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zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.
CIP-Brasil. CatalogaçãoCatalogação-na-fonte. na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ J18i Jacobs, Michael A. (Michael Anthony), 1944Como melhorar ainda mais seu inglês : o livro certo para quem quer melhorar o inglês / Michael Anthony Jacobs. – Rio de Janeiro : Elsevier 2003 – 6 a Reimpressão. ISBN 85-352-1248 85-352-1248-5 -5 1. Língua inglesa – Compêndios para estrangeiros – Português. 2. Língua inglesa – Estudo e ensino – Falantes de português. 3. Língua inglesa – Erros. I. Títulos. 03-2102.
CDD — 428.24 CDU — 811.111(054.6) (075)
Aos meus companheiros, que tanto me ensinam e estão sempre dispostos a me ouvir. Aos meus pais, Mark e Freda, que fizeram o seu melhor. Aos meus filhos, Michael Henry, Bianca, Chantal e Julian, para quem tento ser um exemplo. E, acima de tudo, aos meus alunos e leitores, que dão a mim muito mais do que consigo retribuir.
entre os que escrevem, presumo que a preocupação com o caráter inerentementee ar ment arro roga gant ntee do of ofíc ício io nã não o é ex excl clus usiv ivid idad adee mi minh nha. a. Af Afin inal al,, aq aqui ui es esto tou u (e (est stiv ive! e!)) frente ao teclado, acreditando que você irá dedicar algumas horas da sua vida para ler minhas palavras. Presumo também que tenho o direito – vejam só: eu disse direito disse direito – – de levá-lo a deixar de lado seus afazeres para dedicar a mim sua atenção. Mas, o que me dá esse direito? Bom, Bo m, em pr prim imei eiro ro lu luga gar, r, os ar arti tigo goss e li livr vros os qu quee es escr crev evo o tê têm m os me meus us al alun unos os e leitores – você! – como fonte quase que inesgotável de inspiração. São eles que me desafiam, tanto em sala de aula como na hora em que me sento ao computador. Portanto, minha produção é, em grande parte, fruto e mérito deles, e uma dass co da cois isas as qu quee fa faze zem m co com m qu quee eu me pr preo eocu cupe pe me meno noss co com m a su supo post staa ar arro rogâ gânc ncia ia é o fato de que há – por parte do aluno brasileiro – uma procura incessante tanto para aprender o inglês como para melhorar o seu aprendizado. E é um prazer enorme poder ajudar – ou pelo menos tentar. Este livro nasceu a partir das dicas que envio por e-mail e-mail aos aos meus leitores, com uma freqüência infelizmente bastante irregular, sob o assunto (ou subject subject): ): “Mel “M elho hore re Se Seu u In Ingl glês ês – Di Dica cass do Pr Prof ofes esso sorr Mi Mich chae aell Ja Jaco cobs bs”. ”. As di dica cass qu quee es escr crev evo o são sã o se semp mpre re mo moti tiva vada dass po porr um er erro ro qu quee as pe pess ssoa oass co cost stum umam am co come mete terr em in ingl glês ês,, por uma dúvida freqüente ou por uma determinada situação do cotidiano. Portant ta nto o – se vo você cê es esti tive verr no me meu u mailing (e es espe pero ro qu quee es este teja ja!) !) –, re reco conh nhec ecer eráá al algu gu-mas dicas. Mas isto pode ser muito bom caso você já tenha se esquecido do que
leu (H leu (Hãã-hã hã,, vo você cê,, nã não. o. Es Esto tou u me re refe feri rind ndo o àq àque uele le ou outr tro o al alun uno, o, co cole lega ga se seu) u).. Al Além ém disso, nunca é demais dar uma refrescada na memória, com a vantagem de que, agor ag ora, a, as tê têm m em fo form rmaa de pa pap pel – si sim, m, o velh lho o e tes esttad ado o liv ivro ro.. (O (Ond ndee se será rá qu quee fo fo-ram ra m pa para rarr os li livr vros os vi virt rtua uais is,, tã tão o la laur urea eado doss há po pouq uquí uíss ssim imos os an anos os? ? Pa Pare rece ce-m -mee qu quee Step St ephe hen n Ki King ng – o me mest stre re do ma maca cabr bro o – já te tent ntou ou al algo go do gê gêne nero ro.. .... e se de deu u ma mal! l!)) Bem, ent Bem ntão ão aq aqu ui est stáá um li livvro na nad da vi virt rtu ual al,, fe feit ito o de ca carn rnee e oss sso o – whoops whoops,, de pape pa pel, l, ti tint ntaa e co cola la –, qu quee co cont ntém ém a so solu luçã ção o pa para ra mu muit itas as dú dúvi vida dass de le leit itor ores es qu quee se esfo es forç rçam am pa para ra me melh lhor orar ar se seu u in ingl glês ês,, be bem m co como mo pa para ra el elim imin inar ar se seus us er erro ross – aq aqui ui ex ex-plicados e corrigidos a contento (pelo menos assim espero). Tento Tent o at aten ende derr a to todo doss os le leit itor ores es,, es escl clar arec ecen endo do su suas as dú dúvi vida dass e da dand ndo o a mi minh nhaa orient ori entação ação qua quando ndo con consid sidero ero per pertin tinent ente. e. Ass Assim, im, sem que querer rer par parece ecerr mu muito ito pom pom-poso po so (m (mas as te tend ndo o um umaa ba bait itaa di difi ficu culd ldad adee de ev evit itar ar), ), co cont ntin inuo uo a fa faze zerr o qu quee co cons nsid ideero ser a minha missão aqui no Brasil – ajudar o aluno brasileiro com a língua inglesa. Aqui você também vai encontrar o prolongamento do envio dos e-mails e-mails:: seleci sel ecione oneii alg alguma umass das per pergun guntas tas que rec recebo ebo,, aco acomp mpanh anhada adas, s, nat natura uralm lment ente, e, das respostas que enviei ao meu leitor. E po porr qu quee me co cons nsid ider ero o qu qual alif ific icad ado o pa para ra re resp spon onde der? r? Qu Quem em so sou u eu pa para ra as assu su-mir esta postura, de me colocar nesta posição de “autoridade” a respeito de assuntos de inglês? Boa pergunta. Afinal, sou engenheiro de formação, e trabalhei porr 22 an po anos os na in indú dúst stri riaa br bras asil ilei eira ra at atéé qu que, e, em 19 1989 89,, re reso solv lvii da darr um umaa gu guin inad adaa na minha trajetória e procurar outros rumos. Então comecei a lecionar inglês... Minto ( sorry! sorry!). ). Melhor dito: comecei a tentar aprender como se leciona inglês gl ês,, po pois is,, ap apes esar ar de se serr na nati tivo vo da lí líng ngua ua (n (nas asci ci e fu fuii cr cria iado do em Lo Lond ndre ress e vi vim m pa para ra o Br Brasi asill em 19 1967 67), ), ex expl plic icar ar e tr tran ansm smit itir ir ao aoss al alun unos os br bras asil ilei eiro ross me meus us co conh nhec ecim imen en-toss er to eraa al algo go ab abso solu luta tame ment ntee no novo vo pa para ra mi mim. m. Af Afin inal al de co cont ntas as,, se serr na nati tivo vo em de dete terrminada língua não oferece assim tantas garantias a respeito da aptidão de lecionar. Aliás, não oferece nenhuma! E não foi fácil, mas persisti, fui aprendendo, e aqui estou. Escrevi e lancei meu primeiro livro, Como Como Não Não Aprender Aprender Inglês – Erros Comuns mu ns do Al Alun uno o Br Bras asil ilei eiro ro,, em 19 1999 99 (e (est stee pr prim imei eiro ro li livr vro, o, ac acom ompa panh nhad ado o do Volume 2, la lanç nçad ado o em 20 2001 01 – am ambo boss pr prod oduç uçõe õess in inde depe pend nden ente tess –, fo foii re rela lanç nçad ado o co como mo Edi Edi ção Defin Definitiva itiva pe pela la Ed Edit itor oraa Ca Camp mpus us em 20 2002 02), ), e, de lá pa para ra cá cá,, nã não o ol olhe heii ma mais is pa para ra trás tr ás.. Es Esqu quec ecii da vi vida da de en enge genh nhei eiro ro!! Em ju julh lho o de 20 2003 03,, a Di Disa sall Ed Edit itor oraa la lanç nçou ou Tirando Dúvidas de Inglês – Inglês – e aqui estou novamente, escrevendo e escrevendo. Finalmente, descobri o que gosto de fazer de verdade, pois sinto que, com o que escrevo hoje, posso ajudar uma quantidade cada vez maior de estudantes
brasileiros. Assim, além de lecionar, gosto de escrever e ajudar os alunos – os meu me us e out utro ross qu quee nã não o tiv iver eram am o az azar ar de ca cair ir na min inha ha sa sala la.. Si Sim m, fa fallo “a “aza zar” r” po pois is alguns me consideram meio “carrasco”, mas não me abalo com isso, pois sei (e, para pa ra fa fala larr a ve verd rdad ade, e, el eles es ta tamb mbém ém sa sabe bem) m) qu quee tu tudo do o qu quee fa faço ço é pa para ra aj ajud udar ar.. Aj Ajuudar a aprender e acelerar o progresso com o inglês. Nass pa Na pale lest stra rass qu que, e, de ve vezz em qu quan ando do,, so sou u co conv nvid idad ado o a mi mini nist stra rar, r, fa faço ço qu ques estã tão o de avisar aos presentes um fato muito pertinente. Não sou uma “autoridade” no quee co qu conc ncer erne ne ao in ingl glês ês.. Co Como mo nã não o so sou u um ac acad adêm êmic ico, o, um ca cate tedr drát átic ico o do as assu sunt nto, o, me re rest staa of ofer erec ecer er aq aqui uilo lo qu quee te tenh nho o a tr tran ansm smit itir ir:: um co conh nhec ecim imen ento to ac acer erca ca da dass di difi fi-culd cu ldad ades es do al alun uno o br bras asil ilei eiro ro pa para ra ap apre rend nder er in ingl glês ês e co como mo a lí líng ngua ua po port rtug ugue uesa sa fa fazz a sua parte para influenciar no (e até atrapalhar o) progresso do estudante. Usando isso como base, consigo entender melhor as necessidades do estudant da ntee br brasi asile leir iro o e co comp mpre reen ende derr a in infl fluê uênc ncia ia – ta tant nto o li ling ngüí üíst stic ica, a, qu quan anto to cu cult ltur ural al – do Brasil e da língua portuguesa no progresso de aprendizagem. Posso, assim, mostrar-lhes não somente onde erraram, mas como e por que erraram, e como proceder para evitar cair na vala comum dos erros. Se es este te li livr vro o pu pude derr aj ajud udar ar um al alun uno o ap apen enas as,, ou mi milh lhar ares es de dele less (d (dee pr pref efer erên ên-cia,, a se cia segu gund ndaa op opçã ção, o, po pois, is, al além ém de mu mult ltip ipli licar car a aj ajud uda, a, mu mult ltip ipli lica camm-se se ta tamb mbém ém os royalties os royalties!), !), considero meu trabalho realizado, e avalio que tê-lo escrito terá valido a pena. Pois, acima de tudo, é minha maneira de dizer obrigad obrigado o por tudo o qu quee es este te pa país ís te tem m me pr prop opor orci cion onad ado. o. So Sou u e se semp mpre re se sere reii ex extr trem emam amen ente te gr grat ato o a todos vocês. Dize Di zerr mu muit ito o ob obri riga gado do é, de fa fato to,, di dize zerr mu muit ito o po pouc uco o pa para ra de demo mons nstr trar ar a mi minh nhaa imen im ensa sa gr grat atid idão ão po porr tu tudo do o qu quee es este te po povo vo e es este te pa país ís tê têm m me pr prop opor orci cion onad ado o de desd sdee que cheguei aqui, no longínquo ano de 1967. Boa leitura!
este capítulo, incluí vários assuntos que considero pertinentes ao quesito... Cultur Cult ura. a. Em pa part rte, e, aq aqui ui es estã tãoo os cam camin inho hoss to tortu rtuos osos os da mi minh nhaa me mente nte,, qu quee tan tanta tass vezes me levam a campos (e assuntos!) em que nem eu mesmo imaginava que um dia trilharia. Pode ser uma pergunta de um leitor, uma conversa qualquer. Não importa: acabaservindoparalevantarumassuntoligadoàlínguainglesaqueanteseunem haviapensado.Eaímeencontrotentandoexplicarcoisasquenemmeforamsolicitadas, mas que considero poderem ser interessantes para você, leitor. Espero que tenha acertado. Ah, importante: quando falo de cultura, falo de cultura útil. Útil para você aprimoraroseuinglês.Tenhoanítidaimpressãodequeexisteporaímaiscultura do tipo inútil que útil, mas devo estar num dia daqueles... E se você, querido leitor, achar que este sentimento se aplica a este capitulo, então só posso dizer... Seja bem-vindo ao clube!
My friend she is living out –dissemeualuno.Sabiaqueelequeriadizerqueaami-
ga de dele le est stav avaa mora rand ndoo fo fora ra – fo fora ra do Br Bras asilil.. Só qu quee el ele, e, o meu al aluuno no,, ha havvia tr traaduzi du zido do a fr fras asee di dire reta tame ment ntee do po port rtug uguê uês, s, e em in ingl glês ês nã nãoo fa fazz mu muititoo se sent ntid idoo di dize zerr que ela mora out . Só faz sentido para alguém que entenda português (e inglês também, of course).
E a pergunta que fica é: o que, afinal, o meu aluno deveria ter dito to?? O que se usaparaessescasosé abroad. Abroad qu quer er diz dizer er “no ext exteri erior” or”,, “no est estran rangei geiro” ro”,, “num outro país”. Masnãoésóisso.Háoutroerronafrase,alémdovocabulário.Deuparaperceber? Eu espero cinco segundos. Pronto. Já que o aluno mencionou a amiga dele ( my friend), não era necessário ter complemen compl ementado tado com she. Em por ortu tugu guês ês,, nã nãoo se di dirria “M “Min inhha am amig igaa ela es esta ta morando fora”. Vai, concorda comigo! Você não diria isto. ist o. Diria? “Ela” aqui totalmente redundante. E she também. Portanto, a frase completa e correta seria My friend is living abroad . Só par araa ref efoorç rçar ar um pou ouco co o uso de ab abro road ad:: Michael has lived abroad for 36 years. He doesn’t really know if Brazil is abroad or if England is (M (Mic icha hael el mo mora ra no estrangeiro há 36 anos. Ele realmente já não sabe mais se o Brasil é que é no estrangeiro, ou se a Inglaterra é que é); When you go abroad it’s always good to be able to say at least the little important things in the language (Quando você viaja para pa ra o ex exte teri rior or,, é se semp mpre re bo bom m po pode derr di dize zerr pe pelo lo me meno noss as co cois isas as pe pequ quen enas as,, po poré rém m importantes, na língua).
Quantas vezes eu já ouvi a mesma pergunta: “Por que você veio para o Brasil?”. Ao longo dos anos, tenho dado várias respostas, e recentemente me ocorreu mais uma. Surgiu quando estava batendo um papo com um canadense, também com long lo ngoo te temp mpoo de Br Bras asilil.. El Elee co come ment ntou ou a re resp spei eito to de um umaa ce cert rtaa me mesm smic icee no Ca Cana na-dá,, e eu co dá com mpa pare reii co com m a vid idaa na In Ingl glat ater erra ra.. Aí me vei eioo na ca cabbeça uma vo vozi zinh nhaa dizendo Mummy I’m bored.Nãoseisefoiomeupassadovoltando,ousefoiapenas uma recordação. Mas com certeza já ouvi essa lamentação muitas vezes. Tanto antes de deixar a Inglaterra, como nas vezes em que estive lá depois, visitando. Parece Par ece-me -me um umaa con constan stante: te: Mummy I’m bored. Wh What at sha hall ll I do do? ? I do don n’t hav avee any ny-thing to do (Manhê! Estou chateado. Manhê! Estou entediado! O que posso fazer? Não tenho nada para fazer!). Ora, Or a, pa para ra as cr cria ianç nças as,, es esta tarr en ente tedi diad adoo na In Ingl glat ater erra ra pa pare rece ce se serr um umaa co cons nsta tannte. Estranho nunca ter ouvido esta queixa de nenhuma criança no Brasil, e me perguntooporquê.Arespostaéumtantoóbvia.Dificilmentealguémsofredetédio neste país tropical. Pode sofrer de outras coisas, mas nunca de tédio! Claro,
às vezes a gente gostaria que certas coisas fossem um pouco mais previsíveis, com co m me meno noss su surp rpre resa sas. s. Ma Mass é ju just stam amen ente te es esse se go gost stin inho ho qu quee dá te temp mper eroo à vi vida da no Brasil. Esta Es tabi bililida dade de é im impo port rtan ante te,, nã nãoo es esto touu di dize zend ndoo o co cont ntrá rári rio. o. Ma Mass o qu quee dá es esse se sabor sab or be bem m br bras asililei eiro ro sã sãoo as su surp rpre resa sas. s. A co comp mple leta ta im impr prev evis isib ibililid idad adee do doss ev even ento tos. s. E, como muitas vezes falo: bota imprevisibilidade nisso! E, quer saber como se diz“imprevisível”eminglês?É unpredictable.Ouseja,éalgoquenãosepode pré dict, (do latin dictar), ou seja, algo que não se pode “dizer” antes ant es do evento. Em português, não se pode “ver” antecipadamente o que vai acontecer. Claro, na prática dá na mesma. Bota imprevisibilidade nisso. You can say that again! Mas não estou me queixando. Nem um pouco. Afinal, ser previsível é coisa paraalguémquevivenofuturo,etalvezsejamelhorviverumdiadecadavez.Eé isto que tento fazer. Se pudéssemos predict tudo, as coisas iam ser muito chatas, né?
P.S.: De Deix ixee-me me ap apro rove veititar ar e fa fala larr a re resp spei eito to da or orto togr graf afia ia de “m “mam amãe ãe”” em in ingl glês ês.. Na Inglaterra, usamos mum ou mummy; nos Estados Unidos, usa-se mom ou mommy. A pronúncia, no entanto, permanece bastante similar. Algo como /mam/ e /ma-mi/ . Só pa para ra ac acre resc scen enta tarr um pe peda daci cinh nhoo de cu cultltur uraa út útilil pr praa os eg egip ip-tólo tó logo goss mo mono nogl glot otas as ba baba band ndoo pa para ra sa sabe ber: r: sim sim,, “m “múm úmia ia”” é mummy eminglês,com a mesma pronúncia de “mãe” (“mãe” em inglês, preciso dizer?).
Quando Quan do o Na Nata tall se ap apro roxi xima ma,, na nada da ma mais is na natu tura rall do qu quee re rece cebe berr um e-mail deum leitor querendo saber como se chama, em inglês, a festa de “amigo secreto”. Como na Inglaterra não temos esse costume, e como essa festa não faz parte da nossa cultura, desconheço expressão equivalente. Se alguém quisesse introduzir essa brincadeira tão simpática por lá, teria de chamá-la de secret friend ou mystery friend (e ainda correr o risco de ser totalmente ignorado!). Até aí, tudo bem. Nenhuma grande novidade. Porém,oquadromudadefiguraaoaterrissarmosnosEstadosUnidos–pelo menos na Califórnia – e no Canadá. Lá chamam isso de Kriss Kringle ou Secret Santa. Secret Santa seria, possivelmente, a designação mais comum nas escolas ou escritórios. Kriss parece ser derivada de Christmas, e Kringle de... caramba! Sabe Sa be qu quee nã nãoo fa faço ço a me meno norr id idéi éia? a? (M (Mas as qu quee pa pare rece ce no nome me de sa salg lgad adin inho ho,, pa pare rece ce!) !)
Continuando, Santa é de San também bém con conhec hecido ido Santa ta Cla Claus us, aka ( also known a s = tam como) Father Christmas. Bem, acabei de ganhar uma grande crise de consciência por não ter dado umaexplicaçãomelhorarespeitode Kriss Kringle.Voudeixardeserpreguiçosoe procurar no meu dicionário – afinal tantos tant os dicionários servem para quê? E veja sóoqueencontrei:“ Kriss Kringle:Alteraçãododialetoalemão Christkindl –Present se ntee de Na Nata tal” l”.. Qu Quem em di diri ria? a? Ne Nem m im imag agin inei ei qu quee ia ap apre rend nder er al algo go as assi sim m em pl plen enaa tarde de sábado... Bom, Bo m, ag agor oraa va vamo moss a al algu guns ns ex exem empl plos os de po poss ssív ívei eiss di diál álog ogos os pa para ra co cons nsol olid idar ar a novidade: Who’s your Secret Santa this year? Pr Prec ecis isoo tr trad aduz uzir ir?? (U (Uai ai,, po porr qu quee nã não? o?)) Lá vai: Quem é seu amigo secreto este ano? Outro Ou tro bo bom m exe exempl mplo: o: Wh What at di did d yo you u ge gett fo forr yo your ur Kr Kris isss Kr Krin ingl gle? e? (Oquevocêcomprouparaseuamigosecreto?).Eoutro,melhorainda(paramimtambém,éclaro): I bought Michael Jacobs’ latest book (Comprei o livro mais recente livro de...). Great choice! Everyone should buy one or two copies, or even more! (Ótima escolha! Todos deveriam comprar pelo menos um ou dois exemplares, ou até mais!) Quantoaofatodeosinglesesnãocompartilharemconoscodestatradiçãotão inte in tere ress ssan ante te,, só po poss ssoo su suge geri rirr qu quee el eles es o fa faça çam m o ma mais is rá rápi pido do po poss ssív ível el e, ap apro rove veiitando tan do a de deix ixa, a, us usem em as ex expr pres essõ sões es qu quee os no nort rtee-am amer eric ican anos os já ad adot otar aram am.. Ma Mas, s, cá entrenós,conhecendoosmeuspatrícios,tenholáminhasdúvidasdequeissovenhaa a ac nh acon onte tece cer. r..... Se nã não o o fiz izer era am até ag agor ora a, se serrá qu quee es esta ta di dica ca va vaii mu muda darr as co coii sas? Claro que não! A maioria nem sabe ler em português!
Tambéém já ti Tamb tivve um al aluuno qu que, e, ce cert rtaa ve vez, z, qu quis is sa sabe berr co com mo qu quee se di dizi ziaa “J “Jooão se sem m braço” em inglês. Pego assim de supetão, eu fiquei sem palavras. (Você acha que foi porque não sabia responder? Não, não foi isso. Claro que não! Apenas achei quenãoeraomomentodeintroduziresteassuntonaaulaqueestavadando...) Bem, Be m, já en engo goliliuu a úl últitima ma me ment ntir ira? a? Cl Clar aroo qu quee eu nã nãoo sa sabi biaa re resp spon onde der! r! Mu Muititas as vezes, quando o aluno sabe que o professor é bilíngüe, há uma cobrança muito grande em cima, como se tivéssemos a obrigação de ser “dicionários ambulantes”, saber todos os provérbios e todas as menções da Bíblia, ditados populares, alémdeprecisarmosseratéfontesdereferênciademúsicapopularesuasrespec-
tivas letras, além de profundos conhecedores de inglês, português, grego, latim e... Ainda que eu seja tudo isso, não convém ficar alardeando meus méritos assim; portanto, vou calar a boca e não vou dizer mais nada.Viu? Mas, Ma s, vo voltltan ando do ao no noss ssoo am amig igoo John Armless –ouseria armless John?Nãosei se armless se serv rvee me melh lhor or co como mo ad adje jetitivo vo ou so sobr bren enom ome. e. Vo Vouu de deix ixar ar co como mo so sobr bren enoome: John Armless. Fica até bonito. De qualquer maneira, o que importa é entender o que quer dizer “João sem braço”. Para mim, usamos a expressão quando queremos fingir que não sabemos dete de term rmin inad adaa co coisa isa,, qu quan ando do qu quer erem emos os da darr a im impr pres essã sãoo de qu quee es estam tamos os to tota talm lmen en-te in inoc ocen ente tess de ce cert rto( o(s) s) fa fato to(s (s). ). Ma Mais is ai aind nda: a: qu quan ando do qu quer erem emos os fifing ngir ir qu quee nã nãoo vi vi-moss de mo dete term rmin inad adas as co coisa isas, s, po pois, is, na naqu quel elee mo mome ment nto, o, is isto to é o ma mais is co conv nven enie ient ntee pa para ra nós. nó s. Ou se seja ja,, qu quan ando do sa sabe bemo moss da ve verd rdad ade, e, ma mas, s, pa para ra le leva varr um umaa va vant ntag agem em,, fifing ngiimos o contrário. Não é isso? Bom, já que concordou, resta a pergunta: como dizer isso em inglês? Lembraqueaexpressãonaintegraé“darumadeJoãosembraço”.Eminglês temos também um verbo integrando a expressão: to play. Play what? Dumb. A expressão é to play dumb. Finalmente descobri! Que alívio! Achoo até Ach até,, inc inclus lusive ive,, que a exp expres ressão são em ing inglês lês faz mai maiss sen sentid tidoo do qu quee a em por por-tuguês,poisapalavra dum dumbb, no nose seuu pr prim imei eiro rose sent ntid ido, o,si sign gnifific icaa “m “mud udo” o”.. “F “Faz azer er-s -see de mudo mu do.” .” In Infe felilizm zmen ente te,, é fa fato to qu quee a pa pala lavr vraa dum acabou bouse se tor tornan nando do tam também bémsin sinôni ôni- dumbb aca mo de “estúpido”. Nada politicamente correto, mas isso em inglês é um fato. Fica Fi carr mu mudo do,, ca cala lado do,, te tem m a va vant ntag agem em de co corr rres espo pond nder er um po pouc ucoo ma mais is ao aoss fa fa-tos – é menos figurado. Ficar sem braço, para mim, não tem nada de prático na expressão. E ai aind nda, a, no ca camp mpoo da dass pe pess ssoa oass co com m de defifici ciên ênci cias as fífísi sica cas, s, te temo moss em in ingl glês ês ou ou-traa ex tr expr pres essã sãoo si simi mila lar, r, qu quee é to turn a blind eye. Ou se seja ja,, “v “vir irar ar o ol olho ho ce cego go”, ”, “f “fin in-gir-se de cego” (embora de um olho só). Issomefezlembrardeumacitaçãodeeunãoseiquem: It’s better to keep your mouth shut and let people think you’re stupid than to open it and prove it (É melhor manter a boca fechada e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que abri-la e deixá-los comprovar).
Uma leitora, professora de inglês, me escreveu perguntando sobre a expressão kicking kick ing the buc bucket ket (ou to ki kick ck th thee bu buck cket et). Lit Litera eralme lmente nte tra traduz duzida ida,, sig signif nifica ica “ch “chuu-
tandoobalde”.“Chutarobalde”,OK,mascomumpequeno“porém”.Enquanto em português “chutar o balde” significa jogar tudo para o ar, perder as estribeiras, desistir de tudo, em inglês é uma gíria que quer dizer “morrer”. Acredite se quiser!Emesmosenãoquiser,acredite,poiséamaispuraverdade.Eunãomentiria para você, caro leitor. Please believe me! Lemb Le mbro ro-m -mee de um fifilm lmee qu quee vi an anos os at atrá ráss (e bo bota ta an anos os ni niss sso! o!)) ch cham amad adoo It’s a Mad, Mad, Mad, Mad World (não sei ao certo quantas vezes a palavra mad era repe re petitida da). ). Em po port rtug uguê uês, s, ch cham amav avaa-se se,, se nã nãoo me en enga gano no,, Deu a Louca no Mun do,oualgoassim.Eraumacomédiasobreumacorridadebastantegenteatrásde umaa “t um “tes esou oura ra”” – ou ouse será rá qu quee er eraa um um“t “tes esou ouro ro”? ”? At Atéé ho hoje je fa faço ço co conf nfus usão ão co com m es esta tass duas palavras, que em inglês são treasure e scissors. Claro, eu poderia simplesmente procurar procurar no dicion dicionário ário e escre escrever ver a coisa certa. Mas aí você não teria a opor op ortu tuni nida dade de de ve verr o qu quan anto to a lílíng ngua ua po port rtug ugue uesa sa po pode de se serr di difífíci cill pa para ra nó nós, s, gr grin in-gos.Eolha:tenho36anosdeBrasil.Issomesmo:36anostentandofalareescre ver português corretamente. Bem, procurei no dicionário e treasure é “te “tesou souro” ro”.. Mas você já sabia disso. Eu é que estava em dúvida, não é mesmo? No de deco corr rrer er do fifilm lme, e, um do doss pe pers rson onag agen ens, s, in inte terp rpre reta tado do po porr Mi Mick ckey ey Ro Roon oney ey,, sofreumacidentedecarroeficaestendidoàbeiradaestrada,nasúltimas.Aomorrer, a sua perna se estica – o movimento final! – e chuta... adivinha... um balde! Agora a pergunta que deve estar martelando na sua cabeça é: “Então, como é que se fala a expressão ‘chutar o balde’ em inglês?” Boa pergunta. Eis algumas opções: to throw everything everything up in the air (jogar tudo para o ar) – por sinal, uma ótim ót imaa op opçã ção, o, po pois is a us usam amos os em po port rtug uguê uêss ta tamb mbém ém;; to lo lose se yo your ur te temp mper er (p (per erde derr a calma, ou as estribeiras); to rant and rave; to go bananas; to go crazy ; to go ber serk; to lose it; to qu quit it; to bl blo ow yo you ur to top p; to go ape. Ach choo que há opç pçõões pa para ra to todo doss os gostos e tamanhos.
Gostoo do Gost doss di dize zere ress de dess ssee ad ades esiv ivo, o, qu quee de ve vezz em qu quan ando do ve vejo jo co cola lado do no vi vidr droo do doss carros,equeendossoemcheioossentimentos.Realmente,“Ébomserbom!”(se você achou a tradução esdrúxula, me envie uma melhor, OK?). Bem, mas por que disse isso? Fiz este preâmbulo para falar do OK, tema de várias perguntas que recebo. Em ge gera ral,l, re rece cebo bo vá vári rias as me mens nsag agen enss as assi sim: m: “E “Euu go gost star aria ia de sa sabe berr on onde de se or oriiginou a expressão OK. Já escutei várias explicações, mas nada até hoje me con-
venceu. Você sabe?” Meus leitores sempre escrevem querendo saber a verdadeiraorigemdeOK–seéumagíriabaseadaemerrodegrafia–,eaquivoucompartilha til harr co com m vo você cêss a re resp spos osta ta.. Ao lo long ngoo do doss te temp mpos os,, as ex expl plic icaçõ ações es et etim imol ológ ógic icas as de OK – “o americanismo mais americano dos americanismos” – têm sido tão di versas quanto inspiradoras. Veja algumas: É uma abreviação para only kissing (apenas beijando); Andrew Jackson (1767-1845), O sétimo presidente dos Estados Unidos, Andrew escreviaOKcomoabreviaçãode oll kor korrec rectt (naverdade,elenãoeratãoignorante assim!); Originou-se dos biscoitos Orrin Kendall; Era uma abreviação do grego olla kalla (“tudo bem”); marca de rum haitiano, Aux Cayes (esta é Originou-se de uma premiada marca meio forçada, não?); Era uma abreviação telegráfica de open key; Era uma afirmação – okey – da tribo de índios Choctaw; Veio do nome do chefe indígena Old Keokuk; (ele era Originou-se do apelido de Martin Van Buren, “Old Kinderhook” (ele de Old Kinderhook, Nova York).
Foram Fora m es escr crititas as di diss sser ertaç taçõe õess a re resp spei eito to,, e o as assu sunt ntoo fo foii de deba batitido do em co conf nfer erên ên-cias. ci as. Qu Quan ando do,, em 19 1941, 41, um pr prof ofes esso sorr da Un Univ iver ersi sida dade de Co Colu lumb mbia ia ch cham amad adoo Al Alle lenn Walker Read começou a investigar a origem de OK, a expressão já era o americanism ni smoo ma mais is co conh nhec ecid idoo e co comp mpre reen endi dido dono no mu mund ndo, o,ee a bu busc scaa de desu suas as or orig igen enss er eraa o equi eq uiva vale lent ntee et etim imol ológ ógic ico, o, na ép époc oca, a, da bu busc scaa do DN DNA, A, ou de um umaa cu cura ra pa para ra o câ cânncer e a Aids nos dias de hoje. (OK! Ok! ok! Okay! Sei que estou exagerando um pouco.) Mas se seii ta tamb mbéém que Re Read ad le levo vouu 20 an anos os par araa id iden enti tifi fica carr co com m pr preeci cisã sãoo a or oriigem do termo, e graças aos seus esforços sabemos que a primeira ocorrência de OKnaimprensaescritafoinojornal Th Thee Bo Bost ston on Mo Morn rnin ingg Po Post st,nodia23demarço de 1839, como uma abreviação jocosa de... tãtãtãtã... oll korrect. Era moda fazer este tipo de abreviação na época, e all correct tornou-se oll (ou orl) correct por obra de algum a lgum brincalhão, seguido por outro que a interpretou como oll korrect.
Em1840,MartinvanBurenconcorreuàPresidência,eoclubechamadoThe Democratic OK Club foi fundado para promover a sua eleição. Com isto, a expressão OK entrou na lexicologia popular. ObservequeOKpodeserescritacomoO.K., okay e,naInglaterra,jávi okey, embora não tenha achado escrito deste modo em dicionário nenhum. Is that OK for you?
Freqüentemente me perco quando vou a Curitiba. Não é que Curitiba seja mais com co mpl plic icad adaa do que a ci ciddad adee em que moro – on onde de,, al aliá iás, s, ai aind ndaa me pe perc rcoo co com m bas as-tantefreqüência(afinal,sómoroemSãoPaulodesde1973).Naverdade,aquestãoneméessa;oproblemaéqueSãoPauloémuitogrande!Bom,vouaCuritiba às vezes, e ainda vai demorar muito até que eu conheça a cidade melhor. Masoquemelevouaescreverissofoiofatodeque,muitasvezes,quandoestouu mai to aiss per erddid idoo do qu quee nu nunc ncaa é qu quee me de depa paro ro co com m uma pl plac acaa de ori rieent ntaç ação ão de trânsito indicando onde fica o bairro Fanny. Nunca fui até lá para saber se é um bairro bucólico, comercial, industrial ou misto. Não importa. Um dia vou conhecer, tenho certeza (provavelmente sem planejar ou querer). O motivo que me leva a escrever sobre este bairro é o nome Fanny. Sempre que o vejo não me conte tennho e so sollto uma risada, o que alivia a tensão de estar no vamente perdido. Fanny, como em português, é um primeiro nome feminino, prov pr ovav avel elme ment ntee de deri riva vado do do no nome me Fr Fran ance ces, s, co com m a pr pron onún únci ciaa de /fran-sis/ , em embo bo-ra talvez um tanto fora de modo hoje em dia. A propósito, nowadays é a perfeita tradução de “hoje em dia”. Estudantes de inglês que têm o costume de utilizar nowadays como “ultimamente” ou “recentemente”, por favor, tomem nota. Bem, Be m, al além ém de se serr no nome me pr próp ópri rio, o, a pa pala lavr vraa fanny ta tamb mbém ém te tem m do dois is us usos os co como mo gíria.NosEstadosUnidos,significaasnádegasfemininas.Nooutroladodooceano, fanny é – como posso dizer isso sem ofender minhas leitoras? – se é que já não as ofendi. Acho prudente citar a definição do meu dicionário, que uso para procurar coisas bem britânicas, o Collins Collins Engl English ish Dictio Dictionary nary (Millennium): “ fanny n, pl –nies. Slang. 1 Taboo, Brit. the female genitals; 2 Chiefly U.S. and Canadian. the buttocks”. (Vá lá saber o porquê de fanny ter um significado na América do Norte e outro na Inglaterra ! Só consigo pensar numa besteira: é pos pos-sível uma mulher cair “de” fanny nos Estados Unidos; mas é muito difícil uma mulh mu lher er fa faze zerr a me mesm smaa co cois isaa na In Ingl glat ater erra ra,, a nã nãoo se serr qu quee se seja ja um umaa co cont ntor orci cion onis ista ta.. Ou uma americana de férias – Sorry!)
Só para completar esta miniaula sobre Fanny e fanny, temos na Inglaterra uma gíria que concede um sobrenome a Fanny, e ela torna-se fanny adams (assim mes mesmo mo,, com let letras ras min minúsc úscula ulas), s), nor normal malmen mente te pre preced cedido ido do adj adjeti etivo vo sweet – sweet fanny adams (doce fanny adams), que é uma maneira de dizer “nada”. Entendeu? Não? Explico com um exemplo. “ Michael. What do you understand about theta rhythms in the hippo-campus of car carniv nivoro orous us mam mammal mals? s?” “Swe Sweet et fa fanny nny ada adams. ms.”(Ou sweet FA, sweet fa,ouainda SFA.) Para Pa ra fa fala larr a ve verd rdad ade, e, es esto touu se send ndoo ba bast stan ante te de delilica cado do co com m vo você cê,, me meig igoo e se sens nsíí vel leitor, ao trata tratarr deste assunt assuntoo limita limitando-me ndo-me a fanny adams ,poismeuspatrícios normalmente entendem FA como F–k all. Acho que “p–ra nenhuma” seria uma excelente tradução para esta frase vulgar. Vulgar, sim. Mas bastante comum.
Quem pre Quem presta sta bas bastant tantee ate atençã nçãoo aos aosdiá diálog logos, os,nos nos fil filme mess e ser seriad iados os nor nortete-ame americ ricano anos, s, podeterouvidoapalavra grav gravyy ummontãodevezesnascenascomrefeições,especialmente quando famílias e amigos estão reunidos para comemorar o feriado de Thanksgiving. Os americanos – e os ingleses ta tam mbém – dão muito valor a seu gra gravy vy nas refeições. Há apetrechos para gravy, tais como gravy-boats (assim chamados porq po rque ueoo ut uten ensí sílilioo po pode dete terr o fo form rmat atoo de deum umba barc rco) o),, dis dishes hes e jug jugss,quesãorecipientes para conter o gravy. E o que vem a ser o tal do gravy? Por que é tão onipresente? Gravy é o mo molh lhoo da ca carn rnee, o ca cald ldoo qu quee res espi ping ngaa da ca carn rnee enq nquuan anto to ela é as assa sa-da,equepodeserengrossadocompóde gravy eoutrostemperos–omaisfamoso de dele les, s, na In Ingl glat ater erra ra,, é o Ox Oxo. o. Ox Oxo, o, al aliá iás, s, é um umaa pa pala lavr vraa pe perf rfei eita ta co como mo ex exem empl ploo de palindrome (p (pal alín índr drom omo) o),, fr fras ases es ou pa pala lavr vras as qu quee ma mant ntêm êm a me mesm smaa or orto togr graf afia ia quando soletradas de trás para frente (por exemplo: “radar” e “Roma é amor”. Em in ingl glêês, um bom ex exeemp mplo lo é A man, a plan, a canal. Panamá! Par araa fal alar ar a ver er-dade da de,, go gost stei ei ma mais is do ex exem empl ploo em in ingl glês ês). ). Pa Para ra fa faze zerr gravy na In Ingl glat ater erra ra,, há ta tamm bém Bisto, mas não é tão bom (só porque não é um palíndromo). As comidas sequinhas não encontram muita receptividade receptividade por parte dos ingleses e americanos, daí a preferência por gravy, tão comum nos filmes. Incluome totalmente neste grupo. Adoro comida “molhada”! Gravy é ta tamb mbém ém um umaa gí gíri riaa us usad adaa pa para ra de desi sign gnar ar o di dinh nhei eiro ro tr traz azid idoo pa para ra ca casa sa,, só que é dinheiro ganho com pouco esforço. Por exemplo: “ Oh well. Off to the
grindstone. I must bring home the gravy for the kids today!” , said the lazy husband leav le avin ingg fo forr hi hiss we well ll-p -pai aid d jo jobb wh wher eree he re real ally ly do does es no noth thin ingg al alll da dayy (“Muitobem.Te-
nhoquepegarnobatenteetrazeroleitepraascrianças!”,disseomaridopreguiçoso, saindo para o seu emprego bem-pago, em que faz ‘nada’ o dia todo). (Viu só como evitei insultar alguém neste exemplo? Mas não foi fácil!) Interessanteaindaéumoutrousode gra gravy vy,naexpressão gra gravy vy tra train in –queétam bém um umaa sinec sinecura ura,, um um empr emprego ego qu quee reque requeira ira pou pouco co trab trabalh alho, o, mas mas que que pag pague ue bem e/ou ofereça benefícios extravagantes, equivalente aos nossos “trens da alegria”, promovidos de tempos em tempos pelos políticos para seus familiares e amigos. Inte In tere ress ssan ante te qu quee as du duas as fr fras ases es se ap apro rove veititam am do doss tr tren ens. s. Ma Mass ad admi mito to qu que, e, pa para ra mi mim, m, a versão brasileira, “da alegria”, faz mais sentido do que a em inglês, com gravy. Port Po rtan anto to,, nã nãoo é pa para ra vo você cê es estr tran anha harr se vi virr um umaa ma manc nche hete te tr tris iste te – ma mass ba bast stan an-te possível – no The Times ou no The New York Times: “ Brazilian Politicians on Gravy Train Again”.
Quando vejo filmes legendados, é muito comum me deparar com uma tradução meioesdrúxuladotermodotítulo– watering hole. Tu Tudo do be bem, m, pr proc ocur uroo en ente tend nder er.. sem mpr pree “á “águ gua” a” e hole é “buraco co”” ou “furo”. Por isso é que eu já vi ta tanntas Water é se vezes “buraco de água”, “cano furado”, “tubo vazando”, entre outras traduções desas de sastr trad adas as.. Pa Para ra vo você cê qu quee pr pres esta ta ate atenç nção ão ao aoss di diál álog ogos os or orig igin inai ais, s, se sem m se pr pren ende derr muitoaoqueaslegendasdizem,podeestranharousode watering hole numcontext te xtoo ur urba bano no (m (mas as es esta tará rá na bo boaa co comp mpan anhi hiaa do doss tr trad adut utor ores es). ). Se fo forr se seuu ca caso so,, vo vouu explicar a você o sentido básico do termo. Para Pa ra is isso so,, pe peço ço-l -lhe he qu quee im imag agin inee um umaa ce cena na na se selv lva, a, ao an anoi oite tece cer. r. Os an anim imai aiss silv si lves estr tres es ca cami minh nham am le lent ntam amen ente te em di dire reção ção a um la lago go,, um umaa la lago goin inha ha,, pa para ra ma mata tarr a se sede de.. Lá es estã tãoo el eles es,, be bebe bend ndoo ág água ua lílímp mpid idaa e cr cris ista talilina na ap após ós ma mais is um di diaa du duro ro de trab tr abal alho ho,, ma mante ntend ndoo-se se vi vivo voss co contr ntraa os pr pred edad ador ores es.. Es Este te lo loca call é um watering hole, também conhecido como water hole. Poranalogia, watering hole é ta tamb mbéém o lo loca call em qu quee os hum uman anoos vã vãoo par araa re re-por os líquidos após um dia de trabalho duro, muitas vezes depois de terem enfrentado seus próprios predadores – um bar. Isso mesmo. Simplesmente isto: “bar”.Enãoéqueomeudicionário Michaelis – Moderno Dicionário Inglês–Porlimi mita ta ap apen enas as a um umaa ún únic icaa de defifini niçã ção? o? “B “Bar ar”, ”, me mesm smo, o, tuguês/Português–Inglês se li e só só!! Par areece que o se sent ntid idoo ori rigi gina nall su sum miu co com m o av avan anço ço da ac aceepç pção ão ma mais is mode derrna. Bem, neste aspecto o dicionário é mesmo Moderno.
“Por que às vezes eu vejo Xmas em vez de Christmas?”, perguntou-me certa vez um aluno. Tido como a data de aniversário do nascimento do menino Jesus, o Nata Na tall de deve veri riaa se serr um di diaa sa sagr grad adoo e si sign gnifific icat ativ ivoo pa para ra os cr cris istã tãos os.. No en enta tant nto, o, sa sa- bemos que muitos (possivelmente, a maioria do planeta) usam esse dia como desculpa para as mais diversas atividades que, muitas vezes, nada remetem ao doce infante. Alguns, considerando tais atividades como uma afronta, não gostam nem de asso as soci ciar ar o no nome me do Sa Salv lvad adoor ao qu quee se to torn rnoou, na op opin iniã iãoo de dele les, s, um umaa fes esta ta pa pagã gã.. Poré Po rém, m, co como mo nã nãoo po pode dem m ig igno nora rarr qu quee a vi vida da co cotitidi dian anaa mu muda da,, de fa fato to,, ne ness ssaa ép époc ocaa do an ano, o, re reso solv lver eram am en entã tãoo re reno nome meáá-la la pa para ra Xmas,emvezde Christmas, de desa sass ssoociando assim Christ de Christmas. Certo? Bem... nem tanto. Embo Em bora ra te tenh nhaa si sido do es esta ta a ex expl plic icaç ação ão qu quee re rece cebi bi qu quan ando do er eraa cr cria ianç nçaa na In Ingl glaaterra, será que meus pais sabiam da verdade? Mais tarde, descobri que a letra X vem do grego chi eéumaabreviaçãode Khristos (Cr (Cristo isto,, nat natura uralm lment ente, e, em gre grego go – mas você não precisava de mim para saber disso, não é mesmo?). Xmas te tem m si sido do us usad adoo du dura rant ntee sé sécu culo loss no noss es escr crititos os re reliligi gios osos os,, co com m o X re repr preesentando chi, a pri rim mei eira ra le letr traa de Xpiorros, Xpuros, Xpiurtos...... Gr Grrr rrrr rr!! Nã Nãoo co cons nsiigoescrever“Cristo”emgrego.Aliás, eu atéconsigo...omeumicroéquenãoajuda mu muititoo ne ness ssee qu ques esitito. o. (E (E,, se vo você cê ac acre redi dito touu ne ness ssaa mi minh nhaa de desc scul ulpa pa es esfa farr rrap apad ada, a, deve também acreditar no Papai Noel descendo pela chaminé.) Então, embora a palavra X mas mas seja etimologicamente inocente da acusação de omitir Cristo de Christmas, é normalmente aceita e entendida apenas como uma abreviação informal. A maioria dos eXperts não aceita Xmas na forma escrita, portanto, todo cuidado é pouco; nunca se sabe... Don’t say I didn’t warn you (Nãodigaqueeunãolheavisei).Porviadasdúvidas, I wish all of you my dear readers a very happy Christmas,afinal,maiscedoou mais tarde a data chegará!
Cert Ce rtaa ve vez, z, um al alun unoo me es escr crev eveu eu:: I’ve been thinking but realise I don’t know how to sa sayy th thee ca cath thol olic ic pr pray ayer er “Pa “Paii Nos Nosso” so” in Eng Englis lish h (E (Est stiv ivee pe pensa nsand ndo, o, ma mass nã nãoo co connsegui saber como dissemos aquela oração católica “Pai-Nosso”).
“Pai-Nosso”? Here goes. “Pai-Nosso”, a oração ensinada por Jesus aos seus discípulos. Em inglês, “The Lord’s Prayer” ( aka – você já sabe o que isso quer dizer – “ Our Father”). Our Father, which art in heaven Hallowed be thy name Thy kingdom come Thy will be done On earth as it is in heaven Give us this day our daily bread And forgive us our trespasses As we forgive them that trespass against us Lead us not into temptation But deliver us from evil For thine is the kingdom The power and the glory For ever and ever Amen
Essa é a versão do Book of Common Prayer (1928), que aprendi quando criança, usando inglês bíblico. Há várias outras versões. A propósito, não é exclusivamente católica. Por fim, lembre-se que é Catholic, com “C” maiúsculo. A pronúncia é /ká-th-lik/ .
Recebo mu Recebo muito itoss e-mails de al alun unoos e lei eito tore ress co com m dúv úvid idas as so sobbre in ingl glêês, e at atéé já pu bliquei um livro com várias delas. Outras mensagens que recebo, como o que resolv so lvii pu publ blic icar ar a se segu guir ir,, de demo monst nstra ram m co como mo al algu guns ns le leititor ores es co cons nseg egue uem m av avan ança çarr no inglês à custa de seu próprio esforço. É uma mensagem muito interessante, que recebi há algum tempo e deveria servir de estímulo para todos os que querem aprender inglês. “ I agree with you, when you say that we must forget Portuguese to work on in En Engl glis ish h an and d st stop op ke keep epin ingg as aski king ng un unso solv lved ed qu ques esti tion ons. s. Wh When en I fi firs rstt ca came me he here re (Mar (M arth tha’ a’ss Vi Vine neya yard rd,, US USA) A) 3 mo mont nths hs ag ago o I di didn dn’t ’t kn know ow no noth thin ingg ab abou outt En Engl glis ish, h,
but there was no problem, I came to work (do housecleaning, painting...), no English necessary, and we are over 3.000 brazilians living in here. Most of them still don’t speak English although the local High School support a pro gram ESL for the immigrants. They just like to watch (guess what?) TV Globo and listen to Chitãozinho & Xororó.”
Permita-me fazer umas correções ao seu inglês, embora, pelo pouco tempo que está aí, você está de parabéns! Você poderia ter dito: “ I agree with you when you say that we must forget Portuguese when using English and stop asking unans werable questions. When I first came here to Martha’s Vineyard I didn’t know anything about English, but there was no problem. I came to work (doing house cleaning ni ng an and d pa pain inti ting ng)) so En Engl glis ish h wa wasn sn’t ’t ne nece cess ssar ary. y. Th Ther eree ar aree ov over er 3, 3,00 000 0 Br Braz azil ilia ians ns li li- ving here. Most of them still don’t speak English although the local High School supports an ESL program for immigrants. They just like to watch (guess what?) TV Globo and listen to Chitãozinho & Xororó .”
