DESVENDANDO OS SEGREDOS DO CANDOMBLÉ Pr. Joaquim de Andrade e Pr. Paulo Romeiro
I - Introdução O enorme crescimento das religiões mediúnicas no Brasil, nos últimos anos, tráz á reflexão uma série de temas que não podem passar despercebidos. O Candomblé, em especial, tem atrado a aten!ão de uma "ariada gama de estudiosos, para não mencionar o fato de que come!a a fazer no"os adeptos, cada "ez mais, nas camadas mais letradas # onde sempre se localizou o preconceito. O Candomblé, ao lado de outras correntes espirituais, propicia um contato mais aberto com o que a Bblia denomina$ dem%nios, espritos das tre"as. &odemos obser"ar sua influ'ncia na cultura brasileira, basta "isitarmos os museus da Ba(ia, ou obser"armos os blocos carna"alescos, a cantigas de roda )samba lele tá doente, tá com a cabe!a quebrada...* etc.
II - Entre duas Correntes +ntende#se como cultos afro#brasileiros duas correntes principais, o Candomblé e a mbanda. m é a religião africana trazida pelos negros escra"os para o Brasil e aqui cultuada em seu (abitat natural )onde não era apenas um, mas uma série de diferentes manifesta!ões especificas de cada região*, diferen!as essas acentuadas pela "árias regiões do seu pas de origem. Outra é uma religião no"a, desen"ol"ida no Brasil como a sntese de um processo de sincretismo das mais diferentes fontes, que "ão do catolicismo, passando pela macumba, pelo -ardecismo, e até p%r cultos tipicamente indgenas. ssim, dentro das duas diferentes correntes básicas, uma série de subcorrentes se manifesta, dando origem a significados /s "ezes amplamente di"ersos para o mesmo culto )no final das contas tudo é espiritismo, e pro"em da mesma fonte$ o diabo*. III - As Origens do Candom!" Com a coloniza!ão do Brasil faltaram bra!os para a la"oura. Com isso, os proprietários da terra tentaram sub0ugar o ndio pensando em empregá#lo no trabal(o agrcola. +ntretanto, o ndio não se deixou sub0ugar, o que le"ou os colonizadores a "oltarem#se para a 1frica em busca de mão#de#obra para a la"oura. Come!a assim um perodo "ergon(oso da 2ist3ria do Brasil, como descre"e o poeta Castro l"es em suas poesias 45a"io 5egreiro6 e 67ozes 891frica:. credita#se que os primeiros escra"os africanos c(egaram ao primeiro m undo 0á ;<=>. &ro"a"elmente, os primeiros carregamentos de escra"os c(egaram a Cuba em ;<;> e no Brasil em ;@ e isso continuou até que o Brasil aboliu o tráfico de escra"os em ;@<= e na +span(a finalmente encerrou o tráfico de escra"os para Cuba em ;@AA. maioria do tr's mil(ões de escra"os "endido / mérica +span(ola e o cinco mil(ões "endidos ao Brasil num perodo de aproximadamente tr's séculos, "ieram da costa ocidental da 1frica. +ra muito cruel o tratamento imposto aos escra"os desde o momento da partida da 1frica e durante a "iagem nos na"ios c(amados 6tumbeiros6, que podia se estender a cerca de dois meses. Os maus tratos continuariam depois, para a maioria deles até a morte. +dson Carneiro informa que o tráfico trouxe escra"os de tr's regiões$ da uiné &ortuguesa, do olfo da uiné )Costa da ina* e de ngola, c(egando até o!ambique. Os africanos c(egaram di"ididos em dois grupos p rincipais$ sudaneses )os de uiné e da Costa da ina* e os bantos )ngola e o!ambique*. Os da Costa da ina desembarca"am na Ba(ia, enquanto que os demais eram le"ados para Dão Eus do aran(ão, Ba(ia, Fecife e Fio de Ganeiro, de onde se espal(a"am para outras regiões do Brasil, como litoral do &ará, lagoas, inas erais e Dão &aulo. presen!a do orixá é necessária tanto no mbanda como no Candomblé. H de origem africana que foram trazidos pelos negros escra"izados. Deu culto é a ess'ncia do Candomblé, e foi mantido "i"o no Brasil. O continente africano, na época das grandes le"as de escra"os, era ainda mais fragmentado politicamente do que (o0e. O conceito de na!ão ou +stado, em seu significado mais restrito, não encontra correspondente na realidade geopolitica africana desse perodo. 8i"ersas na!ões de tribos fragmenta"am qualquer idéia de unidade cultural, ainda que, cercada pela sel"a, muitas dessas comunidades nunca entraram em contato nem ti"eram notcia da exist'ncia de outras. Isto resulta numa grande diferen!a de culto de região para região, onde os nomes de um mesmo orixá são absolutamente diferentes.
