CURSO BÁSICO DE INTRODUÇÃO À MÚSICA BÁSICO E NÍVEL INTERMEDIÁRIO (VIOLÃO E GUITARRA)
Wagner Vinicius Amorim
SUMÁRIO
Apresentação
3
Introdução
4
Aula 1 - Noções básicas de Música: ritmo, melodia e harmonia
6
Aula 2 - Escala cromática, braço do instrumento e anatomia do violão e da
9
guitarra Aula 3 - Escala Maior
11
Aula 4 - Escala Menor
13
Aula 5 - Campo Harmônico Maior
15
Aula 6 - Intervalos (Teoria dos Intervalos)
18
Aula 7 - Formação de Acordes (Tríades e Tétrades)
24
Aula 8 - Formação de Acordes (Tríades e Tétrades - continuação)
30
Aula 9 - Escala Menor Harmônica
33
Aula 10 - Escala Pentatônica
36
Aula 11 - Noções básicas do "arranjo": improvisos e melodias
39
Aula 12 - Dicas básicas, práticas e fundamentais e a T écnica do “CAGED”
45
Apêndice - Acordes básicos (maiores e menores)
47
APRESENTAÇÃO: CURSO BÁSICO DE INTRODUÇÃO À MÚSICA A presente apostila foi organizada a partir de um curso de doze aulas que ministrei na II Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, da cidade de Presidente Prudente-SP entre dezembro de 2015 e março de 2016. 2016 . Tratou-se de um curso concentrado, voltado para aqueles que já tocavam violão, guitarra e contrabaixo. Por isso, é um curso básico e intermediário de “Nível 1”, mas não voltado para iniciantes, já que o aprendizado depende, em partes, da explicação do professor, embora possa ser assimilado por aqueles alunos iniciantes mais dedicados e que buscarem dirimir as eventuais dúvidas com o auxílio de pesquisas complementares na internet e vídeo-aulas no Youtube. O aprendizado depende INTEGRALMENTE da dedicação e do esforço do aluno, e por isso recomendamos que o aluno estude uma aula por semana, e nos demais dias da semana revise a aula, pratique os exercícios e busque complementá-los com o que mais possa encontrar na web. Embora se trate de um curso desenvolvido na igreja, isso não impede o aprendizado por quaisquer outros alunos que não frequentem igrejas, porém, nesta apostila, alguns exemplos rementem a músicas evangélicas. O curso tem por objetivo fornecer um conhecime nto básico e intermediário de “Nível 1” de teoria musical voltada ao violão e à guitarra guitarr a (embora a teoria se estenda também ao contrabaixo e ao teclado, dentre outros instrumentos). Começaremos pelas noções mais básicas e mais importantes no dia a dia da pessoa que toca um instrumento (notação musical, cifras, símbolos musicais, harmonia, melodia, andamento, tempo, ritmo, dicas práticas etc.). Avançaremos aprendendo a estrutura básica de toda a música em geral: as Escalas (Maiores e Menores). Posteriormente, trataremos do Campo Harmônico, que é o encadeamento básico dos acordes, ou seja, a estrutura da disposição dos acordes. Passaremos aos Intervalos, avançando assim na compreensão da junção das Escalas ao Campo Harmônico/Acordes. São os Intervalos que nos permitem ler e entender os mais variados tipos de acordes. A Formação de Acordes será estudada após havermos compreendido os pontos anteriores. A Formação de Acordes (Tríades e Tétrades) é imprescindível para aquele que toca e que se depara com muitos acordes nas cifras e, que por desconhecimento, evita-os, simplifica-os ou simplesmente os decora. Assim, vamos aprender a “montá-los”, e não apenas a decorá-los. Estudaremos também a Escala Pentatônica e a Escala Menor Harmônica como escalas complementares. Há um universo muito vasto de escalas, e pela impossibilidade de estudarmos todas elas, vamos focar apenas nas Escalas Maiores, Escalas Menores e nestas duas escalas. Caminhando para o final, veremos as noções mais básicas do Arranjo, a partir das quais teremos condições de aplicar as Escalas aos Acordes e aos Campos Harmônicos no decorrer da música: compondo Arranjos e Frases, ou seja, fazendo o Improviso, criando pequenas melodias, inclusive re-harmonizando trechos de músicas. Concluindo a parte teórica, revisaremos as T étrades (os chamados “acordes dissonantes” – G#o; A7+; E7/9-) e os uso dos acordes com baixos alternados (E/G#; C/E; G/D). Finalizaremos o curso com exercícios e dicas práticas – exercitando a capacidade de se tocar em diferentes tons e posições usando os mesmos shapes de acordes com auxílio do capotraste – a
chamada técnica do “CAGED” –, e apresentaremos dicas muito úteis e práticas aos violonistas e guitarristas.
Em apêndice há acordes básicos para o aluno iniciante aprender (decorar e treinar), por isso recomendamos que após as Aulas 1 e 2 o aluno iniciante vá para os apêndices aprender estes acordes, na página 47, e depois retome as aulas seguintes. Obs: para um melhor aproveitamento desta apostila NÃO DEIXE DE LER A INTRODUÇÃO!
INTRODUÇÃO
Este curso foi elaborado e desenvolvido de modo que o aluno possa avançar gradativamente no estudo da teoria musical básica à execução da harmonia e da melodia no violão e na guitarra. As aulas devem ser estudadas OBRIGATORIAMENTE na ordem aqui disposta, sem o que ocorrerá perda ou compreensão insuficiente do conteúdo. Na Aula 1, veremos as “Noções básicas de Música: ritmo, melodia e harmonia”. Esta aula é aquela mais voltada ao aluno iniciante, podendo ser “pulada” pelos alunos de nível intermediário, porém pode ser proveitoso revisar este conteúdo. À Aula 2, “Escala cromática, braço do instrumento e anatomia do violão e da guitarra ” também se aplicam as mesmas sugestões da Aula 1. Já na Aula 3, sobre “Escala Maior”, veremos a estrutura desta escala e todas as escalas maiores, isto é, em todos os tons. Há, nesta aula, exercícios práticos, com shapes de escalas maiores para treinar. À Aula 4, sobre a “Escala Menor”, aplicam-se as mesmas sugestões de estudo da Aula 3. Procure treinar estas escalas até o ponto em que você saiba executar as principais escalas sem recorrer a apostila. Procure compreender, memorizar, decorar e praticar com velocidade gradativa estas escalas. Isto é um exercício que requer prática diária de não menos de uma hora, e o ganho de velocidade e agilidade vem com meses de estudo e prática, por isso não desanime nas primeiras semanas. A Aula 5, sobre “Campo Harmônico Maior”, é o “pulo do gato” para aprender “tirar” música de ouvido e a memorizar facilmente as cifras. O Campo Harmônico é peça chave para se tocar algum instrumento (guitarra, violão, teclado), para lidar com acordes e para fazer harmonia em geral. O aprendizado do Campo Harmônico depende totalmente do aprendizado das escalas maiores e menores, por isso esteja “craque” nas escalas antes de estudar os Campos Harmônicos. A Aula 6, “Intervalos” (Teoria dos Intervalos), é a aula mais teórica desta apostila. Por mais maçante, teórico, cansativo e difícil que pareça, não despreze o estudo e a compreensão dos Intervalos, pois eles são a “chave” para ler corretamente os acordes nas cifras e a “porta de entrada” para o estudo da Formação de Acordes, isto é, das Tríades e das Tétrades. As Aula 7 e 8, sobre “Formação de acordes” (Tríades e Tétrades), são as aulas em que estudaremos a montagem dos acordes, sua estrutura, sua formação. A partir disso, não precisaremos mais decorar acordes, pois saberemos montá-los, na teoria e na prática! Na
“prática” nós já fazemos Tríades e Tétrades quando tocamos acordes maiores e menores, mas na teoria não sabemos o que estamos verdadeiramente fazendo se não estudamos Formação de Acordes.
As Aulas 9 e 10, respectivamente sobre “Escala Menor Harmônica” e “Escala Pentatônica” são aulas complementares ao estudo das escalas. Estas, depois das escalas maiores e menores, são escalas muito usadas cotidianamente, por isso é muito importante aprendê-las. O aluno que queira aprender mais sobre escalas pode pesquisar por “Escalas exóticas” na web, por “Escala egípcia”, por Escala Menor Melódica, por “Escala nordestina”, dentre outras possibilidades. Na Aula 11, veremos as “Noções básicas do ‘arranjo’: improvisos e melodias”. Ao pé da letra nem poderíamos dizer aqui que vamos estudar o Arranjo, pois trata-se um conteúdo muito amplo, complexo e avançado, mas vamos introduzir as noções mais básicas, as quais nos possibilitarão iniciar a execução de pequenos improvisos e melodias. Na Aula 12, a última aula, veremos “Dicas básicas, práticas e fundamentais e a Técnica do ‘CAGED’”, a fim de compreender a apreender técnicas e “macetes” muito prátic os ao estudo e aprendizado do violão e da guitarra. Ao fim do curso procure aprofundar no estudo do conteúdo das aulas de 3 a 12 recorrendo à web, às revistas e aos sites especializados. Procure estudar temas e conteúdo que facilmente você descobrirá a partir do estudo desta apostila. Sugerimos que o aluno dedique muito esforço ao treino das escalas e às tétrades, e procure treinar escalas, arriscando seus primeiros solos utilizando playbacks disponíveis para guitarra no Youtube, os chamados backing tracks. Há uma infinidade de backing tracks em todos os tons e estilos variados no Youtube. Eles servem como verdadeiros playbacks para o treino das escalas, solos e dos improvisos, por isso sugerimos ao aluno que se aproprie destes recursos disponibilizados gratuitamente na web.
