DENILSO DE L I MA www.denilsodelima.com
Não tenho muito que falar para apresentar esse novo ebook . Afinal, como o próprio título diz nele você encontrará as trinta dicas mais lidas no blog Inglês na Ponta da Língua desde a sua criação em 19 de janeiro de 2007. Confesso que eu nunca pensei que algumas dessas dicas fossem se tornar as mais lidas. Outras foram escritas com o propósito de atrair leitores para o blog e e assim serem realmente as mais ma is lidas. As dicas abaixo foram retiradas do blog; porém, saiba que elas foram alteradas um pouco. Algumas informações foram atualizadas, alguns exemplos incluídos, correções foram feitas, etc. Já que estou falando sobre correções quero te pedir um favor: caso você encontre algum erro (qualquer que seja! ), ), envie-me um email falando a respeito. Não é fácil fazer um trabalho sozinho e esperar que seja perfeito. Eu bem que gostaria! Além disso, saiba que se você tiver algum comentário ou sugestão para fazer o email é
[email protected] [email protected].. Será um prazer receber feedback sobre palavras suas dando um feedback sobre o meu trabalho. Para encerrar, agradeço imensamente a confiança e interesse que você em meu trabalho. Saiba que estou para ajudá-lo a realizar seu sonho de falar inglês. Bom! Pelo menos quero deixar esse seu sonho mais fácil de ser realizado. Portanto, conte comigo! Mantenha-se atualizado diariamente sobre as novidades do blog acompanhando as mídias abaixo. Clique naquela que você achar melhor:
Não tenho muito que falar para apresentar esse novo ebook . Afinal, como o próprio título diz nele você encontrará as trinta dicas mais lidas no blog Inglês na Ponta da Língua desde a sua criação em 19 de janeiro de 2007. Confesso que eu nunca pensei que algumas dessas dicas fossem se tornar as mais lidas. Outras foram escritas com o propósito de atrair leitores para o blog e e assim serem realmente as mais ma is lidas. As dicas abaixo foram retiradas do blog; porém, saiba que elas foram alteradas um pouco. Algumas informações foram atualizadas, alguns exemplos incluídos, correções foram feitas, etc. Já que estou falando sobre correções quero te pedir um favor: caso você encontre algum erro (qualquer que seja! ), ), envie-me um email falando a respeito. Não é fácil fazer um trabalho sozinho e esperar que seja perfeito. Eu bem que gostaria! Além disso, saiba que se você tiver algum comentário ou sugestão para fazer o email é
[email protected] [email protected].. Será um prazer receber feedback sobre palavras suas dando um feedback sobre o meu trabalho. Para encerrar, agradeço imensamente a confiança e interesse que você em meu trabalho. Saiba que estou para ajudá-lo a realizar seu sonho de falar inglês. Bom! Pelo menos quero deixar esse seu sonho mais fácil de ser realizado. Portanto, conte comigo! Mantenha-se atualizado diariamente sobre as novidades do blog acompanhando as mídias abaixo. Clique naquela que você achar melhor:
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GET : UM VERBO COM VÁRIOS SIGNIFICADOS GONNA, GOTTA, WANNA, DUNNO, COZ... PALAVRAS CONFUSAS: VERY, MANY, MUCH… A DIFERENÇA ENTRE ‘ HAVE HAVE’ E E ‘ HAVE HAVE GOT ’ FLUÊNCIA EM INGLÊS: ASSUNTO FREQUENTE ABREVIAÇÕES USADAS NA INTERNET USANDO AS PREPOSIÇÕES IN, ON, A T O QUE TODO ALUNO DE INGLÊS DE SABER? COMO APRENDER AS PREPOSIÇÕES ? O QUE SÃO VERBOS IRREGULARES ? WILL OU GOING TO? USANDO – ING ING APÓS VERBOS E EXPRESSÕES POR QUE LISTENING É É DIFÍCIL ? VERBOS NO PASSADO O QUE É O PAST PATICIPLE ? O QUE SÃO COLLOCATIONS? O QUE SÃO PHRASAL VERBS ? O QUE SÃO MODAL VERBS ? COMO MELHORAR O LISTENING? QUANDO USAR MAKE OU DO? COMO APRENDER O PRESENT PERFECT ? USOS DO PRESENT CONTINUOUS DIFERENTES USOS DO VERBO ‘CAN’ QUANDO É QUE ‘ YOU YOU’ É É VOCÊ OU VOCÊS? QUANTAS PALAVRAS VOCÊ FALA POR MINUTO ? APRENDER GRAMÁTICA VALE A PENA? O QUE SÃO CHUNKS OF L ANGUAGE ANGUAGE? SOBRE OS NÍVEIS DE APRENDIZADO PALAVRÕES EM INGLÊS SOBRE O VERBO TO BE
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Infelizmente, o verbo “get ” é um verbo com vários significados. Eu não tenho como escrever aqui o que ele exatamente significa. Dependendo do momento em que ele é usado o significado será bem diferente. Para você ter uma ideia disso veja as sentenças se ntenças abaixo e suas traduções:
I have to get a new pair of shoes. [ Tenho de comprar um um novo par de sapatos. ] Did you get the email I sent you last night? [Você recebeu o o email que eu te enviei ontem à noite? ] We’re all very happy because she got the job. [Nós estamos todos muito felizes porque ela conseguiu o o emprego.] He got ten years for armed robbery. [Ele pegou dez anos por assalto a mão armada. ] What time did you get here? [A que horas você chegou aqui? aqui? ]
Note que em cada uma das sentenças acima, “get ” tem significados diferente que só podem ser compreendidos se prestarmos atenção às palavras que estão por perto. Muita gente acha isso ridículo; no entanto, esquecem que em português também temos esse tipo de coisa. Um exemplo bem claro é o verbo “tomar ”. ”. Imagine que um estrangeiro, que esteja aprendendo português, pergunte a você o significado da palavra “tomar ”. ”. Você, sem pensar, diz que “tomar ” significa “beber ”. ”. Afinal, dizemos “ tomar água ”, ”, “tomar café ”, ”, “tomar cerveja ”, ”, “tomar refrigerante ”, ”, etc. Em todos esses exemplos podemos trocar a palavra “tomar ” por “beber ” sem problemas. Essa resposta não está errada. No entanto, ela não está 100% completa. Isso porque em português também dizemos coisas como “tomar vergonha ”, “tomar o caminho errado ”, ”, “tomar uma paulada ”, ”, “tomar uma na cara ”, bolada ”, “tomar algo de alguém ”, “tomar uma atitude ”, “tomar uma ”, “tomar uma bronca ”, ”, “tomar um decisão ”, “tomar uma tapa na cara ”, ônibus ” e várias outras combinações possíveis. Tem até os palavrões “vá tomar no...”.
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Veja que nós só entendemos o sentido do verbo “tomar ” por causa das palavras usadas junto com ela. Ou seja, não sabemos o sentido exato da palavra “tomar ”, mas nos o usamos com naturalidade. A mesma coisa acontece com o “get ” em inglês. Eles só entendem o significado desse verbo por causa das outras palavras que estão perto dele. Dessa forma a coisa mais sensata a fazer é deixar de se preocupar tanto com a palavrinha “get ” e prestar atenção às várias expressões e combinações nas quais ela é usada. Para isto, veja abaixo uma pequena lista de expressões e combinações comuns:
get a letter [receber uma carta ] get an email [um e-mail ] get over [recuperar-se de uma doença ] get there/home/to work [chegar lá/em casa/ao trabalho ] get by [se virar, se arranjar ] get down to business [colocar as mãos à obra ] get on (well) with somebody [ dar-se bem com alguém ] get in touch with [ entrar em contato com ] get a car/a new house/etc. [comprar um carro/uma casa nova/etc.] get my hair cut [cortar meu cabelo ] get my car washed [levar o carro para lavar ] get together [juntar-se, reunir-se ] get fed up with sth/sb [ficar de saco cheio com algo/alguém ] get tired [ ficar cansado ] get hungry [ficar com fome ] get angry [ficar com raiva ] get married (to) [casar-se (com) ] get divorced [divorciar-se ] get up [levantar-se (sair da cama ao acordar) ] get off to a bad start [começar mau ] get to know sb [conhecer alguém (bater um papinho para conhecer alguém melhor) ] get my own back [descontar, ir à desforra, vingar-se ] get my breath back [recuperar o fôlego ] get in the way [estorvar, atrapalhar, ficar no caminho ] get on my nerves [me dá nos nervos, me faz fica p da vida, zangado ]
Enfim, os exemplos são vários! Intermináveis, praticamente. O jeito é deixar a coisa acontecer e ir aprendendo conforme o “get ” for aparecendo ao longo dos seus estudos. Não adianta querer aprender tudo de uma vez. Isso é impossível!
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Para facilitar, os melhores dicionários de inglês existentes estão disponíveis gratuitamente na internet. Portanto, quando surgir uma dúvida, dê uma olhada em um deles. Assim, você vai aos poucos se acostumando com os vários usos e significado desse verbo super famoso em inglês.
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Essas palavras aí do título costumam causar dor de cabeça em muitos estudantes de inglês. Por incrível que pareça elas fazem parte de pesquisas constantes no Google . Afinal, vira e mexe, elas aparecem em um filme, seriado, música, etc. O que elas significam e quando podem ser usadas? Todas essas palavras são, na verdade, abreviações informais de “going to ” [gonna ], “have got to ” [gotta ], “want to ” [wanna ], “don’t know ” [dunno ] e “because” [coz ]. Tem muita gente que acha que você não pode usar essas expressões. Dizem que elas fazem parte do linguajar de pessoas com pouco estudo, favelados, pobres e coisas assim. Enfim, já ouvi de tudo um pouco! O que você precisa saber é que essas expressões são usadas naturalmente em inglês por pessoas de todos os níveis e classes sociais. No entanto, elas são comuns em situações bastante informais. Ou seja, se você estiver passeando no shopping com seus amigos e conversando naturalmente não há problemas em usá-las. Por outro lado, se você estiver participando de uma reunião de negócios é bom deixá-las de fora da conversa. Você, estudante de inglês, não precisa usar estas palavras o tempo todo. Como elas são bastante informais podem soar um pouco estranho saindo de você. No entanto, dependendo do grau de amizade que você tiver com as outras pessoas poderá usá-las sem problemas. Veja a seguir alguns exemplos nos quais essas abreviações são usadas. Note o modo formal e o modo informal:
I want to talk to you. [ formal ] I wanna talk to you. [ informal ] Is he going to travel this year? [formal ] Is he gonna travel this year? [informal ] I don’t know what you’re talking about. [ formal ] I dunno what you’re talking about. [ informal ]
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We have got to do this right now. [ formal formal ] We gotta do this right now. [ informal ] He was crying because he didn’t get a present. [ formal formal ] He was crying coz he didn’t get a present. [ informal ]
O curioso é que há na língua inglesa muitas outras abreviações informais. Algumas você talvez nunca tenha visto, mas elas existem. São formas de escrever o modo rápido como os falantes nativos usam a língua. Há cursos materiais de curso de pronúncia produzidos por editoras estrangeiras que dedicam capítulos a isso. Um desses livros é o American Accent Training, um dos melhores materiais de pronúncia que existe. Alguns dos exemplos dados nesse livro são os que seguem abaixo:
Why don’t you study English? [ formal formal ] Whyncha study English? [informal ] We have lots of money. money. formal [ formal ] We have lotsa money. [informal ] She should have gone there. formal [formal ] She shoulda gone there. [informal ] I would have told the truth. [ formal formal ] I woulda told the truth. [ informal ] What are you doing? formal [formal ] Whatcha doing? [informal ] I’m going to be home later. [ formal formal ] Imma be home later. [ informal ]
São inúmeros os exemplos. Para aprendê-los você precisará de tempo. Além disso, é bom ficar de ouvidos bem atentos em músicas, filmes e seriados. Querendo ou não você sempre aprende algo desse tipo e que reflete o modo como a língua inglesa é falada em situações informais.
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Essas palavras aí do título costumam causar dor de cabeça em muitos estudantes de inglês. Por incrível que pareça elas fazem parte de pesquisas constantes no Google . Afinal, vira e mexe, elas aparecem em um filme, seriado, música, etc. O que elas significam e quando podem ser usadas? É isso que você vai aprender ao continuar lendo. A primeira coisa a fazer é anotar aí que “very” é geralmente usado antes de adjetivos. Ou seja, se você tiver que dizer ‘muito bonita’, ‘muito grande’, ‘muito pequeno’, ‘muito quente’, ‘muito frio’, etc, terá de usar ‘very’ seguido do adjetivo: ‘very beautiful’, ‘very big’, ‘very small’, ‘very hot’, ‘very cold’. Lembre-se: ‘very’ é usado com mais frequência antes de adjetivos. Outro uso comum da palavra “very” é antes de advérbios: ‘very easily’ (muito facilmente), ‘very quick’ (muito rapidamente), ‘very slowly’ (muito devagar), ‘very carefully’ (muito cautelosamente) e por aí a fora. Tudo o que você tem a fazer é se lembrar disso: ‘very’ é sempre usado antes de adjetivos e advérbios. ‘Much’ e ‘many’, por sua vez, são palavras com usos diferentes. Elas são sempre colocadas antes de substantivos. Ou seja, se queremos dizer que tem muita coisa ou muitas coisas em algum local, por exemplo, teremos de usar uma delas. O problema para a maioria das pessoas que estuda inglês é justamente saber quando usar uma ou outra. A primeira coisa a compreender em relação a ‘much’ e ‘many’ é que elas também possuem significado diferente em português. Isso significa que se você compreender o significado delas em português, você acaba tirando de letra a diferença em inglês. Portanto, tenha sempre em mente much’ significa ‘ muito muito’; ‘ many many’, ‘ muitos muitos’ [olha o ‘s’ no final da que ‘ much palavra indicando o plural!]. Não percebeu a diferença ainda!? Tudo bem! Deixa-me tentar de outro jeito então! Em português você fala ‘muitos dinheiros’ ou ‘muito dinheiro’? Qual é o mais natural? Sua resposta deve ser a mesma que a minha: ‘muito
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dinheiro’. Quando isso acontecer, lembre-se que em inglês devemos usar o ‘much’. Logo, dizemos ‘much money’ e não ‘many money’. Por quê!? Pela mesma razão que não falamos ‘muitos dinheiros’ em português. Outros exemplos, em português: você fala ‘muitos arrozes’ ou ‘muito arroz’? Você diz ‘muitos cafés’ ou ‘muito café’? Será que o mais comum é ‘muitos açucares’ ou ‘muito açucar’? Acho que você não nã o tem dúvidas que o que soa mais natural em português é: ‘muito arroz’, ‘muito café’ e ‘muito açucar’. Lembre-se, então, que esse ‘muito’ (ou muita) em inglês é ‘much’. Portanto, ‘muito arroz’ é ‘much rice’, ‘muito açucar’ é ‘much sugar’ e ‘muito café’ é ‘much coffee’. E o que dizer sobre o uso u so de ‘many’? Vamos continuar aprendendo! Observe as combinações que seguem: ‘ muitos muitos livros ’,’, ‘ muitas muitas pessoas ’,’, ‘ muitos muitos cadernos ’,’, ‘ muitas muitas canetas ’,’, ‘ muitos muitos amigos ’,’, etc. Quando a muitos ’,’, devemos usar ‘ many many ’.’. As combinações no início palavra for ‘ muitos desse parágrafo ficam assim em inglês: ‘ many many books ’,’, ‘ many many people ’,’, ‘ many many notebooks ’,’, ‘ many many pens ’ e ‘ many many friends ’.’. Comparem com o uso de ‘much’ visto acima. Você logo percebe a diferença de significado entre cada uma. Não é preciso ficar se debatendo para entender o que é substantivo contável ou incontável. Nada disso! Tudo o que você precisa e comparar o significado, criar alguns exemplos e pronto. Claro que você encontrará exceções a isso! Infelizmente, exceções sempre acontecerão. Mas aí, o que você tem a fazer se lembrar das exceções. Ou seja, aprenda as exceções com expressões completas e não como palavras isoladas com regras gramaticais. Dois exemplos de exceções para você são: ‘muita gente’ e ‘muitos pães’. Em inglês o correto é dizer: ‘many people’ (muita gente, muitas pessoas) e ‘much bread’. A razão da diferença!? Em relação a ‘people’ é uma questão de tradução. Você pode dizer ‘muitas pessoas’ ou ‘muita gente’. Mas, ‘bread’ é porque em inglês é assim que eles falam sempre. Logo, lembre-se que será sempre ‘much bread’. Por fim temos as palavras ‘ a lot of ’ e ‘ lots lots of ’.’. Nesse caso, podemos usar uma ou outra sem problemas. Elas geralmente são usadas no lugar de much ’ e ‘ many many ’.’. E você as usa quando bem quiser! Não há uma regra! ‘ much Uma lei! Um ato secreto do Senado! Nada disto! Use quando achar que many ’ ou deseja usar! Somente em textos formais é que devemos usar o ‘ many ‘ much much ’.’. Ou seja, no inglês do dia a dia, ‘ a lot of ’ ou ‘ lots lots of ’ comandam geral. Veja aí algumas sentenças com eles: e les:
I have lots of friends. friends. [Eu tenho muitos amigos.] amigos.] I have a lot of friends. friends. [Eu tenho muitos amigos.] amigos.]
