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Curs o de Fitoterapia
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Curso de Fitoterapia
MÓDULO I
At enção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Program a de Educação Continua da, é proibida qualquer form a de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido é dado a seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.
2 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
MÓDULO I HISTÓRICO DO USO DOS FITOTERÁICOS
O Conhecimento histórico do uso de plantas medicinais se dá ao longo da História da Humanidade que pela própria necessidade humana, as plantas foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados. Estudos arqueológicos têm mostrado através da análise de pólens e outros materiais, que os homens das cavernas já utilizavam plantas medicinais. As primeiras testemunhas do uso das plantas na medicina, foram os papiros egípcios, os escritos chineses nas folhas de bambu e as taboas de argila dos Sumérios. No Papiro de Ebers, de 1550 a. C. descoberto em meados de século passado em Luxor, no Egito, foram mencionadas cerca de 700 drogas diferentes, incluindo extratos de plantas, metais (chumbo e cobre) e veneno de animais (Almeida, 1993 in Carneiro, S. M. de B, 1997). Entre as mais antigas civilizações, a medicina, através das plantas medicinais, já era praticada e transmitida desde os tempos mais remotos: na antiguidade egípcia, grega e romana, quando acumularam-se conhecimentos empíricos e foram transmitidos posteriormente, através dos Árabes à seus descendentes europeus (Alzugary e Alzugary, 1983 in Silva, Édina B., 1997). A arte de embalsamar cadáveres foi desenvolvida pelos antigos egípcios, evitando que estes entrassem em estado de putrefação. Foram necessários vários experimentos com muitas plantas para dar conhecimento ao mundo e deixar tal arte como herança (Alzugary e Alz ugary, 1983 in Silva, É. B.,1997). No ano 3.000 a.C., os países orientais praticavam o cultivo de plantas medicinais tendo como iniciante SHE UING (Alzugary e Alzugary op. cit.in Silva, É. B.,1997). Assírios e Hebreus também se dedicaram ao cultivo de várias plantas consideradas úteis (Balbach, op. cit.in Silva, É. B.,1997). 3 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
A Índia foi considerada por alguns autores como o Eldorado dos Medicamentos Ativos, pela riqueza de sua flora medicinal (Delaveau, in Silva, É. B., 1997). O primeiro Tratado de Medicina só aparece mil anos antes de J esus Cristo no vale do Tigre e Eufrates (atual Irã e Iraque). Posteriormente vieram os estudos de Hipócrates (460-377 AC), Dioscorides (100 DC) e Galeno (130-200 DC). Hipócrates, considerado “o pai da medicina”, com a publicação da “Corpus Hippocraticum”, consagrando a existência da terapia com os vegetais. Sucedeu-o Dioscoride que, com seu famoso trabalho “De Matéria Médica”, constitui para o aumento do arsenal fitoterápico. Mais tarde, já nos anos 160 e 180 D. C., surge o médico grego Galeno, que inicia a “Farmácia Galênica” utilizando somente os vegetais. A medicina deixa o esoterismo e a imprevisibilidade dos caprichos divinos e avança cientificamente no terreno da terapêutica, classificação das doenças, posologia e diagnóstico. Durante mil anos, porém, fez-se trevas na Europa, e só em 1220 nasce a primeira Grande Escola de Medicina da Idade Média, em Salerno, perto de Roma, fundada por Carlos Magno. Os estudos de Farmácia avançaram celeremente neste período. Extratos alcoólicos, como o vinho ou os destilados como a vodka e o gim, já eram bem conhecidos na Europa para extrair o "espírito das plantas". A partir do início da sintetização de substâncias de estrutura química definida e de ação farmacológica iniciou a Fitoterapia um ciclo declinante, com a diminuição da prescrição médica de produtos vegetais. As plantas medicinais foram praticamente esquecidas, cedendo lugar às sintéticas. Tal fase percorre o início da década de 50 até o final dos anos 70. Os grandes centros de pesquisas em todo mundo direcionaram, com o vivo entusiasmo, vultosos recursos, tanto governamentais como de iniciativa privada, para a pesquisa de propriedades curativas das plantas medicinais. Multiplicaram-se na imprensa informações sobre as vantagens da farmacobotânica. Tal movimento naturalmente acompanhado pelo surgimento de estabelecimentos comerciais especializados em ervas.
um
número
expressivo
de
Quando o Brasil foi descoberto, a Fitoterapia reinava praticamente sozinha, não havia vacinas nem os medicamentos sintéticos, que só aparecem no final do século XIX com a aspirina. É essencial não esquecer que o grande mestre de Piso, foi o Índio 4 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
brasileiro, e ele honestamente em mais de uma passagem reconheceu a superioridade da terapêutica indígena sobre a européia. Note-se o testemunho de Piso em Pernambuco: "Os Índios precedem de laboratórios, ademais, sempre tem à mão sucos verdes e frescos de ervas. Enjeitam os remédios compostos de vários ingredientes, preferem os mais simples, em qualquer caso de cura, visto que por estes medicamentos os corpos não ficam tão irritados." (Pereira, op. cit in
Silva, Édina B., 1997).
Estima-se que somente de 1% a 3% das espécies vegetais conhecidas foram estudadas. Com a redução progressiva de grande parte desta biodiversidade, ocorrerá também uma enorme perda científica e econômica, principalmente para os países menos desenvolvidos. No comércio de plantas medicinais e produtos fitoterápicos encontra-se em expansão em todo o mundo em razão de diversos fatores, como o alto custo dos medicamentos industrializados ou o próprio modismo além da constatação dos efeitos medicamentosos produzidos com o seu uso. A má qualidade destes produtos no Brasil, no entanto, é um fato conhecido e que colabora para que grande parte dos médicos deixem de prescrever e até colocam em dúvida a ação dos fitoterápicos (Stelfelld, 1955; Farias et al., 1985), razão pela qual constantemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA tem elaborado legislações para a produção destes medicamentos. E apesar do crescimento de programa de farmacovigilância, farmacovigilância para estes produtos ainda é pequena no Brasil.
a
atividade
de
O MERCADO DAS PLA NTAS MEDICINAIS
O Brasil é um dos 14 países com grande biodiversidade contendo mais de 10% de todos os organismos descritos na Terra. Das plantas floríferas conhecidas, aproximadamente 55.000 espécies, cerca de 22% destas ocorrem no Brasil, principalmente nas regiões da floresta amazônica, mata atlântica e cerrado. Estima-se que aproximadamente 1,25% da pesquisa científica no país se destina a plantas 5 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
medicinais. Dos medicamentos atualmente produzidos, cerca de 25% têm componentes químicos de plantas. Nossa flora tem cerca de 120 mil espécies vegetais, de aplicações terapêuticas. O alto custo dos medicamentos fabricados pela indústria farmacêutica, dentre outros motivos, têm aumentado o interesse das pessoas nesse tipo de terapia. A OMS estima que mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo confiam nas "medicinas tradicionais", onde as plant as têmgrande em prego. Entre as plantas sil vestres e algum as poucas cultivadas, os índios brasileiros, além de as usarem para a construção de suas casas, na confecção de ferramentas e utensílios delas obtiveram fibras, gomas, colas, combustíveis, pigmentos, tinturas, sabões, borracha, bebidas, alimentos, veneno de flechas para a guerra e caça e pesca e também produziam substâncias estimulantes, alucinógenasmedicamen tosas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial faz uso de algum tipo de erva para tratar doenças ou aliviar sintomas. "O Brasil apresenta uma grande diversidade de plantas medicinais em seus biomas. Entretanto, com o extrativismo descontrolado e com a excessiva fragmentação dos ecossistemas, em virtude da ampliação das áreas agrícolas, tem ocorrido aceleração na extinção das espécies", alerta. O mercado mundial de medicamentos fitoterápicos cresce desde a década de 80, movimentando algo em torno de US$ 20 bilhões ao ano. Em 1996, na Europa, as vendas foram estimadas em US$ 7 bilhões, e nos Estados Unidos o valor situava-se entre US$ 2 à 3,4 bilhões. No Brasil em 1998, o mercado de medicamentos fitoterápicos foi estimado em US$ 566 milhões. Considerando o mercado informal nos países em desenvolvimento e do “terceiro mundo” esta cifra deva ter alcançado centenas de bilhões de dólares por ano. Estimativas não oficiais relatam que o mercado global de bioprodutos é na faixa de US$ 500 bilhões/ano. Segundo informações da Bioamazônia (2001), o setor de fármacos apontou uma receita de US$ 300 bilhões neste mercado, vale lembrar que 40 % dos medicamentos em uso teve srcem direta ou indiretamente, em produtos naturais e estes representam 17% deste mercado.
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CONCEITOS IMPORTANTES
A RESOLUÇÃO-RDC Nº 48, DE 16 DE MARÇO DE 2004, que dispõe sobre os medicamentos fitoterápicos traz importantes conceitos que precisamos saber antes de prosseguir:
•
Adjuvante - substância de srcem natural ou sintética adicionada ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento.
•
Droga vegetal - planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
•
Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros.
•
Fitoterápico - medicamento obtido empregando-se exclusivamente matériasprimas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer srcem, nem as associações destas com extratos vegetais.
•
Fórmula Fitoterápica - Relação quantitativa de todos os componentes de um medicamento fitoterápico.
•
Formula Mestra ou Fórmula Padrão - documento ou grupo de documentos que especificam as matérias-primas e os materiais de embalagem com as
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suas quantidades, juntamente com a descrição dos procedimentos e precauções necessárias para a produção de determinada quantidade de produto terminado. Além disso, fornece instruções sobre o processamento, inclusive sobre os controles em processo. •
Marcador - componente ou classe de compostos químicos (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.) presente na matéria-prima vegetal, idealmente o próprio princípio ativo, e preferencialmente que tenha correlação com o efeito terapêutico, que é utilizado como referência no controle de qualidade da matéria-prima vegetal e dos medicamentos fitoterápicos.
•
Matéria prima vegetal - planta medicinal fresca, droga vegetal ou derivados de droga vegetal.
•
Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos.
•
Nomenclatura botânica oficial completa - gênero, espécie, variedade, autor do binômio, família.
•
Nomenclatura botânica oficial - gênero, espécie e autor.
•
Nomenclatura botânica - gênero e espécie .
•
Princípio ativo de medicamento fitoterápico - substância, ou classes químicas (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.), quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico.
FITOCOSMÉTICOS A fitocosmética pode ser definida como o segmento da ciência cosmetológica que se dedica ao estudo e à aplicação dos princípios ativos extraídos dos vegetais, em 8 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
proveito da higiene, da estética, da correção e da manutenção de estado normal e sadio da pele. O emprego dos produtos vegetais para fins de embelezamento encontra referências há milhares de anos. A grande incidência de plantas aromáticas na China e Índia, levou às extrações de óleos essenciais. Também o Egito e, depois a Mesopotâmia, se destacaram no conhecimento e emprego destes óleos e extratos vegetais em preparações de ungüentos e bálsamos com finalidade cosméticas. Cleópatra, com sua conhecida vaidade, motivou a pesquisa cosmética e um primeiro formulário Cleopatre Gynoecirium Libri foi editado durante seu reinado. Neste formulário foram descritos cuidados higiênicos e tratamentos de diversas afecções da pele, sem, no entanto, dispensar pomadas coloridas e linimentos à base de plantas e óleos vegetais, com finalidade terapêutica e cosmética. Do Oriente, o uso de produtos naturais difundiu-se para o mundo grego. O formulário “Os cosméticos de Ovídio”, no que são mencionadas receitas e pomadas da época à base de vegetais, surge no ano IV. Arnauld de Villeneuve, um alquimista e médico catalão do século XIII, deixou em seus manuscritos registros dos primeiros ensaios de destilação de vegetais. Dessa época, até os dias atuais, o estudo dos vegetais e a aplicação dos seus ativos, seja na forma de extratos ou os princípios ativos isolados, vem ganhando cada vez mais espaço na indústria moderna. MÉTODOS DE COLETA DE PL ANTAS MEDICINAIS PARA IDENTIFICAÇÃO
Para a coleta de plantas medicinais, é importante o seu estágio desenvolvimento pois, a concentração de princípio ativo varia conforme a época e maturação ou crescimento da erva, sendo o ideal: - folhas - não usar folhas novas ou muito velhas, sendo o ideal, as folhas adultas e viçosas e o melhor período é antes do início da floração até o término da mesma. - talos - colhidas da mesma forma e com os mesmos cuidados aplicados as folhas.
9 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
- cascas
- usar as cascas de plantas adultas principalmente durante a floração da
planta tomando sempre cuidado para não retirar a casca em toda a volta do caule o que promoveria a morte da planta. Preserve “ a natureza e a vida”. - Raiz – Após o término da floração. Há diferença na quantidade de princípio ativo dependendo da coleta, da época do ano, grau de maturação da planta, do armazenamento, etc. É importante que antes de colher uma erva, se observe alguns itens como: a) Colher sempre plantas adultas; b) Saber qual a parte da plant a se concentra maior quant idade do pr incípio ativo desejado (raiz, casca, flor, etc.); c) Escolher as que não estejam atacadas por pragas; d) Evitar a coleta de ervas que estejam próximas a locais onde se tenha utilizado substâncias químicas como defensivos agrícolas ou próximas a rodovias. O horário da colheita também é importante: No caso das folhas e flores: Deve ser feito pela manhã, depois da evaporação do orvalho e em dia de sol, de preferência sem vento. No caso das raízes: Deve ser feito no finalzinho da tarde. OBS: Evitar colheitas na chuva ou logo após a mesma. No caso das plantas aromáticas: Devem ser colhidas no final da tarde; período em que há maior concentração de principio ativo. Lembramos que o uso de plantas medicinais para fins de comercialização na forma de medicamentos fitoterápicos, devem obedecer legislação específica da área, a ser discutida nos módulo seguintes. Ming (1996) informa que, para amostras de plantas medicinais devesse coletar a parte utilizada da planta e recomenda que as plantas herbáceas ou pequenos arbustos devem ser coletados inteiros incluindo ramos, folhas, flores e partes subterrâneas inteiras (tubérculo, bulbo ou rizoma) , sendo que estas devem ser retiradas com equipamentos adequados como a pá e devem estar limpas devidamente preparadas para a prensagem. 10 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
J á arbustos maiores e, árvores ou cipó devem ser coletados em amostras com cerca de 30 a 40 cm, acondicionando-os ao tamanho do jornal. Esta mesma fonte recomenda que é necessário coletar também nas plantas: Dióicas – as flores (masculina e feminina) em pés diferentes. Parasitas – incluir
também o hospedeiro. Trepadeiras- a amostras devem conter partes especializadas como: gavinhas, unhas espinhos, raízes adesivas atentando para sua disposição e srcem.
o. Para Dimorfismo foliar – folhas emramos jovens diferentes das dos ramos adult que a coleta atinja o seu controle de qualidade (Martins et al.1998), indica em que fase ótima da planta deve ser colhida: casca e entrecasca na floração ; flores no início da fenofase; frutos e sementes quando maduro raízes somente em plantas adultas ; Talos e folhas antes do seu florescimento. De acordo com o Manual de Herbário (1998), a coleta para estudos fitoquímicos deve envolver vários órgãos como: folha, flor , raiz , casca e fruto. Isto porque agentes químicos secundários podem variar muito dependendo das condições, especialmente do tecido vegetativo.
O lugar onde pretendemos plantar a horta medicinal deve: •
Observar as características de cada planta.
•
Ter água em abundância e disponível,
•
Ter boa incidência de sol.
•
Observar o espaçamento entre linhas e plantas exigida por cada espécie que deseja plantar. Sugere-se 30cm de largura por 30 cm de comprimento e 30 de profundidade.
•
Os canteiros devem ter 1 a 1,2 metro de largura e 0,2 de altura.
•
A terra das sementeiras devem ser bem fofas e as sementes devem ser cobertas com área bem fina e peneirada.
11 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
•
O solo deve ser fértil, com terra bem fofa. Fazer uma limpeza da área, revolvendo o solo, retirando todas as plantas indesejáveis.
•
Planejar a distribuição das espécies e a formação dos canteiros para evitar a erosão.
•
É recomendável que se faça a análise do solo.
ADUBAÇÃO Uma adubação equilibrada proporcionará plantas resistentes a pragas e doenças. Recomenda-se: •
Usar 150g de fosfato por metro quadrado de canteiro
•
Fazer a correção básica do solo usando 150g de cal dolomítico por m2 de canteiro.
•
Acrescentar 2 litros de humus por m2 de canteiro.
•
Adubar as sementeiras com a mesma dosagem que os canteiros.
•
As plantas medicinais, em geral, apresentam muita resistência ao ataque de pragas num ambiente equilibrado. O uso de agrotóxico é desaconselhado para evitar alterações das propriedades das plantas. COLETA
•
Pela manhã, logo que secar o orvalho das plantas.
•
É sempre melhor colher as plantas medicinais em dias amenos, sem chuva, no período de estio, em horário de sol fraco e suave. As raízes podem permanecer por algum tempo ao sol. 12
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•
As folhas, brotos e talinhos devem ser escolhidos antes das floradas até o término da mesma.
•
Flores como camomila e rosa-branca, devem ser colhidas antes da maturação completa. Espere que o botão se abra pela metade e então colha.
•
Coletar frutos e sementes quando atingirem a maturação total.
•
Casca e entrecasca devem ser colhidos quando a planta estiver florida.
•
Raiz deve ser colhida após a floração.
•
Evite a coleta de plantas com manchas, terra, poeira, órgãos deformados, etc.
•
Nunca use água para lavar folhas e raízes que você pretende conservar, o que acarretará imediato início da extração do princípio ativo, além do acúmulo de umidade proporcionando a instalação de fungos.
•
Estenda fios de náilon ou sobre estrados com tela na parte inferior mantendo assim uma boa circulação de ar, em local livre de poeira e insetos, arejado e ao abrigo do sol. Prenda as ervas separadas, deixando-as secar de dia, erecolhendo-as ànoite para evitar o sereno.
“Lembre-se: Para fazer uso de uma planta como medicamento, ela deve ser tratada como tal, ou seja, Mantê-la sempre em lugar ao abrigo do calor, luz e umidade”.
•
É aconselhável renovar o estoque de ano em ano.
SECAGEM Recomenda que a secagem seja feita ao ar livre, fora da luz direta do sol ou preservar em álcool. Macedo et al. (1998), informa que após a coleta a planta deve ser prensada entre folhas de jornais, papelão e/ou alumínio enrugado, em seguida deve 13 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
coloca-la e amarra-la em prensas (grades de madeira) com cordões incluindo a ficha de coleta com as características do material botânico colocando-a na estufa para desidratação. Após a desidratação as prensas são retiradas e o material desidratado é amarrado apenas no jornal e é conduzido para descontaminação da amostra em freezer (18ºC). A partir destas etapas o material é enviado para herbários para ser identificado. Antes de fazer a secagem, observe os seguintes cuidados: •
Nunca lave as plantas antes da secagem, use escovas para fazer a limpeza.
•
Separe as plantas de espécies diferentes.
•
Plantas qu e são colhidasinteiras dev em ter suas partes coloca das para secar em separado, e serem conservadas em recipientes separados.
•
Espalhe a planta ou suas partes sobre um pano ou estrado com tela na parte inferior: o
Secar o material à sombra, evitando secagens ao sol e ao fogo, que alteram a qualidade da planta;
o
Raizes, caules e cascas podem ser secos ao sol da manhã;
o
As flores precisam secar sem receber luz solar direta;
o
Brotos, folhas e plantas inteiras são secos à sombra, em lugares arejados;
•
Quando se tornarem quebradiças, as plantas estarão prontas para uso, devendo serem guardad as em vidros fechados, longe da luz, pó umidade e possíveis ataques de pragas.
14 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
ARMAZENAMENTO Após a identificação, o armazenamento deve ser feito rapidamente, evitando assim a perda dos princípios ativos das plantas, preferencialmente em ambiente arejado e seco, sem acesso de poeira ou animais. Pequenas quantidades podem ser colocadas em potes de vidro ou sacos (polietileno ou polipropileno). É recomendável evitar colocar embalagens de espécies diferentes perto uma das outras ou coloca-las diretamente sobre o solo. Devido à ação de uma espécie sobre o desenvolvimento da outra, recomenda-se algumas vezes o plantio de duas ou mais espécies diferentes.Exemplos de associações benéficas: •
Manjerona - Melhora o aroma das plantas
•
Catinga-de-mulata - seu aroma afasta insetos voadores
•
Funcho e Losna - Não devem ser plantadas perto de nenhuma outra planta
•
•
Hortelã - Pode ser plantada como bordadura Alfavaca - Não deve ser plantada perto da Arruda. Seu cheiro repele moscas e mosquitos
•
•
Tomilho - Seu cheiro mantém afastada a borboleta-da-couve Mil-folhas - Serve como bordadura aumentando a produção de óleos essenciais quando plantadas perto de ervas aromáticas
COMBATE DE PRAGAS COM SOLUÇÕES NATURAIS Alguns métodos naturais, embora sem ter 100% de eficácia, têm trazido bons resultados no combate de pragas, tais como: : tintura de camomila - 50 gs de flores em 1 litro de água fria. Descansar 2 dias. No terceiro filtrar. Aplicar sobre mudas recém transplantadas também. TDoenças no viveiro
TFungicidas do solo
- Calda bordalesa, enxofre, chá de cavalinha (200 gramas de
caules fervidos em 10 litros de água por 20 minutos).
15 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
TFungos :
100 gramas de sulfato de cobre bem triturado num saco de fralda e ponha o
saco em 5 litros de água. À parte, misture 5 litros de água com 100 gramas de cal virgem (leite de cal). Junte-os para usar dep ois. TFungos :
100g de sulfato de cobre, 100g de cal virgem e 10 litros de água. Coloca-se o
sulfato de cobre, bem triturado, num saquinho de pano ralo, na superfície de meio litro de água, num recipiente que não seja de ferro. Fazer pasta (leite de cal) adicionando 100 g de cal virgem em meio l litro de água. Coar o “leite” e coloca-lo num recipiente (nunca de ferro). Em outro recipiente já deve constar a solução de sulfato de cobre. Misturar as duas soluções simultaneamente, usando uma pazinha de madeira. Agora o teste de acidez: pegue uma faca ou canivete e sobre a lamina, bem limpa, coloque duas ou três gotas da calda preparada e, após três minutos, sacuda a lamina. Se ficarem manchas avermelhadas nos pontos onde estavam as gotas de calda, esta ainda está ácida. Quer dizer: adicionar mais uma pouco de “leite de cal” até que fique neutra ou ligeiramente alcalina. O ideal é aplicar a calda no mesmo dia, mas se tiver que conservar a calda por 2 ou 3 dias para depois aplica-la, adicione 5 g de açúcar para cada 1 litro de calda preparada. Desin fetantes de ca nteiro s Nematóides
: Folhas secas de sálvia incorporadas aos canteiros.
: Plantar pés de tagetes pelos canteiros ajuda manter afastados nematóides
e afídeos. Pulgõe s e col chonilhas
: 100 gs de urtiga previamente secas por 7 dias. Colocar em 10
litros de água m acerando por 8 dias.unt J ar mais 100 litros de água após oar. c Trips :
50 gramas de pimenta malagueta esmagada em 1 litro de água, deixar curtir 24
horas. Após esse período, mexa bem e coe. Adicione 1 col de sopa de sabão e mexa. Pulverize sobre as plantas, repetindo a cada 5 dias até acabar.
