A Fórmula Da Felicidade

Aline Schunck de Sá Silva Santos

A Fórmula da

FELICIDADE

1+1=5 5 passos para alcançar a Felicidade plena e ter sucesso na vida

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Aline Schunck de Sá Silva Santos

A Fórmula da

FELICIDADE

1+1=5 5 passos para alcançar a Felicidade plena e ter sucesso na vida























Copyright© 2016 by Aline Schunck de Sá Silva Santos

O conteúdo desta obra, inclusive revisão ortográfica, é de responsabilidade exclusiva da autora. Este é um livro escrito em linguagem simples, direta e objetiva, que proporciona um direcionamento em busca do autoconhecimento, com exemplos de vida relatados e vividos pela própria autora. É proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código penal art. 184 e parágrafos e Lei 6.895 de 17/12/1980) sujeitando-se à busca e apreensão e indenizações diversas. (Lei 9.610/98).























“E conhecereis a Verdade E a Verdade vo s tornará livres.”

João 8:32

Dedico este livro A todas as pessoas























Felicidade Marcelo Jeneci Haverá um dia em que você Não haverá de ser feliz Sentirá o ar sem se mexer Sem desejar como antes sempre quis Você vai rir, sem perceber Felicidade é só questão questão de ser Quando chover, deixar molhar Pra receber o sol quand quandoo voltar Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz Se chorar, chorar é vão porque os dias dias vão pra nunca mais Melhor viver, meu bem, pois há um lugar Em que o sol brilha pra você Chorar, sorrir também e depois dançar Na chuva quando a chuva vem Dançar na chuva quando quando a chuva vem Tem vez que as coisas pesam mais Do que a gente acha que pode aguentar aguentar Nessa hora fique firme pois tudo isso isso logo vai passar























Sumário 1. Agradecimentos 2. Quem precisa deste livro? 3. Um pouquinho sobre minha história de Felicidade 4. O que é Felicidade? 5. Passos para alcançar a Felicidade 1° Passo: aceite sua dor 2° Passo: diferencie os fatos da sua opinião 3°Passo: desprenda-se de rótulos, crenças e expectativas (sua e dos outros) 4°Passo: esqueça o passado e viva o momento 5°Passo: aproveite o dia de hoje para treinar mais um pouquinho 6. Para praticar a Felicidade nos campos na vida 7. Conclusão 8. Sobre a autora 9. Outros Fatos e Percepções

























1. Agradecimentos Primeiramente a Deus, sobre todas as coisas. Na sequência, meus pais Carlos Roberto Henrique de Sá e Maria Aparecida Schunck de Sá (em memória), por me proporcionarem uma educação baseada no amor e respeito ao próximo. Em seguida, a TODAS as pessoas que, por algum momento, estiveram próximas a mim e que acabaram por servir de ponte para as experiências e aprendizados adquiridos ao longo de minha vida: meus irmãos, primos, tios, cunhados, cunhadas, sobrinhos, avó, colegas das escolas onde estudei, do cursinho, da faculdade, das inúmeras empresas onde trabalhei, vizinhos, professores, chefes, os amigos mais íntimos e os nem tão íntimos assim, etc. Agradeço, em especial, pessoas que foram e ainda são mais do que importantes e fundamentais, não só na minha vida, como também para a construção deste livro: meu marido e eterno companheiro Fabiano Schunck de Sá Silva Santos, Santo s, minha amiga e grande colaboradora Cleoná Vieira Botura, minha terapeuta holística Mila Silveira (que acompanhou meu processo de crescimento pessoal e espiritual), minha prima Tatiana Schunck,























lo Coelho, Osho, Mahatma Gandhi, Dalai Lama, Gurdjieff, Arnauld Desjardins, Sam e Dan Harris, Eckhart Tolle, Brené Brown, Deepack Chopra, Roberto Shinyashiki, Laura Esquivel, irmãos Paulo e Lauro Raful (da escola Gurdjieff em São Paulo) entre muitos outros.























2. Quem precisa deste livro?

segurança: “Estar segura na in segurança: Isso é paz, isso é Deus, isso é Felicidade!!”

