ÍNDICE DO CURSO DE UMBANDA 01 - Historia da Umbanda 02 - O Que é Umbanda 03 - Outras Religioes Afro-Brasileiras 04 - Os Orixs 0! - As "ete #in$as 0% - Oxal 0& - 'eman( 0) - *ana 0+ - Oxum 10 - Ogum 11 - ,ang 12 - .ans/ 13 - Oxossi 14 - Obaluai 1! - Oxumar 1% - .bei(i 1& - Oss/e 1) - 1+ - Oba 20 - #ogum dé 21 - xu 22 - .roo 5em6o .f e Orumil 22a - 7iada "obre os Ar8uéti6os 23 - Os 7retos 9el$os 24 - Os :abo;los 2! - Os xus 2% - :lassifi;aarin$eiros 30 - :iganos
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HISTÓRIA DA UMBANDA *o final fi nal de 1+0) ?élio @ernandino de >oraes um (oem ra6a ;om 1& anos de idade 8ue se 6re6araa 6ara ingressar na ;arreira militar na >arin$a ;omeuit >uitas as ee eess assu assumi miaa uma uma form formaa 8ue 8ue 6are 6are;i ;iaa a de um feli felino no lé6i lé6ido do e desembara8: e No&em.ro? es#are na )asa e meu aparel0o$ @s 0oras$ para ar n!)o a um )ul#o em que es#es rm1os poer1o ar suas mensa%ens e$ assm$ )umprr mss1o que o Plano Espr#ual l0es )on2ou' Ser( uma rel%1o que 2alar( aos 0uml 0umles$ es$ sm.o sm.ol/ l/an anoo a %ual %ualae ae que e&e e&e e4s# e4s#rr en#re en#re #oos #oos os rm1o rm1os$ s$ en)arnaos e esen)arnaos' 3
O ide ident ntee retr retru; u;ou ouKK LCFu LCFulg lgaa o irm/o irm/o 8ue 8ue algu alguém ém ir ir assi assist stir ir a seu seu ;ult ;ultoC oCMM 7erguntou ;om ironiaD o es6Erito ( identifi;ado disseK +"Caa )olna e N#er a)#uar( )omo por#a<&o/$ anun)ano o )ul#o que aman01 n)are"' 7ara finaliar o ;abo;lo ;om6letouK +"Deus$ em sua n2n#a Bonae$ es#a.ele)eu na mor#e$ o %rane n&elaor un&ersal$ r)o ou po.re$ poeroso ou 0umle$ #oos se #ornaram %uas na mor#e$ mas &o)3s$ 0omens pre)on)e#uosos$ n1o )on#en#es em es#a.ele)er 2erenças en#re os &&os$ pro)uram le&ar essas mesmas 2erenças a#= mesmo al=m a .arrera a mor#e' Porque n1o poem nos &s#ar esses 0umles #ra.al0aores o espaço$ se apesar e n1o 0a&erem so pessoas so)almen#e mpor#an#es na Terra$ #am.=m #ra/em mpor#an#es mensa%ens o al=m*" *o dia seguinte na ;asa da famElia >oraes na rua @loriano 7eixoto nNmero 30 ao se a6roximar a $ora mar;ada 20K00 $ l ( estaam reunidos os membros da @ederaoimento Religioso 8ue se ini;iaaK U>BA*A = >anifestaanifestaaria a;ol$eu o fil$o nos bra
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"+Mn0a )a4m.a' N3%o qu= o p#o que e4ou no #o)o' Mana mureque .us)a'" 5al afirmatia deixou os 6resentes 6er6lexos os 8uais estaam 6resen;iando a soli;itaédiuns ;u(a manifestaalé entidade ;om grande ex6erin;ia no desman;$e de trabal$os de baixa magiaD m 1+1) o :abo;lo das "ete n;ruil$adas re;ebeu ordens do Astral "u6erior 6ara fundar sete tendas 6ara a 6ro6agaoraes nun;a fe da religi/o sua 6rofiss/oD 5rabal$aa 6ara o sustento de sua famElia e diersas ees ;ontribuiu finan;eiramente 6ara manter os tem6los 8ue o :abo;lo das "ete n;ruil$adas fundou além das 6essoas 8ue se $os6edaam em sua ;asa 6ara os tratamentos es6irituais 8ue segundo o 8ue diem 6are;ia um albergueD *un;a a;eitara a(uda monetria de ninguém era ordem do seu guia ;$efe a6esar de inNmeras ees isto ser ofere;ido a eleD >inistros industriais e militares 8ue re;orriam ao 6oder mediNni;o de ?élio 6ara a ;ura de 6arentes enfermos e os endo re;u6erados 6ro;uraam retribuir o benefE;io atraés de 6resentes ou 6reen;$endo ;$e8ues ultososD "N1o os a)e#e' De&ol&a