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He has lots of money. money. [Ele tem muito dinheiro.] dinheiro.] He has a lot of money. money. [Ele tem muito dinheiro.] dinheiro.]
many ’ ou ‘ much much ’ Note como tanto faz uma ou outra? Você pode usar ‘ many também nas sentenças acima. O problema é que aí ficariam muito formais.
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Recebo frequentemente inúmeros emails de pessoas querendo saber o que fazer para ser fluente. A pergunta é tão repetitiva que não resisti e escrevi vários posts no blog sobre esse assunto. Uma das coisas que me irrita é que as pessoas querem uma dica que as ajudará a dormir hoje e acordar amanhã falando inglês como se fosse americanos. Ou seja, elas querem uma dica milagrosa, uma mágica, um controle remoto, etc., que resolva o problema em uma questão de minutos ou segundos. Geralmente, quem quer ficar fluente em inglês de uma hora para outra são pessoas que deixaram para se preocupar com isso tarde demais. Ou seja, nesse momento estão tentando uma vaga de emprego, mestrado, doutorado, namorando via internet um gringo ou gringa, etc. Diante da necessidade rápida de agarrar a oportunidade querem aprender inglês em questão de minutos. Mal sabem elas que essa fórmula mágica ou chave da felicidade simplesmente não existe. Então o que fazer para ser fluente em inglês? Uma coisa a se fazer antes é entender o que é fluência. A ideia geral é que fluência é falar 100% correto, sem erros, sem pausas, e coisas assim. Caso essa seja sua ideia, mude-a. Ser fluente não tem nada a ver com falar 100% certo ou sem parar para pensar. Pessoas fluente em uma língua cometem erros e pausam nos momento certos para poder pensar no que dizer. A parte chata é que nem os especialistas no assunto sabem definir corretamente o que é fluência. O consenso geral entre os pesquisadores é que fluência é algo que ocorre automaticamente na cabeça de uma pessoa. Ou seja, não é uma coisa, um objeto, algo físico. Nada disso! Fluência é um fenômeno e como tal se desenvolve naturalmente. Como fazer para que esse desenvolvimento ocorra?
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Essa é a pergunta correta na minha opinião. O que você pode fazer para que o desenvolvimento da língua ocorra? O que fazer para que você se torne fluente? A primeira coisa é ter em mente que mente que leva tempo para se tornar fluente. O interessante é que quando você perceber que é fluente, você notará que a cada dia tem de aprender algo novo. Ou seja, o processo (desenvolvimento) é contínuo. Lembre-se: ninguém vai para dorme hoje e acorda no dia seguinte falando inglês com perfeição e eficiência. Infelizmente, para algumas pessoas a tão sonhada e desejada fluência pode nunca chegar do modo como realmente desejam. Para outros, ela pode chegar em um ano, dois anos, três anos... Mas, isso depende de alguns fatores cruciais no aprendizado e cuja responsabilidade é de cada aluno. Ou seja, os professores, os cursos, os livros, etc., ajudam. No entanto, o maior responsável pelo desenvolvimento é o próprio estudantes (você mesmo! ). Além do fator tempo, a motivação também faz faz uma diferença em tanto. Se você estiver realmente motivado a se tornar fluente (aprender inglês constantemente ), você procurará se envolver com a língua cada vez mais e mais. Envolver-se com a língua é cercar-se dela o tempo todo e por todos os lados. Isso significa que mesmo quando você não está no seu curso de inglês, você deve fazer coisas para manter seu cérebro em contato com o inglês. Por exemplo, procure ler em inglês. Não invente desculpas do tipo, “mas eu não entendo nada” ou “ler é muito chato”. Simplesmente leia sem a obrigação de entender tudo. Pelo menos tente ler e reconhecer palavras e expressões nos textos. Dê ao seu cérebro a oportunidade de tentar enteder o que está no texto. O objetivo não será entender tudo mesmo; mas sim envolver-se com a língua. Outra dica é aquela de narrar o seu dia para você mesmo em inglês. Diga o que aconteceu, mentalize os fatos ocorridos, escreva em um pedaço de papel (caderno, agenda, diário). Não invente desculpas: “eu não sei escrever”, “eu não sei combinar as palvras”, “eu não sei isso e aquilo”, “eu tenho dúvidas disso e daquilo outro”. Pare de ser o seu próprio terrorista. Escreva qualquer coisa e de qualquer jeito. Conforme você for aprendendo, você perceberá que certas coisas vão se tornando naturais e os erros que você cometia antes vão diminuindo.
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Se você tem mania de falar sozinho, fale em inglês. Se tiver um amigo que também estuda inglês, fale inglês com ele. Não se preocupe com a pronúncia. Até hoje eu aprendo a pronúncia de algumas palavras. Desenvolvimento é isso: a chance de se corrigir e deixar de comenter certos erros. Desenvolve-se na língua é também manter-se envolvido com a língua! Já pensou em ter um dicionário personalizado de palavras e expressões um caderninho no qual você anota expressões interessantes que aprende ao longo dos estudos. Anote as expressões, palavras, gírias, etc., e também exemplos. Além disso, escreva a equivalência em português e sempre que puder dê uma lida nas anotações para que o cérebro reencontre a informação. Sempre que puder escolha uma ou duas expressões e crie novos exemplos com elas e repita-as em voz alta algumas vezes para que a memória se acostume com elas e as registre melhor. Escute em inglês e tente entender uma palavra ou outra. Não precisa querer entender todas as palavras. Vá ouvido a música ou filme e tente reconhecer uma palavra apenas aqui e ali. Você estará ajudando seu cérebro a se acostumar com as palavras mais usadas em inglês. Lembrese do ditado: é de grão em grão que a galinha enche o papo. Então, vá com calma e de pouco em pouco, quando você menos perceber já estará muito melhor do que quando começou. Enfim, o segredo para ser fluente é envolver-se com a língua e manter-se em contato com ela sempre que possível! No entanto, para que isso seja possível, motivação será sempre a chave do sucesso. Por fim, avalie-se frequentemente! Faça uma auto-avaliação sempre que possível. Antes de criticar seu cursinho de inglês ou seu professor, veja se você está procurando se envolver com a língua e fazendo a sua parte. Observe se você progrediu ou não. Compare o início do seu aprendizado e o que aconteceu até aqui. Não pense nas dificuldades, nos problemas e coisas assim. Pense no seu desenvolvimento. Você melhorou ou piorou? Procure por pontos positivos e não negativos. Identifique os pontos fortes e desenvolva-os. Os pontos fracos aos poucos vão melhorando consequentemente. Em resumo, tenha paciência, esforce-se, tome uma atitude e corra em busca da fluência! Enquanto você ficar tentando encontrar a fórmula secreta e continuar com reclamações, desculpinhas e resmungos, simplesmente não chegará a lugar nenhum!
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Por conta do aumento da comunicação via internet é comum que a língua sofra algumas adptações. A língua portuguesa passa por isso. ‘Você’ virou ‘vc’ e ‘c’; ‘tudo’ é ‘td’; ‘por quê’, ‘pq’; ‘tanto’, ‘tto’; ‘quanto’, ‘qto’; e assim por diante. Claro que o inglês também tem lá suas abreviações. E são muitas. Você pode estar achando que isso não é relevante para o aprendizado de inglês, não é mesmo? Se você realmente pensa assim, reveja os seus conceitos. Cada vez mais as pessoas se comunicam via internet por meio de fóruns, chats, emails, etc. Logo, é certo que essas abreviações são amplamente usadas. Esse uso frequente é o que torna necessário o aprendizado dessas abreviações. Você não precisa aprender todas. Nem mesmo eles sabem todas. No entanto, é fundamental saber pelo menos as mais usadas. No Google, os brasileiros procuram muito pelas abreviações LOL e OMG usadas por praticamente tudo quanto é internauta de qualquer parte do mundo. Uma prova da impotância de que aprender essas coisas é preciso. Pois bem! LOL é a abreviação para ‘laughing out loud’, que significa algo como ‘estou rindo muito’, ‘estou rindo horrores’, ‘morrendo de dar risada’. Ela é usada quando você acha que algo é engraçado demais. O curioso é que ela já sofreu alterações. Ou seja, é possível encontrar também LMAOL (laughing my ass out loud ), usada quando você achou algo extremamente engraçado e não se controla de tanto rir. Já a abreviação OMG é mais simples. Ela sigifica simples e puramente ‘oh, my god’ ( aí meu deus ). Nada muito complexo. Se você ficar surpreso com algo e tiver vontade de expressá-la, é só dizer (escrever) OMG. Até aí tudo bem. O problema é que essas não são as duas únicas abreviações. Há muitas outras. Muitas vezes palavras são representadas apenas por letras. Por exemplo, a palavra ‘why’ (por quê) vira apenas ‘y’;
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a palavra ‘are’ vira ‘r’; ‘you’ vira ‘u’; ‘see’ é ‘c’; etc. Diante disso você pode se deparar com sentenças assim:
y r u angry? > why are you angry? > por que você está com raiva? how r u? > how are you? > como você está? r u ok? > are you ok? > você está bem? c u > see you > até mais; a gente se vê
Isso é apenas um pequeno exemplo de como as coisas acontecem. Tenho leitores e leitoras que perguntam se eu sei de sites ou canais de bate papo no qual podem se comunicar com americanos, britânicos, canadenses, etc. Eu não conheço muitos. No entanto, sempre dou a dica de que assim que eles encontrarem é bom saberem algumas abreviações usadas. Caso contrário, não conseguiram se comunicar nem um pouquinho. Segue abaixo algumas outras abreviações comuns em salas de bate papo, emails, fóruns, etc: Anote aí:
DYK - D id Y ou K now [Você sabia (que...) ] BTW - B y The Way [Por falar nisto; A propósito ] GMAB - Give Me A Break [Me dá um tempo ; qualé! ] NMP - Not M y Problem [Não é problema meu ] STFU - S hut T he F uck U p [Cala a merda da tua boca, fica quieto ] WTF - W hat T he F uck [Que p*rra, que c*r*lho ] OJ - O nly J oking [tô brincando, tô te tirando ] STSP - Same Time, Same Place [No mesmo horário, no mesmo local ] IDK - I Don’t Know [Sei lá; Eu não sei ] ASL - Age, Sex L ocation [Idade, Sexo e Local ] TAI - Think About It [Pense a respeito ] TIE - Take It Easy [Vá com calma; relaxe ] BLNT - Better L uck Next Time [mais sorte na próxima ] TTYM – Talk To You Mañana [falo com você amanhã ] BBF – Best Friend Forever [melhor amigo(a) para sempre ] ASAP – as soon as possible [o mais rápido possível ] G2G – Got to Go [Tenho de sair ] G2GLYS - Got to Go L ove You So [Tenho de sair, mas te amo muito ] I <3 U – I Love You (Te amo) TC – Take Care [Te Cuida]
Há na internet sites dedicados a esse tipo de linguagem. O que recomendo é o NetLingo. Provavelmente o mais completo de todos. Para acesssa o endereço é http://www.netlingo.com/dictionary/p.php
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Nas listas das palavras mais usadas em inglês, essas três recebem posições de destaque. Talvez seja por isso que muita gente pesquisa sobre elas na internet. Infelizmente, na maioria dos casos, não há regras para explicar a respeito de cada uma. Claro que podemos pensar em questões de tempo e localidade. No entanto, ainda assim não são regras estabelecidas. Ou seja, quando eu digo que com meses do ano, devemos sempre usar ‘in’, isso não significa que se trata de uma regra. Na verdade, é uma questão de uso, costume, conveniência. Em muitos casos, nem mesmo americanos ou ingleses sabem a razão pela qual é usada uma preposição ou outra. Por exemplo, uma vez eu notei que em inglês dizemos “in a house” ( em uma casa ), “in a building” (em um prédio) e “on a farm” ( em uma fazenda ). Munido de muita curiosidade pedi a um americano que me explicasse porque falamos “on a farm”. Ele disse que nunca havia pensado nisso. A resposta dele foi “a gente apenas fala assim e pronto; não tem uma explicação ”. Confesso que não gostei da respostas, mas tive (e ainda tenho ) de conviver com ela. Hoje compreendo que muitas coisas simplesmente se dizem em inglês (e em português também ) sem ter uma explicação que satisfaça a nossa curiosidade. O jeito nessa hora é simplesmente aprender que em inglês e assim e pronto. Isso significa que teremos sempre de dizer “on a farm ” e ponto final. Portanto, aprenda sempre o conjunto “on a farm ” e não as palavras isoladas e suas regras inexistentes. O fato é que muitas vezes podemos encontrar algumas coisas que nos ajudam a compreender e dominar as preposições. Abaixo você encontra algumas dessas coincidência referentes à expressões de tempo. Veja só!
Usamos IN nas seguintes situações:
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01) Referir-se aos meses: in January, in February, in March, in April, in May, in June, in July... [ ou seja, se tiver que dizer ‘em janeiro’, então use ‘in January’ - lembrando que os meses em inglês são sempre escritos com inicial maiúscula ] 02) Referir-se a anos: in 1995, in 1998, in 2008, in 1500, in 1432 [ se tiver que dizer que você nasceu em 1994 diga ‘I was born in 1994’ ] 03) Referir-se às estações do ano: in (the) summer, in (the) fall, in (the) winter, in (the) spring [ no verão, no outono, no inverno, na primavera ] 04) Nas expressões: in the morning [na, pela, de manhã ], in the afternoon [na, pela, de tarde ] e in the evening [ na, pela, de noitinha/tardinha ]
Usamos ON nas seguintes situações: 01) Referir-se aos dias da semana: on Monday, on Tuesday, on Wednesday, on Thursday, on Friday, on Saturday, on Sunday [caso você tenha de dizer “na segunda de manhã” diga “on Monday morning” lembrando que dias da semana também são sempre escritos com iniciais maiúsculas em inglês ] 02) Referir-se a datas: on March 22, on February 01, on December 15 [observe que estamos usando o mês e o dia - datas ] 03) Com a expressão “my birthday”: “absolutely nothing happened on my birthday” [nadinha de nada aconteceu no meu aniversário ]; Nobody wanted to party with Paris on her birthday [ninguém quis festajar com a Paris no aniversário dela ]
Usamos AT nas seguintes situações: 01) Referir-se a horas: at 2 o’clock [ às duas horas ], at 3:30 [ às 3:30 ], at 12:45 [às 12:45 ] 02) Com as seguintes palavras: at midday [ ao meio-dia ], at noon [ ao meio-dia ], at lunchtime [ na hora do almoço ], at night [ à noite ], at midnight [à meia-noite ] 03) Com o nome de datas especiais: at Christmas [ no natal ], at Easter [na páscoa ], at Carnival [no carnaval ], at New Year [no ano novo primeiro de janeiro ]
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Tem ainda dicas assim referindo a locais. Porém, é bom tomar muito cuidado; pois, às vezes, as coisas mudam. Assim como acontece no caso de ‘ in a house ’, ‘ in an office ’, ‘ in a building ’, ‘ on a farm ’ e ‘ at home ’. Nessas horas o ideal é aprender o conjunto e não tentar achar uma lógica. Vá por mim! Você economiza tempo e dor de cabeça! No livro “Gramática de Uso da Língua Inglesa: a gramática do inglês na ponta da língua ” dedico alguns capítulos a essas preposições. Portanto, dê uma olhada!
