Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor Instrutor Curso de Instalador Hidráulico
Mexichem no Brasil A Mexichem Brasil é a subsidiária brasileira do Grupo Mexichem, com atuação nos setores de tubos e conexões e de geotêxteis nãotecido. O Grupo Mexichem é detentor das marcas comerciais Amanco, Plastubos, Bidim e D outores da Construção. Em 2007, a Mexichem ingressou no maior mercado de tubos e conexões da América Latina ao adquirir o Grupo Amanco. Neste mesmo ano, o grupo também adquiriu a Plastubos, também abricante de tubos e conexões no Brasil, ampliando sua atuação neste setor. Em 2008, a Mexichem comprou a Bidim, líder no mercado nacional de geotêxteis nãotecido. nãotecido. A criação da Mexichem Brasil az parte da estratégia corporativa global da Mexichem de integração vertical de sua cadeia produtiva, com o objetivo de responder às necessidades da indústria tanto no relacionamento com clientes corporativos como com o consumidor nal, por meio de suas marcas comerciais. A empresa, que possui cerca de 2500 colaboradores colaboradores,, é composta por nove unidades abris localizadas em dierentes regiões brasileiras, Joinville (SC), Sumaré (SP), Suape (PE), Uberaba (MG), Ribeirão das Neves (MG), Anápolis (GO), Maceió (AL), São José dos Campos (SP) e com sede administrativa em São Paulo. O nome Amanco será mantido como marca comercial de todos os seus produtos, mantendo suas próprias estratégias de mercado e oerecendo a seus clientes e consumidores um excelente nível de qualidade e atendimento atendimento..
Mexichem no Mundo A Mexichem é uma empresa líder na indústria química e petroquímica latino americana, com mais de cinquenta anos de trajetória na região e trinta na Bolsa de Valores do México. Sua produção é comercializada em todo o mundo com vendas que superam os US$ 3 bilhões. Os produtos da Mexichem têm impacto decisivo na qualidade de vida das pessoas e respondem à crescente demanda em setores de aplicação tão dinâmicos como construção civil e inraestrutura urbana, geração e ornecimento de energia, além de transportes, comunicações, saúde, entre muitos outros. Considerada uma das cinco produtoras mais ecientes do mundo mu ndo no seu setor, a Mexichem tem como prioridade o desenvolvimento e a utilização de tecnologias de vanguarda que garantam a competitividade internacional dos seus produtos e serviços. Com exportações para mais de 50 países, a Mexichem possui certicação internacional ISO 14001 em todas as suas ábricas, além de programas permanentes que buscam sempre os melhores índices de eco-eciência. Visão
Ser respeitada e admirada mundialmente como companhia líder no setor químico, ocada na produção de resultados, na contribuição ao progresso e na melhoria de vida das pessoas. Missão
Transormar químicos químicos em produtos, serviços e soluções soluções inovadoras para os os diversos setores industriais, industriais, por meio da excelência excelência operacional e do enoque nas necessidades do mercado, a m de gerar valor contínuo para nossos clientes, colaboradores, sócios, acionistas e comunidade, contribuindo com a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Cadeias Produtivas A Missão da Mexichem é criar valor às suas matérias primas básicas, sal e fuorita, por meio de cadeias produtivas ecientes, capazes de gerar resultados de negócio superiores e que atuem dentro de um marco de responsabilidade empresarial. Com isso, apóia o âmbito social e ambiental, bem como o cumprimento das normas e responsabilidades que os regulamentam.
Mexichem no Brasil A Mexichem Brasil é a subsidiária brasileira do Grupo Mexichem, com atuação nos setores de tubos e conexões e de geotêxteis nãotecido. O Grupo Mexichem é detentor das marcas comerciais Amanco, Plastubos, Bidim e D outores da Construção. Em 2007, a Mexichem ingressou no maior mercado de tubos e conexões da América Latina ao adquirir o Grupo Amanco. Neste mesmo ano, o grupo também adquiriu a Plastubos, também abricante de tubos e conexões no Brasil, ampliando sua atuação neste setor. Em 2008, a Mexichem comprou a Bidim, líder no mercado nacional de geotêxteis nãotecido. nãotecido. A criação da Mexichem Brasil az parte da estratégia corporativa global da Mexichem de integração vertical de sua cadeia produtiva, com o objetivo de responder às necessidades da indústria tanto no relacionamento com clientes corporativos como com o consumidor nal, por meio de suas marcas comerciais. A empresa, que possui cerca de 2500 colaboradores colaboradores,, é composta por nove unidades abris localizadas em dierentes regiões brasileiras, Joinville (SC), Sumaré (SP), Suape (PE), Uberaba (MG), Ribeirão das Neves (MG), Anápolis (GO), Maceió (AL), São José dos Campos (SP) e com sede administrativa em São Paulo. O nome Amanco será mantido como marca comercial de todos os seus produtos, mantendo suas próprias estratégias de mercado e oerecendo a seus clientes e consumidores um excelente nível de qualidade e atendimento atendimento..
Mexichem no Mundo A Mexichem é uma empresa líder na indústria química e petroquímica latino americana, com mais de cinquenta anos de trajetória na região e trinta na Bolsa de Valores do México. Sua produção é comercializada em todo o mundo com vendas que superam os US$ 3 bilhões. Os produtos da Mexichem têm impacto decisivo na qualidade de vida das pessoas e respondem à crescente demanda em setores de aplicação tão dinâmicos como construção civil e inraestrutura urbana, geração e ornecimento de energia, além de transportes, comunicações, saúde, entre muitos outros. Considerada uma das cinco produtoras mais ecientes do mundo mu ndo no seu setor, a Mexichem tem como prioridade o desenvolvimento e a utilização de tecnologias de vanguarda que garantam a competitividade internacional dos seus produtos e serviços. Com exportações para mais de 50 países, a Mexichem possui certicação internacional ISO 14001 em todas as suas ábricas, além de programas permanentes que buscam sempre os melhores índices de eco-eciência. Visão
Ser respeitada e admirada mundialmente como companhia líder no setor químico, ocada na produção de resultados, na contribuição ao progresso e na melhoria de vida das pessoas. Missão
Transormar químicos químicos em produtos, serviços e soluções soluções inovadoras para os os diversos setores industriais, industriais, por meio da excelência excelência operacional e do enoque nas necessidades do mercado, a m de gerar valor contínuo para nossos clientes, colaboradores, sócios, acionistas e comunidade, contribuindo com a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Cadeias Produtivas A Missão da Mexichem é criar valor às suas matérias primas básicas, sal e fuorita, por meio de cadeias produtivas ecientes, capazes de gerar resultados de negócio superiores e que atuem dentro de um marco de responsabilidade empresarial. Com isso, apóia o âmbito social e ambiental, bem como o cumprimento das normas e responsabilidades que os regulamentam.
Através de dierentes processos de transormação se conquista, nesta cadeia, dar valor agregado ao sal.
Da fuorita extraída das minas é produzido o ácido fuorídrico, principal matéria prima de todos os gases rerigerantes e dos fuoropolímetros, como o tefon.
Graças a seus tubos e conexões, a Mexichem esta presente em toda a América Latina, levando desenvolvimento e bem-estar a milhões de pessoas.
Presença Geográfica As ábricas produtoras da Mexichem estão localizadas em pontos estratégicos, onde a atividade industrial é importante, tornando-se centros de negócios. A proximidade dos portos marítimos, das ronteiras internacionais e os áceis acessos terrestres, permitem que a Mexichem seja uma companhia estratégica e de reerência global.
