No final de 2008 Michael Staley fez uma palestra (An Introduction to the the Work ork of Kenn Kennet eth h ran rantt ! "ma "ma In Intr trod odu# u#$o $o % &'ra &'ra de Kenn Kennet eth h ra rant foca focan ndo a &'r 'ra a de ra rant nt como como e)pr e)pres esso so nas *rilo ilo+ias +ias *ifoni *ifoniana anas, s, -sta -sta foi foi uma palest palestra ra introd introdut. ut.ria ria /ue esta'e esta'elec leceu eu as 'ases para uma srie de palestras durante 2001 /ue se concentraram mais de perto so're os elementos espec3ficos de sua o'ra, -ssa pes/uisa introdut.ria do tra'alho Kenneth rant foi pu'licada pela primeira 4ez em Starfire 5ol 2 n6 7,
intila#9es em Mal4a Uma Introdução à Obra de Kenneth Kenneth Grant Kenneth Grant foi um dos ocultistas mais influentes do Século 20. Ele deia !ara tr"s um cor!o substancial e formid"#el de trabalho $ue #ai ser e!lorado e desen#ol#ido ao lon%o dos !r&imos anos. O $ue se se%ue a$ui é um estudo introdut&rio de sua obra ' uma base !ara a consideração mais !rofunda( mais substancial de seu trabalho no futuro. futuro. )ascido em Esse em *+2,( Kenneth Grant desen#ol#eu um intenso interesse !elo oculto desde tenra idade( bem como uma de#oção ao lon%o da #ida ao -udismo e outras reli%ies orientais. Ele comentou em al%um lu%ar de seus escritos $ue o misticismo oriental foi seu !rimeiro amor / uma indicação não s& de $uão bem #ersado ele foi( mas tal#e mais im!ortante ainda( seu ele#ado sentido do imanente. Grant relata em Outside the Circles of Time como ha#ia
se de!arado com uma c&!ia de Magick in Theory and Practice 1 na em 3emmers( na 4harin% 4ross 5oad / no final dos anos 60 ou in7cio dos ,0. )este !er7odo( ele também tinha descoberto The Book of Pleasure de 8ustin Osman S!are na 8tlantis -oo9sho! de :ichael ;ou%hton na :useum Street.. 8!&s mer%ulhar nas obras de 4ro3le<( finalmente conse%uiu faer contato com ele em *+,,( escre#endo !ara o endereço fornecido no The Book of Thoth * $ue acabara de ser !ublicado. =isitando'o #"rias #ees( Grant !osteriormente ficou com ele em >)ether3ood? em ;astin%s em *+,@( imerso em :a%ia. :uitos anos de!ois( Grant escre#eu um li#ro de mem&rias deste !er7odo de sua #ida( Remembering Aleister Crowley . A e#idente $ue a !artir de obser#açes em seus di"rios e em outros lu%ares( $ue 4ro3le< desen#ol#eu uma %rande estima !or Grant( #endo nele o !otencial !ara se tornar um futuro l7der da O.B.O.. Coi nessa é!oca $ue Grant se encontrou !ela !rimeira #e com o desenho de Dam feito !or 4ro3le<( ou O DamaF como 4ro3le< se referia a ele. Bendo oferecido a Grant um desenho de seu !ortf&lio( ele ficou inicialmente hesitante $uando Grant selecionou o desenho / ou( como Kenneth a!ontou( Dam o escolheu. E#entualmente( ele transmitiu o desenho a Grant a!&s um ata$ue de asma etremamente ruim o $ual Grant audou a ali#iar ao correr !ara o médico de 4ro3le< a fim de conse%uir hero7na. 4ro3le< se referiu a este incidente em seu di"rio de 0H de :aio de *+,@ 8ussi9 audou bastanteJ dei'lhe >O Dama? F O desenho foi !osteriormente re!roduido em The Magical Revival e Outside the Circles of Time ( e !assou a ocu!ar um !a!el cada #e mais !roeminente no cor!o de desen#ol#imento do trabalho de Grant. 8!&s a morte de 4ro3le<( em deembro de *+,L( Kenneth e Steffi Grant esta#am entre os !resentes no funeral de 4ro3le<( e foram !osteriormente membros do !e$ueno c7rculo $ue se esforçou !ara manter a mem&ria de 4ro3le< e seu trabalho #i#o. 4ro3le< nomeou Karl Germer / então #i#endo nos EU8 / como seu sucessor( e sua =ontade esti!ulou $ue seus documentos de#eriam ser en#iados !ara Germer. Mreocu!ado $ue de#eria ha#er c&!ias dos documentos mais im!ortantes no caso de al%uma coisa acontecer a eles en$uanto em trNnsito( Grant e( !osteriormente( Gerald or9e resol#eram faer c&!ias datilo%rafadas da$ueles $ue consideraram de im!ortNncia !articular. E foi bom $ue assim fiessem( uma #e $ue a coleção de documentos de Germer foi roubada de sua #iP#a Sascha em *+QL !or membros da Doa Solar e( !osteriormente( destru7da em um incRndio. 8s c&!ias datilo%rafadas feitas !or Grant( or9e e outros formaram a base do ar$ui#o $ue or9e mais tarde !assou !ara o Instituto arbur% da Uni#ersidade de Dondres( e $ue continua a ser acess7#el a !es$uisadores. Turante o final dos anos *+,0 e in7cio dos anos *+@0( um !e$ueno c7rculo de ocultistas se reuniu em torno dos Grant( desen#ol#endo como o nPcleo de um %ru!o de trabalho. Germer tinha !atenteado Grant em *+@* !ara formar um >4a!7tulo? da O.B.O. Cora desta desen#ol#eram a )e3 Isis Dod%e como uma célula de!endente da O.B.O.( com uma estrutura de %raus e !ro%rama de trabalho $ue foi influenciado !ela Astrum Argenteum de 4ro3le<( bem como !ela O.B.O. como era nos dias de 4ro3le<. 8 relação com Ta#id 4ur3en foi fundamental !ara Grant obter uma c&!ia de um coment"rio de um ade!to Kaula sobre um teto tNntrico( o Anandalahari. Este coment"rio deu im!ortantes >insi%ht? sobre a ma%ia seual tNntrica( a!roimando a ma%ia seual de uma direção muito diferente da$uela de 4ro3le<. 8 aborda%em de 4ro3le< é basicamente solar'f"lica( !ara não dier falocentricaJ h" %rande *
Rnfase na im!ortNncia das ener%ias seuais masculinas( mas muito !ouco sobre as ener%ias femininas. :uitas #ees( a !arceira é considerada como !ouco mais do $ue um co!o no $ual o ma%ista #erte o seu bindu. O teto Kaula aborda#a o assunto de uma !ers!ecti#a diferente( acentuando o !a!el dos kalas e como eles #ariam ao lon%o do ciclo menstrual. )o lançamento formal da Doa( em *+@@( os Grant emitiram um Manifesto da New sis !odge no $ual eles falaram da descoberta de um !laneta além de Mlutão( o sis trans!lutVnico( e o $ue isto !oderia si%nificar !ara a e#olução da consciRncia neste !laneta Uma no#a e con#incente influRncia est" en#ol#endo a Berra e como ainda h" !oucas !essoas $ue estão abertas ao influo das #ibraçes sutis dessa influRncia. Seus raios !rocedem de uma fonte ainda ine!lorada !or a$ueles $ue não estão em harmonia com ele em essRncia e em es!7rito( e $ue encontra seu foco !resente no uni#erso eterior no trans!lutVnico !laneta sis. )o 7ntimo do homem( também( esta influRncia tem um centro $ue começar" lentamente a se a%itar na humanidade como um todo conforme a influRncia se fortalece e floresce. 