Alexandre, o Grande propagação resultante da cultura da cultura grega no grega no leste Nota: Alexandre Magno e Alexandrino redireci- gregos e a propagação helenística , aspectos onam onam para este artig artigo. o. Para Para o filme filme,, veja veja Alexander Alexander resultou em uma nova civilização helenística, que qu e ainda ain da eram era m evid ev iden entes tes nas tradi tra diçõe ções s do Impé Império rio Biza Bizann(filme).. Para o tipo de verso, veja Verso (filme) veja Verso alexandrino. alexandrino . tino em tino em meados do século XV e a presença de oradores gregos na região central e central e noroeste noroeste da Anatólia Anatólia até até a débrasileiro) ou Maou Ma- cada de 1920. Alexand Alexandre III da Macedônia (português brasileiro) Alexandre re se tornou lendário lendário como um europeu) (20/21 de julho de 356 a.C. — cedónia (português europeu) herói clássico no molde de Aquiles Aquiles,, e ele aparece com 10 de junho de 323 a.C.), comumente conhecido como destaque na história e mito grego e culturas não-gregas. grego:: Tornou-se a medida contra a qual os líderes militares se Alexandre, o Grande ou Grande ou Alexandre Alexandre Magno (em Magno (em grego Ἀλέξανδρος ὁ Μέγας, Aléxandros ho Mégas ), foi rei compararam, e academias militares em todo o mundo (basileu basileu)) do reino do reino grego antigo da antigo da Macedônia Macedônia e e um mem- ainda ensinam suas suas táticas. É muitas vezes classificad classificadoo bro da dinastia da dinastia argéada. argéada. Nascido em Pela em Pela em em 356 a.C., o entre as pessoas mais influentes do mundo em todos os jovem príncipe sucedeu seu pai, o rei Filipe rei Filipe II, II , ao trono tempos, junto com seu professor Aristóteles. Aristóteles. com vinte anos anos de idade. Ele passou passou a maior maior parte de seus anos no poder em uma série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África. Começo ço da vida vida Até os trinta anos ele havia criado criado um dos maiores dos maiores impé- 1 Come rios do rios do mundo antigo, que se estendia da Grécia da Grécia para para o Egito e Egito e ao noroeste da Índia da Índia.. Morreu invicto invicto em batalhas 1.1 Linhag Linhagem em e infânc infância ia e é considerado considerado um dos comandantes militares militares mais bem sucedidos sucedidos da história. Durante sua juventude, Alexandre foi orientado pelo filósofo Aristóteles lósofo Aristóteles até até os 16 anos. Depois que Filipe foi assassinado em 336 a.C., Alexandre sucedeu seu pai ao trono e herdou um reino forte e um exército experiente. Ele havia sido premiado com o generalato da Grécia e Grécia e usou essa autoridade para lançar o projeto pan-helênico de seu seu pai pai lide lidera rand ndoo os greg gregos os na conq conqui uist staa da Pérsia Pérsia.. Em 334 a.C., invadiu o Império o Império Aquemênida, Aquemênida , governando a Ásia Menor, Menor, e começou uma série de campanhas que durou rou dez dez anos anos.. Quebr Quebrou ou o pode poderr da Pérs Pérsia ia em uma uma séri sériee de batalhas decisivas, mais notavelmente as batalhas de Isso e Gaugamela Gaugamela.. Em seguida, derrubou o rei persa Dario persa Dario III e conq conquis uistou tou a Pérsia em sua totalidade totalidade.. Nesse ponto, ponto, seu império se estendia do mar do mar Adriático ao Adriático ao rio rio Indo. Indo. Buscando alcançar os “confins do mundo e do Grande Mar Exterior”, invadiu Exterior”, invadiu a Índia em Índia em 326 a.C., mas foi forçado a voltar para a demanda de suas tropas. Alexandre morreu na Babilônia na Babilônia em em 323 a.C., a cidade que planejava se estabelecer como sua capital, sem executar uma série de campanhas planejadas que teria começado com uma invasão da Arábia da Arábia.. Nos anos seguintes a sua morte, uma série de guerras civis rasgou civis rasgou seu império em pedaços, resultando em vários estados governados pelos diádocos diádocos,, sobreviventes e herdeiros generais de Alexandre. Seu legado inclui a difusão cultural que suas conquis- Alexandre Magno, quando jovem da era helênica tas geraram, como o greco-budismo. greco-budismo. Fundou Fundou cerca cerca de Busto da era Museu Britânico vinte cidades que levavam o seu nome, principalmente Alexandria,, no Egito. Seus assent Alexandria assentamen amentos tos de colonos colonos Alexandre nasceu no sexto dia do mês hecatombeão hecatombeão do do 1
2
1 COMEÇ COMEÇO O DA VIDA VIDA
uma competição nos Jogos nos Jogos Olímpicos. Olímpicos. Também Também é dito que, neste dia, o Templo o Templo de Ártemis, Ártemis, em Éfeso em Éfeso,, uma das sete maravilhas do mundo antigo, antigo , havia queimado. Isso levou Hegésias levou Hegésias de Magnésia a Magnésia a dizer que havia sido queimado porque porque Ártemis estava estava longe, longe, testemunh testemunhando andooo nas[4][8] cimento cimento de Alexand Alexandre. re. Tais Tais lenda lendass podem podem ter surgi surgido do após Alexandre ter se tornado rei e possivelmente foi instigado por ele próprio para mostrar que ele era um superhumano e destinado à grandeza desde sua concepção. [6] Nos seus primeiros anos de vida, Alexandre foi criado por uma enferme enfermeira, ira, Lanice Lanice,, irmã irmã do futur futuroo gene general ral Clito Clito.. Mais adiante na sua infância, Alexandre foi tutorado pelo rígido Leônidas de Epiro, um parente de sua mãe, e por Lisímaco,, um general de Filipe. [9] Alexandre foi criado Lisímaco como todos os jovens nobres macedônios, aprendendo a lutar, a ler, a tocar lira tocar lira,, a cavalgar e a caçar.[10]
Aristóteles ensinando Aristóteles ensinando Alexandre Por Jean Jean Leon Gerome Ferris
Quando Alexandre tinha dez anos de idade, um comerciante da Tessália da Tessália trouxe trouxe um cavalo a Filipe, que ele ofereceu receu vender vender por treze treze talentos. talentos. O cavalo cavalo se recusa recusava va a ser montado montado e Filipe o dispensou dispensou.. Alexan Alexandre, dre, contudo, percebendo que o cavalo parecia ter medo da própria sombra, afirmou que ele poderia domar o animal, o que ele posteriormente conseguiu. [6] Plutarco afirmou que Filipe ficou exacerbado pela coragem e ambição do filho, beijou firmemente seu filho e declarou: “Meu filho, você deve encontrar um reino grande o suficiente para a sua ambição. ambição. A Macedônia Macedônia é pequena pequena demais demais para você". Ele acabou comprando comprando o cavalo para o filho. [11] Alexandre Alexandre nomeou o animal Bucéfalo animal Bucéfalo,, que significa significa “teimosa”. mosa”. Bucéf Bucéfalo tornou-se tornou-se o cavalo cavalo principal principal de Alexandre, acompanhando-o até suas campanhas na Índia Índia.. Quando o animal morreu (devido à idade avançada, de acordo com Plutarco, aos 30 anos), nomeou uma cidade com seu nome, Bucéfala nome, Bucéfala..[12][13][14]
antigo antigo calendá calendário rio grego, grego, o que provav provavelm elmente ente correscorresponde a 20 de julho de 356 a.C., apesar da data exata ainda não ser sabida com certeza, [1] na cidade de Pela de Pela,, [2] a capital do Reino da Macedônia. Macedônia . Ele era filho do rei Filipe rei Filipe II e II e sua quarta esposa, Olímpia Olímpia,, filha do rei Neoptólemo I do Epiro. Epiro .[3][4] Apesar de Filipe ter sete ou oito esposas, Olímpia foi sua esposa principal por um bom tempo, provavelmente devido ao fato dela ter sido 1.2 aquela que lhe deu um filho homem. [5] Muitas Muitas lendas lendas envolv envolvem em o nascime nascimento nto e infânci infânciaa de [6] Alexandre. De acordo com o biógrafo grego Plutarco grego Plutarco,, Olímpia, na noite da consumação consumação do seu casamento com Filipe, sonhou que seu útero fora atingido por um raio raio.. É dito que Filipe, em um sonho um tempo após o casamento mento,, viu-se viu-se segura segurand ndoo o útero útero de sua sua espos esposaa marcan marcandodo[7] o com um selo um selo gravado gravado com uma imagem de leão. Plutarco deu várias interpretações a este sonho: talvez que Olímpia estivesse grávida antes do casamento, indicado pelo selo gravado em seu útero; ou que Alexandre fosse filho do deus Zeus deus Zeus.. Analistas antigos antigos dizem que uma ambiciosa biciosa Olímpia pode ter t er propagado a história da origem divina de Alexandre ou talvez ela dispensasse essa sugestão como ímpia.[7] No dia que Alexandre nasceu, Filipe estava preparando um cerco um cerco à à cidade de Potideia de Potideia,, na península de Calcídica de Calcídica.. No mesmo dia, ele recebeu notícias que o seu general Parménio havia derrotado os exércitos combinados da Ilíria e Ilíria e da Peônia da Peônia,, e também que seu cavalo havia vencido
Adole Adolescê scênci nciaa e educaçã educaçãoo
Quando Alexandre Alexandre tinha 13 anos, Filipe começou a buscar um tutor para tutor para ele e considerou acadêmicos como Isócrates e Espeusipo, Espeusipo, sendo que este último queria o cargo. cargo. No final, final, Filipe Filipe escolhe escolheuu Aristóteles e lhe lhe ofer oferec eceu eu o Templo das Ninfas em Mieza em Mieza para para ser usado como sala de aula. Em retorno por educar seu filho, Filipe concordou dou em recon reconstr strui uirr a cidad cidadee natal natal de Aristó Aristóte tele les, s, Estagira Estagira,, que o próprio Filipe havia havia destruído. Ele a repovoaria, repovoaria, libertaria seus cidadãos que haviam sido escravizados e perdoaria os que estavam no exílio.[15][16][17] Mieza era como um colégio interno para interno para Alexandre e as escolas de outros nobres macedônios que o acompanham, como Ptolemeu como Ptolemeu,, Heféstion Heféstion e e Cassandro Cassandro.. Muito Muitoss destes outros estudantes acabaram se tornando amigos de Alexandre e mais tarde se tornariam generais em seu exército. exército. Aristóteles Aristóteles ensinou a Alexandre e seus companheiros sobre medicina, filosofia, moral, religião, lógica e arte. Sob sua tutela, Alexandre desenvolveu muito interesse resse pelo pelo autor autor Homero Homero,, em parti particu cula larr com com a obra obra Ilíada;
2.1 Regência e ascensão da Macedônia
Aristóteles lhe deu uma cópia deste livro, que Alexandre levava em suas campanhas. [18][19][20]
2 Herdeiro do trono 2.1 Regência e ascensão da Macedônia Ver artigo principal: Filipe II da Macedônia Aos 16 anos de idade, a educação de Alexandre sob
3 cito para uma campanha na Grécia. Preocupado que os estados gregos percebessem e interviessem, Alexandre fez parecer que ele estava se preparando para atacar a Ilíria. Nesse meio tempo, de fato, os ilírios invadiram a Macedônia, mas foram facilmente repelidos por Alexandre. [24] Filipe e seu exército se reuniram com Alexandre em 338 a.C., e juntos marcharam para Termópilas, onde derrotaram uma pequena mas obstinada resistência de homens de Tebas. Eles depois avançaram e ocuparam Elateia. Alguns dias depois marcharam sobre Atenas e Tebas. Os atenienses, liderados por Demóstenes, decidiram se aliar aos tebanos contra a Macedônia. Embaixadores atenienses e de Filipe tentaram ganhar o favor de Tebas, mas eles preferiram ficar do lado de Atenas. [25] [26][27] Filipe marchou então até Anfissa (ostensivamente agindo sobre o pedido do Anfictionia), capturando mercenários enviados por Demóstenes e ele aceitou a rendição desta cidade. Filipe retornou para Elateia, e enviou uma oferta final de paz para Atenas e Tebas, mas estes rejeitaram. [28] [29][30]
Filipe II , pai de Alexandre Gliptoteca Ny Carlsberg , Copenhague
Aristóteles acabou. Filipe então foi para a guerra contra Bizâncio, deixando Alexandre como regente do seu reino e herdeiro aparente.[6] Na ausência de Filipe, os medos trácios se revoltaram contra a Macedônia. Alexandre respondeu rápido, expulsando-os dos seus territórios. Ele recolonizou a região com gregos e fundou uma cidade chamada Alexandrópolis.[21][22][23] Quando Filipe retornou, enviou Alexandre e uma pequena força de combate para subjugar uma revolta no sul da Trácia. Logo depois, durante uma campanha contra outros gregos na cidade de Perinto (atual Marmara Ereğlisi), Alexandre teria salvado a vida do seu pai. Enquanto isso, a cidade de Anfissa começou a trabalhar em terras que eram consagradas a Apolo, próximo de Delfos, Alexandre um sacrilégio que deu a Filipe a oportunidade de mais Estátua nos Museus Arqueológicos de Istambul uma vez interferir em assuntos gregos. Ainda ocupado na Trácia, ele ordenou a Alexandre que reunisse um exér- Enquanto Filipe marchava rumo a sul, seus oponentes o
4 bloquearam próximo a Queroneia, em Beócia. Na subsequente batalha de Queroneia, Filipe comandou a ala direita dos exércitos macedônios e Alexandre ficou no flanco esquerdo, acompanhado de alguns dos melhores generais do reino. De acordo com fontes antigas, a luta foi intensa. Filipe recuou propositalmente, forçando os hoplitas atenienses a segui-lo, abrindo assim uma brecha em suas linhas. Alexandre então quebrou a formação do exército de Tebas, seguido pelos generais de Filipe. Com a coesão do inimigo quebrada, Filipe ordenou que suas tropas avançassem. Com os atenienses perdidos, os tebanos foram cercados e derrotados. [31] Depois da vitória em Queroneia, Filipe e Alexandre marcharam sem oposição pelo Peloponeso, sendo bem recebidos pelas cidades; contudo, quando se aproximaram de Esparta, eles foram recusados, mas decidiram não partir para a guerra.[32] Em Corinto, Filipe estabeleceu a “Aliança Helênica” (moldada igualmente como a aliança anti-Pérsia durante as Guerras Greco-Persas), que incluía quase todas as cidades-estado gregas, excluindo Esparta. Filipe foi então proclamado hegemon (que pode ser traduzido como “Comandante Supremo”) da Liga (conhecida pelos historiadores modernos como a Liga de Corinto), e anunciou seus planos de invadir o Império Persa.[33] [34]
3 REI DA MACEDÔNIA
ouviuisso, ele parou as negociações e repreendeu Alexandre por querer se casar com a filha de Cária, afirmando que ele queria umanoiva melhor para ele. [38] Filipe exilou quatro amigos de Alexandre, Hárpalo, Nearco, Ptolemeu e Erígio.[36][41][42]
3 Rei da Macedônia 3.1 Ascensão Bizâncio Perinto
TRÁCIA (343-3 42) Filipos Abdera Maroneia Anfípolis (356)
M A R A D R I Á T I C O
A MA R Á R E M R D MA
Tasos
MACEDÔNIA
Pela
Metone (355) Pidna (356) Dião
Olinto (348)
IMPÉRIO PERSA
Potideia (356) Lesbos
M A R E G Campo de Croco (352) E U
TESSÁLIA (352) Larissa Dódona
Corfú
MOLOSSOS (343-342) Ambrácia
MAR JÔNICO
Feras
Magnésia Esmirna
Eubeia
Termópilas
Elateia Cálcis Anfisa Queroneia (338) Eretria Delfos Termos Tebas Atenas Mégara
Éfeso Mileto
Corinto Olímpia O reino da Macedênia à morte de Felipe II (336 a.C.) Pidna (356) Cidade (data de ocupação) Guarnição macedônica Batalhas importantes
CÍCLADES
Esparta Messênia
D O D E C A N E S O
Rodes Rodes
Macedônia Territórios sob controle macedônico Reino dos Molossos Tessália Membros da Liga de Corinto Estados neutros Império Persa 0
2.2 Exílio e retorno Quando Filipe retornou para Pela, ele se casou novamente, desta vez com uma mulher chamada Cleópatra Eurídice, sobrinha do general Átalo.[35] O casamento fez da posição de Alexandre como herdeiro menos segura já que qualquer filho homem que Eurídice e Filipe tivessem seria um macedônio puro, enquanto Alexandre era apenas meio macedônio (sua mãe, Olímpia, era de Epiro).[36] Durante o banquete de casamento, Átalo ficou bêbado e começou a gritar pedindo aos deuses que aquela união produzisse um herdeiro legítimo. [35]
Alexandre fugiu da Macedônia junto com a mãe, deixando-a com seu irmão, o rei Alexandre I de Epiro, em Dodona, capital dos molossos. Ele continuou fugindo até a Ilíria, onde foi aceito como convidado pelo rei local, apesar de tê-lo derrotado em batalha anos antes. Contudo, Filipe nunca teve a intenção de deserdar o seu político e militarmente treinado filho. [38] Seis meses depois, com a mediação de Demarato, os dois fizeram as pazes e Alexandre retornou para casa.[39][40]
50
Creta 100km
Reino da Macedônia, 336 a.C.
