OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES
Olá pessoal! Dando continuidade às nossas aulas, o assunto de hoje é pavimentação. pavimentação. Conforme comentado na aula anterior, no edital do TCU 2009, o CESPE não separou um tópico para os equipamentos utilizados em terraplenagem e pavimentação. Como este é um tema relevante, e que pode aparecer na nossa prova, trataremos do assunto de forma complementar, como se fosse uma aula extra. Para aqueles que julgarem não ser necessário o estudo, basta ler a parte inicial da aula, sobre pavimentação. Qualquer dúvida, basta recorrer ao fórum. Cumprindo nosso cronograma, o assunto da aula de hoje é o seguinte:
Aula 2 Aula 2
Fundamentos de projetos de obras rodoviárias (parte 2): pavimentação.
1 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 71) O subleito é o terreno de fundação de um pavimento ou revestimento. Como este é um assunto recorrente em provas, vamos ver a definição dos diversos constituintes do pavimento, pavimento, em seção transversal, transversal, de acordo com o Manual de pavimentação do DNIT - 3. ed. - Rio de Janeiro, 2006, página 106: “ 4 . 2 . 3 S EÇ E ÇÃ O T R A N S V ER E R SA SA L D O P A V I M E N T O
A definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção transversal, é a que se segue (Figura 28): a) P a v i m e n t o - é a estrutura construída após a terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a: - resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do tráfego; - melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e conforto; - resistir aos esforços horizontais (desgaste), tomando mais durável a superfície de rolamento. 1
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b) S u b l e i t o - é o terreno de fundação do pavimento; c) L e i t o - é a superfície obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis transversais; d) G r e i d e d o l e i t o - é o perfil do eixo longitudinal do leito; e) Re g u la r iz a ção - é a camada posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações; a regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável; f) R e f o r ço d o s u b l e i t o - é uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito; g) S u b - b a s e - é a camada complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre regularização; h) B a s e - é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento; i) R e v e s t i m e n t o - é a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste.”
Conforme visto, o conteúdo da assertiva está correto, não é pessoal? É exatamente esse o conceito de subleito do Manual de pavimentação 2
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do DNIT. Observem que o termo “revestimento “revestimento”” foi utilizado como sinônimo de “pavimento “pavimento”. ”. Um candidato mais criterioso poderia marcar errado no item por conta disso, já que, a rigor, são conceitos distintos. Mas não foi esse o entendimento do CESPE. Vocês verão, mais adiante, que a ESAF teve um entendimento diferente na prova para a CGU/2008. Mas no caso do item aqui analisado, revestimento foi aceito como sinônimo de pavimento, estando a assertiva correta. Gabarito: CERTO 2 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 72) A sub-base é a camada corretiva do subleito, ou complementar à base, quando por qualquer circunstância não seja aconselhável construir o pavimento diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem. Conforme visto na questão anterior, item correto: “S u b - b a s e - é a camada complementar à base, quando por circunstâncias técnicoeconômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre regularização;” Gabarito: CERTO 3 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 73) O revestimento é a camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos com a finalidade de melhorar as condições de rolamento na via e resistir a esforços, tornando mais durável a superfície. Mais uma definição que já foi vista, pessoal: “R e v e s t i m e n t o - é a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste.” Gabarito: CERTO (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35) O pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída de camadas de espessuras finitas assentes sobre o terreno de fundação, designado de subleito. 3
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Considerando uma seção transversal típica de um pavimento flexível, é correto afirmar que: 4 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa A) o reforço do subleito é uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de carga. Já vimos que o Reforço do subleito é uma camada de espessura constante, posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito. Não confundam as definições de reforço do subleito com camada de regularização, que é aquela posta sobre o leito, destinada a conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações. A regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável. Gabarito: ERRADO
DICA É muito comum as Bancas tentarem confundir o candidato misturando os dois conceitos tratados nesta questão. Portanto, tentem guardar isto: Reforço do subleito Regularização
espessura constante espessura variável
5 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa B) a sub-base é uma camada complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base.
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Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. Entretanto, ela deve ser executada com material de qualidade inferior do que o da base. É esse o erro da questão. Não é tão complicado, não é pessoal? Seria meio estranho que a sub-base fosse constituída por um material mais nobre do que a base, que é a camada mais cara do pavimento, depois do revestimento. Gabarito: ERRADO 6 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa C) a camada mais nobre do pavimento é o revestimento. Sua principal função é resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores. Pessoal, prestem atenção a esta alternativa formulada pela ESAF. Vocês se lembram, no comentário da questão 1, que eu comentei que o CESPE havia considerado que revestimento seria sinônimo de pavimento. A rigor, aquele entendimento estava equivocado. Reparem nos conceitos de Revestimento e de Pavimento, a seguir: Revestimento - é a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste. Pavimento - é a estrutura construída após a terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a: - resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do tráfego; - melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e conforto; - resistir aos esforços horizontais (desgaste), tomando mais durável a superfície de rolamento. Observem que a camada mais nobre do pavimento é de fato o revestimento. Entretanto, a principal função do PAVIMENTO é resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores, e não do REVESTIMENTO. É comum que as pessoas utilizem estes dois termos como sinônimos. Há, inclusive, questões do CESPE que às vezes utilizam o termo “pavimento” no lugar de 5
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“revestimento”. mesmo errado.
Mas não foi o caso desta questão. O item está
Gabarito: ERRADO 7 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa D) o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. De fato, pode-se considerar que o pavimento é composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. Notem que não foi falado nada a respeito da regularização. Por quê? Porque esta não é propriamente uma camada, conforme já foi visto anteriormente. Nada de errado com o item, que foi a resposta da questão. Gabarito: CERTO 8 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa E) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, desde que as demais camadas (base e subbase) se tornem mais espessas. Pessoal, no dimensionamento dos pavimentos, os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, mas isso não gera a necessidade de que as demais camadas (base e subbase) sejam mais espessas. O subleito pode, por suas próprias características, resistir aos esforços sozinho, sem a necessidade de se aumentar a espessura das demais camadas do pavimento. Item errado. Gabarito: ERRADO
DICA Pessoal, atenção que nas provas da ESAF existem as famosas questões “menos erradas” ou “mais certas”. São questões em que, das 5 alternativas, você elimina facilmente três, e fica 6
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na dúvida quanto às outras duas, que são normalmente muito parecidas. Há casos em que você deve marcar a alternativa correta, mas todas as opções parecem estar erradas (às vezes, de fato estão). Nestes casos, você deve marcar a alternativa menos errada. Há situações em que você deve marcar a correta, mas existem duas opções que aparentemente estão corretas. Nestes casos, você deve assinalar a resposta “mais certa”. Entretanto, não se preocupem muito com isso, pois nossa prova provavelmente será elaborada pelo CESPE. Costumo dizer que as provas desta Banca são do tipo "ache o erro". Você lê o item uma vez. Se achou o erro, marque "ERRADO". Se não achou, não faça nada ainda. Leia o item pela segunda vez. Se achou o erro, marque "ERRADO". Se não achou, marque "CERTO". Somente deixe o item em branco se não souber NADA a respeito do assunto. (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30) Julgue os itens abaixo, referentes a estrutura de um pavimento. 9 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item I) Camada de regularização é uma camada de espessura constante, construída sobre o subleito, com a finalidade de conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto geométrico. Conforme já foi visto, a camada de regularização não possui espessura constante, mas sim variável: “ R e g u l a r i z a ção - é a camada posta sobre o leito, destinada a
conformá-lo transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações; a regularização não constitui, propriamente uma camada de pavimento, sendo, a rigor, uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este, de c a m a d a c o m e s p e s s u r a v a r i áv e l ; ” Gabarito: ERRADO 10 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item II) O reforço do subleito é uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, e com características tecnológicas superiores às da camada de regularização. 7
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É exatamente esse o conceito de Reforço do Subleito visto anteriormente: “ R e f o r ço d o s u b l e i t o - é uma camada de espessura constante,
posta por circunstâncias técnico-econômicas, acima da de regularização, com características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do subleito;” Gabarito: CERTO 11 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item IV) A camada de base é constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. Talvez alguns candidatos, por conta do nervosismo da hora da prova, pudessem ter dúvidas quanto ao termo “camadas subjacentes”, que são as camadas inferiores. No caso, as camadas inferiores à base seriam, de cima para baixo (ver figura a seguir), a sub-base, o reforço do subleito e a camada de regularização, que inclusive não constitui propriamente uma camada de pavimento, conforme já estudado.
Já vimos também que a Base é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento. Assim, a camada de base realmente deve ser constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas 8
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subjacentes (inferiores), pois se destina a resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. Item correto. Gabarito: CERTO 12 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item V) Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. É exatamente esse o conceito do Manual de pavimentação. Item correto. Gabarito: CERTO 13 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 119) Na constituição da seção transversal de um pavimento rodoviário, o leito é a camada destinada a resistir aos esforços oriundos do tráfego, e distribuí-los. Já vimos que o Leito é a superfície obtida pela terraplenagem ou obra-de-arte e conformada ao seu greide e perfis transversais. A Base é que é a camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o revestimento. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações) Julgue os itens a seguir, relacionados a pavimentos. 14 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 74) O pavimento rígido é aquele constituído por um revestimento betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente. Vamos aproveitar para ver a classificação dos pavimentos, constante na página 95 do Manual de pavimentação do DNIT - 3. ed. - Rio de Janeiro, 2006: “ 3 . 2 C L A SS I F I CA ÇÃ O D O S P A V I M E N T O S 9
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De uma forma geral, os pavimentos são classificados em flexíveis, semi-rígidos e rígidos: – Fl e x ív e l : aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Exemplo típico: pavimento constituído por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por uma base de solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica. – S e m i - R íg i d o : caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com propriedades cimentícias como, por exemplo, por uma camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica. – R íg i d o : aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo típico: pavimento constituído por lajes de concreto de cimento Portland.” Portanto, a definição de que trata a assertiva é a de pavimento flexível, e não rígido. Este é o erro da questão. Gabarito: ERRADO 15 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 122) A pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para que esta possa transmitir as cargas de forma conveniente ao subleito. Pessoal, nunca mais se esqueçam disso: o pavimento rígido é composto de placa de concreto de cimento e de sub-base. NÃO TEM CAMADA DE BASE! A própria placa de concreto desempenha ao mesmo tempo o papel de revestimento e de base. Não vai errar na prova! Se cair isso, é ponto garantido, pessoal! Vamos ver o desenho e as definições, pra você nunca mais errar:
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Pavimento rígido PAVIMENTO RÍGIDO O pavimento rígido é constituído de:
placa de concreto de cimento - camada que desempenha ao mesmo tempo o papel de revestimento e de base; base;
sub-base - camada empregada, com o objetivo de melhorar a capacidade de suporte do subleito e/ou evitar o fenômeno de bombeamento " pumping" pumping" dos solos subjacentes à placa de CCP.
Portanto, o erro do item é que a pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma sub-base, sub-base, e não sobre uma base. Olha lá, hein pessoal. Quem errar isso, não vai falar que estudou pelo meu material (risos). Gabarito: ERRADO
DÚVIDA - Professor, o que é bombeamento " pumping"? pumping"? Resposta: Segue a definição de bombeamento do Glossário de Termos Rodoviários do DNIT: "B O M B E A M E N T O :
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1) Expulsão sob pressão de material fino em suspensão pelo efeito de cargas móveis repetidas, através de juntas ou fissuras de um pavimento. 2) Fuga de partículas de solo debaixo da placa de pavimento rígido sob ação de cargas. V. Erosão Interna." Interna ." Desse modo, o pumping o pumping seria seria a fuga de partículas finas do solo, causando a chamada erosão interna do material. A consequência negativa do pumping pumping é que o solo que sofre essa erosão interna, perdendo suas partículas finas, perde sua capacidade de suporte, sofre recalque, e permite a passagem de água, o que causa a deterioração do pavimento. 16 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 96) Uma placa de concreto para pavimento rígido exerce, conjuntamente, as funções de base e de revestimento. É exatamente isso o que acabamos de ver. Item correto. Gabarito: CERTO 17 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS - item 119) O dimensionamento de um pavimento flexível é comandado fundamentalmente pelas características mecânicas da capa asfáltica de revestimento. Este item foi retirado da versão antiga do Manual de pavimentação, do DNER (1996). Apesar de a versão mais atual ser a de 2006, do DNIT, entendo que seja cabível darmos uma olhada no trecho a seguir do antigo manual, já que traz conceitos interessantes de pavimento flexível e rígido, em sua Página 157 (vale lembrar que o manual atual - DNIT, 2006 - classifica os pavimentos em flexíveis, flexíveis, semi-rígidos e semi-rígidos e rígidos): rígidos): “6.2 - Classificação dos Pavimentos De uma forma geral, os pavimentos são classificados em flexíveis e rígidos. P a v i m e n t o f l e x ív e l - É uma estrutura constituída de uma ou mais
camadas de espessura finita, assente sobre um semi-espaço infinito, s t i m e n t o é d o t i p o b e t u m i n o s o . Em um pavimento cujo r e v e st f le x ív e , l o d i m e n s i o n a m e n t o é comandado pela r e s i s t ên c i a d o 12
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OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES s u b l e i t o , e, num pavimento r íg i d o , pela r e s i s t ên c i a d o p r ó p r i o p a v i m e n t o ; não sendo assim, permanecem as expressões vagas, como semi-rígido e semiflexível. Contudo, quando uma das c a m a d a s s u b j a c e n t e ao ao revestimento betuminoso for c i m e n t a d a , diz-se que o pavimento é s e m i - r íg i d o . P a v i m e n t o r íg i d o - é o formado, predominantemente, por camadas que trabalham sensivelmente à t r a ção . Exemplo típico são os .” pavimentos de c o n c r e t o d e c i m e n t o .”