---------- FIM MÓDULO I ---------
16 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Curso de Fitoterapia
MÓDULO II At enção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continua da, é proibida qualquer form a de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO II FORMAS E UTILIZA ÇÃO DOS FITOTERÁPICOS Para alcançarsua ação medicinal,uma planta dev e ser tratada de tal form a que se obtenham produtos derivados com ação específica. Com uma mesma planta, ou com a mesma parte da planta, pode-se preparar diversos derivados levando-se em consideração:
•
modo de preparação
•
as propriedades físicas
•
aspecto
•
as características organolépticas
•
a concentração dos princípios ativos
•
as propriedades farmacológicas
•
sua finalidade As diferentes formas de apresentação dos derivados das plantas medicinais podem
classificar-se da seguinte forma:
a) Produtos obti dos por tratame ntos m ecânicos -
Plantas em pregadas in natura
-
Pós vegetais
-
Polpas Produtos líquidos obt idos por expressão (suco fres co de plant a)
b) Produtos obtidos por ação do calor
Por destilação: 18
Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
-
Óleos essenciais
-
Águas destiladas
-
Alcoolatos
c) Produtos obti dos ut ilizando a a ção de um solvente:
ÁlcoolÖ alcoóleos:- Tinturas
- Tinturas mães - Alcoolaturas - Suco frescoda planta ♦
ÁguaÖ Hidróleos: -.tisanas:infu - sos e decoctos
♦
Solução açucara da Ö- Sacaróleos: - xaropes e melitos
♦
Solventes diversos Ö - Vinhos
- cervejas - vinagres - óleos - propilenoglicol - glicerina d) Produtos obti dos por concentraçã o das soluç ões e xtrativas:
-
extratos fluídos
-
extratos moles extratos secos
-
PÓS VEGETAIS Os vegetais na forma de pó possuem uma grande aplicação no arsenal terapêutico, podendo ser incorporados facilmente às formas galênicas secas como cápsulas e comprimidos. Possuem também grande importância como matéria-prima para a preparação de outras formas galênicas. 19 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
Após a eliminação dos corpos estranhos e das partes inertes, as ervas devem ser secas a uma temperatura de 25ºC a 45ºC. As ervas são trituradas em moinhos de diversos modelos e peneiradas, tendo então a sua granulometria padronizada. Sendo todas estas operações realizadas de maneira correta, não haverão diferenças notáveis nas diversas partes da erva, mesmo apresentando texturas diferentes. As vantagens de utilizar os vegetais na forma de pó são diversas, como: administração da droga relativamente segura, ajuste ou eventual concentração do princípio ativo e manipulação simples, possibilitando misturas. HIDROLATOS, ALCOOLATOS E ALCOÓLEOS A separação do óleo essencial da água, constitui o hidrolato, que é a água destilada contendo cerca de 0,2 g/l de óleo essencial disperso na forma ionizada, não decantável. Os hidrolatos possuem grande quantidade de produtos voláteis como ácidos, aldeídose aminas. São preparadas por simples destilação com vapor de água, e plantas frescas ou secas. As plantas rasuradas são maceradas por horas com uma quantidade relativamente grande de água e depois destiladas. A destilação é suspensa quando se obtém uma quantidade razoável de destilado. O excesso de essência é separado por decantação ou filtração. Para preparação do hidrolato são utilizadas de preferência as plantas frescas. O Codex preconiza, por exemplo, para a água de hortelã a utilização de 1.000 g de planta fresca ou 200 g de planta seca para obter 1000 g de hidrolato. Os hidrolatos de plantas aromáticas contém geralmente de 0,05 a 0,20 g de óleo essencial por litro. A conservação dos hidrolatos é delicada, pois contaminam-se com facilidade. Os hidrolatos são utilizados, por suas propriedades aromáticas para a preparação de xaropes; e em cosmetologia, por suas propriedades adstringentes, calmantes e antipruriginosas, sob a forma de loções e cremes. 20 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
Os alcoolatos são preparados pela maceração com álcool das plantas frescas seguida por uma destilação. Atualmente a denominação alcoolato foi substituída no Codex por soluções alcoólicas de essências ou tinturas de essências. Foram mantidos, porém, alguns nomes como o alcoolato de Garus, base do elixir de Garus e o alcoolato de Fioravanti. O alcoolato de mirtilo, por exemplo, é preparado da seguinte forma: - Macera-se por 24 horas 2.000 g de mirtilo fresco mais 1.000 g de álcool a 70%. -
Destila-se e recolhe-se 1.000 g de alcoolato.
XAROPES É a forma na qual se emprega 2/3 do peso da planta ou fruto em açúcar ou mel preferencialmente. Coloca-se para ferver, não permitindo o aumento da temperatura superior a 80ºC. Após solubilizado, filtrar sobre gaze conservando em frasco âmbar (escuro). Existemxaropesespecíficos parapacientesdiabéticos. Xarope simples Açúcar..................... .......................... ...850g Água qsp................................ ....................... ...........100 0 mL Dissolva a quente em 450 mL de água, o açúcar, filtrar e logo após, passar pelo filtro água at e completar1000mL. Obs: A água pode ser substituída por chá de plantas as quais se queira usar como xarope medicinal. Obs: Pode ser adicionado mel de abelha. ELIXIRES Elixires são líquidos hidroalcoólicos, adicionados, destinados ao uso oral contendo, geralmente glicerina, sorbitol ou xaropes simples.
ALCOÓLEOS Os alcoóleos são preparações líquidas resultantes da ação dissolvente do álcool, empregado em quantidade determinada a um título definido sobre as matérias vegetais. O título do álcool utilizado estará na função dos princípios ativos a dissolver ou de textura do material a tratar. 21 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
TINTURAS VEGETAIS As tinturas vegetais são preparadas à temperatura ambiente pela ação do álcool sobre umaerva
seca
(tintura simples) ou sobre uma mistura de ervas (tintura composta).
São preparadas por solução simples, maceração ou percolação. A tintura simples corresponde a 1/5 do seu peso em erva seca, quer dizer que 200 g de erva seca permitem preparar 1.000 g de tintura. Na maioria das vezes se utiliza um álcool a 60º G.L. Existem algumas exceções, como as tinturas de materiais resinosos como o tolú, ou drogas ricas em essências ou resinas como o boldo, canela, eucalípto, grindélia, ou ricas em mucilagens como casca de laranja amarga, onde o título do álcool é de 80º G.L.. As drogas muito ativas (heróicas), como o acônito e a beladona são preparadas por percolação com álcool 70º G.L. As tinturas de ópio e noz-vômica são preparadas por simples dissolução do extrato correspondente em um álcool a 70º G.L., obtendo-se um título final de aproximadamente 10% de planta seca. As tinturas-mãe são definidas como preparações líquidas resultante da ação dissolvente de um veículo alcoólico sobre drogas de srcem vegetal ou animal. As tinturas-mãe de drogas vegetais são obtidas pela maceração em álcool de diferentes títulos, da planta fresca, da planta fresca estabilizada ou, raramente, da planta seca. Correspondem a 1/10 de seu peso em droga desidratada, com algumas exceções como a calêndula e o mirtilo que correspondem a 1/20. O título alcoólico das tinturas-mãe são geralmente de 45 +/- 5º GL como é o caso da camomila e da aveia, ou de 65º +/- 5, como é o caso da calêndula e da noz-vômica. Para a preparação das tint uras-mãe devemser observados alguns cuidados na hora da colheita, levando-se em consideração a partelanta da pa ser ut ilizada. Por exemplo, caso das folhas, deve-se colher após o seu desenvolvimento completo, antes da floração. As tinturas-mãe são mais utilizadas como forma galênica, na homeopatia.
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ALCOOLATURAS, SUCO, HIDRÓLEO As alcoolaturas são obtidas pela ação do álcool plantas sobre frescas que não podem sofrer processos de estabilização e secagem, pois perdem a sua atividade. Na alcoolatura, são empregadas partes iguais em peso de planta fresca e de álcool a um título elevado para evitar uma diluição elevada pela água liberada pela planta. O modo de preparação é muito simples, basta macerar por 8 dias a droga fresca rasurada em um recipiente fechado, com álcool fazer uma expressão e logo após uma filtração. O suco da planta fresca é a suspensão da planta, com seus constituintes ativos e inativos, em álcool a 30º G.L. . Por diversos processos modernos, são estabilizados, inativando as enzimas e evitando uma degradação rápida dos princípios ativos. Essa forma nova de apresentação das plantas permite a utilização de todo o fitocomplexo da planta fresca sem perda de nenhum princípio ativo. Os hidróleos são derivados obtidos pela dissolução em água de uma substância medicamentosa. Os hidróleos são obtidos por infusão, decocção ou maceração. INFUSÃO Usada para partes tenras como flores e folhas e é preparada da seguinte forma: colocar as ervas numa vasilha e jogar água fervendo, abafar e esperar dez minutos no caso de folhas e partes tenras e até meia hora caso seja feito o uso de raízes ou cascas. A infusão quando usada para cascas ou raízes deve-se ter o cuidado de picar bem, reduzindo as ervas em pedaços aumentando assim a superfície de contato com a água e conseqüentemente, facilitando a extração do princípio ativo. DECOCCÇÃO Usada para partes mais duras como casca ou raiz - Colocar as ervas numa vasilha, despejar água fria sobre as mesmas, levar ao fogo para o cozimento, deixando
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ferver pôr cinco ou dez minutos e em caso de partes mais endurecidas até trinta minutos. Após o cozimento, retirar do fogo e abafar por mais alguns minutos. TISANA Ferver a água, jogar a erva sobre a água fervente, tampar deixando ferver pôr mais alguns minutos, coar e tomar. MACERAÇÃO Ao contrário do que muita gente pensa, macerar não significa “macetar”, é simplesmente colocar as ervas em contato com a água fria, álcool, glicerina ou outro veículo e deixar que a extração do princípio ativo ocorra naturalmente por um tempo determinado. O tempo de maceração de partes tenras é de dez a doze horas e das partes mais duras é de até vinte e quatro horas. Quando o objetivo for a preparação de um chá onde se tenha partes tenras e partes duras, pode-se proceder da seguinte maneira: Preparar separadamente e juntar os chás posteriormente. A maneira que recomendamos, por ser mais prática, é a colocação para cozimento primeiro da partes mais duras (casca ou raiz) deixando ferver pôr mais ou menos dez minutos e depois adicionar as outras como folhas e flores, deixando pôr mais alguns instantes, retire do fogo abafe e seguir o procedimento normal. EXTRATOS EXTRATOS GLICÓLICOS
Os extratos glicólicos são obtidos por processo de maceração ou percolação de uma erva em um solvente hidro-glicólico, podendo ser este o propilenoglicol ou a glicerina. Estes extratos normalmente são utilizados nos fitocosméticos. A relação erva/solvente varia, sendo que normalmente se utiliza a relação indicada para as tinturas vegetais. 24 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
EXTRATOS FLUIDOS
Segundo a farmacopéia brasileira, os extratos fluidos dão preparações oficinais, obtidas de drogas vegetais manipuladas, de forma que 1.000 g de extrato contenham o equivalent e a 1.000 g de erv a seca. Por não e t rem sofrido ação do alor, c seus princí pios ativos são exatamente os mesmos encontrados nos fármacos respectivos. Os extratos fluidos apresentam uma relação ponderal simples entre droga e extrato, o que facilita a posologia e a prescrição. - 1 g de ext rato lfuido equivale a:-1 g de drog a seca - 5 g de tintura ou alcoolatura - 10 g de tintura-mãe -50 g de xarope EXTRATOS MOLES
Os extratos moles são soluções extrativas que possuem consistência de mel, que, quando dessecados a 105ºC perdem entre 15 e 20% de água. EXTRATOS SECOS
Os extratos secos ou pulverentos se apresentam sob a forma de pó e perdem de 5 a 8% de água. Os extratos secos podem ser facilmente manipulados, apesar de muito higroscópicos. A posologia é a mesma dos extratos moles. São conservados em recipientes herméticos, em presença de desidratantes e ao abrigo da luz. Os extratos secos obtidos por atomização são conhecidos também por nebulizantes. O princípio da nebulização consiste em dispersar a solução extrativa a dessecar em minúsculas gotículas sob uma corrente de ar quente. As gotículas são secas instantaneamente e transformadas em um pó finíssimo. Os fenômenos de oxidação e desnaturação pelo calor são reduzidos ao mínimo.
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Os nebulizantes se apresentam sob a forma de pó tênue, aromático e de coloração mais clara que o extrato seco correspondente. No microscópio se apresenta como minúsculos glóbulos de aspecto esponjoso e irregular. O volume específico aparente é muito elevado. Os nebulizantes, a grosso modo, substituem peso por peso os extratos semisólidos. A água residual destes é substituída por adjuvantes como aerosil, amido, celulose modificada e outros. Atualmente os extratos secos na forma de nebulizantes são amplamente utilizados, e os laboratórios farmacêuticos procuram desenvolver vários tipos de extratos com os seus princípios ativos titulados.
OS EXTRATOS NA FITOCOSMÉTICA Os extratos glicólicos são indicados para aplicação em soluções aquosas, géis sem álcool, emulsões água/óleo e tensoativos (sabões, banhos de espuma, xampus). Extratos fluidos podem ser utilizados em soluções alcoólicas, géis com álcool e emulsões alcoólicas. Os extratos moles apresentam as mesmas aplicações do extrato fluido, com a vantagem de possuir uma concentração maior. Estes extratos podem ser facilmente diluídos antes do uso. Os extratos secos podem ser usados nos produtos para banho, como sais, e em máscaras cosméticas. AS MEDIDAS Apresentamos a seguir uma relação de medidas aproximadas:
Medida
Peso aproxi mado em gramas
Uma colherada de folhas verdes cinco gramas. Uma colherada de folhas secas dois gramas. 3 Uma colher das de café 2,5g ou 2,5 cm 3 Uma colher das de chá 5g ou cinco cm 3 Uma colher das de sobremesa 10g ou 10 cm 3 Uma colher das de sopa 15g ou 15 cm 3 Uma xícara tamanho médio 100g ou 100 cm 3 Um copo comum contém 200g ou 200cm 3 Um prato fundo, abaixo da primeira borda 200g ou 200 cm
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COMPRESSAS, LOÇÃO, UNGÜENTO, CATAPLASMA, LINIMENTOS Compressas São feitas com pedaços de pano limpo, algodão ou gazes embebidos em chá ou sumo de plantas aplicadas quentes ou frias no local afetado. Uso externo. Loção São líquidos aquosos, soluções coloidais, emulsões e suspensões empregadas de acordo com a solubilidade do fármaco destinados a aplicações sobre a pele. Ungüento Prepara-se com o sumo de erva ou chá mais forte misturado em óleo vegetal. Aplicação externa Cataplasma São formas constituídas por massa úmida e mole de materiais sólidos. compões-se de pó, farinha ou semente diluídas em cozimento ou infusão de plantas até adquirirem consistência de uma pasta. A planta medicinal pode ser incorporada por trituração à pasta mole. Aplica-se quente, morna ou fria entre 2 tecidos, para reduzir a inflamação ou exercer ação revulsiva. Linimentos São preparações líquidas contendo geralmente óleos ou álcoois, que se destinam à aplicação cutânea por fricção. Podem ser incorporadas plantas específicas com o objetivo de serem friccionadas.
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PRINCÍPIOS ATIVOS VEGETAIS
Os princípios ativos das plantas medicinais são substâncias que a planta sintetiza e armazena durante o seu crescimento. No entanto, nem todos os produtos metabólicos sintetizados possuem valor medicinal. Em todas as espécies existem ao mesmo tempo princípios ativos e substâncias inertes. Estas últimas, determinam a eficácia da erva medicinal acelerando ou ardando ret a absorção dos princí pios ativos pelo org anismo. Geralmente, numa mesma planta, encontram-se vários componentes ativos, dos quais um ou um grupo determinam a opção principal. Quando isolado este princípio ativo, normalmente apresenta ação diferente daquela apresentada pelo vegetal inteiro, ou seja, pelo seu fitocomplexo. Os princípios ativos não se distribuem de maneira uniforme no vegetal. Concentram-se preferencialmente nas flores, folhas e raízes, e, às vezes nas sementes, nos frutos e na casca. Outra característica dos vegetais é que não apresentam uma concentração uniforme de princípios ativos durante o seu ciclo de vida, variando com o habitat, a colheita e a preparação. Para uma compreensão m elhor dos componentes vegetais e de sua ação, apresentamos a seguir um breve resumo dos principais princípios ativos: ALCALÓIDES
Os alcalóides formam um grupo heterogêneo, de substâncias orgânicas, definido pela função amina, raramente amida, que dá a seus constituintes propriedades químicas próprias, as quais se aliam uma toxidade elevada e, muitas vezes, uma atividade farmacológicanotável. Como exemplo de alcalóides podem se citadas a atropina, a morfina, a cafeína e a quinina.
Fenilalaninas Al cal ói des
capsicina da pimenta, colquicina ou colchichina do cólquico (Colchium autumnale). morfina, etilmorfina, codeína e papaverina contidas no ópio 28
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isoquinoleicos Alcalóides indólicos Alcalóides quinoleicos: Alcalóides piri dínicos e piperidínicos
da dormideira ou papoula-dormideira( Papaver somniferum). ergometrina, ergotamina, ergotoxina da cravagem dos cereais caule folhoso da arruda comum Ruta( graveolens) ricinina do rícinoRicinus ( communis), trigonelina do fenogrego, conina (veneno violento) da cicuta ( Conium maculatum) ( belladonna) Atropa Alcalóides deriv ados do escopolamina e atropina da beladona
tropano Alcalóides esteróides
raiz do veratro Veratro ( ( viride), doce-amarga Solanum ( dulcamara), aconitoAconitum napellus - aconitina). Fonte: Adaptado de Rocha (1998)
PRINCÍPIOS AMARGOS ROCHA (1998) cita que estas substâncias apresentam um gosto amargo, excitam as células gustativas, estimulam o apetite e aumentam a secreção dos sucos gástricos. A farmacologia agrupa, sob o nome de princípios amargos, as substâncias vegetais terpênicas susceptíveis de libertar azuleno , assim como glucosídeos de diversas estruturas bioquímicas. O primeiro grupo engloba, por exemplo, os sucos amargos do absinto e do cardo-santo. O segundo grupo é o mais comum: reúne os sucos das gencianáceas (genciana, trifólio), da centáurea, entre outros. Apresentando os óleos essenciais atividade antisséptica.
TANINOS Os taninos são componentes vegetais que possuem a propriedade de precipitar as proteínas da pele e das mucosas, transformando-as em substâncias insolúveis. Os taninos possuem ação adstringente, anti-séptica e antidiarréica.
HETEROSÍDEOS São substâncias amplamente distribuídas no reino vegetal. Apresentam ações e efeitos tão diversos que é difícil agrupá-las sob um conceito químico.
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Todos os heterosídeos possuem em comum a característica de, por hidrólise, se desintegrarem em um açúcar e uma porção aglicona. A glicona é que determina, geralmente, a ação do heterosídeo. Os primeiros heterosídeos isolados eram produtos condensados da glicose, motivo pelo qual foram chamados de glicosídeos; termo depois generalizado para todos os heterosídeos e hoje reservado somente para aqueles derivados da glicose. reconheceram-se vários compostos da natureza análoga, mas derivados de oses designados de galactosídeos, ramnosídeos, etc. Como por exemplo, podemos citar as substâncias cardioativas da digitalis, os princípios ativos da uva-ursi e o efeito sudorífico das flores de tília. FLAVONÓIDES
Os flavonóides foram um grupo muito extenso, pelo número dos seus constituintes naturais e ampla distribuição no reino vegetal. São substâncias diferentes com uma composição química base, que compreende fundamentalmente os derivados flavônicos (flavos-amarelo), os derivados antociânicos (anthos-flor e kyanus-azul), as catequinas ou catecóis e outros constituintes com eles relacionados. As propriedades físicas e químicas são muito variáveis, no entanto, podem ser relacionadas algumas propriedades farmacológicas do grupo como:
Ação sobre os capilares
Ação em determinados distúrbios cardíacos e circulatórios
Ação antiespasmódica SAPONINAS
As saponinas ou saponosídeos formam um grupo particular de heterosídeos. O seu nome provém da propriedade de formar espuma abundante, quando agitadas com água, à semelhança do sabão, que emulsionam o óleo na água e que possuem um efeito hemolítico.
30 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
As plantas que contém saponinas são utilizadas também por sua ação mucolítica, diurética e depurativa. As saponinas favorecem a ação dos demais princípios ativos da planta e em excesso podem ser irritantes da mucosa intestinal.
MUCILAGENS
No sentido botânico-farmacológico entende-se por mucilagens as substâncias macromoleculares de natureza glicídica e que incham quando em contato com a água proporcionando um líquido viscoso. As plantas com mucilagens estão amplamente distribuídas no reino vegetal, mas somente algumas espécies possuem aplicação terapêutica como a malva e o linho. As mucilagens agem protegendo as mucosas contra os irritantes locais, atenuando as inflamações. ÁCIDOS ORGÂNICOS
Diversos vegetais apresentam ácidos orgânicos, que lhes conferem sabor ácido e propriedades farmacêuticas características, como ação refrescante e laxativa. Dentre os ácidos presentes pode-se destacar o tartárico, málico, cítrico e o silícico. As plantas das famílias das borraginácias, das equisetáceas e das gramíneas absorvem grande quantidade de sais orgânicos do solo, principalmente o silícico, armazenando-o nas membranas das células ou no seu protoplasma. Este ácido é um elemento fundamental para o tecido conjuntivo, pele, cabelos e unhas. As plantas ricas em ácidos orgânicos são muito utilizadas na fitocosmética. ÓLEOS ESSENCIAIS
Os óleos essenciais são compostos aromáticos, geralmente voláteis, retirados dos vegetais, onde são encontrados pré - formados ou na forma combinada. São extraídos por destilação, por expressão ou por extração por solventes.
