Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula Aula 08
AULA 08: 37. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO, MÉTODOS DE ELABORAÇÃO E FORMA DE APRESENTAÇÃO. 38. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA: CONCEITO, FORMA DE APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO. Sumário CONTINUAÇÃO... .......................................... ................................................................ ............................................ ...................... 2 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO...................... ADICIONADO............................................ ............................. ....... 3 CONCEITOS ............................................. .................................................................... ............................................. ......................... ... 3 OBJETIVO E BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES INF ORMAÇÕES DA DVA. ................................. ................................. 3 MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ................................ ................................ 5 RECEITAS ............................................. ................................................................... ............................................ ............................. ....... 6 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS............................................ ....................................................... ........... 7 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ............................................. ................................................ ... 7 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ................................... 7 DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA .................................. ........................................................ .................................... .............. 7 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ....................... ............................................. ........................... ..... 10 ALCANCE .......................................... ................................................................ ............................................ ............................... ......... 10 BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA ............................ ............................ 11 DEFINIÇÕES ............................................ ................................................................... ............................................. ........................ 11 APRESENTAÇÃO DE UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA .............. 12 ATIVIDADES OPERACIONAIS............................................. .................................................................... ....................... 12 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ........................................... ............................................................... .................... 13 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO......................................... ............................................................. .................... 14 JUROS E DIVIDENDOS ............................................. .................................................................... ............................... ........ 16 TRANSAÇÕES QUE NÃO NÃ O ENVOLVEM CAIXA OU EQUIVALENTES DE CAIXA ...... 17 MODELO DE DFC PELOS MÉTODOS DIRETO DIR ETO E INDIRETO ............................. ............................. 18 RESUMO GERAL SOBRE DFC ................................................ .................................................................... .................... 24 QUESTÕES RESOLVIDAS .......................................... ................................................................. ............................... ........ 25 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................. .................................................... ......................... 85 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................ 109
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CONTINUAÇÃO... Olá, meus amigos. Como estão?! Prazer revê-los novamente em mais uma aula. Hoje, trataremos da demonstração do valor adicionado e, também, da demonstração dos fluxos de caixa. Não encontramos questões da ESAF referentes à DVA, portanto vamos analisar questões de outras bancas. Já para fluxo de caixa, encontramos várias questões da ESAF. O plantão de dúvidas do site já está funcionando. Pedimos que seja usado, preferencialmente. Mas continuamos atendendo pelos emails:
[email protected] [email protected] Pedimos que enviem eventuais mensagens aos dois endereços, a fim de que ambos possamos acompanhar adequadamente. Vamos à aula?! Então, aos estudos! Um abraço.
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CONTINUAÇÃO... Olá, meus amigos. Como estão?! Prazer revê-los novamente em mais uma aula. Hoje, trataremos da demonstração do valor adicionado e, também, da demonstração dos fluxos de caixa. Não encontramos questões da ESAF referentes à DVA, portanto vamos analisar questões de outras bancas. Já para fluxo de caixa, encontramos várias questões da ESAF. O plantão de dúvidas do site já está funcionando. Pedimos que seja usado, preferencialmente. Mas continuamos atendendo pelos emails:
[email protected] [email protected] Pedimos que enviem eventuais mensagens aos dois endereços, a fim de que ambos possamos acompanhar adequadamente. Vamos à aula?! Então, aos estudos! Um abraço.
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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CONCEITOS Segundo a Lei das Sociedades por Ações: Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. adicionado . (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) O primeiro aspecto importante sobre a DVA, que devemos ressaltar, é a obrigatoriedade apenas para as companhias abertas. Grave-se: as companhias fechadas estão dispensadas da elaboração da DVA. A Lei 6.404/76 não estabelece um modelo exato de demonstração do valor adicionado a ser seguida, apenas explica que: Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (...) II – demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) O Comitê de Pronunciamentos Contábeis tratou do tema no CPC 09. OBJETIVO E BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DA DVA. A Demonstração do Valor Adicionado representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. DVA TEM O ESCOPO DE EVIDENCIAR A RIQUEZA GERADA PELA ENTIDADE, BEM COMO SUA DISTRIBUIÇÃO.
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Com efeito, a DVA presta informações aos agentes econômicos interessados na empresa, como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo. Os dados para sua elaboração são extraídos a partir da demonstração do resultado. Mas, o que vem a ser valor adicionado? A definição pode ser encontrada no corpo da Resolução do CFC, que propõe: Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. Ainda, de acordo com o Pronunciamento, a DVA tem seu fundamento em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. A riqueza gerada pela empresa pode, simploriamente, ser representada da seguinte forma: RIQUEZA GERADA = VENDAS – INSUMOS ADQUIRIDOS DE 3º DEPRECIAÇÃO Isto significa dizer que a riqueza corresponde àquilo que recebemos pelas vendas, subtraído daquilo que desembolsamos para aquisição de insumos utilizados nesse processo. Mas para que servem as informações geradas na DVA? Precipuamente para: 1) Analisar a capacidade de geração de valor e a forma de distribuição das riquezas de cada empresa; 2) Permitir a análise do desempenho econômico da empresa; 3) Auxiliar no cálculo do PIB e de indicadores sociais; 4) Fornecer informações sobre os benefícios (remunerações) obtidos por cada um dos fatores de produção (trabalhadores e financiadores – acionistas ou credores) e governo; 5) Auxiliar a empresa a informar sua contribuição na formação da riqueza à região, Estado, país, etc. em que se encontra instalada.
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Todos esses conceitos acima servem para que entendamos o que vem a ser a demonstração do valor adicionado. Contudo, para concursos, o mais salutar é, indubitavelmente, conhecer de sua estrutura, o que propomos a seguir. MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A lei 6.404/76, não trouxe um modelo de Demonstração do Valor Adicionado a ser seguido, entrementes, o CPC 09 o fez. Trouxe um modelo básico, aplicável às empresas em geral, o que vemos a seguir: DESCRIÇÃO
20X1 20X0
1 - Receitas 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Reversão / (Constituição) 2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3 - Valor adicionado bruto (1-2) 4 – Retenções: exaustão
Depreciação,
amortização
e
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 6 - Valor adicionado recebido em transferência 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 8 - Distribuição do valor adicionado (*) Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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8.1) Pessoal 8.1.1 - Remuneração direta 8.1.2 - Benefícios 8.1.3 - F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 - Federais 8.2.2 - Estaduais 8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 - Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 - Outras 8.4) Remuneração de capitais próprios 8.4.1 - Juros sobre o capital próprio 8.4.2 - Dividendos 8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício 8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação) (*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. Vamos tratar analiticamente dos itens então... RECEITAS Venda de mercadorias, produtos e serviços – (atenção!) inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. Outras receitas – da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão.
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INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação da NBC T 19.10 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado). DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Inclui a despesa ou o custo contabilizados no período. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo. Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem. Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc. DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir: Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:
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Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.
Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc. FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.
Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal. Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA. Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital. Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período. Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos. Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.
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Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas. Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram gerados.
Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo. As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados. Estes são os aspectos mais importantes sobre a DVA.
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA A Demonstração dos Fluxos de Caixa tornou-se obrigatória, no Brasil, a partir de 2008. Conforme a Lei 6404/76: “Art. 176. Ao fim de cada cada exercício social, social, a diretoria fará elaborar, elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) § 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, líquido , na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) ” O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC – regulamentou a forma de elaboração e apresentação da DFC, através do Pronunciamento Técnico CPC 03. Abaixo, alguns trechos do referido Pronunciamento Técnico: “Comitê de Pronunciamentos Contábeis - Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa”
Utilidade da Demonstração dos Fluxos de Caixa Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, caixa , bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração. ALCANCE 3. Os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade estão interessados em saber como a entidade gera e utiliza caixa e equivalentes de caixa. Esse é o ponto, independentemente da natureza das atividades da entidade, e ainda que o caixa seja considerado como produto da entidade, como pode ser o caso de instituição financeira. As entidades necessitam de Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam de caixa para levar a efeito suas operações, pagar suas obrigações e proporcionar um retorno para seus investidores. Assim sendo, este Pronunciamento Técnico requer que todas as entidades apresentem demonstração dos fluxos de caixa. caixa. BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 4. A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. A demonstração dos fluxos de caixa também concorre para o incremento da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos. 5. Informações históricas dos fluxos de caixa são freqüentemente utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços. DEFINIÇÕES 6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico, com os significados abaixo especificados: Caixa compreende Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Fluxos de caixa são caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. Atividades operacionais são operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
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Atividades de investimento são investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de financiamento financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. APRESENTAÇÃO DE UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. financiamento. Importantíssimo: Importantíssimo: existem três classificações pra os fluxos de caixas: operacionais, investimento e financiamento. financiamento. Isso deve estar claro na mente do concurseiro. 11. A entidade deve apresentar seus apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. negócios . A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades. 12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento. ATIVIDADES OPERACIONAIS 13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa operacionais. 14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros
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eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subseqüentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. 15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:
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(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.
Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
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(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais 18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente: (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. 19. Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente: (a) dos registros contábeis da entidade; ou (b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente referentes a: (i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (ii) outros itens que não envolvem caixa; e (iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. 20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de: (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.
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Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar.
20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. JUROS E DIVIDENDOS 31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. 32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. 33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.
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34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. fato . Portanto, o pronunciamento encoraja fortemente a seguinte classificação:
Juros Recebidos ou pagos Atividades Operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos Atividades de financiamento A empresa pode adotar outra classificação, desde que evidencie tal fato em nota. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA OU EQUIVALENTES DE CAIXA 43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento. 44. Muitas Muitas atividades atividades de investimento e de financiamento financiamento não não têm impacto direto sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é consistente com o objetivo de referida demonstração, visto que tais itens não envolvem fluxos de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são: (a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio de arrendamento financeiro; (b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e (c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.
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MODELO DE DFC PELOS MÉTODOS DIRETO E INDIRETO Apresentamos, abaixo, modelos de fluxo de caixa pelo método direto e pelo método indireto. Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Indireto Atividades operacionais Lucro líquido (+) Depreciação, amortização e exaustão (+)(-) Resultado da equivalência patrimonial (+)(-) Resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis (+) Despesas financeiras que não afetam o caixa (-) Receitas financeiras que não afetam o caixa (=) Lucro ajustado (+)(-) variação nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo: Duplicatas a receber Clientes (PDD) (duplicatas descontadas) Estoques Despesas antecipadas (+)(-) variação nas contas do passivo circulante circ ulante e passivo não circulante: Fornecedores Contas a pagar Impostos a recolher Atividades de financiamento Terceiros Empréstimos e financiamentos (passivo – captação e pagamento) Sócios Aumento/integralização de capital (PL) Pagamento de dividendos Atividades de Investimento
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Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do ativo não circulante) Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Direto Atividades operacionais Recebimento de clientes Recebimento de juros Pagamentos -- a fornecedores de mercadorias -- de impostos -- de salários -- de juros -- despesas pagas antecipadamente Atividades de financiamento terceiros Empréstimos e financiamentos (Passivo – captação e pagamento) Sócios Aumento/integralização de capital (PL) Pagamento de dividendos Atividades de financiamento Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do Ativo Não Circulante) Os fluxos das atividades de financiamento e de investimentos são iguais nos dois métodos. No método direto, a partir de informações do balanço e da DRE, usamos a fórmula: Saldo inicial + entradas - saídas = saldo final Para determinar os recebimentos e pagamentos. Exemplo: A partir do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados abaixo, elabore a Demonstração dos fluxos de Caixa pelo método Direto e pelo método Indireto. Empresa Exemplo S.A. 31.12.X1 Ativo Circulante Caixa 100 Bancos 18.900 Duplicatas a Receber 15.000 Estoque de Mercadorias 22.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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31.12.X2 100 17.900 31.000 21.500 19
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Ativo Não Circulante Investimentos Permanentes 10.000 Imobilizado 20.000 Depreciação Acumulada -6.500 Intangível 6.800 Total do Ativo 86.300 Passivo Circulante Fornecedores 26.800 Salários a pagar 7.000 Impostos a Recolher 4.500 Passivo Não Circulante Empréstimos de Longo Prazo 18.000 Patrimônio Líquido Capital Social 25.000 Reservas de lucro 5.000 Total Passivo + PL 86300
10.000 27.000 -7.400 6.800 106.900 35.800 7.300 3.300 23.000 30.000 7.500 106900
Demonstração do Resultado Receita de Vendas 35.000 (-) Custo Mercadoria Vendida -18.000 (=) Lucro Bruto 17.000 (-) Despesas De Vendas -3.000 De Salários -6.800 Depreciação -900 Financeiras -3.000 (=) Lucro Operacional 3.300 (-) Provisão IR e CSLL -800 (=) Lucro Líquido 2.500 Informações adicionais: 1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo:R$ 3.000 refere-se a juros que serão pagos junto com o valor principal; R$ 2.000 refere-se a novos empréstimos. 2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro. No método indireto, partimos do resultado do período e somamos ou diminuímos os valores que afetaram o resultado, mas que não representam saídas ou entradas de dinheiro.