Portanto, pessoal, podemos observar que o item está errado. Em um pavimento flexível, flexível, o dimensionamento é comandado pela resistência do subleito, subleito, não da capa asfáltica de revestimento. Vale lembrar que, em um pavimento rígido, rígido, o dimensionamento é comandado pela resistência do próprio pavimento. pavimento. Gabarito: ERRADO 47 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento, e rompem por tração na flexão quando sujeitos a deformações. Este item foi retirado do livro “Manual De Técnicas De Pavimentação”, de Wlastemiler de Senço, reproduzida na página 8 do trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em : >: “Segundo Senço (1997, p. 23). P a v i m e n t o s R íg i d o s são pavimentos pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento portland. Tendem a romper por tração na flexão, quando sujeitos a deformações.” Como já foram cobradas pelo CESPE definições literais do referido autor, não custa nada transcrever a definição de pavimentos flexíveis dada por ele: “ P a v i m e n t o s Fl F l e x ív e i s são pavimentos onde até um certo limite, as
deformações não levam ao rompimento. São constituídos principalmente por materiais asfálticos derivados de petróleo, dimensionados normalmente à compressão e à tração na flexão, provocada pelo aparecimento das bacias de deformação sob as rodas 13
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dos veículos, levando a estrutura a deformações permanentes e ao posterior rompimento por fadiga.” Conforme visto, item correto. Gabarito: CERTO (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano) Considerando pavimentos novos com revestimento em mistura asfáltica e base em concreto, julgue os itens que se seguem, acerca de tipos de pavimento e conceitos básicos implícitos. 18 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em InfraEstrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 75) O pavimento asfáltico é aquele no qual as pressões exercidas sobre o revestimento são concentradas em certos pontos da sub-base estabilizada. No caso do pavimento asfáltico, as pressões exercidas sobre o revestimento são distribuídas ao longo de toda a extensão camada de base. Item errado. Gabarito: ERRADO 19 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em InfraEstrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 76) O pavimento é considerado rígido quando distribui as pressões às camadas inferiores por meio de placas de concreto. Já estudamos isso também, não é pessoal? Nada de errado com o item. Gabarito: CERTO 20 - (CESPE/FUB/2009 Cargo 2: ARQUITETO E URBANISTA – Item 82) Na execução de pavimentos flexíveis, geralmente conhecidos como asfálticos, devem ser previstos elementos de descontinuidades, como juntas de dilatação e de contração. As juntas são comuns nos pavimentos rígidos, de concreto, e não nos flexíveis. Item errado, pessoal. Gabarito: ERRADO 14
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21 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 112) Os pavimentos podem ser classificados em flexíveis, semiflexíveis e rígidos. Um exemplo de pavimento rígido é aquele constituído por lajes de concreto de cimento portland. Pessoal, acho que esse item foi muito mal formulado, e não serviu para medir o conhecimento de ninguém. A segunda parte do item está correta, pois o exemplo típico de pavimento rígido é realmente aquele constituído de lajes de concreto de cimento portland. Entretanto, há um erro na primeira parte, pois, de uma forma geral, os pavimentos são classificados em flexíveis, semi-rígidos e rígidos. Entretanto, o item fala em semiflexíveis. O Manual de pavimentação do DNIT, de 2006, assim dispõe acerca do assunto. Gabarito: ERRADO
DICA NÃO existe mais a designação SEMIFLEXÍVEL para pavimentos. Atualmente, as únicas denominações para pavimentos são:
Flexíveis Semi-RÍGIDOS Rígidos
22 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 113) A estabilização granulométrica referente às bases e às subbases granulares é alcançada pela compactação de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais são solos, britas de rochas ou escória de alto forno. Vamos ver o que diz o Manual de pavimentação do DNIT a respeito das bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas, nas páginas 96 e 97: “ 3 . 3 B A S E S E S U B - B A S ES FL E X ÍV E I S E S EM I - R ÍG I D A S
As bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas podem ser classificadas nos seguintes tipos (Figura 26): 15
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3 . 3 . 1 B A S ES E SU B - B A S E S GR A N U L A R E S a ) E s t a b i l i z a ção G r a n u l o m é t r ica
São as camadas constituídas por s o l o s , b r i t a s d e r o c h a s , d e e s có r i a d e a l t o f o r n o , o u a i n d a , p e l a m i s t u r a d e s s e s m a t e r i a i s. Estas camadas, puramente g r a n u l a r e s , são s e m p r e f l e x ív e i s e são estabilizadas granulometricamente pela compactação de um material ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria apropriada e índices geotécnicos específicos, fixados em especificações. Quando esses materiais ocorrem em j a z i d a s , com designações tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilização de " m a t e r i a i s n a t u r a i s " (solo in natura). Muitas vezes, esses materiais devem sofrer beneficiamento prévio, como britagem e peneiramento, com vista ao enquadramento nas especificações. Quando se utiliza uma mistura de m a t e r i a l n a t u r a l e p e d r a b r i t a d a têm-se as s u b b a s e s e b a s e s d e s o l o - b r i t a . Quando se utiliza e x c l u s i v a m e n t e produtos de b r i t a g e m tem-se as s u b - b a s e s e b a s e s d e b r i t a g r a d u a d a o u d e b r i t a c o r r i d a. b ) M a c a d a m e s H i d r áu l i c o e S e c o
Consiste de uma camada de brita de g r a d u a ção a b e r t a de tipo que, após compressão, tem os especial (ou brita tipo m a c a d a m e ), v a z i o s p r e e n c h i d o s p e lo m a t e r i a l d e e n c h i m e n t o , constituído por 16
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finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas; a penetração do material de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de varredura, compressão (sem ou com vibração) e i r r i g a ção , no caso de m a c a d a m e h i d r áu l i c o . O m a c a d a m e s e c o o u m a c a d a m e a s e c o , ao d i s p e n s a r a i r r i g a ção , além de simplificar o processo de construção evita o encharcamento, sempre indesejável, do subleito.” Desse modo, a estabilização granulométrica referente às bases e às sub-bases granulares é de fato alcançada pela compactação de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais são solos, britas de rochas, escória de alto forno, podendo, ainda, serem as camadas constituídas pela mistura desses materiais. Item correto. Gabarito: CERTO (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS) Julgue os itens que se seguem, com relação aos diversos aspectos que devem ser considerados no dimensionamento e na execução de pavimentos rodoviários, incluindo-se características e propriedades de materiais, tipo de pavimento e métodos de projeto. 23 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS - item 118) O macadame hidráulico consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita do tipo macadame) que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra), com o auxílio de irrigação. Acabamos de ver que o Macadame Hidráulico consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita tipo macadame), que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas; a penetração do material de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de varredura, compressão (sem ou com vibração) e irrigação. Portanto, o conteúdo apresentado na assertiva está de acordo com o disposto no Manual de pavimentação do DNIT. Item correto. Gabarito: CERTO
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DÚVIDA - Professor, você poderia esclarecer melhor como é feita a caracterização do tipo de britagem MACADAME em relação a uma brita comum (NÃO macadame)? Resposta: Pessoal, o nome macadame não diz respeito a um tipo de brita, mas a um processo construtivo de pavimento, no qual um material de granulometria aberta é preenchido com um material de enchimento.
Momento cultural Vamos ao momento cultural da aula de hoje (risos). O nome macadame é uma homenagem ao seu criador: "Macadame (do inglês Macadam) é um tipo de pavimento para pistas de rodagem desenvolvido pelo engenheiro escocês J o h n L o u d o n M c A d a m , por volta de 1820. O processo recebeu o nome de Macadam em homenagem ao seu criador McAdam. Consiste em assentar três camadas de pedras colocadas numa fundação com valas laterais para drenagem da água da chuva. As duas primeiras camadas consistem de pedras com tamanho máximo 3 polegadas (75 milímetros), a uma profundidade total de aproximadamente 8 polegadas (200 milímetros). A terceira camada é feita com aproximadamente 2 polegadas (50 milímetros), com pedras num tamanho máximo de 1 polegada (25 milímetros). Cada camada é comprimida com um rolo pesado, fazendo com que as pedras se encaixassem umas nas outras. Este assentamento de sucessivas camadas de pedras, gradativamente menores, de modo que as pedras maiores servissem de base sólida; e o cascalho fino nivelasse o solo é conhecido também como macadam water-bound. Embora este método necessitava muito trabalho manual, se resultava em um pavimento forte e drenado. 18
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As estradas construídas dessa maneira foram descritas como "macadamizadas". Com o advento dos veículos motorizados, a poeira transformou-se num problema sério em estradas de macadame. O vácuo criado sob veículos movimentando-se rapidamente suga a poeira da superfície da estrada, criando nuvens de poeira desagradáveis e destruindo o pavimento gradualmente. Esse problema foi corrigido mais tarde pulverizando piche na superfície, criando o Tarmac (piche sobre macadame, tradução para tar-bound macadam). Enquanto as estradas feitas em macadame estão recebendo novo pavimento na maioria dos países, outros estão preservando alguns trechos, como a Rodovia Nacional, nos Estados Unidos. Devido ao seu uso em tempos remotos, em algumas partes dos Estados Unidos (por exemplo, partes da Pensilvânia) ele é frequentemente usado, mesmo que possa-se fazer a pavimentação com asfalto ou concreto. No Brasil ele foi muito utilizado nas estradas que cortam o estado das Alagoas." Fonte: Wikipédia. Disponível .
em
(CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil) A execução de bases e sub-bases compõe as obras de pavimentação de vias. Diversos processos construtivos podem ser utilizados, cada um deles com sua classificação e suas características principais. A respeito de bases e sub-bases empregadas na pavimentação de vias, julgue os itens que se seguem. 24 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 84) A estabilização granulométrica pode ser feita com material natural proveniente de jazidas, como saibro ou cascalho. Vimos, na questão 22, que quando os materiais utilizados na estabilização granulométrica ocorrem em jazidas, com designações tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se o caso de utilização de "materiais naturais" (solo in natura). Item correto. Gabarito: CERTO 25 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 98) Pode-se usar 19
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aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como fundação de um pavimento, podendo aumentar expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo com o aditivo. As camadas de Bases e Sub-bases estabilizadas com aditivos têm, quase todas, processos tecnológicos e construtivos semelhantes às granulares por estabilização granulométrica, diferente apenas em alguns detalhes. Entre os tipos de bases estabilizadas com aditivos, destacam-se:
solo-cimento; solo melhorado com cimento; solo-cal; solo Melhorado com cal; solo-betume.
No Manual de pavimentação do DNIT, página 97, esse assunto é tratado, conforme transcrito a seguir: “ 3 . 3 . 2 B A SES E S UB - B A S ES ES TA B I L I Z A D A S ( CO M A D I T I V O S) a ) S o lo - c im e n t o
É uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água; a mistura solo-cimento deve satisfazer a certos requisitos de densidade, durabilidade e resistência, dando como resultado um material duro, cimentado, de acentuada rigidez à flexão. O teor de cimento adotado usualmente é da ordem de 6% a 10%. b ) S o l o M e lh o r a d o c o m Ci m e n t o
Esta modalidade é obtida mediante a adição de pequenos teores de cimento (2% a 4%), visando primordialmente à modificação do solo no que se refere à sua plasticidade e sensibilidade à água, sem cimentação acentuada, são consideradas flexíveis. c) Solo-cal
É uma mistura de solo, cal e água e, às vezes, cinza volante, uma pozolona artificial. O teor de cal mais freqüente é de 5% a 6%, e o processo de estabilização ocorre:
por modificação do solo, no que refere à sua plasticidade e sensibilidade à água; 20
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por carbonatação, que é uma cimentação fraca; por pozolanização, que é uma cimentação forte.
Quando, pelo teor de cal usado, pela natureza do solo ou pelo uso da cinza volante, predominam os dois últimos efeitos mencionados, temse as misturas solo-cal, consideradas semi-rígidas. d ) S o l o M e l h o r a d o c o m Ca l
É a mistura que se obtém quando há predominância do primeiro dos efeitos citados em Solo-cal, e é considerada flexível. e ) So l o - b e t u m e
É uma mistura de solo, água e material betuminoso. Trata-se de uma mistura considerada flexível. f ) B a s e s B e t u m i n o s a s D iv e r s a s
Estas camadas serão descritas nos itens referentes a revestimentos betuminosos, pois as técnicas construtivas e os materiais empregados são idênticos.” Conforme visto, pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como fundação de um pavimento. Um dos possíveis efeitos desses aditivos é o aumento do CBR inicial do solo. Item correto. Gabarito: CERTO
DÚVIDA - Professor, até que eu entendi bem a parte inicial da questão, que fala sobre a possibilidade de se adicionarem os aditivos. Mas o que vem a ser o CBR inicial do solo? Resposta: Pessoal, vimos na aula anterior que o CBR (California Bearing Ratio) é traduzido para o português como ISC (ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA). Este parâmetro é uma medida indireta da resistência do material. 21
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Portanto, quando o item fala em “aumento do CBR inicial do solo”, pode-se entender que isso significa um aumento da resistência (capacidade de suporte) do solo. 26 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 85) A estabilização com cimento é classificada como estabilização granulométrica. A estabilização granulométrica pode ser feita com solo brita, brita graduada ou com brita corrida, conforme esquema a seguir:
A estabilização com cimento é classificada como estabilização com aditivos. Item errado. Gabarito: ERRADO
VÍDEO complementar
Pavimentação com solo quimicamente estabilizado Clique no link:
(CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29) Pavimentos são estruturas constituídas de diversas camadas, as quais apresentam deformabilidades diferentes. Em geral, na prática de engenharia, classificam-se os pavimentos em 22
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rígidos e flexíveis em função da rigidez relativa às solicitações do tráfego a que se destinam. Com respeito a pavimentos e seus componentes, assinale a opção correta. 27 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa A) Macadame de cimento é uma base em que se mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomandose o cuidado de não se permitir a presença de agregados com diâmetros superiores a 50 mm. De acordo com o trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em , página 14, tem-se o seguinte: “ 5 . 4 . 5 .1 . 2 M a c a d a m e d e c i m e n t o
Trata-se de uma b a s e d e a g r e g a d o g r a úd o – diâmetro máximo entre 5 0 m m e 9 0 m m – cujos vazios são preenchidos por um m a t e r i a l b r i t a d o , de granulometria mais fina m i st u r a d o co m c i m e n t o , para assegurar o travamento e uma ligação entre os diferentes agregados.” (grifos nossos) Portanto, no caso do macadame de cimento, não há mistura de solo e cimento, mas sim de agregado graúdo, material britado e cimento. Além disso, o diâmetro máximo dos agregados deve ficar entre 50 mm e 90 mm. Item errado. Gabarito: ERRADO 28 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa C) Base de brita graduada é resultante da mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presença de água. Vamos ver a definição retirada do livro “Manual De Técnicas De Pavimentação”, de Wlastemiler de Senço, reproduzida na página 16 do trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em : “ 5 . 4 .5 . 2 . 3 B a se d e b r i t a g r a d u a d a
Tipo de base que ganhou a preferência entre as bases de material granular. 23
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É resultante da mistura, feita em usinas de agregados previamente dosados, contendo material de enchimento, água e, eventualmente, cimento. Guardadas as proporções, principalmente quanto à granulometria dos materiais, é uma base que substituiu o macadame hidráulico, com grandes vantagens principalmente no tocante ao processo executivo.” Desse modo, a definição apresentada na assertiva está equivocada. A base de brita graduada é resultante de mistura contendo material de enchimento, água e, eventualmente, cimento. Gabarito: ERRADO 29 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 114) As bases e sub-bases rígidas são de concreto, sendo os dois principais tipos de concreto utilizados o hidráulico e o magro. Além das BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDAS, existem também as Rígidas, assunto tratado nas páginas 97 e 98 do Manual de pavimentação do DNIT, conforme transcrito a seguir: “ 3 . 4 B A S E S E S U B - B A S ES R ÍG I D A S
Estas camadas são, caracteristicamente, as de concreto de cimento. Esses tipos de bases e sub-bases têm acentuada resistência à tração, fator determinante no seu dimensionamento. Podem ser distinguidos dois tipos de concreto:
concreto plástico - próprio para serem adensados por vibração manual ou mecânica;
concreto magro - semelhante ao usado em fundações, no que diz respeito ao pequeno consumo de cimento, mas com consistência apropriada à compactação com equipamentos rodoviários.”