Inglaterra
Canadá Japão Estados Unidos
Taiwan
Honduras México Nicarágua Costa Rica Guatemala Venezuela El Salvador Panamá Colômbia Equador Brasil Peru
Chile
Mexichem Presente em 19 países
Argentina
PARCERIA AMANCO – SENAI Umas das maiores iniciativas da Amanco no campo social, orma e capacita milhares de prossionais por ano na área hidráulica.
Sustentabilidade Para a Mexichem Brasil sustentabilidade é uma gestão empresarial, sustentada pelo Triplo Resultado: social, ambiental e econômico. A sustentabilidade integra a estratégia de negócios e está inserida no dia-a-dia da empresa. Toda e qualquer ação ou produto desenvolvido pela Mexichem Brasil deve apresentar vantagens econômicas, oerecer beneícios para a sociedade e primar pela preservação e sustentabilidade do meio ambiente. As operações da empresa são consideradas pelos órgãos ambientais e pelo IBAMA como de baixo impacto ambiental. Portanto, a empresa esta constantemente desenvolvendo ações no sentido da sustentabilidade.
REUSO DE ÁGUA nos processos de abricação e coleta seletiva de resíduos: iniciativa em todas as unidades da empresa. Nos últimos nove anos, o programa de reuso de água industrial p ermitiu à empresa reduzir signicativamente seu consumo na produção de tubos.
Conduzimos Água, Levamos Vida A Mexichem Brasil, por meio da sua marca comercial Amanco, é uma das principais empresas que atuam na condução da água no Brasil, com seus tubos e conexões, e entende que o tema hídrico é de absoluta relevância para o mercado e para o presente e uturo da sociedade. Como empresa privada, a Mexichem Brasil sabe da importância de ações multisetoriais de compromisso coletivo e individual no debate da problemática da água, bem como na busca por soluções para os grandes desaos que enrentados e m matéria de água e saneamento. Neste contexto, publica a Aqua Vitae, uma revista latino americana bilíngue (português e espanhol) especializada no tema água. Esta publicação tem uma periodicidade quadrimestral e busca ser uma tribuna para expor soluções, analisar propostas e omentar o diálogo intersetorial em torno deste importante recurso natural. A publicação é dirigida a setores estratégicos envolvidos numa visão integral do tema água, tais como: setor empresarial, governamental, acadêmico, agrícola, organizações sociais, organizações internacionais, meios de comunicação e setores n anceiros.
AQUA VITAE Revista especializada na questão da água com um enoque latino americano.
T e c n o l o g i a | I n o v a ç ã o | Q u a l i d a d e | L i d e r a n ç a
inovação em tubos e conexões
As imagens contidas nesta apostila de apoio são meramente ilustrativas. Consulte sempre a disponibilidade do produto junto à Equipe Comercial Amanco.
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Índice
01
FATORES SOCIAIS
| pág. 09
02
MATEMÁTICA BÁSICA
| pág. 23
03
HIDRÁULICA BÁSICA
| pág. 35
04
INSTALAÇÕES PREDIAIS
| pág. 55
05
NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO
| pág. 131
06
INFRAESTRUTURA
| pág. 143
inovação em tubos e conexões
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Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico
01
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Fatores Sociais
1 - Qualidade
10
2 - Educação ambiental
10
3 - Riscos ambientais
10
4 - Segurança e saúde no trabalho
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5 - Ética e cidadania
16
6 - Relações humanas
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7 - Gestão de recursos humanos na construção civil
18
8 - Empreendedorismo
19
9 - Produtividade e desperdício na construção civil
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inovação em tubos e conexões
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F AT O R E S S O C I A I S
1. Qualidade A Qualidade pode ser denida sob vários aspectos, entre eles: •
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Satisfação Quando as características do produto vão ao encontro das necessidades dos clientes, proporcionando satisação em relação ao produto. Excelência Do ponto de vista da excelência, qualidade signica o melhor que se pode azer, ou seja, o padrão mais elevado de desempenho em qualquer campo de atuação. Valor Como valor, qualidade signica ter mais atributos; usar materiais ou serviços raros, com custos maiores ou que assim o sejam percebidos, já que valor é um conceito relativo, que depende do cliente e seu poder aquisitivo. Especificações Qualidade planejada; projeto do produto ou serviço; denição de como o produto ou serviço deve ser.
As normas ISO constituem um padrão internacional para a gestão de qualidade, sendo um dos requisitos básicos à implementação bem sucedida de um processo de qualidade total. Elas são aplicáveis a qualquer organização, de todos os setores e atividades econômicas. •
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Normas ISO 9001: tratam do sistema de gestão da qualidade de uma empresa. Normas ISO 14001: tratam do sistema de gestão ambiental de uma organização e o gerenciamento do desempenho ambiental. Normas OHSAS 18001(Occupational Health and Saety Assessment Series): estabelecem requisitos relacionados à gestão da saúde e se gurança Ocupacional.
2. Educação ambiental Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o meio ambiente, a m de contribuir para a sua preservação e a utilização sustentável dos seus recursos.
Conformidade Produto ou serviço de acordo com as especicações do projeto. Regularidade Uniormidade; produtos ou serviços idênticos. Adequação ao uso Qualidade de projeto e ausência de deciências: projeto excelente e produto/serviço de acordo com o projeto.
1.1. Normas de qualidade da ABNT São os documentos que ormalizam o nível de consenso a respeito dos processos reerentes à qualidade. Estas normas são estabelecidas como base para a realização ou avaliação da gestão da qualidade nas empresas.
A educação ambiental no Brasil segue os preceitos da Lei N° 9.795 que, numa perspectiva bem abrangente, direciona para a: • •
São denidas pelo Comitê Brasileiro da Qualidade - ABNT/CB-25, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que têm como objetivo produzir e disseminar as normas de: • • •
Sistemas de Gestão da Qualidade Sistemas de Garantia da Qualidade Sistemas de Avaliação da Conormidade e suas técnicas correlatas
Os produtos da linha predial Amanco são abricados de acordo com as seguintes normas: •
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NBR 5648: Sistemas prediais de água ria – Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos;
Proteção e uso sustentável de recursos naturais; Proposta de construção de sociedades sustentáveis.
"A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma ar ticulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal".( Artigo 2° da Lei N° 9.795).
3. Riscos ambientais Riscos ambientais são aqueles causados por agentes ísicos, químicos ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em unção de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição.
NBR 5688: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos;
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NBR 5626: Instalação predial de água ria;
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NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução;
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NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais de água quente.
1.2 . Normas “ISO” de qualidade A “ISO” (International Organization or Standardization) é uma organização não-governamental que coordena a elaboração e a divulgação de normas técnicas internacionais.
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01 A Norma Regulamentadora Nº. 9 – NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preser vação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Fatores que podem causar riscos ambientais são: •
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Agentes ísicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações. Agentes químicos: poeiras, umos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele. Agentes biológicos: bactérias, ungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus.
