Cura das Atitudes http://www.cca.org.br
P r a t i c a n d o a C u r a d a s At At i t u d e s Efetivamente a cura das atitudes: Começa quando decidimos olhar para os nossos medos, culpas, raivas e dores com compaixão e sem julgamento. É o processo de abandonar pensamentos e atitudes cheios de dor, medo ou culpa. Deste modo apenas o amor permanece. Nos ajuda a nos tornarmos calmos e a ouvir a nossa orientação interior. Nos diz que nossos sentimentos de mal-estar ou mágoa, paz ou alegria, não são causados por pessoas ou eventos fora de nós mesmos, me smos, mas somente pela nossa própria escolha de pensamentos e atitudes sobre aqueles eventos ou pessoas. Depende de uma fonte de Amor maior que nossos seres individuais e que é a força curativa mais importante no mundo. Afirma que somos responsáveis pelos nossos pensamentos p ensamentos e por qualquer tipo de sentimentos que experimentamos. Nos lembra que a percepção é um espelho do que está em nossa mente. Nos ajuda a nos ver como seres espirituais ao invés de físicos. A reconhecer que o propósito do nosso corpo é a comunicação e o propósito da comunicação é a união. Afirma que podemos ter a paz interior como nossa única meta enquanto aprendemos o perdão.
A cura das atitudes é a cura da mente. Nesta cura experimentamos a união com os os outros a partir de cada escolha que fazemos. Para realizarmos plenamente esta união aprendemos a tocar com amor aquilo que freqüentemente tocamos com raiva, medo e ódio. Este é um processo ativo e, para que possamos utilizar a mente de forma curativa, é necessário uma mudança de percepção reconhecendo que temos o poder de escolher a cada instante. O pré-requisito mais importante para darmos suporte na aplicação da cura das atitudes para outras pessoas é praticá-la em nossas próprias vidas. Somente o que vêm da nossa própria experiência pode demonstrar que escolhemos e vemos as coisas de forma diferente. De outro modo estaremos pregando um chavão vazio. Nossa demonstração pessoal da cura das atitudes, atitud es, evidenciada por nossa própria paz interior, é o mais poderoso ensinamento que podemos oferecer aos outros. - Manual do Facilitador
"Adeus à Culpa" - Série de 14 exercícios
L I Ç Ã O 1 - S é r i e d e E x e r c íc íc i o s " A d e u s à C u l p a " O PERDÃO CURA E ACABA COM O JOGO DA CULPA Curar é unir e tornar-se inteiro. A cura, portanto, está na mente e não no corpo. Nosso maior obstáculo para experimentar a paz da mente, ou a unidade com amor, é o medo de Deus. Pelo fato de acreditarmos que estamos separados de Deus, nos
sentimos culpados, em conflito e competindo uns com os outros - e isto é a origem de todas as nossas dificuldades independente da sua natureza. A cura é um processo através do qual a nossa mente é limpa de seus pensamentos negativos de medo e culpa - todos aqueles julgamentos que nos fazem sentir vulneráveis, separados e fragmentados. O perdão é o meio através do qual este processo é alcançado. Ele permite que a mente, que vê a si mesma como dividida e separada, torne-se íntegra. A verdadeira cura, portanto, corrige a percepção equivocada de que nossas mentes estão separadas umas das outras e restabelece restab elece o estado natural onde todas as mentes estão unidas no amor entre si e com Deus. Para obter a cura, é essencial que nos lembremos constantemente que o único propósito em estar com outra pessoa é o de experimentar a união sem julgamento.
A MENTE CURADA A mente curada não sabe o significado da separatividade. Pelo fato dela conter apenas os pensamentos amorosos de Deus, é cheia de paz, sem culpa, sem dor ou conflito. Sua identidade é estar em perfeita harmonia com a totalidade do amor. Ela não nega o corpo, mas o vê como um veículo neutro para a comunicação do amor sem a interferência do conflito.
O JOGO DA CULPA Todas os conflitos que temos com os outros, independente de suas formas, são simples variações do jogo da culpa. Nosso ego está constantemente lutando com as perguntas: "Quem é culpado?", "Quem é inocente?", "Com quem estamos est amos seguros?" e "De quem temos medo?". Nosso julgamento da d a culpa é baseado em interpretações das nossas experiências passadas que introduzimos e revivemos no presente. Nosso ego se recusa a reconhecer que o que vemos ou ouvimos começa internamente - como um pensamento dentro da nossa própria mente. Pelo fato do d o ego sobreviver de ataques, ele pune através do ataque todos aqueles que ele vê como culpados - inclusive a nós mesmos. Quando não damos mais nenhum valor a culpa, podemos escolher ver somente a inocência nos outros assim como em nós mesmos. Quando dizemos adeus à culpa, conseguimos dizer olá ao amor.
A MENTE CONTROLA O CORPO O propósito do perdão é curar a mente, não o corpo. Uma vez que tenhamos perdoado totalmente alguém e a nós mesmos, conseguimos deixar ir os pensamentos de ataque e culpa, a mente retorna a seu estado natural: o estado de amor. Com isto a necessidade de sofrer é removida. removid a. O corpo, seguindo em harmonia com a mente, pode fazer a dor e a doença desaparecerem. Quando estamos vivendo a dor, uma das lições mais difíceis de se aprender é que não é o corpo que q ue controla a mente, mas a mente que controla o corpo. Essa lição é particularmente difícil de se aceitar quando temos uma doença física real que justifique a nossa dor.
O perdão cura e acaba com o jogo da culpa O mundo que eu vejo através dos olhos da culpa e das atitudes de não perdão é realmente um mundo amedrontador. Contudo, há uma outra forma de olhar para este mesmo mundo. Eu posso escolher olhar para pessoas e coisas familiares como se os visse pela primeira vez. Sem a minha culpa e não guardando mágoas do passado, eu posso experimentar a beleza, a alegria e o contentamento que reina ao meu redor, em todas as pessoas que são parte da minha vida.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária 1. Identifique alguém com o qual você esteja jogando o jogo jog o da culpa. Escolha perdoar esta pessoa por qualquer coisa que ele/ela possa ter feito para você e repita para si mesmo: O perdão cura e acaba com o jogo da culpa. 2. Pense em alguém que você ainda não tenha perdoado. Diga diretamente para esta pessoa hoje: Por favor me ajude a me liberar do passado e juntese a mim como meu irmão/irmã no amor (se não for possível dizer isto diretamente, repita mentalmente). 3. Pense numa meta específica que possa compartilhar com alguém hoje. Enquanto trabalha esta meta, concentre-se em pelo menos duas formas em que você consiga demonstrar a extensão do amor e da paz. 4. Comprometa-se hoje a experimentar a união com outra pessoa - seu esposo/esposa, seus filhos, seus pais, seus amigos ou colegas - e prossiga no seu compromisso durante todo o dia. 5. Repita durante o dia sempre que você experimentar pensamentos de culpa, medo ou quando não conseguir perdoar: Este é o meu momento de libertar
você, (nome) e eu, da culpa e do não perdão do mundo. Juntos podemos nos unir na visão de um mundo curado e livre da culpa. "Toda ira nada mais é do que uma tentativa de fazer alguém sentir-se culpado."
L I Ç Ã O 2 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a " A ESCOLHA DO AMOR OFERECE-ME A LIBERTAÇÃO DO MEDO Nós podemos escolher a liberdade ou a escuridão. Podemos escolher o amor ou o medo e a culpa. Nossa mente-ego ou personalidade não quer que acreditemos que temos estas escolhas. Ela nos diz que vivemos em um mundo onde a liberdade do mundo é impossível. Ela nos encoraja a acreditar que o medo é não somente real, mas também justificável, normal e saudável. Ela insiste que as situações externas em nossas vidas estão além do nosso controle e que, quando estamos envolvidos nestas situações, não temos nenhuma escolha a não ser experimentar o medo. De acordo com nosso ego, o medo não é uma escolha, mas sim uma parte inevitável da nossa experiência. Com muita frequência vivemos nossas vidas escolhendo o medo e permitindo que o ego a controle, apesar de todas as nossas boas intenções em estar num caminho espiritual. Quando isso acontece comigo é como se o mundo gastasse uma parte do dia me esmagando, causando-me uma grande inquietação e me deixando com um sentimento apreensivo de medo em meu estômago e ossos. Se alguém ousasse me dizer que o sentimento que eu estava experimentando era uma escolha e não o resultado das coisas terríveis que estavam me acontecendo, que estavam além do meu controle, eu certamente iria pensar que esta pessoa não entendia realmente do que se tratava a vida. Nossa mente-ego é tão ilusória que nos quer convencer que nossas respostas emocionais são o resultado do que fazem outras pessoas e eventos externos a nós, que estas respostas que damos a estas pessoas e eventos não tem nada a ver com os nossos pensamentos internos.
ESCOLHENDO OUTRO CAMINHO
Uma outra forma de olhar para o mundo é manter-se consciente de que tanto o amor quanto o medo são escolhas, que podemos treinar nossas mentes para escolher um ou o outro. Para fazer isso devemos nos lembrar sempre que nosso sistema de crenças é o responsável pelo o que vemos e não as situações externas. São os nossos próprios pensamentos sobre estas situações que irão determinar se experimentaremos paz ou conflito, amor ou medo. Eu encontrei a seguinte citação no Um Curso em Milagres, que é muito útil para resistir à tentação de interpretar, julgar ou ficar com medo: "O que não é amor é sempre medo, nada mais." Este conceito é tão maravilhosamente simples que minha mente-ego continua resistindo a ele. Apesar disso, existem momentos onde eu abro o meu coração para o presente que é o amor de Deus e ouço somente a Sua voz me dizendo o que pensar, agir ou fazer. Durante estes momentos eu sou capaz de experimentar mais e mais paz em minha vida. Quando eu rezo e faço o meu melhor para ouvir as palavras de Deus, nunca me foi dito para tentar mudar outra pessoa ou dizer o que ela tem que fazer - algo que eu imaginava ser a minha função. Ao invés disso, a minha voz interior me pede para "acordar" e reconhecer a presença da luz de Deus dentro de mim, que está brilhando em direção a todo universo e sendo refletida de volta. Minha voz interior têm também me pedido para reconhecer que sou uma criança de Deus, que estou unido com todas as outras pessoas como um só Ser não separado.
LÍDERES ESPIRITUAIS Muitos líderes espirituais que se destacaram na história da humanidade sempre compartilharam uma mesma característica: um comprometimento total com Deus e com o perdão do mundo e de todas as pessoas. Minha mente-ego costuma argumentar com uma afirmação muito frequente de Jesus, que diz que nós podemos fazer o que ele fez em sua vida e muito mais. Isto parece uma linda retórica, mas eu não sentia em meu coração que isto poderia ser aplicado a mim mesmo. Como eu poderia ter sucesso em perdoar e não julgar tão completamente como Jesus?
RACIONALIZAÇÃO
Eu compreendo que quase todos sentem desta forma. Gostaríamos de aceitar a possibilidade de que podemos perdoar e não julgar como Jesus, mas o que nós realmente acreditamos é: "Bem, isto pode ter funcionado para estes poucos e aclamados líderes espirituais, talvez para alguém que não tenha sido tão famoso, mas com certeza não irá funcionar para mim". Então racionalizamos o nosso ceticismo dizendo: "As coisas ficaram diferentes quando aquelas pessoas incomuns estiveram por aqui, mas os problemas que nós temos de lidar hoje em dia são muito mais complexos e difíceis do que no passado". Acredito que os problemas de hoje em dia são exatamente os mesmos daqueles enfrentados pelas pessoas há milhares de anos atrás - apenas as suas formas são diferentes. A tentação de julgar e condenar os outros, de agir como ovelhas e seguir a maioria ao invés de seu próprio mestre interior, de avaliar e separar nós mesmos e os outros em "inocentes" ou "culpados" são as mesmas questões que a humanidade têm se deparado por milênios.
COMPROMISSO Meu compromisso com Deus certamente não tem sido tão estável como eu gostaria, mas naqueles momentos em que eu me comprometo comigo mesmo, tenho experimentado um glorioso sentimento de totalidade e de unidade. Minha mente sente que está unida às outras com o propósito de estender o amor e a alegria. Quando eu me sinto com raiva, não posso sentir a voz do amor, a voz de Deus. Eu sinto que eu preciso ser constantemente lembrado de que a raiva - não importa o quanto possa ser justificada - nunca traz a paz da mente que eu quero. Recentemente eu estava falando com Madre Teresa e dizendo a ela sobre o meu desejo de aprender como me comprometer e me entregar totalmente a Deus. Ela foi muito gentil e disse que eu estava sendo muito cruel comigo mesmo. Ela começou a explicar, "O que é importante é a nossa intenção de devotar as nossas vidas a Deus - mas vivendo no mundo não é possível dar a nossa atenção a Deus todo o tempo. É a nossa intenção que conta".
DAR E RECEBER Nós podemos sentir a presença cheia de paz de Deus quando paramos um instante no tempo e fazemos que este instante seja apenas para dar e perdoar - ao invés de tomar e culpar. À medida em que aprendemos a doar mais e mais e descobrimos que dar é receber, nós podemos então ver porque é importante abandonar o nosso investimento na censura, na condenação e na culpa. Fazendo isto, compreendemos que devemos aceitar a responsabilidade pela nossa liberdade e alegria porque a única coisa que pode nos ferir são os nossos próprios pensamentos. São os nossos próprios
pensamentos que determinam se nossas mentes estarão unidas no amor com as outras mentes - ou se estarão vivendo em um mundo de separação onde estamos constantemente vulneráveis ao ataque. Esta percepção de nossa vulnerabilidade ao ataque é na verdade uma defesa contra a experiência da paz de Deus.
A escolha do amor me oferece a libertação do medo Na maior parte de minha vida eu tenho respondido automaticamente ao que as outras pessoas dizem ou fazem. Agora eu reconheço que as minhas respostas podem ser determinadas somente pelas decisões que eu tomo. Eu peço a minha liberdade exercitando o meu poder de decisão de ver as pessoas e eventos com amor ao invés do medo.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária 1. Vou reconhecer que quaisquer sentimentos que eu experimente hoje - paz ou amor, ou alguma forma de medo (raiva, depressão, etc.) - são determinados pelos pensamentos que eu coloco na minha mente. Eu posso escolher manter na minha mente apenas os pensamentos que eu quero. 2. Vou me lembrar hoje, uma vez a cada hora, que a escolha do amor oferece a libertação do medo. Serei determinado em reinvindicar a minha liberdade e deixar os pensamentos de amor substituir todos os nossos medos. 3. Quando eu pensar que as coisas estão ruins na minha vida hoje, vou parar por um momento e dizer a mim mesmo: "Não são as outras pessoas ou eventos que me fazem infelizes. Eu posso escolher a paz ao invés disso." 4. Sabendo que posso apenas ser ferido pelos meus próprios pensamentos, eu resistirei hoje a tentação de culpar os outros. Ao invés disso eu reinvindicarei a oportunidade de ver a mim mesmo e todos os outros como livres da culpa e do medo. 5. Repita o título desta lição pelo menos duas vezes durante o dia - A escolha do amor me oferece a libertação do medo. "A mente sem culpa não pode sofrer."
L I Ç Ã O 3 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a "
EU NÃO ME FERIREI NOVAMENTE HOJE Um conceito básico do sistema de pensamento do ego é a crença de que o mundo externo é a causa da nossa dor. É muito comum para muitos de nós acordar de manhã com o seguinte pensamento cheio de medo, "Que coisa terrível vai me acontecer hoje?". Nossos jornais, revistas e canais de televisão frequentemente nos bombardeiam com reportagens de eventos que somente reforçam o sentimento de que vivemos em um mundo extremamente inseguro e que estamos constantemente vulneráveis a qualquer forma de ataque. Como o sistema de pensamento do mundo torna impossível que simplesmente "deixemos ir e confiemos", muitos de nós sentem cedo ou tarde que estão fadados a experimentar a dor e o desespero. Nossa ego-mente - que é um outro nome para este sistema de crenças - têm feito com que as coisas fiquem muito complicadas. Seu slogan é, "Busque, mas nunca encontre o que você está procurando". Encorajando que vejamos apenas as falhas e que julguemos todo o tempo, o ego bloqueia nossa consciência para o verdadeiro amor que buscamos. Na verdade, amor e ataque não podem existir juntos, embora o ego têm nos feito acreditar que possam. Portanto, quando nós falhamos em encontrar a felicidade que procuramos, o ego nos convence que o nosso medo, culpa e infelicidade são causados por alguma condição ou pessoa externa. Olhando o mundo dessa maneira, nós iremos nos sentir feridos muitas vezes e não conseguiremos sentir a paz da mente de uma forma consistente. Se nós estamos nos libertando de um sistema de crenças que percebe o medo e a culpa como reais, nós precisamos ter a vontade e a determinação de ver as coisas de forma diferente.
O MUNDO DE DEUS Em contraste com o mundo de amor de Deus, o sistema de pensamento do ego está claramente de cabeça para baixo. Para o mundo de Deus, o amor é a única realidade que existe, e é impossível para nós experimentar qualquer tipo de medo ou culpa. Quando nós estamos praticando a lei do amor, nós escolhemos deixar que cada pensamento ou ação sejam uma extensão do amor de Deus. Fazendo isto, nós tomamos a decisão de ver somente o amor e o que une, e não o erro e o que desune. E tomando esta decisão, nós escolhemos responder não julgando a qualquer coisa ou pessoa no nosso mundo externo.
MUDANÇA DE PERCEPÇÃO
Os momentos que eu sou mais feliz e cheio de paz são aqueles onde eu me lembro que a única coisa que é real na minha mente é a luz de Cristo, a luz de Deus. E quando eu esqueço isso e faço julgamentos à respeito de alguma coisa ou pessoa, eu me torno miserável. Eu me sinto atacado porque eu esqueço que a minha percepção de me sentir atacado têm origem na minha própria mente. Meus próprios pensamentos de ataque simplesmente atuam como bumerangues que voltam para me acertar. Existe uma oração de Um Curso em Milagres que eu sinto pessoalmente muito útil em meus esforços para ver as coisas de uma forma diferente: Hoje eu deixo que a visão de Cristo considere todas as coisas por mim e não as julgue, mas ao invés disso dê a cada uma um milagre de amor. Esta oração me lembra que tudo o que eu vejo é determinado pelos pensamentos que eu coloco na minha mente. Quando eu escolho ter somente pensamentos de Deus, o que existe é somente a extensão do amor - não existe projeção, não existe julgamento.
Eu não me ferirei novamente hoje Eu reconheço no dia de hoje que os meus pensamentos de ataque ao outros estão realmente direcionados para mim mesmo. Quando eu acreditar que atacar os outros me traz alguma coisa que eu quero, eu me lembrarei de que eu sempre me ataco primeiro.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária 1. Reveja os seus relacionamentos e selecione um no qual você se sinta mais vulnerável à dor ou a mágoa. Agora reconheça que você pode machucar-se somente através de seus próprios pensamentos. Então diga a si mesmo, "Eu estou determinado a não me atacar novamente. (Nome), eu escolho viver somente o amor ao invés da dor no meu relacionamento com você hoje." 2. Abandone hoje, mesmo se somente por um momento, a crença de que alguém tem o poder de machucar você. Ao invés disso, diga para quem quer que você sinta que o ameace, "Eu o vejo junto a mim na luz do amor curativo de Deus." 3. Reafirme o seu desejo de ver somente o Eu Superior de cada um que você encontrar hoje. Imagine que você está usando um filtro de amor nos seus
olhos e ouvidos. Esteja aberto para ver e ouvir somente as palavras e facetas do amor hoje. 4. Se você sentir que a sua paz da mente está sendo ameaçada em algum relacionamento hoje, diga para si mesmo, "Eu não usarei você (nome) para bloquear a minha consciência da presença divina em nós." 5. Pelo menos 3 vezes hoje, repita a seguinte afirmação: "Uma vez que eu estou envolvido e protegido pelo amor de Deus, eu escolho não me ferir novamente hoje." "A ausência de culpa nega a existência do medo. Reconhecemos nossa segurança nisso."
L I Ç Ã O 4 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a " EU NÃO ME VEJO COM LIMITAÇÕES Nunca repetimos um número de vezes suficiente que o que quer que vejamos ou escutemos ou as emoções que experienciamos se originam nas nossas mentes. Nossas ilusões à respeito de nós mesmos e do mundo que vemos são uma só e as mesmas. Quando estamos chateados, nos vemos limitados e nos sentimos com vítimas do mundo em que vivemos. Estes sentimentos não tem nada a ver com o mundo externo. Eles são simplesmente reflexo dos nossos próprios pensamentos. Embora eu diga isso com uma grande convicção, devo confessar que a cada dia eu sou tentado a acreditar que o que eu vejo e escuto no mundo ao meu redor é real - e eu nem sempre consigo resistir a esta tentação.