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Os medicamentos magistrais à base de óleos essenciais variam com as propriedades químicas e físicas, em particular a solubilidade. Com um excipiente alcoólico ou oleoso, se trabalha por simples dissolução. Uma técnica nova de micro-encapsulação dos óleos vegetais permite a utilização dos óleos essenciais sob a forma de pó acondicionado em cápsulas. Com excipientes não graxos pode-se utilizar externamente, na forma de géis ou emulsionados com emulsionantes não iônicos, que fornecem emulsões estáveis. Os óleos essenciais, nas suas diferentes apresentações, são muito utilizados na perfumaria e também na aromaterapia. As hormonas vegetais (fito-hormonas) Segundo ROCHA (1998), são substâncias de composição química muito complexa, geralmente biocatalisadores que atuam sobre o crescimento e as trocas metabólicas (biostimulantes). Existem, por exemplo, no lúpulo, no anis, na salvia, na sorveira, na altéia, nabolsa-de-pastor, naaveia ena cenoura. Os anti-sépticos vegetais Segundo Rocha (1998), são substâncias antibióticas produzidas pelos vegetais superiores, exercendo uma ação antimicrobiana de largo espectro, na maior parte dos casos instáveis e voláteis. Atuam mesmo em aerossol, por via respiratória. Existem no alho, na cebola, na mostarda, no rábano silvestre, no sabugueiro, no zimbro, no pinheiro, na tanchagem, entre outros. Continuam a ser estudadas nos nossos dias. Resumo dos Princípios Ativos AL CAL ÓIDES
MUCILAGENS FLAVONÓIDES
Atuam no sistema nervoso central (calmante, sedativo,estimulante, anestésico, analgésicos). Alguns podem ser cancerígenos e outros antitumorais. Ex.: Cafeína do café e guaraná, teobromina do cacau, pilocarpina do jaborandi, etc. Cicatrizante, antinflamatório, laxativo, expectorante e antiespasmódico.Ex.: babosa e confrei. Antinflamatório, fortalece os vasos capilares, antiesclerótico, antidematoso, dilatador de coronárias, espasmolítico, antihepatotóxico, colerético e n atimicrobiano. E x.: rutina (em arrud a e favela). 32
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TANINOS ÓLEOS ESSENCIAIS
Adistringentes e antimicrobianos (antidiarréico). Precipitam proteínas. Ex.: barbatimao e goiabeira. Bactericida, antivirótico, cicatrizante, analgésico, relaxante, expectorante e antiespasmódico. Ex.: mentol nas hortelãs, timol no tomilho e alecrim pimenta, ascaridol na erva-de-santa-maria, etc. Fonte: Adaptado de MARTINS (1995)
CONTROLE DE QUAL IDADE DE PLA NTAS MEDICINAIS
Desde a década de 30, os autores brasileiros discutem o problema da qualidade dos fitoterápicos e plantas medicinais, relacionando, desde então, o conjunto de fatores que influenciam na qualidade de um produto desta natureza. Ainda hoje esta situação persiste, pois a qualidade das drogas oferecidas no mercado ao consumidor é preocupante. Entende-se por qualidade o conjunto de critérios que caracterizam a matéria-prima para o uso ao qual se destina. A partir do estabelecimento dos parâmetros de qualidade para a matéria-prima, e considerando-se um planejamento adequado e um controle do processo de produção do medicamento, a qualidade do produto final estará em grande parte, assegurada. Portanto, a qualidade da matéria prima vegetal é a determinante inicial da qualidadedo fitoter ápico. A segurança e a eficácia dependem de diversos fatores, como a metodologia de obtenção, a formulação e a forma farmacêutica, entre outros e, portanto, devem ser definidas para cada produto, estabelecendo-se parâmetros de controle de qualidade do produto final. Na análise de plantas medicinais os problemas mais freqüentes são as adulterações, a não uniformidade da composição e as contaminações, por isso, é imprescindível que todo material adquirido pelo laboratório, farmácia, e outros estabelecimentos devem ser analisados por profissionais capacitados, atestando a autenticidade e a qualidade da matéria prima. É muito importante saber que no caso de plantas medicinais é muito utilizado o mito de que produto natural não apresenta efeitos indesejáveis e contra-indicações. No entanto, é ou deveria ser do conhecimento geral que muitas plantas são potencialmente
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tóxicas, inclusive algumas utilizadas na terapêutica, lembre-se, que a diferença entre o medicamento e o veneno pode estar na dosagem. Os procedimentos descritos abaixo seguem a seqüência de controle de qualidade. 1. Dados da Amostrag em A analise da qualidade de um lote de matéria prima é realizada por amostragem, sendo a tomada da amostra um fator determinante para a confiabilidade do resultado. A amostra deve ser, por definição, representativa do todo. Segundo a Farmacopéia Alemã (Deustches,1991) para ate 3 recipientes, todas a embalagens devem ser amostradas e, no caso de um numero superior a 3, é preconizado o emprego da formula (n+1) 2. Pesagem (deve-se pes ar toda a am ostra, embalar e rot ular). 3. Caracterização
Organoléptica (cheiro, cor, textura...).
Macroscópica (examinar toda a amostra, separar matéria orgânica estranha
e matéria inorgânica, observar a presença eventual de fungos, insetos...).
Microscópica(cortes histológicos).
4. Pesquisa qualitat iva e quant itativa de princí pios ativos Feito através de métodos cromatográficos. 5. Pesquisa de impureza
Determinação de material estranho.
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Separa-se manualmente os materiais estranhos da planta inicialmente a olho nu, em seguida com aux ilio de lentes de aum ento. Pesar o mat erial separado e determinar sua porcentagem com base no peso da tomada do ensaio.
Determinação de cinzas totais.
A determinação de cinzas totais destina-se a estabelecer a quantidade de substâncias residual não volátil. As cinzas totais incluem as derivadas de tecido vegetal (cinzas fisiológicas) e de materiais estranhos, especialmente areia e terra aderente a superfície da droga (cinzanão fisiológica) O método ut ilizado é: Pesar e distribuir uniform emente em cadinho, incinerá-l a a uma temperatura não superior aoC, 450 até que todo o carvão seja eliminado.
Determinação de umidade. A presença de quantidade excessiva de água em drogas vegetais propicia o
desenvolvimento
de
microorganismos,
insetos
e
hidrolise,
e
conseqüentemente
deterioração de constituintes de drogas. O limite de umidade para drogas vegetais varia de 8 a 14%. Um dos métodos empregados é o gravimétrico. 6. Pesquisa de falsificação Deve-se sempre fazer um parâmetro comparativo com o padrão da planta, isto para verificar a autenticidade da planta. 7. Conclusão Depois de feito todos os procedimentos citados, podemos demonstrar a qualidade ou não do produto.
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RECOMENDAÇÕES GERAIS Abaixo colocamos algumas recomendações feita pelo Núcleo de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais a respeito do uso de plantas medicinais:
•
O uso fitoterápico de plantas medicinais na saúde deve ser feito com critérios. As plantas medicinais devem ser escolhidas em função do conhecimento disponível a respeito delas. Assim, estão aptas a ser utilizadas pela população aquelas que tenham conhecidas sua eficiência terapêutica e sua toxicologia ou segurança de uso. Por isso, deve-se evitar o uso de plantas cujas informações sejam provenientes de “modas ou popularismos”; tem-se que duvidar sempre das plantas tidas como “milagrosas”.
•
Toda planta que venha a ser utilizada deve ter sido identificada corretamente: Os nomes populares variam m uito de umlugar para u otro. Por exemplo, aartem “ ísia” conhecida em Viçosa pode não corresponder àquela encontrada no Nordeste brasileiro. Assim, as plantas apresentadas numa publicação deve vir com nomes populares seguidos do nome científico, sendo este último importante para consulta em outras publicações, se possível com fotos coloridas ou desenho que permitam identificar melhor as espécies utilizadas na região, para o que, os botânicos são os profissionais mais competentes.
•
J amais colete plant as medicinais em locais próxim os a lavouras que possamert recebido defensivos agrícolas, agrotóxicos ou venenos.
•
Após a secagem, guardar emvidro fechado, em local escuro; coloque um rótulo com nome da planta e a data da coleta, para evitar problemas com o uso de plantas trocadas ou envelhecidas. As plantas guardadas por muito tempo podem perder a ação medicinal decorrente da iluminação de seus princípios ativos.
•
Tenha cuidado ao comprar plantas medicinais. Verifique sua identidade e o estado de conservação ( umidade, mofo, insetos). Somente compre plantas de
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fornecedores de sua confiança, prefira lugares especializados com a presença de um profissional capacitado. •
As plantas medicinais, não são como dizem; milagrosas e como medicamentos têm limitações próprias, isto é, não resolvem todos os problemas de saúde. O uso correto e o acompanhamento médico é muito importante para o diagnóstico e a determinação da gravidade do caso, bem como para a indicação do medicamento mais adequado. Como todo medicamento, o uso em excesso de algumas plantas pode ocasionar intoxicações, portanto é necessário observar bem a dosagem, indicações, toxicologia e técnicas de preparo dos fitoterápicos. Alguns destes não devem ser utilizados por mulheres grávidas, especialmente nos três primeiros meses de gestação, por isso recomenda-se consultar sempre um médico nestes casos. As dosagens de fitoterápicos apresentadas nesta publicação foram compiladas da literatura consultada, listada no final do presente trabalho, e se destinam a adultos; para crianças, devem ser feitos ajustes de acordo com o peso.
•
Recomenda-se somente adquirir plantas medicinais de empresas idôneas, pois são muito comuns as falsificações e a má qualidade dos produtos comercializados. •
É importante ressaltar que “o melhor remédio é a prevenção”. Por exemplo, nada adianta ter uma planta altamente eficiente contra verminoses quando não se utiliza de práticas de higiene para evitá-las.
------ FIM MÓDULO II-----
37 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâme tro de estudo de ste Programa. Os crédi tos des te conte údo são dados eus a s respe ctivos autores
Curso de Fitoterapia
MÓDULO III
At enção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continua da, é proibida qualquer form a de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido é dado a seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO III Apresentaremos abaixo algumas tabelas sobre o uso de plantas medicinais (fitoterápicos), produzidas por instituições e/ou especialistas no assunto. É importante buscarmos fontes confiáveis, haja que são muitos os livros e artigos que não oferecem informações precisas e adequadas sobre o assunto. TABELA I Nome Popular
Nome Científi co
Propriedades Terapêuticas
Modo de Uso
Alecrim
Rosmarinus officinalis
Emenagogo, age contra Infusão das folhas, óleo afecções hepáticas e essencial, pó das folhas biliares,depurativa, (cicatrizante), depressão,estimulante, ão, xarope, estomáquica, sudorífica, tintura, decocç banho, shampoos, loções vasodilatador a, gota, reumatismo e afecções capilares,ungüento (dores bucais. Não deve ser reumáticas). ingerida em excesso.
Alfavaca
Ocimum sp.
Carminativas, cicatrizantes, digestiv o, estom acal, Infusão de folhas frescas. diuréticas e sudoríferas.
Lavandula officinalis
Tônica, calmante, antidepressiva, Infusão,alcoolatura, tint ura, antiinflamatória, cicatrizante, e essências das desodorant e, tônico capilar, maceração folhas. vermífugo, digestiva, antiespasmódica.
Allium sativum
Contra verminose, cólera, escorbuto, afecções da pele, afecções respiratórias, arteriosclerose, artrite, Infusão de Ungüentos, enxaqueca, gota, infeções cataplasmas, infusão, óleo, bacterianas e fúngicas, maceração, xaropes, e antivirótica, menopausa, extratos dosbulbos. nefrite, picada de insetos, regulador de pressão, reumatismo, redutor de colesterol e triglicérides.
Alfazema
Alho
Anis
Pimpinella anisum
Digestiva, diurética, carminativa e expectorante.O infuso das sementes facilita adigestão, Decocção de sementes. alivia flatulência e cólicas intestinais,acalma excitação
39 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
nervosa e insônia. Age contra a cólica de recém nascidos. As avós recomendavam que as lactantes tomassem em jejum para aumentar o leite. Tintura de folhas.
Arnica
Arnica montana
Antiinflam atória, tônicadas circulaçã o e nervos. Uso externo: Contusões e hematomas.
: Uso interno pode aumentar atividade cardíaca e depressão.Externamente Uso interno: Estritamente pode provocar vermelhidão sob orientação médica. e ardor de peles e mucosas mais sensíveis. Efeitos colaterais T
T
Infusão de folhas, cataplasmas e compressas.
Arruda
Ruta graveolens
Emenagogo, alivia dores intestinais ereumáticas, dores vari cosas e ciáticas, é Esta planta não deve ser e antiinflamatória para os ingerida, poisé altament olhos (uso externo), vaso tóxica; mulheres grávidas constritor, dispostas sobre atambém não devem usá-la pois, é abortiva; Causa testa, aliviam a dor de confusãomental, cabeça. convulsões e dores violentas nos intestinos
Expectorante e hemostático, tosses rebeldes, contusão, bronquit es, hemorróidase Assa-peixe Vernonia polyanthes banhos nas afecções do útero, pontadas no peito e costas.
Barbatimão
Stryphnodendron barbadetiman
Adstringente, antihemorrágico, cicatrizante, antimicótico, hipoglicemiante e tônico
Infusão de folhas
Decocção de cascas e ungüento
Bardana
Articum lappa
Diurética,depurat iva, antidiabética, Folhas e raízes consumidas Antirreumático, tônico, na forma de chás ou estimulante, diaforética, compressas. emoliente, antiinflamatória e analgésica.
Boldo
Vernonia condensata
Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico, Infusão de folhas, suco e digestivo, estimulante do maceração (abrir apetit o e). apetite.
Camomila
Matricaria chamomilla
Sedativa; digestiva; antiinflamatória; antialérgica; antiespasmótica, analgésica e contra cólicas estoma-cais,
Infusão de flores.
40 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
intestinais e menstruais. Canela-dachina
Cinnamomu cassia
Capim – limão
Cymbopogon citratus
Cebola
Allium cepa
Cebolinha
Allium fistulosum
Digestiva, analgésica, sudorífera e diaforética
Decocção da casca
Digestiva,calmant e, febrífugo, contra dores Infusão de folhas e rizomas. musculares e diaforético Vermífuga, diurética, expectorante, digestiva, redutora de colesterol e antiséptica.
Infusão de bulbos.
Vermífuga, diurética, expectorante, digestiva, Infusão de folhas e bulbos. redutora de colesterol e antiséptica. Causticar calos e verrugas, ação sedativa local (externa) e contra problemas Cataplasma de folhas hepáticos (planta tóxica que apenas deve ser ingerida sob orientação médica)
Celidônia
Chelidonium majus
Centela Asiática
Centella asiatica
Cinerária
Senecio cineraria
Coentro
Coriandrum sativum
Digestivo,antiespasmót ico, emenagogo,febrífugo. Tóxico em grande quantidade.
Cominho
Cuminum cyminum
Carminativoe digestivo.
Decocçãode sementes.
Tratamento de doenças cardíacas.
Presente em rem édios alopáticos
Dedaleira
Digitalis purpurea
Somente para uso externo:Cataplasma e ungüento de Contra celulite. folhas. Descongestionante e antiinflamatório ocular.
Compressas de folhas e flores. Infusão de folhas e decocção de sementes.
Embaúba
Cecropia glaziovix
Asma, bronquit e, antiespasmót ico, diurético, expectorante, antiinflamatório, o suco da raiz cura úlceras cancerosasInfusão de folhas e raízes. e gonorréia, pressão alta, tônico do coração (exerce a função da digitális regulando as batidas do coração).
Estévia
Stevia rebaudiana
Diurético, antidiabético e auxilia no tratamento contra o obessidade (substitui o açúcar de cana)
Eucalipto
Eucalyptus globulus
Infusão de folhas
Anti-séptico, Adenites, afecções catarrais, afecçõesInfusão e xarope de folhas das vias respiratórias, anti41
Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
séptico,expectorante, gota, gripes, leucorréia, muco urinário, nevralgia, reumatismo, rouquidão, sinusite, sudorífero, tônico geral, sudorífero, expectorante, febrífugo e desinfetante (óleo essencial). Emoliente, contra úlceras e Infusão, sucos (úlceras e gastrites, cicatrizante e anti-gastrites), cataplasma de inflamat ório local. folhas.
Fortuna
Bryophyllum calycimum
Gengibre
Zingiber officinale
Anti-séptico,estimulante do estômago, expectorante.
Infusão de rizomas.
Guaçatonga Casearia sylvestris
Cicatrizante, anti-séptica, contra aftas, sapinhos, herpes, úlceras, feridas, eczemas e picadas de insetos.
Infusão, cataplasmas e tinturas de folhas.
Guaco
Guaraná
Guiné
Mikania glomerata
Antiasmático, febrífugo, sudorífero, auxiliar nos envenenamentos por depressores, calmante em geral, cicatrizante, diurético poderoso,expector ante, enxaqueca,ferimentos, flatulências efermentações, Infusão e xarope de folhas. perturbações gástricas e intestinais como dispepsias, picada de cobras e insetos venenosos, pruridos e eczemas,reumatismo, tosses rebeldes
Paullinia cupana
Estimulante físico e psíquico, diurético, antidiarréico, aperiente, auxilia no desempenho físico e mental em casos de grande carga de trabalho, desinfetant e intestinal, dores de cabeça e musculares, enxaqueca, hemorragias, nevralgias, reumatismo, tônico cardí aco.
Petiveria alliacea
Antiinflamatória, analgésicaInfusão de folhas e raízes. e bactericida, Afecções da cabeça, analgésico, anti- Desaconselhamos o uso espasmótico,artrite, interno desta planta, pois contusões, diurético, dependendo da dosagem, emenagogo,enxaqueca, torna-se tóxica, abortiv a, estados nervosos, alucinógena, pode afetar as estimulante, falta de visão levando à cegueira e memória, micoses, paralisia, até a morte.
Tintura, xarope de sementes.
42 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
reumatismo, sudorífico, veneno de cobra, viroses. Altamente tóxica. Amenorréia, artrite, blenorragias, caspa, antiespasmótico, edema pulmonar, evita a queda de J aborandi
Pilocarpus microphyllus
cabelos, expectorante, febres, glaucoma (pilocarpina), reumatismo, sudorífico, tônico capilar.
Infusão e tintura de folhas.
Frutos: contra problemas do fígado, estômago e baço; Maceração de folhas, frutos folhas: cicatrizante; raízes: e raízes. tônico do sistema digestivo e contra anemia.
J urubebeira
Solanum paniculatum
Losna
Artemisia absinthium
Digestiva e vermífuga. Em altas doses é tóxica.
Maceração de folhas.
Louro
Laurus nobilis
Emenagogo, digestivo e antiflatulento.
Infusão de folhas.
Malva
Malva silvestris
Diurética,emoliente,
Manjericão
Manjerona
Melissa
Ocimum basilicum
antiinflamatório expectorante. e
Infusão de folhas e flores.
Anti-hemorrágico (chá das raízes),anti-séptico , calmant e, digestivo, diurético, estimula o apetite, excitante, p, sudorífico, tônico.
Digestivo, estimula o apetite e anti-séptico, antiinflamatório (cataplasma), acalma as dores reumáticas, Origanum majorona inalaçãocom manjerona ajuda a eliminar muco e catarro, prevenindo a sinusite.
Melissa officinalis
Infusão de folhas.
Infusão de folhas.
Acidez estomacal, antiespasmótica, calmante da dor de cabeça (srcem nervosa),calmant e, Infusão e tinturas de folhas carminat iva, colerética, e flores. antiespasmótico, anticonvulsivante, crises nervosas, depressão,
43 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
desmaios, digestiva, diurética, dores, enjôos, espasmos, gases, hipocondria, his terismo, má circulação, melancolia, nevralgias (faciais e dentárias), palpitações, picada de insetos.
Mil-folhas
Achillea millefolium
Cicatrizante,antiinflamatório, depurat ivo, nervosismo (raiz), tratamento de peles sensíveise irritadas, crua, a Infusão de folhas e flores. mil-folhas desintoxica o organismo, depura o sangue e ativa as funções renais
Nozmoscada
Myristica fragans
Digestiva, aperiente, contra anemia e diarréia crônica. Decocção de sementes. Em grandes quantidades é narcótica.
Orégano
Origanum vulgare
Pata-de-vaca Bauhinia forficata
Pfaffia
Salsa
Emolientes, cicatrizante, digestivo anti-séptico, antiinflamatório.
Infusão e cataplasma de folhas.
Hipoglicemiante, depurat ivo, Tintura (diabetes) Infusão diurética e antidiarréica. de folhas.
Pfaffia iresinoides
Tônico geral, estimula o apetite e reduz os tremoresInfusão do pó das raízes. nas pessoas idosas.
Petroselium sativum
Rica em vitaminas A, B e C. Anemia (erva riquíssima em ferro), aperiente, aplica-se externamente em feridas mesmo as cancerosas, , Infusão cataplasma e suco contusões, diaforético, de folhas. digestivo, diurético, dor ciática,estimula contrações uterinas, febres, fortemente hemostática quando triturada. Estimulante da digestão, adstringente, antiabortiva, antidepressiva, anti-
Sálvia
Tomilho
Salviaofficinalis
Thymus vulgaris
reumática, folhase frescas clareiam osas dentes fortifica a gengivas frouxas e inflamadas, digestivo, emenagoga, esgotamento físico,febres, regula a pressão arterial, tônico. Anti-sépticoe digestivo.
Infusão de folhas.
Infusãode folhas.
44 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Zedoária
Curcuma zedoaria
Regulador das funções Maceração e infusão de digestivas, hepática e renal, rizomas. atua no colesterol.
Fonte: Centro de Divulgação Científica e Cultural – Setor de Biologia – Universidade de São Paulo
TABELA II T
Nome Comum e Nome Botânico T
T
T
Propriedades Terapêuticas T
T
T
T
Parte utilizada T
Forma comum de Uso T
T
T
Alecrim Rosmarinus officinalis
Alfavaca (manjericão)
antiespasmódico e tônico hepático
folhas
chá
Posologia (dosagem: folhas secas em 1 litro de água) T
T
10g/l(4 x ao dia)
digestivo, antipirético e anti-todaplanta chá, banho reumático
15 g/l (3 x ao dia)
vermífugo, anti-reumático, folhas, nevralgia e conjuntivite flores
chá, banho
10 g/l (4 x ao dia)
Ocimum sp.
Arruda Ruta graveolens
Doses excessivas podem causar intoxic ações
Artemísia
Artemísia vulgaris antiespasmódico
febrífico, vermífugo e
folhas, flores
chá
10 g/l (4 x ao dia)
Bálsamo
cicatrizantecombate gastrit e
folhas
cataplasm a
2 folhas(3 x ao dia)
tônico estomacal e capilar, folhas purgativo
chá, compressa
1 folha (2 x ao dia)
Aloe vera
Boldo
digestivoe estimulante
chá, maceração
10 g/l (2 x ao dia)
tônico hepático, diurético e folhas analgésico
chá
10-15g/l (4 x ao dia)
antinflamatório
cataplasma, compressa
4 folhas (3 x ao dia)
cicatrizante (es tomacal),anti- folhas, séptico e antinflamatório flores
chá banho
10-15 g/l (4 x ao dia)
cicatrizante, anti-reum ático e folhas emoliente em contusões
banho
10-15g/l (3 x ao dia)
tônico hepático, digestivo, efolhas, haste
chá
10 g/l (4 x ao dia)
Sedum praealtum
Babosa
folhas
Coleus barbatus
Boldo Baiano Vernonia condensata
Cânfora
folhas
Artemísia camphorata
Calêndula Calêndula officinalis
Confrei Symphytum officinalis
Carqueja
Baccharis trimera diurético
45 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Cardo-santo
sudorífico e expectorante
Argemone mexicana
Doses excessivas podem causar intoxic ações
toda planta chá
10 g/l (3 x ao dia)
Catinga-demulata
combate contusões, vermífugo
flores, folhas
compressa, fricção
10 g/l (3 x ao dia)
Tanacetum vulgare
Doses excessivas podem causar intoxic ações
Erva-de-bicho Polygonum
hemorróidas, e planta cataplasma chá, banho, anti-reumáticosarnas, artritetoda
15 g/l (3 x ao dia)
aquifolium
Espinheira-santa combate gastrit e e úlcera
folhas
chá
20 g/l (4 x ao dia)
combate tosse, bronquite efolhas anti-reumático
chá
10-15g/l (4 x ao dia)
antiinflamatório bucal e
chá
10 g/l (4 x ao dia)
Maytenus aquifolium
Guaco Mikania glomerata
Guiné
folhas,raiz
Petivenia alliacea analgésico
Lípea (falsa melissa)
digestivo, cal mante e relaxante
toda planta chá
10-15g/l (4 x ao dia)
digestivo, aperitivo e vermífugo
folhas
chá
5 g/l (3 x ao dia)
estimulante, depurativo, digestivo e emenagoga
folhas, flores
chá
10 g/l (4 x ao dia)
antiespasmódico, cal mante e folhas, digestivo haste
chá, banho
10-15g/l (4 x ao dia)
digestivo, anti-séptico e antiespasmódico
folhas, haste
chá, banho
10-15g/l (4 x ao dia)
Mentha crispa
Pfáffia (ginseng brasil)
tônico geral, combate colesterol e diabete
tubérculos
chá
10 g/l (3 x ao dia)
chá
5 g/l (3 x ao dia)
Lippia alba
Losna Artemísia absisnthium
Mil-folhas Achilea milefolium
Melissa verdadeira Melissa officinalis
Menta/hortelã
Pláfflia glomerada
Poejo
broncodilatador, digestivo efolhas
Mentha pulegium carminativo
Quebra-pedra
diurético(cálculorenal)
toda planta chá
10 g/l (4 x ao dia)
diurético, sarampo e antipirético
flores
chá
10 g/l (3 x ao dia
antiinflamatório, digestivo efolhas carminativo
chá
10 g/l (4 x ao dia
Phylanthus niruri
Sabugueiro Sambucus australis
Sálvia Salvia officinalis
46 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Tanchagem Plantago major
depurat ivo, cicatrizante e antiinflamatório
folhas
chá
10-15g/l (3 x ao dia)
Fonte: IAPAR - Instituto Agronômico doParaná.