5o Brasil, porém, pode#se notar um culto predominante do ritual e das concep!ões iorubá # um po"o sudan's da região correspondente / atual 5igéria, que dominou e influenciou politicamente e culturalmente um grande número de tribos. +sse culto se estendeu p%r toda a mérica, com exce!ão )se bem que (á notcias do estabelecimento cada "ez maior destes cultos* da mérica do 5orte, com maior destaque para Cuba e Brasil.
IV - Os Ori#$s e Outras Entidades no Candom!" % - &uem São os Ori#$s 8e acordo com o Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros de Olga Cacciatore, os orixás são di"indades intermediárias entre Olorum )o deus supremo* e os (omens. 5a 1frica eram cerca de A== # para o Brasil "ieram tal"ez uns <=, que estão reduzidos a ;A no Candomblé, dos quais s3 @ passaram para / mbanda. uitos deles são antigos reis, rain(as ou (er3is di"inizados, os quais representam as "ibra!ões das for!as elementares da 5atureza # raios, tro"ões, tempestades, águaJ ati"idades econ%micas, como ca!a e agriculturaJ e ainda os grandes ceifadores de "idas, as doen!as epid'micas, como a "arola, etc. ' - Origem Mito!(gi)a dos Ori#$s Kuanto / origem dos orixás, uma das lendas mais populares diz que Obatalá )o céu* uniu#se a Odudua )a terra*, e desta união nasceram gan0u )a roc(a* e Ieman0á )as águas*. Ieman0á casou#se com seu irmão gan0u, de quem te"e um fil(o, c(amado Orungã. Orungã apaixonou#se loucamente pela mãe, procurando sempre uma oportunidade para possu#la, até que um dia, apro"eitando#se da aus'ncia do pai, "iolentou#a. Ieman0á p%s#se a fugir, perseguida p%r Orungã. 5a fuga Ieman0á caiu de costas, e ao pedir socorro a Obatalá, seu corpo come!ou a dilatar#se grandemente, até que de seus seis come!aram a 0orrar dois rios que formaram um lago, e quando o seu "entre se rompeu, saram a maioria dos orixás . &%r isto Ieman0á é c(amada 6a mãe dos orixás6. *+ Os Ori#$s e o Sin)retismo O sincretismo religioso é também um aspecto significante dos cultos afros. Dincretismo é a união dos opostos, um tipo de mistura de cren!as e idéias di"ergente. Os escra"os não abriram mão de seus cultos e suas di"indades. 8e"ido a um doutrinamento imposto pelo catolicismo romano, os africanos come!aram a buscar na igre0a, santos correspondentes aos seu orixás. uitos dos orixás nos cultos afros encontrará no Catolicismo um santo 6correspondente 6 # por exemplo$ • • • • • • • • • • •
+xu # diabo Ieman0á # 5ossa Den(ora Ogum # Dão Gorge Iansã # Danta Bárbara Ieman0á # 5ossa Den(ora parecida, 5ossa Den(ora da Imaculada Concei!ão Ox3ssi # Dão Debastião Oxalá # Gesus Cristo # Den(or do Bonfim Omulú # Dão Eázaro Ossain # Dão Benedito Oxumaré # Dão Bartolomeu Lango # Dão Ger%nimo
,+ As Outras Entidades Mambém presentes nos cultos afros#brasileiros estão espritos que representam di"ersos tipos de (umanos falecidos, tais como$ caboclos )ndios*, pretos#"el(os )escra"os*, crian!as, marin(eiros, boiadeiros, ciganos, etc. V - Consideraçes . Lu/ da B0!ia %+ A &uestão 1ist(ri)a2 Verdade ou Mito3 a.* Nos )u!tos a4ros+ o analisarmos os cultos afros, uma das primeiras coisas que obser"amos é a impossibilidade de se fazer uma a"alia!ão ob0eti"a sobre a origem dos orixás. +xistem muitas lendas