AULA 1 Noções básicas de música: ritmo, melodia e harmonia
A música é composta basicamente por ritmo, melodia e harmonia . Melodia e harmonia por sua vez implicam em notas musicais. Assim, podemos nos perguntar: sob esse ponto de vista instrumentos de percussão fazem música? Sob esse ponto de vista a resposta é não. Eles são instrumentos de ritmos, porque não geram notas. O que é o ritmo e do que ele é composto? Ritmo diz respeito ao Andamento, ao tempo, marcado por um tempo, por uma pulsação (a marcação do tempo: palmas, batidas do pé etc.), por sua vez contida dentro de um compasso. Nos violões e guitarras executamos o andamento (ritmo) da música por meio do: Dedilhado (sobretudo (sobretudo nos violões com com cordas cordas de nylon); (guitarras e violões com com cordas de aço); Palhetadas (guitarras ausência de uma Batidas (marcam o tempo da música - principalmente na ausência percussão); Tridentinho [P.I.M.A.]1 (samba, bossa nova, pagode, pop acústico etc.). E a melodia e a harmonia, o que são? Melodia e harmonia dizem respeito à disposição das notas, à forma como elas são executadas, todas ao mesmo tempo (harmonia) ou uma de cada vez (melodia). Em termos mais técnicos, diríamos que a harmonia diz respeito àqueles intervalos – de notas musicais – executados simultaneamente, simultaneamente, e o melhor exemplo é o acorde. Já a melodia diz respeito àqueles intervalos musicais executados separadamente – cada nota sendo tocada de uma vez sequencialmente –, e o melhor exemplo são os solos executados pelos instrumentos e/ou pelas vozes. Outro modo de dizer [muito particular ao violão e à guitarra]: a harmonia diz respeito aos intervalos dispostos na vertical, e a melodia aos intervalos dispostos na horizontal.
Todos os instrumentos permitem executar melodias e harmonias? Não. Há alguns que tipicamente executam melodia, por exemplo, o violino. Já há outros que permitem ao músico executar harmonia e melodia, por exemplo, o piano, no qual com uma mão (esquerda) o pianista faz harmonia (acorde) e com a outra (direita) faz a melodia. No violão também há essa possibilidade, devendo o violonista tocar com os dedos, sem palheta, e ao mesmo tempo em que com alguns dedos faz harmonia (acordes), com outros faz a melodia (pequenos solos ou frases).
1
P: polegar, I: indicador, M: médio, A: anelar – dedos da mão esquerda.
Fonte: http://adriartessempre.blogspot.com.br/p/compreendendo-musica.html
Timbre Intensidade Altura Densidade Duração É a “cor” do É a força do som. Agudo É a qualidade que Curto – longo. som, o que Sonoridade. Forte Médio estabelece um maior Tempo da distingue; a ou fraco – energia Grave ou menor número de emissão de um qualidade da vibração das É a qualidade do sons simultâneos – som... medidos (guitarra, violão, ondas sonoras som ser mais “fino” muitas vozes (um em pulso, soprano, tenor). (popularmente (guitarra) ou mais coro, coral), muitas pulsação. “grosso” conhecido como cordas (orquestra). volume). (contrabaixo) Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=136
DICAS GERAIS:
Afinação: procure procure afinar SEMPRE e pacientemente seu seu instrumento instrumento antes de tocar, de preferência com um bom afinador de captação via cabo; Equalização: aqui aqui vai uma dica de equalização de violões violões elétricos (no violão e na mesa de som) – sendo o violão um instrumento com c om bastante som médio, regule o médio abaixo da metade, e agudos e graves acima da metade, conforme seu gosto e a regulagem da mesa de som; Timbres: procure sempre sempre equalizar seu seu instrumento em alto e bom som som antes de tocá-lo ligado à uma mesa de som ou à um amplificador. Use palhetas para conseguir conseguir extrair um timbre mais limpo, l impo, claro, nítido e firme das cordas de aço do seu violão/guitarra. Sempre toque seu instrumento
de uma maneira que permita que as cordas soem livremente, com a mão esquerda bem firme, exercendo pressão na execução dos acordes, e sem ficar abafando-as desnecessariamente desnecessariamente com a mão direita; conserve seu violão/guitarra limpos, limpos, guardados em cases Conservação: conserve quando não usados. Lembre-se de limpá-lo depois do uso, para retirar o suor das suas mãos das cordas, evitando assim que elas oxidem muito rapidamente. Lembre-se também de lavar as mãos antes de tocar, a fim de retirar o excesso de oleosidade e sujeira das suas mãos; cordas: fabricantes afirmam afirmam que as cordas de aço aço devem ser Troca das cordas: trocadas mensalmente, mas como isto nem sempre é possível troque-as tão logo elas apresentem coloração diferenciada, pois quando assim se encontrarem eles já terão perdido muito qualidade no timbre devido a oxidação e acúmulo de sujeira. Enrole cuidadosamente as cordas nas tarraxas, a fim de que desafinem menos nos primeiros dias de uso e de que fiquem bastante firmes ao longo do uso; Cuidados gerais – posição: nunca deixe seu violão/guitarra na posição horizontal com as cordas para cima! Isso faz com que o braço empene com mais facilidade pela própria ação da gravidade. Sempre o deixe num suporte, na posição vertical. Na ausência de suporte, deixe-o na posição vertical voltado para a parede, e na posição horizontal sempre com as cordas para baixo, sobre uma superfície macia; captação Bateria: recomenda-se o uso de bateria alcalina em violões de captação eletrônica e contrabaixos de captação ativa para que possa obter o melhor som possível de seu sistema de captação. Postura do violonista/guitarrista: procure sempre tocar em pé, numa postura ereta, nunca encostado na parede, e se for tocar sentado, nunca “descanse” seu antebraço esquerdo sobre sua coxa, pois isso limita sua mobilidade e agilidade, e mesmo sentado mantenha sua coluna numa posição ereta, nunca se “debruçando” sobre seu instrumento.
AULA 2 ESCALA CROMÁTICA
1 I A
NA CIFRA
GRAUS NOTA
2IIb A# Bb
PRONÚNCIA Lá
2 3- 3 4 II IIIb III IV C# B C Db D Sí
Dó
5 5+ 6 7 V V+ VI VII F# E F Gb G
5Vb D# Eb
Ré
Mi Fá
7+ VII# G# Ab
8 VIII A
Sol
Lá
Tom (T): é igual a dois semitons. Igual a duas casas no braço do violão/guitarra/baixo. Semitom (ST): é a MENOR distância entre as notas. Igual a uma casa no braço dos instr. #: sustenido (eleva a nota um semitom) b: bemol (abaixa a nota um semitom)
BRAÇO DO INSTRUMENTO OU ESCALA (VIOLÃO/GUITARRA DE SEIS CORDAS)
a
15 G C F
Bb/A#
D G
14
a
Gb/F#
B E A Db/C# Gb/F#
13 F
a
Bb/A# Eb/D# Ab/G#
C F
a
12 E A D G B E
11
a
Eb/D# Ab/G# Db/C# Gb/F# Bb/A# Eb/D#
a
10 D G C F A D
9
a
Db/C# Gb/F#
a
8 C F
SENTIDO ASCENDENTE (PROGRESSIVO) (AUMENTA TO M) “#” a a a a a a a
B E
Bb/A#
Ab/G#
G C
Db/C#
Eb/D#
7 B E A D
6
Bb/A# Eb/D# Ab/G# Db/C#
Gb/F#
F
B
Bb/A#
5 A D G C E A
4
Gb/F#
3 G C F
B
Bb/A#
Eb/D#
D G
Ab/G# Db/C#
Ab/G#
2
Gb/F#
B E A Db/C# Gb/F#
1 F
Bb/A# Eb/D# Ab/G#
C F
SENTIDO DESCENDENTE (REGRESSIVO) (DIMINU I TOM) “b” TRASTES CASA
Fonte: Fonte: http://www.conteudomega.com.br/musica/aprender-a-tocar-violao e http://manualdoguitarrist http://manua ldoguitarrista.com.br/2010/06ana a.com.br/2010/06anatomia-da-guita tomia-da-guitarr0.html rr0.html
