CADERNO DOS ARTICULADORES DO PROGRAMA DE INOVAÇÃO EDUCAÇÃO CONECTADA
Esse material faz parte do curso a distância de formação de art articu iculad ladore oress do Pro Progra grama ma de Ino Inovaç vação ão Edu Educaç cação ão Cone Co nect ctad adaa da Se Secr cret etar aria ia de Ed Educ ucaç ação ão Bá Bási sica ca do Ministério da Educação.
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BOAS-VINDAS
Caro Articulador, Bem-vindo ao Caderno dos Articuladores do Programa de Inovação Educação Conectada. Este material é parte indissociável do curso on-line Formação de Articuladores Locais do Programa de Inovação Educação Conectada. Aqui você vai encontrar exatamente os mesmos conteúdos disponibilizados curso on-line, porém, em uma versão disponível para impressão e não interativa. Desse modo, este material pode ser útil como uma cópia digital ou impressa de todo o conteúdo que está sendo disponibilizado no curso a distância. No curso on-line, você vai ter acesso a aulas conceituais e também a atividades práticas e de fixação. Na medida em que você avançar nos módulos, deverá passar por mecanismos de avaliação de sua compreensão e assimilação dos conteúdos ofertados. Mais do que ter acesso a informações e exemplos de boas práticas, você será capa capaci cita tado do a apoi apoiar ar o mape mapeam amen ento to da reali realida dade de de sua sua rede rede de ensi ensino no,, recebe recebend ndo o orien orientaç tações ões sobre sobre como como ident identifi ificar car as demand demandas as locais locais e como como construir um Plano Local de Inovação para supri-las. O curso tem 7 módulos, organizados em 3 blocos, descritos na ementa. Além dos conteúdos dos módulos, a formação inclui várias indicações de fontes comp comple leme ment ntare aress que que você você pode poderá rá cons consul ulta tar. r. Expan Expanda da seus seus horiz horizon onte tess e aprofu aprofunde nde suas reflex reflexões. ões. Durant Durantee essa essa ime imersão rsão no mundo mundo da tecno tecnolog logia ia educacional, aproveite a chance de estudar e atuar em rede, compartilhando seus conhecimentos, suas dúvidas e seus projetos com os colegas, facilitadores e participantes do curso. Este é um material inédito, pensado e desenvolvido especialmente para você, que vai ser o articulador de uma política pública fundamental para o futuro do Bras Brasilil.. Ao term termin inar ar este este curs curso, o, dese deseja jamo moss que que você você este esteja ja prep prepar arad ado o tecn tecnic icam amen ente te e, acim acimaa de tudo tudo,, insp inspir irad ado o e moti motiva vado do para para apoi apoiar ar o planejamento que poderá transformar as escolas de sua rede de ensino.
Mãos à obra e boa jornada!
A Coordenação.
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SUMÁRIO Os desafios do articulador .......................................................... .................................................................................. ................................................ ................................................ ................................... ...........
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Ementa do curso ........................................................ ................................................................................ ................................................ ................................................ ................................................ ................................. .........
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Bloco 1 ........................................................ ................................................................................ ................................................ ................................................ ................................................ ................................................ ............................ ....
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Módulo 1: Inovação e tecnologia na educação ................................................................. ......................................................................................... .................................. .......... 1. Impactos da tecnologia na Educação .......................................................... ................................................................................. ....................... 2. Por que inovar nas redes de ensino ......................................................... ................................................................................. ........................... ... 3. O potencial da tecnologia t ecnologia para a inovação ..................................................................... ..................................................................... 4. O que muda na prática prá tica ......................................................... ................................................................................. ................................................ ............................ .... 5. Metodologias e ferramentas ............................................................ .................................................................................... ...................................... .............. 6. Conclusão ........................................................ ................................................................................ ................................................ ................................................ ............................... ....... Referências ........................................................ ................................................................................ ................................................ ................................................ .................................. ..........
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Módulo 2: Diretrizes e dimensões do Programa de Inovação Educação Conectada ........................ 1. Princípios do Programa de Inovação Educação Conectada ...................................... 2. Contexto e histórico das políticas do MEC de incorporação de TICs ................... 3. Pilares da inovação, segundo o Programa de Inovação Educação Conectada.. 4. Dimensões para uma política bem-sucedida....................................... bem-sucedida............................................................... ............................ .... 5. Fases de implementação do Programa Educação Conectada ................................. 6. Conclusão ........................................................ ................................................................................ ................................................ ................................................ ............................... ....... Referências ........................................................ ................................................................................ ................................................ .................................................... .................................. ......
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Módulo 3: Visão de inovação e uso de tecnologia .......................................................... .................................................................................. .................................... ............ 1. Definição da visão............................................................. visão..................................................................................... ................................................ ................................... ........... 2. Visão e planejamento........................................ planejamento................................................................ ................................................ ................................................ .......................... 3. Validação da visão e do Plano Local de Inovação pela rede .................................... 4. Conclusão ........................................................ ................................................................................ ................................................ ................................................ ............................... ....... Referências ........................................................ ................................................................................ ................................................ .................................................... .................................. ......
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OS DESAFIOS DO ARTICULADOR LOCAL Cabe Caberá rá aos aos Arti Articu cula lado dore ress Loca Locais is do Prog Progra rama ma de Inov Inovaç ação ão Educ Educaç ação ão Cone Conect ctad adaa comp compre reen ende derr os conceitos básicos e estruturantes desta política pública, articuland articulando o as forças necessárias necessárias para que se obtenha o melh me lhor or resu result ltad ado o no plan planeejame jamennto para para o uso pedagógico das tecnologias nas escolas da rede. Os Articuladores Locais deverão apoiar, oportunamente, as redes de ensino a mapear a realidade local, identificar suas demandas, realizar um Diagnóstico e elaborar um Plano Local de Inovação. Isto consiste em um desafio estimu est imulan lante te e recompe recompensa nsador dor,, mas que que poderá poderá gerar gerar inquietações e dúvidas ao longo do caminho. Sabemos que a realidade das redes de ensino pode apresentar inúmeras questões que prejudicam a adoção de tecn tecnol olog ogia ia nas nas salas salas de aula. aula. Como Como exem exempl plo o de alguns desses desafios conhecidos e legítimos, temos: •Infraestrutura Infraestrutura precária; •Formação insuficiente; insuficiente; •Ausência de orientação técnica para investimentos em tecnologia; •Professores resistentes ao uso de TICs; •Falt Faltaa de apoi apoio o aos aos prof profes esso sore ress para para que que adot adotem em práticas inovadoras; e •Desc Descon onhe heci cime ment nto o sobr sobree a exis existê tênc ncia ia dos dos recu recurs rsos os digitais educacionais disponíveis. Esta Estass difi dificu culd ldad ades es pode podem m ser ser equa equaci cion onad adas as pela pela elabo labora raçã ção o de um plan plano o coe coeso para para inov inovaç ação ão e tecnologia educacional, que tenha um ângulo de visão e abordagem locais, articulado de maneira colaborativa, sensibilizando todos os atores para que se apropriem da ideia e se engajem em uma implantação consistente.
Consideran Considerando do a necessida necessidade de de apoio às Secretarias Secretarias de Educação – estaduais, municipais e do Distrito Federal para a elaboração do Diagnóstico e do Plano Local de Inov Inovaç ação ão,, bem bem como como para para sua sua impl implem emen enta taçã ção, o, o Mini Minist stér ério io da Educ Educaç ação ão,, por me meio io da Secr Secret etar aria ia de Educ Educaç ação ão Bási Básica ca (SEB (SEB),), desi design gnou ou um Coor Coorde dena nado dorr Regional Regional do Programa Programa para cada uma das cinco regiões regiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Além disso, conta com pelo menos um Coordenador Est Estadua aduall em cad cada um dos dos vin vinte e seis seis estad stados os,, sele seleci cion onad ados os em cola colabo bora raçã ção o com com a Uniã União o dos Diri Dirige gent ntes es Muni Munici cipai paiss da Educ Educaç ação ão (Und (Undim ime) e),, cuja cuja resp respon onsa sabi bililid dade ade prin princi cipa pall será será a de apoi apoiar ar os Articuladores Locais dos municípios indicados pela SEB após a adesão ao Programa. Esperamos Esperamos que este curso seja um acréscimo acréscimo valioso ao seu conhecimento e à sua experiência na linha de frente da Educação, em sua cidade ou estado. Contamos com sua participação no papel de agente ativo dessa política públi pública ca,, rece recebe bend ndo, o, produ produzin zindo do e comp compar arti tilh lhan ando do informações e práticas que colaborem para a construção de um Plano Local de Inovação que se torne referência na história de seu município ou de seu estado. Lembre-se, sempre, de que o seu empenho e o seu entusiasmo nesta tarefa vão fazer a diferença na vida das crianças e dos jovens da sua região!
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EMENTA DO CURSO Esta formação está estruturada em 7 módulos dispostos em 3 blocos. Cada bloco prevê 60h, totalizando, assim, 180h de formação a distância, cujo público-alvo são os Articuladores Locais ((municipais, estaduais e do Distrito Federal). Os conteúdos dos módulos trazem conceitos estruturantes que têm como objetivo ajudá-lo a compreender as potencialidades da tecnologia na Educação, a conhecer os principais recursos disponíveis e a gerar oportunidades para inovar o processo de ensino-aprendizagem em sua rede de ensino. Os dois primeiros blocos apresentam conceitos e referências de aplicação da tecnologia em sala de aula, finalizando com atividades práticas e de fixação. No terceiro bloco, você poderá simular a elaboração do diagnóstico e do Plano Local de Inovação da sua rede. O curso está estruturado do seguinte modo: Módulo 1: Inovação 1: Inovação e tecnologia na educação - 14h Módulo 2: Diretrizes 2: Diretrizes e dimensões do Programa de Inovação Educação Conectada - 12h Módulo 3: 3: Visão de inovação e uso de tecnologia na rede de ensino - 14h Atividades Atividades práticas – 20h
BLOCO 2 60h
BLOCO 1 60h
Módulo 4: Formação 4: Formação de professores e gestores para uso de tecnologia - 14h Módulo 5: Recursos 5: Recursos Educacionais Digitais - 14h Módulo 6: Infraestrutu 6: Infraestrutura ra para uso pedagógico da tecnologia - 14h Atividades Atividades práticas práticas - 18h
Módulo 7: Simulação 7: Simulação de um Diagnóstico e da construção de um Plano Local de Inovação - 12h Atividades Atividades práticas práticas - 48h
BLOCO 3 60h
Ao final do curso, após passar por todos os conceitos estruturantes, atividades práticas e de fixação dos conteúdos, além de realizar a simulação de um Diagnóstico e da construção de um Plano Local de Inovação, espera-se que você tenha todas as ferramentas necessárias para apoiar efetivamente a rede de ensino a, oportunamente, elaborar o Diagnóstico, formular o Plano Local de Inovação e participar do monitoramento de suas ações.
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BLOCO 1 60h
Módulo 1: Inovação e tecnologia na educação - 14h Módulo 2: Diretrizes e dimensões do Programa de Inovação Educação Conectada - 12h Módulo 3: Visão de inovação e uso de tecnologia na rede de ensino - 14h Atividades práticas – 20h
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Bloco 1 Módulo 1: INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Introdução Inov Inovar, ar, em Educ Educaç ação, ão, torno tornouu-se se uma uma nece necess ssid idad adee urgente, uma vez que os processos convencionais de ensi ensino no e apre aprend ndiz izag agem em já não não aten atende dem m mais mais às demandas da Sociedade da Informação. A escola precisa mudar, porque os alunos já mudaram o seu modo de interagir com o conhecimento. Mas o que significa, na teoria e na prática, promover a inovaçã inovação o educa educacio cional nal?? Que novos novos concei conceitos tos adotar adotar?? Quais metodologias e recursos usar? Como conduzir o process processo o de transf transforma ormação ção?? Essas Essas e outras outras questõ questões es relacionadas à inovação e, mais especificamente, ao uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nas nas escol escolas as são são o obje objeto to de estu estudo do dest destee prim primei eiro ro módulo da formação de articuladores do Programa de Inovação Educação Conectada. Vamos abordar os impactos possíveis da tecnologia na Educ Educaç ação ão.. Vere Veremo moss que, que, se util utiliz izad adaa da mane maneir iraa ade adequad quada, a, a tecn tecnol olog ogia ia pod pode gerar rar qualid alidad ade, e, contempora contemporaneid neidade ade e equidade equidade para o ensino; ensino; além de melhor mel horia ia na gestão gestão escola escolar. r. Também Também apresen apresentam tamos os algumas possibilidades de metodologias inovadoras e recursos digitais disponíveis para tornar as aulas mais motivadoras e produtivas. Abra sua mente e seu espírito para o novo e aproveite o cont conteú eúdo do dest destee módu módulo lo para para refl reflet etir ir sobr sobree a sua sua realidade local. Este é apenas um cardápio inicial das possibilida possibilidades des das novas tecnologias. tecnologias. Aprofunde Aprofunde essa visão em outras fontes e reflita sobre quais inovações pode poderi riam am ser ser impla implant ntad adas as para para come começar çar uma uma real real mudança de paradigmas na sua rede de ensino.
1 Impactos da tecnologia na Educação O impacto da tecnologia nas relações pessoais, sociais e econômicas é sensível e dinâmico. O tempo todo somos obrigados a adaptar nossas vidas às transformações da era da informação e do conhecimento, que evolui em grande escala e ritmo acelerado. Roberto Carneiro, renomado estudioso internacional de inovações, tecnologias e políticas educacionais, define essas mudanças:
¹ Todas as referências encontram-se ao final do módulo.
Com base na difusão e utilização das TICs em esca escala la glob global al,, a huma humani nida dade de vem vem modif modific ican ando do significativamente os modos de comunicar, de entreter, de trabalhar, de negociar, de governar e de socializar. (...) (...) Além Além disso, disso, em relaçã relação o aos compor comportam tament entos os pessoais, pessoais, as novas tecnologias tecnologias vêm revolucionando revolucionando as percepções de tempo e de espaço (...).
Fonte: Roberto Carneiro, As TIC e os novos paradigmas educativos: a transformação da escola em uma sociedade que se transforma. in: Roberto Carneiro, Juan Carlos Toscano y Tamara Díaz, OEI – Fundación Santillana, Espanha, 2009.
A educação, portanto, é diretamente impactada por este novo cenário. E pode ser imensamente beneficiada pela tecno tecnolog logia, ia, dando dando saltos saltos de quali qualidad dade, e, promov promovend endo o avan avanço çoss em equi equida dade de no aces acesso so aos estu estudo dos, s, em contemporaneidade na aprendizagem e em melhorias nos processos de gestão. Essa é uma transformação estrutural, que não depende exclusivamente do acesso às TICs. Mas que pode ser viabi viabililiza zada da e poten potenci cial aliz izad adaa pelo pelo aces acesso so às nova novass tecnolo ologias. No entant anto, não bas basta forne rnecer equipamentos a alunos e professores e não é suficiente levar levar cone conexã xão o às esco escola las. s. Essa Essass me medi dida dass só vão se consolidar e gerar resultados positivos impactantes se integr integrada adass a prática práticass pedagó pedagógic gicas as orient orientada adass para a inovação nas salas de aula e a políticas públicas que garantam sua expansão e sustentabilidade. De que forma as TICs podem contribuir para melhorar os processos de aprendizagem e a gestão escolar? As resp respos osta tass para para esta esta perg pergun unta ta não não são dire diretas tas e unív unívoc ocas as.. Para Para se ter ter uma uma idei ideiaa da vari varied edad adee de tecnologias com potencial de uso educativo, assim como da varied variedade ade de arranjo arranjoss educa educacio cionai naiss propic propiciad iados, os, pode pode-s -see acom acompa panh nhar ar o El Repo Report rtee Hori Horizo zont ntee del del NMC/CoS NMC/CoSN¹ N¹,, publica publicado do pelo pelo New New Media Media Consor Consortiu tium m (NMC (NMC)) sedi sediad ado o nos nos Esta Estado doss Unid Unidos os.. Desd Desdee 2009 2009,, a organização organização reúne especialis especialistas tas do mundo mundo todo para refl refleetir tir sobr sobree muda mudanç nças as no cená cenári rio o na edu educaçã cação o impulsionadas pelas tecnologias.