TABELA III Plantas mais usadas como anti-he lmíntico* U
No quadro abaixo estão relacionadas estas plantas acompanhadas de referências taxonômicas, parte usada na medicina popular e a indicação pela Farmacopéia Brasileira. Parte Usada
Nome vulgar
aboboreira
Binômio
Cucúrbita pepo Linné.C.máxima
Família
Ordem
Cucurbitaceae
Cucurbit ales
Liliaceae
Liliiflorae
Umbelliferae
Umbellifloae
Parte Usada
(Farmacopéia (Medicina Brasileira) Popular) semente
semente
Duchesne alho coentro
Allium sativum Linné Coriandrum sativum
Linné
erva-desantamaria
Chenopodium ambrosioides Linné
hortelã
Mentha spp
losna
mamoeiro
pacová
Artemisia absinthium
Linné
Carica papaya Linné
Renealmia exaltata
Linné
Chenopodiaceae Centrospermae
Labiatae
Compositae
Tubiflorae
Campanulales
bulbo fruto
fruto
folha
parte aérea
folha e sumidade florida
folha
folha e sumidade florida
planta toda semente e fruto verde de onde se extrai o látex
Caricaceae
Violales
Zingiberaceae
Scitamineae
semente
semente
poejo
Mentha pulegium Linné
Labiatae
Tubiflorae
folha e sumidade florida
planta toda
romanzeira
Punica granatum Linné
Punicaceae
Myrtiflorae
casca do caule e da
casca do caule, da
47 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
raiz
raiz e do fruto
Fonte: Tabela de artigo da pesquisadora Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo- Publicado srcinalmente Ciência &em Trópico 6 (1) Recife –Instituto JoaquimNabuco de Pesquisas ociais. S U
U
TABELA IV Planta T
ABACATEIRO ABÚTUA AGAR AGAR AGONIADA ALCACHOFRA ALCAÇUZ ALECRIM ALFAFA HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
HT
TH
TH
ALFAVACA HT
TH
ALFAZEMA HT
TH
ALGODOEIRO HT
TH
AMOREIRA HT
TH
ANGÉLICA ANIS ESTRELADO HT
TH
HT
TH
APERTA RUÃO HT
TH
ARGILA BRANCA HT
TH
ARGILA VERDE ARNICA HT
HT
TH
TH
AROEIRA HT
TH
ARRUDA ASSA PEIXE BAN CHÁ HT
TH
HT
HT
TH
TH
BARBATIMÃO HT
TH
BARDANA BATATA PURGA BÉTULA BOLDO DO CHILE CACTUS HT
TH
HT
HT
TH
TH
HT
HT
TH
TH
T
T
Diurética, cálculos renais, cistite, afecções hepáticas. Inflamações do útero, rins e bexiga, cólicas renais e uterinas. Prisão de ventre, constipação, inibidor de apetite, protéica. Inflamações do útero, ovários e menstruações difíceis. Diurética, hepática, icterícias, diminuição do colesterol. Bronquite, laringite, tosse, inflamações do ventre e vias urinárias. Tônico, afecções das vias respiratórias e banhos relaxantes. Raquitismo, relaxante muscular. Digestiva, dores estomacais, gases, estafa nervosa, aftas, bronquite, gripes fortes. Calmante, vertigens, analgésica, asma, rinite, enxaqueca, gases intestinais. Afecções dos rins, aumenta a lactação.
TH
HT
Uso Tradicional
T
Diurética, repositor hormonal, eficaz nos problemas de menopausa. Cólicas, gases, anemia, cardiotônica. Relaxante, insônia, gases intestinais, digestivo. Mau hálito, afecções das vias urinárias, em banhos para prolapso do útero. Gases, gastrite, má digestão, externamente para limpeza de pele e acne. Externamente para limpeza de pele, acne e cataplasma. Traumatismos, reumatismo, artrite, artrose, dores. Antidiarréica, balsâmica, vias urinárias, via respiratória, furúnculos. Menstruação escassa, vermífuga, calmante. Bronquites catarrais e asmáticas, tosses rebeldes, pedra de rins. Digestivo ediurético. Fraqueza em geral, antidiarréico, anti-hemorrágico. Uso Externo: cicatrizante, lavagem íntima. Desintoxicante, diminui o ácido úrico e colesterol, laxante. Prisão de ventre, constipação crônica. Afecções reumáticas, artrite, infecções do trato urinário, psoríase. Hepatoprotetor, diminui a uréia, ácido úrico e oxalato de cálcio. Cardiotônico e diurético.
48 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
CAJ UEIRO HT
Diabetes e cicatrizante. Cicatrizante, regula a menstruação e sistomas dolorosos. Ext.: feridas, queimaduras, micoses. Promove um efeit o calmante suave, nãocausando dependência ou sono excessivo. Cólicas, regulariza a função digestiva, enxaqueca. Diurético, depurativo, antiinflamatório, cistite, uretrite.
TH
CALÊNDULA HT
TH
CALMIZZA HT
TH
CAMOMILA CANA DO BREJ O HT
TH
HT
TH
CAROBINHA CARQUEJ A CÁSCARA SAGRADA CASSAÚ CASTANHA DA ÍNDIA CATUABA CAVALINHA CENTELLA ASIÁTICA CHAPÉU DE COURO CINZA VEGETAL CIPÓ CABELUDO CIPÓ CRAVO CIPÓ CRUZ CIPÓ PRATA HT
Depurativa, cicatrizante de feridas, inflamações de gargant a. Tônica, diurético, depurativa, anemia, colesterol e diabetes. Laxante, trata a biles e o baço. Diurético, estimulante. Má circulação, flebite, varizes e hemorróidas. Energético, falta de mem ória, tônico geral. Revitalizante, diurético, ácido úrico, inchaço. Celulite, gordura localizada, circulatório. Diurético, erupções cutâneas, gota, ácido úrico. Limpeza de pele, micoses e coceiras em geral. Cistite, uretrite, diminui a eliminação da albumina. Estomacal, gastrite, azia, gases intestinais. Reumatismo, diabetes, ácido úrico, inchaço. Diurético, diminui ácido úrico, cálculos renais.
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
CIPÓ SUMA CONGONHA DE BUGRE CORDÃO DE FRADE DAMIANA DENTE DE LEÃO HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
DOURADINHA HT
TH
EFEDRA EMBAÚBA EMBURANA HT
HT
TH
TH
HT
TH
EQUINÁCEA HT
TH
ERVA BALEEIRA ERVA CIDREIRA HT
TH
HT
TH
HT
TH
ERVA ERVA DE DE BICHO St. MARIA ERVA DOCE ESP INHEIRA SANTA HT
TH
HT
TH
HT
TH
ESTIGMA DE MILHO HT
EUCALIPTO HT
Depurativo, furúnculos, acne, herpes, psoríase. Gastrite, úlcera, cicatrizante, mau hálito. Antiespasmódico, estomacal, cólicas, fraqueza geral, reumatismo. Expectorante e incontinência urinária. Depurativo, desintoxicant e, hepático, fortificant e. Diurética, depurativa, afecções cutâneas, ácido úrico, cardiotônica. Asma, rinite, urticária. Diabetes, bronquite, tosse, antiespasm ódico,vermífugo. Fortalecedor das vias respiratórias, cólicas intestinais e uterinas. Infecções virais e bacterianas, gripes, resfriados, artrite, reumatóide, ferimentos. Antiinflamatório, anti-reumático. Insônia, palpitações, gases, dores de cabeça.
TH
TH
Hemorróidas, úlceras, diarréias. Vermífugo, laxativo, gases, antiúlcera. Gases intestinais, cólicas, expectorante. Gastrite, úlcera, cicatrizante. Diurético, diminui ácido úrico, sedativo na cólica renal, nefrite, cistite. Expectorante, sedativo da tosse, desinfetante das vias respiratórias e balsâmico. 49
Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
GARRA DO DIABO GENCIANA HT
Reumatismo sangüíneo, esporão, gota, desintoxicante. Anemia, tônica geral, vermífuga, fraqueza geral. Gastrite, úlcera, cicatrizante, picadas de insetos, coceiras, aftas, herpes. Expectorante, tosse, bronquite, resfriados, inflamações de garganta. Circulação deficiente, varizes e hematomas.
TH
HT
TH
GUAÇATONGA HT
TH
GUACO HT
TH
HAMAMÉLIS HT
TH
J ABORANDI HT
TH
J AMBOLÃO J ASMIM HT
TH
HT
TH
J ATOBÁ HT
TH
J URUBEBA HT
TH
LINHAÇA LÍRIO LOBÉLIA LOSNA LOURO LÚPULO MACELA MALVA MARACUJ Á MARAPUAMA MASTRUÇO MELISSA MENTA MIL FOLHAS (Aquiléia) MULUNGU NOGUEIRA NOZ DE COLA PARIPAROBA PATA DE VACA PAU D’ARCO (Ipê Roxo) PEDRA UME KAÁ PEÔNIA PFÁFFIA PICÃO PRETO PITI / GUINÉ POEJO QUEBRA PEDRA QUINA HT
HT
TH
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
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HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
TH
HT
HT
TH
TH
Bronquite aguda, expectorante, cólicas intestinais e hepáticas, afecções reumáticas. Eficaz no tratamento do diabetes, colesterol. Digestivo, falta de ar, cólica, relaxante, insônia. Diarréia, cólicas intestinais, afecções das vias urinárias, prostatite, bronquite, tosse com catarro. Icterícia, hepatite, anemia, afecções de fígado e inflamação do baço. Laxante brando, gases intestinais. Expectorante, bronquite, asma e dores abdominais e diarréia. Expectorante, asma, tosse, bronquite e coqueluche. Falta de apetite, diabetes, fígado, vermífuga. Nevralgia, cólicas estomacais e menstruais. Antiúlcera, calmante, insônia crônica, ansiedade, taquicardia. Antidiarréico, fígado, pâncreas, colite. Inflamações da pele, boca e problemas respiratórios. Calmante, sedativo leve, insônia, dores de cabeça, reumatismo. Esgotamento físico e mental. Fortalecedor pulm onar, gastrite, cicatrizante. Sedativa, diurética, dores de cabeça. Digestivo, espasmos, cálculos biliares. Expectorante, adstringente, tônico amargo. Sedativo, insônia crônica, asma, hepatite. Bexiga, inflamações de útero e ovários. Tônico geral, adstringente, depurativo. Hipotensor, fígado, vesícula, baço e azia. Antidiabét ica, depurat iva, diurética. Arteriosclerose, fortificante do sangue, úlceras. Antidiabéteica e adstringente. Analgésico, antiinflam atório e antiespasmódico. Energético físico e mental, icterícia. Icterícia, hepatite, boca amarga. Antiinflamatório, anti–reumático, imunoestimulante. Expectorante, gripes, resfriados, tosse crônica, asma. Afecções das vias urinarias, cálculos renais, hepatite do tipo “B”. Anemia, convalescença, febres em geral, especialmente malária. 50
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Uso Externo: queda de cabelo e caspa. Sedativa, tranqüilizante, regulariza a pressão arterial. Inflamações uterinas, rins, laxante suave. Convalescenças, diurético suave. Laxante, adstringent e, constipação imples. s Afecções catarrais, febres, resfriados, catapora e sarampo. Altamente depurativo, colesterol alto, ácido úrico, psoríase. Tônico geral, digestivo, debilidade nervosa. Laxativo forte epurgativo, regulador intestin al, obesidade. Laxativo suave epurgativo, regulador intest inal, obesidade. Arteriosclerose, hipertensão, palpitações do coração, insônia. Substitui o açúcar, diminui o diabetes. Tônico, úlceras, dermatoses, reumatismo agudo, antidiabético. Depurativo, psoríase, erisipela, acne. Afecções das vias respiratórias, bronquite, gengivite, úlceras varicosas, inflamações uterinas. Expectorante, verrugas, estimulante e reumatismo. Antidepressivo, calmante, histeria, dores gástricas. Anti-séptico das vias respiratórias e intestinais, antiespasmódico, vermífugo. Depurativo sangüíneo, feridas e úlcera.
RAUWOLFIA ROSA BRANCA ROSÉLIS (Hibiscus) RUIBARBO SABUGUEIRO SALSAPARRILHA SÁLVIA SENE FOLHA SENE FOLÍCULO SETE SANGRIAS STÉVIA SUCUPIRA TAIUIA HT
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TANCHAGEM HT
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TOMILHO HT
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URTIGA HT
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UVA URSI HT
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VALERIANA VELAME DO CAMPO VERBENA ZEDOÁRIA ZIMBRO HT
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Inflamações renais crônicas, hipertrofia da próstata, incontinência urinária. Sedativa, histeria, insônia crônica, estresse. Depurativo, reumatismo e eczema. Hepatoprotetor, debilidade orgânica, afecções renais. Estimulante, gases,mau hálito, diminu i colesterol. Diurético, bals âmico, estomático.
Fonte: PANIZZA, S.Plantas que Curam (Cheiro de Mato). T
T
5 ed. São Paulo: IBRASA, 1997.
A seguir faremos um aprofundamento de estudos em algumas das plantas de uso comum, selecionadas neste módulo:
AB ACA TEIRO Nome popular
: ABACATEIRO
Nome científico: T
Família: T
T
T
Persea americana C. Bauh
Lauráceas
51 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Parte usada : T
T
Folha, fruto (polpa) e semente (caroço)
Propri edades terapêuticas T
Indicações terapêuticas T
: Diurética, carminativa, afrodisíaca T
: Diarréia, disenteria, dor de cabeça, contusão T
Informações complementares
O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem ser consumidos ainda frescos, podendo ficar na geladeira por algum tempo. A folha deve ser usada seca, pois verdes podem causar palpitações cardíacas. O uso é em geral é na forma de chás. O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia), pois sendo diurético pode reduzir muito a pressão arterial. Sendo diurético também procure tomar pela manhã e no máximo até 17 horas. O caroço (semente) tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria. A polpa od abacate é considerada afrod isíaca. Já no caroço (sem ente) concentra-se parte do pod er de aumentar a libido. A polpa pode er s consumida com mel ou melaço de cana (use pouco) e recomendo evitar o uso de qualquer tipo de açúcar, seja o branco, invertido, demerado ou mascavo. Pode ser misturado com iogurte e outros alimentos. A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos. O abacate escurece por ação do oxigênio do ar sobre os nutrientes contidos na polpa produzindo radicais livres. Assim acontece com a banana, a maçã, batata e outros vegetais depois de cortados quando perdem a proteção da casca que funciona como uma roupa protetora. Para evitar o escurecimento da polpa passe um pouco de limão, rico em vitamina C, que tem ação anti-radicais livres. As cascas são ricas em fitonutrientes que protegem as plantas contra a ação dos radicais livres. É por isso que se deve comer a casca de algumas verduras e frutas. Com isso estamos consumindo seus nutrientes que também nos protege. Mas existe um cuidado a ser tomado. Algumas frutas como o 52 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
morango - um dos mais ricos em nutrientes, ao serem cultivados recebem uma carga muito grande de herbicidas que se acumulam exatamente na casca. Outros alimentos também tratados com muito herbici da são o tomate e a batata do reino.rocure P comprar em feiras onde se vendam produtos orgânicos e de boa procedência. Do ponto de vista prático seu uso mais freqüente em fitoterapia é como chá diurético. Dosagem indicada Af ro di síac o
T
T
O macerado do caroço preparado com vinho branco ou álcool de cereais para se obter um extrato é usado como afrodisíaco. Deixar em maceração durante pelo menos 10 dias ou mais em asco fr de vidro escuro, protegido da luz. rocure P agitar elos p menos uma vez ao dia. Depois de pronto pode-se tomar um cálice ao dia. Creme a maciante para face ou mãos T
Polpa do fruto m aduro, m el de abelha.Amasse, faça uma massa cremosa (1/4 da polpa, 1 colher de sopa de mel de abelha). Aplique e deixe cerca de 30 a 40 minutos. Retire com água fria. Use pelo menos duas vezes por semana. Dores de cabe ça reumáticas e contu sões T
As folhas secas e a semente picadas. Preparo: 1 colher picada de folhas, outra de semente ralada, 1 xícara de álcool de cereais a 60%, 1 pedra de cânfora; aplicar nas partes doloridas com chumaço de algodão. Preparado desta form a, não deve e s r bebida, é para uso tópico no local afetado. Precauções
A polpa é muito rica em calorias e deve ser evitada por quem faz dieta para perder peso. Já para at letas e m alhadores de academias, des de que orient ados, é uma boa font e de energia. Fonte: Colaboração do Dr. Fernando Mascarenh as dos Santos - CRMBA 4631- Salvad or (BA)
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AL ECRIM T
Alecrim, rosmarino, erva da
Nomes Populares: T
T
recordação. Rosmarinus Officinalis
Nome Científico: T
T
/ família
Labiadas Origem: T
Sua srcem remonta às praias do Mediterrâneo (o nome rosmarinus vem do latino que significa "o orvalho que vem do mar", devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar). Carlos Magno obrigava os camponeses
a
cultivá-lo.
Foi
companheiro
portugueses nas Entradas e Bandeiras.
dos ©2003 Filippo C hierici
Antigamente se queimava caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais. Partes usadas: Folhas e flores T
T
Características e Cultivo T
T
T
T
Arbusto rústico e persistente, atinge até 2 metros de altura, com folhas resinosas, coriáceas, lineares e verde-escuras. O caule, quadrado, torna-se lenhoso a partir do segundo ano. Locais ensolarados, companheira da sálvia, brócoli e couve, atrai abelhas e repele moscas da cenoura. Solo drenado e permeável, vai bem mesmo nos pedregosos. Propriedades
Bom para os rins e vesícula e equilíbrio da pressão arterial, auxiliando a boa circulação; auxilia nos estados de depressão, dores reumáticas, digestão, facilita menstruação, combate gota, icterícia é anti-séptico, sedativo, fortalece a memória. Bochechos de infusão são recomendados para aliviar aftas, estomatites e gengivites.
54 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
•
Para reumatismo, eczemas e contusões T
: folhas cozidas no vinho usadas T
externamente. •
•
•
An ti -séptic o b uc al : T
infusão comum. infusão bem forte aplicada externamente. T
Para sarna : T
T
Cicatrizante de fe rid as e tumores T
Cosmética T
: folhas secas reduzidas a pó ou suco. T
T
Vinagre de alecrim ou chá bem forte no cabelo depois de lavado estimula a saúde dos folículos capilares e evita a calvície; xampú para fortificar. Na pele, restabelece o pH natural (é ligeiramente adstringente). Óleo de alecrim é bom para passar no corpo pósbanho. Creme para lábios sensíveis: 1 colher das de café de manteiga de cacau, 1/3 de colher das de café de glicerina, essência de alecrim. Derreta a manteiga, misture a glicerina e o alecrim. Impede rachadura dos lábios ou irritação. Tônico facial de alecrim: 1,5 xícara de água, 1 maço de alecrim, 1/2 dose de conhaque. Ferver o alecrim na mistura de água e conhaque por 15 minutos. Filtre e conserve em vidro escuro. Para pele precocemente envelhecida: 50g de alecrim em infuso em 1 litro de água por 10 minutos. Coe e faça compressa no rosto após a limpeza. Utilização T
•
T
Uso caseiro T
: Inseticida natural, plantado na horta protege as outras plantas. T
Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas de ataque de traças. •
Desinfetante de alecrim: ferver folhas e pequenos caules de alecrim por meia hora. Quanto menos água mais concentrado. Espremer e usar para limpar louças e casas de banho. Para desengordurar melhor, misturar um pouco de detergente. Guardar na geladeira. Dura uma semana.
•
Galhos floridos secando num vaso na casa estimula a memória.
55 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
•
Uso culinário T
: Aves e carnes brancas, carneiros, peixes, batatas, omeletes e T
molhos. Carnes de caça, frutos do mar, pães. O famoso "néctar dos deuses"parece que é o mel de alecrim Lendas e M ito s T
Afasta olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre. Poção de amizade leva alecrim. Ar om ater api a T
O óleo essencial de alecrim é utilizado para dores musculares, reumatismo, artrite, prisão de ventre, tosse, sinusite, resfriado, bronquite, enxaqueca, deficiência de memória, cansaço. Efeitos colaterais T
Não é indicado durante a gravidez e nem para epiléticos; em caso de overdose pode causar gastroenterites e/ou nefrites. Fonte: Herbário Aquiléa
Al favaca ou Manj eric ão
T
Alfavaca cheirosa, manjericão grande-erva real,
Popular:
manjericão dos cozinheiros. Nome Científico: T
Ocimum basilicum T
/ família Labiadas
O nome deriva do grego basileus que significa rei. Originário da Índia. Origem: T
T
56 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Partes usadas: T
Folhas e flores T
Lendas e M ito s T
É a erva das fábulas Na Idade Média acreditava-se que um ramo de alfavaca num recipiente espantava escorpiões. Oriundo da Índia, o manjericão grande é venerado como planta imbuída de essência divina (consagrada a Krishna e Vishnu), por isso os indianos o escolheram para fazerem sobre a erva os juramentos em tribunal; além disso, ela é colocada no peito dos mortos para servir de passaporte para o paraíso. Encontrou-se manjericão grande em volta do túmulo de Cristo depois da ressurreição, por isso algumas igrejas ortodoxas o usam para preparar a água benta e têm vasos embaixo dos altares. Em Creta, o manjericão simbolizava o amor banhado com lágrimas e na Itália é usado como prova de amor. Plantadas nos túmulos, os hindus acreditavam ser o passaporte para o paraíso. Em Minas Gerais era usado nos velórios por causa do seu cheiro. Na Itália oferece-se o manjericão como prova de fidelidade à pessoa amada. No Haiti acompanha a deusa pagã do amor, Erzulie, como uma poderosa proteção e as camponesas mexicanas muitas vezes trazem no bolso, para atraírem o olhar de algum eventual apaixonado. Característic as e Cultiv o T
T
Herbácea anual de até 60 cm de altura, caule pubescente, finamente estriado, ramoso, verde claro a avermelhado na base, folhas grandes, serradas, ovada e verdeclara, com cheiro forte e ardente, mas fresco. As flores se reúnem num fascículo circular em número de seis, e são pequenas, aromáticas e esbranquiçadas, desabrochando no final do verão. A espécie Citriodorum tem aroma de limão e a Purpurascebs tem folhas enrugadas e púrpuras, com flores rosa-pálido. Gosta de solos leves e ricos em matéria orgânica, em terrenos ensolarados e bem drenados, bem irrigados quando seco. Propagação por semeadura ou estaquia de galhos. Deixar 30cm entre as plantas. Funciona bem a auto-semeadura em locais que não são muito frios. Outras espécies T
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Manjericão de folha miúda ou de santa-cruz : O. minimum Manjericão de folha crespa: O. crispum Manjericão de folha roxa: O. purpureum Alfavacão: O. graissimun. Propriedades T
T
As folhas são ricas em vitamina A e C, além de ter vitaminas B (1,2 e 3) e são uma fonte de minerais (cálcio, fósforo e ferro); são sudoríferas e diuréticas, indicadas para os casos de ardor ao urinar. Bom para compressas nos bicos dos seios doloridos das lactantes. Auxilia na boa circulação, pele, dores reumáticas, tosse e resfriados. Ajuda fazer a digestão. Afasta fadiga. Bom para aftas. Dá excelente pomada antibacteriana. •
Para Insônia : f1 colher das de chá de folha em 1/4 de litro de água fervente, faça T
T
um infuso por 5 minutos. Coe e beba à noite antes de deitar. •
: Infuso de 2 xícaras de água fervente com 2 colheres das de sopa de folhas frescas por 10 minutos. Coe e Para dor e rachaduras nos mamilos de lactantes T
T
aplique compressas. Cosmética T
Vinagre de manjericão é excelente hidratante para cabelo e pele. O ungüento da erva exerce mesmo efeito sobre a pele, mais suavemente. Utilização T
•
T
Uso caseiro : Afasta mosquitos e embaixo do travesseiro faz ter uma boa noite de T
T
sono •
Uso culinário : As folhas são usadas para o cozimento de legumes e recheio de T
T
aves. Peixes ficam deliciosos se deixados descansando em molho de limão, alfavaca, cebolas e salsa. Tempera bem carnes assadas. Usa-se no molho presto e para aromatizar vinagres. Adicionar no último minuto a pratos cozinhados. No caldo de verduras, dá mais sabor e força às sopas e carnes. 58 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Contra-indicação: Contra indicado para mulheres grávidas. T
T
Fonte: Herbário Aquiléa
BABOSA Nome botânico: Aloe vera L, syn. Aloe barbadensis Miller, sy n. Aloe vulgaris Lank.