- Por mim mesma Já faz alguns anos que tive o desejo de escrever um livro. Num determinado momento, este desejo se tornou uma promessa; eu precisava compartilhar minhas experiências com as pessoas e dizer - àquelas que acreditam na possibilidade de viver uma Felicidade Plena - que: Sim, é possível encontrá-la!! E ela está bem aí, dentro de você. Escrever este livro foi a única maneira que eu encontrei para agradecer verdadeiramente ao Universo por toda essa felicidade que estou recebendo de volta e, assim, se torna um ciclo de agradecimentos e recompensas. Quero contar a você leitor(a), como também pode fazer parte deste círculo vicioso de amor e felicidade plenas e incondicionais. Por ser um livro sobre Felicidade e que, retrata minhas experiências, decidi direcioná-lo a todas as pessoas que, por qualquer motivo que seja, não aguentam mais viver com seu sofrimento e, estão, neste exato momento, gritando ao Universo:























colaboraram para que eu pudesse enxergar meus conflitos de forma não negativa, fazendo com que eu não mais sofresse por conta deles. Espero que você consiga se identificar com alguns destes momentos relatados por mim e que isso colabore para trazer mais felicidade a você e à sua vida; consequentemente, trará felicidade a todos que estão à sua volta. Divirta-se e boa leitura.























3. Um pouquinho sobre minha história história de Felicidade Nasci e cresci num ambiente simples, longe de riqueza ou recursos financeiros favoráveis. Sempre tive muito carinho e amor dos meus pais; não tenho a menor dúvida de que sempre fui muito amada durante toda a minha infância e adolescência, mas, mesmo assim, eu não era uma criança feliz. Fui muito tímida, medrosa e bastante reservada. Quando comecei a criar conhecimento de que eu era um ser humano, também não tive a menor dúvida de que eu tinha fobia social. Na fase da escola, quando surgiu o convívio com os colegas de sala, eu dificilmente me relacionava com alguém. Era muito difícil fazer amizades porque eu simplesmente me via como uma criança feia, chata e sem assunto. Isso fez com que eu me afastasse cada vez mais de todas as outras crianças. E foi neste “cenário interno” que eu cresci.

Desde que aprendi a ler e a escrever, estes eram meus principais hobbies. Acredito até que, por conta da minha timidez e fobia, sempre desenvolvi mais a escrita do que a fala. Quando criança e até o início da “era do computador e da internet”, eu escrevia em diários e, logo, passei a escrever cartas.

























utilizava para escrever sobre meus pensamentos, sentimentos, estudos espiritualistas, orações, etc. Em alguns períodos da minha vida, eu passava dias, semanas, até meses chorando sem parar e sem entender porque eu precisava chorar tanto. Nos meus pensamentos vinham frases como: “sou muito burra, sou culpada, eu não devo estar aqui, mereço morrer ”. ”. Preocupados com meus choros ininterruptos e aparentemente “sem motivo”, meus pais decidiram, depois de algum tempo, que deveriam me levar ao psicólogo para fazer um tratamento. Na época, esta decisão foi muito difícil a eles, pois tinham uma visão muito limitada deste tipo de tratamento. Na opinião deles, psicólogo só tratava de pessoas verdadeiramente loucas e, por isso, ele demoraram a assumir que eu precisava de um psicólogo.























me ajudou, pode igualmente lhe ajudar muito. Paralelo a este tratamento psicológico, eu também estava trabalhando minhas fobias sociais (algo que sempre me incomodou) ampliando meus relacionamentos pessoais, fazendo oficinas de teatro e outras buscas religiosas, espirituais e autoconhecimento. Quero deixar claro que a busca da Felicidade interior que proponho neste livro não depende de religião. Se você é católico, evangélico, espirita, budista, hinduísta, mórmon, ou ateu, sinceramente não importa. É claro que sempre haverá um respeito por todas as religiões; eu tenho minhas crenças religiosas também e será impossível ignorá-la em alguns casos aqui relatados, porém, a abordagem deste livro não implica nenhum tipo de vínculo religioso. Acredite nisso e simplesmente seja Feliz!!























4. O que é Felici Fe licidade? dade? “S e você não sabe onde quer ir qualquer caminho serve.”

- Lewis Carrol Todos nós desejamos ser felizes e disso eu não tenho dúvida. Em geral, a maioria das pessoas deseja encontrar a felicidade sob todos os aspectos da vida: relacionamentos familiares, amorosos, dinheiro, trabalho, saúde, lazer, paz de espírito, etc. Sim, isso é verdade. Mas, você já parou pra pensar que dentro de cada um de nós ainda existe uma particularidade sobre o que é a Felicidade? Ou seja, o que ela representa em especial para cada um de nós? Existem alguns aspectos sobre a felicidade que merecem nossa atenção. E, talvez, você não tenha parado para refletir sobre isso: o que é a felicidade para você? O que significa verdadeiramente ser feliz?