No verão de 336 a.C., enquanto estava em Egas em um casamento da sua filha Cleópatra com o irmão de Olímpia, Alexandre I de Epiro, Filipe foi morto por Pausânias, o próprio capitão de sua guarda. Enquanto Pausânias tentava fugir, ele tropeçou e foi morto por seus perseguidores, incluindo dois companheiros de Alexandre, Pérdicas e Leonato.[43][44] Alexandre foi então proclamado rei pelos nobres macedônios e pelo exército. Tinha ele apenas 20 anos de idade.[45]
3.2 Consolidação do poder
Agora Alexandre III, o novo rei começou seu governo eliminando potenciais rivais ao trono. Ele mandou executar seu primo, Amintas IV. Ele também ordenou a morte de dois príncipes macedônios de Lincéstida, mas poupou um terceiro, Alexandre de Lincéstida. Olímpia mandou queimar vivas Cleópatra Eurídice e sua filha com Filipe, a criança Europa. Quando Alexandre descobriu o que sua ele teve que manNo ano seguinte, o sátrapa (governador) de Cária, em mãe fez, ele ficou furioso. Contudo, [46] que comandava a dar executar Átalo, tio de Eurídice, Pixodaro, ofereceu a mão de sua filha ao meio-irmão de [47] Alexandre, Filipe Arrideu. Olímpia e vários amigos de vanguarda do exército na Ásia Menor. Alexandre sugeriram então que isso mostrava que Filipe Átalo, naquela altura, estava negociando com DemósteII iria fazer de Arrideu seu herdeiro. Alexandre reagiu nes sobre a possibilidade de desertar para Atenas. Ele enviando um ator, Téssalo, até Corinto, para dizer a Pi- constantemente insultava Alexandre e depois da morte xodaro que ele não deveria oferecer sua filha a um ile- de Cleópatra, Alexandre deve ter considerado ele perigítimo, mas deveria o fazer a Alexandre. Quando Filipe goso demais para viver.[47] O rei poupou Arrideu, que
5 norte. Na primavera de 335 a.C., ele foi reprimir várias revoltas. Começando em Anfípolis, ele viajou para o leste para enfrentar os trácios e no monte Hemo, o exército macedônio atacou e derrotou as forças trácias na região.[55] As tropas de Alexandre então se lançam sobre Tribálios e derrotou os exércitos locais as margens do rio Ligino.[56] Alexandre então marchou por três dias sobre o Danúbio, encontrando tribos trácias de Getas. Ele não teve muita dificuldade em sobrepuja-los. [57][58] Notícias então chegaram a Alexandre que Clito, então rei da Ilíria, e Gláucias, líder da Confederação dos Taulâncios, também estavam em revolta. Ele marchou então até a Ilíria, derrotando todas as forças inimigas no caminho e botando os rebeldes em retirada. Assim a fronteira norte estava segura.[59][60] Coroação de Alexandre Romance do século XV
afirmavam ser mentalmente incapaz na época, possivelmente como resultado do envenenamento feito por Olímpia. [43][45][48] A notícia da morte de Filipe fez com que várias cidades gregas se revoltassem contra a Macedônia, incluindo Tebas, Atenas, Tessália e diversas tribos Trácias, ao norte da fronteira macedônia. Quando notícias da revolta chegaram a Alexandre, ele respondeu rapidamente. Apesar de ser aconselhado a usar diplomacia, Alexandre reuniu 3 000 cavaleiros e marchou rumo a Tessália. Ele encontrou o exército tessálio em uma passagem entre o monte Olimpo e o monte Ossa, e ordenou que seus homens marchassem para o monte Ossa. Quando os tessalianos acordaram, eles encontraram Alexandre na sua retaguarda e decidiram se render, comprometendo suas forças ao rei. Ele continuou rumo ao sul, indo até o Peloponeso.[49][50][51][52]
Enquanto Alexandre lutava no norte, os tebanos e atenienses mais uma vez se revoltaram. Alexandre marchou para o sul novamente. Outras cidades gregas decidiram hesitar, mas Tebas se precipitou em batalha. Sua resistência foi, contudo, ineficaz, e Alexandre destruiu a cidade e queimou todas as regiões vizinhas. Muitas pessoas morreram e outras milhares foram escravizados. Atenas e outras cidades gregas, impressionadas e assustadas, buscaram a paz com a Macedônia.[61] Com a Grécia novamente firme sob seu controle, Alexandre voltou sua atenção para a Ásia. Ele deixou seu general Antípatro como regente.[62]
4 Conquista do Império Persa Ver artigo principal: Guerras de Alexandre, o Grande
Alexandre parou nas Termópilas, onde foi reconhe- 4.1 Ásia Menor cido como líder da Liga Anfictionia antes de seguir até Ver artigo principal: Batalha do Grânico Corinto. Atenas decidiu pedir a paz e Alexandre os perdoou. No famoso encontro entre Alexandre e Diógenes A 334 a.C., o exército de Alexandre cruzou o Helesponto de Sinope ocorreu enquanto estes estavam em Corinto. Quando Alexandre perguntou a Diógenes o que ele poderia fazer por ele, o filósofo perguntou desdenhosamente a ele para se afastar um pouco, já que estava bloqueando a luz do sol. Alexandre gostou da resposta, e teria dito “mas, na verdade, se eu não fosse Alexandre, eu seria Diógenes.” [53] Em Corinto, assim como seu pai, foi nomeado hegemon (“Líder Supremo”) da Grécia para a luta contra a Pérsia. Enquanto estava lá ele recebeu notícias de uma nova rebelião na Trácia. [50][54] Mar de Aral
Jaxartes (SirDaria)
SOGDIANA
Oxo (AmuDária)
Alexandria Escate
329 Maracanda
(Samarcanda) PARAPAMISOS
Mar Cáspio
328 Alejandría Hidaspes de OxianaAornos Bactra Taxila Alexandria Bucéfala BACTRIANA 327 Alexandria Passo Alexandria Hífasis Alexandrópolis do Cáucaso Kiber Niceia 326 (Kabul) Grânico Górdio ÉPIRO Alexanria Ancira ARMÊNIA 329 Abidos MISIA 333 do Hífasis PÁRTIA Alexandria CAPADÓCIA Hecatômpilo Tigre Sardes Queroneia Alexandria Altaresde (Herat) Arsácia 330 Éf eso Alexandre? Tebas LÍDIA FRÍGIA Gaugámela (Kandahar) ÁRIA Portas CILÍCIA MÉDIA Portas Passo Atenas LÍCIA 331 daCilícia Issos Alexandria 330 Caspias Arbela deBolã Mileto Esparta PANFÍLIA DRANGIANA Nísibis 324 do Indo Ecbatana ARACÓSIA Tarso 333 Montes Halicarnasso MESOPO TÂMIA Alexandria Alexandreta Zagros Expedição Indo 326 331 Opis Tapsaco IRÃ 326 Rotade Passo secundária 323 CRETA FENÍCIA Cratero Mula SÍRIA Eufrates Susa CHIPRE Sídon PÉRSIA CARMÂNIA Tiro 324 Babilônia 325 ORITES Patala Damasco Mar Mediterrâneo 331 330 324 GEDRÓSIA Alexandria PALESTINA Persépolis Alexandria Alexandria 325 Alexandria Gaza 332 Impériode Alexandre de Susiana Hormozela de Carmânia em323a.C. 325 Nilo (Ormuz) 332 Itinerários Mênfis 331 (comdata) Golfo Pérsico FrotadeNearco Batalhas Siwa Cercos EGITO Oceano Índico Estadosvassalos Mar Vermelho
TRÁCIA
MACEDÔNIA 334 Pela
3.3 Campanha nos Bálcãs
Ponto Euxino
Bizâncio
CÁUCASO
Mortede DárioIII (330)
O império de Alexandre, o Grande
com aproximadamente 48 100 soldados de infantaria, 6 Antes de partir para a Ásia para enfrentar os persas, Ale- 100 na cavalaria e uma frota de 120 navios com tripulaxandre queria garantir a segurança de suas fronteiras no ção de 38 000 homens. [61] Estes combatentes eram, em
6
4 CONQUISTA DO IMPÉRIO PERSA
sua maioria, macedônios, mas também tinham milhares de gregos de diversas cidades-estado, mercenários e tropas conseguidas da Trácia, Peônia e Ilíria.[64] Ele mostrou aos seus homens sua determinação de conquistar a Pérsia ao fincar sua lança em solo asiático e afirmou que ele aceitaria a Ásia como um presente dos deuses. Isso também mostrava sua vontade de lutar, ao contraste da preferência por diplomacia de seu pai. [61]
lha em Isso, que resultou em uma importante vitória para Alexandre. Dario fugiu as pressas, levando ao colapso de suas forças, deixando para atrás uma enorme quantidade de tesouros, sua esposa, suas duas filhas e sua mãe Sisigambis. O rei persa então propôs um tratado de paz que incluía a entrega aos macedônios todos os territórios que eles já haviam conquistado e um resgate de 10 000 talentos por sua família. Alexandre respondeu que agora da Ásia e que apenas ele decidiria as divisões O primeiro grande confronto com os persas aconteceu na ele era o rei[71] batalha do Grânico, a 24 de Daisios (8 de abril de 334 territoriais. a.C.).[65] Alexandre derrotou seus adversários e aceitou a Alexandre prosseguiu para conquistar a Síria e a costa rendição de Sárdis, a capital da província local. Ele en- da região do Levante.[67] No ano seguinte, precisamente tão prosseguiu pela costa de Jônia, garantindo a autono- a 332 a.C., ele cercou a cidade de Tiro (atualmente no mia das cidades da região. A cidade de Mileto, principal Líbano), e após um prolongado e difícil sítio ele forfoco de resistência persa, foi cercada e conquistada. Indo çou a submissão da região. [72][73] Alexandre não mosmais a sul, estava Halicarnasso, em Cária, onde um pro- trou piedade com a cidade, matando todos os homens em longado cerco foi feito. Alexandre forçou a rendição das idade militar e vendendo as mulheres e crianças como tropas persas, capturando o líder mercenário local, for- escravos.[74] çando assim a fuga do sátrapa de Cária, Orontobates.[66] Alexandre deixou no poder na região uma membra da dinastia hecatômnia, Ada, que seria adotada por ele.[67] 4.3 Egito De Halicarnasso, Alexandre foi até as montanhasda Lícia e as planícies de Panfília, assumindo o controle das cidades costeiras da Ásia Menor, negando aos persas o uso destas como base para sua marinha. De Panfília e da costa, Alexandre moveu-se terra adentro. Em Termesso, Alexandre avançou sobre a cidade de Pisídia.[68] Na antiga cidade de Górdio, Alexandre “desfez” o até então insolúvel nó górdio, uma façanha que dizem esperar o futuro “rei da Ásia".[69] De acordo com a história, Alexandre disse que não importava como o nó era desfeito e apenas o destruiu com sua espada.[70]
Ver artigo principal: Cerco de Gaza Após esmagar a resistência persa em Tiro, a maioria
4.2 A região do Levante e a Síria Ver artigos principais: Batalha de Isso e Cerco de Tiro Na primavera de 333 a.C., Alexandre cruzou de Tauro
Nome de Alexandre o Grande escrito em hieróglifo egípcios (escrito da direita para esquerda) Cerca de 330 a.C., Museu do Louvre
das cidades na linha costeira até o Egito rendeu-se rapidamente. Uma história notória foi reportada quando os macedônios entraram em Jerusalém: de acordo com Josefo, foi mostrado a Alexandre uma profecia do Livro de Daniel, presumidamente no capítulo 8, que descrevia um poderoso rei grego que conquistaria o Império Persa. Ele poupou Jerusalém da destruição e avançou rumo ao Egito.[75] O avanço na região não foi calmo, com Alexandre enfrentando resistência por parte da cidade de Gaza. O local erafortificado e construído perto de montaBatalha de Isso Mosaico do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles nhas. Os macedônios cercaram a cidade. Os defensores resistiram mas tiveram de ceder após sofrerem pesadas até a Cilícia. Após uma pausa devido a doença, ele mar- baixas.[76] Durante a batalha, Alexandre foi ferido. Aschou até a Síria. Dario III trouxe um novo exército, bem sim como em Tiro, as forças de Alexandre massacraram maior, e flanqueou os macedônios, forçando Alexandre a incontáveis civis e venderam milhares de outros como recuar de volta a Cilícia. Os dois se enfrentaram em bata- escravos. [77]
7
4.6 Queda do Império Persa e o leste
Alexandre entrou no Egito ao fim de 332 a.C., ondeele foi saudado como libertador pela população local. [78] Ele foi proclamado como filho da divindade Amon pelo Oráculo de Siuá, em território que ficava no antigo deserto da Líbia.[79] Mais adiante, Alexandre passou a ser chamado de filho de Zeus-Amon e após sua morte ele continuou a ser tratado como uma divindade. [80] Durante sua estadia no Egito, ele fundou a cidade de Alexandria, que viria a ser um dos centros urbanos mais prósperos da antiguidade e capital do Egito Ptolemaico.[81]
4.4 Assíria e a Babilônia Ver artigo principal: Batalha de Gaugamela
na vanguarda, levando um grupo de soldados e atravessou os Portões Persas (nas cordilheira de Zagros), que eram defendidos por uma tropa comandada pelo sátrapa Ariobarzanes. Alexandre rapidamente superou estas defesas e avançou cidade a dentro em Persépolis, saqueando os seus tesouros.[84] Em Persépolis, Alexandre deu permissão para que seus soldados saqueassem a cidade e tomassem espólios pessoais. [85] Alexandre ficou na cidade por cinco meses. [86] Durante sua estadia, um incêndio começou no palácio leste de Xerxes que se espalhou pela cidade. Não se sabe se foi deliberado ou um acidente de um bêbado. Para alguns foi um ato de vingança pela queima da Acrópole de Atenas durante a Segunda Guerra GrecoPersa.[87]
Com o Egito sob seu controle, Alexandre partiu, em 331 a.C., em direção a Mesopotâmia (atual Iraque), o coração 4.6 do Império Persa. Lá ele mais uma vez confrontou Dario na crucial batalha de Gaugamela. Novamente, mesmo em menor número, ele se saiu vitorioso e destruiu o exército inimigo.[82] Dario, assim como fez após outras derrotas sofridas diante de Alexandre, fugiu em desespero. A cidade da Babilônia, capital do império, abriu seus portões para os macedônios (para evitar ser destruída). Alexandree seus homens adentraram nosseus muros e ocuparam os palácios de Dario. [83]
Queda do Império Persa e o leste
O rei persa havia fugido e Alexandre o perseguiu, indo até Arbela. Gaugamela acabou se tornando a batalha decisiva da campanha na Pérsia. O governo de Dario entrou Alexandre com a touca de leão de Héracles em colapso e ele não conseguiu levantar um exército no- Moeda de prata vamente. O antigo rei persa fugiu para Ecbátana (atual Museu Britânico Hamadã).[83] Alexandre continuou sua perseguição implacável a Dario, indo até Medo e a Pártia.[88] Contudo, o rei persa já 4.5 A Pérsia não controlava mais o seu destino, sendo feito prisioneiro pelo general Bessos, que era o sátrapa de Báctria eumdos seus comandantes mais confiáveis. [89] Quando Alexandre se aproximou, Bessos matou Dario e se proclamou seu sucessor, com o nome de Artaxerxes V, antes de recuar até a Ásia Central com o intuito de começar uma campanha de guerrilha contra Alexandre. [90] Alexandre enterrou o corpo de Dario e lhe deu um funeral digno.[91] Ele afirmou que Dario, no seu leito de morte, o nomeou seu sucessor para o trono persa.[92] A morte de Dario é considerado o evento final do Império Aquemênida.[93]
Local do Portão Persa; a estrada foi construída na década de 1990.
