A GRJA A RASÇA A RFO fm cóic
AL-RPS F
A IGREJA DA RENSCENÇA E A FO II. A reforma católica Tradução de G
�QUDRNTE São Paulo
Títul riginal
L 'GLISE DE RNASSCE ET DE FO Une re de renouveau: a rérme catholique Cpyright © Librairie Arthme Fayard, Paris Capa Jsé C Prad lustraçã da capa Pentecostes de E! Greco
Museu do Prado Madrid Mapas de Jão Carls Nara
DanieRops (pseudônimo literário de Henri Petiot) asceu em Épinal em 1 90 1 , e faeceu em Chambéry em 1 96 Foi professor de História e diretor da revistaEcclesia (Paris) e tornouse mudial mente famoso sobretudo pelas obras de historiograa: a cleção Htória Saada que abrange os volumes povo bíblico (194), Jesus no seu tempo (94) e os dez tomos desta tória Ieja de Cristo (948-6). Também oi autor de diersos ensaios obras de iteratu ra infantil e romances históricos entre os quais destacamos Morte, onde est a ua viória? (194) e espada e fgo (198) Foi eleito para a Acaemia Francesa em 1 9 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CI) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) anieops, Henri 1 90 11 6 greja da easceça e da efora aieos; tradução de Eérico da amaSão Pauo: Quadrate 19 ítulo srcinal: L'Égise de a eaissace et e a éfore Coteúdo: refora catóica SBN: 8-4600-1 obra copeta SBN: 8 -4 6-0 0- oue 1 otrarefora efora ítuo 06 99-80 Índice para catálogo sistemático: 1 otraefora : greja cristã : istria 06 eforma : greja cristã : História 06 Distribuidr exclusiv em Prtugal: R E DO S LIVROS, Rua ds Fanqueirs, - Lisba ds s direits reservads a QUADRNTE, Sciedade de Publicações Culturais Rua perig, - Te!: - Fax: - CEP - Sã Paul- SP
ÍNDICE
DSPRTR D LM CTÓLC: SNT NÁC D LYL • " , nao Uma religiãoia vi Bipo rare A rea anga rden: o capuchinho Ncem nov rden: inovação do crigo regane b co figo é chamado por Deu Um méodo oração converee em código de ação pereino e o eune nio ao quarena ano voo Monare e a bu Pau! Conuiçõe meio de uma reconquia pacca Expanão Companhia, more Sano Incio A hora do pap
11. 0
7 7 7 8 8 8 5 57 70
m cave dicerado Paulo o rpaa reviavola deciva ; A dcil convocação do Concílio Dcul e viciiude Concílio Tr eno A enaiva peoal errível papa Pau IV Pio N ermina o Concílio Concílio de Treno e a dnição do da O Concío Treno e a r a diciplinar São Pio V põe em prica o Conclio Bipo rrmare S ão Car Boomeu A rrma da rden anig: Sana Terea e SãoJoão Cruz São Filipe Neri e andação raório
7 7 79 85 89 9 99 05 0 5 8
maepelho nova Ia u m novo pe o areou
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A era donamo Caolicmo e políica: a Eanha de File!!
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III 0 G
A IEJA DA ENASC EN E DA EF OA
Na França, inta e se anos horror ................... Catarina e Coliy: a cacna São Bartolomeu Henrique III e a Santa Liga ..... .......... Henrique o paccador................... Três vitórias protestantes: Provínci Unis s Países-Baos...... Três vitórias protstantes: a Escóa John Knox Três vitórias protestantes: Elabeth I e o anglicanismo Situação do protestantismo no lmiar do século XII Setas e sdê n no protestantismo Uma Europa protestante A outra crtandade: a "Terceira Roma
7 0 9 99 09 5 7 5 5
IV G F . . .
Catolicsmo à medi do muo O mundo ditado e os novos impérios A cuz nas novas teas..
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No padroados luitano. ... .. Na América conquistares Bartolomeu de Cas A ran rendição ar'· osjesuítas Jesuíts no reino do Presteoão .. ....... Um desbravador sublime: São Francisco Xaver Perseguições e martírios no ardimorescente e Deus Cristo entra no Cat ai com "Li Mateu" Brâmane entre os brâmanes' o padre Nobil ...... . .... issões nãojesuítas: caelits no pa do X O despertar missionrio França A Santa Sé toma as reas s missões a Congegação dePropaganFi
7 9 0 0 5 0 7 0
V ...... ..... V Basílica A G . de São Pedro
344 50 5 9 95 99
Os paps a restauração católica .... ... . Granes e perios o Virio de Cristo Novas instituições, decisões capitais.......
À procura s ovelhas perdis...............
A defsa : Belarmino e Barônio ... ... A dsa da o erço positivo dos teólogos erigos mais insidiosos............................. Nas prondes da alma cristã.............. A rrma sempre por r Um ideal para o clero Pierre de Bérue
A renovação do clero reglar continua Na massa crisã Umagura que encaa uma época: São Francisco de Sales. A chamada are barroca Glória da ga em 622 ... .... ..
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I. O DESPRTAR DA CATÓLICA: SN INÁCI DE LYO
Verdadeiro "Renacimento' n o "Contrarefoa m terrível abalo que sacudiu as prprias bases da Cristadade partes iteiras do velo edicio da Igreja que se afudaram a heresia e a reação dos resposáveis dessa Igreja que por saíram da sua idifereça ortal e sob a ameaça do protestatismo e cotra el se decidiram a tomar me didas há muito idispesáv eis : é assi m que gera le te se ecara a seqüêcia dos acotecietos que assialara a hstria do catoicismo e eados do século XI e este é o esquema cotido a expressão Cotra-reforma" ua expressão usual as errôea e a ordem croogica e a orde lgica teos o direito de faar de Cotra-refora" para caracterizar esse sato ggatesco esse ad rável esforço de rejuveescieto e ao eso tepo e reorgazação que e cerca d e trta aos deu à Igre ja u rosto ovo Foi um veradeiro eascimeto" o setido etimolgico e profudo do termo uito ais imp ressioate para u cristã o do que aquee de q ue se gabava a es a época as letras e as artes A pretesa Cotra-refora" ão coeçou o o Cocíio de Treo bem depois de Lutero as é it aterior à ex posão de Witteberg tato as suas srces coo as sas reaizações ão se fez de modo ehum para efretar os reforares" as para correspoder a exigêcias e pricípios scritos a as itáve traçã a Igreja acerçada as suas mais vivas costates e eidae Coo vios já a seguda etade do sécuo V, tuo o que hava de ais represetativo etre os caticos toos os que tiha veraeiraete cosciêcia da situação recaava a refora por vezes u
A IEJA DA ENASCENÇA E DA EFO
om de violncia feroz, e mais freqüenemente como um ao de fé nos destinos eternos da Ecclesia Mater o momento em que nascia Lutero, esse desejo de reforma esava ão difundido, era ão premene, que tomava aspecos de angúsi a. o ríplice camp o da fé, d os cos um es e da orgaização eclesiásica, o oncílio de Tre o n ão fará mais do que responder a quesões que se vinam f ormulando avia pelo menos um sécul o, e chegará a adotar soluções proposas muito tempo antes pelas mentes mais lúcidas. Isto não quer dizer que o proesanismo não enha desempeado dialeticamete o seu papel nesse grande ato isrico. Oportet haereses esse, covém que aja ere ges, repei rseá com São Paulo a eresia ob rigou a Igre ja a precisar a sua dourina em ceros pontos, a ar as suas posições com mais rmeza do que o eria feito se não ouvesse erros a combater2 Mas o impulso que le permitiu travar esse combate era muito anterior ao ataque luterao e não pode de maneira nenuma ser tido como conseqücia do abalo que ese provocou. Basa lançar vi sta de oos pe ist ria daão Igr éejadiferete, pa ra compreeder facilmene que auma eforma calica o la século a sua essncia, das ouras reformas que desde sempre balizaram o decurso do empo, marcando a aplicação de uma lei inelutável. O que os moges de lun zeram no século I, o que So orberto, São Bernardo e outros realizaram no séulo II, o que São Fracisco de Assis e São omingos empreenderam ão corajosamene no século III, todos esses trabalhos i cessanemene recomeçados provm do mesmo espíito e tm o mesmo signicado daqueles que erão realizados pelos papas e pelos padres con ciliares do oncílio de Treo e pelos fundadores de Ordens reigiosas, seus contemporâneos. Tratase de uma das mais evidetes constates do crisanismo, de um dos estemunhos mais seguros da sua srcem divi e da realidade d as promessas que recebe u. Perpeuame n p uada para bai o pelas forças que o pecado desenvolve no mais profundo da sua atureza, a alma baizada decai incessatemente, cobrese de revas e parece prestes a enregarse à more mas ambém, do prprio fundo dessa alma onde a manca srcinal não cega a encobrir nem a desruir competamente a sua semelança sobrenaural, brota com tota regularidade um força que a faz subir para a luz e para a vida, uma força cujo nome é aa etido duran um cert o tempo por ac onecimenos humanos o eí lo de Avi não, o grande isma do Ociden e, a guerra d os em o s , ess sublime
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) vo V c V As frças intatas a anstia refa (2 É omete ete eto qe e oe e m onteom oeto eo o oncío e eto o otco e o V e xto V em qe e tomm me coectv e eev qe ão om cetmete meo exeão máve o efom ctóc evno gej ete-e eece o m otette o tmém etcmente ejc o ctnmo
I O DESPETA DA ALMA CATÓLI: SANTO INÁCIO DE LOYOL
jogo de balana recomeou no século e a necessária ref orma o perou-se como no passado se parece mais vasa quano aos meios, mais decisiva quano aos resulados, é porque, por se er feio esperar, o remédio eve de auar conra males maiores Assim, ao conrário do proesanismo, que de qualquer modo marca a mais dolorosa, a mais rágica uma rupura na isria do crisianismo de odos os empos , a eforma calica siuase na lina rea da mais aniga radião A bem dizer, ela prpria é a Tradião viva reenconrada Seja qual for o ângulo sob o qual a consideremos, obseamos a mesma permanncia os decreos reformadores do ocílio de Treo emiem a mesma noa das bulas gregorianas, e os que se formularem em maéria de fé averão de referir-se sem cessar às anigas decisões conciliares, às decreais dos papas, à dourina dos Padres e dos ouores da Igreja E o mesmo aconece no plano propriamene espiriual da Imitação de Cristo (que por sua vez se ligava aravés de Tauler e Suso aos grandes mísicos da Idadeaarina Média) de aé Gnova Sano Inácio, liaão é clara, como o é de Sana aé SãoaFilipe eri, por meio dasambém irmadades e Orarios do Amor ivino Se, cronologicamene, a eforma calica não é uma onra-reforma, ambém não o é no processo do seu desenvolvimeno Os omens que a levrão avane não erão nem de longe o propsio de combaer o proes anismo e de deer os seus progressos Sano Inácio caria muio surpreen dido se, no dia da Assunão em que pronunciou os seus voos em Mo marre, le ivessem dio que muios isoriadores o apresenariam como recruador de uma milícia de coque encarregada de esmagar a eresia! E mesmo os grandes bispos que, vine ou rina anos anes do oncílio, o maram medidas para reformar o seu clero, não se propunam de modo nenum aparar as críicas sangrenas dos lueranos A verdadeira reforma não se operou contra um inimigo, mas em or de eus, em or de riso, em favor da mais aunica delidade Anes de se plasmar num corpo de dourina, num cânon disciplinar, num cdigo eclesiásico, foi um imenso e prodigioso movimeno de fervor que ealou a alma crisã quase por oda a pare alvez com maior f ora na Iália e n a Espana , uma espécie de arrebaameno da alma de que os sanos foram os agenes Há aqui um fenômeno lieralmene ineplicável, que uma vez mais faz pressenir no desenrolar dos aconecimenos isricos os arcanos mise riosos das i nenões da Prov dncia Por que razão essas esemunas ecazes da verdade e da jusia que, no decurs o dos gra ndes sécu los da Idade Média, inam surgido sempre no momeno em que se impuna a e cessidade da sua aão e que, durane pero de duzenos anos, inam feio fala ão cruelmene ornaram a aparec er em grande nú mero, doadas
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A IREJA DA RENASCENÇA E DA REFOA
de uma estatura adequada à época, a partir de comeos do século I? Que teria acontecido se um Santo Inácio, um São Pio e outros tivessem vivido precisamente antes de eclodir o drama do cisma? Não á dúvida de que tudo teria sido diferente E por que eus deiou a sua Igreja mer gular tanto tempo em trevas enlameadas antes de a iluminar com a sua luz? O prprio Bossuet, que se apercebeu desse enigma, não le deu res posta Na ora decisiva em qe a Igreja, catlica, apostlica e romana, vai refazer-se e reencontrar o seu verdadeiro rosto, acontcerá o qe sempre aconteceu a sua istria autntica será escrita pelos santos. por meio de uma renovaão espiritual, ou seja, de m aprofndamento nas certezas, de um regresso às fontes vivas, qe a eforma catlica dará o seu primeiro passo pela prática da oraão qe se porá m às dúvidas, aos relaamentos, ao divrcio entre a fé e a vida ama a atenão que as personalidades realmente determnantes da eforma catlica sejam todas eas almas mís ticas , cujo Não m primário e nadeverdade únanti-erética co é conecer amá- lo e servi-lo é um tratado estratégia o qea es, o capitão igo escreve em Paplona, reperandse dos ses ferimentos, mas ns Exercícios espirituaise não é o certeza o fror contra as teses leranas, mas o amor ao nico, o qe lmina o rosto de São aetano de Tiene durante a noite de Natal de jnto do presépio de Santa Mar ia Maior Que a oraão cpe o primero lugar na srcem do grande ovimento de renascimento catlico é algo de m signicado prondo Toda a di ferena entre a eform a catlic a e a reform a p rotest ante está n estas palavra s que um monge de fé lúcida, Gil de iterbo, pronunciava já em no princípio do insuciente oncílio de Latrão São os omens que é necessário mdar pela religião, e não a religião pelos homens á o dizia o Mestre Buscai primeiro o reino de eus e a sua justia e tudo o mais os ser dado por acrscimo (Mt 33) Mas o admiráv el é que esse movim ento i nte ri r, es se esforo p or regressar ao metanoeit, ao convertei-vos do Evangelho, não se limitou ao campo onde cada m pode ser soberano, se o qiser o da conscincia Ao passo qe nos dias contrbados do séclo a ística, coo vimos3, se ensi mesmou e se isolou do mundo dos omens, propondo, com a Imitaão de Cristo, a clausra de um mosteiro ou a do mais secreto campo do craã como âmbito do esforo espiritual, os cefes místicos qe inuirão na re forma do séclo I praticarão a espiritaidade orientada para a cincia de eus e centrada na caridade Mdana capital de perspectiva, cjas razões escapam tabém a qalquer análise Mas será assim, ormando oO
(3 f vo. V A ms desenolese ms os
I O DESPETA DA ALMA CATÓLICA: SANTO INÁCIO DE LOYO
mes totlmete elgosos, homes de oção e de eúc, qe esses gs pepão, quse sem o petedeem, tops de m soldez tod pov p s gds btlhs qe Igej tvá, e cjos dvesás ms eczes seão esses heeges qe pcípo eles mesmos go A efom que tveem começdo po elz em s ppos é qe pssá p s sttções e de lá se popgá este movmeto de feo escete, est eséce de fêmto de fé qe fz do século ímpo e sgoleto qe fo o séclo I dos ms belos d hst cstã Ness o em qe o esíto hmo cept po tod pte em fulgoes de telgêc e gêo, lm hm tmbém eltções sblmes, tos de fé, de eseç e de cdde E é, em últm álse, este feômeo popmete esptl qe, p meo d pesso eecd sobe os chefes d Igej, detemá efom os costmes, s sttçõs, o eso d dout, como seá ele qe, m ddo o clm d époc, pemtá qe se eú o mo dos Cocís e,fé com s sus decsões, jete o copo d Igej o sge fesco de ovd
ma religi feita vid Nos meos potesttes, ccl com feqüêc dé fs se o setdo d evolção d esptldde cstã [...]. gos ts q, s vésps d efom, elgão se ze v" Est osevção d gde fsso clvst 4 em mto so e csd eldd evete otestts tve o ft desejo vgélc de ect fé mscotcto detoãoc s,o d s detese os sos etes s devoçõs fs, de coc v de s em tod s vedd Mt ts de to t tdzd Bíbl p o lmão o cstlo de Wtbg, j s th ft ts edçõs em veáclo do lvo sgd 5 cdl Css cosg esos esfoços à s polg ot" , e ev d ls tv ge êt co s tdção fces ds tetos sgds E qto dsj elgão s , s egte e s t, qe s o l do moge gosto de Wtteg, th sdo mvs s toes ests, totlte ctcs, d ysck, d s o t descohecdo d Imitaão d Cristo q hv et to tempo ts (4) G éod e Cal etÚ Re e Fae Ax 944 5 ezessete t duões s o ão; cf o V c V W Wa a Bl
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A IJA DA ENASCENÇA E DA EFOA
Dsjímos pod tç um qudo dss spéc d fêmto qu s podou d tts lms m s do século pcípos do século qu v t tts cosqüêcs dfts Ms o fômo sst áls, tl poto so complos, cotdtos muts vzs mbguos os lmtos d qu s compõ um époc m qu cos cêc cst s busc s pp, s vzs com udács cssvs, m qu o logo slêco d om coco p qu lgus s tvm N su ogm, s smts d qu botão s msss do potsttsmo o pcm df mu to d os gms fcudo s qu do vd Igj Ct lc ts qu s posçõs s duçm s gm s bs qu m bv s too tspoívs, o qu s vê é o cojuto dos btzdos, plo mos o qu há d mlho t ls, qu s sfoç po dsmbç o cstsmo d tudo o qu o mch dsgu Dstgu-s pf tmt um otço gl, ms, os pomos, qu dç! E to -s to mpossívl cpt ss fômo como é mpossívl compd ogm pocsso múltplo ploávo qul, os futos d cd d pmv, um pomdsbochm s os v Em todos os píss, m tods s clsss socs, so umávs os oms qu s cssáo ct p lmb os mdos dst gd mpulso d fvo Es lgus, hqu d Igj té s ls d Sco Colégo Csos, S dolt, do, G bt, Cff, ppom Et os pds os mogs Cto, tôo M cs, ômo E lo, Sm d mo, Mtus d Bso, Bttst d Cm So u mosos os tlctus dsjosos d pomov ss fom to, so btudo t os pots do humsmo cstão, d Msílo co vs, d Esmo Thoms Mo Dsphm um gd ppl ss mço sptul s mulhs, lgums bstt suspts como Mg d d N é d , ms m gl pofudt ctlcs, como pots t Colo, ujo osto puo pss bm quldd d su lm qu é codt d Mchlglo, d gd Pol tmbém d ldés ou su mg Ct Cbo, qu, p mlho co hc Sgd Esctu, pd o hb u o ggo, qu sá g d potto dos cpuchhos os sus pcíp os ou d uís Toll, co dss d Gustll, cujs vtuds com com stdd bsv-s tmbém o msmo fvo o povo o é po cso qu o lst Tss os most populs mbhdos m dscussõs sob fé o dogm
s us pçs d muts cdds tls omm-s po tod pt gupos d cstos qu dbtm jutos todos os gvs poblms, qu lêm o Evglho o tgo Tstmto, qu dscutm t olog místc há-os m c lá, Bu gos, Plêc, cot do ppo Clos como d csco I ou d Hqu II há-os
I O DESPEA DA CAÓLICA: SANTO INÁCIO DE LOYOL
em poes, em oo de u de dés, o esphol místco que moe clco depos de e semedo o mesmo empo bo semete e o joo h-os d em eo, o edo de Gbe, to o plco clbês de Doeo como sob s cds de São oge o e, como veemos j segu, hos ee os ooos d o Dvo, que se eúem em om vo de Gego Coese O Ceo de eu, fomdo po Boe, ão é cmete seão um de ee muos ouos ceculos ogos, dos qus gej ão em ehum mo o de qu e 6 Ouo s cceísco dess mão polfeão de lvos e lgosos e de méodos de oão mpessote lst ds obs dos míscos que se eedm e s dos que se pubcm ete o m do século e s pomddes de 1530. Imitaão de Cristo,cessemete empess, d de p com Vida de Cristode Ludolfo o Ctuo o com os Solóquios de So gostho. essuscm-se os místcos d dde éd o Espelho Peiãode Hphus é tduzdo em vs lígs os de Co em compl s obs esptus doscuos sécuos eoes, msespeczm-se o bspdo de Gd e bd de Moset Esph ão hes cm ts est últm bd que Gcí de Cseos pubc os seus Exercícios de i espiritual,que seão ldos ms de po co de Loyol cdde vzh de es Os ttdos de São oão de v, Audi f/ia, e de Luís de Gd, Guia de pecadores, dfudem-se lém ds foes d Esph. s outos métodos de o ão, poveees dos mãos d d Comum ou dos côegos de W deshem, ecm mbém s coscêcs egetes. N , ouis de Blois (1506-1566) publc mutos lvos de lt esptldde, dete os qus Instituião espiritualé o ms célebe. E o Tratado das armas espirituais, de um smples e st elgos, Ct de Boloh, et ssm mus ms Tudo é vvo, podo, ese movmeo cofuso, s vezes sgu lmee cldo p os eemos es de efom clc mpo os seus pcípos e p udo em odem, em-se mpessão de que lm csã e e eveed po od espéce de d eões, tl ecessdde que e peme de eeco ce ez e lu z Cosd eemo s, po eem po, Esph, ess Esph que v pece o edo de lpe como e po ecelêc d Co-efom" ms ígd, ess Esph (6) to ee eqeno go ão g vee con e ce, como e e conttm n egn mete o co m cee o Caride de San Giro/mo(o nome gej e om qe he o t como cento, ec o eônmo), qe goo oteo o ce úo e c, to emente V e em qe ctão e to conõe, ee ce e moomo o t etnte, e ecvm c o oente m oe, vt o oe envegono e o o, ete o moto em m m qto e co m te, eá t e n Gomo qe e ex ão e ão Fe e
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A IEJA DA ENASCENÇA E DA EFOA
ode se fom o gde solddo do Pp, Iáco, ode se pepm os tos d epe êc místc ms dtv elmete ctlc, t Tees e ão oão d Cz. Ms, vte o tt os tes, qe espetáclo d feete ão dá! -se- m metl em fsão. qem pede el spção p eto o cstsmo utêtco, elgão vvd? Esmo e s Filosofa de Cristo, qe, dz o meste, deve se vvd e ão g metd" O esmsmo vde Peísl como m mé todos os telects cstãos vçdos" se pm ele Uvesdde de Plêc covete-se o se ceto, ms em eve de evlh mt. N ldes esphol, e m ov e depos em B ges, m espíto do ms lto qlte, Luís Vies ( 1 492 - 1 540) , qe seá m dos cdoes d cêc pedggc, é, ms do qe m dscíplo de Esmo, se êmlo O Enchiridion militis Christi (Mul do solddo de Csto") eece po tod pte m êc eome, mesmo o de Lís de e e de ão oão d Cz, que o leã o c éle e tdção lás p dete de loso edo Esseleg mfesto do lms. cstsmo teo, hostl o fomlsmo, eche de mts Os fcscos e os todo domcos qetm-se com os possves desvos d ob e Iqsção tevém ego de úg lç cot s dés do holdês o se peto Blasmia e impiedade Ms pode-se eg qe o esmsmo fo m femeto de eovção es ptul? O om Mldodo e os dos eg são testemhs dsso. Ms há oto movmeto qe tge ão tto os telects ds U vesddes, como s msss smples e fevooss, scedotes, egosos, fe s, d qe ele se lem espítos de gde ctego como de lds, tes d s fg p Nápoles, o Mgel evet, ft vítm
foge Clo, e qe mesmo m ppdo, o cdel Cz, od olhe com de beevolêc. o iluminismo, qe tmém tede p m cstsmo tezdo e pel p o setmeto vvo d gç. O Ter ceiro Aecedário o fcsco Os epõe o pcípo em qe se se, o qu e tem de modedo fze o v zo sol to lm p qe o e ho el peete sozho e cmle d s lz". Ms o etemo dess do t do ec olhm eto, ot-se do do o, em qe se cte pessão de qe coscêc hm lmd po es já ão pode pec o qe oç o ltesmo. Qe tpos esthos ão se ecotm ete esses alumrados o lmdos! M de ão omgos c em êtse dte hos, como se estvesse mot, e, pes de gote e qse lfbet, dscute com os moes telogos Mdle d Cz, clss, fz um pcto com o demôo! Esmos como os egs dem-se tet o esss douts, e Czll, eata, fl de teo com s gul dlgêc ob lgs spectos, o movmeto lde eção esptl ob outos, pece pomove m dot esotéc p so
I O DESPETA DA ALMA CATÓLICA: SANTO INÁCIO DE LOYOL
e us poucos cos De qulqe modo , ão cotb p eovção s lms? Não fomet o esejo e um cstsmo ms pxmo de Csto? Iqusção poeá golpeá-lo e m ts vezes com tod zão , ms ão ex e se vee que, sem s tettvs pouco coeetes o lumsmo, um São oão Cuz tlvez ão tvesse so o qe fo, ele que sbe ultpssá-lo Ts feômeos, se po um lo ão fom pessão ds lms fe vooss sobe Igej p obg os seus chefes mete ombos efom, po oto, mostm como são dspesáves s tomds e posção ítds e ctegcs No mometo em qe teo e os dems efomdoes po testtes lçm su ofesv cot Igej Ctlc e om, esse pego que eles fzem coe ão é o úco Se om pemece md e ete, se utoe ão se ecd ssm todos esses movmetos complexos e popo um eg qe xe s elções ete fé e vd, em que estho mtgl ão se peeão tts lms seqoss? Qe el fle, e tuoe po se dm toá clo, to se poá odem Noções eqe og pe l met p est-se cof sõesem vez polds deds Igej, exão e se pegoss; cbá mstu d vedde com o eo o que Esmo poclmá bem lto qo ompe com teo Não É decsão poo s ms cetezs seão os jízos cetos d Igej" que seá tom po qeles que com tod s lm, com tos s sus foçs, setem com Igej" gde gtção esptl esolve-se-á um to e obeêc e e deldde7 Ms p ecsmete ess f emetção co fs emegem h om es qe p e sm e setem plemete com Igej qe tem podeosos seos es pts, ms que em seão po sso cocebem m stte qe se poss fze efom pel mdçpo o homem, e ãoseqe d elgão" Toos queem pemece temete és t Mde Igej eso qe el ofeeç mometemete m osto ecepcote Um to Iá co seá o espécme ms lste esses homes; m do , se tvesse vvo ms tempo e so ms hábl, te poo se oto exemplo, o too potco Ms há outos, mtos otos qe o são, e é po seem 7) por isso que a greja aceitará ou condenará fómul apaentemente muito próximas, confome a atitude de quem as pronuncia or exemplo, lse na 4a rega sobe o sentir com a gea" de anto nácio de oyola inda que seja uito vedade que ningum pode salvase sem esta pedestinado e sem er a f e a graça .. " stas alavra s, e si, aem pensa em avin o e na su a d outrina sob e a predestin ação; mas o que ve a seguir ostra claraente que o fundador da ompanhia de esus , s entindo veda deiamente co a greja, evita os erros e os excessos do teólogo da nstituiço crist. o esmo modo, eipando, superior gera dos agostinianos de 539 a 55, mais ade cardea e legado ponticio, expõe teses sobe o ape da qe, ea oa oo estão expessas, eba as de uteo ese popósio, esceve asquier no Dictionaire de thogie cathoiqueão nos devem escandalia os eros extremamente opostos com que a gej a raou essas idias e esses homens .. eripando, utero). odas as poc as da vida da gea, certas eorias seelhantes tivera tratamentos ui diferentes".
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A IREJA DA RENASCENÇA E DA REFORA
to umeosos que, o l, spo que sobe do fudo d lm cst stá tod Igej e efom se fá Queemos eemplos? Aqu temos um, sgulmete seduto aspar Contarini (1401542), sedo de eez, um dos dgetes d Seeís sm, d qul fo embdo em om e cote de Clos Humst otável, helest lúcdo, mgo d tudo o que cot Euop letd Ao mesmo tempo, um lm eplet de eus, dotd de um pedde e um cdde tão delcds que fzem pes com tecedêc em São csco de Sles, um lm gulmete peocupd com eovção do cstsmo e que, com esse popsto, se põe em cotcto com ldés e com Sdolet, com egld Pole e com o bom bspo Gbet Ms do que guém, vu de peto coupão de om, o bsmo de msé em que megulhou Sé de São Pedo, ms é u m lho d Ige j , totlmete é o mco d tdo, so utodde d Igej, que ele que ve de sevolve-se o mpulso esptul que sp Ms tde, depos de e
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vuv, seá cdo cdel, e ess efom teá ele um dos seus dvogdos ms uetes Outo eemplo dest vez, é um gupo de cstãos fevoosos, ou melho, um cojuto de gupos mdos de etem vbo esptul, ode, um febe lege, se pepm gdes vções O título, smples e despojdo Oratório do Amor iino Obsevemos esses cstãos dmáves um peque gej do stévee em om, dos Stos Slveste e ooté, te os os de 51 e 1520 Há de tudo esse meo clégos e legos, ugueses pedosos e humsts A dé ogl que os guou pocede d Comph do Amo vo", que sceu em s do séclo X pcplmete sob ção de St Ct de Gêov O sto que tomm po pdoeo é São eômo, lm dete, gde letdo, tduto Bíbl As pcps cbeçs são Ceto de ee, oão Pedo Cff, Luís Lppom, Gulo t, páoco d modest gej ode se eúem Esses homes ezm e medtm jutos, estudm Esctu e os Pdes d Igej ms do que efom Igej, o que os peocup é efom em-se s mesmos e pep eles mesmos t fecud e que cesce semete de Csto Não tdá que o seu eemplo sej segudo e se fomem Otos semelhtes em eez, em Bésc, em eo des se gupos detes que so fuddoes de Odes como São Ceto, efomdoes como Cff, futuo pp, e Lppom, que pesdá o Cocílo de Teo Nd melho do que o eemplo dess socedde sm esttu tos, d esse movmeto sem egs s, p ve como efom po pmete dt megulhou s sus ízes o fevo d lm São eômo Emlo, ddo dos somscos, cujo úco m é fze com que eem
I O DESPERTAR DA AA CATÓICA: SANTO INÁCIO DE OYO
fé e cdde, põe os lbos de ms cçs fãs est sblme oção qe vle po m pogm Doce P, Nosso Seho ess Csto, s os pedmos pel voss bodde t qe voltes pô todo o cs tsmo o melho estd o de std de qe poss gd voss Dv jestde"
Bisps refadres olt pô o cssmo o melho estdo de stdde" tl fo, com efeto, mto tes do Cocílo de Teo e ds decsões dos Pps, peocpção de m gde úmeo de homes Isso ão pes ete os qe s thm po m oção, ms tmbém ete qeles cjs fções os phm em codções de tdz s ss teções em tos E ssm se esboço, tecpdo-se efom ocl, m efom eps copl, bcl e po, qe dev pep p ot o cmho e, s vezes, os meos efom espodc, lmtd mts vezes s dmesões de m docese, ecepcolmete s de m eo, lgd estêc de m homem e, po cosegte, gl, ms qe, como sl, e de m gde mpotc efoms epscops8 Temse fldo dems de bspos dgos, peo cpdos com pebeds, de vds poco eemples, p ão epemet stsfção em dze qe m todos os chefes d heq ctlc fo desse gêeo, e qe se sbe de mtos qe, hdo s fé m pofdo setdo dos ses devees, tetm ecodz o se cleo e os ses és m elgão pcd Hoveos em todos os píses, e se demodo eme-los ests o voleto, segdo os cctees, felzes o felzes os ses esltdos, ms costtdo o cojto vgd dqeles qe, em Teo, fm pss esss eceletes teções efomdos p s sttções d Igej Um desses pecsoes? O cdel Ximnez de Cisneros ( 1 435 1 5 1 ) molo comph os ses sbe os epedçã o c ot o eo mo sc o de G d9 o cheo d plvo gdme tto como o do ceso ", gost v ele de dze , ms e ímos se o epesetssemos cmete como m peldo d e elmo cbeç Moe em 1517, o mesmo o em qe Lteo começv s ce, ms, ms de vte e cco os tes do Cocílo Teo, j cosg m mplOpte d pesso s tvdd e cs vel edest Igej s stdde q e m 8 o século ipriira-se uitos tratados sobre o idea do bispo, entre eles os de Henrique de Haguenau, ean erson, ionsio o artuxo, ourenço iustiniani, ntonino de Florença. (9) vol V cap V par O bauarte espanho a toma de Grana
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A IEJA DA ENASCENÇA E DA EFOA
ele é qe o fo po motvos teolgcos qe se fez efomdo, ms como fto de epeêc teo qe o levo despet p fevo elgoso álogo o qe se obsev em mtos dos ses cotempoeos Po qe este scedote secl, dmstdo do bspdo de güez, e co tdo os qet e oto os e, deto d ms seve obse vc, tomo o hábto fcsco o coveto de Cst? te ms de dez os, seqoso de petêc, etdo m cb de vme costíd po ele mesmo lg soldo, pec o est chdo se seo m eemt modelo, ms s ss vtdes o td se cohecds mts légs de dstc Acdo à s soldo po votde d h, qe fez dele o se cofesso e lhe de o cebspdo de T oledo , dptose edtete às ss ovs fções e pôs s todde, qe e beve se to mes, o sevço d cs de es sto pessolmete os osteos de Cstel, m po m, e covdoos efose Epehose em
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fze do ceoqe d sIgej docese cleo eepl co peededo om pode se ecz Ao o meso do tempo, qe tetv sce se o tlzsse os meos deqdos, mete ombos à tef de fze d clt e do hmsmo os ldos do cstsmo do Uvesde de clá, qe chego cot cec de doze ml los, e ecego- de pep elte ctlc d Esph A Bíblia poligloa, em ses volmes, el zd po m gpo de especlsts pez de úg, N ez de G zmá gdos de peto pelo cebs po , eg e m mo meto de edço ctlc bem tes ds bíbls potesttes e dos t blhos de Esmo eto cdel, qsdomo, Pmz, Govedo de Cstel, egete do Impéo, Cseos eece ftgvelmete s t vdde té pssdos os otet os Nem todos os plos lhe coem bem, loge dsso ssm, qdo qs obg os ses côegos vve e comm e lhes cost css jto d ctedl, os côegos, ebeldos co t todde epscop, ecsse ocpáls e cheg ecce o úco Otz, qe ve ecomgálos Ms fo à s ço qe Esph deve em lg medd esstêc qe opôs às dés potesttes e Igej te pôde ve , po tdo p elo teível cdel de Tole do, o c ho qe dev seg Ts eemplos o se vm pede N pp Esph, coete efomdo coto desevolvese depos d mote dqele qe fo s fote Ness Adlz ode oo de vl, lo d Uvesdde de Aclá, eto em ço dez os depos do despeceto do cdel, os bspos mostmse doosos em d possegeto à s ob o o cso do cebspo Pedro Guerrero de G, qe se chmdo p tcp do Cocílo de Teo e popo àqele pstolo dos cmpoeses
O DESPERTAR DA ALA CATÓLCA: SATO ÁCO DE LOYO
qe o comphsse E d o de São Toms d ilanova (1488-1553), cebspo de lêc, lm místc e p, fddo de dmáves obs hosptlás, às qs dov tods s eds dos ses beecos (tedolhes ceddo té s cm pessol!) gde letd o e p egdo eloqüe te, chego se omedo pegdo d cote po Clos , ms fo tmbém m e fomdo ecz, tl poto qe já em vd e chmdo o ovo pstol d Esph" e eísl Ibéc ocpo m lg sge esse movmeto, ão fo o etto úc pte d Cstdde se scdd po ele Foo tmbém Itál, ess Itál cjo epscopdo se tede jlg, em bloco, pel tc dos c des mdo s o po d pel dos M édcs , dos ese o dos Bg, ms qe coto à fete ds ss doceses com m úmeo cosdeável de pesolddes lves d meo mch e cj qldde esptl e ção tems de d Um úco oe se scete p esm todo o esfço lzdo em mts lges p c ms tã eemplos qe vhm, cote potfíc: oIgej de moshomem evdetemete sto felzmete, qe qse osdd ão o vemos os ltes Gibri, bspo de e (1495-1543), esse Ms sir oão Mtes, eveedíssmo e sglíssmo", qe o bom cst bbt Loeço vídco ct pme l dos combtetes de vgd d efom ctlc Qe dmá vel g, co efeto, dess e místco qdo jove, s soh com vd slecos dos cl stos qe s ccstc s o gm ssm ltí ssms f ções Ige j, ms cjo úc desíg, ode qe qe s ecotsse, fo seme o de todz o Evgelh, sev d s vd, vd dos otos homes Colocdo p se p, l temo geovês, secet do cdel úlo de Médcs, ecegdo de mssões delcds po Leão , omedo dtá", sto é, qse pm omst do se tgo seho qe s to o pp Cleet , pes de ocp tão pesdos cgos, cotv s o homem feooso e begdo qe soh com cls, e o to do Amo vo ão th gém ms el do qe ele às ss pdoss eões s ss títlos e s ss hos pesvlhe qd, p m, depos do sqe de om, cosg do s potíce pemssão p os bdo, f esd s docese de eo, ode, dte cec de qze os, levo cbo m tsfomção pessote egdo com o eeplo, ecdo tods os ss eecos, v vedo o pço epscopl à me de m moge dte s efeções, lse m lvo de pedde , pôde mpo m cleo mto poco dgo de elogos o egesso à mol e à dscpl empe estd, vstdo em odízo s pqs d s docese, fstd os scedtes dgs,
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A GJA DA NSCÇA DA FOMA
animando os tíbios e os moles a reagir, reacendeu por toda a parte a vida de fé e a prática religiosa ncarregou vigários forâneos" de fazer ecutar as suas ordens na sua ausência As suas determinações, impressas, foram distribuídas a todos os párocos e eram tão perfeitas que muitos dos seus artigos passariam ao pé da letra para os cânones do Concílio de Treo As Ordens religiosas foram também objeto da sua rme solicitude, o que não agradou a todos, de modo articuar a certas reigiosas perfumadas que até foram queiarse dele em oma, aliás sem qualquer resutado. m que campo não eerceu o admirável bispo o seu esforço? Para de senvo lver a piedade dos éis, criou a Con fraria do S antíssimo S acrame nto" , que viria a fazer escola estaurou a liturgia em toda a sua dignidade na diocese de erona, e mu itas outras seguiramhe o eem po 0 Convidou os pregadores a não abusar dos direitos da eoqüência, a limitar a duração dos seus sermões e a não gargarejar citações latinas! Muito cuto, fundo sua volta um centro de estudos, a Academia Giber tina" S ocia e caridoso, tanto disciplina da moral, mutipicou eorfanatos, pícios,como casas defensor de refúgiodapara moçase pobres e arrependidas, a sua hosSoeas ueru foi uma peguração das atuais Confrrias de São icente de aulo, trezentos anos antes de Ozanam! Tudo isso, é claro, não se fez sem utas nem fracassos e ceras; mas é necessário dizer, para honra dos apas, que todos apoiaram com energia aquele que Clemente II cons tituíra seu lgado" oão Mateus Giberti morreu cedo demais e jovem demais para ver as suas idéias triunfarem no Concíio de Trento, mas abriu lhes o caminho Na oração fúnebre, o carmeita Castigione teve muita razão em dizer O nosso bispo viveu e morreu como um santo" Gierti esteve longe de ser o único da sua espécie O que ee fez tão bem e m erona onde Lippoman i viri a a darl he perf eita continuidad e , outros depoi s dele o ze ram na mesma ocasião em ou tras partes Cornaro em réscia, idol em icenza, Hércules Gongaza em Mântua, Contarini em elluno, ida em Aba da Lombardi, Pisani em Pádua, Aeandro em rindisi, Dria em Gênova, Cles em Trento; os resultados variaram e em lugar nenum atingiram o nível dos de erona, mas foi signicativo que tantas dioceses tivessem sido assim trabalhadas Aiás, observavase o mesmo movimento por toda a parte, com maior ou menor ecácia Na Alemana, onde nem todos os bispos eram da espécie de Hermann de Wied ou de uppert von Simmern, esse esforço foi levado a cao por timos prelados, como oann c, rederico de Hohenzollern, ertold
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( O) gre o dever iberi o ose de grdr crisi n bernáulo olocdo no ror e de or pinh n elevção d iss; e quno os onfessores, obrigaço de sre vese de oro e esol b ele que ios ribe srce os onfessionáios ue peduram os nossos dis.
O DESP ERTAR DA AA ·ATÓCA: SANTO NÁC O DE OYOA
Pirstinger. Na sé de siléia, sucederamse bispos ecelentes, como Cris tvão de tenheim, ecazmente apoiados por auiliares muito ativos Na Inglaterra, houve um ohn isher, e está tudo dito. Mesmo na Polônia, vem os um stanis au Hosiu s, b ispo de Che lm e futuro card al, lu tar contra os protestantes não s pela pena, mas pelo eemplo. não poderíamos deiar de evocar, nesta lista sucinta e incompleta, essas equipes de bispos da rança que, como vimos, também realizaram um bom trabalho, e traindo do seu profundo fervor as forças com que se empenharam e reformar as suas dioceses, quer se tratasse do brilhante Sadolet no Car pentras ou de riçonnet em Meau, cuja doutrina chegou a despertar sus pitas ngum momento, mas cuja estatura moral e coragem em refaze a Igreja jamais provocou crítica alguma
refrma das antigas Ordens s capch inhs ssa reação dos bispos contra as foças da decadência contou com a cooperação de outra, a mais tradicional na Igeja a dos religiosos. E todas as crises que afetaram a Igreja no decuso dos séculos, não foi nas Ordens monásticas que se concretizaram as forças de resistência? Mas os velhos institutos regrantes seriam ainda capazes de fazer o que outrora ti nham feito sucessivamente os beneditinos e os cistercienses, e depois os franciscanos e os dominicanos? Aparentemente, o seu papel não paecia terminado as abadias de monges negros ou brancos continuavam a se muito numerosas; os frades menores continuavam a eercer uma gande inuência sobre o povo; seria aos dominicanos que Paulo conaia e 1542 a Inquisição romana restau ada. Mas, coo é bem sabid o, essas Odens antigas tinham em geral decaído muito do seu fervor primitivo; contavam certamente com religiosos piedosos, mas esses bons elementos, misturads com monges duvidosos admitidos com pouca severidade, obigados a vive com confrades freqüentemente pouco edicantes, sofriam, sentiamse ine cazes, e daí resultavam inúmeras tensões e até conitos violentos. A questão consistia em saber se o bom trigo venceria o joio, se os observantes da egra e das tradições de santidade chegariam a ipo a sua maneira de ver aos outros; questão tanto mais grave quanto essas Odens iiam se os assaltos mais ferozes da crítica potestante e, aé disso, veriam surgi novas Ordens ao seu lado, cheias de vigor e prstes a suplantálas. Desenhouse uma tend ência muito nítid a que será a de toda a e forma ca tlica no sentido de su je itar mais estritamente a s Ordens reli (I I) Ver vol V cap , par Um humanmo evangélico: evre dtapes e o Gpo de Mea
A GJA DA EASCEÇA E DA EFOA
gioss às utoriddes eclesiástics à Sat Sé, por itermédio da Cogre gação dos eigiosos; e os bispos, recortdo diversos priviégios moás ticos m 1516, Leão X coocou sob a utoridde episcop todos os re igiosos, mesmo os medictes, o que dizia respeito o eercício do mi stério eterior, e em umerosas ocsiões, qudo surgirm coitos etre bispos ref ormdores e frades po r eempo e m ero, os tempos de Giberti , Sat Sé deu sempre razão os primeiros ra uma poítica que auciva os decretos do Cocíio de Treo destiados a pôr m os busos, costituir em cogregação os beeditios egros, a vigir a pobreza oci dos frciscos, como tmbém tecipva as medids se vers de Puo I cotr os moges girvgos (perambues), que serim mddos para as gaeras ou pra cadei ssas medids cociiares ou poticias terim sido iúteis se, o seio ds vehas formções coveuais, ão se tivesse miestado uma votade de reform sicera e espotâe Ms mifestouse, e de uma forma si gur A bem dizer, járemete o s pi ores dias dos sécuosdoXmis eprofudo havim agums reforms ecazes, ascids sesobro de tado deidade2 Sta Catari de Se, Sto Adré Corsii, São oão de Cpistro, Sto Antoio, St Coette e muitos outros tihm tr bhado coraosamete Agor, era preciso votr uma vez mis a meter ombros a essa tref, porque é prprio da atureza hum desizr i cesstemete pe ecost ds sus iciações, mesmo quado sustid pelo trípice voto Ms começouse de ovo Não houve tavez ehuma ds igs Ordes reigiosas que, os qua ret os que precederm o Cocíio de Treo, ão desse siais bem cros de reov m todas u em quse todas, ho um uve hom es e muheres que, como vimosção a respeito ds odioceses, huriram eperiêcia pesso fortaez ecessária pr empreederem a uta cotra tudo o que puha em perigo, jutamete com s suas Ordes, s prpris bases da sua vid espiritu st reovação dos coveuis é um dos aspectos mais impres sioates da p réreform" que uc io u eforma o ci, prepradoh e os cmihos e s trops de choque Quse por toda a parte, o processo foi o mesmo um homem de Deus suscitav o seio de uma Ordem ig, mis ou meos decíd, um cogregção ou uma comuidade ova, re sovid viver em tot deidade à egr; ps dicudades váris, o pe queo úceo chegav imporse, a prosperr; umerosos eemetos vi ham jutrsehe e, às vezes, er o cojuto ou uma ampa mioria da aig cogregção que se trsformva o caor desse eempo
2 vol V A ea rar-se-? Sata C V As fras tatas a astia ra
O DESPETA DA AA CATÓCA SANTO NÁCO DE OYO
É necessário prestar homenagem a esses corajosos qe reacenderam a chama. São menos conhecidos do qe os ses contemporâneos qe n daram novos Institutos, como Santo Inácio, São Caetano e otros; não tiveram, para servir a sua memria, o zeo de mas ormações jovens, de sejosas de possir m protetor no Cé, e por isso pocos deles oram canonizados. Mas quantos não o teriam merecid! ntre os beneditinos, destacase na Alemanha todo o magníco esorço da congregação de Brsed, herdeira do ímpeto de São Nicoa de Csa. À rente da céebre abadia espanhoa de Monserrat, perto de Barceona, sobressai o grande místico qe inirá em Santo Inácio de Loyoa, García d Cisnros (15441610), sobrinho do cardea ménez, qe restaro nã s a disciplina, mas também o esplendor do ocio divino. , na Itáia, o beo hmanista Grório Cors (1483548), qe, primeiro em Mânta, depois no antigo mosteiro de Lérins e mais tarde em São orge Maior de eneza, reativou não s o ervor e a discipina, como o gosto peos trabahos intelectais, e veio a eercer ma pronda sbre todos os ses irmãos de Montecassino; Pao biso de rbino e cardea. êo inência ntre os camaldenses, a veneráve Ordem de São omado, qem se põe à testa do movimento é o Bao Giusiniani ( 476 1 52 8) , da mesma amia veneziana qe de à Igreja o virtoso patriarca Lrenço e o e neráve Nicoa, beneditino. Primeiro nos Apeninos, deis na pancie de Ancona, os ses lhos esiritais viviam em peqenas cabanas isadas, como verdadeiros eremitas, abnegados e morticads, e o se eemo teve ta irradiação qe em breve todo o conjnto da Ordem asso a segi. Depois dee, o se parente Pedro Gistiniani de Bérgamo aria de Monte Crona, no ato Tibre, o centro dos camadenses renovados. ntre os mendicantes de todas as cores, notase a mesma animaçã, a mesma vontade de renascimento. Os dominicanos não têm nesta éoca personalidades reormadoras ecepcionais, mas isso porque a rerma se ez entre ees desde 1493, na céebre congregação de São Marcos em o rença, sob o amparo do bom arcebispo Santo Antonino; e tavez também porque a ação de Savonaroa, apesar do se racasso na, contino a azerse sentir mito tempo depois de as sas cinzas terem sido ançadas ao Ao. Os rades de hábito branco e negro posse m agora m arav ihoso animador, Baisa da Crma,cja voz é poco menos oderosa qe a de rei erônimo. m Pavia e Aba, o prior Ghisieri, tr papa São i , distingese pea sa atoridade. Mas é mais no pano inteecta, aiás de acordo com a sa vocação, qe os dominicans trabaham pea ren vação na spanha, Francisco d iória (480 o 14921546), proessr de Saa manca o mesmo qe ndou o direito i nternaciona e qe ainda hoje é citado com reqüência nas nossas acdades , renova o tomismo,
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A IGEJA DA ENASCENÇA E DA FOA
afastandose das sutiezas escoásticas, e tem como continuadores, nessa tri ha da dogmática positiva, os ses discípuos Mlchor Cano e Domnos d Soo Os agostinianos, que Lutero vai trazer de modo tão astimáve ao pri meiro pano da atuaidade, contam nas suas eiras omens notáveis, tão preocupados com a vida espiritua profnda e com a reforma coo o frade de Wittenberg, mas que, ao contrário deste, nem por um instante pensarão em abandonar a Igreja Citemos apenas dois Gl d rbo t em 1532), humanista de cat egoria, o rador de prestígio, q ue causa sensação no Co ncíio d Latrão com o seu discuro corajoso, em que agea os vícios da Igreja e epõe um verdadeiro programa de reforma; e o seu discípuo rnmo Srando ( 1 494- 1 563) , membro do ramo mais severo desses frades, o da Carbonária, tão eempa r que aos vinte e um a nos é feito secretário e depois gera da Ordem, e que visita todas as casas que esta possui, mesmo no etremo de Potuga e da spanha, incutindo em toda a parte os mehores princípios, desfazendo habimente as inuências ueranas, quebrandoa todas as resistências, partihando da vida dos seus irmãos e apoiando fundo um To más de ianova ou um Gaspar Casa; será biso de Lei ria e de Coimbra e grande teogo do Concíio, e por m cardea e egado do Papa em Trento numa paav a, uma das personaidades mais v igorosa s do seu tempo Quase não há Ordens, congregações, institutos reigiosos em que não se encntrem sintomas desta fermentação; os reformadores" conhecemse, inuenciamse uns aos outros, sem se preocuparem com a diferença de egras nem de causuras assim, entre os cônegos de Latrão, o arminho
cordia do introduz revdo peas Seram ermo",dacomo diráemo Boonha, cronista outro Lourenço Davídico, idéias dediBattista Crema; cô nego reguar, Pedro de Lucca, trabaha no mesmo sentido; entre os pre monstratenses da spanha da Lorena, preparamse reformas que se tor narão efetivas ogo aps o Concíio de Trento Mas em nenhuma Ordem esta aspiração reformadora deu ocasião a incidentes tão vivos nem a oposições tão ousadas como entre os francis canos, a Ordem mais numerosa na época e sem dúvida a mais inuente Professores em todas o u quase todas as n iversidades, pregadores em todos os púpitos, os hos do Povro passeavam por toda a uropa cristã o seu hábito famiiar de bure Mas é forçoso reconhecer que eram também muito criticados, e muitas vezes com razão, pea sua proverbia habiidade em tirar dinheiro aos éis e pea sua conduta mora, nem sempre acima de quaquer suspeita; o cardea Nicoau de Cusa e São oão de Capistrano tinham tido muitos desgostos com ees, e na spanha o cardea Ximénez de Cisneros ia tratáos com severidade
O DESPERTAR DA CATÓLCA: SATO ÁCO DE LOYO
É sabido que, logo aps a morte do seu ndador, se tinha m man ifestado duas tendências na Ordem de São rancisco uma que queria interpretar de modo estrito a egra e o testamento do Povrllo, outra que recamava adaptações, necess árias dizi am ao funcionamento de um gr ade Or dem ssa isão dera lugar à famosa crise dos s piri tua s Acama do, reor ganizado, o parido da observância estrita tivera como principais repre sentantes na Itáia os ceestinos (1294) ou car eninos na ranç a, os coetis (146); na Savia, os amedeus (1457); na spanha, os frades do capuch (1487); e em meados do século parecera ser o partido dos sats com ernardino de Sena, oão de Capistrano, Dig da Marca, ernardi de etre oi sb a inuência destes que se formou em ampas camadas da Ordem uma crrente decidida a reconduzir à egra s covents re aados e a euni car a grande f amíia franciscan a m 1516, Leão X chegou a persuadirse de que a questão já estava madura e de que se podea su primir por um simpes decreto todas as antigas denmiações e desgar lhos de fahou. São rancisco pelo número único títu de rades Meres" Mas à aos operação m certo de casas recususe a reuciar posse coetiva dos bens, e Leão X condescedeu e deu eistêcia cia aos Frads Mnors Convnuais, desd então vestids de preto i grande a decepção o conjuto da Ordem, mas ssa decepção teve um bom resutado reavivou em muits setores franciscas as eergis individuais e evou ao aparecimento de homens resovids a apcar esti tamente os pricípios do santo de Assis e a viver numa pobreza heica. O mais célebre viria a ser, na spanha, São Pdro d Aânara ( 1 49 9 1 562 ) , asceta aust ero, místico de v isões sublme s, de uma espii tualidade tã eev aa que o rei Dom oão III de Portuga o chamu para junt de si e Sata Teresa de Ávila o tomou por conseheiro quad quis refrmar o Carme so b a su a dir eção, os alcanarinos eperimentaram um consideráve desen vovimeto espiritua e mesmo numérico A sua prática de ciar casas de recohimento" ou de retiro, onde viham viver periodicamente u para sempre os fervrosos da ascese, entrou nos costumes Na rança, estes fra ciscans de observância estrita epandiramse sob o ome de rcolos, e colhds" oi a um prop sito inteiramente anáog o d regr esso à obs ervâcia primitiv a que de veram o seu aparec imento o utro f ranciscanos, aga de uma nova espécie, que peo seu hábito insito foram designads com um novo nome Capuchinhos! Capuchinhos!", gritavam s gartos as ruas de Camerino, ao verem perambuar esses graçads frades barbus, de burel grosseiro e um estranho capuz quadrado. A acunha passou a 3) vo XV Uma esa e doloosa eaão.
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A GEJA DA EASCEÇA E DA EFOA
desigálos assim comumete capucinos aida hoje é assim chamado um do s ram os um dos t rês ra mos da Ordem frac isca a. O humilde frei Mateus de Basio ( 1 49 5- 1 5 52) , o etato, em de loge esava em fudar uma cogregação ova quado em 1525, saido da sua casa de Motefalcoe, viera edir ao aa Clemete II, com a suave obstiação de um coração simles, que o autorizasse a usar um hábito que ele jugava ser o autêtico hábito de São racisco, e também a ir em regação or todo o mudo, com o m de eortar todas as essoas, mais elo eemo do que ela alavra, a everedar peos camihos de Deus. Aesar de ser ho de us modestos lavradores, Mateus já era etão um religioso modelo; torarase otável ela sua dedicação aos emestados durate a eidemia de 1523, e a duquesa de Camerio, a virtuosa Cibo, admiravao. Cotavase que São racisco lhe aarecera várias vezes e lhe gritara Quero que se obsee a miha egra à letra, à letra", e como essas aarições o fudador usava o cauz quadragular dos caoeses de Mateus adotarao, aesar de otodas críticas até da roibição dosAcoa, suerio res. D evidam ete autorizad elo as aa, mase aeas verbalmete, o bom do frade, a quem se tiham jutado dois comaheiros, coeçou por ecotrar a sua Ordem as iores resistêcias A coisa foi até à e comuão. Mas um dos seus adeptos, Luís de ossombroe, tiha ouvido falar de oão Pedro Caraffa, futuro aa, eão muito iuete a Cúria, como um partidário resoluto da ref orma. oi p rocuráo e m oa e, graç as a ele, obteve uma bula oticia que o subtraía à jurisdição dos fraciscaos ara o colocar sob a do biso de Camerio, aigo seguro. Tiham ascido os eremit as fracisca os os capucinos ( 1 52 8) .
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EmAqui brevíssimo temo a surgir ova as formação um êito iressio at. e aém viramse estrahascoheceu casas desses ovos Meo res, de ortas tão baias que ão se odia assar or elas sem abaiar a cabeça, de jaelas estreitas e desrovidas de vidraças. Comiam aeas ão, fruta e ervas, e ada bebiam além de água. O seu hábito era feito do pao mais grosseiro. Mas tambm saíam dos seus covetos, e era freqüete ecotrá los sobretudo os bai rros opuares diz Caste au as sua s Me mórias , ido elas cidades, aldeias e casas articulares, admoestado es soa or essoa, mostrado ao ovo a ecelêcia da religião catlica", re tomado, em suma, a grade e fecuda tarefa aostlica que tiha sido tão bem realizada elos rimeiros fraciscaos. A iesgotável caridade que os aima va em agra te cotr aste com a raa cida de dos outros me dicates acabo u por gaharlhe s as simatias. A s eguir ao saque de oma, uma I tália de vastada pela sol dades ca e deois ela fome e pelas e idemias, mostraramse admiráveis o hosita dos Icuráveis em oma, a Pia del Popolo, aida hoje guarda a lembraça da geerosidade desses hoes.
O DESPETA DA ALA CATÓLCA SATO ÁCO D LOYO
stitíds a partir desse et e cgregaçã, sb a jsçã b evet e bastate ia ds Mes vtais, tivea s ss stitições aprvadas pr a e 159 e paecia va de t e trif Mas severas prvas s esperava ei prieir ataqe viet da aa da bseâcia, frisa pr ve ze da v a fraçã às vezes pc ecess iv tirarhes e brs sse ataque fah, e até algs ds ais céebres pregades b servates da épca adtara capz, qe desecade a va e siva, it ais vieta, qe s a i êcia d ataa ib e de itia a csegiu e traizar Paradaete a jdads pes cvetas , s capchihs pudera viver praticaete idepedetes, sb a ati dade de vigárigera Ifeizete, agardavas a desgraça it pi Ua das vs aqisições, a ais istre, cja chegada tiha sid festivaete achida, e qe s frades se tiha apressad a eeger c vigárigea, a Mas qad esse he i Bernardino ais eate, es pressi esse qe r adr e cepciaOchino cveri a as pedra s! ", diza d itia a , esse verdadeir cdtr de hes abad a de e passu para as eiras d prtestatis, prvc scâda qe be se pode iagiar O chefe ds capuchihs, tera e casad! ra ais qe suciete para fazer ruir td edici sb s gps ds adversáris, e Paulo II chegu a eclaar, a eceber a tícia Dt e breve, ã haverá capchih ehu!" Na reaidade, pé, as e dicadas protetras ds piedss frades iteiea ais ua vez, adads pr Giberti e pel cardea Sa Severi U iquérit séri str qe cas de Ochi era cpetaete isad Pda cdearse tats hes pr casa d er de u s? Svs ds rais pticis, s ca pchihs pdera tiar a epadirse e as deps, dispria de 1400 casas e 30000 reigiss, e, a ad des, desvvesia tabé, f udadas pr Maria Laurêcia Loga, as I ãs da Paiã, a qe público chaaria gentilete as capchihas" i, pis, u viet agíc, que recpôs s qadrs das a tigas Ordes e as preparu para etrar e chei esfç qe detr e beve a Igreja pediria as ses hs iria a drar aida it tep, já qe t u desevviet it air a segir a cíi de Tret os fraciscas bs ervates chegara a ctar 165.000 ebrs! e sscitu vos etsia ss, vas persa idades s atas N et e que a, refazedos e, ia epree der a refr a ui versal, a vige de gêi, abrasada em fogo ístico, reclhida cast da spah, editava a reforma da sa Orde, o arelo, e preparava as bases da sa grade obra Sata Teresa de Ávia
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A IGREJA DA RENASCENÇA E DA FORA
Nacem nova Orden a inovao do clérigo regnte astava a reorganização e a reanimação das antigas Ordens? Aparen temente, não Para necessidades novas, frmulas novas ssa frmula não tardou a surgir a dos rigos reantes Para dizer a verdade, não era algo que não estivesse na lina da evolução anterior; já no século X, os lhos de São rancisco e de São Domingos, insistindo muito menos d que os seus predecessores na retirada do mundo e na contempação, tinhamse aproimado dos éis sobretudo mediante o trabao de pregação. O novo fermento que hviam introduzido na massa cristã contribuíra incontesta velmente para levedála Contudo, os resutados não tinam sido tão de cisi vos como e ra de desejar Nem sempre longe disso! o cero paroqu ial seguira o eemplo de virtudes sacerdotais dado muitas vezes por ees; parecia que, para ser bom sacerdote, era preferível ser religioso Não seria possível ir mais longe e constituir um corpo sacerdota que tivesse as mesmas qua
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idade que os regra nontes e para o estivessevestindo sujeito como como ees a votoss espirituais , mas permanecesse sei do clroissordinário, ele e vivendo como ele? sses clérigos regrantes ajudariam os padres no seu trabaho, dedicar seiam ao mesmo ministério que ees e, ao mesmo tempo, oereceriam uma espécie de eperiência púbica das virtudes sacerdotais no sécuo For mados na oração metdica, aprofundando a sua eperiência espiritua, mas isentos da obrigação do coro a qe estavam submetidos os mendiantes e os regrantes, esses sacerdotes de um tipo novo apicarseiam a transplantar a sua fé para a vida oi uma in ovação capita , que veio a revearse f ecunda ria desempenhar um pape importnte na obra de reorma da greja A primei ra institui ção que a rea izou e o ato em si é rico de sigicado saiu desse admiráv el movimento de f ervor que era o O ratrio do A mor Divino; foi a dos teatinos. Nasceu do encontro de dois homens, de dois homens aiás muito dierentes m, São Caetano de Tiene ( 1 48 0 1 547) , ama dedicada e piedosa, caráter modesto, ceio de moderação e mansidão; o outro, João Pedro Cara ( 1 476 1 5 59) , caabrês de sangue fumegante", que mais tarde, no trono de São Pedro, evaria ao aug esse temperamento, mas também as quaidades de chee que reveara desde a juventude A idéia veio de Caetano; tendo assistido a muitas reuniões do Oratrio do Amor Divino, concluiu que os piedosos eercícios desse cenácuo fecado, ecelentes em si mesmos, não tinam nenhuma inluência sobre a greja Se os mesmos métodos de aperfeiçoamento espiritual fossem empregados por muitos padres, por verdadeiros padres, não seriam mais ecazs? Pen sou, pois, em criar uma comunidade sacerdotal cujos membros renuncias sem a onras e a situações ucrativas, zessem votos semehantes aos dos
I O DESPERTAR DA ALA CATÓLICA: SANTO INÁCIO DE LOYO
religiosos e trabalhassem no meio dos outros sacerdotes, com ees e avor deles Esse doce mstico talvez não tivesse conseguido levar a bom tro o su projeto se as qualidades de homem de ação de Caraffa não tivss vindo completar as suas Mas o acordo entre ees não s fz sem dicudad o humide Caetano desconava um pouco do teperamento iptuoso do outro e, na sua pobreza vountária, tmia que os bencios episcopais d que desrutava o seu eventual aiado osse um obstácuo sério à ra lização dos seus planos Conta a tradição que o altivo Caraffa s ançou aos ps do futuro santo, pdindolhe para aceiar os seus sviços, e qu Caetano, impressionado, se ajoehou por sua vez e o abraçou a chorar Seja como or, associados desde então, os dois hoens trabahara d mãos dadas m 1524, graças a Gibrti, então datário de Cmente II, obtiveram licença para ndar a sociedade dos cérigos rgrants co qu sonhavam e o avor de não dependerem snão da Santa Sé. Nu bo gsto, Caraa renunciou aos seus dois bispados, mas, coo fora tituar de C hieti, nos Ab ruzzi em at im Teatinum , os mmbros do novo instituto oram ogo designados po povo com o nome de teatinos A não ser pelas meias brancas e pa tonsura mais apa, não s distinguia nada dos outros padres, mas estavam smpre prsnts onde qur que foss necssário pregar, atuar e eercer a caridade O empreendimento prosperou muito deprssa Começaram por u tiplicarse em eneza, onde se tinham refugiado aps o saque de oa pouco depois, o patriarca Caraccioi chamouos a Nápos otando a oma, à igreja de São Nicoau de Tontino, conquistaram a gratidão do povo pea sua bondad e zeo nos meses de ome e de miséria E crca de vinte anos, estavam espahados por toda a Itáia, pea Espanha, Poônia, Áustria, Alemanha; a eleição de Caraa como papa (com o nome de Pauo I) contribuiu muito para o seu êito Constituram um viveiro de bispos mais de duz entos sa ram das sua s liras , d p regador s, com S anto André Avelino, e de grandes autores espirituais, como Lourenço Scúpoi Se nos noss o dias a sua rmula, muito semehant à dos jesuta s aos quais estiveram a ponto e juntarse , mas menos rme, prdeu uita inuência, nem por isso se pode esquecer o pape histrico qu ds penharam e a in uência que eerceram 4 A cano nização de S ão Caetano,
161,novo em prestou homenagem a uma iniciativa que abrira à Igreja um caminho nas vésperas do Conclio de Treo 14) ribuese ão eno e os einos diversos usos e devoções que, insiuídos prieio e ápoles, se ornar uni versis prái c das Qure n Hors, noven prpraói do al, genei zço dos prespios (invenados por ão Frncisco de ssis}, o uso de sobepeli n pregço, ec.
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A GEJA DA ENASCEÇA E DA EFOA
Não tardou que várias pessoas everedassem por esse camiho ou por outros semehates m Cremoa, um médico aida muito jovem, Santo ntônio Maria Zacarias ( 1 502 - 1 537) , impressioado ao ver o povo tata miséria e ao mesmo tempo tata imoraidade, laçouse à ação, mesmo ates de ser sa cerdote, gritado por toda a parte a ecessidade da pe itia, como um ovo São Pauo, iteiramet ibído das ições do Apstoo dos Getios m breve outros espíritos eorosos s jutaram a e, e pôde etão admirarse as ras de Mião e de otrs iddes o espetáo sses ovos evagizadores, que carregavam rzs eormes às costas, trazia ua corda apertada ao pescoço e se postavam as ecruzihadas par aar bem ato o amor de Des Poo a pouco, o movimeto orgaizouse Luísa Torei, codessa de Guastala, aou a Zcaris do Oratrio do Amor Divio e da obra de Caetao de Tiee. Costituiuse uma pquea o muidade, à qua um breve poticio coedeu em 1533 os mesmos pri viégios que aos teatios. Tiham ascido os cérigos regrates de São Pao", qemse oistao povo o ogooa deudeoa o d grejabarnabitas, casa em aoma tiga dediada aoporqe atigo a sa ompaheiro de apostoado de São Pauo, São Brabé. Distigidose um po uco dos teat io s pea sua iciação para as beas cerimô ias itúrgi as essas belas cerimô ias a que São L uís Go zaga, aida peqe o, gostar á tato de assistir , pea prátia de devoções como a Adoração Perpéta, peo impuso que deram ao esio, os barabitas também se expadira rapidamete, apesar da morte prematura do seu chee, aos trita e cico aos Louvavase tato o zeo e a circuspeção dsses cérigo que São Fra cisco de Sas recorrerá a ees para reorgaizar o esio a su dioese. ra ta a irradiação do Oratrio do Amor Divio que oi aida m adepto sse grupo espiritua que criou a cogregação dos somascos erô io Miai, ho de um sedor de Veeza, mais coheido peo se ome de rigião erônimo miliano ( 48 1 - 1 537) Também opto pea rmua dos cérigos regrats" quado se propôs agrupar à su vota os que, como ee, vivamete impressioados pea miséria uivers, qeria combt co a caridade de Cristo. Oraatos, hospícios, reúgios para prostitutas arrepedidas, tudo o que podi torar meos crue o sorimeto huao, esse oi o trreo em qe xaram a sa ação. Aprovada em 54, a cog regação dos cér igos reg rates de SaitMay eu" do om e da sa casa em Pa ris pass ou a ser cohecida sobretudo po r cogr egação dos
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somascos, por se ter istaado a pequea cidade d Somasca, etre Mião e érgao Detro em breve haviam de ecotrr um ovo campo para a sua vocação, e, cem aos ates de São oão Batista de a Sae, cosa grarseiam à istrção dos hos do povo. Teatios, barabi tas, so masc os esta eumeraçã o está muito oge de
. O DESPTA DA AA CATCA: SATO ÁCO D LOYO
rsuir oda a aividad criadora qu s aifsou ão a Igrja. A idéia dos clérigos rgras" doiava ao o abi qu oava coro or oda a par s qu haos d busca ua ração iêca r u prdio ouro E ivrsos oos a Crsaa fora so das grads fuaçõs fora surgio gruos d sacos qu s rua para orar cou ara s raar us aos oos para a ua or Criso qu aé dcidia obcr a ua gra coo os ogs ra pquos úcos cuja hsra é a coca avz u ca sa possív l s crv Vlos apacr o o o caa Sado o Carpras o caa Fshr a Igaa U dos grupos as vivos foi o q s forou a saha oa ua gura aoriáa Jã de Ávila (1515 ísco ao do airáv raado udi flia asoo icasáv da aavra. Nas ci das aé as aia s ais o brs da Adauzia o s sus co ah ros apassados das ossas issõs rurais orárias sbajara as suas r gias ada s s pouar aprsados ar co a sua baia surr os sus osos acilos d ohos oda achaas icuido vrgoha os crisãos ri cos pa sua durza os rados as suas f auzas ao a sua bosa d caçadors d Ciso pças qu s chaava ís ra aa oão d Dus Fracisco d Borja cosruido a Sa Moa grjas u aida o j á s vê vrdadiros rcurso rs qu co qz aos d acdêcia auciava os riiros assos d Sao Iáco d ooa dos sus copahiros. Quros ua rova da rofua iuêcia qu ssas ciaivas cra or oda a ar? Quao o jov oão Cida oguês olo as uias guras o s bara co oo scua o asoo oão Ávia a Aauzia ro d Évora sa rra aa covs icos or iiro a obras d carida co o o Jã d (15155 rsov sdo lgo agar ouros igos aoar o so or d vida dos clérigos gras sujio aos rês voos. Assi ascu 1540, Graada a qua cogrgação d oão d Dus" co sagrada às arfas ais dras dos hosiais dos hoscios cjos os srão chaados a Fraça ais a Caiad" a Aaha Irãos a Msric rda" cuja ação grosa ão cssará s sr racrá viva aé os ossos as Quao às uhrs s ão ocupara s vaso oio caor u lugar ão cosidráv coo os hos or isso sivra a ss uio plo corário. Foaras ssa éoca coggaçõs cos rcípios fora sob uios ascos aa os sos qu da src aos clérigos gras": uga da as rigiosas crradas os covos sguo o oo radicoa iadas às arfas da co
A GREJA DA NASCENÇA E DA FOA
tmpla ão aliá cssa as, mas prprias d outras ativid ads , propu srams troduzilas mais aiv amt o comb a coidia o da Igr ja, lvá las a trabalhar ao lado do clro obras d caridad, d sio msmo d apostolado Aparcram pois rligiosas sculars", ão sm provocar spatos rsistêcias ara as ulhrs, ou uma clausura ou um marido", ra o qu s ouvia dizr com frqüêcia Mas a iovaão viria a rvlars também d uma sigular fcudidad Assim ascram m 1535, à sombra d Sao Ati Maria Zacarias dos sus barabias, sob o impulso da admirávl uísa Torlli, as ngélicas de São Paulo, tão ddicadas às rfãs às moçs da vida arrpdidas São Fracisco d Sals irá buscar las muios los para a gra das suas visitadias" , rorgaiadas m 1919 por Bo primarão os ossos dias um icrmo o távl a América do Su l, sob a dsiga ão d Irmãs d São auo" Um pouco mais tard, também susciadas pla msa Lusa Torlli, aparcram as Filas de Maria, qu o povo passou adicadas dsigar plo sobrom d casada da fudadora, as guasalias", d spcialmt a tarfas d ducaão Criadas m Nápos or oura uhr admirvl, Ú rsula Bicasa, aparram aida as teatinas. D todas stas fudaõs, aqula qu havia d r u fuuro mais sor ridt sria a qu ralizou m Bréscia, m 1535, ua jov mulhr da socidad, qu Dus havia chamado para ais pro d Si m êtass sur prds: Santa Ângela de Mérici ( 1 44 50) . Tdo viso o céu uma scada slhat à d ac, ao logo da qual subia dsciam virgs com orsdlis a mão, rsolvu juar à sua vol moças qu prou ciassm os rês voos moásicos, mas coiuass a vivr o mudo para s sfoarm por lválo A jovm associação, Ú rsula,a Dus sob ol patrocíio d Saa cohcu ta êito qu mcolocada brv tv d tomar um carár mais ocial, acitar umas Costituiõs 5 torars asso a passo uma Odm vrdadira Essa foi a srcm das ursulinas, qu, aprovadas 1544, iriam carrga rs, logo aps o Co cílio d T rto, da ducaão crisã da juvtud f mii a, como os j suías s carrgariam da dos r apazs Tivr am uma pasão otáv l passariam d 10.000 mais tard, como avturiras d Dus co Maria da Ecaraão, ca vagariam ao lado dos ociais rais plas prigosas orstas caadss, para las implatar a cruz juo das orsdis" Assim ra a aimação, litralmt prodigiosa, d qu a Igrja dava mostras m tatos stors, muito ats d os apas trm assumido a di rão do ovimto d rforma covocado o Cocílio para isiucio 3
(I 5) inda hoje as angenas de scia guadam os costumes do tempo de aceitaam as onstituições das usulinas.
Ângela de éici; não
I O DESPERTAR DA AA CATICA: SANTO INÁCIO DE OYO
naizo Ea ua eenao espiiua inensa que se pasava e inú eas eaizaões oganizadas de aposoado e de caidade e e iúeras boas vontades que se decarava poas a eer obros e já se arava co eios ecazes Esse despera da aa caica esse eoro a a eigio eia vida" segundo a paava do poessor éonard rasbordava de evidenes poessas Cabeia a u oe de gêio a u ísico desdobado e ogaizado azer a sítese de odas essas aspiraões de odos esses esoos paa co ea eniquece a ova Igreja: a foi o desio hisrico de Sano Incio de oyoa
O baco Íigo é chamado por De No decoe da piavera de 52, recoeo ais a vez a gerra ere a Fana e a Espaa iso é ere Fracisco I e Caros Coa dadas conde Adé de Foiaasevoa ropasdosracesas os i reeus peo se eu a dicdade: Grades aravessara de Casea caara para oua pae os seus adversários Traavase de reoar Navarra qe Fenando o Caico conquisaa de surresa ove anos aes eqao ís XII coia as suas av euras ianesas e de si ir ao rei o o dAbre a era d que oa despojado A praa de apoa esava a defedida apenas po ua aga copanhia aada de anas e acabuzes sob as ordens de u capio de i anos edose cercadas por o fores counas as auoidades da cidade pesaa ogo e abrir as poras Mas o jove coandae da paa opsse: o duqe de Nájera viceei co arae a paa paa que a defedesse; o a eregaria se cobaer po ais desigual que osse a ua Ecead o a cidadea co u p uado de éis esistiu po ua queso de ona drae seis dias Sbiaee u peouo ricoceeou nua uaha e aigi o corajoso sodado as penas: ua cou eida a oura quebada Co ee afndouse a resis Íigo; nascera no caseo ência Esse capio de ina aos caavase de Loyola, o país basco e peno coao da Guipúzcoa A guea tina eno as suas eegâncias Os ociais aceses osra rase geis co o seu vaooso prisioeio: u cirurgio iiar ve douhe as feidas epslhe be ou a os ossos o ugar ais a do qe be e depois e lieira asporarao peos aus caios de Navara aé ao caseo da sua ea Grao o vecido ofeeceu aos ses vecedoes as ehoes aras co eaes de esae qe possuía A be dize o que os caregadoes deposiaa no veo edicio foi u pobe corpo aaado As eridas o acabava de sara; a sodada a íbia patida desocaase co os soavancos do caio Coo é qe
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A GJA DA ASCEÇA E DA FOA
u ocial de Espaha podia car assi disfore! epiase a operação! ordeou o ferido De puhos cerrados se u geio suporou uo: a verdadeira caricia" viria ele a izer iás e aa serviu: epois de ovaee parido e soldado o osso coiuou laeaveee a sair por debaio do joelho oi ecessário serrarlhe a poa e depos co pesos coras e ábuas esirar a pera ecuraa Esico Íigo oyoa suporou uo se dizer ua palavra or que quis ee uo isso ? or aive z? or p reocupação co a eegâca? Talvez Que vale u so lao alei jado u capião gaae que coa? Mas a roviêcia parecia querer opor ua barreira ao seu vão dsjo. Em breve ve que rederse à evidêcia: uca voaria a ser o bo cavaeiro de belos caracis loiros cujo perpoe bordado co aberuras ce se abria sobre a couraça reluzee e que era objo de copação das ulheres Sohara co ua vida à madis de Gaula, cheia prozas de galaarias; iha e rolvers a ão ser são u sropao? Mas o sofrieo e ess as gêero de o eperiêcas qu opõm ao ser alivosico a redução forças corpo são huihas co freqüêcia eio e que Deus se serve para raze r u hoe ao se io a a à cssár a huildade O logo período de covalsceça que o ferio e apoa eve de guardar dero das prdes alcaiadas o velho caso rasfor ouse depressa u reiro d ala A pricípio cosuiao a revoa cotra essa sore esúpid cora esse fuuro se esperaça; obcecavao sohos loucos de vida uaa de aor e e baalhas; pesava a Daa os seus soos coo odo o dal go i ha ua e e que ilusre ihage ! e i errog avase sob re o qu faria ao seu serv iço que pa lavras lhe diria e que feios e aras realizaria por ea" Mas a rise realia arracavao a esses faasas Tuo isso acabara Nuca ais iria ao caso logíquo para arracar à sua sore efasa a ifaa Caaria lha de oaa a ouca que esgoava os seus dias a riseza coeada a ser a copahira d vida reclusa da ãe E eão ? Que esi o o aguard ava? Era sse po o que o Sehor o espiava o caiho para o vecer e iluiar Na biblioeca paera para ode se dirigia e uleas aravés dos cor redores já i ha lido odos os roaces de cava laria esava aia agus livros as carcoias esaes us raaos e piae coberos e p egou eles Era o Fos Sanctorum (lores ou orilégio os saos" adapa ção espaola da Lenda dourada de acqus de orágie e essa Vida
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de Cristo de Ludolfo o Caruo que o careal éez aara rauzir para o caselao Tedo abero esses livros por siples passapo cou surpreedido co o eraordiário iteresse que lhe desperara iedia aee Deuse eão dero de si ua espécie de lua: o seu espírio opu
O DESPERTAR DA ALA CATÓLCA: SANTO NÁCO DE OYOL
nhas duas corrnts d pnsato dois sonhos contrrios qu s apr sntava altrnadant A histria d São Francisco d São Doigos suscitou ua xaltação stranha O qu sss santos tiha fito or qu nã o o faria l tabé Os ios divios n ão l h pri tiria satisf azr ssa abição d gradza qu não podia alcançar por ios huanos Foi o priiro aplo ainda discrto bastant buloso da voz infvl Dus coçava a vcr o dio na inha ala" diria l dst ríodo. O qu o iplia a ncontrar u novo cainho não ra a angústia spir itua l ssa q u agi tava Lu tro as ua séci d orguho su bliado d altivz iata Os cainhos do Shor são ipntrvis Su bindo ao cio do castlo passando logas horas a contplar o céu cra vjado d strlas Íigo d Looa coprndu nas blas noits do vão d 1521 qu ua força ais podrosa do qu a sua vontad dispusra da sua vida: soub qu ra chaado Qur isto dizr qu não tiha sido cstao até ssa hora Si coo o ra no su país o su to isto é co ua didad irrriív à fé as co grands pcados d ho uito vidnts Não s é vrdadirat spanhol s não s é catico nss país od trinta anos ants tivra ugar o últio to da conquista co a toada d Granada a fé idnticavas tanto co a consciência acioa qu u ov cavaliro por ais sadachi ou caçador d oças qu foss não chgaria squr a cordr qu h rguntass s ra crnt. O ai jado d Loola ra tão profundant do su aís da sua raça da sua trra! Filho dss país basco qu s ligara à Esanha s dobrar a sinha na crtza d curir no sio do rino ibérico u grad dstino sso ra rant dsss cruzados no dcorrr dos tiha rtoado a suao irão trra aos ouros dsssqucoquistadors quséculos ss ríodo ganhava undos para o su ri tabé dsss sticos qu aida nss oto prndia a prigosa ascsão aos atos cus da aa. O no qu u sava qu a is tard trocar ia o do grand Incio d Antioquia ais conhcido todos os paíss talvz ais rvador dos igo ra o d u uito vnrv sus dsígnios ss sonoro no d abad bnditino loca A sua faíia nraiz ada h uito nos acos do va d Uroa ais nos pdrguhos das coinas do qu nos iharais oars das a nícis fora spr por ais long qu s rontass a gaogia u viviro d sodados As st faixas cor d sangu do brasão brava as prozas do antpas sado uan érz qu co os sus st lhos co batra (6) nácio de oyo a nceu pre sumivemente por vot a do at de 49 , u ns meses ante s da tomd de ranada e do descobrimento da mérica.
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A GREJA DA REASCEÇA E DA REFOA
uante toa a via e até à ote Dos quato iãos o jove caitão sem fala as oito iãs , u caía iante e Náol es, o utro iante a ciae o Méico e u teceiro oea e teras húngaras, lutano conta os ucos A sua infância foa a e uitos raazes a sua conição: instuía nos incíios à foça e suáias bastonaas, vagaente ro etia à cleezia, as e beve ielia aa a caeia as aras e osta a seio e u alto esonage Naa isso o earara ara o estino que o espeava Faltaalhe uito ceo a ieosa inuência a ãe e, e toa essa classe e hoens e esaa, não encontaa senão ua raição e ecao", coo iia ais tae quanto ao seu único irão eclesiástico, não tinha ua conuta uito eicante E, no entanto, não seria nessas eliaes basilaes, nessa fé que se confunia co o sentio a honra, nessa violência ancestal e sevi as causas justas, que ele iia beber a foça co que eeeneia o novo cainho? A sua heeitarieae e cuzao peisunhao, ais o que ensava, aa a ecisão que ia oar SeiaOali e inteio iante echegou or toa a via u cobatenteoseesíritos" Deus fezse ebate ao O iscerniento ouco a ouco, não na orna esignação e u enfeo esgostao a via, as na escolha e ua vocação nova, ais eigente o que aqea a que enunciava Toos os atativos a via no uno lhe aeceram insíio s ao lao os que coeça va a escobi r nua ou ta via Co iano aoosaente", coo iz na Autobioafa, áginas inteiras os trataos esiituai s que lia as e N ossa Senhora co tinta az ul" , as e Ci sto co tinta veelha" , oano se cessa e co ua ala caa vez ais aente, sentiu cistaizarse nele ua ecisão silenciosa, ua tanqüila aquiescência ao aelo que ouvia E o rrio céu o ajuou Estano ua noite ese to iia ai s tae a u cone nte , vi clar aente u a iagem e Nossa Senhoa co o santo Menino esus Essa visão, qe uou u esaço e teo consieável, ofereceue ua consolação qe tomou conta e i E ieiataente eperientei tal esgosto a ina via assaa, e esecialente as coisas a carne, que e areceu senti a inha ala esojaa e toas as iagens que nela tinha intaas" Tuo o que hav ia nele e ais fote, e ais eigente a aião el as aras, a te ntaçã o aorosa, a aogância o no bre e o solao encon touse ese então tansf eio e o renao ara outros esíg ni os Não sabia aina co o eega ia essa s foça s n ovas na cuza a?, na ere a ascese
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e algua catua? , as sabiase esolvio a fazer essas coisas ganes que os santos zea pela glia e Deus" Cabaería a lo divino, cavalaria à oa ivina: inteioente, o cavaleio e Cisto estava eciio a n aso aeno, vestio segun o a sua osição, co aas e acoanhao po ois criaos" Depois e ter orao ua noite
I O DSPRAR DA A CAÓCA SANTO INÁCIO D LOYOLA
iteira diate de Nossa Sehora de Arazázu, uito cara aos habiaes da uipúzcoa, dirigiuse a Moserrat, a abadia beeditia da Catauha, cebre satuário da devoo espahoa No caiho, u icidete or ticate fêo setir at que ponto se ecotrava aida oge do Deus de aor: u cavaleiro ouro, e cuja copahia viajara aguas guas, pôs e dúvida a virgidade da Me de Deus, e o seu prieiro ipuso foi desaáo a u dueo e aáo as, u segudo ovieto, hesiou e cou a icerteza por , resoveu coar o caso à rovidêcia divia de ua fora pitoresca: se a ecruzihada seguie a su a otada ova burra de Baa o toa sse o caiho do ouro, aá oia se fosse por outro caiho, deiá oia e paz O bo do aia escoheu o caiho da asio O cavaeiro de Deus tiha aida que apreder, ere ias coisas, a caridade de Cristo o hoe veho o esava oro ee oi e Moserrat que Íigo, u breve reiro de apeas três dias, se desebaraou do passado e dispôs tudo co ua reza eepar Nesse ote fatástico, vez seu aco o sato cujas raal,rochas aos pswageriaas dessa irge savaivesse por u escodido iagre oso dias da i vaso uuaa, os futuros cava eiros vi ha pass ar a sua veada de aras E assi fez Iácio de Looa No, por, para cigir as aras ao aahecer, as para as deiar deiivaee Depodo a espada e o puha diate de Nossa Sehora das Batahas, abadoado o perpoe, a couraa e todos os ouropis do udo, revesiuse das ais huides vestes de peregrio, oou o bordo e calou as sadálias Ua cosso escrita, iuciosa, eaustiva, deposiada as os do bo oge ea Chaoes, u fracês, orouhe a aa agre O seu ovo guia er gouhe u ivro que acabaria por dirigio ara o caiho que qeria seguir: o ercitatorio de vida espiritual,de arcía de Ciseros Mas qua seria esse caiho? or ode passaria? No o sabia aida, e buscouo ua estraha direo Covertido u edigo de saco às costas, nu vagabudo de Deus de que os garotos troava, de barba, cabeos e uhas c opridas à oda dos aacoreas da Tebaida, foi is aar se e aresa, eteso burgo da Catauha, e á epreedeu durate u ao ua e periêc ia asc ica dur ssia, tedo e visa ee que ais tarde seria to oder ado ese cao evar a reú cia e a orticao a etreos raraete atigidos O coveo dos doiicaos, ode o re cebera uito be, o hospia ode se dedicou ao servio dos doees ais graves, ua casa, u teto, tudo he pareceu ecessivo: passou seaas ua gruta ria do ri o Cardoer, s ozi ho, quase se coe r, ajohado sete horas por ia ua orao iteriáve Co esse regie, o tardou a car doee Mas tab a sua i teigêcia se abriu a ovas certezas O prprio Sehor veio arracáo desse
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A IGA DA RNASCNÇA DA FOA
o o deper to e ue se co praz a U dia cota e e e O Pereino, livro e ue referiu uito ai tarde o arco da sua eperiêca espiriua u dia e ue eu ia orar a ua igreja afastada de Maresa cerca de ua a eteie juto às arges do Cardoer o ro corra fudo diate de i E esado a seado coeçara a abrrse os ohos do eu eedieto Não fo vsão Mas etedi e cohec uas cosas tato epirituas coo da fé e de letras e sso ua uz ão grade e tudo e parecia ovo" Que compreendeu ee esse isae de ida so breaural? Que Deus ão o caava para ereia e ue o aguardava outro trabahos ue a rovdêca dvia he iria propodo ecoeçara poi coer care a cortar o cabeo e evaria aos oes os fruos da ua eperiêcia Da gruta de Maresa sau u oe ovo A prova obreuaa a ue se ubeera ão podia ser út Nessas loga ora de ediação eciosa descobru o segredo da as difíci da couistas: auea ue cada u deve acaçar obre s eso I cialete eu iciosaee uso pesoa e aiodos tardeosabé codessa a déia de ajdar o ouros para aotou eeeos descobera O p eregrio diz e e observ ava a coi sa a sua a a deoi s a oura vericado ue era úteis e foi assi ue pesado ue isso poda seir a outros escreveu u ivro" Esse ivro de cuja precosas fohas ão se deprederia durate o reso da sua vida esse ivrho saído do as ío da eperiêcia peoa de ua ala iria orarse ua das obrasesras da época u do ai ecazes auas de ação e de cousa ue a Igreja já possuiu Era os xercícios espirituais
m mtodo de orao conveee em código de ao
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Os xercícios espirituais ara peetr ar peaete o sedo das sas breve págia para a copreeder sobretudo co reação àuee ue a ecreveu é ecesário ituarse tato uato possíve o abete e ue Iácio viveu durate esses ese de tesão iagiável eses de soidão e peitêcia e ue se etiu siultaeaete o erreo e o sujeio da pior luta etre o be e o a etre Criso e o deio e e ue por u esforço úcido da voade reaizou a sua escoha Cada desses pa rágrafo cada ua dessas fruas cuja sipicdade eíica às vezes des cocerta resue ua eperêcia desiga u eio vital ue o autor des cobr iu par a oriear a luta Neu iv ro cr isão e eso a Imitação, ebora iitae te ai coo vet e dá ua ipressã o tão aciat e de teteuo coo ese peueo aua co are de reguaeo i tar ecrito viivelete e peo cobate
I O DSPRAR DA AMA CAÓICA: SANO INÁCIO D LOYO
Quado Icio de oyoa deiou Maesa estava certaete de posse do essecia dos xercícios espirituaisTavez a foa aida deiasse uito a deseja: é ceto que aquea e que os coheceos hoje ão foi a do picípio e que duate os vite e sete aos 7 que sepaa a coveso do sato da pubicao do ivo se dea costates etoques e acréscios eriquecedoes: iuciosos coetadoes jugaa ecotar o ivro re iiscêcias de São Berado de São Boavetua ou de odeos coo Frei Aoso de Madid que o auto s pôde cohece posteiorete Tudo isso são poeores: basta e o prpio ivo para seti que ão pôde asce seão u abiete de fogo o da anta Cueva a gruta à boda do Cadoer Coo úeos especiaistas aaisaa as fotes" e tetaa des cobri e que ivos o soitio de Maresa teia podido haui a seiva viva do seu Cetaete e acia de tdo o Evageho cujas passages ais acates copiara e atiha sepe a acace da ão be coo essas obas que duate a sua cov aescea tiha deteiado o c hoque iicia: o Fos anctorum e a ida de Cristodo catuo udofo e a Imitação de Cristo da qua se aietaa avidaete drate o seu ao de etiro e se dúvida tabé o jercitatorio de la vida espiritualde García de Ciseros chegou-se eso a ecohece essas pgias u eco da itória sobre si mesmo de Battista da Cea Cada ua dessas obas pode ter de sepehado u pape de estiuate a iste rosa o erao que se eaiz ou a aa do atigo hoe de aas as de ehua deas tirou ee dietaete agua coisa de ipotate: a eegese iteia é icapaz de capta a srciaidade úica dos xercícios. Icio ecotou do que Quado tiha a dizerNo asfoisioso ivros fudoque da sua aa e o fato oé essecia e si prodigioso sabeos as dicudades que ecotra que teta cohece-se e epriir-se por escrito pegutaoos coo é que u jove ocia que a sabia er e escreve e que acabava de deia a vida do udo e das aras pôde chegar to oge o cohecieto ais ítio da aa e ecotrar teros tão caos tão fortes e to profudos para fouar as suas des cobertas A paavrachave dos xercícios est este pequeo preceito: Es tdai-vos aaisai o que se passa o vosso ítio poque é essa a aea ode se defrota o espírito do be e o do a" Foi aaisadose a si eso aotado as suas pprias dicudades e o que he peitia vecêas fazedo po esc rito peo processo da s ihas" egudo a sua epress o o seu ea e de cosc iêcia que Icio copôs o seu ivro (17) anto nácio só autoriou a sua publicao em por muitos exercitantes".
1548, mas antes oram recoiados e traduidos
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A IGA DA NASCNÇA DA FOMA
Mas tambm era ecessário que ouvesse ee um setido ececioa da iterioridade soberaa, do drama esiritua, do aeo que Deus faz ouvir o recôdito de cada alma, e dos eios misteriosos que a graça emrega Gêio, com certeza, as mais aida, se dúvida, ispiração divia, ação direta do sírito Sato uma iteligêcia uaa O prrio Iácio re coeceu em várias ocasiões ter sido agraciado com revelações sobreaturais, e uma tra dição, a que a voz de um aa deu ua cos agração ocia 8 , arma q ue foi dictante Deara, a ditado da Mãe de Deus, que ee escreveu esse cdigo erfeito de todo o bo sodado de esus Cristo" Materimete, os xercícios espirituaissão um ivro uito equeo, ou ates um ivreto: cabem facilmete em cem ágias, a terça arte da Imitação, a quarta arte da riei ra versão da Instituição cristã, e ada de comaráve ao esado moumeto em que se trasforou essa obra de Cavio a sua últim a ediç ão: ara se e rimi r, u m sodado sbri o e aavr as o ram escritos primeiro em caste ao , um casteao de basco, ásero e caestro, atravacado de paavras iusitadasdeouuma imrrias, em que briam tambm frmuas bem cuadas, cocisão emas de uma roriedade iesquecíveis Mais tarde, em 1534, o rrio Iácio traduziu o seu ivro para o lati; as deois, jugado essa tradução isuciete, ecarregou o padre Adr de Freu de fazer outra mais eegate Mesmo esta útima forma, os xercciosão têm ada que ossa sedu zir um aate da iteratura : parecem eitos para desecorajar o simes curioso Tal coo o ossuímos oje, o ivro dividese em quatro artes, mas a quarta, costituída or uma srie de regras sobre o discerimeto dos es íritos, a distribuição das esmoas, os escrúuos, o modo de setir com a Igreja militate", com toda a evidêcia muito osterior a Maresa, ois maifesta as preocuações de um diretor de alas, de um cefe de gruo, e, as útimas regra s sobr e a ortodoia, arece reetir os decretos do cocíio acioal de Ses, de 1528 Os três elemetos" fudametais do ivro são: as Aotações", os ercícios" roriamete ditos e as Meditações" No picpio, sem euma reocuação de agradar ao eitor, começa or e plicar miuc iosamete como se d eve tomar agum coeci met o" dos xer cícios e como se deve raticálos Oerece ada eos de vite desses co seos; ada será deiado ao acaso Deois de uma ágia desa e decisiva, camad a ri cíio e f udameto ", o de em vite ias se resume o setido da vida e da eeriêcia cristã, dá iício aos eercícios" Tê a duração revista, e picíio, para quatro semaas Na ri eira, o espíito detese- a cosideração dos últios s do oem, e, deois de te aredido as egras do eame e da editação, cocetrará 0
18) o X Carta apostólica ao Gral dos Jsutas datada de 3 de debro de
1922
I O DSPRAR DA ALMA ÓLICA SANO INÁCIO DE LOYOL
a sua ateão sobre o pecado e o ifero. No decurso da seguda coo carseá perate esus Cristo e o seu reio a de copreeder pro fudaete a obra do erbo ecarado e estar e codiões de fazer o útio dia dessa seaa a eleião" de ua vida e aos pricíios dessa obra. A terceira e a quarta seaas terão por obetivo evar a ama a ever edar denitivaente pelo cai ho á escolhido : editado prieiro os istérios dolorosos da aião e depois os isérios goriosos de Criso ressuscitado pehor us e outros do aor iio do Criador peo home que Ee criou. A terceira pare do ivro itituada Meditaões" é a rea lidade ua seqüêcia de frulas sucitas se ehua epicaão e que cada ua deve servir de suporte para ua editaão de couo sobre a vida de Cristo: ua espécie de esqueeto de eperiêcia ísica ou de ídice evagélico para u tratado de espirituaidade. Tal é o esquea do ivro as seria u erro ugar o seu coteúdo por esse resuo. Os xercícios espirituaisão fora escritos para sere idos u ohar ou hoe eos ateto as para sere feitos e vividos ates co de ais nada ais por u que foi o prieiro a fazêlos e vvêos É co toda a sua aa. por isso que pede a que queira seguir o seu étodo que dê uito de si ou ehor que dê tudo. Todas as potêcias da aa do espírito da ieigêcia e da sesibiidade deve erar e ogo. Cada ua das cocisas fruas de que cosa os capítuos parece ausera seca uitas vezes abstraa as se se sabe carregáas de vigor espiritua essas fruas serve de base para ua reeão que coadará toda a ida. Fazer verdadeiraete os eercícios" ão é pois soee toar u aps outro os seus parágrafos para copreeder o seu setido: é desec adear o íntio poderosos ov ietos de paiã o de aor ou de di o de tal od o que cada ua das suas paav ras p rovoq ue a cos ciêcia u choque eotivo e arraste irresistiveete a votade. A ala que se acostue por esse étodo a ver Cristo a escutar as suas palavras a saborear a suavidade da sua presea a participar as dores arozes por Ee suportadas para reissão dos pecados dos hoes cará preservada de ceder ao al e virude do prprio aor que terá cutivado detro de si e se ão o conseguir iteiraete por esse eio poderá ser audada pea represetaão dos horrores que espera o pecador: o fogo do ifero a podridão etera e a adião divia. E assi impregada de aor ou de teor de Deus cofore edite a lz ou as trevas será ipelida a efretar coraosaete a vida co os seus riscos ortais e as suas te taões cotidiaas e poderá vecer o cobate. orque se trata reete de u cobate e a palavra eercícios" deve ser etedida o seu setido estritaete ilitar coo se diz de ua copahia de sodados que faz eercícios". Esse ivreto que se apresea
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A IGEA DA ENASCENÇA E DA EFOMA
coo u aual d oração é ais profudat u rguato" u cdigo d stratégia ilitar para ua gurra trrvl cujo objto d Íigo covrtido disputa é ada os do qu a tridad O capitão o rita Iácio aida psa scrv coo sodado ara Cristo é o ri qu chaa todos os hos a alistar-s o su ércio para ravar co l batalhas gradiosas O poto cuiat das quatro sas rtiro stá o quarto dia da sguda a célbr ditação das duas ba diras" qu Iácio ostra frt a frt os dois rcios iiigos o d Cristo o grad capo d Jrusaé" co todos os qu o s sob a sua badira o qu s cotra o grad capo Bbilôia" coadado por úcifr stado ua spéci d grad cadira d fogo d fuo" rdadiro cristão é aqul qu dpositou Cristo toda a sua fé qu cobat por E A sua ara ofsiva é o a particuar rptido duas vzs por dia graças ao qual os vcios srão vcidos u aps outro A gra cosist u a discipli a strita; ão s tolra hua faha Esta oção d cobat é fudaa a spirituaia iaciaa: a prssupõ sustta ua toogia diatrat oposta à dos rforaos protsats Qu stido tria siar aos cristãos as lis do cobat s útia aáis o rsutado do cobat dpdss u icat Ds s coopração agua do ho? Iácio proclaa b ato qu o S hor a sua ciêcia iita sab qual srá ss rsutado qu s a graça as forças huaas são isucits para cosguir a vitri Mas opõ ao fataiso quitista d utro ao prdstiacioiso d Calvio ua spiritualidad do sforço qu é a arca pricipal da sua doutria Mais tard Molia laborará ua sistatização tolgica dssa doutria ao tratar d as raçõs tr a ibrdad a graça 9 Mas o s tos dssa sistatização são vidts o livriho d Iácio: ua das suas fruas prfrid as cota u do s sus codts ra qu hão d procur ar-s os ios huaos coo s ão houvss divios; os divios coo s ão houvss huaos"2 Tão svro coo Cavio a rspito do dstio dos ho s s Cris to dizia todos iria para o ifro" Iácio crê a possibiidad d a ala fra s curr s rovar po rbao itri or d coopração co a graça Aq ui sá o sscia da sua sg: u otiiso lúcido costrutivo qu fará d u dos istrutos ais cazs qu a Igrja já possuiu or isso é u gao total cosidrar os
xercícios espirituais coo
(19) f. cp. V deste voume, p. A dsa : o eo osto dos ls 20) st mesm mim encontse, iás, em smo moo ud de isto como se sem su inteenço nd coesse em nosso wo, e esfoçome como se nd se esse sem ingente tbho" (Coqua n. 56 ed. de yon, !664) . do )
I O DSPRTAR DA CATÓLICA SANTO INÁCIO DE LOYO
uma máquia gurra moaa lo caolicismo cora o rosasmo. Subsacialm airosa o samo Sao Iácio ão v aa a uma ração ialéica cora o os rformaors" Wbrg ou mais ar bra. Sob a alavra ão salhaa «rforma», l ão cocb aa mais o qu a cssia caa um s muar a si msmo as qur r muar o muo . . . oyola ão mi hum juízo so br as qusõ s rofaas ão m brulhaas qu ag am oo o u o a sua éoca mais aia, as uciar as rgras ara «sr com a Igrja», arc sirssars os ascos ros a rligão: ouria hirarquia liurgia, sacramos, cosums clsiásicos. Não s ocua são o «coração» iso é a aiu cral ra a via qu cocioa oa a ação o homm. Calvio comça a rforma o sio ivrso or uma rvolução gral oa a sruura a Igrja ao asso qu Sao Iáco m m visa a rforma rofua a sua lma. Muio log o hio izarm as luas cofssioais arcm r cao ura muio mo o úlimo olao o su samo . . . O sforço coquisa qu súico roõ submr muo iiro ao «ri ro uivrsa» m como obivo a salvação a libração iiviual as alas oas as amas, las úicas armas o sacrifício a humila a caria, ro a vr a ca lica rss uosa" 2 Nhuma riêca como a Sao Iácio os á a comrr o qu foi vraira a forma calca, o su sscial movimo rascimo siriual ão coraaaqu às osiçõs rosas; huma como la faz sir qu ão houv i cialm uma Corarforma" as sim uma forma ascia o mais rofuo sso lia. E qual srá asá alia úlima ss m qu sguo Sao Iácio o crisão comromio? Umacomba s rsosa s imõ: a glria Dus. Tuo o mais é vão r iículo. N o limiar os xercícios, a rimira liha o ricíio Fuamo" lês sa armação cagrica ra qüila: O homm foi criao ara louvar rvrcar srvir a Dus Nosso Shor assim salvar a sua alma". Os ois sígios são soliáros: a rforma irior mio salvação é ao msmo mo m rimiro lugar homagm a Dus. Coiciio s oo com Calvio Iácio m liralm a obsssão os irios Dus a aoração a sua oo êcia o rcohcimo o su or ivio, a sua glria, qu v crscr coi uam . d majorem ei gloriam a célbr f rmu a aco com frqüêcia à a o cojuo a sua obra a sua corrsoêc, cora mola l o mos um milhar vzs aa mos qu co quao v zs s as Co siuiçõs a Coma hia sus Mas a if rça (21) ndé Fveos, Caln et Loo suxels, 1951.