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CABOC7OS DE OLA7Q Quase n/o trabal$am dando ;onsultas geralmente d/o 6asse de energiaoimentam-se 6ou;oD @aem trabal$os de magia 6ara rios finsD ATRIBUIES DOS CABOC7OS S1o en#aes$ que #ra.al0am na )arae )omo &eraeros )onsel0eros$ nos ensnano a amar ao pr4mo e a na#ure/a$ s1o en#aes que #em )omo mss1o prn)pal o ensnamen#o a espr#ualae e o en)ora,amen#o a 2=$ pos = a#ra&=s a 2= que #uo se )onse%ue' ASSOBIOS E BRADOS Quem nun;a iu ;abo;los assobiarem ou darem a8ueles brados marail$osos 8ue 6are;em des6ertar alguma ;oisa em nGsM >uitos 6ensam 8ue s/o a6enas uma re6etias n/o é sG issoD Os assobios traduem sons bsi;os das for;as da natureaD stes sons 6re;i6itam assim ;omo o estalar dos dedos um im6ulso no ;or6o Astral do médium 6ara dire;ionlo ;orretamente afim de liber-lo de ;ertas ;argas 8ue se agregam tais ;omo laras astrais et;D Os assobios assim ;omo os brados assemel$am-se J mantras ;ada entidade emite um som de a;ordo ;om seu trabal$o 6ara a(ustar ;ondi<es es6e;ifi;as 8ue fa;ilitem a in;or6ora
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O ESTA7AR DE DEDOS 7or 8ue as entidades estalam os dedos 8uando in;or6oradas M sta é uma das ;oisas 8ue emos e geralmente n/o nos 6erguntamos tale 6or 6are;er algo de im6ortTn;ia mEnimaD *ossa m/os 6ossuem uma 8uantidade enorme de terminais nerosos 8ue se ;omuni;am ;om ;ada um dos ;$a;ras de nosso ;or6oD O estalo dos dedos se d sobre o >onte de 9nus 6arte gordin$a da m/oI e dentre as fun<es ;on$e;idas 6elas entidades est a retomada de rota
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O" ,U" xus s/o es6Eritos 8ue ( en;arnaram na terraD *a sua maioria tieram ida difE;il ;omo mul$eres da ida bomios danalC 6ois ;omo s/o seridores dos Orixs todos tem fun<es es6e;Efi;as e seguem as ordens de seus C6atresCD ntre rias duas das 6rin;i6ais fun<es dos xus s/oK a abertura dos ;amin$os e a 6roteas também durante as outras giras :abo;los 7reto-el$os :rian
E2 é Ma"S >uitos a;reditam 8ue nossos amigos xus s/o demnios maus ruins 6erersos 8ue bebem sangue e se regoi(am ;om as desgraas 6or 8ue este Orix irm/o de Ogum animado goador alegre extroertido sin;ero e sobretudo amigo é ;om6arado ;om demnios das 6rofundeas ma;abras dos .nfernosM Bem 6ara ;on$e;er esta $istGria amos ia(ar 6ara %D000 anos atrs até a antiga >eso6otTmiaD A emonologia >eso6otTmi;a influen;iou diersos 6oosK Hebreus Sregos Romanos :rist/os e outrosD "obreie até $o(e nos rituais "atTni;os 8ue muitos ( deem ter es;utado e isto notE;ias na teleis/o e lido nos (ornais 6rin;i6almente na uro6a e UAD *a >eso6otTmia os males da ida 8ue n/o ;onstituEssem ;atstrofes naturais eram atribuEdos aos demnios *o mundo atual as 6essoas ;ontinuam a faer issoID Os Bruxos 6ara ;ombater as for
a;eitaam de outros animaisD Os demnios fre8entaam os tNmulos ;amin$os en;ruil$adasI lugares ermos desertos es6e;ialmente J noiteD *em todos eram maus $aia os demnios bons 8ue eram eo;ados 6ara ;ombater os mausD emnios benignos s/o re6resentados ;omo génios guardies em nNmero de & seteI 8ue guardam as 6orteiras 6ortas dos tem6los ;emitérios en;ruil$adas ;asas e 6al;iosD Os negros afri;anos em suas dan