4omo ela est" no in7cio de seu curso em relação ao homem( no entanto( muitos séculos !assarão antes $ue ele !ossa #aler'se totalmente das %randes !otRncias e ener%ias $ue essa influRncia est" silenciosamente e continuamente concedendo a todos os $ue sabem identificar o nPcleo interno do seu ser com seus coraçes !rofundos e inescrut"#eis. A certamente &b#io $ue os Grants não esta#am falando sobre a descoberta de um !laneta f7sicoJ tal descoberta !oderia ter sido mais rele#ante !ara uma re#ista astronVmica. Se ti#ermos em mente $ue a Mrimeira Se!hira( Kether( é atribu7da a Mlutão( então um !laneta trans!lutVnico seria >Um 8lém do Te?( o Grande Eterior. Grant e!ressou isso( desse modo( al%uns anos mais tarde( em Aleister Crowley and "idden #od Em O !ivro da !ei( a deusa )uit eclama :eu nPmero é one( conforme todos seus nPmeros $ue são nossosF( $ue é uma alusão direta à 8W8Wou Ordem da Estrela de Mrata( e seu sistema de Graus. )uit é o Grande Eterior( re!resentada fisicamente como Infinite S!ace and the Infinite Stars thereofF ' isto é( I s i s. 2 )uit e Isis são assim identificadas no !ivro da !ei. Isis é o es!aço terrestre( iluminada !elas estrelas. )uit é o eterior( ou es!aço infinito( a escuridão eterna $ue é a fonte secreta da DuJ Ela é também( em um sentido m7stico( o Es!aço Interior e o =asto Intimo. Germer ha#ia uma #e( como 4ro3le<( considerado Grant como !otencialmente um futuro l7der da O.B.O. X#er( neste conteto( os etratos de suas cartas à Grant( !ublicadas no arti%o >It?s an Ill ind Bhat -lo3eth? 6 em 2 6
Starfire =olume I nY @( Dondres( *++,Z. )o entanto( ele esta#a essencialmente descontente com al%uém $ue se des#ia#a da linha $ue( a!&s a morte de 4ro3le<( a Pnica coisa a faer era sim!lesmente !reser#ar e !romo#er o trabalho de 4ro3le<. 8lém disso( ele também não ficou feli $uando Grant se recusou a recolher dinheiro dos membros da sua Dod%e. Ele ficou ainda mais irritado ao saber $ue Grant tinha formado conees com Eu%en Grosche( um anti%o ad#ers"rio de Germer da 8lemanha na década de *+20. Ele ei%iu $ue Grant retratasse seu :anifestoJ $uando ele recusou( Germer emitiu uma )ota de E!ulsão. Grant sim!lesmente i%norou a e!ulsão e continuou com a )e3 Isis Dod%e como uma loa de!endente da O.B.O.( confiante de $ue seu trabalho m"%ico lhe !ermitia faer a coneão direta com a corrente m"%ica no centro da O.B.O.( assim substituindo a autoridade de Germer e tornando a e!ulsão irrele#ante. Esta confiança na sua !osição como sucessor de 4ro3le< se reforçou ao lon%o dos anos subse$[entes com o desen#ol#imento de sua obra m"%ica e m7stica. 8 )e3 Isis Dod%e tinha um !ro%rama de trabalho $ue começou em *+@@ e foi conclu7do em *+Q2( embora a Doa continuasse a o!erar até meados de*+Q0. O desen#ol#imento de al%umas técnicas m"%icas interessantes e ino#adoras( um relato de al%uns de seus trabalhos é dado em "ecate$s %ountain( escrito no in7cio dos anos H0( mas não !ublicado antes de de anos mais tarde. 8s e!eriRncias de Grant na )e3 Isis Dod%e foram a base !ara seu trabalho subse$uente( tal#e mais a!arente nos #olumes !osteriores das Brilo%ias com a !ublicação de duas das transmisses reificadas durante o curso de Cuncionamento da Dod%e. Uma dessas transmisses foi a re$uintada e delicada &isdom of '$lba XSabedoria de S\lbaZ $ue foi incor!orada no sétimo #olume das Brilo%ias( Outer #ateways ( !ublicado em *++,. O outro foi The Book of the '(ider XO Di#ro da 8ranhaZ( em torno do $ual Grant teceu seu #olume final das Brilo%ias( The Ninth Arch X2002Z. 8 )e3 Isis Dod%e não é muito mencionada nos !rimeiros li#ros de Grant. Benho a im!ressão de $ue( embora o trabalho realiado na Dod%e fosse formati#o !ara Grant / a fundação de seu !osterior cor!o de trabalho / !or isso mesmo isto é a !erce!ção cumulati#a destilada ao lon%o de sucessi#os anos $ue !ermitiu Grant entender !lenamente as realiaçes da$ueles anos anteriores( e de le#ar o trabalho !ara outro n7#el. O !otencial desses anos #eio a ser concretiado muitos anos a!&s a Doa ter cessado seu trabalho. Dembro'me dele comentando comi%o no in7cio dos anos +0 $ue ele tinha recentemente se de!arado com material de ar$ui#o $ue ha#ia sido %uardado !or muitos anos( e $ue ao !assar !or isso no#amente uma fresca corrente de iniciação ha#ia sido defla%rada. )o decorrer dos anos de *+@+ a *+Q6( os Grants !roduiram uma série de mono%rafias( as Carfa) Monogra(hs( cada uma sobre um assunto diferente. 8nos mais tarde( em *+H+( estas foram reeditados num s& #olume como "idden !ore. :ais recentemente( elas foram re!ublicados( desta #e com material adicional( como "idden !ore* "ermetic #ly(hs XCul%ur( 200QZ. Uma das influRncias mais im!ortantes sobre Kenneth Grant foi S!are. Em *+,+ ele e sua es!osa Steffi conheceram o artista e escritor ocultista. Eles !ermaneceram ami%os até a morte de S!are em *+@Q( a!oiando'o com al%uns fundamentos essenciais da #ida( bem como materiais !ara seu trabalho art7stico( e esse contato desencadeou um renascimento no trabalho de S!are. Grant tinha h" al%um tem!o tomado um #i#o interesse na ma%ia e misticismo de S!are( assim como em sua arte( e em es!ecial nos sistemas de si%ilos $ue S!are tinha a!resentado em The Book of Pleasure XO Di#ro do MraerZ(
!ublicado !ela !rimeira #e em *+*6. Cora eceçes not"#eis( como o desenho de *+2H Beur%iaF não obstante( os si%ilos esta#am %eralmente ausentes do trabalho de S!are de!ois da Mrimeira Guerra :undial( e ele confessou a Grant $ue ao lon%o dos anos( ele tinha es$uecido os !rinc7!ios subacentes ao sistema. Estimulado !elo interesse e entusiasmo de Grant( S!are a!licou'se a recu!erar esses !rinc7!ios( e os si%ilos ressur%iram em muitos de seus desenhos e !inturas dos anos ,0 e @0. O resultado dos Pltimo !oucos anos de sua #ida foi uma es!écie de renascimento !ara S!are( um florescimento tardio. Este renascimento incluiu o trabalho escrito( $ue Grant datilo%rafou !ara ele( no !rocesso de fornecimento de cr7ticas e coment"rios( e insistindo na elucidação onde ela !arecia benéfica. :uito deste trabalho final foi !osteriormente !ublicado !elos Grants em +os '(eaks, XCul%ur( *++HZ( unto com cartas e etratos di"rios $ue documentam seu tem!o com S!are( bem como re!roduçes de obras de arte de S!are. Em sua morte( S!are le%ou a Kenneth seus manuscritos( ori%inais datilo%rafados( e li#ros. Incans"#el na !romoção do trabalho de S!are ao lon%o dos anos subse$[entes( em *+L@ os Grants !ublicaram o belo mages - Oracles of Austin Osman '(are X:uller( *+L@J Cul%ur( 2006Z( introduindo seu trabalho / escrito e art7stico / !ara um no#o !Pblico. O renascimento do interesse em S!are nos Pltimos anos de#e muito ao seus esforços. 4omo S!are( em toda a sua obra Grant enfatiou a su!remacia da ima%inação. Don%e de ser mero ca!richo ou fantasia( isto é de fato o !rinci!al meio !ara encontrar e e!lorar o uni#erso e nosso relacionamento com ele. O trabalho de Grant é essencialmente diri%ido à ima%inação( soando ecos na consciRncia do leitor de sua obra. 4omo " #imos( Grant descre#eu o :isticismo Oriental como seu !rimeiro amor( e durante os anos @0( ele mer%ulhou no 8d#aita =edanta / a realiação de $ue a consciRncia é indi#is7#el / escre#endo uma série de arti%os !ara re#istas asi"ticas( !osteriormente coletados e !ublicados muitos anos de!ois como At the %eet of the #uru XStarfire Mublishin%( 200QZ. Embora muitas #ees !ensado como um culto $ue %lorifica a indi#idualidade( Bhelema é( de fato enraiada neste solo( tendo muito em comum com o Bao7smo. 4om ]ohn S