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O relatório de 2016 – NMC/CoSN Horizon Report, 2016 K-12 K-12 Edit Editio ionn (em (em port portug uguê uês, s, NMC/ NMC/Co CoSN SN Rela Relató tório rio Horiz Horizon on,, 2016 2016,, Ediç Edição ão Educ Educaç ação ão Bási Básica) ca) dest destac acaa os seguintes conteúdos: 1 - Desenvolvimentos tecnológicos importantes para a educação Espaços maker; Espaços de aprendizagem on-line; Robótica; Realidade virtual; Inteligência artificial; e Tecnologia vestível. • • • • • •
2 - Tendências educacionais que ajudam a acelerar o uso de TICs para a aprendizagem Redesenho dos espaços espaços de aprendizagem; Repensar como as escolas devem trabalhar; Aprendizagem colaborativa; Técnicas de aprendizagem mais profunda; profunda; Estudo de programação; e Estudantes como criadores. • • • • • •
3 - Desafio significativos que dificultam a adoção de tecnologias na educação básica Criar experiências experiências de aprendizagem autêntica; Repensar o papel docente; Promover a equidade digital; Escalar a inovação docente; Lidar com as diferenças de resu resulltados de aprend aprendiza izage gem m entre entre est estuda udante ntess de grupos grupos sociais sociais distintos; e Personalizar a aprendizagem. • • • • •
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As possibilidades de inovação com uso educacional de TICs são, como se nota, múltiplas. E implicam resultados de aprendizagem diferentes diferentes entre si. Inúmeros estudos, no mundo todo, vêm se dedicando a com compre preender der os impa impact ctos os das tecnol cnolog ogia iass na aprend aprendiza izage gem. m. A grand grandee maioria maioria dos especi especiali alista stass é unânime em afirmar que não há uma correlação direta entre adoção de tecnologias ias e me mellhorias de aprend aprendiza izage gem m e que que a tecno tecnolog logia ia só traz traz benefí benefício cioss educativos quando associada a metodologias e visões inovadoras da educação². A partir partir dessas dessas referê referênci ncias as e experi experiênc ências ias,, é possív possível el iden identi tifi fica carr quat quatro ro gran grande dess área áreass que que pode podem m ser ser direta diretamen mente te impact impactada adass pelo pelo uso de tecnol tecnologi ogias as na Educação: Qualidade, Contemporaneidade, Equidade e Gestão.
Módulo 1
1. Qualidade As tecnologias educacionais permitem a customização da expe experi riên ênci ciaa educ educat ativ iva, a, aten atende dend ndo o alun alunos os com com diferentes ritmos e necessidades de aprendizagem. As avaliações avaliações formativas por meio de tecnologia tecnologia permitem permitem que os professores possam monitorar, dar um retorno imediato e mediar de forma efetiva a aprendizagem³*. 2. Equidade As tecnologias permitem que a educação de qualidade seja oferecida em qualquer região do país, superando barreiras sociais e geográficas. Permitem também que todos os alunos tenham acesso a materiais e recursos educacionais de qualidade e que professores e alunos busquem e produzam materiais educacionais de acordo com suas realidades. O uso de tecnologias assistivas tamb também ém é esse essenc ncia iall para para incl inclus usão ão educ educac acio iona nall de crianç crianças as com defici deficiên ência cia,, com transt transtorn ornos os globais globais do desenv envolvimento e com altas habilidades ou superd superdota otação, ção, que são o públic público-al o-alvo vo da educaç educação ão 4 especial *. 3. Contemporaneidade Contemporaneidade Crianças e jovens vivem em uma cultura digital, que além de perm permea eada da pelo pelo uso uso de tecn tecnol olog ogia ia,, prom promov ovee a valorização valorização do protagonism protagonismo o e da participação participação ativa no process processo o de aprend aprendiza izage gem. m. A educa educação ção deve deve utiliz utilizar ar mettodol me odolog ogia iass ped pedagóg agógic icas as que con consid siderem rem as cara caract cter erís ísti tica cass dess dessaa cult cultur uraa e que que prep prepar arem em os estudantes para cidadania plena na sociedade do século 21*. Estudos de instituições especializadas mostram que, em vári vários os país países es,, o cres cresci cime ment nto o expo expone nenc ncia iall na qualidade da educação por meio da incorporação de tecnologia tem um ponto em comum, a multidimensionalidade multidimensionalidade da política pública5**. 4. Gestão O uso de tecnologia na gestão das redes de ensino pode prom romover ganhos de eficiên iência em proce ocessos sos administrativos, redirecionando os recursos otimizados para para áreas áreas fund fundam amen enta tais is em rela relação ção a qual qualid idad adee e equi equida dade de na educ educaç ação ão públ públic ica. a. Exem Exempl plos os inclu incluem em melhorias nos sistemas
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de matrícula, controle de evasão, logística de distribuição e cont contro role le de me mere rennda, otim otimiz izaç ação ão de rot rotas de transporte escolar, alocação de aulas para professores e descentralização de recursos e serviços para as escolas. Além disso, a tecnologia permite a formação de bancos de dados dados que que geram geram informa informaçõe çõess import important antes es para tomad tomadaa de decis decisõe õess na área área de educ educaç ação ão em níve nívell 6 federal, estadual e municipal *. Fontes: Fontes: *Conselh *Conselho o Nacional Nacional de Secretár Secretários ios Estadua Estaduais is de Educação Educação (Consed) – Diretrize Diretrizess para para uma política política naciona nacional;l; **Ministér **Ministério io da Educação Educação (MEC) – Política Nacional de Inovação e Tecnologia Educacional.
2 Por que inovar inovar nas redes de ensino? ensino? Por se tratar de um processo plural, determinado por múltiplos fatores, a inovação extrapola uma definição única, única, fechad fechada. a. Aber Aberta ta e alta altame ment ntee rece recept ptiv ivaa à criatividade e à experimentação, experimentação , a inovação pode se adap adapta tarr às difer diferen ente tess reali realida dade dess educa educaci cion onai aiss , abrigando diversas estratégias, entre as quais – mas não apenas – o uso de novas tecnologias. Uma das definições de inovação dá conta de que a inov inovaçã ação o pode pode ser ser ente entend ndid idaa como como “a busc buscaa de resp respost ostas as aos aos desaf desafio ioss presen presente tess na dinâ dinâmi mica ca dos dos processos escolares” [Claudia Maria Francisca Teixeira, 2010*]. Também se definiu inovação educacional como a educação “na sociedade sociedade da informação, informação, colaborando colaborando para para que que prof profes esso sore ress e alun alunos os – nas nas escol scolas as e organizações – transformem suas vidas em processos por meio da perm perman anen ente tess de apre aprend ndiz izag agem em”, po integr integraçã ação o de “todas as tecno tecnolog logias ias:: telem telemáti áticas cas,, audiovisuais, textuais, orais, musicais, lúdicas e corporais” ao processo ensino aprendizagem [José Moran, 2000**]. *Inovar é preciso: concepções de inovação em educação dos programas proinfo, enlaces e educar. educar. http://tede.udesc.br/handle/handle/1057 **Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. http://www.portal.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espacohttp://www. portal.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espacovirtual/espaco-edu-comtec/artigos/ensino%20e%20aprendiza tec/artigos/ensino%20e%20a prendizagem%20inovad gem%20inovadores%20com%20tecno ores%20com%20tecnologias.pdf logias.pdf
Assim, se consideramos o fato de que hoje, com acesso ao mund mundo o digi digita tall desd desdee a mais mais tenr tenraa infâ infânc ncia ia,, os estudantes passam a maior parte do tempo conectados, entendemos o quanto a tecnologia pode promover a inovação. A geração digital traz novas demandas e novos desa desafi fios os a educ educad ador ores es e gest gestor ores es da Educ Educaç ação ão.. Dema Demand ndas as que que deve devem m ser ser aten atendi dida dass com com nova novass respostas do sistema de ensino – e não só novas, mas rápi rápida das, s, sust susten entá táve veis is e estr estrut utur uran ante tes. s. Por Por isso isso,, é necessário que as secretarias de Educação elaborem seus Planos Locais de Inovação, estabelecendo, como
estratégia mestra, a mudança sistêmica nos processos educacionais e de gestão das redes públicas de ensino. Sabe Sabemo moss que que mudar, mudar, quase quase semp sempre re,, exig exigee queb quebrar rar para paradi digm gmas as,, tira tirarr pess pessoa oass de suas suas roti rotina nas, s, reve reverr procedimentos sedimentados ao longo de anos. Como diz diz Léa Léa Fagu Fagund ndes es,, uma uma das das estu estudi dios osas as e doce docent ntes es pioneiras do tema no Brasil:
A prime rimeir ira a util utiliizaçã zação o de uma uma nova ova tecn ecnolog ologiia semp semprre cons consis iste te em um esfor esforço ço para para faze fazerr melh melhor or o que que se fazi fazia a ante antes, s, e por por isso isso é razo razoáv ável el espe espera rarr que que as TICs TICs ajud ajudem em a melh melhor orar ar as prát prátic icas as já existentes na escola. Po ré ré m, m, o que se pode e nt ntende r hoje po r inov inovaç açõe õess na esco escola la? ? Não Não se trat trata a apen apenas as de melh melhor orar ar as prát prátic icas as representa uma tradicion tradicionais, ais, porque porque a mudança que está ocorrendo representa muda mudanç nçaa de para paradi digm gmaa . Ingressamos na sociedade do conh conhec ecim imen ento. to. A prod produç ução ão das das cult cultur uras as anter anterior iores es se mant mantém, ém, mas mas surgem surgem novas necessida necessidades des e novas novas possibil possibilidad idades. es.
Fonte: Léa da Cruz Fagundes, As condições da inovação para a incorporação de TIC à educação in: Roberto Carneiro, Juan Carlos Toscano y Tamara Díaz, OEI – Fundación Santillana, Espanha, 2009.
Por tratar-se de uma mudança de grande envergadura, é fundamental, ao se planejar as propostas que vão gerar transformação, pensar em mecanismos que ajudem a obter a aderência a aderência da comunidade educacional desde as ações iniciais. A inovação tem mais condições de sucesso na conquista de seus seus obje objeti tivo voss quan quando do os ator atores es envo envolv lvid idos os se apropriam da ideia e colaboram com sua implantação. No caso da Educação, desde as crianças até os pais, passando por educadores e gestores, todos precisam compreender os impactos positivos da inovação, para que acreditem na construção de uma nova escola. Por que uma nova escola é necessária 27% das crianças acessam a internet pela primeira vez entre 9 a 10 anos;
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As principais atividades realizadas por alunos na internet são: procurar informações no Google ou outro buscador (87%) e assistir vídeos (85%);
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73% dos alunos aprendem a usar recursos tecnológicos por iniciativa própria, em tutorias da internet;
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76% dos alunos declaram que, quando o professor usa a internet, a aula fica mais legal.
Fonte: TICs Kids – 2016.
Módulo 1
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3 O potencial da tecnologia para a inovação
Abordagens inovadoras
O processo de adoção de práticas inovadoras começa por conhecer o potencial do uso de tecnologia, para pode poderm rmos os sens sensibi ibililiza zarr os ator atores es envo envolv lvid idos os ness nessaa transformação.
Em pesq pesqui uisa sass real realiz izad adas as no camp campo o da psic psicol olog ogia ia cognitiva cognitiva,, foram observadas algumas algumas modalidade modalidadess de uso educativo de TICs: mod modific ifican and do rela relaçõ ções es entre estu studan dantes tes e os conteúdos e as tarefas de aprendizagem ; modificando relações entre entre docentes docentes e conteúdos; modificando relações relações entre docentes docentes e estudantes estudantes ; modificando a atividade conjunta conjunta na sala de aula; e configurando novos entornos entornos ou espaços de trabalho e aprendizagem.
A tecnologia não é o único caminho para a inovação. Mas, Mas, quand quando o utiliz utilizada ada,, pode-se pode-se dizer dizer que repres represent entaa “uma via expressa” para a mudança de paradigmas.
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Pesqui Pesquisas sas com educad educadore oress brasil brasileir eiros os demons demonstra tram m a percepção do quanto uma aula apoiada por recursos digitais educacionais pode fazer a diferença.
Fonte Fonte:: EL PODER PODER DE LA TECNO TECNOLOG LOGÍA ÍA PARA PARA TRANSF TRANSFORM ORMAR AR LAS PRACTIC PRACTICAS AS PEDAGÓGICAS, Entrevista a Cesar Coll en el Portal Enlaces.
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94% dos professores passaram a ter acesso a materiais didáticos de mais qualidade com o uso das TICS;
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85% dos professores adotaram novas metodologias de ensino com o uso das TICs ;
Veja algumas possibilidades de inovação, verificadas nas práticas existentes: existentes:
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82% dos professores passaram a cumprir suas tarefas administrativas com mais facilidade.
INOVAÇÃO RADICAL Aque Aquela la que que sacod sacodee a escol escolaa e provo provoca ca reaç reaçõe õess de admiração e espanto.
Fonte: TIC Educação 2016.
Na condi condiçã ção o de “ferramentas da inovação”, as TICs TICs precis precisam am ser ser usad usadas as de modo modo adeq adequa uado do,, para para que que cumpram cumpram sua função função com efetiv efetivida idade de.. Por exemp exemplo: lo: dive divers rsas as rede redess de ensi ensino no públ públic icas as,, muni munici cipa pais is e estaduais, já têm ou tiveram programas para fornecer tablets a alunos, notebooks a professores; ou equiparam as salas de aula com lousas digitais e kits multimídia. Porém, o que inova, de fato, o processo de aprendizagem, não é o tipo, o modelo ou as funcionalidades do dispositivo utilizado. A inovação A inovação vem das metodologias metodologias que utilizam as novas tecnologias para ensinar, para aprender e para gerenciar os sistemas educacionais. A decisão de utilizar a tecnologia não pode ser tomada somente como uma medida administrativa, com objetivo de atualizar e modernizar a rede de ensino. Acima de tudo, tudo, a tecno tecnolog logia ia é um instru instrumen mento to que atualiza atualiza e mode modern rniz izaa tamb também ém a conc concep epçã ção o peda pedagó gógi gica ca – começando por extinguir a lógica do professor como difusor do saber e gerando a cultura do “aprender a aprender”.
Módulo 1
Entre as várias modalidades de inovação, nenhuma é melhor ou pior que a outra. Cada uma tem o seu valor e pode ser mais adequada, dependendo da realidade local onde será aplicada.
INOVAÇÃO INCREMENTAL Uma releitura inovadora que se baseia no rearranjo de coisas antigas. INOVAÇÃO SUBSTANCIAL Uma melhoria contínua que incrementa um produto ou uma ideia já existente. existente.
4 O que muda na prática Usar a tecnologia de modo eficaz torna o aluno mais ativ ativo o e enga engaja jado do,, por por me meio io da ofer oferta ta de recu recurs rsos os pedagógicos mais atrativos. Em muitas experiências de sala sala de aula aula,, apes apesar ar dos dos alto altoss inve invest stim imen ento toss em equipa equipamen mentos tos e instal instalaçõ ações, es, a tecno tecnolog logia ia est estáá sendo sendo subut subutili ilizad zada. a. As ativid atividade adess realiz realizada adass nos ambien ambientes tes digitais são muitas vezes meras repetições das atividades realizadas em papel. Por exemplo: uma atividade em que as crianças com seus tablets sobre a mesa acompanham a leitura da professora, que exibe o texto na lousa digital, muda a forma, mas não inova a dinâmica de aprendizagem.
