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CULTURA
Teoría feminista
DIFERENCIA
cultura contemporánea
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Condorcet, De Gouges, De Lambert otros
•Serie •Serie dirigida por M yriam D íaz-Diocaretz .y asesorada por Iris M. Zavala
P E N S A M I E N T O C R I T I C O / P E N S A M I E N T O U T O P ICI C O
LA ILUSTRACIÓN OLVIDADA La polémica de los sexos el siglo XVIII
Edición
de Alicia
H.
Paleo
"•rìexérméivd-iiCVena-nnvóruò
D i r e c c i ó n G e n e r a l de la M u j e r
EDITORIAL
DEL H O M B R E
La ILUSTRACIÓN olvidada : La polémica de los sexo s en el siglo XVIH Condorcet, De Gouges, De Lambert otros ; edición de Alicia H. Puleo ; piesentación de Celia Amorós. Barcelona : Anthropos Madrid : Comunidad de Madrid. Consejería de Educación. Dirección General de la Mujer, 1993. 175 p. ; 20 cm. — (Pensamiento Crítico/Pensamiento Utópico ; 81. Serie Cultura Diferencia)
PRESENTACIÓN
Bibliografía p. 165-170 ISBN 84-7658^108-3
I. Feminismo - S. XVID 2. Ilustración feminismo I. Condorcet, Jean Antoine, marqués de II. Gouges, Olympe de DI. Lambert, Anne T. de IV. Puleo, Alicia H., ed. V. Amorós Celia, pr. VI. Comunidad de Madrid. Madrid. Consejería de Educación. Dirección General de la Mujer (Madrid) VII. Colección
1"17":396 396:1-17"
U.M S.N.
D.G.B
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F A C U L T A D DE F I L O S O F Í A
Primera edición: mayo 1993 Editorial Anthropos Comunidad de Madrid, 1993 Edita: Editorial Anthropos. Promat, S. Coop. Ltda. Ví Augusta, 64. 08006 Barcelona En coedición con la Dirección General de la Mujer, Consejería de Educación de la Comunidad de Madrid ISBN: 84-7658-408-3 Depósito legal: B. 8.374-1993 Fotocomposición: Seted, S.C.L. Sant Cugat del Valles Impresión: Indugraf, Indugraf, S.C.CL. Badajoz, 147, Barcelona
Impreso en España Printed in Spain Todos los derechos reservado s. Esta publicación no puede ser reproducida, ni en todo ni en parte, niregistrada en, o.transmitida por, un sistema de recuperación de información, en ninguna forma ni por ningún medio, sea mecánico, fotoqufmico, electrónico, magnético, electroóptico, por fotocopia, cualquier otro, sin el permiso previo por escrito de la editorial.
«Toda la historia de la lucha por la autodeterminación de las mujeres sido ocultada u n a y otra vez. Uno de los obs táculos culturales serios qu encuentra cualquier escri tora feminista consiste en que, frente cada trabajo feminis ta, existe la tendencia percibirlo como si saliera de la nada, /c o m o si cada u n a d nosotras hubiera vivido, pensado trabajado con un pasado histórico y u presente contextual. Esta es un a de las formas po medio de la cual se ha hecho aparecer el trabajo y el pensamiento de las mujeres como esporádico, errante, huérfano de cualquier tradición propia.» Así se expresa Adrienne Rich en su sugerente libro Sol)iv mentiras, secretos silencios. La genealogía, como lógica cic la generación, como logos po r el qu e la generación recibe su sellos legitimadores, su articulaciones de sentido, sido hasta ahora monopolio patriarcal. Nuestros conatos emancipatorios, si registro en la m e m o r i a ni en la escritura, sin J inscripción en secuencias de filiación, aparecen as deshilachados dispersos. estas condiciones, recoger, seleccionar, antologizar textos es dar textura a l memoria crítica del feminismo: es ya ya de por sí un tarea emancipatoria.
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Los movimien tos feministas y de mujeres en la Revolu ción francesa constituyeron, no un fenómeno que se produ además, s i n o u n e l e m e n t o c o n s t i t u t i v o d e l p r o p i o p r o c e ^ s o ^ R r v ah ah l c i on on á r l O . e l a s m u j e r e s n o se se i n m l s c u y e ñ T d e c í a M i r a S é a u , n o e x i s t e u n a v e r d a d e r a re re v o l u c i ó n . » Ciertamente, no ha habido revoluciones en la historia sin su correspo ndiente radicalización feminista, sin que el or-
c o n m o v i d o , a s u v e z , qu p a t r i a r c a l . Pero, especialmente, las mujeres se apro piaro n de las clajcf-v es es d e la la r a z ó n i l u s t r a d a e n l a m e d i d a e n q u e i n t u y e r o n e n ¿y e l l a v i r t u a l i d a d e s c r í t i c a s p a r a i r r a c i o n a l i z a r y , p o r e l l o , ^ d e s l e g i t i m a r e l poder p a t r i a r c a l . Poder q u e f u e , d e e s t e \ mod o, interpelado y puest o en cuestión desde las mis ma premisas ideológicas que habían estado en la base de la c r í t i c a a l a s e s t r u c t u r a s d e l poder p o l í t i c o i n s t i t u i d o , e n l a med ida en que tales prem isas eran susceptibles de ser ex plotadas en esa dirección. L a s m u j e r e s s e c o n s t i t u y e r o n , p u e s / a l h i l o d e e s t a c rí rí t i c a , e n s u j e t o s d e n u e v o s d i s c u r s o s v i n d i c a t i v o s c u ya r e t ó r i c a , n i v e l d e r a d i c a l i z a c i ó n , é n f a s i s p o l é m i c o s y c ap a c i d a d de interpelación varían según el momento, la procedencia de clase social, así como las distintas modalidades de su ^ inserción en el espe ctro político de la revoluc ión b urg ues a. Pero esta literatura característica responde en su conjunto a una conciencia nueva de las mujeres, como sexo-género, de agravio comparadvo^=^bi eTa~base de las nuevas con s i g n a s i d e o l ó g i c a s d e igualdad— c o n r e s p e c t o a l o s v a r o n e s j u s t a m e n t e d e s d e el el n u e v o p a r a d i g m a d e igualdad p o r e l l o s i m p l a n t a d o . D e es es t e p a r a d i g m a t o m a r á n s u s r e c u r s o s a r g u mentativos para articular quejas y peticiones derivadas tan to de una situación de subordinación ancestral, como de su condición de víctimas preferenciales, en tanto que sector más desasistido e impotente, de los profundos ajustes eco nómicos y sociales que conlleva el proceso revolucionario. El oprimido no puede inventar desde cero un lenguaje al t e r n a t i v o , c o m o d i s c u r s o a b s o l u t a m e n t e o t r o , e n el el q u e d a r e n
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f o r m a a s u e x p e r i e n c i a : s u r e c u r s o c o n s i s t e e n l a re - s i g n i ñ c a c i ó n - — p or or e j e m p l o , c u a n d o l a s m u j e r e s h a b l a n d e «aristocracia m a s c u l i n a » , d e q u e e l la la s s o n « e l T e r c e r E s t a d o d e n t r o d e l T e r c e r E s t a d o , et et c . » — , s e v u e l v e n p o l é m i c a m e n te c o n l a p o t e n c i a i n c i s i v a d e u n a c o h e r e n c i a i m p l a c a b l e , con tra sus deten tad ore s. Su lenguaje, en la voz y los escri t o s d e l a s m u j e r e s , s e l e s e s c a p a y a l i e n a , le le s d e s c u b r e o t r o rostro imprevisto de significados que trat an de rechazar y la vez no tienen ás rem edi o que recon ocer ... Por ello, en e l a n á l i s is is d e e s t o s d i s c u r s o s s e p u e d e n e x a m i n a r l a s p r e m i sas ilus trada s a la luz de la ins tanc ia-o tra que ellas mi sm as gener an desde sus propi os presu pue stos . El femin ismo se constituye así en una forma peculiar de ilustración de la Ilustrac ión, en el Pepi to Grillo de las pro pu est as eman cip aloria s de esa Ilustrac ión... que asig nó a las mu jeres el lug ar de la Cenicienta. CELIA AMORÓS
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INTRODUCCIÓN
Los textos que co mp on en esta selección, textos diversos g y de orígenes mu y distintos, tiene n en co mú n el perten ecer 'j ^ a u n a p o l é m i c a s o b r e l o s s e x o s d e s a r r o l l a d a e n e l s e n o m i s - '-s> r ao ao d e l a I l u s t r a c i ó n . S u t r a d u c c i ó n y e d i c i ó n f o r m a n p a r t e ? • d e l e s f u e r z o q u e a c t u a l m e n t e s e r e a l i z a p a r a r e c u p e r a r l a . g^, mem oria de las luch as femin istas. Se ha dich o, co n razó n, qu e las mu jeres apen as dejan _ € h u e l l a e n l o s a n a l e s d e l a H i s t o r i a . Y a s í s u c e d e po r q u e l a í •^¿ indifere ncia o el del iber ado proy ecto d e silenciar lo qu e I m o l e s t a h a n e l i m i n a d o d e l a n a r r a c i ó n h i s t ó r i c a a q u e l l o s "i hechos que pudieran proporcionar una fundación en el pa-..^^,-? sado a las reivindicaciones de hoy. Este rescate de una polémica ya dos veces centenaria nos permite comprender que si el feminismo fue olvidado y ^ t u v o q u e v o l v e r a n a c e r e n e l s i g l o XI y d e s p u é s n u e v a - ^ p m e n t e e n e l X, e l l o s e d e b i ó a s u d e r r o t a c o m o m o v i m i e n . to social y político . La forma ción acad émic a con tribu yó a la elimina ción d todo rastro de los ya antiguos planteamientos sobre la des igualdad de los sexos. No sólo ignoró a aquellas mujeres
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que denunciaron e s c r i t o la d i s c r i m i n a c i ó n qu s u f r í a n & en t a n t o g é n e r o , s i n o qu e x c l u y e r o n de los t e x t o s « i m p o r p e n s a d o r e s v a r o n e s o f i ci c i a l m e n te te c o n s a g r a d o s ^jj^tif^ •¿•^(J?*, « q u e c o s qu a l u d i e r a n tema desde perspectiva jfr i g u a l d a d d e n u n c i a r a n la s i t u a c i ó n m a r g i n a c i ó n de la i ta d de la h u m a n i d a d . esto o c u r r e s o l a m e n t e on lo p e n s a d o r e s de s i g l o xvm: ¿ c u á n t o s m a n u a l e s Historia Th subjecíion la F i l o s o f í a t r a t a n , sólo nombran of women c u a n d o h a b l a n de J o h n S t u a r t M i l i ? , ¿a q u i é n le s i d o p r e s e n t a d o el f e n ó m e n o dpi p r e c i o s i s m o c o m o u n c u r i o s o a s u n t o de mujeres ridiculas, si m a y o r i m p o r tancia?) •>j¡A L o s e j e m p l o s de la d i v e r s a s e s t r a t e g i a s de o c u l t a m i e n t o d e s p r e s t i g i o Son i n n u m e r a b l e s . q u e r e m o s d e c i r que, e n t o d o s los c a s o s , t a l e s e s t r a t e g i a s r e s p o n d i e r a n una vo luntad deliberada t o t a l m e n t e c o n s c i e n t e de su o b j e t i v o . Desde p e r s p e c t i v a f o u c a u l t i a n a , r e c o n o c e m o s hoy que saber poder e s t á n n e c e s a r i a m e n t e u n i d o s po r e l a c i o n e s c a u s a l e s , s i n o que son c o r r e l a t i v o s . ^ T a m b i é n h e m o s a p r e n d i d o qu el p o d e r no es a l g o nolítico c o n c e n t r a d o e n l a s m a n o s de u n o s p o c o s d i r i g e n y a los c u a l e s se p o d r í a a r r e b a t a r , s i n o qu c o n s t i t u feminismo ^¿-^ red red mu i n t r i n c a d a de r e l a c i o n e s . ilustrado, feminismo a t r i b u y e la d i f e r e n c i a s com p o r t a m i e n t o a f e c t i v i d a d a la i n f l u e n c i a de la s o c i e d a d , realizado c o n t i n ú a , aún hoy, h a c i e n d o a n a l í t i c a de t/ poder t a n t o fija a t e n c i ó n en las m i c r o p r á c t i c a s c o n s t i t u y e n la r e l a c i ó n e n t r e lo g é n e r o s f e m e n i n o mas c u l i n o . Así, h a c e m o s n u e s t r a la a f i r m a c i ó n de C r i s t i n a Mo l i n a de que «la I l u s t r a c i ó n es el m a r c o i n e l u d i b l e t a n t o p a r a e x p l i c a r ; el f e n ó m e n o h i s t ó r i c o de M o v i m i e n t o F e m i n i s t a como para plantear adecuadamente reivindicaciones» (Molina, 1993). feminismo ilustrado f e m i n i s m o de la i g u a l d a d t a n t e s > >
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ab a b s t ra r a c t del i n d i v i d u o , s i n o qu 12
fijó su a t e n c i ó n en la rea-
l i d ad ad . c o t i d i a n de la d o m i n a c i ó n , d e n u n c i a n d o su i n f i n i t a s m a n i f e s t a c i o n e s . Así, ya en el s i g l o x v m , e n c o n t r a m o s l ú c i d o s a n á l i s i s de la f o r m a c i ó n del s u j e t o f e m e n i n o . L a f a m o s a a f i r m a c i ó n de S i m o n e de B e a u v o i r s e g ú n la cual mujer n a c e , s i n o qu se h a c e , t i e n e n u m e r o s o a n t e c e d e n t e s . La f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a que los i l u s t r a d o s o t o r g a r o n a l e d u c a c i ó n , e x p l i c a la f u e r z a con que se l u c h ó tí» V) c o n t r a la o p i n i ó n qu c o n c e b í a t o d a s la d i f e r e n c i a s e n t r e los s e x o s c o m o r e v e l a c i o n e s de la r e s p e c t i v a s e s e n c i a s m a s c u l i f e m e n i n a que, en t a n t o e s e n c i a s , e r a n c o n s i d e r a d a s , •i. c o m o es s u p o n e r , i n v a r i a b le le s u n i v e r s a l e s . E s n e c e s a r i o r a s t r e a r el o r i g e n de p e n s a m i e n t o i l u s t r a en el r a c i o n a l i s m o del s i g l o qu p r e c e d e . Si b i e n D e s cartes trató p a r t i c u l a r el t e m a de e s t a t u s o n t o l ó g i c o d u a l i s m o de la s u s t a n c i a y la e x c e l e n c i a ••i -J la m u j e r e s , que atribuía i n t e l e c t o p e r m i t í a n s u p o n e r qu é s t e , al ser i n d e p e n d i e n t e del c u e r p o , er i g u a l hombres mujeres. I n c l u s o a l g u n a s l u c u b r a c i o n e s de f i l ó s o f o s o b r e el c u e r p o •3 h u m a n o y s f o r m a c i ó n b a s a d a s en la c i e n c i a de la é p o c a , h a c í a n de s e x o a l g o t o t a l m e n t e a c c i d e n t a l que' d e p e n d í a d e t e r m i n a c i ó n de la p o s i c i ó n de feto en el v i e n t r e m a t e r n o ( d e s a r r o l l o de p e n e o del ú t e r o s e g ú n la o r i e n t a c i ó n del c u e r p o en f o r m a c i ó n r e l a c i ó n a los ó r g a n o s maternos). E n t o d o c a s o , p a r a D e s c a r t e s la s e x u a l i d a d er s ó l o p a r t i c u l a r i d a d qu revestía c a r á c t e r f u n d a m e n t a l de t i p o o n t o l ó g i c o ( m i d a m o s el a b i s m o e x i s t e n t e e n t r e e s t a po s i c i ó n de f e m i n i s m o c a r t e s i a n o de fines del siglo XVH, l'égalité como expresa P o u l a i n de la B a r r e y su des sexes, y l h e g e m o n í a del p e n s a m i e n t o f r e u d i a n o en el s i g l o XX). Aunque haya v e r d a d e r a r u p t u r a e n t r e el r a c i o las Lu n a l i s m o del siglo XVH y el del x v m , on el S i g l o ces asistimos a jc¿rnH©~de-mcuielo_gr^^ La física la c i e n c i a s n a t u r a l e s s u s t i t u y e n a l g e o m e t r í a c o m o p a r a d i g m a del s a b e r . Francia desarrolla materia-
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má s destaca dos del siglo, nadie perm ane cerá t o t a l m e n t e i n d i f e r e n t e a l a s o s p e c h a d e l o r i g e n f i si o l ó g i c o í_tf , ^ de los actos apa ren tem ent e voluntarios , de las acciones J V^x';^ apare ntem ente libres y hasta del pen sam ient o ap arent e^^c^^sS*^ r n e n t e p u r o . Y a s e e s t á g e s t a n d o e l p r e d o m i n i o d e l a p s i ' q u i a t r í a d e l s i g l o XTX, c o n l a c u a l l a s e x u a l i d a d a d q u i e r e visos ontológicos. ctf -\ J'<**. ^ d i s c u r s o q u e l a I l u s t r a c i ó n m a n t i e n e s o b r e l a s m u j e , , í© * * r e s s e m u e v e e n u n a a m b i g ü e d a d f u n d a m e n t a l . S e t r a t a d e " ,j4..í^ r^^una polémica heredada del siglo anterior, polémica que re'* .jl, corre los salones que, como se sabe, estaban animados por mujeres de la nobleza y de la alta burguesía. Este papel .V ^¡ ^ a c tit i v o d e l a s m u j e r e s e n l a g é n e s is is d e l a c u l t u r a d e l a é p o c a / ^ e x p l ic ic a e l a u g e d e l d e b a t e e n t r e l o s d e f e n s o r e s d e l « b e l l o sexo» y sus detractores . jj, Lajim bigü edad j* la que nos referíamos está provocada \ por un a oscilació n ent re explica ciones cultu ralista s y justifi!\mn jj^»3f5 cac ion es biolnf biolnfyiV. yiV.ist istas. as. de la dife renc ia g ené rica . Tal osc ila, > ^ \ ción surg e de tres fuentes: po r un lado , de la fortaleza de "í4r^ costu mbres y de los prejuicios arraigados en la soc iedad * . ^ ..-o** >P ende, en los ilustrados_en_tan tcur^rte:aecen,^sS't¿, j^^n > tensión interna del propio pensamiento de ^«J^ ^jíc^ la Ilustración, la contradicción que surgirá entre el deseo .V C^ de cambio , el imperativ o mor al de crítica a las estruct uras ^^¿f\.o__,jf v i g e n t e s y elel p r o g r e s i v o a v a n c e d e l c o n o c i m i e n t o d e l a s ~ 4^$^) ^" ciencias natural es que impo ne un pun to de vista determ i^í^í n i s t a , b i o l o g i c i s t a ; f in in al al me me nt nt e, e, u n t e r c e r f a c t o r l o c o n s t i t u y e i, ^~ discurso de una burguesía emergente que en la pluma de w ^ Rousseau expresará con la ma yo r claridad y con tund encia un nuevo modelo de familia que consagra la exclusión de las mujeres del ámbit o de lo público. Est e proyecto p olítico j \ s e apoyará cada vez más en los argumentos pseudocientífi\ c o s a p o r t a d o s p o r l a m e d i c i n a f ilil os os óf óf ic ic a pensadores
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Vemos, entonces, que este discurso de la Ilustración no 1$ es unitario. Por un lado, se va abrien do paso , como he mo d i c h o , l a c o n v i c c i ó n d e q u e l a f isis io io lo lo gí gí a d e t e r m i n a n u e s t r o s * a f e ct ct o s , p e n s a m i e n t o s y a c c i o n e s . C o m o e r a d e e s p e r a r y continuando una larga tradición misógina anterior, será en Q las mujeres en quienes se bus que com pro bar esta sospec ha -. de ma ner a más clara. A s í,í, a l e x a m i n a r l a s d i f e r e n c i a s e n t r e h o m b r e s y m u j e Jj res, el mi sm o Diderot apor ta explicaciones culturalistas (e #'p fy p e s o d e l a s t r a d i c i o n e s , d e l a r e l i g i ó n , l a f al al t a d e e d u c a - + ¿ ción), al tiem po que acude a su teoría del cuerp o hum an o p a r a d a r u n a b a s e f is is i o l ó g i c a a l a o p o s i c i ó n d e l o s c a r a c t e r e s m a s c u l i n o y f e m e n i n o . S e g ú n e s t a t e o r í a , el el c u e r p o h u - ^ j j mano se halla regido por dos centros: el sistema nervioso $ f c e n t r a l (faisceau) y e l s i s t e m a n e r v i o s o s i m p á t i c o [áiafrag- ] I 9l me). D e s u p r e e m i n e n c i a a l t e r n a d a r e s u l t a n e l s u e ñ o y l a v i g ilil i a, a, a s í c o m o l a e x i s te te n c i a d e c a r a c t e r e s o p u e s t o s : h o m - ¿ ¡ í £ bres cerebrales y ho mb res afectivos A p a r t i r d e e s te te e s b o z o d e u n a t e o r í a d e l i n c o n s c i e n t e , Diderot prese nta a las mujeres co mo orga nism os en los qu e ^~ el corazó n (o diafragma) pre do min a sobre la cabeza (o cer e b r o ) . E n l a l í n e a q u e c u l m i n a r á c o n l a femme enfant surrealismo, Diderot hace de las mujeres seres privilegiados í ^ c a p a c e s , g r a c i a s a e s e ó r g a n o p e c u l i a r q u e e s é i ' ú t e r o , h e * l? l? saltar las bar rer as del tiem po ,y ser piton isas (Did erot, ed. ^ d e F . S a v a t e r , 1 9 7 5 ) . E s e v i d e n t e q u e p a r a D i d e r o t , c o m o v7 v7 ¿ , p a r a e l p e n s a m i e n t o v u l g a r y « c i e n t í f ic ic o » d e l a é p o c a , e l útero no tiene una simple función reproductora sino que es ^ algo qu e afecta la per son alid ad total, det erm ina la activid ad | ^ d e l c e r e b r o y p r o p o r c i o n a a l a s m u j e r e s u n á m b i t o gn o s e o - - j > f lógico propio inaccesible a los varones, los cuales se défi-
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visos ontológicos. Esta elevación de la sexualidad a esencia y verdad oculta de los individuos es denunciada por Michel Foucault en su Histoire de la sexualité como estrategia de poder que histerizó el cuerpo femenino y transf ormó la práctica homosexual en un ser en sí, en una naturaleza pe culiar.
Más allá de los propios propósitos de Diderot, que con sideraba necesario cambiar las leyes para terminar con la situación de sometirrïïèntô "de las muj eres, la dim ens ió n
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antifeminista que intenta mantener a las mujeres en sus roles tradicionales, apelando a una naturaleza biológica que predeterminaría su destino como individuos. Curiosa mente, esta dimens ión bioíogicista. tam bié n da paso a un feminismo de la diferencia que mantendrá en Francia, a lo largo del siglo XDC, un discurso reivindicativo basado en la peculiaridad irreductible de las mujeres en tanto dadoras de la vida, generosas madres que alimentan y cuidan, en tregándose por completo, como sólo ellas son capaces de hacerlo. Este feminismo francés decimonónico rechazó el \s>- discurso igualitario del feminismo anglosajón y el de su propia prop ia tradición francesa racionalista, y siguió una línea' de afirmación de la diferencia sexual, reclamando al Estado protección para las mujeres. Una parte de la corriente feminista que se desarrolló en Francia después de los acontecimientos de mayo del 68 contin uó en la tradici ón del del feminis mo de la diferencia, diferencia, aunque adoptando un lenguaje y un objetivo que se definie ron a sí mismos como «radicales». Así, el grupo Psy et Po (Psychanalyse et Politique) parte de los supuestos del psi coanálisis lacaniano y pone el énfasis en una particular se xualidad femenina reprimida por la cultura patriarcal. Para sus partidarias, el feminismo ilustrado de Simone de Beau voir sería un falocentrismo que se limita a proponer objeti vos masculinos a las mujeres. Célebre representante del fe minismo de la diferencia actual es Luce Irigaray que, en
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contra de la tradición feminista ilustrada, sostiene que <¡j | hom br e y muj er son las dos sust anc ias diferentes diferentes en en las + ^ que se articula la naturaleza humana y advierte contra la j, reivindicac ión de igualdad que, según su opinión, llevaría a | $ las mujeres a renunciar a su propio ser femenino para imitar al masculino. Pero 'no sólo en en Franci a hall arem os análisis feminist as de este tipo. A tít ulo de ejemplo, recor demo s que en EE UU '\ la ca nadi ense Shul am it h Firtí stone, apoyá ndos e en Freu d,
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Reich y Marcu se, distinguió un pens ami ento m asc uli no y # d >¿ otro femenino, calificándolos respectivamente de pensa -Ч -s f С mien to técni co (malo (malo y masc ulin o) y pensam ient o artí stico (bueno y femenino). """" Subyace a este feminismo de la diferencia, el deseo de encont rar el nuev o sujeto revolucionar io que se necesitaba después de la integración del proletariado en el mundo de los valores burgueses. Los planteamientos de igualdad pro pios del del femin ism o ilustr ado son ab ando na dos para asum ir un papel de vang uar dia esclarecida por natu raleza (Amo- J? r o s , 1935, 138-139). i el aspec to positivo de este este femi ni smo dé la diferenci reside en el el cuestiona mien to de. algu nos valores pat ria rca les y en la exalt aci ón de cuali dades de las mujeres que ha sido sistemáticamente denigradas, también contiene el peli gro inherente a toda mistifi cación de los grupos mar gin a d o s : el inmovilismo, la alegre aceptación de lo dado, el con suelo de de la super ior ida d propi a a pesa r de no par ti ci par en el poder. Así, Así, el coloqui o real iza do en el Cent ro Pom pi dou de Par ís en en nov iem br e de 1991 sobr e nuev as form as de antifemi nismo, dio la voz de ala rm a frente a ciertas f ormas de autoproclamados feminismos que exaltan a la mujer en | tan to deposita rí a de los valor es de am or ma ter na l, pieda d
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ternura. Como nos muestran estos fragmentos de la historia re ciente del feminismo, la ambigüedad del discurso de la Ilustración respecto al género-sexo no es una simple curió
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sidad del museo de la Historia. Todavía no ha sido superada, ni siquiera dentro del pensamiento feminista que ya es plural y se siente, en algunas de sus vertientes, atraído por la facilidad de ciertas explicaciones biologicistas y por la seducción de la misteriosa superioridad de quien se dice absolutamente «diferente». En el siglo XVHJ, junto a esta irrupción de un pensa mient o biologicista, la volunta d de crítica y reform a social llevaba a los los ilustrados a hacer hi nca pié en la influencia de la educación. La oposició oposició n a lo legiti mado única ment e por la tradición y la importancia acordada al derecho natural y. la fe fe en el el ca mb io por m edio de la inst ruc ció n y de la refor ma de las leyes, son características de los pensadores ilus trados. La noción de razón como fuerza que ha de aplicar se a todos los ám bi tos , conviert e a este este pens am ien to filos filosó ó fico fico en un pensa mi ent o crít ico. Los textos que aquí presentamos nos dan una idea de la polémica de la época en lo referente a los los sgxos en Franc ia. ÑoTodosTos autores seleccionados pueden ser calificados de feministas. Hemos conservado junto a los más audaces, otros que que lo son menos e incl uso algunos abi erta ment contrarios a las reivindicaciones de igualdad. Mediante su virulencia o su esfuerzo por convencer, podemos medir la fuerza y repercusi ón de las convicci ones feministas ilustra das contra las que luchan. La comparación de las costumbres de pueblos distintos permite una visión más clara de la sociedad en la que se vive. En sus Cartas Persas, Montesquieu hace comentarios irónicos, no exentos de humor, sobre las sociedades euro pea y musulmana. La relatividad de las costumbres le lleva a int erroga rse sobr e los fu nda men tos de derec ho de la su premacía de los varones y concluye que cuanto más civili zada es una sociedad, tantos más derechos se reconocen a las mujeres. A sus ojos, Francia aparece como un lugar pri vilegiado para estas últimas. La respuesta anónima, posi blemente obra de una mujer, titulada Cartas de una turca
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en París, escritas es critas a su hermana hermana en el harem, para servir de complemento a las Cartas Persas, demu est ra que la relativi dad de las cos tu mb res no im pide que, en toda s part es, las mujeres sean consi deradas inferiores. Afirma ta mbi én que la lib erta d de despla zam ien to de las fra ncesas escon de unj someti mient o psicológico que en ocasion es puede ser más / dur o que la escla vit ud física física ^V* A de dudas sobre la realidad del libre arbitrio, : hast a los ilus trados materi alist as acé rri mos proponen prn; yectos refor madores. Así, el ba ró n d'Holbach consi deraba un imperativo moral el liberarse de los ídolos religiosos e ilusiones metafísica s par a poder regula rse au tó nom am ent e. JQiderot definía al premio y al castigo como móviles poderosos que podían suscitar una conducta moral correcta. La ^' educación era considerada el factor clave para el perfeccio- j , £ ¡' namiento de la humanidad. Algunos pensadores de la Va mora l laica veían en las mujeres potencia les tra nsmi so- * i, l,.., ras de los nuevos valores. La Enciclopedia nos ofrece un , ejemplo de la at enci ón acor dada a los proc edimi ent os de „ § formación de los individuos. En su artículo «Mujer (Mo- -| \ ral)», encon tr amos un a descri descri pción detallada de lo que era j \ la educación de las mujeres de la nobleza, descripción y ^ i jr enjui cia mien to que ve en las deficienc ias de esa for mac ión * f ba sada en la coqu eter ía y en la bús queda del am or la ca us a % de la psicologí a «f emenina» y la inevi tabl e desdich a que ac ar rea cu an do llega la vejez y, con ella, desapa rec en los enca nto s. Tr as perder la belleza, a la muj er galan te sólo le quedan dos alternativas: la devoción o el ingenio (bel esde al can za r par a quien sólo vivió h prit). Amb os son difíciles de par a el el am or. A parti r de este diag nós ti co de la sit uac ió n | femenina en el Antiguo Régimen, diagnóstico sin duda co- J; rr ecto en lo que conc iern e a las aris tó cr at as, su aut or, M. ~ J3ema hi s, propon e soluciones que no pueden sona r a núes- -s -s tr os oídos co mo algo novedoso. Concl uye el art íc ulo con un _ ' retr ato de la muj er ideal, perfect perfect a y compl eta men te feliz, ^? que puede considera rse una contr ibu ció n al modelo hege- ^
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món ico de muj er domést ica del siglo xrx. xrx. E l par adi gm a lo constituyen las burguesas del siglo xvm, cuya vida, tan distinta a la de las aristócratas, se regía por el principio de la decencia. Sus virtudes son la dulzura, la bondad, los sentimientos religiosos, la ternura maternal, la paz interior y el espíritu econ óm ic o y sedenta rio , la pru denc ia y la firme firmeza za M. Demahis formula u na pregun ta que. encierra la ambi valencia del discurso iluminista: la mujer que elige esta vida, ¿lo hace guiada por la naturaleza o por la razón? Así, en este texto, la crític a a la hipocr esía y a la defor ma ci ón deri vadas de la educació n del del Anti guo Régi men desemboc a en un nuevo paradigma patriarcal que mostrará sus contradic ciones en los siglos XTX ^ C o Choderlos.de Lacios, la lúcida visión de la sociedad '^t * aristocrát ica de su ti empo se comb ina con la convicc ión de f¿>~ la necesi dad de un ca mb io llevado a ca bo por las mi sm as oprimidas, aunque después el mismo autor recorte en el mujeres es lo que tercer ensayo de Sobre la educación de las mujer
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parecía anunciar en el primero. Los intentos solitarios termi na n fraca sando, com o lo demuest ra el trág ico fin de
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personaj e de la ma rqu esa de Merteui l de Las amistades
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Yigrosas, que había explorado las posibilidades de liberación individual en un mundo regido por reglas masculinas. Este estudio de las estrategias de algunas damas de la nobleza va má s allá de un a simpl e ficción ficción n ovelesca. Su real ida femme au XVH1 siéhistórica puede comprobarse al leer La femme
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cle de los hermanos Goncourt, quienes se documentaron exhaustivamente, consultando la correspondencia de la época y la lit erat ura li bert ina de Créb illon hijo, que refleja la crueldad de los juegos am orosos y prueba que la apar en> \ te liber tad y libert inaj e de las mujer es de la nob leza vení an
dictados por un sist ema impu esto por los homb res. .^-" "^ La misma Enciclopedia describe las relaciones entre hombres y mujeres como un combate. En él, se enfrenta-
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ba n las muj eres, con su art e de ins pira r deseo, deseo, y los ho mbres, con su arte de fingir senti mient os («Mujer («Mujer [Moral]»).
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La mujer terminaba siempre, por sucumbir al amor y per der el honor. Comenzaba entonces el sufrimiento por la inc onst anc ia del am an te que, finalm finalm nte, nte, la ab an dona ba Otras mujeres y nuevos admi rador es la consolab an. Elegía entonces otro amante y comenzaba un nuevo período de su vida con la decisión de no sufrir más. Aprendía a fingirsentimientos y a disimular con astucia sus deseos. A partir de ese mo me nt o sólo respet ab a el códig o de de las muj eres galantes cuyas reglas eran: no quitar nunca el amante a una amiga, no creer en el amor eterno, por ser éste causa de la desgracia de las mujeres, y dedicarse únicamente a fantasías, relaciones cortas sin grandes ilusiones. En esta nueva etapa de su vida, la mujer se llamaba a sí misma honnête homme. La adopción de este este título. masc uli no es una implícita reivindicación de igualdad. Sin embargo, ex presa el deseo de ac ceder al presti gio de los dom in an tes negando la pertenencia al colectivo denigrado. Las ventajas de tal estrategia tienen, como contrapartida, la forzosa asunción de los valores del opresor, incluso de aquellos que se forjaron en y por la relación de dominación. Para Cho derlos de Lacios, un a verdadera in tegra ción de las mujeres sólo puede ser llevada a cabo por ellas y, como toda revolu ción, implicará graneles sacrificios y Ja renuncia a aquellos beneficios secundarios propios de la situación de marginamujeres). —--~..„„._C|ón {Sobre la educación de las mujeres). Un lugar apa rte m erecen los consejos consejos del del ma rqu és de i^ Sade a las mujeres. La igu aldad es, en este aut or, ig ua ldad en el libertinaje. No es posible profundizar sobre este tema en unas pocas líneas. En todo caso, podemos señalar que la vía adoptada por el feminismo decimonónico en tanto mo vimiento social será justamente la contraria a la del liberti naje: denunciará la moral de la doble norma (una masculi na y otra femenina) no para exigir la igualdad de la pro miscuidad, sino la del pudor. Sólo en el siglo XX con la l l a m a d a revolución sexual y las críticas feministas al amor romá nti co (Greer, (Greer, 1971; Firestone, 1976; etc.) se ina ugu ra
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u n a e s t r a t e g i a l i b e r a d o r a q u e r o m p e el el b i n o m i o f e m e n i n o tradicional sexo-enamo ramiento. Pero la libertad sexual reV A c l a m a d a p o r l as a s f e m in i n i s ta ta s m o d e r n a s n o e s e l a b a n d o n o a *> y las pulsiones de la Naturaleza, como en Sade, sino el resul^jP^ o d e l a m e d i a c i ó n d el el m i s m o p u r i t a n i s m o q u e a n i m ó a ye* íf*~ l a s s u fr fr a g i s t a s : u n a v e z a d q u i r i d a l a a u t o n o m í a e n b a s e a l • trab ajo y al esfuerzo , el nue vo sujeto fem enin o rec lam a su °? libertad en ese coto priva do mas culin o que ha sido siem pre la sexualidad. ' • En un a línea total men te opues ta a la del controve rtido .1v-s m a r q u é s , M a d a m e L a m b e r t d e n u n c i a l a n e g a t i v a i n f lu lu e n c i a /^vo^v*t u v i e r o n l a s c r í t i c a s d e M o l i e r e a l a s p r e c i o s a s . Re i v i n dica el derecho de las escritoras a ser reconocidas y gustar j-t^ ' ^ Y'** ' e l a g l o r i a o b t e n i d a p o r el el m é r i t o . C o n d e n a d a s a o b t e n e * ^ recon ocim iento úni cam ent e po r la belleza y el amo r, la vir^ tud y el deseo de perfeccio nami ento de las mujeres se ven gravemente debilitados. I n c l u s o e l a r t í c u l o « M u j e r ( A n t r o p o l o g í a ) » d e l a Enciclo£0
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de vida de las mu jeres e ran cau san tes de lo qtie se cons ideraba atributos esenciales femeninos. La claridad de su rec h a z o a c u a l q u i e r r e a l i s m o d e lo lo s u n i v e r s a l e s q u e e x p l i q u e cualidades o defectos (sensibles, ambiciosas, etc.) como propias del género , no deja luga r a fluctuaciones similares a l a s d e D i d e r o t . L a c a r t a q u e d i r i g e a l a b a t e G a l ia n i e s u n a J£ c r í t ic ic a a l l i b r o q u e el el a c a d é m i c o T h o m a s h a b í a e s c r i t o so so bre las muje res. Resulta interesan te com par ar esta crítica d e M a d a m e d ' E p i n a y c o n l a q u e h i c i e r a D i d e r o t e n Sobre ^ las mujeres. M i e n t r a s q u e e l f i l ó s o f o c o n s i d e r a q u e e l e r r o r d e l l i b r o d e T h o m a s r e s i d e e n l a e x c e s i v a r i g i d e z de l a c á démico, en una falta de plasticidad que le impide com- -o prender a las mujeres, el reproche de Madame d'Epinay es fx) m u c h o m á s p r o f u n d o y s e d i r i g e al al f u n d a m e n t o filosófico -jt y de la obra. - " " " " T a n t o e l a u t o r d e La religiosa c o m o e l m a r q u é s d e C o n j d o r c e t , c o n s i d e r a r o n q u e p o d í a y d e b í a m e j o r a r s e la la s u e r t e ^ de las mu jeres po r med io de las leyes. Co ndo rcet llegó a & r e d a c t a r u n p r o y e c t o d e i n s t r u c c i ó n p ú b l i c a i g u a l i t a ri ri a p a r a am bo s sexos y un a prop uest a de extensión del dere cho de ciudadanía a las mujeres propietarias (recordemos que el ¿ j voto censitario de la época reconocía el derecho de represent ación n o al individu o en ta nto tal, sino a su capa cid ad JL) tributaria de acuerdo con sus propiedades). Recordemos que, como recoge la definición dada por la -¿T ^ Enciclopedia, d u r a n t e e l A n t i g u o R é g i m e n , ciudadano «es * aquel miem bro de una sociedad libre de varias familias que % com parte los derecho s de esta sociedad y se beneficia de ^ esas franquicias» y que «sólo se otorga este título a las mujeres, a los niños y a los sirvientes co mo m ie mb ro s de la ^> f a m i l i a d e u n ciudadano p r o p i a m e n t e d i c h o . J y l u j e r e s .... n i ñ o s £ v sind ente sno son verdaderos ciudadanos». Frente a la tendencia involucionista de los revoluciona r io io s q u e q u i t a r o n e l d e r e c h o d e v o t o a l a s m u j e r e s p r o p i e t a r i a s d e f e u d o s , e n Sobre la admisión de las mujeres al dere cho de ciudadanía áe 1 7 9 0 , C o n d o r c e t p r o p o n e u n a s o l u -
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Apoyándose en esta teoría, el caballero de Jaucourt, perteneciente a una de las familias más antiguas de la nobleza de Francia, defiende la igualdad natural de hombres y mu jeres y el derecho de las muj eres a con servar la aut orida dentro del matrimonio por medio de un contrato especial, cuando el rango, la inteligencia, la fortuna, el mérito o cualquier otra circunstancia indiquen a la esposa la conve niencia de ello. Para dar mayor fuerza a su argumentación, el autor cita casos ilustres como el de Isabel de Castilla. Nos hallamos, pues, ante un interesante caso en el que se mezclan argumentos igualitaristas concernientes al derecho natural, al rango estamental y al rango sexual que puede? ayudar a comprender, en un contexto más amplio, la a c e n r drada misogin ia de mu cho s demóc ra ta s posteriores. ' En tanto premisas ilustradas (Amorós, 1990), el derecho natural y la igualdad originaria de los individuos sienta las * bases de la reivindicación feminista que culminará en la eclaración eclarac ión de los erechos de la Mujer y de la Ciudadana tí de Olimpia de Gouges. Este texto, inspirado en la Declara .i
ción opuesta: extender el derecho de voto a todas las cabe za de de familia propietari as y susti tuir la representación por procuración por la capacidad de hacerse oír ellas mismas. Fundamenta tal proyecto en el derecho natural, cuya viola ción en el caso de las mujeres es tan generalizada y antigua que se ha vuelto invisible por el hábito. Para Condorcet, una constitución no puede llamarse re publicana si excluye a las mujeres del derecho de ciudada nía. El derecho natural y los principios de una república exigen la participación de todos los individuos. Por otro lado, éstos no pueden ser representados por otros que no poseen los mismos intereses. Así, argumenta que los varo nes no pueden representar a las mujeres ya que sus intere ses son distintos, como lo prueban las leyes opresivas y dis criminatorias votadas por los hombres contra las mujeres. Y co mo expli ca en Esbozo de un cuadro histórico de los progresos del espíritu humano, humano, la perfectibilidad de la espe cie humana implica necesariamente para su pleno desplie-. gue la abolición de los prejuicios sobre los sexos y el esta blecimiento de lá igualdad entre ambos. La constatación de la existencia de intereses contra puestos entre hombres y mujeres subrayada por Condorcet lleva a Mademoisel le Jodin a propon er, en un folleto apa recido en 1790, mientras se discutía la reforma judicial, la creación de un tribunal especial formado por mujeres y en cargado del examen de los casos de separación, de ingreso de las jóvenes en el convento y de todo conflicto en el que estuvieran en juego el honor o la conveniencia de las mu jeres. -El. femini smo^ileJa.. Ilust rac ión s e apoya en el el apri oris mo del derecho que fuera sostenido por Hugo Grocio. Este pensador holandés planteaba la existencia de leyes natura les anteriores al derecho derivado de la Teología y supe riores a los intereses del Estado que, mediante las teorías de Maquiavelo, apun ta ban al totalit aris mo. La La función de Est ado es, es, just amente, gar anti zar los derechos nat ural es.
ción de los Derechos del Hombre y del Ciudadano fue redac tado con el objetivo de denunciar y remediar la falsa uni versalidad que esconde bajo el equívoco término de Hom- i A bre el real significado de varón. Olimpia comienza con la referencia al al para dig ma de la Nat ura leza como fun dament de los derechos que que afir mará. La situac ión de de subor dina ción y discri mina ción que viven viven las mujeres es, para la au í tora, un estado de degeneración respecto a la armonía ini- a % * cial de de los sexos. Las tesis tesis rousseau nia nas son util izadas aquí en favor de las mujeres. La restauración de los derec h os os p er er d i d os os s e p r es es e nt nt a , d e e st st a m a n e r a , c o m o superación del estado corrupto de la civilización. fyjv^
Particular interés revisten los Cuadernos de quejas y reclamaciones realizados por mujeres para ser llevados por los representa ntes locales a la reuni ón de Est ados Genera les convocada por Luis XVI. Algunos de ellos, redactados por burguesas ilustradas, se hallan animados por el espíritu
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de las L u c e s u t i l i z a n su a r g u m e n t o s con la e s p e r a n z a p u e s t a en la r e f o r m a de s i s t e m a p o l í t i c o , e n u n t r a n s f o r mación hacia m o n a r q u í a a l i n g l es es a . C u a d e r n o s c o m el que lleva po firma la i n i c i a l e s B.B., p o n e n el é n f a s i s en i n c o m p a t i b i l i d a d d e u n r e f o r m a b a s a d a en la j u s t i c i a i g u a l d a d c u a n d o se o l v i d a a las m u j e r e s . Su e x i g e n c i a s d e s d e el d e r e c h o de r e p r e s e n t a c i ó n p o l í t i c a d i r e c t a si r e c u r s o a la p r o c u r a c i ó n h a s t a c a m b i o p r o f u n d o de la m o r a l qu i m p l i q u e la d e s a p a r i c i ó n del d o b l e c ó d i g o , p e r m i s i v o p a r a - J o s v a r ó n o s v - r a s t r i c t i v o p a r a la m u j e r e s . Su i n d i g n a c i ó n f r e n t e a las e x i g e n ci ci a s m a s c u l i n a s de v i r t u d en l a s m u j e r e s y la a c t i t u d r e a l de s e d u c c i ó n e n g a ñ o c o r r i e n r e c u e r d a lo v e r s o s que sor J u a n a en los v a r o n e s I n é s de la C r u z e s c r i b i e r a po l e j a n a s t i e r r a s del N u e v o M u n d o en el s i g l o a n t e r i o r :
Hombres necios que acusáis la mujer sin razón, sin ve que sois la ocasión de lo mismo que culpáis.