trabalho $ue( embora eclético e abran%endo #astas "reas de ma%ia e misticismo( est" firmemente enraiado em Bhelema. )o decorrer deste trabalho( Grant le#ou Bhelema à "reas !ara além do $ue muitas #ees são considerados os limites de trabalho de 4ro3le<( no !rocesso destacando a uni#ersalidade de Bhelema e suas afinidades com uma am!la %ama de tradiçes e disci!linas. O $ue se se%ue é um bre#e resumo de cada um dos #olumes da Brilo%ia( ao lon%o do caminho( al%uns temas serão destacados. The Magical Revival X:uller( *+L2J Starfire Mublishin%( 200+Z foi um estudo e an"lise de uma #ariedade de tradiçes ocultistas $ue sobre#i#eram durante milhares de anos( e $ue estão a%ora a re#i#er em no#as formas e com um reno#ado #i%or. Em !articular( a %Rnese e o desen#ol#imento do 4ulto Traconiano ao lon%o das dinastias e%7!cias foi traçado( e contra este !ano de fundo mais anti%o foram eaminadas as manifestaçes mais modernas( como -la#ats9<( 4ro3le<( a Golden Ta3n( Tion Cortune( e S!are. Coi demonstrado $ue( embora essas seam manifestaçes recentes( elas estão enraiadas na corrente m"%ica considera#elmente mais #elha $ue tem nutrido e sustentado todas as florescRncias subse$uentes. Inclu7do como uma lNmina no li#ro esta#a uma re!rodução do desenho de Dam feito !or 4ro3le<( a !rimeira #e $ue tinha sido !ublicado desde a sua a!arição ori%inal em The Blue /0uino) em *+*+. )o ca!7tulo >)omes -"rbaros de E#ocação?( Grant adiantou a noção de similaridades entre os elementos dos :itos de 4thulhu como elaborado na ficção de Do#ecraft( e as!ectos do trabalho de 4ro3le<. Isto su%eriu $ue eles se basearam em ar$uéti!os semelhantes no inconsciente coleti#o. Em seu trabalho !osterior( Grant al%umas #ees o%ou com o !anteão de deidades( mas isso nunca su%eriu $ue as deidades eram reais( ou $ue de#eriam ser adoradas. Este foi sucedido !elo se%undo #olume( Aleister Crowley and the "idden #od X:uller( *+L6Z. ^ue foi um estudo mais es!ecificamente do sistema de 4ro3le< de ma%ia seual( am!lificado !or uma consideração sobre o coment"rio Kaula acima referido. Grant resumiu o li#ro como se se%ue Este li#ro contém um estudo cr7tico do sistema de 8leister 4ro3le< de ma%ia seual e suas afinidades com os anti%os ritos BNntricos de Kali( a deusa ne%ra de san%ue e dissolução re!resentada no 4ulto de 4ro3le< como a :ulher Escarlate. A uma tentati#a de fornecer uma cha#e !ara o trabalho de um 8de!to( cuo #asto conhecimento do ocultismo era insu!er"#el !or $ual$uer autoridade Ocidental anterior. Benho enfatiado a semelhança entre o 4ulto de Bhelema de 4ro3le< e o Bantra !or$ue a atual onda de interesse no Sistema BNntrico fa com $ue sea !ro#"#el $ue os leitores seam ca!aes de a#aliar mais detalhadamente a im!ortNncia da contribuição de 4ro3le< !ara o ocultismo em %eral e !ara o 4aminho :"%ico em !articular . ;ou#e também um ca!7tulo sobre >)u'Isis and the 5adiance -e
a!resentado no !ar"%rafos $ue abre a Introdução Este li#ro e!lica os as!ectos do ocultismo $ue muitas #ees são confundidos com >ma%ia ne%ra?. Seu obeti#o é restaurar o 4aminho da :ão Es$uerda e reinter!retar seus fenVmenos à lu de al%umas das suas manifestaçes mais recentes. Isso não !ode ser alcançado sem uma !es$uisa de cultos !rimiti#os e a f&rmula simb&lica $ue eles de!ositaram. )ão eiste cam!o mais rico !ara uma !es$uisa dessa naturea e nem mais !erfeito $ue um es$ueleto sobre o $ual encontrar isto $ue os sistemas de Cetiche da _frica Ocidental e sua florescRncia em !ré' monumentais cultos E%7!cios. Um tal eame é a!resentado nos !rimeiros trRs ca!7tulos( a!&s o $ue os s7mbolos emer%em !ara a lu de tem!os hist&ricos e a!arecem sob a forma da 4orrente BNntrica e!licado nos 4a!7tulos ^uatro e 4inco. Esta 4orrente !arece di#er%ir em dois fluos !rinci!ais $ue refletem indefinidamente a di#isão ori%inal entre os de#otos dos !rinc7!ios criati#os feminino e masculino conhecidos tecnicamente no Bantra como o 4aminho da :ão Es$uerda e 4aminho da :ão Tireita. Eles são da Dua e do Sol( e sua confluRncia des!erta a Ser!ente de Co%o X 1undaliniZ( o Grande Moder da :a%ic9 $ue ilumina o caminho escondido entre eles / o 4aminho do :eio / o caminho da Su!rema Iluminação. A o $uase fracasso uni#ersal em com!reender o funcionamento ade$uado do 4aminho da :ão Es$uerda $ue le#ou à sua de!reciação / !rinci!almente !or conta de suas !r"ticas não con#encionais / e uma realiação im!erfeita dos :istérios finais !or !arte da$ueles $ue são inca!aes de sintetiar os dois. Te !articular interesse é um ca!7tulo sobre o trabalho de Crater 8chad X4harles Stansfield ]onesZ e o `on de :aat( no $ual Grant te#e uma #isão um tanto cética em relação a ale%açes de Crater 8chad do al#orecer do `on de :aat. Mosteriormente( como !odemos #er( Grant che%ou a re#er suas o!inies. O li#ro também contém ca!7tulos sobre a obra de :ichael -ertiau( introduindo -ertiau a um !Pblico no#o e le#ando a um aumento do interesse em seu trabalho. 8 se%unda Brilo%ia abriu com Nightside of /den X:uller( *+LLZ. )o cerne deste est" uma e!loração dos BPneis de Set( $ue subaem nos caminhos da _r#ore da =ida. O trabalho de Grant foi baseado inicialmente sobre um bre#e e obscuro trabalho feito !or 4ro3le<( !iber 234( !ublicado !ela !rimeira #e no The /0uino). Este Diber consiste em si%ilos dos %Rnios das 22 escalas da Ser!ente( a$ueles das 22 células das ^li!hoth( e al%uns or"culos obscurosJ isso e#identemente fascinou Grant( e a e!loração dessas células das ^li!hoth formaram um elemento im!ortante do trabalho da )e3 Isis Dod%e. Grant foi criticado em al%uns setores !or trabalhar com o $ue al%uns consideram como as!ectos maus e a#essos de ma%ia. 4ontudo( os as!ectos mais escuros da e!eriRncia são tão necess"rios em com!reender $uanto os
