A HI HISTORIA STORIA DA SALVAÇ ALVAÇÃO ÃONO ANTIGO TESTAMENTO
Um Panorama da Bíblia
A História da Salvação no
Antigo Testamento Vern Sheridan Poythress
T r a d u ç ã o : P a b l o M o n t e i r o , 20 2 0 11 11 .
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A História da Salvação no
Antigo Testamento Vern Sheridan Poythress
T r a d u ç ã o : P a b l o M o n t e i r o , 20 2 0 11 11 .
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nasceu em 1946 em Madera, Califórnia, quanto morava V e r n S h e r i d a n P o y t h r e s s nasceu com seus pais Ransom e Carola Poythress e seu irmão Kenneth R. Poythress. Até atingir seus cinco anos de idade, sua família morou em uma fazenda. Quando tinha nove anos fez sua pública profissão de fé e foi batizado na na Chowchilla First Baptist Church, na Church, na California.
Recebeu um bacharelado em matemática pelo Instituto de Tecnologia da da Califórnia (1966) e um Ph.D. em matemática pela Universidade de Harvard (1970). Depois de ensinar matemática por um ano, ele se tornou um estudante de teologia no Seminário Teológico de de Westminster, Westminster, onde adquiriu um Masters of Divinity (1974) e um mestrado em Apologética (1974). Depois, recebeu um mestrado em literatura do Novo Testamento pela pela Universidade de Cambridge (1977) e um doutorado em Novo Testamento pela pela Universidade de Stellenbosch, Stellenbosch, África do Sul (1981). Tem sido professor de Novo Testamento n o Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia desde 1976. 1976. Como um cristão, Poythress confessa a completa e divina autoridade da Bíblia, além da ênfase reformada na completa soberania de Deus. Sua expressão está no movimento que defende o reinado de Jesus sobre todas as áreas da vida humana, não somente da vida religiosa. Poythress faz uso da Teologia Bíblica na tradição de Geerhardus Vos, Vos, e usa a obra de de Meredith G. Kline, I m a g e n s d o E s p ír i t o para argumentar que "imagem" é um padrão na Bíblia além do ser humano criado à imagem de Deus. Ele tem uma decidida visão positiva da Lei do Antigo Testamento,
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embora rejeitando a teonomia e a hermenêutica do dispensacionalismo. Na escatologia cristã, ele advoga um a posição amilenista. Ele é um defensor da apologética pressuposicional de Cornelius Van Til, particularmente a idéia de que a epistemologia e a ontologia devem encontrar seu clímax na Trindade. Assim como Agostinho cria que toda verdade era divina, a visão de Poythress da ciência é que ela é uma forma da palavra de Deus. Em 1976, Poythress atingiu novo destaque com o artigo U m a Vi são Bíbl ica da M at em át i ca, em que argumenta que a matemática é a rima do universo. A teoria central do pensamento de Poythress se refere à validade das múltiplas perspectivas, ou m u l t i p e r s p e c t i v a l i s m o , um projeto que ele divide com seu colaborador John Frame. No seu trabalho Fil osofia, Ciênci a e a Sober an ia de D eus , ele explora como o conceito de ondas, partículas e campo pode ser analogicamente usado para demonstrar diferentes caminhos de olhar para as coisas. Ele argumenta que essa estrutura triádica é "um meio de evitar um insalubre dualismo", e continua nessa linha de argumentação em sua obra T e ol o g i a Si n f ôn i c a , na qual ele aplica o m u l t i p e r s p e c t i v a l i s m o na teologia. W ik ip é d ia .o r g
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Índice 1. U m P a n o r a m a d a B íb l i a .................................................................. Overview o f the Bible: A Survey o f the History o f Salvation.
2. E s b o ço H i s t ó r i c o - R e d e n t i v o d o A n t i g o T e s t a m e n t o G ên e s i s ....................................................................................................14 Ê x o d o .......................................................................................................22 L e v ít i c o .................................................................................................. 27 N ú m e r o s .................................................................................................30 D e u t e r o n ô m i o . .....................................................................................32 Josué ........................................................................................................ 35 J u íz e s .......................................................................................................37 R u t e .......................................................................................................... 39 S a m u e l . ............................................................................. 1°_ 40 ....... 2°...43 R e i s . ................................................................................1°_ 46 ......... 2°....50 C r ô n i c a s . .......................................................................... 1°_ 53....... 2°...57 E s d r a s . .......................................................................................................... 62 N e em i a s ........................................................................................................63 E s t e r ...............................................................................................................65 J ó ....................................................................................................................66 S a l m o s ........................................................................................................... 71 Pr o v é r b i o s . .................................................................................................91 E c l e s i a s t e s .....................................................................................................96 C a n t a r e s ......................................................................................................98 I s a ía s ............................................................................................................ 99 J e r e m i a s .......................................................................................................10 9 L a m e n t a çõe s . ..............................................................................................117 E z e q u i e l . ........................................................................................................118 D a n i e l . ........................................................................................................... 125 O sé i a s ............................................................................................................ 12 8 J o e l ................................................................................................................. 13 0 A m ó s .............................................................................................................13 1 O b a d i a s . ...................................................................................................... 13 3 J o n a s ........................................................................................................... 13 4 M iq u é i a s . .................................................................................................... 13 5 N a u m ........................................................................................................... 136 H a b a c u q u e .................................................................................................136
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S o f o n i a s .........................................................................................................137 A g e u .................................................................................................................138 Z a c a r i a s . ........................................................................................................138 M a l a q u i a s .....................................................................................................14 0
Um Panorama da Bíblia V er n Sh e r i d a n P o y t h r ess
Como se une a Bíblia como um todo? Os eventos bíblicos ocorreram num espaço de milhares de anos e em diferentes culturas. Como unificaríamos isso tudo em um só tema? Um dos temas unificadores da Bíblia é a autoridade divina. Todo s os li vr os da Bíbl i a são p al av r a de Deus. Os eventos bíblicos estão lá por causa da vontade de Deus e ele os tem colocado para instrução do seu povo: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Rom. 15:4).
O Plano de Deus para a História A Bíblia tam bém deixa claro que D e u s t em u m p l a n o u n i f i c ad o p a r a a h i st ór i a . O Seu propósito final, um plano para a “plenitude dos tempos”, é “reunir todas as coisas em Cristo, no céu e na terra” (Ef. 1:10), “para louvor da sua glória” (Ef. 1:12). Deus tem seu plano desde o começo: “Lembrai-vos das coisas antigas; Eu Sou Deus e não há outro, que declaro o fim desde o começo, desde os tempos antigos”. “Meu conselho subsistirá” (Isaías 46:9-10). “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos .” (Gal. 4:4 -5 ). A obra de Cristo na terra, e especialmente sua crucificação e ressurreição, é o clímax da história; é o grande centro no qual Deus consuma a salvação para a qual toda a história do AT se direciona, cumprindo as promessas feitas através do Antigo
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