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Podemos destacar alguns aspectos, nos processos de ensino e de aprendizagem, que podem ser mudados com o uso de tecnologias 7. Relações interpessoais A relação tradicional entre educador e educando precisa ser revista e, muitas vezes, reformatada, diante do uso das tecnologias em sala de aula. O movimento vertical de transmissão de conhecimento, de cima (professor) para baixo (aluno), em um modelo de um para todos, pode pode dar lugar lugar a movime movimento ntoss horizo horizont ntais ais (profe (professo ssorraluno, aluno-aluno), baseados mais em trocas do que em autoridade. Em alguns momentos, o aluno pode ensinar ao professor professor funcionali funcionalidade dadess tecnológi tecnológicas cas e práticas práticas de comp compar arti tilh lham amen ento to tí típi pica cass da cult cultur uraa digi digita tall que que o professor desconhece, e que a nova geração tem maior facilidade em compreender. O papel do aluno As metodologias que usam tecnologia de modo eficaz tiram o estudante do lugar de receptor passivo. O aluno passa a ter em suas mãos as ferramentas e participa ativame ativamente nte da constr construçã ução o do própri próprio o conhe conhecim cimen ento. to. Assim, ele é preparado para assumir o protagonismo da sua aprendizagem, recebendo formação para: 1. buscar informações em fontes fidedignas; 2. avaliar a qualidade e a pertinência dos dados aos quais as tecnologias lhe dão acesso; 3. contextualizar as informações obtidas; 4. compartilhar dúvidas e certezas, trabalhando de forma colabor colaborati ativa; va; 5. produzi produzirr conteú conteúdos dos desenv desenvolv olven endo do a autoria; 6. desenvolver autonomia de aprendizagem. O papel do professor O professor passa a ser um motivador e um facilitador do aces acesso so ao sabe saber, r, um me medi diad ador or do proc proces esso so de aprendizagem. A tarefa de buscar e fazer a curadoria das informações obtidas para compor o conteúdo curricular é extre extremam mament entee facilit facilitada ada e agiliz agilizada ada por mei meio o das tecno tecnolog logias ias digit digitais. ais. Assim, Assim, cabe cabe a ele dedic dedicar ar seus esforços prioritariamente a: 1. apresentar questões que instiguem a curiosidade pelo tema tratado; 2. conduzir os proc proceessos ssos de ref reflexã lexão; o; 3. apoi apoiar ar as prá práticas icas educacionais; 4. avaliar se o conhecimento foi assimilado satisfatoriamente. O espaço físico A sala de aula é ressignificada ao atender ao potencial de interação e de atuação atuação colaborativ colaborativaa possibilita possibilitados dos pelas pelas novas novas tecnol tecnologi ogias. as. O modelo modelo conven convencio cional nal de carte carteiras iras enfile enfileira iradas, das, voltad voltadas as a um único único ponto ponto de saber localizado à frente, perde o sentido, diante dos
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novos papéis do professor e do estudante. O espaço de aprendizagem mediado pelas tecnologias pede: 1. novas opções de distribuição de posições (individuais, duplas, pequenos grupos, grandes grupos ou um grupo geral); 2. condições (rede elétrica e lógica) para uso, conexão e armaz armazen enam amen ento to de disp disposi ositi tivo voss fixo fixoss e móve móveis; is; 3. flexibilidade do conceito de “sala de aula”, para que, por meio mei o das tecno tecnolog logias ias móveis móveis,, sejam sejam aprovei aproveitad tadas as as oportunidades de exploração dos ambientes locais para ativid atividade adess exte externas rnas e direta diretamen mente te relaci relaciona onadas das aos saberes regionais. 5
Metodologias e ferramentas
Metodologias e ferramentas devem estar a serviço de uma reorganização de currículos, práticas pedagógicas, tempo temposs e espa espaço ços, s, com com a inte intenç nção ão de romp romper er com com práti prática cass peda pedagó gógi gica cass cons conser erva vado dora ras, s, repe repeti titi tiva vass e acríticas. A educação inovadora deve formar jovens e crianças para desenvolverem “competências cognitivas, pessoais e sociais que não se adquirem da forma convencional e que exigem proatividade, colaboração, personalização e visã visão o empre mpreen ende ded dora ora [em [em cen cenário árioss de rápi rápid da transformação]”. Fonte: José Morán, Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. Carlos Carlos Alberto de Souza Souza e Ofelia Elisa Elisa Torres Morales Morales (orgs.), 2015.
Porta rtanto, as metodologias e as ferrame menntas apresentadas a seguir devem ser compreendidas como um recort recortee dentro dentro das possibi possibilid lidade adess para para um novo novo cenário educacional, e não como co mo meras novidades8. Metodologias Ensino híbrido Modelo que mescla o ensino presencial em sala de aula (professor e grupo de alunos) com o estudo autônomo do aluno por meio de tecnologias digitais. Uma das estratégias do ensino híbrido é a Sala de Aula Invertida, em que o aluno estuda os conceitos por conta própria, em casa, utilizando ferramentas digitais, e realiza a parte prátic práticaa (exerc (exercíci ícios, os, debat debates es e ativid atividade ades) s) em classe, classe, compartilhando dúvidas e reflexões com os colegas, sob a mediação do professor. Aprendizagem por problemas Propõe aos estudantes tarefas relacionadas a desafios, sejam fatos ou problemas, requerendo deles autonomia na busca do conhecimento e capacidade de trabalhar colaborativamente. O aluno deve utilizar suas
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informa informaçõe çõess e experi experiênc ências, ias, além além de descobr descobrir ir novas novas áreas e temas relacionados ao seu objeto de estudo. Os trabalho lhos são feitos em grupos. Cada ada alun luno é responsável pela própria participação e pelo resultado global do grupo. Personalização Personalização do ensino Esse conceito se apoia no pressuposto de que cada alun aluno o é dife iferen rente do outr outro o e necess cessit itaa de uma uma abordagem única. Possibilita que o aluno escolha seu próprio percurso educacional, utilizando os recursos de apre aprend ndiz izag agem em de sua sua prefe preferê rênc ncia ia,, para para atin atingi girr os objetivos de aprendizagem que ele próprio definir. O educador atua principalmente para auxiliar o aluno a ser inde indepen pende dent ntee e cons consci cien ente te de seus seus proce process ssos os de aprendizagem. Ou seja, a proposta é desenvolver, no aluno, a habilidade de aprender. Aprendizagem adaptativa adaptativa Proc Proces esso soss de apre aprend ndiz izag agem em que que cons consid ider eram am as características individuais e necessidades dos alunos. Por meio de recursos tecnológicos que captam e processam dados sobre o aluno, é possível me med dir o seu desempenho e recomendar a ele atividades que vão melhorar o seu aprendizado. Os sistemas que apoiam esse tipo de aprendizagem são capazes de avaliar as habilidades individuais e indicar tarefas que atendam às necessidades de cada aluno. O professor pode monitorar seus alunos em tempo real. Pensamento computacional computacional O pens pensame ament nto o compu computa taci cion onal al é a estr estrut utur uraç ação ão do raci racioc ocín ínio io para para solu soluci cion onar ar prob proble lema mass de natu nature reza za comp comput utac acio iona nall ou mate matemát mátic ica, a, em dive divers rsas as áreas. áreas. Metodol odolog ogia iass que dese desenv nvol olve vem m pen pensame samennto computacional permitem o entendimento sobre como a tecno tecnolog logia ia funcio funciona na e como como pode pode ser adapta adaptada da aos diferentes contextos e situações cotidianas. Mas não só isso isso.. Tais Tais me mettodol odolog ogia iass leva levam m o alu aluno a usar sar o comp comput utad ador or como como um inst instru rume ment nto o que que faci facililita ta a metaco met acogni gnição ção,, ou seja, seja, que permit permitee pensar pensar sobre sobre o próprio pensar. Educação maker Aprendizado que acontece a partir da experimentação, em que o aluno utiliza ferramentas de prototipagem rápida (impressora 3D ou cortadora de vinil), peças e sistemas de robótica, entre outras, para construir uma peça ou para testar uma teoria. No espaço educacional maker, o aluno constrói seu conhecimento,
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individualmente ou em grupo, a partir de experiências que envolvem erros e reparos constantes, em conexão com o mundo real. O professor atua como facilitador do projeto. Dentro dessa proposta, é possível trabalhar com linguagens de programação e robótica, já amplamente utilizadas com finalidades educacionais. Gamificação Integração de elementos de jogos, como níveis, badges, compet competiçã ição o e person personas as às ativid atividade adess pedagó pedagógic gicas. as. O objetivo é criar uma motivação intrínseca, em que o apre aprend ndiz izad ado o acon aconte tece ce por me meio io das das brin brinca cade deira iras, s, juntando a teoria e a prática. O professor tem atuação semelhante à de um designer de jogos. Deve definir quais quais os objet objetivos ivos de aprendi aprendizag zagem em o alunoaluno-jog jogado adorr precisa atingir, quais os desafios propostos que melhor vão engajar o aluno na busca do conhecimento, e de que forma será avaliada a aquisição de conhecimento com a brincadeira. Ferramentas e recursos Recursos educacionais digitais (REDs) Também conhecidos como objetos educacionais digitais, são recursos disponíveis on-line, que apoiam a prática pedagógica dentro e fora de sala de aula. Podem ser textos, imagens, vídeos, jogos, animações, softwares de simula simulação ção,, entre entre outros outros program programas as de comput computação ação.. Esses recursos podem ser proprietários, desenvolvidos por empresas, ou de acesso gratuito gratuito e livre – chamados de Recu Recurs rsos os Educ Educac acio iona nais is Aber Aberto toss (REA (REAs) s).. Além Além de buscar e utilizar os REDs, as metodologias inovadoras esti estimu mula lam m a produ produçã ção o de REDs REDs,, por por prof profes esso sore ress e alunos. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Ambiente virtual, também chamado de plataforma de apre aprend ndiz izag agem em,, que que abri abriga ga cont conteú eúdo doss e ativ ativid idad ades es pedagógicas on-line. Pode ser usado como apoio de aulas presenciais (para tarefas de casa, por exemplo), para ministrar ministrar disciplinas disciplinas semipresenc semipresenciais iais ou cursos cursos a distância. Sistemas de AVA permitem que professores publiquem publiquem e armazenem armazenem recursos recursos digitais, digitais, promovam promovam ativi ativida dade dess e reali realize zem m avali avaliaç açõe õess on-l on-lin ine, e, rece recebam bam relatórios de desempenho e gerenciem o processo de aprendizagem. Realidade Realidade Aumentada (RA) Recurso de tecnologia imersiva, que sobrepõe imagens virtuais geradas em computador a um ambiente real, propo proporc rcio iona nand ndo o uma uma sens sensaçã ação o muit muito o próx próxim imaa da vivência real. Utilizando dispositivos como celulares,
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tablet lets e óculos los espec peciais acoplados ados a esses ses equipamentos, o aluno tem a sensação de estar presente em ambientes remotos, como as salas de um museu africano ou o interior de um mangue amazônico. Em algu alguns ns caso casos, s, a tecn tecnol olog ogia ia tamb também ém perm permit ite, e, por por exemplo, que o aluno use seu celular para escanear uma página de um livro em papel e ver imediatamente, na tela do seu dispositivo, um vídeo ví deo sobre o tema abordado no texto.
A pesquisa TIC Educação 2016, por exemplo, avalia a infraestrutura das TICs em escolas públicas e privadas. Os núme mero ross apre aprese senntados ados por por ela são são bas bastante ante expre express ssiv ivos os com com rela relaçã ção o a pres presen ença ça e impa impact cto o das das tecnologias na gestão escolar. 74% das escolas utilizam sistemas de gestão on-line; on-line; 79% 79% acha acham m que, com com as TICs, ICs, os prof profes esso sore ress passaram a cumprir cumprir suas tarefas administrativas administrativas com maior facilidade; e 47% acredit acreditam am que a quant quantida idade de de trabal trabalho ho dos professores diminui com as TICs. • •
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Laboratório virtual Ambie biente onon-lilinne que abriga simulações de experimentos, proporcionando ao aluno, por exemplo, a oportunidade de vivenciar situações às quais ele não teria acesso no plano real, ou possibilitando que ele execute, com total segurança, experiências com maior grau de risco à sua integridade física. Além disso, os softwares que apoiam essa funcionalidade possibilitam armazenament armazenamento, o, recuperação recuperação e troca de informaçõe informaçõess para o gerenciamento do aprendizado. Tecnologia na gestão Nas experiências de inovação bem-sucedidas, destaca-se a importância da sinergia entre a gestão pedagógica e a gestão administrativa. O apoio da tecnologia pode ser fundam fundament ental al nesse nesse sentid sentido. o. Munido Munidoss de ferram ferrament entas as digitais, diretores, coordenadores e secretários de escola podem podem obter obter eficác eficácia ia e agilid agilidade ade nos proced procedime iment ntos os burocráticos. Porém, também é muito importante utilizar a inteligência dos sistemas computacionais para captar e tratar dados que podem subsidiar as tomadas de decisão nos projetos políticos pedagógicos. Nesse Nesse cenári cenário, o, podemo podemoss destac destacar ar alguns alguns impactos possíveis do uso das TICs na gestão, gestão, tais como: Reduz Reduzem em o trab trabal alho ho buroc burocrá ráti tico co do prof profes esso sor, r, liberando-o para focar no processo de aprendizagem; Integ Integram ram informaç informações ões e sistem sistemas as de áreas áreas e das unidades, agilizando processos; Geram Geram dados dados que podem podem subsid subsidiar iar melhorias melhorias nos procedimentos e nos investimentos; Auxiliam Auxiliam a formulação e a implantação implantação de políticas públicas em redes; Apoi Apoiam am estr estrat atég égias ias de forma formaçã ção o cont contin inua uada da de docentes; e Favo Favore rece cem m a comu comunnicaç icação ão com com pais pais e com com a comunidade. •
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6 CONCLUSÃO A proposta deste módulo foi apresentar as diferentes possibilidades de inovar nas escolas por meio do uso das nova novass tecn tecnol olog ogia ias, s, tão tão pres presen ente tess no dia dia a dia dia de profess professore ores, s, alunos alunos e gestor gestores. es. Aqui Aqui foram foram reunid reunidas as apenas apenas inform informaçõ ações es concei conceitua tuais is e básicas básicas,, mas você você pode saber muito mais sobre os aspectos que mais forem de seu interesse, nas referências e bibliografias fornecidas. Lembre-se de que, para inovar, é preciso conhecer um pouco do que existe, mas, acima de tudo, liberar a criat criativ ivid idad adee para para enco encont ntra rarr as me meto todo dolo logi gias as e as ferramentas ferramentas mais propícias propícias a promover promover a transformaç transformação ão de acordo com as características e as necessidades da sua rede de ensino. Para Para dar dar apoi apoio o a essa essa miss missão ão desa desafi fiad ador ora, a, o MEC MEC desen senvolv volveeu uma polí políttica ica públ públic icaa de inov inovaç ação ão educ educac acio iona nal,l, o Prog Progra rama ma de Inov Inovaç ação ão Educ Educaç ação ão Conectada, cujo objetivo é apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica, estabelecen estabelecendo, do, dentre dentre suas ações, ações, diretrizes diretrizes nacionais nacionais que que prop propic icie iem m a todo todoss os esta estado doss e muni municí cípi pios os cond condiç içõe õess de dese desenv nvol olve verr suas suas própr própria iass açõe açõess de inovação e uso de tecnologia nas escolas. O programa tem como base a Teoria Four in Balance (traduzida para o português como Quatro em Equilíbrio e criada de forma pioneira pela instituição holandesa Kennisnet), já adotada em diversos países, de acordo com a qual o uso eficaz eficaz da tecnologia tecnologia na educação exige a integraçã integração o de quatro dimensões: a visão estratégica, a formação de gestores e professores, os recursos educacionais digitais e a infraestrutura. infraestrutura. Vamos conhecer a nova política pública para a Educação no Brasil e estudar essas dimensões no próximo módulo!