E eu eusó só pos osso solh lhee di dize zerr o se seggui uint ntee, in En Engli glish, sh, na natur turall allyy: Yo Your ur me mess ssag agee is ve very ry in inte te-restin rest ingg an and d co conf nfir irms ms th that at so some me pe peop ople le do don’ n’tt re real ally ly ma make ke as mu much ch ef effo fort rt as th they ey sh shou ould ld.. Your Yo ur En Engl glis ish h se seem emss to be he head adin ingg in th thee ri righ ghtt di dire rect ctio ion. n. Ke Keep epup up th thee go good od wo work rk.. An And d pa payy atte at tent ntio ion: n: ques questi tion onss aren’ aren’tt “unsolved” , they they are anans ananswe wera rabl ble, e, in this this case. case.
P.S.: Se você não “captou” a mensagem, aí vai uma breve tradução: “Concordo quando você diz que devemos esquecer o português quando estamos usando o inglês, e que devemos parar de fazer perguntas sem resposta. Quando vim aqui para Mart Ma rtha ha’s ’s Vi Vine neya yard rd,, eu nã nãoo sa sabi biaa na nada da de in ingl glês ês,, ma mass nã nãoo ha havi viaa pr prob oble lema ma.. Vi Vim m pa para ra trab tr abal alha harr (f (faz azer er fa faxi xina na,, pi pint ntur uras as), ), e sa sabe berr in ingl glês ês nã nãoo er eraa ne nece cessá ssári rio, o, al além ém do qu que, e, so so-mosmaisde3.000brasileirosmorandoaqui.Amaiorianãofalainglês,emboraocolégi lé gioo lo loca call ap apói óiee um pr prog ogra rama ma de ES ESL L pa para ra os im imig igra rant ntes es.. El Eles es si simp mple lesm smen ente te pr pref efeerem re m as assi sist stir ir à (a (adi divi vinh nhaa o qu quê? ê?)) TV TVGl Glob oboo e es escu cuta tarr Ch Chititão ãozi zinh nhoo & Xo Xoro roró ró.” .” Ao Aoqu quee eurespondi:Suamensagemémuitointeressante,econfirmaqueaspessoasàsvezes nãoo fa nã faze zem m o de devi vido do es esfo forç rço. o. Se Seuu in ingl glês ês pa pare rece ce qu quee es está tá in indo do no ru rumo mo ce cert rto. o. Vá fu funndo! E lembre-se: as questões não são “ unsolvable”, e sim unanswerable.
Talvez Talv ez vo você cê já te tenh nhaa se pe perg rgun unta tado do:: “P “Por or qu que, e, em emin ingl glês ês,, um umaa lílíng ngua ua na natitiva va é ch chaamada de Mother Tongue e não de Mother Language?” Ou ainda: “Por que tam-
bém usamos a palavra manuscript, cu cuja ja ra raiz iz em lat atim im re refe fere re-s -see a um te texxto es escr crit itoo a mão, para o original de um texto datilografado (ou digitado)?” São questões assim que fazem a vida de um professor se tornar mais interessante. Vocês devem se lembrar de que o inglês é uma língua que formou seu vocabulárioapartirdolatim,dogregoedoanglo-saxão. Tongue temorigemanglo-saxã; language te tem m or orig igem em la latitina na.. Cl Clar aro, o, as du duas as pa pala lavr vras as si sign gnifific icam am “l “lín íngu gua” a” em po porrtuguês–umalíngualatinaporexcelência,eque,portanto,nãousaoanglo-saxão como ingrediente ativo. Numaépocadopassado,apalavra tongue foiusadamaisamplamentepelo povo comum para descrever línguas. Portanto, tongue tornou-se a palavra aceita quando colocada com mother. Com o tempo, outras colocações, como language school em vez de school of tongues , tornaram-se aceitas. Muitas vezes, não há um motivo para explicar as preferências que ocorreram nos séculospassados.Emlínguas,normalmenteéassim:asregraseconvençõesseimpõem pelo uso. E, se eu for escrever um livro sobre esse assunto, realmente escreverei um manuscrito, mesmo que não o escreva a mão. Isso, aliás, tanto em inglês quanto em po port rtug uguê uês! s! “M “Man anus uscr crito ito”” ai aind ndaa é a pa pala lavr vraa pr pref efer erid ida, a, me mesm smoo pa para ra um ma manu nusscrititoo da cr datitilo logr graf afad adoo (o (ouu di digi gita tado do). ). Co Com m o ad adve vent ntoo da má máqu quin inaa de es escr crev ever er (e (e,, de de-pois, po is,do do co comp mput utad ador or), ), pa pare rece ce qu quee ni ning ngué uém m ad adot otou ou co com m co conv nvic icçã çãoo o te term rmoo “d “dat atiilogr lo graf afad ado” o” ou “d “dig igititad ado” o” co como mo si sinô nôni nimo moss de um or orig igin inal al “m “manu anusc scri rito to”. ”. E, co como mo eu disse, as regras ou convenções são determinadas pelo uso. Pode-se até tentar typoscript ou typed manuscript – esta última um tanto quanto redundante. Mas, pensando bem, por que se preocupar com isso? Pouquíssimos manuscritos hoje em dia não são datilografados ou digitados, não é mesmo?
Umavez,umalunomeperguntou,achandoqueeuseriaasoluçãoparaasuadú vida mais cruel: “Já que você é inglês, você deve saber saber a resposta da minha pergunta. De onde veio a expressão ‘Só para inglês ver’?” Dei uma risadinha, e engatilhei a seguinte história. Muititos Mu os an anos os at atrá rás, s, um en enge genh nhei eiro ro,, co cole lega ga de tr trab abal alho ho,, me co cont ntou ou a se segu guin inte te versão. Como ele era engenheiro naval pela Poli, sua explicação ganhou bastante credibilidade.
Meu am Meu amig igoo di diss ssee-me me qu quee a Ma Mari rinh nhaa br bras asililei eira ra es esta tava va pa para ra re rece cebe berr um umaa vi visi sita ta deoficiaisda Royal Navy (aMarinhadaSuaMajestadeinglesa)noRiodeJaneiro e, como é praxe nesses casos, cada Marinha ia fazer uma demonstração da sua forç fo rçaa na nava val,l, co com m os na navi vios os de desf sfililan ando do pe pelo lo ma marr em fr fren ente te do doss al almi mira rant ntes es e ou outr tros os ofic of icia iais is de al alta ta pa pate tent ntee qu quee as assi sist stia iam m da te terr rra, a, to toma mand ndoo um dr drin inqu quee ou ou outr troo ( gin and tonic, presumo, para os ingleses, e caipirinha para os brasileiros; ou vice versa, quem sabe?) enquanto aguardavam o espetáculo. SóqueaMarinhabrasileiraestavapassandoporumperíododevacasmagras (lean times), e não dispunha de fundos suficientes para manter seus navios nas melhores condições possíveis. Mas era urgente que as embarcações recebessem ao menos uma pintura, para encobrir a ferrugem. Então (você já deve ter adivinhado, não é?), para não passar por constrangimentos–ecomonãoeranecessárioverosnaviosduasvezes,jáqueumapassadi sa dinh nhaa já ba bast star aria ia –, fo foii de deci cidi dido do pi pint ntar ar ap apen enas as o la lado do vi visí síve vel.l. Só pa para ra os in ingl gleeses verem. Daí a origem da expressão.
Nuncatinhapensadoquepesoealturapudessemcausartantoproblemanaspessoas,atéreceber–epior:atéterderesponder–o e-mail quereproduzoabaixo. “Preci “Pre ciso sode de su suaa aj ajud uda. a.Ce Cert rtaa ve vez, z, fu fuii pe perg rgun unta tada da so sobr bree o me meuu pe peso so e mi minh nhaa al al-tura, em inglês, é claro. Fiquei perdida. Chutei com base nos dados de outra pess pe ssoa oa.. Pl Plea ease se,, co como mo de devo vo fa faze zerr a co conv nver ersã sãoo de dess ssas as me medi dida das? s? He Heee eeee eeee eeee eeeeelp me!” Primei Prim eiro ro,, va vamo moss tr trat atar ar da al altu tura ra,, qu quee é co comu mum m à In Ingl glat ater erra ra e ao aoss Es Esta tado doss Un Uniidas.Usa-seosistemadepésepolegadas( feet and inche inchess), le lemb mbra rand ndoo qu quee ca cada da pé ( foot) tem 12 polegadas polegadas ( inches). E uma polegada corresponde a 2,54 centímetros tr os,, ou 25 25,4 ,4 mm. A mi minh nhaa al altu tura ra é 5 pé péss e 8 pol oleg egad adas as (1 metr troo e 72 72ce cent ntím ímet etro ros) s),, comoexemplo.Paraaconversão,sugiroqueprocureumatabeladosistemamétrico para medidas inglesas. No meu caso, 5' 8", que é 68" , × 2,54 cm = 1,72 m. Para o peso de uma pessoa, os americanos usam pounds (libras) apenas, onde on de 2, 2,22 pounds sã sãoo ig igua uais is a 1 qu quililo. o. En Entã tão, o, pe pegu guee se seuu pe peso so em qu quililos os e mu multltip iplili-que-o por 2,2 para achar o equivalente em libras.
Na In Ingl glat ater erra ra,, as co cois isas as sã sãoo um po pouc ucoo ma mais is co comp mplilica cada das. s. Lá Lá,, us usam am-s -see stones e pounds,ondecada stone éequivalentea14 pounds. Pa Para ra ex expl plica icar, r, va vamo moss im imag agiinar que você pese 56 quilos. Multiplique isso por 2,2 e chegará a 123,2 pounds; divididopor14=8 stone sob sobran rando do 11 pounds –eéfaladoassim: Eight stone ele ven.Escrito,fica:8 st. 11 lb.Notequeos0,2 pounds nãoprecisamentrarnonosso cá cálc lcul ulo, o, po pois is is isso so cr cria iará rá ai aind ndaa ma mais is tr trab abal alho ho,, um umaa ve vezz qu quee ca cada da pound é di divi vidi di-doem16 ounces (onças).Normalmente,sedesprezaaonçaaomencionaropeso da pessoa. Este sistema de stones e pounds está sendo substituído pelo sistema métrico com quilos, e normalmente você verá os dois sistemas lado a lado, por exemplo, nas balanças. É bem empo poss ssív ível el que os mai aiss jo jove vens ns hoj ojee ne nem m en ente tend ndam am o qu quee vem emaa se serr stones, a não ser, é claro, as do tipo que rolam – The Rolling Stones . Gostou?
Recebi Rece bi o se segu guin inte te e-mail de um umaa le leititor ora. a. Nã Nãoo se seii ho hone nest stam amen ente te se de deve ve en entr trar ar no capítulo de cultura ou se entra na parte de “atitude”. “ati tude”. Deixe-me pensar... resolvi: vai entrar como cultura, pois acho que tem mais a ver com a cultura em geral. Mas, Ma s, ób óbvi vio, o, no fu fund ndoo ta tant ntoo fa faz. z. Es Este te titipo po de as assu sunt ntoo mu muititas as ve veze zess é ig igno nora rado do po porr serr tã se tãoo de delilica cado do–– at atéé de delilica cado dode dema mais is –, –,ma mas, s, já qu quee em emou outr tras as oc ocas asiõ iões esfo foii ne nece cesssário tocar na questão de banheiros etc., acho que merece uma menção. “Gostaria de saber se poderia usar a seguinte frase em um banheiro: Please do not place paper in the toilet.” A minha resposta é... “sim”... e “não”, pois cada um faz o que quer. Portanto, se po pode deri riaa us usar ar a fr fras ase? e? Po Pode deri ria. a. Af Afin inal al,, a gr gram amát átic icaa es está tá co corr rret eta. a. Mi Minh nhas as re ress ssal al- vas seriam a respeito do verbo place.Eminglês,atendênciaseriamaispara throw (jog (j ogar ar ou de desc scar arta tar) r),, po pois is throw de desc scre reve ve “c “com omo” o” é fe feitito. o. Put é ai aind ndaa me melh lhor or qu quee throw. Place dá a impressão de que se está colocando com cuidado e, até, com precisão. Ainda diria diria que o mais certo e descritivo descritivo seria, quem quem sabe, used toilet paper, pois, com o uso de paper apenas, pode-se confundir com qualquer tipo de papel, incluindo aí newspaper newspaper! A instrução fica até mais precisa e descritiva se usarmos tamb ta mbém ém o ve verb rboo flus flush h (dar desca descarga). rga). Plea Please se don’t flus flush h used toile toilett pap paper er down the
(por or fa favo vor, r, nã nãoo dê de desc scar arga ga no pa pape pell hi higi giên ênico ico). ). (R (Rep epar aree qu quee a pa pala lavr vraa plea toilet (p please se aqui, ao contrário do português, não leva uma vírgula. E você ainda deve se lem brar que toilet é, na maioria das vezes, referido como the loo, na Inglaterra.) Mas, de qualquer maneira, se fôssemos traduzir a frase original do inglês para o português, sairia algo assim: “Por favor, não coloque/jogue papel no vaso.” Aceitável? Bem, depende. Se o objetivo do aviso for o de alertar aos usuários ri os qu quee nã nãoo de deve vem m jo joga garr pa pape pell hi higi giên ênic icoo no va vaso so,, cr crei eioo qu quee su surt rtir iria ia o ef efei eito to de dese se- jado... para os estudantes de inglês e para as pessoas de língua língua inglesa que por ventura não entendem português. Mas, se não entendem português, é possível que também não estejam familiarizadas com o Brasil e seus costumes. E é aí qu quee en entr traa a pa part rtee da mi minh nhaa re resp spos osta ta re refe fere rent ntee ao “n “não ão”. ”. Po Poss ssiv ivel elme ment nte, e, vocês vão ficar como muitos alunos de inglês que eu tenho, que, em vez de aprenderr in de ingl glês ês si simp mple lesm smen ente te,, ace aceititan ando do o id idio ioma ma co como mo el elee é, in insi siste stem m em fifica carr fa faze zenndo perguntas a respeito dos porquês. Vão perguntar (embora em inglês, naturalmente): “Por quê? Por que não posso jogar papel higiênico no vaso? E se não posso fazer isso, o que é que eu devo fazer?” Eis o X da questão ( the crux of the matter), pois desconheço a finalidade da mensagem. Aliás, a finalidade eu até entendo; queria dizer que desconheço a quem a mensagem estará sendo dirigida. Se fosse uma escola de inglês aqui no Brasil, daquelas que colocam todos os avisos em inglês para contribuir para o aprendizado dos seus alunos (excelente iniciativa por sinal), eu diria que tudo bem, pode. Mas, o assunto ganha contornos bem mais complexos, e porque não dizer delicados, se pararmos para analisar os aspectos culturais envolvidos. Vocês se lembram que eu falei de um gringo? Este provavelmente irá estranhar ao ver o aviso,, pois, para aviso para os americano americanoss e ingleses ingleses que porvent porventura ura aport aportem em por aqui, aqui, não há outro destino concebível e imaginável para “jogar” o papel higiênico usado a nãosernoprópriovasosanitário , co cont ntra rari rian ando do to tota talm lmen ente te as in instr struç uçõe õess e re reco co-mend me ndaç açõe õess da mi minh nhaa le leititor ora. a. E nã nãoo é um ca caso so de si simp mple lesm smen ente te el elim imin inar ar a pa pala lavr vraa “não “n ão”” do av avis iso, o, in inve verte rtend ndoo a me mens nsag agem em,, po pois is no noss ba banh nhei eiro ross ex exist isten ente tess no ex exte te-riornãohánecessidadenenhumademencionar,instruirousugeriralgoarespeito. No Brasil temos esse costume de colocar uma cestinha nos banheiros. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, não. Quem Qu em sa sabe be is isto to po poss ssaa se serr um mo motitivo vo pa para ra ha have verr ou cr cria iarr ce cert rtos os pr prec econ once ceititos os contra brasileiros que vão para o exterior e inadvertidamente praticam este ato
tão inocente e corriqueiro. Não encontrando a tal cestinha fazem o quê? Você pode imaginar a reação de uma dona de casa, uma host mother, ou quem quer que seja, encontrando, não importa onde, papel higiênico usado? Sei,i, ou pe Se pelo lo me meno noss pr pres esum umo, o, qu quee o há hábi bito to de nã nãoo da darr de desc scar arga ga co com m pa pape pell hi hi-giênicodatadeumaépocanaqualasinstalaçõessanitáriaserambemmaisprecárias que hoje, correndo-se o risco óbvio de entupir tudo. Um desastre em qualquer qu er id idio ioma ma,, co com m ce cert rtez eza. a. (A es essa sa al altu tura ra pe pens nsei ei em emfa faze zerr um umaa pe pesq squi uisa sa co com m os osfa fa- bricantes de instalações e tubulações sanitárias, porém resisti ao impulso por achar que isso não iria contribuir ao seu aprendizado de inglês.) Mas, Ma s, já qu quee te temo moss vá válv lvul ulas as “h “hyd ydra ra”” qu quee de desp spej ejam am um vo volu lume me de ág água ua co cons nsiiderá de ráve vel,l, qu ques estition onoo se ho hoje je em di diaa há ta tant ntaa ne nece cess ssid idad adee as assi sim m da ce cest stin inha ha.. En Entr treetanto, longe de mim querer transformar os hábitos brasileiros, e só levanto o assuntocomoalertaaosbrasileirosqueestão(ouvão)paraoexterior–jáqueéalgo que já ouvi debatido verbalmente muitas vezes, mas nunca à luz do dia e menos aindaporescrito.Seiquecorrooriscode,maisumavez,seratacadopeloqueescrevo, mas prefiro correr este risco a ficar quieto. Só quero ajudar. Em tempo: Ao mostrar este artigo às minhas filhas Bianca e Chantal, a seguinte dúvida surgiu: “E onde coloco o ‘modess’?” Honestamente? Não faço idéia, mas vou consultar meu colega Andrew Kelsey, atualmente morando na Inglaterra... [...] ...Bem,Andrewjámerespondeucomalgumasinformações“cruciais”parao noss no ssoo ar artitigo go.. In Inic icia ialm lmen ente te,, el elee tam també bém m nã nãoo sa sabi bia, a, e fo foii ne nece cess ssár ário io qu quee el elee co cons nsul ul-tassse sua mãe e irmã para nos ajudar. (Já se deu conta de até que ponto é preciso ta chegar para obter tanta informação?) Antigamente, existiam existiam uns pequenos pequenos incineradores ( burners), onde os “modess de ss”” (l (láá sã sãoo ch cham amad ados os ge gene neri rica came ment ntee de sanitary pads/towels)eramqueimados um a um. Estes incineradores recebiam o nome pitoresco de “ bunny burners”. Bunny é diminutivo de rabbit, o que, como todos já sabem, é coelho em português. Portanto, “queimadores de coelhinhos”! Não sei mesmo como a denominaçã na çãoo fo foii or orig igin inad ada, a,** ma mas, s, co como mo os in ingl gles eses es sã sãoo no notó tóri rios os pe pelo lo se seuu af afet etoo e, po porr qu quee não, nã o, se seuu am amor or pe pelo loss an anim imai ais, s, só po poss ssoo pr pres esum umir ir qu quee a RS RSPC PCA A (R (Roy oyal al So Soci ciet etyy fo forr * Em correspondência posterior, Andrew descobriu que o termo bunny não é exatamente escrito assim; escreve-se “Bunny”, com “B” maiúsculo. Era o nome do fabricante! Bem, como não gosto dedesperdiçarnadaqueescrevo,voudeixaroscomentáriosregistradosparaaposteridade(quanta pretensão a minha!).
the Pr the Prev even entition on of Cr Crue ueltltyy to An Anim imal alss – So Soci cied edad adee Re Real al pe pela la Pr Prev even ençã çãoo de Cr Crue uelldade aos Animais) tenha implicado com o termo, temendo que, por engano, alguns bunnies de verdade pudessem ser incinerados. Hoje Ho je ex exis iste te ap apen enas as um umaa pe pequ quen enaa ce cest staa co com m o pr prop opós ósititoo ex excl clus usiv ivoo de co cole leta ta e, muitasvezes,estascestassãocoletadasporempresasespecializadas.Noutrasvezes, os “modess” realmente são apenas flushed down the loo, também. Como o próprio Andrew comentou: “Que assunto fascinante!”
umaa mi mist stur uraa de as assu sunt ntos os,, ma mass qu que, e, a me meuu ve ver, r, esestete cacapípítutulolo,, vovocêcê iriráá enencocontntrararr um cabem cabe m co como mo um umaa lu luva va na ca cate tego gori riaa “g “gra ramá mátitica ca”. ”. Ca Caso so nã nãoo sa saib ibaa co como mo di dize zerr a ex ex-pres pr essã sãoo “c “cab aber er co como mo um umaa lu luva va”” em in ingl glês ês,, é to fit like a glove. Em in ingl glês ês ai aind ndaa va vai,i, pois po is qu quem emco conh nhec ecee a mi minh nhaa te terr rraa já sa sabe bedo dofr frio ioqu quee po pode defa faze zer. r.....no nove verã rão! o!(I (Ima magi gi-neno ne noin inve vern rno! o!)) Ma Mass nã nãoo ve vejo jota tant ntaa ge gent ntee as assi sim m us usan ando dolu luva vass po porr aí aíaq aqui uino noBr Bras asilil.. Às vezes, pode parecer que os textos fogem um pouquinho da definição normal do que é gramática – e, se você achar isto, peço-lhe desculpas. Como tento ajudar os estudantes de inglês com as suas dúvidas, acabo tratando de assuntos que não se encontram facilmente – se é que se encontram – nos livros já publicados. Como você verá a seguir, recebo muitas questões práticas, ca s, e pou ouca cass a res espe peit itoo de tó tópi pico coss do ti tipo po “the book is on the table”,ouseja,amplamente cobertos em outros lugares. De qualquer maneira, acho que este capítulo poderá lhe ser útil, pois aborda cert ce rtas as qu ques estõ tões es qu quee os es estu tuda dante ntess nã nãoo en enco cont ntra ram m no noss lilivr vros os no norm rmais ais de gr gram amáti ática ca.. Nãopretendodizercomissoqueestelivro,oraemsuasmãos,sejaanormal,mas...
Será Se rá?? Va Vamo moss an anal alis isar ar e re resp spon onde derr ju junt ntos os,, co come meça çand ndoo co com m a fr fras asee to ge gett ac acqu quaainted. Isto significa, basicamente, “conhecer alguém”. Pode ser conhecer al-
guémpelaprimeiravez,seo“papo”durarumtemporazoável,oupodeserapós um segundo ou terceiro encontro. Ao get acquainted com alguém, você irá conhecer este alguém um pouco mais que superficialmente, mas não ainda de modo aprofundado. Hmm, acho que está na hora de um exemplo, ou até mais de um, quem sabe? John met Rachel at a party. They got acquainted, fell in love and lived happily ever after (JohnconheceuRachelnumafesta.Elesapaixonaram-seeviveramfeli-
zes para sempre). Você pode perceber que omiti a tradução da parte em inglês quediz the theyy got acq acquai uainte nted d.Dáparaveroporquê?Fácil:porqueresultarianuma redu re dund ndân ância cia em po portu rtugu guês ês.. “C “Con onhe hece cera ramm-se se nu numa ma fe festa sta e se co conh nhec ecer eram am.” .” Cl Claaro que não podem se conhecer duas vezes em português!
O le leititor or at aten ento to já de deve ve te terr pe perc rceb ebid idoo qu quee es esta tamo moss en entr tran ando do na naqu quel elee te terr rren enoo fé fért rtilil do verbo to know, não percebeu?* Então vamos primeiro tirar esta dúvida. Após terem sido apresentados pela prim pr imei eira ra ve vezz – de desd sdee qu quee a ap apre rese sent ntaç ação ão nã nãoo te tenh nhaa se lilimi mita tado do a ap apen enas as um umdi diál áloogodotipo“Muitoprazer”,“Oprazerémeu”,“Atémais”–,jápodemosdizerque nossos amigos John e Rachel se conhecem. They know each other. Agora, vamos supor que o casal foi apresentado e houve uma atração mútua. CadaumquerconhecerMAIS( you know?)ooutro.Podemosdizer Th They ey wa want nt to get acquainted more with each other. Ou, em português claro: “Eles querem se conhecermais.”Masnãosepodeusaroverbo know ne neste ste ca caso so,, po pois is the theyy alr alread eadyy know each other (eles já se conhecem). Ficou claro? Espero que sim, pois juro que estou me esforçando ao máximo aqui. Então parece que to get acquainted é o segundo passo. Primeiro deve-se to meet (q (que ue é co conh nhec ecer er pe pela la pr prim imei eira ra ve vez, z, se serr ap apre rese senta ntado do), ), de depo pois is to ge gett ac acqu quai ainnted e, finalmente, to know a pessoa. Meet, get acquainted e know, nessa seqüência. E assim o relacionamento vai se aprofundando. * Pois é, minha gente. To know, to get to know, to meet. Aparentemente, é tão simples... “Encontrar” e “conhecer” – e, claro, “saber”! Mas é uma verdadeira armadilha para os professores de inin glês. Sim, disse para nós, professores! Você que é aluno pode achar as sutilezas de to know e to meet fr frus ustr tran ante tes, s, ma mass já pa paro rouu pa para ra pe pens nsar ar no co coititad adoo do pr prof ofes esso sor, r, qu quee pr prec ecis isaa en ente tend nder er – e, ai aind ndaa porr ci po cima ma,, ex expl plic icar ar?? Nã Nãoo é ta tare refa fa si simp mple les, s, po pode decr crer er.. Eu Eujá já me en enro rosq sque ueii ta tant ntoo co com m es esta ta qu ques estã tãoo qu que, e, quando tiver tempo, pretendo escrever um capítulo inteiro a respeito, dando tudo de mim até não sobrar qualquer dúvida. Mas não vou parar agora para fazer isso. Quem sabe no próximo livro?
Voltando ao título deste texto, originalmente uma pergunta que recebi de um leitor,dáparapercebernitidamente(pelomenosassimespero,apóstodaestaexplicaç pli cação) ão) que to get acquainted with God é ap apen enas as um umaa fa fase se in inte term rmed ediá iári riaa do re re-lacion lac ioname amento nto.. Sig Signif nifica ica “to “tomar mar con conhec hecime imento nto e con conhec hecê-L ê-Loo um pou pouco co me melho lhor”. r”. Falta ainda aquele conhecimento mais íntimo. Mas getting acquainted já é por si só um ótimo início. Eagora,José?Qualéatraduçãoquedevocolocaraoladodotítuloeminglês? Para Pa ra re resp spon onde derr fifina nalm lmen ente te à pe perg rgun unta ta (“ (“Uf Ufa, a, fifina nalm lmen ente te!” !”,, vo você cê de deve ve es esta tarr di di-zend ze ndo) o),, eu eudi diri riaa qu quee “f “faç açaa am amiz izad adee co com m De Deus us”” se seri riaa ma mais is pa para ra be fr frie iend ndss wi with th Go God d. Poderia ser making friends with God, mas muitas vezes a expressão make friends sign si gnifific icaa fa faze zerr um umaa re repa para raçã çãoo ap após ós um umro romp mpim imen ento to ou oubr brig iga, a,** em embo bora ra po poss ssaa si sign gniififica carr ta tamb mbém ém fa faze zerr am amiz izad ades es em ge gera ral.l. Sh She’ e’ss a ve very ry ou outg tgoi oing ng pe pers rson on an and d ma make kess fr frii ends easily (Ela é uma pessoa extrovertida e faz amizades com facilidade). Pensandobem,achoque get acquainted with God podeatéser“fazendoamizade za de co com m De Deus us”. ”. Po Porr qu quee se será rá qu quee es escr crev evii ta tant nto, o, qu quan ando do po pode deri riaa ap apen enas as te terr di dito to Yes? Mas daí não seria o meu estilo...
Recebium e-mail deumleitorqueeraassim: Ye Yess I wo woul uld d li like ke to re rece ceiv ivee th thes esee “ ad vices” (aspas minhas). Claro que o nosso amigo pensou em português: “Sim, gost go star aria ia de re rece cebe berr es esse sess co cons nsel elho hos. s.”” Es Este te é um er erro ro mu muititoo co comu mum. m. O su subs bsta tant ntii vo advice é in inco cont ntáv ável el.. Nã Nãoo ex exis iste te advices, co como mo ta tamb mbém ém nã nãoo se po pode deri riaa di dize zerr an advice, two adv advice icess.Oqueelepoderiadizerseria: Ye Yes, s, I wo woul uld d li like ke to re rece ceiv ivee yo your ur tips (dicas, conselhos); Yes, I would like to receive your advice . Agora, repare bem que advice significa conselho, em geral. Então, o melhor seria mesmo tips. Para qual qualificar ificar advice, po pode de-s -see di dize zer: r: So Some me ad advi vice ce is go good od (Algu (Alguns ns conse conselhos lhos são bons); Let me give you a piece of advice (Permita-me dar-lhe um conselho) (Lembre-se de que piece é substantivo contável. Portanto, pode-se dizer a piece.); Bad advice is sometimes given in good faith (Mausconselhosàsvezessãodados com boa-fé); If advice were so good it wouldn’t be given, it would be sold (Se * En Ensi sine neii me meus us fifilh lhos os de desd sdee pe pequ quen enos os a fa faze zerr as pa paze zess di dize zend ndoo o se segu guin inte te:: Make up, make up, never never break up; Make friends fr iends make friends never never break friends (Rec (Reconcil onciliar, iar, reco reconcili nciliar, ar, nunca, nunca romper; Fazer amizades, fazer amizades, nunca, nunca romper amizades). Não tem a mesma sonoridade em português. Lamento, mas tentei.
conselhos fossem tão bons, não seriam dados, seriam vendidos) – este último exem ex empl ploo é um umaa ad adap apta taçã çãoo lilivr vree do di dita tado do po popu pula larr br bras asililei eiro ro,, qu quee nã nãoo é us usad adoo em inglês. Quem sabe consigo criar a moda! Lemb Le mbre re-s -see ai aind ndaa de qu quee te temo moss o ve verb rboo to ad advi vise se (avis (avisar, ar, acons aconselhar elhar): ): Adv Advise ise me (Avi vise se-m -mee se nã nãoo qu quis iser er re rece cebe berr me meus us co cons nseeif you don’t want to receive my advice (A lhos); Hav Havee a nic nicee wee weeken kend d and be goo good. d. But if you can can’t ’t be goo good, d, be car carefu efull (Tenha umbomfinaldesemanaesejabom.Mas,senãoforbom,aomenossejacuidadoso). Catch you later (Até breve).
Háalgumtempo,eurecebium e-mail muitosimpáticodeumleitordeCampinas, cidadedointeriorpaulista.Elequeriasaberseeujáconheciaacidadedele,eperguntou-me gunto u-me assim: Have you heard about Campinas? Ne Nenh nhum umaa dú dúvi vida da qu quan anto to à frase, né? Pois esta simples frase, embora de fácil compreensão, contém dois erros básico si cos. s. Va Vamo moss tr trat atar ar pr prim imei eiro ro do us usoo da fo form rmaa ve verb rbal al heard,queéo past participle do verbo irregular hear (heard, heard) (ouvir ou saber). O que o meu simpático leitordeveriaterperguntadoera Have you heard of Campinas? Veja o porquê: To hear about significa “saber ou ficar sabendo”. Portanto, Have you heard about Campinas? si sign gnifific icar aria ia di dize zerr “V “Voc ocêê so soub ubee de Ca Camp mpin inas as?” ?”,, ou se seja ja,, pr prec ecis isar aria ia te terr havi ha vido do al algo go ex extr trao aord rdin inár ário io na ci cida dade de.. Se Seri riaa um umaa bo boaa op opçã çãoo pa para ra si situ tuaç açõe õess co como mo as seguintes: Have Have yo you u he hear ard d about the the lat latest est dev develo elopme pments nts in the Isr Israe ae-li-Palestinian conflict? (Você soube dos últimos acontecimentos do conflito entre Israel e Palestina?); We heard about what happened and came immediately (Soubemos o que aconteceu e viemos imediatamente); Did you hear the one about the man who bought a parrot and… (Você sabe aquela do homem que comprou um papagaio e...), e por aí afora. To hear of si sign gnifific ica, a, aí si sim, m, “s “sab aber er al algo go”” ou “c “con onhe hece cer” r”.. É o qu quee o le leititor or qu queeriaterditoparamim: Have you heard of Campinas? (VocêjáouviufalardeCam (VocêjáouviufalardeCam-pinas?); outro exemplo: I’ve heard of Michael’s new book. It is very good! (Eu soube do novo livro do Michael. É muito bom!). Portanto, have you heard about Campinas? só pode significar algo como “VocêsoubeoqueaconteceuemCampinas?”,“VocêouviuarespeitodeCampi nas?”.Comodisse,usaríamosestaconstruçãosealgonotável,ouextraordinário, tivesse acontecido naquele município.
“Have you heard about Campinas?” “No. What happened?” (“Você soube de
Campinas?” “Não. O que aconteceu?”) Você há de concordar comigo que é uma perguntameioestranha,anãoserqueCampinasderepentetenha“sumido”domapa, ou que tenha havido uma rebelião-gigante de presos. Esse tipo de acontecimento. O leitor queria saber se eu conhecia a sua cidade, se eu já tinha ido lá. E é aí quee re qu resi side de o se segu gund ndoo er erro ro,, em embo bora ra es este te co conf nfun unda da me meno nos. s. Ne Ness ssee ca caso so,, a pe perg rgun unta ta deve de veri riaa te terr si sido do Do you know Campinas? (V (Voc ocêê co conh nhec ecee Ca Camp mpin inas as?) ?),, em ve vezz de Have you heard about Campinas? – af afin inal al,, se seri riaa mu muititoo es estr tran anho ho qu quee al algu guém ém,, mo mo-rand ra ndoo em Sã Sãoo Pa Paul ulo, o, nã nãoo titive vess ssee ou ouvi vido do fa fala larr de Ca Camp mpin inas as,, ci cida dade de qu quee fifica ca a ap apeenas 100 quilômetros da capital. A mesma coisa não se aplicaria à cidade de... deixe-me olhar um mapa do Brasil para selecionar um município adequado para servir aos meus propósitos nesse exemplo... já achei! Have you heard of Lábrea (AM )? )? Para ser sincero, eu nunca tinha ouvido falar de Lábrea até o presente momento. Tenho certeza de que deve ser uma cidade muito simpática e pacata, e jamais pretendo ofender os habi ha bita tant ntes es de lá lá,, in insi sinu nuan ando do qu quee nã nãoo me mere rece cess ssee te terr al algu guma ma ce cert rtaa fa fama ma.. Pe Pens nsan ando do melhor, para não incorrer em algum tipo de risco, deixe-me incluir outra cidade no exemplo, desta vez uma que fique na Ucrânia. Have you heard of Dniepropetrovsk? Dniepropetrovsk? Possoestardemonstrandoaminhatotal igno ig norâ rânc ncia ia em ge geog ogra rafifia, a, ma mass ac acre redi dito to qu quee o ri risc scoo se seja ja mí míni nimo mo (e vo você cê?? Já ou ouvi viuu falar de Dniepropetrovsk?). Portanto, é ...heard of Dniepropetrovsk Dniepropetrovsk e não ...he ard about Dniepropetrovsk,pois,peloqueeusaiba,nadaforadonormal,nadade extraordinário tem acontecido por lá, nada que a tenha colocado nas manchetes ultimamente. Nada de explosões de usinas nucleares, nada espectacular, nada especi esp ecial. al. A res respos posta ta ser seria: ia: No. I’ve never heard of Dniepropetrovsk Dniepropetrovsk (Não.Eununca ouvi falar de Dniepropetrovsk). Mas, já que levantei a lebre (que expressão interessante. Será que um dia alguém gu ém po pode de me ex expl plic icar ar a or orig igem em de dest staa ex expr pres essã são? o?), ), qu quem em sa sabe be pr prog ogra ramo mo as mi mi-nhas nh as fé féri rias as pa para ra lá lá.. De Deve ve te terr al algo go de in inte tere ress ssan ante te,, po pois is,, pe pelo lo me meno nos, s, es está tá no ma mapa pa.. Assim terei a chance – mínima – de aprender russo e, por tabela, aprender a pro pro-nunciar o nome da cidade!
“Tenhoumagrandedificuldadecomosusosde could vers versus us be ab able le.Oslivros de gramática não me ajudam muito. Mais me confundem! Você tem alguma explicação?”
Há algum tempo, recebi essa questão de uma leitora, por e-mail. Ela dizia sent se ntir ir um umaa ce cert rtaa di difificu culd ldad adee co com m o pa parr could e be able, e pe pedi diuu-me me um es escl clar arec eciimento,dizendoqueoslivrosdegramática(dequeeladispõe)nãotêmlheatendido tão bem assim. O que segue é a minha explicação, ou melhor, a minha tentativa de explicar. Vamos ver o que vai acontecer. Prometo não fazer nenhuma consulta aos aos meus livros,poisaleitoramedisse–numinglêsperfeito,porsinal–que,mesmotendo cons co nsul ulta tado do os lilivr vros os (o (oss de dela la,, nã nãoo os me meus us), ), nã nãoo fifico couu co cont nten ente te.. En Entã tão, o, va vamo moss lá lá.. Começando pelo could.
O could é usado para expressar uma possibilidade, ou seja, algo que dependerá de determinada(s) circunstância(s). Vamos ver um exemplo? “ Hey Doc! Can you come to the hospital party tonight?” (Olá, doutor! Você pode vir à festa do hosp ho spitital al ho hoje je à no noitite? e?); ); “We Well ll,, I co coul uld d if so some meon onee co cove vers rs my sh shif ift… t…”(Bem,eupoderia se alguem cobrisse o meu plantão...). Notequeo can é us usad adoo pa para ra se fa faze zerr a pe perg rgun unta ta,, pa para ra sa sabe berr da po poss ssib ibililid idad ade, e, mas na resposta utiliza-se could, para avisar que – dependendo das circunstâncias – pode ser possível. No exemplo seguinte, inverto o uso – com could na pergunta, para saber da possibilidade, e can na resposta, para fazer a confirmação. Coul Co uld d yo you u gi give ve me a ri ride de in into to to town wn? ? (Poderiadar-meumacaronaàcidade?) Yes, I can. (Sim, eu posso.) Ficoumaisclaro?Eugostodeusaroseguinteexemplocomosmeusalunos: I would if I could, but I can’t (Eu faria se eu pudesse, mas não posso). “Issoémuitofácil”,vocêpoderáestarpensando...Masacoisacomeçaaficar um pouco mais complicada quando introduzimos could como passado de can. “O quê?”, você pode estar exclamando, “ Could e can não são modal verbs (mo dal auxilaries, modals, modal auxiliary verbs )? E eu aprendi que modal verbs (vou chamá-los assim) não são verbos e que, portanto, não vão para o passado. Não têm tense!” Sim, sim, tem razão. Só que could e can são uma exceção à regra. gr a. De Dent ntre re o pu punh nhad adoo de mod modal al ver verbs bs quehá,o can éoúnicocasoqueprevêflexão para o passado. E isto acontece ainda mais quando usamos o tal do reported speech,ouseja,odiscursoindireto,emquerelatamosoquenosfoidito.Vejamos na situação a seguir.
[direct speech] Tom: I can go on holiday next month. [third person] Dick: What did he say? [indir [ind irec ectt ou re repo port rted ed sp spee eech ch]] Ha Harr rry: y: Ar Aree yo you u de deaf af!! He sa said id he co coul uld d go on ho holi li- day next month.
Para introduzir-se um comentário paralelo, o uso de reported speech em inglês segue o mesmo padrão visto no português, mudando-se de “posso” para “poderia”. Tom: Eu posso tirar férias mês que vem. Dick: O que ele disse? Harry: Está surdo? Ele disse que poderia tirar férias no mês que vem.
Jáquemateiqualquercharadacomousode can e could (m (mate atei,i, nã nãoo ma mate tei? i?), ), va va-mos até be able to. A frase inteira é to be able to... , na qual o segundo to, que é a partícula do verbo no infinitivo, é seguido por um verbo, qualquer verbo. To be ab able le to to.. .... si sign gnifific icaa se serr ca capa paz, z, te terr a ca capa paci cida dade de de de,, te terr ou re reun unir ir as co cond ndiições necessárias para determinado fim ou ser capaz de fazer ou realizar algo. Porexemplo: I am amab able leto to ju jump mpte ten n fe feet et –nãoébemaverdade,sóuseicomoexemplo. pl o.Em Empo port rtug uguê uês, s, qu quer erdi dize zerr qu quee so souu ca capa pazz de depu pula larr de dezz pé pés. s. Se Seeu eudi diss sser er I ca can n ju jump mp ten te n fe feet et,dánomesmo.Osentidonãomudariaemnada.Aqui, ca can n e be beab able le sãoiguais. Mas há mu muit itos os ca caso soss em qu quee is isso so nã nãoo oc ocoorr rree, em que can e be ab able le nãotêmo mesm me smoo si sign gnifific icad ado. o. Cl Clar aro, o, se nã nãoo fo foss ssee as assim sim,, eu nã nãoo es esta tari riaa es escr crev even endo do es este te te texxto para você – nem precisaria, né? Eemquesituação can e be ab able le nãosãoiguais?Vamosver. Can émaisusado no sentido de “saber como”. I can ride a motorbike very well ; I can speak PortuNeste stess do dois is ex exem empl plos os,, eu po pode deri riaa us usar ar I am able to…,mas can soa soaria ria mai maiss guese. Ne natural. Ah! Naturalidade é a chave para podermos distinguir o uso de um e de outr ou tro. o. Se eu di diss sser er I am able to ride a motor cycle , nã nãoo es esta tará rá er erra rado do,, ap apen enas as nã nãoo será natural. Então, já estamos começando a ver um modo de diferenciação entrando em campo, não é?* * Ou Outr traa di dife fere renc ncia iaçã çãoo é qu que, e, em po port rtug uguê uês, s, ba bast staa di dize zerr “S “Sei ei an anda darr de mo moto to”. ”. Ma Mass aí no nova vame ment ntee en en-tram tr amos os no ca camp mpoo do doss us usos os de know e “s “sab aber er”, ”, e nã nãoo é o ob obje jeti tivo vo de dest stee te text xtoo ap apro rofu fund ndar ar so sobr bree es essa sa velha dificuldade.
Dizer I am able to ride a motor cycle da dari riaa a im imppre ress ssão ão de qu que, e, al aléém de sa sabber como se anda de moto, neste momento eu posso andar de moto. Vamos supor que eu tivesse sofrido um acidente, mas, como acabei de tirar o gesso, isso me permitiu poder andar novamente. A mesma coisa ocorre em I am able to speak Portuguese versus I can speak Portuguese. O uso de I am able dá a impressão de que, por algum motivo, antes fui impedido de falar. Sobr So bree o fu futu turo ro,, po pode demo moss di dize zer: r: I’m sure one day scientists will be able to find a definite cure for Aids (Tenho certeza de que um dia os cientistas vão poder acha ac harr um umaa cu cura ra de defifini nititiva va pa para ra a Ai Aids ds). ). Ja Jama mais is po pode demo moss di dize zer: r: On Onee da dayy sc scie ient ntis ists ts can find a cure… (Um dia os cientistas podem achar a cura…). Ou será que podemo de mos? s? “P “Pod odem em”” aq aqui ui é ac acei eitá táve vell em po port rtug uguê uês? s? Ac Acho ho qu quee si sim. m. Bo Bom, m, se fo forr po poss sível falar assim em português – e é –, já achamos uma das grandes diferenças, pois em inglês a gramática não nos permite esta possibilidade. Be able tambéméusadonoscasosemqueaduplinha can/could nãoépermitida pela gramática. Aqui complica um pouco, mas vale a pena mostrar. What have you been able to discover? É impossível what have you could… mas what could you discover é aceitável. Eousode was able?Ésimples.Comousode be ab able le no pre presen sente, te, was able é o passado. “Fui capaz”, “pude”. I was able to write this in a couple of hours on a Saturday morning for my rea der (Fui capaz de escrever isto numa manhã de sábado para minha leitora, em
duas horas).
Jáouvicentenasdealunosseexpressarememinglêscomafrase depe depend nd of , quando ocorretoé depe depend nd on. É cl clar aroo qu quee es esse seer erro rotã tãoo co comu mum m é mo motitiva vado dope pelo lopo port rtug uguê uês: s: “depende de”. Acontece que depend é sempre seguido pela preposição on. Quer sabe sa berr po porr qu quê? ê? Cl Clar aro, o,ex expl plic ico. o.É É po porq rque uenã nãoo há um umaa ló lógi gica ca no nous usoo da dass pr prep epos osiç içõe ões, s, e quem procurar irá se frustrar. É depend on, e não se fala mais nisso! E não é que essa mesma falta de lógica também se aplica ao português? Ou você acha que um gringo, saindo com frases do tipo “Depende n naa clima” ou “Meus “Me us fil filhos hos dep depend endem em em mim”( It depends on the wea weathe therr; my ki kids ds de depe pend nd on me) já se desprendeu da sua língua materna? Óbvio que não. O gringo não viu nada na da de err rrad adoo no qu quee di diss ssee, e co cont ntin inuuar aráá di dize zend ndoo as assi sim m at atéé qu quee um umaa boa al alm ma o
corrijija. corr a. Be Bem, m, va vamo moss de deix ixar ar os gr grin ingo goss pa para ra lá lá.. Só nã nãoo qu quer eroo me meus us al alun unos os fa fala land ndoo assim em inglês. And this depends on you too (e is isso so de depe pend ndee de você também). Until my next tip (até minha próxima dica).
Hi there folks! Qu Quer erem em sa sabe berr qu qual al é um do doss er erro ross ma mais is fr freq eqüe üent ntes es en entr tree os br bras asiileiros que falam inglês? Discuss about. Essa expressão simplesmente não existe,
além do que é completamente redundante. Para nunca mais tropeçar nessa bobagem, lembre-se da seguinte regra: discuss = talk about. Como se vê, o uso de about após discuss é desnecessário e incorreto. Seria o mesmo que want to talk about about. Entendeu? Em português, isso equivaleria a “conversar sobre sobre”. A repetiçãosófazsentidoseoassuntoempautaforotermo about. Fi Fiqu quee at aten ento to,, po porr favor. Escrevi sobre discuss about em Como Não Aprender Inglês, com o intuito de fa faci cililitar tar o ap apre rend ndiz izad adoo do doss br bras asililei eiro ros, s, ma mass ai aind ndaa en enco cont ntro ro mu muititos os fa fala land ndoo er er-rado por aí. Será que ainda existe muita gente que não leu meu livro?????????????? (Pen (P enso souu qu quee eu ad ader erii à mo moda da a qu quee bo boaa pa part rtee do doss br bras asililei eiro ross qu quee co conh nheç eçoo ad ader eriu iu,, de repetir as pontuações para dar “ênfase”? Não sei... farei mistério até o próximo texto.)
Pronto.Vamosfalardatalmoda.Recebium e-mail deumaleitoraconfirmandoo que de vez em quando eu falo: que o brasileiro adora usar um montão de exclamaçõeseinterrogações.Elamedissequevisitouumsiteemquehaviamensagens de to todo do o mu mund ndoo em in ingl glês ês,, e qu quee co cons nseg egui uiuu id iden entitififica carr as me mens nsag agen enss do doss br bras asiileirospelaquantidadedeexclamaçõeseinterrogaçõesqueconcluíamasfrases. Nãoo é de ho Nã hoje je qu quee co com ment ntoo est stee “f “fen enôômen enoo” – man ania ia qu quee, po porr meio de al algu gu-mas indiretas, venho tentando chamar a atenção. E sabe de alguma coisa? Fui malma l-su suce cedi dido do,, ma mass mu muititoo ma mall me mesm smo, o, na mi minh nhaa em empr prei eitad tada. a. Al Aliá iás, s, nã nãoo so some mennte ma mall-su suce cedi dido do.. Pa Pare rece ce qu quee a te tend ndên ênci ciaa es está tá at atéé au aume ment ntan ando do.. E eu qu quee pe pens nsav avaa que havia bastante gente por aí comprando e lendo meus livros ou, pelo menos, pens pe nsei eite terr lilido do em emal algu gum m lu luga garr qu quee já ha havi viaa si sina nais is de qu quee o há hábi bito toes esta tava va di dimi minu nuin in-do! Mas não é isto que se pode verificar.
Só pos osso so su sugger erir ir a vo você cê que ue,, se ai aind ndaa nã nãoo co com mpr proou um liv ivro ro meu eu,, qu quee o fa faça ça já, para que assim possamos combater juntos esta praga que se espalha que nem tiririca! Agora sim, achei que merecia uma exclamação. Vejo no meu dicionário Aurélio algunsexemplosdentrodoverbete“exclamação”, ção ”, ma mass to todo doss us usam am ap apen enas as um umaa ex excl clam amaç ação ão (! (!). ). Id Idem em pa para ra in inte terr rrog ogaç açõe ões: s: ap apeenas uma “?”. E quanto à dupla “?!”? Nada, absolutamente nada! Nada? Sim, nada! Mesmo! Êta dupla abusada esta “!?”! Mesmo na chamada “interrogação exclamati va”, a meu ver possivelmente possivelmente uma candidata ideal para receber receber “!?”, não consta “!?”,nem“?!”.Aliás,nuncavi“?!”.Sempre“!?”,comaexclamaçãoseguidapela interrogação, nunca vice-versa. O Aurélio usa apenas um ponto de interrogação paraisto.Vejasó:“Interro Interrogação gação exclam exclamativa ativa.Sentençaqueéformalmenteuma inte in terr rrog ogaç ação ão,, ma mass qu que, e, co como mo a ex excl clam amaçã ação, o, fu func ncio iona na pa para ra a ex expr pres essão são do doss se sent ntiimentos.” Essa explicação é seguida pelo exemplo: “Não é este um filme maravilhoso?”(Reparequesóconstaumpontodeinterrogação).E,mesmona Interrogação retórica, nada consta sobre a duplinha. Veja o exemplo do Aurélio: “Que diferença isto faz?” (Idem, um ponto apenas). Possoatéouvirvocêperguntando:“Oqueessegringoachaqueestáfazendo, ao cr crititic icar ar a no noss ssaa ma mane neir iraa de dees escr crev ever er?? ???? Qu Quem emel elee ac acha ha qu quee é ?? ???? ???? ???? Ô gr grin in-go metido!!!!!!!” Só me av aven entu ture reii ne ness ssee ca camp mpoo mi mina nado do pa para ra ex expl plic icar ar qu quee é co cons nsid ider erad adoo mu muititoo estr es tran anho ho re repe petir tir as exclamation marks e as question marks qu quan ando do se es está tá es escr cree vendo em inglês. Portanto, fiz isso apenas com o intuito de ajudar você quando quando for escrever algo na minha língua, não na sua. Viu??? (ou Viu!!!) (ou Viu?!?!?)
