1
PRO PROFESSORA CLÁUDIA C LÁUDIA PIRES FISCAL BÁSICO
4.2. Se não é igual a "cas "caso não" EX: be m sucedido uce dido,, vem a mim mim e eu te Se não fores bem ajudarei. = Caso Cas o não não sejas ejas bem bem sucedi cedido do.....)
RESUMOS ORTOGRAFIA – SEMÂNTICA - MORFOLOGIA – SINTAXE – PONTUAÇÃO
5. EMPREGO DE ALGUMAS PALAVRAS ORTOGRAFIA 1.
Uso Uso do Porque, Porquê, Por que, que, Por quê
1.1- PORQUE – é usado como: a) Conjunção subordinativa causal: -Ex: Foi reprovado , porque não estudou. b) C onjunção onjunção coorden c oordenati ativa va explic explic ativa: ativa: Ex: Faça o trabalho, porque estou pedindo. c) Conjunção subordinativa final: Ex: Chorou, porque pudesse acompanhar o desfile. 1.2. PORQUÊ é substantivo (sinônimo das palavras razão, motivo). Ex: Ex: Diga-me Diga -me o porquê de tanto desprezo. 1.3. POR QUE é usado como: a) Advérbio (interroga errogattivo ou não) do c ausa no iníc iníc io faltaste ao trab trab alho? das oraç oração. ão. - Ex: Por que faltaste Diga-me por que faltaste ao trabalho. Sabemos por que ele faltou. b) Preposição + pronome relativo: EX: 0 motivo por que faltaste não esta bem esclarecido. 1.4. POR QUÊ Advérbio Advérbio (inter (interrogativo rogativo ou não) da causa, c ausa, EX: Não Nã o vais ,por usado ap6s pausa ou no final da frase. EX: por quê? Não sei por quê, mas ma s estou trist triste. e. 2. Emprego de HÁ a A. 2.1. 2.1. HÁ (verbo haver) have r) a)
rosa s no vaso. Sinônimo de de existir, existir, ocorr oc orrer: er: EX: Há rosa ali. Há sempre a c identes ali. b) Referência a fatos passados (= fazer). EX: Há dois anos não não a vejo. 2.2. A (Preposição) a) EX: EX: C hega rei da qui a Referência Referênc ia a fatos futur futuros. duas horas. b) EX: A c asa fica a dez Referência a distância. EX: quilômetros quilômetros daq d aq ui.
-
CERCA DE
EX: Cerca 5.1. Cerca Cerca da significa a proximada mente" - EX: jovens ns estava estava m ali a li reunido reunido s. da mil jove A c idade ida de mais próxim próxima a fica a cerca de dois quilômetros. esteve aqui. a qui. Há cerca de um ano d e esteve 5.2. Acerca Acerca de equivale a sobre , a respeito respeito de: - Ex: Falávamos acerca de alguns c andida and idatos tos às próxim próximas as eleições.
6.
ONDE - AONDE AONDE
6.1 -. Emprega-se AONDE com os verbos que dão idéia de movimento. Equivale sempre a PARA ONDE. AONDE você vai? AONDE nos leva leva c om tal rap rap idez? 6.2 6.2 - Naturalmente, Naturalmente, com os verbos que não d ão idéia de de movimento movimento emprega -se -se ONDE. ONDE estão os livros? Não sei ONDE te enc ontrar ontrar
7.
MAS
-
MÁS
- MAIS
7.1 - MAS é uma conjunção coordenativa adversativa. Equivale, portanto, a contudo, todavia, entretanto. Ela estudou muito, mas não c onseguiu onseguiu boa nota. O time terminou o campeonato sem derrota, mas não foi o campeão. pronome ou ad vérbio vérbio de intens intensidad idad e. Tem por 7.2 - MAIS é pronome antônimo menos me nos.. Ele Ele leu mais livr livros os este este ano a no q ue no ano anterior. anterior. Ela era o aluna mais simpática da clas cla sse. trata-s -se ed do o plur p lural al do adjeti ad jetivo vo MÁ 7.3 - MÁS trata Eram Eram pes pe ssoa s extremame extremamente nte más.
8.
AO INVÉS DE
EM VEZ DE
8.1 - AO INVÉS DE significa ao contrário de hoveu muito muito ontem. Ao invés do que p reviu a meteorologia, cchoveu 8.2 - EM VEZ DE significa em lugar luga r de joga r futebol, f utebol, preferimos preferi mos irir ao cinema. cinema . Em vez de
Emprego do Mau - Mal:
3.
3.1. Mau (adjetivo -antônimo da bom). mau tempo em Saquarema.
EX:
Faz
3.2.
Mal
a) você.
EX: Falaram Fala ram mal do Advérbio (antônimo de bem). EX: ab e falar. fa lar. Mal sabe EX: Substantivo:
b) bem. c) Conjunção temporal. começ ou a b riga. 4.
ACE AC ERCA DE
0 mal jamais vence o EX:
Mal chegou,
SENÃO x SE NÃO
4.1. Senão enão equivalente equivalente quase sempre a "do "do contr c ontrário" ário" ou a "exc "exceto", eto", a "a "a não ser ser :” Não Nã o insis insista, ta, senão ele pode zanqar-se. Ele nada fez senão atrapalhar. Ninguém senão ele poderá pod erá ajudar-nos ajudar-nos
9. AO ENCO ENCONTRO DE ENCON ENCONT TRO (rege a prepos prepo sição içã o de) de ) significa ignifica 9.1 - AO ENCONT ENCONTRO (rege FAVOR DE. Aquelas Aq uelas atitudes atitudes vão ao encontro do que eles pregavam.
A
(rege a p reposi ep osiçã çã o a) a ) signif significa ica contra. 9.2 - DE ENCO ENCONTRO (rege Sua atitude veio de encont esperava. encontrro ao q ue eu esperava.
10 . A FIM DE AFIM 10.1 -A FIM DE é uma locução prepositiva que indica finalidade. Ele saiu saiu ced c edo o a fim de poder chegar a djetivo e signi signifi fica ca semelhante, por po r afinida afinida de. de . 10.2 -AFIM é adjetivo O genro é um parente afim. Tr Tratava-se atava-se de idéias idéias afins.
11. DEMAIS DEMAIS DE MAIS MAIS 11.1 - DEMAIS é advérbio de intensidade, equivale a muito. Elas Elas falam fala m demais od e ser usad usado o c omo substantivo ubstantivo (virá (virá 11.2- DEMAIS também p ode precedido de artigo ou outro determinante) significado os restantes.
2
C hamaram onze onze jogadores joga dores para joga r, os demais ficaram no banco. loc uçã o prepos prepo sitiva itiva e possui possui sentido opost op osto o 11.3 -DE MAIS MAIS é locuçã a d e menos. menos. Não haviam haviam feito feito nad a de mais.
12- À-T À- TOA
À TOA
dje tivo o (refe (refere-s re-se, e, pois, a um substantivo) 12.1- À-TOA é um a djetiv e significa impensado, inútil, desprezível. Ninguém lhe lhe d ava valor: era era uma pess p essoa oa à-toa.
12.2- À TOA é um ad vérbio vérbio de mod modo o e significa ignifica a es esmo, mo, sem razão, inutilmente. inutilmente. Andavam à toa pelas pe las rua ruass. 1313DIA-A-DIA DIA-A- DIA DIA A DIA 13-1 13-1 - DIA-A-DIA DIA-A- DIA é um subst substantivo antivo e significa ignifica c otidiano. O dia-a-dia do trab trabalhador alhador é extr extremamente monólogo. monólogo. 13-2 - DIA A DIA é expressão adverbial e significa todos os dias, cotidianamente. Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. 14. 14. TAMPOUCO AMPOUCO
TÃO POUCO
14.1- TAMPOUC AMPOUCO O é advérbio e significa também não. Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer jus justifi tifica ca tiva. tiva. 14.2- Em TÃO POUCO, temos o advérbio ad vérbio de intens intensida idade de tão modificando modificando o p ouco , que pod e ser ser ad vérbio vérbio ou pronome pronome indefinido. Tenho Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho! (tão modifica o pronome pronome indefin indefinido ido p ouco) ouco ) Estudamos tão pouco nesta nesta semana . (tão mod modif ifica ica o advérbio advérbio pouco ) 15. ABAIXO
A BAIXO
15.1- Abaixo: 1)Advérbio – emba e mbaix ixo; o; em c ateg oria oria inferior; inferior; depois depo is.. Abaixo de Deus, os pais.
18.1 18.1 – sem sem cerimônia cerimônia - à vontade. vontad e. Sirva-se sem ceri cerimônia. mônia. 18.2 18.2 - sem-c erimônia – des de sc ortesia. ortesia. J oão, oã o, a sua sem cerimônia foi excessiva.
19. PORQUANTO PORQUANTO
POR QUANTO
njunção ão - vis visto que . 19.1- porquanto – co njunç Apres Ap ressso-me, porquanto p orquanto e stou atr a trasado asado . designa quantida quantidade de , preço. 19.219.2- por quanto – designa Não sei por quanto tempo ficarei aqui.
20. 20. MALCRIADO MAL CR CRIADO 20.1 20.1 – malcr malcriado - se educaç ão Homem malcriado. 20.220.2- mal c riado – tratado mal. É um u m jardim jard im mal criado. 21. 21. MALGRADO
MAU GRADO
21.121.1- malgrado malgrado - apes apesar de ( se se não estiver estiver seguido de preposição) Malgrado a dificulda dificuldade de,, p ass assei. ei. 21.2-
mau grado –
a)contra vontade Ele trab trab alha de mau grado. b) ape a pessar de ( se esti estiver ver seg seguido uido de prepos prepo siçã o) Mau grado ao tempo, sairemos.
22. PORT PORTANTO
POR POR TANTO
po r este este pr p reç o . a) por tanto tanto - por Comprarei tudo, mas por tanto.
b) portanto – por po r c onseguinte onseguinte - c onjunção onjunçã o c onclus onc lusiva iva Não estudou, portanto não espere excelentes resultados.. 23.
DETRÁS
DE TRÁS
2) Interjeição: grito de indigninação ou reprovação: Abaixo o político!
a) detrás – pela retaguarda . Falar mal de alguém por po r detrás.
15.2 – A baixo - contrário contrário a “ de alto” . Rasgou Ras gou as roupa roupa s de alt a lto o a baixo.
b) de trás – atrás. Excelente c onduta vem de trás.
16.
24. APARTE
SOBRET SOBRETUDO SOBRE SOBRE TUDO
À PARTE
16.1- sobre tudo – a respeito de tudo. Eles convers co nversa a m sobre tudo.
24.1 24.1 - à part parte – locução adverbial - de lado Iss Isso será será feito à parte.
16.2-
24.2-
sobretudo :
1)
Estudei ei muito, especialmente; principalmente: Estud sobretudo porque estou querendo passar no colégio.
2)
frio do sul sul nos obri ob rigo gou u a usa usa r capa, casacão - O frio sobretudo.
aparte
a) subst substantivo antivo – interr interrupç upção ão O pa lestr lestrante ante rec rec ebe u um aparte. b) verbo – separar. Não aparte os felinos.
25. EM PRINCÍPIO INC ÍPIO 17. SEM-FIM SEM-FIM
A PRINCÍPIO INC ÍPIO
SEM FIM
17.1- Sem-fim – número ou quantidade indeterminada. Foi um sem-fim de ameaças e mortes. 17.2 – Sem fim – sem término. É uma uma busc busc a sem fim.
25.1 25.1 – em princ princ ípio - ( em tese - em geral) Em princípio , concordo com tudo. 25.2 – a princ princípio ípio - no iníc iníc io A princípio, princípio, eu estudava estudava francês anc ês ; hoje , inglês. 26. AO NÍVEL DE
18. SEM-C M-CERIMÔNIA IMÔNIA SEM CERIMÔNIA IMÔNIA
EM NÍVEL NÍVEL DE
2
C hamaram onze onze jogadores joga dores para joga r, os demais ficaram no banco. loc uçã o prepos prepo sitiva itiva e possui possui sentido opost op osto o 11.3 -DE MAIS MAIS é locuçã a d e menos. menos. Não haviam haviam feito feito nad a de mais.
12- À-T À- TOA
À TOA
dje tivo o (refe (refere-s re-se, e, pois, a um substantivo) 12.1- À-TOA é um a djetiv e significa impensado, inútil, desprezível. Ninguém lhe lhe d ava valor: era era uma pess p essoa oa à-toa.
12.2- À TOA é um ad vérbio vérbio de mod modo o e significa ignifica a es esmo, mo, sem razão, inutilmente. inutilmente. Andavam à toa pelas pe las rua ruass. 1313DIA-A-DIA DIA-A- DIA DIA A DIA 13-1 13-1 - DIA-A-DIA DIA-A- DIA é um subst substantivo antivo e significa ignifica c otidiano. O dia-a-dia do trab trabalhador alhador é extr extremamente monólogo. monólogo. 13-2 - DIA A DIA é expressão adverbial e significa todos os dias, cotidianamente. Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. 14. 14. TAMPOUCO AMPOUCO
TÃO POUCO
14.1- TAMPOUC AMPOUCO O é advérbio e significa também não. Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer jus justifi tifica ca tiva. tiva. 14.2- Em TÃO POUCO, temos o advérbio ad vérbio de intens intensida idade de tão modificando modificando o p ouco , que pod e ser ser ad vérbio vérbio ou pronome pronome indefinido. Tenho Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho! (tão modifica o pronome pronome indefin indefinido ido p ouco) ouco ) Estudamos tão pouco nesta nesta semana . (tão mod modif ifica ica o advérbio advérbio pouco ) 15. ABAIXO
A BAIXO
15.1- Abaixo: 1)Advérbio – emba e mbaix ixo; o; em c ateg oria oria inferior; inferior; depois depo is.. Abaixo de Deus, os pais.
18.1 18.1 – sem sem cerimônia cerimônia - à vontade. vontad e. Sirva-se sem ceri cerimônia. mônia. 18.2 18.2 - sem-c erimônia – des de sc ortesia. ortesia. J oão, oã o, a sua sem cerimônia foi excessiva.
19. PORQUANTO PORQUANTO
POR QUANTO
njunção ão - vis visto que . 19.1- porquanto – co njunç Apres Ap ressso-me, porquanto p orquanto e stou atr a trasado asado . designa quantida quantidade de , preço. 19.219.2- por quanto – designa Não sei por quanto tempo ficarei aqui.
20. 20. MALCRIADO MAL CR CRIADO 20.1 20.1 – malcr malcriado - se educaç ão Homem malcriado. 20.220.2- mal c riado – tratado mal. É um u m jardim jard im mal criado. 21. 21. MALGRADO
MAU GRADO
21.121.1- malgrado malgrado - apes apesar de ( se se não estiver estiver seguido de preposição) Malgrado a dificulda dificuldade de,, p ass assei. ei. 21.2-
mau grado –
a)contra vontade Ele trab trab alha de mau grado. b) ape a pessar de ( se esti estiver ver seg seguido uido de prepos prepo siçã o) Mau grado ao tempo, sairemos.
22. PORT PORTANTO
POR POR TANTO
po r este este pr p reç o . a) por tanto tanto - por Comprarei tudo, mas por tanto.
b) portanto – por po r c onseguinte onseguinte - c onjunção onjunçã o c onclus onc lusiva iva Não estudou, portanto não espere excelentes resultados.. 23.
DETRÁS
DE TRÁS
2) Interjeição: grito de indigninação ou reprovação: Abaixo o político!
a) detrás – pela retaguarda . Falar mal de alguém por po r detrás.
15.2 – A baixo - contrário contrário a “ de alto” . Rasgou Ras gou as roupa roupa s de alt a lto o a baixo.
b) de trás – atrás. Excelente c onduta vem de trás.
16.
24. APARTE
SOBRET SOBRETUDO SOBRE SOBRE TUDO
À PARTE
16.1- sobre tudo – a respeito de tudo. Eles convers co nversa a m sobre tudo.
24.1 24.1 - à part parte – locução adverbial - de lado Iss Isso será será feito à parte.
16.2-
24.2-
sobretudo :
1)
Estudei ei muito, especialmente; principalmente: Estud sobretudo porque estou querendo passar no colégio.
2)
frio do sul sul nos obri ob rigo gou u a usa usa r capa, casacão - O frio sobretudo.
aparte
a) subst substantivo antivo – interr interrupç upção ão O pa lestr lestrante ante rec rec ebe u um aparte. b) verbo – separar. Não aparte os felinos.
25. EM PRINCÍPIO INC ÍPIO 17. SEM-FIM SEM-FIM
A PRINCÍPIO INC ÍPIO
SEM FIM
17.1- Sem-fim – número ou quantidade indeterminada. Foi um sem-fim de ameaças e mortes. 17.2 – Sem fim – sem término. É uma uma busc busc a sem fim.
25.1 25.1 – em princ princ ípio - ( em tese - em geral) Em princípio , concordo com tudo. 25.2 – a princ princípio ípio - no iníc iníc io A princípio, princípio, eu estudava estudava francês anc ês ; hoje , inglês. 26. AO NÍVEL DE
18. SEM-C M-CERIMÔNIA IMÔNIA SEM CERIMÔNIA IMÔNIA
EM NÍVEL NÍVEL DE
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26.126.1- ao nível de - à mesma mesma altura A lancha estava estava ao nível nível do mar. mar. 26.226.2- em nível de - hierarquia. - Tudo foi resolvido em nível de governo federal. 27. 27. A DOMICÍL DOMIC ÍLIO IO
Ex.: Ex.: mal-hurnorado mal-hurnorad o (malfeitor) Exce çõ es es:: panar pa narmômi mômico co,, malandança malandanç a
EM DOMICÍL DOMIC ÍLIO IO
27.1 27.1 – a domicílio - expressão que só pode ser utilizada se o verbo pedir a preposição a . Nos Nos demais cas casos, usausa-se se em domicílio. Ele foi a domicílio. Entregas em domicílio.
- adjet adjetivo
- quando o segundo egundo
sub - quando o segundo elemento elemento começ c omeça a por R ou sub-ramo ub -ramo,, sub-b ub -ba a se (suboficial)
-É um menino menino bem -
ed uca do) do ) , sendo end o 28.2 28.2 – bem educado educ ado - voz pa ssiva ( foi educa a ssim, a pala p alavra vra bem bem não se liga liga por po r meio de hífen. hífen.
O hífen hífen é empregad empregado o para: 1. partiç partição ão de palavras em final final da linha; linha; 2. ligar ligar pronome átono às formas verbais (ênclis (ênc lise ee mesóclise). Amo-te, fá-lo-á, vimo-lo. vimo-lo. 3 unir os pronomes enclít enc lític icos. os. Amarram-se-lhe as mãos. Viu-se-lhe Viu-se-lhe o rosto. 4 Ei-las.
f) ab ad - ob - sob elemento começa começ a por R Ex.: Ex.: ab -rogar, -roga r, (abjurar) (a bjurar) g) B Ex.: Ex.:
28. BEM BEM EDUCADO BEM-ED M-EDUCA UCADO DO 28.1 28.1 – bem-educado bem-educ ado educado.
d) inter, inter, hiper, supe superquando rquando o segundo element elemento o c omeça por po r H ou R. Ex.: inter-resistente (intermural) e) c irc irc um, c ôn, pan, mal - quando o segundo elemento c omeça omeça por H ou VOGAL VOGA L
separar a palavra palavra eis dos pronomes pronomes o – a- os - as
5. separar os sufixos açu, guaçu, mirim, do primeiro elemento elemento formado formador, r, quando este este termimar termimar por vogal voga l tônica ônica acent ac entuada uada ou nasal c aji-mir aji-mirim, im, ca pirn-aç pirn-aç u. 6 separar a maioria das palavras justapostas Baixo-relevo, aixo-relevo, pux p uxa-p a-pux uxa, a, g uarda-c huva,, 7 separar os prefixos abaixo relacionados1 de acordo c om as seguintes seguintes regras: a) além, além, aquém, aquém, recém, recém, pós, pré, pró, pró, soto, sota1 vice, nuper, nuper, ex, co co - qualquer qualquer que seja a letra letra que inicie inicie o segundo segundo elemento formador. além-mar, soto-mestra, ex-diretor, co-seno. Exceções - coabitar, coeficiente, coadjutor, coirmão, colegari co legaritm tmo, o, etc. b) auto, contra, extra, intra, infra, neo, pseudo, proto, semi, supra, ultra quando o segundo segundo elemento elemento c omeça omeç a por H, R, R, S ou VOGAL. Ex.: pseudo-sábio, neo-realismo, pseudo-herói. (pseudomédico, neolatino) Exc Exc eç ão : ex e xtrao trao rdinário dinário c) ante, anti, arqui, sobre - quando o segundo elemento elemento co meça r por H ,R, S. Ex. Ex. : anti-r an ti-ráb ábica ica (anticris (a nticristo) to) Exceções: antisséptico, sobressair, sobressalente e sobressaltar, entre outras.
Regras: 1_ Não se separam os elementos dos grupos consonantais que iniciam uma sílaba nem os dos dígrafos "ch, lh, nh". Exemplos: Exemplos: a-blu-ção a-b lu-ção , a-br a-b ra-sar, a-c he-ga r, fi-l fi-lho, ho, ma-nhã, ma-nhã , conc ontri-bu-ir, a-fri-ca-no, a-plai-nar, en-gra-ça-do, re-fle-tir, su-blime. O bservaç bservaç ão : Nem sempre sempre formam grupos consonantais os elementos bl e br. No ca so de d e o l e o r serem pronunc pronunciado iadoss sepa rada mente, mente, pode rá haver ha ver a p artição artição da palavra. Exemp Exemplos: los: sub-lin-gua sub-lin-gual,l, sub-li-nhar, sub-li-nhar, sub-ro-g sub-ro-ga a r, ab-rup-to. ab -rup-to.
2-_ O "s" dos prefixos bis, cis, des, dis, trans e o x do prefixo ex não se separam quando a sílaba seguinte começar por consoante. Todavia, se iniciar-se por vogal, formam sílaba com esta e separam-se do prefixo. Exemplos: bis-ne-to, cis-pla-ti-no, des-li-gar, dis-tra-ção, transpor-tar, ex-tra-ir, bi-sa-vó, ci-san-di-no, de-ses-pe-rar, di-sen-teri-a, tran-sa-tlân-ti-co, e-xér-ci-to. 3-_ As letras "cc, cç, sc, rr, ss" e as vogais idênticas separamse quando da partição do vocábulo, ficando cada uma delas em sílab sílabas as difer diferentes entes.. Exemplos: oc-cip-tal, te-lec-ção, pror-ro-gar, res-sur-gir, a-doles-cen-te, con-va-les-cer, des-cer, pres-cin-dir, res-ci-são, caa-tin-ga, co-or-de-nar, ge-e-na. Observação: As vogais de hiatos, mesmo diferentes uma da outra, também se separam. Exemplos: a-ta-ú-de, ca-í-eis, doer, du-e-lo, fi-el, flu-iu, gra-ú-na, je-su-í-ta, le-al, mi-ú-do, po-eira, ra-i-nha, ra-i-nha, vô-o. vô-o . 4-_ Não se separam as as vogais dos ditongos ditongos cr c rescentes e dec resc resc entes nem nem as as dos trit tritongos. ongos. Exemplos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güei, ca-iu, cruéis, re-jei-tar, fo-ga-réu, gló-ria, i-guais, ó-dio, jói-a, sa-guão, vá-rios. Ob servação ervaç ão : Não se sep separa ara d o "u" "u", precedido prece dido de "g" ou "q", "q", a vogal que o segue, segue, ac ompanhada ompanhad a ou não de cons co nsoante. oante. Exemplos: xemplos: am-bí-guo, a m-bí-guo, u-bí-quo, lín-gua, lín-gua, Gua -te-ma-la, de -lin-linqüen-te.
Além das regras vistas anteriormente, toda consoante que não vem seguida de vogal fica na sílaba anterior, na divisão silábica. Exemplos: sub-me-ter, sub-por, ab-so-lu-to, ad-vo-ga-do, adno-mi-nal, ad-vir, af-ta, mag-ma, cog-no-me, al-fai-a-te, nostal-gi-a, e-gíp-cio, re-cep-ção, ap-to, ar-far, ex-su-dar, ex-ceção, tungs-tê-nio, pers-pi-cá-cia, sols-tí-cio, ab-di-car, ac-ne, drac-ma, Daf-ne, ét-ni-co, nup-ci-al, abs-tra-ir, ins-pe-tor, instru-ir, tru-ir, in-ters in-te rs-tí-c -tí-cio. io. Ob servaç ervaç ão: Ainda pelo mesmo mesmo cas c aso o a cima, se se a co nsoante nsoante for inicial, ela não se separa.Exemplos: Pto-lo-meu, psi-co-se, pneu-má-ti-co, gno-mo, mne-mô-ni-ca. OBSERVAÇÃO Não Nã o pod p odemos, emos, isolad isoladamente, amente, dizer se es e ste ou aquele a quele
4
vocá bulo e tônico tônico ou átono, soment somente e na ca deia sonora sonora da frase é que podemos saber, realmente, qual é o vocábulo tônico tônico ou átono. Há também pa lavras lavras bisesdrúxulas: amávamo-nos, entendíamo-nos (em espanhol: (sobresdrujulas). A divis divisão siláb ilábica ica de qualquer qua lquer vocáb voc áb ulo, ass assinalada inalada pelo hífen, hífen, em regra se faz pela soletraç oletraç ão , e não nã o p elos seus seus elementos constitutivos segundo a etimologia.
Na Língua Portuguesa, todas as palavras possuem uma sílaba tônica - a que recebe a maior inflexão de voz. Nem todas, porém, são marcadas pelo acento gráfico. O nosso estudo estudo é exatamente este: este: em que palavras pa lavras usar usar o ac ento agudo ag udo ou o acento ace nto circunfl circunflex exo? o? Ainda exis existe te o tr trema? Vamos às respostas. As sílabas são subdivididas em tônicas, subtônicas e átonas. A sílaba sílaba tônica é a mais forte forte da d a palavr pa lavra. a. Só exis existe uma sílaba sílaba tônica tônica em c ada palavra. palavra. Ex. guara ná - A síl sílab aba a tônica é a última. última. sílab aba a tônica é a penúlt pe núltima. ima. táxi - A síl po liss - A síl sílab aba a tônica tônic a é a a ntepenúltima. ntepenúltima. própoli A sílaba tônica sempre se encontra em uma destas três sílabas: última, última, penúlt p enúltim ima a e antepenúlt antep enúltim ima. a. A sílab ílab a subtônica só e xiste iste em p alavras derivad derivadas. as. Coincide C oincide co m a tônica tônica da palavra primi primiti tiva. va. Ex. Ex. Gua rana zinho - A síl sílab ab a tônic tônic a é zi, e a subtônica ubtônica , na Taxí Taxímetr metro o - A síl sílab aba a tônic tônic a é xí , e a subtônica ubtônica , ta Propolina - A síl sílab ab a tônica é li, e a subtônica subtônica , pro Toda Toda s as outras outras são denomi deno minada nada s átonas. átonas. Q uando uand o a pa lavra lavra p oss ossuir uir uma síl sílab ab a só, será será de nominad nominad a monossílaba. Os monossílabos podem ser átonos e tônicos. Os tônicos são aqueles que têm força para serem usados sozinhos em uma sílaba; os átonos, não. Portanto serão monossílabos tônicos os substantivos, os adjetivos ad jetivos,, os o s advérbios, ad vérbios, os numerais e os verbos verbo s.
