Língua Portuguesa Provas Comentadas da ESAF Prof. Fernando Pestana – Aula 01
AULA 01 Salve, salve!!! E aí, como foi a aula demonstrativa? Curtiu? Espero que sim. As provas da ESAF mantêm um padrão muito semelhante ao da ltima prova comentada, por isso, desde ", fa#a você suas estatísticas so$re o que cai mais na prova, $ele%a? E estude em cima desse padrão& isso far" toda a diferen#a no dia fatídico da pr'(ima prova que você fi%er. Como a vida continua e o mundo )ira... preparado para mais uma prova da *não mais+ temida ESAF? amos nessa! ESAF – MDIC – ANALISTA DE COMÉRICO EXTERIOR – 2012 - /ara preservar a coerência e a corre#ão )ramatical do te(to, assinale a op#ão que corresponde ao termo a que se refere o elemento coesivo constituído pelo pronome 0-la 0 -la11 *2. 3+. A reciprocidade de tratamento 4 tradicional princípio da litur)ia diplom"tica. Esse pressuposto consa)rado na rela#ão entre as na#5es 6 econ7micas e mi)rat'rias, entre outras 6 4 determinante para estimular o equilí$rio e afastar a tensão na convivência entre os países, cola$orando para mantê-la mantê-la em dese"vel harmonia. 8 hipocrisia, por e(emplo, co$rar de uma parceria o$ediência a normas de $om trato *ou de acolhimento+ se o outro lado da fronteira não 4 contemplado com o respeito ao protocolo da civilidade. *O Globo, 26/3/2012+ 26/3/2012+
a+ 0convivência1 *2.9+ $+ 0litur)ia1 *2.-+ c+ 0reciprocidade1 *2.-+ d+ 0tensão1 *2.9+ e+ 0hipocrisia1 *2.3+ : Assinale a op#ão que constitui continua#ão coesa, coerente e )ramaticalmente correta para o te(to a$ai(o. ; )overno concedeu <= >,@ $ilh5es em $enefícios fiscais a empresas, nos ltimos cinco anos, e adotou de%enas de medidas para conter a valori%a#ão cam$ial e prote)er a indstria da concorrência estran)eira 6 mas tudo isso teve resultados insi)nificantes, como demonstra o fraco desempenho $rasileiro no mercado internacional de manufaturados. ncapa% de acompanhar o crescimento do mercado interno, a indstria de Prof. Fernando Pestana
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transforma#ão perdeu espa#o no Brasil para os concorrentes de fora e cresceu em :-- apenas ,-D, ou quase nada. * Adaptado Adaptado do Editorial, O Estado de S. Paulo, Paulo, 29/3/2012+ 29/3/2012+
a+ /or isso esse protecionismo sea uma forma de compensar a falta de uma estrat4)ia minimamente efica%. ; resultado s' poder" ser o desperdício de mais dinheiro, esfor#os e oportunidades. $+ Esses investidores tomam dinheiro $arato na Europa e aplicam no Brasil, em troca de uros altos. A a#ão defensiva, nesse caso, 4 ustific"vel, em$ora pouco efica%. c+ Al4m disso, 4 consenso entre esses empres"rios, administradores e )overnantes que 4 preciso aplicar muito mais dinheiro em m"quinas, equipamentos e o$ras de infraestrutura. d+ /ortanto, diante desse $om desempenho 4 um erro atri$uir os pro$lemas nacionais a fatores e(ternos. as 4 preciso responsa$ili%ar os $ancos centrais do mundo rico por uma parcela importante dos males econ7micos do /aís. e+ Sem competitividade, essa indstria 4 superada pelos produtores instalados nas economias mais dinmicas e mal conse)ue manter, mesmo na Am4rica do Sul, posi#5es conquistadas c onquistadas em tempos melhores. G Em rela#ão Hs estruturas lin)uísticas do te(to, assinale a op#ão incorreta. A fraque%a da produ#ão manufatureira, nos ltimos meses e anos, aqueceu o de$ate so$re o risco de desindustriali%a#ão no Brasil. Io ano passado, seu crescimento foi de apenas ,GD, uma ninharia em compara#ão com a alta de J,D no vareo. esmo que se considere um período mais lon)o, a diferen#a continua dram"ticaK a manufatura est" no nível do início de :@, contra quase G3D de aumento nas vendas de vareo. Esperase al)uma retomada para este ano. Lma parte da desacelera#ão de :-- decorreu da diminui#ão de estoques em al)uns setores, como o automo$ilístico, pressionados por importa#5es crescentes e vendas internas esta)nadas. Feito um auste, a produ#ão pode retornar ao nível normal. * Adaptado Adaptado do Editorial, Folha de S. Paulo, 29/3/2012+ 29/3/2012+
a+ A su$stitui#ão de 0se considere1 *2.9+ por sejam considerados mant4m a corre#ão )ramatical do te(to. $+ A su$stitui#ão da e(pressão 0uma ninharia1 *2.G+ por insignificante respeita as rela#5es de sentido se ntido do te(to e conferelhe mais formalidade. for malidade. c+ ; pronome 0seu1 *2.G+ retoma o antecedente 0produ#ão manufatureira1 *2.-+. d+ ; empre)o da vo% passiva em 0Esperase1 *2.@+ 4 recurso de impessoali%a#ão do te(to.
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transforma#ão perdeu espa#o no Brasil para os concorrentes de fora e cresceu em :-- apenas ,-D, ou quase nada. * Adaptado Adaptado do Editorial, O Estado de S. Paulo, Paulo, 29/3/2012+ 29/3/2012+
a+ /or isso esse protecionismo sea uma forma de compensar a falta de uma estrat4)ia minimamente efica%. ; resultado s' poder" ser o desperdício de mais dinheiro, esfor#os e oportunidades. $+ Esses investidores tomam dinheiro $arato na Europa e aplicam no Brasil, em troca de uros altos. A a#ão defensiva, nesse caso, 4 ustific"vel, em$ora pouco efica%. c+ Al4m disso, 4 consenso entre esses empres"rios, administradores e )overnantes que 4 preciso aplicar muito mais dinheiro em m"quinas, equipamentos e o$ras de infraestrutura. d+ /ortanto, diante desse $om desempenho 4 um erro atri$uir os pro$lemas nacionais a fatores e(ternos. as 4 preciso responsa$ili%ar os $ancos centrais do mundo rico por uma parcela importante dos males econ7micos do /aís. e+ Sem competitividade, essa indstria 4 superada pelos produtores instalados nas economias mais dinmicas e mal conse)ue manter, mesmo na Am4rica do Sul, posi#5es conquistadas c onquistadas em tempos melhores. G Em rela#ão Hs estruturas lin)uísticas do te(to, assinale a op#ão incorreta. A fraque%a da produ#ão manufatureira, nos ltimos meses e anos, aqueceu o de$ate so$re o risco de desindustriali%a#ão no Brasil. Io ano passado, seu crescimento foi de apenas ,GD, uma ninharia em compara#ão com a alta de J,D no vareo. esmo que se considere um período mais lon)o, a diferen#a continua dram"ticaK a manufatura est" no nível do início de :@, contra quase G3D de aumento nas vendas de vareo. Esperase al)uma retomada para este ano. Lma parte da desacelera#ão de :-- decorreu da diminui#ão de estoques em al)uns setores, como o automo$ilístico, pressionados por importa#5es crescentes e vendas internas esta)nadas. Feito um auste, a produ#ão pode retornar ao nível normal. * Adaptado Adaptado do Editorial, Folha de S. Paulo, 29/3/2012+ 29/3/2012+
a+ A su$stitui#ão de 0se considere1 *2.9+ por sejam considerados mant4m a corre#ão )ramatical do te(to. $+ A su$stitui#ão da e(pressão 0uma ninharia1 *2.G+ por insignificante respeita as rela#5es de sentido se ntido do te(to e conferelhe mais formalidade. for malidade. c+ ; pronome 0seu1 *2.G+ retoma o antecedente 0produ#ão manufatureira1 *2.-+. d+ ; empre)o da vo% passiva em 0Esperase1 *2.@+ 4 recurso de impessoali%a#ão do te(to.
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e+ A forma ver$al 0pressionados1 *2.-+ est" no masculino plural porque concorda com 0al)uns setores1 *2.> e -+. 9 Assinale a op#ão que, na sequência, preenche corretamente as lacunas do te(to.
Muando a crise financeira eclodiu em :@, uma das amea#as mais temidas foi NN-NN ela trou(esse consi)o o protecionismo )enerali%ado. A crise ainda não aca$ou, as perspectivas pessimistas NN:NN com4rcio mundial não se concreti%aram, e NNGNN Brasil tenta a)ora 4 o$ter sinal verde para fechar por um tempo sua economia, a$rindo caminhos NN9NN outros países em situa#ão semelhante fa#am o mesmo. A ;r)ani%a#ão undial do Com4rcio 6 ;C daria então aval a esse protecionismo, supondo que ela fosse capa% de esta$elecer NN3NN deveria ser a ta(a de cm$io de equilí$rio de seus mem$ros, e o período pelo qual uma ta(a desalinhada poderia voltar ao seu nível 0normal1, que 4 o que o Brasil parece supor ao pedir prote#ão tempor"ria. A prote#ão, se concedida ao Brasil, provavelmente elevaria seus su$stanciais saldos comerciais, valori%ando mais sua moeda, NNJNN esse 4 apenas um dos pro$lemas da proposta. *Editorial, Valor Eo!"#io, 29/3/2012+ 29/3/2012 +
3 Assinale a op#ão que preenche de forma coesa, coerente e )ramaticalmente correta a lacuna do trecho a se)uir. Brasil, <ssia, Ondia, China e Pfrica do Sul são mais do que cinco economias emer)entes em e(pansão num mundo em crise.
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ais do que isso, a e(periência poderia depois ser replicada para dar um pontap4 inicial para mudan#as políticas não apenas voltadas ao desenvolvimento sustent"vel, como tam$4m H se)uran#a e H pa% no universo, com um rearrano das re)ras e dos or)anismos internacionais.