A PERCEPÇÃO É UMA ESCOLHA Nosso ego não quer que nós acreditemos que são os nossos próprios pensamentos que nos machucam. Ele não quer que nós acreditemos que o que nós vemos e ouvimos é somente uma projeção dos nossos próprios pensamentos que nos mantém separados e limitados. Mais do que tudo, o nosso ego não quer que nós acreditemos que a percepção é uma escolha, e não um fato. O ego é tão astuto em disfarçar isso que nós caímos na armadilha de acreditar que nós somos vítimas das nossas próprias percepções. A única coisa que pode nos resgatar é o conceito do perdão. Por isso,
através do perdão nós somos capazes de remover os limites que nós nos impomos e ver a luz em nós mesmos e nos outros. Nossa ego-mente tem técnicas muito engenhosas e traiçoeiras para nos bloquear de tomar como nossa a responsabilidade dos nossos próprios pensamentos. Por exemplo, ele nos encoraja a fazer avaliações e interpretações para que justifiquemos o medo e as percepções da dor e da angústia; ele quer que tenhamos dúvidas e incertezas, seu inimigo é a paz. Através do seu uso da decepção, ele nos faz acreditar que todos os nossos sentimentos de infelicidade e transtorno são causados por outras pessoas ou condições externas. Ele tenta nos persuadir que se alguém age de uma forma diferente ou uma situação muda, todos os nossos problemas desaparecem.
O PLANO DO EGO PARA A SOBREVIVÊNCIA O conceito de intemporalidade está além da compreensão do ego. Pelo contrário, ele nos pede para aceitar como real um mundo cuja existência depende do passado, presente e futuro. Além do mais, ele reforça a ilusão de que somos limitados no presente pelo que aconteceu no passado e que provavelmente acontecerá novamente no futuro. Para que o ego sobreviva, é necessário que acreditemos que somos separados de todas as outras mentes e limitados as dimensões do nosso corpo físico. Seu plano de sobrevivência está baseado no armazenamento de mágoas e na luta de corpos separados, e sua realidade é um mundo de fragmentação e separação, onde somos limitados pela culpa e pelo medo, e o amor está faltando. Depende de nós se queremos viver no mundo de Deus ou no mundo do ego. Depende de nós escolher qual voz queremos ouvir. Podemos ter consciência de cada instante como um momento no qual podemos ter consciência e vivenciar o amor eterno de Deus, ou podemos escolher acreditar que somos limitados e aprisionados pelo nosso ego auto-criado, do qual não há escapatória.
Eu não me vejo com limitações Eu posso me preocupar com medos de limitações do passado projetadas no futuro, mas eu posso viver apenas este momento presente. Este momento é precioso porque ele é diferente de todos os outros momentos. Enquanto a oportunidade para o meu crescimento pessoal e realização sempre existiram e vão existir, nunca haverá um tempo melhor do que agora. E nunca haverá um lugar melhor do que aqui.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária
1. Lembre-se repetidamente durante o dia de hoje, quando você for tentado a se sentir culpado ou viver no passado ou no futuro: "Eu posso viver aqui e agora sem medo ou limitações." 2. Pense em uma parte da sua vida onde você é tentado a se ver limitado pelo que outras pessoas pensam de você ou pelo que tenham feito para você. Lembre-se que a percepção é uma escolha - não um fato. 3. Lembre-se de que o que você vê fora é um reflexo do que você primeiro vê dentro da sua própria mente. Escolha o dia de hoje para ter somente pensamentos de amor. Escolha o dia de hoje para se ver sem limites. 4. Reveja este pensamento frequentemente no dia de hoje: "Quando eu mudo os meus pensamentos à respeito de mim mesmo hoje, eu percebo que Deus me criou sem limites. Agora eu posso ver o mundo de uma forma diferente através do reconhecimento de que eu não sou uma vítima." 5. Repita durante o dia quando você se sentir tentado a ser ver de forma limitada: "Somente os meus pensamentos de amor são reais. É somente isso que eu tenho nesta situação (especifique) ou com esta pessoa (nome)." "Não veja ninguém como culpado, assim você afirmará a verdade da inexistência da culpa dentro de si mesmo."
L I Ç Ã O 5 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a " DEIXO A PAZ SUBSTITUIR TODOS OS MEUS PENSAMENTOS DE MEDO HOJE Deixo a paz substituir todos os meus pensamentos de medo hoje O mundo transformado através da minha visão amorosa me mostra que não há nada a temer. É impossível para mim experimentar amor e medo ao mesmo tempo. É também impossível experimentar a paz quando tenho medo. Eu deixo a paz substituir todos os meus pensamentos de medo hoje.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária
1. Pelo menos uma vez hoje aquiete a sua mente. Pergunte a você mesmo se você está resistindo à paz se apegando a sentimentos de culpa. Lembre a você mesmo que quando você está com medo do passado e preocupado com o futuro, você está escolhendo não estar em paz. 2. Durante o dia lembre-se que a paz da mente é sempre uma escolha, repetindo a afirmação: "Hoje eu posso experimentar somente a paz lembrando a mim mesmo que NÃO HÁ NADA A TEMER." 3. Sempre que você sentir que a sua paz está sendo ameçada por alguém ou por alguma coisa, pare por um segundo e concentre-se em dar todo o seu amor para tudo e todos. Não pense em nada exceto em dar, e você estará em paz. 4. Lembre-se de que Deus criou você à Sua imagem - livre do conflito e em perfeita paz. Quando você afirma que é Um com Ele, você abandona todos os seus pensamentos de separação e reconhece que você está em paz. 5. Esteja determinado a experimentar somente o amor de Deus hoje enquanto você afirma uma vez a cada hora: "Deixo a paz substituir todos os meus pensamentos de medo hoje".
L I Ç Ã O 6 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a " ATRAVÉS DA MINHA VISÃO CURADA EU SEI QUE A MORTE NÃO EXISTE Eu acredito que o maior dos medos que experimentamos na terra - seja consciente ou inconscientemente - é o medo da morte. Enquanto nós persistirmos em acreditar que a nossa realidade é limitada no que percebemos através dos nossos sentidos, nós nos identificaremos com os sentidos da nossa personalidade e corpo. Como resultado, nós estaremos tentados a acreditar que o corpo e a vida são um e o mesmo, e quando o corpo morre, a vida se esvai.
IDENTIDADE VERDADEIRA Visão curada significa que nós não nos identificamos mais limitados ao corpo físico, mas reconhecemos que a nossa identidade verdadeira não é física. Somos seres
espirituais sustentados por um amor que nunca acaba e que nunca morre. Quando nós reconhecemos que a morte é somente uma ilusão, e aceitamos a verdade de que a vida e o amor são eternos, nossos relacionamentos são dramaticamente curados. Quando nós verdadeiramente tomamos conhecimento disso, a ilusão da separação é varrida e nos vemos unidos com a Mente Universal. Faça uma pausa por um momento. Imagine sua mente por um segundo e realmente acredite que a morte é somente uma ilusão e que o amor eterno é sua única realidade. Por somente um segundo, imagine que você está unido com todas as coisas vivas, com a vida e com Deus, para sempre. Experiencie a paz, a quietude, a tranquilidade, o amor sem limites envolvendo você.
LIBERANDO A CULPA Agora, olhe para os seus relacionamentos e veja quão rapidamente os ressentimentos, mágoas e pensamentos de não perdão que você tinha há alguns minutos atrás desapareceram. Através da liberação do nosso medo da morte, nós somos capazes de abandonar a culpa e desse modo realmente curar os nossos relacionamentos. O nosso ego, que nós construímos, é o grande enganador. Por um lado, ele nos diz que o nosso corpo é a nossa única realidade, e portanto a morte é para ser temida. Por outro lado, ele esconde o nosso medo da morte de nós mesmos numa esperança mágica que a morte do corpo pode ser evitada.
O ENSINAMENTO SECRETO DO EGO De todas as coisas que o nosso ego-mente tenta manter escondidas da nossa consciência, três itens estão no topo da lista: 1. Não há morte 2. Não há separação 3. Há somente o amor O ego construiu uma aparente barreira impenetrável, e por trás dela essas verdades estão escondidas. Quando nós retreinamos as nossas mentes para aceitar a verdade dessas afirmações, nós perceberemos que todo sofrimento do passado foi um erro, e que nós podemos escolher nunca mais sofrer novamente. Para o ego se manter vivo, ele deve trabalhar constante e atentamente, para nos encorajar a acreditar que a nossa realidade é limitada aos nossos sentidos - essencialmente para o que nossos olhos e
ouvidos nos dizem sobre o mundo. Ele nos faz acreditar que existe morte, separação, culpa, medo e ódio, e que o amor não é nossa realidade. O ego-mente está plenamente consciente que tão logo acreditemos - com convicção total - que não existe a morte, que não existe separação, e que existe somente o amor, ele será dissolvido.
EGO X DEUS É possível que o tempo e a energia que nós gastamos tentando controlar e manipular os outros e predizer o futuro seja somente uma forma para tentar controlar e, portanto, negar o nosso medo da morte? É esta forma que o ego tem de brincar de Deus - sentindo que ele, ao invés de Deus, cria, direciona e controla o universo. Uma das lições básicas de Um Curso em Milagres diz que "nós nunca estamos transtornados pela razão que pensamos". Ele sugere que a base do medo que temos, independente da sua forma, é a culpa que experenciamos nos sentindo separados de Deus, e portanto, de cada um de nós. E é esta a culpa que nos leva a temer a punição de Deus em forma na forma da morte. O medo da morte é simplesmente uma invenção do nosso ego. Estando com medo de Deus, o ego quer que nós acreditemos que Deus é vingativo e, num determinado momento, nos punirá por nossas faltas. Como se isso não fosse ameaçador o suficiente, ele sugere que mais punição nós será imposta no inferno depois que nós morrermos. O sistema de pensamento do ego não é só dominado pelo medo e culpa, mas também preenchido com desesperança e desespero.
Através da minha visão curada eu sei que a morte não existe A boa notícia hoje é a mesma de dois mil anos atrás. Com a visão curada, nós podemos saber que não existe a morte, que a vida nunca acaba, e que o amor de Deus e o nosso relacionamento com ele é a única realidade que existe.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária 1. Imagine uma luz brilhante ao redor de todas as pessoas que você ver ou pensar à respeito hoje. Saiba que a luz que você vê é amor e representa a identidade verdadeira da pessoa. Imagine a luz brilhante ao seu redor e veja a sua luz e a luz da outra pessoa se juntar com uma. Saiba que a luz que você vê nunca se extinguirá e que ela é o reflexo do amor eterno da força criativa do universo. 2. Feche os seus olhos e pense em alguém que morreu. Permita a si mesmo sentir a presença do amor daquela pessoa no centro do seu coração.
Reconheça que você está junto daquela pessoa para sempre uma vez que o amor somente une e nunca morre. 3. Lembre-se que sem o medo e a culpa você reconhece o amor como sua única realidade - e que através da sua visão curada não existe morte. Repita para você mesmo frequentemente no dia de hoje "Eu não sou um corpo; eu sou livre. Pois eu sou exatamente como Deus me criou". 4. Pelo menos uma vez hoje leia em voz alta o seguinte poema, mantendo em mente que a sua identidade verdadeira não é um corpo, mas o sim o amor. "A paz é inevitável para aqueles que oferecem a paz."
L I Ç Ã O 7 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a " EU TENHO AMOR QUANDO EU DÔO AMOR Nós não podemos dar a paz e o amor aos outros enquanto nós não os aceitamos para nós mesmos. A paz e o amor começam dentro de nós, e não fora. É muito fácil para nós esquecer deste princípio, e quando nós o fazemos, encontramos a dor e o conflito uma vez mais em nossas vidas.
O AMOR RENOVA A SI MESMO Quando nós experimentamos falta de amor em nossas vidas, nós frequentemente nos comportamos como se fossemos automóveis sem gasolina. Nós procuramos desesperadamente por alguém que possa nos preencher com amor de forma a mantêlo conosco. Nós esquecemos que o amor, que continuamente renova-se a si mesmo quando nós o extendemos aos outros, é a essência do nosso ser. Ao invés disso, nós o percebemos como alguma coisa fora de nós, dado a nós pelos outros em quantidades limitadas, e que nós tememos perder.
A BUSCA DO AMOR Muitos de nós gastam um enorme período de tempo buscando amor - acreditando que o que nós queremos e precisamos está fora de nós. Nós continuamos a esperar que os outros preencham as condições e que supram as nossas necessidades e, cedo
ou tarde, ficamos desapontados porque nós não conseguimos o que pensamos que queremos. Consequentemente, nós sentimos uma raiva justificável, e nossas mentes começam a ficar cheias de pensamentos de ataque e de não perdão. Quando nós somos seres que buscam o amor, a tentação de nos identificarmos com os nossos corpos torna-se mais forte que antes, e nós agimos como se este distorcido e limitado conceito da realidade fosse o verdadeiro reflexo de quem nós realmente somos. A razão pela qual nós experimentamos estes pensamentos e sentimentos limitantes e negativos é porque colocamos o nosso poder fora de nós. Quando nós damos para o outro o poder de decidir para nós se vamos viver a paz ou o conflito, o amor ou o medo, nós reforçamos a crença de que somos vítimas do mundo que vemos. Esquecendo que nós somos responsáveis pela nossa própria paz, nós acreditamos que tudo que nos acontece é causado por alguém ou algo que está fora de nós.
A LEI DA ABUNDÂNCIA Há uma outra forma de olhar para o mundo, reconhecendo que a nossa verdadeira identidade é espiritual - que a nossa realidade é o amor, e o nosso corpo é apenas uma manifestação da forma. Reconhecemos que o nosso espírito e a nossa mente estão unidas como uma só, e que nós não estamos separados uns dos outros.Quando nós nos lembramos do salmo 23, "e o meu cálice transborda" - lembramos que a lei do amor é a lei da abundância. O que isto significa para mim é que quando nós aceitamos a verdade de que nós permanecemos tal como Deus nos criou, nós nunca podemos experimentar a falta de nada, porque Ele nos têm dado tudo o que precisamos. É também verdade que a única forma de experimentar o amor é doando amor, e, sendo a lei do amor a lei da abundância - a lei de unir e de estarmos unidos - quanto mais amor nós doamos, mais amor nós temos.
Eu tenho amor quando eu dôo amor Eu estava errado em acreditar que eu poderia dar a alguma coisa ou a alguém qualquer coisa que não fosse o que eu quero para mim mesmo. Se eu quero experimentar paz, amor e perdão, é somente isto que eu deveria oferecer aos outros. Não é caridade da minha parte oferecer aos outros perdão e amor ao invés do ataque. Ao invés disso, eu posso doar amor, que é o único caminho para tê-lo para mim mesmo.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária
1. Pense em alguma pessoa na sua vida que você espera satisfaça as suas necessidades. Silenciosamente, diga para esta pessoa: "Eu dou a você o meu amor ao invés do poder de decidir por mim se eu vou estar em paz ou em conflito hoje". Enquanto você repete isto, reconheça que você é sempre completo e totalmente preenchido com o amor de Deus dentro de você mesmo, e que você não precisa mais acreditar que está preso na culpa que advém da crença que você está separado e dependente de outra pessoa. 2. Diga para cada pessoa que você encontre ou mesmo pense à respeito hoje: "Paz, amor e perdão são os únicos presentes que eu quero, e assim estes são os únicos presentes que eu ofereço a você". 3. Uma vez a cada hora, escolha estender a paz ao invés do conflito nas suas situações diárias. 4. Se você está se sentindo deprimida, com raiva, com medo ou culpada, selecione alguém - qualquer pessoa - e por um segundo se concentre em amar aquela pessoa totalmente e completamente. Você não precisa falar uma palavra, e a pessoa não precisa estar fisicamente presente. Apenas coloque seu foco em doar o seu amor para esta pessoa, e você irá experimentar o poder curativo do amor em sua própria vida. 5. Aprenda hoje que dar e receber são a mesma coisa dizendo em cada situação que você experimente durante o seu dia: "Eu tenho amor quando eu dôo amor. E por que eu não daria aquilo que quero para mim? " "Libere os outros da culpa e você será liberado dela."
L I Ç Ã O 8 - S é r i e d e E x e r c íc i o s " A d e u s à C u l p a " O PERDÃO LIVRA-ME DO PASSADO Se nossas vidas não estiverem caminhando bem, ou se estivermos sentindo falta de amor, sempre somos tentados a olhar para alguma pessoa ou para alguma situação no nosso meio externo para responsabilizá-lo. O perdão é abrir mão de qualquer coisa que pensamos sobre as pessoas, o mundo, ou o que Deus nos fez, ou qualquer coisa que tenhamos feito a eles. Como previamente mencionado, é através de uma "amnésia celestial" , ou seja, uma memória seletiva,
que nós podemos libertar toda nossa memória do passado e experiências, com exceção ao amor que demos e recebemos. É através do perdão que nossa percepção errônea pode ser corrigida. Há uma bela descrição sobre o perdão em Um Curso em Milagres o qual me ajudou tantas vezes em minha batalha para libertar o passado que eu gostaria de compartilhar com vocês: "O perdão pinta um quadro de um mundo onde o sofrimento é superado, a perda torna-se impossível e a raiva não faz sentido. O ataque se vai e a loucura tem um final. Como é concebível agora o sofrimento? Qual perda pode ser sustentada? O mundo torna-se um lugar de alegria , abundância, caridade e doação sem fim. É agora tão parecido com o céu que rapidamente é transformado na luz que reflete. Bem como a jornada que o Filho de Deus iniciou tem seu fim na luz de onde ele veio."
PRINCÍPIOS PARA A PAZ A fim de praticar o perdão como nossa função única, é essencial treinarmos nos concentrar na paz da mente como nossa meta exclusiva. Para ajudar-me a lembrar disso, criei o que chamo de "os três princípios cardeais para se experimentar a paz": Terei a paz da mente e a paz de Deus como meu único objetivo de hoje. Terei o perdão como minha única função. Adiarei tomar qualquer decisão até que eu tenha acalmado minha mente e escutado minha voz interior. (Outros nomes para "voz interior" são voz de Deus, voz mestre, essência do sentimento, intuição).
BLOQUEIO DA PERCEPÇÃO DA PAZ Estou convencido de que as crianças são nossos maiores professores sobre o perdão, uma vez que elas parecem ser capazes de praticá-lo muito mais facilmente do que nós, adultos. Pense quantas vezes você ouviu seu filho ou alguma outra criança dizer num momento de briga, "nunca mais vou brincar com você!" Contudo, alguns momentos depois, você irá reparar e vê-los alegremente envolvidos numa brincadeira, rindo juntos como se nada tivesse acontecido. Nós, adultos, contudo, parece que nos sentimos justificados em carregar os ressentimentos e guardar as queixas por meses
- mesmo anos. Nós esquecemos que todo ataque de pensamentos começa em nossa própria mente. Quando nós não estivermos sendo perdoados pelos outros, na verdade nós mesmos é que somos incapazes de perdoar. A meta do nosso ego é o conflito, raiva, assassinato e guerra. Paz da mente é o inimigo do nosso ego. Nosso ego se empenha em ativar sua meta em continuamente avaliar nosso próprio comportamento ou julgar as reações dos outros para determinar quem é o culpado. Como um robô, nosso ego continua a reciclar a culpa enquanto julga, condena e pune. Enquanto acreditarmos que nossa percepção física define o que é real, nós seremos tentados a avaliar e fazer julgamentos condenatórios. E no momento em que fazemos julgamentos condenatórios, nossa paz mental se vai e a presença de Deus desaparece.