Lembro-mee de certa vez estar conve Lembro-m conversand rsandoo com a prop proprietár rietária ia de uma escol escolaa franqueada de inglês. As janelas estavam abertas, pois o dia estava bem quente. Só qu que, e,no noss fu fund ndos os da es esco cola la,, ha havi viaa um umaa ma marm rmor orar aria ia,, o qu que, e,co como movo você cê sa sabe be,, nã nãoo é da dass at ativ ivid idad ades es ma mais is si sile lenc ncio iosa sas. s. El Elaa pe pedi diuu de desc scul ulpa pass pe pelo lo ba baru rulh lhoo di dize zend ndoo “ I’m sorry about the noise, they are cutting marbles”(peçodesculpaspelobarulho,estão cortando mármores). Pois bem, “mármore” em inglês é de fato marble, só que, diferentemente diferentem ente do português, essa palavra pala vra não leva plural quando está se referindo à pedra.
Pode-see ter Pode-s ter:: a pie piece ce of mar marble ble , som somee mar marble ble , a lot of mar marbl blee ;porém,nãoexiste a marble o ouu two marbles quando nos referimos ao mineral. É mais um casoo de su cas subs bsta tanti ntivo vo in inco contá ntáve vel.l. Se Semp mpre re?? Nã Não, o, ap apen enas as qu quan ando do no noss re refe feri rimo moss ao mineral. Exis Ex iste te,, si sim, m, um marble qu quee é co cont ntáv ável el:: a marble, ten marbles até hundreds of marbles!Esabeoquesão marbles, ne nessse caso? Bolinhas de gude! E é o nome do jogo, também. Como no exemplo: When I was a kid we played marbles a lot (Quando eu era criança nós jogávamos bastante bolinha de gude). “E o qu quee már árm mor oree te tem m a ver bo bollin inha hass de gu gude de?” ?”,, vo você cê po pode de est star ar se pe perrgu gunntando tan do.. Só po poss ssoo pr pres esum umir ir qu que, e, em te temp mpos os pr préé-hi hist stór óric icos os,, us usav avam am-s -see bo bolilinh nhas as de gude feitas de pedra, mesmo, em vez das de vidro que se utilizam hoje. Bem, Be m, só pa para ra te term rmin inar ar,, ta tamb mbém ém te temo moss em in ingl glês ês um umaa ex expr pres essã sãoo qu quee é to lo lose se your marbles (perder suas bolinhas de gude). Se não for um bom jogador, você pode, de fato, perdê-las, mas a expressão quer mesmo dizer “ficar doido”: Michae ch aell mu must st be lo losi sing ng hi hiss ma marb rble less ta talk lkin ingg so mu much ch ab abou outt ma marb rble less (M (Mic icha hael el de deve ve es es-tar ficando louco falando tanto sobre bolinhas de gude). That’s enough for today. Till the next time (chega por hoje e até a próxima vez). Catch you later.
Obs.: Antes que alguém me escreva uma mensagem para alertar-me, lembrar-me e/oucorrigir-me,seiqueéaceito marbles no nopl plur ural alqu quan ando do es está tá se re refe feri rind ndoo a vá vá-rias peças de escultura, como os 56 Elgin Marbles, retirados (palavra educada, para não dizer “roubados”) pelos ingleses do Parthenon, na Grécia, em 1799. (Epa! Estes ingleses...)
Antes do jogo da seleção brasileira contra a Inglaterra, na Copa do Mundo de 2002,recebium e-mail queincluiuafrase Go Good od lu luck ck fo forr us bo both th. End Endoss ossei ei ple plenanament me ntee o se sent ntim imen ento to,, po pois is pa para ra mi mim m é se semp mpre re mu muititoo di difífíci cill de deci cidi dirr-me me pa para ra qu quem em torc to rcer er,, já qu quee vi vivo vo no Br Bras asilil há ta tant ntoo te temp mpo, o, e fifico co in incl clin inad adoo pe pelo lo Br Bras asilil,, ta talv lvez ez po porr motivos de fidelidade e longevidade. Mas... De qu qual alqu quer er ma mane neir ira, a, di diss ssee na ép époc oca, a, “t “ten enho ho ce cert rtez ezaa de qu quee se será rá um jo joga gaço ço,, and may the best team win (quevençaomelhor)”.DeuBrasil–atéofim!Pensando bem, até que não é tão mal perder para o campeão do mundo.
Mas,voltandoparaomeuassunto,queéoensinodalínguainglesaparabrasile si leir iros os,, o qu quee o me meuu le leititor ordi diss ssee se seri riaa quase perfeitoeminglês,nãofossepelapreposição for. Deveria ter dito Good luck to us both. E por que to em vez de for, já que em português é “para”? Ora, Or a, ne nem m me pe perg rgun unte te!! Co Como mo já di diss ssee ce cent nten enas as de ve veze zes, s, va vaii se serr mu muit itoo di difí fí-cil encontrar regras e lógica nas prepositions inglesas. É porque é, e não se fala mais nisso!
Recebi Rece bi um e-mail co com m o se segu guint intee subject, ou as assu sunt nto: o: Som Someth ething ing’s ’s bot bother hering ing me. Não é a primeira vez que recebo algo assim, mas normalmente respondo com menoss palav meno palavras, ras, without going into the pros and cons (se sem m en entr trar ar no noss pr próós e co conntras). Mas desta vez resolvi dar uma resposta definitiva e deixá-la pronta para o próximoqueviercomafamigeradapergunta.O e-mail continhaaseguintemensagem: “ Michael, Today I was talking to a friend of mine and she told me something re hing real ally ly in intr trig igui uing ng.. Sh Shee to told ld me th that at he herr En Engl glis ish h te teac ache herr co corr rrec ecte ted d he herr wh when en sh shee said ‘me and you’ saying that she should’ve said ‘I and you’. I think it is completely impo im poss ssib ible le bu butt sh shee sa said id he re real ally ly me mean antt it it!! !!!! He li live ved d in En Engl glan and d fo forr 7 ye year arss”(Esti-
ve conversando hoje com uma amiga e ela me disse algo realmente intrigante. Ela me disse que seu professor de inglês a corrigiu quando ela disse me and you, dizendo que ela deveria ter dito I and you. Eu acho que é completamente impossí vel, mas ela me disse que o professor lhe falou seriamente! Ele morou por sete anos na Inglaterra.) Oquesegueagoraéaminharesposta,acrescidadealgumasinformaçõesque escrevi entre o envio do e-mail e o momento em que escrevo este livro. Espero sinceramente que sirva tanto para alunos, quanto para professores, pois todos nósjáfizemosououvimosessamesmaperguntamuitasvezes.Comenteiarespeitodessaquestãocomtrêsprofessoresdeinglês,que,alémdeconfirmaremafreqüên qü ênci ciaa da dú dúvi vida da,, de dera ramm-me me um umaa mi mini niau aula la so sobr bree o as assu sunt nto. o. Fi Fiqu quei ei de ol olho hoss vi vi-drados( I got glassy eyed)detantoouvirasopiniões–que,admito,pareceram-me até um pouco contraditórias. Tentarei primeiro responder à questão principal que temos aqui, que, sem somb so mbra ra de dú dúvi vida das, s, nã nãoo é me and yo you u ou I and you,mas,sim, You and me ou You and I . Depois entrarei nos pormenores.
A colocação segue uma regrinha básica e bem simples. Você deve usar you and I qua uand ndoo a ora raçã çãoo co cont ntin inuua co com m uma aç ação ão e You and me qua uand ndoo nã nãoo há um verbo em seguida. Gramaticalmente falando, I é é o sujeito (que faz algo) e me (que nada faz), o objeto, de modo similar ao português. Acho que eu já poderia pararporaqui,masvocêtalvezesperealgomaisdemim,eaindanãoescrevinada engraçado. Não garanto tampouco que vou conseguir (explicar melhor ou dizer algo engraçado); mas vamos ver o que acontece. Para consolidar, não seria nada mal pensar em alguns exemplos.
1. Usando I : Yo You u an and d I ar aree bo both th te teac ache hers rs; You and I have a lot of work to do; 2.
You and I must try to help our students. Usando me: Wh Who o is go goin ingg to th thee part rty? y? Ju Just st yo you u and me (ou Just you and I are going); Who thinks Cameron Diaz is a babe? You and me, of course [Ela [E la va vale le cad cadaa millio quee ga ganh nha, a, nã nãoo ac acha ha?] ?];; Who enj million n doll dollars ars qu enjoys oys rea readin dingg Michael’s stuff? You and me [obviously].
Mas qu Mas quee a ve verd rdad adee se seja ja di dita ta:: em embo bora ra eu te tenh nhaa us usad adoo me nos exe exempl mplos os acim acima, a, a gr gram amát ática ica co corr rret etaa é I ,poisemseguidaháumaação,emboraelanãosejamen, poisemseguidaháumaação,emboraelanãosejamencion ci onad adaa es espe peci cififica came ment nte. e. É qu que, e, au auto toma matitica came ment nte, e, a ma maio iori riaa de nó nóss – e aí eu me incl in cluo uo en entr tree os gr grin ingo gos, s, po pois is,, af afin inal al,, so souu – di diri riaa me se sem m pe pens nsar ar.. E pe peço ço de desc scul ulpa pass pela pe la fa faltltaa de im imag agin inaç ação ão no noss ex exem empl plos os (f (for oraa o úl últitimo mo,, cl clar aro) o).. Pa Pare rece ce qu quee es está tá me faltando um pouco de inspiração hoje. (Sei, sei! Muitos de vocês podem achar que não é só hoje, mas...) Admito que a regra seja muitas vezes desprezada por aquelas pessoas que insist si stem em em us usar ar you and I mes esm mo qu quan ando do nã nãoo é se segu guid idoo por um umaa aç ação ão,, por pa pare re-cer mais refinado ou requintado ( classier). Bem, to each their own, como dissemos, ou seja, cada um na sua. Inte In tere ress ssan ante te.. Qu Quan ando do eu es estav tavaa ap apre rend nden endo do in ingl glês ês er eraa to each his own.Com o av avan anço ço ca cada da ve vezz ma maio iorr do po polilitic ticam amen ente te co corr rret eto, o, o pr pron onom omee po poss sses essi sivo vo ma masc scuulino his cedeu espaço ao ambíguo their. Só me resta aplaudir. E quando é que you and me é usado? Boa pergunta. O caso mais comum e óbvioéquandosecolocaumapreposiçãonomeio–ouparaserpreciso,antesde you. Como nos exemplos: He said that to you and me ; She sang a song for you and me. E sem o uso de preposição? Que tal:
A million million spermatozoa All of them alive Out of their cataclysm but one poor Noah Dare hope to survive And among that t hat billion minus one Might have chanced to be Shakespeare, another Newton, a new Donne But the One was me
(Aldous Huxley, 1894-1963) Sei também que muitas das dúvidas que surgem quanto ao uso de you and I ou you and me sãofrutodospaposdepessoasfamosas.Aconfusãogeralnacabeçadosalunoseprofessoresdeinglêsé,emgrandeparte,provocadapelascelebridades, que, a despeito de qualquer coisa que os livros de gramática mostrem, saemporaídizendo you and I ou you and me sob qu quaisq aisquer uercir circun cunstâ stânci ncias, as, ind indisiscriminadamente, lixando-se para as boas regras da gramática inglesa. Semprehá–ehaverá–alguém,sejaumaestreladecinema,sejaumcantorde rock ‘n’roll, dizendo (e cantando) o que bem entende, sem perceber que está atrapalhando as nossas aulas. Aliás, parece que cada vez que abrem suas bocas, acabam dando trabalho para o professor de inglês. (Pensando bem, talvez não seja tão ruim assim, pois essas estrelas nos ajudam a ganhar o pão de cada dia – our daily bread –, não é mesmo?). Infe In felilizm zmen ente te,, ni ning ngué uém m se sento ntouu co com m os fa famo moso soss pa para ra ba bate terr um pa papo po go gosto stoso so e íntitimo ín mo ( a nice cosy, ou cozy, chat) e ex expl plic icar ar-l -lhe hess as ve verd rdad ades es a re resp spei eito to da dass co conn venções gramaticais de you and I e you and me, in insi sist stin indo do qu quee é pa para ra el eles es ac acer erta ta-rem re m (p (poi ois, s, cas casoo co contr ntrár ário io,, co corr rree-se se o ri risc scoo de co conf nfun undi dirr o po pobr bree es estu tuda dant ntee br bras asiileiro de inglês). Agora, voltando para para o e-mail que iniciou este texto, percebemos que o que foii di fo dito to – em embo bora ra de deva vamo moss le leva varr em co cons nsid ider eraç ação ão qu quee o re rela lato to já pa pass ssou ou po porr du duas as pessoas – foi I and you. Se for verdade, este professor tem mesmo um problema (par (p araa nã nãoo fa fala larr o pr prob oble lema ma qu quee tê têm m se seus us al alun unos os). ). Um Umaa da dass co conv nven ençõ ções es de co cort rteesiadasnossaslínguaséodecolocarapessoacomquemserelacionaemprimeiro lugar, para mostrar um mínimo de boas maneiras – no caso you and I . I (primeiro) (primeiro) and you dá a impressão de que o professor quer que o mundo saiba sai ba qu quem em é o im impo port rtan ante te no pe peda daço ço (o (ouu na sa sala la de au aula la), ), al além ém de me meno nosp spre reza zarr
uma das colocações mais comuns, parecendo, preciso dizer, um idiota puro ( a pompous prat cabe bem aqui). Admito que não soa tão estranho assim em português ouvir “eu e você”, nem em in ingl glês ês me an and d yo you u, po pois is,, me mesm smoo nã nãoo se send ndoo a lílíng ngua ua cu cultlta, a, se será rá ou ouvi vida da da bo boca ca de muitos. Mas I and you...? Dá licença! O me meuu le leititor or co come ment ntaa qu quee o pr prof ofes esso sorr em qu ques estã tãoo mo moro rouu na mi minh nhaa te terr rraa po porr sete se te an anos os,, co como mo se is isso so fo foss ssee al algo go qu quee lh lhee co conf nfer eris isse se po pode dere ress di divi vino noss (o (ou, u, no mí mí-nimo ni mo,, um bo bom m co coma mand ndoo da lílíng ngua ua in ingl gles esa) a).. Mi Minh nhaa ex expe peri riên ênci ciaa te tem m me mo most stra rado do que morar no exterior, independente da duração da estada, não é garantia nenhuma de que a pessoa irá falar corretamente (talvez, deva acrescentar aqui, “nem mesmo um pouco”, mas aí eu estaria sendo muito duro com aqueles que nãoseesforçam.Então,achomelhordispensaroscomentáriosindelicados),mas já vi estudantes voltarem de uma permanência relativamente curta curta demonstrando uma melhoria considerável. Outros, embora seja muito triste constatar, exi bem tão pouco progresso após tantos anos no exterior que parece até que nunca deixaram o Brasil. Oquenãoachobom,emenosaindaprodutivo,éverosalunosgastandomuito te temp mpoo qu ques estio tiona nand ndoo ta tanto nto a re resp spei eito to de you and I ou me.Costumodizer,evou repe re petitir: r: ad ador oroo al alun unos os qu quee fa faze zem m pe perg rgun unta tas, s, ma mass ac acre redi dito to qu quee é ga gast stoo mu muititoo te temmpo nos “questionamentos” e, para mim, este assunto é um candidato ideal para essa es sa ca cate tego gori ria. a. Te Tenh nhoo ce cert rtez ezaa de qu quee há ma mais is co cois isas as út útei eiss e in inte tere ress ssan ante tess a ap apre rennder, assuntos de maior importância mesmo, do que qual é o correto dentre you and I e you and me. É o ti tippo de coisa que até podemos errar, mas que quas asee ninguém irá perceber, a não ser os pedantes de plantão.* E se “ some somethi thing ng was both botheri ering ng ” my reader, posso assegurar-lhe de que a polêmica que gira em torno do assunto bothers me a lot more (me incomoda muito mais). Tem Te mos os,, to todo doss nó nós, s, mai aiss co com m o qu quee no noss pre reoc ocuupa par, r, na min inha ha opi pini nião ão (We all have more important things to worry about ). Veja esta piada para terminar: * Es Este te art artigo igo sai saiuu pri primei meiram rament entee na rev revist istaa New Routes,queépublicadapelaDisal,eomeucomentário provocou a ira de muitos leitores. Mas preciso de um pouco de coragem de vez em quando. Aliás, talvez “de “de vez em quando” não seja o termo mais adequado. Quem sabe “sempre” seja seja mais aplicável, pois estou muito ciente de que não é tudo mundo que compartilha das minhas opiniões. Mas prefiro dizer e escrever aquilo que acho a cho que o aluno precisa saber, em vez daquilo que ele ou elaa go el gost star aria ia de ou ouvir vir.. Eu já fu fuii mu muititoo pe perf rfec ecci cion onis ista ta.. Ho Hoje je,, me co cont nten ento to em te tent ntar ar me melh lhor orar ar,, te tend ndoo a perfeição como meta, mas sempre consciente de que não a alcançarei nunca.
Three people were trying to get into heaven. St. Peter asked the first first,, “Who’s there?”
“ It’s me, Albert Jones, J ones,” the voice replied. St. Peter let him in. St. Peter asked the second one the same question, “Who’s there?”
“ It’s me, Charlie Jones.” And St. Peter let him in too. He finally asked the third one, “Who’s there?”
“ It is I, Mary Jones,” answered the third. “Oh, great,” muttered St. Peter. “ Another one of those English teachers.”
Apesar das muitas vezes que tenho visto as legendas de filmes traduzirem terrific como “terrível” (e, olha lá, não assisto a tantos filmes assim!), quero informar a todos que terrific é, de fato, algo muito bom. Para não haver mais dúvidas, terrific significa: ótimo, sensacional, maravilhoso, fantástico, esplêndido, tremendo, extraordinário. Acho que está bom de sinônimos. Alguns dicionários até traduzem terrific como “terrível”, mas posso afirmar que estão, em princípio, errados. No dia-a-dia a palavra terrific, falada por nati vos da língua inglesa, é usada usada somente com o sentido positivo positivo (mesmo considerando o fato de que é sempre muito arriscado afirmar que algo é “sempre assim ou assado” em inglês). Aqui vão alguns exemplos para consolidar:
1) Com terrible: I have a terrible cold. I must stay in bed (Estou com um resf re sfri riad adoo te terr rrív ível el.. Pr Prec ecis isoo fifica carr de ca cama ma ); Se Sept ptem embe berr 11 20 2001 01 wa wass a te terr rriible day for humanity (O dia 11 de setembro de 2001 foi um dia terrível para a humanidade). 2) E agora com terrific: Th That at gi girl rl is a te terr rrif ific ic si sing nger er an and d th thee au audi dien ence ce ju just st lo lo- ved her (Aquelamoçaéumacantorasensacionaleaplatéiasimplesmente a adorou); We had a terrific holiday. It didn’t rain once (Tivemos umas férias ótimas. Não choveu nenhuma vez).
Portanto, Portant o, qua quando ndo che chegar gar o mo momen mento, to, I wish you a terrific Christmas and New Year (desejo-lhe um –––––* Natal e Ano-Novo). Lembre-se que a letra t em Christmas é muda: |kris-mâs|. See you.
Recebi de um leitor um e-mail que começava assim: “ I am liking your book...” (Estou gostando do seu livro...). O restante dos elogios veio em português. Não vou reproduzi-los aqui, pois pode parecer que estou me gabando, mas, que é bom recebê-lo receb ê-los, s, é, without a shadow of doubt (semsombradedúvida).Achomuitointeressante certas expressões comuns às nossas línguas. Bem,infelizmente,afrase I am liking your book estáerrada.Sabeporquê? Porq Po rque ue o ve verb rboo to lilike ke (u (um m do doss pr prim imei eiro ross ve verb rbos os qu quee qu qual alqu quer er al alun unoo ap apre rennde em qualquer língua) não é normalmente usado na forma contínua, em inglês. Embora like seja um verbo, não representa, em sua essência, uma ação, um movimento, pois é abstrato, é “uma emoção”. Em vez de like, pode-se usar enjoy , que é mais para curtir ou desfrutar. Enjoy aceita a forma contínua. Sei que enjoy é um umaa em emoç oção ão ta tamb mbém ém,, ma mass nã nãoo fu fuii eu qu quem em in inve vent ntou ou as co conv nven ençõ ções es da língua inglesa. Vamos a alguns exemplos: I am enjoying your book (Estougostandodoseuli vro); Are you enjoying the party? (Vocêestágostandoda/curtindoafesta?); I was enjoying the show (Eu estava gostando do show). OK? Tenho certeza de que, após essa dica, eu jamais irei escutar esse erro (pelo menos assim espero). Para ajudar a garantir isso, envie esta dica para todas as pessoas que constam de seu catálogo de endereços. Bom, vou mudar de assunto. Chegou a hora de fazer um mea-culpa: numa dasdicasqueenvioperiodicamentepor e-mail parameusalunoseleitores,escre vi “manterei-lhes” informados. Sei agora que pisei na bola (já expliquei que essa expr ex pres essã sãoo em in ingl glês ês é I slipped up.Outraopçãoé I screwed up,paradizerquepisei no tomate). Vários leitores me ajudaram, dizendo que devia ter dito “manter-lhes-ei”, pois po is o pr pron onom omee de deve veri riaa se serr em “ê “ênc nclilise se”” (c (con ontu tudo do,, ch chec ecan ando do a Gr Gram amát átic ica a em 44 Lições de Francisco Savioli, descobri que o correto é mesóclise, pois o pronome * Para preeenher o espaço, escolha uma dentre as opções do início.
oblíquo vai no meio do verbo). Bem, mais uma que aprendi. Aliás, na realidade aprendi três coisas, pois nunca tinha ouvido e nem visto as palavras “ênclise” e “mesóclise” na minha vida! (E você ainda acha inglês difícil!) Em tempo: Há uma canção chamada “I Like It”, de Gerry and the Pacemakers, um grupo de Liverpool dos anos 60, cuja letra começa assim: I like it, I like it I like the way you run your fingers through my hair
[…] e termina: I like it, I like it I like the funny feeling being here with you And I like it more with every day And I like it always hearing you say You’re liking it too You’re liking it too Whoa-oh, I like it Are you liking it too?
Oquecomprovatrêscoisas:1)Hásempreexceçõesàsregras;2)Nãoésem pree qu pr quee Mi Mich chae aell sa sabbe do que est stáá fa fallan ando do;; 3) Nã Nãoo é to todo do gr gruupo de Liv iveerp rpoool qu quee fala bem inglês.
Recebo Rec ebo alg alguns uns e-mails de le leititor ores es qu quer eren endo do sa sabe berr ma mais is a re resp spei eito to da du dupl plaa much Sãoo ta tant ntas as pe perg rguunt ntas as que ch cheg egoo a me pre reoocu cupa parr co com m o qu quee est staa ge gent ntee and many. Sã está es tá fa faze zend ndoo na nass su suas as es esco cola las, s, ou – ta talv lvez ez ma mais is ap apro roppri riad adoo – o qu quee as es esco cola lass estãofazendocomseusalunos.E,ainda,meperguntoseosalunosnãoestãoseesquivando de suas responsabilidades, se estão realmente estudando direitinho seus livros de gramática... posso pelo menos presumir que os estão adquirindo, não posso?
Bom, vejo que já levantei bastantes suspeitas e acho melhor ir logo às respost po stas as,, de deix ixan ando do es este te ar arti tigo go pr pron onto to no ar arqu quiv ivoo pa para ra a pr próx óxim imaa pe perg rgun unta ta qu quee eu receber. A resposta é bastante simples. Much é usado com substantivos singulares; many é usado com os contáveis. Pronto. Next question please. Quê? Quer alguns exemplos? OK. Tenho alguns minutos sobrando, então vou quebrar o seu galho e me estender um pouco mais, mas só um pouco, viu!
Alguns exemplos com much: I haven’t got much time to write this (Não tenho muito tempo para escrever isso; Lembre-se que time não é contável); You can study English as much as you like. It’s better than being stuck in front of the TV all thee ti th time me (V (Voc ocêê po pode de es estu tuda darr in ingl glês ês o qu quan anto to qu quis iser er.. É me melh lhor or do qu quee fifica carr gr grud udaa-
do o tempo todo na TV).
E agora com many: She likes many of my friends (Ela gosta muito dos meus amigos); How many years have gone by (Quantos anos já se passaram). (Digo istoporqueomomentoemqueescrevoéjustamentedia26demarçode2003,e chegueinoBrasilnamesmadata,umdomingoensolaradodePáscoa,em1967. Portanto, considero esse dia meu segundo aniversário. Só que estou comemorand ra ndoo a da data ta so sozi zinh nho, o, fr fren ente te a um te tecl clad ado, o, di digi gita tand ndoo is isto to pa para ra vo você cê.. Es Espe pero ro qu quee dê o de devi vido do va valo lorr ao me meuu te texxto pa para ra fa faze zerr val aleer a pe pena na.. Bo Bom m, nã nãoo pre reci cisa sa dar valor exatamente – basta aprender um pouco mais e me darei por satisfeito. E, se já sabe as a s diferenças diferen ças entre entr e much e many, pelo menos ensine um amigo, aluno, tio,tia,sobrinho,sobrinha,filho,pai,mãe,bisavô–enfim,qualquerumquees teja precisando melhorar seu inglês, ou que gostaria de receber este livro como presente...) Bem, voltando à dupla. Acho que já deu, não deu? Não? O que falta? Lem brei. O uso de of depois depois de many e much. Vamos ver. Much of pode pode ser usado – much ch of my gir aliá al iás, s, de deve ve se serr us usad adoo – na nass se segu guin inte tess si situ tuaç açõe ões: s: I haven’t seen mu girlfr lfrii end lately (Não tenho visto muito a minha namorada namorada ultim ultimamen amente); te); I haven’t seen my girlfriend much lately (Não tenho visto minha namorada muito ultimamuch ch of David Bowie’s work (N mente); I’ve never thought mu (Nun unca ca ap apre reci ciei ei o tr trab abaalhodeDavidBowie).(Parafalaraverdade,nãoachograçanenhumaemnadado que ele fez ou faz. Mas seria indelicado criticá-lo, portanto ficarei quieto.) Usamos ma many ny of e mu much ch of antesdepalavrascomo antesdepalavrascomo an, the, a, my, this,nomes e pronomes. Vejamos: You can’t see much of Brazil Brazil in a few days (Não dá para
ver muito do Brasil em poucos dias); You didn’t drink much of your your milk Billy (Você não bebeu muito do seu leite, Guilherme); If you don’t miss many of your your English lessons you will progress (Se não perder muitas aulas de inglês, você vai progredir) ( Amen to that!). Acho que que agora, agora, que que estou encer encerrando rando,, é um bom bom momento momento (se (se é que já já não pass pa ssou ou)) de me menc ncio ionar nar qu quee much nã nãoo é no norm rmal alme mente nte us usad adoo em fr frase asess af afir irma matitiva vas, s, sendo seu uso mais restrito a frases negativas e perguntas. Como exemplo, posso dizer I don’ don’tt like much of Davi David’s d’s music,maseuteriadedizer I just love a lot of Marisa ris a Mo Monte nte’s ’s so songs ngs. I love her work very much soacomoseafrasefosseditaporum estudantedeinglêsqueaindanãodominouessassutilezas.Teriadedizer I love her work a lot (enunca I love a lot her work). Lot of e a grea greatt deal ofsãoexpressõesusadas freqüentemente em construções desse tipo. Vamos ver algumas perguntas: Is slangg used much/a lot in English? slan English?; Is much water wasted in Brazil? (Claro, poderia-se dizer Is a lot of water wasted in Brazil? ; as duas formas são aceitas) . Seráquejácobriobásicosobre much e many?Oqueeraparaserumsimples exer ex ercíc cício io de al algu guns ns mi minu nuto toss (o (ouu pe pelo lo me meno noss as assim sim ac acha hava va), ), ve vejo jo qu quee já co consu nsumi miuu 743palavrasatéaqui,esintoqueaindafalta.Evocê?Jásedeuporsatisfeito?De qualquermaneira,voupararporaqui.Sevocêjáentendeuosuficiente,ótimo.Se ainda lhe falta algo, mande-me um e-mail e, como sempre, terei prazer em ajudá-lo. Mas por enquanto este assunto por já me cansou.
Creioquetodomundosabequeapalavra“par”eminglêsé pair,certo?Sóqueàs vezes pair é usado de uma maneira um pouco diferente do português. Para não desanimar, desani mar, vamos ver prim primeiro eiro os casos semelhantes: semelhantes: “um par de sapatos” ( a pair of shoes);umpardecalças( a pair of trousers/pants – trousers é a de deno nomi mina na-ção mais comu comum m na Ingla Inglaterra terra,, enqu enquanto anto pants é a mais comum nos Estados Unidos); a pair of glasses (um par de óculos) etc. Quan Qu ando do no noss re refe feri rimo moss a es esse sess ob obje jeto tos, s, us usam amos os o ve verb rboo to be no plu plural ral:: Mum, where are my sho shoes? es? (Mãe,cadêmeussapatos?)(Comoeujádisse, mum éagrafia mais aceita na Inglaterra, enquanto prefere-se mom nos Estados Unidos – ambos com a pronúncia /mam/.); My pants are too tight, I can’t bend over (Minhas nh as ca calç lças as es estão tão ap aper ertad tadas as de dema mais is.. Nã Nãoo po poss ssoo me do dobr brar ar); ); Her glasses were ste amed up when she came out of the sauna (Se (Seus us ócu óculos los fic ficara aram m emb embaçad açados os qua quanndo ela saiu da sauna).
Agora, há alguns casos em que, em em português, usamos usamos no singular, mas mas em inglês vai para o plural: a pair of scissors (“tesoura”, com a pronúncia /sí-zas/ ); ); Where are the scissors? (O (Ond ndee es está tá a te teso sour ura? a?). ). O me mesm smoo va vale le pa para ra a pair of pli ers (“alicate”, com a pronúncia /plai-as /); Pliers are useful for removing nails (Um (U m al alic icate ate é ut utilil pa para ra tir tirar ar pr preg egos os). ). Po Pode demo moss di dize zerr the sci scisso ssors rs ou the pli pliers ers,mas não a pliers ou a scissors. Somente se diz a pair of pliers , ou a pair of scissors . Outross exem Outro exemplos plos:: My underpants have disappeared! = They have disappeared! (A mi minh nhaa cu cuec ecaa su sumi miu! u!)) [N [Não ão é fá fáci cill inv inven entar tar es este tess ex exem empl plos os,, po port rtan anto to,, pe peço ço desc de scul ulpa pass po porr te terr in intr trod oduz uzid idoo a mi minh nhaa cu cuec ecaa na hi hist stór ória ia (e po porr qu quee el elaa su sumi miuu ne nem m vem ao caso!)]; Her panties were very pretty (A sua calcinha era muito bonita). Int nteere ress ssan ante te obs bseerv rvar ar que a out utra ra pe peça ça ín ínti tim ma da mul ulhe her, r, o su suti tiãã – a me meuu ver um candidato óbvio para o plural, tanto em português quanto inglês –, não vai paraoplural. Where is my ne new w br bra? a? (Ondeestáomeusutiãnovo?)Noteque bra, /brá/ , é diminutivo de brassiere, /brã-zi-ér/ , e é a palavra que normalmente utilizamos para falar “sutiã” em inglês.
Agora vamos falar um pouco pouco sobre um erro muito comum que envolve envolve o uso de preposições.Háalgumtempo,assistindoaoprograma Big Brother Brasil,umdos participantes falou “ It’s too much to my head”, provavelmente pensando na expressãoemportuguês“édemaisparaaminhacabeça”.Apesardenãoserumdaqueles erros que confundiriam o ouvinte, a preposição to está errada. O que o participante deveria ter dito era It’s too much for my head. Eporqueapreposiçãoé for,emvezde to? Simplesmente–comojádissevárias vezes – porque a maioria das preposições em inglês não segue uma lógica! (Aproveitando a deixa, pergunto: e em português, seguem alguma lógica? Confess fe ssoo qu quee ai aind ndaa nã nãoo ent nten endi di dir irei eito to po porr qu quee te tenh nhoo de fa fala larr “d “dor or de de dent nte” e” em ve vezz de “dor no dente”. Essa língua portuguesa...) Brincadeirasàparte,aprópriaexpressão It’s too much for my he head ad nãoéexatamenteoquediríamoseminglês.Aquiestãoalgumasopçõesparaonossoparticipa ci pant ntee e, de qu queb ebra ra,, pr praa vo você cê ta tamb mbém ém:: It’s (way) too much for me; I can’t take it; I don’t get it ; I give up. Assim, evita-se o onipresente “português em inglês”, asas sunt su ntoo qu quee te tent ntoo co comb mbat ater er ba bast stan ante te (e qu que, e, ne nest stee lilivr vro, o, at atéé de dedi dico co um ca capí pítu tulo lo es es-pecial). I’ll be seeing you.
“Michael,porquenósdizemos in a field but on a farm,seemportuguêssóusamos a preposição em (...em um campo, mas em uma fazenda)?” Eis uma dúvida bastante comum, mas a minha resposta é: não faço a menor idéia! Lamento, mas quem qu em pr proc ocur uraa ló lógi gica ca e re regr gras as pa para ra as pr prep epos osiç içõe õess em in ingl glês ês es está tá co cond nden enad adoo a um umaa busca sem sem fim. Nesses casos, costumo replicar dizendo que, para mim, até as preposições em português são um mistério! Por que tenho de dizer “dor de barriga” e não “dor na barriga”, “dor no dedo”enão“dor de ded dedo”, o”, “do “dorr de ca cabe beça ça”” e nã nãoo “d “dor or na cab cabeça eça”? ”? Por Portan tanto, to, se você esbarrar com um gringo cometendo alguma barbaridade com as preposiçõesemportuguês,nãovárir,nemseespantar! We al alll ha have ve ou ourr ow own n pr prob oble lems ms!!
Tive um Tive umaa al alun una, a, ad adol oles esce cent nte, e, qu quee ce cert rtaa ve vezz im impl plic icou ou co comi migo go qu quand ando, o, no de deco corr rrer er daaula,useiapalavra shall deumamaneiranatural(claroqueauseinaturalmente;afinal,souinglês!).Nãomelembrodafrase,masistonãoéimportantenomomento. Ela me olhou e disse num tom de acusação: “Você usou shall!”, como se eu titive vess ssee ac acab abad adoo de ch chut utar ar o ca cach chor orro ro de dela la.. “S “Sim im,, e da daí? í?”, ”, re resp spon ondi di,, um po pouc ucoo perplexo.(Bem,oqueeudissenaverdadefoi YesIdid.Sowhat?,poisquandoestou lecionando tento ao máximo manter as conversações na língua inglesa.) Ao queelamerespondeu:“Omeuprofessornaescoladisseque shall nãoémaisusado. É inglês obsoleto.” Mais perplexo ainda, perguntei então se o professor dela por acaso era brasil bra sileiro eiro,, o que ela confi co nfirmou rmou.. Então Entã o saquei saqu ei o que estav es tavaa acontec acon tecend endo. o. Pelo menospresumi.Emvezdeterotrabalhodeexplicarasdiferençasentre shal shalll e willl, o professor dela deve ter achado mais fácil ignorar totalmente a existên wil cia de shall e partir para outras coisas mais simples. Em termos psicológicos, chama-seaistodenegação.Oqueemcurtoprazoémaisfácil,masquenecessariamente cria dificuldades mais adiante. E veja bem: estou falando apenas de inglês! Realmente,paraoalunoaceitarousode shall nalínguainglesaéoequivalente ao psicopata durante sessões de psicanálise admitir que sofre de um distúrbio do titipo po “C “Com ompl plex exoo de Éd Édip ipo” o”,, qu quee é es esqu quiz izof ofrê rêni nico co,, qu quee co come mete teuu in ince cesto sto ou qu quee gosta de Julio Iglesias cantando em dueto com David Bowie.
E po porr qu quee se será rá qu quee o pr prof ofeess ssoor de dela la se es esqu quiv ivoou da ta tare refa fa de exp xpllic icar ar as diferenças entre shall e will? A resposta é óbvia para qualquer um que já tenha tentadoexplicar.Édeverasárduo.Ou,numalinguagembemmaiscoloquial,é difícil pacas! Lembro-me de, muitos anos atrás, ter enfrentado este desafio pela primeira vez. Outro aluno meu faz a mesmíssima pergunta: “Qual a diferença entre will e shall?” E eu, em vez de enrolar, disse-lhe que naquele momento não estava preparado para responder, mas que para a próxima aula lhe traria uma explicação. Dito e feito. Gast Ga stei ei um bo bom m te temp mpoo pe pesq squi uisa sand ndoo e co colo loqu quei ei tu tudo do no pa pape pel,l, co com m ex exem empl plos os clar cl aros os e el eluc ucid idati ativo vos. s. El Elee fifico couu en enca canta ntado do!! Ju Juro ro qu quee nã nãoo es esto touu ex exag ager eran ando do.. Fi Fico couu satitisf sa sfei eito to me mesm smoo (e eu ta tamb mbém ém,, ló lógi gico co!) !).. Só qu quee is isso so fa fazz an anos os,, e in infe felilizm zmen ente te nã nãoo guardei as explicações. Significa que terei de começar da estaca zero. Ou start from scratch, como a gente fala em inglês. Só espero que consiga repetir a façanha desta vez. Vou começar presumindo que nenhuma explicação seja necessária a respeito de will.Que will já faz parte do seu vocabulário ativo e que não tem mistério. Certo?? Mas você de to devve se le lemb mbra rarr de que will temtantosusos– will nã nãoo se serv rvee ap apen enas as paraantecederoverboecolocaraaçãonofuturo–que,antesdeseaventurarpolos campos do shall, talvez seja prudente que você, sozinho, dê uma revisada no will. Não? Não é necessário mesmo? Então, tá. Mas depois não vá dizer que eu não avisei ( Don’t say I didn’t warn you). Em primeiro lugar, shall é o que chamamos de modal verb. Pode receber também a denominação de modal, modal auxiliary , modal auxiliary verb ou até auxi auxiliar liaryy verb ver b . Ta Tant ntoo fa fazz a no nome menc ncla latu tura ra,, ma mass eu pr pref efir iroo ch cham amáá-lo lo aq aqui ui de um modal. (Por um motivo bem simples – menos letras.) Modals são aqueles quee mo qu modi difi fica cam m os ve verb rbos os,, ma mass se sem m se serr ex exata atame ment ntee ve verb rbos os.. No Norm rmal alme ment nte, e, nã nãoo tem tenses (tempos, conjugações). São incluídos nesta categoria cat egoria outros m moo dals , tais como could, would, ma mayy, might etc. Uso “etc.” porque me poupa o trabalho trabal ho de terminar a lista e evita, assim, que eu corra o risco de esquecer alguns. Risco bem grande, por sinal. Mas não é esta a nossa preocupação, no momento. Só que, tendo dito isso, vejo que os dicionários dão como passado de shall outro modal verb, o should. Sinceramente, acho que falar sobre isto agora vai comp co mplilica carr a mi minh nhaa te tent ntati ativa va de ex expl plic icar ar as di dife fere renç nças as en entr tree will e shall.Vamosdar um tempo, OK? O should fica para uma próxima, depois você verá o porquê.
Bem, vo Bem, voltltan ando do a shall (O le leititor or at aten ento to já de deve ve te terr pe perc rceb ebid idoo o ób óbvi vio. o. Já co come me-cei a fugir do assunto. Vai fundo, Michael! Não vacile agora!). Em primeiro lugar,sóseusa shall para I e we, as pr prim imei eira rass pe pess ssoa oass do si sing ngul ular ar e do pl plur ural al.. Pa Para ra asoutraspessoas,segunda( you)eterceira(he, she, it, they, someone etc.),usa-se simplesmente will pa para ra o fu futu turo ro.. So fa farr so goo ood? d? –ouseja,atéaítudobem?Acho que não precisa uma lista. Concorda? Mas estamos apenas começando. Vamos ver as exceções (Hahá! Suspeitou quee vi qu viri riam am al algu guma mass ex exce ceçõ ções es,, não su susp spei eito tou? u?). ). O shall é usado com o sujeito na segu se gund ndaa pe pess ssoa oa pa para ra de demo mons nstr trar ar de dete term rmin inaç ação ão ou pr prom omes essa. sa. Ve Veja ja:: Yo You u sh shal alll ea eatt your cabbage, even if it chokes you, said the angry mother to her child (Vocêcomerá seu repolho, mesmo que você engasgue – disse a mãe com raiva ao filho). Shall é usado universalmente nas seguintes situações:
1. Em perguntas perguntas em que estejam estejam sendo solicitadas instruções, permissão, orientação, informações. Por exemplo: Shall I send send the e-mail today or tomorrow? (Porém, atenção: Will you send the e-mail today or tomorrow?); Shall I go go now or wait for another hour? (Po (Porém rém,, nov novame amente nte ate atennção: Will you go now or wait for another hour? ); When shall we have lunch? (Porém, Whe When n wil willl you hav havee lun lunch? ch?); Shall we see you tomorrow? (Porém, Will he see you tomorrow?). 2. Emlinguagemjurídica,militarouemoutroscasosemquehajausoautoritário para designar um comando. Por exemplo: The defendant shall spend the next ten years in prison (O ré réuu pas assa sará rá os pró róxi xim mos de dezz an anos os na cadeia); No one shall enter the building after 10 pm (Ni (Ningu nguém ém ent entrar raráá no prédioapósas22horas); Th Thee se serg rgea eant nt sh shal alll in insp spec ectt th thee ba barr rrac acks ks ev ever eryy da dayy (O sa sarg rgen ento to in insp spec ecio iona nará rá o qu quar arte tell to todo doss os di dias as); ); You shall pay for this! (Você pagará por isso!) (usado, portanto, como uma ameaça). 3. Para indicar tempo futuro futuro não especificado, com qualquer qualquer substantivo ou pronome como sujeito, especialmente em cláusulas condicionais ou oraçõesqueexpressemdúvidas.Porexemplo: He doubts whether he shall be in tomorrow; I don’t think I shall ever see her again . Interessantee obse Interessant observar rvar que shall tambéméquasesempreusadonaseguintesituação: ao sair com alguém para almoçar, ou ir para outro lugar, estende-se um conv co nvite ite – Sh Shal alll we we? ? Co Com m is isso so,, tr trans ansfo form rmaa-se se nu numa ma su suge gest stão ão em fo form rmaa de co conv nvii-
te. Ou um co te. conv nvititee em fo form rmaa de su suge gest stão ão?? Se Seii lá lá!! Es Esto touu fifica cand ndoo um po pouc ucoo co conf nfuuso... E você? Ainda está aí? Bem,vamoscontinuar.Continuar?Vocêquermesmo?Talvezaoleroque vou diz dizer, er, dig digo, o, esc escreve rever, r, você irá se arr arrepen epender der de ter con contin tinuado uado a lei leitura tura até aqui! Osgramáticosdalínguainglesasãoquaseunânimesemafirmarqueousode shall estácaindoemdesusopornegligência.Aforma shall est estáá sen sendo do neg neglig ligen en-ciada, portanto, para popularizar cada vez mais o uso de will entre todas as pessoas, transformando-a na forma mais usual de futuro (e do futuro). A regra a respeito do uso de shall pa para ra as pr prim imei eira rass pe pess ssoa oas, s, há de se ad admi mititir, r, é mai aiss ig igno nora rada da qu quee se segguid idaa ho hoje je em di dia. a. Puxa xa!! Por que en entã tãoo ga gast stei ei meu te tem mpo escrevendotudoissoaíemcima?Sei,queroexplicarouso,uai!(Fuicasadocom uma mineira.) No entanto, o que coloquei acima, gastando o equivalente em tecladês de saliliva sa va,, sã sãoo as re regr gras as tr trad adic icio iona nais is.. Ma Mass a di dist stin inçã çãoo nu nunc ncaa vi ving ngou ou fo fora ra do doss ca cammpos do “inglês para inglês ver” (Puxa! Gostei desta construção que acabei de fazer!).Adespeitodosesforçosdegeraçõesdeprofessoresdeinglêsnasescolasamericanas,adistinçãoé,emparte,estranhaaoidiomafaladonaAmérica. Nos Estados Unidos, usa-se will para expressar expressar a maior maioria ia dos usos, com a aplicaçãode shal shalll ficandorestritaàspropostasinterrogativasdaprimeirapessoa, do tipo shall we go?, e frases-chavão do tipo We shall overcome! (Venceremos!) e Our day shall come (chegará o nosso dia), para indicar certeza ou inevitabilidade. Porém,parafalaraverdade,umavezeuestavaprestandomuitaatençãonum grupodeamericanosconversandoepudenotarqueaexpressão shall erabastante empregada ao longo do papo. No entanto, concordo que os ingleses têm uma tendência maior a usar shall. Shall é muito usada em contratos para expressar obrigações, com a ressalva de qu quee po pode de se serr tr troc ocad adaa po porr out utro ross modals: must, should, have to ouporumad vérbio como certainly. Pode-se até dizer que os americanos preferem, às vezes, não correr o risco de usar shall indevidamente num contexto não familiar, e assimevitarumpossívelgafe.Amesmacoisaobviamenteseaplicaaosbrasileiros. Para efeito de simplificação, pode-se passar anos sem precisar usar shall e ningué nin guém m vai ach achar ar est estran ranho, ho, nem nem,, pro provav vavelm elment ente, e, not notar. ar. So, ju just st sti tick ck to wi will ll an and d you won’t go far wrong (Então, use will e você não fará feio). Pensando bem, parece que o professor da minha aluna tinha razão...
Tenhoumaamigaquefalatãobeminglêseéexcelenteprofessoratambém,mas,às vezesainda vezes aindatrope tropeça ça com o uso da famig famigerada eradadupl duplaa still e yet,tãoqueridapelosalunos brasileiros quanto Osama bin Laden e Saddam Hussein são por George W. Bush Bu sh.. Co Como mo vo você cê sa sabe be,, em po port rtug uguê uêss as du duas as pa pala lavr vras as si sign gnifific icam am “a “ain inda da”” e aí es está tá formada a confusão. Confesso que cada vez que a corrijo e ela me pergunta Why still and not yet?, ou Wh Whyy ye yett an and d no nott st stil ill? l?,assumoaquele“ardesabidão”emereserv se rvoo ao di dire reititoo de pe perm rman anec ecer er em si silê lênc ncio io (e (esp sper eran ando do,, ass assim im,, qu quee el elaa ne nem m su susp spei ei-te que, para falar bem a verdade, não faço a mínima idéia). Só que, por ironia do destino,bonsventossopraramafavordela,poisum“queridoleitor”(parameudesesp se sper ero! o!)) ac acab abou oume mefa faze zend ndoo a me mesm smís íssi sima ma pe perg rgun unta ta.. Pa Para ra ma mant nter er pe pelo lome meno noss um poucodeminhacredibilidade,decidime“mexer”.Seelaentender,omesmovalerá para o “querido leitor” e para você também (tomara!).Vamos lá, então. Resolvicomeçarcom still,ameuverumpoucomaisfácil,porémtenhocerteza de que, após a minha explicação, você irá tirar de letra tanto still quanto yet. Vai ser moleza!
“Usamos still para dizer que uma situação ou ação é contínua. Não mudou nem parou (...) Still normalmente vai no meio da frase com o verbo.” Traduzi essas palavras diretamente do English Grammar in Use (Second Edition) (Cambridge University Press), de Raymond Murphy. Caso ainda não esteja suficientemente clar cl aro, o, ve veja ja ou outr traa ex expl plic icaçã açãoo de um umaa ou outr traa gr gram amát átic ica: a: “Still éusadoparadizerque algo continua e não parou... Still normalmente é colocado junto ao verbo (...) É utilizado para falar sobre a continuação de uma situação ou ação que começou no pa pass ssad ado, o, es espe peci cial alme ment ntee qu quan ando do es estam tamos os es espe pera rand ndoo qu quee pa pare re em br brev eve, e, ou qu quee noss su no surp rpre reen enda damo moss qu quee nã nãoo te tenh nhaa pa para rado do”” ( Practical English Usage, de Mi Mich chae aell Swan, que saiu pela Oxford University Press). Viu como é simples? (“Simples?!?!? É impressão minha ou esse Michael Jacobs ‘pirou de vez’?”; isso é o mínimo que você deve estar pensando agora, não é?)) (N é? (Not otee qu quee us usei ei tr três ês in inte terr rrog ogaç açõe õess e du duas as ex excl clam amaç açõe õess – me do douu es esta ta lilice cenç nça, a, afinal, estou representando o pensamento de um brasileiro.) Vamos consolidar o ensinamento ensinamento sobre still com alguns exemplos: She only ate an hour ago, but she is still hungry (Elacomeufazapenasumahora,masainda estácomfome);“Wh Wher eree do yo you u li live ve? ?” / “ I still live in Recife. I’ve lived there for two
years” (“Onde você mora?” / “Ainda moro em Recife. Moro lá há dois anos”); “Where is George?” / “ I don’t know. He still hasn’t arrived.” (“Onde está George?” / “Não sei. Ele ainda não chegou.”); She still doesn’t understand the differenc re ncee be betw twee een n st stil illl an and d ye yett (E (Ela la ai aind ndaa nã nãoo en ente tend ndee a di dife fere renç nçaa en entre tre still e yet)[ou
seja,elanãoentendiaantesecontinuanãoentendendoagora(masqueestoutentando explicar, juro que estou)]. Portanto, still também é usado em frases negativas (antes da negação, normalmente).