Regras de Acentuação 1) O s monossíl monossílab ab os tônico tônicoss serão serão ac entuados, entuad os, quando qua ndo terminarem em A, E, O, seguido seguidoss ou não nã o de d e s. Ex. pá, pás, má, más, vá, lá, já. pé, pés, mês, rês, Zé, né? pó, pós p ós,, dó, c ós, ós, pô! Féé-lo lo , pópó-las las , fá- lo-ás 2)Oxítonas: São as que têm a maior inflexão de voz na última sílaba. São acentuadas, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou não de s, e em EM, ENS. Ex. Ex. co rumbá, mar ma rac ujás, ujás, maná, Marin M aringá gá.. rap é, mas ma ssap ê, filé, sap sap é. filó, rondó, mocotó, jiló. amém, a rmazém, também, Belém. parabéns, armazéns, nenéns. terminad ad as em A, E, O, As formas verbais oxítonas termin acompanhadas dos pronomes oblíquos átonos lo, la, los, las devem de vem ser ser ac entuadas. entuad as. O mes me smo oc orre orre c om as formas formas verbais terminadas em I, formand formando o hiato tônico tônico c om a vogal anterior. Ex. Ex. Iremo Iremoss contratá-lo. contratá -lo. Não quero compr c omprometê-l ometê-lo. o. O dinheiro, dinheiro, vou repô-lo. repô -lo. A casa, iremos construí-la em breve. São as que têm a maior infl inflexão exão de voz na 3) Paroxítonas: São penúlt pe núltim ima a sílaba sílaba . São São ac entuadas, entuad as, quando qua ndo terminarem terminarem em
UM, UNS, L, PS, X, EI (s), ÃO (s), U (s), ditongo ditongo c rescent escente e (s), N, I (s), R, Ã (s). Ex. álbum, factótum, médiuns. á gil, flexível, flexível, voláti volá til.l. fórceps fórcep s, bícep bíc epss, tríce tríceps. ps. tórax, xérox, fênix. pônei, pô nei, vôlei, vôlei, jóquei. órgão , órfão órfãoss, sótão sótão.. ônus, bônus bô nus.. Má rio, secretária. secretária. hífen, hífen, pólen, p ólen, gérm gé rmen. en. táxi, júris. fêmur, âmbar, revólver. ímã, órf ó rfã ã s. 4) Propa Proparoxít roxítona onas s: São São as que têm a maior ma ior infl inflexão exão d e voz na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são ac entuadas, entuad as, salvo salvo a express expressão ão per capita, por não per pe rtencer à Língua Por Po rtuguesa. tuguesa. Ex. síndrome, ínterim, lêvedo, lâmpada, sândalo.
5) Os ditongos eu, ei, oi / éu, éi, ói somente receberão acento, quando forem abertos, seguidos ou não de s. Ex. meu, chapéu, deus, troféus. peixe, anéis, rei, réis. doido, doid o, estóico estóico , foice, des d estr trói. ói.
6) As letras i e u serão ace a cent ntuada uada s, indepe independente ndente da posiçã posiçã o na p alavra, quando qua ndo surgir urgirem: em: Formando hiato com a vogal anterior. Sem consoante c onsoante na mes me sma sílaba sílaba , exceto o s. Sem nas na salizaç alizaç ão (til, NH e ressôo nasal). Ex. saída saída , ataúde, ata úde, miúdo. sairmos, balaústre, juiz. rainha, rainha , ruim, juízes. juízes. de vem ser ser analisad analisad os com 7) Os grupos que, qui, gue, gui devem muito muito c uidado, uidad o, pois po is pode po dem m sur surgir gir c om trema trema,, com co m acento ac ento ag udo o u sem sem qualquer qua lquer sinal sinal gráfic gráfico. o. Vejamos Vejamo s então: então : 01) 01) Quando Qua ndo o u for pronunciado atonamente, ou seja, qua ndo as três três letr letras as part pa rticipa icipa rem da d a mes mesma ma sílaba sílaba , com c om a pronúncia pronúncia do d o u, deveremos c oloc ar trema trema sobre ele. Ex. se-qüên-cia, se-qüên-cia , cin-qüen-t c in-qüen-ta. a. tran-qüi-lo, qüin-qüê-nio. a-güen-tar, a-g üen-tar, en-xá-güem. ar-güi-ção, lin-güi-ça. 02) Quando o u for pronunciado tonicamente, ou seja, quando o e ou o i formarem formarem hiato com c om o u, deveremos colocar acento agudo sobre o u. Isso ocorre somente com alguns verbos da Língua Portuguesa. Vejamo-los: Averiguar, Averigu ar, apazigu apa ziguar ar e obliquar o bliquar: As pessoas eu, tu, ele ele e eles do Presente Presente do d o Subjuntivo ubjuntivo são são as única única s a rec eberem eb erem o acento agudo. Ex. Ex. Que Q ue eu e u aver a verigúe, igúe, tu aver ave rigúes, igúes, ele a verigúe, verigúe, eles averigúem. Que eu apazigúe, tu apazigúes, ele apazigúe, eles apazigúem. Que eu ob liqúe, liqúe, tu obliqúes, ele ob liqúe, liqúe, eles obliqúem.
Averiguar =examinar com cuidado; verificar. ificarr, ac almar. Apaziguar =pa c ifica Proc eder ed er maliciosamente; maliciosamente; c aminhar Obliquar =Proc obliquamente. Presente ente do do Argüir e redargüir: As pessoas tu, ele ele e eles do Pres Indica Indica tivo tivo são são as úni única ca s a recebe ec eberrem o a cento ce nto agudo. agudo . Ex. Tu argúis, ele argúi, eles argúem. Tu Tu reda reda rgúis gúis, ele reda reda rgúi, eles reda rgúem.
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Arqüir =acusar; censurar; argumentar; examinar, questionando ou interrogando. Redargüir =Replicar, responder argumentando; ac usar, recriminar. 8) Verbos ter e vir e formas verbais apresentam acento diferencial de número Os verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo, têm a seguinte conjugação: Ele vem Eles Vêm Ewle tem Eles têm Perceba que a terceira pessoa do plural - eles - possui um e só e ac ento c ircunflexo. Os derivados dos verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo, têm a seguinte conjugação: Peguemos como exemplo os verbos manter e intervir eu mantenho, tu manténs, ele mantém , nós mantemos, vós manterdes, eles mantém / eu intervenho, intervéns, intervém, nós intervimos, vós intervirdes, eles intervêm
por =preposição. pôr =verbo. Menino, vá pôr uma blusa, antes de sair por aí. De timbre pode = terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo do verbo pode r. Hoje ele pode. pôde = terceira pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indica tivo do verbo pode r. Ontem ele pôde. Acento: é a intensidad e maior cu menor de um fonema ou grupo de fonemas quando p ronunciado. Pode ser de dois tipos: Principal: é o mais fortemente pronunciado. Ex.: ca dela é o fracamente pronunciado. É a silaba Secundário: subtônica das palavras derivadas. Ex.: admiravelmente
CLASSIFICAÇÃO DAS SÍLABAS QUANTO AO ACENTO. Observe que tu e ele possuem um e só, com acento agudo e um só, com acento circunflexo. eles, e Obs: Descobrem-se os derivados dos verbos, conjugando uma determinado pessoa - por exemplo eu. Caso seja igual ao verbo original, será derivado d ele. Por exemplo, a primeira pessoa do singular do presente do Indicativo do verbo ter é tenho. Todos os verbos que tenham essa terminação - tenho serão d erivados do verbo ter. mantenho, detenho, entretenho, retenho.
Obs.: êem: Não se esqueça dos verbos que possuem a terminaç ão êem: crer, dar, ler, ver e todos os seus derivados. eles crêem, lêem, vêem. Que eles dêem. 9) Acentos Diferenciais De tonicidade As únicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras são as seguintes:
ás = carta de baralho, piloto de avião. O ás é a carta mais valiosa no pôquer. às =co ntraç ão da preposição a co m o a rtigo ou pronome a. Obedeço às regras. as =artigo, pronome oblíquo átono ou pronome demonstrativo. Asgarotas aprovadas são asque estão na sala ao lado. Chame-as. côas, côa = 2ª e 3ª pessoa s do singular do presente do indicativo do verbo coar. Eu côo, tu côas, ele côa. coas, coa = contraç ão da preposição com com o a rtigo a ou as. Ele não se encontrou coas garotas. pára = verbo parar na terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo - Ele não pára de conversar - ou na segunda pessoa do singular do Imperativo Afirmativo - Pára com isso! para = preposição. Estude, para seu próprio bem. péla, pélas =bola de borrac ha, jogo da péla; verbo pelar (tirar a pele) na segunda e na terceira pessoas do singular do Presente do Indica tivo. Eu pélo, tu pélas, ele péla. pela, pelas =preposição per mais artigo ou p ronome. Ele fugiu pela porta da diretoria. pélo =verbo pelar. Eu pélo, tu pélas, ele péla. pêlo, pêlos = cabelo, penugem. Arrancou-lhe os pêlos do braço. pelo, pelos = preposição per mais artigo ou p ronome. Ele fugiu pelos fundos. pera =preposição antiga (o mesmo que p ara). pêra =fruto da pereira. Comi uma pêra no almoço. Observe que p êra só tem ac ento no singular. pólo, pólos =as extremidad es de um eixo; espéc ie de jogo. Foi campeão de pólo aquático. pôlo, pôlos =espécie de a ve. Matei dois pôlos ontem.
1. Tônica: é aquela fortemente pronunciada . Ex:: cadáver 2. Átona: é aquela pronunciada frac amente. Pode ser de dois tipos: 1pretônica: antes da silaba tônica. Ex.: café 2. postônica: depois da sílaba tônica. Ex.: jarra 3. Subtônica: é a sílaba oscilante entre a tônica e a átona, uma vez que é mais atenuada que a tônica e mais forte do que a átona. Ex.: cha peuzinho, a mavelmente
CLASSIFICAÇÃO DOS VOCÁBULOS QUANTO À POSIÇÃO A SÍLABA TÔNICA: a) Ex.: b) Ex.: c) Ex.:
Oxítono: a sílaba tônica é a última. jardim, ca já paroxítono: a sílaba tônica é a penúltima jarra, órfão proparoxítono: a sílaba tônica é a antepenúltima. lí cito, pálido, bímano, tácito
OBSERVAÇÕES SOBRE A PRONÚNCIA CULTA Atente-se na exata pronúncia das seguintes palavras, para evitar uma silabada, que é a denominação que se dá ao erro de prosódia: A) São oxítonas Aloé s – Nobel - rec ém - sutil – Gibraltar – novel - refém ureter- cateter - masseter - condo r - recé m - C ister ruim - sutil B)São paroxítonas cartomancia - alanos - avaro - a vito - a ziago - ba rbaria ba tavo - efebo - erudito - estalido - êxul - filantropo - ibero Hungria - hosana - gratuito - grác il leuce mia maquinaria - matula - misantropo - mercanc ia - nenúfar Normandia - onagro - opimo - pegada - pletora policromo - pudico - quiromanc ia - refrega - rubrica Salonica - tác til - têxtil - Tibulo - tulipa - ciclope – decano - diatribe - edito(lei) -gólfão - inaudito - ac órdão – alanos – âmbar – ambrosia – avito – cânon – azimute – caracteres – clímax – cromossomo – erudito – estalido – edito (lei) – exegese – fluido – hissope – ibero – maquinaria – matula (súcia) – normandia – opimo - pandora – samaria – têxtil tulipa . B) São proparoxítonas
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ádvena– aeródromo - aerólito - ágape - álacre - álcali alcíone - alcoólatra -âmago - amálgama anátema andrógino - anêmona - areópago - aríete - arquétipo autóctone -azáfama – azêmola- bátega - bá varo - bígamo - bímano - bólido (-e) - brâmane - cá fila - égide - etíope êxodo - fac-símile - fagócito - farândula - férula - gárrulo hégira - hipódromo - idólotra - ímprobo - ínclito númida ômega - páramo - Péga so - périplo - plêiade - prístino prófugo - protótipo – quadrúmano - revérbero - sátrapa Tâmisa - anódino - c ânhamo - ínterim - trânsfuga – antífona Cérbero - invólucro - végeto - antífrase - cotilédone leucócito - zéfiro - zênite - Niága ra -édito (ordem judicial)orquídea Prefiram-se ainda as pronúncias: Para alguns vocábulos há, mesmo na língua culta, oscilação de pronúncia ( DUPLA PROSÓDIA). É o c aso de : projétil – projétil / réptil – réptil / sóror – soror / zângão – zangão / ortoépia – ortoepia / ambrosia ou Ambrósia/ hieróglifo – hieróglifo/ crisantemo – crisântemo /anidridoanidrido / autópsia – autopsia / oceânia – oc eania / biópsia – biopsia / ájax - Ájax /a cróbata - ac roba ta / áea – aléia / Nefelíbata -nelilibata /reseda (ê) - resedá / dário - Dario / eclâmpsia - eclampsia
1. Sinônimos: Palavras de significaç ão parec ida que podem ser emprega das uma pela outra, numa frase, sem mudança de sentido. Ex.:
abd uzir - esviar, afastar
2. Antônimos: Palavras que po ssuem sentidos contrários. Há três maneiras de exprimir um antônimo: a) Por pa lavras diferentes, de sentido oposto. Ex.: ébrio - sóbrio b) Por palavras de mesmo radica l, uma delas com prefixo nega tivo: Ex.:
leal - desleal; cortês - de scortês.
c) por palavras de mesmo radical, com prefixos de sentido co ntrário: Ex.:
imigrante - emigrante simpático - antipático
3. Homônimos: Palavras de significad o diferente que apresentam semelhança na grafia, na pronúncia ou em ambas.
C AÇ AR (cap turar animais) C EGAR (deixar cego ) C ELA (qua rto pequeno) C ENSO (recenseamento) C ÉPTICO (descrente) C ERRAÇ ÃO (nevoeiro) C ERRAR (fec har ) C ervo (veado ) C HÁ (erva, bebida) C HEQUE (ordem de pagamento) CÍRIO (vela) CITO (do verbo citar) C ONC ERTO (sessão musica l) C OSER (costurar) ESOTÉRICO (sec reto)
C ASSAR (tornar sem efeito) SEGAR (ceifar, cortar) SELA (arreio) SENSO (entendimento, juízo) SÉPTICO (que causa infec ção) SERRAÇÃO (ato de serrar) SERRAR (cortar) SERVO (criado) XÁ (antigo soberano do Irã) XEQUE (lance no jogo de xadrez) SÍRIO (natural da Síria) SITO (situado) CONSERTO (repa ro) COZER (repa ro) EXOTÉRICO (que se expõe em público) ESPECTADOR (aquele que EXPECTADOR (aquele que assiste) espera) ESPERTO (perspicaz) EXPERTO (experiente, perito) ESPIAR (ob servar) EXPIAR (pa ga r pena) ESPIRAR (soprar, exalar) EXPIRAR (terminar) ESTÁTICO (imóvel) EXTÁTICO (relativo a êxtase) ESTERNO (osso do peito) EXTERNO (exterior) ESTRATO (cama da ) EXTRATO (o que se extrai de) ESTREMAR (dema rca r) EXTREMAR (assinalar, sublimar) INCERTO (não certo, imprec iso) INSERTO (inserido, introd uzido) INC IPIENTE (principiante) INSIPIENTE (ignorante) LAÇO (nó) LASSO (frouxo) RUÇO (pardac ento) RUSSO (natural da Rússia) SÃO (sadio) SÃO (santo) SÃO (verbo) TACHA (prego pequeno TAXA (imposto, tributo) TACHAR (atribuir defeito a) TAXAR (fixar taxa) SEÇÃO (setor) SESSÃO (reunião) CESSÃO (ceder) VÊS (forma verbo ver) VEZ (oc asião) REVESAR (rever, corrigir) REVEZAR (substituir alternadamente) FÚSIL (que se pode fundir) FUZIL (carabina) FUSÍVEL (resistênc ia c alibrad a) C OSER (costurar) COZER (cozinhar) ASAR (guarnecer com asas) AZAR (da r azo a, má sorte) BROC HA(prego curto) BOXA (pincel) BUCHO (estômago de animais) BUXO (arbusto ornamental) C AC HÃO (fervura) C AIXÃO (ca ixa grande, féretro) C AC HOLA (cab eça ) C AIXOLA (pequena ca ixa) C ARTUCHO (canudo de pa pel) C ARTUXO (pertencente à ordem da Ca rtuxa) C HÁCARA (Quinta) XÁCARA (narrativa popular em verso) CHALÉ (casa campestre em XALE (cobertura para os estilo suíço) ombros) As que possuem identidade no som e na grafia são chamadas homônimas perfeitas.
As que só apresentam identidade na grafia são chamadas homônimas homógrafas
Ex.: são (verbo) x são (ad jetivo) canto (verbo) x canto (substantivo)
Ex.: forma (ô)x forma (ó) colher (verbo) x colher (substantivo)
Parônimas: Palavras que apresentam pronuncia e 04. grafia apenas parec ida.
As de grafia diferente e pronuncia idêntica são homônimas homófo nas.
Ex.: eminente (ilustre) x iminente (prestes a oc orrer) ratificar (confirmar) x retificar (co rrigir)
Ex.:
espiar (olhar) x expiar (remir a culpa)
AC ENDER (pôr fogo ) AC ENTO (sinal gráfico) AC ERTO (ato de ac ertar) APREÇAR (ajustar o preç o) BUCHEIRO (tripeiro) BUCHO (estômago)
ASCENDER (subir) ASSENTO (lugar onde se senta) ASSERTO (afirmaç ão) APRESSAR (tornar arbusto) BUXEIRO (peque no arbusto) BUXO (arbusto)
IGNARO (inculto, ignorante) INFLIGIR (ap lica r) RATIFICAR (c onfirmar) ASSOAR (expelir o muco nasal) FLUIR (c orrer) AUGUSTO (eleva do, respeitável) ELIDIR (eliminar) C ADAFALSO (forca)
IGNAVO (preguiço so) INFRINGIR (transgredir) RETIFICAR (c orrigir) ASSUAR (vaia r, ap upa r) FRUIR (gozar) ANG USTO (estreito) ILIDIR (refuta r) C ATAFALCO (estrad o funerário)
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SORTIR (aba stecer) PREMISSA (cada uma das duas primeiras proposições de um silogismo) EMITIR (pôr em circulaç ão, expedir) EMERGIR (vir à tona) EVOC AR (rec orda r) EMINENTE (ilustre) DESCRIÇÃO (ato de descrever) DEFERIR (atende r, conc eder) ACOIMAR (multar, incriminar, acusar) LACTANTE (mulher que amamenta) PRESCREVER (p rec eituar, receitar, incidir em prescriçã o) DESSENTIR (deixar de sentir, perder o sentimento de) ENTRÂNCIA (luga r de o rdem das circunscrições judiciárias) FASTIO (repugnânc ia) INERTE (sem movimento, ocioso) ARREAR (pôr arreios) DEFERIMENTO (conc essão) DELATAR (de nunciar) DESCRIÇÃO (representaç ão) DESCRIMINAR (inocentar) DESPENSA (compartimento) DESTRATAR (insultar) EMERGIR (vir à tona) EMIGRANTE (o que sai do próprio país) EMINÊNCIA (altura, excelênc ia) EMITIR (lançar fora de si) ENFESTAR (dobrar ao meio na sua largura) ENFORMAR (meter em fôrma) ENTENDER (compreender) LENIMENTO (suavizante)
SUTIR (ter como conseqüência) PRIMÍCIAS (primeiro s frutos ou lucros)
APREENDER (tomar conhecimento) BEBEDOR (aq uele que bebe)
IMITIR (pôr para dentro)
C AVALEIRO (que cavalga) COM PRIMENTO (extensão) DELATAR (denunc iar) ESBAFORIDO (ofegante, apressado) ESTADA (permanênc ia d e pessoas) FLAG RANTE (evidente) FLUIR (c orrer) INFLAÇ ÃO (alta dos preços) MANDADO (ordem judicial) PRECEDENTE (que vem antes)
IMERGIR (mergulhar) INVOC AR (chamar) IMINENTE (prestes a acontec er) DISCRIÇÃO (reserva, sobriedade) DIFERIR (discorda r, ad iar) ESCOIMAR (limpa r, livrar de coima, de impurezas) LAC TENTE (o ser que é AMAMENTADO) PROSCREVER (banir, degredar, pôr fora de uso) DISSENTIR (divergir, discordar) INSTÂNCIA (grau de jurisdição) FASTÍGIO (auge ) INERME (sem meios de defesa) ARRIAR (aba ixar) DIFERIMENTO (adiamento) DILATAR (retarda r, estender) DISCRIÇÃO (reserva) DISCRIMINAR (distinguir) DISPENSA (de sobriga) DISTRATAR (desfazer) IMERGIR (mergulhar) IMIGRANTE (o que entra em pa ís estranho) IMINÊNCIA (proximidade de ocorrência) IMITIR (fazer entrar) INFESTAR (assolar)
INFORMAR (avisar) INTENDER (exercer vigilância) LINIMENTO (medica mento pa ra fricção) PEÃO (que anda a pé) PIÃO (espéc ie de brinquedo) RECREAR (divertir) RECRIAR (criar de novo) SE (pronome átono, conjunção) SI (pronome tônico, nota musical) VADEAR (pa ssar a vau) VADIAR (pa ssar vida oc iosa) VENOSO (relativo a velas) VINOSO (que produz vinho) AÇ ODAR (instigar) AÇ UDAR (construir aç udes) BOC AL (embocadura) BUCAL (relativo à boc a) C OM PRIDO (longo ) CUMPRIDO (exec utado) C OM PRIMENTO (extensão) CUMPRIMENTO (saudaç ão) COSTEAR (navegar junto à CUSTEAR (prover as despesas costa) de) C UTÍCULA (película) CUTÍCO LA (que vive na pele) INSOLAÇ ÃO (exposição ao sol) INSULAÇ ÃO (isolamento) INSOLAR (expor ao sol) INSULAR (isolar) OVULAR (semelhante a ovo) UVULAR (relativo à úvula) PONTOAR (marca r com ponto) PONTUAR (emprega r a pontuaç ão em) ROBORIZAR (fortalec er) RUBORIZAR (corar, envergonharse) SOAR (dar ou produzir som) SUAR (transpirar) SOPORATIVO (que p roduz sopor SUPURATIVO (que produz (modorra)) supuração) SORTIR (aba stec er) SURTIR (origina r) TORVAR (tornar-se ca rranc udo) TURVAR (tornar turvo (opa co ), toldar) TORVO (irac undo, enfurecido) TURVO (opa co , toldado) DISCENTE (relativo a alunos) DOCENTE (relativo a professores) DEC ERTAR (luta r) DISSERTAR (disco rrer)
RATIFICAR (c onfirmar) REC REAR (divertir) SOAR (produzir som) SUSTAR (suspender) SORTIR (aba stec er) TRÁFEGO (trânsito ) REMISSÃO (ato de perdoar ) DESPERCEBIDO (distraído) PREITO (homenagem)
APRENDER (assimilar) BEBEDOURO (local onde se bebe) C AVALHEIRO (homem cortês) CUMPRIMENTO (saudaç ão) DILATAR (ala rgar) ESPAVORIDO (apa vorado) ESTADIA (permanênc ia de veículos) FRAGRANTE (perfumad o) FRUIR (desfrutar) INFRAÇÃO (violação) MANDATO (proc uraç ão) PROC EDENTE (proveniente, que tem fundamento) RETIFICAR (c onsertar) RECRIAR (criar nova mente) SUAR (transpirar) SUSTER (sustenta r) SURTIR (produzir efeito) TRÁFICO (comércio ilegal) REMIÇ ÃO (ato de remir, de libertar) DESAPERCEBIDO (de sprovido , desprevenido) PLEITO (eleiç ão )
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Polissemia da linguagem – Apenas um significante para vários significados. SIGNIC ANTE – C ABEÇ A SIGNIFIC ADOS – lembranç a, d e memória, líder, extremidad e, crânio.
06 - Hiperonímia e Hiponímia Por hiperonímia temos o caso em que a primeira expressão mantém com a segunda uma relação de todo-parte ou classe-elemento. Por hiponímia designamos o caso inverso: a primeira expressão mantém com a segunda uma relação de parte-todo ou elemento-classe . Em outras palavras, essas substituições ocorrem quando um termo mais geral - o hiperônimo - é substituído por um termo menos geral - o hipônimo, ou vice-versa. Os exemplo ajudam a entender melhor. O litoral norte de Santa Catarina tem um verdadeiro festival de localidades famosas: a praia de Camboriu, a ilha de São Francisco do Sul, a enseada do Brito.
1- Substantivos Palavra variável que denomina os seres em geral. Quanto à sua formação, pode ser: 1 - p r i m i ti v o x d e r iv a d o (jornal x jornalista) 2 - si m p l e s x c o m p o s to (água x girassol) Quanto à sua classificação, pode ser: 3 - c o m u m x p r óp r io (rio x Amazonas) 4 - c o n c re t o x a b st ra t o (cadeira x trabalho) Observações: - substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. - os substantivos abstratos indicam qualidade (tristeza), sentimento (raiva), sensações (fome), ações (briga) ou estados (vida) - dentre os comuns, merecem destaque os coletivos que, mesmo no singular, designam um conjunto de seres de mesma espécie
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Flexão dos substantivos (gênero e número) Gênero (masculino x feminino) 1 - b i f o r m e s: uma forma para masculino e outra para feminino. (gato x gata, príncipe x princesa). São heterônimos aqueles que fazem distinção de gênero não pela desinência mas através do radical. (bode x cabra, homem x mulher) 2 - u n i f o r m e s: uma única forma para ambos os gêneros. Dividemse em: - e p i c e n o s - usados para animais de ambos os sexos (mac ho e fêmea) - c o m u m d e d o i s g ên e r o s - designam pessoas, fazendo a distinção dos sexos através de palavras determinantes - s o b r e c o m u n s - um só gênero gramatical para designar pe ssoa s de ambos os sexos. Observação: - alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. (o ca beç a x a ca beç a) Número (singular x plural) Nos substantivos simples, forma-se o plural em função do final da palavra. 1 - v o g a l o u d i to n g o ( e xc e t o -Ã O ) : ac réscimo de -S (porta x portas, troféu x troféus) 2 - d i t o n g o - Ã O : -ÕES/-ÃES/-ÃOS, variando em cada palavra (anãos, balões, alemães, cristãos). Apresentam múltiplos plurais: alão- alões, alãos, alães / alazão- alazões, alazães / aldeão- aldeões, aldeãos, aldeães / vilão- vilões, vilãos / ancião- anciões, anciãos, anciães / verão- verões, verãos / castelão- castelões, castelãos / rufião- rufiões, rufiães / ermitão- ermitões, ermitãos, ermitães / sultão- sultões, sultães, sultãos. 3-- R, -S ou -Z : -ES (mar x mares, país x países, raiz x raízes). As nãooxítonas terminadas em -S são invariáveis, marcando o número pelo artigo (os atlas, os lápis, os ônibus) 4 - - N : -S ou - ES, sendo a última menos comum (hífen x hifens ou hífenes) 5 - - X : invariável, usando o artigo para o plural (tórax x os tórax) 6--AL, EL, OL, UL: troca-se -L por -IS (animal x animais, barril x barris) 7-IL: se oxítono, trocar -L por -S. Se não oxítonos, trocar -L por -EIS. (til x tis, míssil x mísseis) 8 - s ufixo diminutivo - ZINHO(A) / -ZITO( A ) : colocar a palavra primitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo com -S (cae zitos, c oroneizinhos, mulherezinhas) 9 - m e t a f o n i a : -O tônico fechado no singular muda para o timbre abe rto no plural, também variando em função d a palavra. (ovo x ovos, mas bolo x bolos) Apresentam metafonia: abrolho, contorno, caroço, corcovo, corvo, coro, despojo, destroço, escolho, esforço, estorvo, forno, foro, fosso, imposto, jogo, miolo, olho, osso, ovo, poço, porco, posto, porto, povo, reforço, socorro, tijolo, toco, torto, troco. Não p ossuem m eta fonia: alm oço, estojo , bo lso, glob o, g o st o , e s p o s o , p e s c o ço , p o l v o , so g r o , c a c h o r ro ,
Grau Os substantivos podem apresentar diferentes graus, porém grau não é uma flexão nominal. São três: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser formados através de dois processos: 1- a na lí tic o - associando os adjetivos ( grande x pequeno) ao substantivo 2- sint é tic o - anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau (meninão x menininho) Observações: - o grau nos substantivos também pode denotar sentido afetivo e ca rinhoso ou p ejorativo, irônico. (Ele é um velhinho legal / Que mulherzinha implicante) - certos substantivos, apesar da forma, não expressam a noção aumentativa ou diminutiva. (cartão, cartilha) 2 - A d j e t iv o s
Palavra variável que acompanha o substantivo, indicando qualidades e características deste. Mantém com o substantivo que determina relação de concordância de gênero e número.