PERDÃO - O DESAFIO FINAL Recentemente eu tive uma experiência que ofereceu ao meu ego um vasto campo. Eu me vi tentado a fazer uma série de interpretações e julgamentos condenatórios sobre várias pessoas que eu ouvi numa trágica e verdadeira história de vida. Isto foi o que aconteceu. Eu recebi um telefonema de uma mulher que disse que estava indo em direção a um caminho espiritual e estava estudando Um curso em milagres. Ela disse que intelectualmente ela sabia que o amor de Deus era sua única realidade e que tudo o mais era uma ilusão, mas que tudo em volta dela agora, incluindo seu próprio senso de culpa, parecia quase real. Ela continuou e me disse que no último ano havia um número de artigos nos jornais espalhados pelo país sobre uma garota de 2 ½ anos que havia sido raptada e tida como refém numa van durante 10 meses por um homem adulto e um adolescente. Durante este tempo, a garota foi repetidamente sujeitada a abusos sexuais. Ambos, o homem e seu cúmplice adolescente finalmente foram apreendidos e, após longo julgamento, o homem foi sentenciado à prisão por 500 anos, com nenhuma chance de liberdade condicional. A mulher disse que seu nome era Sra. Cabarga e que aquele garoto adolescente era seu filho, Alex. Ela acrescentou que Alex estaria comparecendo ao juiz para ser sentenciado em poucas semanas, e ela gostaria de saber se eu poderia ajudá-la a encontrar paz interior. Eu realmente não sabia o que eu poderia dizer que poderia ser útil, mas eu a convidei a vir até meu escritório no dia seguinte. Meu guia interior me dizia para ter uma presença/energia feminina presente durante nosso encontro e, após verificar isto com a Sra. Cabarga, eu convidei minha
querida amiga e companheira espiritual, Diane Cirincione, a participar do encontro. Esta é a história que a Sra. Cabarga nos contou. Numa tentativa de resolver as dificuldades entre a família, ela e seu marido decidiram se envolver, há muito tempo atrás, numa comunidade em São Francisco. Seu filho Alex, o mais novo dos cinco filhos, tinha cinco anos de idade naquele tempo. Quando os problemas domésticos da família não se resolviam nesse novo meio ambiente, a Sra. Cabarga tornou-se emocionalmente perturbada e confusa. Com o encorajamento de seu marido e seus filhos, ela tomou a decisão de deixar a comunidade e ter uma vida independente. Ela e seu marido concordaram que Alex poderia ficar com "Tree Frog", um homem da comunidade que parecia gostar muito de crianças e havia demonstrado um interesse especial em seu filho. Mais tarde, ela e seu marido se reuniram e começaram a ver seu filho mensalmente. Quando Alex completou 18 anos, a Sra. Cabarga e seu marido decidiram dar a ele uma festa. Contudo, ele não pode aparecer. No dia seguinte os jornais mostravam que Alex e seu "guardião", o homem chamado "Tree Frog", tinham sido presos e acusados de seqüestro e abuso sexual. Os sentimentos de culpa e auto-censura da Sra. Cabarga eram terríveis. Ela se convenceu de que ela era uma das mulheres mais irresponsáveis, não amorosas e egoístas do mundo. E a publicidade da mídia só reforçavam a imagem negativa de si mesma. Conforme a história se desdobrava, foi revelado que seu filho tinha sido insistentemente surrado, sexualmente sofrido abusos e maltratado durante os nove anos que ele viveu com o Tree Frog. A Sra. Cabarga nos contou que o tribunal indicou um psiquiatra, assim como muitos outros que sabiam os detalhes do caso, sentindo que Alex tinho sido uma vítima que precisava de tratamento. Contudo, havia tanto de ultraje público que parecia que seu filho não poderia ser colocado num programa de reabilitação para adolescentes, mas seria sujeitado como um criminoso adulto e mandado para a prisão para o resto de sua vida. Ao nível humano, eu penso que é mais difícil ter uma compaixão igual por todos aqueles envolvidos neste cenário horrível. O coração se divide em ser totalmente aberto diante das circunstâncias trágicas que envolvem aquela garotinha e seus pais. E o outro lado é tentado a sentir uma raiva justificada em relação aos dois que foram apreendidos. No julgamento do ego, algumas coisas que aconteceram são consideradas inesquecíveis.
Contudo, estou convencido de que, a menos que nossos corações e mentes estejam abertos a estender igual compaixão a todos, total perdão e amor a todos, nós não vamos experimentar paz interior. E, portanto, nós não estaremos aptos a doar nossa paz aos outros; nós simplesmente contribuiremos para a continuação do conflito no mundo. Ao mesmo tempo, nós também devemos lembrar que o esquecimento não quer dizer em aceitar os atos que foram descritos nesta situação. Enquanto estivemos entrevistando a Sra. Cabarga, eu estava atento de que na hora seguinte eu estaria liderando uma sessão de co-aprendizado no Centro de Cura de Atitudes. Durante este encontro público semanal, os princípios da Cura de Atitudes são discutidos em alguns detalhes. Diane e eu decidimos convidar a Sra. Cabarga a comparecer à reunião conosco na esperança de que isto poderia dar a ela uma oportunidade de experimentar alguma coisa que talvez não havia sido permitido a ela antes - amor incondicional, aceitação, e perdão. Esta sessão de co-aprendizado era especialmente poderosa, que permitia a todos nós, incluindo a Sra. Cabarga, a olhar para nossas tentações de julgar os outros, ao invés de oferecer-lhes o perdão. Na semana seguinte, a Sra. Cabarga perguntou a Diane e a mim se poderíamos visitar Alex na prisão. Após obter uma permissão do juiz, nós fomos visitá-lo. Durante seus meses na prisão, ele entrou num processo de introspecção e aceitou a responsabilidade de seus atos. Alex estava num processo de voltar-se a Deus para ajuda e também estava ansioso em ajudar os outros de qualquer modo que pudesse. Antes de deixar a prisão eu perguntei a ele, em que sentido ele havia aprendido sobre ele mesmo, qual conselho ele gostaria de dar aos outros. Alex respondeu, "não sinta medo de olhar para você mesmo. Não tenha medo de encontrar coisas sobre você mesmo, pois é somente aí que você será capaz de começar a fazer alguma coisa sobre elas e libertar-se. De outra forma, sua mente ficaria presa e isto é muito pior do que as grades que me prenderam". Alex também afirmou que ele pensara muito sobre o perdão. Ele experimentara uma tremenda cólera e raiva por Tree Frog enquanto os fatos de sua lavagem cerebral iam sendo remexidos no julgamento. Contudo, ele sabia profundamente em seu coração que ele nunca havia experimentado uma verdadeira paz interior até que ele pudesse perdoar completamente seu corruptor. Apesar disto não ser fácil para ele, ele comentou que a cada dia ele tentava emanar luz para Tree Frog.
Alex Cabarga foi recentemente sentenciado a 208 anos de prisão. A mídia fez todos nós ficarmos cientes do aumento de incidentes de abusos sexuais atuais, e os danos experimentados por todas as partes envolvidas. De uma forma, o problema pode ser olhado como uma depravação espiritual - um sentimento de estar separado do amor de Deus e de nós mesmos. Este é, não obstante, alguns dos aspectos sublinhados da nossa cultura americana que grita: "Socorro! Eu me sinto sozinho; eu não tenho amor em minha vida. Eu quero o amor, eu tenho medo do amor, eu estou confuso. Ajude-me a encontrar o amor!" Eu não acredito que nossa sociedade ou o mundo possam ser curados, até que aprendamos a perdoar todo mundo e a não excluir ninguém do nosso amor. Para mim, não há conceito mais importante do que o poder de cura do perdão, porque o perdão nos traz a libertação de que precisamos, para que vejamos a nós e ao mundo de forma diferente. Deixe-nos continuar a re-exercitar nossos pensamentos e a guardar em nossos corações e consciência os seguintes pensamentos:
O Perdão livra-me do passado O perdão me liberta do passado. Sempre que eu vir alguém como culpado, eu estou reforçando meu próprio senso de culpa e desmerecimento. Eu não posso perdoar a mim mesmo, a menos que eu seja capaz de perdoar os outros. Não tem importância o que eu penso sobre o que qualquer um fez para mim no passado ou o que eu penso que eu tenha feito. Somente através do perdão minha libertação da culpa e do medo pode ser completa.
Passos para integrar as lições de hoje nas experiências da nossa vida diária 1. Se você se estiver culpando alguém hoje, pare e reflita sobre o seguinte: se você tivesse tido a mesma infância e experiência de vida da pessoa que você está julgando, não seria possível que você se comportaria da mesma maneira? Então, veja a criança assustada e intimidada naquela pessoa que, se ele ou ela experimentasse o amor verdadeiro, não estaria se comportando daquela forma. Perdoe e envie-lhe amor. 2. Reveja pelo menos 2 vezes ao dia os "três princípios cardeais para experimentar a paz": Terei a paz da mente e a paz de Deus, como meu único objetivo hoje.
Terei o perdão como minha única função. Adiarei tomar qualquer decisão até que eu tenha acalmado minha mente e escutado minha voz interior. (Outros nomes para "voz interior" são voz de Deus, voz mestre, essência do sentimento, intuição). 3. Se você se sentir tentado hoje - sem justificativa aparente - a julgar alguém, lembre-se de que através dos olhos amorosos de Deus somos todos puros e inocentes. 4.Escolha hoje deixar ir toda sua má-percepção sobre você mesmo e os outros. Ao invés disso, esteja determinado a juntar-se com todo mundo que você encontra ou mesmo pense a respeito e diga "Eu vejo você e a mim mesmo somente através da luz do verdadeiro perdão." 5. Aceite a alegria e contentamento que você deve ter aprendido hoje através da prática de completo e total perdão sobre você mesmo e sobre os outros. "Com o amor em você, você não precisa de mais nada a não ser doá-lo".
L I Ç Ã O 9 - S é r i e d e E x e r c íc íc i o s " A d e u s à C u l p a " EU POSSO CONHECER O AMOR SOMENTE NO PRESENTE O amor somente pode ser vivido no presente, e é somente através do amor que nós alcançamos a eternidade. Apesar da maioria de nós ter uma grande dificuldade em viver o momento m omento presente, as crianças, que ainda não se adaptaram ao conceito de tempo linear com um passado, presente e futuro, parecem capazes de fazer isto com facilidade. Eles narram estórias somente no tempo presente e, consequentemente, acredito que, diferente de nós adultos, eles não vivenciam um mundo baseado em fragmentações e separações. Um recém nascido é um lindo símbolo de amor incondicional. Crianças não estão preocupadas com o passado ou futuro de seus pais, como eles se parecem ou como eles falam ou até mesmo se eles são ou não dignos de amor. A criança simboliza conhecimento, não como um acúmulo de fatos fragmentados, mas como amor, que é sabedoria genuína. O Amor é a essência do ser recém-nascido, recém-nasc ido, e a luz que uma criança reflete pode somente ser um reflexo do amor de Deus. Com boa-vontade boa -vontade em acreditar
e viver cada momento por completo, um recém-nascido nos ensina que cada instante pode ser uma nova oportunidade em se estender e expandir o amor.
O USO DO EGO NO TEMPO Nossa mente-ego, contudo, usa o tempo para p ara um propósito diferente. Seu propósito é o de julgar, de atacar e separar. Como discutimos anteriormente, nosso ego nos faria acreditar que nossa realidade é baseada nas informações que nosso cérebro recebe dos nossos sentidos físicos. Esta informação é interpretada em termos de passado, presente, e futuro. Nesse sentido, o tempo linear torna-se uma ilusão necessária para a sobrevivência do ego. Essa crença, à qual a maioria de nós ainda contribui, nos encoraja a projetar nosso passado aprendido para o futuro, assegurando que nosso noss o futuro será como o passado. Então, satisfazendo nossas necessidades de controlar e predizer, todos nós, contudo, eliminamos a possibilidade de viver o amor e a alegria no momento presente. Contrastando essa projeção de medo com o caminho do recém-nascido, que não tem necessidade de controlar o futuro, vemos que devemos viver a vida concentrando concentr ando total atenção em estar completamente no momento presente. Um Curso em Milagres sugere que o propósito verdadeiro do tempo é reconhecer que "A vontade de Deus para nós é a alegria perfeita", agora mesmo.
A PRESENÇA DE DEUS A presença de Deus pode somente ser vivida no momento presente. Quando o momento está nas experiências do nosso passado ou torna-se preocupado com o futuro, nós deixamos o ego bloquear nossa nos sa habilidade de vivenciar o amor de Deus no presente. Para acordar para pa ra a possibilidade da realidade do amor - onde a preocupação preo cupação e ansiedade são totalmente ausentes - nós devemos primeiro querer abandonar nossa ligação com o passado e com o futuro. Então, nós podemos reconhecer que nosso estado é imutável no amor, na alegria e na paz. É possível focar a paz de Deus como nossa única meta e o perdão como nossa única função por um instante apenas. Naquele instante nós podemos desistir de julgar e avaliar, e acreditar que a voz do amor nos direcionará e guiará. Se nós estivermos dispostos a fazer isso por somente um instante, nosso futuro pode se tornar uma extensão de um presente de paz e amor que nunca acaba.
MENSAGEIRO DA VERDADE Ao praticar a lição de hoje, descobri o seguinte processo que pode ser muito útil para você: imagine que o universo inteiro é feito somente de luz e que você está no centro daquela luz - no coração de Deus. Reconheça que sua única realidade é a luz. Agora, enquanto estiver na consciência daquela luz, dê um passo em direção ao mundo da ilusão do planeta Terra. Imagine que durante aquele um segundo que você está na Terra, tudo que você tem que fazer é deixar sua luz brilhar sobre e através de todas as mentes. Então, dê um passo para trás para o centro da luz mais uma vez. Dessa vez, respire o instante, enquanto você estiver no mundo da ilusão, sabendo que você é o mensageiro de Deus - um mensageiro da verdade - trazendo amor e luz a um mundo repleto de medo e escuridão. Como um mensageiro do amor nós não temos que julgar ou avaliar; nós não temos que fazer nada, exceto deixar a luz de Cristo, que sempre esteve em nós, brilhar. Ela brilha naturalmente em tudo e não exclui nada. Conforme nós repetimos esse processo, lembrando a nós mesmos toda vez que "Eu posso conhecer o amor somente no presente", nossas mente irão vivenciar a alegria que surge da luz que trazemos para um mundo de escuridão. Neste sentido, nós despertamos para a sabedoria que nunca deixamos no coração de Deus, que é nossa moradia.
CELEBRAÇÃO DO AMOR Eu gostaria de dizer-lhes sobre um projeto na Redwoods, uma casa de repouso em Mill Valley, na Califórnia. Este projeto começou a alguns meses atrás por Mary Cole, uma mulher maravilhosa, de 87 anos de idade, que mora lá. Mary leu sobre nosso trabalho no Centro de Cura de Atitudes e sentiu que os princípios que nós usamos poderiam ser muito úteis para ela mesma e outras pessoas mais velhas. A premissa de Mary era de que a maioria das pessoas das d as casas de retiro passavam a maior parte do tempo vivendo do passado e sendo muito medrosos sobre o futuro. Eles frequentemente tinham muitas queixas e ressentimentos - a maioria centrada pela não frequência das visitas dos membros da família ou amigos. Eles estavam preocupados com a sua situação física e a tentados a se sentir vítimas da situação. Seus sentimentos de desamparo e solidão contribuiam para uma visão da vida que é frequentemente desesperadora e sem esperança.
Mary nos solicitou ajuda para apresentar um programa de cura de atitudes na "The Redwoods" para ajudar estas pessoas idosas a encontrar um outro caminho de olhar para o mundo. Nós estávamos encantados a aceitar seu convite e a apoiar e colaborar com ela em seu projeto desde então. O programa consiste em discussões semanais de grupo, que inclui o material relativos aos conceitos da cura de atitudes. Mary e um ou dois representantes do Centro facilitavam estes grupos e, algumas vezes eu participava destas sessões também. O propósito destas reuniões era unir os residentes para aplicar os princípios para cura das atitudes em suas vidas diárias. Tem sido uma bênção maravilhosa para mim testemunhar este processo. Vendo percepções transformarem-se e pessoas desenvolverem um sentimento de dignidade e utilidade, bem como eles mesmos ajudando-se mutuamente, reconfirma nossa crença que um crescimento pessoal contínuo é possível em qualquer idade. As condições para o crescimento estão na crença e fé em Deus, no amor amo r incondicional, no perdão e no viver com alegria o instante presente. No último outono minha agenda tornou-se muito ocupada, e eu não pude ir visitar "The Redwoods" durante muitos meses. Contudo, meu excesso de trabalho diminuiu em janeiro e, novamente, eu fiz planos de ir visitá-los. A caminho do encontro eu passei pas sei por uma floricultura, e me ocorreu que seria muito divertido presentear com flores cada membro do grupo. Então, eu comprei três dúzias de rosas. Eu não estava preparado pela enorme gratidão expressa naquela pequena lembrança! Eu descobri que havia anos sem que muitas dessas pessoas não recebiam flores. Na visita seguinte, eu soube que muitos membros do grupo colocaram suas rosas no refrigerador à noite para preservar seu frescor, assim eles poderiam regozijarregozijar se delas por mais tempo. Era impressionante como aquela simples lembrança podia trazer tamanha alegria - não apenas para eles, mas para mim mesmo. Esta experiência trouxe à tona para mim o princípio para cura das atitudes at itudes "Dar e receber são a mesma coisa". Algumas semanas mais tarde, eu recebi uma instrução durante uma meditação: Trazer crianças, e cada um iria entregar uma rosa para um velhinho. Eu discuti este projeto com Mary e os membros do conselho, e o entusiasmo foi imediato. Nós começamos a fazer planos para organizar nossa surpresa para o dia dos namorados.
Um voluntário do Centro foi para o mercado de flores de São Francisco para ver se nós poderíamos comprar por atacado as rosas, mas a resposta foi um não, visto que as rosas estavam em grande demanda naquela época do ano. Alguns dias depois, um amigo meu ouviu falar sobre nosso projeto, colocou-me em contato com um fornecedor do mercado. Quando eu liguei, ele imediatamente ofereceu-nos as flores de graça. Ele disse "No final, dinheiro não é tudo. Ajudar os outros é o que realmente conta - e esse ato não vai somente torná-los felizes, mas vai fazer meu dia dos namorados o melhor de todos!" Depois precisávamos de trezentos contâineres individuais para colocar as rosas. Os vasos da Bud eram muito caros para nós e me ocorreu que as garrafas Perrier vazias poderiam solucionar o problema. Os bares locais em Tiburon cooperaram muito neste sentido e concordaram em guardá-las para nós. Logo tornou-se claro, contudo, que não teríamos o suficiente para o dia dos namorados. Foi daí que alguém sugeriu que nós ligássemos para a Companhia de Água Mineral Gasosa Calistoga numa cidade vizinha para ver se a companhia poderia nos ajudar com as garrafas. Nós explicamos nosso projeto para eles, eles concordaram em nos enviar, gratuitamente, todas as garrafas Calistoga vazias de que nós precisássemos. Eu cheguei até o asilo tarde, na manhã do dia dos namorados e encontrei 350 garrafas Calistoga não abertas, com gás! No primeiro momento, parecia que tínhamos outro problema em mãos. Não havia tempo suficiente para esvaziar as garrafas, e nós queríamos saber se a água gasosa mataria as rosas. Contudo, nós todos aprendemos algo novo daquela experiência. O que soubemos foi que, na verdade, as rosas vivem mais em água gasosa do que água normal! Ao final do dia, as crianças dirigiram-se para os corredores das portas de cada residente. Quando ela se abria, as crianças se apresentavam e presenteavam com uma rosa - dando a cada pessoa idosa um abraço caloroso, juntamente com a flor. Eu vi sorrisos de gratidão aparecerem nos rostos de muitas pessoas que eu aposto não sorriam há muitos anos. Lágrimas de alegria brilhavam nos olhos dos velhinhos e eram refletidos nos nossos próprios olhos também, assim como testemunhamos esta cena tocante revelada várias vezes aquele dia. Durante aquele momento de doação - quando o amor e os abraços eram dados e recebidos - nenhum de nós estava pensando no passado. Não havia ressentimentos havia somente alegria. Havia somente a celebração da vida, a celebração do amor.
A experiência daquele dia no Redwoods permanece profunda em meu coração. Toda vez que eu me lembro disto, estes são os pensamentos que me ocorrem: quão simples é doar; quão mais fácil é dividir alegria, ao invés de sofrimento; quão mais fácil é amar do que odiar; quão mais fácil é viver o momento presente, ao invés do que o passado ou o futuro.
Eu posso conhecer o Amor somente no presente Minha preocupação com o passado e sua projeção para o futuro frustra meu objetivo de paz no presente. A paz não pode ser encontrada no passado ou no futuro, mas somente agora, nesse instante. O passado acabou e o futuro ainda está para acontecer.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária 1. Escreva três maneiras de dar seu amor para os outros hoje sem esperar nada em troca. Selecione um desses caminhos e verdadeiramente comprometa-se em dividir seu amor com alguém hoje. 2. Por somente um instante hoje, focalize-se em aceitar a paz de Deus como seu único objetivo. Lembre-se que Deus nunca está no passado ou no futuro, mas somente no presente. Você pode aceitar Sua paz agora. 3. Pelo menos duas vezes hoje pratique o seguinte processo da "mensagem da verdade" descrito na lição de hoje: Imagine que o universo inteiro é feito somente de luz e que você está no centro daquela luz - no coração de Deus. Reconheça que sua única realidade é a luz. Agora, enquanto estiver na consciência daquela luz, ande em direção ao mundo da ilusão no planeta Terra. Imagine que enquanto você estiver na Terra, tudo o que você tem que fazer é deixar sua luz brilhar e em todas as mentes. Então dê um passo para atrás no centro da luz mais uma vez. Agora, sinta o instante, enquanto estiver no mundo da ilusão, e saiba que você é um mensageiro de Deus - um mensageiro da verdade - trazendo amor e luz a um mundo cheio de medo e escuridão. Lembre-se que como um mensageiro da verdade você não deve julgar ou avaliar, não deve fazer nada, a não ser deixar a luz de Cristo brilhar. 4. Por somente um instante abandone todos os pensamentos da sua mente. Agora - neste instante - aceite a alegria que é sua herança natural como mensageiro de luz aos outros. "Toda cura consiste em libertar-se do passado"
LIÇÃO 10 - Série de Exercícios "Adeus à Culpa" LIBERTO-ME DO PASSADO, LIBERDADE AGORA
REINVINDICANDO
MINHA
É possível que esse mundo e tudo que existe nele sejam só um sonho? É possível que nossa mente tenha se separado de Deus, nossa única Fonte, e que tenha nos iludido a pensar que vivemos num mundo onde separação, dor e morte são reais? Será possível que estejemos apenas dormindo, sem que o saibamos? Eu acredito que quando acordamos para a verdade de que na realidade somos amor, nos apercebemos de que levamos milênios agindo de acordo com velhos roteiros que foram criados por nossas mentes. Foi nosso ego que os escreveu, produziu e representou todos os papéis dessas produções dramáticas, cujo propósito primário é o de projetar a ilusão de estarmos separados uns dos outros.