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Referências ¹Leitura El Reporte Horizonte del NMC/CoSN > Edición 2016 K-12 : Del Pre-escolar al Grado 12. https://www.nmc.org/publication/nmc-cosn-horizon-report https://www.n mc.org/publication/nmc-cosn-horizon-report-2016-k-12-edition/ -2016-k-12-edition/ ²Leituras VALENTE, José Armando. Mudanças na sociedade, mudanças na educação: o fazer e o compreender. O computador na sociedade do conhecimento, v. 1, p. 29-48, 1999. http://thiagomerlo.com.br/arquivos/ti/TIC_Educacao_Livro.pd http://thiagome rlo.com.br/arquivos/ti/TIC_Educacao_Livro.pdf#page=31 f#page=31 SANTAELLA, SANTAELLA, Lúcia. A aprendizagem a prendizagem ubíqua substitui a educação formal? Revista de Computação e Tecnologia (ReCeT). ISSN 2176-7998, 2176-7998, v. 2, n. 1, p. 17-22, 2010. https://revistas.pucsp.br/index.php/ReCET/article/view/3852 https://revistas. pucsp.br/index.php/ReCET/article/view/3852 ²Vídeo Como utilizar as tecnologias simples, gratuitas e interessantes interessantes na escola. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ListarMensagensForum.html?hasFlash=true&idTopico=96 gov.br/ListarMensagensForum.html?hasFlash=true&idTopico=96 ²Case Projeto Biblioarte Lab (MG) Jovens das escolas públicas de Poços de Caldas “ocuparam” a biblioteca municipal onde montaram o Laboratório
Comunitário de Inovação em Práticas de Leitura e Formação de Leitores. O ambiente, multimídia, é tão atrativo que eles pagam transporte e alimentação do próprio bolso para frequentar frequentar as oficinas de produção de conteúdos digitais. http://www.arede.inf.br/bibliotecas-brasileiras-no-mapa-internacional-de-inovacao/ http://www.arede.inf.br/bibliotecas-brasileiras-no-m apa-internacional-de-inovacao/ ³Leitura Experiências avaliativas de tecnologias digitais na educação – Unesco. http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002473/247332POR.pdf http://unesdoc.unesco. org/images/0024/002473/247332POR.pdf ³Vídeo Documentário Educação.doc https://www.youtube.com/watch?v= https://www.y outube.com/watch?v=yvaubrC7oiM&list=PL yvaubrC7oiM&list=PLPrFX65xJWXUUy PrFX65xJWXUUyf7T2irLuXD4 f7T2irLuXD4VB336tL_&index=2 VB336tL_&index=2 ³Case Univesp D-29 - Avaliação da Aprendizagem: Formativa ou Somativa? https://www.youtube.com/watch?v=G5VEkMf5DRk https://www. youtube.com/watch?v=G5VEkMf5DRk 4Leituras
Excelência com qualidade – Fundação Lemann http: //www.fundacaolemann.org.br/wp-content/uploads/2015/08/ex //www.fundacaolemann.org.br/wp-content/uploads/2015/08/excelencia_com_equidade celencia_com_equidade_completa.pdf _completa.pdf Informação para todos: Acesso muda a vida das pessoas – Unesco http: //unesdoc.unesco.org/images/0015/001585/158526por.pdf //unesdoc.unesco.org/images/0015/001585/158526por.pdf Relatório Global Unesco – Abrindo novos caminhos para o empoderamento: TIC no acesso à Informação e ao Conhecimento Conhecimento para as Pessoas com Deficiência. http: //cetic.br/media/docs/publicacoes/8/Relatorio_Global_Unesco_FINAL.pdf //cetic.br/media/docs/publicacoes/8/Relatorio_Global_Unesco_FINAL.pdf
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4Vídeo
Linha do Tempo: Educação Inclusiva https://www.youtube.com/watch?v=a4Ntfg98xlY https://www. youtube.com/watch?v=a4Ntfg98xlY
4Cases
Meu querido Mundo Mágico Estudantes do ABC paulista criam aplicativo educativo para crianças com autismo e se destacam em concurso mundial. . http: //www.arede.inf.br/wp-content/uploads/2016/11/08-Anuario-ARe //www.arede.inf.br/wp-content/uploads/2016/11/08-Anuario-ARede-2016.pdf de-2016.pdf - p. 44 e 45 . https: //www.facebook.com/emefolynthovoltarelli //www.facebook.com/emefolynthovoltarelli 5Leituras
Viagem à escola do século XXI – Assim trabalham os colégios mais inovadores do mundo, mundo, Alfredo Hernando Calvo. http: //fundacaotelefonica.org.br/wp-content/uploads/pdf //fundacaotelefonica.org.br/wp-content/uploads/pdfs/04-11-16-viagem-a-escola-do-seculo-xxi2.pdf s/04-11-16-viagem-a-escola-do-seculo-xxi2.pdf
Porvir As gerações digitais e a vida no século 21 – O que as crianças precisam aprender para lidar com as dificuldades do dia a dia? https: //br.pinterest.com/pin/356488126727670433/ //br.pinterest.com/pin/356488126727670433/ 5Vídeo
Componentes de uma sala do século 21. https://i.pinimg.com/564x/9e/85/50/9e8550 https://i.pinimg.com/564 x/9e/85/50/9e8550c33eee2ae18d940ef c33eee2ae18d940efda06dba19.jpg da06dba19.jpg
6Leituras
ALMEIDA, M.; e RUBIM, L. O papel do gestor escolar na incorporação das TIC na escola: experiências em construção e redes colaborativas de aprendizagem. São Paulo: PUC-SP, 2004. www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/text www.eadconsu ltoria.com.br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto0 os_pdf/texto04.pdf 4.pdf VIEIRA, Alexandre (org.). Gestão educacional e tecnologia. São Paulo, Avercamp, 2003. www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/gestao.pdf
Alavarse, Ocimar Munhoz, Desafios da avaliação educacional: ensino ensino e aprendizagem como objetos de avaliação para a igualdade de de resultados, v. 3, n.1 n.1 (2013) in http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/206 http ://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/206.. 6Vídeo
Fundação Itaú Social Dicas para construir um banco de dados. http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/redeitausocialdeavaliacao-producao/wpcontent/uploads/2015/02/261931 content/upload s/2015/02/26193150/Infogr%C3%A1fico_Blog-Red 50/Infogr%C3%A1fico_Blog-Rede2.jpg e2.jpg
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7Leituras
BLIKSTEIN, Paulo. Viagens em Troia com Freire: a tecnologia como um agente de emancipação. Educação e Pesquisa, v. 42, n. 3, 2016. https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/120649/117736 MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n. 12, p.13-21, Mai/Ago 2004. http://www.redalyc.org/pdf/1891/189117821002.pdf http ://www.redalyc.org/pdf/1891/189117821002.pdf Qual é o papel do professor no processo de ensino? – Blog Sílabe. https://silabe.com.br/blog/papel-do-professor-no-processo-de-ensino/#more-1090 DE ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; PRADO, Maria Elisabette Brito. Criando situações de aprendizagem colaborativa. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2003. p. 53-60. http://br-ie.org/pub/index.php/wie/article/view/774/760 7Video
Canal Futura – Destino Educação (Porvir/Inspirare) Riverside School, Índia. http: //porvir.org/serie-destino-educacao-apresenta-riverside-school-na-india/ //porvir.org/serie-destino-educacao-apresenta-riverside-school-na-india/ 7Case
Projeto Âncora Canal Futura – Destino Educação (Porvir/Inspirare). https://www.youtube.com/watch?v=kE6MlnwML8Y https://www. youtube.com/watch?v=kE6MlnwML8Y 8Leituras
BACICH, Lilian; MORAN, José Manuel. Aprender e ensinar com foco na educação híbrida. Revista Pátio, v. 17, n. 25, p. 45-47, 2015. http: //www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2015/07/hibrida.pdf //www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2015/07/hibrida.pdf MORAN, MORAN, José José Manuel Manuel.. Mudand Mudando o a educaç educação ão com met metodo odolog logias ias ativas ativas.. Coleção Mídias Contemporân Contemporâneas. eas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens, jo vens, v. 2, 2015. http: //www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf //www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 32, n. 1, p. 25-40, 2012. http: //www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326/1099 //www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326/109999 VALASKI, VALASKI, Joselaine; MALUCELLI, MALUCELLI, Andreia; Andreia; REINEHR, REINEHR, Sheila. Sheila. Revisão Revisão dos modelos de estilos de aprendizagem aprendizagem aplicados à adaptação e personalização dos materiais de aprendizagem. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2011. http: //www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1843/1605 //www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1843/1605
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Vídeos Ensino Híbrido – Personalização e Tecnologia na educação – Fundação Lemann. https://www.youtube.com/watch?v=E8NlU_07XRI&t https://www. youtube.com/watch?v=E8NlU_07XRI&t 8
Aprendizado baseado em projetos. https://www.youtube.com/watch?v=c3FIWpbusfU https://www. youtube.com/watch?v=c3FIWpbusfU Cases Professora transforma a sala de aula com a Khan Academy Izabel de Souza atua na rede municipal de ensino de Ferraz de Vasconcelos (SP) e destacou-se pelo uso da plataforma Khan Academy e de redes sociais como forma de potencializar o engajamento de seus alunos. https://www.youtube.com/watch?v=x-2VHHy12ds https ://www.youtube.com/watch?v=x-2VHHy12ds
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Projeto de Robótica Educacional livre Estudantes de escola da zona rural de cidade baiana aprendem sobre arte, história e ambiente em projeto de robótica. https://www.youtube.com/watch?v=hactff9Gibw Comunicadores da Hora Estudantes recebem formação em ativismo digital e traçam seus caminhos na construção da própria cidadania. https://www.facebook.com/comunicadoresdahora/ https ://www.facebook.com/comunicadoresdahora/ http://www.arede.inf.br/wp-content/upload http://www.are de.inf.br/wp-content/uploads/2016/11/08-Anuario-ARede-2016.pd s/2016/11/08-Anuario-ARede-2016.pdf f - p. 86 e 87 Oficina de audiovisual – Instituto Anísio Teixeira Faz parte da formação Produção de Mídias na Educação (PME). Estudantes do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira participaram de momento reflexivo, de leitura, planejamento, criação e produção escrita de roteiro. https://oprofessorweb.wordpress.com/2017/08/08/uma-ideia-na-cabeca-uma-escrita-e-o-comeco-de-tudo/
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Bloco 1 Módulo 2: DIRETRIZES E DIMENSÕES DO PROGRAMA DE INOVAÇÃO EDUCAÇÃO CONECTADA
Introdução Este Este módu módulo lo apre aprese sent ntaa o Prog Progra rama ma de Inov Inovaç ação ão Educ Educaç ação ão Cone Conect ctad ada, a, lanç lançad ado o pelo pelo Mini Minist stér ério io da Educação (MEC) e instituído pelo Decreto n° 9.204, de 23 de novembro de 2017¹, com o objetivo de apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica. Ao longo longo do módu módulo lo será será poss possív ível el compr compree eend nder er a estrutura geral do Programa e sua relação com o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Base Nacional Comum Curricular Curricular (BNCC). Também será apresentad apresentadaa uma visão das das polí políti tica cass ante anteri rior ores es de TICs TICs para para a Educ Educaç ação ão implem implemen entad tadas as no Brasil, Brasil, assim assim como como um panoram panoramaa internacion internacional al sobre a importância importância de políticas políticas nacionais nacionais que articulem as ações de introdução de tecnologias na educação. Parte do módulo é dedicada à teoria Four in Balance² (Quatr (Quatro o em Equilí Equilíbri brio), o), que que embasa embasa a concep concepção ção do Programa de Inovação Educação Conectada, segundo a qual o suce sucess sso o de polí polítticas icas de Tecnol cnolog ogia iass da Informação e da Comunicação (TICs) para a Educação depe depend ndee do equi equilílíbr brio io entr entree visã visão, o, form formaç ação ão de professores e gestores, recursos educacionais digitais e infraestrutura.
1 Pri Prin ncí cípi pios os do Pr Prog ogra rama ma de In Inov ovaç açãão Educação Conectada Uma est estrat ratég égia ia nacion nacional al de Educaç Educação ão inovad inovadora ora,, que garant anta qualidade ade e equidade no acesso ao conhecimento em todo o país, requer implantação das TICs nas redes públicas de ensino. Porém, levar as novas tecnologias para as escolas representa muito mais do que equipar que equipar as instituições e instituições e motivar os motivar os alunos para o estudo. estudo. É preciso, fundamentalmente, entender e dimensionar a infraestrutura, a conexão e os dispositivos de acesso em harm harmon onia ia com com as prát prátic icas as peda pedagó gógi gica cass a sere serem m adot adotad adas. as. São São as metodol metodologi ogias as orient orientada adass para a inovação nas salas de aula que vão, por meio dos recu recurs rsos os tecn tecnol ológ ógic icos os,, gera gerarr mais mais efic eficác ácia ia para para os processos de aprendizagem.