E A D G B E
6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
BRAÇO DO INSTRUMENTO OU ESCALA (VIOLÃO/GUITARRA DE SEIS CORDAS)
a
15 G C F
Bb/A#
D G
14
a
Gb/F#
B E A Db/C# Gb/F#
13 F
a
Bb/A# Eb/D# Ab/G#
C F
a
12 E A D G B E
11
a
Eb/D# Ab/G# Db/C# Gb/F# Bb/A# Eb/D#
a
10 D G C F A D
9
a
Db/C# Gb/F#
a
8 C F
SENTIDO ASCENDENTE (PROGRESSIVO) (AUMENTA TO M) “#” a a a a a a a
B E
Bb/A#
Ab/G#
G C
Db/C#
Eb/D#
7 B E A D
6
Bb/A# Eb/D# Ab/G# Db/C#
Gb/F#
F
B
Bb/A#
5 A D G C E A
4
Gb/F#
3 G C F
B
Bb/A#
Eb/D#
D G
Ab/G# Db/C#
Ab/G#
2
Gb/F#
B E A
1 F
Bb/A# Eb/D# Ab/G#
Db/C# Gb/F#
C F
SENTIDO DESCENDENTE (REGRESSIVO) (DIMINU I TOM) “b” TRASTES CASA
Fonte: Fonte: http://www.conteudomega.com.br/musica/aprender-a-tocar-violao e http://manualdoguitarrist http://manua ldoguitarrista.com.br/2010/06ana a.com.br/2010/06anatomia-da-guita tomia-da-guitarr0.html rr0.html
AULA 3 ESCALA MAIOR (JÔNIO) (PRIMEIRO MODO GREGO) ESTRUTURA:
NOTA I C C# D D# E F F# G G#
T II D D# E F F# G G# A A#
T
T III E F F# G G# A A# B C
T
ST
ST IV F F# G G# A Bb B C C#
T
T V G G# A A# B C C# D D#
T
T VI A A# B C C# D D# E
T
ST
T VII B C C# D D# E F F# G
ST VIII C C# D D# E F F# G G#
E A D G B E
6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
AULA 3 ESCALA MAIOR (JÔNIO) (PRIMEIRO MODO GREGO) ESTRUTURA:
NOTA I C C# D D# E F F# G G# A A# B
T II D D# E F F# G G# A A# B C C#
T
T
T III E F F# G G# A A# B C C# D D#
ST
ST IV F F# G G# A Bb B C C# D Eb E
ACIDENTES MUSICAIS: NA ESCALA DE C: 0 (NOTAS NATURAIS) NA ESCALA DE G: 1 (F#) NA ESCALA DE F: 1 (Bb) NA ESCALA DE D: 2 (C#, F#) NA ESCALA DE A#: 2 (D#, A#) NA ESCALA DE A: 3 (C#, F#, G#) NA ESCALA DE D#: 3 (D#, G#, A#) NA ESCALA DE E: 4 (F#, G#. C#, D#) NA ESCALA DE G#: 4 (G#, A#, C#, D#) NA ESCALA DE B: 5 (C#, D#, F#. G#, A#) NA ESCALA DE C#: 5 (C#, D#, F#, G#, A#) NA ESCALA DE F#: 5 (F#, G#, A#, C#, D#)
T
T V G G# A A# B C C# D D# E F F#
T
T VI A A# B C C# D D# E F F# G G#
T
ST
T VII B C C# D D# E F F# G G# A A#
ST VIII C C# D D# E F F# G G# A A# B
AULA 4 ESCALA MENOR (EÓLIO) (SEXTO MODO GREGO)
ESTRUTURA: NOTA I C D E F G A B C# D# F# G# A#
T II D E F# G A B C# D# F G# A# C
T ST IIIEb F G Ab Bb C D F# A B Db
ST T IV F G A Bb C D E F# G# B C# Eb
T
T
ST
T V G A B C D E F# G# A# C# D# F
ST VIAb Bb C Db Eb F G A B D E F#
T
T T VIIBb C D Eb F G A B C# E F# G#
T VIII C D E F G A B C# D# F# G# A#
ESCALAS CORRELATAS (IGUAIS) ESCALA MAIOR
ESCALA MENOR
ESCALA MENOR
ESCALA MAIOR
C C# D D# E F F# G G# A A# B
Am A#m Bm Cm C#m Dm D#m Em Fm F#m Gm G#m
Am A#m Bm Cm C#m Dm D#m Em Fm F#m Gm G#m
C C# D D# E F F# G G# A A# B
Obs:
1) A estrutura sempre começa a contar da primeira nota, ou seja, da tônica; 2) A Terça ou Terça ou Terceira é Terceira é quem define se a escala (ou acorde) será maior ou menor 3) A 7ª (VII) na escala (e acorde) maior é maior, e na escala (e acorde) menor é menor;
AULA 5 CAMPO HARMÔNICO MAIOR ESTRUTURA IGUAL A DA ESCALA MAIOR T
T
ST
T
T
T
ST
I7+
IIm7
IIIm7
IV7+
V7
VIm7
VIIØ
C7+ C#7+ D7+ D#7+ E7+ F7+ F#7+ G7+ G#7+ A7+ A#7+ B7+
Dm7 D#m7 Em7 Fm7 F#m7 Gm7 G#m7 Am7 A#m7 Bm7 Cm7 C#m7
Em7 Fm7 F#m7 Gm7 G#m7 Am7 A#m7 Bm7 Cm7 C#m7 Dm7 D#m7
F7+ F#7+ G7+ G#7+ A7+ Bb7+ B7+ C7+ C#7+ D7+ D#7+ E7+
G7 G#7 A7 A#7 B7 C7 C#7 D7 D#7 E7 F7 F#7
Am7 A#m7 Bm7 Cm7 C#m7 Dm7 D#m7 Em7 Fm7 F#m Gm7 G#m7
BØ CØ C#Ø DØ D#Ø EØ FØ F#Ø GØ G#Ø AØ A#Ø
Ø: meio diminuto.
SIMPLIFICADO (USUAL NO DIA-A-DIA) 1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
4º GRAU
5º GRAU
6º GRAU
7º GRAU
TÔNICA
SUBDOMINANTE MENOR
DOMINANTE MENOR
SUBDOMINANTE
DOMINANTE
TÔNICA MENOR
DOMINANTE MENOR
C Dm C/E F G Am G/B C# D#m C#/F F# G# A#m G#/C D Em D/F# G A Bm A/C# D# Fm Eb/G G# A# Cm Bb/D E F#m E/G# A B C#m B/D# F Gm F/A Bb C Dm C/E F# G#m F#/A# B C# D#m C#/F G Am G/B C D Em D/F# G# A#m G#/C C# D# Fm Eb/G A Bm A/C# D E F#m E/G# A# Cm Bb/D D# F Gm F/A B C#m B/D# E F# G#m F#/A# Obs: O CAMPO HARMÔNICO MENOR está localizado entre o SEXTO GRAU e o QUINTO GRAU DO CAMPO HARMÔNICO MAIOR, ou seja, é só começar a tocá-lo a partir de Am7 em diante e concluir em G7 (no caso do tom C [DÓ MAIOR]). Sua estrutura é igual a da escala menor: T ST T T ST T T. Exemplo em Dó: Am7 BØ C7+ Dm7 Em7 F7+ G7. Dicas básicas de harmonização (exemplos no tom C): 1. Na passagem do 1º para o 2º grau poderás fazer o 1º# diminuto, exemplo: exemplo: || C7+ C#o Dm7 ||; 2. Na passagem do 5º para o 6º grau poderás fazer o 5º# diminuto, exemplo: || G7 G#o Am7 ||; 3. Para resolver uma estrofe quase sempre ocorrerá ocorrerá o 5º grau, e nele poderás usar 5º grau suspenso (4) ou com sétima, exemplo em C: || C Dm7 G G4 G C || || C Dm7 G G7 C ||
AULA 6 INTERVALOS O que é intervalo? Intervalo é a distância que há entre uma e outra nota. Em função da diferença que há entre harmonia e melodia, melodia, o intervalo apresenta estas duas naturezas, ou seja, podemos falar de intervalos harmônicos harmônicos (nos quais várias notas são tocadas simultaneamente) e de intervalos melódicos (sendo melódicos (sendo uma nota do intervalo tocada de cada vez). Os intervalos são classificados em SIMPLES, COMPOSTOS, MELÓDICOS, HARMÔNICOS, UNÍSSONOS e ENARMÔNICOS. ENARMÔNICOS. 1. Intervalos SIMPLES SIMPLES são quando estão as notas dentro do limite de uma oitava. Exemplo: C C# D D# E F F# G G# A A# B C [uma oitava acima] Todas as notas que estão entre os dois C estão entre um intervalo simples, pois não ultrapassam a oitava, não vão além da oitava. Nós fazemos intervalos simples sempre, em todos acordes, e sem nos dar conta disso. No próprio acorde maior ou menor, os quais são formados pela T, 3ª e 5ª há dois intervalos (3ª e 5). Em outros acordes usuais também ocorrem intervalos simples, como em C4, C7+, A4, A7+, G7, Bm7, D#m7/5+ etc. 2. Intervalos COMPOSTOS são quando as notas estão além do limite de uma oitava, ou seja, começam a partir da oitava, estando todo o intervalo uma oitava acima da sua tônica. Exemplo em negrito: C C# D D# E F F# G G# A A# B C C# D D# E F F# G G# A A# B C O intervalo composto começa do C (dó) oitavado em diante. Nós fazemos intervalos compostos frequentemente quando tocamos um A9, um C9, C9/12, D9, dentre outros. 3. Intervalos MELÓDICOS são MELÓDICOS são quando as notas são ouvidas sucessivamente, uma de cada vez, e não todas ao mesmo tempo como num acorde. Os intervalos melódicos podem ser ascendentes e descendentes. Exemplo: solos. 4. Intervalos HARMÔNICOS HARMÔNICOS são quando as notas são ouvidas simultaneamente, tocadas ao mesmo tempo. Exemplo: acordes.
5. Intervalos UNÍSSONOS são UNÍSSONOS são quando duas notas iguais são tocadas ao mesmo tempo, porém estando uma delas uma oitava acima da sua tônica. Exemplo: C com C oitavado, D com D oitavado, E com E oitavado etc. (“as chamadas dobras de oitavas”) . 6. Intervalos ENARMÔMICOS: dois ENARMÔMICOS: dois intervalos são considerados enarmônicos quando possuem a mesma frequência sonora, mas recebem nomes diferentes. Exemplo: C# e Db, A# e Bb etc.