Após conquistar a Babilônia, Alexandre foi para a cidade de Susa, uma das capitais do Império Aquemênida (Pérsia), e capturou seus legendários tesouros. [83] Ele então enviou o grosso do seu exército até Persépolis, usando a estrada real persa. O próprio Alexandre ficou
Alexandre viu Bessos como um usurpador e partiu em sua perseguição. Sua campanha, inicialmente apenas contra Bessos, se tornou uma grande aventura pela Ásia Central. Alexandre sufocou qualquer resistência que via pela frente. No caminho, fundou cidades, chamandoas de Alexandria também, incluindo a moderna Candaar no Afeganistão e Alexandria Eschate no Tajiquistão. A campanha levou Alexandre e seu exército até o extremo da região de Medo, Pártia, Ária (oeste do Afeganistão), Drangiana, Aracósia (sul afegão), Báctria e Cítia.[94]
8 Espitamenes, um senhor que governava uma região da Sogdiana, traiu Bessos em 329 a.C. e o entregou a Ptolemeu, um dos generais e amigos mais confiáveis de Alexandre. Bessos foi então executado.[95] Contudo, enquanto Alexandre estava em Jaxartes repelindo uma invasão de um exército nômade, Espitamenes levantou Sogdiana em revolta. Alexandre pessoalmente comandou uma tropa e derrotou os citas na Batalha de Jaxartes e depois se moveu contra Espitamenes, derrotando-o na batalha de Gabai. Então, os próprios comandados de Espitamenes o assassinou e buscaram a paz com os macedônios logo em seguida.[96]
4.7 Problemas e complôs
5 CAMPANHA NA ÍNDIA
Por volta de 330 a.C., foi descoberto um complô contra Alexandre. Um dos seus oficiais, Filotas, foi executado por não avisar Alexandre de uma possível tentativa de assassinato. Filotas era filho do general Parménio, que estava em Ecbátana. Alexandre acabou por ordenar sua morte também. Em seguida ele ordenou a execução de Clito, um outro general, que era seu amigo e que havia salvado sua vida em Grânico. Os dois teriam brigado bêbados durante uma recepção em Maracanda (atual Samarcanda, no Uzbequistão). Clito teria acusado Alexandre de cometer diversos erros de julgamento e, especialmente, de ter esquecido o jeito macedônio em favor de um estilo de vida oriental corrupto.[99] Mais tarde, durante uma campanha na Ásia central, um segundo complô contra Alexandre foi revelado, instigado por seus próprios pajens. Seu historiador oficial, Calístenes de Olinto, foi implicado no complô. Ele foi morto logo em seguida vítima de tortura sistemática ou doença. [100]
4.8 A Macedônia na ausência de Alexandre Quando Alexandre partiu para conquistar a Ásia, ele deixou o general Antípatro, um militar e político experiente e parte da “Velha Guarda” de Filipe II, no comando da Macedônia. A brutal destruição de Tebas garantiu que os gregos não se rebelariam em sua ausência. Não houve incidentes com a exceção de uma pequena revolta feita pelo rei espartano Ágis III em 331 a.C.. Antípatro o derrotou em batalha e o matou em Megalópolis.[62] Os espartanos foram posteriormente perdoados por sua traição. [101] Havia também muita tensão entre Antípatro e a mãe de Alexandre, Olímpia, com um reclamando ao rei a respeito do outro.[102] Em geral, a Grécia ficou em paz durante boa parte do reinado de Alexandre e prosperou com os espólios da campanha na Ásia. [103] Alexandre enviava tesouros de volta para casa, estimulando a economia e o comércio pelo seu novo império, que agora ia desde as ilhas gregas até a região do Afeganistão na Ásia central. [104] Contudo, os constantes pedidos por tropas de Alexandre e a migração de macedônios para outras regiões conquistadas para O assassinato de Clito o império acabou por enfraquecer a própria Macedônia, Por André Castaigne , 1898 ou 1899 que, décadas após a morte de Alexandre, não teve como [10] Durante a conquista final do Império Persa, Alexandre resistir à invasão romana. acabou adotando alguns elementos da cultura persa, como vestimentos e costumes na corte, mais notavelmente o proskynesis, que incluía o beijar de mãos ou a reverência se prostrando diante de alguém que é socialmente su- 5 Campanha na Índia perior a você hierarquicamente.[97] Os gregos aceitavam tais bajulações apenas a deidades e acreditavam que Alexandre queria se declarar ele mesmo um deus. Muitos Ver artigo principal: Campanha indiana de Alexandos seus compatriotas acabaram por criticá-lo, então ele dre, o Grande acabou abandonando estas práticas. [98]
9
5.2 Revolta no exército
5.1 Incursões no subcontinente indiano
guisse Poro e quando este foi pego o rei macedônio lhe ofereceu termos favoráveis. Os dois líderes indianos permaneceram rivais e Alexandre teve que mediar as disputas entre eles. Taxiles continuou a ajudar os macedônios, dando-lhes suprimentos e equipamentos para a frota no rio Hidaspes, que em troca recebeu o governo de toda a região até o rio Indo. Quando Alexandre faleceu (323 a.C.), Onfis reteve o seu poder e autoridade.[106] No inverno de 327/326 a.C., Alexandre liderou várias campanhas contra diferentes tribos e clãs indianos; como os aspásios no vale de Cunar, os gureanos nas marges do rio Panjcora e os assacenos no vales de Swat e Buner. [107] Sangrentos confrontos foram travados com os aspásios. Mesmo com o próprio Alexandre sendo ferido em batalha, os aspásios foram derrotados. Alexandre partiu para enfrentar os assacenos, que lutaram para manter as cidades de Mássaga, Ora e Aornos.[105] O forte em Mássaga foi tomado após um curto mas violento combate, onde Alexandre foi novamente ferido (no joelho). De acordo com o historiador Cúrcio, “não só Alexandre massacrou toda a população de Mássaga, mas ele também destruiu todos os prédios”.[108] Outro massacre aconteceu em Ora. Aornos (que havia recebido milhares de refugiados) foi o último foco de resistência na região. Alexandre sobrepujou os inimigos por lá também.[105]
A falange atacando o centro das linhas inimigas durante a Batalha de Hidaspes Por André Castaigne, 1898 ou 1899
Após a morte de Espitamenes e o seu casamento com Roxana, que teve o objetivo de sedimentar sua relação com as novas satrapias, Alexandre focou seu olhar no subcontinente indiano. Ele convidou vários chefes tribais da antiga satrapia de Gandara, no agora norte do Paquistão, para vir até ele e se submeter a sua autoridade. Onfis, o governador de Taxila, cujo reino ia do rio Indo até o rio Jelum, concordou, mas alguns chefes das tribos das montanhas, incluindo os de Aspásios e Assacenos, na região norte da Índia, se recusaram. Onfis colocou o seu reino e suas tropas a disposição de Alexandre e também entregou vários presentes. Alexandre devolveu o título de rei a Onfis e lhe presenteou com roupas da Pérsia, ouro, ornamentos de prata, 30 cavalos e 1 000 talentos de ouro. Alexandre dividiu suas forças, enviando Onfis para ajudar Heféstion e Pérdicas para reconstruir as pontes sobre o rio Indo, a fim de manter suas tropas na vanguarda supridas. Onfis então recebeu o rei macedônio em sua casa em Taxila.[105]
Foi logo após conquistar Aornos, que Alexandre cruzou o rio Indo e lutou a dramática batalha de Hidaspes, em 326 a.C., contra o rei Poro (que governava a região de Panjabe).[109] Alexandre havia ficado impressionado com a coragem de Poro e o tornou um aliado. Ele o apontou como um sátrapa e até lhe deu mais território que ele outrora governava. Ter Poro, o rei mais importante da região, era crucial para ajudá-lo a controlar um lugar tão longe da sua base de poder na Macedônia. [110] Alexandre ainda teve tempo de fundar duas cidades de lados opostos do rio Jelum, nomeando uma delas de Bucéfala, em honra ao seu cavalo que morrera naquele período (de velhice). [111] A outra ficava em Niceia (Vitória), atualmente localizada perto da cidade de Mong, no Panjabe.[112]
5.2 Revolta no exército
Ao leste do reino do rei Poro, próximo ao rio Ganges, estavam o Império Nanda de Mágada e mais a leste ainda estava os gangáridas (onde fica atualmente Bangladeche). Com medo do prospecto de invasões de exércitos do leste e exaustivas campanhas, várias unidades do exército de Alexandre se amotinaram nas proximidades do rio Beás, recusando-se a marchar mais para o leste. De fato este rio marcou a extensão máxima do Império de Alexandre Nas campanhas seguintes dos macedônios, Taxiles en- Magno.[113] viou pelo menos 5 000 homens para apoiá-los. Esse apoio foi importante na sangrenta batalha do rio Hidaspes. A incursão contra o rei indiano Poro tinha como objetivo submeter parte da região de Utar Pradexe. Após a vitória Alexandre tentou persuadir os seus soldados a marchar em Hidaspes, Alexandre ordenou então que Onfis perse- com ele para o leste, mas seu general Ceno lhe implorou
10
6 ANOS POSTERIORES NA PÉRSIA
Na esquerda, busto de Alexandre. Na direita, o de Heféstion , seu companheiro e amigo
persas no seu exército e em unidades macedônias. [120]
A invasão de Alexandre ao subcontinente indiano
para que ele reconsiderasse e retornasse. Os homens, segundo ele, estavam querendo voltar para suas casas, ver seus pais, suas esposas, seus filhos e sua terra natal. Alexandre posteriormente concordou e marchou em direção ao sul, seguindo a margemdo rio Indo. Ao longo do caminho ele enfrentou e derrotou uma força inimiga em Máli (atualmente chamada de Multan, no Paquistão) e ainda enfrentou algumas outras tribos indianas.[115]
Após três dias, não capaz de persuadir seus homens a desistirem, Alexandre deu aos persas postos de comando no exército e conferiu a macedônios títulos militares nas unidades persas. Os soldados macedônios então pediram por perdão, queAlexandre aceitou, e então fez um grande banquete para milhares de seus homens, onde ele comeu junto com eles.[121] Em uma tentativa de criar mais harmonia entre seus súditos persas e macedônios, Alexandre fez casamentos em massa dos seus oficiais graduados e outros nobres em Susa, mas muitos destes casamentos não duraram muito.[119] Nesse meio tempo, Alexandre também descobriu que os guardas da tumba de Ciro II a haviam profanado e ordenou a execução deles. [122]
Alexandre enviou então boa parte do seu exército a Carmânia (atualmente sul do Irã) com o general Crátero e enviou uma frota para explorar a região do Golfo Pérsico, enquanto o próprio Alexandre levou o que sobrou das tropas sob seu comando de volta a Pérsia tomando a difícil rota ao sul através do deserto de Gedrósia e Macrão.[116] Alexandre chegou em Susa em 324 a.C., mas havia perdido muitos soldados na travessia pelo deserto.[117]
6 Anos posteriores na Pérsia Ao retornar do extremo oriente para a Pérsia, Alexandre ficou irritado ao saber que seus sátrapas e governadores militares haviam se comportado mal durante sua ausência. Ele então ordenou a execução de vários deles, para servirem de exemplo, enquanto ia até a cidade de Susa.[118][119] Como um gesto de gratidão, o rei pagou as dívidas dos seus soldados e anunciou que ele mandaria de volta à Macedônia os veteranos mais velhos ou deficientes, liderados por Crátero. Suas tropas duvidaram de suas intenções e se amotinaram na cidade de Ópis. Eles se recusaram a partir e criticaram sua adoção de costumes e vestimentas persas, e ainda a adição de soldados e oficiais
Pintura de Alexandre, o Grande na tumba profanada de Ciro II
Depois que Alexandre viajou para Ecbátana para recuperar boa parte do grande tesouro persa, seu grande companheiro, Heféstion, morreu (de doença ou envenenamento). [123][124] Sua morte foi devastadora para Alexandre e ele ordenou uma cara e grandiosa pira funerária no meio da Babilônia para o amigo, além de ter decretado luto oficial. [123] Uma vez na Babilônia, Alexandre começou a planejar uma série de novas campanhas militares. Ele pretendia invadir a Arábia e talvez lançar uma incursão na Europa ocidental, mas sua morte prematura impediu que todos os planejamentos fossem adiante. [125]
11
7.1 Após seu falecimento
7 Morte e sucessão A 10 ou 11 de junho de 323 a.C., Alexandre morreu no antigo palácio do rei Nabucodonosor II, na Babilônia, aos 32 anos.[126] Existem duas versões a respeito de sua morte. De acordo com Plutarco, cerca de quatorze dias antes de falecer, Alexandre deu uma festa ao almirante Nearco e passou aquela noite e a próxima bebendo. [127] Ele teve febre, que foi piorando até o ponto dele não poder falar. Aos soldados comuns, ansiosos por causa da saúde do seu rei, foi permitido passar por ele silenciosamente e acenar. [128] A segunda versão, de Diodoro, afirma que Alexandre passou a sofrer de fortes dores após tomar uma enorme porção de vinho, em uma festa a Héracles. Ele permaneceu fraco por onze dias; ele não teve febre e morreu depois de dias de agonia. [129] Plutarco afirmou que esta última versão não seria verdade. [127]