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Neste exemplo, temos a despesa de Depreciação e os juros provisionados (que diminuíram o lucro líquido, mas não são saídas de caixa; portanto, devem ser somados ao lucro líquido) Fluxo de Caixa Operacional Lucro Líquido (+) Depreciação (+) Desp. Juros não Pagos Lucro Ajustado
2500 900 3000 6400
Depois, ajustamos as variações dos ativos e passivos relacionados com as atividades operacionais. Aumento do Ativo diminui o caixa Diminuição do Ativo aumenta o caixa Aumento do Passivo aumenta o caixa Diminuição do Passivo diminui o caixa. Lucro Ajustado (-) Var. Duplicatas a Receber (+) Var. Estoques (+) Var. Fornecedores (+) Var. Salários a Pagar (-) Var. Impostos a Recolher Caixa Consumido Ativ. Operacionais
6400 -16000 500 9000 300 -1200 -1000
Os fluxos de caixa das atividades de Financiamento e de Investimento são montados diretamente, à partir das informações da questão. O Fluxo de Caixa Indireto completo fica assim: Fluxo de Caixa – Método Indireto Fluxo de Caixa Operacional Lucro Líquido (+) Depreciação (+) Desp. Juros não Pagos Lucro Ajustado (-) Var. Duplicatas a Receber (+) var. Estoques (+) var. Fornecedores (+) var. Salários a Pagar (-) var. Impostos a Recolher Caixa Consumido Ativ. Operacionais Fluxo de Caixa Ativ. Investimento Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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2.500 900 3.000 6.400 -16.000 500 9.000 300 -1.200 -1.000
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Aquisição de Imobilizado Caixa Consumido Ativ. Investimentos Fluxo de caixa Ativ. Financiamento Dos sócios Integralização de Capital Novos Empréstimos Caixa Gerado Ativ. Financiamentos Total de Caixa consumido Disponibilidades em X2 Disponibilidades em X1
-7.000 -7.000
5.000 2.000 7.000 -1.000 18.000 19.000
Fluxo de Caixa – Método Direto: Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula: Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial; as entradas vêm da DRE. 1) Recebimento de Clientes (duplicatas a receber) Saldo inicial = 15.000 (+) Entradas (vendas) = 35.000 (-) Saídas (recebimentos) = ??? (=) Saldo Final = 31.000 Portanto Recebimentos = 15.000 + 35.000 – 31.000 = 19.000 2) Pagamentos a fornecedores Neste caso, precisamos primeiro calcular as compras de mercadoria, e depois os pagamentos a fornecedores. Compra de mercadorias Saldo Inicial Estoques = 22.000 (+) Entradas (compras) = ????? (-) Saídas (CMV) = 18.000 (=) Saldo Final Estoque = 21.500 Portanto, compras de mercadorias = 24.500 + 18.000 – 22.000 = 17.500 Fornecedores Saldo Inicial: 26.800 (+) Entradas (compras) = 17.500 (-) Saídas (pagamentos): ????? Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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(=) Saldo Final = 35.800
Pagamentos a fornecedores = 26.800 + 17.500 – 35.800 = 28.500 3) Pagamento de salários (salários a pagar) Saldo inicial = 7.000 (+) Entradas (despesa de salários) = 6.800 (-) Saída ( pagamentos) = ???? (=) Saldo Final = 7.300 Pagamento de salários = 7.000 + 6.800 – 7.300 = 6.500 4) Pagamento de Impostos (Impostos a recolher) Saldo inicial = 4.500 (+) Entradas (IR e CSLL) = 800 (-) saídas (pagamentos) = ???? (=) Saldo Final = 3.300 Pagamento de impostos = 4.500 +800 – 3.300 = 2.000 Quanto às despesas de vendas, devemos considerar que foram integralmente pagas no período. Fluxo de Caixa - Método Direto Fluxo das atividades operacionais Recebimentos de clientes 19.000 (-) Pagamentos A fornecedores -8.500 Salários -6.500 Impostos -2.000 Desp. Vendas -3.000 Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000 Fluxo de Caixa Ativ. Investimento Aquisição de Imobilizado -7.000 Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000 Fluxo de caixa Ativ. Financiamento Dos sócios Integralização de Capital 5.000 Novos Empréstimos 2.000 Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000 Total de Caixa consumido -1.000 Disponibilidades em X2 18.000 Disponibilidades em X1 19.000
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RESUMO GERAL SOBRE DFC 1) A Demonstração de Fluxo de Caixa é obrigatória para as S.As., As companhias fechadas com Patrimônio Líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) na data do balanço não serão obrigadas à elaboração e divulgação da Demonstração do Fluxo de Caixa. 2) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto. 3) A DFC deve evidenciar os fluxos de caixa das atividades operacionais, de financiamento e de investimentos. 4) O Pronunciamento encoraja fortemente as empresas a seguirem a seguinte classificação: Juros pagos e recebidos: Atividades operacionais Juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos: Atividades operacionais Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos: Atividades de financiamento Alternativa diferente deve ser evidenciada em Nota Explicativa. 6) Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa.
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QUESTÕES RESOLVIDAS Enunciado para as questões 1 e 2 a seguir. (FCC/Contador/Infraero/2009) Ao final do exercício de 2008, a contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos finais das contas de resultados, a seguir:
1. O valor adicionado total a distribuir corresponde a (A) R$ 133.500,00 (B) R$ 133.000,00 (C) R$ 142.500,00 (D) R$ 142.000,00 (E) R$ 141.500,00 2. O valor adicionado recebido em transferência é (A) R$ 3.000,00 (B) R$ 5.000,00 (C) R$ 8.000,00 (D) R$ 10.000,00 (E) R$ 13.000,00 Comentários
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Inicialmente, montemos a DVA.
DESCRIÇÃO 1 - Receitas
20X1 298.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
300.000,00
1.2) Outras receitas – Venda de imobilizado com prejuízo
(2.000,00)
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
156.000,00
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
120.000,00
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (Desp. Comerciais + administrativas, nesta questão)
36.000,00
3 - Valor adicionado bruto (1-2) 4 - Depreciação, amortização e exaustão 5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4)
142.000,00 8.500,00 133.500,00
6 - Valor adicionado recebido em transferência
8.000,00
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
3.000,00
6.2) Receitas financeiras
5.000,00
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6)
141.500,00
Portanto, o gabarito da questão 1 é a letra E e o gabarito da questão 2 é a letra C. 3. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SP/2009) O valor da receita de equivalência patrimonial recebida pela empresa de controlada deve ser apresentada na DVA como (A) distribuição de riqueza - remuneração do capital de terceiros. (B) receita criada pela entidade - outras receitas. (C) receitas não-operacionais - demais. (D) valor adicionado recebido em transferência. (E) distribuição de riqueza - remuneração de capital próprio. Comentários: Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como, por exemplo, receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Gabarito
D
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4. (FGV/Agente Fiscal de Rendas/RJ/2009) A Cia. Rubi efetuou as seguintes operações durante o ano de 2009:
c Em 31.12.2009, o valor adicionado a distribuir da Cia. Rubi será de: (A) $ 65.000. (B) $ 68.000. (C) $ 63.000. (D) $ 69.000. (E) $ 72.000. Comentários DESCRIÇÃO
20X0
1 - Receitas
97.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
100.000,00
1.2) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição)
(3.000,00)
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
36.000,00
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
20.000,00
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
12.000,00
2.3) Despesas de seguros
4.000,00
3 - Valor adicionado bruto (1-2)
61.000,00
4 - Depreciação, amortização e exaustão
5.000,00
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4)
56.000,00
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6 - Valor adicionado recebido em transferência
9.000,00
6.1) Receitas financeiras
8.000,00
6.2) Outras
1.000,00
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6)
65.000,00
Gabarito
A
5. (Cesgranrio) Determinada empresa comercial apresentou os seguintes dados referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 na Demonstração do Resultado do Exercício:
1 – O ICMS destacado na compra de mercadorias montou a R$ 48. 2 – Composição Despesas com Vendas: Provisão para devedores duvidosos – R$ 13 Frete e propaganda – R$ 25; Comissões de Vendedores (Pessoas Físicas, empregados da empresa) – R$ 52. 3 – Composição das Despesas Administrativas: Despesas de pessoal – R$ 35 Despesas com tributos – R$ 8 Despesa com depreciação – R$ 12 Despesas com infra-estrutura (Energia, Telefone, Gás e outros) - R$ 25. Considerando apenas os dados informados, o Valor Adicionado Total a distribuir da empresa analisada, em milhares de reais, será: (A) 210; (B) 227; (C) 247; (D) 257; (E) 305
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Comentários DESCRIÇÃO
20X0
1 - Receitas
647,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
650,00
1.2) Outras receitas
10,00
1.3) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Reversão / (Constituição)
(13,00)
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
378,00
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (devemos somar o ICMS)
328,00
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (Infraestrutura e frete e propaganda)
50,00
3 - Valor adicionado bruto (1-2)
269,00
4 - Depreciação, amortização e exaustão
12,00
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4)
257,00
6 - Valor adicionado recebido em transferência
0,00
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6)
257,00
8 - Distribuição do valor adicionado (*)
257,00
8.1) Pessoal (Salários + Comissões)
87,00
8.2) Impostos, taxas e contribuições (Os impostos recuperáveis são lançados pelo valor devido, isto é, débito – crédito, neste caso ICMS s/ vendas – ICMS s/ compras)
89,00
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
43,00
8.4) Remuneração de capitais próprios
38,00
8.4.1 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício
38,00
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.
Gabarito
D
6. (Cespe/DPU/2010) Considerando as informações da tabela acima, levantadas para a elaboração da demonstração do valor adicionado de determinada empresa no ano de 2009, assinale a opção correta. a) O valor adicionado líquido no período é superior ao valor adicionado a distribuir. b) O valor adicionado bruto é maior que R$ 1.300.000,00. c) O valor adicionado a distribuir é superior a R$ 900.000,00. d) O valor adicionado distribuído pela empresa é inferior a R$ 550.000,00. e) O valor adicionado líquido produzido pela empresa é superior a R$ 750.000,00. Comentários Demonstração do valor adicionado Receitas (-) Insumos adquiridos de terceiros = Valor adicionado bruto (-) Retenções – depreciação, amortização, exaustão = Valor adicionado líquido (-) Valor adicionado recebido em transferência = Valor adicionado total a distribuir =
4.153.360 (2.907.441) 1.245.819 (475.998) 769.821 66.989 836.910
Distribuição do valor adicionado 1) Governo
Impostos, taxas e contribuições =
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2) Pessoal 3) Remuneração de capitais de terceiros 4) Remuneração de capitais próprios Total do valor distribuído
209.910 164.804 353.315 836.910
Analisemos agora as assertivas. a) O valor adicionado líquido no período é superior ao valor adicionado a distribuir. Valor adicionado líquido: 769.821. Valor adicionado a distribuir: 836.910. Item incorreto. b) O valor adicionado bruto é maior que R$ 1.300.000,00. Valor adicionado bruto 1.245.819 Item incorreto. c) O valor adicionado a distribuir é superior a R$ 900.000,00. Valor adicionado total a distribuir = 836.910 Item incorreto. d) O valor adicionado distribuído pela empresa é inferior a R$ 550.000,00. Total do valor distribuído
836.910
e) O valor adicionado líquido produzido pela empresa é superior a R$ 750.000,00. Valor adicionado líquido 769.821. Correto (Gabarito). Gabarito
E
7. (Cespe/INMETRO/2009) As receitas financeiras e o resultado de equivalência patrimonial compõem o saldo do valor adicionado recebido em transferência. Comentários Os valores adicionados recebidos em transferência compreendem: 1) Resultado de equivalência patrimonial: o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.
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2) Receitas financeiras: inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativos, independente de sua origem. 3) Outras: Inclui dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc. Gabarito CERTA
8. (Cespe/INMETRO/2009) Os juros sobre capital próprio, pagos aos acionistas, compõem o rol de itens da distribuição do valor adicionado apurado pela companhia ao final do exercício social. Comentários Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e acionistas. Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em q ue foram gerados. Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo. As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados. Gabarito
CERTA
(FCC/Bahiagás/Contador/2010) Atenção: Utilize a Demonstração Contábil a seguir para resolver as questões de números 09 e 10. DRE da Jacobina S/A Receita Bruta de Vendas Devoluções e Abatimentos Impostos sobre Vendas Receita Líquida de Vendas Custos das Mercadorias Vendidas Lucro Operacional Bruto Despesas Operacionais
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2009 5.800 -200 -1.200 4.400 -1.400 3.000
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Ordenados e Salários Encargos sociais Serviços de Terceiros Materiais de consumo Propaganda e publicidade Imposto Predial Luz, Água e Telefone Depreciação Despesas Financeiras Receitas Financeiras Lucro operacional Líquido Resultado Não-Operacional: Venda de Imobilizado Custo do Imobilizado Vendido Lucro Antes da CSLL CSLL Lucro Antes do Imposto de Renda Provisão para Imposto de Renda Lucro Depois do Imposto de Renda Participações nos Lucros Debêntures Empregados Lucro Líquido do Exercício
400 120 80 40 160 60 60 80 -1.000 -80 160 2.080 200 -80
-172 -148
120 2.200 -200 2.000 -280 1.720 -320 1.400
9. Na DVA da Jacobina S/A o Valor Adicionado distribuído a titulo de Remuneração do Trabalho tem o montante, em $, de (A) 522. (B) 548. (C) 572. (D) 616. (E) 684. Comentários: Nesta questão, devemos identificar e somar os itens que representam remuneração do Trabalho: Ordenados e Salários Empregados TOTAL Gabarito
400 148 --------548
B
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10. Na DVA da Jacobina S/A o Valor Adicionado distribuído a titulo de Governo tem o montante, em $, de (A) 1.218. (B) 1.586. (C) 1.674. (D) 1.708. (E) 1.740. Comentários
Nesta questão, faltou somar o valor dos encargos sociais. Assim, o gabarito apontado está incorreto. Impostos, taxas e contribuições Impostos sobre Vendas Imposto Predial CSLL Provisão para Imposto de Renda Encargos sociais TOTAL
1200 60 200 280 120 --------1.860
Se não considerarmos os encargos sociais, chegaremos à resposta da banca: 1.860 + 120 = 1.740 Gabarito
E
Abaixo, a DVA completa: I - Receitas Receita Bruta de Vendas Devoluções e Abatimentos Resultado Venda Imobilizado II- Insumos adquiridos de terceiros Custos das Mercadorias Vendidas Serviços de Terceiros Materiais de consumo Propaganda e publicidade Luz, Água e Telefone III -Valor Adicionado Bruto
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5720 5800 -200 120 -1740 -1400 -80 -40 -160 -60 3980
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VI - Depreciação
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-80
V - Valor Adicionado líquido prod. Pela empresa VI - Valor adic. receb. transferência Receitas Financeiras
3900 160
VII - Valor Adicionado a Distribuir
4060
VIII - Distribuição do Valor Adicionado
4060
Pessoal Ordenados e Salários Empregados
548 400 148
Impostos, taxas e contribuições Impostos sobre Vendas Imposto Predial CSLL Provisão para Imposto de Renda Encargos sociais
1860 1200 60 200 280 120
Remuneração Capital de terceiros Despesas Financeiras Debêntures
252 80 172
Remuneração Capital Próprio Lucro Líquido do Exercício
1400 1400
11. (TJ/AP/2009/FCC) Na Demonstração do Valor Adicionado, constituem itens de distribuição do valor adicionado (A) as receitas e as despesas de aluguéis, as despesas de FGTS e os juros pagos. (B) as despesas de juros, as reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa e as perdas de ativos. (C) as despesas de depreciação do período, as receitas de juros e os resultados de equivalência patrimonial. (D) os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos. (E) os gastos com serviços de terceiros, os valores relativos à construção de ativos próprios e as amortizações.