A grafia dos intervalos nas cifras: INTERVALOS NA CIFRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
COMO SE LÊ Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava Nona Décima Décima primeira Décima segunda Décima terceira
SÍMBOLOS NA CIFRA + M M Maj # b
sus o Ø
/ J
COMO SE LÊ maior menor maior menor major (maior em inglês) aumentado (ou maior) diminuto (ou menor) suspenso acorde diminuto acorde meio-diminuto barra separadora de intervalos (para o caso de haver mais de um intervalo no mesmo acorde justo
É importante estudar intervalos, pois há regras que precisam ser compreendidas e decoradas! Estas regras existem, existem, pois na própria escala cromática (C C# D D# D # E F F# G G# A A# B) há acidentes musicais entre as notas ( # e e b), porém não entre todas elas (entre B e C e entre E e F não há acidente musical), e por isso precisamos estudar os intervalos e entender suas regras e suas exceções. É importante estudá-los para sabermos executar corretamente os acordes e, sobretudo, para sabermos o que estamos executando, e não simplesmente decorar os acordes e executá-los mecanicamente. Tendo aprendido intervalos você saberá que já usa intervalos todas as vezes que toca, mas sem se dar conta disso (exemplo quando faz um C7, um A4, um E7, um C7+, um G#o etc.). A partir da teoria dos intervalos poderemos montar nossos acordes quando a cifra nos apresentar um acorde desconhecido para nós até então. Saberemos localizar aquele intervalo na cifra e à qual nota ele corresponde no contexto daquele acorde em particular e do tom da música tocada, e assim procurarmos no braço do instrumento, montando o acorde informado na cifra.
Na página seguinte veremos a relação intervalar, isto é, os intervalos. Lembramos que até a 8ª estamos tratando de intervalos simples, simples, e acima da 8ª estamos tratando de intervalos compostos, compostos, que nada mais são que os intervalos simples, porém tocados acima da oitava da nota do acorde, portanto tratam- se de uma “repetição oitavada”, mas com grafia diferente.
Relação dos intervalos: QUALIDADE
SÍMBOLO NA CIFRA
DISTÂNCIA DA TÔNICA (EM SEMITOM)
Intervalos simples
2ª menor 2ª maior 2ª aumentada 3ª diminuta 3ª menor 3ª maior 3ª aumentada 4ª diminuta 4ª justa 4ª aumentada 5ª diminuta 5ª justa 5ª aumentada 6ª menor 6ª maior 6ª aumentada 7ª diminuta 7ª menor 7ª maior 8ª justa
2- ou 2b 2 2+ ou 2# 3b ou 3m * 3+ ou 3# 4- ou 4b 4 4+ ou 4# 5- ou 5b * 5+ ou 5# 6- ou 6b 6 6+ ou 6# 7- ou 7b 7 7+ ou 7# *
QUALIDADE
NA CIFRA
DISTÂNCIA DA TÔNICA (EM SIMETOM)
Intervalos compostos (uma 8ª acima)
1 ST 2 ST 3 ST 2 ST 3 ST 4 ST 5 ST 4 ST 5 ST 6 ST 6 ST 7 ST 8 ST 8 ST 9 ST 10 ST 9 ST 10 ST 11 ST 12 ST
9ª menor 9ª maior 9ª aumentada 10ª diminuta 10ª menor 10ª maior 10ª aumentada 11ª diminuta 11ª justa 11ª aumentada 12ª diminuta 12ª justa 12ª aumentada 13ª menor 13ª maior 13ª aumentada 14ª diminuta 14ª menor 14ª maior 15ª justa
9- ou 9b 9 9+ ou 9# 10- ou 10b m * 10+ ou 10# 11- ou 11b 11 11+ ou 11# 12- ou 12b * 12+ ou 12# 13- ou 13b 13 13+ ou 13b 14- ou 14b 14 14+ *
13 ST 14 ST 15 ST 14 ST 15 ST 16 ST 17 ST 16 ST 17 ST 18 ST 18 ST 19 ST 20 ST 20 ST 21 ST 22 ST 21 ST 22 ST 23 ST 24 ST
* Tratam-se de intervalos que fazem parte naturalmente da tríade (do tríade (do acorde), e por isso não precisam aparecer na cifra. Observações importantes: sublinhados estão os intervalos que fazem parte da tríade do acorde (seja ele maior ou menor), por isso eles não aparecem nas cifras. frequentemente mais usamos. os intervalos em destaque são os que frequentemente não se preocupem com os intervalos diminutos e aumentados (veja bem que não estamos falando do acorde diminuto, mas apenas do intervalo diminuto), pois não usamos tais intervalos na prática. os intervalos 5ª, 6ª e 7ª nunca serão cifrados na sua forma composta, e sempre na sua forma simples.
Exemplo de intervalos em Dó: NOTA/CIFRA ENARMONIA C Db D D# Enarmônicos Eb E F F# Gb G
INTERVALO
b6 b13 6 13
NOMES Tônica Nona menor Nona Nona aumentada Terça Terça menor Terça maior Quarta Justa 11ª Justa 11ª aumentada Quinta diminuta Quinta Justa Quinta aumentada Sexta menor 13ª menor Sexta maior 13ª maior
7 diminuta
7dim
Sétima diminuta
7m 7M
7 7M ou 7+
Sétima menor Sétima maior
1 2m 2M 2 aumentada 3m 3M 4J
Enarmônicos
G#
4 aumentada 5o 5J 5 aumentada
Enarmônicos Ab
6m
A
6M
Bbb (Si bemol dobrado) Bb B
Enarmônicos
SÍMBOLOS B9 9 9+ ou #9 m 4 11 11# ou +11 -5 ou b5 5+ ou #5
A seguir, na próxima página, temos um quadro com TODOS os intervalos em TODOS OS TONS. Por isso não é preciso decorar todos os intervalos de todas as notas, pois podemos consultar esse quadro sempre que preciso. O IMPORTANTE é compreender a natureza dos intervalos, suas regras e exceções, para que servem, ou seja, sua aplicabilidade. Observações importantes para a compreensão e leitura adequada do quadro: No quadro o símbolo significa dobrado sustenido, ou seja, eleva a nota como se fosse um duplo sustenido, e só tem serventia de nomenclatura aqui, não sendo nada usual no nosso caso. O símbolo significa dobrado bemol, ou seja, um duplo bemol, restituindo a nota à sua anterior. Exemplo um Ebb é igual a D. Mas isso só tem serventia de nomenclatura aqui, não sendo nada usual no nosso caso. A abreviatura significa alterado. significa aqui “adição”, ou seja, refere -se a qualidade A abreviatura (adicionada) do intervalo em relação à nota da coluna 1 (Tônica). refere-se aos intervalos uma oitava acima. E a palavra
RELAÇÃO DOS INTERVALOS (TODOS) (Fonte: http://www.deniswarren.com/?pa http://www.deniswarren.com/?page_id=3822) ge_id=3822)
INTERVALOS (resumo) Intervalo é a distância entre duas notas, medida em números, que usa a separação em tons para definir o seu tipo. Essa distância pode variar entre ½ tom até o limite do nosso instrumento. Quando nos movemos uma casa no braço da guitarra estamos nos deslocando ½ tom, que é o menor intervalo usado na música ocidental. Como classificar os intervalos? Primeiro usamos uma numeração para representar a distância entre os nomes das notas seguindo a sequência diatônica (Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó). Por exemplo, para medir a distância d istância entre Dó e Ré. Intervalos simples: estão simples: estão abaixo de uma oitava. Intervalo composto: são composto: são os intervalos acima de uma oitava como nona, décima primeira, décima terceira etc. Cifra: equivalência entre os intervalos e os acordes comuns (as tríades e as tétrades). (maior) – Quando o acorde é maior usa-se a terça maior. (menor) – Quando o acorde é menor usa-se a terça menor. (justa) – Quando não há quinta na cifra ela é sempre justa. o – Na prática a sétima diminuta só é usada no acorde diminuto. Harmônico e melódico: quando melódico: quando as duas notas são tocadas simultaneamente, chamamos o intervalo de harmônico. Quando as duas notas são tocadas em sequência chamamos o intervalo de melódico. Ascendente ou descendente: No descendente: No intervalo melódico quando a segunda nota é mais aguda que a primeira chamamos o intervalo de ascendente. Quando a segunda nota é mais grave que a primeira chamamos o intervalo de descendente. descendente. Consonantes X dissonantes:
INTERVALOS (resumo) Intervalo é a distância entre duas notas, medida em números, que usa a separação em tons para definir o seu tipo. Essa distância pode variar entre ½ tom até o limite do nosso instrumento. Quando nos movemos uma casa no braço da guitarra estamos nos deslocando ½ tom, que é o menor intervalo usado na música ocidental. Como classificar os intervalos? Primeiro usamos uma numeração para representar a distância entre os nomes das notas seguindo a sequência diatônica (Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó). Por exemplo, para medir a distância d istância entre Dó e Ré. Intervalos simples: estão simples: estão abaixo de uma oitava. Intervalo composto: são composto: são os intervalos acima de uma oitava como nona, décima primeira, décima terceira etc. Cifra: equivalência entre os intervalos e os acordes comuns (as tríades e as tétrades). (maior) – Quando o acorde é maior usa-se a terça maior. (menor) – Quando o acorde é menor usa-se a terça menor. (justa) – Quando não há quinta na cifra ela é sempre justa. o – Na prática a sétima diminuta só é usada no acorde diminuto. Harmônico e melódico: quando melódico: quando as duas notas são tocadas simultaneamente, chamamos o intervalo de harmônico. Quando as duas notas são tocadas em sequência chamamos o intervalo de melódico. Ascendente ou descendente: No descendente: No intervalo melódico quando a segunda nota é mais aguda que a primeira chamamos o intervalo de ascendente. Quando a segunda nota é mais grave que a primeira chamamos o intervalo de descendente. descendente. Consonantes X dissonantes: Consonantes: são Consonantes: são os intervalos sem tensão, mais estáveis, que soam agradáveis ao ouvido. As duas notas soam sem uma causar grande interferência na outra. Os consonantes podem ser divididos ainda em perfeitos e imperfeitos: Perfeitos (1a, 4a, 5a, 8a justas) → totalmente estáveis, as notas coexistem com mínima interferência; e stáveis. Imperfeitos (3a, 6a menores e maiores) → menos estáveis. Dissonantes: são Dissonantes: são os intervalos tensos, instáveis, causam expectativa. A vibração de uma nota interfere na vibração da outra causando efeitos destrutivos e construtivos. São os de 2a e 7a menores e maiores, e grande parte dos intervalos aumentados (5ª) e diminutos (9ª). Justo, maior, menor, aumentado, diminuto → Após a classificação numérica numérica atribuímos uma outra classificação que vai levar em conta a distância em tons, seguindo as seguintes lógicas: 1 – Os intervalos de 2ª, 3ª, 6ª e 7 ª podem ser menores ou maiores. 2 – Os intervalos de 1ª, 4ª, 5ª e 8ª podem ser justos. 3 – Todos os intervalos podem ser diminutos ou aumentados. 4 – Todos os intervalos podem ser superdiminutos superdiminutos (ou sub) ou superaumentados. Os intervalos não precisam se limitar a uma oitava, podendo-se usar classificações como nona, décima, décima primeira, e assim por diante. Semitons diatônicos ou cromáticos: Dizemos cromáticos: Dizemos que um semitom é cromático quando o nome da nota permanece, por exemplo, de C para C#. Ele é diatônico quando o nome da nota muda, por exemplo, de C para Db. Enarmonia: dois Enarmonia: dois intervalos são considerados enarmônicos quando possuem a mesma frequência sonora, mas recebem nomes diferentes. Exemplo: C# e Db.