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A GRA DA RNASCNÇA DA RFORMA
radical etre Calvio e Loyola está e que u cocebe Deus o teor e o treor e curva o hoe sob a érua de u sehor terríve! ao passo que Iácio quer iciar suaveete as liberdades huaas perate a Bodade iita a divia Misericrdia a Sabedoria e o or eteros a Caridade e Cristo Nosso Sehor" Este hoe que tatas vezes ser represetado coo duro rígido e isesíve quado quer reuir e três lihas toda a sua doutria coo az u a carta aos escolásticos d e Coi bra ão ala de disciplia e de teor sagrado de Deus as diz siplesete: Acia de tudo quereria ectar e vs o puro aor de esus Cristo o desejo da sua hora e o da savação das aas que ora resgatadas por Ele" alta dizer a que se dirgia o ivreto e a que g êero de aas pesav a Sato Iácio ser úti" ao escrevêo e depois ao deiar que osse diu dido E pricípio segudo par ece a todo s os cristã os Eer cícios dz o sub títuo para levar o hoe a vecerse a si eso a desligar se
de toda daa aeição e depois a achar a votade divia éaea dis posição sua vidadesordeada para a salvação da ala" Seelhate prograa taete o que todo o batizado deve proporse e é be verdade que qual quer pessoa cotato que teha é ecotra os xercícios atéria abu date co que aietar a sua vida reigiosa poder cohecerse ehor e goverar a sua ala Seja qual or o ível e que o hoe se ecotre a escala espiritual pode obter uito ruto dessa doutria eita d aegria iterior de discipia de si eso de obdiêcia a obres pricípios E por isso já lá vão quatrocetos aos o étodo te sido epregado de i odos e co os propstos ais diversos dado srce a retiros echados" a casas de retiros" e a tratados de editação" E se de ra cisco Xavier a oso Maria de Ligrio de Carlos Borroeu a icete de aulo são iúeros os satos que he aiestara gratidão ão h co certeza u catlico que eso se o saber ão esteja e dívida co esse livriho que tato ez para esiar ao udo a iportâcia do slêcio iterior a ecessidade da cocetração espiritual e para lhe dar essa espcie de caor couicativo co o udo sobreatural se o qual ão há verdadeira vida reigiosa Co eeito os xercícios e isto resde a sua riq ueza drig ese a todas as alas se eceção aze be às ais cous àquelas que ão tê e grades abições espirituais e grades eios judam tabé aqueles que já zera a sua eleição" de vida a ajustarse à sua vocação e é por isso que São racisco de Saes o seu Tratado do amor de Deus, acoselhar os bispos os sacerdotes e os religiosos a utizlos Mais aid a coo obser vou pro udaete Heri B réod o ge de sere apeas u étodo de ascese pode evar as aas egetes até
I O DSPRAR DA AL CAÓLICA SANO INÁCIO D LOOL
ao ai alo ue a via ia pela oração, ouze à oe plação prpria a via uitiva e ão é por aao que, e São Fraio e Bora a Suri, e Baltazar varez a allea, ao hoe or ara oteplaivo pela iple práia o éoo iaiao. Ma a prpria aura e a ifuão uiveral alaçaa plo livro od iuzir e erro obre o veraeiro preeido pelo eu auor Foi e o querer, e por trazer e i a haa e u gêio eepioa, qu Sao Iáio gou a fazere ouvir e aa aeira. O eu propio iiial ão era ão abiioo Tal oo o ereveu, o xercícios diz ra aio tê e vi a obreuo u ao e eriao p ropõe oloar u oe aia liv re e ipor a ua vi a, e uio be oado para o apoolao, e oiçõe e ierir larae e de eguir g eroaete o apelo e Deu" Toa a oração be fia deve raduzir e ato, e o oeplativo eve er, ao eo epo, apolo Ta é a oluão lgia a epiriualidae do eforço E ai, epehao e oe reforardeo ação hoe erior, Sao pareeo Iáio ega a oporuiaee u tipo e ujai eáia proederá ireaee o eforço realizado e prieiro lugar o plao a o iêia O pripio e Coreille Sou e hor de i oo o Uivero", poeria uio be reuir o ea aiêuia que vai fazr aer hoe ovo, ao eiço e Deu e a Igreja para izêlo lhor, o pripio erá e e Serei ehor do uo a edida e qu prieiro for ehor e i eo" á o ia do grade deoroaeo do uo aigo, São Beo, ao erever a ua egra, ulgava apea ear propoo éoo para forar oge que foe prfio eidor de Deu, a, a realiae, abé preparava a fuura elie que re oruiria a oieae oieal durae o epo bárbaro Ao eiar Marea, Iáio e oyola levava a ão, provavelee e o aber, o irueo que lhe periiria doar o aoliio da ai eaz a ua ropa Dali por iae, iria fazer a eperiêia e agrupar à ua vola o prieiro o uio e uio que repodria ao apo laçao por Deu por eio a ua voz22•
(22) omo udo o que diz respeio o nácio e à ompnhi de esus, sinis permnees de cordição, os eros esra form muio cdos, e não pen por incrédulos como ichele ou Quine; ese úlimo dizi que o livro preendi produzir em ri dis uômos esáicos" s cólicos mbm não lhe pouprm críic, ere our cois vez porque su precisão ulrpsv udo o que exisi eão, o que criv invej Qundo se começou seir su inluênci, os ques form o vivos que ão Frncisco de orj pediu em 1548 o pp ulo III que o mndsse exminr provção explíci desse pp foi primeir de od que emnrm de om é os nossos di m ds mis clebres de io X, que em cr o crde ubois escreve que ele mesmo experimenou s ecáci dos eros·
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A IGEA DA ENASCENÇA E DA EFOMA
O peregno e o etdante É frqüt qu ua idéia ão cotr ogo d trada o su oto d aicação qu o ho d gêio qu a forjou tati a scoha dos ios qu sja cssário srar dos acotcitos agts da ro vidêcia a dcisão qu a torará caz. Assi acotcu co Sato Iácio d ooa Ao diar Marsa s d fvriro d 1523, ss rgio dos itirários sirituis sohava co ua rgriação uio ra aos ugars Satos à aira d São Fracisco d Assis sr ia t vz o rúdio d ua cruzada qu raizari coo cavairo d Cristo Gastaria uio to ara ruciar coat a ss soho aid ão diva Ebarcou Barcoa. or Gata oa o d o austro a a Adria o I aigo dos sahis o rcbu audiêcia o atou chgou a za d od atia ordiariat os avios ara a astia A sua saúd ão bo s o jo diz ibad ira suha d a sua vida vacuouh s d rstabcu o: sis saas dura trêuica curara ossshuo ho frro. Dsbarcado afadss raizou odos os gsos do roiro rdicio oi d oração juto ao Sato Sucro visita Btâia Bé ao vau do ordão od oão batizava Era ai qu Dus o quria? Ficaria ai aa var o Evagho aos judus aos uçuaos? Quado aifstou ss rojto aos fra ciscaos qu tiha a guarda dos ugars Satos sts arssaras a dscorajáo ouco dsjosos tavz d qu ss straho saho viss caçar a sua cout ada as auto rida ds is âica s dissra h uc a s taria d acodo co os sus rojtos! Iácio orou ois a barcar: Cristo ão o chaava ara covrr os iéis. Mas ar a qu issão o chaa va? I trrogavas uitas v zs diz O Peregrino sobr o qu dvia faz or ic i ous a sr qu ara sr úti às aas a riira coisa qu dvia fazr ra studar" Es tudat tardio co trita três aos já fitos aicous briost aos studos d graática rcbdo Barcoa içõs d u rofssor da Uivrsidad Cotiuou vidtt a sua vida d itêcia d oração chgou so a tar o aosoado aiás dvos cofssáo co ais corag do qu sso da did! Dus ão u isdio itorsco: crtas rigiosas bastat ivrs fora rcoduzidas o fvoroso basco às ráticas d idad a ua causura strita o rsutado foi qu
os gaatadors castigara o zoso rforador co uas auadas! Doi s A cá d vorou co âsia u ouco rciid a tudo o qu d sobr osoa tras ciêcia toogia ao so to vi sitava o hositais os covtos faava co tato ardor da vida Dus aos sus cogas da Uivrsidad qu quatro ds s h torara
I O DSPRTAR DA CATÓLICA SANTO INÁCIO DE LOYOL
inseparáveis Aqui tabé o seu zeo quis andar depressa deais Não tardou que se coeçasse a perguntar na cidade que era esses joves bizarros que se vestia sepre de bure pardo coo os ereitas e que pregava se ser sacerdotes não seria iuinados"? As autoridades re igiosas aararase e prendera Inácio conservandoo ais de quarea dias na cadeia e interrogandoo sobre a sua dourina: não encontrara nea nada que censurar as proibirano de se vesir coo reigioso e de pregar a grupos e uidões Se ria ee ais f eiz e Saaan ca? A cidade era enão a cai ta in eecua da Espanha foco da ciência e á reiava os doinicanos Eses inquie tarase ais co o pregador basco: doze dias depois da sua chegada prendiano e evavano à presença dos ociais da Inquisição Seria u alumbrado disfarçado u uterano secreto u erasiano candesino? De pois de três ongas seanas os juízes que inha ido inuciosaene os xercícios, concuíra não haver nada de errado ne no pensaento ne na vida doa estudante e dos seuse copanheiros autorizados continuar ensinar o caeciso as coisas divinasseria dentropois de certos iiesa Mas essas provações deterinara Inácio a ir buscar fora da Espanha u capo onde a iberdade de pensaento e de ação fosse u pouco enos precária Ape sar de tudo o que os seus ai gos he dissera sob re os perigos que correria nu país distante coo a França cuja íngua ignorava e que estava enão e guerra co a sua pátria toou o cainho de aris. A peranência na capita francesa viria a ser de decisiva iportância para ee Quando á chegou a cidade est ava e pena ferenação de idéias e de paiões: o huaniso à Guiaue Budé defrontavase co os se guiores escoástica os de ivros de sido uero circuava e eraaraen idos avidaendate veha po r uitos apesar tere condenados peo o de aris e pea Sorbonne Diziase que o rei Francisco I e sobretudo a sua irã Margarida era sipatizanes as novas idéias O Coégio dos eitores eais ia abrir as suas portas ao ado da Sorbonne do Coégio de Navarra e dos cursos dos franciscanos e dos doinicanos Não foi poré a essa espécie de eatação inteectua que o estudante se ostrou sensív e as ao que h avia de sensato de cao e de si do n a ordo parisiensis. O abiente da le-de-France eerceu sobre o vivo espanho a sua inuência oderadora e desebaraçou o dago edieva de aguns sonhos Fêo copreend er que aos conhecientos espirituais que adquirira sozinho e Manresa era necessário acrescentar outros que s se copra co o ra baho e o estudo E Acaá e e Saaanca andara deasiado depressa para poder reter uito Seguindo pois co paciência os cursos das várias discipina s quer co os doin icanos de Sintacques quer co os eitores eais pôsse a viver a esa vida dos esudantes de vinte anos ee que
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A IGREA DA RENASCENÇA E DA REFOA
tiha quase o dobro dessa idade: atriculouse coo martinet, iso é coo aluo etero prieiro e Motaigu o célebre Colégio dirigido pelo rude estreescola Bda depois e SaiteBarbe (Sata Brbara) dirigido pelo português ouveia ode a losoa era elhor urate sete aos esse hoe aduro teve o tio e a fortaleza de car raízes os esudos E essa loga e iuciosa foração viria a parecerlhe tão ecessria que a imporia à sua Copahia quado redigisse as respectivas Cosituições
Inácio ao qarenta ano Observeos pois o velho estudate dos aos 30, que ecotraos coeado pelas ruelas da colia de Sata eoveva Algus dos seus co discípulos coeça a ver ele u líder e o seu ascedete vai crescer ão certaete devido ao prestígio do diheiro e da lihage E aris oe caçula de ua obre da uipúzcoa goza desee reome diheiro cioobscura ão o faília te e o ter durate os ão rios aos coo ão o tiha quado co os seus agros erteces carregdos uma ula subia a ecosta da oura arge do Sea à busca de pousada e de u eio de vida Arrajase coo pode para gahar o pão e pagar os seus estudos e os dias ais egros de peúria vêse obrigado a ir edigar à aeira dos fraciscaos No verão ao eos durate dois aos eguidos dirigese a ladres e até à glaerra ode algus ego ciates espahis e coove e lhe abre as suas bolsa É al a sua iséria que edo coseguido a liceciatura e ares e 533, ter de esperar u ao para receber o barrete doutoral à falta de recurso co que pagr os selos do diploa e oferecer o baquee de pre Que imagiria que esse estudate idigete que te de partilhr o seu quaro co ouro é j e potêcia o hoe de u grade destio? porse ao eo pelo seu aspecto sico? ouco Sem flar dessa pobre pera cujo osso ecurtado o faz coear sepre est uio loge de ser o que se chaa u belo hoe" Não é alto e fore as u serrao de baia estatura seco e odoso de tez ostada e traços a gulosos Mas o seu rosto causa ua ipressão sigular Ser pela altura da test a desedidaete apliada pela cava? S er pelas orelhas u po uco etravagates? Ou por essa veia azul que se vê pulsar s têporas? O
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que ele urpreede ais do que tudo são os olhos seivelados pelas pl pebras peada e que pelo adirvel retrato de Schez Coello a catedral de Madrid dão tão poderosaete a ipressão de olhar para detro de cosiderar apeas o hoe iterior elo eos fala be? Não o setido e que isso se diz de um
I O DSPRTAR DA CATÓLICA: SANTO NÁCO D LOYO
orado ou de u diaéico ábi l Meso e espao co servou o soaqu a fala e aé uias frulas da sua provícia aa E lai caudica e fracês e e ialiao as frases orase logo ua algaravia No e ao quado se dirige a u s ielocuor a u grupo ou a ua ul idão ipõese iediaaee e é escuado Esse oe do capo for ado a reeão lea e soiária sab codesar e seeças icisivas as coclusões do seu pesaeo: coo dirá ais arde o carda Carpi sabe cravar o prego" E é eão sses carõs que a sua ieigêcia epode ebora sea eos briae do que slida eos srcia a fora do que o fudo orque ácio de Loyoa ão e ada de u Cavio; ão é desses aleos fuguraes que se ove por ere as idéias ou as foras co u àvoade doiador e a que odos os dos do espírio paece e sido oferecidos por prdesiação ara coecer para copreeder e ecessidade d e pesquisas laboriosas levadas a cabo co io s o desos e aé co cera cora as iuiações o eao eLuero de cou co opreveção f uuro ref oador de Geebra Oque coo aliás c o e co quase odos os que d ia ese u do u raso prof udo é ua capacidade de abalo eore iiiada ode passar dias ieiros assisido às aulas dado-se aos ouros coiuado a coversa sobre os asuos ais absraos e aida dedicar ua grade pare da oi a le e a escrever à luz de ua laparia Coeceos ada eos de 742 caras escrias peo su prprio puo doze grads voues que cera ee o cosiue e a eade da sua correspodêcia E o gera da Copaia ão se apicará à sua aref a de gov ro co e os e peo do que o esudae de SaieBarbe ou de Moaigu Coudo ao apoiaros oe dessas caras co a ossa sesibilidade de oes oderos pareceos basae frias pouco eusiasaes; ão ecoraos elas o brilo ipeuoso de u Luero eso a caa suda de u Calvio Mas o que eas adiraos é a cala so beaa a lgica a edida Eis a palavra que alvez caracerize ácio: ele é seeo e adirav elee coedido Luero es se eplo dia co uia freqüêcia e raivas e delírios e de Calvio o seu aior paegirisa Dou ergue cofessa que deasiadas vezes perdeu a plea posse dos ervos" Os xercícios espirituaisseria o qu são se o seu auor ão fosse ua pesoalidade perfeiaee seora de si esa reiada a discipia pelo eércio e que aspôs os picípios iiares para o capo da ala? Nuc a diz ua eseua se ouv iu ác io iuri ar ig ué ou usar pa lavas de desprezo" Na adv ersiade ão osa seão alegria Qua do a Espaa o acebispo de T oledo ear dsfazr a sua obra ácio coeaá siplesee: Esa prova deosraos que o Seor espera
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A IGRA DA RNASCNÇA DA FORMA
muito de ns" De inveja de rancor ne sina coo tabé não de medo de dúvi da ou de ardore s eagerados arecia iun e a quaquer er turbação interior a qualquer oviento vioento da aa" diz ibade neira Quando o aa Caraffa o criticar se iedade dirá sorrido: en semos no aa Marceo que esse si era u santo e gosava de ns" O mesmo comediento usava nas suas reações afetivas; tanto assi que um dos rimeiros historiadores da Coahia dirá dee: Aa os seus hos mas com tin o e reser va; eoc ionase as co discrição e rudêcia; castiga mas com caa e oderação" É um home duro? Assi se disse e é verdade no seido de que no essencial nunca transige É duro coo deve sêo u sodado e co bate e o combate que quer travar é duro Coocado à testa de u grande instituto deverá eliminar se hesitação os eeentos duvidosos os fracos os in decisos e os recacitran tes São essas edidas necessárias acoahada s de enitências que os nossos costues juga eorbitantes que rovoca
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oquedito de Zaata: Gostaria ais dedeobedecer a cinqüenta do a um s nácio" Mas a dureza Inácio não te nada sueriores que ver co a dureza de coração U coanheiro engana a sua coaça e roubao de modo abomináve? Inácio a te notícia de que o adrão está doete vai ter com ee ara o ab raçar e erdoarhe Mais tarde já gera dos jesuías quando souber da aostasia de Ochino gera dos cauchinhos oge de troçar e de rir do caso coo zeram tantos outros (os franciscanos à frente mandar escrever ao rebelde que se quiser votar ao seio da Igrea ee e os seus i rmãos estar ão de b raços abertos ara acolhêo e ajudáo A carida de de Cristo não é uma aavra vã ara aquee que concebe a aior gria de Deus" coo ua e ans ão do aor e da justiça O aor diz ee nos xercícios ostrase ais eos atos do que eas aavras" Essa ca ridade atuante e ica certaente e l arga edida a irradiação da sua er sonalidade e o seu ascendente sobre os outros Mais tarde u dos seus hos esirituais o adre Goçaves d Câara restarheá esta hoe nagem que erime co certeza a oinião gera: O nosso adre Inácio é tão universalmente aado que não há nenhu ebro de toda a Co anhia que não o ame e que não esteja be certo de ser iguaente aado or ele" Mas muito mais do que a beeza do caráter o que fundaena o s terioso restgio desse home de equena estatura seco de cares e de traços rudes é o evidente quiate da sua aa Todos os que o conheceram de erto restam o mesmo testeunho Durante as suas viagens à Fandres esanhoa Lus ives o grande huanista que recebeu or caridade esse estudante edinchão murmura quando o vê artir: "Este hoe é um santo; agum dia o veremos à frente de ua nova Orde" edro Fabro
O DSPRTAR DA ALMA CATÓLCA: SATO IÁCIO D LOYOLA
su ov copahiro d coégio caará: or io dss ho Nosso S hor cocdu a gra ça d r aé o do da i ha cosciêcia" aa isso A su ado as pssoas ss vadas acia d si prprias isaladas uio aur u cia d gradza d h roso a vz o s o ua pá ria ir ior cuo ar s r spira a Espaha dos is Caicos d D Quio o cia abé d Saa Trsa d sus d São oão da Cruz or sar prprio iudado d Dus Iácio irradia Dus o Esprio qu o aia E s aa os hos sus irãos ão srá são para váos a srvir a goricar a Dus" Ta é o sgrdo do suda pobr quadragário qu vê ouco a pouco ruirs o su quaro s vis dois rês brv sis ou s adpos frvorosos Faa a odos Mas faz ais do qu faar: para hs siar ra a vida rgahs o opúscuo do qua uca s spara para qu o copi O sgrdo da aração qu rc ão sará aa d coas ssa ca d págas sss arigos d rguao Dsd ao oo qu coprdu a ição qu ofrc iiar? s assiiou sua subsâcia éssaçado u ovo caiho O I quisidor parisis qu v d aiar o ivriho cou ão aravihado qu pdiu o favor d h dar ua cpia Os xercícios faz coro co a psoaidad co a prpria aa d Iácio são isparávis E é assi qu s ag uia à voa do basco co o d Mo aigu d Sai Brb o úclo d qu vai ascr a Copahia d sus
O voto de Montmare e a bla de Palo Na ahã d 1 5 d agoso d 153 fsa da Assução d Nossa S hora por u aaho pdrgoso a raçado r vihas caos bra vios s hos quas odos ovs subia a cosa da coia a qu os parisiss chaava Mo dos Márirs siuada ia égua fora das urahas da cidad Tiha caihado quas duas horas rciado ora çõs co u ar siuaa isrioso ard No cio do Mont martre, coo para hs idicar o objivo já co o so prss a ascr os oihos a agiar as suas sas bracas sss s sudas diri giras à capa io subrrâa da aiga abadia bdiia qu co sava a ria do sao bispo Dis ou Diosio dcapiado aqu so ugar sgudo s dizia Qu os chava apsar da pra psada do adar caudica ra o ais vho dr s Havia u pouco d udo ss pquo grupo: ricos pobrs hos d caposs obrs d boa sirp: Pedro Fabro, savoiao qu fora viado a aris po bispo d Gbra para ai s ordar qu acabava
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A IGA DA RENASCENÇA E DA REFORMA
e celebrar a sua prieira issa; seu copaheiro e quarto e Saite Barbe raniso de assu,ascio o castelo e Xavier, e Navarra e cujo porte aristocrático ipressioava; três espais: Dieo Lanez, lho e u coerciate e Alazá atigo estuate e Alcalá; Niolau, ape liao Bobadil, o oe a sua terra ais rico e sabeoria o que e etal soate; e o pequeo Anso Salerón, cuja ciêcia recoce ão esobrava a alegria os seus ezeove aos; e or o português Simo Rodries, e alta lihage que alietava o soho os graes esaos a couistar para o Evagelho pelas ovas rotas o uo e que o Ifate e S agres laara o seu povo To os rec ohec ia coo chefe o agro coo elo eos quize aos ais velho o que toos eles que lhes ostrava o caho; a ele evia o grae esígio que os reuia a capela e Motartre Gaharaos u a u o ecorrer essas iscussões aaioaas que os estuates e toos os tepos gosta e ater E era u espetáculo
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curioso revelaor o restígio Iácio ver aueles iate joves brilhates vários eles ricos e ue tooseaava cheios ee taletos icliarse o velho estuate já e quareta aos e aceitar ele as alavras e ore que eciiria a sua vocaão Co ua luciez etraoriária fora es colen um aps outro eataete aqueles que poeria copreeer o seu esgio sabeo f alar a c aa u a liguage que e lhor os po eria tocar epois de os ter abalao couicaralhes o seu faoso étoo peiolhe s que zesse eles prprios os Exerios Esse tiha sio o cho que ecisivo Fora epois e os ter feito que ero Fabro aia esitate sobre a ua vocaão resolvera orearse sacerote e que Fracisco Xavier oiao ea abião e fazer ua bela carreira copreeera coo iz o Evagelho que e aa lhe serviria gahar o uiverso iteiro se viese a perer a sua ala Assi se for�ra esse pequeo grupo frateral ligao por um iêtico aor pela via iterior grupo se regulaeto e se laos forais e que caa u procuraria ajuar o outro a icil luta cotra si eso e toos p oria e co u as sua agra s ecoo ias cohecietos e oraões êse pois coo esse pequeo círculo e etreajua espiritual estava loge e querer costituir ua tropa e choue u ercito faático es tiao a cof uir a heresia co o ui tos histo riaores esaria a Co pahia e esus! Estava uito ais perto eses peqeos ceáculos que essa esa época os Oratrios o Aor i vio fazia ascer e tatas ciae s italiaa s talvez com o acréscio e u prop sito claro e ev a gelizaão E os sete copaheiros parecia ão prestar ehua ateão ao raático acotecietos que as questões religiosas provocava a capital e à prieiras eecuões e luteraos ou à o huaista ouis
I O DSPRAR DA AMA CAÓICA SANO INÁCIO D OYO
de Berqui, e 1529, e ao turbueto discurso proucado o dia de TodososSatos de 1533 peo reitor Cop, e à fuga de oão Cavio de ada disso se ecotra ecos os seus escritos e a sua correspodê cia dessa poca, coo tab ão acerca do trágico caso dos pae tos", que iria eclodir e 1534, dois eses depo is da jo rada e Mo tmar tre23 Não, esses rapazes ão se parecia e ada co os úceos de eva glicos, de bíblicos ou de ueraizates que coeçava a proferar o reio a prpria Iquisição se deu cota disso: frazu o sobroho us is tates , as depois aprovoulhes a vida e a doutria Se tab particp avam do estraho f ervor religioso que aquee o eto ai ava tatos espírito s, o certo que ão pesava despeder os seus esforços para revoucioar as bases da Igreja, as para trabalhar para a aior gria de Deus" De que anera be dzer, aida ão tiha discerido que ca iho cocreto seguir para epregar a sua vocação da os ecatava o soho de Iácio, que era tab o do seu copahero português, copatriota Bartooeu Dias Tedo e de asco da Gama odrgusre diz assi asdesuas Meórias: decidido todos, São com admiráv gozijo da aa, ar a pr pria vida f osse peo que fosse qu e p udesse aume tar a glria de Deus, resolvera por uâie acordo partir para erusaém, a de que Deus decidisse á a su respeito" Teria de esperar aida vários aos e passar por uitas eperiêcias para copreeder que a veha Europa oferecia aos esageiros do Evagelho capos tão vastos coo as regiões pagãs o subire a Motartre, o voto que tiha resovido prouciar era, pois, o de coquistadores de Cristo e terras dstates Se a preseça de ais igum, assistiram à mssa a capea semi eterrada celebroua Pedro abro, úico do de grupo queproucou era sacerdote No oeto da couhão, Iácio,o e ome todos, os três votos peos q uas se ob rigava a obs ervar a pobreza ev agéca, a guar dar castdade perfeita e a r a erusaém para trabahar pea coversão dos is No etato, por uma itução profuda e a bem dizer sobreatura, acrescetou que, se depois de u ao de esforços ão cosegussem chegar à Terra Sata, se dirgiria a oa para prse à itera disposição do Papa Este útio voto, se o sabere, itroduzaos o seu verdadero caiho Passara todo o dia ua iesa egria fratera, coversado us co os outros sobre o cou desejo de servir a Deus E, quado o so se puha, voltara para a cidade etre bêçãos e ouvors" Podese (23) único ponto e que se pode notar ua inuência a ctrar das idéias e curso sobre o pequeno grupo inaciano é no coproisso assuido por todos sacerdotes ou turos sacerdotes, de não aceitar nunca estipêndios pelas iss ou pelo exercício do inistério ão por isso lhes precer ilícito" di ião odrigues as para caar a boca calúnas dos hereges". Quanto ao caso dos panetos", cf vo l V cap. par. A era equc
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A IGA DA NASCNÇA DA FOA
dizer que nesse memo rável 1 5 de agoso de 1534, eb ora ivesse que esperar ainda um bom empo aé receber o seu noe e as suas Consiuições o ciais tinha nascido a Compnhi de Jesus esava saber em que se empregaria se obedeceria ao seu voo mis sionário ou se deveria pedir ao apa que se servisse dela como quisesse Inácio não pôde pôr-se logo a caminho da Iália e levar os seus compa nheiros para a erusalém dos seus projeos Adoeceu e por ordem dos micos eve de regressar a oyola para recuperar-se co os ares a sua erra or humildade recusou-se a car no caselo de seus pais e hospe dou-se no hospital da Madalena reoando a via de ourora de men dicane e peniene ao eso empo que visiava os doenes e pregava E de novo viera as ciladas as suspeias e aé iplicâncias da família que se mostrava pouco conene co esse caçula andrajoso ogo que se resabeleceu deixou a Espanha aonde unca ais volaria e dirigiu-se a eneza a de junar-se aos seus companheiros
da sua ausência não se inha desviado linha xada por Eses ele eraapesar ão profunda a marca gravada nees pelo chefe eapelos Exeios que como diz aínez ne lhes passava pea cabeça afasar-s do regu lameno deixado pelo adre Mesre Inácio" e que era aplicado e seu nom e pelo excelene Mesre edro F abro " Con tin uvam a reuni rse com reqüência a audarse muuamene no seu esforço espiriual e as eces sidades da vida O pequeno grupo aé auenara: a 1 5 de agoso de 1535, quando da primea renovação solene dos voos Fabro rouxeralhes o seu copatrioa Cláudio aio; no ano seguine inham sido adiidos dois novos membros ascácio Broe e oão Codure ida de aegria e e alegre avenura! No ouono de 1536, apesar o frio da foe da iseguraça dos cainhos em mpo de guerra inha parido para o ese a Fraça para o sul da Alemanha e para a Suíça iso é para regiões repeas e lueraismo pregado por oda a ar ond odia co aa odésia e gravidade que um camponês da orna ao vê-los passar exclaara: Aí vão esses a reformar algum país!" Em eneza ju naram-s ao se u chefe q ue os esperav a há dezoio meses e nesse lapso de empo zera algumas coquisas úeis: edro Conarini primo do cardea Gaspar de Docis audior da nuciaura oão Helyar um inglês fâmulo do cardeal eginald ole e sobreudo rês espanhis Diego de Hoces e os irãos Eguias que ele agregou à sua Copanhia Em janeiro de 1537, esavam odos novamene juos e us ses ais arde Inácio e odos os que ainda perencia ao esado laica eram or denados sacerdoes O bispo consagrane declararia depois nunca er pro cedido a uma ordenação que lhe ivesse causado ua impressão ão fore como aquela
I O DSPRAR DA AMA CAÓICA SANO INÁCIO D OYO
Soava a hora da escolha A guerra fazia os seus estragos O Meditr râeo, presa dos corsários barbarescos, era tabé o capo ode se fretava a esquadra iperial e a dos geovess a srviço dos fracss E iceza, os copaheiros de Iácio viha pedirlhe ordes à casa escalavrada od ele se abrigara para buscar a oração ua resposta aos probleas co que se debatia Equato esperava a partida para a a lestia, ão lhes seria proveitoso freqüetar as Uiversidades, a de s preparare elhor para os trabalhos apostlicos? Apesar das icertezas, ão estava es uidos pelo laço dos votos, pelo afeto fratero e pela foração que o chefe lhes dera ode quer que estivesse, ão sria outra coisa são soldados de Cristo Foi ssa altura, talvez por volta do Natal d 153, que se is ao espírito de todos o oe de Copanhia de Jesus Na editação das duas badiras", tihas decidido para se pre pela de Cristo Mas visto que o proeto de peregriação d cruzada, o grad soho issioário, ostrava sria bo lbrares outra cláusula do sevoto? Iácioirrealizável, coeçou aão coredêlo E o spíritoda d luz que outrora, e Maresa, as arges do Cardor, lh idicara o ca iho, iterveio ua vez ais Orado e Sa itro i ivarolo, iceza, seti use arr ebatado ê tase artiu tão para oa e, ao apro iarse da cidade, ouviu itidaete stas duas frass: Quro qu sjas o eu servo ai, que Eu te serei propício e oa" De qu podia provir tais proess as seão d quele e c uo o o Apstolo edro tiha vido platar a Igrea sobre as ste colias? A algus dos seus copaheiros que o tiha precedido a Cidade Etra, ão lhs dizia rotudaet o papa aul o III é Bobadilla qu e o r fere : o r que vos ephais tato ir para erusalé? A Itália é ua vrdadira boa Jrusalé, se quereis fazer o be a Igrea de Deus!" Ia ser toa da a últi a decis ão Coo é que os soldados da Copahia de esus, tão éis aos seus votos e rsolvidos a prs ao siço do aa, podia ão prestar ouvidos ao apelo desse po tíc qu, alt s sívl aos iúeros claores de toda a Igrea, se ephava co toda a ala e preder a refora, derrubado u aps outro todos os obstáculos, e ia por reuir o cocílio tatas vezs proetido? Aliás, ates eso de qu ua bula regulaetasse caoicaete a situação, o papa á epregava os copahiros de Iácio e tarefas que 1539, icubia deotava be o apreço e que os tiha A partir de o padre Broet de reforar u osteiro e Siea, o padre Bobadilla de pacicar a Ilha de Ísquia, os padres aíez e Fabro de ispecioar a cidad de ara e depois de esiar o Colégio da Sapiêcia, fudação recte do potíce No ao seguite, ecarregava o padre aio de ua issão
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A IGRA DA RNASCNÇA DA FORMA
em rscia ouco depois o padre abro acompahava como elogo o diplomaa edro Oriz que ia paricipar da Diea de Worms E equao a edo do re om oão de oua o ade acico aver e Simão odrigues pariam para esse país com a ieção de ir evaglizar a Ídia r aavase da omeação dos padres Salme r e Broe como ú cios aposlicos a Irlada e a Esccia Esraha iuação a dss isiuo re ligioso que ão iha aida ehuma eisêcia caica que ão coava seão com um puhado de homs e que o ao já dsempehava um papl imporae a Igreja! Um êio de al pore bem s vê ão podia agradar a oda a gee A iveja eclesiásica passa por ser iviva e o zelo pla glria Dus iduz por vezes a laçar mão de meios basae igulars. O eco das preg açõe de sses homes sobreudo de Iácio em espahol m Saa aria de oserr a ão lhes coseguia a simpaia irre sria d os domi icaos e dos fraciscaos A ova Ordem eaia em vspras e ascr depois de er Sobrias pesado irigas em aear a si esss vigorosos mo sr va mais amiga uridas por um avarrorecruas rcusado ão plasCom pahia levaram esa a er de jusicarse pra as mais alas auoriades A prp ria comissão cardialíc ia ecarregad a plo papa de p reparar a ref orma e de r euir o cocílio formad a por Coarii Sadol g ia ol via com ma us olh os a cr iação de uma o va Or m rel igio sa era assim que a Compahia de Jesus lhes parecia por f ora so breudo d uma Ordm que ão caava o coro e ão se isiguia por um hábio or m odos os obsáculos foram ulrapassados. azo habilmee ierv ir odas as ami zas podero sas co qu poia co ar r o Co
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arii agiujuo do io ecelb Orizrar ourora descoao mosrouse perfeio madao rês mil mi ssas plo riu fouaaigo sua causa I ácio agüou e acabou por vecr igirams umas Constituiçes pas quais se criava uma Ordm aposlica govrada por u suprior lio que eerceria o seu cargo um espírio d disciplia absolua miliar mas sem ouro objeivo que o de realizar a voa do apa E assi escreve obadilla a divia rovidêcia rocou os voos de omarre por ouros elhores e mais fecudos" aulo compreedeu que isrumo ma ravilhoso lhe era oferecido para empreeder as grads arfas qu iha em mee A 2 de seembro de 1540, pla bula Reiini ilitantis lesiae, fudava caoicamee a Compahia e Jesus No jurameo es crio que o ovo orga ism o presava dizia s qu os seus mm bros se com promeiam a parir para ode os papas quisssm madá-los ão s er os is como ambm ere os urcos ou ouros iis bm coo ere os hereges e cismáicos ara as luas que s prparavam a Igrja podia coar dali por diae com essa milícia d eli
I O DSPRAR DA ALMA CAÓICA SANO INÁCIO DE LOYOLA
As Constituiões O eleeto de orgazao ubetdo ao juzo do apa o pa ava a be dzer de u eboo: era dipeávei ua Constituiçes ai poreorzada Iáco colocado e 54 à frete da Copaia de eu por voto uâe do eu copaeiro ape ar da ua re ticêca e do eu ecrúpulo de uildade aplicoue eticuloaete a ea tarefa que e prologaria por cerca de dez ao Ajudado pelo eu ecretáro o padre olaco etudou co cuidado a egra da outra Orde edtou a liõe do fato vu coo trabalava o eu o epirituai ecutou a objeõe e obervaõe de uito dele e or etabeleceu u regie to re e ao eo teo to coedido o ple e ao eo tepo to lúcdo que u itoriador protetate2 pôde pretarle eta oeage: O eu autor é e dúvida u do aiore gêio orgaizadore que já eitira" or udo oldado para t ravar cob ate epirual C opa ia" tiaCrada e uio eu apecto u ocaráter ilitar No aeceário eagerar ee eleeto coo zera algu do eu adverário que coparava o eu eprito a ua epécie de ilitario pruiao a o evidete O prprio Iácio dizia: No julgo ter deiado o erio ltar a apea ter paado a viver à orde de Deu" O pricpio eecal era oi coo o eército a obediêcia Que quiee etrar a Copaia devia egudo o prprio teto da Cotiuiõe depo jare de toda a afeio deordeada pelo parete para o aar oete co o aor be ordeado eigido pela caridade porque orto ara o udo o vve eo para eu Crito e a Ele te e lugar de pai e i ro e de toda a coia" Devia ub eter leae te a ua votade à do uperior por repeito e por aor a eu Crito que ele repreeta" Tia de aifetarle ua docilidade copleta abadoar à ua voz qualquer ocupao deiado e eio até ua carta coeada eecutar a ua orde protaete co alegra iteri or e aplicao ua p alavra devia etar covecido de que vivedo ob a obediêcia tiha que deiare coduzir pela divia rovidêcia por iterédio do eu uperiore 'e rinde ac cadaver, coo u cadávr que e deia levar para ququer lado ou aida coo o bordo de u velo que e ee dee à votade" Coo u cadver A frula é célebre e provocou uito coetário dicutvei Atribula uicaete a Sato Iácio para louválo ou para ceurálo é e qualquer do cao u aburdo a ai atiga tradiõe egudo So Balio Sato Agotio So Beto eprie já ea e (24) H hmer, Le jéu, aris, 1909
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O DSPRTAR DA AMA CATÓICA: SANTO INÁIO D LOYO
ao epo que e breve os ipedisse de esar e codições de rabalhar e lhes esfriasse o fervor de espírio" ela esa razão co a alidade de que os se us lhos espiri uais pu desse cocerar odas as suas f aculdad s a obra a epreeder reuciava para eles a qualquer ocio de coro ca ado ou eso reciado: devia er ua foração sucieeee slida para que se saodias e cou pudesse erair oda a sua força espiriual do breviário e da oração e se assisir e grupo às ceriias do ciclo liúrgico, pudesse esar uidos à vida e à paião de Criso Essa foraço revesiase de ua iporâcia capial A idéia básica que j á se p odia eco rar os Exeros era a de que o hoe ais ecaz de odos é aquele que se ora ais oalee sehor de si so era para o doíio de si que se devia preparar os fuuros soldados d Criso E o ailado fudador ão achava que dezessee aos de prearação fosse deasiados para que u cadidao se orasse jesuía o pleo seido da palavra! O postulnte coeçaria por ser poso e observação dra aguas saas ou algus eses depois do que seria adiido coo novço O seu oviciado duraria dois aos (a aioria das ouras Ordes era de u ao ao logo dos quais seria forado as práicas esiriuais o eae de cosciêcia a ediação e se subeeria a ceras provas ou ee riêcias " por e eplo a coziha ou u hospial para v er se ra capaz de adaparse a odas as circusâcias assado esse período de ro va faria os voos siples de pobreza casidade e obediêcia coo odos os ouros religiosos e coeçaria eão o su esolstdo durae o qual receberia a sua foração propriaee dia oga: dois ou rês aos de cássicos e de ciêcias ere aesudos losoa e a eologia vários rês aosdedelosoa prova quaro práica deoeologia áioe cico u esablecieo de esio da Copahia No dos esudos eo gicos receber ia a ord eaç ão sa cerdoa l ere os ria e os ria e cico aos as deveria ada passar por ua úlia prova o erceiro ao", u oviciado especia S eo poderia icorporarse deiiva ee à Copahia coo outor esprtul Mais acia haveria ua eli e a propor ção de u pa ra ri a ou qua rea pad res que pr o uciaria o qaro voo o da obdiêcia ao apa: sria o equeo gruo dos prosss dos qutro votos ara ese úlio e spreo grau alé d uias ouras qualidades seria ecessária ua ieligêcia acia do v gar No eao a Copahia ão s fechava aos eos doados que quisesse igualee seir coo soldados de Criso: a esss Iácio avalhes u lugar coo outores tepors; eria por ocuação cuidar das arefas aeriais da couidade coo poreiros jardieiros cozii ros ec e as Cosiuições precisava que lhes cava proibido apreder
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A IGA DA RNASCNÇA DA RFOA
ai do que abia o oeto e que tivee ido aceito a Co panhia" Eta lgica adirável eta etruturação de gêio ecotravae tabé a orgaização do corpo da Copahia Aida à eelhaça de u eér cito deveria etar orteete hierarquizada tedo epre e vita o co bate por Deu À cabeça etaria o eral ou repito eral eleito vita liciaete pela aioria aboluta de ua Cogregação eral" orada pe lo provinciai e por doi delegado profe eviado por cada rovícia Ajudado por vário Aitete o eral eria o chee verdadeiraete o árquico da Copahia a u oarca cuja autoridade coo etava be epecicado devia er eercida pateralete e de leo acordo co o cojuto do ebro dee odo o poder peoal e o poder oligár quico e cotrolaria utuaete e e equilibraria No lao da or gaização territorial a Copahia dividireia e rovícia à frete da quai etaria o provinciai oeado or trê ao e aitido or co elheiro ou coultore ao jeuíta aceitar fora o da Copahia: devia Era etarproibido ao erviço da ata é digidade e lhe toar lugar" A relaçõe hierárquica devia er ao eo teo de coaça e de etrita eatidão: o údito devia pretar regularete cota de co ciêcia" ao uperior ito é revelarlhe toda a ua vida iterior tentaçõe diculdade progreo" e a Cotituiçõe etabelecia u donito jun to do geral e do provinciai epecialete ecarregado de levar dicre taete ee dado ao cohecieto do uperiore qado o julgae eceário e e deterinada codiçõe27 difícil iagiar orgaização ai apertada cetralização ai orte dicilina ai be arecia etabelecida edoao aio últia da da caracterítica grade Ode a Copahia de eu afatare atiga do oaquio. Ma pela votade de aereiçoaeto que a aiava e pela ua reolução re de ervir a Deu acia de tudo ão aifetava ela da elhor fora poível a tedêcia eeciai a que o oaquio vaguarda da Igreja dede a ua srcen cara a dever o eu deevol vieto o decuro do éculo? Ete itea hierárquico e eta dicilia da Coahia viria a er criticado co violêcia logo o coeço e aé ao oo dia. Michelet arou que o jeuíta ão é eão u a roda autoáica a eo re áquia que é a Copahia Io é ão copreeder ada do eírito o que ato Inácio concebeu todo o eu prodigioo itea Be loge de er priioeiro do quadro adiitrativo e hierárquico o jeuíta etee tato 60
27) Foram sts dois pontos qu dram ocasião críticas fitas à ompanhia por aqls qu não quriam comprndr o sprito caridoso com qu dviam sr aplicados
I O SPRTAR DA ALMA CATÓLICA: SANTO INÁCIO D LOYO
ai live quato ai e abe potegido da tetaõe e do peigo po ee eo quao Deto do picpio acado pela Cotituiõe e liveete aceito, goza de ua autooia de aão coideável, que à veze at pe upeede Solto o udo, pega, eia, luta da a eia que lhe paece ai útil ao eu popito e ai adaptada ao eu tepeaeto, e te acia de i u chefe iediato que o calize e lhe ade, á que ea calizaão e ee coado e eece u plao supeo, ao vel da alta epoabilidade do hoe efeitaete foado o oldado de Cito al coo Iácio o e crutava ão obedecia a outro critio a ão er o zelo pela ala e o eu chefe etava ceto de que ee eria o bil eecial de todo ele Uido po u gade deígio, adeiia à etrita diciplia propoa pela ua Compahia co a covicão de evie ua caua que o ul tapaava a todo aquela cua fula o eu fudado lhe dea de ua vez paa epe: Ad aore Dei loria AD G., ara aior glia de Deu"28
Os meios de ma reconqista pacca Ai cotituda, a Copahia etava pota paa a aão, paa a aão ao evio de Deu O eu ebro, que eterioete e ada e di tiguia do pad e ecul are eo at que o teat io, que e ide ticava po pequeo poeoe oigiai a ua vetieta , devia ituae co o povo vive o ai peto poível daquele a que tiha de leva a ua eage obedece e ua à clebre orietaão de São aulo, que cotiua a e a áia de todo o trabalho iioário: udeu o osudeus entio o os entios (cf 1 Co 9, 20-23) E logo o coegui ra à il aavilha e at deai para o goto de algu: abido que a habilidade do euta, a ua capacidade de adaptaão à cicutâcia a ua eibilidade e adequae a toda a etalidade ão tão proverbiai e tão ca luiada coo a ua f aoa d iciplia de f erro co titue o 28) preciso dier que ano nácio não previu a fundação de uma congregação fminina. ão Francisco Xavier escreveria s muleres dariam aos confessores mais rabalo do que proveio; eu vos aconselaria sempre a culivar de preferência os maridos e 1543 a 1547, ouve enaiv de fundar comuni dad es es uítas de muleres na tália n a spana e em oruga m sem resulado. de arcelona organiada por sabel oser grande benfeiora do ano levou ão mau camino que nácio tenou um processo conra a fundadora or essa ocasião o ndador conseguiu que a ompania se libertasse da direção espiriua de comunidades femininas Foi preciso esperar a nossa poca para que diversas rdens religiosa eminina adoassem a espiriuaidade inaciana e o essencia d onsiuições esão nese cso entre our as uiliadora d lma do urgatório as am do enáculo as amas do agrdo oração.
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A IGRA DA RNASCNÇA DA RFOA
prao fore de iúmeras hisrias que corre há duas ou rês ceeas de aos os meios eclesiásicos Mas em por is so essas quada des são eos verdad eira s e me os ad miráveis Fo pela sua dsosção de paricipar a vda real que os hos de Sao Iácio eerceram a iuêcia que eerceram Nehum area, ehuma dculdade os amedroou O seu aposolado fo ão maleável como uiversal êlosemos ms arde orarse asroos e gegraos a Chia, seguir a Ída os usos das casas mais alas, as surarse guamee por i eiro co os escravos, coo São edro C aver a Aérca Serão escriores, pregadores, coferecisas, professores, issoáros e ou ras coisas mas, segudo a regra que Sao Iácio hes dera: Impora que cada um se ocupe geerosamee ds arefas e que se praique mais a humildade e a caridade" Fo i o plao proriamee religoso que a su a ecácia se osrou oáv e e cur o esaço de emo ara sso disuha esse e celee isrume o de ação que eram os Execcio regar amos e oda a are ao de oram evados, e em uos casos zera veraderas escas maravlhosas Os oviços auíra m deressa: iaa os, espah is, p orugueses e, a segur, ra ceses, belgas, alemães Deos que um Fabro, um aio, um Bobadlla ou um Fracisco avier acabavam de alar, aareciam amas eusasmads, que se eregavam sem reservas a esse dea Assm foi com o hoadês edro Caísio, fuuro apsoo da Alemaha e o esmo acoeceu co o Grade de Esah, vcerei da Caaluha, que viria a ser o erceiro geral da Compaha e cuja sadade lavar a mach que ouros ham açado sobre o seu ome de amí: São Frcsco de Borja 9 Mas,soreram além daqueles que corresodera oamee à chamad, ouros a uêca do pequeo rado Fo eão que se uos ro duzu e se popagou or toda a greja a ráca dos etio, à miação de Maresa, em que a alma se refaz a sodão e o sêcio, meda os seus úlimos s e cosdera a sua eserça de salvação: a ricío, reros idividuas depois, coeivos, regados, cada vez mas freqüees, e que se sava os assisees à coversão Em breve o cosume do rero aual de oo das se moria os coveos, os semiários, e se oraria obri garo ra odos os saceroes E quao as decisões e as ieções do Cocílio de Treo passassem ara a vda da Igreja, esse modo de uizar os Execcio seria um dos grades meos de que se serviriam umerosos oseros para se reformare e desevolverem ere os seus ebros a vida de oração 6
(29) amo oenino dessa famíla, oginaiamente espanoa, tina taaniado o sobenome paa do
I O DSPRAR DA ALMA CALICA: SANO INÁCIO D LOYOLA
Esta iuêcia farseia setir até etre a gete do udo, uito log dos claustros Difudido po r toda a parte a prática d a cos são freqüte, istalado e todas as suas igrejas o rcéivetado cofssioário d grads discretas, os jesuítas iria aar a prpria técica da cossão pa prática do eae de cosciêcia e peo recurso à asustia, arte tão ca luiada pelos seus adversários, as que peritiria aplicar co ais ibilidade e, aal de cotas, co ais justiça os grads pricípios da oral cristã às cotigêcias, uitas vezes etreaete coplas, da vida ral Graças às suas quaidades itelctuais, os jesuítas ão tardaria e suplatar os sacerdo tes secular es e os bro s das Ordes e dicates coo cofessores uto dos prícipes, o que ão lhes valeria apeas ad iração Na orde puraete espiritual, a sua ação apoiouse e devoçõs práticas que ão se podia dizer que foss ovas, as às quais dra ovo aleto A editação da vida de Cristo os Exerios lvava a ealtr o aor de Deus feito hoe e o scricio do Cavário dsse aor pro viria depois a devoção ao Coração de sus. Uida ao cuto prestado o seu ilho, Noss a Sehora f oi tabé uit o ho rada pos jsíta s, a po to de São oão Eudes ter dito o século seguite: Etre todas as Or ds rigiosas, ão há hua qu s ph co ais zo ardor o serviço e hora da aiha do Céu do que a Copahi d sus" Estas duas foras de devoção, que outrora tiha costituído o êito São Berardo, cotribuíra tabé para o êito dos lhos de Sato Iá cio Outro dos grades eios de ação de que se servira oi a prátic da couhão freqüete, que caíra e desuso e que Sato Iácio se apico a restaurare Muitas ds suas espirituais a iportâcia d Eucaristia a utilidade quecartas há e receberisiste co freqüêcia esse scr eto30 Esta profuda udça itroduzida os hábitos de piad do tpo autaria ais o prstí gio da ov a Ord No ostiro d Ávia, quado Sata Teresa lá etrou e 1534 as cto ciqüta carlitas ão r aditidas à couhão são sis vezs por ao ou, quado uito, vez por ês oito aos ais tarde, graças ao su cofssor doiicao, Sata obtiha liceça para cougar todos os quiz dis 1554 o prii ro jesuíta qu e c ohcu acoslho ua a co ugr cd ahã . . Dtre os ios de ação jsuítas coço da Copahia, aquele qu que tve ostodas as prgara prrêcias, dsd aida o vida d (30) O pr óp rio fu ndador s entia tal emoção ao ceeb rar a Santa Miss a e cons agrar a H óstia, q ue rolongava a cerim ônia uito alé m da e ia hora p rescrita aos seus religiosos , e às vezes renun ciava a suir o
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A GA DA NASCNÇA DA RFORMA
Sato Iácio, oi a eduaço Não era uma preocupação exclusivamee deles á ouros isiuos a iham ido, como, por exemplo, os barabias e Âgela de Mrici mas ees deram al impulso à pedagogia e ao esio que em meo de um sculo viriam a deer, se ão o mooplio, pelo meos uma grade pare das pricipais realizações esse campo A sua ação pedaggica exerceuse em dois paos, udiciosamee escolhidos Dei xado aos ouros o esio eemear, aplicaramse o eao ao esio do caecismo às criaças de odas as casses sociais e aos igoraes obra ao mais idispesável quao egligeciada a poca Os primeiros e suí as e Sao Iác io em primeiro lugar oram cae quis as zeosos O Surio doutrina rist de São edro Caísio, em rês versões escaoadas segudo a idade e o grau de isrução, eve um êxio imeso publicado em 555, seria reediado quaroceas vezes e raduzido em doze íguas, ere as quais o apoês e o eíope, o período de um século mas oi ulrapassado pelo caecismo de Belarmio, que eve ciqüea raduções Í em oda s No as líguas das quais ou see s a de adoar dia um e uma di usão uiversal m do Cocíio de seis Treo, raouse desses caecismos esuítas como caecismo ocia da Igreja A oura ação pedaggica dos jesuías siuouse um plao muio di eree: o da ormação das elites sociais pela criação de um ovo tipo de esio Nee poo ambm, a preocupação ão era srcial havia já um sculo que os Iros de vida ou iham eio um esforço srio esse setido, e os resulados esavam à visa o Cogio de Moaigu m aris Mas os modos pedaggicos que á se seguiam eram arcaicos, escolásicos e muias vezes bruais, pelo meos a darmos crdio a Erasmo, Calvio e abe lais Surgiria um sisema p edaggic o ovo, que, edo em coa a correte da poca, daria às líguas aigas um lugar de preerêcia os esudos ao mesmo empo, sem deixar de permaecer rme a disciplia e a moral, empregaria uma cica de ecorajameo e de prêmios para desperar a emulação ere os aluos, e ão descuidaria da higiee em dos exercícios físicos era, sem dúvida, um modo desiado a er um êxio muio maior que o dos rebarbaivos esabelecimeos da poca A idia ão gurava o pao iicial de Sao Iácio mas, quado viu a sua ecácia, adooua Os primeiros olégios esuías foram a pricípio casas ode moravam os escolásicos" que freqüeavam os cursos uiversiários Em breve, começaram a admiir joves que ão se desiavam à Com
pahia e, por m, passaram de colégiossemiários a isiuições que mi isravam elas mesmas o esio Sao Iácio apercbeuse ao da im porâcia desse itrumeto que iseriu as Costiuições uma regulame tação do esio E assim, muio aes de Calvio er criado em eebra a sua clebre
I. O DESPERTAR DA M CATÓLICA: SANTO INÁCIO DE LOYOL
Academia, os esutas mutipicaram os coégios com ta prosão que, nos ns do sécuo três quartas partes das casas da Compania seriam escoas, e quatro quintos dos seus membros professores. Proliferação es Índia passaram a contar com pantosa! Todos os pases da Europa e até a essas casas de ensino de um novo tipo: Coimbra em 1542, Acalá em 1543, ,
Valência em 1544, Barcelona em 1545, mas, ao mesmo tempo, também Gubbio, Messina, Perugia, Bolona, Ferrara e ainda Goa! Na França, os coégios esutas só se i nstalar ão a partir de 1550, primeiro em Billon, depois em Pamiers, Tournon, Mauriac, Dôle e Dijon; o Colégio de Cermont, fundado em Paris em 1565 graças à generosidade do bispo de Clermont, Guilaume Duprat, virá a ser o célebre Liceu Louis l Grand. Através da Europa, a Compania reorganiza va as escoas superi ores de Viena, de P raga, de ngostadt, de ii ngen, in staa vase em Lovaina - ond e, apesar de sérias resitências, contribu iria muito para o renascimnto da célebre Un iversidade -, fundava em Douai e em Reims colégios especiais para católicos ingeses decididos a teve trazeremdevista novopreparar o seu país romana. Em Roma, zelosos o Colégio Germânico paraà aféemana sacerdotes e instrídos, e o Colégio Romano, fundado em 1551, hoje a iustre Universidade Gregoriana, iria tornarse o modelo dos seminários. A nalidade dessa pedagogia era dpla: preparar sacerdots para as suas missões sacerdotais e formar cristãos sólidos no meio em que vivessem. Ao umanismo do tempo pediria a sua ténica, mas não o espírito, no que este tinha de antireligioso e de individulista em ecesso. Nunca se poderá superestimar o pape que os esuítas desempenaram desta forma na renovação do catoicismo. Atraídos pela quidade do ensino e pela no viae dos método s - e também pela grat uidad e qu se of recia em muitos casos -, os estuantes auíam à porta dessas boas ca sas em grandes bando s" , dizia um contemporâneo calvinista, pouco satisfeito porque muitos lhos de reformados as freqüentavam, aliás com grande escândalo também dos sínodos eclesiásticos! D os colégios dos esuítas iria sair uma nova elit cristã, que ocuparia cargos de relevo no mudo católico do século II Esses meios de ação dos esutas não foram os únicos. Seria preciso aludir aqui às tarefas propriament missionárias que eles assumiram, a co meçar pea Europa, primeiro na região invadida pela heresia protestante e depois em di verso s outros pontos, onde o seu tab lo - como o realizado por São Pedro Canísio na Aem ana e na Polô nia foi coroado de êxito. E seria preciso evocar o prodigioso impso que deram às missões em terras pagãs, a epopéia de São Francisco Xavier e de tantos outros misionários, do Zambeze ao Monomotapa, de Macau ao México, na corte do Negus como entre os escravos dos mouros. Haveria também muito a dizer do que foi o seu pape criador num outro campo muito diferente, o da arte,
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A GA DA RNASCNÇA DA RFORMA
ob etu o e e o mometo em que em 1568, igoa levatou em oma a igea e Ges A iuêcia que execea este campo foi tão pofua que e toa a gaes Oe eligiosa a Copahia deu o eu ome coete a uma foma e ate o etio euítico" que duou at o oo ia e e que faaemo mais aiate A bem dize ão há talvez eum seto a ativiade humaa (at a poíica a ecoomia e a aa em que os esuíta ão teham ecotado os eio e cesáio paa a ua aão A D G Too ee eio têm uma caac teística que eve se subihada: toos ão cotutivo ehum egativo em poêmico Ecoase ee a esêcia do pesameto e Sato Iácio: tata e etaua ates e tuo e acima e tuo o omem cistão O que ão que ize que os esuíta ão tivessem cegao a evovee o ue combates da Cotaefoma ta como o oiicaos o faciscao o capuchihos e muitas outa Oe: ma esa ão foi a sua pimeia iteão O que ees tetava faze ecostitui a ppia etutua o caoicismo a suaNada subsâcia o eueaeemeto ieioes o esto viia como coseqüêcia. mais abuo o que ama como se tem feito taas vezes que a Copahia e eus foi fuaa paa extipa a heesia" ou ais absudo aida as ocia uma mea epovaão os euíta e a Iquisião"! eo cotáio a Compaia atevese cuiaosamete afataa da Iquisião memo quao oma a ecotitui u e fez dea u ogaio imp otat a Igea como e veá mais aiate Nuca e soube e ehuma pesoa que tivese io coeaa mote po iteveão de Iácio de oyoa e ee uca peseguiu peoamee um aveáio com o popsito e vêo execuado pel bao secua Em toos o pieio paes da Compahia o que é bem maifeto o epíito e maião e caiae o espíio os veaeio aptoos e ão o zeo faático que e he atibui tão iu taete E e u esuía São eo Caíio a bea expessão os ossos imão epaaos" que ev eia se a úica o ábio catico p aa esiga o potetate E e qualque moo um fato que at mote e Iácio a luta cota o potetatimo e a poêmica ão ocupaa seão um luga imo a peocupaõe o euíta ea po outos meio que ee e teiam eve opoe à eeia e vecêa
ano a Copan ia oe e an to Iná cio
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Quao em 1555, o ato caea Cevii foi eeito papa com o ome e acelo 11 (ifelizmete paa a Igea eiou vite e dois mees) u o seus pimeio ato foi covia Iácio e oyoa a p à ua
A GA DA NASCN DA FOA
guir a ua liõe o u xplo e ar co tiu iae ao eu ipulo realte epoi ele viria a uceer-lhe gerai eiete cuja obra prologaria agicate a ua: Diego Laíez eu copaheiro So racico Borja o blga veralo Mercuriao e o apolitao Acquaviva cujo gêio orgaizaor daria ao jeuíta u ipulo aia aior33 Se o fo profuaete huide ácio o a ua via poeria prtar a i o a hoe age que e oo ia lhe pretou u ecritor prottate: A greja cou a evr-lh a aior parte a ua vitria e a ua vi tal ia rcuperaa" 34• A ua ort tev a icrio a iplicia que coviha a que pratica va prfitaet o que a egua eaa o Exerios, recoe ava ao xrcitate: que e coierae epre coo e etivee a poto orrr" Há uito tpo que tiha toao a ipoiõe e edia cária" ee o quae quareta ao e iae tiha feito a boa e leio" A 1 julho e 1556 caiu doete O éico declarara que ailuiu oa ra grave a eleque coheceor e ao coo o iagtico ie ia orrero A eu etado 30 eítio julho o idicou eu ecretário olaco que foe e eu oe audar o papa el últia vz pir-lh a bêo para be o rrer No j ulgado o cao ee perao olaco ifriu a xecuo o ecargo Ma o ia 31, pela cico hora a ah o ato etrou agoia olaco aiu a toa a prea a o regreou a tepo ete Sato ácio etregava a ala a Deu uicaet a preea oi o eu pare. Solio o ato! Aara tato a olio xaltara tato o eu beecio epirituai! Qua ao o tepo chegava a oa a otícia e que o outro extreo o orrera uo tabé iat aquela ChiaFracico à qua tato eejara levareleo Evagelho o eu aigo Xavier tabé oziho Do voto e Motartre a ea orte olitária e vite ao quato caiho aao
hora do papa Co Sato ácio o eu copaheiro chegava ao auge ee o vito rovao qu lvatava a ala catlica e ia levá-a a efretar co gra aror o perigo a época O que a experiêcia ee hoe
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(33) o cuvv uem mndou edt os ncos edgógcos d omnh com o título de to Sdom ob ue emnece em vgo té o século XX (34) . onod, n su ntoduo à tduão fnces dos Jess de hm (35) etcdo em 1607 náco de o ol fo cnonzdo em 1622 o mesmo temo ue ão ncsco ve, de uem se á dnte.
I O DSPRAR DA AA CAÓICA SANO INÁCIO D OYO
orava caraene, ai ainda que a da oura Orden nacida ou r forada naquee eo epo, era aé que pono ua vonade ida de aperfeioaeno peoa, uio onge de encerrar o crião no baluare da ora ão, o p repar ava, por ua neceidade ineri or, p ara auar de acordo co a ua fé, io é, para e ornare ecaze no pano da viciiude e do cobae uano Para oda ea a profundaene íica coo para odo o oen da enacena , a grande queão era viver ai inenaene, e, para ee, viver era viver e Crio Ma, por co preendere a eigência da caridade de Crio, e vez de encerrar nua cea de oeiro, nagua santa cuea de Manrea, eava reov ido a evar o eu eeuno ao undo, a quaquer pare onde eive e jogo a caua que eiava ai que a via A refora ão nceária da iniuiõe e do coue não eria eore inrueno do que ee oen peoaene reforado Alé dio, a prpria con diõe e qu e deenv overa e a renova ão periia r não a cereza de que nu ua ourfora e deviaria inha rea, que deebocaria nouro ai dee não ovino aárda quico que e uipicava enão e que prendia refazr a Igrja fora da e conra ea Nenu dee reforadore penara e inovar, a oene regrear à fone, e orar ai viva a radião no u doi princípio de progreo e de deidade Nenu d rforador, por ai inforado que eivee obre a dciência que e noava a Igrja, quiera dare reédio opondo a ea u ia aído da ua prpria cabea, a ipeene roar na bae o princíio ro para or o apicar Nu dl, en, preconizara a rupura co a hirarquia da Igreja, ebora essa hirarquia arna apeco uio icuívi Peo conrário, odo ee, rejeiano o orguo que iaava ão perigoane u uro e u Cavino, e ina ujeiado hui ee à Auoridade, acia de udo à do Suo Poníce, o úico qu, coo rponáv pa Igrja diane de Deu, pode aceiar a iiciaiva e darhe eccia Achavae, poi, reunida a condiõ para ua vradeira eforma caica Eava prono o oen que poderia rvirhe d insru o Eigiaa o abiene ora e epiriua Que faava para a ua ra izaão? Aquio que, no decorrer da hiria, ere foi iienáv s gêro de probea: a inervenão a auoridade uprea, o aao E odo o oeno e que a Igreja eve neceida rfazr ara impor ao undo u regreo ao Evangho, fora re o aa qu, e úia análie, epreendera ea arfa coo eu agene d ciivo Foi ai no écuo I co São Gregrio Magno, no éculo IX co São Nicoau I, e ai ainda no éculo XI co São Gregrio II e
A GA DA RNASCNÇA DA RFORMA
o éculo XII co Iocêcio III or aiore que oe o ato o udad ore de Orde o Berardo o Norbert o o Bru o Fracico de Ai e o Doigo aai teria coeguido por i recopor a Igrea e uto dele acia dele a ctedra agitral de São edro ão e tivee erguido oe i vetido p elo prito de ua autoridade ialvel que caae o critão ao cuprieto do eu devere No coeo do éculo I u udo reete de paiõe e de apiraõe coua ua uroa e deequilbrio o papel do papa pa recia ai deciivo do que aai o ora Nigué oderia epreeder a reora copleta eão ele Nua Critadade agora decojutada e que o acioalio crecete e aatava cada vez ai do atigo ideal uitrio e a iiciativa peoai ão oe auida por oa poderia er iecaze e até levar a ciõe ão avia oberao leigo capaze coo u Carl o Ma go de velar co o bipo do e terior" pelo itree eo eirituai da Igrea; o Iperador ão era eão
uaOra palavra poieotiha papa ucedido e eleo troo de São edro be etava todo o que via u éculo todo tiha reparado pereitaete e que coitia o eu dever priordial Meo aquele cua preea e oa por i parecera deotrar a eceidade da re ora qua to à ca bea e quato ao eu ebro" eo ee potce que vio devorado pela te taõe da care ou da poltica ou da arte eo ee tia alado da eceidade de curir o eu dever ara ão citar eão algu ee plo ouvira-e Nicolau auciar co o apoio de Nicolau de Cua e de oão de Capitrao que ia corrigir o vcio o clero; io II etabelecer u vato plao de reora geral que coearia por oa e pela Cúria; aulo uliar a ioa e todo o relaaeto do coveto; Sito declarar que o oge devia epear-e e eear a aa a boa eete da abedoria e da oetidade; e o prpro Aeadre , durate u ee que paara deprea aar para uto de i ua coião de reora e ecarreg-la co obre ardor de preparar a bula puricadora Fora tudo tus vos: eu dee belo proeto tia paado da ae da iteõe da boa palavra quado uito do coeo de ee cuão o prp rio co clio ecuê ico que e realizara o p alácio e Latrã o de 1512 a 151, ob a preidêcia uceiva de úlio II e de Leão X, e proulgara teto pereitaete udicioo obre o al da reerva e a acuulaão de beecio e lebrara ao cardeai o devere do eu etado e editara edida uito oportua quato à oral do clérigo o eu trabao cara uito copleto e a aplicaão prtica ativera-e a eia- edid a O perigo tia ido poi clara ete av itad o Leão X
I O DSPRTAR DA LMA CATÓLICA ANTO INÁCIO D LOYOL
dissera uio be que a verdade cris estava e perigo e que iha soado a hora de defedêa" , as, para detêo, faltava deciso e co rage E sobreudo deciso e corage o prprio igário de Criso, para evr a cabo a refora ode ea era absouaee idispesáve: ee es o Mas agora udo ia udar or que oivo? or que istério? Acaso a presso eercida pea aa cris reovada sobre oda a Igreja, e aé sobre É preciso os seus chefes, foi o fore que roue cosigo a ova deciso? embrar de ovo as ieções secreas da rovidêcia, cujos cihos so ipeetráveis à razo huaa or , iria cigir a iara papas que, se sere odos saos, se revearia uio ais éis à sua vocaço e saberia uvir o apeo que, co isisêcia, subia aé ees de oda a Igreja Essa efora que parecera o dici de epreeder, operarseia us vie aos, o se esforço, o se dicuda des sérias, as se choques vioeos, se iovações surpreedees, sipesee por u regresso do caoiciso aos peos seus verdadeiros pricpios U ipério cosease esos eios quais foi criado" esses epos de paio peos peos cás sicos de oa, ais de u devia cohecer a prof uda áia de S aúsio Era s apicáa à Igreja, que o deoraria a aparecer de ovo o seu verdadeiro rosto
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II CNCÍI DE TNT E A BA DS SANS
"Um cadáver dilacerad Na tarde de 5 de aio de 152, u doigo a etiea qe vi giava a uraha de eoa vira deubitaete o aco do Mote Mário a ara a couraça u eércitocitiar ueroo equato a uave bria priaveri lhe trazia o ror de vociferaçõe aeaçadora No fora apahado de urprea: havia u ê que e eperava ee ata qe Sabiae qe a tropa iperiai archava cotra a cidade avaçado a ua veocidade icrível de ete a oito légua por dia Ouaria ea violar a capita da Critadade ode repouava So Pedro E qaqer cao o eria o batalhõe potifício frouaete coadado por Loureço de Ceri que etaria e codiçõe de lhe reitir Prearavae u do draa ai horrívei da hitria crit Havia de tu do ee eército: itaiao epahi aee uto ale e O qize i aquee te coduz ido por rudberg te rao a aior parte ardia e âia de participar de ua guerra ata de cobater e v ecer o Aticrito deitado abaio o Papa de oa o o ro a grade aioria etava doiado até o faatio por iplo eo elevado: avidez de pilhage aetite de violêcia Havia ee que o he pagava o odo e quado berrava: Diheiro! Diheiro!" o e chefe otravalhe a oplêcia do iaiao à guia de repota Se por veze ohate co phar a cidade para coeguir teouro aí tede a a a rica de toda a raiha do do" Ee chefe era o codetáve de Borbo traidor ao e rei fracê rebeado cotra a Fraça qe e
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rearava para coeter u acriégio tavez a eeraça de coqiar ara i u priciado A iveti da ter i ou e po co tepo Apear d a á orte do Bo rbo oro o aalto por ua bala que Beveuto Cellii e gabou de he ter airado o erceário iltrarae pelo jardi trapuera a ra
I O COCLIO DE TTO E A OBA DOS SATOS
lha, arrobara porta E pouca hora etava decidido o detio da cidade, u detio atroz Ecitada, deefreada, ão obedecedo a i gu, a tropa do iperador catlico Carlo etregarae e oa a ua orgia de ague Era o que o tacituro Habburgo tiha querido, ou tolerado, ou ugerido Que o aberá Durate ete dia, a cidade foi abadoada a o aque, à violaçã o, à pilhage O i fero diz u dipl oata ão era ada e copa ração co o que etão e viu" O coveto fora palco de repugate obceidade, tedo a religioa por atriz ivolutária irae pai apuhalare a prpria lha para evitar que caíe a ão da oldadeca O plácio, a igreja, tudo foi aqueado Quebroue, utiloue à votade, co toda a violêcia Sob a aeaça da epada, o burguee tivera de pagar uceivo regate, etorquido pela diferete tropa À crueld ade jutou e o arca o o velho cardea l Araceli foi paeado u arcfago prelado e bipo fora arratado ao ercado coo ecravo à veda o laqueete, brio, revetido de parato ecleiático, berrava taberae quado O aqueo ãodohouv ai ada que rouba r a ou detruir cheiparou ro iquado tole rável cadáv r igiu que o reovee co toda a urgêcia ela aela etreita do catelo de SatAgelo, ode e refugiara o papa Cleete II coteplava agutiado aquee epetáculo de pealo or obra do acao, etava a alvo, a priioeiro E breve iria ter ao eu lado, coo carcereiro, ee Alarc que vigiara racico I e Madrid O que o preocupava, por, ão era tato a ua ituação peoal, coo aquele epetáculo de horror A violêcia deecadeada parecia ão querer ter : etediae a todo o Etado da Igreja e ao reio de Nápole oi etão que, voltadoe para o hoe que, foe ou ão repoáv pelo draa, era o eu beeciário, Cleete II ecreveu a Carlo aci tado a evera codiçõe que lhe era ipota: etregaria o eu E tado, pagaia ua eore oa e regate, aceitaria tudo, cotato qu ceae aquel e freei ilho aad íio" grita valhe o papa , ão teo diate do olho eão u cadáver d ilacerado " Ma ão tiha o prprio Cleete II ua parte de repoabiliade ea catátrofe No plao da política, e dúvida: epeharae u jogo deaiado coproetido e iultaeaete deaiado heitate, deaiado teporal e deaiado dbil Depoi do tratado de avia, atr rorizado co o avaço de Carlo , quiera apoiare e racico I e aiarao a deuciar a cláuula de Madrid, aeguradolhe por e crito que o tratado coclído por edo ão ulo" aociarae à iga de Cogac, cotituída para epular o epahi da Itália e ua, zera tudo para atrair obre i o raio, e e cotrapartida ter toado a edida eceária para e proteger Frouaete apoiado pelo rei da
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A IGRA DA RNASCNÇA DA RFOA
Faça ai pigo e boa paava o que e efoço ataco a ppia oa pelo c Cooa ofia e co el a Ube o cota gope ea poítica italiaa e que o papa tiha evolvio a Sé Apostica havia u écuo. Ma o e lhe poia iputa apeas esa epoabiliae poíica. O utaje feito a oa peo olao aee o Boubo tiha o vao e um íboo: aifestava à face o uo uito outos utaje que a Igeja e a Citaae havia ecebio uae o útio tepos. Em que ieõe a oa o veto o eva caegao o céu? Na eah a heeia luteaa popeava e acabava e povoca o sageto abao a guea o capoees. Na Suíça ugia u ovo efoao aia mai aical: Zwigio Na Iglatea ua paio ea que ava a boca e toos o taaia a eva ta o poble a o ivcio queto u ito if íc Na Faça iviavame coetes upeita coo aliá a Boêia a o lia e e uito outo ugae E aia po ia a foeia o este o peigo que uca: acabava e caituco aptoavae a ivetiaai e aeaçao Soião eoMhac e osa Hugia coáio uçulao etava a poto e toae ehoe o Meiteâeo. a ecia que a oviêcia e ecaiçav a co ta a Igeja feio a co g ope ucesiv Qual a azo tuo io, qua a azo essa últia tagéia que acabava e eagüeta a Ciade Etea? Havia uita gete co vecia e que se tatava e u catigo o Céu A faqueza a leviaae e até a iigiae e eaao papa e cte ea abetaete apotaa coo a cauas obeatuai a e ciiva e tatas egaças Esa cote potifícia ea Cúia e eso esse
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Saco Coégio atuhao peo ppio papasee e obiho iigo ciatuas epezívei povetua eecia o Céu outa coisae e que o ese aesaeto a clea ivia? U Aleae I oi ao pea tetações a cae u úlio 11, evoao pea abiço e pea voae e poe u eo X euzio até à ebiaguez peo ecato a ates e etimeto e i tee e a alto too ees po tíce pouco à altua o eu evee, o tiha ele eo ataío obe a Igeja a epaa da justiça ivia Muita voze coaoa havia euciao a últipa acha que efeava a Epoa ítica e Cito a que tiha feito o papa paa tiála? Quao Cao , co u a obaceio e e gia pea eclaava: Tuo ito acoteceu po uízo e Deu ais o que po miha oe!" uita gete boa e otou icliaa a aceita ea e culpa Teve apa if uo u p aeto eig io po u p uitivo a olo o impeao e que e izia que caa ua a povaçõe ofia po oa ea o castigo pecio e ua topeza: que outa coia poia e a aílica e So eo tafoa e cavaaiça eo o íbolo
11 O CONCIO D NO A OBA DOS SANTOS
estarreceor e tatas almas romaas habitaas uicamete peos vícis? E as hstias profaas pela solaesca que havia de ser seão iage dos ultraes com que tatos sacerdotes idigos aviltavam o Satíssi Sacrameto Houve quem pesasse que esse paetrio tiha razão. Deslizado po r essa pedete devia a Igre a de Cristo roar até ao fu o abismo Não ha veria iguém que puesse etêla e ob riga a reotar ? Aps a morte de eão X ulgouse por um istate que tiha surgido u homem capaz e realizar essa tarefa hercúlea: Adriao de Utrecht tig preceptr e Carlos eleito papa co o oe de Adiano VI ( 1 5 153) Era um sacerote austero rígido de costues iatacveis que o coclave elegera quase sem querer por uma essas maobras de cortesia que às vezes decide de u escrutíi Ma foi sagrado o corajso hoadês emreeeu o trabalho a refora. irao evar seu paci a vda mais edicate afastar da corte os eleeto suspeitos e errdicar tdos s hbitos de f auto. E dicursos veeetes deu ciu o s escâdas criticu a vealidae a ustiça a corrupção dos fuciorios o desregraeto de uitos clérigos. Algumas medidas eeplares causara ipressão. Mas essas eceletes iteções ão tivera a servias as quaidades e prudêcia e e habilidade que a situação eigia. Atacar ao es tep tos os escâdalos era arriscar-se a que tods se voltasse cotra ee Se forças par a ete r os progressos d o luteraiso os prícipe aleães c eçava a secularizar bispados e abadias b coo o avaço ds turcs que tara odes aos cavaeiros de iiers de IseAda e aia as itrigas de Fracisco de Sicília Adriao ã tardu a ostrarse icaaz de chaar à orde o bado dos aichads e dos aproveitares Os careais aa acuulação que ee adara reuziros odatrios tre dee outros via os cérigs que a ue ribira de beecios secretris preteera ipedir de egordar os bosos toda ess gete ou quase tda fi uâie e trat de pãoduro" e de brbaro tudesc". Crrera de bca e bca alguas frases ifeizes que pruciara coo pr eeplo quado havia ecl amao iate dos adirvei s rres atigos coecio ads pe s seus predecessores: Ora! Ídols brb aros!" E depois quer ee quisesse uer ão era tido po r causa das suas srces ão p r ai Co u da epúbia cristã mas por u agete do César da eaha" co dizia u e baiador de eeza. Ua ipopuaridade eore acabu pr evver esse hoe de be que o moeto da morte eiou escapar u murmúrio esta cossão de desâio: "É triste que haa épocas e que o homem mais hoesto sea obrigado a etregar os potos". (I) ontmente o cos tume, esse cons eou no on tcdo o nome d e btsmo o o út mo não itlno t eleão de oão lo
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A GJA DA ASCEÇA E DA EFOMA
Ta foi a siaão corada po sucssor do hoadês Cleente VII (1523-1534), m omm ão difr d! Não é q ss spírio dis io ss hmaisa ss cardal acosmado a frar problmas ivss paiõs dgradas o más iõs Mio plo corário! Os ss pri miros gsos chgaram aé a casar cl imprssão Chamo para o d si das cabas do ovio rformador: Sado ibri cosii ma comissão d cardais para sdar as didas cssárias docmos sriam sobr os assos da maha vio para á o s gado com o m d ar arraar as coisas Mas ss ica o carcia rrivlm d carár pds dizr dl qu sofria d uma spéci d amia da voad" Odla irrsoo icapaz d omar a mpo ma dcisão d maêa dvia dar a iprssão d q h faava fraqza E dois ss Médicis ra lho d ia o o assassiado da coj raã o dos azz i ra icapaz d sarar os i rsss da s a família dos da Igrja d ão s vovr o ogo das irigas ialiaas m q ão Tod basavao r para rifar s ascido riadoorio s dsrolo pois ma cofsão rma ara dzêo com odas as ras ão vo são a ua scssão d fra cassos cocii ado com Caros qu i ha cssidad d para progr a sa ia Caaria d Aragão rss a sr rdiada por Hriqu III da Igarra aprssous a obr do imrador a risalaão d m Mé dicis m Fora as dois ao vr crscr a iêcia spahola a Iáia ao msmo mpo q coroava solm Caros m Booha rparo ma ova rviravola d aliaas aproimados d Fracisco I maobro para casar a sa sobriha Caaria co Hriqu II Ii ram abso rvido la po líica ialiaa p los i rsss f amiliars crcado plo caos dos grads coios q agiava a Europa coo odria l ocpars cririosam dos vrdadiros probmas da Igra Não é vr dad q a qsão do divrcio d Hriq III s v o mério d prmacr rm qao aos pricípios as sas aobras as sas h siaõs coribíram m cra mdida para o cisma E q a maha or ão sabr iizar com Carlos a igag adquada prmii q a poíica imprial orass mpo dmais os progrssos raos Do ado dos rcos a siuaão foi igalm caasrca Solimão ocpo oda a Hgria crco ia com rzos i homs O ais ifliz dos papas" scrvria dl Grgorovis as ão rá sido m par
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o rsposáv por ssas iflicidads E a rforma Como podria r progdido ssas circsâcias A comissão d cardais dpois d mias riõs d muios raios bas a acrados dissovs s q nha das sas rcomdaõs foss lvada à práica D oda a par os caicos dfroados dsd
O CONCIO D TNTO A OB DOS SANTOS
então com s doutrins luterns, reclmvm medds pr cbr com os escândlos e tirr os hereges os seus rgumentos. Rom clv-se. O mis grve er que já corri idéi de que, com o S nt S é não se mos trv cpz de tomr s decises indispensáveis, seri necessário que outr po tênc s tomsse em seu lugr Qul? As pens o servço de Cros V dizim-no às clrs S e o imperdor ref ormr grej e todos vêe m como isso é necessário! , lém do servço que prestrá Deus, gnhrá neste mundo mior gór que príncpe lgum jms conseguu". O pe rgo não er ilusóro. Se Crlos V, domndo ness ltur pelo desejo de reconcili r os dversários pr devol ver pz o mp éro , resolvesse convoc um concílio, que fri o pp? Em 1534, chegou-lhe remente às mãos um propost imperil bem concret nesse sentdo, ms Clemente V teve corgem de rejeitá-l. E que louc stução se criou! O Vgáo de Crsto recusv-se tomr s medids que os melhores elementos d grej re clmvm e, o mesmo tempo que se opunh que um outro s po movesse, inérc emis bsolut! Estrpermneci então tudonperddo, dever-se-i desesperr d sorte d gej? A respost não fo dd pelo hestnte pontíce Médcs, nem pe su Cúri sem corgem, nem mesmo pelo mperdor germânco, cujs os intençes ml conseguim dsfrçr s sus evdentes mçes. Fo dd ness mesm conjuntur por ods s lms fervoross que, num regesso às verddeirs delddes, preprrm revrvolt decsv. Fo no on ticdo de C lemente V e, é precs o dz ê-lo, encor jds por ee que se empreenderm muits desss inctvs indvdus que vmos eme nhds em refer s forçs d gej! Tetnos, cpuchnhos, rns, somscos . . . , foi então que nscerm muits Ordens, nsttutos e cone gçes cuj ção i ser decisv. Não foi de mneir nenhum o do cso. Algums semns ntes de Clemente V exprr, 1 5 de gosto, num pequen igrej semi-subterrâne d coln de Montmrtre, náco de Loyol e os seus seis compnheros tnhm jurdo consgrr tods s sus energis à grej. Ess grej prec ter chegdo o fundo do smo, ms retomd d scensão estv próxm. O cdáver dlcerdo" reviver em breve.
Palo II o papa da revivolta deciiva Não er com certez um snto o crde Alexndre Frnese que o con clve elegeu pp po r unni mdde em 13 de outubro de 1534 e que t omou o nome de Pulo 111 (15341549) Pertenci um desses poderosos clãs itlnos que disputvm entre s tr, e for por isso que, treze nos
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A GRA DA NASCNÇA DA RFORMA
ntes, pós mo rte de Leã o X, su cndidtur, com btid conjun tmente pelos Colonn e pelos Médicis, não conseguir triunfr2• Devi tribuirse à su idde, o seu r doentio e lquebrdo, fcilidde co m que foi ele ito? Pelo seu prestígio espiritul é que prece não ter sido. Desde que se or denr, em 1519, os seus hábitos de vid tinhm sido corretos, ms os romnos não esquecim que for crido crdel por Alexndre , num momento em que su irmã, bel Júli, pssv por nd recusr o Bórgi (tinhm-he posto então lcunh de gonea, d crdel-nágu"). Lembrvm-e tmém de que, no decorrer de um existênci ssz tem pestuos, tiver três bstrdos, Pierluigi, Rnuccio e Constnç, cuj legi timção concedid por Júlio tlvez não bstsse pr desculpá-o. Homem d Renscenç, culto, migo ds rtes e do fusto, isso er-o Alexndre Frnese té à pont dos cbelos, e ssim devi continur ser n cátedr de São Pedro Não lhe ouvirim dizer um di, propósito de Benvenuto Celini, culpdo de muitos crimes, que um rtist de gênio está cim ds leis d morl"? Nãomes o verim continur prticipr brilhntesnocseu çds, receer à su muheres d su fmíli, de ceerr plácio fests excessivmente ruidoss, com cntors, dnçrins e oos? E os seus pendores requintdos não o levrim mndr decorr o V ticno, e sobretudo o cstelo de Snt'Angelo, com frescos de um evidente pgnismo? As tendêncis do novo pp erm por demis conhecids. Por isso, qundo o primeiro gesto do seu ponticdo foi crir crdeis dois dos seus netos, Alexndre Frnese de ctorze nos e Ascânio Sforz de dezesseis pudicment e desig ndos co mo so rinhos" , os ver ddeiro s cristãos, os que desejvm com tod lm reform d grej, pensrm desoldos que tudo iri continur como dntes. Er flso. Pulo não seri nem um Clemente V, nem um Leão X, nem um Brgi. T como o vemos no fscinnte retrto pintdo por Ticino, esse homem de sessent e sete nos, curvdo, quse corcund, de comprido nriz ristocrático e r rnc, tinh um cráter muito forte, compnhdo de um inteligênci extremmente lúcid. Violento, ms sbendo dminr os instintos coéricos que relmpejvm às vezes nos seus ohos penetrntes, tinh conseguido ermnecer n cote pontici durnte seis ponticdos, e o ongo dees mntiver num equilírio tão perfeito blnç ds relçõs do Ppdo com Frnç e com o mpério simultneente, que tnto Frncisco como Crlos V se declrrm s tisfeitos com su eeição. V Onde Adrino um V se mostrrdedesstrdmente pressdo, onde Clemente se revelr diplomt escss sensi
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(2) egou te 22 votos s e necessáos que se elegeu dino V
24 o à sob desss lut e tono d un
!I O CONCLIO D TRNTO A OBA DOS SANTOS
bdad, um homm tão rm, tão sut tão prudnt como o papa Farns podra fazr maravhas, s comprndss um pouco o sntdo do mnso drama qu nvova o crstansmo Ora, prcsamnt Paulo II ra comprndê-o, , graças a , a Igrja dara a dcsv rvravota sprda há tanto tmpo Na bua qu nvara mas tard ao Concío d Trnto, rsumra pr ftamnt a stuação qu nontrou ao ascndr ao trono pontco Na qus das, tudo stava cho d ódos dssnss Em toda a part, os píncps a qum Dus conara o govrno dgadavam-s ntr s A un dad do nom crstão stava dspdaçada m consqüênca dos csmas das hrs as Os turcos pro grdam por mar por trra Ro ds stav a prdda, Áustra a Hungra dvastada, a Itáa amaçada, do msmo modo qu a a Esovêna A córa dvna abata-s sobr todos nós, pcadors" Ess hom úcdo comprndu qu ra tmpo d nfrtar o trpo prgo dos turcos, do sfacamnto poítco da dsagrgação rgosa Mas com prndu mas qu gravatraía andasobr ra oosma qu roía a própra crstã, ssatambém unvrsaqu tração católcos a ra dvnaama Em toda a Crstand ad s fazam ouvr camors, furoso s o u dsoa dos, qu lh supcavam ou o ntmavam a pôr m a tantos scândaos Ao atravssar a pont d Sant'Ango, ouvra um da o brado d um homm stranho, chamado Franz Ttmans, ango profssor das Unvrsdads d ngrs d Lovana, qu abandonara tudo, studants cátdras, para vr grtarh m Roma um protsto son Ao nfrno os pcadors! Ao nfrno os adúltros!" Era um grand human sta, ardnt advr sáro d Eras o, qu dxara a ua cátdra m 1535 s zra capuchnho m Roma, ond vra a morrr m odor d santdad a 1 2 d stmbro d 153 Mas o grto do capuchnh amngo stava ong d sr o únco a rssoar Eram númrs os qu, gundo a xprssão do jursconsuto Cacca, d Novara, suplcavam ao papa qu rsttuíss à grja a sua naturza van géca, qu a rconduzss à humdad, à sabdora, à purza à coragm do tmpo dos Apóstoos O mérto mnnt d Pauo 111 consstu m scutar s sas vozs sm conta, a voz da conscênca crstã, m ob dcr-lh por todos os mos ao su alcanc" Imdatamnt s pôd vrcar qu ago hava mudado O pon to mas n vrágc o, no mom nto m qu Pauo 1 11 c ngu a tar a, ra a ngatrra, ond a qustão do dvórco ra vara ao rompmnto ntr Hnrqu I os catócos, sto é, à prsgução John Fshr Thomas Mor, prsos, aplaram para Roma Pauo 111 amaçou o Tudor com o ntrdto qus obtr dos prncps catócos uma ntrvnção contra o csmátco Enctou ngocaçs nss sntdo, mas nm a França nm o Impéro s mostraram muto ntrssados m rompr com ss aado
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A GA DA RNASCNÇA DA RFORMA
eventul, intermitente, ms útl E trr do Medterrâneo esqudr de Andre Dri pr mndál combter no estuário do Tâmis er entregr tods s costs d táli e d Frnç os turcos. Ms Pulo 111 não desstu Firme nos princípios, ergueuse com vigor contr o procedmento de Hen rique V , i nctou Regnld Pole mover contr o re nel su cmpnh de protesto e não foi com certez lheio à insurreção que gtou o norte d nglterr Em dezembro de 1538, lnçou o nterdto sore o reo e excomungou o Tudor Terminr polítc de contemporzção e do jogo duplo de Clemente V N Frnç, onde cbv de eclodir em 1534 o cso dos petos"\ Pulo 1 11 nimo u Frncisco gir com sev eridde, e n Alemnh encor jou os príncipes unrse contr Lig de Smlklde (cujs trops form vencids) Por m, pr permitir que os sobernos ctólicos cssem de mãos livres pr lutr contr heres, e tmém pr trr os turcos, com linç frnces, um dos seus melhores trunfos, conseguu em 538, àdde, custque de Frncsco imensos esforços dplomáticos conduzdospel comTrégu supremdeh e Crlos V se reconcilissem Nce, por um período de dez os Estv desrvdo o terreno pr trlhos mis decsivos A nlidde pel qul clmvm tnts vozes er clr reform d grej; e o mei o que propunhm não o er menos um con cílio g erl Pulo 111 estv de cordo com um e outr cos; ms percebeu que hv nsso um perigo Não ir Assemlé d grej levntrse contr ele, cotr su corte, contr Cúr, tão vulnerável à crítc sob tntos spectos? O tempo ds teors coclres não estv ssm tão loge er ecessáro todo o custo evtr o recomeço do drm do século ntero própr esttur lcnçd pelo Ppdo hv uns cem os o pro de pôrse reoque de um ssemlé. O únco meo de evtr esse pergo cosst em começr reform pel ceç d grej, em pôr ordem próp Rom e n corte potc, como o tentr tão desstrdmente Adrno V Ser prmer fse. Depois viri segund convocção do concílo, cujos trblhos lhe seri ssm mis fácil dirgr e controlr Finlmente, num tercero momento, muito ms remoto, ms que Pulo 1 distingui perfetmente, o Ppdo, renovdo, purcdo, ecrregrse de plcr os decr etos concilres Ob r mens , que o brio so e empreendedor pon tíce não chegri ver concluíd, ms que teve o mérto sgulr de coceer no seu conjunto Desde os primeiros meses, pois, do seu pontcdo, Pulo 11 meteu ombr os à tref Os consstóros de outubro e de novemro de 1534 ofe 8
3) Ve tm V c A era dos eqoos
O CONCLIO D TNTO A OBA DOS SANTOS
recermlhe primeir oportunidde de dmoestr, com rme moderção, os crdeis presentes devim reduzir o seu teor de vid, vigir cridgem, retomr s vestes eclesiástics que guns menosprezvm. Form crids dus novs Con gregções, colo cds so b direção de crdeis irre preensíve is, um pr vigir condut do clero de Rom, outr pr investigr s conts dos Estdos ponticios. Nesse clim novo, compreendise melhor nomeção pr o Scro Colégio dos dois pretensos sobrinhos" tlvez fosse té um grnde hbilidde, porque esses dois imberbes, cridos cr deis, terim de ser substituídos por vigários no exercício dos seus crgos e que c rgos!, Câmr postólic e Chncelri , o que signicv pssr pr o controle direto do pp esses dois grndes deprtmentos. s foi sobretudo prtir de 535, n o em qu e se procedeu à primeir grnde promoção crdinlíci, que se puderm vericr s intenções do pontíce e energi com que pretendi pôls em prátic. A não ser Jen du Belly bispo de Pris , cujo chpéu cr dinlício f oi um delicd ez pr o reiform d Frnç todos queles que Puo chmou pr o Scrocom Colégio deptos,convictos d reform, homens de vid íntegr e lm r dente, os pilres d futur r econstrução, como dizi o bispo po onês Estnislu Hosius (que tmbém seri feito crdel, em 5) r jugr bem este pp, nd melhor do que ver os conselheiros que escoheu". Bst, com efeito, citr o nome desses homens pr compreender o que signicvm s escolhs de Pulo o snto John Fisher, que, en crcerdo por Henrique , viri mis trde pôr cbeç sobre o cepo por delidde à fé ctólic o seu migo Reginld Pole o prudete e irenist Sdolet o enérgico João Pedro Crff, um dos funddores dos tetinos, futuro pp Pulo e quele que o ntecederi durnte uns dis no trono ponticio, Mrcelo Cervii, futuro Mrcelo Ness e ns seguintes fornds de crdeis, houve grndes diplomts como Schomberg e C rccioli, dministrdores eminentes como Guinucci, cnonists como Si monett. Houve tmbém humnists de grnde clsse, como Aendro e Gspr Contrini, este útimo simples leigo, ms um dos chefes do re formismo ctlico e que foi eevdo imeditmente à púrpur. Puo teri té pensdo em fzer crdel o próprio Ersmo, se o velho mestre não se tivesse esquivdo. Dentre ess elite, o pp escolheu entã o o s memb ros de um Comiss ão de reform" encrregd de estudr o conjuto dos probems e de propor soluções. As principis gurs dess comissão form Sdoet, Poe, Con trini e Crff. A bul Sublimis Deus coferilhes té, lém de direitos ilimitdos pr conduzir s investigções, poderes de coerção e de snção que se estendim os próprios membros d Cúri. Grntise es ses sn tos comissários mis bsolut liberdde, e ees não se privrm de usr de
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A IGRA D RNASCNÇA DA RFOA
l. O documento que presntrm em jneiro de 153 fo um espécie d requisitório, pereitmente ms em que ninguém er poupdo, nem mesmo os que rodevm o pp Os regulmentos que compnhvm esse reltório modo de conclusão receberm forç legl xvm s con diçes de morlidde e de cpcidde pr dmissão às Ordens scrs; impunhm todos os clérigos, desde os mis humildes párocos té os crdeis, um estilo de vid ondizente com os seus deveres de estdo; ocu pvm-se té d conservção dos edicios do culto Form plicdos? O É difícil dizer se ess seu próprio rigor não os tornri pouco eczes? eom nteror teve melhores resultdos do que no tempo do Concílio de Ltrão; é um constnte d históri que busos ntigos resistem às medids dos governos constituídos e têm necessidde de ser combtidos num mbiente novo"4• Ms, sej como for, neutrlizrm por ntecipdo s crítics que certos membros do concílio em vis de ser convocdo pu dessem fzer contr Rm E o que tinhm de mis pertinente pssou prMs os decretos doàConcílio de de Trento5 não foi só Comissão reform" que Pulo conou o cui do de trblhr n indispensável tref. A su ção, tão enérgic como clrividente, exerceuse de muitos outros modos. Lembremo-nos de que foi por decisão su que se reconheceu cnonicmente Compnhi de esus, em 1540, qundo Comissão dos crdeis punh reservs ess nov fundção Lembremo-nos tmbém de que foi grçs à su intervnção que se utorizrm os somscos, se encorjrm os brnbits e os tetinos, e s ursulins se tornrm, em 1544, grnde Ordem docente que co nhecemos Mesmo n ocsião em que o novel instituto dos cpuchinhos trvessou, em 1542, grve crise provocd pel postsi de Ochino, Pulo compreendeu, depois de um breve movimento de mu-humor, que seri bsurdo destruir um instrumento tão útil, e fez cessr os tques dos seus inimigos Deverm tmém su existênci o lúcido pontíce dois orgnismos cujo ppel viri ser cpitl no desenrolr dos contecimentos. Um deles foi Inquisiço A velh institui ção me diev l cír em desuso quse em tod prte, exceto n Espnh, onde for reconstituíd em 1478 e er n prátic um instrumento ns mãos do rei. Com ito, lut contr s doutrins herétics vinh sendo deixd os cuiddos de-
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4) o seu belo lvo Le X ar le ambaadeur éte eses e mbém mnfes dúvids cec d ecc dos egulmenos d omssão De me lea 5 onvé m menc on ui um omeno cuoso. elóo d omisso cegou se ub licdo ms undo o cdel , membo dess omssão fo eleo , mndou ô-lo o dx eá sdo oue conn elemenos com ue ele não concodv? u oque emeu qu bedde de uízo usd el omissão sesse lmen cmns con ge? f emneceu mseoso
I! O CONCLIO D NO A OBA DOS SANOS
sordendos de gentes ocis preguiçosos e té suspetos. Por conselho de Crff, e tlvez de Snto Inácio de Loyol, Pulo 111 resolveu recons ttuir em 1542 um orgnsmo romno especlmente encrregdo de lutr contr todos os que se fstssem d fé ctlic ou que tcssem, e de desm scr r os suspei tos" . A bul Liet ab initio orgnzou, pos, o Snto Ocio", com seis e depois dez crdes, vinte e sete consultores e três qu licdores. À cbeç, foi colocdo o prprio Crff, o que indcv su cientemente que o orgnismo não ser complcente, e encrgrm-se os dominicnos de tomr cont, como outror, dos respctvos trbuns. Embor não se tivesse mrcdo clrmente o âmbto d nov nqusção, preci que devi estender-se tod Cristndde. Estv forjd um nov rm pr os futuros combtes. A outr inovção foi o ndex Perfetmente conscente do ppel do lvro n difusão d heres, Pulo 111 concentrou tmbém os seus esorços ness frente. Já pedir os crdes Contn e Alndro que escrevssm um obr,ensnr destind os prgdores, que seclsss explcsse de qu modo convinh doutrin cristã às em dverss d socdde. Ms er necessário mpedir que s lss doutns se esplhssm. Ebors lst s de obrs nociv s ou Índc es" em várs doc eses, e, em 1543, promulgrm-se medids severs, que m dsde mult té o dstero, contr os vendedores de lvros condendos. Fcvm ssm estbeecdos s elementos d futur Congregção do Índex", que receberi existênc ocil em 1557, qundo o crdel Crf scendsse o slo pontco com o nome de Pulo IV. Est mens e notável tividde permtiu, pos, que Pulo 111 vencesse primer se do seu grnde propsito. O terreno estv peprdo utordde d Snt Sé não corr o risco de ser questiond; o pontíce dspunh de meios pr levr bom termo o resto d tref. Podi, pos, pssr pr segund fse convocão do concílio. Ms er ms fácl fr dsso do que rezá -o . . .
dícil convocao do Concíli Pr medr extmente os mértos de Pulo 111, é necessáro repr bem n quntidde e n envergdur dos obstáculos que teve de vencr. Erm tntos os interesses que estvm prontos pr unr-se contr el! O primeiro foco de reistênci encontrv-se nos que o rodev entr os funci onários d Cúri que tinhm comp rdo os se us o cios e se rrtvm qundo o núncio de um reform fzi bixr o preço d mercdo; entre os conselheiros que pretendm convencê-lo de que, mexendo ns nts,
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A GJA DA ASCÇA DA FOA
nas expectativas e em outros privilégos romanos, ria arrunar a Sé Apos tólica; mesmo entre pessoas muito piedosas, como por exmplo os fre qüentadores do Oratório do Amor Divno, que lhe repetiam que era pôr o carro adiante dos bois querer fazer uma reforma ocal antes de que tvesse dado frutos a revolução interior, a únca ecaz. Depos, era precso contar com os protestantes, que não podam sr postos de parte a priori, mesmo qu vessem a fazêlo por vontade própra. amm ee ecaavam o conco aza á uto a 8 de novembro de 1518, que Lutro, condenado por Roma, declarara apelar para a As sembléia da greja. Mas o conclio que eles queram era d um gênero muto partcular uma assembléa em que os pastores estvsem em pé de igualdade com os bspos, em que a tradção da greja e nomadamente as bulas e as decretais pontcas fossem tdas por nulas, e se consderasse suciente o puro Evangelho" para resolvr todos os problemas Sra ace tável semelhante conclo presbteriano", por um instante equer? Reunda nessas bases, a assembléa acabaria por lançar toda a greja no caos ger mânco Podia o papa encontrar apoio por parte dos prncpes? Já estava v dentemente f ora de ques tão pensa r no rei H enrqu e , outrora Defensor da fé" e agora excomungado. Francsco faza um jogo duplo declarava-se grande partidário do concílo, mas na vrdade tema ver enfraquecdos os privilégos da greja galcana, e, além disso, aliarase aos prncpes luteranos da Liga de Smalkalde com certeza não poria nenhum empenho em envar os seus bspos à assembléa. Quanto a Carlo V, a sua attude era ainda mas ambgua como re da Epanha, era um feroz reformador", asou tamente favorável ao conclo; como imperador, desejava acma de tudo reconciliar os seus súdtos; não queria, pos, uma assebléa que condenasse o protestantismo, e, dada a invabilidad de uma Deta imperal, qu le teria preferido, sonhava com um conclio germânico em que sera ele a fazer a lei e em qu, verossmilment, mporia uma fórmula análog à que mais tarde sera o nterim• Como se vê, Paulo tnha de conduzr a barca d São Pdro por entre temves escolhos Mas hava ma. Mesmo que se consgus vtar todos esses escohos e a asemléa chega a reunrs, pôra um pro blema muto sutl, mas muito grave com que esprto se orentaria o conc lio ? Com efeito, entre os ref ormadores mais si nceramente p reocupados com o bem da greja, desenhavam-se duas correntes mais ou menos antagôn-
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6) v V c V, O luteanmo toase uma fça polítia e c. V . Os anos ontubados maloo de Calos V na Alemanha incil conseleio de los V nvell, e to conto o concílio que eslv o tod te o boto de que o óo no o desv e o temi como o fogo.
O CONCLIO D NO A OBR DOS SNOS
cas. Para dzê-lo em poucas palavras e numa lnguagem claramente ana crônca, ha va os m odernstas" e os n tegr stas" . De um lado, os humanstas crstã os, dscípulos e amg os de Erasmo os Sadole t, os Regnald Pole, os Contarn , partdáros das reformas certas, que punham o acento na vda nteror, mas que, no campo dos dogmas, eram favoráves aos métodos suaves, à contempo rzação, às f órmulas conc ladoras lguns desses homen s, como o própro Erasmo e o domncano Johann Faber, tnham preconzado que as decses do concílo fossem conadas a uma espéce de conselho superor" de com petênc as sto é, a ele s e aos s eus amgos , antes de serem aprov adas pela assemblé a. A outra corrente, comandada pelo cardeal Caraffa, era a dos que defendam a severdade, as meddas categórcas, a nqusção e a repressão; tnha a seu favor as crcunstâncas, porque é uma constante da hstóra que, nos grandes pergos, que m vence são os rgorstas. Escolhendo um dos dos métodos, não se arrscara o papa a solar o resto da assembléa? Compreende-se, pos, que, como ele mesmo escreveu, no meo toda esta turbulênca de heresa, de dscusses, de guerras, entre tantasde tempestades, as mas terríves que a barca de São Pedro já enfrentou", Paulo 111 tenha sentdo os suores fos da angústa e suplcado ao Senhor que o confortasse e armasse o seu espírto com o dom da fortaleza e constânca, e a sua intelgênca com o da sabedora". De constânca e fortaleza vra o corajoso pontíce a necesstar de u modo excepconal, porque precsou de nada menos que nove anos de es forços nnterruptos para atngr os seus ns. A partr de 2 de junho de 1536 depo s de ter sonda do Carl os V e enva do o se u núnc o Ver géro po r toda a emanha para consegur ad eses à idé a , começou a convocar o con cílo para o mês de mao de 153, xando a sede na cdade de Mntua Na realdade, nnguém estava decddo a deslocar-se até lá. Pelo embaxador Gullaume du Bellay, Francsco mandou dzer aos seus amgos luteranos que podam estar tranqülos, ao mesmo tempo que o própro rmão do dplomata, o cardeal Jean du Bellay, gara nta ao papa que o s obe rano francês estava nas melhores dsposçes. Carlos V, furoso com a escolha de uma cdade talana, onde não falara como senhor, fez ressoar com tal estrondo as esporas da sua cavalara que o duque de Mântua, nqueto ou dando a mpressão dsso, declarou não poder responsabzar-se pela segurança dos membros do concílo, o que levou a grande maora dos cardeas a resover car em casa.
Vicenza e marcou a abertura do O papa escolheu então a cdade de concílo para o da 1 de mao de 1538. Estava mas esperançado a Trégua de Nce não favorecera a reconclação dos dos grandes nmgos, o re da França e o imperador Carlos? Mas hava anda demasados nteresses que se op unham à magna re unão . uando os legad os po nticos chegaram
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A IGA DA RENASCENÇA E A REFOA
Vicenz, deprrm com cinco bispos o todo, que precim dmirdos de li se encontrrem. Houve então um quntidde de negocições e de coóquios, condu zidos sobretudo pelo prncipe-eleitor oquim de Brndenburgo e por Fer nndo d Áustri, pr tentr eliminr os obstáculos à relizção d s sembléi. Flou-se muito, discutiu-se muito, e logo Pulo 111 reprou que ess poltic de colóquios não tinh em vist senão substituir-se o conclio; sob o pretexto de pôr de cordo teóogos ctólicos e protestntes ( que nunc se chegri), deixrim de trtr-se s grves questões reltivs à re form d grej e os probems d fé. Crlos V estv visivelmente por detrás dess mnobr inventd por Grnvele. Foi então que se relizrm s reuniõs que conhecemos em Spir, Worms e Rtisbon7, tods es totlmente inúteis; s coiss precim desvir-se do rumo do concílio. Re gindo com rmez, Pulo 111 propôs de novo reunião d ssembléi como Vicenz já não estv disponível, pois os venezinos se recusvm nndo cederd cidde, Picenz, Bolonh ou mesmo Ferrç Áustri ceitrim sugeriu Trento pequen cidde do Tiro,Cmbri? itlin de e de ngu, ms subordind politicmente o imperdor. Cros V não pôde recusr escolh, que preci lisonjeá-lo. E de mao de o pp, incnsável, convocv um vez mis o concio. Form necessários ind três nos pr que começsse! Rebentou de novo guerr entre Frncisco e Crlos V o primeiro proibiu os seus preldos que se dirigissem um cidde imperil; e o imperdor protestou junto do pp porque, n bu de convocção, citr entre os defensores e principis sustentácuos do nome cristão", logo seguir su Mjestde mp eri, o desprez vel rei d Frnç, lido dos turcos! " Fo i preciso esperr que pz de Crespy-en-Vlois de 1 7 de setembro de 1544 reconcilisse por m os dois dversários pr retomr questão do conclio. Sem perder tempo, o velho Pulo 111 entregou-se de corpo e m o ssunto, setindo que er últim oportunidde. Pediu-se concordânci de Frncisco e Crlos V; negociou-se té com os turcos, que, ocupdos em resistir os perss, prometerm não voltr meçr o norte d tái. A bul Laetare ]erusalem, de 1 9 de novembro, convocou o conclio pr o di 1 5 de mrço, que seri precismente o domingo Laetare simóic coincidênci! Seri dess vez? Não. Ao chegrem o lugr xdo, os crdeis-legdos del Monte, Mr celo Cervini e R egind Pole tornr m encontr r um ssistênci tão reduzid que não tiverm outro remédio senão correr Rom e pedir o pp que disse bertur dos trblhos pr dezembro. Foi ind necessário envir núncios durnte todo o verão m de urgir 88
7) vo V, V , O luteransmo toase uma frça políta
O CONCLIO D TRNTO A OB DOS SANTOS
chmd. O jovem crdel Frnee, neto do pp, econtrou-e um vez m com o mperdor, que preceu de melhore dpoçe; m o frncee e o epnhó declrvm que Trento etv muto longe, o nglee e o ecndn vo cb vm de pr p r o c m ou p r here e, é clro, nem um ó luterno lemo etv dpoto comprecer. F nlmente, 3 de dezembro de 545, no coro d ctedrl de Treno, o crdel del Monte pôde celebrr m do Epírto Snto e declrr bert prmer eão do concílo. Etvm preente qutro crde, ncluído o legdo, qutro rcebpo, vnte e um bpo, cnco ger de Orden relgo e un cinqüent teólogo e cnon t. Er po uco . M pelo meno cbr de e conegur que reun e começem. Qunto o reultdo prátc o, er neceáro eperr por ele deoto no . . .
Dicldade e viciitde d nci de rent Ete Concílio cbrá dntro de emn!", exclmv u bpo lno o chegr à pequen cidde trdenn onde o dre conclre, dendore, conultore e ecretáro e montovm como podm. Anl, não etvm todo de cordo obre o prncípo? M não e pod dexr de contr com o cdente de percuro. A Crtndde, quer como deal, quer como reldde, etv bem mort, e té no cmpo d quete e prtu ma elevd rm enfrentr-e tod epéce de nteree, orgulho e pette. Não er que flte bo vontde, nte pelo contráro!, nem o entdo d reponb ldde. To do o membro do Concílo erm cpz e de pronucr corjo plvr proferd pelo crdel de Loren nu d últm ee A quem cu remo nó, meu rmo bpo ? A quem pontremo como utore de um tão grnde ml? Não precmo e não podemo dzê-lo nem coneá-lo em vergonh no e em um grnde rrependmento d no vd pd. Fo por no cu que e formou tempetde, meu rmão, e por o lncemo-no o mr. Que o juízo comece pel C de Deu, e que ejm purgdo e reformdo o que trouxerm n mão o vo do Senhor!" Entre ee novo Jon, não houve nenhum que não etvee reolvdo trblhr bem. M não de xvm de er homen, e o cclone que cud o brco d grej er de mdo voleto pr que e pudee dcernr logo rot egur e tor o rumo certo. A cu do conto erm mut. Um relconvm-e com o dferente modo de er, lgo nevtável qundo e reúne um úmero btnte grnde de homen. Ee conto orgnrm por veze ncdente
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A IGRA DA RNASCNÇA DA REFOA
dvertdos Vrm-se preldos lnçr contr um legdo nsnuçes ml crds sobre nobrez do seu nscmento Um bspo npoltno, trtdo de gnornte e perverso" por um bsp o grego, trou -se sob re ee , grrou-o pel brb e bnou-o tão volentmente que lhe rrncou um mão-che de cbelos! Ms, por trás ds nmosddes pessos, hv quse sempre ntgonsmos ncons Erm rros, entre esses príncpes d grej, os que sbm esquecer-se d su dependênc deste ou dquele príncpe tempor e renuncr trbhr pel su própr pátr, em beneco dos nteresses supremos d ctolcdde tvos, os espnhós orvm-se em úncos defensores d fé e dos costumes, ms ouvm em respost que, n su própr terr, grej estv estrnhmente sujet o poder cvl o flr um d to dems, um deles ouvu um voz cortr-lhe plvr or cso estmos no Concílo de Toledo?" Os frnceses, cuj doutrn des pertv suspets em guns, rpostvm com pds os crítco um bspo d Frnç, nterrompdo durnte um dscuro sobre reform d Cúr por ests plvrs como gloedro cntcu bem!", medtmente Sm,rôncs ms, oEsut cnto do glo,oSão em sretrucou e cho rou" er um uão dscret Qunto os tlno s, provetndose d reltv proxmdde de Trento, rrnjvm mner de trzer bundntes pelotes de bspos pr s votçes mportntes, o que ez dzr um dos do conclve O Espírto Snto vem n ml de Rom!" Em s, semelhntes trtos não erm muto grves e hstór do Con cílo esteve longe de se reduzr eses ncdentes A mens mor desses homens, pesr dos tempermentos tão dferentes, cooperou n grndos tref com um eno rme vontde de f zer o bem, com um pcção n otável
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egrej convcção de queconhecê-los trbhvum num decsv slvçãoded Quererímos por obr um os legdospr presdentes, Monte, Crescenco, Gonzg, Morone, odos pxondmente és à Sé postólc o prudente e zeloso Mrceo Cervn, que vr ser um pp snto o brlhnte Regnld Poe, homem de sber e de crtéros verd dermente ecumêncos como tmbém os teóogos que preprvm os re ltóros e lmvm s teses, quer fosem jesuíts como Cáudo Jo, Dego ínez e Alfonso Smerón, quer gostnnos como Jerônmo Serpndo, ou frncscnos como Russo, cpuchnhos como Bernrdno d'Ast, do mncnos como Melchor Cno e Domngos de Soo E tntos outros! Quererímos vê-los com s mãos n mss não só ns sesses os d ctedrl de São Vgíl, ms tmbém n nve d pequen grej de Snt Mr Mor, onde se relzvm s reuns de trblho, ou nd ns sls dos pácos onde tnhm su sede s comsses, ns cels dos con ventos onde os especlsts preprvm refutção ds heress e redgm os decretos reformdores
O CONCLIO D NO A OBA DOS SANOS
Se os Pdres do Conílio tivessem permneido sós entre eles, ouo unimente om os interesses d Igrej, sem intevnção d políti, i tução teri gnho lrez e o trblho teri sido levdo bom termo om pres tez Ms os sobernos prt iulrm ente um rro gr m-se o dieit o de lnçr o peso d su utoridde sobre os ssuntos d sembléi e durte muito tempo tornrm situção inextriável Crlos V foi um do r ponáveis por ess ompliçes Extremmente deondo repeito do Ppdo, que ele sempre temi ver dominr Itáli, estv igulmente po updo em não romper om os protetntes d emnh, pr evitr p turbçes nos seus Estdos Pr o imperdor, o Conílio dvi s um mpo de entendimento entre tólios e hereges, qudo, pr o p e pr o onjunto d Igrej, er impresindível hegr deiç m lrs, mesmo que dí resultsse um ruptur. Ess opoição iri mnifestr-se por um logo período em tods i unstânis. Por exemplo, o que é que e devi fze em primeiro lugr xr o dogm ou reformr n? Crlos mdv repo nd lo eu repreentntes primeiro, diipli diiplin", p Vevit um oeção em pelo d teses luterns; o dogm", repoim o mi tegóio, que medim o perigo herétio Memo f órmul de om prom iso de Cm peggio os doi tem s serim e stud do pari pa po voou di u õ pixond Ms, por outro ldo, é idu bitáve l que, per dos seus meitó rios esforço por levr bom termo os trblhos, os pp suessivos nem sempre souberm eles próprio olor-se deididmente à mrgem e im d políti, e todos ou quse todos ofereerm o no tques dirigidos ontr eles num plno exesivmente temporl E im se expli es pntos durção do Conílio de Treo, iterrompido qutro veze, su penso durnte perto de dez no, e que só hgou o m do seu trblho qundo situção gerl permitiu Rom vr-e livre d polti. Reunio, pois, em dezembro de 1545 em núm ro i tiv mente pequeno, omo vimo , os Pdres onilires tiverm oito es em seis mese Etbeleer m-se primeiro os métodos de trblho, om mui to uiddo, pr impedir que voltem domir tndêni dm gógi s mnifestd s outror em Biléi e Constnç S eguindo o qu é urioo eri por simles o? o plo d Conão de A uguo, omo que pr reponder-lhe, levou-se bo um exelete trbho dou trin sore o ppel d Sgrd Esritur omo reg de fé, sobre doutri do pedo srcinl, justição e os srmentos, enqunto e enetvm simultnemente e muito sério s reforms disiplinres, xndo o d ves dos bipos. Ms, o te r onheimento do oteúdo dos deretos dogmátio , Crlo V entou num furor sinistro e intimou o Coíio ão ontiur po
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A IGRA DA RNASCNÇA DA RFOA
esse cminho Embrço cruel! Apesr dos esforços do crdel legdo de Monte, muitos bispos sentirm esfrir o seu zelo, gor que o imperdor flv em voz tão lt Extmente nesse momen to, pelo s medos de mio, esplhouse n cidde e entre os seus hóspedes um epidemi mortl pe lidd de ml ds lentilhs", porque pele dos doentes se cobri de pe quens plcs redonds Um, dois, qutro, dez, doze Pdres se eclipsrm em busc de lugr es menos i nslubres Foi necessário o rdenr tr nsferênci ds reunies pr Bolonh (fevereiro de 1548), ms lá se presentrm, pr dus sesses nódins, quse unicene itlinos, o psso que os espnhóis e o imperiis permnecim em Treo, por ordem de Crlos V Impunhse suspender o Conclio Ness ocsião, deuse um incidente penoso Cedendo um vez mis os sentimentos de fmli, Pulo III conceder o seu próprio lho, Pier luigi Frnese, os ducdos de Prm e Picenz, desmembrndoos dos Es tdos po ntifios O crdel Gonzg protestr Espetáculo r ro ex clmrum elecogumelo!" dinte do ponce , umtmbém novo prncip e que brot num noite, como O iperdor cr muito descontente e ripostr nomendo governdor de Milão um outro Gonzg, Ferrnte, inimigo volento de Frnese A situção tornrse cd vez mis tens du rnte os nos de 1545 e 1546, tl ponto que, em setembro, erluigi foi punhldo e o seu cdáver lnçdo de um jnel do seu cstelo, en qunto Gonzg corri ocupr Picenz em nome de Su Mjestde im peril Apesr de Crlos V ter representdo comédi d inocênci, sus peitvse que er ele quem estv por detrás dos tores desse drm De sold o, loucmente inquiet o esse ssssinto não nunciri um inter venção imperil n Itáli, à meir d de 1527? , ulo , o mesmo (17 de tempo que negociv co o imperdor suspensã do Coclio setebro de 1549), preprv tivmente contr ele um snt Alinç co Frnç, Suç e muits ciddes itlins E flv té em instigr os turcos tornr tcr Vien, qundo morreu os oitet e dois nos, 10 de novembro de 1549, depois de ter lnçdo s bses d refor, o que é o seu mior ttulo de glóri, ms sem ter podido, ne de longe, levál bom termo, e extremmente inquieto com o futuro Hvi motivos pr estr inquieto Nos últimos meses do seu ponti cdo, vir-se Crlos V tomr u inicitiv cujs conseqüêncis ninguém podi clculr Autorizdo meis por Rom e meis gindo por motu
proprio, 5 de mio pois p1 rotestntes, de 1548 o Ínterim de Augsburgo8, que con be neci vssinr muito os utoriz v os scerdotes csd os
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8) vo. V, ca a O ano onrbado maloro de Carlo V na Alemanha
II O CONCLIO DE NO E A OBA DOS SANOS
tnur exercer o seu mnstéro e conced os legos comunhão so s dus espéces Onde se r prr? O pergo d stução só se revelou clrmente por ocsão do conclve que se reunu pr eleger o sucessor de Pulo 111. Encerrdos m ns de novemro de 1549, os crdes só verm escolher o novo pp 8 de feverero de 1 5 50 O conclve, m dos ms longos d hstór d gej, vu enfrentrems e ertmente o prtdo do mp erdor e o do re d Frn ç, e só se pôde tomr um decsão depos qu os dos jovens líderes dos ptdos dversáos, o crdel de Loren e o crdel Frnese, se pusem de cordo sobe o nome do cnddto. Fo eleto o crdel del Monte, ntgo presdente do Concílo. E um homem pessolmente respetável, embor nclndo um pouco dems os przeres mundnos e às els obrs de rte, e tmbém rodedo de um prentel de dentes dos. Tomou o nome de Jlo !!! ( 1 5 501 55 5) , em memór de Júlo 11, que o zer preldo doméstco. Tem-se sdo exces svmente severo com este pontíce, de quem se chegou esceve que nd dsse nem fez p reformr ge". Não é ess verdde Amo e condente de Pulo , cujs grndes sprçes conhec em, estv profundmente decddo retomr grnde tef do Concílo, como t nhm jurdo solenemente todos os memros do conclve. Ms não e homem de cráter muto forte. Por outro ldo, doente, gotoso, pecoce mente envelhecdo, esse sexgenáro lquebrdo prefer negocção o comte e tnh muto medo de Crlos V. Po últmo, o seu nepotsmo, que, nem po r ser menos esc ndloso do que o do seu nteces sor, er menos ptente, e s questes de Pm e de P cenz, que co ntn uvm povoc gtçes lhe dexvm s mãos tolhd. muto lves. Nesss condçes, e té su guerrs, clr onão vontde vu-se fortemente O Concílo fo, pos, novmente convocdo, em dezembro de 1550, pr o d prmero de mo egunte, em Treo. Ms o mperdo, que der o seu cordo e prometer envr os sus spos, não s e pressv mu to fcltr-lhes vgem. E os frnceses, por su vez, form probdos pelo re Henrque 11 de dexr o reno, já que guer com Clos V estv prestes estlr de novo e s relçes ente o Louve e Cú se tnhm detrordo tnto que m rompe-se. O embxdor Amyot mnfestv o pp que Frnç, pur de tod hees", não tnh necessdde lgum de um concílo gerl e que el mesm poder reunr um concílo nconl. Nem por sso os vnte e cnco sps reundos em Treo, à volt do legdo Mrcelo Crescenco e do excelente bspo de Veron, Luís 9) esana ndulgnca de Paulo devase as ua vez ao neoso o a ove con oáves vanagens aa ávo Fanese, geno do eado
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A IGRA DA RNASCNÇA DA FORMA
Lippomni, deixm de tblh seimente, em quto sesses, n el boção de decetos dogmáticos sobe os scmentos. Pouco pouco, ou tos se lhes juntm, ente eles um fote delegção potestnte, que teve de se dmitid pedido expesso de Clos V, e que pesentou dus declçes de fé dos lutenos d Alemnh. Um vez ms, polític inteveio butlmente. Otávio Fnese ecu svse cede Pm o impedo, desespeitndo pomess do pp Henique 11, que se iit muito com polític d Snt Sé sobe os benefícios eclesiásticos, poiv o píncipe com tods s foçs e deixv que se citicsse betmente Júlio 111 e o seu Concíio. Chmds com gnde escândlo pelo Rei Cist níssimo , s gles tuc s su lcvm os m es dnte ds costs ponticis. Se não fosse pelo cdel de Loen, Hen ique tlvez tivesse chegdo té o c ism. Os s eus s olddos p odev m-se de Sien, que Montluc defendei cont s tops impeiis com um enegi que ci lendái Tod tái centl foi post feo e fogo, devstd pelosestv, ptidáios e pelos inimigos de Otávio Po detás de tudo isso, evidentemente, mis um vez, Fnese mão impeil De epente, constou em Te que Muício d Sxôni, ebelde o impe do, cbv de invdi o Tiol e que, depois de po pouco não se te podedo do seu suseno em nnsbuck, se pepv p mch sobe cidde do Concílio Foi um debndd! A 28 de bil de 1552, tod pess, ssembléi foi suspens po dois nos. Ms qundo o pzo pssou, Júlio não teve cogem de etom tef Descooçodo com tnts intigs e esistêncis, cd vez mis doente e cnsdo, efugiou-se n fustos ia que mnd constui fo d Pot de Popoo e não peci inteessse senão pelos dmiáveis j dins de que ode su esidênci. Só su mote, tcitun e teível, peceu most que su consciênci não deixv de censuá-lo. Em tod Cistndde, muitos se peguntvm se o Concílio se o meo ms dequdo de esolve os poblems d gej, se esse gêneo de eunies não oeeci o isco de povoc sempe demsids discusses, e se não sei mis ecz que fosse um homem só gi Assim i pens um pp de extem enegi Pulo V
A tentativa peoal do tevel papa Palo IV
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Foi gnde emoção n gej qundo, 23 de mio de 1555, di d Ascensão, se nunciou eleção como pontíce dquele que, po um intenção cl de delidde o pp efomdo Fnese, tomou o nome de Pulo V Acbv de despece um outo pp, o sucesso imedito
O CONCLIO DE TNTO E A OBA DOS SNTOS
de Júlo , Marcelo , que, segundo se dsse, for ms mostrdo do que ddo à grej" homem heo de Deus, mgem vv d reform, o rdel Mrelo Cervn, ntgo segundo legdo-presdente do Conío, ír mortlmente doente dez ds depos de ter sdo eleto e, dez ds ms trde, render lm Deus. Plestrn não tver tempo de dmrável mss que preprv pr su oroção. O despremento súbto desse qünqugenáro de espír to lert semeou vv nq uetção, não ntermente lmd pel esolh do suessor. Com ertez o deno do Sro Colégo ser tmbém e de todo o orção prtdáro d refom, ms quel que o snto Mrelo quer rezr er renst ns sus ntençes, moderd nos seus métodos, ms nnd pzgur do que ondenr onteer o mesmo om o novo suesso de Pedo? Os on lvsts elegerm-no por motvos tátos, pr fst o mesmo temo o mboso rdel de Ferr, Hpólto dEste, demsdo envolvdo ns questes tlns, e Regnld Pole, que dv tod mpressão de qee lnçr grej ontr oro ngles. O novo eleto não er outro senão o terríve rdel Crff Esse homem d e mut dd e ompetr otent nos ont uv tão mpetuoso e tegóro omo nos ms beos ds d su juventude npoltn, qundo, no seu sonho de resttur à grej su sntdde, rtv erbmente s utorddes espnhols. Pequeno de esttur, m gro, dnâmo, de rosto mlento e olhos em brs, e, no dzer de um ontemporâneo, semelhnte um eh sempre pront p r ferr o lvo". A su plvr, dz-se nd, er vulân e s sus exploses tão mprevsíves omo s do Vesúvo". A mnsdão do seu mgo São Cetno de Tene, que fundr Ordem dos tetnos ão exere sore ee ne nhum nuên ntelgente, ulto, de um ên teológ profund, de um pedde dmrável e ostumes eremítos, possuí sem dúvd s mores vrtudes, ms volên do seu tempermento r mped-lo de fzer bom uso dels. A lt dé que fz d dgndde d Sé Apostó, de mstur om o s eu o rgulh o pessol , levv -o um on epção teorát ujo nronsmo não pre notr. Os res, os mperdoes, os povos? Aos pés do Pp! Nçes? Não, mss s suje ts à uto rdd e sem pelç ão do Vgár o de Crsto! A de sgrç fo que ele vv no séulo V e não no tempo de noêno . O seu breve pontdo (15551559) mrou, pos, um nterrupção nos trb lhos do Coní o ms té do que um nterrupção, um mudnç de rumos Um homem desses não sent nenhum vontde de dexr que um ssemblé não domnd por ele tomsse deses que, ms do qe (I ) cp pr Naem no Ode a inovação do lio eant
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ninguém, julgv indispensáveis le soznho bstri pr fzer reform, golpes de buls e decretis com todo o r de ucsses pr qu o estérl plvredo dos teólogos? Seis dis depois de eleito, reuniu um primeiro consistório, e não dsse um plvr sobr e o C oncíl o, pesr de no coclv e ter jurdo, como todos os outros, dr-lhe prossegumento Os crdeis en treolrm-se tinhm compreendido A tenttiv de reform pessol de Pulo V, foi, sem dúvid, excelente ns ntençes e mesmo nlgums ds sus relzçes Decretos fulgurntes cmrm os bispos os seus deveres de estdo, proibirm que fossem no medos com dispens de idde, puserm termo tod lienção dos bens d grej , reorgnizr m os grndes servços do Vtcno sob retud o Dt r pr cb r com simoni, bndonrm t é s rend s d Sé Apostólic que podim ser tids por discutíveis; em sum, mostrrm com estrdlhço que lgum cois mudr relmente n grej Alguns crdeis com reputção de mundos form chmdos publicmete à or
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dem, e o de Ferrr, o fustoso Hipólito d'Este, quefutur já distribuí sivmente ouro mãos ches pr prepr su eleição, osten foi timdo sir sem demor dos Estdos d grej Ess vigilnte solicitude estendeu-se o ms possível todos os setores Pr cd pís, foi nomedo um crdel de connç com missão de trnsmitir s ordens ponticis Os bispos, cujos poderes form reforçdos, receberm instruçes preciss pr vgr o seu clero Os superores ds cogregçes religioss tmbém form convddos com rmez pôr ordem ns sus css e, se necessáro, pelr pr o brço seculr Um episódo ptresco mrcou ess cmpn de semento Mutos moges góv gos", que vvm for d clusur, gerlmete pouco edicntes, perm bulvm pel cdde de Rom, como liás pels grndes cddes d Cris tndde; um bul feroz intimou-os regressr os seus convetos ou deixr de ser religiosos Um mês depois, fechrm-se cuiddosmente s ports d Cidde tern e políci pontc rmou um cçd ess fu escndlos; form pnds váris centens de peçs, duzentos fo rm metidos n cdei ou condendos às glers Nunc se th visto um pp usr de tmnh severdde! Ms o prcpl strumento d eform foi Inqsço que já Pu lo 111 hvi codo o futuro p qudo restbelecer; pr Pulo V, el er menin dos olhos, preferid do seu corção" Escrevi o embixdor de Venez em Rom A violêc do pp é sempre grnde, ms, qundo se trt d nquisção, é relmente ndizível No d de se mn xdo por ele pr reunião d comissão, qunt-feir, não há nd no mundo que o impeç de relizá-l Lembro-me de que, no d em que os espnhóis se poderrm de Agn, qundo tod Rom cor-
II O CONCIO D NO A OB DOS SANOS
ri pr pegr em rms, temendo pel su vid e pelos seus bens, Pulo foi presidir o Snto Ofcio e trtou com tod impssibilidde dos ssuntos d ordem do di, como se os inimigos não estivessem às portas d cidde" Assim controld por esse pp de ferro, que conou um prior domin icno tã o rgido co mo ele, Miguel Ghislie ri futuro São Pio , nquisição ssumiu um feição terrvel Form-lhe conferidos po deres ecepcionis Recebeu ordens de perseguir té s mers prências de heresi, de não recorrer em nenhum cso à misericórdi", de não he sitr nunc em cstigr s persongens mis eminentes, pra que o castigo servisse de eemplo Todos os suspeitos form presos e levdos os rgidos tribunis dominicnos vendedores de livros de idéis pernicioss, judeus e mouros Retomndo e institucionlizndo s idéis de Pulo 111, o pp Cr mndou elborr o ctálogo ocil dos livros proibidos, o Inde (1558), que em breve cri sob responsbilidde de um congregção romn especil Sessentimprcil, e um livreiros formnão proibidos de ninguém fzer ediçes Relmente nquisição poupv O ptrirc de Aquiléi, que cert vez desculpou um pregdor de ter fldo com e cessiv lgeirez d predestinção num sermão quresm, foi intimdo eplicrse e, embor tivesse sdo ilibdo, perdeu com isso púrpur que lhe for prometid O crdel Morone, diplomt célebre, ousou dizer que violêci em mtéri religios nunc der bons resultdos, e fo ime ditmente encrcerdo no cstelo de Snt'Agelo O crdel Reginld Pole, culpdo do mesmo crime, foi privdo da su legção n nglterr e in timado comprecer em Rom, cois que su rinh, Mri Tudor, o impediu prudentemente de fazer To dos o s Estdos ctólcos orm conviddos pôr em ncio nmento nquisição em seus pses; Frnç recusou-se, ms Espnh, onde instituição já er poderos hvi muito tempo, entregou-se ess tref de corpo e lm oi então que se perseguirm todos os suspeitos, os restos de luternos, os prtidários do ersmismo, os alumbrados verddeiros ou flsos, o que viri dr à nquisição espnhol um fm tão terrvel Form condendos livros dmiráveis, como o Audi fa, de São João de Ávila, e pró pri S nt Teres d espertou susp eits Milhres de ob ras oram lançdas às chms Perseguido pelo seu conrde Cno, que rejav heresi dez légus", o dominicano Bartolomeu Crrnz, rcebispo de Toledo, foi preso por ter feito um comentário considerdo suspeito sobre o ctecismo Semelhnte reção por meio do terror, legitimd em certo sentido pelos terrveis perigos que meçvm relmente grej, não ul trpssv s medids Er o que se começv murmurr em muitos lugres
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Tnto ms que Pulo V, pp íntegro, tão resoluto em colocr os nteresses d grej cm de todos os nteresses tempors, se encontrou metdo em ssuntos dos qus o menos que se pode dzer é ue não cres centrm nd à su glór. Npoltno cuj fmíl tver de sofrer férul espnhol, odv tudo o que dz respeto à Espnh e repet sem es crúpulos que hv ml nos qe não nscer no mundo homem lgum tão nefsto como Crlos V. Segundo os pssos de Júlo 11, clentv o sonho de vrrer d tál s bárbros", e de reconsttur com Venez, Ná poles e Mlão um penínsul qudrprtd, submetd sem dscussão à Sé Apostólc. mp eldo pelo seu sob rn ho, Crlos Crf f, e ms ou menos podo pelo re d Frnç, lnçou s sus trops contr Nápoles com s costs d mão, o duque de Alb deteve o tque. Como esse mesmo momento terrível derrot d Frnç em Snt-Quentn 0 de gosto de 55, d de São Lourenço forçou F rncsco de Guse regr essr à Frnç o ms depress posível pr defender su pátr nvdd, o sco
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dos nfelcdde, exérctos pontfícos Rom e, pr cúmulo de brços fo comtotl. um Num nundção do vencd Tbre que obrgv ndr de brco n Prç de São Pedro, o duque de Alb etrou n cdde e, com um humldde desdenhos, fo presentr s sus homengens o P comum dos és. Ms o soberno polítco dos Estdos potcos re cebeu um dur lção. Um segund e ms terrível serlhe ngd pel rovdênc. Veo lhe por culp o mesmo sobrnho extremmente querdo, Crlos Crff, jovem condoiere que ele zer crdel e seu Secretáro de Estdo. Er um persongem sem prncípos mors, que, embor governdor de Mlão e generl do mpéro, se pssr pr o cmpo frncês movdo pelos ms bxos nteresses, e cuj vd prvd e ntrgs erm um permete es cândlo. Pulo V não jurv senão por ele. À volt desse venturero, tod cmrlh dos Crff, o duque de llno, o mrquês de Mon tebello, montrm os seus negócos, um verdder fábrc de dspenss e de prvlégos que rend muto. Ms um d o boto do escândlo dos sobrnhos chegou os ouvdos do pp, tlvez por meo de um gete o rentno. Trnstorndo, o velho pontíce encrregou o pdre schno, um tetno com fm de snto, de brr um nquérto, e os resultdos não form lá muto edcntes Pulo V deu então provs de um dmrável rmez de lm. Ven 559 um consstóro secreto, cendo o seu desgosto, convocou em jnero de dnte do qu l, n um dscurs o m pres sonnte, confessou su f lt flt de ter ddo c onnç pesso s nd gns e nun cou que os seus três sobrinhos, o crdel Crlos, Pllno e Montebello, cvm desttuídos de todos os crgos que possuím n grej e condendos exlr-se pr
O CONCLIO D TNTO A OBA DOS SANTOS
longe de Rom; só o jovem crdel onso, que não pcu com esss mnobrs, permneceri no seu poso, ms com ordem expess de nunc flr dos proscrios. Seis crdeis esforçm-se quno puderm po obe do pp que suvizsse o rigor do csigo Pulo V obsinou-se n su decisão, desoldo ms inexí vel, dndo um grnde exemplo diz o co nis Mssre i de reidão e de verddeir mgn ni midde ". Ms o velho su lquebrdo dese rágico conecimeno. Muipli cndo os seus jejuns e binêncis, como que p exp f que su conscênci não lhe perdov, redobou de inrnsgênc n refo, expulsndo com errívei invecivs os bspos que vivm em om e vez de reidirem ns sus dioceses, submeendo à nqusção o menor pe cdilho (por exemplo, o descumprimeno d bsinênci às sexs-fers, que foi cstgdo com prsão), mndndo políc espir os cosumes pr iculres dos romnos, exmene como ze Clvino com os genebinos. Morreu por m, snmne, 1 8 de goso de 155 e, nes mes de, o povo romno,num que lhe erguer um esáu poo er reduzido imposos, levnou-se sedição medonh, pihndo conveno doo dominicnos e o plácio d nquisição, brindo s pos ds pises os hereges, vociferndo insulos à memóri do defuno e, é clro, dendo bixo fmo estátu. N igre j de Sn Mi sop Mine v, em Rom, em cm do pedo srcófgo de mármore, o pp Pulo V levn eenmene mão de e ped não se sbe se p bençor ou pr connur meç.