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Não sei em que nível de estudo de inglês você está: iniciante, intermediário, avançado. Enfim, seja lá qual for eu acredito que essa dica é importante para você. A prova disso é que ela aparece como uma das mais pesquisadas na internet. Ou seja, muita gente quer sabe o que todo aluno de inglês deve aprender. Na verdade, o que eu percebo é que as pessoas querem saber por onde começar. E depois de começar que rumo devem seguir. Quando eu comecei a estudar inglês ( sozinho ) eu tinha vários livros e dicionários. Sempre achei que deveria decorar regras gramaticais (todas possíveis ) e também palavras (quanto mais melhor ). Depois de muito tempo estudando inglês, percebi que meu inglês não fluia. Fui procurar algo que me ajudasse a não mais patinar no gelo. Ou seja, eu precisava encontrar um jeito de avançar nos estudos e perceber que estava melhorando. Uma das primeiras coisas que aprendi foi que eu deveria dar mais atenção ao vocabulário. Mas, vocabulário nesse caso não se refere às palavras isoladas (listas de palavras disso e daquilo ). Vocabulário é o que chamamos de chunks of language , um nome estranho para algo simples. Uma expressão como “what’s your name? ” ou mesmo uma combinação como “do the homework ” são chunks of language . O dia que entendi que eu ao aprender uma expressão (sentença) inteira eu daria um up no meu inglês, o jeito de aprender mudou e muito. Quando você aprende uma expressão comum, seja uma frase, uma sentença, uma combinação de palavras, qualquer coisa, você aprende três coisas de uma só vez: gramática, vocabulário e pronúncia. O exemplo mais claro disso é a sentença “the book is on the table ”. Muita gente sabe essa sentença e o que ela significa. Sabem até pronunciá-la. No entanto, não fazer a menor ideia das regras gramaticais presentes nela.
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Isso significa que você pode aprender qualquer sentença em inglês e usá-la quando bem entender. Claro que para isso fazer sentido você tem de ficar de olhos bem abertos para saber quais são as expressões comumentes usadas. Alguma você já até sabe. Veja só:
thank you thank you very much you’re welcome what’s your name? where are you from? how are you? I’m fine how old are you? are you married? what’s your email address? what’s your cell phone number? do you work? do you have a job? where do you work? what’s this? what’s that?
Enfim, há várias expressões assim. Nos livros “Inglês na Ponta da Língua ” e “Gramática de Uso da Língua Inglesa ”, eu falo muito mais sobre esse jeito de aprender vocabulário. No blog há ainda muitos textos também a respeito. Portanto, você poderá continuar aprendendo muito mais por lá também. Em termos gramaticais (se é que posso chamar de gramática ) a algumas coisas que os especialistas notaram como importantes para todos os alunos de inglês. Portanto, estude a respeito delas. Pois, elas são muito usadas no inglês falado naturalmente. A primeira coisa da lista é saber usar os principais modal verbs [can, could, may, must, will, should, etc ]. Isto não quer dizer que você deve saber as regrinhas gramaticais de cor e salteado. Tem de aprender a usar. Aprender a falar e compreender! Tem de saber como é na prática e não na teoria! “Em quais situações comuns do dia a dia essas palavrinhas são usadas e com que sentido? ” deve ser a pergunta chave. Um outro tema essencial é o que chamamos de delexicalized verbs . Este nome esquisito refere-se àqueles verbos que possuem inúmeros significados e usos em inglês, por exemplo: get, take, do, make, look .
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Estes são os principais; portanto, preste muita atenção às expressões formadas a partir deles. Outra coisa que todo estudante de ingles deve aprender a usar são as palavras just, whatever, bit, actually, really, quite, slightly, basically, pretty, clearly, honestly, unfortunately . Isto porque elas são usadas com muita frequência em comunicações ao vivo e a cores. São faladas o tempo todo e usadas para indicar a atitude de quem fala. Algumas expressões como you know, I mean ou ainda palavras como right, well, so, good, anyway, conhecidas como discourse markers são fundamentais para falar inglês de modo natural e fluente. Isso porque elas são usadas para organizar a fala e monitorar o progresso do que está sendo falado em uma conversa. Os substantivos básicos também são essencias. Para isto é bom ter a lista das 2000 palavras mais usadas da língua inglesa. Porém, não é para decorar a lista como se fosse um robô. A idéia é saber as principais collocations com os substantivos que estão nesta lista. Este assunto é abordado no meu segundo livro “Por que assim e não assado? O guia definitivo de collocations em inglês ”. Palavras como that, this, now, then, ago, away, front, side, back, opposite of, here, there são importantes também. ‘ Away ’ e ‘ back ’ são geralmente usadas em expressões com os tais delexicalized verbs mencionados acima e ainda com go e bring. Logo, muita atenção a elas sempre! Já nos adjetivos é necessário saber os comuns hot, cold, good, bad, tall, short, beautiful, ugly, nice, sad, happy, great, fine, lovely, etc é bom saber também terrible, awful, horrible, brilliant [inglês britânico] excelent, awesome [inglês americano] . Todos eles são usados em collocations . Olho neles! Dos advérbios é bom saber os mais comuns: today, yesterday, tomorrow, always, usually, never, rarely, seldom, etc. E ainda: eventually, recently, normally, generally, quickly, suddenly, totally, entirely, obviously, basically. Finalmente, os verbos! Aqui é bom saber aqueles que descrevem ações e eventos: run, walk, give, leave, stop, help, feel, put, sit, listen, explain, enjoy, like, accept, fill, say, tell, send, write, read, catch, e outros que fazem parte da lista de 2000 palavras mais usadas em inglês. Tudo isto deve ser aprendido de modo natural e através daquilo que chamamos de chunks of language . Nada de explicações gramaticais,
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regras, termos técnicos e coisas assim. A gramática você aprende através do vocabulário. Isto quer dizer que você aprenderá a USAR o inglês como ele realmente é. Nada de ficar dissecando a língua como se fosse algo estático e morto!
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O assunto preposições é sem dúvidas um dos mais perturbadores para quem estuda inglês. É incrível como um conjunto de palavras tão pequenas consegue tirar o sono da grande maioria de estudantes de inglês. Depois de algum tempo com o blog , decidi dedicar alguns textos ao assunto. Com o passar do tempo e várias dicas, escrevi um ebook dedicado ao assunto. Muitas dicas foram melhoradas e ampliadas. No entanto, mesmo assim muita gente continua na dúvida. Veja só a dica abaixo e perceba que não temos muita saída mesmo. Afinal, nem os falantes nativos de inglês sabem as regras para uso das preposições em inglês. Certa vez perguntei a um americano sobre as preposições em inglês. Entrei em desespero ao ouvir que ele não era capaz de me explicar o uso delas. Como assim!? Se o cara é americano, como é que ele não sabe me explicar isto? Agora vamos inverter a situação. Pense bem: você, por um acaso, sabe quais são as regras para usarmos as preposições em português? Você já parou para pensar nisso!? Eu também não! Nem sei se há regras! Eu acho que não! Isso nos leva a concluir que as preposições em inglês têm de ser aprendidas do modo mais natural possível. Esqueça esse negócio de procurar regras. Pois não há regras que consigam explicar o uso de cada uma delas. No entanto, Em alguns momentos é fácil saber que preposição usar:
“on” antes dos dias da semana – Sunday, Monday, Tuesday, etc; “in” antes dos meses – January, February, March, April, etc; “at” antes de horas – 7:30, 5:40, 10:00, etc.
Infelizmente, na maioria das vezes é simplesmente impossível tentar encontrar uma lógica: em português dizemos “depender de”; em inglês
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nada de dizer “depend of”, o correto é “depend on”; “sonhar com”, “dream about” ou, dependendo do caso, “dream of”. Em outros casos nós usamos preposições e eles não: “estou com medo”, “I’m afraid”; “gosto de...”, “I like...” Ou vice versa, “ouvir”, “listen to”. Eles ainda costumam usar preposições apenas para dar certa expressividade no modo de falar. Ou seja, não há nada de errado em “come to my house some time” (venha à minha casa um dia destes ); porém, para ficar mais natural e ao modo deles é melhor dizer “come on over to my house”. Veja outros exemplos curiosos:
casar-se com = get married to (he got married to a French girl = ele se casou com uma francesinha.) contar com = count on (you can count on me = você pode contar comigo.) preocupar-se com = worry about (don’t worry about that, ok? = não se preocupe com isto, tá bom?) olhar para = look at (look at me = olhe para mim) chocar-se com = crash into (his car crashed into a truck = o carro dele chocou-se com um caminhão.) tropeçar em = trip over (I tripped over a stone = tropecei em uma pedra.) acreditar em = believe (I believe you = acredito em você) [em inglês não se usa preposição nestes casos] gostar de = like (I like you = eu gosto de você.) lembrar-se de = remember (do you remember me? = você se lembra de mim?) tocar em = touch (don’t touch me = não toque em mim) encontrar-se com = meet (we’ll meet them tomorrow = vamos nos encontrar com eles amanhã) precisar de = need (I need you here = preciso de você aqui)
Isso a gente só aprende com o tempo, com a vida, usando a língua. Não adianta querer decorar ou achar regras! Simplesmente, temos de ouvir e ler muito para aprender a usar as preposições do mesmo jeito que eles. Você jamais encontrará todas as informações em um livro! Algumas preposições podem sim ser aprendidas por meio de certas regras e peculiaridades; entretanto, o ideal é que ao encontrar uma preposição em um texto você veja como ela está sendo usada. Observe se há algo de especial no seu uso. Caso você perceba algo curioso e interessante, anote em seu caderno e procure fazer uso do que você aprendeu.
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Um exemplo disso é o seguinte: “get on the bus” e “get in the taxi”, “entrar em um ônibus” e “entrar em um táxi”, respectivamente. Observe que com ônibus diz-se “get on”; com táxi, “get in”. Cada meio de transporte exige uma preposição diferente: “on” ou “in”. É a isto que você deve prestar atenção. Não adianta ficar querendo saber o porquê de ser assim e não assado. O negócio é colocar isto – a expressão inteira, a combinação de palavras – na memória, usar e pronto. Aprenda que é “get on the bus” e “get in the taxi”. Quando escrevi isso no blog , algumas pessoas comentaram que a lógica é a seguinte: se o transporte é particular, use tal preposição; mas se o transporte for público, use a outra. Sinceramente, acho isso o cúmulo! Pense bem: não é melhor aprender que dizemos “get on the bus” e “get in the taxi”? Não é mais simples aprender assim? Você aprende a expressão toda e pronto! Não tem porquê ficar inventando uma lógica que muitas vezes acaba dando errado em outras situações e você pode acabar pagando um mico. Portanto, anote aí: a dica é aprender que o conjunto de palavras inteiro. Fica mais simples, dói menos e leva menos tempo. Nada de bater a cabeça por aí procurando regras ou achando que aprender preposições é impossível! Nada disso. Não desanime por tão pouco! ☺
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O que são verbos irregulares!? Por que eles são irregulares!? Como aprender estes tais verbos irregulares? Se você sempre buscou a resposta para essa perguntas, acredito que as dicas abaixo poderão ajudar você um pouquinho. Caso não seja isso o que você quer, mande um email que vejo aqui como posso ajudar você da melhor maneira possível! Para começo de conversa anote aí que verbos irregulares são verbos em inglês que ao serem colocados no Past Simple ou no Past Participle não recebem a partícula “-ed”. Calma que explico melhor! A grande maioria dos verbos em inglês quando escritos no passado, por exemplo, devem receber esse tal “-ed” no final deles. No entanto, há alguns verbos que mudam completamente a forma ou se mantem inalterado quando no passado. Esse que mudam drasticamente ou não são os verbos que chamamos de irregulares. Os verbos “walk” (caminhar), “study” (estudar) e “fix” (consertar) são verbos que no passado (Past Simple) e no partícipio passado (Past Participle) ficam assim “walked” (andei, andou, andamos, andaram, andado), “studied” (estudei, estudou, estudamos, estudaram, estudado) e “fixed” (consertei, consetou, consertamos, consertaram, consertado). Observe que eles recebem “-ed” no final para indicar em que tempo verbal estão! Por outro lado, os verbos “write” (escrever), “run” (correr) e “see” (ver, enxergar) ficam assim no Past Simple “wrote”, “ran” e “saw”. No Past Participle eles ficam assim “written”, “run” e “seen”. Note que nenhum deles recebe o “-ed” no final. Logo, estes três verbos (write, run, see) são exemplos de verbos irregulares. Como não seguem o jeito regular (normal) da maioria dos verbos no passado são, portanto, conhecidos como irregulares. Mas afinal, como aprender estes verbos? Infelizmente, muitos professores e autores de livros tem a triste mania de achar que os alunos aprenderão isso decorando uma lista de 300 verbos irregulares.
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Ledo engano! A melhor maneira é aprendê-los da conforme foram aparecendo no seu aprendizado. A dica mais simples é aprender os verbos irregulares como se fossem paalvras normais. Aliás, eles são palavras normais. Por mais estranho que possa parecer, o melhor é aprender do mesmo jeito como você aprendeu em português. Achou isso estranho!? Então pense assim: você é capaz de listar os 10 verbos irregulares mais usados em português? Pelo menos os cinco você consegue listar? Pouquíssimas pessoas conseguem fazer uma lista dessa sem pensar muito quando pergunto. Tem gente que nem faz ideia do que isso quer dizer. No entanto, sabem que em português o correto é “ fiz ” (verbo irregular: fazer ) e não “ fazi ”. Como você aprendeu em português? Por meio do uso! Você ouvia as pessoas falando e começou a usar também. Nunca parou para pensar na gramática, na regra. Simplesmente usa! É dessa maneira que você deve aprender em inglês. Fique de olhos e ouvidos bem abertos para os verbos mais usados em conversar, filmes, músicas, etc. Aprenda-os e abuse deles sempre que tiver oportunidades.
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Perguntas sobre a diferença entre “will ” e “going to ” são frequentes na minha caixa de e-mails , na área de comentário do blog, página no Facebook , etc . É engraçado como os cursos, livros e professores conseguem complicar algo que ao ser observado em uso é muito simples. O segredo, como sempre digo, é o seguinte: “pare de procurar regras
gramaticais em tudo e comece a observar o uso das coisas na vida real”.
“Will ” tem vários usos em inglês. Mas quando comparado com “going to ” a dúvida é sobre o tal do tempo verbal futuro em inglês. Então vamos ficar apenas com este caso. Ah, quero lembrar a todos que, linguisticamente falando, o tempo verbal futuro em inglês não existe! Pelo menos não dá forma como temos em português. Bem, veja só! “Will ” quando usado para falar de algo no futuro geralmente vem acompanhado de expressões que indicam incerteza. Como assim?! Calma! Veja as expressões abaixo:
I think... (Eu acho que...) Probably, ... (Provavelmente, ...) I guess... (Eu acho...) I’m not sure, but I think... (Não tenho certeza, mas acho que...) I don’t know, but I think... (Num sei não, mas acho que...) Maybe... (Talvez...)
Estas são exemplos de expressões que indicam incerteza em inglês. Claro que há outras, mas com estas aí você já será capaz de fazer a diferença na hora de conversar com alguém inglês. Pois bem! Agora veja as sentenças abaixo:
Eu provavelmente vou para Salvador em dezembro. Não sei não, mas acho que não vou à festa no sábado que vem.