A partir do conteúdo do Manual, podemos observar que as bases e sub-bases rígidas são de concreto, sendo os dois principais tipos de concreto utilizados o plástico (e não o hidráulico) e o magro. Gabarito: ERRADO 30 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 24
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86) Bases e sub-bases rígidas são aquelas constituídas de concreto com emprego de cimento. Acabamos de ver que está correto, não é mesmo pessoal? Gabarito: CERTO (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS) Os projetos de obras rodoviárias envolvem duas atividades principais: a terraplenagem e a pavimentação, que demandam insumos, projetos e critérios específicos. A respeito dessas atividades, julgue os itens a seguir. 31 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 121) A execução de um revestimento betuminoso por penetração invertida, por meio da aplicação de apenas uma camada desse material, seguida do espalhamento e da compressão de uma camada de agregados, permite modificar-se a textura de um pavimento existente. Vamos aproveitar para ver o que diz o Manual de pavimentação a respeito dos revestimentos flexíveis betuminosos, nas páginas 98 e 99:
“ 3 . 5 . 1 R EV E ST I M E N T O S F L EX ÍV E I S B ET U M I N O S O S
Os revestimentos betuminosos são constituídos por associação de agregados e materiais betuminosos. 25
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Esta associação pode ser feita de duas maneiras clássicas: por p e n e t r a ção e p o r m i s t u r a . a ) R e v e s t i m e n t o s p o r P e n e t r a ção
Esta modalidade envolve dois tipos distintos: por p e n e t r a ção i n v e r t i d a e por p e n e t r a ção d i r e t a . b ) R e v e s t i m e n t o s B e t u m i n o s o s p o r P e n e t r a ção I n v e r t i d a
São os revestimentos executados através de uma ou mais a p l i c a çõe s d e m a t e r i a l b e t u m i n o s o , s e g u i d a ( s ) de idêntico número de operações de e s p a l h a m e n t o e c o m p r e s s ão de camadas de a g r e g a d o s com granulometrias apropriadas. Conforme o número de camadas tem-se os intitulados, tratamento superficial simples, duplo ou triplo. O t r a t a m e n t o s i m p l e s , executado com o objetivo primordial de impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento existente, é denominado capa selante. c ) R e v e s t i m e n t o s B e t u m i n o s o s p o r P e n e t r a ção D i r e t a
São os revestimentos executados através do e s p a l h a m e n t o e c o m p a c t a ção de camadas de a g r e g a d o s com granulometria apropriada, sendo cada camada, a p ó s c o m p r e s s ão , submetida a uma a p l i c a ção d e m a t e r i a l b e t u m i n o s o e recebendo, ainda, a úl t i m a c a m a d a , uma a p l i c a ção f i n a l d e a g r e g a d o m i úd o . Revestimento típico, por "penetração direta", é o Macadame B e t u m i n o s o . O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar ao Tratamento Duplo e comporta espessuras variadas e bem maiores, em função do número de camadas e das faixas granulométricas correspondentes. Com freqüência, ele é usado como camada de base.” O item exigia do candidato o conhecimento da definição de “Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida”, além do objetivo da execução do tratamento simples (uma camada), também denominado de capa selante. No Manual, Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida são conceituados como sendo os revestimentos executados através de 26
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uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. No caso de uma apenas uma camada, temos o tratamento superficial simples, que é executado com o objetivo primordial de impermeabilização ou para modificar a textura de um pavimento existente, sendo também denominado de capa selante. Item correto. Gabarito: CERTO
DICA Como esse assunto está sempre sendo cobrado em prova, é interessante esquematizar a execução dos revestimentos betuminosos, o que pode ser feito da seguinte maneira: Revestimento Betuminoso Penetração Invertida
Penetração Direta
Execução 1º - Material Betuminoso 2º - Camadas de agregados 1º - Camadas de agregados 2º - Material Betuminoso 3º - Aplicação final de agregado miúdo
VÍDEO complementar
Execução de tratamento superficial simples Clique no link:
Execução de tratamento superficial duplo (TSD) Clique no link:
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32 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa D) CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto Brita Usinado a Quente. No trabalho “Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve”, de autoria de Daniel Aparecido Santos Lima, disponível em , página 20, tem-se o seguinte: “ 5 . 4 . 6 .2 . 1 Co n c r e t o B e t u m i n o s o U s i n a d o a Q u e n t e - CB U Q
Segundo Senço, (1997, p. 27), trata-se do m a i s n o b r e d o s r e v e s t i m e n t o s f l e x ív e i s , conforme mencionado anteriormente. Consiste na mistura íntima de agregados, realizada em usinas, com rigoroso controle de granulometria, teor de betume, temperatura, transporte, aplicação e compactação do material, após espalhamento por equipamento específico (em geral, vibroacabadora).” Já no Manual de pavimentação do DNIT (2006), complementando o conteúdo explicado na questão anterior sobre os revestimentos flexíveis betuminosos, temos o seguinte (página 99): “ d ) R e v e st i m e n t o s p o r M i st u r a
Nos revestimentos betuminosos por mistura, o agregado é préenvolvido com o material betuminoso, antes da compressão. Quando o pré-envolvimento é feito em usinas fixas, resultam os "Prémisturados Propriamente Ditos" e, quando feito na própria pista, têmse os "Pré-misturados na Pista" (road mixes). Conforme os seus respectivos processos construtivos, são adotadas ainda as seguintes designações: Quando os tipos de agregados e de ligantes utilizados permitem que o espalhamento seja feito à temperatura ambiente. − P r é-m i s t u r a d o a F r i o -
Quando o ligante e o agregado são misturados e espalhados na pista ainda quentes. -m istu ra do a Qu en te − Pré
Conforme a graduação dos agregados com que são executados, os "Pré-misturados" e os "Road mixes" podem ser de graduação aberta ou densa. Os de graduação densa em geral não requerem capa selante, que é obrigatória nos de graduação aberta. 28
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Quando o agregado natural ou artificial é constituído predominantemente de material passando na peneira n° 10 (abertura 2,0 mm), ou seja, de areia, tem-se os "Roadmixes" e os "Prémisturados" Areia-Betume. A designação Co n c r e t o B e t u m i n o s o U s in a d o à Q u e n t e ou Co n c r e t o A s f ál t i c o tem sido reservada para p r é-m i s t u r a d o s a q u e n t e de graduação densa, em que são feitas rigorosas exigências no que diz respeito a equipamentos de construção e índices tecnológicos - como granulometria, teor de betume, estabilidade, vazios, etc. Do mesmo modo, a designação "Sheet-Asphalt" tem sido usada para os prémisturados areia-betume que satisfazem a exigência semelhantes às feitas para o concreto betuminoso. Os pré-misturados e road-mixes podem ser usados como bases de pavimento e como revestimento. Neste último caso, desde que atenda a faixa granulométrica adequada.”
A p l i c a ção d e C B U Q
Logo de cara, percebemos que o item estava errado, não é mesmo pessoal? CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto Betuminoso Usinado a Quente. Gabarito: ERRADO
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DICA Percebam que, até 2006, as questões de pavimentação eram retiradas do livro “Manual De Técnicas De Pavimentação”, de Wlastemiler de Senço. Atualmente, o CESPE utiliza como bibliografia basicamente os Manuais do DNIT. Entretanto, o livro citado continua sendo uma das melhores referências acerca do tema para concursos públicos. 33 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e uma superficial de betume. Conforme já visto, revestimentos betuminosos por penetração invertida são aqueles executados através de uma ou mais aplicações de material betuminoso, seguida(s) de idêntico número de operações de espalhamento e compressão de camadas de agregados com granulometrias apropriadas. Portanto, o tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e duas superficiais de betume. Item errado. Gabarito: ERRADO 34 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em InfraEstrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano Item 77) O pavimento que apresenta uma camada granular intermediária é denominado pavimento invertido. Já vimos que os revestimentos betuminosos são constituídos por associação de agregados e materiais betuminosos, sendo que esta associação pode ser feita de duas maneiras clássicas: por penetração e por mistura. A modalidade “Revestimentos por Penetração”, por sua vez, envolve dois tipos distintos: por penetração invertida e por penetração direta. Revestimentos Betuminosos por Penetração Invertida são revestimentos executados através de uma ou mais aplicações material betuminoso, seguida(s) de idêntico número operações de espalhamento e compressão de camadas agregados com granulometrias apropriadas.
os de de de
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Desse modo, o conceito de pavimento invertido não tem nada a ver com o fato de existir uma camada granular intermediária. Item errado. Gabarito: ERRADO
DICA Perceberam que o CESPE adora esse assunto, não é? Fiquem atentos, pois é bem provável que isso apareça na nossa prova! 35 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 115) Os revestimentos flexíveis podem ser classificados em betuminosos e por calçamento. Além dos revestimentos betuminosos, o outro tipo de revestimento flexível é o “por calçamento”. O assunto é tratado na página 100 do Manual de pavimentação: “ 3 . 5 . 2 R E V E ST I M E N T O S F L EX ÍV E I S P O R C A L ÇA M E N T O
A utilização destes tipos de pavimento, em rodovias caiu consideravelmente, na medida em que se intensificou a utilização de pavimentos asfálticos e de concreto. Assim é que, de uma maneira geral, a sua execução se restringe a pátios de estacionamento, vias urbanas e alguns acessos viários muito embora tal execução envolva algumas vantagens nos seguintes casos:
Em trechos com rampas mais íngremes - aonde, por exemplo, os paralelepípedos promovem uma maior aderência dos pneus, aumentando a segurança – evitando dificuldades de transposição, principalmente na época das chuvas.
Em trechos urbanos, onde a estrada coincide com zonas densamente povoadas, para os quais estão previstos os serviços de redes de água e esgotos.
Em aterros recém-construídos e subleito sujeitos a recalques acentuados.
a ) A l v e n a r i a P o l i éd r i c a 31
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Estes revestimentos consistem de camadas de p e d r a s i r r e g u l a r e s (dentro de determinadas tolerâncias), a s se n t a d a s e c o m p r i m i d a s s o b r e u m c o l c h ão d e r e g u l a r i z a ção, constituído de m a t e r i a l g r a n u l a r a p r o p r i a d o ; as juntas são tomadas com pequenas lascas de pedras e com o próprio material do colchão. b ) P a r a l e l e p íp e d o s
Estes revestimentos são constituídos por b l o c o s r e g u l a r e s , assentes sobre um c o l c h ão d e r e g u l a r i z a ção c o n s t i t u íd o d e m a t e r i a l g r a n u l a r a p r o p r i a d o . As juntas entre os paralelepípedos podem ser tomadas com o próprio material do colchão de regularização, pedrisco, materiais ou misturas betuminosas ou com argamassa de cimento Portland. Os paralelepípedos podem ser fabricados de diversos materiais sendo os mais usuais constituídos de blocos de granito, gnaisse ou basalto. NOTA: São muito utilizados também, revestimentos constituídos por b l o c o s i n t e r t r a v a d o s de concreto de cimento, denominados " b l o c k r e t s " . A execução é semelhante à dos paralelepípedos, mas requer cuidados apropriados a cada caso, de modo a assegurar o necessário intertravamento e a decorrente distribuição de tensões entre blocos adjacentes.“ Quanto ao item, os revestimentos flexíveis realmente podem ser classificados em betuminosos e por calçamento. Gabarito: CERTO
VÍDEO complementar
Execução de pavimento intertravado Clique no link:
36 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 120) Os revestimentos flexíveis por calçamento podem ser constituídos por macadame ou materiais betuminosos e feitos por mistura, penetração direta ou penetração invertida. 32
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Os revestimentos flexíveis por calçamento podem ser constituídos por alvenaria poliédrica, por paralelepípedos ou até mesmo por blocos intertravados de concreto de cimento, denominados "b l o c k r e t s ” . Os revestimentos flexíveis betuminosos é que podem ser constituídos por macadame ou materiais betuminosos e feitos por mistura, penetração direta ou penetração invertida. Item errado. Gabarito: ERRADO 37 - (CESPE/MPOG/2010 – Cargo 5: Analista de Infraestrutura – Área V – Item 101) Ultimamente, os altos índices pluviométricos registrados em algumas regiões do Brasil, como, por exemplo, na cidade de São Paulo, chamaram a atenção para a impermeabilização crescente do solo e ao uso de materiais inadequados na pavimentação de ruas e avenidas. Em situações como essa, é recomendável o emprego de materiais porosos ou drenantes para a pavimentação de vias. Segundo Tarso Luís de Sales, em sua dissertação “Pavimento Permeável com Superfície em Blocos de Concreto de Alta Porosidade”, disponível em , temos o seguinte: “Os revestimentos e as estruturas de pavimentos que possuam a capacidade de drenar a água e encaminhá-la, por infiltração às camadas inferiores, possuem relevância em a m e n i z a r a s i n u n d a çõe s ocasionadas principalmente pelo aumento do número de habitações, a insuficiência da capacidade de recolhimento das águas e o crescimento de revestimentos impermeáveis. No Brasil, ainda é pouca a utilização deste tipo de tecnologia para compor as estruturas de pavimentos, mas é evidente a necessidade de investigar meios eficientes para reduzir a presença das águas em excesso na superfície que, em conjunto com os sistemas de escoamento atualmente usados, irão fazer com que as águas das chuvas não permaneçam retidas na superfície. Se o subsolo permite, é possível evacuar parte das águas pela infiltração às camadas profundas, alimentando o aqüífero, o que vem a ser um procedimento ecológico. P a v i m e n t o s P e r m e áv e i s 33
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Os pavimentos permeáveis são estruturas que apresentam camadas porosas ou perfuradas que permitem a infiltração de parte das águas que escoam superficialmente para dentro de sua estrutura que passa a funcionar como um reservatório de material granular, esta água, posteriormente, é absorvida pelo solo. URBONAS e STAHRE, citados por (Gomes e Szélica, 2000) classificam as camadas superficiais de pavimentos permeáveis em três tipos:
A s f a l t o p o r o s o o u a s f a lt o d r e n a n t e ;
Co n c r e t o p o r o s o ;
Pavimento de blocos de concreto poroso p r e e n c h i d o s c o m m a t e r i a l g r a n u l a r ( a r e i a) ;
ou
vazado
A figura a seguir ilustra uma estrutura com superfície em concreto ou asfalto poroso.
P a v i m e n t o p e r m e áv e l , s u p e r f íc i e e m c o n c r e t o o u a s f a l t o p o r o s o
As estruturas com superfície em blocos de concreto poroso ou vazado, que possibilitam a infiltração das águas superficiais, são constituídas de parte inferior e superior (Figura a seguir).