Adjetivos pátrios: indicam a nacionalidade ou a origem geográfica, normalmente são formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas: alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais nacionalidades ou regiões; nestes últimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceção do último elemento (franco-ítalo-brasileiro). Locuções adjetivas: expressões, geralmente, formadas por preposição e substantivo que equivalem a adjetivos (anel de p rata =anel argênteo). Flexão dos adjetivos: Gênero Uniforme ou biforme (inteligente x honesto [a]) Número Os adjetivos simples formam o plural segundo os mesmos princípios dos substantivos simples, em função de sua terminação (agradável x agradáveis). Os substantivos utilizados como adjetivos ficam invariáveis (blusas cinza). Os adjetivos terminados em -OSO, além do acréscimo do -S de plural, mudam o timbre do primeiro -O, num processo de metafonia. Grau São três: normal, comparativo e superlativo qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais qualidades de um mesmo ser. igualdade - tão ... quanto (como) superioridade mais ... (do) que - i n f e r i o r i d a d e - menos ... (do) que 2 - s u p e r l a t i v o : exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso. - a b s o l u t o - quando a qualidade não se refere à de outros elementos. Pode ser analítico (acréscimo de palavra modificadora - muito) ou sintético (-íssimo, -érrimo, -ílimo). (muito veloz X velocíssimo) - relativo - qualidade relacionada, favorável ou desfavoravelmente, à de outros elementos. Pode ser de superioridad e (o mais ... que) o u de inferioridad e (o menos ... que) Observação: - Apresentam formas sintéticas especiais os adjetivos bom, mau, grande e pequeno. 1 - c o m p a r a t i v o : mesma
Adjetivos
Comparativo de Superioridade
bo m
Superlativo absoluto regular
irregular
melhor
bo níssimo
ótimo
mau
pior
malíssimo
péssimo
pequeno
menor
pequeníssimo
mínimo
grand e
maior
grand íssimo
máximo
Quando estes adjetivos se referem a características de um mesmo ser, admitem-se as construções m a is b o m q u e , m a i s m a u q u e , m a is g r a n d e q u e e m a is p e q u e n o q u e . (Ele é bonito e inteligente; alguns o consideram mais bom que inteligente.) 3- Verbos
Palavra variável que exprime um acontecimento representado no tempo, seja a çã o, estado ou fenômeno da natureza. Tipos de verbos Conforme visto nos elementos mórficos, os verbos apresentam três conjugações. Em função da vogal temática (-a / -e / -i ), podem-se criar 3 paradigmas verbais. De acordo com a relação dos verbos com esses paradigmas, obtém-se a seguinte classifica ção:
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1-regulares: seguem o p aradigma verbal de sua conjugaç ão 2-irregulares: não seguem o paradigma verbal da conjugação a que pertencem. As irregularidades podem aparecer no radical ou nas desinências (ouvir - ouç o/ ouve, estar - estou/e stão) 3-anômalos: verbos irregulares com mudanças profundas nos radic ais (ser/ir) 4-defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir - no pres. do ind. só apresenta a 1ª e a 2ª pess. do plural) 5-abundantes: apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão. Mais freqüente no particípio, devendo-se usar o particípio regular com te r e h a v e r; já o irregular com ser e estar (aceito/ ac eitado, ace ndido/ ac eso) 6-auxiliares: juntam-se ao verbo principal ampliando sua significa ção. Presentes nos tempos compo stos e locuç ões verbais Obs.: - certos verbos possuem pron. pessoais átonos que se tornam partes integrantes deles. Nestes casos, o pronome não tem funçã o sintática (suicidar-se, a piedar-se, q ueixar-se etc.) - formas rizotônicas (tonicidade no radical - eu canto) e formas arrizotônicas (tonicidade fora do radical - nós cantaríamos) Flexões verbais 1-número - singular ou plural 2-pessoa gramatical- 1ª, 2ª ou 3ª 3-tempo - referência ao momento em que se fala (pretérito, presente ou futuro) 4-modo - indicativo (certeza de um fato ou estado), subjuntivo (possibilidade ou desejo de realização de um fato ou incerteza do estado) e imperativo (expressa ordem, advertência ou pedido) 5- voz - ativa, passiva e reflexiva Tempos 1-primitivos: presente e pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo 2-derivados: -presente do indicativo - presente do subjuntivo e imperativo negativo (da 1ª pess. sing.); imperativo afirmativo (2as pess. sem S e demais = pres. do subjuntivo) - pret. perfeito do indicativo - pret. mais-que-perfeito do indicativo (3ª pess. plural sem M + DNPs), fut. do subjuntivo (3ª pess. plural sem A M + DNPs.), pret. imperfeito do subjuntivo (3ª pess. plural sem RAM + DMT SSE e DNPs) - infinitivo impessoal - fut. do presente (+-ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão), fut. do pretérito (+ -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam) e pret. imperfeito (se 1ª conj. + DMT=V A , de 2ª ou 3ª conj. + DMT=IA ), sendo todos do indicativo Vozes 1-ativa: sujeito é a gente da aç ão verbal 2-passiva: sujeito é pac iente da aç ão verbal. Pode ser analítica ou sintética: analítica - verbo auxiliar (TD) + particípio do verbo principal sintética - verbo (TD) na 3ª pess. do singular SE (partícula apassivadora) 3-reflexiva: sujeito é agente e paciente da ação verbal. Também pode ser rec íproc a ao mesmo tempo (acréscimo de SE = pronome reflexivo) Na transformação da voz ativa na passiva, a variação temporal é indicada pelo verbo ser. Entretanto, nas locuções verbais, o ser assume a forma do verbo principal na voz ativa. Ex.: Ele fez o trabalho - O trabalho foi feito po r ele (mantido o pret. perf. do ind.) O vento ia levando as folhas - As folhas iam sendo levadas pelas folhas (mantido o ge rúndio do verbo principal) Verbos notáveis Encontram-se listados aqui alguns verbos que podem apresentar problemas de conjugação. Desta maneira, dedique uma a tenção espec ial a este grupo. 1-Abolir (defectivo): não possui a 1ª pess. do sing. do pres. do indicativo, por isso não possui pres. do subjuntivo e o imperativo
negativo. (= banir, carpir, colorir, delinqüir, demolir, descomedirse, eme rgir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, retorquir, urgir) 2-Acudir (alternânc ia voc álica o/ u): pres. ind. - a cudo , ac odes... e / pret. perf do ind. - com u (=bulir, consumir, cuspir, engolir, fugir) 3-Adequar (defectivo): só possui a 1ª e a 2ª pess. do plural no pres. do ind. Aderir (alternância vocálica e/i): pres. ind. - adiro, adere... (= advertir, cerzir, despir, diferir, digerir, divergir, ferir, sugerir) 4-Agir (acomodação gráfica g/j): pres. ind. - ajo, ages... (= afligir, coagir, erigir, espargir, refulgir, restringir, transigir, urgir) 5-Agredir (alternância vocálica e/i): pres. ind. - agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem (= prevenir, progredir, regredir, transgredir) 6-Aguar (reg.): pres. ind. - águo, águas..., / pret. perf do ind. agüo, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram (= desaguar, enxaguar, minguar) 7-Apiedar-se (pronominal) 8-Aprazer (irreg.): pres. ind. - aprazo, aprazes, apraz... / pret. perf do ind. - aprouve, aprouveste, aprouve, aprouvemos, aprouvestes, aprouveram 9-Argüir (irregular com alternância vocálica o/u): pres. ind. arguo (ú), argúis, argúi, argüimos, argüis, argúem / pret. perf argüi, argüiste... (com trema ) 10-Atrair (irreg.): pres. ind. - atraio, atrais... / pret. perf - atraí, atraíste... (=abstrair, cair, distrair, sair, subtrair) 11-Atribuir (irreg.): pres. ind. - atribuo, atribuis, atribui, atribuímos, atribuís, atribuem / pret. perf. - atribuí, atribuíste, atribuiu... (= afluir, c oncluir, destituir, excluir, , instruir, possuir, usufruir) 12-Averiguar (alternância vocálica o/u): pres. ind. - averiguo (ú), averiguas (ú), averigua (ú), averiguamos, averiguais, averiguam (ú) / pret. perf. - averigüei, averiguaste... (=apaziguar) 13-Caber (irreg.): pres. ind. - caibo, cabes... / pret. perf. - coube, coubeste... 14-Cear (irreg.): pres. ind. - ceio, ceias, ceia, ceamos, ceais, ceiam / pret. perf. ind. - ceei, ceaste, ceou, ceamos, ceastes, cearam (= verbos terminados em - e a r: falsear, passear... - alguns apresentam pronúncia aberta: estréio, estréia...) 15-Coar (irreg.): pres. ind. - côo, côas, côa, coamos, coais, coam / pret. perf. - coei, coaste, coou... (= abençoar, magoar, perdoar) 16-Comerciar (reg.): pres. ind. - comercio, comercias... / pret. perf. - comerciei... (= verbos em -iar , exceto os seguintes verbos: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar) 17-Compelir (alternância vocálica e/i): pres. ind. - compilo, compeles... / p ret. perf. ind. - c ompeli, compeliste... 18-Compilar (reg.): pres. ind. - compilo, compilas, compila... / pret. perf. ind. - compilei, compilaste... 19-Construir (irregular e abundante): pres. ind. - construo, constróis (ou construis), constrói (ou constui), construímos, construís, constroem (ou construem) / pret. perf. ind. - construí, construíste... 20-Crer (irreg.): pres. ind. - creio, crês, crê, cremos, credes, crêem / pret. perf. ind. - cri, creste, creu, cremos, crestes, creram / imp. ind. - cria, crias, cria, críamos, críeis, criam 21-Dignar-se (pronomina): (= persignar-se) 22-Dizer (irreg.): pres. ind. - digo, dizes, diz... / pret. perf. ind. disse, disseste... 23-Falir (defectivo): pres. ind. - falimos, falis / pret. perf. ind. - fali, faliste... (=aguerrir, combalir, foragir-se, remir, renhir) 24-Frigir (acomodação gráfica g/j e alternância vocálica e/i): pres. ind. - frijo, freges, frege, frigimos, frigis, fregem / pret. perf. ind. - frigi, frigiste... 25-Ir (irreg.): pres. ind. - vou, vais, vai, vamos, ides, vão / pret. perf. ind. - fui, foste... / pres. subj. - vá, vás, vá, vamos, vade s, vão 26-J azer (irreg.): pres. ind. - jazo, jazes... / pret. perf. ind. - jazi, jazeste, jazeu... 27-Mobiliar (irreg.): pres. ind. - mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam / pret. perf. ind. - mobiliei, mobiliaste... 28-Obstar (reg.): pres. ind. - obsto, obstas... / pret. perf. ind. ob stei, ob staste... 29-Pedir (irreg.): pres. ind. þ peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem / pret. perf. ind. - pedi, pediste... (= despedir, expedir, medir)
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30-Polir (alternância vocálica e/i): pres. ind. - pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem / pret. perf. ind. - p oli, poliste... 31-Precaver-se (defectivo e pronominal): pres. ind. - precavemonos, prec aveis-vos / p ret. perf. ind. - p recavi-me, precaveste-te... 32-Prover (irreg.): pres. ind. - provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem / pret. perf. ind. - provi, proveste, proveu... 33-Reaver (defectivo): pres. ind. - reavemos, reaveis / pret. perf. ind. - reouve, reouveste, reouve... (verbo d erivado do h a v e r, mas só é conjugado na s formas verbais com a letra v ) 34-Remir (defectivo): pres. ind. - remimos, remis / pret. perf. ind. remi, remiste... 35-Requerer (irreg.): pres. ind. - requeiro, requeres... / pret. perf. ind. - requeri, requereste, requereu... (derivado do querer, diferindo dele na 1ª pess. sing. do pres. ind. e no pret. perf. do ind. e d erivados, sendo regular) 36-Rir (irreg.): pres. ind. - rio, rir, ri, rimos, ride s, riem / pret. perf. ind. - ri, riste... (=sorrir) 37-Saudar (alternância vocálica) þ pres. ind. - saúdo, saúdas... / pret. perf. ind. - saudei, saudaste... 38-Suar (reg.): pres. ind. - suo, suas, sua... / pret. perf. ind. - suei, suaste, sou... (= atuar, continuar, habituar, individuar, recuar, situar) 39-Valer (irreg.): pres. ind. - valho, vales, vale... / pret. perf. ind. vali, valeste, valeu... 40-Ver (irreg.): pres. ind. - vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem / Pret. perf. ind. - vi, viste, viu... (=antever, prever, rever etc.) 41-Vir (irreg.): pres. ind. - venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm / pret. perf. ind. - vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram (= advir, convir, intervir, provir, sobrevir etc.) Infinitivo pessoal ou impessoal? O emprego do infinitivo não obedece a regras bem definidas. 1-impessoal: sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa 2-pessoal: refere-se às pessoas do discurso, dependendo do contexto Recomenda-se sempre o uso da forma pessoal se for nec essário dar à frase maior clareza e ênfase. Usa-se o impessoal: 1-sem referência a nenhum sujeito - É proibido fumar na sala 2-nas locuções verbais - Devemos avaliar a sua situaç ão 3-quando o infinitivo exerce função de complemento de adjetivos - É um problema fác il de solucionar 4-quando o infinitivo possui valor de imperativo - Ele respondeu: "Marchar!" Usa-se o pessoal: 1-quando o sujeito do infinitivo é diferente do sujeito da oração principal - Eu não te culpo po r saíres daq ui 2-quando, por meio de flexão, se quer realçar ou identificar a pessoa do sujeito - Foi um erro responderes dessa maneira. 3-quando queremos determinar o sujeito (usa-se a 3ª pess. do pl.) - Escutei baterem à porta 4 - A r t ig o s
Palavra colocada antes do substantivo para determiná-lo, mantendo c om ele relaç ão de c oncordância. Pode ser classifica do em: 1 - d e f i n i d o : o, a, os, as - determinam o substantivo de modo preciso, espec ífico 2 - i n d e f i n i d o :um, uma, uns, umas - determinam o substantivo de modo vago, impreciso Podem a parec er combinados com p reposições. (numa, do , à ...) O artigo tem a propriedade de substantivar qualquer palavra precedida por ele. Esse processo chama-se substantivação. (fumar-verbo / O fumar faz mal à saúde) Observação: - para se certificar de que uma palavra é artigo, troque o gênero do substantivo posterior. Se o suposto artigo não mudar de gênero, pertence à outra classe.
Emprego 1-não se deve usar artigo depois de cujo e suas flexões 2-não se usa artigo diante de expressões de tratamento iniciada s por possessivos
3-é obrigatório o uso do artigo definido entre o numeral a m b o s e o substantivo a que se refere (ambo s os cônjuges) 4-diante do possessivo adjetivo o uso é facultativo; mas se o pronome for substantivo, torna-se obrigatório 5-antes de nomes de pessoas, geralmente, não se utiliza o artigo 6-não se usa artigo diante das palavras casa (=lar, moradia) e terra (=chão firme) a menos que essas palavras sejam especificadas 7--diante de alguns nomes de cidade não se usa artigo, a não ser que venham modificados 8-usa-se artigo definido antes dos nomes de estados brasileiros, exceto: AL, GO, MT, MG, PE, SC, SP e SE 9-não se combina com preposição o artigo que faz parte de nomes de jornais, revistas e obras literárias (li em O s Lusí a d a s ) 10-depois de t o d o , emprega-se o artigo para conferir idéia de totalidade (Toda a sociedad e poderá pa rticipar) 5- Numerais
Palavra que indica quantidade, número de ordem, múltiplo ou fração. Classifica-se como: cardinal (1, 2, 3, ...), ordinal (primeiro, segundo, terceiro, ...), multiplicativo (dobro, duplo, triplo, ...), frac ionário (meio, metade, terço ) Valor do Numeral Podem apresentar valor adjetivo ou substantivo. Se estiverem acompanhando e modificando um substantivo, terão valor adjetivo. J á se estiverem substituindo um substantivo e designando seres, terão valor substantivo. Ex.: Ele foi o primeiro jogador a chegar. (valor adjetivo) Ele será o primeiro d esta vez. (valor substantivo)
Emprego 1-os frac ionários têm como forma própria m e i o , m e t a d e e terço , todas as outras representações de divisão correspondem aos ordinais ou aos cardinais seguidos da palavra a v o s (quarto, décimo, milésimo, quinze avos etc.) 2-designando séculos, reis, papas e capítulos, utiliza-se na leitura ordinal até décimo; a partir daí usam-se os cardinais. (Luís XIV qua torze, Papa Pa ulo II - segundo) Observação: - se o numeral vier antes do substantivo, será obrigatório o ordinal (XX Bienal - vigésima, IV Semana de Cultura - quarta) 3-zero e ambo s (as) também são numerais ca rdinais 4-dúzia, centena... são chamados numerais coletivos, por designarem um conjunto de seres de forma indefinida Flexão Variam em gênero e número gênero Cardinais: um, dois e os duzentos a novecentos; todos os ordinais; os multiplicativos e fracionários, quando expressam uma idéia a djetiva em relaç ão ao substantivo número: Cardinais terminados em -ão; todos os ordinais; os multiplicativos, quando têm função adjetiva; os frac ionários, dependendo do ca rdinal que os anteced e Os cardinais, quando substantivos, vão para o plural se terminarem por som vocálico 6 - Pr o n o m e s
Palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha um substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
Pronome substantivo x pronome adjetivo Esta classificação pode ser atribuída a qualquer tipo de pronome, podendo variar em função do contexto frasal. pron. substantivo: substitui um substantivo, representando-o. (Ele p restou soc orro) pron. adjetivo: acompanha um substantivo, determinandoo. (Aquele rapa z é belo) Obs.: Os pronomes pessoa is são sempre substantivos
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V. M.
Pessoas do discurso São três: 1ª pessoa: aquele que fala, emissor 2ª pessoa: aquele c om quem se fala, rec eptor 3ª pessoa: aquele de que ou de quem se fala, referente Tipos de pronomes pessoal possessivo
demonstrativ o
indefinid
Vossa Majestade
reis, imperadores
V. Rev.ma
Vossa Reverendíssima
sac erdotes em geral
V. S.
Vossa Santidad e
pa pas
Vossa Senhoria
funcionários públicos graduados, oficiais até coronel, pessoas de cerimônia
o interrogativo V. S.ª
relativo
Pessoal Indicam uma d as três pessoa s do discurso, substituindo um substantivo. Pode m também representar, quando na 3ª pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa. Ex.:A moça era a melhor secretária, ela mesma agendava os compromissos do chefe. 1-Apresentam variaç ões de forma dep endendo da funçã o sintática que exercem na frase, dividindo-se em retos e oblíquos.
Obs.: também são considerados pron. de tratamento as formas v o c ê, vo c ês (provenientes da reduç ão de Vo ssa M e r c ê), Se n h o r, Senhora e Senhorita . Emprego é usado no lugar das 2 as pessoa s (tu / vós ), levando o verbo para a 3ª pessoa 1 - v o c êhoje
Pronomes Pessoais número
pessoa
pronomes retos
pronomes oblíquos tônicos
singular
plural
1a. 2a. 3a.
1a. 2a. 3a.
eu tu ele, ela
nós vós eles, elas
áto n o s
mim, comigo ti, c ontigo ele, ela, si, consigo
me te se, o, a, lhe
nós, conosco vós, convosco eles, elas, si, consigo
nos vos se, os, as, lhes
2-as formas de tratamento serão precedidas de Vo ssa , quando nos dirigirmos diretamente à pessoa e de Sua , quando fizermos referência a ela. Troc a-se na abreviatura o V. pelo S. 3-quando precedidos de preposição, os pron. retos (exceto e u e tu ) passam a funcionar como oblíquos 4-os pron. ac ompanhado s das palavras só ou t o d o s assumem a forma reta (Estava só ele no b anc o / Encontramos todos eles ali) 5-as formas oblíquas o , a , o s , a s não vêm precedidas de preposição ; enquanto lh e e lhes vêm regidos das preposições a ou p a r a (não expressas) 6 - e u e tu não podem vir precedidos de preposição, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto é para eu fazer para m im fazer) 7 - m e, te, se , n o s , v o s - podem ter valor reflexivo
Os pron. pessoais retos desempenham, normalmente, função de sujeito; enquanto os oblíquos, geralmente, de complemento. Obs.: os pron. oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em c o m i g o , c o n t i g o , c o n o s c o e c o n v o s c o , a preposição com já é parte integrante do p ronome. Os pron. de tratamento estão enquadrados nos pron. pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pess.), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pess.
Abrev.
Tratamento
Uso
V. A.
Vossa Alteza
príncipes, arquiduques, duques
V. Em.ª
Vo ssa Eminência
cardeais
V. Ex.ª
Vo ssa Excelência
altas autoridades do governo e da s classes armadas
V. Mag .ª
Vossa Magnificência
reitores das universidades
8 - s e, nos, vo s - podem
ter valor reflexivo e recíproco
9-si e c o n s i g o - têm va lor exclusivamente reflexivo 10 - c o n o s c o e c o n v o s c o devem aparecer na sua forma analítica (c o m nós e c o m v ós ) quando vierem com modificadores (todos,
outros, mesmos, próprios ou um numeral)
11-o , a , o s e a s viram lo(a/s) , quando associados a verbos terminados em r , s ou z e viram no(a/s) , se a terminação verbal
for em ditongo nasal 12-os pron. pess. retos podem desempenhar função de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este último com tu e v ós (Nós temos uma p roposta / Eu sou eu e p ronto / Ó, tu, Senhor J esus) 13-pode-se omitir o pron. sujeito, pois as DNPs verbais bastam para indicar a pessoa gramatical , para evitar 14-plural de mod éstia - uso do "nós" em lugar do "eu" tom impositivo ou pessoal 15-num sujeito composto é de bom tom colocar o pron. de 1ª pess. por último (J osé, Maria e eu fomos ao teatro). Porém se for algo desagradável ou que implique responsabilidade, usa-se inicialmente a 1ª pess. (Eu, J osé e Maria fomos os autores do erro) 16-não se pode contrair as preposições d e e e m com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, de sistiu Vi as bolsas dele bem aqui) 17-os pronomes átonos podem assumir valor possessivo (Levaram-me o dinheiro) Obs.: as regras de colocação dos pronomes pessoais do caso oblíquos átonos serão vistas em separado
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Possessivo Fazem referência às pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em gênero e número c om a c oisa possuída. Pronomes possessivos pessoa
um possuidor
vários possuidores
1ª
meu (s), minha (s)
nosso (a/s)
quem, alguém, ninguém, outrem
lugares
onde, algures, alhures, nenhures
coisas
que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/ s), algum (a/s), vários (a), nenhum (a/ s), ce rto (a/ s), outro (a /s), muito (a/s), pouc o (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer (s), cada
Emprego
2ª
teu (a/ s)
vosso (a/s)
3ª
seu (a/s)
seu (a/s)
Emprego 1-normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, também, vir depois do substantivo que determina. Neste último caso, pode até alterar o sentido da frase 2 - seu (a / s) pode causar ambigüidade, para desfazê-la, deve-se preferir o uso do de le (a/ s) (Ele disse que Maria estava trancada em sua ca sa - c asa de quem?) 3-pode indicar aproximação numérica (ele tem lá seus 40 anos) 4-nas expressões do tipo "Se u Jo ão " , seu não tem valor de posse por ser uma alteração fonética de Sen ho r Demonstrativo Indicam posição de algo em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. São: este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo. Mesmo , próprio , semelha nte , ta l e o (a / s ) podem desempenhar papel de p ron. demonstrativo. Emprego 1- indicando loc alizaç ão no espa ço - este (aqui), esse (aí) e a q u e l e (lá) 2 -indicando localizaç ão temporal - este (presente), esse (passado próximo) e a q u e l e (passado remoto ou bastante vago) 3- fazendo referência ao que já foi ou será dito no texto - este (ainda se vai falar) e esse (já mencionado) 4 - o , a , o s , a s são demonstrativos quando e quivalem a aquele (a/s) 6 - t a l é demonstrativo se puder ser substituído por esse (a), este (a) ou aquele (a) 7- m e s m o e próprio são demonstrativos quando significarem "idêntic o " ou "em p essoa " . Concordam com o nome a que se referem 8- podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela pa ciência / Aquilo é um marido de e nfeite) 9 - nisso e nisto (em + pron.) podem ser usados com valor de "en tão " ou "nesse mo me nto" (Nisso, ela entrou triunfante) Relativo Retoma um termo e xpresso anteriormente (antec edente). São eles q u e , q u e m e o n d e - invariáveis; além de o q u a l (a/s) , c ujo (a/ s) e q u a n t o ( a / s) . Emprego 1 - q u e m será precedido de preposição se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados 2 - q u e m = relativo indefinido quando é empregado sem antecedente claro, não vindo preced ido de preposição 3 - c u j o (a/s) é empregado para dar a idéia de posse e não co ncorda c om o antece dente e sim co m seu conseqüente 4 - q u a n t o (a/s) normalmente tem por antecedente os pronomes indefinidos t u d o , t a n t o (a / s ) Indefinido Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou genérico. Podem fazer referência a pessoas, coisas e lugares. Alguns também podem dar idéia de co njunto ou quantidade indeterminada. Pronomes indefinidos
pessoa s
1- a l g u m , após o substantivo a que se refere, assume valor
nega tivo (= nenhum) (Computador algum resolverá o problema) 2- c a d a deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma) 3- c e r t o é indefinido se vier antes do nome a que estiver se referindo. C aso c ontrário é a djetivo (C ertas pessoas deveriam ter seus lugares certos) 4- b a s t a n t e pode vir como adjetivo também, se estiver determinando algum substantivo 5- o pronome o u t r e m equivale a "qua lquer pe ssoa " 6- o pronome n a d a , colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advérbio (Ele não está nada contente hoje) 7 -o pronome outro (a/s) ganha valor adjetivo se equivaler a diferente " (Ela voltou outra das férias) 8- existem algumas locuções pronominais indefinidas - quem quer que seja, seja quem for, cada um etc.
Interrogativo Usados na formulação de uma pergunta direta ou indireta. Referem-se à 3ª pessoa do discurso. Na verdade, são os pronomes indefinidos q u e , q u e m , q u a l (a/s) e q u a n t o (a / s) em frases interrogativas. (Quantos livros você tem? / Não sei quem lhe co ntou) 7- Ad vé rbio s
Pode modificar um verbo, um adjetivo, outro advérbio ou uma frase inteira. Classificam-se de acordo com as circunstâncias que expressam: 1-lugar: longe, junto, acima, atrás, alhures... 2-tempo: breve, c edo, já, dentro, ainda ... 3-modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, a maioria dos adv. com sufixo -mente 4-negação: não, tampouco, absolutamente... 5-dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente... 6-intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, tão... 7-afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente... Obs.: as palavras o n d e (de lugar), c o m o (de modo), p o r q u e (de causa) e q u a n d o (de tempo), usadas em frases interrogativas diretas ou indiretas, são classificadas como advérbios interrogativos. São locuções adverbiais: à direita, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de repente, de vez em quando, em breve, etc. São classificadas, também, em função da circunstância que expressam.