NOSSOS FILMES PARTICULARES À medida em que vamos acordando, reconhecemos o quanto estivemos atados a esses velhos dramas – que são nossos filmes particulares – mesmo tendo todos eles o mesmo tema repetitivo. Estando claramente explicitadas ou inteligentemente disfarçadas, a mensagem constante é a de que vivemos num mundo onde a separação é uma realidade. Forças opostas não podem jamais se reconciliar, o passado prediz o futuro e a alegria e a paz infinitas são impossíveis. Em nosso estado de sono, as variações infindáveis sobre este tema parecem ser muito normais e realistas. Na verdade, elas criam um mundo insano, irreal, no qual a verdade e a fé são vistas como batalhas de curta duração no reino da fantasia, e onde o amor incondicional é inexistente. Quando eu era adolescente em Long Beach, Califórnia, eu tinha um emprego de lanterninha num teatro. Uma vez me recordo de estar assistindo a um filme de John Wayne durante tantos meses seguidos, que comecei a andar e a falar como ele – embora não me parecesse nada com ele! Hoje compreendo como foi importante, simbolicamente, para mim, ter trabalhado naquele teatro. Embora não estivesse consciente disso naquela época, desde então fiquei sabendo que tudo que
experienciamos em nossas vidas é uma projeção de nosso estado psicológico e mental. No processo de externarmos nosso estado psicológico, acreditamos que o mundo que vemos está fora de nós. O que deixamos de reconhecer, porém, é que o mundo "de fora" é apenas um reflexo de nossos próprios pensamentos e fantasias. Enquanto continuarmos a reviver esses velhos filmes do passado, nosso despertar para a realidade será retardado. Pois, como Um Curso em Milagres nos diz, o mundo real deve escapar à nossa visão.
LIBERTE-SE DO PASSADO Como, então, podemos ver o mundo como ele é realmente e acordar para a realidade da presença do amor em nossas vidas – o mundo que o perdão nos oferece? Poderemos fazer isso apenas quando formos capazes de nos libertar e aos outros de todos os erros do passado. Os grandes mestres da humanidade nos ensinaram que é possível perdoar todo mundo – mesmo os que acreditamos que mais nos feriram. Como Filhos de Deus nós também temos a condição de transcender nossas ilusões, escolhendo ver o mundo através do olhos do amor – com os olhos do perdão. Todos temos lembranças dolorosas de nosso passado. Para nos proteger de repetir essas experiências dolorosas no futuro, construímos nossas defesas. Usando o nosso passado cheio de medo para predizer um futuro cheio de medo, somos incapazes de viver sem medo no presente. Não podemos experienciar o medo e o amor simultaneamente, e por isso devemos reconhecer que o passado já acabou e não pode mais nos afetar. Podemos viver no presente, na presença do amor, só se nos libertarmos do passado através do perdão.
OS "LUGARES MAIS SANTOS" Como um ilustração da lição de hoje, gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que tive dois anos atrás. Meu co-autor Dr. William Thetford (que, junto com a Dra. Helen Schucman foi responsável por fazer com que Um Curso em Milagres fosse editado) e eu tínhamos aceito um convite para consultar o staff médico da Base da Força Aérea de Travis, na Califórnia, para discutirmos como os princípios do curso, isto é, os princípios para cura das atitudes podiam ser aplicados no modelo médico. Essa acabou sendo a primeira de muitas consultas que continuam a acontecer até os dias de hoje.
Durante a viagem de uma hora e meia, de Tiburon para Travis, eu sentia uma ansiedade crescente quanto a como eu iria reagir quando chegássemos à base. A razão para esse tumulto interno era o fato de eu ter estado em Travis, durante a Guerra da Coréia, de 1953 a 1954, como um médico psiquiatra e desses dois anos terem sido muito difíceis para mim. Eu tinha ressentimentos da vida militar. Eu detestava ter que usar um uniforme. Resumindo, eu mal podia esperar o momento em que me tornaria um civil novamente. No dia em que recebi a minha alta de Travis, lembro de ter vendido o meu uniforme logo em seguida e de ter anunciado, bem alto, "Obrigado Deus por não ter que vir aqui nunca mais!". E aqui estava eu, quase 30 anos depois, dirigindo para a mesma base para conversar sobre – de todas as coisas que poderiam ser – o poder do perdão! Infelizmente eu não tinha feito o meu dever de casa no que diz respeito a perdoar as forças armadas. Nesse particular, eu ainda estava preso ao passado. Na minha mente eu continuava a pensar que ataque e defesa eram os únicos interesses dos militares e tinha uma grande dificuldade em acreditar que uma conversa sobre amor e perdão poderia ser entusiasticamente bem recebida na base aérea. Meu passado cheio de medo estava me encorajando a predizer um futuro cheio de medo e os militares me forneciam uma "tela" conveniente para a projeção de meus pensamentos de ataque. Seguindo a sugestão de Bill, paramos para meditar por alguns minutos, antes de chegarmos à base. Enquanto orávamos juntos, escolhi ver todas as experiências que tinha achado negativas, durante meus dois anos em Travis, como ilusões e procurei recordar que ilusões não tinham qualquer valor. Sabia que tudo que eu precisava era de uma disponibilidade de pedir ao Espírito Santo que me ajudasse a me desprender do passado. E o meu pedido não ficou sem resposta. Quando chegamos, sentia-me à vontade. No fim da consultoria, estava agradecido por terem me dado uma oportunidade de compartilhar minhas idéias sobre o poder de cura do amor e do perdão com a equipe médica de lá. Se não tivesse sido capaz de reconhecer que o passado estava verdadeiramente terminado, não poderia ter compartilhado o milagre de amor que aconteceu naquela tarde. Continuo a estar em paz cada vez que vou à base para dar consultoria e sorrio quando me lembro do conceito de Um Curso em Milagres que diz: "O mais sagrado de todos os lugares na Tera é onde um ódio antigo se transformou num amor presente."
DESPERTANDO PARA A REALIDADE DO AMOR
Gostaria de compartilhar com vocês uma carta que para mim demonstra que uma vez que digamos, de forma verdadeira, "Liberto-me do passado, reinvindicando a minha liberdade agora", o mundo que percebemos torna-se diferente. Jerry: É difícil descrever em palavras a profunda experiência que me transformou, recentemente. Eu começava a pensar que eu era incapaz de amar, que eu era uma vítima dos acontecimentos e das pessoas em volta de mim. Descobri, com muito pouca idade que era gay e naquela época isso não era problema. Parecia-me tão natural. Devagar eu fui construindo um sistema de defesa, muros e barreiras para me proteger de me sentir vulnerável. Eu não compreendia que ao negar a verdadeira expressão de mim mesmo e meu reconhecimento dela, não estava permitindo que experimentasse outras áreas do meu ser. Nunca tinha me envolvido num "relacionamento" (tenho vinte e cinco anos), até o ano passado, quando um homem muito carinhoso e amoroso entrou na minha vida. Ele me deu muito amor e eu senti a necessidade dele do meu amor, mas me recusava a aceitar que eu precisasse ou quisesse seu amor, ou o de qualquer outra pessoa. Podia ver em seus olhos verdade e doação e só quando nos separamos foi que percebi que isso era real. Estava saindo de férias por duas semanas e parei numa livraria no centro para ver se podia tentar conhecer novas idéias. Dizia a mim mesmo que deveria haver uma outra forma de viver a vida. Em algumas manhãs, eu acordava com muito medo do dia que teria que enfrentar. O trabalho era sem importância, no geral. Vi o livro "Amar é Libertar-se do Medo", e o título me intrigou, porque essas duas palavras, Amor e Medo foram as palavras que esse homem me disse. Ele me dissera que eu estava amendrontado demais para conseguir amar. Li seu livro nas minhas férias e esqueci tudo sobre as pressões e prioridades do meu negócio. Ele me tocou e comecei a aplicar algumas de suas idéias à minha própria vida. Quando retornei, reli o livro – duas vezes – devagar e procurando apreender, de forma consciente, cada parágrafo. Fiz de suas idéias uma prioridade minha, por três dias e comecei a sentir-me transformado. Comecei a experienciar as coisas de forma
diferente porque escolhi fazer isso. Senti a semente do potencial humano em minha vida, pela primeira vez. No terceiro dia, tive um dia interessante. Parecia-me sentir a energia entrando por cada milímetro do meu corpo. Estava tão interessado pela vida e pela interação com as pessoas que senti como se não pudesse dar conta de tudo. Naquela noite voltei para casa e não parava de sorrir… Adormeci e acordei uma hora
depois. De repente senti o calor do dia anterior percorrendo meu corpo, e uma vibração intensa me preencheu, da cabeça aos dedos dos pés. Foi tão intenso que senti como se estivesse perdendo o controle, porque lágrimas desciam pelo meu rosto. Minha mente me dizia para não temer essa experiência. Então, senti um calor ainda mais intenso um pouco abaixo do meu umbigo e VI uma luz saindo do meu abdômen. Estava num estado de êxtase e me perguntava se sonhava, mas era REAL. Senti que desejava abraçar cada pessoa que encontrasse em minha vida. Todos os aspectos do calor e da radiação de cada pessoa estavam preenchendo cada célula de meu ser. Via rostos e sorrisos, como flashes diante de mim. Chorei muito, sentindo a alegria e a intensidade da VIDA. Olhei para o relógio, quando a onda e vibração tinham diminuído. Tinha ficado duas horas em estado de êxtase! Na manhã seguinte, acordei e não pude começar o dia na rapidez necessária. Tinha um milhão de coisas para fazer e cada uma estava me ensinando alguma coisa. Quanto mais eu sentia e gerava amor, menos espaço havia para o medo. O trabalho me pareceu maravilhoso e cada pessoa com quem eu entrava em contato me dava vontade de tocar, experimentar. A alegria de viver era tão intensa! Parecia-me que não precisava comer, ou dormir! Na semana que se seguiu, a intensidade diminuiu; mas sou, simplesmente, uma nova pessoa, agora. Estou sentindo a vida e ela me parece tão boa. Quero continuar crescendo em todas as áreas. Amo tanto minha família e amigos… E tudo isso está acontecendo tão
naturalmente. Eu retirei muros de onde estiveram durante anos, quando eu me libertei, através das lágrimas.
Sinto-me forte. Estou agradecido por estar vivo. Estou tão feliz que tenha compartilhado suas idéias com o mundo, pois elas são tão universais. Elas estão além dos dogmas e doutrinas de uma religião, mas contém os elementos de tantas delas. Fique bem. Espero que algum dia possa lhe ouvir falar; mas, se não for possível, sinto sua vida através de suas palavras e vivo a experiência de que todos nós somos um. Amorosamente, George
Sem o passado, eu reivindico a minha liberdade agora Apenas quando eu passo a viver o passado, no presente, é que eu sou um escravo do tempo. Perdoando e deixando o passado se ir, eu me liberto das cargas pesadas que trouxe para o presente. Agora, posso tirar partido das oportunidades de liberdade no presente, sem as minhas distorções do passado. Hoje, a liberdade é minha meta, enquanto digo: escolho me desapegar da dor e dos sofrimentos do passado vivendo apenas no presente imediato.
Passos para integrar a lição de hoje na nossa vida diária 1. Identifique para você mesmo um velho script de sua ópera pessoal que continua a repetir na sua televisão interna. Decida que hoje vai se desapegar das limitações desse script, dizendo: "Como uma criança de Deus, posso deixar ir o meu passado doloroso e escolher ver o mundo através dos olhos do amor – os olhos do perdão." 2. Visualize todas as memórias dolorosas de seu passado e as coloque diante de você, no carpete. Agora se veja enrolando o carpete e se livrando de tudo isso. Permita-se pensar no passado como já tendo desaparecido e aproveite a oportunidade de felicidade no momento presente. 3. Pelo menos uma vez por dia, tire cinco minutos para meditar no conceito da lição de hoje: Livre do passado, eu reinvindico minha liberdade agora. 4. Identifique quaisquer dificuldades que esteja tendo num relacionamento passado, ou presente. Agora se pergunte, "Que mágoa eu estou segurando, que está limitando minha liberdade?" Lembre-se de que o perdão pode vir de
forma estantânea e decida que hoje vai deixar irem-se todas as mágoas – passadas ou presentes – e reinvindique sua liberdade agora. "Amar-se é curar-se"
LIÇÃO 11 - Série de Exercícios "Adeus à Culpa" APENAS A MINHA PRÓPRIA CONDENAÇÃO ME FERE Nunca deixo de ficar impressionado com a freqüência com que minha mente pode se tornar dividida - com que meu ego pode interferir na minha paz, me condenando ou escolhendo atacar uma outra pessoa. Realmente, é importante que não subestimemos o potencial de nosso ego para diminuir nossa paz, mesmo quando sentimos que nossas mentes estão focadas e livres de conflitos.
A PAZ AMEAÇA O EGO Quando estamos experienciando paz de espírito, nosso ego pode se sentir ameaçado e querer se libertar daquela paz, imediatamente. Uma vez que o ego está confuso quanto à dor e à felicidade, faz com que a culpa seja atraente para nós. Quer que a gente acredite que nosso corpo é nossa única realidade e que a morte é realmente o fim da vida. O poder que tem o ego-mente de perturbar nossas vidas, quando menos esperamos, tornou-se claro para mim, um dia, no ano passado, quando estava no Havaí dando palestras. Como eu gosto de começar o meu dia fazendo exercícios, acordei cedo, numa certa manhã, para correr. Estava um dia bonito e corri repetindo para mim mesmo as afirmações que mais gosto de "Um Curso em Milagres". À medida que corria, comecei a me sentir muito em paz e um com Deus. Não tinha ido muito longe, porém, quando de repente vi uma lata de cerveja no meio de um campo de golfe muito bem tratado, que admirava, ao longo do meu caminho. Imediatamente fiz um julgamento sobre a pessoa desconhecida que depositara a lata lá, estragando a beleza natural do verde. No momento em que julguei, percebi que minha paz começou a desaparecer.
Imediatamente comecei a recordar as vezes em que, na minha própria vida, de forma impensada, eu atirara coisas pela janela do meu carro. Concluí que ainda me sentia culpado por essas ações passadas e que precisava me libertar desses sentimentos. Nesta altura, meu ego-mente tinha transformado minha corrida pacífica numa viagem cheia de culpa e decidi pedir ao Espírito Santo que me ajudasse a me livrar da autocondenação e da culpa. Meu mestre interno respondeu-me dizendo que se eu quisesse realmente me liberar do passado e experimentar a paz, precisava retornar ao campo de golfe e remover a lata. "Mas está a pelo menos uma milha de distância", comecei a me dizer. Então, quando reconheci a voz do meu ego novamente, fiz a volta e corri para cumprir a orientação. No momento em que peguei a lata, senti alegria e paz. Sabia ter feito a coisa certa. Deu-me um grande prazer ver que a beleza natural do verde não estava mais maculada pela lata e saber que eu tinha tido uma participação pequena nisso, permitindo que outros pudessem também admirar aquela bela paisagem.
O LIXO DA AUTO-CONDENAÇÃO Se penso na minha própria vida, hoje, estou consciente que minha mente esteve preocupada com o lixo da auto-condenação e da condenação de outros. Eu me condenava por ser desajeitado, hiperativo e tímido, por ser um estudante ruim e embora pareça-me ridículo agora - por não ser capaz de cantar afinado. Em geral, pensava ser um desastre. Sentia que nunca iria fazer nada corretamente, que os outros não iriam gostar de mim e cheguei até a me ressentir por ter origem judaica. Lembrome de uma vez ter condenado meus pais por serem judeus - pois se não fosse por isso, eu seria como todo mundo e não estaria sujeito a ataques de anti-semitismo. Que grande liberação tem sido para mim aprender mais e mais a me desligar do passado e a deixar ir a minha culpa e condenação. Que alegria é sentir que retiro o peso do mundo de meus ombros, à medida que sou mais capaz de praticar o perdão, de me aceitar e de experienciar a presença de Deus em minha vida.
O ESPELHO DO AMOR Quando nos condenamos, ou aos outros, permitimos que nossas mentes se encham de ilusões de medo criadas por nosso ego e nos tornamos prisioneiros dessas distorções. Precisamos estar nos relembrando de que o amor é a única realidade que há e que tudo que percebemos que não espelhe amor é uma percepção errada, uma ilusão. E a única forma que possuímos para corrigir essas falsas interpretações é perdoando a nós mesmos e aos outros, deixando que se vá o que pensamos que lhes
fizemos ou o que eles fizeram para nós. Uma vez que nossa verdadeira realidade não é nada mais do que uma extensão e expansão do amor de Deus - um pensamento na mente de Deus - quando aderimos às Suas leis, não há separação, tempo ou espaço. Porém, nosso ego não quer que acreditemos que um Deus amoroso existe e que nossa realidade é simplesmente uma expressão de Seu amor. Ao contrário, ele tenta nos convencer de que nossa verdadeira realidade é nossa forma física - nosso corpo. É uma percepção errada pensar que qualquer forma que se modifica pode ser real. Na verdade é muito difícil para nós aceitarmos a idéia de que o mundo material e os corpos são simples ilusões.
A ARMADILHA DA MENTE DIVIDIDA Uma vez que o ego acha a verdade muito amedrontadora, trabalha bastante para nos persuadir de que nossas ilusões são reais. Não podemos acreditar no mundo da ilusão e na realidade do amor de Deus ao mesmo tempo, sem experimentar conflito e uma divisão da mente. Estou convencido, porém, que enquanto estivermos neste mundo, sempre seremos tentados a agir como se o mundo material e tudo que nele existe fossem reais. Todas as vezes em que sou tentado a acreditar que uma ilusão pode ser mais válida ou desejável do que a outra, tento lembrar que todas as ilusões somam 0. Logo, 0 + 0 sempre totalizam 0. E mais, como "Um Curso em Milagres" diz que "ilusões causam ilusões", enquanto acreditarmos que podemos ferir ou condenar outros, nós, em troca, devemos sentir que os outros podem nos ferir. Na realidade, porém, é impossível nos condenar ou aos outros, porque apenas podemos ferir, ou ser feridos, quando pensamos que estamos separados de nossa Fonte.
"NÃO MORDA A MAÇÃ" A estória seguinte é sobre uma amiga minha, Linda Berdeski, que foi capaz de parar de condenar e punir a si mesma, quando tomou a decisão crucial de unir-se ao amor do qual nunca esteve realmente afastada. Há menos de dez anos atrás, Linda, uma mãe divorciada com quatro filhos "chegou ao fundo do poço". Juntou-se a uma turma de vagabundos, falida e viciada em álcool e drogas. Sua auto-estima estava mais baixa do que nunca e sua auto-condenação estava altíssima.
Um dia, sentada num bar em San Diego, Linda entendeu, de repente, que tinha como escolher. Reconheceu que poderia continuar a beber até se destruir, ou poderia assumir a responsabilidade por si mesma e transformar sua vida. Num segundo ela tomou sua decisão. Declarou a seus companheiros de bebida que não queria mais viver bebendo como uma alcoólatra e, tendo dito isso, deixou para trás o seu passado, à medida em que saía do bar sombrio, em direção ao sol brilhante do meio dia. Linda me disse que quando foi para o sol, sentiu o calor crescente da presença de Deus lhe acolhendo e dando suporte à sua decisão. Nas semanas que se seguiram, pediu a ajuda que precisava para se libertar dos vícios e começar uma nova vida. Cortou a ligação com o passado doloroso e cheio de medo e com suas ansiedades com relação à possibilidade de ter um futuro cheio de problemas. Resumindo, ela se colocou nas mãos de Deus. À medida em que começou a praticar o perdão de cada pessoa, inclusive de si mesma, começou a ver os efeitos positivos disso em sua vida, resultantes de ter colocado sua confiança em Deus. Pouco tempo depois que Linda deixou de beber, começou a trabalhar num centro de ajuda a alcoólatras. Alguns meses depois, um emprego como conselheira no centro surgiu e ela se candidatou para ele. Embora não tivesse educação universitária ou experiência anterior como conselheira - e outros candidatos fossem muito qualificados - ela foi a escolhida. Eu lhe perguntei porque sentira que seria a escolhida, apesar da sua falta de credenciais e sua resposta me intrigou. Ela me respondeu, "Quando eles me perguntaram porque eu pensava que seria a melhor para o emprego, eu respondi alguma coisa que me deixou impressionada. Ouvi-me dizendo, 'Quero ajudar as pessoas e sou provavelmente a pessoa mais maravilhosa que já encontraram em suas vidas!' Acredite que nunca poderia me imaginar dizendo algo assim; parecia que alguém falara por mim. E logo soube que obtivera o emprego!" Nos dois anos e meios seguintes, Linda ensinou pensamento positivo no centro e sua própria vida mudou de forma milagrosa. "As teorias de Cristo funcionam, se vocês as usar," Linda me disse. "Na Bíblia, Cristo diz a Simão Pedro, 'Você me ama?' E Simão Pedro responde, 'Senhor, Você sabe que lhe amo.' Então Cristo responde, 'Alimente minhas ovelhas.'" E, nas palavras de Linda, "A forma de fazer isso é alimentando mentalmente e fisicamente - as pessoas que precisam."