O enterro de Alexandre Magno Pintura do século XIX
planta conhecida pelos antigos gregos, que produzia sintomas similares aos que foram descritos no Romance de Alexandre .[137] Envenenamento por heléboro demora e é sugerido que, se Alexandre realmente tenha sido envenenado, heléboro teria sido a causa mais provável. [137][138] Outra explicação para o envenenamento foi divulgada em 2010, quando foi proposto que as circunstâncias da sua morte eram compatíveis com envenenamento pela água do rio Estige (Mavroneri ) que contém caliqueamicina, um composto perigoso produzido por uma bactéria.[139] Muitas causas naturais (doenças) foram sugeridas para a morte de Alexandre, incluindo malária e febre tifoide. Um artigo de 1998 da New England Journal of Medicine atribuiu sua morte a febre tifoide complicada por uma perfuração gastrointestinal e ascendente paralisia.[140] Outra análise recente indica espondilite piogênica ou meningite.[141] Os sintomas também são similares a outrasdoenças, incluindo pancreatite aguda e febre do Nilo Ocidental.[142][143] Muitos dizem que a saúde geral de Alexandre havia declinado devido a anos de bebedeiras e feridas pelo corpo devido às batalhas. A agonia que Alexandre sentiu após perder seu grande amigo Heféstion, também pode ter feito mal a ele, segundo alguns.[140]
7.1 Após seu falecimento
Dada a propensão da aristocracia macedônia ao assassinato,[130] conspirações circulam sobre as histórias de sua morte. Diodoro, Plutarco, Arriano e Justino, todos mencionam a possibilidade de Alexandre ter sido envenenado. Justino afirma que houve uma grande conspiração para envenená-lo, mas Plutarco nega isso,[131] enquanto Diodoro e Arriano afirmam que apenas mencionaram essa possibilidade por ser uma possibilidade. [129][132] Relatos afirmam que Antípatro poderia ser o líder do complô, pois ele havia sido dispensado da posição de vice-rei da Macedônia e estava de briga com Olímpia, mãe de Alexandre. Talvez ele tenha assumido que o fato dele ter sido convocado para a Babilônia poderia ser uma sentença de morte e resolveu agir.[133] Antípatro teria então arquitetado o O sarcófago de Alexandre envenenamento com seu filho Iolas, que era o homem que servia os vinhos para Alexandre. [132][133] Há quem O corpo de Alexandre foi posto em um sarcófago antrosugira que até Aristóteles tenha participado. [132] poide de ouro que foi enchido com mel, que foi colocado [144][145] De acordo com Eliano, Um argumento contra a teoria do envenenamento é que em um caixão de ouro. houve um espaço de doze dias entre o começo da do- um vidente chamado Aristandro teve uma visão da terra descansar onde seença e a morte; venenos que demorassem tanto para ma- onde os restos de Alexandre deveriam [146] Talvez, mais protar não estavam disponíveis na época. [134] Contudo, em ria “feliz e invencível para sempre”. vavelmente, os sucessores podem ter visto que o local de 2003, o Dr. Leo Schep da The New Zealand National Poisons Centre propôs em um documentário da BBC enterro de Alexandre serviria como um símbolo de legienterrar o rei que o antecedeu era uma que sua morte pode ter sido causada por flores bran- timidade, já que [147] cas de heléboro ( Veratrum album ), que são usadas como prerrogativa real. veneno.[135][136] Em 2014, o Dr. Leo Schep publicou sua Enquanto o cortejo fúnebre de Alexandre ia até a Mateoria no jornal médico Clinical Toxicology; no artigo ele cedônia, Ptolomeu o pegou e levou o corpo temposugeriu que o vinho de Alexandre continha heléboro, uma rariamente até Mênfis.[144][146] Seu sucessor, Ptolemeu
12
7 MORTE E SUCESSÃO
II Filadelfo, transferiu o sarcófago para Alexandria, onde permaneceu até o fim do período conhecido como Antiguidade tardia. Ptolemeu IX Sóter II, um dos últimos sucessores de Ptolomeu Sóter, substituiu o sarcófago de Alexandre com um de vidro para que ele pudesse converter o antigo em dinheiro.[148] A recente descoberta de uma grande tumba no norte da Grécia, em Anfípolis, que data do tempo de Alexandre, pode significar que os macedônios tinham intenções de enterrá-lo mesmo em solo grego. Isso é plausível devido ao eventual destino da caravana do cortejo fúnebre de Alexandre. [149] Pompeu, Júlio César e Augusto visitaram a tumba de Alexandre Magno na cidade de Alexandria. Foi dito que Calígula teria tirado a armadura peitoral usada por Alexandre para seu próprio uso. O também imperador romano Septímio Severo fechou a tumba de Alexandre para visitação pública. Seu filho e sucessor, Caracala, um grande admirador, também visitou sua tumba durante o seu reinado. Após isso, a história do sarcófago de Alexandre ficou nebulosa. [148] O chamado "Sarcófago de Alexandre", descoberto próximo de Sídon (no Líbano) e agora em amostra no Museus Arqueológicos de Istambul, é chamado assim não necessariamente por suspeitas de ter os restos mortais de Alexandre, mas por causa dos baixos-relevos que mostram Alexandre e seus companheiros lutando contra Persas e caçando. Inicialmente acreditava-se que o sarcófago era na verdade de Abdalônimo (morto em 311 a.C.), o rei de Sídon apontado por Alexandre imediatamente após a Batalha de Isso, em 331 a.C.. [150] Contudo, mais recentemente, esta informação foi desacreditada depois. [151]
7.2 Divisão do Império
falecimento e veio também a falecer oito anos depois. [152] De acordo com Diodoro, os companheiros de Alexandre perguntaram, no seu leito de morte, para quem ele deixaria o seu império gigantesco; sua resposta lacônica foi tôi kratistôi (“para o mais forte”).[129] Arriano e Plutarco dizem que Alexandre não tinha condições de falar, implicando que a história do “para o mais forte” é apócrifo.[153] Diodoro, Cúrcio e Justino ofereceu um fim mais plausível com Alexandre passando seu anel de sinete para Pérdicas, seu guarda-costas e líder de sua cavalaria pessoal, em frente a testemunhas, o que teoricamente o teria feito seu sucessor. [129][152] Pérdicas não clamou pelo poder inicialmente, sugerindo que o filho de Alexandre com Roxana deveria ser o rei, com ele próprio, Crátero, Leonato e Antípatro como guardiões. Contudo, a infantaria macedônia, sob comando do general Meleagro, rejeitou esta ideia pois eles não teriam um papel a cumprir neste cenário. Em vez disso, eles apoiaram o meio irmão de Alexandre, Filipe Arrideu. Eventualmente, os dois lados se reconciliaram e depois do nascimento de Alexandre IV, ele e Filipe III foram apontados como reis conjuntos, ainda que apenas no nome.[154] Dissensão e rivalidade afligiu os macedônios, contudo. As satrapias entregues por Pérdicas na Partição da Babilônia se tornaram bases de poder de cada general para tentar conseguir mais poder. Após o assassinato de Pérdicas em 321 a.C., a unidade macedônica foi quebrada e seguiram-se quarenta anos de guerra entre “Os Sucessores” (diádocos) até que o mundo helênico alcançou certa estabilidade com uma divisão formal e prática: os Ptolemeus no Egito, os Selêucidas na Mesopotâmia e Ásia Central, os Atálidas na Anatólia e os Antigónos na Macedônia. Nesse meio tempo, tanto Alexandre IV e Filipe III foram assassinados. [155]
Ver artigo principal: Diádocos A morte de Alexandre foi tão repentina que quando a no- 7.3 C á r p a t o s
Marselha
Aral
Ilíria
Itália
Córsega
Roma
Trácia
Nápoles Tarento
Cashgar
D a n ú b i o
Bálcãs
Sardenha
J a x a r t e s
Macedônia
M ar N e gr o Bizâncio
Pela
Fásis
Sínope
C á u c a s o
Trebizonda
Cartago Sicília Agrigento Siracusa
Grécia Atenas Esparta
Rod es
Antioquia Salamina
M e d i Chipre t e r r â n Tiro e o Alexandria Gaza
Maracanda
O x o
Laodiceia
Damasco
Jerusalém
Batria
o i s m p â Alexandria r o doCáucaso P a
Taxila
(Kabul)
Carras E u f r a t e s
T i g r e
Artacoana (Herat)
Arbela
Mesopotâmia
Ecbátana
Selêucia Babilônia
Susa
Alexandria deAracósia
Pérsia
ImpérioMáuria (Reinode Chandragupta)
o d I n
Persépolis
Petra
Amônio
ReinodeCassandro ReinodeLisímaco ReinodePtolomeu Reinode Seleuco Epiro
Xiva
Antióquia emMargiana (Merv)
Ipso301a.C. Éfeso
Cirene
Diádocos
Corásmia
Cilícia
Creta LéptisMagna
Ásia Menor
AlexandriaEschate
Urgench
M a r C á s p i o
G o l f o
Egito
Testamento
Diodoro afirmou que Alexandre deixou instruções em escrito para Crátero algum tempo antes da sua morte. [156] Crátero começou a executar alguns de seus comandos, mas os sucessores do seu império decidiram parar, afirmando que alguns dos pedidos eram impraticáveis e extravagantes. [156] Ainda assim, Pérdicas leu o testamento de Alexandre para as suas tropas. [62]
Hormozela (Ormuz)
O texto do testamento dele pedia mais expansão territorial do império, indo para o sul e oeste do mediterrâneo, construção de monumentos e a união das populações do Os reinos divididos pelos Diádocos em 281 a.C.: o Egito Ptolemaico (azul escuro), o Império Selêucida (amarelo), o Reino de ocidente e do oriente. Também tinha: Outros
ImpérioCartaginês RepúblicaRomana Colôniasgregas
0
km
500
N i l o
M a r V e r Tebas m e l h Siene o
Ptolemaida
Núbia
Arábia
P é r s i c o
O c e an o
Índico
Pérgamo (laranja) e a Macedônia (verde). Além, na direita, a República Romana (azul claro), o Império Cartaginês (roxo) e o Reino de Epiro (vermelho).
tícia chegou na Grécia, muitos não acreditaram. [62] Alexandre não tinha um herdeiro legítimo imediato, já que sua esposa, Roxana, estava apenas grávida no período da sua morte. A criança, Alexandre IV, nasceu após o seu
•
•
Construção de um monumento para a tumba do seu pai Filipe II, “que se equiparasse a grandeza das Pirâmides egípcias";[62] Construção de grandes templos em Delos, Delfos, Dodona, Dio, Anfípolis e de templos-monumentos de Atena a Troia;[62]
13
8.2 Aparência física
II, através de rigoroso treinamento, e Alexandre usou sua força, velocidade e manobrabilidade com grande efeito contra forças inimigas maiores, como a dos persas. Ale Circunavegação da África; [62] xandre também conhecia o potencial de desunidade de Desenvolvimento de cidades e “transporte de popu- exércitos diversificados, que continham diferentes línlações da Ásia para a Europa e da Europa para a guas e armas. Ele era conhecido por participar pessoalna linha de frente, à maneira dos reis Ásia, com o objetivo de unir os continentes e criar mente das batalhas [158][159] unidade e amizade entre os povos por casamentos e macedônios. laços familiares"; [157] Na sua primeiragrande batalha na Ásia, em Grânico, Alexandre usou uma pequena parte das suas forças, aproximadamente 13 000 soldados de infantaria e 5 000 de cavalaria, contra uma força persa de 40 000 homens. Ele 8 Características colocou as falanges no centro e a cavalaria e os arqueiros nos flancos, para igualar o tamanho das linhas persas, 8.1 Comando de aproximadamente 3 km. Em contraste, a infantaria persa ficava estacionada atrás de sua cavalaria. Isso garantiu que Alexandre não fosse flanqueado, enquanto sua falange tinha uma clara vantagem sobre as cimitarras e lanças curtas persas. As perdas macedônias foram muito pequenas, comparada as persas. [160] •
Expansão militar e conquista da Arábia e de toda a bacia do Mediterrâneo; [62]
•
•
Esquema tático da Batalha do Grânico , em 334 a.C.
Na Batalha de Isso, em 333 a.C., seu primeiro confronto direto com Dario, ele dispôs suas forças da mesma maneira como em Grânico e novamente ordenou que sua falange central avançasse na vanguarda.[160] Alexandre pessoalmente comandou o ataque da infantaria, colocando em retirada o inimigo.[158] Na batalha decisiva em Gaugamela, Dario dispôs várias bigas para quebrar as linhas das falanges. Alexandre dispôs suas tropas em linhas, com o centro avançando em um ângulo mais para frente, o que quebrou a coesão do ataque inicial das bigas, obrigando elas a sair de formação. Assim, o centro das linhas de Dario foram quebradas e ele novamente teve que fugir para salvar a própria vida.[160] Quando ele enfrentou inimigos cujas táticas eram desconhecidas a ele, como na Ásia Central e na Índia, Alexandre rapidamente se adaptava ao novo cenário adverso e empregava novas táticas. Assim, em Báctria e Sogdiana, Alexandre usou lanceiros e arqueiros para impedir que o inimigo afobasse seus flancos, enquanto concentrava sua cavalaria no centro.[158] Na Índia, quando confrontou o rei Poros e seus elefantes de guerra, os macedônios abriram suas linhas para envolver os elefantes e usavam suas sarissas para atacar os animais e os seus condutores. [121]