que tentam explicar o surgimento dos deuses do panteão africano, e estas (ist3rias "ariam de um terreiro para o outro e até de um pai#de#santo para o outro. 5ão (á possibilidade de se fazer uma "erifica!ão cientfica ou arqueol3gicaJ não (á uma fonte autoritati"a que le"e a concluir se os fatos aconteceram mesmo ou se trata#se somente de mitologia, sendo difcil uma a"alia!ão (ist3rica dos e"entos relatados. b.* No )ristianismo. o contrário, a Bblia Dagrada resiste a qualquer teste ou crtica, sendo sua autenticidade pro"ada pela arqueologia )alguém 0á disse que cada "ez que os arque3logos abrem um buraco no Oriente é mais um ateu que sepultamos no Ocidente*, pela a"alia!ão de seus manuscritos )existem mil(ares deles espal(ados em museus e bibliotecas do mundo*, pela geografia, (ist3ria, etc. Moda informa!ão rele"ante para a fé no cristianismo tem que estar baseada nas +scrituras. H imposs"el encontrar no Cristianismo cinco a dez "ersões diferentes sobre a "ida dos profetas ou qualquer personagem bblica.
'+ O Re!a)ionamento )om Deus a.* Nos )u!tos a4ros+ m fato que de"emos considerar é a posi!ão tradicionalmente dada aos orixás nos cultos afros como intermediários entre o deus supremo )Olorum* e os (omens. )5o Catolicismo Fomano, aria recebe também o ttulo de intermediária*. lém disso, os fil(os#de#santo, uma "ez comprometidos com os orixás, "i"em em constante medo de suas represálias. 5ão pode ser esquecido também que os fil(os#de#santo, uma "ez comprometidos com os orixás, "ão "i"er em constante medo de suas represálias ou puni!ões. 5ote um trec(o de uma entre"ista no li"ro de Feginaldo &randi$ 6O Pesquisador - ostaria de perguntar s3 o seguinte$ desde que (á regras, quando a regra é quebrada, quem pune essa a!ãoN6 "Mãe Juju - O pr3prio santo, ou a mãe#de#santo $ Ol(a "oc' não "en(a mais aqui, não "en(a fazer isto aqui que está errado, quando "oc' esti"er b'bado, ou quando "oc' esti"er bebendo, não "en(a mais dar santo aqui, não "en(a desrespeitar a casa6. 6O Pesquisador - Como é a puni!ão do orixáN Derá que eu poderia resumir assim$ doen!a, morte, perda de emprego, perder a famlia, ficar sem nada de repente e sem moti"o aparente, enlouquecer, dar tudo errado, a pr3pria casa#de#santo desabar, isto é, todo mundo ir embora...N "Todos # Isso6 lém do constante medo de puni!ões em que "i"e o de"oto do orixá, ele de"e ainda subme ter#se a rituais e sacrifcios nada agradá"eis a fim de satisfazer os deuses. b.* No )ristianismo+ +scre"endo a Mim3teo, &aulo declara$ 6&orque (á um s3 8eus, e um s3 mediador entre 8eus e os (omens, Gesus Cristo (omem6. )I Mim3teo >$<*. H somente pela obra redentora do Cal"ário que somos reconciliados com 8eus )+fésios >$;;#>>*. Memos um &ai amá"el que con(ece a nossa estrutura e sabe que somos p3 )Dalmos ;=P$;P*. 8eus não nos deu o esprito de medo )II Mim3teo ;$Q*, e o cristão não é for!ado a seguir a Cristo, mas o faz espontaneamente )Goão A$AQ#AR*. Bblia diz que aquele que teme não é perfeito em amor, pois no amor não (á temor )I Goão P$;@*. inda que (a0a fracassos na "ida do cristão, ele não precisa ter medo de 8eus, pois +le é grandioso em perdoar )Isaas <<$Q*, e que temos um sumo#sacerdote que se compadece de nossas fraquezas )2ebreus P$;<*. +ste é, de maneira bem resumida, o perfil do 8eus da Bblia # bem diferente dos orixás, que na maioria das "ezes, são "ingati"os e cruéis com seus 6ca"alos6.