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Comentários
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Vamos examinar as alternativas: (A) as receitas e as despesas de aluguéis, as despesas de FGTS e os juros pagos. Alternativa INCORRETA. Receitas de aluguéis: Item 6 – Valor Adicionado recebido em transferência. Despesas de aluguéis: Item 8.2 – Distribuição do Valor adicionado – Remuneração de capitais de terceiros. Despesas de FGTS: Item 8.1 – Distribuição do Valor adicionado – Pessoal. Juros pagos: Item 8.2 – Distribuição do Valor adicionado – Remuneração de capitais de terceiros. (B) as despesas de juros, as reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa e as perdas de ativos. Alternativa INCORRETA. Despesas de juros: Item 8.2 – Distribuição do Valor adicionado – Remuneração de capitais de terceiros. Reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa: Item 1 – Receitas. Perdas de ativos: Item 2 – Insumos Adquiridos de Terceiros. (C) as despesas de depreciação do período, as receitas de juros e os resultados de equivalência patrimonial. Alternativa INCORRETA. Despesas de depreciação do período: Item 4 – Depreciação, Exaustão e Amortização Receitas de juros: Item 6 – Valor Adicionado recebido em transferência. Resultados de equivalência patrimonial: Item 6 – Valor Adicionado recebido em transferência. (D) os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos. Alternativa CORRETA. Benefícios pagos a empregados: Item 8.1 – Distribuição do Valor Adicionado – Pessoal Juros sobre capital próprio: Item 8.4 - Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de Capitais próprios
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Lucros retidos: Item 8.4 - Distribuição do Valor Adicionado – Remuneração de Capitais próprios
(E) os gastos com serviços de terceiros, os valores relativos à construção de ativos próprios e as amortizações. Alternativa INCORRETA. Gastos com serviços de terceiros: Item 2 – Insumos Adquiridos de Terceiros. Valores relativos à construção de ativos próprios: Item 1 – Receitas. Amortizações: Item 4 – Depreciação, Exaustão e Amortização. Gabarito
D
12. (FCC/INFRAERO/2009) Em relação à Demonstração do Valor Adicionado, é correto afirmar: A) Nos valores dos materiais consumidos e incluídos no custo dos produtos, apresentados no grupo de insumos adquiridos de terceiros, devem ser considerados na aquisição apenas os tributos recuperáveis. B) A demonstração do valor adicionado deve ser consistente com a demonstração do resultado e conciliada em registros auxiliares mantidos pela entidade. C) No item relativo à distribuição do valor adicionado, deve constar apenas os valores pagos aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio ou dividendos. D) Como são demonstrações de publicação opcional não estão sujeitas a revisão de auditoria, como aquelas que são de caráter obrigatório, mesmo que a entidade seja uma companhia aberta. E) As informações contábeis contidas na Demonstração do Valor Adicionado são de responsabilidade técnica do Conselho de Administração da empresa. Comentários A letra a está incorreta. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), RECUPERÁVEIS OU NÃO. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado. A letra B é nosso gabarito.
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A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada a partir da Demonstração do Resultado do período. Assim, há uma estreita vinculação entre essas duas demonstrações e essa vinculação deve servir para sustentação da consistência entre elas. Mas ela tem também uma interface com a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte em que movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do exercício apurado na demonstração própria. O item C está incorreto. A distribuição do valor adicionado pode ser para: pessoal, governo, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. A letra D está incorreta. A DVA é obrigatória para as companhias abertas. A letra E, por fim, está incorreta. As informações contábeis contidas na Demonstração do Valor Adicionado são de responsabilidade técnica de contabilista registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Gabarito
B
13. (FCC/INFRAERO/Contador/2011) Na Demonstração do Valor Adicionado, (A) o valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos tributos recuperáveis. (B) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para determinar o valor total das receitas da entidade. (C) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. (D) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados somente pelos valores devidos na operação de venda. (E) o resultado positivo da equivalência patrimonial integra o valor adicionado transferido por terceiros para a entidade. Comentários (A) o valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos tributos recuperáveis. O item está incorreto. Segundo o CPC 09, o grupo receitas inclui: RECEITAS
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Venda de mercadorias, produtos e serviços - INCLUI OS VALORES DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE ESSAS RECEITAS (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. Outras receitas - da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas.
Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão. (B) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para determinar o valor total das receitas da entidade. O item B está incorreto. A constituição da PCLD deve diminuir a conta receitas. Por seu turno, a reversão da PCLD deve somar o valor total das receitas da entidade. (C) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. O item está incorreto. As receitas financeiras integram o chamado valor adicionado recebido em transferência. (D) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados somente pelos valores devidos na operação de venda. A letra d está incorreta. Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições aos INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.
(E) o resultado positivo da equivalência patrimonial integra o valor adicionado transferido por terceiros para a entidade. Este é o gabarito da questão. O valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de
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equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações. Gabarito
E
(FGV/Badesc/2010) Enunciado para as questões 14 e 15 a seguir: Custo de mercadorias vendidas Exaustão Amortização Receitas Financeiras FGTS Juros sobre o Capital Próprio Lucro do Exercício Impostos Municipais Remuneração direta Receita de vendas de mercadoria Materiais, energia e serviços de terceiros Impostos Federais Contribuições Previdenciárias Resultado de equivalência patrimonial Aluguéis Impostos Estaduais Intangível Investimentos Ajustes a Valor Presente
230.000,00. 85.000,00. 9.900,00. 410.000,00. 25.000,00. 88.800,00. 1.725.830,00. 3.860,00. 7.800,00. 1.900.500,00. 129.000,00. 13.220,00. 4.490,00. 72.700,00. 52.500,00. 7.500,00. 310.025,00. 125.830,00. 79.850,00.
14. O Valor Adicionado Total a Distribuir é de: (A) 2.106.900,00. (B) 2.018.100,00. (C) 1.446.600,00. (D) 1.725.830,00 (E) 1.929.300,00. 15. O Valor Adicionado Recebido em Transferência é de: (A) 435.000,00. (B) 450.850,00. (C) 571.500,00. (D) 482.700,00. (E) 498.800,00. Comentários: Esta questão apresenta uma dificuldade a mais. Os Ajustes a Valor Presente podem entrar na DRE ou não. Se entrarem na DRE, devem ser incluídos na DVA. Se for conta patrimonial (retificadora), não entra na DVA.
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A questão é como saber se este valor está ou não na DVA. Já com a conta “Aluguéis 52.500,00”, o problema é saber se é receita de
aluguel ou despesa de aluguel.
Então, o primeiro passo nesta questão é a elaboração da DRE. Como a questão fornece o lucro do Exercício ( 1.725.830,00), devemos chegar nesse valor. Aí dá para eliminar a dúvida sobre os ajustes a valor presente (se estão ou não na DRE) e sobre os aluguéis (receitas ou despesas). Aliás, o resultado da equivalência patrimonial poderia gerar a mesma dúvida (resultado positivo ou negativo?). Vamos lá: Receita de vendas de mercadoria Custo de mercadorias vendidas Lucro Bruto Despesas Exaustão Amortização Receitas Financeiras FGTS Juros sobre o Capital Próprio Materiais, energia e serviços de terceiros Impostos Municipais Remuneração direta Impostos Estaduais Contribuições Previdenciárias Impostos Federais Resultado de equivalência patrimonial Aluguéis Lucro do Exercício calculado Lucro do Exercício (informado pela questão) Diferença
1.900.500 -
230.000 1.670.500
-
85.000
-
9.900 410.000
-
25.000
-
88.800
-
129.000
-
3.860
-
7.800
-
7.500
-
4.490
-
13.220 72.700
-
52.500 1.726.130
1.725.830
300
Agora podemos elaborar a DVA (já sabemos que os Ajustes a valor presente não entram na DRE, que resultado da Equivalência é positivo e que os aluguéis são despesas).
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DESCRIÇÃO
20X0
1 - Receitas
1.900.500,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.900.500,00
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
359.000,00
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
230.000,00
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
129.000,00
3 - Valor adicionado bruto (1-2)
1.541.500,00
4 - Depreciação, amortização e exaustão
94.900,00
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4)
1.446.600,00
6 - Valor adicionado recebido em transferência
482.700,00
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
72.700,00
6.2) Receitas financeiras
410.000,00
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6)
1.929.300,00
Portanto, respondendo ao comando das questões temos que: Gabarito Questão 14: E (Valor Adicionado Total a Distribuir 1.929.300,00) Gabarito Questão 15: D (Valor Adicionado Recebido em Transferência 482.700,00) (FGV/Auditor Fiscal/Sefaz/Amapá/2010) Com base nos dados seguintes, responda as questões 16 e 17: Receita de vendas de mercadoria Custo de mercadorias vendidas Materiais, energia e serviços de terceiros Depreciação e amortização Receitas financeiras Resultado de equivalência patrimonial FGTS Aluguéis Dividendos pagos Lucros retidos Remuneração direta
R$ 2.500.000,00. R$ 160.000,00. R$ 220.000,00. R$ 120.000,00. R$ 355.000,00. R$ 50.000,00. R$ 25.000,00. R$ 15.000,00. R$ 10.000,00. R$38.000,00. R$45.000,00.
16. Considerando a estrutura da DVA - Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Bruto será de:
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(A) R$ 2.000.000,00. (B) R$ 2.475.000,00. (C) R$ 2.513.000,00. (D) R$ 2.120.000,00. (E) R$ 2.393.000,00. 17. Considerando a estrutura da DVA - Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade será de: (A) R$ 2.000.000,00. (B) R$ 2.475.000,00. (C) R$ 2.513.000,00. (D) R$ 2.120.000,00. (E) R$ 2.173.000,00. Comentários Elaboremos a DVA. DESCRIÇ O 1 - Receitas
20X1 2.500.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
2.500.000,00 380.000,00
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
160.000,00.
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
220.000,00.
3 - Valor adicionado bruto (1-2)
2.120.000,00
4 - Depreciação, amortização e exaustão
120.000,00.
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4)
2.000.000,00
6 - Valor adicionado recebido em transferência 7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6)
Gabarito 16 Gabarito 17
405.000,00 2.405.000,00
Letra D. Letra A.
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Questões Comentadas – Demonstração dos Fluxos de Caixa. 18) (NCE/CVM/2008) Analise as demonstrações expostas a seguir: Balanço Patrimonial (R$)
20X0
20X1
Ativo Caixa Clientes Mercadorias
8.000
28.000
40.000
35.000
26.000
Total
33.000
74.000
96.000
30.000
23.000
Passivo e Patrimônio Líquido Fornecedores Salários e aluguéis a pagar Dividendos a pagar
17.000
36.000
5.000
12.000
Capital social
17.000
17.000
Reservas de capital e de lucros
5.000
8.000
Total
74.000
Demonstração de Resultado (R$) Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
96.000 20X1
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Receitas de vendas
85.000
Custo das vendas
(45.000)
Despesas com salários e aluguéis Lucro líquido
(25.000) 15.000
Os montantes líquidos dos fluxos de caixa das atividades operacionais (FCO) e de financiamento (FCF) para 20X1, em conformidade aos critérios de classificação da IAS 7 e do CPC 3, podem ser, respectivamente: (A) FCO de R$ +20.000 e FCF de R$ +5.000; (B) FCO de R$ +30.000 e FCF de R$ -5.000; (C) FCO de R$ +15.000 e FCF de R$ +5.000; (D) FCO de R$ +30.000 e FCF de R$ 0; (E) FCO de R$ +25.000 e FCF de R$ -5,000. Resolução: Caixa 8.000 28.000 A questão informa um saldo inicial de caixa de 8.000 e saldo final de 28.000, portanto a variação total foi de + 20.000. A variação total do caixa é igual à soma dos fluxos de caixa operacional (FCO), financeiro (FCF) e de investimentos (FCI). FCO + FCF + FCI = variação do caixa O fluxo de caixa de investimento é zero. A questão não menciona compra ou venda de imobilizado, intangível ou de outros ativos de longo prazo (tais contas nem constam no balanço patrimonial). Assim, temos: FCO + FCF = 20.000 Nas alternativas, temos: (A) FCO de R$ +20.000 e FCF de R$ +5.000; (TOTAL + 25.000 – ERRADA) (B) FCO de R$ +30.000 e FCF de R$ -5.000; (TOTAL + 25.000 – ERRADA) (C) FCO de R$ +15.000 e FCF de R$ +5.000; (TOTAL + 20.000 – PODE SER) (D) FCO de R$ +30.000 e FCF de R$ 0; (TOTAL + 30.000 – ERRADA) (E) FCO de R$ +25.000 e FCF de R$ -5,000 (TOTAL + 20.000 – PODE SER). As alternativas A, B e D estão erradas, pois a soma do FCO + FCF não bate com a variação total do caixa.