AULA 7 FORMAÇÃO DE ACORDES (TRÍADES E TÉTRADES) O que é um acorde? Acorde é a combinação de três ou mais notas tocadas ao mesmo tempo. Acordes são intervalos harmônicos, porque são intervalos executados simultaneamente (ao mesmo tempo). Os acordes podem ser maiores maiores (3ª maior, ou simplesmente Acorde Maior) ou menores menores (3ª menor – m, ou simplesmente Acorde Menor). Os acordes também se subdividem em Tríades e Tríades e Tétrades. Tétrades. Tríades são Tríades são acordes formados por apenas três notas. As tríades podem ser maiores ou menores, a depender da sua terça ser maior ou menor. Já as Tétrades, Tétrades, são acordes formados por quatro notas (popularmente chamados acordes dissonantes). As tétrades também podem ser maiores ou menores. Comumente nós usamos tríades e tétrades, ainda que sem saber. Por exemplo, quando tocamos qualquer acorde maior ou menor (natural ou acidentado [ # , b]), como acorde de C, D, E, F, G, A, B ou Cm, Dm, Em, Fm, Gm, Am, Bm... estamos executando tríades. Porém, se a estes acordes acrescentarmos um intervalo da escala correspondente, correspondente, sem subtrair as três notas da formação da Tríade original, estaremos executando Tétrades, exemplo: C7+, Am7, G4, G7, G#o, A7+/9 etc. É fundamental compreender a estrutura das Tríades e Tétrades, Tétrades , pois, assim, não precisaremos decorar todos acordes, nem recorrer aos dicionários de acordes – ou à internet –, e não precisaremos p recisaremos evitá-los e/ou simplificá-los, deixando de fazer conforme aparecer na cifra de uma determinada música. No entanto, para compreender a estrutura das Tríades e Tétrades é Tétrades é fundamental que se conheça a Estrutura da Escala Maior e a Escala Menor e a Teoria dos Intervalos, pois os acordes maiores e menores derivam das suas respectivas escalas (Maiores e Menores), e a leitura dos acordes na cifra se dá a partir dos Intervalos (dos números acrescentados aos acordes em questão). Justamente por isso, neste curso, aprendemos estes dois conteúdos antes de aprendermos a Formação de Acordes. Finalmente, vamos às Tríades: TRÍADE MAIOR: T (Tônica)
3ª
5ª
TRÍADE MENOR: T (Tônica)
3ªm
5ª
TRÍADES (EM TODOS OS TONS): T C C# D D# E F F# G G# A A# B
TRÍADE MAIOR: 3ª E F F# G G# A A# B C C# D D#
5ª G G# A A# B C C# D D# E F F#
T C C# D D# E F F# G G# A A# B
TRÍADE MENOR: 3ªm Eb E F F# G Ab Ab A Bb B C C# D
5ª G G# A A# B C C# D D# E F F#
As Tríades também podem apresentar outras variações, por exemplo, na 5ª e na 9ª (2ª). Exemplos:
Tríade Diminuta: composta por um intervalo de 3ª menor e 5ª diminuta; Tríade Aumentada: composta por um intervalo de 3ª maior e 5ª aumentada; Tríade com 9ª: quando, no lugar da 3ª fazemos a 9ª. Exemplos: A9, Bb9, B9, C9, C#9, D9... (estes acordes não são, necessariamente, nem maior e nem menor, porque cedem sua única 3ª à 9ª);
EXERCÍCIO: EXERCÍCIO: escreva todas as seguintes Tríades identificando Tríades identificando os intervalos (T, 3ª e 5ª) na casa e corda correspondentes: correspondentes: C
D
E
F
G
A
B
Am
Dm
Em
C#m
F#m
Cm
G#m
Bm
Nas duas páginas seguintes temos sete sequências de tríades e tétrades, em Tom C, em Bm, em A, em G, em E, em F e uma pequena sequência de intervalos de terça em A para contrabaixo. Pratique-as a fim de aprender estes acordes nos seus respectivos Campos Harmônicos. Procure praticá-los até o ponto em que “monte” tais acordes rapidamente, mantendo a cadência do seu ritmo. Preferencialmente toque em dedilhado e/ou tridentinho (usando os dedos, e não palheta) para que possa ouvir o som de cada corda soar corretamente. Após ter “decorado” cada acorde pratique as sequências sem consulta -los, apenas observando o exercício logo abaixo:
Exercício (tríades e tétrades): 1) Tom C: C7+/9 F7+ Dm7 G7/6 G7/6- C7+/9 2) Tom Bm: Bm7/4 D#o Em7/9 G7+ F#7 Bm 3) Tom A: A7+/9 G#o C#7/9- F#m7 Bm7 D7+/9 E7/9 E7/9- F7+ F/G A 4) Tom G: G7+ Bm7 C7+ Am7 D7/9 5) Tom E: Esus4 C#m7/5+ C#m7 A B Bsus4 Bsus4 B E 6) Tom F: F7+ Dm7 Gm7 Bb/C F7+ 7) Intervalos de terça no baixo A D F#m E A
AULA 8 FORMAÇÃO DE ACORDES (TRÍADES E TÉTRADES - continuação)
Já vimos na aula anterior que um acorde é a combinação de três ou mais notas tocadas ao mesmo tempo. Acordes são Intervalos Harmônicos, porque são intervalos executados simultaneamente. Os acordes podem ser maiores ou menores, e vimos também que os acordes se subdividem em Tríades e Tétrades. Tétrades. Tríades Tríades são acordes formados por apenas três notas (T, 3ª e 5ª). As tríades podem ser maiores ou menores, a depender da sua terça ser maior ou menor. Já as Tétrades, Tétrades, são acordes formados por quatro notas (popularmente chamados acordes dissonantes). As Tétrades Tétrades também podem ser maiores ou menores. Para existir uma Tétrade basta Tétrade basta que adicionemos uma quarta nota (o que é a mesma coisa que um quarto intervalo) à Tríade. Para compreendermos a Formação de Acordes é Acordes é FUNDAMENTAL termos aprendido e muito claro em nossa mente todo o conteúdo trabalhado até agora neste curso: notas musicais, símbolos usados na cifra (#, b, +, -, o, Ø, /, M, m, sus), Escalas Maiores, Escalas Menores e a Teoria dos Intervalos. Sem isso não poderemos compreender facilmente a Formação de Acordes (tríades Acordes (tríades e tétrades). Tétrades são acordes comumente usados na MPB, mas também usamos e muito na música gospel. Ao contrário do que o nome sugere, Tétrade não é SEMPRE um acorde complicado ou de difícil execução. Exemplos de Tétrades de fácil execução que comumente usamos: G7+, G7, G9, G4, Gm7 etc. Há Tétrades de montagem um pouco mais complicadas, porém de muito uso, elas são:
Go (diminuto), C5+/7+, C7+/9, C7/9, C7/9b, G7/132, G/13b, G#Ø (meio-diminuto). Vamos a uma Tétrade citada anteriormente muito comum que, ainda que pareça ser de difícil montagem, é de muita importância na estrutura do Campo Harmônico, bem como na harmonia. Esta Tétrade é o acorde é o acorde diminuto, representado por o.