as!ectos mais clarosJ uma com!reensão de ambos é necess"rio. 8 se%uinte !assa%em da Introdução à Nightside of /den aborda este assunto Isso me le#a ao !onto final 8 menos $ue o ocultismo se torne criati#o no sentido de se abrir a no#as aborda%ens( modificando e desen#ol#endo conceitos tradicionais e comumente re#elando um !ouco mais da$uela Teusa Su!rema( cua identidade est" escondida !or tr"s do #éu de sis( Kali( )uit( ou Sothis( ha#er" esta%nação no !Nntano de crenças tornadas inertes !ela recente re!entina aceleração da consciRncia da humanidade( $ue é $uase a$uém de miraculoso. Se a ciRncia do imanifesto não é !ermanente aterrada em um est"%io !ré'!Pbere( en$uanto as ciRncias manifestadas sobem !ara o es!aço( o ocultista maduro de#e deiar de lado os brin$uedos de su!erstição e enfrentar sem medo as _r#ores da Eternidade( cuos troncos e ramos brilham com o fo%o solar( mas cuas ra7es são alimentadas na escuridão. Embora esta !assa%em se refira es!ecificamente ao Nightside of /den( o caso a$ui articulado de ino#ação e criati#idade se a!lica ao trabalho de Grant como um todo. 8o lon%o do li#ro h" #"rias referRncias ao `on de :aat( fica claro $ue Grant tinha a essa altura re#isto sua o!inião anterior( um tanto cética( desse as!ecto do trabalho de 8chad. )a #erdade( ele tinha !or este tem!o recebido o material de :ar%aret In%alls XSoror 8ndahadnaZ $ue o le#ou a rea#aliar o trabalho 8chad sobre a entrada em *+,H de outro `on $ue corre ao lado do `on de ;orus( os dois ons constituem uma du!la corrente. Em *+H0 Grant !ublicou Outside the Circles of Time X:uller( *+H0J Starfire Mublishin%( 200HZ( um trabalho $ue abran%e uma "rea etremamente #asta e e!e( !ara citar a sino!se de ca!a uma rede mais com!lea do $ue se ima%ina#a uma rede não muito diferente da #isão sombria ;M Do#ecraft de forças sinistras $ue es!reitam na borda do uni#ersoF. ;" muitos fios tecidos em uma rica e deslumbrante tetura( um fio !rinci!al sendo a não'dualidade O mundo fenomenal não tem eistRncia real !ara além da sua fonte noumenal. O mundo não est" à !rocura de al%uém( o mundo não sabe nada de nin%uém( mas as !essoas estão !rocurando o mundo e estão fracassando em encontr"'lo( !or$ue elas são o mundo e estão realmente !rocurando !or si mesmas. :as !or$ue elas não são refinadas( não são sutis( não são silenciosas( !or$ue elas são brutas e cheias de ru7dos( o mundo a!arece'lhes também como %rosseiro e cheio de ru7dos. Elas são identificadas com estas $ualidades( elas são as $ualidades( e( !ortanto( não !odem control"'las. Somente atra#és do refinamento do bruto !ara o sutil( do mundo do obeto !ara o mundo do sueito( do mundo de #i%7lia !ara o mundo do sonho( s& assim !ode ser encontrada a cha#e do !oder ocultoF. Mode ser encontrado a!enas em silRncio total( $uando a mente tenha deiado de !ensar( $uando a boca tenha cessado
de falar( $uando o olho tenha cessado a !roeção de ima%ens. S& então a f&rmula do sonho controlado condu !ara o des!ertar total da ilusão de #i#er. A( !ortanto( necess"rio se habituar à ideia( #i#er !er!etuamente com a idéia( $ue a totalidade da #ida de um indi#7duo / tudo o $ue !ode ser lembrado dela / foi com!osta !elo indi#7duo como uma !eça de teatro é com!osta !or um dramatur%o. A uma in#enção( um lila( uma m5scara ou dança no $ual o indi#7duo é o Pnico ator( e até mesmo este ator é a!enas uma fi%ura no o%o. Ele não é realJ nenhum obeto !ode ser real( !ois não h" absolutamente coisa nenhuma. )enhuma coisa é )uit( e ela não é uma coisa !recisamente neste sentido !articular de um o%o de !oder X shaktiZ e#oluindo um drama sem fim de lu e sombra $ue a!arece !ara a entidade como sueito e obeto. :as a obeti#idade é um sonho( !ois ali não h" sueito( nenhum sonhadorJ h" a!enas um sonhando. A somente $uando essa #erdade é !rofundamente !ercebida $ue o sonho é resol#ido em sua ori%em( $ue é o bindu conhecido como ;adit( no coração de )uit ... ;adit se dissol#e em )uit( al%uma coisa em coisa al%uma( obeto em sueito( e sueito / finalmente / na$uela subeti#idade absoluta $ue( sendo li#re de ambos obeti#idade e subeti#idade( !ermanece indescrit7#el. O li#ro é mais famoso( tal#e( !or destacar a obra de Soror 8ndahadna( uma sacerdotisa contem!orNnea de :aat( cuo trabalho tinha !aralelos com a obra de Crater 8chad #"rias décadas antes. :uitos Bhelemitas tRm !roblemas com o `on de :aat. Banto $uanto eles concebem( cada `on dura 2.000 anos( estamos nos in7cios do `on de ;orus( então :aat é um caminho ainda distante. Eles #ão ecoar a ré!lica famosa de 4ro3le< !ara o o#em Grant :aat !ode es!erarF. )o entanto( a se%uinte !assa%em de Outside the Circles of Time coloca a $uestão de forma muito mais interessante :itos e lendas são do !assado( mas :aat não de#e ser !ensada em termos de ons !assados ou futuros. :aat est" !resente a%ora !ara a$ueles $ue( conhecendo os >alinhamentos sa%rados?( e >os Mortais de Inter#alo Interior?Q( e!erimentam a Mala#ra sem!re che%ando( sem!re emanando( da -oca( nas sem!re no#as e sem!re !resentes formas $ue estão continuamente sendo %eradas a !artir do m7stico 8tu ou 4asa de :aat( a :a'atu ... :as o li#ro é sobre muito mais. A uma !otente tecela%em de uma série de linhas a!arentemente di#ersas em uma Pnica( lar%a e !otente corrente. 8!esar dos li#ros de Grant serem cada um diferente de seus antecessores( Outside the Circles of Time !areceu anunciar um salto !ara uma dimensão diferente. Outside the Circles of Time foi o Pltimo dos li#ros de Grant !ublicados !ela Q
:uller( e hou#e uma !ausa de *2 anos até *++2( $uando a S9oob Mublishin% lançou "ecate$s %ountain. Grant tinha ori%inalmente concebido este como um re%istro dos rituais da )e3 Isis Dod%e. )o entanto( como é fre$uentemente o caso( o trabalho tomou uma dinNmica !r&!ria e lançou adiante uma flor muito diferente. O li#ro foi ainda tecido em torno do trabalho da Dod%e. )o entanto( este trabalho foi ilustrado como relatos aned&ticos de funcionamentos es!ec7ficos( demonstrando em !articular o $ue Grant desi%na como >tantra tan%encial? !elo $ual um trabalho m"%ico tem curiosos e às #ees alarmantes efeitos colaterais em desacordo com o seu !ro!&sito a!arente. Grant rastreou estas anomalias !ara uma interface catal7tica $ue ele chamou de ona :al#aF( eistente entre os reinos do sonho e do sono sem sonhos. ;" mo#imentos( es!iralados e turbilhonados na ona :al#a $ue dão ori%em a es!ectros fr"%eis( sonhos( ima%ens $ue entram na consciRncia e se #estem !ela ima%inação. 8 terceira Brilo%ia abre com Outer #ateways ( !ublicado !ela S9oob em *++,. Este li#ro continuou e am!liou al%uns dos temas do "ecate$s %ountain. 