Quatro anos atrás, em resposta à necessidade de pessoas desabrigadas e famintas de Imperial Beach, Califórnia - um subúrbio de San Diego próximo à fronteira mexicana - Linda abriu um pequeno restaurante chamado My Little Café. Linda descreve seu restaurante, que fica no meio de uma área muito pobre à beira mar, como "um tipo de festa de máscaras - um campo de trabalho para Deus." E, como qualquer pessoa que já esteve lá pode lhes confirmar, é exatamente o que é. A cada dia, além de servir café da manhã, almoço e jantar, no seu café, para aqueles que só podem pagar pouco por uma refeição, Linda e seus voluntários, seus filhos adolescentes incluídos, levam sopa e sanduíches para o cais em frente. Alimentam alcoólatras desabrigados, viciados em drogas, jovens foragidos, ou qualquer pessoa que esteja faminta e não possa pagar o preço de uma refeição. "Nós os alimentamos com o que podemos," ela nos diz. Seu "alimentar" não se restringe a dar comida. As pessoas que vêm ao seu café pedindo ajuda, têm-na de emergência, como alojamento e roupas, livros ou transporte até o centro de desintoxicação para alcoólatras de San Diego, onde ela trabalhou por um tempo. A abertura do café levou Linda a outras atividades correlatas. Na realidade, My Little Café é o centro de uma organização completa que inclui uma igreja com um nome inusitado de "Não Morda a Maçã." Linda nos explicou o significado desse nome, em sua maneira eloqüente: Você e eu estamos continuamente brincando de Adão e Eva no Jardim. Cada vez que julgamos o outro, estamos mordendo a maçã da condenação. Toda vez em que influenciamos uma outra pessoa para criticar ou condenar, estamos tentando Adão. Todas as vezes em que permitimos que o julgamento do bem e do mal governem o nosso pensamento, estamos sendo expulsos do Paraíso. A fórmula para permanecermos no Paraíso é simples. Pratique, pratique, pratique não morder a maçã. Vai perceber, que à medida que pratica, vai tentar ficar num estado constante de doação aos outros. Vai começar a se ver num estado natural de amor incondicional que se estende até os outros. Nós mesmos é que escolhemos se vivemos dentro, ou fora do estado de Paraíso. É uma escolha consciente. Linda é também uma estudante perseverante de "Um Curso em Milagres" e ensina, regularmente, em classes noturnas a aplicação dos princípios do curso a situações de vida do dia-a-dia. Sua vida é devotada a dar-se e ajudar os outros. A luz amorosa, a luz de Deus que brilha em Linda é uma inspiração para todos que entram em contato com ela.
A estória de Linda nos relembra que nós sempre temos uma escolha - se queremos ouvir e responder à voz de Deus, nossa verdadeira realidade, ou continuar aprisionados por nosso ego. E constantemente precisamos nos lembrar disso. A liberdade chega quando sabemos, em nossos corações, que somos um com Deus e nossos irmãos e que o amor que partilhamos é inesgotável e eterno.
Apenas a minha própria condenação me fere Sem condenação, posso estar livre de culpa e medo. Se acredito que posso ferir outros, também devo acreditar que eles possam me ferir. Hoje eu advogo minha própria liberdade, aceitando o perdão para mim mesmo e estendendo-o para cada pessoa, à medida em me recordo de que: eu escolho me liberar e a todos que conheço, da prisão da condenação.
Passos para integrar a lição de hoje às experiências de nosso dia-adia 1. Aquiete sua mente. Identifique quaisquer sentimentos de frustração, depressão ou dor que possa estar sentindo hoje. 2. Então busque um sentimento de não perdão que possa existir sob o seu desconforto. Lembre-se de que só a sua condenação lhe fere - e apenas o seu perdão lhe libertará. 3. Linda Berdeski usa o seguinte critério para definir "morder maçã". Perguntese as seguintes perguntas, hoje: Eu critico os outros? Eu me critico? Eu condeno os outros? Eu me condeno? Eu julgo o presente pelo passado? O julgamento humano de bom e ruim governa o meu pensamento? 4. Em todas as situações e encontros de hoje vamos recordar da presença de Deus em nós, à medida em que abrimos nossas mentes para esse pensamento de "Um Curso em Milagres": "O próprio Deus está incompleto sem mim". Recorde-se disso quando o ego falar e você não vai ouvi-lo. A verdade sobre você é tão grandiosa que nada que não corresponda a Deus, não corresponde a você. Escolha, então, o que quiser e não aceite nada que não ofereceria a Deus por não lhe dizer respeito. Você não quer nada diferente disso. "Olhe amorosamente para o presente, pois ele contém as únicas coisas que são verdadeiras."
LIÇÃO 12 - Série de Exercícios "Adeus à Culpa" VOU RECEBER O QUE ESTOU DANDO AGORA A lei do amor não conhece diferentes espécies ou graus de amor. Só reconhece um: o amor de Deus. O amor de Deus é total: não é limitado por tempo e ninguém está excluído dele. Só faz juntar, extender e expandir. A lei do amor nos ensina que dar e receber acontecem ao mesmo tempo, e que quanto mais damos, mais reforçamos a presença do amor em nossas vidas.
A LEI DO MUNDO O princípio com o qual operamos, porém, é muito diferente. Diz-nos que se dermos aos outros, teremos menos. A lei do mundo parece ser, "Consiga o mais possível e segure tudo isso. E quando as coisas ficarem realmente difíceis, sempre pense primeiro em você mesmo." Esse princípio de doação, que é baseado nas percepções de nosso ego, nos convence de que algumas pessoas são mais merecedoras de nosso amor do que outras, e de que podemos julgá-las pela forma como agem e pelo que nossos olhos e ouvidos nos dizem sobre elas. Realmente, o ego nos convence de que temos a obrigação de determinar quais as pessoas que é seguro que amemos e quais não são, baseado na forma com que agem, ou em como parecem ser. Isso nos faz acreditar que há formas diferentes de amor e de que somos nós que devemos decidir que tipo de amor é apropriado para nossos relacionamentos. Num mundo que acredita num passado, presente e futuro, dar e receber não podem acontecer simultâneamente. No mundo de tempo limitado do nosso ego, o dar é quase sempre condicional. Essa é uma outra forma de dizer que o dar depende de se a pessoa que escolhemos para dar se comportam de uma forma que consideramos aceitável.
AMOR CONDICIONAL X INCONDICIONAL De acordo com a lei do amor, dar significa que todo o amor de alguém se expande sem quaisquer expectativas. Significa que a outra pessoa não tem obrigação alguma
de retornar nosso amor, ou de mudar de forma alguma. O dar total é o mesmo que amor incondicional. A maioria de nós pratica o amor condicional em nossas vidas - tipo "eu lhe amarei se você." que depende do comportamento e desempenho dos outros. A mensagem que enviamos frequentemente diz, "Se você se encaixar no modelo de expectativas que tenho para você, eu lhe amarei." Frenquentemente, o que usualmente dizemos aos outros é, "Se você puder mudar apenas nisso, poderei lhe amar totalmente." Muitos de nós gostaríamos que nossos pais tivessem sido diferentes, enquanto crescíamos e podemos estar ainda tentando modificá-los. Gostaríamos que tivessem expressado seu amor por nós de forma diferente - aquela que preferimos. Quando nos aprisionamos com esses pensamentos, ajuda lembrar que nossos pais fizeram o melhor que puderam por nós, naquele tempo, baseados nas experiências de suas próprias vidas. Não importa como fomos criados, ou se achamos que nossos pais nos deram, ou não, amor suficiente, a verdade é que para recebermos amor incondicional, precisamos dar amor incondicional. E isso não é apenas verdade com relação aos nossos relacionamentos com nossos pais, mas com relação a todos os outros nossos relacionamentos.
O SALTO OLÍMPICO DA ALEGRIA Os milagres que podem advir do amor incondicional estão expressos de forma dramática na carta que se segue, que recebi de uma mãe cujo filho competiu nas Olimpíadas de Inverno de 1984. Querido Jerry, Desde que Bob e eu lhe vimos pela última vez, muitas coisas excitantes aconteceram que gostaríamos de partilhar com você. Há uma estória, principalmente, que acho que vai gostar. No início de fevereiro, almocei com uma mulher chamada Susie Hastings, dois dias antes de ela ir para Sarejevo, para assistir seu filho, Jeff, participar de uma competição de salto em skis, de 70 e 90 metros olímpicos. Sua vida de família, recentemente, estava super excitante, porque Jeff era um provável medalha de ouro para os Estados Unidos. Acho que todos estavam muito pressionados. Eu tinha a sensação urgente de que precisava lhe falar de um novo livro que estava lendo chamado Ensine Apenas Amor. Foi o único que levou para ler durante
sua estadia na Ioguslávia. Quando tomava o ônibus para subir a montanha e assistir à competição de seu filho, antes de deitar-se e durante o café da manhã, ela lia seu livro. Jeff estava se saindo muitíssimo bem nos saltos preliminares da competição dos 70 metros, permanecendo em primeiro lugar por muitos dias. Porém, durante os saltos que valiam para a medalha, terminou em nono lugar. Como Jeff lhe disse, "Mamãe, no auge da corrida eu senti que meu colarinho estava apertado demais.." Em outras palavras, ele tinha esgasgado. Em seguida, veio a semana do salto de 90 metros e os saltos de Jeff foram ficando cada vez piores. Jeff estava preocupado, seus pais, amigos e técnico estavam sem enteder. Isso nunca acontecera a Jeff antes. Ele estava perdendo a confiança em si mesmo. Susie continuou a ler e reler o seu livro. Na noite anterior à competição final dos 90 metros, Susie e seu marido, Paul, foram até o quarto de Jeff e lhe deixaram uma nota que dizia, "Retire uma página de seu próprio livro, Jeff e se lembre que essa é apenas mais uma Competição Mundial. Divirta-se, voe como um pássaro e lembre-se de que lhe amamos, não importa o que aconteça." Retornando ao quarto de hotel para fazerem uma grande faixa para o dia seguinte, encontraram uma nota que Jeff tinha lhe deixado, dizendo, "É melhor que orem muito por mim hoje à noite - pois eu preciso disso." Susie disse que na família dela, orar significa enviar amor e luz e energia; não significa "que se vai vencer." Porém, em todos aqueles anos saltando, Jeff nunca escrevera ou dissera qualquer coisa como aquela, portanto ela sabia que ele estava se sentindo muito desencorajado. Durante todo o tempo em que faziam a faixa, Susie continuava pensando que precisava deixar uma outra mensagem para Jeff. Assim, às 12:15 daquela noite, ela alugou um taxi que levasse uma segunda nota para Jeff. Dizia, simplesmente, "Lembrese dos bons." No dia seguinte, o primeiro salto de Jeff foi medíocre e ele se classificou no décimo segundo lugar no primeiro round. No entanto, quando chegou no topo, para seu segundo e último salto, deu um super salto. Ele tinha, realmente, "lembrado dos bons", ficando em quarto lugar nas Olimpíadas - a menos 1.7 metros abaixo da medalha de bronze. Mais tarde, referindo-se às notas que sua mãe tinha lhe enviado na noite da véspera de seu salto, comentou, "E onde está a fada do salto, quando você precisa dela? Logo atrás de você, quando você salta?"
Susie me disse que a mensagem universal de amor, de que somos todos um e de que apenas nossas mentes limitam nosso potencial - princípios contidos em Ensina-me Apenas Amor - eram uma constante, agindo como um lembrete para ela, todas as vezes em se sentia aprisionada pela pressão e stress daquelas competições. Bem, Jerry, o mundo do amor é poderoso e tem sua foma milagrosa de se experessar. Espero que tenhamos uma chance de lhe encontrar. Amorosamente, Ann Embora nem todos nós possamos ganhar uma medalha Olímpica, todos nós podemos participar e experimentar dos prêmios amorosos que estivermos preparados a oferecer aos outros, agora.
O PRESENTE DE GERALDINE As crianças de nosso Centro de Cura de Atitudes parecem saber de forma instintiva que receberão o que derem agora e demonstram isso regularmente. Um dos mais poderosos exemplos de dar e receber que compartilharam comigo dizia respeito a uma menina de quatorze anos de idade, chamada Geraldine, que veio ao nosso centro muitos anos atrás. Ela estava sofrendo com um tumor cerebral e estava tendo problemas de relacionamento com outras crianças. Quando encontrei Geraldine e seus pais pela primeira vez, eles me mostraram um arquivo grosso que documentava seu comportamento incontrolável e negativo. Eles ficaram surpresos quando lhes disse, "Ao invés de revisar esse arquivo e tentar lidar com os problemas passados de Geraldine, gostaria de tentar fazer diferente. Digam tudo de bom que sabem sobre Geraldine. Falem-me de seus pontos fortes, ao invés dos seus pontos fracos." No início, foi difícil para seus pais imaginarem alguma coisa positiva para dizerem, mas à medida em que focavam em Geraldine, notei que suas emoções começaram a mudar e que se animaram bastante. Além das dificuldades que tinha tido ao interagir com seus colegas, Geraldine tinha uma história médica complicada, incluindo uma cirurgia. Tinha feito também quimioterapia, o que causou a queda de seu cabelo. Por ter ficado careca, tinha sido molestada por outras crianças.
Embora Geraldine fôsse muito tímida e não tivesse nunca falado com outras crianças que estavam experimentando problemas semelhantes aos dela, decidiu participar de uma das nossas reuniões de crianças. Na noite em que veio, havia muitas crianças no grupo que estavam retornando à escola pela primeira vez, depois de terem perdido seus cabelos porcausa da quimioterapia. Estavam assustadas porque pensavam que seria o alvo de brincadeiras e críticas por parte dos colegas, quando vissem suas carecas. À medida que Geraldine ouvia-as falarem sobre seus receios, começou a se abrir. Numa forma muito instrutiva, ela partilhou com eles o que tinha experienciado quando passou pela mesma situação. Disse-lhes o que tinha funcionado com ela, ao lidar com as reações de seus colegas e o que não tinha funcionado; ela doou-se completamente. À medida em que irradiva amor para todos nós e se permitia receber o amor que lhe retribuíamos, tornou-se claro para todo mundo naquela sala, que dar e receber eram inseparáveis e isso ocorria instantâneamente. Nunca vou esquecer do que aconteceu quando a reunião terminou. Com lágrimas nos olhos, Geraldine correu para seus pais e disse, "Eu nunca recebi tanto amor de outras crianças, nunca! Será que posso voltar aqui?" Aprendendo com o exemplo de Geraldine, seus pais foram capazes de relaxar e se liberar, começando a chorar, também. Parecia que finalmente tinham chegado em casa - "casa", naturalmente significando um lugar onde há amor incondicional e onde a paz de Deus pode ser vivida. Embora Geraldine e seus pais morassem a 70 milhas de Tiburon, ela continuou a frequentar nossas reuniões de forma regular.
UMA SURPRESA DE SÃO FRANCISCO Um terceiro exemplo da aula de hoje tem a ver com algumas estátuas de S.Francisco de Assis feitas pelo artista Ortega, que tem um estúdio fora de Santa Fé, Novo México. Mais ou menos seis anos atrás, um amigo e eu compramos uma estátua de dois pés do santo, para Bill Thetford, e no ano passado eu comprei uma parecida para minha amiga, Diane Cirincione. Comprei uma menor, de 10 polegadas para mim mesmo, para colocar na minha mesa de café, como uma forma de me lembrar da prece de S.Francisco, que repito todas as manhãs: Prece Senhor,
de fazei
São de
mim
Francisco um
instrumento
de de
Assis vossa
paz.
Onde houver ódio, permiti que eu Onde houver injúria, Onde houver dúvida, Onde houver desespero, Onde houver trevas, Onde houver tristeza, Ó Mestre Permiti que eu não só procure Quanto Ser Quanto Ser amado, quanto Porque é dando, que É perdoando, que somos E é morrendo, que nascemos para a Vida Eterna!
semeie
Amor perdão fé esperança luz alegria! Divino, ser consolado, consolar. compreendido, compreender. amar, recebemos, perdoados
Desde que entrei no caminho espiritual, tenho feito esforço para não me ligar a qualquer coisa que possua. Mas, agora, quando olho para todas as coisas que tenho, sinto que tenho sido muito apegado àquela pequena estátua de São Francisco. No outono passado, o Centro de Cura de Atitudes fez uma festa em minha casa para homenagear nossos voluntários. Romney Fennell, que era uma coordenadora voluntária e também a mãe de uma filha com leucemia, viu a estátua de São Francisco em minha mesa e imediatamente apaixonou-se por ela. Decidi lhe dar a estátua naquele mesmo instante e me senti muito feliz quando consegui fazê-lo. À medida que as semanas se passavam, me surpreendi por perceber que ela não me fez falta de jeito algum. Alguns meses atrás, Diane e eu fomos convidados para fazer um sermão de domingo, no Hugh Prather, "Dispensable Church", em Santa Fé. Imaginem qual não foi a minha alegre surpresa quando recebi, ao fim da cerimônia - como um presente da congregação - uma estátua de quatro pés, de S.Francisco, esculpida por Ortega! As pessoas naquela igreja não sabiam que eu tinha dado minha estátua, mas tinham sido "guiadas" a me presentear com esse presente especial. Eles me ensinaram, com certeza, que dar e receber são a mesma coisa.
Esses exemplos provam a importância de expressarmos amor incondicional em nosas vidas. Podemos nos lembrar disso, enquanto revisamos a lição de hoje:
Vou receber o que estiver dando agora. Dar e receber são a mesma coisa e devem acontecer ao mesmo tempo. Só posso receber aquilo que eu dou. Isso é verdade em todas as situações e relacionamentos de minha vida.
Passos para integrar a lição de hoje em nossa vida diária 1. Ao acordar hoje, recite alto a prece de S.Francisco de Assis e faça o possível para aplicá-la em cada situação que aparecer. 2. Aquiete sua mente e medite no seguinte pensamento: Desde que eu quero receber paz e amor durante o meu dia, eu direi silenciosamente ou diretamente a cada pessoa que encontrar: "Eu lhe ofereço paz e amor e aceito amor e paz para mim mesmo." 3. Imagine um lago bonito e tranqüilo, num dia calmo de verão. Atire uma pedrinha no poço e perceba como isso afeta cada partícula de água. Imagine que essas ondinhas, que vão se estendendo a todos, incondicionalmente, são os seus pensamentos amorosos. 4. Pense em alguém que você está tentando modificar. Hoje, pratique deixar de fazer isso, repetindo para você mesmo "(Diga o nome), eu lhe aceito inteiramente como você é." 5. Lembre-se sempre, hoje, que quanto mais amor você der, mais amor vai ter, enquanto diz para si mesmo: Eu receberei o que estou dando agora. "O ataque sempre vai ceder ao amor, se for trazido até ele e não escondido dele."
LIÇÃO 13 - Série de Exercícios "Adeus à Culpa" O PERDÃO ME OFERECE TUDO O QUE EU QUERO Será que pode imaginar como é acordar sem preocupações ou ansiedades, sem medos, sem estar preso a culpas ou arrependimentos do passado, sem dúvidas ou
incertezas sobre o futuro? Será que pode se imaginar acordando perfeitamente feliz, em paz e amoroso? Tudo isso é possível quando perdoamos completamente, desde quando o perdão nos oferece tudo que queremos.
AMNÉSIA CELESTIAL O que aconteceria se todos nós fechássemos nossos olhos por um instante e perdoássemos o mundo e tudo que existe nele - despertando apenas com o amor em nossa consciência? Imagine esse despertar como um processo de renascimento no qual não haveria recordação de qualquer medo, culpa, ou dor que algum dia você tivesse experimentado. Deixe que sua mente compreenda o conceito que Dr. William Thetford chama de "amnésia celestial", um estado em que a única experiência que existe no seu banco de memória é o amor que deu e recebeu. E esse amor não tem passado, presente, ou futuro, porque estamos falando do amor de Deus, que é imutável e eterno. O amor de Deus está dentro de nós, quer estejam nossos olhos fechados, ou abertos, quer estejamos dormindo, ou despertos. Está sempre lá; sempre esteve lá; e sempre estará lá.