F AT O R E S S O C I A I S A importância da prevenção dos acidentes do trabalho e, consequentemente, do bem-estar do trabalhador ainda não oi amplamente reconhecida, quer por trabalhadores, quer por empregadores. Há inúmeras empresas que não instalam programas de segurança do trabalho, estão se limitando a atender ao requisito legal, sem nenhuma motivação por parte da gerência e com o total desinteresse dos empregados. Inelizmente, o espírito de empresa e o espírito per eccionista ainda não azem parte de muitas organizações industriais, não havendo verdadeira compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem-estar social dos trabalhadores concorrem para uma maior produtividade por parte dos mesmos, ocasionando maior progresso da indústria. O resultado disso são os choques e as incompreensões, que geram irritação, agressividade e insolência, criadores de ambientes intoleráveis nos locais de trabalho e de clima propício a acidentes. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em sua publicação Aumento da Produtividade nas Indústrias Manuaturarias, arma que nos últimos anos dedicou-se uma atenção crescente ao elemento humano como causa dos acidentes e comprovou-se que esse ator é mais complexo e mais importante que qualquer outro. Uma coletividade, normalmente heterogênea, na qual o sentimento de solidariedade humana nem sempre consegue sobrepor-se a insensatez, a vaidade e a ambição, carece de um programa de segurança, em meio as suas atribuições, para que possa humanizá-la e torná-la tão compreensiva quanto eciente.
4.2. Conceitos
4. Segurança e saúde no trabalho 4.1. Segurança do trabalho
Não se sabe ao certo quando o homem começou a se preocupar com os acidentes e doenças relacionadas com o trabalho. Já no séc. V a.C., aziam-se reerências a existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos. Mas oi com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no nal do séc. XVIII e com o aparecimento das máquinas de tecelagem movidas a vapor que a ocorrência de acidentes aumentou. A produção, que antes era artesanal e doméstica, passa a ser realizada em ábricas mal ventiladas, com ruídos altíssimos e em máquinas sem proteção. Mulheres, homens e principalmente crianças oram as grandes vítimas. A primeira legislação no campo da proteção ao trabalhador, Lei das Fábricas, surgiu na Inglaterra em 1833, determinando limites de idade mínima e jornada de trabalho. No Brasil, onde a industrialização tomou impulso a partir da 2ª Guerra Mundial, a situação dos trabalhadores não oi dierente: nossas condições de trabalho mataram e mutilaram mais pessoas que a maioria dos países industrializados do mundo. Com o objetivo de melhorar as condições de saúde e trabalho no Brasil, a partir da década de 30 várias leis sociais oram criadas; dentre elas, ressalta-se a obrigatoriedade de ormação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Desde a divulgação das primeiras estatísticas de acidentes do trabalho pelo então Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, tem-se conhecido a gravidade da situação de Segurança do Trabalho no Brasil. Diante dos dados, uma série de medidas oram tomadas pra tentar reverter a situação. Essas medidas têm colaborado para a redução do número de acidentes e doenças do trabalho ocialmente divulgados. Porém, a complexidade das questões relativas ao registro de acidentes e doenças prossionais, torna diícil precisar o índice dessa redução, pois uma quantidade muito grande de trabalhadores não é registrada e, portanto, seus acidentes e doenças não são comunicados ao INSS e a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego. Diante da persistência de elevados índices de acidentes de trabalho, com grandes perdas humanas e econômicas, surgem o Mapa de Riscos Ambientais, o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).
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4.3. Prevenção de acidente do trabalho Conceito legal (Lei 6367/76) Art. 2º Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou pertubação uncional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. § 1º item II. - Equipara-se ao acidente do trabalho, o acidente sorido pelo empregado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
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do trabalho lesão que, resultante de outro acidente, se associe ou se superponha às consequências do anterior.
Conceito perfeccionista Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interere no processo normal de uma atividade, ocasionando perdas de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.
Benefícios previdenciais (Acidentários)
a) ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro de trabalho; b) oensa ísica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro inclusive companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação ou incêndio; ) outros casos ortuitos ou decorrentes de orça maior.
Segurados que têm direito:
De acordo com o item II. do § 2º, “Nos períodos destinados a reeição ou descanso, ou por ocasião da satisação de outras necessidades siológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado será considerado a serviço da empresa”. Segundo o § 1º, item V, também serão considerados acidentes do trabalho “o acidente sorido pelo empregado ainda que ora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, seja qual or o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado; d) no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela”.
Quando o acidentado está denitivamente incapacitado para o trabalho. Valor mensal: igual ao salário de contribuição do segurado no dia do acidente. Este valor é aumentado em 25% se o acidentado necessitar da assistência permanente de outra pessoa. O aposentado por invalidez receberá também um pecúlio, que é uma importância equivalente a 15 salários-reerência.
Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os ns desta lei, de acordo com o parágrao 1o. art. 2o: I - a doença prossional ou do trabalho, assim entendida a inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade e constante de relação organizada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS); II - o acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte, ou a perda, ou redução da capacidade para o trabalho; V - a doença proveniente de contaminação acidental de pessoal de área médica, no exercício de sua atividade;
• • • •
o trabalhador regido pela CLT; o trabalhador temporário; o trabalhador avulso; o presidiário que exerce trabalho remunerado.
Os beneícios concedidos são: a) Aposentadoria por invalidez acidentária
b) Pecúlio por morte acidentária
Aos dependentes do segurado que alecer em decorrência do acidente do trabalho. Valor: importância equivalente a 30 salários-reerência. c) Auxílio-doença acidentária
A partir do 16° dia de constatação do acidente, até o segurado car curado. Trabalhador avulso: a partir do dia seguinte ao do acidente. Valor mensal: 92% do salário de contribuição do segurado, vigente no dia do acidente. d) Auxílio-acidente
Quando o acidentado não tem mais condição de trabalhar no mesmo serviço e precisa mudar de unção. Valor: o acidentado receberá pelo resto de sua vida 40% do valor da aposentadoria por invalidez acidentária. e) Auxílio suplementar
§ 3º Em casos excepcionais, constatando que doença não incluída na relação prevista no item I do § 1º resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, o Ministério da Previdência e Assistência Social deverá considerá-la como acidente do trabalho.
Quando o acidentado se recupera, mas passa a trabalhar com diculdade, ou quando apresenta perda anatômica como seqüela. Valor: 20% do salário de contribuição vigente no dia do acidente.
§ 4º Não poderão ser consideradas, para os ns do disposto no parágrao, a doença degenerativa, a inerente a grupo etário e a que não acarreta incapacidade para o trabalho.
Aos dependentes do segurado que altar em decorrência do acidente. Valor mensal: igual à aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o número de dependentes.
§ 5º Considera-se como dia do acidente, no caso de doença prossional ou do trabalho, a data da comunicação deste à empresa ou, na sua alta, a da entrada do pedido de beneício do INSS, a partir de quando serão devidas as prestações cabíveis.
g) Custeio
Art. 3º Não será considerada agravante ou complicação de acidente
f) Pensão
É atendido pelas contribuições previdenciárias a cargo do segurado, da empresa e da União. O encargo das empresas (ou das entidades) varia em unção dos riscos, que são classicados em leves (0,4%), médios (1,2%) e graves (2,5%), percentuais estes que incidem sobre o total da olha de pagamento.
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01 4.4. Acidentes do trabalho É toda perturbação uncional, lesão corporal ou doença produzida pelo trabalho ou em consequência dele.