8.2 Aparência física Esquema tático da Batalha de Isso , em 333 a.C.
Segundo o biografo grego Plutarco (c. 46–120) descreveu Alexandre passou a ser chamado de “o Grande” ( Mégas a aparência de Alexandre como: Aléxandros ) devido ao seu sucesso sem paralelos como comandante militar. Ele nunca perdeu uma batalha, apesar de quase sempre estar em menor número. [61] Ele era conhecido por usar muito bem o terreno, sua infantaria pesada (as falanges) e táticas de cavalaria. Ele usava tá- O historiador grego Arriano (c. 86–160) descreveu Aleticas ousadas e contava com a devoção de suas tropas. A xandre como: falange macedônica, armada com longas sarissas (de até seis metros), havia sido aperfeiçoada por seu pai, Filipe
14
8 CARACTERÍSTICAS
Alexandre (esquerda) lutando contra um leão-asiático com seu amigo Crátero Mosaico no museu de Pela (Macedónia)Pela
para Alexandre, enquanto ele observava o pai ir em campanha atrás de campanha em sua infância, conquistando várias vitórias, ignorando ferimentos.[46] A relação pai e filho era competitiva no lado da personalidade; ele precisava sempre superar o pai, as vezes mostrando um comportamento impulsivo demais em batalha. [165]
Alexandre Busto feito pelo artista grego Lísipo. Plutarco afirmou que as esculturas de Lísipo eram as mais fiéis. Atualmente no Museu do Louvre
Em Romance de Alexandre também é sugerido que Alexandre tinha heterocromia, com dois olhos de cores diferentes cada.[164] O historiador britânico Peter Green descreveu assim a aparência de Alexandre, baseado em sua interpretação de documentos antigos:
Autores da antiguidade afirmavam que Alexandre gostava tanto dos seus retratos feitos por Lísipo que ele proibiu que outros escultores fizessem retratos dele. [166] Lísipo usava normalmente o esquema contrapposto escultural para reproduzir Alexandre e outros personagens como Apoxiômeno, Hermes e Eros.[167] As esculturas de Lísipo, famosas pela sua naturalidade, se opunham as poses rígidas e estáticas, são creditada como sendo as que melhor oferecem uma ideia de como Alexandre era. [168]
8.3 Personalidade
De acordo com Plutarco, um dos traços mais importantes de Alexandre era seu temperamento violento e imprudente, impulsivo por natureza,[171] o que contribuiu para o seu mecanismo de tomar decisões.[165] Apesar de Alexandre ser teimoso e obstinado, ele não respondia bem as ordens do pai, mas era aberto ao debate. [172] Ele tinha um lado mais calmo-perceptivo, logico e calculista. Ele tinha um desejo por conhecimento, amor por filosofia e era um ávido leitor. [173] Ele ganhou esses interesses através de seu tutor, Aristóteles. Alexandre era inteligente e aprendia rápido. [165] Sua inteligência e lado racional erademonstrado em suas habilidades e sucesso como general. [171] Ele tinha muito autocontrole com os “prazeres do corpo”, mas era propenso a beber muito álcool sem qualquer controle. [174] Alexandre era erudita e era um entusiasta e apadrinhador das artes e ciências. [170][173] Contudo, ele tinha pouco interesse por esportes ou nos Jogos Olímpicos (ao contrário do pai), buscando apenas a ideia Homérica de honra (timê ) e glória (kudos).[46][169] Ele tinha muito carisma e tinha uma personalidade forte, características que fizeram dele um grande líder. [152][171] Sua habilidade única é demonstrada pela inabilidade que outros generais macedônios tiveram para unir o país e manter o império unido após sua morte (algo que Alexandre não teve muita dificuldade de fazer em vida). [152] Durante seus últimos anos de vida, e especialmente após a morte do amigo Heféstion, Alexandre começa a exibir sinais de megalomania e paranoia.[175] Seus feitos extraordinários, somado ao seu inefável senso de destino e a bajulação de seus companheiros, podem ter contribuído para este efeito. [176] Seus delírios de grandeza ficam óbvios em seu testamento e seu desejo de conquistar o mundo[175] contribuiu para esta conclusão de que sua ambição não tinha limites.[177]
Alexandre herdou uma personalidade forte dos seus pais.[165] Sua mãe tinha grandes ambições e encorajava o filho a acreditar que o destino dele era conquistar o Império Persa.[165] A influência de Olímpia incutiu o senso de destino nele, [169] e Plutarco afirmou que “manteve seu espírito sério e sublime com o passar dos anos.” [170] Contudo, seu pai, Filipe II, era a principal influência e modelo Acredita-se que ele também passou a se ver como uma
15 divindade, ou ao menos ele parecia querer tentar se divinizar. [175] Olímpia constantemente lhe dizia que ele era filho de Zeus,[178] uma teoria que foi reforçada por um oráculo de Amon em Siuá.[179] Ele começa a se identificar como filho de Zeus-Amon. [179] Alexandre adotou elementos da vestimenta e costumes persas em sua corte, mais notavelmente a proskynesis, o que levou a desaprovação de muitos macedônios, e relutavam em imitar. [97] Esse comportamento tirou a simpatia de muitos dos seus compatriotas por ele. [180] Contudo, Alexandre também era um governante pragmático que entendia as dificuldades de reinar sobre povos com culturas tão diferentes. Muitos reinos conquistados tinham a cultura de cultuar seus reis como deuses. Assim, alguns acreditam que seu comportamento não era necessariamente apenas de megalomania, mas talvez uma tentativa prática de fortalecer seu reinado e manter o império unido. [86][181]
8.4 Relações pessoais
teve um outro filho, com Roxana, mas ela sofreu um aborto espontâneo na Babilônia.[184] Alexandre tinha um relacionamento muito próximo com seu amigo, general e guarda-costas Heféstion, que era filho de um nobre macedônio. [123][165][185] A morte de Heféstion foi devastadora para Alexandre. [123][186] Este evento pode ter impulsionado o declínio da saúde física e emocional de Alexandre nos últimos meses da sua vida.[140][175] A sexualidade de Alexandre é assunto de muita especulação e controvérsia.[187] Nenhuma fonte da antiguidade relata queAlexandre tinha uma relação homossexual com algum homem, ou se a relação dele com Heféstion era sexual. Eliano, contudo, escreveu sobre a visita de Alexandre a Troia onde ele afirma que o rei se via como Aquiles e Heféstion como Pátroclo, sendo que estes personagens possivelmente eram amentes. [188] Eliano diz que Alexandre pode ter sido bissexual, o que na sua época não era algo tão controverso.[189]
O historiador Peter Green afirma que também não há Ver artigo principal: Relações pessoais de Alexandre, muitas fontes que demonstrem Alexandre tinha muito interesse por mulheres (ele não produziu um herdeiro até o Grande [165] Contudo, ele morreu relativamente Alexandre foi casado três vezes: com Roxana, filha ficar mais velho). jovem (aos 32 anos), e Ogden sugere que a vida matrimonial de Alexandre era mais impressionante que a do pai, para a sua idade. [190] Além das esposas, Alexandre também teve várias amantes. De fato, ele tinha uma harém de mulheres disponíveis (tais como os reis persas), mas ele não as visitava tão frequentemente;[191] mostrando auto-controle com os “prazeres do corpo”. [174] Ainda assim, Plutarco descreve que Alexandre era devoto à esposa Roxana, não se forçando em cima dela. [192] Green sugere que, no contexto da época, Alexandre forjou várias amizades fortes com mulheres, incluindo Ada de Cária, quem ele adotou como filha, e até a mãe do seu antigo inimigo Dario, Sisigambis, que teria morrido devido à tristeza profunda que sentiu ao ouvir que Alexandre havia morrido. [165]
9 Legado Casamento de Alexandre com Barsine (Estateira) em 324 a.C.. O legado de Alexandre vai além de suas habilidades como Os dois estão vendidos como Ares e Afrodite. comandante militar. Suas campanhas aumentaram os Mural em Pompeia contatos e o comércio entre o Ocidente e o Oriente, e vas-
do nobre Oxiartes de Báctria (um casamento que teria sido feito por amor); [182] e com as princesas Stateira II, filha de Dario III, e Parisátide (casamentos por razões políticas).[183] Acredita-se que tenha tido dois filhos, Alexandre IV (nascidode Roxana) e, possivelmente, Héracles (que teria nascido de sua amante, Barsine). Ele
tas áreas no oriente foram expostas à civilização grega e sua influência. Algumas cidades que ele fundou se tornariam grandes centros culturais, com muitas sobrevivendo até o século XXI. Seus cronistas registraram valiosas informações durante suas marchas, enquanto os gregos passaram a ter a noção de que eles pertenciam a um mundo maior que o Mediterrâneo.[10]
16
9 LEGADO
N NW
NE
SW
SE
W
E
S
r o s I. P h a
A visão helênica do mundo após Alexandre: mapa do mundo antigo por Eratóstenes (276–194 a.C.), com informações incor poradas das campanhas de Alexandre e seus sucessores. [193]
9.1 Reinos helênicos Ver artigo principal: Período helenístico
}
Planta de Alexandria , por volta de 30 a.C.
gregos e habitantes de povos nativos da região.[98]
Talvez o maior legado imediato de Alexandre foi a introdução de um governo macedônio para grandes faixas da Ásia. No período da sua morte, seu império se estendia da Grécia a Índia, somando mais de 5,2 milhões de km²,[194] e era o maior império de sua época. Muitas destas áreas permaneceram sob poder ou influência macedônia ou grega pelos próximos 200–300 anos. Os estados sucessores que emergiram após a sua morte, pelo menos inicialmente, permaneceram a força dominante da região e nos 300 anos seguintes ofereceram ao mundo o chamado "período helenístico".[195]
9.3 Helenização
grandes cidades do Mediterrâneo. [98] Estas cidades normalmente ficavam em importantes rotas comerciais ou boas posições defensivas. No início, estas cidades devem ter sido bem inóspitas, um pouco mais do que grandes quartéis. [98] Após a morte de Alexandre, muitos dos gregos que foram assentados lá resolveram voltar para suas regiões de origem. [98][197] Contudo, nos séculos seguintes, muitas das Alexandrias prosperaram, com elaborados prédios públicos e populações crescentes, que incluía
Alguns dos principais efeitos da helenização pode ser visto no Afeganistão e na Índia, especialmente na região do Reino Greco-Báctrio (250 a.C. 125 a.C.) que englobava os territórios afegão, paquistanês e tajiquistanês, além também do Reino Indo-Grego (180 a.C.–10 d.C.), nos territórios afegão e indiano.[205] Na nova "rota da Seda" a cultura grega hibridizou com a indiana, especialmente com a cultura budista. O resultado do sincretismo conhecido como greco-budismo teve muitas influências
A helenização foi cunhada pelo historiador alemão Johann Gustav Droysen para denotar a expansão pelo mundo da língua grega, cultura e população para além dasregiões do Império Aquemênida após as conquistas de Alexandre. [195] Que essa exportação de cultura aconteceu é inquestionável e pode ser visto nas grandes cidades helênicas como, por exemplo, Alexandria, Antioquia[198] e Selêucia (ao sul da atual Bagdá).[199] Alexandre queria inserir elementos gregos na cultura persa e tentou hibridizáAs fronteiras orientais do império de Alexandre come- la com a cultura grega. Isso fazia parte dos seus esforços çaram a entrar em colapso ainda durante a sua vida. [152] de homogenizar a Ásia e a Europa. Contudo, seus sucesContudo, o vácuo de poder deixado no noroeste do sub- sores rejeitaram estes ideias. Ainda assim, a helenização continente indiano com sua morte deu a oportunidade de se espalhou pela região, acompanhada por uma distinta e ascensão de uma das mais poderosas dinastias indianas da oposta orientalização dos Estados sucessores.[198][200] antiguidade. O governante Chandragupta Máuria (refe- O coração da cultura helênica ficava em Atenas.[198][201] rido em fontes gregas como Sandrócoto), de origem rela- O relacionamento dos homens de toda a Grécia no exértivamente humilde, tomou controle da região de Panjabe, cito de Alexandre levou ao crescimento do dialeto coe se tornou a base de poder do subsequente Império Máu- mum grego (o "Koiné").[202] O koiné se espalhou pelo ria.[196] mundo helênico, se tornando a língua franca das terras helênicas e, posteriormente, o antepassado do grego moderno.[202] Além disso, planejamento urbano, educação, 9.2 Fundando cidades governo local e a arteno período helênico foram todas baevoluindo em novas Durante o curso de suas conquistas, Alexandre fundou seadas nos ideais da Grécia clássica, [198] Aspectos da cultura formas distintas de helenístico. mais de vinte cidades com seu nome, a maioria a leste do Império do rio Tigre.[98][197] A primeira (e a maior), na verdade, helênica ainda eram evidentes nas tradições [203][204] foi a própria Alexandria do Egito, que se tornou uma das Bizantino em meados do século XV.
−
17
9.5 Lenda
O império que Alexandre forjou foi o maior do seu tempo, cobrindo cerca de 5,2 milhões de km².
no desenvolvimento da cultura budista em geral e criou também uma nova cultura de arte greco-budista. Os reinos greco-budistas enviaram os primeiros missionários budista a China, o Sri Lanka e até o mediterrâneo. Algumas das primeiras e mais influentes imagens de Gautama Buda apareceram neste período; talvez modelados igual a Apolo.[205] Várias tradições budistas podem ter sido influenciadas pelas religiões da Grécia Antiga: o conceito de Bodisatva é uma reminiscência de heróis divinos gregos,[206] e algumas práticas cerimoniais maaianas (a queima de incenso, flores como presentes e comida nos altares) são similares as práticas dos antigos gregos, contudo práticas similares também eram vistas em povos nativos. Um rei grego em particular, Menandro I, provavelmente se tornou budista e foi imortalizado nas escrituras 'Milinda'.[205]
Um medalhão feito a época do Império Romano , demonstrando a influência de Alexandre nos romanos.
também admirava muito Alexandre, assim como Nero e Caracala.[211] Os Macrianos, uma família romana que sob a liderança de Macrino rapidamente ascendeu ao trono imperialromano, usava roupas que lembravam Alexandre e também tinha várias peças dele.[212] Por outro lado, alguns escritores romanos, particularmente na era republicana, usavam Alexandre como um conto preventivo de como tendências autocráticas podem ser colocadas em xeque com valores republicanos romanos. Mas na maioria dos casos, Alexandre era retratado como um exemplo de líder com valores como “amizade” (amicita) e “clemência” ( clementia), mas também “raiva” (iracundia) e “excesso de desejo de glória” ( cupiditas gloriae).[213]
O processo de helenização intensificou o comércio entre o ocidente e o oriente. [207] Por exemplo, instrumentos astronômicos gregos datados do século III antes de cristo foram encontradas na cidade greco-báctria de Ai-Khanoum, no moderno Afeganistão,[208] enquanto o conceito grego de terra redonda cercada de planetas igualmente redondos contrastava com a crença cosmológica de uma terra esférica com planetas em órbita elipsoide.[207][209][210] 9.5
9.4 Influência sobre Roma
Lenda
Relatos lendários cercaram a vida de Alexandre, o Grande, muitos derivando de sua própria vida, provavelmente encorajados por ele mesmo. [214] Seu historiador cortesão Calístenes retratou o mar na Cilícia como desenhado de volta para ele em proskynesis. Escrevendo logo depois da morte de Alexandre, outro participante, Onesícrito de Astipaleia, inventou um cortejo entre Alexandre e Taléstris, a mítica rainha das Amazonas. Quando Onesícrito leu esta passagem para seu patrão, o general de Alexandre e depois rei Lisímaco relatadamente brincou, “Eu me pergunto onde estava naquele momento.”[215]
Alexandre e suas façanhas eram admirados por muitos romanos, especialmente generais, que queriam se associar com seus feitos. Políbio começou sua obra Histórias relembrou aos romanos os feitos de Alexandre. Muitos líderes políticos e militares romanos se comparavam com Alexandre Magno, usando-o como modelo. O general e cônsul Pompeu também adotou o epíteto “Magno” (“Grande”) e até tentou copiar o estilo de cabelo de Alexandre. Ele ainda costumava usar uma capa vermelha, assim como Alexandre, como um sinal de grandeza.[211] Nos primeiros séculos da morte de Alexandre, provaJúlio Cesar chegou a construir uma estátua equestre de velmente em Alexandria, certa quantidade de material bronze em honra a Alexandre mas depois substituiu sua lendário foi agrupado em um texto conhecido como o cabeça pela dele próprio, enquanto o imperador Augusto Romance de Alexandre, depois falsamente atribuído a Cachegou a visitar a tumba dele em Alexandria. Trajano lístenes e portanto conhecido como “Pseudo-Calístenes”.