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Talvez nós não estaremos aqui amanhã.
Como as expressões de incerteza estão presentes nas sentenças a palavra que indica o futuro a ser usada em inglês nessa caso é “ will ”. Assim sendo teremos:
I will probably go to Salvador in December. I don’t know! But I think I will not go to the party next Saturday. Maybe we will not be here tomorrow.
Agora caso você esteja certo do que vai fazer, não lhe resta dúvidas sobre o que fará no futuro, já está decidido e praticamente acertado, então o que deverá dizer é:
I’m going to Salvador this year. I’m not going to the party next Saturday. We’re not going to be here tomorrow.
Veja que nestes últimos exemplos as expressões de incerteza não apareceram. O motivo é simples: você não têm dúvidas do que irá fazer; você sabe que fará aquilo e pronto! Você está se organizando para fazer! Conclusão: quando não tiver certeza do que fará no futuro use o “ will ” acompanhado de expressões de incerteza; quando tiver certeza use o “going to ”. De modo bem básico, essa é a diferença no uso de “will ” e “going to ”. Claro que, às vezes, as coisas poderão não funcionar tão bem assim. No entanto, garanto a você que em 90% das vezes será sempre dessa maneira.
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Há em inglês algumas expressões, verbos e palavras que sempre pedirão “–ing ” após eles. Isso pode parecer complicado e estranho; mas, a verdade é que somos nós mesmo quem costumamos complicar o assunto. Parece que faz parte da nossa mente ficar querendo saber o porquê disso e daquilo sendo que na maioria das vezes temos de entender que aquilo é daquele jeito sempre e pronto. Veja abaixo alguns exemplos do que estou dizendo:
I enjoy study ing English. I hate doing this kind of things. I’m used to driving fast. I can’t stand talking to her. Stop doing that, please! I couldn’t help looking at him. We look forward to meeting you.
Veja as expressões em destaque e observe que após elas há um verbo escrito com “–ing ” (gerúndio ). O conselho que sempre dou é que você deve aprender que em inglês é assim e pronto. Muita gente pergunta: “mas qual é a regra para isso? ”, “como vou saber se devo completar com – ing ou não? ”. Para responder a essas perguntas eu sempre peço para que as pessoas completem uma sentença em português. Para exemplificar vou fazer o mesmo com você. Portanto, complete a sentença abaixo:
Eu não gosto dela porque ela vive ...................... mal de mim.
Qual foi a palavra usada para completar a sentença? Pelo contexto você sabe que é o verbo “ falar ”. O curioso é que ao ler a sentença você diz automaticamente “ falando ”. Ou seja, você já o completa com o gerúndio em português. O engraçado é que você não pensou em uma regra da gramática da língua portuguesa para só então completar a sentença. Aliás, há uma regra para explicar que após o verbo “viver ” nós devemos
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usar um verbo no gerúndio? Se um gringo te perguntasse qual a regra para isso, você saberia o que dizer? Agora vamos voltar ao inglês. O negócio nessa hora é aprender que ao usarmos um verbo após alguns outros verbos como “hate ”, “enjoy ”, “deny ”, “suggest ”, “miss ”, “avoid ” e outros deveremos escrevê-los com “–ing ”:
He denied having done that. I hate going there. We miss traveling every year. They suggested sending her an e-mail.
O mesmo vale para algumas expressões como “be used to ”, “can’t help ”, “can’t stand ”, “look forward to ”, “be accustomed to ” e outras tantas.
We can’t stand watching this. He is used to going there every month. I look forward to meeting you again. She couldn’t help cry ing.
Não vá agora entrar em desespero achando que você deve decorar listas e mais listas de verbos e expressões que pedem “–ing ” após eles. Esse é o tipo de coisa que você vai aprendendo com o tempo. O segredo é o seguinte: 1) ao ler um texto você observa isso acontecendo; 2) você então marca o conjunto de palavras todo e anota no seu caderno; 3) você procura por mais exemplos em dicionários, internet, etc., para ver se isso acontece sempre; 4) caso aconteça você anota mais exemplos e procura criar alguns exemplos próprios; 5) se tiver oportunidade para usar a expressão, use-a. Fazendo assim, você acabará aprendendo sem nenhum esforço e trauma. That’s it!
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Nessa dica, que não é bem uma dica, escrevo sobre uma coisa curiosa que aflige a grande maioria dos estudantes de inglês. Algo que simplesmente os deixa p. da vida com o tal fato de aprender inglês: “por que listening é difícil?”. Essa pergunta geralmente vem acompanhada de comentários assim:
Listening é um saco! É minha pedra no sapato! Eu já tô nível 1.358 do meu curso de inglês e meu listening é podre! Pelo amor de Deus, o que eu faço para melhorar o meu listening? Eu queria tanto entender o que este povo fala! Eu leio e entendo; eu até falo bem! Mas ouvir... Atividade de listening!? Que droga! Agora eu tô ferrado!
Mas afinal, por que começar a escutar e entender inglês é tão difícil assim? Você provavelmente já ouviu falar em neurônios, não é mesmo? Então você também sabe que dentro do seu cérebro há milhares e milhares de neurônios. Eles são responsáveis por um monte de coisas. Inclusive pela formação de memórias. São eles quem registram tudo o que ocorre. As informações registradas por cada neurônio são passadas de um para o outro por meio de sinapses: os pontos onde os neurônios se “comunicam” entre si . Para exemplificar o que estou falando, faça o que recomendo abaixo:
Estenda suas mãos com as palmas bem abertas – os dedos bem separados uns dos outros. Pronto, você tem aí dois “neurônios” em tamanho gigante. Agora aproxime as duas mãos de modo que somente os dedos quase se encostem uns aos outros. Este quase toque dos dedos são as “sinapses” em modo ampliado. Será que deu para entender? Espero que sim! Agora, o que é que isso tem a ver com listening ? O fato é que seus neurônios guardam informações relevantes sobre tudo o que você aprende. Tudo o que você vivencia e aprende é registrado na
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memória por causa dos neurônios. Se os neurônios não funcionam bem, as coisas complicam para a pessoa! Mais um exemplo: quando você escuta uma música e a canta os seus neurônios estão fazendo sinapses (trocando informações entre si ). Eles procuram as informações importantes para aquele momento. Isso tudo ocorre de modo muito rápido! Se eu falo com você, seus neurônios vão entender o que eu estou falando, pois eles buscam as informações da língua portuguesa registrada em sua memória (palavras, expressões, sentenças feitas, gírias, etc. ). Caso eu use uma expressão ou palavra que você desconhece, seus neurônios não reconhecerão a expressão. Como eles trocam informações para saber onde está o que foi dito, eles ficam perdidos. É nesse momento quase mágico que a gente fica confuso e com a sensação de algo estranho aconteceu. Com o aprendizado de inglês acontece a mesma coisa. Ao ouvir algo em inglês, a velocidade, a entonação, o modo como é falado é estranho. Seus neurônios não estão acostumados àquilo tudo e assim não conseguem identificar as informações que estão recebendo. Afinal, essas informações ainda não foram devidamente registradas por eles. Não ocorreu uma formação de memória ainda nesse processo. Por isso que ao se sentar para assistir a um filme, seriado, ouvir uma música ou falar com alguém naturalmente, você pode não entender muita coisa. Seus neurônios entram mesmo em parafusos. Pois, eles não têm todas as informações registradas e a confusão então acontece! Isto tudo somado ao nervosismo, ansiedade, preocupação e medo faz com seu nível de estresse aumente e o seu listening seja prejudicado. Por outro lado, se você escuta palavra por palavra pode ser mais fácil. Seus neurônios poderão encontrar – ou não – a informação registrada e assim decodificá-la sem problemas. Por isso a dica é começar ouvindo textos simples, algo com o qual você esteja acostumado, reconhecer uma palavra aqui e ali e entender o contexto geral do que está sendo falado. Quando um professor de inglês dá um exercício de listening para os alunos, ele não quer que você entenda tudo palavra por palavra, vírgulas, pontos de exclamação etc. Não é nada disso! Seu professor que apenas que você identifique as informações relevantes, o contexto, o que está acontecendo, o comportamento de cada pessoa, etc. O tempo é que ajudará você – ou melhor, seus neurônios – a se acostumar com o listening !
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Caso você queira dicas para melhorar o seu listening , leia a dica Como Melhorar o Listening em http://bit.ly/9P5nk.
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Você certamente já leu a dica sobre os verbos irregulares acima. Caso queira conferir e relembrar, volte algumas páginas e leia-a novamente! Essa dica aqui é para quem continua fazendo confusão. Verbo regular!? Verbo irregular!? Lista de verbos!? Enfim, que bagunça toda é esta!? Para tentar amenizar a situação, vamos dar uma olhada no tempo verbal conhecido como Past Simple (Passado Simples ). Antes de continuar veja os verbos que vou usar: work ( trabalhar ), study (estudar ), play (brincar , jogar ) e dance (dançar ). Esses quatro verbos são verbos regulares. Ou seja, ao dizer algo no passado, algo que aconteceu ontem (yesterday ), por exemplo, temos de acrescentar a partícula “-ed ” ao final deles. Lembre-se de que verbo regular é um nome chato que damos para algo muito simples: verbos que ao serem usados no passado (fazer referência a fatos passados ) devem ser escritos com “-ed ” no final deles. Veja só:
I worked last night. ( Eu trabalhei ontem a noite. ) He danced a lot yesterday. (Ele dançou bastante ontem. ) We play ed soccer yesterday evening. (A gente jogou futebol ontem a noitinha. ) They studied English last week. ( Eles estudaram inglês na semana passada. )
Antes que alguém pergunte, digo que em inglês o verbo no passado vai ser sempre o mesmo para todos os pronomes. Em português, você precisa aprender as tais terminações verbais! Em inglês, é só colocar o “- ed ” no final do verbo e pronto. Veja abaixo o exemplo com “work ” (trabalhar ):
I worked = eu trabalhei you worked = você trabalhou, vocês trabalharam he/she worked = ele/ela trabalhou we worked = nós trabalhamos, a gente trabalhou they worked = eles/elas trabalharam
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Veja como em português dependendo do pronome pessoal devemos mudar o final do verbo (-ei, -ou, -aram, -amos ). Em inglês, é “ -ed ” para todo mundo e pronto. Muito simples, não acha? Em português ainda tem os tais verbos de primeira, segunda e terceira conjugação! O que faz com que o final do verbo seja diferente! Em inglês, é sempre “-ed ”! Sempre! Até aqui tudo bem? Espero que sim! Tenho que dizer agora que alguns verbos (regulares) mudam alguma coisa na hora de acrescentar o “-ed ”. É aí que entram as tais “regras ” que todo mundo odeia e nunca aprende! Espero que depois de ler este artigo você compreenda isso! As tais regras são as seguintes:
De modo geral todos os verbos (regulares) recebem o “ -ed ”: clean (limpar) > cleaned; finish (terminar) > finished; open (abrir) > opened; want (querer) > wanted Se o verbo (regular) terminar com “-e” basta colocar o “d” (não faz sentido repetir o ‘e’): dance (dançar) > danced; arrive (chegar) > arrived; die (morrer) > died No caso do verbo terminar com uma consoante e um “y”, por exemplo “study” (que termina com a consoante “d” e o “y”), o que você deve fazer é jogar o “y” na lixeira e escrever “-ied” no lugar dele: study (estudar) > studied; try > tried A “regra” 3, que você acabou de ver, só vale para verbos terminados em consoantes e o “y”. No caso de verbos como “play” (jogar) e “enjoy” (gostar), que terminam com vogal e “y”, basta colocar o “-ed” e ponto final: play > played; enjoy > enjoyed
No entanto, alguns verbos no passado não seguem essa regrinha de acrescentar “-ed ”. Ou seja, para fazer referência a fatos passados eles têm uma forma própria. Se você colocar “-ed ” neles, saiba que provavelmente te entenderão, mas estará gramaticalmente errado. Os verbos que não seguem esse padrão e fogem de tudo o que falamos acima são os que chamamos de verbos irregulares (já abordados anteriormente ). Exemplos de verbos irregulares são: go (ir), see (ver) e think (pensar). Estes três verbinhos no passado NÃO são “goed ”, “seed ” e “ thinked ”. Não adianta colocar o “-ed ” no final, pois não está certo! Eles têm uma forma própria, que é: go > went ; see > saw ; think > thought . É por causa dessa mania de terem uma forma própria que são chamados de irregulares. Naquelas famosas listas de verbos irregulares que todo curso de inglês e escolas têm e que os professores adoram fazer os alunos decorar para a
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prova, a forma dos verbos irregulares no Past Simple encontra-se na coluna do meio. A próxima vez que você ver essa lista observe isso. Acredito que agora ficará mais fácil entender a diferença entre os verbos irregulares e os demais na hora de escrevê-los no passado. Good luck!
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Você já sabe o que é um verbo irregular e sabe também sobre o Past Simple em inglês. Agora chegou a vez de aprender o que é o Past Participle. Sem muita enrolação vamos direto ao assunto. De certa forma o Past Participle é o mesmo que o Particípio em português. Acredito você nem ao menos lembra o que é isso, não é mesmo? Não vou explicar isso aqui. Mas tenho certeza que você sabe o que é. Só não está associando o nome ao fato. Para facilitar, veja as sentenças abaixo:
Eu tenho estudado - I have studied Ele tinha feito - He had done / He had made Nós temos trabalhado - We have worked Ela tinha visto - She had seen Eles têm escrito - They have written Eu tinha corrido - I had run
Nessas sentenças os verbos ‘estudar’, ‘fazer’, ‘trabalhar’, ‘ver’, ‘escrever’ e ‘correr’ encontram-se escritos na forma conhecida como Particípio na Gramática da Língua Portuguesa. Ou seja, de modo bem simples é aquela forma em que escrevemos ‘-ado’ ou ‘-ido’ junto ao verbo principal. Por exemplo, o Partícipio de ‘enviar’ é ‘enviado’; de ‘comer’ é ‘comido’; ‘ler’, ‘lido’; ‘falar’, ‘falado’; e assim por diante. Em inglês, a lógica é a mesma. O Past Paticiple é a forma que também recebe o ‘ -ed ’ ao verbo. Mas nada tem a ver com o tal do Past Simple , que você viu acima. O Past Participle é uma forma do verbo que precisamos em alguns momentos ao falar ou escrever inglês. Com os exemplos abaixo você conseguirá compreender melhor isso:
Esta casa foi construída... O carro é lavado... A comida foi feita... [ o verbo fazer é irregular em português; afinal não falamos ‘fazido’ e sim ‘feito’ ]
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O aparelho foi fabricado...
Se tivermos que passar todas estas formas verbais para o inglês basta lembrarmos que a lógica será praticamente a mesma. Para quem gosta daquela tal tabela de verbos irregulares é só verificar a terceira coluna, cujo título é Past Participle . Ou seja, geralmente as tabelas estão assim:
BASE FORM
PAST SIMPLE
be build have write read see meet send make do
was/were built had wrote read saw met sent made did
PAST
PARTICIPLE been built had written read seen met sent made done
Nos casos acima, o Past Participle é a forma que está em destaque. Assim, anote aí que para passar as sentenças acima para o inglês é só saber passar o verbo para o Past Participle . Por exemplo, ‘construir’ em inglês é ‘build’. Aí procuramos o verbo ‘build’ na lista de verbos irregulares. Ao acharmos veremos que na terceira coluna está escrito ‘built’. Logo basta dizer ‘ this house was built... ’ (essa casa foi construída... ). Já para o verbo ‘lavar’ temos ‘wash’. Como ‘wash’ não é um verbo irregular, você não irá encontrá-lo na lista. Então o que fazer? Simples! Basta acrescentar ‘ -ed ’ a ele: wash > washed. A sentença em inglês ficará assim ‘ the car is washed... ’ (o carro é lavado... ) Eu poderia dar outros exemplos aqui. Porém, o texto já está grande demais. Então, é bom parar! Lembre-se: para melhor entender este post é recomendável que você leia as dicas sobre os verbos no passado - Past Simple e também a dica sobre os verbos irregulares. Estes textos lidos em conjunto ajudarão muito você! Caso ainda tenha ficado com dúvidas, envie-me um e-mail e ajudo você a resolver o assunto.