* Adaptado Adaptado do $orreio %ra&ilie!se, 2'/3/2012+ 2'/3/2012+
a+ aior dos Brics, a China, se)unda potência mundial, tem /B de LS= ,9 trilh5es e reservas cam$iais superiores a LS= G trilh5es. Contudo, 4 uma ditadura que )anha mercados mundo afora com vanta)ens artificiais, como a desvalori%a#ão da moeda, o (ua!, (ua!, um calo inclusive para o Brasil, invadido por produtos chineses em condi#5es desfavor"veis de competitividade. $+ Assim, reconhecer a necessidade de promover corre#5es de rumo internas 4 desafio de primeira ordem para os cinco emer)entes. Apro(ima#5es $ilaterais, vale lem$rar, tam$4m terminam por fortalecer o quinteto emer)ente. c+ A <ssia, por sua ve%, apresenta desenvolvimento relativo e hoe consolidase como economia de mercado ainda so$ olhares desconfiados de parte dos )overnantes de outros países do )lo$o. d+ ;s demais países têm a$ismos sociais a superar, pro$lemas de desi)ualdades evidentes, o que dei(a o $loco, formali%ado ou não, distante da pose de referência internacional na questão do desenvolvimento humano. e+ Avan#ar na cria#ão de um $anco de desenvolvimento, proposto pelo primeiroministro indiano, como alternativa ao Banco undial 6 Bird e ao Fundo onet"rio nternacional 6 F, " seria )rande passo. J ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que apresenta erro )ramatical ou de )rafia de palavra que preudica a coerência te(tual. Constata-se *-+ uma discrepncia nas carteiras dos maiores detentores de dinheiro no mundo ricoK uma pequena fra#ão, menos de -D, está inesti!a *:+ nos países emer)entes, que, no entanto, "á #e$#esenta *G+ mais de 3D do /B )lo$al. Iesse cen"rio o Brasil continuar" a conviver com %a&i'as *9+ entradas de recursos, que devem manter o real ainda valori%ado. ; )overno precisa favorecer investimentos diretos e conter flu(os mais especulativos. 8 toler"vel desestimular a entrada de capital aventureiro, mas cumpre evitar e(a)eros que a()*ente% *3+ o dinheiro $om. *Editorial, Folha de S. Paulo, 2)/3/2012+ 2)/3/2012 +
a+ $+ : c+ G d+ 9 Prof. Fernando Pestana
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e+ 3
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Assinale a op#ão que preenche corretamente as lacunas do te(to. ; alto custo da folha de pessoal, NN-NN encar)os e das re)ras rí)idas NN:NN contrata#ão e demissão, 4 fator decisivo da $ai(a produtividade do tra$alho no Brasil e, NNGNN compara#ão com outros países, seu efeito se torna ainda mais not"vel NN9NN valori%a#ão do cm$io. Qa mesma forma, o peso e(cessivo dos tri$utos e o pre#o elevado da ener)ia, entre outros itens que comp5em os custos industriais, redu%em a competitividade da indstria. Qo lado das empresas, o nível muito $ai(o de investimentos em inova#ão mostra despreocupa#ão ou desaten#ão NN3NN fatores essenciais para a conquista e preserva#ão dos mercados mais promissores da economia contempornea. R" muitas coisas al4m do cm$io nas dificuldades NNJNN passa a indstria no /aís. *Editorial, O Estado de S. Paulo, 2*/3/2012+
@ Assinale a op#ão em que a reescrita do trecho altera as rela#5es semnticas entre as informa#5es do te(to. a+ Lm acmulo de fatores mais e menos anti)os conspirou para deprimir a indstria $rasileira, especialmente o se)mento de transforma#ão, nos ltimos anos. + A i!dstria brasileira, espeial#e!te o se-#e!to de tra!sor#ao, !os lti#os a!os, oi depri#ida e# deorr!ia de u# a#ulo de atores #ais e #e!os a!ti-os. $+ nfraestrutura prec"ria, custos elevados de mão de o$ra, car)a tri$ut"ria alta e educa#ão insuficiente são al)uns dos anti)os pro$lemas que afloraram com toda intensidade quando a crise internacional acentuou a tendência de aprecia#ão do real e aumentou a concorrência mundial. + ua!do a rise i!ter!aio!al ae!tuou a te!d!ia de apreiao do real e au#e!tou a o!orr!ia #u!dial, a!ti-os proble#as alorara# o#
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toda i!te!sidade, tais o#o i!raestrutura pre4ria, ustos ele5ados de #o de obra, ar-a tribut4ria alta e eduao i!suiie!te. c+ ; custo da mão de o$ra industrial no Brasil, de LS= -,@ por hora, 4 um ter#o do verificado nos Estados Lnidos e apão, mas 4 maior do que o de países como o 4(ico, cua indstria automo$ilística vem preocupando Brasília, e, naturalmente, do que o da China. + u# tero do 5eriiado !os Estados 7!idos e 8apo, ua i!dstria auto#obil:stia 5e# preoupa!do %ras:lia, o usto da #o de obra i!dustrial !o %rasil, de 7S; 10,0< por hora, #as = #aior do >ue o de pa:ses o#o o ?=@io, e, !atural#e!te, do >ue o da $hi!a. d+ Iesse espa#o de tempo, o cm$io teve uma valori%a#ão de 9D em termos reais, frente a uma cesta de -3 moedas, o que dei(ou a indstria $rasileira com dificuldades de competir não s' com a China, mas tam$4m com a Alemanha. + O #bio te5e u#a 5alori&ao de *0B e# ter#os reais, re!te a u#a esta de 1) #oedas, !esse espao de te#po, o >ue dei@ou a i!dstria brasileira o# diiuldades de o#petir !o sC o# a $hi!a, #as ta#b=# o# a Ale#a!ha. e+ ;s custos da indstria $rasileira vêm su$indo continuamente. A folha de sal"rios da indstria aumentou :3D desde :3 em reais, " descontada a infla#ão. A ener)ia el4trica, um importante indicador da infraestrutura, ficou :@D mais cara, apesar da a$undncia de recursos hídricos. Com a valori%a#ão do real, os custos tornaramse ainda maiores. + V# subi!do o!ti!ua#e!te os ustos da i!dstria brasileira. Au#e!tou 2)B e# reais desde 200), 4 deso!tada a i!lao, a olha de sal4rios da i!dstria. Fiou 2 Assinale a op#ão que constitui continua#ão coesa, coerente e )ramaticalmente correta para o te(to a$ai(o. Em um cen"rio internacional ainda inspirando muitos cuidados, com a %ona do euro anestesiada ap's o choque da opera#ão de res)ate da Tr4cia e a preocupa#ão com outros mem$ros doentes como /ortu)al, e a China desacelerando, um sopro de alento vem dos Estados Lnidos. a+ esmo que a economia americana tenha come#ado a sair da lama em meados de :>, mas escorre)ou v"rias ve%es. Em al)uns momentos pesaram os motivos e(ternos, como a crise da %ona do euro e a alta do pre#o do petr'leo. $+ /or outro lado, a ta(a de desempre)o saiu dos >D em que permaneceu con)elada por muito tempo e recuou para @,GD. Ieste ano, o nmero de va)as criadas est" rea)indo e as informa#5es indicam que o motivo não 4 que as pessoas se desanimaram e não procuram mais empre)o. c+ Muando certamente esses entraves mais s4rios estavam no pr'prio mercado dom4stico, onde $ancos cheios de cr4ditos duvidosos Prof. Fernando Pestana
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ne)aceavam cr4dito, e consumidores atolados em dívidas evitavam comprar e tentavam se desalavancar. d+ /ortanto, essa receita familiar real, ficou est"vel e o acesso ao cr4dito continuou restrito. Al)uns desses pro$lemas aca$aram ou perderam a intensidade. E h" nmeros positivos. ; mais otimista, provavelmente, 4 o nível de empre)o. e+ A $oa notícia, como destaca reporta)em da mais recente revista 0Uhe Economist1 4 que a recupera#ão da economia americana não 4 ro$usta nem dram"tica, mas 4 real. - ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que corresponde a erro )ramatical ou de )rafia de palavra.
Em al)uns países mais afetados pela crise )lo$al, como os Estados Lnidos, a indstria $uscou aumentar sua competitividade por meio da for#ada redu#ão dos custos de produ#ão, o +)e *-+ implicou demiss5es em massa. esmo com menos tra$alhadores, a indstria manteve ou ampliou a produ#ão, alcan#ando )anhos not"veis de produtividade. esmo que a&eitasse *:+ arcar com um custo social tão alto, dificilmente o Brasil al&an'a#ia *G+ resultados econ7micos tão r"pidos. ; aumento da produtividade do tra$alhador $rasileiro 4 limitado, entre outros fatores, pela !e(a,a*e% *9+ nos investimentos em educa#ão. Com es&asse, *3+ de tra$alhadores qualificados, e(i)idos cada ve% mais pelo mercado de tra$alho, os sal"rios de determinadas fun#5es tendem a su$ir $em mais do que a produtividade m4dia do setor, o que afeta o pre#o dos $ens finais. *Editorial, O Estado de S. Paulo, 2*/3/2012+
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 -- ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que corresponde a erro )ramatical ou de )rafia de palavra. /oucos dias depois de esten!e# *-+ a co$ran#a de JD do mposto so$re ;pera#5es Financeiras 6 ;F para os empr4stimos e(ternos de cinco anos *antes eram ta(ados apenas os de três anos+, como parte da )uerrilha que %ant% *:+ para conter a valori%a#ão do real (#ente ao *G+ d'lar, o ministro da Fa%enda não apenas reconheceu que sacrifica sua f4 no cm$io flutuante, como admitiu haver efeitos colaterais da medida que terão de ser %iti*a!os *9+. Qe fato, o aumento do custo desse tipo de empr4stimo auda o )overno a reeitar o capital oportunista, que aqui vem apenas para tirar vanta)em Prof. Fernando Pestana
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de nossas ta(as de uros elevadas, mas in*eta *3+ pro$lema na veia dos e(portadores que precisam financiar suas opera#5es no e(terior. Ele fe% questão de refor#ar sua disposi#ão de continuar atirando com todas as armas contra o e(cesso de liquide% mundial, provocado pelo tsu!a#i cam$ial promovido pelos $ancos centrais europeu e norteamericano. *Editorial, $orreio %ra&ilie!se,1)/3/2012+ a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 -: ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que manteve o empre)o correto do sinal indicativo de crase. nteressa . *-+ todo o /aís, por sua importncia para . *:+ produ#ão, . *G+ cria#ão de empre)os e o desenvolvimento, a a)enda levada ao Con)resso pelo presidente da Confedera#ão Iacional da ndstria 6 CI. Ao apresentar uma lista de -G- proetos considerados favor"veis ou preudiciais ao setor, ele co$rou dos parlamentares, como de costume, aten#ão ur)ente .s *9+ quest5es de )rande relevncia para . *3+ economia, especialmente numa fase de crise internacional. *Editorial, O Estado de S. Paulo, 29/3/2012+
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 -G ;s trechos a se)uir comp5em um te(to adaptado do Editorial da Folha de S. /aulo de :>VGV:-:. Assinale a op#ão em que o fra)mento foi transcrito de forma )ramaticalmente correta. a+ Rouveram muitas mudan#as nas condi#5es e(ternas e internas da economia, que contri$uíram para a esta)na#ão da indstria $rasileira. Qo lado e(terno, os altos pre#os das mat4riasprimas e(portadas pelo Brasil encorpam a entrada de divisas e valori%a o real. $+ nternamente, a renda do tra$alho ampliada por políticas salariais e previdenci"rias )enerosas, estimula o consumo e o setor de servi#os. ; resultado seria a especiali%a#ão da economia nos setores prim"rio e terci"rio, cua forte )era#ão de empre)o, em troca de menor competitividade industrial. Prof. Fernando Pestana
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c+ A perda de mercado para importa#5es, por sua ve%, não seriam um pro$lema, " que $oa parte delas seria compras de $ens de capital para investimento e moderni%a#ão do parque industrial. d+ Ião se deve considerar que e(porta#5es de poucos produtos prim"rios seam confi"veis, pois uma inversão de pre#os traria pro$lemas Hs contas e(ternas. Io que se refere Hs importa#5es de $ens de capital, 4 fato que o uso de equipamentos importados melhora a produtividade, mas a perda da $ase de conhecimento 4 uma amea#a para o futuro do país. e+ 8 temer"rio considerar que, um país de renda m4dia e com $ai(a escolaridade, como o Brasil possa manter tal padrão de crescimento. Servi#os que )eram renda, hoe, são atividades comple(as como desi-! industrial e #areti!-, de alto contedo intelectual. -9 ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que corresponde a erro )ramatical.
ais um setor pede prote#ão &ont#a a *-+ concorrência e(ternaK em resposta a pedido, de ulho de :--, de entidades de produtores de vinhos finos, o inist4rio do Qesenvolvimento, ndstria e Com4rcio E(terior 6 QC a$riu investi)a#ão para decidir se *:+ aplica restri#5es . *G+ importa#ão do produto. ; QC vai apurar os motivos $ela +)al *9+ a entrada do produto estran)eiro quase triplicou desde ::, che)ando a : milh5es de litros em :--. Caso conclua que h" preuí%o )rave . *3+ indstria $rasileira, pode esta$elecer salva)uardas 6 a sa$erK cotas para a entrada de vinhos estran)eiros ou aumento da alíquota do imposto de importa#ão *hoe de :D+. *Editorial, Folha de S. Paulo, 23/2012+
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 -3 ;s trechos a se)uir comp5em um te(to adaptado do Editorial do alor Econ7mico de :>VGV:-:. Assinale a op#ão em que o fra)mento foi transcrito de forma )ramaticalmente incorreta. a+ /arece cada ve% mais claro que a tendência de valori%a#ão do real vai durar um $om tempo. R" demanda futura )arantida para as o##odities que o país e(porta e enormes possi$ilidades de novos ne)'cios. $+ Uoda a estrutura de defesa comercial deveria ser aperfei#oada e acelerada para $arrar a concorrência desleal. ;s instrumentos disponíveis para isso não têm sido usados intensamente como seria necess"rio.