4ontinha um lon%o relato das #ertentes di#ersas de O Di#ro da Dei( e!lorou o trabalho de 4ro3le< em relação ao 'unyavada( e te#e al%umas coisas not"#eis a dier sobre o !otencial criati#o da %ematria Uma !erce!ção( um conceito( ou um nPmero / $ual$uer ob6eto de fato / não tem nenhuma relação real com $ual$uer outra !erce!ção( conceito ou nPmero. 8 relação s& eiste na consciRncia do obser#ador( a consciRncia $ue é o fundo sobre o $ual todos os obetos a!arecem como ima%ens em uma tela. )ão h" associação de idéias( nenhuma corres!ondRncias de $ual$uer naturea( entre os nPmeros ou as idéias $ue eles re!resentam( e)ceto na consciRncia do sueito delas( !or$ue nenhuma coisa eiste como uma entidade obeti#a. 8s im!licaçes dessas consideraçes não são %eralmente reconhecidas( embora seam de %rande im!ortNncia. Os nPmeros !odem si%nificar !ara o cabalista !recisamente o $ue ele desea $ue eles si%nificam no Nmbito do seu uni#erso m"%ico. Eles tRm uma eistRncia relati#a( mas nenhuma realidade obeti#a. Os nPmeros !odem( !ortanto( serem utiliados como um meio m"%ico de in#ocar ener%ias es!ec7ficas latentes na consciRncia do ma%ista. Em outras !ala#ras( os nPmeros !odem ser #istos como entidades $ue são identidades obeti#as a!arentes( ou !ersonalidades( !ois eles são um com o !oder obeti#o do ma%ista. O !oder dos nPmeros não est" nos nPmeros em si( mas sem!re e somente no ma%ista. Se sua mente est" muito bem !ro#ida com nPmeros m"%icos Xou sea( nPmeros si%nificati#os !ara eleZ não h" limite( $uantitati#amente falando( !ara os mundos $ue ele !ode estruturar a !artir ener%ias deles XshaktisZ. Esta é a base da ciRncia dos nPmeros( e os fundamentos da numerolo%ia como uma arte criati#a distinta de um medidor meramente
inter!retati#o das !robabilidades fenomenais. O ma%ista não tem como obeti#o !re#er o futuro / o $ue im!licaria $ue a$uilo " eistiu / e sim muito mais cri"'lo de acordo com as leis de seu uni#erso m"%ico. Gematria criati#a é( !ortanto( a ciRncia e a arte de !roetar outros mundos ou ordens de seres( em harmonia com as #ibraçes simboliadas !or nPmeros( $ue tornam as #ibraçes diretamente acess7#el. Gematria é usada ao lon%o trabalho de Grant !ara sustentar um insi%ht $ue " eiste( em #e de !ara deduir um insi%ht a !artir de uma relação %ematrica !ercebida. )o entanto( o nPcleo do li#ro foi( sem dP#ida( The &isdom of '7lba e os #"rios ca!7tulos de an"lise $ue foram aneados. '7lba é uma bela( altamente carre%ada e rica transmissão recebida durante muitos anos !or Kenneth Grant desde o final dos anos 60( a maior !arte dela foi reificada durante os anos da New sis !odge8
;" uma boa dose de incom!reensão sobre a naturea das transmisses. )ão é um caso de sim!lesmente tomar o ditame de uma entidade desencarnada. O contato com o $ue é referido como os !lanos internos é muito mais com!leo e mais sutil do $ue isso. Bomemos !or eem!lo a se%uinte nota introdut&ria de Grant 8s séries de #ersos intitulado coleti#amente como &isdom of '$lba ... não foram escritas em um determinado momento ou lu%ar( embora o estado de consciRncia em $ue foram recebidos fossem in#aria#elmente o mesmo. O !rocesso foi iniciado " no ano de *+6+ $uando a =isão de 8ossic se manifestou !ela !rimeira #e na forma descrita no Outside the Circles of Time Xca!7tulo HZ. 8 #isão se desenrola#a es!oradicamente ao lon%o do tem!o de associação de 8ossic com 8leister 4ro3le< e 8ustin Osman S!are. :as o as!ecto dinNmico do Brabalho( isto é( a inte%ração da =isão em um todo coerente( ocorreu durante o !er7odo de eistRncia da New sis !odge . Em uma entre#ista com a S9oob !ublicada !ouco antes de Outer #ateways fosse liberado( res!ondendo a uma !er%unta sobre '7lba( Grant disse Isto foi >destilado?( !or um !rocesso !rolon%ado $ue se estendeu !or muitos anos( desde os intensi#os 5ituais realiados na New sis !odge entre *+@@'*+Q2F. 4omo mencionado acima( Grant estabeleceu !ela !rimeira #e em O Renascer da Magia sua tese de $ue hou#e su%esti#as analo%ias entre os elementos do !anteão de Do#ecraft e as!ectos da obra de 4ro3le<. ;" uma !assa%em em Outer #ateways $ue coloca a função destes e outras >deidades? similares em uma lu muito diferente ... 4omo outros re%istros de inclassific"#eis fases da hist&ria da Berra( o 4ulto de 4thulhu sintetia o subconsciente e as forças eternas à consciRncia terrestre. Mode'se dier de !assa%em $ue a #erdadeira
criati#idade s& !ode ocorrer $uando essas forças são in#ocadas !ara inundar com sua lu a rede m"%ica da mente. Mara fins de e!licação a mente !ode ser encarada como di#idida em trRs salas( o edif7cio $ue as contém sendo o Pnico !rinc7!io real ou !ermanente. Estas salas são *Z SubconsciRncia( o estado de sonhoJ 2Z 4onsciRncia mundana( o estado de #i%7liaJ 6Z 4onsciRncia transcendental( #elado em não'iniciado !elo estado de sono. Os com!artimentos são ainda concebidos como estando conectados com a casa $ue os contém( !or uma série de conduites ou tPneis. 8 casa re!resenta a consciRncia trans'terrestre. 8s forças in#ocadas / 4thulhu( o%' Sothoth( 8athoth( etc / são então entendidas( não como entidades mali%nas ou destruti#as( mas como as ener%ias dinNmicas da consciRncia( as funçes das $uais são !ara afastar a desilusão de eistRncia se!arada Xas salas da nossa ilustraçãoZ. O !r&imo #olume( Beyond the Mauve +one( foi lançado !ela Starfire Mublishin% em *+++. A( como o !r&!rio nome su%ere( uma consideração mais !rofunda da re%ião entre o sono sem sonhos e o sonhar $ue fecunda a ima%inação e( em !articular uma consideração de #"rios métodos de acesso à ona :al#a. ;" trRs ca!7tulos sobre o 5ito Kaula da Ser!ente de Co%o( dando muito mais material ao coment"rio Kaula inicial obtido a !artir de Ta#id 4ur3en. ;" também uma an"lise !rolon%ada do !iber Pennae Praenumbra recebido !or Soror 8ndahadna( e um re%istro do trabalho do autor sér#io :ihalo#ic i#orad Sla#ins9i. O #olume final das Brilo%ias( The Ninth Arch( foi lançado !ela Starfire Mublishin% em 2002. Ele consistiu de um coment"rio #ers7culo !or #ers7culo sobre uma transmissão recebida no decorrer do funcionamento da New sis !odge( !iber O1B'h( >O Di#ro da 8ranha?. Esta transmissão começou durante um trabalho m"%ico de ^ulielfi( o 2+ BPnel de Set( !or #olta de *+@2. 