“Yet é usado para falar sobre algo que é esperado, normalmente, vai ao final da fras fr asee e é so some ment ntee ut utililiz izad adoo pa para ra pe perg rgun unta tass e fr fras ases es ne nega gatitiva vas. s.”” ( Practical English Usage, de M. Swan) Adicionalmente, quero oferecer oferecer uma uma sugestão: se alguém lhe perguntar, perguntar, por exemplo, Do you know how to play the piano? (Você sabe tocar piano?), e você nãosouber,respondacomclasse: Not yet.Dessaformaseuinterlocutorentenderá qu quee vo você cê es está tá ap apre rend nden endo do ou va vaii ap apre rend nder er no fu futu turo ro,, po pois is es está tá no noss se seus us pl plan anos os.. É uma resposta intrigante e despertará mais interesse do que um simples “não”. Concorda comigo? Alguns exemplos de perguntas e frases negativas com yet:
1. She She st stil illl do does esn’ n’tt un unde ders rsta tand nd th thee di diff ffer eren ence ce be betw twee een n st stil illl an and d ye yett (E (Ela la ain ainda da não entende a diferença entre still e yet ). 2. A frase acima significa quase a mesma coisa que She doesn’t understand the difference between still and yet yet (Ela não entende a diferença entre still e yet ainda). Se você está se sentindo “levemente” confuso pelo uso do yet/yet nes neste te exe exempl mplo, o, lam lament entoo inf inform ormá-l á-loo que que,, ape apesar sar da bri brincad ncadeir eira, a, a frase é correta, embora (admito) um pouco forçada. 3. “Where are you going for your vacation? ”/“We don’t know yet. Perhaps Cancun.” (“Onde vocês vão passar as férias?”/“Não sabemos ainda. Talvez Cancun.”) 4. “ Have you finished reading that great book by Michael Jacobs I lent you yet?”/“ No, not yet. I’m still reading it. Can’t put it down.” (“Você já terterminoudeleraquelelivroquelheemprestei?”/Não,aindanão.Estoulendo-o do -o ai aind nda. a. Nã Nãoo co cons nsig igoo la larg rgar ar.” .”)) O le leititor or at aten ento to já te terá rá pe perc rceb ebid idoo ne nest stee
exemplo que, em português, mudamos de “ainda” para “já”, sem que o sent se ntid idoo se seja ja al alte tera rado do.. Co Cois isas as da lílíng ngua ua po port rtug ugue uesa sa qu quee aj ajud udam am a en ente tend nder er inglês. E olhe a “brilhante” frase que criei na resposta do exemplo 4, usando yet naperguntae still naresposta.Tentodetudoparaajudarvocê! Embora Embo ra qu quas asee to todo doss os lilivr vros os de gr gram amát átic icaa ci cite tem m yet co como mo de descr screv evii ac acim ima, a, a minh mi nhaa pe perc rcep epçã çãoo me di dizz qu quee é ma mais is co comu mum m vê vê-l -loo em pe perg rgun unta tass ne nega gatitiva vass do qu quee emperguntassimples.Vejaadiferença: Are they ready to leave yet? (perg (pergunta unta feita em tom normal: “Já estão prontos para ir?”); Aren’t they ready to leave yet? (pergunta feita com uma certa irritação: “Não estão prontos para ir ainda?”). Outro exem exemplo: plo: Have they arrived yet? (de (demon monstr straa sim simple pless cur curios iosida idade: de: “Já che che-garam?”); Haven’t they arrived yet? (pergunta feita com irritação: “Ainda não chegaram?”). Vamos examinar mais algumas frases frases que demonstram demonstram a sutileza entre yet e still nesta tabela (na qual o querido present perfect está perfeitamente bem presente,porsinal).Aúnicadiferençaentreasfrasesaseguiréqueascom still transmitem um sentido menos otimista; o fato ainda não aconteceu e, possivelmente, não acontecerá.
Usando yet,tenhoaimpressãodequeaprobabilidadedeofatoserealizarparece um pouco (embora muito pouco) maior. Como você viu, é difícil generalizar com “Osama” e “Saddam”, digo, com still e yet. Quando esta explicação me foi solicitada, pensei: “’Xá comigo!” Aí, sentei-me sentei -me frente ao compu computador tador e... nada! Conce Concentreintrei-me me mais, tanto que até quas qu asee co come meço çouu a sa sair ir sa sang ngue ue pe pela la te test sta! a! Ca Cada da ca caso so pa pare reci ciaa co conf nfir irma marr o co cont ntrá rári rioo do que eu queria dizer, não é?
Bem, inglês é isso aí, gente. É trabalho duro! Os livros de gramática inglesa, quee ex qu expl plic icam am as “r “reg egra ras” s”,, es estã tãoo re rech chea eado doss de pa pala lavr vras as co como mo but, often, normally, not nor normal mally ly, usually, ca can n us usee, possible, sometimes, most etc.Eestaspalavrascertamente se aplicam para yet e still. Difícil de entender? Talvez. Agora, explicar... Meu amigo... É dureza! Se você por acaso ainda não entendeu as diferenças ( If you still haven’t understood the differences; If you haven’t yet under understoo stood d the differences differences; If you haven’t un derstood the differences yet – sim, todas as opções são corretas), ou achou a minhaa ex nh expl plic icaçã açãoo um po pouc uco, o, di diga gamo mos, s, co comp mple lexa xa,, in inco comp mple leta ta ou at atéé ir irôn ônic ica, a, só po possso usar uma expressão que aprendi há muito tempo: “Se quiser brigar ou discutir, é melhor mudar de assunto.” Fique, inclusive, à vontade para me enviar uma explicação melhor, para que eupossatirardevezesse“leve”ardedesconfiançadeque ainda (essaépravocê: still ou yet? Se ac acer erta tar, r, co cons nsid ider eroo a mi minh nhaa mi miss ssão ão cu cump mpri rida da)) pe perc rceb eboo no ro rost stoo da minha amiga. And now for my next trick… (portanto, para a minha próxima proeza...) vou expl ex plic icar ar os us usos os do do...... present perfect! Ma Mass es esta ta ex expl plic icaç ação ão de still e yet aca acabou bou comigo!Então,voulhepoupar...massóatéopróximotexto,logoaíembaixo.Não, pensando melhor... vou continuar. É o meu papel. So no now w fo forr my nex extt tr tric ick… k… (e ag agor ora, a, pa para ra a mi minh nhaa pr próx óxim imaa pr proe oeza za.....) .) eu qu queeriaexplicarosusosde... still e yet emconjuntocomotempoverbal present perfect, queébastante“interessante”( just just kidding),mas–parasortesua–omeugásestá acabando. Então, vou poupá-lo até o próximo texto. Afinal, depois de todo este trabalho – e o pior: sem saber ao certo se realmente ajudei –, vou parar por aqui e fazer um cafezinho gostoso. Acho que eu mereço. Those prepositions! When to use “ at” , “in” and “ on”… and “ for” , and “to” , and “ above” , and “ over”, and … (Essas preposições! Quando usar at, in e on ... e for , e to , e above, e over e...)
Há ce cert rtoos fa fato toss que nã nãoo pos osso so ma mais is ig igno nora rar. r. Eu at atéé te tent ntoo. Mas as,, co com mo eu nã nãoo consigo fugir da raia, talvez tenha chegado a hora de assumir de vez aquilo que faço fa ço,, ou pe pelo lo me meno noss te tent ntoo fa faze zerr – aj ajud udar ar o al alun unoo br bras asililei eiro ro no se seuu ap apre rend ndiz izad adoo de inglês.
Recebimaisum e-mail deumleitoragradecendoumesclarecimentoanterior e pedindo uma orientação a respeito das prepositions at, in e on. Não quis dizer com isso que recebi mais um e-mail cheio de agradecimentos. Quis dizer que acabou de chegar para mim MAIS uma solicitação sobre preposições. Aliás, pensando bem, acho que recebo mais correspondência correspondência sobre preposições do que contendo agradecimentos. Muito mais! Não estou me queixando, não.Sãoosossosdoofício.(Apostoqueagoravocêestáquerendosabercomose dizz “o di “oss ssos os do of ofíc ício io”” em in ingl glês ês,, ce cert rto? o? Eu us usoo du duas as ex expr pres essõ sões es:: it co come mess wi with th th thee job ou it’s all in a day’s work .) No mesmo dia, recebi outra solicitação a respeito das regras de for e to . O meu leitor usou um exemplo bem simples: “Michael, posso dizer I bought a pre sent to you,ouprecisodizer I bought a present for you?Qualéocertoeporquê?” A resposta à primeira parte da pergunta – “qual é o certo?” – é I bought a pre sent for you. Entretanto, para justificar o uso de for em vez de I bought a present to you, fica muito mais difícil. Para ser honesto, eu precisaria entrar em campos tão minados e em explicações tão complicadas que nem vale a pena tentar. Nas minh mi nhas as pa pale lest stra ras, s, eu te tent ntoo – à mi minh nhaa ma mane neir iraa – mo most stra rarr qu quee to éuma preposition que indica “direção”, enquanto for indica “em beneficio de algo ou alguém”. E com co m is isso so pr prat atic icam amen ente te en ence cerr rroo o as assu sunt nto. o. (M (Mas as le lemb mbre re-s -se: e: ao en entr treg egar ar o pr pres esen en-te, você pode dizer I am giving this present to you). No entanto, quando vejo meus leitores e alunos em geral às turras com as preposições inglesas, sou obrigado a parar para pensar sobre os motivos que os levam a sentir tanta dificuldade com elas. Afinal, eu não sinto tanta dificuldade da de as assi sim. m. Se Semp mpre re se seii qu qual al us usar ar.. E, a ju julg lgar ar pe pela la qu quan anti tida dade de de lilivr vros os de gr graa mática inglesa que há por aí, livros que analisam profundamente e em tantos detalhes as prepositions , com centenas de – não, minto –, com milhares de exemplos e exercícios, por que ainda há alunos e estudantes que manifestam esta dificuldade? Será Se rá qu quee os au auto tore ress e as ed edititor oras as nã nãoo co cons nseg egue uem m fa faze zerr um tr trab abal alho ho sé séri rio, o, de de-cente? Ou será que são os alunos que não fazem seu dever de casa? Não, não pode ser. Peço desculpas por ter mencionado esta hipótese tão radical. Retiro o que eu disse. Já, imediatamente. Masaindamepergunto:“Porqueosmeusalunosesperamdemimaexplicação de algo que as publicações mundiais aparentemente não conseguem explicar?Quemsoueuparaconseguirfazermelhor?”Mas,jáqueademandaexistee as dúvidas permanecem, vamos ver o que posso fazer para ajudar.
Emprimeirolugar,umconselho.Hátemposqueorientomeusalunosatentar des desvin vincul cular ar as prepositi prepositions ons do “m “mon onst stro ro”” gr gram amát ático ico.. De Desv svin incu cula larr é mo modo do de dizer. Há tempos proponho a eles que pensem nas preposições como simples vocabulário, vocabulá rio, pois, para muitos, a palavra p alavra “gramát “gramática” ica” represen representa ta desafi desafios os extrao tr aord rdin inár ário ioss – qu quan ando do nã nãoo um po poço ço se sem m fu fund ndoo ou at atéé um bu bura raco co ne negr gro. o. (P (Par araa as pessoas que adoram gramática, fiquem à vontade para seguir ou não o meu conselho.) E,sabeoporquêdaminharecomendação?Porquenãoháregrasparaajudar o aluno a deter determinar minar qual preposition usar. Há o que chamamos de usage, ou seja,amaneiracomocertaspalavraseexpressõessãousadasnapráticaenãodeterminadas especificamente por normas gramaticais. Usage é o nome do jogo, e não podia deixar de ser, pois, que eu saiba, a The Universal English Language aque uela la qu quee su supo post stam amen ente te di dita ta as re regr gras as de co como mo o in ingl glês ês “t “tem em”” de se ser, r, Academy, aq anda mal das pernas ultimamente – desacreditada, até. Para Pa ra mo most stra rarr a ve verd rdad adee di diss sso, o, va vamo moss ex exam amin inar ar um umex exce cele lent ntee lilivr vroo de gr gram amát átiica, que eu até já citei: o Practical English Usage (Oxford University Press), de Mich Mi chae aell Sw Swan an.. Al Aliá iás, s, me menc ncio iono no es esse se lilivr vroo po porr do dois is mo motitivo vos. s. O pr prim imei eiro ro é qu quee titive ve a honra de conhecer Swan pessoalmente em 2002, aqui no Brasil. Batendo um papo, contei-lhe que eu chegava a achar que as prepositions poderiam ser considera de rada dass vo voca cabu bulá lári rioo em ve vezz de pa part rtee da gr gram amát átic icaa – e el elee co conc ncor ordo dou! u! O se segu gund ndoo motitivo mo vo é qu quee el elee es escr crev eveu eu es essa sa ob obra ra-p -pri rima ma,, em qu quee ex expl plic icaa co como mo us usar ar in ingl glês ês co corrretamente. Agora, convido-o, querido leitor, a pensar: “Para quem será que ele escreveu olivro?Paraos nativ nativee spea speakers kers melhoraremseuinglêseevitaremcairemarmadilhas?”Arespostaé:dejeitonenhum!MichaelSwan,bemcomooutrostantosautores, explica o uso da gramática inglesa para o estudante de inglês, aquele que está aprendendo inglês como uma segunda língua ( ESL – English as a Second Language)oucomolínguaestrangeira( EFL – English as a Foreign Language). Para Pa ra qu quem em nã nãoo en ente tend ndee a di dife fere renç nçaa en entr tree ESL e EFL,ésimples.Ameuver,a únic ún icaa dif ifer ereenç nçaa exi xist sten ente te é que a se segu gund ndaa ca cate teggor oria ia se serv rvee a qu quem em já te tem m uma se se-gunda língua e está aprendendo uma terceira, ou até vigésima, língua. Já vi um monte de explicações pormenorizadas a respeito das sutilezas entre as duas si glas, mas ainda não consigo entender as distinções e não sei se perco algo com isso. Deixo os detalhes para os experts. Quem sabe um dia eu aprendo! Então, continuando. Todos os livros de gramática inglesa para estrangeiros se incumbem de explicar aquilo que já existe. São, na linguagem técnica,
pós-escritos e não pré-escritos. Quer dizer, explicam como a língua é usada na prática–pelo usage.Asregras,seéquedevemoschamá-lasassim,ounormas,ou – talvez o termo mais apropriado – as convenções vieram depois, para ajudar o estu es tuda dante ntees estra trang ngei eiro ro da lílíng ngua ua,, nã nãoo os na natitivo vos. s. Nã Nãoo cu cust staa re repe petitir: r: es este tess já sa sabe bem. m. Os livros escritos por pessoas como Michael (Swan, não eu. Poderia chamá-l má -loo de “M “Mig igue uell Ci Cisn sne” e”,, pa para ra nã nãoo co conf nfun undi dir) r) ex expl plic icam am a gr gram amát átic icaa in ingl gles esaa pa para ra o est estuda udante nte estrangeiro da lílíng ngua ua.. Pa Para ra os na natitivo voss qu quee se in inte tere ress ssam am pe pela la gr gram amáática sem fins educacionais, este tipo de publicação raramente seria útil. Não estou querendo dizer que o estudo da gramática seja s eja negligenciado pelosnativosdalíngua.Apenasdigoqueotipodedúvidaeconsultaédiferente.Geralm ra lmen ente te,, sã sãoo dú dúvi vida dass e/ e/ou ou co cons nsul ulta tass ma mais is pr prof ofun unda dass e co comp mple lexa xas, s, po pois is no norm rmal al-mente o objetivo é outro. As questões gramaticais tratadas nos livros para estudantes estrangeiros de inglês jamais seriam cogitadas e – para falar a verdade – dificilmente seriam interessantes para nativos. Afinal, como eu disse, estes já sa bem falar inglês. Já sabem, em geral, o que é certo e errado. Podem não saber explic pl icar ar os mo motitivo vos, s, po pois is nã nãoo tê têm m a ex expe peri riên ênci ciaa de mi mini nist stra rarr au aula las, s, ma mass sa sabe bem m o qu quee é ce cert rto. o. Po Pode dem m nã nãoo te terr titido do um umaa bo boaa ed educ ucaç ação ão fo form rmal al,, ac acad adêm êmic icaa – co como mo po pode dem m não ter educação nenhuma –, mas já sabem usar o future perfect, o past perfect e atéé o qu at quer erid idoo present perfect se sem m pe pens nsar ar.. Ne Nem m pr prec ecis isam am es esqu quen enta tarr a ca cabe beça ça co com m as diferenças entre do e make, nem qual modal verb é mais adequado. E, prova velmente, nunca ouviram falar de phrasal verbs! Ne Nem m co com m is isso so,, ne nem m co com m aq aquuililo, o, nem com tanta coisa. E nem com prepositions! E ent ntão ão vol olta tam mos ao X da que uest stão ão!! Prepositions nã nãoo se segu guem em e nã nãoo ob obed edec ecem em a re regr gras as.. E, de vo voltltaa ao qu ques esito ito vo vocab cabul ulár ário io:: vo voca cabu bulá lári rioo se segu guee re regr gras as?? Cl Clar aroo qu quee não, nã o, ou me melh lhor or,, pa pare rece ce at atéé um umaa pe perg rgun unta ta bo boba ba,, co conc ncor orda da?? Ex Exis iste te a pa pala lavr vraa ce cert rtaa para pa ra ex expr pres essa sarr aq aqui uilo lo qu quee vo você cê qu quer er ex expr pres essa sar. r. Vo Você cê nã nãoo di diri riaa “c “col oloq oque ue o aç açúc úcar ar na mesa” se estivesse querendo que seu filho “subisse num elefante”. Você diria apenas “suba no elefante”. Se eu quiser tomar um suco de laranja, pedirei um suco de laranja, e não um “ocus de ajnaral”. Palavras são o que são, sã o, ou melhor, repr re pres esen entam tam ce cert rtas as co cois isas as.. E qu qual alqu quer er co coin inci cidê dênc ncia ia co com m pr prep epos osiç içõe õess e prepositions é pura semelhança. (Gostei do trocadilho!) Admito que me ponho a rir quando os alunos dizem que têm dificuldades com prepositions devido à sua complexidade, falta de lógica e de regras. (Quero dize di zerr qu quee sã sãoo as prepositions qu quee tê têm m, ou de deix ixam am de te ter, r, es esta tass qu qual alid idad ades es,, nã nãoo os alunos. Mas, pensando bem... Ah! Deixa pra lá!) E sabe por que dou risadas? Porque os mesmos alunos que acham que falta lógica às prepositions acreditam
que há lógica nas “preposições”. Claro, não há dificuldade com preposições (par (p araa os br bras asililei eiro ros) s) pe pelo loss me mesm smos os mo motiv tivos os qu quee nã nãoo há mi misté stéri rios os nas prepositions para o nativo da língua inglesa. Todos nós – brasileiros e ingleses – aprendemos com nossas mães (ou com algu al guéém) o ce cert rtoo e o er erra rado do das prepositions e da dass pr prep epos osiç içõe õess – e, to toma mara ra,, ou outr tras as coisas mais também. Na maioria dos casos, trata-se de um processo indolor. Lembro-me agora de quando fazia traduções do inglês para a língua portuguesa. Sempre tinha o cuidado de, antes de entregar o trabalho final ao cliente, passá-lo por um revisor brasileiro, qualificado. E não é que minhas traduções sempre voltavam com as preposições corrigidas? Para mostrar por que isto pode acontecer, vou mencionar um exemplo bem simp si mple les, s, de um gr grin ingo go qu quee ch cheg egaa ao Br Bras asilil pr pron onto to pa para ra co come meça çarr a ap apre rend nder er po porrtuguês. Acontece que, já no primeiro dia, ele é acometido com uma baita dor de cabeça. Pode ser então que “dor de cabeça” seja a primeira coisa que ele vá aprender a dizer em português (antes mesmo de “caipirinha” ou “mulheres”). Cura Cu rado do,, já no se segu gund ndoo di diaa el elee de desc scob obre re al algu gum m in incô cômo modo do no de dedo do mi mind ndin inho ho,, procura no seu dicionário e descobre que finger é “dedo”. Vira para um amigo brasileiro e reclama: “tenho um dor de dedo”. O brasileiro, sempre solícito, corrige: “Não, John. Não é dor de dedo. É dor no dedo”. E o nosso gringo, querendo entender as sutilezas da língua portuguesa, pergunta: “Por quê? Por quê? Se é dor ‘de’ cabeça, não devia ser também dor ‘de’ dedo? Por que é ‘no dedo’ e não ‘de’ dedo? Será que devo dizer também dor ‘na’ cabeça? As duas dores não estão dentro? Dor dentro da cabeça. Dor dentro do dedo de do?” ?” (L (Log ogic icam amen ente te,, o no nosso sso gr grin ingo go nã nãoo es esta tari riaa di dize zend ndoo tu tudo do iss issoo em po port rtug uguê uêss ainda, mas a comunicação se deu porque o amigo dele fala muito bem inglês.) Podemos até imaginar as mesmas perguntas com dores “de” costas, dor “de” perna...dor“de”cotovelo...Aliás,sabemosqueesteúltimorefere-seaalgobemdiferente, mas o nosso gringo, já no terceiro dia acometido agora com a pain in the elbow elbo w,nãosabeainda.Portanto,podemosentenderqueteveoazardeseapaixonar por uma brasileira (o que, diga-se de passagem, é muito fácil de acontecer...) em vez de ter problem problemas as na junta de articulaç articulação ão do braço, braço, dor “no” “no” cotovelo. cotovelo. Colo Co loqu quee-se se vo você cê no lu luga garr do br bras asililei eiro ro.. Al Aliá iás, s, já es está tá no lu luga garr de dele le!! Co Cons nseg egue ue expl ex plic icar ar o po porq rquuê de “n “noo” em ve vezz de “d “de” e”?? Se fo forr cr craq aque ue,, ta tallve vezz at atéé co cons nsig iga, a, mas pode imaginar as justificativas que será necessário dar? E sem a garantia de que será compreendido, diga-se de passagem. E vai-se tempo, muito tempo! E lem bre-se que está dando estas explicações em português para alguém que ainda não
domina domi na a lílíng ngua ua!! Um Umaa pe perg rgun unta ta sé séri ria, a, be bem, m, be bem m sé séri ria, a, se seri ria: a: “S “Ser eráá qu quee el elee va vaii en en-tender suas tentativas de explicar, mesmo que você saiba os motivos?” Este exemplo que usei é apenas uma simples demonstração de como a falta de lógica invade as preposições mais simples do português. Pelo menos eu vejo assim, apesar dos meus 36 anos de Brasil, boa parte dedicada a tentar melhorar meu português. Já fi fizz est staa mes esm ma per erggun unta ta a pl plat atééia iass du dura rant ntee as min inha hass pal aleest stra ras, s, e ac acho ho at atéé divertido ouvir as tentativas de explicar. Claro, certas pessoas podem explicar as preposições em português, bem como há também as que explicam em inglês. Mas será que o aprendizado ganha alguma coisa com os pormenores? Por que nãoo ac nã acei eita tarr sim simpl ples esme ment ntee as prepositions co como mo el elas as são são,, ap apre rend nden endo do-a -ass co como mo se apre ap rend ndee qu qual alqu quer er ou outr traa co cois isa, a, em ve vezz de pr proc ocur urar ar re regr gras as pa para ra se or orie ient ntar ar?? Se Semmpretenhoaimpressãodequeadecorebaderegrastorna-semaistrabalhosaepenosa no sa do que o si simp mple less at atoo de ap apre rend ndeer. E mes esm mo a de deco core rebba da dass no novvas pa pallav avra rass e suas associações é mais fácil, pois, mesmo se conseguisse decorar as regras (se exis ex istis tisse sem) m),, te teri riaa ai aind ndaa ma mais is tr trab abal alho ho pe pela la fr fren ente te pa para ra de deco cora rarr as pr próp ópri rias as prepo sitions, depois. Não seria trabalho em dobro? Eu acho que, aprendendo assim, sem regras, é muito mais gostoso e, quiçá, mais eficaz. Fina Fi nalm lmen ente te,, pa para ra re resp spon onde derr ao me meuu le leito itorr a re resp spei eito to de in, at e on –eaoutros tant ta ntos os qu quee já fifize zera ram m o me mesm smoo titipo po de pe perg rgun unta ta re refe fere rent ntee a mu muititas as ou outr tras as pr prop opoosições, só tenho para oferecer este texto como resposta (e posso aproveitar para mencionaraquiostemidos phrasal verbs.Querumadica?Ésósubstituir,aolongo deste texto, a palav palavra ra preposition(s) por phrasal verb(s) e terá também uma resposta. Assim, vai me economizar um bocado de trabalho). Em tempo: hoje consultei consultei o Ron Martinez – autor da série Como Dizer Tudo emváriaslínguas–paraverseelesabiamedizerquantas prep preposit ositions ions há em inglês, pois tinha me cansado de procurar. Ele, com sua sabedoria invejá vel, logo lo go me retorno reto rnouu com a resposta respo sta,, e uma lista. lista . Vou me limitar limit ar ao número. núme ro. São apenas 95. Deixe-me repetir isto por extenso – noventa e cinco. Apenas. Se quiser decorar mais ou menos dez por dia, logo estará tinindo. Se decorar cinco por dia, também. Poss Po ssoo ou ouvi virr vo você cê pe pens nsan ando do:: “V “Vou ou pe pedi dirr pa para ra o Mi Mich chae aell me en envi viar ar es esta ta ta tall lilissta.. De ta Deve ve se serr bá bárb rbar ara! a! Qu Quer ero, o, qu quer ero, o, qu quer ero! o!”” Ma Mas, s, pe pens nsee be bem: m: se será rá qu quee el elaa va vaii aj ajuudá-l dá -loo em al alggum umaa co cois isaa pr praa va vale ler? r? Não vou ne nega garr fo fogo go se rea eallme ment ntee qui uise serr a rel elaa çãoo, mas só lhe pe çã peço ço pa para ra pen ensa sarr a res espe peit itoo da su suaa re real al uti tililida dade de,, a de sa sabe berr to toda dass as prepositions, no aprendizado de inglês. Pode trazer apenas frustração.
Você é quem sabe. Agora, se quiser me enviar uma relação completa das preposições e suas colocações, serei eternamente agradecido, pois reconheço que colocar as prepositions junto com as outras palavras é que é o grande desafio, como o é também em português, mas não conheço atalhos. Sorry. Tenh Te nhoo mu muito itore rece ceio io de pa pare rece cerr in inde delilica cado do qu quand andoo fa faço ço co colo loca caçõ ções es co como mo es esta ta que vou fazer agora, mas sinceramente não vejo muita opção. Quero, com toda humildade, sugerir a você que procure essa resposta nos livros que já existem. Estes já fazem algo que, sinceramente, não poderia duplicar, nem melhorar. E para que é que eu vou ficar aqui, inventando a roda?
Queerrinhomaisengraçado.Jáoviinúmerasvezesesempredouumarisadinha, pois, dependendo das circunstâncias, o sentido muda e daí fica um barato. Creioquevocêconcordarácomigoquandosedercontaque below,comapenas um “l”, é o advérbio que significa “abaixo”, em lugar inferior, para baixo; e, como preposição, é o mesmo que “sob”, ou seja, abaixo, mais baixo que, menos que. Até aí, nada de mais. Mas, quando examinamos bellow, agora com dois “ele “e les” s” (n (não ão se seii es escr crev ever er do dois is “l “ls” s”;; es escr crev evee-se se do dois is “L “Ls” s”?? Se Será rá?) ?),, tu tudo do mu muda da.. Um bellow é um “berro”, um urro, um grito; e o verbo to bellow é be berr rrar ar,, ur urra rar, r, vo voci ci-ferar, uivar, gritar, ulular. Claro que estou usando meus dicionários para fazer todas essas comparações, afinal, a palavra “ulular” não faz parte do meu vocabulário ativo. (Parece-m ce -mee al algo go que um fr fran ancê cêss di diri riaa ao vi visi sita tarr pe pella pr prim imei eira ra ve vezz uma fa famo mosa sa ca casa sa de cabaré em Paris. “U-la-lá!”). Aliás, nem do meu “vocabulário anual”, para ser mais ma is hon oneest stoo ai aind ndaa – e qu queem me co conh nheece pod odee te test steemun unhhar a meu fav avoor. Co Com mo tantas vezes eu afirmo, não sou um dicionário ambulante. E po porr já te terr fa fala lado do du duas as ve veze zess a pa pala lavr vraa “d “dic icio ioná nári rios os”” (a (ago gora ra tr três ês), ),fo foge ge da mi mi-nhaa co nh comp mpre reen ensã sãoo co como mo po pode de ex exis istitirr um umaa lilinh nhaa de en ensi sino no qu quee pr proí oíba ba o us usoo do di di-cion ci onár ário io co como mo fe ferr rram amen enta ta de ap apre rend ndiza izado do de um umaa lílíng ngua ua.. Se Sem m te terr um di dicio cioná nári rioo à mão, como é que o estudante vai adquirir e/ou checar vocabulário? Só quem tem uma bola de cristal ( a crystal ball)! E, já qu quee es esto touu no as assu sunt nto, o, se sema mana na pa pass ssad adaa eu es esta tava va co conv nver ersa sand ndoo co com m um umaa prof pr ofes esso sora ra de in ingl glês ês qu quee me co conf nfid iden enci ciou ou qu quee ja jama mais is le leva va um di dici cion onár ário io co cons nsig igoo aoadentraremsuasaladeaula.Esabeomotivo?Porqueosalunosvãoacharque ela não é competente o suficiente para ensinar inglês! Onde já se viu uma coisa
dessas?Oqueéqueosalunosesperam?Queoprofessorsejaumdicionárioam bulante – que saiba tudo na ponta da língua? Que tenha de cor todas as referências ci as gr gram amati atica cais is,, bí bíbl blic icas as,, de mú músic sicaa po popu pula lar, r, qu quee di disp spon onha ha de um umaa va vast staa re rese serv rvaa de palavras – até as de baixíssima freqüência (ou, principalmente, estas)? Gente! As coisas não funcionam assim, nem um pouco! Nas minhas aulas, embora normalmente não leve um dicionário a tiracolo (sigo à risca a máxima travelling trave lling light),viraemexerecorroaosrecursosdodicionário.Issonãoévergonhaa ne nh nenh nhuuma – é ap apeena nass bom se sens nsoo. Nã Nãoo po pode dem mos sa sabber de tu tuddo qu quee pos ossa sa su surrgir dentro da (tantas vezes imprevisível) sala de aula. Tenho um vocabulário razoável, mas ao escrever tenho t enho ao meu lado... deixe-me contar... one, two... Não, nãoo vou co nã cont ntar ar at atéé o fi fina nal.l. Ba Bast staa di dize zerr qu quee sã sãoo de deze zess sseete ao to todo do.. E nã nãoo ab abrro mão de ne nenh nhum um.. Ja Jama mais is pu pude de de dese senv nvol olve verr me meuu tr trab abal alho ho se sem m el eles es.. E da daíí vo você cê se seri riaa pr prii vado das delícias que escrevo. (Não, a modéstia não me permite dizer isso, vou deletar já!) Voltando para o uso de bellow no lu luga garr de below (o co cont ntrá rári rioo eu nu nunc ncaa vi) i),, é interessante observar num CV (em (em inglês diz-se Résumé ou ou Curriculum Vitae. Nova No vame ment nte, e, é in inte tere ress ssan ante te ob obse serv rvar ar qu quee pa para ra cu curr rríc ícul ulo, o, em ing inglê lês, s, só te temo moss do dois is termos, um francês e outro latim. Nada de inglês!) o candidato respeitosamente avisar: See quali qualificat fications ions bellow.Ameuver,oqueeleestádizendoé“Videqualificações e gr grit ite! e!”. Po Pobr bres es qu qual alifific icaç açõe ões! s! Po Pobr bree ca cand ndid idato ato!! So Souu ad adep epto to da má máxi xima ma You Yo u on only ly ha have ve on onee ch chan ance ce to ma make ke a go good od fi firs rstt im impr pres essi sion on (S (Sóó se te tem m um umaa ch chan ance ce decausarumaboaprimeiraimpressão),ecom bellow najogada,meuamigo,esta chance se foi. Well, I hope I’ve helped someone (bem, espero ter ajudado alguém).
P.S.: Esqueci de deletar! “CD’s”, NÃO! É “CDs”, sem apóstrofo (ou será o contrário?) Estou cansado de ver por aí lojas e anúncios oferecendo “CD’s”. Refiro-me, nãoo à qu nã qual alid idad adee do doss com compac pactt dis discs cs vendidos, mas ao uso de “CD” com apóstrofo –“CD’s”.Ocorretoé“CDs”,semoditocujo,emqueaadiçãodo“s”minúsculo repr re pres esen enta ta tã tãoo so some ment ntee o pl plur ural al.. Es Este te é ma mais is um umca caso so do us usoo in inde devi vido do do ap após óstr troofo aqui no Brasil. Ou é...? Qual o ditado? “O seguro morreu de velho”? Então, ao escrever as palavras acima, senti uma pequena pontada na consciência e resolvi consultar um colega
naInglaterra,paraverseascoisascontinuamcomoeramquandoeumoravaeestudava por lá. E olha só o que ele me disse: “Você não está sozinho nesta dúvida a respeito do us usoo do ap após óstr trof ofo, o, ne ness ssee co cont ntex exto to.. Te Teor orica icame mente nte,, in indi dica ca o ca caso so ge geni nititivo vo (p (pos os-sessivoparanós,simplesmortais),ouumaelipse.*Osegundocasoéquecausaa confusão. Se pensássemos no apóstrofo ‘s’ como elipse, em que a frase inteira significa Com entã tãoo ‘C ‘CD’ D’s’ s’ es está tá co corr rret eto. o. O ap após óstr trof ofoo in indi dica ca um umaa el elip ip-Compac pactt Dis Discs cs, en se, suprindo a seqüência “ isc” da palavra.” Mas será que os lojistas e anunciantes estão pensando em elipses ao oferecer seuus CD se CDs? s? Te Tenh nhoo ce cerrte teza za de que o que in inte tere ress ssaa sã sãoo as ve vend ndas as.. Mu Muititas as.. É por est stee motivoquedevemcolocarCDcom“s”,noplural,masnãodeveserapóstrofo“s”. Semp Se mpre re te tenh nhoo a im impr pres essã sãoo de qu quee mu muita itass pe pess ssoa oas, s, co como mo nã nãoo po pode dem m us usuf ufru ruir ir com co m ma mais is fr freq eqüê üênc ncia ia do ap após óstr trof ofoo em po port rtug uguê uês, s, se sent ntem em in inve veja ja do id idio ioma ma qu quee o usaa ba us bast stant ante. e. E en então tão se ap apro rove veita itam m pa para ra co colo locácá-lo loss (o (oss ap após óstro trofo fos) s) on onde de ac acha ham m que ficaria mais bonito, especialmente nos nomes ou siglas em inglês. Porém, o “detalhe” é que usam demais... Parece um ímã; um “s” fatalmente atraiumapóstrofo.Comoapóstrofoem“CD’s”,oúnicosignificadológicoéque algopertenceaoCD.Eoqueéquepertenceaele?Claro...arespostaé...Absolutamente nada! A não ser num caso assim: The CD’s success was fantastic (O sucessodoCDfoifantástico).OsucessoédoCD,pertencendo,portanto...aoCD. See you around (ou a round, já que estamos falando de discos). ( Sorry.) Michael
Recebi por e-mail, há algum tempo, uma interessante dúvida vinda de uma professora de inglês. Reproduzo-a abaixo e, em seguida, transcrevo a resposta que dei a ela. Tenho certeza de que essa dúvida também poderá ser sua. “Eusou an English Language Private Teacher, but... Ainda tenho muitas dificuldades em encontrar, através de pesquisa, explicações plausíveis para os meus alunos. Como explicar para eles a diferença entre shore, ache e pain? Qua uand ndoo se seus usaa um umee qu quan ando dose seuusa out utro ro?? Qua uall a ra razã zãoo de deta tall uso so?? Out utra radú dú-* Uma elipse, para aqueles que não se lembram das aulas de português, é o recurso gramatical da omis om issã sãoo de delilibe bera rada da de pa pala lavr vra( a(s) s) (n (nes este te ca caso so,, le letr tras as)) qu quee se su sube bent nten ende de(m (m), ), co com m o in intu tuititoo de as asse se-gurar a economia da expressão.
vida que me atormenta é o genitive case. Po Porr ex exem empl plo, o, co como mo ex expl plic icar ar:: My sister’ te r’ss an and d my br brot othe her’ r’ss ho hous uses es ar aree bi bigg; My parents’ house is big; My parents’ co ats are new; My children’s toys are old . Eu nã nãoo te tenh nhoo ni ning ngué uém m pa para ra re reco corr rrer er,, portanto, ficaria imensamente grata se recebesse a resposta deste e-mail.” Em primeiro lugar, presumo que você está se referindo a sore, e não a shore. Shore é pr prai aia, a, co cost staa ou mar arge gem m de deuum mar ar,, ri rioo ou la lago go.. Sore,comosubstantivo,é chaga,ferida,dor,mágoa,afliçãoe,comoadjetivo,querdizerquealgoésensível, dolorido, doloroso, inflamado, sensível ao toque. Fazmaissentidoestarmosfalandode sore,porque ache éumadorprofundae interna, de intensidade média e constante. E pain, por sua vez, é apenas “dor”, sem fazer referência a intensidade ou freqüência. Resumindo pain, sore e ache:
Quanto ao genitive case, ou, como nós – simples mortais – chamamos, pos sessive, se seus us ex exem empl plos os es estão tão pe perf rfei eita tame ment ntee co corr rret etos os,, po port rtan anto to,, nã nãoo en ente tend ndoo mu muiito bem sua dúvida (infelizmente, ela não retornou o e-mail). O possessivo demonstra que algo pertence a algo ou alguém. Usando seus próprios própr ios exem exemplos: plos: My sister’s and my brother’s houses are big (Ascasasdaminha * A man took his large dog to the vet because it was cross-eyed. The vet told him to hold the animal while he examined it. After a while he said “Yo You’ u’ll ll ha have ve to pu putt hi him m do down wn”. Th Thee ow owne nerr sa said id in su surp rpri rise se,, “ Because he’s cross-eyed”? Th Thee ve vett sa said id “ No. Because he’s heavy”. Estapiadasevaledoduplosentido do phrasal verb “ put down ”. Um sentido é largar, abaixar. O outro é sacrificar um animal por moti mo tivo voss de sa saúd údee ou ve velh lhic ice. e. O qu quê? ê? Qu Quer er um umaa tr trad aduç ução ão?? OK OK,, vo vouu qu queb ebra rarr o se seuu ga galh lho: o: “U “Um m ho ho-mem levou seu cachorro grande ao veterinário porque era vesgo. O veterinário pediu para o homem segurar o animal enquanto o examinava. Após um tempo, o veterinário disse ‘ You’ll have to put him down ’. O dono disse, surpreso: ‘Por quê? Por ele ser vesgo?’ Então o veterinário respondeu: ‘Não. Porque ele é pesado.’”
irmãedomeuirmãosãograndes); My parents’ house is big (Acasadosmeuspais é grande); My parents’ coats are new (Os casacos dos meus pais são novos); My children’s toys are old (Os brinquedos das crianças são velhos). Com Co m to todo doss os re recu curs rsos os di disp spon onív ívei eiss na In Inte tern rnet et,, be bem m co como mo co com m ta tanta ntass lilivr vraarias ri as co com m se seus us mi milh lhar ares es de títítu tulo loss (i (incl nclui uind ndoo di dici cion onár ário ios) s),, nã nãoo en ente tend ndoo mu muito itobe bem m a su suaa di difificu culd ldad adee em en enco cont ntra rarr fo fonte ntess de pe pesq squi uisa sa qu quee se seja jam m “p “pla laus usív ívei eis” s”.. Bi Bibl blio io-tecas são também uma ótima fonte. E, pa para ra fa fala larr a ve verd rdad ade, e, pa para ra lh lhee ex expl plic icar ar as di dife fere renç nças as en entr tree sore, pain e ache, acheiprudentegastaralgunsminutoseconsultarmeudicionário.Mesmonosdi-acheiprudentegastaralgunsminutoseconsultarmeudicionário.Mesmonosdi cionários menores palavras simples como estas sempre estão incluídas.
P.S.: Você me disse ser a Private English Language Teacher. Pes Pessoa soalme lmente nte,, ach achoo a palavra language redundante nesse contexto.
“Deve-se usar as I will be out of the office ou since I will be out of the office?”Esta “Deve-se éumadúvidamuitocomum,quefreqüentementerecebopor e-mail demeusalunos e leitores. É o tipo de frase que registramos no Outlook Express para poder dar uma resp re spos osta ta au auto tomá mátitica ca,, pa para ra o ca caso so de es esta tarm rmos os au ause sent ntes es do es escr crititór ório io.. “O pr prob oble le-ma é que”, prossegue meu leitor, “nunca sei qual é a alternativa correta. E, no caso, não sei exatamente o que cada opção significa.” Hmmm. Comopodemosescrever“Comoestareiforadoescritóriododiatalaodia tal.....,., fa tal favo vorr en entr trar ar em co conta ntato to pe pelo lo nú núme mero ro.....” .”?? De Deve ve-s -see us usar ar as ou sin since ce ?Vamos lá. As I will be out of the office from Monday October 21st to Friday October 26th plesignif nifica: ica: “Como estareiforadoescritórioa ase contact me the following Monday sig
partir de segunda-feira...”. Since I will be out of the office… significa:“Jáqueestareiforadoescritório...”.
Ness Ne sses es ca caso sos, s, vo você cê po pode deri riaa di dize zer: r: Since I will be out of the office as from Fri day the 13th you will be wasting your time if you try to reach me (Jáque estareifora do escritório a partir de sexta-feira dia 13, perderá seu tempo se tentar me achar”). Ou algo assim, ou seja, bem simpático!
Aí vai outro e-mail interessantequerecebi,equemereceserreproduzidonaíntegra. Veja se esta dúvida não lhe é familiar. “O uso de wish tem me provocado dúvidas. Basicamente, Basi camente, entendo que devo usáus á-lo lo to toda da ve vezz qu quee eu de dese seja jass ssee qu quee um umaa si situ tuaç ação ão co conc ncre reta ta pu pude dess ssee oc ocor orre rerr de outro modo (embora, na maioria das vezes, eu não possa mudá-la). Está corr co rret etoo es esse se ra raci cioc ocíni ínio? o? Sa Sabe be-s -see qu quee ap após ós wish, were éusadocomaspessoas I , he, she e it. Qu Quan anto to a is isso so nã nãoo há dú dúvi vida da,, po pois is é re regr gra. a. Pa Part rtic icul ular arme ment nte, e, en en-tendo que, desde que eu use a estrutura correta e deixe claro meu desejo oposto ao fato, todas as formas são aceitas. Não sei se estou raciocinando corretamente. Por isso solicito sua ajuda, se possível, para esclarecer essas dúvidas.” Daí a minha leitora dá os seguintes exemplos:
O raciocínio do leitor parece-me absolutamente correto. Seus exemplos são um modelo de coerência e são “certérrimos”. Porém, no quarto exemplo seria melhor ter dito: I wish it wasn’t raining. Também soa estranho dizer I wish “ I could have” an umbrella. Bastaria dizer I wish I had an umbrella . Lembrem-se, sempre: Keep it Simple!
A dupla a e an sempre provoca dúvidas. Como esta, que recebi por e-mail: “Apren “Ap rendi di que o art artigo igo ind indefi efinit nitivo ivo a se to torn rnaa an antesdepalavrascomsomdevogal, mas fiquei surpresa encontrar ‘ an house’. Poderia me explicar o porquê?” A resposta que dei à internauta é a mesma que dou agora a você, querido leitor. to r. La Lame ment nto, o, ma mass re real alme ment ntee nã nãoo se seii ex expl plic icar ar.. An house si simp mple lesm smen ente te nã nãoo é us usaado, nem por escrito, nem falado por qualquer falante de inglês que seja nascido, exce ex ceto to,, ta talv lvez ez,, um cockney, que teria a tendência de omitir a letra “h” e dizer “ an ‘ouse”. Além disso, não há uma só explicação possível.
“É ac acei eitá táve vell a ex expr pres essã sãoo to ha have ve a br brea eakf kfas astt, ou de deve ve-s -see se semp mpre re di dize zerr to ha have ve br bree akfast (sem o artigo ‘a’)?”, pergunta um leitor. Hmmm,vamosàexplicação.Ésimples:sóseusa a breakfast nocasodeseestarreferindoaumarefeiçãoespecial,quandootal breakfast forqualificadodealguma manei maneira: ra: After the ball they will serve a delicious breakfast; A good breakfast is healthy. No demais, usa-se breakfast, apenas, sem “ a”. Acho que a maioria, senão todos, já sabe, mas, para aquele que por acaso ainda não aprendeu, fast significa “jejum”. E to break é quebrar. Logo, breakfast é “quebrar jejum”, ou desjejum.
“Tenhoaprendidomuitocomseuslivrosesuasdicas,masagoraestoucomalgumas dúvidas e ficaria muito feliz e bem-informada com sua resposta! É He eats too to o ma many ny Fr Fren ench ch fr frie iess ou …t …too oo mu much ch? Po Pode de-s -see di dize zerr He only does enough exerciestá tá co corr rret etoo ne nesta sta fr fras ase? e? Mu Muititoo ob obri riga gada da e co cont ntinu inuee se semp mpre re ililum umii se? O enough es nando nossos caminhos!” Humildemente, respondo: Too many French fries é uma frase correta, porque fries (batatas fritas) é substantivo contável. Too much, ao contrário, é usado para coisas incontáveis e abstratas. Quan Qu anto to à se segu gund ndaa qu ques estão tão,, di dize zerr He only does enough exercise parec parece-me e-me incompleto, embora gramaticalmente correto. Em português também acontece algoparecido:“Elefazexercíciosapenasosuficiente”éumafrasecorreta,embora eu pessoalmente ache-a meio estranha. Será que você concorda?
ão,nãoéqueeutenhameformadocomoterapeuta.Éque,muitasvezes,eu– como ta como tant ntos os pr prof ofes esso sore ress de in ingl glês ês e de ou outr tras as ár área eas, s, ta tamb mbém ém – me ve vejo jo ob obri riga gado do a da darr co cons nsel elho hoss qu quee pa pare rece ce qu quee vã vãoo mu muititoo al além ém de si simp mple less qu ques estõ tões es da lílíng ngua ua in in-glesa. Não posso “negar fogo”, mas tento expressar as minhas opiniões o mais simples e francamente possível. Se alguém já se suicidou em função da minha ajuda, peço desculpas e ofereço um livro de graça como forma de redenção. Fala Fa land ndoo sé séri rio. o. As so solilici cita taçõ ções es qu quee re rece cebo bo,, pe pedi dind ndoo um umaa or orie ienta ntaçã çãoo a re resp spei eito to de como agir e o que fazer em determinadas situações, fazem-me lembrar – se é que um dia poderei me esquecer – da responsabilidade inerente naquilo que me prontifico a fazer: ajudar os alunos brasileiros a melhorar seu inglês. Como disse, tento usar o bom senso nas respostas, mas peço desculpas se o objetivo nem sempre é alcançado. Afinal, bom senso em inglês é common sense (senso comum), e costumávamos dizer que é justamente o que existe de menos comum. Embora todos nós achemos que temos de sobra!
Alunos adoram métodos rápidos para aprender inglês. Sinceramente, se eu sou besse um, saibam que eu até venderia a fórmula, mas cobraria MUITO CARO! Clar Cl aro, o, ia pe perd rder er me meus us al alun unos os...... Co Como mo ne nest stee e-mail qu quee eu re rece cebi bi:: “E “Em m ag agoost stoo eu vou para os EUA fazer intercâmbio, intercâmbio, não tenho o inglês na ponta da língua, língua, mas
pelo me pelo meno noss se seii o bá bási sico co.. Co Como mo me meuu pr prof ofes esso sorr me fa falo louu qu quee vo você cê te tem m um mé méto todo do pra aprender rápido, eu gostaria de saber se poderia me dar umas dicas.” Infelizmente, não tenho nenhum método para aprender inglês rapidamente. Oqueeutentofazercomosmeuslivrosémostrarumcaminhoaseguir,comdicas a respeito dos erros comuns, como evitá-los, o que é certo e o que é errado, principalmente quanto à postura do aluno. Sevocê,caroleitor–ecarointernautaquememandouo e-mail –,nãoosleu, sugi su giro ro fa fazê zê-l -lo, o, po pois is de deve verã rãoo aj ajud udar ar vo você cê a ac acha harr se seuu ca cami minh nhoo no ap apre rend ndiz izad adoo do inglês.
“Sempre leio alguma coisa em inglês, desde gramática até contos, histórias... Masconfessoquefiqueicompletamentefrustradoquandoliumlivrocomquatro pequenos contos de Jack London. Perguntei a mim mesmo: será que o livro tem uma linguagem muito específica ou eu é que não aprendi o inglês como deveria, mesmo após anos de estudo e dedicação?” Frustr Fru straçõ ações es ass assim im são são,, evi eviden denten tentem tement ente, e, fru frustr strante antess (qu (quee pér pérola ola!). !). Mas não se as assu sust stem em qu quan ando do se de depa para rare rem m co com m si situ tuaç açõe õess si simi mila lare ress – é no norm rmal al,, ma mass va vale le a pena ir tentando. Quanto ao Jack London, faz muito tempo que não leio nada dele.Aliás,achoquesóli Th Thee Ir Iron on He Heel el (O Ta Tacã cão o de Fe Ferr rro o),masnãogosteidoestilo dele e a linguagem tende a ser um pouco obscura. Então, não n ão se surpreenda se, em alguns casos, a compreensão for mais difícil que o normal.
Os pa pais is se semp mpre re tê têm m dú dúvi vida dass qu quan anto to ao ap apre rend ndiz izad adoo de se seus us fifilh lhos os.. Is Isso so é na natu tura ral,l, não importa a idade que as crianças comecem a estudar. Se é o seu caso, abaixo reproduzo dois e-mails interessantes que recebi recentemente a respeito do assunto. Acompanhados de minhas respostas, é claro! “Teenh “T nhoo tr três êsfi filh lhoos (de de13 13,, 12 12ee 10 an anos os)). O mai aiss vel elho hoee a mai aiss no nova va ent ntra rara ram m emum‘cursinhodeinglês’com7e6anos,respectivamente.Omaisvelhojáestá há seis anos no curso, restando apenas dois anos para concluí-lo. Bem, a minha dúvidaé:seráqueaotérminodestecursoele(eosoutrosdois–odomeiocomeçoucincoanosdepois,porescolhaprópria)estaráaptoaenfrentarbemsituações em que o inglês seja exigido?”