Mas Ent4o &"em É E2"S le é o guardi/o dos ;amin$os soldado dos 7retosel$os e :abo;los emissrio entre os $omens e os Orixs lutador ;ontra o mau sem6re de frente sem medo sem mandar re;adoD xu termo originrio do idioma 'orub da *igéria na Zfri;a diindade afro e 8ue re6resenta o igor a energia 8ue gira em es6iralD *o Brasil os "en$ores ;on$e;idos ;omo xus 6or atuarem no mistério ;u(a energia 6realente é xu e tanto assim em todo o resto do mundo s/o os erdadeiros Suardies das 6ilastras da ;ria
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;orres6ondemD :om6leta a estimenta o uso de ;artolas ou ;$a6éus diersosI ;a6as éus e até mesmo bengalas e 6un$ais em alguns ;asosD A rou6agem fluEdi;a dos xus aria de a;ordo ;om o seu grau eolutio fun
Al5"mas 8ala/ras sobre os e2"s • • •
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5em 6alara e a $onram Bus;am eoluir 7or sua fun
GPela /isericórdia de 6)(, ue me &ermitiu a conviv;ncia com essas )ntidades desde a adolesc;ncia, atrav.s dos mais di=erentes =il*os de =., de di=erentes terreiros, a&rendi a recon*ec;-los e dar-l*es o :usto valor+ 6urante todos estes anos, dos )EH(, P5R2( e />R>N( rece!i a&enas o 5em, o 2mor, a 2legria, a Proteão, o 6es!loueio emocional, al.m de muitas e muitas verdadeiras aulas de a&rendizado variado+ )sclareceram-me, a=astando-me gradualmente da >4(< 6< P<6)R+ Nunca me &ediram nada em troca+ 2&enas exigiram meu &ró&rio es=oro+
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/ostraram-me os &erigos e ensinaram-me a recon*ecer a =alsidade, a ignorKncia e as =rauezas *umanas+ 7orno a re&etir, :amais &ediram algo &ara si &ró&rios+ (ó rece!i e só vi neles o 5em+L = Tes#emun0o e um Pa<e
E2s e @i"mbas U O Combate Ao ;ontrrio do 8ue se 6ensa os exus n/o s/o os diabos e es6Eritos malignos ou imundos 8ue algumas religies 6regam tam6ou;o s/o es6Eritos endure;idos ou obsessores 8ue um grande nNmero de es6Eritas ;rD Os CdiabosC ou demnios s/o seres mitolGgi;os ( CdesendadosC 6ela doutrina es6Erita 6ortanto n/o existemD s6Eritos treosos ou obsessores s/o es6Eritos 8ue se en;ontram desa(ustados 6erante a #eiD 7roo;am os mais ariados distNrbios morais e mentais nas 6essoas desde 6e8uenas ;onfuses até as mais duras e tristes obsessesD "/o es6Eritos 8ue se ;om6raem na 6rti;a do mal a6enas 6or sentirem 6raer ou 6or inganuitas delas agem na 6lena ;ertea de ;um6rirem os desEgnios da #ei iina onde ;onfundem a #ei da A
A6esar de todo este 8uadro 6ou;o es6eranesmo sabendo 8ue no nosso orbe o mal 6reale;e sobre o bem $ também o lado da #u da #ei do BemD este lado é ainda mais organiado 8ue as organia<es das treasD xistem também diersas organia<es ;om ariados trabal$os e a<es mas ;om um Nni;o ob(etio de resgatar das treas e do mal os es6Eritos C;aEdosCD 9emos ;olnias es6irituais $os6itais no astral 6ostos aanenores ou 7lanetrios a8ueles 8ue s/o ligados e res6onseis 6or ;ada orbe 6ela sua eolu
Método e At"a=4o dos E2"s A maneira dos xus atuarem Js ees nos ;$o;a 6ois a;$amos 8ue eles deem ser ;aridosos beneolentes et;D >as ;omo 6odemos tratar mentes transiadas no malM Os exus usam as ferramentas 8ue sabem usarK a for
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