O acorde diminuto é composto por: T, 3b, 5b e 7b, ou seja, todos os intervalos do acorde são menores. Assim, num acorde de G# o temos as seguintes notas respectivamente: respectivamente: G#, B, D e F.
2 O
intervalo de 13ª equivale ao mesmo intervalo de sexta, só que uma oitava acima, portanto, dizer 13 é a mesma coisa que 6, e 13b é igual a 5+.
A diferença que há entre o acorde diminuto e o meio-diminuto está apenas na 7ª. Enquanto que no acorde diminuto a sétima é diminuta (7b), no acorde meio-diminuto a sétima é apenas menor (7). Então, no caso de G# Ø (Sol sustenido meio diminuto) temos os seguintes intervalos: T, 3b, 5b e 7, e respectivamente as seguintes notas: G#, B, D e F#. Quanto aos demais acordes, o intervalo já está indicado na própria cifra (ex: C7/9b), não havendo símbolos que resumam tais intervalos como no caso do acorde diminuto ou meio-diminuto. Assim, basta que procuremos por ele na montagem do acorde. Como exercício, vamos montar todas as Tétrades indicadas anteriormente e outras: G7+
Go
G7
C5+/7+
G9
C7+/9
G4
C7/9
Gm7
C7/9b
G7/13
G/13b
B7/9b
D7/9
G#Ø
C#o
F7+
D7/9b
Dm7/9
F/G
NOTAS QUE COMPOEM OS ACORDES ANTERIORES: G7+ - G F# B D G7 - G F B D G9 - G B D A G4 - G B D C Gm7 - G F Bb D Go - G E Bb Db C5+/7+ - C E G# B
C7+/9 - C E B D C7/9 - C E Bb D C7/9b - C E Bb Db G7/13 - G F B E G/13b - G F B Eb G#Ø - G# F B D C#o - C# G Bb E
F7+ - F E A C B7/9b - B D# A C D7/9 - D F# C E D7/9b - D F# C Eb Dm7/9 - D F C E F/G - G F A C
DESAFIO: DESAFIO: PRATIQUE A SEGUINTE SEQUÊNCIA DE TÉTRADES EM C (DÓ MAIOR):
|| C7+/9 C7+/9 B7/9b G#o Am7 D7/9 D7/9b Gm7 C7/9 C7/9b F7+ Dm7/9 F/G G7/13 G7/13b C7+/9 ||
AULA 9 ESCALA MENOR HARMÔNICA A escala menor harmônica é harmônica é muito parecida com a escala menor natural. A única diferença entre as duas escalas está no sétimo grau. Na escala menor natural, o sétimo grau é menor, enquanto na escala menor harmônica o sétimo grau é maior. Para que vejamos essa diferença, vamos usar como exemplo a escala de Lá menor natural e a escala de Lá menor harmônica. Compare: Notas da escala:
Am:
Notas da escala: Am Harmônica:
A, B, C, D, E, F, G A, B, C, D, E, F, G#
Note como a única diferença está no sétimo grau (nesse caso, a nota G). Esse sétimo grau maior na escala menor harmônica aumentou a distância entre os graus 6 e 7, encurtando a distância entre os graus 7 e 8. Essa alteração conferiu um som muito interessante: G# ao invés de G.
ESTRUTURA DA ESCALA MENOR HARMÔNICA:
T
ST
T
T
ST
1T ½
ST
APLICAÇÃO: Campo Harmônico Menor Harmônico: O campo harmônico gerado pela escala Lá Menor M enor Harmônica é o seguinte:
Graus Notas
Im Am
IIm7/5b Bm7/5b3
III7+ C7+
IVm7 Dm7
V7 E7
VI7+ F7+
VII#o G#o
O contexto em que a escala menor harmônica mais costuma ser usada é quando um acorde V7 resolve em um acorde menor. Essa resolução é típica do Campo Menor Harmônico, Harmônico, pois ela não existe no campo harmônico maior natural nem no campo menor natural. No campo maior, o V7 resolve em um acorde maior, como já sabemos. E no campo menor não existe V7, pois o quinto grau é menor (Vm7). Um exemplo de solo conhecido usando esta escala está na música “Em teus teu s átrios” do CD Preciso de Ti , do Diante do Trono, no caso o solo da introdução da música: em Em harmônico.
3
Ou G/B.
ESTRUTURA DA ESCALA MENOR HARMÔNICA – NOTAS T A A# B C C# D D# E F F# G G#
ST B C C# D D# E F F# G G# A A#
T C C# D Eb E F F# G Ab A Bb B
T D D# E F F# G G# A Bb B C C#
ST E F F# G G# A A# B C C# D D#
1T ½ F F# G G# A Bb B C Db D Eb E
ST G# A A# B C C# D D# E F F# G
A A# B C C# D D# E F F# G G#
EXERCÍCIOS EM TABLATURA (observe em negrito o negrito o sétimo grau maior: 7+). Am harmônica E|------------------------------------------------E|-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4 4----5---------------| B|------------------------------------------------B|------------------------------------------------------------------3----5----6------------------------------------3----5----6-------------------------------| -----------| G|---------------------------------------------2----4----5---------G|---------------------------------------------2----4----5------------------------------------------------------------------------------| ---------------| D|------------------------2----3-----6 D|------------------------2----3----6------------------------------------------------------------------------| A|---0---2---3----5-----------------------------------------------------A|---0---2---3----5------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ------------| E|------------------------------------------------E|---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ------------| Bm harmônica E|-------------------------------------------------------------------------------2---3-----6----7-------------| E|-------------------------------------------------------------------------------2---3-----6 B|------------------------------------------------B|-----------------------------------------------------------2-----3-----5----------------------------------------2-----3-----5------------------------------------| -----| G|-------------------------------------------3 G|------------------------------------------3----4------------------------------------------------------------| D|-----------------------2----4----5-------------------------------D|-----------------------2----4----5--------------------------------------------------------------------------------------------------| ----------------| A|---2-----4-----5-----------------------------------------A|---2-----4-----5-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| -------------------------| E|-----------------------------------------------------E|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ----| Em harmônica E|------------------------------------------------E|-----------------------------------------------------------------------------------------------------------7----8-------------7----8-----11 11----12-----| ----12-----| B|------------------------------------------------------------7------8--B|------------------------------------------------------------7------8-----10----------------------------10---------------------------------| ------| G|------------------------------------------------8 G|-----------------------------------------------8---9--------------------------------------------------------| D|-----------------------------7----9----10--------------------------D|-----------------------------7----9----10---------------------------------------------------------------------------------------------------| -------| A|------7-----9-----10---------------------------------------A|------7-----9-----10-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ---------------------| E|------------------------------------------------E|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| -------|
Dm harmônica E|-------------------------------------------------------------------------------5----6-----9-----10---------| E|-------------------------------------------------------------------------------5----6-----9 B|------------------------------------------------B|-----------------------------------------------------------5----6-----8--------------------------------------5----6-----8-------------------------------------| --------| G|--------------------------------------3------6 G|--------------------------------------3-----6-----7--------------------------------------------------------| D|-------------------3-----5----7----------------------------------D|-------------------3-----5----7-----------------------------------------------------------------------------------------------------| ----------------| A|------5----7------------------------------------------------A|------5----7---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ---------------------| E|------------------------------------------------E|---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ------------| C#m harmônica E|------------------------------------------------E|-------------------------------------------------------------------------------------8-----9--------------------------------------------8-----9-----------------| --------| B|------------------------------------------------B|----------------------------------------------------------------5------7-----9------------------------------------5------7-----9------------------------------| --------| G|-------------------------------------------5 G|------------------------------------------5-----6-----8----------------------------------------------------| D|-----------------------4----6-----7------------------------------D|-----------------------4----6-----7-------------------------------------------------------------------------------------------------| ----------------| A|------4----6-----7---------------------------------------A|------4----6-----7-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------| -------------------------| E|------------------------------------------------E|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ---------|