Pi V eina Cnci Se houve um idéi que dominou os espíios no decuso do lbooo concve que se briu no começo de seembo e que devi du mis de ês meses, foi de não dr à grej um chefe ão rude e uoriáo como o defuno pp Cr. Ms, for isso, os crdeis não evm de codo em que nd. Divididos em rês grupos, os espnhóis", os fnceses" e os crznes", isto é, os que inhm eleio Pulo V, rdm muio em enconrr o cndido que pudesse sisfzer odos Como coum conecer em ts csos, cbou-se por escolher um homem de segundo plno, que é enão não ndr em boc lhei, nem pr bem nem p ml, e que só ocup crgos relivmente modesos. Er um cero crdel João Ângelo Médicis, rcebispo de Rgus, que os seus ptidários dizim prentdo de longe com ilustre fmíli dos Médicis de Florenç, ms quem os mliciosos chmvm il Medichino, o Medicizinho", e que, n
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A GA DA NASCNÇA DA FOA
elidde, petenci ess bo buguesi de negócios que mdv educ os los ns meloes escols e não detestv vêlos ns nçes eclesiástics. E um segenário gordo, vigooso, ceio de entusismo e de stucios bonomi. Um testemun d su eleição, Paninius, trçou dele este re tto q ue tem tods s prob biliddes de se vedd eiro Test mpl, olos zuis, ol oblq uo, niz vemeld o e forte, brb p ouco espess e corpo bem nutido. ltle um pouco de dignidde ns feiçes e sobetudo no ndr; os pequenos pssos que dá, levemente inclindo, pestmse mis o io do que o espeito". Semelnte persongem preentv, eviden temente, um tot contste com o seu dente pedecessor; pelo menos e de esp e que lei d lt ernânci bstt e constnte, como se be, ns eleiçes po nticis , qu e tão visiv emen te se veric v no specto sico, se veicsse tmbém no specto mol. odesto, moderdo, preocupdo com não quebr nd e té com voltr col o que estv em pedços, o novo pp, ue tomou o nome benigno de Po V (1559-1565), não
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tili cmnos Esse do seu ntecessor. To dosproblem. espirr m. s cetmente quere eleos eform? e sempre o gnde E eunii novmente o Conclio? Assim o jurr po escrito no cnclve, cegndo fzese not pels sus ecelentes disposiçes reformdors. ão é que ele pópio estivesse o brigo de censurs; os seus três los nturis testvm que pg com bstnte lrguez o tibuto às desordens d époc. s, enm, soube se disceto, nunc povocr escândlo e, como obsev ind Pnvinius, tlvez com um pouco de mlc, souber mostrrse notável pelo seu pote e pel su reputção" ns mgstrturs de segndo esclão que ocupr. ão er, pois, um santo o omem quem i cbe o mérito de retomr com vigor indspesável obr da efom e de lvál té o m com mis bilidde do que o seu pre decesso. E não é um ds menores surpress que est istór espntosa nos ofeece, de ve que, pr u m ob r tão clr mente p rovidencil, D eus se seviu de instumentos tão discutveis como fom Pulo , Pulo V e Pio V O s pimeios tos do novo pn ticd o não prec em indic um v on tde muito cl de rompe com os eros deploáveis d époc. uitos numeros fmli de fom mculdos pelo nepotsmo mis evidente. on de povie cinco pz es e cinco moçs , Pio V co tv muitos sobinos. l foi sgrdo, ess prentel precipitouse sobre ele, cei Medichino de vocidde. s, sob s sus prêncis boceirons, o e guto e sbi julg os omens. Todos os sobinos que se pesentrm de pies n mão ecebem muits ons e crgos, ms escolidos de tl sote que os obigvm fstrse de Rom e verse impedidos de eercer qulque inuênci el. Hvi em ião outo jovem sobrino do pp,
I O CONCO D RNO A OBA DOS SANOS
lho de sua irm agaria, casada com um Borromeu, brilhnte estudante de Pavia, conhecido pela vida de piedade que levava no meio de uma j uventude louca, e que no pediu nada. Pio V gosta va muito dele; solicitou que o mandassem a Roma aos seus cuidados e em poucas semanas fêlo carde e seu Secretário de Estado. Esse apaz com sorte tinha apens vinte e dois anos. Belo ato de nepotismo! s no há dúvida de que o céu interveio nessa escolha e de que o papa mostou ter um singular dom de conhecer os homens, porque esse jovem carde iria ser um dos maiores santos da época e o olho direito do papa" na obra d reforma não era outro seno So aos Borromeu Ajudado por esse precioso colaborador, de temperaento rme mas de modo nenhum violento, Pio V, sem fzer marchaàré em relaço às medids do seu pedecesso, tornouas mis moderadas. A nquisiço, da qual no gostava nada, no foi suprimid, e até se especicou e se repetiu que, em matéria doutrina, a sua autoridade permaecia geral e absolut, efosse, que timesmo nha o bispo direit ou o cardel, e o de ver de us arà tentaço dla contrda hersi que m quer que cedesse Ms q u foilhe também sublinhado que no dvia inteir nos outros cmpos, e que os simoníacos, os blasfemos, os clérigos de má vida ou os sodomitas no caíam sob a sua alçada. Em diversos csos, o papa comportous com brndura; por eemplo, o infeliz patriarca d Aquiléi, que, como vimos, fora convocdo a depo peante os tibuais inquisitoriais po ter descul pado um pregdor suspeito, foi autorizdo a submeter os seus escritos o eame de autoridades mais moderadas, que o ilibram por completo. O Índe, o tervl Índe de Paulo V, to brutal que So Pedro Cansio o qualicava de pedra de scândalo", foi revisto e mitigdo. Por eemplo, in odium auctoris, da obra de Ersmo, que fora condenada na totldad Índe certos tra por desconnça contra o autor", só se mantiveram no tados especicamente mencionados. udou, pois, a tmosfera; no se om pia com as intençs de Paulo V, mas mudavase de meios. Só num caso, contudo, o calmo e contemporizador Pio V se mostrou de uma sev eridade implacá vel e quase f eroz. o i a p ropósi to de um a questão misterios, com visos de pesadelo ou de trgédia shakesperiana o drm dos Caraff. Os sobrinhos do papa dfunto tnhm inúmeros inimgos, que haviam sido ofendidos por eles nos seus tempos de poder e que gora estavam resolvidos a vingarse os Colonna, os Sforza, os Gonzg, os Pl lntieri e outros. Todos esses nobres achavm que o crdeal Carlos, um escandloso opotunista, zera negócios bons demis, dos quis aliás s gabava desde que, imprudntement e, voltra a Rom. Um terrív el i ncidente fez com que se reabrisse o assunto. O duque de Pallino, ou, por outr, Joo Crffa, suspeitando que a sua mulher Violante o tra, erigiuse em
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A IGA DA NASCNÇA DA FOMA
JUIZ levou el e o seu prtso cúmplce um trbul sehoral presddo por le mesmo e composto por dos prtes sus, rrcou o jovem cosses complets por meo d tortur, puhlou-o l mesmo com s sus própr s mãos vt e set vezs , dpos, com co cordâc do própro cunhdo , mdo u grr otr trozmet spos dúl ter, que estv grávd d sete mess. O crme fo comtdo o mometo em que Pulo V morr, dexdo vct Sé Apostólc; mas o escâdalo chegou Rom e de tod a parte se levou um meso potsto me dtmete, todos os que odvm famíl Crffa s puseram m mo vmeto Formous um dossier formdávl, que nch oto caxas e que rrsv com fmíl de Pulo V O própro jovm cardal Aoso, d loge o melhor de todos, fo cusdo d buso d coaç dsvo d dheros Presos, julgdos por um cosstóro sm dulgêca, quto Rom post em estdo d síto pr vtr qulqur mfstção, os Crff form codedos, dspto d trvnção do r d Espha ssssos forcdos, er d jcaustça; eOso três cdel Crlosdt jovm mbémVolte , o que fr orm ms dscutí vl oS óque o jovm rdal oso fo bsolvdo e sm plesmte covdado xar rsdêc docs de Nápols, pr uc ms sar d lá Quto o duqu d Motbllo, outo Crff pouo comedável, osguu fug tmpo Por qu Po V se mostrou tão exívl? Para cd à opão públa? Para dxa clro que cortv com os usos do su tcssor? Par fazr sabr aos clãs mmo os crds qu, psr d parcr um homm bom, p ftmente cpz de usr d utordd? Dz-s qu fo tão qu profru um frse bstte dvrtd Tho qatro grads pocpaçs, q procedem de quato s" Os qutro s ram os Caaffa, os Coloa, os crds e o Cocílo Est su últm procupção ão a mo A bm dz, ão há dúvd de qu, dsd que cgr tr, ão dxa d psar la pa cetmt, prprv relzção do su plo. A polítca pessoal d Pulo V, vdetmete, ão th dado rsltado; ra ecssáro voltar ao Concílo Or, as gads dculdads qu quz aos ats havam mpddo ssemblé de dr o su fruto, cbavam d s plar Carlos V, rtrdo desde 1 5 57 o m osto d Y ust, al m orrra a 2 1 de ovmbro d 1558, e dsd tão o su ggatso domío dvdras m dos m péros, Esph d Flp Almaha d Frado , hu dls psv em rtomar s prtss Gr mâo Henrqu morrra m 1559,do Sacro pouo mpéo ats dRomao Pulo V Dsa
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evso do ocesso odenada o ão P o V va a ova e dvesos docuen os sedos cona ee ea alsos.
O CONCLIO DE NO E A OBA DOS SANOS
parecdos os dos grandes adversáros, o ambente melhorara e, com a pz polítca restabelecda, tornava-se mas fácl trabalhar na reforma da greja. Po V compreendeu que a ocasão era boa e pôs mãos à obra. ncou, pos, as negociaçes com os grandes príncpes. Flpe 11 era completamente reformador" em prncípo, mas tnha mas ou menos em vsta um casamento ngês, com Elsabeth, que era protestante. Fernando , a quem o papa julgou poder ganhar dando-lhe a coroa mperal, prefera um concío de smples colóquos", em que os seus súdtos catócos e os seus súdtos protestantes acabassem por entender-se. Quanto a Catara de Médcs, regente da França, era também radcalmente partdára de uma polítca de aproxmação, de contemporzação o fracasso do Colóquo de Possy, em agosto de 56, e a famosa matança de Vassy", no ano se gunte, não foram sucentes para escarecê-la sobre as medíocres possbdads de um entendmento. Apesar de todas essas dculdades, o pap persstu no seu propósto.
AdPáscoa Ecclesiae gimenNem A convdou os prelados em Treo no bula da da de Re 56 por sso cessaram aasreunr-se complcaçes, e fo ram necessáros meses e meses de negocaçes ompexas para tornar a pôr em andamento a assemblé a. Felzmente, para lev ar a bom termo es sa tar efa dc, Po V dspôs de um colaborador notável, talvez o melhor dpo mata do tempo, esse cardeal Joo Morone que o seu terríve predecssor anç ara na prsão com o suspeto de heresa e a quem os pasquns de Roma pedavam de nmgo da Vrgem e dos Santos". Antgo núnco junto do mperador Fernando , que o chamava seu amgo, Morone conseguu persu ad-l o de que era d o seu próp ro n tere sse apoar o Concílo. Ao mes mo tempo, Catarna de Médcs descobra que o protestantsmo a França poda ser uma força pergosa para o seu poder. Um pouco de ouro ju dcosamente prometdo acabou de convencer os hestantes. Dal em dan te, as crcunstâncas mostraram-se favoráves ao prossegumento dos tra alhos. Fo o que se pôde vercar quando se viu chegar à pequena cdade apa, semana após semana, um número crescente de bspos, tóloos e prelados. Enquanto outrora as prmeras sesses do Cocío não tnham contado senão com sessenta a oteta membros, agora, nas sesses as, recoher-se-am os votos de mas de duzentos e cnqüenta dendores, ro deados de uma assstêca consderávl. O famoso quadro de Tcano, no Louvre, dá uma déa da majestade dessas reunes plenáras sentados em frete do altar de Sata Mara Maor, os quatro egados presdam a uma patéa tão cerrada de mtras brancas que mas pareca um formguero, sob o olhar dos embaixadores de todas as naçes católcas, devdamente represetadas. Nas ruas, nas praças, nos palácos, os conventos, e até nas
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A GRA DA NASCNÇA DA FOA
mis modests css d pequen cidde, podi-se dizer, o pé d letr, que s pessos se esmgvm ums contr s outrs. Reunido nlmente em jneiro de 1562, sob direção dos legdos os crdeis Hércules de Gonzg, substituído mis trde por oão Morone, Estnislu Hosius, erônimo Seripndo e Luís Simonett , o Concílio ôs-se trblr com um vontde verddeirmnte notável de cegr logo resultdos sólidos. Relizrm-se nove sesses em cerc de vinte e três meses. Não deiou de hver conitos pessoais, ms, como ninguém estv envenendo pel polític, esses embtes nunc tingirm violência e o zedume dos tempos nteriores. Houve com certez momentos deli cdos, como, por eemplo, quele em que Ctrin de Médicis, furiosa com redução dos privilégios dos príncipes qu e o Con ílio estv resolv ido decretr, ordenou os seus embidores que bndonssem cidade. Ms, no conjunto, tudo correu bem. Estudou-se mior prte do grndes problems dogmáticos e discipli
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nressntos, que ogrej enfrentv Eucristi, Miss, objeto os scrmentos, o culto dos purgtório; todos esses temsform de decetos dog mticos. Regulmentrmse tmbém os direitos dos príncipes, residênci dos bispos, morl dos clérigos Nenum outro Concílio n históri d grej diz o c rdel Herg enrter deni tnt s questes, ou tn tos pontos de doutrin nem fez tants leis". Obr imens; depois de tants esi tçes e resis tênci s, grej form ulv co m dmi rável vigor e inecedív el precisão s sus resposts tnto às teses d heresi como às críticas que le fzim ela própri. anhã, o missl e o ct ecismo , decididos no Co ncílio, elbordos por guns dos seus membros, farão pssr doutrin pr mss dos éis; mnã, os seminários, epressamnte queridos pelo Con cílio, drão à grej um cleo inteirmente novo, prepardo pr s grndes trefs de reconquist; mnhã, entrará em funçes Congregção do Concílio", especialmente constituíd par velr pel plicação estrit dos decretos; e mnã, esse Ppdo que, apesr dos seus defeitos, tiver o mérito insigne, com Pulo e Pio V, de querer o Concílio e de levá-lo bom termo, dr-se-á por inteiro, com São Pio V, à trefa de fazer pssr s reforms pr o sngue e pr medul d grej Ctólic. Não me seri possí vel eprimir escr eve um testemun, Pleott i o que foi legri espirit ul que se poderou de todos, su gr tidão pr com Deus, s sus çes de grçs, qundo o Cocílio teve a su últim sessão. Eu mesmo i muitos preldos, e dos mais circunspectos, correm de legri, e brçrem-se com efusão os qu, ind na véspera, se trtvm como estrnos. Um eplosão ssombros de clmaçes e plusos em onr do pp mrcou ess últim sessão". Era o di 4 de dezembro de 1563 Qutro legdos, três ptrircs, vinte e cinco rcebispos,
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cento e sessent e nove bispos, sete bdes, sete superiores geris de Ordens, dez procurdores de bispos e os embixdores de tods s potêncis ctólics ssinrm solenemente os decretos. No seu plácio, onde, doentdo, e velhecido, severmente fetdo pelo reumtismo e pel sm, se informr cd di do ndmento ds sesses, Pio V podi sentir-se orgulhoso de ter sido instrumento dess obr grndios e decisiv. Ms os seus dois ntimos, C rlos orr omeu e Filip e Neri mbos f utur os s ntos , qu do o felicitvm pelo êxito lcnçdo, esse homem cheio de sbedori mur murv simplesmente Tudo se fez por inspirção de Deus".
O Concílio de Trento e a dfin ição dos dogmas Julg-se ár vore pelos seus f rutos pr medir imp ortânci do Con clio de Trento, bst considerr os seus resultdos. Form imensos, tl ponto que nenhum conclio em tod históri grej gitds, teve jmis igul. decises tomds durnte esssdsesses no importâci meio de di culddes de tod espécie, xrm fé ctólic de tl form que desde entã o el nunc mi s foi post em ques tão. Eu peço exclm Bossuet que me mo str em n grej um só escr ito r ctólico, um só bisp o, um só scerdote, um só homem, sej quem for, que julgue poder dizer «Eu não recebo minh fé de Trento; pode-se duvidr d fé de Trento». sso não contecerá nunc". O grnde ordor só se referi à obr doutrin do Conclio, ms, historicmente, o trblho relizdo no cmpo morl e dministrtivo não foi menos importnte, ind que menos determinte. Elborrm-se decretos dogmáticos, que continhm sempre cânones" isto é, breves fórmuls com nátems contr queles que negssem dou trin expost , e decretos disciplinres, destindos operr reform n grej, ms não compnhdos de censurs. Nem uns nem outros resul trm de um plno preconcebido, de um ordem lógic, ms revelvm um visão tão mpl dos problems postos à grej que o conjunto desses textos cons titui um mss enorme ctorze in quarto n edição ocil começd em 1901 e inc bd , um ve rdd er sum" de doutrin e de regulmentção. Monumento de sbedori e de precisão, ssim se pode denir obr dogmátic do Conclio de Trento! A fé d grej, bsed n Escritur e n Trdição, é formuld nel com um nitidez, um forç e um m plitude que nunc tinh conheido té então. Sente-se perpssr por el um sopro vsto e forte, e todo o instnte demonstr solidez dos seus ddos teológicos, fruto de um trblho imenso e mis que milenr. Não se trt de um sistem engendrdo pelo cérebro de um homem, à mneir
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ds doutrins de Lutero ou de Clvino o que el se exprime é verd deirmente consciênci coletiv d grej, não só do seu tempo, ms de todos os tempos, do presente, do pssdo e do futuro. Não fltrm teólogos o ctolicismo do período cocilir, como liás não tinhm fltdo nos primeiros dis do tque luterno. Os Pdres do Conclo erm, su imens miori, homens de um competêci nsgne, ons conhece dores d teologi, d ptrístc, do direto cônico e d Escritur. E so retudo sentim com grej" tão profundmente que, mesmo sore os pontos em que não estvm muito documentdos, decidim muito ntu rlmente no sen tido d mis segur tr dção, e s su s con clusões mtiz ds mostrm-se hoje plemente conformes com s exigêncis d crític his tóric 2• Os ota scripta reltórios elordos pelos consultores, deixm-os ssomrdos pel su erudição e id hoje servem pr lmentr muitos dicionários ou mnus de históri doutri. Não foi em vão que hvi meio século se oper n grej ess re novção d teologi que lguém qulicou como um ds glórs do re nscimento ctólico " No mom eto em que o Con cílio esteleci co m precisão doutrin dogmátic d grej, pirv soe ele somr de aetano (1481534), o grnde crdel dominicno que o Ppdo evir contr Lutero , profundo teólogo d Sntíssim Tridde e bro atarn (14871553), especilist n doutrin d grç de Franco de Vtra reovor do tomismo de muitos controversists que, de Johnn Eck John Fisher, de Clichove Tpper, tnto tinhm trlhdo em refutr s teses herétics, e tmém de Snto nácio, represetdo por vários dos seus lhos. E o próprio seio ds reuiões cocilires, exercim um ppel de primeir impotâci Domingos Soo, domiicos comtivos, luosumdeMelchor Vitói, Cno, quemum teologi mode dern deve tts ds sus ses. Foi o esforço mltilo de todos esses pensdores que coseguiu, em ltim nálise, construir e estruturr o enor me conjunto dos cânoes". É qui que se tor necessáio econhecer hon estmente çã o hs tórc ou dil étic do prote stntismo n f ormçã o desse s grnde s prcí pos . O ppel que já São Pulo tuí os hereges célere pssgem d prmer Epístol os Coríntos coné qe haja hereges entre v a f de qe aqele qe so fé na proa se ante entre (1 Cor 11, esse fo Se o ppel que epresetrm no ggntesco dete osctólic Luteros e19)os ,Clvinos. no plno proprimente esprtul renoção
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2) icel Les dets du Conie de ente, is 198 ) F é Manuel de Patoloe,is 199 14) Vc v V c V, a. uo ontra Roma
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devid nácio de Loyol, Cetno de Tiene, Antônio Mi Zcis, Gieti, não povie d vonde de comte o potestntismo, no plno doutin, em contptid, os golpes deseidos pelos heeges lev gej dising ui melho os p ontos do seu edcio que estv m me çdos e que pecisvm se eoçdos. Não houve nenhum ds gndes tss potstnte s piculmente s tês undmntis, espe ito d R eeção e ds ses d doutin, do ppel d é, ds os e d gç, e, po úto, dos sc ment os e em especi l d Eu isti que os cânon es do Co ío não tivessem enentdo, p lhes opo edde ctlc. Os potestntes ssevem que é no contcto dieto com Deus po meo do Livo inspido, expessão d su l, que todo o cistão dee e con Revelção; le Bíli, medtá-l, isso st p estele e ses slids o utêntico cistinismo os ensnmentos d gej não co tiuem com nd p o conhecimento d vedde. O Cocílo esode A missão docente d gej consiste em zl pel pet ntegid ds dus on d igulmente no ss é necessáis Sgd Escitu Td ção" 5• Ests ones são,espois, à vd de gej. A pme é dus dicd com pecisão em elçã o à Bíli , o Concílio x o espetio o isto é, os livos que compem , e poclm que todos eles om esctos so inspição do Espíito Snto". O texto coente podo é o d chmd Vulgataltin, o insigne de São Jeônimo, d qul se ez um edição deni iv editd em 592 Ms ninguém é utoizdo itept seu el-pze o Livo sgdo, ninguém deve, em mtéis eltvs à é e os costumes, tiui à Esctu um sentido deente do qe lh deu e he dá gej". Tmém Tdção é olod expessmete so inspição do Espíito Snto". O que é, então, Tição? A Assemlé não dene dogmticment ess plv, ms mostá o que nge pe eeênci que z os des e os Doutoes, os detos dos Coílos econhecidos, às decises ponticis, às intençes e o consetmento d gej univesl. Ao individulismo potestnte opes, pois, um con É ge j qu ção comunitári; o nquiso, o pinípo d utoidde. pemie os seus lhos tem d Sgd Esctu todos os utos que del podem espe; é el que lhes es o que se dee ce e o que ão é necessáio ce. O Cateismo do Concílo de To, que se pucdo m 566, oneceá um exposição complet de todo esse coo d dou tin. D mesm om que espeio ds oes d é, os potestntes s(I 5) odos os exos do onclo dze, s exene, s dões" seeceu-se s de o cosue de dze do", fóu ue lvez u ouco enos ngene ue e (I 6) É o ds íls cócs, que no eselece dsno ene lvos ptoanônos e deteoanônos Vejse ese eseo, eldo oujo, qe são os vangelhos?Qudne, o uo, 199
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tmse d doutrin trdicionl qunto o ppel d fé no destino sobre ntur do homem. É doutrin lu tern d j usticção pel f é, que trouxe tntos deptos o reformdor de Wittenberg; é terrvel tese d predes tinção, que Clvino preg ness époc os genebrinos, sob s bóbds d ctedrl de São Pedro de Genebr. O Conclio tom psição contr esss teoris, dndose perfeit cont de que o êxito de que gozm procede ds spirçes profunds dos homens desse tempo, d um busc nsios ds verddeirs leis do cristinismo, de um procur ávid d slvção. Cois impressionnte, o Conclio sem d modo nenhum cir ns ten tçes do humnismo p gão, c in nitmente mis p róximo do verdd eiro humnismo do que os seus dversários. Não menosprez o homem nem o clc os pés, como fzem os veementes profets d heresi; os dcretos concilires denotm o otimismo que um Snto Agostinho, um São Ber nrdo, um São Tomás integrrm no ctolicismo. Lutero e Clvino não têm menor connç no homem; o Conclio de Treo con nele,
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porque o homem s um inefável que, o por pecdo; mis queo conspurque, nãotrz podeemniquilr. Não é semelhnç que sej imune pecdo srcinl está , denido minuciosmnte em cinco cânones. Ms, embor entenebrecid pelo pecdo, nturez humn não está irreme divelmente corrompid. A rzão e vontde estão lesionds, ms não é erdde que lhes flte clrividênci, retidão e energi. O que Deus pede o homem é que coopere n obr d su slvção com tods s forçs de que sej cpz, n certez de que o seu esforço será inútil sem grç, ms tmbém com convicção de que ess grç não lhe será recusd, se ele or el. As obra são, pos, necessáris; só fé não bst; um cristão ue comet um pecdo mortl está privdo d grç e cminho de con denrse, mesmo que crei. É sobre este duplo ppel d fé e ds obrs que insistem com dmirável mi núci os decretos concilires, provd os n sessão D ezesseis c ptulos, trint e três cânones!, devidos em grnde prte o snto crdel Cervini, futuro pp Mrcelo i. A justicção não pode ser obtid pens pel fé, e menos ind pel convicção, preconizd por Lutero, e se estr jus ticdo; exige simultnemente o esorço do homem e ção d miseri córdi divin. O scricio de Cristo, os méritos innitos de Deus eito homem rrncmnos à ftlidde do pecdo, o intolerável peso d nossa miséri; tocm consciênci no seu fundo mi ntimo, no âmgo d su lire arbtrio do homem liberdde, pr levál pôrse dinte d luz. O tem como contrprtid infnita bondade de Deus. É sempre com tre mor", sem dúvid, que devemos trblhr pel noss slvção; o Conclo insiste fortemente nest idéi. Ms não é verdde que Deus sej um tirno cprichoso, que chme uns pr o Céu e outros pr condenção, e
O ONLIO DE NO E A OBA DOS SANOS
virtude de um incompreensível predestinção O dogm centrl do c tolicismo não é qued, o pecdo, o terror do cstigo merecido; é Re denção, é cridde de Cristo, o seu mor pel humnidde O insubstituível dom de Cristo não foi ddo pr um tempo deter mindo e pr circunstâncis mrcds, um vez que tu perpetumente nos scrmentos, por meio dos quis ção inefável d grç se encontr com fé e com o esforço do el, m de conduzilo à slvção Tmbém neste pon to o Concílio se ergu c tegoricmente contr s teses protestnte sob pen de nátem, impe fé nos sete cr mentos trdicio nis, rerm srcem divin e bse escriturístic de todos eles e dene essênci e ção de cd um ão são pens, como ensinv Lutero, simples meio de limentr fé dos éis, nem, como rmv winglio, mero sinis de cristndde"; contêm relmente grç que signicm e conferemn àqueles que os recebem, contnto que não lhes levntem obstáculos com s sus más disposiçes Btismo é indispensável é flo btizdo só possOperder slvção se perderà slvção, fé, comoms se, por si só, que esse oscrmento dispenssse o homem de todo o eorço. A Conrmção, rejeitd pelo hereges como um injúri o Espírito Snto", é rmd como compro misso livre e totl que o homem ssume de prticipr n obr d slvção. A Penitênci e Unção dos enfermos, scrmentos condendos ou de virtu dos pelo s protestntes visto que, pr eles, o esenc il do pe rdão consist e n fé e nos mérito s de Cristo são proclmdos sntos , sgr dos, necesários; o bsolver os pecdos d penitente que cb de confessálos, o scerdote reliz um to judicil" sobrenturl em nome de Cristo, de quem recebe os seus podere, e contrição express pelo cristão inserese no grnde plno d indispensável cooperção do homem n obr d su slvção A Ordem, rejeitd tmbém pel heresi, é rmd com um rmez solen e, o mesmo temp o que se proclm su srcem e scriturístic; o poder de consgrr e de oferecer o Corpo de Cristo só pode pertencer homens consgrdos Contr s teses dos prtidários d divórcio, dos teorizdores do mtrimôniocontrto, o Concílio proclm nitidmente o mtrimônioscrmento, instituído pelo próprio Cristo e, tl como Ele o quis, indissolúvel. Finlmente, e com mis energi ind, o scrmento d Eucriti foi trtdo, ns seses , e , com um interesse e um precião jmis vistos em nenhum texto ocil d grej são oito cpítulo e onze cânones que, rebtendo s múltipls interpretçes, liás contrditóris, do reformdos, rmm Presenç Rel de Cristo n hósti consgrd, su presenç substancial (e não irtual, como dizi Clvino), su presenç inteal sob cd espécie e, depois d frção, sob cd prcel ds espécies
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ensnam anda a transubstanciao (contra a doutrna luterana da empa nação"). Quanto ao modo de admnstrar o sacramento, a comunhão sob as duas espéces ca reservada aos sacerdotes por motvos prátcos. O Con cío nsste as dsposçes moras e esprtuas om que o crstão deve comungar, cofessado-se prevamente para estar em estado de gaça. Sa cramento oferecdo aos homens para a sua savação, a Eucarsta, no m das cotas, ão é só sso, mas também e acma de tudo um sacro ofe recdo a Deus o que os protesta ntes, un ânmes neste pont o, se recus am a admt , um sacrfíco que, reovado o do Cal váro , apla eteamente a oba da Redenção à humandade. O marco sobrenatural em que se oferece esse sacrco é a Msa caramente proclamada como peça centra a obra da savação. E deste modo, em todos os pontos essencas em que as doutrnas he rétcas se opem à tradção catóa, o Concío faa e xa resoutamete a fé e a doutrna. Obra captal que dá à Igreja a establdade das suas bases, pe alcane poderá das dscusses os dados da date Revelação, regras das fora quasdonnguém afastarse da em sem estabelece car ipso cto no erro. É necessáro anda arescentar que este menso esforço doutra não se limitou aos problemas urgentes. Pratcamete, não houve nenhuma ques tão dscutda, gra ve ou mínma, que a Assembléa não abo rdass e e resolv esse. É o caso, por exempo, do culto dos santos, declarado legítimo dentro de lmtes prudentemente xados, para evtar abusos. Como também o da veneraç ão das relí quas e das magens segundo uma tradção mem oral, o Concílo mantém-a, ao mesmo tempo que codena os desvos e os abusos . E anda o da s n dugênas, vncuadas ao poder de lgar e desl gar" onceddo por Crsto à sua greja ão devem ser objeto de ehum abuso, mas são rec onhecdas como p erfetamente legítmas. Em ou tros potos dou trnas, sem chegar a formulaçes dogmátas, o Concílo estabelece qual é a tradção, prenuncando decses que a greja tomará mas tarde. Por exemplo, é num decreto de Treo que se encontra a primera armação ocal acerca da macuada Con ceção da Vr gem Mara o C ocílo declara expressamente que a Mãe de Crsto não fo atngda pea unversaldade do peado orgal.
O Concílio de Trento e a refoa disclinar
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Ao xar a ssim todos os dogm as num sistema mais o u menos complet o, o Conclo de Treo rma, pos, a fé católca como um bloco compacto, contra o qual o erro será mpotente. Mas essa obra ndispensável será frágl
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se sociedde humn encrregd do depósito sgrdo puder ser td em muitos pontos, se continur presentr demsids rechs os seus dversários. Nd mis necessário, portnto, do que um reform ds plinr, como corolário ds deniçes doutrinis. iás, s dus coiss in terligmse com freqüênci é um teolog d grej, de um grej con ceid não só como ssemléi espirtul dos eleitos, ms tmém omo soedde humn, dotd legtimmete de les, orgizção e hierrqu própris, que se referem os deretos ores eordos pr presr esss les, ess orgnzção, e pr estelecer melhor ess herrqui. Aás, não for tmém ns sus respectvs teoogs" d grej que Lutero, Buer e Clvino se tinhm poido pr dirgir os seus tques ontr Rom e os seus scerdotes? O essencil er pôr m depois de tntos nos e de tnts tet tivs infrutífers os deploráve is ostumes que deson rvm grej e uto zvm tods s crítcs. Um impressionnte conjunto de deretos x regrs pr Hierrqu, começr pelo Sumo Pontíe e muts r vezes o últmotod dos éis. In capte et n membrs tinhse repetdo eessári reform devi ser impltd tnto ceç omo os mem ros". N relidde, d ceç não se f muto é té um dos rros potos que o Concílo não sente necessdde de presr ou de desenvolver. Não há um decreto sore o Pp, omo os há sore resdênc dos spos e sore o poder dos príncpes. No entnto, utordde do Sumo Pontíe é emrd formlmente n sessão ode se dz que d de novo pode ser decidido n grej sem que o Pp teh sido osutdo" ão se enuni, como o tinhm proposto guns teólogos jesuíts, nf idde pontici. Em compesção, prolmse em dversos lugres que o Pp é o Pstor universl, om todos os poderes pr reger grej uversl". Recordselhe, em termos que evom os de São Bernrdo no e consderatone que está origdo peos deveres sgrdos do seu rgo velr pel grej universl", extirpr del os usos, estr viginte em relção os pstores negigentes, porque Jesus Cristo lhe pedrá ots do sngue ds ovehs que o mu govero dos pstores tver derrmdo". Num djurção ptétc, o Coílo supllhe que ão se rodee seão de crdeis seletos", dignos d su lt mssão. sto exp, sem dúvid, discrição com que se trt o tem do Ppdo, cujos erros ntgos os Pdres se recusrm muito prudentemente criticr que o Pp cre ons rdeis, escolhdos em todos os pontos d Cristndde, e dexrá de hver pps menos dignos no trono de São Pedro. A verdder reform operse pel se. Os crdeis, esses, são menos poupdos. É té div erti do e sngu r
A IGREJA DA RENASCENÇA E DA REFORMA
mene elucid ivo respeio d li berdde q ue reinv n gr ej ver como, ns sesses do Conclio, ceros bispos ou simples eólogos se permiim criicr durmene o Scro Colégio, como por eemplo o rcebispo de Brg , Brolomeu dos árires, que, sem rv s n lngu bem é ver dde que in fm de sno , lnçou os porporati es pequen frse crue Os ilusrssimos e reverendssimos Crdeis êm grnde miser de um ilusssim e re verendssim ref orm 7• O C on clio é de sse precer , e or den os Prncipes d grej que levem um vd eemplr, frugl e de desprezo ds viddes Encrregdos de ssisir o Sumo Ponce no go verno d Sn grej universl, convém que enm virudes ão brilnes e um vid ão regrd que od gene poss omá-los como eemplo. Fic, pois, proscri o gênero de crdeis dissoluos, de condottieri de b rree vermelo que prolifervm é enão. Em relção os bispos, o Conclio dá provs de um mpl e minucios soliciude dedic-les nd menos que doze sesses. Não são eles cvi
in episcop l-mesr odo odiverss conjuno? O dever mis essenci que se lesdelembr vezes éEcclesia o d residênci. Rermm-se s pe nliddes nigs e decrem-se ours novs conr os que bndonm s lms que êm seu crgo um bispo não deverá nunc esr usene d su diocese mis de rê s meses, e em ne num i póese durne Q uresm e o Adveno. Obrigr os bispos residir n su diocese é o mesmo empo ornr-les impossvel cumulção de benecios, proibid liás por ouro decreo não se pode re sidir o mesmo empo e m ogúnci , Sp ir, Tré veris e ouros lugres. Residindo n su diocese, o bispo esrá mbém em me lores condiçes de cumprir s sus nçes. Quis são els? O Conclio enumer-s, lvez com mis pormenores do que méodo, ms o conjuno desss dverêncis dene um perl de bispo dmiráve, eno às neces siddes dos seus éis e do seu clero, escrupuloso em só conferir s sgrds Ordens omens dignos, empendo em visir pelo menos nulmene ods s sus igrejs, deermindo pregr odos os domingos e dis de preceio, um gênero de bispo desprendido mbém d polic, dos ine resses do dineiro, dos lços de fmli, enm, um perl quse demsido perfeio pr se impo r logo e que, com ef ei o, não se imp orá imedi e unnimemene os menos respeiáves , ms cuo poder de ensinr e congir os ouros vi ser considerável e se eerceá é os nossos dis. O Conclio mbém pres um grnde enção os scerdoes; é res peio deles e dos seus probems que om um ds sus inicivs mis fecunds. O idel procmdo é o mesmo dos bispos Os que levm os
(17) F. uís de ousa, Vi de F aolomeu dos Ma es so, 1818 vol , g 227 ssa e o acolda co júlo o oda a sandade . do )
O CONCLIO DE TNTO E A OB DOS SANTOS
vsos do Senhor devem ser puricdos, pr servir de exemplo; os que se inicim no sgdo ministério devem ser formdos n prátic de tods s virtudes" Est idéi voltou ser repetid muits vezes no decorrer de todo o Concílio É rvés dos decretos concilires que se desenh o tipo de pároco digno e vene ável, q ue vive n su cs proquil, modesto , cridoso pr com miséri, dedicdo o seu povo, tl como o conhecemos. Não se csrá o Concílio recus-s bsolutmente seguir o protestntes neste ponto, pesr de lgums solicitçes do imperdor. Deverá, como o bispo, rsidir n su próqui, pregr, explicr o povo Sgrd Escritur, os Scrmentos e Lituri Será cpz disso? Sim, porque o Concílio, que ssimilou s liçe dds peos grndes pedgogos d époc, peos jesuíts e tmbém por Clvino, prope fundção de viveiros" onde se preprem os futuros clérigos são os sminários Nesses colégios especiis, em que se dmitirão tnto icos como pobres, os futuros scerdotes receberão simu tnemente um instrução intelectul sólid ns rtes lib eris, um educção religios Escritur,pr os escritos dos bem Stosos Pdres, id dos sntossobre e tudo oSgrd que é necessário dmiistrr scrmetos, prticulrmente o d penitênci", ssim como um formção morl que os hb ilitrá pr su grnde missão. To dos o s bispos são coviddos ter um seminário n su diocese. icitiv dmiráel, decisiv pr o futuro d grej Ctólic O Concílio tmbém não esquece os reigiosos, igulmete necessitdos de emend No ponticdo de Pulo , Comissão de reform" pro puser um remédio rdicl suprssão de tods s Ordens existetes. Os Pdres concilires ão form desse precer muitos deles, denidores ou conselheiros, erm religiosos Ms estbelecem um rsenl de regulmetos que os regulres devem sujeitr-se. dde e condiçes de dmissão, or gnizção mteril dos conventos, eleição dos superiores, d escp esse código, que os bispos recebem missão de plicr sem contemplçes. O Concílio tent mesmo cbr com o escândlo d comend, proibido que se concedm s bdis pessos que não sejm religiosos sto qunto o conjunto d Hierrqui grej docente e o cero não terão desulps se errrem Além disso, esses decretos proprimete mo rizdores são compnhdos de outros cuj intenção é mesm restituir à religião tod su dignidde, renimr no culto s trdiçes mis pro fuds do cristinismo, slvgurdr grej os prcípios d unidde e d utoridde E ssim, contdizendo os hereges, mntém-se o uso do ltim, língu litúr gic trdicion l o Co ncílio rejeit unnimemete o em prego d língu vernácul , como se mntém o costume de pronuncir em voz b s plvrs mis sgrds d miss, um prte do Cânon (orção eucrístic) e fórmul d Consgrção; não se rejeit contudo
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A IGJA DA ENASCENÇA E DA EFOA
o emp rego d língu venácul em csos bem de nid os, como , p or exemplo, o d leitur privd d Bíbli. Regrs estrits xm tmbém s condiçes de durção, de respeito, de solenidde em que todas s missas devem se celebrdas. Mas geja não se compe apeas de clégos mass dos és tem uma importânci ind ma or, já que foi p aa eles, com vstas à su a salvação, que se promulgrm tods esss meddas. O Cocílio não os esquece, e uma sessão, a , tor-lhes ogatóia assstência à mssa aos do mngos e das de preceto. Outos decretos probem os dueos e xam as rera os casamentos. Mas é de admrar que, etre tatas sesses, não tea avdo um que traçasse o retrato do veradero crstão eo, do cristão segundo o espírito d eforma, como se tinham traçdo os do bspo e do scerdote. Tvez porque o Catecsmo, cua edação oa decidida e em que á trabalv um comssão, estabelece p os legos as regas indispensáveis.
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Restv um cocu problem em ceto po sentido o mais gr ave de todos par r muito o a dagve eoma deve b -se, ao s p ícpes que se imiscuíssem nas questes d geja? ão eam eles, em gande me did, os responsáveis peos abusos? Mas aqui o Cocíio hest vsvelmete, e é só n sessão que bord questão. Não seá porque sente que, neste ponto, os seus conselhos seão pouco escutados e as suas ordes ie czes? Apesr d evolução que se notou nas últimas sesses no setdo de um maior liberdde peate os poderes públicos, cetos membros da Assembléi não estão ind emsido ligdos os seus soberaos? Qua do o projeto de reform dos pícpes", em quarent e dois capítulos, é levado, segundo o costume, ao conhecimento dos emaxadoes aceditados junto do Concílo, que gritaa! or uma vez, os repesenttes da Faça e d Espnh pem-se de cordo e indgnm-se à um. Sem desanima, os dres elborm outro projeto, mas, com gande surpes de todos, o rcebispo de rag pede em nome do imperdor que se renuncie ele. É à cust de trbalhoss negociçes que se cheg m pro mulgr os decetos que proíbem os príncipes, so peas severas, de inteir ns questes ecle siástics, obrigndo-os por outro lado aplicar nos seus Estdos os cânones onciliares e intmndo-os respeitr os bens e os diretos d grej. Est resistênci mostr que o Concílio com o gelmente g eja Ca tólic em si tem de enf eta and um derrad eiro poblema o da apli cção d s sus decises. Decret os, cânones, censura s . . . , houvea-os mutos no pssdo o Concílio nterior, uns cqüenta nos antes, jucaa o atão de boas intençes. Que car dele? As leis desamads caem no despezo", dirá ms trde o crdeal de Ret. Está geja rmd p r fzer executa s leis tão sábs que cb de promulga?
I! O CONCLIO DE TNTO E A OBA DOS SANOS
Os Pdes dão-se pefeitmente cont d dculdde e é po isso que, o submeteem o conjunto ds decises d Assembléi o pp Pio V, que s tic pel bul Benedctus De de 26 de jneio de 1564, pedem cção de um Congegção do Conclio", destnd fze execut É evdente que s e, se necessáo, intepet os decetos. sso bstá? enégics medids de efom feem demsdos inteesses, e ão s os dos sobenos leigos! Seá, pois, necessáo que o Conlo, povocdo po esse gnde movmento de enovção que se ope n lm sã, ague su ção, que su inspição geneos e o seu espto mpegnem tod a Cistndde; esseilmente, esse tblho beá os sntos. Ms seá t mbém necessáio qu e se e g um utodde suce ntemente elevd e fote que fe os dvesos inteesses lngugem popd. Esses deetos que foam envidos os pncpes om o peddo de que os e cem", são eitos pel tái, peo mpéo, po Poug, pe Polôn ... , ms quem pesudá Espnh etente, os Pses-Baxos, tão suscetves, zedo Fnç glicn, plá-los? que O tlho bou; o meç dos pps. E Povdên, pemtudoà Conclo ge esse anque dmável, que que os pontces que vão substtu Assemé nos seus esoços compeendm o seu deve e sem pazes de cump-o.
São Po V põe e pátca o oncío O pp quem coube o temve ecgo de pov o mundo que s decses do Conlo de Teo não sem meo atus vo e o mesmo tempo um homem de gnde envegdu e um snto. No pmeo on ssto que teve segu à su eeção, dgu os cdes um dsuso em que esum em dus fses os seus popstos Não onseguemos dete os pogessos d hees não se po um ção soe o oção de Deus. É ns, uz do mundo, s d te, que ompete esaee os espitos e encoj os oçes pelo exemplo d noss sntdde e das nosss vitudes". E ee mesmo fo o pmeo pô em pátca esse po gm, d mne ms mpessonnte. Rom não demoou se que o novo pote vva numa ea mo nl, que não beb senão águ, que pssv hos medt na axão de Csto, o e cho dnte do Sanssmo Samento, des as conts do seu teço. Em beve se vecou também que á não desavm pels us d cdde esses coteos cdnos que chovm peo seu fusto insolente, nem esses peldos que se exbm ns sus cugens compnhdos de mulhees bonts; não se ouvu al ms de festas ou estns escndlosos. Em contptd, s nst tuçes de dade eeea m
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A IGREJA DA RENASCENÇA E DA REFOA
dotçes geneross, e s obrs de utilidde públic um novo impulso A dmirção tingiu o cúmul qundo se viu o Vigário de Cristo fzer pé peregrinção às bsílics, levndo o ostensório; hvi séculos que não se vi tl cois Entusismdo, o povo quis levntr um estátu ese pp de grndez tão evidente le recusou Er um homem mgro, de fces encovds, test pl e mçãs do rosto slientes, como os demis cmponeses d Ligúri, seus conterrâneos Tinh uns olhos profundos e vivos, que precim obstindmente crvdos no objetivo em vit. Debixo dos bigodes fortes, prolongdos pel long brb brnc, su boc sem sorriso denotv um vontde enérgic, um resolução inexível A impresionnte medlh que foi cunhd em 150 com su egie fz pensr v gmente em Clvino Não se prest o riso" , escrevi dele um embixdor de Venez, e er relmente o menos que s podi dizer Podese rir d nquisição? E ele identicvse com temível istituição. dos tempos, esse Miguel Ghislieri, que costumes ingressr usteros os ctorze nosAonolongo domnicnos, destcrse tnto pelos seus e pel su insigne piedde que o crdel Crff o zer seu djunto e, mis trde, su sucessor à frente do Snto Ocio, qundo ele próprio for eleito Pp Sob o pnticdo d Pio V, o inquisidormor our protestr lto e bom som con tr todos e quisuer des vios, mesmo que f ossem po nticios indignouse, por exemplo, com elev ção o crdinlt o de um Médici de treze nos e de m Este de vinte e dois , ms o seu prestgio er tão grnde que ninguém conseguir fzêlo cir em desgrç No lborioso conclve que se eguiu à morte de Pio V, depois de lgums hesitçes entre o inquietnte Morone, o descordo e sábio Sirletti e o incolor Montepulcino, os eleitores cbrm por chegr um cordo, não sem um certo receio, em torno do nome do prefeito do Snto Ocio Quem promoeu ess eleição triunfl foi o crdel Crlo Borromeu, pesr de ser sobrinho de Pio V; soube reconhecer nesse homem sem grç mrc do Esprto inefável Aos que temim ver n cátedr de São Pedro o herdeiro do terrível Crff, nquisição em pesso, o novo eleito mndou dizer Procederei de tl for que Rom lmentrá mis minh morte do que minh eleição" E cumpriri plvr E qundo lhe perguntrm que nome queri dotr, o novo pontíce, pr vincr bem que não se deiri levr pelo rncor, ms unicmente pelo desejo de servir grej,
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não escolheu o do seu senhor e modelo, Pulo V, ms o do seu predecessor imedito, cu obr iri continur seri Po V (1566-152) A cus d reform cv em bos mãos Apens eleito, Pio julgou seu dever eecutr os decretos disciplinres de Treo O bispos, ns sus dioceses! Os reclctrntes form visdos de que, se permnecessem em
O CONCÍLIO DE TNTO E A OBA DOS SANTOS
Rom, rriscvm-se dr com os ossos o cstelo de Snt'Agelo Os cônegos de São Pedro, em ordem! Os seus ntigos privilégios estvm c celdos. Os párocos d idde, silêncio! Eles deixvm com excessiv i dulgênci que s sus ovelhs rissem e se divertissem ns sus igrejs; isso teri de cbr; seis deles form presos. Cond o rígido scedote veoês Ormneto, ntigo vigário-gerl de São Crlos Borrmeu, Cúri foi reo gnizd de cordo com prinípios estritos simoni, táfego de inuêci, nepotismo tentou-se ref ormr tudo isso, o que tlve z fosse demis pr se ecz e durdouro. Os espíritos mlévolos murmurvm que o pp de um mu exemplo nomendo crdel secetário de Estdo o seu sorih Miguel Bonelli, ms esse jovem dominicno de vinte e cico os mostouse de um com portmento exemplr e, lé m disso, o seu teível tio n ão lh e deix v p ss nd. Os crdeis que Pio V nomeou fom todos homens de vitudes dmiáveis o bde gerl dos cistecienses, Souchie, o perfeito ttio Bu rli. Qnto ostom outrs e os lhes bispos, multiplicou os visos e e preess, num que crdeis nem sempre gdou. Um vento de uteridde sprou soe grej, começr por Rom. A políci pontici fez extenss rusgs, de que form vítims s rprigs de vid fácil; s corids de cvlos, à mod do alo de Sie, que se relizvm tdicionlmente dinte d Bsílic de São Pedo, form rele gds pr um biro periférico e cbrm por cir em desuso; o itr sigente pontíce desejri supimir o Cr omno , ão podedo consegui-lo teri desencde do um r evolução , f om tou de voção ds Qurent Hrs pr desgvr pels desordens desses dis, e ele p prio se recolheu em Snt Sbin p li fze pitênci. Um dos seus gestos mis espetculres e mbém mis discutidos foi mdr etir dos plácios ponticios todos os nus pgãos que pôde, gesto de que cidde de Rom se poveitou pr constituir o seu museu do Cpitlio. Prlelmente ess obr coerciti v e puni tiv, Pio V emp reedeu o utr, de crá ter mis cons trutivo. Obedecendo tmbém n est mtéi s decretos de Treo, considerou su obrigção levr bom trmo e pomulgr os livros que o Concílio chr indispensáveis. Não bstv eliminr s os nocivs designds pelo Índx cori gido , depois de Coge gção do mesmo ome s ter inve stigdo. E nc ssáio d os éis o om lim to de que s sus lms tinhm fome. Com esse propsito, editrmse su cessiv mente qutro p ublicçes que viim s er fudmeti s o Catemo, o Bevio, o Msal e Suma de São Tomás de Aquio. Um comissão presidid pelo crdel Seripndo começ rdigi o atecimo durnte s últims semns do Cocílio, e, ps dissolução deste, o crdel Borromeu continur o trblho, juddo por tês telogos
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A IGA DA NASCENÇA DA FOA
dominicnos. Só preceu em setemro de 1566, depois de cino nos de esforços tenzes ms que or! Tudo o que um ctólo pod e devi crer sore o Credo, sore os s rmentos, s o re mo rl ris tã e so re vid espiritul estv li explici tdo em termos clros e preisos . Tr duzido logo em tods s língus, dfunddo por todo o mundo, esse li vro-sum i ser rt, o código dos ctólios, e continuri ter um uso constnte té os nossos dis. O Brevro, o lvro em que os clérigos podem segur s hors nô nis", existi já há muito tempo o mis utlizdo er o hmdo dos Menores", que dtv de 1277 For sorerregdo de résimos no de correr dos tempos e tornr-se prolixo demis. No tempo de eão , l guém tver infelz idéi de introduzir nele hnos mtológos e outrs els coiss crs os humnists, ms muito dstntes d verddeir trdição crstã 8 Clemente V vr-se o rigd o rr um com issão p r orrigr os usos e o crdel espnhol Frniso de Q u on es elorr outro text o. Finlmente, foiconou Pio V quem, hmndordinlíi si questão com su energi costumeir, um omissão e levou termo, pu lindo em 1568 um texto ms urto, ms entrdo no Oo prnpl e desemrçdo de muits fests secundárs. Form rrs s dioceses que se recusrm dotá-lo, entre els s de Mlão, yon e Toledo A reform do reviário supunh do Mssal, que tmém foi levd co dentro do mesmo esforço por ssegurr unidde. Até então, grej ocdentl elerv miss pelo menos de qutro mners, segundo o rito romno , o milnês ou mrosino , o glino e o mo çáre . A mesm comissão crdinlíci que cv de remodelr o reviário se enrregou de compor missl,em que suprimiu s diferençs, muto pelos éis, e ofoinovo pulido lgunsestrnhs pontos novos, 1570 Esteleerm-se omo o !ntrobo (Suire o ltr de Deus . . . ") e o Confteor (Confesso Deus todo-pode roso . . . ") n o prinípi o d miss , el orção Suscp e San ta Trntas ( Receei, ó Sntíssim Trindde . . . ") no ofertório e o prólogo de São João omo últim leitur do Evngelho. À prte pequenos por meno res que cont inurm t er-se lgums dioeses omo s de yon, Milão, Toledo e Br g ou l gums Ord ens como d omini n , o mssl de São Pio V foi dotdo pel ristndde inteir e ssm per mneceu, quse sem nenhum mudnç, té reform ltúrgi reomen dd pelo Concílio Vticno 11. Há por último um qurt or de que gerlmente se fl menos do que ds três precedentes e que, no entnto, vri inuir poderosmente
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(18) Po eelo, oss eno e qulcd coo deus eneo" e nss ndde coo lce oso do lo"
O CONCLO D TNTO A OB DOS SANTOS
no futuro d grej. Como dominicno, Pio V mnusev São Tomás de Aquino desde juventude; o pensmento do grnde teólogo preci-lhe bse mis sólid pr reedicr grej, um quebr-mr estável contr s tempestdes". Em 1567, proclmou São Tomás Doutor d gre, co locndo-o no nível de Snto Ambrósio, Snto Agostinho, São Jerônimo e São Gregório Mgno. Depois, ordenou dois teólogos d su Ordem, Giustinini e Mnrique, que preprssem, segundo os mnuscritos do V ticno, publicção denitiv d Summa theologca; s despess correrim por cont dele. As Universiddes receberm ordem de ensinr unicmente o tomismo; os jesuíts obedecerm logo. Tod est ti vidde disciplin r e doutrin estv lon ge de ser suci ente pr ocupr esse homem inftigável. Não houve terreno lgum em que o pp não se empenhsse n lut pelo regresso às trdiçes cristãs, pel unidde e pel disciplin. Todos os sobernos sem exceção form convi ddos com voz ctegóric prticipr do propósito d gre, promover nos seus povos reform, lutr com tods s sus forçs contr heresi. A bul In coena Domn chmouos às sus obrigçes. Nem todos se sub meterm com mesm docilidde às injunçes do pontíce, ms o mirrdo ncião do Vticno, sem se desvir um milímetro dos seus princípios, des prezndo os meios hbituis d diplomci, vnçv em todos os sentidos, flndo clro e meçndo se necessário, escordo n su ção pelos in corruptíveis homens d nquisição. Desencdeou-se um imens ofensiv de ortodoxi, tão múltipl nos seus spectos que é quse impossível fzer um idéi do seu conjunto. N Alemnh, terr bençod d heres, Mimilno 11 preci in clindo perigoss concesses; retev meç(568) de excomunh do ns Diets de Augsburgo (566)eo eu m de Spir se trtouão,dequn pôr em pé de iguldde ctólicos e protestntes. N nglterr, onde Elisbeth estbeleci denitivmente su grej de Estdo, Pio V flou lto, ex comungou rinh herétic, desligou os seus súditos do urmento de delidde, pesr do risco que os ctólicos im correr e que efetivmente correr m, té o mrtírio 9 Nos Píses-Bixos, o duq ue de A lb, que lutv contr os protestntes, foi encordo prossegur o combte e cumuldo de bênçãos0 N Polôni, Sigismundo 11, que, ssentdo num trono frágl, tentv reconduzir o seu pís à fé romn, foi uddo o mis possível. Em contrprtid, qundo rinh Ctrin Jgelão d Suéci, ctólic el, concordou instâncis do seu mrido em comungr sob s dus es pécies foi-lhe disprd um duríssim bul de excomunhão. 19) neste volume o cp , p Tês vitóias potestantes Elisabeth e o anlicanismo (20) neste volume o cp , p Tês vitói potestantes as Povíncias Unis s Paísesaos
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Como ão é dicil imgnr, ção do pp fo mis sever nd nos pses onde podi exercer diretmente su inênci. Os prncpes itlinos, terrorizdos ou convencidos, entrrm logo nos eixos em Flo renç, em Venez, bstrm lgums execuçes pr fst qulquer perigo de protestntismo; em Mântu, num operção espetculr, o domnicno Csno v pod erous e do psto r protestnte Celár e e ntregou-o os juze s d nquisição, que o reduzirm cinzs; e qundo o embxdr imperil protestou, Pio V mndou-o energicmente pôr-se no seu lugr. N Es pnh, s medids rdicis preconizds pelo pp form colhids clo rosmente. Sem com isso submeter-se doclmente tudo o que Rom que ri, Filipe (1558-1589), soberno ustero, tciturno e rdente o mesmo tempo, plcou por inicitiv própri poltic de reprssão. Do fundo do Escori, onde os seus dis trnscorrim entre o trblho e orção, ptirm ordens drconins de persegur here e de eimnr té o menor sinl suspeto2 Qunto à Frnç, então ns mãos mquvélics de Ctrin de Médicis, resistir pssvmente, pro teger dos golpes do ppcomeçou os seus por bispos suspeitos, entre elestentndo um crdel de Châtllon; ms qundo o Prlmento de Prs resolveu entrr n lut contr os hereges, Pio V enviou-lhe um forte contngente de bos trops pr o judr ness ob r p 22• Em que terre no ess hom em d e um çã incessnte renunciou fzer triunfr verdde ctólic? Pnsou té em negocir conversão d Rúss, d Rúss de vã o Terrível! Polític de delidd, po ltic d e crstndde. Pr esse pp, nd me dievl sob tntos spectos, s dus confundm-se. Ele, Vigáro de Cristo, gurdão do depósito sgrdo, tinh o dreto e o deer de lemrr todos os homens s exgêncis cristãs, de dspor ds coros, se necessáro, pr proteger fé e grej, de entrr em guerr onde fosse precso. O ponto culminnte d su imens tvdde, quele em que preceu relmente que o céu o bençov, foi mpressonnte vitór que Crs tndde lcnçou cont os nés. Aproveitndo-se d medocrdde do novo sultã o Selim , lho indigno de Sol mão o Mgnco, Po V, ncrônico e genil, retomou idéi d Cruzd. Form envidos núncos por tod prte e ó mrvilh! obtiv erm- se ms do que promess s vgs. O própro pp forneceu dnhero e nvios. So o comndo de um chefe Áustri, de vinte e qutro nos, o meo-irmão de Flpe 11 Dom Joo de ssistido por um mrinheiro de crrer, o ctão Lus de Requesens, um 151 pr esqudr interncionl, esqudr d Cristndde, prtiu em o tque os mouros. A de outubro, o cnto de smos, os combtent s 120
2) C neste volue o cp , pr Catoliismo e otia a Esanha de Filie ! 22) nste volue o cp , pr Na Frana trinta e seis anos de horror
O CONCÍLIO D TRNTO A OBA DOS SANTOS
de Cristo trvrm grnde btlh no go de Lepanto. Fo terríve e Áustri conservv-se de pé chei de surpress e nsiedde Dom João de n pro do nviolmirnte, de crucixo n mão. Qundo note desceu sobre dmiável b, o fumo ds glers turcs incendids esplhou um odor cre de mdeirs e cdáveres; tod esqudr inimig for qu md ou prsiond. A bordo do Marquesa um solddo ferdo, com um brço deslodo Miguel de Cer vntes , entov c om os seus comp nheros o Te Deum d vitóri. Qundo levrm notci o pp, Po exclmou , plicndo o j ovem vencedor s pl vrs do Evngeho Hou ve um homem nvido por Deus, cujo nome er Joã!" Prc vngd perd de Constntinopl. O velho pp pod morrer 1 • de mio de 1572: o brilhnte triunfo preci o coromento d su obr imens, o penhor do seu êxito denitivo. Preci, ms, n verdde, s coiss não erm tão simples. A vitóri de Lepnto seri um episódio glorioso, ms sem mnhã. A multiforme ção polític de Podur estri muito onge de mostrr-se porsutod prte em resutdos douros, e , extmente dpos d mo rte, o fecund desncdr ds pixes relgoss seri ind ms violento, mis confuso. O que d rement e dniti vo se de ve credtr este pp ue, pesr d s sus violêncs exce ssvs e d su exc essv precptção, fo grn de é o qu lhe reconhece com tnt justç o crde rent As dcss do Concío d Treo im tornrse relidde e s obrs vivs do ctolicsmo m x perimentr um novo surto" Ms tmbém por justç e deve dzr qu ess mens t ref não teri poddo chegr o num p ntcdo d pens ses nos , s n mesm osão não tvesse surgdo um pêe de sntos est não tivesse trblhdo com tods s sus forçs n mg tref d rnmr, rorgnzr e desenvover grj Ctó, s no tvss hvio, o ldo do pp Ghsler, esss outrs gurs nvovds p ms m venerção2, ms tlvz por s ternur, como São Cros Borromu, So Fp Ner, Snt Teres de Jsus So Joo d Cruz.
Bspos efomdos: São os Boomeu O Concílo de Treo formulr, pos, os prípos d dspsáv renovção ctólc. E o Ppdo, n pesso d So Po , mostrr rm rsoluçãopenetrsse de não ostédeixr crntmo em letr mort. Ms crstã urg equ espírito o ms d consênc téosnovo ms 2) o V fo beatcado em 17 por Clemee X, papa domcao e caoado or Clemee Desde Gregóro (1085), haa cco séclos e ehm a fora eleado aos altres e sera nece ssáro es erar mas c erca de at ro séclos p ara que otro papa São o X fosse caodo
X em 11
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dstantes paróquas. Essa tarefa e essa honra recaíam em prmero lugar sobre os bspos, cuo retrato o Concílo traçara em pnceladas tão vgorosas, ao mesmo tempo que lhes recordava com tanto detalhe os seus deveres. Seram eles capazes de compreender o que a grea esperava da sua ação? Tudo levava a crer que sim; como vmos atrás, antes mesmo de Roma ter assumdo ocalmente o trabalho da reforma, á muitos homens de Deus tnham operado transformaçes mpressonantes à frente das suas do ceses. A sre nunca fora nterrompda, e uma lnha contínua lgava os novos bspos aos antigos, os bispos responsáves pela execução dos decretos aos bspos preconizadores da reforma. A solicitude e a coragem de que tnham dado testemunho Gi berti em Verona, São To más de Vlanova em Valência, e mesmo, apesar dos seus erros, Gullaume Briçonnet em Meaux, riam reetr-se em muitas outras personagens mradas, convertendo-as em exemplos vvos dessas virtudes. Entre elas, uma gura radosa a de ã Carls Brrmeu ( 1 538 1 5 84) , arcebspo de Mlão.
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Quando a 30 o papaCarlos Po V, numa promoção de três cardeas, deudea anero púrpuradeao 150, seu sobrnho Borromeu, lho da sua irmã Margarda; quando, três semanas depos, o nomeou seu Se cretáro de Estado; quando fez chover sobre ele, sucessvamente, uma ava lanche d e títulos insgnes arcebispo de Mlão , protetor d e Portug al e da Baixa Alemanha, legado de Bolonha, protetor dos carmeltas, dos cô negos de Coim bra, de todos os f rancscanos, da Ordem de Crsto, arcpreste de Santa Maria Maor, Pentencáro-mor, sem falar de benecos tão con sderáves que se pôde calcular as suas rendas em 50.000 escudos , os romanos, já de s tão rôncos a respeto dos assuntos vatcanos, fartaram-se de rr. Sobrnhos dos papas, cumulados pelos tios de honras e prebendas, conheciam eles muitos, e isso não zera lá muto bem à grea. Anda mas um! O novo papa, pelos vstos, não se comportara mehor que os antgos Os basbaques da Pazza Navona enganavamse. O ovem cardeal, cha mado de uma assent ada a responsabl dades tão altas, era de mo de a tomá las todas sobre os seus ombros ossudos. Tinha apenas vnte e dos anos, mas a sua experênca da vda, a sua prudênca, a sua intelgênca, não eram em nada as de um rapaz recémsaído da adolescênca Porventura chegara a ser crança esse Caretin cuo passatempo favorito, aos cnco anos, era construr altares e neles mtar as cer mô nas relgo sas, esse prelado de calças curtas, tonsurado aos oto anos, esse menno que, nvestdo no cargo de abade, tomara tão a srio a sua responsabldade que empreendera a reforma dos seus monges?! Na Unversdade de Pava, durante sete anos, zera-se notar tanto pela inesgotável caridade com que cumulava os m seráveis de toda a espéce, como pelo seu amor ao trabalho e pelo seu
O CONCLO D TRNTO A OBA DOS SANTOS
ro. Er um rpz mgro, de longo nrz qulno, de perl em enato, m que cuv um mpreão de eren rmeza, de eêna, de lúd orgem. Dr um prov rlhnte d u voção qudo, ap morte do rmão m velho, em vez de pedr o to dpen pr regrea ao mundo m de er hef e de fmíl per de ter do rdo rde l, reeer pen o udondo , e prer ordene erdote. Deu mrcr-o relmente om o eu elo, e u vd de renún e de mortcção clou em pouo tempo mof dquele quem u nom eção levr flr de nepo tmo . D rquez dr o eu p negrt n u orção fúnere , Clo não defrutou enão dquo que um ão reee do eu dono águ, pão e plh". Logo que e ntalou junto do to, revelou-e tl omo er e omo er em tod tuçõe em que Provdênc o oloae um tralhador ennçdo, lma de medtção e de orção, cuj úna dtaçõe erm lgum patda de onho", pr mnter-e em o form, e onvera oe auto gve tnh om lgun amgo eeque denomnav, ondo, ua note que vtna". Então, er poíve adelonho e Seretáo de Etdo, uferr rend enorme, e o memo tempo er um anto? O povo omno rendeu-e e evdên, m omo Cúr, e nd o rdea, qundo, depo de terem vto o eu zelo n tarefa do governo d Igrej e u tução n preprção do Conílo e durnte o prpro Conío, penrm em ofereer-lhe tr p morte do eu to e e umeteam o eu preer qundo ele propô o neperdo deal Ghler. Caro Borromeu tnh então vnte e oto no; omeçva pte deva d ua pretgoa rrer. Enerrdo eleito oonovo pp, o ntigo de Etado onderou que,o Cocílio, dal em dte, eu prmero dever Seretáo er dar exempo e, oedeendo o dereto ore redênc epopl, ntr-e n u qudoee de Mlão. Era um doee enorme, que rng, lém do te rtro mlnê, prte do terrtro venezno e o Alpe uíço tnh o u jurdção nd meno do que qunze ufrgâneo. Retdo té então em Rom ou em Treo pelo grnde unto d I grej, tver que deega tref de dmntrá-l num homem de vrtude e de tlento, o memo Ormneto que Po V chmr Rom pa reformr Cú. A em dzer, tução em Mlão não e nd o erdote em zeo e g nornte, ponto de não erem dzer em ltm frmul d olvção; geja vz de é, ponto de lgum ervrem de elero; motero tão relxdo que no eu loutro ou refetro e relzvm le, fet de cmento e nquete! O trho er enorme, m Crlo Br romeu meteu-lhe omro e congrou-lhe tod u energ té o momento d morte.
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Em mnos de vinte nos, que obr! No di 23 de setembro de 1565 fzi su entrd solene em Milão e, logo seguir, reuni um concílio provincil, que form convocdos todos os sus sufrgâneos, pr pro mulgr os decretos do Concílio e dr conhecer s sus intençes. Depois, reuni à su volt todos os bon s oe rários que pôd hr je suíts, tetinos, brnbits e clérigos desse receníssimo Ortório que So Filipe Neri c bv e orgnizr. Um mpl reform dministrtiv, centrlizd, pôs ordem em oitocents próquis, dli em din te grupds em rciprest dos, dirigidos por vigários forâneos" controldos regulrmente por inspetores especiis ou mesmo pelo rcebispo em pesso. Previrmse concílios pro vinciis periódicos pr estudr os problems comuns tods s dioceses, e, em cd um dels sínodos nuis. Seguindo s instruçes do Concílio, crirm -se semi nários miores o fmoso olégio B orrom eu em Pvi, c ujos nobres pórticos ind hoje coservm lembrnç do seu funddor, o Co légio Helvtico de Milão, o Seminário de Asco, junto do lgo Mggiore
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Restbeleceu-se tod prte umum rigoros disciplin, àe úri os cerdotes fltosos virm-seem conviddos fer peregrinão" rquiepis copl, de onde erm levdos, com crtesi ms com rmez, um cs de retiro; só sím de lá qundo emenddos e rrependidos. Os mosteiros form reformdos cbrm-s os biles e os bnquees! As freirs de clu sur receberm ordem de instlr ns jnels grdes sólids, que os gln tedores não pudessem sltr. Não se podi imginr melhor plição dos rmes decretos trideninos. Aliás, o rcebispo tinh perfeit consciênci do lcnce d obr que relizv er um primeir plicção prátic ds doutrins do Concílio, um experiên cipiloto" . P or isso, cuiou de que não se perdesse nenh um ds sus decises, nenhum ds sus c rts pstoris, nenhum ds medids tomds nos seus concílios provinciis. Tudo isso foi recolhido e publicdo num enorme compilção, que pssou estr à disposição dos reformdores de todo o mundo pr que pudessem descobrir em detlhe o modo de plicr s idéis de Treo. Um di, o ispo de Veron, Vlrio, exclmou que Crlos Borromeu er o Doutor dos bispos" nd mis exto. Ninguém ousri pensr que semelhnte ção conentri tod gente. Não fltrm dversários declrdos ou secretos dispostos rvessrse no cminho empreendido pelo rcebispo Houve governdores espnhóis de Milão que, estndo de cordo com ele sobre lut contr heresi, não o estvm tnto qundo vim meçdos interesses pessois ou n cionis form muitos os conitos e chegou-se té à excomunhão, e mesmo pelçes pr Rom, que deu rzão Borromeu. Houve questão dos umlat, termo estrnho pr designr os descendentes degenerdos de um espécie de Ordem Terceir beneditin, pseudomonges enriquecidos
O CONCÍLIO D TRNTO A OBA DOS SANTO
o egó cio de lã s, que vivim erm ce rc de duz eto s em plá cos de um luxo escdloso; qudo Crlos qus obrigá-los ter um pouco mis de modos, borrecerm-se tto e zerm tl escâdlo que o ce bspo teve de recorrer meçs, o que levou um deles, chmdo F, rcbuzá-lo em ple mss, tigido-o, felizmete, pes de rspão. Houve o cso dos côegos dea ala que peteder pobr o seu su perio r hierárquico de specioá-los, em ome ão se sbe bem de que tgo prvilégo. Ms secret, ms ão meos pergos, pece te sdo peque guerr que lhe movem os jesuíts; ão que ão estvessem de codo com os s e os métodos do rcebspo, ms desejvm que Comph trsse lgum proveito dos esforços que deevolv e pudesse tir pr s sus lers s melhores dvdulddes, cos que Clos Borromeu, pesdo os seus semiáros, ão pd dmt; pes de dmirr os lhos de Sto áco e de os te juddo brr colégos, foi sem dúvid pr resistr melhor esss piedoss iteçes que cou
de diculdde. Santo Ambósio um espécie de mssoáos leigos que ele os Oblatossem cotrolv m homem dess evergdur impuh-se pelo prestígo d su vo tde, pel su stdde e pelo seu exemplo. O povo, quem ele dov todos os seus bes, veervo. Os seus hospitis e silos estvm cheos. As sus escols de utri cristã miitrvm o eso religoso mihes de criçs Perdovm-lhe té qe tivesse estbelecido regrs pr o C v e proibido os biles de máscrs. Muio pr lém d su docese, su iuêci estedi-se té Lucer, ode su vigem tto iquietou os protesttes d Suç; ser ele que se ci dever fmos Lg de Ouro" etre os ctes suços ctólcos, cohecid por Lg Boroeu". 156, A su glóri tigiu o uge qudo ocoreu em Milão, o o de um surto de peste dos mis horríveis dquele tempo o rcebspo começou visitr em pesso os doetes ecerrdos em lzretos, que morm de frio e de fome tto quto d epidem, porque iguém se proxmv dees pr os socorrer; celebrv-lhes miss e d-lhes o viático, o mesmo tempo que, em struçes e um cridde sublme, suplcv o clero e o povo que orgizssem socorros coletivos. Vedeu tudo o que lhe per teci, té os móves e roup de cm. Já ão tem com que ver ele próprio dz um cotempor âeo , ms d-se-i que ressusc t os motos com su preseç" Esgotdo por tod esse icrível esforço, Clos Borromeu morreu em 1584, os quret e ses os de idde, deixdo à grej um modlo de bispo que viri ser seguido por mutos outros, etre eles São Frcsco de Ses e o crdel Bérulle. Rom dedicou-lhe três igrejs, o psso que São Frcisco e São Domgos têm pes um cd um. Hvi muto
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tmp o dz Flchi r qu gr j não vi nd t ão ssombroso como ss rcispo, crdl sobrinho d pp, qu pssou d tão rico sr o primiro pobr d su diocs". O qu São Crlos Borromu fz d um form brilhnt m Milão, quntos outros bspos contmporânos sus não o zrm m tntos lugrs d Cristndd, d um form mis modst tlvz, ms com um zlo um corgm igulmnt dmiávis! Alguns dsss noms impusrms d tl modo à mmri do su povo qu m muits diocs são vrdos como o form os bispos dos tmpos bárbros qu, n poc do grnd cos, s constituírm m gurdis d cidd" dfnsors d fé". Aí stão fri Bartoomeu dos Mártres o snto rcbispo d Brg, cujs in trvnçs no Concílio d Tro form muito notds, qu fudou um dos primiros sminários cocilirs; Aexandre au o pstolo d Crsg, promotor hrico d rform ntr um povo qu crci dl m gru xtrmo, qu tntou t cbr com vendetta; o crdl Es
tansau do Hosus bispoqu, d Ch n Polôni Ermld, um dos qu pr sidnts Concílio, tto pl su ção do como po ctcismo ditou, nuiu dcisivmnt no rgrsso do su pís à f ctlic; o prprio cardea de Lorena cuj vid não for muito xmplr, ms u, dpois do Concílio, mtu ombros à rform fundou m Rims, m 157 o primiro sminário frncês24 E tntos outros! Gabre aeott m Bolonh, Cpão Bura m Picnz, edro Guerrero m Grnd, José bera m Vlênci, Ludovco de Torres m M onrl Vint nos dpois do ncr rmnto do Cocílio, xisti um lit d bispos dcididos mtr grj no bom cminho qu os Pdrs d To lh tinhm trçdo.
A rforma das Ordns angas Sana Trsa So Joo da z O movimnto d rnovção qu, o dcurso do último mio século, s sboçr ns congrgçs nos istitutos rligiosos, gnhou um m plitud cosidrávl qundo pssou sr poido, imdo orgizdo ocilmt pl grj. At concorrêci xrcid pls rcts for mçs d clérigos rgulrs, s Ordns tigs comprndrm qu s um nérgico sforço d rform lhs prmitiri sobrvivr E nquto con tinuv m surg ir novs fundçs como do O rtio , tods s mis impo rtns dos sculos ntriors s rzrm rgrs srm pouco pouco 126
24) Ess sro ão tardo a dgrar fo portato u falso poto d partda
O CONCÍLO D TRNTO A OB DOS SANTOS
à su primitiv disciplin. Esse movimento viri estenderse por váias décds, té muito entrdo o século II Entre os beneditinos, depois de ter principido m Bursfeld, em Mon serrt, em Pádu, no Monte Cssino, cnçou simultneamente Áustia, onde o ad mnh, onde bdi de Fuld se pôs à cça Gspr Hoffmnn, de Melt, deu o exemplo a Loena, ond um jovm monge de Sint-Vnnes, Didier de la Tour, desencdeou um movimnto que se estendeu qurent adis, e do qul otaia, no limi do sécuo II um belo orão Compaha de São Mauo (), fundad po dom Lurent Bnrd e chamd um gnde dstino. Entre os lhos d São Berndo, os cistercinses de cogul anca, a reform foi levd cbo em 5 por Jen de la Baie, ad co mendtário de Feuillnt, perto de Toulouse, que s convtu à stita o servânci e imp ôs os seus monges, p ós pisódios damáticos os fua poliferm n Fanç e n tália o mostio d Pais, qu viia a tonas célebre durantem Revolução (por motivos muito difnts dos igiosos), foi funddo 588. Ente os pemonstrtenses, o retono à ntiga discipin dus quas simultnemente n Espnh, com Digo de Mendito, ade de Tvo, e n Loren, com Dniel Picrd, de d SainteMai u Bois, e dpois com o seu sucessor, Servis de Lue congegção oen miga do ntigo rigor", perdurri té à Revolução. Nesse íntrim, comçou ent os outro s cônegos regulres os d t dição de Santo Agostinho o d mirável movimento que teve como protgonist São edo Foue (55 4) e que ultrpssou d longe o âmito de um reform monástica. febre tempo, d rnovção alcnçou tmém s Odns já háAmuito pelo menos de foma espoádica, vinhammendicants, dando xmqu plo de regresso às bos tdiçes. Na Espanh e em Potuga, a inuêna d São edo de Aâtaa (4995) ascet d e macea çs du íssima s, ms lm luminos e grande místico, que foi um dos pimios com peender vocção d Snt Teres e que moreu no momento em qu se i ence r o Concíl io de Te o exceu plo su exempo uma po fund inuência póstum em todos os fanciscanos. E foi nsse tmpo que os cpuchinhos, sprados da oância stia conhcidos o nemente como verdadeiros lhos de São Fncisco", xpeimntaam um enorme crescimento numéico 18 mmo s e vim aco r s sus leirs homens notáveis como São Féix de Cantai, ão Louenço de Brindisi, o mártir São Fidéis de Sigmaringn, assassinado peos cavi nists tmbém ingressou na Odem, consideda um ds mais tivas e ecientes do seu tempo, quele que viria a ser minência pada" d chelieu, o pdre José Le Clerc du Tremy.
A IGREJA DA RENASCENÇA DA REFORA
E os próprios gostnos, tão durmente fetdos pel postsi de Lutero e de muitos dos seus irmãos, se entrerm à reform e corpo e lm em Portug l e n Espnh sob in uênci de São Tomás e Vilanova, fundd or dos rigorosos gostininos desclços", e n Lore n sob de Frn çois Hmel. N Frnç, gozrm de grnde populridde sob o nome de
petits pres, pequenos pres". Movimento imenso, pois, esse que gitou benecmente tods s Or dens ntigs no pós-Concílio e ind meio século depos, e do qul pr ticiprm tmbém tods s Ordens feminins movimeto tão complexo que não é possível descrevê-lo em dus breve págins. Ms em lugr lgum se revestiu de crcterístics tão impressionntes e sublimes como no Car elo, ntig Ordem o seo d qul surgirm ness époc dus ds per sonliddes mis rics que Igrej já produziu Santa Teresa e Jesus e São João Cruz
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1562, oqundo Nosdoúltimos disimdocomeçr, mês de n gosto de I, Trento os Pdres Concílio su sessão debte em em torno do decreto sobre honestidde de vid dos clérigos", muito longe dli, num pequen cidde de Cstel--Velh, ocorreu um episódio, mínimo n prênci, ms que viri ter o vlor de exemplo e de símbolo grnde obr d Reform ctólic. Comprimid ns sus murlhs cor de ferrugem fustigds no inverno pelo vento greste os plnltos, Ávil tinh já tntos conventos, cpels e igrejs, nihdos ns sinuosiddes ds us rus estreits ou num recnto ds sus prçs irregulres, que fundção de mis um desss snts css não deveri dr muito que flr À hor do ngelus, voz ér de cen tens de sinos levv té à serr orção incontável de um populção Ávil pr qul fé er desde semre cois mis importnte d vid. dos leis, Ávil dos sntos e dos cvleiros . . . Do novo co nvento de São José, situdo o norte, no birro mis populr, eevv-se gor p o opco nil do céu de Espnh o tilintr de um novo sino hvi lgo de novo nisso? Acon tece q ue precismente esse mnúsculo m osteiro o coro ds f reir s só tinh dez pssos de compriento , tl coo su funddor o con ceber, não se ssemelhri o outros, muito especilmente esse grnde convento d Encrnção que tod cidd conheci bem por estr cos tumd ir té lá mnter um pros com s religio ss. Nesse novo Crmelo, s predes nem sequer estvm rebocds, e um dupl gde de vrs estreitmente entrecruzds o longo do coro escondi totlmente s en clusurds. Contv-se que s que li se encerrssem nunc mis sirim, que consgri todos os seus dis à orção, o jejum e às disciplins,
I! O CONCLIO D TRNTO A OBA DOS SANTOS
que vestirim um hábito de pno tão áspero que se preceri com o pêlo de cmelo dos ntigos eremits, e que ndrim desclças Desde que, em 1482, o pp Eugênio V ceitr e conrmr mi tigção" d Reg r primitiv que la que , por vol t do no de 1200, o ptrirc lberto de Jeruslém der os usteros solitários que se conside rvm herdeiros do profet Elis , chegr-se, louvdo sej Deus, um regime mis rzoável" os dis de bstinênci de crne hvim sido re duzidos três por semn, o burel do hábito cedera o lugar tecidos mis nos, mis propridos à distinção dos membros mais ilustres da Or dem, e, qunto à reclusão e o silêncio, tinhm sido substituídos por um feliz regime de visits no locutório, onde o exemplo e a convers com pessos tão piedoss não deixri de exercer um benéc inuênci sobre os visitntes Os conventos de freirs dvm-se bem com esse gênero de postoldo, e chegv té a contecer que um ou outr crmelit, de pre ferênci jovem e bonit, levv o seu zelo o ponto de prolongar essas conver espirituis pel n oite dentro e dmitidos for d clusur precis mente ssesses usos e costumes, perfeitmente por todas sEr pessoas sens ts, que dr e um t ont, se gundo s e dizia pretendi opo r-se o fundr o seu pequeno mosteiro remeloso", deixando Encarnação pr correr semelhnte ventur Ess adre chmv-se Teresa de Ahumay epe, er de sngue puro", de linhgem nobre, e tinh qurent e sete nos Nscer numa fmíli de doze lhos, em 1515, lguns meses ntes da subid o trono de Crlos V, no limir desse siglo de oro espnhol em que el brilhria como estrel de primeir grandez s quem hvi de pensr, um quarto de século ntes, o ver pssr pel ru lh de dom onso e de don Betriz de humd, tod esbelt e grcios, com o busto bem justdo no corpete de veludo, blnçndo cad psso su ampl sia de tafetá lrnjdo cortd obliqumente por trjs pretas, que el seri um dia a ust er", fnát ic" ou, num pl vra, reformdr , como dizim s sus compnheirs d vésper? Fnática, não o er de form lgum; uster, sim, ms não à maneir que pretendim s más língus como podi sê-lo ess mulher cord e viços, de cr um pouco chei, trços ind tão jovens, lábios crnudos de um belo róseo vivo, que gostv de cntr, dnçr e rir, e que repeti os devotos e betos de cr triste Eu não gosto dos sntos encapotados (sombrios? Nos seus olhos negros, levemente slientes, vim-se brilhr lternd mente o entusismo e ternur, um pouco de mlíci e muit nur Educd por um pi de piedde rebrbtiva, obrigd desde pequenin às longs orçes intermináveis, os terços cotidianos, o silêncio e à compunção, nem por isso perder fé, nem virtude, nem legri de vi-
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ver. Ms ness lm forte, vr on l pe l n telgênc e p el co rgem, femn pelo tto e pel ntução dos seres humnos, grç encontrr um terreno mrvlhosmente preprdo pr que obr dvn se erguesse n legr cridor. A 24 de gosto de 1562, o fundr o seu pequeno mostero de São José, Mdre Teres obedec um ordem do tíssmo. Pr dzer verdde, durnte muto tempo, el não prestr demsd tenção o pelo do Senhor ou, ntes, pr compreeder como se de senvolveu no seu íntmo esse mor sublme que um d levr prefer-lo tudo no mundo, poderímos dzer que pssr por ntermtêcs do corção". Um prmero mpulso, os vnte nos, levr- entrr no clus tro for um mpulso, ms tmbém mrg medtção d dolescêc, que, síd dos rdns encntdos d nfânc, descob re vd, s sus trs, s sus msérs, e pergunt s mesm se tudo ão pssrá de vdde ds vddes". Fzer-se crmelt como outrs fzem um csmento de convenênc, por desgost e nquetção, vvedo, porém, como um re lgos e mesmo tnto quto Ms, er possível o pró meo dquelselcento e otentfervors, frers bem mundns. ms do sê-lo que e pri suspetv, su decsão uvenl, su determinada determinação pr empreg r express ão de que tnto gost v lgr- o seu ver dder o destno co mo tnh grnde rme z e constânc em não prr t é chegr", nd que contnusse vve como crmelt mtgd, com um pé o convento e outro cdde, progred no seu cmnho pr perfeção, rezndo s hors, cuidndo ds doentes ms repugntes. Não dexv cr Crsto com cruz". A segur, der-se grnde crse, dupl crse de ordem sc e morl.
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15371538, Durnte dos nos, sofrer perturbçes n ervoss,tãosíncopes, mos, vômtos, prls prcl, um sucessão de pdecmentos grves des que um vez ulgrm mort e m pô-l no cxão. Desprecds esss dores t rozes momentnemet e, p orque torr ex permetá- ls em dverss ocses , precer outr crse que el consderr d ms grve for o tempo ds indelddes". Longo, terrvelmente logo, esse tempo em que, enteddo-se no coro e os ocos, não rezndo já seão com os lábos, conversndo sobre borddos com s sus rmãs de clusur e sobre romnces de cvlr com os máves vstntes do locutóro, se sent simultnemente desgostos de s mesm e nel o que um voz slencos lhe repet no ms íntmo de s mesm, e que el própr sb muto b em ser verd der R egr. Est lm que tnts vezes se destruu", dz el flndo de s mesm n su dmrável e lúcd utobogr des truíd, tlvez não, ms post em pergo", sm. Em 1543, o choque cru delíssmo que lhe cusr morte do p blr- por um nstnte for prmer pncd d ldrv de Deus", su prmer conversão os
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consehos de um confessor dominicno, exigente e preciso, tinhm-n ju ddo nesse sentido. Ms não for por muito tempo porque, pesr de ter retomdo o hábito d orção ment, ind persistir em não renuncir totmente às ocsies" ou o mundo. Durnte mis dez nos, tentr con ciir o inconciliável e continur não ver cro dentro de si mesm. E de repente, Deus, que estv à espreit dess m, feriu- e fou-he. Um di do no de 1553 . . Ms é mehor que própri Teres nos conte o que se pssou qundo, o entrr um d n cpe, se encontrou dinte de um imgem, de um Ecce homo, que cbvm de coocr Er e Cristo muito chgdo e tão devot que, só de pôr os ohos nee e vê-o em t estdo, quei tod perturbd, porque representv bem o vivo o que pssou por nós. Foi tnto o que senti, por hver grdecido tão ml quels chgs, que o meu corção preci prtir-se. Atirei-me os seus pés, derrmndo muitíssims ágrims, e supiquei-he que me for tecesse de um vez pr não o ofender ms". Foino choque o rioefez-se de uz, semehnte àquee que derrubr Suo estrd decisivo, de Dmsco. e, denitivmente crividente seu respeito e decidid, Teres, crmet ind mundn, deu-se cont de que di em dinte er Teres de Jesus". Enqunto confessores jesuít s di rigim rme mente e h e consehv m sgrd comunhão como fonte de energi espiritu, o próprio Crsto entrou em cen, pouco pouco, proximndo-se de com pssos mste riosos. Produzirm-se fenômenos estrnhos ne e à vot de. Estbee ceu-se um comunicção místic entre su m e o Deus dos inefáves desposórios. Trnsverberd, ofegnte, experimentou êxtses tão fortes que sí dees estupefct e mud, ms com o rosto respndecente, rrdndo um uz que não pertenci à terr. Houve ocsies em que s irmãs e os éis d cpe d Encrnção virm eevr-se vários pmos cim do chão, pesr de e se grrr com tods s forçs à grde d cusur Aguns chegr m té p reocupr-se muito com esss estrnhs bri ncders do céu não se rim cois s do inimigo? Nã o respondi vidente , dzendo bom rir que fzi gs os demônos"! E esse er tmbém o precer de dois dos miores sntos d époc, Pero de Acântr e Frncisco de Borj, consutdos sobre o cso. Cumuld de grçs místics como poucos seres no mundo, eevd sem dicudde à vid unitiv, Teres de Jesus poderi ter merguhdo nesss egris inconcebíveis e esquecido terr. Ms não ess grnde vi dente er um muher de crne e osso, um sóid h dos pntos de Cstel, dotd de um grnde sentido d reidde, consciente de que for chmd pr outr cois que não s evses pr o empíreo. Teri sdo ess dmiráve mesc de sóido reismo e de impuso espiritu que evou
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rn nr sclêl? gu um di m qu Prsenç, que á n div, l du ntndr clrmnt qu for sclhid pr sr t stmun gui m d cmpnsr Nsso Senr" como l dizi lm nt ds sfrimnts qu l cus vm nto Lutro os rgs, bm cm tds s mus frds, Ters fundri um convnto d rç incssnt, d totl peni tênci, conform os p rncípos record dos plo Lro ttuo dos rmeros monges, impresso m 1507; o emplo do sulim frnciscn Pdr d lcântr no lh provv que ess vid nd tin d impossívl? ssm nscu em Tres dciso de fundr S Jsé d Ávil, primir mstir do rmelo rformdo s é , smnt minúscul d qu vri ser um árvore to fron dos, gr d mstr d Nss cmunidd insignicnt, nvolt no mn t brnc d Nss nr cinc u seis f rirs n cmeço , levr sei c um mp rndimnt qu dmons trri pls rsul tdos su imens quz Trs lvntd vôo rl dos spços innitos Ms s utrs? ritin ncssári lvrvôo, essso lms reboqu" ou, ntes, conduzls cm grnd suvidd pr o su mior em"? Ess primro convento d Ávil, plo qul nutriri durnte tod vid um mor de predleço, fi p l um trrn privilgid d periênci, nde prendeu como cminr suvidd frç n ncminmnto ds lms pr o seu mir m m qu intensidd d mor flv l às sus irms, su plicndls qu s deissem dominr ns próprs ntrnhs pel ver dd d rmátic d Encrnç o, d Po d Redenço" ! om qu tremor n vz ls dscrv mund m chms", grj meçd simult nmnt pr dntr por for! Qur s sus lhs solitáris e muds, dsprcupds d crp ds sus egêncis, ms lgrs como crnçs; umilds, ms conscints d dignidd d su lm; submisss, ms o Espírit; nmrds, ms de risto; desprndids d tudo, ms rnhs d mundo"25 Ess minúsculo cnvent, fito um céu n trr, qunto pssvl", i sr pdr pelo qul Trs, brir incnsável, tlhri durnt vinte ns utros dzssis u dzssete convntos d mulheres, ém ds d mns, qu su mplo ri fomntr Pssrms cinc nos, cnco nos d mdurcimnto n vid de clu sur Lvd pl rç à ço, livr com liberdd do spírito, re frmd lnçus nt prcorrr os horrívis cminhos d stl, crcs d lm n invrn, lnçóis de peir n vro Durnte qunz ns, dslcus sm cssr d um ldo pr outro, com mensgeir ds igêncis divins, vlucinári d rist, pst tdos s costumes
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(25) rcelle clr,
st Ávi drne, ão Palo, 1 99 5 , pág 178
I! O CONCLIO DE TENTO E A OBA DOS SANTOS
fácis d époc, ppétu dont qu s vlv d fo, hósti d mor qu i s mis sz ds onizdors, utêntic mulh d nócios. A msm lm d ond brotv, com clmos d ntusismo d dor, s páins dnts do s nrr ou Mrs, dos ncs d mr d Dus comntáio spiitul o Cântico dos Cânticos d Somão ,
Livro vi s dv orim sss mmóri comovnts qu são o Funõs, sss códios pcisos qu são s nsuiõs o scr sobr vs s msrs obs tods scrits smpr com msm ltr pr td, nulos, sm pontução, visivlmnt trçd por um mão fbrl. Mscl orinl d zão d pixão, d ustridd d lr infntl, do mis imptuoso impulso spiritul do rlmo ms trrtrr, qu é cctrstic d ssombros sntidd dss mulh, qu Brson ctou com tod justz como prov ds sólid qulidds humns qu pos sum ordnrimnt os rnds místcos. oi o pd Rubo, prio l dos crmlts, itlno d Rvn, s píito no, o pimiro num inspção qu Trs mdiu num qu, lnc o contrbuto qufz l pod Ávil, dr à comprndu Ordm. Já m outros lurs, como pinciplmnt m Bruxls, ond sobrvv o xmplo d São João Sorth, m Vnz, ond trblhr o ustro Audt, tinhms comçdo rforms n msm ocsão, ss qu r lios d Cstl qur mprndr nvrdv plo rumo crto. Enco rjo u. E ssim prtiu ss mulhr mp rnddor, dvd mn t utorzd fundr mostiros sundo Rr strt qu plcv m São José, Rr primitiv do Crmlo, té stblcr mostiros d homns, s pudss. N su pimir cmpnh, qu durou d 156 151, fz st fun dçs Mdn d Cmpo, Mlón, Vlldold, Toldo, Pstrn, S lmnc Alb d Torms. O Esposo dvno judv vsvlmnt su spos d trr, bm podmos supo qu o njo qu outror lh crvr no corção o drdo d foo compnhv nos sus pssos. A prov dsso? O ncontro q tv m Mdin com o homm vrddrmnt provi dncl d qum tinh ncssidd pr qu su obr msculin pudss l izr s o futur o S J ruz Er um toquinho d homm, ál, furtvo, d rosto mclnto. A su tur não i lém d mtro mo, ms não s rprv nsso qundo s cb d frnt o olh, qus insustntávl d tão pntrnt, dos sus olhos nros chios d rdor. Tnh pns vnt cnco nos, pos nscr m 1542, podi s ho d Trs pl idd, ms, psr d tão novo, vid já o mold durmnt. Su pi morrr xcrdo" pl fmli, por s t csdo com um moç pobrssm qum dxr três lhos muito pqunos. Viúv, Ctri trblhr pr ducr os hos,
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ecendo pnos e ms pnos com s sus próprs mãos. Ele pópro o pequeno João ver de prender diversos ocios o meo do fees ds feirs de Medn ms rç pur rç dos dlgos de Espnh per mneci noc no seu roso no em od su condu e su n elgênc er de fogo. N ocsão em que Teres o conheceu cbv de onlur os seus esudos. Asssr às uls dos pdres jesuís o mesmo empo que gnhv vd como enfermero num hospl e com ve e um os gess nos crmels cujos superoes o nhm mnddo Slm p es udr eolog. Ms renuncndo od mbção desprezdo o pelo e o nel de douor regressr o seu conveno pr l en segur vi de bnegção dos primivos crmelis com qul sonhv e se os seus irmãos rmels não lho permissem r encerrr-se om o seu hábo e su cogul brn lgum crux. Esses dos seres Teres e João esvm feos pr se enedeem um
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o ouro. O pequeno cmelicompreederm-se enuss e reformdo queplvrs". h o dom de dscernr os espíros às pmers Teres propôs o jovem que olborsse com el n su gde obr e que pr isso renusse à dé de fzerse uxo. Ee oou de prze ms exclmou om um rdor juvenl Desde que não demore muo!" E não demor r! João de São M s ssm se hmv i d ves u o novo hábo dos crmels deslços de buel grossero lhdo e cosdo pel própr Teres o espuláro e p brnc mrl udo gdo com um corre de couro de rês dedos de lrgur. E mãos à obr! Depos de Duruelo que foi o prmero o germe d soldão (158 os ovenos d reform mulplmse. A uordde e o fevor dos desços rím -lhes muos homens de pmer pln user grndez d ov ob servânc impressonv. O própro fre João pregndo com o exemplo levndo um vd de scese errível reforçv s exgêns d Regr prmv chegdo gelrse é o sngue como sgo por er omdo lgum cos nes d hor d refeção comum porque se sen desflece. O osume d Adorção pepéu que ele roduzu não dou esplh-se po od Esph. Sob ção conjun desss dus lms de fogo o movmeo de refom dfunduse omo um mnch de óleo l poo que o oveno d Encrnção de Áv o mesmo de onde Teres prr vu egress po ordem do vsdor posólo Ele pror epos de mus vssudes decdd nroduzr mbém l ref orm Mdre chmo u p judá-l como confessor ds frers o seu comphero espul João e à forç de pcênc de dplomc de crdde e de mor chegou om efeo
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fzer com que s irmãs dmitissem s novs idéis. Depois, qundo concluu ess or, iniciou um segund série de fundçes, que levou Segóv, Bes de Segur, Sevilh e Crvc, sempre nmd pel âns de rrstr consigo muits lms. Preci irresistível ção dess mulher. Fltv-lhe descorir um ds leis mis secrets d Providênc de que nd de durdouro se reliz neste mundo não ser pel resstênc e pelo comte. Deprou pel primeir vez com ess oposção necessár em Sevilh, n pesso de um freir mesqunh e invejos que denuciou Ál com um srivd de gnominioss clúns; o célere jesuít Rodrigo vrez, inqu sdor do Snto Ocio, de u tod rzão Teres. Ms o rrsc decisi v, ess que r rmente consegue esc pr um grnde destn o hum no , reentou com guerr dos mtgdos". Compreende-se que esses relgosos moles, esss frers excessivmente tvds, não chssem tão ml ssim comprzerem o mundo com uns docinhos, como tmém se compreende que o exemplo dqueles duros, às vezes s sus plvrs, ms princplmete s d opnão púlc, os fustgssem cruel met e. E r muit o fácl fzer comp rção en tre os e sforços heróicos dos desclços" e s rnds rotns dos clçdos". E como se não stsse tudo isso, es que os visitdores postólcos envidos por Po V pr dr conhecer os decretos e s itençes do Concílo de Trento, ultrpssndo s istruçes do gerl d Ordem, poivm fundo o mo vmento de reform! A cóler rosnou. No cpítulo gerl reundo n tál, em Pcenz, decretrm-se medds contr os exgerdos", o que mostr como er dcl à grej, mesmo gud pelo mis em dsposto dos pps, ntroduzr em tod prte o novo espírto! Por um eleição mrrotd" n Ecrnção de Ávl, um mtgd sustituu Teres 2 Ms não se pod r muto longe contr Mdre, que já er demsido célere Filipe 11 conhec- em; o nqusdor-mor, que ler co teção o seu Lvro da vda, declrr dmirá-l. E então tirrm-se contr o seu go e colordor João. Seqüestrdo em plen noite, grilhodo num cel como um mlfetor, levdo pr o convento mtgdo de Toledo, o snto teve de so frer o ndzível durnte mes es . To dos os d s, pl cvmlh e s dscplns no refetóro cd frde dvlhe u m ço te, e que ç ote! , e tudo sso msturdo com júrs e troçs. Depos, tetrm seduzlo que renuncisse às sus loucurs, e ser nomedo pror em qulquer pr (26) A eeiçã da pia fi pesidia pe pvincial ds "caças pis sei a Ecaaçã peecia à sua u isdiçã "A cada v ue [as f eias] lhe enegava [e f av da eeeiç ã de Teesa] cna a sana " pvincial as excugava e aadiçava; c pun fechad, aaava s vs scavas e laçava-s fg Mes assi ciüena e cic eigisas vaa a fav de Tees eesa enuan as uas p ed u cplacêcia unaase s "iigadas Cf Macee Auclai e , pág. 295 segs
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e Conin uv re cusrse? Então recorrer sei às meçs Não er ele um lumbrdo, um desses ilumindos mis que suspeios, fnosmene procurdos pel Inquisição? Clmo, sobrenturlmene clmo no seu cárcere, João ind consegui escrever, e desss trevs broou chm do Cântico esiritul• Finlmente, depois de see meses de prisão, conseguiu evdirse. Por ess mesm lur, Teres que m over cus e err , que se d irigir o próprio rei, que co seguir ineenção de Rom, que muliplicr s diligêncis e s presses mis sutis cbv de lcnçr vitóri o pp dv rzão os desclços e consiuíos em provínci uônom sob direção mis ou menos froux do gerl d Ordem Em 1580, um breve ponicio regulmenv tudo nesse senido Er o riunf o decisiv o? João que, pssd err ível prov, dot r denii vmene o nome de João d Cru z ssim o julgou por lg um tempo, nesse belo Crmelo de Grnd de que er prior. Ali, n su cel d qul desf ruv de um v ist dmiráve l que se esen di sob re os ver melhos do Alhmbr e o ouro e cinz do Generlife, e sobre plnície fricn onde corre o Geil , escreveu em pz, no seio de um comunidde esritmene el, Subid do Monte Crmelo, Noite escur e Chm de mor i E ssim mbm o julgou Teres, cujo úlimo to, nesse impressionne drm que foi su vid, constituiu ind mis um s sombros semeneir. Velh e cnsd, ms sempre jovem em desejos", reomou o seu pereg rinr, mis ndri lh de Deus" do qu e nunc. Apes r d doenç que minv e do esgomeno que lhe provocvm s sus peniêncis, pesr d insegurnç dos cminhos e dos perigos ds vigens, lá el, pel reformds erceir vez, Villnuev de cidde em de novo Sóri, nscerm css de foi crmelits de cidde, l Jr, ePlênci, Grnd, urgos . Ao todo, serim dezessete conventos de m ulheres e quinze de homens que messe! E que imgem dess religios nciã, encolhid so o oldo do desconforável crroção, envolt no seu grnde mto brnco, de vu bix do, percorrer s estr ds d s dus Cstels Velh" e Nov" o som do s guizos d s sus muls, e qu e el rotur, semei e colhe mãoscheis! Ess imgem denitiv que vi ler à terr. Rrmente se viu forç tão sublime empregd com tnt simplicidde. No limie ds sus energis, demse, exust, em Alb de Tormes. Er o di 4 de outubro de 1582, fest de São Frncisco. Teres sempre mr o Poereo: viri ele levál pr o cu? A su obr precilhe con cluíd o cpíulo de lclá provr s Consituiçes d reform tudo
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(27) Uma oinidnia impressionante: nesse mesmo momento a dois passos dai o amoso quadro A alha túnia inonsútil
l Greo pin tava
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estv bem encmnhdo Qunto el, não güentv ms Acho que não tenho um osso ntero", murmurv, e depos, rrstd por ess forç msteros que o mtrmôn o místco despertr nel, crescent v com um sorrso lumnoso Já é tempo de nos vermos, meu mdo e meu Senhor" Porém, lúcd té o últmo momento, contnuv dr conselhos pr o bom governo d cs nde se lojr Os seus derrderos nstntes form de um serendde extrordnár; s sus rugs de ncã precm ter de sprecdo, o seu rosto empdecer, tomndo cor d lu che", ms dele emnv tmbém um luz suve As sus últms plvrs form um versíc ulo do slmo Não desprez es, Senhor, um corç ão contrto " De que tnh el que rrepender-se, el, heróc, mortcd? Ms, os olhos dos sntos, não há lmtes pr humldde Prvdo do poo d Mdre, o seu lho esprtul, o frnzno João, contnuou soznho tref começd Ms teve de enfrentr dculddes tão numeross e tão terríves, que não podemos dexr de ver nels mão d Provdênc, crnhosmente empenhd em drem o que snto, sofr mento, os últmos rremtes Abru-se um período os peo crmelts reformdos trvessrm um crse precd à que scudu Ordem frn cscn segur à morte do Povereo Entrou em cen um tlno per tencente à o rgulhos f míl genov es de on de p rover o l ustre condottiere dos mres Andre Dor, o pdre Nicolau Doria perl nguloso, olhr mpertv o, nenhu m sentme nto, um fr vontde de trun fr" , d z o pdre Bruno , um tempermento tão oposto qunto possível o de João d Cruz À er dos místcos suced dos orgnzdores orm nos de n tgonsmo confuso, mrcdos muts vezes por enfrentmentos ms do que penosos entre os dversos clãs Evdentemente, todos nvocvm s l çes d bo Mdre Teres" Est sempre dsser que experênc místc dev ser complementd com objetvos postólcos, que não er pens pr s que o contempltvo dev orr e mortcr-se, ms pr os outros; ms não er bem esse o precer do pdre Dor, que nsst n scese d Regr prm tv e se opu nh por sso à prtd dos crme lts pr terr s de mssão Os que tent rm res str esse homem ter rível peldd o o leão do Crme lo" form mpedosmente esmg dos Acr escentrm-se centens de regulmentos os rtgos d Regr, e João d Cruz, depos de ter obedecdo durnte longos nos em slênco, segundo s nclnçes do seu corção, cbou por mnfestr clrmente su dscordân. Os novos chefes d Ordem vrrm então contr ele o seu furor Des pojdo d s sus dgnddes e dos seus crgos, fo m nddo em re tro forçdo pr o deserto de Peuel, onde contnuou vver pccmente ess exs tênc em Deus que o levr suportr sempre com guldde de ânmo s provçes d terr A su experênc místc tornou-se nd ms su-
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blme e mas ntensa era um dálogo de alma para alma om Crsto em pessoa. Quando o vram muto doente, já nas últmas, prmero om os pés e pouo depos om uma grande parte do orpo rvados de abessos, transportaram-no para o onvento de São Salvador de Ubeda, uma antga praça-forte moura agelada pelos ventos dos planaltos Fo al que morreu, em 59, tendo ultrapassado tnto as esferas da terra que já não sofra nem om as dores do seu orpo roído de úleras, nem om o espetáulo desolador da obra d e Teres a e sua desped açad a pela s dssense s 8 Mas essa rse entre os desalços não desemboara nas ses que se tnham dado om os fransanos. Em 587, Sxto V autorzou-os a ter o seu vgáro-geral; em 593, Clemente V tornou-os totalmente ndepen dentes dos grandes armeltas", so é, dos mtgados, e eles passaram a formar uma ongregação autônoma, om o seu geral. Em , as suas Consttuçes reeberam a forma dentva. Trunfou, pos, o espíro de Santa Teresa de Jesus e de São João da Cruz, om as suas grandes exgênas místas, mas também om omatveram-se seu realsmo apostólo. Sempre onemla tvos, os armeltas descalços és à antga tradção eremíca, e om Toms d Jsuso Santo do Deserto", reonheeu-se d ju que os que assm o dese jassem ava m autorz ados a v ver no pu ro slêno "; mas, ao mesmo tempo , aqueles que sentssem em s u ma voaçã o msta poderam trabalhar pela glóra de Deus por meo da pregação, da ardade ou do ulto, de um modo bastante seelhante ao dos lhos de São Fraso. A reforma do Carmelo, que em breve teve segudores em muos ter rtóros da greja, veo a ser nos séulos segutes um dos aontementos mas relevantes da hstóra rstã, e as fontes vvas reabertas pelos dos gran des místos dessedetaram númeras almas. E anda nos nossos das, nas suas lausuras slenosas, os armelas mostram bem que o espírto de Teres a de Jesus e de João da Cruz esse espírto que vra a mpregnar , om uma graça sorrdente e sublme, uma outra Teresa, Santa Teresa do Menno Jesu s não apen as não morr eu, omo ontnua v vo na abund ante desendêna que Deus promeera aos dos heróos fudadores.
São F Nr udão do O óro Não era rca, mpressotemente rca, essa greja da grande reovação aóla, que ontava as suas leras, no mesmo espaço de tempo, sanos tão dferentes omo um o V, um náo de Loyola, um Franso de 138
28) São João da Cru o beacado e 675 canondo e 726 e proclaado Douor da grea unversal e 926 canonação de Sana Teresa e 622 reaada nas úas págnas dese volue
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Borj e um Cetno de Tene, um Crlos Bo rro meu e u m Teres de Jesus , sem flr de um Fnc sco v e e de um edro Cnís o? necessáro sublnhr e ter muto em cont esss dferençs que se observm entre todos eles, no comportmento e no cráter. À prmer vst, prece que reform grej, estmulr Cúr, o clero, s Odens relgoss e o oo crstão um submssão ms el os prncípos do Evngeho dever ser um tref monóton, forçd empregr meos estereotdos e ro porconr legrs melncócs. No entnto, como souberm ser vrdos, dversos, quse contrpostos, todos esses chees d Reorm ctólc, esr de todos concdrem no objetvo únco de trblhr r mehor serr Deus e tornlo espetdo! Entre esses pps, esses reormdores de do ceses ou de bds, esses funddoes de Ordens, não encontrmos dos que tenhm sdo tlhdos peo mesmo drão. berdde dos hos de Deus . . . Lberdde dos lhos de Deus não há certmente em tod hstór d grej do nenhum que tenh msms convncete lberdde que osnto funddor de umddo dos testemunho nstttos tmbém sglresdess pelo meno s nos com eço s que o ctol csm o já conh eceu ão Fipe o p do Oratório eri (15151595), or volt de 1590, vêse pssr pels rus de Rom esse strnho o ncherão, clvo, de brb hrsu, mgro e desengonçdo, que gestc com esplhfto e fl e r com tod gente. Nd há ele de etdo é o mínmo que se pode dzer. Nd lhe grd tnto como cotr um bo pd, lnçr um grcejo poulr e té fzer com que se rm dele ele bem sbe por quê. Dr-se- que resolveu não dexr que o tomem séro. Ms é ess humldde, ess desenvoltur msturd com delcdez, que mpresson s lms. Rereendem-no or vestrse sem elegânc? No d segute, prece coberto de pees rquíssms e cmnh com soe ndde de um crdel envolto n su cp. Acbm de ludlo por um comentáro esprtul que fez? Pe-se zer de plhço, desce os degrus d grej mtndo um bêbdo, e depos dç grotescmete. À su olt, que egre turm" brigata dos ses dscí uos recem gostr muto de pds e não se pss um d sem que o seu querdo ippo lhes pregue um desss peçs que são s mrc regstrd ms, observemolo bem, de cd um dels se extr m ção exemplr .. . Do s belos moços, excessvmente bem trjdos, seguem o grupo dos és, e es que o snto os grr pelos ombros, no mometo em que pssm com ele pel forc montd n ponte de Snt'Angelo, e os convd sbr o estrdo ptbulr, no meo do gáudo e ds pds d multdão. E o solene burguês que nd não compreendeu que egr de Deus é tmbém smplcdde humn? Es que o snto lhe e os brços um cchorrnho
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lh ordn qu o lv ssim durnt hors. E ss lind mundn qu s mistur, curios, o grupo d éis? O snto coloc-lh no nriz os sus próprios óculos dst rir bndirs dsprgds. Vmos, imbcil, grnd bst, niml!", grit l, mimosndo com sss outros píttos o pcdor qum intrpl, o msmo tmpo qu lh pux s orlhs, brb ou s vsts. E tudo isso com tnt simplicidd qu ninguém não sr os néscios s lmbrri d sntir-s of ndido! A su contínu hilridd d spírito" é comunictiv, o su bom-humor, qu nunc rnunci, situ-s no ponto d ncontro d trnur com ironi, do con slho morl com o grcjo, no ponto m qu xplod n lgri librdd cristã. Ms, o msmo tmpo, ss prsongm tão curios, vrddirmnt dsconcrtnt sob muitos spctos, homm d um mrvilhos purz d lm, é um xtrordinário místico qu o céu cumu d grçs isívis d crisms. Comnts qu o próprio Cristo o mrcou com o su slo, num mistrioso fc fc d qu ilip nunc fl, ms qu crtmnt foi dcisivo n su vid; diz-s qu, nss instnt, o su corção d crn s tornou dmsido pquno pr contr imnsidd do su mor so brnturl, qu s diltou tnto qu s sus costls s rqurm pr brir spço o órgã o diltdo 29 Qundo rz, dirímos qu já não prtnc à trr, qu vi vor rumo o céu, pr ond stnd s sus mgrs mãos diáfns. Todos sbm qu, à cbcir do s do nts um dos sus lugrs prfridos , Dus s srv dl pr curs milgross. N cpl ond clbr miss, qu são sss brdos, sss cânticos, sss mistriosos diálogos qu durm hors? Qu coiss não s contm dl? Diz-s qu sb d ntmão, por umbrnc simpls dirigidoum umtir crdl, um dicoro. su púrpur s tornrá oolhr su solidéu com s tríplic Os pnitnts qu s jolhm no s u confssionário como mis tr d os do Cur dArs não têm nc ssid d d r ltr os sus pcd os o snto lê-lhs no corção mlhor qu ls msmos. Ms qu não s trvm prguntr Pdr, como é qu sb qu comti st pcdo?" Porqu o snto lhs rspondrá, rindo às grglhds l cor do tu cblo" ... Assim é ilip, ss s nto qu s prc bm po uco com o novo modl o crido por Snto nácio, ss homm qu lornç vir nscr m 1515 Á no jubiloso m qu tmb ém Snt Trs ir o mund, m vil , n o sio d um f míli po br d pqun os loji sts, qu gnt conhcr ainda pequ enino , já tão delicad o no t rato qu e lhe c hamavam Pipp o buono o bom Filipinho " -, e que, por volta dos d ezesse te an os, em vez de
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(29) Na autpsa do seu corpo, eo a ercarse, com efeto, que tna o coração anormamente rande e as costeas datadas "neursma! dr um omem do oco
O CONCLIO DE ENO E A OBA DOS SANTOS
ir prender os segredos do negócio junto de um dos seus tios, se tinh inesp erdmente posto o se rviço de Cristo. Du rnte nos, vivendo o deus drá, dormindo ns igrejs ou debixo de lpendres, levndo o pão no cpuz do seu mnto, foi um dos grndes póstolos leigos, testemunh tnte hirsut d Plvr, compondo um tipo de póstolo hoje inconcebível, ms então muito em vog. Em todos os birros, mesmo nos de pior fm, pregv o r livre ouvintes benévolos e obtinh converses extrordi náris. imno freqüentemente ns Ctcumbs, em orção dinte do tú mulo de lgum mártir, e em peregrinção periódic às sete igrej", mis célebres e snts bsílics d cidde. A Confrri d Cridde, que contv então membros em tods s clsses sociis, não tinh servidor mi rdente e mis devotdo o próximo do que esse leigo bizrro com os lábios cheios de Deus. Pouco pouco, gru ps e à su volt , como que por cso, um pequeno núcleo de éis, recrutdos entre os que ele interpelv ns rus com o seu fmosobem?" pregão ver, irmão, é hojee que decidimos com portrnos Pormos rzes bstnte obscurs, sob nos inuêncis não menos obscurs, ceitou ser scerdote, embor prentemente não tenh chegdo fzer estudos regulres de teologi. Ms o Espírito de Deus não tem nenhum necessidde d teologi nem dos teólogos pr soprr, e er ver ddeirmente esse Esprito que flv pel su boc. pequen igrej de Sn Girolmo dell Crità, ou ntes, ns sus dependêncis, com eç re ceber os seus migo s, éis fervoro sos, em reun ies ntims de lms sequioss. Esse pequeno grupo pss chmrse Ortório como outros pequenos grupos prentemente nálogos que se tinhm cons tiuído pouco um ntes30• Espontnem comoespiritui tudo o qu , Filipee pe emum p rátic método novo de exente, ercícios s e fzi extment o contrário dos Eerccios esirituisde Snto náco , que conite num comentário livre de um texto e que recebe o memo nome do peueno grupo, Oratório liás , o nome pelo qu l viri designrse m ds f orms mis bels d msic religios. Um irmão começ ler ums págins de um bom livro esse é sempre o ponto de prtid. Um outro explic e coment pssgem. Um terceiro levnt questes, f ormul objeçes , elucid os p ontos obsc uros . Que diálogo mrvilhoso! Como não convém cr demsido ns lturs d especulção, onde há o perigo de vertigens, outro dos presentes relt um episódio d históri d grej, e ind um outro evoc, di pós di, s etps d vid de Cristo. (30) om o qua é preo no onfundr o ratór Amr Dvn de que e faou ama ap I par Uma ráfta v e Nacm nva r: a nvaçá crg ant
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Flpe, que presde, ntervém com um plvr, com um observção, sér ou jocosa, e é sempre ele quem tr conclusão. E depos dsso, pra frente! Todo o grupo se levnt, precpt-se pela escdr d grej e avnç pelas rus em cortejo. Vão todos juntos às Ctcumbas, ou então d Basílc de São Pedro à de São João do Ltrão, ou de São Lourenço à Bsílc de Snt Cruz, que gurd memó r dos cruzdos de Jerusalém. E pelo camnho vão cntando, em coros lternados, as belas ntífonas par as quas um compostor d e gêno cham do Palest rna! cab de escrever uma músc dmrável... Ao gr dess mnera, pensv Flpe Ner em crr um nov Con gregação relgosa? Com cerez que não ele própro se admrr muto se lhe dssessem que er o que estv fzendo sem o sber; ter sem dúvda responddo, com o seu r rsonho, que Ordens já hava bastantes todas s ntgs que estvm em vs de reformar-se, e tods s que tnhm sdo crds nos últmos trnt nos os tetnos, os brnbts, os somascos e os obltos Crlos Borromeu, esquecer mas tvos odos, os padres de de náco de Loyol, quesem o novo gerl,os Frncsco de de Borj, levava ao ápce! E sem falar das Ordens de mulheres, tmbém muo numerosas n época. Não hav, portanto, necessdde de ms um congregação! No entnto, sso é o que v resultar do anárquco esforço do bom santo. Esbeleceu-se um fraterndade entre os mutos príncpes e rel gosos, artesãos e rstocrts que partcpm daramente dos exercícos do Ortóro. Alguns deles ssumem papés de relevo, como Prg, o mrrdo lfaate orentno que durne trnt nos prest servços Flpe em San Grolmo; Cccguerra, o ntgo comercnte que se tornou um mísco muto exltdo; o elegnte Trug, cmrero secreto do ppa, cujos belos trajes de veludo não o nbem de somr-se à el brigata; o rústco esudnte dos Abruzz, Brôno, que vrá a ser um grnde hstordor e crdel. A nov igrej de Snt Mr n Vlcell, ms espços, onde o Oróro pass ter dl por dnte s sus reunes, enche-se gor de multdes que vêm prtcpar dos exercícos; por su vez, os orennos cbm de pedr o seu comptrota que ssuma, juno com os seus, grej de São João que têm em Rom. Ms o pequeno núcleo que drge tudo sso é urgente que Flpe se resolv mnúsculo conrá qunze membros? orgnzr o movmento, pos cusr nquetação se permnecesse anár quco Paulo V n ão lhe frnzr o sobro lho, s em n dulgênc, n os prmeros
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anos do seu pon tcdo? E o pr ópro Po V não lhe dexr entrever algum desconanç? E é ssm que, despeto ds hestçes e ds resstêncs do snto, se cr o Oróro. Consttuem-se grupos qu e colá em Nápoles, em Mlão, em Lucc, em Fermo, em Bolonh. Ms ou menos orgnzados
. O CONCIO D TRNTO A OA OS SANTOS
em Nápole muto, em Lcc o em Femo mto oco , nã o e lgm o de Rom enão vgmente Ê ó em 1575 qe po odm oml do pp, Flpe ceitá qe o movmento liv ton m co gção, m um congegço de to mto ngl m q clgo leigo piedoo, metdo po gl m Rg muto mpl, vvão em união de oçe e de ção, m moção d m dcln xto e m um egulmentção d m eúlc ogn lo mo extment o contáo do jt! O único vnculo oclmdo concdo é quel que nc d eção ecpoc, do convio cotdno" e qndo e p egnt Fil elo l e ôm g d u Re e e eoe mplement mo éio mo o Nd m d cd!" No otnte, ee pimio Otóo, tão xtgnt tão oco o gnzdo execeá m inênc codál ocá à Igj ot mci de lte p gde t o temo. A t o pgeá muto m do que pelo deenvolmnto nttção o mente dt pelo pode eptul qu á. No éco gnt, n Fç o cdel Béule fá del m Congegção oo óld ênc muito dfeente do que e pnco m mto óxm o epito do pito do ulme vgndo d d Rom m tde nd, gnhá mo com o Otóo Gt M no tempo e no e p, o exemlo o Otóo cont o clo á ecol de ntidde e de omhmo ctão" q o t cão deve ceto tço do m mátco do e modo e como mplicidde e delcde qe nd hoje e notm el. Qnto o nto do, o o o doç vhc teá m m dgnopvdmente d vovetáloá no o to go t cho m em c memo o conge ntei cd m del Mgo extendo c z m co com m lo cio o m gmnho gto coná m té o À útmo di mem vção lee e mem chm oetu t tá incvlmnt o cto o ql o o lecênc Vi eme em e mo mmo " o, o momento em qe o médco uncem oenemente q u é pefet e q o octogenáo á m ongno como q um últm d et gntmt comh oo te d lm ttmh, ltno m mão ál xno c (3) Sugam msm éoc outas coggaçs cégos as a os ls rs Me de De fna m cc o So oo eonard a a gção t cot o otstso os léro rered o Pas, cida po So oé de aanzesahol estelco em om cjo imeio ea soetdo a ecueação da ifânca anonada e innt Ms te, o exmo o Oóo e São Filie de N viá se imtado o São ncsco e Ses São cente ao e otos
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dos lábios um murmúrio inudível. uito docemente, o louco de Deus" dormeceu no Senhor (1595).
ma nova Igreja o m novo el? Pps que reunirm o Concílio, Pdres que nele trblhrm, Pontíces que puserm em vigor os decretos, bispos que estenderm su plicção o universo ctólico, sntos e snts que despenderm tesouros de corgem e de fé n reform ds lms e ds i nst itui çes . . . , são todos esses que de vemos evocr qundo, considerndo históri d Igrej no seu conjunto, nest vird decisiv do século nos vemos incpzes de conter o grto de dmirção que nos invde por dentro. Porque os resultdos desse múl tiplo esf orço form imen sos, e té hoje sent imos o s seus be necios . Peçm os um historidor neutro" 2 um j uízo que o s resum A obr de unidde er o mesmo tempo um obr de puricção e de rejuvenescimento. Em 1563, exste verddeirmente um Igej Ctólic nov, mis segur do seu dogm, mis dign de reger s lms, mis consciente do seu ppel e dos seus deveres". s qui le vnt- se um probl em um nov" Ig rej tói Estm os certos disso Devemos levntr questão, já que muits ds fórmuls deste gênero são usuis, mesmo ente os ctólios. A religião do Concílio de Treo será mesm d époc medievl, mesm dos primeiros tempos cristãos esmo em escritos utorizdos, podemos ler sserçes como est Como os tempos tinhm muddo, er neessário que os chefes d resis tênci, pps, bispos, teólogos, hostis os homens e às idéis novs, cons tituíssem um nov religião, esse ctolicismo tridentino que seremos inc pzes de denir enqunto nos limitrmos estudr os dogms". E em certos meios protestntes, é bstnte comum ouvir dizer que foi o protes tntismo, e só ele, que operou o regresso o utêntico cristinismo, o puro evngelismo d Igrej primitiv, e que o ctolicismo tridentino é um produto semi-itlino, semi-espnhol, muito distnte d verddei fé. Semelhnte inerpretção dos ftos é tão fls em relção o protes tntismo como em relção o ctolicismo. A equção reform = regresso à Igrej primitiv" é expressão de um mito que os dversários do cris tinismo trdicionl proplrm, ms que s reliddes desmentem. Re form,disfrçr Igrej primitiv, de que os protestntes se seirm pr os seus plvrs próprios cômods olhos desfçtez dos seus desejos secre
(32) Henr Huse em La prpnranc pagnPrs 1953 (33) Lucen Febre Un utn ma p rgn ança/tprbm généra cau rmem vu tru 1929, ág 76
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tos. O que ees desejvm, n reidde, no er um resturço, mas um inovço"34 Como já notamos, Reform protestnte" pree o jugamento objivo d história omo um revouço que rompeu de m neir brutl evouço do ristinismo, o psso que Reform tóia se insre ve, mbém objeti mente , num inha p e qu podemos remon tr sem interru pço té à s srcens, nt o pe forma omo se ope rou, omo peos prinípios que rmou. ossuet viri demonstrá-o num págin profund, o responder um rt que o grnde ósofo Leibnitz he esreveu expondo-he ríti protestnte o Coníio de Trento35 o vor dos seus rgumentos prmnee. Não há nenhum medid tomd peo Coníio e pos pps dest épo u srcem no se poss enontrr n orgnizço nterior e nos prinípios d grej. No há nenhum rtigo de fé promdo pe As sembéi que no se póie soidete n Esritura e n Trdiço. Esses rigos so extr emmente nume rosos? Tv ez no tnto om o p reem, p or que, n reidde, ods ees se reduzem ino ou seis spetos entris se grej seniu neess idd e de os mutipir, f oi po rque diz ossuet quees que e onsider ou neessár io ondenr tinhm remexido em mui ts mtéris" Ms não preem ir mis onge, em diversos pontos, do que quio que se ensinv nteriormente? Sim, ms sempre se dmitiu que grej, n su ondiço de gurdi do depósito sgrdo, tinh o direito íquido e erto, bem omo o dever ineudíve, de tornr d vez mis expíito o que estv impíito n Reveço este foi sempre o ppe esseni ds Coníios, prtir do de Niéi, do qu se poderi rmr que inovou", se nos ferrássemos pens à etra dos Evangehos. É b soumente normnoque um imitdo reigio em mienr e em progresso no per mneç enerrd qudro que nseu. Um árvore que rese já no é mesm, e, no e ntnto, é sempre me sm" 36• mudnçs introduzids em Treo no formrm uma nov reigio", ms pens omrm medids de onserço d tig. O que rteriz grej Ctói e Romn em tod su históri é preismente o equiíbrio entre deidde mis tot os ddos d Reveço e evouço ds fórmus e dos ostumes impostos pe vid este é o sentido profundo do que e entende por Trdiço. Portnto, de mneira nenhum uma nov reigio". Pode-se, porém, asseverr t omo mesma nos paree pós o Coníio de Treo, grej Ctói éque, extmente que onheímos no tempo ds Ctedris (34 Lucen Febve bd (3 Podemse le ano a caa como a esposa (3 Lous Csa n.
n uvr utacha vol I 19821 .