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Vamos examinar a alternativa C: (C) FCO de R$ +15.000 e FCF de R$ +5.000; Esta alternativa aponta um valor de FCF de + 5000. Para que o FCF fosse positivo, deveria ter ocorrido a entrada de dinheiro dos sócios ( integralização de capital) ou de terceiros ( empréstimos e financiamentos). O Capital Social não aumentou: Capital social 17.000 17.000 E também não houve entrada de caixa de terceiros, mediante empréstimos ou financiamentos ( não há essas contas no balanço; e não consta nada no enunciado da questão ) Portanto, essa alternativa está errada, pois não há como o FCF ser positivo, considerando-se os dados da questão. Descartamos a alternativa C e chegamos na resposta correta, que é a alternativa E. (E) FCO de R$ +25.000 e FCF de R$ -5,000 (GABARITO)
Mas como calculamos o valor de R$ - 5.000 para o FCF? Este valor está escondido na questão. Repare que o enunciado não menciona claramente nada que justifique o FCF de R$ - 5.000, mas a questão fornece os dados para que tal valor possa ser calculado (valor escondido parece algo ilegal, não é? Bem, se alguém tiver um nome melhor, aceito sugestões). Vamos ao cálculo: A empresa apurou um lucro líquido de +15.000. Este valor já foi incorporado ao balanço de 20X1 ( repare que o ativo está batendo com o passivo + pl, apresentando o valor de 96.000 ) “Reservas de capital e de lucros
5.000
8.000”
Do lucro líquido, 3.000 ficaram na conta “Reservas de capital e de lucros”, a
qual aumentou de 5.000 para 8.000. E os outros 12.000, para onde foram? A única opção é a conta dividendos a pagar. “Dividendos a pagar
5.000
12.000”
Esta conta apresentava um saldo inicial de 5.000, recebeu mais 12.000 do lucro líquido, e apresenta saldo final de 12.000. Saldo inicial + entradas (-) saídas = saldo final
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5000 + 12000 (-) saídas = 12000
Assim, houve uma saída desta conta no valor de 5.000. As saídas da conta dividendos a pagar representam o pagamento de dividendos, afetando o fluxo de caixa de financiamento. Contabilização: D – dividendos a pagar ........5.000 C – Caixa..............................5.000 Como o caixa diminuiu, o FCF é R$ - 5.000, o que bate com a alternativa E. Os valores escondidos geralmente envolvem as contas do patrimônio (jogando com o lucro, incorporação de reservas e integralização de capital) OU as contas do ativo imobilizado. E agora vamos calcular o fluxo de caixa das atividades operacionais ( embora não seja necessário, os cálculos acima são suficientes para acertar a questão). Lucro líquido 15.000 (+) variação clientes 5.000 (-) variação mercadorias (7.000) (-) variação fornecedores (7.000) (+) variação sal. alugueis pagar 19.000 caixa gerado ativ. operacionais 25.000 Gabarito E
19) (ESAF/Auditor SERPRO/2001) Dados da Cia. Comercial Santarém: 1 – Balanço Patrimonial de 19x8 e 19x9 .........................................................................19x8............. 19x9 Disponibilidades................................................... 2.000 ...........4.000 Estoques............................................................... 6.500.......... 4.000 Clientes............................................................... 25.000 .........42.000 Prov. p/Devedores Duvidosos............................... (250)........... (300) Duplicatas Descontadas .....................................(8.750)......... (6.200) Participações Societárias ....................................10.000 .........12.000 Terrenos.............................................................. 15.000 .........15.000 Bens de Uso.........................................................13.000......... 18.000 Depreciações Acumuladas ..................................(2.000) .........(3.500)
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Total Ativo.....................................................60.500 .........85.000 C/ a Pagar ..............................................................5.000 ...........7.000 Fornecedores........................................................10.000 ..........13.500 Provisão p/ Imposto de Renda ...............................1.000........... 2.000 Dividendos a Pagar ................................................1.000........... 3.500 Empréstimos de L. Prazo .....................................10.000.......... 16.000 Capital Social ........................................................30.000......... 40.000 Reservas de Lucros ...................................................500........... 1.000 Lucros Prejuízos Acumulados................................ 3.000........... 2.000 Total P+PL.................................................... 60.500 ...........85.000 2 – Demonstração do Resultado dos Exercícios de 19x8 e 19x9 ........................................................................19x8 ..........19x9 Vendas................................................................. 160.000...... 300.000 CMV ......................................................................(80.000).....(180.000) Resultado Bruto Operacional .............................80.000......120.000 Despesas Administrativas .....................................(49.700) .....(70.000) Depreciação............................................................. (1.000)...... (1.500) Devedores Duvidosos................................................. (250) ....... .(300) Despesas Financeiras ..............................................(3.750)... .. (8.700) Despesas de Vendas.............................................. (19.800).. . (31.500) Resultado Antes do Imp. De Renda .....................5.500.. .. ..8.000 Provisão p/ Imposto de Renda.................................. (1.000).. .. (2.000) Resultado Líquido do Exercício........................... 4.500 .... ...6.000
3 – Outras informações: Do resultado de 19x9 foram destinados: 3.500 para os acionistas e 500 para Reservas de Lucros. Vamos analisar a questão abaixo: 19. Com base unicamente nos dados fornecidos pode-se identificar que: a) foi efetuado um pagamento de dividendos na ordem de 3.500 b) a Liquidez Imediata apresenta uma acentuada queda em 19x9 c) ocorreram perdas com clientes na ordem de 300 em 19x8 d) houve um aumento de capital com aporte de recursos dos sócios e) as atividades de investimento geraram um aumento nas disponibilidades
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Comentários a) foi efetuado um pagamento de dividendos na ordem de 3.500 Pelo enunciado da questão, temos: “Dividendos a Pagar 1.000 3.500”
“Do resultado de 19x9 foram destinados: 3.500 para os acionistas”
Portanto, usando a velha fórmula Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final, temos: 1000 + 3500 – saídas = 3500 Saídas = 1000 Assim, o pagamento de dividendos foi de 1.000 – ALTERNATIVA ERRADA b) a Liquidez Imediata apresenta uma acentuada queda em 19x9 Liquidez imediata: disponibilidades / passivo circulante Repare que a disponibilidade de 19x9 dobrou em relação a 19x8 (passou de 2000 em 19x8 para 4000 em 19x9). Para que o índice apresente “uma acentuada queda”, o passivo circulante de
19x9 deve ser maior que o dobro de 19x8. Passivo circulante: 19x8 19x9 C/ a Pagar....................................... 5.000..... 7.000 Fornecedores ................................10.000... 13.500 Provisão p/ Imposto de Renda ........1.000.... 2.000 Dividendos a Pagar .........................1.000.... 3.500 Total passivo circulante...................17.000...26.000 Já podemos descartar essa assertiva. Pois, como o valor das disponibilidades dobrou e o passivo circulante de 19x9 é menos que o dobro de 19x8, o índice de liquidez imediata deverá apresentar aumento, e não acentuada queda. Calculando, obtemos: 19x8 : 2000 / 17000 = 11,8% 19x9 : 4000 / 26000 = 15,4% ALTERNATIVA ERRADA c) ocorreram perdas com clientes na ordem de 300 em 19x8 Para calcular as perdas com cliente de 19x8, precisaríamos do saldo inicial da conta PDD. Como a questão não fornece tal saldo, não há como calcular. Portanto, ALTERNATIVA ERRADA.
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e) as atividades de investimento geraram um aumento nas disponibilidades Note que a questão não menciona nenhuma venda de ativo permanente. Vamos examinar as contas envolvidas : Participações Societárias 10.000 12.000 O aumento de 2000 nesta conta poderia ser o resultado da equivalência patrimonial. Mas, no resultado não aparece receita de equivalência patrimonial. Assim, podemos concluir que tal valor refere-se à aquisição de novas participações societárias.
Terrenos 15.000 15.000 – sem alteração Bens de Uso 13.000 18.000 O valor desta conta aumentou 5.000, em virtude de aquisição de bens de uso. Depreciações Acumuladas (2.000) (3.500) o aumento de 1500 refere-se à despesa de depreciação do período (confira na DRE a depreciação de 19x9 no valor de 1500). Portanto, as atividades de investimento geraram uma diminuição nas disponibilidades de 7.000 Participações societárias – 2000 e bens de uso – 5000 = - 7.000 ALTERNATIVA ERRADA. Já vimos as alternativas erradas, vejamos a alternativa correta – LETRA D. d) houve um aumento de capital com aporte de recursos dos sócios Como as outras estão erradas, a única alternativa que restou foi esta. Para fins didáticos, vamos acrescentar três outras perguntas: 1) Qual o valor do aumento de capital com aporte dos sócios? a) 6.000 b) 7.000 c) 8.000 d) 9.000 e) 10.000 2) Qual o valor do caixa gerado/consumido nas atividades de financiamento ? a) 9.000 b) 10.000 c)11.000 d)12.000 e)13.000 3) Qual o valor do caixa gerado/consumido nas atividades operacionais ? a) + 3.000 b) - 4.000 c) - 5.000 d) + 2.000 e) - 3.000 1) Qual o valor do aumento de capital com aporte dos sócios? a) 6.000 b) 7.000 c) 8.000 d) 9.000 e) 10.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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Chegamos ao nosso tema: “valores escondidos” no fluxo de caixa. A questão
não menciona o valor do aporte dos sócios, mas fornece as informações necessárias para que seja calculado. “Capital Social 30.000 40.000”
A conta Capital Social passou de 30.000 para 40.000. Portanto aumentou 10.000. Mas só parte desse aumento foi com aporte dos sócios. Repare que há um lucro líquido em 19x9 de 6.000. Esse lucro já foi incorporado ao balanço patrimonial que estamos analisando (total do ativo bate com Passivo mais PL). Além disso, a questão informa que “do resultado de 19x9 foram destinados 3500 para os acionistas e 500 para Reserva de lucro”. Portanto, do lucro de
6000, sobram 2.000. Em que conta estão estes 2.000? Lucros Prejuízos Acumulados 3.000 2.000 Esta conta apresentava saldo inicial de 3000, recebeu mais 2.000 do resultado de 19x9 e apresenta saldo final de 2.000. Houve, portanto, uma saída de 3.000 da conta lucros / prejuízos acumulados. Esse valor foi usado para aumentar o capital social. Assim, do aumento de 10.000 da conta Capital Social, 3.000 foram incorporação de lucros acumulados e 7.000 aporte dos sócios. Resposta: LETRA B) 7.000 (Obs: lembramos que, atualmente, a conta “Lucros Acumulados” não pode
constar com saldo no Balanço Patrimonial. Todo o lucro deve ser destinado às reservas ou distribuído como dividendos) 2) Qual o valor do caixa gerado/consumido nas atividades de financiamento? a) 9.000 b) 10.000 c)11.000 d)12.000 e)13.000 Atividades de financiamento (+) Aporte de capital dos sócios :........+ 7.000 (-) pagamento de dividendos ..............- 1.000 (veja resolução alternativa A da questão 27, acima) Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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(+) Empréstimos de longo prazo.........+6.000 (veja obs. 1 abaixo) Caixa gerado ativ. Financiamento.......+12.000 LETRA d
3) Qual o valor do caixa gerado/consumido nas atividades operacionais? a) + 3.000 b) - 4.000 c) - 5.000 d) + 2.000 e) - 3.000 Resolução rápida: FCO + FCF + FCI = variação das disponibilidades Já calculamos acima o FCF e o FCI. A variação das disponibilidades foi de +2.000. Portanto, temos: FCO + 12000-7000 = 2.000 FCO + 5000 = 2000 FCO = - 3000 LETRA c Resolução detalhada: Lucro líquido 6.000 (+) depreciação 1.500 lucro ajustado 7.500 var estoque 2.500 var clientes -17.000 var PDD 50 var dupl. desc.. -2.550 var ctas a pagar 2.000 var fornecedores 3.500 var prov. IR 1.000 Total FCO -3.000 Observação 1: como a questão não informa nada, estamos considerando que o valor das despesas financeira foi pago no período, e que o aumento de 6000 em empréstimos de longo prazo refere-se a efetiva entrada de caixa de novos empréstimos. Se a questão mencionasse que parte do valor das despesas financeiras refere-se a juros capitalizados, precisaríamos ajustar os fluxos de caixa das atividades operacionais e de financiamento. Observação 2: esta questão é de 2001, por isso apresenta saldo na conta “lucros acumulados”. Atualmente, o saldo desta conta deveria ser apropriado
como reserva ou distribuído como dividendos. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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20. (FCC/DNOCS/Contador/2010) As informações abaixo foram extraídas do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício da Cia. Horto Florestal, relativas ao exercício encerrado em 31/12/2008 (em R$): Lucro líquido do exercício .............................. 380.000,00 Despesas de depreciação ............................. 70.000,00 Resultado positivo da equivalência patrimonial ..................................................... 90.000,00 Aumento de Duplicatas a Receber ................. 65.000,00 Aumento de Fornecedores ............................ 40.000,00 Aumento de Contas a Pagar .......................... 20.000,00 Diminuição de estoques ................................. 35.000,00 Utilizando apenas as informações fornecidas acima, é correto afirmar que o fluxo de caixa derivado das atividades operacionais da companhia, nesse exercício, correspondeu a uma entrada líquida de recursos de, em R$, (A) 380.000,00. (B) 390.000,00. (C) 295.000,00. (D) 335.000,00. (E) 355.000,00. Comentários: Questão de fluxo de caixa pelo método Indireto. Usamos o seguinte esquema de cálculo: Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Indireto Atividades operacionais Lucro líquido (+) depreciação, amortização e exaustão (+)(-) Resultado da equivalência patrimonial (+)(-) Resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis (+) despesas financeiras que não afetam o caixa (-) receitas financeiras que não afetam o caixa (=) lucro ajustado (+)(-) variação nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo:
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Duplicatas a receber Clientes (PDD) (duplicatas descontadas) Estoques Despesas antecipadas (+)(-) variação nas contas do passivo circulante e passivo não circulante: Fornecedores Contas a pagar Impostos a recolher Aumento do Ativo diminui o caixa Diminuição do Ativo aumenta o caixa Aumento do Passivo aumenta o caixa Diminuição do Passivo diminui o caixa.