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c+ A $onan#a encontrou o país com uma car)a de impostos maior do que a de competidores emer)entes do mesmo porte, )ar)alos enormes na infraestrutura e, ainda por cima, uma ta(a de uros astron7mica W a conhecida conspira#ão de custos contra as empresas nacionais. d+ A valori%a#ão a)ravou pro$lemas cr7nicos, em detrimento da indstria. A licen#a para se prote)er que o Brasil pede a)ora " e(iste de al)uma forma e ela deveria se voltar prioritariamente contra a China, cua m")ica de forma#ão dos pre#os dos $ens e(portados 4 poderosa. e+ ; investimento e(terno direto mudou de patamar. At4 o ano passado eles co$riam praticamente o deiit em conta corrente, ao que limitava o efeito, para e(plica#ão da valori%a#ão da moeda, de tsu!a#is monet"rios e capitais especulativos. -J ;s trechos a$ai(o constituem um te(to adaptado do Editorial de ; Tlo$o de :VGV:-:. Assinale a op#ão que respeita as e(i)ências )ramaticais da norma culta na sua transcri#ão. a+ Em )eral, quando a economia est" em traet'ria de crescimento, multiplicamse as condi#5es para os )anhos de produtividade, pela facilidade de se concreti%arem investimentos. as não 4 al)o que caia do c4u. Sem esfor#o e determina#ão, a produtividade não avan#a. $+ as h" tam$4m os fatores que não dependem diretamente dos a)entes econ7micos, como o am$iente institucional para a reali%a#ão de ne)'cios, a infraestrutura de uso comum, as prioridades e a e(ecu#ão da política econ7mica, o que se refletem no cr4dito e na car)a tri$ut"ria. c+ São v"rios os fatores que contri$uem para os saltos de produtividade. Al)uns relacionados do processo produtivo, como H inova#ão, a melhoria da )estão dos recursos disponíveis, a atuali%a#ão tecnol')ica, a motiva#ão dos que produ%em, a utili%a#ão dos insumos *$ens e servi#os+ mais adequados para se che)arem ao resultado final. d+ Com uma ta(a de investimento relativamente $ai(a cua propor#ão do /roduto nterno Bruto */B+, pouco acima dos ->D, o Brasil conse)uiu avan#ar socialmente sem um crescimento econ7mico tão forte. e+ A esta$ilidade monet"ria a$riu caminhos para )anhos de produtividade que tornou factíveis tais avan#os, mas 4 preciso definir prioridades claras nos )astos p$licos. - ;s trechos a se)uir comp5em um te(to adaptado do Editorial de ; Estado de S. /aulo de :>VGV:-:. Assinale a op#ão em que o fra)mento foi transcrito de forma )ramaticalmente incorreta. a+ Estão na lista, entre outros, proetos relativos a novas re)ras para licita#5es, a normas de licenciamento am$iental, H redu#ão da ornada de tra$alho, ao fim da contri$ui#ão adicional de -D em caso de demissão inustificada, H re)ulamenta#ão dos contratos de terceiri%a#ão e H condi#ão das a)ências re)uladoras. Prof. Fernando Pestana
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$+ /ara os países da Europa em situa#ão mais complicada, a supera#ão dos pro$lemas depender" de )anhos consider"veis de produtividade e de reformas, em al)uns casos dolorosas, para desemperrar a economia. ; desarrano financeiro e fiscal foi apenas uma das consequências de um desauste mais amplo. c+ /ara a Confedera#ão Iacional da ndstria 6 CI h" al)uns temas de maior importncia para considera#ão dos parlamentares. Essa pauta mínima inclui de%esseis proetos em tramita#ão no Con)resso, selecionados por seu elevado potencial de impacto positivo ou ne)ativo na atividade empresarial. d+ Ião se deve contemplar o Brasil como uma ilha de tranquilidade, de esta$ilidade, de equilí$rio, no meio da infind"vel crise internacional. A e(periência europeia mostra os elevados custos de se adiarem constantemente o enfrentamento dos pro$lemas de competitividade. e+ Al)uns proetos tratam de quest5es tri$ut"rias. ; documento da CI aponta al)uns que, se aprovados, resultarão em maior tri$uta#ão da atividade produtiva, a)ravando uma das mais importantes desvanta)ens competitivas da indstria $rasileira, e outros que trarão $enefícios. Ienhum deles, no entanto, tem a amplitude necess"ria a uma reforma efetiva do sistema de impostos e contri$ui#5es. -@ ;s trechos a$ai(o constituem um te(to adaptado do Editorial de ; Estado de São /aulo de :9 VGV:-:. Assinale a op#ão que foi transcrita de forma )ramaticalmente correta.
a+ /or tornar mais acentuada a perda de competitividade da indstria $rasileira, a valori%a#ão do real em rela#ão ao d'lar vêm despertando rea#5es cada ve% mais "cidas de diri)entes empresariais, mas est" muito lon)e de ser o nico, ou o principal, pro$lema que preudica o desempenho do setor manufatureiro. $+ Muest5es estruturais e modelos de )estão empresarial inadequados tem so$re a atividade industrial efeitos ne)ativos muito mais profundos e duradouros e, por isso, mais nocivos do que a ta(a de cm$io. c+ Sem eliminar essas deficiências, o Brasil ter" cada ve% menos condi#5es de competir com outros países, at4 mesmo com os vi%inhos sulamericanos. 8 preciso considerar que a valori%a#ão do real tam$4m fe% o custo da mão de o$ra na indstria aumentar. ( d+ esmo, por4m, que a questão cam$ial venha a ser superada, a qualidade da atividade industrial continuar" preudicada por deficiências hist'ricas, e por isso muito conhecidas, mas que tem sido toleradas por )overnantes, empres"rios, tra$alhadores e pela sociedade. e+ /esquisas e estudos recentes não dei(am dvidas quanto aos impactos do cm$io valori%ado so$re a produtividade da indstria $rasileira quando comparadas com a de outros países. -> ;s trechos a se)uir constituem um te(to adaptado do Editorial de ; Tlo$o de :VGV:-:. Assinale a op#ão correta quanto ao empre)o dos sinais de pontua#ão. Prof. Fernando Pestana
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a+ Estudo recente de uma institui#ão americana, mostra que, em termos da produtividade do tra$alho, estamos atr"s da Ar)entina, do Chile, do 4(ico, do Lru)uai, do /eru e da Col7m$ia, para citar apenas al)umas na#5es sulamericanas. Superamos apenas a Bolívia e Equador. $+ ; aumento da escolaridade, foi um passo H frente, pois os ovens estarão mais aptos ao aprendi%ado necess"rio, a um $om desempenho em suas profiss5es e atividades do que as )era#5es anteriores. c+ /or4m, para se nivelar aos parmetros, at4 mesmo, da maioria dos países do continente, o Brasil, ter" de andar $em mais r"pido. d+ ; país " se encontra em um est")io no qual os saltos de produtividade não ocorrerão sem investimentos mais e(pressivos. Al4m de equipamentos, automa#ão e outras ferramentas da tecnolo)ia, parte desses investimentos precisar" estar voltada para os recursos humanos. e+ 8 recente *menos de vinte anos+ um envolvimento mais vi)oroso do poder p$lico, nesse esfor#o, para qualificar os recursos humanos disponíveis. At4 então, a iniciativa partia de institui#5es privadas ou das empresas, muitas ve%es a)indo de maneira isolada. : Em rela#ão H pontua#ão do te(to, assinale a op#ão incorreta. ; tempo em que o sistema financeiro apresentava s4rios pro$lemas e em que os clientes dos $ancos sofriam pesadas perdas pertence ao passado. Roe, quando o sistema financeiro mundial passa por )raves pro$lemas, o do Brasil 4 $rilhante e(ce#ão. issão conunta do Fundo onet"rio nternacional 6 F e do Banco undial 6 Bird, depois da avalia#ão do nosso sistema financeiro, concluiu que ele 4 est"vel, com $ai(o nível de riscos e evidente capacidade de amorti%"los numa eventualidade. ;
a+ As vír)ulas ap's 0Roe1 *2.G+ e ap's 0pro$lemas1 *2.G+ isolam ora#ão su$ordinada anteposta H principal. $+ As vír)ulas ap's 0que1 *2.-:+ e ap's 0recursos1 *2.-9+ isolam ora#ão su$ordinada de )erndio. c+ A vír)ula ap's 0est"vel1 *2.J+ isola elementos de uma enumera#ão. d+ As vír)ulas ap's 0raí%es1 *2.--+ e ap's 0momento1 *2. --+ isolam adunto adver$ial intercalado na ora#ão principal. e+ As vír)ulas ap's 06 Bird1 *2.3+ e ap's 0financeiro1 *2. J+ isolam adunto adver$ial intercalado em ora#ão su$ordinada. Prof. Fernando Pestana
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/AARITO COMENTADO - /ara preservar a coerência e a corre#ão )ramatical do te(to, assinale a op#ão que corresponde ao termo a que se refere o elemento coesivo constituído pelo pronome 0-la1 *2. 3+. A reciprocidade de tratamento 4 tradicional princípio da litur)ia diplom"tica. Esse pressuposto consa)rado na rela#ão entre as na#5es 6 econ7micas e mi)rat'rias, entre outras 6 4 determinante para estimular o equilí$rio e afastar a tensão na convivência entre os países, cola$orando para mantê-la em dese"vel harmonia. 8 hipocrisia, por e(emplo, co$rar de uma parceria o$ediência a normas de $om trato *ou de acolhimento+ se o outro lado da fronteira não 4 contemplado com o respeito ao protocolo da civilidade. *O Globo, 26/3/2012+
a+ 0convivência1 *2.9+ $+ 0litur)ia1 *2.-+ c+ 0reciprocidade1 *2.-+ d+ 0tensão1 *2.9+ e+ 0hipocrisia1 *2.3+ C;EIUP<;K Muestão de coesão referencial. /ara resolver esse tipo de questão, 4 preciso reconhecer os pronomes e seus reere!tes, ou sea, os termos aos quais os pronomes se referem. ; o$etivo desse tipo de coesão 4 evitar a repeti#ão de palavras. ma)ine se o te(to estivesse escrito assimK 0A reciprocidade de tratamento 4 tradicional princípio da litur)ia diplom"tica. Esse pressuposto consa)rado na rela#ão entre as na#5es 6 econ7micas e mi)rat'rias, entre outras 6 4 determinante para estimular o equilí$rio e aastar a te!so !a convivência e!tre os pa:ses, olabora!do para #a!ter a convivência e# dese45el har#o!ia. 8 hipocrisia, por e(emplo, co$rar de uma parceria o$ediência a normas de $om trato *ou de acolhimento+ se o outro lado da fronteira não 4 contemplado com o respeito ao protocolo da civilidade.1 /erce$e que a repeti#ão da palavra 0convivência1 4 desnecess"ria? E 4 desnecess"ria porque e(istem pronomes na lín)ua que e(ercem fun#5es de retomada de termos. /or isso o uso do pronome o$líquo "tono 0la1 no lu)ar de 0convivência1, ustamente para evitar a repeti#ão e tornar o
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te(to mais polidoK 0... aastar a te!so !a convivência e!tre os pa:ses, olabora!do para #a!tD la e# dese45el har#o!ia.1 QicaK normalmente, o elemento coesivo *pronome+ e o seu referente estão dentro do mesmo período, por isso a nica op#ão possível seria a Q, 0tensão1& no entanto, tal palavra, pelo sentido, não ca$e no conte(to. Safo?! TABA<U;K A. : Assinale a op#ão que constitui continua#ão coesa, coerente e )ramaticalmente correta para o te(to a$ai(o. ; )overno concedeu <= >,@ $ilh5es em $enefícios fiscais a empresas, nos ltimos cinco anos, e adotou de%enas de medidas para conter a valori%a#ão cam$ial e prote)er a indstria da concorrência estran)eira 6 mas tudo isso teve resultados insi)nificantes, como demonstra o fraco desempenho $rasileiro no mercado internacional de manufaturados. ncapa% de acompanhar o crescimento do mercado interno, a indstria de transforma#ão perdeu espa#o no Brasil para os concorrentes de fora e cresceu em :-- apenas ,-D, ou quase nada. * Adaptado do Editorial, O Estado de S. Paulo, 29/3/2012+
a+ /or isso esse protecionismo sea uma forma de compensar a falta de uma estrat4)ia minimamente efica%. ; resultado s' poder" ser o desperdício de mais dinheiro, esfor#os e oportunidades. $+ Esses investidores tomam dinheiro $arato na Europa e aplicam no Brasil, em troca de uros altos. A a#ão defensiva, nesse caso, 4 ustific"vel, em$ora pouco efica%. c+ Al4m disso, 4 consenso entre esses empres"rios, administradores e )overnantes que 4 preciso aplicar muito mais dinheiro em m"quinas, equipamentos e o$ras de infraestrutura. d+ /ortanto, diante desse $om desempenho 4 um erro atri$uir os pro$lemas nacionais a fatores e(ternos. as 4 preciso responsa$ili%ar os $ancos centrais do mundo rico por uma parcela importante dos males econ7micos do /aís. e+ Sem competitividade, essa indstria 4 superada pelos produtores instalados nas economias mais dinmicas e mal conse)ue manter, mesmo na Am4rica do Sul, posi#5es conquistadas em tempos melhores. C;EIUP<;K Muestão de continua#ão te(tual com corre#ão )ramatical. /ara resolver esse tipo de questão, 4 preciso perce$er se h" uma rela#ão correta entre o trecho inicial e os trechos das alternativas. /or isso, 4 Prof. Fernando Pestana
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muito importante se dar conta de dois aspectosK coesão *uso correto de elementos coesivos, como pronomes e conun#5es+ e coerência *manuten#ão e harmonia de sentido entre as partes que comp5em o te(to+. Al4m disso, o enunciado fala so$re corre#ão )ramatical, por isso você precisa estar atento a possíveis desvios de orto)rafia, pontua#ão, concordncia, re)ência, crase, etc. amos H questão em siK ; )overno concedeu <= >,@ $ilh5es em $enefícios fiscais a empresas, nos ltimos cinco anos, e adotou de%enas de medidas para conter a valori%a#ão cam$ial e prote)er a indstria da concorrência estran)eira 6 mas tudo isso teve resultados insi)nificantes, como demonstra o fraco desempenho $rasileiro no mercado internacional de manufaturados. ncapa% de acompanhar o crescimento do mercado interno, a indstria de transforma#ão perdeu espa#o no Brasil para os concorrentes de fora e cresceu em :-- apenas ,-D, ou quase nada. a+ /or isso esse protecionismo sea uma forma de compensar a falta de uma estrat4)ia minimamente efica%. ; resultado s' poder" ser o desperdício de mais dinheiro, esfor#os e oportunidades. Pela leitura do te@to, se o proteio!is#o !o u!io!ou, haa 5ista o resultado de 2011 0,1B ou >uase !adaHI, ele !o pode ser u#a or#a de o#pe!sar a alta de u#a estrat=-ia #i!i#a#e!te eia&H. Al=# disso, h4 u#a ideia de erte&a prese!te !a o!luso i!iiada por Por issoHI, lo-o a or#a 5erbal de subu!ti5o seaH seria #ais be# substitu:da por =H. Ja5e!do ou !o essa #uda!a !a estrutura 5erbal, h4 i!oer!ia e!tre o o!tedo do te@to e o treho da opo. $erta#e!te esta opo não o!stitui o!ti!uao oere!te para o te@to. $+ Esses investidores tomam dinheiro $arato na Europa e aplicam no Brasil, em troca de uros altos. A a#ão defensiva, nesse caso, 4 ustific"vel, em$ora pouco efica%.