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e ds Cruzds Certmente que não Surgirm novos trços; tenurm-se outros, ntigmente bem centudos, ponto de lguns se terem desv necido mpôs-se um espírito novo, propósito do qul se disse justmente, como vimos trás, que seremos incpzes de denir o ctolicismo tiden tino enqunto nos limitrmos estudr os dogms"; um espírito cujos compon ente s é bstnte f ácil deteminr intngibii dde dos princ ípios, sentido reforçdo d unidde, revigormento d disciplin , ms que re etiu tmbém s circunstâncis em que se impôs, e que, o penetr nos grupos humnos e ns mentliddes, se coloriu de dierss mneirs sem deixr de permnecer subs tncilmente o mesm o Encon trmos este espírito do Concílio de Treo tnto ns prátics de piedde como ns forms rquitetônics, n liturgi e n músic O fenômeno, liás, não er inédito n histói do cristinismo Per mnente e el si mesm n imutáve cetez d Reveção, não tomou religião cristã, no decorrer dos séculos, spectos sensivemente difeentes o inserir-se forms de sociedde diverss A grej dosoutempos bábros nãoemé idêntic à do mpériomuito Romno constntinino à de Bizâncio, e de São Berndo e de São Luís pece srcin sob dvesos spectos O mesmo contece nos nossos dis vincud por igu os mes mos dogms, submetid à mesm utodde iníve do Pp, poetu grej dos Estdo Unidos é mesm que d Espnh, d tái ou d Frnç em todos os seus spectos Divin e o mesmo tempo humn, gej inscreve o seu destino n históri, n geog, n socioog, e É um perl novo que el por isso o seu ser nico tom divesos pers present seguir o Concíio de Teo
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os divesos do espíito do Con cílioDevem-se de Treoretom pr denir novddos fce fundmentis d grej O trço mis siente é sem dúvid que os dogms, já pereitmente formudos, se most mis sólidos e intngíveis N su ct Bossuet, Leibnitz, ebo in digndo po iss o, obse rvou com tod c ez este fto D qui po dinte, já ni nguém po derá du vid de ququer ivro ou p rte d Sgd Esct u sem cir n heresi; como não podeá duvidr de que justicção se ope por um quidde inerente e de que o m justicnte é distnto d connç n misecód dvin nem de que os Scmentos são sete nem de que n Eucristi se veric concomitânci do copo e sngue de esus Cristo com su Divindde; nem de qu é mtéi, o e o ministro dos Scrmentos; nem de que o csmento é indssove" Sim, e foi esse o primeiro contributo dos decetos concilires, cujos eeitos se estenderim à mss dos éis trvés do Ctecismo e do Miss A pti desse momento, torn-se impossível discutir e pôr em dúvid s verddes sobre s quis grej se pronunciou e cujs fomuçes deu um cráte
O CONCLO D TNTO A OBA DOS SANTOS
solene, denitivo. Esss verddes tinhm sido demsido tcds pr que não fosse indispensável cercáls de um murlh protetor. A Igrej ri dentin é primordilmente e cim de tudo rtxa, preocupd com certez doutrin e com delidde os dogms e est crcterstic cou clrmente vincd té os nossos dis. Segundo trço não menos impressionnte este novo perl é o de um religião innitmente mis dgn, mis grve e o mesmo tempo ms m tic, que se esforç por stisfzer os nseos ds lms ávds de soluto. Ms dign, e este é um specto o qul estmos tão hitudos que nos é praticmente imposs vel, ns, herdeiros do Conclo de Treo, imgnr que pudesse ter hvdo um Igrej em que se dmt que verddeirs m tlhs se digld isem nos e difcios do culto e que li corressem o s dlgos com o gvião sore o punho, como uns imecis", pr grcejr em lt voz durnte celerção d miss. -nos tmém mpossvel compreender esss fests do sno", do renque" ou dos reis corodos", em que, n prpri igrej e ns rus, os cônego se entregvm ml fcécis com o om povo. Or, esses costumes existim ind em 154 Foi o Conclo que cou rdiclmente com tudo isso. Dorvnte, mud prpri sionomi do crstão rátc dos Scr mentos, comunhão mis freqüente, trnsform vid dos melhores tvez não hj tnt fé nem um fé tão rdente como n dde Méd, ms ess fé tende dr à existênc cotidn um rtmo mis profundmente religioso37 A morl lucrrá com isso, ind que os seus rogressos, prn cplmente no cmpo sexu, se fçm pso tnte lento. s é um ond mstc, nscid simultnemente nos usteros crmelos d Esn e nos Ortrios de São Filipe que vi evntr lms espi rituis, mis fervoross, e que Neri, irá crescendo o longos de todoms o século que se vi segur. um clero renovdo que, grçs à formção reced nos seminários, se present n su grnde mior indene às crtics que se podm legtimmente drigir o d vésper38 Um clero à ceç do qul veremos grdulmente os pps migos dos przeres, polticos ou e licosos cederem o lugr pontces ponderdos, perfetmente respeitáves, prudentes dmnistrdores ou mstcos fervorosos. Por últmo, o terceiro trço essencil dete novo per é o redor dee Ppdo de sngue novo que se orgniz unidde reforçd do univero ) Entre os melhores como lgco Mas entre os outros esse perl grave e sro rgo no corre o risco e separála as outras manifestações a via? Não estrá aqui a srcem do ivórcio moeo entre s uas facetas a existência os everes para com Deus por um do e peo outro tuo o mais em ue Deus não tem parte? 8) amm evoui o áito ecesiástico distinguindo-se caa vez mais da maneir e trjr o leigo prevaece a cor preta preconiza por São Carlos Borromeu
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ctólico A grej do Concílio de Teo é um grej mis centrlizd, orgnicmente mis bem licerçd que d dde Médi O prestgio do bispo d grej universl", já considerável desde o feliz m do Cism e d crise concilir, si ind mis engrndecido deste meio século em que o Ppdo ssumiu s rédes d Assembléi e sncionou os seus tr bhos tendêncis democrátics e dentro em breve nrquizntes do pro testntismo, ope-se um concepção cd vez mis monárquic, que terá o seu coromento, três séculos mis trde, com proclmção do dogm d infibilidde pontifci Freqüentemente proclmdo chefe supremo d hierrqui, o Pp será reconhecido tmbém como hbilitdo controlr tudo o que pens, crê, quer e fz grej Um corpo de elite pss estr inteirmente o se u servi ço pr execu tr s sus o rdens Compnhi de esu s O p rincpio d utoridde será cd vez menos discutid o Qunto o princpio d unidde, ind suscit reservs ms, se se encontrm eperrse encorr -se-ão o ulamotasmo, ind durn te muito tempo ctólicos e xs contr o ssentimento, explcitodispostos ou tácito, ddo o m e o cbo po r todo s os Estdos os decretos do Con clio e às decises dos pps, prov que o seu triunfo é indubitável Foi o Concílio de Treo que de eve ni tidmente o movimento que, em tods s mon rqis, evolu pr constituiç ão de gr ejs ncionis Poderá ind hver crise s se melhntes à do glicnismo no século , ms os seus próprios men tores não terão menor intenção de chegr um ponto em que se romp unidde Ms, num qudro cujos resultdos despertm imens dmirção, não houve E, no menos novo perl gre osj, dversários não s e deixrm entre ver trços menos somb felizesrsTrços feizesdque do Concíio e d su ob r não se cn srm de sub inhr, ms que, no p róprio cmpo ctólico, É preciso insistir os historidores lúcidos não hesitrm em reconhecer39 n medid em que Reform ctólic foi utêntic e integrlmente um regresso às fontes vivs, submissão heróic às exigêncis d fé, el está cim de qulquer reserv Ms teve de ser levd cbo num tmosfer de luts, por vezes trágics Pr se defender, grej teve de se opor violen tmente à s teses e às mnobrs dos here ges Dí resultou um e ndureciment o, um retesmento inevitável, e té um certo encolhimento Foi n medid em que s e viu obrigd ser um Contr-ref orm" , que Reform ctólic tomou crcterstics que não podemos omitir, se quiserms ser extos A grej com nov sionomi é um grej de combte O Conclio
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(3) eja-se, por exemplo, o artigo de Bardy, L g catu My g t tmp M, em nnü téu, 17 , modelo de ineligência e de probidade.
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e Trento pronunciou sozinho mis conençes, lnçou mis nátems que todos os Conclios nteriores juntos ! E terlhei sio impossvel pro ceer e o utro modo, um vez que tinh de combter um pu lulr de tese s que se opunhm tods els à snt doutri, e n medid em que vi vnçr contr velh Ecclesa Materdversários que, sob o pretexto de fortleêl, terim irremedivelmente lnçdo por terr. Ms, com isso, Igrej trientin consgr tmbém ruptur denitiv com os protestntes. D situço que se tinh chegdo no momento em que o Conclio encerrv os seus trblhos, ess ruptur er mis que esejável er indispensável. O protestntismo já no cv ns meis he sitçes de um Lutero ou ns meis comodçes de um Melnchthon o clvinismo tinho convertido num bloco de ço, num contrIgej superiormente orgniz. A únic respost possvel proposts de dis cusso que só podim ser ilusóris ou mentiross er um Non possumus ctegórico. oi o que compreenderm os teólogos so bretudo os jesut s qulquer promisso; que, noé Conclio, se p licr m do brrr cminho o que explic titude segundoo gerl d Compnhi decom Jesus, Lnez, no Colóquio de Poissy, que se empenhou com tod clrez em fzer mlogrr qulquer tenttiv de proximço. Certos historidores censurrm feqüentemente à Igrej do Conclio e Trento ess intrnsigênci", ms isso no pss de um reço lic" ou protestne" ; Igr ej, gurdi do epósito de Cristo , no podi trnsigir com o erro com melhor bo vonte do mundo, nem os Pdres con cilires nem os pps podim fzer com que os erros de Lutero, Zinglio, Henrque VIII ou Clvino se trnsformssem em verddes ceitáveis. Um ctólico, se quer permnece ctólico ortodoxo, está obrigdo em cons ciênci subscrever sem restriçes nem resevs s condençes proferids pelo Conclio. Ms no é menos verdde, n plno d históri e n já teologi , que ess e endur ecimento, esse re tes mento prl elo o que demonstrv o protestntismo n mesm ocsio , não deixou e con tribuir em grnde prte pr rrstr to Cristnde pr o troz pe rodo e luts snguinolents que encerrou o século VI, e do qul Igrej de Cris to, tom no seu conj unto, siu rque jnte e tlvez . . . denitivmente mutild. No interior do ctolicismo, certos trços precem ter modicdo bs tnte prof undmente o ntigo rosto Igre j . Um vez que lu tvm contr um heresi, os Sobernos Pontces e os Pdres do Conlio derm s sus deniçes contornos to fortemente centuos que nos rriscmos perder e vist s riquezs positivs que continhm e s quis no hvi necessie de flr. Pel forç ds coiss, s fórmuls que condenm erros so sempre prciis só iluminm um dos spectos d verde. Convém,
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no ennto, não esquecer que verdde reveld é ms rc e ms fecund do que qulo que s dençes po dem expressr . . . A do loros crse do século levou grej Ctólc, ou pelo menos om número dos seus elogos, dexr n somr spectos essencs d su doutrn e d su vd. A tese d justcção pel fé é rmd por São Pulo, retomd por Snto Agostnho, ensnd pelos concílos de Mlevo e de Ornge"40• Pode- se, pos, perg unt r se os nátem s nevt áves, reptmo-lo não crm por estretr o pensmento crstão. Será que se vercou esse mesmo fenômeno qunto à composção d comundde crsã? Não há menor dúvd de que o reforço d undde e d centrlzção tmém er ndspensável cso contráro, corr-se o rsco de cr n nrqu. Entre os dversáros, chegou-se sustentr que esse empenho levou um espéce de cporlzção", de redução à un formdde mlr, e que desprção d ssomros dversdde que se oservv n époc em que um São Jerônmo e um São João Crsóstomo se enre sdeãocetr veem st entemente, mporeceu gre contemporâ j. É um crítc queopunhm prece dcl coejr esntos extmente neos como São Flpe Ner e São João d Cruz, ou o rmão ms novo dos dos, São Frncsco de Sles, pr compreender que, dentro do qudro herárquco estrto mposto desde então, contnurm ser possíves s d ferençs de tempermento e de vocção; e que já smples sucessão dos pps e vredde dos seus crcteres r cmpo pr dscussão, s rtrgens e os perfeçomentos. Mis evidente nd é um outro specto que não dex de chocr o hstordor. Pr se opor ms eczmente às doutrns protestntes re ltvs o cráter nvsível d grej esprtul, o pontocomo de não flr senão d grej vsível, encrd como chegou-se um nsttução, um governo, como um orgnsmo. O trtdo sore grej" consttuuse ssm à mrgem d teolog proprmente dt; tornou-se em prte um ese de pologétic e em prte um cpítulo do dreo cn ôn co . . . Acou-se quse por esquecer o specto neror d vd d grej, corpo místco do Slv dor e dsr uidor hbtul d grç" 4 • E sbe-s e que u m dos ms rlhnes ítulos de glór do pp Po fo precsmene o de ter re corddo energcmente necessd de de um teolog d gre j como Co r po Místco", sem qul os ctólcos não pssrm de memros de um sociedde e é, em úlim nálse, de um prdo. Ms não há dúvd de que, pondo com nt forç o cento n grej vsível, o Concílo de Treo conribuiu muto pr crcerzá-l como potênc socl, como
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(40) G , L (4) G
catu catu
O CONCÍLIO D TRNTO A OBA DOS SANTOS
orgnismo imponente, imgem que os recursos d rte renscentist, uti lizdos pr esse m pelos pps, cbvm de revestir de uréols grn dioss, ms por vezes desconcertntes. Dos dois ddos indissociáves que constitu em mjestd e divn de Cristo Cruz e Glóri , é sob retudo segund que, os olhos do profno, Igre do Concílio de Treo pece exltr. Apens os verddeiros ctólcos sbim que um não nd sem outr, e encontrvm misteriosmente nos mármores de São Pedro pre senç do Deus dos pobres em espírito. Tl é o novo rosto que Igrej vi presentr à históri. No momento em que o Concílio termin, em que morre São Pio V, terrível crise que há meio século scode o mundo crstão está longe de ter cbdo pelo contrário, tingirá gor o seu poxismo sngrento Ms, pelo menos, tem-se certez de que nve de São Pedro não será trgd pel tem pest de que est á slv. O ctolicismo fez frente à heresi. Soube pivr os dversáros ds sus melhoes de profundo propgnd, sideldde mesmo, remoçndo-se. Fez botrrms do ms dsrefomndo-se sus resevs de expressões tão bels e tão lts d mis segur doutrin, que s lms em busc do bsoluto já não terão necessidde de pedr Luteo nem Clvno respost p s sus ntigs expecttivs, nte s encontrrão em Teres de Jesus ou em João d Cruz. Conseguiu mesmo ntegrr no seu pensmento o que er possível receber do humnismo, dos lmpejos de inteligênci cridor que esse movimento tinh trzido o mundo; e dá conhecer ess síntese viv trvés dos seus sntos, hoe por um Snto Ináco de Loyol, mnhã por um São Frncisco de Sles. Simultnemente, como que pr com pensr s peds em povo e em territóio que lhe ngiu o protestntsmo, esse ctolicismo de glór e de combte envi outros sntos conqustr-lhe um mundo, n esteir de São Frncisco Xvie. N verdde, Igrej do Concílio de Trento, ess Igrej de rosto novo, é tão gnde e tão dmrável como s sus ntecessors. No cminho dcil e cheio de trevs pelo qul humnidde resgtd se esforç, há ml e quinhentos nos, por subir em direção à luz, el trnspôs um etp decsv e lcnçou um novo ptmr.
No slho da a A esse novo rosto d Igej, rte ofereceu o seu espeho, e nele se reetiu um imgem tão el que, pr penet bem no espíto do Con cílo de Trento, tlvez bste contempr e consider s obrs de qutetur, de pintur, de escultur, de músic, que desbrochrm no seu cl-
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m42• orm inúmers s sus mnifestçes durnte o meo século em que, desde morte de Leão (1522) té à de São Pio (1572), reform tridentin se impôs os esprtos, se exprmu nos cânones conclres e enm começou pssr pr s nsttuiçes e os costumes Porque, se ess reform foi um movimento de usteridde não se mostrou de modo l gum sstemticmente hostil às rtes Muto pelo contrrio Pernte os co noclsts protestntes que rejeitvm s mgens pntds ou esculpids e não querm nos seus templos senão nudez totl ds predes grej preconzou venerção ds obrs de rte que permtssem os és po su fé em forms bels, e , m s do qu e nun c co nt uo u ver no esplen dor ds grejs um gloricção d mjestde de Deus Por sso, em todos os pse onde o protestntismo não trunfou, especmente n tál, que siu quse inclume do grde blo rte contnuou nfestr mes m d ntens que conhecer n époc precedente, e grej consodou o ppel de protetor e de mecens que vnh desempenhdo otoum pps ocuprm cátedr de deSãoUtrecht, Pedro sedute esse meoDos século, s oque curto de vists Adrno nteressou pouco pel rte, não ser pr condenr com desprezo s obrs-prms dos ntgos esses dolos pgãos" Ms Clemente , sob cujo pontcdo o sque de Rom preceu esmgr o mpulso crdor, retomou logo que pôde e tnto qunto pôde trdção dos seus ntecessores tornndo chmr Mchelgelo pr que conclusse su tref n Sxtn e nte ressndo-se de perto pel construção de São Lus dos Frnceses cuj pr mer pedr ele mesm lnçr qundo crdel Júo de Médc Pulo , o pp que fez vngr dé do Conclo, esprto lás ecclopédco e rendo cohecedor de rte, multplcou s nctvs, mndndo ergue port Sato Spr e o célebre plác o Fnes e ob r-prm de Sngllo Júnio r, que Michel ngelo te rminr construndo no tc o Cpe l Puln e Sl Rel, e estmulndo tvmente os trblhos d Bslc de São Pedro Júlo quse s se interessou pel su delcos va de Monte Ms o nome do fugdo pp Mrcelo ssocse um obr -prim, Mssa a Coroaçãode Plestr. O própro Pulo V o tervel Pulo , mndou contnur os tblhos de São edro encorjou so brnh edcr o Coléo Romno e aa cuj ábsde Zucco decorr tão eloqüentemente e no ío Fal de Mchelgelo soue reconhe cer fé grve e trágc que crctezv su pró pr . . Po V omecens pp equem o Coclo deve um coclusão seus trblhos nimdor ds rtes ppel tãodos cosderável comoteve o decoo u
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(42) impossível bordr este ssuto sem prestr homgm Émile Mâe; o seu ivro Írt rél rs Conc d rnt, Pris 1932, permite cmpreeder por itiro o espírito do Concio
O CONCLIO D TRNTO A OBA DOS SANTOS
úlio 11 ou de um Leão compôs rç de São Pedro, criou o fmoso Casno Mdcsnos j rdin do Vti cno, mndou refzer murlh do S cro Plácio, concluiu o teto de São João de Ltrão, ergueu Port Pi e Port do Povo, perto d ql edicou pr si um grdável vlla encr regou icelngelo de construir esbelt e imponente Snt ri dos Anjos ns terms deÓDioclecino, sem flr nos trblhos que empreendeu em Acon, em sti, em Civitvecchi, ne no Oratóro cujo triunfo ssegurou E se o pp Ghislieri, o ustero São Pio V, prestou mis tenção obrs de utilidde públic que às obrs de rte proprimente dits, teve contudo o mérito de não prr s que estvm meio, e té de encorjr o imenso movimento que, seguir o Concílio, levou muitos bispos e tods s Ordens, tnto s ntigs como s novs, rsturr s igrejs ou construir muits outrs. Nd mis flso, pois, do que imginr um espécie de hito, de fosso, entre os pps d Renscenç e os d époc tridentin. Aquio que os do sécu lo V m coeç sécu lo VI con Dess tinurm -n o, comnão o utro espírito, semtinhdúvid, ms do, comos odomesmo corção. delidde, se poderi dr nenhum prov mis eplêndid do qu d construção d Bsílic de São Pedro, esse enorme e prodigioso cnteiro de obrs que, inicido m 14 99 - dt signictiv que m rc v erddeirente o começo d Alt Renscenç" , conseguiu permnecer berto o longo de cento e cinqüent nos, contr ventos e mrés, quer dizer, contr s guerrs, s revolts, s intrigs e os desflecimentos dos homens. Bramante o home que conceber o ge ni l projeto d bsílic, morrer há mui to tempo ael seu sucessor à frente o projeto, seguir-o demsido depress pr se pultur, como t mém os seus dois judntes, Fr Giocondo e Gi ulio Sn gllo no momento em que Antnio Sngl lo únior cb r de lhe suceder, o troz blo de 1527 suspender tudo, ms, imeditmente depois, logo que se pôde, tornou-e pôr mãos à obr de novo, centens e centens de oerários invdirm o cnteiro de novo, chegrm de tod prte már mores e outros mteriis de grnde vlor. E 54 elangelo ssm o comndo d gigntesc construção e volt o plno m crz greg de Brm, ms com idéi substitir cúpu priitivete prvit, no estio do Pn teão nt igo, por um outr, mis diráve l id, is pird em Brunchi trhou té à morte n rição d sonho titânico, que reetiri grnez d Igrej e su mjestd incoprável. Histri ssombros e dmiráve l, si nl concreto d v on tde de rmr-e qe ipei o ctolicismo, pesr de todos os perigos e de tods s derrots. s ess delidde à rte, de que Igrej do Concíio de Treo de (43) Qu Madrno aandonaria mais ard; cf cap
V par Basla de So Pedo
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provs tão impressionntes, ndou pr, é preciso crescentá-o, com um modicção profund d su titude pr com o prprio signicdo d rte. Os grndes pps humnists e mecens hvim-n concebido como um vor em si, destindo dr à grej e especimente o Ppdo um projeção insigne, sem procurr pô- o seviço d fé. Resutrm d um grnde mbigüid de e cert s condescendêncis discutv eis, que os prprios pps do perodo do Concio não crm imunes. Ds obrs de rte re izds entre 1522 e 1572, qunts não form ics, profns, às vezes no sentido menos ceitável d pvr! Sob o ponticdo de Puo , certos frescos no ticno ou no csteo de SntAngeo form de um pgnismo bstnte inesperdo, e o Casino mnddo construir peo bom reformdor Pio , à cust de bes soms, não nos choc menos. Ptro cind pe gr ej, permneceri rte f or d grnde corrente q ue imp eli reno vr-se, p uricr-se? Tmbém neste cmpo entrou em ção o esprito do Concio. N vigésim quint e útim sessão, foi votdo um cânon que dizi respeito à rte. O Sgrdo Concio probe que se cooque ns igrejs qulquer imgem que se inspire num dogm errdo e que poss extrvir os simpes. Determin que se evite tod impurez, que não se dêem às imgens trtivos provocntes, probe que se coloque em ququer ugr, mesmo ns igrejs que não estão sujeits à visit do Ordinário, ququer imgem insi t, menos que o bispo tenh prov do" . Esse cânon deni um nov titude d grej em reção à iconogr reigios, que devi ser expurgd, corrigid, puricd, tnto do ponto de vist morl como do ponto de vist dogmático. O texto expressv o specto negtivo d obr nimv estétic do Concio, ms bemum cedo,ção inspirndo-se no mesmo esprito que Assembéi, surgiu positiv, encminhd fzer pssr esse esprito pr s obrs de rte, de cordo com os princpios for mudos por Monus no trtdo tino que escreveu em 1570 sobre Os intores e as imagens saadas. A primeir mnifestção do novo estdo de esprito foi um ond de pudor. Pulo não esperr pels decises conciires pr mndr ver s nudezs d Sixtin, o que se começou fzer prtir de 1558 qun do Miche ngeo in d er vivo e se concuiu sob o po nticd o de Pio 44 Mis trde, sob Cemente , pouco ftou pr que se cobrissem todos os frescos escndlosos! O gesto foi provdo pe opinião púbic, e, pormenor picnte, houve um escritor que se destcou peo seu virtuoso entusismo em ouvá-lo Aretino. A operção continuou São Cros Bor-
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(44) Convém menciona os nomes dos defensoes do pudo: Daniel de de Fano em 566.
Vo tea em 559, e Giolamo
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romeu mndou esconder todos os nus que pôde; ms trde, Bermo gbr-se-á de ter consegudo de um mgo pntor que vestsse todas s sus obrs; vrm-se bspos ms expedtos, como o d Mlns, madar destrur todos os qudros, tods s estátus que hes precerm impudcs. A retrd ds estátus pgãs do Páco do Vtcno, por ordem de Po V, procedeu do mesmo espírto. Esse movmento de pudcíc chgar o extremo com o pp Inocênco VIII, que mndou cobrr com um camso um encntdor Menno Jesus recém-nascdo de Guercho5 Ms o esforço por corrgr os ntgos erros estendeu-se spectos que nd tnhm ver com o pudor. Form bnds ds grejs não somte s gurs excessvmente despdas, ms tmbém s persogens nútes, os epsódo s supér uos, tod ess prf erná que dv às ob rs d Resceç um toque ptoresco muts vezes encntdor, ms não muto crstão. Paoo Veronese fo levdo expcr-se pernte o Snto Oco de Veneza por ter coocdo num Snt Ce guras mpróprs d grvdde do tem só soube responder que s coocar á pr preencher os vzos no qudro e dexá-o bem", dto o que he ordenrm que retocsse a obra no prazo de três meses. Não é necessáro dzer que se proscreveu cuddosmete tudo o que pudesse evocr, n rte, os err os doutrns co ndedo s. Du rte os nos que se segurm medtmente o Concío, os cesores regosos nvestrm té contr s trdçes pócrfs de que os mestres d dade Méd tnhm feto tnto uso. Houve pntores que form repreeddos po r terem mostrd o Sntíssm V rgem desmd o pé da Cruz, quado o Evngeho dz que e se conservv de pé Stabat. Mas trde, esse rgor tenuou-se, ms o mundo dos pócrfos tornou-se etr mort e os rtstas modernos hverão de gnorá-o quse por competo. Ao esforço negtvo correspondeu um esforço postvo muto mas co sderá ve. A Ig rej do Con cío de Treo deu-se co t do pap e ap oogéco que rte pod desempehr, e, ardete e pxonad, rsoveu utzá-a n mens tref que empreend pr enfrentr heres e refzer s bases do crstsmo. O novo nteresse d Igrej pe rte é o grnde cote cmento de ste períod o 6; o ps so que Rensceç sob retu do do sé cuo dos gênos mrcr o trunf o do ndvduasmo crado r, o prodo (45) Deese notr contudo ue o momento se mtou mgens coocds s grejs As deco rções pgãs muts es bem res contnurm ser cets nos pácos mesmo nos dos pps coo no páco Frnese por exempo É me Mâe sofrer um oução Ee própro (46) Fo sobretudo neste ponto ue os trbhos de o confess com um mgníc umdde n ntrodução o L 'rt réle No n d su or L 'rt rele n d Moyen Âge, escreer "Dornte d erá rtsts crstãos ms já não herá rte crstã. Os seus trbos posterores erm-no mudr totmente de opnão O seu gêo e su pcêc souberm descobrr em tod obr do pós-Concío de reo ue se ted desprer u móc e um poogétc ue correspondm preocupções do tempo
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que se seguiu o Conclio i corresponder o orescimeno de um rte cólic de crcerstics novs muio xs, d qul se deve dizer, bem d verdde estri, que eve enre os eólogos não só censores como ins pirdores. Essa rnsformção pr ofund dos ele men os da re viu-s e fcili d pelo fto de os próprios riss erem sido, pel inuênci do clim d époc, homens de fé em número cd vez mior. Nos úlimos empos d su id, Miche lnge lo sob dupla in uênci de Viória Colonn, sua m sic mig, e d Compnhi de Jesus, cujo esprio e méodos o entusiasmram comportou-se olmene como crisão, um crisão grve, ausero, chio de ngústi dne da more e do juzo, pono de er chedo exclmr Agor reconheço que foi um erro pesdo pixond ilusão que me levou fer da rte um dolo s oberano . . . " O ipo de rtist diletne e gozador d vida, l com Renscenç o inh conhecido, rblhndo ems religioso s e pgãos com o mesmo b rio e o mesmo taleno, desapareceu
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quase otlmene. vi muiplicrse ipo do értista prticnte, às vezesEm éseu de lugr, uma piedde cim do ocomum o casoel, de Guerchino, que ssisti à miss tods as mnhãs e ods s trdes i rezr um igrej; ou o do cvaleiro Bernini, que comungará dus vezes por semana e fará um retiro nulmente; ou o do piedoso, ms docicado, Crl Dolci, que frá voto de só pinr imagens cpazes de despertar de voção ns lms. Que rumos omri ess rte? Tendo re psdo constituir um form d doutina, o rtist era levd o a pens r que o tem dos seus quadros era prte essencial dess doutria". Ao psso que na época d Renscença o em d obra er muits vezes um simples pretexto par combiar com felicidade f ormas e cores, o que contará de f uturo e cada vez mais o longo do sécul o é quio que o rtist quer expimir, ou melhor, o que os seus coselheiros eólogos o convidam exprimir. E ssim, pós o Conclio de Treo, rmou-se um arte de combate, cujos protagoistas tomaram peito exltr tudo o que o protestanismo condeava O culto de Nossa Sehora, o primado de São Pedro, fé os sacramentos, no poder das orações pelos morto, na ecácia das obras, a itercessão dos satos , o culto das imagens e das relquias . . . , todos esses dogmas ou toas essas antiga trdições foram defendidas pea rte, liada da greja". s temas trtdos trarão marc dess intenção de pologétic combativa du rante mais de um século. Mas não for smente os ems de pensmeno e de ção da greja ridein que a rte explorou; foi mbém o seu clima. O ctolicismo renovdo pelo Conclio e um religião grave, paéic, que convidava lm el a meditr na Pixão de Cristo e mbém a considerr vida
O CONCIO DE TENTO E A OBA DOS SANTOS
e função da morte. A arte tomou esse caráter. Desligandose da idade de ouro da enascença, em que a própri arte cristã, cheia de serenidde, exltara tantas vezes a alegri de viver, a ova arte preceu continur o perodo do m da dade édia, tão carregado de terrores e ngústis. Já não exprimia o repouso em Deus, mas a terrvel aventura da busca do bsoluto, tal como os grandes extáticos a viviam. Já não evocava a belez da criação, mas o drama do homem, destinado à morte por forç do pecdo certos a rtist s do tempo como ldéz Le, de S evilha levrão ess tendência até mcbro, e a pomp a funerária, tão precida pelos j esut s, bem como os catafalcos xados a pedra, serão ainda sinis da mesm tendência. A obra- prima de sta a rte entre outr s, po rque se pode pensr tmbém cruel Deosião da ruz é o uo Final da Cpel Sixtina, a últim grande obra do velho grande mestre, concebid logo a seguir o sque de oma, na atmosfera tenebrosa desse drm, e relizd no mometo em quea agreja eolução inteior coincidi perfeitmente que esperava dos de seusichelngelo éis. Obr prodigios, prticmente com in cessvel à nossa sensibilidade, onde não há nada nem a menor porção d ar ou de pi sagem que permit a repousar o coração e a v ist, onde tudo está imp regnad o de uma atmosf era de chum bo fundi do e de vertigem, perfeita evocação desse dia de cólera inimginável de que fla o Dies irae, em que os tempos e os mundos se afundarão no abismo e e que, sob a mão rguida do uiz, os homens, montoados em rebnho como se vê no afresco, se setirão prestes a desabr de desespero e de terror. as, a lém das reaç es da alma de f é dinte do seu p ecdo e do cstigo, a. glória dencontrr-se-á oreconstituda que a arte tridentina procurou foi Dorvante, grej, renovd, na sua força e ns exprimir sus certezs. sta intenção por toda a parte exprimi-la-ão tnto a arquitetur como pintura e a escultura. As Anunciaões, s Tranguraões, as Ascensões, s Asunões, todos esses tems que mostram a terra ligada sobrenaturlmente ao céu, serão tratados com abundância, n mgnicência das nuvens e ds glórias, na prof usão d s cortins de ouro e pú rpura smbolo da gr ej triu n fnte. Também a arquitetura se lirá a esse esprito abndonando s hr monis comedids da enascenç, imitads da Antigüidde, os tetos aus teros, a decoração pintda e tmbém o jogo de sombras e luzes de que tnto tinham gostdo os góticos, adot um tipo de igrej novo, de que é modelo a célebe igrej de Ges em om, concebida e construd em (47) No �quemo ontuo que So oo d Cu lhe hm ontntemente " d1to entu
ca avnra 1 57
A GRJA DA RNASCNÇA DA FOA
1568 por Vgnol 15071573) pr Compnh. Fchds soberbs de ndres sobrepostos, colocdos dnte de um nve que lhes prece estr nh, frontes que não pssm de ornmentos, nterrompdos por estátus e pequens prâmdes, nves enormes, úncs, bobdds em berço, l deds por pequens cpels lters, cúpul monumentl no cruzmento do trnsepto, construção sem mstéro, que ms fz pensr num slão de pláco48 do que n cs do Deus dos pobres, tntos são os mármores de cor, os estuq ues e os dourdos que lá se enco ntrm esse é o tpo do edco relgoso, tão fstdo qunto possível do templo protestnte, que Reform ctólc dot, que Compnh de Jesus esplhrá pelos qu tro cntos do mundo ctólco e que perdurrá té os nossos ds. Do ponto de vst do vlor estétco, que nluênc exercerm esss dés sobre rte crstã? É dcl formulr um juízo, porque o período em que el se consttuu correspondeu o momento em que, desprecd gerção dos gênos d t Renscenç tln, est fo substtuíd por tlentos que, embor podendo nd ser tdos por mestres, já não possuím o podergrndes crdor edos seus ntecessores; e porque os outros gênos que o mesmo espírto do Concílo de Trento susctr em outros lugre s nd não tnhm nscdo ou ml começvm produzr . Em 572 E reo tnh vnte e cnco nos e ubens nd não er nscdo. D rç dos ttãs, em 1564 só Mchelngelo sobrevv em Rom. Em nenhum técnc se encontr o equvlente dos homens d vésper Vola o Vtrúvo moderno", Vasar construtor do láco dos Ocos (e ms conhecdo como bógro dos mestres), e mesmo alado ( I 58 580) quem Vcenz d eve su belez e Venez o s eu Sã o Jorge Mor, não têm o vlor de Brunellesch, de Brmnte ou de Mchelngelo. Em Benvenuo Celln 50057) escultur, o hábl e um tnto ctncoso tão dst nte d o espírt o d Reform ctólc! , que fez crr er sobretu do n Frnç, e o Sansovno 485570) utor ds ports de bronze d São Mrcos de Venez, nd têm oferecer que se compre s obrs-pr ms de Dontello, de Verrocho, e menos nd s do utor do Moisés e dos Esravos. Em pntur, o rmao 0450) com o su tlento rme, felz e sorrdente, ltur de tods s tres que connç do re de Frnç lhe trbuí, não poderá ser tdo como gul os gndes mestres. Um só exceção de mportânc se pode encontrr nest espéce de qued de tensão crdor Venez. N opulent cdde, rnh do Adrátco,
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48 Obseese no enno e a essão de onos oos e nos cas as gejs jescs não deve e esece e esses ocdoes d Des o esdos e não dos ocos elgosos nh o e e odos os s vsse o l e segsse a celebão d ss o conáo ds gles gócs e ed sssc de v o l
! O CONCLIO D TNTO A OBA DOS SANTOS
susern do Chpre, vtoros em Lepnto, que se nerv do seu própro esplendor sem ser nd que o seu declíno tnh começdo, três homens sou erm permnecer no nív el dos mestres d grnde époc o velho Ticiao t em 1576), que chegou um vnçd dde sem ter perddo nd d su cpcdde crdor e do seu fervor, ntes uferu d velhce um
Titoreto serendde soern que vnh coror rquez dos seus dons; luno de Tcno, dscípulo muts vezes ndócl, lho do (15161594), tnturero Roust, gêno smultemente rstocátco e populr, pxo ndo pels m enss super ces coor r o seu araío é o mor qudro conhecdo , decordor de grejs e de plácos, produtor de retáuos em sére, nexurível e vrdo, freqüentemente proundo o meo de um s somros fcldde; e Veroee (15281588), Polo Cgr de Veron, o pntor ds cores rends e sulmes, dos sós desumrntes, ds ceers umnoss e ds courçs de ouro, quem cerá hor de pntr o Pláco dos Doges ms retumnte ce d hstór d su pátr esse que, por s só, str pr tornr sensíves os olhos Vee Repúlc. Triu gór ddeereníssm Os tês mestres entrrm o sevço d grej reovd sem seguds ntençes nem rrependmento? Ser dzer dems. Houve nd muto de pgão e de renscentst em todos eles, e, o Amor aado, como no lustre qudro de Tcno, opôs-se nd muts vezes ns sus ors o amor proo Duvd-se de que estej muto de cordo com o câo do oncílo fscnnte Suaa de Tntoreto que se vê no museu de Ve, ornd de rceletes, perfetmete cpz de tentr os dos velhos ávdos que espretm enqunto se nh; e, pr ctr es um de tts forms dmráves, ]udite de Veronese será go ms do que um es pêndd cortesã venezn? Apesr de tudo, por um o prte d su or, esses mestres prestgosos d cdde dos oges etrrm em cheo n corrente relgos do tempo, ceerdo glór d grej o seu esfoço de irrdição, trduzndo o regresso à Sgrd Escrtur crcterístco do espírto d époc, exprmndo grvdde d fé e profuddde do dm crstão. A Depoição o túmulo de Tco, o Calvário de Veroese, s cnqüent composçes de Tntoreto Scuola de São Mcos, ete s qus o mpressonnte Ecce Homo, dão testemunho d tensdde do es pírto crstão n lm desses mestres, d mesm form que gus dos seus retrtos como o cél ere aulo !!! com o eu obriho, de Tcno , Caá decompor em como os seus v stos conju ntos ílcos (s Boda Veroe se) , exprmem à perfeção ltvez solene com que grejdepssou tr-se, mjestde dos pps e o esplendor d tdção renovd. Nem tudo, infelzmente, dev permnecer nesse nível, rte síd do Concílo de Treo. Como todos os grdes movmentos crdores,
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Rensenç incubou os seus próprios perigos. O mis grve er o mnei rismo Pernte os êxitos iniguláveis dos gênios, os mermente tlentosos procurrm surpreenderlhes os segredos e, como é de regr constnte, não encontrrm senão receits A importânci sistemátic dos seus métodos dsembocou em curiosos excessos; o formidável Deus de Michelngelo, re petido por Guido e Domenicino em milhres de exemplres, tornr-se-á um pstiche cd vez mis insípido; o Cristo de Leonrdo e s Madonna de Rfel levrão os Jesus de Guido e às Virgens fáceis de Dolci. O rigor disciplinr do Concílio e Treo, que intervinh de cim pr impor os rtists critérios moris imperiosos, tem e por vezes té mesmo modelos, giu n o mesmo sentido, gerndo um c onformismo piedoso que nm sempre fvoreceri rte religios. Não há dúvid de que um dos resultdos menos felizes d obr tridentin, tão grnde sob tntos spectos, foi o de ter con tribuído em lrg medid pr o êxito de um rte sgrd" em que já se não reconhecim os grndes cridores d Renscenç e, menos ind, os snteiros e os entlhdores de pedr românticos e góticos. Contdo, mesmo no mneirismo que derivv logicmente ds liçes dos gênios, e sobretudo no gosto pelo luxuoso, pelo glorioso e pelo de cididmente tetrl que rte do Concílio de Treo mnifestv, ind restav um probbilidde de que se opersse um renovção. O domínio quse excessivo dos meios técnicos, o mor pelos mteriis riquíssimos, o rdor místico que levv experiênci os grndes sntos extáticos, como tmbém ess misterios loucur que se poder ds rtes d decdênci com idéi de reconduzi-ls à inocênci ds su srcens, odos esses ele mentos se ssocirm pr suscitr um novo estilo, que i desenvolver-se sobretudo prtir dems 1570 e produziri sborossdeo utêtico herdeiro obrs-prims dos usterosmuito reformdores barroco, prdoxl Trento4 As rtes visuis não form s únics benecir-se d tent solicitue dos Pdres do Concílio músic tmbém foi reformd e, por um coin cidênci singulr, o contrário d pintur e d escultur, encontrou então os seus mestres e gnhou dm irável imp ulso 50 Qundo se encerro u dde Médi, músic religios, como tudo o mis, encontrv-se em cse; o (49) C neste volume o cap , par A chama art arroca (50) espto do Conclo de Trento expmuse muto poco nas obras lteáas tlvez poue a teologa, a mstca e os escrtos proramente esprtuas monopolzaram todos os dons e taentos É precso r uscar as verdderas orasprmas teráras deste tempo nos escrtos de Santa Teresa e de São João da Cruz A Jam irtade Taso, com o seu cenro resplandecente, os seus psódos ptoescos a
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exataão constante da ragem crst, corresponde, em certo sentdo, ao cma ue veo a recee a sua coroaão com a vtóra de Lepanto, mas de quantos se ntmentos medocres não está semeada, de quantos epsdos suspetos e, ao m e ao cao, de quantas mostras de um mero vernz de elgosdade, mas do qu de uma rego erdadera!
A IGJA DA RNASCNÇA DA RFORA
Renenç incubou o eu própro perigo. O mi grve er o mnei rimo. Pernte o êxto inigulávei do gênio, o mermente tlentoo procurrm urpreender-lhe o egredo e, como é de regr contnte, não encontrrm senão receit A importânc sstemtc do seus métodos deembocou em curioo exceo; o ormidável Deu de Michelngelo, re petido por Gudo e Domenicino em mlhre de exemplre, tornr-se-á um ptiche cd vez mi inípido; o Crito de Leonrdo e Madonnas de Rel levrão o Jeu de Guido e à Virgen ácei de Dolci. O rgor diciplinr do Concílio e Trento, que intervnh de cim pr impor o rtit critérios mor imperioo, tem e por veze té memo modelo, giu no memo entido, gernd um con ormimo piedoo que nm empe fvoreceri rte relgo Não há dúvid de que um do reultdo meno elize d obr tridentin, tão grnde ob tnto pecto, oi o de ter con tribuído em lrg medid pr o êxto de um rte grd" em que já e não reconhecim o grnde cridore d Rencenç e, meno ind, o nteiro e o entlhdore de pedr romântico e gótico. Contdo, memo no mneirmo que dervv logcmente d lçe do gêno, e obretudo no goto pelo luxuoo, pelo gloroo e pelo de cddmente tetrl que rte do Concílio de Trento mnetv, nd retv um probbilidde de que e opere um renovção. O domínio que exceivo do meio técnico, o mor pelo mter riquímo, o rdor mítco que levv experiênci o grnde nto extático, como tmbém e mterio loucur que e poder d rte d decdênci com idé de reconduzi-l à inocênc d u srcen, odo ee ele mento e ocirm pr uctr um novo etilo, que i deenvolver-e obretudo prtr dem 1570 e produzri borodeo baoco prdoxl utêtco herdero obr-prm do uteromuto reormdore Trento49 A rte viui no orm únic benecir-e d tent olicitue do Pdre do oncílo múic tmbém oi reormd e, por um con cidênci ngulr, o contráro d pintur e d ecultur, encontrou então o eu metre e gnhou dmrável impulo50• Qundo e encerrou dde Méd, múc religo, como tudo o m, encontrv-e em cie; o (49) C neste volume o cap V, pr A hama at baoa. (50) O espito do Conclio de rento expimiu-se muito pouco nas obrs iteráris tlv porue a
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teologia a mstica e os escritos proriamente espirituais monopoizaram odos os dons e tlentos É preciso ir buscar as verddeiras obas-primas literárias deste tempo nos escritos de Santa eresa e de São João da Cruz jam ibtade asso com o seu cenáio resplandecente os seus episódios pitoescos a exltção constante da ragem cristã corresponde em certo sentido ao clim ue veio a receer a sua coroação com a vitór ia de Lepanto mas .. . de uant os sent ime ntos medíocres não está semeda de uantos episódios suspeitos e ao m e ao cabo de uantas mostras de um mero verniz de reigiosidade mais do u de uma religião verdadeira!
O Conclio d Trnto, ao alto nua pintua do séo XVI na atedal de Mânua Ao l ado
Inácio d oyola 49-556 undado dos esutas eseve as
Coniuiçõ da nova ongegação; enabeçando a página vêese as iniais AMDG. Quado de osé de Ribea (?) Roa Ca Gea dos esutas
Clmnt VI, reao e Sebasao e Pombo Muse m seo horáro: Vacao Paulo o papa que covocou o Coco e Treo afresco o sécul XVI Ges Roma São Filip Nri, esboço e Rubes Saa Mara Vacea; povável rerao o caea São Carlo Borromu, e Rafae Uffz Foreça
São João da Cruz, gavua o século XV, scora, Mar; Santa Tersa d Ávila p aa por fr. Jua e as M serias 576 Camelo e Sev la São Francisco d Borja esculura e eo e Mea, Museu Muicpal, Bace loa; e São Pdro d Alcântara coveo fracscao e eas e Sa ero m seio hoáo
Filip e a spaha, o coheco eao e oso Sáche Coeo ceca e ; Museu o Prao, Mar m baxo, o
palácio-moiro d o Lourço do Ecoria/, cosuo po ua e Heera 0 9 a Sea e uaarama a basca ocupa o cero, equao a uvesae, a bboeca, um coveo e os aposeos eas, hoe asformaos em museu, se spõem ao seu eo o fom ao e uma greha quaraa, srumeo com que o má r São Loureço f o sup c a o o s écu o 1.
ao cafca a o d São Broomu ao ao, quao e Faços Dubos o Museu Caoa e Lausae Em ba xo, Hrqu que oeou o massace À ea, o e H riqu V d Frç "o pacfca o Reaos a coeção ova a, Uff, Foeça
o ao, a 'rvol do gx" gavu e 76 Museu Beae, Mão Nos e caes, à esquea, Hrdo Álvrz d oldo dq d Alb Uzi, Foença e eia Gilhrm d N o À
e .I Moo, e ro eao Elizbh rihKasse d Iglrr; quea, Naiona Gaey, ones m bax Mri Sr rih d Eói esen a escoa e Coue, co pa
}ohn Knox o eomao poesane a scóca Ao alo, a esquea paa a ea Jam I Stuart que un gavua o sécuo XVI, Bboeca acona, Ma) o e v IV o Terrívl ou a scóca e a Ingaera aona Pora aey, Lones) e a a Praga Rússa umnua XVI, ão baxo, os na aAnos dfnstra d a 2 3 e moa osécuo e 68 que Peesbugo fo o esopm m a uea os , Man e avaa, são ançaos po uma as eegaos o mpeao enano aneas o paáco o Paameno, o Haschn, peos baões proesanes conura os; gavua e Mean no foem 1Thatrum Europum•
O
riunfo da Igrja de
Rubens (ao alto), representa a Igreja como uma ovem matrona num carro triunfal; tem na mão um ostensório com a Eucarstia, enquanto um anjo a coroa com a mitra, símbolo sacerdota Os cavalo ssão q ueguados puxam a carruagem pelas vi rtudes teol ogai s da é esperança e caridade. Outro ano, m ontado , ostenta as "chaves de Pedro, smbolo do poder espiritua sob um pálio Conforme o costume da Antigüidade, os "inimigos venci dos - o pag an smo , vendado a "heresiapea comignorância, oelhas dee bu rro - são l evados cai vos atrás do corteo À esquerda, a dpoiço da Cru de Caravaggio Ambos no Prado, Madrid
O CONCO D TNTO A O DOS SANTOS
cnto reorino, cnto de irej por ntonomási, estv em plen de cdênci; prtir d As noa dos começos do século , su rve homofoni for substituíd por um polifoni por vezes encntdor, ms tmbém chei de combinçes ecêntrics, trvncd de elementos con fuso, profnos e populres; s melodis litúrgics servim simplesmente de tem pr s competiçes dos contrpontists, e, qunto às letrs scrs, que hbilidde não er necessári pr compreender um só plvr! A viésim terceir sessão do Concílio regiu com vigor contr esses erros Ordenou que se ensinsse o cnto reorino os novos clérios, proibiu que se mistursse no compnhmento qulquer cois de mu ou de ls civo, e pens to lerou músic ch md m edid ou urd" isto é, mrcd em nots e não já com os simples trços do cntochão , desde que se respeitssem s letrs litúrics Er o m d polifoni scr? Não Porque se encontrrm rndes cridores que souberm pensr su rte seundo s novs rers e, ceitndos, drlhe um brilho que el nunc conhecer O primeiro foi Cosanzo esat em 1545), cujo Te Deum ind hoje const do repertório d Sitin; depois, Goan n A nm ucca t em 157), cujos Maca hinos e motetos, sem deirem de ser polifônicos, cor respondim perfeitmente o novo espírito, e que compôs pr o Ortório de São Filipe Neri esses primeiros pequenos drms musicis e cânticos m ção de onde siu o novo ênero do ortório". Ms o chefe d re novçã o foi GoannPelug Palesna (1561594), ntigo mestre-cpel cidde de Plestrin, que o seu bspo levou pr Rom qundo foi eleito pp com o nome de Júlio . erddeiro gênio, prestigioso e fe cundo, obrigou os misnousteros reformdores dmitir que hrmoni consonnte, perfeição contrponto e o emprego supremmente hábil polifoni podim hrmonizrse com s spirçes religioss mis u êntics Homem de fé sincer, discípulo de São Filipe Neri, pr cujo Ortório escreveu tmbém ortórios", como teri ele podido compor um músic que não fosse de purez etátic e de plácid fé? Novent e três misss do pp Mrce lo é mis célebre , seiscent os mo tetos, qurent e dois slmos, inumeráveis ceca, sem flr num innidde de peçs profns, consti tuem ob r deste ê nio d músic, cujo Saba Mae ind hoj nd nos lábios de todos os ctólicos A su inuênci viri ser ecisiv té os nossos dis; depois dele, já não se fez mis músic religios Toms Lus de Vóa omo ntes E, sendo ind vivo, o seu luno e rivl, espnhol que residi em Rom, místico mis ltivo do que (15401611), ele, utilizou tão de perto s sus técnics, em obrs onde é sensível o his pnismo de Snt Teres, que o denominrm o cisne" de Plestrin ou o mcco", como chegvm dizer os mliciosos.
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I! O CONCIO DE TNTO E A OBA DOS SANTOS
cnto gregorino, cnto de igre por ntonomási, estv em plen de cdênci; prtir d Ars noa dos começos do século V, su grve homofoni for substitud por um polifoni por vezes encntdor, ms tmbém chei de combinçes ecêntrics, trvncd de elementos con fuso, profnos e opulres; s melodis litúrgics servim simplesmente de tem pr s competiçes dos contrpontists, e, qunto às letrs scrs, que hbilidde não er necessári pr compreender um só plvr! A vigésim terceir sessão do Conclio regiu com vigor contr esses erros Ordenou que se ensinsse o cnto gregorino os novos clérigos, proibiu que se mistursse no compnhmento qulquer cois de mu ou de s civo, e pens t olerou músic chmd medid ou gurd" isto é, mrcd em nots e não á com os simples trços do cntochão , desde que se respeitssem s letrs litúrgics Er o m d polifoni scr? Não Porque se encontrrm grndes cridores que souberm pensr su rte segundo s novs regrs e, ceitndos, drlhe um brilho que el nunc conhecer O primeiro foi Cosanzo esa t em 545) cuo Te Deum ind hoe const do repertório d Sixtin; depois, Goan n A nm ucca t em 57) cuos Maca hinos e motetos, sem deixrem de ser polifônicos, cor respondim perfeitmente o novo esprito, e que compôs pr o Ortório de São Filipe Neri esses primeiros pequenos drms musicis e cânticos m ção de onde siu o novo gênero do ortório" Ms o chefe d re novção foi Goann-Perlug Palesrna 526594) tigo mestre-cpel d cidde de Plestrin, que o seu bispo levou pr om qundo foi eleito pp com o nome de Júlio . Verddeiro gêio, prestigioso e fe cundo, obrigou os mis no usteros reformdores dmitir que hrmoi onsonnte, perfeição contrponto e o emprego supremmente hábil d polifoni podim hrmonizrse com s spirçes religioss mis u têntics Homem de fé sincer, discípulo de São Filpe Neri, pr cuo Ortório escreveu tmbém ortrios", como teri ele podido compor um músic que não fosse de purez etátic e de plácid fé? Novent e três misss do pp Mrce lo é m is célebre , seiscentos m oteto s, qurent e dois slmos, inumeráveis rcercar sem flr num inndde de peçs profns, constituem obr deste gênio d músic, cuo Saba Maer id ho nd nos lábios de todos os ctólicos A su inuênci viri ser ecisiv té os nossos dis; depois dele, á não se fez mis músic religios Toms Lus de Vóra omo ntes E, sendo ind vivo, o seu luno e rivl, 5406) espnhol que residi em om, mstico mis ltivo do que ele, utilizou tão de perto s sus técnics, em obrs onde é sensvel o his pnismo de Snt Teres, que o denominrm o cise" de Plestri u o mcco", como chegvm dizer os mlicioos.
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Em Rom, há todos os os um di em que prece que o espírito ispirdor d grej do Cocílio de Treo se tor preseç sesível, em que os bst ssistir às cerimônis que se deserolm pr nos setirmos trspor tdos e tmente es se clim o mesmo tempo de espledor e de gústi , de impulso místico e de digidde reov d que foi o d grej queles dis do século em que se relizou grde obr esse di é SetFeir St. O Pp dirigese em pesso à Cpel Sixti pr celebrr os ritos litúrgicos desse di sticdo etre todos, dite dos olhres dos éis. N su prodigios qued, s gurs do uízo Final precem estr li de propósito, pr restituir o homem o setido do seu drm, do drm de viver. Ms quem levtr cbeç otrá o teto ode prof ets e sibils motm um gurd medit tiv o ges to de mor sobero com que o TodoPoderoso, de mão estedid, cri eter mente o homem. É li, ess teção mud de tod ssistêci, que é ecessário ouvir, sob óbd, o cto sublime de Plestrin, o Stabat
roriedade exclusivaoudadeSixtina elevados ao céu or os mroeria vozes tão urasquequesãoarecem de arcanjos querubins É então, é li, o mometo em que o ugusto celebrte descobe por completo cruz e epe à dorção dos éis, que respladece o sigicdo de todo o drm histórico. Prostrd dite do objeto de so frimeto e de ifâmi, greja iteir setese trnsportd par ém de si mesm, libertd dos pecdos, ds frquezas, ds miséris de todos esses homes de cre e de lm que costituem; é própri lm cristã que se sbe prometid um destio de glóri e de luz, sim plesme te porque de ovo quis ser el à mesgem mrcd com sgue que o seu Deus lhe coou.
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III. O GNDE DESPEDAÇENTO DA EUOPA STÃ
ra do fana timo Num ds numeross ocsies em que explico u às sus irmãs de religião o sentido profundo ds sus orçes, meio sobrenturl pr pzigur s clers do céu e os furores dos homens, o pedir o Senhor que tivesse piedde dqueles que não têm piedde de si prprios", Snt Teres de Jesus, que no recôndito dos seus conventos de clusur sbi melhor do que ninguém o segredo de tudo, deixou escpr este queixume Meu Deus, o mundo está em chms!" E er verdde. No último terço do século , o mundo intei ro pelo menos Cristn dde inteir estv ferro e fogo. im-se reinos ssoldos pel guerr civil; outros que s gozvm de clm, liás precári, grçs um regime de terror; entre os Estdos, eclodim um vez mis os conitos sngrentos. Ardim fogueirs por tod prte, por tod prte se enforcv, se decpitv, se esqurtejv com mior semcerimô ni. Esse período pixondo con siderr-sei frcssd o n su vocção se, no seu declínio, tivesse cedido à mnsidão. Triunfo do fntismo, reindo d crueldde. Por mis doloroso que sej pr um el do Deus do mor, é preciso reconhecer que se deve imputr responsbilidde desse múltiplo drm à prpri religião, um religião certmente inel neste ponto à mensgem do seu Mestre, ms que ssim se estbelecer n imens miori ds cons ciêncis ps mil e quinhentos nos de luts, de contminçes polítics e de preconceitos profundmente rrigdos. Não é segundo os nossos cri térios liberis" e tolerntes" que devemos julgr os homens desse tempo pr os compreender; é preciso, como diz cndrd, rrnjr um lm de ncestl" E tlvez não sej ssim tão dicil, se se pens nos bismos de horror que podem conduzir o mundo outros fntismos, muito pr-
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A IGRJA DA RNASCNÇA DA RFOA
imos de n ós, que, domindos por imper iosos" ineresses sociis e políicos, pem mbém em cus o desino humno, o senido d vid Or, se no século o debe não se relcionv co more de Deus", ms com mneir de enender Revelção crisã, nem por isso er menos violento O problem d heresi e d tiude omr e fce dos seus fuores eve de ser equciondo pel grej desde s sus srcens; já er um ssuno bido no empo de Sno Agostinho Ms nunc eve um solução de niiv que p udes se ser plicd de mneir con sne Suvid de ou coer ção? Um e our form igulmene enlecids o longo dos séculos cris tãos Com os Pdres e os eólogos, grej rm, em princípio, segundo s plvrs de São Bernrdo, que fé é obr d persusão e não d forç" ms, n relidde, qunos dos seus lhos, e é dos seus chefes, não girm emene como se crenç pudesse ser impost pel coção! Chegou mesmo hver um horrível decret de nocêncio 111 que conselhv
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recusr os scrmenos, cuiddos e os ind remédios que não receber os que díum lhedoene so breviesse m consentisse ore! M sem ntão não serão legíims s medids de defes e de conrque conr os que, pior do que echremse à fé, o que fzem é degrdál, desnurál e, desse modo, induzir s lms em erro? O bispo de Hipon já o inh dmiido, com inençes de lgum modo proláics Num époc como o sécu lo , em que, n errí vel crise r vessd pel soci edde ocidenl, o que esv em jogo er própri concepção do mundo e do homem, como é que s lms crenes não hvim de er por leíims s medids que esmgssem s douris dversáris e permiissem o riunfo ds sus crençs? Abndonr os homens livre escolh de um fé preci rir os princípios os quis se conferi mis vlor do que à própri vid E ess rição foi rejeid elos dois camos Pelos dois cmpos, sim, porque nd seri mis iníquo do que fzer recir unicmene sobre grej Cólic responsbilidde dos drms que ensngüenrm Crisndde O fnismo não foi monopólio de ninguém Abundm eos que nos mosrm os proesnes dndo provs d mesm inrnsigênci cruel que os seus dversários, e reivindicndo os mesmos princípios em nome dos quis se cedim s fogueirs dos seus márires É Luero quem escreve Se ivermos poder pr isso, é preciso que não oleremos no mesmo Esdo dourins conráris, e, pr evir miores mles, mesmo queles que não crêem devem ser consrngidos ir à pregção, ouvir comenr o Decálogo e obedecer, pelo menos e eriormene" o que er ind mui o mode rdo Mis cegórico, o seu uilir imedio, o doce Melnchhon, quer que uoridde civil se rme d espd conr os fuores de dourins novs" Com isso, os dois
1 O GANDE DESPEDAENTO DA EUROPA CRISTÃ
chefes de ittenberg ludem os Homns, os Thoms Münzer e outros nbtists; ms estes hereges entre os próprios hereges, por su vez, não tinhm outr opinião U homem privdo de Deus não tem o dreto de viver, porque é um obstáculo lms piedoss!" Quem o dsse? O próprio Thoms Münzer, que não demorrá ver esse preceito literlmen te plicdo contr si próprio Sbese o que oão de Leyde fez durnte o tepo em que estbeleceu e m Münste r o reino de Siã o" • Ou tro ri vl de Lutero, winglio, está neste ponto nteirmente de cordo com ele e preg Foi o Senhor que o disse fzei perecer o perverso que está no meio de vós!" Não é preciso dizer que dos escritos de Clvino se pode extrir um ric ntologi de xoms de fntsmo o longo de tod obr Dnsio di que escreveu pós morte de Servet, Clvino repe te como lioti que é lícito punr os hereges" e que é com tod justiç que eles são executdos"2• Tem que o seu sucessor, Teodoro de Bez, retomrá com complcênci Pretender que não é necessário punr os hereges é comoenumerção dzer que não devem punir ossem ssssos de ppor e mãe" Monóton queseprosseguirímos diculdde muits págins E é no mesmo Bez que podemos encontrr conclusão de tods esss máxims Que é liberdde de conscênc? Um dogm dibólico" 3 Não houve exceçes ess unnimidde no fntismo? Pr honr d humnidde, devese dizer que sim Houve té um home que tentou opor-se à corrente com um heroísmo pouco comum Sbasin Castllion, que, expulso de enebr por Clvino4 e reduzido prticmente à miséri, compõe em 1554 um trtdo pr provr que não se encontr em tod Escrtur só frse justique o suplício hereges Ness obr, sustent queum existem dusque espécies de hereges do dos ponto de vst relgioso os hereges de condut, que devem ser corrigidos pel nstrução e pelos exemplos de vid ret; e os hereges de opinião, que é impossível julgr, pois o seu crime se veric no fundo do corção, for do lcnce d pre cçã o dos hom ens sse homem est v simp lesmente vnçdo demis pr o seu tempo e tlvez tenh cedido o gos to do prdox o , qundo contin uv Depoi s de ter muits vezes procurdo sber o que é um herege, não descobri outr cois senão que nós consdermos hereges todos os que (I) Sobe ne, c ol IV, cp V, p bld rc d uma rvluçã;obe Joo de Leyd e o "eino de Sio, c bd. p. Nva dcu nv dram (2) C ol IV, cp.V, p. A fra d Ml St (3) e de um n imo que no exclu io do ciden e. N Ri , o elogo o de Volo kolmk, opondoe ee do bom Ni Soky, exclm " um eege com ppi mo ou máo pel oo, coneendoo, exmene mem coi. Aliá, moe edime o ppio eege, poque diminui u eponbiidde dine de Deu 4) C ol IV, cp.V, p "O aravlh cmbt.
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A IGJA DA RNASCNÇA DA RFORA
não concordm com noss opnão". outro lugr, dz nd ão provm os noss f é queim ndo he reges, ms m orrendo por el" . . . Plvrs de um profunddde dmrável e que té hoje não dexrm de ser ver ddeirs. O que Cstellon formulv tão bem, hv homens esplhdos pel Europ crstã, muito especlmente entre os humnsts, que o pensvm e tinhm corgem de dzer. Assm erm os do Cenáculo de Meux, esses obstndos d espernç que não sbm odr". Assm er o grnde São Thoms More, que vr dr vd pel fé e que escrev n su Utop Todo o homem tem o dreto de confessr relgão d su preferênc e de procurr converter o seu vznho pel forç d rzão, bem como pelo trto mgável. Ms deve bster-se de ser gressvo em relção às opnões lhes e de recorrer à volênc como rgumento". Assm erm tmbém rsmo, Rbels e város outros, em todos os píses, em tods s conssões, fossem protestntes ou ctólcos. Elementos de um tercero rtdo" que
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levrá muto tempo, trunfr, ms cuj exstênc es q ue po rádc, o tempo, lo ngo mutíssmo de todo este drm, é consoldor To ms esses moder dos n ão er m menos bons crst ãos menos bons ct ólcos ou menos bons reformdos, conforme os csos , nem se pode confundr J eh Bod n, tolerânc de que dvm provs com o cetcsmo de u ntepssdo de Byle e de Voltre, prtdáro de um relgão nturl que, tl como expõe, tomv tods s prêncs de um postvsmo. Ms ess ttude seren não correspondi um époc que trvessv um crse de conscênc tão grve e pr qul não crer er nd ms nconcebível do que condenável. Os que dotvm ess ttude erm denucdos, cr tcdos, vlpenddos nos dos cm pos Clvno trt Cstellon de est peçonhent" , e durnte muto tempo su nuêc fo quse nul só se vrá fzer cso deles qundo, esgotd e csd de crncns, Crstndde compreender por m que, se os rmãos nmgos se com btem, rrscm-se perecer uns e outros . O Edito de Nnteterá de es perr trnt nos nd. Por que e ntão o dr m sngr ento cr ncn troz", como tnh dto profetcmente Ersmo , que se vr gnhr corpo nterormete os nos sessent, tomou prtr do últmo urtel do século V um m pldão e um volênc novs? Por dus rzões. A prmer dz respeto às próprs dés relgioss. o momento em que morre Clvno e em que se encerr o Concílo de Treo, observ-se nos dos cmpos dversos um crrmento de posções nem o rígdo sstem genebrno nem o rígdo sstem trdentno dexm espço às comodções, às contemporzções; são dos combtentes que s e enfrentm courçdos de ço . A segud p redese com polítc, que teve clrmente o seu ppel terrível prtd quer
III O GRANDE DESPEDAÇAENTO DA EUROPA CRTÃ
se trte dos prncipes lemães, poidos no fmoso prinpo cujus rgio jus religio quer se trte dos reis d Frnç, inquietos nte meç de ver o seu reino cindido em dois; ou dos nobres frnceses, resolvidos imporse o Estdo; ou ind dos burgueses holndeses, exsperdos contr os funcionários espnhó is por tod p rte pss m en trr em jogo poderosos interesses excessivmente temporis. A liberdde religios, essa cois estrnh e ridcul", como diz um cronist emão do tempo, é tato menos ceitável qunto não há dúvid de que levrá um espéie de onjur permnente contr segurnç dos Estdos, conjur n qual i tervirão s potêncis estrngeirs, lids os revoltdos de d pís. E ssim, elevdo à ltur dos grndes con it os em que se e nfrentm s fçes , os governos e os povos, o problem religioso vi ser resolvido por soluçes sngrents, cujo horror será grvdo pel vstidão dos meios de que se lnçrá mão.
Catolcsmo e poltca a Espanha de Fle 11 Se lgum prncipe encrnou totl confusão entre ordem religios e ordem polític, mrcndo um à outr os seus pricípios, ms or necendolhes o mesmo tempo os meios de ção, foi relmente esse rei misterioso, nimbdo de glóri, ms tmbém durmente mrcdo por guns reveses, que Espnh viu reinr soe el durnte segud metde do século em que se relizrm os seus mis ltos destinos Filip 1 6 198) É dicil flr sem pixão deste homem, que já em vid sustou os juzos mis contrditórios, ms igulmente violetos. Demôio do meiodi" ou rei prudent e" ? Déspot ou gênio ? Esse ser rz io , de mem bros esguios, cis inquiet, meiosorriso de tmido, tl como iiao o pintou os vinte e cinco nos, crregou sobre os ombros durate quret aos, sem um segundo de frquez, o peso de um império gignteso e isso é dmirável. Ms que queri ele, o que é que tinh em vist? Por que se meteu por três vezes em terrenos onde os lucros clculados ão compensvm os riscos que corri? Ninguém jmis penetrou no segredo desses olhos glucos, desses trços imóveis, desse rosto brno e louro de mengo converti do em espnhol té à medul. E quem sb e se, n terr ível disciplin que se impôs si mesmo, não ltejv votde heróic de resistir às forçs interiores de desgregção que lhe tinh legdo su ieliz vó Jon? Preces e com ele o Escori, esse prodigi oso m onu mento que fez brotar do solo, mil metros de ltitude, no cos rochoso d Serr de u darrama, etre s esóris de forjs bndonds e tufos de es mrgs, um
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A GJA DA RENASCENÇA E DA REFORA
tempo fortl ez, plácio, con vento, mi nistério , oss ário , cuj plnt reproduz form de um instrumeto de tortur, cuj existênci record um vitri milit r, ms que e stá posto sob proteçã o de u m mártir 5 Ali, num solidão totl, uns setent quilômetros dess j á tão sol itári pequen cpitl, Mdrid, que ele mesmo criou de um modo completmente rticil no entro geo gráco do pís, dedicou-se com pixão, di ps di, mnobrr pessol mente gigntesc med de os com que o seu poder envolvi o mundo Ns su nteâmrs usters, d e predes brncs de l, c om desco nfortáveis cdeires de mdeir de esp ldr lto, perm necim em bixdores, p reldos, conqistdores de licenç n mãe-pátri, grndes cpitães, à esper de serem recebidos; o brilho mreldo dos círios iluminv longos rostos secos, se melhntes os que pintv El reco, hábitos brncos de inquisidores, co lrinhos engomdos sobre gibes de veludo negro, e ninguém flv senão em voz b ix Do o utro ldo d po rt re l, estofd com um tpeçri com s rms reis, o homem frnzino trblhv doze hors por di, con trolv resms pessolmente todos vericvnão todos os documento, cobri de ppel comos pormenores, su n cigr, interrompendo o trblho seão às hors cnônics, pr pegr no breviário e rezr. Os recurs os que mne jv pr seir os seus princípios ou os seus onhos erm prodigiosos Seu pi, Crlos V, tinh -lh e deix do pen s metde ds coros que renuncir, ms ind bstvm pr fzer dele o mis poderoso soberno d épo Espnh, Mlão, o reino de Nápoles, Sicíli, Srdenh, o domínio borgonhês do Frnche-Comté, o Artois, os Píses-Bixos e s imensides ind desconhecids que Pizrro e outros ventureiros de gênio tinhm ddo à su coro belo domínio pr um príncipe de vinte e cinco nos! Embor tivesse comprometido um prte dos seus rendimentos como grnti dos empréstimos levntdos junto os bncos germânicos, er, sem dúvid, grçs s glees d Améric, o rei mis rico do seu tempo. E o mis forte militrmente 150000 homens, número enorme p r o tempo; chef es pres tigiosos o seu se iço o duque de b, o ão de Áustri, Ale xndre Frnese ; e ess in fntri" recrut d entre nobrez , cujos solddos-senh ores" 6 já se tinhm p or i nvencíveis" Tinh ele consciênci dos germes mortis que o seu glorioso império trzi no seu íntim o D vse cont de que ess mré de ouro e prt que ivdi Espnh desequilibrv economi e costumv os homens não tr-
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(5) Sabese que Fiipe mandou construir o Escoria em memória da vitória de SainQuentin sore os ranceses e que como essa vitória se deu a 1 0 de agosto de 1557 dia da esta de São ourenço quis que a planta reproduzisse a grelha sore a qual esse mártir dos primeiros tempos morreu pela é (6 eti mologia da palvra intaria é precisamente inntes isto é, "crianças, que na Espanha dignava os lhos primognitos das amílias da noreza (7 s minas de prata do Potosí tinham sido descobertas em 1543 e o processo para tratar a prata em bruto pelo mercúrio ora conseguido em 554; daí o enorme auo desse metal
II O GRND DSPDANTO DA UROPA CSTÃ
blr, peprndole um povo de dlgos, de pdres e de mendgos Pece b que os cmpo s do seu reno se despov ovm, que o seu c omérco deslzv p s mãos dos estrngeros, que os mengos se rrtvm com o jugo dos ocupntes, e que nglte, que vn descobrndo o Oceno, poder tonrse rvl ds sus enormes mbçes tlântcs Terá o ms teoso, o desconcertnte gêno compeenddo tudo sso Terá sdo exclu svmente dele culp se não pôde mpedr o seu pís de cmnr o sentdo p o qul tend stór Pr lpe 11, Espn, su Espn, er Espn do século de ouo, um Espn ureold de prestígo, que não somente usufruí de todos os dons nd inctos do poder, d rquez e d forç, como se revelv dmrvelmente crdor em todos os domínos. Er or em que língu csteln s mpun em todo o reno e ultrpssv m plmente s sus fronters, língu d qul rncsco de Medn celebrv o esplendor, mjestde, dmrável pomp, língu dgn de conqustr s ms províncs ns pregs ds bnders vtoross".15471616 Er or emlongínqus que o mnet de Lepnto, Mguel de Centes merguldo n por msér, conceb su obr-prm, esse Don Quote que, unndo s lçes d dde Méd à essênc do Renscmento, exltr té o extremo, té o nverossíml, pxão d glór e d ndependênc d su nção; or em que Lope de Veg, menno prodígo, e Gulén de Cstro enovrim s bses do teto dmátco. Er a or em que Tomás de Vtór, compostor ceo de cêc e de pão, se tornr rvl de Plestr n, com quem r compet n p rópr Ro • Er or em que, brotndo por tod prte, tnto em Vlênc como n Ctlun e em Cstel, o gêno pcturl d Espn tomv conscênc de s mesmo, em que Pedo Berruguete dptv vel polcrom esculpd o estlo de Mcelngelo, em que mutos estrngeros corrm trblr nos cn teros ds obrs res, or sobreudo em que vv em Toledo o estrno gêno, o técnco perfeto, o olo de penetrção ncomprável, o lo de zânco e de Venez que sentr melor do que nnguém e eternzr ns sus gurs rdentes e secrets lm místc e pxond d Espn Domenos Teoto ópoulos, El Greco (15471614. E er or tmbém de Snt Teres e de São João d Cruz . . . De tod ess glór multfome que jorrv sobre su Espn, não á dúvd de que, se tvesse de escole, lpe ter preferdo últm, glór dos sntos. Qundo, n grnde sl do pláco de Bruxels, num cermô n desconcertnte, seu p le pssr o f rdo, ouvr dele o s upremo conselo Meu lo, conse em tod su purez fé ctólc!" E ele (8) Cf c r N ph art
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A IGRJA DA RENASCNÇA DA RFORA
respondera Meu pa, assm o fare". E a esse juramento qus ser el du rante todo o seu renado, até ao extremo, até ao excesso. Como podera tra-lo? A fé faza uma só cosa com todo o seu ser, mpregnava a sua exstênca. Passava todos os das váras horas em oração, confessava-se com freqüênca, declarava não poder vver sem o Santssmo Sacramento perto do seu quarto, e as suas leturas eram quase exclusvamente os místcos João de Ávla e sobretudo Teresa. No momento da morte, atrozmente tor turado na sua carne, vra a pronuncar esta paavra de convcção sublme Muto mas do que as mnhas chagas, são os meus pecados que me fazem sofrer". Podemos perguntar qual era o sgncado exato dessa fé sombra, ansosa quas e dr íamos, antecpando-nos um pouco, j ansensta , e à qual parece ter faltado a or da delcadeza esprtua que é a msercórda. Mas não há dúvda de que essa fé governou a sua vda, pondo-he no coração a exgênca de serr a Deus e de defender os nteresses da sua greja. Pode-se estranhar que esses nteresses se confundssem aos seus olhos comDare os nteresses da coroa espanhola? cem vdas e o meu reno para não ter heregs como súdtos!" Flpe 11 era sncero ao proferr essas palavras, mas, ao executá-as com um rgor tão mplacável, não deu prossegumento tamém ao plano de centralzação e de uncação concebdo pelos seus antepassados sabl e Fernando? Mas do que nunca, a nqusção fo nas suas mãos um ns trumento de domno ao mesmo tempo regoso, poltco, admnstratvo e mesmo sc al. Podemos dzer escr eva um embaxador venez ao que o verdadero senhor do Santo Oco é o re. Nomea pessoalmente os nqusdores. Serve-se do truna para controlar os seus súdtos e para castgá-los com o segredo e com a severdade que o caracterzam. nqusção e Conselho real and am sempre de mãos dadas e a judam-se cons tantemente" . Sem querer car nos lugares-comuns da propaganda antcrcal, é necessáro reconhecer que a confusão entre relgão e potca atngu aqu o seu auge mutos nmgos do re foram consderados e tratados como nmgos da fé. Fo neste renado que se forjou a magem tradconal, ndendamente explorada desde então contra a greja o cortejo lúgure dos condenados vestdos de sanbnito acompanhados de coortes de cérgos, soldados e mon gs, o auto-d-fé" em que lhes era da a sentença, multdões compeldas a vr contemplar o espetáculo, e, para trmnar, uma nuvem de fumo qu su a até ao céu, exalando à volta o odor de carne hu mana calcnada . . .
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Apsar de este horror ter so muto menos freqüent e d o que s e dz, asta que tenha x stdo para que a conscênca cr stã se a ja com ele como se agu na França de Luís XV com as perseguções aos protestantes. Duas categoras de súdtos foram as vítmas desses teríves métodos de governo, uns e outros tdos como nmgos da fé e, por esse título,
O GRAND DSPDANTO DA UROPA CRSTÃ
ebeldes. Em pimeio lug, os mouiscos, ntgos muçulmnos oto convetidos à f oç, pentemente cstãos, ms n vedde mouos" c poneses lboiosos, n mioi pcícos. Fom os inquisdoes Pedo Ge eo e Dego de Espinoz que cegm conscênci el" com ob gção de foç esses inéis enunci às sus cençs secets. Ogn zm-se cont eles implcáveis incuses ns ldeis, pises de dlos, ptos de cinçs. Não demoou eclodi um evolt, sob o comndo de um descendente dos Omíds, e, de meí Mlg, em oo de Gnd, egão megulhou num bnho de snge. A éplc fo m Áusti e s sus tops epessão impiedos, levd cbo po João de npoltns. Depois de quto nos de luts selvgens, milhes de mou scos bndonm s sus l vous que té ecentemente gculu espnhol nã o consegui ecupe po completo e fgim p Áfc. Pimei etp em dieção à unidde de fé. . . A out etp teve lug simultnemente e de modo muto ms ce ledo hvidesses n Espnh pouc oosei ctólco, tlvez ms centensOs , potestntes ms me que existênc heeges em inquetv que não demoo u o gni z lut cont esses pequenos núceos e co t os estos de esmismo e iluminismo. Muito hblmente o inquisdomo Fernndo Vldéz enviou os seus gentes esses meios suspeitos p es pionálos e, seguir, lnçou s edes. Sevlh e Vlldold pncps ocos d heresi, fom rudemente fustgdos. Cnco gndes tosdeé, no de coe dos nos de 1559 e 1560 nqulm ptcmene tdo o e pod hv er de tendênci s lutens, esmists e clv nizntes n Pen ínsl. ntmdo pelo inquisidomo pesev é e con ess mssão o Snto Ofício, não tinh Filpe 11 ssumdo esse compomisso, jndoo sobe espd desembinhd no d em qe ent n Espnh? Nunc nenhum jumento foi ms bem obsedo Num odeé, um cpitão itlino que levvm p foge go o e Coo é qe vós, sendo dlgo, dexis peece às mãos destes monges um dlgo?" Flndo lto, e só dquel vez Filipe 11 espondelhe Se o meu ho fosse tão peveso como tu eu mesmo lev lenh p oge qe o hvi de quem!" Ms se e fácl desntel os peqenos gos potesntes d Es pnh, não o e tnto consego ns possessões coo onde hees já tnh tomdo posçes consdeáves. Foi qdo o teno nos íses -Bxos que Filipe 11 veo expement m dos moes cssos do se eindo, com evolt dos gueux, dos mlpihos" esgotdo lt cont os ebeldes e, po m, cisão dentv ds Povíncs Uds utoitismo e os métodos de volênc qebse cont âs de libedde dos clvinists holndeses.
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A IGJA DA RNASCNÇA DA FOA
Não é s no plno interno que se pode discernir n condut de Filipe um interferênci constnte entr os seus interesses pessois e os d re ligião que pretendi defender. su polític exter oferece tmbém exem plos chocntes dess mistur. É clro qe nem sempre convicção religos foi fonte primári do seu imperilismo, ms sempre se misturou tão in tens mente com os seus cálculo s temporis que é quse im poss ível disting uir onde começvm mbição e o orgulho e onde cessvm s intençes d fé. Vi sto em con jun to, o seu reindo prece e os historid ores t êm-s e compr zido em repre sentá -lo s sm como um empredimento múltiplo orientdo pr defes dos interesses do ctolicismo e d utoridde d grej em todos os cmpos d polític européi. Ms não há dúvid de que se impe introduzir muitos retoques ness imgem trdicionl do re do Escori, do cmpeão d fé. Depois de ter vencido em Sint-Quentin os seus inimigos frnceses, que dversário encontrou Filipe pel frente? O pp Pulo V9, lás tão mbiciosocontr comos ele. E odoreipontíce ctlico ctlico. não hesitou seus mercenários trops Ms em que lnçr políticospre conizou o esposo de Mri Tudor em relção à nglterr? d resturção d fé po r meio d po lítc de repres são que p rtic v o seu prpri o re o? De modo nenhum, ms d contemporizção tlvez pr mnter n Grã -Bretnh um ftor de debilidde útil os seus interesses. E qundo, ns negociçes de Cteu-Cmbréss, se trtou de lnçr espnhis e frnceses em ção conjunt contr os protesttes d lemnh ou de Gene br, Fil ipe II mostrou muito menos entusismo do que Henrique . S qundo per cebeu que, rvorndo-se em cmpeão d intrnsgênci, ssumiri lide rnç d o mun do ctlico é que dotou de itivmente ess titude. E ssim udou com tods s sus forçs o pp Pio V levr vte o Cocílio, embor enorme deleg ção que env io u Tre o mis de duzentos pre ldos e diplomts tenh d do p or vezes impressão de est r mi s o serviço dos interesses d Espnh do que dos d grej. Esse imperilismo ctlico nem sempre trouxe resultdos felizes pr Filipe . Houve um ocsião em que relmente triufou os olhos do mundo inteiro qund conduzu à vitri s rms d Crstdde prodigos btlh de Lepanto. bençod por Pio V, poid por todos os ctlicos d terr, su frot, comndd pelo seu meoirmão nturl Dom João de Áustri, fundou ns profundezs do mr s trezents vels do sultão Selim , dndo entender ssim o slão que qulqur tenttiv de invsão do Oeste mediterrâneo estri de futuro votd o frcsso (1571 Ms o Te Deum que o imperturbável rei scet entoou qundo 172
(9) Cf cp , pr A tentata pessoa do tee papa auo
II O GAND DSPDANO DA UROPA CRISTÃ
lhe vierm nuncir esse triunfo viri ser o único d su crrer de combtente d fé A ess imgem de glóri correspondeu, com efeito, um outr de n felicidde, em que mbição de ilipe e os seus plnos de resturção ctólic tmbém se fundrm um outr ventur mrítim, dest vez termind em desstre Declrndo guerr à fnátic Elisbeth, convertid em cmpeã d cus protestnt e n nglterr , terá o rei p retendido de fender somente cus do ctolicismo? Pode-se duvidr, tnts em s cuss olítics e econômics nos Píses-Bixos ou no Oceno que cntinuvm lnçr um contr o outro esses rivs cbeç ensngüentd de Mr Sturt não f oi mis do que um pretex to. A colossl expedição cento e trint nvios, dois mil e setecentos cnhes, dez mil mrinheiros, deenove mil homens embrcdos, sem flr dos trint ml concentrdos em lndres preci re lmente ter tod s s condiçes pr repetir n n glter r herétc vitorios operção levd cbo contr os turcos. Ms Provdênc
Invenívelingleses, A rmada não o julgou E sbe-secossd qul foipelos sorte d ncendáros scudid pelssim tempestde, brcos ds(188), pers por tod extensão ds cost s d Escóci e enclhd n os roc hedos sessent e cinco nvios erdidos, vinte ml mortos, tl fo o blnço de desmedid cruzd, n qul se jogvm demsdos nteresses tempor N rnç, sem chegr um desstre desss proporçes, polític c tólic" de ilpe 11 não conseguiu melhor resultdo Todos os pssos ddos pelo rei pro veitndo- se d c rise s ngren t em que se debti o reino dos Vlois, linhndo-se o prtido dos rigorosos pr nur por meo deles nos conselhos reis, judndo Lg com o seu ouro e trops , tudo isso terá sdo s omen te n desin teress d espernç de devolver à Frnç s sus trdiçes cristãs? Tmbém é de duvdr. E não prece que Colgny se engnsse qundo cusv os seus dversários de trzer no ventre Cruz vermelh d Espnh" Nunc foi tão evidente como nesses complexos e trágicos ssuntos contminção dos interesses políticos e relgoo, e s segunds-intençes do re espnhol form certmente fzer renr no Louvre su lh sbel O result do foi decepcon nte. Est á for de dúvd que ntervenção dos solddos d Espnh, té irromperem ns própr rus de Pris, não contrbuiu pouco pr provocr o soreslto nconl que permitiri Henrque V instlr-se rmemente no trono d Frnç. esmo os ctól icos frnce ses não p odim cetr ess indiscret in tromssão 0 de um estrngeiro nos ssuntos d su pátr, sob o preexto d fé ( O) nu pxo lgoso fo nocado paa a anxação d Pougal, lada a abo po Fpe 180 no d dos dnáscos epos qu o eóco e Do Sebastão sobno de Flpe po pat de ãe fo ao encono da o na batala d AlcáceQub, no Maocos, nua louca gloosa 640 cuzada Potuga panca sob o dono dos lpes até
!
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A IGJA DA NASCNÇA DA RFORMA
Como fzer o nço d poític de Fiipe 11? Do ponto de vist tem pora, prece stante decepcionnte pr o seu próprio reino. O lho de Cros V dexou Espanha mais frca do que a tinha encontrado, esgotada por tntos esforços desmedidos, à eir d falênca, incapz sequer de im pedr os corsáros de atacr Cádiz, e que zer tremer ngaterra; numa pavra, deixou o seu pís no decive d decdênci, que o sécuo V só vra conrmar. E do ponto de vist d cus catóic? O juízo dee ser mis matizado. Em certo sentido, foi tamém um poítca decepco nante as armas espanhoas no zeram triunfar a Contr-reforma" nem nos Países-Bixos, nem n ngterr, nem n França, mas no se pode esquecer, sem cometer uma injustça, que, se a própri Espnha se tornou um dos asties do ctoicismo, se Bélgica no foi submergid peo pro testntismo como os Píses-ixos hondeses, foi a Filipe 11 que isso se cou a dever. Ms, por que meios!, diz-se ... Ao que Joseph de Maistre respondeu muito quefoio pís d Europa onde as utas menos em sngue a Espanha do autoritário Fiipereligiosas 1. Na zerm Penínsuacorre his pânic, a nquisiço fez certamente muito menos vítims do que as guerras de reigio n Frnç e n Alemnh, menos que os triunis de Henrique V , de Edurd o V, de Mari Tudor e de Eiseth na n gaterr. Q uan to à confuso do poítico e do tempora, pode-se deporá-a, ms sem es quecer que Frnç de Luís V oferece disso outro exempo igumente deporáve • Além disso, gndo ssim, n o er o rei do Escori t otlmente sincero? No recôndito do corço humno, s intençes mis rets podem msturr-se quse inconscientemente com ccuos sem número, e é muito provável que esse príncipe scet, cujo sonho mis alto foi certmente ser um santo, tenha permanecido sincermente convencido de que, seguindo os seus próprios interesses, defendia tamém os da fé, os da greja, os da humndde. Tvez fosse próprio do espírito cruel dessa época servir s . cuss ms purs por mes pouco puros.
Na nça tnta e ei ano de oor A 1° de março de 1562, a sangrenta refrega de Vay2 desencadeou o drm que os espíritos mais lúcidos tinhm por inevitável desde que, no reino da Frnç, os assuntos reigiosos tendim tornr-se ssuntos
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(li) r ermo omplemene uso repeio de Filipe eremos de omprr u políi à do Rei riinssimo uí XV . o. , A a do Tempo CicoI. ande éclod alma, p V, L X ei citianimo A emelhnç impresionne (2) Cf ol V, pII pr ano contbado: o potetantimo anc toa-e m patdo poltico
II O GRND DSPDAÇANTO DA UROPA CSTÃ
poíicos e as duas Igrejas se orgaizava e cãs O éodo de co porização, experieado pea a dipoaa aaria de Médcis, rege e oe de seu ho aida eor aros IX 15601574) aogou o aee O oquio de Possy ecerrou-se iguaee co u facasso Nos capos da hapage, vie e oio proesaes fora abados ce feridos escapara por pouco Espoaeae, esaaa vioêcas sevages e diversos ugares do p aís: e Tours, duze os cav is as fora afogados; e Ses, deoiu-se o epo e daí seguu-se u o ue fez hugueoes e caicos abasecere os peixes do Ioe" oçava a ragédia, que devia durar ra e seis aos Forara-se dois paridos aagôicos ada vez e aor úro, os obres adria ao proesaiso, us por covicção, ouros co o propsio ais ou eos coscee de resur à sua casa a auordade que, u rio reguar, a oauia vha ado hava u sécuo Os B ourbos e os hâios ão poda dxar as ãos ivre s aos Guss, e esses arisocraas, passado-se para o capo dos heregs, arrasava co sigo, de boa voade ou à força, os seus foreros, por adeas ras, o que hes foreca ropas Por sua vez, os cacos, vedo o poder as ãos de ua iaiaa pouco segura, de u frág r adoesce, voavas para os hoes fores que hes parcia capazes de defeder a sua fé co ais corage; as suas Memórias, Miche de aseau osra pefa ee coo, a parir de cerca de 1560, se ipôs ere os bispos, os padrs e os p regadores a idéi a de que a auoridade rea já ão basav a para ga a os dreios e as oporuidades do caoiciso Esava já preses odos os eeeos de ua guerra civi, icuído o vago seo de cera que observavapea poraa oda pare,e pea udispesa reio duraee pea crise se ecoôica, de apreços de sodadossacuddo e capãs Á usa aps o raado de aeau-abrésis, ue pusera à guerra co a Basava que u dos ados oasse a iiciaiva do coo para u o pas ieiro pegasse fogo Fora os proesaes que, jugado-se aeaçados, assuira essa rs posabidade: o íegro oigy3, o abcioso odé, e brev segudos por ua boa pare da arisocracia Be poda a aiora dos pasors eso aquees que precia à obreza, ais coo Fraços Mor A oie de La ochehadi eu desaprovar a revoa arada fora vados 1) Não sem hesitações e angústias se na Hstore Unversellede Aippa d'Auigé ue nua ena pattia, a mulhe do almiante oligny o intimou a pega em amas paa defende os seus oei gioná ios, e ue só onseg uiu deidilo uado l he disse ue no di a do J uo testemunhaia onta ee se não umpisse o seu deve á uem se pegunte espe ialmente uie Romie) se não ouve nessa de iso um gave eo e se não teia sido do inteesse dos potestantes ontempoi ao máximo ontinuando a sua popaganda sem onee foças supeioes dos tóios a oasião de os esmaga
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A IGREJA DA RENASCENÇA E DA REFOA
de vecida peas suas ropas O riso dos Evagehos cedia o ugar a esse riso de pisoa" de que faava osard Esraho e paradoa especuo o que oferece essa Fraça da seguda eade do sécuo , esvaidose e sague e, coudo, oda respade· cee d e are, de ouro e de beeza! P orque ão se pode esquecer, o oeo de reaaros esa ragédia, que os seus episdios se dera eaaee a época fecuda e que os hisoriadores da are e da ieraura os osra a Aa easceça o pice do seu desevovieo o país Na hora e que coeça os grades ebaes sagreos, surge do chão aravihosas cosruções e que se cojuga haroiosaee a radição fracesa e a da arquieura csica, iporada da Iia Por oda a pare, picéis pres igiosos cobre supercies ou aiza poreores dos ais perfeios re raos; esão e pea aividade úsicos que vão reovar os eeeos da sua are; e avez uca se eha escrio ao e prosa e sobreudo e verso coo esse oe o e que a ígua f races a, defedi da e iu srada"
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por Esa esres, oa caba da cera sua perfeição aividade ierriacosciêcia pariha e edida do draa do epo, que r coa doo, co o faze os eoriaisa s M ouc e ase au, quer paricipado ee peo cobae Surge assi ua ieraura proesae, que, de Agrippa dAubigé aos aôios auores das aeações popu ares, ocupa o seu ugar as uas da refora proesae Mas, ao ado da eraura egajada", desevoese ua oura, be ais abudae, de feiura ais agradv, hedoisa e aé pagã O eso se passa a are, ode a produção ais iporae parece er coo propsio egiiar e caar a aegria d e viver a aegria de viver, aé esses epos de sagrea iséria! Apreeee, pouco ipora que a escuura de Ligier chier (15001567), co o subie raido" de eé de haos, bradido para o céu o seu coração a ereidade de u braço esqueéico, cor respoda e cero seido à rgi ca aosf era da época a ão se r qu seja soee a herdeira das agúsias do sécuo XV agora que s e cocue habord, Aboi se, Aza yeideau, coue, Dapierre, Vaeçay e aos ouros caseos" que o rei e a core visia sucessivaee, e oga caravaa Pierre Lesco cosri o (15101571) Louvre, Phiiber Deore (15151570) é seu feiz riva co o caseo de Ae, o geia e iserioso cize de ea Goujo (15151568) redescobre por iuição a beeza dos aigos, e Geraie Pio (1535150) vai do re e sereo reaiso, co o seu Le Cacelie de Biague, à graça jovia dessas ifas a que chaa virudes" Berard Paissy (1510150), co o roso isad o à boca do for o e a aa a ar der por o uras ui as agúsias, d à cerâica ua digidade ova, equao Léoard Liousi (1505 1577) abre à are do esae capos aida ieporados Piaiccio
O GRANDE DESPEDAÇENO DA EUROPA CRISTÃ
(15041570) eria os vasos cojuos que faze de Foaiebeau o cero de ua escoa e Beveuo eii cizea e fude aravihas Qua dos dois ou, ea ou seu ho Fraçois, peera ehor o íio a dos seres cujos raços xa para sepre co u graso ifaíve? bé a aura e que Goudie (15101572) esre de Paesria, oa (1532158 de Lassus, co os seus deiciosos oeos, Aoie de Baf co os seus jogos reados e preciosos, prepara à úsica perspecivas ovas E qu dizer da ieraura? A Plae e osard (15241585) ei Beeau, No du Fi, sobrevivedo a oaqui du Beay (15221560) assise coo especadores ao assacre de São Baroou e às grades caricias; o Discurso as misérias estes temposde osard, osra u acopahada e odos era idiferes aos diaceraeos da pária peo esro do dos arcabu zes que se deve escuar ua doce voz caa r: Que rida, vaos ver se a rosa ", co úsica de eha harda voie , que H e rique de Guise raueará quado aravessar o páio do caseo de Bois io ao ecoro dos assassios(1533152) E a reiceesão, sabdoria La Boéi e deseus Moaige e argade eida, u rea (15301563) ção cora as oucuras saguioeas do seu po orase chocae, que basa para revear a viaidade dessa Fraça o sécuo que agus aos de sesaez e de orde reabiiarão ão porque o país s see jove, depressa quado a crise iver passado vigoroso, esuae de seiva, que põe ao furor e se casigar a si prprio e que a vida he parece er ão pouco vaor Os chefes que coadar os exércios iiigos erão quado uio vie e cico aos: é ua idade e que se gosa basae de cobaer por cobaer, as que se apre cia abé os beos gibões de couro aveudado, as goas ipecáveis, os eegaes peiihos e poa, uio bordados, e as peas de garça o gorro aça -se, aa-se, orre-se As daas ds casses aas raze o vertugae ou saioe bobeado, que aiás a proege virudes pouco auseras Há Ó pera u risoho aspeco de fesa ese draa ipiedoso A aparição da a raça, co o Bailado cômico Raia precederá e aguas se aas · o assassiao de Herique 111... ese quadro ru iae de ua Faça respa dece e e criado ra de beza que deveos siuar as exesas achas sagreas dos assacres e oe da fé Nuca, o decurso de oda a sua hisria, à exceção do período do error revoucioário, essa ação, que sepre gosou e se procaar sábia e oderada, dará seehae exepo de vioêcia de sefreada, de feocidade iuaa assassiaos, iuidação suária dos fe ridos, assa cre das pop uações depoi s de oadas as cidades ao de u do coo do ouro, revea-se o eso desprezo pea vida huaa, agravado por faaisos de sia oposo, as idêicos o seu furor
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A IGA DA RNASNA DA FO
Seria impossível dizer que cruelades barbarescas fora cometdas de um lado e do outr o diz o jurista Pasquer, testemha ipar a, cao toerate . de o hugueoe é sehor, destr todas as iages, vioa as sepulturas e os túmulos, rouba todos os bes sagrados. Por sa vez, o catico maa, assassa, afoga toos os que cohee dessa sea e ass faz trasbordar os rios". Nos seus Comentários, o marech e Mo, gorioso veterao das guerras da Ilia, coa framete as abdates exe cuções de alviisas a qe proedeu a Guyee: oa-se saber os oas por ode eu tiha passado, pois peas árvores à beira os ahos se viam os restos os eforcaos". E, om sedo práco, aresea: U eforcado impressioava mais do que cem mortos". Iforao de qe os hab itates do vilarejo de T erraube davam gard a a he reges, o areha evia para lá uma compahia co a orde de despahar toos os qe ai se eotrassem". A orem foi exectaa eataee e, qao se acabou de matar o mo, os cadveres fora açaos ao oço a cae, fudo e co ão reeo se oaespa oáos o aque mão"era. mo vaoroso carra so o : " Fodees i qe beísso ho e ra aes muto maus". E setdo verso, o sudeste, m hefe cavsta, o barão des Arets, comete as atroidaes qe Cogy o qao e esa furiosa" Tendose apoderado de Mobriso , ob rgou os ef eso res a ra ça a atrar se do ato das m uraha s sob re as laças erçaas os se s soaos Em Moras, perto de rage, coa asteau qe ags os e fora precipitados das jaeas tetaram agarrarse às graes, as o arão ao cortarlhes os deos com ma críve desaae". Isso ão ed, aliás, que, epos e recociarse co a corte aps u eseteeo co os avisas, o desao barão reebesse o oar e ão Mge e decarasse co a aior esfaçatez qe a agra seão or reresáa e como meo e itimidação! Quer isto dizer que ão havia a Fraça itera mais do qe amas É possíve e ão , à sota e ambiciosos sem etrahas de serra? pois os homes que formavam as tropas desses chefes sagoetos era os esmos qe, coo catos, se amooava as grejas para rezar e moradamete aps as mssas os mesos qe, oo rotestates, caava salmos comovetes sobre o aor e a miserira, co o oração ão ro Mas o atagosmo thase toado ão voeo que too o seeo hmao se desvaeca. Aes de erçar armas o prero grae cobae
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(14) ontgne cont ue o óo onuc tendo eddo o o u oeu d d dlgo veddeente cooso e ue ofeec gndes esens, cosde coo seu o dsgosto o de nunc te convdo co esse o te eddo o ze d coc-o b d dc exte de ue e dotv e o dgno o ue t su tude té u o to feo coo esse tn os u coão cs sv o sent e nto
II. O GRNDE DESPEDAÇMENTO DA EUROPA RSTÃ
rtrcd n pnce de Dreu L Noüe que er corjoso sensto e pro undo coness Cd um dos que se encontrvm mntinh-se me pensndo consgo mesmo que o omens que v vnçr contr ee ão erm nem espnhs nem ingese nem tios ms rnceses vez dos ms ventes entre os qus tnh compnheros prentes mgos e que dentro de um hor seri precso mtr em-se uns os o utros o que mrm i o cenáro um certo tom de horror sem por isso dmnur corgem e ninguém". s resrção n á vez chve dess ms que não erm e moo nenhum nsensves ms que jugvm dever ser mpeoss e ome de Crs o . . . T o o cm do que se esgr no sécuo II por guerrs e regão" com ntenção de descredr é que th suscito ts msérs e crmes os contemporâeos dzm somene s gtções". No pno regoso esses embtes constturm um os ores seco o gr e despedçmento em que revot protete merguhu Igrej e Crso e no poco um dos Fom rncs que e evrm à152 ormção d pno monrqu utoriár. oioepisos cofrotos 153 ms redde ão se trtou seão o mesmo co que i erromp do po r trégus durou pero e ri o s e brngeu o Fr ç. Combteuse or tod pre. s princi recoros tiverm ug Normnd onde hv o rsco de esembrcrem os socorros gees. combt-se tmbém ns regões do Loire méio nes provcs rdos one os los psevm com su corte de cseo em cseo ond e Condé onhv encr vr um st o no s do" pr er e bse às sus oensiv com éns por ci rés cdde em cujs murhs Frncsco de Guse o gdo peo ro do rcbuz e Potro de éré. S uoeste tmbém não f oi po updo de Snt onge o Lngueoc e o Bérn. té ns ongnqus regões do eno e dos pes eos cessve que s pnces à utordde cetr os protestntes soimete estbelecidos empreenderm operções perigoss. Conudo por ms troz que reç o espetácuo e odo um reio esgüetdo ão se eve pesr nese cso em oerçõe de ge e vergur que movimenssem eércos umeosos semehes s e hje. Form rs s grndes bts esss guerrs de reigiã". reu 1 de novembro e 152 c co ão eá is que oze mi homens em nc Co né nçse á i ber C oigy co 3 de ouubro e 15 os ccos trezentos cvleros em oncontour enlerrão vnte e qutro mil sodos contr cerc de vte m roes tnte. À medid que pssrem os nos e or m dic pgr os mer enáos e s operções se rconrem num muidão de pequeos ei sos ocs os eetvos dmnurão ms. Comreeder ests guer
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A IGREJA DA RENASCENÇA E DA RFORMA
no é evocar anobras estratégicas be articuadas, co a sua cásica di viso e oto partes; é antes seguir o seu desnroar e cada província, e cada ciade, quase e cada aldeia; é aginar a aço de u grupo de anáticos nua cdade, a passage de bandos que pa, etorque, voa e ata; é vocar u terror quase gera, u soriento interi tente, as aterrador, análogo quele de que nos dará ua idéia a guerra cv da Espaa na década de trinta do sécuo . En, copicando anda ais as coisas eataente coo e ssa outra guerra civi que acaba os de evocar , a nteen ço estran geira . O seu ecanso oi pereitaente eposto pelo anceer ice de LHôpita, aando aos Estados erais eos que u francês e u igês que so de ua esa religio tê ais aeiço e azade entre s que dois ci ados da esa cdade, súditos do eso rei, que seja de reigiões diferentes Para poder trunar, cada capo ez apeo potênca estrangeira que le parecia raterna no pano reigioso Os caticos contava co anaEspana de ilipe 1, secreta, co a qua antina reações to estreitaso que, sua correspondênca o ebaador da Espna desgnava car dea de Lorena5 co esta única epresso o aigo Os protestantes, por sua vez, apoavase na ngaterra protestante Pesou sobre todas as operações iitares ua atosfera que ns oje no esitaríaos e qualicar de traiço Cegouse a sacricar os interesses da rança aos do anatiso, a ponto de se entregar o Havre aos ingeses, coo zera os reforados, ou de se introduzir e Paris tropas espanoas, coo zera os caticos; e be raros ora os que se indignara co seeantes anobras A poítica internaciona interferiu, pois, na poítica interorgeiras, ao longo de todosu esses anosdesangrentos. as tribuíra intervenções estra estabeecendo e trinta quiíbrio forças, n oEcon pouco para proongar ua guerra ratricida e que nenu dos dois adversários estava e condiçõs de dar ao outro o gope decsivo, as e que abos se dilacerara, acabando por azer do elo reino esse Cadáver da rança de que alará, por volta de 1598, o jurista Pasquier
Catarina e Cligny a caicina de Bale Coo ua tragéda de teatro, a das guerras de reigio dividiuse e três grandes atos, e no decurso de cada u dos três ua personaidade signicatva esteve e prieiro plano A concluso do draa será traçada
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(5) No a o mmo qu tina ndado o Smináio d Rim d qu flo tá m o u imo aliá amm aipo da idad.
III O GRNDE DESPEDAENTO DA EUROA CSTÃ
por Henrique I, quando a França, asada, desgotosa de tato sangue, se ornar por m apaz de reetir O ato etra, o do paroismo, será o de um prínipe hesitate, puado de á para á, moido por ebuosas paies e instintos ma ontroados Herique III O primero ato foi o de Cataria de Mdicis. A personagem é eigmátia sob muitos aspetos, ta omo aparee os retraos osto fehado, eterrado o oariho brao, gorda aos ses quarenta aos, de esta arqueada sob a pota do éu sombrio, grades ohos negros, gobosos e saietes, erdadeira máara de abadessa, omo diz Baza, distate e maerada, disreta e iquisidora" Aerta, eérgia, amiga das aagadas, dos festis e das farsas, iha ambém um ado do seu ser que ombiaa bem om as estes de uto que ua abadoo: a sombia paião pea itriga era ea a de uma autêtia ompatriota de Maquiae, e a imoraidade absouta ambém Não somee em poia sabe-se para que s utiizaa o eatador batahão das suas damas de hoor, sujeitas àastigos mais seri obediêia por todos peos mais grosseiros apiados pessoamete por os ea,meos, pobresmesmo pees sobre o tbueiro de Sua Majestade Do poto de ista reigioso, tiaa a espéie de indifereç superior aos dogmas e preeitos, que a fez esreer ao papa Pio I uma rta muito uriosa, em que he propuha rdzir a região aos madametos do Deáogo, o qe permiiria a todos reo heerem-se ristos de uma s fé! ntrado o jogo dos ampos adersos, uma muher d ta aibre ertamete ão itrodziria ee o faatismo reigioso, mas uma nia paião a de omadar por todos os meios os iteresses do troo que oupaa; e poria ao eriço dessa poia, ja mente om o se u inis mo, a sua ma jestade aura, a sa iei gêia prátia e uma iotestáe habiidade A intenção de Catarina de Médiis foi mater o prestgio rea aima das desordens iternas Coseguiu-o durate era de dez aos Qado a morte a desembaraçou quase ao mesmo tempo de Atoie de Borbo, de Franiso de Guise e do mareha de Sait-Adré, impôs a primeira paz de reigião", o edit e Ambise (março de 1563, qe daria à Fraça quatro anos de paz, e aproeitou-se disso para açar os adersários da éspera, reuidos, numa epedição que arrebato o Hare aos igeses De pois, o deorrer dos anos de 1564 e 1565 para diertir os fraeses, segudo os onsehos de Franiso I, empreedeu ua eta e stosa iagem peas proínias, a m de mostrar ao seu poo o joem Caros IX, que, tendo atigido os treze anos, aabaa de ser dearado maior de idade Mas foi uma trégua bem preária Codé e Coigy desoaam da boa-fé da raiha-mãe, temiam que o seero papa Po a eortasse a e-
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A IGREJA DA RENASCENÇA E DA REFORA
vrdar pla rprão qu Flip I lh iv fio proma, cao gu camiho Drroado m Drux, o proa ão davam d mara huma por vcido aaria, por u lado, parcia rcar uma vióri a xc iva qu a rga ao parido da forma calc a: co cdu librdad d culo ao hrg o ubúrbio da cidad, a criério do juiz local, a rdêca do alo magirado, dpoi od qur qu zm a prgaçõ publicam, ão a proibido ão ari oci da i çõ da ra iha, Mo uc xclama va furio o: N vcmo pla arma, ma o proa vcm por diabo d crura!" A hoildad rcomç aram, po rao, m 167 168 O codvl d omorcy foi moro um coma ravado m SaiD para lbrar ar qu odé iha crcado o calva dixaram bar m arac m Mocoour az, oligy romou a vaagm O jogo d balaça rva dmaado ao ir da raha para qu ão o coraja Ocialm, rriava profudam com a olêca d qu iham dado mora o huguo ao arm rar o r ada puo do palcio d Mocaux, ma ao mmo mpo gocava o caamo d ua lha Margarda d aoi com o jovm r d Navarra, Hrqu, qu ao quiz ao orara chf do parido calvia E a rla d Gasard de oliy(11 71 72) uia Ti ha m o dz ra ôm por um dalgo, po r um hom m d bm, ao, maduro, polcam prud, corajoo cor do co um, qu pava a probabldad amava a hora a vrud" Fora com pa com o crú pulo qu vmo u r a a gurr a civil dizia com frqüêca ao u compahro qu ão havia ada o mudo qu da ao" Era d apco agradvl, ério, d oho muo azui, d roo érgco magro Tão bom fracê como proa frvoroo, djava acima d udo a gradza da ua pria Não h dúvda dz ada ra ôm d qu ambic oo u muio par a o u r d qu procupou mphou muio m orlo grad"
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hamado para o olho ral por arlo I m 171, gahou im daam uma grad iuêcia romia grad coia ao jovm ri ava r urg raar a políica radcioal cora a Epaha a blcr uma grad aliaça com a glarra, com o prícip lurao da maha, com o Médc da T ocaa, com o aõ uíço com o urco O aíaixo acabavam d ublvar oava a hora d la çar à gurra d dro para fora" j hava voluro huguo qu, ob o comado d La oü, ajudavam Luí d aau a ocupar Mo alci quado ruiu m ari a 1 8 d agoo d 172,
III O GRND DSPDANTO DA UROPA CRISTÃ
para caament de Henrique de Navarra, a nbreza uguente parecia triunfar Nada di agradava a Catarina r um lad, nã admitia que a u plantaem na tutela d eu lh r utr, media a diculdade da ação fra da frnteira Eliabet I nã etava dipta a cmprmeter-e; príncipe luteran já nã impatizavam com cvinita do aíseBai x; turc acab avam de er b atid em Lepa nto; um exército de ref oço comandad pr Genli era aniquilado ante de atingir Mons O porte fio e altiv d almirante Cligny acabu pr exaperar a raina Entrou em cncav cm Henrique de Guie (15501588), lo de rancico, belo oç de vinte e di an, chei de ambiçõe e de audácia impiedosa, que via numa pl ítica ultra catlica a prtun idade deciiva da ua carreira E, a 22 de agst, quatr dia depi d caamento de Henrique de Valoi, ftur Henrique IV, um nbre d cã Guie, Maurevert, escondido numa caa, na equina da rua éSaintGer main cm a ouie, dipar ava obre Cligny que aíaequerd d Luvre um dedo, gule braç MaUma etavabala vivocrtoule e abia quem tina utra posto ra a arma na mã d aain Carl IX enfureceue Aca n unca mai te rei descano S emp re nova agitaçõe" i viitar f erid e anunc iu que vingaria crime d e maneira hrrível" À nite, Catarina encstu cntra a parede, como ninguém melr d que ela abia fazer, para que le cnfesae que almirante lhe diera em egred Carl tina entã vinte e di an, ma diante da mãe cntinuava a er uma criança alu Cligny tinha acnelad a reinar pr i prpri Catarina cu devairada eunid em ari para recente caament, nã etariam td ee nbre enre uguenote em cndiçõe de deembaraare dela Nã inuenciaria Cligny frac érebr d eu l O primeir glpe falara; era preci uprimir todo o chefe da efrma i o que le devem ter dit algun, e cm toda a certeza jvem e terrível Guie E crime abminável, mai hrrível em dúvida que á e cometeu em nme da fé, nã eria anal de cnta senão expediente deeperad de que e erviu uma grande ambiçã em apur Na tarde de 23 de agto, Catarina foi viitar lo Durante dua hra, pintule a ua cra em perig, eu irmão ameaçado, a mã ingee rrateiramente intrduzida n negcio da rança Ora ma ternal, ra ameaçadora e imperia, exaltu tã bem a ensibilidade doentia o jvem que ete acabu p r perder li teralme nte a cabeça T do o es conelheir mai éi, u m pr um Bi rague, itaian Gnzaga, duque de Never, marechal Tavanne, o cavaleir de Angulême , tdo ele pearam bre a ua deciã, mtrandle a guerra civi com prete a
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A IGREJA DA RENASCENÇA E DA REFORA
recomeçar. E foi eão que, uma rise quase de demee, o jovem rei griou a céebre ordem: Maa-os a odos, para qe ão qe ehm que me veha recrimiar!" Em pea oite, armou-se o pao do massacre: Guise omou a direção das operações. Foi decidido que s se deiariam com vida Codé e e riqe de Navarra, por causa do sague rea das suas veias. Na madrgaa de 24 de agoso, as milícias muicipais e os guardas suíços deram começo à operação. No úimo isae, a famíia real, omada de error, qis sus peder udo, mas era demasiado arde: já se ocava a rebae em Sait -Germa-'Auerrois. Ia evaar-se sobre Paris a arora de um da aroz: era o dia iúrgico da fesa de São Baroomeu, asoo e márr. Num isae, Herique de Guise dirigiu-se ao domcíio de Cogy. Forço-se a por e empurraram-se os guardas. Desperado peo barho, o amirae apareceu evoo um roupão. Um mrceário checo, oão aowiz, griou-he: Sois vs o almirae" Coigy respodeu: So e". Dpois acresceo: Prouvesse a Des qe fosse m homem e ão ada m caaha quem me maasse". Ferido o vere e depois apaado, respi rava. Na rua, Guis e grav a aos assassios que se ap ressas sem . Laçar am o moribudo pea jaea. O loreo recoheceo, afaso-o com o pé e depois reirou-se sem dizer paavra . A cabeça do G rade mi rae da Fra ça foi co rada para ser eviada a Roma e o seu corpo levado para o cadafa so de Mofauco, como o de um bdido. Epodu eão uma oga de assassios, m coágio sagiário. S se deva m maar os chefes, mas houve mai s de das m víim as. Eciada, a popaça erou o jogo e úmeros proesaes foram arracados a
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cama, degoadosdoouLouvre, af ogados megeras em deírio e p de orNavarra, o cos. ode Mao-se os corredores a por câmara da jovem raiha o seu escudeiro, o viscode de Léro, foi persegido aé ao eio. Levados à preseça do rei, Codé e Heriue de Navarra oiram a proposa: O missa, ou morte, ou Basia". Abjraram. Em vão o rei madou pbicar a tarde do dia 24 a ordem de c essar a ma taça e a pihag em, que ia de veo em popa : foi somee o dia 27 que o povo, embrecido, parou de maar. No ierior, Oréas, Roue, Toose e Lyo imaram Paris, mas o Deado, a Borgoha e a Auverge os goveraes ca icos coseguiram mpedr a mo radade. Qaas víimas hove em oda a Fraça? Não se sabe ao cero: ere oio e ria mi, segudo as esi maivas. Ere ea, o grade humaisa Ramus e o músico Godme. Berard Paissy, por simpes escrúpuo, foi apeas ecarcerado a Basia, e Miche de l'Hôpia oi esquecido as suas erras de igay, ode se ecorava, adoeado morreu de desespero agus meses mais arde. Ora arrepiado de orror, ora embriagado pelo sague, Carlos IX jamais esqe-
III O GRNE DESPEDAÇAENTO DA EUROPA CRISTÃ
ceria as atrozes visões de que tina sido responsável o seu equilíbrio mental não resistiria As repercusses internacionais foram consideráveis Que paulada para ns!", exclamou Guilerme o Taciturno, cefe dos rebeldes dos Países -Baixos Os catlicos fanáticos rejubilaramse E o papa? A sua atitude foi muito criticada, mas as críticas baseavam-se apeas nas aparncias São Pio tina certamente estimulado Catarina, dese á muito, a exermiar os ereges" proa-o uma carta de 1569 Mas o que ele desjava era a guerra aberta e não o morticínio coletivo O seu sucessor, Gregrio XIII, partilava da mesma opinião, e, quando ouvi dizer que a Corte da França preparava o assassinato de Coligny e de Condé, protestou sem reservas Cegou a car vermelo de ira ao saber que o cardeal de Lorena tiha trazido ao aticano o omem, Maurevert, que atirara sobre o almirate: um assassino!", gritou O Papado não teve, pois, nenuma responsabilidade na matança de São Bartolomeu, nem deque perto de longe tendencioso do episdio le nem foi enviado de Mas, Paris, iludido Gregriopelo XIIIrelato acre ditou que se tratava de uma batala bem gana, e exclamou que era mais grata do que cinqüenta vitrias de Lepanto" (esse bolohs sabia usar o exagero meridional) Depois disso, madou cunar uma medalha come morativa e encarregou asari de ioralizar sobre as paredes o novo triufo 16• da Igreja Esse erro viria a serhe duramete censurado No plano intero, a caricina e São Barolomeu trouxe uma co seqüncia muito grave a eforma frcesa mudou mais uma vez d feição Começar a po r ser opi ião, dep ois igr eja, depo is parido políico e exérc io ", segundo a expressão exaa de Léoard ; a parir desse momo, torous, segudo a opiião de Michet, uma república protsate", um cora Estado Ao abraçá-la, os obres tiham pesado quase exclusivame as liberdades religiosas da sua casta; agora, muitos deles esavam moros e quinhentos e vinte e sete tiham abjurado juntamete com Henrique de Navarra e Condé Os burgueses, aterrorizados, fugiam para Geebra e Lo dres Ma s, nos b urgos, no campo , a arraiamiúda sustto u a causa , cheada por modestos sehores do Béar, do Laguedoc u de ouergue Apoiada em Nmes e Montauban, em Sacerre e em La och, faciitaa peas atigas tradições comunais do Midi, do Sul da Fraça, a rpública pro testate" orgaizouse Em Millau, em dezembro de
154 uma assemblia deiava a cos
(16) Vese um om esclecmeo soe es[e eoso ssuo em Vcdd, Édes de rqe dsore relgesevo I, Les Paes e San-Barhéleme uce ome Les éemens de Rome e rémaon d massareem Rome a Xe s 191 (17) EG ond Le Proesan anças, is 195.