A LUZ DO AMOR Se quiser, é possível que extenda os limites de sua imaginação agora mesmo. Comece sentindo como é sair da prisão auto-imposta do ego-mente, que fabrica pensamentos de ataque, desespero e onde a morte parece inevitável. Sinta como se torna leve à medida em que vai se descartando da gravidade e do peso do medo, do pecado, da culpa e da dor. Delicie-se com o sentido de liberdade que é seu, enquanto se sente levado para um mundo sem julgamento e culpa, um mundo onde ninguém mais ataca, mas simplesmente ama o outro. Não há nada que temer, porque pecado, culpa e dor não são reais aqui. Por um momento apenas, desperte para a verdade de quem você é e reconheça que sua única identidade é ser amor. Permita-se sentir a alegria ilimitada e a paz de saber que é sempre amado por Deus e que está unido a ele e a todas as suas criações, através do amor. Pois a verdade é que somos amor e sendo assim, somos doadores de milagres uns para os outros. Como foi explicado no Capítulo 1, milagres são definidos como mudanças na percepção que removem os bloqueios à consciência da presença do amor em nossas vidas.
DESPERTANDO O que acabei de descrever não precisa ser uma experiência imaginária. A luz do amor de Deus está dentro de nós agora e não precisamos esperar por "um amanhã melhor" para experimentar a paz e a felicidade em nossas vidas, hoje. A alegria do céu pode ser nossa, agora - não como se fôsse um lugar, mas como uma sentimento de unidade, um estado de ligação total e perfeita. Tudo que precisamos fazer é despertar de nosso sono e reconhecer que o estado desperto em que pensávamos estar, não passava de um sonho - um sonho de um mundo ilusório, no qual separação e ataque parecem ser reais. A Bíblia nos diz, por exemplo, que Adão foi posto para dormir um sono profundo, do qual nunca despertou. Parece que nós, como Adão, estivemos dormindo por muito tempo, até agora e que nosso despertar, ou renascimento, depende de nossa disponibilidade para nos desapegar da dor, da culpa e do medo que têm nos afligido. Pois é o nosso apego à dor, culpa e medo que nos impede de enxergar a luz de Deus nosso verdadeira realidade - em nossos irmãos e em nós mesmos.
RETIRANDO A PRISÃO DE NOSSA MENTE Gostaria de partilhar com vocês a estória de um homem que entrou na minha vida para demonstrar o milagre do amor que tem origem no perdão. Desde a publicação do meu livro, Amar é Libertar-se do Medo, acostumei-me a receber muitas cartas de elogios de pessoas que acharam que lhes ajudou a viver. Um dia, porém, recebi uma carta de um homem que chamarei de Dave. Dave me falou que tinha acabado de ler Amar é Libertar-se do Medo e que ele era o pior livro que já lera. Continuou me falando que estava numa solitária, numa prisão de segurança máxima e que se eu tivesse sofrido as brutalidades que ele tinha, dos guardas da prisão, também estaria convencido de há coisas que pessoas fazem que são imperdoáveis. Terminou me dizendo que eu devia ser um psiquiatra louco vivendo nas nuvens. Eu queria muito responder a Dave de uma forma que não fôsse defensiva. Não queria achar que ele estava me atacando, mas sim que era um homem desesperado, que sentia-se sem amor em sua vida e que me implorava amor. Tendo isso em mente, lhe escrevi uma carta e começamos a nos corresponder regularmente.
Mais ou menos seis meses depois, descobri que tinham me marcado uma palestra numa cidade que ficava a duas horas de carro de sua prisão. Telefonei para a direção da mesma e obtive uma permissão especial para estar com Dave às oito horas, numa manhã de sábado. Minha intenção era passar um tempo com ele, dando-lhe o amor que ele tão desesperadamente necessitava, aceitando-o exatamente como era, sem lhe impor condições, ou querer mudá-lo. Dave entrou na sala de espera e nos olhamos rapidamente. Então ele inspirou profundamente e começou a falar sem parar. Seu monólogo se extendeu por mais ou menos cinquenta e cinco minutos. Em quase toda frase ele estava culpando alguém. Certamente, ele estava demonstrando a crença do ego de que se alguma coisa vai errado em sua vida, alguém é culpado por isso. Culpou seus pais pelo abuso físico e emocional que sofrera quando criança. Culpou seu pai por ser alcóolatra e ter desertado a família. Culpou sua mãe por andar com homens e por ter lhe colocado em lares adotivos e casas de menores abandonados. Culpou a sociedade pelo fato de ter estado na prisão pela maior parte de sua vida. Ele me disse que agora estava cumprindo uma sentença por desfalque, mas que era inocente. Ele não cometera esse crime; as autoridades prenderam o homem errado. Disse ainda que, porcause de seu mal comportamento, não seria elegível a sair sob custódia a não ser depois de no mínimo oito anos. À medida que nossa hora ira terminando, eu lhe disse que teria que ir me embora em cinco minutos. E lhe perguntei: "Há alguma coisa mais que você queira me dizer?" Ele respondeu, "Sim." Falou-me que queria que lhe mandasse um televisor, quando voltasse para Califórnia, que fôsse colorida, não preto e branco. Suas razões por pedir uma colorida eram porque o aparelho colorido parecia obscuro, mas inequívoco. Quando estava indo embora, me lembrei de lhe dizer que iria fazer uma palestra naquele dia, mais tarde. Perguntei-lhe se poderia ser uma mensageiro para que ele pudesse enviar uma mensagem para a audiência. Sem piscar, ele respondeu, "Diga à sua audiência que, para ter paz de espírito, a coisa mais importante que se podia fazer era procurar as pessoas de quem tínhamos mágoas guardades e perdoá-las." A resposta de Dave foi uma surpresa enorme para mim, pois era oposta a tudo que tinha estado dizendo na última hora! Que exemplo perfeito de como nossas mentes
podem estar divididas! E que importante prova de que há uma parte de nossa mente que sempre sabe a verdade, mesmo quando o nosso ego está cheio de medo. Antes de sair, disse a Dave que em nosso Centro de Cura de Atitudes nós acreditamos que nada é impossível. Muito pelo contrário, que nossos pensamentos criam nossa realidade e que aquilo em que acreditamos vai determinar o que vemos. Sugeri que ele, também, poderia mudar seu sistema de crenças e com isso poderia, muito antes, estar elegível para sair sob custódia, muito antes que o seu sistema de crenças atual acreditasse que fôsse possível. Durante minha palestra, naquele dia, partilhei com a audiência a experiência que tinha tido com Dave. Disse que nos curamos quando nos doamos aos outros. Então me ocorreu dar o endereço da prisão para a audiência, com a sugestão de que qualquer pessoa que quisesse, poderia lhe escrever. Quando retornei à Califórnia, enviei para Dave selos postais no valor de cinquenta dólares, ao invés de um aparelho de TV. Mais ou menos cinco semanas depois, recebi uma carta de Dave, onde ele me dizia, "Pôxa, Jerry, há pessoas fora de prisão com problemas piores que os que tenho na prisão." Continou me dizendo que um grande número de pessoas tinha lhe escrito pedindo-lhe ajuda e disse ainda "Quem sou eu para tentar ajudar alguém, quando, na verdade, estou na solitária e nem mesmo na prisão comum posso estar." Com base no seu passado, Dave estava se julgando um dos mais culpados e imperdoáveis pessoas vivas. Mas disse, também, que ao escrever para os outros, tentando lhe ajudar, sentiu que estava se percebendo, a seus pais e guardas de forma diferente. Estava começando a pensar que as paredes de cimento não eram a sua prisão, mas que ele estava prisioneiro da culpa e do medo que existiam em sua mente e que ele permitira que o imobilizasse. E continuou dizendo que estava admitindo o valor do perdão, que poderia liberá-lo dessas emoções negativas. Muitos meses depois, recebi uma carta de um ministro que visitava Dave regularmente, dizendo-me que estava espantado com a transformação que observava em Dave. Mais ou menos um ano depois de minha visita, recebi uma carta de Dave me contando que iria ter que se apresentar diante dos responsáveis pela liberdade condicional que gostaria que lhes enviasse uma carta de recomendação sobre ele. Respondí-lhe que não achava que pudesse escrever uma recomendação baseada em
apenas uma visita que fizera a ele, mas que teria prazer em escrever aos responsáveis pela prisão, contando-lhes sobre nossa visita e sobre as cartas que vínhamos trocando. Dois meses depois recebi um telefonema de Dave. Ele está fora da prisão, agora e morando com uma das mulheres que se correspondiam com ele. Ao tentar ajudar Dave, nunca me ocorreu que acabaria bancando o cupido! A experiência de Dave ilustra de forma bonita o tema da lição de hoje. É uma demonstração pessoal da verdade expressa na passagem seguinte de Um Curso em Milagres:
O Perdão me oferece tudo que eu quero. O que você poderia querer que o perdão não lhe dê? Quer paz? O perdão lhe oferece isso. Quer felicidade, uma mente tranquila, segurança de propósito e um senso de importância e beleza que trancende o mundo? Quer cuidado e segurança e o calor de uma proteção segura, sempre? Quer uma calma que não possa ser perturbada, uma gentileza que nunca possa ser ferida, um conforto profundo e um descanso tão perfeito que nunca possa ser atrapalhado? Tudo isso, o perdão lhe oferece e mais. Brilha nos seus olhos, quando você desperta e lhe dá alegria para que possa enfrentar o dia. Alisa a sua testa, enquanto você dorme e descansa em suas pálpebras para que não sonhe com o medo e o mal, a malícia e a agressão. E quando você despertar novamente, vai lhe oferecer outro dia de felicidade e paz. Tudo isso o perdão lhe dá e mais.
Passos para Integrar a Lição de Hoje a Nossas Experiências do Dia-aDia a. Pergunte-se o seguinte: Eu quero mesmo ser feliz? Eu quero mesmo viver em paz? Quero mesmo amar? - Quero mesmo me desapegar de cem por cento de meus ressentimentos passados? b. Então, pense numa determinada pessoa em sua vida - do passado, ou do presente - que você sente que possa estar bloqueando sua consciência de paz e alegria.
c. Pergunte-se se você é realmente capaz de perdoar essa pessoa pelo que você pensa que ele ou ela fez a você. Se sua resposta for "sim," prometa que vai começar, imediatamente, a enxergar essa pessoa de forma diferente - ou seja, através do amor. 1. Pense num incidente - passado ou presente - em que você sentiu (ou sente) que é responsável por causar dor ou sofrimento ao outro. Veja essa pessoa em sua mente completamente curada e perfeita. 2. Recorde-se de que sua mente verdadeira só tem pensamentos de amor. Seja capaz de se perdoar pelos erros que pensa que cometeu no passado. 3. Repita para si mesmo, frequentemente, hoje, "Eu não tenho que esperar que os outros aceitem o perdão. Eu alegremente me perdôo. 4. Imagine que você tem um chaveiro com centenas de chaves nele. São chaves que você usou para abrir a porta do dinheiro, dos barcos, das férias, dos relacionamentos especiais, etc. Porém, nenhuma delas lhe trouxe a verdadeira paz e a alegria que esteve buscando. Veja-se jogando fora todas aquelas chaves. Agora, imagine que está cercado pela luz, que gradualmente assume a forma de uma chave, na forma de um ponto de laser. Veja isso como um ponto e perdão e saiba que ele lhe oferece tudo que você quer. 5. Agora que você libertou a si mesmo e aos outros através do perdão, permitase experimentar a felicidade e a paz de saber que é amado para sempre por Deus e que está unido a Ele e a todos os outros, através do amor. "Não se defender é tudo que se exige para que a verdade nasça verdadeiramente em nossas mentes."
LIÇÃO 14 - Série de Exercícios "Adeus à Culpa" MINHA SEGURANÇA RESIDE EM NÃO ME DEFENDER O CICLO DA AGRESSÃO Há uma crença que prevalece no mundo, hoje, de que não é apenas natural, mas sensato, estarmos preparados para nos defender, o tempo todo. Adotamos essa atitude porque acreditamos que o ataque é inevitável e que precisamos estar preparados para a defesa, quando isso ocorrer. De acordo com essa forma de pensar, quanto mais
defensivos formos, menos seremos atacados. Essa crença é demonstrada não apenas em nossos relacionamentos pessoais, mas nas nossas relações internacionais com outros países. Fomos convencidos por líderes - cujas visões são apoiadas pela maior parte da população - de que quanto mais armas militares acomularmos, mais fortes seremos. Consequentemente, acredita-se que possuir um número grande de armas é uma garantia de que um outro país vai pensar duas vezes antes de nos atacar. Quando nos colocamos de forma defensiva, estamos encorajando mais ataque e nos esquecendo de que nossa função é perdoar. Demonstramos uma atitude defensiva, no nível pessoal, de várias formas. A regra do "olho por olho", parece nos dizer, "Se perceber que alguém está lhe agredindo, agrida de volta." Por exemplo, se alguém grita pra você e você não sente que fez alguma coisa para causar sua raiva, grite de volta. Ataque! Ataque! Ataque! Onde há ataque não há amor. Você simplesmente não pode atacar alguém, ou ter pensamentos de agressão contra alguém e estar amando, ao mesmo tempo. Pensamentos de medo e de agressão são acompanhados de culpa; e então medo, culpa, raiva, ataque e defesa tornam-se interrelacionados de forma intrincada. Quando agimos de acordo com a lei de Deus, a lei do amor, reconhecemos a lei do amor em cada pessoa que vemos e nossas percepções de ataque e defesa deixam de existir. Quando escolhemos não perceber a agressão nos outros, ou em nós mesmos, deixa de existir o medo e podemos experimentar nosso estado natural de não agressão.
ILUSÕES SEM VALOR Pelo contrário, quando nos sentimos zangados, é porque ainda acreditamos que o medo e a culpa são reais. Algumas vezes tentamos suprimir, ou reprimir nossa raiva, apenas para que ele emerja de uma outra forma, como um ataque ao nosso corpo. Logo, a supressão ou a repressão de nosso sentimentos não é a solução para o problema. A resposta está em reconhecer que o medo, a culpa e a raiva são, elas mesmas ilusões e portanto não têm valor. Quando ficamos conscientes de que alguma coisa não tem valor, estamos em condição de nos libertarmos dela. Ficamos presos apenas ao que valorizamos. Já discutimos o fato de que temos apenas duas emoções: amor e medo. O amor é nossa herança natural e o medo é algo que nossa mente inventa. O medo não pode ser real. É sempre uma ilusão, originado por nossa má interpretação de termos sido atacados e geralmente é acompanhando de raiva e culpa.
O amor de Deus é a única realidade que existe, é o pensamento de amor é tudo que nossa mente é. Desde quando as mentes não podem atacar - apenas os corpos podem fazê-lo - a ilusão de que somos corpos é uma má interpretação de que estamos separados de Deus, ou um do outro. O mestre Jesus ensinou-nos muitas vezes durante sua vida nesta terra que a única coisa que tem valor, a única que é real, é o amor. Ele sabia que a sua única relação verdadeira era com Deus e que nela não havia qualquer medo. Tendo a segurança de que seu Pai nunca lhe abandonaria ou o deixaria sem conforto, Jesus demonstrou, continuamente, a nós, o que significa não se colocar na defesa, nas nossas relações com as outras pessoas. No ano passado, recebi uma carta de Joanne Wilson, contando-me sobre a sua experiência em ser indefeso. Gostaria de partilhá-la com vocês. Caro Dr. Jampolsky, Ao reler na edição de outubro da revista Unity o seu artido "Minha Segurança reside em não me Defender", decidi lhe escrever sobre uma experiência que tive e que demonstrou que ao não me defender, encontrei minha segurança. No ano passado, um pouco antes do Natal, tive uma folga à tarde. Como estava nevando muito, meu patrão achou que os clientes não viriam mais. Então, eu aproveitei a oportunidade para fazer compras de Natal. Tinha um presente para comprar em uma outra cidade, a quarenta e três milhas de distância. Como o tempo estava ruim, orei para decidir se deveria ir e senti que sim, por isso fui. Eu me senti quase "guiada" naquele dia. As estradas estavam terríveis, pensei em voltar muitas vezes, mas continuei. Fui até a loja onde achava que o presente deveria estar, encontrei, comprei-o e sai rapidamente. O tráfego saindo da cidade estava muito lento por causa das condições escorregadias das estradas, ia-se sempre devagar quando vi um homem que pedia carona. O Senhor vinha me ensinando, há algum tempo, a não ter medo de nada, a superar o meu medo de dar caronas, a substituir o medo pelo amor. Por isso, não hesitei em oferecer uma carona e esse homem.
Ele pareceu hesitar em entrar no meu carro - parecia surpreso que uma mulher lhe estivesse dando carona, particularmente uma mulher branca, pois ele era índio. Mas entrou. Provavelmente estava drogado. À princípio pensei que estivesse bêbado, mas não cheirava a álcool. Parecia aborrecido e doente e quando lhe perguntei para onde queria ir, disse-me que não sabia. Falei-lhe de alguns lugares onde sabia que poderia ser ajudado, mas ele respondeu-me "não". De vez em quando olhava-me de forma sóbria, buscando meus olhos e daí começava a chorar. Debruçando-se sobre as mãos, ele repetia sem parar, "Eu não quero lhe fazer mal, sinto muito." Daí olhava novamente para mim - parecia ficar "sóbrio," olhava-me fixo, mexia no bolso e começava novamente a chorar. Estava dirigindo atrás de um grande caminhão, por isso a visibilidade era muito limitada. Não vi a barreira, até que parei. Havia carros da polícia no lado da pista e estavam parando cada carro que passava, espiavam dentro e após isto o liberavam. Depois que o caminhão em nossa frente diminuiu a marcha e acelerou novamente, fiquei surpresa de que os policiais nos pedissem para diminuir a marcha e parar. O homem índio me pediu "Não diga a eles quem sou eu", o que eu na verdade não sabia, então, meio sem jeito ele desceu o vidro da janela do seu lado. O patrulheiro chamouo pelo nome e puxou-o para fora do carro, algemou-o tão rapidamente que eu nem cheguei a entender como tudo aconteceu. Ele me mandou seguir, sem me perguntar nada (o que surpreendeu a mim e ao meu marido, quando eu lhe contei isso mais tarde). Quando ele foi retirado tão abruptamente de meu carro, fiquei pensando no que eu poderia dizer a esse homem como uma testemunha de Cristo, aí eu lhe gritei antes de me afastar: "Deus lhe acompanhe, amigo". Ele tinha sido completamente desarmado por minha falta de medo e minha preocupação com ele. Tenho certeza de que tinha uma arma eu seu bolso e que tinha planejado usá-la para forçar alguém a ajudá-lo a fugir. Ao invés disso, ficou confuso e se rendeu. O oficial de polícia não teve qualquer dificuldade em lhe prender. Ele não lutou, estava calmo e até em paz. Chorei por um tempo a caminho para casa, pensando que devia ter sabido o que lhe dizer para ajuda-lo, ele estava tão confuso e desesperado. Fiquei feliz quando percebi que Jesus tinha querido que eu fôsse lá para fazer justamente o que eu fiz.
Que a forma de ajudar-lhe, naquele momento, era impedí-lo de fazer alguma coisa que poderia ferir alguém enquanto estava envolto no medo e no desespero. O amor que Jesus me ensinou que substituiria o medo, se mostrou. Embora eu estivesse indefesa, estava segura naquele momento. Pode se dizer que por estar indefesa, estava segura. Meu desejo sincero que continue tendo sucesso, (assinado) Joanne Wilson P.S. As estradas naquele dia estavam terríveis, mas agradeci durante todo o trajeto e cheguei em casa bem. O testemunho de Joanne sobre o poder de estar indefesa numa situação muito difícil é certamente um exemplo dramático e forte da lição de hoje. É também um testamento da sua disponibilidade para ouvir e acreditar no guia interno - que também é uma demonstração de que ela não está se defendendo.