F AT O R E S S O C I A I S b) Fatores circunstanciais (fatores que influenciam o desempenho do indivíduo no momento): • • • • • • •
Problemas amiliares Abalos emocionais Discussão com colegas Alcoolismo Grandes preocupações Doença Estado de adiga etc
c) Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma como evitá-los, causado por: • • •
Seleção inecaz Falhas de treinamento Falta de treinamento
d) Desajustamento (relacionado com certas condições específicas do trabalho): • • • • •
Atos inseguros são denidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no ator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tareas de orma contrária as normas de segurança.
e) Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos impró prios: • • •
É alsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na verdade, é possível analisar os atores relacionados com a ocorrência de atos inseguros e controlá-los. Seguem-se, para orientação, alguns atores que podem levar os trabalhadores a praticarem atos inseguros:
a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais como: • • • • • • • • • • • • •
Sexo Idade Tempo de reação aos estímulos Coordenação motora Estabilidade x instabilidade emocional Extroversão / introversão Agressividade Impulsividade Problemas neurológicos Nível de inteligência Grau de atenção Percepção Coordenação visual / motora
Problemas com a chea Problemas com os colegas Política salarial imprópria Política promocional imprópria Clima de insegurança etc
• • •
O desleixado O machão O exibicionista calado O exibicionista alador O desatento O brincalhão
Condições inseguras São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade ísica e/ou mental do trabalhador, devido a possibilidade do mesmo acidentar-se. Tais condições maniestam-se como alhas técnicas, podendo apresentar-se: •
•
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Na construção e instalações em que se localiza a empresa – áreas insucientes, pisos racos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, alta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com deeitos, alta de sinalização; Na maquinaria – localização imprópria das máquinas, alta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando deeitos; Na proteção do trabalhador – proteção insuciente ou totalmente ausente, roupas e calçados impróprios, equipamento de proteção com deeito. Essas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo.
Como se vestir no local de trabalho É sabido que as partes móveis das máquinas ormam pontos de agarramento que representam constante onte de perigo para o operador.
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São exemplos de pontos de agarramento: • • • • • •
Cilindros Polias Correias Correntes Partes sobressalentes Engrenagens
Partes que poderão ser agarradas: • • • • • • • •
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Cabelos compridos e soltos Roupas soltas Camisa desabotoada Camisa de mangas compridas Calças de boca larga Eneites Colares Cordões Brincos Relógios Pulseiras Anéis
O calçado inadequado é também um grande problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, os tipos usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre do perigo de que algo pesado caia sobre os pés ou que algo perure ou ultrapasse a sola dos sapatos. Todos os sapatos citados precisam ser observados, estudados e tratados para se conseguir resultados duradouros ou denitivos, mas algumas providências podem ser tomadas de imediato para minimizar os riscos de acidentes, como: • • •
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• •
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Usar toca ou gorro para prender os cabelos compridos; Usar a camisa abotoada e dentro da calça; Usar mangas compridas com os punhos abotoados ou então usar mangas curtas; Usar calças de boca estreita com as barras rmemente costuradas e sem vira; Usar calçados de sola de couro, echados e baixos; Usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço, onde se zerem necessário; Não usar quaisquer eneites no pescoço, braços, mãos ou dedos; Usar roupas ajustadas no corpo, sem serem apertadas ou largas demais.
Doença do trabalho É toda perturbação de saúde adquirida no ambiente de trabalho em virtude das condições em que se realiza o trabalho, seja pelos riscos prossionais relativos a execução deste ou pela alta de prevenção da segurança do trabalho. A prevenção é eita com campanhas de segurança Cartazes Filmes Palestras Divulgação dos acidentes Caixa de sugestões Comunicação Treinamento • • • • • • •
No caso de equipamentos deve-se ter cuidado com:
Manutenção Limpar e guardar tudo que or usado! •
Critérios Devem possuir certicação. Usar o equipamento de proteção individual (EPI) certo para cada atividade. • •
4.5. Segurança e saúde no trabalho São questões relativas à: • • •
Acidente no trabalho Prevenção Saúde e higiene
Lesão corporal É todo erimento e/ou contusão causado por qualquer acidente no ambiente de trabalho, seja pelas condições propícias ao acontecimento de acidentes, seja pelo não uso dos equipamentos de segurança por parte do trabalhador.
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Saúde e higiene Sua saúde aeta o seu trabalho!
c) Na hora das refeições a) Higiene pessoal • • • • • •
Tome banho todos os dias após o trabalho Escovar os dentes após as reeições Manter limpos e penteados os cabelos (aparência) Conservar as unhas limpas e cortadas Manter a barba eita Manter roupas limpas
• • •
Lavar as mãos antes das reeições Usar talheres e copo individual Jogar resto de comida no lixo
d) No banheiro • •
b) Cuidados com o seu corpo • • • •
Dobrar os joelhos quando levantar pesos Consulta médica se estiver com problemas de saúde Fazer uso do preservativo sempre Consultar periodicamente dentista
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Jogar papel higiênico no lixo Dar descarga no sanitário Lavar as mãos após usar o banheiro Zelar pela manutenção da limpeza
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e) No alojamento • • • •
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Guardar roupas e equipamento em local adequado Não guardar nada molhado no armário Não perturbar o descanso do colega Não umar no alojamento, além de causar danos a saúde pode causar incêndio Não azer reeições no vestiário
b) Ética
Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A palavra ética origina-se do grego "ethos" que apresenta dois signicados: Morada do homem, no sentido de abrigo protetor > estilo de vida > ação no espaço do mundo > costume. Comportamento resultante da repetição dos mesmos atos > o ato do indivíduo > maniestação do costume > hábito. •
•
c) Costume
Modo de pensar e agir característico de pessoa, grupo social, povo ou nação. d) Hábito Maneira usual de ser, azer, sentir, comportar-se individual ou coletivamente, que leva a um conhecimento ou prática.
Tanto o costume quanto o hábito são construídos. construídos.
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e) Cidadão
f) Convivendo com os colegas • • • • •
Respeite o seu colega de trabalho Não aça algazarra Não aça uso de álcool, drogas ou qualquer tipo de entorpecentes Não traga nenhum tipo de arma para o trabalho Evite brincadeiras que distraiam ou irritem o colega durante o horário de trabalho
Segurança e saúde não são necessárias somente no seu trabalho, mas na sua vida.
5. Ética e cidadania a) Autoestima
Autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa az de si mesma como sendo positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
É indivíduo que, como membro de um Estado, usurui de direitos civis e políticos garantidos pelo mesmo Estado e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos. Em resumo, é a pessoa que goza de direitos constitucionais e respeita as liberdades democráticas. f) Cidadania
É um processo que se eetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, por meio daquilo que se constrói. “Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque a educação atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social.” Luis Carlos Ludovikus Moreira de Carvalho
5.1. Identidade Conjunto de características e circunstâncias que distinguem uma pessoa ou grupo, dando a estes uma orma única. Pode ser: Individual A construção da identidade individual é um processo que acontece durante toda, ou grande parte, da vida dos indivíduos, no meio amiliar e social e que estabelece o conjunto de valores e crenças que denirão a sua pessoa. Coletiva A construção da Identidade coletiva é um processo social de constituição de um conjunto de valores e ações a partir das relações interativas em espaço geográco, entre indivíduos e/ou grupos que organizam sua vida em torno de atividades semelhantes, tendo como base um conjunto de valores compartilhados. A identidade coletiva regula e é regulada: 1) Pelos sentimentos sentimentos de pertencimento; 2) Pela denição de práticas sociais sociais grupais (cultura política); 3) Pelo partilhamento de valores, valores, crenças e interesses; 4) Pelo estabelecimento de de redes sociais; e 5) Pelas relações intra e entre grupos. grupos.