Pequeno exercício exercício em Am harmônica: || Am Esus4 Am || E |--------------5----7----8----7----5---|--------------5----7----8----7----5-------------------------------4 4-----5---------------------------------------------| B |--------5---------------------------------6-----5-------------------|--------5---------------------------------6-----5----------------------------------------------------------------------------------| ---------------| G |---5--------------------------------------------------|---5------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|| D |--------------------------------------------------|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----| A |--------------------------------------------------|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|| E |------------------------------------------------------------|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ------------------------| Pequeno exercício exercício em Em harmônica: || Em B7 Em || E |-------------------0----2----3---5----3--|-------------------0----2----3---5----3-----2----------------------------2-------------------------------------------------------------------------------------| ---------| B |------------0----------------------------------------1-----0-----|------------0----------------------------------------1-----0------4 4-----5---------------------------------| G |-------0----------------------------------------------|-------0--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|| D |------------------------------------------------------------|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| -----------------------| A |--------------------------------------------------|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|| E |--------------------------------------------------|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ----------------| Pequeno exercício em Bm harmônica: || Bm Em Bm F#7 Bm || E |-----------------------------0-----2-----3-----2-----0---------------|-----------------------------0-----2-----3-----2-----0-----------------------------------0----------------| -------------------0----------------| B |----------------2----3--------|----------------2----3-----------------------------------------------------------------------3-----2-----------------------3----2----0| ---3-----2-----------------------3----2----0| G |---------4--------------------------------------------|---------4---------------------------------------------------------------------4----------------------------4-----3 3---------------------| D |--------------------------------------------------|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ---------------| A |--------------------------------------------------|----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|| E |--------------------------------------------------|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------| ----------------------------------|
AULA 10
ESCALA PENTATÔNICA
A Escala Pentatônica é uma escala formada apenas por cinco notas, por isso seu nome “pentatônica”. Elas podem tanto ser maiores como menores, e são muito usadas, teoricamente em variados estilos, mas mais popularmente no rock, no blues, na música popular brasileira. Ela provavelmente surgiu no oriente, na China, e por isso sua sonoridade se assemelha muito às melodias orientais. A partir da descoberta de artefatos musicais da antiguidade, supõe-se que a primeira escala desenvolvida tenha sido a escala de cinco sons ou pentatônica, o que é confirmado pelo estudo de sociedades antigas encontradas contemporaneamente. contemporaneamente. A Escala Pentatônica Maior, mais usada, é aquela derivada da Escala Maior (Modo Jônio) quando tiramos o 4º e o 7º grau. Exemplo de Escala Pentatônica Maior em Dó (C): C D E G A ⇒ repare que as notas F e B da escala maior natural foram suprimidas. Assim temos uma estrutura de: T 2ª 3ª 5ª 6ª Obs: qualquer escala de cinco notas com a terça maior poderia ser considerada como uma Pentatônica Maior. O mais interessante no uso da Escala Pentatônica é que ela nos passa uma sensação de “leveza”, de “limpeza” na melodia, de “menos é mais”, permitindo “saltos” nas melodias, já que as notas não são tão próximas uma das outras. Se pensarmos que existem 12 notas musicais (sete naturais e cinco acidentadas), a Escala Pentatônica constrói a melodia somente com cinco notas, e permite ao músico solar somente com cinco notas! Mas isso não significa que é mais fácil fazê-lo assim do q ue usando todas as demais. Para treinarmos as Escalas Pentatônicas vamos usar shapes. Diferentemente das outras escalas, é muito mais fácil compreender a sonoridade da Escala Pentatônica e memorizar o memorizar o seu “desenho” no braço do instrumento (a “forma”, ou o shape) do que decorar sua estrutural tonal, e como só existem cinco padrões (cinco shapes) essa memorização fica ainda mais facilitada. Então, concluímos que executar e usar Escala Pentatônica, assim como todas as demais, é uma questão de estudo e de MUITO treino. Antes de vermos os cinco padrões da Escala Pentatônica, vamos ver um quadro com todas as ESCALAS PENTATÔNICAS MAIORES e MENORES em todos os tons:
ESCALAS PENTATÔNICAS MAIORES T 2º 3º 5º 6º C D E G A C# Eb F G# A# D E F# A B D# F G A# C E F# G# B C# F G A C D F# G# A# C# D# G A B D E G# A# C D# F A B C# E F# A# C D F G B C# D# F# G# Obs: observe que as mais fáceis são em C e em G. No blues e no rock é comum acrescentar uma 5º aumentada no uso destas escalas
A Escala Pentatônica Menor é baseada na Escala Menor natural, porém sem o 2º e o 6º graus. Veja o exemplo de uma u ma Escala Pentatônica Menor em C e veja seus intervalos: C Eb F G Bb (ou Dó Mib Fa Sol Sib). T b3 4 5 b7 Esta é a escala preferida pelos músicos de blues, b lues, rock e metal.
ESCALAS PENTATÔNICAS MENORES T 3ºm 4º 5º 7º C D# F G Bb C# E F# G# B D F G A C D# F# G# A# C# E G A B D F G# A# C D# F# A B C# E G A# C D F G# B C# D# F# A C D E G A# C# D# F G# B D E F# A Oba: as mais fáceis são em A e Em, exatamente as suas correlatas maiores C e G. No blues e no rock é comum usar a Escala Pentatônica Menor sobre um acorde dominante maior com sétima (A7). Por exemplo, se você toca um acorde dominante de A7 você pode improvisar com a Escala Pentatônica Menor de A.
PADRÕES (SHAPES) BÁSICOS DAS ESCALAS PENTATÔNICAS MAIORES E MENORES
G (ou Em)
G (ou Em)
D# (ou Cm)
F (ou Dm)
G# (ou Fm)
Fonte: http://www.guitarbattle.com.br/licoes/1314-escala-pentatonica-maior.html
Obs: as notas em laranja indicam o lugar da Tônica (do tom) da escala. Os números indicam os dedos que devem ser usados. O desafio agora e tocá-los em outros tons, isto é, outras casas, começando em outras tonalidades, identificando sempre, portanto, a tônica da escala!!!
DICAS: Procure memorizar um padrão de cada vez, pois com um padrão você já será capaz de fazer muita coisa, se souber executá-los em diferentes áreas do braço; Você pode começar o padrão de onde quiser no momento de um solo, e pode ficar “indo e voltando” em algum trecho dele. Procure identificar os padrões com a figura de um acorde conhecido, por exemplo: o primeiro padrão com o acorde de G, o terceiro padrão com Dm (em pestana) e o quinto padrão com Fm, e você será capaz de d e usá-los facilmente.
AULA 11 NOÇÕES MAIS BÁSICAS DO “ARRANJO”: IMPROVISOS E MELODIAS Nesta penúltima aula veremos as noções mais básicas do arranjo, a partir das quais teremos condições de aplicar as Escalas aos acordes e aos Campos Harmônicos no decorrer de uma música: compondo pequenos arranjos, ou seja, fazendo os improvisos, improvisos, criando melodias criando melodias.. O tema do Arranjo (e do improviso) é muito complexo, avançado e vasto para explorarmos apenas em uma aula. O Arranjo remete-se à capacidade de criar melodia, melodia, e a melodia, grosso modo, podemos dizer que é quase a metade de todo o conteúdo que temos visto até aqui, ou seja, envolve todo o conteúdo de Escalas e Intervalos. Por isso não há como esgotar este tema em uma aula, por isso i sso vamos nos ater às dicas teóricas que podem ser válidas se bem aplicadas na prática, ou seja, durante a execução da música. Um A rranjo consiste, simplificadamente, numa “estética” que o arranjador (ou o músico) dá à música. O Arranjo, bem como a melodia, é responsável por criar um “clima”, uma “sensação”, uma “emoção” (tristeza, alegria, suspense etc.) na música. Há músicas que são facilmente reconhecidas por suas linhas melódicas, melódicas, até mais por suas melodias que por sua harmonia (exemplos: “Mais perto que estar”, “Tua graça me basta”, “Deus de promessas”, “Hino Nacional Brasileiro” etc.). No caso da linha melódica de uma música podemos facilmente identificá-la na voz do cantor principal da mesma e, a partir de um completo domínio das escalas, podemos “tirar de ouvido” esta linha l inha melódica. Com o tempo vamos percebendo que, de um modo geral, na música gospel e pop-rock em geral, estas linhas melódicas seguem padrões comuns, fáceis de serem identificados, até mesmo repetitivos. O improviso pode ser construído sobre a linha melódica principal da música, mas também pode ser construído fora dela nos seguintes momentos: durante a introdução da música; na passagem de uma estrofe para outra (constituindo uma frase); na passagem de uma estrofe para o refrão – criando um “clima”, uma “sensação” na música, “chamando” o refrão, ou “resolvendo” uma estrofe , “preenchendo”; na passagem para a estrofe/refrão final – dando mais “vigor”, “emoção” e “sensação” na finalização da música; no interlúdio (lembre-se de que pode haver na música o prelúdio [antecede a música], o poslúdio [ao final da música] e, assim, o interlúdio [no meio da música]. Veja o exemplo da música “Nos braços do Pai”, do Diante do trono, do CD “Nos braços do Pai”, neste caso ocorre um interlúdio aos 9min50segs). Na música “Em teus átrios”, do CD “Preciso de Ti”, antes da introdução há um prelúdio (o solo de guitarra em Em harmônica); Para o propósito deste curso compreendemos que o improviso se constrói a partir de uma junção de Escalas e Intervalos, podendo ser construído somente com o uso de Escalas Pentatônicas ou quaisquer outras escalas – Maiores, Menores, Menor Harmônica etc.
Na passagem da estrofe para o refrão o improviso pode ressaltar a 4ª do V grau, sendo construído sobre a base de um acorde do V grau (formando assim um acorde suspenso), bem como pode ressaltar a 7+, a 9 ª e a 10ª da Tônica.