8 medium !rinci!al !ara as transmisses era uma sacerdotisa conhecida como Soror 8rim. Ela a!arece no romance de Grant Against the !ight como :ar%aret Deesin%. Ela não era o Pnico medium !ara as transmisses( mas ela o%ou o !a!el mais im!ortante e coordenou o trabalho de #"rias sacerdotisas da Dod%e. O !ivro da Aranha é essencialmente uma coleção de or"culos eni%m"ticos $ue foram recebidos ao lon%o de #"rios anos( e esta#am em retros!ecti#a or%aniados em 2+ ca!7tulos( cada um de 2+ #ersosJ al%uns dos #ersos não foram ou#idos( ou foram !erdidos( mas isso é o !adrão b"sico. Um !ar de anos a!&s a transmissão inicial ser recebida( a 4orrente mais uma #e tornou'se ati#a. Esta transmissão subse$uente !ro!orcionou um menor nPmero de #ersos( e foi or%aiado em 6 ca!7tulos adicionais( no#amente de 2+ #ersos cada. Bransmisses não são uma $uestão de estabelecer al%um ti!o de contato de r"dio com uma entidade desencarnada e transcre#er o $ue ela tem a dier. Uma transmissão !ode ser atra#és de $ual$uer dos sentidos. :uitas #ees ela ser" intu7da ou sutilmente a!reendida( com a ima%inação como catalisador. 8 ima%inação não é mero ca!richo ou fantasia( mas sim a ba%a%em $ue a
!ala#ra tem acumulado em tem!os modernos. A c&smica( embora eistam "reas indi#iduais de consciRncia da ima%inação( e é nessas "reas em torno do indi#7duo de $ue ele ou ela est" mais diretamente consciente( $ue n&s consideramos como >nossa? ima%inação. 8 #erdade é( !orém( $ue não é nossa( mas uma "rea comum ou c&smica / um continuum( o local de alcance em $ue somos mais imediatamente conscientes. 8 Bransmissão assume muitas formas. A um fluo de ins!iração !ara as "reas mais !essoais de ima%inação( e( muitas #ees( tornam'se traadas em formas etra7das da subconsciRncia !essoal. )&s #emos isso na obra de Do#ecraft !or eem!lo( muito da ins!iração ocorrida atra#és de sonho( e e!ressada atra#és de ima%ens tiradas a !artir da leitura etensi#a e de#aneios da infNncia de Do#ecraft. 4omo a lu é refratada atra#és da sua !assa%em atra#és de um !risma ou um !edaço de #idro colorido( ou como o sol austado atra#és da matéria atmosférica !rodu um concurso de cores %loriosas e a%itadas( assim a transmissão de uma 4orrente ser" colorida !elas "reas !essoais de ima%inação atra#és do $ual ela !assa. O #ento( !or eem!lo( somente se torna e#idente nas folhas a%itadas da "r#ore !or meio do $ual ele se mo#e( os !erfumes os $uais ele a%ita( a !ele contra a $ual ele roça( as formas nas $uais ele redemoinha a areia do deserto. )a é!oca dos trabalhos da New sis !odge $ue atrairam e então incubaram esta 4orrente comunicada( a !rinci!al Sacerdotisa( :ar%aret Deesin%( e outros foram a!anhados em ficção ocultista( e em dois li#ros em !articular / 9o(e !or Sa 5ohmer e The Beetle !or 5ichard :arsh. 8 este tem!o( )e3 Isis Dod%e tinha desen#ol#ido uma técnica ritual m"%ica $ue en#ol#eu a dramatiação da ficção. 4omo Kenneth Grant descre#e em The Ninth Arch 4omo " mencionado na Introdução Geral deste li#ro( os ritualistas da New sis !odge utiliaram certos romances e hist&rias como outros ma%os !odem usar !inturas ou com!osiçes musicais !ara afetar (erichoresis e encontros astrais. Eles entra#am em um conto como eles !odiam entrar em uma determinada ima%em( uma cena( um deserto( uma sala de #isitas abarrotada( ou outra urisdição. 8!licado ao romance( o !rocesso se desen#ol#e dramaticamente como uma e!eriRncia cinética #7#ida $ue se torna assustadoramente oracular. )&s usamos( !rinci!almente( o romance de 5ichard :arsh The Beetle( e >8 Bale of 4hinato3n? ou 9o(e de Sa 5ohmer( !or nenhuma outra raão senão !or$ue a =idente chefe tinha lido recentemente estes escritos( e !or$ue outros membros da Doa também esta#am familiariados com eles. O conto de :arsh( em !articular( foi escolhido !or$ue continha o Pnico re%istro !ublicado conhecido do !resente autor de Children of sis( e( !ortanto( !arecia en ra((ort Lcom a &isdom of '$lba e com os or"culos de OK-ISh. Estas são as circunstNncias( o !risma( o #idro colorido( atra#és dos $uais os #ers7culos do !ivro do Aranha são e!ressos. Eistem referRncias( !or eem!lo( de !ersona%ens como Sha( a :ulher :ali%naJ Sin Sin a( o 4hinRs L
#ilão e s"bioJ Blin%'a'Din%( seu cor#o de estimação e familiarJ B9 Sam( seu #enerado 8ncestralJ todos esses !ersona%ens são etra7dos do li#ro 9o(e de Sa 5ohmer. ;" referRncias a Dimehouse( a ;o')an( a 4handu( ao 5io 8marelo( às trilhas de !a!oula( $ue são locais desenhados também de 9o(e. ;" a lan%uide do sonho( do de#aneio( as ima%ens !arecem flutuar( mudar( se unir / emer%ir( tremer( cair !ara tr"s. ;" também referRncias a !ersona%ens etra7dos de outras hist&rias( como ;elen =au%han e Sra.-eaumont da hist&ria de 8rthur :achen( The #reat #od Pan . Eistem m"scaras( rou!as e não tRm intenção de a!ontar !ara !rofundidades de si%nificado inerente às hist&rias de $ue esses !ersona%ens são desenhados. ;" referRncias a cenas de no#elas( como The Brood of the &itch :ueen H de Sa 5ohmer( ou !ersona%ens de hist&rias de Do#ecraft( como ]ose!h 4ur3en em The Case of Charles 9e)ter ard+8 ;" muito nos #ersos de O !ivro do Aranha $ue e!e sobre a #ida de Kenneth Grant( e !arece( !or #ees( como se a 4orrente comunicada fosse direcionada !rinci!almente !ara ele. Somos todos n&s e!ressando uma 4orrente comunicada de ener%ia m"%ica. )enhum de n&s !ode e!ressar uma #erdade absoluta( mas transmitir a #erdade como a #emos. O trabalho de um ade!to é sem!re em um sentido intr7nseco a ele ou ela. 8 lu é uma( mas as lNm!adas são muitas( e cada lNm!ada transmite a$uela lu de sua !r&!ria maneira. Mersona%ens não'ficcionais também são tecidos nesta 5ede da 8ranha. )o decorrer do !ivro da Aranha( tornamo'nos conscientes de uma doutrina de a#atares( em $ue #"rias !essoas #i#em ao mesmo tem!o( cada um sendo !ersonificaçes de uma entidade. 4omo $ual$uer um $ue tenha lido Against the !ight saber5( isso é relati#o a uma brua chamada 83r
Se%uindo esta bre#e consideração das Brilo%ias Bifonianas( o $ue é $ue constitui a Bradição Bifoniana $ue é central !ara a obra de Grantg >Bifoniana? não é um r&tulo !reciso( como é #is7#el em uma consideração do #erbete no Gloss"rio !ara B