Família: Liliaceae. Origem e descrição halal ou do arábicoalloeh , que Seu nome provém do hebráico vera vem do latim, significando significa substância amarga, brilhante;
verdadeira. Um dos ingredientes secretos da beleza de Cleópatra, a babosa, ainda hoje continua entre os eleitos das empresas de cosméticos para os cremes faciais, para as mãos, loções bronzeadoras e xampus. Diz-se que o governo dos E.U.A reforçou os estoques desta planta para um eventual desastre nuclear. É a seiva babosa que protege a pele e cicatriza queimaduras. A babosa das Ilhas de Socotorá, no Oceano Índico, produz uma bonita tinta violeta, e parece que foi interesse por este produto que levou Alexandre Magno a conquistar estas ilhas, no quaro século a.C. Existem vários tipos de babosa. Descreve-se aqui apenas a maior delas que é mais cultivada no Nordeste. Planta cultivada, de srcem provavelmente africana. Tem folhas grossas carnosas e suculentas, grandes, dispostas em rosetas presas a um caule muito curto. Cortadas, deixam escoar um suco viscoso, amarelado e muito amargo. Cresce de forma subespontânea em toda a região subtropical. Foto: Herbário Aquiléa Cultivo: multiplica-se bempor filhação.Prefere solo arenoso e não exige muita água. ASPECTOS QUÍMICOS E FARMACOLÓGICOS 59 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Parte utilizada: Parênquim a da folha ou desidratad o que corresponde à folha sem epiderme e os espinhos, vulgarmente chamado de gel da babosa. Constituintes químicos -derivados antracênicos em parte liberados (1% antroquinonas livres) e em parte combinados na forma glicosídica (10-30% de antroquinonas), tendo como elemento principal a aloína (barbaloína ou aloemodineantrona glicosídeo), presente entre 5-25%, além de emodina e aloinose. -possui uma apreciável quantidade de ácido crisofânico (0,005-0,5%) que não é encontrado em outra espécies e de aloes. -enzimas: celulase, carboxipeptidase, catalase, amilase, oxidase. -aminoácidos -ácido pícrico -vitaminas: B,C e E. -sais minerais: Ca, K, Na, Cl, Mn, Al além de grande quantidade de ingredientes inativos, incluindo resinas e óleos voláteis (16-63%)
Aç ão
Internamente é usado como: -purgat ivo drástico -vermífugo -colagogo -colerético -estomáquico -vulnerário -abortivo -tônico Externamente é usado como:
60 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
-umectante -emoliente -demulcente -antiinflamatório -vulnerário -refrescante -calmante -regenerador de tecidos -anticaspa e antiqueda de cabelos -lenitivo após o sol -cicatrizante em pequenas queimadu ras Propriedades Farmacológicas
As formas oxidadas (antraquinona) são menos ativas do que as formas reduzidas (antranonas e antranóis), sendo que os derivados antracênicos são laxantes de contato que agem a nível do cólon, excluindo completamente as possibilidades de haver um efeito central. As antraquinonas agem essencialmente sobre as células da mucosa intestinal, que dentro das condições fisiológicas normais, reabsorvem uma grande parte de água do conteúdo do cólon. Sob influência dos derivados antraquinônicos, os enterócitos secretam uma grande quantidade de água e eletrólitos.aralelament P e a absorção de Na e glicose é fortem ente reduzida. Sobre a pele o aloe age formando uma camada protetora, refrescante, com amplo uso cosmético e medicam entoso. Possui a virt ude de dissolver cálc ulos renais , impedindo a contração do eter ur e promovendo sua desobstrução. Desenvolve atividade diurética pela elevação da filtração glomerular e excreção urinária do ácido úrico.
Indicações
*Fitoterápico
61 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
-laxante -purificador -no tratamento de constipaçãocrônica -icterícia -afecções biliares -febre -ulcerações causadas pelo frio -pé-de-atleta -queimadura por excesso de raio X -queimaduras solares -aumenta o fluxo menstrual quando usado em pequenas doses -acne -psoríase -coceiras -eczemas -erisipela -reumatismo -dores de cabeça -cicatrizante de pequenos ferimentos -como calmante em picadas de insetos *Fitocosmético: -desodorante -removedor de maquilagem -fortalecedor de couro cabeludo -no tratamento da alopecia seborréia -aplicado em loções pósbarba -produto para peles flácidas -condicionadores capilares -como preventivo de rugas -produtos para peles secas -cabelos secos ou com caspas
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Contra indicações
É contra indicado seu uso interno durante a gravidez, aleitamento, menstruação e em casos de varizes, hemorróidas, afecções renais, enterocolites, apendicites, prostatites, cistites e disenterias. Não deve ser administrado internamente em crianças. Efeitos colaterais
O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo levar à morte. A ingestão contínua ou excessiva de babosa pode causar dores abdominais, congestão pélvica, diarréia sanguinolenta, hemorragia gástrica e até nefrite. Uso du rante a gestação/lactação
Por provocar estímulo das contrações uterinas, deve ser evitado o uso interno durante a gravidez. Como é excretado pelo leite materno deve ser evitado também durante a lactação, pois pode causar efeito laxativo na criança. Precauções
Evitar o uso de altas doses. Procurar seguir a posologia recomendada. Interações
Não há referências na literatura consultada Precauções de armazenamento
Armazenar preferencialmente em recipientes herméticos, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar. ATENÇÃO: remédios preparados com esta planta, ou qualquer outra que contenha
antraquinonas
(sena,
canafístula,
cáscara
sagrada,
ruibarbo)
podem
causar,
63 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
especialmente em crianças, grave crise de nefrite aguda, provocando intensa retenção de água no corpo, quando tomados em doses mais altas que as recomendadas . T
Comentários
A Babosa é uma planta nativa das zonas secas, do Sul e leste da África; naturalizada no norte da África. Está disseminada por muitos países de clima quente e úmido de quase todos os continentes. No Brasil encontra-se no sul, centro oeste e nordeste de preferência. A parte empregada é a folha. O aloe já era usado no antigo Egito servindo para fins medicinais e religiosos, bem como para a conservação dos cadáveres mumificados. Vários escritores gregos do século primeiro tais como Plínio e Dioscorides, referem que os médicos Árabes o haviam introduzido e utilizavam muito nos países que beiram o Mediterrâneo. Toxidade
Não deve ser usado internamente em crianças. Contra indicado nos períodos menstruais, pois aumenta o fluxo ( provoca congestionamento nos órgãos pélvicos ), nos estados hemorroidais, hemorragias uterinas, na predisposição ao aborto e nas nefrites. Doses excessivas podem provocar nefrites
FONTE:
BOTSARIS S. A. Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras
. Editora Cone 1995 – São
Paulo,SP. SIMÕES, CMO,et al.,Plantas da Medicina Popular no Rio Grande do Sul
, 3a edição. P
P
Editora Da Universidade do Rio Grande do Sul. OLIVEIRA, F, et al. Farmacognosia . Fundação Caloustre Guldenkian.a edição. 2 P
P
VolumeIII/ Farmacognosia Experimental – Lisboa. MATOS, F.J .A., Farmácias Vivas – EUFC. 2a edição – Fortaleza 1994 P
P
TESKE, M. et al., Compêndio de Fitoterapia . 3a edição. Editora Herbarium. Laboratório Botânico Ltda – 1995 – Curitiba P
P
64 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Nome popular:
BOLDO-DO-CHILE
Nome científico: Família:
Peumus boldus Molina
Monimiáceas
Sinonímia popular:
Boldo chileno
Sinonímia científica: Parte usada:
Peumus boldus (Molina)yons L
Folhas
Propri edades terapêuticas
Tônica, excitante, aperiente, digestivo, carminativo, diaforético, calmante, estomáquica, eupéptica, colagoga, colerética, diurética. Princípios ativos:
Óleo essencial (eucaliptol, ascaridol, cineol, eugenol e alfa pineno) (2% v/p); Alcalóides (totais 0,250 a 0,535 %) sendo eles: (boldina 0,1%), iso-coridina, norisocoridina, N-metil-laurotetanina e esparteína; taninos; Indicações terapêuticas
Afecções do fígado e do estômago, litíase biliar, cólicas hepáticas, hepatites, dispepsia, tontura, insônia, prisão de ventre, reumatismo, gonorréia. Informações complementares Outros sinônimos científicos •
Boldea boldus (Molina)
•
Boldoa fragrans Gay
•
Loosen
Ruizia fragrans Pavon
Nome e m outr os idi omas •
Inglês: boldutree, boldus, boldea
•
Alemão: boldea 65
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•
Francês: boldo
•
Italiano: boldo
•
Espanhol: boldo
Origem
Chile, onde o boldo forma verdadeiras matas em diversas regiões e no norte se restringe quase que exclusivamente à cordilheira costeira dos Andes. As matas de boldo no Chile são mais comuns até 900m de altitude, em geral sobre solos secos com exposição norte, pedregosos, sem terras finas. Outrora o vale longitudinal chileno possuía extensas matas nativas de boldo, mas hoje estão praticamente destruídas, Freqüentemente o gado é levado a pastar nas matas de boldo, o que dificulta ou impede a renovação natural desta planta quando o pastoreio é muito extenso. Outros princípios ativos
Glicosídeos (glucoboldina ou boldoglucina); Flavonóides; Sitosterol; Ácido oléico, linoleico, linolênico ; substâncias minerais.
Uso medicinal
Atribuem-se ao boldo, incontáveis virtudes medicinais. Tônicas e excitantes, constituem em decocções medicamento especialmente indicado para afecções do fígado e do estômago. De modo geral atuam contra as seguintes enfermidades: hepatites, litíase biliar, cólicas hepáticas e congestões do fígado, flatulência , dispepsia, dores de estômago, distúrbios gástricos e digestivos, inapetência, fraqueza orgânica, tonturas e insônia, prisão de ventre e cólicas intestinais, reumatismo e gonorréia. Combate à má digestão, fortifica o estômago e os nervos. Combate à insônia, limpa as manchas da pele, especialmente as do rosto causadas por distúrbios do fígado.
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Usa-se o cozimento do boldo externamente para banhos e pedilúvios no combate ao reumatismo, à hidropisia, afecções da pele, sífilis, blenorragia e a outras enfermidades semelhantes. O boldo promove o aumento da produção e fluxo de bílis e regula a atividade da vesícula biliar. O perfume do boldo recorda aquele da hortelã e da melissa. Dosagem indicada
Colecistites, eliminador de cálculo biliar (ácido úrico e oxalato de cálcio) Em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (sobremesa) de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por 20 minutos e coe. Tome 3 xícaras (chá) ao dia, sendo uma em jejum, e as demais 30 minutos antes das principais refeições. Af ecções gástri cas , afec çõ es h epát ic as, afec çõ es r enai s, i nap etên ci a
Coloque 3 colheres (sopa) de folhas picadas em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 5 dias, agitando o líquido de vez em quando. Coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições. Insuficiência hepá tica, colecistites, cálculo bi
liar (á cido úrico ou ox alato de cálcio),
inapetência
Coloque 2 colheres das de sopa de folhas picadas em 1 xícara das de chá de álcool de cereais a 70%. Deixe em maceração por 5 dias, mexendo de vez em quando. Coe. Tome 1 colher (café), diluído em um pouco de água, antes das principais refeições. Antes da utilização, colocar as doses diárias ao sol, para evaporar o álcool nelas contido. Cole cistit es, cá lculos biliares
Decocção: ferver 15g de folhas de boldo em 1 litro de água, por dois minutos. Coar, adoçar e beber duas xícaras (chá) por dia. Vinho medicinal: macerar por três dias, 30g de folhas de boldo em um litro de marsala. Filtrar o líquido, coloque-o em uma garrafa e consumir um calicezinho ao fim de cada refeição.
67 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Toxicologia
Tomada em doses maiores que as recomendadas, pode provocar vômitos. Cuidados com a planta seca: as folhas dessecadas vão reduzindo os teores das substâncias citadas à medida que envelhecem, até chegar ao ponto em que se tornam inúteis tanto para fins medicinais como aromáticos. Os estoques velhos deverão, portanto, ser substituídos por folhas novas da última colheita. Adquirir a planta somente em casas especializadas, visto que a planta não cresce no Brasil, e somente é encontrada na forma seca. Curiosidades
É utilizada em combinação com outras plantas aromáticas, na indústria de licores e bebidas alcoólicas amargas. Os incas utilizavam as propriedades do boldo contra sangramentos e como amargo estimulante do estômago. As propriedades medicinais do boldo foram descobertas acidentalmente através dos carneiros. Encaminhados por acaso aos contrafortes da Cordilheira dos Andes, no Chile, alguns rebanhos de carneiros, não encontrando outro tipo de alimentação, passaram a comer as folhas de boldo, que cresce aí em abundância. Depois de alguns meses, os pastores notaram que os animais estavam curados das doenças do fígado e da prisão de ventre que lhes são característicos. Daí então o boldo ficou conhecido como planta curativa. Outros usos
A madeira seca do tronco é excelente para serviços de torno em marcenaria e carpintaria, a madeira é castanho oliva, de grande dureza e durabilidade e de estrutura fina quando seca. A casca é rica em taninos, e por esta razão é utilizada para curtir e até tingir fibras. FONTE:
Universidade de São Paulo Plantas que curam - Sylvio Panizza Plantas que curam - Editora Três 68 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Plantas Medicinais - François Balmé Plantas Aromáticas e Medicinais - Igor Francisco Von Hertwig
CARQUEJA Nome Científic o: Baccharis trimera,
Pres.
Sinônima c ientífica : Baccharis triptera ou trimera,
Martius; Cacalia doce, Vellosos; Cacalia sessilis, Velloso, Baccharis articulata, Martius (3) Baccharis genistelloides, Pers (1) Compostas Habitat: Nos lugares úmidos, e os campos secos. Família B otânica: Origem :
desconhecida
Descr ição d a Família
As Compostas tiveram a sua história intimamente ligada à do homem da Palestina e do Egito e se voltarmos às vistas para o nosso continente, encontramos também as "Carquejas", as "Arnicas", as "Candeias", e outras plantas medicinais como o "Coração de J esus", sempre benquistas e usadas nas terapêuticas e nas práticas religiosas do homem pré-colombiano. Digamos ainda que as compostas são cosmopolitas em grande parte, porque inventaram o pára-quedas e as aeronaves antes do bípede humano. As suas sementes, na maioria das espécies, são providas de papos filamentosos que funcionam como páraquedas e aparelhos de transporte aéreo. Descrição da Planta: Erva de 1,20 metros de altura. Brota espontaneamente nos pastos. Para que se mantenha perene, cortam-se apenas as hastes, deixando as raízes intactas - aí ela rebrota com facilidade. É também chamada de carqueja-amarga e vassoura. Cresce da Bahia ao Rio Grande do Sul. (1) Partes Usadas: Princípios Ativos
haste. : óleo essencial, flavonóides, saponinas e resinas. 69
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Conhecimentos Químicos
No mercado farmacêutico, encontram-se preparações in natura ou sob a forma de Extratos. Com a finalidade de estabelecer parâmetros de controle de qualidade para a produção de Extratos de Carqueja, foram testados os seguintes métodos: Resíduo seco, Índice de Amargor, Índice de Espuma. Para a caracterização do Extrato Referência (Turbolizado) foram empregados: Cromatografia em Camada delgada, PH, Teor Alcoólico, Teste de Saponificação. Para a comparação entre a extração por Turbolização e por Decocção foram empregados: Índice de Amargor, Resíduo Seco, Índice de Espuma. A Turbolização demonstrou ser mais eficaz do que a Decocção. Propriedades Medicinais
Digestivo, protetora do fígado, combate o diabetes, diurético. Como Usar
Infuso – 5g em 100ml de água fervente durante 10 minutos. Filtrar e tomar 2 ou 3 vezes ao dia, antes das refeições. Braecharis articulata
Pers, também comum no Brasil meridional, que é uma daquelas que
o povo chama "Carqueja" e que se caracterizam pela ausência de folhas, apenas caules com estipulas decorrentes por eles. A espécie referida é uma das que têm aspecto mais seco. Ela é muito ramificada, e recebe aqui e na Argentina, o mesmo nome vulgar. O Dr Adolpho Doering, publicou estudos sob o título "Apuntes sobre la Composicion Química de algunas Plantas Tóxicas", no ano de 1915, no "Boletin de la Acad. Nac. de Ciencias de Córdoba" Vol xx págs, 295-350. Ele indicou como componentes químicos : "Ácidos Crisofânico", "Saponina", e "Absintina". Ao lado do primeiro refere a "Crisosaponina" e ao lado da segunda a "Glauco-saponina". Considerando que a nossa flora indígena tem maior número de espécies de Baccharis do que qualquer outro país, pois cabem-lhe, das 300 referidas, para todo o mundo mais do que 50%, e sendo aqui comuns, especialmente, as espécies afins da B.articulata Pers. citada supra, isto é as conhecidas como "Carqueja", é de se esperar que haja muitas tóxicas entre elas.(2) 70 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Erva amargo resinoso aromática, que bem substituem a losna. Deve-se administrar o extrato na dispepsia, debilidade intestinal ou geral, anemia depois da perda de sangue; o modo de administração é em pílulas com o amarelo da casca de laranja (3) "Esta planta amarga pode substituir muitas drogas deste gênero, vindas da Europa. Nasce em terras estéreis como joio, e tem grande fama como tônico e anti-febril, também contra a debilidade do estômago, diarréia e afecções do fígado; recomendamos aos médicos o extrato espirituosos (tintura), que é solúvel em água. O extrato dá-se na dose de 2 a 4 grãos. (4) Dados Técnicos 1000 g de fol has secas
g
Matériacerácea Clorofilae subst.gordurosa Resina mole Resina de cor escurae reaçõesácidas Carquejina ou baccharina (subst. orgânica cristalizada e amarga) Mat. Extrativa amarga
7,000 23,900 32,000 20,000 8,280
Mat. Extrativa insípida Mat. Extrativa sacarina Tanino Ácido tartárico Malatode cal e sais inorgânicios Albumina, dextrina,etc... Mat. lenhosa e parenquimat osa, e água
6,690 29,000 15,000 0,500 20,500 47,660 777,100
12,370
Fonte: 1 - Freise, Frederico - Plantas Medicinais Brasileiras - 1933 2 - Hoehne, F.C. - Plantas e Substâncias Vegetais Tóxicas e Medicinais" 1939 3 – Von Martius- Systema de Matéria Médica Vegetal – 1854 4 – Peckolt Theodoro – Produtos Premiados - 1868
Erva C idr eira de Arb usto
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NOME BOTÂNICO : Lippia alba (Mill) FAMÍLIA : Gramineae POPULAR : trepadora. NOME
Sálvia-da-gripe,
sálvia,
sálvia-
PARTE UTILIZADA : Folha. HISTÓRICO
Planta perene, srcinária da Índia. Na Ásia o chá de suas folhas é muito usado como feblífugo e as raízes eram usadas mastigadas ou friccionadas nos dentes para clareá-los. Desenvolve-se em quase todo o Brasil. A parte mais utilizada são as folhas que são aromáticas e possuem odor característico. Ocorre a beira de estradas e prefere climas quentes. É também conhecida com capim-cidró, capim-cheiroso e erva cidreira. CONSTITUINTES
Óleo essencial conten do: 75 à 85% de citral eseus isômeros geranial eneral, vários aldeídos como citronelal, isovaleraldeído e decilaldeído; cetonas; álcoois com geraniol, nerol, metil heptenol, farnesol, terpenos com depenteno e mirceno. Constituintes fixos da parte aérea: flavonóides, substâncias alcalóidicas, uma saponina esterólica, β-sitosterol, n-hexacosanol e n-triacontanol, triterpenóides isolados da cera que recobre as folhas o cimbopogonol e cimbopagona. AÇÃO
-
excitant e gástrico
-
sedativa carminativa
-
emenogoga analgésica
-
antitérmica 72
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-
antibacteriana quandousada externam ente.
PROPRIEDADES FA RMACOLÓGICAS
Determina uma diminuição da atividade motora, aumentando o tempo de sono, é um regulador vago-simpático. O citral tem efeito antiespasmódico, tanto no tecido uterino como no intestinal. É analgésico e combate o histerismo e outras afecções nervosas, propriedade devida ao mirceno. A atividade antibacteriana está associada também ao citral. O extrato da planta, no duodeno do coelho, demonstrou a diminuição do tônus abdominal e no reto abdominal, houve bloqueio da acetilcolina. INDICAÇÕES
Fitoterápico: Insônia, nervosismo, dores de cabeça, flatulências. CONTRA-INDICAÇÕES
Não há referências na literatura consultada. EFEITOS COLA TERAIS
Desde que utilizado na dosagem correta, não apresenta efeitos colaterais. USO DURANTE A GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
É recomendado, pois atua como estimulante lácteo. PRECAUÇÕES Deve ser observada a posologia indicada INTERAÇÕES
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Não são descritas, em literatura consultada, qualquer interação alimentar ou medicamentosa.
DOSAGEM/MODO DE USAR Fitoterápico: Uso Interno: Infuso:20g de folhasem 1 litrode água,4 a 5 xícaras aodia.
DURAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO Durante o tempo que se fizer necessário.
SUPERDOSAGEM O hidrolato desta planta provoca em alguns casos: hipocinesia, ataxia, bradipnéia, perda de postura, sedação e diarréia.
PRECAUÇÕES DE ARMAZENAMENTO Armazenar em recipiente hermético, ao abrigo do calor, umidade e luz solar direta.
FONTE TESKE, Magrid; TRENTINI, Anny M. M.; Compêndio U
de
Fitoterapia -
Herbarium;3ª Edição Revisada; pág. 75; Editado e Publicado por Herbarium, U
Laboratório Botânico Ltda; urit C iba; PR; 1995.
ESPINHEIRA-SANTA NOME CIENTÍFICO: Maytenus ilicifolia FAMÍLIA: Celestraceae
74 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Sinonímia Vulgar: Cancorosa, Cancerosa, Espinheira-divina. HISTÓRICO
A espinheira-santa foi relatada pela primeira vez pelo professor Aluizio Franca, mas muito antes disso já era famosa na medicina popular por suas propriedades curativas, e não só no combate aos males do aparelho digestivo. Era também utilizada como antitumoral entre os índios brasileiros. No Paraguai, a população rural a empregava como contraceptivo; e na Argentina como antiasmático e anti-séptica. Possui outros nomes vulgares como: salva-vidas, coromilho-do-campo, espinho-de-deus, sombra-de-touro. ASPECTOS BOTÂNICOS
Originária da América do Sul, nativa do sul do Brasil. Árvore perene de até 4m de altura. Folhas alternadas, duras e denteadas, lembrando espinhos, que srcinou o nome vulgar. A parte utilizada da planta é a folha. CONSTITUINTES
- taninos. - terpenos - flavonóides - mucilagens - antocianos
- Açúcares livres PROPRIEDADES FA RMACOLÓGICAS
Sua propriedade tonificante se deve a reintegração devido à ação das funções estomacais por elapromovida.