Uma maneira fácil de começar a compreender a importância dos Arranjos, falando mais francamente, do improviso, e “improvisar” na música é harmonizar os acordes da mesma. Isso consiste “enfeitar”, em enriquecer os acordes usados, por exemplo, adicionando -se intervalos de 9ª, de 4ª e de 7+ à Tônica; de 9ª e de 7+ ao IV grau do Campo Harmônico Maior; de 4ª, 9ª e 9/7 ao V grau do Campo Harmônico; de 7ª e 9ª ao VI grau do Campo Harmônico; de 7 e de 9 ao II grau do Campo Harmônico; e de 7 ao III grau do Campo Harmônico, em todos eles, SEMPRE, ressaltando bem a 3ª, que é a identidade do acorde. Vejamos um exemplo:
sem harmonizar (sem improvisar):
C
F
Dm
Am
G
C
harmonizando (improvisando):
C C4 C7+ C9
F F7+ F9 C/E Dm Dm7 Dm7/9 Am Am7 Am7/9 Am/G G Gsus4 G7 F/G – F/A G/B – C7+ C/E
A partir desta noção (de improvisar harmonizando) poderemos dar um salto em direção ao improviso e ao arranjo no padrão melódico. Improvisos podem ser facilmente feitos sobre intervalos de terças, terças, quintas e quintas e sobre oitavas. oitavas. A seguir apresentaremos uma lista de exercícios em tablatura. São intervalos de terças, de quintas e oitavas em diferentes tons. Eles poderão ser usados – não necessariamente nessa disposição – quando tocar alguma música. A criatividade cr iatividade e a capacidade “construtiva” do músico é que vai definir como tais intervalos serão usados. Porém, eles são muito assimiláveis à estrutura do Campo Harmônico, e facilmente incorporados no ato do improviso. Por exemplo, coincidentemente, observe como a segunda metade dos Intervalos de Terças em Tom G na página seguinte ne assemelha muito à finalização do arranjo da introdução da conhecida música “Galopeira”. Intencionalmente, o arranjo da música utiliza dobras em terça (no tom G) na sequência ascendente e descendente (como aparece na segunda metade do nosso exercício). Na tablatura, quando os números das casas estiverem um sobre o outro é porque eles devem ser tocados ao mesmo tempo. Quando não estiverem um sobre o outro é porque não são executados simultaneamente. Vamos aos exemplos de intervalos ligados de terças, quintas e oitavas respectivamente (próximas páginas): páginas):
AULA 12 DICAS BÁSICAS, PRÁTICAS E FUNDAMENTAIS: PARA CONCLUIR E RECOMEÇAR... 1. Um instrumento bem afinado (por bons afinadores), bem equalizado e uma boa cifra auxiliar etc., tudo isso já é “meio caminho andado” para uma boa execução; 2. Ensaio nunca é demais: você nunca saberá tocar uma música “perfeitamente” a menos que ensaie em casa (sozinho) ANTES e DURANTE (só ou com a banda) o dia de tocar – de preferência ouvindo e tocando junto com a canção original; 3. Cordas tem tempo de vida útil e ele não é muito longo, por isso é preciso trocá-las periodicamente; 4. Preserve seu instrumento das posições erradas e da umidade – mantenha sempre dentro da capa quando não estiver tocando; 5. Procure transportá-lo com cuidado, evitando danos e que as peças internas chacoalhem – muitos violonistas e guitarristas investem grandes recursos em bons instrumentos, mas investem muito pouco em capas e cases adequados; 6. Procure tocar seu instrumento sempre, treinando todos os dias, mas se não for possível toque dia sim e dia não, dedicando tempo ao que você não sabe não sabe tocar, pois dedicando tempo ao que você já você já sabe sabe tocar isso não te fará avançar; 7. O volume dos instrumentos (violão, guitarra, bateria, teclado) deve estar em total “harmonia”. Um não deve se sobressair em relação ao outro. Se há um instrumento para fazer melodia (solos) os outros devem se preocupar em fazer a base (harmonia); 8. O músico deve sempre CONDUZIR e CONDUZIR e OUVIR a OUVIR a voz dos que cantam, preferencialmente preferencialmente CANTANDO JUNTO JUNTO com eles (ainda que sem microfones) – assim não perderá o tempo, e NUNCA deverá sobrepor-se ao volume das vozes (no caso de um grupo, banda, por exemplo); 9. Tenha o costume de ouvir música não simplesmente por ouvi-la, mas por estudá-la, ouvindo-a tão atentamente quanto você ouve uma palestra, uma aula interessante, assisti um bom filme ou lê um livro. Tenha um bom fone de ouvido para poder discernir o som dos instrumentos que está ouvindo e um equipamento de som adequado para poder tocar junto com o som ligado – quando for necessário ensaiar e “tirar músicas”. Se você é daqueles que ensaia a música ouvindo-a apenas nos autofalantes do seu notebook ou em pequenas caixas de som do seu computador, dificilmente você poderá ouvir a música em sua integralidade e discernir o som de todos os instrumentos (obs: geralmente nestas pequenas caixinhas não é possível sequer ouvir o som do contrabaixo); 10. Procure tocar as músicas corretamente, sem suprimir (eliminar) acordes “difíceis”. Por exemplo, NÃO toque “G D Em C” se na música ocorre “G D/F# Em C 9”. Procure ser o mais fiel possível aos acordes originais da música. 11. Inicialmente, procure treinar músicas conhecidas e busque pelos solos de fáceis de execução na internet em sites de cifras e de tablaturas (TAB). Pratique estes solos e estas melodias de fácil execução, e busque identificar identificar o Intervalo de cada nota de cada solo em relação ao acorde da base da música. Por exemplo, exercite isso com músicas conhecidas e famosas, assim você encontrará facilmente as cifras e as tablaturas, e poderá exercitar isso de maneira muito proveitosa, compreendendo o uso das Escalas na prática. 12. No Youtube há uma infinidade de vídeo-aulas e de canais de teoria musical em geral (muito além de tudo que vimos nesta apostila) e de músicas. Explore e aproveite bem estes recursos, treinando suas músicas preferidas e aprofundando-se no estudo das nossas 12 aulas, dentre outros conteúdos.
A TÉCNICA DO CAGED (uso do capotraste – “fugindo” das pestanas) 13. Você que toca com capotraste pratique a técnica do CAGED: CAGED: toque em diferentes tonalidades usando as formas dos acordes de C, A, G, E e D, assim quando for tocar em tons diferentes dos habituais você não ficará perdido em meio as cifras e conseguirá evitar as temíveis pestanas: c. Usando o padrão C maior: Toque: C G/B Am F G - fixe o capotraste na primeira casa e toque: C# G#/C A#m F# G#; avance mais uma casa e toque: D A/C# Bm G A, avance mais uma e toque D# Bb/D Cm G# A# e assim por diante até onde desejar. a. Usando o padrão A maior: Toque: A Bm C#m F#m D E - fixe o capotraste na primeira casa e toque: Bb Cm Dm Gm Eb F; avance mais uma casa e toque B C#m D#m G#m E F#; g. Usando o padrão G maior: Toque: G Em Am C D - fixe o capotraste na primeira casa e toque: G# Fm A#m C# D#; avance mais uma casa e toque A F#m Bm D E; avance mais uma casa e toque: Bb Gm Cm D# F#; avance mais uma e toque: B G#m C#m E F# e. Usando o padrão E maior: Toque: E F#m E/G# A C#m B - fixe o capotraste na primeira casa e toque: F Gm F/A Bb Dm C; avance mais uma casa e toque: F# G#m F#/A# B D#m C#; d. Usando o padrão D maior: Toque: D G Bm Em A - fixe o capotraste na primeira casa e toque: D# G# Cm Fm A#; avance mais uma casa e toque: E A C#m F#m B; 9.1. No caso dos padrões menores usando a metodologia CAGED só CAGED só é viável usá-los nos padrões de Am, Dm e Em: a. Usando o padrão de Am: Am: Toque: Am F C G - fixe o capotraste na primeira casa e toque: A#m F# C# G#; avance mais uma casa e toque: Bm G D A; avance mais uma casa e toque: Cm G# D# A#; e. Usando o padrão de Em: Em: Toque: Em C G D - fixe o capotraste na primeira casa e toque: Fm C# G# D#; avance mais uma casa e toque: F#m D A E; avance mais uma casa e toque: Gm D# A# F; d. Usando o padrão Dm: Dm: Toque: Dm Bb F Gm C - fixe o capotraste na primeira casa e toque: D#m B F# G#m C; avance mais uma casa e toque: Em C G Am D;
APÊNDICE: ACORDES BÁSICOS - MAIORES E MENORES
PARA REFLEXÃO E INSPIRAÇÃO: ALGUMAS PASSAGENS BÍBLICAS QUE VERSAM SOBRE MÚSICA Salmos 33:3: 33:3: “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo”. Neemias 12:46: 12:46: “Porque já nos dias de Davi e Asafe, desde a antiguidade, havia chefes dos cantores, e dos cânticos de louvores e de ação de graças a Deus”. 1 Crônicas 15:16: 15:16: “Davi também ordenou aos líderes dos levitas que encarregassem os músicos que havia entre eles de cantar músicas alegres, acompanhados por instrumentos instrumentos musicais: liras, harpas e címbalos sonoros”. 1 Crônicas 15:22: 15:22: “E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de dirigir o canto; ensinava -os a entoá-lo, porque era entendido”. 1 Crônicas 25:6: 25:6: “Todos esses homens estavam sob a supervisão de seus pais quando ministravam a música do templo do Senhor, com címbalos, liras e harpas, na casa de Deus. Asafe, Jedutum e Hemã estavam sob a supervisão do rei”. 2 Crônicas 7:6: 7:6: “E os sacerdotes, serviam em seus ofícios; como também os levitas com os instrumentos musicais do Senhor, que o rei Davi tinha feito, para louvarem ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre, quando Davi o louvava pelo ministério deles; e os sacerdotes tocavam as trombetas diante deles, e todo o Israel estava em pé”. Salmos 150:1-6: 150:1-6: “Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santuário; louvai -o no firmamento do seu poder! Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza! Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com saltério e com harpa! Louvai-o com adufe e com danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta! Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes! altissonantes! Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai L ouvai ao Senhor!”. Que DEUS, o único digno de ser louvado e adorado, os abençoe e os capacite para toda boa obra, e seja qual for o instrumento que seja para honra e glória dEle. Soli Deo Gloria