O aprendizado varia muito de pessoa para pessoa. O único comentário que poss po ssoo fa faze zerr é que ue,, se dep epoois de ta tant ntoo te tem mpo e in invvest stim imen ento to ele less ai aind ndaa nã nãoo est stiv iveerem re m em co cond ndiç içõe ões, s, ne nem m ap apto toss pa para ra fa fala larr in ingl glês ês,, en entã tãoo nã nãoo ho houv uvee um bo bom m re reto torn rnoo de seu investimento no futuro deles. Lembre-se de que a habilidade no aprendizado de inglês tem muito pouco a ver com “quanto tempo (anos)” a pessoa está freqüentando um curso. Sugiro umaa av um aval alia iaçã çãoo ex exte tern rnaa e is isen enta ta pa para ra de dete term rmin inar ar o pr prog ogre resso sso de dele les. s. Há mu muititas as in insstituiçõesquefazemisto.Umaperguntapertinenteafazerseria:qualfoiaproposta qu quan ando do se seus us fifilh lhos os se ma matr tric icul ular aram am na es esco cola la?? Ou se seja ja,, o qu quee a es esco cola la of ofer erec eceu eu e prometeu por escrito. Cumpriu? “Teenh “T nhoo uma fi filh lhaa de do dois is an anos os e oi oito to mese ses, s, e el elaa es está tá es estu tuda dand ndoo em uma escolinha preparatória para tentar ingressar em uma escola americana. Por favor, gosta go stari riaa qu que, e, se po poss ssív ível el,, vo você cê me en envi viass assee al algu guma mass fr frase asess de co coma mand ndoo (d (daa fo form rmaa quee re qu real alme mente nte sã sãoo di ditas tas pe pelo loss am amer eric icano anos/ s/in ingl gles eses es)) pa para ra qu quee eu po possa ssa en ensi siná ná-l -la, a, tais como ‘Sente-se mais para trás’ (quan (quando do está assist assistindo indo à tevê) tevê);; ‘Não faça isso, senão irá apanhar’; ‘Obedeça à mamãe’ e outras frases que – com sua fértil imaginação – você achar que poderão me ajudar.” Opções de “frases de comando” são: Don’t sit so close to the TV, it’s bad for your eyes. (Não sei se é verdade,
mas muitos pais dizem isto); Don’t do that! ; Stop that at once! (Sou um pai que não castiga os filhos, port po rtan anto to,, não ac acho ho bo boas as pa pala lavr vras as pa para ra “a “apa panh nhar ar”. ”. Ta Talv lvez ez I’ll smack you [Vou te bat ateer; vou te dar umas pal alm mad adas as]] se seja ja um umaa op opçã çãoo ad adeq equa uadda – ap apeena nass gr graamaticamente falando, na minha opinião.) Do what I tell you, otherwise... (Faça o que eu digo, senão...) Acho muito muito interessant interessantes es essas express expressões, ões, essas essas falas corriqu corriqueiras eiras do dia-adia-adia. di a. Eu titinh nhaa um al alun unoo qu quee es esta tava va se pr prep epar aran ando do co comi migo go pa para ra um umaa pr prov ovaa im impo porrtante para ingressar no Rio Branco* e que precisava saber uma série de coisas acer ac erca ca de co conh nhec ecim imen ento toss ge gera rais is – do titipo po “Q “Qua uall fo foii a in inflfluê uênc ncia ia do doss ve vent ntos os so sobr bree acoletadetrigoemconjugaçãocomapolíticaexternadeTacuarembó(Uruguai) em1920ecomoistoafetouaeconomiadeTilset(Rússia)nosanosseguintes?”. * Me Mesm smoo se sem m sa sabe berr fa faze zerr ca café fé,, em in ingl glês ês,, el elee co cons nseg egiu iu in ingr gres essa sar. r. Só es espe pero ro qu quee nã nãoo te tenh nham am pe pedi dido do para ele trabalhar na copa!
E ele sabia tudo – em inglês, em português e em mais outros idiomas! Mas, um di dia, a, em ca casa sa,, ofe fere reci ci a ele um ca cafe fezi zinh nhoo e pe pedi di que el elee me de desc scre reve vess ssee o pr proocess ce ssoo de se fa faze zerr ca café fé,, tu tudo do dit itoo em in ingglê lês. s. El Elee nã nãoo ti tinh nhaa a meno norr no noçã ção! o! Não sa sa- bia nem “bota a água para ferver”. (O quê? Nem você? É put the water on to boil.)
“Gostaria que você me desse alguns conselhos em relação a como faço para me aprimorar, aprender mais etc., pois entendo a gramática, o que a professora explica, mas tenho muita dificuldade na conversação, devido ao fato de conviver com co m pe pess ssoa oass qu quee nã nãoo fa fala lam m in ingl glês ês,, ta tant ntoo em ca casa sa,, qu quan anto to no tr trab abal alho ho.. O qu quee vo você cê me aconselharia a fazer?” Este Es te é o titipo po cl clás ássi sico co de pe perg rgun unta ta qu quee re rece cebo bo.. Vo Você cêss – to todo doss vo você cês, s, le leititor ores es – precisam buscar oportunidades de colocar em prática aquilo que já sabem. Podemtambémnamorarousecasarcomumgringo–istodeveráajudardesdeque, é cl clar aro, o, el elee nã nãoo sa saib ibaa fa fala larr po port rtug uguê uês. s. (S (See vo você cê já es está tá ca casa sada da,, ca cara ra au auto tora ra da pe perrgunta original, obviamente este conselho deverá ser descartado.) Realmente, vai depender de conseguir criar as a s oportunidades que mais lhes aten at ende dem. m. A co conv nver ersa saçã çãoo às ve veze zess de demo mora ra um po pouc ucoo pa para ra flflui uir, r, ma mass qu quee va vaii ac acon on-tece te cer, r, va vai,i, co com m ce cert rtez eza. a. O re reca cado do é: se sejam jampe pers rsis iste tent ntes es e de dese senv nvol olva vam m um umaa at atitu itude de positiva. Assim chegarão lá!
“Estou “Est ou pl plan anej ejan ando do ir pa para ra Lo Lond ndre res, s, pa para ra fifica carr tr três ês se sema mana nass fa faze zend ndoo al algu gum m cu curs rsoo de inglês, no mês de julho ou agosto. Pretendo fazer o curso na Oxford House College. O que acha disso? Conhece essa escola? Há tantas... mas não sei onde seriamelhorficar,entãoescolhiestaporseratémaisbaratadoquemuitasoutras! Se puder me ajudar, eu agradecerei. Ah, também estou com medo de haver deportação... será que é muito arriscado ir nessa época?” Outra pergunta típica. Típica, mas igualmente muito importante, porque este tipo de dúvida “bate” mesmo quando estamos pensando em nos aventurar em outro país, mesmo que seja por pouco tempo. Neste caso, particularmente não conheço a escola. Aliás, não conheço nenhuma escola de inglês para estrangeiros na Inglaterra. Como moro no Brasil e estou fora da Inglaterra há tanto t anto tempo, estou realmente “por fora” do assunto. Idem a respeito das possibilidades de deportação. Mas uma coisa eu acho que
possoopinar:nãodevehaverumaépocamaisoumenospropíciaparaadeportação – afinal, as leis não mudam com a estação! Sinceramente, não sou a pessoa mais indicada para responder a este tipo de dúvida. O consulado britânico pode ser um bom ponto de partida para você. E a Cultltur Cu uraa In Ingl gles esaa ta tamb mbém ém.. Qu Quem emsab sabe? e? Os si site tess de dele less de deve vem m of ofer erec ecer er um umaa pi pist sta. a. Desejo-lhe boa sorte na sua busca – e digo o mesmo a todos os leitores que estejam com planos semelhantes.
“Como sempre amei inglês, resolvi ir para os Estados Unidos. Estou morando aqui aq ui há no nove ve me mese sess e me meuu in ingl glês ês já me melh lhor orou ou mu muitito. o. Co Conh nhec ecii um am amer eric ican anoo e el elee estápensandoemirparaoBrasilcomigoemorarporalgunsanos.Eleéformado em business e tem pós-graduação. Gostaria de sua opinião. Você acha que ele conseguirá emprego no Brasil? Ele não sabe português, mas está estudando.” Mesmo sem falar português talvez ele possa lecionar inglês, se tiver alguma experiência pedagógica. Com a formação que ele tem, sugiro que entre em contato ta to co com m al algu guma mass em empr pres esas as am amer eric ican anas as qu quee tê têm m fifililial al no Br Bras asilil,, a fifim m de ve veri rififica carr as possibilidades. Quem sabe? E assim vocês acabam ficando juntos aqui! Desejo-lhes boa sorte com seus planos.
meuu pr prim imei eiro ro lilivr vro, o, qu quee es escr crev evii em 19 1999 99,, te tenh nhoo us usad adoo a ex expr pres essã sãoo “p “por or- esesdede me tuguês tugu ês em in ingl glês ês”” pa para ra de desc scre reve verr aq aqui uilo lo qu quee re reco conh nheç eçoo co como mo se send ndoo o us usoo de pa pa-lavras inglesas, porém colocadas num contexto, ou sintaxe, da língua portuguesa.. Ma sa Mass nã nãoo pe pens nsee qu quee é só o al alun unoo br bras asililei eiro ro qu quee ca caii ne ness ssas as ar arm mad adililhhas as.. Eu mesmo muitas vezes sou culpado de praticar English in Portuguese. Às vezes o aluno pode se fazer entender para um gringo, às vezes não. Vamos ver?
Recentemente, meu filho Julian pegou o ônibus errado aqui em Sampa e, como estavasemdinheiroparachegaremcasa,ligou(acobrar,naturalmente)pedindo paraeuirbuscá-lo–jáquetinhaidopararbemlonge.Nãosendoumpaiquedeixa os fifilh lhos os à de deri riva va ne nest stes es mo mome ment ntos os di difífíce ceis is da vi vida da,, co conc ncor orde deii em qu queb ebra rarr se seuu galho (o dele). Chegando ao local, e após te-lo resgatado, não pude deixar de dar-lhe uma cutucada,eobserveiqueeleera an air head,dizendoassimmesmo: Yo You’ u’re re a bi bitt of an air head, aren’t you?
Ele olhou para mim e traduziu “cabeça de ar”? a r”? Você não quer dizer “cabeça de vento vento”? ”? Pen Pensei sei um pou pouco co e disse disse:: “Sim, “Sim, mas mas é que em em ing inglês lês é air head, mesmo. “Cabeça de vento” como windy head ou head of wind não existe.
Bem,elenãoconcordoucomosentimento,masficamosfelizescomoparaleloen lo entr tree o in ingl glês ês e o po port rtug uguê uêss ne nest stee ca caso so.. As Aspe pequ quen enas as di dife fere renç nças as é qu quee to torn rnam am as coisas gostosas.
Meu filho mais velho, Michael Henry, veio passar o Natal e o Ano-Novo aqui no Brasil, e estava comigo quando liguei para um amigo e deu ocupado. Virei-me paraoMichaelefalei:“ It’s occupied.”Então,fitou-me,meioincrédulo,erepetiu: “Occupied?” Percebi então que eu havia caído na armadilha de usar o “português em inglês”. Está aí um fruto dos meus 36 anos de Brasil! Eu deveria ter dito: the line is busy (inglês americano) ou the line is engaged (ing (i nglê lêss br britâ itâni nico co). ). A di dife fere renç nçaa en entr tree as du duas as ex expr pres essõ sões es nã nãoo é si sign gnifific ican ante te.. Tan Tanto to americanos quanto ingleses as entendem tranqüilamente, podendo, inclusive, usarambas. Occupied,porém,“quase”nunca.Digo“quase”pelosimplesfatode quee se qu semp mpre reha have verá rá al algu guém émpa para ra pe pega garr no me meuu pé qu quan ando doaf afir irmo moqu quee al algo go é “s “sem em-pree as pr assi sim m ou as assa sado do”” (r (ris isco co es esse se qu quee co corr rroo e as assu sumo mo,, al aliá iás, s, em “q “qua uase se”” tu tudo do qu quee escrevo).
Diadesses,pertodaminhacasa,alguémhaviaalugadoumadaquelascaçambas paracolocarentulho.Paraentrarnaondado“eminglêsémaischique”,odono da prestadora de serviço pintou na caçamba “Disk Entulho” e um número de telefone. Nãoo fo Nã foii a pr prim imei eira ra ve vezz qu quee es estr tran anhe heii o us usoo do in ingl glês ês,, su supo post staa so sofifist stic icaç ação ão pu pu-xadapelomodismoemportuguêsdedisque-pizza,disque-água,disquequalquer coisa... e por aí vai. Mas, vamos deixar de lado meu “achômetro” e analisar a questão de uma forma mais, digamos, acadêmica. Essencialmente, ao usar disk em vez de “disque”, nada se altera, claro. Veja só o que acabei de encontrar numa lista telefônica: “Disk Água A Fonte”, “Disk Mensagem A. ABC DO CORAÇÃO”, “Disk Pasteis-10 Pasteis” e – caramba! – “DiskRAÇÃODOGGATO”(essamisturade dog com“gato”éfantástica!Pudera eu ter tamanha imaginação!). A propósito, gostaria de esclarecer que não in ventei nada dos nomes citados. Reproduzi os nomes com fidelidade, direto da lista telefônica: com as letras maiúsculas, os erros e tudo o mais.
Sóqueháumpequenoporém:eminglês,nãoseusaoverbo disk comessafinalilida na dade de.. Pe Pens nsan ando do be bem, m, ac acho ho qu quee disk nem ve verbo rbo é.. é.... Dei Deixexe-me me ver verifi ificar car:: afi afinal nal,, tantos dicionários servem para quê? Vejamos. Hmmm... “ Disk/ disc”. Encontro dezz ve de verb rbet etes es co como mo su subs bstan tantitivo vo e, pa para ra mi minh nhaa su surp rpre resa, sa, do dois is co como mo ve verb rbo. o. Be Bem, m, li ving and learning (vivendo e aprendendo). Mas vamos ver o que disk significa: “ Disk. 1) Trabalhar o solo com um rastelo ou ancinho de disco; 2) Fazer uma gravação de um disco fonográfico”. E... mais nada! Nada de telefonar! Como Co mo é po poss ssív ível el en entã tãoo us usar ar disk co como mo ve verb rboo pa para ra te tele lefo fona nar, r, se em in ingl glês ês ne nem m é o verbo apropriado? Uma pergunta que nem ouso tentar responder, por sinal. Limito-meaapontaroerroeminglêseaoferecerpossíveissoluções.Mas,cáentre nós, desta vez irei mais além (me empolguei). Em po port rtug uguê uês, s, vo você cê pe pede de pa para ra al algu guém ém “d “dis isqu quee pa para ra mi mim m am aman anhã hã”” ou av avis isaa “t “tee disco à noite”? Acho que não, pelo menos hoje em dia. Empregamos “ligar”. Então, tã o, nã nãoo é só o in ingl glês ês eq equi uivo voca cado do;; o po port rtug uguê uêss us usad adoo pa para ra es esta tass me mens nsag agen enss é ta tamm bém quest questionáv ionável, el, a meu ver. Longe de mim critic criticar ar o uso de estran estrangeiri geirismos smos,, mas acredito que, se vamos usá-los, devemos ter o cuidado de fazê-lo corretamente. Par araa aq aque uele less que est stão ão lo louc ucoos par araa sa sabber (e mes esm mo par araa qu queem nã nãoo es está tá ne nem m um pouco) o que é mesmo que se deve dizer em inglês quando se quer “discar” para alguém, a resposta é simples: s imples: usa-se o verbo dial. We dial a number (discamosumnúmero)comapronúnciade| daial|.Aliás,comainvenção(nãotãorecent ce ntee as assi sim m) do te tele lefo fone ne de te tecl clas as,, o uso de “d “dis isca car” r” e de dial tor tornou nou-se -se até equ equii vocado. Será que “chamar” ou “ligar” não seria mais adequado? (deixa de ironia, Michael).Mas,assim,seperderiaaoportunidadedeusaringlês,algoque,presumo, muitos não gostariam. Só para finalizar, tive de rir ao ver numa loja de material de construção um novo produto para colocar uma espécie de “entulho light” (designação minha, poistentoseroriginal,também),chamado“Caçambag”.Jáqueeradelonareforçada, o termo bag (bolsa ou saco) é perfeito. Mas admito que morro de inveja ao ver tanta criatividade alheia!
Quefrasecomumé,emportuguês:“Vamosfazeroseguinte:”–acompanhadapor umaa su um suge gest stão ão de o qu quee po pode dem mos faz azer er em se segguid idaa – “n “nad adar ar;; le lerr um ót ótim imoo lilivvro de Mich Mi chae aell Ja Jaco cobs bs;; titira rarr um umas as fé féri rias as et etc. c.”” En Entã tão, o, qu qual al nã nãoo fo foii a mi minh nhaa su surp rpre resa sa qu quan an-do um colega, australiano, questionou meu uso da frase Let’s do the following.
Eleachouestranho.Pareiparapensarantesdedizerqueelenãotinhaamínima noção de que estava falando, quando caiu a ficha. E, olha, o que está caindo defichasnaminhavidaultimamentenãoestánogibi!(“Nãoestánogibi?”Posso até ouvir você perguntando; como é que se fala isto em inglês? Mas, por favor, Mich Mi chae ael,l, me dê um umaa fr fras asee qu quee nã nãoo de demo mons nstr tree ta tant ntoo a id idad ade. e. Qu Quee ta tal:l: it it’s ’s no nott ha happ pening?, ou até it’s not for real. It just can’t be? ) Bem,afichacaiuquandoeledissequeeminglêsagentenãousaaestrutura Let Let’s ’s do the fol follow lowing ing:: (p (pau ausa sa re repr pres esen entad tadaa pe pelo loss do dois is-p -pon onto tos) s) se segu guid idaa da su suge gestã stão, o, e qu quee isto is to é di dito to as assi sim: m: Let Let’s ’s... ... rea read d Mic Michae hael’s l’s bo book, ok, Let Let’s. ’s... .. go swi swimmi mming; ng; Let Let’s. ’s... .. tak takee a va va-cation. Introduz-se o assunto diretamente, sem os rodeios do “seguinte”. Enãoéqueeletinharazão?Difícilparamiméadmitirquealguémpodeficar aíquestionandomeuinglês,masmeuamigoaustralianotinharazão.Fuiinfluenciad ci adoo pe pelo lo po port rtug uguê uêss – al algo go qu quee vi vivo vo qu ques estition onan ando do na nass bo boca cass al alhe heia ias. s. Ma Mass ac acab aboo caindo na mesma armadilha contra a qual vivo alertando! Clar Cl aro, o, is isso so nã nãoo po pode de se serr co cons nsid ider erad adoo um er erro ro (a (afifina nal,l, Mi Mich chae aell nã nãoo er erra ra,, né né!) !),, só um pouco esquisito. E não chega nem a atrapalhar a comunicação, nem de longe. É mais uma curiosidade. Mas serve para introduzir mais uma que é a do uso dos dois-pontos em inglês gl ês.. Em pr prim imei eiro ro lu luga gar, r, nã nãoo se fa fala la two po point intss. Os do dois is-p -pon onto tos, s, pa para ra aq aque uele less qu quee não leram meus livros anteriores, chamam-se colon. Há três tipos de colon, em inglês. Um é parte do intestino grosso, que vai do ceco ao reto. O segundo é a moeda da Costa Rica e El Salvador. Outro é um recurso de gramática. Neste li vro, estamos falando tão-somente do último. O fato é que usamos o colon muito menos em inglês do que em português. (Lembre-se de que estamos falando do colon gramatical!) Um ex exem empl ploo si simp mple less se seri riaa o de fa faze zerr um umaa lilist sta. a. Ve Veja ja co como mo fa fare remo moss em in ingl glês ês.. Viu! Em português por tuguês eu teria t eria escrit escrito: o: “Veja como faremos em inglês:” inglês:”,, com os doisdo is-po pont ntos os me mesm smoo no in ingl glês ês.. Ma Mass em in ingl glês ês é ap apen enas as Let’s see how we do this in English. Ponto final. Aí, é só uma questão de listar os exemplos. Seiqueéapenasumdetalhe,masachoquetudoéválidoparanosaprimorarmos. Concorda?
Quero lhe contar que não só os brasileiros são culpados por terem o hábito de usaro“portuguêseminglês”.Equeméqueàsvezestambémcainessaarmadilha comum? Eu mesmo. O Michael, seu crítico de plantão!
Bem, ac Bem, acon onte tece ceuu o se segu guin inte te.. Um am amig igoo me meu, u, in ingl glês ês co como mo eu eu,, vi viaj ajou ou no fe feri riaado de Pá Pásc scoa oa e, ao re reto torn rnar ar,, liligo gouu pa para ra mi mim m di dize zend ndoo qu quee titinh nhaa id idoo pa para ra Pi Pira raci cica ca- ba. So, you were travelling this weekend? (Então, estava viajando nesse final de semana?),eudisse.Aí,apósumapausa,veioavozdelecomumlevetomdequestionamento: Travelling?; foi só então que the penny dropped (a ficha caiu). Ah! You Yo u we were re aw away ay th this is we week eken end! d! –disse-lhe,corrigindo-me.Eupoderiaterditotam bém You went away for the weekend, sem alterar o sentido. O uso da pa pala lavvra travelling (vi (viaja ajar/v r/viaj iajand ando) o) é mai maiss res restri trito, to, me menos nos gen genéri érico co quee em po qu port rtug uguê uês. s. Ve Veja ja es este tess ex exem empl plos os:: He spent 6 months travelling around the country (E (Ele le pa pass ssou ou 6 me mese sess vi viaj ajan ando do pe pelo lo pa país ís); ); She travels a lot and has been to 12 different countries (Ela viaja muito, e já visitou 12 países diferentes). Até aí, tudo bem. Mas quand quandoo viaja viajamos mos em inglê inglês, s, seja para a Flor Floresta esta Amazô Amazô-nica, seja para uma reunião no interior do estado, não empregamos travel. Diríamos: I went on a trip to the Amaz Amazon on Rain Fore Forest st; I went to Camp Campinas inas for a meeti meeting ng. Simples, não é?
BTW (casovocênãosaiba, BTW éasiglacostumeirapara by th thee wa wayy,“apropósito”): Travelling,comdois“eles”,éaortografiabritânica; traveling,comum“ele” só, é a americana. Aí, nesse contexto, eu digo: “Viva o inglês americano!” Para que duas letras se uma basta?
No Na Nata tall de 20 2002 02,, uma gr gran ande de re rede de de esc scol olas as de id idio iom mas pa pare rece ce qu quee se di disp spôôs a investir pesadamente no seu marketing para o ano de 2003, espalhando – pelo menos aqui em São Paulo – um monte de outdoors* com os seguintes dizeres: Merry Christmas and Happy New Year. Apesar de, obviamente, não poder discordar dos sentimentos oferecidos, oferecidos, eu poss po ssoo, si sim, m, at atéé im impl plic icar ar co com m o in ingl glês ês.. E sa sabbe po porr qu quêê? Po Porq rquue a fr fras asee te tem m um pe pe-queno erro e demonstra ter sido escrita possivelmente – ou, posso arriscar, pro vavelmente – por um brasileiro, pois é mais um caso de “português em inglês”. *Vocêsabiaqueoutdoors,nestesentido–eapesardeserumapalavrainglesa–,nãoé outdoors, em inglês?É billboard ou hoarding! Pa Para rabé béns ns pa para ra vo você cê qu quee ac acer erto touu es esta ta qu ques estã tão. o. Mo Most stra ra qu quee le leuu me meus us lilivr vros os.. Ou já sa sabi biaa an ante tes? s? Te Tent ntoo se semp mpre re es escr crev ever er us usan ando do ititál álic icos os pa para ra o in ingl glês ês.. Po Porr es este te mo motitivo vo de deiixei outdoors sem itálicos. Entendeu? É porque, embora outdoors seja uma palavra inglesa, o seu uso seria desqualificado em inglês, neste sentido e contexto.
Veja bem o que aconte aconteceu. ceu. O autor deve ter pensa pensado do “Fel “Feliz iz Natal e Feliz AnoNovo No vo”. ”. Al Além ém da re repe petitiçã çãoo da pa pala lavr vraa “f “fel eliz iz”” qu quee a tr trad aduç ução ão me ob obri riga ga a fa faze zerr – at atéé aínãotemproblema–,háumaquestão:jamaisalguémpensandoemportuguêsdiria: ri a: “F “Fel eliz iz Na Nata tall e Um Fe Felilizz An Anoo-No Novo vo”. ”. Nã Nãoo te temo moss es esta ta ob obri riga gaçã çãoo em po port rtug uguê uês, s, adeincluir“um”paraqualificaroAno-Novo.Atéconcordo.Maseminglês,há! A palavra year ex exig igee a qu qual alififica icaçã çãoo de a. O ce cert rtoo ent ntão ão se seri riaa Merry Christmas and a Happy New Year . Não se escapa do uso de a , neste caso. Um aluno de inglês que cometesse este pequeno deslize eu até perdoaria, e depois corrigiria. (Viu só como eu sou magnânimo?) Mas uma escola? Desculpe, mas para mim a credibilidade fica um pouco arranhada. Lamentável.
Que título esquisito, não é? Mas você já vai entender. Recebo muitos e-mails em inglês: alguns com o idioma perfeito (ou quase impecável), outros nem tanto. Todos eles, porém, são motivo de muito orgulho para pa ra mi mim, m, po pois is mo most stra ram m o es esfo forç rçoo do le leititor or de se co corr rres espo pond nder er co comi migo go na mi minh nhaa língua. Sinto-me honrado (um inglês no Brasil) em receber tanta consideração. Issonãoquerdizerquetambémnãosintaomesmoprazeraoreceber e-mails em português, é claro. Nãoimportandooníveldoinglêsescrito,umacoisaquasesempretraioleitor brasileiro e o identifica como um não nativo da língua. E sabe o que é? Pasme: é o usode please seguidoporumavírgula:“ Please,...”Ébatata!Afrasemuitoprova velmente foi escrita ou por um brasileiro, ou por alguém cuja língua portuguesa é a pr prim imei eira ra lílíng ngua ua ap apre rend ndid ida. a. Já vi es este te la laps psoo ce cent nten enas as – nã não, o, se sem m ex exag ager ero, o, mi milh lhaaresdevezes.Masseráqueaindahápessoasquenãolerammeulivroouesqueceram ra m es esta ta di dica ca?? Um Umaa ou outr traa po poss ssib ibililid idad adee se seri ria. a..... Nã Não, o, nã nãoo po poss ssoo im imag agin inar ar qu quee al al-guém gu ém te tenh nhaa pu pula lado do um umaa pá pági gina na.. “S “Ser eria ia de dema mais is pa para ra mi minh nhaa ca cabe beça ça”” (É cl clar aroo qu quee você lembra como dizer isto corretamente, não lembra?). Bem,o“ please,” é pu puro ro “p “poort rtug uguê uêss em in ingl glês ês”. ”. E qu qual al é o co corrre reto to?? Sim impple less mente elimine a vírgula e escreva: Please could you tell me… ; Please tell me how to say…; Please let me know when your next book is coming out… ; OK? Então, em inglês, please don’t put a comma after please. Please! (Por favor, não coloque uma vírgula depois de please. Por favor!) Please (se (sem m vír vírgul gula) a) pass this tip on to your friends (p (por or fa favo vor, r, pa pass ssee es esta ta di dica ca aos seus amigos).
Já escrevi que não é de bom-tom (nem realmente correto) o aluno de inglês, ao não entender algo, pedir para seu interlocutor repetir o que disse anteriormente usando Repeat please (Repita, por favor). Bem, apesar de não ser estritamente corr co rret eto, o, ce certa rtame mente nte es esse se al alun unoo se será rá en ente tend ndid idoo e o as assu sunto nto em pa paut uta, a, es escl clar arec ecid ido, o, maspossogarantirqueessanãoseriaamaneiracomoumnativoseexpressaria. É ta tamb mbém ém ev evid iden ente te qu quee o al alun unoo po pode de co cont ntin inua uarr re repe petitind ndoo Repeat please pelo rest re stoo da vi vida da se sem m qu que, e, co com m is isso so,, pa pass ssee po porr di difificu culd ldad ades es de co comp mpre reen ensã são, o, ma mass eu gostaria de vê-lo falando da forma mais correta e natural possível, por isso, vou explicar-lhe como você deve pedir correta e naturalmente que alguém elucide o que acabou de dizer. Temos, Tem os, ent entre re ou outras tras,, as seg seguin uintes tes opç opções ões:: I’m sorry. Could you repeat that?; I didn’t (quite) understand. Could you say that again? ; What did you say? ; Excuse me?; I didn’t (quite) catch that. What did you say again? ; What was that (you said)?; I’m sorry. I didn’t catch what you said. Também é possível misturar as frases, dizendo I didn’t quite catch what you said. Could you repeat that? , por exemplo. As opções, se não infinitas, são ao menos menos bastante variadas. Todas as frases acim ac imaa sã são, o, se sem m dú dúvi vida da,, ma mais is ex expr pres essi siva vass e be bem m ma mais is el eleg egan ante tess do qu quee um si simp mple less Repeat please, que mais parece algo dito em código Morse... (Além de parecer uma ordem.) Umapalavrafinalparaaquelesqueaindaqueremfazereconomiadepalavras (e nã nãoo se im impo port rtam am em pa pare rece cerr mo mono nogl glot otas as), ), repeat é uma das pa pallav avra rass qu quee usa sa-moss co mo como mo si sinô nôni nimo mo de “ar “arro rota tar” r”...... Po Port rtan anto to,, nã nãoo se su surp rpre reen enda da se um pr prof ofes esso sorr de in ingl glês ês,, ao ou ouvi virr o co coma mand ndoo Repeat please, so soltltar ar um so sono noro ro ar arro roto to pa para ra re refo forrçarasua“metodologiapedagógica”comumatécnicadecorreçãopoucoortodoxa...mas,apesardenemumpoucoortodoxa,ébemeficaz!Seidoquefalo,pois– pasme!–soubedeumprofessorquecertavezfezissoemsaladeaula.Oalunose surp su rpre reen ende deuu e fifico couu um umpo pouc ucoo of ofen endi dido do,, ma mass ap apos osto to qu quee nu nunc ncaa ma mais is es esqu quec eceu eu..
Logo ap Logo apóós o jo jogo go do Br Bras asilil co cont ntra ra a Ing ngla late terr rra, a, na Co Copa pa de 20 2002 02 – qua uand ndoo ha havvia levantado cedo para assistir à derrota dos meus patrícios (juro que não chorei, pois po is,, no me meuu ín íntitimo mo,, eu es esta tava va to torc rcen endo do me mesm smoo er eraa pa para ra o Br Bras asilil;; ac acho ho)) e es esta tava va,, como a maioria dos brasileiros, bem cansado por falta de uma boa noite de sono
–, pr prep epar arav avaa-me me pa para ra ir a Cu Curi rititiba ba qu quan ando do fu fuii av avis isad adoo de qu quee es esta tava va ch chov oven endo do na capital paranaense (by way of a change, ou seja, para variar). Então me aconselharam: Don’t run. Claro que entendi a preocupação com a minha integridade física (“não corra”), mas não resisti à tentaç tentação ão de tirar um sarro (como disse certa vez Oscar Wilde, “ I can resist anything but temptation”–possoresistiratudo,menosàtentação taç ão). ). De Deii um umaa pa paus usaa e, de depo pois is,, re repe petiti:: Run? It’s a bit too far for me to run (Correr? É um pouco longe para eu ir correndo). Afinal, são 400 quilômetros entre São Paulo e Curitiba! Perc Pe rceb eben endo do qu quee ha havi viaa al algo go er erra rado do no qu quee di diss sser eraa – af afin inal al,, es esta tava va ac acos ostu tuma mada da comasminhaslevesgozaçõesemerrosalheios–,apessoacomquemeufalavaficou momentaneamente boiando. It’s not “running”?, perguntou, com a voz de quem desconfia que há algo de errado no ar. Expliquei-lhe que “correr”, como tenho explicado tantas vezes a quem quer ouvvir (e ap ou apre rend nder er a evi vita tarr os err rroos) s),, só se ap aplilica ca a co corr rrer er co com m as pr próp ópri rias as per erna nas. s. Por exem exemplo: plo: Football players run with the ball (jo (jogad gadore oress de fut futebo eboll cor correm rem com a bola nos pés). Correr no sentido de dirigir rápido/rapidamente é drive fast (dirigir rapidamente), ou mesmo drive too fast (dirigir rápido demais) querendo dizer, obviament me nte, e, pa pass ssar ar o lilimi mite te de se segu gura ranç nça. a. Ma Mass te temo moss ta tamb mbém ém um ve verb rboo ba bast stan ante te si simmplesparaisso,queé to sp spee eed d.Oqueeladeveriaterditoseria: Don’t drive too fast; Don’t speed. Bem, Be m, nã nãoo co corr rrii (m (mui uito to). ). Pr Prov ovaa di diss ssoo é qu quee es escr crev evii de Cu Curi rititiba ba es este te te text xto, o, pa para ra ajudar a impedir que os estudantes de inglês cometam o mesmo erro.
roronú núnc ncia ia é um as assu sunt ntoo dif ifíc ícilil de tr trat atar ar po porr esc scrrit itoo, mas te tent ntoo fa faze zerr o meu melhor.. Fi lhor Fico co ta tamb mbém ém co com m um po pouc ucoo de re rece ceio io,, po porq rque ue,, ap após ós te terr pu publ blic icad adoo me meuu pr priimeir me iroo lilivr vroo – co com m ce cent nten enas as de pr pron onún únci cias as de demo monst nstra rada dass ut utililiza izand ndoo-me me da or orto to-graf gr afia ia po portu rtugu gues esaa –, fu fuii du dura rame mente nte cr crititic icad adoo po porr mu muito itos, s, um umaa ve vezz qu quee ex exis iste tem m os sistemas internacionais de fonética. Pesso Pe ssoal alme ment nte, e, nã nãoo ac acho ho es esse sess si sist stem emas as fá fáce ceis is de as assi simi mila larr e a mi minh nhaa ex expe peri riên ênci ciaa me mostra que os alunos sentem a mesma dificuldade. Há uma grande vantagem prática em usar a ortografia do português em sala de aula: funciona muito bem. E os alunos costumam aprender. Aliás, não é essa a idéia?
Na re real alid idad ade, e, es esta ta hi hist stór ória ia po poss ssiv ivel elme mente nte nã nãoo ir iráá ac acre resc scen enta tarr mu muititoo ao se seuu ap apre renndiza di zado do de in ingl glês ês,, ma mass po pode de se serv rvir ir de co cons nsol oloo qu quan ando do es estitive verr se se sent ntin indo do me meio io de de-sanimado em seu progresso, especialmente com seu listening comprehension – quem sabe? Oquerelatareiaseguiraconteceucomigoduranteaprimeiravezquefuipara os Est stad ados os Un Unid idos os co com m a mis issã sãoo de lec ecio iona narr in ingl glês ês par araa um gru rupo po gr gran ande de de estudantes brasileiros. O destino era Daytona Beach, na Florida, e logo cedo chegamos,, juntos, gamos juntos, ao aeroporto aeroporto de de Miami para pegar um um ônibus ônibus para a viagem, viagem, que duraria mais ou menos cinco horas.
Após dua Após duass hor horas, as,par paramo amoss par paraa tom tomar ar um breakfast noMcDonald’s.Entramose fifica camo moss na fifila la.. Pe Pens nsei ei co comi migo go “é a pr prim imei eira ra ve vezz qu quee vo vouu fa fala larr in ingl glês ês co com m um am amer eriicano na terra de Tio Sam. Vamos ver se sinto alguma diferença”. Chegou a minha vez de faz fazer er o ped pedido ido e fui ate atendi ndido do por uma mo mocin cinha ha de uns 16 ou 17 ani aninho nhos, s, lo louura,simpáticaqueficouaguardandoeufalar.Pedisemproblemas,pagueitambém. Foii aí qu Fo quee ac acon onte tece ceuu o im impr prev evis isto to.. El Elaa di diss ssee pa para ra mi mim: m: “ Fretago?”Aoqueeu respondi: “ Pardon?” Ao que ela repetiu: “ Fretago?” “ I’m sorry. Could you speak slowly?”, pedi. Com um certo ar de irritação, a mocinha falou de novo: “ Fre – ta – goh?” A essa es sass al altu tura rass eu já me se sent ntia ia o ma mais is co comp mple leto to id idio iota ta.. Im Imag agin ine, e, ca caro ro le leititor or.. Eu Eu,, in in-glês, súdito da Sua Majestade, professor da língua, incumbido de ajudar um monte de estudantes, muitos dos quais estavam ali, presenciando meu primeiro diálogo com um nativo em sua terra – E NÃO ESTAVA ME CONSEGUINDO COMUNICAR! Constrangedor, no mínimo. Por fim, resolvi dar um basta em tudo aquilo de uma maneira bastante sutil, sutitilílíss su ssim ima, a, di dize zend ndo. o..... na nada da.. El Elaa ol olho houu pa para ra mi mim m co como mo se eu titive vess ssee ch cheg egad adoo na na-quel qu elee in insta stant ntee vi vind ndoo de Ma Mart rte, e, pe pens nsan ando do,, pr prov ovav avel elme mente nte,, “e “ess sses es ch chic ican anos os!” !”.. Re Re-cebi meu breakfast em silêncio e procurei um lugar para comê-lo, mas sem ficar muititoo di mu dista stant ntee do ch chec eck k ou outt.Comenteioocorridocomumacolega,tambémprofessoradogrupo,epediqueelaprestasseatençãonamoçaparaverseentendiao que era o raio do fretago. Dititoo e fe feititoo. O pró róxi xim mo cl clie ient ntee na fifilla ta tam mbém fo foii in inqquir irid idoo: “ fre fretag tago? o?”,eaminha colega repetiu: “ Fo Forr here or to go?” E finalmente a ficha caiu. A loirinha estava quer qu eren endo do sa sabe berr se eu qu quer eria ia me meuu breakfast par araa co com mer al alii ou par araa via iage gem m. A mi minh nhaa únic ún icaa de defe fesa sa se seri riaa qu quee na In Ingl glat ater erra ra te teri riaa di dito to:: “ Dja wann wanna a eat now now or take take away away? ?”. Take away é a expressão que se usa por lá para designar comida pra viagem. Nessa minha primeira viagem aos Estados Unidos, só houve mais um incidente similar. Foi quando fomos comer pizza num lugar em que havia um salad bar. Deixando de lado o meu preconceito de que pizza e salada não se comem nem no mesmo dia, menos ainda durante a mesma refeição, quis saber do garçom o que se passava a respeito da salada, se estava inclusa no preço, ou seja, se eradegraça.Pergunteialgoassim: Wh What at’s ’s th thee de deal al wi with th th thee sa sala lad? d? Ele respo respondeu ndeu para mim: It’s a dial nine nine . Hmmm! Hmm m!,, pen pensei sei.. “Di “Disqu squee nov nove-n e-nove ove”; ”; sem dúv dúvida ida inf influe luenci nciado ado pel peloo sis sistem temaa de di disc scag agem em da mi minh nhaa te terr rra, a, qu quan ando do se di diz, z, pa para ra em emer ergê gênc ncia iass (p (pol olíc ícia ia,, bo bomb mbei eiro ro ou ambulância), “ dial (com a pronúncia /daial/ ) nine-nine-nine”.
Fiquei deveras encafifado, e levei alguns minutos para entender que o que o gentil garçom estava me informando era o preço extra para a salada: – A dollar ninety-nine .
Vi que, não faz muito tempo, a Gisele Bündchen vestiu casacos de visom da marca Bl Blac ackg kgla lama ma pa para ra um umaa ca camp mpan anha ha pu publ blic icititár ária ia.. Já qu quee é a Gi Gise sele le qu quee es está tá os pr proomovendo, só podem ser bons... (Fica gostoso até escrever o nome dela!) Vou ficar na fila pra comprar o meu o quanto antes, that’s for sure (com toda certeza). Já está me imaginou de casaco de visom? Vou ficar uma graça, ’cê vai ver! Mas nãoeraissoqueeuqueriafalar.Peçodesculpasàquelesquequeriamsabermaisa respeitodoprof.Michaelvestindopele,masnãoserádestavez.Agüentefirmeaí. Quem sabe um dia? É que achei interessante o nome da marca, com a palavra “glama”. Aliás, “glama”, como palavra, “g-l-a-m-a”, não existe. O que existe, isto sim, é a pronúncia: /gla-ma/ . E sabe qual é a palavra que tem sua pronúncia assim? É glamour – às vezes glamor. Em in ingl glês ês,, a pr pron onún únci ciaa de glamour nã nãoo co corr rres espo pond ndee à do doss br bras asililei eiro ros. s. Di Dizz-se se assim assi m mes mesmo, mo, /gla-ma/ .Apronúnciade . Apronúnciade glamour, à br bras asililei eira ra,, se segu guee a pr pron onún únic icaa origin ori ginal al fra france ncesa. sa..... Epa Epa!! Hold on a minute! Se Será rá qu quee es esto touu es escr crev even endo do be best stei eira ras, s, aqui aq ui?? Qu Quem em so souu eu pa para ra di dize zerr qu quee o br bras asililei eiro ro só qu quer er us usar ar a pr pron onún únci ciaa in ingl gles esa? a? Mani Ma niaa mi minh nhaa de só en enfo foca carr in ingl glês ês,, es esqu quec ecen endo do qu quee a lílíng ngua ua fr fran ance cesa sa ta tamb mbém ém fe fezz (e tem feito) diversas contribuições à lingüística globalizada. A palavra francesa glamour éumadaspalavras“inglesas”que,aquinoBrasil, nós–osgringos–,quandocolocandoanossapronúncia,muitasvezesacabamos surp su rpre reen ende dend ndoo mu muititaa ge gent nte, e, po porr ca caus usaa do mo modo do co como mo se di dizz na In Ingl glat ater erra ra ou no noss Estados Unidos. Veja mais este caso. Você Você gosta de peixe? peixe? Se apreciar salmão, saiba que em inglêsé salmon. s-a-l-m-o-n.Parecido,né?Sóqueapronúnciaé /sá-mân/ .Viu? . Viu? Nada de /sal-mon/ . Repare bem que o “l” é totalmente mudo. Outra palavra que às vezes confunde é a nossa linha aérea, a Varig. Os gringostendemadizer /và-wrìg/ , be bem m fe fech chad adin inho ho,, em ve vezz de no noss ssoo /vá-wri-gue/ ; e o turistabrasileiropodeatéencontrardificuldadesaoprocuraro ch chec eck k in daVarig. Até o nome do nosso país (o Brasil) às vezes é mal interpretado, com os america ri cano noss e br brititân ânico icoss di dize zend ndoo /brâ-zîl/ ,comabocaelábiosbemfechados,etendo , comabocaelábiosbemfechados,etendo dificuldade até de entender o nosso /brá-zíííu/ .
Outra linda surpresa é “coral”, não a cobra, mas aquele agrupamento de gente cantando.Temagrafiade c-h-o-i-r, choir,masapronúnciaacabasaindo /kw /kwaiai-a/ a/ . Issosemfalarde“ilha”,queé island,mascujapronúnciaé /ai-lând/ ,com“s” , com“s” mudo; culture ( /kâl-tcha); debt ( /dêt/ ); ); gnome ( /nôm)–esperonãodecepcionar aqueles que acreditam neles – e gnu ( /nu/ ou ou /nî-u/ ). ). O quê? Não sabe o que é um gnu? É uma espécie de antílope africano, tam bém conhecido como wildebeest.
Devezemquandoeupegoumpoucopesado.Precisoaprenderasermaistolerante...... Te te Tent ntar arei ei se serr ma mais is light, como o brasileiro gosta de dizer – ou mais leve, como costumo usar (não sei por que a palavra light virou moda, quando “leve”, a meu ver, é bem aceitáv aceitável. el. Mas quem quem sou eu para para criticar o uso de de estrangeirism estrangeirismos?). os?). Bem, quanto à pronúncia da letra “R” no início iníci o da palavra em inglês, é uma grande dificuldade para o brasileiro, pois soa como a letra “H” em inglês e pode muitas vezes confundir o ouvinte, especialmente se for um estrangeiro que não está familiarizado com o português. Em meu livro Como Não Aprender Inglês, dou a dica de imaginar que há um “W” antes do “R” para evitar a pronúncia errada. Lembre que a dica exige que você leia a palavra como se fosse mesmo português:
Agora, para consolidar, vamos ver algumas frases:
I hope you are really ready to read right (eu espero que você esteja realmente
pronto para ler corretamente). Treine bastante essa frase para tirar nota dez.
Interessa Intere ssante nte pen pensarm sarmos os nas dif difere erença nçass ent entre re a rep repres resent entação açãofon fonéti ética ca do bar barulh ulhoo de um relógio em inglês e em português. Essa representação ou imitação, como você provavelmente provavelmente já sabe, chama-se onomatopéia onomatopéia – termo gramatical gramatical que significa: “Palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa significada.” Ahn? Para dizer a verdade, “coisa significada” não “significa” muita coisa para mim. Há vezes em que o meu Aurélio não me ajuda tanto. Eu diria: “A formação ou o uso de palavras que imitam os sons associados com os objetos ou ações a que se referem.” Não só diria como acabei de dizer, de fato. Mas, Ma s, co como mo eu di dizi zia, a, pa pare rece ce-m -mee qu quee a re repr pres esen enta taçã çãoo do so som m – es esto touu me re refe fe-rindo ao barulho do relógio – é diferente entre nossas línguas. Será que relógios no Br Bras asilil e no es estr tran ange geir iroo fa faze zem m so sons ns tã tãoo di dist stin into toss as assi sim? m? /ták/ contra /tôk/ .Sei . Sei lá!Masumacoisaqueseicomcertezaéquehámuitos tocks nos Est Estado adoss Uni Unidos dos.. MuitomaisquenaInglaterra.Vejaporquechegueiaestaconclusãoesquisita. Dias atrás, minha TV estava ligada no canal CNN quando ouvi uma comentarista dizer, ou pelo menos entendi assim, “ The clock is ticking on this round of tocks”. Co Como mo na ho hora ra eu nã nãoo es esta tava va an ante tena nado do (a (ach choo qu quee es esta tava va es escr crev even endo do al algo go,, pois com certeza eu estava bem distraído), entendi assim. Aí, comecei a prestar atenção, e era um noticiário a respeito do conflito entre Israel e Palestina (por que será que isso não é mais uma surpresa?). Ficou óbvio para mim em seguida, quando prestei mais atenção, que o que a repórter havia dito era talks, e não tocks. Mas, distraído como estava, confundi a pronúncia americana com a britânica. Sim, minha gente, isto pode acontecer comigotambém,comojádisse,especialmentequandonãoestouprestandoatenção.
Dizer th nãoo si sign gnifific icaa qu quee o re reló lógi gioo es está tá thee cl cloc ock k is ti tick ckin ingg on th this is ro roun und d of ta talk lkss nã fazendo “tic-tac” nesta rodada de falas. É mais para “o tempo está se passando (ou esgotando) referente a esta rodada de negociações”. Semp Se mpre re te temo moss de to toma marr mu muititoo cu cuid idad adoo co com m a pr pron onún únci cia, a, le leva vand ndoo em co cons nsiideração as diferenças entre as duas vertentes principais. Não, você não, querido aluno.Falodenós,professores,principalmentesenósformosnativosdalíngua. Só pa para ra te term rmin inar ar,, de deix ixee-me me co cont ntar ar um umaa pi piad adaa qu quee le lemb mbre rei.i. Ou se será rá qu quee re rela la-tei o ocorrido só para poder contar a piada? Este tipo de coisa acho que o Freud explicaria, não explicaria? É um diálogo entre um oficial nazista e um prisioneiro inglês num campo de POWs – Prisoners of War (prisioneiros de guerra). (Tome nota que em inglês é prisoner, se sem m um “i “i”” bem no me meio io.. Qu Quan anta tass ve veze zess já vi es esta ta pa pala lavvra gr graf afad adaa er erra ra-do? Muitas, pode crer.) Bem, Be m, se será rá di difífíci cill co cont ntar ar es essa sa pi piad adaa se eu nã nãoo tr trat atar ar an ante teri rior orme ment ntee da pr pron onún ún-cia de talk, a qual o inglês britânico tende mais para /tork/ . Você deve se lembrar que alguns alemães têm uma certa dificuldade com a proonú pr núnc ncia ia da dass let etra rass “w “w”” e “v “v”” em in ingglê lêss – há uma te tend ndên ênci ciaa em se in invver erte terr o so som m das duas letras –, e talk pode sair com a pronúncia dos americanos: /tok/ . An English prisoner of war in the POW camp thought he was a clock and kept shaking his head from side to side and repeating “tick-tock, tick-tock”. The German ma n co comm mman ande derr wa wass ge gett ttin ingg an anno noye yed d an and d to told ld th thee pr pris ison oner er,, wh who o wa wass sl slig ight htly ly ma mad d of co cour urse se,, to st stop op it im imme medi diat atel ely. y. Th Thee pr pris ison oner er co comp mpli lied ed,, bu butt on only ly by ha half lf,, an and d wh whiile sh shak akin ingg hi hiss he head ad fr from om si side de to si side de,, wo woul uld d sa sayy “ti tick ck ------,, ti tick ck ------”. ”. Th Thee co comm mman an- der, becoming even more exasperated and upset, told the prisoner that he must stop. If he didn’t, he said, “Ve haf vays to make you tock”.