"BOTÕES DETONADORES" COMO PROFESSORES Um dos benefícios de viajar e dar palestras é que sou sempre desafiado a colocar em prática os conceitos que ensino. Esses desafios me relembram de que sempre ensinamos o que queremos aprender. Um de tais desafios ocorreu há alguns anos atrás, enquanto eu estava num tour de palestras, na Austrália. Em minhas viagens, por todo o país, eu era convidado a fazer muitas entrevistas na TV e no rádio. Em Sydney, eu encontrei um entrevistador de um programa de rádio que, através dos olhos do meu ego, me pareceu muito hostil. Para que ele fique anônimo, vou lhe chamar Roger. Ele começou o diálogo me dizendo que achava minhas idéias muito sem fundamento, vazias e sem substância. Acredito que a maioria das pessoas iriam descrever sua técnica de entrevistar como provocante, agressiva ou desvalorizadora. Devo admitir que a minha primeira reação foi a de medo e que estive tentado a me defender. Roger apertou meus "botões detonadores." Porém, antes de lhe dizer qualquer coisa que lhe tivesse causado e a mim, dor, culpa e separação, eu pude parar e me relembrar de que o que eu queria realmente era paz de espírito. Decidi não me
defender. Ao invés de achar que Roger estava me atacando, escolhi vê-lo como cheio de medo e me pedindo ajuda para que conseguisse amar. Pelos próximos minutos, concentrei-me em lhe mandar pensamentos amorosos, sem qualquer expectativa de mudar o seu comportamento. Foi interessante notar, porém, que durante os últimos dez minutos da entrevista, suas observações ficaram mais suaves um pouco. Naquela noite eu fiz uma palestra. Imagine o meu assombro que vi meu entrevistador daquela manhã sentado na terceira fila! No dia seguinte eu recebi um telefonema de Roger. Pareceu-me muito amigável e me perguntou se poderia conversar comigo sobre um problema pessoal seu, que estava lhe causando muito conflito. Eu lhe disse que sim e ele veio até o meu quarto de hotel. Roger parecia um homem completamente diferente do que eu encontrei na estação de rádio. Estava gentil, amigo, e - para minha grande surpresa - parecia que confiava em mim. Ele me confiou detalhes íntimos sobre si mesmo que acho que a maior parte das pessoas ficaria relutante de me contar numa primeira entrevista. Ficou claro que se senti seguro comigo. Durante nossa discussão, meus pensamentos me levaram à entrevista que me fez na rádio e me senti agradecido por ter podido me manter sem revidar. O meu palpite é que a maior parte das pessoas que interagiam com ele revidavam os seus ataques e mais tarde ele me confirmou que isso era verdade. A culpa que senti com relação a sua própria raiva era muito grande - e eu me concentrei em lhe ajudar a se desligar de sua atração pela culpa. Mais tarde ele me escreveu uma carta de agradecimento pela ajuda que tinha recebido minha. Antes de ter seguido o caminho espiritual, tenho a certeza de que com minha personalidade de então eu teria ficado defensivo e teria atacado Roger durante nossa entrevista no rádio. Ambos terminaríamos sentindo dor, culpa e sentimentos de estarmos separados e sem amor. Roger para mim era uma clara testemunha de que quando você muda sua mente, enxerga um mundo diferente. He me demonstrou que você pode escolher a paz, ao invés do conflito e o amor, ao invés da culpa. Mais uma vez eu aprendia que podemos curar os nossos relacionamentos no momento em que dissermos "adeus à culpa." Quando não vemos mais valor em nos considerarmos vítimas ou não investimos mais em sermos defensivos e em atacar outros, teremos a experiência do amor.
Todos os dias nos são oferecidas novas oportunidades de colocar em prática a lição de hoje. Não há qualquer aspecto de nossas vidas diárias que não se beneficiariam se nos libertássemos da atitude defensiva e do medo de ser atacados e descansássemos na segurança e na proteção do amor de Deus. Minha experiência continua a confirmar que todas as interações conflitantes que temos com outras pessoas, não importa a forma que tenham, são apenas variações do jogo de culpa.
Minha segurança reside em não revidar. Uma resposta defensiva a um mundo "agressivo" não funcionará, pois aumenta nossos próprios sentimentos de fraqueza e vulnerabilidade. Apenas as pessoas medrosas acreditam que as defesas as protegem, sem reconhecer que assim ficam presas numa cadeia de ataque e defesa. No entanto, não revidar é ter força e isso não pode ser atacado. Hoje eu reconheço que as defesas não podem nos proteger, mas que, muito pelo contrário, elas fazem o oposto do que desejamos.
Passos para Integrar a lição de hoje em nossas experiências do dia-adia 1. Pense em alguém que você sente que lhe agrediu no passado e a quem você não perdoou. À medida que pensa nessa pessoa, diga para si mesma: "(Cite o nome), eu lhe libero e sei que ambos estamos seguros e cercados pelo amor de Deus. Sinto-me sereno e confiante de que nada pode ferir a você, ou a mim." 2. Repita para você, frequentemente, durante o dia todo: "Todas as vezes em que me defendo de alguém, estou na verdade atacando ele/ela e privando de amor aquela pessoa e eu mesmo." 3. Durante o dia todo, quando se sentir tentado a agredir alguém, repita para si mesmo: "Na minha não agressão reside minha segurança e força. Escolho deixar a fraqueza para trás, hoje." 4. Se você vir, ou ouvir dizer que alguém está sendo agredido hoje, lembre-se de que o seu propósito é estender o amor, ao invés de se identificar com o "agressor", ou com a "vítima." Escolha, então, a forma de amor mais apropriada para que expresse na situação. 5. O que se segue é uma receita para lhe prevenir de ver os outros como agressores e você como estando na posição defensiva: aquiete sua mente e determine se há quaisquer pensamentos de culpa sendo guardados por você. Perceba que esses pensamentos são indesejáveis, irreais e sem valor. Liberte-
se desses pensamentos. Deixando-os ir embora, não ficará tentada a projetálos nos outros.
Mudra de Luz O Mudra de Luz foi criado por Dan Millstein e é uma ferramenta muito útil para meditação ativa. Tem sido utilizada ao redor do mundo por vários grupos. Na figura abaixo você vê as 12 posições do mudra. Quando estiver sozinho você pode fazer as posições em silêncio, repetindo as afirmações mentalmente ou, se preferir, em voz alta. Num grupo, faça as posições e repita as afirmações em voz alta.
Posição
Afirmação
Forma
Eu sou luz
Palma da mão para cima. Una os dedos polegar e indicador, formando um círculo.
Eu sou vida
Uma mão em cima da outra formado uma cuia.
Eu sou amor
Ambas as mãos sobre o coração.
Eu sou beleza
Punhos sobre o peito.
Eu sou a doce verdade
Dedos sobre os lábios.
Eu só vejo o Iluminado
Dedos sobre os olhos.
Eu sou os meus Pontas dos dedos batendo levemente pensamentos alegres sobre a testa
Que eu uno em um só
Mãos unidas em posição de oração no centro da testa.
E ofereço a Deus como o Esticar o braços abertos para cima. meu presente
A minha vontade e a Mãos em posição de oração embaixo do Vontade de Deus são uma queixo. só
Eu vivo a partir do meu Mãos unidas sobre o coração. coração
E ofereço todo meu amor ao Mãos sobre os joelhos com as palmas mundo para cima.
Oração do Mudra de Luz Somos todos como lindas folhas No Jardim de Deus. Fluindo suavemente na Luz, Cheios de vida e estendendo amor. A quem interessam as ilusões de separação ou as diferenças? Quando sabemos profundamente em nossos corações Que a doce verdade está sempre presente. Então, quando a folha fica presa Por um fato externo ou um pensamento,
A paciência, a compreensão e amar mais São as oportunidades abençoadas. E quando todas as portas se abrem, Como acontece frequentemente Quando nos reunimos em nome de Deus, Todo o Universo se regozija!
O Perdão O perdão é uma das palavras mais mal compreendidas da nossa época. Pela cura das atitudes ter este como um dos seus assuntos centrais, o CCA preocupa-se em esclarecer e aprofundar esse tema tão instigante. O perdão nos traz qualidade de vida, bem-estar e paz interior. E por que necessitamos do perdão? Essa pergunta pode ser respondida de várias formas, mas uma delas atrai nossa atenção: para viver cada vez em nossas vidas o amor incondicional por tudo e todos que nos cercam. Através do processo de perdoar nos tornamos conscientes de que podemos fazer uma escolha entre dois sentimentos: o amor ou o medo. Onde o amor está não existe nenhum tipo de medo, seja em forma de ódio, ciúme, insegurança, dúvida, arrogância, vitimismo, etc. Porém, quando vivemos no medo escondemos a pura expressão desse amor que é a nossa essência. Por isso praticamos o perdão, para nos lembrarmos uns aos outros sobre nossa verdadeira identidade essencial, o amor. Em nossas palestras e workshops costumamos dizer que o perdão é um caso de saúde pública. Sim, porque se a maioria praticasse o perdão, os hospitais estariam com certeza mais vazios, as pessoas seriam mais felizes vivendo em mais harmonia. Não podemos abordar o processo de perdão com uma atitude arrogante. Você já viu aqueles que dizem: "Não tem problema o que ele fez. Eu já o perdoei, mas ele que não cruze na minha frente...". Temos que ser honestos o suficiente conosco mesmos para admitir que ainda não perdoamos realmente, que na verdade não estamos perdoando - o perdão é, no fundo, sempre um auto-perdão. Na verdade devemos perdoar a nós mesmos por estarmos vendo aquela pessoa, evento ou instituição de forma equivocada.
Devemos também sempre nos lembrar que o perdão é um processo, não é um fim em si mesmo. Estamos sempre precisando perdoar algo, seja em nós mesmos, nos outros, nos eventos ou nas instituições. Portanto, tenha em mente que "hoje é um bom dia para perdoar".
Orações Orando você fala com Deus. Escolha a oração que melhor lhe convenha, clicando sobre o nome do texto, e reze para você e para o mundo.
A Grande Invocação Do ponto de luz na mente de Deus flua luz às mentes dos homens. Que a luz desça à Terra. Do ponto de amor no coração de Deus flua amor aos corações dos homens.
guie o propósito as pequenas vontades dos homens. O propósito que os mestres conhecem e a que servem.
Que o Cristo volte à Terra.
No centro a que chamamos raça dos homens, cumpra-se o plano de amor e luz e mure-se a porta onde mora o mal.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida
Que a luz, o amor e o poder restabeleçam o Plano Divino na Terra.
Oração do Facilitador
Eu estou aqui só para ser verdadeiramente útil. Eu estou aqui para representar Aquele Que me enviou. Eu não tenho que me preocupar com o que dizer ou o que fazer, porque Aquele Que me enviou
me dirigirá. Eu estou contente em estar aonde quer que Ele deseje, sabendo que Ele vai comigo. Eu serei curado na medida em que eu permitir que Ele me ensine a curar Um Curso em Milagres LT, Cap. 2, 18.2 - 18.6
Prece Indígena Norte-Americana
Oh! Grande Espírito, Cuja voz ouço nos ventos, E Cujo alento dá origem a toda a vida. Ouça-me, sou pequeno e fraco, Necessito de Sua força e sabedoria. Deixa-me andar na beleza, Faze meus olhos contemplarem sempre o vermelho e o púrpura do pôr do Sol. Faze com que minhas mãos respeitem as coisas que criastes, E que meus ouvidos sejam aguçados para ouvir a Tua voz, Faze-me sábio para que eu possa compreender as
coisas que ensinaste ao meu povo, Deixa-me aprender as lições que escondeste em cada folha, em cada rocha. Busco força. Não para ser maior que o meu irmão, Mas para vencer o maior inimigo, Eu mesmo. Faze-me sempre pronto para chegar a Ti, Com as mãos limpas e olhar firme, A fim de que quando a vida se apague Como se apaga o poente, O meu espírito possa chegar a Ti Sem se envergonhar.
Oração de São Francisco Senhor, Fazei de mim um instrumento de vossa
paz ! Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz ! Ó Mestre, fazei que eu procure mais. Consolar, que ser consolado. Compreender, que ser compreendido. Amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida eterna !
Oração da Serenidade Dai-nos forças, Senhor, para aceitar com serenidade tudo o que não possa ser mudado. Dai-nos coragem para mudar o que pode e deve ser mudado.
U m C u r s o E m M i l a g r es
E dai-nos sabedoria para distinguir uma coisa da outra. atribuída ao Almirante Hart
Quase todos que se deparam com "Um Curso Em Milagres" pela primeira vez, fazem aquela clássica pergunta: O que é "Um Curso Em Milagres" ? Não há uma resposta, mas muitas, dependendo de como aquele que responde vê o Curso naquele momento. Se lhe disserem que o Curso é um caminho espiritual, está correto; mas se lhe disserem que é um caminho para ter melhor qualidade de vida aqui na terra, melhorando e entendendo mais seus relacionamentos com você e com os outros, isto também é correto. Ainda se lhe disserem que é um sistema de ensino avançado, que contém conceitos de ensino-aprendizado que podem ser usados nas mais diversas áreas dos relacionamentos humanos, estendendo-os para as atividades do dia a dia, na empresa, na escola, em casa, etc... também é correto. Há nele conceitos espirituais, psicológicos e didáticos que constróem uma ponte para uma nova visão, para ver tudo ao seu redor de uma forma verdadeiramente nova e saudável. O Curso ensina Amor, ensina o perdão, ensina a saúde mental, ensina a ouvir com o coração, ensina como ensinar, pois diz que só ensinando é que se aprende realmente. O CCA abriu este espaço para dar a você a oportunidade de um pequeno vislumbre sobre o que é o Curso e, também, porque o próprio CCA é resultado dele. O CCA é a aplicação prática dos conceitos do Curso, sem a distinção de grupos e de formas de manifestação da cultura humana. Se é a primeira vez que você lê ou ouve falar sobre o Curso, mantenha a mente aberta e não caia na armadilha de tentar categorizá-lo, pois isto limitará o seu entendimento sobre ele, que ensina exatamente o contrário, ensina a liberdade. Para conhecê-lo realmente é preciso conhecer-se a si mesmo, e ele provê este ensino sobre o que somos de forma gentil e didática não só através da leitura, mas também de exercícios que nos fazem mergulhar profundamente em nossas próprias mentes e corações, nos dando a oportunidade da cura de nossas atitudes através da cura dos pensamentos que bloqueiam o amor. "Ensina só amor, pois é isso que tu és." - Livro Texto, Cap 6, I, 13.2
Origem do Um Curso Em Milagres
Na década de 60, uma psicóloga americana chamada Helen Schucman se relacionava muito mal com seu chefe William Thetford no trabalho no Departamento de Psicologia do Columbia Presbiterian Medical Center de Nova York, EUA. Trabalhando muito próximos um do outro, os dois culpavam-se mutuamente pela infelicidade que viviam e realmente não acreditavam na realidade espiritual. Helen descreve a si mesma assim: "Psicóloga, educadora, teoricamente conservadora e ateísta em minhas crenças, eu estava trabalhando em um ambiente altamente acadêmico e de muito prestígio. De repente algo aconteceu que desencadeou uma série de eventos que eu nunca poderia ter previsto. O chefe de meu departamento inesperadamente anunciou que ele estava cansado dos sentimentos raivosos e agressivos que as nossas atitudes refletiam, e concluiu dizendo que "tem de haver um outro jeito". Como se eu estivesse esperando este sinal, concordei em ajudar a achá-lo. Aparentemente, esse Curso é o outro jeito." Helen começou então a receber mensagens e sonhos que anotava de forma taquigráfica para que Bill transcrevesse. O ato de escrever não era automático e podia ser interrompido a qualquer momento que continuava depois do ponto onde havia parado. Após alguns anos, o manuscrito principal estava pronto. Começava assim "Um Curso em Milagres".
William Thetford e Helen Schucman O Curso é composto de três partes: > Livro Texto > Livro de Exercícios > Manual de Professores O Livro Texto traz 31 capítulos em 721 páginas que reinterpreta princípios cristãos, associando-os a outros temas universais, com uma abordagem única, carregada de
significado e uma proposta de uma nova forma de pensar. Na sua introdução podemos ler:
Nada real pode ser ameaçado. Nada irreal existe. Nisso está a paz de Deus. O Livro de Exercícios traz 365 lições para colocarmos em prática aquilo que o Livro Texto ensina. O Manual dos Professores, a menor entre as três partes, é escrito na forma de perguntas e respostas. Ele esclarece termos e conceitos sobre o Curso.
Sobre a tradução A tradução do inglês para o português foi realizado pela tradutora carioca Lillian Paes. Durante 10 anos ela trabalhou na tradução da obra, legando ao público da língua portuguesa um trabalho primoroso que mantém integral o sentido de um texto complexo e, por muitas vezes, poético. Foi também ela que fundou o IEE - Instituto de Educacao Espiritual , com sede no Rio de Janeiro, que importou e vendeu a primeira edição do Curso em português impressos pela Foundation for Inner Peace - EUA.
A l g u n s c o n c e it o s d o U m C u r s o E m M i l a g r e s Milagre | Espírito Santo | Ego | Realidade | Ensino e Aprendizado | Escolha | Pecado | Perdão A nossa cultura estabeleceu inúmeros preconceitos em relação a muitas palavras usadas no Curso, como por exemplo, milagres, Espírito Santo, expiação, perdão, santidade, salvação, etc. Isto ocorreu, sobretudo, devido a equívocos em interpretações tendenciosas, revisões e traduções que ocorreram em relação ao Novo Testamento durante a formação secular da cultura cristã ocidental. Além da terminologia cristã há também uso de alguns conceitos criados pela psicanálise.
O Curso reinterpreta cada um destes conceitos, tanto os tradicionalmente cristãos e os da psicanálise, numa visão única de puro Amor incondicional.
Milagre Milagre é mudança de percepção, uma nova forma de pensar que pode nos levar a mudar nossa forma de agir. No original grego do Novo Testamento, a palavra para isto era metanóia, que foi traduzida como arrependimento para o português. Milagres são naturais e acontecem a todo momento, desde que não estejamos conectados com o nosso ego. Milagres fazem parte da vida. Milagres não são realizados por "alguém" que está "lá em cima" velando por nós, ao contrário, eles são obra de cada um de nós, Filhos de Deus. Assim, Um Curso em Milagres é um curso voltado à mudança de percepção, à mudança da forma como vemos o mundo e ao eterno desabrochar do Ser Divino que existe dentro de cada um de nós, em contraste ao ego, a parte ilusória que acredita na dor, no sofrimento e na morte.
Espírito Santo O Espírito Santo é o veículo dos milagres. Deus o colocou nas nossas vidas para que fosse possível acordar do nosso sonho hipnótico, para nos curarmos do senso de separação. Ele traz todas as respostas e é a única possibilidade que temos para escapar das artimanhas do ego, pois ele conhece tanto um lado como o outro. O Espírito Santo vê os nossos sonhos, reinterpretando-os para nos levar de volta à Verdade, lembrandonos sempre da nossa verdadeira Identidade.
Ego O ego é a parte "fabricada" de nós mesmos, que funciona de acordo com as leis do mundo, acreditando apenas na culpa, na dor, na mágoa e no medo. Com o surgimento do ego surgiu o pecado e a crença na separação, a crença de que somos um corpo e o conseqüente medo de morrer. O ego é a parte da mente que acredita que está separada de Deus, e usa de muitos artifícios para nos manter presos na culpa e no medo, como forma de proteger-se e tornar-se especial. O ego é uma ilusão, uma teimosa ilusão que insistimos em negar e prosseguimos tornando-a real em nossas vidas. Como diz o Curso: "Não podemos realmente construir uma definição do que é o ego, mas podemos dizer o que ele não é. E isso nos é mostrado com perfeita clareza. É a partir daí que deduzimos tudo o que ele é".
Realidade Para o Curso só é real o que é eterno. Só o Amor é real, tudo mais é ilusão.
Ensino e Aprendizado Só ensinamos aquilo que queremos aprender e só aprendemos aquilo que ensinamos. Para o Curso o conceito de ensino e aprendizado é uma via de mão dupla, uma e outra coisa refletem-se simultâneamente dentro de nossas mentes de acordo com os nossos pensamentos, sejam eles conscientes ou não. Primeiro vêm o pensamento, a ação sempre é resultado. Assim, no processo de ensino e aprendizado de mudanças da mente proposto pelo Curso, pode haver ou não reflexo exterior dos novos pensamentos na forma de ação, como por exemplo, uma mudança de comportamento.
Escolha O Curso simplifica e aprofunda o sentido deste conceito de forma muito substancial. Em nossas mentes só existem dois sentimentos que podem ser chamados de fundamentais: o amor e o medo. Todas as emoções e pensamentos são, de alguma forma, filhos ou do amor ou do medo, que são respostas do Espírito Santo ou do ego, respectivamente. Todo o tempo, a cada instante, seja consciente ou não, estamos escolhendo entre um e o outro e, assim, criando, segundo a escolha realizada, o mundo que percebemos. Quando escolhemos, a mente trabalha no processo de ensino e aprendizado da extensão do amor ou da projeção do medo. Escolher o amor significa estendê-lo a si mesmo, aos outros e a tudo no mundo. Toda a percepção que a mente tem do mundo muda respondendo a este processo de extensão, isto é chamado de milagre. A extensão do amor é da nossa natureza essencial, e só isto é real, verdadeiro e eterno. Aqui o sentimento é de paz profunda e integração com tudo e todos. Já o medo é a escolha em ouvir o ego, parte de nossa mente que é construida e não natural, que sobrevive alimentando-se de ilusões. O ego projeta para fora. Assim as emoções de mágoa, culpa, raiva, conflito, desespero, etc, dependem aparentemente
de algo exterior à mente para existirem. O ego não é real, pois morre com o abandono do medo. A escolha do medo leva ao sentimento de sentir-se separado. Com o Curso aprendemos que podemos mudar nossas mentes e crenças, fazendo escolhas de forma diferente, escolhendo o amor e abandonando o medo.