detecte uma coerRncia e continuidade subacente em eecução ao lon%o destas !assa%ens. Se h" uma coisa $ue !oderia ser dito !ara caracteriar a Bradição Bifoniana então é comun%ar com o $ue al%uns tRm chamado de >Eterior?( se isso for considerado como os confins do es!aço !ara além do terrestre( ou as #arreduras de consciRncia além da humana. )este conteto( >O Eterior? sem!re !ode ser somente um termo relati#o( uma #e $ue a !artir da !ers!ecti#a do continuum da consciRncia não eiste dentro ou fora. Em Beyond the Mauve +one Grant analisa o teto :aatiano transmitido !iber Penn; Pr;numbra a !artir de uma !ers!ecti#a Bifoniana( e fa a se%uinte obser#ação A neste !onto $ue a di#er%Rncia a!arece entre o 4aminho de 8i3ass'Dam e a$uele de )?8ton $ue !refi%ura uma forma de realiação futura da consciRncia humana / em outras !ala#ras( n&s mesmos como de#emos a!arecer em al%um tem!o futuro. 4omo de#e ser e#idente !or esta altura( n&s refutamos este !ostulado em fa#or da noção de $ue a consciRncia em sua fase humana é um fenVmeno transit&rio de modo %eral( um mero flash na imensidão do Es!aço'Bem!o X)u'IsisZ. Bransmisses tais como as /sthumana? com todas as suas dualisticas im!l7citas. Essas !rofundeas da consciRncia são muito mais !rofundas e mais am!las do $ue a consciRncia humana( $ue como indicada na citação acima est" transit&ria e relati#amente su!erficial. 8 Gnose Bifoniana est" interessada com o encontro e e!loração dessas !rofundeas. 4omo 4ro3le< comentou em um !ost'scri!tum ao 4a!7tulo 60 de Magick without Tears Eu !ensei nisso como um bom !lano !ara colocar a minha fundamental !osição !or si s& em um !ost' scri!tumJ !ara en$uadr"'la. :inha obser#ação do Uni#erso me con#ence de $ue h" seres de inteli%Rncia e !oder de uma $ualidade muito maior do $ue $ual$uer coisa $ue !ossamos conceber como humanoJ $ue eles não são necessariamente baseados nas estruturas cerebrais e ner#osas $ue conhecemos( e $ue a !rimeira e Pnica chance !ara a humanidade a#ançar como um todo é os indi#7duos faerem contato com tais Seres. Era con#icção de 4ro3le< de $ue o Brabalho do 4airo de *+0,( $ue le#ou ao contato com 8i3a e à rece!ção de O !ivro da !ei( foi o !rimeiro de uma série de comunicaçes. Te!ois de afirmar sua crença em The Confessions $ue não
ha#ia mais nenhuma raão a (riori !ara du#idar da eistRncia de inteli%Rncia desencarnada( ele afirma O caminho é( !ortanto( claro !ara mim #ir a frente e afirmar !ositi#amente $ue eu tenha aberto a comunicação com uma tal inteli%Rncia( ou melhor( $ue eu tenha sido selecionado !or ele !ara receber a !rimeira mensa%em de uma no#a ordem de seres. Te fato tem ha#ido mais mensa%ens ou comunicaçes. O Brabalho do 4airo de *+0, foi se%uido( sete anos mais tarde( !elo Brabalho de 8buldi( e sete anos de!ois !elo Brabalho de 8malantrah. Bodos os trRs trabalhos foram caracteriados !or contato com inteli%encias !rter'humanas $ue transmitem informação. ;a#ia também uma série de tetos transmitidos conhecidos como Os !ivros 'agrados*0( como !or eem!lo os si%ilos e e!resses %nVmicas $ue constituem o !iber 234. Bam!ouco tinha esse contato sido limitado a 4ro3le<. Isto tinha continuado além de sua morte com o !iber O1B'h e The &isdom of '7lba( ambos reificados / como delineado acima / durante o !er7odo de ati#idade de )e3 Isis Dod%e. Sem dP#ida( tem ha#ido outras transmisses( e ha#erão mais no futuro. Estas são irru!çes dos estratos mais !rofundos da consciRncia em !erce!ção. -em como suas Brilo%ias( Grant também !ublicou #"rios #olumes de !oesia e uma série de contos e no#elas. *+Q6 #iu a !ublicação de seu !rimeiro #olume de !oesia( Black to Black and other (oems . Uma coleção intensa e como#ente de !oemas( este foi se%uido em *+L0 !elo The #ull$s Beak and other (oems . Um terceiro #olume foi lançado !ela Starfire Mublishin% em 200@( Convolvulus and other (oems> este incluiu os dois #olumes anteriores e acrescentou uma terceira coletNnea( inédita( Convolvulus? Poems of !ove and the Other 9arkness. Este #olume coletado incluiu esboços de 8ustin Osman S!are( al%uns dos $uais ha#iam sido es!ecialmente desenhado !ara Grant !or S!are. Grant começou a escre#er contos ainda o#em( e escre#eu seu !rimeiro romance no in7cio dos anos @0( #rist to &hose Mill@ Xem bre#e ser" !ublicado !ela !rimeira #eZ. Outros se se%uiram( e foram !ublicados a !artir de *++Q. 8 maioria desses romances foi escrita durante o !er7odo de )e3 Isis Dod%e( e re#isado antes da !ublicação. Eles caracteriam !ersona%ens( muitos dos $uais foram baseados em um maior ou menor %rau nos membros da Dod%e. Grant lançou uma lu sobre isso em suas notas de sobreca!a !ara o se%undo #olume da série( 'nakewand - the 9arker 'train Essas hist&rias( e outros contos nesta série( foram escritos na se$uRncia de rituais realiados ao lon%o de um !er7odo de sete anos da New sis !odge. :uitos eram os ma%istas e médiuns $ue !assaram !ela Dod%e( e al%uns deles a!arecem na série de no#elas. Suas !ersonalidades mundanas não !odem ter a!arecido incomum !ara a obser#ação casual( mas $uando alon%adas e siderealisedas !elas !ers!ecti#as Pnicas $ue seus !a!éis m"%icos criados !or eles( eles alcançaram uma a!oteose( uma e!ifania. Este fenVmeno etraordin"rio demonstrou as alturas e as !rofundeas *0
$ue a naturea humana é ca!a de escalar e alcançar !lenamente( no frenesi delirante ins!irado !or sua arte. Estes contos são i%ualmente orientados !ara o outro lado de uma realidade raramente #islumbrada fora de um 47rculo carre%ado ma%icamente. 8!esar de reter uma de#oção a 4ro3le<( S!are( e muitos outros m7sticos e ocultistas( cuo trabalho influenciou toda a sua #ida( Grant nunca foi um se%uidor( mas( !elo contr"rio( criou o seu !r&!rio caminho a !artir de uma série de influRncias( transformado atra#és do cadinho de sua e!eriRncia m7stico e m"%ica. Ele tinha a%udamente a !erce!ção do !rinc7!io do (aram(ara ou linha%em es!iritual( !elo $ue é da res!onsabilidade de um iniciado desen#ol#er o trabalho de seu !redecessor( o !redecessor( neste caso( sendo 4ro3le<. )o curso desse desen#ol#imento( no#as #ias de aborda%em são abertas( en$uanto outras são encontradas !ara ser tal#e a%ora redundante. Testa forma( um cor!o de trabalho é uma coisa #i#a( desen#ol#ido !or sucessi#as %eraçes de iniciados. 8 obra de Kenneth Grant foi rica( di#ersificada e eclética( tecida de muitas #ertentes e destilada a !artir de muitas fontes. )o entanto( sua !rinci!al influRncia foi 4ro3le<( e Bhelema é o cerne de seu trabalho. )a esteira de sua morte( a tarefa imediata é %arantir $ue toda a sua obra !ublicada sea mais uma #e im!ressa e !rontamente dis!on7#el( e continuar a e!licação dos !rinc7!ios $ue subaem a esse trabalho. 8lém disso( toda#ia( o cor!o de trabalho $ue ele desen#ol#eu ir"( !or sua #e( ser continuado( trabalhado e reconstru7do !or a$ueles $ue #em de!ois dele. Esta é o maior testemunho de $ue $ual$uer um de n&s !ode es!erar. Eu %ostaria de encerrar este le#antamento !reliminar com uma !assa%em da Introdução a Outside the Circles of Time . 