P a v i m e n t o p e r m e áv e l c o m s u p e r f íc i e d e b l o c o s p o r o s o s o u v a z a d o s 34
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Na parte inferior estão o subleito e a camada de base construída em brita graduada ou concreto magro poroso. A parte superior apresenta uma camada de assentamento composta de areia grossa e a superfície em blocos porosos ou vazados que são rejuntados com o mesmo material utilizado na camada de instalação. Nesta estrutura, o conjunto das camadas deve dispor de uma capacidade de drenagem compatível com a do subleito. Para que possa ser obtida esta condição, a quantidade de partes finas deve ser reduzida, porém, é necessário evitar que os agregados de diferentes camadas venham a misturar-se. Onde necessário, é recomendado à utilização de mantas geotêxtil, evitando assim que os solos percam a capacidade de infiltração (Febestral, 2005). 2 . 6 . 1 – T i p o s d e b l o c o s p a r a e s t r u t u r a s p e r m e áv e i s
Pensando nas vantagens da utilização deste tipo de pavimento, empresas belgas que fabricam blocos de concreto para pavimentação passaram a fabricar três diferentes tipos de blocos que possibilitam a drenagem das águas superficiais: B l o co d e c o n c r e t o p o r o s o (Figura 2.20) – Este tipo de bloco possui
uma estrutura aberta o que o torna permeável sobre a totalidade do seu volume. Esta estrutura aberta é obtida graças a uma composição específica do concreto;
Fi g u r a 2 . 2 0 - B l o c o d e c o n c r e t o p o r o s o B l o c o d e c o n c r e t o c o m j u n t a s a l a r g a d a s (Figura 2.21) – Trata-se
de blocos de utilização comum em pavimentação, porém, possuem afastadores alargados que, no momento da execução, cria uma junta mais larga pela qual a água pode escoar mais rapidamente;
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Fi g u r a 2 . 2 1 - J u n t a s a l a r g a d a s
Bloco de concreto com aberturas de drenagem (Figura 2.22) – Tratase de blocos de concreto compostos de aberturas em forma da meialua que permitem a infiltração da água existente na superfície. A escolha do tipo de bloco a ser utilizado depende principalmente do lugar de aplicação, isto garante a qualidade e a durabilidade de um projeto (Febestral, 2005).“
Figura 2.22-Aberturas de drenagem
Desse modo, pessoal, em situações como a descrita na questão, em que se busca uma solução para evitar as inundações provocadas pela impermeabilização do solo nas grandes cidades, é recomendável o emprego de materiais porosos ou drenantes para a pavimentação de vias. Item correto. Gabarito (preliminar): CERTO 36
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Leitura complementar
Dissertação “Pavimento Permeável com Superfície em Blocos de Concreto de Alta Porosidade”, de Tarso Luís de Sales. Clique no link:
Para finalizarmos, segue abaixo o link de um vídeo que sintetiza o que vimos nas aulas 1 e 2:
VÍDEO complementar
Etapas construtivas de uma rodovia Clique no link:
Aula 2 - Extra Aula 2 Fundamentos de projetos de obras rodoviárias (partes 1 e - Extra 2): terraplenagem e pavimentação - principais equipamentos utilizados. (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Engenharia Civil) Julgue os próximos itens, relativos a equipamentos e serviços de terraplenagem e compactação de aterros. 38 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Engenharia Civil - Item 54) Em um serviço de terraplenagem, o ciclo é o conjunto de operações que um equipamento executa em certo intervalo de tempo, voltando, em seguida, à posição inicial para recomeçá-las. Pessoal, resolvi inserir este item na aula para apresentar uma pequena sutileza, um detalhe que muitos deixam passar batido: a 37
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diferença entre ciclo e tempo de ciclo, conforme apresentado a seguir: Ciclo: É o conjunto de operações que um equipamento executa em certo intervalo de tempo voltando em seguida à posição inicial para recomeçá-la. Tempo de Ciclo: É o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens consecutivas da máquina por qualquer ponto do ciclo, geralmente é medido a partir do instante que o equipamento inicia a operação até o momento que retorna a posição inicial. Como vocês perceberam, a assertiva cobrou do candidato o conhecimento do conceito de ciclo, que está correto. Gabarito: CERTO (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 34) As operações de terraplenagem envolvem quatro operações básicas: escavação, carga de material escavado, transporte e descarga com espalhamento. Com relação a essas operações, pode-se afirmar que: 39 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 34 – Alternativa A) o processo de escavação é realizado por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca da lâmina de um trator ou os dentes da caçamba de uma carregadeira. A partir do trabalho “Terraplenagem e o caminhão articulado” de Magno Ramos et al, temos o seguinte: “Examinando–se a execução de quaisquer serviços de terraplenagem, podem-se distinguir quatro operações básicas que ocorrem em sequencia ou, às vezes, com simultaneidade:
Escavação; Carga do material escavado; Transporte; Descarga e espalhamento;
Essas operações podem ser feitas pela mesma máquina ou por equipamentos diversos.
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Exemplificando, um trator de esteiras, provido de lâmina, executa sozinho todas as operações acima indicadas, sendo que as três primeiras com simultaneidade. Um conjunto de trator com “scraper” as executa, também, sem auxílio de outro equipamento, sendo que as duas primeiras são simultâneas e as últimas vêm em sequencia. Já as máquinas escavocarregadoras executam duas operações iniciais em sequencia e as duas últimas são feitas com equipamentos diferentes (caminhões, vagões, etc.). A e s c a v a ção é o processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural, a t r a v és d o e m p r e g o d e f e r r a m e n t a s c o r t a n t e s , c o m o a f a ca d a l âm i n a o u o s d e n t e s d a c a ça m b a d e u m a c a r r e g a d e i r a , desagregando-o e tornando
possível o seu manuseio.
A c a r g a consiste no enchimento da caçamba, ou no acúmulo diante da lâmina, do material que já sofreu seu processo de desagregação, ou seja, que já foi escavado e o t r a n s p o r t e na movimentação da terra do local em que é escavada para onde será colocada em definitivo. Distinguimos o t r a n s p o r t e c o m c a r g a , quando o equipamento está carreado, isto é, a caçamba está ocupada sem a sua totalidade pelo material escavado, do t r a n s p o r t e v a z i o , fase em que a máquina já retorna ao local de escavação sem a carga de terra. A d e s ca r g a e o e s p a l h a m e n t o constituem a execução do aterro propriamente dito. Quando as especificações determinam a obtenção de certo grau de compactação no aterro haverá, ainda, a operação final de adensamento do solo até índices mínimos estabelecidos. Há em certos casos, quando o solo a escavar for muito compacto, a necessidade de treinamento prévio a fim de romper a resistência oposta ao desmonte pelo solo, como no caso da escarificação. As quatro operações básicas repetem-se através do tempo, constituindo-se, portanto, num t r a b a l h o c íc l i c o e o seu conjunto denomina-se c i c l o d e o p e r a ção . A determinação do ciclo de operação permitirá o estudo da estimativa da produção de um equipamento de terraplenagem.” Conforme visto, a escavação é o processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado natural, através do emprego 39
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de ferramentas cortantes, como a faca da lâmina ou os dentes da caçamba de uma carregadeira, desagregando-o e tornando possível o seu manuseio. A alternativa está correta, sendo, portanto, a resposta da questão. Gabarito: CERTO 40 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 34 – Alternativa C) as máquinas escavocarregadoras são capazes de executar sozinhas todas as operações de terraplenagem. Vimos na questão anterior que as operações de terraplenagem (Escavação, Carga do material escavado, Transporte, Descarga e Espalhamento) podem ser feitas pela mesma máquina ou por equipamentos diversos. Exemplificando, um trator de esteiras, provido de lâmina, executa sozinho todas as operações descritas anteriormente, sendo que as três primeiras com simultaneidade. Um conjunto de trator com “scraper” as executa, também, sem auxílio de outro equipamento, sendo que as duas primeiras são simultâneas e as últimas vêm em sequencia. Já as máquinas escavocarregadoras executam duas operações iniciais em sequencia e as duas últimas são feitas com equipamentos diferentes (caminhões, vagões, etc.). Conforme visto, a alternativa está incorreta, pois apenas o trator de esteira e o trator com scraper é que executam as quatro operações sem o auxílio de outros equipamentos. Gabarito: ERRADO 41 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – Questão 36- Alternativa E) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. Os equipamentos mais usados na escavação de material de 1ª categoria são os tratores de lâmina, os motoscrapers e as carregadeiras e caminhões, sendo a escolha feita de acordo com os parâmetros estabelecidos, de uma forma geral, com base em considerações técnico-econômicas. 40
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De modo geral, toda a escavação de material de 1ª categoria, com distâncias curtas (< 100 m), deve ser executada com trator de lâmina, equipamento do qual resultam para estas distâncias os menores custos. Mesmo nas que apresentem distâncias maiores, todo o volume de corte que for economicamente viável deve ser feito com esse equipamento e o restante pelas outras máquinas: motoscraper ou carregadeiras e caminhões, dentro das respectivas faixas econômicas de distância. Os materiais classificados como de 2ª categoria são aqueles que não podem ser escavados de forma normal e econômica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido à elevada resistência mecânica à extração, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm². Ao se atacar um corte em rocha (material de 3ª categoria), devese primeiramente limpar bem o corte e remover toda a camada de solo existente sobre a para depois iniciar a escavação. A camada sobre a rocha geralmente é constituída de solo duro ou rocha decomposta, removível por escarificação pesada, com emprego eventual de explosivo na redução de blocos maiores. Além da rocha decomposta, pode ocorrer que essa capa se constitua de rocha muito fissurada, entremeada ou não de terra. Também nesse caso, sua remoção se faz com escarificação pesada e uso eventual de explosivo, como no caso da rocha decomposta. Essa escarificação pesada é feita com trator de esteiras pesado, usando um só dente no escarificador, o do centro. Sempre que possível, a escarificação deve ser usada, pois além de dar ótimo resultado, evita que se use explosivo, cujo rendimento em materiais fissurados é muito baixo. Equipamentos específicos para Escavação de materiais de 3ª categoria (rochas) Equipamentos para Perfuração Para a perfuração, os equipamentos utilizados são os compressores de ar, associados a perfuratrizes leves, médias ou pesadas. Detonadores
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Para obter um melhor rendimento do explosivo e, também, possibilitar a explosão simultânea de grandes quantidades de explosivos (o que influi muito no rendimento) é necessário detonar o fogo de todas as minas de uma só vez, o que se faz usando detonadores elétricos. Esses detonadores podem ser de magneto ou à pilha. O processo de detonação pode-se valer, também, de geradores ou mesmo de tomadas da rede elétrica. Retardos Retardos são pequenos dispositivos usados para atrasar a explosão de uma mina em relação às outras. Com este atraso, melhora-se muito o rendimento do explosivo, pois se criam mais faces. Limpeza e remoção da rocha extraída A retirada do material escavado é muito importante quando se trabalha em cortes de rocha. Deve-se sempre ter uma saída fácil desse material, de modo a melhorar o rendimento geral. No caso dos cortes em caixão, muito extensos, às vezes compensa abrir uma ou mais janelas em locais escolhidos. São apresentadas, a seguir, algumas recomendações pertinentes a estes serviços:
Quando o corte é curto e o local de bota-fora é próximo, a remoção deve ser feita diretamente por uma pá-carregadeira de esteiras ou de pneus, que carregue e transporte a pedra, não havendo necessidade do uso de caminhões;
Nos cortes em meia encosta, o explosivo mesmo faz a maior parte da descarga, podendo-se usar tratores de esteiras para completar essa limpeza;
Quando se trabalha com equipamento de pneus nas escavações em rocha é preciso muito cuidado, de modo a manter o piso uniformizado e revestido, para evitar acidentes com os pneus. Os pneus, nesses casos, devem ser os apropriados para trabalhos em podendo-se, ainda, protegê-los com blindagens especiais para esse tipo de trabalho;
Os tratores de esteira devem ter sapatas reforçadas e lâminas especiais ou com proteção; as escavadeiras e páscarregadeiras devem ter suas conchas reforçadas e com dentes especiais para rocha; os caminhões devem ter carrocerias reforçadas e também especiais, não possuindo tampa traseira; 42
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Os pneus das pás-carregadeiras devem ser apropriados para o serviço e, se possível, possuir correntes de proteção, sendo importante, mesmo assim, a manutenção de um piso regular e revestido, para um bom trabalho desse equipamento, sem perigo de perda frequente de pneus.
Analisando o conteúdo da alternativa, que afirma que, para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras, vimos que está errado. O erro é sutil, já que esses equipamentos são utilizados no caso de materiais de 2ª categoria. Nos de 1ª categoria, não há a previsão de uso de escavadeiras, mas sim de caminhões, conforme disposto a seguir: “Os equipamentos mais usados na escavação de material de 1ª categoria são os tratores de lâmina, os motoscrapers e as carregadeiras e caminhões, sendo a escolha feita de acordo com os parâmetros estabelecidos, de uma forma geral, com base em considerações técnico-econômicas. Os materiais classificados como de 2ª categoria são aqueles que não podem ser escavados de forma normal e econômica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido à elevada resistência mecânica à extração, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm².” Questão difícil, não é pessoal? Veja que a ESAF é capaz de cobrar detalhes absurdos em suas provas. Por incrível que pareça, o item está errado. A abordagem do CESPE costuma ser um pouco diferente, para nossa sorte! Gabarito: ERRADO (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações) Com relação aos equipamentos de movimentação de terra e de escavação, indispensáveis em obras de terraplenagem, julgue os itens a seguir. 42 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – Item 92) O trator de lâmina do tipo anglodozer (angulável ou oblíqua) utiliza lâmina dianteira para movimentação de terra que só possui movimentação ascendente e descendente em relação ao plano horizontal. 43
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Pessoal, antes de analisarmos este item, vamos estudar os principais equipamentos utilizados em obras de terraplenagem. O assunto é tratado no Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, páginas 343 a 380. Os serviços de terraplenagem, por sua natureza, diversificação e magnitude dos quantitativos envolvidos requerem processo executivo mecânico, envolvendo a utilização de um conjunto complexo e bastante diversificado de equipamentos pesados. De fato, a execução de uma obra de implantação viária, compreendendo, via de regra, vários itens-serviços, demanda, então, a utilização conjugada de equipamentos vários, cujo conjunto constitui a patrulha de equipamentos, dimensionada de modo a atender à produção compatível com o cronograma de obras. Assim é que, para cada um dos itens-serviços, dispõe-se de uma série de equipamentos específicos, conforme exemplificado a seguir.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (TERRAPLENAGEM) De conformidade com o exposto, os equipamentos de terraplenagem, em função de suas finalidades dentro do processo construtivo, podem ser considerados como integrantes de conjuntos de unidades específicas, observada a seguinte classificação: 44
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Unidades de tração (tratores); Unidades escavo-empurradoras; Unidades escavotransportadoras; Unidades escavocarregadoras; Unidades aplainadoras; Unidades de transporte; Unidades compactadoras.
Unidades de tração (tratores) A unidade de tração (trator) é a máquina básica da terraplenagem, pois todos os equipamentos disponibilizados para executá-la, são tratores devidamente modificados ou complementados/ adaptados para realizar as operações básicas da terraplenagem. Chama-se trator a uma unidade autônoma, que executa a tração ou empurra outras máquinas e pode receber diversos implementos destinados a diferentes tarefas. Essa unidade básica pode ser montada sobre esteiras ou sobre pneumáticos, recebendo as denominações genéricas de trator de esteiras ou trator de rodas (ou de pneus), respectivamente. As esteiras de um trator são compostas por placas de aço articuladas, equipadas com saliências que penetram no terreno, aumentando a aderência do equipamento. As esteiras permitem a transmissão ao terreno de suporte de pressões bastante baixas, inferiores a 1 kgf/cm², o que viabiliza a locomoção do equipamento sobre materiais de baixa capacidade de sustentação. Por outro lado, os tratores equipados com rodas pneumáticas aplicam ao terreno pressões de contato de 3 até 6 kgf/cm². Os tratores de esteiras e de rodas têm os seus campos de aplicação bem distintos, em razão de suas características diferentes. Os tratores de pneus são equipamentos normalmente agrícolas, mas também usados em terraplenagem. Montados sobre quatro pneus, sua finalidade é a de puxar pequenas carretas, grades de discos, desatolar caminhões etc. Quando rebocando grades de discos ou outros equipamentos mais pesados, podem usar, nos pneus 45
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traseiros, os rodados duplos, o que permite uma melhor aderência e tração. Visando melhorar a aderência, pode-se colocar água dentro das câmaras de ar até ¾ de sua capacidade, completando-se o restante com ar comprimido. Os trabalhos que requerem esforços tratores elevados, com rampas de grande declividade, resultante da topografia acidentada, ou quando executados em terrenos de baixa capacidade de suporte, não importando o fator velocidade, constituem-se no campo de aplicação ideal para os tratores de esteiras.