18
9 LEGADO
Este texto sofreu numerosas expansões e revisões através da Antiguidade e Idade Média, contendo muitas histórias dúbias,[214] e foi traduzido em numerosas línguas. [216]
9.6 Legado na Antiguidade e na cultura moderna
Alexandre, o Grande em um manuscrito bizantino do século XIV
Os feitos de Alexandre, o Grande e o seu legado são retratados em diversas culturas. Alexandre está na cultura popular desde sua era até os dias atuais. O Romance de Alexandre , em particular, teve um impacto profundo sobre a forma como o rei macedônio é retratado nas cul- Imagem persa pós-islâmica mostrando Khidr e Alexandre turas, da Pérsia até a da Europa medieval até a Grécia olhando a Água da Vida reviver um peixe salgado. Moderna.[216] Alexandre já considerava a si mesmo como o “Rei da Ásia” logo após sua vitória em Isso, um conceito fortalecido após seus sucessos posteriores. [217] Nos documentos babilônios, ele era referido como o “Rei do Mundo” (já que “Rei da Ásia” não tinha significado na geografia pelos habitantes da Babilônia). [218] Alexandre também é chamado de "kosmokrator " (“governador do mundo”) na obra Romance de Alexandre .[219] Alexandre é figura presente no folclore da Grécia moderna, mais do que qualquer outra figura histórica. [220] A forma coloquial do seu nome em grego moderno (" O Megalexandros ") é um nome familiar.[221] Santo Agostinho, no seu livro A Cidade de Deus , reafirmou a parábola de Cícero que mostrava Alexandre, o Grande era pouco mais do que um líder de um bando de ladrões: “E então se a justiça for deixada de fora, o que são reinos além de um bando de ladrões? Pois o que são um bando de ladrões, se não pequenos reinos? O grupo também é um bando de homens governados por ordens de um líder, ligados por um pacto social, e seu espólio é dividido de acordo com uma lei que concordaram. Por repetidamente adicionar homens desesperados, essa praga cresce ao ponto de
controlar territórios e estabelecer um local fixo, controlando cidades e subjugando pessoas, em seguida, mais conspicuamente assume o nome de reino e então este nome é dado abertamente a ele, não por qualquer subtração de cupidez, mas pela adição de impunidade. Pois foi uma elegante e verdadeira resposta que fez Alexandre o Grande por um certo pirata que ele havia capturado. Quando o rei perguntou o que ele estava pensando, que ele deveria molestar o mar, ele respondeu com uma independência desafiadora: 'O mesmo que você quando você molesta o mundo! Já que eufaço isso deum pequeno navio eu sou chamado de pirata. Você o faz com uma grande frota e te chamam de imperador'.”[222] Na literatura em persa médio pré-islâmica, Alexandre é referido pelo epíteto gujastak , que significa “amaldiçoado”, e ele foi acusado de destruir templos e queimar documentos sagrados do zoroastrismo.[223] No Irã islâmico, sob influência da obra Romance de Alexandre (em persa: ), uma visão mais positiva de Alexan[224] dre emerge. Em Shahnameh (“Livro dos Reis”) de Ferdusi cita Alexandre na linhagem de legítimos xás (governantes) do Irã, uma figura mítica que explorou até os cantos do mundo em busca da " fonte da juventude".[225]
19 Escritores persas posteriores associaram ele com filosofia, o retratando como figuras conhecidas como Sócrates, Platão e Aristóteles, na busca por imortalidade. [224] Na versão siríaca de o Romance de Alexandre o retratam como um conquistador cristão ideal que rezava ao “verdadeiro Deus”.[224] No Egito, Alexandre é retratado como um filho de Nectanebo II, o último faraó antes da conquista do país pela Pérsia. A derrota que Alexandre infligiu ao rei Dario é relatado como a salvação do Egito.[226]
B.C.: a historical biography, Hellenistic culture and society illustrated, revised reprint ed. , University of California Press, p. xxxiii, ISBN 978-0-520-07165-0
[3] McCarty 2004, p. 10 [4] Renault 2001, p. 28 [5] Roisman 2010, p. 171. [6] Roisman 2010, p. 188.
A figura de Dhul-Qarnayn (literalmente “Aquele de dois [7] Plutarco 1919, III, 2 chifres”) mencionado no Corão é acreditado por acadê[8] Bose 2003, p. 21 micos como uma representação de Alexandre, devido aos paralelos com a obra Romance de Alexandre .[224] Nesta [9] Renault 2001, pp. 33–34 tradição, ele era uma figura histórica que construiu uma muralha para defender contra as nações de Gogue e Ma- [10] Roisman 2010, p. 186. gogue. Ele então viajou o mundo em busca da 'Água [11] Plutarco 1919, VI, 5 da Vida e Imortalidade', eventualmente se tornando um [12] Durant 1966, p. 538. profeta.[226] Nas línguas hindi e urdu, o nome “Sikandar”, que deriva [13] Fox 1980, p. 64. do persa, nota-se o levantar de um jovem talento. Na Europa medieval, ele é membro dos "Nove da Fama", [14] Renault 2001, p. 39. um grupo de heróis que encapsulavam todas as qualida- [15] Fox 1980, p. 65. des ideais de cavalheirismo.[227] [16] Renault 2001, p. 44
10 Histografia
[17] McCarty 2004, p. 15 [18] Fox 1980, p. 65–66.
Além de algumas inscrições e fragmentos, textos escritos por pessoas que pessoalmente conheciam Alexandre ou gente que recolheu dados de pessoas que trabalharam com Alexandre foram perdidos. Entre os contemporâneos que escreveram os feitos de sua vida estava o historiador de Alexandre, Calístenes. Havia também os generais Ptolomeu e Nearco. Aristóbulo, que também conviveu com Alexandre também escreveu sobre ele. E ainda tinha Onesícrito um ferreiro de Alexandre. A maioria do trabalho deles foi perdido com o tempo, mas pesquisas feitas na antiguidade em cima destas fontes sobreviveram. Um dos primeiros historiadores não contemporâneos a escrever sobre Alexandre, citando como fonte trabalhos de pessoas que conheceram ele, foi Diodoro Sículo (século I a.C.), seguido por Quinto Cúrcio Rufo (no século I), Arriano (século I e II), o biografo Plutarco (século I e II), e finalmente Marco Juniano Justino, cujo trabalho foi feito no século IV. Destes, os relatos de Arriano são geralmente considerados os mais confiáveis, já que ele usou textos de Ptolomeu e Aristóbulo como fonte. Diodoro também é citado como uma ótima fonte dos fatos.[10]
[19] Renault 2001, pp. 45–47
11 Referências
[33] Renault 2001, p. 54
[20] McCarty 2004, p. 16 [21] Fox 1980, p. 68. [22] Renault 2001, p. 47. [23] Bose 2003, p. 43. [24] Renault 2001, pp. 47–49 [25] Renault 2001, pp. 50–51 [26] Bose 2003, pp. 44–45. [27] McCarty 2004, p. 23. [28] Renault 2001, p. 51 [29] Bose 2003, p. 47. [30] McCarty 2004, p. 24. [31] Diodoro Sículo 1989, XVI, 86 [32] «History of Ancient Sparta». Sikyon. Consultado em 16 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 10 de dezembro de 2009
[34] McCarty 2004, p. 26. [1] «The birth of Alexander the Great». Livius. Consultado [35] Roisman 2010, p. 179. em 16 de dezembro de 2011 [2] Green, Peter (1970), Alexander of Macedon, 356–323
[36] McCarty 2004, p. 27
20
11 REFERÊNCIAS
[37] Plutarco 1919, IX, 1
[73] Gunther 2007, p. 84
[38] Roisman 2010, p. 180.
[74] Sabin, van Wees & Whitby 2007, p. 396
[39] Bose 2003, p. 75
[75] Josefo, Antiguidades Judaicas, XI, 337 viii, 5
[40] Renault 2001, p. 56
[76] Arriano 1976, II, 26
[41] Renault 2001, p. 59
[77] Arriano 1976, II, 26–27
[42] Fox 1980, p. 71.
[78] Ring et al. 1994, pp. 49, 320
[43] McCarty 2004, pp. 30–31
[79] Bosworth 1988, pp. 71–74
[44] Renault 2001, pp. 61–62
[80] Dahmen 2007, pp. 10–11
[45] Fox 1980, p. 72.
[81] Arriano 1976, III, 1
[46] Roisman 2010, p. 190.
[82] Arriano 1976, III 7–15
[47] Green 2007, pp. 5–6
[83] Arriano 1976, III, 16
[48] Renault 2001, pp. 70–71
[84] Arriano 1976, III, 18
[49] McCarty 2004, p. 31
[85] Foreman 2004
[50] Renault 2001, p. 72
[86] Morkot 1996, p. 121
[51] Fox 1980, p. 104.
[87] Hammond 1983, pp. 72–73
[52] Bose 2003, p. 95
[88] Arriano 1976, III, 19–20.
[53] Dillon 2004
[89] Arriano 1976, III, 21.
[54] Bose 2003, p. 96 [55] Arriano 1976, I, 1 [56] Arriano 1976, I, 2 [57] Arriano 1976, I, 3–4
[90] Arrian 1976, III, 21, 25. [91] Arriano 1976, III, 22. [92] Gergel 2004, p. 81
[58] Renault 2001, pp. 73–74
[93] «The end of Persia». Livius. Consultado em 16 de novembro de 2009
[59] Arriano 1976, I, 5–6
[94] Arriano 1976, III, 23–25, 27–30; IV, 1–7.
[60] Renault 2001, p. 77
[95] Arriano 1976, III, 30.
[61] Roisman 2010, p. 192.
[96] Arriano 1976, IV, 5–6, 16–17.
[62] Roisman 2010, p. 199.
[97] Arriano 1976, VII, 11
[63] Pseudo-Kallisthenes, Historia Alexandri Magni , [98] Morkot 1996, p. 111 “Alexander Romance ('Pseudo-Callisthenes’)". Pá[99] Gergel 2004, p. 99 gina acessada em 16 de agosto de 2015. [64] Arriano 1976, I, 11
[100] Heckel & Tritle 2009, pp. 47–48
[65] Ε. Grzybeck, Du calendrier macédonien au calendrierpto- [101] Roisman 2010, p. 201. lémaïque, Basel, 1990, p. 63. [102] Roisman 2010, p. 202. [66] Arriano 1976, I, 20–23 [103] Roisman 2010, p. 203. [67] Arriano 1976, I, 23 [104] Roisman 2010, p. 205. [68] Arriano 1976, I, 27–28 [105] Tripathi 1999, pp. 118–21 [69] Arriano 1976, I, 3 [106] “History of Civilizations of Central Asia”. Página acessada em 6 de dezembro de 2015. [70] Green 2007, p. 351 [71] Arriano 1976, I, 11–12
[107] Narain 1965, pp. 155–165
[72] Arriano 1976, II, 16–24
[108] McCrindle 1997, p. 229
21 [109] Tripathi 1999, pp. 124–25 [110] Tripathi 1999, pp. 126–27 [111] Gergel 2004, p. 120 [112] Worthington 2003, p. 175 [113] Tripathi 1999, pp. 129–30 [114] Plutarco 1919, LXII, 1 [115] Tripathi 1999, pp. 137–38 [116] Tripathi 1999, p. 141 [117] Morkot 1996, p. 9 [118] Arriano 1976, VI, 27 [119] Arriano 1976, VII, 4 [120] Worthington 2003, pp. 307–308 [121] Roisman 2010, p. 194. [122] Ulrich Wilcken (1967). Alexander the Great . [S.l.]: W. W. Norton & Company. p. 146. ISBN 978-0-39300381-9 [123] Arriano 1976, VII, 14 [124] Berkley 2006, p. 101 [125] Arriano 1976, VII, 19
[138] Bennett-Smith, Meredith (14 de janeiro de 2014). «Was Alexander The Great Poisoned By Toxic Wine?». The Huffington Post . Consultado em 17 de agosto de 2015 [139] Squires, Nick (4 de agosto de 2010). «Alexander the Great poisoned by the River Styx». The Daily Telegraph. Londres. Consultado em 12 de dezembro de 2011 [140] Oldach, DW; Richard, RE; Borza, EN; Benitez, RM (Novembro de 2015). «A mysterious death». N. Engl. J. Med . 338 (24): 1764–69. doi:10.1056/NEJM199806113382411. PMID 9625631 [141] Ashrafian, H (2004). «The death of Alexander the Great—a spinal twist of fate». J Hist Neurosci . 13 (2): 138–42. doi:10.1080/0964704049052157. PMID 15370319 [142] Marr, John S; Calisher, Charles H (2003). «Alexander the Great and West Nile Virus Encephalitis» (PDF). Emerging Infectious Diseases. 9 (12): 1599–1603. doi:10.3201/eid0912.030288. PMC 3034319 . PMID 14725285. Consultado em 23 de dezembro de 2012 [143] Sbarounis, CN (2007). «Did Alexander the Great die of acute pancreatitis?». J Clin Gastroenterol . 24 (4): 294– 96. doi:10.1097/00004836-199706000-00031. PMID 9252868 [144] Kosmetatou, Elizabeth (1998). «The Location of the Tomb: Facts and Speculation». Greece.org. Consultado em 16 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 31 de maio de 2004
[126] Depuydt, L. «The Time of Death of Alexander the Great: [145] «Bayfront Byline Bug Walk». UCSD. Consultado em 25 de março de 2013 11 June 323 BC, ca. 4:00–5:00 pm». Die Welt des Orients. 28: 117–35 [146] Aelian, «64», Varia Historia, XII. [127] Plutarco 1919, LXXV, 1 [147] Green 2007, p. 32. [128] Wood 2001, pp. 2267–70. [148] Kosmetatou, Elizabeth (1998). «The Aftermath: The Burial of Alexander the Great». Greece.org. Consultado [129] Diodoro Sículo 1989, XVII, 117 em 16 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 27 de agosto de 2004 [130] Green 2007, pp. 1–2 [131] Plutarco 1919, LXXVII, 1 [132] Arriano 1976, VII, 27 [133] Diodoro Sículo 1989, XVII, 118 [134] Fox 2006, capítulo 32.
[149] «Greeks captivated by Alexander-era tomb at Amphipolis». BBC. Consultado em 17 de agosto de 2015 [150] Studniczka 1894, pp. 226ff [151] Bieber, M (1965). «The Portraits of Alexander». Greece & Rome, Second Series. 12.2: 183–188. doi:10.1017/s0017383500015345
[135] «NZ scientist’s detective work may reveal how Alexander died». The Royal Society of New Zealand . Dunedin. 16 [152] Green 2007, pp. 24–26 de outubro de 2003. Consultado em 17 de agosto de 2015 [153] Green 2007, p. 20 [136] Bursztajn, Harold J (2005). «Dead Men Talking». Harvard Medical Alumni Bulletin (Spring). Consultado em 16 [154] Green 2007, pp. 26–29 de dezembro de 2011 [155] Green 2007, pp. 29–4 [137] Schep LJ, Slaughter RJ, Vale JA, Wheatley P (Janeiro de [156] Diodoro Sículo 1989, XVIII, 4 2014). «Was the death of Alexander the Great due to poisoning? Was it Veratrum album?». Clinical Toxico- [157] McKechnie 1989, p. 54 logy. 52 (1): 72–7. doi:10.3109/15563650.2013.870341. PMID 24369045 [158] Roisman 2010, p. 193.
22
11 REFERÊNCIAS
[159] Morkot 1996, p. 110
[191] Diodoro Sículo 1989, XVII, 77
[160] Morkot 1996, p. 122
[192] Plutarco 1936, I, 11.
[161] Plutarco 1919, IV, 1.
[193] «World map according to Eratosthenes (194 B.C.)». henry-davis.com. Henry Davis Consulting. Consultado em 18 de agosto de 2015
[162] «Alexander the Great». Mithec [163] Popovic, John J. «Alexander the Great» (PDF) [164] Grafton 2010, p. 27. [165] Green 2007, pp. 15–16
[194] Peter Turchin, Thomas D. Hall & Jonathan M. Adams, “East-West Orientation of Historical Empires”, Journal of World-Systems Research Vol. 12 (no. 2), pp. 219–229 (2006).
[166] «Images of Authority II: The Greek Example». SUNY [195] Green 2007, pp. xii–xix Oneonta. 2005. Consultado em 18 de agosto de 2015 [196] Keay 2001, pp. 82–85 [167] Grout, James. «Lysippus: Apoxyomenos». Encyclopae- [197] «Alexander the Great: his towns». livius.org. Consultado dia Romana. Consultado em 16 de dezembro de 2011 em 13 de dezembro de 2009 [168] Bosworth 1988, pp. 19–20. [198] Green 2007, pp. 56–59 [169] Green 2007, p. 4 [170] Plutarco 1919, IV, 4 [171] Arriano 1976, VII, 29 [172] Plutarco 1919, VII, 1 [173] Plutarco 1919, VIII, 1
[199] Waterman, Leroy; McDowell, Robert H.; Hopkins, Clark (1998). «Seleucia on the Tigris, Iraq». umich.edu. The Kelsey Online. Consultado em 18 de agosto de 2015 [200] Green 2007, p. 21 [201] McCarty 2004, p. 17 [202] Harrison 1971, p. 51
[174] Arriano 1976, VII, 28
[203] Gabriel 2002, p. 277
[175] Green 2007, pp. 23–24
[204] Baynes 2007, p. 170
[176] Green 2007, pp. 20–21
[205] Keay 2001, pp. 101–9
[177] G Highet (taught classics at Oxford University until 1938, In 1950 he was appointed Anthon Professor of the Latin Language and Literature at Columbia University) The Classical Tradition : Greek and Roman Influences on Western Literature: Greek and Roman Influences on Western Literature (p.68) Oxford University Press, 31 Dez 1949(ed. c.f. - )
[206] Luniya 1978, p. 312
[178] Plutarco 1919, IX, IV [179] Plutarco 1919, XXVII, 1 [180] Plutarco 1919, LXV, 1 [181] Roisman 2010, p. 195. [182] Plutarco 1919, LXVII, 1. [183] Plutarco 1936, II, 6.