*+ O Sa)ri40)io A)eit$5e! a.* Nos )u!tos-a4ros+ o e"angelizar os adeptos dos cultos# afros, é necessário con(ecer também o significado do termo 6eb36. 8e acordo com Cacciatore, eb3 é a oferenda ou sacrifcio animal feito a qualquer orixá. Ss "ezes é c(amado "ulgarmente de 6despac(o6, um termo mais comumente empregado para as oferendas a +xú )um dos orixás, sincretizado com o diabo da teologia cristã*,
pedindo bem ou mal de alguém. b.* No )ristianismo+ &recisamos lembrar o que o ap3stolo &aulo tem a dizer sobre isto$ 6ntes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos dem%nios, e não a 8eus. + não quero que se0ais participantes com dem%nios. 5ão podeis beber o cálice do Den(or e o cálice dos dem%niosJ não podeis ser participantes da mesa do Den(or e da mesa dos dem%nios6)I Corntios ;=$>=T>;*. Os sacrifcios de animais no ntigo Mestamento aponta"am para o sacrifcio perfeito e aceitá"el de Gesus Cristo na cruz. Bblia diz em 2ebreus ;=$P$ 6&orque é imposs"el que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Domente Gesus pode faz'#lo, pois ele é o 6cordeiro de 8eus que tira o pecado do mundo6)Goão ;$>R*. 6Dem derramamento de sangue não (á remissão de pecados6)2ebreus R$>>*, e o 6sangue de Gesus Cristo, Deu Uil(o, nos purifica de todo o pecado6)I Goão ;$Q*. Conclumos esta parte com 2ebreus ;=$;>$ 6as este )Gesus*, (a"endo oferecido um único sacrifcio pelos pecados, está assentado para sempre / destra de 8eus.6
,+ En)arando a Morte a.* Nos )u!tos a4ros2 o dialogar com os adeptos dos cultos#afros # principalmente do Candomblé # alguém se cientifica de que os orixás t'm medo da morte )quem menos tem medo da morte é Iansã*. Kuando um fil(o ou fil(a#de #santo está pr3ximo da morte, seu orixá praticamente o abandona. +sta pessoa 0á não fica mais possessa, pois seu orixá procura e"itá#la. b.* No )ristianismo+ Isto é exatamente o contrário do que o 8eus da Bblia faz. Duas promessas são sempre firmes. 65ão te deixarei, nem te desampararei6)2ebreus ;?$<*. O salmista 8a"i tin(a esta confian!a em 8eus ao ponto de poder dizer. 6inda que eu andasse na sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigoJ a tua "ara e o teu ca0ado me consolam$ )Dalmos >?$P*. 5osso 8eus não nos abandona em qualquer momento de nossas "idas, e muito menos na (ora de nossa morte. l3ria a 8eusV