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A IGREA DA RENASCENÇA E DA FOA
tituição desse Estado esparso e utuate Deidiu-se prever o evatameto de fudos, a riação de ôsues eleitos e uma estutura miitar A demo raia aviista desetrahou-se em paetos e tratados otra o govero dos assassios Enquato um desses ibeos - Vida ações e costumes disso utos de Catarina de Mdicis esareia da raiha, Teodoro de Beza o seu Direito dos maisados sobre os seus súditos Hotma o seu Franco Gaia Dupessis-Moray ou Laguet as aôimas Vindiciae contra rannos traçavam as bases jurídia s de uma i sureição , desevoviam om um séu o e meio de atee dêia a tes e do Contrato socia reamavam a ovoação dos Estados Gerais para a esoha de um ovo rei Mou, as suas Memórias diz que essa propagada se estendia po toda a Fraça, que por toda a parte se ouviam os ampoeses aviistas examar que o verdadeiro rei da França eram ees, o povo soberano A situação que Cataria julgara louamente poder souioar peo meio atroz da ari ia piorou muito Minado pela tuberulose, pesadeos gasto pelos do seus amor, om amigos o soo etreortado por abominveis emprazeres que via os atigos apareer em-he esangüentados e om paavras duas de esua os bios, Carlos X nava-se iria a morrer em 30 de maio de 174, medido om terror as oseqüênias do seu ato , a maldição que o sague derra mado laçava sobre o seu reio, essa madição que Agrippa d'Aubigé, o poeta das Traiques iria atar:
Cidades brias de sanue e de sanue sedentas vós sentireis de Deus a terríve mão s vossas terras serão rro e o vosso cu de bronze Henriqe l e a Santa Liga
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Logo que teve oheimeto da morte do irmão, o tereiro ho de Cataria, H erique , o seu pref erido, a quem ea zer a rei da oôia , apes souse a deixar subreptiiamete a idade de Cravia para votar a aris e oupar o trono Tiha vite e tês aos Era um rapaz ato, degado, igeiramete uado, que ohava de ima, sem afetação, om uma graça majestosa e om muito à-votade e ao mesmo te mpo m uita reserv a Do tado de uma iteligênia otve, sofria de itermitênias da votade que o fa ziam pareer indiferente à oisa públia, quado a trazia o fudo do o ração À smelhana de Caros , teve falhas de arter até o mometo em que neessitou dele a todo o usto Mas, tão frívolo os detahes da sua vida como sério nos negios, a sua extravagâia, os seus aprihos,
II O GAND DSPDANTO DA UROPA CRSTÃ
s sus ms, lvds por vzs té o rdículo, m dscocrt xsprr um op o tts vzs mtd m suspso los sus tlts d ordor d homm d Estdo" • Prsogm tmt comlxo, vm-o pssr d scdloss mscrds à prátc d um dvoço x grd pôd-s obsr vá-lo m Ly o c omphdo um procs o gldo s costs golps d çot , rodr-s d mcbs dmsdo chcos, ms fzr um csmt d mor trtr crhosmt po m sum, fo o prmo r d Frç qum os sútos chm oclmt Mjstd" qu mcu ss título Ms th l ttu suct pr ssumr s trrív rsposbldds qu s crcustâcs lh mpuhm? O rdo d Henrque !!! ( 1 574 1 5 89) fo o do or dspdçmto d Frç, o d gur cvl coduzd com dco o ds gs trvçõs strgrs quz os trívs Tês gupos dvdm t s o ro os protstts, grupdos U clvst, ss Esto dtro dopl Estdo", hv chlu os ctlcos vlts, xltdos vtrcomo ms do d qudzr uc rsolvdos mor ts os mos s sus dés um trcro prto cujos tcts fícl cotrr, quto ms o foss s dés d Mchl d Lôtl msd o pro vt rá ms do qu volêc" , ms qu s c custâcs, o dsgosto provocdo plo sgu um stt d sb torvm tul Os prtdáros dst últm corrt rm chmdos os polítcos u os dscotts", dus plvs qu dsgvm com prpr os sus stmtos o su pogr Govrdors qu o thm utorzo crc, ctlcos trrorzdo tto pzo sgu drrmo, ots modrdos coscts d qupor logo gu shugu fust à su doutr, covrtdos rct s todos ls d sjv m rcoclço col pz tolrâc O s sus chf s o lho d Mo tm orcy, Dmvll, gov rdor do Lgudoc, flzmt, po rqu tr tv um mbcoso trplho, qu m smp sr útl à bl cus , Fcsc, duqu d Alço, o rmo ms ovo o r, prtdt stsfto smpr dsposto tudo Grçs o ovo prtdo, grçs tmbém à domávl sstêc chll Scrr dgs d So d Smr bíblcs , os p otstts, uto pouco tmpo dpos d trágc ot d gosto d 1572, drm-s cot d qu thm rcuprdo s sus posçõs N spç d clmr tod gt, Hrqu 111, ctdo por Ctr d Médcs, gc (18 xts sts lns tão usts do tto vvo qu d tou o duqu d vs ox ns sus Guerre e reon
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A IGRA DA NASCNÇA DA RORA
a Paz de Beauieu (maio de 6 utorizavase o cuto reformado em toda a parte menos em Pars concediamse aos protestantes oito praças de seurança" verdadeiros asenais de um cã que a partir desse moment podia manterse leamete em p de uerra e ter ivre acesso a todas as fronteiras criavamse cmaras mistas os Parlamentos prvinciais para ju ar processos em que estivessem em causa os protestantes coroa aprovava o Estado dentro do Estado". Como que os católicos vilenos não haviam de ripstar a umas m didas que es pareciam uma inadmissve demissã d rei? ranizaçã protestante, responderam com uma oranizaçã ctrára Durat s pri meros recontros, tinhamse formad confederaçõs armadas aqui e acá Loo que se rmou a Paz de Beauieu, quado se vi Cond, já ants overnador d Picardia e Navarra ser nomeado overnador da Guyenn, faouse ato e bm som de traçã Em Pronne, para mpedr jvem prncpe Cond de tmar pss d seu vern, d'Humres cnvidu s catóicos a aruparse uma santa e cristã união, a m de restaurar santo seviço de Deus e a obediência a Sua aestade": ascera a Lia que em breve se constituiria tambm Lanuedc, na Champan, n Nivernais, a B rnha Pars, ardrsame nte aferrada rtdxia rman, responsáve pea extensão da mrtandade, respndeu a ap faátic muitos padres e mnes que excitavam as mutidões ssim suriu um suno Estado detro d Estad", cm um r e audáca impacáve cabça: Henrique de Guise, da em diante conhecid pr e Balaé cutad", pr causa d feriment que acabara de rcber n cmat de rmans utrna d part f raa ps stas Sttzavas em quatr paavras: restbecment ntra catcsm" rcama vas bm at a deidade a ri, mas a msm tmp faas ds Estads Gerais para cas d sbra ir a sr a prram que he era prpost Guise mandu rizar uma ár aóica qu iava ratutament nada mens qu a Cars a E Fipe II eviu La emssáris com prmessas d susds rfrçs
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iha e p stuçã era, ps, mut rave para Henrique cnsciência diss? história abadnu já a imaem que frmu durant mut tempo a seu respeit: a d uma espce de ttre fardad apaixnad pr cachrrs e pr aes de máscaras O prmeir s res Capets qu teve a idia de estabeec er uma espcie de Cód era s trez ents sessenta artios da rande ordnação de Bis , que prcuru reranizar a economia fracsa, mpondo quadrs crprativs a tds s fcios, es tava certament e d ser um medcre as, nssa hra decisiva, tri
O GRAND DSDANO DA UROA CRS
sio necessário à frente do reino um outro homem que nã esse rebento de uma raça envehecida e condenada Em face da iga, Henrique não descobriu outro modo de proeder senão procamarse seu chefe e, depois de um ovo confronto armao, 7 as vantagens conce restringir peo Edito de Poitiers de ouubro de didas no ano anerior aos protestantes Estabeecidas essas garatias, or denou à iga que e dissov esse, imaginando um pouco ingenuamete que as sim se reduziam os dois campos à im potência Queria sincerame te trabahar por restituir ao seu pas a ordem e a prosperidae, e à coroa too o seu prestgio; foi nssa atura que instiuiu a Ordem do Esprito Santo, cujos cavaeirs he juravam obediência Em potica externa, co duzia um jogo suti por um ado, deixava o seu jovem irmão Francisco ntervir nos PasesBaixos contra a Espaha; por outro, não impedia que vários dos seus nobres se associassem ao grande projeto de cruzada contra Eisabeth da Ingaterra, forjado por jesutas exatados as essa potca de baança estava votada fracasso iga, nuncabem um isii Herique de Guise concordaria em ao enrar na aQuanto como u à ma crinça nada, e, quanto aos protesantes, não viam proveito em reunciar às vantagens aquiridas, tanto mais que dai por diate a União cavinista tiha um jovem cabo de guerra de rimeira ordem, cujo ardor e intrepidez sem igua galvanizavam as tropas enrique de Navarra, que, tendo votado à heresia, fgira de Paris Uma nova luta, sem vencedores ne vencidos, pareia cotudo enca minhar as coisas para alguma frma de acordo no momeno em que a questão da sucessão votou a inamar os ânimos Henrique III não tiha hos nem parecia capaz de têos O turbuento Francisco era o seu her eiro; mas, em 1 9 de junho de 84 num vômito de sangue, exirou Em virtud e da ei f undamenta a famosa ei sá ica" , a sucessão passav a ara Henrique de Bourbon, rei de Navarra" Henrique III reconheceuo Indign ação no clã ca lic o! O quê! Ver no t rono de Sã o us esse renega do, esse traidor r uma situação inquietante as o herdeiro guardouse de tirar proveito imediato da situação Permanecendo em Nrac, onde riva izava com a sua esposa, a raina argot", em aventuras gaantes, teve como diz d'ubign a abed oria de esconder se a trás de s i mesmo " as a sua mera existência era suciente ra exaserar as aixões Esontaneamente, em diversos lugares do reino, a iga reconstituiuse ntes mesmo de entrrem em cena os três Guises, o cutiado, o carde e orena e Mayenne Como que a imensa maioria desses caticos, que utvam á antos anos ea sua fé, odia admitir que um huguenote viesse a ser rei da rança Havia a lei fundamenta, sim, mas acima dea pairava utra ei mais imperativa Jesus Criso, rei da França, que tinha no pas
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o seu ugartenente, sempre cristão, a azer justiça" Essa reação tomou conta espontaneamente do prprio povo, para am de todos os interesses poticos Em Paris, a propaganda da iga conquistou a burguesia, as câmaras do Paramento, o mundo do uncionaismo púbico, a corporação dos açougueiros, os pequenos artesãos Aguns membros da nobreza apo deraramse de várias praças para prepararem a uta Châonssurarne, Dijon, âcon Henrique de Guise aertou Fiipe II, que he prometeu 50000 reais por mês Começou a ançarse a iia de que, no caso de morte do rei, os caticos reconheceriam como soberano o veho cardea de Bourbon, tio de Henrique de Navarra O papa Sixto V assinou uma bua decarando o navarro incapaz de subir ao trono da França Desenhavase a ameaça de uma guerra civi, pior do que tudo o que se tinha visto at à data Quase todas as grandes cidades no norte, no oeste e no este pegaram em armas contra aquees que se esorçavam por subverte a reigião catica e o Estado" O prprio carde de Bourbon intimava
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o reiHenrique a reunirIIIos sentiuse Estados encurraado Geris Épernon, enEm vão o duque de viado para junto de Henrique de Navarra, he supicou que retornasse ao seio da Igreja o herdeiro, como era do seu estio, imitouse a azer beas promessas vagas e juramentos de deidade O protesto dos caticos trans ormouse em utimato O rei deixou a mãe assinar o tratado de Nemours, em juho de 1585 proibiuse o exerccio do cuto protestante e os seus sequazes oram intimados a abjurar dentro de seis meses, sob pena de exio Henrique de Navara perdeu o direito à coroa A Liga triunava Foi esse o sina do que vugarmente se chama a oitava guerra de reigio", a mais onga durou oito anos , a mais vioenta A intervençã o estrng eira t orno use cad a vez mais ativa de se a poca do s Armagacs e do s Bo rgoheses, nunca a unidade da França estivera em tão grave perigo A popuaridade de Henrique de Guise não cessava de crescer Fraça diz um contem porâneo está ouca por es se homem, porqu e pou co dizer que está enamorada" Enquanto Henrique de Navarra, senhor do Sudoeste, derrotava em Coutras o duque de oyeuse, um dos avoritos do rei, o cutiado cosegua na Champagne dois modestos êxitos que uma hábi propagada trasormou em triunos do novo acaeu" A Lg estenda o seu domnio a três quartas partes do pas e desenvovia um programa destinado a vincuar a Roma o cero rancês renovado e a restitui à nobreza e às cidades os seus privigios e imunidades Henrique III econtravase totamete utrapassado peos acontecimentos Por meio de ontaigne, conservava o contacto com Henrique de Navarra as de quem mais desconava era do duque de Guise, e, quando este anunciou a sua chegada a Paris, proibiuo de á entrar O Acutiado ez ouvidos surdos
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à proibição rea e foi acohido riunfamene Iria ee obrigar o seu sobero a bdicar Correu esse boato, como ambm o de que Henrique III, que acabava de fazer enrar ropas na capia, se preparava para prender e taez assassinar o seu rval. Rebenou um verdadeiro moim, o dia das barrica (12 de maio de 1588), que causou a more de sessena sodados do rei, e que s a auoridade de Henrique de Guise conseguiu deter. Furioso, Henrique III fugiu para Chaes E foi então que esse rei que parecia perdio jogou com consum stúcia uma emve carada. Fingiu cocordar em udo com o seu feiz riva. No meouo ugartenene ger do reino e, nos Estados Gerais reunidos em outubro de 1588 em Bois, não s aderiu às eses d Liga como oi mais onge. Pubicar os decretos do Concio de Treo Pois cro Iroduzir nas eis f undamentais o ban imeno do s hereg es Com m ui to gosto as ee não ignor va que os jovens o ucos e oucas do crcuo d e Henrique de Guise, e especiamente a sua irmã ontpensier, mostraa aumquem s tesours de queboaia", se serviiam para osquiáo, como a vugarquisesse merovngio inéant e prepara a sombr su desfora No sábado, 23 de dezembro, aespera o Nata, mandou pedr ao duque que iess e conv ersar com ee no seu gabinet e Estavam á oito ho es de conança. Guise entrou e cumprimentouos; os oito getishoes evntramse, como p or deferência. E deu se o drama pu nhado po r ite e por rás, crivado de gopes de espada nos rins, Guise grtou e ão por socorro Como era paricuarmene fore, aida teve forças pra rsar o cacho dos seus assassinos at ao eito do re, date o qu toou. O cardea de Guise foi morto no dia seguinte, e o cardea de Bouro ç ado numa masmor ra. go ra sou rei" excamou He rique II I, e ssm escreveu ao egado do papa , e esou resoido a ão sofre mais ijúis em vioências". Os acon ecimentos precip iaram se com um a gica impiedosa reeião de Paris, que consiuiu um Conseho gera para coordenar a ação os caticos, rápida expansão do movimeno da Liga por quase todas as ciddes, nomeação do duque de ayenne, o mais novo dos Guises, como ugartenete gera do Estado e Coroa d Fraç", reconciiação de Herique III com Henrique de Navarra, inimação pp ao rei par que co precesse na corte de Roma a m de responder pea morte do cardea e uise . . veha C atarina inha mo rrido em jn eiro, desesperada Pejuro , promotor da heresia, assassino, sacrego", Henrique III enfrentou a tepestade com uma coragem que não se esperari de um eemiado coo ee. Toamente resovido a acaba r com a Lga, ao use a os p roteses e Nvarra e veio cercar a sua capita com trinta i homes
A IGRA A RNASCNÇA DA ORA
Mas o punha atrai o punha Na Paris sitiada, reinava uma excitação demencia Pregações exatadas, panetos, quadros expostos nas igrejas e at nas ras esquentavam ao máximo as imaginações Muita gnte boa estava sinceramente convencida de que, se os dois Henriques vencessem, cometeriam a s mesmas vioências que Eisabeth da I ngaterra cometera con tra os seus súditos caticos Ganhava força a idia da necessidade de um regicdio Um jovem jacobino de vinte e dois anos, Jacques Cment, ho de camponeses, rude e tacanho de inteigência, decidiu ser o instrumento da justiça divina Depois de ter orado e jejuado, e de ter sido encorajado nos seu s desg nios por visões mstica egundo decarou , apresentouse a 1° de agosto de 1589 no acampamento rea de SaintCoud, conseguiu ser recebido peo rei sob o preexto de ter segredos a comunicarhe, e, ogo que chegou à sua presença, enterrouhe um cuteo no ventre; depois, com os braços em cruz, esperou que os guardas o chacinassem ntes de morrer, Henrique ainda teve tempo de abençoar o seu sucessor, que acorreu a toda a brida de Meudon Henrque I paar
briase um novo reinado, q ue viri a a ser um dos mais beos d a histri da rança (15891610). Mas abriase na pior das consões D'ubign, testemunha ocuar, reatou a agitação qu se estabeeceu no acampamento de SaintCoud em vota do defunto, guardado peos dois irmãos mais novos Nobres senhores enterravam o chapu a cabeça ou jogavamno ao chão, gritando com raiva ntes sofrer mi mortes do que ter um rei huguenote!" Os prncipes e os grandes ociais reconheceram Henrique de Nvarra como rei da rança, ma s ee não podia i udir se sob re as dicu dades que teria de transpor; no entanto, não era homem para desesperar erique IV! Não há nenhum rei da rança que tenha deixado na consciência nac iona u ma rec ordação mais amigá ve e indugente Contudo, tinha muitos defeitos criatura de raça estrangeira, muito rme como mi itar, para tudo o mais tão uido como a água", era inconstante no amor, ine na amizade, faador e mais prdigo em cumprimentos que em ouro, muito rápido em esquecer tanto os benefcios como as injúrias; sem chegar a ser a água mentirosa" de que falo Shakespeare, era preciamente o contrário de um homem seguro Mas as suas quaidades eram sidas in teigência pentrante para captar os homens e os acontec imentos, paciência e bravura, o dom tão raro de saber rodearse das pessoas certas, e uma inesgotáve sabedoria Inimigo dos gopes de autoridade, dando às suas or dens a aparência de pedidos, queria, diz Pasquier, ser acreditado absou
O GRAND DSDANO DA UROA CRIS Ã
tamente, e um pouco mais que os seus predecessores, na condução dos negcios de Estado" Todo esse complexo conjunto de mritos e de ca rências fazia dele o tipo de heri que agradava aos ranceses, at mesmo pelo seu trato simples e familiar, pela bonomia um pouco trocista, pea bonda de fácil, pela conança em si prprio e na sua estre la Não se resistia à sua gentileza insinuante, aos seus olhares vivos, à sua voz acariciadora, às suas lágrims, às suas piadas e risos Tudo isso formava em suas mãos uma vaza de bons trunfos saberia servirse dees vaiou a situação ao primeiro gope de vista iga dominava Paris, as grandes cidades e uma parte das provncias ayenne decarava rei, com o nome de Caros X, o cardeal de Bourbon, mantido na prisão desde a morte de Henrique de Guise Os protestantes dissuadiam Henrique e Navarra de tentar mudarlhes a deidade, posta à prova pea aiança incerta com inimigos ferozes Os poticos" sussurravamhe que, como chee de uma minoria confessional, não podia reinar sobre uma nação cuja maioria permanecia ligada à IV, Igreja romana teado sentimento da suad'u egi timidade, Henrique páido de cera e depeo medo", como conta bign, começou por indignarse com essa vioência de agarráo assim peo pescoço ogo nos pri mrdios da sua che gada e de in timáo a despojarse da alma e do coração à entrada da reaeza". Contudo, embora tivesse pro clamado com esse dom das rmuas cortantes tão útil aos seus desgnios que tinha a seu avor entre os caticos, todos os que amavam a Fraça e a honra", que ele era o rei dos bravos e que s seria abandonado peos potrões", não ignorava que, se quisesse reinar, teria de voltar à f dos seus antepassados 4 de agosto, armava que manteria no reino a reigião catica, apostlica e romana na sua integridade, sem lhe inovar ou mudar quaquer coisa", e que estava pronto e nada desejava mais do que ser instrudo na dita religião por um bom, legtimo e ivre concio gera e naciona" No fundo de si mesmo, sem ser o ctico que certas intemperanças de lin guagem deixam supor, notava, na histria recente e na sua experiência de chefe, excessivos compromissos temporais misturados com as opções rei giosas para não pensar que Deus reconhecia os seu s para alm das d iferenças rituais e mesmo doutrinais, e que se podia alcançar a savação tanto numa conssão como noutra E depois, tinha uma idia demasiado eevada da monarquia e um sentido demasiado agudo das realidades francesas para ão lhes sacricar os seus escrúpuos pessoais Para começar, metade das tropas que cercavam Paris tinha desertado ão havia outra solução senão recuar para a Normandia, a m de manter o contacto com a Inglaterra Foi o que ez e, quando ayenne tentou perseguilo em dois recontr os fragoroso s em rq ues, pe rto de D ieppe,
A IGJA DA RNASCNÇA DA ORA
em setembro de 89 e depois em Ivry, perto de vreux, em março de 90 , deteveo em seco; foi á que, com as suas cargas temerárias, es peciamente a do penacho branco" de Ivry, que comandou em pessoa, se rmou denitivamente a sua reputação de chefe intrpido, a quem nada podia resistir as, nstaando provsoriamente a sua capita em Tours, o suti Henrique de Na varra sabia be m que, em tais circunstân cias, u ma con versão ão s não teria efeito nenhum, como seria entendida como uma manobra desesperada E pacientemente preparou o assato Foi porque a questão da reigião pessoal de Henrique se viu utrapassada peo extremo perigo que ameaçava a França, que o rei egtimo aguardado pela nação triunfou das piores diculdades, ajudado por um bomsenso que lhe ditou os gestos necessários Espanha esperava atrair a França para a sua rbita abandonando a reconquista dos PaísesBaixos do Norte, Fiipe II ordenou ao seu melhor general, lexandre Farnese, que socorresse Paris cercada depois da ataha de Ivry, e que a ançasse uma guarnição;
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eprocurou como ofazer candidato CarosdaX", o cardea de Bourbon, aceitarcatic como rainha França a sua prpria ha, amorreu, infant Isabel Clara Eugênia, neta de Henrique II por parte da mãe, Isabe de Valois Prometendo um desmembramento do reino, entendiase com outros pretedentes o duque da Savia, Caros anue, sobrinho de Henriqe III por parte de mãe, que se apoderara de ix e de arseha, o duque de orena, Carlos III, genro de Henrique II, que reivindicava as regiões do este, o duque de ercoeur, o ho mais novo da casa de oren, que subevava a Bretanha e instaava guarnições esanhoas nas costas me ridionais dessa pennsua Diante de tais traições, não reagiria a nação? Os trinta mi fanáticos que organizavam em Paris procissões armads e apoiavam o governo terrorista dos representantes dos dezesseis bairros" aprovavam tudo, mas a burguesia, e principamente os meios paramen tares, mais ou menos gaicanos, indignavamse com as excomunhões n çadas pela Santa S sobre o homem que a lei sálica trazia ao trono d França e desejavam um acordo com Henrique quando o comitê insur recional parisiense madou enforcar o primeiro presidente e alguns conselheiros do Parameno de Paris, ayenne foi forçado a mandar executa quatro membros da municipaidade que pertenciam à iga Isso não adian tava nada Henrique IV, rei sem coroa, gen eal sem dinheiro, marido sem muhe", compreendeu então que não convinha decepcionar a secreta espeança dos que ansiavam por ee iga ia ter os seus Estados Gerais em começos de 93 e a presença do duque de Feria, embaixador extraordinário de Filipe II, fazia prever que nesse momento se proporia claramente a escolha da infanta Henrique precipitou as coisas ofereceu uma conferência de recon
III O GAND DSDAÇAMNO DA UOA CS
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ciiação. Os deegados encontraramse em Suresnes a 5 de maio. O arcebispo de Bourges, Renaud de Beaune, defendeu o princpio da egitimidade mo nárquica; Pierre d Épinac contrapôs a necessidade de um soberano catco. Por m, a Beaune anunciou que o rei a converterse Pea abundância dos testemunhos contemporâneos, não impossve apurar a psicoogia de Henrique IV ness as horas decisvas Sen tiase urgdo peos acontecimentos. Desejaria tornarse senhor de Pars antes de mudar de reigão, mas esse cácuo cara por terra; novas dações o pederiam. Os poticos de um patdo e do outro não mordiam a ngua Pesa 0 ou comprazer os bem na escoha", dissehe o catico marquês de vossos profetas da Gasconha e votar a freqüentar upanares, ançandonos no jogo do savese quem puder, ou vencer a iga, que nada teme tanto de vs como a convers ão .. p ara serdes , no espaço de um mês, rei aso uto de toda a França, ucrando mais numa hora de mssa do que em vinte batahas ganhas e em vinte anos de perigos e trabahos". Seu amigo Rosny, mais tarde duque de Suy, fezse portavoz dos hu guenotes do governo, argumentando assim Não chegareis nunca à pena posse e à pacca fruição do vosso reino senão por dois úncos expedetes e meios peo primeiro dees, que o da força e das armas, tereis de aa mão de fortes resouções, de severidades, rgores e voências, que são pro cedimen tos inteiramente contrários ao vosso hu mor e in nação, e servosá necessário passar por mihares e mihares de dicudades, fadigas, penas, esgostos, perigos e trabahos, andar continuamente com o rabo coado à sea, a mochia às costas, o capacete na cabeça, a pistoa numa mão e a espada na outra, e, muito mais do que tudo isso, dizer adeus a descansos, prazeres, passatempos, amores, amantes, jogos, cães, pássaros e construções, porque não vo s ivrare is dos probe mas senão por meio da tom ada de mui tas cidades, de muitos combates, de vitrias marcantes e de grande efusão de sangue; ao passo que, pea outra via, que acomodarvos à vontade da imensa maioria dos vossos súditos no tocante à reigão, não tereis tantos aborrecimentos, penas e dicudades neste mundo, embora não vos possa garant r o meso quanto ao outro . consehar vos a ir à missa coisa ue não deveis, pareceme, esperar de mm, sendo da reigião que sou; as dirvosei que esse o meio mais rápido e mais fác de deruar todos os monopos e de converter em fumaça todos os projetos mava os. . " Evidentemente, o dto que se he atribui, Paris em ve uma mis sa", apcrifo, mas corresponde à inevitáve escoha as, dentro da perspectiva potica, Henrique enxergava mais onge ante do pastor a Faye, que procurava retêo, evocou a causa nacona Se eu seguisse a vossa opinião, dentro de pouco tempo não haveria nem ei nem reino na França". Para dobrar o homem privado, Ga briee d Estres
A IGRJA DA NASCN DA ROA
multilicava as suas instâncias. Terá sido ela o útimo instrumento que fez mais que odo o resto" como quer o irreconciiável d'ubign Os catlicos intransigentes troçavam ato e bom som da sua conduta e ea se ressentia disso. Quando a eserança de chegar à realeza elo casamento se rm ou no es rit o dessa dama conta o historiador cavinista e quand o lhe meter am na cabeça que nem todos os m inis tros juntos poderiam dis sover o rimeiro casamento e que s o Paa era caaz de dar um gope tão grande ea deixouse imbuir das oderosas ersuasões daquees que tendo mudado de oinião se gloriam de ter exurgado a anterior; desde então serviuse da sua grande beleza e das horas cômodas dos dias e das noites ara reforçar os seus argumentos em favor da mudança". Por outro ado não rometera Henrique havia quatro anos que se deixaria instruir Ro deado de ministros hug uenotes que não queriam larg áo aiás dessed en ados or ele com belas romessas e de relados que he votavam uma deidade meritria e hábil não tinha ee evoudo a onto de jugar que a dissensãoe entre as dia duasoderia religiões s era com grande eaautoridade" animosidade dos regadores que um resovêla a sua Conv ocou em Nante s u ma vintena de bi spo s de teog os e de páro cos e a 23 de julho em SaintDenis mandou que he expusessem as causas de odos os rinciais ontos controversos desse temo". expicações duraram cinco horas; escutou com seriedade. Quando se tratou da questão do urgatrio não ôde conter uma fanfarronada Era uma boa fonte de receita ara a Igreja!" as quando se falou da reaidade do Santssimo Sacramento do altar disselhes Não enho dúvidas a este respeito porque semre f oi essa a minh a crença". Deu no tcia da sua conver são aos rimeiros residentes dos Parlamenos de Paris e de Rouen com uma habilidade que conciiava a sua boa vontade com a razão de Estado e a graça divina Re velounos observ a Caude Gr oulart aram entar de Rouen que de sde que Deus o chamara à coroa todo o seu desejo fora rocurar os meios de acançar a sua salvação que ee referia a todos os bens do mundo. Orara coninuamente à divina ajestade ara que he abrisse o caminho mas sobreudo havia aguns dias reconhecera que os seus súditos caticos assim o desejavam. Entregarase então nas mãos de alguns teogos e aro veitara tano em falar com eles que confessava ter sido induzido a rofessar a religião catlica e ter or m resovido fazêlo; e embora houvesse sido criado em rossão contrária e conrmado nessa oinião todavia ea
graça do Esrito Santo começava a tomar gosto eas razões que lhe ti nham sido alegadas". as o rei ignorav a as conseqüências d o seu gesto; adivinhando os aoios que erdia não imaginava os ganhos que obteria; assim se deve entender a frase des a vez autê ntica que rabiscou num bihe te a Gabriel le d'Es
I O GRD DSPEDAO DA ROPA CRIS Ã
tres Ser o dogo que dare o ergoso salto!" 2 de julho de 93 ua ultdão esa curosa e serea echa a grea de SantDe s Herque IV etrou a faosa g reja abacal; o arcebso de Bour . S ou o re ges e sper ava -o n o fun d o da nav e : Quem sois vo' s Que ed s " Peo ara ser r ecebdo o seo da Igreja Catl ca ostlca e oaa" ss o qu eres " S as s o que ro e d esejo" eu a rossão de f entregoua assada ao arcebso e recebeu a ab solvão da aostasa segur equanto se cantava o e Deum, assou ara trs do altar e confessouse Deos assstu à ssa e comungou s oeraões de guerra nterromeramse or três meses; a boa gente de Pars acorra aguardava a assage do re e aclaavao Henrque IV coqustava os coraões Desde o rco da ravera crculava às escoddas u escrto redgdo or arlaetares e oetas que aarecera e Tours co o ttulo de Satre Mépée, Sátra de eeu"; rdcularzando os stados revotosos ayee os onges ntrasgentes o legado e oCoo ebaxador da consderada saha esse escrto da ga ems era amga dos aressou Guses o aredecoosão fezse sagrar em Chartres a 27 de feverero de 94 e tocou as escrfulas dos doentes coo era de re; dal e dante era re ela santa uão Pôde entrar em Pars a 22 de aro e assstr de uma casa da Porta de SantDens à artda dos solda dos es anhs O aa Cleente V II desenc antad o lhe vnha causando aconco os dssabores que a dloaca de le selhado or algus jesuta s esclarecdos e elo se u confessor Csare Baron o que or dcaão de São le Ner aeaava negarlhe a absolvão se ão ac etasse o re H erque torouse as trat vel; e a 7 de setemb ro Évreux de 9 deos que o abade d'Ossat e o de Perron bso de reconhecera e noe do seu real sehor que a absolvão de SantDens fora sucete se a arovaão do Paa e roeteram a ublcaão dos decretos de Treto o reo cocedeulhe o erdão ocal da Igreja Henrque IV alcaou os a vtra Isto ão sgca que tvesse desarado as ras; uca cosegura desarlas todas Pouco ates da coversão u soldado da ga as ou enos nctado or dos jesutas tnha rojetado assassnlo; fora reso e sofrera o torento da roda gus das deos da absolvão de SatDens Chatel um auno dos esmos jesutas rocurou tab atlo e fendeulhe o lbo; esquartejaramno enforcara u jesuta e a Coaha agado ela f alta de u dos seu s ebros fo exulsa da ra a t ao cutelo de av allac o re da tolerânca vvera sob a aeaa costate dos assassos que esretavam na sobr a as a stuaão udou or coleto gora soberao legto Hen rque beecou do eore aoo dos que quera o da era das des
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A GEJA DA ENASCENÇA E DA OA
graças e das matanças, de todo o bom povo da França que, desde o instante em que se tinha reconciiado com a Igreja, estava pronto para amáo certo que nem odas as dicudades desapareceram num abrir e echar de ohos iga era demasiado poderosa, a Espanha intrometerase muito, o rei não dispunha de meios nanceiros e miitares para que a submissão
e a pacicaç ão do pa s osse m im ediatas e áceis B rgnha com ayenne, a Picardia com o duque de umae, a Bretanha com ercoeur erguiamse como verdadeiros bauartes Henrique deu provas da sua estatura aando ato e energicamente, mas ábi em mostrarse bondoso, conrmando pi vigios e distribuindo cargos, recorrendo s armas e, mais ainda, isca do dinheiro a pon to de comp rar o seu rein o ao invs de conquistáo", como viria a dizer , sempre na brecha, cons eguiu em quatro anos congre a a França à sua vota Sob os auspcios do núncio, que estava ansioso po evar à reconciiação os dois principais Estados caticos, a Paz de Vrins assinada a 2 de maio de 1598, pôs m à guerra espanhoa, em termos que lembravam as condições de paz estabeecidas em CateauCambsis quarenta anos antes soução guerreira do probema reigioso utrapassara o ao Fataa estabeecer o estatuto dos reormados no reino Os eetivos protestantes haviam diminudo, a maior parte dos chefes tinha desapaecido, mas, ani madas pelos pastores, coo rdenad as peas assemb ias peri dicas, endu recid as elas provações, as comunidades tinhamse imposto como um dos eemen tos irredut veis da vi da naciona s reações do rei convertido com a maio arte dos seus antigos correigionários eram tensas O Edito de Poitiers fora restabelecido em 591, as Henrique desejava ordenar e garantir as suas disosições essenciais Quando as negociações com a Espanha se apo ximaram do seu termo, os protestantes compreenderam que não tinham Nants a outro remdio senão aceitar o novo edito, que oi assinado em 3 de abri de 1598 Este cebre documento tinha noventa e dois artigos pincipais e cin qüenta e seis artigos de apicação Denindo os direitos reigiosos dos re ormados, concediahes uma liberdade de consciência iimitada, mas res tringia a iberdade de cuto aos ugares autorizados em Poitiers, em 1577, e àquees onde era praticado em 1597 proibia as cerimônias em Pais, num raio de cinco guas vota das cidades episcopais e das residências reais, e no exrcito Reconhecia minoria huguenote direitos civis com
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petos, acesso a todos os cargos, s Universidades e aos hospitais Para ga rantir a imp arciaidad e da justiça, criava câmar as comp ostas por con seheios das duas conssões, chamadas câmaras bipartidas", em Pais, Grenobe, Castre s e N rac Ta era a ei gera, cara e absouta", que constituiu o mais beo ttuo
O GRND DSPDANO DA UROPA CRI Ã
de glria daquee que a promulgou O Edito d Nants, como já se disse muitas vezes, marca uma data na istria do mundo" Quando na e mana, na Espana e na Inglaterra os governos impunam aos seus súditos uma f única, a França foi a primeira a adotar a liberdade religiosa Não se deve, porm, exagerar a importância imediata desta medida, que foi aceita pelos f ranceses mais po r sabedoria pol ítica, p or i ndiferença p ara com as Igr ejas e as autoridad es como S uy , do que por respe ito à ib erdade espiritua das consciências Henrique IV teve de lutar para conseguir dos Paamentos o registro do Edito inda tendes o espanol na barriga!", exclamava ee ao d e Toulouse Do lado p rotestante, a mesma resistên cia; foi preciso que o rei acrescentasse ao documento dois alvarás, comprome� tendo�se pelo primeiro a prover às despesas do cuto reformado, e garan� indo pelo segundo aos uguenotes, durante oito anos, cem praças de segurança", cujas guarnições seriam pagas por ele Seria cometer um ana� cronismo imaginar que o Edito p acicador f oi acohido com camo res unâ� nimes alegria Não podemos dizer que papaacrescentou Clemente II, ao e r de o text o, excamou Isto deixar crucidecame ", eoque este afo rismo, muito anáogo aos que se tinham ouvido dos ábios de Cavio e de Teodoro de Beza liberdade de consciência para cada um a pior coisa do mundo " Tais eram as idias do tempo França saía da terríve prova devastad, exangue, com as terras de cutivo abandonadas, os camponeses esfomeados, prontos para a revota, o comrcio arruinado; tinha necessidade, como dizia o rei, de retomar o fôego" Igr eja Catica, em certo sentdo , pod ia consi derarse vitoriosa, pois o soberao tivera de sujeitarse a ea para triunfar, mas a separação de tantos dos seus hos deixavahe no aco uma ferida aberta Essa obra de bomsenso e de poíica, se utrapassava os sentimentos da poca, podia rev earse perigosa e precária ; bastava que viesse um rei q ue e cara sse de outro modo o probema reigioso á no seu prprio preâmbuo, o Edito procamava a unidade de f como o benecio supremo, mas, em útima anáise, as suas prudentes disposições tinham sido inspiradas unicamete pelas circunstâncias; dali por diante, seriam estas que iriam determinar o rumo dos acontecimentos Três vóras presanes as Prvínas Undas ds Países-Baxs
Na França, o protestantismo não tinha acançado a vitria; s chegara a obter um reconecimento de f ato as, na mesma ocasiã o, podi a fesejar o seu triunfo em três aíses na Ingaterra, na Esccia e a pare setetrioa
A IGJA DA NASCNÇA DA OA
das povncias dos PasesBaxos, que oignaiamente petenca à Espanha mas que lhe escapou. Nesta ltima egião, os acontecimentos ocoeam ao mesmo tempo que os da cise elgiosa na Fança e constantemente mistuados com eles Subveteno a pate mais ca dos domnios espanhóis, os PasesBaixos ofeeciam à monaquia fancesa a possibilidade de fei comodamente a sua ival do Escoia; como já vimos, Coligny sonhaa em leva toos os li e Fancisco, fanceses econcilados a uma guea naconal conta Filipe duque de lençon, tentaa em duas ocasões talha paa si um pincipado aengo; quanto a Henique IV, viia a pô a sua dplomaca à sposção das povncas evotadas paa que lhes fosse econhecida a indepenênca. E contapatida, os soldados espanhóis que opeavam nos PasesBaxos foam muitas vezes deslocados paa a Fança a m de ai apoaem a Lga as, paa quem taça o dama da Igeja nuns tempos tão cués, a hstóa da evolta das futuas Povncias Undas" apesenta em s mesma um n teesse enome, pos mosta como a paxão cstalzando des contentamento poltco e econômco, deu elgosa, a um pequeno povoum a plena consciência de si mesmo e tansfomou uns bandos de fuosos evoltaos em cidadãos de um Estado duaouo. Sem o calvnsmo, a Replca que nasceu nas ocaduas dos ios Reno e osa talvez não tvesse vsto a luz do dia e, em todo o caso, não tea podo se o que fo tamém um exemplo impessonante dessa intefeênca ente elgão e potca que caacteza este estágo da evolução hstóica, em ns o sécuo XVI. Da heança dos g ãoduques da Bogonha, os Ha su gos, descenentes de Lus o Tem eáo, tnham ecolhio dezessete povncas escalonadas do tois à Fsia, teas midas, incessantemente dsputadas ao ma e aos rios, veda deios P asesBaixos" . o epati os seus vastos domnios , Calos V incluaos no qunhão do seu ho Flpe, ligando assm a sua sote à da Espanha. Ea uma das egões mas fecunas e sem dvida mais in ustosas de toda a Cistanda e. Uma população su peenentemente den sa, e que já conheca os métodos de expoação intensiva o soo, saba seeciona gado de qualidade nos poldrs conqustaos às águas e, tanto nas cdades como nas aldeias, tabalhava hailmente a lã e o lnho. Se a antiga metópole de Buges eclnava, os entepostos de ntuépa vam au as especiaias da Índa, os podutos o éxco e das nthas, e, auxilados pelos de ddelbug e mstedam, edstibuamnos po toa
a Euopa. ci se econômca que atnga o Ocde nte ea mas bem s upotaa nos PasesBaixos do que em ugsbugo, Gênova ou Lyon, e a olsa e ntuépia dominava o mecado intenacional. O auxo de iquezas contbua paa faze de toda essa pequena egão um dos centos d ate mais fecundos da Euopa. Cinco geações de ganes
O GRAD DSDATO DA UROA CRIST Ã
pinores na sido pódgos e obrasprias desde avia u séul a eação de an Ey a de Roe van der Weyden e de Tiey Buts a do puro e oovente Hans Meing 433-1494) a de Gérard Davd e a de Quenn esys (166138) ujo paétio pince parea anunia Rubens os eados do séuo Pieter Breuhe Veho (14-169) erdeir do barro e às vees sanio ieromus Bosch ( 1 4 0- 1 1 6) empegava do o se u gênio e diverir os one porneos as sabi a também evoa os damas da pátria na sua eível Marot eraée (Maaia a enaivecida") E toda a pate nas idades fabiantes de teids nbes e burgueses consruía paláos de luxo extavagante "eze, om iiam que eirava intensaene a ea espeiaias e ceveja fte E as paedes dessas oadias ea deoadas o tapeçaias pefeitas us desenos se devia a an Oey (149-12) e as seus alunos o enanto essa foruna desubante ea acompanhada de gaves pbeas soais o ado dos andes popietáios eniqueidos pela venda de seus bis earrendaentos; cereais deasiados amoneses tabalhavam paa paa os ao ado de ua buuesia e duramente neócis abataa de ouo que ina nas ãs ao esm temp o mecad das matéiaspias e o do trabao esia nas idades industriais um pletaia mseáve O governo espano teia podido pemanee à magem dessa opsiçã de lasses o que he teia evitado sofe os ontagolpes as suas eaçõs se tvesse tio a pudênia de ona as diigentes autótones as libedades e os piviégios a que estavam igads po um apeo anestal als o ea pois oneia be a sua queida Flans Mas Filipe
1559 nuna II, que osideaastelanos va exusivnão amente espanhl pelos que dese s seusse paláis se inteessava PaísesBaixos senã saía a edida em que era úteis à sua polítia extena e às suas nanças ão tleando nenu liite ao seu pode queendo salia tudo mso o que estava a dois il quilôets de distnia petendeu mante sb a sua utea as deessete povínias pati e 1558 deixou e nva os Estados Geais que tinam o dieito de disuti o montante s ipostos e de defende as isenções loais onu o ovno ds PaísesBaixs sua meiairã Magaida de Pama e ao adeal ntoine Pet e Ganvee mas não s autiou senão a exeuta as suas oes a aecadação de pesadas taxas exaspeou os buueses nbeza que sempenava u pape prepondeante nos Estados Geais e que eadecida no seiço das aas peaneia lealista não podia amiti essa pessiva sujeição situação logo se tnou tensa Tanto mais que tds buu eses que teia pea sua libed ade de iniiativa aisto atas que eamava o espeito às antigas autnmias opeáis tabalhas p
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A GJA DA RNASCNÇA DA RORMA
fementos de evolta , todos estavam ampamente doinados peo po testantismo e ouamse foçosamente às vioências eiiosas que o ab soutsmo o scoia taia consio. Po volta de 1560, odas as povíncias tinham sido atinidas pea po paanda potestante 9; depois da ente do povo, tinha havido convesões ente a buuesia, a nobea e os funcionáios púbicos Nem os conscos, nem as multas, nem os desteos, nem mesmo aumas execuções como as de T ounai tina m esfiado o ado d os peado es vindos de Gen eba, da sácia, da Faça, da lemana ou da Inlatea, ou ainda fomados ai mesmo, como o valão Guy de Bay Às euniões que se faiam ao a live foa das cidades, poque as casas se tinam tonado demasiado pe quenas), ceavam centenas, às vees mihaes de éis, auns amados Nenum deles inoava que Filipe li campeão do catolicismo euopeu, esolvea empenase numa ofensiva sistemática conta a heesia. Com efei to, a m de tona maio a viilância, o ei obtivea do papa a ciação de catoe novas dioceses Tounai, nos teitóios das eantias cicunscições de Utecht, Cambai as, ee deasiado coocaaas vastas sob a supeio coodenação do cadea Ganvelle, pomovido a acebispo de Ma ines. No mesmo sentido, fundaa em Douai uma Univesidade, onde a Copania de esus fomava missionáios, e aumentaa os podees e a autoidade da Inquisição nobea foi a pimeia a levantase, insuindose conta o despeo dos piviéios poíticos e conta a repessão eliiosa. Nas euniões da o dem b oonhesa do elo de O uo, os seus ch efes não demoaam a pôse de acodo, sob a ideança do conde ntôio de Hon, do conde Lamoal de mont e sobetudo Guilherme de Oane, no Baixo Reno, que tinadeimensas teas de o Nassau, Babantepíncipe e no Luxembuo Exiiam a etiada dos soldados espanhóis e ecamaam a emoção de Ganvelle, que se tonaa esponsável po métodos detestados Paa con seui o que queiam, ecusaamse a toma assento dali em diante no Conseho de Estado. Em janeio de 1564, Gavele foi afastado, mas nada mudou. Caos de Emont diiiuse então a Madid, mas inutimente; peos despachos do Bosque de Seóvia", Filipe li odenou, a 1 7 de outubo de 1565, que se continuasse sem estições a peseuição à heresia. O malesta auentava concoência inlesa puna em dicudades a indústia têxti; os patões paaisavam o tabalho; a coleita foa má; a Dinamaca já ão expotava o seu tio paa emedia a escasse; os peços subiam e a miséia alastavase s paças das cidades estavam cheias de
(19 f vol v q b- no O no S U xcço fz o nbo pcco clvn o o
O GRND DSDAÇANO DA UROA CRS Ã
desepegados e os desoupados vagueava pelos apos Foi essa pobe gente que aeitou o a aio pontidão a ensage alviista; alulase que 90% dos epegados da teeage de Hondshoote se onvetea Os que tina fugido aos ilhaes e tinha enontao tabalho sob a poteção de u goveno odeado, pinipaente na Ingatea, exitava a ia dos seus iãos que tina ado no pas Na eivindiação das libedades, pesava iesistivelente a exigênia da libedade eligiosa Bugueses e pequenos nobes que tinha adeido ao potestantiso opeendea que a oasião ea popia paa euni toa a pátia" aenga e bogonesa sob o lea da evolta onta todas as foas e opessão Nove dees, ente os quais ean e Philippe Manix e o avogado Gilles de eq, de Tounai, eaboaa e Beda u opoisso" que, eodando os dieitos do povo e da nobea dos PasesBaixos, elaava a onvoação dos Estados Geais, a etiada dos ataes" onta a heesia e a hibenação da Inquisição Posto a iula, o doueto otava e dois eses o duas ile assinatuas aistoátias, apostas alvinis tas ou easianos, nte os quais até peaos 2pode atólios, abil de 5 duentos gentishoens, de alfoje às ostas e esudea na ão, paa ostae que a sua ausa ea a dos pobes, apesentaa o papel à egete Magaid a; esta, ipessi onada , hoou São endigos, sehoa exaou u os oseheios ; tendes edo desses endigos" Os que potestava apopiaase da palava e ea dela u ttulo e góia endigos da eigião" ou endigos do Estado", oo os hugueotes da Fanç a E, unidos, desenade aa a i sueição esudela e o aoje oa os sóbolos da união Piiiava o t wondaar, o ao aavihoso" e teve Po vota de 1 de agoto, a assa popua, iseável e supeexitada, oeçando po Hondshoote e enties, e depois atavés de todo o pas, peipitouse sobe as igejas, quebou as iagens, destuiu os etá autoidaes ouais buos, pilou os tesouos, pofanou as óstias viase iediataente ultapassadas; os nobes agia o olea; Guihee de Oange deixou os ionolastas saqueae duante quato ias os santuáios de ntuépia e depois edeu aos eoados o uso de tês igejas na idade ebe evouioáia duou us quine dias tastoada, a egente aeitou a 23 de agosto que se votasse a te as pegações os oais onde se tinha eaiado até então itouiuse a ibedae de uto e T ou ai, ntué pia, Gand, udenade, pes; s ugia apes sadaente do solo os pieios tepos; euiase snodos e váios lugaes Os alvinistas eaa abusando do seu tiufo; aqui ou ai, aa a intoenia O fuo dos ionolastas ausava edo Magaida euiu
A IGRJA DA RNASCNÇA DA ORA
a ata nobrea para manter a ordem; o atóio Caros de Emont paiou a Fandres; de deembro de 1566 a maio de 567, o overno que tina rerutado auns sodados retomou o domínio da situação; ntuérpia e aeniennes foram astiadas Guierme de Orane que se onduira om moderação inorrendo assim simutaneamente no ranor dos espa nóis e na desonança dos pastores fanátios passou para a emana reente pensou que eara a ora de onvoar os Estados Gerais e de aboir a nquisi ção que no dier de um italiano não tina vinte partidários em de miões de abitantes! Essa poítia de moderação teria podido impedir a explosão? Seja omo for não ouve tempo para apiáa Porque foi então que Fiipe enviou a Bruxeas o antio venedor dos protestantes e Mülber um dos me ores abosdeuerra om que ontava o seu reino um ome de aço Ápor vees apa de uma ruedade fria e sempre impaáve Fernando vare de Toedo duqu d Ala (15081582), ujo nome iria identiarse
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omEm a traédia que assoou os ePaísesBaixos julo desanrenta 1567, vindos de Milão desliando ao lono das fonteias franesas pea Savóia o FraneComté a Lorena e o Luxemburo vinte mi sodados evaram o terror a Fandres Mararida demitiuse desesperada O duque de ba instaou um onse o das rebel iões " que e breve após .800 ondenações à morte foi batiado omo onseo de sanue" o dia 5 de juno de 568, fe subir ao adafaso em plena praça de Bruxelas os ondes Lamoral de Emont e ntônio de Hon efes d resistênia atóia e ealista seuir proibiu a emiração os estudos no estran eiro as omuniações om os rebeldes e a sua políia passou a vi ia os tipóafos e as livrarias E omo preisava de dineiro esmaou om impostos as deessete rias provínias se onsultar os respetivos Estas Gerais Os bi spos e os preado res protestar am inu tilme nte Pio V quaiou o duque de novo Gedeão" e o próprio ba andou faer uma estátua que o representava esmaando aos pés os inimios da reliião! Entretanto Guilhrm d Oran ( 1 53 3- 1 584) , retirado paa as suas terras aemãs de assau preparav a retomda da luta Ea um homem de ação e uma rande in teliêia Tena e f io daí o seu faoso apeido de Tacituo sabia ser eneroso e faese aar pelo povo Foa nos randes problemas a serviço de Carlos de uma eneria e uma o raem perfeitas tina a estatura de u verdadeiro íder Prourou primeio por uma reião que passara reen interessar o imperador Maximiiano temente a faer parte do írulo imperial da Brna" e sueriulhe neoiações em Madrid Fiipe orou de pea e despeito Guilerme sabia que os prínipes aemães estavam prontos a orrer a aventura a vende os seus ansquenetes e os seus avaeios E 1569, tentou pela primeira
O GRN SANTO A UROA CRIST Ã
ve ua nvasão da Frísa fo preaura gado pea aade a Coigny esperava sobreudo a nervenção da França que não veio os própros PaísesBaixos a enrada e cena de ouos eementos deu novo puso ao oveno prieira oposição ina sido principaene brabanna e aenga; a segunda f o s obreudo inspiada pea ente do ore rudes arneros da endia da Hoanda e da Físia ousados e indoáveis reasas e enusasas Esses mendigos do ma" começaam por surgr ene os pescadoes de arenques e de baeias depois ente os pequenos aradores que aniava sedam Roedam Dodect e que cegara a nquear os de uépia ente os infatigáveis marineros do Báico e do Ma do ote e namene ente os autos exporadores dos pold e das ufeias O cavinismo com as suas notas donanes de puso ausero e exa ado de o ra práica de sim picidade cuua esava feo para os aai adoaamno Se obsearmos que foi a eade seenrona das deessee províncias que por m se sepaou da Espana e consuu proesane como não reconece decsvo que coube au essesEsado aneios a esses traadoes de gadoo epape comercanes oandeses eandeses e frisões Faendose ao ar nos seus barcos pesados paa fugi ao ecrutamento oca esses oens evava vida de piatas desde o esuáio da Gionde aé aos eseos dnaarqueses Com a cumpicidade de Eisabet I, insaara ua base e Dover de onde caíam de supesa sobe os itoais dos adversários saqueava as grejas expusavam os monges e os saceotes evava à força o povo às suas pédcas Eam nacessíveis às epesáas do duque de ba a noe de 3 1 de arço paa primeio de abi de 1572, ocupaam na fo do Mosa a praça de Briee Fo o sina de um evane gea do ore na endia uís de assau que na armado os seus batéis em a Rocee oou Fessng; as cida des da Hoanda de G uede de Utect e da Frísa expusara as guarnções espanoas Guieme de Orange assuu a cea da rebeão e os sodados da Hoanda procamaamno Stat houd, quer dier ugartenene de Esado" Piippe Manix ançou o n o dos Men digos " ceebando o cefe que p eran eceu e à pá tia enfrenando o orguo e o combae do iano" O Su mais conoado peas forças espanoas permaneca na expecaiva; mas com o auxíio dos ugueno es franceses os su bevados oaa M ons e ae nci ennes De repene a ofensva fo deda bruaene maança de São Baooeu dexou os proesanes dos PaísesBaxos enregues à sua pópria sore O duque de ba reoou as cidades perddas e assacrou os defensores de Haare que e na resisido duane seis eses Mas Guiee de Orange rerandose para a Hoanda e paa a endia as
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A GRJA DA RNASCNÇA DA RORMA
xiava ntuépia fotiavase otando os diques ipedia o aesso da li opeendeu fota espahola às suas ilhas e ao seu litoal Filipe nalente que a solução da foça alogava; deidiu etia o teível go venado que deixou uma eodação de pavo e que se dúvida segudo oentou o bspo de au fe ais al à eligião e sete ou oito anos do que Luteo e alvino e todos os seus seguidoes" Luís de Re queséns que o substituiu ofeeeu a todos o peão do ei Ea demasiado tade Guilhee á ão esava disposto a aeitálo Di voiado e uma pinesa sônia asouse de ovo o a abadessa apóstata de ouae alota de BoubonMotpesie e aeitou abetaete o al viismo Sabia que podia ota o os seus oeliionáios da Holada e da elndia na altua ua pequena ioia que agido poé o violênia denuniando os atólios oo taidoes e sequaes do impeialiso espanhol ateoiava as populações e ao eso tempo as fa natiava Reeitou a ofeta de negoiações que o papa tiha sugeido ao
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goveno de do goveno Esoia po á não apeas povíias que esolvesse os assuntos eioqueia das suas assebléias e tivessem um eime autônoo no quado de ua ande oaquia odeada; sohava om u Estado independete Requeséns etomou a ofensiva e eou Leide Guilhee aou des tui os diqu es e fe os baos passae pela pla íie i u dada e abasteeem a idade Entusiasmado om o êxito dotou essa dade industial de uma Univesidae que se tonou o pieio ento iteletual da Refoma os PaísesBaixos do Note E abil de 576, a Holada e a elda u amse sob a autoidade do píipe baiam todas as foas de ult ontáias ao Evagelho" e laçaa u apelo a odas as ouas povías paa que defendesse as libedades polítias e eligiosas Paccaço d Gand ostituiu a esposta a esse apelo Requesés aabava de moe O goveno estava as ãos do oselho de Esado uos embos exeto um ea oigiáios dos PaísesBaixos omo não lhes pag avam as guanições espaholas aoti aase e tuépia um dia de fúia" saqueaa os amaés e peseguiam os otáveis a idade esse lia os epesenta ntes de todas as as sebl éias dos Estados e uidos em Gand a 8 de novebo de 576, olua u aodo baseado a expulsão dos espanhóis a supessão das edidas ota a heesia e a libedade de ada povínia de esolhe a sua eligião Guilhee o Taitun o hegava à vitói a s deessete povías ia epudi a toda a ui ão o o Esoia e aeita o egie de igualdade de ultos que tha as pefeênias do duque Bastaa algus anos paa onsua a uptua ete o ote e o Sul paa vota u à independênia e ao potestantiso o outo a u destino espanhol e atólio
O GRND DSDAÇAMNO DA ROA CS Ã
Os PasesBaixos meidionais, onde a ontaefoma atólia estava vioosamente oaniada, pemaneiam éis no seu onunto à onssão tadiional e não podiam onsidea sem temo os xitos que a paiaçã pemitia aos alvinistas mais ousados em Guelde, onde o númeo de efomados ea pequeno, oão de Nassau, imão de Guilheme, intoduia pead oes untamen te om as topas e m udava os ma istados , de ta fma que em etas aldeias se deixou de eleba o ulto atóio em ntuépia Philippe Manix, b uomest e e omandanteemhef e, expusav a os esuas e os fanisanos em Gand, Guilheme de la Khétule pendia os bisps de Ypes e de Bues, e oã de Hembye, seu suesso, fehava os olhs ao saque dos mosteios, ao onso dos bens abaiais e à exeução de aluns mones Guilheme de Oane esfoçouse po substitui as violnias p um eime eliioso leal e popôs que se pemitisse a elebação de quaque ulto, desde que numa idade assim o deseassem expessamente em famliasseus Nãoeos foi bem aolhido, e aemsua modeação heou a se pelos oeliionáios 1577, a assembléia dosdenuniada Esados, sb a inunia dos atólios do Sul, tinha pometido seundo a sua osinia, diante de Deus e diante dos homens, onseva e mante em tas as oisas e em toda a pate" a reiião omana mesmo assim, no ano seuinte deuse uma vedadeia heatombe de saedotes nas povnias d Sl! O fanatismo alvinista aavava a situação de dia paa dia No dia 6 de janeio de 1579, em as, as reiões de lua fanesa tois, Hainaut , Lile, Douai, O hies uni amse paa mante o atoliismo Alxandr Fas lo de Maaida de Pama, fasinante estateista e diplomata sutil, ompee ndeu que podia ompa a eoni liaçã dos onfedeados om a Espanha mediante onessões indispensáveis a 17 de maio, assino a pa om eles, anniando ma anistia, onmado os piviéios das idades e das povnias, exluindo do onselho de Estado todos os estaneios, atibuindo aos Esados Geais a ompenia paa autoia impostos e o reutamento de topas, mas não eonheendo oiamente senão a eliião atóia esposta não se fe espea 23 de aneio, em Uteht, as povnias da Holanda, elndia, Uteht, Guelde, Goninen, Oveissel e Fsia epliaam à União de as onfedeandose onta qualque sbeano estaneio om a morte na ama, Guilheme de Oane aetou a isão Mas, já que não a pôde evita, ao menos dediou toda a sua eneia a ibeta os onfedeados de Uteht da ameaça espanhola O Esoia enuniouo oo malfeito públio e a sua abeça foi posta a pmio, mas ee ass ino om a fómula a ltiva Mante ei" a Apoloia ediida pelo pasto fans Loyseeu de illies paa ustia a sua ondu a 24 de
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A IGRJA DA RNASCNÇA DA ROA
juo de 58, os Esados seenrionais proclaara e Haia a deposição de Filipe : nascia u novo Estado sua exisência era precária Farnese epreendeu ua reconquista eódica Tomou as cidades rebedes ua após oura; eve a prudência de garanir as auonoias adinisraivas as irou oda a iberdade ao culto reformado ordenando ebora que os seus adepos não fosse inquieados 584, retoou conanto que se absivesse de odo o proseliiso E Ypres Cabrai e Gand; e 585, Bruxelas e ntuérpia 0 de julho de 584, Guilere de Orange era assassinado por Batasar Gérard do FrancheCoé Que Deus tena piedade deste povo infeli" disse ele ao morrer jove república foi sala por ua série de faores a barrage dos seus rios a aiança inglesa a derroa da nvencvel ada a orde dada a Farnese para apoiar os ebros da iga da França desguarnecendo os PasesBaixos dos seus sodados a orte deste grande capitão a viória de colônias Henrique os aaques dos arineiros frisões e olandeses as espanolas a prosperidade de sterda o alento decontra Maurío de Naau, lo do Taciurno E 598, a situação peranecia como doe anos antes as provncias do Su que correspondia pouco ais ou enos à fuura Bélgica tina sido recuperadas pela Espana e por ua greja Caólica rejuvenescida e conquisadora; as Provncias Unidas do orte irredutveis no seu calviniso e na sua osilidade aos Habsburgos aliando a inransigência e a corage dos cobaenes ao senido prático dos coerciantes demonsrara que a sua pequena confederação tinha ua ala
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Filipe aneve de da vida de reconduir união os PasesBaixos 6 aé de oaio 598,a esperança decidiu conálos a u àgoverno auônoo dirigido pelo arquiduque lberto últio lho do imperador Maiiiano e pela sua lha a infanta sabel Cara Eugênia aquela esa que ee sonara e faer raina da França Enganavase estranaente se julgava que as provncias do ore concordaria em reoar a existência coum Elas sentiase estrangeiras e relação às regiões que ina anido a sua leadade à onarquia e que inteiraente submetidas à inuência dos jesuas espiritualente doinadas pelas Universidades de ovaina e de Douai vigiadas por uma nunciaura da Santa Sé não deixava aos irreduveis reforados oura sada senão o exlio; não presara nenua aenção às edidas oadas pelo rei da Espana s operações iiares que denava na arge esquerda do Mosa reativarase e 600, as já não se traava senão de u conito polico Os arquiduques e noe da onarquia do Escoria procurava reconduir às suas obrigações os súdios rebeldes; eses utava pelo reconheciento
O AND DSPDAÇNTO DA UROPA CRST Ã
da sua independênia á não se podia pensar a sério e extirpar das riõs setentrionais a eresi que lá tina triunfado o ato de aio de 598 ão inluiu nenua láusula reliiosa Utiiando Ostende oo base Maurio de assau prourou oupa o litora aeno até Dunquerque os aponeses atólios subevarase ontra ee; aveturouse até Yser as teve d bater e retirada Os s panóis epreenera então o ero a Ostende; o enovês brsio Sp oa ataou o estria a praça e obrioua a apitular a 3 de setbro de 604 Mas este rande xito não teve seqüênia infantaria dos trcios espanóis era a lor da Europa as irreuarent paa não era u instruento dóil Os alvinistas do orte auentava as suas vantans martias instalavase no arquipélao alaio e nas Mluas destruía frotas espanoas diante de Malaa e intereptava na altua dos çores as frotas provenientes da éria Foi ua onferênia interaional que pôs tero à uerra s neoiações oeçardaaUnião e Hai a partir de dos deleados das Provnias de aUtret dons rei de Filipe606. e o dos lado arquiduques sntarase franeses inleses e enviados dos prínips aleães O Papado reusouse a faese representar téua d doe anos que foi assinada a 9 de abri de 609 raças aos bons ofíios dos baixadores d Herique reoneeu as sete P rovnias Unidas oo u Estado sob erano e aei tou que oerasse ivreente onde quer que pudesse isto é eso as olônias espanolas Mas sobre a questão onfssional que tina sido o fator ais apaixonado da lona luta não se disse nada Os plenipoten iários do rei atólio reoneia ipliitaente o alviniso oial da nova repúblia e rsinavase a que o tratado ne squr deniss o xríio do ulto atólio nos PaísesBaixos stentrionais que aabava de perder oo e 555 e usbro os Habsburos abandonava à Refora protestant territórios que ls não tina onseuido uardar para a reja
Três vtóras ptestantes: a Esóa e hn Knx
o oento e que nos PaísesBaixos a revolta diriida por Guilere o Taiturno prepaava a vitória do alviniso nu outro país també fanatiado outra revolta aabava d instalar de ua aneira qu pareia denitiva o ais rioroso protestantiso Era a Esóia onde sob o etro enantador e débi de Maria Stuart (542568) ua reja Católia deadente que duas tentativas de refora estava lone de ter orriido de raves vios se revelara inapa de lutar ntra ua propa
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A GJA DA NASCNÇA DA OA
anda eneiamente onduida Reações butais omo a que tinha levado à foueia Geoe Wishat em 546, só tinham onseuido exaspea os espíitos esposta não tadaa; tês meses depois o adeal Beaton ea assassinado De anos mais tade Walte Myln exsaedote asado anião om mais de oitenta anos duante o uidoso poesso que lhe moveam ponuniava um equisitóio de uma violêna inaudita onta o atoi ismo se m que os atóli os pesentes o pudessem ae ala Foi queimao o que ausou uma impessão deploável mas a popaana heéta não diminuiu muito pelo ontáio Bastava que suisse um homem enéo deidido a aupa os desontentes e a leválos ao assalto paa que as posições atólias uíssem em dois tempos sse homem fo on nox ( 5 50. 572) Pesonaem ousada violenta de uma eloqüênia aebataoa e dema óa tipo aabao do fanátio e do tibuno tal ea esse poeta babuo de maçãs do osto salientes de olha duo e fio; ao ve os seus etatos pensase no um famoso de ihelanelo Saedote aastaasedos da é adiiona pouo Moisés à mania de Luteo talve sob a inuênia seus livos sobetudo estuando Santo ostinho; ishat de quem os tava muito tinha aaba do po anhálo paa a he esia M embo i mpotante do on luio que eva a ao assassinato o aebisp o efuia ase om os o utos onj uados na id adela de S aint ndews ond e a uada fanesa ao seviço da ainha o apanha a Duante alum tempo emaa nas al és de H enqu li até que o duque de Someset obtivea a sua ibetação Canme e ebeao na Inlat ea om júbi lo oeee alhe um bs pado e dpos omo não o quisesse nomeaao apelão de duado VI; a inuêna do esoês ontibuía paa leva o ei paa a heesia Obiado a fui de Londes quando aia Tudo subia ao tono 554 a 559, efuiaase em Geneba li vivea duante ino anos de à somba de Calvino taduindo a Bíbla paa o esoês e eseveno o amoso pan eto Contra o monstruoso orno das mulrs que visava Maia Stuat e a sua mãe a eente Maia de GuiseLoena mas que també lisabeth lhe levaia muito a ma Das maens do lao Léman eseva inúmeas atas aos nobes do seu país a m de expliahes que ea o maio inteesse deles apodeaemse dos bens do eo; ao msmo tempo diia aos bavos buueses atólios que um leo tão indino omo o dels não tinha o dieto de pastoeálos Po instiação sua um upo de lodes potestantes onstituiu a Coneação de Cisto" destinaa a dstui a Coneação de Satã e da idolatia" O onde uay meioimão leítimo da ainha pôsse à fente dessa oaniação U m em issáio enviao a Ge neba 2 O
(20) vol
v n vnç p o p o No
O GAND DSDAÇNO DA ROA CS Ã
persuadiu Kox a retonar ao país para assuir a direção espiitua do partido eitou e desebarou na Esóia a 2 de aio de 1559 oisa não se arrastou nte a indiferença e a inéria das autoridades atóias ox e disursos inendiários sublevou as utidões partir de 1 1 de aio e Pert ataarase e saquearase onventos destruírase iaens profanarase vasos sarados U ês ais tarde foi a ve de Sone a abadia onde os reis da Esóia era oroados e a seuir a dos onventos de Sterlin teperatura subiu Nas sessões do Paaento de 1560, ordes e burueses ausara publiamente os saerdotes atólios de sere ladrões assassinos orruptoes de enias e esposas adúteros e para resuir tudo nua só paava ente abomináve" Vo touse então a Confo Ecocsa,rediida por Knox Dealado sobre a doutrina de avino esse texto expriia ua visão desoada do oe peador fadado pelas suas fatas à asorra da es uridão absouta onde o vere não orerá onde o foo não se extinuiá" morale sob ria oruhosa e u uto austero a ausup iia a issapreav e todaaauma ituria naturaente reusavase a eonhee toidade do Bispo de Roa" E o ua rapide que nos deixa estupefatos essa refora instaouse no reio de uma aiha que se diia atólia interal e ujo aido era u rei franês! o u taeto de leislador e de oaiado que utapassava o o seu pópio mestre alvino Kox estabeeeu imediatamete a sua Ia O ipaáve Liro iciplina foi a artaana dssa Iea Levao até ao extemo as idéias enebrinas a Ieja esoesa oheida na históia om o nome de Iea prsbitriana aboliu toda a hieraquia enteou a dieção as omunidades a ministos aniãos e diáoos muito dmoatiamente eeitos e ipôs ao seu povo u reime oaliante tão íio oo o que triufara nas arens do Léma: otrole da vida pivaa eduação dos os peo Estado penitênias púbias Ua arateístia a assinaar: o aráter soia desse sistea que queria i orar toda a disti ção etre as lasses que aeaçava om terríveis e espantosos uíos de Des" os rios os satisf eitos os que oprassem bens elesiástios e reomenav a ter rande onsideração pelos pobes imãos que tabaham e stumam a tera" ssim naseu essa teoaia iualitáia que inueiaia tão oamete o povo esoês e eaaia paa o séuo seuinte o io o conantr ou uritano que ombateia tã o uemete o ei aime Stuat E as autoidades atólias que eram? Poua oisa; e de quaq fa se resutado Viúva do jove Franiso Maria Stuart deixou om rande desosto a doe França e entrou na sua fia e rude Esóia e 1561 O p resbiterianiso aaba va de se estabeeido e Knox propôshe que aderisse à eresia Era ua abeça u pouo eviana essa enatadoa
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A GJA DA NASCNÇA DA RORA
enina pulsiva e sensual; e uler até à ponta dos abelos, usava sem a enor irunspeção do dieito de ontradierse que se ostuma reoneer ao sexo fráil Mas diante da esola deisiva essa oça de deenove anos teve o érito de não teriversar O papa tinale dado a Rosa d Ouro reseada aos servidores leais da Ireja; nasera atólia atólia pretendia peraneer Reusouse a ratiar os atos do Parlamento e ontnuou a assistir à issa Talve tivesse podido anar a partida se não tivesse dexado prevalee em s a muler sobre a soberana Perante a tempestade que os pastores desena dearam se ntiuse terrivelmente só e prou rou u a poio Reus ando judiiosaente eiester, já abandonado antes pela pria Elisabet julou enontrar u uia seuro e um apoio no seu primo Henri Darnley um belo rapa que nã deixav a de ter o seu e nanto Foi u desastr e Enquanto nox berrava do púlpito ontra ab e eabel" a pobre jovem ranha aouse apanada nu inexorável meansmo de ntras e trações qu
aruel levara à perdição Darnley Ceio era ao de esmo uteromem e udiretaente joãoninué, as abiioso fúriatemo por não sido assoiado à oroa, tornouse odoso para Maria, que ometu a louura de toar oo onseleiro demasiado íntmo um tal Ro, nsiniante úsio italiano eado nas baaens do duque da Savóa Os nobres esoeses o Darnley à testa deidiram desebarçarse do arrivista e assassinarano eso diante da raina Uns eses ais tarde, Maria deu à lu u lo o futuro aime VI aie I da Inlaterra) que os maledientes onsiderara lo de io Que suedeu e seuida? una se soube exataente e o seredo de Maria Stuart" uito explorado por vários draaturos, nuna foi desvendado ulando a sua posição insustentável, odiando dali em diante Darnley, a pob re rainha co eteu ua ter ceira e por l oucu ra: dxo u-se seduir eio por querer eio à força, por um ao terrível o onde de Both well , despreza do por toda a Escóca. U as semanas ais tarde, a asa de apo de ve rão onde D arnley des ansava voo u pelos ares em plena noite, e o arido da rain ha fo e ncontrado orto no j ardi m. Pare cia evident e a culpabili dade de Bot hwell. Três meses depoi s, Maria des poso u o assasso Meso e pleno séulo semelante on duta ausav a um mereido esndalo Oraniouse a revolta ontra o suposto adulério e o rme bandonada por todos os seus aos o papa a Espanha a França Mara viu se perseuida oo aça por atilas f anatiadas Foi p resa e Carberr y Hll e de lá levad a para E dib uro À sua passae o p ovo berrava palavras obsenas Forçada a abdiar e favor do lo de tree eses de dad em noe do qual Murray exereria a reênia onseuiu evadirse as não
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GRANDE DESEDENTO DA EUROA CST Ã
paa eonquisa o ono Fugindo apessadaene diigiuse paa o su do eino Já não ina senão ua espeança pedi asio à sua viina e pia a ain a da ngae a Mas e ssa pi a aavase E isab e
Três vóras pesanes Elsabh I e anglansm
Eisabe a ue se oens" o ue aaso de Maia Stuat a gande daa do poesaniso" Ua istóia sipiadoa pensa aaeia nestas ês fóuas essa aina ão iseiosa uja pópia góia se odei a de u a o de ine ea e de ontad ições Mas q ue fómuas bastaia paa esui esse ongo einado (1558-1605), podeoso apaixonado podigiosaene eio de aoneientos de obas de pesonaidades de daas que foi ão deisivo paa a nglatea oo o de Fiipe li paa a Espana oo seia paa a F ança o de Lus XV Os ingeses têm aão e ve na ea eisabeana" a époa feunda e deisiva duante a qua e odas as odens e que devia iunfa o espito naional tomou onsiênia de si eso os ipovisa dos enáios dos paáios e das paças o a is genia auto de eao que jaais ouve illiam Shakspar ( 1 564 1 6 1 6) , aesentava ao paiônio da uanidade essas obaspias iotais que se hamam Hamlt Macth Olo Ri Lar e ina se não omo iguais peo menos oo êuos Maowe Tomas Deke Ben Jonson Webste e outos os a es a bandeia b itnia oeça va a impose ao espeit o do m ud o estaejando nos astos dos osáios da espéie dos Des e dos avendis evada às eas ongnquas po um hanelo um Hawkins um Wate Raeig o fundado da Vignia tea da ainha vigem" Em Lodes no eno da Ci, Thoas Gesham fundava o Royal Exchan e aos enteposos do Tisa aua de toda a pate os podutos que a ompania do Levante (1581) e a das ndias 1600) iam busa às ongnquas Hespéides ã ingesa enão e onoênia o a de Fandes mava a sua epuação e odos os eados da Euopa E as pequenas oetas evadas peo veno deotava os abiiosos omboios da hispnia ada agens espendoosas ! É egtima a omenagem que o poeta Puhas pesaia a Eisabet o maio dos homens ingleses" vine anos após a sua oe Tu iaste à ngatea as suas uetas e ensinastea não só aosanese seus aigdeos pé " e a anda se auxíio as a onase u apoio paa (2 que e i turt mrcou consoliço enitiv ej pesbitein n scóci cujs ccteístics íis e emocátics se centum in mis nte os nos seuintes m vo ime pocuou estbelece l o nlicnismo. scóci pemnecei pesbitein" té os nossos s
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A IGRJA DA RNASCNÇA DA ORA
Que segue de peto os aonteientos deste einado não pode deixa de onui que ais do que a u pano be estabeeido a um desíg nio aaente peeditado Eisabeth obedeeu à ição das iunstnias e a u sentido agudo dos inteesses ingeses Paa opeendêo basta ve o que pudênia a ainha inteveio nos assuntos da Fança e dos PasesBaixos não se opoetendo a fundo defendendo u patido e negoiando po baixo do pano o o outo Mas a pudênia a uidez a sabedoia potia são quaidades einentes e uito aas nas uhees sobetudo quando são novas bonitas oquetes E Eisabeth ea tudo isso Tinha vinte e ino anos quando a 1 7 de novebo de 1558, a sua eiaiã ai s veha a exessiv aente atóia Maia Tudo expiou deixandohe a ooa Já o seu ião mais novo Eduado I tinha einado antes dea Ea ua ooa que he aía e sote depois de têa aguadado ente atennias de espeança e de teo de huihação e de ama Reebeu a no tíia da sua eev ação o uma eum a toda biti a ei tando este do be saista Istoessaé ha oba da doenantadoa Senho; ea a é admiáve aos meusvesíulo ohos" Ea ingesa Boea om os seus abeos uivos a sua na pee o de eite os seus ohos esvedeados e u pouo saientes os seus ábios uito veehos Fanzina exível apesa das goas e das anquinhas que he ipunha a moda do tempo tavez tivesse enos beeza popiaente dita do que gaça e pestíio um pestgio e que se eonheia a aestade dos Tudo mas nada da sobaneia e da igidez que tanto tinha peudiado Maia gadou ogo ao seu povo as povações da sua uventude não teia eodado a esse povo as dooosas aguas do destino naional
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Favoeida po uma inteigênia sem a suade expeiêia hoens e das oisas o ipessiona nte pa domínio si me smapeoe quedos h egava à vehaaia o seu egoísmo absouto assoiado a uma paixão fia de pode opunha uma pesonaidade exepiona sua fomação tinha sido be oientada huanista sabia gego e atim faava fanês e itaiano aavihosaente inteessavase po tudo que no doínio do espíito que no da eonoia e da poítia Tudo isto são quaidades viis Mas ea não teia sido uhe se a sua apiação ao tabalho e a sua minúia não se tivesse eito aopanha de dilações de ontadições e de vaiações de huo Não teia sido ua pinesa da Renasença essa lha de Heique III se não tivesse tido a paixão dos baies dos espetáulos das óias e dos vestidos desumbantes Enm uma pesonaidade muito ambígua à qua ua enfeidade sia que a tonou inapaz de poia (se faa de etos jogos em que Thoas Seyou segundo maido de Cataina Pa a viú va de seu pai Henique I I a tinha i niiado aos quinze anos) aesentou divesos opexos Nuna se veia Eisabeth da a um
O GRND DSDAAMNTO DA UROA CST
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maido om o seu amo uma pae das suas eosas peoativas eais mas viamna uias vees fae do oquetismo u instumento poítio e esole o uma apaene extavania que ea se dúvida u m álu o sui favoritos mui o povsó ios Paa essa mue se aina impotava ais do que udo Faia a idéia mais exiente da sua eaea omo os Tudo e tinam leado um oveno que tendia paa a enaliação doinava o Palamento euniao o menos possíve e viiava de peto a justiça e a adinistação O seu tempeamento ambiioso ombinava bem demais o a tendênia absolutisa paa que não entasse apessa a sua evolução as ea deasiado ábi paa oe o iso de estaa tdo dando a impessão de i onta o apeo que a nação manifesava pelas instituições e pelos ostumes antios O seu ênio senia as eações do povo e sabia mantese em ouniação om ee Po isso emboa ivesse deaado e 1569 que depois de te eunido tês vees o Paamento e one anos não votaia a onvoálo no esto do seuestaneia einado não esitou em subsídios eunilo outas seis vees quando a sua polítia exiiu pesados E eboa polamasse em pivado que os pínipes não tinam que pesta ontas senão a Des sabia omo ninuém isonjea o povo om paavas ábeis Deus save Vossa Gaça" iavale a ulidão paa o eio da qual a aina impelia o seu ao Deus save o meu povo" espondia ela om o se mais enanado soiso S eida adm iavelmete p o um ande i niso Wam ei mais ade baão de Buley a quem teve o méito de pemanee sempe el soube da à sua ooa uma atodade e m pode até etão desoneidos Paavas amáveis onessões e ta astúa oseia aêla se aeita sem sobessaltos Paa aáte desse pel a elião não ea senão m eo de ovena O asamento da mãe levaa o seu pai a ompe o Roma e ela tina sido eduada oa da tadição atólia no ódio ao Papado mas no osto peas pompas litúias sua fomação inteletua a neessdade de passa suessivamente da otodoxia" eniquna paa o alviismo de Eduado e depois de vola paa a missa papista" a de peserva a pópia vida onaamna mito étia elativamente às dotinas liás não expeimentava nenuma anústia místia Pensava qe ea bom ivoa a Deus paa elama obediênia aos moaas da tea e aava qe a Ieja exeia sobe o povo uma inuênia popíia ao Estado; o bo das eimônias satisfaa o seu amo pelo espetálo e pelo fausto deldade dos atólios a um Papa estaneio paeiale ma taição mas não adm iti a a supessão alvinista da iea qi a e da pomp a ultu a Qato às ontovésias sobe a justiação a pedestinação e o siniado da E aistia ultapassavam um pouo a sa apaidade de opeensão
A GRJA DA NASCNÇA DA RO
Tudo isso levavaa pois a restabelee a fómula íbrida a que egaa o seu pai e na qual a autoridade do soberano sobe a Igea inglesa le pareia o artigo mais ipotante ontudo viase obrigada a te em onta o que se tina passado desde 1547: o atoliismo restabeleido no einado de Maia Tudor ontinuava a ser pratiado pela maioria e a se poibido pela aa dos Lodes onde tinam assento os paes elesiástios Po outro lado o alvinismo adotado no einado de Eduado I tina feito gandes progessos ente os bugueses e os amponeses remediados do Su deste e a maa dos omuns pendia para ele Elisabet seguiu pos um meiotemo e om innita abilidade poedendo po etapas esta biliou o anglianismo oial Essa abilidade manifestouse nos pimeios atos do seu einado Po eteu proibir toda a tentativa de viola terar ou mudar a ordem e os ostumes presentemente estabeleidos n reino" e fese ooa segundo o ito antigo mas não aeitou que duante a missa de oroação se elevasse diante deladaa óstia onsagada omo no atoliismo e autoiou a leitua Evitou em inglês Epístola do Evangelo e dos de mandaentos22 areseta ao seu título de raina o de efe supemo da Igea da I glatera" mas substi tuio por m et " que s e po dia in tepeta oo be se quisesse a realidade aeitaa seetamente o poeto paa a mu dança de religio" que ei le tina apresentado e que se austava muito bem aos seus desejos mais pofundos; aos íntimos não esondia que seia neessáio um pouo de pressão para fae ala tanto os atólios omo os alvinistas Em março de 1559, á despeito de uma delaação da Convocation do leo em favo da missa romana da supeaa do Papa da supemaia autoidade da Igrea em matéia de fé o Palamento restabeleeu a leie da real Elisabet apoveitouse disso paa pemitir a omuno sob as duas espéies mas ompeendendo o que avia de oante no título de efe da Igrea atribuído a uma muler pediu para se amada supeo go vernante da Igre a da nglaterra" 23• Em abi l apesa de um dis uso do bispo de este que ustiou poto po ponto a onepção otodoxa
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(22) missa foi celeb aa pelo e ão os cpe lães a aina, j á e n en m biso se ispôs a spimi a levação aina teia poio exii a comnão sob a as espécies, seno m costme antio, mas ela simplesmente não comno ouco epois (feveeio e ) ompe as elçes iplomátics com a anta é (23) efe a eja a nltea, lisabet tatou o seu cleo com um autoitismo batnte ivetio Qano um bispo quis impeila e o cetos bens a ej m os seus conseleios, escevele loso pelo, pensi no u e éeis antes e eu vos te feit o o qe sois e não obeecees imeia tamente à mina oem, jo po eus ue vos euiei ao estao laica m a, na cateal e ão aulo, o peao expna iéis e le esaaam ela itoule o seu lua Bast! á sabemos batnte sobe ese assnto oltai ao texto, seno eão" esconcetao, o oao esce o plpito s se ateve a conclui o semão
O GRND DSDANTO DA UROA CST Ã
a Euaistia foi apovaa po tês votos e maioia o Ato d unrmdad que etomou o Prayr Book Livo e Oaçõs") e 1552, omitino on tuo a ubia nea" que obiava os éis a eebe a eia e pé não se ponuniando sobe esença Real e supimindo a pee Da tania o bispo de Roma e de todas as suas atoiaes abomináveis lvainos Seno!" O jo o equ ívoo vina seno be m onuzio ms tona vase neessáio onseui a submissão o leo qui Elisabet epaou om uma lae inespeaa. Toos os bispos exeto o e Llanaff se eusaam a jua obediênia ao to de Supemaia. Foam epostos. as ente o leo infeio que ontava quase 10000 saeotes não ouve um em ez que ejeitasse o juamento temo os vistaoes eais que iam e pa óquia em paóquia esoneimento a aviae o esto elamao fouxião toas essas azões ontibuíam sem úvia paa a imea tamente à Ieja e Eliabet um pessoal subalteno uja foça e aáte não ao onstituía talvez a pinipalque vitue Restavam os hefesaaniatua aina po pôs abio e antebuy pouava um aebispo de atte w Pake que espo jao os seus b eneios n o e nao e aa uo vivia no ampo om a esposa e los. O ostume equeia quato bispos paa a saação e um aebispo; oa exetaa uma só as sés episopais já não ina itulaes; aina esoleu então quato pelaos já saados e oneeues bispados. 7 e dezembo e 1559 no páio e Lambet os quato novos ispos impuseam as mãos a ake oenaamno saeote e saaamno seuno o ito de oenação e Euado , qe um eeto espeial a
Ato d unrmdad ana tina inluío Nos meses teze spos foam po suanovez saaos po Pake. uitos essesseuintes novos ii entes a Ieja vieam do mundo univesitáio; Elisabet e e po aamnos ente os estudantes ais destaaos e ambiiosos e abamlhes belas aeias. Foi o aso de Tobias atew que es amou a atenção em ambide em 564: aos vinte e dois anos zeamno ône epos pesidente de Saint on eão e ist u vieanele a Un vesiae i spo de D uam e nament e aebispo e ok atew asouse om uma viúva que ea la e bispo sobnha de aespo mã e quato bispos; ponuniou ea de ois l semões e teve êxitos sem ona. as nem odos esses bilantes univesitáios popoionaiam sua aina aleias assim tão puas; na mesma visita que fez a ambie também he amou a atenção u ou to omem jovem e io de pomessas que se amava Edmund ampion 2 . . . 24) obe mun mpion e o eu mtíio c cp
p
poca ovha pd.
GJ D ENSCENÇ E D EFOM
Os ugaes vagos o baixo leo foa apidaete peeidos i ease éigos e massa Pae egou a odea eto e iqüeta u só dia! Teia uitas ilusões sobe o valo desses oes? aio pae deles ea uito igoate etade iase asado Mas peee amse oos os postos e asseguouse a delidae dos seus titulaes à Re foma oia Ea o esseia25 Podiase dali e diate oeça ua ova fase E 1563, a Convocation oposta pelos ovos bispos deu à Igea el 42 Artios de 1552 e edudoos a sabetaa o seu edo etoado os 39. O ei paaet a dos Artios base do agliaiso aou que a Esiua ea a úia f ot e da fé que a Ige a ti a eado ao s uste ta teses otáias à palava de Deus sobe o pugatóo as idulgêas as elíquias o ulto e a adoação das iages que esus ão tia istituído seão dois saaetos o Batiso e a Ceia que as issas ão ae s etado aa à oblação do Redeto ea fábulas e ebustes que os saedotes podia expuaoque paadeaqueles ougasse o asase fé o pãoO ea 28° uaatigo patiipação opo Cisto que e o vio ua patiipação o seu sague as que a tasubstaiação ão pode se povada pela Sagada Esitua ates epuga ao seu setido destói a atuea o saaeto e dá luga a uita supestção"; otuo eviou eaa de fete e eta a fudo essa questão vital gade maioia do povo aetou passivaete a ova palóda e ligiosa E opeedese U glês que tivesse qüeta aos via oe eeele suessivaete o atoliiso o eiquismo o alviso e de ovo o atoiiso; u iglês de vite e io aos apedea a su ifia detestativea o Bispo de Roa omo estageio obiçoso; egado aos adeoito de eveeiálo oou a u pai e agoa toavase suspeito de taição se le pestasse ouvidos Ea deasiao paa o oum dos otais ão bastava o das otas que peaeesse duas vedades po u lado o Evagelo a bo ova do oe esgaao do peado; po o uto a ob ediêia ao seo do ei o? est e abia esole ua ossão de pefeêia a outa e a sua ode seia seguda O em
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25) Foi e tt ew ake, potanto, ue eivou to o o cleo anlicno. A valiae a u oenç ão lvnta um pobema capital, poi el epenem toa oenaçe ue oam conei até ao noo i. A contovéia uou tê écuo: te católic empe utentou ue oenção eit euno o ito e uao não poia e letima po lta e intenção e po inuciênci palav empea pelo eee anlicno", euno o emo empeao em 704 paa epone a um bipo anlicno, on lement oon, ue pô a uetão à úi omna. aí e ul ta ue, ee 55 9, nenuma em aca oi viamente c oneia no eio a eja a n late a. Fo i o ue Leão X epetiu n a bula ooic Cae e 1 5 e etembo e 1 896 onoman ono com too o eceto o noo e eceoe elativo à mema caua, conmnoo plenamente e enovanoo po noa utoie po noa pópi in iciativa e e ciência ceta, p onun cimo e elaamo ue a oenaçe con ei euno o ito anl icano oam e ão abolutamente vã e nul".
O GND DSDANTO DA UOA ST Ã
baixador veneiano esrevia, tave o exessiva seveia E tas as oisas, os ineses seue o e xepo e a autoiade o pi p; stia a eliião apenas na edida e que ela peite upi os eves qe inube ao súdito para o o se pínipe, vivendo oo ee viv, co oo ele ê, e naente faeno udo o qu le lhs ana faz Este povo aoodaseia a ququer eliião" O aeal Bntivoio psava 26 que quat o quintos da nação se to naia atói os s e o atoliis fsse ealent establecido, as qu, ao esm tp, sia ialnte inapas de revoltas onta u oveno hee Na Inlatea, tal oo na anha, triunfava o pinpio cuus rio us rliio Paa elhor die, esse pinpio pôe tiunfa failent po ça de divesas questões que abaaa o tono bitânio e e que se ibiaa a questão reliiosa e a questão polítia poveitando o u extaoiáio senso de opotunidade a oasião qe he oi ofeeia uas vzs, Elisabeth viou a seu favor os aonteientos qu, e dao oeto, paeea aeaçáa, e sevius deles paa aastanso ses su povo ente de Roa e do atoliiso27 e paa inua súitsdeitivaa vição que se enai aia na onsiêia inlsa quase at é aos sss ias e que a adesão à Iea oia, ao aliaiso Estao, a m sina de adade e o ais patiótio os iploas O pieio abao poduiuse na Irlanda ilha stava liaa à ca po u laço pessoa e f eudal os oonos inleses tihas e i stala apas u enave a leste, o Pal Todo o sto do pas, toa a assa ati povo elta oha va o d esoança esse an tã in tusos H eiq II , c á vios28, oseuia ipo ao Palaet ilaês t Speaia, foa enlave, o heiqismo ne a leva ptstatism tivea a as, eno inuênia Os n ovets otinava a sa xistêia pópia; o pvo aava s seus saetes, veneava os ss sats e, foa disso, só se inteessava peas qeelas os lãs Peisaet, deles, o dos O' Nei, diiid o po u ho uito néi c, Shane O Nil, depois de te habilidosaente aptado a onaça de Elisabeth paa a a sua pponderânia, reuniu à sua vota tos s iimis ilass a ainha, tave o a intenção de ope o a Inlatea Ea a 1565. Pi IV estava e pena ufia o olio t, flizt teinao Pensou que seia útil fa a Ilana ua paçaft a todoxia atólia no ano da Inlatea inel O suta ilaês Davi (6) o stoo nlcno Bunett ále o. (7) A potestntço" o ps o, lás, muto lent lculse ue popoço os convencos no psou e m ne nmeo e sce otes mt u unte mu to tempo como líct cumulç o mss e o culto nlcno. o 28) vo cp p v clvn o s
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A GEJA DA ENASCENÇA E DA FOA
Wlfe desebau e , ataiu issináis a sul da ilha e eupeu paa atliis aluas faílias senhiais que, na intençã de se aps sae ds bens elesiástis, tinha passad paa isa Mas a espsta de Elisabeth nã se f e espea, e f i dua Exéit s i pl aáveis lançaase atavés da ilha À edida que avançava, assaand bisps e saedtes, saeand s nvents, u le anlian substituía antei e eebia s bens da ea Teinad peíd de te, a ainha ipôs à infeli lana u sistea leal de vasalae tã pefeit que aais se veia ut seelhante na históia Pivada ds seus dieits ais eleentaes, a naçã ilandesa u litealente esava E a suas tentativas de ebeliã, auxiliadas pela Espanha, nã nseuia senã pa epesálias qe auentaa ain da ais s seus sfients Páinas de sanue e e lut, as tabé de lóia, pque, nas pies eseuições, a antia naçã de Sã Patíi aneia intata a sua fé, que fi ai e diante seu ulh, sua
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espeança e a istua sua nslaçã na desaça esa de eliiã e plítia se anifstu, aabas de ve, ns pbleas da Escócia e Elisabeth nã dia desinteessase deles aáte que tinha, nã estava etaen te in lin ada a enhee a ebeliã de u pv nta a sua sbeana, e alvinis à Knx ausava h a essa huanista a da e desiludi da Mas a nteient s plítis desaaáveis inuía ns seus sentients, que, aiás, nã ea pua ente s da tenua e da iseiódia paa a seduta Maia Stuat essa bnita pia, nve ans ais nva, Elisabeth diava uitas isas, talve se peebe a aça deliaa d seu bel st val de lhs elan ólis e ei s, pte elea nte Maia ea ais alta d que ela , a nua desenvlta e aisa Ua invea viseal tinhalhe aana esta nssã sinea Ela deu à lu u bel apa e eu nã pass e u tn estéil" lé diss, a Stuat, desendente e Henique II, nã sei a a sua hede ia E ea ua papista, ua aia d P apa e Ra Quand a pbe ave batida pela tepestade puu efúi na nlatea, ei nã teve diuldade e pesuadi a ainha de que a sua siples pesença nstituía u pei, e de que ea p eis enai lála Maia viea pei asil; nã deaa a dalhe ua pisã s inidênias desastsas da plítia fneea a Elisabeth a asiã de que peisava paa desebaaçase da sua ival E beve untuse e tn da bela pisineia a psiçã à plítia autitáia e heéti da ainha Os ndads d te nseavam feenhaente seu patiulai s feudal e s eu fev atóli , e al hia s saetes tnsfus da Esóia Os seus senhes pusease e pé de uea e ahaa nta Y, ua u veelha stuada nas vestientas e as in
O GNDE DESPEDENTO D EUROP CRIT Ã
agas bordadas nas bandeiras; em Duram rasgaram a Bíblia inglesa e o livro de oraç ões a ngliano; dizi am demas iado al to que uma vez alançada a vitória onduziriam ao trono Maria Stuart e a fariam asase e fram om um deles orfol ão onseguiram o apoio de ilipe esmagados 29• Era o tempo em que em Douai nos PaísesBais espanóis William len abria um olégio para formar missinários ingleses destinads a seu país em que Pio fulminava Elisabeth om a exomunhão em que hn Felton que ousara axar a bua dessa exomunão em Londres lamava no patíbuo que a deposição da raina asseguraria a salvação do rein Revolta desobediênia subversão ssas palar as não eram snô nim s e atoiismo? repessão ina pois toda a egitimidade em seu favr; fez oitoentas vítimas Pea Paccação d Prth, Elisabet apressouse a assegurar na Esóia a vitória de um protestantismo demorátio que n seu íntimo e repugna va e mandou ref orços ao nov o regente Morto n Dep is tomou medidas para ampliar no seu própio reino o seu domíni sbre as onsiênias tes de 1570, as eis ingesas tinam sido moderadas: o saerte que fosse ondenado pela primeia vez por ter celebrado a missa em públ u em partiuar era passíve de um ano de suspensão ds seus benefíis e de seis meses de prisão; da segunda vez de privação denitiva s beneios e de um ano de prisão; da tereira de prisão perpétua O el que tivesse organizado a reunião devia paga uma multa Paa inrer na pena apita era preiso nega se uas vez es a p esta ju ramento de sueiçã supremaia espiritual a aina Depois de 1570, qualquer a ou mesm suspeita de eprátia atoliismo passou a ser julgao omo rime e alta traição sujeitodoà pena de mrte; ai de quem intoduzisse um umento vindo de Roma ai do saerdote que absolvesse um súi a aina ai do e que reebesse essa absovição! Quem se reusasse a assisi às pregações do uto angiano era mutad em vinte libras por mês em vez d únio xeim de outrora; para uma família era a ruína a beve paz partir de 1580, a prossão de atoliismo foi multad em duzenas e quarenta libras por ano! Se r el à antiga fé era ser eli min ao da omu niae naiona ontudo depois de 1574, egaam saerotes do ontinente; perseguidos por deatores visitavam o indomável pequeno reban ortaleiamno na suaprossionais reusa de patuar om a heresia mas exortavamn (9) atiu Filip paa com o cisma anglicano foi cuiosa Fingiu não compn o sni s acontcimnos 559 tonous o fnso lisabth unto a cot mana! m 560 intig paa impi u o papa mans um nncio à nglata paa infomas sob a siuação
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IGREJ D RENSCENÇ E D FOM
a cosear a leale para com o chefe tempora o reio. Um ees, o jesuta C pio , esaou o s mui h onoráveis Lores o Cose ho priva o" a r o are espiritua cotra os vcios veronhosos e a oruhosa iorâ i" ue omiav am tatos os seus comp atriotas; coou i mpresa clestia as sus ez razões para expicar a seurança com ue se puha isposição os seus aversários para efener a fé em iscussão". as a uem ee se iriia era a Eisabeth, convianoa a seuir o exempo os seus atepassaos e os heróis a Cristanae; e, iate o patbuo, foi por ea que rezou voss raiha é a miha raiha, a uem esejo um oo e pacco reiao, com toa a sorte e prosperis". as a opiião púbica ão se comoveu nem mesmo uao ceto e uareta e sete scerotes form executaos. pós a prisão e um cúmpice e a escobert e uma correspoêcia, iiouse porém com as impruetes itris os jesutas Robert Parsos e cob Crichton, que evovim o úcio o papa, o embaixaor a Espah, o rcebispo catóico estituo e Caterbur, nobres ieses e os stao Guise, u ouio ue, se tivesse triufo, iversos teria eimiao Eiseth, ie I e feito e ri Stuart raiha Iaterra e a Esóci! Briu uo os seus corsários cotaram ue, se aus ees cm s ãos os es pnhóis eram evaos Iuisição e icorri o castio rso aos heree s. i ouse ao saber ue cr imi osos t ihm uerio atentr contr a via a raiha. O prestio iástico, s iberes a Iterr, a co ssão aica, tuo se misturv, coo o outro cmpo se misturv os racores os útimos sehores feuis ieses, o esforço os missioários evios e oui pea Compahia e esus, a cusa a Ireja ro em semehate atmosfera que evemos situros pra jur co eie o m tráico e aria Sturt, ue sinicou a ruptur irrepráve e se trsformou um smboo Erceraa uase urate vite nos, ria ão puera fr o su penor stte ifanti pr a conspiração. Toos os os s copexs e s vezes irrisórias intris ue se tramavam contra Eisaeth pssvam mais ou meos pea câmara soitári one a ea azona maureci borava peueos trabahos pra a sua arcereira. Contra e, Eisabeth tinh uma rm sempre pro t: a sua respos i i a o rte rn com essa arm, poia maáa para o cafso como aúter, eso ue fosse jua por ju zes teros. s cartas o p ortajóis" ue se apre
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setrm cotr aria Stuart eram veraeirs ou fss? Quem poerá izêo? E u foi exatamete o ppe a prisioeira no couio e joves ouos em ue certo aete provocaor a impicou? Wasihm, secretário e Estao, persuaiu etão Eisbeth e que era preciso castiar. ua em Fotheria, coeaa por uimie
O GNDE DESPEDÇENTO D EUOP CST
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(1587), aria ão foi cotuo executaa imeiatamete como o rec avam os Comus Por motivo s muito obsc uros Eisabeth hesi tou ua te três meses No mometo em que he evaram a otcia a execuçã horrve foram ecessários três opes para que a cabeça casse simuu or e rae cóera as ea mesma tiha etermio certos pormees o supcio execução e aria torarase ecessária; fazia parte e t o pao potico e repressão e e protestatizção O Parameto etermiou que too o súito orea scete estraeiro por autoriae o Papa e que permaecesse mais e uat ias o so o o reio seri cupao e traição To a I aterra s setia em perio extremo atacaa pr iimios terrveis Cosierao a fi iae a sua situação perate os tetácuos ue se aprximavam pa su focáa Eisabeth abaoou a pruêci as meiasmeias e pesta ouvios ao arete secretário e Estao Wasiham eviu seu fvit Leicester com seis mi homes em ajua e Guiherme e Orae receeu os eea os eaiouse He rique e Napara varra eociou com osisuar prcipe s cav ii sts a emaha à Escócia proteer a rerma Qu rake iceiou iate e Cáiz os barcos espahóis qua a Ivecv rmaa que zera tremer Lores foi ispersaa peos cahões pes u otes e furacões quao amete o projeto e ivasão se esfez ã foi só Eisabeth e o seu reio que ceebraram a sua savação mas o p testatismo europeu e que ea se torara uma espécie e smb Ireja aicaa ahou ai em iate um uar etre os eeets saraos a Iaterra Respeitáa era prova eaae e u súit as coisa bem iferete era cosierarse satisfeit com a sua reutçã e a sua praxe ou cotetarse com as suas fórmus abuas pa pre a via etera e Eisabeth o mometo em que pecia vitoisa e t iha eparou com ovas icuaes óio a Rm ão i s pr si aimetar uma espirituaiae Nas bibiotecas as coetâeas e srmões aicaos os mauais e pieae as bbias aihavamse ao a as eições Liro dos Mrtirs e oh Foxe pós a morte e aria Tuor tihm reressao a s aus miitates que traziam a outria puricaa o espit iuit e Geebra e estavam protos a seuir o exempo e Her ue c sierra ióatra o ritua a Cosaração o mometo em ue he fra ferecia a sé e Goucester em 1551. Esses homes poia observar i ao ao a Escócia comuiaes autôomas overaas peos seus ciãos que eeia os seus miistrs Como ees rejeitavm s paraets sacerotai s ibrés o ticristo" os ó rãos os vitrais toa a itui ipoete e compicaa e criticavam com amaro furor um ato ce ue acumuava beefcios ava festas e freetava a corte
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A GEJA DA ENASCENÇA E DA EFOM
Em 1564, o arcebispo Parker dera caça a todos os pastores ue se si uar izavam por adotar os ritos sim i cados dos escoce ses, ma s, na diocese de Londres, mais de um terço do pessoa se recusara a obedecerhe partir de então, auns itransientes ue se juavam os úicos a raticr o Evaneho puro" passaram a viver à marem da Ireja estabeecida eram os puritano ou nãoconformistas, homes abrasados em austeridade rei iosa desprezadores dos bispos do demôio", dos párocos iorates como burros e sujos como porcos" O humaista Cartwrit reuiu à su vota os partidários dessa Ireja iuaitária, os prsitrianos Esses a abatis ts ambicioavam puricar a própria sociedade, e a Câmara dos Comus, pó caviista, não perdia a esperça de ifudir esse espito a cossã e no cuto ociais. Também o ovo primaz aicao, Grida, ecusavase a dispersar as reuniões onde pastores e éis, seundo o modeo caviist, estudavam juntos a Sarada Escritura Eisabeth não estava disposta a ceder ao movimento chou ue um
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reforma eaboradaa pea Câmara Baia seu e a despojava Parametodas, ue a a hie raruia, coocava reiião ao nve dodo povo suas aboi pomps era cont ráia à sua prerroativa rea e ao austo ue e a juava idi spe sáve Conseete com a atitude ue traduziu sempre os seus setimetos timos, respodeu à paixo evanéica com arumetos poticos Não de morou a encontrar o seu defesor na pessoa do tercero arcebispo de Ca terbury, Whitift, seu marido ner", e criou para ee, em 1585, um ata comissão de uarenta e oito membros, verdadeira Iuisião ue pôe impor o juramento da supremacia rea e viiar os tipórafos Ente o pri cpio da uniformidade e a supremacia da raiha, diues do anicanismo não havia uar para nenhuma dissidência fora dees, incorriase no crime reiioso de heresia ou no crime potico de rpubicanismo Em 1588, pouco depos da derrota espahoa, espahouse o primei paneto assinado arti arpreate" Sob um pseudôimo suestivo verbo to mar sinica destruir"; prlat, preado), dois jove inteectuais John Pery e Job Thromorto, aproveitaramse da compacete audáci de um tipórafo para açar aos uatro ventos trucuentas ivectivas cotr o cero ocia. Era o modo de interessar o homem do povo, de utrapass de um puo o crcuo estreito dos teóoos videz, uxo, utoaria, sadices dos reprsentan tes de Bezebu ", tudo desav a por esse escrito; em contraste o uadro de uma Ireja exiente, iuaitária e pura, soho dos puritaos artin arpreate zombava dos poiciais, pubicava epstoa sobre epsto, caavase um momento, depois cedia a pena aos seus hos" corts resposta ao bispo anicano de Winchester só excitou a sua ispiração. overno mobi izou o rande moraista Joh Lyy no seu Eupu empreo as arm as de Mar pre ate - a ijú ria, a c aún ia, a ca rica tura, a 1ra -, e s
O GDE DESPEDAÇENTO DA EUOPA IST Ã
trocistas div idiramse. Por m , a comé dia cessou . Pe ry fuiu para a Es cócia e de á votou para ser eforcado, Thromorton desapareceu, Carriht foi ançado na priso. Estava escrito ue a seiva cavinista no irriria a Ireja ocia e ue a naterra reiiosa se esuartejaria entre um conforismo overnamenta medíocre e um puritaismo ardente, mas suspeito. Sem dúvida, o estava na índoe de Eisabeth ressentirse dessa contraiço e aiirse com esse novo drama do protestantismo. Estava envehecendo no meio de uma ória oruhosa. Ta como a vemos no retra to a Nationa Gaery, pintado no útimo ano da sua via por Nichoas Hiiard, apicava cremes no rosto para disfarçar as rugas, dissimuava com uma cabe eira postiça, de uma cor desconhecida da natureza", o seu crânio uase cavo, e cobriase de péroas, diamantes, pahetas de ouro e e prata, e todos os adornos de um ícoe, bem no estio do cesaroppismo uase bizantino em ue desembocara o seu reime. os setenta anos, aina dançava a courante e depois deixavase cair exausta sobre s amofas E o eo feonia, Essex, menino mandaria decapitar como prêmio sua no seriamimado, o útimoue doseaseus favoritos. Ídoo simutaneamente rotesco, terríve e mníco, Eisabeth reprsentava, no entanto, seundo as suas próprias paavras, o instrumento escohido por Deus para manter a Sua verdade e a Su ória, e para defender o reino contra o povo, a desonra, a tirania e a servido". Sim, tudo isso era verdad Eisabeth era do seu país, sob a armadura do anicaismo, ua das cida deas da her esia e do cisma; mas também zera de e encarnandoa m aravihosame nte uma nova rande potência da Europ3 0 tuaçã prtestantsm n lmar séul I
No momento em ue ndava esse sécuo de ferro e foo ue tinha sio o sécuo desaparecia do cenário da história a terceira eraço os protaoistas deste lono drama. pós a época dos revoucionários, os continuadores, dos prof essores, dos construtores de irejas, vi rase surir os poíticos, para uem o fanatismo reiioso fora um instrumeto ao seiço de interesses muito temporais. Um após outro, esses homes e verno entravam numa paz mais denitiva ue a dos seus acoros preários. Fiipe I havia morrio em 1598; Eisabeth seuiuo no túmuo inco1584, anos sucumbira depois; havia dezesseis anos ue Guiherme, e aos jáopes de um assassio, e o cuteoo deTaciturno, Ravaiac (30) lisabth mou m janio 603 cusanos a chama o méico, com o osto viao pa a pa, solitia fo, sspaa po t conhc como hio, o ppio lo a sa inimiga, o tuat Jaim
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O GNDE DESPEDÇENTO D EOP CIST Ã
ão esperaria mais e ez aos para se eruer cotra o bom rei Herique I No imiar o rae sécuo" fracês, o muo estava em trasfor mação apareciam ovas eites, moicavase a reação as forças Em que situação esse tempo crue e apaixoao eixava os cristãos que, ao apeo e Lutero, se tiham evatao cotra a veha Ireja e cocorao em separarse ea? Uma reaiae se impõe ao esprito, visve o mapa Europa cristã está iviia em oi s bocos iimios Com ua s úi cas exceç ões o e cave a Westfáia e a Poôi a recoquis taa pouco a tes , o uteraismo triufou para aém o atio imes", outrora estabeecio por Roma para coter o avaço bárbaro eto ee, o catoicismo e o caviismo ivi em etre si as amas, preteeo ambos o uiversaismo Situação i itamete oorosa, e que cosara essa ruptura a Cristaae ocieta que, a partir o sécuo XI, vimos ahar corpo pouo a pouco Os ba tizaos já ão se setem imãos, apesar os eerosos esforços e aus rarssimos homes eite que, omo Sãotiiuse Pero Casio, ão querem ver os iimios seãoeirmãos separaos" ao meos um poto e equibrio em que as forças ataôicas se auassem uma à outra, is pirao aos espritos esejos e paz? Nem sequer isso No imiar o sécuo XII, é eviete que o mais rave e toos os probemas ão recebeu aia uma soução eitiva em muitas reiões a Europa o caso pre cisamete a parte cetra o Cotiete a emaha, os PasesBaixos e a Fraça são futuros campos e bataha E o que arava a situação é que, em outras partes, se operam cristaizações, quer catóicas, quer pro testates, que pareem preparar campeões para as utas futuras Em termos obais, o Norte é protestate, as pesuas o Su são catóias Nos o vos ramas que se auciam, a reiião esempehará o seu pape, por mais ev ovia qu e se eo tr e e ass im será caa vez mais a poti ca e os seus os No No rte, p ortato, quatro Esta os viram a R eforma triu far sob uma forma ou outra, fora imposta aos espritos como reiião ocia. Será, pois, obriatoriamete sobre esses bocos sóios que everá apoiarse toa a po tica protestate inamarca que ocupa va uma forte posição estrat éia, pois era sehoa a Noruea e o su a Suéia, bem como o Hostei, e que o seu rei era uque, e que aém isso assumira o pape e uariã viiate os Estreitos, sobrecarreao habimete com pesaos tributos o omércio etre o ar o Norte e o Báti co tiha se torao u teraa ese a covesão, por sia iteresseira, o seu rei Cristiao III com Cristiao I, mostravase fervorosa e prota a itervir n terra ermâica em favor os iteresses a Reforma
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A IGRJA DA RNASCNÇA DA FORMA
Na ucia, a aoção o uteraismo por Gustavo Vasa correspora à ormação e uma moaruia iepeete e orte. Em vão essa opço ora posta em causa uao a Sata Sé e a Compahia e Jesus se haviam sorçao sm êxito por coverter João , e epois uao Siismuo Vasa obtier, ao mesmo tempo ue a sua coroa hereitária, a coroa eetiva a oôia. Em 63, iuiaramse as vehas uereas com a iamarca o país passou a ser overao por um homem e vaor excepcioa, êio iitar e rae oraizaor, Gustao Ado ( 6 - 632) : aproveitao as receitas as mias e erro e cobre para otar o seu país e u exército moero, e as orestas para costruir uma rota, eérico, empreeeor, e ia torarse, os coitos a reiião a poítica, a espaa amejate essa é protestat a ue tiha aerio apaixoaamete. uato à Escócia, o triuo e ox e a uea e aria Stuart tihama covertio um bauarte puritao. O caviismo mais estreito e mais austero rveara a esse povo uro, aborioso e sem humor a sua itia para eazer ee, eeitos, sob a ireção as suas assembéias aciãos, osacioa, seus pastores iácoos uma pieosa casera e oe o campo protestat extraria as suas mehores tropas. E o fato era tato mais rave uato, outrora amio traicioa a Fraça, o peueo reio rico á ão esempeharia, o ao e á a aterra, o seu veho pape cotrapeso. Na prpria Inlata, a situação o protestatismo aicao", ta como ora imposto por Esabeth, ecotrouse eitivamete assetaa o riao o seu sucessor. Bem é verae ue, uao este ciiu a coroa exaa pea útima os Tuor, a Sata Sé teve raes esperaças.
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a, ess aim aterra ão azia era oeemesmo a Esccia, ho Iaaieiz catica(603-625) ecapitaa? Não correr Jaime o rumor e ue, seo Stuart, seria e à fé os seus pais? Foi cessário perer as esperaças m breve tepo. Essa persoaem curiosa, e peras tortas, íua emasiao compria a extremiae saíahe a boca), mãos sujas e rou pas macha as, ess taar ea im pe itte cujo s co fusos iscursos teoicos efastiavam os visitates, tiha uma cocepção tão exiete e imperiosa o poer rea como a sua atecessora. Não expôs ee, em ois trataos, u os reis, escohios por eus, têm toos os ireitos, ao passo ue os súitos apeas têm o e obeecer? Uma reja a epedêcia excusiva o soberao, trita e ove artios para eir a fé, um ivro ocia e oraçõs, comissões ecesiásticas para viiar tuo o ue se izia imprimia, era uma bea heraça ue ee stava iteiramete isposto a cbr e Eisabth a mater tiemo crático a Esccia, oe o s istma presbitriao o esostava, mas icapaz e azer preaecer os seus potos e vista sobre as opiiões e us súitos rues, esorrouse a aterra,
O GRD DSPDATO DA UROPA CRIST Ã
onde o mas ancano do ue uauer outro. É verdade ue ofereceu aos catócos a supressão das condenações ue estavam suspensas sobre as suas cabeças, mas com a condção de ue cessassem todo o prosetsmo e reconhecessem a sua autordade em vez da do Papa Era nacetá ve. uns cat ócos não vram o utra sada a não s er a conspração e o rec do rupados em torno de Guy Fakes um so dado ue combatera com bravura nos PaesBaxos e aprendera a técnca das sapas e das mnas , projetaram azer satar a Cmara dos Lordes numa ocasão em ue o re e os paramentares a se encontrassem; depos do ue desencadearam uma revota actada pea passvdade da mutdão dexou trar o seredo Fakes e os seus acótos oram as um presos e executados. Os jesutas, suspetos de terem encorajado a conspação o ue era aso , oram perseu dos, e o seu supe ror, o padre Henr Garnet, supcado. Cospaço Póvoa (5 de novembro de 1605) provocou ta horror e exasperou opnão contra os na papstas", ueTodas marcouas verda deramente o mtanto das aesperanças catócas naterra repre sáas pareceram etmas, bem como todas as meddas de exceção! Passouse a exr de todos os catócos o juramento de dedade, ue mpcava o reconhecmento da ndependênca absouta do re em reação à Santa Sé. uando o papa Pauo probu ue se prestasse esse juramento, recomeçou a perseução, embora menos sanrenta ue nos das de Eisabeth, porue Jame preera nir mutas ue enchessem os seus cores; somente vnte catócos pereceram no seu renado as todos os ue eram és a Roma oram despojados de dois terços dos seus rendimentos, probdos de admnstrar os bens dos hos menores e de exerce as prossões de advoado e de médco mpeido peas crcunstncas, o ho de aria Stuart tornouse um dos campeões do protestantsmo; aiouse às Provnc as Undas, nterve o na emanha e casou a ha com o prncipe paatno, protestante Entre esses uatro Estados, onde rejas naconas proessavam a Reorma protestante, e os bastões catócos as Pennsuas mediterrâeas, toda a Europa centra permaneca numa stuação ambua e muto nuietante Tnha sdo paco de uerras tão compcadas e ntermnáveis, em ue se havam atado tantos rancores e nteresses, ue era mpossve ão terem restado anda mutas cnzas ncandescentes utas conessonas tinham encontrado mas ou menos o seu termo nas pazes de reão", ue não eram senão compromssos; cada um dos antaonstas contnuava a asprar a uma vtóra tota, e esses acordos eram, ana de contas, obras potcas. reja não consenta numa dvsão dos éis, num reconhecmento da heresa; provsoramente, tnha dexado correr as cosas, mas estava decdda
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A GEJA DA NASCENÇA E DA EFOA
a rtomar a uta oo u possíve. o outro ao, os partiários o Evaho puro, vista a sua icapacia e ir mais o, tihams resiao a obtr a asão e stores imitaos, mas procuravam em toa a parte ahar terro, covrtr, coocar homes sus os postoschave. ra o faatismo stava o s tr crrao Thams cotrao uas souçõs" a a partiha a o compromisso. Na emaha, a Paz usburo 555 cira ue caa pricipao s coheria a sua riião tre Roma Wittbe r, cabeo ao prcip fazer com u os súitos a pratcassm como e; acoro ue, aiás, ixara m suspso o caso o cavismo, aia ão rcohecio pea tréa e oz aos, assiaa em 609. Nos PasesBaixos, uato o Su, rcouistao pea Espaha, cosrvava a sua fé catóica, as Provícias Uias o Nort tham vsto rcohcios ao msmo tempo o seu caviismo e a sua iepeêcia. Na Suíça, sem u tivess havio eociaçõs propramt itas, stturase a msma partiha tre os catões
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us tiham passao para Cavio, outros tiham éis a Papa. Num ív oráco poítico iferior, taispermaecio arrajos reprouziam a csão a Europa cristã, tr rjas uamet ociais e iuamete itorats. Na Fraça, a Poôia a Boêmia, os coitos vioetos tihamse apaziuao outra maira. Três atos ociais haviam estabeecio u mous vv" tmeto respito mútuo. O mas céebre fora o Edto de Natesmas dois outros tiham procamao e iua mo a ibra cosciêcia, acomoao ao ao a reiião catóica a prática o cuto protestat coferio ireitos iuais a toos os súitos e uma outra crça. Coveço de Vasóvafora a primira, stabeecia e 573, oo após a mataça São Bartoomeu; aprovaa pea ieta, procamara a paz prpétua tr os suiors as versas cossões. Quato Cata de Maestade,foi arracaa m 609 ao imperaor Roofo (576-6) pos sus súitos tchecos. Este Habsburo xtravaate, sempr ocupao com coçõs d art astrooia, pois ter passao pr campão a Cotrareforma, acabou por ser estroao o ovro o mpério p or su irmão atias (62-69), e, espojao os seus omis hritáros a Áustria, a Huria a orávia, arruiao e esaima, vius coao a Praa Boêmia forçao a aceitar o compromiss u a rvota iriia pa reja utrauista h impôs. as u vaiam toos sss acoros? Quem os tiha por eitivos estava isposto a rsptáos sm rstrição? Na Boêmia, os protstates uram obtr mas, utavam pa xpasão riiosa com o msmo vio com u aspiravam à ipêcia acioa. Na Poôia, os shores ei os tiham assiao a Covção arsóvia, mas toos os bispos, excet
O GAND DSPDANTO DA UOPA CIST Ã
um, a tiham recusao. Em breve, houve ue fazer cocessões aos pro testa tes. Na Boêmia, Roofo co ceerah es o ir eito e eeer uma eta especia e e ter efesores" para eociar em caso e coitos com os catóicos. Na Fraa, estamos embraos as praas e seuraa" e as assembéias a Reforma oceias por Heriue . Na Poôia, oe a popuaão permaecera profuamete catóica, bastava uma muaa e soberao para se reabrir a uestão3 Circuscritas peos eosmos os prcipes, as provcias ou os catões, ou ates testemuhao uma esacostumaa abertura à iéia e toercia, essas souões eram apeas obra e circustcia, euibrio e foras precárias. reaiae irrecusáve era o rae espea ameto a Eur opa cristã a própri a cov cão tão sata e et ima e ue a tú ica e Cristo ão e via coti uar ras aa em peaos trabahava cotra a recociiaão, o esuecimeto o passao recete e a pacicaão as amas. Diema terrve. Devemos aotar aui ue au s espritos, ão eerosos como utópcos, coceberam etão projetos e uião iteracioa para recostruir, sob uma forma aaptaa às coiões o muo moero, a atia uão os batizaos. espécie uca cheara a esaparecer, ese ue Pierre ubois, o marco e um iatesco projeto e cruzaa, sohara o séc XI32 com uma feeraão os Estaos cristãos". Por vota e 1460, o rei a Boêmia, ore Poiebra, acaricara a iéia e uma veraeira Socieae as Naões", em ue caa uma teria um repreetate um Coseho ecarreao e overar o muo. Foi a esta iha ue se ou, o comeo o sécuo XII, o famoso rae pao", ue Su atribuu a postror a Heriue I, e ue parece ão ter sio seão um soho e um veho soitário se aborrecia o seu retiro. Essa ue Repúbica cristiassima" seria costitua por uze potêias a Sata Sé, o Império emão, a Fraa, a Espaha, a aterra, a Hu ria, a Boêmia, a Poôia, a iamara, a Suéa, a Savóa, um Reo ombao, a Siora e eeza, a Repúbia itáa, os PasesBaxos e a Suça". O simpes fato e pressupor ue esses uize Estaos etham um poer euivaete pertecia ao omio a mais cia imaação, a meos ue se tratasse e um ror ratonalis everas iuietate. iziase o po jto ue a Repúba cristassma evera perhar uma úa prossão e fé ou, em caso e impossibiae e se chear a acoro, fazer om ue os prcpes e povos viessem a escoher uma as três amitas o catoicismo, o caviismo ou o uteraismo. Um Coseho cristiassimo" iriiria a Cofeeraão e sporia e um exército cujos efetivos Su eu 3 ) 32) vol
oca da oveha edi noaia da Ciande
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A GJA DA NASCNÇA DA FOMA
mrava mncosamnt. Bos sonhos mércos cja cáca sria absoltamnt na mas até hoj continarão a acdir com rüência aos sírtos como sna claro da nostaa a ndad rdda. stava totamnt rdda ssa ndad a az rovsóra tornavas cada da mai probmátca no momnto m s nciava o século no a o mndo modrno a acabar d aduirr o s vrdadeiro rosto. O rotstantismo o honsto Sy java tão nnamnt domnar dos nto dos stados rops sntias cada vz mas a deensiva. Dsnvovas a contraonsva acíca dos missionáros da rj Catóica. Dssavas a srana d constar a oônia. Na tíra ond o Coéio d Sabdora dad d Graz tnha trabahado tanto a causa ond chavam a dzntos os tmos construídos a aão contía dos jsítas dos ríncis aza os protstants rdrm ase todo o trrno. Na táia os rm s reormados stav am ratcamnt imina dos. Na própra manha nas scaramuas nham à prova a az de usbro
1583, ando Emutranismo arcbispo e prícipeitor d Coôia covertera ao oo u e vara d atro para st o núse mero d vozes rotstats no coéio eeitora do mério os príncipes tinhamse posto d acordo ara dar sustetaão ao preado concorrete nomeado por Greóro ma xdão spanhoa saída dos aíssBaixos ajudarao a trnar. Em strasburo o de de Lorna ntrara de mão beijada a sé scoa a m Brandnburo catóco. Dois m 1606, deseca dos a uestão d Doawth sunto o ambent essa peuea cidad ivr do Danúbio ra d maora rotstant mb ora estivs se rod aa pos trritórios catócos d aximiiano da Baviera. Ocorrram choues à passam d ma procssão e os papistas" oram persidos à pedraa até às portas da irja. ara castiar os cupads o poeroso duue fez ntrar as s as troas na cdade . . . e não votou a retiráas! Os tempos oram chados os astores obriados ao siêncio os jesuítas istaaramse na cdad. Foi intnsa a comoção no campo rotestant. ss ncdnt trox inspradamt ma soão ara o robema vinha comcado tdo o do cavinismo amão. Nas terras o Paatinado no ducado das uas onts m Kass Hss) msmo em Brmn a conssão nbrina nsprava o mais vioroso esamto protstant da maha muto mais vioroso ue a é das rjas utraas
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(33) oco pois c pops m oo sism bao n lib consciência ( s a ssmbli s çs si n) annonius lgo omv ii ua. js sob ss assnos Pe Htoie ld opéenne n o ynn É pciso sblinha u, nsa msm poc ivsos jisas, sobo o jsí spnhol Suáe o pofsso holanês Huo van de Goot chmo Got mpnim m sfoço muio mais lis po fn o iio as gn" avs inoi pinpios cisãos nas insiiçs innacionais (34) f cp , p À pocua ovelha pedi
O GAND DSDANTO DA UOPA CST Ã
de articuarismo estreito e vitaidade medíocre. as o edito de 1555 inorava o cavinismo, e a rivaidade da casa aatina com a da Saônia tinha acabado or eriir em antaonismo essa diverência doutrina. O incidente de Donaurth abriu os ohos a todos os rotestantes para o erio em que estavam. 6 de maio de 1608, assino use o at o const itutivo da o Evacaque conrava or seis anos a maior parte dos princiados e das cidades rotestantes, cavinistas e uteranas, sob a direção do ríncieeeitor do aatinado Frederico ; os coiados prometiam ajuda mútua em caso de aarme. ais tarde, na Dieta do mpério, entenderseiam ara ajustar os seus votos. Somente o ríncieeeitor da Saxônia, uterano intransiente, se recusou a entrar na União. Os catóicos riostaram. or instiação do duque imiiano da Baviera, constituiuse a ata La, que reunia or trás dos três ríncipeseeitores eces iásticos isto é, do ar cebisos de Tréveris, oúncia e Coônia todos os equenos E stados c atóicos da emanha do Su. O seu mterritórios decaradoque era ees medir todoindevidamente o proresso dosocuado rotestantes os tinham depoise retirarhes da Pa de usburo. primeira intervenção produiuse por ocasião da sucessão de Cves e de Jüich como esse equeno mosaico de equenos territórios renanos, róximo da fronteira com as rovíncias Unidas, parecia a poto de cair nas mãos de r ínci es rotest ante s o príncipeeeitor de Brandenburo e o ríncipe de Neubur , a Santa Lia interveio e o imperador Rodofo decarou esses domínios sob seqestro. Era caro que a a de usburo estava condenada. Os camps com unhamse, deimitavam as suas posições, buscavam aianças, recrutavam tropas. Henriue sustentava às escondidas a Uo o imperador estava com a La Um dos mehores chefes miitares do tempo, prossiona de todos os campos de bataha, o onde de Tiy, comandava os exércitos catóicos. nova uerra de reiião tave se tivesse deseadeado já em 1610 se o esto reicida de Ravaiac não tivesse paraisa do te mpo rariamen te a monarquia franesa. as, à rimeira oportunidade, o overno de Paris votaria a trabahar na derrocada dos Habsburos. O aerto de ontas re iiosas e oíticas entrava apenas num compasso de espera. faísca que atearia foo à póvora satou na Boêmia. Ta omo os tratados que tinham artihado os territórios, também ruíam as paes de compromisso que rocuravam faer cristãos transformados em inimios vi verem ado a ado, no interior de um mesmo reino. aias, que se era eeer re i da Boêm ia em 1611 em uar do débi i mperador Rodof o, deixou ue os catóicos das suas proximidades contestssem aos tchecos os direitos ue hes tinham sido reconhecidos pea Carta de ajestade. as o ior foi quando, em 1617, Fernando da Estíria, estreitamente
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A GEJA DA ENASCENÇA E DA EOA
evoto cs rom, recebe a coroa imperia e crio pr os tchecos m reêci coda a ez resteetes mito hostis s cocessões e 609 Tihmse costrío ois tempos protestates em terreos ecesiásticos sitos s motahas, e como o cso ão estav previsto Crt e ajeste, o rcebispo e Pr, m dos reetes, fez emoir m e mao f echr o otro Pa ra impe dir a execção da orem , formo se ma cojra composta por ez efesores da fé", cheados por m obre mbicioso, o coe Herie this e Thr primeira decisão e tomrm foi evir o imperaor ma súpica" e he recorsse e maeira radora o respeito evio Crta e ajestde a 23 e mio e 68, os cojros etrrm o Hadschi, o paácio re de Pr, ode se ecotravm reios os atos fcioários imperiis, imos peo rme esí io de seido a tradição dos atepassados" 35 açr o overo pea je Qerim fzêo s obretdo com ds perso es e pssavm por ispirors ds medidas atiprotestates, o presiete Svt e o ebrão e artiitz pósFabricis ma hora de com tmto, das persoes m secretário chamdo foram, efeito,esss açados e m tra de trita metros, sem e ehm dees viesse a morrer, pois o ixo e os papéis vehos e atapetavm o foss o amor tecerm a ed s em por isso destação de Paa 2 3 de mi o d e 68 deixo e ser o si para o iício da ta arma Os protestates costitír o overo isrrecio dos trita diretores", cjo primeiro ato foi procamar a deposição e Ferado e a sa sbstitição peo prícipeeeitor do Ptio, Frederico o mesmo tempo, a revota atii a emh, ado r a m oposição iexoráve etre Ferdo II, imperaor eérico, resovido a ão se deixar d estroar sem t, e o p rcipeee itor Frederico , cbo de er r acioso e iteirame te covecio e ter e cotrado a o csião de reai zr m rde destio rebeião cotra os Hbsbros acaço imediatamete a Hri, ode ma Irej e ispiração caviista rpava ma re prte da popção m obre trasivo, Bethe Gábor, semibárbaro mas imado de ardor reiioso, torose sehor em 69 da mior prte o reio e ão ti ha sio s bmersa peos trcos, f ezse ee er prícipe a Hria", aiose o rei a Boêmia" Frerico e mrcho cotra ie ssim s e ateava o ovo icêdio e ia ev star mitos po tos da Eropa cetra rate m oo período a Guea dos ia Aos.