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Collocations é um dos temas mais pesquisados
ultimamente na internet , principlamente no Brasil. O assunto parece ter ganhado notoriedade. A primeira dica que escrevi sobre isso no blog foi “Collocations: você já ouviu falar? ”, que pode ser lido em http://me.lt/4x1n1 . Fora esse também outros falando sobre a importância dos colocations na aquisição e desenvolvimento da fluência em inglês, a diferença collocations e idioms (expressões entre idiomáticas ), dicas para saber como aprender collocations e vários outros. Caso você não faça ideia do que seja collocations vou explicar o assunto usando exemplos em português e torcer para que tudo fique explicado e acertado. O conceito e ideia representadas pela nome collocations é muito simples. Trata-se apenas do modo como as palavras em geral se combinam com outra palavra em uma língua. Não sei porque muita gente complica isso. De modo curto e rápido a ideia funciona da seguinte forma: 1. Pense em um substantivo qualquer e que seja comum para você [que seja do seu dia a dia ]; 2. Pense em adjetivos e verbos que são usados com o substantivo que você pensou; Digamos você pensou no substantivo “carro ”. Agora pense que adjetivos e verbos é comum usarmos com a palavra “carro ”. Veja a tabela abaixo:
andar de sair de entrar no sair do bater o vender o comprar um
CARRO
possante do ano azul veloz zero velho antigo
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Esse fenônemo da língua que faz com que uma palavra combine com outras é o que chamamos de collocations . Não são as palavras em si! É apenas o fato de uma palavra atrair outras! Um exemplo do fenômeno em ação está na tabela acima com a palavra carro. Você pode colocar outras palavras lá se quiser. Mas todas elas estarão relacionadas a carro. Você não colocará algo como “carro gostoso ”, “comer o carro ” e coisas estranhas assim. Afinal, não são combinações usadas naturalmente por falantes do português brasileiro. Outro exemplo é com a palavra lápis . Ao responder a pergunta “o que fazemos com um lápis?” você estará pensando em verbos que combinam com a palavra: apontar um lápis, comprar um lápis, jogar o lápis fora, morder um lápis, escrever com um lápis, usar um lápis, perder um lápis, batucar com um lápis (tamborilar com um lápis), etc. Todas as palavras (verbos) que podem ser usadas com a palavra “lápis” são na verdade o fenômeno de collocations ocorrendo. O que você acha das combinações “plantar um lápis”, “cozinhar um lápis”, “formatar um lápis”, “deletar um lápis”, “ler um lápis de capa a capa”? Não combinam, certo!? Não fazem sentido em português! Portanto, o fenômeno de collocations não ocorre entre estas palavras e “lápis”. Como você descreve um lápis? Podemos ter um “lápis gordo” ou um “lápis magro”? Que tal um “lápis quente” ou um “lápis frio”? Não é comum falarmos isto em português, é? Logo, estes adjetivos aí não combinam com “lápis” e novamente não temos collocations. Por outro lado, podemos dizer “lápis sem ponta”, “lápis apontado”, “um toquinho de lápis”, “lápis grande”, “lápis pequeno”, “lápis de cor”. Estes são comuns e naturais; por isto temos aí o fenômeno de collocations ocorrendo. Isto é o que chamamos de collocation . É apenas o fenônemo no qual as palavras combinam com umas e não com outras. Enquanto eu tomo este artigo, estou também escrevendo um cafezinho. Para mim isto é natural! Sei como combinar as palavras em minha língua, ou não? Será que tal algo de estranho neste parágrafo?
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Espero ter deixado isso! Para saber mais a respeito indico o livro “Por que assim e não assado? O guia definitivo de collocations em inglês ” [Ed. Campus/Elsevier] com inúmeros exemplos de collocations em inglês e português (mais de 5000 ), atividades para por tudo em prática, explicações e exemplos de como tirar proveito desse assunto que é o responsável pelo desenvolvimento da sua fluência.
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Certa vez, dei aulas de português a uma simpática americana que estava no Brasil levantando dados para sua tese de mestrado em economia. Belo dia, durante uma de nossas aulas ela perguntou: “Denilso, whadda hell are phrasal verbs? ” (que diabos são phrasal verbs?). Ela havia ouvido um grupo de estudantes dizer que eles odiavam phrasal verbs e gostariam de saber dela como ela fazia para aprender e decorar todos os phrasal verbs da língua inglesa. Confesso que ri quando ela me contou a história. No entanto, ela queria mesmo saber o que eram estes tais phrasal verbs ; afinal, para ela aquilo era novidade. Se para você essa história parece ridícula, pois acredita que todo e qualquer americano sabe o que são phrasal verbs , vou te fazer algumas perguntas relacionadas à língua portuguesa que você fala no seu dia a dia: você sabe o que é uma expressão de identidade? Tem ideia do que é um anacoluto? Sabe explicar o que é um polissíndeto? E silepse? Você sabe o qué isso? Minha amiga americana não sabia o que era um phrasal verb porque ela simplesmente usa a língua no seu dia a dia. Assim como você e eu usamos o português sem pensar nos nomes técnicos das coisas. Não temos a obrigação de decorar ao longo da vida as palavras e expressões que usamos em nosso dia a dia. Nós, simplesmente, aprendemos tudo de modo natural (e continuamos aprendendo). O mesmo acontece para falantes nativos de inglês. Pois bem! Phrasal verbs são formados a partir da combinação de um verbo com uma preposição, por exemplo. Eu particularmente odeio essa explicação. Em minha opinião, ao pensar dessa forma você mais se complica do que entende o assunto. Isso por que eles, os gringos , aprendem phrasal verbs de forma natural. Ou seja, como profissional de ensino de inglês eu acredito piamente que você deveria aprender do mesmo jeito.
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Isso significa que você não precisa ficar decorando listas e mais listas de phrasal verbs com isso ou com aquilo. O melhor é você aprender a usálos da mesma forma como você aprende uma palavra qualquer. Assim, a palavra (expressão, phrasal verb ) acaba se tornando parte do seu vocabulário ativo em inglês e você a usará sem nem ao menos perceber. Portanto, minha dica para você é a seguinte: deixe de lado a mania de decorar lista de 70 phrasal verbs por mês. Isso é perda de tempo! Para aprender naturalmente basta ler textos, escutar músicas, ver filmes e seriados. Enfim, o segredo é envolver-se com a língua inglesa de tal forma que não só os phrasal verbs mas também o vocabulário como um todo seja adquirido naturalmente e sem esforço. Vamos a um exemplo? Veja o pequeno texto abaixo: “Hey, Guess what? I was at the movies the other day and ran into Mike. Remember him? That fella who used to go out with us dressed like a cowboy and used to say that one day he would take over the world. Now he’s not like that anymore. He told me he’s changed a lot, especially after having split up with that gorgeous girlfriend of his… ” (Veja a tradução no final desse texto. ) O texto acima serve apenas para mostrar como os phrasal verbs ocorrem naturalmente durante uma conversa. A pessoa no texto usou ran into , go out , take over , split up que significam respectivamente encontrei por acaso , sair , conquistar/controlar (por meio da força), se separado/largado/deixado . Depois de encontrar um phrasal verb aqui e ali, eu aconselho todos a anotarem em um caderno de vocabulário (só de vocabulário, nada de gramática!) e a criarem seus próprios exemplos para ir se acostumando com a expressão (phrasal verb ) e seu uso. Vamos pegar o ran into como cobaia:
I ran into an old friend of mine at the mall yesterday. I ran into this book when I was at the bookstore this morning. We ran into George and Carla while on vacation.
Assim é ou não é mais fácil? Infelizmente, quando você vai a uma escola de inglês ou compra um livro sobre phrasal verbs , você tem de aprender que o normal de “ran into” é “run into”, certo? Afinal, “ran” é o passado irregular do verbo “run”, que significa “correr” e que nos exemplos acima não tem nada a ver com “correr”. Viu como as coisas complicam quando você tenta explicar tudo de modo gramatical ou tecnicamente? Se for para ser assim, você nunca (talvez, quem sabe! ) vai aprender phrasal verbs .
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O melhor é aprender aos poucos e como esses poucos que você aprende são usados no dia a dia de quem fala inglês naturalmente. Por ora, chega! Afinal, além de aprender o que é um phrasal verb você aprendeu também como aprender phrasal verbs de modo diferente.
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Você já ouviu falar sobre modal verbs? Se já ouviu falar é porque deve estar em um nível intermediário nos estudos de inglês ou está estudando isso na escola! Segundo as Gramáticas mais recentes da Língua Inglesa há apenas nove (09) modal verbs (verbos modais): can, could, may, might, will, shall, would, should, must . Há ainda semi-modal verbs e modal expressions. Mas não vamos complicar. Afinal, você os aprende naturalmente e sem nem perceber. Portanto, deixe esses nomes de lado e não se preocupe com eles. Mas afinal, por que os verbos mencionados acima são chamados de modal verbs? Para entender isso temos de saber que eles se enquadram em algo que nas gramáticas de respeito chama-se de “Modality ”, que é o termo usado para fazer referência à atitude ou o ponto de vista do falante ou do escritor com relação ao modo como vê uma determinada situação. Isso significa que não há uma regra para saber quando usar um outro. Tudo vai depender do modo como você deseja se expressar, do modo como você interpreta uma situação. Por exemplo, “Mike is at home now ” é uma afirmação. Eu sei que o Mike está em casa. Isto é um fato. Porém, se digo “ Mike might be at home now ”, estou apenas especulando. Ou seja, a julgar pela hora, pelas circunstâncias analisadas e conhecimento que tenho do Mike posso supor que há certa probabilidade de ele estar em casa agora. Já na sentença “ Mike should be home now ” acontece o mesmo, isto é, eu estou julgando e desejando que o Mike esteja em casa. Por isto traduzo como “Mike deveria estar em casa agora ” (para dizer isso posso estar preocupado, posso estar supondo, ou expressando o desejo de que ele esteja em casa). Nas duas sentenças em que verbos modais foram usados eu apenas expressei o modo como vejo a situação, como a interpreto. Já o modo como você vê é problema seu, é o seu ponto de vista.
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Na verdade, saber estas nuances de uso de um modal verb para outro não ajuda você a se comunicar bem em inglês. O que ajuda mesmo você a se comunicar bem em inglês é aprender a usar estes verbos de modo natural. Ou seja, o segredo é deixar as confusões gramaticais para professores e linguistas. Você que é aprendiz da língua inglesa quer aprender a se comunicar com as pessoas. Então, tenha em mente que cada um desses verbos será usado em momentos (situações ) específicos. Por exemplo, ao dar um conselho há alguém você pode dizer:
You should stop smoking. (Você deveria parar de fumar.) You should get a job. (Você deveria arranjar um emprego.) You should stay home tonight. (Você deveria ficar em casa hoje.)
Assim você pode concluir - como bom observador que deve ser - que em inglês uma das várias formas de aconselharmos alguém é usando o “should”. Por outro lado, se quero expressar incerteza, algo que pode acontecer ou não, usarei o “might” (ou quem sabe o may):
I might go to the party. (Talvez eu vá à festa, mas não é certo não!) He might help you, if you ask. (Há uma probabilidade mesmo que remota de ele te ajudar se você pedir). We might travel this year. (Não é muito certo ainda, mas talvez a gente viaja este ano.)
Em resumo a dica toda é aseguinte: aprenda cada um dos verbos tidos como modal como se fossem palavras com uso próprio. Na verdade, é o que elas são. O nome “modal verb ” não ajudará você a falar mais ou menos inglês. Portanto, foque sua atenção no uso de cada um deles e não no que eles são em si. Essa é a dica!
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Há na internet um grande número de sites com dicas para melhorar o tal do listening (compreensão auditiva em inglês). Há sites com um número enorme de arquivos de aúdios e tudo mais! Os blogueiros também têm lá suas dicas e por ai vai! Diante de tanta ajuda online , eu pergunto: onde deve estar o problema? O que será que faz com muitos estudantes simplesmente ainda tenham dificuldades com o aterrorizante listening . Vejamos alguns dos problemas que eu acredito serem os possíveis causadores de tais dificuldades. 01) ANSIEDADE - Na maioria das vezes você como aluno fica ansioso demais. Está sua ansiedade cria certo bloqueio no cérebro. Geralmente, ocorre o seguinte diálogo interno “vixi, vou ter de ouvir isto mesmo? Mas, eu nunco entendo nada! Então, me lasquei!” Este modo de pensar já registra no seu inconsciente que você é incapaz de ouvir bem em inglês. Procure quebrar está ansiedade, relaxe, escute o texto naturalmente, não se afobe, não se desespere. Simplesmente, deixa o CD tocar, o filme passar, a pessoa falar. Você está aprendendo! Você ainda não é um expert! Acredite, até memso os experts cometem erros vez ou outra! 02) DESESPERO - Parece o mesmo tema de antes mas não é! Ao ouvir um texto, diálogo o que seja, você talvez se desespere ao achar que o cara fala rápido demais ou talvez por que não entendeu uma palavra, sei lá! Isto é normal no aprendizado. Mais uma vez relaxe! O que seu professor quer é que você identifique algumas informações aqui e ali! Principalmente aquelas que ele está trabalhando na sala de aula! Ele não quer que você no final da atividade faça um relatório detalhado sobre o que ouviu! Apenas as informações necessárias, solicitadas em uma atividade. 03) PÉSSIMO HÁBITO - Você talvez tenha o péssimo hábito de querer traduzir palavra por palavra. Aí, ao ouvir quer também ouvir palavra por palavra. Mas as coisas não são bem assim! Você precisa acostumar-se a
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ouvir expressões, combinações de palavras, sentenças freqüentemente usadas, etc. Claro que aprender palavras isoladas ajuda; porém, não é assim que a comunicação real ocorre. Acostume-se, portanto, a aprender e a ouvir expressões, collocations, sentenças comuns e completas. Isto fará com que você se acostume a ouvir e a falar mais rápido! Mas lembre-se, isto não vai acontecer de uma hora para outra. Você precisa pratica, praticar, praticar, praticar... 04) PREGUIÇA - Como eu disse antes a internet está repleta de recursos para ajudar você a ouvir inglês: podcasts, YouTube, arquivos para dowload, sites de rádios e televisão... Tudo isto repleto com entrevistas, bate-papo informal, programas sérios, etc, etc. O problema é que as pessoas têm preguiça de procurar por isto, têm preguiça de entrar em um site ou blog brasileiro que pode ajudá-lo a se organizar. Ou seja, esperam ir para cama um dia e acordar no próximo já ouvindo inglês perfeitamente bem! Isto simplesmente não vai acontecer! Só em sonho! É preciso arregaçar as mangas e meter a mão na massa! 05) DESPERDÍCIO DE TEMPO - A internet está aí para nos ajudar e não para roubar o nosso tempo! Então, é bom começar fazendo melhor uso desta ferramenta excepcional! Você está aqui agora lendo este post, isto significa que você está aproveitando seu tempo com algo útil! Aproveite também o tempo para ouvir inglês. Enquanto está api conectado, baixe um aquivo de aúdio e fique ouvindo-o mesmo que você nada entenda. Fique ouvindo apenas, isto faz com que seus neurônios vão se acostumando com os sons da língua inglesa! Acredite! Enfim, nem sempre a culpa é do cara que fala rápido demais, ou do fato de ue não saber uma palavra ou outra. Na maioria das vezes a culpa é minha e insconscientemente eu não percebo isto! Se você se encaixa em algum destes pontos aí acima, tome uma atitude!