Esses i!5estidores to#a#...KH ue i!5estidoresKL A e@presso Esses i!5estidoresH !o reto#a ter#o al-u# !o te@to, lo-o esta opo não o!stitui o!ti!uao oesa !e# oere!te para o te@to. Fi>ue esperto !o uso de pro!o#es pessoais e de#o!strati5os se# reere!tes !o te@to. c+ Al4m disso, 4 consenso entre esses empres"rios, administradores e )overnantes que 4 preciso aplicar muito mais dinheiro em m"quinas, equipamentos e o$ras de infraestrutura. O!de est4 esrito isto !o te@to ... esses e#pres4rios, ad#i!istradores e -o5er!a!tes...HK Mo h4 !e!hu# reere!te res-atado pelo pro!o#e de#o!strati5o essesH. Mo aia !essa, hei!L No-o, esta opo não o!stitui o!ti!uao oesa !e# oere!te para o te@to. Prof. Fernando Pestana
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d+ /ortanto, diante desse $om desempenho 4 um erro atri$uir os pro$lemas nacionais a fatores e(ternos. as 4 preciso responsa$ili%ar os $ancos centrais do mundo rico por uma parcela importante dos males econ7micos do /aís. %o# dese#pe!hoHKL 0,1BKLKL ... Preiso o#e!tar #ais al-u#a oisaK Esta opo não o!stitui o!ti!uao oere!te para o te@to. e+ Sem competitividade, essa indstria 4 superada pelos produtores instalados nas economias mais dinmicas e mal conse)ue manter, mesmo na Am4rica do Sul, posi#5es conquistadas em tempos melhores. A e@presso Se# o#petiti5idadeH reto#a a ideia do se-ui!te treho do te@to !apa& de ao#pa!har o resi#e!to do #erado i!ter!o, a i!dstria de tra!sor#ao perdeu espao !o %rasil para os o!orre!tes de oraH, ou sea, por ausa da i!apaidade de ao#pa!har o resi#e!to do #erado i!ter!o, essa i!dstriaH a i!dstria de tra!sor#aoI = superada pelos produtores i!stalados !as eo!o#ias #ais di!#ias e #al o!se-ue #a!ter, #es#o !a A#=ria do Sul, posiQes o!>uistadas e# te#pos #elhoresH. Assi#, pode#os di&er >ue esta opo o!stitui, si#, o!ti!uao oesa, oere!te e -ra#atial#e!te orreta para o te@to. TABA<U;K E. G Em rela#ão Hs estruturas lin)uísticas do te(to, assinale a op#ão incorreta. A fraque%a da produ#ão manufatureira, nos ltimos meses e anos, aqueceu o de$ate so$re o risco de desindustriali%a#ão no Brasil. Io ano passado, seu crescimento foi de apenas ,GD, uma ninharia em compara#ão com a alta de J,D no vareo. esmo que se considere um período mais lon)o, a diferen#a continua dram"ticaK a manufatura est" no nível do início de :@, contra quase G3D de aumento nas vendas de vareo. Esperase al)uma retomada para este ano. Lma parte da desacelera#ão de :-- decorreu da diminui#ão de estoques em al)uns setores, como o automo$ilístico, pressionados por importa#5es crescentes e vendas internas esta)nadas. Feito um auste, a produ#ão pode retornar ao nível normal.
* Adaptado do Editorial, Folha de S. Paulo, 29/3/2012+
a+ A su$stitui#ão de 0se considere1 *2.9+ por sejam considerados mant4m a corre#ão )ramatical do te(to. $+ A su$stitui#ão da e(pressão 0uma ninharia1 *2.G+ por insignificante respeita as rela#5es de sentido do te(to e conferelhe mais formalidade. Prof. Fernando Pestana
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c+ ; pronome 0seu1 *2.G+ retoma o antecedente 0produ#ão manufatureira1 *2.-+. d+ ; empre)o da vo% passiva em 0Esperase1 *2.@+ 4 recurso de impessoali%a#ão do te(to. e+ A forma ver$al 0pressionados1 *2.-+ est" no masculino plural porque concorda com 0al)uns setores1 *2.> e -+. C;EIUP<;K Muestão de vo% ver$alVconcordncia *a+, semntica *$+, coesão *c+, vo% ver$al *d+ e concordncia *e+.
a+ esmo que se o!sidere um período mais lon)o X mesmo que sea o!siderado um período mais lon)o. Ia passa)em de vo% passiva sint4tica para vo% passiva analítica, 4 preciso manter o ver$o no mesmo tempo e modo. Al4m disso, 4 preciso atentar para a concordncia ver$al e nominal. Se o sueito do ver$o 0considerar1 *se considereVsea considerado+ 4 0um período mais lon)o1, o ver$o precisa ficar na GY pessoa do sin)ular. Como o ncleo do sueito 4 masculino sin)ular, o ver$o principal no particípio *considerado+ deve ficar no masculino sin)ular para haver concordncia correta. Qessa forma, este 4 o )a$arito, pois a su$stitui#ão de 0se considere1 por 0seam considerados1 não mant4m a corre#ão )ramatical do te(to. $+ Qe fato, a su$stitui#ão da e(pressão 0uma ninharia1 *e(pressão $astante informal, senão uma )íria+ por 0insi)nificante1 respeita as rela#5es de sentido do te(to, pois o contedo semntico de am$as as e(press5es 4 semelhante& al4m disso, confere ao te(to mais formalidade, pois 0insi)nificante1 4 uma palavra pr'pria do re)istro culto, formal. c+ /ara sa$er se a retomada est" adequada ao conte(to, $asta su$stituir o pronome 0seu1 por seu referente anterior 0produ#ão manufatureira1K 0Io ano passado, o crescimento !a $#o!)'o %an)(at)#ei#a foi de apenas ,GD...1. d+ Qe fato, o empre)o da vo% passiva em 0Esperase1 4 recurso de impessoali%a#ão do te(to. Esta afirma#ão, inclusive, 4 uma dica para quem fa% provas de reda#ão. Muanto mais o te(to se encontra na GY pessoa, cercado de vo% passiva sint4tica e formas de indetermina#ão do sueito com a partícula 0se1, menos o te(to tem pessoalidade e mais impessoalidade. e+ ; pr'prio conte(to corro$ora a concordncia correta entre a forma ver$al 0pressionados1 e 0al)uns setores1& veaK 0Lma parte da desacelera#ão de :-- decorreu da diminui#ão de estoques em al*)ns
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seto#es, como o automo$ilístico, $#essiona!os por importa#5es crescentes e vendas internas esta)nadas.1
/ara visuali%ar melhor a rela#ão entre pressionados e al)uns setores, 0apa)ue1 o termo separado por vír)ulas entre elesK 0Lma parte da desacelera#ão de :-- decorreu da diminui#ão de estoques em al*)ns seto#es $#essiona!os por importa#5es crescentes e vendas internas esta)nadas.1 A)ora ficou claro como ")ua! ; particípio est" no masculino plural para concordar com o ncleo 0setores1. TABA<U;K A. 9 Assinale a op#ão que, na sequência, preenche corretamente as lacunas do te(to. Muando a crise financeira eclodiu em :@, uma das amea#as mais temidas foi NN-NN ela trou(esse consi)o o protecionismo )enerali%ado. A crise ainda não aca$ou, as perspectivas pessimistas NN:NN com4rcio mundial não se concreti%aram, e NNGNN Brasil tenta a)ora 4 o$ter sinal verde para fechar por um tempo sua economia, a$rindo caminhos NN9NN outros países em situa#ão semelhante fa#am o mesmo. A ;r)ani%a#ão undial do Com4rcio 6 ;C daria então aval a esse protecionismo, supondo que ela fosse capa% de esta$elecer NN3NN deveria ser a ta(a de cm$io de equilí$rio de seus mem$ros, e o período pelo qual uma ta(a desalinhada poderia voltar ao seu nível 0normal1, que 4 o que o Brasil parece supor ao pedir prote#ão tempor"ria. A prote#ão, se concedida ao Brasil, provavelmente elevaria seus su$stanciais saldos comerciais, valori%ando mais sua moeda, NNJNN esse 4 apenas um dos pro$lemas da proposta. *Editorial, Valor Eo!"#io, 29/3/2012+
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Muestão de continua#ão te(tual com preenchimento de lacunas. Lm cl"ssico da ESAF.