620, a otaha Baca, Em batahpeos a catóicos os protesttes e asfed deixrmse esmr de Ti e uma repressão terríve ba
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(35 ) ob a pim ia fnstação a ga, cf vol cap
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O GAN SPAÇANTO A UROPA CRST
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teuse sobre a Boêmia. Uma vez mais o rama reiioso ereao em iciêcias poticas ia esaetar a Cristaae o Ociete3 No mesmo mometo rebetava mais um coito um poto oe a partiha dos terrtóros etre as cossões rivais parecia ter reuao tuo: etre as sete Provcias Uas caviistas os PasesBaixos e as provcias meriioais catóicas tréua fora estabeecia peo prazo e oze aos O aruiuue berto ue overava etão em Bruxeas pesava ue evia partir as terras beas toraas aretemete catóicas uma ofesiva ue vibrasse um ope ecisivo a heresia o Norte e o uue e Oivares miistro peipoteciáro o jovem Fiipe a Espaha coroao rei em 1621) partihava essas isposições beicosas. Etre os caviistas por sua vez Maíco de Nassa, stathodeuarteete) e seis as sete pro vcias apoiao pea obreza peas casses popuares e peos pastores mais exatados pesava em recomeçar a uta a esperaça e fuar um reio em proveito a sua casa. Quato aos raes burueses a Hoaa e a Zeâia ue ãocoito participavam poer viam com esarao a evetuaiae e um armaooue hesão permitiria expair o omio cooia em etrimeto a Espaha e e Portua Quao a tréua expirou em aosto e 62, os ois cãs estavam perfeitamete e acoro um poto coar a eci são às armas . . Por m a própria Fraça à ua o rei Heriue tiha esperao ar a paz ão se ecotrava um estao mais camo Não obstate o Eito e Nates e as aratias supemetares ue tiham acaçao os protestates ão se setiam mais seuros o ue os seus irmãos tchecos esvaecerase a esperaça e coseuir a aeso o reio ue tiham aimetao oaos sécuoeXI o Eitocoeara e Natespor recompesara a teaciaeosemeaos uareta uta se armaa outro ao os huueotes a ão ser seão uma mioria civi e miitarmete proteia mas viiaa as suas ativiaes reiiosas Nesse moeto e ur as 2.151 comuiaes e 1561, um receseameto rea apurara 951 irejas as uais 257 eram oratórios sehoriais servias por 8 miistros e 4 postuates" à espera e serem oreaos e freetaas por 274. famias ue perfaziam 125. amas haveo etre eas 2.468 famias obres". Se é verae ue o reie o Eito peritiu ue esses úmeros crescessem um terço urate os primeiros vite aos o sécuo XI, a popuação reformaa já ão represetava mais o ue um écimo a o reio . carta as praç as e seuraça i icava ue a Reorma tomara um acetuao caráter reioa Subsistia em rupos ispersos o orte e o cetro e cocetravase ais a reião o Loire as vertetes (36) ob Gea Tina nof. vol ap.
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A GJA A NASCNÇA A FOA
meriiona e orienta o aciço Centra, em Piou, em Saintone, em unis, na Guyenne, no Béarn, no Lanueoc e no vae o Róano, pa receno evita a inuência centaizaora a capita one, no entanto, os pastores o tempo e Charenton iriiam uns vinte a trinta mi éis. Embora o Eito e 1598 tivesse sio carimbao com o seo vere os atos irrevoáveis, os potestantes não se enanavam nem sobre o caráter insóito esse ocumento numa monaruia evaa ao absoutismo, nem sobre a conição precária em ue se encontravam. esaparecio Henriue V, e a espeito as conrmações aas pea reente aria e éicis, inuietaramse com a muança a potica exterior, e temeram ue o o veno, entreu e a pessoas totamente in capaz es, casse sob a tutea os meios ecesiásticos evotaos às iéias utramontanas pretexto de renovar o manato e ois eputaos ue os representavam junto a coroa, obtiveram autorização para ter a sua assembéia era em Saumur, na primavera e 1611 Os pruentes", ieraos peo veho upessisornay, consie rano ue os mehoresenenhe eementos o comerciantes, partio eram atos funcionários, ma em istra os, avoaos, iros, onos e manuf atuas, uem Henriue V conara e ue ocupavam aina postos eevaos, pre avam um estrito eaismo. as os rmes" ou ambiciosos", cujo chefe era Heiqe de Roha, enro e Suy, recamavam um aumento e a rantias e a preparação imeiata para a uerra. ina ue o pape a nobreza na via as comuniaes estivesse em ecnio, prevaeceu este seuno parecer assembéia e Saumur peiu ao rei ue restaurasse as murahas as praças e seurança e paasse po inteiro o soo às uarnições; e quano o overno não aceeu à soicitação, o partio foi sevramente reoranizao. antevese a estrutura reiiosa, arupano as irejas iriias eos seus consistórios em istritos ami nistraos por assembéias, os istritos em ezesseis provncias conaas a snoos provinciais, e, no topo, o snoo naciona e o conseho ea as irej as; o território foi iviio em oito crcuos, caa um com a sua as sembéia e toos ominaos por uma assembéia era. Ficava assim re constituo, e maneira inuietante, o Estao entro o Estao" a sua capita era La Rochee, e tinha como tropas as uarnições as ciaes for ticaas, como marinha a frota rocheesa e como embaixaores os ois eputaos junto o rei; a sua potica inteior ea a efesa intransiente a etra o Eito, e, uanto ao exterior, poia procurar o apoio os prn
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cipes ermnicos, as Provncias Unias e a naterra. No ecurso e 1619, as tropas reais ocuparam o Béarn a m e res tabeecer inteamente o cuto catóico na reião e e fazer com ue a nobreza huuenote restitusse aos bispos e Lescar e e Ooron os bens ecesiásticos ue Henriue V juara pruente eixarhes. No Nata e
GAND DSPDAÇANT DA UPA CIST
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620, a assembéa gera de La Rochee ripostou pegado ovamete em armas e empreededo operaões mtares de peuea everadura a osta do Chareto e perto de otauba. Essa potica ue a prátia sicava uma surreão poda ruar a medda em ue o govero osse raco e c ontestad o. Era váve azer rete sem gra de pe rigo à regete aria de édcis itaiaa pesada doete e egosta bem como ao seu avorito o aveturero Coc por e eto marecha de cre; era possve aprovetar a agtaão estér dos Estados Gerais de 614, e mesmo depois ue o sehor Coche" o assassado escarecer da autoridade do acoeiro Luyes ue já tha tato ue azer com os obres subevados. as uado se desehou sobre a Fraa a shueta rubra de um homem de erro competamete mbudo da da de ue o rei deva ser o úco sehor os seus domíos o caso mudou de gura. O edurecmeto da potia real teve íco mesmo ates de Rcheeu ter etrado oiamete o Coseho. Em outubro de 622, a Paz de Moeereduzu autortariamete o úmero stou dos ugares Uma hábigrades distribuão pesões e comedas bos protestates. setmetos em aus nobresehugueotes os Roha os Soubse os La Force. a soar a hora em ue domiaa peo terríve homem e vermeho a moaruia racesa retomado a uta pea vda cotra o domío dos Habsburgos já ão toeraria a existêcia de uma repúbca protestate detro das suas roteiras. No ao de 122, a guerr a esta va em marcha também a Fraa ta como a Boê mia a emaha a Hugria e os PasesBaixos. O uar ue a Reorma tahara para si o mudo a ser posto ovmete em cheue. a eria aberta pea gra de csão dos rstãos ada i a orrer mu ito sagu e . . .
eas e ssên as n presansm
Não era somete etre catócos e protestates ue a csão provoava as suas desastrosas coseüêcas. No próprio seio da Reorma observavase um processo ue gahava corpo desde os prmeiros dias da revouão regosa e ue se a agravado com os aos. caractersta do heree sto é daue e ue t em uma opião par tiuar expiaria Bossuet ao omear a sua mucosa Hstoe des vaatos desÉlses potestates , é agarrarse aos seus própros pesametos; e a do atóio uer izer o uversa é preerir aos seus setimetos o setir omum de toda a Igreja". o cotrário do catocismo ue se sabe o úico verdadeiro o úco mutáve os protestatsmos seguam cada um a spiraão do seu própro pesameto ao terpretarem a mesagem de Cristo e a sua re veaão. bertaão da tutea ecesástca tha desecadeado o dvdua
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GJ D NSCNÇ D RFO
ismo eiioso Tuo mu a a s heres ias" iria aia Bossuet , e a histria corma a sua fórmula O feômeo sectário, tão característico o protestatismo o osso tempo37, maifestouse ese o século X com siular abuâcia histria itera a Reforma é a e um estraho fervilhar e creças á em via e Lutero se tiham feito setr teêcis ue iveri forteme te as sus teses ssusto co os excess os u e vira ese caerse a emaha, o profeta e Witteber hav etreue aos prícipes o cu ao e impor uma isciplia extera, ue s peueas Irejs reoais tiha trasformao um coformismo itelectual Bucer cocebera e Cl vio ora izra uma arma ura eclesiástca, ms ou meo s alcerç u ova ortooxia omática, ms era um joo e azar tetar establizar a Reforma por esses meios, tão evieteete cotrários à su iiossicras sua ei s poia ser a iversiae, coo resultao lico o pricio do ivre exame. poiaos o seu prestio, os aes fuaores ai tiham poio mater uma aprêci e uiae, mas, uao morrer e fora substituos po cotuores uts vezes eoces, té ess aparêcia se esfumou Witteber ão f o uc apesar o cert os his tori aore s catól icos o tere m repeti o até à scie ae a Roa lut er " Geebr cheou a ser um moelo, u vvero e pastores, s uc uma mestra e pesameto icotestável: aora era apes cpital e um cat ão suço Basta relembrar aui toos esses esvios, toas essas variações às uais Luteo, olorosamete, tivera e oporse para mater itacto o ue ele coserava a pureza a sua fé38 Tivera ue efeer as suas teses euc rísticas, primeiro cotra Karlstat, epois cotra Zilio, Bucer, Ecolam páio, e até cotra o seu amio mais uerio, elachtho, e essa uerel sacrametária" ão o zera sof rer pouco Co tra o ão rcola, seu coe e Witteber, tivera e etabular uma áspera cotrovérsia, em ue o tra tara e atimista aversário a ei e o acus ara e uerer estru ir toa a mora, acabao por arrasálo e ta moo ue o obriara a exiarse epois, vira ilaiaremse a ala ireita e a ala esuera os seus éis, os partiários e uma poítica moeraa com elchtho e os violetos
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(37) m 980, istiam nos stados nidos mais d tntas dnominaçs liiosas" catalogadas alm d uma innidad d gupos u s intitulam nãodnominacionais" ptndm s chamados apnas cistãos" acscntamos a st nmo os chamados ovos ovimntos ligiosos" u p dam a fé a divindad d isto, como os dvntist do étimo ia, a stmunas d Jov os mons dos uais po sua v pocdm mais algumas cntna d dissidências, chamos facilmnt a mais d um milha d facçs pocdnts d mania mais ou mnos dita da foma potstant f a st spito anul ua m, Lo evo movmeto egoo , amplona, 93 ( do ) (38) vo cap pa R de Lteo: Zwgo, Bc, Ecompdo
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com Matthias acis, estes útimos acusando os primeiros de indferença cuposa de aismo e até de papismo Tivera ainda de combater contra Osander, quando este professor e Knisberg, assustado com as conseqüêncas moras da doutrina uterana sobre a justicação, he opusera a sua própra doutrna bastante próxma o catoicismo, em que armava não ser só a fé que sava, mas também o esforço do homem por merecer a graça de eus Esta útima querea tomara aspectos de uma somra voência berto da Prússa proteera Osiander e expusara os uteranos, mas, depos ee, operarase uma vva reação, que se arrastari a por muto s anos e p rovocara a morte de um osa drsta; em 567, o próprio osiandrismo seria condenado peo conjunto das Igrejas uteranas. Compreenese bastante bem a anústa que experme tara o iniciador da eforma dante do espetácuo dessas dscussões peosas, angústia que não pôde dexar de conar neste s termos ao seu qu erdo eis ter Meanchthon Quantos mestres dferetes rá seur o próxmo sécu? confusão atingrá o cúmuo" 0 ••• Com efeto, morto Lutero, a cofusão só se acetuu! justcaçã pea fé, a doutrna da Eucarsta eram peras e tropeço cotra as quas o uteransmo embata freqüentemete Que pape exato tem a votae na obra da savação Nenhum asseguravam uns o homem é uma acha inerte" nas mãos de eus. Mas hava outros que não comparthavam essa maneir a de v er pret enden do asso ciar o quer er hum ano ao dvo doutra da "sineia , e durante vnte anos, de 555 a 575, assistuse a um dueo de teóogos e e mo rasta s em que Meanchthon se defrontav a com Pfen er e acis rcs,tratandose mutuamente de reneados" e ma meucos" Foi necessário que o duque da Sôna mpusesse pea força uma "sineristas numa fortaeza. soução ao debate encerrando os Mas oo a seuir se reacenda a querea, desta ve z a propós to do pecao orina. Uns, os "sbstanciaistas, armavam que o pecado tnha marcao tanto a natureza humana que se tornara a sua substânca; outros, os "aci dentaistas, admitiam que essa ferida dexava ntacta a natureza profunda do ser. s disputas não acabavam a pois nesse mesmo momento se des conav a que o pr ópro Meanch thon o a/e eo de Lutero, um aer eo na reaid ade um pouco suspeto, como j á vimo s estava sec retame nte aiado às doutrinas de Genebra; o certo é que o seu criptocavnsmo" se desenvoveu após a sua morte (560) sob a inuência do seu gero Gaspard Peucer, e provocou vioentos abaos durante trinta anos; os prn (39) m ggo dphote on vo o nom ao a sa conovésa. (40) vol , cap , pa Nov dcde, ovo dmLo não conhc m vd as tss o méco síço homas Lb , na oba nlaa Ete jscva o papl os pods mps ns gjas va a ma nênca sasosa.
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Meste Phiipp, que ees cipes tomaram partido contra os discípuos de tinham por periosos democratas. Que caos Em vão se procurou impor a todos os uteranos da emanha a óma de Cocóda estabeecia em Torau em 576, retocada e refundida em Beren no ano seuinte. Jamais se pôde obter um consentimento unnime. Todos esses embates ainda se produziam dentro do mbito era o uteranismo ittenberuês. as já se manifestavam mútipas tendências que impeiam os espíritos a afastarse mais ou menos competamente das rejas estabeecidas e a consituir a sua pequena reja particuar, a sua reiião própria. Tais foram os "schwekdstas' assim chamados devido ao nome do seu fudador Schenfed, da Siésia, que o seu suserao, o duqe de Lienitz encorajou, mas que até os reformadores de Estrasburo expusaram para ee, tudo no universo era visão mística, até mesmo a En carnação; o copo de Cristo não era e carne, mas uma substncia preciosa" ; estes herdeir os onínquos dos docetas e outrora so breviv em aina a Siésia e nos Weie, Estados um Unidos da mérica. Taiseforam também iscípuos saxão apaixonado e Tauer, Suso, o estreosEchart, paro tidário de uma espécie de panteísmo teosóco seuno o ua o homem, criatura de Deus, encontra toda a reveação e os princípios do seu com portamen to n a uz interior que o amor pur derrama dentro de si . . . Tais foram ainda o s mstas ou "hos do amo' ndado s po r Hen rique Niaes, de nster, espécie de quietistas avat a ete, cuja seita fraterna se propaou nos PaísesBaixos e a naterra No imiar o sécuo I, este nãocoformismo vioentamente místico, oposto ao cesaropapismo dos príncipes uteranos e ao farisaísmo das Irejas, ecarouse um ser esquisito, cheio deo candura uem(1575 passava visivemente sopro o popuar, Espírito um e daárbaro poesia, enia" acobpor Bhme 1624), humide sapateiro de prossão, mas cuja verdaeira via se passava em êxtases. Laçado à busca do mystem mam, mas impreao e uma fé evaéica que exprim iu no se Cam ho paa Csto, foi perseuido por heresia peos uteranos, expuso de cidade em cidade, continuado o entato a escrever sempre páinas estranhas, fuurantes e obscurs, que iuenciaram profudamente o romantismo aemão e têm admiraores até hoje ais perioso que esses dois sohaores místicos eram os outrinários que neavam a existência da Santíssima Trindade. No começo, estes "a tttáos ou "táos não passavam de peuenos rupos isoaos, em reação us com os outros, mas de forma auma oranizados. Me evet, 240
(4) É cuioso no ue Émile Bouou co nsagou e m 88 8 u esudo mui o documena do à loso de Bhme
O GRND DSPDANTO DA UROPA RST Ã
cujo suício em 1553 marcara o triufo e Cavio em Geebra, era esses homes, como também Vaet Gets,ecapitao em Bera em 1566, e yvas, executao em Heieber em 1572; as heresias estabeecias ão bricavam com esses herees mais raicais! O movimeto ahou projeção com a etraa em cea os Sozzii, tio e sobriho.
Léo o, sieês e f amíia obre e j urista e p rossão (15251562), estuara a Bíbia por cota própria, como exeeta, e comuicara aos especiaistas o Livro Sarao as icuaes ue experimetava em ectrar base escriturí stica para a outria a tria e e pessoas i sti tas em eus e para a a preestiação. Buier e eachtho haviamo repeio com asperez a e Cav io achara pruete pu bicar co tra ee u ma adv ertêcia severa. O itaiao coservara essas iéias para si, ão istruio sobre eas seão aus círcuos cutos. as o seu sobriho asto (15391604), tão apaixoao como ee peas teses atrevias, apoerouse os seus escritos iéito s, maouos imprim ir e cometouos. Tria e arma va ee tametos; é cotrárCristo ia à uia e eus, tão f ortemete subihaa oséois Tesão ée seão uma criatura, iitamete perfeita, cert, e com virtues atíssimas ue o zeram subir Céu, mas um homem como toos os outros, pois a coexistêcia um só ser a atureza ivia e a atureza humaa ioeta a razão e atribui a eus um puro absurdo; ame te acres ceta va , a imp utação o pecao e ão a toa a sua esceêcia ofee a justiça e a boae ivias. Tiha ascio o socasmo. Fausto Sozzii partiu para a Trasivâia, aoe o chamava oão Barata, ue preteia esotar os seus esforços por eotrar um camiho reto etre toas as corretes reformaas. epois passou para a Poôia (1579), ue era etão, sob o reime a Coveção e arsóv ia" , o refú io e toas as heresias; cotaa á com peueos rupos e partiários, ue À vota o os uteraos e os caviistas estavam e acoro em vomitar. fooso sieês, autiou se muito epressa uma ire ja so cii aa" , cuja utria se opuha à essêcia as teses reformaas. Estes rmãos Pooeses", apoiados, sobretudo por obres da Peuea Poôia, oraizaramse, tiveram pastores, assembéias, e até o seu catecismo, chamao e Rakov, o ua, pubicao em pooês urate o ao e 1605, foi trauzio imeiatamete para o iês, o hoaês, o aemão e o atim. Coisa curiosa as autoriaes catóicas ão icomoaram muito esses herees dos herees, tavez porue estorvavam as rejas uteraas e caviistas, e só houve maifestações popuares sem importâcia. seita ahou aeptos, e aia hoje os cota, a Hoada, a aterra, a Suíça, o Paatiao reao e a Trasiv âia. Outro ue se erueu cotra a preesti açã o, também e text os a mão,
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como Sozzii, foi eodoo Coohe com Sébastie Casteio, achava ue eus, iitamete bom, ão poe uerer seão a eiciae a as suas criaturas e euciava as fasiaes" e Cavio. cotrovérsia sobre essas uestões tomou uma vioêcia imprevista os PasesBaios, oe o caviis mo acabava e supatar o uteraism o. eu s, ecam avam us , preestiou ese toa a eteriae os eeitos para o céu e os coeaos para o i ero! e forma a uma, respo iam o utros, a preestiação est iaa à cariae, isto é, ao bom ou mau uso ue a ivre votae o homem faz a raça! "papsáios e "ialapsáios ' us cotra os outros!2 iscussão eeerou em bataha em rera uao ois professores a Uiversiae e Leie, Hamese A miis e acisco Goma, etraram em iça, caa ua um campo. O primeiro era um atio auo e Teooro e Beza, em Geebra, ue, ecarreao e retar os ifraapsários", se ti ha covertio às sua s teses e as tiha o tao e bas es teoóicas sóias; os aes burueses a Hoaa protamete essa outria, iitamete mais humaa o uereceberam a o cavismo itrasete. as, cotra esses evaéicos" ou ibertios", Gomar efeeu a ra ortooia eeria. Euato urou a uerra a iepeêcia, os aversios foram obriaos a pemaecer praticamete caaos; uao se assiou a tréua e oze aos, toraram a eaharse. meiatamete se ecotraram impicaos essa isputa e escoa os mais cocretos iteresses poticos e ecoômicos. Os comerciates ricos, apoiaos peo Grae Pesioário a Hoaa Oebbarevet, apreciavam essa reiião ue separava itiamete o omio espiritua o os muito iheiro( Gois) e cosciêcia taia, e oeócios, rae permitio jurista Huoahar va er Groote efeaa com sóios arumetos. as os itrasietes, sohao com uma Ieja à moa eebria ou escocesa, ueriam que a reiião se impusesse a toa a socieae civi e impeisse o esprito e ucro e ivair a ama os hoestos eeraese s os pobres, os artíces, os peue os eoci ates eram este parec er. etro em breve, too o pas se iviiu etre os ois cãs. Num primeio ebate púico, em 1608, rmiius triufou e Gomar. as essa vitória ão pôs m ao coito, como ão o pôs a morte o pofessor, sobrevia um ao epois os iscípuos ue eiou cotiuaram a propaa as suas iéias aia com mais aror. Resutou a uma ta aitação ue aurco e Nass au iterve io e, como s e apoiava o povo, ma ou juar e coea Oebbarevet a reja e Estao e o absoutismo os prcpes tiha sucietes razões para se eteerem bem! 242
(4) Sp antes Úp ueda n depois
O GNDE DESPEDAENTO DA EUOPA ST Ã
Em 1619, reaiz ouse e m Dodecht um sínoo com viss e um tímio Concíio e Treo protestante o ua participaram eeaos franceses ineses escoceses suíços paatinos e branenburueses mas ao ua os uteranos a emanha e os escaninavos se recusaram a comparecer. Nee rejeitouse toa a interpretação ibera as teses funamentais o protestantismo e em nome a riorosa conssão neeranesa" os arminianos foram ecaraos herees os seus preaores estituíos oitenta ees exiaos. Naa isso os impeiria e reaparecer um pouco mais tare em 1625, após a morte e aurício e Nassau e e obter a iberae e mtipicar as suas irejas ue aina hoje sobrevivem. ssim a poítica ue tivera um pape tão consierve na formação os iversos protestantismos continuava a itervir nos seus esorametos. Em parte auma se pôe comprovo com mais nitiez o e na Iaterra. Se a armaura ecesistica cujo moeo fora confeccioao por Genebra provocava as críticas e toos os ue esperavam unicamete a sua consciência iuminaa erae com mais eforte razão a Ireja anicana ue tinhaa reveação conservaoatanto a oranização a pompa o papismo" evia suscitar os ataues iinaos os partirios a reiião o puro espírito. O movimeto esenharase no reinao e Eisabeth e passara a ser seuio por inúmeros pastores Com o aveto e aime I foi apresentaa uma petição em ue se recamava paa cada ministo o ireito e eciir se usaria ou não sobrepeiz e ue se supri missem vestios supersticiosos como a enuexão a incinação e cabeça ao ome e esus ou o ane e casamento. as havia ans ue esejavam a aboição a hieraruia episcopa e a aoção e uma ireja presiteriaa. Outros os Iepeentes mais raicais repiavam a iéi e ma Ireja oci. Hvia enm como os h avia na s Prov cias Uia s so o ome e meoits em memória o honês enno Simons morto em 1561 abatistas ue teno abanonao toa a veeiae e subversão revoucioria esperavam ue a uz interior uiasse o seu comportamento3• Toos obeeciam à mesma tenê ncia e puricaçã o reiiosa. Por is so esses pitanos istinuiamse pea veemência com ue repeiam o sseio pessoa o teatro o pecao a care e pea famiiariae com ue citavam os patriarcas profets e samistas a Bbia. aime I não era homem para provar tais iéias. Se tiha sobreposto uma hieraria às comuiaes presbiterianas a Escócia não era aora ue suprimiria o episcopao inês! Na conferência e Hampton Court armou Se uereis uma Ireja presbiteriana e conciia com a monaruia isso euivae a pôr e acoro eus e o iabo . . . Quauer ack Wi o u Tom p oerão vir a criticar os (43) f vol. , cap , pa Um exceção flzo nbtmo pcíco
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meus atos . Co cuo portato : se ão h bisp os ão h rei. Se é tu o o ue o vosso partio tem a izer frçarvosei a coformarvos ou ex pusarvosei do país". Convocation o cero vericou se os pastores em fuções aeriam a caa m dos 39 Atigos, bem como à ítera o Paye Book, à ituria e à costituição hierruica; ecretou excomuhões ma ou ue se prestasse as Uiversiaes o jurameto episcopaiao (e re cohecimeto a jurisição os bispos aicaos) e obriou trezetos miistros do cuto a emitirse. Esses ri ores reuzi os s ime sões e uma I reja particuar p areci am irrisórios tato mais e eram apicaos em ome e uma iastia ue à ifereça os Tuor ão soubera trar em comuhão com o povo. Por mais ue Be Johso ridicuarizasse os batistas" a sua coméia O aquimista, ão era o cero aicao ocia ue circuava a seiva o pro testatismo iês mas as seitas de tedêcias puritaas ue ão iam cessar e se mutipicar e ue misturariam toas eas creos poíticos s
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conegacionaistas, suas outrias se esevoveram aizaos em reiiosas. peueas ssim coreações" de éis os ue recamavam a ie or pedêcia tota da Ireja em reação ao Estao a supressã e toa a hieraruia e para mehor reaizarem o Reio e eus a imiuição o poer dos pastores deveo cada e ser uma espécie e sacerote ivestio e uma parte o sacerócio esses meios puritaos iepeetes core acioistas batistas surirão mais tarde as teses e Hery Robis sobre a Libede de consciência,e as dos Libue Levee (iveares e Libure") ue desembocarão um evaeismo revouciorio. Esta ferme tação sectria desempehar um rae pape a história poítica a I aterra o sécuo I. E ão somete a Iaterra em do Ociete! Pois a perseuições e Jaime I co tra os ãocof ormistas tiveram uma coseê cia ue traria cosio imesos resutaos. Sem esperarem por uma reviravota o reio ue a atura ão se desehava aus issietes expatriaramse uitos estabeeceramse as Provícias Uidas. Outros tetaram uma avetura mais oía. Eram us trita e cico ue epois e terem vivio ez aos em msteram e a seuir em Leie se puseram e acoro com outros emirates compatriotas e pediram à Compahia da iria autorização para se estabeecerem o território americao. tempestae açou o seu avio o Mayowe,com os seus duzetos passaeiros muito para o orte a iríia perto do Cabo Cod itora e uma reião úmia a ue pouco epois deram o ome de New Engand, Nova Iaterra". 2 e dezembro e 620, esses trita e cico Piim Fathes (pais pererios") fuaram a coôia e Pymouth seuio o moeo a socieae bbica cujo pao tiham tr açado u m p acto" ou Covenant. Nea acoheram toos
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auee ue, por razões muitas vezes totamente aheias à reiião, iam arribando às mesmas paraens; em poucos aos, Pymouth contava mais trezentos habitantes. Estabeeceramse aida outras comuidades; oh Edicott criava Boston em 630, e assim nascia a coônia de assachussets, erme dos uturos Estados Unidos da nossa época. Foi desse modo e, com mais de um sécu de atraso em re ação aos catóicos ue, à somb ra das viaens, das descobertas e das bases istaadas peos espahóis e peos portuueses, tinham estendio o reiado da sua é aos novos muos , o protestantismo abriu um campo imenso ao etusiasmo e às conuistas os seus. as tuo isso se deveu aos dissietes, aos issentes, ue uma vez mais testemunhavam de maneira patete como essas variações", paradoxamete denuciadas por rejas ue tiham rompido a rande ui dade do catoicismo medieva, perpetuavam a essêcia e o diamismo da eorma. Ta oi o destino sinu ar e, em resumo, bastate ramático ess as derivadas revoução reiiosa cuja oe mais autêtica as evava arejas cindirse até aoda iito, a oporse, a combaterse, por orça do próprio princpio de iberade ue, apesar dos pesares, represetava também a sua mehor oportunidade de expansão. É pesao o espetácu a pes variações" da eorma ue cobra too o su setio a paavra prfua com ue uma huueote e rae é, Charotte e Lava, escreveo a seu mario, o amirante Coiy, desiou um ia os seus correiioários esses membros e Cristo despeaçado". Uma Epa prtstant
No imiar do sécuo I, o protestatismo poia aia ver cotesta em muitos potos o uar ue couistara; poia parecer iviio, sem uiae, sem coesão. as nem por isso eixara e obter um resutao impressioate tanto no uiverso as orças espirituais como o da civi ização, a Reorma protestate asseurara uma situação cuj imprtâcia poia ser moicaa, mas ue já ão seria pssve supr imi r. Tiha marcao com o seu seo as cosciêcias; e, peo seu io, os espritos, as isti tuições, as artes, as etras e até os trajes e as maeiras e viver tihamse torao mais austeros. Em ace a Europa catóica, justposta a ea e por vezes misturada com ea, nascera uma Europa protestate, prouamete ierete. Ea ainda subsiste etre ós. Em todos os pa es onde existia, o protestantismo já ão era o ue havia sio três uartos de sécuo ates um movime to ep isói co, s em raz es proudas nas consciêcias, isoao as vehas traições. Criarase uma tra
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dição. Às cossões ue deniam as fórmuas da fé, aiavase a memória dos heróis ue tiham perecido por ea. Em 1 5 54, Jean Cespin zera a primeira edição da sua Históia dos Máties ess a seu da B bia, e t ão sata", seudo diz Micheet , cuja eitura Mathieu Leivre asseurava ser suciete para pôr um pouco de foo no saue"; em 1570, cosideravemete aumentado, esse ivro acançava já a sua uinta edição. Nas comuidades reformadas, os ânimos exatavamse ao erem as proezas das muheres do partido ue, disputando aos homens a pama da bravura, se batiam como eoas Mme. de Miraumot, ue durante tantos aos evaa posta a couraça e maejara a espada; uiette Couiard, de SaitLô, ue resistira às tropas de Mation; Maruerite d'i, ue, a ausência do marido, defedera tão bem o seu casteo de Châtion; a Cota ermeha", uma jovem descohecida ue, nos paatos de La ure no eado, zera prodios para deter os s odados de aee; e tantas outras .. . doente canção popuar exatava essas obres uras, muito antes de ue
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a eoüêcia visioária e o reaismo de rippa d'ubié tivessem eevado à diidade épica ossurpreendente sete cantos dos aiques, aucinate afresco das randezas e dos sofrimentos dos huueotes. Por toda a parte e em toda a terra reformada se tinham visto eruerse esses esteios de uma ova deidade. ohn Foxe tinha eumerao em 1563, os seus Atos e monumentos destes úimos e peiosos dias, os ttuos de nobreza da reja aicana e as mehores razões para odiar o papismo. Buchana e Knox tiham narrado a coversão da Escócia à observância do puro Evaeho. Para os hoadeses das sete provncias, como para os cristãos reformados da Escandinávia, da Huria ou da Boêmia, os cobates pea ova fé tiham sido iseparáveis dos combates pea iberdade, e assim os eatavam, indissouvemete unidos, inúmeros tetos e cações. m oda a emaha, o uteraismo tiha dad o aos p ovos uma consciêcia acioa a ue ees aspiravam havia muito tempo, e as teses de Witteber serviam de aicerce à oranização potica. E na Fraça, ao mesmo tempo ue se expusara a erudição de otman, oneau, Scaier, a mataça de São Bartoomeu derahe um acance europeu. Durate ua se um sécu o, t rês erações sucessiva s ti nha m sido f ormada s numa atitude reiiosa ue inua profudamente na ama e na mente constiturase um novo tipo de homens e de muheres. Fieidade à autordade excusiva da Bbia e recusa ativa em submeterse à autoridade dos sacerdotes; convicção de ue, em cada consciência, o Esprito Sato revea a verdade com um sentimeto tão notório e infave como auee com ue as coisas neras e bracas mostram a sua cor", ta como o tiha procamado a nstituição cistãcerteza, enm, de ue o homem pecador, só e mi serv e, se opõe à n conce bve O ipo tência . . . Esses eemetos f u
O GNDE DESPEDAENTO DA EUOPA CST Ã
damentais de todos os rotestantismos moldavam caracteres simutanemente arrogantes diante dos omens e umides diante e Deus, rgios na moral, empertigados nos seus rincios, cuos defeitos eram a estreiteza de esrito e o sectarismo, mas ue no careciam de grandeza. Forimon de Rémond, rimeio isoriador caólico das eresias rotestantes, traçou este retrato dos éis dos novos cultos Declaravamse inimigos do luxo, das libertinagens blicas e dos folguedos mundanos, demasiado em v entre os católicos. Nas suas assembléias e festas, em vez das danças e obés, entretinamse com leituras das bblias ue unham sobre a mesa e com cânticos esirituais, sobretudo dos salmos, deois que estes se ubicrm num volume à arte. s mulheres, com o seu porte e vestuário moestos, arecim em blico como Evas dolentes ou Madalenas arrependias, tl como falava Tertuliano das do seu temo. Os omens, todos transformados, pareciam tocados el Esprito Santo". Mesmo se descontrmos um ceto esprito de coro no desrovido de malcia, a imagem xda por essas linas verdade, emais menos a umae.vee idea a corresonde ue, como é bastante evidente, bem cada àum podi ser ou menos Bst observa r no Museu de Hai a o tr plice retrato dos ims Châtion C iny, obra de um pintor desconecido, ara sentir o que a nv fé pi aos ue a recebiam enamente. O rotestantismo no se limitou moder indiviuamente os is; integrouse em f ormas de sociedade, em aspectos imp rtntes d civilizç . Integrouse, mais talvez do ue os determinou. Um certo nmero e historiadores viu no movimento da Reforma, quer pra luváo, que para criticál, a srcem o catoicismo moderno, da democrci e até o scialismo e do comunismo! Num terreno estes, impõese ser pruete e convm le mbrarse das avras de Pasca : To s as co isas so cusantes e causadas, encadeiam e eceiamse". Tavez se exat izer que ouve uma relaço de causa e efeito entre a Reforma e as nvas foms da economia e da oltica; mas é certo ue houve entre elas um encontro, como se os rotestantes, sentido rofundamente certas correntes do seu tempo, tivessem entrado nelas em ceio, por instinto. Reforma escr eveu Kal Marx é ha dess a econm ia nv que surgiu ento e se impôs apidamete ao mundo que conquistou a ecnmi cpitalista". Para eber ou Troeltsch, a Reforma no é e forma agum a a, mas a me do capitalismo. verdade , sem dvi, que foi ambs as coisas; o rotestantismo nasceu num certo cima inteectua, mor, si e oltico em ue se desenvolvia ao mesmo tempo a economi cpitist; ouve entre eles uma espécie de arentesco. Enquanto o iea ctóic, mesmo uando era trado na rática, roclamva o desprezo dos bens deste mundo e a recusa ds riuezas, que se lia em Cavino? s riquezas no
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vêm ao omem ela sua virtude, nem ela sua sabedoria, nem elo seu trabao , mas somente ela bên ço de De us s riuezas no so algo ara ser condenado em si mesmo, como á mentes fantasiosas ue o imaginam É até uma grande blasfêmia contra Deus rerovar dessa maneira as riuezas Os anos transortaram ázaro ara o seio de brao E uem era brao? Um omem rico, em gado e em dineiro, em famlia e em todas as coisas" É evidente ue estamos num clima muito diferente do do franciscanismo O lucro comercial considerado como bênço divina e marca do dever cumrido essa é a mentalidade burguesa, ue assim se encontra denida Nasceu no século I; o rotestantismo encontroua e deule a sua usticaço Encontrou também outra corrente, esta oltica, ue levaia à democracia moderna rória organizaço da Igrea e da sociedae, tal como a concebia Calvino, caminava nesse sentido liberdade civil é um sinal s forças ue singular de Deus", diz ele, e a eleiço é um ato sagrado" começavam a oorse ao autoritarismo real, o rotestantismo o seu aoio Sero os rotestantes ue reresentaro o esprito deofereciales liberdade e as suas ossibilidades contra o centralizador celieu O ue á é menos seguro é ue a verdadeira liberdade estea no camo do rotestantismo e ue a verdadeira democracia derive dele Rousseau sairá de Calvino, Ro besierre também", observa Merekovski, e sabemos ue conceito singular terá da liberdade dos outros o désota do Terror No trmo do seu grane estudo sobre o Pensameno poíico de Cavino, ME Cenevire conclui ue no á nenum arentesco esiritual entre a Reforma e a democracia moderna" É, sem dvida, um exagero o rotestantismo manifestou alguns dos elementos ue viriam a desenvolverse mais tarde na democracia moderna; numa certa medida, coloriu e marcou com o seu selo essa democracia; mas no a suscitou Quanto aos elementos sociais, os ue encontramos na doutrina reformada so também comlexos e discutveis No se poe deixar e sorrir uando se lê ue todas as grandes obras ue têm or m a luta contra os agelos morais e sociais ue devastam a socieae tiveram potestantes or fundadores; o catolicismo no fez mais do ue copiar, lagianoas, as realizações cua iniciativa foi do rotestantismo"44 verdae é mais matizada O esrito da Ref orma ma nifestou se no lano so cia de duas maneiras bastante contraditórias o um lado, ouve incontestavemente na Genebra de Calvino, como em muitas comunidades reformadas, um esrito social real, um esforço de caridade e de auxlio mtuo, mas ouve 248
(44) Jol de Genve jun930 cido o so n de ussue em so desigues em Clvn et Rée e nce
l'd de Clvine eo
O GRAN SPAÇANTO A UROPA CST Á
também, em div ersos luga res onde o prote stantismo triunf ou particu larmente na nglaterra puritana e mais ainda na Escócia , uma espécie de despreo peo pobre, á que a miséria era considerada como evidente puniço dos pecados; desprezo que iria chegar ao extremo de condenar os vagabundos e os mendigos como se fossem réus de um crime Essa dupla atitude era própria de uma época em que ainda se tinha um sentido mais profundo da pessoa humana, mas em que também o dinheiro ia con quistando o seu lugar, o seu verdadeiro lugar no mundo É uma atitude que no parece ter desapaecido até hoe O homem protestante e a sociedad protestante exprimiramse numa literatura e numa arte de caracterstics muito pronunciadas É profunda mente inusta a frase de Chateaubriand no seu Ensaios sobre a lieraura inglesa, cegamente repetida com demasiada freqüência por aguns catóicos Reforma crtou as asas ao gênio e assim o deixou a pé Foi no tronco da árvore protetante que surgiram esses ramos carregados de frutos e se Dürr, pMarot, d'ubigné, Gouon, Richier, Goudi mel,chamavam se m menciona, or antecipad o, Bach e R emb andtPaissy, eqüidade oia a prestar à Reforma esta homenagem ea marcou com o seu seo as po duções do esprito, mas no as suprimiu À medida que o pensamento protestante penetava nos espritos, for mavase também um patrimônio iterário unto às obas dos teóogos, pro fessores e controversistas traduço da Bbia por utero em ato aemo fora uma grande obra iterária, to gande que, impondose ao mndo germânico acima das suas deporáveis divisões poticas, he confeiu a sua ama e a sua inguagem Hans Sachs, o sapateiro de Nuremberg, cato e elevou aos pncaosdesenvoveuse da ua o rouxino de itteneg Na nos Fança, literatura protestante com extraordinário vigor meiosa eruditos, onde a Reforma sedzira em breve tempo os espritos tinham passado para o novo campo o impressor Robert Estienne, seu ho Heni, o helenista, Pierre Ramus, que reinstituiu o cuto de Pato contra o de ristóteles, e o erudito saac Ca saubon 5 Constitu iu se um hu manismo huguenote, que já no se limitava a reverenciar os autores antigos, à moda italiana, mas associava essa atitude à veneraço da Bbia; era um huma nismo atento às idéias novas, às descobertas cientcas, e que se traduzia, com Maurice Sve e outros, numa poesia cientca, um pouco hermética, mas nunca ndiferente, a no ser as saborosas prosas do genia cirurgio mbroise Paré (1517-1590) O que dava com freqüência a essa iteratura protestante os seus temas (45) ullume Budé ão fo fomlmee potestne, ms fomno su vv e os e s mudm p eeb
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e semre o se u tom era o recu rso ass duo às Escrituras, como s dra mas sagrados do côego du Baas (544590), de Teodor de Beza, de Luis Desmasures, de ie Tiro; mas também se fazia setir otoriamete a iuêcia da nstituição cistãe da sua rme li guagem. ist ória ga ava esaço as obras rotestates com Jea Puget de la Serre e d'ubigé, e com os memorialistas: Pierre de la Place, Régier de la Place, ie de la RoceCadieu e, evidetemete, Jea Cresi e Beza. edagogia tia um mestre o geebrio Pierre iret (557) Literatura de combate, dissese, aologética militate. Tavez. Mas esqueçamos que ela os deu oetas de cadêcias erfeitas, de verbo saboroso, de ressoâcias que aida oe os comvem. Um Clémet Mrt (496544) e uma Margarida de Navarra (492549) beberam a fote da Reforma rotestate, como s relembram o s seus oemas . ea Tag aut, Simo Goulart, Samuel du Lis, Berard Motméa, Pilie de Pas, so utros tatos omes que merecem bem mais ue a omeagem esuecediça
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(552630) veceos das atologias. d'ubigé a todos diversidade dosMas seus gria dos, elo seu esrito verdadeiramete uiversa, ea ela sua imagiaço de mstico, elo seu oder de criaço e de stese; e seria iusto ver ele seo ásero oeta das gradezas da Reforma. dele este verso imbado de graça: Une ose dutom ne est plus qu 'une autre exquise Uma rosa de outoo é sobre todas delicada Riqueza das letra rotestates a Fraça. Por toda a arte ode o rotestatismo se istalara, asceu semre uma literatura de isiraço bblica e de tom militate. Na Iglaterra, ates de Milto (ue tia catorze aos em 622 e já soava com a oesia ter vertido toda a sua fé o Paaíso Pedido, Jo Lyly avia catad esse Deus de vida que é o Deus iglês, e Pili Sidey rubricara com a sua morte um camo de batal a o cmromisso ue exrimi ra a su a literatura: o de trabalar ela vitória das forçs da luz cotra as teebrosas otêcias católicas de Roma e da Esaa. Em muitos lugares e de muitas maeiras a literatura soube exressar bem a fé ascida de Lutero e de Calvio. Exrimiuse também as artes lásticas, o que era mais aradoxal. N tiam os reformadores codeado as artes como maifestações da sesualidade umaa o u exresso de gra ves erros dogmáticos? No so avam eles com temlos us, vazios e estátuas e de uadros, ode euma imagem distrasse os éis de meditar as duras verdades da fé? Mas essa atitude já dava é ara uma forma de arte austera, desoada, que se ôde comarar, forçado um ouco as coisas, àuela ue a estética de So Berardo zera surgir a tradiço cisterciese. E assim a Reforma levaria a cabo uma rutura radica com a Reasceça, esecialmete cm a Reas ceça italiaa, to sesual, cua iuêcia se exercera aeas mderada e
O GRND DSPDANTO DA UROPA CST Ã
discretamente nas regiões rotestantes Nos começos do sécuo II os reformados ounam à exuberância do barroco itaiano e da escoa amea amiga de decorar com rof uso as ig reas num estio teatra e omos o a exat ido sever a, a viso concentrada, os meios tons su aves dos ret ratos e das aisagens em que se destacavam os mestres dessa terra eeita do cavinismo que era a Hoanda. O rotestantismo no deu srcem, roriamente, a uma arte reigiosa, mas, agindo no interior mais rofundo das amas, exerceu uma inuência que se nota erfeitamente Cavino no foi aeas um iconocasta, como disseram sumariamente gus; declarou as artes vs e suéruas se no fossem ordenadas ara o erbo e ara o Esrito". Mas um artista que ordenasse toda a sua vida ara o erbo e ara o Esrito no oderia criar obras em que transarecesse a sua fé? Mais do que roor temas aos criadores, a Reforma transformouos or dentro e de ta forma que assou a aver uma semeança real entre todos ees, a deseito das diferenças de técnica das faar oosições etre modos de exresso ser acioais neste sentido que se eode de uma arteosrotestate, da ova alma crist que o rotestantismo modeo u 46 O drama dos rimeiros temos, dos grades debates de ama, ta como os tina atravessado Maino utero, fora exresso or Albecht üe (47-528), num simboismo de riquezas obscuras que, através dos asectos misteriosos do mu ndo , tentara areeder o om em co frontado com o seu angustioso destino. O segredo de seres como utero e Meacto, envovidos a fundo na terrvel aventura do romimento com o assado, mas que conservavam ainda um saboroso etusiasmo de bataa, fora as-
Lucastambém Canach (472-1553) madorude, or mas retratos vivos, geerosos Mais enetrate, tin aos sidoseus a arte de um N icoau Neuf câte, retratista titular de Zingio. E as efgies de Cavio (é imressionante que as mais exressivas seam anônimas, era agrate tudo o que a sua doutrina tina de austero até ao excesso, até ao desumao rte rotestante em que se exrimia uma estética duramente disciinada, contida. Dentre os que tinam aderido à fé da Reforma, eram bem oucos os que e escaavam tavez um Jean Gouo, que dá a imresso de ter se arado a sua arte da sua f é e de se ter afeiçoa do t ato ao rograma antigo que no ôde vazar nas suas formas requitadas a doutria a que tina aderido; ou um Hans Hobein, o Moço, erdeiro direto das s (46) H o no seu Lte fomuou a hipóese de ue se podeia pecebe uma cea inuênc ueana no icheangeo da xina ve po nemédio dos peuenos cícuos poesanianes ue odeavam óia oonna a sua opnão a imagem do eus-jui e o símboo do dedo de eus p epesena o pode do ado esão muio póxmos de ceos emas da efoma m econhece amém ue na sua oigem são agosinanos
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A IGJA A NASCENÇA E DA REFOA
tuiae itaiana mai d ue epiritual da Refrma Será bretud na Hana ue a inuência d penament prtetante, aliande a uma técnic a ntáve aurida em par te d i taia n, ma tranpta para amiente nacinal , irá dar lugar à ua mai perfeita raprima N imir écu II, Fanz Ha (594666), pintand a aembléia e ciai, e dirtre e iretra d pita de Haarem, penetrava na alma ee pv burguê ue batalava pela ua iberdade e pela ua fé, enuant num min, na margen d ve Ren, nacia em 607 Har men van Rn Rembandt Finalmente, bem mai d ue pela arte pática, a alma prtetante exprimiue pea mica. Para dizê mer, a mica tina feit crp cm a Refrma dede cmeç da ua itória, participan n deenvviment da ua dutrina e na difu d ua I grea. Uma da iéia geniai de Main uter fra preciamente ervire da mica cm mei e aç, aperande dea cm linguagem mai aprpriaa para
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revear a refrmad uerid pv alem"nete a ptência uedeavia na criama. T eguiram camin.bcura Dee dar a t enti da cmuniae e da fraternidae, a igrea prtetante tinam vit n cant cral mei mai inicad para cnegui, pi rene numa unanimiade anônima impu e t e e caa um. Reeitand órg e intrument, tinam apead para a vz umana, a nic ue le parecia capaz de exprimir bem arrependiment e a fé, a vergna pecar e a aegria d crente, em ue atrativ upeit da cra e da maeira viee atentar cntra a ua inceriae. E aim ea mica cra participu, a ng de t écu I, a itória da Refrma, d eu drama, a ua eperança. O mártire d calvinim francê tinam id para a fgueira cantan am trauzi u cmpt pr Tedr e Beza e Cémet Mart, armniza para uatr vze pr Piippe JambeeFer e bretu pr Caude Guime. À uta a Prvncia Unida pea ua inepenência, tinae acia em cear Wihemusied Na ra de prpagana utiiza nd a n gua n, internacina pr exceê ncia , cântic, am e cra aviam eempenad exatamente pape ue utrra Sant mbrói de Mi cnara a in aviam evangeiza famiiarme nte pv aiá, em e ci birem e er vire para eu n de mulaçõe meóica e acrde tira da mica prfana. Depi, puc a p uc, pr bre ea manif etaçõe e pieae p puar e ce tiva, frmue uma arte mai cuta O cral beneciue caa vez mai e execuõe pifônica cuidada, e mic de categria truxeram à nva igrea cncur de taent extrardinári; principai fram Han vn Haer, Jann Eccard, Mecr upiu, uy Burgei, ue ae
O GRND DSPDAÇAMNTO DA ROPA CST Ã
riram cedo fé reformada; mas Caude Goudime (151-1572), vtim iustre da carnicina de So Brtoomeu, utrapassouos a tods ssim se constituiu sobre a terra d veha Eur opa, ustapsta sciee catóica, a sua morta inimiga, uma sociedade crist nova, separda ds antigas razes, com as suas tradições, os seus costumes, os seus meis de exresso. Ta f oi o re sutad o de tantos erros de ue nen hum dos campos teve o mon opóio , de tanta incompreenso rec proca, de tantas vioêncis e iniüidades. No imiar do sécuo I, o grande escânao d diviso sua Igrea, das Igreas parecia haverse tornado irreversve os seus éis, Cristo tinha deixado como sina róprio a unidade: Que seam um cm nós somos Um". Reexo visve da Unidade trinitária, a unidade dos cristos devia ser o seo dos ue tinham por tarefa trnsmitir ess mensgem a mundo e aos tempos. Considerados em conunto, todos os batizds cr regavam a responsaiidade dessa traiço, dessa imperdoáve indeie ordem do Mestre. E hoe, passados uase uatro sécuos, ainda no puseram m a ue essa tenha brecha,fé antes a tornaram e mais crue Um homem no pode terminarmais esta prfunda página trágica da históri da greja de Cristo sem se ver obrigado a confessar a sua angstia e o seu arrependimento. A ura risanae a "Tereira Rma
penosa ciso ue diacerava o Ocidente cristo no era a nica cis ue atentava conra a unidae dos hos da uz". Fora dessa metde Europa onde se enfrentavam catóicos e protestntes, irmos trnsformds em inimigos, existia também uma outra Europa, ue o cisma de 154, por um ado, e a invaso turca, or outr, tinham separad da Cristne cident, e ue no odemos esuecer. Me rguh ada na orguhosa convicç o de ser a nica a encarnar o cristianismo verdadeiro, a otodoxia cabava de dar, precisamente no decurso do sécuo , uma nova express suas vehas certezas; e sentiase chamaa a grandes destinos Essa oportunidade no surgiu, evidentemene, entre as Igreas submetias ao ugo dos turcos história dos Patriarcs dessa regio prssegui sem granes acontecimentos, sem górias brihantes, uma vez ue, o cn trário do ue poderamos pensar, a conuista de Constantinopa no mdicara a situaço de ue gozavam Continuavam sem dvida a ser ameaçados or intrigas, semre exostos a perecer assassinados, mas isso n era novo. Tinham sido hábeis em entenderse com os sutões, ue hes reconheceram a urisdiço sobre todos os cristos ortodoxos, dandohes assim mais autoridade do ue nunca. Estavam perfeitamente de acoro
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com os seus senhores muçulmanos em votar um óio feroz aos cistãos latinos e em frusta as tentativas missionárias feitas por aluns esutas no m o século Instaaos aoa no bairo o Fanar, esteniam a sua autoriae do Danb io à ila e Creta, e a D amácia às proximia es a Pérsia Os outros patriacaos, outroa inepenentes, recebiam caa vez com mais freqüência os seus titulares os e Constantinopla, como aconteceu principalmente em ntioquia, para eter o movimento e re resso à uniae a Irea que ali se esenhava Já em Jerusalém, os Pa triarcas titulares, toos reos, resiiram pouco, preferino permanece em Bizâncio; e o mesmo se passou em exania, por orem o sultão, que não permitiu à frente esse patriarcao em plena ecaência senão um simples arquimanita. O mesmo omnio e Constantinopla se esteneu aina a iversas outras reiões à epblica monástica o Monte thos, one a popoçã os conventos reos não cessava e aumenta; aos infelizes habitantes e
1571 contra Chipre, teem aacolhio com aleia os turcs por óioque, aos epois latinos, ese em revoltaram tutela emasiao pesaa e Constantinopla e foram uramente castiaos; à Buáia, one se ciou o patriarcao e Ó cria para os eos; à Romênia, one o eo se tonou a lnua litrica; e aina à Geóia, que se mostou totalmente ócil Não houve resistência a essa centralização helênica a não se na Séia, one os mon tanheses e T cherna G ora s e uni am c onta o patiarca de Ipek, restaurao em 1557 pelo rãovizir Maomé Sokolovich, séi reneao, em favo e seu irmão Macáio. E tamém na lonnqua e quase inacessvel iocese o Sinai, cua inepenência foi econhecia em 1575 e que, e fato, soube preservála, ceano leiras em torno o seu pestiioso convento e Santa Cataina. Quanto aos pequenos upos heréticos que sobreviviam em ivesas reiões, arrastavam toos uma existência precária, entre as suspeitas os turcos, as enncias os ortoxos reos e as freqüentssimas ivisões in ternas que os consumiam Contavamse ente eles os amênios monofsitas, que urante um ceto tempo se apoximaam e Roma, paa epois vltarem a cair nas suas outrinas e nas suas inveas; os jacobitas e Esmina, que cheaam a te três uisições; os nestorianos, que, varrios a sia Cental pela tormenta e Tamelão, se tinham efuiao na Mesopotâmi e estavam iualmente ividios entre três séries ivais e patiarcas47; os
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(47) o di de ouubo de 994, os nesoinos d esopoâmi sep dos desde o oncílio d e Éfeso em 43, eonm à omunhão ólic medine um eclão ssind pelo pic inkh d gej ssíi do iene e pelo pp oão ulo em ue pofessvm hve em iso um só esso e dus nus divin e humn e econhecim i como ãe de eus feio omem ( do )
O GND DSPDÇNTO D UOP CIST
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coptas monositas do Egito, submetidos a mil vexames e em plena ecdência. O esetáculo dessa cristandade oriental desunida, submetid vs slagem, seria aitivo se, em tods essas Igreas no tivessem apareci, mais ou menos eriodicamente, algums personalidades, a maior parte das vezes desconecidas, ue mantiveram, apesar de tudo, a fé e a esperança nesses tempos de servido. Mas esses cristos ainda éis á no olhavam para Constantinopla a m de receber a luz, mas pra a longnua, ovem e ridente capital religios ue acabva de se rmar: Moscou. Moscou... Este nome, antigamente obscuro, brilhava des c século com um fulgor singular, na imensidade das terras russas ue daria uma alma. a á longe o tempo em ue exandre Nevsky, santo da Igrea russ e erói da átria, detendo os suecos e os cavaleiros teutônicos (240), tina permitido o seu minsculo principdo tentar a su srte48. Os seus descendentes, verdadeiros montadores de terras" à m dos Capetos,stinam sabido continuar epels desenvolver a sua obr, expran ao máximo frauezas manifestadas seus senhores mnóis, os kans do Kiptcak, para intrigar, rastear, trair, golper e, no m das cnts, crescer em prestgio e força. s aias de Tamerlo tinhamlhes permiti n batal a de Kul iovo (1380) evr a melhor sb re os seus ocpntes. Moscou á no era o burgo minsculo à vlta o Kremin e ue se rim Kiev e Novgorod, mas uma espécie de capital, cercada por muralhs tiolos e ceia de igreas veneráveis, para onde s grprncipes tihm sabido atrair e xar com mo de mestre o Patriarca de tods as Rssis (1326). Centro poltico, centro reigioso, tmara urante o séc pen consciência do destino ue a esperava e zera da Mscóvia" um nv Estado de peso na Europa também uma cabeç da cristne. O primeiro dos seus groduues e soube estr ao nvl históri camouse v ( 1 462-1 505 ). v, o Grnde", dizem os histriars russos têm razo. Esse omem de ferro, esse diplomta de ailiade felin, ue fz pensr em us I da Frnça, esse combtente destemi, esse déspota, foi verdadeiramente o omem ue colocu Mscu n pln grande istória. Toda a te rra russa ds nssos antepsss, ese s tem pos mais antios, é nosso patrimôni!", exclmr el a cinr a cr Yaroslav e Rostov, uma parte do Ryazan, Tver e, nlmente, a repbic anáruica de Novgorod passaram tods a estar sb o se dmni Teve mesmo a audácia de arrebtar algums terras poders reino da Lituâni e da Polônia. Depois, uando kan da Grande Hord, par reatar um tradiço á prescrita, tentu reclamarle o tributo, ele se recusu, e as (48) vol
p ! pa Rúia, herira Bincio.
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A GJA DA NASCENÇA E DA FOA
sas tropas, concentradas atrás do Ugra, desaaram durante vários dias o amareo", e no ousou atacáo. No pano interno, obrigou os trbuentos boiaines (senhores a imitarse a ser agentes de serviço, consco as terras dos descontentes e, graças aos venezianos e aos gregos, institi uma dipomacia , um peeno exército permanente e u ma artiharia. Eriço a cidade de catedrais e paácios, respandecentes de ouro e de cores vivas; numa paavra, eevou o principado de Moscou à condiço de cabeça a Rssia. E sobe fazer venerar o seu nome em todo o Oriente. Um gesto de uma habiiae extrema acabou por cocar à vta a sua cabeça a auréoa mais refugente. Depois de Constantinopa ter r e o timo dos Paeóogos, Constantino , ter sido morto com as armas li; epois na mo, os ses sobrinhos havam sido recohidos peo papa Pio Palo II e Sixto I tinham continuado a assegurarlhes proteço. Entre ees, havia ma moça de esprito no e rápido, gorda a no mais poder, ue esperava por um marido. v III pediuhe a mo e o papa concoro, talvez esperança desee essa exceente catóicadoaudasse a aproximar as Igreas na(1472) ogo desenganaria. partir momento em ue chego à Rsia, no meio das acamações do se povo, Zoé, tornaa Sofa, sentiuse mais ortodoxa ue todas as Rssias ntas, ao passo ue o pobre careaegado Bonomi fazia triste gra. cançando uma inuência potica cnsideráve, Soa contribuiu para excitar no marido o óio por esses mçmnos e tinham destronado os seus antepassados. Hereiro ai por diante dos imperadores e Bizâncio enez a foi a prime ira potência a reconhecê o como a , o groprncipe de Moscou srgiu como chefe a cristande ortodoxa, espada ameante ue recomeçaria a crzada contra o Ine e protetor da Igrea, como acontecera com os Baseus bizantinos. Essa necessária nio entre o seu poder e a Igrea, ue v III vira pasmada na tradiç o dos Paleóogos, era á a a própri a Rssia ha via muit sia mtempo. Na época em ue lutava pea indepenência contra a çulmana e o Ocidente atino, a sa Igrea fora a encarnaço a ama naciona. Os ses mártires tinham dado testemunho disso. Santo exis de Tchudov fora companheiro e conseheiro dos prncipes moscovitas e, no campo de batalha de Kuikovo, So Sérgio de Radonesc enviara os ses mongessodados a combater os tártaros. herança de izânci o, á recohia mais ou menos pea Rssia, trazida dai em diante ociamente como dote por Soa, inha transposto para Moscou os dados essenciais do cesaropa-
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pismo dos Basileus, acomodado ao estilo russo. Por conseguinte, enanto Iv III revestia as insgnias imperiais e, tomand o por embema a água d e duas c abeça s uma con emplando o Orien te e a otra o Ocidente , adotava o cerimonia faustoso e complica outrora em so no palácio imperial de Bachernas, enuanto os triferários
O GN SPANTO A UOPA CST Ã
assalariados aruitetavam um belo ciclo de lendas ara narrar como á o imerador Comneno enviara ao grorncie ladimir a coroa e as dragonas de o uro de Constantino Monmaco alguns te logos av iam dado os ltimos retoues na doutrina da eceia Roma Duas Rmas caram; Moscou é a terceira Roma e no averá nu nca uma uarta" . Ta e ra a teoria grandiosa sem dv ida e bem concebid a ara exa ltar a ama do ovo russo u foi exosta elo metroolita Zózimo no Novo cânon pasca, redigido em 492, elo iedoso monge Fioteu, do convento de Eleasar de Psov e e lo grand e asceta Vootskoi, cuos escritos se tinam d ifundio muito. desaariço de izâncio no signicava de forma alguma o aniuilamento denitivo do Imério ortodoxo; o fato de a ânfora se ter uebrado o signicava ue o seu contedo se tivesse volatilizado. O Senor ermitiu o triunfo dos inéis sobre os gregos mas oorseá semre a ue a verdade ira fé sea aniuilada ou dom inada elos latinos e el os i smaeli ts. verdadeiraMas fé é uma eterna.vezNo seno no diao em ue tu consumado. uedesaarecerá no momento resente mundo conti-for nua a existir é necessário substituir a ânfora uebrada por uma âfor nova a m de ue a ága viva da fé ue ela contia estea dorvante ao abrigo de toda a contaminaço. Esta nova ânfora será Moscou a terceira Roma". e a todos os Essa doutrina no de deixar de agradar a um v grorncies ue deois dele trabalariam aaixonadamente elo eslendor de Moscou. Fazendo sua a tradiço bizantina no tinam os teólogos da terceira Roma" usticao mui religiosamete a onipotência o autocrata" olotsoi escrevera: Pela sua ntureza o czar arecese com os otros omens mas elo seu oder arecese com Deus. É o igário de Deus neste mundo o Cefe supremo do Estdo d Igrea Eis o ue se assava no lano da poltica interna. Qunto à poltica exter essa mesma doutrina n o favorecia toda s as amb ições dos moscovits arautos da terceira Roma" Herdeira do Imério universl através de izâncio erdeira de Constantino e de todos esses basileus ue tinham lutdo tnto ela fé Moscou odia legitimamente reclamar o rimeiro lugar em too o Oriente orodoxo contra os dois inimigos seculares: o turco inel e o latino erege. Fiat Russiae obis! liço foi bem comreendida elos descendentes de v Sobret udo elo s eu neto vã cognominado muito congruentemente o eíve (533584). Personalidade estrana de inumeráveis contradições a desse tirano feroz e torturador sádico ue tina lido a fundo a Bblia os Padres da grea os autores antigos e até os modernos ue se interessava elas artes e comuna msica a desse devasso inolentemete
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A GJA DA NASCNÇA DA FOA
trgu ao razr à bbida, mas u d rnt s arrancava a si msmo tomava com uma lucidz gnial as dcisõs xatas xigidas lo dstio do su trono H avia nl uma mistura d mongol, d rci rasctista, d stta rvrtido d autocrata bizantino Quando s casou, mandou vir mil oivas" scolidas dntr as mais blas da Rssia, ara, à moda dos aréns turcos, lançar a uma dlas o su lncino; mas, com os cfs da sua Igra, discorria sabiamnt sobr tologia moral mstica Exatamnt cotmorâo d Miclanglo, d Calvino, d Inácio d oyola, d Cortéz, d Pizarro d tantas outras guras d gradza xccional, ss omm dsconcrtant foi igual a ls, o su riado rrsntou uma taa dcisiva ara o Estado moscovita Cotiuou a obra do su avô m todos os lanos ançando os sus ftivos, contiuamt aumntados, ara fora dss camo tricirado u ra to o riciado d Moscou, arrmtu m todas as dirçõs, absorvndo os ltimos Estados id d s d lanci russa Ryaza, Kaza, str akha , smando aOr mos c ias novas cida ds Ufa, Samara, Saasratov, ryansk, oroz, até a nórdica ranglsk , imlido suas Bguardasavaçadas ara além do Ural, na Sibéria, trminad or dmiar um imério u ia do Mar Branco ao Cásio, da ituâia ao Iissi No itrior, du um asso norm o stido da cntralizaço dsótica, do statismo da organizaço olicial Os rimiros miistérios o rimiro clo d xércio rma nt datam da sua éoca Criou uma class scia, a opitchnina simultanamnt coro d g uard acos tas, ol cia, admiisraço surior ssoal da cort , cuos sis mil mmbros, lançados através da Rssia ao galo vloz dos sus cavalos, da sla dos uais diam uma cabça d co uma vassoura, rvlarams um istrumto d govro mdoo, mas caz O riado d Iv foi to grad cm trrv Para maifstar ss crscimnto d odr, adotou ocialmt, m 1547, o ttulo com u o imrador Maximiliao II o dog d nza tinam outrora saudado su ai; um ttulo á gravado m modas á utilizado a dilomaci moscovita, mas u no ra d uso corrnt o d tsa ou c, isto é, d César E nas ocinas monásticas montous uma galo gia fatasiosa u ligava Iv os sus antassados ada mnos u ao imrador ugusto! Em 1561, o atriarca osé d Cosatiola, fliz d odr dar à Igra ortodoxa ss onto d aoio oltico
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sntima, rcocu conrmou o ttulo Czar Grorci, utocrata da Grand Rssia" E Iv I, lo fausto d u s rodaram as crimônias da sagraço, manifstou a sua glória o ovm odr dssa coroa u a rória Santa Igra consagrava Pods concluir dau u as rlaçõs ntr a Igra orodoxa o dés
O GRNE ESPEAENTO A EUROPA CRIST Ã
ota tenham sdo semre sem nuvens? É necessáro reconhecer, ara onra do cero russo, ue aguns dos seus membros ousaram rotestar contra as cruedades abomnáves do rnce. O santo ror de Solovetsk, Fle, ue, deos de ter rovocado durante trnta anos a admraço da Rssa elas suas austerdades e eo seu fervor, fora elevado à sé metrooltana de Moscou, fustgou o trano com uma acabando lnguagemor to mandar rme ue este o deôs e encerrou no convento de Tver, asxálo. Mas fez, um dos juódivi (mendgos ou loucos de Deus", Vassl o bemaventurado, cuja vda ascétca forçava a admraço de todos, ôde tr tar o czar de canba", oferecendohe smbocamente carne crua ara co mer, sem ue este o tvesse mandado matar medatamente. Mas no eram seno exceções, consoadoras e admráves no conjunto, a vassazaço a Igreja, a tutela absoluta a ue fo submetda elo oder ego, no cessou de rogredr durante o renado de v o Terrvel No era ele, alás, a encarnaço vva da autordade dvna delegada na terra? bzantnzaço da Rssatuacentuouse com oRassar tempo tos, turga, ve stuáro, arutetura, do na tercera oma" do v d seu" , com um no se uê de asátco e de tártaro. O czar, cujos traes e ce rmôna eram exatamente sacerdotas, tornouse o verdadero cefe da Igre ja, mnmzando o metroota, ondo omens seus a resdr aos snoos, ntervndo a seu belrazer em todos os assuntos relgosos. expanso terrtora de Moscou teve todos os asectos exterores de uma cruzada ue a Igreja russa no oda dexar de alaudr. Houve um perodo e uns meses em ue os és ortodoxos uderam uetarse com uma attue tomada pelo seu czarpap uado este dexou propar o rumor e ue se aroxmara de Roma, de ue neocara com o Papa e acetar a uo das Igre jas ; mas tratav ase de uma manob ra segundo o melhor estlo asátco, destnad somente a consegur ue o legado Possevo, esuta, egocase uma az ndspensável entre a Rssa e a Polôna; assnaa a paz, v IV no voltou a nteressarse ela uno das Igreas e retomou a sua otca tradconl. alança do trono e do altar, ou, melhor, a confuso dos dos oderes, era demasado vtal ara o senhor de Moscou para ue re nuncasse a ea. Durante o renado ue se seguu ao do Terrve, deuse um novo paso ness a lnha. Morto o trano de uma maera orr vel, c om a cre o seu coro decomondose anda em vda , o oder de fato e a segur o trono assaram ara as mos de um boardo (nobre ambcoso, memro d opitchnina, homem de ntelgênca brlhante, e volêncas felas, o mesmo ue a óera de Mussorgs vra a celebrzar Bóis Godunov. In calmente em nome do seu cunado, o nocente czar Fédor, deos como senhor nco (15781605), alcouse a contnuar a obra de v IV, tanto
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inernamene como nos lanos de exanso erriorial, foricando as linas do Don e do ere e rearando a longo razo a anexaço da Geórga Em 88 o ariarca Jeremias de Consaninola foi a Moscou em busca de aoio e de esmolas Bris Godunov aroveiou a ocasio Pressionao or odas as ersonagens da core, enganado com romessas, o obre edine conseniu numa deciso exorbitane, ue utraassava de longe os seus oderes eiiu Moscou em ptiacado independentee nomeou ara essa sé um cero Jó, criaura de Godunov Deois, o ouro russo, abilmene disribudo, acalmou os escrulos de consciência do Conselo reunido elos gregos em Consninola conecimeno caial, ue fazia da grea russa uma grea auocéfala, igual à de Bizâncio e de outras sés ariarcais coberas de glória, a verdadeira cabeça da orodoxia face a Roma Cumulados de f avores emorais, na osse de be ns im ensos a grea chegou a ossuir nessa éoca cerca de um erço do as! , governando milares de nem or Pariarcasaudando deixarama de simles criauras do czar,servos, submeidos às isso suas osvonades, sua ser olica e fechando os olos aos vcios ue se alasravam cada vez mais, tano nos meios eclesisicos como no ovo embriaguez, reguiça, cuidez o seu conun o, essa crisandade russa aresenav a, oi s, e m grau muio mais grave, as aras ue a grea do Ocidente conhecera anes da reforma emreendida elo Conclio de Treo O clero era de uma gnde me diocridade moral e o pope russo, recruado enre os camponeses, tratado elo senor raicamene como um deles, era uase o ignorante e to ébrio como a massa dos mujiques Os moseiros em geral estavam em comlea decadência, mesmo os ue ourora se inam revializado com a reforma de Sérgio de Radonesc e onde sobrevivia a lembrança de um assado de fervor ignorância era rofunda; fora do ovo Tesameno, no se coneciam bem seno recos muio ciados do nigo e exraos dos Pa dres, reunidos em anologias iniuladas a Proa, a Esmerada, a Onda de Ouro o exisia nenum sisema de eologia dogmática sólido, aesar das enaivas de José de Voloolams, nem uase nenuma lieraura religiosa, a no ser vidas de sanos receadas de lendas Quando os monges de Soloves uiseram encomendar a biograa dos seus sans fundadores, Zózimo e Sabenius, no conseguiram enconrar seno um monge sérvio ue udesse fazerlhes correamene o rabalho!
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No uer iso dizer ue no ouvesse inceladas luminosas nesse uadro sombrio Da mesma forma ue no Ocidente, nos piores momenos de degradaço, desacaramse na Sana Rssia lgumas ersonalidades ue salvavam a onra da grea Mximo o Geo, anigo monge do Mone os, ue omou are aiva na lua conra os udaizanes" e os sri
O GAN SPANO A UROPA CRIS Ã
goln ", os de Vookomsk,cujo lvro A iuminação foi o rimeiro ensaio de eologia em russo, e o meroola Macio, cua imensa comilaço agográc a as céle bres Gndes eituas se ornaria oular aé oje, deram rovas de uma renovaço no desrevel O Concío dos Cem Ca ítuos cu dou de assenar o s rnco s de uma ref orm a sacerd o rofunda, ue alás fo ouco alcada ambém nos meios monásicos surgram almas de grande elevaço es rual No ndo das o resas ara lá do olga , asceas sanos, e sob reudo o edoso Ni osky, nsurgiramse conra o esuecmeno da obrea e a excessva nromsso em uesões emoras or are dos omens de Deus Em muos onos, os stai (ancios raicavam um ascesmo con emlavo ue mressonava o ovo ão Fie de oovetsk, o eróco meroola de Moscou, vma de v o errvel, dexou uma imagem de caridade e de msercórdia E enconravamse um ouco or oda a are esses juódivi, esses loucos de Crso", esécie de rofeas bblicos ue, o dnero, o conforo aé o asseio essoa,deousavam grardesreando a odos, grandes e euenos, ricos ee obres, a verdade Deus e censuras fusiganes Em Moscou, a magnca igreja de So aslio, le vanada or v I, guarda ainda oje a memória do mais ilusre deles: Vsii o bemaventuado assili = aslio Nores exceções, mas exceções aesar de udo, e ue conrmavam a le, a le da medocrdade geral dos udros eclesásicos Quano ao povo, desde ue ssisisse aos ocos, ninguém se imorava de ue cafurdasse na lama a car de bêbado, e ivesse o unal semre rono nas rixas; no so os omens uns obres ecadores a uem Deus erdoa semre, se êm o coraço umilde? Igrea, ue garana a orodoxia em roca da submsso, romeia a odos os seus éis a salvaço raço caracerstio da menaldade russa, e erssirá aé os nossos dias ercera Roma", Moscou, caal da verdadeira fé, ue subsitua de fao Consaninola como caeça da Igreja orenal, assegurava dal em diane a undade À semelança do caolicismo, e como ele erdeira do Imério romano, a orodoxa russa ouna a sua unidade comaca, mo náruica, ao esfacelameno das Igrejas roesanes Mas a grande diferença enre a Igrea russa e a de Roma era ue esa era universal e auela im eral O caolicismo esava abero a odos os omens, sem distinço de naconaldades nem de raças á a orodoxa", cada ve mais denicada com Moscou, na or marco o Imério, era unversalisa como o ró ro Imério, so é, como as suas ambições olicas Esava mbuda de uma eséce de messanismo cuja ese fundamenal era ue a Sana Rs (49) vol
ap pa No Oriente, a Ia ega e rua reuamtotalmente o protetantmo
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sia", terceira Roma, era a testemunha e o arauto do nico cristianismo autêntico e ue, ao ambicionar o Império universa, servia os interesses de Deus Entre a Igrea Catóica e uma Igrea ue concebia assim a sua misso, o fosso era mais intransponve ainda do ue o fora entre Roma e Bizâncio Os acontecimentos u e assinaaram o começo d o sécuo II acabar am por traduzir em termos categóricos essa separaço Bóris Godunov, nos ltimos tempos do seu reinado, viu surgir contra ee um enigmático aventureiro, ue pretendia ser o cevitch (ho do czar) Dimitri, assassinado por sua ordem seguir, após a morte de Bóris, uando esse primeiro fso Dimitri" foi morto num motim, apareceu um segundo, certamente um impostor, ue a muher do primeiro assegurou reconhecer e ue teve o apoio das massas de revotados Foi uma época terrve, ue só ndaria em março de 1613, uando uma coalizo nacion eevasse ao trono Migue Fiooovitch Romanof ovem nobre de uinze anos, aparentado com a fa-
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mlia antigosagitados", soberanos,decuo uma personaidade da Igrea Foram osdosemos uepaios era historiadores russos faam com vergonha dor No decorrer de todos esses acontecimentos deporáveis, os assuntos religiosos estiveram imbricados nos assuntos poticos O primeiro faso Di mii", para obter subsdios e troas da Polônia, fezse catóico, desposou uma catóica e garantiu ao nncio ue, ogo ue fosse feito czar, reconduziria a sua Igrea à unio com Roma Essa traiço do idea naciona no inuiu ouco na cólera ue se desencadeou contra ee e ue evou à cna de carnicina em ue o seu corpo, enado aos pedaços na goea de um canho, foi literalmente volatiizado Pouco depois, aproveitandose do estado de anaruia total em ue se encontrava a regio de Moscou, os pooneses avançaram até à capita e á zeram eleger um ovem prncipe da sua raça e da sua reigio, adisau Foi em tima anáise contra esta intromisso dos oloneses católicos ue a consciência naciona e reigiosa da Rssia se evantou de um sato grea ortodoxa contribuiu ara isso com todas as suas forças; a ima gem heróica o atriarca Hemógenes, ue ançava apeos inamados à luta e urrava enuanto era espancado peos invasores, o episódio do convento de So Sérgio, ue resistiu aos inimigos como uma fortaleza, exataram os esrit os e os cora ções Partind o de Nini Nov gorod onde fora d esencadeado pel o açougueiro Mn imo, apoiado a seguir elas tropas do prncipe Poarski , o movimento de ibertaço naciona passou a er assim também o sentido de um imulso de delidade à religio do pas, à Santa Rssia Dali em diante, o ódio ao latino, agressor, us urpador, herege , seria um
O GNDE DESPEDAENTO DA EUOPA CST Á
dos artigos fundamentais do Credo russo Seria através dessas imagens esastrosas ue o ovo formado ela Igreja ortodoxa imaginaria Roma, o seus dogma s, o s seus costumes, e ue muitas endas de ue encontramos vestgios até em Dotoi evski descr everia m a Cidad e Eterna como a rimeira das Potências das Trevas, como a encarnação de Satanás No este como Oeste, o éculo I terminava o esetáculo de uma Cristandadenoatrozmente desedaçada, desfeita com or uma rutura irrearável Tnica inconti encontraria alguma vez a sua unidade?
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I "DE PROPAGDA FIDE
Catlsm mea mun
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3 de dezembro de 1552, numa ilota da costa cinesa, extinguiase um omem, com o coro esgotado, a alma transida de dor, na solidão e no abandono. Camavase Fancisco Xavie e ertencia a essa rimeira leva de soldados de Criso da ual sara a Comania de Jesus, então na vanguarda do combate ea Cruz. Se tivéssemos erguntado a esse omem a esse sacerdote católico, or ue fora morrer tão longe, na outra onta do mundo, e o ue signicava o seu sacricio obscuro, teria sem dvida resondido com o versculo evangélico Ide e evangeii todos os povos!(Mt 28, 19) odos os povos Não é somene aos omens do Ocidente, ou mesmo aos ue êm a ele branca, ue se dirige a mensagem de Cristo, mas a odos sem exceção, ois odos os seres umanos sobre a face da terra ossuem uma alma feita à semelança de Deus e resgatada elo sangue derramado no Calvário. Tal era a razão da entrega de São Francisco Xavier e tal era ambém a razão ue nesse mesmo momento, entre ovos des conecidos, em terras longnuas, imelia tantos outros omens, aventureiros de Criso, a correr os mesmos riscos e a levar ao mundo a mesm mensag em, uma mensagem ue mui tas vezes rubrcavam com o se u prório sangue. ste foi um dos asectos mais extraordinários da istória da Igrea nos dias da Renascença e da Reforma, um dos ue suscitam mais dmiração. Obrigada a vericar o desabamento de elo menos um erço do seu edifcio, a vela Eccesia Matenão se dei xa absorve r o r um a reocuação exclus iva de rearar os estragos nem de se defender. Não se limita a uricarse
V DE OPAGADA DE
das suas mancas ela força dos decreos de Treo, nem mesmo a fazer surgir no seu seio exemlos de sanidade. nda abaada ela revoluço religiosa, levanase e encara o mundo mais ue nunca consciente da sua dourina de exans o, env ia os melores dos seus los a reararle nova s fundações. O ue erdeu na Euroa, no resene, enconráloá em outras ares, em oda a erra, num fuuro ara o ual rabala. Magnco tesemuno de força vitalidade! idéa da Misso, o senido em ue entendemos hoe esta paavra, nascera, no limiar do século III, na alma de So Fracisco de ssis visitada elo Esri o S ano subsi tuir a C ruzada, u e tina f alado, ela verdadeira radiço dos conuisadores de Criso, esemunas de mos vazias, mas d coraço ransbordane de amor. Ele rório dera o exemplo, nessa viagem ao Egito em ue ano imressionara o suto. Os seus hos espirituais aviam reomado a sua idéia, uer ara darle bases doutrinais, uer ara execuála em vaa escala. Ordem dos Menores tinha ain da de existência uando assara nas suas eiras oucos mártires anos ue aviam batizado com oáseu sanguea acontar erra da rica. Todo o século III avia resenciado aventuras missionárias esanosas, ue tinam levado os Menores aé ao coraço da sia, às terras o Grade an e do imeraor da Cina. Em 307, Joo de Monecorvino fora nomeado arcebiso de Peuim um ouco mais tarde, Odorico de Pordenone rabalaria com êxio na Pérsia, no Ceilo, em Java e or m a Cina. Fora ambém da famlia francscana o misterioso, o fasciante Ramdo lio, o doutor ilumiado", fanático pesusador dos segredos a grane edagogo arte" audicioso lógi ca ,domas também profdeundo teóric o da idéa mssionária, rimeiro colégio misso, e e receera a coroa do martrio após uma exisência cheia de erigos e de roezas. Por sua vez, os dominicanos, éis às adverências de So Tomás de uio, tinam ambém metido ombros à grande arefa evangélica a Pérsia a rmênia, inam visto insalarse à cabeça das suas ovens dioceses os háÍdia, o padre ourdai itos brancos dos os de So Domingos; na de Sévérac fora feito biso de Guam. De meados do século I em diane, e ao longo do século esse imulso magnco inase uebrado. Por uma coincidêcia singuar, sa, se inam comerosos aconecimentos, ano na Euroa como na ugado ara ôr termo à exanso crist. O Oriente despertara repetnamene e assumira um ar osi. Os urcos aviam recomeçado as ss () obe as oigen s d idé i de isão cf vol Ireja da Catedra e Cr X s O a mão: São Francod e seguintes
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granes investidas guerreiras, sem ue a Cristanae reagisse muito: a vitória e Baazet sobre os ngaros em Nicópolis, em 396 e a própria quea e Constantinopla, em 453 no tinam provocao o mesmo sobressalto ue a errota de Mantzikert, em 47 nem o ardor missionário ue se le seguira. O domnio o Mediterrâneo passara para as mos os oto manos, sem ue o Ociente contraatacasse. No outro extremo a Ásia, a inastia mongol d os Yan, ue acolera com tanta co riaiae os cristos na China, eszerase, em 368 so os gopes a revolço nacionaista os Ming; uma vaga e xenoobia lançarase ao assalto as cristanaes amarelas; no se sabia seuer se o ltimo arceispo e Peuim, Giherme e Prato, nomeao em 370 por Urbano , conseguira tomar posse o seu cargo. Refugiados nas montanas, privaos e sacerotes, os cristos da Cina aviam eixado pouco a pouco enlanguescer a sa religio, e uano o pare Ricci, no século I, encontrar peqenos grupos sore viventes, estes no tero conservao a sua antiga fé seno a prática e abençoar alimentos o sinaluplamente a cruz as rotas seguias pelos mis Mas, os enuanto se com cortavam sionários, a Europa ociental soçobrava no caos ue conhecemos: a guerr os Cem nos, a anaruia italiana, o exlio e vino, o Grane Cisma, a crise conciliar, tuo se untara para estancar a fonte a Misso Como teriam os papas poio assumir em tais tempos a grane tarea e evan gelizaço orenaa por Cristo? Tinam tio emasiao que fazer para eener os seus ireitos, os seus interesses imeiatos, a sua existência; e mais tare, epois e terem regressao a Roma, tinham abanonao essa tarea como izia mal icio same nte Erasmo a So Per o e So Pau lo, e têm vagar para essas coisas, guarano para si mesmos a ostentaço e as iversões". Em tais conições, ue amira e se tivessem perio po toa a parte os ganos outrora auirios? De toa a sementeira a época preceente, restavam, na Ínia, na Pérsia na rmênia, alguns pores nú cleos e católicos e enavam; nos Lugares Santos, os coraosos fran ciscanos a Custóia a Terra Santa, l á instalaos ese 342; e, no muno muçulmano a rica, viveno entre os escravos e os cativos, os eróicos trinitários e os fraes merceários, ou aina outros mais obscuros, eles pó prios cativos, ue testemunavam a sua fé nas prisões o Islo, como o bemaventurao ntônio Neyrot, um ominicano feito escravo em Tnis, ue renegara a sua é, mas epois se arrepenera e morrera mártir em
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460 situaç o muou completa mente e m ns o século X e n o ecor rer e too o século XI. À inércia e à carência suceeuse um entusiasmo amirável, e realizações impressionantes Foi como se tivesse srgio no seio o catolicismo uma nova toma e consciência, paa origáo a con
V D POPAGANDA FD
sderar de frente o seu dever de apostoado. que atrbuir essa revirvt? Interveram sem dvda aguns fatres purmente tempris Os gnes descobrmentos" aargaram o mund, abrirm s missináris cmis novos, de sta ve por mar, e novos camps de apst ad Os p vs a q uem s seus marneros e aventureirs davam mpéris d utr ad ds ce ns espanós e prtugueses tnam uma fé demasiad viva p que nteresses muto materiais pudessem sufcar as veradeirs intenções evn geladoras. Mais tarde, a Mssão seri preuica peas rvaiddes ptics entre as nações da Eurpa e particuarmente entre s pvs d Pesu Ibérca, pelos atos de prataria ds ngeses e ds aneses prtestntes; mas é fra de dvda que, nos seus cmeçs, mpus evangeizr se benecou das reações cm a ptica, e que as meras ntenções ptics não explcam a sua ressurreição. Observase aqu um aspecto deveras sngur, e que frnece um nv testemuno sobre o sentd da grande crise espiitua que mrcu t oas sécul I.torna ama catóca, eidades durante esseesuecias perd decisiv, aprfun suas bases, a encntrr u trdas, e, nesse esforço admráve, redescobre a experiência apstóic, substanciamente i gada à sua fé. O mesm mpus que eva a Igrea a perar em Tre a ndspensável reforma ds costumes e das instituições, mesm mpus que lança par as aturas da experênc espiritua um Sã Fiipe Neri, um Ávia, nça s crss Santo náco de oyoa, uma Santa Teresa de pelos camnos do mund, para transmitir à umanidde inteir men sagem de salv ação. Igrea nteira será mpeid a a enveredr pr ess trih, cm o Papado à frente. istória missinária é insepaáve Refm catóica, da reorganzaçã ecesiástica, da expansã mstic: é su c seqüênc a lógca num cet sent até, a sua cns gçã Fenômen ccante: esse mpus missái nã se mnifestu protestantsm. Pderams pensar que as vens Iges nscis e vouçã religsa teram o dese de levar a mun s seus princpis não f assm. Os cefes refrmadres mostrramse até stis t evangeaçã. utero decaru frmamente que as utrs ves e ue faa a parába do Bm Pastr estavam á á muit temp n rei e que era ntl querer r prcurás nge; a verddeir missã evei ese vverse n pópr Ige, pgniza, que era necessái ecristiiz. ém disso, segundo a preestinçã, s pgãs, s udeus e s trcs ã estavam nesse estado pr vntade de Deus? Pr que prse a iss? Cvin não pensava de mdo diferente; par ee, nã se devia interferir ns ps d Provdênca mostrando um eo exagerad o que se deva fazer er, para empregarse no servç de Deus, esperar que a prt fsse bert pelas Suas mãs". Nã é de amirar que, de acrd cm tais pespectivs,
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os diversos rotestantismos no tvessem, or assm dizer, enum mssionário nem teórco da Msso2 Totmente diferente fo a osiço dos católcos. Todos os ue ermaneciam és à gre ja romana mesmo uando a crtcavam abertamente comreenderam de outra maneira a attude ue devam ter em face dos agos. Entre os umanistas cristos, em uem o sentdo do universalismo tina razes dulamente vivas, fezse ouvr um aelo mutas vezes enérgico em favor da misso . C omo é anda mens o escreva Erasmo o terren o onde a semente do Evangelo nunca foi lançada! Os viajantes trazem das terras longnua s our e edras reciosas, m as sera um t runfo mui to ma or se levassem ara lá a sabedoria de Crsto, mas reciosa ue o ouro, e a érola do Evangelo, ue vale mais ue todas as ruezas da terra". E num tom caloroso, bastante insólito no seu estlo, o mestre irônico do Eogio a oucua exclamava: De é, ois, vós, erócos condutores do exércto de Jesus Crsto! Envergai o caacete da savaço e a couraça da edade, toai revestidos o escudo da e a esada do Esrito, ueo éEvangelo o Verbo de assim da fé armadura mstica, de regar da Deus! az!" E Nobres exortações, a ue muitos omens iriam mostrarse dóces. Elaborouse uma verdadeira doutrina das Missões, numa série de livros de valor desigual, mas nsrados no mesmo esrto aostólco. Em 56, o tratado do dominicano sio e sonisrevndcava jublosamente ara o mério da greja mltante" o mundo ntero, até às las mais longnuas; em 532, o Epítome do francscano Nicoau Hebo dscorra sobre os métodos a utilzar na converso dos agos; um ouco mais tarde Fancisco e durante longos anos, as lições do célebre mestre de Salamanca, e Vitóia, ounam a evangelzaço acca às volências da conuista; em 574, aarecia o tineaium do francscano Foer, verdadeiro guia ara uso dos msonáros, e, dez anos dos, o admrável tratado de Luís e Ganaa sobre As azões catequese ente os índios No m do século a greja ossua verdaderas sumas mssonáras", devdas sobretudo Como aos jesutas, ue no demoraram a entrar nessa grande aventura: o suscita a nos índios do adre Acosta, ublcado em 584, dfunduse or toda a arte. Mas o carmelta omás e Jesus,rior de Bruxelas, escreva também o seu Stimuus missionum (60) e o volumoso tratado Paa po move a savação em toas as nações.
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(2) Houve algum a rara eeçõe Foi o ao do alvi ita qe il legag o levou ao Bri l em 5 56 etre old ado e ahõe, ma que em breve de ai maram d e dri ao aravia, profeo r em Leide, que epô o dever do apotolado um raado otra o qual eodoro de Beza omo poição mai arde, também em Leide, de uu H qe delarou que a olôia ão foram dada ao holdee para erem eplorada, ma para ea implaarem a palavra de e" m 622, em iddelburg, apreerá a brohra de ilherme eelik, Ecce Homo a favor da idéia miioári, e tôio Wl preprará o plao de um emir io proetate d miõe. orree m ui to frtiva
V D ROAGANDA FD
Enorme e admirável esforço intelectual, ue estabeeceu a obra missionária em bases sólidas e sobretudo a imediu de cair, como se poeria temer, sob a alçada dos oderes civis. Pouco a ouco, desenvoveue a idéia de ue a difuso da mensagem divina, como tudo o mais na Igrea, devia estar submetida à direço de Roma. Uma vez restarado o Paao na sua dignidade e autoridade eos esforços conugados do Concio e Trento e de vários ontces, a idéia ganou coro muito naturalmente e em breve nascia a famosa Congregaço de Popagan Fide,ara a Proagaço da Fé"3 Mas todo o trabalo dos estudiosos teria sido inti se no tivesem surgido na mesma éoca omens de aço e de coragem, decididos a traduzir a doutrina em reaidades. Houve muitos. E assim se escreveu, durante ese esantoso sculo I, to fecundo em con trastes, um dos mais i mo rtante catulos da istória da Igrea auee em ue se iniciou a Misso moerna, sob a forma ue ersiste até oe. Entre inmeras aventuras itoresca, eróicas, muitas vezes sangrentas, rmouse um catoicismo taao à medida do mundo. O mun laa e s nvs mpér
Um mund o doravante dilatado . . . Já o sabem os o m o s cuo sob ressara ela rodigiosa e xanso do s con ecmen to conu ntamente teó ricos e ráticos ue designamos com um termo cebre os gandes desco bimentos maítimos. Bem verade ue a curiosiae ea coia a eo graa no estivera ausente da Idade Mdia: rova isso fora o suceo o
Livo das Maavihase Marco Polo. Mas tambm nee cao a iuênc de uma escolástica mal comreendida tina sido nociva deenano onecer os fatos, os geógrafos de gabinete, bem aoiaos na Ecritura e nos Padres, em Plnio o elo e em Sli no, tinam ovoado os con tine nte inorados de monstros de orelas comridas e de cicoes, e imaginao a Terra como um disco redondo, margeado eo rio Oceno" e com o centro ocuado elo Santo Seulcro. Contudo, desde o incio do sculo X, erito ma ecarecio, etudando melor os escritores antigos, reetindo sobre as rimeiras crônica dos grandes viaantes, aviam começado a abalar as noções receia no (3) abemo que, a orgaização pot ifia, a palavra ogregação" deign a, pouo mai ou mno, É de ubliar que, dede a ua srcn, a o que etedemo por iitrio" na adminitraçõe ivi. ogregação para a ropagação da F e propô imultaamete doi : a evangelização do pagão a reoquita do ritão paado para o ima e para a hereia. eforço por levar a verdad pdia variar a ua apliçõe: ubtaimete, era o memo; obdia ao memo prinípio, ao mmo pírio d delidade à doutria evaglia
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seu Quado do mundo apareio em 14 1 , e que seria o livro e abeceira e Cristóvo Colombo, o careal Pierre 'illy amitira a esferiiae a Terra, e onlura, seguno ristóteles, Sênea e Plnio, que se poeria atingir a osta oriental a Ínia partino a Espana para o oeste, sobre o vasto oeano Muito aiantaos em relaço aos europeus, os árabes, por seu lao, tinham á aquirio oneimentos geográcos extensos os seus portulanos ou mapas traçavam o eseno as ostas com uma exatio ue surpreene, e o Oiente omeçara a estuálos ese o m o séuo XI o mesmo peroo, o eseo e abrir novos ampos ao comério martimo, repeio o Próximo Oriente pelo avanço turco, levara os franeses, os atales e os genoveses a busar ompensações em outras partes, sobretuo nas ostas atlântias a África, e one traziam marm e ouro Cresera ento o interesse pelas expeições longnquas. Em 1402, o normano João de Bétencout instalarase nas Canárias e prolamarase rei Os ramas e as misérias a guerra Cem os tinam permitio que ess embrio e império coloniaosvingasse Mas no eis que um prnipe português, meitano nos resultaos essas primeiras iniciativas, onebia o soo e empr een êlas e omo outrora o faraó Neao e enviar uma frota om a misso e ontorar a Ária era aquele uo nome a istóia veria e reter omo Henique o Navegado O progresso iento veio no momento erto para tornar as navegações s pouo mais ômoas, ou, para melor izer, um pouo menos penosas seguras calamitas importaas ou imitaas a Cina, cua aguha magnetizaa ooaa sobre ma paha a utuar em azeite iniava aproxima-
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amente a ireço o num orte,eixo o italiano substituiu ua agua montaa girava Flávio sobre Gioia uma rosa os avetos bússola no interior e uma pequena aixa bossola , instrumento innitamente mais preiso Reebio os árabes, o astolábio permitiu eterminar a altura a estrea polar aima o orizonte, enquanto as tábuas (tabelas astronômias amaas afonsinas, elaboraas por orem o sábio onso e Castela, simpliaram os álcuos a longitue s galeras e as naus, vehas embarações a Iae Méia, umas e alao emasiao baixo para enfrentar o Oeano, outras e ato boro, mas pesaas e infelizmente lentas, foram substitus por navios simultaneamente maiores, mais seguros e mais sostiaos: eram as caavelas e três mastros e ino velas, com um comcaacas aa vez maiores primeto e uns trinta metros, e mais tare as e mais bem equipaas, e que egariam a ter uma apaciae e 1.500 a 2000 tonelaas E, por m, a pólvora e ano, ali por iante e uso orrente, eu aos marineiros mais auácia ara se aventurarem em regiões to eias e monstros, animais e omens temveis
IV DE POPAGADA FE"
Meloraram, ois, os meios de artir à conuista do mundo. Tamm no fatavam os motivos ara lançarse a essa aventura. Nees se misturvm estranmente os cácuos dos interesses mis imeditos e os sonhos mis bizarros atingir os faulosos ses onde rotavam as antas de eseciis a imenta, a nozmsc ada, o c ravoda ndi, a canel, o gengie , e
"Cipango one os tedos trazêlas de lá com ucros imensos; alcançar esse e at os assolos eram de ouro, s egundo diss er Mr co Poo. Si m, ms tamm estelecer relaç ões fraternis com o mis teioso ncie cisto de uem toos f vm, mas cu o teritóio ni ngum si o ciz, o Pes te Joo"; ou mesmo evr co um estrtgi netái ue pemitise Íni, e retrhe os Luges tcar o Iso es costas, ssndo el Santos . . . Tods esss in tenções se emb araa vm nos esitos , ue ceo se iam aitu, elo novo cima intelectul d Renscenç, um mo mis desinteesso eo conecimeto e a mtoos meos empico Cuioside cientc, intenço e fze grndes negócios, vgos pos e cruzada de evangeizaço, muitos sonhoGoçes, vi tuoo isso n m desse rnciee ue o fmoso udo de Nuno useu s Janelas edes de isoa, nos mostr e oh meittio e ge, expeso de oeta e de mstico num rosto de condottiee e ues eições Henue o Navegado 1394-1460) foi veeimente o homem ue çou o seu s e tás ee to o o Ociente à esc oet o muno No e alácioloratóio de Sgres, onde se instou os vinte nos e psou o resto d vid, a dois assos desse extemo da Euop que o upto Co de So icente, reuniu um iiotec de ms, ivos de iens, sáios tatdos, e, gruno à su vot um veeia esco e e gço, de astronomi e e geog, ogizou c o, ute c, exedições sim ultaneamente de comcio e de descoime tos, cu tiço Portugl manteria or muito temo. Etaas otuguess 1415, tom de Ceut, r gntir a seç s ots; 1419, a iha d Meir, onde se ntrm s pimeis viei; 1434, cegd ao Cao Bodor. Foram vinte e cinco nos e esoço, 1445, Co ee Oem e de tentativas, de receios. Deois, em Cristo, erdeira dos Temários, emregase a fundo nesses grnes emeendimentos, sem our ouro e omens. Um urto de sculo mis, e lcnçse linh do Euor em 141 O rncie Henique moe, ms o seu esito soeie, e o rei Dom Joo II vi continu su esteira. Enuanto um dos seus ociis, Pero d Covih, se nç eo Eito Batoomeu as arrisca tuo num à descoberta do reino do Preste Joo, ato de audáci e atinge em 1487 a onta extrema da fric, esse Co s Tormentas" ue o seu soerano batiza com o nome mais ventuoso de Boa Eserança". venturas dmiráveis! No continente osti, os po
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tugueses ene tram até T om buct u e o vale do Con go, com D iogo Co grande diculdade técnica ue suõe navegar ao sul do Euador sem ver a estrela oar foi suerada elo geógrafo aemo Martin Behaim, ue o rei Dom Joo II chamou a isboa. E é no momento em ue o século vai ndar, entre 1497 e 1499, ue se verica a rodigiosa exediço
Vasco da Gama ue arece conrmar os sonhos mais beos a eoéia de ue dobra a África, atinge a Índia or uma nova rota e regressa triunfamente, carregado e especiarias, ouro e eras recosas Enuanto Portugal, um as minscuo ento n auge do seu destino, realizava essas emresas grandiosas, um concorrete se levantava mesmo ao lado a Esana Falt ou ouco ara ue o outro camo de descoberta s entrasse também no imério ortuguês, ois foi a Dom Joo II ue se dirigiu rimeiro o aventureiro genovês, ho de um tecelo, mas bem casado em isboa, ara lhe fazer a roosta de navegar dieto rumo ao oeste, a direço dessa misteriosa ntilha" ue certos maas situavam nas proximi
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dades sia,além e dedeabrir assim umum caminho novo ara a o amirantado Índia Mas o ialanodaedia, três caravelas, ttuo nobiiáruico, a ttuo hereditário, a vicereaeza das terras conuistaas e uma articiaço de dez or cento no lucro de todo o comércio futuro com as terras descobertas o rei de Portuga recusou E foi assim ue Cistóvão Coombo (14511506) assou ara o seiço da Esanha, c oncretamente de Fernando e Isabe, ue, no sem hesitações e regateios, aós seis anos de negociações, lhe concederam ouco mais ou menos tudo o ue ele reclamava O ouro dos armadores Pinzón, em reforço ao dos Reis Catóicos, ermitiu emreender a grande exediço. Conhecemos o desfecho a primeira viagem das três caraveas, os longos meses erráticos sobre o tântico desconhecido, a indomável rmeza, a invencvel eserança do conuistador, e deois, a 12 de outubo de 1492 o grito vencedor ue tombava do ato da gávea Terra à vista! Terra à vista!" E, confundido ainda por uns uinze anos com a Ásia, um continente novo ue aarecia no universo humano instaaço dos esanhóis nessas terras ignoradas, ue três outras viagens de Colombo comletaram (14931498-1502), levantou um robema jurdico. Os ortugueses asseguravam ter obtido em 1430, do aa Martinh , uma bula ue hes concedia a soerania sbre todas as terras or escobrir; sea como for, em 1452, ea bua eum divesas Nicoau conrmaralhes esse riviégio. Clixto III e deois Pauo III imitaramno. Esanha, agora com um é no novo mundo, rotestou contra esse monoóio e aelou ara exandre I contra as decisões ds seus antecessores. O aa Bor ja estudou com cuidado a uesto e, mu ito sabiamente, otou ela artilha. bua de 1493 decidiu dividir o mundo em dois, segundo um meridiano a cem milhas dos çores a Esanha teria todo
V DE PROPAGANDA FDE
o Oete, Portuga todo o este Um ano depois, retomavams as nego iações, que terminaram namente por evar a 270 mias a oeste famosa ina do papa exandre" O atado de odesihas ( 494) evitou a primeira rivaidade colonia ntes de descobrirem todo o mundo, á portuueses e espanóis o repartiam entre si Estava dado o impuso Dai em diante qualquer pas banado peo Oceano deixaase tmar pea febre dos grandes espaços e peo apetite por ucros fabuosos o serviço a nascente marinha ingesa, os Cabotto itaianos, cegavam ao abrador (497), sempre na crença de estarem acançando a sia Mas na m esma oc asi o 49 7- 50 4 , um outro itaiano, Índias" bseador mais arguto, que participara de três expedições a essas estrana s, con cua que se sta va em presença de um novo mundo , e , quatro anos mais tarde, em 508, o cônego adseemüer, ao pubicar a ua Cosmofa univesaprestava omenagem a esse viaante atiado dano o seu nome ao novo continente ha de Amico Vespúcio mér ica TerraPedro reveavase muito diferente do que tinam suposto antigos vares Em500, Cabra descobria o Brasi Corte Reaoscomandava explorações decepcionantes no território que um dia seria o Canadá: onde estava o ouro, onde as especiarias dessas terras geadas? Baboa atravessava o stmo do Panamá (53) e era o primeiro a ver o Oceano Pacco Quem averia de dar a volta a essa esfera desde ento pressentida e ca uada Feão de Magahães outo português de gênio, na altura a serviço da Espana De 59 a 522, teve lugar o auacioso "aid que tina o propósito de arr ancar à erra o s seus ltimos segredos, e a vota ao mu ndo, e as inumeráveis aventuras ao sabor dos ventos e das calmarias, e a morte do cefe numa ila perdida, e o re gress dos de zoito sob reviventes dezoito de cerca de tre zentos , comandados por S ebastián de Cano, a quem Pimus Carlos entregou um globo de ouro com estas palavras gravadas cicumdedisti me, Foste o primeiro a abraçarme" era dos descobrimentos est ava longe de encerrar se, já que na esteira dos marneiros e dos aventureiros um enxame de sodados, mercadores e expora dores puna o pé nos novos pa ses Os escobidoes tinam aberto um camino demasado fácil aos Conquistadoes De um momento para o outro, desenadearamse a vioência e a fome feroz de ucro ivrandose pelas vitórias de Anso de Abuqueque da ameaça coigada dos árabes e dos venezianos, o pequeno Portuga como os fencios do s tempos antigos encon trou se em breve à cabeça de um mpér io martimo giga ntesc o, herdeiro negável, no Oceano Índico, das talassocracias drávida e javanesa, de onde he auiu uma corrente de riqueza prodigiosa Mascte, Ormuz, Índa, a segir Ceilo, Málaca, no Gofo Pérsico, Go, Damo e Diu na Sumatra, as Mlucas todos esses postoscave que mais tarde a perspicaz
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A GA DA NASCENÇA E DA O
ngaterra aberia reconecer e ocupar na ua maioria, eram, em meao o écuo bae uitana; o navio e iboa e o Porto atiniam Canto, Formoa, o apo Do ao o Ociente, Maeira, çore, Conceiço, Santa Heena, guardavam a rota por one veleavam a nau com a baneira a cinco quina e, entamente, o Brai tornavae portuguê Página amiráve e itória e e aventura, a que u Vaz e Camõe ava expreo literária, gloricano em Os Lusías o gênio martimo o eu povo, e à qual o etilo manuelino" iria bucar o eu corame orna mentai, o eu animai e a ua panta! Página que, aiá, eria reatia mente breve; a feitoria portuguea, etabeecia na cota, no emorariam a tornare p rea fácei para a rapaciae o ho ane e e o in lee, enquanto a Metrópo e, arruinaa pelo luxo f áci, eizaria para a ecaên cia Do enorme impér io no ubitiriam eno a un beo f ramento entr e o quai o Brail , que a ueiço temporária à Epana (1580-1640) no coneguiria arrebatar ao ereiro e Henrique o Navegaor á o impéviaen rio epanol e etabeleceu em bae mui totinh mai criao óia emDee a primeira e Cmbo, Fernano e rao Sevia a Caa o Tráco para explorar a riqueza a terra ecoberta Ínia, no tarou a incorporar Um organimo e Etao, o Conelo a a alta ireço e too ee pae ongnquo So Domingo, Cuba e amaica foram a primeira terra exploraa Caro V eu à obra a con quita too o apoio ocial deeável, e o reultao no e zeram eperar De ano para ano, urante too o eu reinao, o grane Habburgo viu alargareme o eu omnio graça à têmpera e omen e ferro Partino e Havana com onze embarcaçõe e etecento omen, Ferno Coré ocupou o México em trê ano, e 1519 a 1522 Dez ano mai tare 1532-1535 , alun vaamuno ançao na aventura arribaam ao Peru, com Francico Pizarro e Diego e maro Com uor e anue memo com anue o branco, poi ea peronaen tambm autavam conta entr e i , contituiu e um imprio giga nteco obre o qua utua a a baneira da Epana Venezuela (1520-1540), o ucatán (1527-1547), a Colômbia (1538), o Cile (1540), mai tare o Parauai e a rentina: o ou tra tanta f ae e uma i tória urpreenente, que infelizmente no poemo amirar em reerva por caua a coniçõe em que e ecreeu Porque, emaano em pieae o inena, efazeno no México a crue ominaço o ateca, e no Peru a tutela paternaita e comunitária
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o imperadore inca, o conquitaore etabeeceram o eu reino pel morticn io e pela vioênci a quan o no pelo e mbute , bre pov que temiam a ua arma e fogo e o eu cavao Em meado do éculo I, do México ao Etreito e Magahe, com exceço o Brail, o continente inteiro etava, pelo meno nominalmente,
V D POPAGNDA FD"
nas mos dos esanóis. Uma ocuaço muito mais sólida ue a dos ortugueses garantia aos seus domnios uma segurança innitamente maior. Um uadro bem montado de vicereis e caitesgerais exercia o oder em nome do sober ano, e, aoiad as em bas es rmemente mantida s Canárias, Bermudas, ntilas , as frotas de galeões odiam atravessar com segurança o Oceano ara vir desembarcar nos ortos isânicos os seus carregamentos de ouro, edras reciosas e eseciarias. Riuezas erigosas, ois muito em breve, acostumando o ovo esanol à faciidade, els im minarle as energias e rerar o seu declnio. Mas, de momento, isto é, durante todo o século faziam da coroa de Madrid a mais rica do mundo, e, do seu rei, o mais oderoso da Euroa. Poiticamente, umanamente, o nascimento do imério esanol surgia como um dos acontecimentos mais relevantes da istória desse tempo.
A cz nas nvas eas Nessas terras novas abertas à colonizaço branca, ual seria o futuro d fé crist? Na aarência, uma e outra eram indissociáveis. Quando Diogo Co atingiu em 1482 a foz do Congo, evantou imediatamente ai um adro, isto é, uma colun com as armas ortuguesas encimada or uma cruz, e a rimeira reocuaço de Cristóvo Colombo, ao atracar em Gu naani ue ele batizo u com o nome de So Sav ador, em on ra de Cristo Salvador , foi também a de erguer uma cruz. er os conuistadores aoelados em torno do atar, para a rimeira missa celebrad n Hisai, imres sionou vi vamente os indg enas .. Os reis de C stea dissel hes Coombo enviaramnos no par a vos subugar , ms para vos ensa a er ddeir religio. Era verdade basta lermos o admiráve texto do Tstamnto d Isabl ara nos convencermos ds intenções cristianssimas dos dscobridors O nosso des eo absoluto escrevia a Raina Catóica , ao suli carmos o aa exandre ue nos concedesse a roriedade de metade ds ihs e das terras rmes do Oceano, era fzer todos os esforços ara evr os ovos desses ases novos a converterse à nossa santa reigo, enviarlhes sacerdotes, religiosos, reados e outras essoas instrudas e tementes a Des ara os educar nas verdades da fé, darles o gosto e os costumes a vi
crist. Sulicava até aos seus erdeiros ue no consentissem amais ue os ndios sofressem algum dano nas suas essoas ou nos seus bens, ms rovidencia ssem ara ue f ossem b em e conveniente mente tratados . Pricios excelentes, ue or desgraça só foram incometamente seguidos O verdadei ro robe ma ue ia ôrse aos colonizadore s ser ia este ul
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GJ D NSCENÇ E D REFO
a atitude a tomar diante dos indgenas? Entre esses povos de fé ardente, de vea cristandade, ue eram os portugueses e os espanóis, no avi ninguém ue no estivesse de cordo sobre a obrigaço imperiosa de imlantar a Cruz em todos os pases conuistados. Mas a idéia medieva de ue o pago era semente a um anima, privdo de ama, bom para ser reduzido à escravido, contava inda numerosos partidários e, aém do mis, agradava aos ue no viam na conuista seno um negócio rendoso. Nem todos estva m abert os às ss d out inas , expostas por S o To más n o vritat sobre a revelaço ue Deus concede, por uma inspiraço interior, aos pagos ue seguem a razo natura na busca do bem e na fuga ao ma", e sobre a necessidade de enviarles pregadores da fé, como Pedro foi enviado ao centurio Corélio". primeira concepço ditou em 1452 o terrvel breve do papa Nicolau feizmente anul ado no an o seguinte peo ua l se autoriza vam os portugueses a reduzir à escra vido os indgens das terras descobertas um dos documentos mis aitivos de tod a istór Igrea 4 Mas iaa d outra inspirou o erosmo, o esrito e scricio dos missionários e a sua inesgo táve caridad e em levar o Ev ageo às ams i gnorantes istória das missões, desde o começo e por ongos anos, viri a ser da luta entre essas duas atitudes; no se ode garntir que o embate entre elas no continue ainda nos ossos dias Desde o começo das grandes viagens, ou uase, os missionários embarcaram com destino aos pases desconecidos Um dos méritos de exandre I foi precisamente ter aconseado com toda a rmeza os soberanos de Portugal e da Espana a cuidar de ue se incussem testemunas de Deus em todas as expedições; é algo ue, no dia do uzo, será evado a crédito do apa órgia. Muito em breve, nenuma crvea se lnçará o mr sem o seu carregamento de missionários. guns, princiamente no começo, pertenceram o cero secular, mas as euipes mais ativs foram fornecidas sobretudo pelas Ordens religiosas, em rimeiro ugar es franciscanos e pelos dominicanos, ue encontravam nas suas trdições o dever de evangelizaço e exemplos admiráveis, e mais tarde peos esutas, cua entrada em cena neste terreno, como veremos, i ser decisiva. Evidente
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(4) o ao eguie em 43 o memo papa pelo breve Roma Pot vrido que m uitos dese iéis e iham overtido ao oliismo preisav qu ão e podi mter em ravio o batido; e alio e depois i to hegrã o memo a eomu gr o que o reduzissem à srvidã o or m em 37 aulo oava o arebispo de oledo e atriara d Ídi misão d proegr o idge amerios ato rião omo pagão e a bula Sblimi De eomugv qum quer qu o esrvizae ou se apoe dos eus bs ós [. ão obstte o qu se eh dito ou se poss dizr em orrio [deimo e delarmo que] o ai dio e todo o que mis rde ejm deoberto pelos risão ão podem er privado da ua liberdade por ehum meio em ds us propriedd memo que ão etejm a fé de sus riso; e poderão livre e legitimmete gozr d u liberdde e ds ss propriedade e ão erão eravo e udo quto e zer em orrio er ulo e de eum efito"
V E PROPAGNA FE
mente nem todos seriam santos nessas centenas de omens; ouve até uem sucumbisse às tentações do cima coonial ou faueasse em coseüência das torturas; mas no tota foram poucos os ue faharam e na sua imensa maioria esses aventureiros de Deus conservaramse admiravelmente éis à sua vocaço de erosmo e de caridade. Eram muitas as dicudades ue embaraçavam o trabao dos missionários. ntes de mais nada dicudades materiais num erosas e mui tas vezes insuperáveis. navegaço nssa época estava longe de oferece a segurança e o conforto de ue dispomos nos nossos dias e os mais modernos" dos navos impunham aos passageiros provas cruéis e muitas vezes estanhas aventuras. Ea certamente um beo espetáculo pesenciar em Lisboa a partida anua da frota da Índia a 25 de maço dia da nunciaço precedida por uma procisso grandiosa ue ente cânticos vivas e epica de sinos desava ao ongo das margens do Teo até à Tore e Beém diante da ual estavam fundeadas as caaveas. Levantadas as âncoas enfunadas as veas as beas embarcações dada aventua emdispa dieço ao mar enuanto os canhões Torre edesizavam os dos batéispeo d estuáio a enseada ava savas .. . Mas para os ue embacava m o uado tinha m enos sao . Nesses na vios diminutos a caavea ue tanspotou So Fancisco avier no utrapassava cem toneadas menos do ue um veeiro peueno atua ou mesmo nos ue acançavam mi toneadas o espaço ea to avaament e medido ue no sabiam onde metese. té os m eno res ecantos estavam ceios de reservas de vvees necessáios paa a onga viagem; os sodados os ainheios os viaantes sem fotuna amontoavamse soe a ponte geando ou assando conome a hoa e o uga os mas icos de miscuas caies de uatro dois metos compimento e um edispunham meio de agua onde se apinhavam seis sdevezes oito! Po pouco ue a isso se u ntasse o en ôo e untav ase sempe podese imagina o ue devia se a existência proongada nesses edutos em ue ea feüente centenas de omens teem de abandonarse aos fuoes de Netuno! Os missionários tinham ordinariamente o priviégio de viaa nas caines mas eviam fazer pessoamente a comida com os seus pópios vvees pois o navio no aimentava seno a tripuaço6 e ava a pópia roupa coisa ue deixou um dago muito admiado ceta vez em ue viu o pópo So Francisco avier ocupado nessa taefa E isso duava meses semestes anos! contecia mutas vezes ue a ca () otee também qe e ev iaram par a a dia lérigo e moge omo atigo por ag delito: eriam ertamete apótolo bem frao. m jeíta aemão o padre illi ota ter vito egar a bordo da aravela em qe embarava um lote de frade amarrado doi a doi! 6) ee avio da dia tihae perdido o o medieval do earrega do da omida o caao qe otrora aegrava o abteimeto do paageiro.
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A IGREA A NASCEN E A FORM
maria ou os veo s ostis tornavam imos svel a via gem e ue , teno artio ara o Brasil, se encontravam na rica. Na existência esses missionários, devese, ois, ter em conta a enorme era e temo e e esforços ue reresentav am as viagens ara cega r ao Jao , er am geralme nte ne cessários três anos. Se ao menos se cegasse lá! Porue, às incomoiaes mais i versas, un tavamse erigos muito sérios . Pesados e maci ços, os n avios agüen tavamse ma no mar, e as fortes vagas ue se abatiam sobre os ancos e maeira eressa os esconuntavam. Por vezes, as temestaes uebra vam os mastros, arrancavam o leme e arremessavam os navios conta a costa, como se fossem uma ala. Em breve o Cabo a Boa Eserança se celebrizou elos naufrágios ue ali ocorriam com grane freüência. Outro erigo no esrezv el era o as oen ças, ue faziam granes es tagos nessas ilas e omens eram comuns a f ebre amarela e o cólera sem faar o escorbuto , e coneciase or regio a morte" a zona as calmarias euatoriais one , numa atmos fera mia e estuf a, assag eiros e mainei ros febre. Quano cegavam ao termo a viagem atiritavam Goa, oreexemlo, centro enalmente reagruamento as exeições orientais , os missionários estavam orinariamente to esgotaos ue era necessário mantêlos urante meses num osital, ara one os tinam e levar muitas vezes em adiola . .. Como eram usti caas as alavr as co m ue Camões enaltece nos usías os aóstolos e Cristo, or terem esezao os erigos mais temveis ara levar o faco a verae"! Se ao menos, uma vez desembarcaos, os missionários encontrassem uma situaço fácil e um mnimo e comoidaes ara cumrirem a sua tarefa! Mas a s comunicações nessas r egiões imens as como or exemlo o México, sete vezes maior ue a Esana , muitas vezes cortaas or relevos abrutos, one no existiam seno carreirs sofrivelmente consevaos, eram singularmente incômodas só em rarssimas ocasiões os evan gelizadores do século I ueram beneciarse e caminos to favoráveis como os ue as vias romanas roiciaram aos rimeiros aóstolos. Em mui tas regiões , além isso , a o ulaço es tava tuo men os isosta a acoler os cristos, sobretuo nos ases islâmicos, one era fácil esencaear o óio ao cristo; e o mesmo aconteceu na Cina, one a xenofobia os Mings uraria muito temo. Na érica, a esroorço os armamentos deu aos conuistaores uma suerioridae to esmagaora sobre os in genas ue no foi icil fazêlos aotar a fé crist; mas as aigas religiões
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os astecas, os toltecas, dos ucuas estavam demasiao enraizaas nos corações desses ovos ara no sobreviverem aina or muito temo à evangelizaço e aina oe alimentarem estranos resucios. Mas as iores diculdaes ue, em ltima análise, o cristianismo en controu n seu camino vieramle recisamente dos ue franueavam o
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campo aos missionários e lhes permitiam empreender a sua obra: conquistadores, marinheiros, soldados, aventureiros e celerados de toda a espécie. No que esses a udazes fossem hostis à reigio; muit o peo contrári igos dizia uma ordem do dia de Ferno Cortés às suas tropas , amigos, sigamos a Cruz, e, se tivermos fé, com esse sinal venceremos". Igrea, como sabemos, nem sempre teve motivos para gloriarse desses rudes sodados que p retendiam vence r com o sinal da cruz! Qu ants des ses vicereis, desses capite sgerais, desses grandes ncionários no conside raram s missionários como uma espécie de empregados superiores, destinados simpesmente a assegurar, pea difuso da Boa ova, a ordem e a boa vontade dos povos conquistados! Felizes os que no eram vists peas autoridades como meros agentes de comércio. pimenta e as amas" a expresso era corrente nas Índias. lém disso, esses homens rudes que partiam para o outro extremo do mundo, dispostos a enfrentar perigs to terrvei, evidentemente no tinha m nada de sacrist es ou de me nino s de coro . Havia em todosquando ou quasenotodos uma sádico sede depea ouro, um orguh uma ambiç imensos, o gosto vioência e peae carnicina. Era na tura ue como dizia Cort és ao imp erado r asteca Mon tezuma andassem muito sinceramente angustados com o pensa mento de t antas almas pags que, por no conhecerem Cristo, cedo cairiam no inferno", mas isso no os impedia de forma nenhuma de queimar vivos s corps desses mesmos pagos, para hes arrancar as riquezas. Os tormentos que nos inige m dizia um pobre ndi o tortur ado so bem piores d que os que poderiam inventar todos os diabos do inferno!" E mesmo qe Bartolomeu de las Casas tenha exagerado nas suas narrativas sobre as atrcidades espanholas, aguns episódios que conta parecem muito exat: crianças degoladas ou empaadas sobre espadas por divertimento, cativos dads em pasto a ces. Mesmo sem chegar a tais horrores, o sistema das enco mienas e repartimientos, isto é, das adeias indgenas forçadas a trabahar em benecio de alguns ocupantes, redundava de fato numa escravido abomnável7. Fo diante dessa stuaço ue se encontraram os missionários em muitos lugares, sobretudo na mérica. ceitar essas cruedades ou mesmo simplesmente esse regime signicava trair o Evangelho; oporse a td isso supunha evantar contra si conuistadores, administradres, conos, tavez s próprios governos. Não era uma dicudade pequena. (7) sistema de encomien osistia um dispositivo leal que oava eomedava") a deter miado leio eramete auém que se tiha destaado por alm mrito miitar a oquista um erto úmero de ídios a quem devia civilir cteqire limentr em troa dos seios que lhe prestavam terra ão passava à posse do encomendero mas otiuava lealmete as mãos dos ídios bom ou mau fuoameto do sistema depedia omo é evidete apeas do aráter e da hoestidade da pessoa ivestida essa ão; omo era de esperar houve quem umprisse esrupulosamete estes deveres e houve quem abusasse ruelmete daqueles que lhe tiham sido oados ( do ).