Esta pi Esta piad adaa se va vale le da am amea eaça ça fr freq eqüe üent nte: e: “N “Nós ós te temo moss me meio ioss pa para ra fa faze zerr vo você cê fa fa-lar. la r.”” Vi Vixe xe!! Ac Acab abei ei de pe perc rceb eber er qu quee a pi piad adaa nã nãoo é ex exata atame mente nte po polilitic ticam amen ente te co corr rreeta,, ma ta mas, s, co como monã nãoo go gost stoo de de desp sper erdi diça çarr na nada da do qu quee es escr crev evo, o, vo vouu “d “dei eixa xarr ro rola lar” r” e assumiroriscodeserprocessado.Também,nãoseriadetudoruim,poisapublicidade ajudaria na vendagem dos meus livros, tenho certeza! Quê? Está esperando uma tradução? Está bem, mas fique desde já avisado que é difícil traduzir piadas. Vamos ver o que acontece com esta. Haviaumprisioneirodeguerrainglêsqueestavanocampodeprisioneirosde guerra e que pensava que era um relógio. Ele ficava balançando a cabeça de um lado para o outro, repetindo tick-tock, tick-tock. O comandante alemão estava come co meça çand ndoo a fifica carr ab abor orre reci cido do e av avis isou ou ao pr pris isio ione neir iroo – qu que, e, cl clar aro, o, er eraa um po pouc ucoo
louco – para que parasse com aquilo imediatamente. O prisioneiro obedeceu, mas apenas pela metade. E, enquanto balançava a cabeça, falava tick ----, tick ----. O comandante, ficando mais e mais louco da vida, disse ao prisioneiro que ele precisava parar. Senão, “ Ve haf vays to make you tock ”. (Nós temos meios para fazer você falar [ talk]).
P.S.: Avisei que a piada não ficaria bem quando traduzida, mas você insistiu, seu teimoso.
Para en Para ence cerr rrar ar o cap capítu ítulo lo “P “Pro ronú núnc ncia ia”, ”, al algo go ba basta stant ntee ap apro ropr pria iado do:: mú músi sica ca.. Te Term rmiino o capítulo com uma pergunta singela que recebi de um leitor: “Gostaria que você me respondesse como se pronuncia esta palavra: cello (oquesignifica?).” Se você que está lendo este livro não sabe, um cello é um instrumento musical, de quatro cordas, com formato curvado, da mesma família do violino. Em português, é o violoncelo. A pronúncia em inglês é /tché-lô/.
ste capítulo inclui questões sintáticas, mas, no fundo, é uma continuação do capítulo que trata de “português em inglês”. Você verá expressões e frases que, talvez, ainda não conheça. Se já as conhece, fique à vontade e pule para o próximo capítulo. Mas, se errar, será preciso pagar o imposto sobre seus pecados, ou seja, ACERTAR JÁ! (Ouvocêpodeignorarminhasgloriosaspalavrasdesabedoriaeiragorapara a cozinha preparar um cafezinho fresquinho. It’s up to you!)
Ah! Como o português português é difícil para para nós (nos?), gringos. Sei que tanto pode pode ser “sevirando”como“virando-se”,dependendodosentido,eseiqueexisteatalregraa da eu gr eufo foni niaa (“ (“so som m ag agra radá dáve vell ao ou ouvi vido do”, ”, pe pelo lo Aurélio),eporissodeiessetítuloaotexto,paramostrarcomooportuguês(the Portuguese?)podeparecercomplic pl icad adoo pa para ra o es estra trang ngei eiro ro.. Al Além ém da dass re regr gras as,, ai aind ndaa ex exist istem em as ex exce ceçõ ções es!! Cl Clar aro, o, é a exceção que confirma a regra, mas... que complicado! Dias desses, recebi um e-mail de uma leitora querendo saber como é que se diz“sevirando”,nosentidode“improvisar”,“seconformar”,“seesforçar”,“penar”, em inglês. Não é muito complicado. Basicamente, usamos a expressão to get by.Porexemplo, I can get by in English when I’m in Disneyworld, but it’s not so easy to rent a car and understand everything the rental guy explains (Eu me viro
com o inglês quando estou na Disneyworld, mas não é tão facil entender tudo t udo o que o cara da locadora explica). E olha lá! Não é nem uma questão de idioma. Falo inglês razoavelmente bem, mas jamais entendo o que querem me explicar e/ou vender. Que linguagem “locadorense” complicada! c omplicada! Se vo você cê já pa pass ssou ou po porr es esta ta ex expe peri riên ênci cia, a, nã nãoo de desa sani nime me.. Su Sugi giro ro qu quee vo você cê ar ar-rume ru me um es está tági gioo de do dois is an anos os tr trab abal alha hand ndoo em um umaa lo loca cado dora ra no noss Es Esta tado doss Un Uniidoss ou na In do Ingl glat ater erra ra – o pr prim imei eiro ro an anoo pa para ra ap apre rend nder er o vo voca cabu bulá lári rioo e o se segu gund ndoo para coloca-lo em prática. Aliás, não é uma sugestão tão absurda assim, pois em dois anos você estará com o inglês na ponta da língua, e não será apenas o inglê ing lêss “l “loc ocad ador oren ense se”. ”. E, de qu queb ebra ra,, ain ainda da pa pass ssar aráá do dois is ano anoss ga ganh nhan ando do em dó dó-lar ou libra! Outro Out ro bo bom m exe exempl mplo: o: I’ll get by as long as I have you (Eumevirarei,desdeque tenh te nhoo vo você cê)). Nã Nãoo, nã nãoo é qu quee eu es este teja ja fi fica cand ndoo ro rom mân ânti tico co.. Ape pena nass ci cite teii o tí títu tullo e a primeiraestrofedeumacançãoclássica.Maisum: I’m dying for a square meal but I’ll have to get by on a sandwich (Estoumorrendodevontadedecomerumarefeiçãoo co çã com mpl pleeta e fa fart rta, a, mas te terrei de me vir irar ar co com m um sa sand nduuíc íche he). ). Gos osto toso so,, nã nãoo é? E é confortante saber que a square meal não é uma refeição quadrada. Mais um exemplo: Her grades/scores were very low. She hardly got by at college (Suasnotas foram muito baixas. Ela se virou para passar de ano na faculdade). Mas temos também outra expressão que muitas vezes é aplicável. To make Seii qu quee pa para ra aq aque uele less al alun unos os qu quee ai aind ndaa vi vive vem m às tu turr rras as co com m as di dife fere renç nças as en entr tree do. Se osusosdosverbos to ma make ke e todo –devidoàsuaversãoparaoportuguês,“fazer” – ju junt ntar ar os do dois is ve verb rboos nu num ma úni nica ca ex expr pres essã sãoo é de vi vira rarr a ca cabbeç eça! a! Ma Mass ho hoje je est stoou me sentindo um pouco perverso (devo ter dormido mal), e vou em frente com a expressão to make do. Então, Ent ão, agü agüent entee fir firme me;; le let’ t’ss se seee so some me ex exam ampl ples es: If you don’t have a dog to hunt with you’ll have to make do with a cat (Quemnãotemcão,caçacomgato); I wanted to go to Tahi ted hití tí for my vac aca ati tion on,, but I don on’’t re rea all llyy ha havve th thee re read adyy. So I’ I’lll ha have ve to make ma ke do wi with th Pr Prai aia a Gr Gran ande de th this is ye year ar (E (Euu qu quer eria ia ir a Ta Taititii pa para ra mi minh nhas as fé féri rias as,, ma mass
não tenho grana. Portanto, terei de me contentar/virar com Praia Grande este ano); We do don n’t ha havve a CD pla laye yerr in th thee ca carr, so we we’’ll ju jusst ha have ve to ma make ke do wi with th ta tap pes (Não temos um toca-CDs no carro, então teremos de nos virar com fitas cassete); Mommy! I want a new dress to go to the party (Manhê!Euqueroumnovovestido para ir à festa); I’m sorry. Your father didn’t make the alimony payment this month so you’ll have to make do with the old one (L (Lam amen ento to.. Se Seuu pa paii nã nãoo pa pago gouu a pensãoalimentíciaestemês.Sevirecomoseuvelho).(Interessante.Setransfor-
marmos os dois últimos exemplos num diálogo, teremos um belo duplo sentido em português. “Velho” é o vestido ou é o pai?) So you’ll have to make do with what I’ve written.
Começar a fumar é bem mais fácil que parar. No entanto, um leitor me relatou por e-mail ou outro tro pr prob oble lema ma re rela latitivo vo a de deix ixar ar de fu fuma mar. r. Pr Prob oble lema ma re rela latitivo vo à lílíng ngua ua.. Quee lílíng Qu ngua ua?? A do fu fuma mant nte? e? Nã Não, o, a lílíng ngua ua in ingl gles esa. a. Xi Xii,i, a am ambi bigü güid idad adee nã nãoo fo foii es es-clar cl arec ecid ida. a..... Af Afin inal al,, se o fu fuma mant ntee fo foss ssee in ingl glês ês,, su suaa lílíng ngua ua se seri riaa in ingl gles esa. a. Be Bem, m, de deix ixaa pra lá! Vamos ao e-mail. “Micha “Mic hael el,, em um de dete term rmin inad adoo mo mome ment nto, o, eu qu quis is pe perg rgun unta tarr a um am amig igo, o, em in ingglê lês: s: ‘Vo Você cê voltltou ou a fu fuma marr?’ Se eu fo foss ssee tr trad aduuzi zirr ao pé da let etra ra,, eu pe perrguntaria: Did you come back to smoke? –maseuacheique co come me ba back ck nã nãoo titi-nha nada a ver, e não encontrei tradução sobre algo que ele havia parado de fazer no passado e voltado a fazer um tempo depois. Finalmente encontrei uma saída, saída,pergu perguntando ntando-lhe -lhe:: Are you smoking again? Ele com compre prende ndeuu per perfefeitamente, porém eu fiquei com a curiosidade de saber como eu poderia ter perguntado: ‘Você voltou a fumar?’” Nesse caso, além do correto – que de fat atoo é Have you taken up smoking again? (totakeup éiniciarumaatividade),você–setivermaisintimidade–,podedizer So So,, yo you u co coul uldn dn’t ’t qu quit, it, yo you u wi wimp mp? ? (Então,nãoconseguiuparar,seufracote?). A propósito, Did you come back to smoke atéécorreto,desdequevocêqueira dizer “Você voltou para cá para dar uma fumadinha?”.
OK, ag OK, agoora voc ocêê já sa sabe be co como mo pe perg rguunt ntar ar a al algu guém ém se pa paro rouu ou dei eixxou de par arar ar de fumar. Mas, como dizer, por exemplo: “Vamos combinar um almoço?” Dica: o verbo NÃO É to combine. Vamos combinar um almoço? almoço? Algumas opções seriam: Let’s have lunch to gether; Let’s get together for lunch; Shall we have lunch sometime? ; What about lunch today/tomorrow/sometime?; Let’s lunch tomorrow; Cameron Diaz said to me: “ Michael, let’s get together for lunch.” “ I’m sorry Cameron, but I’m afraid I can’t” , I told her. “ I’m much too busy.”
Quando ela soube que eu estava ocupando finalizando este livro para meus leitores, ela aceitou minhas desculpas.
Como se diz “cantar” alguém, em inglês? “Cantar” alguém vai depender da intensidade da “cantada” e das intenções do “cantor” (ou será “cantador”?). Um modo natural de dizer isso é to flirt, igual ao nosso “flerte”. Por exemplo: He is flirting with her (Ele está flertando com ela). Seaa co Se cois isaa fo forr ma mais is pe pesa sada da,, um umaa ex expr pres essã sãoo ma mais is ag agre ress ssiv ivaa é tohiton. He is hitting on her (Ele está dando em cima dela); He hit on the beautiful chick at the party (Ele deu em cima da gata na festa). Um mo modo do be bem m br brititân ânic icoo é to chat up. He chatted up the sales girl (El (Elee can cantou tou a vendedora). Logicamente os papéis podem ser invertidos.
“Se você puder, ajude-me a tirar algumas dúvidas. São expressões que ouvi na TV e que deduzi significarem (me corrija se eu estiver errada): God forbid: algo como ‘Deus me livre’; for God sake (ou God’s sake): ‘pelo amor de Deus’. E há um café em Nova York chamado ‘Central Perk’. Procurei perk no dicionário e não encontrei... O que significa??? Por último, outra palavra que tem t em me tirado o sono, e que não encontrei em nenhum dicionário: ‘aniversariante’. Obrigada pela atenção e tudo de bom... (dizer best wishes estaria correto? Seria o mesmo que ‘tudo de bom’?).”
1. God forbid é, sim, igual a “Deus me livre”. 2. for God’s sake é isto mesmo: “pelo amor de Deus”. 3. “C “Cen entr tral al Pe Perk rk”” (d (dee Friends) é um umaa br brin inca cade deir iraa ou tr troc ocad adililho ho co com m o Ce CenntralPark(NY).Achoqueolugarnãoexistedeverdade.Ouseráqueexiste?Apalavra perk temmuitossentidos,umdosquaisé percolate (coar),o processo de fazer café. O outro é perk up, ou seja, animar-se. 4. “Anive “Aniversari rsariante” ante” é simpl simplesmen esmente te th thee pe pers rson on ha havi ving ng a bi birt rthd hday ay.Émaiscomum reportar-se ao fato que atribuir um nome ao aniversariante. October 24th? It’s Micha Michael’s el’s birthday! Yippee! Pode ser the birthday boy ou girl, também, mas eu particularmente acho um pouco esdrúxulo. 5. Best wishes está correto (Thank you). And for you too!
“Comosedizano2004?É twe twenty nty fou fourr,jáque,eminglês,juntam-seasduasdezenas? E a preposição usada para o verbo fall in love é with ?” Diz-se: the year two thousand and four. Two thousand and four is going to be a great year. Quanto à outra dúvida, sim, with é a preposição usada para to fall in love. É isto mesmo: to fall in love with. Um bom exemplo é I fell in love with a wonderful girl last year .
“Não encontrei uma coisa: em leilões, aqui no Brasil, o leiloeiro diz: ‘Dou-lhe uma, dou-lhe duas... vendido!” Como seria dito isso em inglês? ‘One, two, three sold!’?” A good try,masnãoéassim,não.O auctioneer fala: Going once, going twice, sold to...
“Como digo ‘de mãos dadas’? Por exemplo, ‘meu namorado e eu passeamos de mãos dadas”. Seria My boyfriend and I walk around ?” Sim.Demãosdadasé to ho hold ld ha hand ndss, ou holdi holding ng hands.Andardemãosdadas é muito simples e, como você mesma disse, pode-se usar My boyfriend and I walk around – e completar a frase dizendo – holding hands. Outras opções: To wa walk lk ha hand nd in ha hand nd wi with th yo your ur bo boyf yfri rien end d; To wa walk lk al alon ongg ho hold ldin ingg ha hand ndss (w (wit ith h him); My boyfriend and I walk around holding hands . Embora seja muito gostoso, veja se acha um tempinho para estudar inglês, também. De mãos dadas com os livros.
“Como se diz em inglês a frase ‘Nem João nem Maria parecem felizes’?” Pode-se dizer, (triste e) simplesmente: Neither João nor Maria look happy . Tadinhos.
“Como devo usar: dollars ou pounds? Eu diria One thousand and five hundred ? Outra coisa: quando devo usar the very? Por exemplo: the very best of (nome (nome do cantorporexemplo). Th Thee ve very ry + um umsu subs bsta tant ntiv ivoo et etc. c.Qu Quan ando doee po porr qu quee us usar aris isso so?” ?”
Não tem mistério. Usa-se dollars quando estiver nos Estados Unidos e pounds quando na Inglaterra. Normalmente, os americanos dizem fifteen hundred dollars (U (US$ S$ 1, 1,50 500) 0),, en enqu quant antoo os in ingl gles eses es fa fala lam m a thousand five hundred ( pounds). Embo Em bora ra ha haja ja es essa sa pe pecu culiliar arid idad ade, e, os us usos os po pode dem m se serr in inve verti rtido dos. s. De qu qual alqu quer er ma ma-neira, as duas nacionalidades muito provavelmente nem percebem a diferença, pois é algo muito comum. Alguns exemplos:
Isso vai até a casa dos dez mil ( ninety-nine hundred and ninety-nine = nine thousand nine hundred and ninety nine ). Depois disso, os americanos adotam thousands – ten thousand and ten (10,010), eleven eleven tho thousa usand nd fiv fivee hun hundre dred d (11,500) –, como os britânicos. Very é o que chamamos de um intensifier (intensificador), podendo ser: um ad vérbio ( very much admired, ou se seja ja,, “m “mui uito to ad admi mira rado do me mesm smo” o”); ); um ad adje jetitivo vo si siggnificandocompletoouabsoluto( at the very end,ouseja,“bemnofim”);oucomo signi sig nififica cado do de “m “mes esmo mo”” ou “i “idê dênt ntic ico” o” (th thee ve very ry sa same me on onee,ouseja,“exatamenteo
mesmo”). É também usado para enfatizar a importância da coisa citada: “ The very es sence of writing is hard work and some creativity. You may not have much of the second, but without the first, nothing gets written”(“Aessência,mesmo,deescre-
ver é trabalho duro e alguma alguma criatividade. Você Você pode não ter muito da segunda, mas sem o primeiro nada fica escrito”), Michael Jacobs (1944-).
Nocasodesuapergunta, Th Thee ve very ry be best st of of.. .... significa“omelhorde”.Ouainda “osmaismaisde...”.Comovocêvê,otermonãoficamuito,muitobememportuguês, né?
Você sabe o que significa How Saddam plans to thwart Bush? E wiggly worms? E, ainda, to be a blimp? Ou o significado da famosa marca de surfe, Hang Loose? Sãoo pe Sã perg rgun unta tass as assi sim, m, tão di dife fere rent ntes es en entr tree si si,, qu quee re rece cebo bo di diar aria iame ment nte. e. Es Estas tas qu quaatro vieram juntas, enviadas por um mesmo leitor. Você sabe o que significam? Não? Então aproveite as explicações abaixo e aprenda!
1. Ho significa ica opor opor-se; -se; contra contrariar; riar; How w Sa Sadd ddam am pl plan anss to th thwa wart rt Bu Bush sh. Thwart signif impedir. Portanto, “Como Saddam pretende impedir Bush”. 2. Wiggly worms. Worm é minhoca, wriggly é o adjetivo de algo que... wrig gles. E wriggles? To wriggle significa mover-se sinuosamente, retorcerse,, co se como mo de fa fato to um umaa mi minh nhoc ocaa se mo movi vime ment nta. a. Lo Logo go,, wriggly worm éuma minh mi nhoc ocaa qu quee se me mexe xe de ma mane neir iraa sin sinuo uosa sa,, um umaa mi minh nhoc ocaa se serp rpen ente tean ante te.. E, se não fizer isso, provavelmente será morta! 3. To be a bl blim imp. p. Bl Blim imp p éumapessoapomposa.Eudiriaqueéumagíriabritânica que está fora de moda. E cheia de “ar quente”, como um zepelim, também chamado de blimp. 4. Hang loose é uma gíria que se originou dos surfistas. Quer dizer “fique frio”, “na sua”. Literalmente, “fique solto”.
Gostou do que aprendeu aí em cima? Vou listar mais algumas perguntas vindas de me meus us le leititor ores es;; sã sãoo qu quat atro ro pe pedi dido doss de tr trad aduç ução ão.. Co Como mo se di dizz “e “ela la es está tá ma maqu quia ia-da”? E “ela está se maquiando”? E “ela está menstruada”? E, finalmente, “ela está paquerando alguém”? Você sabe como se traduz? Então confira (ou aprenda) abaixo.
1. “Ela está maquiada”. She is made up ou She has her make up on . 2. “Ela “Ela está está se ma maqu quian iando do”. ”. She is putting her make up on ou She is making up her face. 3. “Elaestámenstruada”. Sh Shee is ha havi ving ng he herr pe peri riod od ou She is men menstr struat uating ing ou She is menstruated ou, ainda, It’s her time of the month .
4. “Ela está paquerando alguém”. She is hitting on him (ou her). To hit on someone é paquerar, mesmo, dar em cima, diferente de flirting, que a maioria faz. (Eu não. Nunca.)
“Bem,, in “Bem indo do ao qu quee in inte tere ress ssa, a, es esta tava va le lend ndoo um ar artitigo go ho hoje je de ma manh nhãã e en enco cont ntre reii a expressão stiff-upper-lip. O contexto era ‘...his stiff-upper-lip British accent’ . O que é que isso siginifica?” A stiff-upper lip (um lábio superior fixo ou inflexível). O sotaque é atribuído
aos britânicos, pois não demonstram seus sentimentos, e com certeza não chor ch oram am (n (nun unca ca). ). Na es essê sênc ncia ia,, re refe fere re-s -see ao so sota taqu quee do establishment britânico, à classe social alta.
“Quando e como eu uso a expressão make my day? É comum usá-la?” Faço referência à frase no meu primeiro livro, na página... não acho e não vou gastar tempo procurando agora. Consta numa referência a Clint Eastwood, no filme Dirty Harry. Mas, se eu mesmo não procuro, não posso exigir que você gaste seu tempo também, não é? Make my day quer dizer “faça algo que me faça muito feliz”. “Faça-me ‘ganhar nh ar o dia ia’’”, qu quee é um umaa boa tr trad aduuçã ção, o, at até. é. Um exe xem mpl ploo: When my girlfriend told me she loved me it made my day .
E é, sim, uma expressão comum.
Estouu fec Esto echa hand ndoo um liv ivro ro – est stee liv ivro ro – e di dize zend ndoo pa para ra mim mes esm mo...... ch cheg ega! a! Nã Nãoo vai entrar mais um ponto, nem dois pontos, senão, não acabo nunca. Aí, recebi um e-mail e re reso solv lvii in incl clui uirr ma mais is um umaa qu ques estã tãoo no lilivr vroo an ante tess de te term rmin inar ar o ca capí pítu tu-lo, pois o assunto me intrigou. Uma leitora minha, a Luciane, de Curitiba, perguntou-me: “Como se diz divulgação (de um evento) e hospedagem em inglês???”
As alternativas que encontrei no dicionário não me satisfizeram... The Theyy sou sound nd like “ Portuguese in English”. Pois Po is é, so soam am me mesm smo, o, pr prin inci cipa palm lmen ente te divulge, co como mo o fa famo moso so “p “por ortu tugu guês ês em inglês”. Mas, pensando bem, stay é igulamente um perigo! Vamos ver por quê. Em primeiro lugar, “divulgação” tem o seu contraponto em inglês – (to) divulge comoverbo,comosentidode“fazersaberalgo”,tipoespalharanotícia,espalhar as boas novas. Em suma – divulgar. Mas não existe em inglês um substantivo equivalente – não temos “ divulgation”. E mesmo divulge é uma palavra relativament me ntee po pouc ucoo us usad ada. a. O qu quee te temo moss en entã tão? o? Bo Boaa pe perg rgun unta ta.. De Deix ixee-me me ve ver. r..... Pa Para ra di di- vulgar um evento, eu diria to pr prom omot otee an ev even entt, ou to adv advert ertise ise a com coming ing att attrac ractio tion n the event was well publicized. Port Po rtan anto to,, a re resp spos osta ta à pe perg rgun unta ta “c “com omoo se di dizz di divu vulg lgaç ação ão de um ev even ento to em in in-glês”é: to pu publ blici icize ze an ev even entt; to pr prom omot otee an ev even entt; advertize a coming attraction. Então, para voltar à pergunta inicial da minha leitora, quando ela pergunta “Com “C omoo se di dizz di divu vulg lgaç ação ão de um ev even ento to?” ?”,, di digo go qu quee nã nãoo é al algo go fá fáci cill de re resp spon onde derr (emb (e mbor oraa te tenh nhaa aca acaba bado do de fa fazê zê-l -lo) o).. Im Imag agin inee vo você cê,, pr prof ofes esso sor, r, re resp spon onde dend ndoo a es esta ta perguntanomeiodeumaaulaequerendoatenderseualuno.Evocê,aluno,querend re ndoo qu quee o se seuu pr prof ofes esso sorr lh lhee re resp spon onda da co com m ra rapi pide dezz e pr prec ecis isão ão,, in th thee blink of an eye (num piscar de olhos). Os dois vão terminar como? Chateados? Pode ser. Frus Fr ustr trad ados os?? Pr Prov ováv ável el.. De Depr prim imid idos os?? Po Poss ssív ível el.. In Insa sano noss e in inte tern rnad ados os pe pelo lo re resto sto da vida? Acho que não chega a este ponto, pelo menos espero que não. Mas são estas perguntas que muitas vezes são difíceis de responder, pois requerem some timee an tim and d th thou ough ghtt, te temp mpoo pa para ra pe pens nsar ar qu quee mu muititos os al alun unos os nã nãoo dã dãoo ao aoss pr prof ofes esso sore ress – e, ta talv lvez ez pi pior or,, o pr prof ofes esso sorr se ac acha ha um umaa be best staa qu quan ando do nã nãoo co cons nseg egue ue re resp spon onde derr a questão na hora. Olha Ol ha ge gent nte, e, an ante tess de re rece cebe berr es esta ta pe perg rgun unta ta,, nu nunc ncaa me de deii ao tr trab abal alho ho de pe pessquisarumaexpressãoequivalente,massabia–comoaminhaleitora–,quearespostanãoera divulgation.Porém,nãosabiaqualeraarespostacerta.Comavantagemqueagoraeusei.Evocêtambém.Aliás,sãoduasvantagens,então–asuae a minha. Vamos ver a segunda parte da pergunta – sobre hospedagem. Não sei se a minhaleitoraestáfalandodahospedagemdeuma hom homee pa page ge num site,oudehospedagemnosentidodepernoitaremalgumlugar–nacasadasuatia,ounumhotel. Mas, por via das dúvidas, vou tratar dos dois tipos. Prim Pr imei eiro ro va vamo moss tr trat atar ar do ca caso so ma mais is us usua ual,l, ou se seja ja,, a re resp spei eito to de pa pass ssar ar a no noititee ou me mesm smoo vá vári rias as no noit ites es e di dias as e no noit ites es ho hosp sped edad adoo co com m al algu guéém, ou nu num m ho hote tel.l. Aí
queentraaquelevelhofalsoamigo–apalavra stay. Stay éculpadodeummontão de sa saca cana nage gens, ns, de tr trai aiçõ ções es,, de co conf nfus usõe ões, s, ma mass um umaa co cois isaa es está tá ce cert rta: a: stay éapala vra a ser usada quando o assunto é hospedagem. hospedagem. Quer um exemplo? exemplo? OK: Can I stay at your place when I’m in Sampa? (Posso me hospedar na sua casa quando estiver em Sampa?). Outro, mais complicado: When you’re in town do you usu ally crash at John’s pad (aqui, crash é uma gíria para dizer a mesma coisa que stay, ou seja, “se hospedar”, porém mais no sentido de “capotar”, dormir de emergência. Pad éamoradia).Aliás,sóapalavra pad já mereceria uma aula, tantas são as suas ramificações, tanto como substantivo quanto como verbo. Quem diriaqueo pad do mou mouse se pa pad d gu guar arda dava va ta tanto ntoss se segr gred edos os!! Po Porr ex exem empl plo, o, o qu quee ve vem m a ter em comum o mouse pad e a launch pad de Alcântara, no Maranhão? Vai, não seja preguiçoso – pesquise e irá melhorar seu inglês. Bem, “hospedagem “hospedagem”” como substantivo substantivo é mais conhecido como a place to stay, accomodation, accomodations ou lodging(s). Come and stay with us; your accomodation is guaranteed (Venha e hospede-se conosco; sua hospedagem é garantida); I was staying in lodgings (Estava hospedado numa hospedaria). E hospedagem num site da Internet? Her home page is hosted by a company called ABC Site Hosting.
este capítulo, tentei tratar com muito carinho de assuntos de difícil abordagem.Emgrandeparte,incluínolivro(e“re-respondi”)muitasperguntasquevenho recebendo em sala de aula, mas que, devido à falta de tempo, à época nem semp se mpre re me fo foii po poss ssív ível el re resp spon onde derr ad adeq equa uada dame ment ntee (i (iss ssoo pa para ra nã nãoo di dize zerr qu que, e, mu muiitas vezes, não tinha a menor idéia de como respondê-las). Se eu puder ajudar o aluno – e, quem sabe, o professor também – com estas ques qu estõ tões es ca cabe belu luda das, s, me do douu po porr sa satis tisfe feitito. o. In Inte tere ress ssan ante te,, em in ingl glês ês te temo moss um umaa ex ex-pressão igual – hairy questions. Por que perguntas difíceis têm pêlo – nos dois idiomas, ainda por cima? Taí uma questão que desconheço.
Ao aprendermos uma língua, acontece um fenômeno comum a todos nós: words suddenly spring to life (de repente as palavras se tornam t ornam vivas). É lógico que isto aconte aco ntece ce mai maiss abu abunda ndante ntemen mente te qua quando ndo não se tem voc vocabu abulár lário io alg algum um.. Qu Qualq alque uerr pala pa lavr vraa no nova va é. é..... be bem. m..... é no nova va.. Co Cons nsid ider eran ando do-s -see qu quee o vo voca cabu bulá lári rioo do in inic icia iante nte é pequeno, qualquer adição é lucro, é sempre muito bem-vinda. Mas, com o tempo, começa a entrar em ação um fato bastante interessante. E, quando falo de tempo, estou me referindo, muitas vezes, a anos e anos.
Veja bem o que aconteceu comigo comigo com a palavra “ladainha”. Eu não conhecia a palavra, mas queria uma que pudesse descrever a situação. Uma situação em qu quee um umaa pe pess ssoa oa est stav avaa re reppet etin indo do a me mesm smaa co cois isaa e que es esta tavva se to torn rnan ando do entediante (tanto a pessoa como a situação por si). Em inglês, eu diria que a pessoa estava ficando tiresome, repetindo as mesmass co ma cois isas as.. Ai Aind ndaa po pode deri riaa di dize zerr qu quee el elaa was sounding like a cracked record.Teria deusarouumadjetivo(tiresome significaentedianteouchato),ouumafraseque quer qu er di dize zerr “p “par arec ecen endo do um di disc scoo ri risc scad adoo na vi vitr trol ola” a”.. Mi Minh nhaa no noss ssa! a! Al Algu guém ém po porr aí aind ai ndaa sa sabbe o que é uma vit itro rolla? Pod odee se serr, ai aind nda, a, “b “bat ateend ndoo na mes esm ma te tecl cla” a”,, mas aí é português e não inglês. De qualquer maneira, não é exatamente a tradução da palavra que eu queria trataraqui.Éque,apóstomarconhecimentoeaprenderessapalavranova–nova para pa ra mi mim m –, –,nã nãoo se pa pass ssar aram am 20 mi minu nuto toss e ou ouvi vi“l “lad adai ainh nha” a” nu numa ma co conv nver ersa sa de deel elee vador! Apenas 20 minutos! Issofazjáuns12anos.Portanto,seráqueeutinhapassadoaproximadamente 24 an anoos se sem m ouvi virr est staa pa pala lavvra ra?? Só ag agoora é qu quee a es esta tavva ou ouvvin indo do pe pella pr prim imeeir iraa vez? E, de repente, 20 minutos mais tarde já a escutava novamente. Será que é coincidência? Não pode ser, concorda? E ainda na mesma semana eu a escutei mais umas duas vezes, se não me engano. Tudo Tu do is isso so pa para ra mo most stra rarr o ób óbvi vio. o. Mu Muit itas as ve veze zes, s, não to toma mamo moss co conh nhec ecim imen en-todaquiloquenãoentendemos.Ignoramospalavrasquedesconhecemos,por completo. Outro belo exemplo foi no fim de uma aula. Meu aluno já havia comentado quee ac qu acha hava va qu quee tan tanto to eu qu quan anto to ou outro tross pr prof ofes esso sore ress fo forç rçav avam am mu muito ito o qu ques esititoo vo vo-cabulário nas aulas, sobrecarregando os coitados dos alunos. “Desculpe”, quis dize di zerr a el ele. e. Ou se será rá qu quee qu quis is ch cham amáá-lo lo de “c “coi oita tado do”, ”, me mesm smo? o? Qu Quem em sa sabe be...... Be Bem, m, já era tarde e nós dois estávamos cansados – afinal, teachers are human too! Ao terminar a aula, todos todos já prontos para sair da sala, eu disse: disse: Let’s call it a day. Ele olhou para mim e retrucou: “Viu! Mais vocabulário desnecessário que jamais usarei! ‘Vamos ‘Vamos chamar isso de um dia’ não é algo que eu já tenha ouvido ouvido antes e, muito provavelmente, jamais irei precisar. Vocês professores vivem fa zend ze ndoo is isso so co com m os al alun unos os.. En Ench chen endo do-n -nos os de vo voca cabu bulá lári rioo in inút útilil!” !”.. De na nada da ad adia ianntava explicar a ele que a frase era o equivalente a “Chega por hoje”. Tentei, mas ele estava fechado. Para seu mérito (dele), na aula seguinte ele teve a humildade de chegar e dizerqueeutinharazão.Elehaviaassistidoaumfilmeeescutouafrase Let’s Call It
A Day não uma, mas três vezes! Faço questão de não puxar muito vocabulário
novo nas aulas, pois sinto que muitas vezes torna-se contraproducente. Cansa o aluno tentar memorizar listas de palavras. E também sou partidário da idéia de quee ca qu cabe be ma mais is ao al alun uno, o, no se seuu pr próp ópri rioo te temp mpoo lilivr vre, e, ad adqu quir irir ir vo voca cabu bulá lári rioo at atra ravé véss da leitura, por exemplo. Deixando, assim, o tempo de aula livre para correções, explicações e outros assuntos mais produtivos. E assim foi com meu aluno. Tive que dar um sorriso, mas bem discreto.
Uma le Uma leititor ora, a, ag agra rade deci cida da po porr eu tê tê-l -laa aju ajuda dado do a es escl clar arec ecer er um umaa de dete term rmin inad adaa dú dúvi vi-da, env enviou iou-me -me gen gentil tilmen mente te um e-mail em in ingl glêês em qu quee di dizi ziaa Tha han nk yo you u for all – pres pr esum umo, o, pe pens nsand andoo na ex expr pres essã sãoo em po port rtug uguê uêss “O “Obr brig igad adaa po porr tu tudo do”. ”. Cl Clar aroo qu quee nãoéprecisosernenhum expert noassuntoparachegara“tãobrilhante”conclusão, nem tampouco comentaria a respeito, se não houvesse um pequeno erro na fras fr ase. e..... “E “Err rro? o?”” Po Poss ssoo até atéou ouvi virr vo você cê pe perg rgun untan tando do:: “O “Ond ndee es está tá o er erro ro?” ?” Ac Acon onte tece ce que all nã nãoo é a pa pala lavr vraa ad adeq equa uada da pa para ra re refe feri rirr-se se a “t “tud udo” o” qu quan ando do us usad adaa so sozi zinh nha. a. O ideal seria utilizar a palavra everything. Se a leitora tivesse dito Thank you for everything, eu não teria estranhado e simplesmente teria arquivado a mensagem dela de la na pa past staa “E “Elo logi gios os”” (q (que ue ul ultitima mame ment ntee an anda da um po pouc ucoo ma magr gra. a.....). ). Ou Outr tras as op op-ções seriam: Thank you for all you did ; Thanks for all your help. Mas, por que a palavra all não deve ser usada sozinha? (Uma pausa aqui para consultarsedevoescrever“porque”,“porquê”,“porque”ou“porquê”.Bem,omeu Manua Ma nuall de Red Redaçã ação o e Es Estil tilo o, de Ed Edua uard rdoo Ma Mart rtin ins, s, pu publ blic icad adoo pe pelo lo jo jorn rnal al O Es Esta tado do de S. Paulo, afirma que deve ser “por que” mesmo. Então acertei de primeira!) Aproveitando a deixa, permita-me apresentar-lhe uma pequena tabela que acabei de elaborar para facilitar as minhas consultas quando estou escrevendo em português, evitando assim tantas idas ao manual.
Caramba! Dessa vez “viajei” por outros mares, mesmo. Desculpe-me. Onde estávamos mesmo? Ah, sim! Por que (pronto, já batizei a minha tabela) a leitora deve de veri riaa te terr us usad adoo a pa pala lavr vraa everything emvezde all? Os me meuus al aluuno noss del elir iram am fa fa-zendo esse tipo de pergunta, então... para aqueles que não aceitam um simples: “Por “P orqu quee (a ta tabe bela la no nova vame ment nte) e) eu di diss ssee e nã nãoo se fa fala la ma mais is ni niss sso” o”,, va vamo moss lá lá.. Ag Agor ora, a, se co conf nfia ia em mi mim, m, se qu quis iser er ga ganh nhar ar te temp mpo, o, se ac acha ha as ex expl plic icaç açõe õess en ente tedi dian ante tess ou ou,, ainda, se sequer se interessa pelos porquês (viu só? Usei a minha tabela de novo!), pule o próximo parágrafo ( skip the next paragraph)... ...Ainda está aqui, seu desconfiado? Então vamos lá. Mas quero alertá-lo de que é bem mais fácil e eficaz simplesmente aceitar o fato e pular a explicação em casos similares a esse.
A palavra all,quandousadasozinha,éumadjetivo( all all the windows were open; all day, ou seja, “todas as janelas estavam abertas; o dia todo”). Everything é um pr pron onom ome. e. No ex exem empl ploo qu quee ci cite tei,i, o er erro ro ac acon onte tece ce po porq rque ue (q (qua uart rtaa vez) all nã nãoo es está tá cu cump mpri rind ndoo a su suaa fu funç nção ão,, o se seuu de deve verr co como moto todo doss os ad adje jetitivo voss de de- vem fazer, ou seja, não está modificando algo. Em outras palavras, all pr prec ecis isaa de
algum complemento, um objeto. Estou tentando simplificar ao máximo esta explicação, plicaç ão, pois os vário várioss usos de all a tornam uma palavra muita complexa. Só para você ter uma idéia, para mostrar isso o meu dicionário dá nada menos que 21 (vinte e um) sentidos para a mesma. Obse Ob serv rvee es este tess ex exem empl plos os qu quee vã vãoo aj ajud udáá-lo lo a en ente tend nder er ma mais is cl clar aram amen ente te:: Thanks for all your help = Tha Thanks nks for eve everyt rythin hingg; I love all of her songs = I love everything she sings; All of me, why not take all of me (tudodemim,porquenãolevatudode mim). Reconhece a letra da música? (E pude novamente usar a minha tabela!) All, nestes casos, é complementada por algo. Há uma exceção a esta regra? Certamente que há! Afinal, inglês parece ter mais exceções exceções que regras propriamente propriamente ditas. (E qualquer semelhança semelhança com o portuguêsé...semelhança!)Atenção,atenção.Aregraé...Quando all forumtipo de exp expres ressão são adv adverb erbial ial,, com comoo in all (em tod todos) os),, not at all (de nad nada), a), on once ce an and d fo forr all (de uma vez por todas). Pode também ser usada em perguntas, numa forma elíp el íptitica ca ( Is that all?),equandoháumpronomeantes–comoem I want them all (“quero todos”), outra maneira de dizer I want all of them .
E para aquela pessoa educada no sistema americano, sem dúvida irá se lem brar da última linha de “The Pledge of Allegiance” Allegiance” (A Promessa de Fidelidade), que termina com “ liberty and justice for all”. Bem, está mais claro agora? I hope so but I have my doubts (espero que sim, mas tenho lá minhas dúvidas). Ah, e para você que seguiu meu conselho e achou melhor pular as explicações çõ es,, so sole lene neme ment ntee ig igno nora rand ndoo o úl últim timoo pa pará rágr graf afo, o, ga ganh nhou ou um bo bom m te temp mpoo pa para ra le lerr um gibi ou se dedicar à leitura de um bom livro... em inglês, of course. Quero aqui deixar bem claro que nada tenho contra alunos que fazem perguntas.Éumprazerajudar.Oquesintoéquemuitos“questionamentos”podem atrav atr avan anca carr o pr prog ogre ress ssoo do ap apre rend ndiz izad ado. o. Pa Para ra mi mim m há um en enor orme me di dife fere renç nçaa en entr tree perg pe rgun unta tarr e qu ques estition onar ar.. Ma Mass vo você cê po pode de di dize zer: r: “I “Ist stoo é co cois isaa do pr prof ofes esso sorr Mi Mich chae ael.l.”” E é mesmo. Para Pa ra te term rmin inar ar de um umaa ma mane neir iraa ma mais is le leve ve,, ac acho ho qu quee to todo doss ( everybody ou ever yone, e não all) devem ter ouvido a história da origem da palavra “forró”. O que me fo foii co cont ntad ado, o, lo logo go qu quee ch cheg egue ueii ao Br Bras asilil,, é qu quee a pa pala lavr vraa “f “for orró ró”” ve veio io do in ingl glês ês for all, pois era assim que certos gringos estendiam seu convite escrito num cartazz pa ta para ra o ba baililee pa para ra to todo doss – am amer eric ican anos os,, in ingl gles eses es,, e br bras asililei eiro ross ta tamb mbém ém.. Se Semp mpre re mantive um pé atrás com esta explicação, meio vaga demais para o meu gosto. Aliás, a expressão que acabei de usar, “com um pé atrás”, se traduz muito bem para to take it with a pinch of salt (levar com uma pitada de sal). Ambas têm a mesma lógica, na minha opinião (ou seja, nenhuma). Sabemos que “forró” é de origem nordestina, significando “forrobodó” ou “arrasta-pé”, música e dança aparentando o baião, mas com andamento mais aceler ace lerado ado.. Fic Ficoo ali alivia viado do com est estaa exp explic licaçã ação, o, dig digamo amos, s, mai maiss aca acadêm dêmica, ica, ref reforç orçaada pelo fato que no meu Novo Aurélio não há menção da origem ( for all, co conf nfor or-me escrito por meus patrícios) tão pitoresca. E jamais quero imaginar aqueles gringos escrevendo seus cartazes com os dizeres For All , quando, talvez, deveriam estar escrevendo For Everybody. “Não co “Não cons nsig igoo en ente tend nder er as di dife fere renç nças as en entr tree as e while.Sãoiguaisoutêmdiferença?” Um le leititor or me en envi viou ou um umaa pe perg rgun unta ta a re resp spei eito to da dass di dife fere renç nças as de us usoo en entr tree as e while. “Deixa comigo!”, pensei. O leitor disse que tinha dúvidas para distinguir se as duas palavras eram sinônimas, pois na opinião dele não havia diferença.
Usou até uma frase – pay as you enter (“pague ao entrar”). Referia-se ao ato de entrarnumônibusefoiissoquemeforneceuumapista.Nãomesooucorretodizer pay while you enter, qu quee se seri riaa al algo go co como mo “p “pag ague ue en enqu quan anto to en entr tra” a”.. Pay as you enter seria “pague ao entrar”. Portanto, não são sinônimos. Mas por qual moti vo? Tenho certeza de que você concorda comigo que, ao dizer as duas frases em portu po rtugu guês ês,, pe perc rceb eber er qu quee el elas as sã sãoo be bem m di dist stin inta tas. s. Ta Tamb mbém ém em in ingl glês ês.. Va Vamo moss pe pennsar juntos. As duas situações referem-se ao ato de realizar algo enquanto outra ação está acontecendo simultaneamente. Então, por que há uma diferença? Nessas alturas, penso que teria sido melhor se tivesse optado por outra profissão, algo mais fáci fá cill – co como mo ne neur uroc ocir irur urgi gião ão ou ci cien entitista stade de fo fogu guet etes es es espa paci ciai ais. s. Ma Mas, s, já qu quee re reso solv lvii trilhar este caminho, vamos ver aonde eu chego.
As duas palavras, as e while, mostram que há na oração uma ação – vamos chamá-la de ação de fundo –, com uma duração maior. Já está acontecendo, mas uma nova ação paralela começa a acontecer. Em As I was driving I heard a horn behind me (Enquanto dirigia, ouvi uma buzina vinda de trás), por exemplo, a ação de fundo, a ação com maior duração, é a de driving. Vamos a outro exemplo. She was talking to me while I was watching TV (Ela estava conversando comigo enquanto eu assistia à TV). Aqui, provavelmente, a açãocommaiorduraçãoéade watching TV .Mas,jápensousefosseocontrário? . Mas,jápensousefosseocontrário? Noss do No dois is ex exem empl plos os,, em in ingl glês ês,, ta tant ntoo fa fazz us usar ar um umaa ou ou outr tra, a, as ou while. Ta Tant ntoo posso pos so diz dizer er Wh Whil ilee I wa wass dr driv ivin ingg como As I was watch watching ing. En Entã tão, o, ne nest stes es do dois is ca caso sos, s, as e while são sinônimos. (Só para complicar um pouco, cabe também when nos doiss exe doi exempl mplos) os).. Pri Primei meira ra inf inform ormaçã açãoo imp import ortantí antíssi ssima: ma:açõ ações es sim simult ultâne âneas as e de lo lonnga duração podem se valer tanto de while como de as.
Emgeral,usamos while paradizerqueduasaçõesousituaçõesdemaiorduração acon ac onte tece cem m ou ac acon onte tece cera ram m ao me mesm smoo te temp mpo. o. Po Pode demo moss us usar ar o ve verb rboo na su suaa fo forrma simples ou progressiva. While you were reading my explanation I was writing something else (Enquanto você estava lendo minha explanação, eu estava escre vendo outra coisa). Note que as duas ações podem estar levando o mesmo tempo para ser realizadas, ou não.
As é usada com o verbo simples para descrever duas situações que se desenvol vem ou que se transformam, mudam, juntas. As I get older I become less of a worrier (À medida que o tempo passa, me torno menos propenso a preocupar-me); She becomes even more beautiful as she gets older (Ela fica cada vez mais linda à medidaqueenvelhece).Nestesdoiscasos,nãocabeousode while,somente as.
Para terminar: As/while I write this I’m wondering if my explanation is con vincing enough (Ao escrever isso/enquanto escrevo isso, fico pensando se a minha explicação é suficientemente convincente). Claro, há outros usos, principalmente para as , mas por hoje chega. Concorda?
Provav Prov avel elme ment ntee vo você cê já sa sabe be,, ma mass nã nãoo me cu cust staa es escr crev ever er um umas as lilinh nhas as pa para ra co conf nfir ir-mar. Algumas alunas, quando querem contar que vão, ou que foram, a um “chá de beb ebê” ê”,, quer ereem sa sabber co com mo se di dizz is isso so em in ingl glês ês.. Tr Trad aduuçã çãoo di dire reta ta ne nem m se fa fala la.. Baby’s tea ou tea for baby ? Esqueça! É baby shower. “Quê? Shower?” Para mim, uma expressão faz tanto sentido quanto a outra: não vejo o que chuuve ch veir iros os,, ban anho hoss ou ch chás ás tê têm m a ve verr co com m o ev eveent ntoo. Af Afin inal al,, o beb ebêê ai aind ndaa nã nãoo na nassceu,nãoémesmo?Mastenhocertezadequealguémvaimedizerissoaolereste texto, não vai? Mas, para não deixar apenas uma pergunta no ar, deixe-me falar um pouco sobre o apóstrofo de baby’s, em que o chá é “do”, ou “para o”, bebê. Se houver mais de um bebê, babies, então seria babies’ tea, com o apóstrofo após o “s”. A pronúncia, /bei-biz/ , não muda. Ah! Meu deu um estalo! Temos uma grande expressão em inglês que junta os bebês com o banho, que é “ To th thro row w ou outt th thee ba baby by wi with th th thee bath wa wate terr”(Jogarfora o bebê junto com a água do banho). Quer Qu er di dize zerr de desc scar arta tarr um pr prob oble lema ma at atra ravé véss da da,, ou in incl clui uind ndoo a, el elim imin inaç ação ão do elemento principal, ficando com... nada! O que era importante se foi. (Tadinho do bebê.) E quando uma mulher vai se casar? Quando vai ter o seu chá-de-panela? Cham Ch amam amos os is isto to de bridal shower. E sa sabe be por qu quêê? Por qu quee “c “chu huve veir iroo da no noiv iva” a”?? Se souber, favor me avisar, pois eu não faço idéia, embora haja uma correlação com a expressão to shower someone with gifts (cobrir, banhar alguém com pre-
sentes), o que acontece com os nossos pimpolhos às vezes, quando recebem dezena ze nass de pr preese sent ntes es no an aniv iveers rsár ário io e mal sa sabe bem m de que uem m vi vieera ram m, e meno noss ai aind ndaa o quefazercomtantaabundância–ouexcessodeabundância.(Seráqueacabeide escrever uma frase bem redundante?) E depois achamos ruim que nossos filhos se tornem materialistas e gananciosos!
Recebi um e-mail de uma leitora que elogiou meus livros e comentou que, pela minha foto na orelha de Como Não Aprender Inglês – Volume II , achava que eu pareciaserumhomemmuitosimpático.(Tambémfizquestãodeteraminhafoto na ca capa pa:: já me ac acho hou? u? A pr prop opós ósitito, o, es esse se lilivr vroo es está tá ag agor oraa fo fora ra de ca catá tálo logo go,, po pois is fo foii substituído subst ituído pela Edição Definitiva da Ed Edito itora ra Ca Camp mpus us,, qu quee in inco corp rpor orou ou o me melh lhor or dosvolumesIeII.Decidiqueeuqueriaserumescritorenãoumhomendenegócios, tocando uma editora e uma distribuidora ao mesmo tempo.) De quebra, como é de costume quando recebo um elogio, aproveitou para perguntar como sedizia“simpático”eminglês.Gelei,poisviqueteriaumbocadodetrabalhopela frente. Sempre tive a tendência de me esquivar da resposta a esta pergunta, dizendo apenas nice para, em seguida, mudar de assunto. Mas vamos lá. Para início de conversa, a tradução de “simpático” não é sympathetic. Sympathetic qu quer er di dize zer: r: “D “Daa ex expr pres essão são de se sent ntim imen ento toss de af afin inid idad adee entre pessoas ou objetos na qual o que afeta uma afeta correspondentemente a outra. Descreve a compreensão ou afeto mútuo surgindo deste relacionamento ou afinidade.” Sim, é isso aí. Mas... ajudou muito? Cópia fiel, traduzida de um dicionário. Outra maneira de explicar sympathetic é examinar o substantivo sympathy, quesignificaoatooupoderdepartilharossentimentosdeoutrem.Masachomelhor ir aos exemplos e fazer uma comparação com o português. Primeiro com Sympathetic. Judy was very sympathetic when I told her about my great-great grandmother’s de ath (Judy comiserou-se comigo quando lhe contei da morte da minha tataravó).