8 preciso perce$er a rela#ão correta entre as partes do te(to, quanto H coesão, coerência e corre#ão. ma)inese no dia da prova... querendo otimi%ar seu tempo... aí você $ate o olho nesse quadro cheio de e(press5es e lacunas... o que você fa%? Eu tenho uma su)estãoK fa#a por elimina#ão. ;$serve a letra A e o raciocínio em cima delaK a+ ea que o trecho, com a lacuna preenchida, 0Muando a crise financeira eclodiu em :@, temidas foi o !e +)e...1. ; certo seria 0... temidas foi a a%ea'a3 !e +)e...1 ou 0... temidas foi +)e...1.
fica incoeso e incoerenteK uma das amea#as mais uma das amea#as mais uma das amea#as mais
/or isso, s' nos restam as op#5es B, C e Q. " 4 al)uma coisa, não? Afinal, eliminamos as op#5es A e E. eamos a BK $+ As lacunas : e G podem ser preenchidas, respectivamente, por 0do1 e 0o1, pois não haver" preuí%o )ramatical nem incoerência no trecho. Io entanto, a rela#ão de finalidade no trecho a se)uir não pode ser indicada pela e(pressão 0de que1, mas sim 0para que1K 0... a$rindo caminhos !e +)e *???+ outros países em situa#ão semelhante fa#am o mesmo.1 A essa altura do campeonato, s' nos falta ver a Q, que cai por terra na lacuna G. ;$serve como ficariaK 0A crise ainda não aca$ou, as perspectivas pessimistas so4#e o com4rcio mundial não se concreti%aram, e +)e o Brasil tenta a)ora 4 o$ter sinal verde para fechar por um tempo sua economia...1. ; pronome relativo 0que1 em 0que o1 precisa de um antecedente, mas onde est" ele? Em lu)ar nenhum, lo)o a constru#ão 0... e +)e o Brasil tenta...1 não est" adequada do ponto de vista coesivo e )ramatical. Sendo assim, a nica op#ão correta, por elimina#ão, 4 a C. ea como o te(to e suas lacunas ficam corretamente preenchidas pelas e(press5es e termos da op#ão CK 0Muando a crise financeira eclodiu em :@, uma das amea#as mais temidas foi a !e +)e ela trou(esse consi)o o protecionismo )enerali%ado. A crise ainda não aca$ou, as perspectivas pessimistas a #es$eito !o com4rcio mundial não se concreti%aram, e o +)e o Brasil tenta a)ora 4 o$ter sinal verde para fechar por um tempo sua economia, a$rindo caminhos $a#a +)e outros países em situa#ão semelhante fa#am o mesmo. A ;r)ani%a#ão undial do Com4rcio 6 ;C daria então aval a Prof. Fernando Pestana
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esse protecionismo, supondo que ela fosse capa% de esta$elecer +)al deveria ser a ta(a de cm$io de equilí$rio de seus mem$ros, e o período pelo qual uma ta(a desalinhada poderia voltar ao seu nível 0normal1, que 4 o que o Brasil parece supor ao pedir prote#ão tempor"ria. A prote#ão, se concedida ao Brasil, provavelmente elevaria seus su$stanciais saldos comerciais, valori%ando mais sua moeda, %as esse 4 apenas um dos pro$lemas da proposta.1 /ara melhorar ainda mais seu entendimento das e(press5es, sai$a que - 0a de que1 equivale a 0aquela de que1, pois o 0a1 4 um pronome demonstrativo, para a maioria dos )ram"ticos& por sua ve%, vale di%er que o )ram"tico Evanildo Bechara, muito considerado pela $anca ESAF entende que em 0a de que1, o 0a1 4 um arti)o que vem sucedido do su$stantivo implícito 0amea#a1, como se estivesse escritoK 0a amea#a de que1& : 0a respeito do1 4 uma locu#ão prepositiva com valor semntico de assunto, por isso equivale a 0so$re1, 0acerca de1, etc.& G 0o que o1 equivale a 0aquilo que o1, pois o 0o1 antes do pronome relativo 0que1 4 um pronome demonstrativo& como não h" nenhum termo implícito ap's o 0o1, Bechara não se op5e H classifica#ão de pronome demonstrativo& 9 0para que1 4 uma locu#ão conuntiva que indica finalidade& 3 0qual1 4 um pronome interro)ativo& J 0mas1 4 uma conun#ão adversativa que esta$elece uma rela#ão de oposi#ão entre a ora#ão anterior e a posterior& poderia ser su$stituída por qualquer conun#ão adversativa, como por4m, no entanto, entretanto, todavia, não o$stante, etc. Sendo você uma pessoa mais ansiosa que eu, " teria marcado a letra C lo)o de cara, não 4? Afinal, a letra A iria 0dar a dica1, na lacuna -, de que o certo seria 0a !e +)e1, estrutura apenas encontrada na letra C. TABA<U;K C. 3 Assinale a op#ão que preenche de forma coesa, coerente e )ramaticalmente correta a lacuna do trecho a se)uir. Brasil, <ssia, Ondia, China e Pfrica do Sul são mais do que cinco economias emer)entes em e(pansão num mundo em crise.
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cen"rio internacional 6 o que seria facilitado por uma atua#ão conunta, em $loco. NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN A institui#ão permitiria aos países redu%ir a dependência econ7mica em rela#ão aos Estados Lnidos e H Lnião Europeia, em s4rias dificuldades. ais do que isso, a e(periência poderia depois ser replicada para dar um pontap4 inicial para mudan#as políticas não apenas voltadas ao desenvolvimento sustent"vel, como tam$4m H se)uran#a e H pa% no universo, com um rearrano das re)ras e dos or)anismos internacionais.
* Adaptado do $orreio %ra&ilie!se, 2'/3/2012+
a+ aior dos Brics, a China, se)unda potência mundial, tem /B de LS= ,9 trilh5es e reservas cam$iais superiores a LS= G trilh5es. Contudo, 4 uma ditadura que )anha mercados mundo afora com vanta)ens artificiais, como a desvalori%a#ão da moeda, o (ua!, um calo inclusive para o Brasil, invadido por produtos chineses em condi#5es desfavor"veis de competitividade. $+ Assim, reconhecer a necessidade de promover corre#5es de rumo internas 4 desafio de primeira ordem para os cinco emer)entes. Apro(ima#5es $ilaterais, vale lem$rar, tam$4m terminam por fortalecer o quinteto emer)ente. c+ A <ssia, por sua ve%, apresenta desenvolvimento relativo e hoe consolidase como economia de mercado ainda so$ olhares desconfiados de parte dos )overnantes de outros países do )lo$o. d+ ;s demais países têm a$ismos sociais a superar, pro$lemas de desi)ualdades evidentes, o que dei(a o $loco, formali%ado ou não, distante da pose de referência internacional na questão do desenvolvimento humano. e+ Avan#ar na cria#ão de um $anco de desenvolvimento, proposto pelo primeiroministro indiano, como alternativa ao Banco undial 6 Bird e ao Fundo onet"rio nternacional 6 F, " seria )rande passo. C;EIUP<;K Muestão de continua#ão te(tual. Ieste tipo de questão, perce$a a rela#ão entre o se)mento a ser acrescido no trecho e o par")rafo se)uinte e a rela#ão entre o se)mento a ser acrescido no trecho e o par")rafo anterior. Iote que, no primeiro par")rafo, foi citado o se)mento 0uma atua#ão conunta, em $loco1. " no terceiro par")rafo do te(to, h" coesão referencial a uma 0institui#ão1, ou sea, 4 necess"rio que haa um referencial anterior no te(to. Este 4 o foco!
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8 preciso marcar a op#ão que di% respeito a uma 0institui#ão1, oZ?! Analisando as op#5es, perce$emos que apenas a letra E apresenta os elementos de coesão necess"rios e menciona uma esp4cie de 0institui#ão1, qual sea, 0$anco de desenvolvimento1, sendo e(emplificado com o 0Bird1 e o 0F1. Muanto Hs demais, vea os pro$lemasK
a+ A China não 4 uma institui#ão, al4m disso, no terceiro par")rafo se di% 0A institui#ão permitiria aos países...1, sendo um desses países *mencionados no primeiro par")rafo+ a China, lo)o ela não pode ser uma institui#ão e um desses países ao mesmo tempo. $+ Ião se esclarece que 0institui#ão1 4. c+ dem H op#ão A. d+ Ião se esclarece que 0institui#ão1 4. TABA<U;K E. J ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que apresenta erro )ramatical ou de )rafia de palavra que preudica a coerência te(tual. Constata-se *-+ uma discrepncia nas carteiras dos maiores detentores de dinheiro no mundo ricoK uma pequena fra#ão, menos de -D, está inesti!a *:+ nos países emer)entes, que, no entanto, "á #e$#esenta *G+ mais de 3D do /B )lo$al. Iesse cen"rio o Brasil continuar" a conviver com %a&i'as *9+ entradas de recursos, que devem manter o real ainda valori%ado. ; )overno precisa favorecer investimentos diretos e conter flu(os mais especulativos. 8 toler"vel desestimular a entrada de capital aventureiro, mas cumpre evitar e(a)eros que a()*ente% *3+ o dinheiro $om. *Editorial, Folha de S. Paulo, 2)/3/2012+
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 C;EIUP<;K Esse tipo de questão 4 um cl"ssico na ESAF, em que normalmente se tra$alha orto)rafia, concordncia, re)ência ou crase. Fique atento!
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a+ Iote que, em 0Constata-se *-+ uma discrepncia1, o ver$o est" na vo% passiva *o [se\ 4 uma partícula apassivadora+ e no sin)ular, para concordar com o ncleo do sueito [discrepncia\. Lm bi&u para não mais errar questão de vo% passiva com concordnciaK coloque o ver$o na vo% passiva analítica. E(emploK endemse casas X Casas são vendidas. ]o)o... Constatase uma discrepncia X Lma discrepncia 4 constatada. Iote que o ver$o com [se\ apassivador se transforma na locu#ão ver$al [ser ^ particípio\, mantendo o mesmo tempo e modo ver$al!!!