Pecado O pecado é definido como falta de amor. O Curso reverte a idéia do pecado sem perdão, nos ensinando a olhá-los, sejam os nossos ou os dos outros, como equívocos passíveis de serem corrigidos através de uma nova escolha pelo amor.
Perdão O perdão é uma forma de estender o amor e é o grande instrumento de aprendizado do Espírito Santo na inversão do pensamento insano para o pensamento são. O perdão nos libera dos bloqueios que nos impedem vivenciar Quem Realmente Somos.
Passagens do Um Curso Em Milagres Ensina só amor, pois é isso que tu és. - Livro Texto, Cap 6, I, 13.2 Para ter paz, ensina a paz para aprendê-la. - Livro Texto, Cap 6,V,B Como eu já disse, "Assim como ensinas, aprenderás." Se reages como se estivesses sendo perseguido, estás ensinando a perseguição. Essa não é uma lição que um Filho de Deus deva querer ensinar se quer realizar a sua própria salvação. Ao invés disso, ensina a sua imunidade perfeita que é a verdade em ti, e reconhece que ela não pode ser atacada. - Livro Texto Cap 6, I, 6.1-6.4 Tu és capaz de imaginar quão belos parecerão para ti aqueles a quem tiveres perdoado? Em nenhuma fantasia jamais viste nada tão belo. Nada do que vês aqui, dormindo ou acordado, chega perto de tamanha beleza. - Livro Texto, Cap 17, II,1.11.3
Eu sou responsável pelo que vejo. Eu escolho os sentimentos que experimento e eu decido quanto à meta que quero alcançar. E todas as coisas que parecem me acontecer eu as peço e as recebo conforme pedi. - Livro Texto, 21, II, 2.3 - 2.5 Só os teus pensamentos te causam dor. Nada exterior à tua mente pode ferir-te ou machucar-te de modo algum. Além de ti mesmo, não há causa que possa te atingir e trazer a opressão. Ninguém, além de ti mesmo, te afeta. - Livro de Exercícios, 190, 5, 1-4) Só as crianças santas de Deus são canais dignos da Sua bela alegria, porque só elas são suficientemente belas para mantê-la por compartilhá-la. É impossível para uma criança de Deus amar a seu próximo a não ser como a si mesma. Por isso a oração daquele que cura é: "Que eu conheça esse irmão como conheço a mim mesmo". - Livro Texto, 5, Intro, 3.5 - 3.8) O propósito real deste mundo é ser usado para corrigir a tua descrença. - Livro Texto, 1, VI, 4.1 - 4.2) Criança de Deus, tu foste criada para criar o que é bom, o que é belo e o que é santo. Não esqueças disso. Por pouco tempo, o Amor de Deus ainda tem que ser expresso através de um corpo para outro porque a visão ainda é tênue. A melhor forma de utilizar o teu corpo é usá-lo para te ajudar a ampliar a tua percepção de modo que possas conseguir a visão real, da qual o olho físico é incapaz. Aprender a fazer isso é a única utilidade verdadeira do corpo. - Livro Texto, 1, VII, 2.1 - 2.5) Dedicação parcial é impossível. A verdade é a ausência de ilusões; ilusão, a ausência da verdade. Ambas não podem estar juntas, nem podem ser percebidas no mesmo lugar. - Livro Texto, 19, I, 5.7 - 5.9) O que queres ver? A escolha te é dada. Mas aprende e nunca permitas que a tua mente esqueça essa lei que rege o que tu vês: contemplarás o que sentes por dentro. - Livro de Exercícios, 189, 5.1 - 5.3) Não te encarregues disso, pois não podes distinguir entre progresso e retrocesso. Alguns dos teus maiores progressos julgaste como fracassos e alguns dos piores retrocessos avaliaste como sucesso." - Livro Texto, Cap 18, V, 1.5 - 1.6
Como se pode despertar crianças de maneira mais benigna do que com uma Voz gentil Que não as assustará, mas apenas lhes lembrará que terminou a noite e veio a luz ? Tu não as informas de que os pesadelos que tanto as assustaram não eram reais, porque crianças acreditam em mágica. Meramente asseguras a elas de que agora estão a salvo. Então, tu as treinas para que reconheçam a diferença entre estar dormindo e estar desperto, de forma que compreendam que não precisam ter medo de sonhos. Assim quando vêm os sonhos maus, por si mesmas chamarão a luz para dispersá-los. - Livro Texto, Cap 6,V,2 A paz de Deus está brilhando em mim agora . Que todas as coisas brilhem sobre mim nesta paz, e que eu as abençoe com a luz que há em mim. - Livro de Exercícios, 188, 10.6 - 10.7)
O Livro de Milagres"
Exercícios
de
"Um
Curso
Em
O Livro de Exercícios de "Um Curso em Milagres" tem 365 lições voltadas para a mudança de nossa forma antiga de pensar, para a compreensão sobre nossa verdadeira Identidade, de que somos Um com nosso Criador e de que o ego trata-se de uma ilusão. No prefácio é dito que "...Sem a aplicação prática que o Livro de Exercícios provê, o Texto permaneceria em grande parte apenas uma série de abstrações que dificilmente seriam suficientes para realizar a reversão de pensamentos que é o objetivo do Curso." Seguem alguns exemplos para que você conheça, se anime e venha aplicar na sua vida diária. Apenas a lição 36 segue com o texto completo como exemplo de uma lição.
Lição 36 A minha santidade envolve tudo o que eu vejo A idéia de hoje estende a idéia de ontem daquele que percebe àquilo que é percebido. Tu és santo porque a tua mente é parte da Mente de Deus. E, porque és santo, a tua vista também tem que ser santa. "Impecável" significa sem pecado. Não podes ser um pouco sem pecado. Ou és impecável ou não és. Se a tua mente é parte da Mente de Deus, tens que ser impecável ou uma parte da Sua Mente seria
pecaminosa. A tua vista está relacionada coma Sua santidade, não com o teu ego e, portanto, não com o teu corpo. Quatro períodos de prática, de três a cinco minutos, são requeridos para hoje. Tenta distribuí-los uniformemente e faze as aplicações mais curtas com freqüência para proteger a tua proteção durante o dia. Os períodos de prática mais longos devem tomar esta forma: Primeiro, fecha os olhos e repete lentamente a idéia de hoje várias vezes. Em seguida, abre os olhos e olha bem vagarosamente ao teu redor, aplicando a idéia de modo específico a qualquer coisa que notares durante o teu exame casual. Dize, por exemplo:
A minha santidade envolve aquele tapete. A minha santidade envolve aquela parede. A minha santidade envolve esses dedos. A minha santidade envolve aquela cadeira. A minha santidade envolve aquele corpo. A minha santidade envolve essa caneta. Durante estes períodos de prática, fecha os olhos e repete a idéia para ti mesmo várias vezes. Em seguida, abre os olhos e continua como antes. Para os períodos mais curtos de exercícios, fecha os olhos e repete a idéia, olha ao teu redor repetindo-a mais uma vez; conclui com mais uma repetição com os olhos fechados. Todas as aplicações devem ser feitas bem lentamente, é claro, e tanto quanto possível, sem esforço e sem pressa. Veja alguns títulos de outras lições do livro: Lição 1 - Nada do que eu vejo nesse quarto (nessa rua, dessa janela, nesse lugar) significa coisa alguma. Lição 5 - Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino. Lição 9 - Eu não vejo nada tal como é agora. Lição 11 - Os meus pensamentos sem significado estão me mostrando um mundo sem significado. Lição 13 - Um mundo sem significado gera medo.
Lição 17 - Eu não vejo coisas neutras. Lição 39 - A minha santidade é a minha salvação. Lição 65 - A minha única função é a que Deus me deu. Lição 93 - A luz, a alegria e a paz habitam em mim. Lição 181 - Confio em meus irmãos, que são um comigo.
FAQ - Perguntas & Respostas sobre o Um Curso Em Milagres
1. O que é o Um Curso em Milagres? Um Curso em Milagres é um conjunto de 3 volumes em 1200 páginas que combina ensinamentos espirituais com psicologia prática. A meta do Curso é nos ajudar a remover as barreiras que nos impedem de despertar para a presença do Amor, e começar a ouvir a 'Voz de Deus', nosso Professor interior. Os 3 volumes consistem em: > O Livro Texto, com a base teórica > Livro de Exercícios, que contém 365 lições diárias > Manual de Professores, que resume as idéias do Curso, responde as questões mais comuns e inclui no final um Esclarecimento de Termos. Também estão disponíveis 2 panfletos (apenas em inglês): The Song of Prayer e Psychoterapy: Purpose, Process and Practice, que podem ser adquiridos num único volume com o título Supplements to A Course in Miracles. Desde a sua publicação em 1976, Um Curso em Milagres já vendeu mais de um milhão de cópias ao redor do mundo. O Curso foi traduzido para o Espanhol, Português e Alemão, com outros 15 projetos de tradução em andamento. O projeto de tradução para o Português levou 10 anos para ser concluído. Hoje em dia, mais de 700 livros já foram publicados tendo o Curso como inspiração, e existem mais de 2000 grupos de estudo ao redor do mundo.
2. Quem é o autor de Um Curso em Milagres?
Helen falava normalmente sobre a Voz, com V maiúsculo. Com esta referência, ela reconhecia a autoridade da fonte do material que estava sendo ditado para ela. Ela era frequentemente movida pela gentileza e paciência da Voz. Ela não tinha dúvidas de que o autor do Curso era Jesus, ainda que ela desejasse negar isto. Isto permitiria que ela pudesse não levar em consideração o impacto que o material estava tendo na sua vida pessoal. Você pode ler Um Curso em Milagres sem acreditar que está ouvindo Jesus falar, embora isto possa envolver uma "ginástica mental", nas palavras de Ken Wapnick. O Manual dos Professores diz: "É possível ler as suas palavras e beneficiar-se com elas sem aceitá-lo em tua vida. Mas ele te ajudaria um pouco mais se compartilhasses as tuas dores e as tuas alegrias com ele, e deixasse ambas para achar a paz de Deus." Para muitos estudantes que possuem uma formação cristã, aceitar Jesus como autor significa uma grande mudança em suas vidas. Através dos séculos, Jesus tem sido usado pelas igrejas e indivíduos para servir aos seus propósitos pessoais. Quando lemos sua mensagem no Curso, somos profundamente tocados pelo sentimento de Amor por nós que as palavras carregam. Este Amor é estendido a todos os nossos irmãos e irmãs, e não somente àqueles "escolhidos". Aceitando-o como nosso irmão mais velho e sábio que irá nos mostrar o caminho de volta para casa, podemos ter nossa vida espiritual renovada e cheia de esperança. Fazer as lições diárias torna-se um presente para nós mesmos, bem como para Jesus. A salvação do mundo requer a nossa completa cooperação, e é um processo que já começou. Jesus torna claro que ele precisa de nós, assim como nós precisamos dele. Ele diz: "Pois é só disso que preciso, que ouças as palavras que digo e as dês ao mundo. Tu és a minha voz, os meus olhos, os meus pés, as minhas mãos, através das quais eu salvo o mundo" (Revisão V.9:2-3) Se nós temos dificuldade de acreditar que Jesus é quem fala no Curso, pode ser útil para nós saber que o Curso considera Jesus como um símbolo de Amor. O que importa não é acreditar que este é o "Jesus histórico" mas, muito mais importante é aceitar a
mensagem de Amor e de Perdão, que transcende todos os símbolos e qualquer limitação de espaço e tempo.
3. Um Curso em Milagres é o único caminho para a verdade? O Curso é um sistema de pensamento bastante abrangente, que não requer nada mais para nos levar de volta para casa. Ainda assim, o Curso deixa bastante claro que Jesus não possui o monopólio da verdade. Jesus é a manifestação do Cristo, como muitos outros professores o são, e continuarão sendo. Nós perceberemos estes professores como seres humanos únicos e separados, até que nós avancemos o suficiente para perceber que eles são todos um, e que nós estamos prontos para nos juntarmos a eles na tarefa de salvação do mundo. Nós vivemos em um mundo de muitas culturas, línguas e símbolos. Através dos séculos, Deus não nos tem dado apenas um caminho para retornarmos a Ele: "Esse é um manual para um currículo especial, voltado para os professores de uma forma especial do curso universal. Existem milhares de outras formas, todas com o mesmo resultado" (Manual dos Professores, 1.4, 1.2) Nós devemos ser cuidadosos, entretanto, para não ver Um Curso em Milagres como o único caminho (ou mesmo o melhor caminho) para a salvação. Esta é uma armadilha muito fácil de cair, especialmente para novos estudantes. Outros caminhos podem ser igualmente válidos, e não cabe a nós julgar se os outros estão ou não fazendo progresso espiritual. Ao invés disso, você ensina o Curso para aqueles que você encontra, trazendo paz para o conflito. Ao mesmo tempo, você pode achar que é difícil combinar a abordagem do Curso com a de outras religiões ou filosofias. Muitos conceitos do Curso podem conflitar com outros ensinamentos, e tentar combinar outro caminho espiritual distinto com ele, pode ser prejudicial a ambos. Este comentário se aplica particularmente ao Cristianismo tradicional e o Curso: existem muitas diferenças fundamentais que fazem com que seguir ambos os caminhos simultaneamente seja bastante difícil.
Pensamentos
Desfrute do tesouro que existe por trás de cada uma destas frases! Se você quiser contribuir com algum pensamento, por favor escreva-nos. "Não queira ser melhor que os outros. Torne-se melhor para os outros." Hermógenes Ordem Natural das coisas: SER -> FAZER -> TER, Ordem Invertida do Mundo: FAZER -> TER -> SER. Osho "Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um ... porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma idéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas..." desconhecido "Não se preocupe em 'entender'. Viver ultrapassa todo entendimento." Clarice Lispector "Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios." Abraham Lincoln "Não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos dentre vocês que serão realmente felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de Servir." Albert Schweitzer "Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo." Albert Schweitzer "Insanidade é fazer a mesma coisa, vez após outra, e esperar resultados diferentes." Anônimo "Uma corrida nem sempre é vencida pelo mais rápido, mas às vezes por aquele que apenas se mantém nela" Anônimo "Os primeiros quarenta anos de vida nos dão o texto; os trinta seguintes, o comentário." Arthur Schopenhauer "Quando cada um de nós fizer o pequeno trabalho de cuidar de nós mesmos, o grande trabalho de tomar conta de todos será automaticamente completado." Brooke Medicine Eagle
"O que somos hoje provém dos nossos pensamentos de ontem, e nossos atuais pensamentos constroem a vida de amanhã. Nossa vida é uma criação da mente." Buda "Se eu tivesse que definir a vida numa única palavra, diria que Vida é Criação." Claude Bernard "Temos uma só língua e dois ouvidos, para que possamos falar menos e escutar mais." Diógenes "O número total das mentes é apenas um." Edwin Schrodinger "Nem tudo o que conta pode ser contado, e nem tudo o que pode ser contado conta." Einstein "Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou." Einstein "Se A é sucesso, então é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada." Einstein "A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão, embora seja uma teimosa ilusão." Einstein "As pessoas ficam perturbadas não pelas coisas, mas pela imagem que formam delas." Epictetus "O passo mais importante para chegar a concentrar-se é aprender a estar sozinho consigo mesmo." Erich Fromm "O oposto da vida não é a morte, é a indiferença." Erik Wiesel "A economia da abundância é um reflexo direto da fecundidade da Vida que está no âmago do Princípio Feminino. Ela produzirá negócios nos quais a igualdade de princípios do homem e da mulher é fundamental. Na medida em que mais e mais indivíduos começarem a jornada rumo ao autêntico poder [....] o antagonismo entre homens e mulheres e entre negócios e o meio ambiente será substituído por relações novas, harmoniosas e mutuamente fortalecedoras entre homens e mulheres, e negócios e o meio ambiente." Gary Zukav
"Só consigo ter paz de espírito quando perdôo em vez de julgar" Gerald G. Jampolsky "É fácil, muito fácil, abalar a fé que o homem tem em si mesmo." George Bernard Shaw "A felicidade é o subproduto do esforço de fazer o próximo feliz." Greta Palmer "Em relação a todos os atos de iniciativa e de criação existe uma verdade fundamental, cujo desconhecimento mata inúmeras idéias e planos esplêndidos: a de que no momento em que nos comprometemos, a Providência move-se também. Toda espécie de coisas ocorrem e acontecem para nos ajudar, que de outro modo não teriam ocorrido. Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir a nosso favor toda sorte de incidentes, encontros e assistência material que nenhum homem sonharia que viesse em sua direção. O que quer que você possa fazer ou sonha que o possa, faça-o. Coragem contém genialidade, poder e magia. Comece-o agora!." Goethe "Quem vive por demais absorvido em interesses terrenos esquece-se, muitas vezes, de retribuir devidamente o carinhoso aperto de mão de uma pessoas amiga." Goethe "Não vivas a escogitar as razões da tua vida; existir é um dever, ainda que fosse por um segundo." Goethe "Não acrescente dias a sua vida, mas vida a seus dias." Harry Benjamin "As coisas não mudam; nós mudamos." Henry David Thoreau "Quem não souber viver com pouco sempre será um escravo." Horácio "O Reino dos Céus está dentro de vós." Jesus Cristo "Perdemos muito por medo de tentar." J. N. Maffitt "é mais fácil sofrer em silêncio quando se tem a certeza de quem alguém está vendo." John M. Henry "Sua dor é o rompimento do casulo que envolve sua compreensão." Kahlil Gibran, O Profeta
"A crise não está no mundo, mas na nossa consciência." Krishnamurt "A maioria das pessoas, quando pensa que está pensando, apenas está conseguindo reorganizar seus preconceitos." Krute Rockne "Uma longa viagem começa com um único passo." Lao Tsé "Se quiser liderar as pessoas, caminhe atrás delas." Lao-Tzu "Todo o trabalho do líder estará realizado quando o povo disser: Nós o fizemos." Lao-Tzu "Quando nos sentimos incapazes de encontrar a tranquilidade dentro de nós mesmos, será inútil procurá-la fora." La Rochefoucauld "Um fim de tarde possui um significado muito especial para mim agora.." Lars Grael, após acidente onde teve sua perna amputada "é preciso correr muito para ficar no mesmo lugar. Se você quer chegar a outro lugar, corra duas vezes mais." Lewis Carrol "Por que zero é nada?" Lincoln, meu filho, quando tinha 4 anos "A chave da vida é compreender que nada pode acontecer a você, nada pode ser-lhe concedido ou recusado que não esteja de acordo com o seu estado de consciência." Paul Twitchell "Toda a vida do homem sobre a terra se resume a buscar o Amor. Não importa se ele finge correr atrás de sabedoria, poder ou dinheiro." Paulo Coelho "Para serem amadas, as coisas da terra precisam ser conhecidas; para serem conhecidas, as coisas divinas precisam ser amadas." Pascal "A maioria das pessoas teme a morte por não terem feito nada em suas vidas." Peter Ustinov "Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier." Provérbio Chinês "Não podemos impedir que os pássaros da tristeza voem sobre nossa cabeça, mas podemos evitar que façam ninhos em nosso cabelo." Provérbio Chinês
"Cala-te ou fala algo que valha mais do que o silêncio" Provérbio Chinês "Se vos atirardes a um poço, a Providência não é obrigada a ir lá buscar-vos." Provérbio Persa "O que você dá, você recebe. E o que você recebe é sempre mais do que você dá" Ray Baxandall "As pessoas estão confusas porque na sede de saber Quem Elas Realmente São elas acreditam que são o que não são " Rita Xavier Pontes "Você não pode esperar que o mundo se transforme enquanto você não se transformar." Robert Muller "Não há dever tão esquecido quanto o dever de ser feliz." Robert L. Stevenson "A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens. Só há um luxo verdadeiro: o das relações humanas." Saint-Exupéry "Saber não é provar, nem tampouco explicar, é chegar à visão. Mas, para termos visão, devemos aprender a participar do objeto da visão. A aprendizagem é árdua." Saint-Exupéry "Perder o entusiamo provoca rugas na alma." Samuel Ullman "Passamos a amar não quando encontramos uma pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita" San Kenn "Em última análise, precisamos amar para não adoecer." Sigmund Freud "A vida que não se examina não vale a pena ser vivida." Sócrates "Os maus homens vivem para comer e beber, os bons comem e bebem para viver." Sócrates "Amor eterno é o que dura enquanto existe." Sofocleto "Ousar é tropeçar momentaneamente, não ousar é se perder" Soren Kierkegaard