DizeremportuguêsqueaJudyfoi“simpática”quandosoubedatristenotícianão pegaria muito bem... Concorda?
He suffers from back trouble too, so he was very sympathetic about my problem
(Ele ta (Ele tamb mbém ém so sofr free de um pr prob oble lema ma na nass co cost stas as,, po port rtan anto to co comp mpre reen ende de be bem m o me meuu problema). Também não cabe simpático aqui. They raised the question which fell on very sympathetic and understanding ears (Eles levantaram a questão que encontrou boa receptividade). As orelhas
aqui não são “simpáticas”, nem um pouco!
“ I lost all my money at the racetrack” (Perdi todo o meu dinheiro no jóquei); “Serves you right. I have no sympathy for you ” (Bem-feito. Não tenho pena de você); The rich don’t have a lot of sympathy for the poor (O (Oss ri rico coss nã nãoo tê têm m mu muit itaa compaixão pelos pobres). Vejo que, enquanto estou me prendendo muito a explicar o inglês, devo estar fugi fu gind ndoo da ra raia ia qu quan anto to ao “s “sim impá pátitico co”, ”, ma mass es espe pero ro qu quee ap apro rove veititee a au aula la pa para ra aj ajuudarr a nã da nãoo ca cair ir na nass ar arma madi dilh lhas as co comu muns ns.. (C (Cri riee co cora rage gem, m, Mi Mich chae ael.l. Nã Nãoo de dece cepc pcio ione ne os se seus us le leito itore res) s).. Nã Nãoo te tend ndoo mu muita ita in insp spir iraç ação ão ne neste steex exato atomo mome ment nto, o, de deix ixee-me me re re-correr ao dicionário. (Aliás, jamais entendi certas linhas de ensino de inglês em que é vedado o recurso de dicionários. Não vejo como vocabulário novo possa saltar espontaneamente da cabeça do estudante.) Então, sinônimos em inglês por simpático podem ser: nice; sweet (doce); understanding (compreensivo); good (bom/boa. Vá lá, não precisava de mim para isso!); affectionate (carinhoso); captivating (cativante); attractive (atraente); appealing (atraente também); charming (encantador); warm-hearted (bondoso). Cheg Ch ega! a!O O qu quee al aliá iáss é fá fáci cil,l,po pois is nã nãoo ac acho homa mais is pa pala lavr vras as.. Nã Nãoo vo vouu da darr ex exem empl plos os decadaum,poissãoautoexplicativosecorrooriscodeentediarvocês.Comopodem observar, “simpático” em inglês oferece muitas opções. Tudo depende do quevocêquerdizerprecisamente.Portanto,nãopossosaberoqueaminhaleitora qu quis is di dize zerr ao me de desc scre reve verr co como mo si simp mpát átic ico. o. Po Porr vi viaa da dass dú dúvi vida das, s, vo vouu pr pres esum umir ir que todos os adjetivos acima se aplicam a mim. Assim, elimino a dúvida e ainda me sinto muito bem. Uma coisa, com certeza, acho interessante. Tem-se em português todas as opçõ op ções es ci cita tada das. s. En Entã tão, o, po porr qu quee se será rá qu quee nã nãoo po pode demo moss no noss de desp spre rend nder er um po pouc ucoo doss on do onip ipre rese sent ntes es “s “sim impá pátitico co”” e “si “simp mpát átic ica” a”?? Um Umaa re resp spos osta ta ób óbvi viaa é qu quee não nãose seri ria, a, com co m ce cert rtez eza, a, mu muitito. o..... be bem. m..... mu muito ito si simp mpáti ático co.. Ma Mass pe pelo lo me meno noss as assim sim eu nã nãoo te teri riaa
de adivinhar o que minha leitora pensa exatamente ao meu respeito. Presumo, e espero,quesetratavadeumaleitoraenãodeumleitor–poissechamaDarci... Mas, Ma s, pe pens nsan ando do me melh lhor or,, “s “sim impá pátitico co”” é um umaa pa pala lavr vraa tão tão...... be bem, m, si simp mpát átic ica, a, qu quee fifica carr se sem m el elaa fa fari riaa co com m qu quee a lílíng ngua ua po port rtug ugue uesa sa pe perd rdes esse se um umaa pa part rtee do dose seuu en enca cannto. E eu não posso endossar algo assim. Jamais, pois... ...não seria nada simpático da minha parte.
Que pe Que perg rgun unta ta co comu mum. m. Já re rece cebi bi mu muito itoss e-mails com a pergunta “Como é que se fala‘darumjeito’eminglês?”.Aípenso:“Jeito.Quepalavradeusotãocorriqueiro,, ma ro mass de di difífíci cill tr trad aduç ução ão.” .” Al Aliá iás, s, nã nãoo é ex exat atam amen ente te a pa pala lavr vraa qu quee é di difífíci cill de tr traaduzir. Se eu procurar no dicionário, encontrarei aptitude; aptness; talent; skill; knack; stuff ; way ; manner, entre outras definições. Porém, não encontro algo que explique como se pode dizer “Dar um jeito”, em inglês. Para não desmerecer meus excelentes dicionários, vejo que “dar um jeito” de fato consta consta como to manage e, acredite se quiser, to engineer ( engineer mepareceumpoucoextravagantecomoverbo.Nãomuitoadequadocomojeitinho brasileiro... mas quem sou eu para discordar dos experts?). (Aliliás, (A ás, le lemb mbro ro-m -mee de qu que, e, qu quan ando do co come mece ceii a ap apre rend nder er po port rtug uguê uês, s, tin tinha ha um umaa mani ma niaa te terr rrív ível el de di dize zerr “d “des esco conc ncor orda dar” r” em ve vezz de “d “dis isco cord rdar ar”. ”. Es Este te há hábi bito to du duro rouu muito, até, pois eu queria impor a minha lógica à língua portuguesa. Em inglês, temos agree e disagree e, em português, já que temos “concordar”, o contrário deve de veri riaa se serr “d “des esco conc ncor orda dar” r”.. Pr Prov ovaa qu quee eu nã nãoo fu fuii be bemm-su suce cedi dido do ne nest staa em empr prei eita ta-da é qu quee at atéé ho hoje jeve vejo jo qu quee os osdi dici cion onár ário ioss nã nãoo in inco corp rpor orar aram amaa pa pala lavr vra, a,ne nem m el elaa ca caiu iu no gosto popular. Bem, quem sabe um dia consigo inventar moda.) Voltando. To manage tem um exemplo: She always manages to look prettier than the others (Ela sempre dá um jeito de ficar mais bonita do que as outras). Nãoconstaumexemplode to eng engine ineer er.Nãonegoqueemcertassituaçõesoverbo engineer po poss ssaa se serr ap aplilicá cáve vel,l, ma mass nã nãoo é ex exat atam amen ente te is isso so qu quee es esto touu tr trat atan ando do e pr proocurando, nem o que os meus leitores querem saber. Quando pensamos em “dá um jeito”, o que estamos querendo dizer normalmente? Em primeiro lugar, existe o “jeito” e o “jeitinho”. Há diferença? Creio que sim. “Jeitinho” parece levar uma conotação meio escusa, às vezes quase ilícita. Mas o meu Aurélio não ajuda nisso, pois não consta um verbete para “jeitinho”.
Acho melhor criar alguns exemplos para exemplificar. “Exemplos para exemplififica pl icar? r?”” Qu Quee ba baita ita re redu dund ndân ânci ciaa ac acab abei ei de es escr crev ever er,, ma mass vo vouu de deix ixar ar pa pass ssar ar,, po pois is não gosto de desperdiçar palavras uma vez digitadas. Você me entende, não é? Não? Tudo bem. Mãos à obra. “Poiss é, se “Poi seuu gu guar arda da.. Se Seii qu quee es esta tava va ac acim imaa da ve velo loci cida dade de pe perm rmititid ida. a. Ma Mass já tenho muitos pontos na minha carteira... Não podemos dar um jeito?” (Aqui cabe melhor “jeitinho”, ou não? Bem, realmente depende do sentido e in inte tenç nção ão.. Se fo forr um umaa “g “gra ratitififica caçã ção” o” – le leia ia-s -see su subo born rnoo – en entã tãoo é “j “jei eititi-nho”,mesmo.Seaintençãoédizer“termisericórdia”,“jeito”atéquevai.) “Nãotenhodinheirosuficienteparapagaracontadorestaurante.Pelojeito,vouterquedarumjeitoelavaralouça.”(Outraredundância,masaqui não tem jeito...) aquele rapaz, mas tenho vergonha” vergonha” – disse a jovem na “Quero falar com aquele festa – “Cê não quer dar um jeito para mim?” “Ele le vi vive ve às tu turr rras as co com m se seus us cr cred edor ores es,, ma mass se semp mpre re ac acab abaa da dand ndoo um je jeitito” o” “E (jeitinho?). uê?? Pre reci ciso so pa paggar tu tuddo aq aquuililoo ao fi fisc sco! o! Voc ocêê é meu co cont ntad adoor. Vai te terr “O quê que dar um jeito!” (“jeitinho”, com certeza!)
Acredito que são bons bons exemplos, então então vamos ver o que que acontece com o inglêês. Eu nã gl nãoo se seii ai aind nda, a, e qu quer eroo qu quee vo você cê sa saib ibaa qu que, e, ao esc scre revver ess ssas as co cois isas as,, muitass ve ta veze zess (s (see nã nãoo a mai aioori ria; a; pe pens nsan ando do melh lhoor, ne nem m é ma maio iori riaa – é sempre!)nãosei aondeestouindocomasminhasexplicações.Tudooquevocêestálendoagoraé novidade também para mim. Pudera eu ter as respostas para estas perguntas já prontinhas “da silva”. Vamos ver o que acontece com as traduções, OK?
Yes officer. I realize that I was speeding. speeding. But I already have a lot of points points against my driver’s license (n (naa In Ingl glat ater erra ra,, é driving licence). Ca Can’ n’tt we wo work rk something out?
I don’t have enough cash on me to pay the restaurant restaurant bill. It seems that I’ll have to wash the dishes .
“ I want to talk to that good-looking boy, but I’m embarassed,” said the young girl at the party. “Couldn’t you help me out?”
He is al alwa ways ys gi givi ving ng hi hiss cr cred edititor orss th thee ru runn-ar arou ound nd,, bu butt ma mana nage gess to ge gett ou outt of things somehow.
What! I have to pay all that money to the taxman! taxman! You’re my accountant. You’ll just have to find a way round it.
Em su suma ma,, co como mo re resu sultltad ado, o, o qu quee te temo mos? s? Ci Cinc ncoo ex expr pres essõ sões es,, to toda dass di dife fere rent ntes es.. Work something ( ou ou it) out; Have to; Help (someone) out; Get out of ; Find a way round. Veja só o que está acontecendo. Não há uma só palavra nem expressão quee cu qu cubr braa as ev even entu tual alid idad ades es.. Eu po pode deri riaa cr cria iarr ma mais is ex exem empl plos os,, ma mass te tenh nhoo ce cert rtez ezaa de que aconteceria a mesma coisa – e ainda corro o risco de entediar você. Pode parecer lugar-comum dizer “cada caso é um caso”, mas é isso mesmo. Parece nãohaver“jeito”desefugirdestefato.E,dequebra,issotambémexplicaporque é difícil traduzir “Dar um jeito”. Para não deixar as palavras acima boiando sozinhas, sem acrescentar nada, vamos completar essa miniaula do jeito (e não “jeitinho”) que você gosta! (Tes(Teste-se para saber se já aprendeu a lição de casa)* I don’t have much aptitude for skateboarding (Não tenho muito jeito para andar
de skate). His aptness as a politician is being questioned (S (Seu eu je jeito ito co como mo po polílítitico co es está tá se send ndoo
questionado). He’s definitely got the talent to get into dire straits (Elecertamentetemojeitodese
meter em encrencas). Shee is a sk Sh skil illf lful ul bu butt un unin insp spir ired ed pa pain inte terr (Elaéumapintorajeitosa,massemins-
piraçao). * The way you like it.
They’ve certainly got the knack of making tons of money (Eles certamente têm o
jeito de fazer pilhas de grana).
Embora conste esta palavra de meu dicionário, não consigo imaginar um exemplo. Fico devendo essa. Sei, sei. Seria mais fácil simplesmente deletar a palavra stuff lá lá de cima, mais aí eu não estaria sendo honesto com você. There are three ways to do this. The right way, the wrong way or my way (Há três
maneiras de fazer isso. Do jeito certo, do jeito errado ou do meu jeito). His drunken manner at the t he party last night was most embarassing (O seu jeito de
bêbado na festa de ontem foi muito constrangedor).
CEO O aj ajei eito touu um umaa aq aqui uisi siçã çãoo br brililha hannThe CEO engineered a brilliant takeover (O CE te). Se te). Sei.i. Pa Pare rece ce qu quee fo forrce ceii a bar arra ra co com m es esse se,, mas nã nãoo ac ache heii ou outr troo “j “jei eito to”. ”. E, par araa falar a verdade, não é nada excepcional dizer isso. Pois é. O fam amooso – ou de devvo diz izer er no notó tóri rio? o? – je jeititoo bra rasi sile leir iroo. Pen enaa qu quee nã nãoo no noss valemos valem os mais das alter alternativa nativass dispo disponívei níveiss em portu português guês.. Afina Afinal,l, a maior maioria ia das pala vras em inglê inglêss tem seu contra contraponto ponto em portu português guês,, não tem? Vejam Vejamos. os. “Aptid “Aptidão”; ão”; “competência”; “talento”; “habilidade”; “destreza’. Knack não tem muito “jeito” aqui,anãoserpara“artifício”ou“truque”.Pessoalmente,para knack,prefiro“jeito”mesmo; Stuff ...lembraqueeunãohaviaachadoumexemplo?Aindanãoachei; ...lembraqueeunãohaviaachadoumexemplo?Aindanãoachei; “maneira” (para way e manner). Paraterminar,querotecerumaobservaçãobempessoal.Conquantoentenda e me valha do dito cujo de vez em quando (mas só do “jeito”, jamais do “jeitinho” nh o”), ), te tenh nhoo um umaa lilige geir iraa im impr pres essã sãoo qu quee es está tá se send ndoo ca cada da ve vezz me meno noss pr prat atic icad adoo no Bras Br asilil.. Qu Quem em sab sabee a ex expo posi siçã çãoo cr cres esce cente nte ao co comé mérc rcio io int inter erna naci cion onal al,, a gl glob obal aliz izaação e o am amad adur urec ecim imen ento to ge gene nera raliliza zado do da so soci cied edad adee es estã tãoo to torn rnan ando do a ne nece cessi ssida da--
de (e (e,, qu quiç içá, á, a po poss ssib ibililid idad ade) e) do “j “jei eititinh nho” o” ma mais is ra rara ra?? Ag Agor ora, a, se pu pudé déss ssem emos os da darr um “jeitinho” na burocracia, tornando-a mais eficiente... Não, eficiente talvez não seja a palavra adequada. Melhor seria “eficaz”: what a way to go (que jeito bom de ir)! Gost Go stoo mu muititoo de deum umaa de defifini niçã çãoo em emin ingl glês êsqu quee tr trat ataa da dadi dife fere renç nçaa en entr tree ef effi fici cien entt e ef ef- fect fe ctiv ivee. An Anef effi fici cien entt pe pers rson onge gets ts th thee jo jobb do done neri righ ght. t.An Anef effe fect ctiv ivee on onee ge gets tsth thee ri righ ghtt jo jobb do done ne. Será Se rá qu quee is isto to fifica ca be bem m tr trad aduz uzid idoo pa para ra o po port rtug uguê uês? s? Va Vamo moss ve ver. r. “U “Uma ma pe pess ssoa oa efic ef icie ient ntee fa fazz be bem m o se seuu tr trab abal alho ho.. Um Umaa pe pess ssoa oa ef efic icaz az fa fazz o tr trab abal alho ho ce cert rto. o.”” Tr Trad aduuçãoumpoucofraca,concordo,mastentareimelhoraratéofinaldotexto.Senão fizer assim até a última linha, saberá que não consegui. Só pa para ra fifina nalm lmen ente te te term rmin inar ar (p (pro rome meto to), ), qu quer eroo co comp mpar artil tilha harr um umaa hi hist stór ória ia in in-teressante que aconteceu comigo muito recentemente. Completei XX anos no meuu an me aniv iver ersá sári rio. o. (N (Não ão,, nã nãoo vo vouu me ga gaba barr da mi minh nhaa ex expe peri riên ênci cia, a, sa sabe bedo dori riaa e ma ma-turidade. Por isso fica nos XX. E que redundância! “Completei XX anos no meu aniversario.” Quando mais se pode completar anos?). Quando? No dia 24 de outu ou tubr bro, o, pa para ra aq aque uele less qu quee qu quer erem em an anot otar ar na nass su suas as ag agen enda dass pa para ra me da darr um pr preesent se nte. e. E is isto to co coin inci cidi diuu co com m o ve venc ncim imen ento to da mi minh nhaa car carte teir iraa de ha habi bililita taçã ção, o, pr prec eciisando, portanto, renovar o meu exame médico. Só qu quee ha havi viaa um pe pequ quen enoo de deta talh lhe: e: a mi minh nhaa po pont ntua uaçã ção, o, po porr ca caus usaa da dass mu multltas as,, está uma vergonha. Tanto que nenhum Transit Authority* ou Detran do mundo renovaria minha CNH, em qualquer língua. Fui ao Detran e recebi um formulárioo pa ri para ra pr pree eenc nche her, r, pa para ra po pode derr re reco corr rrer er e ap apre rese sent ntar ar a mi minh nhaa de defe fesa sa.. O fo form rmul uláárioeradaquelesqueexigiamummontãodedadosdotipoqualfoiomeuprimeiro animaldeestimaçãoequandomorreu(edequê),acordosolhosdomeubisavôe outros dados pertinentes. Sendo um covarde nato quando se trata de qualquer órgã ór gãoo cu cujo jo no nome me é co comp mpos osto to de si sigl glas as,, fu fuii co corr rren endo do co cons nsul ulta tarr me meuu de desp spac acha hant nte. e. O diálogo eu reproduzo a seguir. Despachante: Qual é a sua defesa? Michael: Nenhuma – respondi, com toda eloqüência que me é peculiar. Despachante: Não pode transferir as multas e pontos para outra pessoa? –
quis saber. parra o meu fi fillho qu quee mor oraa no noss Es Esta tado doss Un Unid idoos. Ele at atéé ac acei eita tari riaa Michael: Só pa arcar com os meus pontos. * Transit Authority nos Estados Unidos; MOT – Ministry of Transport na Inglaterra.
Despachante: Ele tem firma aqui? Michael: Não, só lá. De pinturas. Chama se Jacobs Painting. Despachante: Não, quero saber se tem firma, para reconhecer a assinatura
dele. Michael: Não tem. Despachante: E lá, nos Estados Unidos? Michael: Acho que deve haver alguma maneira de notorize sua assinatura.
Mas ele mora em Colorado. Acho que deverá ir até Los Angeles, onde fica o consulado mais próximo. Despachante: Es Está tá fifica cand ndoo co comp mplilica cado do...... Ac Acho ho me melh lhor or vo você cê co cons nsul ulta tarr o se seto torr de procurações do cartório para se informar, pois é melhor ele te dar uma procuração dando-lhe plenos poderes para o senhor exercer e responder para todos os efeitos e atos dele perante o Detran no Brasil – concluiu. Fuiatéocartórioe,apósexplicarcomtodaclarezaaoescrevente,estepensou e sugeriu: “Você tem um bom despachante? Acho melhor consultá-lo.” Fiquei sentado, pensativo, por cinco minutos. E fui novamente procurar meu despachante. Michael: Qual é o pior cenário se não recorrer? Despachante:Podemsuspendersuacarteiraporalgunsmesesemandarvocê
fazer um curso de reciclagem. Não tem custo, mas dura 20 horas. Então, gentil leitor que agüentou esta crônica até aqui, é isso que vou fazer agora,emvezdepedirparameufilhofazerumaviagemdenãoseiquantotempoe gastarnãoseiquantosdólares.Afinal,souculpadomesmo.Porquenãoassumir? Háumditadopopulareminglêsqueé: ho hone nest styy is the be best st po poli licy cy.Nãoseisehá umditadoperfeitoquecorrespondaemportuguês,masserveeste:“Ahonestidade é a melhor forma de vida.” Certamente, no meu caso, é a mais barata, e mais simples– th that at’s ’s fo forr su sure re, co com m a va vant ntag agem emde dequ quee po poss ssoo do dorm rmir ir tr tran anqü qüililoo à no noitite. e. Mas, há um “porém”. Can anyone give me a lift? Ou seja, “alguém pode me darumacarona?”. Lift émaiscomumnaInglaterra.NosEstadosUnidos,estaria mais para ride. I need a ride (preciso de uma carona).
BTW (lembra desta sigla?): Não achei nada melhor para a tradução da minha frase querida. Fica essa mesmo.
“ How do we say agenda em inglês Michael?” Uma pergunta aparentemente tão simples,masqueparamimprovocabastantesdúvidas.Poisarespostavaidepen derr do de dotitipo pode de “a “age gend nda” a” em emqu ques estã tão. o. Se Sefo forr aq aque uele letitipo poqu quee eu euus usoo co cons nsta tant ntem emen en-te,feitodepapelenormalmentecomcapadura,chama-sede diary ou desk diary. Clar Cl aro: o: é desk diary sepermaneceamaiorpartedotempoemcimadasuamesade trabalho. Já que eu não tenho uma desk, a minha agenda agenda é apenas um “ dairy”. Oops! Oop s! Esc Escrev revii dairy emvezde diary,como“i”eo“a”invertidos,oquetransforma no noss ssaa ag agen enda da nu num m es esta tabe bele leci cime ment ntoo pa para ra a ve vend nda, a, pr proc oces essa same ment ntoo ou fa fabr bric icaaçãodelaticínios( dairy). De Deix ixei ei o er erro ro de pr prop opós ósitito, o, pa para ra co come ment ntar ar a se seme melh lhan ança ça entr en tree as pa pala lavr vras as e pa para ra au aume ment ntar ar o se seuu vo voca cabu bulá lári rio. o. A pr prop opós ósitito, o, a pr pron onún únci ciaa de diary é /daí-â-wri/ e e a de dairy é /der-wri/ . Voltando. Volt ando.Eu Eu uso um diary.Possoserconsideradoumtanto old fash fashione ioned d nessequesito(sei,sei,hámuitosoutrosquesitosquepossoserconsiderado old fash fashioioned, também), mas tem sido a minha experiência, pelo menos tenho observado, queagendaseletrônicaspodemcomplicaravidadosseususuáriosfiéis.Eminglês, elas são mais conhecidas hoje em dia como PDA – personal digital assistant . São sempresujeitasàsquedas–vindoaespatifar-senochão,comasentranhasvoando para pa raos osqu quat atro roca cant ntos os–; –;ao aosu sumi miço çode deda dado doss – de devi vido doàà pe perd rdaa de deen ener ergi gia, a,oc ocas asio iona na-da pela bate terria fraca –; à perda e, at atéé, ao roubo. Um amigo meu te tevve o azar de, enquan qu anto to ab abas aste teci ciaa su suaa mo moto to,, re rece cebe berr a “v “vis isitita” a” de um la ladr drão ão,, qu quee en entr trou ou no po post stoo e papo pa pouu tu tudo do de to todo dos. s. Ap Apar aren ente teme ment nte, e, go gost stou ou da ag agen enda da el elet etrô rôni nica ca do me meuu am amig igo. o. Duvido que teria se interessado pela minha agenda de couro (artificial) e papel. De vez em quando, recebo um e-mail de alguém desesperado, avisando que os dados da sua agenda sumiram e que, por favor, eu responda ao e-mail fornecend ce ndoo pe pelo lo meno noss o nú núm mero de te tele lefo fone ne.. Já eu nu nunc ncaa per erdi di meu diary.Evejooutra desvantagem nas agendas eletrônicas. Olha só o que aconteceu comigo re centemente. Combinei com uma pessoa para vir à minha casa fazer uma avaliação. Sacou sua agenda eletrônica e, cuidadosamente, entrou com meus dados. Teve uma certa dificuldade com meu grupo sangüíneo e identificação de DNA, mas depois de uns vinte minutos lá estava eu devidamente cadastrado. Isto faz ummês,masatéhojenãofuiprocuradoporele.Presumoquemeusdadoscontinuem nu em ar arma maze zena nado dos, s, ma mass ap apar aren ente teme mente nte fa faltltou ou ac acio iona narr o di disp spos osititiv ivoo qu quee ace acend ndee uma luz ou dispara um alarme para avisar que alguma ação – humana – seja necessária,devezemquando.Quemsabeeleselembrademimumdia,jáqueasua agenda, ao que parece, se esqueceu.
Bem, desculpem-me a divagação. Aproveitando, deixe-me informar-lhes como é que chamamos chamamos a agend agendaa eletr eletrônica ônica em inglês. É electronic diary. Sem surpresas, não é mesmo? E os outros tipos de agenda? A palavra agenda, em inglês, refere-se quase que exclusivamente a uma lista de tó tópi pico coss a se sere rem m tr trat atad ados os nu numa ma re reun uniã ião. o. Ag Agen enda da é agenda ta tamb mbém ém,, em in ingl glês ês,, quandosetratadeumalistadecoisas:“Wh What at’s ’s on the ag agen enda da to toda dayy Bo Bob? b?” “Well, first of all let’s go and buy Michael Jacobs’ new book. They tell me it’s fantastic. ” “Good idea. Let’s go.” Não, não vou traduzir isto. Pode parecer que estou tentando vender livros, meuslivros.Masoqueestoufazendoaquiétentandoajudarvocêcomseuinglês. Mas, pensando bem, o que fazem meus livros?
Recebo mu Recebo muito itoss e-mails de le leititor ores es ag agra rade dece cend ndoo as di dica cass qu quee en envi vioo de te temp mpos os em tempos( from time to time).Claroquenemtodoscontêmelogios.Recebocríticas també tam bém m e, pa pasm smem em,, al algu guma mass so solilici citaç taçõe õess pa para ra re remo move verr me meus us e-mails do mailing list. Mas não me abalo com essas coisas. Apenas seco as lágrimas com um lenço tão gigante, quase um lençol, mesmo (aliás, você nem imagina o quanto custei para aprender a diferença entre um e outro... Só depois de muito tempo é que percebi que era só observar que “lenço”, com apenas cinco letras, é menor que “lençol”,comseis,epronto!Tinhamatadoacharada!Vejaláquantasartimanhas prec pr ecisa isamo moss pa para ra ap apre rend nder er um umaa lílíng ngua ua,, nã nãoo é me mesm smo? o?), ), e vo vouu em fr fren ente te,, co conf nfia ianndo no leitor que ainda quer receber as minhas dicas. Escr Es crev evii es esta ta aq aqui ui ap após ós ob obse serv rvar ar o es esfo forç rçoo do doss le leititor ores es em se co comu muni nica carr co comi mi-go na minha língua nativa (o que muito me orgulha, pois muitas das mensagens que recebo vêm em inglês, mesmo), sobre as dicas. Não raramente eles se referem às dicas como clues ou hints. Se procurarem nos seus dicionários, realmente poderão encontrar “dica” assim traduzida. Porém, se formos mais fundo, veremos que clues são dicas ou pistas como aquelas deixadasnacenadocrimeemumromancepolicialdeAgathaChristie,porexemplo. Impressões digitais são clues. Hints, po porr su suaa ve vez, z, sã sãoo di dica cass no se sent ntid idoo de pa palp lpitites es,, in indi dire reta tass e at atéé su suge gest stõe ões. s. Por exemplo: “ Who has written some great books to help Brazilian English stu dents?” (Quem escreveu livros excelentes para ajudar o estudante brasileiro de
inglês? ) “ I don’t know. Give me a hint.” (Não sei. Me dê uma dica.); “ A young Englishman named... ” (Um jovem inglês chamado...) Ah! Já sei... Em tempo: ao falar de “impressões digitais”, não caia no erro comum de di zer“ digital impressions”. Um al alun unoo meu eu,, muit itoo ad adia iant ntad adoo por si sina nall, fe fezz is isso so e só hesi he sito touu qu quan ando do nã nãoo pa pare reii de fifitá tá-l -lo, o, si sina nall de qu quee eu titinh nhaa ce cert rtez ezaa de qu quee el elee sa sabi biaa o ce cert rto. o. El Ele, e, co conh nhec ecen endo do me meuu je jeito ito br brin inca calh lhão ão,, po poré rém m ao me mesm smoo te temp mpoo ma mant nten en-doaa se do seri ried edad ade, e,de deuu um umaa pa paus usa, a, fr fran anzi ziuu a te test sta, a, at atéé qu quee se sesa saiu iu co com. m..... fingerprints! Que alívio para nós dois. Fingerprints. Com Co mo o in ingl glês ês é uma lín íngu guaa lóg ógic ica, a, nã nãoo é me mesm smo? o? Be Bem m, muit itas as vez ezees é, pe pelo lo menos. Se fosse tão lógica sempre, o que os professores de inglês teriam de fazer? Trabalhar? ( Just kidding teachers, OK? ) Well, I hope you liked today’s tip (bem, espero que tenha gostado da dica de hoje). Fond regards to all of you (tu tudo do de bom par araa to toddos você cêss qu quee nã nãoo pe pedi dira ram m para ser excluídos).
Como acabei de dizer, recebo muitos e-mails escritos em inglês, e muito me orgulho destas tentativas de meus leitores em se comunicarem comigo na minha língua materna. Ao formular sua pergunta, entretanto, muitos caem na armadilha de traduzir do português e acabam escrevendo “português em inglês”. Fazer uma pergunta muitasvezessetorna“ma make ke a qu ques esti tion on”.Outrosaindaperguntamsedevemdizer “make a question” ou “ do a question”, se precavendo quanto às dificuldades de verter “fazer” para do ou make. A resposta é muito simples. Nem make nem do. We as ask k qu ques esti tion onss.Seique,ao tent te ntar ar tr trad aduz uzir ir is isso so,, sa saii al algo go as assim sim:: “P “Per ergu gunt ntam amos os pe perg rgun untas tas”, ”, ou “p “per ergu gunt ntam amos os questões”. Lamento. Nada posso fazer, pois não inventei as línguas. É ask questions e não se fala mais nisso.
É mu muititoo co comu mum m ou ouvi virr a pa pala lavr vraa “f “feb ebre re”” se serr tr trad aduz uzid idaa co como mo feve feverr. Co Comu mum m po porq rque ue éatraduçãocorreta.Sóque,éprecisoquesesaiba,éumatraduçãocorretaemtermos.Ousode feve feverr como“febre”soaparamimumtantoantiquadoeminglês.Éo tipodetermoquevocêvaiouviralguémdeumacertaidadepronunciar.Eporidade, aqui, estou me referindo a alguém que talvez tenha umas 80 primaveras nas
costas, ou mais. Mas, para usar uma das minhas expressões favoritas, “Se quiser brigarr ou discu briga discutir, tir, mude de assunt assunto”. o”. Jamai Jamaiss impli implicaria caria com o uso da palav palavra ra feve feverr, aind ai ndaa us usad adaa po porr mu muititas as pe pess ssoa oass pa para ra de desc scre reve verr “f “feb ebre re”. ”. Af Afin inal al,, te temo moss yell yellow ow feve feverr, typhoid fever, al aliá iás, s, te temo moss em te term rmos os,, po pois is eu pe pess ssoa oalm lmen ente te nu nunc ncaa pe pegu guei ei um umaa fe fe- bre dessas dessas e desco desconheço nheço quem já tenha tenha pego. pego. Nem Nem a dengue dengue,, ou dengue fever, eu pegu pe guei ei.. Ma Mass qu quee as asfe febr bres es–– as assi sim m co como moas as br brux uxas as – ex exis iste tem, m,ex exis iste tem. m.E, E,pe pela laqu quan an-tidade de pernilongos que habitam o meu bairro, só posso garantir que tive essa sorte até a presente data, ou que não são da espécie Aedes aegypti. Oquememotivouaescreversobre fever équehávezesemquepodemosempregar outra palavra, ou, melhor dizendo, outra expressão para melhor e mais naturalmente nos expressarmos em inglês. E é to run a temperature ou to have a temperature. Va Vamo moss ve verr al algu guns ns ex exem empl plos os:: Jane is in bed with the flu. She has a bit of a temperature (Ja Jane ne est stáá de ca cam ma co com m gr grip ipee. El Elaa te tem m um po pouc ucoo de fe febbre re)); The cria ianç nçaa es esta tava va co com m fe fe-kid ki d wa wass ru runn nnin ingg a te temp mper erat atur uree so th they ey ca call lled ed th thee do doct ctor or (A cr bre, portanto chamaram o médico). Notequeemnenhumdosexemplosmencioneiqueatemperaturaestavaanormal.l. Te ma Teri riaa de di dize zerr high tempe (tem empe pera ratu tura ra al alta) ta) pa para ra de desc scre reve verr co com m ex exat atiitemperatur raturee (t dão,nãoteria?Masnãoépreciso,poisdizer run a tem temper peratu ature re ou ha have ve a te temp mper eraature já deixa isso bem evid evidente. ente. Claro Claro,, não há muit muitaa lógic lógicaa nisso nisso,, pois é preci preciso so admitirquetodosnóstemosumatemperatura,mesmoseestivermosmortos.Sei,sei, pode po de nã nãoo se serr a te tem mpe pera ratu tura ra id ideeal ou a qu quee gos osta tarí ríam amos os qu quee fo foss ssee, mas é uma te tem mperatura.(Vixe! Sorry portersidotãomórbido,massóuseiparareforçaroóbvio.) Mas é as assi sim m mes esm mo qu quee se fa falla qu quan ando do est stiv iver er co com m fe febbre re:: to ha have ve ou toruna temperature. Ta Tamb mbém ém po pode demo moss di dize zerr th thee te temp mper erat atur uree is up: His temperature was up so they gave him antibiotics (A sua temperatura estava alta, então lhe deram antibióticos). Isso Is so me fe fezz le lemb mbra rarr um umaa se senh nhor oraa na In Ingl glat ater erra ra,, am amig igaa da mi minh nhaa mã mãe. e. El Elaa so so-friade“pressão”,edizia:“Th Thee do doct ctor or sa says ys I ha have ve bl bloo ood d pr pres essu sure re”(Omédicodisse quee eu te qu tenh nhoo pr pres essã sãoo sa sang ngüí üíne nea) a),, om omiti itind ndoo a pa pala lavr vraa high ou bad par paraa qua qualif lificar icar a pr pres essã sãoo sa sang ngüí üíne neaa de dela la.. Me Mesm smoo co com m a mi minh nhaa po pouc ucaa id idad adee na ép époc oca, a, pe pens nsav avaa – e se não tivesse?
Um aluno me entregou uma lição de casa que descrevia seu dia-a-dia. Mencionou as compras que fizera e como as guardou ao chegar em casa. Colocou, se-
gundo disse, um suco de frutas no “ friza”. Ao corrigir a ortografia para freezer, percebi, não me lembro do motivo, que ele estava meio boiando com a palavra e suas associações. Caso você não tenha as mesmas dificuldades, sugiro que pule para a próximo texto. Mas, como esta dúvida já surgiu em outras aulas minhas, acho que algumas palavras a mais, de reforço, não lhe farão mal. O ap apar arel elho ho do domé mésti stico co de dedi dicad cadoo ex excl clus usiv ivam amen ente te a ma mant nter er pr prod odut utos os co cong ngel elaados cha chamama-se se freezer. Freezer vem do verbo to fre freeze eze –congelar.O freezer nãotem outr ou traa fifina nalilida dade de a nã nãoo se serr co cong ngel elar ar e ma mant nter er co cong ngel elad ados os os pr prod odut utos os,, ao co cont ntrá rá-rio da geladeira, que se chama refrigerator, palavra muitas vezes abreviada para fridge (da parte da palavra /wri – fridj – a – wrei – ta/ ). ). “E como é que se cham amaa a parte de cima da geladeir iraa, que é um freezer, ta tam m bém?”, meu aluno quis saber. Boa pergunta. Chamamos de freezer,também,mas muitasvezes,especialmentenosEstadosUnidos,émaisconhecidocomo ic icee bo boxx. Literalmente,umacaixadegelo. Ice box éumtermoqueantecedeuousogeneralizado de geladeiras, e era uma caixa com gelo por dentro. Com a advento e uso maciço da geladeira, o nome ficou. Até hoje. Usamos freezing no sentido não literal, para dizer que estamos com muito frio. I’m freezing. Let’s go home, said the girl (Estou congelando. Vamos para casa, disse a moça). Exatamente como se diz em português. São 262 palavras escritas até agora e não coloquei nada nem remotamente engraçado. Acho que vou mudar de assunto. Acho que estou meio frio.
“So, Michael, I was at the beach and my money was over ”, di diss ssee me meuu al alun uno. o. Pe Perrcebi ce bi,, nã nãoo pe pela la pr prim imei eira ra ve vez, z, o eq equí uívo voco co do al alun unoo br bras asililei eiro ro ao co conf nfun undi dirr over com “acab “ac abar ar”. ”. Po Poss ssiv ivel elme mente nte in inflflue uenc ncia iado do pe pela la me mens nsag agem em qu quee ap apar arec ecee na te tela la de um videogame quando acaba se ou esgota o tempo: Game Over. Quando algo for over, realmente acabou, terminou, mas só se usa over para assuntos que levam um tempo. E, embora se leve tempo – normalmente muito tempo–paraganharmosonossodinheiro,nãosepodedizer“ My money is over”, pois dinheiro não precisa de, nem leva tempo. Dinheiro não é um evento em si. Dinheiroapenasé. Over é us usad adoo pa para ra de desc scre reve verr al algo go qu quee le levo vouu te temp mpoo pa para ra se re reaa lizar, um evento, por exemplo. Vamos ver ver algumas outras situações em que se usa over: Their marriage was over long before they finally split (Seu casamento tinha terminado muito tempo
antesdeelessesepararem); It’s all over bar the shouting (Tudoacabou,menosos debates); The football match was practically over so we left the stadium early (O jogo estava praticamente no fim, portanto, saímos cedo do estádio); His career was over when they discovered him stealing (S (Sua ua ca carr rrei eira ra se ac acab abar araa qu quan ando do de desscobriram-n cobri ram-noo roub roubando) ando);; The ni nigght wa wass ove verr so we we wen nt ho home me (A no noititee ha havi viaa ac acaa bado, então fomos para casa); The ba basseb eba all ga game me wa wass ov over er by te ten n (O jo jogo go de beiseboltinhaacabadoàs10horas); Ou Ourr af affa fair ir wa wass ov over er by th then en (Onossocasoentão já tinha acabado). Perc Pe rceb eba, a, en entã tão, o, qu quee um ca casa same ment nto, o, um ev even ento to,, um jo jogo go,, um umaa ca carr rrei eira ra e um umaa noite terminam após um certo período de tempo. E o que meu aluno deveria ter dito di to?? Fá Fáci cil.l. De Deve veri riaa te terr di dito to:: I was at the beach and I ran out of money; To run out of significa significa esgotar-se, consumir até o fim. Mais alguns exemplos: The team ran out of time (A (Aca cabo bouu o te temp mpoo pa para ra o titime me); ); I ran out of patience (A (Acab cabou ou a mi minh nhaa paciência); We ran out of coffee (O café acabou); If you run out of money don’t look at me (Se seu dinheiro acabar, não olhe para mim). Pode-se alterar a sintaxe: Time has run out (O tempo se esgotou); Time ran out before we could score the final goal (O tempo se esgotou antes que pudéssemosmarcaroúltimogol); My patience has run out (Mi (Minha nha pac paciên iência cia se esg esgoto otou); u); The coffee ran out at eight o’clock (Acabou o café às oito horas). So your money has run out. What a shame, but don’t look at me (Então, seu dinheiro acabou. Que azar, mas não olhe para mim).
Sim, sabemos que inglês é legal, pelo menos é legal no sentido dos jovens, bacana.. Sab na abem emoos ta tam mbém qu quee nã nãoo é pr prooib ibid idoo po porr lei (p (peelo meno noss se o de depu puta taddo Al Aldo do Rabello não triunfar em seus projetos de coibir, ou mesmo proibir, o uso de estran tr ange geir iris ismo moss no Br Bras asilil). ). Ma Mass o qu quee eu qu quer eria ia di dize zerr é qu quee há ce cert rtos os te term rmos os le lega gais is – come on, Michael, evite o uso de “legal” e use “jurídico” –, OK, certos termos jurídicos que provocam alguma confusão (pelo (pelo menos entre aqueles que fazem as legendas para os filmes que se ambientam nos julgamentos). A começar pelos “julgamentos”, muitas vezes interpretados como judgements. Errado! Redondamente errado. Judgement é “julgamento”, mas não no sentidodesentença,ouseja,oreflexodadecisãodojuiz. Judgement nãoéumtermo le lega gal,l, de desc scul ulpe pem, m, um te term rmoo ju jurí rídi dico co;; é us usad adoo pa para ra ex expr pres essa sarr “j “jul ulga game ment nto” o” no sentido de opinião, discernimento, bom senso.
E o qu quee é, ent ntão ão,, “j “juulg lgam ameent ntoo”, ao no noss ref efeeri rirm rmos os ao pr proc oceess ssoo em qu quee o ré réuu é julgado? É trial. Th Thee ac accu cuse sed d wa wass se sent nt fo forr tr tria iall an and d af afte terr a lo long ng pr proc oces esss wa wass fi fina nall llyy sentenced to prison (Oacusadofoilevadoaojulgamento,e,apósumprocessodemora mo rado do,, fo foii co cond nden enad adoo à pr pris isão ão). ). A pr prop opós ósitito: o: re repa pare re qu quee a or orto togr graf afia ia de pr pris isão ão,, em inglês, é p-r-i-s-o-n – nada de p-r-i-s-i-o-n; não existe o segundo “i”, nem para o p-r-i-s-o-n-e-r (prisioneiro). E o ju julg lgam amen ento to,, o vere reddit itoo, aq aquuililoo qu quee o ju juiz iz ( th thee ju judg dgee) pr prof ofer ere? e? É sentence. Thee co Th conv nvic icte ted d cr crim imin inal al re rece ceiv ived ed a th thre reee-ye year ar se sent nten ence ce (O ré réuu co cond nden enad adoo re rece cebe beuu uma sentença de três anos). Exatamente como em português. Ufa! Ainda bem que algumas coisas não mudam entre nossas línguas. Eseeste prisoner cumpriusua sentence semfazerbagunça? He gets a reduced (Ele le re rece cebe be um umaa re redu duçã çãoo na se sent nten ença ça po porr bo bom m co com m sentence for good behaviour (E portamento). Repare que behaviour é normalmente escrito com “u” no final em inglês britânico e sem “u” no inglês americano ( behavior). Finalmente, você sabia que réus julgados inocentes nunca são inocentes em inglês? Não que os tribunais ( courts) sejam mais lenientes nos Estados Unidos, nem na terra da Sua Majestade. Quando muito, são considerados not guilty. Mais ou menos o equivalente ao nosso “Na dúvida, ao réu”. E, se houver algum dado ou consideração neste texto que não esteja “exatament me ntee ex exat ato” o”,, po porr fa favo vor, r, le leve ve em co cons nsid ider eraç ação ão qu quee es está tá es escr crito ito po porr um en enge genh nhei ei-ro e professor de inglês. Portanto, serei not guilty, também.
Na época da Copa do Mundo em 2002, com a seleção indo tão bem nos primeirosdoisjogoseatéosinglesesdandoemcimadosnossosqueridinhosirmãosargentinos, tivemos bastante coisa a comemorar. Euqueriaquetivessecontinuadoassimatéafinaldosmeussonhos,Inglaterra x Br Bras asilil!! Qu Quee fifina nall em emoc ocio iona nante nte te teri riaa si sido do,, não é me mesm smo? o? Ho Hone nest stam amen ente te,, co connfesso que não ia saber para qual time torcer num caso desses... Acho que qualquer resultado teria me deixado feliz e triste ao mesmo tempo. Coisas de um inglês morando e vivendo no Brasil há 36 anos. Sabe que eu sempre achei esse negócio de poder usar os dois verbos, “morar” e “viver”, em português, interessantí interes santíssimo? ssimo? O detalhe é que em inglês não há esta distinção sutil. Diz-se: I have lived in Brasil for 36 years , e fim de papo.
A primeira edição do meu livro Como Não Aprender Inglês saiucomestacitação–“MichaelnãosomentemoranoBrasil,elevivenoBrasil”.Tenteissoeminglês. Não funciona. Bem, Be m, co com m to toda da es essa sa at ativ ivid idad adee fu fute tebo bolílíst stic ica, a, me meus us pe pens nsam amen ento toss fo fora ram m va vaga ganndoatéumacertafinaldocampeonatopaulista,achoquelápelosidosde1985,no estádio do Morumbi: São Paulo x Corinthians, numa quarta-feira à noite. O presidente da empresa inglesa para a qual eu trabalhava na época era corint ri ntia iano no ro roxo xo e co conv nvid idou ou os ge gere rent ntes es e di dire reto tore ress pa para ra as assi sist stir irem em ao jo jogo go co com m el ele. e. Além de não ser prudente menosprezar um convite do presidente da empresa (de qualquer empresa), a entrada de cortesia e a cerveja na faixa tornavam o convite irrecusável. E lá fomos nós, umas 20 pessoas ao todo. Que uem m me co conh nheece um po pouuco já sa sabbe que nã nãoo so souu ne nenh nhuum fa faná náti tico co po porr fut utee bol. Na Inglaterra, torcia um pouco para dois times londrinos, o Chelsea e o Fulham, com algumas pequenas excursões para assistir aos jogos do Brentford, tamb ta mbém ém.. Tu Tudo do is isso so co com m a in insi sist stên ênci ciaa do doss am amig igos os,, po pois is,, co como mo o fu fute tebo boll é pr prat atic icaado pr prin inci cipa palm lmen ente te no ri rigo goro roso so in inve vern rnoo br brititân ânic ico, o, a id idéi éiaa de fifica carr co com m os pé péss e ou ou-tras extremidades virando picolé durante quase duas horas nunca me entusiasmou muito. Mas, voltando ao Morumbi na noite gostosa em questão... Ver o campo iluminado, e o estádio lotado com as torcidas rivais era, sem dúvida, uma grande emoç em oção ão.. Qu Quan ando do os titime mess fifina nalm lmen ente te ap apar arec ecer eram am,, os ap apla laus usos os,, o en entu tusia siasm smoo e a esperança das torcidas eram de arrepiar. Embora fosse sabido entre os colegas que eu não era grande fã de futebol, eles não deviam pressupor que eu nada sabia a respeito do jogo. Mas foi exatamente isso que aconteceu quando, tentando mostrar interesse, perguntei para umcolegasentadoaomeulado:“Queméojuiz?”Ora,deveseróbvioparaqualquer qu er mo mort rtal al qu quee eu qu quer eria ia sa sabe berr o no nome me do tã tãoo ma mall fa fala lado do pe pers rson onag agem em,, ma mass qu qual al nãoo fo nã foii a mi minh nhaa su surp rpre resa sa qu quan ando do o ililus ustr tree co cole lega ga,, ou qu quer eren endo do se serr ge gent ntilil,, ou qu queerendo tirar um sarro com c om a minha cara, respondeu em alto e bom som: “Aquele de preto!” (Grrrrrrrr!...) O pior da história é que vários colegas também ouviram a resposta idiota e por um bom tempo depois tive que aturar comentários gozadores a respeito. “Tá...edaí?Oqueissotemavercommeuinglês,caramba?”,vocêdeveestar se pe perg rguunt ntan anddo a es essa sa al altu tura ra do ca cam mpe peon onat ato. o. Bo Bom m, o qu quee me lev evou ou a co cont ntar ar ess ssaa históriatoda(pasme!)équeeuqueriaexplicarcomoéquesechama“juiz”eminglês (embora eu saiba que se pode “chamar” ou “xingar” de um montão de no-
mes, tanto em inglês quanto em português também), mas que não é, como muitos pensam, a judge. Judge, embora seja usado em esportes ( line judge ou linesman para o “bandeirinha” de futebol), é bem mais usado para o juiz num julgament me nto, o, em um pr proc oces esso so ju judi dici cial al.. No ca camp mpoo do doss es espo port rtes es te temo mos, s, en entr tree ou outr tros os:: re feree (ou, simpl simplesme esmente, nte, ref ), para boxe e futebol, e umpire (c (com om a pr pron onún únci ciaa de /am-paia/ ), ), para cricket, beisebol e tênis. A propósito, tal qual no Brasil, o referee na In Ingl glat ater erra ra é tã tãoo po popu pula larr e qu quer erid idoo pela pe la to torc rcid ida, a, qu quee nã nãoo é ra raro ro ou ouvi virr al algo go as assi sim: m: EE AYE ADDIO ( /i-ai-ad-io/ ) , the referee’s a –– (complete com qualquer palavrão de quatro letras).