Com minhas vivências e experiências sobre felicidade já lhe digo que, se você não acredita na possibilidade de ser plenamente feliz, então não poderá desejar ou esperar que encontre a felicidade sobre todos os aspectos de sua vida. Caso seja este o seu ponto-de-vista, peço-lhe que não desista deste livro! Ele poderá lhe mostrar um direcionamento muito maior, onde você ao menos se permita conhecer as reais buscas que tem em sua vida e talvez ainda estejam um pouco tímidas ou mal esclarecidas dentro de você. Apesar de meus pais sempre me proporcionarem muito amor e carinho, eu aprendi com eles (através da vida e conselhos) que a felicidade a felicidade está no dinheiro . Às vezes, pode parecer feio dizer isso, mas foi exatamente assim que eu aprendi. E também, acredito que muitas pessoas passam por este tipo de educação sem perceberem foram educadas dessa mesma forma.























Hoje sabemos que a tal frase é um pouco diferente disso. 1 Mas, o que as igrejas queriam dizer é que se você não fosse pobre (desprovido de bens materiais), quando morresse, não poderia ” . Na verdade, essa era uma forma de “entrar no céu ” manipulação política para que o povo não exigisse mais direitos de ter uma vida digna. Embora aos poucos, essas concepções venham se modificando na sociedade, ainda há resquícios de que é errado e feio desejar dinheiro como felicidade na vida. Enfim, se eu fosse seguir esta lógica de pensamento religioso e uni-la com minha educação, eu só teria duas escolhas a fazer: ser feliz e rica em vida e, quando morrer, ir direto para o inferno; ou, viver pobre e infeliz e, quando morresse, curtir uma vida boa no céu. Mas eu ainda estou viva e, portanto, não saberia dizer se esta lógica estaria realmente correta. Eu só poderia saber disso quando morresse; então, estava vivendo um grande conflito. Até

























volver dinheiro, mas não em quantidades impossíveis de serem alcançadas. Por exemplo: - fico feliz toda vez que como bolo de cenoura com chocolate da minha avó; - felicidade para mim, significa nadar pelada na praia; - serei feliz quando conseguir trocar de carro; - minha felicidade surge sempre que consigo pagar todas as contas do mês; - encontro felicidade na relação do meu marido com meus filhos; - serei feliz quando conseguir não me importar com nenhum tipo de problema!! Este último item sempre foi meu principal objetivo em























5. Passos para alcançar a Felicidade “Não existe um caminho

para a Felicidade. Felicidade. A Felicidade é o caminho.”

- Thich Nhat Hanh Como eu disse anteriormente, não é fácil. Você pode ter pensado como eu a frase da música do The Scientist, Coldplay: (ninguém disse que seria fácil, mas também não disseram que seria tão difícil); pois é, pensei exatamente isso nos momentos mais difíceis.























zermos felizes, plenamente. Desejo que você acompanhe meus passos da melhor forma possível, consiga utilizar de exemplo minhas experiências e fatos relatados. Ao final deste livro, deixarei meus contatos para que você possa tirar suas dúvidas e compartilhar suas experiências comigo também. Então, mãos à obra!!























1° Passo: Aceite sua dor “O universo é perfeito.

Tudo está em seu devido lugar. Apenas vá para a casa E cuide da sua dor.” - Por mim mesma Todos nós sentimos dor. Às vezes mais; outras, menos. Sentir dor é inevitável. Sofremos com a cor do batom que não combina com a roupa, ou, por ter ouvido um não na entrevista de emprego;























Sejam eles bons ou ruins, atribuímos esses sentimentos à pessoa que nos causam. Quando os sentimentos são bons, tudo vai bem. Quando são ruins... humm, aí o bicho pega ! A questão é que estamos tão envolvidos com a relação entre o outro e o sentimento provocado em nós, que muitas vezes esquecemos que somos nós quem continuamos a sentir essa dor. Portanto, esse sentimento é nosso e e merece toda a nossa atenção; ao sentimento, e não à pessoa que o provocou. É por isso que proponho, neste primeiro passo, que você possa perceber sua dor, olhar diretamente para ela, senti-la e tentar entender o que ela quer de você, afinal!?

























