AMPUTAÇÃO DE DEDO EM BOVINO
Esta Esta técn técnic ica a cirú cirúrg rgic ica a está está reco recome mend ndad ada a em proc proces esso soss grav graves es e irreversíve irreversíveis is nas zonas zonas profundas profundas da unha, entre as quais se podem citar citar as artrites da articulação interfalangiana distal, a necrose da almofada plantar, a osteíte e osteólise da terceira falange, entre outras 4,9,10 Existem Existem dois processos processos de amputaçã amputação, o, o inferior inferior e o superior. superior. Todavia, Todavia, no presente texto apenas se descreveu a amputação superior 9,10 Anestesia e conducta pré-operatória
A operação pode ser feita com o animal em decúbito lateral após sedação com xilazina ou com o animal em estação após após colocado num tronco tronco de contenção. Posteriormente, faz-se uma ligadura de Esmarch ou torniquete (figura 20) no metacarpo ou no metatarso e realiza-se uma anestesia regional intravenosa (35mg de lidocaína a 2%) na veia metatarcarpiana dorsal ou na veia metatarsia metatarsiana na dorsal, dependend dependendo o do membro membro que está a ser intervecion intervecionado ado 2,5,9,10 (figura 36) Técnica cirúrgia
Após ser feita a tricotomia tr icotomia e assépsia do campo cirúsrgico, procede-se à incisão da pele com um bisturi desde o espaço interdigital até circundar a segunda falange (figura 21). Após fazer o rebatimento da pele, corta-se com um fio-serra a partir do espaço inter-digital, começando na porção distal da primeira falange e seguido em posição oblíqua. O movimento do fio-serra não deve ser rápido, de modo a que não ocorra necrose dos tecidos adjacentes, osso inclusivé. Após a extracção do dedo, deve remover-se o tecido necrótico. Se possivel, procede-se à eliminação da metade proximal da 2ª falange com auxílio de uma cureta. Em seguida, a pele deve ser suturada, se existir em extensão suficiente, podendo-se deixa deixarr um espaç espaço o para para drenag drenagem. em. No caso caso caso caso deste deste recobr recobrimen imento to ser impossível de executar, ter em atenção que não se deve remover o torniquete sem antes realizar uma bandagem compressiva. Em segu seguid ida, a, a pele pele pode pode ser ser sutu sutura rada da,, deix deixan ando do um espa espaço ço para para drenagem, podendo até nem ser necessário recobrir toda a ferida cirúrgica com a pele sobrante 7,9,10 Cuidados pós-operatórios
No final da cirurgia, o torniquete deve ser retirado suave e lentamente para que a lidocaína não entre abruptamente na circulação sistémica Em toda a zona removida, deve ser colocado antibiótico e posteriormente uma bandagem para compressão (figura 39). As bandagens são removidas em cada 2 ou 3 dia, mentendo-se o membro com as mesmas até que seja evidente a total cicatrização da ferida. Uma correta antibioterapia por via parenteral deve ser administrada durante alguns dias. O animal deve também permanecer num ambiente seco e limpo durante pelo menos duas semanas de forma a diminuir a carga bacteriana em redor da zona afectada 3,9,10 http://www.veterinaria.com.pt/media//DIR_26901/PODOLOGIA$20EM$20BOVINOS.p df
BIBLIOGRAFIA 1. Dyce, K.M., Sack, W.O., Wensing, C.J.G. (1997). O membro posterior dos ruminantes. In: Tratado de Anatomia Veterinária, 2ª Ed. Editores:, K.M. Dyce, W.O. Sack, C.J.G. Wensing. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 589597. 2. Nicoletti, J.L.M. (2004). Manuel de Podologia Bovina. Editor: J.L.M. Nicoletti. Editora Manole, Brasil. 3. Ferreira, P.M., Carvalho, A.U., Filho, E.J.F., Coelho, S.G., Ferreira, M.G., Ferreira, R.G. (2005). Afecções de Sistema Locomotor dos Bovinos. In: II Simpósio Mineiro de Buiatria, Brasil. 4. Acuña, R., Alza, D.H., Junqueira, J.B., Nordlund, K., Ramos, J.M. (2004). Cojeras del Bovino. Editores: , R. Acuña, D.H. Alza, J.B. Junqueira, K. Nordlund, J.M. Ramos. Editorial Inter-médica, Buenos Aires. 5. Sagües, A.G. (sem data). Cuidado de Pezuñas en Vacuno Lechero. Editor: A.G. Sagües. Cadernos de Campo Merial, Espanha. 6. Universidade Estatal de Utrech e Centro de Formação Prática de Gado Leiteiro de Oenkerk (1997). Cuidados de Pezuñas en Ganado Vacuno. IPC Dier, Oenkerk. 7. Sagués, A.G. et al. (1995). Control de Cojeras en el Ganado Vacuno de Leche. In: Revista Bovis. Ediciones Luzan, Madrid. 7-31. 8. Rebhun, W.C., Guard, C. (1999). Enfermedades musculoesqueléticas. In: Enfermedades del Ganado Vacuno Lechero. Editores: W.C. Rebhun, C. Guard. Editorial Acribia, Saragoça. 481-500.