Com base nessa premissa, o MEC elaborou elaborou o Programa o Programa de Inovação Educação Conectada³ Conectada³, que irá, entre suas ações, estabelecer diretrizes nacionais que propiciem a todos todos os est estado adoss e municí municípios pios e ao Distri Distrito to Federa Federall cond condiç içõe õess de dese desenv nvol olve verr suas suas própr própria iass açõe açõess de inovação e uso de tecnologia nas escolas. O Programa de Inovaç Inovação ão Educaç Educação ão Conect Conectada ada est estáá alinha alinhado do com outras outras iniciativa iniciativass e políticas políticas voltadas voltadas a atender atender às novas demandas de formação básica, no sentido de formar estudantes mais criativos, mais autônomos, verdadeiros protagonistas de suas trajetórias de conhecimento e de atuação profissional. Entre essas iniciativas, estão: 1. O 1. O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, que compreende a inovação e a tecnologia como estratégias para ating atingir ir os fins fins educac educacion ionais ais deseja desejados dos,, segund segundo o disposto nas metas 5 (estratégias 5.3, 5.4 e 5.6) e 7 (estratégias 7.12 e 7.15). Até 2024 2024 o Brasil deverá deverá cumprir metas do PNE: Meta 3: 3: 85% dos jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio. Tecn Tecnolo ologi giaa será será rele relevan vante te para para permi permiti tirr maio maiorr aut autonom onomia ia e prot protag agon onis ismo mo na aprendizagem dos alunos do ensino médio, principalmente em sua nova proposta Meta Meta 5: 100% 00% das cria criannças ças do 3º ano ano do ensin nsino o fundamental fundamental alfabetizadas. Estrat Estratégi égiaa 5.3: “Selecionar, cert certif ific icar ar e divu divulg lgar ar tecn tecnolo ologi gias as educ educaci acion onai aiss para para alfabetização de crianças (...)” Estratégia 5.4: “Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógica pedagógicass inovadoras inovadoras que assegurem assegurem a alfabetização (...)” Estratégia Estratégia 5.6: “Promover e esti estimu mula larr a formação inicial e continuada de professores para para a alfab alfabet etiza izaçã ção o de crian criança ças, s, com com o con conhecim ecimeento de novas ovas tecnol cnolog ogia iass educ educac acio iona nais is e prát prátic icas as peda pedagó gógi gica cass inovadoras(...)” •
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¹ Todas as referências encontram-se ao final do módulo. 19
Meta 7: 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades (...) para atingir as metas do IDEB “Incentivar Estratégia 7.12 .12: o desen desenvolv volvime iment nto, o, seleci seleciona onar, r, certif certifica icarr e divulg divulgar ar tecno tecnolog logias ias educa educacio cionai naiss para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio e incentiva ivar prát ráticas icas pedagógicas inovadoras (...)” Estratégia 7.15: “Universalizar, até o quinto ano de vigência deste PNE, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o final da décad década, a, a relaçã relação o comput computado ador/al r/alun uno o nas escolas da rede pública de Educação Básica (...)” 2. A Base Base Nacion Nacional al Comum Comum Curri Curricul cular ar4 reconhece reconhece a relevância da cultura digital e o seu impacto nas esferas sociais. No texto final aprovado, a competência geral número número 2 prevê "exercitar "exercitar a curiosidad curiosidadee intelect intelectual ual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigaç investigação, ão, a reflexão, reflexão, a análise crítica, crítica, a imaginação imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das difere diferente ntess áreas" áreas".. Já a compet competênc ência ia geral geral númer número o 5 estabelece estabelece a necessidad necessidadee de "compree "compreender, nder, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de form formaa crít crític ica, a, sign signif ific icat ativ iva, a, refl reflex exiv ivaa e étic éticaa nas nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir con conhecim ecimeentos, os, reso resolv lveer prob proble lema mass e exerc ercer protago protagonis nismo mo e autori autoriaa na vida vida pessoal pessoal e colet coletiva iva". ". Ambas destacam conhecimentos, atitudes e habilidades diretamente relacionadas com as TICs que as escolas devem desenvolver em todos os estudantes brasileiros. •
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2 Contexto e histórico das políticas do MEC de incorporação de TICs O Ministério da Educação capitaneou diversas iniciativas e lançou lançou progra programas mas federa federais is para para levar levar formaç formação ão de técni técnicos cos e profes professore sores, s, infrae infraestru strutur turaa de conexã conexão o e equ equipam ipamen ento toss às esco escola lass públ públic icas as,, dent dentre re eles eles o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), que atende escolas urbanas e rurais, em vigor desde 1977. 1977. No âmbito âmbito do ProInf ProInfo, o, foi criado criado o e-Proin e-Proinfo, fo, ambien ambiente te virtu virtual al colabo colaborat rativo ivo de apren aprendiz dizage agem m que permite a concepção, a administração e o
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desen desenvol volvim vimen ento to de divers diversos os tipos tipos de ações, ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projet projetos os de pesqui pesquisa, sa, projeto projetoss colabo colaborat rativo ivoss e outras outras formas de apoio a distância e ao processo de ensino e de aprendizagem. 1979 – A Secre Secreta tari riaa Espe Especia ciall de Info Inform rmát átic icaa (SEI) (SEI) apre aprese sent ntou ou suge sugest stõe õess de me melh lhor oria iass nos nos recu recurs rsos os comp comput utac acio iona nais is exis existe tent ntes es nas nas áreas áreas de educ educaç ação, ão, agricultura, saúde e indústrias. 1981 – I Seminário Nacional de Informática na Educação (SEI, MEC, CNPq). 1982 – II Seminário Nacional de Informática na Educação. 1983 – Criada a Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE), ligada à SEI, à Companhia Siderúrgica Nacional e à Presidência da República, com foco no desenvolvimento de ações para levar os computadores às escolas públicas brasileiras. 1983 – Criado o Projeto Educação com Computadores (Educom). Primeira ação oficial par para levar os computadores às escolas públicas. Foram criados cinco centro centros-p s-pilo iloto, to, com os respon responsáv sáveis eis pelo pelo projet projeto o de pesquisa sendo oficializados em 1984. Faziam parte as segu seguin inttes inst instit ituuiçõe ições: s: UFPE UFPE (Univ Univ.. Fed Federal ral de Pernambuco), UFRJ (Univ. Federal do Rio de Janeiro), UFMG UFMG (Univ. (Univ. Federa Federall de Minas Minas Gerais Gerais),), UFRGS UFRGS (Univ. (Univ. Fede Federal ral do Rio Rio Gran Grande de do Sul) Sul) e a Unic Unicam amp p (Uni (Univ. v. Estadual de Campinas). 1989 – Instituído o Programa Nacional de Informática Educativa Educativa (Proninfe (Proninfe),), visando visando incentiv incentivar ar a capacitação capacitação cont contín ínua ua e perma permane nent ntee de prof profes esso sore res, s, técn técnic icos os e pesquisadores no domínio da tecnologia de informática educativa. 1997 – Instituído o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), com apoio da Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC), com a finalidade de promover o uso uso peda pedagó gógi gico co de Tecn Tecnol olog ogia iass de Info Inform rmát átic icaa e Comu Comuni nica caçõ ções es (TIC (TICs) s) nas nas rede redess públi pública cass de ensin ensino o fund fundam amen enta tall e mé médi dio. o. Func Funcio iona name ment nto o de form formaa descentralizada, em articulação com as Secretarias de Educação dos estados e dos municípios. 2007 – O ProInf ProInfo o foi reestr reestrutu uturad rado, o, passand passando o a ser deno denomi mina nado do Prog Progra rama ma Naci Nacion onal al de Tecn Tecnol olog ogia ia Educacional, por meio do Decreto nº 6.300 de 12 de dezemb zembro ro,, com com o obje objeti tivvo de prom promo over ver o uso pedagógico das tecnologias de informação e
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comunicação nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais; incentivar a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, capacitar agentes educacionais; ampliar o acesso a conexão e a computadores; preparar para o mercado de trabalho e promo promove verr a produ produçã ção o naci nacion onal al de conh conhec ecim imen ento toss digitais. 2008 – Foi lançado o Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE), para conectar todas as escolas públicas urbanas à internet, com acesso de qualidade e velocidade. 2010 – Criado o Programa Um computador por aluno (PRO (PROUC UCA) A),, uma uma das das açõe açõess do ProI ProInf nfo o Inte Integr grad ado, o, coordenado pela Secretaria de Educação a Distância SEED SEED/M /MEC EC.. O PROU PROUCA CA,, que que tamb também ém acon aconte tece ceuu em outros outros países da América Latina, visava criar e socializar socializar novas formas de utilização das tecnologias digitais nas esco escola lass públ públic icas as bras brasililei eiras ras,, ampl amplia iarr o proc proces esso so de inclusão digital escolar e promover o uso e a apropriação pedagó pedagógic gicaa das novas novas tecno tecnolog logias ias de inform informaçã ação o e comunicação como uma nova linguagem, por meio da distribuição (na primeira fase, gratuita; na segunda fase, subsidiada) de notebooks para os estudantes. estudantes. Apesar de todos esses esforços para fomentar inovação e tecn tecnol olog ogia ia na educ educaç ação ão bási básica ca,, dado dadoss rece recent ntes es apontam que: a. 66% 66% das esco escola lass ent entende endem m que a velo veloci cid dade ade insuficiente na conexão é o principal entrave para o uso pedagógico da internet e das tecnologias educacionais; b. Entre as escolas que não têm conexão à internet, 30% atri atribu buem em isso isso ao fato fato de não have haverr operad operador oras as de internet que oferecem o serviço em sua localidade; lo calidade; c. 77% dos professores relatam que não há computadores suficientes suficientes em sua escola; d. 72% dizem que a conexão em sua escola é de má qualidade; e. 53% dos professo professores res dizem que que faltam faltam cursos cursos de formação para uso de tecnologia nas aulas.
Aqueles que tiveram êxito em convocar atores relevantes para inovar em sua educação pública apresentam dois elementos em comum: • INCORPORAÇÃO AO SISTEMA - A construção, de forma participativa, de uma visão e plano de ação claro e conciso sobre como a inovação e a tecnologia deveriam ser incorporadas ao sistema educacional. • GOVERNANÇA - O estímulo à criação de organizações resp respon onsáv sávei eiss pela pela exec execuç ução ão dess dessee plano plano e/ou e/ou pela pela articulação dos diversos atores e setores envolvidos na inovação na educação pública.
Também foram detectados desafios comuns: • FALTA DE FOCO Não há alinhamento de objetivos comuns e visão de futuro. Surgem projetos desarticulados e com problemas de implementação . • INSTITUCIONALIDADE INSTITUCIONALIDADE
Falta de órgãos e equipes dedicados ao tema. Há disputa por orçam rçameento com atividades tradicionais. • CULTURA
Inovação exige postura aberta a mudanças. Falta capacitação nas equipes para implementação.
Fontes: Pesquisa do MEC e TIC Educação 2016
• DESCONTINUIDADE
A importância de políticas nacionais
Decisõ Decisões es tende tendem m a ser depen dependen dentes tes da lidera liderança nça,, incorrendo em personalismo e maior risco de ruptura.
Vários países criaram políticas nacionais de tecnologia que servem como referência mundial.
3 Pilares da inovação, inovação, segundo o Programa de Inovação Educação Conectada O Prog Progra rama ma de Inov Inovaç ação ão Educ Educaç ação ão Cone Conect ctad adaa é resultante resultante de uma articulação articulação horizontal horizontal e colaborativa colaborativa,, que envolveu, em diversos momentos, entes dos três níveis federativos. O conhecimento e a vivência de
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gestores de tecnologia das redes estaduais e municipais de ensino forneceram os subsídios para a identificação das realid realidade adess educac educacion ionais ais locais locais,, que que embasar embasaram am a elabo elabora raçã ção o de estr estrat atég égia iass naci nacion onai aiss para para inov inovar ar na Educação.
VISÃO
CONTEÚDOS E RECURSOS DIGIT RECURSOS DIGITAIS AIS
Assim, foi concebido que todos os municípios, estados e o Distrito Federal, quando aderirem ao Programa de Inovação Educação Conectada, desenvolvam um Plano Local Local de Inovaç Inovação ão capaz capaz de provoc provocar ar uma mudanç mudançaa sistê sistêmic micaa nos process processos os escolar escolares, es, consid considera erand ndo o as seguintes estratégias: 1
Customização da experiência educativa, que atenda alunos com diferentes culturas, diferentes ritmos e diferentes necessidades;
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Formação de professores em tecnologias educacionais, para que busquem e produzam materiais educacionais e metodologias inovadoras, de acordo com suas realidades locais; e
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Aplicação da tecnologia aos processos administrativos, otimizando os recursos públicos e possibilitando a obtenção de dados estratégicos para as inovações.
O novo novo Progra Programa ma foi inspir inspirado ado,, ainda, ainda, nas mel melhor hores es exper experiên iência ciass intern internacio acionai nais. s. Estud Estudos os de instit instituiç uições ões espe especi cial aliz izad adas as most mostra rara ram m que, que, em vário várioss país países es,, a melh me lhor oria ia na qual qualid idad adee da educ educaç ação ão por por me meio io da incorporação de tecnologia tem um ponto em comum, a multidimensionalidade da política pública.
4 Dimensões para uma política política bem-sucedida bem-sucedida Reconhece-se que o potencial da tecnologia em favor da educ educaç ação ão só é conc concre reti tiza zado do inte integr gran ando do-se -se quat quatro ro dimensões: visão, competências, conteúdos e recursos digitais e infraestrutura. Para que o uso de TICs tenha efeito efeito positi positivo vo na educa educação ção,, essas essas quatro quatro dimen dimensõe sõess devem ser contempladas e estar em equilíbrio. Se uma dimensão estiver pouco desenvolvida, o conjunto será comprometido. Essa é a premissa da Teoria Quatro em Equilíb Equilíbrio rio,, desen desenvol volvid vidaa pela pela organi organizaç zação ão holand holandesa esa Kennisnet, voltada ao estudo de inovação educacional.
COMP MPET ETÊÊNC NCIA IA
INFR IN FRAE AESSTRU RUTTUR URA A
VISÃO: Refere-se ao quanto se acredita que a tecnologia tem tem poten potencia ciall de impact impactar ar positi positivam vament entee as escolas escolas,, promove promovend ndo o um ensin ensino o de quali qualidad dadee e uma gestão gestão escolar eficaz. Engloba, ainda, as maneiras como essa crença reflete nas estratégias e políticas planejadas para que as esco escola lass atin atinja jam m os obje objettivos ivos bási básico coss da instituição. COMP COMPET ETÊN ÊNCI CIA: A: Indi Indica ca as atit atitud udes es,, habi habililida dade dess e conhecimentos que diferentes atores precisam ter para gara garant ntir ir o uso uso pote potenc ncia ialiliza zado do de tecn tecnol olog ogia iass na educa ducaçã ção. o. Incl Incluui as habi habililid dade ades de prof profeessor ssorees (conhecimento sobre recursos tecnológicos; participação em capacitações sobre TICs educacionais; uso de TICs em suas suas prát prátic icas as peda pedagó gógi gica cas; s; entr entree outr outros os)) e de dire direto tore ress e coord coorden enad ador ores es (hab (habililid idad adee de utili utiliza zarr recursos tecnológicos para melhorar a gestão escolar e apoia apoiarr prof profes esso sore ress e alun alunos os para para que que me melh lhore orem m a utilização dos recursos). CONTEÚDO E RECURSOS DIGITAIS: Refere-se ao acesso e uso de programas, aplicativos e conteúdos digitais usados na instituição escolar, que incluem, por exemplo, materiais de aprendizado de certas disciplinas, jogos ou vídeos educacionais, assim como softwares e aplicativos que facilitam a gestão educacional. INFR INFRAE AEST STRU RUTU TURA RA:: Refe Refere re-se -se à disp dispon onib ibililid idad adee e à qualid qualidade ade de comput computado adores res e outros outros equip equipame ament ntos, os, além além do aces acesso so e da quali qualida dade de da conex conexão ão com com a intern internet. et. Isso Isso inclui inclui a gestão gestão e a dispon disponibi ibilid lidade ade de ferramentas ferramentas como computador computadores, es, notebooks, notebooks, tablets, tablets, conexões com cabo e sem fio, servidores e serviços de armazenagem na nuvem. O Prog Progra rama ma de Inov Inovaç ação ão Educ Educaç ação ão Cone Conect ctad adaa se fundamenta nessa teoria e estabelece, como base, as 4 dimens dimensões ões:: visão, visão, formaç formação, ão, recurs recursos os educa educacio cionai naiss digitais e infraestrutura. infraestrutura.
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Conh Conheç eça, a, a segu seguir, ir, a conc concep epção ção de cada cada dime dimens nsão ão utilizada no Programa: Visão Na visão do Programa de Inovação Educação Conectada, as TICs TICs têm têm pape papell fund fundam amen enta tall não não apen apenas as para para viabilizar, mas também para potencializar mudanças na educaç educação ão brasil brasileir eira, a, promov promoven endo do avanço avançoss em quatro quatro aspe aspect ctos os:: a. quali qualida dade de;; b. equi equida dade de no aces acesso so aos aos estudo est udos; s; c. conte contempor mporane aneida idade; de; e d. mel melhor horias ias nos processos de gestão. A Visão deve ser articulada com o Plano Nacional da Educação (PNE), metas 3, 5 e 7, e com as competências digitais mencionadas na Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Os Planos Locais de Inovação devem ser implementados promo promove vend ndo o auton autonom omia ia dos dos gove govern rnos os loca locais is para para conc conceb eber er,, geri gerirr e aval avalia iarr plan planos os loca locais is de TICs TICs na Educação, com definição de uma visão, promoção das competências necessárias, uso e produção de recursos educacionais digitais e melhoria nos processos de gestão dos sistemas de ensino e das escolas. Formação A formação para inovação e tecnologia vai cobrir três fren frente tes: s: form formaç ação ão inic inicia ial,l, form formaç ação ão cont contin inua uada da e form formaç ação ão para para arti articu cula laçã ção o loca locall do Prog Progra rama ma de Inovação Educação Conectada. Na formação inicial, o MEC vai articular, com as instituições de ensino superior, a inco incorp rpor oraç ação ão de comp compon onen enttes de tecn tecnol olog ogia ia educacional nos currículos das graduações, bacharelados e lilice cenc ncia iatu turas ras.. Para Para a forma formaçã ção o cont contin inua uada da,, serão serão criadas trilhas on-line com vários materiais existentes e com novos conteúdos alinhados à BNCC. Na terceira fren frente te,, serã serão o forma formado doss mais mais de seis seis mil serv servid idor ores es estaduais, municipais e do Distrito Federal, garantindo pelo pelo me meno noss um arti articu cula lado dorr form formad ado o em cada cada ente ente federa federado do integ integran rante te do Progra Programa, ma, para apoiáapoiá-los los no desenvolvimento de seus Diagnósticos e Planos Locais de Inovação. Recursos Educacionais Digitai Digitaiss O MEC vai disponibilizar recursos digitais e incentivar a aquisição e a socialização dos recursos entre todas as redes de ensino. Recursos educacionais digitais podem ser entendidos como um conjunto de arquivos digitais (textos, imagens, vídeos, animações, jogos, simuladores, softwa softwares res etc.) etc.) que repres represent entam am um conte conteúd údo o a ser estudado, apoiando a prática pedagógica, dentro e fora da sala de aula. A nova Plataforma Integrada de Recursos
Educac Educacion ionais ais Digita Digitais is do MEC MEC integr integrará ará os divers diversos os materi materiais ais digita digitais is já desen desenvolv volvid idos os pelo pelo minist ministéri ério o e produzidos por outros parceiros. A Plataforma Integrada foi construída com base no conceito de rede social entre os dive divers rsos os ator atores es da comu comuni nida dade de educ educat ativ iva, a, e estimulará a criação e o compartilhamento de recursos digitais entre alunos e professores. Ainda como ações vincul vin culada adass ao Program Programa, a, est estão ão sendo sendo reform reformula ulados dos o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e o Guia de Tecnologias Educacionais.