Quando você se dá conta disso, passa a pensar o quanto essa dor é desnecessária e só faz com que pioremos a situação ruim que já está sendo vivenciada. Eu estive com o sentimento de culpa corroendo minha m inha mente e meu coração por vários anos da minha vida. Ninguém nunca me disse que eu não deveria senti-lo. Até mesmo porque eu quase nunca dizia a ninguém o quanto estava me sentindo























2° Passo: Diferencie os fatos da sua opinião “Nós não vemos o que vemos.

Nós vemos o que somos. Só veem as belezas do mundo Aqueles que têm belezas dentro de si.” - Rubem Alves























sobre o que é certo e errado , verdadeiro e falso , bom e ruim , bonito e feio, ... a partir de todos estes sentidos sensoriais que recebemos externamente. Ou seja, estas relações estabelecidas pelo nosso cérebro são e sempre serão relativas e condicionadas à nossa vivência, ou melhor, sobrevivência . Mas, com a correria e preocupações do dia-a-dia, nós simplesmente nos esquecemos disso e passamos a























do uma bolada na cabeça, para me sentir ainda mais ridicularizada. Isso era motivo de risada para todos, menos para mim. Se não nos dispusermos a entender e avaliar tais sentimentos que ficam acumulados internamente em nós, carregamos essas dores por muito tempo, que podem acarretar em problemas ainda maiores na fase adulta, como traumas, depressões, dificuldades























3° Passo: Desprenda-se dos rótulos, crenças e Expectativas (suas e dos outros) “Bom mesmo é ser ninguém

para poder ser tudo tudo e mesmo assim continuar a ser nada. Sem rótulos, sem adjetivos. Só movimento...”

























Dessa forma, meu rótulo estaria declarado: Aline, a filha de Carlos e Maria. perfeita de

























Minha irmã, embora seja dois anos e meio mais nova do que eu, eu sempre a vi com superioridade. Não sei se isso foi um rótulo definido por mim ou por ela. Muito provavelmente, por

























Se tais relações já forem boas, ficarão ainda melhores. E, se forem ruins, você estará liberto, de uma vez por todas. Não precisará mais sentir a obrigação ou a responsabilidade deste

























Por mais que todos pudessem insistir: , eu me lembrei da frase do Sri Sri Ravi Shankar4 que diz:

























gosto e nunca gostei de salto alto; também não cuido bem da minha pele, sempre tive muitos cravos e espinhas, manchas etc. Aliás, amo, sim, simplesmente AMO estourar todas as minhas







































































































































































































































































































































































































































































































sejam automóveis, corpos humanos ou notas de dinheiro - são feitas de átomos... Um átomo não tem nada de sólido. Ele é uma hierarquia de estados (e impulsos) de informação e energia em uma vastidão de possíveis estados de informação e energia... O que torna o ouro diferente do chumbo é a organização e a quantidade desses impulsos... Em outras palavras, num nível pré-verbal, toda a natureza fala a mesma língua. Somos todos corpos pensantes num universo pensante... Por trás da roupagem visível do Universo... jaz uma matriz feita de nada. Esse nada invisível silenciosamente... orienta, governa e obriga a natureza a expressar-se com infinita criatividade, infinita abundância e inabalável exatidão... Todos esses eventos são aparentemente coisas que nos acontecem, mas, em níveis mais primordiais, somos nós que as fazemos acontecer ” ” . Não fui eu quem escreveu isso. Foi o Deepak Chopra. Mas eu não poderia explicar tão claramente se não utilizasse os escritos dele. Preciso complementar com mais alguma informação? Simplesmente compreendi que o Universo é pleno, abundante de Riqueza e Verdade. Compreendi que somos nós mesmos quem geramos a pobreza dentro de nós, nós mesmos geramos a injustiça, a miséria, o medo, a culpa, a vergonha; toda e qualquer condição ruim que há no Universo, só nós mesmos a geramos. E ninguém n inguém mais!























Minha felicidade não depende da sua, mas poderei ser mais feliz ainda, se souber que fez sentido a você também.