Grau Apesar de pertencer à categoria das palavras invariáveis, o advérbio pode apresentar variações de grau comparativo ou superlativo. Comparativo: Superlativo: igualdade: sintético: + sufixo - íssi m o tão+adv+quanto analítico: muito +adv. superioridade: mais+adv+(do) que inferioridade: menos+adv+(do) que Obs.: b e m e m a l admitem grau comparativo de superioridade sintético: m e l h o r e p i o r. As formas ma is be m e m a is m a l são usadas diante de particípios adjetivados. (Ele está mais bem informado do que eu)
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Emprego 1-na linguagem coloquial, o advérbio recebe sufixo diminutivo. Nesses casos, embora ocorra o diminutivo, o advérbio assume valor superlativo 2-quando os advérbio terminados em -m e n t e estiverem coordenados, é co mum o uso d o sufixo só no último 3-antes de particípios, b e m e m a l aparecem nas formas analíticas do comparativo de superioridade ( m a i s b e m e m a i s m a l ) e não como m e l h o r e pior 4- muito e bastante pod em aparecer c omo advérbio (invariável) ou pron. indefinido (variável - determina subst.) 5-adjetivos adverbializados mantêm-se invariáveis (terminaram ráp id o o trabalho) Palavras denotativas Série de palavras que se assemelham ao advérbio. A NGB considera-as apenas como palavras denotativas, não pertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais. Classifica m-se em função da idéia q ue expressam: 1-adição: ainda, além disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais) 2-afastamento: embora (Foi embora daqui) 3-afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de a no) 4-aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. (É quase 1h a pé) 5-=designação: eis (Eis nosso carro novo) 6-exclusão: apesar, somente, só, unicamente, inclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc. (Todos saíram, menos ela) 7-explicação: isto é, por exemplo, a saber etc. (Li vários livros, a saber, os clássico s) 8-inclusão: até, ainda, também, inclusive etc. (Eu também vou) 9-limitação: só, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu) 10-realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque etc. (E você lá sabe essa questão?) 11-retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc. (Somos três, ou melhor, qua tro) 12-situação: então, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?) 8- Prep o siçõe s
Palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelece ndo relaç ão de subordinaç ão (regente - regido). Divide-se em: 1-essenciais (maioria das vezes são preposições): a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sob re, trás 2-acidentais (podem exercer função de preposição): afora, conforme, consoante, durante, exceto, salvo, segundo, senão etc. preposições essenciais regem pron. obl. tônicos; enquanto preposições acidentais regem as formas retas dos pron. pessoais. (Falei sobre ti/Todos, exceto eu, vieram) São locuções prepositivas: abaixo de, acerca de, a fim de, além de, ao lado de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto de, perto de etc. Obs.: a última palavra da loc. prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a última palavra de uma loc. adverbial nunca é preposição Emprego 1-combinação: preposição + outra palavra sem perda fonética (ao/aos) 2-contração: preposição + outra palavra com perda fonética (na/àquela) 3-não se deve contrair de se o termo seguinte for sujeito (Está na hora de ele falar) Pronome pessoal oblíquo x prepo sição x artigo Preposição - liga 2 termos, sendo invariável Pron. oblíquo - substitui um substantivo Artigo - a ntecede o substantivo, de terminando-o
Relações estabelecidas pelas preposições ( valor nocional ) 1-autoria - música d e C aetano 2-lugar - cair sobre o telhado / estar sob a mesa 3-tempo - nascer a 15 de outubro / viajar em uma hora
4-modo - chegar aos gritos / votar em branco 5-causa - tremer de frio / preso por vadiagem 6-assunto - falar sobre política 7-fim ou finalidade - vir em soc orro / vir para ficar 8-instrumento - escrever a lápis / ferir-se com a faca 9-companhia - sair com amigos 10-meio - voltar a ca valo / viajar de ônibus 11-matéria - anel de prata / pã o com farinha 12-posse - carro de João 13-oposição - Flamengo contra Fluminense 14-conteúdo - copo de (com) vinho 15-preço - vender a (por) R$ 300, 00 16-origem - descender de família humilde de stino - ir a Roma 9-C o njun çõe s
Palavra que liga orações, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:
Coordenativas: ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco 1-aditivas (adiçã o) - e, nem, tampouco, mas também, mas ainda etc. 2-adversativas (adversidade, oposição) - mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, senão etc. 3-alternativas (alternância, exclusão, escolha) - ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer , já...já...etc. 4-conclusivas (conclusão) - logo, portanto, pois (depois do verbo), então, assim, por isso, por conseguinte etc. 5-explicativas (justificação) - pois (antes do verbo), porque, que, porquanto etc. Subordinativas: ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam 10 tipos. 1-causais - porque, visto que, já que, uma vez que, visto então, visto como, visto assim, como, em razão de que, pois que, dado que, na medida que etc. 2-comparativas - como, que (prec edido de m a i s ou m e n o s) etc. 3-condicionais - se, caso, contanto que, desde que , sem que , a menos que e tc. 4-consecutivas (conseqüência, resultado, efeito) - que (prec edido de ta l, tan to, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que etc. 5-conformativas (conformidade, adequação) - conforme, segundo, consoante, como, de acordo com que , condizente com que etc. 6-concessiva - embora, se bem que, ainda que, mesmo que, nem que, mesmo quando, mesmo como , mesmo assim, conqua nto, por mais que, por menos que, apesar de que, posto que, malgrado que etc. 7-temporais - quando, enquanto, logo, desde que, assim que , antes que , sempre que , depo is que, durante, apenas, mal etc. 8-finais - a fim de que, para que, que, porque etc. 9-proporcionais - à medida que, à proporção q ue, ao pa sso que , quanto mais, quanto menos , tanto menos , tanto mais etc. 10-integrantes - que, se As conjunções integrantes introduzem as oraç ões subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas 10- Interje ições
Expressa estados emocionais do falante, variando de acordo com o contexto emocional. Podem expressar: 1-alegria: ah!, oh!, oba! etc. 2-advertência: cuidado!, atenção etc. 3-afugentamento: fora!, rua!, passa!, xô! etc. 4-alívio: ufa!, arre! 5-animação: coragem!, avante!, eia! 6-aplauso: bravo!, bis!, mais um! etc. 7-chamamento: alô!, olá!, psit! etc. 8-desejo: oxalá!, tomara! etc .
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9-dor: ai!, ui!etc. 10-espanto: puxa!, oh!, chi!, ué! etc. 11-impaciência: hum!, hem! etc. 12-silêncio: silêncio!, psiu!, quieto! São locuções interjeitivas: puxa vida!, não diga!, que horror!, graças a Deus!, ora bolas!, cruz credo! etc.
TERMOS CONSTITUINTES DA ORAÇÃO Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os termos essenciais. A o raç ão tem dois termos essenciais: sujeito e predicado. Logo: Sujeito é o termo sobre o qual o restante da oração diz algo. Ex.:
O VENTO engrossava mais e mais as ondas. Sujeito
Logo: Predicado é o termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito. Ex.:
O vento ENGROSSAVA MAIS E MAIS AS ONDAS Predicado
Observação: Quando em uma oração não houver sujeito, ela toda será predicad o. POSIÇÃO DO SUJEITO NA ORAÇÃO Dependendo da posiçã o dos seus termos, a oraç ão pode estar : a) Na ordem direta - (sujeito antes do predicado): Os alunos desenhavam despreocupados Sujeito Predicado b) Na ordem inversa – (sujeito depois do predicado) Desenhavam despreocupados os alunos Predic ad o
Sujeito
NÚCLEO DO SUJEITO Núcleo é a palavra base do sujeito. É a palavra principal porque é a respeito dela que o predicado diz algo. Um bando de pássaros sobrevoava a cidade. Um bando de pássaro: sujeito Pássaro: núcleo do sujeito
TIPOS DE SUJEITO Para se analisar sintaticamente qualquer oração, deve-se começar, perguntando ao verbo Quem pratica a ação? ou Quem sofre a ação? ou Quem possui a qualidade? A resposta a essas perguntas denominamos de sujeito. SÃO OS SEGUINTES OS TIPOS DE SUJEITO: Determinado 01)SIMPLES: é aquele que possui apenas um núcleo. O núcleo do sujeito será representado por um substantivo, por um pronome substantivo ou por qualquer palavra substantivada. Núcleo é a palavra que, dentre todas as que surgem na função sintática , realmente exerce a função. Exemplo: Os homens destroem a natureza. Quem destrói a natureza? Resp.: Os homens. Núcleo = homens. Sujeito Simples.
Obs: Todas as palavras que surgirem antes do núcleo de qualquer função sintática chamam-se Adjunto Adnominal (aa). Portanto, no exemplo citado, o artigo os funciona como adjunto adnominal. 02)COMPOSTO: é aquele que possui dois ou mais núcleos. Os núcleos do sujeito composto são, quase sempre, ligados pela conjunção e, pela conjunção ou, pela preposição com ou pelos conectivos correlatos assim ... como, não só ... mas também, tanto ... como, tanto ... quanto, nem ... nem. Exemplo: Tanto os cientistas quanto os religiosos estão temerosos. Quem está temeroso? Resp.: Tanto os cientistas quanto os religiosos. Núcleos = cientistas e religiosos. Sujeito Composto. Os artigos os e os são adjuntos adnominais. 03)ELÍPTICO/ IMPLÍCITO NA DESINÊNCIA VERBAL (OCULTO): Teremos este sujeito em três circunstâncias: A) Quando perguntarmos ao verbo quem é o sujeito e obtivermos como resposta os pronomes eu, tu, ele, ela,você, nós ou vós, sem surgirem escritos na oração. O sujeito oculto também pode ser chamado de sujeito elíptico, sujeito desinencial ou sujeito subentendido. Exemplo: Estudaremos a matéria toda. Quem estudará? Resp.: Nós. Como o pronome não surge na oração temos sujeito oculto. B) Quando o verbo estiver no Imperativo, ou seja, quando o verbo indicar ordem, pedido ou conselho, com exceção de Chega de e Basta de. Esses dois verbos participam de orações sem sujeito. Exemplo: Estudem, meninos! O verbo está no Imperativo, pois indica conselho. Portanto o sujeito é oculto. 04) INDETERMINADO :Teremos sujeito indeterminado, quando perguntarmos ao verbo quem é o sujeito e obtivermos como resposta os pronomes eles, sem surgir escrito na oração, nem aparecer claramente quem são eles anteriormente. Exemplo: Deixaram um bomba na c asa do deputado. Quem deixou uma bomba? Resp.: Eles. Não surge o sujeito escrito na oração, nem aparece, com clareza, anteriormente, quem é o sujeito. Portanto, sujeito indeterminado.
1º CASO Ex. Assaltaram uma senhora na esquina. 2º CASO Ex. Vive-se bem no sul do país. Acredita-se em tudo. É-se muito feliz. Ama-se a Deus 05)SUJEITO ACUSATIVO: Será sujeito acusativo o sujeito de um verbo no infinitivo ou no gerúndio de uma oração que funcione como objeto direto, quando o verbo da oração principal for fazer, manda r, ver, deixar, sentir ou ouvir. Exemplo: Fizeram a ga rota se retirar. Quem fez? Resp.: Eles. Não surge o sujeito escrito na oração, nem aparece, com clareza, anteriormente, quem é o sujeito. Portanto, sujeito indeterminado.
O verbo fazer é verbo transitivo direto, que tem como objeto direto toda a oração a garota se retirar, pois isso é que foi feito, e não a garota foi feita, como pode parecer. A oração que funciona como objeto direto chama-se oração subordinada substantiva objetiva direta. O verbo da oração subordinada substantiva objetiva direta está no infinitivo (retirar-se) e tem como sujeito a palavra garota. Portanto, garota é sujeito ac usativo.
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O sujeito acusativo poderá ser representado por um substantivo ou por um pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, nos, vos, os, as)
Estudo Do Predicado PREDICADO
Quando o sujeito acusativo for um substantivo plural, o verbo no infinitivo tanto poderá ficar no singular, quanto no plural. Em todos os outros casos, o verbo ficará no singular.
Vi as garotas cantar/cantarem. As garotas =sujeito a cusativo. Vi-as ca ntar. as =sujeito a cusativo. Deixei-os entrar atrasado
Predicado é o termo essencial da oração que constitui a parte da enunciação referente ao sujeito. É a parte da oração que contém os verbos referentes ao sujeito. Os predicados podem se apresentar como: predicados nominais (têm um nome como núcleo de significação), predicados verbais (têm um verbo como núcleo central de significação) e predicados verbo-nominais (composto por verbos e nomes como núcleos significativos).
7) ORAÇÕES SEM SUJEITO: Haverá oraç ão sem sujeito, ou seja, o verbo será impessoa l nos seguintes casos: Obs.: Os verbos impessoais ficam, obrigatoriamente, na terceira pessoa do singular, com exceção do verbo ser.
Verbos Quanto A Predicação Há verbos que expressam ação: são verbos significativos. Os verbos significativos classificam-se em intransitivos e transitivos.
Exemplos:
a)
Verbos que indiquem fenômeno da natureza:
Exemplo: C hoveu ontem. Ventou demasiadamente.
VERBOSINTRANSITIVOS É aquele que traz em si a idéia completa de ação, sem necessitar, portanto de nenhum complemento. Ex.:
Quando surgir o fenômeno da natureza escrito na oração ou quando a frase possuir sentido figurado, haverá sujeito: Exemplo: C hoveram pe dras sobre Londrina. Choveram papeizinhos coloridos sobre os soldados que desfilavam.
b) Ser, estar, parecer, ficar, indicando fenômeno da natureza.
O sol de spontou. A c riança c hora. As folhas caem.
VERBO TRANSITIVO É aquele que não traz em si a idéia completa de ação, necessitando, portanto, de um outro termo para completar o seu sentido. O VERBO TRANSITIVO PODE SER:
Exemplo: É primavera, mas parec e verão. Está frio hoje.
c) Fazer, indicando fenômeno da natureza ou tempo decorrido.
TRANSITIVO DIRETO A aç ão transita diretamente pa ra o co mplemento (objeto direto) sem preposição ligando-os. Ex.:
Exemplo: Faz dias friíssimos no inverno. Faz três dias que aqui cheguei.
d) Haver, significando existir ou acontecer, ou indicando tempo decorrido. Exemplo: Houve muitos problemas naquela noite. Haverá várias festas em Curitiba. Há dois anos ele esteve a qui em ca sa. e) Passar de, indicando horas.
TRANSITIVO INDIRETO A ação transita indiretamente para o complemento (objeto indireto) por meio de uma preposição. Ex.:
Exemplo: J á passa das 15h.
f) Chegar de e bastar de, no imperativo. Exemplo: Chega de matéria. g) Ser, indicando horas, datas e distância. O verbo ser é o único verbo impessoal que não fica obrigatoriamente na terceira pessoa do singular. Horas: O verbo ser, ao indicar horas, conco rda com o numeral a que se refere. Exemplo: É uma hora. São duas horas. Distância: O verbo ser, ao indicar distância, concorda com o numral a que se refere. Exemplo: É um quilômetro daqui até lá. São dois quilômetros daqui até lá. Datas: O verbo ser, ao indicar datas, tanto poderá ficar no singular quanto no plural. Exemplo: É dois de maio = É dia dois de maio. São dois de maio = São dois dias de maio.
Os feirantes tiveram lucro tiveram o quê? Lucro (sem prepo siçã o) Derrubaram a velha ca sa derrubaram o quê? A velha casa (sem preposição)
Todos nós precisamos de respeito precisamos de quê? De respeito (com preposição) Eu acredito em Deus. acredito em quem? Em Deus (com preposição)
TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO Apresenta dois complementos (objeto direto e objeto indireto), ou seja, a ação contida no verbo transita para o complemento direta e indiretamente ao mesmo tempo. Ex.: Escrevi um bilhete pa ra um amigo Escrevi o quê um bilhete (O.D. sem preposição ) para quem? Para um amigo (O.I. – com preposição). Há verbos que expressam estado, esses verbos não são significativos. São os verbos de ligação.
VERBO DE LIGAÇÃO É aquele que, expressando estado, liga características do sujeito, estabelece ndo entre eles certos tipos de ralaç ões. Ex.:
O choro da criança parecia fraco. As moça s estão felizes. Ricardo permanece doente
Principais verbos de ligação: Claro está que, se for o primeiro dia do mês, o verbo ser ficará no singular.
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Ser; estar, parecer; permanecer; continuar ,ficar; virar tornar (no sentido de transformar-se); cair (no sentido de estar); andar, encontrar, achar (no sentido de estar). TIPOS DE PREDICADO Predicado verbal É aquele que informa uma aç ão ( verbo de açã o) Ex.:
Os operários lutam po r melhores salários. Os bombeiros socorreram as vítimas do incêndio.
Predicado Nominal É aquele que informa um estad o do sujeito. Nesse p redica do o verbo é de ligaç ão. Ex.:
Zezinho está feliz. Leila é linda. A populaçã o permanecia agressiva.
Predicado verbo-nominal É aquele que e xpressa uma dupla informaç ão: a çã o e estado. Ex.:
Os operários chegam cansados.
1) Os operários chegam. 2) Eles estão cansados. Os gatos olhavam aflitos. 1) Os gatos olhavam. 2) Eles estavam aflitos.
Ex.:
O cantor não gostava de entrevistas. Ele visa à faculdade.
2. Objeto Indireto: completa o sentido de um verbo transitivo indireto. 2.1.
Tipos de Objeto Indireto
a) Normal: Seu sucesso depend e de esforço. b) Pleonástic o: Aos ricos, nada lhes devo. c) De Interesse: Entregue-me este livro a o professor. d) De Posse: Não lhe vi o rosto. e) De opinião: Para mim, ele é inocente. OBS.: O objeto indireto de posse pod e ser analisado como adjunto adncminal.
Objeto direto com preposição. Há casos em que o objeto direto pode, por eufonia, clareza ou realce da frase, ser precedido de preposição, em geral a . Eis os principais: 1 - Nomes próprios ou comuns e verbos que exprimem sentimentos: Am a r a De us sob re to da s a s c oisa s. / Juda s traiu a C risto. / C onsolou a os a mig os.
2 - Com o pronome relativo quem: Tinha um irm ão a q ue m idola trava . / Não sei a q uem esco lher.
3 - Antes de pronome tônico (mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, eles e elas): "Nem ele entend e a nós, n em nós a ele." / Esc olheu a v ó s. / C o n v id o u a m im . / A m a v a - a t a n t o c o m o a si p ró p rio . / A m ulher tinha ap ena s a e le, seu filho, no m undo . 4 - Quando há expressão de reciprocidade: Um só tinha a o ou tro. / A s feras ata c am -se um a s às outra s. 5 - Quando se antecipa o objeto para lhe dar realce: A v o c ê é q u e n ão q u e ro a q u i . / A e l e t o d o s a g u a r d a v a m c o m imp a c iênc ia .
PREDICATIVO DO SUJEITO
6 - Com pronomes indefinidos, especialmente relativos a pessoas: Não a m av a a ninguém . / C onh ec ia a to d os. / Por
É o termo que atribui carac terísticas ao sujeito po r meio d e um verbo. Todo predicad o c onstruído co m verbo de ligação nec essita de predicativo do sujeito.
que am as a uns e od eias a o utros? / A q uanto s a vida engana. 7 - Com a m b o s: "O a g u a c e i ro c a i u , m o l h o u a a m b o s. " / D e sc o n h e c i a a a m b o s.
Ex.:
As crianç as continuam felizes. As atitudes de alguns homens são imperdoáveis. As pessoa s pa rec iam satisfeitas.
O predicativo do sujeito também pod e a parece r ac ompanhad o d e outros verbos. Ex.:
As crianç as saíram satisfeitas. O seu ge sto foi delicado. Os banc ários terminaram o trabalho aliviados.
TERMOS INTEGRANTES E ACESSÓRIOS OBJETO DIRETO É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto (sem preposição). Ex.:
O cheiro de tinta contaminou o ar. Algumas imobiliárias vendiam casas pré-fabricadas.
1. Objeto Direto: completa o sentido de um verbo transitivo direto.
8 - Para dar clareza à frase, evitando que o objeto direto se confunda com o sujeito, especialmente na s frases construídas na ordem inversa: A A b e l m a t o u C a im . / M a t o u o le ão a o c açad or. / "Enc ontrou-a e ao ma rido na Fazenda da s Lajes." / "E o lhava o amigo como a um filho m ais veIho."
J ornalistica mente, prefira sempre a ordem d ireta, que evita algumas dessas construções lingüisticamente sinuosas. 9 - Com alguns verbos transitivos diretos quando precedem infinitivo, c omo começ ar, principiar, ap render, ensinar, força r, obrigar, convidar, acabar, cessar, puxar, etc.: Co me çou a fazer. / Principiou a ler. / Ensinou a viver. / Forçou a renunc iar. / O b rig o u a d ize r. / C o nv id o u a sa ir. / A c a b o u d e c he g a r. / Ce ssou d e fa lar. / C ansou de dizer. 10 - Em algumas expressões idiomáticas: Sa c ou d o rev ólver, ma s não ousou puxar da fac a. / Arranc ou da espa da . / Pe g o u d a a g u l ha . / C u m p riu c o m a p a l a v ra . / A t i ro u c o m o s livros sob re a me sa.
11 - Quando o objeto direto é um pronome oblíquo e vem seguido de aposto, este é preposicionado: Aconsel hei-os (o s = obj. dir.) a t o d o s (aposto). / Ressaltou a afinida de que as (obj. dir.) lig a v a a a m b a s (aposto).
COMPLEMENTO NOMINAL 1.1.
Tipos de Ob jeto Direto
a) b) c) d)
Normal: Encontrei-a na festa. Preposiciona do: Louvemos a Deus. Pleonástico: A mim, abandonaste-me. Interno: Dormiu um sono tranqüilo.
OBJETO INDIRETO É o termo que completa o sentido do verbo transitivo indireto ( com preposição).
É o termo da oração que completa a significação de um nome ( adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato), por intermédio de uma preposição.
Funcionarão como complemento nominal: 01) Todas as palavras com preposição, dentro da função sintática, que forem pacientes ou destinatários da ação contida no núcleo.
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Por exemplo: A construção do prédio foi considerada um erro. do prédio funciona como CN, pois o prédio é elemento paciente em relação à ação de construir (Alguém construiu o prédio). Temos confiança em nossos amigos. em nossos amigos funciona como CN, pois é elemento destinatário em relação à ação de confiar (Nós confiamos em nossos amigos). 02) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionarão como complemento nominal, quando possuírem valor de "a alguém", não provindo a preposição de verbo. Por exemplo: Tenho-lhe respeito. lhe funciona como CN, pois poderemos substituir por Tenho respeito a alguém, sendo que a p rep. a não p rovém do verbo ter. 03) Quando o complemento nominal for representado por uma oração, daremos o nome de Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal. Por exemplo: Temos confiança em que conseguiremos nosso intento. Em que conseguiremos nosso intento é oração subordinada substantiva c ompletiva nominal.
Portanto os e estrangeiros funcionam como adjunto adnominal. Perceba que a palavra extasiados não desapareceu na substituição do substantivo por um pronome. Então ela não é adjunto adnominal, e sim predicativo do objeto, pois qualifica o núcleo do objeto direto turistas.
ADJ UNTO ADVERBIAL É a função sintática da palavra ou da expressão que servem pa ra modifica r ou intensifica r o sentido do verbo, do predicativo ou de outro a djunto adverbial, atribuindo-lhes uma circunstância. Não se d eve c onfundir adjunto ad verbial com advérbio: advérbio é a classe gramatical; adjunto adverbial é a função sintática . Em outras palavras: advérbio é o nome da palavra; adjunto a dverbial é a função que a palavra exerce na oração.
CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS 01) Adjunto Adverbial de Tempo: Ex. O avião c hegará a qualquer momento. De vez em quando, vou ao cinema.
AGENTE DA PASSIVA Indica o a gente da aç ão verbal na voz passiva 1 vindo sempre regido de preposição ( ou, mais raramente, de). Ex.:
O traba lho foi feito por mim. Era estimado de todos. ADJUNTO ADNOMINAL É o termo acessório que explica, determina ou especifica um núcleo de função sintática . Os ad juntos adnominais prendemse diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participaç ão do verbo. Isso é facilmente perceb ido, quando substituímos um substantivo por um pronome: todos os ad juntos adnominais que gravitam ao redor do substantivo têm de ac ompa nhá-lo nessa substituiçã o, ou seja, os adjuntos adnominais desaparecem.. Ex . A s e s p l e n d o r o sa s p a i sa g e n s d o l it o r a l b r a s il e i ro d e i x a m o s turistas estran ge iros exta siad os .
Analisando sintaticamente a oração, teremos: Verbo deixar: Verbo Transitivo direto, pois quem deixa, deixa alguém.
Sujeito: quem é que deixa os turistas extasiados? Respo sta: As esplendorosas paisagens do litoral brasileiro; núcleo do sujeito: paisagens. Então o sujeito é simples. Se substituirmos o núc leo do sujeito por um pronome, teremos: Elas deixam os turistas estrangeiros extasiados. Portanto as, esplendorosas e do litoral brasileiro funcionam co mo ad junto a dnominal.
Objeto Direto: As paisagens deixam quem? Resposta: os turistas estrangeiros; núcleo do objeto direto: turistas. Se substituirmos o núcleo do objeto direto por um pronome, teremos: As esplendorosas paisagens do litoral brasileiro deixam-nos extasiados.
Ninguém confia nos políticos hoje em dia, no Brasil. Observe que, quando o adjunto adverbial estiver no final da oração, não será separado por vírgula, a não ser que haja dois ou mais adjuntos adverbiais coordenados. Se o adjunto adverbial estiver no início da oração ou entre os elementos formadores da oração, deverá estar separado por vírgula. 02) Adjunto Adverbial de Lugar: Ex. O policial observava o bandido a distância. O doc umento está em cima da escrivaninha. De vez em quando, vou ao cinema. A locução adverbial a distância só receberá o acento grave indicativo de crase, se possuir a preposição de, formando a locução prepositiva à distância de. O policial observava o bandido à distância de cem metros. 03) Adjunto Adverbial de Modo: Ex. Os namorados caminhavam lado a lado. Caminhei à toa pela cidade. O acontecimento espalhou-se boca a boca. À toa, adjunto adverbial, não tem hífen. Quando for locução adjetiva, ou seja, quando estiver qualificando um substantivo, terá hífen. Por exemplo Aquele homem à-toa só anda à toa. 04) Adjunto Adverbial de Negação: Ex. Não lhe procurarei mais. De modo algum, você usará esse objeto. Observe que o adjunto adverbial não, apesar de estar no início da oração, não está separado por vírgula. Isso porque é representado por apenas uma palavra. Portanto só será separado por vírgula o adjunto adverbial que for representado por mais de uma palavra. 05) Adjunto Adverbial de Afirmação: Ex. Decididamente estou disposto a ajudá-lo. Sem dúvida alguma, iremos até aí amanhã. 06) Adjunto Adverbial de Dúvida: Ex. Quem sabe, conseguiremos a vaga. Talvez encontremos a solução.
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07) Adjunto Adverbial de Intensidade: Ex. Ele bebe u em excesso. Ela e stava meio nervosa. 08) Adjunto Adverbial de Meio: Ex. Go sto de viajar de avião. Fiz o trabalho a máquina. Atacou os desordeiros a pedras. Nas expressões adverbiais femininas, muitas vezes ocorre o acento grave sem que haja a crase, isto é, a fusão de dois aa. Verifique: Comprei o carro à vista. Se trocarmos por um masculino correspondente, teremos: Comprei o carro a prazo. Evidência clara de que na expressão à vista não houve a fusão de dois aa. Nesses casos, o uso do acento grave é justificado por alguns gramáticos por uma questão de tradição da língua, ou para tornar o contexto mais claro, evitando-se ambigüidades. Não confunda adjunto adverbial de meio com adjunto adverbial de modo. Este indica a maneira como a ação é praticada; aquele, o instrumento usado para a ação ser praticada. Por exemplo: Andei de bicicleta, vagarosamente. de bicicleta é o meio; vagarosamente, o modo. 09) Adjunto Adverbial de Causa: Ex. Frank Zappa morreu devido a um câncer na próstata. O poç o secou com o calor. 10) Adjunto Adverbial de Companhia: Ex. Passei a tarde toda com Ester. Andarei junto de você. 11) Adjunto Adverbial de Finalidade: Ex. Eles vieram aq ui para um estudo aprofundado de Português. Convidei meus amigos para um passeio. 12) Adjunto Adverbial de Oposição: Ex. O Santos jogará com o Palmeiras. Ela agiu contra a família. 13) Adjunto Adverbial de Argumento: Ocorrerá o adjunto adverbial de argumento com as expressões chegar de e bastar de, no Imperativo. Ex. Chega de brigas. Basta de incompetência.
14) Adjunto Adverbial de Assunto: Ocorrerá o adjunto adverbial de assunto, quando houver verbo, indicando comunicação entre as pessoas (falar, conversar, discutir...) com a prep. de, a prep. sobre, a locuçã o prepositiva a ce rca de, a loc. prep. a respeito de... Ex. Conversamos sobre você ontem. Discutiremos acerca de seu problema. O palestrante falará a respeito dos problemas educacionais brasileiros.
15) Adjunto Adverbial de Preço: Ex. Esse relógio custa muito caro. Paguei R$ 600,00 ao dentista. As palavras caro e barato só serão adjunto adverbial de preço, junto do verbo custar. Caso surjam com verbo de ligação, funcionarão como predicativo do sujeito,
concordando com este elemento. Por exemplo As calças custaram caro. mas As calças estão caras. 16) Adjunto Adverbial de Matéria: Ex. Fiz de ouro o meu relógio. 17) Adjunto Adverbial de Acréscimo: Ex. Além da tristeza, sentia um profundo mal-estar. 18) Adjunto Adverbial de Concessão: Ocorrerá adjunto adverbial de concessão na indicação de fatores contrários iniciados por apesar de, embora, inobstante... Ex. Apesar de você, sou feliz. Inobstante sua má vontade, consegui meu intento.