Recursos digitais disponibilizados pelo MEC
Infraestrutura A conectividade, um dos maiores desafios para que a tecnologia tecnologia possa impactar impactar positivame positivamente nte a educação, educação, será será trabalh trabalhada ada no Progra Programa ma de Inovaçã Inovação o Educaç Educação ão Conectada em duas modalidades: conexão por infraestrutura terrestre, que contemplará contemplará escolas localizadas em distritos com acesso à internet de alta velocidade, com metas iniciais de 20Mbps, 50Mbps e 100Mbps; e conexão conexão por satélite, satélite, que poderá atender atender às demais escolas públicas da educação básica, com a meta de velocidade de 10 Mbps. •
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Estima-se apoiar a conexão banda larga para pelo menos 22.400 escolas, atendendo a mais de 12 milhões de alun alunos, os, já na fase fase inic inicial ial do Prog Progra rama ma de Inov Inovaçã ação o Educação Conectada. Como parte das ações de apoio do Programa, nesta Dimensão, serão disponibilizadas recomendações para orientar escolas e secretarias na instalação e manutenção de sua infraestrutura interna: parâm parâmet etro ross técn técnic icos os para para contr contrat ataç ação, ão, gest gestão ão e manutenção do serviço de acesso à internet; referenciai referenciaiss técnicos técnicos sobre a infraestrut infraestrutura ura interna para distribuição do sinal de internet nas escolas; parâmetros sobre dispositivos dispositivos eletrônicos eletrônicos para o uso uso da internet, a fim de permitir diferentes tipos de uso pedagógico da tecnologia; referenciais para o uso pedagógico pedagógico da da tecnologia; e atas de registro de de preços para referência. referência. •
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5 Fases de implementação do Programa Educação Conectada O Progr Program amaa de Inov Inovaç ação ão Educ Educaç ação ão Cone Conect ctad adaa está está planejado para ser desenvolvido de 2017 a 2024, de forma forma a contem contemplar plar gradu gradualme almente nte escola escolass urbana urbanass e rurais, em três fases: Indução, Expansão e Sust Susten enta tabi bililida dade de.. As fase fasess serã serão o deta detalh lhad adas as em documento orien ientador publicado pelo MEC, contem contempla pland ndo o as met metas as relati relativas vas ao atend atendime iment nto o a escolas rurais e urbanas e à velocidade pretendida, entre outras especificidades (e nas legislações específicas). Adesão das secretarias de Educação básica A ades adesão ão ao Prog Progra rama ma está está disp dispon onív ível el a toda todass as secret secretaria ariass de Educaç Educação ão munici municipai pais, s, est estadu aduais ais e do Dist Distri rito to Fede Federa ral,l, por por me meio io do módu módulo lo Educ Educaç ação ão Conect Conectada ada do Sistem Sistemaa Integr Integrado ado de Monito Monitoram ramen ento to Execução e Controle (Simec). O governo federal abrirá e orientará períodos de adesão, durante as fases de implementação do Programa, e as rede redess de educ educaç ação ão básic básicaa que que tenh tenham am inic inicia iati tivas vas próprias próprias de conectivi conectividade dade,, inovação inovação e tecnologi tecnologiaa nas suas escola escolas, s, poderã poderão o aderir aderir comple complemen mentar tarmen mente te às ações que já desenvolvam. Mesmo sendo de caráter voluntário, o MEC poderá exigir a adesão para ações específicas no âmbito do Programa, com regras definidas em normativos próprios. Ações de apoio como o uso da Plataforma Integrada de Recurs Recursos os Educac Educacion ionais ais Digita Digitais is do MEC são de livre livre acesso. Diagnóstico Diagnósti co e Plano Local de Inovação As secretarias de Educação que fizerem a adesão serão orientadas a elaborar o Diagnóstico e o Plano Local de Inov Inovaç ação ão,, com com foco foco na incl inclus usão ão da inov inovaç ação ão e da tecn tecnolo ologi giaa na práti prática ca pedag pedagóg ógic icaa de suas suas esco escolas las,, utililiz izan and do me mettodol odolog ogia ia e ferr ferram amen enta tass a sere serem m disp dispon onib ibililiz izad adas as pelo pelo MEC, MEC, nos nos módu módulos los Educ Educaç ação ão Conectada do Simec e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Interativo. Participação Participaçã o das escolas públicas de educação básica As secr secret etar arias ias que que fize fizere rem m a ades adesão ão ao Prog Progra rama ma deverão selecionar, no módulo Educação Conectada do
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Sime Simec, c, as escol scolaas de sua sua red rede que que pod poderão rão ser ser cont contem empl plad adas as com com açõe açõess de apoi apoio, o, de acor acordo do com com orientações do MEC em cada fase da implementação. O MEC disponibilizará a lista de escolas préseleci seleciona onadas das,, consid consideran erando do crité critério rioss especí específic ficos os para para cada ada fase ase do Programa, as quais ais poderão ser ser substi substitu tuída ídass por outras outras unidad unidades es escola escolares res da rede, rede, observados os critérios da fase em curso e as regras definidas em documento orientador. or ientador. As esco escola lass sele selecio ciona nada dass pela pelass secr secret etari arias as deve deverão rão formalizar a adesão às ações de apoio indicadas no módulo Educação Conectada do sistema PDDE Interativo (ferram (ferrament entaa de planeja planejamen mento to da gestã gestão o escola escolar), r), no decor decorre rerr dos dos perí períod odos os lilibe bera rado doss em cada cada fase fase da implementação do Programa. Para receber apoio do MEC, as escolas participantes irão elaborar o Plano de Aplicação Financeira, considerando o grau de adoção de tecnologia no uso pedagógico na esco escola, la, conf confor orme me me meto todo dolo logi giaa e ferra ferrame ment ntaa a ser ser disponibilizada pelo MEC no sistema PDDE Interativo. Inicialmente, estes passos da escola são necessários para solicit solicitaçã ação o do apoio apoio à conect conectivi ividad dade, e, no âmbito âmbito da Dimensão de Infraestrutura. Coordenação das ações de apoio às redes O Decreto n° 9.204/2017, que institui o Programa de Inovação Educação Conectada, estabelece que o mesmo visa visa conjug conjugar ar esforç esforços os entre entre órgãos órgãos e entid entidade adess da União, União, est estado ados, s, Distri Distrito to Federa Federal,l, municíp municípios ios,, escolas escolas,, setor empresarial e sociedade civil para assegurar as condiç condições ões neces necessári sárias as para a inserç inserção ão da tecno tecnolog logia ia como como ferram ferrament entaa pedagó pedagógic gicaa de uso cotidi cotidiano ano nas escolas públicas de educação básica. O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educ Educaç ação ão Bási Básica ca (SEB (SEB),), orga organi niza zará rá o apoi apoio o às Secret Secretari arias as de Educaç Educação ão munici municipai pais, s, est estadu aduais ais ou do Distrito Federal, para a elaboração de um Plano Local, e para sua implementação. Coordenadores Regionai Regionaiss A SEB/MEC designará um Coordenador Regional para cada uma das cinco regiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), cujas atividades são: Coordenaçã Coordenação o regional regional do apoio do MEC às redes de educação educação básica, podendo podendo tratar tratar diretament diretamentee com o Articulador Local (municipal, estadual ou distrital) ou apoiar a ação do Coordenador Estadual. •
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Mediaç Mediação, ão, quand quando o neces necessári sário, o, nas formaç formações ões dos Coorde Coordenad nadore oress Estadu Estaduais ais e Articu Articulad ladore oress Locais Locais (municipal, estadual ou distrital) de sua região. Orie Orient ntaç ação ão das das ativ ativid idad ades es dos dos Coor Coorde dena nado dore ress Estaduais. Acompanhamento e registro do desenvolvimento desenvolvimento das ações de apoio aos estados e municípios da região para a qual for designado.
Coordenadores Estaduais Haverá Haverá,, inicia inicialme lmente nte,, pelo pelo menos menos um Coorde Coordenad nador or Estadual nos 26 estados, selecionado ados com a cola colabo bora raçã ção o da Uniã União o Nacio acionnal dos dos Diri Dirig gentes Municipais de Educação (Undime). Sua Sua resp respon onsa sabi billidad idadee pri princip ncipal al será será apoi apoiar ar os Articu Articulad ladore oress Locais Locais dos municí município pioss perten pertencen centes tes ao estado onde for atuar, indicados pela SEB/MEC, após a adesão ao Programa. Considerando a relação de municípios indicados pela SEB, no estado estado sob sua responsabilidad responsabilidade, e, as atribuiçõe atribuiçõess do Coordenador Estadual são: Estimular Estimular e apoiar a participação participação dos Articulador Articuladores es Locais na formação EAD (plataforma e-ProInfo). Orientar os Articuladores Articuladores Locais dos municípios para a elab elabor oraç ação ão do Diag Diagnó nóst stic ico, o, de acord acordo o com com a meto me todo dolo log gia a ser ser disp dispon onib ibililiz izad adaa no Mód Módulo ulo Educação Conectada do Simec e PDDE Interativo. Orien Orienta tarr os Arti Articu cula lado dore ress para para a elab elabor oraç ação ão dos dos Plan Planos os Locai ocaiss de Inov Inovaç ação ão,, de acor acord do com com a meto me todo dolo log gia a ser ser disp dispon onib ibililiz izad adaa no Mód Módulo ulo Educação Conectada do Simec. ArticularArticular-se se com os Coordenadores Coordenadores Regionais Regionais para viab viabililiz izar ar o acom acompa panh nham amen ento to e o regi regist stro ro do desenvolvimento das ações de apoio do Programa nos estados onde estiver atuando. Elabora Elaborarr docume document ntos os técni técnicos cos com o regist registro ro das atividades de apoio aos Articuladores Locais. •
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O Articulador Local estadual, municipal ou distrital do Programa será responsável por apoiar a Secretaria de Educação municipal, estadual ou do Distrito Federal no processo de elaboração do Diagnóstico e do Plano Local de Inovação e Tecnologia, com vistas à sua implementação. Espera-se que o articulador tenha disponibilidade para participar das ações de formação e, preferencialmente, tenha o seguinte perfil: - Conhecimento das políticas educacionais de sua rede; - Conhecimento sobre o uso de tecnologia e inovação para fins pedagógicos; - Familiaridad Familiaridadee com os meios meios de de comunicaçã comunicação o virtuais; virtuais; e - Habi Habililida dade de para para prom promov over er a arti articu cula laçã ção o entr entree diferentes diferentes atores da Secretaria de Educação. Monitoramento O Decreto n° 9.204/2017 cria o Comitê Consultivo do Programa e atribui a responsabilidade de acompanhar e avaliar a implementação das ações propostas, a fim de propor melhorias em seu modelo de gestão e ajustes para para dire direci cion onar ar esfo esforç rços os às esco escola lass e às rede redess de educação básica com mais dificuldade em assegurar as condições necessárias para o uso da tecnologia como ferrame ferramenta nta pedagó pedagógic gica. a. Também Também est estabel abelece ece que as redes de educação básica que aderirem ao Programa deverão adequar-se à sua proposta de monitoramento em todas as suas dimensões. Para consolidar os dados da implementação e fazer o correto uso dos resultados, o Ministério precisará definir e disponibilizar o sistema de monitoramento das ações do Prog Progra rama ma,, além além de dese desenv nvol olve verr indi indica cado dore ress de processo e de resultados consistentes.
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Articuladores Locais (estadual, municipal ou distrital) Cada rede que aderir aderir ao Programa poderá designar designar um servidor em exercício como articulador do Programa no âmbito local, no Módulo Educação Conectada do Simec. Assim haverá pelo menos um Articulador Local em cada ente ente fede federa rado do,, deno denomi mina nado dos: s: Arti Articul culado adorr Local Local municipal, estadual ou distrital, distrital , e em casos de redes de ensi ensino no maio maiore res, s, este este quan quanti tita tati tivo vo pode poderá rá ser ser ampliado, de acordo com instruções do Ministério.
Módulo 2
Contará, também, com os parceiros de implementação, com iniciativas de monitoramento, principalmente para o monitoramento de velocidade de conexão nas escolas. As velocidades de conexão medidas nessas escolas serão monitoradas pelo MEC, para divulgação periódica, em sítio eletrônico próprio, no formato aberto.
6 CONCLUSÃO O Programa de Inovação Educação Conectada, que foi objeto de estudo neste módulo, foi desenvolvido, como vimo vimos, s, cons consid ider eran ando do os dive divers rsos os aspe aspect ctos os para para a sustentabilidade de uma política pública que atenda às diversidades de um país como o Brasil.
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A partir dessas diretrizes e da oferta de recursos e apoio, cada estado, município ou o Distrito Federal deve estar apto a implantar o próprio Plano Local de Inovação. Os passos para essa empreitada você vai conhecer nos próximos módulos. A começar pelo conceito de Visão, que será abordado no módulo 3.
Módulo 2
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Referências ¹Leitura Decreto nº 9.204, de 23 de novembro de 2017. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 http ://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/de /_ato2015-2018/2017/decreto/D9204.htm creto/D9204.htm ²Leitura CIEB Estudos. Políticas de Tecnologia na Educação Brasileira: Histórico, Lições Aprendidas e Recomendações. http://www.cieb.net.br/cieb-estudos-polit http://www.cie b.net.br/cieb-estudos-politicas-de-tecnologia-na-educacao-brasileira-historico-licoes-apren icas-de-tecnologia-na-educacao-brasileira-historico-licoes-aprendidas-edidas-erecomendacoes/ ³Leitura Política de Inovação Educação Conectada. MEC – Secretaria de Educação Básica. http:// portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&vie portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download& w=download&alias=77131-conceito-d alias=77131-conceito-documentoocumentoeducacao-conetada-revisto-22-novembro-def educacao-conetad a-revisto-22-novembro-def-pdf&category_slug -pdf&category_slug=novembro-2017-pdf&Ite =novembro-2017-pdf&Itemid=30192 mid=30192 4Leitura
Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman http://portal.mec.gov.br/ind ex.php?option=com_docman&view=down &view=download&alias=78231-anexo-tex load&alias=78231-anexo-texto-bnccto-bnccreexportado-pdf-1&category_slu reexportado-pdf -1&category_slug=dezembro-2017-pdf&It g=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192 emid=30192
Módulo 2
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Bloco 1 Módulo 3: VISÃO DE INOVAÇÃO E USO DE TECNOLOGIA NA REDE DE ENSINO
Introdução Vamos Vamos aborda abordar, r, neste neste módulo módulo,, o concei conceito to de Visão, Visão, como elemento que deve articular todas as dimensões da inovação educacional, garantindo consistência entre as dive divers rsas as açõe açõess e coe coesão são a um Plan lano Local ocal de Inovação. Para iniciar, é preciso ter bem clara a definição do que é uma visão dentro do contexto estratégico do uso de tecnol cnolog ogia iass para para a educa ducaçção. ão. A seg seguir, ir, vamo vamoss compreender qual a importância de planejar a visão de modo que a tecnologia não se apresente como um fim, em si, mas como um instrumento de acesso aos diversos propósitos, às ações e aos investimentos das redes de ensino. O ciclo de estudos deste módulo se fecha com reflexões sobre a validação da visão pela rede de ensino. A visão deve deve ser constr construíd uídaa em um proces processo so partici participat pativo ivo e colaborativo, o que facilita a adesão daqueles que terão suas atividades diretamente impactadas pelas inovações, além além de gera gerarr auton autonom omia ia para para que que os ator atores es criem criem solu soluçõ ções es próp própri rias, as, mas mas alin alinha hada dass com com as dire diretr triz izes es mestras do Plano Local de Inovação. O objetivo, agora, é: olhar para a rede de ensino e enxe enxerg rgar ar as me melh lhore oress práti práticas cas para para o proc proces esso so de transformação! 1 Definição
da visão
A palavra visão pode ser encontrada, nos dicionários, com diversos sentidos: ato ou efeito de ver; percepção do mund mundo o exte exterio rior; r; inte interpr rpret etaç ação, ão, pont ponto o de vista vista;; expectati expectativa, va, desejo, desejo, sonho; projeção de fatos fatos futuros, futuros, profecia; delírio, visagem, aparição. Ao assoc associa iarr essas essas defi defini niçõ ções es a aspec aspecto toss da gestã gestão o estratégica, podemos dizer que a visão se relaciona à expectativa de impacto que uma determinada ação ou instituição pretende causar. Ainda no campo da gestão estratégica, a tríade visão, missão e valores tornou-se um clás clássi sico co no modo modo de se pens pensar ar os rumo rumoss de uma uma instituição. Mas a visão também está relacionada com a definição de metas claras, que visam gerar determinados resultados e impactos, e como tais resultados devem ser alcançados.
¹ Todas as referências encontram-se ao final do módulo.