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E s t a m i s m a c rí r í t ic ic a a la d o b l e m o r a l se e n c u e n t r a en los e s c r i t o s del b a r ó n d ' H o l b a c h , q u i e n e x p r e s a indignación i n j u s t i c i a s o c i a l qu r e p r e s e n t a el qu s e a n la m u j e c a r g u e n on la i n f a m i a y el d e s p r e c i o s u s c i t a d o s por la f a l t a de los h o m b r e s que las ha s e d u c i d o . La perv e r s i ó n de las c o s t u m b r e s se v e r í a p r o m o v i d a , s e g ú n e s t e c o l a b o r a d o r de la Enciclopedia, por las l e y e s qu c a s t i g a n s ó l o el l i b e r t i n a j e f e m e n i n o , m i e n t r a s que se p e r m i t e qu l o s h o m b r e s se v a n a g l o r i e n de sus h a z a ñ a s s e x u a l e s , sus conquistas abandonos. ^\ O t r o s c u a d e r n o s de q u e j a s , c o m o la Petición de las Mujeres del Tercer Estado, c a r e c e n de la f u n d a m e n t a c i ó n t e ó r i ca de a q u e l l o s qu f u e r o n r e d a c t a d o s po i l u s t r a d a s . Su expectativas son má m o d e r a d a s , i l u s i o n e s en lo t o c a n te a los c a m b i o s qu e se p r o d u c i r á n en la n a c i ó n on m e n o -
r e p r e s e n t a c i ó n prores. H a b i e n d o r e n u n c i a d o p o s e e r en las a s a m b l e a s n a c i o n a l e s por la d i f i c u l t a d de la em \ p r e s a , v i s t o s lo p r e j u i c i o s r e i n a n t e s , e s t a s m u j e r e s d i r i g e n ¿ sus ruegos m o n a r c a , p r e s e n t a d o b a j o lo r a s g o s de n \ «Padre tierno». E l l e n g u a j e de los d e r e c h o s c í v i c o s c e d e a q u í lugar las reformas concretas destinadas hacer soportable la v i d a c o t i d i a n a : g a r a n t í a s p a r a el e j e r c i c i o de a l g ú n o f i c i o 5 « f e m e n i n o » sin la c o m p e t e n c i a d e s l e a l de los v a r o n e s , que | fj comenzaban acapararlos, e d u c a c i ó n s i m p l e s ó l i d a , * | '¿ etc. n la p á g i n a s de e s t o s c u a d e r n o s e n c o n t r a m o s d e s c r i p c i ó n si m a q u i l l a j e del d e s t i n o de las m u j e r e s de la s ^ c l a s e s d e s f a v o r e c i d a s , c u y a s v i d a s e s t a b a n e x e n t a s del b r i l l o ^41> q u e a c o m p a ñ a b a al lujo de las a r i s t ó c r a t a s . i *»""' ~ E apó lo c u a d e r n o s de q u e j a s , h e m o s i n c l u i d o crifo de la é p o c a qu a l g u n a ve s i d o c o n f u n d i d o c o n u n JP v e r d a d e r o c u a d e r n o de q u e j a s y h f o r m a d o p a i t e de a n t o l o g i a s de é s t o s . Su i n t e r é s r a d i c a en ser d o c u m e n t o de l a p o l é m i c a que las r e i v i n d i c a c i o n e s f e m e n i n a s s u s c i t a r a n c a r á c t e r c o n v i n c e n t e de su lo a ñ o s r e v o l u c i o n a r i o s . c o m i e n z o c o n t r a s t a c o n l a v o l u n t a d de b u r l a del d e c á l o g o "3 p o s i b l e que se t r a t e de un m o d i f i c a - ^ qu e s c i e n - a . c i ó n de un a u t é n t i c o c u a d e r n o de q u e j a s de m u j e r e s . Los ^ r e t o q u e s qu a l g u n a m a n o , p r o b a b l e m e n t e m a s c u l i n a , in- « % c l u y ó en el f i n a l d e s a c r e d i t a n >s a r g u m e n t o s i n i c i a l e s , pre- ^ jT s e n t a n d o la d e m a n d a s de i g u a l d a d c o m o e x i g e n c i a s ri - | ^ d í c u l a s d i g n a s de p r o v o c a r r i s a de los c i u d a d a n o s sen- (£~* ¿TS satos. 31
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S a b e m o s que las m u j e r e s e s t u v i e r o n p r e s e n t e s en los a c o n t e c i m i e n t o s r e v o l u c i o n a riri o s de 1789. So c é l e b r e s las ^T\¿ 3 a c c i o n e s e s p o n t á n e a s de las m u j e r e s del m e r c a d o de Les q ? H a l l e s . P e r o se c o n o c e m u c h o m e n o s la v o l u n t a d d e l i b e r a - - ^ i¡da y reflexiva de p a r t i c i p a c i ó n p o l í t i c a o r i g i n a d a en los clu ^bes de m u j e r e s , así c o m o la f i g u r a d e . q u i e n e s f u e r o n e x p u l * coraje constansa5as~Hel e j é r c i t o f r a n c é s t r a s l u c h a r c i a ( D u h e t , 1 9 7 1 ) , o que, c o m o T h é r o i g n e de M é r i c o u r t , ^ ^
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prop ugna ron la formación de cuadros de amazonas para lucliar junto co n los. hom bres, en la epopeya revolucionaria. De esta original amazona del Siglo de las Luces, hemos reproducid o un discurso pronunciad o el 25 de marzo de 1792. Desde ese gran esfuerzo de recopilación y reunión de l o s c o n o c i m i e n t o s q u e e s l a Enciclopedia, p a s a n d o p o r d i v e r s a s m a n i f e s t a c i o n e s l i t e r a r i a s q u e v e n e n el el t e m a d e l a relación entre los sexos un problema por resolver, hasta la concreción de este malestar social en los cuadernos de quejas de mujeres, en los proyectos legislativos y en el pe riodi smo fem enino o la militancia revolucionaria, la Ilus tración dem ues tra ser el terreno propicio para la polémica sobre las reivindicaciones de esa mitad olvidada de la hu manidad. El momento del fracaso de estas luchas feminis tas, patente en el cierre de los clubes de ciudadanas y la ejecución o persecución de sus líderes, presenta los rasgos de una contrarrevolución. Como señala Cristina Molina (Molina; 1991): «La Ilustración no cumplió sus promesas en lo que a la mujer se refiere, quedando lo femenino como aquel reducto que las Luces no supieron o no quisieron iluminar, abandonando, por tanto, a la mitad de la especie e n ' a q u e l á n g u l o s o m b r í o d e l a pasión, la naturaleza o privado». E l p e r í o d o h i s t ó r i c o q u e s e a v e c i n a b a n o s e r í a propicio, al menos inicialmente, para tal liberación (Frais1 9 9 1 ) . I n c l u s o s e v i v i r í a u n r e t r o c e s o c o n l a d e s a pa r i ción de las mujeres de la nobleza y la implantación del ideal burgués de la mujer dedicada a sus hijos. Sin embargo, medio siglo más tarde volverá a renacer, más fuerte aún, la lucha feminista. Surgirá con el movi miento antiesclavista cuyos principios ya habían sido obje to de las preocupaciones ilustradas. La similitud de las dis criminaciones racista y sexista, en tanto basadas en una marca corporal, reavivará los antiguos planteamientos de libertad e igualdad. En todo caso, hoy podemos afirmar que la dimensión
de crítica social del fem ini smo ilu stra do nos ofrece pági nas -¿ ^ £ * d e u n a g r a n l u c i d e z . D o s c i e n t o s a ñ o s n o h a n l o g r a d o e n v e - 12 j e c e rl r l a s . D e s g r a c i a d a m e n t e , l a c o n s t r u c c i ó n s o ci ci a l d e | 5? géneros femenino y masculin o que analizaban críticamente 3 no ha cambiado en la medida en que cabía esperar. Recori d e m o s , p u e s , lo lo s d e b a t e s d e e s t a I l u s t r a c i ó n o l v i d a d a , e- j ? JSsauajzdel pensamiento feminista. ,i ,, .— .
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ALICIA H. PULEO
SELECCIÓN DE TEX TOS
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Théroigne de Méricourt (1762-1817) tal como la imaginara el l i t ó g r a f o e i l u s t r a d o r d e l i b r o s A u g u s t e R a f f e t ( 1 8 0 4 - 1 8 6 0 ) (París, Bibliothèque Nationale)
LOS ARTÍCULOS «MUJER» EN LA E N C I C L O P E D I A DE DLDERÓT
La E n c y c l o p é d i e , o u D i c t i o n n a i r e r a i s o n n é d e s S c i e n c e s , des arts et des métiers ^Enciclopedia, o Diccion ario razon a do de las Ciencias, las artes y los oficios,) fue publicada en tre 1751 y 1772 gracias al apoyo de Madame amiga
de los filósofos,
namental
y de Malesherbes,
de publicaciones
y censura.
ron que la obra se editara a pesar ataques
virulentos
que
recibió recibió
de
Pompa dour,
responsable
Estos
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de las condenas
por parte
guber permitie y de los
de jesuítas
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nistas. Nacida ciclopedia formó
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Los fragmentos que hemos elegido pertenecen a los artícu los «Mujer según' el Derecho natural», «Mujer según la A ntro pología» y «Mujer según la Moral». El primero contrapone el derecho natural a l derecho positivo para defender defender la posibili dad de contratos de matrimonio especiales que permitan ciertas mujeres conservar la autoridad. El segundo, después de exponer las teorías de los anatomistas de la época fieles a la idea de Hipócrates y Galeno de que los órganos femeninos de la reproducción no eran sino órganos ma sculinos que no habían logrado desarrollarse totalmente, pasa a sugerir que esta concepción es uno más de los prejuicios acerca' de la inferioridad de las mujeres. Mientras que los dos primeros artículos presentan algunos rasgo s feministas, el tercero com parte el el ideal de mujer d oméstica de Rousseau. No nos debe extrañar esta contradicción en una obra como la E n c i c l o p e que reúne voces discordantes en muchos otros temas. En cualquier caso, es sintomático de una época que discute elabora nuevos pa radigmas de sociedad. Su interés es múlti ple: por un lado, describe, para criticarlas, criticarlas, las reivindicacio nes de igualdad en la moral sexual que la práctica misma de las aristócratas introducía en la tormentosa polémica del si glo. Por otro, contrapone al modelo aristocrático galante dos nuevos tipos de mujer: la ilustrada y la mujer d oméstica. Por lo que se refiere a este último último paradigma como forma de ero sión de la jerarquía aristocrática de la sangre, rem ito al inte resante estudio de Nancy Amistrong D e s e o y f i c c i ó n d o m é s t i c a . U n a h i s t o r i a p o l í t i c a d e l a n o v e l a (Cátedra, 1991). Justamente, porque el tercer modelo presente en «Mujer según la Moral» será el que prevalezca en la sociedad surgida de la Revolución francesa, el punto de vista feminista feminista de los los otros dos artículos artículos de la E n c i c l o p e d i a forma parte de la Ilus tración olvidada durante largo tiempo.
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«MU JER (DERE CHO NATURAL)»
« M u j e r ( D e r e c h o n a t u r a l ) » , e n l a t í n i r x o r , h e m b r a de l h o m bre, considerada como tal en tanto se halla unida a él por los marido. l a z o s d e l m a t r i m o n i o . V e r , p u e s , matrimonio Como el Ser Supremo juzgó que no era bueno que el h o m b r e e s t u v i e r a s o l o , l e i n s p i r ó e l d e s e o d e u n i r se e n e s t r e cha sociedad con una compañera. Esta sociedad se forma por un acuerdo voluntario entre las partes. Dado que esta s o c i e d a d t i e n e p o r f in in al al id id ad ad p r i n c i p a l l a p r o c r e a c i ó n y l c o n s e r v a c i ó n d e l o s h i j o s q u e n a z c a n , e l l a e x i g e q ue e l p a d r e y la madre dediquen todos sus cuidados a la alimentación y la educación de esos frutos de su amor hasta que se hallen en estado de mantenerse y conducirse por sí mismos. Pero aunque m arido y mujer pose an los mism os intere ses en su sociedad, es esencial que la autoridad de su go bierno pertenezca a uno u otro. Ahora bien, el derecho po sitivo de las naciones civilizadas, las leyes y las costumbres de Europa dan esta autoridad de forma unánime al marido como a aquel que se halla dotado de más fuerza intelectual y c o r p o r a l y co co n t r i b u -y -y e en en m a y o r g r a d o a l b i e n e s t a r c o m ú n en materia de cosas hum ana s y sagrad as. De esta ma nera la mujer debe necesaria men te estar sub ordin ada a su mari do y obed ecer sus órdenes en todos los asuntos dom éstico s. E s t e e s e l s e n t irir ' d e l o s j u r i s c o n s u l t o s a n t i g u o s y m o d e r n o y la decisión formal de los legisladores. A s í,í, e l c ó d i g o F e d e r i c o a p a r e c i d o e n 1 7 5 0 , c ó d i g o q u e parece haber intentado introducir un derecho cierto y uni versal, decl ara que el ma rid o es por natu rale za el am o de la casa, el jefe de la familia, y que des de el om en to en qu la mujer ingresa en ésta voluntariamente, se halla de algu na ma ne ra bajo el pod er del mis mo , por lo cual éste goza de ciertas prerrogati vas personales. Finalm ente, las Sagra d a s E s c r i t u r a s o r d e n a n a l a m u j e r q u e se se s o m e t a a l m a r i d como a su amo.
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Sin embargo, las razones que se alegan en apoyo del poder del marido no carecen de réplica posible, humana mente hablando, y el carácter de esta obra nos permite ex presarlo con audacia. E n p r i m e r l u g a r , p a r e c e 1 . ° Q u e s e r í a d i f í c i l d e m o st r a r q u e l a a u t o r i d a d d e l m a r i d o p r o v i e n e d e l a n a t u r a l ez a y a q u e e s t e p r i n c i p i o e s c o n t r a r i o a l a i g u a l d a d n a t u r a l de l o s h o m bres y de la sola capacidad de mandar no se deriva el dere c h o d e h a c e r l o e f e c t i v a m e n t e ; 2° E l h o m b r e n o t i e n e s i e m p r e m á s f u e r z a c o r p o r a l , c o r d u r a , i n t e l i g e n c i a y m ej o r c o n d u c t a q u e l a m u j e r ; 3 . ° Q u e e l p r e c e p t o d e l a E s c r it u r a e s t é e s t a b l e c i d o e n f o r m a d e p e n a i n d i c a q u e s e t r a t a s ol a m e n t e d e d e r e c h o p o s i t i v o . E n t o n c e s , s e p u e d e s o s t e n e r q ue e n l a sociedad conyugal no existe otra subordinación que la de l a l e y c i v i l y q u e , e n c o n s e c u e n c i a , n a d a i m p i d e q ue c i e r t o s convenios particulares cambien la ley civil puesto que la ley natur al y la religión nad a determ ina n con tra ello No negamos que en una sociedad compuesta por dos personas sea necesario que se imponga la voluntad de una u otra; y puesto que, en general, los hombres son más ca paces que las mujeres de dirigir correctamente los asuntos particulares, resulta acertado establecer que, por regla ge n e r a l , s e a la la v o l u n t a d d e l h o m b r e l a q u e s e i m p o n g a , e n tanto las partes no hayan realizado un acuerdo contrario, porque la ley general se desprende de la intuición humana y no del derecho natural. De esta manera, una mujer que c o n o c e e l p r e c e p t o d e l a l e y c i v i l y q u e h a c o n t r a íd o m a t r i m o n i o d e m a n e r a p u r a y s i m p l e , c o n e llll o s e h a s o m e t i d o tácitamente a esta ley civil. Pero si alguna mujer, persuadida de que posee mayor capacidad de juicio y de conducta, o sabiéndo se de fortuna o condición más elevada que la del hombre que se presenta c o m o s u e s p o s o , e s t i p u l a l o c o n t r a r i o d e l o q u e d i ce l a l e y y lo hace con el consentimiento de su esposo, ¿no debe ella acaso poseer, en virtud de la ley natural, el mismo poder que el marido en virtud de la ley del príncipe? El caso de
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una reina que siendo sob erana por sí mi sm a contrae m atri monio con un príncipe de rango inferior, o incluso con uno de sus subditos, basta para demostrar que la autoridad de una mujer sobre su marido, aun en lo que concierne al gobierno de la familia, nada tiene de incompatible con la naturaleza de la sociedad conyugal. En efecto, en las naciones más civilizadas, se han visto algunos matrimonio s que someten al mari do a la autoridad de la mujer; se ha visto una princesa, heredera de un reino, conservar el poder soberano del estado al casarse. Nadie desconoce los convenios de matrimonio hechos entre Feli pe II y Mar ía, rein a de Inglaterra, los de María , reina de Escocia, y los de Fern and o e Isabel para go bern ar en co n el rei no de Castilla. [... [... El ejemplo de Inglaterra y de Moscovia p ermi te ver que as mujeres p u e d e n d e s e n v o l v e r s e c o n é x i t o t a n t o e n e l g o b i e r n o m o d e r a d o c o m o e n el el d e s p ó t i c o ; y s i n o e s c o n t r a r i o a l a r a z ó n y a l a n a t u r a l e z a e l q u e r i j a n u n i m p e r io , n o parece contradictorio que gobiernen una familia. C u a n d o e l m a t r i m o n i o d e l os os L a c e d e m o n i o s e s t a b a p r ó x i m o a c o n s u m a r s e , l mujer s e v e s t í a c o m o u n h o m b r e ; esto simbolizaba la igualdad del poder que compartiría con el hom bre. Con relación a este tema, conoc emo s lo que dijo G o r g o n a , mujer d e L e ó n i d a s , r e y d e E s p a r t a , ' a u n a mujer extranjera que estaba muy sorprendida por esta igualdad: ¿Acaso ignoráis, r e s p o n d i ó l a r e i n a , que clamos a luz a los hombres? A n t i g u a m e n t e , i n c l u s o e n E g i p t o , l o s c o n t r a t o s d matrimonio entre particulares, así como los del rey y la r e i n a , d a b a n a l a mujer a u t o r i d a d s o b r e e l m a r i d o . D i o d o r o de Sicilia, libro I, capítulo XXVII. Al me nos n ada im pide (puesto que aquí no se trata de invocar ejemplos únicos que prueban demasiado) que la a u t o r i d a d d e i m a mujer e n e l m a t r i m o n i o p u e d a e x i s t i r e n virtud de convenciones entre personas de igual condición, a no ser que el legislador prohiba toda excepción a la ley, a pesa r del libre conse ntimie nto de las partes.
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El matrimonio tiene el carácter de un contrato y, en consecuencia, en todo aquello que no esté prohibido por la ley natural, los compromisos contraídos entre el marido y la mujer determinan los derechos recíprocos. F i n a l m e n t e , ¿ p o r q u é l a a n t i g u a m á x i m a provisio horru ras tollit provisionem legis n o p o d r í a s e r a c e p t a d a e n e s t a o c a s i ó n , c o m o s e h a c e e n l a v i u d e d a d , e n l a d i v i s i ón d e b i e n e s y e n m u c h a s o t r a s c o s a s e n l a s q u e l a l e y s ól o d e t e r min a cuando las pait es no han conside rado necesario esti pular de otra forma? Artículo del Señor Caballero de
Jaucourt
«MUJER (ANTROPOLOGÍA)»
« M u j e r ( A n t r o p o l o g í a ) » [ . .... ] e s l a h e b r a d e l h o m b r e [ . . . ] D a u b e n t o n c o n s i d e r a q u e l a d i f e r e n c i a e n t r e lo s ó r g a n o s d e a m b o s s e x o s p a r a l a s e c r e c i ó n y l a e m i s i ó n de l s e men consiste en el mayor tamaño de la matriz de la mujer. [...] Daubenton apoya sus afirmaciones sobre la descripción de algunos fetos poco avanzados que Ruysch ha hecho co nocer o que están en el gabinete del Rey. Aunque de sexo f e m e n i n o , e s t o s f e to to s p a r e c e n m a s c u l i n o s a l p r i m e r e x a m e n [ .,., .].] . D a u b e n t o n c o i n c i d e h a s t a c i e r t o p u n t o c o n G a l e n o quien [...] no ve otra diferencia entre las partes genitales del h o m b r e y d e l a mujer q u e l a s i t u a c i ó n o e l d e s a r r o l l o . P a r a probar que estas partes, primero esbozadas en el saco del peritoneo, perma nec en ence rrada s en él o salen según las fuerzas o la imperfección del animal, acude también a la d i s e c c i ó n d e h e m b r a s g e s t a n t e s y a f e t o s n a c i d o s a nt e s d e término. [...] H i p ó c r a t e s , aforismo
43, libro VII, d i c e q u e u n a
mujer
no puede ser ambidiestra. Galeno lo confirma y agrega que ello se debe a su debilidad natural; sin embargo, vemos que las dam as de caridad sangran mu y bien con a mb as manos. [...] Los anatomistas no son los únicos que vieron de alguna m a n e r a a l a mujer c o m o u n h o m b r e f r u s t r a d o . A l g u n o s f i l ó s o fo fo s , p l a t ó n i c o s t u v i e r o n u n a i d e a s i m i l a r . E n . s u comen tario s o b r e l a t e r c e r a enéada d e P l o t i n o [ . . . ] , M a r s i l i o F i e m o asegura que la virtud generativa en cada animal se esfuerza su género, pero que la naturaleza universal quiere a veces una hemb ra, para que la prop agac ión debida al concurso d e a m b o s s e x o s p e r f e c c i o n e e l u n i v e r s o . Ver tomo II de las obras d e M a r s i l i o F i c i n o . L o s d i v e r s o s p r e j u i c i o s s o b r e l a r e l a c i ó n d e e x c e l en c i a d e l h o m b r e r e s p e c t o a l a mujer h a n s i d o p r o d u c i d o s p o r l a s costumbres de los pueblos antiguos, los sistemas políticos y las religiones que los han modificado a su vez. No cuento entre estas últimas a la religión cristiana que ha estableci como diré más adelante, una superioridad real en el h o m b r e d e j a n d o , s i n e m b a r g o , a l a mujer l o s d e r e c h o s d e l a igualdad. S e h a d e s c u i d a d o t a n t o l a e d u c a c i ó n e l e l a s mujeres todos los pueblos civilizados que es sorprendente el gran nú me ro de éstas que se han de stacad o por su erudición s u s o b r a s . C h r é t i e n W o l f h a p r e s e n t a d o u n c a t á l o g o d e mu jeres c é l e b r e s , a c o n t i n u a c i ó n d e u n o s f r a g m e n t o s d e i l u s tres griegas que escribieron en prosa. Ha pub licado p or se pa ra do los fragme fragmento ntoss de Safo y los elogios que ésta reci biera. Los rom ano s, los judíos y todo s los pueb los de E uro p a q u e c o n o c e n l a s l e t r a s h a n t e n i d o mujeres s a b i a s . A. Marie de Schu rman ha propuesto este problema: ¿el e s t u d i o d e l a s l e t r a s c o n v i e n e a u n a mujer c r i s t i a n a ? R e s po nd e afirmativa mente; incluso quiere que las dam as cris tianas conoz can su totalidad y que abra cen la ciencia uni v e r s a l.l. S u s e g u n d o a r g u m e n t o s e f u n d a e n q u e e l e s t u d i o
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la l e t r a s i l u s t r a y da una s a b i d u r í a que no se a d q u i e r e el p e l i g r o s o r e c u r s o de la e x p e r ie ie n c i a . P e r o p o d r í a m o s t e m e r qu e s t a p r u d e n c i a p r e c o z sacrifique p o c o de i n o c e n c i a . Lo má v e n t a j o s o que se p u e d e a l e g a r p a r a c o n d u c i r al e s t u d i o de las C i e n c i a s y las L e t r a s es que p a r e c e s e g u r o qu e s t e e s t u d i o d i s t r a e y, de e s t a m a n e r a , d e b i l i t a
las tendencias viciosas. U n p r o v e r b i o h e b r e o l i m i t a c a s i t o d a la h a b i l i d a d de las mujeres a su r u e c a Sófocles dijo que el s i l e n c i o era su m e j o r o r n a m e n t o . Por un e x c e s o o p u e s t o , P l a t ó n p r e t e n d e q u e t e n g a n la m i s m a s o c u p a c i o n e s que los h o m b r e s . Ve el q u i n t o d i á l o g o s o b r e la República. esa m i s m a o b r a , e s t e g r a n f ilil ós ós of of o p r o p o n e que las mujeres y los n i ñ o s s e a n c o m u n e s en la r e p ú b l i c a . E s t e e glamento parece absurdo y h dado lugar vivas declama c i o n e s de J e a n de S e r r e s . L a s e r v i d u m b r e d o m é s t i c a de las mujeres y la p o l i g a m i a han llevado d e s p r e c i a r al b e l l o s e x o en O r i e n t e y, final m e n t e , lo ha h e c h o d e s p r e c i a b l e . r e p u d i o y el d i v o r c i o s lo n e c e s i t a b a y qu e po fueron prohibidos s e x o que d í a a b u s a r m e n o s de e l l o s . La ley de los b u r g u i ñ o n e s c o n d e n a b a a ser a h o g a d a en el f a n g o a la mujer qu h u b i e r a r e c h a z a d o a su l e g í t i m o e s p o s o . S o b r e t o d o s e s t o s t e m a s se p u e d e c o n s u l t a r la e x c e l e n t e o b r a El Espíritu de las leyes, l i b r o XVI. T o d o s los p o e t a s g r i e g o s d e s d e O r f e o h a s t a sa G r e g o r i o de N i z a n c i o h a b l a d o mai de las mujeres. rípid rípides es las ins ult on e n c a r n i z a m i e n t o . S ó l o os q u e d a de Simónides v i o l e n t a i n v e c t i v a c o n t r a e l l a s . Se e n c o n t r a g r a n n ú m e r o de c i t a s de p o e t a s g r i e g o s i n j u r i o s a s p a r a la mujeres en el comentario de S a m u e l C l a r k e s o b r e l o s v e r s o s 426 y 455 del l i b r o XI de la Odisea. [...] El g a l a n t e A n a c r e o n t e , al t i e m p o qu a t r i b u y e a las mujeres b e l l e z a qu t r i u n f a s o b r e el f u e g o y la l l a m a , d i c e que la n a t u r a l e z a le ha r e h u s a d o la prudencia, (ppóvn,u.a, que es el a t r i b u t o de los h o m b r e s . L o s p o e t a s l a t i n o s no son más f a v o r a b l e s
este sexo.