19) Adjunto Adverbial de Condição: Ex. Sem disciplina, não há educaç ão. 20) Adjunto Adverbial de Conformidade: Ex. Faça tudo conforme os regulamentos da empresa. 21) Adjunto Adverbial de Substituição: Ex. Abandonou suas convicções por privilégios. Aposto É o termo que explica, desenvolve, identifica ou resume um outro termo da oração, independente da função sintática que e ste exerça. Há qua tro tipos de ap osto: Aposto Explicativo: O aposto explicativo identifica ou explica o termo anterior; é separado do termo que identifica po r vírgulas, dois pontos, pa rênteses ou travessões. Ex. Terra Verme lha, roma nc e d e Dom ingo s Pelleg rini, c onta a história d a c olon iza ção d e Londrina.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: É a oração que funciona como aposto explicativo. É sempre iniciada por um pronome relativo e, da mesma maneira que o aposto explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, pa rênteses ou travessões.
Ex. Terra Vermelh a, que éum roma nc e de Dom ingo s Pellegrini, con ta a história d a c olon iza ção d e Lond rina .
Oraç ão Subordinada Substantiva Apositiva: Oração Subordinada Substantiva Apositiva é outra oração que funciona como apo sto. A funçã o dela é co mplementar o sentido de uma frase anterior que esteja completa sintaticamente. Por exemplo, quando se diz Ela só quer uma coisa a frase está completa sintaticamente, pois tem sujeitoverbo-objeto, porém incompleta quanto ao sentido. Portanto deveremos colocar algo que complete o sentido dessa frase. Por exemplo Ela só quer uma coisa: que sua presença seja notada. Eis aí a Oração Subordinada Substantiva Apositiva. Não confunda com a Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, que também funciona como aposto, mas que tem co mo funçã o c omplementar o sentido de um substantivo anterior, e não uma frase. Por exemplo: A vaca, que para os hindus é um animal sagrado, para nós é sinônimo de churrasco. Eis aí a Oraç ão Subordinada Adjetiva Explicativa. Aposto distributivo: Eram dois ótimos alunos: um em Física, outro em Biologia.
Aposto Especificador:
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O aposto especificador Individualiza ou especifica um substantivo de sentido genérico, sem pa usa. Geralmente é um substantivo próprio que individualiza um substantivo comum. m , n a c i d a d e d e Ex. O p rofe sso r José m o ra n a ru a San ta ré Londrina.
Aposto Enumerador: O aposto enumerador é uma seqüência de elementos usada pa ra desenvolver uma idéia a nterior. Ex. O pa i sem pre lhe da va três c onselhos: n u n c a e m p r e st e d i n h e i r o a n in g u ém , n u n c a p e ça d i n h e i ro e m p r e st a d o a ning ué m e nun c a fique de ve nd o d inheiro a n inguém. O Escoteiro deve carrega r co nsigo seu material : m o c h i la , sa c o d e d o r m i r e b a rr a c a .
Aposto Resumidor: O aposto resumidor é usado para resumir termos anteriores. É representad o, geralmente, por um pronome indefinido. m de ixou d e lhe Ex. Alu no s, p rofe sso res, fun c ion ário s, n in g u é d a r os pa rab é ns.
Aposto de oração: É o pronome demonstrativo "o" ou um substantivo como "coisa", '”fato’,"sinal"etc. que se refere a toda uma oraç ão. Ex.:
Ele não veio, o que nos surpreendeu.
Vocativo O voca tivo é um termo independente que serve pa ra cha mar por alguém, para interpelar ou para invocar um ouvinte real ou imaginário. Ex.
Te té , dê-me um be ijo!
Período Composto Período C omposto Período composto é aquele formado por duas ou mais oraç ões. Há dois tipos de períodos compostos: 1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si. 2) Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei. 2) Período composto por subordinação: quando uma oraç ão, cha mada subordinada , mantém relação sintática co m outra, chamada principal. Ex. Sabemos q u e e l e s e st u d a m m u i t o . (oração que funciona co mo objeto direto)
verbo na voz pa ssiva + oraç ão subordinada substantiva subjetiva. Ex. Foi afirmado q u e v o c ê su b o r n o u o g u a r d a. B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal. (sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta. Ex. Todos desejamos qu e seu futuro seja b rilhan te . C ) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oraçã o principal. (sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta. Ex. Lembro-me de q u e t u m e a m a v a s. D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal. (sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oraç ão subordinada substantiva c ompletiva nominal. Ex. Tenho necessidade de q u e m e e lo g i e m . E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração subordinada substantiva apositiva vem após dois po ntos, ou mais raramente, entre vírgulas. oração principal + : + oraçã o subordinada substantiva apositiva. Ex. Todos querem o mesmo destino: q u e a t i n j a m o s a f e l i c i d a d e . F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligaç ão da oraç ão principal. (sujeito) + VL +oração subordinada substantiva predicativa. Ex. A verdade é q u e n u n c a n o s s a t i s f a z e m o s c o m n o s s a s posses .
Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras: Pronomes interrogativos (quem, que, qual...) Advérbios interroga tivos (onde , como, quando...) Perguntou-se q u a n d o e l e c h e g a r ia. Não sei o n d e c o l o q u e i m i n h a c a rt e ir a.
Período Composto por Subordinação ( HIPOTAXE)
II. Orações Subordinadas Adjetivas
A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de orações subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais.
As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relativo. São duas as orações subordinadas adjetivas:
I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se) A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva: verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere. A restritiva funciona co mo adjunto a dnominal de um termo da oraçã o principal e não pode ser isolada por vírgulas. Ex. A garota com q u e m si m p a t i ze i está à sua proc ura. Os alunos c u j a s re d a çõe s f o r a m e s c o l h i d a s receberão um prêmio.
Ex. É necessário q u e f a ça m o s n o s so s d e v e r e s. verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar, interessar, su c e d e r , a c o n t e c e r.
B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A explicativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas. Ex. Londrina, qu e éa te rce ira c ida de do região Sul do pa ís , está muito bem c uida da.
Ex. C onvém q u e f a ça m o s n o s so s d e v e r e s.
III. Orações Subordinadas Adverbiais
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Há dois tipos de orações coordenadas: São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa A) Causal: funciona c omo adjunto ad verbial de c ausa. Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que. Ex. Saímos rapidamente, v i s t o q u e e s t a v a a r m a n d o u m t re m e n d o t e m p o ra l. B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de co mparaçã o. G eralmente, o verbo fica subentendido Conjunções: (mais) ... que, (menos)... que, (tão)... quanto, como. Ex. Diocresildo era mais esforçado q ue o irm ão (era). C ) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão. Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese. Ex. Todos se retiraram, a p e s a r d e n ão t e r e m t e r m i n a d o a prova . D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição. Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que. Ex. Você terá um futuro brilhante, d e s d e q u e se e sf o rc e . E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade. Conjunções: como, conforme, segundo. Ex. Construímos nossa casa, c o n f o r m e a s e s p e c i fi c a çõe s d a d a s p e l a Pr e fe i t u ra . F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de conseqüência. Conjunções: (tão)... que, (tanto)... que, (tamanho)... que. Ex. Ele fala tão alto, q u e n ão p r e c i sa d o m i c r o f o n e. G) Temporal: funciona c omo ad junto a dverbial de tempo. Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal. Ex. Fico triste, se m p r e q u e v o u àc a s a d e J u v e n i l d o. H) Final: funciona c omo a djunto adverbial de finalidade. Conjunções: a fim de que, para que, porque. Ex. Ele não precisa do microfone, p a r a q u e t o d o s o o u ça m . I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção. Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À m e d i d a q u e o te m p o p a ssa, mais experientes ficamo s.
3. Embora a NG B não registre, há oraç ões subordinadas: Substantiva agente da passiva: O relatório foi feito/ p o r q u e m t e m c a p a c i d a d e . Adverbial locativa: Sempre fico o n d e . posso meditar Adverbial modal: Rolou/ c o m o u m a p e d ra . IV. Orações Reduzidas quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de gerúndio. Ex. Ele não precisa de microfone, p a r a o o u v i re m . Período Composto por Coordenação (PARATAXE) Um período composto por coordenação é formado por orações coordenadas, que são orações independentes sintaticamente, ou seja, não há qualquer relação sintática entre as orações do período.
1. Orações Coordenadas Assindéticas São as oraç ões não iniciadas por conjunçã o c oordenativa. Ex. Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar. 2. Orações Coordenadas Sindéticas São cinco as orações coordenadas, que são iniciadas por uma conjunção coordenativa. A) Aditiva: Exprime uma relaç ão de soma, de adição. Conjunções: e, nem, mas também, mas ainda. Ex. Não só reclamava da escola, m a s ta m b ém a t e n a z a v a o s c o l e g a s. B) Adversativa: exprime uma idéia contrária à da outra oração, uma oposição. Conjunções: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, contudo. Ex. Sempre foi muito estudioso, n o e n t a n t o n ão s e a d a p t a v a à n o v a e s c o l a . C ) Alternativa : Exprime idéia de opção, de escolha, de alternância. Conjunções: ou, ou...ou, ora... ora, quer... quer. Estude, o u n ão sa iráne sse sáb a d o . D) Conclusiva: Exprime uma conclusão da idéia contida na outra oração. Conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois após o verbo ou entre vírgulas. Ex. Estudou como nunca fizera antes, p o r isso c o n s e g u i u a a p rov a ção . E) Explicativa: Exprime uma explica ção. Conjunções: porque, que, pois - antes do verbo. Ex. Conseguiu a aprovação, p o i s e s tu d o u c o m o n u n c a f iz e ra a n t e s.
Orações reduzidas São aquelas cujo verbo principal ou auxiliar (este último nas locuções verbais) está em uma das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Saindo de casa, ] deparei com a c ena.
Ex.:
A oraç ão ac ima sublinhada é uma subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio (= quando saí de ca sa). Ob s.: No caso de oraçã o constituída por locuçã o verbal, a classificação do tipo de reduzida dependerá do auxiliar. Ex.:
Tendo chegado atrasado, ] não pode entrar.
gerúndio
s.adv.causal, reduzida d e ge rúndio (= porque chegou atrasado)
Outros exemplos de oraç ões reduzidas: Fui o primeiro ] a entregar a prova. s.adj.restritiva reduzida de infinitivo (- que entregou a prova) 1.
2.
Terminado o expediente / todos sairam. s.adv. temporal reduzida de particípio (- quando terminou o expediente)
3.
Dec larei ] estar ocupado. s.subst.Obj.direta '- reduzida de infinitivo (- que estava ocupado)
Obs.: A oraç ão subordinada substantiva objetiva direta reduzida infinitivo poderá ter por sujeito um pronome oblíquo, se o verbo da oraç ão p rincipal for um dos seguintes:
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deixar, mandar, fazer (causativos); sentir, ouvir e ver (sensitivos). Ex.: Mandei-] o sair. O.P. sujeito (verbo causativo) ( sujeito s.subst.obj.direta reduzida de infinitivo (= que ele saísse) II
- Orações Intercaladas
São aquelas que, sem estabelecer uma seqüência lógica dentro do período, representam uma interferência do falante. Exemplos: "Um dia - / que linda manha fazia / resolvemos um grande problema". "Não se aflija, / disse o rapaz, / que tudo a ca bari bem." "Alta noite, / seria hora e meia, / ac ordo e não a vejo". Na a nálise, basta dizer oraç ão intercalada ou interferente.
Sempre que for redigir, o aluno d eve estar atento às normas de pontuação. Os sinais de pontuação, ei-los: Vírgula ( , ) Aspa s( " " ) Ponto de interroga çã o ( ? ) Ponto de exclamaçã o ( ! ) Ponto final ( . ) Dois pontos ( : ) Travessão ( - ) Parênteses ( ) Reticências ( ... ) Ponto e virgula ( ; ) "Pontuaç ão é a arte de dividir, por meio de sinais gráficos, as pa rtes do discurso q ue não têm entre si ligaç ão íntima, e de mostrar do modo mais claro as relações que existem entre essas partes."
EMPREGO DA VÍRGULA Emprega-se a vírgula: - Para separar os termos da mesma função sintática, se não estiverem ligados por "e". Exemplo: "O mar, o céu, apregoam a glória de Deus." Pedro, Antônio, J osé e eu somos amigos. - Para isolar o vocativo. Exemplo: Menino, estude. "Deixe-me, senhora." "Tu, Pilatos, antepuseste a a mizade de C ésar à graça de Deus." (Bluteau) "D. Glória, a senhora persiste na idéia de meter o nosso Bentinho no Seminário ?" (Mac hado de Assis) - Para isolar o aposto. Exemplo: Irac ema, a virgem d os lábios de mel, tinha..." Salomão, filho de Davi, foi um rei sábio." "O aluno mais velho, de rugas nas faces, foi reprovado ." "Todo ele, olhos e pensamento, estava no c amarote de Guiomar (M.A.)" -Marcar um aposto recapitulativo. -"O mar, o c éu, apregoam a glória de Deus." - Para separar o adjunto adverbial, quando expresso por várias palavras e em ordem inversa. Exemplo: "Naquela longínqua região, habitava o pedreiro."
"Eis que, aos poucos, lá pa ra a s bandas do Oriente, clareia um cantinho do céu." "Por impulso instantâneo , todo o a lojamento se p ôs de p é." - Nas datas ou para separar o local da data. Exemplo: Vitória, 25 de fevereiro de 2001. - Entre as orações coordenadas assindéticas. Exemplo: Ela salta, ri, ca nta e c hora. Vim, vi e venci. "A máquina calou-se, d obraram-se as portas, o juiz levantouse." (Grac iliano Ramos) - Entre as orações coordenadas ligadas pela conjunção "e ". Com sujeitos diferentes. Exemplo: Veio a noite, e o rapaz saiu. Pedro estuda física , e eu, português. - Para indicar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Exemplo: "O sol, que é uma estrela, é o c entro d o sistema p lanetário." "O homem, que é mortal, tem alma imortal." - Para isolar as orações subordinadas adverbiais. Entretanto deixará de haver vírgula, quando a conjunção estiver entre dois verbos aproximados... Exemplo: Ele ficou pálido, quando viu o policial. Se nã o c hover, iremos à fazenda Irei se puder. Como como como. "Quando tio Severino voltou da fazenda, trouxe pa ra Luciana um periquito." (Grac iliano Ramos) - Para isolar as orações reduzidas de gerúndio, de particípio, ou infinitivo, quando subordinadas adverbiais. Exemplo: Sendo p obre, ele a inda a uxiliava os outros. Afastado o perigo, pa rtimos. Ele chorou, ao ver o pai. "Hoje, pensando melhor, ac ho q ue servi de alívio. (M.A) "Ac ab ada a festa, retiraram-se os convida dos. - Para isolar os termos ou orações intercaladas ou palavras denotativas. Exemplo: O rapaz coitado, morreu. "A moc idad e, disse J osé de Alenc ar, é uma sublime impaciência." "Venha, acudiu ele, venha o grande homem." (MA) - Para marcar a supressão ou omissão do verbo. Exemplo: "A moral legisla pa ra o homem: o direito, para o cida dão." "Pedro estuda franc ês, e J orge, inglês." "Uma flor, o Quincas Borba." "Uma pa rte dos homens age sem pensar, a outra, p ensa sem agir. " - Para isolar certas palavras e expressões explicativas ou corretivas (aliás, digo, minto, isto é, por exemplo, ou antes, ou melhor, corrijo, a saber, além disso, com efeito, porém, contudo, pois, entretanto, portanto, todavia). Exemplo: Li quatro c apítulos, digo, p arágrafos. "O amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos, tem seu princípio em Deus." "Sairá amanhã, c orrijo, de pois de amanhã." "Hoje, porém, domamos os ventos, as ondas, as correntes." - Para evitar a ambigüidade: Exemplo: "No meu tempo de criança, na fazenda, era bom: tanto meu pai matava vac a, co mo matava, minha mãe." Ma tar o rei, não, é c rime. "A grita se levanta ao céu, da gente."(Camões) - Para separar os elementos paralelos de um provérbio. Exemplo:
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"Mocidade ociosa, velhice vergonhosa. " "Quem mente, vergonha nã o sente." OBSERVAÇÃO: VER COM O PROFESSORA A PROIBIÇÃO DA VÍRGULA
Aspas, Ponto de Interrogação, Ponto de Exclamação, Ponto Final, Dois Pontos e Travessão ASPAS 1 - Usam-se aspas antes e depois das citações, isto é, no início e no fim. Disse J esus: "Ama i-vos uns aos outros ." "Aí temos a lei, dizia Florentino." "Mísera! Tivesse eu aquela enorme, a quela claridad e imortal que toda luz resume?" "Por que não nasci eu um simples vagalume?" (Machado de Assis) Um sábio disse "Agir na paixão é e mbarca r durante a tempestade. " "Ma s quem as há de segurar? Ninguém!" (Rui Barbosa) 2 - Antes de palavras ou expressão ainda não aportuguesadas ou a que se quer dar realce: "Querer é poder" deve ser o nosso lema. Ele tem "humor". Pedro vive num verdadeiro "dolce farniente."
Obs.: Às vezes usamos o "grifo" ou sublinhamos a apa lavra para chamar a atenção: neste caso dispensamos as aspas. PONTO DE INTERROGAÇÃO É o sinal que se coloca no final de uma oraç ão para indicar uma pergunta direta. Exemplo: Que fez ele? Onde e stou? Quem são eles? Parênteses, Reticências, Ponto e Vírgula, Parágrafo e Outros Sinais PARÊNTESES Usam-se para sepa ra o raç ões intercalad as: Exemplo: "Um dia (que linda manhã fazia!) ela saiu a passear." "Estava Mário em sua casa (nenhum prazer sentia fora dela!), quando ouviu baterem..."
ATENÇÃO: Na leitura, a frase que vem entre pa rênteses deve ser proferida em tom mais baixo. OBSERVAÇÃO: Quando a frase intercalada é c urta, os pa rênteses são geralmente substituídos por vírgulas RETICÊNCIAS 1 - Indicam a suspensão de sentido, interrupções de pensamento. Exemplo: Se ela fosse... Realmente, não sei... "Nestes paços eu ficarei segura... Depois... Se tu soubesses..." "Quem conta um conto... " "Se ele é bom, ela ..." 2 - Os pontos de reticências podem formar uma linha inteira de pontos pa ra indicar a supressão de palavras ou de linhas omitidas na cópia ou traduç ão de uma obra. Neste ca so, os pontos de reticências recebem o nome de pontinhos.
PONTO E VÍRGULA É uma pausa que se faz menor que a do p onto final e maior que a da vírgula. A vírgula separa conceitos, idéias, frases: o ponto e a vírgula sepa ra juízo, oraç ões, e o ponto final indica o término do rac iocínio, do período . 1 - Emprega-se o ponto e a vírgula para separar vários grupos de oraç ões c oordena da s: "Estes edificam, a queles destroem; estes sobem pelos degraus da honra; aqueles outros descem." "Das graças que há no mundo, as mais sedutoras são as da beleza: as mais picantes, as do espírito; as mais comoventes, as do coraç ão." Nota: Sendo as orações independentes de pouca extensão, basta a vírgula para separá-las: "os povos dividiram-se, as raç as comba teram-se, os colossos dissolveram e a unidade moral não se obteve senão pela aliança da igreja." 2 - Para separar as partes principais de uma frase cuja partes subalternas têm de ser separadas por vírgulas: "Santos, Campinas, Recife são do Brasil; Mad ri Sevilha, Barcelona, da Espanha; Lisboa, Porto, Coimbra, de Portugal."
3 - Para separar os considerandos (com exceção do último) que constituem o preâmbulo de um dec reto, portaria, sentença, acórdão ou documento análogo. Considerando que o rec orrente, velando o seu olival, usou do direito de tapagem que lhe conferia o a rtigo 234 § 6 do có digo c ivil; Considerando, porém, que no uso deste direito deixou de observar o artigo 84 do c ódigo de postura; Considerando...
PARÁGRAFO Num ditado, quando queremos dizer ao aluno ou ao escrevente que período seguinte deve começar em outra linha, falamos PARÁGRAFO ou ALÍNEA. O símbolo do parágrafo é "§", constituído de dois "SS" entrelaç ad os, iniciais da s pa lavras latinas "Signum sectionis" significa sinal de secção, de corte. A p alavra alínea (vem do latim a +lines) significa: distanciado da linha, isto é, fora da margem em que c omeç am as linhas do texto. OUTROS SINAIS São eles: Colchetes [] Asterisco * Barra/
Colchetes - [ ] que indica m um parênteses que têm outro dentro de si. Asterisco - ( * ) que serve pa ra c hamar a atenção do leitor pa ra a lguma nota, observação e, outros, para simbolizar qualquer juízo previamente indicado. Barra - é o nome que se dá ao traç o ob líquo usado nas ab reviaç ões da s datas: 26/05/92 e em certas ab reviaturas: m/, p/, c/ m/ =meu(s), minha(s) p/ =para c/ = com OBSERVAÇÃO: Às vezes o ponto de interroga çã o não indica o fim de período. Exemplo: Que fez ele? Perguntou o repórter. PONTO DE EXCLAMAÇÃO 1 - O ponto de exclamação usa-se depois das interjeições, como: oh! arre! chi!
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Ou depo is de orações que designam espanto, ad miraç ão, surpresa: Exemplo: Quanta beleza! Que surpresa! Voc ê está linda! "Por essa é que eu não esperava! " 2 - Empregamos, às vezes, dois sinais, o interrogativo e o exclamativo, para denotar ao mesmo tempo dois sentimentos, o d a pergunta e o da admiraç ão. Exemplo: A paz?! J á? ! Eu entrega r-me?! Quê?!
OBSERVAÇÃO: O ponto de exclamaç ão, às vezes, não indica o fim de período. Exemplo: "Meu filho! Exclama a pobre mãe ." PONTO FINAL O ponto final indica a co nclusão do p eríodo gramatical. Indica uma pausa mais longa, ao encerrar um período de sentido completo. Exemplo: "Ele trocou a toga pela espada." "Voc ê é imprudente." "Dá-me teu carinho, dar-te-ei minha própria vida. " "O maior épico português foi Ca mões. " "Os amigos são mais necessários do que dinheiro. " OBSERVAÇÃO: Para os alunos que a busam dos períodos longos, excessivamente longos, nunca é demais lembrar: abusem do ponto-final, mas não devemos levar ao exagero a multiplicação dos períodos. DOIS PONTOS Usam-se os dois pontos: 1 - Antes de uma c itaç ão: Exemplo: J esus disse: " Amai-vos uns aos outros." Aristóteles dizia a seus discípulos: "Me us amigos, não há amigos." Disse J osé de Alenca r: "A moc idad e é uma sublime impaciência." 2 - Para indicar uma enumeraç ão ou enunciação, quer venham os objetos enumerados ou a coisa enunciada depois do verbo: Exemplo: Comprei três coisa: livro, caderno, lápis. "Os meios legítimos de a dq uirir fortuna são três: trab alho, ordem e ec onomia." 3 - Antes de uma pergunta ou resposta: Exemplo: Perguntei-lhe: Sabes estudar? O aluno respondeu: Sim. Perguntei-lhe: Que queres? O aluno respondeu: Saber o que você sabe. 4 - Antes de uma reflexão ou uma observaç ão: Exemplo: Não c aç oe do menino: ele está apaixonado . 5 - Depois de expressões como "a saber ", "exemplo"e outras: Exemplo: Conheci dois deputados a saber: Pedro Leal e Paulo Hartung. O corpo divide em três partes, a saber: cabeça, tronco e membros.
TRAVESSÃO 1 - Indica mudança de interlocutor: Exemplo:
"-A senhora nã o sabe, então, que é uma simples agulha?" -Sei. -E não sabe que, sendo agulha, é mulher? -Sei." (Humberto de Campos)
2 - Dá maior relevo de evidência à palavra ou à frase, equivalendo à virgula ou ao parêntese: Exemplo: "O homem - diga-se de p assagem - é eg oísta." "Aquela p alavra - liberda de - eco ou no ouvido de todos."
Gramaticalmente podemos dizer que "CONCORDÂNCIA'' É acomodação flexional de uma palavra com outra, ou outras a que esteja relacionada" (Novo Dicionário Brasileiro Melhoramentos). Chama-se CONCORDÂNCIA ao princípio gramatical segundo o qual o vocábulo subordinante ou determinante se ajusta a certas categorias Gramaticais do vocábulo subordinado ou determinado
CONCORDÂNCIA NOMINAL A c onco rdância nominal envolve a s ca tegorias de GÊNERO e NÚMERO e se verifica entre adjetivo ou qualquer palavra de natureza adjetiva (pronome ou numeral adjetivo, artigo e particípio, que funcionam como determinantes ou subordinantes) e o substantivo ou pronome substantivo (determinados ou subordinados). Exemplo: Ocorreu o primeiro atrito sério. Atrito – substantivo masculino singular determinado Observação: São determinantes dos substantivos: o → artigo definido primeiro → numeral adjetivo sério → adjetivo Não aguento aquela gente Gente – substantivo feminino singular determinado Observação: Determinante do sujeito: AQ UELA: pronome adjetivo d emonstrativo PEDRINHO saiu mais INTRIGADO ainda Sujeito: Pedrinho (determinado) INTRIGADO – predicativo (determinado) Concordância nominal 1. Na oração "Um sorriso iluminava o rosto moreno." (Graciliano Ramos) encontramos a seguinte estrutura: Um sorriso lento (sujeito) iluminava o roso moreno (predicado) Nessa relação, o núcleo do predicado (verbo), elemento determinante, concorda com o núcleo do sujeito (substantivo), elemento determinado. A esse relacionamento sujeito-verbo denominamos concordância verbal. : 2. Observemos apenas a estrutura do sujeito "Um sorriso lento" Há entre estas três palavras uma relação específica. A palavra mais importante é o substantivo sorriso e em torno dela giram outras classes gramaticais (artigo, numeral, adjetivo e pronome adjetivo). A essa relação chamamos de concordância nominal. Concordância nominal
Regras gerais 1ª) Observemos os elementos grifados na frase: "Pelos cimos da mata se escapavam aves espantadas, remontando às alturas num vôo desesperado." (Graça Aranha) d
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AVES ESPANTADAS substantivo adjetivo feminino plural feminino plural VÔO DESESPERADO substantivo adjetivo masculino singular masculino singular Concluímos que: O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a q ue se refere. 2ª) Observe agora os termos grifados: "Os tronc os atacad os com raiva." "Algumas árvores pareciam resistir." "A dois quilômetros talvez não houvesse tanto fogo." "A d uas léguas chegaria tanta fumaç a? " Os artigos, os numerais e os pronomes adjetivos - "os""algumas", "dois", "duas" e "tanta" concordam com o substantivo a que se referem. Nota: quanto aos numerais, variam em gênero um, dois e as centenas a pa rtir de duzentos.
Regras especiais 1ª) O adjetivo que se refere a mais de um substantivo de gênero e número diferentes, quanto posposto, poderá concordar no masculino plural ou com o substantivo mais próximo. "Tinha as espáduas e o colo feitos de encomenda para os vestidos decotados" "Acharia ele, porventura, a vida e o repouso íntimos."(A. Herculano) "Render o preito e a homenag em devida." (C. Ribeiro) 2ª) Anteposto aos substantivos, o adjetivo concorda, em geral, com o mais próximo. "Escolhestes mau lugar e hora..."(Herculano) "Creio que me houve com a necessária intrepidez e disciplina." (M. de Assis) "São de igual talhe e força."(Herculano) "J orge, perdida a cor e o alento, caiu."(Manuel Bandeira) 3ª) As expressões UM E OUTRO e NEM UM NEM OUTRO pedem substantivo singular. "Um e outro vag a-lume riscando fósforos." (J . A. Almeida ) "Uma e outra coisa lhe desagrada."(M.Bernardes) 4ª) Dois ou mais adjetivos que se referem ao mesmo substantivo determinado por artigo possibilitam dois tipos de concordância paralelos. Espec ializou-se nas literaturas brasileira e portuguesa; Especializou-se na literatura brasileira e na portuguesa. 5ª) Sendo sinônimos os substantivos, o adjetivo concorda com o mais próximo. "As maldiçõe s se c umpriam no povo e gente heb réia."(Vieira) "O amor e a amizade verdadeira não nas bonanças, mas na ad versidade se conhec e."(F. de M orais) 6ª) Quando dois ou mais numerais ordinais do singular modificam um mesmo substantivo, este, se posposto, pode ficar no singular ou ir para o plural. "Depois de bater repetidas vezes à porta do primeiro e segundo andar. (Camilo) "Os preços da segunda e terceira classe eram os mesmos de outras partes." (M. de Assis) "O terceiro e quarto volumes da Monarquia Lusitana." (Herculano) Nota: substantivo a nteposto ficará no plural. "As cláusulas terceira, quarta e quinta..."(Rui Barbosa) 7ª) Os pronomes adjetivos MESMO, PRÓPRIO, e o adjetivo SÓ concordam, normalmente, com o respectivo substantivo. Vós mesmos sois os responsáveis. Elas mesmas fizeram os trabalhos. Ela própria comprou tudo. Eles próprios se interrogavam. Vocês permanecem sós. Nota: quando mesmo equivale a realmente, de fato; e só, a somente, não variam. "Ele veio mesmo,. Só as mulheres permaneceram caladas. 8ª) As palavras MEIO e BASTANTE, quando adjetivos, concordam com respectivos substantivos, ficando invariáveis quando advérbios. Bastantes pessoa s ficaram bastante insatisfeitas.