Trator de esteiras
Quando a topografia é favorável, isto é, as declividades das rampas não são fortes e as condições de suporte e aderência do solo são boas, as máquinas de pneus são insuperáveis, porquanto se pode utilizar a sua maior vantagem, que é a velocidade elevada, significando, em última análise, maior produção.
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OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES Trator de pneus
Unidades escavo-empurradoras O trator de lâmina ou de pneus, que é a máquina básica da terraplenagem, pode receber a adaptação de um implemento, que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar a terra chamando-se, por isso, unidade escavo-empurradora. Esse implemento é denominado lâmina e o equipamento passa a chamar-se trator de lâmina ou b u l l d o z e r . Os tratores de esteiras são equipamentos destinados à escavação de solos, sendo equipados com lâminas para operação de escavação, ou com placas de empuxo, para operação de pusher em motoscrapers. Alguns são equipados, também, com escarificadores, que visam facilitar o trabalho de escavação quando o solo é duro. A lâmina tem sua seção transversal curva, para facilitar a operação de desmonte, e na parte inferior recebe a ferramenta de corte, constituída de peça cortante, denominada faca da lâmina, nela parafusada. Nas extremidades, temos duas peças menores, que são os cantos da lâmina. As facas e os cantos são facilmente removíveis para substituição, quando desgastados pela abrasão resultante da operação de corte, ou quando sofrerem fraturas pelo choque com obstáculos diversos: blocos de matacões, restos de concreto etc. A lâmina reta ou fixa é perpendicular ao eixo longitudinal do trator e não pode ser angulada. Esta montagem só permite a escavação e o transporte para frente. Assim, no caso de transporte lateral, são necessárias as duas operações (1) e (2) apresentadas na Figura 78.
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Para evitar esse inconveniente, foram criadas as lâminas anguláveis ou a n g l e d o z e r , que podem formar ângulos diferentes de 90º, com o eixo principal longitudinal do trator.
T r a t o r c o m l âm i n a a n g u l áv e l
A principal vantagem da lâmina a n g l e d o z e r está no fato de que o trator, ao se deslocar, leva a terra lateralmente, o que facilita a escavação e o seu transporte, especialmente no caso de corte em meia-encosta, formando-se uma leira contínua, paralela à direção seguida pelo trator. Em alguns equipamentos modernos, a angulação é feita através de dois pistões hidráulicos de duplo efeito.
Resumindo, conforme as mobilidades da lâmina distinguem-se dois tipos básicos de unidades escavo-empurradoras, a saber: • “B u l l d o z e r ” : equipamento no qual a lâmina é posicionada perpendicularmente ao eixo longitudinal do trator, podendo apresentar apenas movimentos ascendentes e descendentes (figura a seguir). Este sistema permite somente a escavação e o transporte para a frente. Caso se deseje transporte lateral com esse tipo de equipamento, haverá necessidade de combinar movimentos.
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B u l l d o z e r ( v i s t a la t e r a l )
• “A n g l e d o z e r ” ou “trator com lâmina angulável”: neste equipamento, além dos movimentos permitidos no bulldozer, são possíveis deslocamentos da lâmina no entorno de seu eixo vertical, conforme ilustra a figura a seguir. Esta lâmina permite que, com o trator se deslocando normalmente, o material escavado seja depositado lateralmente, formando uma “leira” contínua e paralela ao sentido de translação. A execução de compensações laterais, para seções mistas, é facilitada pelo emprego deste tipo de equipamento.
A n g l e d o z er ( p l a n t a )
Em algumas unidades, as lâminas podem apresentar, ainda, outros movimentos, como a variação do ângulo de ataque ao solo (“tipdozer”) ou a inclinação em torno do eixo longitudinal do trator (“ tiltdozer”), conforme ilustra a figura a seguir.
T il t - d o z e r ( v i s t a f r o n t a l )
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Cabe citar, ainda, um tipo especial de lâmina aplicável a tratores que funcionam como “pusher”, ou seja, empurram os outros equipamentos (“scrapers”) durante as operações de carga destas unidades. Estas lâminas são chamadas de “placas” ou “lâminas prato”, devendo ser suficientemente robustas para resistir aos esforços e impactos pertinentes a este tipo de operação. Existem, ainda, implementos que podem ser acoplados aos tratores, de sorte que estes possam desempenhar outras atividades. Dentre estes, destacam-se pela sua importância os escarificadores ou “rippers”, montados na parte traseira dos tratores. Este implemento é constituído por um dente ou conjunto de dentes bastante reforçado, o qual, movido por controle hidráulico, penetra em materiais compactos (2ª categoria) rompendo-os e permitindo o posterior transporte com lâmina comum ou “scrapers” (ver figura a seguir).
Agora sim, vamos analisar o item. Lembram-se dele? Eu não lembro mais (risos). Vamos reproduzi-lo: “O t r a t o r d e l âm i n a d o t i p o a n g l o d o z e r ( a n g u l áv e l o u o b l íq u a ) u t i l iz a l âm i n a d i a n t e i r a p a r a m o v i m e n t a ção d e t e r r a q u e s ó p o s s u i m o v i m e n t a ção a s c e n d e n t e e d e s c e n d e n t e e m r e l a ção a o p l a n o h o r i z o n t a l .”
Pessoal, acabamos de ver que o trator que utiliza lâmina dianteira para movimentação de terra que só possui movimentação ascendente e descendente em relação ao plano horizontal é o b u l l d o z e r . No “a n g l e d o z e r ”, além dos movimentos permitidos no bulldozer , são possíveis deslocamentos da lâmina no entorno de seu eixo vertical. Item errado. Gabarito: ERRADO 50
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DÚVIDA - Professor, você disse que a principal vantagem da lâmina a n g l e d o z e r está no fato de que o trator, ao se deslocar, leva a terra lateralmente, o que facilita a escavação e o seu transporte, especialmente no caso de corte em meia-encosta, formando-se uma leira contínua, paralela à direção seguida pelo trator. Mas o que é leira? Nunca ouvi falar nisso! Resposta: LEIRA nada mais é do que uma sucessão de pilhas de material colocadas em sentido longitudinal ao eixo da via.
VÍDEO complementar
Trator de esteira executando escavação Clique no link:
43 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 96) O buldôzer é um equipamento que pode efetuar escavação e transporte de terra. O transporte da terra é feito em linha reta, com a lâmina em posição normal à direção de deslocamento do equipamento. Acabamos de ver que o “ B u l l d o z e r ” permite somente a escavação e o transporte para a frente. Caso se deseje transporte lateral com esse tipo de equipamento, haverá necessidade de combinar movimentos. Está correto o item. Gabarito: CERTO
Leitura complementar 51
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Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT: páginas 344 a 349. Clique no link:
44 - (CESPE/TRT 5.a Região/2008 - Cargo 4: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil –Caderno E – Item 87) O trator de lâmina não pode ser empregado em serviços de desmatamento e destocamento. Dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lâminas, destacam-se:
Desmatamento, destocamento e limpeza de terreno: Construção de caminhos de serviço; Execução de compensações laterais, nas seções em meiaencosta; Escavação e transporte de pequenos volumes a distâncias inferiores a 50 m; Desbaste transversal do terreno, próximo ao “off-set”, para permitir o deslocamento longitudinal dos equipamentos de pneus, em locais com forte inclinação lateral; Suavização da declividade do terreno nos pontos de passagem corte/aterro, para facilitar o desempenho dos “scrapers”; Espalhamento, no aterro, do material depositado por unidades transportadoras, preparando campo para atuação dos equipamentos de compactação; Como unidade empurradora (“pusher”), para auxiliar a operação de carregamento dos “scrapers”.
Desse modo, o trator de lâmina pode ser empregado em serviços de desmatamento e destocamento. Item errado. Gabarito: ERRADO 45 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 57) O trator de lâmina de grande porte é um equipamento 52
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convencional de terraplenagem que também é utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. Acabamos de ver que o item está correto. Gabarito: CERTO
DICA Pessoal, vejam que as questões se repetem ao longo do tempo. Às vezes, elas são idênticas. Em outras vezes, o examinador troca o sentido, tornando o item errado. Mas observe a importância de você resolver exercícios. Além de se acostumar com a forma de cobrança dos assuntos pela Banca, você pode dar a sorte de aparecer na sua prova um item que você já tenha estudado. Estudar só teoria, em geral, não faz ninguém passar em concurso. É fundamental que você resolva muitos exercícios! 46 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 97) O trator de lâmina pode ser empregado em serviços de iniciação de cortes a meia encosta, para possibilitar a ação de outros equipamentos. Dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lâminas encontra-se a execução de compensações laterais nas seções em meia-encosta. A figura a seguir ilustra esse procedimento:
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E x e c u ção d e c o m p e n s a ção l a t e r a l c o m “ a n g l e d o z e r ”
Conforme visto, o item está correto. Gabarito: CERTO 47 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil – Item 66) Para corte em utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores empurradores (pushers). De acordo com a Especificação de Serviço DNER-ES 280/97 Terraplenagem – cortes, temos o seguinte: “5.2.2 A seleção do equipamento obedecerá às indicações seguintes: 54
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a) c o r t e e m s o l o - utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores empurradores (“p u s h e r s ” ). b) c o r t e e m r o c h a - empregadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação utilizam-se explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha e as condições do canteiro de serviço; c) r e m o ção d e s o l o s o r g ân i c o s , t u r f a o u s i m i l a r e s , inclusive execução de corta-rios, com emprego de escavadeiras, do tipo " d r a g l i n e " , complementado por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.” Portanto, o conteúdo do item se referia a corte em solo, e não em rocha. Item errado. Gabarito: ERRADO 48 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial - Edificações - Item 120) Para os serviços de corte em os equipamentos comumente utilizados são as perfuratrizes pneumáticas ou elétricas, tratores com lâminas e carregadores conjugados com transportadores. Acabamos de ver que o item está correto: “b) c o r t e e m r o c h a - empregadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da praça de trabalho e carregadores conjugados com transportadores, para a carga e transporte do material extraído. Nesta operação utilizam-se explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha e as condições do canteiro de serviço;” Gabarito: CERTO 49 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – 55
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Item 93) O escreiper é usado apenas para o transporte de material de um local para outro. Unidades escavo-transportadoras As unidades escavo-transportadoras são as que escavam, carregam e transportam materiais de consistência média a distâncias médias. São representadas por dois tipos básicos: s c r a p e r rebocado e m o t o s c r a p e r ou scraper automotriz. a ) S cr a p e r r e b o c a d o
É uma caçamba montada sobre dois eixos com pneumáticos, normalmente tracionado por trator de esteiras. Os scrapers têm a mesma função dos moto-scrapers, com a única diferença de serem rebocados ou por tratores de esteiras ou por tratores de pneus (é o caso de equipamentos menores, como os da marca Madal). Esses tipos de equipamentos estão cada vez mais em desuso.
S cr a p e r r e b o c a d o
A definição de “SCRAPER”, constante no Glossário de termos técnicos rodoviários do DNER, é a seguinte: Máquina rebocada com dispositivo de comando a cabo ou hidráulico para escavação, transporte e espalhar solos e materiais soltos. Um sinônimo para o scraper é unidade RASPOTRANSPORTADORA. É uma denominação pouco utilizada, mas que pode aparecer na sua prova. 56
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Conforme visto, o escreiper não é usado apenas para o transporte de material de um local para outro. Além do transporte, ele é usado também para escavação e para espalhar solos e materiais soltos. Item errado. Gabarito: ERRADO
DICA Pessoal, vocês já devem ter percebido que o CESPE costuma grafar o nome dos equipamentos, que em geral são escritos em inglês, em uma versão “aportuguesada”. É o caso de buldôzer no lugar de “bulldozer”, escreiper, no lugar de “scraper”, entre outros. Não vá inventar de marcar errado em um item por conta disso. Não está errado! 50 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 95) O escrêiper, ou motor-scraper, é utilizado na compactação de aterros argilosos. b) “S c r a p e r automotriz” ou “m o t o s c r a p e r ” É um scraper com um único eixo e que se apoia sobre um rebocador de um o u dois eixos, através do pescoço. O moto-scraper é um equipamento destinado à execução do corte, transporte e descarga de solos, realizando ainda, quando passam carregados sobre o material já descarregado, uma compactação inicial. Basicamente constam de duas partes: a caçamba ( scraper ) e o trator ou cavalo. São equipamentos de grande produção em distâncias pequenas, que vão de cem a mil metros, apresentando melhores desempenhos em distâncias entre 200 e 500 metros. Existem três tipos de moto-scrapers: o convencional, o autocarregável e o push-pull .
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Motoscraper
O tipo convencional, apesar de ter motor próprio para a tração, na ocasião do carregamento necessita de uma força adicional que lhe é dada por um p u s h e r , que tanto pode ser um trator de esteiras como um trator de pneus pesado.
M o t o s c r a p e r co m p u s h e r
A definição de “M O T O E S CR E I P ER ”, constante no Glossário de termos técnicos rodoviários do DNER, é a seguinte: Máquina autopropulsora, composta de uma unidade motriz articulada com uma caixa metálica que se aciona, empregada para escavar, carregar, transportar e esparramar solos e materiais soltos. (Sinônimo: Motoescavo Transportador). Conforme visto, o escrêiper e o motor-scraper são máquinas distintas. Item errado. Gabarito: ERRADO
VÍDEO complementar 58
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Motoscraper com pusher (trator de esteira) Clique no link:
51 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 59) A execução de cortes a meia encosta é uma das aplicações mais freqüentes de motoscrapers. Já estudamos que a execução de cortes a meia encosta é uma das aplicações mais frequentes de tratores de lâmina, não de motoscrapers. Gabarito: ERRADO 52 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 99) A pá carregadeira de esteiras é um equipamento projetado para mover eficientemente montes de materiais. Unidades escavo-carregadoras São as que escavam e carregam o material sobre um outro equipamento, que o transporta até o local da descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem, compreendendo as quatro operações básicas, seja executado por duas máquinas distintas. As máquinas assim denominadas são representadas pelas carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras, que, embora de construção bastante diversa, executam as mesmas operações de escavação e carga. Carregadeiras – São também denominadas pás-carregadeiras e podem ser montadas sobre esteiras ou rodas com pneumáticos. Na terraplenagem, normalmente utilizam-se as carregadeiras com caçamba frontal, isto é, instalada na parte dianteira da unidade. Pás-carregadeiras – São equipamentos que tanto podem ser montados sobre esteiras como sobre pneus. As máquinas montadas sobre esteiras têm um deslocamento mais lento do que as montadas sobre pneus. As pás-carregadeiras são utilizadas na operação de carregamento de material solto ou em pequenas escavações em materiais de pouca resistência. Sua ferramenta de trabalho é uma caçamba, que apresenta um movimento 59
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basculante para frente, a fim de atacar o material, encher-se do mesmo e depois descarregá-lo sobre o caminhão basculante. Existem pás-carregadeiras equipadas com caçambas de descarga lateral.