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01 6. Relações humanas
F AT O R E S S O C I A I S Relacionamento difícil e tenso
Vivemos, convivemos e trabalhamos com pessoas. Basta estar em contato com alguém para que algum tipo de sentimento seja despertado (simpatia, antipatia, inveja, atração...). As pessoas reagem às pessoas com que têm contato. Quando se conhece uma pessoa, ormamos uma opinião inicial sobre ela, conhecida como primeira impressão. Os atores envolvidos na ormação das primeiras impressões são: Impacto que cada um causa no outro
6.1. Relações interpessoais São as ações e relações entre os membros de um grupo ou entre grupos de uma sociedade, ocorridas através das interações.
Os atores que infuenciam as relações interpessoais são:
Espontaneidade Distanciamento sem conflito
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F AT O R E S S O C I A I S
Dificuldade de fazer e receber críticas
7. Gestão de recursos humanos na construção civil Gestão de recursos humanos é a atividade que tem por nalidade recrutar, selecionar e qualicar os recursos humanos com o objetivo de alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais das pessoas com as da organização.
7.1. Recursos humanos São as pessoas com seus talentos, habilidades, conhecimentos e capacidades, que estão envolvidas nos processos organizacionais. “A eciência das pessoas, das atividades e a ecácia das organizações são resultados da adoção de metodologias e procedimentos direcionados à gestão das pessoas”. Idalberto Chiavenato Os atores relacionados são: Dificuldade de lidar com conflitos
• • •
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• • • • • • • • •
Recrutamento, seleção e admissão Desenvolvimento de pessoal Treinamento,, apereiçoamento e qualicação Treinamento Análise e descrição do trabalho e de cargos Competências e habilidades Planos de remuneração Salários, beneícios e graticações Trabalho em equipe equipe Liderança e ormação de líderes Comunicação e inormação Segurança, saúde e higiene no trabalho Gestão pela qualidade total em RH
Para a gestão de pessoas, existem 5 processos básicos que devem ser considerados: Processo
Objetivo
Provisão
Quem irá trabalhar na organização
Atividades envolvidas •
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Dificuldade de rever nossas primeiras impressões
Aplicação
O que as pessoas arão na organização
•
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Manutenção
Como manter as pessoas trabalhando na organização
•
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Desenv Des envolv olvime imento nto Como Como pr prepa eparar rar e desenvolver as pessoas Monitoração
Como sa saber o qu que são e o que azem as pessoas
Pesquisa de mercado de RH Recrutamento de pessoas Seleção de pessoas Integração de pessoas Desenho de cargos Descrição e análise de cargos Avaliação de desempenho Remuneração e compensação Beneícios e serviços sociais Higiene e Segurança do Trabalho Relações sindicais (trabalhistas)
Treinamento Desenvolvimento organizacional
•
•
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•
Banco de dados / sistemas de inormação Auditoria de RH
7.2. Funções da mão de obra de produção • • •
Saber lidar com as relações interpessoais é undamental para o bom desenvolvimento de um prossional no local de trabalho.
• • • • •
Execução dos serviços Distribuição de pessoal e suprimentos Denir e solicitar os suprimentos do dia a dia Trabalhos de medição Denição do layout do canteiro de obras Garantir o cumprimento das especicações, prazos, custos e qualidade Aplicação dos procedimentos de segurança Medicina do Trabalho
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01 7.3. Organograma funcional de uma obra
F AT O R E S S O C I A I S
• •
Engenheiro Supervisor
• •
Engenheiro Residente
•
Almoxarife, Apontador
Estagiários
• •
Técnicos
Mestre de Obras
Ter ousadia Persistente Visionário Ter iniciativa Coragem Humildade Ter paixão pelo que az
b) Técnicas Saber escrever Saber ouvir as pessoas Captar inormações Ser organizado Saber liderar e trabalhar em equipe •
Encarregados
•
Ociais de produção
• •
Auxiliares
8. Empreendedorismo A palavra empreendedorismo oi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 para denir uma pessoa com criatividade e capaz de azer sucesso com inovações.
•
c) Gerenciais Marketing Administração Finanças Operacional Produção Tomada de decisão Planejamento e controle • • • • •
“Empreendedorismo é aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." Robert Menezes •
•
O termo Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perl, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. O termo Empreendedor é utilizado para designar principalmente as atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transormação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do próprio conhecimento, ou na inovação em áreas como marketing, produção e organização.
No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar orça nos anos de 1990, durante a abertura da economia nacional, que surtiria os seguintes eeitos: A entrada de produtos importados > controle dos preços > crescimento econômico Problemas para alguns setores > perda de competitividade com os importados Modernização das empresas para poder competir e voltar a crescer
• •
Caminhos do empreendedor Autoconhecimento: Espaço de si estreito ( Teoria X) versus Espaço de si amplo (Teoria Y). Perl do empreendedor: Comparação das características do empreendedor e da pessoa. Aumento da criatividade: Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade. Processo visionário: Desenvolver uma visão e aprender a identicar oportunidades.
•
•
Rede de relações: Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da ideia do negócio e sua sustentação.
•
Razões do empreendedorismo • • • • • •
•
Autorrealização Estimular o desenvolvimento pessoal e local Apoiar a pequena empresa Ampliar a base tecnológica Criar empregos Acompanhar a velocidade das mudanças e novas tendências internacionais Adaptar-se ao novo mercado, com ética e cidadania
As habilidades requeridas de um empreendedor são:
Avaliação das condições para iniciar um plano: Reunir e avaliar todas as condições para elaborar um plano. Plano de negócio: Metas mensuráveis, fexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência. Capacidade de negociar e apresentar uma ideia: Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal orma que todos saiam ganhando. A síndrome do empregado designa um empregado e não um empreendedor quando ele: É desajustado e ineliz, com visão limitada Tem diculdade para identicar oportunidades É dependente no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo Sem criatividade •
a) Pessoais Ser disciplinado Assumir riscos Ser inovador • • •
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•
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Sem habilidade para transormar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade Tem diculdade de auto aprendizagem, não é autossuciente, exige supervisão e espera que alguém lhe orneça o caminho Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor Não se preocupa com o que não existe ou não é eito: tenta entender, especializar-se e melhorar somente no que já existe Mais az do que aprende Não se preocupa em ormar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações Tem medo do erro, não o trata como uma aprendizagem Não se preocupa em transormar as necessidades dos clientes em produtos/serviços Não sabe ler o ambiente externo: ameaças Não é pró-ativo
9. Produtividade e desperdício na construção civil Produtividade é a relação entre os recursos utilizados e os resultados alcançados. Ela mede a capacidade que o trabalhador tem de aumentar o valor do conjunto de materiais e serviços que compõem um determinado produto. A produtividade no Brasil é menor que um quinto da produtividade dos países industrializados: Apresenta baixos índices de produtividade em relação a outros países - Brasil - 45 hh/m2, - Dinamarca - 22 hh/m2 A infuência dos processos - Processo artesanal primitivo- 80 hh/m2 - Processo industrializado - 10 hh/m2
9.1 Tempo X Produtividade Tempo produtivo Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que atendem as necessidades dos clientes.
Tempo não produtivo Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que não atendem as necessidades dos clientes.