6+ Sa!5ação e Vida A7(s a Morte a.* Nos )u!tos a4ros+ 5estas religiões o assunto de "ida ap3s a morte não é bem definido. 5a mbanda , de"ida / influ'ncia Wardecista, é ensinada a reencarna!ão. Gá o Candomblé não oferece qualquer esperan!a depois da morte, pois é uma religião para ser praticada somente em "ida, segundo os seus defensores. Outros pais#de#santos apresentam idéias confusas, tais como$ 6quando morre, a pessoa "au para a mesa de Danto gostin(o6ou 6"ai para a balan!a de Dão iguel.6 b.* No )ristianismo. Bblia refuta claramente a doutrina da reencarna!ão )"er 2ebreus R$>QJ $Eucas ;A$;R#?;*. +la ensina que, para o cristão, estar ausente do corpo é estar presente com o Den(or )II Corntios <$A*. O ap3stolo &aulo afirma que a nossa cidade está no céu )Uilipenses ?$>=*, e que para os cristãos (á um reino preparado desde a funda!ão do mundo )ateus ><$?P*
8+ A Verdadeira Lierdade a.* Nos )u!tos a4ros+ UreqXentemente, as pessoas tem medo de deixar os cultos afros para buscar uma alternati"a. Uoi#l(es dito que se abandonarem seus orixás )ou outros 6guias6* e não cumprirem com suas obriga!ões, terão conseqX'ncias desastrosas em suas "idas. b.* No )ristianismo+ +ntretanto, isto não é "erdade. +stas pessoas podem sair e encontrar a liberdade e uma no"a "ida em Cristo, como é o caso de 2elena Brandão )8arlene l3ria* e de muitos outros. Bblia diz que 6&ara isto o Uil(o de 8eus se manifestouJ para desfazer as obras do 8iabo ) João 3:! eja ainda #$%eros &3:&3! 'ucas ():(*! João :3&-3+ e , João :! .:(/0
VI - Con)!usão &ela gra!a e misericordia de 8eus temos "isto muitas pessoas abandonando os cultos afros e se entregando a Gesus, como no caso da irmã 5adir que foi ;R anos mãe#de#santo e (o0e pode testemun(ar da "erdadeira liberdade que Gesus oferece a todos os adeptos do Candomblé e mbanda, Uoi isso também o que aconteceu com eorgina ragão dos Dantos, ex#mãe#de#santo. Dua transforma!ão foi contada pelo bispo Foberto clister, da Igre0a de 5o"a 7ida, no Fio de Ganeiro, no li"ro Mãe-de-1anto06 o nascer, foi marcada com quatro cortes de faca no bra!o direito. parteira que a marcou, uma africana do Candomblé, ainda fe z a declara!ão$ 6+sta menina tem de
ser mãe#de#santo. 5ão poderá fugir nunca a esse destino6. os no"e anos de idade te"e o seu primeiro contato com o Candomblé. 7eio depois a inicia!ão, tornando#se mais tarde mãe#de#santo e cartomante. +n"ol"eu#se também com a mbanda. &%r muitos anos, "i"eu experi'ncias incr"eis e até mesmo repugnantes impostas pelos guias. O encontro com Cristo, a liberta!ão, a paz e a alegria do +sprito Danto tornaram#se realidade em sua "ida quando passou a ou"ir a &ala"ra de 8eus no audit3rio da .B.I. no centro do FG. inda bem que 5adir e eorgina não são as únicas,, pois são inúmeros os casos de pessoas que passaram muito tempo escra"izadas pelos guias e orixás e (o0e le"am uma "ida feliz com Gesus Pr0 Joaqui% de Andrade2 ice-4residente da A5,6 7A89ncia de ,nfor%a;es 6eli8iosas/ e 4astor da ,8reja Batista <8a4e de ila Mariana0 =-Mail: joaqui%a8ir>uol0co%0?r