Por falar em futebol, uma colega sugeriu-me que escrevesse algo a respeito do verbo “torcer”, pois, além da pergunta muito comum em sala de aula – “ How do we say ‘torcer’ in Eng ngllis ish, h, as in th thee ph phra rase se “E “Euu to torç rçoo pa para ra o Co Cori rint nthi hian ans” s”? –, to torrcerr tam ce també bém m se ap aplilica ca a ro roup upas, as, to torn rnoz ozel elos os,, pe pesc scoç oços os,, pé pés, s, pa pala lavr vras as,, ve verd rdad ade, e, br braaços, ço s, bo boca cas, s, mã mãos os,, na nari riz. z..... En Enfifim, m, a um mo mont ntão ão de co cois isas as,, nã nãoo é? Ac Ache heii qu quee po pode de-ria ser interessante compartilhar a sugestão dela com você. Bem, Be m, va vamo moss pr prim imei eiro ro ao to torc rcer er po porr um titime me.. Nã Nãoo vo vouu ci cita tarr um titime me br bras asililei ei-ro, pois correria o risco de ganhar a simpatia de fãs daquele time e perder a simpatitiaa de ou pa outr tros os (e os ou outr tros os se seri riam am a ma maio iori ria) a).. En Entã tão, o, vo vouu us usar ar o cl club ubee de fu fute tebo boll Chelsea, time para o qual eu torcia em primeiro lugar, mesmo sem muito entusiasmo, quando eu morava em Inglaterra. Como verbo, usa-se support, com o substantivo supporter. Por exemplo: I was a Chelsea supporter (Fui torcedor do Chelsea); I supported Chelsea (TorciaparaoChelsea).Osamericanosusam root: Chuck roots for the Chicago Bulls. Os inglês, os torcedores são fans ou supporters. Michael was a Chelsea fan/supporter fan/suppor ter ; Chuck is a Bulls fan/supporter . Torcer para um clube é também to cheer on, mas só se aplica quando se está assistindo a um jogo no presente momento): The fans were cheering on the team t eam (os torcedores estavam torcendo para, ou incentivando, o time); The fans cheered, and the cheerleaders danced, when the team scored (a torcida aplaudiu, e as cheerleaders dançaram, quando o time marcou). Repare bem que cheerleaders é um fenômeno tipicatipica mente americano. Agora que que torcer por um time está explicado, vamos a alguns exemplos exemplos para os outros usos de “torcer”.
Well We ll,, I ho hope pe th this is ha hass he help lped ed yo you u wi with th yo your ur vo voca cabu bula lary ry (Bem,eutorçoparaque
isso tenha ajudado você com o seu vocabulário). Mas, enquanto estamos no assunto, vamos examinar o uso mais corriqueiro de “torcer”, quando alguém vai para uma entrevista, por exemplo. Aí, seria: I wish you luck; Good luck; I hope it goes well; I’ll be thinking of you . É isso aí, mas todas são um pouco sem sal, admito. Ou será que está me faltando criatividade hoje?
“ Making do? O que é que é isso? ‘Fazendo do’? ‘Construindo fazer’? O que o Mich Mi chae aell te tem m na ca cabe beça ça ag agor ora? a?”” – po poss ssoo ou ouvi virr vo você cê pe perg rgun unta tand ndo. o. Ca Calm lma, a, vo vouu me explicar. Já recebi e-mails de vários leitores pedindo explicações a respeito da dupla Sandy&Júnior...Desculpe-me,adupladequeiafalareraa“Make&Do”. Sorry!
A minha resposta? Pedi que eles procurassem em seus livros de gramática, poisjáviexplicaçõeslá,eacheiquebastavam.Simplesmenteconsulteoslivrosou dicionários dicion ários e terá tudo de que precisa a respe respeito ito da dupl dupla. a. Cheguei, inclusive, inclusive, temposatrás,aserríspidocomumaleitora,quandolhecomuniqueiquenãoprecisava de mim para inventar a roda. Ela ficou deveras ofendida e não seria a minha carta posterior a esta que salvaria a situação. Paratentarcompensar,vouagoraescreveralgoetentarajudaroalunobrasileiro em geral – e a leitora a quem ofendi, em particular. Não adianta dizer que não era a minha intenção magoá-la, que eu queria, à minha maneira, ajudar, mostrar a ela que deveria ser independente e ativa. Pois agora percebo que ela não é – e não foi – a única a me pedir esclarecimentos a respeito. E, se há tanta gente sentindo esta necessidade, deve ser porque falta algo nos livros regulares, nãoo é me nã mesm smo? o? En Entã tãoo va vamo moss ve verr co como mo po poss ssoo aj ajud udar ar,, e en entã tãoo ve veja jamo moss se eu co cons nsiigo me redimir. O problema para o brasileiro na compreensão e uso de make e do é devido a um fa fato to ób óbvi vio. o. Am Amba bass no norm rmal alme ment ntee sã sãoo “f “faz azer er”, ”, em po port rtug uguê uês. s. É aí qu quee co come meça ça a confusão. Mas o qu quee é qu quee eu vou fa faze zerr pa para ra aj ajuuda darr meu euss le leititor orees a id iden entitififica carr qua uand ndoo se usa do e quando se usa make? Se eu for fazer uma lista, esta seria, s eria, além de muito extensa, apenas um repeteco dos livros que já vi por aí. Aqueles que recomendei aos meus leitores que consultassem e que, aparentemente, não lhes atenderam. Bom, tenho de começar a partir de algum lugar, então vou tentar explicar o sentidoo básico de do, que é “fazer”. Também significa desempenhar, realizar, sentid terminar. Bom, que início brilhante! E agora, que dizer de make? Make tem o sentido de construir, fabricar, elaborar, criar e... REALIZAR. Ajudei? Acho que não. Será que tenho de ir às velhas listas, como qualquer estudante? Estou patinand na ndoo me mesm smo. o. Ah Ah!! Po Porr qu quee nã nãoo fifiqu quei ei qu quie ieto to e liligu guei ei a TV TV?? De Devi viaa es esta tarr pa pass ssan ando do algo interessante para eu me distrair. Michael, pense positivamente. Mãos à obra. Deixe-me pensar um pouco. O que é que os livros convencionais fazem, ou deixam de fazer, que está faltando para o aluno brasileiro? A resposta óbvia é que são escritos em inglês para qualquer leitor de qualquer nacionalidade. Não levam em consideração o aluno que tem o português do Brasil como língua materna, e menos ainda línguas nas quais do e make significam uma mesma palavra naquele idioma. Muito bonito, Michael,massuaexplicaçãonoslevouaalgumlugar?Não.Anenhum!Entãovamos fazer uma lista e ver se acontece alguma coisa original e proveitosa.
Vamos começar com o verbo to do. Us Usam amos os do nas seg seguin uintes tes sit situaç uações ões:: Do a fa vour – Can you do me a favour and lend me five quid? (Fazerumfavor–Podeme fazer o favor de me emprestar cinco libras?); Do the dishes – Ok. As you cooked thee me th meal al I’ I’ll ll do th thee di dish shes es to toni nigh ght… t… (Lavaraslouças–Estábem.Comovocêpreparou a comida, eu lavarei a louça). Vou parar. parar. Vejo que estou estou fazendo exatamente o que os outros livros livros fazem. Nadadeoriginal,enãovejomotivoparareinventararoda.Vouconsultarmeudicion ci onár ário io e ve verr se ac acho ho al algu guma ma in insp spir iraç ação ão.. Be Bem, m, de desc scob obri ri qu quee há há...... shit!Há22tópico pi coss pa para ra o ve verb rboo to do, e 55 se sent ntid idos os di dife fere rent ntes es,, de desd sdee “1 “1)) fa faze zer, r, ex exec ecut utar ar,, ag agir ir,, atuar, efetuar, trabalhar” até “22) sl ( slang – gíria) consumir drogas”. Istoéseguidoporummontedeusoscomoverboauxiliar,oquenãoéinteressant sa ntee pa para ra nó nóss no mo mome ment ntoo – al aliá iás, s, in incl clui uirr is isso so só co comp mplilica cari riaa ai aind ndaa ma mais is.. Aí co co-meça com a categoria de com. (comercial) com mais... Vixe, gente! A lista é tão comp co mpri rida da qu quee es esto touu me pe perd rden endo do en enqu quan anto to te tent ntoo co cont ntar ar as ca cate tego gori rias as e su subc bcat ateegori go rias as.. Al Aliá iás, s, ne nem m se seii se o ce cert rtoo é di dize zerr ca cate teggor oria ias, s, pa part rtes es,, gru rupo poss ou se seii lá o qu quê. ê. Estou mais perdido do que nunca! E olha lá que, no meu dicionário, são quase duas du as co colu luna nass oc ocup upad adas as po porr ex expl plan anaç açõe õess a re resp spei eito to de do. Ô lôco, meu! Eu quero minha mãe! Vamos ver o que acontece com make.Não,nãoestoufugindodaminha“responsa”, quero apenas um tempinho para me recompor. Dá licença!
Antes que eu comece, permita-me um pequeno comentário. Pelo menos make não funciona como auxiliar. Então, vamos ver se isto simplifica as coisas. Acho bem mais prudente consultar meu dicionário agora, pois aprendi com do queisso irá me economizar um bocado de tempo sem precisar inventar moda e criar exemplos. Ao dar uma leve espiada, vejo que make ocupa... bem menos de meia página! Que alívio! Mas, a propósito: estou consultando um dicionário muito bom, o Michaelis Moderno Dicionário Inglês-Português/ Inglês-Português/Português-Inglês Português-Inglês, da Melhoramentos. Se fosse consultar meu melhor dicionário inglês–inglês, encontraríamos do com quas qu asee um umaa co colu luna na ch chei eiaa e make co com m qu quas asee du duas as co colu luna nas. s. (L (Lem embr bree-se se de qu quee nã nãoo constampalavrasemportuguês).Mas,comcerteza,jámeabriuumabrechapara
entenderalgosignificativo.Nodicionárioinglês–português, do ocupamaisespaço que make. Em inglês, é o contrário. Acho que uma tabela simples pode ser útil a essa altura do campeonato. Concorda? Então tá:
Acho que fiz uma descoberta! Não é o inglês que está complicando as coisas com suas duas palavras apenas. A causa da dificuldade é o português, com suas centenasdepalavras,enquantonoinglêsapenasasduas( do e make)serviriam. Agora está e stá bem claro cla ro para par a mim. Só espero espe ro que esteja tão nítido n ítido para você também, querido leitor. Você que já aprendeu todas as palavras em português podesepoupardetodootrabalhodedecorarlistasintermináveisdenovovoca bulário. Afinal, Afin al, você já sabe! Só me resta dizer: Parabéns! Parabé ns! E eu fico feliz de poderr te de terr aju ajuda dado do.. Mu Muito ito ob obri riga gado do pe pela la op opor ortu tuni nida dade de.. Nã Nãoo pr prec ecis isaa ag agra rade dece cer. r. Fo Foii um prazer. Oh! Eu ia me esquecendo de outro truque para decifrar a dupla Saddam Hussein e Osama bin Laden. Tenho na minha frente um trabalho de uma escola co la re resp spei eitá táve vel,l, on onde de le leci cion onoo de te temp mpos os em te temp mpos os de desd sdee 19 1989 89,, qu quee di dizz o se se-guinte: Idiomatic use of these two verbs can only be learned by experience.
Precisa de uma tradução? “O uso idiomático destes dois verbos somente pode ser aprendido pela experiência.” Falou! Só me resta explicar agora o titulo deste artigo (já que não há mais dúvidas entre do e make).Existeaexpressãoidiomática tomakedo,quesignifica“satisfazer-se com aquilo que se tem”, se virar com os recursos disponíveis. E, se a minha explicação não convenceu, lamento. Você terá que make do com co m is isto to,, ou ad adqu quir irir ir um bo bom m di dici cion onár ário io.. E, se qu quis iser er lilist stas as,, po pode de fa fazê zê-l -las as à vo vonntade. Longe de mim querer incorrer no risco de entediar meu nobre leitor. And you’ll just have to make do with that.
Recebi um e-mail de um leitor, ao qual – como sempre tento fazer – dei-lhe minha resposta. Apesar de conhecer o velho ditado popular que diz que “para bom entendedor meia palavra basta”, desta vez precisei de muitas palavras... e você verá o porquê. Eis a pergunta: “Como se diz ‘pastel’ (comida) em inglês? E ‘coxinha’? E ‘quibe’? E, numa festa de aniversário, como pedir um ‘brigadeiro’, um ‘olho-de-sogra’ etc.? Por fala fa larr em ‘s ‘sog ogra ra’,’, co como mo se di dizz ‘l‘lín íngu guaa-de de-s -sog ogra ra’,’, aq aque uele le br brin inqu qued edin inho ho qu quee a ge gente nte sopra e ele estica...?” A minha resposta eu repito abaixo. “Dizer ‘pastel’ em inglês? O mais próximo que já vi na Inglaterra foi pasty (palavra derivada de pastry, que é massa). No condado de Cornwall, por exemploo, o cornish pasty é tr pl trad adic icio iona nall e mu muititoo po popu pula lar. r. É be bem m di dife fere rent ntee do no noss ssoo pa passtel, pois é assado e com recheio de carne. A fritura de massa não é difundida por lá. Coxinhas e quibes são agrupados como savouries, Segundo meu dicionário ( Michaelis – Moderno Dicionário Inglês-Português/Portuguê elho ho-Inglês-Português/Português-Inglês s-Inglês, da Mel rame ra ment ntos os), ), qu quib ibee ve vem m do ár árab abee kibbe.Eoseudicionário,oquediz?Umdicionário à mão vai lhe ajudar muito nesses momentos de curiosidade. Bem, vamos às suas outras dúvidas sobre ‘brigadeiro, olho-de-sogra etc.’. Tent Te ntar arei ei aj ajud udar ar.. Só vo vouu fifica carr de deve vend ndoo as pa pala lavr vras as co comp mpre reen endi dida dass no ‘e ‘etc. tc.’.’. Ma Mais is uma vez é o meu dicionário quem diz: Brigadeiro: a round candy made of chocolate and milk ; Olho-de-sogra: a kind of sweet consisting of prunes or dried dates filled
with a paste made of eggs, grated coconut, and sugar, covered with preser ving sugar;
Língua-de-sogra: este item fica agrupado na categoria party favors (Am. E.), ou party favours (Br. E.), que são pequenos brinquedos distribuídos em fe fest stas. as. Es Espe peci cififica came mente nte,, me meuu di dici cion onár ário io inf infor orma ma:: ‘bloworit – a whistle that has a tongue-shaped paper that sticks out when it is blown ’.
Será que o seu dicionário confirma estas informações? Será que acrescenta algo? Meu dicionário não oferece nenhuma pista sobre ‘coxinha’. Como suges-
tão,eudiria‘ shredded shredded chicken deep fried in batter’.Estedevesertípicoeespecífico do Brasil, não acha? Ao analisar as suas dúvidas, me vêm uma série de perguntas em mente e, posso até dizer, preocupações. Estas são:
1. Você já leu um livro meu? Sinto que a sua linha de perguntas perguntas é um bom exem ex empl ploo de re real alme ment ntee co como mo não ap apre rend nder er in ingl glês ês,, me mesm smo. o. O titipo po de pe perrgunta que você faz demonstra uma atitude que, acredito, não deve contribuir muito para o seu progresso com a língua inglesa. 2. Você deve – ou deveria deveria – saber que prefiro não me posicionar como um ‘dicionário ambulante’. Acho que cabe ao aluno procurar esclarecer as suas su as pr próp ópri rias as dú dúvi vida dass so sobr bree vo voca cabu bulá lári rioo co com m o au auxí xílilioo de um di dici cion onár ário io.. O professor deve servir mais como um guia que orienta o aluno, e não deve ficar dando tudo mastigadinho. Também deve incentivar atitudes positivas. É isso que estou tentando fazer agora. 3. Po Porr úl últitimo mo,, su sugi giro ro qu quee vo você cê re reflflititaa so sobr bree su suaa pr próp ópri riaa po post stur ura. a. Um Umaa at atitituude ma mais is po posi sititiva va le leva vará rá vo você cê mu muititoo ma mais is lo long ngee na su suaa bu busc scaa pe pela la me melh lhor orar ar de seu inglês. P.S.: Em tempo: Em resposta a uma consulta feita a uma pessoa na Inglaterra, ‘língua-de-sogra’ é também conhecida como party blower. Não sei o quanto isto ajudará você a progredir com o seu inglês.”
Esta du Esta dupl plin inha ha po pode de cr cria iarr ba bast stan ante te co conf nfus usão ão ao aoss in inca caut utos os.. Di Digo go co conf nfus usão ão no se senntido lingüístico, embora reconheça que podem também causar confusão na vida real. Vamos ver por quê. “Pensão” normalmente não é pension, para início de conversa. Normalmente, aqui no Brasil, consideramos “pensão” no sentido de “pen “p ensã sãoo al alim imen entíc tícia ia”, ”, aq aque uela la qu que, e, no norm rmal alme ment ntee de no novo vo,, o ex ex-m -mar arid idoo pa paga ga à su suaa ex-mulher após a separação. Digo “normalmente”, pois sei que há exceções aos montes. Mas, para efeito desta explicação, vamos nos limitar aos estereótipos, mesmo se isso implica no abuso da palavra “normalmente”. Esse tipo de pensão é conhecido principalmente como alimony nos Estados Unid Un idos os e co como mo maintenance, na In Ingl glate aterr rra. a. Alimony é sub substa stantiv ntivoo con contáv tável, el, log logoo existem alimonies. Quem paga mais de uma alimony, paga alimonies. Quantos
mais divórcios, mais alimonies. Portanto, recomenda-se tomar muito cuidado com os substantivos contáveis, nesse caso. Quem mandou separar-se mais de umavez?Interessanteaorigemdapalavra(quenadatemavercom money).Vem do la latitim m alimõnia – “s “suust sten enta taçã çãoo” –, qu quee vem de alere, “nu “nutr trir ir”. ”. Me Meuu di dicio cioná nári rioo indicaqueapalavra alimonia temumsinalemcimado“o”,masnãoéotil.Éretinha, mas não acho no meu teclado. Então, por ora vai o til. Alimõnia. Quando o pagamento é destinado exclusivamente aos filhos, chama-se de child support. O alimony pode ser tanto para a ex como pode incluir uma parcela para os filhos, também. Maintenance,porsuavez,ésubstantivoincontável.Queeusaiba,nãoé porr se po serr in inco cont ntáv ável el qu quee ha haja ja me meno noss se sepa para raçõ ções es na te terr rraa da Su Suaa Ma Maje jest stad ade. e. Em Embo bo-ra eu te tenh nhaa vi vist stoo um co come ment ntár ário io ir irôn ônic icoo de Ro Rodd St Stew ewar art, t, o ro roqu quei eiro ro es esco cocê cês, s, um dia desses, que disse que, da próxima vez, em vez de casar, simplesmente irá achar uma mulher de quem não goste e lhe dará uma casa. Do outro lado do Atlântico, Robin Williams, astro de Hollywood, disse: “Ah, sim! Divórcio. Pala vra que vem vem do latim e que quer quer dizer arrancar os testículos do homem pela pela sua carteira.” Em ing inglês lês,, pension re repr pres esen enta ta um va valo lorr pa pago go a um umaa pe pess ssoa oa ap apos osen enta tada da,, pr proo veniente do governo após após quase uma vida de trabalho e contribuições, contribuições, ou de um plano de previdência particular. Quem recebe a pension na Inglaterra é, ou pelo menos era, a pensioner, ou old-age pensioner . Mas há de se admitir que o termo old-age old-a ge pens pensioner ioner nãoéconsideradomuito“PC”.Não,“PC”nãoéumcomputador pessoal! “PC” é politically correct. Tradução? You must be joking! Então, até a pensão não é mais chamada de old-age pension , e sim de retirement pension. Tanto na Inglaterra, como nos Estados Unidos, quem recebe é a retired person, ou retiree. Para atingir o status de retiree ou pensioner, a pessoa precisa primeiro retire (apo (a pose sent ntar ar-s -se) e),, qu quee nã nãoo é “r “ret etir irar ar”. ”. Um Umaa ve vezz retired, de deve ve co come meça çarr a re rece cebe berr su suaa pension, também conhecida como retirement pay. Paraterminar,faltaexplicaroqueé“pensão”eminglês,nãofalta?“Pensão”, nosentidodeumlugarparamorar,umpequenohoteldecaráterfamiliar,é boar ding house.Enosentidodeumpagamentoperiódicoaalguém,pensãoé... pension, também! Viu como é simples?
Recebium e-mail deumaleitoraquerendosabercomoéquesediz“programade índio” em inglês americano. Não vejo por que poderia seria diferente em inglês britânico, australiano etc. Mas, pensando bem, não há muitos índios índios nativos na Inglaterra, e na Austrália a população indígena é conhecida como aborígine. Clar Cl aro, o, ao me re refe feri rirr ao aoss po povo voss in indí díge gena nas, s, es esto touu fu fugi gind ndoo da ra raia ia.. Um “p “pro rogr graamadeíndio”noBrasilnadatemavercometnia,nemcomostrabalhosdaFunai. Temavercomalgodequenãogostamosdefazer,algodequenosarrependemos deterescolhidoparafazerou,pelomenos,concordadoemfazer.Possoatéquestionar, ou pelo menos perguntar, como é que é que os índios entraram na história, ri a, ma mass ta talv lvez ez se seja ja me melh lhor or de deix ixar ar a pe perg rgun unta ta pa para ra ou outr traa ho hora ra e ir di dire reto toao ao po pont nto. o. Em inglês, temos vários recursos para transmitir a sensação de arrependiment me nto. o. Um Umaa am amos ostr trag agem em,, a sa sabe ber: r: I’m having a lousy time; Th This is is bo bori ring ng; Wh What at a drag; Wh Wha at am I do doin ingg he here re? ?; I’m having a boring time; Wh What at a co comp mple lete te wa wast stee of time; What an utter waste of time; What a total ------- waste of time (complete com o adjetivo ou palavrão de sua escolha); I need this like I need a hole in the head; I’d prefer root canal treatment ; This is the pits . Ao usar um tom forte de sarcasmo, teríamos: Oh Oh!! Is Isn’ n’tt th this is fu fun! n!; Just what the doctor ordered; Just what I needed; We must do this more often . A lista é praticamente infindável, pois o sarcasmo permite muitas variações. Mas agora me veio à cabeça outra possibilidade para explicar a aparente falta de uma expressão em inglês feita sob medida. O simples expediente de dizer “não” pode evitar muitos momentos constrangedores, poupando-o da necessidade de procurar equivalentes lingüísticos. Mas, ainda pergunto: o que os índios fizeram para justificar a fama?
Háalgumtemporecebium e-mail deumleitorquerendosabercomoéquesefala eminglêsaexpressão“quebrarumgalho”.Eolheaí!Nãoéaprimeiravezquerecebo ce bo es essa sa so solilici cita taçã ção. o. Da pr prim imei eira ra ve vez, z, “p “per erdi di”” a me mens nsag agem em (a (ach cho) o),, e, da se segu gunnda, dei uma bela duma enrolada e respondi pela metade, ou pelo menos parcialmente. Mas agora resolvi grab the bull by the horns e ir fundo. Afinal, estou aqui para ajudar ou não? Antes, deixe-me explicar a expressão que acabei de usar – Gr Grab ab th thee bu bull ll by th thee horns. Li Lite tera ralm lmen ente te,, si sign gnifific icaa “a “aga garr rrar ar o to tour uroo pe pelo loss ch chififre res” s”.. At Atac acar ar o pr prob oble lema ma
sem rodeios (quase escrevi “sem rodeios”!). Escrevi, aliás, pois acabei de perce ber que “rodeios” – a exposição, oral ou escrita, na qual se ladeia um assunto sem abor ab ordá dá-l -loo di dire reta tame ment ntee – e “r “rod odei eios os”” – o lo loca call on onde de se re real aliz izaa o ro rode deio io (t (tip ipoo fe fest staa do peão) – são duas situações diferentes, mas escritas da mesma maneira. Que bacana, já que touros e rodeios andam de mãos dadas! Bem, desculpe-me a divagação. Vamos ao “quebrar um galho”. Antes de tentar elaborar uma opção opção em inglês, acho prudente nos nos certificarmosdoqueaexpressãoquerdizerecomoéqueausamosexatamente.Nadamelhor,então,quealgunsexemplosparailustrar:“Tenhoumaprovana‘facu’hojeà noite.Podemequebrarumgalhoeemprestarseucarro?”( I’ve got a test at school tonight. Could you do me a favour and lend me your car? ); “Já que vai ao banco, pode po de me qu queebr brar ar um gal alho ho e pag agar ar est staa co cont ntaa pa para ra mim im?” ?” ( As you’re going to the bank anyway, could you do me a favour and pay this bill while you’re there? ). At Atéé agor ag ora, a, só co cons nseg egui ui ex exem empl plos os qu quee mo most stra ram m do a favour.Seráquenãoexisteoutra opção? Vamos tentar mais. Est stáá bem em.. “E “Em mpr preest star areei a vo você cê um po pouuco de din inhe heir iroo at atéé a se sem man anaa qu quee vem em.. Espero que quebre um galho até então” ( OK. I’ll lend you some money till next week. I hope that will tide you over); “S “Sim im,, se seuu gu guar arda da.. Ac Acho ho qu quee es esta tava va ac acim imaa da velocidade permitida. Você Você não poderia me quebrar quebrar este galho? Já tenho muitos muitos pontos na minha carteira” ( Yes officer. I do believe I was speeding. Couldn’t we work something out? I’ve already got a lot of points against my license ); “Muito obri ob riga gado do.. Fi Fico co lh lhee de deve vend ndoo es esta ta.. Se pr prec ecis isar ar,, co cont ntee co comi migo go pa para ra qu queb ebra rarr um ga ga-lho para você, também” ( Thanks a bunch. I owe you one, big time ); “Está bem. Vou quebrar quebrar seu galho” (OK. I’ll give you a hand ); “Não tem nada na geladeira, mas talvez um sanduíche frio possa quebrar seu galho até chegarmos ao restaurante” (Well, there’s nothing in the fridge, but perhaps a cold sandwich will tide you over until we get to the restaurant ); “Ótimo! Eu queria almoçar, mas aquele hambúrguer quebrou o galho” ( Well, that was good. I wanted to have lunch but that burger did the trick). Comosepodeobservar,hávariasexpressõeseminglêsquepodemosaproveitar: Do a favour ; Tide over; Give a hand; Explain; Work something out; Give a hand; Owe; Do the trick. São oito opções e acredito que eu poderia criar outros exemplos, mas não vou, pois não quero correr o risco de entediar você. A expressão “quebrar um galho” é tão bem entendida, não obstante as circunstâncias do seu emprego, que praticamente dispensa outras formas. Neste caso, acho a simplicidade de expressão um ponto muito positivo e, com certeza,
adiciona um fator pitoresco e rico à língua portuguesa. E é assim que as coisas devem ser, em todas as línguas.
Apesar de ter escrito sobre este trio no meu primeiro livro, parece que que ainda há gente que está boiando com eles. Então resolvi ir mais fundo agora. Vamos tratar dos dos três termos, primeiro na forma forma de substantivo. substantivo. Aliás, acho mesmo que a primeira coisa útil a fazer seria uma tabelinha básica.
E agora as explicações. Travel is very good. It broadens the mind (Viajar é muito bom. Abre os horizontes). Para fazer uma boa tradução, precisei verter o substantivo travel para um
verbo, em português. Tenho certeza de que entende meu dilema, não entende? I’ve just got back from a trip to Machu Picchu. It was wonderful! (A (Acab cabei ei de vo voltltar ar de um umaa vi viag agem em pa para ra Ma Mach chuu Pi Picc cchu hu.. Fo Foii ót ótim imo! o!), ), on onde de trip éumaviagemdeidae volta que inclui as atividades que eram o propósito da viagem. Trip é mais usada
pelos americanos. It was a long journey and I’m very tired (Foiumaviagemmuitolongaeestoumuito cansado). Journey é, talvez, a palavra preferida pelos ingleses.
Travels é uma palavra que usamos para descrever viagens, em geral. On his tra vels he met many people and saw the world (Nassuasviagens,eleconheceumuita
gente e viu o mundo). Intere Inte ress ssan ante te no nota tarr qu quee po posso sso su subs bstititu tuir ir o ex exem empl ploo co com m journey –acima–por trip. It was o long trip , sem que o sentido se perca ou seja alterado. Mas, com o exempl exe mploo com trip,ocontrárionãofuncionamuitobem.Vamosconsultarmeudicionário e ver o que ele tem a dizer. “ Journey – 1. a. O ato de viajar de um lugar para outro.” “ Trip. b. Uma distânc tâ ncia ia a se serr via iaja jadda ou o te tem mpo ne nece cess ssár ário io pa para ra um ‘trip’.’.”” Pa Para ra fa fala larr a ve verd rdad ade, e, dessavezomeudicionáriomedecepcionouumpouco.Talvezolexicógrafoestive ti vess ssee em um di diaa me meio io ru ruim im qu quan ando do la lanç nçou ou es este te úl últi timo mo ve verb rbet ete. e. (E o ed edit itor or es es-tava de férias.) Tenta Te ntare reii fa faze zerr me melh lhor or.. “Trip.Umaviagemdeidaevolta.”Melhor,nãoacha? Seeudisser“ I’ve just got back from a journey to Machu Picchu”, tr tran ansm smit itoo a im im-pressão de que a viagem foi, de alguma maneira, cansativa, ou até mesmo para fifins ns ci cien entítífifico cos, s, al algo go as assi sim. m. Pe Perd rdee-se se um po pouc ucoo o se sent ntid idoo de um pa pass ssei eioo po porr pr praazer, tornando-se algo maior ou, se não maior, pelo menos diferente. Portanto, Porta nto, usa-se trip maisparaférias,e journey ma mais is pa para ra ne negó góci cios os ou ou outr tros os fins mais, digamos, sérios. Mas não quero dizer com isso que os usos são fixos. (Tal (T alve vezz aj ajud udee le lemb mbra rarr qu quee In Indi dian anaa Jo Jone ness nu nunc ncaa se di dign gnar aria ia a ir nu numa ma trip.Asdele sempre seriam journeys). E agora como verbos, que é onde começa a surgir uma certa confusão. O maiorproblemaécomousodoverbo to tr trip ip, qu quee em po port rtug uguê uêss si sign gnifific ica, a, ba basi sica ca-ment me nte, e, “t “tro rope peça çar” r”.. Ou pi pior or!! O ve verb rboo to trip ta tamb mbém ém si sign gnififica ica “v “via iajar jar”” co com m al aluc uciinógenos. I tripped on the sidewalk and twisted my ankle (Eutropeceinacalcadae torci o tornozelo). E agora vem o perigo maior! That dickhead has been tripping (Aquel uelee bab babaca aca for so long on LSD that he’s totally spaced out and can’t be saved (Aq está es tá vi viaj ajan ando do há ta tant ntoo te temp mpoo co com m LS LSD D qu quee es está tá to tota talm lmen ente te “l “lou ouco co”” e ir irre recu cupe perá rá- vel); Let’s trip! I have some fantasic weed (Vamos “viajar”! Tenho uma “erva” fantástica). Port Po rtan anto to,, to tome me cu cuid idad adoo co com m su suas as trips.Alémdetorcerseupé,podemacabar também torcendo outras coisas. Tipo cérebro, mente, vida, futuro. E aí, como é quee fi qu fica cam m su suas as au aullas de in ingl glêês? Be Bem m, pa para ra fa fala larr a ve verd rdad ade, e, as au aullas pod odem em at atéé fi fi--
car em segundo plano agora, já que a cabeça está cheia de outras coisas. Uma preocupação a menos, concorda? To travel e to journey são praticamente sinônimos, com a ressalva de que to journey é me meno noss co comu mum. m. I travelled to the UK on business (V (Via iaje jeii ao Re Rein inoo Un Unid idoo a negócios). Se eu disser aqui I journeyed to the UK , transmitirei a impressão de que a viagem foi um pouco contragosto, além de soar um pouco antiquada. On my tr trav avel elss I jo jour urne neye yed d to Ti Tibe bett wh wher eree I we went nt on a tr trip ip up th thee mo moun unta tain inss an and d tr trip ippe ped d with a guru, before travelling back down the mountain, tripping over my own feet I was so high (N (Nas as mi minh nhas as vi viag agen ens, s, vi viaj ajei ei ao Ti Tibe bett qu quan ando do fifizz um umaa vi viag agem em às mo monn-
tanhas e “viajei” com um guru, antes de viajar de volta montanha abaixo, tropeçando sob meus próprios pés, de tão alto que estava). Epa! Ep a! Eu ia me es esqu quec ecen endo do da pa pala lavr vraa voyage.Ondeémesmoqueentra voya ge na história? Bem, Voyage é um carro um pouco antigo da Volkswagen. Mas isto você já sabe. Outra voyage que existe é uma viagem longa, muitas vezes por mar, ma r, um umaa vi viag agem em a te terr rras as di dist stan ante tes; s; e, ai aind nda, a, um umaa vi viag agem em es espa paci cial al.. A pr pron onún únci ciaa é /voi-idj/ .
Após a grande vitória do Brasil, em 2002, recebi um e-mail deumleitorquerendo saber se, em inglês, usamos o termo pentacampeão como pentachampion. Para aqueles que porventura não saibam, ele estava se referindo a um evento esporti vo, The World Cup (A Copa do Mundo – para quem precisa da tradução. Não, clar cl aroo qu quee vo você cê nã não, o, qu quer erid idoo le leititor or,, ma mass es essa sa pe pess ssoa oa aí do se seuu la lado do), ), qu quee fo foii ve venc nciida pela seleção brasileira, pela quinta vez. Bem, já que atualizei você com esta notícia “quente” e “inédita”, vou finalmente responder à dúvida do leitor. A resposta é um sonoro “Não!”. Embora Embo ra usem usemos os penta em vá vári rias as si situ tuaç açõe õess ( penta vem do grego pente –“cinco”) em inglês, este uso limita-se principalmente a termos químicos, religiosos, geométricos, biológicos (um exemplo seria pentadactyl, tendo cinco dedos em cadamãooupé.Ah!Comoébomterumdicionárioaoladoedescobrirestascoisas)eatéesportivos– pentathalon.Masnãoéadequadoparaumcampeonatode futebol. É ló lógi gico co qu quee qu quem em us usaa o in ingl glês ês co como mo pr prim imei eira ra lílíng ngua ua at atéé en ente tend nder eria ia o se sent ntid idoo de “ pentachampion”, só qu quee es estr tran anha hari riaa mu muitito, o, po pois is,, em in ingl glês ês,, o te term rmoo so soaa ma mal,l, podendo ser considerado até pedante, pretensioso e presunçoso.
Para evitar esse tipo de constrangimento, seguem algumas opções: Brazil – Five-times World Champions; Brazil – Five-time winner of World Cup ; Brazil wins World Cup for fifth time (uma manchete de jornal, por exemplo). Agora, quando ganharmos novamente em 2006 (lê-se tw two o th thou ousa sand nd an and d si sixx), você só vai precisar substituir five por six e fifth por sixth,cobrindoassimtodasas eventualidades. A propósito, não precisa fazer contorções bucais para pronunciar fifth,poisa letra “f” do meio some. Basta dizer / fith/. Bem, Be m, até a pr próx óxim imaa di dica ca,, me meus us qu quer erid idos os pentadactyls e pen pentac tacamp ampeõe eões, s, poi pois, s, emboranãoseuseeminglês(oque,cáentrenós,éumapena,né?), pentacham pion te tem m um umaa so sono nori rida dade de tã tãoo boa (it sounds so good ). Vou fi fica cand ndoo por aq aquui co com m um grande abraço para todos.
Sinal dos tempos atuais, em que o automóvel reina supremo, é a denominação que recebe: wheels, literalmente rodas. Não entendeu o que eu disse? Acompanhe o exemplo: Do you have wheels to take me to the party tonight? – she asked (Você tem um carro para me levar à festa, hoje à noite? – ela perguntou). Na ve verd rdad ade, e, es esto touu es escr crev even endo do is isto to ap apen enas as pa para ra in intr trod oduz uzir ir um umaa ex expr pres essã sãoo qu quee um aluno pediu e que, na hora, fiquei sem resposta. Para falar a verdade, tive de pedir a ele primeiro o significado em português. “Segurar vela” era a expressão questionada,equerdizerirsozinhoacompanhandoumcasal.Eminglês,é tobea third wheel (ser uma terceira roda). Portanto, two’s company, three’s a crowd (dois é bom, três é demais).
No el elev evad ador or qu quee us usam amos os pr praa de desc scer er de depo pois is da au aula la,, pe perg rgun unte teii ao aoss tr três ês al alun unos os qu quee estavamjuntosoquehaviadeerradocomacomunicaçãoeminglês“ In case of an emergency keep calm and use the interphone to call for help ”, um umaa tr trad aduç ução ão pa para ra “Em caso de emergência, mantenha a calma e use o interfone para solicitar ajuda”. Pelo menos à primeira vista parece fiel, concorda? Você já conhece a expressão “ (I’ve) been there, (I’ve) done that”? Normalmente dita sem a parte I’ve (I have). Been there, done that , dito num tom meio irônicoo ou debo irônic debochado chado,, quer dizer: “Sei. Já sei. Já fiz. Já passei por isto. Não é nada que eu já não tenha sofrido também.”
Bem, been there, done that aplica-se a mim neste caso de que falava com os alunos.Équenãochamamos“interfone”de“interphone”.Nãobastasubstituiro “f”porum“ph”.Éprecisotrocarasegundapartedapalavra,poiseminglêscha mamosestemeiodecomunicaçãode intercom (de inter intercommu communicat nication ion syste system m). E por que se aplica a mim? Porque cometi este pequeno deslize uma vez (para o bem da verdade, não sei se foi apenas uma vez, mas me dei conta na vez em que alguém me pegou), pois, após tanto tempo no Brasil, o português acaba tambéminvadindomeuinglês,exatamentecomofazcommeusalunos.Umcolegarecém-chegadodaInglaterraestranhouemecorrigiu.Comofazalgunsanose ele continue no Brasil, sou capaz de apostar que ele mesmo já está cometendo este tipo de... erro não é. “Erro” é uma palavra muito forte, e já usei a palavra “des “d eslliz ize” e” uma ve vez, z, ent ntão ão é o qu quêê? Slip se seri riaa a mel elho horr opç pção ão em in ingglê lês. s. Ou lapse, que todos vão entender. So even I can make an “ocassional”–ooops!Sempretenhoproblemascoma ortografia desta palavra. Vamos tentar de novo... an occasional slip (or two) .
Ant es de iniciar Antes inic iar uma pales pa lestra tra há algum al gum tempo, temp o, no Senac, Sena c, um estudant estud antee de inglês se aproximou de mim com a mão estendida e me cumprimentou dizendo “Good night”. Respondi com toda a naturalidade do mundo: “ Where are you going? goi ng? ” Não entend entendendo endo o motivo da minha pergu pergunta, nta, o rapaz repetiu repetiu seu atéé qu quee um pr prof ofes esso sorr de in ingl glês ês qu quee es esta tava va po porr pe pert rtoo ex expl plic icou ou-l -lhe he o good nig night ht , at equívoco. Aproveitando a deixa, dez minutos minutos depois eu subi subi ao palco com o microfone microfone na mão, encarei a platéia (o que nunca é fácil para mim) e lhes disse “ Good night”. E não é que quase metade do auditório respondeu “ Good night”! E as assi sim m co come meço çouu a pa pale lest stra ra,, co com m a mi minh nhaa ex expl plic icaç ação ão ac acer erca ca da di dife fere renç nçaa en en-tre good night e good evening. Entretanto, prefiro não chamá-las de palestras, pois po is,, co com m a mi minh nhaa in info form rmal alid idad ade, e,sã sãoo ma mais is um umba bate te-p -pap apo, o,oo qu quee em emin ingl glês ês se ch chaamaria de um talk ou mesmo de um chat. Sevocêaindanãoentendeuaondeeuquerochegar,ousode good night neste contexto está errado, pois deve-se usar good evening. Depois explico o porquê, mas antes queria relatar algumas explicações que os alunos já ouviram por aí, para poderem distingüir. E juro que não estou exagerando. Vou até fazer um quadro, para ficar bem visível o absurdo.
TODAS EXPLICAÇÕES EQUIVOCADAS! A diferença de uso é muito mais simples que isso. Fala-se good evening ao encontrar a pessoa à noite, não obsta ob stant ntee qu quee ho hora rass se sejam jam,, pe pelo lo me meno noss até de depo pois is de me meia ia-n -noi oite te,, qu quan ando do se po pode de-riadizer good morning aoencontrare–mesmoassim– good night parasedespedir, a não ser que o sol já esteja nascendo. Então, para você que está lendo este texto à noite, good night. E, se for pela manh ma nhãã ou à tar tarde de,, si simp mple lesm smen ente te bye, goodbye, see you, ca catch tch yo you u la late terr, see you later, catch you around.
P.S.: Ahá! Alguém aí quer saber quando dizer good afternoon ou good evening quan qu ando do se enc ncoont ntra ra al alggué uém m? Aí si sim m po pode dem mos no noss gu guia iarr pe pela la lu luzz do di dia. a. Ma Mas, s, e se você morasse num país bem bem ao extremo do hemisfério hemisfério norte, onde nem nem sempre há a distinção clara entre dia e noite? Para falar a verdade, não sei. Sugiro que pergunte a um esquimó. As minhas explicações são para brasileiros.
“No meu dicionário,* consta a palavra ‘ reclamation’, a qual o seu livro diz que nãoexisteeminglês.Devidoàminhaexperiência,nuncausareiestapalavra,visto que complain atende às minhas necessidades. Mas fiquei com a dúvida e resolvi perguntar: ‘reclamation’ realmente não existe na língua inglesa ou apenas a penas não é usada por haver um termo mais ‘comum’?” Já que o dicionário que cita foi escrito aparentemente por um brasileiro, só possopresumirqueestecaiunomesmoerroquemencioneinomeulivro.Porvia dass dú da dúvi vida dass ve veri rififiqu quei ei em to todo doss os me meus us di dici cion onár ário ioss e nã nãoo en enco cont ntre reii na nada da de “reclamation” significando complaint. Reclaim, como verbo, e reclamation, como substantivo, têm os sentidos de reiv re ivin indi dica caçã çãoo ou re recu cupe pera raçã ção, o, no norm rmal alme ment ntee da po poss ssee de te terr rras as.. Ma Mass há o fa fato to de reclamation ser derivada do inglês médio reclamacion, que significa a restaura* Por delicadeza, não citarei o nome da publicação nem o autor que o leitor citou.
ção da produtividade, utilidade ou moralidade, que, por sua vez deriva do latim reclamatio, que significa um grito de oposição, “exclamar contra”. Daí a confusãoo e a si sã simi mila lari rida dade de de se sent ntid ido. o.Ma Mas, s, vo voltltoo a fr fris isar ar,, ap apes esar ar da or orig igem em,, o in ingl glês ês mo mo-derno “quase” sempre usa a palavra com o sentido de reaver terras. Claim (rei vindicar) novamente. “Michael,tenhoalgumasdúvidas.1)Comodizereminglêsquealgoéum‘di visor de águas’?; 2) Como se diz ‘vestibular’ em inglês?; 3) Como se diz hidroginástica?; 4) Qual é a diferença entre clean off e e clean up?”
1. 2. 3. 4.
Divisor de águas é landmark. Vestibular em inglês é (University) Entrance Exam. Hidroginástica é water aerobics. (Tão lógico, não acha?) A di dife fere renç nçaa en entr tree cl clea ean n of off f e cl clea ean n up?Équeumaé“limparumasuperfície” e a outra é “limpar e arrumar”. Por exemplo: Johnny! Clean off that (Joã oãoz ozin inho ho!! Li Limp mpee aq aque uela la su suje jeir iraa da su suaa ca cara ra). ). Po Pode de-mess me ss fr from om yo your ur fa face ce (J riaa se ri serr ta tamb mbém ém Clean that mess off your face . Johnny! I want you to clean up your room (Joãozinho! Quero que você arrume e limpe seu quarto).
mo ititem em,, pa pare rece ce qu quee ch cheg egam amos os ao fifina nall de dest stee lilivr vro. o. “Q “Que ue pe pena na”, ”, ou ouvi vi om o úlúltitimo você dizer? Ou ainda, talvez, você esteja lendo esta página primeiro ou mesmo antes de te term rmin inar ar de le lerr as pá pági gina nass do mi miol oloo (Q (Que ue pa pala lavr vraa ho horr rrív ível el,, “m “mio iolo lo”. ”. Pa Pa-rece re ce um umaa pi pizz zza, a, bo bollo ou pe peda daço ço de pã pãoo, mas é a pa pallav avra ra usa sada da por aq aquuele less env nvool vidos na produção de um livro). Sinceramente, espero que tenha gostado e que o recomendeaosseusamigos,tios,tias,parentesemgeral,alunos,professores,conhec nh ecid idos os e, at até, é, de desc scon onhe heci cido dos. s. En Enfifim, m, pa para ra to todo doss aq aque uele less qu quee se in inte tere ress ssam am em melhorar seu inglês. Não, leitor – o seu não, eu quis dizer o inglês deles. Em inglêsistoétãosimples,é their Eng nglilish sh,, e nã nãoo se fa fala la mai aiss ni niss ssoo. E ai aind ndaa te tem m que uem m ache inglês difícil! E por que será? Talvez um e-mail que recebi de um jovem leitor, que me consultousobreasmelhoresopçõesarespeitodeestudoseexperiêncianoex terior, possa ajudar a esclarecer esta questão. O jovem estava desempregado, desiludido com as escolas de inglês que havia freqüentado, um pouco (?) queixoso a respeito de tudo, e só tinha certeza de uma coisa: “QUERO SER FELIZ!”, assim mesmo, “gritado” em letras maiúsculas. Deixando de lado o fatodequenãomelembrodaúltimavezqueconhecialguémquenãoquisesse a mesma coisa, a minha resposta tratava de investigar o que, exatamente, ele estav es tavaa fa faze zend ndoo pa para ra al alca canç nçar ar se seus us ob obje jetiv tivos os.. Co Com m a int inten ençã çãoo de aj ajud udar ar,, ane anexe xeii o seguinte trecho de um livro, aliás, um livro que foi me emprestado naquele mesmodia,equeeutinhaacabadodeleraprimeirapágina.Otallivroédeau-
tori to riaa de M. Sc Scot ottt Pe Peck ck,, e ch cham amaa-se se A Trilha Tril ha Menos Men os Percorr Per corrida ida (The Road Less Traveled). Quero incluí-lo aqui, para encerrar mais este livro, pois venho usando-o em algumas palestras e acho absolutamente pertinente para ilustrar o que penso a resp re spei eito to da in insa satitisf sfaç ação ão do jo jove vem, m, do doss es estu tudo doss e da bu busc scaa po porr cr cres esci cime ment nto. o. Se Seus us (os dele) e de todos, estudantes de inglês ou não. “A vid idaa é di difí fíci cil.l. Est staa é uma gr gran ande de ver erddad adee, uma da dass mai aior ores es.. (É a pr prim imeeir iraa dass Quat da atro ro Nob obre ress Ver erddad ades es en ensi sina nada dass po porr Bu Budda – A vid idaa é so sofr frim imeent ntoo). É uma grande verdade porque, uma vez que a tenhamos realmente identificada, nós a transcendemos. Uma vez que realmente saibamos que a vida é difícil – uma vez que realmente realmente entendamos entendamos e aceite aceitemos mos isto – então a vida deixa de ser difíci difícil.l. Porque uma vez aceito, o fato de a vida ser difícil deixa de ter importância. A maioria das pessoas não vê plenamente esta verdade de que a vida é difícil. Ao invés disso, lamenta-se de maneira mais ou menos incessante, em voz alta ou em silêncio, sobre a enormidade dos seus problemas, dos seus fardos e das suas difificu di culd ldad ades es,, co como mo se a vi vida da fo foss ssee ge gera ralm lmen ente te fá fáci cil,l, co como mo se a vi vida da de deve vess ssee se serr fá fá-cil. Elas expressam sua crença, aos brados ou em sussurros, de que as suas dificuldadesrepresentamumtipoúnicodeafliçãoquenãodeveriaexistirequedealgummodoespecialfoicolocadosobreseusombros,ouentãosobresuasfamílias, sua tribo, sua classe, sua nação, sua raça ou até mesmo sua espécie, e não sobre os outros. Conheço bem este tipo de lamúria, porque também fui assim.”
Obs.: O negrito é meu (Michael).
Achando os assuntos quando quan do precisar versus an, 63 A versus Advice, 25 All versus everything, 105 Altura, 15 Amigo secreto, 3 Apóstrofo, 59 As versus since, 61 As versus while, 108 Baby shower, 109 Bellows below, 57 Bored, 2 Breakfast, 63 Brits, 98 Busy phones, 74 Cabeça de vento, 73
Could versus Be able. 27 Depend on, 30 Deportation, 70 Diary, 118 Dica, 119 Discuss, 31 Disk rubble, 74 Divisor de águas, etc., 141 Divulging?, 98 Dúvidas (muitas), 94
Carregando o peso – Atitude , 64
Freezer, 121 Fretago, 83 Fur, 85 Game over, 122 God – Being friends with Him, 23
CDs, 58 Cello, 89 Chutando o balde , 5 Contando seu dinheiro , 96
Duzentos e dez por cento – Atitude , 72
Exclamações, 31 Fanny, 8 Fazendo perguntas, 120 Febre, 120
Good luck to Brazil, 33 Good night, 140 Gravy, 9 Hear of – Hear about, 26 Help, 70 I versus me, 34 Ilusão – Atitude, 90 In the USA, 12 Infelizes, 95 Inglês fraco – Atitude, 101 Jack London, 68 Jeito, 112 João sem braço, 4 Juiz, 123 Ladainha, 103 Leiloeiro, 95 Letra “R”, 86 Ligação errada, 139 Like, 39 Língua materna, 13 Living abroad, 1 Lucky boyfriend, 71 Lunching, 93 Making do, 127 Making up, e outras coisas, 97 Mãos dadas, 95 Marble(s), 32 Merry Christmas, 77 Métodos rápidos, 67 Much and many, 40 O seguint seguinte: e:, 75 OK, 6 Pairs, 42 Para inglês ver, 14
Para os filhos, 68 Pastel, 131 Pensões, 132 Pentacampeão, 138
Please me, 98 Please sem virgule, 78
Prepositions – At, in, on...for, to, above, over..., 51 Prepositions, 44 Programa de índio, 134 Quebrando o galho, 134 Reclamações, 141 Repeat please, 79 Rodas, 139 Running, 79 Se virando, 91 Shall versus Will, 44 Simpático ou Charming?, 110 Singing?, 94 Still and yet, 48 Ter prioridades – Atitude 168 horas , 20 Terrific, 38 Third conditional, 62 Tic-tac, 87 Top priority – Atitude, 81 Torcer, 124 Travelling, 76 Variando, 43 Vaso, 16 Viagens, 136 Voltando a fumar , 93 Watering hole, 10 Worms, 97 Xmas, 11