P á- c a r r e g a d e i r a
Conforme visto, a pá carregadeira de esteiras é um equipamento projetado para mover eficientemente montes de materiais. Item correto. Gabarito: CERTO 53 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – Item 94) Uma escavadeira do tipo shovel, com caçamba frontal, pode ser utilizada para a escavação do trecho tracejado da seção transversal de um talude em solo (sem elementos de rocha ou materiais de difícil escavação), conforme ilustrado na figura abaixo.
Unidades escavo-carregadoras (continuação)
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Escavadeiras hidráulicas – São equipamentos destinados a realizar escavações, assim como carga de materiais nos caminhões basculantes. Tanto podem ser montadas sobre esteiras como sobre pneus. As de esteiras são mais lentas, na sua locomoção, do que as sobre pneus. São utilizadas, também, na abertura de valas; na regularização de rios e canais; no carregamento de materiais soltos; como guindastes; e outras aplicações. Fundamentalmente, constam das esteiras ou pneus, montados em um chassi, sobre o qual vai uma mesa giratória, que apoia a cabine e a lança, com os acessórios de escavação, além do motor e partes mecânicas. Na cabine, são instalados os controles, e é onde o operador trabalha. As escavadeiras podem ser equipadas com s h o v e l (colher), com d r a g - l i n e , com c la m s h e l l (concha), com equipamento retro, com guindaste, além de outros implementos. SHOVEL
Equipadas com s h o v e l , atacam os cortes altos, sendo este seu emprego específico em terraplenagem. Portanto, as pás do tipo “shovel” destinam-se a escavar taludes situados acima do nível em que a máquina se situa.
DRAG-LINE
Equipadas com d r a g - l i n e , dragam cursos d’água, lagos e atoleiros, fazendo raspagem em terras pouco consistentes, mesmo quando possuidores de elevados teores de umidade. Objetivam escavar em níveis situados abaixo do terreno de apoio da máquina.
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Vale lembrar que, de acordo com a Especificação de Serviço DNER-ES 280/97 -Terraplenagem – cortes, temos o seguinte: “5.2.2 A seleção do equipamento obedecerá às indicações seguintes: (...) c) r e m o ção d e s o l o s o r g ân i c o s , t u r f a o u s i m i l a r e s , inclusive execução de c o r t a - r i o s , com emprego de escavadeiras, do tipo " d r a g l i n e " , complementado por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.” CLAMSHELL
Escavadeiras equipadas com c la m s h e l l fazem o carregamento de materiais soltos. No caso destas escavadeiras, a remoção do material avança verticalmente e em profundidade. Isto é possível pois o equipamento é composto por uma lança treliçada que aciona uma caçamba composta por duas partes móveis, as quais caem sobre o terreno, fechando-se ao serem erguidas. O “clam-shell” presta-se à abertura de valas de dimensões restritas, mesmo com presença de água.
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OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES Retro-escavadeira
A retro-escavadeira é um equipamento similar ao “shovel”, diferenciando-se pelo fato de que a caçamba trabalha invertida, ou seja: voltada para baixo. Destina-se à operação abaixo do nível do seu plano de apoio, garantindo boa precisão nas dimensões da vala escavada. As máquinas modernas são acionadas hidraulicamente.
R e t r o - e s c a v a d e i r a h i d r áu l i c a
Existem ainda as escavadeiras equipadas com guindaste, que levantam pesos, apiloam o solo, fracionam blocos de pedra, cravam estacas etc. A maioria das escavadeiras permite a substituição do acessório de escavação, mediante a troca da lança e alguns acessórios. Praticamente podem trabalhar sobre qualquer terreno, sendo que, para trabalhar em terrenos fracos, torna-se necessária uma preparação nos meios de suporte. 63
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Analisando o item, percebemos, a partir da figura, que o talude está situado acima do nível em que a máquina se situa. Portanto, a máquina adequada para realizar a escavação, nesse caso, é mesmo a escavadeira do tipo s h o v e l . Item correto. Gabarito: CERTO
DICA Pessoal, uma forma de memorizar o conteúdo desse item é lembrar que shovel lembra chuva, que vem sempre lá de cima. Então, quando o talude estiver acima do nível da máquina, a escavadeira adequada é a shovel . Tá bom, pessoal, a piada foi horrível, eu admito. Mas pelo menos vocês não vão mais esquecer (risos).
VÍDEO complementar
Escavadeira s h o v e l carregando caminhão fora-de-estrada Clique no link:
54 - (CESPE/TCU/2005 – ACE/Obras Públicas - Item128) As escavadeiras com caçambas tipo d r a g - l i n e não devem ser utilizadas para a extração de areia para a construção de componentes de rodovias. Os principais usos das carregadeiras drag-line são:
Remoção de solo mole. Nesse caso, na maioria das vezes, é necessário “estiva” ou construir pista de acesso para o equipamento e as unidades de transporte. Abertura de valas de grandes dimensões, usando-se os taludes com o caimento conveniente. Abertura de canais de drenagem, corta rios, limpeza de cursos d’água, etc.; Extração de areia em cursos d’água.
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E x t r a ção d e a r e i a c o m c a ça m b a d r a g - l i n e
É importante ressaltar que as escavadeiras com c la m - s h e l l destinam-se às mesmas tarefas indicadas para a caçamba drag-line. Apresenta, entretanto, a desvantagem de possuir um raio de ação reduzido, se comparado com a d r a g - l i n e . É muito empregada na escavação em valas escoradas. Conforme visto, as escavadeiras com caçambas tipo drag-line são muito utilizadas para a extração de areia para a construção de componentes de rodovias. Item errado. Gabarito: ERRADO
DÚVIDA - Professor, você poderia definir o termo "estiva"? Resposta: A "estiva" citada anteriormente é uma espécie de estrado, geralmente executada com troncos de árvores ou madeira roliça, dispostas sobre a camada de solo mole, viabilizando a 65
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movimentação da máquina nesses solos que possuem resistência muito baixa.
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Escavadeira d r a g l i n e carregando caminhão Clique no link:
55 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 63) As escavadeiras tipo d r a g - l i n e podem ser utilizadas para a remoção de solos moles. Já vimos que está correto. Gabarito: CERTO 56 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro 65) As escavadeiras com caçamba drag-line, ou de arrasto, são particularmente interessantes para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e presença de matéria orgânica. Mesma coisa do item anterior. Gabarito: CERTO 57 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil – Item 65) Para a remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios, é recomendado o emprego de escavadeiras do tipo dragline, complementado por outros equipamentos. Item correto, copiado da Especificação de Serviço DNER-ES 280/97 Terraplenagem – cortes: “5.2.2 A seleção do equipamento obedecerá às indicações seguintes: (...) c) r e m o ção d e s o l o s o r g ân i c o s , t u r f a o u s i m i l a r e s , inclusive execução de c o r t a - r i o s , com emprego de escavadeiras, do tipo 66
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" d r a g l i n e " , complementado por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.” Gabarito: CERTO 58 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 66) As retroescavadoras tipo back-shovel não são indicadas para serviços de abertura de valas ou canais. Vimos que a retro-escavadeira é um equipamento similar ao “shovel”, diferenciando-se pelo fato de que a caçamba trabalha invertida, ou seja: voltada para baixo. Destina-se à operação abaixo do nível do seu plano de apoio, garantindo boa precisão nas dimensões da vala escavada. Portanto, esse tipo de escavadeira é indicado para serviço de abertura de valas ou canais. Item errado. Vale lembrar que, no caso de abertura de valas de dimensões restritas, mesmo com presença de água, o equipamento mais adequado é a escavadeira do tipo “ c l a m - s h e l l ”. Gabarito: ERRADO
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Retroescavadeira carregando caminhão basculante Clique no link:
59 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 60) A escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. Já perceberam que o CESPE adora a escavadeira do tipo drag-line, não é pessoal? Esse assunto vocês não erram mais! Gabarito: CERTO 60 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 100) A 67
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escavadeira de arrasto, ou d r a g - l i n e , é indicada para a escavação de terrenos resistentes, com a presença de elementos de rocha de grandes dimensões. Pelo contrário. Já vimos que a escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles. Item errado. Gabarito: ERRADO
DICA Pessoal, podemos esquematizar o uso das escavadeiras da seguinte maneira: Escavadeira Shovel
Drag-line
Cl a m s h e l l
Retro-escavadeira
Características - Talude situado acima do nível em que a máquina se situa. - Remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. - Talude situado abaixo do nível em que a máquina se situa. - Carregamento de materiais soltos. - Abertura de valas de dimensões restritas, mesmo com presença de água. - Similar ao shovel , mas com a caçamba invertida (voltada p/ baixo). - Talude situado abaixo do nível em que a máquina se situa. - Indicado para serviço de abertura de valas ou canais.
61 - (CESPE/INCA/2009 - Cargo 5: Analista em C&T Júnior – Área: Engenharia – Especialidade: Infraestrutura) – Item 82) As unidades aplainadoras são especialmente indicadas ao acabamento da terraplenagem, isto é, às operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto, com grande mobilidade da lâmina de corte e precisão de movimentos. Unidades aplainadoras As unidades aplainadoras são especialmente indicadas ao acabamento da terraplenagem, isto é, as operações para conformar o terreno aos greides finais de projeto. Como principais características, estes equipamentos apresentam grande mobilidade da lâmina de corte e precisão de movimentos, o que possibilita seu posicionamento nas situações mais diversas. 68
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Motoniveladoras – São equipamentos destinados ao espalhamento de solos e regularização do subleito. Trabalham sobre seis rodas, sendo duas dianteiras e quatro traseiras montadas em tandem. As rodas dianteiras, além do movimento normal, formam ângulos com a vertical, para ambos os lados, o que facilita a operação. A lâmina, que na maioria das operações trabalha em posição horizontal ou próxima desta, possui facilidade de movimentação muito grande e pode ficar em qualquer posição, inclusive a vertical, do lado de fora da máquina. Isso permite uma série de operações especiais, inclusive a regularização de taludes. São equipados, também, com escarificadores, que podem facilitar o trabalho quando trabalhando em solos mais duros.
Motoniveladora
Gabarito: CERTO
Momento cultural Vamos ao mais um momento cultural. A motoniveladora é conhecida no meio de obras rodoviárias como PATROL. Você sabe por quê? Esse nome, em inglês, é traduzido para o português como “patrulha”. A Patrulha Mecanizada consiste num conjunto de máquinas, equipamentos e implementos para atenderem serviços de recuperação de solos, preparo de áreas para plantio, tratos culturais, colheita, construção, recuperação e conservação de estradas vicinais, dragagem, obras de drenagem e irrigação. Por exemplo, uma patrulha pode ser composta de três tratores de grande porte, duas pás recarregadeiras, uma retro-escavadeira, uma motoniveladora 69
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(patrol) e dois caminhões. Quando essa patrulha se locomove, em comboio, nas estradas, o equipamento que lidera a equipe e que vem na frente de todas as máquinas é a motoniveladora. É daí quem vem o nome PATROL. Geralmente, esta máquina é operada pelo profissional mais experiente da equipe, dada a dificuldade, importância e complexidade de sua operação. Este operador costuma ser o mais respeitado dentro da equipe.
VÍDEO complementar
Motoniveladora executando rampa Clique no link:
Motoniveladora em trabalho de terraplenagem Clique no link: < http://www.youtube.com/watch?v=XTScm0bkLIY>
62 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 61) As motoniveladoras e os tratores de esteira com lâmina permitem o espalhamento de materiais terrosos em obras de construção de estradas. Dentre as inúmeras aplicações das motoniveladoras, destacam-se as seguintes: 1. Remoção de vegetação leve e de camada vegetal; 2. Construção de valas; 3. Espalhamento de materiais empilhados ou dispostos em cordões; 4. Mistura, na pista, de dois ou mais materiais previamente pulverizados (atividades em geral de pavimentação); 5. Acabamento da plataforma de terraplenagem (ou também de camadas granulares de pavimentos), mediante ação cuidadosa da lâmina trabalhando em corte, e 6. Acabamento de taludes, mediante posicionamento lateral de lâmina. 70
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Anteriormente, na questão 44, vimos que dentre as tarefas de terraplenagem usualmente desenvolvidas pelos tratores de lâminas, encontra–se o espalhamento, no aterro, do material depositado por unidades transportadoras, preparando campo para atuação dos equipamentos de compactação. Desse modo, constata-se que as motoniveladoras e os tratores de esteira com lâmina permitem o espalhamento de materiais terrosos em obras de construção de estradas. Item correto. O item também poderia ter sido respondido consultando-se a tabela a seguir, já apresentada anteriormente:
Gabarito: CERTO Apesar de até hoje o assunto não ter sido abordado em provas do CESPE nem da ESAF, acho pertinente transcrever o conteúdo do Manual de Implantação Básica Rodoviária do DNIT acerca das unidades transportadoras: Unidades de transporte As unidades transportadoras são utilizadas na terraplenagem quando as distâncias são de tal grandeza que o emprego de motoscraper ou scraper rebocado se torna antieconômico.
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Assim, para as grandes distâncias, devemos optar pelo uso de equipamentos mais rápidos, de baixo custo, que tenham maior produção, ainda que com emprego de número elevado de unidades. São unidades de transporte: Caminhão basculante comum, vagões, dumpers e caminhões “fora-de-estrada”. Caminhões basculantes – São equipamentos destinados ao transporte de solos e pedras. A caçamba basculante é feita de chapas de aço. Existem caçambas próprias para transportes comuns e caçambas para o transporte de pedras, mais reforçadas. Quando não se dispuser de caçambas de pedras, e for necessário transportá-las, as caçambas comuns devem ser reforçadas internamente com cantoneira de aço em posições apropriadas, para evitar o contato direto das pedras com a chapa do fundo. Os caminhões basculantes são usados com maior eficiência quando as distâncias de transporte são grandes, isto é, quando são superiores a 1000 m, preferencialmente superiores a 5 km. Geralmente são carregados por carregadeiras mecânicas ou escavadeiras. Podem, ainda, ser carregados manualmente, porém com pouca eficiência. A descarga verifica-se automaticamente pelo fundo, mediante a elevação da parte dianteira de caçamba, efetuada por macacos hidráulicos.
Ca m i n h ão b a s c u l a n t e
Caminhões fora-de-estrada – São caminhões de construção reforçada, que se destinam a trabalhos muito pesados e em condições muito severas. São utilizados, principalmente, para o transporte de pedras. Têm suspensão muito dura.