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S i n h a b l a r de la f a m o s a Sátira de J u v e n a l , si c o n t a r los p a s a j e s de O v i d i o y de m u c h o s o t r o s , c o n t e n t a r é on c i t a r e s t a s e n t e n c i a de P u b l i o S i r i o : mulier quae sola, cogitat, mole cogitat que uno de n u e s t r o s p o e t á i s traducido a s í : mujer que piensa, seguro que piensa mal. En su d i á l o g o s o b r e la Leyes, tomo II, p. 909 E, a t r i b u y e p r i n c i p a l m e n t e la mujeres el o r i g e n de la s u p e r s t i c i ó n , de los v o t o s y de l o s s a c r i f i c i o s . E s t r a b ó n p i e n s a lo m i s m o , libro VII de su Geografía. Los j u d í o s , que no c o n s i d e r a n su p r o p i a s c e r e m o n i a s c o m o s u p e r s t i c i o s a s , a c u s a n a las mujeres de ma mujeres h a y a , d i c e n qu c u a n t a s brujas habrá. Q u i z á s se a t r i b u y ó a las mujeres a r t e s de v i r t u d o c u l t a c o m o la s u p e r s t i c i ó n y la m a g i a p o r q u e se r e c o n o c i ó qu tenían r e c u r s o s i n t e l e c t u a l e s que los que se q u e r í a E s n o t a b l e que se h a y a c r e í d o e s t a r s u c i o por la r e l a c i ó n l e g í t i m a on mujeres y que los b a b i l o n i o s , á r a b e s , e g i p c i o s , g r i e g o s r o m a n o s se h a y a n a b s t e n i d o de ella en la v í s p e r a los s a c r i f i c i o s . Los h e b r e o s p i e n s a n que se p i e r d e el don la p r o f e c í a i n c l u s o por una r e l a c i ó n l e g í t i m a , lo c u a l r e c u e r d a la m á x i m a o r g u l l o s a de un a n t i g u o f i l ó s o f o qu d e c í a qu s ó l o h a b í a qu vivir on mujeres c u a n d o quería hacerse peor. Los rabinos c r e e n que la mujer h a y a s i d o c r e a d a i m a g e n de D i o s ; a s e g u r a n que fue m e n o s p e r f e c t a que el h o m b r e p o r q u e D i o s s ó l o la h a b í a f o r m a d o p a r a a s i s t i r l o . antiquitatibus, U n t e ó l o g o c r i s t i a n o ( L a m b e r t D a n a e u s , In viva 42) e n s e ñ ó que la i m a g e n de D i o s er m u c h o el h o m b r e que en la mujer. [...] O t r o s r a b i n o s [...] c u e n t a n que el p r i m e r h o m b r e er doble andrógino s ó l o fu n e c e s a r i o hachazo para s e p a r a r los dos c u e r p o s . L e e m o s la m i s m a f á b u l a en P l a t ó n , en q u i e n los r a b i n o s se han i n s p i r a d o , si es c i e r t o lo q u e a f i r m a Le C l e r c en su comentario s o b r e el P e n t a t e u c o . [...] Th. C r e n i u s en sus Animadversiones philologicae,
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Historicae, parí. XV. p. 61. x señala que nadie maltrató tan to a las mujeres ni recomendó más cuidarse de éstas que Salomón quien, sin embargo, se abandonó a ellas; en cam bio Jesucristo fue más dulce con ellas y convirtió a un gran número. Por eso, dice, algunos piensan que Jesucristo tuvo Tierra y no tuvo padre; la primera persona a quien se mos tró después de la resurrección fue María Magdalena, etc. Desde el establecimiento de la religión cristiana, se con sidera que las personas que renuncian al matrimonio se acercan más a la perfección. Por el contrario, los judíos miran al celibato como un estado de maldición. .Ver Pirke Abot, cap. I. [...] Petrus Calarma, en un raro libro titulado Philosophia seniontm sacerdotia et platónica, p. 173 se atreve a de cir que Dios es macho y hembra al mismo tiempo. Godofredus Arnoldus, en su libro de Sophia ha sostenido esta opinión mons tru osa, derivada del del plat onis mo que que tam bié ha dado origen a los eones o divin idades herma fr odit as de los Valen tin ian os. [...] [...] Todo el mundo ha oído hablar de una disertación anónirna en ta que se pretende que las mujeres no forman parte del género humano, midieres homines homines non esse. En esa obra, Acidalius explica todos los textos que hablan de la salvación de las mujeres, de su bienestar temporal. Se apo ya en cin cuent a testim onios extraí dos de las Escr itu ras. [... [... Rechaza la manera de explicar las Escrituras de los ana baptistas y de otros heréticos pero su broma es indecente. Simón Gediccus, después de haberlo refutado de la ma nera más desabrida posible, después de haberle cubierto de injurias teológicas, le reprocha que es un ser bastardo for mado por la cópula monstruosa de Satán con la especie hum an a y le desea la perdición eterna. Abate
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«MUJER (MORAL)»
«Mujer (Moral)», ya su solo nombre llega al alma pero no siempre la eleva; suscita ideas agradables que más tarde se convierten en sensaciones inquietas o sentimientos tier nos; y el filósofo que cree contemplar se convierte ensegui da en un hombre que desea o en un amante que sueña. [... [...]] Est a mi tad del del género hum an o, com par ada física mente con la otra, es superior en atractivos e inferior en fuerza. Sus atributos distintivos son la redondez de sus for m a s , la fineza de sus rasgos, el brillo de su tez. Así co mo difieren de los homb res por la talla y la figura, también se distinguen de ellos en cuanto al corazón y la inteligencia. Pero ía educación lia modificado de tan diver sas maneras sus disposiciones naturales, el disimulo que parece ser para ellas un deber de su condición ha hecho su alma ta n secreta, las excepciones son. son. tan nu mero sas que cuantas más observaciones se hacen menos resultados se encuentran. ^L -o ei alma cié ías mujeres O C U T T C c o m e r c ü j c s i r o e r r e z c i . Parece que ellas sólo dejan percibir para permitir imaginar. En general, los caracteres son como los colores, los hay primitivos, los hay cambiantes. De uno al otro existen infi nitos matices. Las mujeres poseen casi exclusivamente ca racteres mixtos, intermedios o variables, bien sea porque la educación altera más su naturaleza que la nuestra o bien porque la delicadeza de su constitución convierta su alma en un espejo que reci be todos los objetos y los devuelve co intensidad sin conservar ninguno. ¿Qui én puede definir definir a las mujeres? Es ciert o que t odo en ellas habla, pero habla un lenguaje equívoco. La que parece más indiferente es, a veces, la más sensible; a menu la má s indiscreta pasa por ser la más falsa. Siempre estamos afectados por ideas preconcebidas; el amor o el despecho dictan nuestros juicios sobre ellas y hasta el espí45
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r itit u m á s l i b r e , a q u e l q u e m e j o r l a s h a e s t u d i a d o c r e y e n d o resolver algunos problemas, no hace sino proponer otros nuevos. Hay tres cosas, decía un hombre de ingenio, que siempre amé pero nunca entendí: la pintura, la música y las mujeres. S i e s c i e r t o q u e d e l a d e b i l i d a d n a c e l a t i m i d e z , de l a t i m i d e z l a f i n e z a y d e é s t a l a f a l s e d a d , t e n e m o s q ue c o n cluir que la verdad es una virtud muy estimable en las mu jeres. S i e s ta ta m i s m a d e b i l i d a d d e l o s ¡ ó r g a n o s q u e d a m a y o r vivacidad a la imaginación de las mujeres, hace su mente m e n o s c a p a z d e r ef ef l e xi xi ó n , s e p u e d e d e c i r q u e p e r c i b e n m á rápidamente, ven igual de bien y miran menos tiempo. ¡ C ó m o a d m i r o a l a s m u j e r e s v i r t u o s a s s i s o n t a n f irir me me s en la virtud com o las mujeres viciosas me parece n intrépi das en el vicio! L a j u v e n t u d d e la la s m u j e r e s e s m á s c o r t a y m á s b r i l l a n t e q u e l a d e l o s h o m b r e s ; s u v e j e z e s m á s e n o j o s a y m ás l a r g a . Las mujeres son vengativas. La venganza, que es el acto de un poder momentáneo, es una prueba de debilidad. Las más débiles y las más tímidas deben ser crueles: es ley ge n e r a l d e l a n a t u r a l e z a q u e , e n t o d o s l o s s e r e s s e n si b l e s , e l resentimiento sea proporcional al peligro. ¿Cómo podrían ser discretas? Son curiosas. ¿Y cómo podrían no ser curiosas si se les oculta todo?: no se acude a ellas ni para el consejo ni para la ejecución. Hay men os unió n entre las mujere s que entre los ho m b r e s p o r q u e l a s p r i m e r a s s ó l o t i e n e n u n a f in in al al id id ad ad . Distinguidos por desigualdades, ambos sexos poseen ventajas casi iguales. La naturaleza ha puesto de un lado la f u e r z a y l a m a j e s t a d , e l c o r a j e y l a r a z ó n ; d e l o t ro , l a s g r a c i a s y l a b e l l e z a , l a f i n e z a y e l s e n t i m i e n t o . E s t as v e n t a j a s no son siempre incompatibles; a veces son atributos dife rentes que funcionan como contrapesos, otras veces son las mismas cualidades pero en grados diferentes. Lo que es a t r a c t i v o o v i r t u d e n u n s e x o e s d e f e c t o o d e f o r m i da d e n e l
otro. Las diferencias de la natu raleza d eberían repercu tir e n l a e d u c a c i ó n ; l a m a n o d e l e s c u l t o r o t o r g a s u v a lo r a u n trozo de arcilla. Para los hombres que comparten las ocupaciones de la v i d a c i v i l , e l e s t a d o a l q u e s e h a l l a n d e s t i n a d o s de t e r m i n a l a educación y la distingue. Para las mujeres, la educación es tanto peor cuanto más general y tanto más descuidada c u a n t o m á s ú t i l.l. D e b e r í a m o s s o r p r e n d e r n o s d e q u e a l m a s t a n i n c u l t a s p u e d a n p r o d u c i r t a n t a s v i r t u d e s y q u e e n e l la la s no prosperen más vicios. Mujeres que han renunciado al mundo antes de cono cerlo están encargadas de formar a aquellas que han de v i v i r e n é l . T r a s e s t a e d u c a c i ó n , l a j o v e n e s , a m en u d o , l l e vada al altar para jurar debere s que no conoce en absoluto y unirse para siem pre a un ho mb re que nun ca vio. Má f r e c u e n t e m e n t e , l a j o v e n es es l l e v a d a d e n u e v o a s u f a m i l i a para recibir una fecunda educ ación que contradice todas las ideas de la pr im era y que, al insi stir m ás en las ma ne ras que en la moral, transforma co ntinu amen te diamantes mal t a l l a d o s o m a l c o m b i n a d o s e n p i e d r a f a ls ls a . Entonces, después de haber pasado las tres cuartas par t e s d e l d í a f r e n t e a l e s p e j o y a l c l a v e c í n , e n t r a Cl o e c o n s u m a d r e e n e l l a b e r i n t o d e l m u n d o : a l lílí , s u e s p í r i t u e r r a n t e s e p i e r d e e n m i l r e c o d o s d e l o s q u e s ó l o s e p u e d e s a l ir c o n e l h i l o d e l a e x p e r i e n c i a . A l l í , s i e m p r e r e c t a y s i l e nc i o s a , s i n ningú n conoc imie nto de lo que es digno de estima o de d e s p r e c i o , n o s a b e q u é p e n s a r , t e m e s e n t i r , n o s e at r e v e a mirar ni a oír; o más bien, observando todo con tanta cu riosidad com o ignorancia, a me nu do ve má s de lo que hay, oye más de lo que se dice, enrojece indecentemente, sonríe a destiempo y, segura de ser corregida tanto de lo que pa reció saber com o de lo que ignora, agua rda con imp acien cia, en. la coacción y el aburr imien to, qu e un c am bio de nombre la lleve a la independencia y al placer. Sólo se le habla de su belleza, la cual es un medio sim ple y natural de gustar cua ndo no se está ocup ado , y de su
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ado rno, el cual es un siste ma de medio s artificiales para a u m e n t a r e l e l e c t o d e l a p r i m e r a o p a r a o c u p a r s u lu g a r y q u e , a m e n u d o , , n o c u m p l e n i n g u n a d e e s ta ta s d o s f u n c i o n e s . E l e l o g i o d e l c a r á c t e r o d e l i n g e n i o d e u n a mujer es casi s i e m p r e u n a p r u e b a d e f e a ld ld a d . P a r e c e q u e el el s e n t i m i e n t o y l a r a z ó n s ó l o s o n e l s u p l e m e n t o d e l a b e l l e z a . D e s pu é s d e haber formado a Cloe para el amor, se preocupan por im pedirle su ejercicio. La naturaleza parece haber conferido a los hombres el d e r e c h o d e g o b e r n a r . L a s mujeres h a n r e c u r r i d o a l a r t i f i c i o p a r a lili b e r a r s e . A m b o s s e x o s h a n a b u s a d o r e c í p r o c a m e n t e de sus ventajas, de la fuerza y de la belleza, esos dos me dios de hacer desdichados. Los hombres han aumentado su p o d e r n a t u r a l p o r l a s l e y e s q u e h a n d i c t a d o ; l a s mujeres h a n a u m e n t a d o e l p r e c i o d e s u p o s e s i ó n p o r la la d i f i c u l ta ta d d e o b t e n e r l a . N o s e r í a d i f í c i l d e c i r d e q u é l a d o e st á h o y l a servidumbre. De todas maneras, la autoridad es el objetivo a l q u e t i e n d e n l a s mujeres: e l a m o r q u e d a n l a s c o n d u c e a e l l a , e l a m o r q u e l a s d o m i n a l a s a l e j a ; t o d a s u p o lí t i c a y t o d a s u m o r a l c o n s i s t e n e n t ea ea ta ta r d e i n s p i r a r e l a m o r y esforzarse por no sentirlo o, al menos, por disimularlo. E l a r t e d e g u s t a r , e s e d e s e o d e g u s t a r a t o d o s , e s as g a n a s d e g u s t a r m á s q u e o t r a , e s e s i l e n c i o d e l c o r a z ón , e s a a l t e r a c i ó n d e l i n t e l e c t o , e s a m e n t i r a c o n t i n u a l l a m a d a co quetería p a r e c e s e r u n c a r á c t e r b á s i c o d e l a s mujeres, n a c i do de su condición natu ralm ente subordin ada, injustamen t e s e r v i l , e x t e n d i d o y f o r t i f i c a d o p o r l a e d u c a c i ó n. S ó l o p u e de ser debilitado por un gran esfuerzo de la razón y des truido por una gran calidez de sentimiento. Se ha llegado a c o m p a r a r e s t e c a r á c t e r c o n el el f u e g o s a g r a d o q u e n u n c a s e apaga. Mirad cómo entra Cloe en la escena del mundo. Aquel q u e a c a b a d e d a r l e el el d e r e c h o d e i r s o l a , d e m a s i a d o a m a b l e p a r a a m a r a s u mujer, o p o c o a g r a c i a d o p o r l a n a t u r a l e z a , demasiado designado por el deber para ser amado por ella, parece darle tamben el derecho de amar a otro. Vana y
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ligera, más preocupada por mostrarse que por ver, Cloe se p r e c i p i t a a t o d o s l o s e s p e c t á c u l o s , a t o d a s l a s f i es t a s : e n c u a n t o a p a r e c e a llll í,í, s e e n c u e n t r a r o d e a d a d e e s o s h o m b r e s que, confiados y desdeñ osos, sin virtudes ni talentos, sedu cen a las mujeres p o r s u s d e f e c t o s , t o d a s u g l o r i a r e s i d e e n h a c e r l e s p e r d e r el el h o n o r , s e c o m p l a c e n e n s u d e s e s p e r a c i ó n y por medio d e indiscreciones, infidelidades y rup tura s pa recen aumentar cada día su suerte. Son una especie de ca zadores de pájaros que hacen gritar a los qué ya han captu rado para llamar a los otros. Seguid a Cloe en medio de esta multitud agitada; es la coqueta llegada al templo de Cnido desde la isla de Creta. Le sonríe a uno, le habla en el oído al otro, apoya su brazo en un tercero, hace una señal a otros dos para que la sigan: ¿ u n o d e e l l o s l e h a b l a d e s u a m o r ? , e s A r m i d e , e n es t e m o mento lo deja, vuelve a reunirse con él un momento más t a r d e y d e n u e v o l o d e j a . ¿ E s t á n c e l o s o s u n o s d e o tr o s ? , e s l a C e l i m e n e d e l M i s á n t r o p o , e l l a l o s t r a n q u i l i z a s uc e s i v a m e n t e p o r l a s c r í t i c a s q u e h a c e d e l o s r i v a l e s a c ad a u n o d e ellos. A s í,í, m e z c l a n d o a r t i f i c i o s a m e n t e e l d e s d é n y l a s p r e f e rencias, rep rim e la temerid ad con u na m irada severa, re a n i m a l a e s p e r a n z a c o n u n a s o n r i s a t i e r n a . E s l a mujer en gañadora d e A r q u í l o c o q u e t i e n e e l a g t i a e n u n a m a n o y e l fuego en la otra. P e r o c u a n t o m á s h a n p e r f e c c i o n a d o l a s mujeres el arte d e h a c e r d e s e a r , e s p e r a r , p e r s e g u i r l o q u e e l l a s h an d e c i d i do no acordar, más han multiplicado los hombres los me dios de obtener su posesión. El arte de inspirar deseos que n o s e q u i e r e s a t i s fa fa c e r , c o m o m á x i m o , p r o d u c e e l a r t e d e f i n g i r s e n t i m i e n t o s q u e n o s e t i e n e n . C l o e s ó l o q u ie r e e s conderse después de haber sido vista. Damis hace que la deteng an fingiendo no verla. Uno y otro, tras hab er recorri d o t o d o s lo lo s v e r i c u e t o s d e s u a r t e , s e e n c u e n t r a n e n d o n d e la naturaleza los había puesto. En todos los corazones hay un principio secreto de unión. Hay un fuego que, oculto más o menos tiempo, se
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enciende contra nuestr a voluntad, y má s se extiende cu an tos más esfuerzos hagamos para apagarlo. Después se apa ga, a pesar de nosotros mis mos . Hay un germe n en que están encerrados el temor y la esperanza, la pena y el pla cer, el mist erio y la indis creció n, un germ en que con tiene l a s d i s p u t a s y l a s r e c o n c i l i a c i o n e s , l a s q u e j a s y la s r i s a s , l a s lágrimas dulces y amargas. Extendido por todas partes, e s t á m á s o m e n o s p r e s t o p a r a d e s a r r o l l a r s e s e g ú n l as f a c i l i d a d e s q u e s e l e d e n y l o s o b s t á c u l o s q u e s e l e o p o ng a n . Como si fuera un frágil niño que ella protege, Cloe sien t a a l A m o r e n s u s r o d i l l a s , j u e g a c o n s u a r c o , s e bu r l a d e sus rasgos, corta la extremidad de sus alas, le ata las manos con flores y se cree todavía en libertad cuando ya está pre sa de unas redes que no ve. Mientras lo aproxima a su s e n o , l o e s c u c h a y l e s o n r í e , s e d i v i e r t e c o n l o s qu e s e q u e jan de ello y con las que tienen miedo, ya el amor está en su corazón. Todavía no se atreve a confesarse que ama pero comienza a pensar que amar es algo muy dulce. Sus deseos de apartar a todos esos amanees que arrastra tras sí triunfalmente son más fuertes que él placer que obtuvo al, atraerlos. Hay uno sobre quien sus ojos se detienen conti nu am ent e para apartarse enseg uida. A veces parece que ella apenas es consciente de su preferencia pero no hay n a d a q u e é l h a y a h e c h o q u e p a s e d e s a p e r c i b i d o . S i él h a b l a , p a r e c e q u e e l l a n o l o e s c u c h a ; p e r o n o h a d i c ho n a d a que ella no haya oído. Si ella le habla, su voz es tímida, sus expresiones más animadas. ¿Deja de mirarlo cuando va a un espectáculo? Aun que es el prim ero que ve, su nom bre es r a e l s e n t i m i e n t o d e s u c o r a z ó n p u e s é s t e h a s i d o re v e l a d o por todo lo que hizo para ocultarlo; se ha exacerbado por todo lo que hizo por ahogarlo. Está triste, pero su tristeza e s u n o d e l o s e n c a n t o s d e l a m o r . Y d e j a d e s e r c o q ue t a e n la medida en que se convierte en sensible y parece haber puesto continuamente trampas para caer ella misma. H e l e í d o q u e , d e t o d a s l a s p a s i o n e s , l a q u e m e j o r si e n t a
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a las mujeres e s e l a m o r . A l m e n o s e s c i e r t o q u e l l e v a n e s e s e n t i m i e n t o , q u e e s el el c a r á c t e r m á s t i e r n o d e la la h u m a n i dad, a un g rado de delicadeza y vivacidad que poco s h om bres pueden alcanzar. Su alma parece hecha sólo para sen t i r,r, p a r e c e n h a b e r s i d o f o r m a d a s ú n i c a m e n t e p a r a l a d u l c e tarea de ama r. A esta pasión que es natu ral en ellas, se le o p o n e u n a p r i v a c i ó n q u e s e l l a m a e l honor. P e r o c o m o s e ha dicho con mucha razón, el honor parece haber sido imaginado sólo para ser sacrificado. E n c u a n t o C l o e h a p r o n u n c i a d o l a p a l a b r a f a ta ta l p a r a s u libertad, ha hecho de su amante el objeto de todos sus de sign ios, la final finalida idadd de tod as sus acc ion es, el arb it ro de su v i d a . [ . . . ] p e r o l a ú l t i m a p r u e b a d e s u s e n s i b i l i d ad e s l a p r i m e r a é p o c a d e l a i n c o n s t a n c i a d e s u a m a n t e . [ .... . S i b i e n e x i s t e n e n t r e lo lo s h o m b r e s a l g u n a s a l m a s p r i v i l e giadas en quienes el amor, lejos de debilitarse por los pla ceres, parece encontrar nuevas fuerzas en éstos, para la m a y o r í a s o n u n f a l s o g o c e q u e , p r e c e d i d o d e u n d e s eo i n cierto, se halla inmediatamente seguido de un marcado dis gusto que se acompaña incluso a menudo de odio o des precio . Dicen qu e en el bo rde del mar cre cen frutos de rar b e l l e z a q u e , e n c u a n t o s e l o s t o c a , c a e n p u l v e r i z a do s : e s t a es la imagen del amor efímero, vano arrebato de la imagi nación, frágil obra de los sentidos, magro tributo que se paga a la belleza. Cuando la fuente de los placeres está en el coraz ón, no se seca. El am or fun dad o en la est ima es i n a l t e r a b l e , e s e l e n c a n t o d e l a v i d a y e l p r e c i o de l a v i r t u d . Ocupad a únicam ente en su amante, Cloe percibe prim e ro que éste es menos tierno, muy pronto sospecha que es i n f i el el ; s e q u e j a , é l l a t r a n q u i l i z a ; c o n t i n ú a i n f l i g i é n d o l e agravios , ella vuelve a quejarse; las infidelida des se s uce den de un lado, los reproches se multiplican por el otro; las disp utas se hac en vivas y frecuentes, los enfado s largos , las reconciliaciones frías; las citas se distancian, los encuentros se abrevian, todas las lágrimas son amargas. Cloe pide jus t i c i a a l A m o r . ¿ E n q u é s e h a c o n v e r t i d o , d i c e , ' la la fe fe e n l o s
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juramentos...? Pero ya está hecho, Cloe es abandonada, es a b a n d o n a d a p o r o t r a, a, e s r u i d o s a m e n t e a b a n d o n a d a . Libr ada a la verg üen za y al'dol or, jur a con tan to én fasis no volver a amar como había jurado amar siempre. Pero u n a v e z q u e s e h a v i v i d o e l a m o r , s ó l o s e p u e d e v i vi r p a r a él [...] La desesperación de Cloe se troca insensiblemente en u n a l a n g u i d e z q u e c o n v i e r t e s u s d í a s e n u n t e j i d o de a b u rrimientos. [...] Pero antiguos amantes vuelven con la espe r a n z a , a l g u n o s s e d e c l a r a n , c i e r t a s mujeres o r g a n i z a n c e nas; com ienza por distraerse y term ina por consolarse. Ha h e c h o u n a n u e v a e l e c c i ó n q u e n o e s m u c h o m á s f el el iz iz q u e l a p r i m e r a , a p e s a r d e s e r m á s v o l u n t a r i a . P r o n t o se r á s e guida por otra. Si antes ella pertenecía íil amor, ahora per tenece al placer. Los sentidos estaban al servicio de su co r a z ó n , a h o r a s u i n t e l e c t o e s t á a l s e r v i c i o d e s u s se n t i d o s . E l artificio, tan fácil de distinguir de la naturaleza en todos los demás ámbitos, aquí está separado tan sólo por un matiz i m p e r c e p t i b l e . A v e c e s C l o e m i s m a l l eg eg a a c o n f u n d i r s e . ¡ Q u é i m p o r t a q u e s u a m a n t e s e e n g a ñ e s i e s f e l i z ! Co n l a s . m e n t i r a s d e l a g a l a n t e r í a o c u r r e c o m o e n l a s f ic ic ci ci on on es es d e l teatro en que la verosimilitud a menudo tiene más atracti vos que la verdad. [...] Muy pronto, Cloe llegará al último período de la galantería. Ya da a la voluptuosidad todas las apariencias del sentimiento, a la complacencia todos los encantos de la v o l u p t u o s i d a d . S a b e p o r i g u a l d i s i m u l a r d e s e o s y f i ng ng irir s e n timientos, componer risas y verter lágrimas. Raramente tie ne en el alma lo que muestran sus ojos, casi nunca pronun cian sus labios lo que expresan sus ojos ni siente su alma. Se persuade de no haber hecho lo que realizó en secreto; s a b e p e r s u a d i r d e q u e n o h a s i d o v i s t o l o q u e l e h an o b s e r v a d o h a c e r ; y l o q u e e l a r t i f i c i o d e l a s p a l a b r a s no p u e d e j u s t ifif i c ar ar , e s p e r d o n a d o g r a c i a s a s u s l á g r i m a s y o l v i d a d o por medio de sus caricias. mujeres g a l a n t e s t a m b i é n t i e n e n s u m o r a l . C l o e s e
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ha hecho un código en el que afirm a que es de shon esto e n u n a mujer, p o r m á s g u s t o y p a s i ó n q u e s e l e d e m u e s t r e , t o m a r e l a m a n t e d e u n a mujer d e l a s o c i e d a d . T a m b i é n se dice en él qu e no existen am or es et erno s pero que no se debe nunca establecer un compromiso cuando se prevé su f in in . E l l a h a a g r e g a d o q u e e n t r e u n a r u p t u r a y u n n u e v o l a z o e s n e c e s a r i o u n i n t e r v a l o d e s e i s m e s e s ; y e n se g u i d a h a establecido que nunca hay que abandonar a un amante sin haber designado un sucesor. Finalmente, Cloe llega a pensar que sólo un compromi s o s ó l i d o , o l o q u e e l l a l l a m a asunto continuo, p i e r d e a l a mujer. Y a c t ú a e n c o n s e c u e n c i a . S ó l o t i e n e es es o s g u s t o s p a s a j e r o s q u e l l a m a fantasías q u e b i e n p u e d e n d e j a r l e f o r m a r una sospecha pero que nunca le dan tiempo de trocarse en c e r t i d u m b r e . A p e n a s e l p ú b l i c o f i ja ja l a v i s t a e n u n o b j e t o , éste desaparece, reemplazado ya por otro. Casi no me atre v o a d e c i r q u e a m e n u d o s e p r e s e n t a n v a r i o s a l a v ez . E n fantasías d e C l o e , e l i n t e l e c t o e s t á s u b o r d i n a d o a l a a p a r i e n c i a f í s i c a , p r o n t o é s t a e s s u b o r d i n a d a a l a f o rt u n a . S e d e s i n t e r e s a e n l a C o r t e p o r l o s q u e h a b u s c a d o e n la c i u d a d ; i g n o r a e n l a c i u d a d a l o s q u e h a i n c i t a d o e n el el c a m p o y o l v i d a t a n c o m p l e t a m e n t e p o r l a n o c h e l a fantasía de la m a ñ a n a q u e l l e g a a h a c e r d u d a r a q u i e n h a s i d o s u ob j e t o . En su despecho, él se cree dispensado de callar lo que le han dispensado de merecer, olvidando a su vez que una mujer s i e m p r e t i e n e el el d e r e c h o d e n e g a r Jo Jo q u e u n h o m b r e nunca tiene el derecho de decir. Es mucho más seguro mostrarle deseos a Cloe que declararle sentimientos. A ve c e s t o d a v í a a d m i t e j u r a m e n t o s d e c o n f i a n z a y f i d el el i d a d . Pero quien la persuade es torpe y quien mantiene su pala bra, pérfido. El único medio de hacerla constante sería qui z á s p e r d o n a r l e s e r i n f i e l : t e m e m á s l o s c e l o s q u e el p e r j u r i o , l a f a ltlt a d e o p o r t u n i d a d q u e e l a b a n d o n o . P e r d o n a todo a sus ama ntes y se permite todo a sí mi sm a, excepto el amor. Sin embargo, más que galante, cree ser coqueta. Con
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esta convicción, en un a mesa de juego, alte rnativam ente atenta y distraída, responde con la rodilla a uno, aprieta la mano del otro ai elogiar sus puntillas y, al mismo tiempo, lanza algunas palabras concertadas a un tercero. Dice que no tiene prejuicios porque no tiene principios. Se arroga el t í t u l o d e hombre honesto {honnête homme) p o r q u e h a r e n u n c i a d o a l d e mujer honesta; y l o q u e m á s p u e d e s o r p r e n d e r o s e s q u e e n t o d a l a v a r i e d a d d e s u s fantasías r a r a m e n t e el placer le serviría de excusa. Tiene un nombre ilustre y un marido fácil: mientras tenga belleza y gracia, o al menos los encantos de la juven t u d , l o s d e s e o s d e l o s h o m b r e s y l o s c e l o s d e l a s mujeres ocuparán el lugar de la consideración. Sus defectos sólo la e x i l i a rá rá n d e la la s o c i e d a d c u a n d o s e a n c o n f i r m a d o s p o r e ridíc ridículo ulo.. Fi na lm en te, llega ese ridíc ridículo ulo,, m ás crue l qu e el deshonor. Cloe deja de gustar y no quiere dejar de amar. Siemp re quiere aparecer y nadie desea mo strars e con ella En esta situación, su vida es un sueño inquieto y penoso, una postración profun da mezcl ada de agitación. Apenas tiene la alternativa del ingenio o la devoción. La verdadera, d e v o c i ó n e s e l a s i l o m á s h o n e s t o p a r a l a s mujeres g a l a n t e s ; pero hay pocas que puedan pasar del amor de los hombres a l a m o r d e D i o s ; h a y p o c a s q u e l l o r a n d o d e p e n a , s ep a n persuadirse que es de arrepentimiento; hay pocas que, des pués de haber exhibid o el vicio, pue dan d eterm inarse al menos a fingir la virtud. Menos hay todavía que puedan pasar del templo del amor al santuario de las musas y que ganen haciéndose oír lo que pierden en dejarse ver. Sea como fuere, Cloe que se extravió tantas veces, corriendo siempre tras vanos placeres y alejánd ose de la felicidad, se con fund e u na vez más to mando un nuevo rumbo. Después de haber perdido quince o veinte años en mirar de reojo, burlarse, hacer melindres, lazos y enredos, después de haber hecho desdichado a al gún hombre honesto y haberse entregado a un fatuo, ha berse prestado a una multitud de tontos, esta loca cambia
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d e p a p e l , p a s a d e u n t e a t r o a o t r o ; y a l n o p o d e r to m a r s e m á s p o r Friné, c r e e p o d e r s e r Aspas ta. Estoy seguro de que ninguna mujer se reconocerá en el r e t r a t o d e C l o e ; e n e f e c t o , h a y p o c a s c u y a v i d a h a ya t e n i d o períodos tan marcados. H a y u n a mujer q u e t i e n e i n g e n i o p a r a h a c e r s e a m a r , n o para hacerse temer, virtud para hacerse estimar, no para despreciar a los demás, bastante belleza como para que se a p r e c i e s u v i r t u d . A l e j a d a p o r i g u a l d e l a v e r g ü e n za d e amar sin moderación, del tormento de no atreverse a amar y d e l a b u r r i m i e n t o d e . v i vi vi r s i n a m o r , t i e n e t a n t a i n d u l g e n c i a p o r l a s d e b i l i d a d e s d e s u s e x o q u e l a mujer m á s g a l a n t e le perdona el ser fiel. Tiene tanto respeto por las formas que la má s devota le perd ona el ser tierna. Dejando para l a s l o c a s q u e l a r o d e a n l a c o q u e t e r í a , l a f r i v o l i d ad , l o s c a prichos, los celos, todas esas pequeñas pasiones, todas esas bagatelas que hacen su vida nula o contenciosa, en medio d e e s e c o n t a c t o c o n t a g i o s o , e l la la c o n s u l t a s i e m p r e a s u c o r a zón que es puro y su razón que es sana en vez de la opi nión, esta reina del mundo, que gobierna tan despótica m e n t e a l o s i n s e n s a t o s y a l o s t o n t o s . ¡ F e l i z l a mujer posee estas ventajas, más feliz aún quien posee el corazón de tal mujeñ Finalmente, hay otra más sólidamente feliz todavía; su f e l i c i d a d e s i g n o r a r l o q u e e l m u n d o l l a m a los placeres, su gloria es vivir ignorada. Encerrada en sus deberes de mujer y d e m a d r e , c o n s a g r a s u s d í a s a l a p r á c t i c a d e l a s v i r t u d e s o s c u r a s : o c u p a d a e n el el g o b i e r n o d e l a f a m i l i a , r e i na sobre su marido por medio de la complacencia, sobre sus hijos con la dulzura, sobre sus servidores por la bon dad. Su casa es la morada de los sentimientos religiosos, de l a p i e d a d fifi l ia ia l , d e l a m o r c o n y u g a l , d e la la t e r n u r a m a t e r n a l , del orden, de la paz interior, del dulce sueño y de la salud. Económica y sedentaria, aparta del hogar las pasiones y la pobreza; el indigente que se prese nta a su puerta n un ca es rechaza do; el hom bre , licencioso no se pres enta n un ca
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ella. Posee un carácter reservado y digno que hace que se la respete, indulg encia, y sensibilid ad qu e hace n qu e se la rm e za za q u e h a c e n q u e s e l a t e m a ; e x p a n a m e , p r u d e n c i a y f i rm d e a s u a l r e d e d o r u n a d u l c e c a l i d e z , u n a l u z p u r a qu e a c l a ra y vivifica todo lo que la rodea. ¿La ha colocado la natu raleza o la ha cond ucido la razón al rango sup rem o en q ue la veo? M.
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LA MIRADA CRÍTICA DEL OTRO: MONTESQUIEU Y UNA RÉPLICA ANÓNIMA
Desmahis
Los relatos de viajeros del siglo xvn habían familiarizado a. la sociedad sociedad francesa con ciertas costumbres costumbres orientales. Al gunos historiadores aplican sus esfuerzos de investigación los pueblos islámicos. A principios del siglo XVIII se traducen la M i l y u n a n o c h e s . Todo este material no suscita interés únicamente por su pintoresquismo sino por la posibilidad, de comparar las instituciones y costumbres europeas con otras muy distintas. Se abre paso un reconocimiento de la diversi dad de las culturas culturas apto para el ejercicio de la la critica. sociedad establecida ya no puede proclamarse como el único modelo posible. La C a r t a s p e r s a s de Montesquieu, publicadas en 1721, se inscriben en esta corriente general de crítica e interrogante sobre las ideas, creencias religiosas e instituciones tradiciona les europeas. La nueva mirada que se sorprende e interroga, sobre lo generalmente aceptado como natural se encama en dos extranjeros: extranjeros: Usbek y Rica, dos persas persas -que, durante su estancia en París, comentan en sus cartas la. organización política y las costumbres francesas. La sátira social alcanza diversos temas, entre ellos el de las relaciones entre hombres
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mujeres. La ironía con que expone en el primero de los fragmentos los prejuicios sexistas recuerda la burla que en justificación Espíritu de las leyes (XV, 5) (1748) hiciera a la justificación de la esclavitud de los negros: «son negros de los pies a l cabeza y tienen la nariz tan aplastada que casi es imposible compadecerlos. No puede uno convencerse de que Dios, que es un ser ser muy sabio, haya puesto puesto un alma, sobre todo buena, en un cuerpo completamente negro». La crítica a las supersti ciones, a los los edictos reales que fijaban fijaban el precio de las mone das según las necesidades de la Corona, a las instituciones religiosas y políticas se acompaña de una sátira a la pretendi da superioridad de los varones sobre las mujeres. Las morda ces referencias referencias al Papa y a su bula U n i g e n i t u s que condena ba el jansenismo no han perdido vigencia en un siglo siglo XX en que un nuevo C a t e c i s m o u n i v e r s a l sigue condenando la libre determinación de las mujeres en asuntos como el aborto o los anticonceptivos, sin olvidar las las declaraciones del portavoz vaticano (año 1 992) en el sentido de que la decisión de la Iglesia anglicana de Inglaterra de aceptar la ordenación de sacerdotizas no será seguida en la católica por existir existir «obs táculos teológicos». El segundo texto tiene un tono libertino acorde con las costumbres aristocráticas que, como ya hemos visto, critica ba, desde un modelo burgués de mujer dom éstica, el autor de «Mujer (Moral)» de la E n c i c l o p e d i a Aquí, por el contrario, se defiende este juego del amor galante. Recordemos que, in cluso en política, con su teoría teoría de la monarquía moderada por los cuerpos intermedios, Montesquieu expresó el punto de vista de la aristocracia. Debemos señalar, sin embargo, que las observaciones irónicas de Montesquieu sobre la la do minación masculina no se traducen en su teoría política por planteamientos coherentes con un pensamiento feminista (Fauré, 1985). Son, pues, discursos ingeniosos de un caballe ro galante que tienen, no obstante, el interés de permitirnos tomar el pulso de las discusiones de la época. Cartas de una turca en París, escritas a su hermana en
e l h a r e m p a r a s e r v i r d e c o m p l e m e n t o a l a s C a r t a s P e r s a s es anónimo (¿escrito por una mujer?) e inspirado, como su nombre indica, en las C a r t a s P e r s a s de Montesquieu. La imagen de la relación entre los sexos es mucho más profunda y amarga que la presentada por el autor de El Espíritu de las leyes.
CARTAS
PERSAS
C a r t a XXrV Rica a Ibben en Esmirna Por otro lado, este rey es un gran mago: ejerce su impe r i o s o b r e e l i n t e l e c t o m i s m o d e s u s s u b d i t o s ; l e s ha c e p e n sar como quiere. Si sólo tiene un millón de escudos en su t e s o r o y n e c e s i t a d o s , n o t i e n e m á s q u e p e r s u a d i r l os d e q u e un e scu do vale do s, y ellos ellos 1c 1c cre en. [...] [...] Llega, inc luso, h a c e r l e s c r e e r q u e l o s c u r a d e l o d o t i p o d e m a l e s cu a n d o l o s t o c a , t a n t a e s l a f u e r z a y e l p o d e r q u e - t i e n e so b r e s u s espíritus. Lo que te digo de este príncipe no debe asombrarte: hay o t r o m a g o , m á s p o d e r o s o q u e é l , q u e e s t a n d u e ñ o e le s u intelecto como lo es del de los demás. Este mago se llama el Papa. O r a l e s h a c e c r e e r q u e t r e s n o s o n m á s q u e u n o , que el pan que se come no es pan o que el vino que se bebe no es vino y mil otras cosas de la misma especie. Y, para tenerle siempre en vilo y no dejarle perder el h á b i t o d e c r e e r , d e v e z e n c u a n d o l e d a , p a r a e j e r ci t a r l o , ciertos artículos de fe. Hace dos años le envió un gran es c r i t o , q u e l l a m ó Constitución y q u i s o o b l i g a r , b a j o g r a n d e s p e n a s , a l p r í n c i p e y a s u s s u b d i t o s a c r e e r t o d o l o q u e e st a -
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ba contenido en él. Lo logró respecto al príncipe que se sometió enseguida y dio el ejemplo a sus subditos. Pero algunos de ellos se rebelaron y dijeron que no querían c r e e r n a d a d e e s e e s c r i t o . L a s m u j e r e s f u e r o n l a s pr o m o t o ras de tod a esa rebelión, q ue divide la Corte, tod o el rein o y t o d a s l a s f a m i l i a s . E s t a C o n s t i t u c i ó n l e s p r o h i b e le e r u n l i bro que todos los cristianos dicen haber traído del Cielo: es propiamente su Corán. Las mujeres, indignadas del ultraje hecho a su sexo, sublev an a todos' contra la Constitución. H a n p u e s t o a l o s h o m b r e s d e s u p a r t e y a q u e , e n e s ta o c a sión, ellos no quieren tener privilegios. Sin embargo, debe m o s c o n f e s a r q u e e s t e mufti n o r a z o n a m a l y , p o r e l g r a n A l í , e s n e c e s a r i o q u e h a y a s i d o i n s t r u i d o c o n l o s pr i n c i p i o s de nuestra san ta ley. Ya que, puesto q ue las mujeres perte necen a una creación inferior a la nues tra y nues tros profe tas nos dicen que nunc a entra rán en el Paraíso, ¿para qué tendrían que ponerse a leer un libro que sólo está hecho p a r a e n s e ñ a r e l c a m i n o d e l P a r a í s o ? [ .... .
París, 4 de la luna de Rediab, 2, 1712
Carta XXXVIII Rica a Ibben en Es mi rna Para los hombres supone un gran problema saber si es m á s v e n t a j o s o q u i t a r l a l i b e r t a d a l a s m u j e r e s o d ej á r s e l a ; m e p a r e c e q u e h a y m u c h a s r a z o n e s a fa fa v o r y e n c o n t r a . S i los eur ope os dicen qu e no es gen eros o hace r infelices a las personas que se ama, nuestros asiáticos responden que es indigno de los hombres el renunciar al dominio que la Na t u r a l e z a l e s h a d a d o s o b r e l a s m u j e r e s . S i s e l e s di c e q u e e l gran núme ro de mujeres en cerrada s es un estorbo, respo n u n a q u e n o o b e d e c e . S i o b j e t a n a s u v e z q u e l o s e u ro p e o s
n o p u e d e n s e r f e l i c e s c o n m u j e r e s q u e n o l e s s o n f ie l e s , s e les responde que esta fidelidad que tanto alaban no impide e l d i s g u s t o q u e s i g u e s i e m p r e a l a s p a s i o n e s s a t i s fe c h a s ; que nuestras mujeres son demasiado nuestras, que una po sesión tan tranquila no nos permite desear ni temer nada: q u e u n p o c o d e c o q u e t e r í a e s u n a s a l q u e p i c a y e v it a l a corrupción. Quizás un hombre más sabio que yo estaría d e s c o n c e r t a d o a l a h o r a d e d e c i d i r , y a q u e s i l o s as i á t i c o s hacen bien en buscar medios adecuados de calmar sus in quietudes, los europeos también hacen muy bien en no te nerlas. «Después de todo, dicen, arinque fuéramos desdichados en calidad de maridos, encontraríamos siempre el medio de desquitarnos com o amantes. Para que un hom bre pu diera quejarse con razon es just ificad as de la infidelida d de su mujer, no tendría que haber más que tres personas en el mundo; estarán siempre en igualdad de condiciones en tan to haya cuatro.» O t r a c o s a e s s a b e r s i l a l e y n a t u r a l s o m e t e l a s m u je r e s a los ho mb res . «No, e d e c í a e l o t r o d í a u n f i ló ló s o f o uy galante, la Naturaleza jamás dictó tal ley. El dominio que sobre ellas tenemos es una verdadera tiranía; ellas nos han permitido ejercerlo porque tienen más dulzura que noso tros y, por lo tanto, una may or hu ma nid ad y razón. Sus ventajas, que deberían haberles conferido superioridad si nosotro s hub iéram os sido razona bles, se la han hecho per der porque no somos razona bles en absoluto. Aho ra bien, aun que es cierto que sólo tenem os sobre nuestras muj eres un poder tiránico, no es menos cierto que ellas tienen sobre n o s o t r o s u n p o d e r n a t u r a l : el el e le le l a b e l l e z a , a q u i e n n a d i e s e resiste. Nuestro dominio no existe en todos ios países, en cam bio , el de la belleza es unive rsal. ¿A qué se deb e ent on c e s n u e s t r o p r i v i l e g i o ? ¿A ¿A q u e s o m o s l o s á s f u e r t e s ? ¡ P e r o e s u n a v e r d a d e r a i n j u s t ic ic i a ! E m p l e a m o s t o d o t i p o d e m e d i o s p a r a a b a t i r s u c o r a j e ; l a s f u e r z a s s e r í a n i g u al e s s i l a e d u c a c i ó n t a m b i é n l o f u e ra ra . S o m e t á m o s l a s a p r u e b a e n l o s
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t a l e n t o s q u e l a e d u c a c i ó n n o h a d e b i l i t a d o y v e r e m os s i som os nosot ros los má s fuertes.» Hay que confesar, aunque esto choque con nuestras costumbres, que en los pueblos más civilizados las mujeres lian tenido siempre autoridad sobre sus maridos. Ésta fue e s t a b l e c i d a p o r u n a l e y e n h o n o r a I s i s e n t r e l o s eg i p c i o s y en honor a Semiramis entre los babilonios. De los romanos se decía que dirigían todas las naciones pero obedecían a sus mujeres. Y no hablo de los sármatas, que eran verdade ramente esclavos de este sexo: eran demasiado bárbaros para que su ejemplo pueda ser citado. Ves, mi querido Ibben, que le he tomado gusto a este país en el que la gente se complace en sostener opiniones insólitas y reducir todo a paradoja. El Profeta ha decidido sobre la cuestión y ha determinado los derechos de uno y otro sexo: «Las mujeres, dice, deben honrar a sus maridos, sus maridos deben honrarlas; pero ellos las aventajan en jerarquía». París, 26 de la luna de Gemmadi,
2, 1 713
CARTAS DE UNA TURCA EN PARÍS, ESCRITAS A SU HERMANA EN EL HAREM PARA SERVIR DE COMPLEMENTO A LAS CARTAS PERSAS (1731)
Rosalía a Fátima El otro día estaba en casa de una dama de la que he recibido mil muestras de amistad desde mi llegada a esta ciudad y que me ha informado siempre desde ese momen t o s o b r e t o d o l o q u e p u e d e i n t e r e s a r a u n a e x t r a n j er a e n u n
p a í s e n e l q u e n o c o n o c e a n a d i e . L a e n c o n t r é d i s t ra í d a , soñadora, inquieta. La familiaridad que tenemos me llevó a preguntarle si mi presencia le molestaba. A l c o n t r a r i o , m e d i jo jo l a n z a n d o u n s u s p i r o , e s t o y m u y a g u s t o c o n u n a a m i g a c o n q u i e n a lili v i a r m i p e n a c o n t á n d o l e el estado en que me encu entro. Amo , continuó, am o a un ingrato que cuanto más dueño se cree de mi corazón, tanto men os lo cuida. Hace cuatr o días que no le veo, au n cuan do sé por tod os los que vienen aqu í que se presenta en En ese momento fue interrumpida. Por su agitación re conocí fácilmente en el joven que an unc iaro n al ingrato de q u i e n m e h a b l a b a . E n v e r d a d , s u f i g u r a e r a b r i l l a n te . U n a n d a r n o b l e y d e s e n v u e l t o , u n a f isis on on o mí mí a f i n a y v i v a z , e l porte de cabeza de un joven héroe le daban una apariencia encantadora. ¡Pero cuan diferente sus maneras me hicieron juzgar su corazón! H a c e m u c h o q u e n o s e o s v e , S e ñ o r , l e d i j o m i a m i g a. ¿Qué queréis, Señora?, respondió él casi sin mirarla; uno tiene amigos: ofrecí dos cenas que se prolongaron hasta m u y e n t r a d a l a n o c h e ; d o r m í d u r a n t e e l d í a ; f u i a ve r m i s caballos, vendí algunos, compré otros, jugué, perdí; y ahora b u s c o a l g ú n j u d í o q u e m e p r e s t e d i n e r o . Al Al t e r m i n a r e s t e h e r m o s o r el el a t o p o r m e n o r i z a d o , l l a m ó a u n - p e r r o g r a n d q u e h a b í a t r a í d o c o n é l , l o a c a r i c i ó , l e t i r ó s u p añ u e l o , s e l o h i z o t r a e r , l e h a b l ó l a r g o r a t o y s ó l o s e d i r i g ió a n o s otras para alabarlo. Después se levantó, se miró en un es pejo, cogió taba co y, con una reverencia súbita, anun ció su partida. ¡ C ó m o ! ¿ O s v a i s t a n p r o n t o ? , le le p r e g u n t ó m i d e m a s i a d o débil amiga. ¿Se os verá nuevamente por aquí? Sí, puede ser, respondió él desde la puerta... esta noche... uno de es tos días. A s í v i a u n f ra ra n c é s , q u e r i d a h e r m a n a , t r a t a r a u n a m u j e r q u e l e a m a b a ; y e s t e f ra ra n c é s s e p a r e c e a m u c h o s o t r o s . Cuan to más atractivos se creen, tanto m ás mi ran a las mu-
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jeres únicamen te con relación a sí mis mo s. ¿No encu entras q u e s u s m a n e r a s s e p a r e c e n m u c h o a la la s c o s t u m b r e s d e s a pegadas y humillantes que tienen los turcos para con nues tro sexo? Incluso son más bárbaros todavía. Un turco compra a una mujer. Ella no es dueña de no pertenecerle. Él no contrae ningún compromiso con su po s e s i ó n . L a e n c i e r r a e n u n h a r e m a l c u a l n a d a l e o b li g a a i r cuando no lo desea. Pero en Francia, una mujer es libre: ella podría decidirse por cualquier otro distinto al amante a q u i e n h a e n t r e g a d o s u c o r a z ó n . É l l a s e d u c e y , e n cu a n t o l a conquistó, en cuanto la encerró, por así decir, en la idea s e d u c t o r a d e s e r a m a d a p o r é l , y a s ó l o l a v e d e p a sa d a . Esto es un ingratitud. El turco sólo es inconstante en sus amores. El francés es ingrato. Tú me dirás que en Francia una mujer es libre de cam b i a r . ¡ Pe Pe r o c u á n t o s u f r i m i e n t o p a r a e l a m o r p r o p i o ! E l m i s mo cambio tiene algo de vergonzoso en nuestro sexo. El corazón no obedece tan rápido; la virtud vuelve y mantiene a u n i n g r a t o q u e l a h a b í a a p a r t a d o . S e s u f r e s i e m p re p o r l a i n f i d e l i d a d p e r o m á s a ú n e n u n c o r a z ó n q u e e l i g i ó po r s í mismo al traidor que lo ultraja. Por mis reflexiones parecería que yo me encuentro en este caso pero n o es así. Y en verd ad te deseo tan tas satis facciones allí donde estás como a mí me otorga aquí el amor de Mazaro. Adiós, querid a herm ana
EL RACIONALISMO ÉTICO DE MADAME LAMBERT
La marquesa de Lambert (1647-1733) presidía un salón literario al que acudían Montesquieu, Marivaux, Fenelón Fontenelle, entre otros. Inspirada en Séneca, Cicerón y M on taigne, escribe escribe num erosas obras de moral entre las que se cuenta. N u e v a s r e f l e x i o n e s s o b r e l a s m u j e r e s (1727)drEn ella, rechaza el libertinaje de la época y lo explica de manera poco habitual: la corrupción reinante se debería a una injus ticia hecha a las preciosas. Las mujeres ha bían visto ridicu lizadas sus ansias de saber y sus creaciones literarias. Al perder el acicate de la gloria, reservada sólo a los hombres, optaron por la vía de la facilidad y se dedicaron al placer, llevando a la sociedad entera a una vida superficial superficial y un gasto exagerado. La conducta conecta sólo puede conseguir se por el ejercicio de la razóte, más allá de las convenciones los prejuicios. afirmaciones C o n s e j o s d e u n a a m i g a encierra algunas insólitas para la obra de Anne de Lambert que tanto insiste siempre en la virtud femenina y en algunas cualidades que pertenecen al ideal burgués de recogimiento en el hogar como la modestia y el cultivo de los sentimientos. Sugiere
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aquí que el honor de una mujer ilustrada no puede estar atado al convencional doble código de moral sexual. El sa ber iguala hombres y mujeres y libera, al menos en cierto grado, la conducta femenina de las trabas que rigen rigen su vida amorosa.