•
•
* hh = horas homem
“Produtividade é minimizar cientificamente o uso de recursos materiais, mão de obra, máquinas, equipamentos etc., para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores”. (Japan Productivity Center for Social – Economics Development ).
O aumento da produtividade é consequência da utilização otimizada e integrada dos diversos atores que contribuem na ormação, movimentação e comercialização de um produto. Podem-se destacar os seguintes atores que aetam a produtividade: Capacitação e treinamento da mão de obra Metodologia de trabalho utilizada Layout do canteiro de obras Práticas gerenciais de controle Processos de produção Utilização de insumos Estrutura organizacional da empresa • • •
Tempo ocioso Tempo consumido pela não elaboração de produtos ou serviços, mas ocorre o consumo de recursos disponibilizados.
Trabalho produtivo Ser produtivo não é trabalhar duramente, mas sim trabalhar com sabedoria, empregando seus talentos e competências àquilo que traz resultados impactantes, eetivos e duradouros.
• • • •
O grau de produtividade de um agente econômico (pessoa, empresa, país) é, via de regra, um dos melhores indicadores para a medição dos seus níveis de eciência e ecácia.
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01 Intensificação do trabalho Executar o trabalho o mais rápido possível, levando ao grande desgaste ísico, riscos de acidente e desperdício de material.
F AT O R E S S O C I A I S Conorme a origem, as perdas podem ocorrer no próprio processo produtivo, como nos que o antecedem, como abricação de materiais, preparação dos recursos humanos, projetos, planejamento e suprimentos. Em todos os casos a qualicação do trabalhador está presente. Qualquer utilização de recursos além do necessário à produção de determinado produto é caracterizada como desperdício classicado conorme seu controle, sua natureza e sua origem.
Desperdício O desperdício não pode ser visto apenas como o material reugado no canteiro, mas sim como toda e qualquer perda durante o processo.
Retrabalho
Racionalização do tempo Realizar suas tareas da melhor maneira possível sem perder tempo. Para tanto é necessário planejar, implementar e controlar a execução dos serviços.
O retrabalho é a ação implementada sobre um produto não conorme de modo que ele atenda aos requisitos especicados. O retrabalho consiste em azer os reparos necessários detectados durante processos de inspeção de produtos que não atendam aos padrões previamente estabelecidos e pela mão de obra adicional gasta no reparo e nas reinspeções. Para a melhoria da produtividade é necessário evitar o retrabalho, o que se consegue otimizando as ações. Mas para isto é necessário: Planejamento: depois de planejada, a execução ca muito mais ácil; Ter um processo de decisão ágil; Disponibilização de inormações de orma instantânea, clara e segura; Estabelecimento de melhoria contínua de processos; Identicação de pontos racos e deeitos; Ação preventiva; Mudanças de tecnologia com base em análises de custo/beneício. • • • • • • •
O retrabalho leva ao desperdício, pois ele geralmente envolve: Consumo de tempo Consumo de material Desgaste ísico e mental Desgaste prossional Descrédito da marca Redução do lucro • •
9.2. Desperdício na construção civil Perdas As perdas são consideradas inevitáveis (perdas naturais) e evitáveis. Segundo sua natureza, podem acontecer por: Superprodução Substituição Espera Transporte No processamento em si Nos estoques Nos movimentos Elaboração de produtos deeituosos E outros atores, como roubo, vandalismo, acidentes • • • • • • •
• • • •
Desperdícios e perdas Com o desperdício: Os custos aumentam Os ganhos diminuem A qualidade é reduzida O esorço é dobrado • • • •
• •
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Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 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Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico
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Matemática Básica
1 - Contabilidade básica
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2 - Metrologia
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3 - Unidades geométricas
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4 - Geometria
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02
MATEMÁTICA BÁSICA
1. Contabilidade básica "A contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da empresa". As nalidades undamentais da contabilidade reerem-se à orientação da administração das empresas no exercício de suas unções. A contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer entidade sócio econômica.
e) Acompanhar A execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e alertando para eventuais problemas.
1.3. Exercício social É o espaço de tempo no qual as pessoas jurídicas apuram seus resultados. Ele pode coincidir ou não com o ano-calendário, de acordo com o que dispuser o estatuto da empresa ou o contrato social.
1.4. Balanço patrimonial É um documento contábil que resume as ativi dades da empresa, num determinado período, nos seus aspectos patrimoniais e nanceiros, sendo atualmente obrigatório o seu levantamento anual, coincidente com o ano civil. Balanço Patrimonial Empresa: xoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxox Ano Exercício Ativo
24 1.1. Princípios básicos a) Princípio da competência - As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento. b) Princípio da realização da receita e confrontação da despesa As receitas realizadas no período devem ser conrontadas, no mesmo período, com as despesas que a geraram. c) Custo como base de valor - As aquisições de ativos deverão ser contabilizadas pelo seu valor histórico, pelo seu valor de compra ou aquisição.
Passivo
Circulante
0,00
Clientes
0,00
Estoques
0,00
Permanente
0,00
Total do Ativo
0,00
Elegível a Longo Prazo
0,00 0,00
Patrimônio Líquido
0,00 0,00
Total do Ativo
0,00
a) Ativo Todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, com exceção das contas reticadoras, como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado.
d) Princípio do denominador comum monetário - Este princípio diz que a contabilidade deve ser eita numa única moeda e que todos os itens devem ser avaliados por essa moeda.
b) Passivo Obrigações que deverão ser pagas no decorrer do exercício seguinte, como duplicatas a pagar, contas a pagar, títulos a pagar, empréstimos bancários, imposto de renda a pagar, salários a pagar.
1.2. Funções da contabilidade
c) Capital social O valor previsto em contrato ou estatuto, que orma a participação (em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.
As principais unções da contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modicações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico. a) Registrar Todos os atos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário. b) Organizar Um sistema de controle adequado à empresa. c) Demonstrar Com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e nanceira da empresa.
d) Patrimônio líquido Valor que os proprietários têm aplicado. Contas do patrimônio líquido têm saldos credores, divide-se em: Capital social; Reservas de capital; Reservas de reavaliação, Reservas de lucros; e Lucros/Prejuízos acumulados. e) Direitos Valores a serem recebidos de terceiros por vendas a prazo ou valores de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros. f) Obrigações Dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse.
d) Analisar Os demonstrativos podem ser analisados com a nalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa.
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02
MATEMÁTICA BÁSICA
1.5. Demonstração do resultado do exercício (DRE) Destina-se a evidenciar a ormação de resultado líquido do exercício, diante do conronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência. Demonstração de Resultado do Exercício Empresa : xoxoxoxoxoxoxoxoxox Ano Exercício
Balanço Patrimonial Empresa : xoxoxoxoxoxoxoxoxox Ano Exercício Ativo
Passivo
Circulante
40.000,00 Circulante
38.000,00
Disponível
20.000,00 Fornecedores
15.000,00
Caixa
15.000,00
Contas a Pagar
10.000,00
Aplicação
5.000,00
Imposto de Renda a Pagar
3.000,00
Clientes
8.000,00
Participações a Pagar
5.000,00
Clientes
8.000,00
Dividendos a Pagar
2.000,00
Estoques
12.000,00 Empréstimo Curto Prazo 3.000,0 0
Estoque Produto Acabado
10.000,00
Conta
Valor
Receita de Vendas
100.000,00
(-)Custo Prod. Vendido - CPV
30.000,00
(=)Lucro Bruto
70.000,00
(-)Despesas OperacionaiS
27.000,00
De Vendas
20.000,00
Administrativas
5.000,00
Financeiras Líquidas
2.000,00
(=)Lucro Operacional
43.000,00
Permanente
60.000,00 Patrimônio Líquido
32.000,00
(+/-) Resultado não Operacional
2.0 00, 00
Máquinas
30.000,00
Capital Social
28.000,00
(=) Lucro Líquido antes do IR
45.000,00
Prédios e Instalações
40.000,00
4.000,00
(-) Provisão para o IR
10.000,00
Lucros Acumulados no Ano
(-) Depreciação Acumulada
10.000,00
Total do Ativo
100.000,00 Total do Passivo
(=)Lucro Líquido após o IR
35.000,00
(-) Par tici pação dos Empregados
10. 000 ,00
(=) Lucro Líquido do Período
25.000,00
a) Receitas Entradas de elementos para o ativo da empresa, na orma de bens ou direitos que sempre provocam um aumento da situação líquida. b) Despesas Gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre provocam diminuições na situação líquida.