Com relação à questão, a maneira mais rápida de resolver (depois que você já estiver dominando o esquema de cálculo acima) é assinalar ao lado de cada valor se entra somando (+) ou diminuindo (-) o fluxo de caixa. E depois somar diretamente os valores, na ordem em que aparecem. Assim: Lucro líquido do exercício .............................. 380.000,00 + Despesas de depreciação ................................ 70.000,00 + Resultado positivo da equivalência patrimonial ..................................................... 90.000,00 Aumento de Duplicatas a Receber ................. 65.000,00 Aumento de Fornecedores ............................ 40.000,00 + Aumento de Contas a Pagar .......................... 20.000,00 + Diminuição de estoques ................................. 35.000,00 + Soma: 380.000 + 70.000 – 90.000 – 65.000 + 40.000 + 20.000 +35.000 = 390.000 Alternativa correta: B 21. (ESAF/AFPS 2002) Na elaboração do Fluxo dos Caixas são consideradas atividades de financiamento:
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a) recebimentos por emissão de debêntures, pagamentos de dividendos distribuídos no período e empréstimos obtidos. b) pagamentos pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas, empréstimos obtidos no mercado e pagamentos a fornecedores. c) recebimento de dividendos pela participação no patrimônio de outras empresas, pagamento de fornecedores e recursos para aumento de capital. d) pagamentos de encargos sobre empréstimos de longo prazo, recebimentos de dividendos e recebimentos provenientes de clientes. e) recebimento do principal dos empréstimos concedidos, aquisições de novas participações societárias e recebimentos de dividendos de empresas coligadas. Comentários Letra a: fluxo de financiamento (CPC, item 17, a). Letra b: pagamentos pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas, empréstimos obtidos no mercado: atividades de financiamento; pagamentos a fornecedores: fluxo operacional. Letra c: recebimento de dividendos pela participação no patrimônio de outras empresas, pagamento de fornecedores: fluxo operacional; e recursos para aumento de capital: fluxo de investimento. Letra d: fluxo operacional. Letra e: recebimento do principal dos empréstimos concedidos: fluxo de financiamento; aquisições de novas participações societárias: fluxo de investimentos; e recebimentos de dividendos de empresas coligadas: fluxo operacional. Gabarito A. Com base unicamente nas informações fornecidas, responda às questões de 22 a 25. Dadas as informações a seguir: I - As Demonstrações Contábeis, de três períodos consecutivos, da CIA. MARACANÃ, registram nas contas abaixo, os seguintes saldos:
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II - O Balanço Patrimonial de 1998 evidenciava como saldos finais das contas a seguir os valores:
III - A empresa utilizava Contas a Pagar somente para registrar despesas a prazo. 22. (ESAF/AFRF 2002) O valor das compras efetuadas pela empresa em 2001 é: a) 18.005.000 b) 17.935.000 c) 16.705.000 d) 14.535.000 e) 13.385.000 23. (ESAF/AFRF 2002) O valor de ingresso no Fluxo de Caixa, nos três períodos, proveniente das Vendas é: 1999 2000 2001 a) 15.000.000 25.000.000 32.000.000 b) 13.000.000 22.002.000 31.998.000 c) 12.997.000 22.000.000 31.992.000 d) 9.007.000 21.992.000 27.988.000 e) 4.997.000 15.982.000 27.992.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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24. (ESAF/AFRF 2002) Se 10% das Despesas do ano de 2000 representarem valores ligados a itens provisionados, pode-se afirmar que o valor das saídas de caixa decorrentes de pagamento de despesas é: a) 3.700.000 b) 3.920.000 c) 4.150.000 d) 4.500.000 e) 4.720.000 25. (ESAF/AFRF 2002) No período de 2000 os pagamentos efetuados pela empresa aos fornecedores foram no valor de: a) 18.005.000 b) 17.935.000 c) 16.705.000 d) 14.535.000 e) 13.385.000 Comentários: Vamos resolver usando a fórmula: Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final 22. Para a conta Estoques, as entradas são as compras de mercadorias; e as saídas são o CMV. 65.000 + entradas (compras) – 18.000.000 = 70.000 Compras = 70.000 + 18.000.000 – 65.000 Compras = 18.005.000 Gabarito A 23. Ingresso no período 1999 Vendas 1999................15000000 (+)Clientes 1998............3000000 (-) PDD 1998..................(3000) (-) Clientes 1999..........(13000000) (=) Ingresso em 1999......4.997.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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Repare que a única alternativa que apresenta esse valor é a letra E. Portanto, já poderíamos marcar a alternativa correta. Infelizmente, as bancas ficaram mais espertas e atualmente repetem as alternativas, para evitar esse artifício de matar a questão a partir de uma única resposta. Ingresso no período de 2000 Vendas 2000................25000000 (+)Clientes 1999............13000000 (-) PDD 1999..................(10000) (-) Clientes 2000..........(22000000) (-) Perdas com clientes....(8000) (=) Ingresso em 2000......15.982.000 Ingresso no período de 2001 Vendas 2001................32000000 (+)Clientes 2000............22000000 (-) PDD 2000..................(12000) (+) Reversão PDD 2001.....4000 (-) Clientes 2001..........(26000000) (=) Ingresso em 2001......27.992.000 Gabarito E. 24. Despesas de 2000............4.500.000 (-) 10% provisão....................(450.000) (-) Contas a pagar 2000........(350.000) (+) Contas a pagar 1999........220.000 (=) Saída de caixa decorrentes de despesas...3.920.000 Gabarito
B.
25. Pagamentos aos fornecedores em 2000 CMV = EI + CL - EF 14.500.000 = 30.000 + CL – 65.000 CL = 14.535.000 Obs: Alguns autores usam a fórmula acima. È uma variação da fórmula básica. Assim: Compras Líquidas 2000....14.535.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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(+) Fornecedores 1999....1.450.000 (-) Fornecedores 2000.....(2.600.000) (=) Pagamentos fornecedores....13.385.000 Gabarito
E.
26. (Auditor Fiscal da Receita Estadual de RO/2010/FCC) Na Demonstração de Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa de atividades de financiamento a) Pagamento de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos. b) Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais. c) Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e amortização de empréstimos e financiamentos. d) Os pagamentos de caixa para resgatas ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiros. e) O caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades. Comentários Analisemos as assertivas... a) Pagamento de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos. O pagamento para aquisição de intangível é fluxo de investimento. Sobre os juros e dividendos, temos o seguinte disposto no CPC: 34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. Esquematizemos: Juros recebidos ou pagos Fluxos operacionais Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos Fluxos operacionais Dividendos e juros sobre capital próprio pagos Fluxos de financimento Gravem!
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Como ele quer somente fluxo de financiamento, este não é nosso gabarito. Próxima! b) Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais. O pagamento de caixa a fornecedor de mercadorias e serviço é fluxo operacional. O caixa recebido pela emissão de instrumento patrimonial (como a emissão de opção para compra de ação) é fluxo de financiamento. c) Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e amortização de empréstimos e financiamentos. Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas são fluxos operacionais. A amortização de empréstimos e financiamentos é, sim, atividade de financiamento. e) O caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades. O caixa recebido na emissão de debêntures é, sim, fluxo de financiamento. Todavia, o pagamento para aquisição de ações ou instrumentos de dívidas de outras entidade é fluxo de investimento. d) Os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiros. Esse é o nosso gabarito. Gabarito D. 27. (FGV/Auditor do TCM/PA/2008) ) De acordo com Resolução CFC 1.125/08, avalie as afirmativas a seguir: I. A entidade pode escolher, livremente, se elaborará a DFC pelo método direto ou indireto. II. Se escolher a DFC pelo método direto, é necessário evidenciar adicionalmente a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. III. A entidade pode escolher, livremente, se evidenciará o pagamento de juros sobre financiamentos como caixa consumido pela atividade operacional ou como caixa consumido pela atividade de financiamento. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (D) se somente a afirmativa I estiver correta.
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(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Resolução: Vamos analisar as alternativas: I. A entidade pode escolher, livremente, se elaborará a DFC pelo método direto ou indireto. Alternativa CORRETA. Segundo o pronunciamento CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa: 18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente: (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. Os métodos direto ou indireto são usados apenas para o fluxo de caixa das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de Financiamento e de Investimento são idênticos nos dois métodos (direto e indireto). II. Se escolher a DFC pelo método direto, é necessário evidenciar adicionalmente a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. Alternativa CORRETA. Conforme o pronunciamento CPC 03: 20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. III. A entidade pode escolher, livremente, se evidenciará o pagamento de juros sobre financiamentos como caixa consumido pela atividade operacional ou como caixa consumido pela atividade de financiamento. A assertiva é falsa para as instituições financeiras; e é verdadeira para as demais entidades. Confira o Pronunciamento CPC 03:
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33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais. 34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato Conforme o Pronunciamento, não há consenso sobre a classificação em outras entidades. Nas instituições financeiras, como já existe um procedimento que é seguido comumente, não há liberdade de escolha, ou seja, a instituição financeira deve seguir a prática do mercado. Como a questão não especificou qual o tipo de entidade a que se referia, foi anulada. GABARITO PROVISÓRIO: C GABRITO DEFINITIVO: ANULADA 28. (FGV/Agente Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/2009) A Cia. Topázio apresentou o seguinte Balanço em 31.12.2008: As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2009:
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I. a empresa auferiu receitas de vendas no valor de $ 600.000, integralmente recebidas. II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de $ 250.000, que serão pagas no período seguinte. III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, sem considerar valor residual. IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de participação, gerou um lucro de $10.000. V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um rendimento de 12% durante o ano. VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos. VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista. VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre o saldo inicial, que foram pagos no período. IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao resultado do período. Dado que a empresa reconhece como operacionais as opções existentes no CPC 03, aprovado pelo CFC, assinale a alternativa que indique o valor do caixa gerado pela atividade operacional da empresa durante o ano de 2009. (A) $ 649.800. (B) $ 669.800. (C) $ 690.000. (D) $ 849.800. (E) $ 870.000. Comentários O cerne da questão era saber que eram essas opções existentes no CPC 03. Analisemos as atividades incorridas na empresa e ver se são ou não operacionais... I – Recebimento de receitas 600.000 (Atividade operacional) II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de $ 250.000, que serão pagas no período seguinte. Como serão pagas no período seguinte, não aparecem no fluxo de caixa. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, sem considerar valor residual. O lançamento da depreciação não afeta também o fluxo de caixa. IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de participação, gerou um lucro de $10.000. Aqui devemos reconhecer receita de equivalência patrimonial, pelo lançamento seguinte: D – Participação 10.000 C – Resultado positivo de equivalência patrimonial 10.000 Não afeta o caixa também. V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um rendimento de 12% durante o ano. 180.000 / 2 x 12% = R$ 10.800. Entrou no caixa. Receita de juros. Eis a questão. Trata-se de atividade de investimento, financiamento ou operacional?! Está aqui o dado da questão que diz “a empresa reconhece como operacionais as opções existentes no CPC 03”.
Segundo o CPC 03... 34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. Portanto, esquematizando, temos: Juros pagos ou recebidos Atividade operacional Dividendos/Juros sobre capital próprio RECEBIDO Atividade operacional Dividendos/Juros sobre capital próprio PAGOS Atividades de financiamento Assim, os juros recebidos são classificados no fluxo operacional. VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos. Recebimento de clientes = 90% . 100.000,00 = R$ 90.000,00. VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista. É atividade de investimento. VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre o saldo inicial, que foram pagos no período. Lembrem-se: juros recebidos ou pagos = atividades operacionais.
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310.000 x 10% = 31.000,00. IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao resultado do período. Não afeta o resultado operacional, uma vez que o dispêndio já fora realizado, isto é, o dinheiro já teve sua saída contabilizada do caixa. Assim, teremos: Fluxo operacional Receitas recebidas R$ 600.000 Juros recebidos R$ 10.800 Recebimento de clientes 90.000 Juros pagos (31.000) Caixa gerado pelas Atividades Operacionais R$ 669.800 Gabarito B.
29.(ESAF/SUSEP/Analista/2010) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa podemos dizer que: A) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa. B) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa. C) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa. D) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa. E) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa. Resolução: Nesta questão, devemos considerar que todas as alternativas tiveram como contrapartida o Caixa. Do contrário, não haveria alternativa correta, pois todas as assertivas admitem contrapartida que não afetam o caixa. Vamos examinar as alternativas: A) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa. Errada. Uma possível contabilização envolvendo acréscimo em contas de ativo seria, por exemplo, a compra de estoque, a qual pode ser à vista ou a prazo. Compra de estoque a vista: D – Estoque C – Caixa Nesse caso, houve diminuição do caixa.
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Compra de estoque a prazo: D – Estoque C – Fornecedores Não houve alteração no caixa, portanto tal operação não aparece no fluxo de caixa. B) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa. Correta. Poderíamos considerar, nesta hipótese, a compra de ações em tesouraria: D – Ações em tesouraria C – Caixa Mas também podemos ter decréscimos em contas do PL que não afetam caixa. Por exemplo, o débito em Ajuste de Avaliação Patrimonial e o proposta de distribuição de dividendos obrigatórios: Ajuste de Avaliação Patrimonial: D – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) C – Títulos disponíveis para venda futura (Ativo) Contabilização da proposta de dividendos obrigatórios: D – Lucros Acumulados (PL) C – Dividendos a pagar (Passivo) Esses
dois
lançamentos
diminuem
o
PL,
mas
não
afetam
caixa.
C) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa. Errada. Por exemplo, a contratação de empréstimos: D – Caixa C – Empréstimos a pagar (Passivo) Este
lançamento
aumenta
o
Caixa
D) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa. Errada. O decréscimo em contas do Ativo aumenta o caixa. Por exemplo, o recebimento de duplicatas a receber: D – Caixa C – Duplicatas a Receber (Ativo) E) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa. Errada. Veja comentários à assertiva B. Gabarito
B
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Enunciado para as questões 30 e 31: (ESAF/SRF/Auditor/2005) Com as informações referentes aos períodos contábeis de 2000/2002 da Cia. FIRMAMENTO, fornecidas a seguir: I. Balanços Patrimoniais de 2000/2001 e o balancete de verificação referente a operações, do exercício de 2002, já registradas até 31.12.2002
ATIVOS
2000
Disponibilidades Duplicatas a Receber (-) PDD Estoques Participações Societárias Cia. SOL Cia. LUA Cia. ESTRELA Terrenos Veículos Edificações Obras em andamento Depreciação Acumulada CMV Despesas Administrativas Devedores Duvidosos Despesas Financeiras Depreciação TOTAL DO ATIVO + DESPESAS
1.500 224.000 (2.000) 25.000 0 0 1.500 60.000 40.000 20.000 (10.000) 0 0 0 0 360.000
2001
Balancete de verificação 31.12.2002 3.500 31.000 210.000 257.500 (4.000) (5.000) 30.000 70.000 80.000 150.000 1.500 60.000 40.000 20.000 54.000 (20.000) 0 0 0 0 625.000
Fornecedor 25.000 40.000 Contas a Pagar 15.000 22.000 Impostos, Contribuição e Participação a Pagar 11.000 26.000 Dividendos a Pagar 25.000 35.000 Empréstimos e Financiamentos 40.000 60.000 Capital 200.000 400.000 Reserva Legal 4.000 12.000 Reservas de Lucros 30.000 10.000 Lucros/Prejuízos Acumulados 10.000 20.000 Vendas 0 0 Reversão de PDD 0 0 TOTAL DO PASSIVO+PAT. LÍQUIDO+Receitas 360.000 625.000
80.000 150.000 1.500 180.000 40.000 20.000 150.000 (30.000) 170.000 70.000 5.000 40.000 10.000 1.240.000 56.000 80.000 0 0 200.000 430.000 12.000 0 0 460.000 2.000 1.240.000
II. A empresa provisiona, ao final do exercício, o valor de 86.100, que corresponde a 30% do lucro contábil, para o pagamento dos Impostos, contribuições e participações incidentes sobre o lucro apurado. Distribui ainda dividendos à base de 20% do total dos lucros líquidos, destinando ainda parte desses lucros à base de 5% para Reserva Legal e de 20% para Reservas de Lucros.