NUEVAS
REFLEXIONES
SOBRE
LAS
MUJERES
Hace algún tiempo, aparecieron novelas hechas por da ma s. Estas obra s son tan atractivas co mo ellas: no se las puede elogiar mejor. Algunas personas, en vez de examinar sus encantos, han tratado de tacharlas de ridiculas. Este r id id íc íc ul ul o s e h a c o n v e r t i d o e n a l g o t a n t e m i b l e q u e s e l e t i e n e más miedo que al deshonor. Ha cambiado tocio de lugar y p o n e d o n d e l e p l a c e l a v e r g ü e n z a y l a g l o r i a . ¿ D e j ar e m o s que sea el amo y el arbitro de nuestra reputación? Me pre g u n t o lo lo q u e e s; s; t o d a v í a n o s e l o h a d e f i n i d o . E s p u r a m e n t e arbitrario y depende más de la disposición que tenemos que de la de los objetos. Varía y depende, como las modas, ú n i c a m e n t e d e l c a p r i c h o . H a t om om a do do a v e r s i ó n a l s a b e r . Apenas lo perd ona a un pu ñad o de hom bres supe riores en intelecto, pero en lo que se refiere a las personas de la alta s o c i e d a d , s i s e , . a t r e v e n a s a b e r , s e l a s l l a m a p e d an t e s . S i n embargo, la pedantería es un vicio del intelecto y el saber es un ornamento de éste. Si se permite a los hombres el amor a las letras, no se lo perdona en las mujeres. Me di rán que torno un aire muy serio para defender a los niños d e l a r e i n a d e L i d i a ; ¿ p e r o q u i é n n o s e s e n t i r í a h er i d o a l v e r cómo se ataca a mujeres ag radables ocup adas en tareas inocentes cuando podrían emplear su tiempo según el uso actual? Atacaré las costumbres de la época, que son obra d e l o s h o m b r e s . L a v e r g ü e n z a y a n o e s p a r a l o s v i c io s , s e
gu arda p ara lo que se llama el ridíc ulo. Su pod er se extien de má s lejos de lo lo que se pie ns a. [... [... U n a u t o r e s p a ñ o l d e c í a q u e e l l i b r o d e Don Quijote bía caus ado la perdición de la mo nar qu ía de Es pañ a por que el ridículo que había hecho caer sobre el valor que esta nación poseía en otra época en un grado tan eminente, ha bía reblandecido y debilitado el coraje. Moliere, en Francia, ha introdu cido el mi sm o desord en c o n s u c o m e d i a Las mujeres sabias. D e s d e e se se m o m e n t o , s e h a a t r i b u i d o t a n t a v e r g ü e n z a a l s a b e r d e la la s m u j e r e s c o m a l o s v i c i o s q u e m á s p r o h i b i d o s l e s e s t á n . C u a n d o el l a s s e vieron atacadas en sus diversiones inocentes, comprendie r o n q u e , v e r g ü e n z a p o r v e r g ü e n z a , h a b í a q u e e l e g irir la la q u e les rindiera más y se libraron al placer. E l d e s o r d e n c r e c i ó c o n e l e j e m p l o y fu fu e a u t o r i z a d o p o r las mujeres de dignidad elevada [...]. ¿Ha ganado algo la sociedad con este cambio del gusto d e l a s m u j e r e s ? E l l a s h a n s u p l a n t a d o e l s a b e r p o r el el lili b e r t i n a j e; e; c a m b i a r o n e l p r e c i o s i s m o q u e t a n t o s e le le s r e p r o c h ó p o r l a i n d e c e n c i a . D e e s a f or or m a,a, s e h a n d e g r a d a d o y h a n p e r d i d o s u d i g n i d a d : p u e s s ó l o la la v i r t u d l es es h a c e c o n s e r v a r su lugar y únic ame nte las formas les permiten conserv ar sus derechos. Cuanto más han querido asemejarse a los hombres por ese lado, más se han envilecido; L o s h o m b r e s , m á s p o r l a f u e r z a q u e p o r e l d e r e c h o na tural, han usurpado la autoridad sobre las mujeres: ellas sólo recobran su dominación por la belleza y la virtud. P e r o e l r e i n o d e l a b e l l e z a e s p o c o d u r a b l e : l o l l am a n c o r t a tiranía; les da el po der de hac er desd icha dos pe ro ellas no deben abusar. E l r e i n o d e l a v i r t u d e s p a r a t o d a l a v i d a [.[. .... ] c u a n d o l o s encanto s aban do na n a las mujeres, éstas se sostien en ún i c a m e n t e p o r l as as p a r t e s e s e n ci ci a l e s y l a s c u a l i d a d e s e s t i m a b l e s . [...] En otra época había casas en las que se permitía hablar y p e n s a r . A l l í , l a s M u s a s s e r e u n í a n c o n l a s G r a c i as . A l l í s e
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iba a toma r lecciones de cortes ía y delic adeza . Las m ás grandes princesas se ho nra ban p or la relación con gente de ingenio. [...] Un Hotel de Rambouillet, tan venerable en el siglo p a s a d o , h a r í a e l r i d í c u l o e n e l n u e s t r o . D e e s a s c as a s s e salía como de las comidas de Platón, con el alma alimenta d a y f o r t i f i c a d a . E s o s p l a c e r e s e s p i r i t u a l e s y d e l ic a d o s n o costaban nada a las costumbres ni a la fortuna pues los gastos del intelecto nunca arruinaron a nadie. Los días pa saban en la inocencia y la paz. Actualmente, en cambio, ¡cuánto se necesita para colmar un horario, para la diver sión de una jomada! ¡Qué multitud de gustos se suceden uno s a otros! La mesa, el juego, los espectáculos. Cua ndo el lujo y el dinero son valorados, el verdadero honor pierde la estima. S ó l o s e b u s c a n e s a s c a s a s e n l as as q u e r e i n a u n l u j o v e r gonzoso. Pensad, cuando abordáis a ese señor de la casa que honráis, que a menudo saludáis a la injusticia y el hur to T o d o e s t á l u s t r o s o y a d o r n a d o , e x c e p t o e l a l m a d e l d u e [ . . . ] E s t o s s o n l o s i n c o n v e n i e n t e s , p a r a a m b o s s e x os , a que ha con du cid o el aleja mie nto d e las letras y del saber: p u e s l a s m u s a s s i e m p r e h a n s i d o e l a s i l o d e l a m o r al . Acaso las mujeres no pueden decir a los hombres: «¿Qué derecho tenéis de prohibirme el estudio de las cien c i a s y d e l a s b e l l a s a r t e s ? ¿ L a s q u e s e h a n d e d i c a do a e l l o n o h a n t e n i d o é x i t o e n l o s u b l i m e y e n l o a g r a d a b l e? S i l a s p o e s í a s d e c i e r ta ta s d a m a s t u v i e r a n e l m é r i t o d e l a a n t i g ü e dad, las miraríais con la misma admiración que las obras de los antiguos a quienes hacéis justicia». [ .... .].] D e o r d i n a r i o , l a s m u j e r e s ; n o d e b e n n a d a a l a r t e . ¿Por qué encontrar malo que tengan un intelecto que no les cuesta nada? Est rope amo s todas las disposiciones que les ha dado la naturaleza: comenzamos por dar poca im portancia a su educación, no ocupamos su intelecto en nad a sólido; y el cor azó n se apro vech a: las des tin amo s a gustar [...].
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Pero es curioso que, formándolas para ei amor, les pro hibamos su ejercicio. [...] Queremos que tengan ingenio pero para ocultarlo, detenerlo e imp edir que prod uzca algo. E n c u a n t o t o m a i m p u l s o , es es l l a m a d o a l o r d e n p o r e s o q u e se llama el decoro. L a g l o r i a , q u e e s e l a l m a y e l a p o y o d e todas las producciones del intelecto, les está negada. Se quita a su espíritu todo objeto, toda esperan za; se lo reb aja y, me atrevo a servirme de las palabras de Platón, «se le cortan las alas». Es sorprendente que todavía les quede algo. [...] Comúnmente, las mujeres se hallan gobernadas por la imaginación; como no se las ocupa en nada sólido y no están, más tarde en su vida, encargadas ni del cuidado de s u f or or tu tu n a n i d e l a d i r e c c i ó n d e s u s n e g o c i o s , s ó l o e s t á n libradas a sus placeres. Espectáculos, ropa, novelas y senti mientos pertenecen al reino de la imaginación. Sé que al controlarla, disminuís los placeres porque ella es su fuente y la que pone en las cosas que gustan el encanto y la ilu sión que constituyen todo su atractivo. Pero por un placer d e e s t e t i p o ¡ c u á n t o s m a l e s o s h a c e ! S i e m p r e e s t á en t r e l a verdad y vos: la razón no se atreve a aparecer donde reina la im ag ina ció n. [...] [...] Haceos una idea verdadera de las cosas. No juzguéis com o el pueb lo, no cedáis a la opinión . Liberaos de los p r e j u i c i o s d e l a i n f a n c i a . [ . . . ] P a r a s e r f e l i z , h ay q u e p e n s a r sana men te. Debem os un gran respeto a las opinion es co munes cuando se trata de religión pero tenemos que pen sar de una manera muy diferente al pueblo sobre lo que se llama moral y felicidad de la vida. Llamo pueblo a todo aquél que piense de manera baja y común: la corte está llena de este tipo de gente. La alta sociedad sólo habla de fortuna y de reconocimiento. Se oye: «seguid vuestro cami apres urao s en avanzar»; y la sabidu ría dice: «Conce n traos en las COSÍÍS s i m p l e s ; e l e g i d u n a v i d a o s c u r a p e r o tranquila; salid del tumulto, huid de la multitud». [...]
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AMIGA
Las que quieran conservar su simplicidad pueden dis pensarse de leer mis máximas: no están hechas para ellas. Sería tiempo perdido que podrían emplear en leer libros q u e e n c a j e n m e j o r c o n s u m a n e r a d e vi vi v i r y a c t u a r . P u e s t o que la mayor parte de las mujeres sólo están hechas para beber, come r, dorm ir, dar a luz hijos, jugar , enga ñar a sus amantes, a sus maridos, a sus directores y criticar a sus s e m e j a n t e s , e s t a s m á x i m a s n o l e s s i r v e n . N o l e s i n di c o n i n gún medio para conducirse al respecto. Pero las que quie r a n o p u e d a n o í r l o q u e d i g o e n e s t a o b r a , e x t r a e r án e l p a r t i d o q u e l e s c o n v e n g a . [ .... .
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debilidades pasa. Si Ma da me d'Olon ne hubiera hech o poe mas como los de Madame de Houliéres, su vida galante s e r í a i g n o r a d a o s ó lo lo h a b l a r í a n d e e llll a a l g u n a s m u j e r e s g a l a n t e s s i n n i n g ú n m é r i t o q u e p r e t e n d e r í a n j u s t i fifi c a r c o n ello su s defectos . [... [... ¡ F e l iz iz q u i e n t i e n e a n t e s í u n a a c c i ó n g r a n d e , n o b l e , h e roica; una acción extraordinaria! Es la única que se recor dará y cubrirá todas las demás. [...] En camb io, ¿qué es un a gran reputa ción? El rum or de algunas personas.
A p e s a r d e l o s e j e m p l o s d e p e r f i d i a m a s c u l i n a q u e ti e nen continuamente delante de sí, las mujeres no se corri gen de sus ideas preconcebidas. Están siempre persuadidas de que valen más que tal o cual otra, que elegirán lo que quieren; y la experiencia les enseña que siempre se enga ñan: los amantes se convierten en amigos fríos o en enemi gos. ¡Qué injustos son los hombres! Nos hacen dar pasos en f al al s o y n o s c o n d e n a n p o r h a b e r l o s s e g u i d o ; c o m e t e n f a ltlt a s mil veces más graves y quedan impunes. Esta es, Señorita, su ventaja: todos sus prejuicios están a su favor y todos los nuestros contra nosotras. [ . . . ] O s h e r e c o m e n d a d o m i l v e c e s l a v i r t u d ; p e r o no r e l a c i o n é i s c o n e s t a p a l a b r a u n a m u l t i t u d d e i d e a s p ue r i l e s y ridiculas. La única honestidad que reconozco en una mujer es la que conviene a un hombre honesto. La verdad es una para todo el mundo. ¿Por qué sería de otra forma en lo que c o n c i e r n e a l a v i r t u d ? S e d , p u e s , h o n e s t a , t e n e d , in c l u s o , reput ación d e ello; per o pen sad q ue hay un a clase de repu tación absolu tamen te necesaria en las mujeres ordinarias d e l a s b u e n a s o b r a s , d e l a s a c c i o n e s b e l l a s d u r a , la d e l a s 71
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D'ALEMBERT POLEMIZA CON ROUSSEAU
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D'Alembert (1717-1783), matemático y filósofo coclirector de la E n c i c l o p e d i a , expresa en una carta dirigida a Jean-Jacques Rousseau todas las reservas que le inspiran las teorías del filósofo ginebrino sobre las consecuencias de la instrucción en el género humano. Reafínnando su fe en el progreso a través de la difusión del saber, D'Alembert hace gala de u feminismo que propugna cambios en la sociedad por la la in fluencia positiva de una instrucción instrucción igualitaria: Hacia el final del texto, esboza el ideal del amor del futuro: una pareja en la que el amor es similar a una profunda amistad masculina incluso más perfecta que ésta. Dado que la carta carta fue escrita en el año 1759 y la la redacción del E m i l i o se sitúa entre 1757 y 1760 (su publicación data del año 1762), podemos concluir que los sólidos argumentos de D'Alembert no hicieron mella en Rousseau, quien afirma en el libro V del E m i l i o : «toda la educación de las mujeres debe estar referida a los hombres. Agradarles, serles útiles, hacerse amar y honrar por ellos, criarles de pequeños, cuidarles cuando sean mayores, aconsejarles, consolarles, haceñes la vida agradable y dulce: éstos son los deberes de las
mujeres de todos los tiempos tiempos y lo que ha de enseñárseles ae la infancia».
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I | | CARTA DE D'ALEMBERT A JEAN-JACQUES ROUSSEAU
No examinaré, Señor, si tenéis razón al exclamar «¿dón de enco ntrare mos u na mujer atractiva y virtuosa?», com el sabio se preg unt aba en otras épocas «¿dó nde enc ontrare mos una mujer fuerte?». El género humano sería muy des d i c h a d o s i e l o b j e t o m á s d i g n o d e n u e s t r o r e s p e t o fu e r a e n efecto tan escas o com o afirmáis. Pero si, po r desgracia, tu v i e r a i s r a z ó n . ¿ C u á l s e r í a l a c a u s a d e e l l o ? L a e s cl a v i t u d y l a d e g r a d a c i ó n a q u e h e m o s r e d u c i d o a l as as m u j e r e s , l a s trabas que ponemos a su intelecto y a su corazón, la jerga fútil y humillante para ellas y para nosotros a la que hemos reducido nuestra relación con ellas como si no tuvieran una razón que cultivar o no fueran dignas de ello. Final m e n t e , l a e d u c a c i ó n f u n e s t a , y o d i r í a c a s i h o m i c i d a, q u e l e s prescribimos, sin permitirles tener otra; educación en la q u e a p r e n d e n c a s i ú n i c a m e n t e a f in in g irir s i n c e s a r , a a h o g a r todos los sentimientos, a ocultar todas sus opiniones y dis frazar todos sus pensamientos. Nos comportamos con su naturaleza com o lo hac emo s con la de nuestro s jardines: tratamos de adornarla sofocándola. Si la mayoría de las naciones ha actuado como nosotros al respecto es porque l o s h o m b r e s s i e m p r e h a n s i d o l o s m á s f u e r te te s e n t o d a s p a r t e s y q u e e n t o d a s p a r t e s e l m á s f u e r t e e s e l o p r e so r d e l más débil. No sé si e equivoco pero m e parece que el alejamiento en que man ten em os a las mujeres de todo aquello susceptible de instruirlas y elevar sus almas puede, al herir su vanidad, halagar su amor propio. Parecería que
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intuimos sus ventajas y queremos impedirles que las apro vechen. No podemos dejar de ver que ellas harían mejor que nosotros las obras de buen gusto y recreo, sobre todo aquellas cuy o núc leo fuera el sen tim ien to y la ter nu ra. Par a deci r co mo vos qu e «ellas no sab en des cribi r ni sentir el am or mism o» es neces ario no hab er leído nun ca Cartas de Eloísa o q u e l a s h a y á i s l e í d o e n a l g ú n p o e t a que las hubiera estropeado. Admito que ese talento de pint a r el el a m o r a l n a t u r a l , t a l e n t o p r o p i o d e u n a é p o c a d e i g n o rancia en la que sólo la naturaleza enseñaba, puede haberse debi litado en nue stro siglo, y qu e las mujer es, sig uien do nuestro ejemplo, aho ra son má s coqu etas que apas ion adas y pron to sabr án am ar tan poco com o noso tros y expresarlo i g u a l d e m a l . / P e r o e s e s t a u n a f a l t a d e l a n a t u r a le z a ? C o n respe cto a las obr as de genio y sag acida d, mil ejem plos nos prue ban que la debilidad del cuer po no es un obstá culo en los hom bres . ¿Por qué, entonc es, una educació n más sólida y v i r ilil n o p e r m i t i r í a a l a s m u j e r e s e l r e a l i z a r l a s ? D e s c a r t e l a s j u z g a b a m á s a p t a s q u e n o s o t r o s p a r a l a fifi l os os o f ía ía y u n a princesa desdichada fue su mejor discípulo. Inexorable para con ellas, vos las tratáis, Señor, como a esos pueblos v e n c i d o s p e r o t e m i b l e s a q u i e n e s l os os c o n q u i s t a d o r e s d e s a r m a n . D e s p u é s d e s o s t e n e r q u e e l c u l t i v o d e l i n t e l e ct o e s pernicioso para la virtud de los ho mb res, concluís que lo sería aú n más para la de las mujere s. Puesto que los ho mbres serán má s virtuosos cuanto mejo r conozcan la verdadera fuente de su felicidad, e parec e, po r el con trar io, qu el género hu ma no mejora rá con la instrucció n. Si los siglos instruidos no están men os corro mpi dos que los otros, ell s e d e b e a q u e l a l u z d e l a e d u c a c i ó n s e h a l l a d i f u nd i d a d e forma desigual, que está restringida y con cent rada en un peq ueño nú me ro de intelectos, que los rayos que llegan hasta el pueb lo tienen bastan te fuerza com o pa ra hac er descu brir a las men tes com une s la atracció n y las ventaja del vicio y no pa ra hacerles ver sus peligro s y su h or ro r g r a n d e f e c t o d e e s t e s i g l o f i l o s ó f i c o e s n o s e r l o to d a ' . - : '
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tante. Pero cu and o la instrucción sea más libre de expan dirse, má s extendida y hom ogén ea, experim entare mos sus efectos bienhechores; dejaremos de mantener a las mujeres b a j o e l y u g o y l a i g n o r a n c i a y e l l a s d e j a r á n d e s e du c i r , e n gañar' y goberna r a sus señores. El am or en tre los dos sexos será para entonces como la amistad más dulce y verdadera entre los hombres virtuosos; o más bien, será un sentimien t o m á s d e l i c i o s o t o d a v í a , e l c o m p l e m e n t o y l a p e r fe fe c c i ó n d e la amistad , sentimien to que en intención de la naturaleza debía hacernos felices y que, para nuestra desgracia, hemos sabido alterar y corr omp er.
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LA CONSTRUCCIÓN SOCIAL DEL SUJETO FEMENINO: EL BARÓN D'HOLBACH Y MADAME D'EPINAY
El concepto ilustrado de que las diferencias entre los seres humanos se originan en la educación y las condiciones diver sas en que éstos viven, es desenrollado hasta sus últimas con secuencias por Helvecio en D e l E s p í r i t u (1758), obra conde nada por el Papa Clemente XIII en 1759. El barón d'Holbach, colaborador de la E n c i c l o p e d i a y amigo de Didcrot, con quien comparte las convicciones materialistas, critica en su S i s t e m a S o c i a l la educación impartida a las mujeres por sus efectos desastrosos para la. propia felicidad de éstas y para la sociedad en su conjunto. conjunto. Ataca la doble moral que condena la seducida, y permite que el libertino se vanaglorie de sus hazañas y hace responsable al gobierno de la falta de educa ción de las jóvenes de las clases populares que se ven obliga das a subsistir por medio de. la prostitución. Su ideal de esposa-amiga virtuosa es coherente con sus convicciones políticas favorables cd ascenso de la burguesía, patentes en el artículo «Representantes» de la E n c i c l o p e d i a , pero va más allá de posiciones similares a la de M. Demahis que viéramos en el artículo «Mujer (Moral)» de la E n c i c l o p e dedicadia. Lejos de exigir el retiro del mundo y la exclusiva
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c/ó/? « /05 /H/OS, reivindica una educación igualitaria para que las las mujeres accedan a la ciudadanía y a las mismas fun ciones que los hombres dentro del Estado. Más radical en su análisis, M adame d'Epinay (1726agudas 1783), por su parte, dirige observaciones sumamente a .tina obra publicada en 1772 por el académico Thomas: Ensayo sobre el carácter, costumbres e intelecto de las mu consideraciones son aplicables a algunas ob ras que j e r e s . Sus consideraciones ciertos pensadores de nuestro siglo dedicaron al mismo tema. El decidido enfoque naturalista de la autora rechaza el esenesencialismo y biologicismo generalmente aplicados a las diferen cias de género.
SISTEMA
SOCIAL
«So bre las muje res» (cap ítulo X) La parte más agradable de la especie humana, la que la naturaleza parecía haber destinado a procurar la mayor fe l i c i d a d a l a o t r a , a m o d e r a r l a r u d e z a , a d u l c i f i c ar s u s c o s tumbres y hacer más sensible su alma, es la que a menudo causa los mayores estragos en la Sociedad. Por la manera en que en todos los Países se educa a las mujeres, parece q u e s e p r o p u s i e r a n h a c e r d e e llll a s s e r e s q u e c o n s e r v e n h a s t a l a t u m b a l a f r i v o l i d a d , l a i n c o n s t a n c i a , l o s c a p r i ch o s y l o s desatinos de la infancia; los hombres parecen olvidar que e l l a s e s t á n h e c h a s p a r a c o n t r i b u i r a s u f e l i c i d a d má s r e a l y durade ra. El Gob ierno no cuenta con ellas pa ra nad a en la Sociedad. En todos los rincones de la tierra, el destino de las mu p a ñ e r a u n a e s c l a v a y l l e v a s u d e s d é n h a c i a e l l a h a st a l a
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crueldad. Para el Asiático voluptuoso y celoso, las mujeres sólo son instrumentos lúbricos de sus placeres secretos. En todo el Oriente, secuestrada de la Sociedad, reducida a cau tiverio por sus tiranos inquietos, este sexo agradable langui dece en la osc urid ad y vegeta en una in utilid ad tan larg c o m o l a v i d a . E l E u r o p e o , e n e l f o n d o , a p e s a r d e la d e f e rencia aparente que afecta para con las mujeres, ¿acaso las trata de ma ne ra más hono rable? Al negarles una educ ación más sensata, al alimentarlas sólo con cumplidos y bagate las, a l n o p e r m i t i r l e s o c u p a r s e m á s q u e d e j u g u e t e s , m o d a s a d o r n o s , a ) i n s p i r a r l e s s ó l o e l g u s t o p o r l o s t a l e nt o s f r i v o los, ¿ n o l e s m o s t r a m o s u n d e s p r e c i o m u y re re a l d i s f r a z a d o bajo las apa rien cias de la defe renc ia y el íespe to? ¿ Q u é f ru ru t o s v e n t a j o s o s p u e d e e s p e r a r l a S o c i e d a d d e l a educac ión que dam os a las jóven es de clase aco mo dad a? ¿Cómo pueden madres vanas, de conducta disipada y a me nu do culpab les de intrigas inconfesables, ens eñar Jas re glas de la prud encia , la modest ia y el pud or? ¿A caso esas madres insensatas pueden darles lecciones de discreción, de prud encia y de econom ía? N o, sin duda ; alejarán de sí testigos incómodos de sus propios desórdenes o de su sin r a z ó n : l a e d u c a c i ó n d e l a s h i j a s s e r á c o n f i a d a a r ec l u s a s despojadas de toda experiencia, secu estradas tic la Socie dad, ignorantes, crédulas, supersticiosas, llenas de pequene ces y de prejuicios. ¿Ese es el od o de formar ciud adan as, madres de familia, esposas capaces de merecer la estima y de retener los corazon es de sus marid os? La educación de una joven destinada a vivir en el gran mundo por lo general se limita a la música, la danza, el adorno y la compo stura. Ob servemos las contradicciones sorprendentes que acompañan esta educación. La religión proh ibe que una chica ame el gran mu nd o y trate de gu star en él; mientras que por otro lado, todo lo que los padies le ense ñan o hac en que se le enseñ e tiene por objeto gustar e n el el g r a n m u n d o . ¡ S e h a c e c o n s i s t i r s u h o n o r e n l a r e s e r va, el pudor, la decencia y, sobre todo, en la conservación
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d e s u i n o c e n c i a ; m i e n t r a s q u e , p o r o t r o l a d o , e l g us t o d e l adorno y de la coquetería que le inspiran parece animarla a d e s h a c e r s e d e t o d a r e s e r v a y d e e s a i n o c e n c i a q u e le h a b í a n mostrado como su mayor tesoro, como el más bello orna mento de su edad! Instruida de esta manera, una chica desprovista de ex p e r i e n c i a , p o r o r d e n d e s u s p a d r e s , e s a r r o j a d a , i rr e f l e x i v a mente, a los brazos de un hombre que le es totalmente desconocido y del que la tiranía, la indiferencia o el mal proceder la llevarán muy pronto a consolarse de sus penas habituales en la disipación, la mala conducta y el vicio. A s í,í, p a d r e s i n h u m a n o s f u e r z a n a m e n u d o a u n a h ijij a a contraer los compromisos más contrarios a su gusto; es c o n d u c i d a c o m o u n a v í c t i m a a l a l t a r y fo fo r z a d a a j u r a r amor eterno a un hombre por quien no siente nada, que n u n c a h a v i s t o o i n c l u s o q u e d e t e s t a . E s p u e s t a b a jo e l p o der de un señor que, contento de poseer un instante su p e r s o n a y d e g o z a r d e l a d o t e , l a c o n t r a r í a , l a d e sc u i d a , s e torna odioso por sus mal as mane ras y poca conside ración y, muy a menudo, por su mal ejemplo y su dureza, la em puja al mal como medio de vengarse del Déspota que se ha convertido en el arbitro de su destino. El matrimonio no le o f r ec ec e n i n g u n a d u l z u r a , s ó l o l e p r e s e n t a c a d e n a s c o n v e r t i d a s e n i n d e s t r u c t i b l e s p o r l a r e l i g i ó n y q u e s o n r eg a d a s continuamente por las lágrimas de quien las lleva, a menos que busque aligerarlas por medio de una vida desordenada. ¡Padres bárbaros!, ¿acaso no sois vosotros quienes, cobar dem ent e guiad os po r un int erés sórdid o, forzáis a la falta o hundís para toda la vida en la desesperación a unas hijas a quienes debíais la felicidad? L a c o n s i d e r a c i ó n , l a e s t i m a , l a a m i s t a d , e l d e s e o de g u s tar son más necesarios todavía que el amor para la felici dad de los esposos. Pero la estima sólo puede estar basada e n l a s c u a l i d a d e s i n t e l e c t u a l e s y a f e c t i v a s ; s ó l o el l a s p u e d e n procu rar al mat rim oni o una serenidad constante . El amo es una flor tierna que el me no r soplo puede m architar, la
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e s t i m a e s u n á r b o l p r o f u n d a m e n t e e n r a i z a d o q u e r e s i s te te l a tempestades. Si el salvaje y el hombre privado de razón sólo ven en la un ión con yug al el goce brutal de al gu no placeres pasajeros, el ho mb re sensato quiere, inde pend ien temen te del goce, enco ntrar en el objeto am ad o placeres d u r a b l e s s u p e r i o r e s a l o s m o m e n t á n e o s [ . .... ] En las naciones corrompidas, y sobre todo en las gran des ciud ades que son por lo co mú n sentina s infectad as p or el vicio, ¡a cuá nto s peligros la neg ligen cia del Gob ier no y la falta de educación exponen a la hija del hombre d el pueblo! Por poco que la naturaleza le haya ciado algún, atractivo, ella parece destinada a ser sacrificada al vicio opulento y convertirse en víctima de la prostitución. La i n d i g e n c i a , l a p e r e z a , l a v a n i d a d , e l e j e m p l o , t o d os l o s d i s cursos que oye la invitan a buscar en la vida disoluta un mo do de subsistir más cóm odo q ue el que le pro cura ría el trabajo de sus man os. Desprovis ta de princip ios y de senti mient os de decen cia y hon or, se encu entr a indefensa en medio de multitud de seductores que buscan su perdición. En lugar de encontrar en sus padres un apoyo contra la s e d u c c i ó n , é s t o s , p a r a s a lili r d e l a m i s e r i a , a c e p t a r á n a m e nudo comerciar sus encantos con algún libertino rico o poderoso que, después de haber satisfecho sus deseos, la a b a n d o n a a l a v e r g ü e n z a y a l a t r is is t e n e c e s i d a d d e p e r s i s t i en el desor den. ¡Hasta qué pun to la vida disoluta cor rom pe la opinió n y endu rece el coraz ón que vemo s a m uc ha gente ufanarse de las victorias infames que obtiene sobre la inocen cia seducid a y convert ida en desd ichad a y despre ciable para siempre! ¿Qué idea podemos formarnos de las leyes que dejan sin castigo sedu ctores tan crue les co mo los asesinos más decididos? ¿Acaso hay un crimen más apro piad o para provocar remord imiento s que el que hun de ale gremente y de buena gana a la inocencia en el oprobio y el infortunio ? Y finalmente, ¿hay un prejuicio má s absu r do y cruel que el que cond ena a la infam ia pe rpe tua tan tas débiles criaturas mientras que los autores de sus faltas
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se atreven a vanag loriarse abi erta men te de sus triunfos odiosos? Las mujeres de toda condición se encuentran un buen día cruelmente castigadas por no haber echado las bases, e n s u j u v e n t u d , d e s u fe fe l i c i d a d f u t u r a . L a s m á s a d o r a d a s e n su primavera son, por lo común, las más desdichadas en su o t o ñ o y s u v e j e z . I n ú t i l e s y a p a r a l a S o c i e d a d , l i br a d a s a s í mis ma s, privada s de los elogios y los home naje s a los que su vanid ad estaba acostu mbr ada , caen genera lmente en una sombría melancolía [...]. P l a t ó n l l a m a a l a s m u j e r e s a l G o b i e r n o d e l o s E s t a do s e incluso al mando de los ejércitos; pero quiere que su edu cación sea la misma que la de los hombres.* Numerosos e j e m p l o s n o s p r u e b a n , e n e f e c t o , q u e e n o c a s i o n e s la s m u jeres han gobernado Imperios con prudencia y gloria. Pero ¡lamentablemente! ¡a qué serían reducidos los Pueblos si f u e r a n g o b e r n a d o s p o r l o s c a p r i c h o s d e m u j e r e s l i g er a s , f r i volas y sin moral como las que se encuentran en gran nú mero en las Naciones corrompidas! [...]
CARTA DE MADAME
DEPINAY
el libro de Th om as sobre el carácter, co stum bres e intelecto de las mujeres. Esta obra apare ció hace algu nos días. Si me suscita alguna s ideas, os las com uni caré . Como de co stum bre, os diré todo lo que pase por mi cabeza con tal que mi opinión quede entre vos y yo. Y bien! Lo he leído y e gu ard aré de decir lo qu e p ien s o d e él él a a l g u i e n q u e n o s e á i s v o s . T a m p o c o m a n t e n d r é e n sociedad un tono tan radical, pero os confieso que no me parece más que una pomposa charlatanería, muy elocuen te u n p o c o p e d a n t e y m u y m o n ó t o n a . E n c o n t r a m o s e n e s t e l i b r o a l g u n a s p e q u e ñ a s y a d o r n a d a s f r a s e s , d e e s a s f ra ra se se s que, cuando se escuchan en una tertulia, se dice de su au t o r , e s e d í a y e l s i g u i e n t e : ¡ t i e n e u n i n g e n i o a n g el i c a l , e s encanta dor, es encantad or! Pero cuand o se enc uen tran en una obra que pretende ser seria, no logran contentarme. Esta obra no tiene conclusión alguna. Una vez leída, no se s a b e l o q u e e l a u t o r p i e n s a y s i s u o p i n i ó n s o b r e la s m u j e res es distinta de las opiniones comunes recibidas. Con mucha erudición, hace una historia de mujeres célebres de distintos ámbitos. Discute con algo de sequedad lo que en ellas es atrib uib le a la nat ural eza, a la org ani zaci ón de la sociedad y a la educación. D espués , mos tránd olas tal co mo son, atribuye sin cesar a la naturaleza lo que nosotras debe mos a la educación o a la sociedad.
AL ABATE GALI ANI
París, 14 de mar zo de 1772 No me habéis escrito esta semana, mi querido abate. No me siento bien, de manera que no tengo gran cosa que deciros. Po r lo tan to, voy a dec idirm e a leer jun to al fuego * Plutarco nos cuenta que Telesilla de Argos, mujer de nacimiento ilustre que se encontraba agobiada por la enfermedad, consultó el oráculo de Apolo el cual le res pondió que, para recobrar la salud, era necesario que se dedicase al culto de las gracias a ello recuperó sus fuerzas, adquirió talentos y se distinguió po r su intelecto y su coraje.
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Y además , ¡cuántos tópicos! —¿Ellas son más sensibles? ¿Su amistad es más segura que la de los hombres? ¿Son así? ¿Son de esta otra manera? Dice que Montaigne decide claram ente la cuestión en cont ra de las mujeres, quizás com o ese juez que temía tanto ser parcial que había adop t a d o c o m o p r i n c i p i o h a c e r s i e m p r e p e r d e r el el p r o c e s o a s u s amigo s. Y luego, en otro párrafo: La naturaleza, dice, las hizo como las flores, para brillar dulcemente en el macizo que las vio nacer. Habría, pues, quizás, que desear a un hombre como amigo para las grandes ocasiones y la amis tad de un a muj er pa ra la felicidad de tod os los días. ¡Q ué p e q u e n e c e s c o m u n e s y p o c o f i lo lo s ó f ic ic a s !
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Pretende que las mujeres no pueden tener tanta cons tancia ni persistencia en los quehaceres como los hombres, n i t a m p o c o t a n t o c o r a j e e n l a s r e s o l u c i o n e s . C r e o qu e é s t a es una visión muy falsa: tenemos mil ejemplos de lo con trario, incluso algunos son bastante recientes y notables. P o r o t r o l a d o , e l c o r a j e y l a c o n s t a n c i a e n l a p e r se c u c i ó n d e u n o b j e t i v o p o d r í a n s e r c a l c u l a d o s e n r a z ó n d e l o c io , y e s t o podría ser un argumento de peso a nuestro favor. No tengo t i e m p o d e d a r a e s t a i d e a e l d e s a r r o l l o q u e d e s e a r ía . P e r o , f e l i z m e n t e , c o n v o s n o e s n e c e s a r i o y a q u e a d i v i n a ré i s e l resto. Se han visto, dice Thomas, ejemplos de gran coraje en las mujeres en momentos de grandes peligros; pero esto ocurre siemp re que las saca de sí mi sm as un a pasión o un idea que las mueve con fuerza, etc. Pero ¿acaso el coraje es algo distinto en los hombres? Lo que los mueve con fuerza e s l a o p i n i ó n o l a a m b i c i ó n . P o n e d e n l a s i n s t i t u c io n e s y e n l a e d u c a c i ó n d e l a s m u j e r e s e l m i s m o p r e j u i c i o d e va l o r y habrá tantas mujeres valerosas como hombres, puesto que hay cobardes entre ellos a pesar de lo que comúnmente se piensa y que el nú me ro de mujeres valerosas es tan grande como el de hombres cobardes. De la suma total de los ma l e s f ís ís ic ic os os e x t e n d i d o s s o b r e l a s u p e r f i c i e t e r r e s t r e , l a s m u j e res tienen más de los dos tercios. También es indudable que los soportan con mucha más infinita constancia y co raje que los hombres. Para ello no están sostenidas ni por e l p r e j u i c i o n i p o r l a v a n i d a d . I n c l u s o l a c o n s t i t uc i ó n f í s i c a , a causa de la educación, se ha hecho más débil que la del hombre. Entonces, podemos concluir que, en ellas, el cora j e e s u n d o n d e l a n a t u r a l e z a c o m o l o e s e n l o s h o mb r e s y , l l e v a n d o e s t as as i d e a s m á s l ej ej o s , q u e p e r t e n e c e a a e s e n c i a de la hu ma nid ad en general el lucha r contra las molestias, l a s d i f i c u l t a d e s , l o s o b s t á c u l o s , e t c . S e p o d r í a , co n m u c h a mayor ventaja, hacer el mismo cálculo sobre los problemas morales. ' C u a n d o h a b l a d e l a m i n o r í a d e e d a d d e L u i s X T V , d i ce : E n e s a é p o c a , t o d a s l a s m u j e r e s t u v i e r o n e s a e s p e c ie d e 84
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a g i t a c i ó n i n q u i e t a q u e d a e l e s p í r i t u d e p a r t i d o ; es p í r i t u m e n o s a l e j a d o d e s u c a r á c t e r d e l o q u e s e p i e n s a . Es v e r dad, señor Thomas. Pero, puesto que queréis ser científico, habría que examinar si esa disposición inquieta que ellas poseen po r naturaleza les es partic ular y no se enc uen tra igualmente en los hombres; habría que ver si los hombres, d e s p o j a d o s c o m o e l la la s d e t o d a o c u p a c i ó n s e r i a , e x c l u i d o s de los nego cios y ajenos a tod o gran objetivo, no m os tra rían esta misma disposición inquieta que se apaga ant e vues tros ojos por el alim ento q ue le da el pap el que tien en e n l a s o c i e d a d . P r u e b a d e e l l o e s q u e e n n i n g ú n l u ga r s e o b s e r v a m e j o r q u e e n t r e l o s m o n j e s y e n l a s c a s a s re l i g i o sas. Vuestra obra no es filosófica en absoluto, no examináis nada a gran escala y nuevamente os veo sin objetivo. ¡Pero cómo! ¡Osáis condenar el papel de Chrysale en Las mujeres sabiasl D e c í s q u e e s e p a p e l n o s h a c í a v o l v e r doscientos años atrás. Pobre hombre. No veis que ese pa pel, p u e s t o e n o p o s i c i ó n a l a s m u j e r e s s a b i a s , a t a c a b a a l mismo tiempo los dos extremos: el abuso del ingenio y el abus o de cost um bres simples y de espíritu e conó mico T e n n i n a s u o b r a h a c i e n d o v o t o s p o r el el r e t o m o d e l a m o r a l y d e l a v i r t u d . ¡ Q u e a s í s e a ! E s a s c u a t r o ú l ti m a s - p á ginas son las má s agradab les del libro por el cu ad ro q ue hace de la mujer tal como debería ser. Pero lá mira como un a quimera . Es indudab le que los hom bres y las mujer es son de la misma naturaleza y constitución. Prueba de ello e s q u e l a s m u j e r e s s a l v a j e s s o n t a n r o b u s t a s y á g i le s c o m o l o s h o m b r e s s a l v a j e s : d e es es t a m a n e r a , l a d e b i l i d a d d e n u e s me nte a nues tra educaci ón y es una con secu encia de la condición que se nos ha asignado en la sociedad. Puesto que los hombres y las mujeres son de la misma naturaleza y c o n s t i t u c i ó n , s o n s u s c e p t i b l e s d e l o s m i s m o s d e f ec t o s , e l e las mismas virtudes y de los mismos vicios. Las virtudes que se quiso dar a las mujeres en general son casi todas virtudes contra natu ra que sólo pro du cen peq ueña s virtu-
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des licticias y vicios muy reales. Sin duda, serían necesarias muchas generaciones para volver a ser tal y como la natu raleza nos hizo. Quizás ganáramos con ello, pero los hom bres perderí an demas iado . Está n muy conten tos de que no seamos peores de lo que somos después de todo lo que han hecho para desnaturalizarnos con sus bellas institucio nes, etc. Esto es tan evidente que no merece la pena que sea dicho, como tampoco la merecía lo dicho por el señor Thomas. Era difícil hacer algo nuevo sobre este tema y, en gene ral, como decía el otro día el señor Grimm, ya no hay más temas ni ideas nuevas: sólo nos hacen falta cabezas nuevas pa ra enfo car las cosa s bajo punt os de vista diferen tes. ¿Pero dónde encontrarlas? Conozco dos, sin embargo: el abate Galiani y el ma rqu és de Crois mare. El marqu és es para las pequeneces de la sociedad lo que vos sois para la f ilil os os o fífí a y l a a d m i n i s t r a c i ó n A d i ó s , a b a t e m í o . N o s é s i l a s m u j e r e s s o n c o n s t a n te s , v a l e r o s a s , e t c . ; p e r o a l m e n o s s é q u e s o n t a n c h a r la t a n a s como los filósofos. Estaréis de acuerdo con ello al leer esta carta. No obstante, espero que no desdeñéis contestarme y decirme cuál es vuestro parecer sobre esta delicada cuestión.