Estoque Matéria Prima A 2.000,00
Exigível a Longo Prazo 30.000,00
Empréstimo Longo Prazo 30.000,00
100.000,00
2. Metrologia A denição ormal de metrologia, palavra de origem grega, é: Metron = medida Logos = ciência • •
c) Prejuízos acumulados Conta que registra as perdas acumuladas da entidade, já absorvidas pelas demais reservas ou lucros acumulados. d) Lucros acumulados Resultado positivo acumulado da entidade, legalmente cam em destaque, mas tecnicamente, enquanto não distribuídos ou capitalizados, podem ser considerados como reservas de lucros.
1.6. Resultado operacional (lucro ou prejuízo operacional): Aquele que representa o resultado das atividades, principais ou acessórias, que constituem objeto da pessoa jurídica
Portanto, metrologia é a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos erros e sua propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na quanticação de grandezas ísicas.
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02
MATEMÁTICA BÁSICA
Metrologia também diz respeito ao conhecimento dos pesos e medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos, antigos e modernos.
2.1. Áreas da metrologia A metrologia está dividida em três grandes áreas:
a) Metrologia científica Utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisas e metodologias cientícas que têm por base padrões de medição nacionais e internacionais para o alcance de altos níveis de qualidade metrológica.
b) Metrologia industrial Sistemas de medição que controlam processos produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados.
c) Metrologia legal Relacionada a sistemas de medição usados nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.
26 2.2. Instrumentação
Instrumentação é o conjunto de técnicas e instrumentos usados para observar, medir e registrar enômenos ísicos. A instrumentação preocupa-se com o estudo, o desenvolvimento, a aplicação e a operação dos instrumentos.
Grandezas Atributo de um enômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado. O termo “grandeza” pode reerir-se a: a) Grandezas em um sentido geral: Comprimento Tempo Temperatura b) Grandezas especícas: Comprimento de uma barra Resistência elétrica de um o Concentração de etanol em uma amostra de vinho c) Grandeza de mesma natureza: Podem ser classicadas, uma em relação à outra, em ordem crescente ou decrescente, são denominadas grandezas de mesma natureza. Podem ser agrupadas em conjuntos de categorias de grandezas: Trabalho, calor, energia Espessura, circunerência, comprimento de onda • • •
• • •
•
•
• •
Medição Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.
Os símbolos das grandezas são dados na norma ISO 31.
Unidades de medida Grandeza especíca, denida e adotada por convenção, com a qual outras grandezas de mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação àquela grandeza. Unidades de medida têm nomes e símbolos aceitos por convenção, assim, o símbolo de uma unidade de medida (sinal convencional) designa esta unidade de medida. Exemplos: a) m é o símbolo do metro b) A é o símbolo do ampère. O Sistema de Unidades de medida é um conjunto das unidades de base e unidades derivadas, denido de acordo com regras especícas, para um dado sistema de grandezas.
Medida É o valor correspondente ao valor momentâneo da grandeza a medir no instante da leitura. A leitura é obtida pela aplicação dos parâmetros do sistema de medição à leitura e é expressa por um número acompanhado da unidade da grandeza a medir.
Exemplos: a) Sistema Internacional de Unidades SI; b) Sistema de Unidades CGS.
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MATEMÁTICA BÁSICA
Sistema internacional de unidades (SI) É um conjunto de denições utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa uniormizar e acilitar as medições.
3. Unidades geométricas 3.1. Metro As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram reerências universais, pois cava ácil chegar-se a uma medida que podia ser vericada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.
O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da história da humanidade. E lá, no Gênesis, lê -se que o Criador mandou Noé construir uma arca com dimensões muito especícas, medidas em côvados. O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é equivalente a três palmos, aproximadamente, 66 cm.
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio. Como as pessoas têm tamanhos dierentes, o cúbito vari ava de uma pessoa para outra, ocasionando as maiores conusões nos resultados nas medidas.
Nos séculos XV e XVI, os padrões mais usados na Inglaterra para medir comprimentos eram a polegada, o pé, a jarda e a milha. Na França, no século XVII, ocorreu um avanço importante na questão de medidas. A Toesa, que era então utilizada como unidade de medida linear, oi padronizada em uma barra de erro com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris. Uma toesa é equivalente a seis pés, aproximadamente, 182,9 cm. Inicia-se um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser acilmente copiada, constituindo um padrão de medida. Havia também outra exigência para essa unidade: ela deveria ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal. Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual à décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes de Cristo.
Protótipo Internacional do Metro de 1889 (1ª CGPM) a 1960, quando a denição da unidade metro oi alterada, e desde então pode ser reproduzido em laboratório; desde 1983 o metro é obtido por meio de um equipamento que utiliza um laser estabilizado.
Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei.
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02
MATEMÁTICA BÁSICA Metro quadrado Denição - Área de um quadrado cujo lado tem 1 metro de comprimento. Plural do nome: metros quadrados Símbolo: m² Grandeza: área (medida da superície de uma gura geométrica).
28
Sendo assim o metro é a distância entre os eixos de dois traços principais marcados na superície neutra do padrão internacional depositado no B.I.P.M. (Bureau Internacional dês Poids et Mésures), na temperatura de zero grau Celsius e sob uma pressão atmosérica de 760 mmHg e apoiado sobre seus pontos de mínima fexão. Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo. No século XIX, vários países já haviam adotado o sistema métrico. No Brasil, o sistema métrico oi implantado pela Lei Imperial nº 1157, de 26 de junho de 1862. Estabeleceu-se, então, um prazo de dez anos para que padrões antigos ossem inteiramente substituídos. •
•
Metro por segundo Denição - Velocidade de um móvel que, em movimento uniorme percorre a distância de 1 metro em 1 segundo. Plural do nome: metros por segundo Símbolo: m/s Grandeza: velocidade (a relação entre espaço percorrido e tempo de percurso, no movimento uniorme).
•
Plural do nome: metros Símbolo: m Grandeza: comprimento (a extensão de um objeto considerado na sua maior dimensão).
Segundo Denição - Duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hipernos do estado undamental do átomo de césio 133. Plural do nome: segundos Símbolo: s Grandeza: tempo (um determinado período considerado em relação aos acontecimentos nele ocorridos).