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É nesse ambiente incômodo, erigos, que se deve situar a obra dos missionários que se lançaram à conquista do mundo para Deus e semearam com o sacricio da vida a mensagem do amor. Quaisquer que tenam odido ser os erros, as violências cometidas elos católicos no decurso dessas áginas de gória e de sangue, a mera resença entre ees dos missionários basta ara dar à sua emresa m sentido autenticame nte cristo. Porventur a no se deve recordar aos que criticam a rápida fuso entre os catóicos da Euroa e os novos b atizados, que foi to caracterstica da éri ca atina, o desaarecimento raticamente total dos elesvermeas na érica do Norte, anglosaxônica e rotestante? Em diversos ontos do mundo, muits nomes de ases e lugares guardam até os nossos dias a lembrança das missões que nles se instalaram e dos grandes roósitos católicos de que rocederam So Tomé, Trindade, So Savador, era Cruz, Santa Fé, So Dom ingos, So Francisco . . . Nada disso é um testemu no vo, mas sin a de uma realidade viva e duradoura NTA EIT A g ó nq nç A s e s ss j ng -amecans e anss s suls III X - csn s s q ssu a hgmn cu On n n q nêna sn lenda muís m ge um gs n nó e - A nea qu c s m p s s u xa ue ane s suls a ôs Ing e Fç p u l sn Pgl P n s ncs s ss gnós s XIX (Mh T) s uns ng g s cêns ans as nnn s a ns nses e nên x A su nl qse ú s ls Bu s ss xgas ssns nsas um excn nnç n É ng jí pimei mi nquia da Amria i a ean qu nn nn eliçã
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uguês e sanh s s nss ns e ss s s egís XIX n e s s gs a s ps cns us s epiin de Les de ndias ( nqu u u ng Hó A I Tí I I) n len s sns es nsss pgns s o escmeno s nsss ns Ocnas Ihs e Ta Fe M cn nam e anam s nss cs scs lns qusq u s sss u gss q ín usm g nn íns s s s s n ns ensn-s n su ás í n nsí n nssa Sn ó sç P n só ôg a sn: ís s íns ns sh q j s s n c nss sú s s ns suns s gn gó l q c s nss n n s n ó s m g hns us ms ss ns s s qu n s n cnscêna p m angla s s us; c ngnumn Bna! e! a s l s s ns n s Mx s s qe s am s a us su Mjs e qs qu sam
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nas trea s e t ambm ganhar rueas ue o ue to os os hom ens geralme nte p ro curamos (ct por Franc sco Morales Parón Fisionomía de conquisa indiana, Escela e Estuos Hspano -Amerc anos Selha 95 5) . E o meso orts escree nm os seus reaóros ao mperaor Estáamos na sposço e ganhar para Vossa Majesae os maores renos e omínos ue haa no muno m sso ao aer auo e pelo fato e sermos crstos eíamos aer ganharíamos a góra no outro n e neste conseguríamos mas honra e renome e jamas ua naço conusou a hje (ibid) omo ocorrera ao longo e toa a Iae Ma o temporal e o eterno esaa to nexrcaelmente entrelaçaos na conscênca e pracamente tos os proagonstas a conua solaos e sacer otes unconáros a coroa e sp les despeadosraae ue no lhes era possel perceber a contraço ue haa entre os meos epregaos (a guerra e consta com tos as suas crus conseüêncas) e o esejo e n a erae e rsto Uma e enronhaos em guerras e nrgas e expostos a enores tentações e coça sob a ora os abuosos tesoros aseca e nca no ara naa ue peressem e sta aclmen ea orem os ns A conusta e colonaço o Noo Muno na erae susctou os problemas ue esto na própra ra a moernae a uesto a guerra jusa e a ueso a naurea humana e s reos e eeres ela ecorrenes D reto omano rentrouo na Eur opa no sco II e uno peos js as ue esejaam ortalecer o poer os res absolutstas em ereno a autorae Papao legtmaa a guerra e conusta co o únco eo eno e resoer as ergêncas entre os poos Na prátca sso sgncaa apenas reconecer a reaae brua os atos tos os po os e c ações e se conhecem ncl íos os ínos amercanos o Norte e o Sul sempre a haam pratcao as no âo a en ale crst era um autêntco retrocesso se conseraros os esrços esens II pela Igreja para aer cessar a oênca entre as nações (c a ese respeo cap X par A paz de Ciso,e ol II cap I par Haia uma Euopa) A ncaa e orr a sto sore o ue era no uea jusa e se se poa aar e dieio de conquisa coue aos eógos Francsco e Vóa uís Mlna e Francsc Suáre (cr cap V par A dsa : o eço posiio do eloos), caerács as Unersaes e Salamanca e obra Tano na Uersae coo na e e ene o poo o eae e suscara gano pprçes e a eso e cnscênca naconal e a opno púca espanoa no pup as crícas as ens e na eo e as e ue epegaa: e Vega naan peçaa sca E! ue (A Ia consa c III) sees reuços so cor pe e relgón paa yund e eranes no se peja e e nas oes ejempes,e a epresa as nas engano co e muos e reo paclar e ucos rego e s s e sesperas a Espana E pae aga se enlara s preas cs relas às colôn as co o arr a sereae e a pr nea e os cás scos espanós cnsagrara ao estuo o reo naura e o reo a s gene s no Sco e ro o s ra aeo Hner osep Hner A éica colonial espanho do Sécu de Ou, Pe sença o e Janero 1977 pág 1) E enos e cnü ena ans reco re e e ocae para a eles ep s cegou-se a orar eas jrícas possíes na ara paa dnde os dieis dos poos conquisados (as es ueas, e se esao aane) enôeno se e ceenes na Hsóra a anae Ea e cero sen a eç n n j ríc po s exga naa ens e ma reenço os própros conceo s e erae e reos anos e a póp ser hano Enconrans ane a es capta epreena peo enascmeno a aloraç ena a gnae ana e a ecaraço orm o conceo e lerae (Francsco aer e Ayala ega descubimieno de Améicay eolucin de ideas políicas,e o, n 8 Ma 195, pág 3 ) . o eeto para a oem políca e jríca meeal baseaa na eora as as
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esaas (c vl III ca V a Para quem o primado?, aenas cist ea sujeit e ieits na meia em que se encntava insei em uas ens istintas ms hamnicamente cmlementaes: a em natual cuj chee ea Imea e a e sbenatual cuj chee ea Paa Aesa as muitas lutas e cnits átics havis A Igra perante os poderes), me ente s dis pees (c vl III ca V, a teic ea peeit e iniscui: a nç e sbeania estava inseaavelmente unia eligi catlica e maneia que s mnaca catlic ea legtim; e mesm ma s se ia ala em ieits e evees a essa humana enquant esta se en cntasse submetia a imea e veae catica (c FJ e Aya Dega op. cit, ág 3). bsevems que esse cnceit cntinua em vig hje exeml ns Estas muçulmans e que essa mentaliae eesentava já um avanç naa eseível cm elaç civit u pólis antiga em que ea ci" aenas quem etencesse nasciment a eteminada ca sta u estament suei cm cnti nua hje a c e na nia Gaças as esçs s tegs e juists esnhis scul I euuse ese a ase a essa cnceç a em lítica: ecnece-se que a e sci está baseaa na nature humana e n n a eligi nclus ecun e cnseqüê ncis todos os sees humanos peo simples fto de sê-;su assavam a se titulaes e ieit imi a-se a mens em tese a esc avi (cm e eit essa instit uiç i nexistiu n Aica esanhla s scus II e III a cntái s Estas Unis u Basi) a legitimiae d e temal eixava e eene ce eligis; e aia-se a ssiiliae e cua a cncia e a a ente as nações cnceias cm aguaments humans tas e igual sbeania ineenenteente a s eligi m eviente essas iias levaam mais e quat sculs aa taui-se ns sistemas legais s ivess Estas e setu aa imegna a mentaliae as ulações A Decração dos direitos do homem e do cio(1790) emaia aina mais e is scus e seiam necessáia s uas Gu eas Muni ais aa que cmeçasse a im se a iia e uma Scieae as Nações e m tiuna intenacinal e cimes e guea etc Na vede esse cess e ementaç humanitáia ieit e as mentaiaes está aina lnge e cmleta-se mas tambm n equen caminh que já se eceu P ut la a a esanhla e e men gau a tuguesa elegaam a
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cnquista que assim ieeviencia iniciativa ivaa": ea esci gueei e mes missinái tinham nanciament as emacações s hmens s amaments e as visões E isc cia igualmente a cag esses aticuaes: se acassavam tnavam-se nulas tas as autiações e cncessões anteiente e cebias imea; em cntapatia quan tiunva tinam aenas e aga quinto e ts s bens mveis aeenis e eam gealmente ecmensas c teas unções de gven ttuls nbiliquics e ssivelmente isenções tiutáias A a sua ve scaliava cm ia as exeições aen-as acanha e ntáis legistas e sacetes que se eicassem à evangeliaç Mas a istâncias e 5000, 10000 u 0000 km ma e tea e na eenência e eatis que ce gavam cm tês seis u mais meses e atas se que chegavam essa scaliaç n e taea ácil É natual que nessas cicunstâncias a ase e cnquista se esenasse em clima e aeste" e que a em e a justiça eenessem na ática a quaiae mal s paticulaes envvis na cnquista: cnquista s seus slas e s clns que s seguiam P iss mesm n entant é caicatuesc e injust taça etats genics cnquista sáic e cuel" N huve um ttip geal mas aenas inivíus hmens e cane e ss cm vitues e eeits em ções ivesas ts e temeament vilent i a mesm tem um aminista escuulsamente h nest clemente e just a pass que Pia n hesitava em lança m a taiç
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e da mentra. a mesm forma, não eram guas os soldados que os acompanam. A ttulo de exemplo, sta lemrar que um dos nfantes de orts qus estaeecerse como eremta num antgo templo ndígena destnado aos scrfícos umanos, a m de consagrar a sua vda à pentênca pelos orrores que al se tnam cometdo. Não h dúvda de que a conqus ta da Amér ca fo acompanhada de um semnú mero de desmandos e crmes, emora não tenha sdo mas sangrenta que o monótono desle de volêncas que acompanou e contnua a acompanhar todas as guerras que houe e h sore a face da terra. Em nenum momento, porém, esses crmes foram legtmados pelo poder púlco como necessdade hstórca", nem se reestram do carter de ge nocdo programado que caracterzou, por exemplo, a conqusta do faroeste amercano para usar a palaras do g enera l us ter ( 1 86) Índo om é índ o morto " ou a colonzação da Austrla. Ao contrro do que se deu em qualquer outra conqusta de que temos notca, a prtr de 1 54 2 as volên cas contra os ndígenas f oram semp re denuncads e, na medda do possível, castgadas pela oroa. A oz da ustça nem sempre conseguu fazerse ouvr, mas ao menos não cessou de clamar desde então. urosamente, os ressentmentos entre colonzados e colonzadores na Amérca são geralmente cosa recente, e apóamse menos em desmandos stórcos do que em mot vações polítcas atuas. No prmero momento e na maora dos csos, uns e outros acetaram a nova dom nação com natu rldade, como parte da ordem das cosas" . Ga rclaso de la Ve ga, lho de um a prncesa nca e de um conqu stador espa nol , e autor d prmera da conqusta do Peru, narra sem ressentmentos e até com orguo a tomad do Reción mpéro qu chua por Pzarr o, p recsa mente um dos protag onstas mas dúos da conqus. Não só não deplora a queda do Impéro nca, mas arma explctamente que se traou de um fato provdenc e agradece a eus a possldade de que o seu poo ten poddo ter as sm con tacto com o crstan smo É sem dúda uma aplcçã o m pressonnte do velho provéro que dz que eus escreve dreto por lnhas tortas". onvém dstngur, ao aprecar o conunto da atuação espanol na Amérca, entre o perodo da conquta e o da colonição Na fase ncal dos descormentos e da con qusta, té o f alecmento da R anha Isael ( 504 ) autêntca def ensora da lerdd e e da conersão dos ndos, preponderaram as razões mssonras e poítc. durante prmer parte do renado de arlos V, enquanto o mperador se encontrava asordo prncpalmente pelas quest ões européa s Alemana, andres, rança , o fator eco nômco passou a ocupar o prmero plano, atçado pela descoerta das mnas de ouro epores pratadesmandos do Méxco,dosdaconqustadores Bolía e do Peru; entre 1 5 1 omperador e 1 540 foram Mas esse tarde,s anos, porém, quando oltouos do s a sua atenção para os domnos de alémmar, e soretudo depos que promulgou as Les Nuevas de 1 542 entrouse na f ase de paccação, em qu e os ausos ncas form reprmdos, a admnstração colon ganhou corpo e começou realmente a ora de cons trução da Amérca espanhola. om efeto, a Amérca espanhola nunca chegou a ser consderada mera colôna" no sentdo moderno, sto é, como uma regão que gozasse de um status urídco nferor e dependente da metrópole esde muto cedo, o oo Mundo" fo organzdo em Vcer enos" e provncas, como o própro terrtóro espanol s stema socal n dígena fo ntegrado quase que medatamente nas formas de goerno colonal, que reconecam, por exemplo, os cacicados das tros ndígenas. famílas nores ndígenas teram os seus ttul os e prégos re conhec dos e ad aptados" os condes d e Mon tezum, por exemplo, descendentes dretos do mperador asteca vencdo, pertenceram até este século à alta noreza espanhola. E mesmo o sstema de encomien apesar dos ausos a que deu ocasão, não passou de uma medda de carter provsóro no momento em que os ndos estvessem em condções de gualdade cutural e econômca com os europeus, devam receer de volta a lerdade e as terras. As mesmas Les Nuev ntroduzram avanços lteralmente revoluconros, nunca dantes vstos na stóra das conqustas e dos mpéros, que antecparam em duzentos
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e cnqüenta anos a Dcração dos diritos do cidãoe em trezentos anos o dreto ta alsta ascdo na estera dos ausos da Revolução ndustral europa. Todos os índos eram declarados vassalos lvres da oroa de astela (oe dríamos cdadãos), aptos para traalar coo e quando qusessem oncedaseles expressmente o dreto a umas condções mínmas de seguança no traalo para os que traalavam a mnas, estaelecamse uarenta das de fras a cada cnco meses, e para as muleres uma l cençamaterndade que começava a partr do quarto mês de gravdez e durava at a crança cumprr três anos de dade O própro Re passv a ser a nstâca uídc competente par a drm r caus as ltgosas entre índos e espnó s. Por m, para gar ant que essas les f ossem cump rdas, estaeleca se que devam se envads todos os regosos que se ocuavam da nstrução dos natvos e traduzdas paa as língas · nd ígenas, a de que todos pudessem tomar conecmento do seu conteúdo Tamm o esfor ço educatvo f o ngene em me nos de um s culo , a Espn tansfe para o ovo Mundo toda uma ete culturl e pedagógca, consttuída soetudo pes prfessores unverstros f rancscanos, d om ncano s e es uítas, qu e represn vm o mel o da cultura euopa de então Em 1 5 59 as ordens estaelec das a ova Espa (Mxco ) nformavam Flpe li e que os fncscnos têm 380 relgosos e 80 conventos os donc anos 2 1 e 40 convento s, e os a gostnnos 2 1 3 elgosos e 40 convntos (nnc o . arro, op cit p. 84). Esses númeos não dexaão de cescer o longo dos sclos XI e II, e logo se egar a cnco e depos a dez m rlgosos que tralam dretamente comdeo sSantago ndos. Os canosonde nauguraram em aneo de 1 53 retóc, o olg o de Santa uz de rancs Tltolco, se estudava gamtca ltna, lógca, artmtca, geometa, astronom, músca, elementos de Sagrada Escrtua, cusos Anáisis de Conquitad avançados de relgão, pntura e at medcna (Pedo orges, spiritua d AméricaEscuela de E stud os HspanoA mercanos , Seva, 1 9 ) E 15 51 menos de trnta nos depos da conqu sta, ava Unversda de no Mxco e (Sã Macos), plnamente equpardas à de Salamanca antes de termnar o sco XI, avas gualnte em São omngos, Quto e uzco e, cem anos mas trde, erm ctoze Par fetos de comparação: os preros cusos supeoes de eto no Bas data o sculo XI X. Igalmente n troduz ramse de sde o começo s Im prensas reas, nu momeno em que mtas cddes eropas anda carecam elas.
N padad usan
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Em nenuma pate foi mai eiente a confuão entre a intenção co lonizaora e a intenção apotóica o que na regiõe one e intaaram o portuguee O it ema coneco na itória com o nom e e Paroa o foi funao peo próprio papa Se não poumo a ua que Henique o Naegaor empre aeerou ter otio ee 1430, o oi ocumento ainao por Nicoau em 1452 e 1454 não eixam nenuma úia a ee repeito terra ecoerta ou por ecorir eiam er tia claramente como pertenceno perpetuamente ao rei no e ao eu uceore" Ma o oerano católico e Portuga aumiam o compro mio e, em too o lugare, ia e terra, á aquiria ou por aquirr, contruir toa a igrea, moteio e outra funaçõe pieoa, e eniar a ea iguamente too o pare eculare vountário e tamém o a Oren menicante que tenam receio mião o eu uperiore"
IV E PROPAGANA FIE
Às aordades regosas assm consdas no novo mpéro a Sana Sé conceda ambém os poderes mas exensos para a admnsação dos sacramenos mas especcava qe os dreos e deveres dessa greja coona esavam esreamene lgados à aordade dos res de Porga. Eses enconrar amse, pos, canoncamene consdos em padroe os" dessas I ejas, e nenh m encao ess e papel de ân mo eve To dos ees e especmene Do m ane o Ve nroso, e depos Dm João I conro aram pessoamene o envo de mssonáros às novas ers cdndo, não sem eo, de qe o se prvégo fosse bem prservado Dne peo de dos sécos, pracamene a q ase oa dade dos msso náos q a am p as Índas do Orene o do Ocdene embarcaram no esáo do Tejo esmo com a anexação de Porga à coroa da Espanha, Lsbo conno a ser o poro de onde saam odos os mssonáos para as regões do Padroado porgês Fpe II de Espanha compromeerase a respea odos os dreos dos porgeses. Os prmeros das cena msses não foram - po hanes. Só com aesados enrada em dosporesas jesas, chamados em mo 1542 Dom João I, é qe o aposoado omo a foma ssemáca e conseg organarse e mplanarse soldamene nos dversos pases Na Áca, porém, a oba de evangeação começo desde cedo com mo bro. Na esera de Dogo Cão, em 1484 desembarco no Cono ma mssão francscana, e os resados foram mo anmadoes; com efeo, cnco anos mas arde, os mssonáros obverm a conversão de m príncpe negro do lgar, poco depos, o própo re fo ocado pea graça e recebe no basmo o nome de João o re de Poa fo o padrnho. Oo dos ses scessores vam a ser crsãos O h, chamado Afonso, reveose aé ma espéce de Cóvs afcano, ncando o se povo à conver são, soc ando s acerdo es qe nem se mpre esver am à aa da sa mssão , p roesa ndo com ma geneosdade v erdadeamene crsã conra o ráco de escravos negros com desno à Amérca Esse crsão da Áfrca eve ma dé exaordnáa mo avançad para o se empo Vercando qe mos mssonáos scmbam rapdamene por casa do cma penso em crar m ceo ndíena Envo pos m dos ses hos a Lsboa, Henrqe a m de qe fosse nsdo e odenado sacerdoe. O re Dom ane smpao com o jovem qe alás, era mo negene e de maneras nobres; qando envo ma embaxada a Leão paa presarlhe soene homenagem em nome do se méro de aémmar, cooco à frene da deegação esse nego qe faava ão bem o lam, ao mesmo emo qe peda para ee a sagração epscop. Croso e dverdo, o ponce hmansa dexo passar cnco anos aé qe o jovem Henrqe conc sse os esdos, e em segda nomeo o b spo
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o qe o ono o primeiro bispo negro colocado a pa de 518, sob belo o epscopal de Ú ca "in partibus inelium ", à cabeça dos menss eóos conoleses. O excelene e Afonso conno dane oda a sa vda a a pela fé cona o paansmo e cona a bxaa, o qe e vae ma caa de felcações do papa Palo Essas beas pmcas, nfelimene, não foam sedas de coleas d adoas O pncpebspo neo Henqe não eve scesso da sa aça O bispado de São Tomé, consdo na la desse nome, e com jsdiç sb a Gné e o Cono, fo efêmeo O clo ndena não passava d m pnado de omens Qano aos mssonáos bancos, os qe nã moeam das febes não demoaam a deadase e a da exemplos poc edcanes A Índa e a Améca passaam a dena dal em dane as foça fica nea só vvas de Poal, e os bancos qe se esabelecam na neessavam peo áco de escavos O pesio do caoicsmo co pofndamene abaado qe, depos de o pobe e Afonso e moi desespeado essaosdecadênca, e neo Doo odos missonáos com esmo jsas nãoo consam onaexpso a p em ana meno a missão conoesa: não fo compamene abandoada, mas v eo, e só va a ecpeas vedadeiamene no séco I No Basi, empeendse a evaneiação dese qe Caba dscoi o pas Foam os fanciscanos qe se consaaam a ea, com oda a dicação, mas de m modo basane eáico, qase ao acaso, o q é co peensve dane da mensdade do pas Caam peqenas ctanda em dvesos ponos da cosa, onde mio em beve se maneso a dênca paa a mesçaem ene bancos e nnas q devia s caa esca da colonação poesa As nões isãos e as vea em ea eslados f eies, como s e vê pea encanadoa hsó ia e Catari Paraguaçu, cja a esá assocaa ao nascmeno da cida de São Sa vado d Baia Fla de m cefe indena oca, fo sposaa à moa dos ndos po m poês nafaado, Dioo vas, o Caramuru, q a levo à Eopa Em Santao, ecebe o basmo Qando cheo a Pas, cai doene e em 1528 eve ma vsão da Sanssma Vem q a mandava eessa ao se pas naa paa a popaa o Evaneo Fi o qe ea fe, empenandos efvamnte, ao lono d oda ma via vtosa, qe se poonaa aé aos onta anos, em cama sacedot, manda cons iejas e mipica as obas de cadae, mpanan
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sodamene a C na poxmdades da Baa d Todos os Sanos Foa peqenas fndações, qe só vam a desenvovese com o envo oia do ovenado Tomé de Soa, e sobedo com a ceada das pmia eqipes de jesas mandadas peo ea Deo Lane em 1549 Qano às Índas Oenas", os fanciscanos, como vmos ane
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ente8, havia mito tepo qe vinham trabahando com anco nesss ragens, chegando até a ter mártires. A chegada dos portgeses às costs a vasta pennsla de m novo implso ao qe restava das sas missões. esde o incio do séclo , Cochim, Caict, Cranganor, Goa, passara ser cristanda des indianas bastante p rósperas. Destacava se sobretdo oa, oo centro de todas as bases do Padroado sitano no Oceano Índio, qe se estendia até à China, de Zaniar a aca; foi á qe o francisn oão e Albuquerque crio em 533 ma diocese indina, a pimeia e r mito tempo a única do Extremo Oiente. No começo, porém, a evangeiação dos nativos desenvovese mit ediocremente. A principa cas dessa entidão fi o ma exemo dd eos coonos; eram na maio pate pessoas da pir espécie, aventeis se fé nem ei, cjo comportament escandaiava; os mais ricos tinhm rém e escravos aos qais prodigaiavam mais mastratos do qe pavs eangéicas. Desanimados, desgostosos, os mis sionáio s fnciscanos senti mse reverter essa sitação diinaaiás, ees mesmos estvm aisincapaes o menosdecontaminados. Batiavamse verdade agns hinds, ms or qe métodos! Não se pergntava a m catecúmeno Qeres ser tido?" mas Qees entra na casta dos prangui, isto é, dos portgeses?" Semelhante despre pea tadição oca não podia deixar de traj s râanes, da mesma forma qe a vioência repeia o pvo. riam as cistndades da Índia conheer a mesma sorte das do Congo? Era de temer. Foi então qe se evanto a grande vo, para se indignar com esses sos e estigmatiar os catóicos qe castigavam os ses escravos cntnd s chicotad as peas contas do se rosário " foi a v do mi dos pósts a época. E qaisqer qe tenham podido se s fats cometids pe Padroado portgês em matéria de missão, se não lhe restassem tnts éritos, colhe peo menos m, verdadeiramente brihante o de ter chdo em sa ajda e traido para o Oiente, nas sas caraveas, Sã Fncisco Xavier. Na Améria s nqistares Balme e las Casas
Qando a Espanha entro na grand e compe tição cooni a, tinh a as mesas intenções qe Portgal evangeiar ao mesmo tempo qe ocpva e explorava. iás, as as de partiha, assinadas por exandre V, cone (8) Cf vo l. II, A Igra d Catedrae d Czd, cap. XI , par Viagens e aventuras dos miionários
a Aa
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damhe os mesmos prvégos mas mpnhamh ambém as mesmas obrgações aposóas O própro raado de Lérda negoado dreamene em 529 enre as das novas poênas oonadoras para evar odo o ono e sem qe a Sana Sé fosse onsada ald ambém a esse dever Fção jrda? Não nenção sagrada: a soberana empora assma o ompromsso de jsar a oonação pea sa obra ao sevço da fé Por sso já as prmerssmas vagens dos desobrmenos onaram om mssonáros nas araveas Na segnda expedção em 1493, Crsóvão Co lomb evo onsgo m grpo de monges e érgos heados por Ber nardo Bl bnedno de onserra; e na erera em 498, fese aom panhar de m baahão de fransanos Em 494, onsse em Hs panoa (hoje Repúba Domnana e Ha) a prmera greja do novo mndo O mpso na não esso Desde enão odas as Ordens exs enes desaaram agns dos ses membros para o rabaho mssonro: hove benednos serenses armeas agosnanos meredáros je
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rônmos;sem despendese ma oagem nesses as desordenada mene qe fosse possvel esabeeer m omeços pano de onjno ma ação onerada Um pmero progresso verose por voa de 1510: fran sanos e domnnos om efeo dvdram enre s os seores e as arefs Nasa assm m rdmeno de organação Como se manfeso? De ma manera mo araersamene es panhola a nsção de herarqas loas a onlram o reonhe meno das regões onde se exerera a sa evangeação os espanhós pe dram e obveram da Sana Sé a ração de doeses Nas Anhas fo nsda em 51 a de São Domngos logo segda pea de Coneçã de la Vega depos pea de São João de Poro Ro; em erra rme e 153, a de Daen no Panamá Em breve srgram as do éxo Sana Fé Lma Bogoá Cara as sedes de doeses qe abrangam regões mensas Canonamene as novas rações dependam do Papa mas em 520 f oneddo ao apelãomor do exéro espanhol m lo qe embora Índas Odens Anda honoro aponava para mas: o de Parara das hoje é sado peo arebs po de T led o A despeo desses belos qadros eóros os prmeros esfoços de evan gelação foram dspersos e às vees basane nsó Vamse onqsa dores baar a esmo odas as rbos qe enonravam no amnho sem a mnma preparação om a pressa qe os asssenes eesásos vera mas vees de refrearlhes o elo Lemos nas memóras de Berna Da lgarenene do onqsador do éxo Fernão Corés os onselhos qe fre Baroome de Omedo lhe de a ese respeo : Não é bom da esse homem reroso faêlos rsã os à força; vae mas qe eses pov enham agm onemeno da nossa sana regão" O própro aso fe
IV E PROPAGANA IE
com qe ceros povoados indígenas conhecessem o crisianismo e mesmo aderissem a ele anes qe qaqer missionário á chegasse, o qe de às vees resados deveras singares. Assim aconece em Cba onde m bravo marinheiro ierado mas cheio de fé fao com ano ardor da Saníssima Virgem ao caciqe de ma ribo enqano lhe raavam as feridas qe esses excelenes sevagens ergeram à ãe de Criso ma igreja e m aar; mas como os conhecimenos eoógicos do marinheiro eram basane escassos só sabiam coocarse diane da imagem da boa ãe e repeir incansavemene Avearia A vearia" e nada mais . Foi a parir de 1521, ano em qe o P apado se ineresso mais de pero po r essa a ção miss onária, qe os franciscanos e os dominicanos encearam m esforço combinado a pedido de Carlos V, Leão X e no ano segine Adriano V deram às das grandes Ordens mendicanes aoriações" qe se pareciam com priviégios e com encomienas A evangeiação inensicose Todas as regiões qe os conqisadores e as sas ropas acançaram viram porano, ao se adomios os mensageiros Crso, méro e, enree essas eqipes de aparecer missionários hove homens dedegrande de virdes insiges, e aé sanos Nas Aihas foram dominicanos como Pero e Córovae Antônio e Montesinos qe fndaram em São Domngs o primeiro mos eiro da sa Orde m; Hispanioa, a iha de São D omings" , ornos o pono de parida para as missões em erra rme No éxc onde hábios pardos e hábios brancos rabahar am ado a ado a peneração foi exremamene rápida o ério cobe ao francscano Marn e alência qe na sa qaidade de legado aposóico, presd em 1524 ao prmeo sínodo mexicano; ao se confrade frei uan e Zumárraga, generos bspo do éxico; ao deicioso frei Toríbio e Benavente, denominado peos índs Motonía, o pobre" e ambém a Baroome de las Casas domncano cjo raio de ação rapassaria os imies do império aseca Na Nova Gran ada a aa Coômbia , od as as obra s de aposa d se beneciaram do inxo do dominicano ão uís Beltrão, gra admráve, favorecida com o dom de íngas, de cjas mãos saíam mages e cjas profecias se cmpriam, alma de ma generosidade sbme qe, por si só evo para Criso mais de 150000 indígenas. No Per, foram ainda os dominicanos qe consríram em 532 a primera igreja e depos, em Cco, aniga capia do império inca ransformaram em caedra o empo do So. Em Lima seria à sombra dees, na Ordem Terceira de São Domingos qe se desenv overia para depressa ser cohida, essa or maravihosa de doçra, de hmidade, de caridade, ão boa para com os indígenas, ão cariaiva para com os corpos e as almas, qe foi anta Rosa e ima (1587607). O Per ornose mesmo m cenro de evangeliação, com a sa célebre Universidade de Lima, ma organiação modeo devida ao
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Carlos Borrome das Amércas", ão Turíbio e ima qe a rege por mo empo. Do nore ao sl do menso connene, os mssonáros ançaramse, pos, de corpo e alma ao rabho, sem ober fros em odos os casos, mas enando conseglos por oda a pare. No Eqador, onde os rdes jvaros opseram ma ressência fero, o crisiansmo lanço raíes graças ao domincano Anso e Monteneo e em breve essa jovem Igreja veria desabrochar ora or deicada, a açcena de Qio", hoje beaicada, Mariana e PareesNo Chie, onde ambém foi dc mplanar a semene crisã, e onde números missonários pereceram márires às mãos dos errves aracanos, a fé acabo por rnfar. No Paragai e no Urgai, as prmeras enavas foram desasrosas, aé qe desembarcaram os jesías A úma reg ão ganha para o crisa nsmo seria a Arg enna , onde veríam os passar no lmar do séclo II, carregado com o se aar porái, m peqeno volno e agns lvros, de pés descaços, sem víveres e com
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grande crcxo na mão",oano m san maemespéce répicaprmeiro do Povereo ão Francisco qe decado, a de aldea adeia,deocava mas peqenas áras e depos falava aos ndos na sa ínga, caivando assm as aves e aé as poplações". o negenemene, os mssonários apcaramse a ma dpa arefa desenvolver a nsrção, crar obras de asssênca, fndar moseros qaroc enos! , g rejas se m número consrí das nesse es o ão crio so e ão sedor, onde as radções da veha Espanha depressa se msrara com as nêncas do pas, associando gosos para a decoração rcamene ornada , abrr Unve rsda des, semnáros, escoas, hos pas, asios . , n esemnho eloqüen e da mpo rânca dos esf orços reaiados p or essas cen enas de fr ancscanos e dom ncanos graças aos qais a América La ina o cpa aé hoje m lgar ão consideráve no nverso caóico as fo ambém nessa Amérca dos conqsadores qe se ps da ma nera mas grave o problema das relações enre os missonáros e os colonadores, enre os princípos do Evangeho e os da coonação. Ao conráro dos porgeses, qe se lmavam a esabeecer feoras no iora, os espanhós propseramse desd e o com eço cons r mpéros e nsalar se soldamene nas erras descoberas. Já em 1499, Crsóvão Coombo, fndando o ssema das encomie nas comendadorias o bene fícios , qisera xar os colonos pondo à sa dspo sção o rabaho dos nd os. Esabeeca se assm, para eses úmos, ma espéce de servdão, qe aás o direo esanhol reconheca e qe era ma sobrevvênca do dreio romano. A greja vse ncapa de probir essa práca de rabalho rerbíd, mas forçado; desde o começo do regme, porém, esforçose em oda a pare por amenar a condção dos escravos e proegêlos de nmerosas
IV E PROPAGANA E
alforras e evo a mos homens a servdão" 9 Por sa ve e sob a n ênca da greja os res de Caela sempre se recsaram a reconhecer e ure essa escravdão camada e não se cansaram de armar qe os ndos devam ser raados como homens lvres. nfelmene a realdade fo mo dferene. Por raões fáces de com preender os colonos não cessaram de esender a escravdão e de ornáa mas pesada. Eram necessáros homens p ara rabahar as err as para ex plo rar as mn as para ra nsporar f ardos pesados ao lo ngo de carrers n ermnáveis ao sol o à chva. Resado? O mas claro fo provocar nos ndígenas ma moraldade errvel qe acrescenandose às carncnas núes e às creldades por vees sangnáras conrb para dmar as popações nm cro espaço de empo. Em meo séclo as poplações ndgenas dmnram em proporções ncríves em Cba em vne anos a cfra ca de 50.000 para 14.000 em São Domngos de 100.000 para 15.000; em 0 ceros dsros do éxco podese falar de anqlameno
É movo de honra para a greja qe hajam srgdo no se seo homens qe não se conformaram com essa sação. Ao lado de demasados pades e clérg os e mesmo b spos qe lga dos p or am ade o por nere sses aos exporadores se recsavam a denncar os ses crmes agns iveam a coragem de se nsrgr. Qereramos car odos eles odas essas voes herócas. Cemos apenas fre Antônio e Montesinos qe pronnco m sermão qe hava de esar na orgem de m grande desno a vocação de Barolome de las Casas; Pero e Gante em qem corra o sange dos Habsbrgos e qe ndo para as Índas rennco ao fro brhane qe essa la ção embora apen as pela m ão esqe rda" lhe eria poddo garanr parados se ndos; dedcarfrecomo smples rmão legoo francscano defesa e à nsrção uan e Zumárraga fro bs poà do éxco ambém de famla nobre e seddo por ma casa mas nobre anda; fre Bearino e ahagún qe endo chegado ao éxco aos rna anos lá permanece aé à more aos novena e m e qe pblco a prmera encclopéda de vala sobre a cvlação mexcana enregandose além disso à arefa de explcar o caecsmo aos qerdos lhos da sa docese; fre Toríbio e Benavente Motoliníao prmero hsorador dos índos da Nova Espanha" alma neramene francscana ransbordane de amor fraerno pelas vmas da colonação. as nenhma dessas voes eve a ressonânca e o sgncado da de Bartolome u e las Casas ( 1 474- 1 566) . (9) a omeagem foi preada pelo grade juria elle a Htre de trate nérre (0 a ealidade a priip aua o alimo die de moraidade ere o dio ão foi a eploração ma ae a doeça que o rao ramiiram a maioria da veze em ieção e para o quai o orgaimo o idgea ão dipuham de defea deiee oheimeo médio da époa ão permiiam que e omaem medid prolia ee . do .)
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A IGJA A RENASCENÇA E A REFOA
Era raa alo e agro, oco encrvado, qando cero dongo do ano O na greja de São Dongos, v sbr ao úlo fre Anôno de onesnos. Terlhea algma ve ssado ea cabeça qe a alavra desse doncano sera ara ele a róra alavra de Crso e qe, sando desse serão, se ornara hoe neraene dferene? as fo o qe aconece. Esse lho de m coanhero do descobrdor Crsóvão Colobo, esse jovem avenrero de grandes abções, nnca ensara naqelas alavras do regador, e condo, nm nsane, comreende a o fndo da ala qe ele e os ses gas araçoavam Crso, a sa vocação basal e a ssão de evangelar o novo ndo qe os ses soberanos nha assdo e noe do Paa. Transornado, converdo sbaene, do de desno. E enos de d os an os hava a errvel necessdade de sacer does na Amrca , receba o sacrameno da Ordem. E enro medaamene e ação. Resando os eas de fre onesnos, dennco os senho-
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res crs as sevcasdanúes. Pároco de de Zangarama, em Cba, qa as emseráve lha, enregose alma e coração à obraa paróaosólca e carava com qe nha sonhado; mas, ao mesmo empo, de qando e qando, acoanhava os rdes conqsadores Páno de árvae e Dego de Veláqe ara refrearlhes o ardor crel. A m de oder agr elhor, fese doncano, e em breve corra a vo, peo vaso nverso qe as colônas esanholas da Amrca começavam a consr, de qe esse frade desrovdo de do, qe coma com o esravo mas hlde, qe dora sobre a erra dra, era ma aênca esemnha de Des. rcas do frade, os ses as essa ade não agradava a odos. reqsóros ndsnham os oderosos, qe arovearam a prmera oasão ar a en ar slenc álo or exe mlo, qand o, na comndad e de Vera Pa, qe ele nha fndado, as rbos feroes da vnhança aacaram e chacnara sacerdoes, o qe jsco" ma reressão aro. as não, o ssonáro não se de or vencdo. Pelo conráro! Falo mas alo anda. E vso qe a sa vo na colôna se arrscava a ser abafada por oras, oderosa s e neres sadas nelas comreenddas as de algns bspos , resolve r à Esanha e far com o róro re Vage aós vagem, manobras dces ara enar chear à presença do soberano, obsáclos de oda a esce qe he nernham no camnho ... Ta governador das co ônas nha rão mn sro, al genera era ro de bso, e qanos relados rcos hava alcado dnhero nos negócos da Aérca e desejava, claro, qe rendesse! as nada consegra deer o hoe nrdo qe era esse conqsador converdo e advogado da cardade de Crso. Fnaene, Carlos V fo nformado,
V E PROPAGANA E
comreende o drama e romlg o as o rdens qe B arolome de las Ca sas lhe ronha não mais escravidão, não mais reqisições absivas, não mais ncomins nfelimene, adrid esava onge, e os oderosos orradores ai mesmo, bem ao lado! A la heróica draria ano como a rória vida de Barolome Nada ôde faêlo desisir nem os aaqes dos eólogos a sodo qe se açaram conra ele , nem mesmo as ameaç as da nqisição Parecia v iver nicamene ara os ses ndios, obsessionado elos sofrimenos daqees qeridos naivos, e chego a é o qe j á era ra ceg eira a arovar o abo mináve meo de qe os coloniadore s se servi am ara sri r a ins ciência de mãodeobra indgena o comécio de negros da rica, qe os iores racanes ançavam a mãoscheias nas cosas da América e vendiam como escravos aos cooni adores Tinha seena anos qando, faendose novamene ao mar, regresso ma ve mais aos ses amigos ndios, devidamene mnido elo rei dessas
s uvas qe, deviamdarlhe ôr m ao escândao sinal de admiração, CarlosemVrincio, inha qerido o arcebisado de Em Cco, no Per demasiado belo e demasiado rico ara o Pai dos ndios", o domni cano dos des erdados. Ac eio somen e o de Chiaas, erdido n as monanhas da Gaemala as não co lá de braços crados Chegavalhe de oda a ar e a mesma noc ia os decres reais ermaneciam lera mo ra Coninavam a comeerse odos os crimes dennciados nesse livro errvel qe acabava de blicar e qe, a favor o conra, dividia as conscincias Ínias Aé qando draria da Esanha a Brvíssima rlação a struição as essa sia ção? Qine milhões de cad áveres eo menos, assim acredia va ee não eram scienes? Com a arovação do arcebiso de S eviha, bem odia Seúveda dennciálo como ma eséci e de loco , de revocionário , de insador rossional ee só haveria de escar a sa consciência E ara obriar de ma ve or odas os conqisadores e coonos a reseiar os rincios do Evangeho, odeno aos confessores da sa diocese qe recsassem a absovição a odos os qe ivessem agido cremene com os i ndge nas e qe iv essem adqirido as sas riqe as o r robo e vioência Esse homem de Des não recava diane de nenhm meio Logo qe morre, aos novena e dois anos, e a nocia da sa morte chego às ongnqas aldeias dos ndios, odos oraniaram cerimnias fúnebres e choraram drane mio emo o se Pai" Os hisoriadores modernos de Esanha e da sa coloniação assaram eo crivo de ma severa crica o esemnho de Barolome de las asas Agns acsaramno de er acrescenado dois eros ao número de vimas da conqisa fornecido or ele dennciaramno como m ma esanho, m denegridor da sa ária e do esforço emreendido eos ses comarioas magnc o sob
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ceano acifco
MÉ ESPNHL
Lma
rota de Cisóv ão Colo mbo (0) ota de Pedo Álaes Cabal 000 .
ota da colonização fanca
área de influência dos missionáros dominicanos, fanciscanos e outro na Améica Espanhola área de influência dos jesus no Basil âea de inuência dos catóicos rances no Canadá
.
ceano tlântco
A evangel izaçã o da América por v olta d e 1 540.
V E ROPAGANA E
anos aspec os para abrr novas erras à c vaç ão e ao csansmo. Mas mesmo qe Baroome de as Casas enha exagerado, mesmo qe como do eva a crer enha sd o mas amgo da jsç a soc a do qe da verdade hsórca, a sa gra permanece como ma das personadades mas nobres e exemplares qe a Espanha prod. Não poderamos, sem comeer ma njsça agrane, redr a evangeação da Amérca espanhoa ncamene ao se nome, e é fora de dúvda qe os ses escros foram absvamene exporados peos nmgos do se pas e do crsansmo. Mas ee oso levanarse e enfrenar a nqüdade e o escândao homens desse qae, mesmo qe se enganem nos pormenores, serão sempre os campeões de ma casa pela qa Crso morre Qas foram os resados do menso esforço reaado peos mssonáros desde a prmera mead do séclo qe se seg à conqsa? dc aprecáos exaamene em ermos qanavos, já qe as cfras va ram mo de esemnho para esemnho. Agns jgaram poder armar
É
qe, jádepor voa deSeja1540, Amérca conqsadores hões baados. comoafor, não hádosdúvda de qe seconava reaode mm rabalho enorme para mpanar sodamene grea nessas novas erras, com os ses qadros, as sas nsções, os ses prncpos Era verdaderamene ma greja adapada às necessdades dos povos conqsados? O não era anes ma espéce de apêndce da própra grea da Espanha, ransporada em boco para o oro ado do Oceano, com a sa herarqa, os ses méodos, a sa pscooga e aé a sa magnação? É dc responder a essa pergna. O caocsmo slamercano con servara sempr e m cará er h spânco bem acenado, mas segnd o as paavras de m dos ses hsor ador es ropca ad o" , vvdo com a voênca e a exberânca qe caraceram essas erras e esses povos das ganas. Nem os domn canos ne m os francscanos mesm o os mehores, como os La s Casas chegaram a conceber caramene ma gre a propramene ndgena, adapada aos eemenos profndos dos povos e faendo corpo com eles; no Méxco, a enava francscana do semnáro ndgena de Tlaeoco dro poco. A concepção de m caocsmo mssonáro ncrado", varado nos ses aspecos e nos ses eemenos socoógcos, ano como ecmênco nos ses prncpos e na sa organação, é ma déa moderna, cja práca daa de empos recenes. Condo, a fé crsã não demoro a revearse pofnda e eca no seo dessas massas ndgenas converdas. anfesaramse enre eas admráves gras de crsãos. Eram hos de ndos os peqenos márres da cdade de Tlcala, Crsóba, Anôno e Jan qe, com apenas ree anos
ua B era La aiace de lméqe epa o ari 930
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A GREJA A RENASCEN E A REFORMA
de dade, orrera às os do seu róro povo or erem peddo o aso. as arde, será esço de nda e de esanho esse amráve re Matinho e Poes (79-639), converso domncano, pero em medcna e aráca, que se recusou durane oda a vda a ser sacerdoe, pra car as ero dos deserdados de uma raça a que se sena erencer E o aé a u ude caonês ndgena, uan Diego que a Sanssma Vrgem apareceu váras vees e 13, coo que ara marcar bem a enra dvna por esses povos vencdos que a é chamava a ma vda nova Nossa Senhora de Guadaupe, padoera da Amérca dos conqsadores ransorada na Aérca dos aados 2 A grane rençã a guara s jesuías
A enrada e cena dos jesuas de ao esoço aposóco m mpso novose edencava o consderável em uas areca qe aSano pópa s so com aque, Companha de regões, Jess. No coocaa Ináo a déa ssonára na ogem do se nso? No nha ee feo os ses reros copanheos de onarre parharem do se grande sonho de arr ara os Lugares Sanos, de abaha na reconqsa espa do Orene? as arde, perane as dcdades enconadas e a peddo orma do papa, nham omado ouas deções. as a ba de Pao II, Regimini q e os n ha apr ovado, esabeecahes a ob gação de se drgem sem escsas nem demoras a qalqer pare aonde o Sobeano Pone os envasse, qer para o meo dos rcos, qe paa o meo de oos Índa" nés, quem quer que sejam, mesmo para essa rego qe chamam
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(2) dio ua iego, jtamete om o trê meio mártire de laala, foi beatiado em 990 pelo papa oão aulo ( Oeatore Romano 13 5 1 990). iunia que a ap ariçõ e de ua dalupe tiveram obre a overão do atea e do povo vizio, da méria entral até o de, foi enorme. o primeiro ao depoi da oquita 521), por efeito do trabalo do doze apótolo" franiano eado por frei uá de Zumárraga, overteu-e era de um milão de idgea, ma a overõe omeçaram a eaear por aua do demado do vie-rei uno de uzmá, que uedera a orté, uja obiça ó era uperad a pelo org ulo ". ó em 53 , o memo ao em que e deram a apa riçõe, oeg uiu o bipo ua de Zumár raga burlar-he a eura e eviar a adrid u m relatóri o da itação , que reultou a detituição de uzmá e do eu oelho. eguiu-e uma impreioate oda e overõe etre o dio: o ei ao eguite, batizaram-e mai de oito milõe de ativo, que paaram a difudir e potaeamete a ova fé etre o eu vizio. o que diz repeito ao éio e ao eru, ode e podia falar de iviliçõe idígea", é preio matir o qu diz o utor obre a auêia de um ritiaimo iulturado". verdade é que, tato um ao omo o outro, rioue uma utura ritã miigeada que permaee viva até oje. dio adaptaram ao ritiaimo o eu ato e erim ô ia anetrai; uma ação áuae lgua do tea , do éulo diz por eemplo: tua ama, ó ata aria, etá omo viva o etrato de uadalupe"; e o próprio relato da apariçõe, o Nic Moohafoi rediido etre 1 54 5 e 548 em lgua popular ate de er traduzido para o epao ambém o etilo deomiado uzqeo", que urante éulo oreeu e otiua hoje a oreer o eru, dá tetemuo uiente dea fuão de elemeto idgea e europeu que aratrizou a oquita epaola, ao otrário da agloaôia ou holadea ( do ).
V E PROPAGANA E
E a a Conçõe dam "É própro da noa vocação percorrer o mndo vver em qalqer pa onde e epere maor glóra de De e a alvação da alma". Conava a nova nção apena com m pnhado de homen qando repondendo ao apeo drgdo por Dom João de Porgal deacava do do e membro para o rabalho mssonáro qe a ornare m do meo ma noáve da a ação o deprea vramno aparecer no qaro cano do mndo já vemo ocaão de obervar ea epéce de dom de bq üdade q e perm à recémfndada Companha amr maneamene odo os rabaho qe e lhe apreenav am como e o e qadro e veem em c ondçõe de fornecer m manancal negoável de homen qalcados. Graças ao jea ecrevee enão ma obra admrável e mena da qal nem oda a págna ão conhecda como mereceram ma a nenhma da qa fala poresco nem acanc epral. É mpov el referr odo o po no ond e e ee rce essa avdade m forme de jea a mão envada por Porgal em para 548, no m rasoa do anoFo e heróco padre Contreras a Cea e T eán aserar frca e ratar de verdadera aênca espral ao cavos crão da regaáo eram pare dea mão homen qe vram a er stres na Companha como unes Barre qe volaremo a enconrar na Eópa e uís Gonçalves qe desempenhara m grande papel jno de Sano náco e depo na core de Porga Foram de jesas a eqpes qe em dvera crcnsâncas o papa envaram a Consantnopa e qe a depeo da volbldade da po ca dos sões ão depressa benev oenes como persegdore conegram abrr escoa e mesmo pregar o qe lhes vae números conos com os csmáco gregos E o se eempo fo egdo por oros como o padre de orgem bea icolau Cleynaerts, chamado Clenaro qe onho com conver er o mç manos e para sso deejando conhecer a fndo o se lvro de relgão e de cênca fo vver em Fe no arroco e cjo corpo repoa anda hoje no Ahambra me qa ranformada em greja São epódo poco conhecdo mas gncavo da varedade do empreendmeno evado a cabo pela Compaha Em mo ponos ela parece amr a arefa de revear o prmero evangeladore fagados Índa com São Fran o apena vencedore a mea. Asm aconece na cco Xaver cja ação como eremo ocaão de ver fo mo além da mera arefa de render a garda Nee pono aás ambém o esforços do novo evangeladore nem empre foram coroados de êo no Congo por eemplo aonde chegaram com o padre Cristóvão Ribeiro Jaime Díaz e Diogo e anoval não obveram senão relado nsgncanes ma pelo meno prepararam a mpanação de novas docese no mndo
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negro, em São Savador e gola. Na cosa orenal, em oçambqe o revés fo por: a enava de nsalarse em Qelmane, Chnde e Sena levo ao maríro os ses peqenos esqadrões, qe foram vímas do fa nasmo mçlmano. Na Amérca, porém a ação dos jesías fo em mos casos decsva. Não pro cra ram elo menos no prncí po rvalar c om as an gas Ordens mssonáras, domncana e francscana, onde as sas ncavas ha vam rnfado. as nos países onde as mssões parecam mo poco avas, mo oco coordenadas, seram ao servço do aposolado as sas emnenes qaldades de energa e de organação. Assm se verco no Brasl, onde os francscanos só nham obdo reslados desgas e ds semnados. Ses padres chegaram lá em 1549, sob a dreção do padre Ma nue óbrega e nsalaramse não longe do lgar onde Caarna Para gaç nha começado a evangelação. Aprenderam a línga do país, n eressaramse avamene elas condções da vda maeral dos ndgenas e
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em poco empo nham converd o várma as cenenas: arde conavam cnco novas esações jesías, das qas cno vra aa nos faermas grande carrera: São Palo. Poco deos o bemavenrado Jos e Anchieta verdadero apósol do Brasl", compora em línga ndígena câncos lúrgcos. O marír do padre Aevedo e dos ses companheros assassnados no mar por corsáro proesane, não esf ro em nada o elo dos corajo sos jesas. es mo as falas de ao do prmero bso chegado à Baha, em 15 52 qe vra a ser devorado pelos canbas , se compromeeram por algm emp os reslados obdos, não os anqlaram. Sobre os prmeros passos da evangelação do Brasl, ver noa no nal do parágrafo (N. do E) No Paraga e no Urga as mssões jesícas revelaram m aspeco especalmene orgnal e eca. Nesses países, os franscanos havam do poco êxo pos os garans permanecam és aos ses ostmes e às sas déas ancesras. O bso de Tmán, Francisco itória resolve os apear para a Companha. Em chega vam ao Paraga rês jes ías, aos qas em breve se jnaram mas companheros. Também eles, no meço, não obveram senão reslados medíocres e decepconanes. ner rogaramse sobre a casa do fao e caíram na cona de qe dos grande obsáclos se opnham à evangelação: os ndgenas eram nmades n dolenes, nabordáves, e por oro lado odavam os colonos espanhós qe os plhavam e lhes robavam as mlheres. Por consegne era necessár se possvel separálos dos espanhós e xálos em erróros onde apren dessem a rabalhar. Para crsanar, cvlar prmero: era a velha déa reomada e adapada, dos mssonáros dos empos bárbaros. No éxo os francscanos nham crado aldeas crsãs" onde os espanhós não pe
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neravam Ssemacamene, os jesuas puseram mãos à obra de acordo com essas perspecvas, persuadndo um cero número de guarans a de xaremse redur" à cvação Assm se esruurou e se expermenou no m do sécuo esse ss ema d e repúbca crsã" conhecdo na hsóra com o nome de Ruçõ Fpe re da Espan ha, mosrous e conv encdo da exceênca do processo Uma rnena de erróros, de reduções", conando cerca de 120000 ndg enas, oram ass m consudos em verdaderos eudos dos j esías qe hes asseguravam smuaneamene a dreção, a admnsração, a vgânca o comando mar, o conroe da produção e das rocas, sem faar e denemene da educação regosa A vda dos guarans ransormouse aprenderam a consrr casas a cuvar a erra, a manejar as armas nsuuse um verdadero reme co munáro, onde cada qua dspunha apenas de morada e de mas parceas de erra, mas esava garando pea coevdade conra odos os rscs e ome de cada faa ama, de rabaho umadesperdcos, dsrbução porqe dára deos man menosoupor a mFaase de evar nds eram muo mprevdenes A aenda de Deus", desnada ao sseno dos padres e às despesas do cuo e da asssênca, era rabahada por odos, em gruos que se reveavam Pormenor dverdo como noaram o oso dos ndgenas pea músca, os jesuas davam um grande ugar aos conceros e aos câncos nas suas mssões evangécas Esa experênca curosa, qe con rbuu para crar a famosa enda do bom sevagem", mo da smpaa dos româncos, só ermnara em 1768 com a spressão da Companha de Jesus o uma das provas mas surpreendenes da mensa capacdade de adapação dos hos de Sano náco para a maor góra de Des" as não o s ó aos ndos que o s jesua s evara m co m ana negênca como coragem a paavra de Des Um dos seus méros mas noáves f rca o de não esqecerem esse míser gado hmano qe arrancado da por racanes sem pedade, ransporado araés do Aânco em conções errves, morra em quandades aarmanes ou enrava numa vda p do que a more Um padre ese seu apósoo ão Pro Clavr ( 1 580 165) ho de camponeses da Caaunha, qe enro na Companha e o envado por ea para a Comba Fxandose em Caragena o ms sonáro ese verdaderamene proeor e amgo dos negros; receas quando desembarcavam, cudava dos ferdos e dos doenes acompanhavas às panações e às sórddas cabanas one os coons os emphaam, e n cessou, ao ongo de rna e nove anos, de baar converer, amar Nada consegua desanmar o seu aposoado nem as cóeras e conraaaqes ds brancos, nem mesmo, por ve es, a ncomp reensão dos seus po bres assss qe endam a odáo só pea df erença d a cor da pee Nenh m mss o
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revelo alma mais fraernal, mas lminosa e mais erna do qe ese lho de Sano nácio de Loyola. NOTA DO EDITOR. Os começos da evangelizaço no Brail foram esporádicos e incertos. Em diversos pontos da costa, estabeleceramse aguns franciscanos, mas as diculdades e as do máseicondições e que viviam breve Simo os levaa a de sanimar. Porenfrentadas , a pedido de Portuga, o geral dosem esuítas Rodrigues designou os sacerdotes Mnoel Nóbreg(1517 157), eonrdo Nne, Antônio Pire e João de Apicelt Nvo e os noviços Vicente Rodrigee Diogo ]come para aco panharem a armada que trazia o primeiro govenadorgeral do Bri, To de Souza. Desembarcaram na baía de Todos os Santos a 9 de maço de 1 54 9, onde foram receios rmr e a sa pelos quarenta ou cinqüenta moradoes da Vila Veha, entre eles o esposa Catarina. Sobre o morro do Calvário, ergueram uma pesada cuz de madeira e celebraram uma missa ao spírito Santo, e pusera imediatamente os à oa e duas frentes a os coonos portugueses, freqüenteente merguhados num estpor ora lamentável, entre os quais comateram vigorosamente as duas grandes chagas da man cebia e da escravido"; e a a catequese e civilizaço dos índios, entre os quais era peciso erradicar os vícios da guerra, da antropofagia, da embiaguez e da poligaia. O zeo que puseram nessa empresa mais de uma vez quase lhes custou a vida, coo na ocasio em que, nas vizinhanças de on te Cavár io, arrancara o cadáver de um índio sacricad o às vehas que se preparavam para assá-o, e acabaa por provocar u motim que o governador teve de sufocar pelas armas. Mais prudetes, passaa a cosoar e batizar os índios destinados ao sacrifício com a anuência dos seus captores, eora estes re clamass em que a carne dos batizados se tonava enos saorosa .. . Coo eviete, a rme posiço ue assumiram contra a escravizaço e a antropoagia vaeulhes ma in nidade de críticas e perseguições tanto da parte dos ínios como os coonos, fonte de constantes atritos durante os sculos seguintes; em contapartia, pera sepe conta com o rm apoio dos governadoresgerais, que e gera foa ho es de têmpea notável. Em 1 5 5 , chegaram mais quatro padres: Slvdor Rodrigez, Mnel de Piv, Ano Bz e Frncico Pire Uma vez construías as igreas de Nossa Senhora da Auda que depois seria matriz de So Salvador da Bahia (chaada a S de Paha" por esta
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ainda, Senhora como odos os edifqueícios vila, coerta sap) e eresidên ia dosore ispoases e e Nossa da Penha, seriaaa primeira sede de da Ordem, estabeecida rmes a catequese, Nóbrega enviou Leonardo Nunes e Diogo Jacome para So Vicente, Vicente Rodrigues e Francisco Pires para Porto Seguro, e Aonso Braz e Simo Gonçalvez para o Espírito Santo, enquanto ee mesmo visitava Pernambuco co tônio Pires, que lá caria encarregado dessa misso. Em 1 5 5, untamen t com o seg undo go vernador, Duarte da Costa , desebarc ava mais dois sac rdotes um dos quais, Luiz da Gra, vinha assumi r o posto de povinci l na Bahia, deixando anoel da Nóbrega livre para cuidar das novas funações no Sl e quatro noviços, entre os quais Jos de Anc hieta, que em beve seguiu viag e para Abrebbê, o padre qe voa", So Vicente. Leonardo Nunes, á apelidado peos índios pela rapid ez e intensidade dos seus deslocament os at o planalto de Piratin inga e o li toral norte e sul (cegou at a ilha dos Patos, em Santa Cataina), havia fundado ali pouco antes o primeiro colgio brasileiro, com alguns meninos indígenas ou mestiços trazidos de Salvador, outros de o Vicente e alguns lhos de coonos portuguess. So o seu impulso, e depois sob o de Anchieta, a fundaço prosperou extraordinariamente. Os esuítas receberam at diversas vocações de adultos, tanto índios conversos como po tugueses Pedro Correia, anuel de Chaves, Leonardo do Vae, Gaspar Lourenço. Nesse mesmo ano, chegava tambm ali o padre Nóbrega, depois de sofer um naufrgio n mesma barra de S o Vicente, e votou i mediatamente o olhar para a aldeia de Piratininga,
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std no lnto em rte or estr longe dos onstntes trtos entre ndos e por geses ms sobretdo or ser ort e o mnho ms erto e seguro r entrr ns gerçes do serto. A morte de Le onrdo Nunes nf rgdo em ns de 1 55 3 qndo se d rg Ero r omnr esse lno o seror-gerl trso m oo fundço; ms oo deos d Efn de 554 o e. noel de Pv Anhet e vros otros trvessrm Serr do r e se estbeleerm unto om os ques Tbrç e C mto feçodos os mssonáros nm mpl oln mrgens do Tet. Em 25 de nero de 1 55 4 eebrr m r mer mss no olégo e vlre o nsentes d por dnte deddos o Apóstoo So Plo. Sofrerm durnte gum tempo oposço de Joo Rmho nfrgo portgs nstdo em Snto André d Bord do Cmpo qe v meçdo o se oméro de esrvos pelo refúgo que os mssonáros prestv os ndos. Fo somente resenç do novo gverndor-gerl em de Sá n ptn de So ente em 1 56 que fez essr s host ddes rvndo Snt o André d tego de vl e esmgndo ssm o restgo de Rmlho e dos seus mmeos. Nóbreg e Anhet tnhm-se empenhdo desde o prnípo em suvzr os trtos d trbos entre s e om os brnos; Leonrdo Nunes e Pedro Corre por eempo tnhm ons eg do pels vs dlomát s que os tmoos de Ubtub dev oesse So ente gms muheres qe tnhm rptdo e qe á estm posts em e Agor durnte ros nos Nóbreg e Anhet term de ntervr no ongo e dedo roesso de ço d nço tmo que se lr os frneses n Bí d Gun e om eso destes or em de Sá stv em pé de gerr ontr os portgeses Ao mesmo temo Nóbreg tend à fundço d dde e do oégo do o de Jneo vstv os estbelementos rdos o ongo do torl té Pernbuo e ontnv orgnzr eedçes pr o seto m de hegr às trbos ms fstds ntes que o ontto om os ortgeses sstsse hostlddes e de enontrr o mnho p o Prg onde h ndos ms vlzdos os grns. Fo num desss sses qe Pedro Corre e Joo de Souz fom ehdos eos rós no Nta de 1554 no serto do Prn e em otr Joo Nv rro hego u me smo penetrr té s rgens do So Frnso. Qndo noe d Nóbreg morreu em 57 n d de do o de Jnero er de em serdotes trbahvm ns fndçe esteeds o ongo d ost dese e nmbuo té So ente; o oégo de So ente ontv o e e 300 nos e os O de Bemventrdo So Puo e do Ro tmbém tvdde Jsenontrv-se de nchieta nse ememSopen Crstóvo d Lgn n de Tenerfe 19 de mrço de 1534. Estudo em Comr e os dezoto nos pe de Jess epogdo om s rts que os mssonáos r ngressr n e d Amér Em 1 5 53 nd omo novço he gou o ests envvm ds Brsl om o segndo governdorgerl urte d Cost no d 13 de lho s o e. noel d Nóbreg qe or esss trs estv em So ente envou o pe Leonrdo Nunes Slvdor om ordem de trzer prtmente todos os mssonáos reémhegdos r o s. Anhet e os seus opnheros prtrm em outuro e deos de sofrerem um sem-nufrágo ns medções do rqupégo dos Aroos hegrm So ente n vésper do Nt rmero e depos em So Puo one fo drnte mto tempo rtmente o úno rofessor Anet entregose o se trblho nnsável de teqst regdor tnernte édo e enfermero esrtor de ats (eçs de tetro sobre tems de relgo e morl qe fzm mto suesso ente os ndos e rofessor de otugus ltm stelhno e doutrn tó aé de se dedr o estdo d líng t s regrs grmts fo o rmero desor Dorm ens trs o qtro hors or note e er omum o sol srreendlo nd trbalhr. A grnde nun esso e eoqün persusv de Anet grnerme tnt opurdde qe n prát é ele que se dee o surgmento d dde de So
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A GREJA A RENASCENÇA E A REFOA
Pu. ne d Nóbre fez dee seu princip assessr e cmpnheir inseprável durnte s necições de pz cm s tmis, perd em que chiet permneceu vluntrimente cm refém n dei de Iperu u peri, em Ubtu, de mi setembr de 563, nde cmpôs e urdu de memóri s quse 5.800 ve d eu pem D Baa Virn Di Mar Maria Em 1 56 5, Achiet m udu-se p r Slvdr m de terminr s estuds de teli e rdenr-se scerdte; recebeu scrment d Ordem em st de 566, ds mãs d e D. Pedr Leitã, seund bisp d Bril A seuir, diriiu-se pr Ri de Jneir nde, mis um vez d d pe. Nóbre, udu ins tr céi es uít. Em 56 9, fi n med rei tr d cléi d e Sã ana Úru, icente, e em 58 pvinci ds esuts n Brsil. pequen nvi que seu predecessr náci de Ts hvi mndd cnstruir, e cmpnhd pe irmã ei Frncisc Dis, visitu ds s cs esutics d Bi, em Sã Pu em Sã icente, n i de Jeir, Ilhus e Savdr, e fundu escl de misinári pajéaçu em Pernmbuc, n Bi e n Esprit Snt Os ndis pelidm-n de (pdre rnde") e s prtuueses, simplesmente, snt". Cntinuv tmm p curr pessmente s tribs mens civiizds e mis inimis ds ptuueses e sentndse desrmd dinte dels e, pr iss mesm, clhend fru mncs. Em 58 8, bst nte dentd nunc tinh za d de b súde deix u c de prvinci e xu-se em Vitóri, n Espri Sn. Aind um vez, pedid d seu sucessr, á n n d vid, prtiu em viens pstólics pr Sã icente, R e Espri Sa. Em cmeçs de 159, instâncias ds mis e principmente seu superir n ci de itói, pssu uns dis descsnd n fzend d c pitã-mr iuel de Aered; perceend, prm, prximidde d mte, pediu ser levd de vlt Reritib m de pssr s seus útims mments ente s eu irmãs esuts e ndis. Acmd quse d temp, ecreveu ind auns ves e uts srds pr nim s fest ppulres d ldei, nde mreu n di 9 de unh O prcess de cnniçã fi inicid puc depis, ms fi váis vezes interrmpid pr diverss circunstâncis, entre es perseuiçã e expuã ds esuts d Brsil pe mrquês de Pmb. Depis d prvçã de um mile triuíd su intercessã, Pp Jã Pu II beticu em 98 0, durne su primei vi em p stóic Brsil. náci de Azeved, vsitdr pstóc, estiver á n Brsil e etrnu R pr infrmr superirer, entã Frncisc de Br, se situçã ds misões brseirs N prtiu vt, nmed trint A expediçã d e Lisbprvinci, 5 de truxe unh cnsi de 50 . Ne nve di 1misináris 5 de uh,nvs. entre s ihs de Terça-Crte e Ls Pms (Cnáris), nvi fi tcd pr pits frncees clvinists cheds pr um espnh, Jáquez Sri, e tds s esuts msscrds e nçds mr. Em utubr d seunte, cnteceu mesm cm utrs dze esu ts cheds pe pe Per D is; brc , que trzi tmbém nv vern d-e Lus de Vscn ces, ciu ns mãs de u tr crsári f rncês, Jen Cpdevie, que mtu verndr e mrtirizu s reiiss. upr spculum, de 25 A dicese de Sã Svdr d Bhi fi eriid pe bu de fevereir de 5 5, instâncis de ne d Nóbre e d verndr Tmé de Suz D. Per Ferndes Srdin que seund se diz teri id cntct cm rmuru ns seus ns de estudnte de teli em Pris, tinh á cert idde qund recebeu cnsrçã episcp em Évr, su terr ntl Desembrcu n Bhi
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22 de unhescrupulsmente de 5 52 , nde fi mu it recebid esuíts e pe ppuçã . Ornizu dicese e bem cbid, e fez pels um demrd viitl pstr O i nd. nfeizm ente, des entendeu-se desde pri ncpi cm D urte d st, seund vernd r ched em 5 53 , prque este teri um tit ude de in tleráve descuid" Ávr [d Cst, lh d nte s descncerts, desrrns e dissluções de D. verndr] e utrs mnceb", cd vez ms trevids em fender Deus e frntr s mrdres d cidde". Inicimente prticulr, quere pssu p púlpit;
IV E PROPAGANA FIE
e o goverar tarou a reviar, peritio que o eu ho orae u artio cotra o bio e tachao e itoerate, vioeto, eteerao, cruel, eírto ac cioo, avareto e ioíaco". E reuo, o auto o arece ter aa e u chque vioeto etre oi teeraeto irritávei e teioo Ebora o oi viee a re conciliare e 5 55 a querela tinha cheg ao a Liboa ob a ra e ec a re cíproca, e D. Pero Sariha i chaa à corte no a eguite. Embarcao e uho e 5 56 oreu aurágio e Coruripe , aga, oe oi aacrao e evorao elo caet co toa a tripulaç o. Suceeu-he D Pero Leito e 5 59
s ías n rn Prs ã
De toda a aveta qe a Compahia de Je coe o pimeio meio éclo da a exitêcia ma da mai cioa e movimetada teve a o pa mai miteioo do tempo o famoo eio do Pete João" Toda a Idade édia falaa dee peoaem faboo qe e diia de cede de Salomão e da aiha de Sabá qe levava a a capita H a" ma exitêcia de m fato iimaiáve evido ma mea de oo e ametita po ete ei qe eiava m impéio de eteta mo aca e cjo ttlo ociai eam como e amava Rei do ei da tê Ídia do pime da amaoa do ciocéfao e do coce c do". A úica dicldade ea qe iém abia exatamete ode é qe cava ee impéio qe aco Polo João de PiaoCapii e Gi lheme de Rbeck e tiham empehado em ecota o coação da Áia Po vota de 1230 m abade etope e o e eliioo itaado a Paletia o ote da Oiveia haviam decaado eem údito do Pete João" e dede etão começaa a ephae a idéia de qe o mi teioo eaháoto a Abiia a maciça cja taha eio abiaão vam mieão to éclo citão heét Etiópia ico m oomon i ta" 3 e epaado de Roma A pati de do éco etabeeceame cotacto ete o Nus al ea o t o aico do m tico Pete João" e o Ocidete. Teiv elmete ameaçada pea ivaão mçmaa a Etiópia voltoe paa o citão la tio já qe o do Oiete etavam dede etão foa de joo Em 181, ecaeada de pedi ajda ao facicao da Tea Sata cheo a Je aém ma embaixada qe depoi po coeho daqee e diii a Roma; o potce cotiti ma eação cheada po fei João Batita de Ímola com a icmbêcia de aea ao e a impatia do Papado Poco depoi m phado de potee cheava à Abiia e ajdava o ciã o locai a a e itêcia ao lão . A ame aça mçlma a too e (3) obre o mooimo, r o de ltio do vol ,
Igra do tepo brbaro
Ia pótolo e do Mrtire e
A IGREJA A NASCENÇA A REFORMA
mas emvel no renado do negs Dav Lebna Denghel (0740), e a ajda orgesa, or mas amsosa e generosa qe fosse, arece n scene. O negs drgse de nov o a oma e conseg qe se rocasse m váras mssões semdlomácas, semrelgosas, enre a Eóa e a ála, os o herdero de Salomão dava a enender qe esava rono a rene grarse no seo da greja Caólca. Prodse enão m ncdene dverdo. O scessor do negs Dav, Cládos snaf Sagad (40-19), escreve ao re de Porgal Dom João edndolhe qe o ajdasse a desvendar o caso de m homem qe reenda assar or Pararca caólco e romano da Eóa, e de qem nha raões ara desconar. Era m cero Jão Bermdes, orgês ns alado na Eóa, m avenrero de alo corno, segndo ns, dlomaa hábl e médco, segndo oros. O ersonagem nha jogado ma carada basane clásca e de fácl rnfo nm emo em qe as eram grandes no Ocdene, havase aresenado como Pararca da Eóa; de
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regresso ara do Palo negs, mas semadênca aresenar rova,henha assegrado qejno o aa na qe alhemenor concedera, con ferra esse lo. avenra desse mosor eve m reslado neserado O re de Por gal ed aos jesas qe sessem a claro a qesão. Sano Ináco cha mo a s o assno e mando faer m nqéro mncoso, chegando a edr nformações a dversos membros o Conclo de Treo; nm re laóro amlamene fndamenado, o adre Salmerón concl raarse de m embse. as, com sso, a Comanha asso a neressarse ea Eóa e elas ossbldades de aosolado qe he ofereca. Como a o sção do negs esava mas ameaçada do qe nnca, ano eos mç manos como elos ses senhores fedas, eqenos comandos de or geses foram resarlhe axo. Sano náco resove arovear a oor ndade ara lançar ma verdadera mssão O rmero jesa a embarcar, na condção de exlorador, fo o adre Gonçalo ilveira Deos em 1, o aa Júlo nomeo ocalmene oros rês, ara assm crar ma herarqa caóca na Eóa: o adre João unes Barreto ango caelão da rsão de Teán, qe recebe o lo de Pararca, e como coadjores, os adres Melquior Caeiro e r e Ovieo grande msco, o mesmo qe recebera os oos secreos do dqe Francsco de Borja. Lançando os ses hos nessa emresa de lcada, Sano náco delhes nsrções recsas, noavelmene oornas, qe vram a servr framene de regra a mos oros mssoáros Aconselhavaos a adaarse o mas ossvel aos sos do ovo qe devam raer ara a sa fé, a levar com eles lvros e nsrmenos cencos, a esforçarse or resar aos eoes odos os seços qe o se esado de
IV E PROPAGNA IE
cvlação mas adanada hes erma. Era exaamene o méodo qe cnqüena anos mas arde proporconara ão bons reados ao pae cc na Chna. Na readade essa rmera mssão de jesas não eve mo sceo. O adre dré de Oviedo qe fo desde o nco o verdadero chefe po o pade Nnes Barreo não ôde vajar com ee depar com a econ ança da core real do cero monosa e mesmo e ceros comerciane eroes. Desde o se rmero enconro com o negs a desião foi cometa; o o ararca qe herdo com a more do se speo areca mo bonito mas na ráca não o medi de ser senão m poe padre esfarraado erddo nma mseráve adeia da região de Tigé eno de cvar com as róras mãos m edaço de erra para aender às sa modesas necessdades mas aesar dsso rradiando fecidade. E o oro jesa o adre Carnero não eve mas êxo. Uma eqpe de socorro envada de Goa fo captada peos pata áabes. Por anda ao negs receneE scede otro francamene mas Sagad ango mçmano. veo a peregição a prião ho o pae aOvedo e o se encarcerameno aé à more do tirano (1563) Mas heróico o veho adre a qem se nham jado doi jovens recsose noemene a segr a recomendação do aa Po V qe o aconsehava a eixa essa erra ngraa. More em 1577 semre e à misão qe Sano nácio he conara. Semehante enacdade daria os ses fros? Em qaqer cao a Com pan hia de Jes esava reovia a pesevea. A siação ea grave. O s co dominavam o gofo e eca" o Mar Vermeho coano a pagem. A Eópia paa va por ma cr e dináica qe ro sei anos . Mas ape e odo ee bstácos m novo grpo e jestas teno a aven em 1589 Fomavamno oi homens dveamene noávei o pae n tônio e Monserrat qe conheca em os cosmes mçmanos evio ao ongo tempo qe permanecera na corte o GrãoMogo; e o pae Pero Pais qe domna va admra vemene bem o s io mas da Eópi a o geê nga úrgca e o amárco nga faaa poi tinha emanecio e anos reso no nerior do a s. O novo neg Ssneo S ean Saga (1607 1632) exemamene preocpao com o pogeo oomano ee cona de qe só o apoo do Ocidene o poia sava. Prestano ovio ao adre Pais escreve ao apa qe deejava er nto na fé romana e agm emo deos em 1613 decaro ocimene ao novo patiac o padre nso Menes qe aceiava o catocsmo. ncose enão m erodo exraordináro de aposoado neno e bemsceddo. Percorrendo sem pasa mones e vaes impressonano o ovnes peo se erfeo conhecmento da nga nava e ao mesmo
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A IGREJA A RENASCENÇA E A FORMA
eo des cobrndo a Eóa fo o rmero e roe a ver as nascen es do Nlo l e escrevendo a sa hs óra , o adre Pas ob eve conversões e núero ressonane. Evdenemene, nem do f o ão smles nessa ação ssonára o adre Abraão e Giorgiis m lbanês marona envado e reforço , fo de scobe ro ela ol ca rca da cosa aesar do se dsf arce de comercan e arêno e da sa cor acobreada de le vanno e decaad o sem mas delongas. eso assm, areca verdaderamene qe a Eópa nera es ava reses a enrar no redl caólco e o aa Urbano V enoav a já m hosana. as a arda, ão be m n cada, fo e rdda o r cl a do novo ararca, o adre nso endes , m dos raros jes as de oda esa éoca e alve de odos os eos . . . qe se revelo oco háb l. Enqano o adr e as, recoceen e gaso morrera a os qaren a anos, em 622 , va com desol ação a sa ob ra aeaçar rna, o n ovo chefe exg f órmlas escras de abjração de odos os arenes do negs e de odos os grandes vassos, e eve o ...roane srr a lrga radconal o clero jacoba so é, fede exaamene o conráro do qee reorganar aconselhava os rdenes modos nacanos. Qando decd robr a crcncsão e o sábad o dois cos es conser vados elos eo es desde ep os eoras , rebeno o drama. O negs rocro aoálo, mas com sso aenas conseg rovocar ma revolção conra s mesmo. Uns anos deos, o se scessor exlso os jesas e fecho o se mpéro a odos os mssonáros do Ocdene. A casa caólca nha fracassado no reno do Pres e Jo ão . . .
Um esbravar sublime ã ranis avier
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Hove m hoem qe ass or nero, co lende de nenção e de sacrco, essa vocação ssonára qe os jesas emreenderam e odos os canos do ndo, como a eoéa, desde o rópro nsane e qe se fndo a sa Coanh. Enre os homens dos qaro voos, não ho ve nen hm qe não re esse, nas esmas condções e com a mesa egra, as qaro eqenas alavras qe ele de como resposa qando recebe a ordem de arr ara os conns da erra "Pues sus! Heme aquí! Enão, ara a frene; e sme aq !" E havera enre eles lgém qe, l and o e sofrendo e regões longnqas ara a ma or glóra de De s" , não lev asse no se coração, da or dane, a lembrança desse rodgoso rmão mas velho qe, em de anos, ercorrera deenas de mlhares de qlmeros, qe era correr a ága basmal sobre a frone de mlhares e lhares de essoas, qe lanara a cr onde nnca nngém a nha vso, e a
V E ROAGANA FE
qem o Senhor concedera a graça sprema de morrer ao se seriço, na oblação de si mesmo? Serão lenda os ses miagres, as sas profecias, os ses dons prodigiosos? Alg ns tav e, e, vinte e cinco anos apó s a sa m rte, a Companhia faria m inqérito severo para distingir bem a verdade d erro. as o qe, em qalqer caso, não é lendário é a sa imensa atividade, a sa caridade sem imites, essa espécie de febre qe o abrasava no serviço das almas, a sa genia intição das exigências apostóicas Na verdade, não hove d esde o se tempo, nem hav eria até a o nosso , m issi nário agm qe não se sentisse, de m modo o de otro, discípo e devedor de ão Francisco Xavier ( 1 50 6- 1 552) 150, qando Encontravase ee em Roma nos princípios do ano de Dom João de Portga, sempre à procra de bons operários apostóicos para o se império tramarino, tendo ovido faar dos méritos de ma recente fndação religisa, pedi a Pao qe he cedesse agns dos ses membros O fndador, o grande nácio, aceitara imediatamente, sem se a partida de dois o m três jesíta não abriria deporáve naspergntar peqenasseeiras do se grpo não semfra a ma vaio ordem do Papa . Como o pr imeiro designad adoece, o chefe escohe otro e qe otro! o se amigo tave mais qerido, m dos companheiros dos primeiros anos, o se irmão de ama Era a separação para sempre, e ambos o sabiam Voltar a vernos cara a cara, com m forte abraç, será para a otra vida!", escreveria Francisco Xavier ao se irmão mais veh as qe importava, se assim o qeria o estre? E a 7 de abril de 151, a bordo da antiago a naca pitânia, cjas veas comp ridas e qadr adas, marcadas com ma cr escarate, condiriam até às Índias Orientais a otiha ana dos sonhos portgeses , o nov missionári, acompanhado de dois irmãos em reigião, tomo o caminho da aventra qe só abandonaria com a morte Tinha então trinta e cinco anos Devia a sa voc ação e, melhor ainda , a sa salvaç ão àqe e qe acabava de he indicar a Ásia como campo do se trabalho de apóstolo. Se o estdante Íigo, o mendigo da colina de Santa Genoveva, não tivesse vindo compartihar o qarto qe ele já div idia com o bom sav oiano Pedro Fa bro, no Colégio de Santa Bárbara, teria Francisco Xavier ltrapassado as am bições mndanas qe o preocpavam então? Os ses sonhos terseiam tornad sonhos de Des? Ta como ao se companheiro e a tantos otros, o basco tinhahe revelado, pea eitra dos Exercícios espirituais,o caminho 1 5 de agosto reto qe levava a Cristo Qando, na lminosa manhã do dia de 53, sbscrevera na colina de ontmartre o voto de Santo nácio, jntamente com os ses cinco companheiros, a sa vida tinha mdado de sentido, o antes encontrara a linha reta do se destino. O apelo do rei de Portgal e a ordem de partir para mndos desconhecidos não tinham
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A IGJA A NASCENÇA E A FOA
feo mas do que oferecerhe a opoundade de cumprr de uma ve para sempre o que decdra faer servr a Deus sem dscussão, sem hesação, sem v oar arás, aé ao m • Quando embarcou para a Índa, vesdo de soana e com o barree quadrado, era um jovem eegane, dsno, de ma nobrea evdene Co rahe peas veas o sangue namado dos Jass, senhores de Xave, qe ano havam uado pelos seus suseranos de Navarra cona os casehanos De esaura méda, mas muo bem proporconado, os ohos pefeos nm roso ameno, agadava à prmera vsa, e o caor da sua paava conmava essa mpressão as, sob essas aparêncas umnosas, hava ambém muos mséros e aé conradções Um orguhoso vencdo, um ambcoso qe desvara os seus desejos para uma causa subme? Talve sm, e em oda a sua vda se espehara, no seu goso pea avenura, o ardor da sua jvenude, e, na sua auordade nara, a sua anga vonade de domna De reso, exprmr sea poco, escre vera pouco só se conhecem d ee ceno e rna e see ca ras , nunca faara de s nem das sas as n eoes um homem secreo e que assm permaneceu aos ohos da hsóa É fác recordar as eapas da sua exsênca, mas não ão fác acmpanha, nessa conqusa do mundo peo apósoo, a conqsa do apósoo po Des É somene consderando a sua ação, medndo a exensão da sa cadade e do seu herosmo, que se pode advnhar o gau nefáve de não com Crso qe deva esar na base de oda a sa vda avenuosa Fancsco Xaver enconrase na prmea a dessa caegoa de sanos em qe se suam um Bernado de Caava, uma Joana dAc, mas ambém uma Teresa de Áva a dos míscos de ação, paa os qas a ação empo ea a expressão vsvedee ncar como que projeção aposóco da expeênca Teve ocasão o seua rabaho já naneo pópa na que o conda ao Oene A vaem fo medonha em ea, eam pecsos ses meses para r de Lsboa a Goa a antiago gasou ee No meo da pequena massa humana encerrada a bodo, exaspeada peo convvo dáo, ene os pobes emganes e os escavos eíopes como ene a pação, o apósoo apcouse nfagavemene à sa aefa de mansdão e de m sercóda graças a ee, hove duane a vagem menos rxas, menos pacadaas, menos basfêmas do qe de cosme Peava da pone, pegav aos escavos Ao desembarcar em Goa, em mao de 152, já nha a fam de um homem de Deus Ocamene, chegava na quadad e de núnc o aposó co, acompanhan
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(14) ap par O vt de Mntmarte e a bu de Paul1 (15) mbora avier Léofor prore traar o itinerário epirita do ótoo do riete em e aint Françis Xa vier itinraire mystique de lpôtre L olombe ari 1953
IV E ROAGANA FIE
do o vcere e mndo de odos os poderes. Um núncio mo singlar, na verdade, qe despreava as pompas e o so, qe se ajoelhava h mildemene dane do ar cebspo o francscano João de A lbqerqe e qe se ojo no hospal, cidando dos doenes e mesmo dos leprosos. Não demo ro a arar a gen e mas p obre da cda de. Qando passav a pelas ras, agando ma peqena campanha, cachos hmanos se apnhavam à sa vola, ansosos por ovlo. Era agrane o conrase enre esse homem de Des e mios elemenos d o cler o nsala do na cdade i nstal ado" é a palavra adeqada , qe se alara aos colonos e comercanes e poco se preocpava de evangelar as massas. Ele, Francsco Xavier, neressose acma de do pelos navos; não é qe não prorasse melhorar os con qsadores, mas o se grande sofrmeno era ver católicos mosraremse ão crés, ão njsos, ão desonesos, saber qe os senhores moíam a pancadas os ses escravos, qe hábes rapaceros davam descaradamente ecdos sem valor e bggangas de cranças em roca de marm e pedras precosas. Qanas vees nãoas eveasdesas escrever rei de Porgal esar conra esses métodos! carasaochegaram algmapara ve pro ao re? Enão, deando Go a e os ses eropes hedonisas, par p ara a g rande caça às amas. A sa nncara davalhe atoridade sobre qase oda a Ása, pelo menos de Orm na Pérsia aé ao Oceano Pacíco. Psse a camnho, e dali m dane nnca mais se deeve. A sa vda desenrolose nma espéce de paião amblaóra, camnhando s em cessar, vogando con namene, parando o empo esramente necessário para semear o Evan gelho e ver germnar a boa semene. Fo ma arefa sobrehmana, debaio do calor sfocante o das chvas orrencais das monções, por caminhos ransformados ora em ros de lama, ora em deseros de pó pegajoso, o no fndo de barqnhos sacddos pela empesade. A sa saúde depressa co abalada, mas não a sa fé nem o se ensiasmo; bastava qe ma aldeia de pele morena pedsse o basmo, depos de êlo ovido eplicar melhor o por, medane m nérpree, as noções básicas do crisianismo, para qe se sentisse recompensado de odos os ses esforços. Fo enre os hmildes, os despreados e os párias qe lanço mirac losamene as sas redes de pescador de homens. Nas castas aas, a sa pregação qase não eve eco; enre os brâmanes e os senhores, a simples déia da fraerndade crsã provocava despreo. as os êos do apósolo foram enormes enre os mseráves agriclores das planíces e os pescadores de pérolas da cosa. O mas rembane dese enre os paravás, na região do Cabo Cmrm, qe nham recebido orora ns rdmenos de fé, mas agora esavam reddos a vver de vagas recordações e ros depa perados; Francisco Xavier acende a chama enre esses resqícos de cris
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A IGJA DA RENASCENÇA E DA REFORMA
ansmo, e os basmos qe conseg foram aos mhares. Evdenemene, nem do fo ão fácl nessa ação aposóca na ha de anaar, qando envo par a lá m do s ses dsc ípos sem dúvda com a dé a de faer desse pono conqsado ma base para arrbar ao Celão , a súba cóera de m peqeno déspoa mçmano loca provoco m morcíno. as o sange dos márres não fo sempre semene de crsãos? Doordo, mas de manera nenhma desanmado, o mssonáro reomo a sa arefa. Na cosa de Travancor, rabaho mo enre os crsãos de São Tomé6, qe anda a sbssam, e fe maravhas enre os pagãos. De m baados em pocas semanas! Não era a melhor resposa do Cé, o verdadero sna? Em rna das, Francsco Xaver convere mas hnds do qe odos os ses predecessores em rna anos. Aposoado rápdo, mo rápdo, e cjo acance fo por vees cones ado; fa pensar na avdade desenvovda peos grandes mssonáros dos empo s bárba ros São arnho, São Bonf áco, Sano Amândo, São C o lmbano, São Gao , qando povos neros aceavam o basmo, ave sem qe ses conhecmenos eoógcos esvessem ao níve da sa boa vonade . . . Qe os apol ogsa s de S ão F rancsco Xa ver enham ampcado as sas proeas aposócas, é ago qe parece mas do qe prováve. O número dos baados? 00000 d m; mas de m mhão, d oro, qe desce ao deahe 329 por da. as o própro apósoo refer qe nha realado váras conversões em massa, e qe nha admnsrado o sacrameno, de ma só ve, a adeas neras; confessa mesmo er senido às vees o braço cansado! Tas méodos basam para êo na cona de m avenrero rreedo, de m campeão do basmo em sére? emosdas o dreo jgar me homem e ma obra ãosabedoras excepcona peosNão créros ossas de prdêncas das nossas acanhadas h mana s. Qe sabam rea mene do cr sansmo podese perg na r esses converdos apenas aspergdos com a ága sana do basmo e a qem o msson áro, por gnorar a íng a nav a, não pod a der nada dreamene? " cosas mporanes as ele mesmo responde, nma cara admráve na vda não precsam de n érpre es" . Os ses verda deros m eos de aaç ão eram a cardade, a compaxão fraerna, a msercórda de Crso em ação. O qe o mpela a essa espéce de frenes em propagar o crsansmo era Ása he nham sdo o senmeno lancnane de qe odos esses povos da conados, e de qe deva evarlhes axío depressa, depressa, anes qe as oêncas do ferno esabelecessem sobre ees o se domíno; fo essa agsa das almas qe ee exprm admravemene na oração para a
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IV E ROAGANA IE
conersão dos nés" qe compôs em Goa, por ocasão da sa noa parida para erras anda mas longnqas, e qe é como qe o resmo do se pensameno. Longe, anda mais longe, para gan har almas, ainda mais amas! Segindo 155 a cosa de Coromandel para o nore, rancisco Xaier dirigise em a elapr, onde pensaa enconrar mas algns resos dos crisãos de São Tomé". Depois, dali, chego à alásia, onde os porgeses ainda inham f eioras, oco alaca, na ego sem cessar, drane dois anos conínos, enre as has de Sonda e as do arqipéago das cas, esende a Ambóno (aal Ambon, nas cas), a sa escaa para ar conra a excessia carnaldade" qe reinaa nesses lgares oposos, permanece enre as rbos mas feroes do Cerão e depois da iha do oro, nas Flipnas, resisindo a odas as fadgas, a odas as decepções e enações de desânimo. Em deembro de 57 olo a a aca, o pono do crameno de odas as roas do Exremo Oriene, e foi ali qe a Proidência se he manifeso e de mais. o sob ma a forma m peqeno homem franino, de cor aeionada, olhos oblqos, única casanha, qe raia à cinra m sabre com bainha de laca desconhecido na alásia. Vinha acompanhado de m porgês conhecdo do mssonáro, qe lhe cono raarse de m esrangeiro qe percorrera cenenas de légas, por erra e por mar, expressamene para coares lhe nhecêlo; era m japonês, de nome Hashiro, qe o capião Angero Esabelecese imedia apreseno com o nome ocdenalado de amene enre eles m clima de oa conança e amiade. Baiado com o nome de Palo da Sana é, o japonês não inha senão ma idéia ear consigo o sano, a m de qe coneresse o se país. rancisco aie acho qe do o qe o homem he diia era exremamene promisso, e, regressando a Goa com o noo discpo, desfaendo os argmenos de prdência qe lhe nsaam de odos os lados, prepao com cidado a prodigosa expedição qe o learia a impanar a c no mpério do Sol Nascene. A agem drane o erão de 59 foi mo imen ada. O jnco chnês freado pelo mssonáro não passaa de ma barqea miseráel, e odas as orações reciadas, oda as area de incenso qeimadas diane do ídolo colocado nm nicho da proa não mpediram o fão de ameaçar de more a frágl embarcação, nem as doenças de conaminar a riplação e os pasageros, nem mesmo a lha do capião de cair ao mar ao embae de ma aga conra o casco. Por m, consegiram chegar ao Japão, a Kagoshma, a cdade de Hashro onde o sserano, m prncip Sasma o dq e" , da r ancs co Xaier , se mosro bene olene e o mis sionário obee m rimeiro fexe de conersões. Esses felies princpios
A IGA A ENASCENÇA E A OM
não deam drar mo O Japão esaa enão em pena anarqia feda sob a ao rdade pram ene nomna de m ado mperador so noeno; os shoguns espée de hefes do paáo goernaam namente em proeo própro e os grandes assaos nas proínas faam o qe bem qeram A desordem era ão grande qe os moseros de bns se nham so obrgados a ransformarse em foraeas para se defenderem Nesse aos m hmde mssonáro ae pdesse passar desperebdo mas era de ddar qe eaasse ma obra mio ea as nem por sso o apósoo se dexo desanimar Obsinandose em aprender o japonês resoe dsr pbiamene om os bns mas nsrídos pensando qe se ganhasse a eie o reso do poo ria arás Os prme ros dáogos d raram poo empo a exposição da eoogia ri stã faa rr os bdsas mas qando repararam qe esse esrangeiro omaa ero asendene sobre o poo os saerdoes oberam do aimio oa ma ordem de nerdção onra ee Exeene oasião para ir mais onge
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Tnha m m faado mssionáro de iako a aa ioo a idade noena asasaoapa e residêna do ado o enro nteea d d as Japão onde qase m esdantes freqüenaam no Unersidades De sembarando pos na ha prnipa do arqipéago Honsh psse a a mnho. Era erno m nerno jos rgores não nha presto Foram semanas de sofrimenos araés da nee do geo e do eno nore de noes ma passadas em pobres aberges e mas ees de mofas e pedradas das ranças Tdo para ermnar nma dpa deepção meo arrnada pea gerra l a admráe dade não era senão miséra e o ado heo de desonança peo aspeo enarddo dos pregoeros de Crso resose a reebêlos Femene o episódo é enan ador e digno da enda dora da mssonáro inha nído na s a bagag em agmas peças de ropa sos as raidas da Eropa e dersos presenes de aor m reógio de rodas ma espée de rao o de íara m ro arab nhos porgeses garrafas de rsal óos espehos Assm ransformado em embaxador do re de Porga faa mehor gra e om efeo fo reebido pr m dos grandes senhores fedas o re de amagsh Drane agns me ses paree qe a sa missão a ser fenda; não se raaa á de onersões às fornadas mas de ma onqsa ena e sóda das amas; hoe ns qnhenos o sesenos baados o qe era m resado noáe A on qisa ma is sensaona f o a de Lorenço" o anor ambane me io eg qe odo o Japão amaa apaxonadamene e qe baiado se orno o prmero jesía de raça amarea Qando porém paream onrmarse as mehores espera nças Franso X aer reebe ma ara de Sano náo em qe o nomeaa pronal das Índas Orenas e ee qe despedrse
IV E PROPAGANA IE
do país e voar para Goa, dexando as has ma jovem crisandade n cpene. ém dessas recordações anmadoras, roxe do Japo ma nova e gran de déa. Tnhamhe faado coninamene da China como errame das cvlações, farol qe mnava odo o Exremo Orene era, pos, à China qe se deva evar o Evangelho, para qe da se expandsse por oda a Á sa. Resove rapdamene os problemas da Companha em Goa, sbs ndo o ncapa speror do semnáro pelo exceene padre Bare, qe era maravlhas em Orm, e ego à sa comnidade, como ma espécie de esameno espra, nsrções decsvas noreadas por ma vonade nransgene de hmidade, abnegaço e sacrico. Depos dsso, fese no vamene ao mar. Hm ldade, abnegaç o, sacrc o . .. Qe paav ras poder am qaicar mehor os o bjevos da sa derrader a eapa? enraa da China era Cano, onde os porgeses nham ma feora. Como drgirse para á? De novo aaca, de novo frág os napergos qe nha o beodos nome de San a Cr" . .. , oe embarqe de novo anma avenra, do mar, piraas, das doenças. Esas úmas seram as pores. No momeno em qe o bae chegava à ha de Sancho (Sangcheo), à vsa do ora da Chna, ma febre magna prosro o apósoo. Fo necessário eváo para erra, agonane, desoad o por no er rec ebdo resposa ao se pedido de cença para desembarcar em Cano, sonhando aina assm em penerar na China e á ganhar amas ... Foi a qe morre, mesmo às poras do país desejado, nma mserável chopana cobera de paha, enre m diácono indano e m chinê s o fr o padr e nio de Sana Fé, a qem de vemos a narraço dese m exempar. O dscípo amareo no pde compreender as úmas frases pronncadas peo apósoo, porqe, no se deíro, o morbndo se exprmi na ínga da sa nf ância, o basco de N avarra . . . mas enende qe repea váras vees o nome de Jess. No sábado, da 3 e deembro de 12 enrego a ama a Des. Essa more soára era a de m vencdo? No lmiar do connene qe jamas angra em vida, e onde nnca pregara a paavra de Crso, So Francisco Xaver era movos para der qe oda a sa obra fora nú? Decero qe no. Se é evdenemene exagerado consideráa como m êxo peno, se devemos reconhecer qe os aconecimenos poseriores revearam em grande pa re a sa f ragidade menos de rn a anos depoi s da sa more, as sas crsandades da Índa esaram mio compromeidas as das ocas recaram no pagansmo , devemos ambém pensar e m homem só o qase só, enfrenando a mensa Ása e as sódas posções do bdsmo, no poda em de anos ober reslados dradoros. O ver dadero pape de So Francsco Xaver fo o de m ponero, m con
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eano aío
ÁFRICA
COIfim
eano ndo eano âno 1541- 1 542 1 5421 545 1 545 -1 547 1 491 1 1552
As via ges de Sã Facisc Xa vie (1 541 - 552)
V E PROPAGANA FE
qsador, m desbravador sbme. Ee própro saba mo bem qe essa era a sa vocação, qando excamava Peço a Des qe me dê a aça de abrr o camno para oros, mesmo qe e por mm não consa nada". O mssonáro não é m omem qe possa dexar de avançar, como ambém não o é o semeador Um apósoo qe não avance sempre não merece ser camado mssonáro. Aé ao recano mas dsane e norado aé ao omem mas afasado e desconecdo aé esses exremos deve ee esender o renado do dvno edenor" assm xo Po I o dever do mssonáro 7 E as paavras qe o papa dedco ao ena avenrero de Crso são a mas jsa omenaem qe se poda presar ao se rabao Nnca ma prdene oranação da sa avdade mssonára ea do o efeo dessa rande cama de amor qe o devoro em pocos anos e qe bra para sempre nas praas do Exremo Orene" Perseguições e maírs n "jarim resene e Deus
A sóra das mssões na Ása, drane os dos sécos qe se seram à more de São Francsco Xaver, não fo mas do qe a da expansão da sa obra e, depos , a da sa desr ção. Ao rer arse d o Japão, em 1 5 51 o rande desbravador dexara arás de s m únco padre da Compana o padre Cosme de Torres aém de peqenos núceos de crsandades ex remamene sódas; se es fossem envados reforços a obra da evane ação odas as probabdades de espaarse rapdamene. O prmero padre era fo envado no ano sene, acompanado de dos rmãos eos Pseram medaamene mãos à obra e qando em 1556 o padre Nes Barreto aqele q e fora par arca da Eóp a e o sendo scessor d e São Francsco Xaver como provnca da Índa vso as no vas comndades japonesas rende omenaem, nm relaóro oca, ao rabao j reaado pelo rande apósoo e peos ses scessores medaos Tera sdo só porqe a sação poca era enão mo favoráve e, no meo da anarqa era, os daimios do sl avam procrado apoarse nos por geses ara ressr aos prncpes da a de Hondo? O era avdo a mserosa correspondênca enre a alma desse povo prondamene mora, ceo de dndade e decadea e o crsansmo? O cero é qe os progressos foram rápdos. m senor feda de Saga, 7) Evage praee 95 (I 8) P ur a Ce Superr Obra Pnta Mnára 2808952
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A IGREJA A NASCENÇA E A REFOA
na lha de Kysh, escrevndo em 1568, admravase de qe ma fé conrára às les, aos cosmes, às concepções do Japão" se mpsesse assm a anos dos ses comparoas. A despeo dos obsáclos qe o Oceano e os ses fões opseram obsnadamene, drane longos anos, a odos os ssonáros envados d e Goa em ref orço o vsador, p adre Vhen a, afogose com qaro oros jesas nm nafrágo ao largo de aca , a semene lançada à erra por São Francsco Xaver não cesso de crescer Na vangarda dos bons arces desse prmero aposolado, desacoe o esmado rmão Lourenço o rovador amblane qe o apósolo adma na Companha e qe, com as sas canções e a sa smpaa, ganho paa os crsãos, ao menos drane algm empo, a benevolênca do mas po deroso dos senhores, Nobnaga, qe odos sadavam com a frone por erra.. Qne anos depos da parda de São Francsco Xaver, o número de caólcos japoneses anga segndo esmav as qe parecem mo con-
150000 crsãs áves a assróis ombrosa ra de Após aemsaOmra, chegada, o padre Luís fe cf srgr comndades emem Saka 1563, e sobredo em Nagasak, qe se orno o cenro mas vvo da Ireja japonesa com habldade, ressalava os aspecos do crsansmo qe poda reco rdar aos japoneses os ses cosmes ancesras, como, por exempo, as cermônas em honra dos moros é da sa aora o reao de ma S emana Sana" japonesa mo comov ene Êxos admráves qaro bn s se convereram! Nobnaga, qe se ornara senhor do Japão depos e ma crse enebrosa, em qe o shogum fora assassnado, odava os monges bdsas e ncenva va os jes as. esmo a sa qeda deroad o, fe o harakiri não compromee dra dorame ne o ê xo dos mssonár os brancos. Ocorre enão o apoge do caolcsmo no Impéro do Sol Nascene, a época da granea dos bárbaros do Sl", como d m romance bdsa do empo. Desembarcados em 1579, sob a dreção do enérgco e organado padre Alexanre ali gano alano, caore jesas dvdram enre s as has e, poco depos, obnham êxos rembanes em oda a pae. E menos de rna anos, consrram mas de reenas grejas e o número de baados berava os 200000 O padre vsador, na sa aera, falava do Índa, Japão como o orescene jardm de Des" Qando reresso à levo consgo ma delegação de qaro jovens da ala nobrea, baados, qe se propnha envar ao re de Porgal e ao Papa como embaxadores da greja japonesa. Com efeo, os qaro rapaes eram ma vaem maravhosa mo longa ns cnco anos ! , foram recebdo s com faso por Fl pe II (qe aca bava de anexar Po rgal) , rece beram m ab raço afeoso de Gregóro e asssram à coroação de Sxo V comporaramse e
IV E PROPAGANA FIE
oda a pare com grande decadea de maneras e no regresso conaram aos ses comparoas odas as cosas beas qe nham vso na Eropa; rês de es eramse jesí as e m J ano Nakamra vra a m orrer már ir Condo no meo de ana elcdade a grea japonesa não ard em enconrar obsácos no se camnho Em prmero gar os progressos do proesansmo na Eropa e o ameno do podero das armadas ingesa e hoandesa levaram deporavelmene a qe os navos em qe os missináros embarcavam ossem presa freqüene dos navos praas dos ses inimgos eropes Por oro ado a poca neror do Japão connava caóca e sso não dexava de repercr no rabaho dos mssonáros Em 1587 o prmero aera: o taikosama Toyoom Hdeyosh o chefe spremo" (assm se aonava embora não passasse de m vgar chefe de bando) qe nha desronado o benévoo Nobnaga promgo edios ancaócos; o movo: das doneas crsãs havamse recsado a aer pare do se harém! Os jesías encoheramse o mas possíve aé qe chegasse o m daà ormena Eramcriose ceno e em rna e qaro frene dee depos 300000ornaram éis Aa aparecer pedido dees 1592 o prmero bspado japonês com sede em Fna F enão qe o drama expod As casas foram dversas e compexas Umas de poca nerna nipnca: er a Hdey osh começado a aemorar se com a crescene im porância dos crsãos? verdade qe 50000 basmos em cnco anos eram para dexar mpressonado qem qer qe fosse! O padre provincia Coeho nã era comedo m erro ao pedrhe qe n ervie sse conra m crs ão apósaa qe era se vassao? as sobredo não há dúvida de qe esse homem fore pondo m ao regme eda e procrando crar m Esado nicado e cenraado se v arrasado a m naconasmo mais o menos xenófo Ese movmen o vra a acenarse de pos dee qand o T okgawa Ieyas fndo a poderosa dnasa dos shoguns de Tokgawa as hove ambém oras casas para a caásrofe qe ia desaar sore o Japão crsão e qano a essas a responsabdade cabe aos caóicos e aé parcamene aos jesías O exraordináro scesso da missão apnesa eve como resado qe oras Ordens seniram vonade de á ir coher os ses oros; em paricar os franciscanos espanhóis insaads nas Fpnas o prdene men e e não apena s no neresse da Companha os jesí as objear am qe a aparição de cosm es e sos dver sos e aé de eoogas mas o menos divergenes podera desnorear os neó 1585 de Gregóro XII ma ba qe os japoneses e obveram em hes garana o monopóo das mssões no Japão as os rades mendicanes mped os assm qer emos c rer por m e o aame ne e van géco mas em odo o caso inempesivo não descansaram enqan não
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A IGJA A RENASCENÇA E A REFOA
consegiram qe Clemene V (1600) anlasse a ba e os aoriasse a pregar no Japão Em vão o bispo Ls Cerqeira proeso jno do rei Filipe Se ao menos esses recémvindos ivessem imiado a prdência dos jesas e aado de maneira modesa e discrea! as não! Comporaramse com a arrogância qe mios deles vinham manifesando na América e, demasiado igados aos comercianes porgeses, apareciam aos ohos dos japon eses como aqio qe eram esrang eiros , o qe os jesa s qase inham consegido faer esqecer Baso m ncidene para desencadear as iras do senhor Em 1596 m capião espanhol, cjo navio inha dado à cosa, qis o porse ao consco da car ga o qe era de pre no Japão e, recorrendo à ini midaçã o, comee a espide d e dier aos fncionários japoneses qe o rei da Espanha viria vingar essa afrona, qe conqisaria o Japão como o era com a América, e qe, aliás, os missionáros esavam ali para lhe prepararem o cami nho Te ria sido neces sáro m acaso rar ssimo
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para qe o taikosama eyas não reagisse imediaamene a amanha provocação as a persegição viria a er conseqüências mais caasrócas, porqe os jesas, ao invés de chamarem ao sacerdócio os japoneses caóicos, os maniveram afasados dee drane mio empo; só em 1601 é qe fi ordenado o primeiro naivo! Tinham receio de qe esses converidos de fresca daa não possssem scienes conhecimenos eoógicos e pensavam ambém qe os caóicos japoneses, basane pobres no se conjno, não poderiam ssenar dignamene os ses padres Por oro ado, as ao ridades espanhoas e porgesas consideravam qe a criação de m cero ind gena se op nha às famos as blas qe co navam às sas coroas o ci dad e o priviégio da evangeiação; a a pono qe, qando em 1618 o franciscano Ls Soeo obeve do papa Pao V a promessa de qe se criaria m bispado nacionl japonês, o re Fipe mando expsáo dos ses Esados e ainda o maneve encarcerado drane agm empo em ania! Obrigada a não ser mais do qe ma greja de missão", a greja japonesa iria segir a sore dos ses missionários vindos da Eropa qando eses fossem explsos, já não podera ar soinha A prme ira persegição a de Hide yoshi começ o em 1596 e foi reaivamene moderada, no senido de qe, peo se caráer esporádico, não preende desrir sisemaicamene o crisiansmo as nem por isso fe menos vimas A 5 de fevereiro de 1597 seis reigiosos franciscanos e vne neóos, rês dees irmãos eigos jesas, foram presos, condidos a Nagasaki, jgados, condenados, crcicados e moros a ançadas; enre eles, havia m veho e rês rapainhos de one a ree anos, qe veram ma mo re sblime, digna da dos márires da e nda dorada qe cana vam
IV E PROPAGANA FIE
nos sp lcos 9 Ese prmero banho de sange não eve, alás, nenhma conseqüênca fnesa para o desenvolvmeno da greja japonesa m pelo conrár o, rodeados medaam ene de mensa vener ação como ms ra a comovedora cara coleva drgda à Sana Sé para pedr a canon ação medaa dos vne e ses crccados , os márres pregaram com
1598 e 1612, conaramse mas o exemplo por meo da sa more Enre de cem m novas conversões; a greja npônca ang meo mhã de almas A seg nda perse gção obra d e eyas anqo essa nova crsandade ã o chea de seva e desr por vár os sécos o orescene jardm de Des" Fo desencadeada por m geso gnób as manobras qe pro esan es holandese s e ngleses levados pela mera r vadade comercal eram jno do shogum para convencêo de qe os porgeses e espa nhós esavam preses a nsrgrse conra ee e de qe os soberanos caócos da Eropa ram desembarcar nas sas lhas e aacá Aemorad, eyas 161 dos promlgo m decreo odos s mssonárs, condenava em a relgão bárbarospeo doqal S"deserrava e ordenava a desrçã das grejas as de cem mssonáros jesas foram evads para ana e aca, devdamen e avsados de qe, se voa ssem, seram mpacav emene moros E odos os poros passaram a ser rgorsamene vgads Qan aos caólcs japoneses, vramse ncamene exposos a númeras nrgas e, depos, a sevcas Apesar dos esforços herócs de agns jesas e fran cscanos qe osaram permanecer candesnamene no Japã, o mesm para lá volaram, comndades caócas, decapadas d se cer, já não nham possbldades de sobrevver Pordom,taikosama qando seems, desencadeo, a parr a errve perse gção dgno êmlo de de Déc e1623, Dcecan na hs óra crsã, vra a haver mas defecções e fgas, ao ado de admráves aos de herosmo de márres orrados, qemados a fogo en, afgads nos esgoos Qarena anos mas arde, a ·greja Caóca japonesa esava mora e só podam penerar no mpéro do Sol Nascene os cmercanes proesanes da Holanda, qe devam cacar aos pés a cr anes de serem aor ads a desembarca r Tave a raão mas profnda desa caásrofe enha resdd nm err de méodo regão de esrangeros, regão mporada, o crsansmo nã pôde lançar raes prondas no orescene jardm", nem sbe faerse ( 9) trê je ut japoee h amava me aulo iki, i ego Kiai e oão de oo; o faia o edro Bláqu, Felipe de la aa, olo aía, Faio Blao, Fraio de ailla e a de guie te vite e ei mártire foam aoizado por io X em 1862, e a ua fetivdade eleb-e a 6 de agoto ( do .). (20) obre eta pereguição, f vol , p. pa plrável quere s rits chineses
GREJ NSCENÇ E REORM
scen emen e oh, So Pao! japonês en re os japonese s" . Ao men os Índa. ese erro no sera comedo na Chna e na Crsto entra no "Catai com "Li Mateu
No ano de 1583 desembarcaram em aca, desgnados peos ses sperores para a msso da Chna, dos jesas aanos de boa presença o padre ge Rgger, scano, qe já nha esado das vees nessas paragens, e o padre aes Rcc. aca era eno o únco pono de apoo oca qe os crsos possam no mpéro do o, o anes, às sas poras; por sso he chamavam a cdade do Sano Nome de Des". E embora mas vees se faasse na Chna dessa feora com de m cancro no anco do Agso Impéro", a avde dos mandarns de Cano con servara os porgeses nessa peqena pennsa facmene soáve já qe
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os honesos fnconáros o prveo qe hes advnha do comérco qe chneses se faa no com despreavam a Eropa nesse poro franco. Hava mas de rna anos qe So Francsco Xaver morrera na peqena ha de Sancho e e ra sada do por odos os mss onáros com ma fervorosa oração qando o se navo passava por a pero. A Chna no esava m mas abera ao Evangeho do qe nos das em qe o sano ponero a conempara o próxma e condo ão nacess ve com os ses úmo s ohares. as agns mssonáros corajosos nham poso a a pona pé. Em 1555 de camnho para o Japo o padre vsador Nunes Barret pdera faer das peqenas escaas de m mês; no ano segne, m do mncano, o pare Gaspar da Cru, ambém pera passear vremene pea rego de Canão sem qe fosse ncomodado. Qano o padre Vagnan fo nomeado vsador gera para a Índa, em 153 decd esaeecer so damene aca como cenro das operações ms so náras na Chn a e envar para á o mehor ano qe vera em Roma, qando era reor do Coég da Companha aes cc. Penerar no coraço da Chna era consderado eno como a por das Ása, na avenras; o mesmo se pensava aás, de odo o cenro da época em qe ma se sspeava da exsênca do Hmaaa! Hava aé a propóso da Chna, m mséro geográco mo dscdo ocaarsea á o famoso Caa" de qe faara arco Poo no ivro das Maravilas O pas dos seres sera reamene a erra da sea qe o vajane venea nha vsado? E sera possve ango peo connene? So Francsco Xa ver assm o jgara, endo chegado a escrever a Sano náco, poco emp anes de parr para a sa úma vagem, qe pensava voar para a Eropa dream ene da Ch na , passando peo Sano Sep cro . É evdene qe a
ão Fncisco Xvie recebe odem de pr pr s Índs pntu do século
XVI n câm de Snto náco grej de Ges Rom
São Pedro anísio. Grur de P.
Aubry ngolstdt
Cemene VIII, retrto de utor desonhedo no useu Vtno
São Edmund mpion Non
Gley Londes
Miche de Montigne qudro do sé XV useu Condé Chnly
São Francisco de Sales de auto
anônmo; Annecy Capa da primeira edição da Vugata Sixto-Cementina
A baaha e Lepanto pinada po Andea Vcentino; Paláco Duca de Veneza, saa do Escutíno
Bíbia 1 59 2.
Ao alto o "de e ensina a todos os po vos", afeso pntado po A. Pozzo na nave entral da greja de Ges, Roma O Pentecostes de El Geo (ao lado), atualmente no Museu do Prado, Madd smboza bem toda esta époa de enovação esptual da Igreja
IV E PROPAGANA FIE
ignorância dos cosmes, da ierara e da reigião dos chineses era ão generaiada como a da geograa do se país. Havia ma grande variedade de ivros sobre esses assnos, mios dees já enão radidos para o árabe, mas eram pocos os ocidenais disposos a esdáos. O mério deveras singar de Mateus Ricci ( 1 5 52- 1 6 1 0) consisi, desde qe foi designado para a missão chinesa, em preparar cienicamene a sa obra aposóica, com odos os recrsos de ma ineigência sem iga. Fiho de bo a famíia, nasci do em acera a, n a arca de Ancona, erase jesía aos deenove anos e revearase m espírio de ipo encicopédico, m h manisa da Renascença", igamene brihane não só em íngas anigas, em osoa e eoogia, como em maemáica, cosmograa e asronomia, o Índia qe, como vamos ver, he serviria de mio. Tendo parido para a em 578 como prof essor no coégio jesí a de Go a e de pois no de Cochim, qando sobe qe o se anigo mesre Vaignano se ornara se sperior e pensava nee para a missão da China, nm ano aprende a faar raoave mene chinêsqe e aé a escrever m poco Comdeixo a sa bea e g járave aparênc ia, o se aro mais reserado e a onga barba. qe crescer, poderia passar por m ex remoorien; e, para cúmo de so re, a sa e de iaiano do S já não era de per si nem cordero sa nem de açcena . . . Anes, poi s, d e dese mbar car n a China, aes Ricc i já a conhecia. Es dara os ses ósofos, os ses cássicos, as sas reigiões. Sabia qe os chineses consideravam o se país como a cabeça, o mehor, o próprio corpo do mndo ", e qe não esar ia fora de propósio i sonjear esse orgho . Não ignorava qe a casa dos erados exercia ai ma inência noáve e conci qe era preciso dirigirse primeiro a ees, para, se possíve, ga nharhes a conança. Nnca esraégia missionária agma fora ão pro fndamene pensada como a dese si jesía. nsaados prime iro em TchaoK i, os dois missi onários ige Rg gieri e aes cci coninaram, anes de mais, a esdar prdenemene o meio e a preparar a sa ação fra, sem procrar empreender m apos oado premaro. O padre Ricci inha mio jeio para pinar em breve os ses qadros he conqisaram a esima dos enendidos e dos erados; e, enqano o padre Rggieri voava à Eropa para expicar à Sana Sé e à Companhia a si ação na Chi na, con ino os se s rabahos de apro ximação, scessivamene em Tchao, Nanqim e Peqim. Dai em diane, esava famiiariado com a China e os chineses, es peciamene os erados. Esdando as reigiões qe se praicavam no mpério, chego a conhecer perfeiamene o taoísmo dorina meafísica for buismo ag emene amagamada com magia e misicismo poieísa, o nósico na sa srcem mas popariado na China como veneração de Bda, e o concionismo mais voado para a osoa mora e socia do qe para
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A IGJA A ENASCENÇA E A EFOA
a ranscendência, e dese cona de qe oda a ee ineeca era con fcana Toando, poi s, po sção conra os aoísas e os b disas, aproveo mas de ma ocasão para demonsrar aos confcanos qe a sa dorina se pareca mo com o crisansmo, sbnhando habmene os ponos de coincidência A écnca não era nova não a nham sado os Padrs da greja em reaçã o aos ló sofos gregos, e São To más de Aq no em reaçã o a Arisóees? Onde faavam os ponos de conaco, o hábil jesía croos! Por exempo, como não exsa em chinês a paavra Des", adm qe as expressões Senhor do Cé" e Soberano Senhor" exprmam maravi hosene a idéia Qano aos rio chineses de prosração e incensação, era do mais elemenar bomsenso inegráos no crsiansmo assim os con veridos não eriam nenhma necessdade de romper com os ses cosms imemorias ao receberem o baismo E os erados chneses passaram a reacionarse de bom grado com esse homem eloqüene, co, qe hes e sinava anas e anas coas maravihosas sem nerferir nos ses cosms Deram hefonéca honradoi nsigne m nome d e ler ado n a sa cas a Li Mateu, radção se nome crisão as o qe mais maraviho os criosos das cosas do sprio foram os insrmenos qe os jesías inham evado coso, e qe eram dsconhe cdos na China reógos de qeaqe miserioso, o prsma qe, ao d compor a l soar, dava ma gama de cores prodigiosa, o asroábio, a bússoa Qano ao exempar do Theatrum uni, o mapa do ameno Ortelius qe cc possía, enche de espano odos os qe o viram A a pono qe o próprio mperador, SanLi, qis conhecer esses esrangeiros ão sábos e os conv oco à Cidade Proib da O padre cci e o s ses axiar es apresenar amse enve rgando rajes de seda de mandarm inhamnos ado ado havia anos , com o se nome de chineses erados e a mais chinesa das coresias Fo necessária mais de meia dúia de visas, de qaro a cinco horas cada ma, para sasfaer a mperia crosdade e a da sa core Exasado, o Fho do Cé qs qe he expicassem o so dos insrmenos e, qando vi o mapa, pedi ao padre cci qe he esse ma cópia De ma habiidade exrema, o jesía fo mais one e não se coneno com exec ar seimene a orde m anigo ano do padre Clvius, sabia basan geograa para desnhar pessoalmene m novo panisféro, onde o impéro da Chna, como convnha, ocpasse o cenro, o qe o faa parecer maor O ao de enrega do mapa eve a imporância qe os anas da dnasia
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ing o regisraram ociamene Ensiasmado, o imperador ordeno q se essem cópias da obraprima desnadas a odas as pares dos ses vasos domnios, e aoro o se novo Poome qe não nha em v sa senão esse desfecho a preg ar vremene por oda a pare Admiráve reslado de m méodo missionário qe, devemos confessar,
IV E PROPAGNA FIE
não esava ao acance de odos! Sbsdaramene, no decrso dos ses rabaos, o padre Rcc concra de modo forma pea dendade enre o Caa", o pas dos seres e a Cna Fêo com ana segrança qe os sperores da Compana na Índa, qerendo rar absoamene a mpo o assno, encarregaram m dos ses rmãos coadjores, o rmão Beno de Gós m porg ês do s Açores de pas sado m poco empes os o de enar a avenra em cerca de qar o anos e me o, dsfarçad o de comercane armêno, o rmão ego conseg r de G oa a CngT che, na Cna, onde morre, exaso, nos braços de m crsão envado peo padre Rcc ao se enconro. Esava desvendado o mséro do Caa Qano aos resados esramene aposócos da ação do padre cc, à prme ra vsa, podem parecer desproporconados p ara a soma de esforços despenddos. Qando morre, a 1 de mao de 161 O o me smo da em qe, em Pars, Henrqe V caa apnaado por Ravaac , o número de converdos chneses não rapassava 2500 É verdade, porém, qe odos qe ees,eroa oqase perencam eepacnesa, o Door L" prmerodos, o maem ác o doàse s e qe, como aém dsso, rad r a Arsóees , como ambém aos fnconáros e mesmo m fro vcere Era evdenemene m grpo peqeno, qe o jesa maemáco e carógrafo sobera renr sob a sa ea, mas da em dane esava abera a pora por onde os mssonáros poderam enrar no vaso mpéro O méodo empregado por i Mateu pareca ão exceene qe nmerosos jesas o aram, e assm, drane qase m séco, vramse na core de Peqm asrônomos e maemácos ocas do mperador qe eram nada menos do qe padres jesas Por vota de 1650 cacavase em 150000 o número de caócos na Cna, e a Sana Sé penso em eevar Peqm a pararcado, com dos o rês arcebspados e ma dúa de bspados Bea recompensa pósma para o gena mssonáro qe, mosrando ao Fo do Cé as esrea s nas sas neas de aproxmação, na consegdo abrr para Crso o pas mas fecado do empo! "Brâane entre os brâanes : o padre Nobili
Se ove m pas onde se comee o erro de qerer mpor aos navos qe se converam os modes e os méodos do caocsmo erope, fo a Índa São Francsco Xaver desenvovera a esforços admráves para ar (2 i a i i a ai a Qua i aaa p iia pu ua pái idia pd ii i" u me i i iaa iaiá aun , p pa plrvel quere
d ri cinees
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A IGA A NASCENÇA E A REFORMA
rancar mssões às deloráves rácas qe acabavam or dencar missonáros e conqsadores eroes aos olhos dos aócones. Sabemos os reslados qe alcanço sobredo nos meos e nas regiões obres. as era ele mesmo avaado reamene a morncia do regime de casas e comreenddo qe era mossvel não êlas em cona? Por oro lado, o semerno andarlho não vera emo de arofndar no conhecmeno dos domas e das civlações da Índa. Em 58, mandara comor m dconáro e ma gramáica da lnga âmil, ada nas cosas meridionais do Decão, mas o rabalho fora mo ma feio e os radores nham comedo erros enormes, às vees dveridos; assim, ara designar a missa, haam e scr o msel" , qe em ml qer dier bigode . . . N a segn da mead e d o séclo a evangeliação na Índa não nha, os, angdo seriamene senão as cosas do Cabo Cmrm, Travancor, are de Coromandel e a ha do Celão ns 300000 baiados. O arcebsado de Goa, com os se s sfragâneos os bisados de eiapr e Cranganor de aca, na Chna) m adminisraibeo qadro onde hava (além ocadorealidade esira, com , as consia sas dioceses vamene decacadas nas da Eroa, mio mais orgesas do qe ndanas. Condo, em 599, o caolcsmo alcanço m êxio graicane os 200000 descendenes dos crisãos de São Tomé" da região de Cochim, qe dee ndam do a riarca jacobi a iso é, here ge e cismá ico da esooma, mas coninavam sob a vva mressão da visia qe lhes era São Francsco Xa vier, resol veram sbmeerse à S ana Sé . nfeimene, oco emo deois, a espide de algns missionários ocidenais evoos a arreenderse dessa decisão; qando viram qe se qeria ainiar a odo o cso o ro srocaldaco qe haviam segdo desde sempre, e roblos de rear na sa lnga oar do aabar, voo a crarse m clma de ensão, qe ermno nm novo cisma, em 1663• ncdene sgncavo de m esado de esrio mio difndido, qe m mssonáro jlgava assm em 60: Uma grande mrdência qe os orgeses comeeram fo aceiarem e erem como rório o nome de rangi como os desgnavam os hinds , e erem mesmo chamado ao crsansmo a relgão dos ranguis como se vê no caecsmo qe empregam. êse nele qe «racar a religão crsã é viver como m rangui» Da srg no as o reconceio de qe o crisianismo era excsivamene a relgão dos ranguis e o crcxo o se snal róro. Tas imrdêncas • ornaram mossvel a regação do Sano Evangeho enre eses ovos"
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(22 a par a grja iraaar u a rar caóica 930 (23 paaa pragui" ua cupa aui" c u ra igaa ciai ga p a priira ruaa, cpa a ua airia pr rac" i , francese s (N d o T).