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Se você acha que vou dar regrinhas de quando usar um verbo ou outro, já vou avisando que não tem nada disso. Ou seja, aqui não tem nada a ver com algo do tipo use um quando isso e use o outro quando quando aquilo. A melhor maneira de aprender a usar palavras assim (que se parecem ) e ver a palavra seguinte e assim aprender qual combina melhor. Por exemplo, para dizer “ fazer uma reclamação ”, o melhor é achar a palavra “reclamação ” em inglês e então descobrir se o certo é usar “ do ” ou “make ”. Assim, você aprende que “reclamação ” é “complaint ” e ao olhar em um dicionário ou mesmo na internet você descobre que “ fazer uma reclamação ” é “make a complaint ”. Ou seja, o que vai ajudar você saber se é uma palavra ou outra é a palavra principal (o substantivo ). Por exemplo, se você quer dizer “ fazer um acordo ” deverá aprender a palavra “acordo ” em inglês, que é “agreement ”. O próximo passo é saber se o certo é “ do an agreement ” ou “make an agreement ”. Com a ajauda de um dicionáio e um pouco de paciência você logo descobre que em inglês o certo é “make an agreement ”. Enfim, o segredo mesmo é parar com a mania de querer achar explicação gramatical para tudo! Você deve mesmo aprender como as palavras são usadas uma com as outras. Não se preocupe com erros! Confesso que às vezes eu também erro ou fico em dúvida mesmo. Mas, quando tenho um tempo, pego um dicionário ou pergunto a alguém para saber qual é a forma correta. Lembre-se ainda que muitas vezes podemos usar o verbo “do” ou “make” em inglês e traduzir por outra palavra em português: “make the bed” = “arrumar a cama” ou “fazer a cama”; “make a decision” = “tomar uma decisão”; “make a mistake” = “cometer um erro”, “fazer um erro”. Esse é o tipo de coisa que você aprende com o tempo e não com regras ou fórmulas mágicas.
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Uma das perguntas mais frequentes que todo professor de inglês enfrenta é aquela sobre como apreder o Present Perfect, um tempo verbal que ponto de vista técnico é super chato. No entanto, do ponto de vista do uso é super interessante. Uma dica que dou em meus livros, palestras, workshops, etc., é a seguinte: tenha anotado em seu caderno de vocabulário um kit básico de sentenças no qual o Present Perfect é usado. Não se preocupe em enteder por que o tempo verbal está sendo usado; preocupe-se apenas em aprender a expressão (frase, sentença, etc.) do jeito que ela é. Depois de anotar e repetir algumas sentneças, mude-as para que fiquem de acordo com sua realidade (sua vida ). Veja abaixo um kit que preparei para você. Nele há apenas sentenças afirmativas! Lembre-se de que elas são assim e pronto! É o jeito como eles as usam naturalmente. Esqueça os porquês disso ou daquilo.
Eu moro (aqui) faz (....... anos) I've been living (here) for (........ years)
Eu trabalho no/na (........) faz (........ anos) I've been working in (........) for (........ years)
Eu estudo no/na (........) faz (........ anos) I've been studying at (........) for (........ years)
Eu estudo inglês há .......... anos. I've been studying English for ........ years
A gente se conhece há ......... anos We've known each other for .......... years
A gente está junto há .......... anos We've been together for ........... years
A gente está casado há ........ anos We've been married for ......... years
Eu tô te esperando faz ........ minutos I've been waiting for you for ......... minutes
Eu tô tentando falar com você faz .......... I've been trying to talk to you for ......... minutes
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As sentenças em português acima são ditas em inglês do jeito que foram apresentadas. Não adianta perguntar a razão de ser assim e não de outro jeito. Se o tempo verbal é o Present Perfect ou não, isso não importa! O que importa é que é dessa maneira que eles se falam sobre tais assunto em inglês. Professores e alunos acham essa atitude meio louca. Pois acreditam que é preciso saber as minúcias gramaticias para se comunicar bem. Pois bem! Aí eu pergunto: você sabe a diferença do Pretérito Perfeito, Pretérito Mais Que Perfeito e Pretérito Imperfeito? Você nisso ao longo do dia enquanto conversa com os amigos, familiares, colegas, etc? Pense nisto! Despreocupe-se com as regras! Preocupe-se em comunicar-se de modo eficiente e natural! No blog há ainda muitos outros exemplos disso. Basta fazer uma pesquisa por Present Perfect usando a barra do Google que está abaixo do cabeçalho do blog . No livro “Gramática de Uso da Língua Inglesa – a gramática do inglês na ponta da língua ” você também encontra várias dicas, explicações e atividades sobre esse assunto. Good luck!
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Todo estudante de inglês já deve ter ouvido falar do tal Present Continuous , também conhecido como Present Progressive . Um tempo verbal que, ao contrário do que muita gente pensa, tem vários usos em inglês. Para começar, saiba que esse tempo verbal é formado pelo verbo be + ~ing. Isso significa que você deve saber conjugar o verbo 'be ' e também saber acrescentar ~ing ao verbo. Exemplos,
I am study ing He is work ing She is read ing They are cook ing We are writ ing
Sabendo como formar esse tempo verbal, podemos passar para seus diferentes usos. Ou melhor, em que momentos usamos esse tempo verbal verbal e que tipo de ideias podemos comunicar com ele. Para alunos iniciantes é sempre ensinado que o Present Continuous é usado quando queremos dizer que algo está acontecendo no momento da em que falamos algo. Essa é talvez o que a maioria dos estudantes de inglês lembram sobre o Present Continuous . O que livros e professores esquecem de dizer é que com esse uso, o Present Continuous deve vir acompanhado de palavras/expressões como "now " (agora), " at the moment " (no momento), "right now " (agora mesmo, neste instante), ou caso o contexto deixe claro que estamos falando sobre o que está acontecendo no momento da fala. Veja alguns exemplos:
I am reading Denilso's ebook right now. (Neste instante eu estou lendo o blog do Denilso) My workmates are working now. (Meus colegas de trabalho estão trabalhando agora)
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They are traveling through Italy at the moment. (Eles estão viajando pela Itália no momento) Why are you cry ing? (Por que você está chorando?)
A semelhança com a língua portuguesa é notável. Por isso, muita gente ao se deparar com os outros usos do Present Continuous acha tudo muito complicado. Culpa também da famosa tradução palavra por palavra. Continue lendo para entender melhor o que estou querendo dizer. O ponto onde muita gente se atrapalha é quando aprende que o Present Continuous também é usado para expressar algo que vou fazer futuramente. Ou seja, se eu já tenho tudo planejado, agendado, esquematizado, etc., para fazer algo no futuro (hoje a noite, amanhã, depois de amanhã, semana que vem, mês que vem ano que vem, etc. ) eu posso usar o Present Continuous sem medo. Mas devo lembrar de usar também uma expressão de tempo que indique a ideia de que aquilo acontecerá no futuro. Observe:
I am traveling to Italy next year. (Vou viajar para a Itália no ano que vem) We are having dinner together tonight. (Nós vamos jantar juntos hoje à noite) She is starting a new job next week. (Ela vai começar um trabalho novo na semana que vem)
Achou isto confuso? Então, vamos comparar as duas sentenças a seguir: 1. They are study ing English at the moment. 2. They are study ing English next year. Veja que na sentença 1 a expressão "at the moment " deixa bem claro que a ação (study English ) está acontecendo nesse momento, agora. Pelas informações que tenho, eu sei que agora ( no momento ) eles estão estudando inglês. Já na sentença 2 a expressão "next year " informa que isto é algo para o ano que vem. Eles vão viajar para a Itália no próximo ano. Eles já podem ter tudo planejado ou mesmo organizado: passagens, estadia, roteiros, etc. Percebeu que são dois momentos diferentes: agora e depois? Esses dois momentos em inglês se valem do mesmo tempo verbal: Present Continuous . A única diferença é a expressão de tempo ( advérbio de tempo ): "at the moment " e "next year ".
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Será que ficou claro agora!? Espero que sim! Caso contrário, entre em contato com a sua dúvida para que ela possa ser explicada melhor.
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“Can ” como verbo é uma das palavras mais usadas em inglês. Logo, é importante saber usá-la bem em inglês. Você deve até achar que sabe tudo sobre ela. Afinal, você já aprendeu que “can ” é o verbo “ poder ”. Sabendo disso, você então acha que não precisa mais saber sobre ele. Sinto informar que isso é um engano. Nessa dica você saber a razão disso. Para não perder muito tempo já vou dizendo que além de “poder”, o verbo “can” também significa “conseguir”, “dá pra” e “saber”. Para saber qual o significado no momento em que ele estiver sendo usado é importante que você entenda a sentença e o contexto. Olhe só as seguintes sentenças:
Can you drive? Can you open the door, please? Can you give me some help? Can I go with you guys? I can run five kilometers.
Do modo tradicional e simplista - ou seja, traduzir “can” apenas por “poder” - você acaba deixando passar coisas bem interessantes sobre o seu uso. Para esclarecer um pouco, vamos ver as sentenças acima traduzidas de dois modos. Você pode dirigir? Você sabe dirigir? Você pode abrir a porta, por favor? Dá prá você abrir a porta, por favor? Você pode me dar uma ajuda? Dá prá você me dar uma ajudinha? Posso ir com vocês? Dá prá eu/mim ir com vocês? Eu posso correr cinco quilômetros. Eu consigo correr cinco quilômetros.
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Quais traduções você acha que é mais coloquial, mais parecido com o jeito como nós falamos no dia a dia, mais compreensível? Claro que são as sentenças que estão do lado direito, não é mesmo?
Veja como o verbo “can” pode ser traduzido de modos bem diferentes e da forma como nós realmente costumamos falar em português. Ou você vai me dizer que costuma perguntar aos seus amigos deste jeito: “ você pode nadar? ”; “você pode pilotar um avião? ”; “você pode falar inglês? ”? Acredito que o mais comum será você dizer “você sabe nadar? ”, “você sabe pilotar um avião? ”, “você sabe falar inglês? ”. Para aqueles que gostam de exemplos, seguem alguns abaixo:
Dá pra você ficar quieto? Can you be quiet? Dá pra você vir aqui rapidinho? Can you come here for a while? Dá pra você me dizer o que está acontecendo? Can you tell me what’s happening? Dá pra acreditar nisto? Can you believe it/that? Dá pra eu/mim falar com você? Can I talk to you? Dá pra eu ficar em casa hoje? Can I stay home today? Você sabe dirigir? Can you drive? Você sabe falar inglês? Can you speak English? Você sabe pilotar uma avião? Can you fly an airplane? Eu sei falar francês. I can speak French. Você consegue levantar 100kg? Can you lift 100 kilos? Meu pai consegue levantar 110kg. My father can lift 110 kilos. Eu acho que a gente consegue fazer isto. I guess we can do that.
Acho que já deu pra entender, não é verdade? Veja que assim o “ can ” pode ser visto com outros olhos. Tudo depende de você! Comece a deixar de lado aquela rotina gramatiqueira e simplista da língua - das duas línguas, claro. Pare também de traduzir tudo como se fosse de um único jeito. Comece a ver como as coisas são realmente usadas no dia a dia e de vários modos. Não é fácil, mas tenho certeza que você consegue... Just go for it... Para encerrar, que tal um pequeno desafio? É o seguinte: procure você mesmo criar alguns exemplos usando esses usos diferentes do verbo “can ”. Creio que só assim, você se acostumará com eles. Afinal, como diz o ditado: practice makes perfect! (a prática leva à perfeição!). Esteja certo
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de que com o tempo você poderá dizer “I can use ‘can’ in as many ways as ‘can’ can be used and I bet you can’t. ” (Comece sua prática traduzindo esta sentença, ok?)
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Essa é mais uma daquelas perguntinhas feita frequentemente em sala de aula. No início de um curso de inglês aprende-se que “you ” pode significar tanto “você ” quanto “vocês ”. Diante de tal informação, arma-se uma grande confusão. Afinal, todo mundo quer saber quando o “you” significará “você” ou “vocês”? Para início de conversa tenho de dizer que nem mesmo os falantes nativos de inglês sabem quando o termo “you” – ao ser usado sozinho – refere-se a “você” ou “vocês”. Curiosamente, as gramáticas mais sérias da língua inglesa falam justamente isso! Achou estranho!? Continue lendo para entender melhor. O fato é que quando conversam naturalmente uns com os outros, os falantes nativos de inglês lançam mão de certos recursos para que quem ouve saiba se eles estão falando “você” ou “vocês”. Mesmo em texto escritos informalmente esses artifícios são usados. Observe a sentença abaixo:
What are you guys doing?
Veja que que a palavra “you” está acompanhada de “guys” [pronúncia-se /gáis/]. Nesse caso, o “guys” não deve ser traduzido literalmente por “caras” como muita gente costuma fazer. A palavrinha “guys” está sendo usada junto de “you”, apenas para indicar que a pergunta está sendo feita a duas ou mais pessoas e não apenas a uma. Ou seja, a interpretação deve ser a seguinte:
O que vocês estão fazendo?
Com isto descobrimos que em inglês eles não usam apenas o “you” para fazer referência a “vocês”. Aprendemos também que o “you” sozinho – ou conforme o contexto – deve ser entendido como “você”. Veja,
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What are you doing? = O que você está fazendo? What are you guys doing? = O que vocês estão fazendo?
Além do “you guys”, eles também costumam dizer “you all” – geralmente dito apenas “y’all” – ou ainda “you folks”. Sendo que essa última – you folks – é mais usada em algumas regiões e não em outras. Quando são apenas duas pessoas é comum dizer apenas “you two” – parecido com o nosso “vocês dois”. Para encerrar veja mais alguns exemplos:
Are you two ok? (vocês estão bem?) You guys are really crazy! (vocês são muito loucos!) You guys don’t know anything. (vocês não sabem de nada.) Where are you all going? (onde vocês estão indo?) You guys better be careful! (é melhor vocês se cuidarem!) What’s the matter with you guys? (qual o problema de vocês?)
Última dica: ao assistir a um filme ou a um seriado, procure prestar atenção a estas expressões. Certamente, você irá ouvi-las o tempo todo. Pois, em inglês elas são muito comuns. Acredite! Ah, mais uma coisa que não pode deixar de ser dita! Não se assuste se, por acaso, encontrar um gringo por aí falando “yous”. Apesar de ser menos comum e até mesmo estranho, saiba que os linguistas já registraram seu uso em algumas regiões dos Estados Unidos e Irlanda. Ou seja, em alguns locais, eles têm o you (você) e o yous (vocês). Interessante, não?
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A maioria dos estudantes de inglês reclama que os falantes nativos sempre falam rápido demais. Não é só isso, não! Reclamam também pelo fato do CD do cursinho de inglês deles ser tudo falado muito rápido. Geralmente os comentáios são assi, “Se o cara falar devagarzinho, eu até que entendo lá algumas coisas; mas quando o cara começa a falar rápido, aí pronto, eu me perco todinho.” Aqui temos um grande problema. Ninguém gosta de falar devagar! Isso é um fato. Imagine se você tivesse que falar vagarosamente com alguém durante 10 minutos. A situação é horrível; pois, a conversa parece não fluir, não sair do lugar. Isso por que falar devagar é monótono, é chato, é enfadonho (as 3 palavras são sinônimos, só as usei por uma questão de ênfase mesmo! ). E não é nada natural. Cansa quem fala e desânima quem escuta. De acordo com os profissionais na área de aquisição linguística, uma conversa (diálogo ) comum, entre falantes nativos da língua inglesa, ocorre com uma velocidade com cerca de 190 a 210 palavras por minuto (isto dá uma média de 3 palavras por segundo ). Só para você ter uma ideia, saiba que ama simples sentença como " I don't think this is right " pode ser dita em incríveis 1,26 segundos ou ainda menos - 0,94 segundos. Ao ler isso, você acaba ficando mais louco ainda. Afinal, falar e entender entre 190 a 210 palavras por minuto não é para qualquer um. Meu conselho para você é o seguinte: Naõ se desespere! Vá com calma e paciência! Dedique-se! Pratique! E você certamente chegará lá. Lembrese, porém, que: um estudante de inglês que queira atingir um bom nível de fluência e ser capaz de conversar com competência em inglês deverá procurar falar pelo menos 100 palavras por minuto (1,66 palavras por segundo) e estar preparado para entender 160 a 200 palavras por minuto (2,66 palavras por segundo).