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III. Nos exercícios de 2000 e 2001, a empresa registrou Custos de Mercadorias Vendidas no valor de 120.000 e 145.000, respectivamente. IV. A conta Empréstimos e Financiamentos refere-se a uma operação financeira realizada em dezembro de 2000, vencível em 10 anos, com carência de 5 anos e juros de 0,5% pagos no final de cada mês. V. Dados sobre as Participações Societárias:
Observação: Em 31.12.2002 ocorreu na Cia. SOL uma integralização de Capital em dinheiro 75.000. 30) (ESAF/SRF/Auditor/2005)
efetuadas foi de:
Em 2001, o valor das compras de mercadorias
A) 170.000. B) 140.000. C) 120.000. D) 150.000. E) 210.000. Resolução: Esta questão apresenta uma infinidade de dados, chega até a assustar. E depois solicita duas questões muito fáceis. Não perca tempo analisando tudo o que a questão informa. Identifique rapidamente o que está pedindo, resolva e siga em frente! A questão 12 pede o valor das compras em 2001. Para resolvê-la, vamos usar a fórmula: Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final Aplicada à conta estoque, fica assim:
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Estoque inicial + entradas (compras) – saídas (CMV) = estoque final Os saldos iniciais e finais saem diretamente do Balanço: ATIVOS Estoques
2000 25.000
2001 30.000
O CMV normalmente consta na Demonstração do Resultado do Período. Nesta questão, não incluíram a DRE, mas informam o seguinte: “III. Nos exercícios de 2000 e 2001, a empresa registrou Custos de Mercadorias Vendidas no valor de 120. 000 e 145.000, respectivamente.”
Pronto, usando a fórmula fica assim: Saldo inicial + compras – CMV = saldo final 25.000 + compras – 145.000 = 30.000 Compras = 30.000 + 145.000 – 25.000 Compras = 150.000 Se a questão fosse mais sofisticada, poderia informar que o ICMS sobre as compras é de 20%, por exemplo. Nesse caso, devemos lembrar que o valor que vai para o estoque não inclui o ICMS. Assim, para calcular o valor das compras, deveríamos incluir o ICMS, dividindo o total apurado (150.000) por 80%. Como a questão não menciona ICMS, já chegamos ao nosso gabarito. Gabarito D 31.
Em
2001,
A) B) C) D) E)
130.000. 145.000. 140.000. 150.000. 135.000.
o
valor
total
pago
aos
fornecedores
foi
Resolução: Que fórmula devemos usar para resolver esta questão? Isso mesmo, a velha fórmula universal, que serve para todas as questões: Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final Agora, aplicada à conta de fornecedores. PASSIVO Fornecedor
2000 25.000
2001 40.000
Já calculamos as compras, na questão anterior. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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de
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Portanto, temos (conta Fornecedores): 25.000 + compras 150.000 – pagamentos = 40.000 25.000 + 150.000 – 40.000 = pagamentos Pagamentos = 135.000 Gabarito
E
(ESAF/SRF/Auditor/2003) Em uma operação de verificação dos livros contábeis, realizada na Cia Luanda, foi possível identificar os seguintes dados:
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Outras informações adicionais As Notas Promissórias vencem em 180 dias. Os financiamentos foram contratados junto ao Banco ABC em 30.12.20x1 pelo prazo de 8 anos, com carência de 3 anos e juros de 5% anuais, pagáveis ao final de cada período contábil. O saldo devedor é corrigido pela variação da moeda x, com pagamento do principal em 5 parcelas anuais após o período de carência. 32) (ESAF/SRF/Auditor/2003) O valor dos ingressos de caixa gerado pelas vendas no período examinado foi: A) 159.500 B) 150.000 C) 141.200 D) 139.500 E) 139.200 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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Resolução: Acho que vocês não agüentam mais me ouvir falar que devemos usar a fórmula saldo inicial + entradas – saídas = saldo final; portanto, não vou falar nada. Ocorre que, para calcularmos corretamente as saídas da conta cliente, temos primeiro que identificar se houve baixa de duplicatas incobráveis, na conta Provisão para Devedores Duvidosos. (Obs: O nome tecnicamente mais correto para essa conta é “Ajuste para perdas prováveis com devedores incobr áveis”. Essa conta não é uma provisão. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25, “Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos ” . Por sua vez, “Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos”. Ou seja, Passivo implica em pagar algo a alguém, o que não ocorre quando há duplicata incobrável. Mesmo assim, se aparecer PDD na sua prova, com o nome de provisão, aceite normalmente. Esse já é um nome consagrado, embora incorreto, e não adianta brigar com as bancas, não é? Acerte o ponto, isso é o mais importante.) Vamos identificar se houve baixa de duplicatas incobráveis. Usando a conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, temos: Saldo inicial + entradas (despesa PDD) – saídas (baixa duplicatas incobráveis) = saldo final. A despesa com PDD em 2002 foi de 800. Assim, temos: Saldo inicial 300 + entradas 800 – saídas = saldo final 800 Saídas (baixa de duplicatas incobráveis) = 300 A contabilização, quando da baixa da duplicata, foi: D – Provisão para créditos de liquidação duvidosa.......300 C – Clientes............................................................300 Assim, devemos considerar essa saída na conta Cliente. Aplicação da fórmula para a conta cliente: Saldo inicial + entradas (vendas) – saídas (baixa PDD + recebimentos) = saldo final
12.000 + 152.000 – 300 – recebimentos = 22.500 Resolvendo, temos recebimentos = 141.200
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Gabarito
C
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33) (ESAF/SRF/Auditor/2003) Examinando os dados, verifica-se que a empresa pagou aos fornecedores o valor de: A) 89.500 B) 86.500 C) 85.000 D) 82.000 E) 75.500 Resolução: Vamos aplicar a fórmula à conta fornecedores. As entradas são as compras; e as saídas são os pagamentos. Mas, para calcular as compras, temos que, primeiro, aplicar a fórmula que vocês já conhecem à conta estoque. As entradas na conta estoque são as compras; a saída é o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), que encontramos na DRE. Conta Estoques: Saldo inicial 2.000 + Compras – CMV 82.000 = saldo final 6.500 Compras = 6.500 + 82.000 – 2.000 Compras = 86.500 Vamos agora para a conta Fornecedores: Saldo inicial 9.000 + compras 86.500 – pagamentos = saldo final 6.000 9.000 + 86.500 – 6000 = pagamentos Pagamentos a fornecedores = 89.500 Gabarito A 34) (ESAF/SRF/Auditor/2003) Com base nos dados identificados, pode-se afirmar que a saída de caixa para o pagamento de despesas foi: A) 52.700 B) 50.700 C) 44.700 D) 45.500 E) 43.700
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Resolução: O total das despesas foi de 59.000. Mas devemos ajustar (diminuir) as despesas que não geraram saída de caixa. Assim, temos: Total das despesas.................................59.000 (-) Variações cambiais passivas................(6.000) (-) Despesas de Depreciações..................(5.500) (-) Provisão Cred. Liquid. Duvidosa............( 800) (=) total despesas que afetam caixa.........46.700 Contas a Pagar: Saldo inicial 1.000 + entradas 46.700 – pagamentos = saldo final 4.000 1.000 + 46.700 – 4.000 = pagamentos Pagamentos = 43.700 Gabarito
E
35) (ESAF/SRF/Auditor/2003) No período a empresa efetuou compras de estoques no valor de: A) 89.500 B) 86.500 C) 85.000 D) 82.000 E) 75.500 Resolução: Basta aplicar a fórmula Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final Para a conta “Estoques”. As entradas são as compras; a saída é o CMV.
Conta Estoques: Saldo inicial 2.000 + Compras – CMV 82.000 = saldo final 6.500 Compras = 6.500 + 82.000 – 2.000 Compras = 86.500
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Gabarito
B
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36) ESAF/SRF/Auditor/2003) Com os dados fornecidos e aplicando o método indireto para elaborar o fluxo de caixa, pode-se afirmar que a contribuição do resultado ajustado para a formação das disponibilidades é: A) 21.300 B) 12.000 C) 17.500 D) 20.500 E) 6.000 Resolução: No método indireto, devemos partir do Lucro Líquido. Como a questão não fornece a DRE, vamos esboçá-la rapidamente: Vendas CMV Lucro Bruto Total despesas Lair Provisão IR Lucro Líquido
152.000 -82.000 70.000 -59000 11.000 -2.000 9.000
Para ganhar tempo na prova, podemos observar que a questão informa o Resultado Antes do IR, de 11.000; e informa também a Provisão para IR de 2.000. Assim, dá para calcular o lucro líquido diretamente: 11.000 – 2000 = 9.000. Fluxo de caixa indireto: Lucro líquido (+) depreciação (+) Variação Cambiais Passivas (=) Resultado Ajustado (-) aumento clientes (+) aumento da PDD (-) aumento do estoque (+) aumento Contas a pagar (-) diminuição Fornecedores (+) aumento impostos provisionados Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
9.000 5.500 6.000 20.500 - 10.500 500 - 4.500 3.000 - 3.000 1.000
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7.000
(=) Caixa gerado pelas Atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de Investimentos (-) Compra de Equipamentos
-
Fluxo de caixa das atividades de Financiamentos (-) Pagamento Notas Promissórias (+) Aumento de Capital Caixa consumido nas atividades de financiamentos
- 10.000 6.000 - 4.000
Total de caixa consumido
-
5.000
2.000
O aumento de Capital foi calculado assim: O lucro do período foi de 9.000. Esse lucro foi utilizado para dividendos (3.000) e para aumentar a conta de lucros acumulados (+6000). Lembramos que, à época desta questão, ainda era permitido constar a conta Lucros Acumulados no Balanço, o que foi alterado em 2007. A conta Capital Social aumentou 10.000. Mas a conta Reservas de Lucros diminuiu 4.000. Portanto, o aumento de 10.000 foi realizado parte com incorporação de reservas (4.000) e parte com integralização de capital (6.000). Essa informação aparece na Demonstração das Mutações do PL, mas também pode ser deduzida a partir do Lucro Líquido e dos saldos das contas do PL. Quanto ao aumento de financiamentos de Longo Prazo, ocorreu devido à variação Cambial Passiva, conforme informa a questão. O resultado ajustado é de 20.500. Gabarito
D
37) ESAF/SRF/Auditor/2003) contribuíram para a
O valor dos itens de Investimentos que variação das disponibilidades é:
A) (5.500) B) (5.000) C) (500) D) 5.000 E) 5.500
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Resolução: A partir do fluxo de caixa acima, vemos que o único item de investimento que afetou o caixa foi a compra de equipamentos, no valor de 5.000. Portanto, consumiu caixa de 5.000. Gabarito
B
38) ESAF/SRF/Auditor/2003) O valor do caixa líquido consumido nas atividades operacionais é: A) (9.300) B) (8.000) C) (3.000) D) 7.000 E) 9.000 Resolução: Houve uma pequena falha nesta questão. As atividades operacionais geraram (e não “consumiram”) um caixa de 7.000. Gabarito
D
Vamos postar abaixo o fluxo de caixa operacional, calculado pelo método direto, para essa questão. Já calculamos todos os valores, exceto pagamento de impostos, cujo cálculo é o seguinte: Conta Impostos Provisionados
Saldo inicial 1.000 + entradas (IR) 2.000 – pagamentos = saldo final 2.000
Pagamento = 1.000 Fluxo atividades operacionais – método direto recebimento de clientes pagamentos a fornecedores pagamento de despesas pagamento de impostos caixa gerado atividades operacionais
141.200 -89.500 -43.700 -1.000 7.000
39) (ESAF/SRF/Auditor/2003) Representam operações que não afetam o fluxo de caixa: A) recebimento por doação de terrenos e depreciações lançadas no período.
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B)
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aquisição de bens não de uso e quitação de contrato de mútuo.
C) alienação de participações societárias e depreciações lançadas no período. D) amortizações efetuadas no período de diferidos e venda de ações emitidas. E)
repasse de recursos para empresas coligadas e aquisição de bens.
Resolução: Vamos analisar as alternativas: A) recebimento por doação de terrenos e depreciações lançadas no período. Correta. Tanto o recebimento por doação de terrenos quanto a depreciação não afetam caixa. Portanto, não entram no fluxo de caixa. B) aquisição de bens não de uso e quitação de contrato de mútuo. Errada. A aquisição de bens e a quitação de contrato de mútuo (pagamento de empréstimos) diminuem o caixa. C) alienação de participações societárias e depreciações lançadas no período. Errada. A alienação de participação societária aumenta o caixa, e entra no fluxo de caixa de investimentos. D) amortizações efetuadas no período de diferidos e venda de ações emitidas. Errada. A venda de ações emitidas aumenta o fluxo de caixa de financiamentos. As amortizações do período não afetam o caixa da entidade. E) repasse de recursos para empresas coligadas e aquisição de bens. Errada. As duas operações referidas diminuem o caixa. Gabarito
A
40) (ESAF/INSS/Auditor/2002). Os Fluxos dos Caixas podem ser elaborados pelos métodos A) descontado e direto. B) de geração líquida e descontado. C) indireto e descontado. D) corrente e de geração líquida. E) direto e indireto.
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Resolução: A questão é tão fácil, que parece que tem alguma pegadinha, não é? Pode marcar tranqüilo, os métodos de elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa são mesmo o método direto e o método indireto. Gabarito
E
41. (ESAF/SRF/Auditor/2002 ) A composição da diferença entre o Lucro Contábil com o Fluxo de Caixa Operacional Líquido é evidenciada: A) na Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. B) no Fluxo de Caixa Indireto. C) na Demonstração de Resultados. D) no fluxo gerado por Investimentos. E) na composição dos financiamentos de Caixa. Resolução: Lembra que, no método Indireto, começamos do lucro líquido e ajustamos, para chegar no fluxo das atividades operacionais, investimentos e financiamentos? Pois é, a resposta correta é o método indireto. Gabarito
B
42) (ESAF/SRF/Auditor/2002)O valor de resgate referente a aplicações financeiras de longo prazo é classificado no Fluxo de Caixa como item: A) de Empreendimentos B) de Financiamentos C) de Operações D) de Amortizações E) de Investimentos Resolução: Aplicações financeiras de longo prazo são classificadas no Fluxo de Caixa das atividades de Investimentos. Gabarito
E
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43) (ESAF/SRF/Auditor/2002) Das demonstrações contábeis da Cia. Azulão foram extraídas as contas abaixo com os seus respectivos saldos:
O
valor
pago
pelas
compras
no
ano
de
2001
foi:
A) 1.300.000 B) 1.200.000 C) 1.191.000 D) 1.101.000 E) 1.091.000
Resolução: Olha que legal, mais uma questão para usarmos a fórmula Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final Desta vez, na conta de fornecedores. As entradas são as compras; e as saídas são os pagamentos. 23.000 + compras 1.200.000 – pagamentos = 32.000 23.000 + 1.200.000 – 32.000 = pagamentos Pagamentos = 1.191.000 Gabarito
C
44) (ESAF/SRF/Auditor/2002) Se o valor do estoque final for 90.000, o estoque inicial será: A) 190.000 B) 180.000
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C) 120.000 D) 100.000 E) 90.000
Resolução: Usando a velha fórmula à conta estoque, temos: Saldo inicial + compras – CMV = saldo final Saldo inicial + 1.200.000 – 1.300.000 = 90.000 Saldo inicial = 90.000 + 1.300.000 – 1.200.000 Saldo inicial = 190.000 Gabarito
A
45) (ESAF/SRF/Auditor/2002) Das demonstrações contábeis da Cia. Azulão foram extraídas as contas abaixo com os seus respectivos saldos:
Considerando que o Passivo Circulante da empresa era formado unicamente pela rubrica fornecedores e o Balanço Patrimonial não evidenciava a existência de Realizável a Longo Prazo, pode-se afirmar que o valor das Despesas pagas no período é: A) 3.220.000 B) 3.445.000 C) 3.460.000 D) 3.685.000 E) 4.000.000 Resolução: A questão informa que o Passivo Circulante era formado Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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unicamente pela conta fornecedores. Ou seja, não havia Contas a Pagar no Passivo Circulante. Isso significa que toda a despesa do ano foi paga. Entretanto precisamos efetuar alguns ajustes.