$+ Iote que, em 0uma pequena fra#ão, menos de -D, está inesti!a *:+1, os ver$os da locu#ão ver$al esta$elecem concordncia ver$al *est"+ e concordncia nominal *investida+ corretas com o ncleo do sueito [fra#ão\. c+ Iote que, em 0nos países emer)entes, que, no entanto, "á #e$#esenta *G+1, h" um erro de concordncia, pois o ver$o [representar\ deve concordar no plural com o antecedente do pronome relativo [países emer)entes\. ]o)o, o certo seriaK 0nos países emer)entes, que, no entanto, "á #e$#esenta%1. d+ Iote que, em 0%a&i'as *9+ entradas1, o adetivo concorda em )ênero e nmero com o su$stantivo [entradas\. Al4m disso, tal adetivo est" escrito corretamente. e+ Iote que, em 0e(a)eros que a()*ente% *3+1, o ver$o concorda, corretamente, em nmero e pessoa com o antecedente do pronome relativo *e(a)eros+. TABA<U;K C. Assinale a op#ão que preenche corretamente as lacunas do te(to. ; alto custo da folha de pessoal, NN-NN encar)os e das re)ras rí)idas NN:NN contrata#ão e demissão, 4 fator decisivo da $ai(a produtividade do tra$alho no Brasil e, NNGNN compara#ão com outros países, seu efeito se torna ainda mais not"vel NN9NN valori%a#ão do cm$io. Qa mesma forma, o peso e(cessivo dos tri$utos e o pre#o elevado da ener)ia, entre outros itens que comp5em os custos industriais, redu%em a competitividade da indstria. Qo lado das empresas, o nível muito $ai(o de investimentos em inova#ão mostra despreocupa#ão ou desaten#ão NN3NN fatores essenciais para a conquista e preserva#ão dos mercados mais promissores da economia contempornea. R" muitas coisas al4m do cm$io nas dificuldades NNJNN passa a indstria no /aís. *Editorial, O Estado de S. Paulo, 2*/3/2012+
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C;EIUP<;K Muestão 0preencha as lacunas1. ais um cl"ssico Esaia!o. uito semelhante H questão 9. Uodas as op#5es estão corretas at4 a lacuna G, pois todas as locu#5es prepositivas de - esta$elecem rela#ão causal. Em :, todas as preposi#5es são possíveis no conte(to. Ao che)armos H lacuna G, perce$emos que a e(pressão correta 4 0e% compara#ão com1 ou 0na *em ^ a+ compara#ão com1. Aí você me per)untaK 0/or quê?1 Aí eu respondoK 0Uratase de uma locu#ão prepositiva fi(a, cristali%ada na lín)ua portu)uesa.1 Sendo assim, ficamos entre a op#ão A e a op#ão B. Qepois de preenchidas as lacunas 9 *locu#5es prepositivas causais+ e 3 *re)ência correta do su$stantivo [desaten#ão\ *com++, a J resolve nossa vida. ; ver$o [passar\ e(i)e a preposi#ão [por\, que fica o$ri)atoriamente antes do pronome relativo [as quais\. ]o)o, por ^ as quais X pelas quais. ma)ine se você não sou$esse a re)ência do ver$o [passar\? Sendo assim, o te(to, todo $onitinho, fica assimK ; alto custo da folha de pessoal, e% #a,o !os encar)os e das re)ras rí)idas $a#a contrata#ão e demissão, 4 fator decisivo da $ai(a produtividade do tra$alho no Brasil e, na compara#ão com outros países, seu efeito se torna ainda mais not"vel $o# &a)sa !a valori%a#ão do cm$io. Qa mesma forma, o peso e(cessivo dos tri$utos e o pre#o elevado da ener)ia, entre outros itens que comp5em os custos industriais, redu%em a competitividade da indstria. Qo lado das empresas, o nível muito $ai(o de investimentos em inova#ão mostra despreocupa#ão ou desaten#ão &o% )% !os fatores essenciais para a conquista e preserva#ão dos mercados mais promissores da economia contempornea. R" muitas coisas al4m do cm$io nas dificuldades $elas +)ais passa a indstria no /aís. TABA<U;K B. Prof. Fernando Pestana
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@ Assinale a op#ão em que a reescrita do trecho altera as rela#5es semnticas entre as informa#5es do te(to. a+ Lm acmulo de fatores mais e menos anti)os conspirou para deprimir a indstria $rasileira, especialmente o se)mento de transforma#ão, nos ltimos anos. + A i!dstria brasileira, espeial#e!te o se-#e!to de tra!sor#ao, !os lti#os a!os, oi depri#ida e# deorr!ia de u# a#ulo de atores #ais e #e!os a!ti-os. $+ nfraestrutura prec"ria, custos elevados de mão de o$ra, car)a tri$ut"ria alta e educa#ão insuficiente são al)uns dos anti)os pro$lemas que afloraram com toda intensidade quando a crise internacional acentuou a tendência de aprecia#ão do real e aumentou a concorrência mundial. + ua!do a rise i!ter!aio!al ae!tuou a te!d!ia de apreiao do real e au#e!tou a o!orr!ia #u!dial, a!ti-os proble#as alorara# o# toda i!te!sidade, tais o#o i!raestrutura pre4ria, ustos ele5ados de #o de obra, ar-a tribut4ria alta e eduao i!suiie!te. c+ ; custo da mão de o$ra industrial no Brasil, de LS= -,@ por hora, 4 um ter#o do verificado nos Estados Lnidos e apão, mas 4 maior do que o de países como o 4(ico, cua indstria automo$ilística vem preocupando Brasília, e, naturalmente, do que o da China. + u# tero do 5eriiado !os Estados 7!idos e 8apo, ua i!dstria auto#obil:stia 5e# preoupa!do %ras:lia, o usto da #o de obra i!dustrial !o %rasil, de 7S; 10,0< por hora, #as = #aior do >ue o de pa:ses o#o o ?=@io, e, !atural#e!te, do >ue o da $hi!a. d+ Iesse espa#o de tempo, o cm$io teve uma valori%a#ão de 9D em termos reais, frente a uma cesta de -3 moedas, o que dei(ou a indstria $rasileira com dificuldades de competir não s' com a China, mas tam$4m com a Alemanha. + O #bio te5e u#a 5alori&ao de *0B e# ter#os reais, re!te a u#a esta de 1) #oedas, !esse espao de te#po, o >ue dei@ou a i!dstria brasileira o# diiuldades de o#petir !o sC o# a $hi!a, #as ta#b=# o# a Ale#a!ha. e+ ;s custos da indstria $rasileira vêm su$indo continuamente. A folha de sal"rios da indstria aumentou :3D desde :3 em reais, " descontada a infla#ão. A ener)ia el4trica, um importante indicador da infraestrutura, ficou :@D mais cara, apesar da a$undncia de recursos hídricos. Com a valori%a#ão do real, os custos tornaramse ainda maiores. + V# subi!do o!ti!ua#e!te os ustos da i!dstria brasileira. Au#e!tou 2)B e# reais desde 200), 4 deso!tada a i!lao, a olha de sal4rios da i!dstria. Fiou 2
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Muestão de reescrituraVreescritaVpar"frase de te(to.
Iesse tipo de questão, 4 preciso perce$er se a frase 4 redi)ida de forma diferente e com o mesmo sentido. ais do que isso, 4 importante tam$4m perce$er se a frase reescrita mant4m corre#ão )ramatical. /ara isso, 4 necess"rio dominar os se)uintes assuntosK orto)rafia, acentua#ão, empre)o de classes )ramaticais, pontua#ão, concordncia, re)ência e crase. sto 4, praticamente todas as re)ras )ramaticais da norma culta... Ião se desespere, pois você vai pe)ando aos poucos a manha do ne)'cio. Falando nisso, lancei um curso de quest5es comentadas da ESAF e de ue o de pa:ses o#o o ?=@io, e, !atural#e!te, do >ue o da $hi!a. Afinal, 4 a indstria automo$ilística do 4(ico que vem preocupando Brasília ou a dos Estados Lnidos e apão? /erce$e que houve mudan#a de sentido? ]o)o, esta reescrita da letra C est" inadequada, uma ve% que altera as rela#5es semnticas entre as informa#5es do te(to. TABA<U;K C. > Assinale a op#ão que constitui continua#ão coesa, coerente e )ramaticalmente correta para o te(to a$ai(o. Em um cen"rio internacional ainda inspirando muitos cuidados, com a %ona do euro anestesiada ap's o choque da opera#ão de res)ate da Tr4cia e a preocupa#ão com outros mem$ros doentes como /ortu)al, e a China desacelerando, um sopro de alento vem dos Estados Lnidos.
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a+ esmo que a economia americana tenha come#ado a sair da lama em meados de :>, mas escorre)ou v"rias ve%es. Em al)uns momentos pesaram os motivos e(ternos, como a crise da %ona do euro e a alta do pre#o do petr'leo. $+ /or outro lado, a ta(a de desempre)o saiu dos >D em que permaneceu con)elada por muito tempo e recuou para @,GD. Ieste ano, o nmero de va)as criadas est" rea)indo e as informa#5es indicam que o motivo não 4 que as pessoas se desanimaram e não procuram mais empre)o. c+ Muando certamente esses entraves mais s4rios estavam no pr'prio mercado dom4stico, onde $ancos cheios de cr4ditos duvidosos ne)aceavam cr4dito, e consumidores atolados em dívidas evitavam comprar e tentavam se desalavancar. d+ /ortanto, essa receita familiar real, ficou est"vel e o acesso ao cr4dito continuou restrito. Al)uns desses pro$lemas aca$aram ou perderam a intensidade. E h" nmeros positivos. ; mais otimista, provavelmente, 4 o nível de empre)o. e+ A $oa notícia, como destaca reporta)em da mais recente revista 0Uhe Economist1 4 que a recupera#ão da economia americana não 4 ro$usta nem dram"tica, mas 4 real. C;EIUP<;K Muestão de continua#ão te(tual. A prova da ESAF 4 previsívelK são sempre as mesmas quest5es nos mesmos moldes. Tra#as a Qeus! S' que dessa ve% o cara que fe% a questão dormiu no ponto... como di% o forr'K 0Cochilou, cachim$o cai!1 Iote que o nico trecho que mant4m coerência com o desfecho do te(to inicial 4 o da op#ão EK
E# u# e!4rio i!ter!aio!al ai!da i!spira!do #uitos uidados, o# a &o!a do euro a!estesiada apCs o ho>ue da operao de res-ate da Gr=ia e a preoupao o# outros #e#bros doe!tes o#o Portu-al, e a $hi!a desaelera!do, u# sopro de ale!to 5e# dos Estados 7!idos. A boa !ot:ia, o#o destaa reporta-e# da #ais ree!te re5ista Rhe Eo!o#istH = >ue a reuperao da eo!o#ia a#eria!a !o = robusta !e# dra#4tia, #as = real. ; que fe% esta questão ser anulada foi a ausência da vír)ula antes de 04 que1, afinal, o#o destaa reporta-e# da #ais ree!te re5ista Rhe Eo!o#istH 4 uma ora#ão su$ordinada adver$ial conformativa deslocada. Se)undo as re)ras de pontua#ão, a reda#ão correta seriaK A boa !ot:ia , o#o destaa reporta-e# da #ais ree!te re5ista Rhe Eo!o#istH , = >ue a reuperao da eo!o#ia a#eria!a !o = robusta !e# dra#4tia, #as = real. Prof. Fernando Pestana
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Lma pena... ou não! /onto para todo mundo!
☺
TABA<U; /
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 C;EIUP<;K =T 5u da questão J. a+ Ia e(pressão 0o que1, o 0o1 equivale a 0isso1 e 4 um pronome demonstrativo com fun#ão de aposto do que foi dito anteriormente, a sa$er, o fato de que 0a indstria $uscou aumentar sua competitividade por meio da for#ada redu#ão dos custos de produ#ão1. ;$viamente o 0que1 4 um pronome relativo, por isso o ver$o que vem ap's ele *implicou+ est" no sin)ular, pois concorda com o antecedente do relativo, isto 4, o 0o1. 8 como se estivesse escrito assimK 0... a indstria $uscou aumentar sua competitividade por meio da for#ada redu#ão dos custos de produ#ão, isso +)e *-+ implicou demiss5es em massa1. $+ e c+ Iote que, em 0esmo que a&eitasse *:+ arcar com um custo social tão alto, dificilmente o Brasil al&an'a#ia *G+ resultados econ7micos Prof. Fernando Pestana
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tão r"pidos1, os ver$os mantêm correla#ão ver$al adequadaK 0... aeitasse *pret4rito imperfeito do su$untivo+... ala!aria *futuro do pret4rito do indicativo+. Esse tipo de correla#ão ver$al adequado 4 cl"ssico na ESAF e na FCC.
d+ A palavra dea&a-e# se escreve com S, lo)o o certo 4 defasagem, de deasar . Muestão $o$a de orto)rafia, meuVminha no$re. Eh... mem'ria visual em a#ão... se você se lem$rasse da escrita correta, 'timo! Se não... e+ A palavra escassez 4 um su$stantivo a$strato e est" escrita corretamente, pois vem de esasso U e&. TABA<U;K Q. -- ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que corresponde a erro )ramatical ou de )rafia de palavra. /oucos dias depois de esten!e# *-+ a co$ran#a de JD do mposto so$re ;pera#5es Financeiras 6 ;F para os empr4stimos e(ternos de cinco anos *antes eram ta(ados apenas os de três anos+, como parte da )uerrilha que %ant% *:+ para conter a valori%a#ão do real (#ente ao *G+ d'lar, o ministro da Fa%enda não apenas reconheceu que sacrifica sua f4 no cm$io flutuante, como admitiu haver efeitos colaterais da medida que terão de ser %iti*a!os *9+. Qe fato, o aumento do custo desse tipo de empr4stimo auda o )overno a reeitar o capital oportunista, que aqui vem apenas para tirar vanta)em de nossas ta(as de uros elevadas, mas in*eta *3+ pro$lema na veia dos e(portadores que precisam financiar suas opera#5es no e(terior. Ele fe% questão de refor#ar sua disposi#ão de continuar atirando com todas as armas contra o e(cesso de liquide% mundial, provocado pelo tsu!a#i cam$ial promovido pelos $ancos centrais europeu e norteamericano. *Editorial, $orreio %ra&ilie!se,1)/3/2012+ a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 C;EIUP<;K ais um d=T 5u...
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a+ A palavra estender se escreve com S, lo)o sua )rafia est" correta. Cuidado com o adetivo 0e(tenso1, que tem sentido semelhante, mas se escreve com b.