Veja o exemplo de visão e missão de um museu, com suas respec respectiv tivas as met metas, as, neste neste text texto o apresen apresentad tado o por Peter Drucker, um dos principais teóricos contemporâneos da administração: Visã Visão: o: Uma Uma cida cidade de em que que a hera heranç nçaa artística diversificada mundial é premiada e cujas pessoas buscam a arte para alimentar a mente e o espírito. Miss Missão ão:: Prom Promov over er apro aproxi xima maçã ção o entr entree arte arte e pessoas. Meta 1: Conservar as coleções e inspirar parcerias para buscar e adquirir objetos excepcionais. Meta Meta 2: Permi Permiti tirr que que as pess pessoa oass desc descub ubra ram, m, apre apreci ciem em e comp compre reen enda dam m a arte arte por por meio meio de apresentações populares e acadêmicas, educação na comunidade e publicações. Meta 3: Expandir significativamente o público do museu museu e fortale fortalecer cer seu impacto impacto com membr membros os novos e tradicionais. Meta Meta 4: Mant Manter er ins instala talaçõ ções es,, tecn tecnol olo ogias gias e operações em estado-da-arte. Meta 5: aumentar a segurança financeira de longo prazo. Fonte: Drucker, Peter et al. As 5 Perguntas Essenciais que Você Sempre Deverá Fazer sobre sua empresa, Rio de janeiro, Elsevier, 2011.
A visão visão é, port portant anto, o, o elem elemen ento to-c -cha have ve,, o pont ponto o de partida para qualquer ação de gestão, não apenas de uma instituição, mas também de programas e planos de ação. Costuma-se representar a visão de uma instituição ou ação por frases de efeito, às vezes com toques poéticos, o que pode dar a impressão de tratar-se apenas de um pensamento pensamento filosófico filosófico para pendurar pendurar em um quadro na parede. No entanto, uma visão bem definida tem o poder de dar coerência e consistência a todas as demais ações de uma equipe ou de um programa. Por isso, a construção da visão visão deve deve ser conduz conduzida ida com caute cautela, la, atrave atravessan ssando do etapas e processos específicos. Uma visão deve estar baseada em análises feitas por meio de diagnósticos, interpretações, posicionamentos sobre o contexto social e a própria instituição.
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O quad quadro ro abai abaixxo most mostra ra a visã visão o como como uma das características comuns entre as políticas nacionais dos país países es que que enfr enfren entar taram am com com suce sucess sso o os prob proble lemas mas descritos:
Mesmo que seja ambiciosa (e deve ser!), uma visão só é pote potent nte, e, conv convin ince cent nte, e, se part partir ir do ente entend ndim imen ento to profundo da realidade que quer modificar. Do contrário, não fará sentido e cairá em descrédito. Também é fundamental que a elaboração da visão seja cole coleti tiva va,, comp compos osta ta por por dife difere rent ntes es olhare olhares, s, tira tirand ndo o prove proveit ito o da dive divers rsid idad adee de apor aporte tess que que um grup grupo o variado pode oferecer, seja nas análises e diagnósticos, seja nos sonhos e ambições de uma ação. ação . É por meio desse processo profundo e compartilhado que que uma uma visã visão o ganh ganhaa força força para para ser ser um elem elemen ento to mobilizador, constituindo um pacto entre todos.
Exemplos de visões de planos de inovação em outros países
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Uruguai: Plan Ceibal - “Que todas as crianças tenham acesso a conhecimento informático em um marco de equidade”
Visão de um Plano Local de Inovação como uma síntese entre os desafios nacionais e locais em cada município, estado ou no Distrito Federal
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QUALIDADE
Estônia: Information Technology Foundation for Education (HITSA) - “Garantir que as TICs sejam utilizadas para melhoria do ensino e aprendizagem e que estudantes em todos os níveis de ensino obtenham as competências digitais necessárias para
Módulo 3
CONTEMPORANEIDADE
GESTÃO
Como a inovação e as tecnologias afetarão positivamente os seguintes aspectos da política educacional?
o desenvolvimento da economia e da sociedade”
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EQUIDADE
Chile: Enlaces-Centro de Educación y Tecnología de Chile - “Integrar as TICs no sistema escolar para alcançar a melhoria das aprendizagens e o desenvolvimento de competências digitais dos diferentes atores”
3
Este é o desafio posto para a construção das visões que guiarão os Planos Locais de Inovação. É seguindo este camin caminho ho que que as visõ visões es locai locaiss pode poderão rão avan avançar çar em relaç relação ão à visã visão o do Prog Program ramaa de Inov Inovaçã ação o Educ Educaç ação ão Conectada - no sentido de incorporar as especificidades que a qualidade, a equidade, a contemporaneidade e a gestão assumem em cada rede, em seu território, com seus desafios e potencialidade p otencialidadess específicos.
Coreia do Sul: Korea Education & Research Information Service (Keris) “Contribuir para o desenvolvimento
econômico nacional por meio do uso das TICs em educação e pesquisa”
METAS 3, 5 E 7 (PNE)
COMPETÊNCIAS DIGITAIS (BBNCC)
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2 Visão e planejamento Partindo-se dessa definição, entendemos que a visão do Plano Local de Inovação deve traduzir a crença sobre como a inovação e as tecnologias podem favorecer a educação na rede de ensino e o modo como isso se concretizará em realidade. A pergunta que deve ser respondida pela visão é: Qual o entendimento entend imento local sobre como a inovação e as tecnologias podem favorecer a educação? A visão a ser desenvolvida localmente tem que estar em cons conson onân ânci ciaa com com a visã visão o do Prog Progra rama ma de Inov Inovaç ação ão Educação Conectada, mas também avançar no sentido de incorp incorpora orarr as especi especific ficida idades des de cada cada municí município, pio, estado ou distrito. Por exemplo, se um determinado município já tem como prioridade a melhoria de resultados de aprendizagem nos anos iniciais do fundamental 1, é interessante que o plan plano o a ser ser elab elabor orad ado o leve leve em cont contaa fato fatore ress que que favo favore reça çam m essa essa prio priori rida dade de - como como a form formaç ação ão de professores alfabetizadores para incorporar a tecnologia, equipamentos e recursos educacionais para esta etapa de ensino e, claro, a infraestrutura necessária nas escolas para garantir o bom funcionamento do que está sendo planejado. Integr Inte graçã ação o de dese seja jada da en entr tree os Pl Plan anos os Lo Loca cais is e o Programa de Inovação Educação Conectada Prioridades, objetivos e metas do atual programa educacional Programas e projetos preexistentes na rede
Desafios e avanços do programa ou de projetos educacionais na rede de ensino
PLANO LOCAL DE INOVAÇÃO
Diagnóstico do grau de adoção de tecnologia nas redes de ensino
programas em andamento ou em vias de implementação programas atuais de tecnologias na educação
Projetos de TICs preexistentes
A visã visão o pre precisa cisa,, ain ainda, da, con contempla mplarr aspe aspect ctos os da impleme implement ntaçã ação, o, defini definind ndo o prioridades, prioridades, áreas e atividades beneficiadas, atividades beneficiadas, seus objetivos e metas. Além de estabelecer as principais estratégias principais estratégias a a serem adotadas. Confira Confira as principais principais perguntas perguntas sobre elaboração elaboração de um Plano Local de Inovação: O quê? As metas do Plano Local de Inovação são desdobrame desdobramentos ntos práticos da visão. As metas devem ser estabelecidas de forma clara, baseadas em prioridades, considerando-se competências de docentes e gestores, conteúdos e recursos digitais e infraestrutura. infraestrutura. •
Como? É necess necessári ário o ident identifi ificar car e planeja planejar, r, da maneir maneiraa mais mais precisa precisa possív possível, el, as ações ações e as ativid atividade adess neces necessári sárias as para se atingir as metas estabelecidas. É fundamental identi identific ficar ar a exist existênc ência ia de ações ações e de ativid atividade adess em andamento e definir como integrá-las ao desenho geral do plan plano. o. Algu Algumas mas açõe açõess e ativ ativid idad ades es pode poderã rão o ser ser manti mantida dass (tal (talve vezz adap adapta tada das) s) e outr outras as pode poderão rão ser ser descontinuadas, dependendo do quanto se alinham à visão definida para o Plano Local de Inovação. •
Quem? Cada atividade deve ter um responsável ou um grupo de envolvidos, dependendo de seu porte. O responsável deve tanto executar cada atividade como comunicar seus resultados e dificuldades, a fim de corrigir os rumos a tempo de cumprir o estabelecido. •
Quando? Definir prazos ou conquistas de curto e longo prazo para a consecução das metas é fundamental para dar ritmo à execução das ações e atividades. As metas podem ser basead baseadas as em etapas etapas inicia iniciais, is, interm intermedi ediári árias as e finais. finais. Também será necessário estabelecer mecanismos para acompanhar e aferir o cumprimento dessas metas, por meio de indicadores apropriados e estabelecendo-se um cronograma amplamente conhecido de toda a equipe. •
Com o quê? Deve-s Deve-see est estimar imar os recurs recursos os humano humanoss e financ financeir eiros os necessários para a viabilização dos objetivos. É desejável otimizar os recursos já existentes nos diversos setores educacionais no estado ou no município, alinhando o conjunto de suas ações ou suas ações prioritárias, a fim de integrar esforços e obter melhores resultados. •
No caso do Programa de Inovação Educação Conectada é fund fundam amen enta tall que que as prior priorid idad ades es seja sejam m defi defini nida dass consid considera erand ndo-se o-se cada cada um de seus seus quatro quatro ele elemen mentos tos estruturantes.
Módulo 3
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Aspect Aspectos os a serem serem consid considera erados dos nos ele elemen mentos tos que compõem um Plano Local de Inovação: VISÃO
CONTEÚDOS E RECURSOS DIGITAIS
COMPETÊNCIA INFRAESTRUTURA
VISÃO Crenç Crençaa em impa impact ctos os posi posittivos ivos da inov inovaç ação ão e tecnol tecnologi ogias as em qualid qualidade ade,, equid equidade ade,, recurs recursos os e conteúdos, gestão; e Definição de de como será implementada implementada a inovação. inovação. •
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COMPETÊNCIAS Confia Confiança nça dos docente docentess de que o uso de recursos recursos tecnológicos podem fazer a diferença no processo de aprendizagem dos alunos; Utilização Utilização por por professores professores de de recursos recursos tecno tecnológic lógicos os para o ensino; Forma como a tecnologia tecnologia é utilizada utilizada por professores professores em suas escolas; Capacidade e motivação de professores para utilizar, utilizar, criar criar e compart compartilh ilhar ar novas novas prátic práticas as pedagó pedagógic gicas as utilizando recursos tecnológicos; Form Formaç ação ão doce docenntes sobr sobree o uso de recu recurs rsos os tecnológicos para a educação; Participação de estudantes nas decisões sobre como usar usar recu recurs rsos os tecn tecnol ológ ógic icos os em seu seu proc proces esso so de aprendizagem; Uso de dados dados e inform informaçõ ações es para para diagn diagnóst óstico icoss e tomadas de decisões pelos gestores escolares; e Uso de dados dados e informações informações para acompanhamento acompanhamento e melhorias do plano. •
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CONTEÚDOS E RECURSOS Uso de recursos recursos digitais para apoio a gestão gestão escolar; e Aplica Aplicaçõe çõess pedagó pedagógi gicas cas de conte conteúdo údoss e recurs recursos os digitais nas escolas. •
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INFRAESTRUTURA Quantidade de equipamentos equipamentos em funcionamento funcionamento em escolas; Variedade de tipos de equipamentos em escolas; Manutenção de equipamentos; equipamentos; Infraestrutura Infraestrutura interna nas escolas; e Capacidade de conexão conexão à internet. •
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Módulo 3
3 Validação da visão e do Plano Local de Inovação pela rede As formas mais contemporâneas e inovadoras de gestão de pessoas e projetos incorporam práticas de coautoria, colabor colaboraçã ação o e partic participa ipação. ção. Elas Elas substi substitu tuem em prática práticass trad tradic icio iona nais is (per (perce cebi bida dass atua atualm lmen ente te como como me meno noss efetivas) de construções isoladas, geradas e validadas por por um grup grupo o muit muito o rest restri rito to,, rest restan ando do aos aos dema demais is apenas apenas execut executar ar tarefa tarefass apresen apresentad tadas as em uma lógica lógica hierarquizada, em um padrão “de cima para baixo”. Os proc proces esso soss parti partici cipa pati tivo voss não não apen apenas as faci facililita tam m a adesão daqueles que terão suas atividades diretamente impactadas pelas decisões e inovações de um Plano Local de Inovação, como geram autonomia para que as difere diferente ntess equip equipes es e pessoas pessoas criem criem soluçõe soluçõess ágeis, ágeis, inovadoras, sem colocar em risco as linhas mestras do plano. Finalmente, projetos que preveem inovações devem ser idea idealiliza zado doss com com a maio maiorr part partic icip ipaç ação ão poss possív ível el para para aprovei aproveitar tarem em as valios valiosas as contri contribui buiçõe çõess advind advindas as dos dife difere rent ntes es olha olhare res, s, conh conhec ecim imen ento toss e expe experi riên ência ciass dispersos entre os atores de uma rede de ensino. Momentos necessários de validaçã validação o Compreendendo o nível de articulação interna que os bons planos devem estabelecer, com contribuições de diversos atores, conseguimos visualizar os benefícios de realizar validações em diferentes etapas da elaboração do plano. No momento de definição do plano e suas prioridades a valida validação ção da visão visão pode pode criar criar um clima clima instit instituci uciona onall favorável às mudanças preconizadas pelo Plano Local de Inovação. Assim, quanto mais atores participarem, mais legitimado estará o plano. Benefícios da validação em cada etapa: Etapa 1 - Definição do plano e suas prioridades priori dades Permite aproveitar aproveitar a experiência experiência dos profissionais dos diferentes setores para corrigir distorções no desenho inicial, especialmente em aspectos de viabilidade e implementação; Possibilita Possibilita integrar integrar as demais demais ações da rede ao novo novo plano para otimizar recursos e aproveitar expertises e competências presentes na rede; e Cria um clima instituc institucional ional favorável, favorável, gerando gerando mais comprometimento das equipes envolvidas. •
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Etapa 2 - Implementação e monitoramento Permite Permite compartilhar compartilhar a visão do plano, plano, gerando boa comu comuni nica caçã ção o e fort fortale alece cend ndo o o dire direci cion onam amen ento to comum entre as equipes envolvidas; Possi Possibi bililita ta veri verifi fica carr se as açõe açõess em anda andame ment nto o refletem as prioridades estabelecidas, para reforçar ou corrigir rumos; e Ajusta rumos com inovações pontuais, pontuais, sem perder o foco na visão do plano. •
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Atores da validação nas diferentes etapas Para Para cada cada grup grupo o de ator atores es que que vão vão parti partici cipa parr das das validações, de acordo com seu perfil e volume, é possível construir diferentes estratégias de escuta buscando mais eficiência no processo participativo. Pode-se organizar desd desdee reun reuniõ iões es até até apli aplica caçõ ções es de ques questi tion onár ário ios, s, cons consul ulta tass por por we webs bsit ites es e rede redess soci sociai ais, s, ou outr outras as estr estrat atég égia iass já adot adotad adas as nas nas rede redess para para viab viabililiz izar ar o processo colaborativo. Em todos os casos, as devolutivas para para os part partic icipa ipant ntes es são são esse essenc ncia iais is para para most mostrar rar resultados concretos, dando credibilidade ao processo. No caso da visão e das prioridades, é fundamental que sejam amplamente amplamente divulgad divulgadas as entre entre todos os atores atores da rede e, ainda, para a comunidade escolar, incluindo as famílias dos alunos. Etapa do plano
Construção da visão
Definição de prioridades
Módulo 3
Quem valida a. Secretaria e equipe de assessores diretos; b. Profissionais das instâncias intermediárias de formação docente c. Equipes de avaliação de aprendizagem a. Assessores diretos b. Responsável pelo Plano c. Equipes de infraestrutura (conectividade, rede, equipamentos) d. Profissionais das instâncias intermediárias de formação docente e. Equipes de avaliação de aprendizagem f. Profissionais das escolas: diretores, coordenadores pedagógicos, docentes, pessoal de apoio às TICs, alunos (escuta indireta via surveys, reuniões locais ou outra estratégia)
Cada estratégia de validação adotada deve ser articulada de form formaa a cont contem empl plar ar quat quatro ro fato fatore ress que que trarã trarão o comprometi comprometiment mento, o, engajament engajamento o e responsabili responsabilidade dade à participação de cada indivíduo: Permitir a qualidade das colaborações, organizando organizando e enviando materiais e informações preparatórias aos participantes; Garantir Garantir a presença de pessoas com perfis perfis variados dentro de um mesmo grupo; e de pessoas de grupos distintos, buscando a diversidade de pontos de vista; Regi Regist stra rarr as cola colabo bora raçõ ções es de modo modo que que seja sejam m fidedignas ao esforço coletivo de pensamento; e Compar Compartil tilhar har as produ produçõe çõess finais, finais, a fim de alinhar alinhar todos os envolvidos para as próximas etapas. •
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Estratégias e técnicas de validação em grupos Para que sejam produtivos, os momentos de validação devem devem ser organi organizad zados os com cuidad cuidado, o, evi evitan tandodo-se se a dispersão e a falta de objetividade, mas mantendo-se um clima agradável, uma vez que validações muitas vezes ocorrem em reuniões de longa duração. No caso caso da visã visão, o, que que lilida da com com dado dadoss e anál anális ises es diagnósticas e deve evoluir para uma construção que exige muita síntese, trata-se de um esforço intelectual geralmente exaustivo, no qual questões semânticas, de visão de educação e de conhecimento da rede exigem um enorme esforço de pensamento analítico. É recomendável, portanto, que o processo de validação comece por uma pré-proposta, ainda aberta, sugerida e justificada por um grupo inicial (um grupo de trabalho específico, o secretário e seus assessores diretos, um departamento etc.) e que seja partilhada com os demais grupos depois. Isso viabilizará o processo, especialmente em redes maiores. Nesses casos, a garantia de abertura para a colaboração e coautoria se dará pela maneira como o grupo inicial disponibilizar os dados que utilizaram para a primeira construção dos documentos iniciais. Também é desejável que sejam explicitados os pontos que ainda estão em revi revisã são o e aque aquele less que que pare parece cem m mais mais madu maduro ros. s. A percepção de que se está trabalhando sobre algo bem estruturado e, ao mesmo tempo, com liberdade para suge sugeri rirr muda mudanç nças as impo import rtant antes es,, trará trará conf confian iança ça aos aos grupos participantes.