A relação com seu trabalho Os campos trabalho e dinheiro são tão incrivelmente relacionados que algumas pessoas podem cair no erro de confundi-los. Até mesmo eu, sempre pensando no “amor à profissão” também já cometi este erro; simplesmente nos ensinaram a pensar assim. Mas, para nossa sorte, hoje, alguns valores estão se modificando.

Digo isso porque, para trilhar o caminho da Felicidade plena, é necessário que você reconheça esta diferença. Um exemplo muito engraçado que aconteceu comigo, foi um dia em que fui visitar minha avó e a faxineira dela estava lá. Minha avó sempre diz que sou a neta sorridente dela, e foi dessa maneira que me apresentou à Marisa (faxineira). Então, começamos a conversar e minha avó me perguntou se eu já tinha arrumado um serviço. Respondi: - Não se preocupe com isso, vó. Estou tão feliz ultimamente, que resolvi escrever um livro sobre felicidade. Vou publicá-lo, e ganhar muito dinheiro. Pretendo fazer palestras sobre o assunto e não quero mais trabalhar. - E seu marido? Está trabalhando? - perguntou novamente minha avó.























Momento de indignação da minha avó e da Marisa. As duas pararam tudo o que estavam fazendo e ficaram me olhando em silêncio por alguns segundos. Eu caí na gargalhada e voltei meus olhos para a Marisa: - Ela deve estar me achando uma louca (risos). - Não - respondeu - só achei diferente o seu ponto-de-vista. Eu aqui me matando de trabalhar e você diz uma coisa dessas. É diferente. Gostei muito de observar o comentário da Marisa. Sim, porque, atualmente existem muitas formas de se ganhar dinheiro, que não seja o trabalho. Também conheço muitas pessoas que trabalham de maneira insatisfeita, alegando que precisa pagar as contas no final do mês. Isso é verdade. Todos nós precisamos pagar as contas no final do mês. Mas, é preciso também repensar se você está procurando fazer isso da maneira correta. No fim, o “preço” que se paga por sua infelicidade pode ser até maior do que o salário que você recebe. Felicidade tem tudo a ver com qualidade de vida. A crise no país está ai, bombando. Hoje, eu vejo a crise como algo positivo. Muitas pessoas remexendo-se no mercado de trabalho para se manter vivas. Isso também é sair da zona de conforto 11 11. É uma situação “forçada” para que você estabeleça novos























Aproveite sua vida, porque ela vale muito mais do que isso. Quando você descobre sua felicidade interna, para de ter dúvidas do que eu estou escrevendo aqui.

A felicidade no campo da vida e da morte: A relação com sua saúde Minha avó (mãe da minha mãe, comentada no item anterior) é uma senhorinha simpática, solitária e muito carente. Sempre esteve próxima de mim, dos meus pais e dos meus irmãos. Acompanhou toda a nossa educação e sempre foi, para mim, um referencial para o que eu chamo de “análise psicológica”. Desde que a conheço, sei que é uma pessoa infeliz - tanto quanto eu era, ou talvez até mais - e que nunca, sequer, se deu conta do tamanho da sua infelicidade. Hoje, com 86 anos, muito lúcida e independente, só consegue se recordar dos piores e trágicos momentos de sua vida e está o tempo todo olhando para o que há de ruim nos acontecimentos diários. Na ausência da minha mãe (única filha, juntamente com outros três filhos homens) que sempre se preocupou e cuidou dela, minha tia e madrinha - sua nora - tem feito o necessário para auxiliá-la nos afazeres do dia-a-dia, como: levar ao médico, comprar e tomar os remédios, fazer mercado, receber a aposentadoria, etc.























Um belo dia, presenteei minha avó com um livro. É claro que ela não leu, porque a leitura nunca foi um hábito para ela. Mal conseguiu aprender a ler durante sua infância, já que, na cabeça de seus pais, “ mulher ” . mulher não precisa estudar ” O nome do livro é , dos autores Marilene Simão Kehdi e João Batista de Souza Filho. A introdução deste livro começa assim:

“Estudos científicos já comprovaram que guardar sentimentos negativos como: raiva, ressentimentos, sensações de fracasso, frustrações, mágoas, culpas, decepções, desilusões ou quaisquer outros que tenham lhe causado uma forte carga emocional emocional negativa, geram sérios danos para a saúde e qualidade de vida da pessoa”.