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Como você pode ver, não é nada tão difícil assim, não é mesmo? Afinal, praticando é possível chegar a esse ponto. Mas, o que fazer então para conseguir chegar a esse nível? Uma coisa que recomendo muito e que coloco em primeiro lugar é escutar muito. escute músicas, filmes, vídeos curtos no Youtube, rádios em inglês, etc. O segredo é treinar bastante seus ouvidos para que eles se acostumem com os sons, palavras, expressões, collocations, etc. No entanto, nada de ouvir uma música, por exemplo, com o objetivo de entender tudo o que o cantor ou cantora falam. O que você deve fazer é relaxar e tentar compreender (identificar ) aquilo que você já sabe. Com o tempo o ouvido vai se acostumando e a língua vai se soltando. Isso foi o que aconteceu comigo. Quando fui morar em uma colônia de americanos eu mal falava inglês. O conselho que me deram foi “ preste atenção ao modo como eles falam ”. Assim, eu mais escutava do que falava. Na maioria das vezes não entendia nada, mas conseguia captar algumas coisas. Com o passar do tempo, fui me acostumando e melhorando. E, para ser sincero, continuo melhorando até hoje. Afinal, isso nunca chega ao fim. Além de escutar muito, outra dica é ler textos em voz alta. Calibre aí o microfone do seu computador e grave a si mesmo lendo um texto curto em inglês. Salve esse arquivo em seu computador. Depois, pratique a leitura do mesmo texto mais vezes. Quando achar que melhorou um pouco, grave-se novamente e compare com a gravação anterior. Vá arquivando as gravações para comparar o seu desempenho. Sempre que fizer uma nova gravação, procure aumentar a velocidade da leitura. O ideal é pegar um texto simples e que tenha cerca de 100 a 120 palavras. Você saberá que está chegando à perfeição quando conseguir ler esse pequeno texto em torno de 1 minuto. Depois de praticar com um só texto, procure por outros e mais outros. A ideia é fazer isso constantemente. Afinal, aprender inglês é algo que nunca acaba! Uma terceira sugestão para ajudar você a aumentar o número palavras que fala em inglês e desenvovler a sua fluência é fazer uma atividade conhecida como voice-over . Para fazê-la você precisa de um arquivo de áudio no qual tenha um narrador falando algo. Além disso, é bom ter também o script da fala do narrador. Escute ao arquivo original quantas vezes desejar e preste atenção no ritmo, na pronúncia, nas pausas, no modo como o narrador fala, etc. Preste atenção apenas à fala. Tudo o que você conseguir observar, anote
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no script. Faça marcações com pausas, pronúncia, ritmo, tudo que puder. Feito isso, leia o script quantas vezes quiser em voz alta e procure imitar o narrador do arquivo. Quando você achar que está bom, tente falar ao mesmo tempo que o narrador estiver falando. Isso mesmo! Procure falar junto com ele. Na primeira tentativas (que podem durar dias ), você poderá acompanhar o narrador com a ajuda do texto ( script ). Preste atenção ao modo como ele e você falam. Há diferenças? Se tiver, veja onde você está sendo diferente e tente praticar para ficar igual a ele. Depois de praticar bastante com o script você poderá fazer a atividade de memória. Ou seja, falar ao mesmo tempo que o narrador, mas sem ler o texto. Isso tudo exige prática, dedicação e esforço. O resultado, porém, será fantástico! Tudo dependerá de você. Essas três dicas ajudarão você não apenas a falar mais palavras em inglês. Elas serão úteis para estimular os seus ouvidos e assim desenvolver a habilidade de listening, ajudar o seu cérebro a memorizar expressões, gírias, palavras novas, collocations, etc., e também a se tornar mais fluente em inglês chegando ao ponto de falar com mais naturalidade. Para que isso aconteça é fundamental que você pratique muito. Caso contrário, as coisas continuarão do jeito que estão e você continuará com a sensação de que aprender inglês é impossível.
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O título desse texto no blog é “Por que não sou tão fã de gramática? ”. Confesso que nunca imaginei que ele se tornaria um dos textos mais lidos por lá. Como você pode ver, eu me enganei! Esse texto não só recebe inúmeras visitas como também continua sendo comentado. A ideia de escrevê-lo surgiu pelo fato de muitos leitores me perguntarem a razão pela qual eu raramente fale sobre tópicos gramaticais no blog . E é isso que você vai ler abaixo. Muita gente me critica pelo fato de eu falar que aprender gramática não é necessário em inglês. Infelizmente, criticam por não entenderem a ideia corretamente. Afinal, quando eu falo que não sou fã de ensinar gramática e recomendo que as pessoas parem com essa mania de aprender a gramática acima de tudo, estou apenas me referindo ao tipo chato de gramática. Ou seja, estou falando daquela que chamamos normalmente de Gramática Normativa. Essa gramática é a gramática das regras e dos termos técnicos de uma língua. Por exemplo, quando eu falo que o Present Perfect é formado de tal maneira e que devemos usá-lo quando isso e aquilo, estou fazendo uso dessa tal de Gramática Normativa. É contra esse tipo de coisas que falo em meu blog, livros, palestras, workshops , cursos, etc. Acredito que no início de um curso de línguas as pessoas devam aprender a se comunicar sem se preocupar com regras e palavras técnicas. Afinal, do que adianta você saber que o Present Continuous é formado de tal maneira e que deve ser usado para tal situação? Na hora de falar a língua naturalmente não dá tempo para pensar nisso. O curioso é que antes de mim outros linguista já falavam e ainda falam isso. Um exemplo é o linguista brasileiro, Travaglia, que disse o seguinte
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sobre ter conhecimento de Gramática Normativa para quem quer se comunicar bem em português: “Para a grande maioria dos falantes nativos de uma língua, o que importa é ser comunicativamente competente em sua língua. Ter conhecimento sobre a língua e/ou ser analista da mesma importa a pouca gente (lingüistas, gramáticos, teóricos da língua em geral, professores de língua materna e estrangeira e em menor grau a alguns profissionais que se valem diretamente da linguagem, tais como jornalistas, publicitários, revisores, etc). ” [Gramática - Ensino Plural, Travaglia] São por causa de palavras assim que eu, como Profissional de Ensino da Língua Inglesa, evito mencionar os tecnicismos da língua inglesa e as regras que mais se contradizem do que realmente dizem a verdade. Acredito que uma pessoa que queira aprender uma segunda língua para se comunicar com outras pessoas não precisa saber dessa pesada teoria gramatical. Uma pessoa que deseja se comunicar em inglês pode aprender a dizer “have you ever been to...? ” (você já foi para...? ), sem ter a necessidade de analisar a sentença gramaticalmente. Como disse um aluno meu certa vez: “a gente quer é se comunicar e não ficar fazendo a autópsia das sentenças ”. Claro que conhecimento de Gramática Normativa (regras e termos técnicos ) pode ajudar você em algum momento. Porém, não faz a menor diferença na hora de expressar uma ideia, de se comunicar ao vivo e a cores. Antes que alguém me chame de louco, tenho de dizer que há uma abordagem de ensino de idiomas conhecida como Lexical Approach (Abordagem Lexical) que, em resumo, afirma o seguinte: “Para se aprender uma língua o importante é aprender vocabulário. Porém, isso não significa que você deve ficar decorando palavras isoladas. Você deve, na verdade, ver vocabulário como algo maior, algo mais abrangente, mais amplo. Este ‘algo’ nós chamamos de Itens Lexicais (Lexical Items) ou ‘chunks of language’. Muitas vezes uma sentença completa é um item lexical (ou seja, é um vocabulário). Pense nas pessoas que nunca estudaram inglês e são capazes de dizer ‘the book is on the table’. Elas aprenderam a dizer a sentença por completo, elas não tem a menor noção da teoria gramatical por trás da sentença. Tem ainda as pessoas que entendem (e falam) ‘what’s your name?’ e dão a resposta sem titubear. Isso mostra que uma sentença completa pode ser facilmente
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aprendida por quem quer que seja e sem a necessidade de conhecimento dos tecnicismos da gramática. ” A Abordagem Lexical em termos mais simples é uma abordagem de ensino de idiomas no qual você aprende vocabulário, gramática e pronúncia de modo integrado. Isto é, você aprende os três juntos e não isoladamente. A vantagem para o aprendiz é que o curso dura menos tempo (dependendo da vontade do aluno pode durar até 1,5 ano). Outra vantagem, é o fato de você aprender a se comunicar de modo real e natural e não mecânico. Sem contar que tudo o que você aprender não será necessário ficar analisando minuciosamente e decorando as regras gramaticais e os nomes esquisitos da nomenclatura gramatical. Vocês já devem ter entendido a razão pela qual eu não falo muito de Gramática Normativa em meus trabalhos. Sou contra esse negócio de enfiar teorias gramaticais na cabeça de todo mundo. Sou adepto das abordagens comunicativa e lexical. Nos primeiros momentos de um curso de inglês ( primeiro ano ) acredito que o aluno deve ter contato com o inglês real, o inglês como ele é usado no dia a dia por falantes nativos da língua. Depois de ser capaz de se comunicar e trocar algumas ideias com as pessoas na língua é que recomendo que aos poucos a pessoa vá aprendendo a teoria gramatical. No entanto, isso só acontecerá se a pesosa realmente quiser aprender a tal teoria. Caso contrário, o negócio é falar inglês e ir aprendendo como a língua é usada de verdade.
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Em todo o blog o assunto “chunks of language ” é mencionado a todo instante. Logo, não é de se estranhar por que muita gente quer sabe o que são esses tais chunks of language . Vou nessa dica, procurar esclarecer o assunto e assim facilitar as coisas. Antes de explicar o que são “chunks of language ”, quero informar a todos que tecnicamente falando eles são conhecidos como formulaic sequences ou formulaic language . Há ainda outros nomes como lexical chunks , lexical units , lexical items , chunks , multi-word units , ready-mades , prefabricated language , holophrases , entre tantos outros. Independente do nome usado, saiba que todos se referem a uma coisa só. Alison Wray, linguista inglesa e especialista no assunto, afirma que formulaic language é um “termo usado por muitos pesquisadores para se referir às grandes unidades de processamento – ou seja, unidades lexicais que são formadas por duas palavras ou mais” (Formulaic Language: Pushing the Boundaries, p. 3 ). Essa é a mesma definição dada por Scott Thornbury no livro An A-Z of ELT, página 85: “ formulaic language refere-se àquelas sequências de duas ou mais palavras que operam como uma se fosse uma coisa só, uma unidade ”. Essas unidades – formulaic language, chunks of language – não são formadas, aprendidas e nem mesmo processadas palavra por palavra. Elas são armazenadas e puxadas da memória como se fossem um conjunto. Ou seja, é uma sequência de duas palavras oum mais que são armazenadas no cérebro e usadas por completo sempre que necessário. Para facilitar a compreensão, seguem abaixo alguns exemplos de chunks of language bastante comuns na língua portuguesa:
“Por falar nisso…”; “Sinto muito!”; “Me desculpa!”; “Não foi essa a intenção”; “Foi sem querer!”; “Me dei mal!”; “Ai meu deus!” “Bom dia!”; “Boa tarde!”; “Boa noite!”; “Tenha um bom dia!”; “Como vai?”; “Tudo bem?”; “E aí?”; “Tudo joia?”; “Até amanhã!”; “Te vejo na (segunda)!”; “A gente se vê!”; Até mais (tarde)!”; “Até qualquer hora!”;
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“Você quer…?”; “Que tal…?”; “Quer um pouquinho de…?”; “O lance é o seguinte…” “Onde você quer chegar com isso?”; “O que você quer dizer com isso?”; “Para encurtar a conversar…”; “Essa é uma longa história…”; “Você não sabe da missa a metade…”; “Ajoelhou, agora tem de rezar…”; “redondamente enganado”; “dar uma festa”; “tomar vergonha na cara”; “arrumar a mesa”; “lavar as mãos”; “escovar os dentes”; “distorcer a verdade” “Agué mole em pedra dura…”; “A cavalo dado não se olha os dentes”; “passar dessa para melhor”; “chutar o pau da barraca”
Todas as expressões (sentenças ) listadas acima são excelentes exemplos de chunks of language em nossa própria língua. Nós aprendemos cada uma delas da forma como são. Ou seja, aprendemos a dizê-las e interpretá-las como se fossem um conjunto e não palavra por palavra. Ao batermos papo com alguém ou mesmo ao escrevermos um e-mail, por exemplo, esses conjuntos saem da cabeça como se fossem uma única coisa. Nós não pensamos em cada palavrinha de modo isolado e também não pensamos nas regras gramaticais para formá-las. Em inglês, os exemplos de chunks of language também são inúmeros. Aliás, no ensino de inglês somos expostos a chunks of language desde o primeiro momento em que começamos a aprender a língua inglesa:
“How old are you?”; “Where are you from?”; “What’s your name?”; “How are you?” “I’m sorry!”; “Excuse me!”; “I beg your pardon!”; “Thank you!”; “You’re welcome!”; “Never mind!”; “No problem!” “The thing is…”; “Would you like…”; “What’s … like?”; “What does … look like?”; “By the way”; “So to speak” “What’s up?”; “What’ve you been up to?”; “What’ve you been doing lately?”; “Where’ve you been?” “Get up early”; “Get up late”; “flag down a taxi”; “run out of (money, gas, sugar, coffee, etc.)”; “Very much mistaken”; “set the table”; “throw a party”; “brush your teeth”; “send an email”; “stretch the truth” “Water dripping day by day…”; “Kick the bucket”; “Go by the book”;
Como você pode ver a ideia representada pelo chunks of language (formulaic language) não é nada complicada. Observe que qualquer conjunto de duas palavras ou mais que possui um significado próprio e só pode ser interpretado em conjunto é um chunk of language .
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Em termos de aprendizado de vocabulário, você pode dizer que de um lado temos as palavras isoladas e de outro os chunks of language. Ou seja, podemos ensinar as palavras isoladas (casa, carro, vermelho, por, falar, nisso, como, você, está, o, que, você, acha, disso, etc. ); mas também podemos ensinar também os chunks of language do modo como eles são usados em inglês. De modo simples e prático, essa é a explicação para o que são os tais chunks of language. Espero ter esclarecido o assunto. Caso você queira saber mais sobre o asusnto recomende que procure os seguintes textos no blog :
Itens Lexicais [Chunks of Language] - primeira parte de uma
série de três posts; nos quais são dadas informações básicas sobre os chunks of language, exemplos e muito mais. Certamente esses são os primeiros post que você deverá ler para entender o assunto. Vale dizer que chunks of language são também conhecidos como: formulaic language, lexical items, lexical phrases, holophrases, etc . Chunks of Language - texto em inglês com uma rápida e simples explicação sobre os chunks of language ; há também exemplos e uma ideia de como você pode aprendê-los os trabalhá-los em sala de aula. Chunks of Language: como identificá-los - post em português no qual é dado dicas sobre como identificar os chunks of language em textos.
Textos em Inglês para Iniciantes: identificando chunks of language - uma sugestão de como trabalhar a identificação de chunks em textos voltados para alunos iniciantes. Chunk: if you don't mind - texto também em inglês no qual o chunk "if you don't mind " é usado como exemplo. Chunk of Language: it's ... to ... - um exemplo de como você pode aprender gramática por meio de chunks sem a necessidade de ficar estressado em aprender regras gramaticais. Chunks: Frases Conversacionais - uma pequena amostra de chunks usados em situações específicas.