Metro cúbico por segundo
Metro cúbico Denição - Volume de um cubo cuja aresta tem 1 metro de comprimento. Plural do nome: metros cúbicos Símbolo: m³ Grandeza: volume (a quantidade de espaço ocupada por um corpo. Volume tem unidades de tamanho cúbicas como, por exemplo, cm³, m³, in³).
Denição - Vazão de um fuído que, em regime permanente através de uma superície determinada, escoa o volume de 1 metro cúbico do fuído em 1 segundo. Plural do nome: Metros cúbicos por segundo Símbolo: m³/s Grandeza: vazão (o volume de um fuido que escoa através da seção transversal de um conduto por unidade de tempo).
3.2. Instrumentos de medição Dispositivos destinados a reproduzir ou ornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.
Metro articulado O metro articulado é um instrumento de medição linear, abricado em madeira, alumínio ou bra, que contém graduação conorme o sistema métrico universal.
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MATEMÁTICA BÁSICA
Régua metálica A régua apresenta-se normalmente em orma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conorme o sistema métrico, ou em polegada e rações, conorme o sistema inglês.
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Paquímetro universal com relógio: o relógio acoplado ao cursor acilita a leitura, agilizando a medição. Paquímetro com bico móvel: empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros dierentes. Paquímetro de proundidade: serve para medir a proundidade de uros não vazados, rasgos, rebaixos. Paquímetro duplo: serve para medir dentes de engrenagens. Paquímetro digital: utilizado para leitura rápida, livre de er ro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.
Micrômetro É um instrumento de medição linear, que possibilita a realização de medições de centésimos e milésimos de mm. O micrômetro mede com exatidão a espessura de revestimentos na construção civil e tem grande uso na indústria mecânica, medindo toda a espécie de objetos, como peças de máquinas.
Trena Instrumento de medição constituído por uma ta de aço, bra ou tecido, graduada em uma ou em ambas as aces, no sistema métrico e/ ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços transversais.
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Tipos de micrômetros Proundidade Arco proundo Com disco nas hastes Para medição de roscas Interno • • •
Paquímetro O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de proundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto xo, sobre a qual desliza um cursor.
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Paquímetro universal: é utilizado em medições internas, externas, de proundidade e de ressaltos.
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MATEMÁTICA BÁSICA
Leitura no micrômetro 1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha. 2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha. 3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.
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Quadrado
Cálculo do Perímetro Perímetro = 4 x L Se, L = 5m
4. Geometria É a matemática que estuda as ormas, planas e espaciais, com as suas propriedades.
Cálculo da Diagonal D = 2 x L² D = 2 x 5² D = 2 x 25 Calculo da Área Área = L x L ou L²
Se, L = 5m
P=4x5 A = 20m
D = 50 D = 7,07m
A = 5² A=5x5 P = 25 m²
Retângulo Triângulo
Cálculo da Área Área= b x h/2 Se, b = 8m e h = 6 m Cálculo da Hipotenusa d = b² + h² d = 8² + 6² d = 64 + 36 Calculo do Perímetro P=b+h+d P = b + h + b² + h² P = 8 + 6 + 8² + 6² P = 8 + 6 + 64 +36
A = 8×6/2 A = 24,00m²
Cálculo do Perímetro Perímetro = 2 x (b + h) Se, b = 8m e h = 6m
d = 100
Cálculo da Diagonal D = b² + h² D = 8² x 6² D = 64 + 36
d = 10m
P = 8 + 6 + 100 P = 8 + 6 + 10
Calculo da Área Área = b x h Se, b = 8m e h = 6m
P = 24 m
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P = 2 x (8 + 6) P = 28m
D = 100 D = 10m
A=8x6 Área = 48 m²
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MATEMÁTICA BÁSICA
Círculo
Paralelepípedo
Cálculo da Área Área = π x r² Sendo: π = 3,1415 Se, D = 4m, então r = 2m Área = 3,1415 x 2²
Cálculo da Área da Superfície A = 2 [(a x b) + (a x c) + (b x c)] Se a = 2m, b = 3m e c = 4m A = 2 x [(2 x 3) + (2 x 4) + (3 x 4)] A = 2 x [(6 + 8 + 12)] A = 52m²
Área = 3,1415 x 2 x 2 Área = 3,1415 x 4 Área = 12,56m²
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Cálculo do Perímetro Perímetro da circunerência = 2 x π x r P = 2 x 3,1415 x 2 Sendo: π = 3,1415 Se, D = 4m, então r = 2m D = 12,56m
Cálculo do Volume V=axbxc Se a = 2m, b = 3m e c = 4m V=2x3x4 V = 24m3
Cubo
Cálculo da Aresta Quantidade = 12 Comprimento = (4 x a) + (4 x b) + (4 x c) Ca = (4 x 2) + (4x3) + (4 x 4) Ca = 8 + 12 + 16 Ca = 36m
Cilindro
Cálculo da Área da Superfície A = 6 x a² Se, a = 2m A = 6 x (2²) A=6x4 A = 24m² Cálculo do Volume D = a3 Se a = 2m V = 23 V = 8m3 Cálculo da Aresta Quantidade = 12 Comprimento = 12 x a Ca = 12 x 2 Ca = 24m
Cálculo da Área Lateral Área = 2 x π x r x h Se, r = 2m e h = 4m Área = 2 x 3,1415 x 2 x 4 A = 50,26m² Cálculo da Área da Base Área = π x r2 Sendo π = 3,1415 Se, D = 4m, então r = 2m Área = 3,1415 x 2 2
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Área = 3,1415 x 2 x 2 Área = 3,1415 x 4 A = 12,56m²
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MATEMÁTICA BÁSICA
Cálculo do Volume (pelo raio menor) π = 3,1415 R = 4m r = 3m h = 6m V = π x h x (R2 - r2) Cálculo da Área Lateral π = 3,1415 R = 4m r = 3m h = 6m
V = 3,1415 x 6 x (42 - 32) V = 3,1415 x 6 x (16 - 9) V = 3,1415 x 6 x 7 A = 131,94m 3
A = 2 x π x h x (R + r) A = 2 x 3,1415 x 6 x (4 + 3) A = 2 x 3,1415 x 6 x 7 V = 263,89m2
Tronco de cone
32 Cálculo da Área Total Área = 2 x π x r x (h + r) Sendo π = 3,1415 e h = 4m Se, D = 4m, então r = 2m Área = 2 x 3,1415 x 2 x (4+2) A = 75,40m² Cálculo do Volume V = π x r2 x h V = 3,1415 x 22 x 4 V = 50,26m 3
Cilindro oco
Cálculo da Área Lateral (comprimento do lado) π = 3,1415 R = 4m r = 3m L = 6m
A = π x L x (R + r) A = 3,1415 x 6 x (4 + 3) A = 3,1415 x 6 x 7 A = 131,94m 2
Cálculo da Área Lateral (pela altura) π = 3,1415 R = 4m r = 3m h = 6m A = π x (R + r) x h2 + (R - r)2
A = 3,1415 x (4 + 3) x 62 + (4 - 3)2 A = 3,1415 x 7 x 36 + 1 A = 21,99 x 6,082
Cálculo do Volume π = 3,1415 R = 4m r = 3m L = 6m V = [(π x L)/3] x [R2 + r2 + (R x r)]
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V = 133,74m 2
V = [(3,1415 x 6)/3] x [4 2 + 32 + (4 x 3)] A = (18,84/3) x (16 + 9 + 12) A = 6,28 x 37 A = 232,36m 3