As meias palavras são sintomáticas das afirmações meio verdadeiras. Ao meio-dia e meia (hora), saíram. As meias garrafas estão meio vazias. 9ª) O adjetivo ANEXO concorda, normalmente, com o respectivo substantivo, o que não ocorre quando, precedido da preposição em, constitui locução adverbial. Seguem anexas as minutas do processo. Toda s provas estavam anexas. Os planos anexos ilustram e desenvolvem o croqui. Mas, seguem em anexo as declarações da testemunha. 10ª) Os adjetivos QUITE e CONFORME concordam com o respectivo substantivo, segundo a normal geral. Ele já está quite com o Serviço Militar. Toda s estarão quites co m suas famílias. As informaç ões chega ram c onformes com as expectativas. 11ª) A palavra ALERTA (advérbio) permanece invariável, segundo a tradição gramatical. Todos estavam alerta. Eles, alerta, d ormiam em rodízio. 12ª) Os adjetivos regidos da preposição de, que se referem a pronomes neutros indefinidos (nada, muito, algo, tanto, que, etc), normalmente, ficam no masculino singular. Isto não tem nada de misterioso. "Ela tem algo de sedutor." "Voc ês têm um quê de diferente." Nota: por atração, esses adjetivos podem concordar com o substantivo. Os edifícios da c idade nada tinha de gigantes.
Concordância do predicativo com o sujeito 1ª) O predicativo concorda em gênero e número com o respectivo sujeito. "A vida é uma longa espera."(Sartre) A família e a fortuna seriam conc orrentes. 2ª) Quando o sujeito é composto e constituído por substantivos do mesmo gênero, o predicativo concordará no plural e no gênero deles. O rio e o deserto estavam sonolentos. A família e a fortuna seriam conc orrentes. 3ª) Sendo o sujeito composto e constituído por substantivos de gêneros diversos, o predicativo concordará no masculino plural. O tempo e a vida passeiam discretos pelos ponteiros do relógio. A c asa e o dono eram silenciosos e rec olhidos. Nota: Embora mais rara, é possível a concordância com o núcleo mais próximo, o que só ocorre com o predicativo anteposto. Exemplo: "Era deserta a vida, a casa, o templo." (Gonç alves Dias) 4ª) Se o sujeito for representado por um pronome de tratamento, a concordância efetua-se com o sexo da pessoa a quem nos referimos. Vossa Excelência ficará satisfeito. (homem) Vossa Alteza foi bondosa. (mulher) Sua Senhoria mostrou-se muito generoso. (homem) 5ª) O predicativo aparece, às vezes, na forma de masculino singular nas expressões é bom, é necessário, é preciso, etc., embora o sujeito seja substantivo feminino ou plural, mas não determinado pelo artigo. É necessário muita c autela. Água é bom para a composição celular. Surpresa é preciso, de vem em quando. É proibido entrada de pessoas estranhas. Mas A c autela é necessária. É proibida a entrada de pessoas estranhas. Concordância do predicativo com o objeto Normas 1ª) O predicativo concorda em gênero e número com o objeto quando este for simples. Encontramo-lo satisfeito. "Olhou para as suas terras e viu-as incultas e maninhas."(Clarice Lispector)
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2ª) Quando o objeto é composto e constituído por elementos do mesmo gênero, o adjetivo flexiona-se no plural e no gênero dos objetos. Imaginaste eternas a vida e a fantasia. Achamos carinhosos o pai e o irmão dela. Encontrei confusos o turista e o velho cicerone. 3ª) Sendo o objeto composto e formado de elementos de gêneros diferentes, o adjetivo predicativo concordará no masculino plural. Achei muito simpático o sultão e suas esposas. Pensei encontrar mudados a professora Balbina e seu c olégio. TIPOS DE CONCORDÂNCIA A concordância é uma das mais complexas áreas do estudo da linguagem, em que nem sempre ;é fácil estabelecer critérios rígidos e uniformes de correção. Talvez seja este o c ampo da sintaxe mais permeável à influências da expressividade do sentimento e do qual, por isso mesmo, a gramática normativa não conseguiu eliminar as variaç ões e a liberdade de escolha → Na verdade, aquele princípio geral que manda adaptar o vocábulo determinante às categorias gramaticais do determinado, isto é, à sua forma gramatical explícita, não é o único princípio orientador da concordância em Português. → Essa forma pode deixar de ser imperiosa se: →
a) A IDÉIA do vocábulo determinado ou subordinado nos impressionar mais que sua forma gramatical. b) Houver mais de um determinado e apenas um deles for considerado para efeito de concordância, devido ao interesse que desperta em nós e à posição que ocupa na frase. A gramática tem procurado disciplinar o sistema de concordância do Português. Se compararmos, por exemplo, a língua portuguesa culta de hoje com a do século XVI e XVII, vamos concluir que, na última, havia muito maior liberdade e ousadia. Considerando o que explicou acima, podem-se estabelecer três tipos de concordâncias 1ª - A concordância lógica ou gramatical, que é a mais geral no português e consiste em adaptar o determinante ou subordinante à forma gramatical do determinado, ou seja
Alunos - pllural Saíram - plural c) A outro termo da oração que é determinado ou subordinado. Exemplo: Tudo são esperanças. Tudo – sujeito singular São – verbo no plural Concordância com predicativo: esperanças 3º - A concordância ideológica, também chamada SILEPSE, segundo a qual se adapta o vocábulo subordinante ou determinante NÃO à fórmula do vocábulo determinado ou subo rdinado , mas ao seu SENTIDO: Exemplo: O povo, vendo sua figura magnífica, começaram a aplaudilo. A SILEPSE, que pode ser de gênero, número ou pessoa, era muito comum no Português antigo, mas, na língua atual, tende a ser usada com maiores restrições. Alistamos abaixo alguns ca sos em que tal tipo de co ncordâ ncia ainda é usado co m freqüência.
a) As expressões de tratamento (Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Reverendíssima...) femininas pela forma, exigem no MASCULINO os adjetivos determinantes ou subordinantes, quando empregadas em relação a um homem. Exemplo: VO SSA EXCELÊNCIA mostro-se G ENEROSO. Silepse d e gênero.
b) A expressão 'A GENTE' aplicada a uma ou mais pessoas, incluindo a que fala. Exemplo: A G ENTE aca ba ac reditando em si PRÓPRIO Silepse de gênero 'A GENTE DESSAS terras ANDAVAM nus.' Silepse de número c) Com um sujeito de terceira pessoa do plural pode-se usar um verbo na 1ª pessoa do plural, desde que a pessoa que fala se inclua entre os que participam da ação ou classificação expressa pelo verbo: Exemplo: Os meninos somos muito desconfiados
a) o verbo ao núcleo (ou nucleos) do sujeito. b) o adjetivo (ou palavras de natureza adjetiva) ao(s) substantivos(s) ou pronome(s) substantivo(s) determinado(s) ou subordinado(s). Exemplo: O povo deixou a praça . Povo – substantivo coletivo / idéia de plural, mas forma de singular Deixou a praç a – 3ª pessoa do singular Observa-se que, na concordância gramatical, quando se trata de determinados ou subordinados de gêneros diferentes, o masculino tem primazia sobre o feminino e o plural, sobre o singular 2º - A concordância atrativa, que consiste na adaptação do determinante ou subordinante. a) Apenas um dos vários elementos determinados, escolhendo-se a quele q ue está mais proximo. Exemplo: Esco lheste a hora e loc al adequado. Local → singular / adequado → singular b) A uma parte do termo determinado ou subordinado, que não constitui gramaticalmente seu núcleo. Exemplo: A maioria dos alunos saíram. A maioria – singular
d) ) Um sujeito constituído por coletivo ou palavra que traduza idéia de pluralidade PODE LEVAR o verbo para o plural, desde que se queira enfatizar a idéia de pluralidade e não a do conjunto. No Português atual, tal tipo de concordância ocorre geralmente quando o verbo se encontra afastado do sujeito coletivo: Exemplo: O POVO, gritando desesperadamente, CORRIAM em toda as direções e) Quando se emprega os pronomes vós ou nós em referência a uma só pessoa, o adjetivo predicativo é usado, no primeiro caso (vós), sempre no singular, e no segundo (nós), no singular ou plural: Ex.: Fostes injusto comigo. “ Nós ficaremos SATISFEITO com a s críticas justas” silepse de pessoa Nós ficaremos SATISFEITOS com as rítica s justas. Silepse de pe ssoa CONCORDÂNCIA VERBAL Primeiro caso: SUJEITO SIMPLES O verbo concorda em número e pessoa com o núcleo do sujeito a) sujeito simples - no singular
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A fa mília ficou a ver navios. Tu faltarás à aula. b) - Sujeito simples - no plural As famílias fica ram felizes. Existem pessoa s felizes. Os filhos foram ao parque. Seguem eufóricos os carnavalescos.
CASOS ESPECIAIS 1º - Sujeito coletivo é singular na forma, mas expressa idéia de plural. O verbo concorda com a palavra com idéia de plural ou ocncordará com o adjunto adnominal que se encontrará no plural. Assim sendo teremos uma dupla concordância. Exemplo: a) A maioria dos candidatos desistiu ou A maioria dos candida tos desistiram. Ambas as concordâncias estão corretas. b) G rand e pa rte dos alunos passou ou Grande parte dos alunos passaram. c) Trinta por cento dos alunos passou ou Trinta porcento dos alunos pa ssararam. Atenção: O sujeito coletivo partitivo: A maior parte de...+ adj. adn. plu. A maioria de... + adju. adm.plu Parte de ...+ adj. adn. plu Grande parte de...+ adj. adn. Plu O verbo concordou com o núcleo ou concordou com o ad junto ad nominal no plural. 2ª Quando o sujeito simples for constituído da expressão MAIS DE UM seguida de substantivo, o verbo FICARÁ no singular, EXCETO quando a frase tiver idéia de reciprocidade ou quando a expressão a parece r repetida. Exemplo: Mais de uma aluna foi reprovada. Mais de um político se desentenderam. (Idéia de reciprocidade) Mais de um soldado, mais de um oficial foram mortos na batalha. (a expressão mais de um está repetida) Mais de um candidato se agrediram verbalmente. 3º - Quando o sujeito simples for constituído de uma expressão indicada de quantidade aproximada: (cerca de, perto de, mais de, menos de) seguida de número plural, o verbo IRÁ pa ra o plural, obrigatoriamente. Exemplo: Menos de dois saíram da sala. Cerca de vinte marinheiros ficaram feridos no ac idente. Mais de mil vozes diziam: “ diretas já” 4º - Quando o sujeito tiver por núcleo o pronome interrogativo QUAL ou os pronomes indefinidos ALGUM e NENHUM seguidos de pronome pessoal. (Exemplo: qual de nós), o verbo: a) TERÁ DE FICAR na 3ª pessoa do singular, se o pronome que constitui o núcleo está no singular. Exemplo: QUAL de nós FOI culpado NENHUM de nós SAIU. ALGUM de nós ABANDONO U a luta? b) PODERÁ IR pa ra a 3ª pessoa do plural ou c onco rda r com o pronome pessoal , se o pronome que constitui o núcleo, está no p lural: Ex.: QUAIS de vós SÃO culpados? Quais de VÓS SOIS culpados? Sintetizando e explica ndo: Qual de nós é culpado? (não conc orda com NÓS) Qual de vósé culpado? (não conc orda com VÓS)
Quais de nós somos culpa dos. Quais de nós são culpados. Quais de vós sois culpados. Quais de vós são culpados.
OBSERVAÇÃO: Se qual estiver no singular o verbo não conc orda com "nós'' e não concorda com "vós", porém: Se qual estiver no plural o verbo concorda com "nós" ou concorda com "vós". Qual de nós votou conscientemente? Qual: Sujeito 3ª pessoa do singular Votou: Verbo – 3ª pessoa do singular Quais de nós votaram conscientemente? Quais: Sujeito 3ª pessoa d o plural Votaram: Verbo – 3ª pessoa do plural Quais de nós votamos conscientemente? Nós: Sujeito 1ª pessoa do p lural Votamos: Verbo – 1ª pessoa do plural Quantos do vós solucionastes o c aso? Vós: Sujeito 2ª pessoa do plural Soluciona ste: Verbo – 2ª pessoa do plural Quantos de vós solucionaram o caso. Quantos: Sujeito 3ª pe ssoa d o plural Soluciona ram: Verbo – 3ª pessoa do plural 5) - Quando o sujeito da oração for constituído pela expressão UM DOS seguida de substantivo no plural, o verbo TERÁ DE FICAR na 3ª pessoa do singular, concordando com o termo seletivo UM. Exemplo : UM dos marinheiros MORREU. UMA das meninas SAIU. UMA das alunas passou... Foi UM dos poucos vitoriosos 6) - Os nomes de lugar, também os títulos de obras e os substantivos próprios de forma plural, como Minas Gerais, Estados Unidos... levam o verbo para o plural, quando usados com o artigo, e para o singular, quando sem o artigo. Exemplo As Minas Gerais possuíram grandes reservas de ferro. Minas Gerais possuí grandes reservas de ferro Os Estados Unidos são uma potência Estados Unidos é grande país. OBSERVAÇÃO Quando precedidos de artigo no plural, o verbo assume normalmente a forma plural. Ex.: Os Andes ficam na América dos Sul. Os Lusíadas são de Camões. 7)Se o sujeito da oração é constituído de pronome de tratamento o verbo vai para a 3ª pessoa. Exemplo: Vossa Reverendíssima ainda não compreendeu a história. Vossa Excelência fez um bom trabalho. Vossa Magnificência fez tudo certo. Vossas senhorias estão de acordo Sujeito no plural – verbo no plural OBSERVAÇÃO: VOSSA pessoa com quem se fala SUA pessoa de quem se fala Exemplo: Sua Excelência, o senhor governador, participará da festa. Sua Santidade , o papa , chegará... Atenção: O pronome de tratamento precedido de VOSSA ou SUA ficará sempre na 3ª pe ssoa Segundo caso: SUJEITO COMPOSTO Núcleos de diferentes pessoas gramaticais OBSERVAÇÃO:
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Quando os núcleos do sujeito composto são pessoas gramaticais diferentes, a concordância lógica ou gramatical será feita c om o seguinte: 1 - A primeira (1ª) pe ssoa tem primazia ou preferência sobre a Segunda (2ª) e a terceira (3ª) pessoas. TU e EU nos tornaremos amigos. EU e ELA passaremos a noite em claro. EU e MARIA saímos tarde da praia. TU, ELA e EU chorávamos... Chorávamos EU e ELA. Ríeis à beça TUe ELE OBSERVAÇÃO Como a 2ª pessoa do plural é de uso muito restrito na língua contemporânea, prefere-se o emprego da 3ª pessoa, quando conc orre a 2ª com a 3ª. Exemplo: TU e ELE riam à beça. (a concordância feita não é norma de língua culta) Não aparecendo a primeira (1ª) pessoa, a Segunda (2ª) terá primazia ou preferência sobre a terceira (3ª). TU e JULIA estais bons. TU e ELE vos tornareis amigos. Notas: 1º - No caso de se coordenarem dois núcleos, UM de Segunda (2ª) pessoa e outro de (3ª), como no último exemplo, ACEITA-SE, atualmente, O VERBO na 3ª PESSOA DO PLURAL, devido à raridade do tratamento VÓS. Não é NORMA DE LÍNGUA CULTA. Exemplo: TU e os outros sairão da qui 2ª p. 3ª p. 3ª p. pl.
2o Se o sujeito estiver posposto, ou seja, depois do verbo, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Exemplo: IREI EU e meus amigos. 3º Não aparecendo a primeira e a Segunda pessoas e se os sujeitos forem de 3ª pessoa, o verbo irá para a 3ª pessoa do plural. A ob ra e o autor são co nhecidos. Ge miam o vento e o mar. CUIDADO - Sendo o núcleo de sujeito pessoas gramaticais diferentes e estando posposto ao verbo. Teremos aí a concordância lógica ou gramatical e a concordância atrativa. Exemplo. Saiu ele e eu Concordância atrativa , núcleo mais próximo do verbo. Saímos ele e eu. Concordância lógica ou gramatical, o verbo concordou com o núcleo de preferência. NÚCLEOS DE TERCEIRA PESSOA Núcleos coordenados assindeticamente ou ligados por E . REG RA G ERAL
O sujeito composto constituído de núcleo de 3ª pessoa do singular ou do plural, leva o verbo pa ra a 3ª pessoa do plural Exemplo A esposa e o amigo seguiriam de trem. As moças e os rapazes foram ao cinema. Os meninos e as meninas estão na rua. C ON CO RDÂNC IA
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NO RM A S
DE
LÍNG UA
C A SO S ESPECI A IS
Atenção: O verbo PODERÁ FICAR no SINGULAR quando 1º Os núcleos são SINÔNIMOS e estão no SINGULAR: Exemplo:
C ULTA
"A música e a sonoridade de sua a rte sempre nos diz causa da quele mistério" (J oão Ribeiro) Todo o propósito e vontade desapareceram. Todo o propósito e vontade desapareceu. A angústia e a a nsiedade não o ajudava a traba lhar bem ou A angústia e a a nsiedade não o ajudavam a trabalhar bem 2ª - Há gradação entre os núcleos e pelo menos o último está no singular. Gradação: emprego de sinônimo em ordem crescente ou decrescente de intensidade expressiva ou aumento ou diminuição sucessiva e gradua l. Exemplo: Os pedidos, as súplica s, o desespero não o c omoveu. Ou Os ped idos, as súplicas, o desespero nã o o comoveram. Uma palavra, um ge sto, um olhar bastavam. Ou Uma palavra, um ge sto, um olhar bastava. 3ª - O sujeito composto é constituído pelas expressões UM e OUTRO - o verbo pode ficar no plural ou no singular. Se houver reciprocidade, o plural é obrigatório.Exemplo: Um e outro colaborou no projeto. ou Um e outro c olaboraram no projeto. Um ou outro comportou-se com dignidade. Ou Um ou outro comportaram-se com dignidade. Um ou outro aluno fizeram os exercícios e as redações. Ou Um ou outro aluno fez os exercícios e a s redaç ões. Uma ou outra coisa mereciam atenção. Ou Uma ou outra coisa merecia a tenção. Um e outro falava a verdade Ou Um e outro falavam a verdade Atenção: Um e outro se agrediram. OBSERVAÇÃO: Houve reciprocidade. O núcleo do sujeito composto é constituído pelas expressões NEM UM, NEM OUTRO - O verbo ficará no SINGULAR, pois a idéia é d e exclusão. Exemplo: Nem um nem outro c omentou o fato. Idéia de exclusão Atenção: Um ou outro conhece seus direitos. O verbo ficará SEMPRE na 3ª pessoa do singular. 4ª - O sujeito composto será POSPOSTO e o núcleo MAIS PRÓXIMO está no singular Exemplo: Seguiria de trem a esposa e o amigo. Foi ao tea tro o menino e a s meninas. O verbo no singular, suas nada impede que ele possa ficar no plural Exemplo: Seguiriam de trem a esposa e o a migo. Foram a o tea tro o menino e a s meninas. O VERBO TERÁ DE FICAR no singular quando: 1) Os últimos dos núcleos em GRADAÇÃO está no singular e vem acompanhado de expressões de reforço Exemplo: Uma palavra, um ge sto, até mesmo, um olhar bastava. 2ª - Os núcleos estão no singular e designam um único ser: Exemplo: O ladrão e a ssassino não foi preso ainda. Designa uma única pessoa 3ª - Os núcleos vêm seguidos de APOSTOS recapitulativo ou distributivo. Exemplo: Sorriso, súplicas, agressões, nada o comoveu.
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Marcos, Giovanni, Dalvo e os demais CADA UM bem sabia que não era o c ulpado. Pedro, C arlos, Antônio, NINGUÉM VIU o c rime. 4ª - O sujeito é composto de orações o verbo fica na 3ª pessoa do singular. Exemplo: SOLVER AS PENDÊNCIAS e MANTER A ORDEM CABE à autoridades competente Resolver os problemas e cuidar da disciplina CABE ao coordenador. SERIA bom e studar e trabalhar ( sujeito c omposto orac ional ). 5ª - O SEGUNDO NÚCLEO é PARENTÉTICO e o primeiro está no SINGULAR. parentético - expresso em parêntese. Exemplo: O diretor ( e todo s os seus assistentes) deixou a sala . O p refeito ( e as sec retárias ) saiu em direção a J ac araípe. NÚCLEOS LIGADO POR "OU". 1 - Quando os núcleos substantivos do sujeito composto estiverem ligados por "ou, o verbo irá para a terceira pessoa e concordará em número (singular ou plural) com o núcleo mais próximo, desde q ue a conjugaç ão "ou" indique: a) RETIFICAÇÃO DE NÚMERO Exemplo: O culpad o ou c ulpados não pa reciam sobressaltados O menino ou meninos não pareciam mentirosos. b) EXCLUSÃO : Exemplo: Giovanni ou Dalvo ganhará o livro prometido. c) IDENTIDADE: Exemplo: A fonética ou ciência dos sons da fala progrediu muito. (FONÉTICA = Ciência dos sons da fala) 2 - Quando o "OU" indicar adição, o verbo deverá ir para a terceira pessoa do plural. Exemplo: O calor excessivo ou o frio são temperaturas nocivas ao doente. São – Verbo d a 3ª pessoa do plural NÚCLEOS LIGADOS POR "NEM" Regra Geral: 1 - Quando os núcleos substantivos aparecem ligados pela série negativa NEM, o verbo vai, normalmente, pa ra a terceira pessoa do plural, sendo o SINGULAR POUCO USUAL. Exemplo: "Nem a monotonia nem o tédio a fariam capitular agora" (Ciro d os Anjos) Nem Giovanni nem Dalvo passariam aqui. Nem seu nome nem sua imagem fizeram-se presentes em minha memória. Nem Ma rco Antônio nem sua esposa dormiram aqui O verbo TERÁ DE FICAR no SINGULAR se 2 - O último dos núcleos substantivos SINTETIZAR os demais e estiver no singular. Exemplo: Nem o homem, nem sua esposa, NEM NINGUÉM DA VIZINHANÇ A conhecia seu pa rad eiro. O verbo PODERÁ FICAR no SINGULAR se: O sujeito for constituído pela expressão NEM UM NEM OUTRO. Exemplo: Nem um nem outro mentiu (concordância mais usual). 2) Se o sujeito estiver posposto e o núcleo mais próximo estiver no singular Exemplo: Não morreu o pai nem os filhos. NÚCLEOS LIGADOS POR "COM" Se os núcleos do sujeito estão ligados por COM e o primeiro deles está no singular, o verbo PO DERÁ FICAR na 3ª pessoa do singular, concordando apenas com o primeiro núcleo, ou ir par a 3ª pessoa do plural, realçando-se, neste caso, a participação, de todos na oração. Exemplo: A mãe c om os filhos abandonaram a c asa. O diretor com seus assistentes abandonou a sala O pai com o filho deram o espetáculo.
O presidente, com sua c omitiva, desembarcou no a eropo rto. "O mestre com o baleeiro fizeram a e menda ". (J osé Lins do Rêgo) "Eu com os outros romeiros vínhamos de Vigo."(C.C.Branco) NÚCLEOS LIGADOS POR SÉRIESCORRELATIVAS Quando os núcleos do sujeito estão ligados pela série correlativas (tanto...como; assim ...como; não só...mas também etc.) O verbo PODE IR SEMPREPARA O PLURAL Exemplo: Tanto o pai quanto filho tinham razão. Não só cristãos como também infiéis circulavam nas cata cumba s dos "subways" (Érico Veríssimo) NOTA: O singular, embora menos usado, NÃO É INCORRETO, desde que os núcleos do sujeito estejam no singular. Exemplo: Tanto o pai quanto o filho tinham razão. Tanto a mãe quanto a filha tinha razão.
CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER 1 - Nas orações iniciadas pelos pronomes QUEM e QUE, o verbo "ser" concorda sempre com o substantivo ou pronome que se lhe segue: Exemplo: Quem somos nós? Que são honras? Que são sistemas filosóficos? Quem sois vós? “ Pouco importa saber a nossa história quem eram os convidad os.” (M. d e Assis) São três horas Ontem foi dia dezoito de junho. Ontem, foram dezoito de junho. Daq ui ao c olégio são d ois quilômetros. 2 - Quando o verbo "SER" tem por sujeito o indefinido TUDO ou um dos demonstrativos neutro, ISTO, ISSO, AQUILO, ou O (seguido do relativo "QUE") e por PREDICATIVO um SUBSTANTIVO PLURAL, a concordância com o predicativo é de uso geral, embora o singular não seja incorreto. Exemplo: Aquilo são flores. O que eu queria eram provas. Tudo eram esperança s. Tudo isso eram pensamentos. O que tinha mais saída, porém , ERAM os ARTIGOS RELIGIOSOS. Tudo é flores no presente. “ J á tudo é cinzas.” Tudo eram amarguras neste momento. 3 - Quando um dos dois termos da oração - sujeito ou predicativo - for pronome pessoal, faz-se a concordância co m este pronome. Se os dois termos forem pronomes, faz-se a concordância com o que aparecer primeiro, considerando o sujeito da o raç ão. Exemplo: Ela era as delícias da mã e. Aqui o rei sou eu. O p oeta sou eu. 4 - O sujeito sendo pessoa, a concordância JAMAIS se faz com o PREDICATIVO. Exemplo: A menina era as delícias da mãe. Eulália e ra a s alegrias da mãe. O mundo são os homens. Ele é a s angústias daquela garota. Nota: Não é rara, porém, a concordância com o PREDICATIVO PLURAL quando este representa partes do corpo da pessoa nomeada o sujeito. Exemplo: "Menininha eram dois olhos grandalhões, quatro incisivos amarelos à flor da b oca."
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5 - Estando o verbo entre dois substantivos comuns de números diversos, a concordância será feito com o substantivo que se quer REALÇAR.. Exemplo: "J ustiça é a s virtudes todas..." (Realçou J USTIÇA) ou "J ustiça são as virtudes todas..." (Realçou AS VIRTUDES TODAS) 6 - O verbo "SER" fica sempre no singular quando e mpregado nas locuções: É pouco, é muito, é mais de, é menos de, junto a espec ificaç ões de preço, peso, quantidade, etc. Exemplo: Vinte reais é pouco. "Oito a nos sempre é alguma coisa." Eu acho que quinze anos é muito. É pouco cinco sentidos. 7 - Quando usado impessoalmente na indicações de tempo, o verbo "ser" concorda com a expressão numérica que o acompanha Exemplo: São duas horas. Hoje são cinco . Eram duas horas da manhã... Nota - Embora a gramática tradicional não aceite a co ncordância com o advérbio HOJ E é ela que vem fixando no uso geral 8 - Quem é o sujeito mais SER mais predicativo (Pronome Pessoal do ca so reto) o verbo c oncorda, com o predicativo): Quem eram eles? Quem somos nós? Quem sois vós? 9 - As expressões do tipo SER PRECISO, SER NECESSÁRIO, SER BOM, podem ficar invariáveis (verbo na 3ª pessoa do singular e ADJ ETIVO no masculino singular) ou co nco rdar com o sujeito posposto. NÃO se faz a concordância quando o sujeito, desacompanhado de determinante, for designado de modo vago ou geral. Exemplo: É nece ssário ca lma. É proibido entrada. É proibida a entrada. Mulher é lindo. A mulher é linda. Pimenta é bom. A pimenta é boa . Cerveja é bom. A c erveja é bo a. 10 - A expressão 'É QUE' usada como expletivo fica invariável, desde que o sujeito da oraç ão não ap areça entre o verbo ser e o QUE. Exemplo: Os trabalhos É QUE estão difíceis. Nós É QUE somos brasileiros. Eles É QUE ap roveitaram de sua fortuna. * São eles que atrasam nosso serviço. Mário é que trabalhou, mas foram os primos que ap roveitaram de sua fortuna. CON CORDÂNCIA CO M OS PRO NO M ES RELATIV O S
1 - Se o sujeito da oração é relativo QUEM, o verbo irá para a terceira pessoa do singular ou concordará com o antecedente. Exemplo: Não fui eu quem emprestou o livro. Não fui eu quem emprestei o livro És tu quem dás rumor à quieta noite. Não sou eu quem está em jogo. Não sou eu quem estou em jogo. Não sou eu quem descrevo. 2 - Se o sujeito da oração é relativo "QUE", o verbo só poderá concordar com o antecedente. Fui EU que EMPRESTEI o livro.