[207] Pingree 1978, pp. 533, 554f [208] Cambon & Jarrige 2006, p. 269 [209] Glick, Livesey & Wallis 2005, p. 463 [210] Hayashi (2008), Aryabhata I [211] Roisman 2010, capítulo 6, p. 114. [212] Holt 2003, p. 3 [213] Roisman 2010, capítulo 6, p. 115. [214] Roisman 2010, p. 187. [215] Plutarco 1919, LXVI, 1
[216] Roisman 2010, capítulo 6, 117. [184] «Alexander IV». Livius. Consultado em 13 de dezembro [217] E. Fredericksmeyer, "Alexander the Great and the Kingde 2009 dom of Asia", ëm B.A. B. Boswroth & E. J. Bayhnham [185] Diodoro Sículo 1989, XVII, 114 (eds), "Alexander the Great in Fact and Fiction " (Oxford, 2000), 136-66. [186] Plutarco 1919, LXXII, 1 [218] “A contemporary account of the battle of Gaugamela”. [187] Ogden 2009, p. 204. Página acessada em 19 de agosto de 2015. [188] Aelian, «7», Varia Historia, XII. [219] K. Nawotka, A. Wojciechowska, “Alexander the Great Kosmokrator”, em Grieb, K. Nawotka and A. Wojci[189] Sacks 1995, p. 16. echowska, ALexander the Great and Egypt (Wiesbaden [190] Ogden 2009, p. 208. 2014), 144-151
23
12.2 Fontes secundárias [220] Fermor 2006
•
[221] A. B. Bosworth (1996). Alexander and the East: The Tra gedy of Triumph. [S.l.]: Clarendon Press. p. 104. ISBN 978-0-19-814991-0 [222] Rothbard, Murray. An Austrian Perspective on the History of Economic Thought . [S.l.]: Ludwig von Mises Institute. p. 35. ISBN 9781610164771
•
[223] Curtis, Tallis & Andre-Salvini 2005, p. 154 [224] Roisman 2010, capítulo 6, 120. •
[225] Fischer 2004, p. 66 [226] Roisman 2010, capítulo 6, 122. [227] Connerney 2009, p. 68
•
12 Bibliografia
•
12.1 Fontes principais • •
•
•
•
•
•
Arrian (1976). de Sélincourt, Aubrey, ed. Anábase de Alexandre. [S.l.]: Penguin Books. ISBN 0-14044253-7 Quinto Cúrcio Rufo (1946). Rolfe, John, ed. History of Alexander . [S.l.]: Loeb Classical Library. Consultado em 22 de fevereiro de 2017 Sículo, Diodoro (1989). «Library of History». Perseus Project. Consultado em 14 de novembro de 2009 Plutarco (1919). Perrin, Bernadotte, ed. Plutarch, Alexander . [S.l.]: Perseus Project. Consultado em 6 de dezembro de 2011 Plutarco (1936). Babbitt, Frank Cole, ed. On the Fortune of Alexander . IV. [S.l.]: Loeb Classical Library. pp. 379–487. Consultado em 26 de novembro de 2011 Trogo, Pompeu (1853). Justin, ed. «Epitome of the Philippic History». Forum romanum. Consultado em 14 de novembro de 2009.
12.2 Fontes secundárias •
•
•
•
•
•
•
•
•
Barnett, C (1997). Bonaparte . [S.l.]: Wordsworth. ISBN 1-85326-678-7 Baynes, Norman G (2007). «Byzantine art». Byzantium: An Introduction to East Roman Civilization. [S.l.]: Baynes. p. 170. ISBN 978-1-40675659-3 Berkley, Grant (2006). Moses in the Hieroglyphs . [S.l.]: Trafford. ISBN 1-4120-5600-4. Consultado em 13 de janeiro de 2011
•
•
Cambon, Pierre; Jarrige, Jean-François (2006). Afghanistan, les trésors retrouvés: Collections du Musée national de Kaboul [Afghanistan, the treasures found: collections of the Kabul national museum ] (em French). [S.l.]: Réunion des musées nationaux. p. 297. ISBN 978-2-7118-5218-5 Bose, Partha (2003). Alexander the Great’s Art of Strategy . Crows Nest, NSW: Allen & Unwin. ISBN 1-74114-113-3 Bosworth, AB (1988). Conquest and Empire: The Reign of Alexander the Great . New York: Cambridge University Press Cawthorne, Nigel (2004). Alexander the Great . [S.l.]: Haus. ISBN 1-904341-56-X Chamoux, François; Roussel, Michel (2003). Hellenistic Civilization. [S.l.]: Blackwell. ISBN 0-63122242-1 Connerney, RD (2009). The upside-down tree: India’s changing culture . [S.l.]: Algora. p. 214. ISBN 0-87586-649-2 Curtis, J; Tallis, N; Andre-Salvini, B (2005). Forgotten empire: the world of ancient Persia . [S.l.]: University of California Press. p. 272. ISBN 0520-24731-0 Dahmen, Karsten (2007). The Legend of Alexander the Great on Greek and Roman Coins . [S.l.]: Taylor & Francis. ISBN 0-415-39451-1 Danforth, Loring M (1997). The Macedonian Con flict: Ethnic Nationalism in a Transnational World . [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 0-69104356-6 Dillon, John M (2004). Morality and custom in ancient Greece. [S.l.]: Indiana University Press. ISBN 978-0-253-34526-4 Durant, Will (1966). The Story of Civilization: The Life of Greece. [S.l.]: Simon & Schuster. ISBN 0671-41800-9 Fermor, Patrick Leigh (2006). «Mani: Travels in the Southern Peloponnese». New York Book Review: 358. ISBN 1-59017-188-8 Fischer, MMJ (2004). Mute dreams, blind owls, and dispersed knowledges: Persian poesis in the transnational circuitry. [S.l.]: Duke University Press. p. 474. ISBN 0-8223-3298-1 Foreman, Laura (2004). Alexander the conqueror: the epic story of the warrior king . [S.l.]: Da Capo Press. p. 217. ISBN 978-0-306-81293-4
24 •
•
12 BIBLIOGRAFIA
Fox, Robin Lane (1980). The Search for Alexander . Boston: Little Brown & Co. ISBN 0-316-29108-0
•
Fox, Robin Lane (2006). Alexander the Great . [S.l.]: ePenguin. ASIN B002RI9DYW •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Gabriel, Richard A (2002). «The army of Byzantium». The Great Armies of Antiquity . [S.l.]: Greenwood. p. 277. ISBN 0-275-97809-5 Gergel, Tania, ed. (2004). The Brief Life and Towering Exploits of History’s Greatest Conqueror as Told By His Original Biographers. [S.l.]: Penguin. ISBN 0-14-200140-6 Glick, Thomas F; Livesey, Steven John; Wallis, Faith, eds. (2005). Medieval Science, Technology, and Medicine: An Encyclopedia . New York: Routledge. ISBN 0-415-96930-1 Goldsworthy, A (2003). The Fall of Carthage . [S.l.]: Cassel. ISBN 0-304-36642-0 Grafton, Anthony (2010). Most, Glenn W; Settis, Salvatore, eds. The Classical Tradition . [S.l.]: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-03572-0 Green, Peter (2007). Alexander the Great and the Hellenistic Age. London: Phoenix. ISBN 978-07538-2413-9 Grimal, Nicolas (1992). A History of Ancient Egypt reprint ed. [S.l.]: Blackwell. ISBN 978-0-63117472-1
•
•
•
•
•
•
•
Gunther, John (2007). Alexander the Great . [S.l.]: Sterling. ISBN 1-4027-4519-2 Hammond, NGL (1983). Sources for Alexander the Great . [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-71471-6
•
•
——— (1986). A History of Greece to 323 BC . [S.l.]: Cambridge University Harrison, EF (1971). The language of the New Testament . [S.l.]: Wm B Eerdmans. p. 508. ISBN 0-8028-4786-2 Holland, Tom (2003). Rubicon: Triumph and Tra gedy in the Roman Republic . [S.l.]: Abacus. ISBN 978-0-349-11563-4
•
•
Holt, Frank Lee (2003). Alexander the Great and The Mystery of the Elephant Medallions . [S.l.]: University of California Press. ISBN 0-520-23881-8 Keay, John (2001). India: A History . [S.l.]: Grove Press. ISBN 0-8021-3797-0 Liddell, Henry George; Scott, Robert (1940). Jones, Sir Henry Stuart; McKenzie, Roderick, eds. A Greek-English Lexicon on Perseus Digital Library . Oxford: Clarendon Press
•
•
Luniya, Bhanwarlal Nathuram (1978). Life and Culture in Ancient India: From the Earliest Times to 1000 AD . [S.l.]: Lakshmi Narain Agarwal. LCCN 78907043 McCarty, Nick (2004). Alexander the Great . Camberwell, Victoria: Penguin. ISBN 0-670-04268-4 McCrindle, JW (1997). «Curtius». In: Singh, Fauja; Joshi, LM. History of Punjab . I. Patiala: Punjabi University McKechnie, Paul (1989). Outsiders in the Greek cities in the fourth century BC . [S.l.]: Taylor & Francis. p. 54. ISBN 0-415-00340-7. Consultado em 28 de dezembro de 2010 Morkot, Robert (1996). The Penguin Historical Atlas of Ancient Greece. [S.l.]: Penguin Narain, AK (1965). Alexander the Great: Greece and Rome–12. [S.l.: s.n.] Ogden, Daniel (2009). «Alexander’s Sex Life». In: Heckel, Alice; Heckel, Waldemar; Tritle, Lawrence A. Alexander the Great: A New History. [S.l.]: Wiley-Blackwell. ISBN 1-4051-3082-2 Pingree, D (1978). «History of Mathematical Astronomy in India». Dictionary of Scientific Bio graphy. 15. [S.l.: s.n.] pp. 533–633 Pratt, James Bissett (1996). The Pilgrimage of Buddhism and a Buddhist Pilgrimage . [S.l.]: Laurier Books. ISBN 81-206-1196-9 Renault, Mary (2001). The Nature of Alexander the Great . [S.l.]: Penguin. ISBN 0-14-139076-X Ring, Trudy; Salkin, Robert M; Berney, KA; Schellinger, Paul E, eds. (1994). International dictionary of historic places . Chicago: Fitzroy Dearborn, 1994–1996. ISBN 978-1-884964-04-6 Roisman, Joseph; Worthington, Ian (2010). A Com panion to Ancient Macedonia. [S.l.]: John Wiley & Sons. ISBN 1-4051-7936-8 Sabin, P; van Wees, H; Whitby, M (2007). The Cambridge History of Greek and Roman Warfare: Greece, the Hellenistic World and the Rise of Rome . [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-52178273-2 Sacks, David (1995). Encyclopedia of the Ancient Greek World . [S.l.]: Constable & Co. ISBN 0-09475270-2 Stoneman, Richard (2004). Alexander the Great . [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-31932-3
25 •
•
Stoneman, Richard (1996). «The Metamorphoses of Alexander Romance». In: Schmeling, Gareth L. The Novel in the Ancient World . [S.l.]: Brill. pp. 601–12. ISBN 90-04-09630-2
•
•
Studniczka, Franz (1894). Achäologische Jahrbook 9. [S.l.: s.n.] •
•
•
•
•
•
Tripathi, Rama Shankar (1999). History of Ancient India. [S.l.: s.n.] ISBN 978-81-208-0018-2 Heckel, Waldemar; Tritle, Lawrence A, eds. (2009). Alexander the Great: A New History . [S.l.]: Wiley-Blackwell. pp. 47–48. ISBN 978-1-40513082-0 Wood, Michael (2001). In the Footsteps of Alexander the Great: A Journey from Greece to Asia . [S.l.]: University of California Press. ISBN 978-0-52023192-4 Worthington, Ian (2003). Alexander the Great: A Reader . [S.l.]: Routledge. p. 332. ISBN 0-41529187-9 Yenne, Bill (2010). Alexander the Great: Lessons From History’s Undefeated General . [S.l.]: Palmgrave McMillan. ISBN 978-0-230-61915-9
13 Bibliografia Complementar •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Badian, Ernst (1958). «Alexander the Great and the Unity of Mankind». Historia. 7: 425–444 Beazley, JD; Ashmole, B (1932). Greek Sculpture and Painting. [S.l.]: Cambridge University Press Bowra, Maurice (1994). The Greek Experience. [S.l.]: Phoenix. ISBN 1-85799-122-2 Burn, AR (1951). Alexander the Great and the Hellenistic Empire 2 ed. London: English Universities Press Curtius. «Curtius Rufus, History of Alexander the Great» (em latim). U Chicago. Consultado em 23 de fevereiro de 2017
•
•
•
•
Cartledge, Paul (2004). «Alexander the Great». Overlook Doherty, Paul (2004). «The Death of Alexander the Great». Carroll & Graf Engels, Donald W (1978). Alexander the Great and the Logistics of the Macedonian Army . Berkeley: University of California Press Fawcett, Bill, ed. (2006). How To Lose A Battle: Foolish Plans and Great Military Blunders . [S.l.]: Harper. ISBN 0-06-076024-9
•
•
•
Fuller, JFC (1958). The Generalship of Alexander the Great . London: Eyre & Spottiswoode Green, Peter (1992). Alexander of Macedon: 356– 323 BC. A Historical Biography . [S.l.]: University of California Press. ISBN 0-520-07166-2 Greene, Robert (2000). The 48 Laws of Power . [S.l.]: Penguin. p. 351. ISBN 0-14-028019-7 Hammond, NGL (1989). The Macedonian State: Origins, Institutions, and History. [S.l.]: OxfordUniversity Press. ISBN 0-19-814883-6 Hammond, NGL (1994). Alexander the Great: King, Commander, and Statesman 3 ed. London: Bristol Classical Press Hammond, NGL (1997). The Genius of Alexander the Great . Chapel Hill: University of North Carolina Press Mercer, Charles (1962). The Way of Alexander the Great 1 ed. Boston: American Heritage Inc. McCrindle, JW (1893). The Invasion of India by Alexander the Great as Described by Arrian, Q Curtius, Diodorus, Plutarch, and Justin . Westminster: Archibald Constable & Co Murphy, James Jerome; Katula, Richard A; Hill, Forbes I; Ochs, Donovan J (2003). A Synoptic History of Classical Rhetoric . [S.l.]: Lawrence Erlbaum Associates. p. 17. ISBN 1-880393-35-2 Nandan, Y; Bhavan, BV (2003). British Death March Under Asiatic Impulse: Epic of Anglo-Indian Tragedy in Afghanistan . Mumbai: Bharatiya Vidya Bhavan. ISBN 81-7276-301-8 O'Brien, John Maxwell (1992). Alexander the Great: The Invisible Enemy . London: Routledge Pomeroy, S; Burstein, S; Dolan, W; Roberts, J (1998). Ancient Greece: A Political, Social, and Cultural History . [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-509742-4 Prevas, John (2004). Envy of the Gods: Alexander the Great’s Ill-Fated Journey Across Asia 3 ed. [S.l.]: Da Capo Roisman, Joseph (1995). Problems in European Civilization. Alexander the Great Ancient and Modern Perspectives. Lexington, MA: DC Heath Savill, Agnes (1959). Alexander the Great and His Time 3 ed. London: Barrie & Rockliff Singh, Kirpal (2005). Kambojas Through the Ages . [S.l.: s.n.] p. 134
26 •
•
•
•
•
•
14 LIGAÇÕES EXTERNAS
Stewart, Andrew (1993). Faces of Power: Alexander’s Image and Hellenistic Politics. Col: Hellenistic Culture and Society. 11. Berkeley: University of California Press Stoneman, Richard (2008). Alexander the Great: A Life in Legend . [S.l.]: Yale University Press. ISBN 978-0-300-11203-0 Tarn, WW (1948). Alexander the Great . Cambridge: Cambridge University Press Wheeler, Benjamin Ide (1900). Alexander the Great; the merging of East and West in universal history. New York: GP Putnam’s sons Wilcken, Ulrich (1997) [1932]. Alexander the Great . New York: WW Norton & Co. ISBN 0393-00381-7 Worthington, Ian (2004). Alexander the Great: Man And God . [S.l.]: Pearson. ISBN 978-1-4058-01621
14 Ligações externas •
•
•
Alexandre, o Grande, por Michael Lahanas (em inglês) O império e as expedições de Alexandre, o Grande (em português) Reinos dos sucessores de Alexandre: após a Batalha de Ipso, 301 a.C. (em português)
27
15 Fontes dos textos e imagens, contribuidores e licenças 15.1 Texto •