As despesas totais do período foram de 4.000.000. Mas precisamos deduzir as depreciações, que são despesas, mas não geram desembolsos. Além disso, a empresa efetuou pagamentos a título de despesas antecipadas. O cálculo fica assim: Total de despesas (-) depreciação + variação despesas antecipadas (240 – 15) Total de despesas pagas Gabarito D
4.000.000 (540.000) 225.000 --------------3.685.000
46) (ESAF/CVM/Analista Normas Contábeis/2001) Na elaboração do fluxo financeiro de uma empresa, o valor das despesas provisionadas constantes da demonstração de resultado: A) Afetam o fluxo de caixa quando registradas no passivo de longo prazo e no permanente B) Representam origens de recursos quando registradas fora dos resultados de exercício C) São consideradas como aplicações de recursos se registradas no Imobilizado e Diferido D) Não interferem na composição do fluxo de caixa por não representarem desembolsos E) Representam aumento dos investimentos não-operacionais afetando diretamente o Fluxo dos Caixas Resolução: As despesas provisionadas são aquelas que ainda não foram pagas. Por exemplo, no lançamento: D – Despesas de salários (resultado) C – Salários a pagar (Passivo) Temos uma despesa provisionada (embora esse não seja o termo mais correto tecnicamente).
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Nesse caso, não houve alteração no Caixa. Portanto, as despesas provisionadas (que ainda não foram pagas) não interferem na composição de caixa por não representarem desembolsos. Gabarito
D
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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA (FCC/Contador/Infraero/2009) Ao final do exercício de 2008, a contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos finais das contas de resultados, a seguir:
1. O valor adicionado total a distribuir corresponde a (A) R$ 133.500,00 (B) R$ 133.000,00 (C) R$ 142.500,00 (D) R$ 142.000,00 (E) R$ 141.500,00 2. O valor adicionado recebido em transferência é (A) R$ 3.000,00 (B) R$ 5.000,00 (C) R$ 8.000,00 (D) R$ 10.000,00 (E) R$ 13.000,00 3. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SP/2009) O valor da receita de equivalência patrimonial recebida pela empresa de controlada deve ser apresentada na DVA como (A) distribuição de riqueza - remuneração do capital de terceiros. (B) receita criada pela entidade - outras receitas. (C) receitas não-operacionais - demais. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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(D) valor adicionado recebido em transferência. (E) distribuição de riqueza - remuneração de capital próprio.
4. (FGV/Agente Fiscal de Rendas/RJ/2009) A Cia. Rubi efetuou as seguintes operações durante o ano de 2009:
c Em 31.12.2009, o valor adicionado a distribuir da Cia. Rubi será de: (A) $ 65.000. (B) $ 68.000. (C) $ 63.000. (D) $ 69.000. (E) $ 72.000. 5. (Cesgranrio) Determinada empresa comercial apresentou os seguintes dados referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 na Demonstração do Resultado do Exercício:
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1 – O ICMS destacado na compra de mercadorias montou a R$ 48.
2 – Composição Despesas com Vendas: Provisão para devedores duvidosos – R$ 13 Frete e propaganda – R$ 25; Comissões de Vendedores (Pessoas Físicas, empregados da empresa) – R$ 52. 3 – Composição das Despesas Administrativas: Despesas de pessoal – R$ 35 Despesas com tributos – R$ 8 Despesa com depreciação – R$ 12 Despesas com infra-estrutura (Energia, Telefone, Gás e outros) - R$ 25. Considerando apenas os dados informados, o Valor Adicionado Total a distribuir da empresa analisada, em milhares de reais, será: (A) 210; (B) 227; (C) 247; (D) 257; (E) 305
6. (Cespe/DPU/2010) Considerando as informações da tabela acima, levantadas para a elaboração da demonstração do valor adicionado de determinada empresa no ano de 2009, assinale a opção correta. a) O valor adicionado líquido no período é superior ao valor adicionado a distribuir. b) O valor adicionado bruto é maior que R$ 1.300.000,00. c) O valor adicionado a distribuir é superior a R$ 900.000,00. d) O valor adicionado distribuído pela empresa é inferior a R$ 550.000,00. e) O valor adicionado líquido produzido pela empresa é superior a R$ 750.000,00. 7. (Cespe/INMETRO/2009) As receitas financeiras e o resultado de equivalência patrimonial compõem o saldo do valor adicionado recebido em transferência.
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8. (Cespe/INMETRO/2009) Os juros sobre capital próprio, pagos aos acionistas, compõem o rol de itens da distribuição do valor adicionado apurado pela companhia ao final do exercício social. (FCC/Bahiagás/Contador/2010) Atenção: Utilize a Demonstração Contábil a seguir para resolver as questões de números 09 e 10. DRE da Jacobina S/A Receita Bruta de Vendas Devoluções e Abatimentos Impostos sobre Vendas Receita Líquida de Vendas Custos das Mercadorias Vendidas Lucro Operacional Bruto Despesas Operacionais Ordenados e Salários Encargos sociais Serviços de Terceiros Materiais de consumo Propaganda e publicidade Imposto Predial Luz, Água e Telefone Depreciação Despesas Financeiras Receitas Financeiras Lucro operacional Líquido Resultado Não-Operacional: Venda de Imobilizado Custo do Imobilizado Vendido Lucro Antes da CSLL CSLL Lucro Antes do Imposto de Renda Provisão para Imposto de Renda Lucro Depois do Imposto de Renda Participações nos Lucros Debêntures Empregados Lucro Líquido do Exercício
2009 5.800 -200 -1.200 4.400 -1.400 3.000 400 120 80 40 160 60 60 80 -1.000 -80 160 2.080 200 -80
-172 -148
120 2.200 -200 2.000 -280 1.720 -320 1.400
9. Na DVA da Jacobina S/A o Valor Adicionado distribuído a titulo de Remuneração do Trabalho tem o montante, em $, de (A) 522. (B) 548.
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(C) 572. (D) 616. (E) 684.
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10. Na DVA da Jacobina S/A o Valor Adicionado distribuído a titulo de Governo tem o montante, em $, de (A) 1.218. (B) 1.586. (C) 1.674. (D) 1.708. (E) 1.740. 11. (TJ/AP/2009/FCC) Na Demonstração do Valor Adicionado, constituem itens de distribuição do valor adicionado (A) as receitas e as despesas de aluguéis, as despesas de FGTS e os juros pagos. (B) as despesas de juros, as reversões de provisão para crédito de liquidação duvidosa e as perdas de ativos. (C) as despesas de depreciação do período, as receitas de juros e os resultados de equivalência patrimonial. (D) os benefícios pagos a empregados, os juros sobre capital próprio e os lucros retidos. (E) os gastos com serviços de terceiros, os valores relativos à construção de ativos próprios e as amortizações. 12. (FCC/INFRAERO/2009) Em relação à Demonstração do Valor Adicionado, é correto afirmar: A) Nos valores dos materiais consumidos e incluídos no custo dos produtos, apresentados no grupo de insumos adquiridos de terceiros, devem ser considerados na aquisição apenas os tributos recuperáveis. B) A demonstração do valor adicionado deve ser consistente com a demonstração do resultado e conciliada em registros auxiliares mantidos pela entidade. C) No item relativo à distribuição do valor adicionado, deve constar apenas os valores pagos aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio ou dividendos. D) Como são demonstrações de publicação opcional não estão sujeitas a revisão de auditoria, como aquelas que são de caráter obrigatório, mesmo que a entidade seja uma companhia aberta. E) As informações contábeis contidas na Demonstração do Valor Adicionado são de responsabilidade técnica do Conselho de Administração da empresa. 13. (FCC/INFRAERO/Contador/2011) Na Demonstração do Valor Adicionado,
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(A) o valor das vendas de mercadorias, produtos e serviços não inclui o valor dos tributos recuperáveis. (B) a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa deve ser somada ao valor das vendas para determinar o valor total das receitas da entidade. (C) as receitas financeiras auferidas pela entidade integram o cálculo da riqueza criada pela própria entidade. (D) os impostos e contribuições não cumulativos, na distribuição do valor adicionado, devem ser calculados somente pelos valores devidos na operação de venda. (E) o resultado positivo da equivalência patrimonial integra o valor adicionado transferido por terceiros para a entidade. (FGV/Badesc/2010) Enunciado para as questões 14 e 15 a seguir: Custo de mercadorias vendidas Exaustão Amortização Receitas Financeiras FGTS Juros sobre o Capital Próprio Lucro do Exercício Impostos Municipais Remuneração direta Receita de vendas de mercadoria Materiais, energia e serviços de terceiros Impostos Federais Contribuições Previdenciárias Resultado de equivalência patrimonial Aluguéis Impostos Estaduais Intangível Investimentos Ajustes a Valor Presente
230.000,00. 85.000,00. 9.900,00. 410.000,00. 25.000,00. 88.800,00. 1.725.830,00. 3.860,00. 7.800,00. 1.900.500,00. 129.000,00. 13.220,00. 4.490,00. 72.700,00. 52.500,00. 7.500,00. 310.025,00. 125.830,00. 79.850,00.
14. O Valor Adicionado Total a Distribuir é de: (A) 2.106.900,00. (B) 2.018.100,00. (C) 1.446.600,00. (D) 1.725.830,00 (E) 1.929.300,00. 15. O Valor Adicionado Recebido em Transferência é de: (A) 435.000,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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(B) 450.850,00. (C) 571.500,00. (D) 482.700,00. (E) 498.800,00.
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(FGV/Auditor Fiscal/Sefaz/Amapá/2010) Com base nos dados seguintes, responda as questões 16 e 17: Receita de vendas de mercadoria Custo de mercadorias vendidas Materiais, energia e serviços de terceiros Depreciação e amortização Receitas financeiras Resultado de equivalência patrimonial FGTS Aluguéis Dividendos pagos Lucros retidos Remuneração direta
R$ 2.500.000,00. R$ 160.000,00. R$ 220.000,00. R$ 120.000,00. R$ 355.000,00. R$ 50.000,00. R$ 25.000,00. R$ 15.000,00. R$ 10.000,00. R$38.000,00. R$45.000,00.
16. Considerando a estrutura da DVA - Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Bruto será de: (A) R$ 2.000.000,00. (B) R$ 2.475.000,00. (C) R$ 2.513.000,00. (D) R$ 2.120.000,00. (E) R$ 2.393.000,00. 17. Considerando a estrutura da DVA - Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade será de: (A) R$ 2.000.000,00. (B) R$ 2.475.000,00. (C) R$ 2.513.000,00. (D) R$ 2.120.000,00. (E) R$ 2.173.000,00.
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Questões – Demonstração dos Fluxos de Caixa. 18) (NCE/CVM/2008) Analise as demonstrações expostas a seguir: Balanço Patrimonial (R$)
20X0
20X1
Ativo Caixa Clientes Mercadorias
8.000
28.000
40.000
35.000
26.000
Total
33.000
74.000
96.000
30.000
23.000
Passivo e Patrimônio Líquido Fornecedores Salários e aluguéis a pagar Dividendos a pagar
17.000
36.000
5.000
12.000
Capital social
17.000
17.000
Reservas de capital e de lucros
5.000
8.000
Total
74.000
96.000
Demonstração de Resultado (R$)
20X1
Receitas de vendas
85.000
Custo das vendas
(45.000)
Despesas com salários e aluguéis Lucro líquido
(25.000) 15.000
Os montantes líquidos dos fluxos de caixa das atividades operacionais (FCO) e de financiamento (FCF) para 20X1, em conformidade aos critérios de classificação da IAS 7 e do CPC 3, podem ser, respectivamente: (A) FCO de R$ +20.000 e FCF de R$ +5.000; (B) FCO de R$ +30.000 e FCF de R$ -5.000; (C) FCO de R$ +15.000 e FCF de R$ +5.000; (D) FCO de R$ +30.000 e FCF de R$ 0; (E) FCO de R$ +25.000 e FCF de R$ -5,000. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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19) (ESAF/Auditor SERPRO/2001) Dados da Cia. Comercial Santarém: 1 – Balanço Patrimonial de 19x8 e 19x9 .........................................................................19x8............. 19x9 Disponibilidades................................................... 2.000 ...........4.000 Estoques............................................................... 6.500.......... 4.000 Clientes............................................................... 25.000 .........42.000 Prov. p/Devedores Duvidosos............................... (250)........... (300) Duplicatas Descontadas .....................................(8.750)......... (6.200) Participações Societárias ....................................10.000 .........12.000 Terrenos.............................................................. 15.000 .........15.000 Bens de Uso.........................................................13.000......... 18.000 Depreciações Acumuladas ..................................(2.000) .........(3.500) Total Ativo.....................................................60.500 .........85.000 C/ a Pagar ..............................................................5.000 ...........7.000 Fornecedores........................................................10.000 ..........13.500 Provisão p/ Imposto de Renda ...............................1.000........... 2.000 Dividendos a Pagar ................................................1.000........... 3.500 Empréstimos de L. Prazo .....................................10.000.......... 16.000 Capital Social ........................................................30.000......... 40.000 Reservas de Lucros ...................................................500........... 1.000 Lucros Prejuízos Acumulados................................ 3.000........... 2.000 Total P+PL.................................................... 60.500 ...........85.000 2 – Demonstração do Resultado dos Exercícios de 19x8 e 19x9 ........................................................................19x8 ..........19x9 Vendas................................................................. 160.000...... 300.000 CMV ......................................................................(80.000).....(180.000) Resultado Bruto Operacional .............................80.000......120.000 Despesas Administrativas .....................................(49.700) .....(70.000) Depreciação............................................................. (1.000)...... (1.500) Devedores Duvidosos................................................. (250) ....... .(300) Despesas Financeiras ..............................................(3.750)... .. (8.700) Despesas de Vendas.............................................. (19.800).. . (31.500) Resultado Antes do Imp. De Renda .....................5.500.. .. ..8.000 Provisão p/ Imposto de Renda.................................. (1.000).. .. (2.000) Resultado Líquido do Exercício........................... 4.500 .... ...6.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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3 – Outras informações: Do resultado de 19x9 foram destinados: 3.500 para os acionistas e 500 para Reservas de Lucros. Vamos analisar a questão abaixo: 19. Com base unicamente nos dados fornecidos pode-se identificar que: a) foi efetuado um pagamento de dividendos na ordem de 3.500 b) a Liquidez Imediata apresenta uma acentuada queda em 19x9 c) ocorreram perdas com clientes na ordem de 300 em 19x8 d) houve um aumento de capital com aporte de recursos dos sócios e) as atividades de investimento geraram um aumento nas disponibilidades 20. (FCC/DNOCS/Contador/2010) As informações abaixo foram extraídas do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício da Cia. Horto Florestal, relativas ao exercício encerrado em 31/12/2008 (em R$): Lucro líquido do exercício .............................. 380.000,00 Despesas de depreciação ............................. 70.000,00 Resultado positivo da equivalência patrimonial ..................................................... 90.000,00 Aumento de Duplicatas a Receber ................. 65.000,00 Aumento de Fornecedores ............................ 40.000,00 Aumento de Contas a Pagar .......................... 20.000,00 Diminuição de estoques ................................. 35.000,00 Utilizando apenas as informações fornecidas acima, é correto afirmar que o fluxo de caixa derivado das atividades operacionais da companhia, nesse exercício, correspondeu a uma entrada líquida de recursos de, em R$, (A) 380.000,00. (B) 390.000,00. (C) 295.000,00. (D) 335.000,00. (E) 355.000,00.