75 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Seu potente efeito anti-úlcera gástrica resulta provavelmente devido à ação dos taninos presentes. Esta ação ocorre principalmente pelo aumento do volume e pH do conteúdo gástrico. Tem ainda poder cicatrizante sobre a lesão ulcerosa. Pela sua ação anti-séptica
paralisa
rapidamen te as
ferm entações gastrint estinais.
Possui
ação
antimicrobiana, agindo sobre Helicobacter o pilorii (um dos maiores agentes causadores da gastrite e úlceras) podendo chegar à cura mesmo nos casos mais avançados, desde que haja um acompanhamento alimentar adequado. Certas hepatopatias têm como causa perturbações intestinais e nestas a espinheira santa age corrigindo o funcionamento intestinal. Nas gastralgias acalma rapidamente as dores não diminuindo a sensibilidade do órgão, mas estimulando ou corrigindo a função desviada. Em estudos de atividade mutagênica, demostrou resultados negativos em testes mu tagênicos e citotóxicos.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Gastrite, úlceras gástrica ou duodenal, cicatrizante, anti-séptica, levemente diurética e laxativa, auxiliando também na eliminação de gases intestinais.
MECANISMO DE AÇÃ O Não definido.
CONTRA INDICAÇÕES Lactantes (reduz a secreção láctica), gestantes e crianças menores de um ano. Excluir pacientes com patologias crônicas descompensadas (hipertensão, diabetes melitus,DPOC, ICC insuficiência cardíaca congestiva) ou patologia digestiva associada (tumor).
POSOLOGIA Uma xícara do chá (200ml), 3 vezes ao dia (uma hora após as refeições e uma hora antes de deitar-se). 76 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
TEMPO DE TRATAMENTO
Em torno de 30 dias. APRESENTAÇÃO Maytenus ilicifolia, Embalagem contendo 22,5g de folhas secas rasuradas de fracionadas em doses unitárias de 1,5g.
MODO DE PREPARO
Aquecer água até a fervura e verter sobre uma xícara (chá) contendo a folha moída (1,5g). Tampar a xícara e deixar esfriar antes de tomar. Não adoçar. CONSERVAÇÃO
Armazenar em local seco e arejado. USO MEDICINAL
É a erva perfeita das afecções gástricas, na hiperacidez do estômago, nas úlceras de estômago e duodeno, nas afecções intestinais, hepáticas e renais, nas afecções de pele de srcem intestinal, tais como acne, eczemas, etc. Ë também usada para debelar feridas, principalmente em diabéticos.(Deve ser usada em compressas, com a tintura mãe diluída em água). USO ENERGÉTICO:
A Espinheira-santa desperta o senso de valor. É uma ótima acompanhante da Sálvia para quem vive tão pressionado, que têm constantes dores de estômago. Pode ser usada por pessoas que não acreditam em si mesmas e tem dificuldade de ver validade em seus próprios projetos. FONTE
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TESKE, Magrid e TRENTINI, Anny Margaly M. Compêndio de Fitoterapia, 3ª edição, Curitiba-PR, editado por Herbarium, julho/1997. SIMÕES, C. M. O. et al., Plantas da Medicina Popular no Rio Grande do Sul, 3ª edição, Rio Grande do Sul, UFRGS, editora da Universidade, 1989. BIAZZI, E. S., Saúde pelas Plantas, 10ª edição, Tatuí-SP, Casa Publicadora Brasileira, 1996.
GUACO
Nome Científico: Mikania glomerata Sprengel Família: Compositae Sinonímia Vulgar:
Guaco-liso; Guaco-de-cheiro; Guaco-
cheiroso; Cipó-caatinga Origem e Descrição
Originário da América do Sul, o guaco vegeta na Argentina, Paraguai, Uruguai e no Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A planta se desenvolve como trepadeira arbustiva, herbácea, perene, lenhosa, sem gavinhas, apresentando caule cilíndrico e ramoso. O guaco nasce nas matas e nos cerrados, adaptando-se muito bem ao cultivo doméstico. Na época da floração, torna-se uma planta muito procurada pelas abelhas melíferas. Recebe também o nome de erva-das-serpentes, pois em regiões infestadas por ofídeos venosos o guaco costuma ser preparado com contra-veneno. As folhas secas, o estrato alcoólico ou decocto, apresentam forte cheiro balsâmico. 78 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Descrição macroscópica
A folha de guaco é peciolada, oval-lanceolada, acuminada no ápice e de base arredondada. Mede de 10 a 15cm de comprimento , por até 5 cm de largura. As margens são inteiras e um tanto sinuosa. O limbo é glabro e luzido sobre ambas as páginas, sensivelmente lobado; contém de 3 a 5 nervuras básicas, oriundas do ápice do pecíolo, que mede de 3 a 6 cm de comprimento. Descrição microsc ópica
A epiderme glabra é formada de células poligonais de paredes levemente curvas e na inferior de células de paredes ondeadas. Os estômatos são do tipo anomocítico e providos de três a quatro células paraestomatais e ocorrem exclusivamente na epiderme inferior. Ambas as epidermes contêm pêlos glandulosos unisseriados, pluricelulares, recurvados, do tipo geral das Compostas, mais freqüentes sobre a página inferior e situados nas depressões epidérmicas. O mesofilo é heterogêneo, assimétrico, formado na parte superior por uma ou duas camadas de células paliçádicas e na inferior por parênquima lacunoso, formado de células arredondadas ou elípticas. A nervura mediana, fortemente biconvexa, apresenta de três a cinco feixes liberolenhosos ovais, dispostos em arco e formado por um cordão lenhoso recoberto inferiormente por floema e, em ambas as extremidades, por bainha fibrosa lignificada. Esta folha também possui células isoladas que contém uma substância resinífera, finamente granulosa. Cultivo
Pode ser m ultiplicada por est aquia. Pedaços de ramos colocadosme água produzem raízes poucos dias. Estas pequenas mudas podem ser plantadas em saquinhos com terra de canteiros e mantidas à sombra, bem regadas até ficarem bem resistentes.Plantar emlatadas fortes protegidas contra o vent forte.
79 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
ASPECTOS QUÍMICOS E FARMACOLÓGICOS Parte Utilizada: Folhas Constituintes químicos -óleo essência: contém di e sesquiterpenos -taninos -saponinas -resinas -substância amarga: guacina -cumarinas -guacosídeo
Ação -broncodilatadora -antiasmática -expectorante -béquica -febrifúga -diurética -tônica -peitoral -emoliente -depurativa -cicatrizante Os guacos, segundo uma tradição popular na América do Sul, caracterizam-se pelas suas propriedades alexiteras, como antídoto do veneno de cobras. Fazem incisões em certas regiões do corpo das pessoas mordidas e sobre aquelas lançam o suco das folhas: os seus princípios ativos entram na circulação sanguínea e evitam a morte, que as mordeduras de certos ofídeos e a picada de escorpiões provocariam. 80 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Em todas as regiões do mundo onde aprecem ofídeos venenosos, as plantas capazes de evitar a morte ocasionada pelas suas mordeduras. indicaram-se diversas, mas os seus efeitos são duvidosos Propriedades Farmacológicas
Facilita a fluidificação dos exsudatos traqueobrônquicos ou estimula sua secreção de maneira que possam ser mais facilmente expulsos pelo reflexo da tosse. Atua relaxando a musculatura lisa das vias aéreas, principalmente brônquios. Estimula a secreção e eliminação da urina. útil em casos febris onde exerce apreciável efeito sudorífico. Pesquisas científicas isolaram um glicosídeo, que por processos químicos dá srcem à cumarina, talvez a substância responsável pelo efeito antiofídico. Age sobre o tegumento cutâneo formando uma película ou filme protetor quando utilizado externamente.
Indicações
*Fitoterápico -afecções do aparelho respiratório: tosses rebeldes, bronquite, asma, rouquidão -gota, reumatismo -inflamações na garganta -ferimentos -pruridos e eczema Contra indicações
Não há referências na literatura consultada. Efeitos colaterais
Não apresentam efeitos colaterais, quando utilizado em doses terapêuticas. Uso durante a gestação/lactação. Não há referências na literatura consultada.
81 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Precauções
Seguir a posologia recomendada e observar a duração do tratamento. Interações
Como cicatrizante poder associado ao confrei e a romã. Dosage m/modo de usar
Uso interno: -Infuso ou decocto a 2%: tomar 50 a 200ml/dia -Extrato fluído: 1 a 4ml/dia -Tintura: 5 a 20ml/dia -Xarope (Farm. Bras.): 10 a 40ml/dia. Uso externo: -Infuso ou decocto a 5%: aplicar várias vezes ao dia. -Suco da planta: fazer fricções sobre a parte dolorida. Duração da admini str ação
Evitar o uso prolongado, pois podem ocorrer acidentes hemorrágicos. No máximo 100 dias de tratamento ininterrupto. Superdosagem
Em altas doses pode causar vômito e diarréia. Seu uso prolongado pode causar acidentes hemorrágicos (antagonismo contra vitam ina K). Precauções de armazenamento
Armazenar preferencialmente em recipientes herméticos, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar. Obs.:esta planta é pouco cultivada no Nordeste mas pode ser substituída pelo chambá (J usticia pector alis J acq.) que pod e ser produzido e encont rado mais facilmente. 82 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Fontes: BOTSARIS S. A. Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras
. Editora Cone 1995 São
Paulo,SP. SIMÕES, CMO,et al.,Plantas da Medicina Popular no Rio Grande do Sul
, 3a edição. P
P
Editora Da Universidade do Rio Grande do Sul.
Hortelã NOME BOTÂNICO : Mentha X. villosa huds FAMÍLIA : Labiatae PARTE UTILIZADA : Folha e sumidades floridas.
HISTÓRICO Segundo a mitologia grega, a ninfa Menthe, filha de Cocyte, deus do rio, foi
responsável pela criação da hortelã. Diz-se que Menthe era amada por Plutão, deus dos infernos, e isto enfureceu Perséfone, esposa de Plutão. A ira de Perséfone transformou a adorável Menthe numa planta destinada a crescer na entrada das cavernas... que davam acesso direto ao inferno. Era a hortelã. O nome botânico provêm de mentha, sendo um triunfo à ninfa. Mitologia à parte, os povos antigos conheciam as propriedades medicinais da planta e Carlos Magno, numa atitude de pioneirismo ecológico baixou decretos ferozes para proteger a hortelã nativa. A hortelã tem de 30 – 60cm de altura, com numerosas variedades entre selvagens, cultivadas ou híbridas. CONSTITUINTES •
-
Piperitone;
•
-
α
•
-
mento-furano(1 – 2%);
•
-
metilacelato;
-mentona (8 –10%);
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•
-
pulegona;
•
-
cineo;(6 – 8%);
•
-
limoneno;
•
-
jasmone;
•
-
princípioamargo;
•
-
vitaminas C e D; nicotinam ida (traços);
•
-
terpenos;
•
-
cetonas;
•
-
taninos;
•
-
sesquiterpenos:cariofileno,bisabolol;
•
-
flavonóides:mentoside,isoroifolina,luteolina
•
-
óleo essencial0,7 – 3% que contémmentol (40 – 60%),
•
-
ácidosp-cumarínicos,ferúlico, cafeico,clorogên ico, rosmarínicoe
•
outros; •
-
Outrosconstitu intes incluindocarotenóides,colina,betaínae minerais.
•
-
Carminatica;
•
-
eupéptica;
•
-
estimulante;
•
-
colagoga;
•
-
estomática;
•
-
anti-séptica;
•
-
antiemética;
•
-
antiespasmódica;
•
-
analgésica.
AÇÃO
PROPRIEDADES FA RMACOLÓGICAS Diminui o tônus da cárdia e facilita a eliminação de gases. A nível do tubo digestivo, a hortelã exerce uma ação estimulante da secreção estomacal e da
84 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
contratilidade intestinal O óleo essencial é responsável pela atividade carminativa e eupéptica, agindo sobre as terminações nervosas da parede gástrica. O ácido rosmarínico é um antioxidante, favorecendo a biotransformação normal dos alimentos ingeridos. As propriedades colagoga e colerética são atribuídas aos flavonóides. Estimula o fluxo biliar e a produção de bílis pelo fígado. A ligeira atividade anti-séptica, ao nível do trato digestivo, é explicada pelo fato de que o mentol é excretado pela bile. Apresenta também uma ligeira atividade anti-séptica e expectorante útil em caos de inflamação das mucosas brônquicas. Externamente, o mentol presente no óleo essencial excita os nervos sensoriais, diminuindo a sensação de dor, desenvolvendo ação anestésica. INDICAÇÕES
Fitoterápico: -
fadigageral;
-
atoniadigestiva,gastralgias,cólicas, flatulências,vômitos durante a gravidez;
-
intoxicações de srcemgastrint estinal; afecçõeshepáticas;
-
palpitações,enxaqueca. Tremores;
-
asma,bronquite crônica(favorecea expectoração),sinusite;
-
doresdentárias (bochechos);
-
nevralgiasfaciaisprovocadaspelo frio.
CONTRA-INDICAÇÕES
É contra-indicado o uso da essência para lactentes. Pessoas que possuem cálculos biliares só devem empregar a planta com aconselhamento médico. EFEITOS COLA TERAIS
O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e asfixia. A essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas sensíveis, pode provocar insônia.
85 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
USO DURANTE GESTAÇÃO/L ACTAÇÃ O
Recomenda-se o uso, com exceção da essência. PRECAUÇÕES
Evitar a utilização da essência em crianças e lactentes. Seguir a posologia recomendada. INTERAÇÕES
Em conjunto com a camomila pode aumentar a atividade antiespasmódica e lenitiva. Esta associação é recomendada, principalmente, para lactentes e crianças. Pode ser associado ainda com sabugueiro e milefólio. DOSAGEM/ MODO DE USAR
Fitoterápico: Uso Interno: -
Erva seca: 2 a 4g três vezes ao dia; Infuso:1 colherde sobremesa de folhaspor xícara. Tomar 3 xícarasao dia, após ou entre as refeições;
-
Essência:dose média 0,05 – 0,30g/dia(45 gotas);
-
Óleo; 0,05 0,2ml, três vezes ao dia;
-
Tintura: 20%, dose ed 2-10g/dia;
-
Xarope:20 – 100g/dia;
-
Tintura-mãe: 40 gotas,3 vezes ao dia; Sauna Facial para nevralgiasprovocadaspelo frio:25g de folhasem 0,5 litrode água fervente. Expor o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com uma toalha.
DURAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Pelo tempo que se fizer necessário SUPERDOSAGEM
Evitar utilizar a essência em doses superiores a 0,30g/dia. 86 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
PRECAUÇÕES DE ARMAZENAMENTO
Armazenar em recipiente hermético, ao abrigo do calor, umidade e luz solar direta. FONTE
TESKE, Magrid; TRENTINI, Anny M. M.; Compêndio U
de
Fitoterapia -
Herbarium ; 3ª Edição Revisada; págs. 182, 183, 184; Editado e Publicado U
por HerbariumLaboratório BotânicoLtda; Curitiba; PR; 1995.
Quebra-preda - Phylla ntus niru ni L. U
U
Ocorrem no mundo mais de 500 espécies de Phyllanthus. É uma espécie nativa no Continente Americano, ocorrendo desde os Estados Unidos até a Argentina. Também ocorre no Continente Europeu. No Brasil está presente em quase todo o território e são muitas as espécies, entre as quais plantas arbóreas e arbustivas, bem como plantas herbáceas, muitas com características de infestantes de lavouras. O nome Phyllanthus vem do grego "phyllon", folha e "anthos", flor, porque em algumas espécies as flores estão sobre ramos foliáceos dilatados. Abaixo falamos da espécie Phyllantus niuri L. Dados Técnico s:
Família: Euphorbiaceae Nomes vulgares: erva-pombinha, arrebenta-pedra, quebra-pedra-branca e saxifraga. Constituintes •
Sementes: ácido linoléico, ácido linolênico, ácido ricinoléico. 87
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•
Folhas: compostos fenólicos, vitamina C, ligninas, triterpenóides.
•
Parte aérea: flavonóides, quercitrina, quercet ina, rutina, astragalina, nirurina,
fisetina-4-0 glicosídeo, triacontanal, triacontanol e hipofilantina. •
Raízes: derivados flavônicos, triterpenóides e esteróide estradiol.
Aç ão
Diurética, antibacteriana, hipoglicemiante, antiespamódica, hepatoprotetora, anticancerígena, litolítica, colagoga. Propriedades
Em estudos realizados em cultura de hepatócitos de ratos, algumas substâncias (encontradas principalmente na parte aérea) mostraram ação protetora contra substâncias citotóxicas. Em ensaios especiais, mostrou-se que é ativo contra o vírus da hepatite B ("in vitro" e "in vivo"). Possui a virtude de dissolver cálculos renais, impedindo a contração do ureter e promovendo sua desobstrução. Indicações: eliminação de cálculos renais, nefrites, cistites, pielites, hepatite do tipo "B" e hidropisia. Contra indicações: gravidez. Hipóteses de como a Planta pode agir At ual men te ex is tem tr ês:
1.Obstáculo
Os cálculos se formam pela união de várias substâncias, fabricadas em doses exageradas pelo corpo - entre elas o ácido úrico e o oxalato de cálcio. A planta reduziria a produção dessa matériaprima para as pedras, bloqueando a união dos componentes. 2. Sem fi xação
na construção das pedras, as paredes dos néfrons - estruturas dos rins que filtram o sangue englobam partículas de Oxalato de Cálcio. Presas, elas vão se acumulando até formar o cálculo. A planta impediria essa absorção do oxalato. 3.Canais largos
pedra costuma emperradados nascanais, vias urinária. Issoapode causarda estragos A planta relaxariaficar a musculatura alargando passagem pedra. e dor.
88 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Fonte : Revista Saúd e
PLANTAS TÓXICAS
A seguir descreveremos as plantas tóxicas de maior distribuição no Brasil. Fonte: SINITOX – Sistema Nacional de Informações Toxicológicas.
COPO DE LEITE Família: Araceae. Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng. Nome popular : copo-de-leite Parte tó xica: todas as partes da planta Princípio Ativo : Oxalato de Cálcio Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides). Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia,disfagia,asfixia.
89 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae. Nome científico : Dieffenbachia picta Schott. Nome popular: aninga-do-Pará. Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides). Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
TINHORÃO Família: Araceae Nome científico: Caladium bicolor Vent. Nome popular: tajá, taiá, caládio. Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides). Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia.
90 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
TAIOBA-BRAVA Família : Araceae. Nome científico: Colocasia antiquorum Schott. Nome popular : cocó, taió, tajá. Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio Ativo : Oxalato de Cálcio Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento. BANANA DE MACACO Família: Annonaceae Nome científico : Rollinia leptopetala R.E.Fr. Nome popular: Araticum, Ata-brava, Banana-de-macaco, Bananinha, Bananinha-de-
macaco, Bananinha-de-quemquem, Fruta-de-macaco, Pereiro Parte tó xica : todas as partes da planta. Princípio Ativo:
Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
91 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
COROA-DE-CRISTO
Família : Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia milii L. Nome popula r: coroa-de-cristo .
Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio ativo:
Látex Irritante
Quadro Clínico : Irritação de pele e mucosas com hiperemia
ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação. Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos. Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea. BICO-DE-PAPAGAIO
Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd. Nome popular: rabo-de-arara, papagaio. Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio ativo:
Látex Irritante
Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas;
pústulas, prurido, dor em queimação. Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos. Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
92 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
AVELÓS Família: Euphorbiaceae. Nome científico : Euphorbia tirucalli L. Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvor e de São Sebastião. Parte tó xica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:
Látex Irritante
Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação. Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos. Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
PINHÃO-ROXO Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Jatropha curcas L. Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.
Parte tóx ica: folhas e frutos. Princípio Ativo : Toxalbumina (curcina) Quadro Clínico: Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes sanguinolenta. Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal. Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.
93 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
MAMONA Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Ricinus communis L. Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-
de-cristo, carrapato.
Parte tóx ica: sementes. Princípio Ativo:
Toxalbumina (ricina)
Quadro Clínico:
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes sanguinolenta. Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal. Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas. SAIA-BRANCA
Família: Solanaceae. Nome científico: Datura suaveolens L. Nome popular : trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira,
zabumba. Parte tóx ica: todas as partes da planta. Princípio ativo : alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina). Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica. Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito. 94 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
SAIA ROXA
Nome científico: Datura metel Nome popular: Saia roxa Parte tóxica : Semente Princípio Ativo:
Alcalóide daturina
Quadro Clínico : Início rápido: náuseas e vômitos. Quadro semelhante à intoxicação por atropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica. Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.
ESTRAMÔNIO Família: Solanaceae Nome científico: Datura stramonium L. Nome popular: Zabumba, Mata zombando, Figueira do inferno
Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio ativo: Plantas Beladonadas Quadro Clínico : Início rápido: náuseas e vômitos. Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica. Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito. 95 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
LÍRIO Família : Meliaceae Nome científico: Melia azedarach L. Nome popular: Lilás ou lírio da índia, cinamomo, lírio ou lilás da china, lírio ou lilás do apão, J jasm im-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, Santa Bárbara.
Parte tó xica: frutos e chá das folhas. Princípio ativo : saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina). Quadro Clínico : Início rápido: náuseas e vômitos. Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica. Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.
CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO Família: Apocynaceae. Nome científico: Thevetia peruviana Schum. Nome popular : jorro-jorr o, bolsa-de-pastor . Parte tóx ica: todas as partes da planta. Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos. Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia. Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais. Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão. Contato ocular:fotofob ia, congestão o cnjuntival, lacrimejam ento. 96 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
OFICIAL DE SALA Famil ia : Asclepiadaceae Nome Cientific o: Asclepias curassavica L. Nome P opul ar: Paina-de-sapo, oficial-de-sala, cega-olhos, erva-de-
paina, margaridinha, imbira-de-sapo, erva de rato falsa Parte tóxica : todas as partes da planta. Princípio Ativo:
Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia. Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais. Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão. Contato ocular:fotofob ia, congestão o cnjuntival, lacrimejam ento. ESPIRRADEIRA
Família: Apocynaceae. Nome científico: Nerium oleander L. Nome popular: oleandro, louro rosa. Parte tó xica: todas as partes da planta. Princípio Ativo:
Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia. Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais. Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão. Contato ocular:fotofob ia, congestão o cnjuntival, lacrimejam ento.
97 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
DEDALEIRA Família: Scrophulariaceae Nome científico: Digitalis purpúrea L. Nome popular: Dedaleira, digital Parte tó xica: Folha e Flor Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia. Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais. Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão. Contato ocular:fotofob ia, congestão o cnjuntival, lacrimejam ento. MANDIOCA-BRAVA
Família: Euphorbiaceae. Nome científico : Manihot utilissima Pohl. (Manihot esculenta
ranz). Nome popular: mandioca, maniva. Parte tóx ica: raiz e folhas. Princípio Ativo:
Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia
celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas. Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. Crise típica: opistótono, trismas e midríase. Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios. Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
98 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Coração de N egro ou Pessegueiro Bravo Família: Rosaceae Nome científico: Prunus sphaerocarpa SW Nome popular: pessegueiro bravo,marmeleirobravo. Partes tóxicas: frutas e sementes. Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóx ia celular.Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas. Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. Crise típica: opistótono, trismas e midríase. Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios. Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
BROTO DE BAMBU Princípio Ativo:
Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico : Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios
gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas. Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. Crise típica: opistótono, trismas e midríase. Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios. Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante. GIESTA
99 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Família: Leguminosae (Fabaceae) Nome científico: Cytisus Scoparius Nome Popul ar : Giesta. Parte tó xica: Folha, Caule e Flor. Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.