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Para Para defi defini nirr quais quais as estr estrat atég égia iass que que pode poderã rão o ser ser adotadas no Plano Local de Inovação para promover a qualid qualidade ade,, equida equidade de e contem contempor porane aneida idade de pode pode ser interessante utilizar uma técnica chamada World Café (Café (Café do Mundo) Mundo).. Esse Esse modelo modelo est estabe abelec lecee est estaçõ ações es temáticas e os grupos trocam de estações, em rodízio, trabalhando sobre o que é proposto em cada uma das esta estaçõ ções. es. Assi Assim, m, toda todass as pess pessoa oass part partic icipa ipam m sem sem repe repeti tiçã ção o das das cont contri ribu buiç içõe ões, s, geran gerando do um regi regist stro ro organizado e estruturado, que facilita fazer a síntese do que foi coletado. Uma grande vantagem é que a técnica é bastante adequada a grupos numerosos, favorecendo, por exemplo, a análise de dados e diagnósticos que serão considerados no desenho da visão do Plano Local de Inovação. Neste caso, gera maior apropriação das informações e equaliza o ponto de partida das equipes. Outr Outraa técn técnic icaa bastan bastante te conh conhec ecid idaa e func funcion ional al é o trabalho que inicia em pequenos grupos e depois faz-se o compartilhamento com o grupo maior. A dinâmica é mais simples e familiar, mas há mais dificuldades para os registros organizados, o que pode comprometer muito o trab trabalh alho. o. Para Para utili utiliza zarr esta esta técn técnic icaa com com suce sucess sso o ao elaborar visão e prioridades, sugere-se que os grupos trabalhem sobre trechos previamente elaborados, com tarefa de revisão de uma escrita colaborativa anterior como, por exemplo, uma revisão do que foi produzido em um World Café. Com esses cuidados, muitos leitores pode podem m revi revisa sarr um me mesm smo o docu docume ment nto o de form formaa detalhada, gerando qualidade em tempo reduzido. r eduzido. Sugerimos também utilizar, como material de apoio, um painel com papeis pequenos e coloridos autocolantes e deslo deslocáve cáveis, is, que podem podem ser desco descolad lados os a qualqu qualquer er momento. A maior vantagem desse modelo é trabalhar com o pensamento visual e estimular a capacidade de um grupo de analisar e sintetizar muitas ideias, gerando aper aperfe feiç içoa oame ment nto o e clar clarez ezaa de pens pensam amen ento to.. Para Para trabalhar as prioridades do plano, pode ser de grande valia. Detalhes opera Detalhes operaciona cionais is das técn técnicas icas de part particip icipação ação sugeridas World café Indicação: Explorar vários temas ou subtemas; Coletar contribuições contribuições de todos os participantes sobre todos os subtemas; e Amplia Ampliarr e variar variar as contri contribui buiçõe çõess e inform informaçõ ações es a serem coletadas. • •
Vantagens: Permite que todas as pessoas contribuam; Gera um registro organizado e estruturado estruturado de todas as contribuições; e Facilita a posterior posterior síntese do do que foi coletado. • •
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Funcionamento: Organizam-se várias mesas. Em cada mesa há um tema ou subtema a ser tratado e uma folha ou cartolina com itens a serem abordados. Haverá tantas mesas quantos forem os temas a serem tratados. Um pessoa (chamada anfitrião) ficará na mesa o tempo todo e será encarregada de anotar as contribuições do grupo rupo de forma orma org organiz anizad ada, a, conf confor orme me os ite itens constante constantess na folha de cada mesa. É importante importante que as folhas de cada mesa contenham perguntas sobre os itens que compõem os aspectos do plano de modo a conduzir cada grupo com foco nos temas escolhidos e evit evitar ar disp disper ersõ sões. es. Cada Cada rodad rodadaa deve deve dura durarr tempo tempo suficiente para que os grupos tenham uma conversa signif significa icativ tivaa em cada cada mesa. mesa. Por exemp exemplo, lo, em quatro quatro mesas, cinco pessoas por mesa conversam por meia hora. Em duas horas de reunião terá sido possível colher e regist registrar rar contri contribui buiçõe çõess bastan bastante te aprofun aprofundad dadas. as. O anfitrião precisa ter habilidades de registro, síntese e uma boa escuta. As demais pessoas organizam-se em pequenos grupos, sendo tantos grupos quanto mesas/temas houver. Cada grupo senta-se a uma mesa, troca ideias e anota suas contribuições a cada item da folha que estará na mesa. De tempos em tempos haverá um rodízio e cada grupo irá para a mesa seguinte, até que todos tenham passado por todas as mesas. O anfitrião permanece sempre na mesma mesa e, cada vez que recebe um grupo, lê as contribuições que já foram feitas pelos grupos anteriores e resume os pontos do debate. O grupo que chega acrescenta suas ideias, complementa ou questiona as anteriores etc. O anfitrião fará o registro das conversas de cada grupo, sem buscar consenso, mas anotando as diferentes diferentes opiniões. Quando todos os grupos tiverem passado por todas as mesa me sas, s, cad cada anf anfitri itrião ão pod poderá ler ler em voz voz alt alta a sistematização que fez durante as conversas. Se não houver tempo para isso, é possível que as sistematizações de todas as mesas sejam enviadas juntas a todos os participantes.
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Módulo 3
Materiais: Materiais: mesas com cadeiras, canetinhas canetinhas coloridas coloridas em cada mesa, papéis tamanho grande com as perguntas perguntas a serem respondidas e para anotar as respostas.
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Sugestão: Pode Pode ser ser usad usado o em temas temas mais objet objetiv ivos os e com com muit muitos os subt subtem emas as/i /ite tens ns,, tais tais como como defi defini niçã ção o de infr infrae aest stru rutu tura, ra, send sendo o que que em uma uma me mesa sa haver haveráá perg pergun unta tass sobre sobre equi equipa pame ment ntos, os, em outr outraa sobre sobre conectividade, outra sobre rede interna; Também pode ser usado em temas mais conceituais, conceituais, como a definição da visão, sendo uma mesa com perguntas perguntas sobre qualidade qualidade,, outra outra sobre equidade equidade,, outra sobre contemporaneidade e uma sobre gestão; e Funcio Funciona na igualme igualmente nte para realiz realizar ar listag listagens ens que exigem debates como, por exemplo, uma mesa para debater as prioridades em cada um dos objetivos do plano. •
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Grupinho e grupão Indicação: Revisões de documentos; e Detalhamentos de documentos • •
Vantagens: Perm Permit itee que que muito muitoss leit leitore oress revi revise sem m um me mesmo smo documento gerando qualidade em pouco tempo; e Agre Agrega ga cola colabo bora raçã ção o a docu docume ment ntos os de form formaa detalhada, em tempo reduzido. •
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Funcionamento: Um documento inteiro ou trechos de um documento são distribuídos a pequenos grupos com uma orientação do tipo de contribuição que devem fazer. A depender do obje objettivo ivo que se deseja seja os grupi rupinnhos, os, pod poderão: rão: comple complemen mentar tar o docume documento nto,, reduzi reduzirr o docume document nto, o, crit critic icar ar pont pontos os do docum ocumen ento to ou outr outras as tare tarefa fass previam previamen ente te definid definidas. as. Se o docume document nto o for exten extenso, so, pode pode-s -see entr entreg egar ar um trec trecho ho a cada cada grup grupin inho ho.. Se o documento for menor, não há necessidade. Se forem muitas muitas tarefa tarefass demand demandada adas, s, pode-s pode-see dar uma tarefa tarefa difere diferente nte por grupin grupinho. ho. Cada Cada grupin grupinho ho deve deve ter ter um responsável por anotar as contribuições de seu grupo. Ao final, cada grupo lê suas contribuições em voz alta para para o grup grupão ão de todo todoss os part partic icip ipan ante tes. s. O mais mais produtivo é que cada grupinho tenha um computador para registrar suas contribuições. Se isso não for possível, deve haver um responsável por coletar e sistematizar todas as sugestões. Sugestões de uso na construção do plano: Para qualquer trecho do plano que precise de revisão ou contribuição de diversos setores e expertises.
Módulo 3
Painéis de fichas deslocáveis Indicação: Listar e agrupar ideias. Vantagens: Perm Permit itee um mome momennto de con concen centraçã ração o mais mais introspectiva de cada participante; Dá visibilidade às contribuições de cada cada um; Trabalh Trabalhaa com o pensame pensamento nto visual, visual, facili facilitan tando do o entendimento entendimento ; Permite analisar e sintetizar muitas ideias de maneira coletiva e ágil; e Permit Permitee que que ideias ideias sejam sejam aperfe aperfeiço içoada adass de forma forma coletiva. •
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Funcionamento: Pode Pode ser ser util utiliz izad adaa em inúm inúmer eras as situ situaç açõe õess e com com difere diferente ntess propost propostas, as, gerand gerando o muita muita produ produtiv tivida idade de.. Func Funcion ionaa com com fich fichas as auto autocol colan ante tess como como post post it e similares, ou com papéis recortados aplicados em papéis do tipo tipo craf craftt com com cola cola spray spray.. Em qual qualqu quer er caso, caso, o impo import rtan ante te é que que as fich fichas as poss possam am ser ser cola colada dass e desc descola olada dass em uma uma supe superfí rfície cie a que que todo todoss tenh tenham am acesso, para mexer e ter uma boa visualização. É possível optar por trabalhar com essas fichas em uma grande mesa, quando se trata de um grupo pequeno. Pode-s Pode-see trabalh trabalhar ar dete determin rminand ando o cores cores distin distintas tas para diferentes tipos de anotações. Por exemplo: aspectos positi positivos vos em fichas fichas verdes verdes e aspecto aspectoss negati negativos vos em fich fichas as amar amarel elas as.. Pode Pode-s -see util utiliz izar ar mais mais core cores, s, mas mas trabalhar com mais de quatro cores tornará o trabalho bastante complexo, especialmente para grupos grandes. Pode-s Pode-see trabalh trabalhar ar com fichas fichas pequen pequenas as ou grandes grandes,, dependendo do que deve ser anotado. É essencial que os part partic icip ipan ante tess escr escrev evam am com com letr letras as legí legíve veis is para para facilitar a leitura dos demais e a posterior sistematização. Sempre haverá um momento para uma escrita individual, que deve ser feita de forma concentrada, introspectiva, e com com calm calma. a. Deve Deve-s -see escre escreve ver, r, semp sempre re,, apena apenass um conteúdo por ficha. Em seguida as fichas são fixadas e compartilhadas, agora em um trabalho coletivo. Sugestões: Na cons constr truç ução ão das das prio priori rida dade dess do plan plano o a ser ser construído, pode-se entregar quatro fichas para cada participante e pedir que escreva uma prioridade em cada uma das fichas. Em seguida todos grudam suas quatro fichas em um local com ampla visibilidade. •
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Com a ajuda do mediador mediador,, o grupo deve agrupar agrupar as fichas com sentido semelhante e manter as demais, cons consol olid idan ando do toda todass as cont contri ribu buiç içõe ões. s. Pode Pode-se -se eliminar eliminar todas todas as fichas fichas repetidas, repetidas, mantendo apenas aquela que o grupo considera de melhor redação ou mesmo redigir uma nova. Se a dinâmi dinâmica ca for para elencar elencar as priorid prioridade adess nas quatro dimensões do plano, deve-se ter quatro cores de fichas, uma para cada dimensão. Isso torna o exercício exercício mais organizado organizado,, visual e facilita facilita a trabalho trabalho post poster erio iorr de sist sistem emat atiz izaç ação ão de tudo tudo o que que foi foi registrado na fichas que foram mantidas. Outra possibilida possibilidade de é utilizar as fichas para definir indica indicador dores es de monito monitoram rament ento o de process processos os de imple impleme ment ntaç ação ão e a avalia avaliaçã ção o dos dos resu result ltad ados os do plano. Nesse caso, a vantagem do uso de fichas é deslocá-las de um lugar a outro, uma vez que a definição de indicadores costuma gerar muitas idas e vindas até alcançar a precisão necessária. As fichas faci facililita tam m muit muito o essas essas troc trocas as de luga lugarr e dão dão uma uma visibilidade imediata de cada composição proposta.
Encerrando este bloco, a próxima etapa é a realização de atividades práticas para aferir a fixação dos conteúdos e para começar a colocar a mão na massa, a partir dos conhecimentos assimilados até agora. No módulo módulo 4, tratar trataremo emoss da segun segunda da dimen dimensão são do Program Programaa Educaç Educação ão Conect Conectada ada,, a formaç formação ão docent docente. e. Veremos, seguindo os mesmos princípios aplicados à construção da visão, de que forma avançar na inovação educa ducaci cion onal al resp respei eita tanndo as pecu peculiliar arid idad adees do desen desenvol volvim vimen ento to de compet competên ência ciass de docent docentes es e de gestores.
As possibilidades de validação aqui levantadas exigem mai mais plan planeejame jamennto e esfor sforço ço do que que reun reuniõ iões es tradicionais, mas apresentam vantagens significativas no que tange a ganh anho de tempo e a participação equilibrada e aprofundada¹ apro fundada¹.. Além Além do mais mais,, a vali valida daçã ção o cole coleti tiva va da visã visão o e suas suas prio priori rida dade dess é esse essenc ncia iall para para dar dar agil agilid idad adee e para para minimizar erros nas demais definições do Plano Local de Inovação, uma vez que possibilita uma aproximação mais realista da rede local. Se todas as equipes legitimam as prioridades e a visão elaboradas, o desenho de formações, recursos digitais e infraes infraestru trutu tura ra são mais mais asserti assertivos vos,, geram geram sucess sucesso o e longevidade às ações propostas.
4 CONCLUSÃO Para Para polí políti tica cass públ públic icas as inov inovad ador oras as que que alme almeja jam m sustentabilidade, vale a sabedoria do provérbio africano que diz: "Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado". Do ponto de vista do nosso curso, vimos que compartilhar a construção da visão é construir uma visão de longo alcance.
¹ Todas as referências encontram-se ao final do módulo.
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Referências ¹Leituras Juanita Brown and David Isaacs, The World Café: Shaping Our Futures Through Conversations That Matter (livro) – The World Café Site. O World café: dando forma ao nosso futuro por meio de conversações significativas e estratégicas. São Paulo, Cultrix, 2007. Sibbert, David. Reuniões visuais: como gráficos, lembretes, autoadesivos e mapeamento de ideias podem transformar a produtividade de de um grupo. Rio de Janeiro, Alta Books, 2013. 2013. ²Vídeo Vídeo resumido sobre World café: https://www. https://www.youtube.com/watch?v=r5LMZ6g8Y0Y youtube.com/watch?v=r5LMZ6g8Y0Y
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