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21. (ESAF/AFPS 2002) Na elaboração do Fluxo dos Caixas são consideradas atividades de financiamento: a) recebimentos por emissão de debêntures, pagamentos de dividendos distribuídos no período e empréstimos obtidos. b) pagamentos pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas, empréstimos obtidos no mercado e pagamentos a fornecedores. c) recebimento de dividendos pela participação no patrimônio de outras empresas, pagamento de fornecedores e recursos para aumento de capital. d) pagamentos de encargos sobre empréstimos de longo prazo, recebimentos de dividendos e recebimentos provenientes de clientes. e) recebimento do principal dos empréstimos concedidos, aquisições de novas participações societárias e recebimentos de dividendos de empresas coligadas.
Com base unicamente nas informações fornecidas, responda às questões de 22 a 25. Dadas as informações a seguir: I - As Demonstrações Contábeis, de três períodos consecutivos, da CIA. MARACANÃ, registram nas contas abaixo, os seguintes saldos:
II - O Balanço Patrimonial de 1998 evidenciava como saldos finais das contas a seguir os valores:
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III - A empresa utilizava Contas a Pagar somente para registrar despesas a prazo. 22. (ESAF/AFRF 2002) O valor das compras efetuadas pela empresa em 2001 é: a) 18.005.000 b) 17.935.000 c) 16.705.000 d) 14.535.000 e) 13.385.000 23. (ESAF/AFRF 2002) O valor de ingresso no Fluxo de Caixa, nos três períodos, proveniente das Vendas é: 1999 2000 2001 a) 15.000.000 25.000.000 32.000.000 b) 13.000.000 22.002.000 31.998.000 c) 12.997.000 22.000.000 31.992.000 d) 9.007.000 21.992.000 27.988.000 e) 4.997.000 15.982.000 27.992.000 24. (ESAF/AFRF 2002) Se 10% das Despesas do ano de 2000 representarem valores ligados a itens provisionados, pode-se afirmar que o valor das saídas de caixa decorrentes de pagamento de despesas é: a) 3.700.000 b) 3.920.000 c) 4.150.000 d) 4.500.000 e) 4.720.000
25. (ESAF/AFRF 2002) No período de 2000 os pagamentos efetuados pela empresa aos fornecedores foram no valor de: a) 18.005.000 b) 17.935.000 c) 16.705.000 d) 14.535.000 e) 13.385.000
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26. (Auditor Fiscal da Receita Estadual de RO/2010/FCC) Na Demonstração de Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa de atividades de financiamento a) Pagamento de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos. b) Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais. c) Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e amortização de empréstimos e financiamentos. d) Os pagamentos de caixa para resgatas ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiros. e) O caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.
27. (FGV/Auditor do TCM/PA/2008) ) De acordo com Resolução CFC 1.125/08, avalie as afirmativas a seguir: I. A entidade pode escolher, livremente, se elaborará a DFC pelo método direto ou indireto. II. Se escolher a DFC pelo método direto, é necessário evidenciar adicionalmente a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. III. A entidade pode escolher, livremente, se evidenciará o pagamento de juros sobre financiamentos como caixa consumido pela atividade operacional ou como caixa consumido pela atividade de financiamento. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se todas as afirmativas estiverem corretas. (D) se somente a afirmativa I estiver correta. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 28. (FGV/Agente Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/2009) A Cia. Topázio apresentou o seguinte Balanço em 31.12.2008: As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2009:
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I. a empresa auferiu receitas de vendas no valor de $ 600.000, integralmente recebidas. II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de $ 250.000, que serão pagas no período seguinte. III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, sem considerar valor residual. IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de participação, gerou um lucro de $10.000. V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um rendimento de 12% durante o ano. VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos. VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista. VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre o saldo inicial, que foram pagos no período. IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao resultado do período. Dado que a empresa reconhece como operacionais as opções existentes no CPC 03, aprovado pelo CFC, assinale a alternativa que indique o valor do caixa gerado pela atividade operacional da empresa durante o ano de 2009. (A) $ 649.800. (B) $ 669.800. (C) $ 690.000. (D) $ 849.800. (E) $ 870.000. 29.(ESAF/SUSEP/Analista/2010) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa podemos dizer que: A) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa. B) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa.
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C) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa. D) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa.
E) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa.
Enunciado para as questões 30 e 31: (ESAF/SRF/Auditor/2005) Com as informações referentes aos períodos contábeis de 2000/2002 da Cia. FIRMAMENTO, fornecidas a seguir: I. Balanços Patrimoniais de 2000/2001 e o balancete de verificação referente a operações, do exercício de 2002, já registradas até 31.12.2002
ATIVOS
2000
Disponibilidades Duplicatas a Receber (-) PDD Estoques Participações Societárias Cia. SOL Cia. LUA Cia. ESTRELA Terrenos Veículos Edificações Obras em andamento Depreciação Acumulada CMV Despesas Administrativas Devedores Duvidosos Despesas Financeiras Depreciação TOTAL DO ATIVO + DESPESAS
1.500 224.000 (2.000) 25.000 0 0 1.500 60.000 40.000 20.000 (10.000) 0 0 0 0 360.000
2001
Balancete de verificação 31.12.2002 3.500 31.000 210.000 257.500 (4.000) (5.000) 30.000 70.000 80.000 150.000 1.500 60.000 40.000 20.000 54.000 (20.000) 0 0 0 0 625.000
Fornecedor 25.000 40.000 Contas a Pagar 15.000 22.000 Impostos, Contribuição e Participação a Pagar 11.000 26.000 Dividendos a Pagar 25.000 35.000 Empréstimos e Financiamentos 40.000 60.000 Capital 200.000 400.000 Reserva Legal 4.000 12.000 Reservas de Lucros 30.000 10.000 Lucros/Prejuízos Acumulados 10.000 20.000 Vendas 0 0 Reversão de PDD 0 0 TOTAL DO PASSIVO+PAT. LÍQUIDO+Receitas 360.000 625.000
80.000 150.000 1.500 180.000 40.000 20.000 150.000 (30.000) 170.000 70.000 5.000 40.000 10.000 1.240.000 56.000 80.000 0 0 200.000 430.000 12.000 0 0 460.000 2.000 1.240.000
II. A empresa provisiona, ao final do exercício, o valor de 86.100, que corresponde a 30% do lucro contábil, para o pagamento dos Impostos, Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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contribuições e participações incidentes sobre o lucro apurado. Distribui ainda dividendos à base de 20% do total dos lucros líquidos, destinando ainda parte desses lucros à base de 5% para Reserva Legal e de 20% para Reservas de Lucros.
III. Nos exercícios de 2000 e 2001, a empresa registrou Custos de Mercadorias Vendidas no valor de 120.000 e 145.000, respectivamente. IV. A conta Empréstimos e Financiamentos refere-se a uma operação financeira realizada em dezembro de 2000, vencível em 10 anos, com carência de 5 anos e juros de 0,5% pagos no final de cada mês. V. Dados sobre as Participações Societárias:
Observação: Em 31.12.2002 ocorreu na Cia. SOL uma integralização de Capital em dinheiro 75.000. 30) (ESAF/SRF/Auditor/2005)
efetuadas foi de:
Em 2001, o valor das compras de mercadorias
A) 170.000. B) 140.000. C) 120.000. D) 150.000. E) 210.000. 31.
Em
2001,
o
valor
total
pago
aos
fornecedores
foi
A) 130.000. B) 145.000. C) 140.000.
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de
D) 150.000. E) 135.000.
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(ESAF/SRF/Auditor/2003) Em uma operação de verificação dos livros contábeis, realizada na Cia Luanda, foi possível identificar os seguintes dados:
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Outras informações adicionais As Notas Promissórias vencem em 180 dias. Os financiamentos foram contratados junto ao Banco ABC em 30.12.20x1 pelo prazo de 8 anos, com carência de 3 anos e juros de 5% anuais, pagáveis ao final de cada período contábil. O saldo devedor é corrigido pela variação da moeda x, com pagamento do principal em 5 parcelas anuais após o período de carência. 32) (ESAF/SRF/Auditor/2003) O valor dos ingressos de caixa gerado pelas vendas no período examinado foi: A) 159.500 B) 150.000 C) 141.200 D) 139.500 E) 139.200 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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33) (ESAF/SRF/Auditor/2003) Examinando os dados, verifica-se que a empresa pagou aos fornecedores o valor de: A) 89.500 B) 86.500 C) 85.000 D) 82.000 E) 75.500 34) (ESAF/SRF/Auditor/2003) Com base nos dados identificados, pode-se afirmar que a saída de caixa para o pagamento de despesas foi: A) 52.700 B) 50.700 C) 44.700 D) 45.500 E) 43.700
35) (ESAF/SRF/Auditor/2003) No período a empresa efetuou compras de estoques no valor de: A) 89.500 B) 86.500 C) 85.000 D) 82.000 E) 75.500 36) ESAF/SRF/Auditor/2003) Com os dados fornecidos e aplicando o método indireto para elaborar o fluxo de caixa, pode-se afirmar que a contribuição do
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resultado
ajustado
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para
a
formação
das
disponibilidades
é:
A) 21.300 B) 12.000 C) 17.500 D) 20.500 E) 6.000 37) ESAF/SRF/Auditor/2003) contribuíram para a
O valor dos itens de Investimentos que variação das disponibilidades é:
A) (5.500) B) (5.000) C) (500) D) 5.000 E) 5.500 38) ESAF/SRF/Auditor/2003) O valor do caixa líquido consumido nas atividades operacionais é: A) (9.300) B) (8.000) C) (3.000) D) 7.000 E) 9.000
39) (ESAF/SRF/Auditor/2003) Representam operações que não afetam o fluxo de caixa: A) recebimento por doação de terrenos e depreciações lançadas no período.
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B)
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aquisição de bens não de uso e quitação de contrato de mútuo.
C) alienação de participações societárias e depreciações lançadas no período. D) amortizações efetuadas no período de diferidos e venda de ações emitidas. E)
repasse de recursos para empresas coligadas e aquisição de bens.
40) (ESAF/INSS/Auditor/2002). Os Fluxos dos Caixas podem ser elaborados pelos métodos A) descontado e direto. B) de geração líquida e descontado. C) indireto e descontado. D) corrente e de geração líquida. E) direto e indireto. 41. (ESAF/SRF/Auditor/2002 ) A composição da diferença entre o Lucro Contábil com o Fluxo de Caixa Operacional Líquido é evidenciada: A) na Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. B) no Fluxo de Caixa Indireto. C) na Demonstração de Resultados. D) no fluxo gerado por Investimentos. E) na composição dos financiamentos de Caixa. 42) (ESAF/SRF/Auditor/2002)O valor de resgate referente a aplicações financeiras de longo prazo é classificado no Fluxo de Caixa como item: A) de Empreendimentos B) de Financiamentos
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C) de Operações
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D) de Amortizações E) de Investimentos 43) (ESAF/SRF/Auditor/2002) Das demonstrações contábeis da Cia. Azulão foram extraídas as contas abaixo com os seus respectivos saldos:
O
valor
pago
pelas
compras
no
ano
de
2001
foi:
A) 1.300.000 B) 1.200.000 C) 1.191.000 D) 1.101.000 E) 1.091.000
44) (ESAF/SRF/Auditor/2002) Se o valor do estoque final for 90.000, o estoque inicial será: A) 190.000 B) 180.000 C) 120.000 D) 100.000 E) 90.000
45) (ESAF/SRF/Auditor/2002) Das demonstrações contábeis da Cia. Azulão foram extraídas as contas abaixo com os seus respectivos saldos: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa
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Considerando que o Passivo Circulante da empresa era formado unicamente pela rubrica fornecedores e o Balanço Patrimonial não evidenciava a existência de Realizável a Longo Prazo, pode-se afirmar que o valor das Despesas pagas no período é: A) 3.220.000 B) 3.445.000 C) 3.460.000 D) 3.685.000 E) 4.000.000
46) (ESAF/CVM/Analista Normas Contábeis/2001) Na elaboração do fluxo financeiro de uma empresa, o valor das despesas provisionadas constantes da demonstração de resultado: A) Afetam o fluxo de caixa quando registradas no passivo de longo prazo e no permanente B) Representam origens de recursos quando registradas fora dos resultados de exercício C) São consideradas como aplicações de recursos se registradas no Imobilizado e Diferido D) Não interferem na composição do fluxo de caixa por não representarem desembolsos E) Representam aumento dos investimentos não-operacionais afetando diretamente o Fluxo dos Caixas
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