JOÁ Nome Popul ar : J oá. Parte tóx ica: Fruto e Semente. Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental, sintomas de intoxicação atropínica e às vezes obstrução intestinal. Torpor, astenia e prostração. Quadro simula abdômen agudo.
ESPORINHA Família: Ranunculaceae Nome científico: Delphinium spp Nome Popul ar : Esporinha Parte tóx ica: Semente Princípio Ativo: Alcalóidesnão Atropínicos (Alcalóide delfina) Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.
100 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
FLOR DAS AL MAS Família: Asteraceae Nome científico: Senecio spp. Nome popular: maria-mole, tasneirinha, flor das almas. Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas,
cólicas abdominais e diarréia. Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental. Principalmen te crônica pode causar doença hepát ica com evolução para cirrose ou . S Budd-Chiari.
Plantas: Cogumelos não comestíveis: Várias famílias e gênero: Amanita sp, Boletus sp,
Clavaria sp e outros Princípio Ativo:
Cogumelos
Quadro Clínico: (pp. Síndromes) Síndrome Gastrointestinal: náuseas, vômitos,
desconforto e dores abdominais e diarréia. Aparecimento em 1 a 3 h. Distúrbios hidroeletrolíticos e circulatórios. Síndrome Muscarínica: Período deincubação geralm ente de 1hora. Cefaléia, vôm itos, cólicas abdominais, sudorese intensa. Visão borrada, miose, salivação, broncoespasmo, lacrimejamento, rinorréia. Bradicardia, tremores, tonturas, hipotensão arterial, choque. URTIGA
Família: Urticaceae. Nome científico: Fleurya aestuans L.
101 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção.
Parte tóx ica: pêlos do caule e folhas. Princípio ativo : histamina, acetilcolina, serotonina. Sintomas: o contato causa dor imediata devido ao efeito irritativo, com inflamação,
vermelhidão cutânea, bolhas e coceira.
AROEIRA
Família:
Anacardiaceae.
Nome científico:
Lithraea brasiliens March.
Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha
preta, aroeira-do-mato, aroeira-brava. Parte tóx ica: todas as partes da planta. Princípio ativo:
os conhecidos são os óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno.
Sintomas: o contato ou, possivelmente, a proximidade provoca reação dérmica local
(bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestaçõesgastroint estinais. Obs.: No curso de Toxicologia trazemos maiores informações sobre plantas tóxicas e intoxicações.
102 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
------ FIM MÓDULO III -----
103 Este m aterial deve ser utilizado apen as com o parâmetro de es tudo deste Programa. Os éditos cr deste conteúdo são dad os a seu s respectivos autor es
Curso de Fitoterapia
MÓDULO IV
At enção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continua da, é proibida qualquer form a de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido é dado a seus respectivos autores descritos na Bibligrafia Consultada.
MÓDULO IV LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE REGISTRO, FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃ O DE FITOTERÁPICOS
O mercado de medicamentos fitoterápicos no Brasil e no mundo passa por uma grande revolução. Logo é essencial normatizar este setor. Umas das principais irregularidades de medicamentos encontradas no Brasil, se refere à falta de registro de medicamento fitoterápicos. E para regulamentar este setor de registro a ANVISA revogou a Resolução ANVISA N° 17 de 24/02/2000 e publicou nova resolução, a Resolução RDC Nº 48 de 16 de março de 2004. Assim novos critérios deverão ser seguidos pelas indústrias produtoras de medicamentos fitoterápicos que desejem comercializar seus produtos no país. A base principal da legislação é a garantia da qualidade do medicamento para o consumidor. Para tanto, o regulamento exige a reprodutibilidade dos fitoterápicos fabricados. Assim todos os lotes desses medicamentos deverão ser produzidos com a mesma quantidade de um conjunto de moléculas denominado marcador. Essa uniformidade vai assegurar ao paciente o consumo da mesma quantidade da substância ativa quando trocar a cartela ou frasco do medicamento, mesmo que opte pelo produto de outro fabricante. A padronização será uma referência no controle de qualidade da matéria-prima vegetal e dos próprios medicamentos. Além, da comprovação da eficácia e segurança dos medicamentos fitoterápicos. Iniciando com a apresentação de um levantamento bibliográfico demonstrando eficácia e segurança de um produto que tenha uso comprovado por um período igual ou superior a 20 anos. Outro é a realização de testes clínicos em laboratório e em seres humanos, a terceira forma é a obtenção, por parte das empresas, de uma quantidade de pontos contados a partir da apresentação de estudos publicados, conforme estabelece a “Lista de Referências Bibliográficas para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos”, publicada na Resolução RE nº 88, de 16 de março de 2004. Existe ainda uma Lista de Produtos de Registro Simplificado (Resolução RE nº 105 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
89, de 16 de março de 2004) para os quais é dispensada a comprovação de eficácia e segurança. Ambas resoluções citadas acima estão dispostas neste módulo para estudo e consulta dos interessados. Ainda para a concessão do registro é obrigatório pelas novas regras, a apresentação do certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF) emitido pela Anvisa para as indústrias que cumprem critérios, como controle de qualidade, instalações e equipamentos adequados e pessoal capacitado. As empresas que optarem por terceirizar os testes de controle de qualidade deverão fazê-los em laboratórios habilitados pela Rede Brasileira de Laboratórios em Saúde (Reblas) ou em outras empresas fabricantes de medicamentos que tenham certificado de BPF atualizado. Abaixo colocamos a disposição para os interessados em se aprofundar sobre o registro de medicamentos fitoterápicos, a Resolução RDC Nº 48 que revoga a Resolução RDC nº 17, de 25 de fevereiro de 2000 e a Resolução RDC nº 134, de 28 de maio de 2003, Art. 18. Disponibilizamos ainda a Resolução RE nº 88, de 20 de janeiro de 2004 e a Resolução RE nº 89, de 20 de janeiro de 2004, citadas acima.
RESOLUÇÃO-RDC Nº 48, DE 16 DE MARÇO DE 2004. Dispõe sobre o registro de medicam entos fitoterápicos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso de sua atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c oart. 111, incis o I, alínea “b”, §1º do Regiment o Interno aprovad o pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no U DO de 22 de dezembro de 200 0, em reunião realizada 8 de mar ço de 2004, adot a a seguinte Resolução e eu, Diretor-P residente, determino a sua publicação: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico, em anexo, visando atualizar a normatização do registro de medicamentos fitoterápicos. Art. 2º A partir de 360 dias contados da publicação desta Resolução, todos os testes referentes a controle de qualidade (quando terceirizados), deverão ser executados em instituições credenciadas sistema REBLAS Rede Brasileira de de Laboratórios em Saúde ou por empresas fabricantes deno medicamentos que - tenham certificado BPFC atualizado e satisfatório. A partir desta data, a apresentação dos resultados destes testes serão exigidos pela ANVISA no registro e na renovação do registro. Art. 3º Quanto aos medicamentos fitoterápicos registrados anteriormente a 31/01/1995, com exceção daqueles já enquadrados como fitoterápicos tradicionais, devem apresentar, no primeiro protocolo de renovação de registro que ocorrer após 360 dias da data de publicação desta Resolução: 106 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
I - relatório de segurança e eficácia que contemple os critérios do item 8.1, 8.2 ou 8.3, capítulo II, do Regulamento Técnico em anexo. II - relatórios de produção e controle de qualidade atualizados de acordo com o Regulamento Técnico em anexo. § 1º Para renovações de registro já protocoladas na ANVISA, será exigido apenas o item II acima, se não constar do processo de registro respectivo. § 2º Quando o prazo máximo legal para protocolar pedido de renovação (6 meses antes do vencimento do registro) ocorrer em até 360 dias da publicação dessa Resolução, será igualmente exigida a apresentação apenas do item II acima, se não constar do processo de registro respectivo. § 3º Se o prazo máximo legal para protocolo de pedido de renovação de registro ocorrer após 360 dias da publicação dessa Resolução, aplica-se o disposto no caput deste Artigo, independentemente da data efetiva do prot ocolo naANVISA. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se a Resolução RDC 17, de 25 de fevereiro de 2000 e o art. 18 da RDC 134, de 28 de maio de 2003. CLAUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES
ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
ABRANGÊNCIA Este regulamento abrange medicamentos cujos princípios ativos são exclusivamente derivados de drogas vegetais. Não é objeto de registro ou cadastro planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. DEFINIÇÕES Adjuvante - substância de srcem natural ou sintética adicionada ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento. Droga vegetal - planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros. Fitoterápico - medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua
107 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer srcem, nem as associações destas com extratos vegetais. Fórmula Fitoterápica - Relação quantitativa de todos os componentes de um medicamento fitoterápico. Formula Mestra ou Fórmula Padrão - documento ou grupo de documentos que especificam as matérias-primas e os materiais de embalagem com as suas quantidades, juntamente com a descrição dos procedimentos e precauções necessárias para a produção de determinada quantidade de produto terminado. Além disso, fornece instruções sobre o processamento, inclusive sobre os controles em processo. Marcador - componente ou classe de compostos químicos (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.) presente na matéria-prima vegetal, idealmente o próprio princípio ativo, e preferencialmente que tenha correlação com o efeito terapêutico, que é utilizado como referência no controle de qualidade da matéria-prima vegetal e dos medicamentos fitoterápicos. Matéria prima vegetal - planta medicinal fresca, droga vegetal ou derivados de droga vegetal Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos; Nomenclat ura botânica oficial completa -gênero, espécie,variedade, autor do binômio, família Nomenclat ura botânica oficial- gênero,espéciee autor. Nomenclat ura botânica - gênero e espécie Princípio ativo de medicamento fitoterápico - substância, ou classes químicas (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.), quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico. Capítulo I - Medidas Antecedentes ao Registro de Fitoterápicos 1. Notificar a produção de lotes-piloto de acordo com o GUIA PARA A NOTIFICAÇÂO DE LOTES PILOTO DE MEDICAMENTOS, exceto para produtos importados. Capítulo II - Do Registro 1. No ato do protocolo de pedido de registro de um Medicamento Fitoterápico, a empresa deverá protocolar um processo único, com relatórios separados para cada forma farmacêutica. A empresa deverá ter cumprido com a exigência antecedente ao registro e apresentar os seguintes documentos: a) Formulários de petição - FP; b) Via srcinal do comprovante de recolhimento da taxa de fiscalização de vigilância sanitária, ou isenção quando for o caso; c) Cópia de Licença de Funcionamento da empresa (Alvará Sanitário) atualizada; d) Certificado de Responsabilidade Técnica, atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia; 108 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
e) Cópia do protocolo da notificação da produção de lotes-piloto. 2. No ato do protocolo de pedido de registro o proponente deverá apresentar relatório contendo as seguintes informações técnicas; a) Dados gerais: A1. Bula, modelo de rótulo e embalagem, conforme a legislação vigente. A bula deve informar a parte utilizada da planta, a composição do medicamento, indicando a relação real, em peso ou volume, da matéria prima vegetal usada e a correspondência em marcadores e/ ou princípios ativos, quando conhecidos. A2. Descrição do derivado desde que figure logo após ou abaixo da nomenclatura botânica (facultativo). b) Prazo de validade: apresentar resultados do estudo de estabilidade acelerada de três lotespiloto utilizados nos testes, acompanhados dos estudos de estabilidade de longa duração em andamento, ou estudos de estabilidade de longa duração já concluídos, todos de acordo com o GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS; c) Relatório completo de produção: C1. Forma farmacêutica, descrição detalhada da fórmula completa com a nomenclatura botânica oficial completa (gênero, espécie, variedade, autor do binômio, família), mais os excipientes conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB), Denominação Comum Internacional (DCI), ou a denominação citada no Chemical Abstract Service (CAS), respeitando esta ordem de prioridade; C2. Descrição da quantidade de cada substância expressa no sistema internacional de unidades (SI) ou unidade padrão indicando sua função na fórmula; C3. Tamanhos mínimo e máximo dos lotes industriais a serem produzidos; C4. Descrição de todas as etapas do processo de produção contemplando os equipamentos utilizados; C5. Metodologia de controle do processo produtivo; C6. Descrição dos critérios de identificação do lote industrial. d) Relatório de controle de qualidade: D1) Informações referentes a droga vegetal d1.1. Relatório descritivo dos métodos de secagem, estabilização (quando empregada), e conservação utilizados, com seus devidos controles, quando cabível. d1.2. Laudo de identificação próprio ou emitido por profissional habilitado, quando não existirem especificações farmacognósticas que permitam a confirmação da identidade botânica. d1.3. Referência bibliográfica da Farmacopéia consultada e reconhecida pela ANVISA, de acordo com a legislação vigente. No caso de não se tratarem de compêndios oficiais reconhecidos pela ANVISA, descrição detalhada de todas as metodologias utilizadas no controle de qualidade, com métodos analíticos devidamente validados somente para matéria-prima ativa(s) vegetal(s) de 109 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
acordo com o GUIA DE VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS E BIOANALÍTICOS, indicando a fonte bibliográfica ou de desenvolvimento. Neste último caso apresentar tradução quando o idioma não for inglês ou espanhol. D2) Informações referentes ao derivado de droga vegetal: d2.1. Nomenclatura botânica oficial, a nomenclatura farmacopeica e/ou tradicional, d2.2. Parte da planta utilizada, d.2.3. Solventes, excipientes e/ou veículos utilizados na extração do derivado. Estas informações devem vir acompanhadas do laudo de análise do fornecedor. d.2.4. Testes de autenticidade (caracterização organoléptica, identificação macroscópica e microscópica); d2.5. Testes de pureza e integridade, incluindo: cinzas, cinzas insolúveis em ácido clorídrico, umidade, pesquisa de matérias estranhas, pesquisa de contaminantes microbiológicos e de metais pesados. Em caso de utilização de métodos para eliminação de contaminantes, descrever o método e a pesquisa de eventuais alterações da matéria-prima. d2.6. Análise qualitativa e quantitativa dos princípios ativos e/ou marcadores, quando conhecidos, ou classes de compostos químicos característicos da espécie. e) Controle de qualidade do produt o acabado: E1. Apresentar a descrição detalhada de todas as metodologias utilizadas no controle de qualidade, comVALIDAÇÃO os métodosDE analíticos devidamente validados para o medicamento, acordo com o GUIA PARA MÉTODOS ANALÍTICOS E BIOANALÍTICOS, indicando adesua fonte bibliográfica ou de desenvolvimento. E2. Resultado da prospecção (“Screening”) fitoquímica, ou perfil cromatográfico (“Fingerprint”) por cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE ou cromatografia gasosa - CG, quando cabível. Apresentar tradução quando o idioma não for inglês ou espanhol; f) Especificações do material de embalagem primária. g) Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) emitido pela ANVISA, para a linha de produção na qual o produto classificado como medicamento fitoterápico será fabricado, ou ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão do certificado de BPFC. Este protocolo será válido desde que a linha de produção pretendida esteja satisfatória na última inspeção para fins de verificação do cumprimento de BPFC realizada. h) Enviar informações adicionais de acordo com a legislação vigente sobre controle da Encefalopatia Espongiforme Transmissível, quando cabível. I) No caso de associações, apresentar estudos que justifiquem suas ações terapêuticas e evidência de usotradicional. 4. Todos os documentos deverão ser encaminhados na forma de uma via impressa assinada na folha final e rubricada em todas as folhas pelo responsável técnico pela empresa. Adicionar cópia de todos os relatórios técnicos em disquete ou CD-ROM, com arquivos no formato arquivo.doc ou outro aceito pela ANVISA.
110 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
5. A ANVISA poderá, a qualquer momento e a seu critério, exigir provas adicionais relativas à identidade e qualidade dos componentes, e da segurança e da eficácia de um medicamento, caso ocorram dúvidas ou ocorrências que dêem ensejo a avaliações complementares, mesmo após a concessão do registro. 6. É obrigatório o envio de documentação referente a mais de um local de fabricação, caso a empresa solicite o registro em mais de um local de fabricação concomitantemente. Neste caso deverá ser apresentada a documen tação técnica referent e a cada localde fabricação. 7. Produtos Importados - Os fabricantes ou seus representantes que pretenderem comercializar medicamentos fitoterápicos produzidos em território estrangeiro, além dos dispositivos anteriores, terão que apresentar: a) Autorização da empresa fabricante para o registro, representação comercial e uso da marca no Brasil, quando aplicável. b) Cópia do Certificado de BPFC emitido pela ANVISA para a empresa fabricante, atualizado, por linha de produção. b.1. No caso da ANVISA ainda não ter realizado inspeção na empresa fabricante, será aceito comprovante do pedido de inspeção sanitária à ANVISA, acompanhado do certificado de boas práticas de fabricação de produtos farmacêuticos por linha de produção, emitido pelo órgão responsável pela Vigilância Sanitária do país fabricante. b.2. A ANVISA poderá, conforme legislação específica, efetuar a inspeção da empresa fabricante no país ou bloco de srcem. c) Comprovação do registro do produto, emitida pelo órgão responsável pela vigilância sanitária do país srcem. Na impossibilidade, deverá ser apresentada comprovação de comercialização, emitida pela autoridade sanitária do país em que seja comercializado, ou autoridade sanitária internacional. d) Metodologia de controle de qualidade físico-química, química, microbiológica e biológica que o importador realizará, de acordo com a forma farmacêutica e apresentação: produto terminado, a granel ou na embalagem primária. Caso o método não seja farmacopeico, enviar a validação da metodologia analítica. e) Cópia do Certificado de BPFC emitido pela ANVISA ou do protocolo do pedido de inspeção para este fim, para a linha de produção da empresa requerente do registro, quando se tratar de importação de produto a granel ou em sua embalagem primária. f) Para produtos farmacêuticos importados a granel, na embalagem primária ou terminados, os resultados e avaliação do teste de estabilidade na embalagem final de comercialização devem seguir o GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS. Enviar cópia doso resultados deste estudo, ficando facultado empresa onos envio da tradução, caso idioma sejasrcinais o inglês ou espanhol. A tradução será àobrigatória demais idiomas. Havendo necessidade de importar amostras, dever-se-á solicitar à ANVISA a devida autorização para esta importação. g) Contar o prazo de validade do produto importado a granel a partir da data de fabricação do produto no exterior, e não da data de embalagem no Brasil, respeitando o prazo de validade registrado na ANVISA.
111 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
h) Todo o material apresentado relativo ao produto, tais como os relatórios de produção e controle de qualidade, e as informações contidas em rótulos, bulas e embalagens, devem estar em idioma português, atendendo à legislação em vigor. Os documentos oficiais em idioma estrangeiro, usados para fins de registro, expedidos pelas autoridades sanitárias, deverão ser acompanhados de tradução juramentada na forma da lei. 8. A segurança de uso e a(s) indicação(ões) terapêutica(s) deverão ser validadas através de uma das três opções abaixo: 8.1. Atingir no mínimo 6 pontos, com estudos publicados entre as obras da “LISTA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DE FITOTERÁPICOS”, conferidos de acordo com a escala descrita a seguir: a) Três (3) pontos a cada inclusão em obra relacionada no Grupo I. b) Dois (2) pontos a cada inclusão em obra relacionada no Grupo II. c) Um (1) ponto a cada inclusão em obra relacionada no Grupo III. d) Meio (0,5) ponto a cada inclusão em publicação técnico-científica, brasileira e/ou internacional, não incluídas nos Grupos I, II e III, que contenha informações relativas à segurança de uso e às indicações terapêuticas propostas. No mínimo 50% da pontuação obtida deverá srcinar-se de estudos em seres humanos. Inclusões e alterações à LISTA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DE FITOTERÁPICOS serão publicadas periodicamente em função da experiência acumulada pela área de registro de fitoterápicos da ANVISA com apoio de consultores externos. 8.2. Apresentar comprovação de segurança de uso (toxicologia pré-clínica, toxicologia clínica) e de eficácia terapêutica (farmacologia pré-clínica, farmacologia clínica) do medicamento. Os ensaios clínicos deverão atender às exigências estipuladas pelo Conselho Nacional de Saúde CNS. Os ensaios de toxicologia pré-clínica deverão utilizar como parâmetro mínimo o “GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE TOXICIDADE P RÉ-CLÍNICA DE FITOTERÁPICOS”. 8.3. Apresentar levantamento bibliográfico (etnofarmacológico e de utilização, documentações tecnicocientíficas ou publicações), que será avaliado consoante os seguintes critérios: a) indicação de uso: episódica ou para curtos períodos de tempo; b) coerência com relação às indicações terapêuticas propostas; c) ausência de risco tóxico ao usuário; d) ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, ou presentes dentro de limites comprovadamente seguros; e) comprovação de uso seguro por um período igual ou superior a .20 anos 9. Caso o medicamento integre a última publicação da LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS, nas condições ali definidas, não há necessidade de validar as indicações terapêuticas e a segurança de uso. Esta é uma sistemática simplificada de registro, onde devem ser respeitadas integralmente as especificações citadas: parte usada, padronização, formas de uso, indicações/ações terapêuticas, dose, via de administração, posologia quando descrita e 112 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
restrição de uso. Poderão ser formuladas outras formas farmacêuticas na mesma via de administração, desde que sejam apresentados os cálculos de equivalência de doses entre as formas extrativas e as formas farmacêuticas propostas. Inclusões à LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS serão publicadas periodicamente em função da experiência acumulada pela área de registro de fitoterápicos da ANVISA com apoio de consultores externos. Capítulo III - DAS MEDIDAS DO PÓS - REGISTRO 1. As alterações de registro devem seguir os procedimentos especificados na GUIA PARA REALIZAÇÃO DE ALTERAÇÕES E INCLUSÕES PÓS-REGISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS. 2. A ANVISA poderá realizar análise de controle, em lotes comercializados, para fins de monitoração da qualidade e conformidade do medicamento com o registrado, em laboratórios oficiais. 3. Decorrido o prazo de validade declarado para o medicamento, a empresa deverá protocolar, na forma de complementação de informações ao processo, relatório de resultados e avaliação final do estudo de estabilidade de longa duração dos três lotes apresentados na submissão, de acordo com o cronograma previamente apresentado, assim como a declaração do prazo de validade e cuidados de conservação definitivos. A falta deste encaminhamento implicará em infração sanitária. 4. Todas as empresas, no primeiro semestre do último ano do qüinqüênio de validade do registro já concedido, deverão apresentar à ANVISA, os seguintes documentos para efeito de renovação: a) Formulário de petição devidamente preenchido; b) Via srcinal do comprovante de recolhimento da taxa de fiscalização de vigilância sanitária ou de isenção, quando for o caso; c) Certificado de Responsabilidade Técnica, atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia. d) Apresentar cópia de notas fiscais comprovando a comercialização do medicamento em um máximo de 3 (três) notas por forma farmacêutica. Poderá ser apresentada uma declaração referente às apresentações comerciais não comercializadas para as quais a empresa tenha interesse em manter o registro, desde que pelo menos uma apresentação daquela forma farmacêutica tenha sido comercializada. Os Laboratórios Oficiais, quando não houver a produção do medicamento no referido período, deverão apresentar a justificativa da não comercialização. e) Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) emitido pela ANVISA, para a linha de produção na qual o produto classificado como medicamento fitoterápico será fabricado, ou ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão do certificado de BPFC. protocolo seráde válido desde que a linha de produção última Este inspeção para fins verificação do cumprimento de BPFCpretendida realizada. esteja satisfatória na f) Apresentar comprovante de um sistema de farmacovigilância na empresa para monitorização de falhas terapêuticas e efeitos colaterais indesejáveis, de acordo com legislação específica. g) A última versão de bula impressa que acompanha o produto em suas embalagens comerciais.