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EL RETRATO DE LA LIBERTINA EN EL MARQUÉS DE SADE Y EN CHODERLOS DE LACLOS
' M uchas veces se ha hablado de un supuesto feminismo del marqués de Sade '(1740-1814). No compartimos esta idea, aunque es necesario reconocer que no predica únicamente ,a los varones su moral de la transgresión. Por el contraído, insta a las mujeres a librarse, por medio de la razón, de los prejuicios que impiden el acceso al placer sexual. sexual. Sin embar gó]en numerosos pasajes de su obra afirma el carácter su bordinado por naturaleza de las mujeres, destinadas a ser ob jetos de placer. La libertad sexual femenina aparece así como mera asunción de la verdadera esencia lúbrica de la hembra humana, más allá de la hipocresía de la sociedad. ¿Igualita rismo o misoginia? El caso Sade es muy complep ya que también el hombre es reducido a objeto de placer. Además, probablemente su pertenencia a un "estamento 'privilegiado 'privilegiado le permitió imaginar personajes femeninos dominadores. Él burgués demócrata, en cambio, afirmó"su Igualdad con los demás hombres sobre la base de su diferencia diferencia con respecto las mujeres, recluidas en el hogar y condenadas a la represión sexual. Pero no debemos olvidar que la JuUetg.,de^Sade^Qbíiene su poder prostituyéndose prostituyéndose o sea, en última instancia, a tra-
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vés de su funcionalidad para con los deseos del colectivo masuimwJCarfer, T987,¡06) y que, por otro lado, el peso del discurso filosófico recae siempre en el personaje del liber tino, varón adulto que dirige a los jóvenes y a las mujeres. A diferencia de Sade, Lacios nos presenta el retrato de la libertina para negar la viabilidad liberadora de este modelo. Si a Julieta el vicio le concedía la prosperidad, a Madame de Merteuil le acarreará la infamia %l exilio. Nacido en 1741 en el seno de una familia burguesa,.Choderlos de Lacios Lacios se dedica a la carrera militar, en la que su carencia de títulos nobiliarios nobiliarios significará un obstáculo. obstáculo. Alcan za el éxito a través de la literatura. literatura. En 1782, publica L a s a m i s t a d e s p e l i g r o s a s . Esta obra es una crítica a la moral y las costumbres de la nobleza. En ella, Madame de Tourvel, perte neciente a la nobleza de toga, nobleza menos ociosa que la de espada, será la víctima de dos libertinos, el vizconde de Valmont que la seducirá y la marquesa de Merteuil que dirigirá la empresa del engaño. Lacios, que comparte la tesis rousseauniana del origen social del mal, presenta a Madame de Tourvel como una m ujer sensible que por creer en el amor morirá abandonada por su amante. A ella se opone la figura de la marquesa, una mujer que, habiendo comprendido muy tem prano la situación de desventaja de las mujeres en la sociedad, lia decidido ser una excepción y gozar de placeres y privilegios similares a los masculinos. En el fragmento que hemos escogi do la marquesa cuenta en una carta dirigida al vizconde, su ex amante y actual amigo, la decisión que tomó con respecto a lo que sería su vida al comprender que, en la sociedad, las muje res llevaban las de perder si se enamoraban. Un año después de la publicación de L a s a m i s t a d e s p e l i g r o s a s , Lacios compone tres ensayos p ara un concurso de la Academía~3e Chálons-sur-Marne sobre el tema ¿ C u á l e s s e r ía ía n l o s m e j o r e s m e d i o s d e p e r f e c c i o n a r l a e d u c a c i ó n d e la la s m u j e r e s ? Estas notas no fueron publicadas hasta 1904. El tono radical que anima algunos párrafos es sorprendente: Y
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hombre, os habéis convertido en sus esclavas; esclavas; cómo, caídas, en este estado estado abyecto, habéis llegado a estar a gusto en él, mirarlo como vuestro estado natural; cómo, finalmente, degradadas cada vez más por vuestro largo hábito de la esclavi tud, habéis preferido preferido los vicios envilecedores envilecedores pero cómodos las virtudes más penosas de un ser libre y respetable». Paro, Lacios, quien será más tarde miembro del club de los jacobi nos, sólo una «gran revolución» llevada a cabo por las m uje res y exclusivamente por,ellas podrá cambiar la sociedad"á'su favor. Sin embargo, como ya hemos precisado éh la introduc-ción, no podemos hablar, en su caso, de una verdadera con vicción feminista a la manera de Condorcet. Su ideal de re forma social conduce a un modelo de mujer doméstica muy similar al elogiado por M. Demahis en el artículo «Mujer (Moral)» de la E n c i c l o p e d i a .
HISTORIA DE O LA PROSPERIDAD
JULIETA DEL VICIO
[La origina] superiora del convento donde se encuentra la joven Julieta dirig e a las novicia s un discu rso de stin ado a iniciarlas en el libertinaje] [ . . . ] P i s o t e a d e s t a v i r t u d s a l v a j e q u e a l g u n o s t o n to s p r e tenden convertir en vuestro mérito; renunciad a la co stu m bre bárbara de inmolaros en el altar de esta ridicula virtud cuyos goces imaginarios no os compensarán nunca de to dos los sacrificios que le haréis. ¿Con qué derecho los hom-í bres exigen de vosotras tanta moderación cuando ellos tie-; nen tan poca? ¿No veis que son ellos quienes han hecho las l e y e s y q u e s u o r g u l l o o s u f a l ta ta d e t e m p l a n z a p r e s i d í a l a ¿ redacción?
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[...] Puesto que nada obedece tanto a la naturaleza ( c o m o e l l i b e r t i n a j e d e l o s i n d i v i d u o s d e n u e s t r o se x o ) , e s imposible que pueda ser infame. Pero supongamos por un instante la realidad de esta infamia: ¿cómo podría detener a u n a m u j e r i n t e l i g e n t e ? ¿ Q u é le le i m p o r t a q u e l a m i r e n c o m o i n f a m e ? S i , d e h e c h o , n o l o e s a l o s o j o s d e la r a z ó n , y s i e s i m p o s i b l e q u e l a i n f a m i a p u e d a e x i s t i r e n el c a s o e n que se encuentra, ella reirá de la injusticia y de la locura de sus semejantes sin dejar de ceder a los impulsos de la natu raleza y siempre con mucha más tranquilidad que otra, pues todo detiene y hace temblar a la que teme perder su reputación, mientras que la que la ha perdido, al no tener ya nada que perder y al librarse a todo sin aprehensión, debe ser necesariamente más feliz. [...] Observad a esta de liciosa pilla: querría mostrar su libertinaje al mundo ente l a v e r g ü e n z a y a n o l e p r o d u c e n i n g ú n e f e c to to , l a d e s a f í y s ó l o s e l a m e n t a d e l o s e s c a s o s t e s t i g o s d e s u s f a l t as as . [ .... .
LAS AMISTADES
PELIGROSAS
Carta LXXXI La marquesa de Merteuil al vizconde de Valmont [ . . . ] S i n d u d a , n o n e g a r é i s e s t a s v e r d a d e s q u e l a ev i d e n c i a h a c o n v e r t i d o e n t r i v i a l e s . S i , a p e s a r d e e l l o, m e h a b é i s visto disponiendo de los acontecimientos y de las opinio nes, hacer de esos homb res tan tem ibles el juguete d e mis c a p r i c h o s o d e m i s f a n t a s í a s , q u i t a r a u n o s l a v o l un t a d , a o t r o s el el p o d e r d e p e r j u d i c a r m e , s i h e s a b i d o , s e g ú n m i s gustos cambiante s, en ocasione s encad ena r a mí y en otras arrojar lejos de mí a «esos tiranos convertidos en esclavos»,
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si en medio de estos frecuentes cambios, mi reputación se conservó, no obstante, pura, ¿no habéis debido deducir que, nacida para vengar a mi sexo y domina!" al vuestro, yo había sabido crear medios desconocidos antes de mí? ¡ Ah Ah !,!, g u a r d a d v u e s t r o s c o n s e j o s y v u e s t r o s t e m o r e s p i t r esas mujeres delirantes que se dicen «sentimentales», cuya imaginación exaltada haría creer que la naturaleza ha colo c a d o s u s s e n t i d o s e n s u c a b e z a ; q u e , a l n o h a b e r r ef l e x i o n a d o j a m á s , c o n f u n d e n s i n c e s a r el el a m o r c o n e l a m a n t e ; q u e , en su loca ilusión, creen que sólo aquel con quien buscaron el placer es su único d epositario y, como verdad eras su persticio sas, tienen p ara con el sac erd ote el resp eto y la fe qu e sólo se de be a la div inid ad. [... [... P e r o y o , ¿ q u é t e n g o e n c o m ú n c o n e s a s m u j e r e s i r re re f l e xivas? ¿Cuándo me habéis visto apartarme de las reglas que me he prescrito y faltar a mis principios? Digo mis princi pios y lo digo expresam ente p uesto q ue no son, como los d e la la s d e m á s m u j e r e s , d a d o s a l a z a r , r e c i b i d o s s i n e x a m e n o seguidos por costumbre. Son el fruto de mis profundas reflexiones; los he crea do y pu ed o decir que son mi ob ra. I n t r o d u c i d a e n l a a l t a s o c i e d a d e n el el t i e m p o e n q u e , niñ a aún , estaba dest inad a por mi situaci ón al silencio y l a i n a c c i ó n , s u p e a p r o v e c h a r p a r a o b s e r v a r y r e f l e xi o n a r . M i e n t r a s m e c r e í a n a t o l o n d r a d a y d i s trtr a íd íd a -,-, e s c u c h a n d verdaderamente poco los discursos que se afanaban en ciar me, yo atendía cuidadosamente a los que trataban de ocul tarme. Esta útil curiosidad, al tiempo que me instruía, me en señó también a disimular; frecuentem ente forzada a ocul t a r l o s o b j e t o s d e m i a t e n c i ó n a l o s o j o s d e q u i e n es m e rodeaban, traté de guiar los míos a voluntad; conseguí des de entonces poner, cuando lo deseaba, ese aire distraído que me habéis elogiado tan a menudo. Animada por este p r i m e r é x i to to , i n t e n t é r e g u l a r d e l a m i s m a m a n e r a l o s d i v e r sos movimientos de mi rostro. Si sentía alguna pena, me ejercitaba en poner aire de serenidad, incluso de alegría; 91
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me empeñé en la tarea hasta el punto de causarme dolores voluntarios para buscar durante ese momento la expresión d e p l ac ac e r . T r a b a j é m i p e r s o n a c o n e l m i s m o c u i d a d o y t o davía con más dificultades para reprimir los síntomas de u n a a l e g r í a i n e s p e r a d a . A s í , p u d e o b t e n e r s o b r e m i f isis io io no no mía ese poder del que os habéis asombrado a veces. [...] A ú n n o t e n í a q u i n c e a ñ o s y y a p o s e í a l o s t a l e n t o s a lo lo s que la mayor parte de nuestros políticos deben su reputa ción y sólo poseía los primeros elementos de la ciencia que d e s e a b a a d q u i r i r . [ .... .
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FEMINISMO Y PROGRESO DE LA LA HUMANIDAD EN COND ORCE
Matemático y único de los grandes filósofos ilustrados que alcanzó a ver la Revolución de 1789, el marqués de Con dorcet (1743-1794) fue uno de los máximos defensores de la idea del progreso de la humanidad. Durante el año anterior a su suicidio en prisión, víctima del Terror jacobino por sus simpatías girondinas, escribió el E s b o z o d e u n C u a d r o d e l o s p r o g r e s o s d el el e s p í r i t u h u m a n o En esta obra, exalta la labor realizada realizada por la Ilustración, tarea de razón, crítica del prejuicio y tolerancia, tolerancia, y afirma su fe en la la perfectibilidad perfectibilidad de l especie humana. Tero sostiene que una de las condiciones de esta perfectibilidad perfectibilidad es la abolición de los prejuicios sobre los sexos. Únicamente la igualdad, entre éstos hará posible el des arrollo de una conciencia moral más plena y el goce de una. felicidad hasta el momento desconocida. Su defensa de los los derechos de las mujeres utiliza una retórica y unos argumen tos similares a los que en el siglo siguiente desarrollarán John Stuart Mili y Harriet Taylor (cf. De Miguel, 1993). Convencido del papel fundamental de la adquisición de las Luces en el progreso moral y científico científico de la humanidad., Condorcet fue el el propulsor de la idea de educación popular
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a Jules Feíry casi un siglo más tarde. Acorde con esta fe en la educación, reclamó para las mujeres la misma instrucción que para los varones: Este diputado de la Asamblea Legislativa surgida de los acontecimientos revolucionarios se opuso a la discrimina ción que hoy llamaríamos sexista, así como a la que sufrían los negros y los protestantes. Con respecto a la igualdad de los los sexos, el ejercicio de la razón concebida corno guía para la ética alcanza en Condorcet una radicalidad que el Siglo de las Luces no pudo hacer efectiva. Ni su proyecto de ciudadanía para las mujeres ni sus planes de educación igualitaria para ambos sexos prospe raron en un ambiente político cada vez más hostil a las rei vindicaciones feministas. Resulta muy interesante leer sus propuestas a la luz de la historia posterior.
CARTAS DE UN BURGUÉS DE NEWHAVEN A UN CIUDADANO DE VIRGINI (1787)
Queremos una constitución cuyos principios estén úni c a m e n t e f u n d a d o s e n lo lo s d e r e c h o s n a t u r a l e s d e l h o m b r e , anteriores a las instituciones sociales. A estos derecho s los llam amo s «naturales» po rqu e deri v a n d e l a n a t u r a l e z a d e l h o m b r e ; o s e a q u e , a p a r t ir d e l momento en que existe un ser sensible capaz de razonar y de tener ideas morales, resulta por una consecuencia evi dente , necesaria,, que de be gozar de estos dere cho s, que no puede ser privado de ellos sin que haya injusticia. Pensa mos que el votar sobre los intereses comunes, sea por sí mismo, sea por representantes libremente elegidos, es uno de estos derechos; si un Estado o una parte de los hom-
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bres, o al men os ho mbr es propieta rios del territorio son p r i v a d o s d e é l , e l E s t a d o d e j a d e s e r l i b r e y s e c on v i e r t e e n una aristocracia más o men os extendida que, como las mo narquías o las aristocracias, es sólo una constitución más o menos buena según que los que gocen de autoridad tengan ( n o d i g o s e g ú n l a r a z ó n s i n o s e g ú n e l e s t a d o p r e s e nt e d e l a s luces) intereses más o meno s confo rmes con el interés ge neral; pero ya no es una verdadera república. Una vez admitido esto, sé puede decir que hasta ahora no ha existido realmente ninguna. ¿Acaso los hombres no tienen derechos en calidad de seres sensibles capaces de razón, poseedores de ideas morales? Las mujeres deben, pues, tener absolutamente los mismos y, sin embargo, ja más en ninguna constitución llamada libre ejercieron las mujeres el derec ho de ciudadan os. Aun cuando se admitiera el principio (sobre el cual M. Delolme ha fundado su admiración por la constitución ingle s a ) d e q u e b a s t a c o n q u e e l p o d e r e s t é e n t r e l a s m an o s d e hombres que no puedan tener otro interés (excepto el inte rés personal, sin duda) que el de la universalidad de los habitantes, aquí no nos serviría. Los hechos han probado c ¡u ¡u e l o s h o m b r e s t e n í a n o c r e í a n t e n e r i n t e r e s e s m u y d i f e r e n t e s d e l o s d e l a s m u j e r e s , p u e s t o q u e e n t o d a s pa r t e s han hecho contra ellas leyes opresivas o, al menos, estable cido entre los dos sexos una gran desigualdad. F i n a l m e n t e , a d m i t í s s i n d u d a e l p r i n c i p i o d e l o s i ng l e s e s d e q u e s ó l o s e e s t á l e g í t i m a m e n t e s u j e t o a l o s i m p ue s t o s q u e se han votado al menos a través de representantes; de este principio se concluye que toda mujer tiene derecho a negarse a p a g a r l a s t a s a s p a r l a m e n t a r i a s . N o v e o r é p l i c a s ól i d a a e s tos razonamientos, al menos para las mujeres viudas o solte r a s . E n c u a n t o a l a s o t r a s , s e p o d r í a d e c i r q u e e l e j e r ci c i o d e l derecho de ciudad ano supo ne que un ser pued a actuar por voluntad propia. Pero, entonces, responderé que las leyes ci v i l e s q u e e s t a b l e c i e r a n e n t r e l o s h o m b r e s y l a s m u je r e s u n a desigualdad bastante grande para que se les pudiera suponer
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p r i v a d a s d e l a v e n t a j a d e t e n e r u n a v o l u n t a d p r o p i a, s ó l o s e ñ a n u n a i n j u s t i c i a m á s . V e o u n a ú n i c a d e s i g u a l d a d ne c e s a r i a y justa en un a sociedad de dos perso nas: la que nace de la necesidad de acordar una voz preponderante en el reducido n ú m e r o d e c a s o s e n q u e n o s e p u e d e d e j a r a c t u a r a la s v o l u n t a d e s p o r s e p a r a d o y e n l a s q u e , a l m i s m o t i e m p o, l a n e cesidad de actuar no permite esperar la reunión de las volun tades. Pero aun sería difícil suponer que esta voz preponde r an an te te d e b i e r a , p a r a l a t o t a l i d a d d e e s t o s c a s o s p o c o f r e c u en en tes, p e r t e n e c e r n e c e s a r i a m e n t e a u n o d e l o s s e x o s . P a r e ce r í a mucho más natural compartir esta prerrogativa y dar, tanto al hombre como a la mujer, la voz preponderante para los casos en que fuera más probable que uno de los dos confor me su voluntad a la razón. Esta idea de establecer más igual d a d e n t r e l o s s e x o s n o e s t a n n u e v a c o m o p o d r í a c r ee r s e . E l emperador Juliano había otorgado a las mujeres el derecho d e e n v i a r a s u s m a r i d o s e l l i b e l o d e d i v o r c i o , d e r ec h o q u e s ó l o l o s m a r i d o s h a b í a n g o z a d o d e s d e l o s p r i m e r o s si g l o s d e Roma; y el menos galante de los Césares quizás haya sido el más justo con las mujeres. Pero des pués de ha ber estable cido que la justicia exigiría que se dejara de excluir a las mujeres del derecho de ciuda d a n í a , m e q u e d a p o r e x a m i n a r l a c u e s t i ó n d e s u e l e gi b i l i d a d para las funciones públicas. Toda exclusión de este tipo nos e x p o n e a d o s i n j u s t i c i a s : u n a p a r a c o n l o s e l e c t o r es a l o s q u e s e r e s t r i n g e l a l i b e r t a d , l a o t r a c o n r e s p e c t o a a qu e l l o s q u e s o n e x c l u i d o s y a q u i e n e s s e p r i v a d e u n a v e n t a j a co n c e d i d a a l o s o t r o s . M e p a r e c e , p u e s , q u e s ó l o s e p u e d e p r on u n c i a r una exclusión por ley en el caso en que la razón pruebe con e v i d e n c i a s u u t i l i d a d ; y s i s e a d o p t a u n a f o r m a c o rr e c t a d e e l e c c i ó n , e s t e c a s o h a d e p r e s e n t a r s e m u y r a r a m e n t e. C r e o i n c l u s o q u e d e s p u é s d e l a e x c l u s i ó n l e g a l d e l a s p er s o n a s condenadas en juicio como culpables de ciertos crímenes y d e l a s p e r s o n a s e n s e r v i c i o d o m é s t i c o , e s t o s e r í a po s i b l e s i n i n c o n v e n i e n t e y q u e , p o r r e s p e t o a l a l i b e r t a d , h a br í a q u e limitarse a declarar por ley la incompatibilidad de determi-
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nados puestos. No hablo de la edad que debe ser la de la m a y o r í a c i vi vi l c o m o p a r a e j e rc rc e r el el d e r e c h o d e c i u d a d a n í a . Creemos que esta ley de incompatibilidad de los puestos no introduce ninguna desigualdad, no obstaculiza tampoco pro piamente ninguna elección puesto que si no hay puestos in útiles, n o l o s h a y q u e s e p u e d a n e j e r c e r j u n t o s . S e g ú n e s t e principio/ consideraría que la ley no debe excluir a las muje r e s d e n i n g ú n p u e s t o . P e r o , d i r á n , ¿ n o s e r í a r i d í c ul o q u e u n a m u j e r m a n d a r a e n e l e j é r c i t o o p r e s i d i e r a e l t r i b u na l ? Y b i e n , ley expresa tod o lo que sería una elección o una ac ción ri d i c u l a c o m o e l e g i r u n c i e g o p a r a s e c r e t a r i o d e t r i bu n a l o p a gar por el campo que ya se posee en propiedad? Una de dos: o l o s e l e c t o r e s q u e r r á n h a c e r b u e n a s e l e c c i o n e s y no n e c e s i tan vuestras reglas, o querrá n hacerla s mal as y vuest ras re glas no se lo impedirán. Por lo demás, es necesario señalar que este cambio pro puesto aquí supone primero otro en las leyes civiles que produc iría nece saria men te una transf orma ción en las cos tumbres, otra no menos importante en la educación de las mujeres, de ma ner a que las objeciones q ue hoy parec ieran plausibles habrían cesado de serlo antes de que el nuevo orden fuera establecido. L a c o n s t i t u c i ó n d e l a s m u j e r e s l a s h a c e p o c o c a p a c es d e i r a l a g u e r r a y d u r a n t e u n a p a r l e d e s u v i d a h a y qu e s e p a rarlas de los puestos que exigen un servicio diario un poco p e n o s o . L o s e m b a r a z o s , e l t i e m p o d e l p a r t o y l a l a ct a n c i a l e s impedirían.ejercer esas funciones. Pero yo no creo que se p u e d a a s i g n a r e n t r e el el l a s y l o s h o m b r e s , d e s d e o t r o s p u n t o s de vista, ninguna diferencia que no sea obra de la educación. Aun cuando admitiéramos que la desigualdad de fuerza, sea é s t a d e c u e r p o o d e i n t e l e c t o , f u e r a l a m i s m a q u e en l a a c t u a l i d a d , r e s u l t a r í a d e e l l o s o l a m e n t e q u e l a s m u j er e s d e l a p r i m e r a c o n d i c i ó n s e r í a n i g u a l e s a l o s h o m b r e s d e la s e g u n conceden todos los talentos excepto el de inventar. Esta es la
o p i n i ó n d e V o l t a i re re , u n o d e lo lo s h o m b r e s q u e h a n s i d o m á s justos con ellas y que mejor las ha conocido. Pero, primera mente, si sólo hubiera que admitir en los puestos a los bom-^ b r e s c a p a c e s d e i n v e n t a r , h a b r í a m u c h o s v a c a n t e s , in c l u s o e n l a s a c a d e m i a s . E x i s t e u n g r a n n ú m e r o d e f u n c i o n e s en l a s c u a l e s e s d e s e a b l e p a r a e l p ú b l i c o q u e n o s e s a c r i fi q u e e l t i e m p o d e u n h o m b r e d e g e n i o . P o r o t r o l a d o , e s t a op i n i ó n me parece muy incierta. Si se compara el número de muje res que han recibido una educación cuidada y continu a con el de ho mb res qu e ha n recibido la mi sm a ventaja o si se examina el pequeñ ísimo nú me ro de hom bres de genio que se han form ado po r sí mis mos , se verá que la observa ción constante alegada en favor de esta opinión no puede ser mirada co mo una pru eba . Ade más, la especie de coacció n en q u e l a s o p i n i o n e s r e l a t i v a s a l a s c o s t u m b r e s m a n t i en e n a l a l m a y al al p e n s a m i e n t o d e l a s m u j e r e s p r á c t i c a m e n t e d e s d e l a i n f a n c i a y s o b r e t o d o d e s d e e l m o m e n t o e n q u e e l g en i o c o mienza a desarrollarse, debe perjudicar su progreso en casi todos los ámbitos. Ved cuan pocos monjes han dado prueba de genio incluso en los temas en que la influencia de las o b l i g a c i o n e s d e s u e s t a d o p a r e c í a d e b e r s e r m e n o s se n s i b l e . Por otro lado, ¿esta mos seguro s de que nin gun a mujer ha mostrado genio? Esta afirmación es verdadera hasta ahora, según creo, en lo que se refiere a las ciencias y a la filosofía; p e r o ¿ l o e s e n l o s d e m á s á m b i t o s ? [ .... .].] Quizás encontréis muy larga esta discusión pero pensad que se trata de los der echo s de la mi tad del gén ero hu ma dere cho s olvid ados po r tod os los legislado res; que no es inútil inclus o pa ra la liberta d de los ho mb res indi car el medio de dest ruir la ún ica objeció n qu e se pu eda hac er a las r e p ú b l i c a s y d e m a r c a r e n t r e e l l as as y l o s E s t a d o s n o l i b r e s u n a d i f e r e n c i a r e a l . P o r o t r o l a d o , i n c l u s o p a r a u n f i ló ló s o f o e s d i f íc íc i l n o r e l a j a r s u a t e n c i ó n u n p o c o c u a n d o h a b l a d e l a s m u j e r e s . S i n e m b a r g o , t e m o m a l q u i s t a r m e c o n e l la la s s i llegan a leer este artículo . Yo hab lo de sus dere cho s a la igualdad y no de su domi nio; pue den sospe char que tenga 8
u n d e s e o s e c r e t o de de d i s m i n u i r l o ; y d e s d e q u e R o u s s e a u m e reció sus sufragios al decir que sólo estaban hechas para cuidarn os y sólo eran aptas para atorm enta rno s, no deb e s p e r a r q u e d e c l a r e n e s t a r a i f a v or or . P e r o e s b u e n o d e c i r la verdad aunque uno se exponga al ridículo.
ACERCA
DE LA INSTRUCCIÓN INSTRUCCIÓN
(1790)
PÚBLICA
[...] Los hombres que hayan gozado de la instrucción pública conservarán mucho más fácilmente sus ventajas si encuentran en sus mujeres una instrucción más o menos igual, si pueden hacer junto con ellas las lecturas que de ben ma nte ner sus con ocimie ntos, si en el intervalo que se para su infancia de su instalación en la sociedad, la instruc ción que se les prepara no es extraña a las personas hacia quienes una tendencia natural les lleva. [ . . . ] P o r q u e l a s m u j e r e s t i e n e n e l m i s m o d e r e c h o q ue l o s hom bres a la instrucción pública: F i n a l m e n t e , la la s m u j e r e s t i e n e n l os os m i s m o s - d e r e c h o s q u e l o s h o m b r e s ; e l la la s t i e n e n , p u e s , e l d e o b t e n e r l a s m i s m a f a c i lili d a d e s p a r a a d q u i r i r ¡o ¡o s c o n o c i m i e n t o s , l o s ú n i c o s q u pueden darles los medios de ejercer realmente estos dere chos con un a mism a indepen dencia e igual extensión. La instrucción deb e ser dad a en com ún y las m ujeres no deben ser excluidas de la enseñanza. Puesto que la ins trucción debe ser generalmente la misma, la enseñanza debe ser común y confiada a un maestro que pueda ser elegido indiferentemente en uno u otro sexo. Las mujeres han sido encargadas de la enseñanza a ve ces, e n I t a l i a , y c o n é x i t o . Varias mujeres han ocupado cátedras en las más céle-
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b r e s u n i v e r s i d a d e s d e I t a l i a y h a n c u m p l i d o c o n g l or i a l a s funciones de profesor en las cien cias má s elevadas sin que de ello resultara ni el más mínimo inconveniente ni la más ínfima reclamación, ni tampoco ninguna broma en un país q u e n o s e p u e d e , s in in e m b a r g o , m i r a r c o m o e x e n t o d e p r e j u i c i o s y e n d o n d e n o r e i n a n i l a s i m p l e z a n i l a p ur e z a d e las costumbres. N e c e s i d a d d e e s t a r e u n i ó n p a r a l a f a c i l i d a d y l a e co n o mía de la instrucción: La reunión de los niños de ambos sexos en una misma e s c u e l a e s c a s i n e c e s a r i a p a r a l a p r i m e r a e d u c a c i ó n; s e r í a d i f í c i l i n s t a l a r d o s e n c a d a p u e b l o y e n c o n t r a r , s ob r e t o d o al principio, maestros suficientes si nos limitáramos a esco gerlos dentro de un solo sexo. E s t a r e u n i ó n e s ú t i l p a r a l a s c o s t u m b r e s y e s t á l e jo s d e ser peligrosa. Por otro lado, siem pre en públi co y bajo los ojos de los maestros, lejos de presentar un peligro para las costu mbres , sería má s bien un a forma de preservar contra los diversos tipos de corrupción causados por la separación de los sexos hacia el final de la infancia o en los primeros años de juventud. A esa edad, los sentidos e nga ñan a la imaginación y, a menudo, la extravían para siempre si una d u l c e e s p e r a n z a n o l a f i j a s o b r e s u s o b j e t o s m á s l eg í t i m o s .
SOBRE LA ADMISIÓN DE LAS MUJERES AL DERECHO DE CIUDADANÍA (3 de jul io de 1 790)
El hábito puede familiarizar a los hombres con la viola ción de sus derechos natu rales hasta el pu nto de que, entre los que los han perdido, nadie piense en reclamarlos ni crea haber sufrido una injusticia.
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Algunas de estas violaciones han pasado inadvertidas i n c l u s o a f i ló ló so so fo fo s y l e g i s l a d o r e s c u a n d o s e o c u p a b a n c o n el may or celo de establecer los dere chos c om une s de los individuos de la especie humana para hacer de ellos el fun damento único de las instituciones políticas. Por ejemplo, ¿no han violado todo s el princip io de iguald ad de los dere chos al privar tranqu ilam ente a la mit ad del género hu ma n o d e l d e r e c h o d e c o n c u r r i r a l a F o r m a c i ó n d e l a s le y e s , a l excluir a las mujeres del derecho de ciudadanía? ¿Hay aca so prue ba más con tund ente del pode r del hábito, incluso en los hombres ilustrados, que la de ver cómo se invoca el p r i n c i p i o d e l a i g u a l d a d d e l o s d e r e c h o s e n f a v o r de t r e s cientos o cuatro ciento s hom bre s a los que un prejuicio ab surdo había discriminado y olvidar ese mis mo principio con respecto a doce millones de mujeres? P a r a q u e e s t a e x c l u s i ó n n o f u e r a u n a c t o d e t i r a n í a, h a bría que pro bar que los derech os natur ales de las muje res no son en absoluto los mismos que los de los hombres, o mostrar que no son capaces de ejercerlos. Ahora bien, los derechos de los hombres se derivan úni camente de que son seres sensibles susceptibles de adquirir i d e a s m o r a l e s y d e r a z o n a r c o n e s a s i d e a s . D e e st st a m a n e r a puesto que las mujeres tienen estas mismas cualidades, tie nen necesariamente iguales derechos. O bien ningún indivi duo de la especie humana tiene verdaderos derechos o to dos tienen los mis mo s; y el que vota con tra el der ech o d o t r o , c u a l q u i e r a s e a s u r e l i g i ó n , c o l o r o s e x o , h a a d j u r ad o de los suyos, a partir de ese m om ent o. S e r í a d i fífí c i l p r o b a r q u e J a s m u j e r e s s o n i n c a p a c e s d ejercer los derechos de ciudadanía. ¿Por qué unos seres ex puestos a embar azo s y a indisposicion es pasajeras no po drían ejercer derechos de los que nunca se pensó privar a l a g e n t e q u e t i e n e g o t a t o d o s l o s i n v i e r n o s o q u e se r e s f r í a f á c i l m e n t e ? A d m i t i e n d o e n t o d o s l os os h o m b r e s u n a s u p e rioridad intelectual que no sea consecuencia necesaria de la d i f e r e n c ia ia d e e d u c a c i ó n ( l o c u a l n o e s t á e n a b s o l u t o p r o b a -
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y que d e b e r í a s e r l o p a r a p o d e r , si injusticia, privar l a s m u j e r e s de un d e r e c h o n a t u r a l ) , e s t a s u p e r i o r i d a d s ó l o p u e d e c o n s i s t i r en dos p u n t o s . Se d i c e qu n i n g u n a m u j e r h a h e c h o un d e s c u b r i m i e n t o i m p o r t a n t e en las c i e n c i a s ni h a d a d o p r u e b a s de g e n i o en las a r t e s , en las l e t r a s , etc. [...], pero, sin d u d a , no se p r e t e n d e r á o t o r g a r el d e r e c h o de c i u d a d a n í a s ó l o a los h o m b r e s de g e n i o . A g r e g a n qu n i n g u n a m u j e r t i e n e la m i s m a a m p l i t u d de c o n o c i m i e n t o s ni l a m i s m a f u e r z a de la r a z ó n qu c i e r t o s h o m b r e s , p e r o ¿ q u é r e s u l t a de e s t o ? , qu e x c e p t o clase poco numero sa de h o m b r e s e s c l a r e c i d o s , la i g u a l d a d es c o m p l e t a e n t r e la m u j e r e s y el r e s t o de los h o m b r e s . Si e s t a p e q u e ñ a clase es p u e s t a a p a r t e , la i n f e r i o r i d a d y la s u p e r i o r i d a d se h a l l a n i g u a l m e n t e c o m p a r t i d a s por a m b o s s e x o s . A h o r a b i e n , p u e s t o qu s e r í a c o m p l e t a m e n t e a b s u r d o l i m i t a r e s t a c l a s e s u p e r i o r el d e r e c h o de c i u d a d a n í a y la c a p a c i d a d d e e j e r c e r f u n c i o n e s p ú b l i c a s , ¿ p o r qué se excluiría prefe r e n t e m e n t e a las m u j e r e s y no a los h o m b r e s que son infe riores a g r a n n ú m e r o de m u j e r e s ? [...] Las m u j e r e s so s u p e r i o r e s a los h o m b r e s en las virtudes calmas d o m é s t i c a s ; c o m o lo h o m b r e s , s a b e n amíjcdícj'ibjetcáli-aunque no c o m p a r t a n t o d a s su v e n t a j a s ; la r e p ú b l i c a s se las ha v i s t o m e n u d o s a c r i f i c a r s e por ella; m o s t r a d o la v i r t u d e s del c i u d a d a n o en t o d a s la o c a s i o n e s en que el a z a r o los d i s t u r b i o s c i v i l e s las han l l e v a d o a una e s c e n a de la que el o r g u l l o y l u r a n i a de los h o m b r e s la s e p a r a r o n en t o d o s los p u e b l o s . ha d i c h o que las m u j e r e s , p e s a r de su m u c h a i n t e l i g e n c i a , de su s a g a c i d a d y de su f a c u l t a d de r a z o n a r l l e v a d a a l m i s m o g r a d o que en s u t i l e s d i a l é c t i c o s , n u n c a se c o n d u c í a n por lo que se l l a m a la r a z ó n . E s t a o b s e r v a c i ó n es falsa: no se c o n d u c e n , es v e r d a d , la r a z ó n de los h o m b r e s s i n o por la s u y a . P u e s t o que sus i n t e r e s e s no son los m i s m o s , po c u l p a las leyes, la m i s m a s c o s a s t i e n e n p a r a e l l a s la m i s m a i m p o r t a n c i a qu p a r a n o s o t r o s . Sin faltar a la r a z ó n ,
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e l l a s p u e d e n d e c i d i r s e por o t r o s p r i n c i p i o s t e n d e r a un o b j e t i v o d i f e r e n t e . Es tan r a z o n a b l e p a r a m u j e r ocup a r s e del a d o r n o de su f i g u r a c o m o lo era p a r a D e m ó s t e n e s e l c u i d a r su voz y sus g e s t o s . d i c h o que las m u j e r e s , a u n q u e m e j o r e s que los hombres, dulces, sensibles, menos sujetas vicios e m p a r e n t a d o s con el e g o í s m o y la d u r e z a de c o r a z ó n , t e n í a n el s e n t i d o de la j u s t i c i a p r o p i a m e n t e d i c h o ; que obed e c í a n más a su s e n t i m i e n t o que a su c o n c i e n c i a . E s t a ob s e r v a c i ó n t i e n e a l g o más de c i e r t o p e r o prueba nada; es la n a t u r a l e z a , es la e d u c a c i ó n , es la vida social la que c a u s a e s t a d i f e r e n c i a . Ni una ni o t r a acostumbrado la m u j e r e s a la i d e a de lo que es j u s t o s i n o a la de lo que es h o n e s t o . A l e j a da da s de los a s u n t o s p ú b l i c o s , de t o d o lo que s e d e c i d e s e g ú n la rigurosa justicia, según leyes positivas, la c o s a s de las que ellas se o c u p a n s o b r e las que a c t ú a n s o n p r e c i s a m e n t e las que se r e g u l a n por la h o n e s t i d a d na t u r a l y por el s e n t i m i e n t o . ¿E j u s t o , e n t o n c e s , a l e g a r , p a r a c o n t i n u a r n e g a n d o a las m u j e r e s el g o c e de sus d e r e c h o s n a t u r a l e s , m o t i v o s qu t i e n e n a l g o de r e a l i d a d s ó l o p o r q u e no g o z a n de e s o s d e r e c h o s ? Si se a d m i t i e r a c o n t r a las mujeres este tipo de r a z o n e s , h a b r í a t a m b i é n que p r i v a r del d e r e c h o de c i u d a d a n í a a la p a r t e del p u e b l o que, a b o c a d a t r a b a j o s i n c e s a n t e s , no puede ni a d q u i r i r c o n o c i m i e n t o ni e j e r c e r su r a z ó n y muy p r o n to p o c o p o c o , s ó l o se p e r m i t i r í a ser c i u d a d a n o s a ios h o m b r e s que han h e c h o c u r s o de d e r e c h o p ú b l i c o . Si se a d m i ten t a l e s p r i n c i p i o s , c o m o c o n s e c u e n c i a n e c e s a r i a hay que r e n u n c i a r t o d a c o n s t i t u c i ó n l i b r e . Las d i v e r s a s a r i s t o c r a c i a s tenido pretextos similares como fundamento e x c u s a ; la e t i m o l o g í a m i s m a de e s t a p a l a b r a es p r u e b a de ello. se p u e d e a l e g a r la d e p e n d e n c i a en que las m u j e r e s s e h a l l a n on r e s p e c t o a sus m a r i d o s , p u e s t o qu s e r í a p o s i b l e d e s t r u i r al m i s m o t i e m p o e s t a t i r a n í a de la ley civil; jamás i n j u s t i c i a p u e d e ser m o t i v o p a r a c o m e t e r o t r a . S ó l o q u e d a n , p u e s , dos o b j e c i o n e s p a r a d i s c u t i r . En rca10
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Ü d a d , é s t a s s ó l o o p o n e n a l a a d m i s i ó n d e l a s m u j e r es e n e l derecho de ciudadanía motivos de utilidad, motivos que no pueden contrarrestrar un auténtico derecho. La máxima contraria ha sido demasiado a menudo el pretexto y la ex c u s a d e l o s t i r a n o s ; e n n o m b r e d e l a u t i l i d a d , e l co m e r c i o y la industria gime n encad enad os y el africano p erman ece destinado a la esclavitud; en nombre de la utilidad pública se llenaba la Bastilla, se nombraban censores de libros, se mant enía secreto el proce so de instrucción, se torturaba. H a b r í a q u e t e m e r , d i c e n , l a i n f l u e n c i a d e l a s m u j e re s sobre los hombres. En primer lugar, responderemos que esta influencia, como cualquier otra, es mucho mas temible en el secreto q u e e n l a d i s c u s i ó n p ú b l i c a ; q u e l a p r o p i a d e l a s mu j e r e s perdería tanto más cuanto que, si se extiende más allá de un solo individuo, no pued e dura r desde el mo me nto en que es conocida. Por otro lado, puesto que hasta ahora las mujeres no habían sido admitidas en ningún país en igual dad absoluta y no por ello han tenido menos influencia y c u a n t o m á s e n v i l e c i d a s p o r l a s l e y e s h a n s i d o l a s mu j e r e s más peligroso ha resultado, no parece que se pueda tener mucha confianza en este remedio. ¿No es verosímil, por el cont rario, que esta influencia dism inu iría si las muj eres tu v i e r a n m e n o s i n t e r é s e n c o n s e r v a r l a , s i d e j a r a d e se r p a r a ellas el único medio de defenderse y de escapar" a la opre sión? i, e n s o c i e d a d , l a c o r t e s í a i m p i d e a l a m a y o r parte los hom bres sost ener su opinión contra una mujer, esta c o r t e s í a t i e n e m u c h o d e o r g u l l o ; s e c o n c e d e u n a v i ct o r i a sin importancia; la derrota no humilla porque se la consi dera voluntaria. ¿Se cree seriamente que sucedería lo mis mo en una discusión pública sobre un tema importante? ¿La cortesía impide un pleito contra una mujer? Pero, dirán, este cambio sería contrario a la utilidad ge neral porque apartaría a las mujeres de los cuidados que la naturaleza parece haberles reservado.