$+ A forma ver$al mantém est" no sin)ular, pois tem como sueito [o ministro da Fa%enda\. Iote que o ver$o #a!ter 4 derivado do ver$o ter , lo)o, se ele estivesse na GY pessoa do plural, rece$eria acento circunfle(o. Iesse caso, rece$e acento a)udo, pois 4 uma o(ítona terminada em [em\ e est" na GY pessoa do sin)ular. c+ Ião me per)unte por que a ESAF considera as e(press5es frente a e face a corretas, pois, de todos os estudiosos s4rios que consultei, s' um as re)istra em seu dicion"rio de re)ência nominal, sem desa$on"lasK Celso /edro ]uft. Ele di% que tais locu#5es prepositivas são derivadas das locu#5es prepositivas ori)inais 0em frente deVa1 e 0em face deVa1. ; mais en)ra#ado 4 que o pr'prio ?a!ual de edao Oiial da Presid!ia da epblia, cuo revisor foi nada mais, nada menos que o mesmo Celso /edro ]uft, desa$ona 0frente a1 e 0face a1. Qe qualquer modo, sai$a que a ESAF a$ona tais constru#5es, lo)o teremos de encar"las como corretas. d+ Al4m de mitigados estar escrito corretamente, concorda em )ênero e nmero com [efeitos colaterais\. e+ A forma ver$al ingeta s' se escreve com , pois se trata do ver$o i!etar , com . ; que poderia audar seria a lem$ran#a de que a palavra co)nata i!eo se escreve com . ]o)o, o certo 4 injeta. era orto)rafia! TABA<U;K E. -: ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que manteve o empre)o correto do sinal indicativo de crase. nteressa . *-+ todo o /aís, por sua importncia para . *:+ produ#ão, . *G+ cria#ão de empre)os e o desenvolvimento, a a)enda levada ao Con)resso pelo presidente da Confedera#ão Iacional da ndstria 6 CI. Ao apresentar uma lista de -G- proetos considerados favor"veis ou preudiciais ao setor, ele co$rou dos parlamentares, como de costume, aten#ão ur)ente .s *9+ quest5es de )rande relevncia para . *3+ economia, especialmente numa fase de crise internacional. *Editorial, O Estado de S. Paulo, 29/3/2012+
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3
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Muestão de crase. a+ Ião h" crase diante de pronome indefinido, e(ceto diante de [outra*s+\ e [demais\. $+ Ião h" crase depois de preposi#ão, e(ceto [at4\ *caso facultativo de craseK Fui at= a praia ou Fui at= T praia+. c+ Ienhum termo anterior e(i)e preposi#ão [a\ para que haa crase. d+ ; su$stantivo ate!o e(i)e a preposi#ão [a\ ^ [as\ quest5es X [Hs\ quest5es. Simples assim. e+ dem H letra B. TABA<U;K Q. -G ;s trechos a se)uir comp5em um te(to adaptado do Editorial da Folha de S. /aulo de :>VGV:-:. Assinale a op#ão em que o fra)mento foi transcrito de forma )ramaticalmente correta. a+ Rouveram muitas mudan#as nas condi#5es e(ternas e internas da economia, que contri$uíram para a esta)na#ão da indstria $rasileira. Qo lado e(terno, os altos pre#os das mat4riasprimas e(portadas pelo Brasil encorpam a entrada de divisas e valori%a o real. $+ nternamente, a renda do tra$alho ampliada por políticas salariais e previdenci"rias )enerosas, estimula o consumo e o setor de servi#os. ; resultado seria a especiali%a#ão da economia nos setores prim"rio e terci"rio, cua forte )era#ão de empre)o, em troca de menor competitividade industrial. c+ A perda de mercado para importa#5es, por sua ve%, não seriam um pro$lema, " que $oa parte delas seria compras de $ens de capital para investimento e moderni%a#ão do parque industrial. d+ Ião se deve considerar que e(porta#5es de poucos produtos prim"rios seam confi"veis, pois uma inversão de pre#os traria pro$lemas Hs contas e(ternas. Io que se refere Hs importa#5es de $ens de capital, 4 fato que o uso de equipamentos importados melhora a produtividade, mas a perda da $ase de conhecimento 4 uma amea#a para o futuro do país. e+ 8 temer"rio considerar que, um país de renda m4dia e com $ai(a escolaridade, como o Brasil possa manter tal padrão de crescimento. Servi#os que )eram renda, hoe, são atividades comple(as como desi-! industrial e #areti!-, de alto contedo intelectual. C;EIUP<;K Prof. Fernando Pestana
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Muestão de reconhecimento de frases corretas e incorretas. 8 preciso dominar todos os assuntos )ramaticais& principalmente, pontua#ão e concordncia. eamos uma por uma *corri)idas+K a+ Rouve *ver$o haver com sentido de e(istir não varia+ muitas mudan#as nas condi#5es e(ternas e internas da economia, que contri$uíram para a esta)na#ão da indstria $rasileira. Qo lado e(terno, os altos pre#os das mat4riasprimas e(portadas pelo Brasil encorpam a entrada de divisas e valori%am *o ver$o concorda com o ncleo do sueito *pre#os++ o real. $+ nternamente, a renda do tra$alho ampliada por políticas salariais e previdenci"rias )enerosas *a ora#ão su$ordinada adetiva restritiva redu%ida de particípio não 4 separada por vír)ula+ estimula o consumo e o setor de servi#os. ; resultado seria a especiali%a#ão da economia nos setores prim"rio e terci"rio, cua forte )era#ão de empre)o, *houve truncamento sint"tico, ou sea, a estrutura sint"tica não est" completa, pois falta ver$o na ora#ão adetiva iniciada pelo pronome relativo uo+ em troca de menor competitividade industrial. c+ A perda de mercado para importa#5es, por sua ve%, não seria *o ver$o deve concordar com o ncleo do sueito *perda++ um pro$lema, " que $oa parte delas seria compras de $ens de capital para investimento e moderni%a#ão do parque industrial. e+ 8 temer"rio considerar que *não pode haver vír)ula ap's a conun#ão inte)rante separando a ora#ão principal da su$ordinada+ um país de renda m4dia e com $ai(a escolaridade, como o Brasil, *e(pressão intercalada deve vir entre vír)ulas no meio da frase+ possa manter tal padrão de crescimento. Servi#os que )eram renda, hoe, são atividades comple(as como desi)n industrial e marZetin), de alto contedo intelectual. TABA<U;K Q. -9 ; te(to a$ai(o foi transcrito com adapta#5es. Assinale a op#ão que corresponde a erro )ramatical. ais um setor pede prote#ão &ont#a a *-+ concorrência e(ternaK em resposta a pedido, de ulho de :--, de entidades de produtores de vinhos finos, o inist4rio do Qesenvolvimento, ndstria e Com4rcio E(terior 6 QC a$riu investi)a#ão para decidir se *:+ aplica restri#5es . *G+ importa#ão do produto. ; QC vai apurar os motivos $ela +)al *9+ a entrada do produto estran)eiro quase triplicou desde ::, che)ando a : milh5es de litros em :--. Caso conclua que h" preuí%o )rave . *3+ indstria $rasileira, pode esta$elecer salva)uardas 6 a sa$erK cotas para Prof. Fernando Pestana
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a entrada de vinhos estran)eiros ou aumento da alíquota do imposto de importa#ão *hoe de :D+.
*Editorial, Folha de S. Paulo, 23/2012+
a+ $+ : c+ G d+ 9 e+ 3 C;EIUP<;K Muestão nos mesmos moldes da J e da -. a+ ; su$stantivo 0prote#ão1 e(i)e um complemento iniciado pela preposi#ão [contra\, portanto a re)ência nominal est" correta. ; [a\ em 0contra a1 4 s' um arti)o concordando em )ênero e nmero com [concorrência\. $+ Iote que, em 0para decidir se *:+ aplica1, o [se\ 4 uma conun#ão inte)rante, pois apenas li)a uma ora#ão H outra, completando a estrutura da primeira. Lm bi&u para sa$er se o [se\ 4 uma conun#ão inte)rante 4 su$stituir a ora#ão iniciada pelo [se\ por SS;. eaK 0para decidir se *:+ aplica1 X 0para decidir ISSO1. c+ Em 0restri#5es . *G+ importa#ão do produto1, o su$stantivo [restri#5es\ e(i)e a preposi#ão [a\ ^ [a\ importa#ão X [H\ importa#ão. Crase simples. d+ A e(pressão pela qual não concorda em )ênero e nmero com o antecedente [motivos\. ; certo seria 0motivos pelos >uais1 *masculino plural+. e+ Em 0preuí%o )rave . *3+ indstria $rasileira1, o su$stantivo [preuí%o\ e(i)e a preposi#ão [a\ ^ [a\ indstria X [H\ indstria. TABA<U;K Q. -3 ;s trechos a se)uir comp5em um te(to adaptado do Editorial do alor Econ7mico de :>VGV:-:. Assinale a op#ão em que o fra)mento foi transcrito de forma )ramaticalmente incorreta. a+ /arece cada ve% mais claro que a tendência de valori%a#ão do real vai durar um $om tempo. R" demanda futura )arantida para as o##odities que o país e(porta e enormes possi$ilidades de novos ne)'cios.
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$+ Uoda a estrutura de defesa comercial deveria ser aperfei#oada e acelerada para $arrar a concorrência desleal. ;s instrumentos disponíveis para isso não têm sido usados intensamente como seria necess"rio.
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ne)'cios, a infraestrutura de uso comum, as prioridades e a e(ecu#ão da política econ7mica, o que se refletem no cr4dito e na car)a tri$ut"ria. c+ São v"rios os fatores que contri$uem para os saltos de produtividade. Al)uns relacionados do processo produtivo, como H inova#ão, a melhoria da )estão dos recursos disponíveis, a atuali%a#ão tecnol')ica, a motiva#ão dos que produ%em, a utili%a#ão dos insumos *$ens e servi#os+ mais adequados para se che)arem ao resultado final. d+ Com uma ta(a de investimento relativamente $ai(a cua propor#ão do /roduto nterno Bruto */B+, pouco acima dos ->D, o Brasil conse)uiu avan#ar socialmente sem um crescimento econ7mico tão forte. e+ A esta$ilidade monet"ria a$riu caminhos para )anhos de produtividade que tornou factíveis tais avan#os, mas 4 preciso definir prioridades claras nos )astos p$licos. C;EIUP<;K Muestão de reconhecimento de frases corretas e incorretas. Uodo ano cai mais de uma questão so$re isso em qualquer prova da ESAF. eamos uma por uma *as incorretas, " corri)idas+K $+ as h" tam$4m os fatores que não dependem diretamente dos a)entes econ7micos, como o am$iente institucional para a reali%a#ão de ne)'cios, a infraestrutura de uso comum, as prioridades e a e(ecu#ão da política econ7mica, o que se reete *o ver$o deve concordar com o antecedente do pronome relativo *0o1++ no cr4dito e na car)a tri$ut"ria. c+ São v"rios os fatores que contri$uem para os saltos de produtividade. Al)uns relacionados ao *o adetivo e(i)e a preposi#ão 0a1+ processo produtivo, como a inova#ão *não h" crase, pois não h" e(i)ência da preposi#ão 0a1+, a melhoria da )estão dos recursos disponíveis, a atuali%a#ão tecnol')ica, a motiva#ão dos que produ%em, a utili%a#ão dos insumos *$ens e servi#os+ mais adequados para se che)ar *como o 0se1 4 uma partícula de indetermina#ão do sueito, o ver$o deve ficar na GY pessoa do sin)ular+ ao resultado nal.
d+ Com uma ta(a de investimento relativamente $ai(a, cua propor#ão do /roduto nterno Bruto */B+ *note que houve truncamento sint"tico de novo, uma ve% que a ora#ão iniciada por uo est" sem ver$o& al4m disso, como a pseudoora#ão adetiva 4 e(plicativa, deveria vir entre vír)ulas, como eu coloquei aqui+, pouco acima dos ->D, o Brasil conse)uiu avan#ar socialmente sem um crescimento econ7mico tão forte. e+ A esta$ilidade monet"ria a$riu caminhos para )anhos de produtividade que tornaram *o ver$o concorda com o antecedente do pronome relativo *)anhos++ factíveis tais avan#os, mas 4 preciso denir prioridades claras nos )astos p$licos.
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TABA<U;K A.