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Ca m i n h ão f o r a - d e - e s t r a d a
Caminhões de carroceria fixa – São destinados a transportar materiais diversos, como cimento, madeira, peças de máquinas, arame farpado, ferro para construção etc. Sua carroceria é normalmente de madeira e montada sobre chassis. Existem carrocerias metálicas também. A característica principal é que as cargas e as descargas são feitas normalmente por empilhadeiras, por guindastes, ou, eventualmente, de forma manual.
Ca m i n h ão d e c a r r o c e r i a f i x a
Caminhões pipa – São usados no umedecimento dos solos, visando sua compactação. A liberação da água é feita através de um registro colocado na parte traseira para abrir e fechar a sua passagem.
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OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES
C a m i n h ão p i p a
Caminhões betoneira – São caminhões equipados com betoneira, utilizados na mistura e transporte de concreto de Cimento Portland.
Ca m i n h ão b e t o n e i r a
Cavalos mecânicos – São caminhões de potência elevada equipados com a ―5ª roda. Essa 5ª roda é simplesmente um dispositivo de apoio da prancha destinada ao transporte dos demais equipamentos. O cavalo mecânico também serve para transportar conjuntos móveis de britagem, usinas de asfalto móveis e outros.
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OBRAS RODOVIÁRIAS (QUESTÕES COMENTADAS) + DISCURSIVAS P/ O TCU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES Ca v a l o m e c ân i c o
Caminhões comboios de lubrificação – São caminhões onde é adaptada uma carroceria especialmente construída para os serviços de abastecimento de combustível e lubrificação, onde são instalados: reservatório para óleo diesel; compressor de ar; mangueiras; tambores de lubrificantes; e tambores de graxa. Destinam-se ao abastecimento de combustível e à troca de lubrificantes e filtros das máquinas no campo. Evita-se, assim, que máquinas pesadas e lentas realizem grandes deslocamentos para o abastecimento e manutenção.
C a m i n h ão c o m b o i o d e l u b r i f i c a ção
63 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro - Item 66) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. Unidades compactadoras Estas unidades destinam-se a efetuar a operação denominada compactação, isto é, o processo mecânico de adensamento dos solos, resultando num volume de vazios menor. Como esses materiais variam nas suas características, os compactadores apresentam diferenças entre si, para melhor atender às exigências da compactação de cada tipo de material. Existem os rolos pé de carneiro, os rolos de pneus e os rolos lisos. Os primeiros e os últimos podem ser estáticos ou vibratórios. Os rolos de pneus podem ser de pressão constante ou de pressão variável. 75
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Rolo pé-de-carneiro É um dos mais antigos equipamentos empregados na compactação dos aterros, porque a sua concepção é das mais simples e, por outro lado, obtém-se boa compactação em grande parte dos solos em que é empregado. Os rolos pé-de-carneiro consistem de um tambor equipado com saliências denominadas “patas”. A grande aplicação dos rolos pé-de-carneiro se dá frente a solos finos e coesivos, siltosos ou argilosos.
R o l o p é-d e - c a r n e i r o
Rolo vibratório Nos solos não coesivos, isto é, que disponham de baixas porcentagens de argila (solos arenosos), os rolos pé-de-carneiro mostram-se totalmente inadequados para efetuar a compactação, pois apenas conseguem revolver o terreno, sem nenhum adensamento. Os rolos lisos vibratórios, por outro lado, aplicam-se à compactação de solos não coesivos. As vibrações, provocadas pelo acionamento de uma massa excêntrica em relação ao eixo do tambor, proporcionam o adensamento rápido e uniforme de solos arenosos, pela aproximação de suas partículas. Melhores resultados são obtidos quando as vibrações produzidas entram em ressonância com o solo, o que pode ser obtido pela regulagem da frequência aplicada.
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Rolo vibratório
Rolo pneumático Os rolos pneumáticos são constituídos por uma plataforma metálica, apoiada em dois eixos com pneumáticos. O número de pneumáticos em cada eixo é variável, com um mínimo de três, até seis ou mais. Este equipamento compactador é dos mais versáteis, sendo aplicável a uma ampla gama de solos, solos, desde os finos e coesivos até coesivos até os de granulação grosseira e pouco plásticos. plásticos. Aplicam-se igualmente a serviços de pavimentação. pavimentação.
R o l o p n e u m át i c o
Algumas combinações dos rolos anteriormente citados, como o rolo pé-de-carneiro vibratório, vibratório, permitem que uma ampla variedade de solos possa solos possa ser compactada com sucesso, limitando a diversidade de equipamentos compactadores requerida em obras de terraplenagem. 77
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Outros equipamentos especiais, como o rolo de grelha, grelha, composto por um tambor envolto por uma malha de barras de aço de diâmetro de 1 ½”, aplicam-se à densificação de materiais graúdos ou de torrões, os quais são esmagados pelas grelhas. Analisando o item, no qual consta que “os “ os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos”, paralelos ”, observa-se que ele está errado, já que acabamos de estudar que os rolos do tipo pé-de-carneiro se pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos coesivos (argilosos e siltosos). Item errado. Gabarito: ERRADO Gabarito: ERRADO
VÍDEO complementar
Rolo pé-de-carneiro operando Clique no link: >
Rolo pneumático em serviço de pavimentação Clique no link: >
64 - (CESPE/INCA/2009 - Cargo 5: Analista em C&T Júnior – Área: Engenharia – Especialidade: Infraestrutura) – Item 83) Rolo vibratório é o equipamento utilizado na compactação de solos, especialmente indicado aos solos argilosos e siltosos, tendo em vista que o efeito de vibrações provocadas mecanicamente tem como consequência o adensamento rápido. Os rolos lisos vibratórios aplicam-se vibratórios aplicam-se à compactação de solos não coesivos (arenosos). (arenosos). Item errado. Gabarito: ERRADO Gabarito: ERRADO 65 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro - Item 66) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. 78
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Já vimos que está errado, não é pessoal? Os O s rolos do tipo pé-decarneiro se caracterizam por compactar solos coesivos (argilosos coesivos (argilosos e siltosos). Gabarito: ERRADO Gabarito: ERRADO 66 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 56) O equipamento de compactação pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias em filtros de obras de terra. Já viram que o CESPE gosta desse assunto, não é? Item errado. Gabarito: ERRADO Gabarito: ERRADO 67- (CESPE/SAAE /Alagoinhas/2003 - Nível Superior / Cargo: Engenheiro – Prova 3 – Item 88) O rolo de compactação do tipo pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias com teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso. Pessoal, já vimos que o rolo pé-de-carneiro não é indicado para areias. Item errado. Gabarito: ERRADO Gabarito: ERRADO
DÚVIDA - Professor, não entendi o que significa “teor “ teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso”. peso”. Não vou passar nunca em um concurso desses! Resposta: Calma, pessoal. Nada de pânico. Os finos são aqueles materiais que passam na peneira nº 200 (malha de 0074 mm). Portanto, ainda que a Banca não tivesse falado em “areias”, dava pra ter matado a questão, pois um material cujo teor de finos passando pela peneira 200 seja menor que 5% possui grãos maiores, sendo inadequado o uso do rolo pé-de-carneiro na sua compactação. 79
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68 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Engenharia Civil - Item 56) Os valores típicos da espessura inicial de uma camada de solo a ser compactada por um rolo do tipo pé-de-carneiro, não vibratório, são inferiores a 15 cm. Com relação às espessuras das camadas compactadas, temos o seguinte: Rolo Pé-de-Carneiro: a camada compactada possui geralmente 15 cm, com número de passadas variando entre 4 e 6 para solos finos e de 6 e 8 para solos grossos. Rolo Liso: este tipo de rolo compacta bem camadas finas de solos arenosos, pedregulhos e pedra britada, lançadas em espessuras inferiores a 15 cm (de 5 a 15 cm), com 4 a 5 passadas. Rolo Pneumático: os rolos pneumáticos podem ser utilizados em camadas de até 40 cm e possuem área de contato variável, função da pressão nos pneus e do peso do equipamento. Rolos Vibratórios: a espessura máxima da camada é de 15 cm. Portanto, no caso de um rolo do tipo pé-de-carneiro, não vibratório, os valores típicos da espessura inicial de uma camada de solo a ser compactada não são inferiores a 15 cm, mas sim de 15 cm. Notem que, caso a assertiva tratasse de rolo do tipo vibratório, o item estaria correto! Tudo bem, pessoal, eu sei que vocês estão pensando que é um absurdo cobrar um detalhe desses em uma prova, que não mede o conhecimento de ninguém. Até concordo, mas infelizmente o CESPE cobrou recentemente o assunto. Então, só nos resta estudá-lo. Gabarito: ERRADO
DICA Para facilitar a vida de vocês um pouco, é interessante esquematizar relação entre o tipo de rolo e a espessura das camadas compactadas, o que pode ser feito da seguinte forma: Tipo de Rolo
Espessura inicial da 80
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camada compactada Pé-de-Carneiro
geralmente 15 cm
Liso
inferiores a 15 cm (de 5 a 15 cm)
Pneumático
até 40 cm
Vibratório
até 15 cm
69 - (CESPE/INCA/2009 - Cargo 5: Analista em C&T Júnior – Área: Engenharia – Especialidade: Infraestrutura) – Item 84) Quando o nível de exigência da compactação é baixo, isto é, não é fundamental para o desempenho estrutural do edifício, pode-se utilizar pequenos equipamentos, tais como os sapos mecânicos ou os soquetes manuais. Compactadores manuais São equipamentos munidos de motores de combustão interna ou ar comprimido e dotados de uma placa vibratória ou um soquete, através dos quais se realiza a compactação. São empregados em áreas restritas, onde não é possível o uso do equipamento convencional de maior porte, como é o caso de reaterro de valas e compactação de material nas vizinhanças de dispositivos facilmente danificáveis pelo equipamento (poços de visita, caixas etc.).
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Co m p a c t a d o r m a n u a l
O uso de compactadores manuais se dá justamente em situações como a descrita no item, isto é, quando o nível de exigência da compactação é baixo. Nesses casos, podem-se utilizar pequenos equipamentos, tais como os sapos mecânicos ou os soquetes manuais. Item correto. Gabarito: CERTO
VÍDEO complementar
Compactação com sapo mecânico Clique no link:
70 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 98) O compactador do tipo sapo é especialmente indicado para a compactação de grandes massas de solos argilosos. O compactador do tipo sapo é especialmente indicado para a compactação de áreas restritas, com volumes reduzidos. Para grandes massas de solos argilosos utiliza-se o rolo pé-de-carneiro, conforme já estudado. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de 82
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Conservação de Parques) Julgue os itens a seguir, a respeito das diferentes máquinas e implementos empregados na construção e conservação de estradas. 71 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 62) As grades de disco são componentes usados para se injetar água no solo, umedecendo-o previamente à compactação. Pode-se esquematizar a relação dos equipamentos utilizados na pavimentação da seguinte maneira, conforme Manual de pavimentação do DNIT:
Eq u i p a m e n t o s u t i l i z a d o s n a p a v i m e n t a ção – p a r t e 1
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Eq u i p a m e n t o s u t i l i z a d o s n a p a v i m e n t a ção – p a r t e 2
Cabe ressaltar que as grades de discos e pulvimisturadores são equipamentos que objetivam homogeneizar ou baixar o teor de umidade dos solos, previamente à compactação, para que esta se dê nas condições ótimas definidas no ensaio de compactação pertinente.
G r a d e d e d i s co s 84
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Portanto, o item está errado, já que afirma que as grades de disco são componentes usados para se injetar água no solo, umedecendo-o previamente à compactação. Como visto, o uso desse componente é exatamente o contrário: baixar o teor de umidade do solo. Gabarito: ERRADO 72 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 64) Na realização de serviço de agulhamento em uma estrada de terra, o motoescrêiper (motoscraper) serve para escarificar o terreno. Os equipamentos usados para escarificar o terreno são os escarificadores ou “rippers”, montados na parte traseira dos tratores. Este implemento é constituído por um dente ou conjunto de dentes bastante reforçado, o qual, movido por controle hidráulico, penetra em materiais compactos (2ª categoria) rompendo-os e permitindo o posterior transporte com lâmina comum ou “scrapers” .
Es c a r i f ic a d o r o u r i p p e r
Já o motoscraper é um equipamento destinado à execução do corte, transporte e descarga de solos, realizando ainda, quando passam carregados sobre o material já descarregado, uma compactação inicial. Gabarito: ERRADO
DÚVIDA 85
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- Professor, o que vem a ser agulhamento em uma estrada de terra? Resposta: Agulhamento: Técnica empregada para incorporação ao subleito de materiais granulares com o objetivo de elevar sua capacidade de suporte e melhorar as condições de rolamento da pista. Consiste na operação de cravação, por compactação, de material granular diretamente no subleito, se este for argiloso, ou sobre uma camada argilosa colocada sobre o subleito. Os materiais granulares mais indicados para o agulhamento são os pedregulhos limpos, cascalhos e piçarras resistentes, com dimensão superior a 2,5 cm. Para execução do agulhamento, devem ser executadas as seguintes etapas: regularização da pista; escarificação do subleito ou lançamento da camada de argila; lançamento e espalhamento do material granular; revolvimento conjunto dos materiais; umedecimento ou secagem (se necessário) e compactação. (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro) A correta especificação de equipamentos para serviços de terraplenagem permite a realização de tais serviços com maior presteza e menores custos. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem. 73 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro – Item 64) O b o b - c a t é um equipamento de escavação destinado a serviços de pequeno porte. O b o b - c a t ou minicarregadeira é um equipamento de pequeno porte sobre pneus de aproximadamente 3 toneladas, muito versátil, ideal para trabalhos em espaços reduzidos, utilizada para transporte interno de materiais, carregamento de caminhões, limpeza de terrenos, etc.
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B o b - c a t ( m i n i c a r r e g a d e i r a )
Gabarito: CERTO
VÍDEO complementar
B o b c a t escavando piscina
Clique no link: Para finalizar, convém citar que existem equipamentos próprios para execução de revestimentos betuminosos, conforme tabela a seguir:
Eq u i p a m e n t o s u t i l iz a d o s n a e x e c u ção d e r e v e s t i m e n t o s b e t u m i n o s o s
Embora nunca tenham sido cobrados em provas, acho importante destacarmos a v i b r o - a c a b a d o r a d e a s f a l t o e os c a m i n h õe s e s p a r g i d o r e s : a) VIBRO-ACABADORA DE ASFALTO
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São as unidades responsáveis pelo lançamento e pré-compactação do revestimento asfáltico (CBUQ), espalhando e conformando a mistura nos alinhamentos, nas cotas de projeto e abaulamentos requeridos. Recebe a massa de caminhões basculantes.
Vibro-acabadora de asfalto
VÍDEO complementar
V i b r o - a c a b a d o r a o p e r a n d o n o R o d o a n e l e m SP
Clique no link: b) CAMINHÕES ESPARGIDORES São equipamentos utilizados em serviços de pavimentação, para espalhar o ligante. A imprimação e a pintura de ligação, que serão vistas com maiores detalhes nas próximas aulas, são aplicadas por meio de caminhões espargidores.