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Esta objeción no me parec e correc tam ente lund ada. Cualquiera sea la constitución que se establezca, es seguro q u e e n e l e s t a d o a c t u a l d e l a c i v i l i z a c i ó n d e l a s na c i o n e s e u r o p e a s s ól ól o h a b r á u n r e d u c i d o n ú m e r o d e c i u d a d a n o que puedan ocuparse de los asuntos públicos. No se sacaría a la la s m u j e r e s d e s u h o g a r e n m a y o r m e d i d a d e lo lo q u e s e saca a los labra dores d e sus carretas o a los artesano s de s u s t a l l e r e s . E n l a s c l a s e s m á s r i c a s , e n n i n g u n a pa r t e v e mo s a las mujere s entregars e a los cuid ados do méstic os de manera tan continua como para temer distraerlas de ello y u n a o c u p a c i ó n s e r i a l a s a p a r t a r í a m e n o s q u e lo lo s g u s t o s fútiles a los que la ociosidad y la mala educación las con denan. La causa principal de este temor es la idea de que todo hombre a quien se admite en el goce de los derechos de ciudadanía sólo piensa en gobernar; lo cual puede ser ver dad ero hasta cierto pun to en el mo me nt o en que una con s titución se establece; pero esa tendencia no podría ser du rable. Así, no hay qu e creer que las mujeres pu dier an ser miem bros de las asambleas nacionales, aban don aran inme diatamente a sus hijos, su hogar y sus labores. Por el con trario, serían más aptas para criar a los niños, para formar a l o s h o m b r e s . E s n a t u r a l q u e l a m u j e r c r i c a s u s hi j o s , q u e cuide sus primeros años; atada a su casa por estos cuida dos, más débil que el hombre, es natural también que ¡leve un a vida má s retirada, más doméstic a. Las muje res esta rían, pues, en la misma clase de los hombres obligados por su estado a cuidados de algunas horas. Puede ser un moti v o p a r a n o p r e f e r i r l a s e n l a e l e c c i o n e s p e r o n o p u ed e s e r e l fundamento de una exclusión legal. La galantería perdería c o n e st st e c a m b i o p e r o l a s c o s t u m b r e s d o m é s t i c a s g a n a r í a n por esta igualdad como por cualquier otra. H a s t a a h o r a , t o d o s l os os p u e b l o s c o n o c i d o s h a n t e n i d costumbres feroces o corruptas. La única excepción que co nozco son los americanos de Jos Estados Unidos que se repartie ron en reduc ido núm ero en un gran territorio. Has05
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ta el presente, en todos los pueblos existió la desigualdad l e g a l e n t r e l o s h o m b r e s y l a s m u j e r e s ; y n o s e r í a di f í c i l p r o bar que en estos dos fenómenos igualmente generales, el segundo es una de las principales causas del primero; pues la desigualdad intr oduc e necesa riame nte la corrup ción y es su'origen más común o, incluso, el único. Pido ahora qu e se dignen refutar estas razo nes de otra manera que no sea la de bromas y peroratas; que se me muestre sobre todo una diferencia natural entre hombres y mujeres que pueda leg ítimam ente fundar la exclusión del derecho. La igualdad de derechos establecida entre los hombres en nuestra nueva constitución nos ha valido elocuentes dis cursos e intermi nables bro mas ; pero hasta ahora nadie ha podid o oponerle un a sola razó n y no es, con seguridad, por f a l t a d e t a l e n t o o d e c e l o . M e a t r e v o a d e c i r q u e pa s a r á l o mismo con la igualdad de derechos entre los dos sexos. Es bastante curioso que en un gran número de países se haya c r e í d o a l a s m u j e r e s i n c a p a c e s d e t o d a f u n c i ó n p ú b li c a y d i g n a s d e l a C o r o n a ; q u e , e n F r a n c i a , u n a m u j e r h a ya p o d i do ser regente y que hasta 1776 no pud iera ser vendedo ra d e s o m b r e r o s e n P a r í s ; q u e , f in in al al m en en te te , e n l a s a s a m b l e a e l e c titi v a s d e n u e s t r a s b a i l í a s , s e h a y a a c o r d a d o a l d e r e c h d e l f e u d o l o q u e s e n e g a b a a l d e r e c h o d e l a n a t u r a le z a . Muchos de nuestros diputados nobles deben a las señoras el hon or de ocupar un esca ño entre los represe ntante s de la n a c i ó n . ¿ P o r q u é , e n v e z d e q u i t a r e s e d e r e c h o a l as m u j e res propietarias de feudos, no lo extendemos a todas aque llas que tienen propiedades, que son cabeza de familia? ¿Por qué, si cons ideram os abs urdo ejercer por pro curaci ón el derecho de ciudadan ía, quita remo s ese derecho a las mu j e r e s e n v e z d e d e j a r l e s l a l i b e r t a d d e e j e r c e r l o en p e r s o n a ?
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ESBOZO DE UN CUADRO HISTÓRICO DE LOS PROGRESOS DEL ESPÍRITU ESPÍRITU HUMANO (1793; ed. pos tum a, 1795)
[ . . . ] ¿ A c a s o l a c o s t u m b r e d e r e f l e x i o n a r s o b r e l a co n d u c ta propia, de interrogarse y escuchar con respecto a ella a l a r a z ó n y l a c o n c i e n c i a p r o p i a s , y e l h á b i t o d e l os s e n t i mientos tiernos que confunden nuestra felicidad con la de los dem ás no son una cons ecuenc ia necesaria del estudio y l a m o r a l b i e n d i r i g i d a , e le le u n a m a y o r i g u a l d a d e n l a s c o n d i cion es del pa ct o social? [... [... A s í c o m o l a s c i e n c i a s m a t e m á t i c a s y f í s ic ic a s s i r v e n p a r a perfeccionar las técnicas empleadas para nuestras necesi dades básicas, ¿igualmente no forma parte del orden nece s a r i o d e l a n a t u r a l e z a q u e l o s p r o g r e s o s d e l a s c i en c i a s m o rales y políticas ejerzan la misma acción sobre los motivos que dirigen nuestros sentimientos y acciones? ¿El perfeccionamiento de las leyes y las instituciones públicas, consecuencia de los progresos de las ciencias, no t i e n e a c a s o p o r e f e c t o a c e r c a r , i d e n t i f i c a r e l i n t er é s c o m ú n e le le c a d a h o m b r e c o n e l i n t e r é s c o ú n d e t o d o s . ¿E ¿E l o b j e t i v o d e l a t é c n i c a s o c i a l n o c o n s i s t e e n d e s t r u i r e s ta o p o s i c i ó n a p a r e n t e ? [ .... . Finalm ente, ¿el biene star que produ cen los progresos de las- t é c n i c a s , a l a p o y a r s e e n u n a t e o r í a s a n a , o l o s d e u n a l e g i s l a c ió ió n j u s t a , f u n d a d a s o b r e v e r d a d e s p o l í titi c a s , n o d i s pon e a los homb res a la hu ma nid ad, a la beneficencia, a la justicia? Todas estas observaciones que nos prop onem os des a r r o l l a r e n e s t a o b r a , ¿ n o p r u e b a n q u e la la b o n d a d m o r a l d e ! hombre, resultado necesario de su organización, es, como t o d a s la la s d e m á s f a c u l t a d e s, s, s u s c e p t i b l e d e p e r f e c c i o n a m i e n to indefinido, y que la natural eza un e, con una ca den a indi soluble, la verdad, la felicidad y la virtud? E n t r e lo l o s p r o g r e s o s d el el e s p í r iti t u h u m a n o m á s i m p o r t a n -
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( e s p a r a l a f e l i c i d a d g e n e r a l , d e b e m o s c o n t a r l a d es t r u c c i ó n comp leta de los prejui cios qu e han es table cido ent re os dos sexos una desigualdad de derechos funesta para el mis mo que la favorece. Buscaríamos en vano pretextos para j u s t i f i c a r l a , p o r l a s d i f e r e n c i a s d e s u o r g a n i z a c i ó n f ísís ic ic a por la que se querría encontrar en la fuerza de su inteligen cia, en su sensibilidad moral. Esta desigualdad no tiene otro origen que el abuso de la fuerza y a partir de ahí se ha intentado, sin lograrlo, excusarla con sofismas. Mostraremos hasta qué punto la destrucción de los usos a u t o r i z a d o s p o r e s t e p r e j u i c i o , d e l a s l e y e s q u e é st e h a d i c tado, puede contribuir a aumentar la felicidad de las fami lias, a convertir en comunes las virtudes domésticas, pri mer fundamento de todas las demás, a favorecer los pro gresos de la instrucción y, sobre todo, a hacerla verdadera mente general; tanto porque se extendería a ambos sexos con mayor igualdad como porque no puede convertirse en general, incluso para los hombres, sin la ayuda de las ma d r e s . ¿ E s t e h o m e n a j e d e m a s i a d o t a r d í o h e c h o f in in al al m en en te te l a e q u i d a d y e l b u e n s e n t i d o , n o e l i m i n a r í a u n a f u en t e e x - t r e m a d a m e n t e f e c u n d a d e i n j u s titi c i a s , d e ' c r u e l d a d y d e c rírí menes, al hacer desaparecer una oposición tan peligrosa entre la tendencia natural más viva, más difícil de reprimir, y l o s d e b e r e s d e l h o m b r e o l o s i n t e r e s e s d e l a s o c ie d a d ? ¿ N o p r o d u c i r í a p o r f i n l o q u e h a s t a a h o r a s ó l o h a si d o u n a quim era: cost umb res nacionales tiernas y puras, fo rmadas, no por privaciones orgullosas, apariencias hipócritas, reser vas impuestas por el temor a la vergüenza o los terrores religiosos, sino por hábitos libremente contraídos, inspira d o s p o r la la n a t u r a l e z a , a p r o b a d o s p o r l a r a z ó n ? [ .... .
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CUADERNOS DE QUEJAS DEL PERÍODO REVOLUCIONARIO
La crisis económica del año ¡788, provocada por la des trucción de la mitad de la cosecha a causa, de unas condicio nes meteorológicas adversas, precipita los acontecimientos que venían gestándose desde mucho tiempo atrás. La compe tencia industrial de Inglaterra, la oposición de los nobles todo proyecto de limitación de los impuestos abusivos que pesaban sobre el pueblo y el creciente enjreutamiento entre los poderes locales y la autoridad central fueri.an a Luis XVT a convocar los Estados Generales, reunión de los tres esta mentos: clero, nobleza y pueblo llano o Tercer Estado. Mientras que el rey esperaba d e esta reunión un simple, acuerdo para el voto de nuevos impuestos, el resto de los participantes acudía con ánimos de refonna acordes a sus intereses contrapuestos. Los nobles pretendían obtener una mayor independencia independencia local, así como el mantenimiento de sus privilegios; curas y obispos se enfrentaban en sus proyec tos de reforma de la Iglesia francesa francesa y el Tercer Estado, com puesto por burgueses y campesinos, era quien más esperan zas de cambio político y social ponía en esta reunión, la pri mera de este tipo realizada realizada desde 1614.
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-ao fue ñnalrnente bre de 1792 aunque abolido.
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La burguesía, a menudo ilustrada, envió sus representan tes decidida a conseguir la supresión de los privilegios y la igualdad de derechos en una monarquía de poderes limita dos. Los campesinos exigían cambios puntuales de carácter más económico que político; así, por ejemplo, el principal objetivo era la disminución de los impuestos y la limitación de algunos derechos señoriales que les afectaban particular mente como, por ejemplo, el de caza, que acarreaba la des trucción de los campos cultivados al tiempo que prohibía su ejercicio a los campesinos. Las expectativas de cada uno de los estamentos se hallan reflejadas en los cuadernos de quejas que se redactaron en 1789 en las reuniones locales que cada estamento celebró en las aproximadamente trescientas bailías existentes en Francia en la época. Las mujeres no desaprovecharon la ocasión de hacerse oír con reivindicaciones reivindicaciones propias que van desde el simple reclamar protección para los los oficios de costura, hasta la petición ilustrada de derechos políticos y de una educación no discriminatoria. Estos escritos son anónimos, limitándose la indicación de la identidad, en ocasiones, a unas simples iniciales, como es el caso de Madame B. de B., burguesa ilus trada que utilizó utilizó la forma del cuaderno de quejas p ara expre sar un proyecto de cambio que se apoya en la reapropiación de los principios de igualdad igualdad y del lenguaje propio del Siglo de las Luces a los fines de las reivindicaciones de las mujeres. El cuaderno apócrifo, incluido en ocasiones por error en antologías de textos de mujeres auténticos, es una muestra de la polémica feminista de la época y de las reacciones que se suscitaban. Probablemente se trate de un cuaderno de quejas de mujeres auténtico que fue manipulado, sobre todo todo en su decálogo, por la pluma de un demócrata de talante similar al de Sylvain Maréchal, para lograr el descrédito y el ridículo de las reivindicaciones feministas. Finalmente, los A g r a v i o s y q u e j a s d e l a s m u j e r e s m a l c a s a d a s piden el divorcio y una mayor igualdad entre hombre mujer en el contrato de matrimonio. Recordemos que el di-
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adoptado por la ley del 20 de septiem en 1816, durante la Restauración, jue
PETICIÓN DE LAS MUJERES DEL TERCER ESTADO (1 de enero de 1789)
Señor, En un momento en que los diferentes Estamentos del Estado se hallan ocupados en sus intereses, en el que cada uno trata de hacer valer sus títulos y sus derechos; en que unos se agitan para volver a los siglos de servidumbre y anarquía; en que otros se esfuerzan por sacudir los últimos eslabones que todavía los atan a un autoritario resto de feudalismo, las mujeres , objetos cont inuo s de la adm ira ción y el despre cio de los ho mb res , ¿no podrían , en esta común agitación, hacer también oír su voz? E x c l u i d a s d e l a s A s a m b l e a s N a c i o n a l e s p o r l e y es es d e m a s i a d o b i e n c i m e n t a d a s c o m o p a r a e s p e r a r p o d e r i n f r in in g i r las, ellas no os piden, Señor, el permiso de enviar sus dipu tado s a los Esta dos Generales; saben dem asiad o bien qu parte tendría el favor en la elección cuan fácil sería a los elegidos dificultar la libertad de los votos. Preferimos, Señor, llevar nuestra causa a vuestros pies; puesto que no queremos nada que no salga de vuestro co razón, a él dirigimos nuestras quejas y confiamos nuestras miserias. Casi todas las mujeres del Terce r Estad o nac en sin for tuna; su educ ación es mu y descu idada o defectuosa; consis te en enviarlas a la escuela con un Maestro que no sabe ni la primera palabra de la lengua que enseña; continúan asis-
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t i e n d o h a s t a q u e s a b e n l e e r e l O f i c i o d e l a A l i s a en f r a n c é s y las Vísperas en latín. Una vez cumplidos los primeros d e b e r e s d e l a R e l i g i ó n , s e l e s . e n s e ñ a a t r a b a j a r ; ll e g a d a s a l a e d a d d e q u i n c e o d i e c i s é i s a ñ o s , p u e d e n g a n a r c in c o o s e i s s u e l d o s p o r d í a . S i l a n a t u r a l e z a l e s h a n e g a do l a b e l l e za, se casan sin dote con desdichados artesanos, vegetan p e n o s a m e n t e e n u n r i n c ó n d e l as as p r o v i n c i a s y d a n a l u z hijos que no están en condiciones de criar. Si, por el con trario, nacen bonitas, sin cultura, sin principios, sin idea de moral, se convierten en la presa del prime r seductor, caen en falta una primera vez, van a París para sepultar su ver g ü e n z a , al al l í t e r m i n a n p o r p e r d e r l a c o m p l e t a m e n t e y m u e ren víctimas del libertinaje. H o y e n d í a , c u a n d o l a d i f i c u l t a d d e s u b s i s t i r f u e r za a miles de ellas a venderse en subasta, cuando los hombres encuentran más cómodo comprarlas por un momento que conquistarlas para siempre, aquellas a quienes una tenden cia acertada lleva a la virtud, a quienes devora el deseo de instruirse, quienes se sienten llevadas a ello por un gusto natural, han superado los defectos de su educación y saben un poco de todo sin haber aprendido nada, esas a quienes u n a l m a e l e v a d a , u n c o r a z ó n n o b l e , u n o r g u l l o d e s en t i miento hacen que sean llamadas mojigatas están obligadas a entrar en los conventos en los que sólo se exige una dote reducida o forzadas a servir cuando no tienen bastante co raje, bastante heroísmo, como para compartir la generosa abnegación de las hijas de San Vicente de Paul. Much as, tambié n, por el solo hec ho de nacer niñas, son desdeñadas por sus padres que se niegan a procurarles una s i t u a c i ó n p a r a c o n c e n t r a r s u f o r t u n a e n el el h i j o d e s t i n a d o a perpetu ar su no mb re en la Capital; pues es bue no que Su Majestad sepa que nosotras también tenemos nombres p a r a c o n s e r v a r . O , s i l a v e j e z l a s s o r p r e n d e s o l t e ra s , s e l a pasan llorando y ven que son objeto de desprecio de sus parientes más próximos. P a r a e v i t a r t a n t o s m a l e s , S e ñ o r , p e d i m o s q u e l o s h om 12
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b r e s n o p u e d a n , b a j o n i n g ú n p r e t e x t o , e j e r c e r l o s of i c i o s q u e son atributo de las mujeres como el de costurera, bordadora, v e n d e d o r a d e s o m b r e r o s , e t c .,., e t c . ; q u e s e n o s d e j e a l m e n o s la aguja y el huso; nos comprometemos a no manejar nunca n i e l c o m p á s n i l a e s c u a d r a . P e d i m o s , S e ñ o r , q u e v ue s t r a b o n d a d n o s p r o v e a d e l o s m e d i o s p a r a h a c e r v a l e r l os t a l e n t o s c o n q u e l a n a t u r a l e z a n o s h a p r o v i s t o a p e s a r de l a s t r a bas que no dejan de ponernos en nuestra educación. Pedi mos q ue nos asignéis cargos , que sólo pu ed an ser o c u p a d o s p o r n o s o t r a s . Ú n i c a m e n t e lo lo s o c u p a r e m o s d e s pués de haber hecho un examen severo, tras haber' dado i n f o r m e s s e g u r o s s o b r e la la p u r e z a d e n u e s t r a s c o s t u m b r e s . Rogamos ser instruidas, poseer empleos, no para usur p a r la la a u t o r i d a d d e lo lo s h o m b r e s s i n o p a r a s e r m á s e s t i m a d a s p o r el el l o s ; p a r a q u e t e n g a m o s m e d i o s d e v iv iv i r a l a m p a r o del infortu nio, qu e la indig encia no fuerce a las más débiles d e n o s o t r a s , a q u i e n e s e l l u j o d e s l u m h r a y el el e j e m p l o a r r a s tra, a form ar parte de la mu ltitu d de desd icha das q ue abundan por las calles y cuya indecente audacia es el opro bio de nuestro sexo y de los hombres que las frecuentan. D e s e a r í a m o s q u e e s t a c l a s e e le le m u j e r e s l l e v a r a u n a m a r ca distintiva. Hoy en día, como adoptan hasta la modestia de nuestras ropas, a menudo somos confundidas con ellas; algunos hom bres se equivocan y su error hace que nos ru boricemos. Sería necesario que, bajo pena de trabajo en talleres públicos para beneficio de los pobres (ya se sabe q u e e l t r a b a j o e s l a m a y o r p e n a q u e s e l e s p u e d e - i n f l i g i r) r) n o s e l e s p e r m i t a n u n c a q u i t a r s e e s a m a r c a . . . Si Si n e m b a r g o , c o r r e r í a e l r ie ie sg sg o d e v e r d e m a s i a d a s m u j e r e s v e s t i d a s d e l mismo color. O s s u p l i c a m o s , S e ñ o r , q u e e s t a b l e z c á i s e s c u e l a s g r at u i t a s en las que podamos aprender los principios de nuestra len g u a , l a R e l i g i ó n y l a m o r a l ; q u e u n a y o t r a n o s s e an p r e s e n t a das en toda su grandeza, completamente despojadas de las pequeñas prácticas que disminuyen su majestad; que allí se 13
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formen nuestros sentimientos, que se nos enseñe sobre todo a practicar las virtudes de nuestro sexo, la dulzura, la modes tia, la paciencia, la caridad; en cuanto a las Altes de adorno, las mujeres las aprenden sin Maestro. ¿Las Ciencias?... Sólo nos sii-ven para inspirarnos un orgullo necio, nos hacen pe dantes, contrarían los deseos de la naturaleza, hacen de nos otras seres mixtos que pocas veces son esposas fieles, etc., más raramente aún buenas madres de familia. Pedimos salir de la ignorancia, dar a nuestros hijos una educación acabada y razonable para formar subditos dig nos de serviros. Les enseñaremos a amar el hermoso título de Francés; les transmitiremos el amor que tenemos por Su Majestad; pues queremos dejar a los hombres el valor, el genio, pero les disputaremos siempre el peligroso y precio so don de la sensib sensib ilidad; les desafi desafi amos a am ar os má s que nosot ras ; la mayo r part e de ellos ac uden a Vers alies por sus intereses y nosotras, Señor, para veros. Cuando a fuerza de penar y con el corazón palpitante, podemos mirar un ins tante vuestra augusta Persona, las lágrimas se escapan de nuestros ojos, la Idea de Majestad, de Soberano, se desva nece y sólo vemos en vos un Padre tierno por el que daría mos mil veces la vida.
CUADERNO
E QUEJAS QU EJAS DE MADAME (Caux, Norm andi a, 1789)
B.
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La aurora se manifiesta, las tinieblas se disipan, el astro del día se acerca, el cielo se incendia... su resplandor es un presagio favorable. ¡Oh, poder supremo!, haz que este símbolo inflame to dos los corazones, reanime nuestra esperanza y corone nuestros deseos.
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¿Cómo no tener confianza después de que el monarca ha manifestado sentimientos paternales a su pueblo, ha permitido a cada individuo presentar sus reclamaciones, comunicar sus ideas, tratar y discutir en la prensa todos los temas políticos que pronto serán estudiados por la augusta asamblea que se prepara? En este este mom ent o de de revoluci ón general, general, una muj er asom bra da por el el silencio de su sexo cu ando quedar ían tan tas cosas por decir, decir, tant os abusos que comba tir , t ant as quejas que presen ta r, se atr eve a elevar su voz par a defen der la causa común: la encomendará al tribunal de la na ción y su justicia ya le asegura el triunfo. Perdóname, ¡oh, sexo mío!, si he creído legítimo el yugo bajo el que vivimos desde hace tantos siglos. Yo estaba per suadida de tu incapacidad y de tu debilidad; sólo te creía capaz, en la clase inferior o indigente, de hilar, coser y con sagrarte a las ocupaciones económicas del hogar; y, en un rango más distinguido, me parecía que el canto, la danza, la mús ic a y el jueg o debí debí an ser tu s ocupac ion es esenc iales. Todavía no había adquirido bastante experiencia para com prender que tocias esas prácticas son, por el contrario, obs táculos para el desarrollo del genio. Pero, ¡cómo me desengañé cuando vi, con tanta sorpre sa com o admi ra ci ón, en esa clase en la que," que," por lógica por necesidad, los los hom br es permit en que las mujeres com partan sus trabajos, a unas labrar la tierra, sujetar la reja del arado, conducir la posta; a otras emprender largos y penoso s viajes por motivos comer cia les, bajo el ti empo m ás inclemente! Añadiré que, a pesar de las carencias de nuest ra educa ción, podemos citar varias mujeres que han dado al público producciones útiles y brillantes.* Finalmente, ¿no se ha visto a algunas llevar las riene leen con con placer placer las obras de Madame Dacier, Madame des Houlières, Houlières, Mada me du Bocage, Madame la marquise du Chàlelet, mademoiselle de de Lussan, etc.
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das del gobierno con tanta prudencia y previsión como ma jestad? * ¿Qué más necesitamos para probar que tenemos de recho a quejamos de la educación que se nos da, del pre juicio que nos hace esclavas y de la injusticia con la que s e n o s d e s p o j a t ilil n a c e r , a l m e n o s e n c i e r t a s p r o v i n c i a s , del bien que la naturaleza y la equidad parecen deber ase gurarnos. D i c e n q u e s e h a b l a d e o t o r g a r l a l i b e r t a d a l o s N e gr o s ; e l p u e b l o , c a s i t a n e s c l a v o c o m o e l l o s , v a a r e c o b ra r s u s d e r e c h o s ; e s t o s b e n e f i c i o s s e r á n d e b i d o s a l a f i l o so f í a q u e ilustra a la nación; ¿será posible que permanezca muda respecto a nosotras, o que los hombres, sordos a su voz e insensibles a su evidencia, persistiesen en querer hacemos víctimas de su orgullo o de su injusticia? ¡ O h , d i p u t a d o s d e l a n a c i ó n ! , o s i n v o c o ; o j a l á p u d ie r a i s penetraro s de los mi sm os sentimie ntos que me animan , así como la necesidad de obrar, gracias a la influencia de vues tra inteligenc ia y la sabidu ría de vue stras d elibera ciones para aten der a mis justas quejas. No defraudaréis mi espera; como garantía tengo los vo t o s u s u e r t e y s u d e s t i n o e n v u e s t r a s m a n o s y l a o bl i g a c i ó n que habéis contraído de participar en la reforma de los abusos y prejuicios absurdos o atroces que deshonran a la monarquía francesa. Con esta confianza, me atrevo a asumir la defensa de mi sexo y mi plum a tímida pero anim ada po r la bon dad de mi causa se ejerce por primera vez. Creo que mi reclamación parecerá desconsiderada, al p r i n c i p i o a l m e n o s : l a a d m i s i ó n d e l a s m u j e r e s e n lo s e s t a dos generales es, dirán, u na prete nsión de un ridículo in concebible; las mujeres nunca fueron admitidas en los con* Entre ellas se cuentan Isabel, reina de Inglaterra; Catalina, esposa de Pedro el Grande, zarina; Catalina II, actualmente en el trono; María, reina de Portugal.
sejos de los reyes o de las repúblicas. Además: los sobera n o s q u e h a n g o b e r n a d o lo lo s e s t a d o s d e s d e S e m i r a m i s h a s t a nuestros días sólo han admitido hombres en su consejo. La. d i v i s a d e l a s m u j e r e s e s t r a b a j a r , o b e d e c e r y c a l l ar . C i e r t a m e n t e , e s t e e s u n s i s t e m a d i g n o d e e s o s s i g l os d e ignorancia en los que los más fuertes hicieron las leyes y som etieron a los más débiles pero cuyo absu rdo hoy h an demostrado la inteligencia y la razón. No aspiramos a los honores del gobierno ni a las venta j a s d e s e r i n i c i a d a s e n l o s s e c r e t o s d e s u m i n i s t e ri o ; p e r o creemos que es de toda equidad que se permita a las viudas o solteras que posean tierras u otras propiedades llevar sus quejas a los pies del trono ; que es igu alm ent e just o re cog er sus votos puesto que ellas están obligadas, como los hom bres, a pagar los impuestos reales y a cumplir los compro misos comerciales. Q u i z á s s e a l e g u e q u e lo lo m á x i m o q u e p u e d e a c o r d á r s e l e s es permitirles hacerse representar por procuración en los estados generales. Pod ríam os replicar que, hab iénd ose demos trado con ra zón que un noble no puede representar a un plebeyo ni é s t e a u n n o b l e , d e la la m i s m a m a n e r a , u n h o m b r e n o p o d r í a con más equidad representar a una mujer puesto que los representantes tienen que tener absolutamente los mismos intereses que los representados: las mujeres sólo podrían ser represe ntada s por mujeres. P e r o , s i e l l a s n o p u e d e n h a c e r s e o í r , s i l a p o l í t i ca d e l gob iern o se im po ne so bre la justici a, si todo acceso a los depositarios de su destino les es prohib ido, ¡oh, ciud ada nos virtuosos y sensibles!, tomad al menos en consideración lo inicuo del prejuicio que las hace víctimas y responsable s de los desórdenes de aquellos de vuestro sexo que con sus es f u e r z o s , s u a s t u c i a , s u n e g r a p e r v e r s i d a d , h a n l l e ga d o a e n gañarlas, a abusar de su credulidad con sus promesas, a subyug arlas con sus juram ento s, a triunfar sob re su debili dad, sobre su inexperiencia, sobre su virtud.
monstruosos de las leyes que han envilecido, corrompido, Prejuicio que imp ri me en saA-mte^uiqunaMr^^mkio -rrciel espíritu de la nación y viciado sus costumbres. ble de ignominia mientras el infame sobornador se felicita Sólo a través de la reforma de las leyes podemos jactar de sus éxitos, se vanagloria de las lágrimas que hace verter, nos de operar su regeneración y de aniquilar los prejuicios. de las trampas que tendió a la inocencia, de la vergüenza y Pero estas leyes, dictadas por la sabiduría, deben ser un la desdicha de su infortunada víctima. escudo contra la opresión y convertirse en un refugio de la ¡Hombres perversos e injustos! ¿Por qué exigís de noso inocencia. tras más firm firmez ezaa que la que tenéis vosotr os mism os? ¿Por Entonces, nuestros dos sexos, virtuosos por principio, qué no imponéis la ley de la deshonra cuando con vuestras gozarán de la paz que inspira una dulce y mutu a confian maniobras habéis sabido hacernos sensibles y conseguir za. El hombre tranquilo en el seno de su familia ya no que lo confesemos? ¿Qué derecho tenéis para pretender temerá que su amigo seduzca a su mujer o a su hija y que tenemos que resistir a vuestras acuciantes impertinen deshonre su casa. cias cuando no tenéis el coraje de dominar el desenfreno de Vosotros que vais a convertiros en arbitros del bien o vuestras pasiones? del mal, ocupaos de cambial" las normas de nuestra educa ¡Ah! Tal prejuicio es, sin duda, indigno de una buena ción. No nos forméis ya como si estuviéramos destinadas a constitución; escandalizaría a una nación menos frivola y proporcionar los placeres del harem. más consecuente con sus principios. Que nuestra felicidad no resida únicamente en agradar, Pero ¿qué medio podría emplearse para establecer el ya que un día debemos compartir vuestra buena o mala equilibrio entre dos sexos formados del mismo barro, que fortuna. experimentan las mismas sensaciones, que la mano del No nos privéis de los conocimientos que puedan permi creador ha hecho uno para el otro, que adoran al mismo tirnos ayudaros ya sea con nuestros consejos, como con D i o s , que obedecen al mismo soberano?, y ¿por qué es ne nuestros trabajos. cesario que la ley no sea uniforme para ellos, que uno ten Con las trivialidades con que se nos llena la cabeza no ga todo y el otro no tenga nada? podemos sustituiros cuando por muerte natural o prematu ¡Ah!, nación frivola pero ilustrada, retoma tu energía, ra nos dejáis encargadas del sostén y la educación de vues coge con mano firm firmee la bal anz a de la justi cia y la an tor cha tros hijos. de la filosofía; luego, deten tu mirada sobre los defectos de A decir verdad, la gente ociosa y frivola ya no se diverti tu legislación concebida en las tinieblas por la ignorancia y rá en los círculos de las mujeres con la puerilidad de sus la barbarie; gime por todos los males que ellos han causado conversaciones; pero, en cambio, las personas sensatas ve y apresúrate a responder al deseo de tu soberano que te rán con satisfacción madres de familia razonables y alegres reúne para convenir en los intereses de su pueblo, para su ocuparse, con buenos resultados, del cuidado de sus tareas primir los abusos y regenerar la Constitución francesa con domésticas y discutir sobre los intereses públicos con cono nuevas leyes. cimientos y acertado juicio. Su espíritu enriquecido y des Está, pues, en tu poder el hacerlas uniformes; es tu de pojado de intrigas, de celos y de baratijas hará su trato y ber corregir los rode os tortu osos qu e todo s los días confun • -jjtc s"dohle ísardon es' Van a g r a u a D i e s como ume den a los oficiales encargados de ejecutarlas, Afirmo que es Reuni os, hijas de Caux, y voso tra s, ciuc de una necesidad absoluta el destruir todos estos defectos
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provincias regidas por costumbres tan injustas y ridiculas; id hasta el pie del trono; despertad el interés de quienes lo rodean, reclamad, solicitad la abolición de una ley que os r e d u c e a l a m i s e r i a d e s d e q u e n a c é i s p a r a d a r a l m ay o r d e vuestros hermanos varones casi toda la fortuna de vuestros padres y que os priva totalmente de toda sucesión posible d e v u e s t r a s f am am i l i a s c u a n d o t e n é i s h e r m a n o s Esta costumbre inicua ha hecho decir que un padre po día casar a su hija por una guirnalda de rosas. También es ella la causante de la desavenencia que exis te en las familias; el hermano mayor, más rico que sus her manas, se aleja de ellas por orgullo o por interés ya que teme que lo humillen o tener que cargar con ellas. ¡ P a d r e s s e n s i b l e s y v o s o t r o s , s e r e s p r i v i l e g i a d o s qu e l a elección de la pat ria har á ilustres po r siem pre: apo yad es tas la desun ión reina rán etern ame nte entre vuestros hijos mientras no tengáis el derecho de repartir igualitariamente e n t r e el el l o s v u e s t r a f o r t u n a Sobre todo, no perdáis de vista que en Normandía, la mu ert e de un pa dre arro ja a sus hijas a la mis eria si no ha previsto ya su situ ació n y las libra a me rced de un h erm a generalmente duro y autoritario. Pensad también que por más sacrificios que los padres hagan con sus economías en favor de sus hijas, nunca pue den procurarles alianzas convenientes. ¿No ha de sentirse herida la sana razón con semejante costumbre que sólo ha sido, sin duda, inventada para po blar provincias en las que hombres orgullosos y tiránicos vinieron a establecerse? Reunios, pues, para obtener su abolición. Que el amor del bien público sea vuestra brújula y que imbuidos de lo sublime de vuestras funciones, no pueda separaros de ellas ninguna otra consideración. Que la bondad del monarca y el espíritu de patriotismo d i r i g i d o s p o r v u e s t r a i n t e l i g e n c i a y p o r l a s a g a c i da d d e e s t e
hom bre inmo rtal cuyo no mb re con ocer án todas las genera ciones futuras as egu ren a Fra nci a la felicidad que espera. E s t a s e r á v u e s t r a o b r a y e l m e d i o d e f i j a r l a e s h a ce r l a s leyes tan clara s y preci sas qu e la pa sió n y la codi cia no puedan ocultarse ante ellas bajo falsas interpretaciones. Que estas leyes sean, de ahora en adelante, comunes a t o d a s l a s p r o v i n c i a s ; q u e e s t é n d i c t a d a s p o r l a r a zó n , l a s a bidu ría y la justic ia, y vues tra gloria será com plet a. E u r o p a , a t e n t a , c o n l o s o j o s f i j o s e n v u e s t r a s o b r as , m i r a r á a F r a n c i a c o m o a u n a n u e v a G r e c i a y n u e s t r o s r i va l e s , c o n d e s p e c h o e n e l c o r a z ó n , s e v e r á n f o r z a d o s a a d m i r a r o s . [ .... .
PETICIÓN DE LAS DAMAS A LA ASAMBLEA NACIONAL (Cua dern o de quejas apócrifo, 1789)
Ilustres Señores, Sin duda, es sorprendente que después de haber dado tan grand es pas os en la vía de las reform as y haber aba ti com o se expres aba an taño el ilustre D'Alembert, un p a r t e t a n g r a n d e d e l b o s q u e d e l o s p r e j u i c i o s , d e j éi s s u b s i s tir el más antiguo y el más general de los abusos: el que e x c l u y e d e l o s p u e s t o s , d e l a s d i g n i d a d e s , d e l o s ho n o r e s y , sobre todo, del derecho a ocupar un escaño en medio de v o s o t r o s , a l a m i t a d m á s b e l l a y m á s a t r a c t i v a e le le l o s h a b i tantes de este vasto reino. ¡Cómo! Habéis decretado genero sam ente la igua ldad de derechos para todos los individ uos; habéis hech o cami nar al hum ilde habita nte de las choza e n i g u a l d a d c o n l o s p r í n c i p e s y d i o s e s d e l a t i e r r a; p o r vuestros cuidados paternales el pobre aldeano ya no está obligado a arrastrarse ante el orgulloso señor de su pa rro quia; el infortu nado vasallo pue de deten er en su lápid a ca-
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rrera al impe tuos o jabalí que asolaba despi adad ame nte las cosechas; el tímido soldado de infantería se atreve a quejar s e d e s e r a p l a s t a d o p o r e l b r i l l a n t e f a e t ó n d e l s o be r b i o n e gociante; el cura modesto puede sentarse cómodamente en l a m e s a f r u g a l d e s u i l u s t r í s i m o y r e v e r e n d í s i m o p ad r e e s p i ritual; el san tua rio aliviado pro nto dejará de ser desfigura do por los miembros parásitos que devoran la sustancia y r e c a r g a n i n ú t i l m e n t e l a t i e r r a , e s o s s e r e s i n d e f i n ib l e s , e s p e cies anfibias, puestas entre la iglesia y el mundo, que gi mi end o bajo el pes o del tiem po, llevan a toda s partes el tedio que las devora y agobian al bien público con el fardo de sus existencias; el negro Africano ya no se verá compa rado con el anim al estúp ido qu e estimula do por el látigo de u n f e r o z c o n d u c t o r r i e g a c o n s u s s u d o r e s y s u s a n g re n u e s tros penosos surcos; los talentos, liberados de las tristes tra bas de un nacimiento innoble, podrán desarrollarse con confianza y el que los posea ya no estará forzado a mendi gar con bajeza la aprobación de un imbécil protector, a adular a un creso ignorante y a tratar de mons eño r a un f a t u o ; m u y p r o n t o , f i n a l m e n t e , g r a c i a s a v u e s t r a f el i z i n f lu lu en en ci ci a, a, u n a l u z s e r e n a b r i l l a r á s o b r e n u e s t r a s c a b e z a s , u n pueblo nuevo, un pueblo de ciudadanos, de sabios, de gen t e f e l i z , v a a e l e v a r s e s o b r e l a s r u i n a s d e u n p u e bl o b á r b a r o y la tierra estupefacta verá nacer en su seno esta edad de oro, este tiempo afortunado que hasta ahora sólo había e x i s t i d o e n l a s d e s c r i p c i o n e s d e f á b u l a d e l o s p o e ta s . ¡ Ah Ah , i l u s t r e s s e ñ o r e s ! , ¿ n o s o t r a s s e r e m o s l a s ú n i c a s p a r a l a s q u e s i e m p r e e x i s t i r á l a e d a d d e h i e r r o , e s t a e da d d e s d i chada que surgió con el origen del mundo y que, de siglo en siglo, llegó sin interrupción hasta nosotras? ¿Sólo noso tras no participaremos en esta resplandeciente regenera ción que va a renovar la faz de Francia y reavivar a su juventud como la del águila? Habéis roto el cetro del despotismo, habéis pronunciado ese bello axioma digno de ser inscrito en todas las frentes y en todos los corazones: los Franceses son un pueblo libre... ¡v
t o d o s l o s d í a s p e r m i t í s a ú n q u e t r e c e m i l l o n e s d e es c l a v a s l l e v e n v e r g o n z o s a m e n t e l a s c a d e n a s d e t r e c e m i l l o n es d e d é s potas! Habéis conce dido la just a igualda d de los derechos... y p r i v á i s d e el el l o s i n j u s t a m e n t e a l a m á s d u l c e e i n t e r e s a n t e m i t a d d e v o s o t r o s ! H a b é i s r o t o e l f r e n o f a t a l q u e ma n t e n í a c a u t i v o e l p e n s a m i e n t o d e l s a b i o ¡ y l e q u i t á i s la la f a c u l t a d d e i n s t r u i r a s u s s e m e j a n t e s . . . y a n o s o t r a s ! ¡ Q u é d e sg r a c i a ! , ¡ n o s vemos reducidas al humillante reparto de recibir eternamen t e l e c c i o n e s d e v o s o t r o s s i n t e n e r e l c o n s u e l o d e po d e r d á r o s las a nuestra vez! ¡Mientras abrís todas las bocas, destrabáis t o d a s l a s l e n g u a s , n o s f o r z á i s , a n o s o t r a s p a r a q u ie n e s h a b l a r es un antiguo y dulce hábito, a guardar un triste y vergonzo s o s i l e n c i o y n o s p r i v á i s d e l p l a c e r d e h a c e r o í r nu e s t r a v o z armoniosa, nu estra agradable charla, a los representantes d l a m á s g a l a n t e y a m a b l e d e l a s n a c i o n e s ! E n f i n , h ab é i s n o b l e m e n t e d e c r e t a d o q u e l a v í a d e l a s d i g n i d a d e s y de l o s h o n o r e s e s t a r í a i n d i s t i n t a m e n t e a b i e r t a a t o d o s l o s ta l e n t o s . . . ¡ y continuáis poniendo barreras infranqueables a los nuestros!, ¿ p e n s á i s , p u e s , q u e l a n a t u r a l e z a , e s a m a d r e t a n g en e r o s a para con todos sus hijos, sólo se muestra avara con nosotras y q u e s ó l o p r o d i g a s u s g r a c i a s y s u s f a v o r e s a n u e st r o s d e s piadados tiranos? Abrid, abrid el gran libro de los tiempos, ilustres, hon or de su provincia, gloria de nues tro sexo, y juz g a d l o q u e a ú n p o d r í a m o s h a c e r s i v u e s t r a c i eg eg a p r e s u n c i ó n , si vues tra mas culi na aristocracia no enca den ara sin cesar n u e s t r o c o r aj aj e , n u e s t r a s a b i d u r í a y n u e s t r o s t a l e n t o s . ¿Creéis, por ejemplo, que las Semiramis, las Zenobia, l a s I s a b e l , l a s A n a , l a s C a t a l i n a , e t c . , e t c . , n o su p i e r o n l l e v a r el cetro y las riendas de su reino aunque no habían sido formadas en la escuela de esos grandes preceptores de los reyes, de los S..., de los T..., de los D..., de los C... y tantos otros ilustres legisladores que decoran los asientos de vues tra Asamblea? [ . . . ] ¿ C r e é i s q u e s i h u b i e r a q u e t r a n s m i t i r a l a s pr o v i n c i a s l e j a n a s l a n a r r a c i ó n t a n i n t e r e s a n t e d e l a s o br a s d e 23
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vuestra asamblea d e l o s c a m b i o s q u e o c a s i o n a , el estilo de las Sévigné, de las Maintenon, de las Grasigny; etc., etc., no ofrecería tanto ingenio atractivo, tanta delicadeza p u r e z a c o m o el delos M..., delos G..., delos B..., Jour, c u y a l e c t u r a l o s m é d i c o s s a g a c e s a u t o r d e l Point aconsejan reservar para el anochecer? se t r a t a b a , s o b r e t o d o , d e h a c e r g a l a des u s g r a c i a s finas, de ese tono de delicadeza y refinamiento de los venci dos, paseando por todas partes con coraje marcial jefes orgullosos soberbios, nuestro sexo mereció protago nizar en nuestros muros una entrada gloriosa triunfante* y e s c u c h a r e n e l c a p i t o l i o p a r i s i n o r e s o n a r e s t a s be l l a s p a l a bras: Enrique IV había conquistado su pueblo pero voso tras habéis conquistado vuestro rey. es a c a s o t a m b i é n n u e s t r o s e x o , c o n l a s e n t r a ñ a s sensiblemente agitadas la vista de Francia casi ag onizante de pobreza, quien ha sido p r i m e r o en v e n i r depositar el a l t a r d e la p a t r i a l o s d e s p o j o s d e l l u j o y la v a n i d a d , despojos queridos y, por lo tanto, tan meritorios los ojos del verdadero ciudadano?** ¿N o es, final finalment mente, e, t am bi én él q u i e n , s a c r i f i c a n d o s i n pena los intereses más valiosos, abandonando manos vul g a r e s el t r a b a j o v e r g o n z o s o d e l h u s o , cuidado trivial f a s t i d i o s o d e l h o g a r , v i e n e t o d o s l o s d í a s , c o n i n fa t i g a b l e constancia, ennoblecer y ornar con su presencia las tribu nas del Senado francés, dirigir los trabajos, animar su coraje, prevenir sus errores, aplaudir sus éxitos? ¡ Y d e s p u é s de p r u e b a s t a n b r i l l a n t e s , t a n m ú l t i p l e s
* Referencia irónica a ia jornada del 5 de octubre de 178 9,cu ando las vendedo ras del mercado de laHalle fueron buscar rey Versalles junto con grupos de parados. La Faj'ette se vio obligado a acompañarlas con sus tropas. Luis XVI, María Antonieta el delfín fueron forzados ir a Pan's en medio de una multitud que les aclamaba al grito de «Ya no fallará el pan, traemos al panadero, la panadera y a su pequeño aprendiz». A partir de ese momento, poder político pasa manos del pueblo de París. (N. del T.) ** Donación que algunas mujeres hicieron de sus joyas la Asamblea Nacional en el mes de septiembre de 1789. (Ai. del T.)