Depois deste parágrafo, acredito que eu não precise dizer mais nada. Mas, você pode me perguntar:

Tem sim: o que resta fazer agora é não dar mais a devida importância para a doença. Como? Você deve conhecer pessoas que, por causa de uma doença seja ela um fato real ou apenas uma suspeita - simplesmente param de dar importância à todo e qualquer aspecto de sua vida e dedicam toda a sua atenção somente àquela doença, não

























Em alguns casos, a pessoa tem filhos pequenos ou pessoas que a amam e precisam de sua atenção, mas ela está tão preocupada com a própria doença, que simplesmente não conseguem ter cabeça para mais nada; e se torturam por conta disso. Naturalmente que, um caso de doença grave, é muito comum a pessoa se desfocar de sua vida e de seus afazeres normais. Mas, principalmente quando você tem pessoas ao seu redor que precisam de você, não seria mais interessante voltar a sua atenção para aquelas pessoas, em vez de ficar se torturando pela doença? Repare como é engraçada a a mente do ser humano (todos os seres humanos são assim). Você só consegue ter a percepção disso quando o problema não está em você. Você consegue, talvez, até se colocar na posição da pessoa, para imaginar como ela se sente e, rapidamente, encontra uma forma para que ela possa ter uma visão diferente do problema dela. Estou utilizando o exemplo “doença” porque é o campo ao qual trato neste momento, mas essa situação poderia acontecer com qualquer outro tipo de circunstância ruim.

Acontece que, às vezes estamos com um problema grave, desesperados por resolvê-lo e não conseguimos encontrar























Pois bem, a notícia interessante que venho lhe trazer neste livro é: quando você está na sua condição plena de felicidade, você não é mais você; v ocê; você é ! Você vive seu problema, mas sempre se colocando na posição do outro. E ai, fica bastante fácil de resolvê-lo, porque o problema não é mais seu. É do outro! É como se você mesmo(a) fosse o outro. Isso lhe parece interessante? Ou confuso? Tente escrever sobre isso, ou entre em contato comigo, para que eu possa lhe explicar com outras palavras ou até mesmo utilizando um exemplo da sua própria vida.

A relação com a morte “Você nasce sem saber

e morre sem querer aproveite o intervalo”

- Desconhecido Logo que fiz 31 anos, minha mãe morreu. Naquela época, mais do que em outras da minha vida, minha mãe tinha se tornado minha melhor amiga.























vou utilizar o ponto-de-vista que eu tinha antes de perder minha mãe: nossos entes queridos são imortais ! Sim, essa era minha forma de pensar: todas as pessoas próximas a mim e que eu amo verdadeiramente nunca vão morrer. Ou, pelo menos não antes de mim. Não vou aqui generalizar e dizer que você leitor(a) é uma pessoa que gostaria de morrer antes de todos, só para não ter de passar pela dor da perda de alguém. Não, não é isso. Cada um tem sua forma de pensar a respeito da morte e eu respeito todas elas. O importante é você estar ciente de que não tem nenhuma outra opção: todos vão morrer no final dessa história. Além da certeza de que tudo na vida passa, como já comentei anteriormente, a outra certeza é que todos nós vamos morrer, mais cedo ou mais tarde. E, ninguém pode negar isso, pode? Minha mãe era uma pessoa que odiava falar sobre a morte. Fosse a dela ou de qualquer outra pessoa, esse era um assunto proibido dentro de casa. Já ouvi outras pessoas também me dizer: mas, para quê falar de morte? mo rte? Por que pensar na morte? Você, definitivamente, não precisa pensar nem mesmo falar sobre a morte; mas, se deseja realmente ser feliz sobre todos os























Eu já li em alguns livros que a morte é uma ilusão; e embora acredite na morte como uma passagem, eu não pretendo aqui tratá-la dessa forma. Estou falando sobre a perda do seu corpo, num determinado momento da vida e a certeza de que todos nós iremos perder o nosso algum dia. Eu desejo, verdadeiramente que você entenda - a partir da sua certeza sobre a morte - que a sua felicidade não pode estar vinculada ou minimizada pela perda; seja esta, o seu medo de morrer ou o seu medo de perder outras pessoas. Não é fácil perder um filho, uma mãe, um pai.... um irmão? É claro que não é. Nunca será. A questão não é ser fácil . A questão é ser natural , comum e possível a qualquer momento. Basta estar vivo para morrer. Eu, por ter perdido minha mãe - e recentemente, meu irmão mais velho - também sei o quanto é difícil passar por esse momento. Mas, se você utilizar dia-a-dia o primeiro passo do meu livro (aceite sua dor), com o tempo você realmente compreenderá o quanto todos os nossos sentimentos de dor são inevitáveis e, mesmo que eles ainda existam dentro de você, será muito mais fácil suportá-los.