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Qual é o seu nível de inglês? Será que você é básico? Intermediário? Avançado? Ou quem sabé é pré-intermediário? Talvez intermediário superior? Isso causa muita confusão, não é mesmo? Talvez seja por isso que as pessoas procuram saber sobre níveis de inglês na internet. A dúvida maior é saber o que cada nível tem de especial. Ou seja, as pessoas querem saber o que cada nível representa. Por exemplo, que tipo de conteúdo você deve saber para ser considerado básico, intermediário ou avançado? Assim, é bom você saber que curso de idiomas que se preza procura estabelecer seus níveis de acordo com o Common European Framework of Reference for Languages , um estudo feito por especialistas na área de ensino e aprendizagem de idiomas e que descreve o que cada nível deve ser capz de fazer. Por exemplo, de acordo com esse documento, conhecido também como CEF, um aluno que conclui o nível A1 [ básico ] de um idioma deve ser capaz de “compreender e usar expressões comuns do dia-a-dia bem como frases básicas com o objetivo de satisfazer as necessidades primárias da comunicação. Consegue se apresentar e também apresentar outras pessoas. Consegue fazer e responder perguntas pessoais tais como onde mora, falar sobre pessoas que conhece e sobre o que possui. Consegue interagir de modo bastante simples desde que a outra pessoa fale devagar e claramente. ” O interessante deste documento é que em nenhum momento os autores dizem que o aluno de nível básico deve saber de cor e salteado o famigerado verbo to be , ou mesmo ser capaz de explicar em detalhes a diferença entre o Present Perfect e o Past Simple, ou ainda saber diferenciar um substantivo contável de um incontável, etc.
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Também não tem nesse documento páginas dizendo que o aluno deve saber lista de cores em inglês, lista de verbos irregulares, lista de palavras contendo partes da casa, lista de palavras com parte do corpo humano, lista de palavras disso e daquilo. Isso é assim por que os estudiosos que redigirão esse documento levarão em conta a necessidade da pessoa se comunicar em outra língua. Ou seja, eles sabem que ao iniciar um curso de idiomas, o objetivo da pessoas é o de serem capazes de se comunicar com outras pessoas, bater papo, conversar, enteder uma e outra, etc. Portanto, o CEF - que é hoje referência mundial na produção de novos materiais e no plano pedagógico de cursos de idiomas - fala apenas sobre capacidade de comunicação e não de análise sintática da língua a ser adquirida. Assim, o CEF procura descrever seis níveis de capacidade na língua. Esses níveis são estabelecidos de acordo com o que a pessoa é capaz de fazer com a língua em termos práticos e reais. Ou seja, em que situações os alunos são capazes de interagir com outras pessoas. Só para você ter um ideia, o CEF diz que um aluno aluno básico deve ser capaz de fazer o que foi descrito acima. Já um aluno C2 [avançado, proficiente, o mais alto nível descrito no documento ] “consegue compreender com facilidade praticamente tudo o que ouve e lê. Consegue resumir informações de diferentes fontes faladas e escritas, reconstruir argumentos e relatos de forma coerente. Consegue se expressar espontaneamente, de modo bastante fluente e preciso, identificando as entrelinhas do que é dito e escrito nas mais complexas situações. ” Os seis níveis do CEF são: A1 [básico ], A2 [ pré-intermediário ], B1 [intermediário ], B2 [pós-intermediário ], C1 [avançado ], C2 [ proficiente ]. A descrição dos níveis A1 e C2 você viu acima, agora veja a descrição dos demais.
A2 Consegue compreender sentenças e expressões freqüentemente relacionadas às áreas de importância primária (por exemplo, informações pessoais e familiares básicas, fazer compras, descrever a geografia local, falar sobre seu trabalho). Consegue se comunicar em tarefas simples e rotineiras desde que estas requeiram uma troca simples e direta de informações sobre assuntos rotineiros e conhecidos. Consegue descrever em termos simples, aspectos de sua formação
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(background), o ambiente em que vive, e assuntos nas áreas de necessidade primária e imediata.
B1 Consegue compreender os principais pontos em uma comunicação clara sobre assuntos de seu conhecimento normalmente encontrados na escola, trabalho, lazer, etc. Consegue lidar com a maioria das situações que possam surgir durante uma viagem ao país no qual o idioma é falado. Consegue produzir textos simples sobre temas que lhe sejam familiares ou de interesse pessoal. Consegue descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como dar breves razões e explicações para suas opiniões e planos.
B2 Consegue compreender as principais idéias de textos complexos tanto de tópicos concretos quando abstratos, incluindo discussões técnicas na sua área de especialização. Consegue interagir com um grau de fluência e espontaneidade que torna possível a interação regular com os falantes nativos do idioma sem que haja tensão mental de cada participante do ato comunicativo. consegue produzir textos claros e detalhados sobre uma variada gama de assuntos e consegue explicar o ponto de vista de um tópico oferecendo as vantagens e desvantagens de vários pontos.
C1 Consegue compreender uma variada gama de textos mais longos e complexos, e reconhece o significado implícito dos textos. Consegue se expressar fluente e espontaneamente sem demonstrar claramente que está procurando as expressões que usa. Consegue usar o idioma de modo flexível e eficiente para fins sociais, acadêmicos e profissionais. Consegue produzir textos claros, bem estruturados e detalhados sobre temas complexos, demonstrando ter controle dos padrões organizacionais e estílisticos. Depois de ler tudo isso tenho algumas perguntas para vocês:
1. Qual o seu nível de capacidade na língua inglesa? 2. Se você estuda inglês em alguma escola, eles falam sobre isso para você? 3. Você acha que isso é importante ou não? 4. Como você pode tirar proveito das informações apresentadas acima?
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Pense bem nas respostas. Afinal, aprender inglês significa estar por dentro desses assuntos também. Caso contrário, você continuará sendo levado de uma escola a outra por muito tempo.
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Para mim, falar sobre a diferença entre “have ” e “have got ” é algo tão batido que muitas vezes não dou muita atenção ao tema. No entanto, ano após ano, as pessoas continuam com essa pequena dúvida. Nessa dica, além de aprender a diferença de um para outro, você aprenderá uma forma curiosa de como os falantes nativos da língua inglesa dizem “ter ” em inglês. Quando alguém pergunta sobre a diferença entre essas duas palavras, a resposta que mais se ouve é a seguinte “have ” é mais usado no inglês americano; e, “have got ” é coisa de inglês britânico. Essa resposta até algum tempo atrás parecia 100% correta. Porém, com o uso da tecnologia para “ver ” a língua em uso, os estudiosos perceberam que americanos também usam “have got ” com certa frequência. Logo, a resposta que parecia ser a mais correta apresenta uma falha; afinal, você poderá ouvir um americano dizendo “I have got a car” (eu tenho um carro ). O interessante é que americanos usam “have got ” de um modo bem diferente do normal. Por mais estranho que possa parecer os eles usam apenas o “got ” quando conversam informalmente. Isso mesmo! Eles simplesmente jogam o “have ” na lata do lixo e fazem uso apenas do “got ”. Veja os exemplos:
I got a* car. (Eu tenho um carro. ) I got to* talk to you. ( Tenho de falar com você. ) He got to* do this now. ( Ele tem de fazer isso agora. ) What you got there? (O que você tem aí? )
Para nós, brasileiros, isso causa a maior confusão; pois, nas escolas de inglês – e livros – aprendemos que “got ” é o passado de “get ”. Aí, quando ouvimos uma sentença como “he got a girlfriend”, ficamos com a sensação de que nosso inglês é péssimo. Na verdade não é! Simplesmente, as escolas – e os livros – omitem esta informação, ou seja, ninguém nunca nos ensinou isso.
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Se você assistir a um filme ou seriado norte-americano perceberá como esse uso é mais comum do que se pode imaginar. A seguir você encontrar alguns exmeplos tirados de filmes e seriados:
I got brothers and sisters. (Tenho irmãos (e irmãs)) You got anything to tell me? (Você tem algo a me dizer?) You got to* see this. (Você tem de ver isto.) He got things to do. (Ele tem mais o que fazer.) I got to* go now. ( Tenho de ir agora.) They got a wonderful house. (Eles têm uma casa linda.)
Nas sentença acima, marcadas com *, o “got to ” ou “got a ” é pronunciado “gora ” como em “agora ”. Observe que não é preciso ser um expert em gramática ou em inglês britânico e americano. Basta apenas se acostumar com este tipo de peculiaridades da língua. Não há motivo para desespero ou mesmo para achar que você é burro e que inglês é difícil. É só uma questão de costume, tempo e prática. Para ter certeza de que você realmente entendeu, observe as sentenças abaixo e transforme-as para o inglês coloquial, conforme você viu acima (basta substituir o “have” por “got” ).
I have a brand new car. (I got a brand new car) She has a wonderful house on the beach. They have two naughty kids. He has a gorgeous sister. I have to study harder. (I gotta study harder) I have to talk with her first. He has to think twice. You have to go there. They have to help us. I have to shut my mouth.
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Ok! Você pode até não gostar do assunto; mas, esse ebook traz as 30 dicas mais lidas do blog Inglês na Ponta da Língua desde a sua criação em janeiro de 2007. Logo, é inevitável não listar os palavrões. Isso por que as dicas sobre preposições só perdem para as dicas sobre preposições. Ou seja, na internet brasileira o tópico mais pesquisado são as preposições em inglês e em seguida os palavrões. Como já falamos sobre preposições acima, agora é a hora dos palavrões. Mas para não ficar muito pesado, vou fazer diferente. Aqui você vai aprender os quatro grupos de palavras de onde os palavrões surgem em inglês e, além disso, você verá também quais são as nove palavras tidas como as mais ofensivas da língua inglesa. Os quatro grupos de palavras de onde os palavrões surgem em inglês são os seguintes: 1. Palavras relacionadas ao ato sexual (fuck, jerk off, cocksucking) ou às partes íntimas (dick, cunt, balls, ass, tits); 2. Palavras relacionadas às necessidades físicas (shit, piss, crap, fart); 3. Palavras relacionadas à etnia, raça, nacionalidade de alguém (nigger, jew, polack); e, 4. Palavras relacionadas à religião de alguém (God, Jesus Christ, Alah, Budah, etc) Essas categorias são frequentemente encontradas em filmes e músicas. O perigo é que você, estudante de inglês, pode acabar achando a palavra bonitinha, ou acreditar na tradução da legenda no filme, e usá-la como se fosse uma palavra natural, comum e normal. Por exemplo, quando eu estava começando a estudar inglês, assistia a muitos filmes de ação. Muitas vezes eu via o ator usar a palavra “ shit ”. Na legenda a tradução era “droga ”, “caramba ”, etc. Assim, eu achava que
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dizer “shit ” era uma coisa normal. Um dia eu usei essa palavra diante de um grupo de pessoas e fui repreendido por isso. Um brasileiro, que falava inglês muito bem, então me explicou que “shit” tinha a mesma conotação que “caralho ”, “ puta que pariu ”, etc. Enfim, não tinha nada a ver com o que a legenda dizia. Outra que eu ouvia muito (e ainda ouço ) era “oh my God! ” usada em músicas, filmes, seriados e até mesmo no dia a dia. Por mais que atradução seja “ah meu Deus! ” saiba que algumas pessoas mais puritanas consideram isso uma espécie de palavrão. Isso por que você está tomando o nome de Deus em vão; logo, não pode dizer isso. A questão cultural nesse caso é muito diferente do nosso. Claro que hoje em dia, muita gente não liga para isso; porém, é sempre bom tomar cuidado. A lição que podemos tirar disso é a seguinte: o fato de ouvirmos isso o tempo todo não significa que devemos usar como se fosse natural para eles. Pense no filme “Cidade de Deus”, por exemplo. O que você diria a um americano que está aprendendo português e assiste a esse filme? Você diria a ele para aprender os palavrões e usá-los como se fossem a coisa mais natural do mundo? Claro que não. Você diria a ele para ter cuidado! Para encerrar, segue abaixo uma lista das palavras tidas como as mais ofensivas para os falantes de inglês em qualquer onde essa língua é falada. Nem preciso dizer que você deve evitá-las a todo o custo, não é mesmo?
cunt (o pior de todos; em português equivale a buceta); motherfucker (apesar de ser traduzido por 'filho da puta', seu
significado vai muito além disto); fuck (este todos devem conhecer); jerk [Inglês Americano], wanker [Inglês Britânico] (usados como xingamentos, em termos mais leves equivale a idiota, embora não seja bem isto [acho que cabeça de pica reflete bem o significado de ambos, literalmente significam punheteiro); bitch , whore , hoe , slut , (todos significam puta, vagabunda, vadia, cadela e seus inúmeros sinônimos); dick , prick , cock (termos usados para o órgão sexual masculino, em português serão os piores palavrões imáginaveis nesta categoria: pica, pau, rola, caralho, etc); piss (literalmente significa 'mijar', porém para um educado falante nativo da língua inglesa, isto é um tremendo palavrão. Cuidado! - há uma expressão muito comum em filmes, piss off , traduzida geralmente por 'saia daqui ', ' desapareça ', mas pelo fato
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do termo 'piss' estar na expressão, ela se torna uma expressão extremamente ofensiva.) shit , crap (equivalem a 'merda', 'bosta', 'caralho', em português; já deu pra ver que não é boa ideia usá-las; evite também o termo 'bullshit' muito comum em filmes) fart (refere-se ao pum [ peido ] ou ao ato de soltar puns [ peidar ]; evite-a a todo custo...)
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
Você já se perguntou por que o verbo be é tão famoso? Por que será que todo curso de inglês sempre dá tanta ênfase a ele logo no início? Por que ele é tão especial assim? A propósito, eu escrevo verbo “ be ” porque não existe verbo “to be” . Quando digo isso, tem gente – professores e alguns espertalhões – que brigam. Incrível! Fazem confusão por causa de um simples “to ”. Continue lendo para entender isso tudo! As coisas começam lá quando as gramáticas começam a surgir. O modelo gramatical usado por todos era o das gramáticas latinas. Curiosamente, todas as gramáticas latinas começavam com o ensino das declinações verbais dos verbos “ser ” e “estar ”. Portanto, ao ser escrita a primeira gramática da língua inglesa, seu autor usou como modelo uma gramática latina e, consequentemente, ele já foi logo descrevendo o verbo “be ”, que é o equivalente a “ser ” e “estar ” nas gramáticas latinas. Deste simples fato histórico o verbo “be” ganhou fama e notoriedade através dos tempos. Tornando-se, erroneamente, o carro chefe principal de inúmeras gramáticas e cursos de idiomas de inglês. Digo erroneamente, porque você no início de um curso de idiomas deveria se preocupar com outras coisas e não com esse verbo. Não me entenda mal, por favor. Eu reconheço que ele seja importante no aprendizado. Porém, não concordo com o modo como ele é frequentemente ensinado por aí. Ou seja, continuar com a velha forma de ensino é o mesmo que perpetuar o erro. Afinal, se todo mundo reclama que não aprende o verbo be é porque o modelo tradicional e comum de ensino dele é ineficiente, monótono, sem resultado. Você já procurou aprender de outro jeito? Já procurou mudar o foco! No lugar de se matar estudando o be , que tal estudar primeiro os pronomes: I, he, she, it, we, you, they . Todos usados antes de verbos. Depois de aprender os pronomes, você pode aprender que o be , que significa ‘ser’ ou ‘estar’ (ele vale por dois mesmo), tem três formas no
Inglês na Ponta da Língua: As 30 Dicas Mais Lidas
presente – am, is, are – e duas no passado – was, were . Depois de aprender isso, você deve prestar atenção em como combinar cada pronome com cada forma verbo:
I am he, she it is you, we, they are I, he, she, it was You, we, they were
A tradução você faz de acordo com o pronome, o verbo, o tempo (presente ou passado ) e o contexto, claro. Veja:
I am tired – eu estou cansado I am at home – eu estou em casa I was tired – eu estava cansado I was at home – eu estava em casa I was younger – eu era mais jovem He is tired – ele está cansado He is at home – ele está em casa He was tired – ele estava cansado He was at home – ele estava em casa He was younger – ele era mais jovem
E assim você vai fazendo quantas combinações for capaz. Faça também versões de frase para você ir vendo como tudo funciona. Não espere aprender de uma só vez. Vá com calma! Você só irá dominar isto com prática e tempo. Mas pelo menos não vai ficar com a sensação de que tem de sair decorando uma lista enorme de coisas com o tal verbo “to be ” no passado e no presente.