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que saltan v u e s t r a v i s t a t o d o s l o s d í a s , d u d á i s t o d a v í a de nuestro celo, de nuestro patriotismo de nuestros talentos! ¡ Ah Ah , I l u s t r e s S e ñ o r e s ! , n o p e r m i t á i s q u e c o n t i n ú e n o c u l tando ignominiosamente cualidades tan gloriosas para nos o t r a s t a n i n t e r e s a n t e s p a r a la n a c i ó n . A t r e v e o s h o y parar en favor de nosotras las antiguas injusticias de vues t r o s e x o ; p o n e d n o s enc o n d i c i o n e s de t r a b a j a r c o m o v o s o t r o s con vosotros para gloria felicidad del pueblo fran cés, s i , c o m o lo e s p e r a m o s , c o n s e n t í s enc o m p a r t i r c o n n o s o t r a s v u e s t r o p o d e r , q u e ya no d e b a m o s e s a p r e c i o s a ventaja b r i l l o de n u e s t r o s e n c a n t o s y a la d e b i l i d a d de vuestro corazón sino únicamente vuestra justicia, nues tros talentos y la santidad de vuestras leyes. lo t a n t o , e n t r e g a m o s p r o y e c t o de d e c r e t o q u e creemos es necesario emitir sobre este tema:
Proyecto de decre to La asam blea nacional, querien do corregir el má s gran de y universal de los abusos reparar los daños de una injus ticia de seis mil años , ha decret ado y dec reta lo siguien te: 1 . T o d o s l o s p r i v i l e g i o s d e l s e x o m a s c u l i n o s o n e n te r a irrevocablemente abolidos en toda Francia. 2. s e x o f e m e n i n o g o z a r á p a r a s i e m p r e d e la m i s m a l i b e r t a d , l a s m i s m a s v e n t a j a s , losm i s m o s d e r e c h o s mis mos hono res que el sexo masculin o. 3. El género masculino ya no será mirado, incluso en la gramática, como el género más noble puesto que todos los géneros, todos los sexos todos los seres deben ser igualmente nobles. no se i n c l u i r á enl a s a c t a s , c o n t r a t o s , o b l i g a c i o n e s , e t c .,., e s a c l á u s u l a t a n u s a d a p e r o t a n i n s u l t a n t e p a r a b e l l o s e x o : q u e la m u j e r e s t á a u t o r i z a d a p o r su m a r i d o efectos de la presente, porque uno otro deben gozar en matrim onio del mismo poder y la mis ma autoridad.
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5. L o s p a n t a l o n e s y a n o s e r á n d e u s o e x c l u s i v o d e l s e x o masculino, sino que ambos sexos tendrán derecho a lle-
6. Cuan do un militar haya, por cobardía, co mpro meti do el honor francés, ya no se le degradará, como sucede a menudo, haciéndole lucir ropa femenina sino que, como ambos sexos son y deben ser igualmente honorables a los ojos de la humanidad, se limitarán, a partir de ahora, a c a s t i g a rlrl e d e c l a r á n d o l e d e g é n e r o n e u t r o . 7. Todas las personas de sexo femenino podrán ser ad mitidas indistintamente en las asambleas de distrito y de departamento, nombradas en cargos municipales e incluso diputadas en la asamblea nacional cuando tengan las cuali dades exigidas por la ley electoral. Tendrán voto consultativo y deliberante; este derecho n o s e Í e s p u e d e r e h u s a r , c u a n t o m á s q u e y a t i e n e n el d e juzgar a la misma asamblea...* Tendrán, sin embargo, el mayor cuidado de hablar de una en una, a fin de que se p u e d a n s a b o r e a r m á s c ó m o d a m e n t e l a s b e l l as as c o s as as q u e salgan de su boca. 8. Tamb ién po drá n ser prom ovid as a cargos de Magistratura. No hay medio más apropiado para reconciliar al p ú b l i c o c o n l o s t r i b u n a l e s d e j u s t i c i a q u e e l d e v er q u e l a s gracias los presiden. 9. Esto vale también para todos los empleos, recom p e n s a s y d i g n i d a d e s m i l i t a r e s . .... E l f r a n c é s s e r á v e r d a d e ramente invencible cuando su coraje esté inspirado por el doble motivo de la gloria y del amor; no hagamos una ex cepción del bastón de mariscal de Francia; y para que la justicia pueda ser hecha por igual, ordenamos que este ins trum ent o tan útil pas e alternativ amen te entre ma no s de hom bres y mujeres. 10 N o v a c i l a m o s t a m p o c o e n a b r i r l a e n t r a d a d e l s a n * Ironía Ironía sobre las críticas que las mujeres hacían a las decisiones de la Asambl de la que estaban excluidas. (iV. del T.)
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tuar io al sexo fem enin o y, con to da razó n, al sexo devoto, P e r o , c o m o l a p i e d a d d e l o s f i e l e s h a d i s m i n u i d o n ot a b l e m e n t e , el e l n o m b r a d o s e x o p r o m e t e y se se c o m p r o m e t e a m o d e r a r l a m a g n i t u d d e s u c e lo lo y a n o p o n e r a p r u e b a d e m a siado tiempo la atenció n de los auditores cu and o suba al pulpito de la verdad.
QUEJAS Y DENUNCIAS DE LAS MUJERES MALCASADAS (1790)
A los señore s de la Asamb lea Naci onal El caos cesa, las tinieblas se disipan, los ojos se abren y F r a n c i a r o m p e s u s c a d e n a s . D e b e m o s a l a f i l o s o f í a ta n c r i ticada este nuevo orden de cosas: desde hace largo tiempo, los sacerdotes y la autoridad despótica unidos para apro p i a r s e d e t o c io io , l u c h a n c o n t r a e s t a f ilil o s o f ía ía r e g e n e r a d o r a Sentían que los abus os escandalosos no podían conse rvar u n c a r á c t e r s a g r a d o y q u e s i g lo lo s d e m e n t i r a s n o p o d í a n p r e s c r i b i r c o n t r a l a v e r d a d . P r e v e í a n q u e e l i m p e r io d e l a r a z ó n y d e la la j u s t i c i a d e s t r u i r í a e l q u e h a b í a n u s u r p a d o desde largo tiem po atrás por la estup idez de los ho mb res, los que habían convertido en sus esclavos. Nuestras leyes, restos informes de las leyes romanas m e z c l a d a s c o n la la - d e n u e s t r o s b á r b a r o s c o n q u i s t a d o r e s , d e ben su nacimiento a tiempo de ignorancia en que los sacer d o t e s y l o s g r a n e l e s l o e r a n t o d o y e l p u e b l o , n a d a. E s a s leyes no eran sino las leyes del más fuerte. ¡Cuántos abusos para corregir! ¡Cuánta razón para s u b s t i tu tu i r al al a b s u r d o ! T o d a F r a n c i a m u r m u r a . E n e s t a c o n f u s i ó n d e v o c e s q u e s e e l e v a n e i m p l o r a n,
¿la augusta asamblea que representa a la nación cerrará sus oídos a las quejas de esta amable .mitad del género hu mano creada para suavizar sus penas y hacer sus delicias? Este sexo, tanto más interesante cuanto que es el más dé bil, ¿seguirá siendo esclavo del más fuerte? ¿Sus derechos continuarán ignorados y despreciados por largo tiempo? Fina lment e, la ley del divorci o, tan deseada y tan necesaria ¿devolverá al matrimonio la dignidad tan horriblemente de gradada?, ¿devolverá a las costumbres su pureza tan escan dalosamente profanada por la licencia de esos esposos en tre los que el acuerdo es imposible? Unidos por un lazo respetable para amarse, pasan su vida maldiciéndose. Enemigos tanto más peligrosos uno para el otro cuanto que la eterna cohabitación a la que están condenados renueva cada día los motivos de odio y hace que continuamente fermente el veneno en sus corazo n e s . [...] Y no se pien se que los cu adr os que ac ab an d e ser ex puestos son exagerados ¡Penetrad en la sombra de los claustros! ¡Allí veréis los tristes originales y os estremece r é i s ! Esto es lo que rige en los matrimonios en Francia; por esto la sociedad legítima del hombre y de la mujer es una sociedad leonina en la que el marido es dueño de la perso na de la mujer, de su dote y de sus derechos. Su patrimo nio es el señorío y el despotismo; el de la mujer es la sumi sión y la obediencia. La costumbre de París ni siquiera permite estipulacio nes derogatorias al poder absoluto del marido en los conve nios de de ma tr imo nio . No pueden pueden ser expresadas condiciones razonables sin las cuales el matrimonio no debería tener lugar; hay que reconocer que, de todos los actos de los no tar ios, este es el má s impor ta nt e y el má s i mpost or. El adulterio de do única, aún hoy rapada, condenada pierde su viudedad
la mujer, esto es, una debilidad a menu implica la muerte civil. La culpable es a reclusión en prisión a perpetuidad, y su dote pasa a manos del marido.
Éste, por el contrario, puede impunemente librarse al libertinaje, al desenfreno, bajo los mismos ojos de su mu jer, en su casa; si lo desea, mantiene allí a su concubina; vive en un adulterio público y escandaloso, la mujer no tie ne derecho a quejarse, la ley no le permite deferir su causaa un tribunal . Ella sólo puede ser acusada, jamá s denun ciante. El desorden del marido no trae consecuencias; sin embargo, ese marido adúltero no quiere que se introduzcan herederos extraños en su casa, va a introducirlos en la de su vecino y de su amigo, y si alguien se queja, se líen de él. Un ju ga dor ar reb at a a la fuerza a su mujer el estu che de diamantes que ella conserva de sus padres para pagar, dice, una deuda de honor, y su mujer no podría vender la míni ma parte de él paja ayudar a su padre en la pobreza. ¡Cómo! ¡El matrimonio es una sociedad legítima y en esta sociedad uno es todo y el otro nada! ¡No son más que uno y un a mit ad de esta uni dad ma n da y la otra sirve! ¡La una oprime, la otra es oprimida y no puede dejar de serlo! ¡Ese contrato es sagrado! ¡Es irrefra gable, imprescriptible! ¡La finalidad del matrimonio es la procreación de los hijos y no habrá hijos o serán adulteri ¡Y sólo en los n o s ! ¡Este terribl e mal no t endr á r emedio ! ¡Y países entregados al catolicismo, en Francia, subsiste toda vía esta ley inju sta! ¿Q ué tiene ento nces de jmá s ri dicul la costumbre de esos Salvajes bárbaros que se meten en la cama cuando sus mujeres dan a luz y se hacen servir por ellas? Y estos mai id os dur os y feroces todaví a quier en s er ama dos por sí mi smos . El amor, según ellos, ellos, es un a obliga ción impuesta a la mujer por encima de muchas otras. Es una gran desdicha para ella que este amor sea imposible ya que sólo él podría hacerle soportable una ley tan bárbara. Y todaví a dicen que Par ís es el par aí so de las muj eres: sí para muchas y no siempre las maís virtuosas; pero si el proverbio está fundado, no lo es seguramente gracias a la ley. Incluso los hombres la encuentran tan absurda, tan ti129
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r á n i c a , qu r e n u n c i a n ella po p u d o r h u m a n i d a d c u a n do poseen p o c o de e s t a s v i r t u d e s . P e r o los c o b a r d e s l o s t o n t o s u t i l i z a n su d e r e c h o s y, e n t o n c e s , la c o n d i c i ó n la m u j e r e s es p e o r que la de los e s c l a v o s . C o m o los e s c l a v o s , su p e r s o n a s y sus b i e n e s son, por ley, p r o p i e d a d d e l,l, m a r i d o todavía aportan d o t e , t i e n e n qu p a g a r p a r a s e r v i r , m i e n t r a s que los e s c l a v o s t i e n e n su p e c u l i o y su comida. Nos plantearán varias objeciones: D i r á n : 1. Las m u j e r e s s ó l o d e b e n e s t a r en la s e g u n d a c a t e g o r í a de! o r d e n de la s o c i e d a d . D e a c u e r d o , p e r o n u n c a d e b e n se a s i m i l a d a s e s c l a v o s y , p u e s t o que por la ley lo son e F r a n c i a , hay que l i b e r a r l a s c o m se a c a b a de l i b e r a r a los s i e r v o s . 2. Les c o r r e s p o n d e la d u l z u r a y la m o d e s t i a ; on e l l a s desarmarán a l misma ferocidad. el h o m b r e b r u t a l f e r o z d e j a de s e r l o y la d u l z u d e b e ser el ú n i c o r e c u r s o c o n t r a la f e r o c i d a d . H a c e falta un a ley que la p r e v e n g a o que c a s t i g u e su e x c e s o s . Su s e x o es el el má d é b i l , d e b e n e s t a r s o m e t i d a s al má fuerte. S í , p e r o p a r a se p r o t e g i d a s y o p r i m i d a s por él. El a b u s o de la f u e r z a es una c o b a r d í a n a d a más. No n e g a que el h o m b r e d e b a ser el jefe de la c o m u n i d a d p o r su f a c u l t a d e s , su e d u c a c i ó n , su i n t e l i g e n c i a lo h a c e n m á s a p t o que la m u j e r p a r a la a d m i n i s t r a c i ó n . Que sea el jefe pero no el d u e ñ o ; que la m u j e r sea c o n s u l t a d a , qu n i n g ú n c o n t r a t o p u e d a f irir ma ma rs rs e si e l l a , a y u d a d a por un c o n s e j e r o , es el d e r e c h o de lo que se l l a m a el a s o c i a d o en t o d o s los d e m á s c o n v e n i o s . Qu e la ley p r e v i e n d o p r u d e n t e m e n t e los a b u s o s s o b r e la m u j e r , a t i e n d a a que e l l a t e n g a un sustento honesto p r o p o r c i o n a d o ; que un a v a r o p u e d a d e j a r l a c a r e n t e de lo n e c e s a r i o ; qu e s t a i n f a m e a v a ricia ya no se vea a d o r n a d a con el t í t u l o de e c o n o m í a ; qu el pródigo p u e d a d i s i p a r su b i e n e s d e j e a la m u j e r en l a m i s e r i a . i se no d i c e que la ley ha p r e v i s t o e s t o s c a s o s ,
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p o d e m o s r e s p o n d e r on r e s o l u c i ó n que la m a n e r a en que lo p r e v i s t o es c o m o si no lo h u b i e r a h e c h o . [...] E s t e d o g m a de los t i e m p o s b á r b a r o s (la i n d i s o l u b i l i d a d del matrimonio) p u e d e m a n t e n e r s e en el p r e s e n t e . N u e s t r o c l e r o , i l u s t r a d o por la a n t o r c h a de la r a z ó n , va fi n a l m e n t e d e s e m b a r a z a r s e del h o m b r e v i e j o . A c a b a de ad j u r a r de e r r o r e s b á r b a r o s r i d í c u l o s . La p o s e s i o n e s t e r r e n a l e s de los s a c e r d o t e s ya no son de d e r e c h o d i v i n o , c o m s e d e c í a a n t e s ; t o c a r l a s , ya no es p o n e r la m a n o en el in c e n s a r i o . E s t o s d i e z m o s ya no son s a g r a d o s , e s t e r e s p e t a b l e c l e r o se c o n v i e r t e si e s f u e r z o a la r a z ó n . El g e n e r o s o s a c r i ficio que acaba de h a c e r p r u e b a c u a n c o m p e n e t r a d o e s t á d e e s t a v e r d a d e v a n g é l i c a : que el r e i n o de J e s u c r i s t o no es d e e s t e m u n d o . E n t r e g a d o po e n t e r o a los i n t e r e s e s del cielo, ya no los c o n f u n d i r á co n los de la t i e r r a . F i n a l m e n t e , e l m a t r i m o n i o d e j a r á de ser c o n s i d e r a d o i n d i s o lu lu b l e , c o m muchas otras creencias c e s a d o d e s d e qu e se ve c l a r o . N o s q u e d a n po c o m b a t i r los p r e j u i c i o s v u l g a r e s . ¡ C u á n t o s d e s ó r d e n e s , d i r á m u c h a g e n t e , van a o r i g i n a r s e on el d i v o r ci ci o ! R e s p o n d e r e m o s : ¡ p o el c o n t r a r i o ! , ¡ c u á n t o s de-, sórdenes e s c á n d a l o s van a t e r m i n a r con el d i v o r c i o ) ¡ C u á n t a s e s p o s a s e s t é r i l e s van a ser f e c u n d a s ! ¡ C u á n t o s s o l - * t e r o s van a ser p r i v a d o s de los r e c u r s o s qu e n c u e n t r a n en l o s m a l o s m a t r i m o n i o s ! ¡C ¡C u á n t o s de e l l o s . s e c a s a r á n on l a s m u j e r e s qu a m a n y que han c o r r o m p i d o ! D a r á n al es t a d o h i j o s l e g í t i m o s en l u g a r de i n t r o d u c i r en las f a m i l i a s b a s t a r d o s e x p o l i a d o r es e s . [...] P e r o d i r á n , ¡ c u á n t a s m u j e r e s van a r o m p e r su c a d e n a s ! E s t e a r g u m e n t o es j u s t a m e n t e la p r u e b a de que n u e s t r a , le de m a t r i m o n i o es d e t e s t a b l e . P u e s t o qu s u p o n é i s que las m u j e r e s d e j a r á n a sus m a r i d o s , q u i e r e d e c i r que los m a r i d o s s o n t i r a n o s a u t o r i z a d o s por la ley. P e r o temáis deser ción c o n s i d e r a b l e . A lo s u m o , p a s e lo que p a s e , n a d a p u e d e t e n e i" i" p e o r e s e f e c t o s qu n u e s t r a s l e y e s a c t u a l e s . El d i v o r c i o r o m p e r á p o c a s u n i o n e s por las r a z o n e s s i g u i e n t e s : 1. La m a y o r p a r t e de n u e s t r o s m a t r i m o n i o s son bue13
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nos. Se ven más mujeres co ntent as que descontenta s. Sólo los buen os mat rim oni os deberían subsistir. 2. E n t r e l a s m u j e r e s d e s c o n t e n t a s , l a s q u e s o n , p o r n e c e s i d a d d e l a l e y , f a l s a s y p é r f i d a s , l a s q u e t i e n en e l a r t e d e engañar a sus maridos, los seguirán engañando. Su depra vación hace que encuentren a todos los hombres más o menos iguales; se quedarán con sus maridos por temor a encontrar otros menos fáciles de engañar. El divorcio pondrá límites a la autoridad de los ma ridos. Éstos no abusarán de ella cuando pueda ser reprimi da. Sus mujeres se rán men os desdi chadas y llevarán un yugo tolerable. 4. E n t r e l a s d e s c o n t e n t a s , m u y p o c a s e n c o n t r a r á n r e cursos para vivir solas. Las que hayan recibido una dote módica o ésta haya sido malgastada, o disminuida y sea insuficiente para su subsistencia, se quedarán. ¡ P e r o q u é p a s a r á c o n l o s h i j o s ! ¡ Q u é c o n f u s i ó n e n el o r den de las sucesiones! Respues ta: mu ch as de estas unio nes desdicha das son e s t é r i l e s , n o h a y h i j o s . P o r e l l o m i s m o , d e b e n c e s ar p a r a e l b i e n p ú b l i c o ; n o e x i s t e el el m í n i m o i n c o n v e n i e n t e e n e s e caso, incluso es necesario. S i h a y h i j o s , é s t o s s e r á n c o m p a r t i d o s e n t r e l o s e s po s o s ; si sólo hay uno, será alimentado dividiendo los gastos. Los h i j o s d e l o s e s p o s o s d i v o r c i a d o s s e r á n l o q u e s o n en l o s p a í s e s e n q u e e x i s t e e l d i v o r c i o ; s e r á n c o m o l o s h ij o s c u y o s padres y madres es tán sepa rados; com o los hijos cuyo pa dre o ma dre se ha casado de nuevo en segundas , terceras o incluso cuartas nupcias: ¡acaso no se ven hijos de dos y tres matrimonios! Pero ¿dos esposos que hayan tenido varios hijos podrán divorciarse? ¿Será válido alegar la incompati bilidad después de muchos años de convivencia? El divorcio tendrá menos inconvenientes, menos escán dalos que las separaciones. E l d i v o r c i o s e r á a ú n m á s b e n e f i c i o s o p a r a l a s g e n e ra c i o nes futuras que para la presente.
Hará del matrimonio un asunto serio; se consultará a la n a t u r a l e z a y a l a m o r , y l a l e y d e l d i v o r c i o h a r á p oc o f r e c u e n t e e l d i v o r c i o ; a s í s u c e d e e n l a s n a c i o n e s e n qu e y a existe. Un voto indisoluble es un atentado a la libertad del h o m b r e y e l s i s t e m a a c t u a l e s y d e b e s e r e l d e l a li b e r t a d . La indisolubilidad de un voto lo convierte en absurdo y totalmente contrario a la naturaleza; lo único que hace es retener con cadenas a los esclavos rebeldes. Mirad las co mu nid ades religiosas en las que el voto es simple, es tán mejor organizadas que las otras, son menos escandalosas y más permanentes. Esos reclusos voluntarios han conserva do el sen tim ien to de la liberta d, y es segu ro que. la libe rtad, en cualquier gobierno, sólo existe y puede existir en la opi nión. [...]
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EL FEMINISMO EN LA PRENSA F EME NINA
Las publicaciones dirigidas a un público femenino cam bian de contenido con los acontecimientos revolucionarios de 1789. De una atención casi exclusiva a. la. moda, pasaremos a encontrar periódicos que reflejan las nuevas preocupaciones políticas y un tono decididamente decididamente feminista. Entre ellos, ellos, las E t r e n n e s N a t i o n a l e s d e s D a m e s , de cuyo primer número re producimos algunos fragmentos que muestran una. gran luci dez en cuanto a las reivindicaciones feministas que se d eriva ban de la radicalización de los principios revolucionarios de libertad e igualdad. Sus redactores llegan a reivindicar la li bertad sexual de las mujeres. En el año 179 1, este periódico defenderá los derechos de la madre soltera, pedirá el divorcio y el derecho de voto para las mujeres. Se ha señalado (Albistury Armogathe, 1977) que. L e C o u dirigido r r i e r d e l ' H y m e n , es el único periódico para damas por hombres que recoge las inquietudes feministas de las lec toras. Presentamos aquí una carta sobre la educación de las mujeres que fuera publicada en sus páginas.
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ETRENNES NATIONALES ES DAMES* (N.° 1, 30 de n o v i e m b r e de 1789 Carta de M a d a m e la M. de M...
señoritas A n t a ñ o , la m u j e r e s g a l a s a n i m a b a n el coraje desfalle c i e n t e de sus g u e r r e r o s en el c o m b a t e . El 5 de o c t u b r e pa s a d o , la P a r i s i n a s d e m o s t r a d o a los h o m b r e s qu ellas e r a n , por lo m e n o s , v a l i e n t e s c o m o e l l o s i g u a l de em p r e n d e d o r a s . La h i s t o r i a e s t a g r a n j o m a d a me han deci d i d o p r e s e n t a r o s un moción i m p o r t a n t e p a r a el ho de n u e s t r o s e x o . V o l v a m o s p o n e r a los h o m b r e s en su c a m i n o y no a c e p t e m o s que con sus s i s t e m a s de i g u a l d a d d e l i b e r t a d , con sus d e c l a r a c i o n e s de d e r e c h o s , no d e j e n el e s t a d o de i n f e r i o r i d a d , d i g a m o s la v e r d a d , de esclavi t u d , en el que nos m a n t i e n e n d e s d e h a c e largo tiempo. Estoy c o n v e n c i d a de la j u s t i c i a de n u e s t r a c a u s a que si os d i g n á i s a s i s t i r m e con la s e d u c c i ó n de v u e s t r o s e n c a n to y el p o d e r de v u e s t r o i n t e l e c t o , d i c t a r e m o s nuestros a d v e r s a r i o s , los hombres, la c a p i t u l a c i ó n honorable para nuestro sexo. e n c o n t r á r a m o s a l g u n o s m a r i d o s lo b a s t a n t e aristócratas en sus h o g a r e s c o m o p a r a o p o n e r s e c o m p a r t i r los d e b e r e s h o n o r e s p a t r i ó t i c o s qu r e c l a m a m o s , os s e r v i r e m o s c o n t r a e l l o s de las a r m a s qu ellos h a n e m p l e a d o on t a n t o é x i t o . Yo les d i r í a : « H a b é i s v e n c i al h a c e r c o n o c e r al p u e b l o su f u e r z a , al p r e g u n t a r l e si v e i n t i t r é s m i l l o n e s c u a t r o c i e n t a s mi a l m a s d e b í a n e s t a r so m e t i d a s a las v o l u n t a d e s y a los c a p r i c h o s de c i e n mi f a m i lias privilegiadas por la t o l e r a n c i a y la o p i n i ó n . ¿E esta m a s a e n o r m e de o p r i m i d o s , no era al m e n o s la m i t a d de sexo femenino?». Señoras
Etmmes: regalo de Navidad o de principios de año. Etrenne: estreno (N. del T.)
« ¿ Y , a u n q u e t i e n e los m i s m o s m é r i t o s , e s t a m i t a d d e b e s e r e x c l u i d a del g o b i e r n o qu r e t i r a m o s c r i a t u r a s qu a b u s a b a n de él?» Confesaréis, q u e r i d a s c o n c i u d a d a n a s , que si h u b i e r a h e r m a n a s n u e s t r a s en los D i s t r i t o s , en la C o m u n a , i n c l u en la A s a m b l e a N a c i o n a l , h a b r í a m e n o s d e s a c u e r d o m e n o s a r i s t o c r a c i a en los g r a n d e s p e q u e ñ o s c u e r p o s . [...] [...] ¡ Q u e el e s p í r i t u de r a z ó n , de j u s t i c i a y de i g u a l d a d q u e t e r m i n ó con la e s c l a v i t u d de los F r a n c e s e s , con la s e r v i d u m b r e de los m o n t a ñ e s e s del J u r a y que p r o n t o r o m p e la c a d e n a s de los A f r i c a n o s , os lleven a las A s a m b l e a s r e g e n e r a d o r a s de F r a n c i a , h a s t a el C o n s e j o de los R e y e s , m u e s t r e qu s o m o s n e c e s a r i a s en los d e p a r t a m e n t o s . [...] P i d a m o s r e p r e s e n t a n t e s en la A s a m b l e a N a c i o n a l . N u e s t r o sexo tiene d e r e c h o ello que los dos C u e r p o s M o r a l e s se r e ú n e n on t a n t o e s f u e r z o en la g r a n m a s a n a c i o n a l . A n t e s del g o b i e r n o de los D r u i d a s , la G a l i a s f u e r o n g o b e r n a d a s po m u j e r e s . [...] g r a n d e s g r i t o s en los 60 D i s t r i t o s p a r a os l l a m a h a c e r s e n t i r a l l í el r i d í c u l o de la l o c u a c i d a d , v i g i l a r a los T r i b u n o s del p u e b l o , de r a z a p a t r i c i a , o p o n e r n o s a que se cuelen c i u d a d a n o s a m b i c i o s o s en la gran sala del A y u n t a miento. F i n a l m e n t e , los P r e t o r i a n o s y las l e g i o n e s l í o s v e r á n on p l a c e r , sin salario, c o m p a r t i r la g u a r d i a s l a b o r i o s a s ago t a d o r a s con que se los a b r u m a . No es que la f a n t a s í a de l l e v a r u n i f o r m e s se nos s u b a a la c a b e z a , s i n o qu l l e v a m o s s a b l e . ¡Y b i e n ! [...] Si el c o r a z ó n el d e s e o de m a n e j a r l o s h o m b r e s q u i e r e n r e s e r v a r s e la g u a r d i a del Rey, n o s o t r a s s e r e m o s la A m a z o n a s de la R e i n a . Para llevar c a b o é s t a R e v o l u c i ó n , d e m o s a la r a z ó n p o r a y u d a n t e s de c a m p o la g r a c i a s , la r i s a s , los j u e g o s , la frivolidad i n c l u s o la m o d a . Yo s e r é , on m u c h o g u s t o , l a P e r i o d i s t a de la G e n e r a l y de la C o r t e . [...] í, m u j e r en t o d o el s e n t i d o del t é r m i n o , gustan l o s f r e s c o s a g r a d a b l e s . De e s t a m a n e r a , los t e m a s m á s g r a -
ves estarán grabados bajo los rasgos más burlescos. Espero que este mosaico no disguste a los hombres a quienes hay que hacer reír. ¡Pobres!, desde hace tiempo que no ríen. Dejaré a los malos periodistas el aburrido arte de recortar, como orugas, el verde naciente del árbol nacional. Haga m o s d e é l m á s b i e n u n mayo flori florido, do, cu bie rto de cinta s, de guirnaldas y de frutos. No nos relacionemos con esos labo r a t o r i o s e n l o s q u e , c o n u n a m e z c l a d e c a r b ó n , t i n ta y p a p e l , s u e ñ a n c o n l a p i e d r a f ilil os os o fa fa l:l: n o s o t r a s d e s t i l a r e m o s p e r f u m e s , e s e n c i a s . E s t o s s o n l o s c o l o r e s d e Etrennes Nationales des Dames. S i o s d i g n á i s a y u d a r m e e n m i p r o y e c t o d e r e s t a u r a c ió n , ¡ c u á n t a s v e n t a j a s , S e ñ o r a s y S e ñ o r i t a s , c o n s e g u i r é is c o n e l l o ! [...] Ahora bien, seréis dueñas en vuestra casa si podéis s e r l o e n l a p l a z a p ú b l i c a . M i e n t r a s e s t é i s e n e l e jé r c i t o , buen número de vuestros maridos tejerán como Hércules o se acos tarán co mo indios del Caribe. En materia de separa c i ó n o d e d i v o r c i o , h a r é i s j u s t i c i a a v u e s t r a s C o n ci u d a d a nas; y en el hogar mismo probaréis a los infieles y a los i n g r a t o s q u e l a m u j e r e s igual al hombre en derechos y t a m b i é n igual al hombre en placeres. Vuestro periódico, Señoras y Señoritas, aparecerá hoy 30 de noviembre y tres veces por semana, los lunes, los miércoles y viernes. Irá a buscaros. Encontraréis en él los Decretos de la Asamblea Nacio nal, las transacciones de los Ayuntamientos de París y otras importantes ciudades del Reino; las decisiones de la s Asambleas Provinciales; los Juicios del Chátelet de París, Tribunal instituido para juzgar los crímenes de lesa Na c i ó n ; l o s d e l o s T r i b u n a l e s d e F r a n c i a ; l a s n o t i c i as d e l a C o r t e d e l a s T u n e r í a s y d e l a s C o r t e s e x t r a n j e r a s as í c o m o fragmentos de Gacetas inglesas y extranjeras. También en c o n t r a r é i s n o t i c i a s d e a d m i n i s t r a c i ó n p o l í t i c a , c i vi l y m i l i t a r e indicacion es sobre comerc io, industria y agricultura, c i e n c i a s y t é c n i c a s , n o v e l a s , a n é c d o t a s , h i s t o r i e t as , p o e s í a , teatro, mo da y diversos des cubrim ientos. 13
[...] ¡Vamos, queridas Conciudadanas! Abonaos a él y e n v i a d n o s j u i c i o s , h e c h o s y o b r a s c o n t r a e s t o s hombres in justos. D e n t r o d e p o c o o b t e n d r e m o s d e e l l o s l a e x i s t e n c i a política. Tengo el honor de ser, Vuestra hum ilde y obedien te servidora. L.M.D.M.
LE COURRIER DE L'HYMEN" PERIÔDICO PARA DAMAS, DEL DOMINGO 24 DE ABRIL DE 1791
Pri me ra carta de un a mu jer sob re la ed uca ció n de su sexo Señor, puesto que vuestro Periódico está destinado par ticularmente a las Damas, creo que mi carta es pertinente. Si así lo juzg áis, pub licad la. [ . . . ] P a r a l o g r a r q u e c r e a q u e n u e s t r a e d u c a c i ó n d eb e ser, en su base, totalmen te diferente de la de jo s hom bres tendríais que probarme primero que existe una diferencia e n t r e s u i n t e l i g e n c i a y l a n u e s t r a ; s i e s t a d i f e r e nc i a e x i s t e e f e c t i v a m e n t e , ¿ c u á l d e l o s l a d o s l l e v a v e n t a j a ? ¿ Un s a b i o puede responder a esta cuestión? Sin duda no, porque un sabio no deja de ser varón y ese sexo está demasiado inte resado en sofocar en nosotras los dones de la naturaleza p a r a q u e a d m i t a n u e s t r a s u p e r i o r i d a d . ¡ A h! h! , s i l a s m u j e r e
felicidad - El Caneo del Manimomo tenía por objetivo comentar libros sobre 4 a felicidad v el bienestar de los matrimonios». En sus páginas, los hombres escriban extensos anuncios pam buscar esposa en los que enumeraban sus títuios nob.banos y sus propiedades. (N. del T.)
m w m w m ® m m m * *
quisieran, muy pronto esos Señores, tan grandes a sus pro pios ojos, serían pequeños a los nuestros [...]. C r e o , S e ñ o r , q u e , e n g e n e r a l , l a s m u j e r e s s o n m á s ap t a s para aprender que los ho mb res por ser men os tu rbulentas, men os distraíd as en su infancia y, po r lo tant o, más predis p u e s t a s a l a r e f l e x i ó n . E n r e a l i d a d , s e n e c e s i t a t od a l a f u e r za de una mala educación para reprimir en ellas el gusto que naturalmente tienen por instruirse. C o m o l o q u e s e v e t o d o s l o s d í a s e s c a p a d e o r d i n a r io a la multit ud a la que hay que sorpren der vivamen te cu ando se la quier e con mo ver , citaré a ad am e Dacier a quien, sin duda, sólo se quería enseñar a bordar o a deshilar oro, bo nitas habilidades que no dejan de formar singularmente el espíritu de un a mujer. M a d a m e D a c i e r , e n s u i n f a n c i a , a s i s t í a a l a s l e c c i on e s no respondía. Felizmente, su padre tuvo bastante perspica cia como para comprender que si ella aprendía fácilmente sin quererlo y sin que nadie se lo propusiera, aprendería aún mejor si se lo proponían. Se encargó de su educación y ahora basta con nombrarla para responder a todos esos seres envidiosos que, sintiendo su propia debilidad, sólo consiguen disimularla formando criaturas todavía más dé biles que ellos. Ya estoy viend o un a mult itud de mezq uino s burlo nes q u e e x c l a m a n : ¡ C ó m o ! , ¡ q u e r é i s q u e t o d a s l a s m u j e r es s e c o n v i e r t a n e n s a b i a s e n us y e n a s ! M o l i e r e , b u e n c o n o c e dor del corazón humano, se sintió escandalizado por esta r id id ic ic ul ul ez ez y l a r e p r e s e n t ó e n e l t e a t r o p a r a q u e f u e r a c o r r e g i da. Sed atractivas, esa es la parte que os toca; en cuanto a v u e s t r a M a d a m e D a c i e r , d e l a c u a l e s t á i s t a n o r g u l lo s a s , admito que fuera instruida; pero también era pedante en grado sumo y, a menos que le dierais los buenos dí as e n l a t í n y l e h a b l a r a i s d e a m o r e n g r i e g o , a p e n a s co n s e guíais que os m irara. Más despacio, Señores, más despacio. [...] Moliere atacó
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el ridículo; pero el ridículo sólo es una consecuencia que no dep end e de nin gun a mane ra de la educac ión que poda mos recibir. Generalmente, vosotros os vanagloriáis tanto del mérito que no tenéis, co mo M ad am e Dacier de ser qui en lo tenía. ¿Er a su sabe r lo que la hab ía conv ertid o en pedan te? ¡No! Er an vuestros pérfidos elogios, vuest ra sor p r e s a , v u e s t r a a d m i r a c i ó n , v u e s t r a s a b s u r d a s f e l i c i ta ta c i o n e s , sea n en griego o latín. A fuerza de artificio, llegasteis a ha cerla vanidos a y no os da vergüen za repro cha r a su m em o ria un defecto que es obra vuestra. [...] Pero , a vuestros ojos, el cri me n de las mu jeres n o con siste en querer instruirse. Poco os importa que sean sabias c o n t a l q u e n o r a z o n e n , p u e s l o q u e t e m é i s e s l a r az ó n . S i su antorcha llega a brillar para nosotras, ¡Señores!, ¡Seño res!, t e n e d c u i d a d o ; r e c o b r a r e m o s n u e s t r o s d e r e c h o s , d e r e chos sagrados que se remontan al origen del mundo, mien tras que los vue stro s son tan nuev os qu e os habéis, visto obligados a establecerlos. El único derecho que la naturale za os ha otorgado es el derecho del más fuerte, es decir, del más necio. [...] Madama
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MADEMOISELLE JODIN Y LA DISCRIMINACIÓN PARA LA IGUALDAD
De Mademoiselle Jodin, hija de un colaborador de la representaciones c i c l o p e d i a , se dice que intervino en algunas teatrales y mantuvo correspondencia con Diderot. Su folleto de P r o y e c t o s d e l e g i s l a c i ó n p a r a l a s m u j e r e s apareció en el momento en que ¡a Asamblea Constituyente preparaba la re forma judicial. A efectos de paliar la injusticia injusticia derivada de ¡a situación de discriminación de las mujeres, propone una dis criminación contraria: constituir un tribunal formado -única mente por mujeres, elegidas por sus reconocidos méritos, destinado a juzgar solamente a mujeres en todos los litigios relacionados con conflictos familiares tales como separación, matrimonio o toma de los hábitos religiosos por parte de las hijas. A continuación reproducimos algunos fragmentos sig nificativos.
PROYECTOS DE LEGISLACIÓN LEGISLACIÓN PARA LAS MUJERES DIRIGIDOS A LA ASAMBLEA NACIONAL (1790) MI SEXO
Y nosotras también
somos
ciudadanas.
C u a n d o l o s F r a n c e s e s m a n i f i e s t a n s u c e lo lo p a r a r e g e n e r a r e l E s t a d o y f u n d a r s u f e l i c i d a d y s u g l o r i a s o br e l a s b a s e s e t e r n a s d e l a s v i r t u d e s y d e l a s l e y e s , h e p en s a d o q u e mi sexo, que compone la interesante mitad de este bello Imperio, también podía reclamar el honor, e incluso el de recho, de concurr ir a la prosp eridad pública; y que al rom per el silencio al que la política parece habernos condena somos p o d í a m o s d e c i r ú t i l m e n t e : Y nosotras también Ciudadanas. De acuerdo con este título, ¿no tenemos nuestras leyes, así com o nuestros deberes?, ¿debemo s permane cer p ura mente pasivas en un momento en que todos los pensamien tos fecundos para el bien público debe n tamb ién tocar el punto delicado, el feliz lazo que nos une a él? No, hay un plan necesario para el ma nten imi ento de nuestra Legisla ción; y este plan, fundado sobre bases antig uas y puras que han cedido su lugar a las comb inacio nes perpetu as que producen las vicisitudes de los tiempos y la alteración de las costumbres, sólo puede ser, me parece, regenerado por nosotras mismas. Sólo me propongo anunciar ese plan. Se trata de un sim ple Programa que invita a mis conciudadanas a participar en un trabajo muy digno de ellas y de los motivos que lo han i n s p i r a d o . S o y f e l i z d e p a g a r a m i p a t r i a , n o l a d eu d a d e l talento sino la del corazón, y a mi sexo, la de mi estima. [...] Proyecto de un Tribunal, destinado sólo a mujeres y presidido por ellas, para la capital:
Regl ame nto de la Jurisdicción Se prese ntan dos man eras para proce der a la creación de este tribunal; la primera debe tener dos divisiones, una bajo el título de Cá ma ra de Concili ación, la otra bajo el de Cámara Civil. La Cámara de Conciliación estará constituida por cin c u e n t a m u j e r e s ; l a C á m a r a C i vi vi l p o r o c h e n t a ; e s t a s m u j e r e s serán elegidas entre las ciudadanas designadas por la alta consideración que han merecido sus costumbres, sus virtu des y su talento. Así se las nombrará. Competencia
de la Cámara de
Conciliación
ARTÍCULO PRIMERO
Examen de las Causas por Separaciones que sólo po drán ser som etidas a Tribu nales ordinario s por apelación. Creemos que la intervención de esta Cámara podría evitar a m e n u d o p r o c e s o s q u e s o n l a v e r g ü e n z a y la la r u i n a d e l a s familias, como el reciente caso de Madame de Kornmann. G r a c i a s a u n a e x p o s i c i ó n d e s u s a g r a v i o s a e s t e T r ib u n a l , l o s m a r i d o s e x p e r i m e n t a r á n a m e n u d o l o s f e lili c es es r e s u l t a dos de una reprimenda suave, de una vergüenza hábilmen te evitada o del mismo temor de ser citadas allí. II Los motivos de una separación voluntaria de los mari d o s y l a s m u j e r e s [ s e r á n ] s o m e t i d o s a e s te te T r i b u n a l , q u e debe regular sus formas y depurar los motivos que podrían atentar al honor de las mujeres en la opinión pública.