Fui EU que te vesti no meu sudário. Não és TU que me DÁSfelicidade. 3 - Quando o sujeito da oração é relativo QUE preced ido d a expressão UM DOS... o verbo PODERÁ FICAR na 3ª pessoa do singular, concordando com o termo seletivo UM, ou ir para o plural, concordando com o antecedente do QUE desde que esta última concordância não comprometa o sentido lógico da frase. Exemplo: Este homem foi um do s que mais se corrompeu. Este homem foi um dos que mais se corromperam. É uma das tragédias do Rac ine que se representará hoje. Foi um dos poucos do seu tempo que reconheceu a originalidade e importância d a literatura brasileira. Ele é um dos que mais trab alham. Ele é um dos que mais trab alha.
CONCORDÂNCIA COM OS VERBOS IMPESSOAIS 1 - Os verbos impessoais, isto é, aqueles que constituem orações sem sujeito, ficam sempre na 3ª pessoa do singular, exceto o verbo ser. Porque o verbo SER pode concordar com o predicativo no plural. É, também, o único verbo impessoal que pode ficar no plural. Exemplo: Ser HOUVESSE outra saídas, ele a s teria encontrado. 2 - Quando esses verbos impessoais vêm acompanhado de um auxiliar, que constitui com eles locução verbal, transmitem a impessoalidade ao auxiliar, que deve ficar na 3ª pessoa do singular. Exemplo: ESTAVA havendo comemorações. Verbo auxiliar. Atenção: Os verbos, DAR, BATER, e SOAR usados com referência a horas, badaladas ou relógio têm sujeito e com eles devem concordar. Exemplo: DAVAM DEZ HORAS na igreja. O relógio deu dezesseis horas. Soaram cinco badaladas no relógio "Tinham dado cinco horas e o dia d eclinava rapidamente" (Ra b êlo d a Silva )
"De fa to batiam as três horas no relógio da igreja..." "O sino da Matriz bateu seis horas" (Augusto M eyer)
A sineta de proa badalou nove horas ( A d o l fo C a m i n h a )
Deram doze badaladas no relógio da matriz. CONCORDÂNCIA NAS LOCUÇÕES VERBAIS Quando o verbo vem acompanhado de auxiliar que com ele forma locução verbal, a norma é flexionar-se apenas o auxiliar, fazendo a concordância em número e pessoa com o sujeito. Exemplo: a) Os alunos pareciam estudar. Verbo auxiliar – pareciam (concordando com o sujeito) b) Os alunos parecia estudarem. parecia: verbo da oração principal, cujo sujeito é oracional estudarem: verbo d a oração substantiva subjetiva cujo sujeito é alunos. Nota - Seria incorreta a flexão de ambos os verbos, num cruzamento da s duas construçõ es. Exemplos: a) Viam- se entrar várias mulheres. b) Via- se entrarem várias mulheres. c) Podem- se realizar os exames. d) Pode- se realizarem os exames
SINTAXE DE REGÊNCIA Regência é a relação entre duas palavras ligadas entre si, de
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tal modo que uma depende gramatica lmente da outra. ( Ver predicação verbal). É a parte da sintaxe que trata da dependência que mantém entre si os elementos de uma sentença
a) Ob jeto indireto: estar presente, presenciar Assisti ao triste espetáculo b) Idem: ca ber, competir a: Assiste-me o direto de escolha.
Quanto à regência as palavras dividem-se em
PALAVRAS REGENTES - são as que exigem outras que as determinem ou lhes integrem o sentido PALAVRAS REGIDAS - são as que de terminam ou c ompletam o sentido das palavras regentes Ge neralizado, regência estuda as relações de determinaç ão, existentes entre as pa rtes ou elementos da oraç ão, ou melhor, é a propriedade de ter uma palavra, sob sua dependência, outra o u outras que lhe c ompletem o sentido. Observação - Não pretendemos esgotar todos os assuntos sobre e REGÊNC IA NO M INA L, pois trata-se de um assunto tão abrangente que é o estudo das RELAÇÕES DE DEPENDÊNCIA entre os voc ábulos existentes. REG ÊNC IA VERBAL
CONSIDERAMOS PALAVRAS REGENTES a) Sujeito em relação ao verbo. b) Substantivo em relação ao adjetivo. c) O verbo em relaçã o a o seu complemento. d) Verbo transitivo em relaç ão ao outro advérbio. e) O adjetivo em relaç ão a ouro advérbio f) O a dvérbio em relaç ão a outro a dvérbio g) O verbo na voz passiva em relação ao agente da passiva h) A palavra transitiva em relação ao complemento nominal. OBSERVAÇÃO: O sujeito é o temo regente e não regido O sujeito não pode ser precedido de preposição. NÃO se pode dizer: é ho ra do s alunos saírem - e sim - é hora de os alunos saírem. CONSIDERAMOS PALAVRAS REGIDAS: a) Verbo em relação ao sujeito. b) C omplemento verbal em relaç ão ao verbo transitivo c) O adjetivo em relação ao substantivo. d) O a dvérbio em relação a o verbo e) O a dvérbio em relação a o ad vérbio f) O c omplemento nominal em relaç ão à p alavra transitiva. Exemplo: a pinguela na pinguela PASSAR sobre a pinguela pela pinguela IMBUÍDO
de ideal com ideal
RESPEITO
do s superiores aos superiores
REGÊNCIA VERBAL ALGUNS VERBOS E SEUS COMPLEMENTOS ABDICAR a) Renunciar voluntariamente. Verbo transitivo ou intransitivo. D. Pedro I abdicou em 1831. (v.i.) "Os reis abdicaram e fugiram disfarçados ."(v.i.) Os reis abdicaram o império. (v. tr. dir) "C arlos IV e Fernando VII abdicaram a coroa."(v.t.d.) b) No sentido de resignar, abrir mão de Transitivo indireto Não c usta abdicar ao c oraç ão. Não abdicarei de meus direitos
ASSISTIR
c) Idem ajudar, assessorar: O secretário assiste ao presidente O médico assiste ao doente Os pais assistem aos filhos d) Objeto direto: ajudar, assessorar: Eu o assistirei. O médico assiste o doente. Deus nos assista. A sec retária assiste o presidente e) Adjunto adverbial de lugar: morar, residir: O presidente a ssiste no Pa lácio Alvorada Assistimos em J ucutuquara. f) Ca ber, competir a: objeto indireto Assiste-me o direito de escolher Assiste-me o privilégio de ser escolhido Nota - Uma vez que o verbo assistir, com o sentido de ver, presenciar estar presente, tem como complemento objeto indireto e não objeto direto, Assim sendo não pode ser empregado na voz passiva. Portanto são incorretas frases como esta: Ex.: O jogo foi assistido por cem mil pessoa s.
ASPIRAR a) No sentido de sorver: transitivo d ireto O ar que a spiramos é puro Aspirei o pó “Aspiravam o doce aroma matinal” b) No sentido de almejar: transitivo indireto Todos aspiravam ao sucesso Os alunos aspiram a uma boa coloca çã o Aspiro a um bom cargo Nota - O verbo aspirar não admite, neste caso, a forma “lhe” a qual deve ser substituída p or “ela” ou “ele”.
ABRAÇAR a) No sentido de seguir ou apertar no braços, transitivo direto "Os povos bárbaros abraçaram o cristianismo." A mãe abraç ou a filha c om ternura. b) sendo pronominal: transitivo p ronominal: transitivo indireto "Qua ndo melhorou, abraço u-se à filha." O menino abraçou-se ao pai.
CHAMAR a) Convocar, fazer vir a si: transitivo direto C hame o menino. C hamem o secretário, por favor. "O rei o chamou à sua presença. C hamei-o em voz alta. "Chama o rei os senhores a conselho." b) C om o sentido d e a pelidar, de nomear Admite as seguintes construções: 1 - Objeto direto +predicativo. Eu chamo-me Giovanni. "Eu c hamo-me Teod or."(Eça de Queiros - O manda rim) 2 - Objeto indireto +predicativo preposicionado De touro ele não gostava que o chamassem. C hamei-o de patac a. 3 - Objeto indireto +predicativo Chamaram-lhe carinhosamente de tetéia
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4 - Objeto indireto +predicativo preposicionado Chamaram-lhe de santo Chamaram-lhe por pataca.
AGRADECER a) Na ac epç ão de c onfessar-se grato verbo intransitivo "- Fizeste-me um favor - Agradeço." b) Na opç ão de mostrar gratidão (a alguém) por: transitivo direto e indireto Agradec i ao pa i o que me ensinou "Natividade agradeceu-lhe a jóia e consentiu em Pô-la, para que o marido a visse."(Ma chado de Assis - Esaú e J ac ó)
CUSTAR a) Sacrificar, causar punição, ser comprado por determinado preço, ter um determinado valor, despender uma certa quantia... ap resentar dificuldade... Verbo intransitivo Custa muito comprar dois lotes O rico ficar pobre custa pouc o b) Seguido de infinitivo Preposição "a" - mais utilizada pela linguagem popular: Custa a sair o pagamento do Estado. Custa a receber o professor suplementarista do Estado Custa a chega r o trem-de-ferro.
OBSERVAÇÃO: Segundo os modelos clássicos o emprego da preposição é totalmente desconhecido. Custa-me pa ssar o tempo. "Que te custava Ter-me neste engano."(Camões) Mais tarde popularizou-se e muitos dos nossos clássicos emprega ram a preposição. "Ma s tanto, c ustava-me a crê-lo." (Alexandre Herculano). "Custa-me a capacitar que sejam homens."(Filinto Elísio) Embora tenha sido usada a construção com preposição também entre os clássicos, COMO: Camilo Castelo Branco em novelas do Ninho - "Custa a crer que minha mãe..."e "Custava a crer que ouvidos portugueses se acomodam àquela singular posição."(Carneiro Ribeiro Tréplica) Como verbo transitivo direto A Leda disse: esta égua custou qua tro mil reais Como verbo transitivo indireto Custa-lhe pouco o querer-me Custou-lhe muito a morte do pai Como verbo transitivo direto e indireto "...custou vinte peças a seu dono." (C.C .Branc o - Amor de Perdição) Este trabalho custou o sofrimento de meus filhos e esposa. co mo verbo pronominal "E, como se lhe c ustasse despedir-se d o a nimal!..." (Machado de Assis - Contos Fluminenses)
VISAR a) No sentido de almejar, pretende r: transitivo indireto Manuel visava à fortuna da filha do amigo. O pai visava ao futuro da filha e do filho. b) No sentido de mirar ou anotar: transitivo direto O chefe já visou meu pa ssaporte Visei a porta Visei o inimigo. Visei o alvo.
RESPONDER
Objeto indireto Respondi a todas as perguntas Respondi ao amigo.
QUERER a) No sentido de estimar, ama r: transitivo indireto Quero-lhe muito. Queremos muito aos nossos J urei que lhe queria eternamente Quero à minha namorada. b) No sentido de desejar: transitivo direto Este romanc e, quero-o O pai o queria salvo e feliz. Má rio não a quis por namorada .
DESIGNAR-SE O complemento deste verbo vem regido pela preposição "DE" podendo ser omitida. Exemplo: Apresento minha preleção par que V. Revma. se dígne (de) aprová-la PAGAR a) Referindo-se à coisa: o verbo será transitivo direto Paguei a dívida. Os alunos pagaram a mensalidade. b) Referindo-se à pessoa: o verbo será verbo transitivo indireto Os alunos pagaram ao diretor. c) Referindo-se à coisa e à pessoa: o verbo será verbo transitivo direto e indireto Paguei a dívida ao jardineiro. Os alunos pagaram a mensalidade ao diretor. O. D. O I. OBEDECER Submeter-se à vontade, cumprir as ordens de: o verbo será verbo transitivo indireto e verbo intransitivo. a) Verbo transitivo indireto: "Ma is importa obe decer a Deus do que aos homens."(Atos dos Apóstolos, 5,29) b) Verbo intransitivo: Alguns obedeceram, outros não.
OBSERVAÇÃO: A regência atual do verbo obedecer é verbo transitivo indireto. Exemplo: Obedeço-lhe. Obedeci ao regulamento. "Leis a que esses fatos obedecem." (Ernesto C arneiro Ribeiro) Este ca valo já não obedec e ao freio. Nós obedecemos aos pais. A menina obedece aos superiores. PRESIDIR Dirigir como o presidente. Exercer as funções de presidente. Oc upar a presidência. O verbo p residir poderá ser: a) verbo transitivo direto b) verbo transitivo indireto c) verbo intransitivo Presidir a assembléia. (V.T.D.) Presidir à assembléia. (V.T.I.) Presidir o congresso (V.T.D.) Presidir ao congresso. (V.T.I.) Presidir em uma reunião de professores. (V.I.) "Ficou presidindo às noviças."(V.T.I.) (Frei Luís de Souza) "Este preside aos negócios exteriores."(V.T.I.)
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(Alexandre Herculano) "Leis imutáveis e harmônicas presidem à evolução da humanidade."(V.T.I.)
comum, porque preferir já significa querer mais, querer antes. E notem a c onstruçã o c orreta: Prefiro literatura a cinema. Prefiro c arne a peixe
ANSIAR a) C ausar ânsia, angustiar é verbo: transitivo direto "Aludiu à moléstia que o a nsiava." O ca nsaç o ansiava o menino. Queixou-se de algo que o ansiava
PARECER a) É verbo de ligação no momento em que liga o Predicativo ao sujeito. Ele parece um general J usce lino parece um presidente. O verbo parecer foi empregado no sentido de ter semelhança
b) Desejar ardentemente - é verbo transitivo indireto ou verbo transitivo direto A mulher ansiava por tua vinda (V.T.I.) "J á consternada, a nsiava por uma c onfidente." (V.T.I.) "J á consternada, a nsiava uma c onfidente."(V.T.D.) "Ansiaram pela liberdade (V.T.I.) Ela a nseia uma compa nhia (V.T.D.) A criança anseia uma afeição. (V.T.D.)
PERDOAR a)objeto dir. quando for coisa: o verbo será verbo transitivo direto. Perdoei os ofensores. Eu perdôo o seu enjôo. É difícil perdoar as ofensas. "Não perdoava ce gueiras de amor." Perdoei as dívidas. b)ob jeto ind. Quando for pessoa: o verbo será verbo transitivo indireto É nec essário perdoa r-lhe. A menina d isse: não lhe perdôo . Deus lhe perdoe. Deus perdoa aos arrependidos os pecados Ob indireto Ob direto AGRADAR a) No sentido d e a ca rinhar, animar é verbo transitivo direto. "As jovens agrada vam a s crianc inhas." Devo agradá -la em tudo. " ... devemos agradar ao mais rigoroso p alad ar" b) No sentido de satisfazer é verbo transitivo indireto Exemplo: Sua atitude p ouco agradou a sua mãe "Aquilo a grada ao mais rigoroso paladar"
ATENDER a) No sentido de deferir, é o verbo transitivo direto O diretor atendeu o p edido. J osé Maria, sec retário, atendeu os pedidos dela. b) No sentido de p restar atenç ão é verbo transitivo indireto. Os alunos atenderam aos meus conselhos. "É só atender para os motivos alegados."
PREFERIR OBSERVAÇÃO: Este verbo significa "QUERER ANTES", logo não se diz: prefiro mais isto do q ue aquilo. O certo é : prefiro ISTO a AQ UILO. Exemplo: Prefiro trabalhar a passar fome. Prefiro estudar a brincar. Prefiro português a inglês. a) no sentido de querer antes é verbo transitivo direto prefiro pé-de-moleque. Muitos preferem doc e de leite. b) Na concepção de preferir uma coisa e outra é verbo transitivo d ireto e indireto. Prefiro cinema ao jogo Prefiro o real ao irreal. Nota - a construção preferir mais é errônea, embora muito
b) Na opção de ser provável é verbo intransitivo. Parec ei isto. Parece que tudo vai bem. (PARECE: é oração principal E QUE TUDO VAI BEM - é oração subordinada substantiva subjetiva, isto é, a oração QUE TUDO VAI BEM é o sujeito da oraç ão PARECE.) OBSERVAÇÃO: O verbo PARECER admite duas construções quando seguido de verbo no INFINITIVO. Os estudantes pa rec em aprimorar a mente , ou Os estudantes pa rec e aprimorarem a mente.
Nota - Toda s a s vezes que um verbo tiver por sujeito uma oração subordinada substantiva, este verbo ficará na 3ª pessoa do singular. Parece q ue chegaremos hoje. SIMPATIZAR Com a preposição COM é verbo transitivo indireto Maria simpatiza com você. Simpatizo c om ela. OBSERVAÇÃO: O verbo simpatizar não pede pronome Pensando em termos de g ramática, está errado d izer: Simpatizei-me co m ela. O ce rto é: Simpatizei c om ela. APRESENTAR a) O bjeto indireto Apresento-lhe o amigo b) Objeto direto Vou apresentá-lo a todos. c) Objeto direto e indireto: Quero ap resentar- lho. ATENÇÃO: LHO = LHE +O / LHE - objeto indireto / O - objeto direto Apresentei- lho (M. de Assis)
ESQUECER Objeto indireto: Esqueça- se de tudo Pronome fossilizado: parte integrante do verbo Nota - Casos curiosos: I - Esquec eram-me as datas Pronome fossilizado: parte do verbo Objeto direto ou indireto? Acho artificial II - Esquec eu- me do romanc e. Contaminação sintática que foge a uma análise normal: Expressão que julgo inanalisável, sem trejeitos. INFORMAR a) O bjeto direto e indireto: da r notícias a Informei o amigo do conc urso. b) O bjeto indireto e direto Informei-lhe o concurso c) Verbo-nominal +com Informaram-se c om o c hefe d) O bjeto direto: da r informação, esclarecer O juiz informou o proc esso
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O rádio e o jornal informam os ouvintes e os leitores
INTERESSAR a) Objeto direto: ofender, ferir: A b ala interessou o co raç ão. b) Idem: atrair a atenç ão, a c uriosidad e, dizer respeito a : O programa interessa a todos. O baile interessa aos jovens c) Objeto indireto: ser útil a, prazer proveito a: Tal solução interessa à pa rte co ntrária d) Pronominal com objeto indireto: Ter interesse: Eu me interesso por você. e) Objeto direto mais direto: dar interesse em algo a alguém, fazer participa nte Interessei-o na nossa soc ieda de.
LEMBRAR O que já ficou dito de esquecer. MORAR Vejam quadro dos verbos: a este verbo dou o nome de transitivo circunstancial porque exige um complemento adverbial. Moro na cidade. Moro na Rua Marechal Hermes. NOTA; Na cidade, na Rua Marechal Hermes... são complementos exigidos pelo verbo morar que não tem predicação completa. Se digo: moro, imediatamente me perguntam onde? SUCEDER a)com o sentido de acontecer: Sucedem fatos... b) O bjeto indireto: vir depois, tomar o lugar de : D.Pedro II suce deu a D.Ped ro I. OBSERVAÇÃO: Consultem o Dicionário de Verbos e Regimes. Francisco Fernandes - Editora Globo. Deixei de trazer exemplos dos autores porque é fác il encontrá-los. Procure o estudioso ou o aluno anotar outros verbos e outros exemplos que possam apresentar alguma coisa de interessante para análise sintática, ou mesmo, na linguagem familiar.
Cuidado Com Estas Observações: a) Os verbos transitivos indiretos (exceção feita ao verbo obedecer) não admitem voz pa ssiva. Assim, construções como: O filme foi a ssistido p elos alunos e pelos pais. O cargo era visad o pelos funcionários Devem ser consideradas erradas. Corrija-se para: Os pais e os alunos assistiram ao filme Os funcionários visavam ao cargo b) Não se deve dar um único complemento a verbos de regências diferentes. Assim, construções como: Entrou na sala e saiu dela. Assisti ao filme e gostei dele. Vi o carro e gostei dele c) As formas oblíquas o, a, os, as funcionam como complemento de verbos transitivo diretos, enquanto as formas lhe, lhes funcionam com complemento de verbos transitivos indiretos. Convidei o amigo. Co nvidei-o. Ob edeç o ao amigo. Obedeç o-lhe Quero o livro. Quero-o. Quero a meus pais. Quero-lhes. d) Havendo pronome relativo, a preposição ficará antes dele. Esta é a e scola a que aspiro. Este é o a utor a cuja obra eu me refiro Este é o livro de cuja obra eu preciso
Estes são os filmes a que assisti Este é o autor de cuja obra tenha simpatia. Esta é a filha de cuja mãe necessito.
CASAR a) é um verbo intransitivo não tem objeto direto nem objeto indireto Exemplo: Eles casaram no Egito. verbo intransitivo Eles casaram alegres. verbo intransitivo b) O verbo c asar pode ter um objeto indireto (VTI) Exemplo: A moça queria casar com ele à obj. ind. c) O verbo pode ter objeto direto e o bjeto indireto (VTDI) Exemplo: Os pais casaram a filha co m o filho da vizinha. o. dir. ob j. ind. Atenção: devemos chamar atenção com relação ao verbo CASAR , pois ele pode aparecer acompanhado de pronome pessoal oblíquo. Exemplo: O professor casou c om uma aluna Ou O professor ca sou-se c om uma a luna Cuidado: Existem verbos que indicam movimento como: Chegar, ir e voltar... constroem-se frases com a preposição "a" , lembrando que poderá opor aos que indicam estaticidade (como : morar, residir ... estes têm a construção com a preposição "em". Exemplo: Ela chegou ao carro Nós iremos a Brasília O vovô voltou ao sítio Ma noel mora na rua D Papa i e mamãe ficaram em casa Ela mora mesmo ali Aquela a luna linda reside ali na rua 12 quadra 5.
A REGÊNCIA COM DOIS VERBOS 1. J amais se p ode dar apenas um complemento a verbos de regências diferentes. Não se deve dizer: Poder pode, mas que está errado, está. "Assisti e gostei do filme Assistir pede p reposiçã o. a. e gostar pede p reposição "de", logo - O correto é: Assisti ao filme e gostei dele. Está e rrado dizer: Vi e gostei do c arro. O co rreto é: Veja: O verbo ver é transitivo direto tem objeto direto. E o verbo gostar é transitivo indireto, tem objeto indireto. Vi o carro e gostei dele. 2) As sessões a que assisti foram instrutivas. (pronome relativo - a que) A que aspiras na Universidade? (pronome interroga tivo - a que) Perguntaram- me de onde ele veio. (advérbio interroga tivo - de onde) Está na hora de a aula começar Em virtude de ele estar doente, não saiu de casa. A menina sentou-se entre mim e meu namorado O namorado disse para a namorada: não há mais nada entre ti e mim. REGÊNCIA NOMINAL Não podemos esquecer de que existe uma relação de
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dependênc ia existente entre um nome, pod endo ser: Substantivo, adjetivo e advérbio e seu c omplemento. Exemplo: A co nstruçã o do muro será feita Ela é digna de piedade. Agi contrariamente à lógica. ATENÇÃO: Quando nós estudamos o termo COMPLEMENTO NOMINAL verificamos que a palavra é de significaç ão incompleta pede um termo ob rigatoriamente preposicionado. Veja: Ele é digno... Voc ê pergunta - é digno de que? Este: de que é o que completa o sentido do nome "digno", logo, Ele é digno de respeito. Alguns exemplos de palavras regidas por preposição que introduzem complementos nominais 1) Temos confianç a no governo. 2) Tenho ódio ao político. 3) Independentemente de nossa vontade. 4) O fumo é prejudicial à saúde. 5) Não se esqueç a de que ele é útil para nós. 6) Isto é bom para mim. 7) A obe diência aos pais é bom. 8) Ele tem medo de escuro. 9) Ele está ap to para a vida. AMOR a)Tenho amor ao trabalho b) O amor do próximo é relevante. c) Meu amor por você, querida, é imensurável. d) A mãe morre de amores pelo filho. ANSIOSO a) Estou ansioso de emoções. b) Estou ansioso por vê-las. c)Estou ansioso para ler o romance. BOM a) O diretor é bom PARA todos b) O menino é bom EM toda s as disciplinas. c) O ar não é b om AOS doentes. d) A ág ua é boa DE beber. GOSTO a) DE vê-lo b) EM alimentá-lo c) PELA música . d) AO S perigos
Faltou um pequeno suplemento sobre a regência de advérbios, numa e noutra obra. 7: Difícil a, de, em, para: Difícil a ou para mim. Problema difícil de soluçã o 8: Divergência com, em, sobre: Não andes em divergências com os amigos, em pequenas questões, sobre qualquer coisa. 9: Esperançoso de ou em: Ando esperanç oso de sucessos. O homem é esperanç oso de sucessos. 10: Fácil a, de em pa ra: Alma fác il às alegrias. Problema fác il de solução, fác il no c omeço e no fim. E uma ob rigação fácil para todos. 11: Fecundo de ou em: é uma leitura fecunda de ou em lições. 12: gosto a, de, em, pa ra, por: Tenho muito gosto aos, dos, nos, para, pelos estudos de literatura. 13: Honra a ou de: Este volume é em honra ao ou do morto. 14: Indiferente a, com, diante de, em, para, para com, perante, respeito a , sobre: Os egoístas ficam indiferentes ao, com, diante, para, para com, perante, respeito ao mal alheio. Sou indiferente em política. 15: Interesse de, em, pa ra, po r: Tenho interesse de tudo, em tudo, em todos. Isso é interesse para você. 16: Justo co m, em, para c om: O juiz era justo com ou pa ra com todos, em tudo. 17: Louco de, po r: Há loucos de amor e por amor. 18: Mordido de, por: Voc ê anda mordido de ou pelo ciúme.
ALGUNS SUBSTANTIVOS, ADJ ETIVOS, ADVÉRBIOS E SUAS REGÊNCIAS Assim como há verbos de predicação incompleta que pedem um objeto direto ou indireto para integrar o seu sentido, há também substantivos, adjetivos e advérbios. Eles têm predicação incompleta e pedem um complemento que se chama, na NGB, de complemento nominal. Sirvam d e exemplos: 1: Abalizado em: Ele é ab alizado em botânica . 2: Abundante de, em: Terra abundante em ou de águas. 3: Ação por ou contra: Movi uma ação contra o deputado e outra pela igualdade social. 4: Benquisto a, com ou de: Somos benquisto a todos, com todos e de todos. 5: Candidato a ou de: Você é c andidato ao c argo ou do ca rgo. 6: Cuidado com, de, em, para, com, por, sobre: Tenhamos cuidado c om, da, na, para, para c om, pela, sobre a Pátria. Observação: Considero de muita utilidade a consulta do Dicionário de Regimes e Substantivos e Adjetivos - Francisco Fernandes - Editora Globo - 2ª Edição - 1959 - C.M. - editora Vozes Ltda - 2ª ed - 1956
19: Necessidade de, para: Tenho nec essidade de todos. Há necessidade de Deus, para todos. 20: Ordenado de, com: A vida d eve anda r ordenada de o u com virtudes. 21: Participação a, de, em: O operário terá participação dos ou nos lucros da empresa. Isto não c ausa preocupa çã o aos bons 22: Próximo a, de: A c idade fica próxima a o ou do mar. 23: Querido a, de, em, por: Ele é querido a , de, por todos. Ela é querido no seu meio. 24: Repugnância a, c om, de, em, para, por: A usura causa repugnância ao cristão. Isto anda em repugnância com o pecado. Ter repugnânc ia da ou falsidade alheia. Tenho repugnânc ia para ou por este assunto. 25 Saudade de, por: Ó que saudades que eu tenho da aurora d e minha vida. Curtimos saudade pelo bem passado. 26: Sequioso de, po r:
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Homens sequioso de, por glórias. 1. 27: Terrível com, contra, pa ra: O vício é terrível co m, contra, para todos. 28: Urgência de, em: tenho urgência d a ou na solução. 29: Vazio de: Homens vazios do essencial. 30: Zeloso de, em, por: Zeloso d a, na , pela religião.