Quando nascemos, não recebemos nenhum “manual de instruções” nos dizendo como a vida deveria funcionar, não é mesmo?

Ser feliz implica simplesmente em acreditar que que existe uma força maior do que você, que lhe deu uma vida, um corpo, e que controla tudo ao seu redor de maneira m aneira perfeita. Essa força pode ter o nome que você quiser: gravitacional, centrípeta, eletromagnética, Deus, tempo, velocidade, inércia, quântica, enfim; e você não pode lutar contra ela, mas pode entender que sempre terá a total liberdade para ser e fazer f azer o que você quiser - bom ou mau, legal ou chato, triste ou ou feliz, feliz, estar disposto a resolver problemas ou não. Essa mesma força é que decide até quando você terá a oportunidade de ter um corpo (a não ser que você, por sua própria escolha decida não ter mais) com seus desejos, dores, sentimentos, poder de busca ou curiosidade para fazer com que esse intervalo entre o nascimento e a morte seja de prazeres e alegrias ou de dor e tristeza. Se por acaso, você acabou de perder um ente querido, está sentindo essa dor da perda, entenda o quanto é natural sentir sua dor. Todos nós temos um tempo de luto. Não há o que fazer, não há o que dizer. O luto é um direito de sentir a perda, de sentir a

























Ele me recebeu de forma muito amorosa, me informando que havia um grupo de luto na UNIFESP e que eu poderia procurá-los. Eu fui. Chegando lá, me deparei com pessoas mais amorosas ainda, que me abraçaram e sentiram minha dor junto comigo. Mas eu confesso que não consegui acompanhar este grupo por muito tempo. Dei-me conta de que as pessoas que lá estavam já haviam perdido seus parentes próximos há muitos anos - 5, 6, 7... 10 anos e, simplesmente não conseguiam se desapegar dessa dor. Claro que é muito difícil, sempre reforçarei esta dificuldade. Mas se você não der o primeiro passo, definitivamente, não irá conseguir. Minha mensagem aqui é: dê o primeiro passo. Acredite que você pode. Aceite a morte. Lembre-se de que você sempre terá uma escolha a fazer. Se você, de alguma forma escolheu a Felicidade, então precisa dizer























Conheço “n” histórias de morte onde a pessoa se culpa demais por acreditar ser a própria responsável pela perda. Vimos e ouvimos nos jornais e nas mídias, a todo o momento, mortes bruscas, assassinatos, injustiças, vidas tiradas por nada. Agora me vem na memória uma história que aconteceu com um colega do cursinho pré-vestibular da minha irmã (isso deve ter uns 10 anos); chocou-me muito. O pai dele no volante do carro, a mãe no passageiro, a irmã no banco traseiro, logo atrás do pai e ele, também no banco traseiro, atrás da mãe. Estavam passando pela marginal Pinheiros, próximo ao C.D.P Pinheiros (cadeia pública da Vila Leopoldina). Naquele momento, acontecia uma rebelião na cadeia e, um tiro de bala perdida atravessou o vidro traseiro do carro pelo lado esquerdo (onde estava a irmã dele) passou de raspão pelo nariz dela e acertou em cheio a cabeça do colega da minha irmã morreu na hora.























também estava envolvida com as minhas dores, os meus problemas. Logo que o câncer surgiu, eu já sabia que fora provocado, por essa falta de vontade dela de continuar vivendo. Então, quando ela se foi, tudo o que eu pude fazer, foi respeitar. Respeitar sua escolha, seu momento, sua dor. Mesmo assim, por algum tempo, também me senti mal, por não poder ter tido a chance de mostrar que ela também tinha outra escolha. Por não poder mostrar a ela, essa luz no fim do túnel, que consegui enxergar somente três anos e meio depois de sua morte. Com o tempo, essa “culpa” também passou. E o que restou foi somente o respeito pela escolha dela. Se ela ainda estivesse aqui, com certeza eu poderia lhe contar sobre a Felicidade Plena que encontrei e que agora eu poderia ajudá-la. Mas foi tarde demais.