Alexandre, o Grande Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre%2C_o_Grande?oldid=48425645 Contribuidores: JoaoMiranda, Amorim Parga, Jorge~ptwiki, Robbot, Hashar, Manuel Anastácio, Joaotg, Xadai, Paul Beppler~ptwiki, Muriel Gottrop, Mschlindwein, Haggen Kennedy, E2mb0t, Juntas, Monocromatico, Chico, LeonardoRob0t, Pedrassani, Alexg, Nuno Tavares, NTBot, Getbot, RobotQuistnix, Herrsobreira, Sturm, Epinheiro, Tschulz, Ciro~ptwiki, 333~ptwiki, João Carvalho, Mathieu Struck, Leandrod, Giro720, Carlos Luis M C da Cruz, OS2Warp, Leonardo Teixeira de Oliveira, FML, Campola, Adailton, Zwobot, RafaelG~ptwiki, Život~ptwiki, Silvio Cosi, Fasouzafreitas, YurikBot, EwertonSilva, FlaBot, Garrincha, MalafayaBot, Linguiste, Arges, Dmozglbtbr, Jm783, Bruno Teixeira, Chlewbot, Dantadd, DIEGO RICARDO PEREIRA, MarioM, LijeBot, NMaia, Jo Lorib, FSogumo, Marcelo Victor, Yanguas, Asteraki, Thijs!bot, Rei-bot, Escarbot, Robson camargo, Belanidia, Wmarcosw, BOT-Superzerocool, Victor Lopes, Rossicev, Domusaurea, JAnDbot, Bisbis, CommonsDelinker, Stego, Jmx, Luckas Blade, Spoladore, Archelaos~ptwiki, TXiKiBoT, Gunnex, VolkovBot, Jesielt, SieBot, Francisco Leandro, OTAVIO1981, Fabsouza1, Loveless, BotMultichill, Mário Henrique, AlleborgoBot, Kaktus Kid, Tetraktys, STBot~ptwiki, Victor Andrade, Raphael Barros, Bono, Stinky cat, Kyle the bot, Arthemius x, Heiligenfeld, LeoBot, MPHP, Beria, DragonBot, Washingtongff, RafaAzevedo, Vennex, Alexbot, BodhisattvaBot, Theus PR, Alvaro Rodrigues, MelM, SilvonenBot, Pietro Roveri, Gcaseiro, !Silent, Betopo, Vitor Mazuco, Williamcln, CarsracBot, Luizão1990, ChristianH, Numbo3-bot, Luckas-bot, LinkFA-Bot, Berthold Werner, MystBot, Leefeni de Karik, Lucia Bot, Luizdl, Ptbotgourou, LuanSP, Luiz F. Fritz, L'Éclipse, Curiapeba, Leosls, Vanthorn, Salebot, Minerva97, Alumnum, Coltsfan, Herbert antunes, Xqbot, Fernandoe, Gean, Darwinius, CasteloBot, Supermam, Tuga1143, TobeBot, Graziih, Alch Bot, Stegop, Dinamik-bot, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Clarice Reis, HVL, TjBot, Viniciusmc, Aleph Bot, EmausBot, ZéroBot, Jonathan Pereira da Silva, Érico, Renato de carvalho ferreira, Braswiki, Salamat, Reporter, Jbribeiro1, Liebchen, Stuckkey, WikitanvirBot, Mjbmrbot, CocuBot, MerlIwBot, Joaozinhobala17, Antero de Quintal, PauloEduardo, SarahStierch, J. A. S. Ferreira, Loamy, Cel. Morpheus, HiW-Bot, Ricardo salazar, Lucasbh11, DARIO SEVERI, Zoldyick, Matheus Faria, Desempates, TaahCaaroline, Jean PS, Dexbot, Cassio Sabacão, Hume42, Prima.philosophia, Önni, Legobot, EVinente, Merck77, Dimth, Marcos dias de oliveira, Oisouoi, Mary Eleanor de Normandy, Vic santos, Renatassaea, Domusaurea3, Nakinn, Stanglavine, Donetsk, Wikimasterbz, Fabricio choppernaut, DaniloPerez11, Newtractor, Marcos982359835, Tales392018, GioooVani, Chistofeling, Loucodebala, Rodrigo Nunes do Nascimento, Maria Fernanda Caetano Cardoso, Aspargos e Anónimo: 247
15.2 Imagens •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Ficheiro:2persian_gate_wall.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f6/2persian_gate_wall.JPG Licença: Public domain Contribuidores: Transferido de en.wikipedia para o Commons por Innotata utilizando CommonsHelper. Artista original: Jona Lendering em Wikipédia em inglês Public do Ficheiro:Al-khidr.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/46/Al-khidr.jpg Licença: main Contribuidores: Desconhecido Artista original: Desconhecido
Ficheiro:Alexander-Empire_323bc.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/Alexander-Empire_323bc.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio See the source info for East-Hem 323bc.jpg Artista original: Thomas Lessman (Contact!) Ficheiro:Alexander1256.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ef/Alexander1256.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Tkbwikmed Ficheiro:AlexanderCoin.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/10/AlexanderCoin.jpg Licença: CC-BY-SA3.0 Contribuidores: self-made, photographed at the British Museum Artista original: PHGCOM Ficheiro:AlexanderConquestsInIndia.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/44/AlexanderConquestsInIndia. jpg Licença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ? Ficheiro:AlexanderTheGreat_Bust.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cb/AlexanderTheGreat_Bust.jpg Licença: CC BY-SA 2.0 Contribuidores: © Andrew Dunn (3 December 2004), website: http://www.andrewdunnphoto.com/ Artista ori ginal: Desconhecido
Ficheiro:Alexander_and_Hephaestion.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Alexander_and_ Hephaestion.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Transferido de en.wikipedia para o Commons por . Artista original: Neilwiththedeal em Wikipédia em inglês Ficheiro:AlexandreLouvre.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b0/AlexandreLouvre.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Sem fonte automaticamente legível. Presume-se que seja obra própria, baseando-se nas informações sobre direito autoral. Artista original: Sem fonte automaticamente legível. Presume-se que a autoria seja de World Imaging, baseando-se nas informações sobre direito autoral. Ficheiro:Aristotle_tutoring_Alexander.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/Aristotle_tutoring_ Alexander.jpg Licença: Public domain Contribuidores: http://www.alexanderstomb.com/main/imageslibrary/alexander/index.htm Artista original: Jean Leon Gerome Ferris Ficheiro:Battle_granicus.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0d/Battle_granicus.png Licença: CC-BY-SA3.0 Contribuidores: The Department of History, United States Military Academy [1] Artista original: Frank Martini. Cartographer, Department of History, United States Military Academy
28
15 FONTES DOS TEXTOS E IMAGENS, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS
•
•
•
•
•
•
•
•
•
• •
•
•
•
•
•
•
Ficheiro:Battle_issus_decisive.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c4/Battle_issus_decisive.png Licença: Public domain Contribuidores: The Department of History, United States Military Academy [1] Artista original: Frank Martini. Cartographer, Department of History, United States Military Academy Ficheiro:Byzantine_Greek_Alexander_Manuscript_Cataphract_(cropped).JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/0/0e/Byzantine_Greek_Alexander_Manuscript_Cataphract_%28cropped%29.JPG Licença: Public domain Contribuidores: derivative work: Tarwarmfare Artista original: Desconhecido
Ficheiro:Commons-logo.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Commons-logo.svg Licença: Public domain Contribuidores: This version created by Pumbaa, using a proper partial circle and SVG geometry features. (Former versions used to be slightly warped.) Artista original: SVG version was created by User:Grunt and cleaned up by 3247, based on the earlier PNG version, created by Reidab. Ficheiro:Crystal_Clear_app_Login_Manager.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ca/Crystal_Clear_app_ Login_Manager.png Licença: LGPL Contribuidores: All Crystal Clear icons were posted by the author as LGPL on kde-look ; Artista original: Everaldo Coelho and YellowIcon; Ficheiro:Diadochi_PT.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/69/Diadochi_PT.svg Licença: CC BY 3.0 Contribuidores: Este ficheiro foi derivado de Diadochi IT.svg:
The Macedonian Empire, 336-323 B.C. AND Kingdoms of the Diadochi in 301 BC and 200 BC. Historical Atlas by William R. Shepherd, 1911. Courtesy of the University of Texas Libraries, The University of Texas at Austin. Artista original: Luigi Chiesa (Discussão · contribs) Ficheiro:Disambig_grey.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Disambig_grey.svg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Bub’s Ficheiro:Filip_II_Macedonia.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/Filip_II_Macedonia.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio (Own photo) Artista original: Gunnar Bach Pedersen Ficheiro:History_hourglass.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/History_hourglass.svg Licença: CCBYSA 3.0 Contribuidores: History.svg Artista original: History.svg: ~DarKobra at Deviantart Ficheiro:Istanbul_img_4994.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Istanbul_img_4994.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: http://gnu.ethz.ch/photos/istanbul/img_4994.jpg at http://gnu.ethz.ch/photos/ Artista original: Gürkan Sengün Ficheiro:Lock-green.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/65/Lock-green.svg Licença: CC0 Contribuidores: en:File:Free-to-read_lock_75.svg Artista original: User:Trappist the monk Ficheiro:Magnifying_glass_01.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Magnifying_glass_01.svg Licença: CC0 Contribuidores: ? Artista original: ? Ficheiro:Map_Macedonia_336_BC-pt.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1e/Map_Macedonia_ 336_BC-pt.svg Licença: CC BY 3.0 Contribuidores: Este ficheiro foi derivado de Map Macedonia 336 BC-fr.svg:
Artista original: Marsyas (Discussão · contribs) Ficheiro:Mapa_de_Alejandrías-pt.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/67/Mapa_de_Alejandr% C3%ADas-pt.svg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Este ficheiro foi derivado de Mapa de Alejandrías.svg:
Artista original: Mircalla22 (Discussão · contribs) Ficheiro:Mappa_di_Eratostene.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Mappa_di_Eratostene.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Bunbury, E.H. (1811-1895), A History ofAncientGeographyamongthe Greeks andRomans from theEarliest Ages till the Fall of the Roman Empire. London: John Murray, 1883. Digital original: http://www.henry-davis.com/MAPS/Ancient% 20Web%20Pages/112.html Artista original: Bunbury, E.H. (1811-1895) / Eratosthenes? Ficheiro:Mid-nineteenth_century_reconstruction_of_Alexander’{}s_catafalque_based_on_the_description_by_Diodorus.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1f/Mid-nineteenth_century_reconstruction_of_Alexander%27s_ Fonte: catafalque_based_on_the_description_by_Diodorus.jpg Licença: Public domain Contribuidores: http://www.alexanderstomb. com/main/imageslibrary/alexander/index.htm Artista original: Desconhecido
15.3 Licença
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Ficheiro:Military_symbol.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Military_symbol.svg Licença: CC-BYSA-3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Ash Crow Ficheiro:Mosaica.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/Mosaica.jpg Licença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ? Ficheiro:Name_of_Alexander_the_Great_in_Hieroglyphs_circa_330_BCE.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/4/41/Name_of_Alexander_the_Great_in_Hieroglyphs_circa_330_BCE.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio, photographed at Louvre Museum, own letters added Artista original: PHGCOM Ficheiro:Napoli_BW_2013-05-16_16-24-01.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/Alexander_and_ Bucephalus_-_Battle_of_Issus_mosaic_-_Museo_Archeologico_Nazionale_-_Naples_BW.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Fotografia própria Artista original: Berthold Werner Ficheiro:Napoli_BW_2013-05-16_16-25-06_1_DxO.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c3/Battle_of_ Issus_mosaic_-_Museo_Archeologico_Nazionale_-_Naples_BW.jpg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Berthold Werner Ficheiro:Parthenon_from_west.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ad/Parthenon_from_west.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: User:Mountain Ficheiro:Pella_Lion_Hunt_Mosaic.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/67/Pella_Lion_Hunt_Mosaic.jpg Licença: Copyrighted free use Contribuidores: ? Artista original: ? Ficheiro:Plan_of_Alexandria_c_30_BC_Otto_Puchstein_1890s_EN.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/ f5/Plan_of_Alexandria_c_30_BC_Otto_Puchstein_1890s_EN.svg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Based on: Shepherd, William (1911) Historical Atlas New York: Henry Holt & Co. p. 34-35. Courtesy of the University of Texas Libraries, The University of Texas at Austin. Perry-Castañeda Library Map Collection. Artista original: Philg88 Ficheiro:Roman_-_Medallion_with_Alexander_the_Great_-_Walters_591_-_Obverse.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/6/6a/Roman_-_Medallion_with_Alexander_the_Great_-_Walters_591_-_Obverse.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Museu de Arte Walters:
Home page
Info about artwork Artista original: Anônimo (Roman Empire) Ficheiro:The_coronation_of_Alexander.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/aa/The_coronation_of_ Alexander.jpg Licença: CC0 Contribuidores: This digital image can be seen in its original context here Artista original: Unknown Flemish artist Ficheiro:The_killing_of_Cleitus_by_Andre_Castaigne_(1898-1899)_reduced.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/3/34/The_killing_of_Cleitus_by_Andre_Castaigne_%281898-1899%29_reduced.jpg Licença: Public domain Contribuidores: here Artista original: Andre Castaigne (1861-1929) Ficheiro:The_phalanx_attacking_the_centre_in_the_battle_of_the_Hydaspes_by_Andre_Castaigne_(1898-1899).jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b8/The_phalanx_attacking_the_centre_in_the_battle_of_the_Hydaspes_by_ Andre_Castaigne_%281898-1899%29.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Public Domain Artista original: André Castaigne https: Ficheiro:Valenciennes,_Pierre-Henri_de_-_Alexander_at_the_Tomb_of_Cyrus_the_Great_-_1796.jpg Fonte: //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/83/Valenciennes%2C_Pierre-Henri_de_-_Alexander_at_the_Tomb_of_Cyrus_the_ Great_-_1796.jpg Licença: Public domain Contribuidores: [2] Artista original: Pierre-Henri de Valenciennes Ficheiro:Vote.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/01/A_coloured_voting_box.svg Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Resizia Ficheiro:Wikiquote-logo.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Wikiquote-logo.svg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Rei-artur
15.3 Licença •
29
Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0