ADVÉRBIOS 31: Agradavelmente a , para, pa ra com: Voc ê agiu agradavelmente a, para, para com todos. 32: Demais para: A felicidade é demais para o mundo terreno. 33: Favoravelmente a, pa ra: O juiz não deu a sentença favoravelmente a, para todos. 34: Muito pa ra: Estes conselhos valem muito para mim. 35: Pouco pa ra: Voc ês trabalham pouco pa ra o país. Esta lista é somente exemplificativa: não é, evidentemente completa nem seletiva . acessível a afável com, para com agradável a alheio a amante de análogo a ansioso de, por apto a, para benéfico a capaz de, para certo de compatível com compreensível com comum a, de, constante em contíguo a cuidadoso com curioso de desatento a hostil a idêntico a impossível de impróprio para inconseqüente com indeciso em independente de, em indiferente a indigno de inerente a inexorável a lento em liberal com natural de necessário a nocivo a negligente em incompatível co m contrário a grato a parco em, versado em
descontente com desejoso de desfavorável a diferente de difícil de digno de entendido em erudito em escasso em essencial para estranho a fácil de favorável a fiel a firme em generoso com hábil em habituado a horror a paralelo a passível de perito em perpendicular a pertinaz em possível de possuído de posterior a prejudicial a prestes a, para propício alLeal a responsável por rico de, em semelhante a sensível a útil a, para
art.definido a(s) Preposição a + pron.demonstrativo a(a) pron. demonstrativo a(a ) 1ª voga l de aquilo, aquele(s) ,
aquela (s) Ex.: Foi à e squina c omprar ciga rros. Refiro-me ! que saiu. Aludiu àquela menina. Assim, o acento de crase- deve ser usado sempre que se verifique a fusão de sses elementos.
2. crase:
Casos especiais que requerem o uso do acento de
a) Locuções adverbiais, prepositivas ou conjuntivas com palavras femininas. Ex.: Viaja remos à noite. Veste-se à maneira de Luiz XV. À medida que cresce, mais tolo fica. b) Ex.:
Designação de hora exata. Chegou à uma da manhã.
3. Uso facultativo do acento de crase: a) Diante no nomes próprios femininos. Ex.: Não fiz alusão a(à ) Ma ria. Obs.: Como o artigo antes dos nomes próprios personativos nota familiaridade, não haverá crase antes de nomes de personagens históricas ou não-íntimas. Ex.: Referiu-se a J oana D'Arc.
b) Diante de possessivos femininos acompanhados de substantivo: Ex.: Ob edeço a (à) minha mãe. Nas locuções adverbiais de meio ou instrumento constituídas de palavras femininas (desde que não haja perigo de ambigüidade. Ex.: Foi ferido a (à) bala. c )
d) Ex.:
Com a preposição até: Vou até a (à) feira.
4.
Uso proibido:
a) Antes de palavra masculina, a não ser que se subentendam as expressões à maneira de, à moda de: Ex.': Andamos a pé durante três horas. Mas, Roupas à Pierre Cardin. (à moda de) Havendo qualquer nome feminino elíptico, existirá crase. Ex.: Fomos à Presidente Vargas. (à Avenida ). b) Ex.:
Antes de verbos. Ficou a ver navios. Voltou a reclamar.
c) Antes de pronomes pessoais, indefinidos, de tratamento, dos demonstrativos não iniciados por a: Dei a voc ê o livro. Falou a c erta p essoa. Ex.: Refiro-me a essa da esquerda .
d) Em expressões com palavras repetidas, como face a face, frente a frente, boca a boca etc. Ex: Ficou fac e a face com o goleiro. c) artigo. Ex.: CRASE
1 - NOÇÕES BÁSICAS
Crase:
Antes de palavra feminina não determinada por Faç o referência a pessoa s ilustres.
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f) Antes da palavra casa desacompanhada de adjunto que especifique dono ou morador. Ex.: Voltou a casa antes das quatro.
poderá ficar após as duas palavras, quanto entre elas. Ex. Se m e não a ma ma is, diga -me.
g) Ex.:
Antes da palavra terra (- terra firme). O capitão voltou a terra.
MESÓC LISE
h) Ex.:
Antes de palavras tomadas em sentido geral. O ar rec endia a rosa. Vive entregue a tristeza profunda.
Observações: 1. Alguns topônimos que desaceitam o artigo virão precedidos de a acentuado se trouxerem um determinante. Ex.: Vou a Fortaleza nas férias. Vou à Fortaleza dos meus avós. 2. Quanto aos relativos, pode, caso haja indicação, existir crase com a qual/ as quais, ou a qual/as quais; e com o pronome se o seu antecedente for o demonstrativo a(s). Ex.: As leis às qua is obedec emos são claras. Qua nto à que desistiu, será eliminada. 3. C om a palavra distância, haverá crase se a mesma vier determinada. Ex.: Permaneceu a distância. Permaneceu à distância de cem metros.
SINTAXE DE COLOCAÇÂO COLOCAÇÃO PRONOMINAL Este é o estudo da coloca çã o d os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo. Eles podem ser colocados de três maneiras diferentes, de ac ordo c om as seguintes regras:
PRÓCLISE Próclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos a n t e s d o v e r b o . Usa-se a próclise, quando houver palavras atrativas. São elas: 1- Pa l a v r a s d e s e n t i d o n e g a t iv o . 2- El a n e m s e in c o m o d o u c o m m e u s p r o b l e m a s. 3- A d v érb io s. 4- A q u i se t e m so s se g o , p a r a t ra b a l h a r . 5- Pronom es Inde finido s. 6- Alg uém m e telefono u? 7- Pronom es Interrog ativo s. 8- Q u e m e a c o n t e c e r áa g o r a ? 9- Pronom es Rela tivos 10- A p e s so a q u e m e t e l e fo n o u n ão s e i d e n t i f ic o u . 11- Pronom es Dem onstrativo s Neu tros. 12- I sso m e c o m o v e u d e v e r a s. 13- Co njun ções Sub ord ina tiva s. 14- Esc r e v i a o s n o m e s, c o n f o r m e m e l e m b r a v a d e les. OUTROS USOS DA PRÓCLISE: 01) Em frases exclamativas e/ ou optativas (que exprimem desejo): Ex. Qua ntas injúrias se c om eteram naq uele c aso! Deus te ab ençoe, me u am igo !
02) Em frases com preposição em + verbo no gerúndio: Ex. Em se trata nd o de ga stronom ia, a Itália éótima . Em se estuda nd o Literatura, não se e squ eça d e Ca rlos D ru m m o n d d e A n d ra d e .
03) Em frases com preposição + infinitivo flexionado: Ex. Ao no s po siciona rmo s a favo r de la, ga nham os alguns inimigos. Ao se refe rirem a m im, fizeram -no c om respeito.
04)
Havendo duas palavras atrativas, tanto o pronome
Se não m e a ma m ais, diga -me .
Mesóclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos no meio do verbo. Usa-se a mesóclise, quando houver verbo no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, sem que haja palavra atrativa alguma. O pronome oblíquo átono será colocado entre o infinitivo e as terminações ei, ás, á, emos, eis, ão, para o Futuro do Presente, e as terminações ia, ias, ia, íamos, íeis, iam, para o Futuro do Pretérito. Por exemplo, o verbo queixar-se ficará conjugado da seguinte maneira:
FUTURO DO PRESENTE FUTURO DO PRETÉRITO queixar-me-ei queixar-me-ia queixar-te-ás queixar-te-ias queixar-se-á queixar-se-ia queixar-nos-emos queixar-nos-íamos queixar-vos-eis queixar-vos-íeis queixar-se-ão queixar-se-iam Para se conjugar qualquer outro verbo pronominal, basta-lhe trocar o infinitivo. Por exemplo, retira-se queixar e coloca-se zangar, arrepende r, suicida r, mantendo os mesmos pronomes e desinências: zangar-me-ei, zangar-te-ás... Lembre-se de que, quando o verbo for transitivo direto terminado em R, S ou Z e à frente surgir o pronome O ou A, OS, AS, as terminações desaparecerão. Por exemplo, Vou cantar a música = Vou cantá-la. O mesmo ocorrerá, na formação da mesóclise: Cantarei a música =Cantá-la-ei. Os verbos dizer, trazer e fazer são conjugados no Futuro do Presente e no Futuro do Pretérito, perdendo as letras ze, ficando, por exemplo, direi, dirás, traria, faríamos. Na formação da mesóclise, ocorre o mesmo: Direi a verdade = Di-la-ei; Farão o trabalho = Fá-lo-ão; Traríamos as apostilas = Trá-las-íamos. Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e estiver conjugado no Futuro do Presente o u no Futuro d o Pretérito, no Brasil, tanto poderemos usar Próclise, quanto Mesóclise. Por exemplo: Eu me queixarei de você ou Eu queixar-me-ei de voc ê. O s alunos se e sforçarão ou Os alunos esforçar-se-ão .
ÊNCLISE Ênclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo. Usa-se a ênclise, principalmente nos seguintes casos: 01) Quando o verbo iniciar a oração. Ex. Trouxe -me a s prop ostas jáa ssinad a s. Arrep end i-me d o qu e fiz a ela.
02) Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex.Por fa vo r, trag a -me a s p rop osta s jáa ssinad a s. Arrep end a-se, pe c ad or!!
Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e não estiver conjugado no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, no Brasil, tanto poderemos usar Próclise, quanto Ênclise. Por exemplo: Eu me queixei de você ou Eu queixei-me de você. Os alunos se esforçaram ou Os alunos esforçaram-se. COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS As locuções verbais são formadas por verbo auxiliar + infinitivo, particípio ou gerúndio. 01) AUXILIAR + INFINITIVO OU GERÚNDIO: Quando o verbo principal da locução verbal estiver no infinitivo ou no gerúndio, há, no mínimo, duas colocações pronominais possíveis: Em relação ao verbo auxiliar, seguem-se as mesmas
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regras de colocaç ão pronominal em tempos simples, ou seja, p róc lise, em qualquer circunstância (menos em início d e frase), mesóc lise, c om verbo no futuro e ênclise, sem atraç ão, nem futuro. Em relação ao principal, deve-se colocar o pronome depois do verbo (ênclise). Veja os exemplos: Eles se vão esforça r mais. Eles não se vão esforça r mais. Eles se irão esforçar mais. Eles vão -se esforçar mais. -o- Eles ir-se-ã o esforçar mais. Eles vão esforça r-se mais. Eles não vão esforça r-se mais. Eles irão esforça r-se ma is. 01) AUXILIAR + PARTICÍPIO: Quando o verbo principal da locução verbal estiver no particípio, o pronome oblíquo átono só poderá ser colocado junto do verbo a uxiliar, nunca após o verbo p rincipal. Veja os exemplos: Eles se têm esforçado . Eles não se têm esforça do . Eles se terão esforçad o. Eles têm-se esforça do. -o- Eles ter-se-ão esforçado.
Nota: Q u a n d o o p r o n o m e f o r c o lo c a d o e n t re o s d o i s v e rb o s (ênc lise no a uxiliar), te rem os d e usar hífen . Por exe m p lo: Eles vão -se e sfo rça r m a is. Há g ram átic o s qu e julga m esse hífe n d e snec e ssário
QUESTÕES VARIADAS DA ESAF 1. (TTN) Há erro de regência no item: a. Algumas idéias vinham ao encontro das reivindicações dos funcionários, contentando-os, outras não. b. Todos aspiravam a uma promoç ão funcional, entretanto poucos se dedicavam àquele trabalho, por ser desgastante. c. Continuaram em silêncio, enquanto o relator procedia à leitura do texto final. d. No momento este Departamento não pode prescindir de seus serviços devido ao grande volume de trabalho. e. Informamos a V. Senhoria sobre os prazos de entrega das novas propostas, às quais devem ser respondidas com urgência. 2. (TTN) Considere o texto abaixo: - "Eu queria saber é quem está no aparelho. - Ah, sim. No aparelho não está ninguém. - C omo não está, se voc ê está me respondendo? - Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém. - Engraçadinho! Então, quem está ao aparelho? - Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo." (C. Drummond de Andrade) Marque o par de verbos com problema de regência idêntico ao do texto: a) Meditar um assunto - meditar sobre um assunto b) Sentar à mesa - sentar na mesa c) Estar em casa - estar na c asa d) Assistir o d oente - a ssistir ao d oente e) Chamar o padre - chamar pelo padre
3. (TTN) Assinale a alternativa incorreta quanto à regência: a. Creio que os trabalhadores estão muito conscientes de suas obrigações para c om a Pátria. b. O filme a que me refiro aborda corajosamente a problemática dos direitos humanos. c. Esta nova adaptação teatral do grande romance não está agradando ao público; eu, porém, prefiro esta àquela. d. O trabalho inovado r de Gláuber Roc ha que lhe falei chama-se Deus e o Diabo na Terra d o Sol.
e. J osé crê que a classe operária está em co ndições de desempenhar um papel importante na co nduçã o d os problemas nac ionais. 4. (TTN) Assinale o trecho que apresenta sintaxe de regência correta: a. A rigorosa seca que assola os estados do Nordeste impede que essa região d esenvolva e a tinja os níveis de crescimento sócio-econômicos desejados. b. Se o Brasil tornasse independente dos empréstimos externos, poderia voltar a crescer no mesmo ritmo de desenvolvimento da s décadas anteriores. c. Surpreende-nos o fato de o Estado de São Paulo, que muito se difere d o sul do país, ter engrossad o a s estatísticas favoráveis à criação de um Brasil do sul. d. É reducionista atribuirmos apenas à seca a razão que leva a população do norte e nordeste a se migrar para o sul. e. A pretendida separação que pleiteiam os estados do sul acarretará, se vier a se concretizar, a perda da identidade nacional. 5. (ESAF) Observe, nos períodos abaixo, a regência dos verbos e dos nomes: I. As constantes faltas ao trabalho implicaram a sua demissão. II. Proc ederemos à a bertura do inquérito. III. O cargo a que aspiramos é disputado por todos. IV. Prefiro mais estudar do que trabalhar. V. Sua atitude é incompatível ao ambiente. Assinale a seqüência que corresponde aos períodos corretos: a) I, II e IV d) I, II e III b) II, III e IV e) I, III e IV c) II, IV e V
6. (AFTN) Assinale a única frase cuja lacuna não deve ser preenchida por um pronome relativo preposicionado: a. O relator da emenda constitucional apresentou proposições ..... todos simpatizavam. b. Recordaram com carinho a ponte ..... trocaram o primeiro beijo. c. Fui ver hoje o filme ..... mais gosto. d. Guimarães Rosa é o escritor brasileiro ..... mais gosto. e. Esta é a região ......... fronteira agrícola deve ser aplicada. 7 (MACK) Indique a alternativa correta: a) Prefiro correr do que nadar. d) Prefiro correr a nad ar. b) Prefiro mais co rrer que nad ar. e) Prefiro correr à nadar. c) Prefiro mais correr a nadar. 8. (FATEC) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases abaixo: 1. Não foi essa a pessoa ............ aludi. 2. Há certos acontecimentos ............ nunca nos esquecemos. 3. Itaipu foi uma das obras ............ construção mais se co mprometeu o orçamento nacional. 4. A conclusão ............ chegou não tem o menor fundamento. 5. O conferencista, ............ conhecimentos desconfiávamos, foi infeliz em suas coloc aç ões. a) à qual ,de que, em cuja, a que ,de cujos b) à que, que, cuja ,à que, em cujos c) a qual, dos quais ,com c uja, a qual ,dos quais d) a quem, que em, cuja, à q ual, em cujos e) a que, de que, cuja, à que, de cujos 9 (ESAF) Assinale o trecho que não contém erro na voz passiva: a. Lamentamos que o pouco tempo disponível venha a prejudicar o processo que foi iniciado de forma tão incorreta. b. No q uarto, já tinham sido espalhados vários colchões pelo c hão, pa ra ac omoda r os parentes que vinham de longe. c. À distância, viam-se pequenos pontos de luz, a denunciar a presença de casas por ali.
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d. e.
Assim que começou a cursar medicina, sentiu-se atraído p ara a á rea de neurologia. A lembrança de sua convivência conosco ia sendo afastada à medida que os afazeres iam nos absorvendo.
10. (ESAF) Os verbos das orações "ao prestar-nos as informações que lhe solicitamos" são, respectivamente: a) transitivo direto e indireto, transitivo indireto b) transitivo indireto, transitivo direto e indireto c) ambos transitivos indiretos d) ambos transitivos diretos e) a mbos transitivos diretos e indiretos Assinale a opção cujo período apresente erro na sintaxe ou morfologia das formas verbais:
11. a. b. c. d. e.
Se não prevessem os estoques do governo com a necessária antecedência, dificuldades maiores adviriam na entressafra. Se eles interporem um novo recurso contra a decisão do diretor, é possível que seja aceita a argumentaçã o que apresentaram. Exige-se que as amostras não difiram significativamente do padrão oficial e que se expeça o respec tivo laudo de fisca lizaç ão. Por não se preverem as conseqüências do novo decreto, deixaram de ser tomadas medidas que contivessem o aumento de custos. O governo não interveio nem pretende intervir no mercado, embora as informações se contradissessem.
12. Assinale a opção cujo período apresente erro na sintaxe ou morfologia das formas verbais: a. b. c. d. e.
Haviam, entre os meses de outubro e dezembro, ocorrido pancadas de chuva tão violentas que as estradas estavam em péssimas c ondiç ões. Se houver desistências, as vagas poderão ser preenchidas por candidatos sem habilitação legal. Embora muitas dificuldades houvessem surgido, os trab alhos foram concluídos em tempo hábil. Toda s as opiniões que houvesse entre os participantes do encontro seriam debatidas democraticamente. Ninguém sabe se vão haver ou não novas inscrições pa ra o c oncurso a nunciado há duas semanas.
13. a. b. c. d. e.
É necessário que se intermedeiem os conflitos étnicos para que a paz seja preservada. Segundo pressupuseram especialistas, novas bactérias, de extrardinária resistência, estão surgindo nos hospitais. Ao não se aterem aos liames previstos para a pesquisa, corriam o risco de falsear os resultados. Sem que se trasgridam os modelos convencionais, os prejuízos jamais poderão ser reavidos. Se não sobrevirem novos problemas, serão satisfeitas toda s as exigênc ias do contrato assinado.
14. (FUVEST) "Quanto a mim, se vos disser que li o bilhete três ou quatro vezes, naquele dia, acreditai-o, que é verdade; se vos disser mais que o reli no dia seguinte, antes e depois do almoço, podeis crê-lo, é a realidade pura. Mas se vos disser a comoção que tive, duvidai um pouco da asserção, e não a aceitei sem provas." Mudando o tratamento para a terceira pe ssoa do plural, as expressões sublinhadas pa ssam a ser: a) lhes disser; acreditem-no; podem crê-lo; duvidem; não a aceitem. b) lhes disserem; acreditem-lo; podem c rê-lo; duvidam; não a aceitem.
c) lhe disser; acreditam-no; podem crer-lhe; duvidam; não a aceitam. d) lhe disserem; acreditem-no; possam crê-lo; duvidassem; não a a ceites. e) lhes disser, acreditem-o; podem crê-lo; duvidem; não lhe aceitem. 15. (AG ENTE FISC AL-PR) Distingua o item no qual a colocaç ão dos pronomes está exata: a. Vender-no-la-íamos por quê? Devolvida-me a carta, partirei. Eles e elas se desculparam. Deram-nos. O que não deve dizer-me? b. Tenho queixado-me com razão. Deram-nos. Depois de devolvido-lhe o recibo, ficarei sossegado. O que não se deve dizer? Tens a o brigaçã o de me pagares tudo. c. Deus te abençoe! Será proveitoso estudando a lição e não decorando-a. O que não deve-se dizer? Irei quando convidar-me-ão. Se se quiser, tudo irá bem. d. Valha-me J esus! Ó J oão, se levante! Tenho alcançado-te nas provas. Não se as procuram. O que me preocupa, é esta p rova. e. Peça e dar-se-lhe-á. Por que vo-las venderíamos? O livro, meus amigos, hei de devolver-lho. A carta e o dinheiro não os remeterei logo. O que se não deve dizer?
16. (TRE-MT) A substituição do termo sublinhado por um pronome pessoal está correta em todas as alternativas, exceto em: a. O governo deu ênfase às questões econômicas. O governo deu ênfase a elas. b. Os ministros defenderam o plano de estabilização. Os ministros defenderam-no. c. A companhia recebeu os avisos. A companhia recebeu-os. d. Ele diz as frases em tom bem baixo. Ele diz-las em tom baixo. e. Ele recusou a dar maiores explicações. Ele recusou a dá-las.
17- Marque o segmento do texto que foi transcrito com erro gramatical. a) Em recente acórdão, proferido no AG nº 96.01.01984-7/DF, ajuizado contra decisão que, em processo executivo, homologou cálculos de atualização de dívida da Fazenda Pública decorrente de condenação em reclamação trabalhista, não conheceu do recurso a Primeira Turma Suplementar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. b) Este o único fundamento do julgado: “ ... na sistemática processual trabalhista inexiste recurso contra sentença homologatória de cálculos de liquidação, porque a CLT, em norma clara e objetiva, composta nos parágrafos 3º e 4º do seu artigo 844, prevê, com exclusividade, o instituto dos embargos para impugnação de ato jurisdicional de tal jaez. c) Incorreu, data vênia, o ato decisório ora analisado em dois grandes e manifestos equívocos. d) O primeiro deles é confundir “cálculos de atualização” do valor do título exeqüendo c om “liquidaçã o da sentença”. e) Na atual sistemática processual civil, essa atualização, depois de tornada certa o valor da condenação, ainda que decorrente de conta elaborada pelo exeqüente, não constitui uma “liquidação”: no curso de processo executivo, tem a natureza de questão incidente deste. (Baseado em Diomar Bezerra Lima) 08- Marque a opção que preenche corretamente as lacunas. 18. Completamente excluídos das engrenagens de desenvolvimento da sociedade, os miseráveis são reduzidos _____ uma condição subumana. Seu único horizonte passa ____ ser ____ luta feroz pela sobrevivência. No lixão do Va
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lparaíso, ____ poucos quilômetros de Brasília, ____ gente disputando os restos com os animais. (Fonte: Revista VEJA, edição 1735) a) à, a, a, há, há b) a, à, à há , a c) a, a, a, a, há d) à, a, a, à, há e) a, à, à, há, a 19.. (CESESP-PE) Assinale a alternativa que estiver incorreta quanto à flexão dos verbos: a) Ele teria pena de mim se aqui viesse e visse o meu estado. b) Paulo não intervém em casos que requeiram profunda atenção. c) O q ue nós propomos a ti, sinceramente, convém-te. d) Se eles reouverem suas forças, obterão boas vitórias. e) Não se premiam os fracos que só obteram derrotas Leia o texto abaixo para responder às questões 20 e 21. A moral e a ética não são fatos ou institutos jurídico s. Direito é uma coisa, moral é outra. Todo ser humano informado sabe disso. O comportamento das pessoas em grupo, tor5 nando suas aç ões co nhecidas e avaliadas, segundo critérios éticos do mesmo grupo quanto ao caráter, às condutas ou às intencoes manifestadas e assim por diante, só repercutem no direito se extrapolarem os 10 limites deste. A manifestaç ão ofensiva a respeito de outrem confunde o s dois elementos no plano individual. (Walter Ceneviva, Moralidade co mo Fato J urídico, comadaptações) 22- De acordo com as idéias do texto, analise os itens abaixo para, a seguir, assinalar a opção correta. I. Os dois primeiros períodos sintáticos constituem uma síntese da argumentaçã o d esenvolvida no texto. II. Infere-se do texto que o caráter, a conduta e as intenções das pessoas não devem ser avaliados quanto à moralidade pelo seu grupo ético. III. Conclui-se do texto que moral, ética e direito não revelam influências mútuas se considerados como fatos ou institutos diversos. a) Apenas I está c orreto. b) Apenas II está c orreto. c) Apenas III está c orreto. d) Todos os itens estão c orretos. e) Ne nhum item está correto.
23- Assinale a opç ão incorreta a respeito das estruturas lingüísticas do texto. a) O emprego de terceira pessoa, feminino, plural do pronome “suas”(l .5) refere-se a “pessoas”(l .4) c onc orda com “ações”(l .5). b) Altera-se o tempo verbal, mas garante-se a correção gramatical, se no lugar de “se extrapolarem”(l .9), for emprega do quando extrapola. c) Para que o texto respeite as regras de concordância da norma culta, a forma verbal “repercutem”(l .9) deve ser substituída pelo singular: repercute. d) A oração subordinada reduzida de gerúndio “tornando suas ações conhecidas e avaliadas”( l .4 e 5) mantém seu valor adjetivo ao ser substituída pela desenvolvida adjetiva restritiva que tornam suas aç ões co nhecidas e a valiadas. e) O pronome pessoal “outrem”(l .11) corresponde originalmente a qualquer outro, diferentemente d e outro, que corresponde a diverso d o primeiro. 24Uma das carac terísticas essenc iais da boa
administraç ão pública é a ce rteza de suas dec isões. Sabendo o s cida dãos como e quando proced e o poder administrativo, 5 programam seguramente o cumprimento de seus deveres. Essa qualidade é tanto mais fundamental po rque se multiplicam, no mundo moderno, as relaç ões e a s obrigações entre o setor público e o setor pri10 vad o.Como o Estado tem o privilégio de impor ônus ao particular, e em prazos determinados,tanto mais deve agir com obediência a normas permanentes e conhecidas. (J osapha t Ma rinho, Surpresas Tributárias, c om a daptaç ões) Julgue os itens a respeito das estruturas lingüísticasdo texto para, em seguida, assinalar a opção correta. I. A forma verbal “procede”(l .4) está empregada com o mesmo valor semântico que o do exemplo: Esse argumento não proced e. II. Para c onferir maior clareza e intelegibilidade ao período, se a oração subordinada reduzida de gerúndio iniciada por “Sabendo os cidadãos...” (l .3) fosse deslocada para depois de sua principal, o sujeito de ambas deveria aparecer claro na oraçã o p rincipal, não mais na subordinada . III. O emprego da conjunção “Como”(l .10), de valor comparativo, no início da oração faz realçar o sujeito sintático, “o Estado” (l ..10). IV. Pela ausência do sinal indicativo de crase, entende-se que em “a normas permanentes” (l .13), existe apenas a preposição a. Estão corretos apenas os itens a) I e II b) I, II e IV c) II e IV d) II, III e IV e) III e IV
25- Leia os trechos adaptados de José Luiz Rossi, A sociedade do conhecimento, para assinalar a opção correta. (A) Esse é um fenômeno que mudará o perfil da população mundial nos próximos anos. O aumento da expectativa de vida é um fenômeno que já vem ocorrendo nos últimos 300 anos, mas a redução da população jovem é um fato relativamente novo, cujas conseqüências socioeconômicas ainda não foram totalmente exploradas. (B) Estamos falando de transformaçõ es que oc orrerão em virtude das maiores mudanças demográficas ocorridas desde que o homem começou a se organizar em sociedades. Uma delas é a diminuição da população jovem em todos os países desenvolvidos, e também em países como o Brasil e a China, onde a taxa de natalidade já está abaixo da de reposição de 2,2 por cento por mulher em idad e reprodutiva. (C) A outra transformação é nas características da força de trabalho. Até o início do século XX, a maior parte dos trabalhos eram manuais. Cinqüenta anos depois, a indústria foi o grande empregador. Hoje, a força de traba lho que mais cresce, e que já é maior em números absolutos, é a dos “trabalhadores do conhecimento”, valorizados mais pelo conhecimento especializado do que por qualquer outra característica. (D) Nos últimos meses, verificou-se que a nova economia não substituirá de todo a velha economia, mas, sim, conviverá com ela, transformando-a por meio de profunda integração entre as empresas e de disseminação quase infinita do conhecimento. Entretanto, dois outros fenômenos também influenciarão nosso meio d e vida . Para que os trechos constituam um texto coeso e coerente, sua ordenaçã o deve ser: a) A C B D