113 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
h) Apresentar listagem que contemple todas as alterações e/ou inclusões pós-registro ocorridas durante o último período de validade do registro do produto, acompanhados de cópia do D.O.U., ou na ausência, cópia do(s) protocolo(s) da(s) petição(ões) correspondente(s). i) Para produtos importados apresentar os respectivos laudos de três lotes importados nos últimos três anos do controle de qualidade físico-químico, químico, microbiológico e biológico, de acordo com a forma farmacêutica, realizado pelo importador no Brasil.
RESOLUÇÃO-RE Nº 88, DE 16 DE MARÇO DE 2004
O Adjunto da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição, que lhe confere a Portaria n.º 13, de 16 de janeiro de 2004, considerando o disposto no art.111, inciso II, alínea "a" § 3º do Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada, que a aprovou em reunião realizada em 8 de março de 2004, resolve: Art. 1º Determinar a publicação da "LISTA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DE FITOTERÁPICOS", anexo. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. DAVI RUMEL LISTA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DE FITOTERÁPICOS GRUPO I : 1- Blumenthal, M. The complete german commission E monographs - therapeutic guide to herbal medicines. Boston, MA, EUA: American Botanical Council. 1998. 685p. ISBN 0-9655555-0-X ou Blumenthal, M.; Goldberg, A.; B rinckmann, J. Herbal med icine - expanded com mission E monographs. 1.ed. Newton, MA, EUA: American Botanical Council. 2000. 519p. 0-9670772-1-4 2- WHO. WHO monographs on selected medicinal plants. Genebra, Suíça: World Health Organization. 1999. v1. 289p. ISBN 92-4-154517-8 ; 2001. v2. 287p. ISBN 92-4-154537-2 3- ESCOP-European Scientific Cooperative on Phytotherapy. Monographs on the medicinal uses of plant drugs. Exeter, Reino Unido: University of Exeter. 1996-1997. fascículos 1 ao 5. 4- AMERICAN HERBAL PHARMACOPOEA and Therapeutic Compendium - Monografias GRUPO II: 5- Bradley, P.R. British herbal compendium-a handbook of scientific information on widely used plant drugs. Bournemouth, Reino Unido: British Herbal Medicine Association. 1992. v1. 239p. ISBN 0-903032-09-0 6- FRANÇA. Les médicaments à base de plantes. Paris: Agence du Medicament. 1998. 81p. 114 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
7- Monografias - contendo informações etnofarmacológicas, dados químicos e dados de estudos pré-clínicos e clínicos, realizadas por pesquisadores credenciados pelo CNPq ou equivalente. GRUPO III: 8 - Hacia una farmacopea caribeña (TRAMIL 7). Santo Domingo: Editora Lionel Germonsén Robineau. 1995. 9- ARGENTINA. Disposición n.º 2673. Ministerio de la Salud y Acción Social, Secretaria de Política y Regulación de Salud, ANMAT. 1999. 10- GARCIA, A.A. Vademecum de prescripción-plantas medicinales. 3. ed. Barcelona, Espanha: Masson. 1999. 1148p. ISBN 84-458-0703-X 11- Newall, C.A.; Anderson, L.A.; PhiLlipson, J .D. Herbal m edicines-a guide fo r health-care professionals. London, Reino Unido: The Pharmaceutical Press. 1996. 296p. ISBN 0-85369-289-0 12- PDR for herbal medicines. 2.ed. Mont vale, NJ, EUA: Medical Economics Company. 2000. 860p. ISBN 1-56363-361-2 13- Matos, F.J . Farmácias vivas: si stema de utilização de plant as medicinais projetado ara p pequenas comunidades. 3. ed. Fortaleza, CE: Editora da UFCE. 1998. 220p. ISBN 85-7282-008-6 14- Gupta, M.P. 270 plantas medicinales iberoamericanas. 1.ed. Santafé de Bogotá, Colômbia: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED). 1995. 617p. ISBN 958-9206-50-6 15 - tiALONSO, J .R. Trat ado 199 de 8. iftomedicin a-bases clínicas acológicas. Buenos Aires, Argen na: ISIS Edicion es SRL. 1039p. ISBN 987-97 181-0-0e farm 16- Simões, C.M.O.; Schenk el, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J .C.P. de; Mentz, L.A.; Petrovick, P.R. Farmacognosia-da planta ao medicamento. 1.ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da UFSC. 1999. 821p. ISBN 85-7025-479-2 17- LOGGIA, R.D. Piante officinali per infusi e tisane-um manuale su basi scientifiche per farmacisti e medici. 2.ed. Milano, Itália: Organizzazione Editoriale Medico Farmaceutica. 1993. 566p. ISBN 88-7076-132-0 RESOLUÇÃO-RE Nº 89, DE 16 DE MARÇO DE 2004
O Adjunto da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição, que lhe confere a Portaria n.º 13, de 16 de janeiro de 2004, considerando o disposto no art.111, inciso II, alínea "a" § 3º do Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada, que a aprovou em reunião realizada em 8 de março de 2004, resolve: Art. 1º Determinar a publicação da "LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS", anexo. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
115 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
DAVI RUMEL LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS ANEXO I - Lista de Registro Simplificado de Fitoterápicos
Nomenclatura botânica
Aesculus hippocastanum L.
Nome popular
Castanhada Índia
Parte usada
Sementes
Padronização/Marcador
1
Escina
Formas de uso
Extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Fragilidade capilar,insuficiênciavenosa
Dose Diária
32 a 120 mg de escina
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Allium sativum L.
2
Nome popular
Alho
Parte usada
Bulbo
Padronização/Marcador
Aliinaou Alicina
Formas de uso
Tintura,óleo, extrato seco
Indicações / Ações terapêuticas
Coadjuvanteno tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve; prevenção da aterosclerose
Dose Diária
Equivalentea 6-10 mg aliina
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Vendasem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Aloe vera ( L.) Burmf.
3
Nome popular
Babosa ou áloe
Parte usada
folhas- gel mucilaginoso
Padronização/Marcador
0,3% polissacarídeos totais
Formas de uso
Creme,gel
Indicações /Ações terapêuticas
Tratamento de queimaduras térmicas (1o e 2o graus) e de
116 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
radiação Dose Diária
Preparaçãocom 35 a 70% do gel duas vezes ao dia
Via de Administração
Tópico
Restriçãode uso
Vendasem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Arctostaphylos uva-ursi
Spreng.
Nome popular
Uva-ursi
Parte usada
Folha
Padronização/Marcador
Quinonascalculadasem arbutina
Formasde uso
Extratos, tinturas
Indicações/ Ações terapêuticas
Infecçõesdo trato urinário
Dose Diária
400 a 840 mg quinonas(arbutina)
Via de Administração
Oral
Restrição de uso
Venda sob prescrição médica; não utilizar continuamente por mais de 1 semana nem por mais de 5 semanas/ano; não usar em crianças com menos de 12 anos L.
4
Nomenclatura botânica
Calendula officinalis
Nome popular
Calêndula
5
Parte usada
Flores
Padronização/Marcador
Flavonóides totais expressos em quercetina ou hiperosídeos;
Formasde uso
Tintura,extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Cicatrizante,anti-inflam atório
Dose Diária
8,8-17,6mg de flavonóides
Via de Administração
Tópico
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Centella asiatica (L.) Urban, Hydrocotile asiatica L.
Nome popular
Centela,“Gotu kola”
Parte usada
Caule e Folhas
Padronização/Marcador
Ácidostriterpênicos(asiaticosídeos,madecassosídeo)
Formas de uso
Extrato seco
6
117 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Indicações/ Ações terapêuticas
Insuficiênciavenosados membros inferiores
Dose Diária
6,6-13,6 mg de asiaticosídeos
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Cimicifuga racemosa
Nome popular
Cimicífuga
Parte usada
Raiz ou rizoma
Padronização/Marcador
27-deoxyacteína ou ácidoisoferúlico
Formas de uso
Extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Sintomas do climatério
Dose Diária
1-8 mg de 27-deoxyacteína
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Vendasob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Cynara scolymus
Nome popular
Alcachofra
Parte usada
Folhas
Padronização/Marcador
Cinarina ou Derivados do ácido cafeoilquínico expressos em Ácido Clorogênico
Formasde uso
Tintura,extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Colerético,colagogo
Dose Diária
7,5 mg a 12,5 mg de cinarinaou derivados
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Vendasem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Echinacea purpurea
Nomepopular
Equinácea
Parte usada
Caule e Folhas (partes aéreas)
Padronização/Marcador
Derivados do ácido cafeico- ác. Clorogênico,ác. Chicórico
Formas de uso
Extratos
(L.) Nutt.
L.
7
8
Moench
9
118 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Indicações / Ações terapêuticas
Preventivo e coadjuvant e na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório urinário
Dose Diária
12-31mg de ácido Chicórico
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Ginkgo biloba L.
Nome popular
Ginkgo
Parte usada
Folhas,partes aéreas(caulee flores)
Padronização/Marcador
Extrato a 24% ginkgoflavonóides (Quercetina, Kaempferol, Isorhamnet ina), 6%de terpenolact onas (Bilobalide,Ginkgolide A,B,C,E)
Formas de uso
Extrato
Indicações/ ações terapêuticas
Vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulat órios;distúrbios circulat órios periféricos (claudicação intermitente), insuficiência vascular cerebral
Dose Diária
80-240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 tomadas ou 28,857,6 mg de ginkgoflavonóides e 7,20-14,4 mg de terpenolactonas.
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Hypericum perforatum L.
Nome popular
Hipérico
Parte usada
Partes aéreas
Padronização/Marcador
Hipericinastotais
Formasde uso
Extratos, tintura
Indicações/ Ações terapêuticas
Estadosdepressivosleves a moderados,não endógenos
Dose Diária
0,9 a 2.7 mg hipericinas
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Matricaria recutita L.
Nome popular
Camomila
Parte usada
Capítulos
10
11
12
119 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Padronização/Marcador
Apigenina-7 - glucosídeo
Formasde uso
Tintura,extratos
Indicações /Ações terapêuticas
Antiespasmódico, anti-inflamatório tópico, distúrbios digestivos, insônia leve.
Dose Diária
4 a 24 mg de Apigenina-7 - glucosídeo
Via de Administração
Oral e tópico,tinturaapenastópico
Restriçãode uso
Vendasem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Maytenus ilicifolia
Nomepopular
Espinheira-Santa
Parte usada
Folhas
Padronização/Marcador
Taninostotais
Formasde uso
Extratos, tintura,
Indicações / Ações terapêuticas
Dispepsias, coadjuvanteno tratam ento de úlceragástrica
Dose Diária
60 a 90 mg taninos/ dia
Via de Administração Restriçãode uso
Oral Venda sem prescrição médica
Mart.ex Reiss. 13
Nomenclatura botânica
Melissa officinalis L.
Nomepopular
Melissa, Erva-cidreira
Parte usada
Folhas
Padronização/Marcador
Ácidoshidroxicinâmicos calculadoscomo ácidorosmarínico
Formasde uso
Tintura,extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Carminat ivo, antiespasm ódico,distúrbios do sono
Dose Diária
60-180mg de ácido rosmarínic o
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Vendasem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Mentha piperita
Nome popular
Hortelã-pimenta
Parte usada
Folhas
L.
14
15
120 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Padronização/Marcador
Mentol30%-55%e mentona 14%-32%
Formas de uso
Óleo essencial
Indicações / Ações terapêuticas
Carminat ivo, expectorante, cólicasintestinais
Dose Diária
óleo 0,2ga 0,8 g
Via de Administração Restriçãode uso
Oral Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Panax ginseng
Nomepopular
Ginseng
Parte usada
Raiz
Padronização/Marcador
C. A. Mey.
16
Ginsenosídeos
Formasde uso
Extratos, tintura
Indicações/ Ações terapêuticas
Estadode fadigafísica e mental,adaptógeno
Dose Diária
5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais(Rb1, Rg1)
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescrição médica(utilizarpor no máximo 3 meses)
Nomenclatura botânica
Passiflora incarnata
L.
Nomepopular
Maracujá,Passiflora
Parte usada
Folhas
Padronização/Marcador
Flavonóides totais expressos na forma de isovitex ina ou vitexina
Formasde uso
Tintura,extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Sedativo
Dose Diária
25mg a 100 mg de vitexina/isovitexina
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso Nomenclatura botânica
Venda sem prescriçãomédica Paullinia cupana H.B.&K.
Nome popular
Guaraná
Parte usada
Sementes
Padronização/Marcador
Trimetilxantinas (cafeína)
17
18
121 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Formasde uso
Extratos, tinturas
Indicações/ Ações terapêuticas
Astenia,estimulante do SNC
Dose Diária
15 a 70 mg de cafeína
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Peumus boldus Molina
Nome popular
Boldo, Boldo-do-Chile
Parte usada
Folhas
Padronização/Marcador
Alcalóidestotais calculadoscomo boldina
Formasde uso
Tinturae extratos
Indicações / Ações terapêuticas
Colagogo, colerético, tratamento sintomático de distúrbios gastroint estinaisespásticos
Dose Diária
2 a 5 mg de boldina
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Pimpinella anisum L.
Nome popular
Erva-doce,Anis
Parte usada
Frutos
Padronização/Marcador
19
20
Trans-anetol
Formas de uso
Tinturas,extratos
Indicações / Ações terapêuticas
Antiespasmódico, carminativo, expectorante, distúrbios dispépticos;
Dose Diária
0-1 ano: 16-45mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg de transanetol; adultos: 80-225mg de trans-anetol
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica oficial
Piper methysticum Forst.f.
Nome popular
Kava-kava
Parte usada
Rizoma
21
122 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Padronização/Marcador
KavapironasKavalactonas
Formasde uso
Extratos, tintura,
Indicações/ Ações terapêuticas
Ansiedade,insônia,tensão nervosa,agitação
Dose Diária
60-120mg de kavapironas
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sob prescrição médica- utilizarno máximo por 2 meses
Nomenclatura botânica
Rhamnus purshiana DC.
Nome popular
Cáscara Sagrada
Parte usada
Casca
Padronização/Marcador
CascarosídeoA
Formas de uso
Extratos,Tintur a
Indicações/ Ações terapêuticas
Constipaçãoocasional
Dose Diária
20-30mg cascarosídeo A
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Salix alba L.
Nome popular
Salgueirobranco
Parte usada
Casca
Padronização/Marcador
22
23
Salicina
Formas de uso
Extratos,
Indicações / Ações terapêuticas
Antitérm ico, antiinflamatório, analgésico
Dose Diária
60-120mg de salicina
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Senna alexandrina Mill.
24
Nome popular
Sene
Parte usada
Folhas e frutos
Padronização/Marcador
Derivadoshidroxian tracênicos (calculadoscomo senosídeo B)
123 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Formas de uso
Extratos
Indicações/ Ações terapêuticas
Laxativo
Dose Diária
10-30 mg de derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo B)
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Serenoa repens
(Bartram) J .K.
25
Small Nome popular
“Saw palmetto”
Parte usada
Frutos
Padronização/Marcador
Ácidosgraxos
Formas de uso
Extrato
Indicações/ Ações terapêuticas
Hiperplasiabenignada próstata
Dose Diária
272mg a 304 mg de ácidosgraxos
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Vendasob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Symphytum officinale
Nome popular
Confrei
Parte usada
Partes aérease raízes
Padronização/Marcador
L.
26
Alantoína
Formas de uso
Extrato
Indicações/ Ações terapêuticas
Cicatrizante
Dose Diária
Preparaçãocom 5% a 20% da drogaseca
Via de Administração
Tópico
Restriçãode uso
Vendaas sem prescrição médica.Utilizar por no máximo 4-6 seman / ano
Nomenclatura botânica
Tanacetum parthenium
Nome popular
Tanaceto
Parte usada
Folhas
Sch. Bip.
27
124 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Padronização/Marcador
Partenolídeos
Formasde uso
Extratos, tintura
Indicações/ Ações terapêuticas
Profilaxiada enxaqueca
Dose Diária
0,2-1mg de partenolíd eos
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sob prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Zingiber officinale Rosc.
Nome popular
Gengibre
Parte usada
Rizomas
Padronização/Marcador
Gingeróis(6-ginger ol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, capsaicin)
Formas de uso
Extratos
Indicações / Ações terapêuticas
Profilaxia de náuseas caus ada por mov imento (cinet ose) e póscirúrgicas
Dose Diária
Crianças acima de 6 anos: 4-16mg de gingeróis; adulto: 16-32mg de gingeróis
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
28
Nomenclatura botânica
Valeriana officinali s
29
Nome popular
Valeriana
Parte usada
Raízes
Padronização/Marcador
Sesquiter penos (ácidovalerênico,ácido acetoxivalerênico)
Formasde uso
Extrato, tintur a
Indicações/ Ações terapêuticas
Insônialeve, sedativo,ansiolítico
Dose Diária
0,8-0,9mg de sesquiterpenos
Via de Administração
Oral
Restriçãode uso
Venda com prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
MikaniaglomerataSprengl.
Nome popular
Guaco
30
125 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Parte usada Padronização/Marcador
Folhas cumarina
Formasde uso
Extrato, tintura
Indicações/ Ações terapêuticas
Expectorante, broncodilat ador
Dose Diária
0,525-4,89mg de cumarina
Via de Administração
oral
Restriçãode uso
Venda sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Hamamelisvirginiana
Nome popular
Hamamelis
Parte usada
Folha
Padronização/Marcador
31
Taninos
Formasde uso
Extrato, tintur a
Indicações / Ações terapêuticas
Hemorróidas - uso interno; hemorróidas externas, equimoses uso externo
Dose Diária
160-320mg taninos
Via de Administração
Oral e tópica
Restriçãode uso
Venda com prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Polygalasenega
Nome popular
Polígala
Parte usada
Raízes
Padronização/Marcador
Saponinastriterpenicas
Formasde uso
Extrato, tintur a
Indicações/ Ações terapêuticas
Bronquit e crônica,faringit e
Dose Diária
18-33mg de saponinas triterpenicas
Via de Administração
Oral
Restrição de uso
Sem prescriçãomédica
Nomenclatura botânica
Eucalyptusglobulus
Nome popular
Eucalipto
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126 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
Parte usada Padronização/Marcador
Folhas Cineol
Formasde uso
Óleo , extrato, tintura
Indicações /Ações terapêuticas
Antisséptico e antibact eriano das viasaéreas superiores; expectorante
Dose Diária
14 - 42,5 mg cineol
Via de Administração
Oral
Restrição de uso
Sem prescriçãomédica
Nomenclaturabotânica
ArnicaMontana
Nome popular
Arnica
Parte usada
Sumidades floridas
Padronização/Marcador
Lactonassesquiterp ênicastotais
Formasde uso
Extrato, tintura
Indicações/ Ações terapêuticas
Equimoses, hematomas, contusões em geral
Dose Diária
Tintura: 1emg/ml de lactonas sesquiterpênicas, de 3 a 10x; Cremes pomadas : 0,20-0,25 mg/mg dediluir lactonas sesquiterpênicas;
Via de Administração
Tópica
Restriçãode uso
Venda sem prescrição; não usar em feriment os abertos
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------ FIM MÓDULO IV -----
FIM DO CURSO
127 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
BIB LIOGRAFI A CONSULTADA
Anvisa – Agência Nacional http://www.anvisa.gov.br
de
Vigilância
Sanitária,
disponível
em
BISSET, N.G. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals - A handbook for practice on Stuttgart: CRC Press, London. Medphar m,1994. BLUMENTHAL, M. e col.The Complete German Commission E Monographs: a scientific bases.
thera peutic gu ide to herba l medicines.
BOTSARIS, A.S. Fitoterapia Chinesa e Plantas Brasileiras. 1995. BREMNESS, L. Guia Prático: Plantas Aromáticas.
São Paulo: Editora Ícone,
Londres: Dorling Kindersley,1990.
Camargo M.T.L.A.,Plantas usadas como anti-helmíntico na medicina popular , Ciência &Trópico 6 (1) Recife – Instit uto J oaquim Nabucode Pesquisas Sociais, 197 8 CAMPOS, J .M. Guia Prático de Terapêutica Externa. Pensamento, 1993.
São Paulo: Editora Cultrix /
CARPER, J . Curas Milagrosas: descobertas científicas que revelam o poder de cura das ervas, vitaminas e de outros remédios naturais. 1998.
2 ed. Rio de Janeiro: Campus,
Centro de Divulgação Científica e Cultural – Setor de Biologia – Universidade de São Paulo. CORRÊA, M.P. Dicionário das plantas úteis e exóticas cultivadas. 6 vol. Rio de J aneiro: Editora Imprensa Nacional e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal,1984. CORRÊA J ÚNIOR, C.; MING, L.C.; SCHEFFER, M.C. Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas. J aboticabal: Fundação de Estudos e Pesquisas em Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, 1994. COSTA, A.F. Farmacognosia. 1,2 e 3 vol. Fundação Calouste Gulbenkian, 1967. COSTA, M.A. Plantas e Saúde: Guia Introdutório à Fitoterapia.
Distrito Federal:
Secretaria de Saúde. 1992. CRUZ, G.L. Livro Verde das Plantas Medicinais e Industriais do Brasil. Horizonte, 1965.
2 vol. Belo
GARCIA, A.A. Vademecum de prescripción: plantas medicinales, fitoterapia. Editora Masson S.A., 1998.
3 ed.
128 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
HARTMANN, H. Duas ou Três Coisas que me Contaram sobre as Ervas. Rio de J aneiro: Editora Pallas, 1997. Herbário Aquiléa, disponível em http://www.cotianet.com.br/eco/HERB/ HERTWING, I.F. Plantas Medicinais e Aromáticas: plantio, colheita, secagem e comercialização. 2 ed. São Paulo: Editora Ícone, 1991. IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná Ap os ti la d e acomp anhamen to do Cur so Int ern aci on al d e Manual de Herbário. Técnic as de Herbário . Manaus. INPA. ROYAL BOTANIC GARDENS KEW. 1998 MARANCA, G.Plantas Aromáticas na Alim entação. São Paulo: Nobel,1985. MARTINS, E.R. & SANTOS, R.H.S. Plantas Medicinais: uma alternativa terapêutica de baixo custo. Viçosa: Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa, 1995. MARTINS, E. R. et al. Plantas Medicinais.. Viçosa: UFV . Editora UFV, 1998. MATOS, F.J .A. Plantas Medicinais: guia de seleção e emprego de plantas medicinais do nordeste do Brasil. 2 vol. Fortaleza: IOCE, 1989. MILLANVOYE, G. Mini-enciclopédia das Medicinas Naturais. Quixote, 1991.
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MORGAN, R. Enciclopédia das Ervas e Plantas Medicinais. Hemus.
São Paulo: Editora
Núcleo de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M.K. Farmacognosia. São Paulo: Editora Atheneu, 1991. PANIZZA, S. Plantas que Curam (Cheiro de Mato). 5 ed. São Paulo: IBRASA, 1997. RUDDER, E.A.M.C. de. O tratamento através das plantas medicinais - saúde e beleza. 1 e 2 vol. São Paulo: Editora Rideel. TEIXEIRA, S.A. Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Médico. Rio de Janeiro: Editora Ediouro, 9183.
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TESKE, M.; TRENTINI, A.M.M. Herbarium - Compêndio de Fitoterapia. 3 ed. Curitiba: Herbarium Laboratório Botânico, 1995. VIEIRA, L.S. Fitoterapia da Am azônia: Manual d e Plantas Me dici nais (a Farmácia de Deus). 2 ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1992. WEIL, R. As Erv as qu e Cur am. Coleção Saúde e Curas Naturais. Rio de Janeiro: Editora Ediouro. YARZA, O. Plantas que Curam & Plantas que Mata m. São Paulo: Editora Hemus,1982. 129 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu
ZURLO, C.; BRANDÃO, M.As erv as co mes tívei s - des cr ição, il us traç ão e rec eit as. Rio de J aneiro: Editora Globo, 1 989.
130 Este m aterial deve ser utilizado apenas com o parâmetro de estud o deste Pr ograma. Os créditos deste conte údo são dados a sseu