9. Alexander, A. (1989). Amputación de miembros en bovidos. In: Tecnica Quirurgica en Animales. Editor: Alfonso Alexander. Editora Interamericana McGraw-Hill, México. 236-238. 10. Turner, A.S., McWairth, C.W. (1985). Amputação dde dedo. In: Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. Editores: A. Simon Turner, C. Wayne McWraith. Editora Roca, Brasil. 301-304. 11. Página de internet http://www.wopa.com. Consultada no dia 22 de Janeiro de 2008. Podologia em Bovinos: C12. Souza, R.C. et al. (2006). Aspectos histopatológicos da dermatite digital em vacas leiteiras. In: Ciência Animal Brasileira, 7 (4): 423-431. 13. Silva, L.A.F. (2001). Características clínicas e epidemiológicas das enfermidades podais em vacas lactantes do município de Orizona. In: Ciência Animal Brasileira, 2 (2): 119-126. 14. Silva, L.A.F. (2006). Enfermidades digitais em bovinos confinados: uso parenteral do cobre na prevenção. In: Vet. Not., 12 (1): 21-28. 15. Berry, S.L. (2006) . . Infectious diseases of the bovine claw. In: 14 th International Symposium and 6 th Conference on Lameness in Ruminants, Uruguai. 16. Martins, C.F. (2002). Prevalência e classificação das afecções podais em vacas lactantes na bacia leiteira de Campo Graande e municípios arredores. In: Ensaios e Ciência, 6 (2): 113-137. 17. Shearer, J.K., Amstel, S.R. (2003). Managing lameness for improved cow comfort and performance. In: 6 th Western Dairy Management Conference, Reno. 18. Silva, F.F. et al. (2006). Pododermatite solar circunscrita, úlcera de Husterholz ou úlcera da sola. In: Ciência Vet. Tróp, 9 (2): 102-105. 19. Úrsula, M. (2008). Efeito da sazonalidade sobre a ocorrência de lesões podais em vacas de raças leiteiras. In: Rev. Bras. Saúde Prod. An., 9 (1): 109116. 20. Dias. S. (2004). Efeito das afecções de cascos sobre o comportamento no estro e desempenho reprodutivo de vacas leiteiras. In: Tese de Doutoramento da
Universidade de São Paulo, 21-45
TECNICA DE DESCORNA
A descorna é a prática de retirada dos cornos dos animais. Em um rebanho é importante que os animais sejam descornados, exceto quando o chifre é fator de caracterização racial, no caso de gado elite. O objetivo de o rebanho ser mocho é que com isso pode-se facilitar o manejo, o transporte, diminuir a competição nos comedouros e bebedouros, evitar acidentes entre os animais e, além disso, obter uma uniformidade e estética do rebanho. A descorna cirúrgica permite o fechamento da pele sobre um defeito normal criado pela amputação do corno na sua base. Idealmente isto resulta na cicatrização por primeira intenção, menor incidência de sinusite frontal e menor hemorragia (TURNER e McILWRAITH, 2002). O animal deve