A falta do perdão é somente uma dor a mais para você carregar por toda sua vida. Pense nisso e pratique o perdão. Mesmo sentindo que não é fácil, mesmo percebendo que a dor insiste em ficar ai durante algum tempo, tente exercitar no dia-adia, dizendo a si mesmo(a) que você sabe que sua dor vai passar. E, confie: um dia ela realmente passa. Basta você querer.

O medo da própria morte É natural para qualquer pessoa. Principalmente se você não acredita numa passagem para outro plano. Eu nasci e cresci acreditando tanto nesta passagem (inclusive tive algumas provas durante minha vida), que simplesmente não consigo ter o ponto-de-vista daqueles que não acreditam. Mas, se você conseguir absorver minhas experiências e comentários sobre a morte de um ente querido, e a partir disso acrescentar as experiências da sua vida, então automaticamente se tornará capaz de compreender a sua morte m orte também.























7. Conclusão “Se pudéssemos mudar a nós mesmos,

as tendências do mundo também mudariam. mudariam. À medida medida que um homem muda sua própria natureza, também a atitude do mundo em direção a ele muda. Este é o mistério divino divino supremo. É uma coisa maravilhosa e a fonte da felicidade. Não precisamos esperar para ver o que os outros fazem.”

- Mahatma Gandhi Quase sempre, acabamos por não ter uma vida de qualidade ou da forma como gostaríamos, simplesmente porque não damos a devida atenção naquilo que estamos plantando

























Eu tive que ir atrás de muitos conceitos, formular e reformular ideias uma série de vezes, até chegar ao meu próprio consenso de que estes passos me levariam à Felicidade. No meio do caminho, é claro que tive muitas dúvidas, muitos medos e preocupações: será que estou mesmo fazendo a escolha certa? Pode ser que você tenha todas essas dúvidas que eu também tive. Mas se eu cheguei até aqui, só posso concluir que é possível que você chegue também. O tempo e o aprendizado são de cada um. Suas experiências e seus pontos-de-vista são diferentes dos meus. E, pode até mesmo acontecer de, no meio de seu caminho, você descobrir um atalho ou outro passo que eu não apresentei























8. Sobre a autora Nome de casada: Aline Schunck de Sá Silva Santos idade: 34 anos e 9 meses m eses formada em: Arquitetura e Urbanismo mora em: Cotia, SP estado civil: muito bem casada estado permanente: feliz. filhos: no momento, um gato chamado Francesco Estes são os “rótulos” que carrego para minha vida atual.

Planos para o futuro?























9. Outros fatos e percepções “Só sei que nada sei.

E o fato de saber isso me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.” - Sócrates Eu levei mais tempo do que esperava para terminar este livro. E durante este tempo, ocorreram alguns fatos em minha vida que colocaram em prova a veracidade desta minha condição de Felicidade Plena . Durante quase duas semanas, estive passando por fatos























Respirei fundo continuei a acreditar; e estou aqui, mais fortalecida do que nunca para deixar essa nova experiência como testemunha de que a dúvida pode até voltar, mas fortalecer a fé nos passos para a Felicidade sempre funciona. É um renascer a cada dia, todos os dias. “ A prova, seja ela qual for,

não vem para esmagar, mas para induzir a crescer. A pedra de tropeço pode ser transformada em degrau. Está no próprio homem escolher























Notas: 1. da frase: “ (pág 16) http://bibliaportugues.com/matthew/53.htm acessado em 20/03/2016 2. da frase: “ (pág 20) http://pensador.uol.com.br/frase/NTE2MzQ4/ acessado em 26/03/2016 3. significado da expressão “feedback” (pág (pág 23) http://www.merkatus.com.br/10_boletim/205.htm, acessado em 10/03/2016 4. pesquisa sobre a biografia de Sri Sri Ravi Shankar (pág 30) http://www.artofliving.org/br-pt/biografia acessado em 18/04/2016

























Referências: BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito. Editora Sextante: Rio de Janeiro, 2013. Páginas 159-163. 159-16 3. CHOPRA, Deepak. Criando prosperidade. 2ª ed. Edições Bestbolso: Rio de Janeiro, 2012. Páginas 20-25. 20 -25. KEDHI, Marilene Simão e SOUZA, João Batista Filho.

A Fórmula Da Felicidade

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