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Ca m i n h ão e s p a r g i d o r
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Aqui encerramos nossa Aula 2 do curso. Não se esqueçam de utilizar o fórum para tirar as dúvidas. Até a próxima aula pessoal. Bons estudos! Abraços, Marcel Guimarães
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 2 1 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 71) O subleito é o terreno de fundação de um pavimento ou revestimento. 2 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 72) A sub-base é a camada corretiva do subleito, ou complementar à base, quando por qualquer circunstância não seja aconselhável construir o pavimento diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem. 3 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 73) O revestimento é a camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos com a finalidade de melhorar as condições de rolamento na via e resistir a esforços, tornando mais durável a superfície. (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35) O pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída de camadas de espessuras finitas assentes sobre o terreno de fundação, designado de subleito. Considerando uma seção transversal típica de um pavimento flexível, é correto afirmar que: 4 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa A) o reforço do subleito é uma camada de espessura irregular, usada para conformar o subleito e melhorar sua capacidade de carga. 5 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa B) a sub-base é uma camada complementar à base sendo usada quando, por razões técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço do subleito, devendo ser executada com material de melhor qualidade do que o da base. 6 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa C) a camada mais nobre do pavimento é o revestimento. Sua principal função é resistir aos esforços verticais do tráfego e distribuí-los às camadas inferiores. 7 – (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa D) o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito. 91
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8 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 35 – Alternativa E) no dimensionamento dos pavimentos os subleitos de boa qualidade podem dispensar o uso do reforço do subleito, desde que as demais camadas (base e subbase) se tornem mais espessas. (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30) Julgue os itens abaixo, referentes a estrutura de um pavimento. 9 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item II) O reforço do subleito é uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, e com características tecnológicas superiores às da camada de regularização. 10 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item IV) A camada de base é constituída de um material com propriedades mecânicas superiores às das camadas subjacentes, pois se destina a resistir diretamente aos esforços verticais oriundos do tráfego sobre o revestimento. 11 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item V) Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. 12 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 119) Na constituição da seção transversal de um pavimento rodoviário, o leito é a camada destinada a resistir aos esforços oriundos do tráfego, e distribuí-los. (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações) Julgue os itens a seguir, relacionados a pavimentos. 13 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 74) O pavimento rígido é aquele constituído por um revestimento betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente. 14 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 122) A pavimentação com revestimento de concreto de cimento, ou simplesmente concreto, deve ser feita sobre uma base, para que esta possa transmitir as cargas de forma conveniente ao subleito. 92
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15 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 96) Uma placa de concreto para pavimento rígido exerce, conjuntamente, as funções de base e de revestimento. 16 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS - item 119) O dimensionamento de um pavimento flexível é comandado fundamentalmente pelas características mecânicas da capa asfáltica de revestimento. 17 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa B) Pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento, e rompem por tração na flexão quando sujeitos a deformações. (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano) Considerando pavimentos novos com revestimento em mistura asfáltica e base em concreto, julgue os itens que se seguem, acerca de tipos de pavimento e conceitos básicos implícitos. 18 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 75) O pavimento asfáltico é aquele no qual as pressões exercidas sobre o revestimento são concentradas em certos pontos da sub-base estabilizada. 19 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano - Item 76) O pavimento é considerado rígido quando distribui as pressões às camadas inferiores por meio de placas de concreto. 20 - (CESPE/FUB/2009 Cargo 2: ARQUITETO E URBANISTA – Item 82) Na execução de pavimentos flexíveis, geralmente conhecidos como asfálticos, devem ser previstos elementos de descontinuidades, como juntas de dilatação e de contração. 21 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 112) Os pavimentos podem ser classificados em flexíveis, semiflexíveis e rígidos. Um exemplo de pavimento rígido é aquele constituído por lajes de concreto de cimento portland. 22 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 113) A estabilização granulométrica referente às bases e às sub-bases granulares é 93
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alcançada pela compactação de um material ou mistura de materiais que apresentem granulometria apropriada. Normalmente, esses materiais são solos, britas de rochas ou escória de alto forno. (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS) Julgue os itens que se seguem, com relação aos diversos aspectos que devem ser considerados no dimensionamento e na execução de pavimentos rodoviários, incluindo-se características e propriedades de materiais, tipo de pavimento e métodos de projeto. 23 - (CESPE/TCU/AUFC/2009 Cargo 1: AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS - item 118) O macadame hidráulico consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita do tipo macadame) que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra), com o auxílio de irrigação. (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil) A execução de bases e sub-bases compõe as obras de pavimentação de vias. Diversos processos construtivos podem ser utilizados, cada um deles com sua classificação e suas características principais. A respeito de bases e sub-bases empregadas na pavimentação de vias, julgue os itens que se seguem. 24 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 84) A estabilização granulométrica pode ser feita com material natural proveniente de jazidas, como saibro ou cascalho. 25 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trânsito – Área: Engenheiro Civil – Item 98) Pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como fundação de um pavimento, podendo aumentar expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo com o aditivo. 26 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 85) A estabilização com cimento é classificada como estabilização granulométrica. (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29) Pavimentos são estruturas constituídas de diversas camadas, as quais apresentam deformabilidades diferentes. Em geral, na prática de engenharia, classificam-se os pavimentos em rígidos e flexíveis em função da rigidez relativa às solicitações do tráfego a que se 94
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destinam. Com respeito a pavimentos e seus componentes, assinale a opção correta. 27 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa A) Macadame de cimento é uma base em que se mistura solo e cimento, convenientemente dosado, tomando-se o cuidado de não se permitir a presença de agregados com diâmetros superiores a 50 mm. 28 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa C) Base de brita graduada é resultante da mistura de solo, brita e cal, compactada mecanicamente sem a presença de água. 29 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 114) As bases e sub-bases rígidas são de concreto, sendo os dois principais tipos de concreto utilizados o hidráulico e o magro. 30 - (CESPE/TER/BA/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil 86) Bases e sub-bases rígidas são aquelas constituídas de concreto com emprego de cimento. (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS) Os projetos de obras rodoviárias envolvem duas atividades principais: a terraplenagem e a pavimentação, que demandam insumos, projetos e critérios específicos. A respeito dessas atividades, julgue os itens a seguir. 31 - (CESPE/TCU/ACE/2007 - OBRAS PÚBLICAS – Item 121) A execução de um revestimento betuminoso por penetração invertida, por meio da aplicação de apenas uma camada desse material, seguida do espalhamento e da compressão de uma camada de agregados, permite modificar-se a textura de um pavimento existente. 32 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa D) CBUQ é a denominação usual da expressão Concreto Brita Usinado a Quente. 33 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 29 – Alternativa E) O tratamento superficial duplo implica o uso de um revestimento com duas camadas de base e uma superficial de betume.
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34 - (CESPE/MPOG/2008 - Cargo 10: Analista em Infra-Estrutura – Área: Transportes – Especialidade: Rodoviário e Urbano Item 77) O pavimento que apresenta uma camada granular intermediária é denominado pavimento invertido. 35 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial – Edificações – Item 115) Os revestimentos flexíveis podem ser classificados em betuminosos e por calçamento. 36 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 120) Os revestimentos flexíveis por calçamento podem ser constituídos por macadame ou materiais betuminosos e feitos por mistura, penetração direta ou penetração invertida. 37 - (CESPE/MPOG/2010 – Cargo 5: Analista de Infraestrutura – Área V – Item 101) Ultimamente, os altos índices pluviométricos registrados em algumas regiões do Brasil, como, por exemplo, na cidade de São Paulo, chamaram a atenção para a impermeabilização crescente do solo e ao uso de materiais inadequados na pavimentação de ruas e avenidas. Em situações como essa, é recomendável o emprego de materiais porosos ou drenantes para a pavimentação de vias. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 2 - EXTRA (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Engenharia Civil) Julgue os próximos itens, relativos a equipamentos e serviços de terraplenagem e compactação de aterros. 38 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Engenharia Civil - Item 54) Em um serviço de terraplenagem, o ciclo é o conjunto de operações que um equipamento executa em certo intervalo de tempo, voltando, em seguida, à posição inicial para recomeçá-las. (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 34) As operações de terraplenagem envolvem quatro operações básicas: escavação, carga de material escavado, transporte e descarga com espalhamento. Com relação a essas operações, pode-se afirmar que: 39 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 34 – Alternativa A) o processo de escavação é realizado por meio do emprego de ferramentas cortantes como a faca 96
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da lâmina de um trator ou os dentes da caçamba de uma carregadeira. 40 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 34 – Alternativa C) as máquinas escavocarregadoras são capazes de executar sozinhas todas as operações de terraplenagem. 41 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – Questão 36- Alternativa E) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações) Com relação aos equipamentos de movimentação de terra e de escavação, indispensáveis em obras de terraplenagem, julgue os itens a seguir. 42 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – Item 92) O trator de lâmina do tipo anglodozer (angulável ou oblíqua) utiliza lâmina dianteira para movimentação de terra que só possui movimentação ascendente e descendente em relação ao plano horizontal. 43 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 96) O buldôzer é um equipamento que pode efetuar escavação e transporte de terra. O transporte da terra é feito em linha reta, com a lâmina em posição normal à direção de deslocamento do equipamento. 44 - (CESPE/TRT 5.a Região/2008 - Cargo 4: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil –Caderno E – Item 87) O trator de lâmina não pode ser empregado em serviços de desmatamento e destocamento. 45 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 57) O trator de lâmina de grande porte é um equipamento convencional de terraplenagem que também é utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. 46- (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 97) O trator de lâmina pode ser empregado em serviços de iniciação de cortes a meia encosta, para possibilitar a ação de outros equipamentos. 97
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47 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil – Item 66) Para corte em utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores empurradores (pushers). 48 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial - Edificações - Item 120) Para os serviços de corte em os equipamentos comumente utilizados são as perfuratrizes pneumáticas ou elétricas, tratores com lâminas e carregadores conjugados com transportadores. 49 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – Item 93) O escreiper é usado apenas para o transporte de material de um local para outro. 50 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 95) O escrêiper, ou motor-scraper, é utilizado na compactação de aterros argilosos. 51 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 59) A execução de cortes a meia encosta é uma das aplicações mais freqüentes de motoscrapers. 52 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 99) A pá carregadeira de esteiras é um equipamento projetado para mover eficientemente montes de materiais. 53 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – Item 94) Uma escavadeira do tipo shovel, com caçamba frontal, pode ser utilizada para a escavação do trecho tracejado da seção transversal de um talude em solo (sem elementos de rocha ou materiais de difícil escavação), conforme ilustrado na figura abaixo.
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54 - (CESPE/TCU/2005 – ACE/Obras Públicas - Item128) As escavadeiras com caçambas tipo drag-line não devem ser utilizadas para a extração de areia para a construção de componentes de rodovias. 55 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 63) As escavadeiras tipo drag-line podem ser utilizadas para a remoção de solos moles. 56 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro 65) As escavadeiras com caçamba drag-line, ou de arrasto, são particularmente interessantes para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e presença de matéria orgânica. 57 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil – Item 65) Para a remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios, é recomendado o emprego de escavadeiras do tipo dragline, complementado por outros equipamentos. 58 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 66) As retroescavadoras tipo back-shovel não são indicadas para serviços de abertura de valas ou canais. 59 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 60) A escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. 60 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 100) A escavadeira de arrasto, ou drag-line, é indicada para a escavação de terrenos 99
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resistentes, com a presença de elementos de rocha de grandes dimensões. 61 - (CESPE/INCA/2009 - Cargo 5: Analista em C&T Júnior – Área: Engenharia – Especialidade: Infraestrutura) – Item 82) As unidades aplainadoras são especialmente indicadas ao acabamento da terraplenagem, isto é, às operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto, com grande mobilidade da lâmina de corte e precisão de movimentos. 62 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 61) As motoniveladoras e os tratores de esteira com lâmina permitem o espalhamento de materiais terrosos em obras de construção de estradas. 63 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro - Item 66) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. 64 - (CESPE/INCA/2009 - Cargo 5: Analista em C&T Júnior – Área: Engenharia – Especialidade: Infraestrutura) – Item 83) Rolo vibratório é o equipamento utilizado na compactação de solos, especialmente indicado aos solos argilosos e siltosos, tendo em vista que o efeito de vibrações provocadas mecanicamente tem como consequência o adensamento rápido. 65 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro - Item 66) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. 66 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 56) O equipamento de compactação pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias em filtros de obras de terra. 67 - (CESPE/SAAE /Alagoinhas/2003 - Nível Superior / Cargo: Engenheiro – Prova 3 – Item 88) O rolo de compactação do tipo péde-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias com teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso. 68 - (CESPE/ABIN 2010 - Cargo 12: Oficial Técnico de Inteligência – Área de Engenharia Civil - Item 56) Os valores típicos da espessura 100
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inicial de uma camada de solo a ser compactada por um rolo do tipo pé-de-carneiro, não vibratório, são inferiores a 15 cm. 69 - (CESPE/INCA/2009 - Cargo 5: Analista em C&T Júnior – Área: Engenharia – Especialidade: Infraestrutura) – Item 84) Quando o nível de exigência da compactação é baixo, isto é, não é fundamental para o desempenho estrutural do edifício, pode-se utilizar pequenos equipamentos, tais como os sapos mecânicos ou os soquetes manuais. 70 - (CESPE/PETROBRÁS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 98) O compactador do tipo sapo é especialmente indicado para a compactação de grandes massas de solos argilosos. (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Ambiente – Especialidade: Agente Parques) Julgue os itens a seguir, a e implementos empregados na estradas.
Técnico de de Unidade respeito das construção
Atividades do Meio de Conservação de diferentes máquinas e conservação de
71 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 62) As grades de disco são componentes usados para se injetar água no solo, umedecendo-o previamente à compactação. 72 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 23: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Agente de Unidade de Conservação de Parques – Item 64) Na realização de serviço de agulhamento em uma estrada de terra, o motoescrêiper (motoscraper) serve para escarificar o terreno. (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro) A correta especificação de equipamentos para serviços de terraplenagem permite a realização de tais serviços com maior presteza e menores custos. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem. 73 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro – Item 64) O bob-cat é um equipamento de escavação destinado a serviços de pequeno porte.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de pavimentação. - 2 ed. - Rio de Janeiro: 1996. Disponível em: . Acesso em 15 Fev 2011. BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Glossário de termos técnicos rodoviários. Rio de Janeiro: 1997. Disponível em . Acesso em: 13 Fev 2011. BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. Especificação de Serviço DNER-ES 280/97 - Terraplenagem – cortes. Disponível em . Acesso em: 15 Fev 2011. BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes DNIT. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação - 3. ed. Rio de Janeiro: 2006. Disponível em . Acesso em 14 Fev 2011. BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de implantação básica de rodovia – 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. Disponível em: . Acesso em: 15 Fev 2011. LIMA, Daniel Aparecido Santos. Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve. Trabalho de Conclusão de curso (Graduação em Engenharia Civil), Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo: 2003. Disponível em: . Acesso em 30 Abr 2010. PEREIRA, Djalma Martins; RATTON, Eduardo; BLASI, Gilza Fernandes; PEREIRA, Márcia Andrade de & KÜSTER FILHO, Wilson. Introdução À Terraplenagem. Apostila da disciplina TT-401 – Transportes “A” do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal 102
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