L a s v i u d a s d e p o s i t a r á n l a s q u e j a s r e l a t i v a s a l a c on d u c t a cie"sas' hijas, ema ncip adas p or la mu erte de su padre; en caso de una autoridad demasiado débil por parte de las madres para protegerlas, sin perjuicio de que las señoritas se declaren inoc entes con respecto a las quejas p resentad as contra ellas.
IV Una joven no podrá entrar en un Monasterio con el voto de consagrarse sin haber prestado declaración sobre la libertad de su elección. Esta costumbre evitará los abusos de autoridad qu e llevan a men ud o a pad res y mad res a o b l i g a r a s u s h i j a s a t o m a r l o s h á b i t o s , s e a p o r m al o s t r a t o s o por una orden estricta, para aumentar, a expensas de la f o r t u n a q u e l e s e s t á d e s t i n a d a , l a d e u n h i j o , d e un s o b r i n o o de cualquier otro objeto de su predilección.
Los hermanos y hermanas , primos y primas no p odrán llevar pleitos a la justi cia regular sin hab er pres ent ado sus m o t i v o s e n el el T r i b u n a l y s ó l o p o r a p e l a c i ó n d e s u D e c r e t o
Todas las discusiones entabladas entre los dos sexos se rán sometidas al Tribunal.
Las prom esas de mat rimo nio hec has antes de la mayo r ía ía d e e d a d q u e c o m p r o m e t i e r a n e l d e c o r o d e l j o v e n o d e su familia serían an ula das en el Tri bu nal en caso de que la
seducció n proven ga con evidencia de la joven; en caso con t r a r i o , s e r á a u t o r i z a d a a c o n t i n u a r e n lo lo s T r i b u n a l e s s u periores para que en ellos se haga justicia. Que el joven sea dos años mayor, será considerado una presunción con tra él.
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THÉROIGNE DE MÉRICOURT, AMAZONA DE LA REVOLUCIÓN FRANCESA
La figura de Théroigne de Méricpurt (1762-1817), llamada «la bella dé Lieja», se halla envuelta en el misterio, Tanto sus actos durante la Revolución como su mismo nombre se pres tarla polémica. No era originaria de Lieja sino de Marcourt (Bélgica) y su verdadero nombre era Anne-Joséphe Tliéroigne. Hija de un recaudador de impuestos de Luxemburgo, huérfa na de madre, Théroigne se dirigió a-Londres para probar suerte como cantante. El año de la Revolución la-sorprendió en París, donde fue. amante del marqués de Tersan. La origi nalidad de su atuendo de amazona, su vehemente defensa del derecho de las mujeres a participar en la la lucha y formar parte del ejército la hicieron famosa, atribuyéndosele una activa presencia en las Jomadas de Octubre que culminaran con la instalación del rey en París bajo control revolucionario. Pero si su paso por la vida política política francesa fue célebre y polémico, también fue breve. Secuestrada eri_Bélgica~y-eñcáTcélada en Austria en, 1791 bajo la la acusación de intento- de-asesinato de María Antonieta, fue liberada al cabo de unos m eses. Azotada en la calle por un grupo de Republicanas, Revolucionarias partidarias de Robespierre por sus simpatías.con los jacobi-
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nos de Bríssot, su estrella política declina junto junto con su estado mental que q ue la llevará al hospital de la Salpétriére, Salpétri ére, donde quedafá'internada dafá'int ernada cerca de diez, años hasta hast a su muerte muerte en 1817. 181 7. Su eterna vestimenta de amazona y su propuesta de ar mar a las mujeres inspiró inspi ró uno de los sonetos de Spleen et Ideal de Baudelaire. Baudelaire. Se trata de «Sisina», cuyos dos cuartetos cuartetos la presentan presenta n con toda la ambigüedad del horror y la seduc ción, de iana y de Ménade, de autenticidad y de falsedad que la mayoría de los hombres ven en la mujer mujer que q ue asume roles tradicionalmente tradiciona lmente masculinos:
recorriendo los bosq ues o batiendo matorrales cabellos y pecho al viento, embriagándose embriagándos e de estruendo Soberbia y desafiando desafiando tos mejores jinetes! ¿Habéis visto a Théroigiie, amante de las masacres excitando al asalto asalt o a un pueblo descalzo, la mejilla y el ojo ardientes, interpretando interpreta ndo su personaje y subiendo, sable en mano, mano, las reales escaleras?
DISCURSO PRONUNCIADO EN LA SOCIEDAD FRATERNAL DE LOS MÍNIMOS (25 de marzo de 1792; fragmentos)
[...] Armémonos, tenemos ese derecho por naturaleza e incluso por ley. Mostremos a los hombres que no somos -^inferiores a ellos ni en virtudes ni en coraje; mostremos a ¡ Europa que las Francesas conocen sus derechos y están a la altura de las luces del siglo XVIII [...]. [...] Van atratar de detenemos empleando las armas del ridículo t"ZJ- P e r o 7 ~ F r a n c e s a s , ahora que los progresos de las luces os llaman a reflexionar, comparad lo que somos
con lo que deberíamos ser en la sociedad. Para conocer nuestras leyes y nuestros deberes, debemos tener la razón por arbitr o. Guia das por ella, ella, dist ing uir emos lo jus to de lo injusto. Nos armaremos porque es razonable que nos pre paremos para defender nuestros derechos, nuestros hoga r e s , y que seríamos injustas para con nosotras y responsa bles frente a la Patria si la pusilanimidad que hemos con traído en la esclavitud tuviera aún bastante dominio sobre nosotras como para impedirnos multiplicar nuestras fuer z a s . [...] Ya es hora de que las mujeres salgan de la vergon zosa nulidad en que las tienen sumidas la ignorancia, el orgullo y la injusticia de los hombres desde hace tanto tiempo; volvamos a los tiempos en que nuestras.madres, las Galas y las orgullosas Germanas deliberaban en las Asambleas públicas, combatían junto a sus Esposos para ha cer bat ir en ret ir ada a los los enem ig os de la Libert ad. [...] [...] Recob remos n uest ra energía; " a que si deseamos conserv ar nuestra Libertad, debemos prepararnos para realiza! los actos más subli mes. [... [...]] [...] ¿Los hombres pretenden ser los únicos con derecho a la gloria? No, no. Nosotras también queremos una coro na cívica y preten demos el honor de mori r por una liberta que quizás apreciamos más que ellos pucsío que los electos del despotismo pesan todavía más duramente sobre nues tras cabezas que sobre las suyas. Sí... generosas Ciudadanas, vosotras que me oís, armé monos, ¡vayamos a ejercitamos tres veces por semana a los Campos Elíseos o al Campo de la Federación! Abramos una lista de Ama zona s Franc esas y que todas las las que a men de verdad a su patria vengan a inscribirse [...].
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OLYMPE DE GOUGES O LA RADICALIZACIÓN DE LOS IDEALES ILUSTRADOS
Marie Gouze, cuyo padre reconocido era un carnicero el Languedoc, decía se hija de un marqués adoptó aristo crático nombre Olympe Gouges. Este oscuro origen puede, quizás, explicar enparte su apasionada defensa de los hijos ilegítimo s. ]¡!!I£ll}fffti^^ friera representada: L a j j s c l a i d t u d del o s n _ e g r o s . Como podeforma explotación QM^AJóll- Publicó también numerosos folletos sobre medidas sociales, tales como talleres para para do impuesto voluntario sobre la riqueza. Era una amante apasionada bps^jxnima^ Sus_ convicciones J¿olíticaj_ eran moderadas^ sienrpre_ se inclinó po monarquía constitticional. Dedicó su D e c l a r a c i ó n ! reina lo d e r e c K o i ~ 7 l e ] ^ n i u j e T ^ a ! e la C i u d a d a n a a l María Antonieta, exhortándola encabezar la liberación re generación del sexo femenino. No hay indicios de que lograra interesarla po esta causa. Co su D e c l a r a c i ó n , Olympe Gouges alcanza realmen te el universalismo buscado por la D e c l a r a c i ó n del o s D e r e agosto 1789, sobre chos del Hombre del Ciudadano la qu basa su trabajo.
La_causa inmediata de que De Goueesjuera condenada aja guillotina fue una octavillaji^adaj^jl^ en la qij£j?edjji_uri plebiscito nacional para elegir elegir elnYecTcTjua^ no republicjmo-jjmíqrip, federación_£jnqnarquía. Criticó^ duramente la_dictadura de Robespierre incluso trayés__de libelos que hacía salir de la_cárcel en la que fuera recluida. [Guillotinada el de~novaelnllm~de 1793. ¡tinco días antes que Madame Roland, unos quince días después que María Antonieta, su' trágico final ^unj^tolpj&e la suerte corrida_£oj^_j2igvinúento feminista ^urgido dTJa~Revoluci¿n francesa y de sus ideales de igualdad libertad. El mis mo año de su muerte son prohibidos socie los clubes dades populares de mujeres. LaJgjAaJdad revela sus límites, tino de ellos es fú pémro-sexo. El único derecho que el esta defensora Jefas £ ^ ! £ H l °l i°naric? otorgara ideas de igualdad entre los sexos será el reconocido en el agículo X de su D e c l a r a c i ó n , el de subir^rWcTalso^clmio los hombres. ~l rev
una mirada t o d a s la m o d i f i c a c i o n e s de la m a t e r i a o r g a nizada; r í n d e t e a la e v i d e n c i a c u a n d o te o f r e z c o los me dios; busca, indaga d i s t i n g u e , si p u e d e s , los s e x o s en la a d m i n i s t r a c i ó n de la n a t u r a l e z a . or t o d a s p a r t e s los en- , c o n t r a r á s u n i d o s , po t o d a s p a r t e s c o o p e r a n en c o n j u n t o armonioso para esta obra maestra inmortal. " S ó l o el h o i ñ T J r e j s e f a b r i c ó l a c h a p u z a de p r i n c i p i o de e s t a e x c e p c i ó n . E x t r a ñ o , c i e g o , h i n c h a d o de c i e n c i a s y de g e n e r a d o , en e s t e s i g l o de l u c e s y d s a g a c i d a d , en la i g n o rancia crasa, quiere mandar como déspota sobre u n s e x o qu r e c i b i ó t o d a s la f a c u l t a d e s i n t e l e c t u a l e s y pret e n d e g o z a r de la r e v o l u c i ó n r e c l a m a r su d e r e c h o s a la i g u a l d a d , p a r a d e c i r l o de una vez por t o d a s .
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LOS DERECHOS
DE LA MUJER
^ H o m b r e , ¿ e r e s c a p a z de ser j u s t o ? Un m u j e r te h a c e e s t a p r e g u n t a ; al m e n o s l e ~ q m t a r á s ese d e r e c h o . D i m e . ¿ Q u i é n te ha d a d o el s o b e r a n o p o d e r de o p r i m i r a sexo? ¿ T u f u e r za za ? ¿ T u s t a l e n t o s ? O b j e t v a _ a l j c r e j i c ^ d u n a ; r e jx jx t r x S -I -I a , n a t u r a l e z a en t o d a su g r a n d e z a a la c u a l p a r e c e s q u e r e r a c e r c a r t e y ó d a m e , si te a t r e v e s , el e j e m p l o d e e s t e d o m i n i o t i r á n i c o . * R e m ó n t a t e a los a n i m a l e s , c o n s u l t a los e l e m e n t o s , e s t u d i a los v e g e t a l e s , e c h a f i n a l m e n t e De París Perú, del Japón hasta Roma, el animal más necio, desde mi punto de vista, es el hombre.
DECLARACIÓN
DE LOS DERECHOS DE LA MUJER Y DE LA CIUDADANA
P a r a ser decretados por la A s a m b l e a n a c i o n a l en sus ú l t i m a s s e s i o n e s o en la próxima l e g i s l a t u r a . PREÁMBULO
JLas madres, hijas, hermanas, representantes de la na ción, p i d e n ^ u j g ^ ¡ g i i E ^ ^ or considerar_gug1a ignorancia^! olvido rj^q^spr^iojde los derechos de la mujer'son las únicas causaTTIelos males públicos y de la corr upci ón de los gobiernos, h an resuelt exponer en una declaración solemne, los derechos natura a fin de que esta les, inalié ñiaTj Eis^^ declaración, constantemente presente para todos los miem bros del cuerpo jsocialT'les reTálerdesni reTálerdesni cesar sus derechos deberes, a fin de que los los act os del del pocTé pocTé rde las m uj eres
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los del poder de los hombres puedan ser, en todo instan te c o m p a r a d o s c o n e l o b j e t i v o d e t o d a i n s t i t u c i ó n p o l ít i c a y s e a n m á s r e s p e t a d o s p o r e l l a , a f i n d e q u e l a s r e c la m a c i o nes de las ciudadanas, fundadas a partir de ahora en prin cipios simples e indiscutibles, se dirijan siempre al mante n i m i e n t o d e l a c o n s t i t u c i ó n , d e l as as ; b u e n a s c o s t u m b r e s y d e la felicidad de todos. En consecuencia, el sexo superior tanto en belleza como en coraje, en los sufrimientos maternos, reconoce y decla r a , e n p r es e s e n c i a y b a j o lo lo s a u s p i c i o s de de l rg , los Derechos siguientes de la Mujer y de la~Ciudadana.
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n a t u r a l e s d e l a m u j e r s ó l o t i e n e p o r l í m i t e s l a t i ra n í a p e r p e tua que el hombre le opone; estos límites deben ser corregi dos por las leyes de la naturaleza y de la razón.
Las leyes de la naturaleza y de la razón prohiben todas l a s a c c i o n e s p e r j u d i c i a l e s p a r a l a S o c i e d a d : t o d o lo q u e n o esté prohibido por estas leyes, prudentes y divinas, no pue de ser impedido y nadie puede ser obligado a hacer lo que e l la la s n o o r d e n a n .
ARTÍCULO PRIMERO
/ L a __ __ m u je je r n a c e l i b r e y p e r m a n e c e i g u a l al al J r o m b r e e n derechos. Las distinciones sociales sólo pueden estar fun dadas en la utilidad c om ún.
E l o b j e t i v o d e t o d a a s o c i a c i ó n p o l í t i c a e s l a c o n s er v a ción de los derechos naturales e imprescriptibles de la Mu j e r y d e l H o m b r e ; e s t o s d e r e c h o s s o n l a l i b e r t a d , la p r o p i e dacbja seguridad y, sobre.todo, la resistencia a la opresión.
ni El principio de toda soberanía reside esencialmente en la Nación que no es más que la reunión de la Mujer y el Hom bre: ning ún cuerpo, ningún individuo, puede ejercer autoridad que no emane de ellos.
L a l i b e r t a d y l a j u s t i c i a c o n s i s t e n e n d e v o l v e r t o do l o que pertenece a los otros; así, el ejercicio de los derechos
¿SjSjL^shS-S^Js^PL^sión
d e l a v o l u n t a d g e n e r a l ; _ to to das las^Ciudadanas y Ciudadanos deben participar en su formación^personalm ente o por medio de sus_representantes. Debe ser la misma para todos; todas las ciudada n a s y t o d o s l o s c i u d a d a n o s , p o r s e r i g u a l e s a s u s oj o s , d e ben ser igualmente admisibles a todas las dignidades, pues tos y empleo s públicos, según sus capacida des y sin m ás distinción que la de sus virtudes y sus talentos. II Ninguna mujer se halla eximida de ser acusada, deteni da y encarcelada en los casos determinados por la Ley. Las mujeres obedecen como los hombres a esta Ley rigurosa. VIII La Ley sólo debe establecer men te necesarias y nadie puede virtud de un a Ley establecida y al delito y legalmente aplicada a
p e n a s e s t r i c t a y e v i d e nt e ser castigado má s que en prom ulga da ante rior men te las mujeres.
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S o b r e t o d a m u j e r qu h a y a s i d o d e c l a r a d a c u l p a b l e c a e r á t o d o el r i g o r de la Ley.
N a d i e d e b e se m o l e s t a d o por sus o p i n i o n e s i n c l u s o f u n d a m e n t a l e s ; la n r u j e r t i e n e el d e r e c h o de s u b i r al c a d a l so d e b e t e n e r t a m b i é n i g u a l m e n t e el de s u b i r a la T r i b u n a fían ta que sus m a n i f e s t a c i o n e s no a l t e r e n el o r d e n p ú b l i c o e s t a b l e c i d o por la Ley
L a l i b r e c o m u n i c a c i ó n de los p e n s a m i e n t o s y de las opin i o n e s es uno de los d e r e c h o s p r e c i o s o s de la m u j e r , p u e s t o que e s t a l i b e r t a d a s e g u r a la l e g i t i m i d a d de los pad r e s on r e l a c i ó n a los h i j o s . T o d a c i u d a d a n a p u e d e , p u e s , d e c i r l i b r e m e n t e , s o y . i n a d r e de un hijo que os p e r t e n e c e si p r e j u i c i o b á r b a r o la f u e r c e d i s i m u l a r la v e r d a d ; la s a l v e d a d de r e s p o n d e r por el a b u s o de e s t a l i b e r t a d los c a s o s d e t e r m i n a d o s por la Ley.
L a g a r a n t í a de los d e r e c h o s de la m u j e r y de la c i u d a d a na implica u t i l i d a d m a y o r ; e s t a g a r a n t í a d e b e ser insti t u i d a p a r a v e n t a j a de t o d o s y no p a r a u t i l i d a d p a r t i c u l a r de a q u e l l a s q u i e n e s es c o n f i a d a . XIII P a r a el m a n t e n i m i e n t o de la f u e r z a p ú b l i c a p a r a los g a s t o s de a d m i n i s t r a c i ó n , la c o n t r i b u c i o n e s de la m u j e r d e l h o m b r e son las m i s m a s ; e l l a p a r t i c i p a en t o d a s la p r e s -
; t a c i o n e s p e r s o n a l e s en t o d a s la t a r e a s p e n o s a s , por lo t a n to d e b e p a r t i c i p a r en la d i s t r i b u c i ó n de los p u e s t o s , em j p ieos, cargos, dignidade otras actividades.
Las Ciudadanas C i u d a d a n o s t i e n e n el d e r e c h o de c o m p r o b a r , por sí m i s m o s o por m e d i o de sus r e p r e s e n t a n t e s , la n e c e s i d a d de la c o n t r i b u c i ó n p ú b l i c a . Las C i u d a d a n a s ú n i c a m e n t e p u e d e n a p r o b a r l a si se a d m i t e un re parto igual, s ó l o en la f o r t u n a s i n o t a m b i é n en la a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , y si d e t e r m i n a n la c u o t a , la b a s e t r i b u t a ria, la r e c a u d a c i ó n y la d u r a c i ó n del i m p u e s t o .
L a m a s a de las m u j e r e s , a g r u p a d a con la de los h o m b r e s p a r a la c o n t r i b u c i ó n , t i e n e el d e r e c h o de p e d i r c u e n t a s su a d m i n i s t r a c i ó n t o d o a g e n t e p ú b l i c o .
T o d a s o c i e d a d en la que la g a r a n t í a de los d e r e c h o s no p*tÁ^&ev£&íh^
EPÍLOGO
Mujer, despierta: el rebato de la razón se hace oír en todo el uni verso; recon oce tus derechos. El potent e i mperi de la naturaleza ha dejado de estar rodeado de prejuicios, fanatismo, superstición y mentiras. La antorcha de la ver dad ha disipado todas las nubes de la necedad y la usurpa ción. El hombre esclavo ha redoblado sus fuerzas y ha ne cesitado apelar a las tuyas para romper sus cadenas. Pero una vez en libertad, ha sido injusto con su compañera. ¡Oh, mujeres! ¡Mujeres! ¿Cuando dejaréis de estar ciegas? ¿Qué ventajas habéis obtenido de la revolución? Un desprecio má s marc ado, un desdén má s visible. [... [...]] Cualesquiera sean los obstáculos que os opongan, podéis superarlos; os basta con desearlo. [...]
Forma del contrato social del hombre y la mujer Nosotros, N. y N., movidos por nuestra propia voluntad, nos unimos por el término de nuestra vida y por la dura ción de nuestras inclinaciones mutuas, bajo las condiciones siguientes: enten demos y queremos pon er nuestra s fortu nas en comunidad, reservándonos, sin embargo, el derecho de separarlas en favor de nuestros hijos y de aquellos que pudiéramos tener de una inclinación particular, recono ciendo mutuamente que nuestros bienes pertenecen indis tintamente a nuestros hijos, cualquiera sea la unión de la que provengan, y que todos, indistintamente, tienen el de recho de llevar el nombre de los padres y'madres que los han declarado e imponemos suscribir a la ley que castiga el rechazo de su propia sangre. Nos obligamos igualmente, en caso de separación, a hacer el reparto de nuestra fortuna y de deducir la parte de nuestros hijos indicada por la ley; en caso de unión perfecta, el que muriera renunciaría a la mi tad de sus propiedades en favor de sus hijos; y si uno de los
dos muriera sin hijos, el que le sobreviviere heredaría por derecho a menos que el muerto no haya dispuesto de la mitad de sus bienes comunes en favor de quien juzgara apropiado. Esta es, aproximadamente, la fórmula del acto conyugal que propongo. A la lectura de este extraño escrito, veo ele varse contra mí a los tartufos, a las mojigatas, al clero y toda la secuela infernal. ¡Pero cuántos medios morales ofrecerá a los sabios para llegar a la perfectibilidad de un gobierno feliz! Voy a dar en pocas palabras la prueba con creta de ello. El rico Epicúreo sin hijos encuentra muy bien el ir a au men ta r la familia de su vecino pobre. pobre. Cua ndo haya una ley que autorice a la mujer del pobre a obligar al rico a que adopt e a sus hijos, los lazos de la sociedad será más estrechos y la moral más depurada. Quizás esta ley conserve el bien de la comunidad e impida el desorden que conduce a tantas víctimas a los hospicios del oprobio, de la bajeza y de la degeneraci degeneraci ón de los los principios hu ma no s en que hace largo tiempo gime la naturaleza. Que los detracto res de la sana filosofía dejen, pues, de protestar contra las cost umb res primit ivas o que que vayan a perderse en la fuente de sus citas." •Xambién querría tina ley que favoreciera a las viuda.s....y a las señoritas engañadas por las falsas promesas de un hom br e a quien estuvieran ligadas; querría, djg o^que esta ,l_ey forzara al inconstante a cumplir sus compromisos o a un a indemn iza ció n proporci onal a su fortuna. Desearí Desearí también que esta ley friera rigurosa con las mujeres, al me nos con aquellas que tuvieran el descaro de recurrir a una ley que hubieran infringido con su mala conducta, si hay prueba de ello. Querría, al mismo tiempo, como he expues to en la felicidad primitiva del hombre, en 1788, que se instalara a las mujeres públicas en barrios designados para
Abraham tuvo hijos muy legítimos co Agar. sirvienta de su mujer.
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e l l o. o. N o s o n l a s m u j e r e s p ú b l i c a s q u i e n e s m á s c o n t r i b u y e n aladepravación de las costumbres, son las mujeres de la soc ied ad ¿Al refo rm ar a las últi mas , se mod ifica a las pri meras? Esta cadena de unión fraterna ofrecerá primero el d e s o r d e n p e r o , m á s t a r d e , p r o d u c i r á f in in al al m en en te te u n c o n j u n to perfecto. Qjrezco un m ed io inven cible para elevar el alm a de las m u j e r e s ; s e t r a t a d e i n c l u i r l a s e n t o d a s l a s o c u p a ci o n e s d e l hom bre: si el ho mb re se obstina en enco ntrar este med io impracticable, que com part a su fortuna co n la mujer no s e g ú n e l c a p r i c h o s i n o p o r l a p r u d e n c i a d e l a s l e y es . S e derrumba el prejuicio, las costumbres se purifican y la na turaleza recupera sus derechos. Agregad a ello el matrimo nio de los sacerdotes; el Rey [se vería] reafirmado en su trono y el gobierno francés ya no podría sucumbir. Era muy necesario que dijera algunas palabras sobre los disturbios que causa, dicen, el decreto en favor de los hom b r e s d e c o l o r e n n u e s t r a s i s l a s . A l l í , l a n a t u r a l e za s e e s t r e m e c e d e h o r r o r ; a l l í,í, l a r a z ó n y l a h u m a n i d a d t o d a v í a n o han alcanzado a las almas insensibles; sobre todo allí es d o n d e l a d i v i s i ó n y l a d i s c o r d i a a g i t a n a l o s h a b i ta n t e s . N o es difícil adivinar quiénes son los instigadores de esta efer vescencia incendiaria: están en el seno mismo de la Asam blea Nacional: en Europa encienden el fuego que debe abrasar América. Los Colonos pretenden reinar como dés potas sobre unos hombres de los que son padres y herma nos; y desco nocie ndo los derechos de la naturalez a, persi guen su origen hasta en el más pequeño matiz de su san gre. E s t o s C o l o n o s i n h u m a n o s d i c e n : n u e s t r a s a n g r e c i r c u l a por sus venas pero nosotros la derramaremos toda, si es necesario, para satisfacer nuestra codicia o nuestra ciega ambición. En esos lugares, los más cercanos a la naturale z a , e l p a d r e d e s c o n o c e a l h i j o , s o r d o a l g r i t o d e la s a n g r e , sofoca todos sus encantos; ¿qué puede esperarse de la resis tencia que se le opone? Obligarla con la violencia es hacer l a t e r r i b l e , d e j a r l a t o d a v í a e n l a s c a d e n a s e s d i r ig i r t o d a s l a s
América. Una man o divjnajjarece difun dir por tod as partes el atributo del hom bre , la libertad; sólo íajey tiene el derecho de reprimir esta libertad si degenera e n l i c e n c i a ; p e r o ~ 3 e b e s e r i g u a l p a r a t o d o s , l a A s am b l e a Nacional debe, sobre todo, resumirla en su decreto, dictado por la pru den cia y la justicia . ¡Ojalá pu ed a actu ar de la m i s m a m a n e r a p a r a e l e s t a do do , d e F r a n c i a y e s t a r t a n a t e n t a a los nuevos abusos, que cada día son más espantosos , c o m o l o h a e s t a d o c o n l o s a n t i g u o s ! S e r í a d e l a o p in i ó n d e r e c o n c i l i a r e l p o d e r e j e c u t i v o c o n e l p o d e r l e g i s l at i v o p u e s m e p a r e c e q u e u n o e s t o d o y e l o t r o n a d a ; d e e s t o qu i z á s nazca, desgraciadamente, la ruina del Imperio Francés. A estos poderes los consid ero com o al ho mb re y la muj er calamidades hacia
d e b e n e s U r o r r r i d o s p e r o s e r i g u a l e s e n f u e r z a_ a_ y _ y i r t u d p a r a . ^г
b u e n m at a t ri ri m on i o .
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Graw-
IGUEL, Ana de: «La igualdad de los sexos John Stuarl Mili
en clave utilitarista: Harriet Taylor», en La Filosofía contemporá
nea desde una perspectiva no androcéntrica (coord. Alicia H. PuCiencia, Secretaría de
leo), Madrid, Ministerio de Educación Estado de Educación, 1993, p. 49-63.
—; Cómo leer John Stuart Mili, Gijón, Júcar (publicación prevista en 1993).
OLINA, Cristina: Elementos para una dialéctica feminista de la Ilustración, 1993).
Barcelona,
Anthropos
«E feminismo en la crisis de (Madrid) (1991), pp 135-142.
(publicación
prevista
proyecto ilustrado»,
Sistema
ULEO, Alicia H.: Cómo leerá Schopenhauer, Gijón, Jucar, 1991. —: Dialéctica de la sexualidad. Género sexo en la filosofía contem poránea (pres. de Celia Amorós), Madrid, Cátedra, 1 9 9 2 .
III. III. Otros Otros estud ios
cons ultad os
LBISTUR, Maïte femmes. RMOGATHE, Daniel (eds): Le grief des femmes. Anthologie de textes féministes du Moyen Âge à 1848, 2 vols,, Poitiers, Hier et Demain, 1978.
MOKÓS Celia (coord.): Actas del Seminario permanente Feminismo e Ilustración, Madrid, Instituto de Investigaciones Feministas de la Universidad Complutense, 1992. Sobre el período que nos ocupa, en particular lo siguientes artículos: Celia Amorós: «Revolución francesa crisis de legitimación patriarcal»; Oliva Blanco: «Iconografía femenina e n l a Revolución francesa: virgen mártir»; Elena Castelló García: «Perfil mito de la mujer revolucionaria: Théroigne de Méricourt»; Rosa Cobo Be dia: «Influencia Rousseau en las conceptualizaciones de la mujer en la Revolución francesa» «Crisis dejegitimación pa triarcal en Rousseau»; Ángeles Jiménez Perona: «Sobre incohe rencias ilustradas: un fisura sintomática en la universalidad» y «Las conceptualizaciones de la ciudadanía y la polémica torno a la admisión de las mujeres en las asambleas»; Cristina Molina Petit: «Elementos para un dialéctica feminista de la
Ilust ra ció n»; ¡V." ¡V."' Luisa Pérez. Cavar ía: «L Aitlklüning en las figuras de Th.G .V. Hippel Amalia Holsl»; Eulalia Pérez Sede Ilustración»; Aída Pinilla de la Peña: ño «Mujer, Ciencia «¿Transgresión sadíana?»; Luisa Posada Kubissa: «Kant: de la dualidad teórica a la desigualdad práctica»; Alicia H. Puleo: «Cartesianismo moral estoico-epicúrea en la reflexión de Ma dame Lambert», «Una cristalización político-social de los idea les ilustrados: Los Cahiers de Doléance de 1789», «Del dualismo cartesiano al monismo materialista: los enciclopedistas y el «L radical universalización de los dere concepto de mujer» chos del hombre y del ciudadano: Olympe de Gouges»; Amelia Valcárcel: «Sobre revolución misoginia»; Manió Vigil: Religiosa. Lo que va del anliclericalismo al feminismo».
ADINTER Elisabeth: Emilie, Emilie: L'ambition L'ambiti on féminine au XVflIe siècle, Paris, Flammarion, 1983. —: L'amour en plus. Histoire de l'amour maternel (XVIie-XXe (XVIie-XXe siè cle), Paris, Flammarion, 1980. Hay versión cast.: ¿Existe el amor maternal?, Barcelona, Paiclós/Pomaire, 1981. L O C H Maurice L O C H Jean: «Women and the dialectics of na ture in eighteenth-cenlury Frenen thought», en Carol MacCormack Marilyn Strathern, Mature, Culture and gender, Cam bridge University Press, 1980. U H E T Paule-Marie (comp.): 1789-1793. La voz el las mujeres en la Revolución francesa. Cuadernos de quejas otros textos (intr. de Isabel Alonso M ¡la ¡la Belinehón; liad, de Antonia Pallach Estela), Barcelona, Lasal Edicions de les Dones, 1989. ARGE A. y EMON AVIS N. Historia de las mujeres, tomo III: el Renacimiento a la Edad Moderna (bajo la dirección de G. Duby M. PetTot; trad. de Marco Aurelio Galmarini), Madrid, Taurus, 1 9 9 2 . ONCOURT E. y J.: La femme au dix-huitième siècle, París, Flamma rion, 1982. ARTEN Elke
ARTEN Hans-Christian: Femmes, Culture et Révo Olivier lution (trad. del alemán de Bella Chabot, Jeanne Etoré Mannoni), Paris, Ed. des Femmes Antoinette Fouque, 1989.
OFFMANN P. La femme dans la pensée des Lumières, Paris, Ophrys, 1977. ALMA Milagros: prefacio, en A.T. de Lambert, Réflexions Nouve lles sur les femmes (1727), Paris, Colé-fcmmes, 1989, pp. 7-37.
Plt-RON, H.: «De l'influence sociale de principes cartésiens. Un précurseur inconnu du féminisme et de la Révolution: Poullain de la Barre», Revue de Synthèse Synthèse Historique (1902). OSADA UBISSA, Luisa: «Cuando la razón práctica no es tan pura (Aportaciones implicaciones de la hermenéutica feminista ac tual: propósito Kant)», Isegoría (Madrid, CSIC, Instituto de Filosofía), 6, «Feminismo ética» (ed. de Celia Amorós) (noviembre 1992).
ÍNDICE DE MATERIAS
R O U D I N E S C O , Elisabeth: Théroign Théroigne e de Méricourt. Mérico urt. Une femme mélan colique sous le Révolution, Pans, Seuil, 1989. W.AA.: Les femm femmes es et la Révolution française. Act es du Colloque, vols., Université de Toulouse le Mirail, Presses Universitaires du Mirail, 1989; 1990.
a r i s t o c r a c i a , 9, 58, 95, 103, 123, 137 c a r g o s , 113, 126, 159 94, 96, 97, c i u d a d a n í a , 23, 24, 78, 94, 100-106 c i u d a d a n o / a , 23, 27, 79, 95, 97, 102, 103, 105, 16, 19, 122, 144, 151 , 153, 155-159 124, 137, 144, 14, 18, 19, 22, 26, 37, c o s t u m b r e , 14, 41 57, 58, 62, 64, 66, 68, 78, 83, 85 88, 89, 91, 97, 98, 100, 105, 107, 108, 113, 19, 120, 128, 129, 144, 145, 156, 161, 16
d e r e c h o , 18 2 2 - 2 7 , 37 38 40, 41, 48 53 62, 67, 68, 89, 9 4 - 9 9 , 1 0 1 - 1 0 6 , 108, 110, 111, 118, 120, 121, 123, 125, 126, 1 2 8 - 1 3 1 , 135, 137, 138, 141, 144, 1 4 9 - 1 5 1 , 1 5 3 - 1 5 6 , 158-160, 16 d e r e c h o natural, 18, 24, 25, 3 6 - 3 8 , 67 94, 1 0 0 - 1 0 3 , 156, 157 d e r e c h o positivo, 36-38 d e s p o t i s m o , 128, 151 d i f e r e n c i a , 1 2 - 1 7 , 40, 77, 78, 8 7, 98 101, 103, 106, 108, 13
e d u c a c i ó n , 13, 15, 18-20, 22, 27, 37 41, 45, 47, 47, 48, 61 , 62, 68 7 3 - 7 5 , 77-79, 81-85, 93 98 100, 101, 103, 105, 110-116, 119, 130, 135, 139-141 e m p l e o s , 113, 126, 157, 159 e s c l a v i t u d , 19, 58 , 74, 89, 104, 136 137, 151, 153 felicidad, 35 5 4 T 5 5 , 69, 75, 77, 7 8, 80 82, 83, 107, 108, 119, 121, 144, 156, 161 125, 144, i g u a l d a d , 8, 12, 17, 18, 21 2 4 - 2 8 , 36 38, 39, 41 87, 93, 94, 96, 101, 102, 104-108, 110, 121, 123, 1 3 5 - 1 3 7 , 143, 154, 155 inferior, 19, 39, 45, 60, 102 i n f e r i o r i d a d , 36, 102, 136 instrucción, 23, 73, 75, 76, 94, 99, 108 lev, 16, 18, 23, 24, 26, 38-40, 42 " 4 3 , 4 6 , 48, 61 2, 81 9 5 - 9 7 , 101-104, 107, 108, 111, 1 1 7 - 1 2 1 , 1 2 5 - 1 3 3 , 144, 150, 151, 158, 160-163
libertad, 19, 20, 22, 28, 50, 51 , 60 96, 98, 102, 106, 111, 125, 133, 135, 136, 146, 151, 154, 156, 158, 160, 163 libertinaje, 20, 21, 26 , 65, 67, 89,
ma dre , 55 , 79, 114, 119, 132 , 146, 151, 155, 158, 160 m a t e r n a l , 17, 20, 5 nat ural eza, 16, ¡7, 20, 22, 25, 28, 37-39, 41 , 45-48, 52, 56, 60, 61, 74-7 6, 78, 81 , 83- 87, 90, 94, 102-104, 106-108, 112-114, 116, 123, 133, 139, 141, 150, 154, 155, 157, 159-162 nob leza, 14, 19, 20, 25, 28, 88, 1 09' oficios, 27, 35, 110, 113 opinión, 13 pied ad, 17, 55 pod er, 8, 12, 16, 17, 37- 39, 48, 1, 80, 87, 92, 95, 11 4, 118, 125, 128, 154-156, 163 preciosas, 22, 65 preciosismo,
prejuicio, 14, 22, 24, 27, 35, 36, 41, 4, 100, 1 0 ! , 1 0 8 , 1 1 6 - 1 1 9 , 1 2 1 , 1 3 1 , 158, 160, 162 privilegio, 60, 61, 88, 109, 110, 125 prog reso, 24 , 35 , 73, 93, 98, 107 108, p u e s t o s , 97, 98, 121, 157, 159
ÍNDICE GENERAL
razón,
8, 2 0 , 2 2 , 2 6 , 3 9 , 4 8 , 5 5 , 61 , 65 , 69, 74, 81 , 87, 90, 93-96, 102, 103, 106-10 8, 117, 120, 121 , 127, 131 , 137, 141, 151, 157, 160, 162
salvaje, 89 super ior, 45 , 81 , 97, 102 super iorid ad, 18, 41 , 58, 61, 101, 102, tern ura, 17 , 20, 55, 75 tiranía, 61, 67, 80, 10 1-103, 157 virtud , 20, 22, 46, 47, 51, 54, 55, 65, 67, 70, 75, 85-86, 89, 102, 107, 108, 112, 114, 117, 144, 145, 150, 157, 163 voto, 23, 24, 111, 116, 117, 135
'Presentación, por Celia Amorós Introducción, por Alicia H. Paleo
ELECCIÓN
TEXTOS
Los artículos «Mujer» en la Enciclopedia de Diclerot «Mujer (Derecho natural)» . «Mujer (Antropología)» «Mujer (Moral)» La mirada crítica del Otro: Montesquieu y una réplica anónima Cartas Persas . Carta XXIV Carta XXXVIII
35 37 ^5 ->7
'# # ¿ #
Cartas de una turca en Pa rís, escritas a su hermana en el harem para servir de complemento a las Cartas Persas (1731) El racionalism o ético de Ma dam e Lambe rt
65
Nuevas reflexiones sobre las mujeres Consejos de una amiga
6 0
D'Alembert polemiza con Rousseau
77
Sistema social «Sobre las mujere s» (capítulo X) ..
87
Carta LXXXI
90
Feminismo y progreso de la humanidad en Condor cet
>/
Petición de las mujeres del Tercer Estado (1 de enero de 1789)
114
Proyecto de decreto Quejas y denuncias de las mujeres malcasadas (1790 ) . .
125 127 135
'
93
¡ l
100 .
Discurso pro nun ciad o en la Socieda d Fraternal de los Mín imos (25 de mar zo de 1972; 1972; fragmentos)
136 139 139 143 144 145
.Théroigne de Méricourt, amazona de la Revolución /' • francesa
Historia de Julieta o la prosperidad de! vicio Las amistades peligrosas
Cuadern os de quejas del períod o revolucio nario
Cuaderno de quejas de Madame B. de B. (Caux, No rman día, 1789) Petición de las damas a la la Asamblea Nacional
Proyectos de Legislación para las mujeres dirigidos a la Asamblea Nacional (1790) Reglamen to de la Jurisdicción
•
Cartas de un burgués d e Newhaven a un ciudadano de Virginia ( 1 7 8 7 ) Acerca de la instrucción instrucción pública ( 1 7 9 0 ) Sobre la admisión de las mujeres al derecho de ciudadanía (3 de julio d e 1 7 9 0 ) Esbozo de un Cuadro histórico de los progresos del espíritu humano ( 1 7 9 3 ; p o s t u m a , 1 7 9 5) 5)
i
Mademoiselle Jodin y la discriminación para la igualdad .
78
Él retrato de la libertina en el marqués de Sadé y en Choder los de Lacios
I
Etrennes Nationales des Dames (n 1, 30 de novie mbre de 1789) Le Courrier de l'Hymen, periódico para damas, del domingo 24 de at.nl e 1*79 1*7911 Primera carta de una mujer sobre la educación de su sexo
C a rtrt a d e D 'A 'A le le m be be rt rt a J ea ea n -J -J ac ac qu qu es es R o u ss ss ea ea u
Carta de Madame d'Epinay al abate Galiani
i
El feminism o en la prensa femen ina
73
La construcción social del sujeto femenino: el barón d'Holbach y Madame d'Epinay
# # I
149 . .
Olympe de Gouges o la radicali/.ación de los ideales ilustrados Los Derechos de la Mujer Declaración de los Derechos de la Mujer y de la Ciudadana Form a del contrato social del hom bre y la mujer . .
150 153 15 15 160
10 109
Bibliografía
165
índice de mate rias
171