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- ;s trechos a se)uir comp5em um te(to adaptado do Editorial de ; Estado de S. /aulo de :>VGV:-:. Assinale a op#ão em que o fra)mento foi transcrito de forma )ramaticalmente incorreta. a+ Estão na lista, entre outros, proetos relativos a novas re)ras para licita#5es, a normas de licenciamento am$iental, H redu#ão da ornada de tra$alho, ao fim da contri$ui#ão adicional de -D em caso de demissão inustificada, H re)ulamenta#ão dos contratos de terceiri%a#ão e H condi#ão das a)ências re)uladoras. $+ /ara os países da Europa em situa#ão mais complicada, a supera#ão dos pro$lemas depender" de )anhos consider"veis de produtividade e de reformas, em al)uns casos dolorosas, para desemperrar a economia. ; desarrano financeiro e fiscal foi apenas uma das consequências de um desauste mais amplo. c+ /ara a Confedera#ão Iacional da ndstria 6 CI h" al)uns temas de maior importncia para considera#ão dos parlamentares. Essa pauta mínima inclui de%esseis proetos em tramita#ão no Con)resso, selecionados por seu elevado potencial de impacto positivo ou ne)ativo na atividade empresarial. d+ Ião se deve contemplar o Brasil como uma ilha de tranquilidade, de esta$ilidade, de equilí$rio, no meio da infind"vel crise internacional. A e(periência europeia mostra os elevados custos de se adiarem constantemente o enfrentamento dos pro$lemas de competitividade. e+ Al)uns proetos tratam de quest5es tri$ut"rias. ; documento da CI aponta al)uns que, se aprovados, resultarão em maior tri$uta#ão da atividade produtiva, a)ravando uma das mais importantes desvanta)ens competitivas da indstria $rasileira, e outros que trarão $enefícios. Ienhum deles, no entanto, tem a amplitude necess"ria a uma reforma efetiva do sistema de impostos e contri$ui#5es. C;EIUP<;K ais uma questão de reconhecimento de frases corretas e incorretas. eamos o erro corri)idoK d+ Ião se deve contemplar o Brasil como uma ilha de tranquilidade, de esta$ilidade, de equilí$rio, no meio da innd"vel crise internacional. A e(periência europeia mostra os elevados custos de se adiar *o ver$o concorda com o ncleo sueito *enfrentamento++ constantemente o enfrentamento dos pro$lemas de competitividade. A alternativa 0c1 est" errada tam$4m, apesar de termos visto al)uns te(tos da ESAF com uso da si)la ap's o nome por e(tenso com apenas Prof. Fernando Pestana
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um travessão. Ia verdade, ao di)itar no Too)le 0si)las travess5es1, olha que interessanteK ___.esaf.fa%enda.)ov.$rVesafsiteV)dfa%Vdicas...VSi)las )dfa%.doc. Este te(to di% assim *com al)uns )rifos meus+K
0Muando a usamos no te(to, a sigla deve vir grafada em primeiro lugar e depois sua designação por extenso entre travessões. eamos al)uns e(emplos. Vale salie!tar >ue a PG X eeduao Postural Global X = e@tre#a#e!te salutar. O PR7 X #posto Predial Rerritorial e 7rba!o X, tributo #u!iipal, = alulado o# base !o 5alor 5e!al dos i#C5eis. *Observa-se que aps o segundo travessão foi colocada uma v!rgula" #esse caso, é correto grafar travessão e v!rgula lado a lado+.
7# dos tributos #u!iipais = o SS X #posto sobre Ser5ios. *Observa se que não foi colocado o segundo travessão, $aja vista a presença do ponto %"& +.1
Bemvindo H ESAF! Se a ESAF considera um travessão antes de si)la correto, quem somos n's para desdi%êla? TABA<U;K Q. -@ ;s trechos a$ai(o constituem um te(to adaptado do Editorial de ; Estado de São /aulo de :9 VGV:-:. Assinale a op#ão que foi transcrita de forma )ramaticalmente correta. a+ /or tornar mais acentuada a perda de competitividade da indstria $rasileira, a valori%a#ão do real em rela#ão ao d'lar vêm despertando rea#5es cada ve% mais "cidas de diri)entes empresariais, mas est" muito lon)e de ser o nico, ou o principal, pro$lema que preudica o desempenho do setor manufatureiro. $+ Muest5es estruturais e modelos de )estão empresarial inadequados tem so$re a atividade industrial efeitos ne)ativos muito mais profundos e duradouros e, por isso, mais nocivos do que a ta(a de cm$io. c+ Sem eliminar essas deficiências, o Brasil ter" cada ve% menos condi#5es de competir com outros países, at4 mesmo com os vi%inhos sulamericanos. 8 preciso considerar que a valori%a#ão do real tam$4m fe% o custo da mão de o$ra na indstria aumentar. ( d+ esmo, por4m, que a questão cam$ial venha a ser superada, a qualidade da atividade industrial continuar" preudicada por deficiências hist'ricas, e por isso muito conhecidas, mas que tem sido toleradas por )overnantes, empres"rios, tra$alhadores e pela sociedade. e+ /esquisas e estudos recentes não dei(am dvidas quanto aos impactos do cm$io valori%ado so$re a produtividade da indstria $rasileira quando comparadas com a de outros países. Prof. Fernando Pestana
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C;EIUP<;K YessusL ais uma questão de reconhecimento de frases corretas e incorretas. eamos uma por uma *as incorretas, " corri)idas+K a+ /or tornar mais acentuada a perda de competitividade da indstria $rasileira, a valori%a#ão do real em rela#ão ao d'lar vem *o ver$o concordar com o ncleo do sueito *valori%a#ão+ ficando no sin)ular, sem acento circunfle(o+ despertando rea#5es cada ve% mais "cidas de diri)entes empresariais, mas est" muito lon)e de ser o nico, ou o principal *não h" vír)ula entre adunto adnominal e seu nome+ pro$lema que preudica o desempenho do setor manufatureiro. $+ Muest5es estruturais e modelos de )estão empresarial inadequados têm *o ver$o concorda, no plural, com os ncleos do sueito composto *quest5es e modelos++ so$re a atividade industrial efeitos ne)ativos muito mais profundos e duradouros e, por isso, mais nocivos do que a ta(a de cm$io. d+ esmo, por4m, que a questão cam$ial venha a ser superada, a qualidade da atividade industrial continuar" preudicada por deciências hist'ricas, e, por isso, *e(pressão intercalada vem entre vír)ulas+ muito conhecida *concordncia nominal com o su$stantivo 0qualidade1+, mas tolerada *idem a anterior+ por )overnantes, empres"rios, tra$alhadores e pela sociedade. *A e(pressão 0que tem sido1 não mant4m paralelismo sint"tico com 0muito conhecida1 *ver$o no particípio++ e+ /esquisas e estudos recentes não dei(am dvidas quanto aos impactos do cm$io valori%ado so$re a produtividade da indstria $rasileira quando comparados com os de outros países. *Am$os os termos devem concordar com [impactos\+ TABA<U;K C. -> ;s trechos a se)uir constituem um te(to adaptado do Editorial de ; Tlo$o de :VGV:-:. Assinale a op#ão correta quanto ao empre)o dos sinais de pontua#ão. a+ Estudo recente de uma institui#ão americana, mostra que, em termos da produtividade do tra$alho, estamos atr"s da Ar)entina, do Chile, do 4(ico, do Lru)uai, do /eru e da Col7m$ia, para citar apenas al)umas na#5es sulamericanas. Superamos apenas a Bolívia e Equador. $+ ; aumento da escolaridade, foi um passo H frente, pois os ovens estarão mais aptos ao aprendi%ado necess"rio, a um $om desempenho em suas profiss5es e atividades do que as )era#5es anteriores. Prof. Fernando Pestana
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c+ /or4m, para se nivelar aos parmetros, at4 mesmo, da maioria dos países do continente, o Brasil, ter" de andar $em mais r"pido. d+ ; país " se encontra em um est")io no qual os saltos de produtividade não ocorrerão sem investimentos mais e(pressivos. Al4m de equipamentos, automa#ão e outras ferramentas da tecnolo)ia, parte desses investimentos precisar" estar voltada para os recursos humanos. e+ 8 recente *menos de vinte anos+ um envolvimento mais vi)oroso do poder p$lico, nesse esfor#o, para qualificar os recursos humanos disponíveis. At4 então, a iniciativa partia de institui#5es privadas ou das empresas, muitas ve%es a)indo de maneira isolada. C;EIUP<;K Muestão de pontua#ão. Sempre cai uma! Qomine vír)ula! eamos uma por uma, " corri)idasK
a+ 'studo recente de uma instituição americana mostra *não h" vír)ula entre sueito e ver$o+ que, em termos da produtividade do tra$alho, estamos atr"s da Ar)entina, do Chile, do 4(ico, do Lru)uai, do /eru e da Col7m$ia, para citar apenas al)umas na#5es sulamericanas. Superamos apenas a Bolívia e Equador. A e(pressão adver$ial intercalada *0em termos da produtividade do tra$alho1+ deve vir entre vír)ulas. Io trecho 0estamos atr"s da Ar)entina, do Chile, do 4(ico, do Lru)uai, do /eru e da Col7m$ia1, as vír)ulas separam termos de uma enumera#ão. A ltima vír)ula separa a ora#ão redu%ida 0para citar apenas al)umas na#5es sulamericanas1. $+ O a)%ento !a es&ola#i!a!e (oi *não h" vír)ula entre sueito e ver$o+ um passo H frente, pois os ovens estarão mais aptos ao aprendi%ado ne&essá#io a )% 4o% !ese%$en5o *não h" vír)ula entre o adetivo e seu complemento+ em suas profiss5es e atividades do que as )era#5es anteriores. A vír)ula antes de 0pois1 4 o$ri)at'ria, pois introdu% uma ora#ão coordenada sind4tica e(plicativa. c+ /or4m, para se nivelar aos parmetros, at %es%o !a %aio#ia !os $a6ses !o &ontinente *não h" vír)ula entre [at4 mesmo\, e(pressão denotativa de inclusão, e [da maioria dos países do continente\, pois tal e(pressão refor#a o que se)ue 0*parmetros+ da maioria dos países do continente1+7 o #asil te#á *não h" vír)ula entre sueito e ver$o+ !e an!a# 4e% %ais #á$i!o. As duas primeiras vír)ulas servem para separar a ora#ão su$ordinada adver$ial redu%ida 0para se nivelar aos parmetros1. A e(pressão
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adver$ial 0at4 mesmo da maioria dos países do continente1 est" deslocada, por isso est" corretamente separada por vír)ulas.
d+ ; país " se encontra em um est")io no qual os saltos de produtividade não ocorrerão sem investimentos mais e(pressivos. Al4m de equipamentos, *separa termos enumerados+ automa#ão e outras ferramentas da tecnolo)ia, *separa o adunto adver$ial deslocado 0Al4m de equipamentos, automa#ão e outras ferramentas da tecnolo)ia1+ parte desses investimentos precisar" estar voltada para os recursos humanos. e+ 8 recente *menos de vinte anos+ um envolvimento mais vi)oroso do poder p$lico, nesse es(o#'o $a#a +)ali(i&a# *não h" vír)ula entre nome e complemento nominalK o su$stantivo esoro e seu complemento para >ualiiar + os recursos humanos disponíveis. At4 então, a iniciativa partia de institui#5es privadas ou das empresas, muitas ve%es a)indo de maneira isolada. Ap's 0At4 então1, a vír)ula separa adunto adver$ial deslocado corretamente. A ltima vír)ula separa a ora#ão su$ordinada adetiva redu%ida de )erndio. TABA<U;K Q. : Em rela#ão H pontua#ão do te(to, assinale a op#ão incorreta. ; tempo em que o sistema financeiro apresentava s4rios pro$lemas e em que os clientes dos $ancos sofriam pesadas perdas pertence ao passado. Roe, quando o sistema financeiro mundial passa por )raves pro$lemas, o do Brasil 4 $rilhante e(ce#ão. issão conunta do Fundo onet"rio nternacional 6 F e do Banco undial 6 Bird, depois da avalia#ão do nosso sistema financeiro, concluiu que ele 4 est"vel, com $ai(o nível de riscos e evidente capacidade de amorti%"los numa eventualidade. ;
a+ As vír)ulas ap's 0Roe1 *2.G+ e ap's 0pro$lemas1 *2.G+ isolam ora#ão su$ordinada anteposta H principal. $+ As vír)ulas ap's 0que1 *2.-:+ e ap's 0recursos1 *2.-9+ isolam ora#ão su$ordinada de )erndio. c+ A vír)ula ap's 0est"vel1 *2.J+ isola elementos de uma enumera#ão. Prof. Fernando Pestana
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