8$ui( Grant deu uma #isão sobre os obeti#os de seu trabalho( a !assa%em em $uestão é sucinta e lindamente e!ressa Um Pltimo !onto é rele#ante a$ui( e di%o isso sem descul!as. )ão é meu !ro!&sito tentar !ro#ar coisa al%uma( o meu obeti#o é construir um es!elho m"%ico ca!a de e!ressar al%umas das ima%ens menos elusi#as #istas como sombras de um on futuro. Isso eu faço !or meio de su%estão( e#ocação( e !or a$uele obl7$uo >conceito de Inter#alo Interior? $ue 8ustin S!are definiu como >)ada')ada?**. ^uando isto é com!reendido( a mente do leitor torna'se rece!ti#a ao influo de certos conceitos $ue !odem( se recebidos não falseadamente( fertiliar as dimenses desconhecidas de sua consciRncia. Mara atin%ir este obeti#o uma no#a forma de comunicação tem de ser desen#ol#idaJ a lin%ua%em ela mesma tem $ue renascer( re#i#ida( e dada a um no#a direção e um no#o momentum. 8 ima%em realmente criati#a é nascida da imaginao criativa( e esta é / em Pltima an"lise( um !rocesso irracional $ue transcende a com!reensão da l&%ica humana. **
A bem conhecido $ue os cientistas e matem"ticos tem desen#ol#ido uma lin%ua%em cr7!tica( uma lin%ua%em tão elusi#a( tão fu%a( e ainda assim tão essencialmente c&smica $ue ela forma um modo $uase cabal7stico de comunicação( muitas #ees mal inter!retada !or seus !r&!rios iniciadores )ossa !osição não é com!letamente deses!eradora( !ois estamos lidando !rinci!almente com o com!leo cor!o'mente em sua relação com o uni#erso( e o as!ecto cor!&reo est" !rofundamente enraiado no solo da senciRncia. )ossas mentes não !odem entender( mas nas camadas mais !rofundas do subconsciente onde a humanidade com!artilha uma cama comum( h" o reconhecimento imediato. Similarmente( um ma%ista elabora sua cerimVnia em harmonia com as forças $ue ele desea in#ocar( de modo $ue um autor de#e !restar atenção consider"#el à criação de uma atmosfera $ue sea ade$uado !ara suas o!eraçes. 8s !ala#ras são seus instrumentos m"%icos( e suas #ibraçes não de#em !roduir meramente um ru7do arbitr"rio( mas uma sinfonia elaborada de re#erberaçes tonais $ue desencadeiam uma série de ecos cada #e mais !rofundos na consciRncia de seus leitores. )ão se !ode su!ra'enfatiar ou su!erestimar a im!ortNncia dessa forma sutil de al$uimia( !ois é nas nuances( e não necessariamente nos si%nificados racionais das !ala#ras e nPmeros em!re%ados( $ue a ma%ic9 reside. 8lém disso( é muito fre$uente na su%estão de certas !ala#ras no utiliadas( ainda $ue indicadas ou em!re%adas !or outras !ala#ras $ue não tenham relação direta com elas( $ue !roduem as definiçes mais !recisas. O edif7cio de uma realidade'construção( às #ees !ode ser eri%ido a!enas !or uma ar$uitetura de ausRncia( se%undo a $ual o edif7cio real é ao mesmo tem!o re#elado e ocultado !or uma estrutura alien7%ena assombrado !or !robabilidades. Estes são le%ião( e é a faculdade criati#a do leitor / acordado e ati#o / $ue !odem !o#oar a casa com almas. Então( este li#ro !ode si%nificar muitas coisas !ara muitos leitores( e coisas diferentes !ara todosJ mas a nenhum deles !ode si%nificar absolutamente nada( !ois a casa é constru7da de tal maneira $ue nenhum eco !ode ser !erdido. Notas de :odap;
Publicado no Brasil com o O L i v r o d e T h o t h – O T a r o t , p ela Anúbis Editores e Madras Editora, 200 0, São Paulo. Deixei no original e m Inglês p ara que pud es se fazer se ntido o objetivo da frase. Sua tra duç ão: “Infinito Espa ço e as Infinitas Estrelas de st e”.
Este a rtigo foi tra duzido par a língua Portugu es a c om o: ‘É u m Vento Ruim qu e Sopra’. Traduçã o d e Marcelo Santo s publicad o no sítio de Peter König e m: http://www.parareligion.ch/sunrise/sta3_p.htm Ar ti go t r a d u zi d o p o r Cl á u di o C é s a r d e C a rv a lh o c o m o “A mo r S o b Von t a d e ” , 2011. Publicado e m: http://www.kennethgrant.blogspot.com.br/ No Brasil foi publicado pela Madras Editora co mo O R e n a s c e r d a M a g i a , 1 9 9 9 , Sã o Paulo. No o ri gi n al e m In gl ê s in b et w e e n n e s s . Es ta c o mbi na ç ão d e p al avr a s é indicativo de um a “situaç ão inter me diária ou ínterim”, cont udo, Grant tipificava e st a “situ aç ã o int er m edi ári a” co mo u m a e s pé cie d e e s ta do d e Vazio ( S u n n y a t t a c o m e s t á e x plí ci to n a E sc ol a B u di st a Ma h a y a n n a o u o Tao ), s e m e s p a ç o e t e m p o , p u r a p e r c e p ç ã o . O lei to r d e v e c o n s i d e r a r q u e e s t e V azi o n ã o é u m a n e g ativ a d a e x i s t ê n c i a ( niili st a ) , m a s s i m q u e e s t á “l oc a liz a d o” e n t r e a Afir m a ç ã o & N e g a ç ã o d e s t a . A v er d ad eir a K u m b h a k a s e ri a a n á lo ga a e s t e Vazio. E n ra p p o r t s e ri a u m a e s p é c i e d e a f i n i d a d e ou ligação mai s intimista. O S e n h or d a M agia N e g r a , p u blic a d o n o Br a sil p e la Glo bal Edit or a e Distribuidor a Ltda, 19 73, S ão Paulo. O C a s o d e C h a rl e s D e x t e r W a r d pu blica do no Brasil pela L&PM Editore s, 1 98 8, Porto Alegre. Há edições m ais rec ent es publicadas. Traduzido para a língua Portuguesa como O s L i vr o s d e T h e l e m a , organizado e tra duzido p elo Instituto Aleister Crowley (IAC) e publicad o pela Madras Editora, 1 9 9 7, S ã o Pa ulo. E m 1 9 9 8 h o uv e u m a o u tr a t r a du ç ã o in tit ul a d a O s L iv r o s S a g r a d o s d e T h e l e m a , co m © Ord o Templi Orien tis (EUA) publica do pel a Anúbis Editores e Madras Editora, São Paulo. G er al m e n t e n a s t r a du ç õ e s p a r a o p o r tu g u ê s é c olo c ad o p a r a N e i t h e r- N ei t h e r ( u m c o nc ei to d e S p ar e p a r a o Vazio ) co m o N e m - N e m , u m a v ez q u e n e i t h e r s ig nifi c a r e a l m e n t e n e m n e s t a li ng u a g e m , n o e n t a n t o , p r efir o t r a d u z i-lo c o m o N a d a-N a d a q u e a l u d e u m a r e fe r ê n ci a m a i s í nti m a e p r of u n d a c o m o Vazi o ou m e s m o N uit . O lei to r d e v e p e r c e b e r q u e N ad a é i gu al a 5 6 , p or s i s ó a l é m d e ser um valor numérico de grande relevância para Magick (5+6=11) também c o n ot a N u (5 6) c o m o u m a Corr e n t e C el e s ti al q u e é o c o m pl e m e n t o d e Ísi s, a C orr e n t e Terr e s t r e , i st o q u e r di z e r, s u a m a n if e s t a ç ã o (M a nif e s t a -Aç ã o) c o m o p e r c e p ç ã o d a q u e l a C orr e n t e n a c o n s ci ê n ci a d o a d e p t o . <*radu#$o de =ilia >almeira ! 20?2 :e4is$o de l@udio sar de ar4alho >u'licado com permiss$o do autor