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O missionário qe areciava o agdamene a siaço era m jesa ialiano, o adre Roberto obili ( 77 6 6) Sob rinhoneo do apa úo , sobrinho do cardeal Nobii e do cardea Bearmino, lho do senhor de o neciano, na T oscana, era em oda a f orça do ermo m arisocra a e, qando se areseno como m rajá" da Eroa, no menia. Logo qe enro na Comanhia de Jess, seni m araivo especia ela Índia, e o exemlo de So F rancisc o Xavier gravosehe no es ro. Ped , ois , com inssência ara ser des ina do a ess a misso e, em 60 foi aendido. Chegando a Goa, foi nomeado ara o coégio de Cochim, deos envado para a cosa da Pescaria e, em 606 designado ara m oso no ineror, em adré. Nessa regio, a aividade aosólica no rodia qase nenhm fro; qando mio, cegavase de ve em qando a baiar m naivo in articulo mortis O serior da misso, o adre Fernandes, era ceramene m sano homem, mas o se elo no levava a nada. O adre Nobl ree sobre
prangui asem saço comreende a casa. O bom serior vivamais como er eme cona a organiaço social e reigiosa, mio esria nesse gar recado do qe na cosa. Como no nha nc onvenene em co nvver com os árias, os brâmanes desreavamno; e qano ao ovo, consde ravao m bárbaro mo mo or comer carne de vaca e omar bebdas alcoólcas. sso foi ara o adre Nobii m caro. Para ser bem sceddo onde o se redecessor no ivera seno desgosos, devia mdar oamene de méodo. Como as casas aas eram, evidenemene, as qe formavam a oinio, dirig irseia a eas, e o único meio de conseg o seria à semehan ça do qe e ra o ad re cci na Chna dencars e com eas, faerse brâmane enre os brâmanes". Passando imedaamene da idéia à aço, começo a apresenarse com a vese de ecido amareo dos saniases iso é, dos asceas, qe eram mio reseiados. Como ees, sava o barree em forma de rbane, o vé vermeho assado or derás da cabeça e lançado sobre os ombros aé ao braço esqerdo. No eio, o cordo de cinco os, rês de oro e dois de raa, dos brâmanes, em cja exremdade rende ma cr. Adoo ambém os amancos mnidos de ma cavha resa enre os dedos maores do é. Qando saa à ra, no dexava de evar o bordo e a vasiha de cobre qe sea às essoas da sa caegora ara receber as oferas. E morava nma cabana, radcona enre os eremias, os saniases", com qem se idenicava omene. No demoro a falarse em oda a regio desse rajá romano qe se inha feio ascea, qe nnca comia carne nem beba vnho, qe se ai menava ncamene de egmes, e a qem nnca se va faar com m nocáve" ária. Em breve se v rodeado de m movimeno de cro
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A IGA A RENASCENÇA E A REFORMA
Índa os ses sdade de smpaa e de esma Tnha esdado a fndo a povos as sas ínas; faava coenemene o âm ína popa mas domnava ambém o sânsco. A sa cênca dos vos saados hnds onose ão exaodnáa qe os bâmanes mas sados vnham convesa com ee maavhados de ovo ca de co os ses aoes; cheaam mesm o a ped he a ee m eop e escaecm eno s sob e ceos ponos das sas pópas donas! Ao e os eas o pade Nob encono nas sas pánas ma adção de qe se a apovea. Sendo se cona em empos ecados os homens dspnham de qao camnhos paa cheaem à vedade e à savação mas po casa da sa maíc a a qaa a mas sea havase ped do Como ooa São Pao amaa aos aenenses qe o Des desconhecdo" não ea senão Cso o pade Nob expco aos bâmanes qe o camnho peddo ea o csansmo . E sobe mo sase ão pesas vo qe em 1609, seena dees se conveeam e o se exempo fo sedo po oos não só em adé mas em csãos ysoe eesavam no anaaka Naamene a ompam esses neóos qe faendose conv encdos de qe não com a sa fé passada e os ses cosmes ancesas o jesía pemhes conseva do o qe nas adções dees não he paecesse doáco o spescoso Esse méodo saga não aado a odos os csãos especamene ao ade Fenandes qe v nee ma desaoação do se modo de po cede e aém dsso m aje ao oho nacona Condenando o pansmo" como o faa com fanqea não peendea o pade Nob explsa os poeses desses eóos onde nham ecebdo o pvéo da evaneação? Denncado ao pade vsado o jesía aano defendese nm ono e sódo memoa qe cheo aé nós e qe é ceamene m dos mas úcdos aados de mssonooa qe se podem e anda hoje. Nesse docmeno mosa qe a sa écnca ea exaamene a mesma qe sempe dea es ado na ge ja aqea qe o papa S ão G eóo acon sehaa aos mssonáos qe nha envado à conqsa da naea. Passando em ev sa as censa s qe he f aam vesse à manea hnd adm os banhos as o ncenso de sândao sa o cod ão dos b âman es povava qe eam absdas Qano ao eameno qe esabeecea na sa eja paa eseva a enada aos caecúmenos de casa speo expcava qe foa evado a sso peos ses pópos convedos a qem
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a mea pesença dos páas afasaa nfavemene. Apesa dessa enéca defesa o pade Fenandes conse qe a nqsção de Goa condenasse os méodos do se confade. as Nob não desanmo; apeo paa o Tbna speo da nqsção em Lsboa qe he fe jsça nma senença qe Geóo conmo da manea
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mas form al. A qesão do s os mab ares" , como se da, esta va encerrada, mas recomeçara m da e, no séco , sera m dos argmenos mas gra ves ados conra a Companh a de Jes s. Fo ncamene Roma qe decd qe da em dane havera das caegoras de mssonáros: ns brâmanes para as casas aas, e or os os panars para os páras. Qando o padre Nobi morre, em 1656, no Coégo de São Tomé, depos de meo séco o qase de aposoado, dexo mssões em pena prosperdade no adré, em Trchnópos (aa Trchchrappa) e em Selão: ma crsandade de cem m almas. A mssão moderna consderao, egmamene, m precrsor. Missões não jesu ítas: caelitas no país do Xá
Se osmssonára jesas ocparam nconesavemene gar na grande baaha a parr de cerca de 1550,o prmero não foram, porém, os únicos a parcpar nea. Enre os francscanos, hove váios ramos qe se desacaram peo se eo: sobredo os observanes, os capchnhos e os recoeos. Os dom ncanos, cjos esf orços e corage m nham es ado na orgem de mas das bases esabeecdas na Amérca ana, connaram a sa obra e dedcaramse a novos seores. Enre as Ordens novas, a dos carmeas descaços reveose como a mas empreendedora nese domno: não sem dcdades nernas, aás, pos o ramo espanho, cheado peo famoso padr e Ncoa Dra o gen ovês adversár o de São João da Cr , se manfesava hos ao dea mssonáro, ao conráro do ramo aano, qe, e às ções do arde ne pad r Jerôn mo Gracán, se faa proag onsa dess e dea; por m, foram os aanos qe mpseram as sas opnões, e os carmeas parram por sa ve à conqsa das erras pagãs, de crcxo na mão. Enre 1550 e 1622, hove nmerosas mssões qe se espaharam peo mndo e obveram resados de êxo variáve; é mpossvel recordáas odas; basará escoher rês exempos. Em prmero gar, no cenro do Oceano Pacco, o vaso arqpéago descobero por agahães em 1521, qe Car os V man dara ocp ar mto vagamen e em 152, o qe he permra der qe nas sas terras, o So nnca se pnha", e qe recebe o nome de has Fpnas, em honra do nfante Fpe. Qando ese úmo se orno Fpe I, neressose por esse erróro ongnqo e envohe mssonáros, para evar aos naras desses pases o conhecmeno da nossa sana fé caóca e amenar (24
ap pa ra Orns antigas anta Teresa deJesus e J C
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A IGJA A RENASCENÇA E A REORM
o armôno da coroa real de Casela". Qando o mlar basco gel óe de egap se nstalo nas lhas, em 1565, recebe nstrções formas ara roeger e ajdar os agosnanos qe davam nco ao desbravamento aosólco. Poco deos, em 1577, chegavam os francscanos e meam ombros ao trabalho com o maor ensasmo. Na lha de ón, nasca a cdade de anla, qe se orno medaamente a captal caólca do Pacco. Os avos, em geral cordaos e dóces, acearam faclmene o basmo ma eséce de recenseameno feo em 1591 assegra qe os caecmenos eram 667000 Nesse nerm, chegavam os domncanos e também eles manfesara m elo ardene. oram eles qe fndaram a Unversdade de São Tomás de Aqno. Qando anla fo elevada a docese em 1579, consegra qe fosse nomeado bso o domncano omingos e alar m home realmene noável. Extremamene corajosos, os frades de branco e negro não hestaram em avenrarse elas lhas mas meneráves, mas hosts,
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eemfoNova assmSegóva qe os(aal adres Afonso, Garca OnferoNo morreram are nore da lha dee ón). lmar domártres séclo , as lnas constam m balare do caolcsmo no cenro do meso Oceano, e de m caolcsmo mo avo. anla ornose arcebsado em 1595 e asso a er bsados sfragâneos a mlhares de léga dos ses oros, or sa ve, aram levas de mssonáros, como os qe nham do ara o Jaão; acabavase de lantar a Cr nas lhas Célebe e lcas. 158 Também fo lanada em Java, elos francscanos, a partr de Qand o eses soberam sem dvda aós as vsta s de recon hecment o dos jestas qe hava nas lhas d e Son da agns renos anda pag ão, ensaram mto j dcosamene qe sera mas f ácl o ber conversões nessa s erras do qe naqela s onde o slão n ha mosto a sa marca. Com efeto, consegram nsalarse nm desses eqenos renos ao norte da lha, entre ma olação exremamene selvagem, onde anda se racava a antroofaga; al fndaram ma greja, da qal se ode der qe esava mto adanada ara o se emo. as esa adacosa emresa dro oco qne a vne anos deos, or vola de 1600, a conqsta da eqena regão católca elos mçlm anos fe desaarecer essa m núsc la crstandade. as a avenra mas exraordnára fo certamente a qe m grpo de adres carmeltas envados ela Sana Sé ara jno do Xá dos Xás 1600 Ese soberano corre na Pérsa, jsamene no dobrar dos anos de era então o lsre xá Abbas (15591612), qe a hsóra ranana consdera, com oda a raão, m dos ses rnces mas glorosos. Era m home nelgene, enérgco, e qe, além dsso, não se ncomodava com escrlos hmanáros n a sa açã o qando d ava as sas sen enças, alás eqü a vas,
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rodeavase de doe carrascos, de ma malha de molossos e de m gre, animas encarregados de eecar os dames da sa ala jsça as esse poenado odiava os rcos, ses vnhos, qe eram nmgos heredáros da sa raça; a érsa, como sabemos, era a, so é, herege e voada ao casigo de Alá, no enender dos mçlmanos orodoos; mas consderado como o Mai, o úlmo imame, pelos ses mongessoldados fanácos, o á era enão mo mais fore do qe o slão e acabava de vencêlo das provncas crsãs, a Geórga e a rmêna, nham cado nas sas mãos Polco hábl, da de si para s qe, conra m inmgo como o rco, era precso pracar a polca do cerco. Para sso, enro em conversações com o Ocdene por meo dos relgosos porgeses de Orm e de Goa e acolhe dos eraordnáros avenreros ngleses, os rmãos Sherley, aêncos anepassados do coronel awrence da Arába, encarregandoos de modernar e eropear o se mpéro. Em 600, resolve envar ao papa ma embaada cheada por m dos Sherley e por m ao personagem da core,conjno para lhepara lev abaer ar maesse carleão a pessoal em qe so,propn ha sangnára, ao po nce msa plano monsro essa fera o rco, e qebrarlhe para sempre os denes". O papa era enão Clemene V, qe se enconrava nas mehores ds posições qando recebe o conve do á o jesa porgês Francsco Cosa acabava de eplcarlhe qe, por ódo ao rco, o soberano persa era eremamene favorável aos crsãos, e a déa de aacar de anco o slão nma crada ensasmoo ano como a de mplanar o crsa nsmo no rã. Responde, pos, à cara mperal com ma bea mssva, em qe o são era desgnado pelos mesmos qalcavos erados do besáro, e mando o padre Cosa e oro leváa a spahan Essa era a pare dpomáca do programa; falava consderar a ora, a da evaneação. Ora, nessa poca, ravavase ma la srda enre as cores d a Espanha e de Porgal e a Sana S, a propóso das mssões; o papa pensava cada ve mas qe, para dar pleno mpso à evangelação, nha de sbraa à aordade polca do Padroado lsoespanhol e assmla dreamene da qe desembocara, m poco mas arde, na cração da Conreação e Propagan Fie Saben do qe o arce bspo d e Goa, p or ordem do vcere, envara ao á ma peqena deegação de frades agosnans, procro ora Ordem qe se dspsesse a r à Prsa em nome da Sana S Ora, nessa mesma ocasão, veo faarhe m grpo de carmelas descços, perencenes à prov ncia de Ná poles m jovem espanhol e r ês alanos , qe nm eenso e sóldo relaóro lhe propseram r para a Terra Sana, a m de reconsir m Carmelo nesse pas onde a Ordem nha as sas orgens imemoras. Conrarando o reaóro, Clemene V escre ve do se próp ro pnho na prme ra págna In Persiem, e, recebendo
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A IGJA A RENASCENÇA E A REORMA
os canddaos mssonáros, expcohes como he pareca mporane qe, em ve de rem dexarse maar na Paesna, parssem para a Pérsa; em recordação dos prmeros Apósoos qe, segndo a radção, eram esado na erra persa, de aos dos chefes da deegação os nomes de Pao Smão e João Tade, e conohes ma nova cara para o xá Começo enão para os carmeas ma av enra de múpos epsódos, qe dara maéra para o mas apaxonane dos romances Drsea qe do se conjgo para ornar aos bons padres mais penosa a sa arefa e mas df c o camnho A cosa começo na Boêm a, onde os p roesan es os sacdram vo enamene para ver se, sob os ses capes, não escondiam chfres dabócos Depos, conno na fronera da Rússa os reigiosos chegaram precsamene nos empos de crse qe se segram ao mseroso reaparecmeno do peqeno Dmr e da sbda ao poder de Bórs Godnov Proegdos peos pooneses, e por sso mesmo sspeos de serem agenes secr eos d o fs o Dmr" o engmáco persona gem qe pr eenda ser o verdadero aémanodsso, se era na caóco , osrssocar meas veram de carcar mase qe, de m boqeados fronera poonesa Qando, por m, enraram no mpéro dos cares, oras pe rpécas, oras provações os agardavam A Rússa esava enão em pena anarqa; srgra m segndo faso Dmr", e já ningém saba qem mandava mobados em Tsarsn, onde o escorbo mao dois dees drane m nverno aro, nerrogavamse se angram essa erra promeda da Pérsa qe os breves mperosos do papa connavam a desgnarhes Fnamene, ma mdança na poca de osco dehes vre rânso, e ees pderam reomar a marcha, anmados peo esa Francsco Cosa qe, regressand o nessa ara da sa mssão dpo máca precsamene peo Voga, hes assevero qe ram conhecer em spahan êxos qe os recompensaram dos ses rabahos Por Asrakhan chegaram ao Cáspo: hava rês anos qe os padres Pao Smão, João Tade e Vicene de São Francsco nham dexado a Cdade Eerna O m da vagem fo paradsaco, em comparação com o qe nha sdo o prncpo Acompanhados peo mas novo dos Sherey, nroddos peo avenrero ngês na core do xá Abbas, onde foram aé bem recebdos ao conrário do qe os emssáros ag osna nos do arcebspo de Goa h es nham feo recear , consegram medaamene ma adênca com o mperador e pderam enregar he pessoa mene a cara ponc a A reaç ão fo exceene O xá esava novamene de ma com o são, co embaxador acabava de expsar, depos de he er mandado corar a barba e de er feo com ea m embrho qe envo de presene ao se nmgo Enre 0
(25) cp
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p. ou tra crtan: a "Terceira Roma '�
IV E ROAGANA FIE
os brndes rados de Roma, hava ma magem de São ge psano o dragão; odo sasfeo, o á decaro ver nea ma profeca a sore qe esperava o rco. Em roca, os carmeas receberam presenes snosos, qe dsrbram peos pobres e pelos servças E fohes posa à dsposção ma casa conforáve, onde pderam fndar ma comnae, celebrar mssa e nagrar m sanáro. Corra o mês e feverero de 1608: ela rmera ve, celebravase pbcamene o ro sagrado os caócos na caal ranana. Os padres carmeas esavam bem pagos e o o qe nham sofrdo. Depos não sem a gmas dcda des, pos o á bbas se eneo algmas vees com a ndoênca do Ocdene em r qebrar os enes" ao eão r co ren ram à voa dees ma comnd ade e és e chegaram aé a converer a bela Sampsôna, sobrnha do á, e o angcano Rober Sherley. Enqano m dees, o pare Pao Smão, voava a Roma para nformar a Sana Sé dos reslados obdos, os demas fnaores, com arelações ajda de algns com reforços, connaram a saqer obr,nos cvano ambém amsosas os crsãos armênos, a Roma, qer searados dela. Poco deos, abram ma nova resênca carmea fora de spahan em Orm. No momeno em qe o á bbas morre, em 1612 Anôno de Govea, bspo de Crene, chego à Pérsa com a cmbênca de organar essas novas grejas caólcas Tas foram os começos da nsalação no as do jasmm e das rosas, de ma mssão qe ana hoje sbsse.
O despear missionário da França E a França, a ha mas veha da greja"? Devemos confessáo: ese campo das mssões, como em anos oros, não eve ea a ncava No hove nenhm nome francês enre os de oos os granes avenreros de Crso. Prmero, as gerras da áa absorveram as energas o reno; depos, ecod a grave crse das gerras e regão, em qe os caócos ensavam anes em defender as sas posções conra os rmãos searaos do qe em r em massa conqsar amas e erras ara Crso. m so, se a França vesse qerdo enar os ses hos a eangear o mno, era esbarrado com as cásas a famosa parha de eanre I com o onpoene Padroado porgês e espanho, em breve ncao sob m mesmo cero. Nas Índa s da peremp oramene Fpe , an o o poder poco como o relgoso me perencem". E ee não preena re nncar nem a m nem a oro, nem mesmo parhar com oros pases os ses dreos e prvégos de evangeaormor das erras pagãs ar 33 1
A GJA A ENASCENÇA E A EOMA
e Lsboa desconavam parcularmene dos franceses, seus frqüenes nimgos polcos, e sempre suspeios quano à dourina. Conservase a lisa exaa dos jesuas envados de Lisboa para a Cna aé 6: de cem padres, apenas rês eram ranceses. O monopólo dos espanós e dos porugueses ria subssir? Ocialmene, durará anda muio empo; será precso esperar pela ndependência das colônas espanolas, no século XX, para que o Papa se decda a envi ar para lá um vgário aposólico, ou mesmo um delegado da Propagana Fie e mas arde um núnco. as a Sana Sé começou a aacar o famoso monopólio com os faos por exemplo, quando, em 173 nomeou visador Í geral para as ndas o padre Valignano, jesua aliano, u quando encoÍndia vários padres alianos, rajou que se envassem ao Japão, à Cna e à como Rcc, Ruggeri e Nobl, ou anda quando omou direamene a ncava de mssões como a dos carmelias na Pérsa A oposição que o Papado fe, depois da more de São Francsco de Borja, à eleição de um
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preposo de naconaldade espanola, enrenaouras raão desfaer ojesua excessvo predomno da Pennsulaeve bérca ação esa missionária. Em breve, o desperar da França ria assesar um dos golpes mais graves no monopólio. Quando Francsco eve nas mãos a bula de Aexandre que divdia o planea, rugiu de furor. O sol brilha para mim como para os ouros exclamou , e gosara de ver a cláusula do esameno de A dão e me exclu da parila do mundo!" as a lua que eve de susenar conra os H absbu rgos deixoule poucos mei os Devemos dier enão que a Fraça eseve oalmene ausene da grade obra de propagação do cristianism? Presene, ela esev e, mas de uma mane ira mu io partic ular , que já a própria época dvdiu as opiniões. Referimonos à aliança concluda etre a monarquia crisianssma e os urcos, que mesmo no pano religioso eve resulados nada despreveis. O presgo da França no Levane era grande desde empos muio recuados São Lus dexara al uma recordação mperecvel; Filipe o Auda e Carlos V inam mando c onacos co m os senho res do Próximo O riee; Jacques Coeur, por raões evdenemene comercas, envara ao sulão do Egio o seu próprio sobrinho, que se aproveiara dsso para obter privilégios em favor dos peregrinos da Terra Sana; e inham sido devidamene assinados documenos diplomáicos que já faiam da França a proeora dos crsãos dos Lugares Sanos. Com Francisco , essa orienação geral ornouse meo de grande polca. Enenderse com os urcos não era apanhar pelas cosas o inimgo mas pergoso, o ausraco? O aaque do sulã Solimão conra Viena alve ena salvo a França, apesar dos proess daqueles que, em oda a Crsandade, vam nessa aliança uma raição, u
IV E PROPAGANA FIE
escândo. reações enre o Lovre e a Sblme Pora foram, devemos dêlo, de ma coresa e ma delcadea noáves; conhecese a cara drgda peo slão a rancsco , qando ese se enconrava prsonero em adrd e abandonado por odos é admrável pelo calor da amade E, como bom crsão, o re valese dessas relações de conança para ober dos lados rcos garanas para odos os crsãos dos ses domnos A parr de 534, daa da assna ra da prmera capa ção" so é, apesar do sendo poco agradáve do ermo, do prmero raado francorco, negocado e assnado pelo embaxador Jean de a ores , podemos der qe o re da rança exerce m verdadero padroado sobre os Lgares Sanos Graças a esses acordos, os crsãos pderam resarar as sas grejas e possr sanáros nos qas lhes era permdo, com oda a segrança, reaar as cerônas da sa regão" O argo V do raado proeg a os própro s crsãos esab elec dos no mpéro rc o por exempo, os gregos , garanndohes a lberdade relgosa e assegrando formamene qe nnca seram rgadháb, os à força convaererse ao podera sams mo Uma cásla do argo X,obmo prevaa qe Sana Sé ser cosg naára do raado os dplomaas franceses mosraramse ss, advnhando qe, m da, perane o monopólo lsoespanhol, o Papado era gosto em ver no governo de Pars m amg o so revela bem qe a rança não s e desneressa va d e anera nenhma dos probemas relgosos nem da expansão da fé; convertda em proeora das crsandades orenas e dos Lgares Sanos, ra exercer em todo o Próxmo Orene, drane sécos, ma nênca profnda conra a qa oras poêncas enaram em vão lar O Levane sera, da em dante, a erra abençoada dos mssonáros franceses, ano mas qe a baaha de Lepano, crsalando os ódos mçmanos conra a Espanha, Gênova e Venea, passara a rese ar aos franceses so bredo aos mars ehese s , drane longos aos, o comérco com a Trqa, a Palesna e o Ego Exremamene dscve do pono de vsa caóco, a alança da rança com os rcos eve, apesar de do, reslados benécos qanto aos neresses da fé as não deva ser só na dreção do Próxmo Orene qe a França ra omar lgar enre os pases mssonáros É verdade qe, no níco, poco parcpo do movmeno qe evo à descobera de erras desconhecdas; só se consera m nome francês nas prmeras eqpes de descobrdores o de João de Béhencor, esse normando qe, como vmos, se nsalo nas Canáras as, fndando o Havre como ma pora oceânca" abera para o mar ao, não era rancsco qerdo assnaar, peos faos, qe o s e reno deva parcp ar da parlha do m ndo? E não ordeno a lpe de Chabo, se almranemor, qe armasse expedções para pro
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crar ma passagem da Erop para a Chna e conqsar m país noo e bom?" Qando, em 52 os marnheros de Veraano chegaram às cosas da érca do Nore e reconheceram as paragens do abrador, abrse mas m capílo na hsóra da colonação branca, ao qal de anos mas arde, em 53 Jacqes Carer acrescenara ma págna de cero brlho, parndo de Sanalo à procra de m camnho para as Índas (anda q e qarena anos depos de Crsóão Colom bo ) e desembarcando na Terra Noa Também nos naos franceses embarcaram mssonáros, e o prmero geso do marnhero de Sanalo, ao psar erra rme como alás de odos os ses predecessores lsos e hspâncos , fo craar no soo cres e mandar celebrar mssas No s mead os do séclo I, os espanhós e os po rges es já não era m os úncos poos crsãos a neressarse pelas mssões Também na França se am formando peqenos grpos de poneros qe se apaxonaam pelas grandes aenras lamse as caras de São Francsco Xaer, a História
natura eemmora as Ínias do padre Cosa e a a ÍHistória do padre nia qeasÍnias affe radções francesas as Cartas a Companha de Jess edaa desde 578 nham assnanes em Pars A oa dos res, haa ensasas da déa mssonára, como o padre Coon, confessor de Henrqe I Um ao dplomáco de prmera mporânca acabaa, aás, Tratao de abrr aos mssonáros franceses os campos do mndo o ervins de 598 connha com efeo ma clásla secrea qe c onrad formalmene a ba de exandre I, dexando as mãos lres à Franç para esabelecer bases colonas ao nore do rópco de Câncer e a lese do merdano da ha do Ferro, doraane chamada lnha da made" E, a como as coroas da Espanha e de Porga, a co roa da França preen d ser e à sa ocação crsã e assocar ao se esforço de expansão o d eangelação Em 615 o pblcsa onChréen, no se Tratao e economia poítica depos de er falado das anagens maeras da ação coonador, acrescenaa qe a França à qal perence como própra a glóra das leras e das armas, das ares e da clação, e mas do erdadero crsansm, embora os oros o preendam ambé m, eve consaarse ao rabalho sble de r dar a conhecer o nome de Des a anos poos bárbaros prados de oda a clação qe nos chamam e nos esendem os braços, para qe, por sanos ensnamenos e bons exempos, os meamos peo camnho d
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saação" Belo programa, qe eqpes de franceses nham já começado a realar nas erras longínqas da érca, no meo de grandes dcdades O prmero eangeador francês na mérca do Nore não fo sacerdoe, mas m lego o própro acques Cartier Ese marnhero al menaa desígnos aposólcos ao mesmo empo qe comercas, e, qand
IV E PROPAGANA FIE
desembarco na nova erra, o se prmero cdado fo renr os selvagens à vola da cr de rna pés qe nha ergdo e pregarlhes a fé crsã Como? Prmero, por snas, é evdene, desgnandolhes scessvamene a cr e o cé, o qe os dexo mo admrados", segndo armo N ano segne, depos de consegr nclcar em dos ndgenas ns rdmenos de francês, empreende com esses nérprees ma campanha de aposoado na regão onde hoje se evana Qébec Td ss he parece ão anmador qe, por ocasão da sa ercera vagem, esove eva ses sacerdoes o relgosos, com a plena aprovação de Francsco , qe afagava o sonh de m novo mpéro francês Na realdade, em breve esse sonho fo segdo de m penso desperar Os condenados por delos comns, envados à Aérca para a faerem m prmero povoameno, comporaramse como mseráves espécmes da cvlação crsã As rqeas maeras qe jgavam enconra revelaramse nexsenes; omaram por pedras precosas qaros o mcxsos brhanes, eanos o provérbo falso como mdedamane Canadá!" corre Pars De depos do desembaqe J acqesdoCare, já não hava m só francês, m só caóco nas cosas do novo mndo as o grande sn não nha desaparecdo de odos os espíros, amenado cm pormenres admráves descros nos reas de vagens eo séc deps, ras aven ras cheas de fé am enar conveêo nma readade, an maea como espralmene O prmero, anda desa ve, fo m ego E qe eg! Um advgad no Parlameno de Pars, esdso de ods os prbemas de eooga, qe hava raddo Barno e São Caos Borome, esabeecd m pan para a não das grejas e medado mos oros assns regoss a Chamavase Marc escarbot e, sesobre a expressão ensnar o padenss vgáro" não exssse, sera precso nvenáa para ee Ensasmado cm a casa das mssões, a cj servço ps ma pena nfagável, drga ao cero e aos bspos, em prosa e em verso, peddos solenes para qe se neressassem por ela Ele mesmo só esperava ma ocasão para pregar com o exemplo Ora, em prncpos do séco XV, depos do Traado de Vervns, m dago da Pcarda, J ean de Po rncr, qe ob vera o p rvég o eal do comérco de peles jnamene com o lgarenene da Améca, mono m modeso escróro n a penínsa da Acáda, onde fndo P Roya Qs evar sacerdoes com ele; nenhm se arsco à avenra Vo e!", exclamo Lescabo Não são sacerdoes odos os crsãos?" Não ea ee qe, nos empos angos, os egos nam o dreo de levar consg o pão sagrado da Ecarsa e dsrblo? As aordades relgosas rec saramse a acear essa opnão, mas a Companha de Jess mandhe der qe esava prona a embarcar algns dos ses padres O nosso ad
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A IGREA A RENASCENÇA E A REFORMA
vogado, orém, não gosava dos jesas e resonde qe o navio esava qase carregado". E ari, faendose assim caeão da exedição Com efeio , ma cego a PorRoyal, sse a regar odos os dom ingos, s vees com exraordinário vigor" no dier de esemnas , ensin ando os membros da conia a não viver como animais e a dar bom exempo aos sevagens". Ao mesmo emo, ia jnando maeria ara a sa grande História ova França qe aareceria em 1609 , onde exnha ano comeo de coloniação meódica e de aosoado nas regiões descoberas. as a verdade obriga a dier qe os esforços do ioresco aósoo ara converer os ndgenas não deram resado nenm. Como o aicado não dava os fros qe ee esperava, foi reciso vo à déia de aear ara o cero. Por segnda ve se enso nos jesas, mas o r segnda v e Lesc arbo os j go excessiv amene esados ara sere embarcados Acabose or enconrar m bom sacerdoe da diocese de Langres, Josse Féché, qe se diss a air. E, maravia!, ese ome
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conseg baiar qe vinejá econecia m indgenas, qaisEra manimado veho cefe, E odgno sagamo ember", Jacqesdos Carier. Lescarbo encarregose de rocamar em Paris esse rinfo, imprimindo ma memória sobre a Conversão os selvagens Nesse nerm, o rei Henrqe V inase ineressado ea qesão Desde 1607, revira o envio de jesas ara a Aádia e reservara 2000 ib ras anais missão qe f ndassem. Aós a s a mo re, a s a viúva, ari de édicis, reomo a idéia e, cabeça fria como era, oco incinada deixars e ensiasmar eas esasica s das co nversões de Lescarbo, ordeno qe se execasse o ano do se marido e se enviassem à Aérica doi adres da Comania. as a coisa não fo ão simes; Lescarbo coninava com as sas revenções conra os hos de Sano Inácio, e, pondoe de acordo com os caaisas de Diee e os genoes qe nanciava as exedções de Porincor, osse ao embarqe. A sóra ce go aos ovidos de ma dama de o nor da regene me de Gercevile. Esa senora ornarase céebre na core ela maneira, eegane e rme ao mesmo emo, com qe repeia os assaos amoroso do ert Gant o ar doro so con qs ador " Henriqe V , qe or se confessara vencido e acabara or ovare a virde Como esimav os jesas, omo a eio enfrenar odos esses arpaillots odos ese araaões" qe mediam a Comania de Jess de ir aonde o deve a camava. E como era ambém oderosa, consegi depressa o qe qei, mas ão deressa qe se comee ma imrdência os dois jesas e coidos foram ra e smesmene nscrios como acionisas da emre nanceira qe conroa va as exed ições . Os adver sários da Com pania n ca esqeceram sso, e, or ocasião das qereas jansenisas, o rório A
V E PROPAGANA FE
nald se serv do conrao de 1611 como argmeno para demnsrr qe os jesa s não procra vam nas mssõ es mas do qe cros m oneárs Seja como for, parram para a Acáda o padre Bard, m erdo, e o padre Ennemond assé, m verdadero ascea Logo qe desembarcaram, pseramse a evangelar os ndgenas da baa francesa", mas os prmeros conacos não os dexaram mo omss em relação aos reslados obdos pelo bom Josse Féché: os novos crsãos magnavam qe o basmo os nha ornado normndos"; não sbam nada sobre Crso e, anda por cma, apresenavam orghosamene aos jesas as ses o see mlheres qe cada m possa Os mssonáros resolveram, pos, não admnsrar o basmo a oro e a dreo, o qe hes vale o fror das aordades cvs, ávdas de conversões em sére s os dos padres connaram a rabalhar com anco, aprenderam os daeos ndgen as, compseram m caecsmo em l nga ndgena" e esabeleceram na ora cosa da b aa france sa" m novo cenro ms soná ro, São S avadr O Gerchevlle, adre Bard envo a Pars ma Relação chea decapas omsmo, me de madrnha da Acáda", aplco grandes nessaepe nnsla vs velmene chamada a ser ma Nova F rança caóc nfelmene, não longe dal, na Vrgna, nhamse nsaado os n gleses, qe, por anda, eram proesanes Em jho de 1613, m ven rero galês, chamado Argl, ca sobre os peqenos esabeecmenos fran ceses, desros, levo cavos os jesas, romeehes váras vees en forcálos", se bem qe, por m, os vesse dexdo volar para a Frnç, conenandose com er anqado a sa obra Da experênca acadana, só sob ro de momeno ma grande e rágca rec ordaçã o, qe o p adre Brd exalo na sa Relação de 1615 e qe o padre assé, nomeado cpeão do Colégo de la Flche, orno qerda aos anos qe a ovam en sasmados Se ma nova geração vesse m da a render os prmeros po neros, os esforços deses não seram em vão Na mesma ocasão, mas no neror das erras, ao longo das margens desse ro qe não demorara a chamarse São Lorenço, oros esforços nham sdo feos e aé, segndo parece, coroados de algm êxo O ho mem cjo nome co lgado glorosamene às orgens crsãs do Cndá propramene do fo amuel e Chamlain (15671635), ambém ego, mas qe não nha nada de comm com o fogoso e apaxonado Lescarbo! Esse homem nelgene e adacoso, mas lúcdo, começo a exporar em 1603 as margens do grande ro, qe sb aé onde ôde, sempre n es perança de descobrr por a ma passagem para a Chna Faa renar nos ses navos ma dscplna esra e cosmes ão crsãos qano possvel, não hesando em drgr pedosas exoraões aos sodados e marnheros, como verdadero homem da greja qe era; ambém para ee aposolado
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A IGEJA A ENASCENÇA E A EFOMA
e cooniação eram nseparáveis Drane o verão de 1603 reconhece as regiões de Qébec, TroisRvires, do grande salo qe se chamaria Nágara e a iha qe se chamaria onreal, enqano expicava aos indgenas do lgar o misério da Sanssima Trindade mosrandohes os rês rios (Trois Rivi res) qe s e fndiam nm s ó! A grande idéia d e Cham pain ma idéia qe viria a ser ica de con seqüências no f ro foi qe era preciso povoar a s eras des obe tas, xar neas pessoas vindas da França, qe rabahassem a ea, constisse lá os ses ares e poco a poco absorvessem os indgenas, onverendoos os monges lavradores e civiiadores dos empos bábaros teiam ceramente aprovado esse programa Não era ma idéia vanajosa para os mercadores, qe preferiam vender álcoo e fancaria aos sevagens a ver insalaremse por lá camponeses franceses, mas Champain manevese rme indo e vol ando, aravessando várias vees o Oceano, foi poco a poco desperand o neresse de pessoas imporanes peo se programa, ao mesmo emp qe Foi começava a pôlo execção enão, em 161emqe ento em reações com o ramo de francisanos reformados de esria observância qe se chamavam reoleos6 mediata mente, como éis herdeiros do Poveeo o pai da miss ão moe rna , esses homens decararamse pronos a enviar agns deles para o Canadá A Câmara do Clero, renida nesse ano para os Esados Gerais, voo verba de 1500 lbras para nanciar o envo de qato frades E Champai, a m de assenar os ses projetos em bases sóidas, formo a Copanh dos Associados", composa por comercianes de Rennes e de Saiao Na pri mavera de 1615 partram, pois, qato reeos, o s pares Jaet, Le Caon Dpessis ontato om o Canadáesa fia e Doea, é o menos q e see pode di erOpimeio poco animaor ao faerem Tadossac, iveram de assisir, impotentes, a m banqete anibaeso e qe os peesverehas esfoaram e assaam à vista dees dois pisioneis de ma ribo viinha Os bons padres concram qe ea rgene pre a caridde de Cristo nessas eras E, pondose ao rabaho imeiatamente, levanaram ma capela, dedicada à macada Conceição, ao ado das p bres chopanas qe constiam então odo o Qébec Depois, avançan até ao oca da fa cidade de ontea, onde ceebraram missa, e, p m, sempre coninando a sbir o rio, sempre descobrindo e batiand, chegaram aos Grandes Lagos Os resados estiveram onge de ser igais nas nmerosas e diversas tribos ndias revearamse medoes entre os ete nos nômades, como eram os iroqeses e os algonqins, e bastante feies enre os esáveis e paccos hrões; ao m de m ano, o pae Le Ca 8
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ra an tigas Ordens os capuchinhos.
IV E PROPAGANA E
conseg redg r m dconá ro da nga hrônc a Foram a nos de es orços herócos admráves em qe os mssonáros se avenravam por reões desconhecdas carregando a canoa às cosas de ago em ago amenandose das repelenes aas de mlho rasgando os pés nas edras agdas e expondose noes neras ao marro dos mosqos e dos marns Cada ve mas se convencam de qe era precso consegr da França mgranes mos mgranes o maor número possvel A Companha dos Assocados não se ensasmo com a déa o povoameno cava caro e não oereca perspecvas de rendmeno medao as nem Champan nem os exceenes recoeos desanmaram Vam já nascer no ro ma nova raça peo casameno enre ranceses e sevagens Esdavam aé a possbdad e mo a dan ada para o empo como se v ê de ndar m semnáro para os ndgenas onde se ormara m cero peevermeha desnado a evangear os ses rmãos de raça Peo qe dam ans dos ses chees os hrões não parecam ver com mas ohos esse povoa-
1619, dea consrção meno rancês das sas do semnáro de São Caros em Qé bec erras ma Em cas a sóda na e qar pés de mprmeno veo man esar o êxo dessa mssão caóca e rancesa O ro pareca mnoso as nesse momeno começaram as dcdades Em prmero a na França Qando a Companha dos Assocados qs desemaraçarse de Chaman o governo sprma; mas a qe he scede o por prqe ca nas mãos de proesanes anácos poco ncnados a mandar paa o Canadá reorços de sacerdoes e aém dsso conráros à déa do povoameno A peqena coôna das margens do São Lorenç ndgnose "Caernos e mando Ba evar ao reá escro qexas o de er esseso padre cadernos! Não esava preo de sore ranco qe css os hereges não hesavam em ornecer aos sevaens armas e mnções amandoos a corar as goeas aos ranceses"? E amém se recamava nas sas págnas o envo de ma garnção de cnqena hmens de nds necessáros para a consrção de ma oraea e sempe de mrans para se xarem na erra canadense Corajosos e rmes receos! Graçs a ees eram a penas ses! srgram peqenos cenrs de mss em Tadossac e Trosvres Poco empo depos no ps de Tsvres nma ea manhã de 162, podamse ver à voa de Champa e dos mssonáros mas d e den os nd genas hrões roqes s nssnges rendos para esejar jnamene com os caraspádas a comnhão dos baados em orno de m amonoado de prodos de caça qe seram servdos nm grande banqee mo amgáve Pareca enão qe vencdas as dcldades do prncpo a evangeação e a colonaçã odam prossegr sem choqes
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A IGREA A RENASCENÇA E A REFORMA
Mas a comunidade católica do Canadá vi ia a sof e como a da Acádi, um pouco mas ta de uma te ível pov ação Num tiste dia do v eão de 628, uma esuada inglesa, às odens dos imãos ke, escoceses, mas guiada o ue é mais tiste po um huguenote f anc ês, subiu o São ouenço e atacou e destuiu um após outo os postos mal efendios da Nova Fança e mesmo de Québec stavam expulsos os missionáios e dispesados os catecmenos! ste dama paeceu pô m aos diceis e heóicos pimódios do apostolado fancês em teas da méia as povação sea passageia. Quato anos depois, teminadas as hostilidaes fancoinglesas, foi possível continua a oba apostólica e olonizoa, e, com as missões jesuítas, abiuse uma página deisiva da históia o Canadá, ue ivea po peldio tantos esfoços heóicos27• A Santa Sé toma a rédea da miõe: a Congregação "de Ppaganda ide Índia como na ica, o pi No Canadá como na Améica atina, na meio capítulo da Missão modena caacteizouse pela ligação ente a olonização e o apostolado, e o esultado dessa confusão não paecia muito feliz Nos pim eios anos do século espíitos cada vez mais nu meosos entendiam ue se devia muda de método O Padoado hispanoluso, se a pincípi pestou seviços incontestáveis, demonstou com o coe do tempo muitos inconvenientes; no Japão, os católios foam peseguidos Índi, po teem sido acusados de agentes o estangeio; na China e n em contapatida, pudeam compovse os esultados obtios po um ação missionáia sepaada da tutela dos Estados Todas esss expeiênis eam concludente s: não ea te mpo de u e o pópio Papa fotaleci o pelo acésimo de autoidade que lhe asseguaa o admiável movimento do en ascimento cat ólico tomasse a s édes das miss ões, lhes impimisse a oientação supema e pusesse em evidência a integidade do seu caáte espiitual, desligando ao mesmo tempo os missionáios de toa a dependência a espeito dos Estados?
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(27) Hu é u ni pn issã cóic n Bsi, 1612, s iã s ps cpucins lu 'il Ys 'ux. sc n cs se, is qu c upiás" pincpi, i êxis nis, ms gnd puguês uc s sli sui ss cl ncês ug s s 1 58 0 s ni spn, p íic lin c di, sl pl c sn d Luís X c n usi, lu Fn n ss iscul clôi lngínqu. s s s cnids c p Fn, cm ls sis xclns upin, qu snn e Deum pqun cis pl i ns sus psns n les, cnuse u u ã si Bsil snã n ã Luís, qu s cpucins à su cs q ci cnsiu nss lc in j cs: ã Luís nã.
IV E PROPAGANA FIE
idéia andava no a havia váios anos . Po volta de 1560 um homem lançaaa com muita inteliência e coaem: Jan nvillum bela; os belas mostaseiam tão apaixonados pelas missões e tão dedicados a elas ue já São Fancisco Xavie escevia a Santo Inácio: "a mihi blgas! enviame belas". Vendeville, pofesso de dieito em Lovaia, como muitos dos melhoes homens do seu tempo, tinhase entusiasmado pela causa da convesão dos iéis, como, aliás, po todas auelas em que estavam em joo a hoa de Deus e o futuo da fé: não inteviea ele a fuação do famoso Coléio de Douai, onde se iiam foma, até ao século III, os sacedotes destinados à econuista católica da Inlatea? sse leio, tão peocupado com os inteesses da Ieja, e ue, além disso, vivia como um santo, passava o tempo a elaboa um vasto plano de apostolado mu dial, cuja dieção cabeia exclusivamente ao Papado e paa o ual pevia uma oanização extemamente minuciosa. A sua g ande idéia tomada t alvez de Ra imudo Llio o u do seu compat iota babantio, o pade apóstolo Islão paaeaa aação ciaçã o de semináios especializados ode seClenado, fomassem bons do opeáios apostólica. Ao lono de toa a sua vida, foi expono os seus plaos a todos os sucessivos papas, sem se cansa, acumulado iesotáveis au mentos escituísticos, teolóicos e históicos. Vivo em 1580 pedia paa ecebe as Odens sacas e, sete anos mais tade, as suas bilhantes vitudes valeamlhe a sede episcopal de Tounai. Com a autoiade que lhe dava a sagação, continuou mais facilmente a defende as suas idéias, iteessado nelas São Calos Boomeu, So Robeo Belamio e o futuo caeal Alen. Depois de Pio V, Geóio XIII e Sixto V ouviam com iteesse os seus fevoosos aazoados, e o mesmo aconteceu com Geóio XI ue, já n a cat a de felicitações ue ecebeu de Vedev ille pela eleição, tomou cohecimento do seu ande desínio. A pudete letidão que é de ega na conduta da Sé Apostólica não lhe pemitiu assisti ao tiunfo do seu plano: moeu em 1592 sem te tido essa aleia. Ao menos, laçou a iéia e cheou até a veica ue ela começava a abi caminho. Poue, desde 1568 impessionado com as caoosas teses do pofesso de ovaina e convencido depois po São Fancisco de Boja, eal da Com panhia de Jesus, São Pio V tinha constituído uma comissão de cadeais encaeada de cia um cento ponticio ue pepaasse e enviasse os mis sio náios. comissã o caa em elatóios e discu sos teóicos, mas G eóio XIII mantevea, encaeandoa especialmente de fomenta o apostolado no Not e e o Levante; most ava com is so ue, no seu entende e essa seia a idéia ue se impoia , não se devia sepaa a oba missionáia em teitóios paãos do tabalho de econuista das zonas potestates. A comissão inteessouse paticulamente pela eiteação dos cistãos
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A IGA A RENASCENÇA E A FORMA
oientais na hieauia omana, estudou a fundação de semináios oients e a impessão de catecismos em divesas línguas Clemente VIII manteve em execício a comissão do Note e do Levante, mas duplicoua em 1599 acescentandolhe um oganismo mais amplo, pimeio esboço da futua Congegação e Proagana ie sob a dieção do cadel Santóio, o o ganismo euniu emi nentes peso nalidade s ente as uais C ésa Baôn , Robeto Belamino, Sílvio Antoniano , paa anima e scaliza a ob apostólica no mundo inteio sse secetaiadogeal das missões tabalhou duante dois anos, ocupouse da Índia, das Filipinas, do éxico, esolveu cetas diculdades ente fanciscanos e jesuítas, emitiu votos muito jud ciosos uanto ao futuo das missões; depois, po uma azão desconhecida, caiu na letagia as tinha mostado o caminho A causa passou a te a pati desse momento um novo advogad, uma eloüência muito pesuasiva: o camelita Toms e Jesus a ve deiamente lho espiitual do pade Jeônimo Gacián, o homem ue, c ta asmissionáia idéias do pade Da, empenhaa instituto efomado na ge oba e pomovea a patida deo membos da sua Odem, he Á deios de Santa Teesa de vila, paa o Congo, a Améica e a Pésia An daluz de oigem, mas instalado na Bélgica como sua segunda páta, Tomás de Jesus estudaa dese jovem as idéias de Vendeville Apofundouas, senvolveuas e, em 1613 publicou um gosso e sólido tatado latino: Par levar a salvação a toas as naçõesA oba ea pofética: egstava admi velmente e expunha em pomeno tudo o ue iia detemina, duat dois séculos e até aos nossos dias, os métodos da Igeja em matéia missões
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Um dos capítulos Da cação de umapois, Congegaçã e Proagana ieintitulavase O camelitaaté: descalço peconizava, a cação d uma comissão cadinalícia ue se eunisse em datas xas paa estuda tos os poblemas elativos ao apostolado Dividsea em cico subcomissõs, cada uma ajudada po um secetaiado pemanente, uma paa cada pat do mundo Dependeiam dessa Congegação dvesos semináos espec lizados um po naçã o, desejava el e, ou ao menos u m paa cada egã católica , além de outo paa foma os gupos d sacedotes destinas a i combate nos váios campos O genial camelita defeda também existência de um semináio destinado a pomove o etono dos oientas a Roma, de outo paa envia missionáios à Rússia, de outo paa estud o Islão, e de outos ainda paa tabalha ente os potestantes As sus idéias difundiamse imediatamente em todos os meios ue se inteessav po esse conjunto de pob lemas Tive am, paa as def ende, dois advogas adoosos: o pade Domingos de Jesus aia, também camelita e futu geal da Odem, ue foa secetáio da comissão Santóio, e um capuchi
IV E PROPAGANA FIE
nho, o padre Jerônimo de Narni, ue era então o pregador mais ouvido da corte ponticia Dali em diante, a causa estava ganha Quando, em 1621 o cardeal udovisi se tornou papa com o nome de Gregório X sabiase ue simpatizava com essas idéias A centralização romana, ue surgira do Conclio de Treo e da Reforma católica, devia logicamente conduzir o Papa a assumir a direção das missões A 6 e janeiro e 1622 nascia a Congregação e Propagana Fie para a Propagação da Fé; no dia 1 de janeiro, tiha a sua primeira reunião ocial, sob a presidência do próprio papa, com treze cardeais, dois bispos e um secretário, aos uais foi logo a cresce ntad o e mere ciao ampla mente! o padre Do migos de Jesus aria Depois, em junho, a bula nscrutabili ivinae deu à nova instituição as suas bases canônicas, ao mesmo tempo ue regulametava o seu funcionamento A tarefa dos membros da Congregação era bem deida: Qe conheçam e dis cutam diz ia o pap a o con junto dos probl emas e de c ada uestão particular, relativos propagação fé vigiância em todo osobre mundo, ue nos em dêem conta de tudo, àue exerçam adasua todase as missões destinadas a pregar o vangelho e a doutrina católica" Utilizar todos os elementos de apostolado já postos em prática, suscitar outros ovos, nomear bispos ou vigários apostólicos, distribuir as várias Ordens re ligiosas pelo mundo para evitar fricções e empregálas o melhor possvel, determinar os princpios da obra missionária, promover a formação de um clero indgena vasto programa, ue ainda hoje dene os obetvos da Congregação para a Propagação da Fé Cinco anos mais tarde, com o auxlio de us Vives, ministro em Roma da aruiduuesa Isabel, regente da s Propagana ue realizaria o panha na Bélgica, nasceria o Colégio da outro desejo do padre Tomás de Jesus Abri ase uma nova página, não só na história das missões, mas da Igre a Assumindo ocialmente a responsabilidade da expansão apostólica pelo mundo , o Papado most ravase admirav elmente el à su a vocação apostóli ca, à ordem dada outrora pelo divino es tre ao s seus d scípulos 1 22 marcava a data de uma nova tomada de consciência de um dever eterno O rosto ue a Igre ja apresenta ao mundo na nossa época deve mui to a essa decsão , preparada com tantos esforços e sacrifcios
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A GJA DE ROSTO NOVO
Baílica de São Ped
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Dante o ano de 1612 os inm eos ocioso s e ia m ve como anda a a constção de São Pedo espalhavam em Roma ma gande notícia: a basica e stava ase ponta Sabi ase e se dea m novo i mpl so às oba s havia ns seis anos, desde e adeno se tinha encaegado delas, e e ele esolvea polonga m dos baços da cz gega pimitiva paa e o edicio fosse latino e omano até no se taçado, mas não se imaginaa e o aiteto pdesse acaba os tabahos tão depessa Imediatamente, milhaes de ciosos começaam a cza o Tibe paa i admia a obap ima, e , aliá s, algns l ogo disc ti am To dos co nco davam em acha genial a cpla de ichelangelo, tão pa e bem pelada no alto tambo as seá e a fachada coespondeia à disposição geal do eicio, com as sas olnas coíntias demasiado ltas, com o se ático ca linha hoizonta cotava o ímpeto ascendente do connto, e essa leia de teze estátas gigantescas e se poetavam tão estanhamente conta o cé? Poco impotava! Ea podigioso e a imensa oba tivesse chegao ao se temo, e a maio igea do mndo tivesse sido constída ai, no lga onde eposava o Apóstolo Pedo, e e a cz sagada e ecimava a cpla se elevasse tão alto no cé de Roma E achavase mito natal e o papa Boghese, a em cabia o méito da conclsão a oa, o altivo Palo V, isesse imotaliza o se ome e o da sa amília nma inscição e se podia soleta debaixo do fontão Paa dize a vedade, popiamente teminada, a Basílica de São Pedo não estava ainda; não ea tal como a conhecemos hoe Seia peciso espea até 1626 paa e viesse a se abeta ao clto O inteio continava oc
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pado pelos inmeos decoadoes ue se podiam ve a tabalha po todos os cantos sobetudo na cpula onde xavam em mosaico as letas gi gantescas de uma citação evangélica Lá foa a Paça de São Pedo não passava ainda de uma vasta áea em vias de ubanização onde no entanto á se levantava o obelisco tazido do gito po Calígula: ecupeado dos escombos po Sixto V e levantado paa sevi de pedestal a uma cz elicáio não tinha ainda os dois f isos de ped a com ue B eni i o ci iia uaenta anos mais tade Se havia ainda muito po faze não ea ada compaado com o ue á estava feito No bilho novo dos ses mámoes e dos seus ouos lá esta va a bas ílica d o Apóstol o enom e iecusáv el como sinal tangível da vitóia da Igea como a sua visível amação Assim teminava pois essa gandiosa página da históia da ate e ea também uma p ágina da his tóia cistã não foa esse c anteio d e ob as duante cento e cinüenta anos o cadnho bilhante das ates e ao mesmo tempo o mais impessonante sintoma da vitalidade da Igea? Cinco ge ações pelo menos se tinham sucedido fente da dessaglóia constução a ela pemaneciam associad os os nomes mais àcélebes italana e amate Rafael Michelangelo Sob etudo M ichelange lo cuas m ãos demiú gicas haviam modelado no espaço essa cpl a ue cau sava invea à de Bune leschi em Fl oença O velho meste nã o via ealizada a sua oba ot os a tiham continuado se não igualado Vignola e Ligoio della Pota e Fontana e po ltimo Madeno ue à falta de gênio tivea tenacidade Que esfoços ue inteligência uanto dinheio haviam sido gastos nesse monmeto em ue a Igea uisea maca a sua vedade a sua foça e a solidez das suas bases! estava á de pé ponto a atavessa os sécos paa ofeece às geações futuas uma imagem de incompaável maestade Incompaáv el maestade: tal é a expess ão e se impõe ao epito qa do se pensa em S ão Pedo uando se ata vessa a Paça savemente inc liada uando se sobem os degaus uando se passa sob o pótco de dmenses coossais uando po m se enta na nave suavemete ezete ao fdo da ual cai do céu uma toalha de lz deta sobe o pópio ocal ode az o pimeo dos papas o Apóstolo mát Seá somente poqe se tata da maio igea da Cistadade: uinze mil metos adados ceto e o veta metos de compmento? Poe podeia conte as maoes catea de toda a tea como ecodam as inscições do pavimeto? Poe todos os seus pomenoes estátuas uados inscições mosaicos foam coce bidos paa além da escala humana? Os dados mateiais ão bastam paa expimi a ponda impessão ue causa e ue as palavas gandeza" rte
v cp. p. Rom, cpitl rtes e neste vome cp. o p.
No espho
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foç" e pode" não tduzem senão de mnei inomplet Há nesse einto lgo ue se fz pesente, lgo ue todos os sessivos tists expeimentm e expi mim : gn dez, foç, o pod e mest de, p dizê lo num plv d Ige Ctóli, Apostóli e Romn, fund sobe um pomess divin, do de m Plv ue não pssá Sustentouse muits vezes ue Bsli de São Pedo e fi Hove uem itisse o polongmento do bço, ue tei feito d nve um espéie de longo tnel sem ennto; ou uem hsse s oluns exessivmente miçs, e deselegntes os monumentos e se linhm n s bse; ou té uem onsidesse feis ou sem gç mioi s obs de te" o lods lá o longo de tês séu los s o ue o nt é imp essão de onunto ue se olhe do podigioso ediio, e e o impe oo ento evidente do mundo istão e o polm inblável, inestutel pounto I ge está onstuíd sob e oh e oh es tá lá o velho Apóstolo ue o pópio Cisto designou om esse nome
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Tl omodeé, Tento, São Pedo expime à pefeição Ige dospo disontfotes posteioes o Conílio sólid nos seus pinpios, tendo deetos e dogms, ess Ige ue bv de tv btlhs tão des e se senti ogulhos do seu tiunfo Com s sus oluns e s ss pedes om pêni de bstiões, é elmente imgem d fotlez espiit ue os tólios soubem defende e slvgud O e el pol, om s sus sólids bses e s sus msss, é fé emd em tod su mplidão pelo Conlio, pesutd nos seus menoes elementos pelos teólogos; é vontde de não tnsigi no essenil; é esolução d soiedde tóli de não mis se deix desgeg pel heesi, ms de fom, num disiplin estud, um só m, um só opo po isso ue se explim esss vstides vzis de e se dmi o visitnte solitáio, ue minh, inteminvelmente, o longo nve on se sente tão insigninte e pedido São Pedo é po essêni bsi d Igej visvel, dess soiedde humn t omo si dos deetos ti dentinos l só tom o seu veddeio sentio nos dis ds gndes eimônis, undo imens nve está hei de um mé humn té s pedes, undo milhes de lzes eetem o seu bilho n speie dos mámoes, undo um povo inteio é veddeimente m só lm, só entusismo, um só mo Tde d Quintfei Snt: seguido po um ote de léigos o dlmátis e po dignitáios utilntes, o delipeste vnç p o lt pontifio, ue eg om vinho o e enxug em seguid om i de ompidos penhos bnos; depois, um multidão eebe de oelhos, loia d Veôni, lhe é dd o silenios, bênção ue, do lto d s eluis utêntis d Pixão Dis deslumbntes, os ds gndes
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nonizações, quando o Vigáio de Cisto, falndo em nome do Epito Santo, poclama bemaventuada e digna de culto m lma humn e em que se vê desce no meio dos coteo celete imgem o novo santo. Foi paa essas o casiões que se constuiu São Pedo e pa e outas em que, navegando sobe as onds, apeci levdo sobe si
gsttoria, o homem de banco em uem esidem cetez ctólic o pópio Pontce com a cabeça um pouco inclin sob o peso d ti e a mãos abençoando sem cessa à dieita e à ee Poque se Basílica de São Pedo é o lug d Ige visvel ó podemos compeende em função duele que ame a eponsabilide dessa Igea hic et nunc, que a diige e a condz pa Deus Tdo se fz aqui paa ecoda o laço que liga o seu pode à sus oigens sg Na facada, um nico baixoelevo mas que epeet Jeus entegno as caves Pedo. No imenso vestblo também m só: Cisto e iz aí ao seu Apóstolo Apascent o meu ebnho!" Nvicll, No fontão da pota indiscetamente cental que foi etoco: colocdo?Jes A e moico de Giotto po desgaça no meioo tempestade, auda Pedo a anda sobe as águs Peo etá peente em tod pate. É ele a vel estátua de bonze co pé está gsto pelo beijos dos peeginos que nos dias de gande ceimônia ecebe m tia e veste uma cap ve mela ícone nego . . . É ele o heói de váis cens evangélicas ou apócifas, pintadas ou esculpidas em que cua os doentes com a sua somba, deot o mago, o outo Simão, levanta o coxo da Porta ormosa de Jeuslém, batiza os seus caceeios da Pisão ametin ou enm, moe cucicado, como o seu este mas humilemente com a cbeça paa baixo. Po quê essa insistênci? Poe Bílic é dedicad, sem dv ida à memói a do gan de Apóstolo s tmbém p oe glóia de Pedo, o pimado de Pedo é também glóia do homem que é seu edeio dieto, seu sucesso o Vigáio de Cito ito te que Benini a encimasse nesse alto elicáio com cotinos em tempete onde já não a vemos a cáted cadei de São Ped o" e oe de veneação, sobetudo a pati de 1518 ano em que se voltou a d elevo à sua festa. o signicado de toda ess insistênci é a gignteca inscição que se lê na Cpula u s Pro sobr est pra cri minha Igeja Resposta legvel às teses potestantes, amação em pea de um pode indiscutido. Tal é o aspecto mais impessionante da basílica do cento do mundo; po isso, ela coesponde bem a um conunto de caacteísticas que o novo osto da Igeja pssou a te2 uma Igea que acabou de vence uma tevel (2 f
ap pa Uma ov a Ieja o m ov o pel?
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pova e se apesenta mais sólida do que nunca É evidente que, dos dois elementos imediatos e insepaáv eis do cistianismo a Glóia d Deus e a Cuz de Jesus , São Pedo, como toda a Igea do Concílio d Tnto, põe mais em evidência o pimeio do que o segundo. é lícito pefei às suas suntuosas supecies outas casas de oação que outas mãos és elevaam em tantos lugaes e que impessionam mais a sensibilidade Na nave de Cates, na igeja infeio de Assis, uma voz mais inteio fala mais facilment à alma, e a eligião que nelas se expim não é a dos teólogos e dos oganizadoes, mas a dos místicos e dos santos Queeá isto dize que ess a outa ealidade do cistiani smo a mais essencial, em ltima análise está ausen te da basíli ca do Apóstolo? Qu o peso das suas colunas e o amontoamnto das suas iquezas não dixam apeendêla? Basta ecua e contempla São Pedo e um ponto um pouco mais distante, dos teaços do Pincio, po exemplo, ou do alto do ont áio, paa que essa outa ealidade se tone sensível e s imponha ao
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espíito cai aetade, exploe sobe telhaos a o cidade oSobetudo esplendoaolíquido um quando sol á baixo, feito d osouo e fogo, enome edicio evestese de um estanho encanto todo nteio; diseia que volta a descobi o seu pópio mistéio, e que o q nl há masiado peemptóio se esvai paa se apenas entusiasmo místico e canção de amo Tudo o mais se esquece: só existe a cpula e cuas aéeas, cua elevação paa o céu é tão claamente spiitual Sentmola pofundamente enaizada na tea, nessa cidade cuas planícis uivas e aloiaas a cingem de todos os lados, nesses longos séculos de fé de que ela é o fecho; mas, ao mesmo tempo, iesistivelmente, ela obga o olha a subi, a ultapassála: laço sensível ent o homem e as potências do espíito, às quais esse homem conou a sua salvação Neste sentido, a Basílica de São Pdo expim mais pofunamnt do que paece à pmeia vista a oba da Iga na época o Concílio Tento, que não foi só de eoganização, de efoma das instituições e das discplinas fomais, mas igualmente e m pimio luga, e mas essncialmente ainda, d evivicação inteio, e egenação pla santa O que ela ecoda ao cistão el é que a Igea, a sua Iga, não é apas uma sociedade humaa que um sfoço paciente sobe establce m bass mes, mas oba de amo, ciação pemanente a alma iluminaa plo spíito Santo e da inteligência fcunada plo Vebo A gnial hamona da cpula de ichelangelo é a a sabedoia católica, que so limia os excessos da Renascença e do humanismo, e ao mesmo tmpo intega nela o que ea fecundo e camente pomisso, ontem com Santo Inácio, amanhã com São Fancisco de Sals O seu implso é o os gans mís icos, de São Caetano de Tiene a Santa Teesa, de São Flipe Nei a São
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João da Cuz A sua iadiação é a dos mssnaos que, açados até ao conns do mundo, evaam e evam a toda a pate a vedade que é z Todo o visíve asenta sobe o invisíve", diá o poeta eats: não ão pecisos gandes esfoços paa compeende o sentido desta amação, uado se medita diante de São Pedo iás, ese ivisíve está á pesente, ao acance da vista, deixadoe toca Sobetudo agoa que as ecavações feitas em tempos de Pauo I pemitiam veica que a basíica se egue sobe o oca de um cemitéio muito antigo dos pimeios tempos, onde foam encontados tmuo de máties e, com toda a pobabiidade, o sepuco do Apóstoo, o sia ex pesso pea basíica é desumbante: essa igeja da tea, cuja nave as mutidões enchem nos dias das gandes festas, não é senão a imagem neste mundo e a pomessa da sociedade sobenatua das amas unidas atavés do tempo peo mesmo amo A basíica ecoda esta vedade de fé, ue é tavez a mais bea do cistianismo: ajoehados nessa baautada que cicunda a abetua po onde se vê a Consão de São Pedo"3, cofome diziam os peeginos de outoa, como é fáci expeimenta a eaidade consoadoa de semos, mais do ue simpes membos de uma oaização humana, imãos de máties e de bema ventuados, patícipes da me em de Cisto pea comunhão dos santos! Quando Cemente VIII madou con tui em 159 o ata monumeta que ainda hoje se vê o ata ao qua só sob e o Papa , exatamete sobe o oca ode epousa o Apóstoo, ão mandou destui o atio ata medieva, constuído po Caixto em pincípios do sécuo XII, a odenou que fosse evestido com aveaia nova Oa, um poceove datado de 23, em que se naa a constução dese ata, aa e foi po sua vez constuído evestindo um teceio, mais antio ainda, ue tiha na face votada paa a ábside o seo de São Siveste" 5 • Síbo o pofudo! A Igeja saída do Concíio de Teo amava com isso que, ao apeeta ao mundo um novo osto, adaptado às condições do tempo e dos detino, ea sempe essenciamente a mema, a Igeja que foa a dos Apóstoo e dos Máties, depoi, a dos tempos bábaos, depois a das Catedais e das Cuzadas: a Igeja empe nova, sempe e, etena , ao mesmo tempo, (3 ss" p r s r ugr d r cf ssu f" frd ríri (4 fs d qui d Bri i qu j s r ri r p r pp d cr pr só fi rguid pis d 25 pr rd d pp r , qu du uiir pr ss r qu cri ig (5 s scs srr c s rs s cix us sr s urs p ri i , qu r scu fi icuíd dr d u cu d árr pr csiã d csruã d síic csi r ss u csruius u r pr ps d rói g s pr su fi rcr p qu fi csgrd pr ix 1 23 s úi qu s d s d
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poclamava ue, nos aliceces do suntuoso edicio em ue manifestava a sua glóia, havia a invisível mas inesuecível pesença de todos esses cistãos cuos esfoços, oaçes e sacifícios obscuos, onze vezes seculaes, lhe tinham pemitido vive e expandise.
Os papas da restauração atólia
No mometo em ue conclusão da Basílica de São Pedo maca de maneia tão podigiosa o m de um gande peíodo da históia da Igea o da Renascença e da Refoma , começa um novo sculo, o XVII, em ue o catolicismo vai conhece, com caacteísticas muito difeentes das do passado, um nova e admiável expansão. Como ue e apeeta eta Igea, ha do Concílio de Teo, e n ua se pepaa a o tepo clássicos? Cinüenta anos e passaam desde ue moeu, em 1572 o engico São Pio V, o gane papa ue chamou a i a oba tidentia e eolveu faze dela a cane e o sangue do catolicimo6• Ao olho da históia, este meio sculo não se congua como u m desses tempos f otes" , desas poca signicativas em ue se impe aos espíitos um gade idia ue, odenado os acontecimentos à sua volta, paece confeilhes uma unidade, uma simplicidade, aliás susceptíveis de pestase a muita iluse Emboa continuem a desenolase os atozes episódios ue são a coneüêcia o gande depedaçaento do mundo cistão, noutos campo, que le ão pópios , a Ige inteligência possegue com tenacidade a taef a emp eendi po aqueles cua coagem, e antidade lhe pemitiam ecap foa da desagegação e da mote. Tem diate de si uma dupl misão, ue os mais velhos lhe designaam: tem de emata o tabalho de defea e de amação do catolicismo, efoça a cidadela citã, contaataca o adveáio onde ue ue seja possível, estabelece stituiçes tão ólias e nada a possa abala; ma, paalelamete, tem de polonga e desenvolve esse admiável ímpeto espiitual ue ainda ecentemente despetou as ala, ue impulsionou a Igea ocial e uase a coagiu a eaiza a efoma á tanto tempo eclamada; tem de mate ativo o femento na maa e a todo o seu sabo ao sal da tea. Foi egundo estas dua linhas de foça ue a Igea tabalhou duante cinüenta anos: peíoo de loga paciêcia, de esfoços ininteuptos, ue se pode caacteiza numa palava: peíoo de resturção Foi um peíodo apaetemente cinzento, em compação 350
6) cp p. São Po V põe em prátc o Conco
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com os dois ue o precederam, mas de uma importância capital Opae lentamente uma síntese ue alimentará o futuro São, pois, as decisões do Concílio de Treo ue dominam este mio século, é o seu espírito ue o marca, com tudo o ue tem de admirávl, mas tamb ém com os perigos sut is ue traz cons igo 7• Ants de mais naa, notase a mudança de clima na Igreja consierando os seus chefs, o Vi gários de Cristo São nove os papas ue se sucedem na cátedra do Apótolo desd 1572 até ao breve ponticado de Gregório (16211623) ão são santos, como o gorioso Pio V ue os precdeu; aguns mesmo tivam certa diculdade em escapar às tentações da política e em arse itgal mente à tarefa da restauração; mas todos têm um sentio pofundo e xigente dos seus deveres; e não há nenhu m ao mno entre auls a uem a Prov idên cia con cedeu tempo para serem caz s u ã o apliue a continuar a obra indispensável, segundo as duas linhas foça a ue nos referimos Quando, após a morte o papa domiicano, foi ito o caral o compagni, perguntouse se esse décimo trceio Ggóio mbraia mai do ue pelo nome o grande rformado ue fora o sétimo Um pacíco septuagenár io, um ju rista sério, um bom saceot de um não havia aa a izer, ao menos desde ue recebera as Orens sagraas Sabia fora amigo d Pio IV; mas seria digno de Pio V? Sim, certamte, e paa surpresa de muitos Gregório II (15721585) revelou um animao, um líder, um verdadeiro restaurador O seu nome cou ligao à rrm do Calendrio Por ue a mandou realizar? Para lva a cabo a o mial e a do breviário, e para establcer a cocordâcia nt o ao litúico e o ao civil: era ago estritamente lógico8• Encarrgo também o sábio cardeal Guilherme Sirletti d rever o martirológio, pblicou a ga coletânea de direito canônico preparaa por Pio V (7) f cp. p. m nov g ou um novo e (8) idéi deteminn te foi d fze coin cidi dt d ásco c om lci de mo, sendo decisão do oncíio de icéi (325). ss concodânci já não existi o clndáio ino (de io és), em so desde o no 46 ntes d noss e, tin xdo o no em 365 di e m qto, o q dv um no bissexto todos os qto nos. no stonômico é, como smos, d 365 dis, 5 os 45 minutos isso esulto m desvio cescente qe, em ns do séco X, pefzi d dis. áis vezes os colios (e m sessão de eo em pticl) tinhm expimido o voto de e se pusesse temo ess nomli solão foi encontd po stônomo clbês Lís Lúio ti de dis o no em cso e, no to, evit epetião do eo decidindo que, em qto nos secules (po xemplo 1700, 1800, 1 900, 2000), um só sei issexto qee cujos tês pimeios li smos fossem divisíveis po 4 (sêlo-im, pois, 1600 e 2000) Clenrio egorinofoi estbeleci do em 1 58 2 po m constit ião pos tlic o di se in t o de 4 e outubo de 1 582 foi pois, o di 1 5 de otubo. s potes tntes ejeit m efom com o emd do ticisto" e não dotm senão no séclo s eos otodoxos dotmn m 1923, o menos em pte, e ússi em 1948, embo lms ejs sss no exíio tenm pemnecido éis o clendáio jino
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Mas não foi só neste plano intelectual que tabalhou bem; deveselhe tambm uma oba consideável na ciação e o desenvolvimeto dos se mináios: podese dize que tonu a cia o Colgio Romano" e o Colgio Gemânico", fundados po Santo Inácio Do segundo, fez um viveio de jovens sacedotes, bem pepaados paa iem tabaha a emanha, onde São Pedo Cansio acabava de abi caminho; e do pimeio, fez o Colgio de todas as nações", a clebe Universidde Gregorin,paa ode chamou os mestes mais eminentes e de onde saam enteas de bispos, dezena s de cadeais, m ihaes de peg adoes e mis sioná ios Aescetohes at um Colgio hngao e um Colgio maonita, e deu um vigooso impulso ao Colgio inglês A estauação católica teve, pois, um opeáio qualicado nesse papa de apaência bonacheiona, mas que soube mostase me no mometo opotuo Os bispos que escolhe evelaamse tods excelentes; ecodou enegicamente o deve de esidência a todos os titulaes de dioeses e chego
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aemtia alguns agosdas qe nunciatuas eamente não desempenhavam Etoa cheio na cadeais gande de poltica pemaetes, ue tendia toa pesente o Sobeano Pontce junto de todos os sobeaos impotantes da Euopa Que se tenha enganado muitas vezes no plano popia mente poltico, que teha consideado a chacia de São Batolomeu como uma vitóia pia, que não tenha conseguido leva a catolicidade a ombate os tucos nem lisabeth de Inglatea, que teha povocado petubações gaves em Roma e à volta dela, com as suas tentativas um pouco butais de ecupeação dos bens da Igeja, e, no m de cotas, tenha moido mui to tist e nada d isso obscuece os seus mitos E a home agem e os omanos lhe pestaam, levantandolhe uma estátua em Aacoeli, foi consideada uanimemente bem meecida Não se pensava o mesmo daquela que o seu sucesso fez pesta a si mesmo, ainda em vida: quando moeu, a sua bela estátua colocada no Capitólio foi deitada abaixo po uma multidão desenfeada Ato de ia, ato injusto, poque Sixto V (585590) foi um gande papa, um papa engico e empeendedo, mas, meu Deus, como estava onge dele o espito de mansidão! Q uando o elegea m po unan imidade , dava motivos pa a as maioes espeaças Esse fanciscano eloqüente e sábio, que Iácio de oyoa e Filipe Nei gostavam de ouvi, tinha a sua lenda: ea ho de uns pobes camponeses da Maca de Ancona, e, segundo se dizia, aos doze anos gua daa pocos; depois , foa sub ind o, degau a deg au, todas as honas da caeia eclesiástica Não havia ningum que não o admiasse pelos seus dons bilhantes Mas bem cedo o seu humo lhe ataiu menos simpatia; batalhado e de um caáte indomável, ea agastadiço, e o seu hoo pelas soluções de compomisso, muito louvável, desembocou no desdm pelas
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pudêncas mais necessáias: um homem de excessos talvez mesmo um fuoso. A sua eega contudo sevulhe e sevu à Igeja Desde a sua eleição esolveu acaba com os senhoes entegues ao bandtismo cujas siistas poezas inuietavam a Itália Centl; os Piccoomii os Osii e outos foam chamados à odem e o cadea Coonna mpou a campina omaa com tanto pulso ue no dize do povo se viam exposts na pote de Sant'Agelo mais cabeças cotadas do ue melões no mecdo! As çs da Igeja foam euilibadas com métodos gualmnte mes deto do seu gêneo. Mas não se teá ido longe dema? Quando a polícia ponticia aplicou o mesmo go às faltas moas ao adultéo à posttuição ao oubo a delitos bem menoes estalou a a em Roma e os pasuis vi gamse do papa demasiado seveo. Paa caa o lho ue chov s mães dizam: Calate senão vem aí o Sixto". uma das pids ue ci culavam ea ue o pópio São Pedo tinha fugido da cidde com medo de se enfocado po beecios te cotadonoa campo oelha itenacion de Maco! Pa cmulo essa violência não touxe ode o tevel pap obteve poucos êxtos: a excomunhão ue lançou sobe Heiue 111 foi uma medida nócua; peante Heniue IV mostouse hesitate e ci cunspecto; a Invencíve Amada" ue ele tanto aimou Filipe 11 lç conta sabeth da Ingatea desapaeceu num desaste sem pecedetes; a cuzada com ue sonha não se eaizou contudo esse pontíce sob tatos aspectos discutível eizou em cnco aos u ma ob a du adou a tão du doua ue id hoje pemee Não foi s ó a cpula d e São Ped o esse emat e ão teá o v lo d e um símboo? na ual concentou mas de seiscetos opeáios e ue exigiu ve teminada em vinte e dois meses. Foi também a edição d íi a Vugata Sitin ue mandou f aze pela v esão g eg dos S ete e ue depos de co gda pelos seus sucessoes de um ou ou to eo esultte de uma pessa excessv sea a base de todas as edições ulteioes do Livo Saga do. Fo and a a esolução ue todo s os papas posteioes mateiam de x a o nmeo de memb os do Sac o Colégio e os título s de cad um. sob etudo a sstemat zaço da a dminis taçã o po ntifícia dali em di te div idida em gn des depa tametos com o ome ue se toi clá ssico de Conegações omanas Mesmo u e fosse ape as po estas tês elizções o n ome de Sxto V meece a sob evive. . . Na lista d os pp as estauadoes hedeos do Concílio de Teo a sua temível gua causa gade im pessão Depos dele deuse um fotuto eclpse no Papado com a mote suUbano VIIeiou cessva de tês papas ue não tveam tempo de agi: apenas teze das Gegóio V dez meses Inocêncio IX dos; o segundo
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pôde intei nos assuntos da Fança, paa defende a Liga ota Heie IV, ue ee exomungou as a gande séie dos papas estauadoes otiuou om a eeião Clemene III ( 1 59 do adeal dobadini, ue esolheu o nome de -1605). a homem de uma fé e um a pie dade admi áveis , ue se o fessa todos os dias, ue euava e se motiava omo um moge, ue oviv os pobes paa a sua mesa, mas tmbém um homem de aão, eégo e oga izado digo hedeio de São Pio V Com e e, a efoma poge em todos os ampos Foam magías as pomoções de adeais e lizou: Baôio, Bemio, Ossat, Peo, Toeo om ue métoo i gooso madou p oede a ov as edições do Mssl do Brevro o ne do Ponc e oui a eisão da Bíblia atóia ue, empeedia po Sixto V, passou a se, após essa evisão e até aos ossos dias o texto oi do Livo Sagado! Tuo o ue pode toa a vida pofud a Ig mis ativa, mais sata eebeu poteção e aeto deste papa autetiamete e piitua; foi o seu potiado ue São Fiipe Nei eaizou em Rom o seu apostoado tão fedo, ue São Faiso de Saes eouzi ao so da Igea o Chabais ivadido pelo potestatismo o ue he vae omeado bispo, ue São José de Calasaz fudou a Cogegão s s olas Pias aida itevo omo ábito e atahou a ise ue e desehv ete esuítas e dominiaos, a popósito da uestão do molnsmo• sse homem de Deus não edeu aos impulsos da vioêia ue t to peudiaam a oba de Sixto V No seu potiado, a Igea deixo de mosta o osto amago e o aspeto itatável ue agus he esu vam 0 ates pe ontáio Foi ee ue estedeu a mão a Heiue I, om o m de eonduzilo ao seio da Igea: a pedido dos adeais d'Osst e Peo, envioulhe o hábi adeal Alexande de édiis omo legado e aedeu a levnta as ensuas ue eaíam sobe o ei xiste uto Santa aia aio uma ouna ue omemoa o aonteimeto Teto até eitega o atoliismo a Igatea de Jaime I, e foi ee aida e, om a sua pudênia , impedi u que a ivalidade dos lãs esp anhóis e f ae es em Roma se onvetese em atagoismo Um gade papa, típio et époa de tabah o le to, de estaua ção sóida: os tês mi hões de peegio ue foam a Roma paa o ubieu de 1600 alamaamo ogamete, e om toda a azão (9) , neste cpíto, o p. sa o rço positivo os tólogos coem no se ponticdo ds qestes qe dem qe f de iodno Bno cj condeno como veremos mis dinte foi muio jsticd; e dos enci o me e de ptci o omno de tempem ento dicil , q e in m ssssin do n m cess o de cóe povo ono co demsido seve condenão à morte dos cpdos, sobetdo d Beti enci sobe cj cupbiidde pivm dúvids
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A esse pap a tão modea do e pudente e depois dos vinte e set e dias de ponticado de Leão , o antigo cadeal de Floença" exande d Médicis, que negociaa com tanto êxito a abuação de Henique IV e que, se viv esse, teia sido se u digno conti nuado , sucedeu Pulo V ( 1 60 5 -1621) um Boghese que se evelou de um caáte inteiament difeente, de acodo com a célebe lei da altenância, de aplicação bastante constant na sucssão dos papas. Foi um homem fote, uista consumado e chfe nato ao mesmo tempo, mas também um homem duo, violnto e cat góico, de gênio muito semlhante ao de Sixto V. De uma piedad notóia e costumes iepeensívis, teia sido deseávl ve nele mais caidad, mais mansidão, mais modeação, e talvez menos amo pelo fausto menos po digalidade paa com os sobinhos sss defeitos, contudo, seviam d al guma maneia a Igea, pois foi ele que conou a Madno as obas d São Pedo e conseguiu que a acabasse em sis anos. Mas a sua svidad nem sempe deu esultados tão bnécos: se a execução do panetáio Pic cinadai, acusad o de lesama paa com a memóia emen tmuita VII I, pôd ma a sua auto idade estade , á o pocesso conta GalileudeinCl quietou gente boa e associou à sua gua um enome de obscuantismo que não contibuiu paa a glóia da Igea. Quanto à sua política estangeia, não foi mais feliz: a questão e Vene mostou que a autoidade pontiia podia se posta em xeque; na Inglatea, as condnaçõs pofidas onta o juamento de obediência ao monaca nada mais zeam do que dsn cadea novos igoes conta os éis de Roma; e nem todos os católios viam com bons olhos o modo como o papa encoaou o impado g mânico a esmaga os seus sditos da Boêmia, nem a pocissão solne com que celebou a vitóia da Montanha Banca Pe lo menos no plano da ga nde oba da estauaç ão, Paulo V f oi digno dos seus pdecessoe s e não se desviou da linha taçada po eles . Convidou todos os cléigos sem excção a cumpi o deve de esidência, patiu lamente os bispos mesmo que f ossem cade ais , in timando os a escolhe nte a sua diocese (com os espectivos endimntos a pemanência em Roma. nviou instuções seveas aos páocos de toda a cistandad paa que tabalhassem as suas homilias e se esfoçassem po duca os éis In centivou o zelo dos missionáios em toda a pate, e, paa os foma melho, fez com que se abisse, em pincípio, uma cadeia d áabe em todas as Univesidades. Foi ele, enm, que canonizou São Calos Boomeu e Santa Fancisca Romana, que beaticou Inácio de oyola, Tomás de Vilanova, Foi Lão X quando ra cardal d Florna, q adqiriu torno mais splêndida ainda a célbr vil/ do incio qu dd ntão foi camada illa édicis 2 cp. , par iaç prtestantm n limiar séXI
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ancisco Xave, ilipe Ne e Teesa de Ávila, que tanto ajudou os otoianos, ue apovou os mãos das scols Pias e as visitndis Nm paava, foi um pontíce el ao gande impulso dado pelo Cocílio d Teo, pelos seus santos e pelos seus papas m pouco mais de modeação tea feito do seu einado de dezesseis anos um gande potido A segui, veio fecha nobemente o peíodo, no exto mometo m que o novo século tomava a sua feção deitiva, um ponticdo de iz e nobeza nsignes, emboa infelizmente muito cuto, de apes dois os e meio: o de Gregrio(62-623). Nesse velho encecido, alqebdo, sempe doente e de apaênia fágl, o que fazia plpit e vib a s ama adente ea, sem vida, o espíito da Refoma católica, da gad estauação da Igeja Às suas eminentes qualidades espiituais jutvamse as da cultua e da inteligência política, que um copo de axilies otavelmente selecionaos, digidos pelo jovem sobinho, o cadl udovisi, sabia tona ecazes m vinte e nove meses, levouse a cbo um tblho supeendente m todos os campos: poque a diplomi de Gegóio ão foi menos feliz do que as suas decisões admnistativas os seus detos domáticos Conseguiu mante o equilíbio ente o Impéio e a Fç; o habldade, o bteve paa os católicos um lug o colégio e litol mâi, onde os p otestante passaam a se apena s doi s em s ete; a ete da Fç , Maia de Médicis, feliz com o chpéu cdinalíio oedido o se jovm capelão, Amand de Richelieu, e com a elevação d sede episopl d Pis, até então sufagnea de Sens, a sede metopolita, alihou iteimet com ele, e a cooa da odelis potegeu os cistãos o Oite Foi l que xouo as noma paa a eleição potifíia, vigentes deté àSéoss épo o ele, papa das Missões, que sentiu a necessidde Apostóli assumi a dieção da imensa e geneosa a vetua dos m sgios de Cist atavés do mundo, e ue paa isso fndo a Cogegção chmd Proaganda ide oi a ele também que os jesuíts, seus atigos mests, deveam uma poteção ecaz conta os atques dos iimigos e um ov mpulso que se taduziu numa nova oção dos seus colégios e ds ss missões; e foi ele quem pomoveu a expsão dos beneditios de São Mo a quádupla canonização a ue poedeu em 16 22 Tes de vil, ilipe Nei, Inácio de o yola, Fanis co Xvie polmo pe t o mundo não só a santidade da Igeja, ms a sa alegi lmios, o s pode de adiação e a ecácia sobenatual do seu cotcto místio com Deus oi ele, po m, que ajudou a piedade dos ctólios a tom cosciência de cetas devoções que lhes seiam ds mais ueidas, como a d 3
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pa Sata S ta ré iõe a Cegaçã "de Propaga Fide
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Imaculada Conceição, ue o pontíce, sem xla num dogma, poibiu ue se negasse Com um papa como Gegóio temina em veda deia apoteose m peíodo o de meio scuo de tabahos e de paciência, gaças aos uais o espíito do Concílio acabou po impegna a Igeja e pepala paa as novas taefs e diculdades ue o futuo póximo lhe esevava Grnde e pego do Vigário de rito
assim, o pimeio taço a sublinha no novo osto da Igeja é a dignidade do Papado, a sua gandeza stse visivelmente muito longe da atmosfea degadante ue muitas vezes se espiava à volta do tono de São Pedo no século pecedente Os papas deste peíodo podem te tido defeitos humanos, e aguns muito ponunciados; mas não compometeam oumespeito ue deve a suaa censualhes pessoa no seuDos cate e mesmo Savonaola não odea teia nada novesagado, papas ue scedeam a São Pio V ue tinha egad o eloüentem ente com o exemplo , nenhum ofeeceu o anco a cíticas, nem mesmo Gegóio II, pois nunca se povou ue o lho ue teve não nasceu, muito legitimamente, de um matimônio ealizado antes de te ecebido as Odens sagadas É possível ue nem tudo fosse pefeito na cote vaticana: o nepotismo, ue tanto mal zea, não desapaeceu, mas ao menos deixou de te o caáte escandaloso ue se via nos tempos de Inocêncio II ou de exade Gegóio XIII fez do seu lho Giacomo govenado do castelo de Sant'Angelo, mas o jovem não teve ma compotameto; o cadeal dobandini, sobinho de Clemente VIII, evestido da ppa aos vite e dois anos, foi muito discetamente deixado na somba; deploaamse mais as excessivas e loucas libealidades de Paulo V em favo dos sobinhos, mas nenhum dele s deu ue f ala; e anto ao jovem Ldovisi, ue G egóio fez cadeal aos vinte e cinco anos, evelouse o cola boado mais pecioso do tio, tão in teligente como ati vo: alis, o exemplo de São Calos Bo ome não demonstaa e o sobinho de m papa podia ecebe digidades insignes, e contudo se plenamente um sevo de Des e da Igeja Potanto, papas espeitados 4 aguns deles, odeados de gatidão e até de afeto todos, mesmo aueles cujos métodos se mostaam vezes um pouco udes, f oam aplau didos ao menos en te os omanos e os itaia nos po teem ta balhado obs tinad amente na e soluçã o dos assuntos dos stados ponticios, po teem dado caça ao s desodeios, imp edido as eel as (4) emo em oma a a aodade ão o coeada o clã oam chamado à odem
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ente os clãs e estabelecido as nanças. Muitos eataam a gande tadição dos papas caitativos, dedicados ao seu povo, deseosos de alivia os somentos dos humildes. Não se pode esuece um Gegóo II, ue e teze a nos distibuu mais de dois milhões de escudos pelos estudantes pobe e mandou da aos camponeses mais humldes as teas ue o gandes e nhoes lhes haviam tiado conta todo o deto; um bao VII, e, duante os teze dias do seu beve pontcado, teve tempo de tom d medidas: manda aze a lista dos indgentes da ciade p ooêlo e eembolsa o Montepio das mp otâncias empestadas à s peos mis pob e, a m de lhes devolve os obetos deixados em penho; um Plo V, e mandou constu celeios pblcos paa distbui vívees ao meáve nos dias de escassez, e ue também audou vigoosamete os peueo camponeses. É um peíodo em ue o Papado, assm estaudo e eovdo, ampl a sua inuência, e a nstituição das Cogegações omanas contibui pa
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sso, lbe tandoo da indsceta ue as fcadel amílias einantes pod am ce mas à vontade sobe estetutela ou auele isolado. A cação exe nunciatuas também cotibuiu paa aumenta essa inuêci; é sigi cativa a maneia como nem sempe de bo a vont ade os Esto s acab a po aceita os decetos de Teo. Fato meno, mas também eveldo: o modo como todo o mundo católico adotou o clendáio gegoiao, ape de se ve obigado a ueba muitas otnas. A pati de 16, a Co gegção paa a Popagação da Fé tonaseá um dos gandes meios pelo uas a Igea se expandá, poi a oba apostólca passaá a depede etamente do Papa em todos os países da tea; ms, como já vimos, o seu nasimento oi pepaado po toda um evolução e po m lento t balho de matuação. Que isto dze ue esse ncontestável aumento de utoidade e de petígio não teve contapat? A entalzação da Ige, não só o seu pcípio doutina, mas nos seus seiços, ue foi uma das coneüêns oba tidentna, não podia mpose po toda a pate sem eenta esstências Cabia à habili dade dos papas aze com ue fosse aceita pela doç e pela diplomacia, mas essa linguagem não combinava com o caáte de todo os sucessoes do Apóstolo e, aos meios ênco, um Sixto V e u Paulo V peeam os da autoidade e do igo. É a imagem abupt, violentmente dogmática, ue a Igea saída do Concílio apesentou ao mundo, aastada po papas demasiado autoitos uma Igea eiçada e poibições e ponta a condena. É duvidoso ue não houvesse nisso u ameaça paa o catolicsmo; o tempo das petensões teocáticas ia longe, e o Ocidente não estava disposto a vêlo volta. As foças do muo modeno tinham tomado consciênca de si mesmas e os seus mentoe
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punham nisso a paixão da juventude Não se escondia aí o geme de futuos conitos? Futu os, sim , mas já com episódios ue evestiam o caáte de sitomas inuietantes Muito natualmente, o Papado, ue se tonaa fote e espeitado, desejava apesentase como ábito do mudo catóico Foi esse, em paticula, o sonho de Sixto V, ue uis faze de Roma uma espécie de capital do mundo, paa a ual convegiiam sem cessa peeginações ue taiam de toda a tea, mesmo da Aéica, mihões de éis desejosos de venea o Vigáio de Cisto e de ouvi as sas advetêcias Num plano mais modesto, o Papado assumiu efetivamente esse pape de ábito em váias ocasiões foi Clemente VII uem pepaou em 1598 a paz de Vevins ente a Fança e a spanha; foi aida ee uem negociou pacientemente, em 1601, o tatado de yon ente a Fança e a Savóia; e, em 1621, uma das gandes idéias do infatigáve Gegóio seá cosegui ue a Fança e a Á ustia, esses dois gandes países católicos, não cheguem às vi as de fato po causa do ato vale apino de Vatei na e assiem um acodo A uopa ue nascia, a nova uopa das monauias absoutas, e em beve dos nacionalismos e dos stados centaizados, estaia ea sempe disposta a econhece ao Vigáio de Cisto esse pape de ábito? a poco povável Desde ue a Cistandade se desmembaa paa sempe, havia demasiados povos ue ceavam eias em tono das suas famíias dinásticas e ue tomava m consciência dauilo ue os tonav a ni cos e ins ubst ituív eis numa palav a nações A autoida de pontif ícia ue, e m no me dos p icípos espiituais do cistianismo, deveia contoa tanto o inteio das coetividades humanas como as elações ente eas, não iia depaa com gades esistências? Já pudemos veica ue sim Mesmo nos país es mais católicos Po exemplo, na spaha, ode s hedeios de Fenado e Isabe, muito popesos a confdi os ses iteesses com os da Igeja, ão se sujeitavam à autoidade ponticia seão nos casos em ue as decisões papais lhes seviam Quando, em 1580, o jovem ei de Potuga, Dom Sebastião, desapaeceu duante uma ouca e heóica cuzada ao Maocos, Gegóio XIII não conseguiu impedi o senho do scoia de faze vale os seus dieitos sobe o eio vizinho No ponticado de Sixto V, não cessou, po assim dize, o estado de tesão ente Madid e Roma, ente dois autoitaismos tão mes um como o outo Quan do se tat ou de absolve Hen iue IV, a ia espan hoa expodi tei velmente, a p onto de o embaixado do ei catóico te faado e m desaa em duelo o cadeal Adobandini! A situação não mudou no einado de Fiipe III: os govenadoes de Mião e de Nápoes mutipicaam as pessões sobe os epesentantes do papa e os bispos Uma das azões peas ais
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Gegóio decetou em 62 que, dali p o diante , as el eições po ntifícias se faiam em escutínio seceto e com maioia de dois teços, foi incontestavelmente o desejo de as libeta das indiscetas inuências que a monarquia espanhola julgava te o dieito de exece no seio do conclave. Outo incidente evelado de um estado de espíito indócil à Santa Sé: 60-607 Havia muito tempo a cuiosa históia do cisma de Veneza em que a Seeníssima tatava com a maio semceimônia os dieitos da Igea. Sixto IV e Jlio tinham tido contas a ajusta com a altiva Repblica: as bulas de São Pio V, os decetos de aplicação d Concílio, a excomunhão de Henique IV ... , não tinham passado de pedaços de pape paa os doge. Com Paulo V, as coisa s compli caamse : quando dois ecle siásticos, acusado s de cime, foam encaceados com evidente despezo do piviégio canônico de foo, o ígido papa cou fuioso, exigi a ibetação dos peo e depoi excomungou o doge eonado e todos os senados. stes ipotaam exigindo da totalidade dos sacedotes um juamento de obediência à sa a-
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toidade e expulsaam eligiosos ecalcitantes. Foi então que umosmonge, mai ou menos deviado, ma de epito fétil e vasta culta, Paolo Sarpi, constituído pea Seeníssima como e teólogo ocial, publicou conta o Papado o ratado do Interdito,vedadeio aneto que petendia pô em causa a pópia autoidade dos papas, e começou a esceve a sua famosa stória do Concílio de rento,ue apaeceia em ondes em 69, habi lmente paci al, expessamente ecita paa mosta que os Pades nunca tinham econhecido ao Papa a autoidade que ele eivindicav a. In cidente sem impotância? Nã o, p oque, quando Pao V pocuou esmaga Venez a, os duque s da Savóia, de M óden a e de Ubino, os potestantes da Ingatea, dos PaísesBaixos, d Aemanha, e os galicano da Fança to maam violentamente patido po ea, e só a astuciosa dipo maci de Henique IV e do seu embaixado, o cadeal de Joyeuse, consegiu pô m à questão. Mas estaia a pópia Fança tão boamente inclinada a aceita sem esevas a autoidde do Papa foa do âmbito das questões eigioas entendidas em sentido estito? Quando Sixto V defendeu a iga, o cleo fancê esteve muito longe de apoválo no seu conjunto, e o Palamento lavo um vigooso potesto. O galicanismo, esse femento de independência acional, feito de um conjunto de tadições, páticas e doutinas que emontavam longe no tempo, minava o eino com Piee Pithou e dmod Riche: galicanismo político, que não econhecia ao Papa senão dieitos espiituais; galicanismo eclesiástico, muito ligado aos costume e peogativas da Igeja da Fança. Não é de exclui que atavés de tudo isso coesse um espíito mais ou menos laicista ... doutina da monaquia de dieito divino, que Guy Coquille, Andé Duchesne e sobetudo Chale
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oyseau v inham epondo c om fervor, deiava ao Papa um pape totme nt secundário na transmissão do poder Se o rei só recebe a sua coroa d Deus, não há poder na terra, seja ee ua for, espiritual subinhemos a paavra ou tempora, ue tenha uauer direito sobre o Reino", como diz a ei fundamenta apresentada aos sados Gerais de 114
1594 A peuena guerra ue fora declarada à Companhia de Jesus em e ue duraria at é 1625 encontrou no aten tado do ex auno dos jesuíta s Jean Chate contra Henriue IV, em 1596, um bom preteto paa x pusáos do reino; a seguir, após a rvogação dessa medida (1603, p tendeuse ver a mão dos jesuítas no regicídio cometido por Ravaiac as a verdade é ue eram detestados por razões inteiramente diferents: esss reigiosos tã o hábeis, ue se insin uavam por toda a pate um ds, o padre Coton, não onseguira ser o confessor do rei? , u eram es snão agents do utramontanismo, da ingerência ponticia, do domínio romao sob re a Fran ça? ssa a razão por ue se combatiam os j esuítas Os me moriais e as decarações juristasdvidas como ouis toine ArnauddeI5 gandes não deixam sobre ei, est poto Étienne Pasqi, São sinais de ue a história deverá tomar nota O Papa cotinaá amahã a ser respeitado no terreo espiritua, mas será ada vz mais a grante ue, desde o sucessor de Grgório Ubao VII, devá nunciar a toda a preten são de dirigir o mudo stá em u rso uma ev oução, cujo termo, como sabemos, estará muito onge d ser dporáve paa a Igreja, uma vez ue, no na das contas, um Papado totamnte afastado da poítica, como é o do osso tempo, terá uma maior iradiação um prestígio mais sóido mas serão precisos três sécuos, aida muitas iss gravs, para ue este resutado seja atigido Novas instituiçõs, dcisõs capitais
A Igreja guarda nas suas instituições a recordação concrta destes i üenta anos de pacientes esforços Vimoa ciar ogaismos ue dsem penharão até aos nossos dias um pape de primira importâcia: foam tomadas deisões capitais sobre as uais ão se votaá atás A inovação de maior peso foi a fudação das Conegações romanas, obra de Sito V A bua Immensa aeterni Dei de 1 5 87 reorgaizo, sis tematizou e ordenou toda a Cria, tndo em vista uma maio áia A idéia não era nova: Pio IV e depois Pio V tiham já omprdido o interesse ue havia em conar a uma Comissão de adais a ata dição (15) ntepassado da élebe ama jansensta e voltaemos a enonta na hstóa de oto
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de cada um dos setoes da administação Desenvolvidas, multiplicadas, as Congegações ue se des ignavam também po Dicastéi os foam concebidas, em temos geais, como o euivlente os ministéio nm stado modeno, mas, como a Igea eeci sua utoidade tanto no plano tempo al como no espiitual, dividiamse em mi nistéios tem poais" e ministéios espiituais" A todo se xaam as espectivas atibiçõe À pimei ctegoia petenciam a Cong egação da Abu ndância enca egada do abasteci ment o de Roma , a d Fot a, ds stadas e Auedto, a da Assinatua das Gaças", ue eaminava todas as deogaçõe da estita ustiça, e a da Tipogaa Vaticana; est ltim devia também vela pea pueza doutina e pela coeção dos textos, bem como caliza o bom andamento da tipogaa ponticia A segund categoi ea mais ampa e mais impotante: à célebe Congegção da Inuisição ou Santo Ofíco, guadiã vigilante da otodoia, e à do Concílio, encaegada de toa e czes os decetos de Teo, cescentaamse váias outas: a dos Bispo e Religioos, dos Ritos, a Consistoial, num total d de Igea, uinzeeCongegaçõ sobe as uaisa passou a assenta o funcionamento ue tatavam paticamente de todas as uestões outoa estudadas em Consistóo a seiedade, mai eexão, ma is sigilo , esses f oam o b enecios mais esencia i tazidos pela genial efoma de Sito V, veddeimente admiável se pen samos ue, na mesm época, o ministéios do stados nacionais estvam muito longe de atingi um oganização tão pecia e tão lógica Já um ano antes, em 586, pel bul Postquam vrus ill, o mesmo pon tíce tinh a estabelecido as b ases sobe as uais assentai o Sacro Coléi até os nossos dias O nmeo de cadeais foi xado em stnta, nmeo místico, ue ea o dos anciãos ue odevam oisé, o os discípuo e colhidos po Cisto, o dos tadutoes da Bíblia em gego as ltas gua, vedadeias colunas da Igea, foam divididas em tês classes, não seguno o pode de Odem, ma segundo o títuo ecleiático confedo a caa um no momento da pomoção: seis cadeaibipos, cnüenta cada pesbíteos, cato ze cadeaisdiác ono s Ao mesmo tempo , foam xada s gas pecisas paa a sua scolha: deveiam se escolhidos ente os home de mais méitos em todos os países do mundo cistão, e te ecebido a Oden menoes, taze a tonsua e o hábito ecleiástico pelo menos á um ano 6 Rgas muito sábias, ue os papa não egão imeditamt nem sem exceçõ es o pópio S ito V as abiu , m as ue estabeecea um pincípio e pepaaam o futuo
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G noss époc, qse todos os cdeis so de cto bispos e todos são, peo menos scedots s m bispo cido cde no é necessimente cdebispo pois pode tmbém s feito cdeps bteo o cdediácono
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A pimeia função dos cadeais ea e é design o sesso e São Pedo ste ato capital já foa objeto de egulamentos. Pa subti a eeção às ingeências dos píncipes, o fmoso deceto e Niolu li e 1059, tih conado aos se te cad eaisbispo s, acescentando u e devia se pov d pelo eo e pelo povo de Rom e conma pelo Impeo m 1189, o teceio Concílio de atão hvi supimido essa típlice iteveção e e cidido ue, se os cadeais não se pusessem de acodo sobe o ome escolhe, a eleição só sei válida com a mioi de dois teços Gegóio , ue tinha uma fomação juídia mito sóla e estv empeho em cota com toda a idiseta iuênci ds potêcis legs esoh dos futuos paps, esolve pecis as egs d eleição e veio xás pela Constituição Ati Patis de 1621, completd pel Costitição Dct Romaum Potcm de 1622: à exceção de algus pomeoes, são as ue vigoaam até há pouco tempo. Pevimse tês modos e desigção Po vezes, fomase um coete iesistível qe pot p um homem inspiação do spíito guia escoh, que neste so eve ime: é a eleição po Snto aclaação o adoação Outs vezes,seosâ ceis ão paecem cheg a acodo e designam ábitos e est desigção eve se unânime: é a eleição po compoisso Filme te e é me mais habitual , a eleição pode fazese po scutíio; p evit s tgs e combinações a ue um voto seceto se pest fimete, eeto deve esceve o seu ome num boletim, jto com o o se to: é exigid a maioia de dois teços 7 • Designado, pois, com mis gantis, auxilido a s ção po og nismos administativos mis pefeitos, o Pp isph, ém isso, e um ovo meio de ção: as uciatuas pimes peem, em pe ueno nmeo, nos picípios do séclo XVI. tes, os epesettes o Sobeano Pontíce eam os legados: ue legdostos", qe, istlos num país, numa sede episop, eam po m pivilégio espei os ee gados pema netes do Pa i comum os ebispos de Bo ges, e Toeo, de Cantebu, de ognci, po exemplo, tinhm esse títlo hooso ; ue legadosenvidos", e desempehavm extmete missão e embaixadoe s juto de cetos sobeos, ms em gel e moo tempoáio que, em, legos a lat' isto é, esolhos ete os qe oevm o pap, e ue em esgos p m missão pt, m egoção delicad como do el e Floeç em Pis, qo s e tt o abju ção de Heiqe I V ou um g e e mô (17) a onstitio niveri dominici geg 2202199, o papa oo auo poo as ras atuamnt vints paa o concav s pincipais oica i pio ao no ito ao m cnto vint no mimo o stabcimnto o scrtínio scto coo nica fo io o apa o .).
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pati de ns do século I, ao passo que o título de legadonto a latr se tona puamente honoíco e as missões conadas aos legdos diminuem em nmeo e são esevadas paa deteminados casos, desenÀ imitação do que tendem a faze volvese o papel dos legadosenviados. todos os gandes stados civ is a Repblica de Vneza vinha mostando esse cminho h muito temp o, com o seu copo de em baixadoes de méitos excepcionais , o Papado te dali em diante os seus epesentantes xos onde que que a sua pesença sea til são os núncios apostólicos Abemse nunciatuas ao longo de toda a fonteia eigiosa que, infeizmente, sepa o catolicismo da heesi em Gaz em 1573, em Lucena em 1579, em Colnia em 150, em B uxel as em 1606. O mesmo se faz, como é evidente, em todas as gandes capitais católicas, mas também onde que qe a eligião estea em jogo assim, em 1605 abese em Vasóvi a nunciatu d Polnia, e até em Moscou, onde os papas queem se epesentados! Deve acescentase que a escolha destes nncios foi, em geal, extemamente feliz Commendone Luceum na, Giovanni um ntnio Posse vinoemnaColnia, Rssia emnaGiovnni Suéci Bonomi ; todos em eles tabalha am em condiç ões muits v ezes diílima s com tnt d edi ção como inteligência No m do longo peíodo que, de 1350 aos começos do sélo II, vi a Sé postólica atavessa tantas cises e tão gves, o Ppdo pee, pois, sem a meno dvida, como innitamente mais sólido, mis lminoso No entanto, não deixa de conte uma somba neg est ind longe e te mão sobe o episcopado, isto é, a sa ação só chega aos éis po meo de homens que nem sempe lhe inspiam toda a connça A Congegção Consistoial, fundad pa leva a cabo o inquéito pelimin sobe os futuos bispos e sobe a tansfeência dos antgos, é na elidade, em mtos casos, mais vitual do que ecaz. s Pgmtics e as Concodts po pocionam aos sobeanos demasiados meios de impoem à Igea homes que ela nem sempe deseaia ve à fente das dioceses Ainda qe se o Papa quem consaga o novo bispo, a polítia e a diplomacia têm inmeos ecusos paa levlo a cede po vezes às suas zões. nanto o Ppo não consegui se o nico a designa os pastoes do ebanho, contin a existi um gave poblema.
À procura das ovlhas perdidas
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Po mais fote e podeosa que paeça na pessoa dos seus chefes, não h dvida de que a Igeja Católica sofeu pedas, pedas qe nos levam a pegnta se algum vez podeão se pads Bsta onside o mp
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eligioso da uopa paa medi num elance a amplidão do desaste Toda a emanha do Note uma pate da Suíça os PaísesBaixos os stados scadinavos a Inglatea e a scócia sepaaamse São milhões de batiados ue se afastaam do ebanho Que sofimento! A Igeja vêse obigada a econhece ue a extensão do seu domínio e o nmeo dos seus éis diminuíam e sabe pefeitamete ue ão encontou ainda o euivalente nas novas cistandades ue do México à Agentina os seus ms sionáios se esfoçam po estabelece ainda outa obsevação se impõe talvez mais desoladoa paa uem se não limita a uma apeciação uantitativa dos esultados: esses povos cistãos ue dela se afastaam tinhamlhe pop ocionado em o utos te mpos elementos de vida insubstituíveis N ão é ved ade ue à peocupação mo al e ao espíito juídico dos latinos os católicos anglosaxões e gemânios tinham ac escenta do os seus imp ulsos menos acioalistas? Se á pecso osidea pedidas paa sempe as pátias de Suso de Ruysboeck de Taue de ckhat de maavilhosas Richad Rolle e de Juliaa de Nueowich comcapazes elas pedidas também essas colheitas místicas tinhame sido de podui? Não A Igeja não se esiga a essa amputação nem po um mometo se esignou e consomea a angstia do pasto pela ovelha pedida Roma não se es gotou na velhice" excl amaá Bossuet no seu semão sobe a unidade e a sua vo ão se extinguiu Noite e da não cessa de cama aos povos mais afastados a m de os chama paa o banuete onde tudo se fa um" Ninguém considea imutável a linha ue dvide no mapa as onas de delidade católica e as da heesia ém disso no limia do sulo I notamse sinais evidentes de ue a patida não teminou; povao o essugimento católico da Fança da Hungia da Polôia e essa espie de fementação ue se obseva na Alemanha e ue povoca justamente a nova cise sangenta a da guea dos Tinta Aos sse esfoço po econuista almas e teas constitui uma página admiável da históia católica Centenas de homes não têm outo desígnio senão i a teas da heesia manifesta nelas a pesença da Igeja levalhes a sua palava mes mo com peigo de vida O catolicismo egeneado põese atualmete em estado de missão como nos seus pimeios tempos Desde os começos dessa taefa vemos colocase à sua fente a Com panhia de Jesus Como já obsevamos a luta conta o potestantismo ão foi o maio objetivo de Santo Inácio; mas pelo voto de i a toda a pate aonde o Papa os enviasse ue ente os tucos ue ente outos iés" não se compometiam os jesuítas a i também aos inéis da uopa? A idéia aduiiu impotância com o segundo geal aínez Como são edu cadoes bem cedo os lhos de oyola tomam a peito foma homens ue
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A IJA DA NASCNÇA DA O
possam i combae o poesanismo no se pópio eeno, pela palav e pelo exemplo Tendo em visa a Inglaea, William Allen, fo cadeal, fn o célebe Coéio de Douai de onde paem missionáios cjo m limo seá acabaem máies Teno em visa a Aemanha, ciase em Roma o Coéio Germânico, ao qal Chemniz peso esa homenagem since: Se os jesías se ivessem limiado a fnda o Colégio de Roma, já só po isso meeceim se consideados como os mais peigosos inimigos o leanismo" não se limiaam a isso! Das sas ês ciddelas de Colôni, Viena e ngolsad, lançm ofensivas incessanes po oa a opa Cenal e aé na Polônia e na scandinávia Se esa ação da Compnhia fo mais discí vel nalgns países sob etdo na Fança , po e oma o caaceísics políicas mio acenadas, em qanos otos seoes não abndo em episódios sblimes e em eslaos felizes! Foi na Inglaea e se esceve tlvez a página mais gloios est
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hisóia plenopaiam einadopaes de lisabeh, no momento em qe se esen-o cadeo om eo, volnáios pa poc econz caolicismo os ses imãos o, se não o consei ssem, seme com o pópo sange o solo da sa páia Poclamandose súitos leais do se sobeo ecsandose a paca com os políicos, qe fomenavam conspiçes idíclas, não pocaam senão eza, esemnha, fala scevia m eles, o bemavenado mnd Campion, nma caa à ainha: Todos os jesías do mndo conclímos m paco, qe sobeviveá a oas as mqinaçes da Inglae a, de ca ega a Cz esa Cz q e vós nos i mpseses e de nnc de sespea a vossa conve são E hveá sem pe m e nós pa sboea a alegia o vosso Tybn [o paíblo], paa spot as angstias das vossas oas o paa scmbi nas vossas masmos: pois foi assim qe se implano a fé e é assim qe seá estbeleci" Poigiosa avena e episóios amáicos, a desses eilheios e Des" Um desses missionáios, John Gead, conoa nma aobiogaa qe é m dos documenos mais impessionanes da época, estanhamente semelhane aos qe lemos nos nossos ias Desembacaos clanesinmee, eando sem cessa de m lado paa o oto, pesegios pela políci, obigaos a isfaçase paa passa despecebios, moano em cs e algm velho páoco el de qem os poees pblicos se inhm esqecio, esses aveneios de Ciso deam povas de ma adácia qe os paenav dieamene com os evangelizadoes dos pimeios séclos Qano pesos, conheciam odinaiamene ma soe aoz oados dane dias e dias, esgoados e alqebados, eam pimeio sspensos de uma foca, e epois, meio esoneados mas ainda vivos, eneges a m caasco qe lhes abia o vene e lhes a ancava as enanhas Assim moe , em 1581, em Tybn,
A IJA E OSTO NOO
o mais célebre deles, o bemaventurado Edmund Campion 15401581, cujas nobres declaações acabamos de le acima Fora um bilhante de Cambridge, distinguido pelo favor real, ms que não quisera faze n anglicaniso a isoneira carreia que lhe popunham, paa permnee el à fé dos seus antepassados Que se cnsegui u depis de tants esforços e saii s? pentemente, quase naa Inglatea não etnu ism, e a imins da Conspiração da Pólvo 1605, esntean a piniã púi, tee como resultado amordaçar durante muit temp atliism n te de São Thomas Beket e de São Thoms e s quem pe ize se, subterrneamente, a greja não continuou a desenvlese nesse lim de peseguição, e se, seguno a palava etena de Tetuliano, o snge dos máties ingeses não seá, mais ce o mais te, sementei e elidaes? Na emanha, na Polônia, na Eup ent, as iunstânis menos dramátias, ms o esfoç e enqist fi i mis egi O Papo preocupuse com iss g após o Cníli: Pi V envi essa região o legao Commendone, paa li faze enhee s eets e Treo; mais arde, os núncis Potia e Ninguarda tbalham pciete mente, em Salzburgo e em Ratisbna, paa estabeee as bses a pti s quais o catoliismo se empenhaia em reonquista as teas etis P cipes is entaram no pan e apoiaam esss tenttivas bet V Baviea, seu lo Guieme V, mai da pieds Rene e Le, arqudque Fenan no Ti e mesmo, pesar ds ss hesitçes e e stênico, impea R 1 1 E sbet, aqui m e t pte, Companhia estevesnafuts ina e fente damate, pep em Roma, ns de seusess lgis, pegres emnh, i depois ds de V iena e e Ingstat, á f ns em vi e Sant I ái muits colégis e semináis, mesm ns pases ptestntes Esta mensa empesa tee um efe insigne ue fi também um st ão Pedro Canísio 1 5 1 - 1 597) 18• E hlanês, h de is geses de Nimegen, uma natueza engia e ao mesmo temp pca, e m maravilosa caidade uit em, qand hesitava qut a i segui, ouvia n seu íntimo ua vz ieáve: Vai, ensin Ege a oda a ciatura!" Estudante em Lvaina, reslve sei Deus nse aos ouos O enconto, em ogúncia, com Pedo Fab, um ds pieis companheios de Snt Inácio, xaa na sua eslha E o gane dador, bom conhecedo de homens, logo o apeciara e estimra ( 8) seu sobe nome e Hond cão " ue ele li nizo u; o nome não e invu ness se vê pelo cso do nvedo potuuês ioo ão
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A IEJA DA NASCENÇA E DA EOMA
Menageio do Evangelo testeuna da palava isso foi Ped Cns duante tinta ano infatigavelente. leanh que coneci be enciao de angtia e de epeança ao eso tepo. Nunca desespe. ão a a aa aha m apaa a hama aida mea,di a Ecitua ( 42, 3 Mt 2, 20). Cansio toou po lea esas palvs divina e co toda a ua foça pcuou eegue a cana antes de se queba e eaviva a caa. Não escondeu a sua violeta indinçã cnt o que aceitav teve itução cont os que essnm n me d tepetade" a nunca qui epeg vilência cnt aqueles qe en ganado po aus pastoe e tinha afastdo do ebnho d Senh. Liit eon o di ia el e a expo impl esmen te a dutin ctól ic e obteeo uito aioe esultdos e melhoes do que pel fç e pel polêica". ee eege que tnt católicos cndenavm infen caavao eus ião sepaad". Tinta ao po i de ação apotólca. Pime pfess em nlst dt
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depoi povincal da ta lemanh nã cessu ns de pecoe a leanha e egiões imtfes. P dunte Fibutint n es Munique Dillingen são uges lém de mts uts que tvem c légio fundado po ele. E tod a pte f e stbe lece c ntcts pes ude. É ele que acopanha e aconselha os nncis envads pel Snt Sé à dicil egião da Rennia. É ele que ede o esum da dutin ctól de que o povo pecisa paa esponde aos libels ds lutens e ede co tal pefeção que até oje e ve de: Sbes o teu catecism?" se diá failiaente: Sabe o teu Cansi?" Nu ut pln ms elevd e conjunto co Belaino efuta s teses clunis ds heees sbe o Ppado e a Igeja. gua convesões que peu pvcm um en e alaido: po exeplo a de das mulhees d célebe fml ds bn queio F uge. E e quiseo medi a amp idã ds esultds que b tee basta considea o ódio que os potestantes he vtm: Um cnc esse Cansio!" exclau o doce Melancthon; e Wignd: Esse cã despeç as nosa agada escitua". Não é dicil entende o j de plvs na dua efeências (etiologicamente cnic" ve de cã" cet é que esa cólea ea toda ua conssã. Efetivaente o ipulso dado p Cnsi e pels jests fese sent e vasto etoes do undo gemnico. Reões que tinhm pecd e sit ente a eei e o catolicio se n delidde a Rm Pncipes que tinh feito o seus estudos nos colé d Compn ua ve cegados ao pode tabalhaam eneicmente na estuçã c tólic: foi assi co Fenando da Áustia que pôs aos vanços d potetantio na egião de Ga e obigou a nobe d Esti Cnti e Canol a ubetee aplicando eund o seu dieito o fmoso pin
V A GJA E ROTO NOVO
cípio cujus eio eus eio; foi assim no reino da Baviera, que Guierme V e se o aximiiano, caorosamente incentivados or Cemente VIII, transformaram nesse bauarte da fé catóica que é até oje. eanimads, os príncipes ecesiásticos impuseram estrita deidade à Igreja nos seus territórios assim o zeram o abade de Fuda, os príncpesbispos eeitores de Tréveris e de ogncia, o arcebispo de Würtzburg o mesm temp, na ennia, onde a situação permaneceu mais confusa durante muito empo, a eeição de Erest da Baviera para a sede episcopa de oôna, a do cardea Caros de Lo rena pa ra a de E strasbu rgo 9 e o retrno de ixaCapee para a jurisdição d arcebispo de Lige restituíram ou guardaram para o catoicismo essas três praças tão importantes. No momento em que vai começar a guerra ds Trinta os (1618) que po r em discussã mitas coisas, a situação no mundo germnico não se compara nem um puco com a que existia por vota de 530, quando parecia que tod o Impéio se ia tornar uterano Na Europa Centra, os resuads tavez ã team sid ã fezes em to da a parte a Boêma, p or exemp nde Fernad I empreedeu com sucesso um esforço anágo e os jesuítas se puseram a trabaho, sus tentados pea presena de Pedro Canísio , a fraqueza de aximia 11 não permitiu consdar os resutados obtidos e a viêcia desasrada de odofo 11 comprometeu tudo sacudido pr forças antagônicas, o quadriátero tceco seria precsamente o pn to de partida da tim das grades guerras reigiosas, a guerra dos Trinta nos2 0 • a Hugria essa ter ra infez que o desastre de óac e as perturbações posteriores tinam dividido em três partes , a situação era anda mais compicada. Na zo ocupada peos turcos, ujeita a uma erríve pressão, a fé naciona era catóica, e era o cer catóico que atia o sen tido naciona e misu rava aos inos reigioso s os cntc s que c ravam a vergona da escravidão e a d or de ver Buda a cidade qu e oje forma uma das mea des de Budapest transformada numa f ortaeza do Isã . Na Transiv na, ond e tnham reinad pr ime r a vi a de Zapoya e dep s seu ho Sigsmudo, a cnfusão era extrema; defrntavamse a quatr cutos o caóico, o utera , o cavinista e o ortdx , e s chefes que se sucederam à frete desse pequeo Estad caócs zes s cm os Bator , prtes tant es ibera is como Beten Gábor não desindar am essa confusa Já na Hungria mperainstaads a stuaçãoemseTirgu transformou pressa a favormeada. d catoicismo. Os jesuítas, desde de- 565 9 ridênci üi ó c Lu X u ctd r d tr urg tri cu ctóic 20 cp , pr ituaço protestantismo no limiar do scu I
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A GREJA DA RACEÇA E DA REFOA
opuseramse foremee a élio, o papa de Debrecen", e à sua consso inspirada em uero; mas, aacada por outro adversário, o calvinim, Igreja úngara" perdeu erreno ação do grande homem de é qe i Ferando permiiu o conraataque romano Dois grades senores, i colau Esteray e Pedro Pamany, desempenaram um pape capita ne baala; o primeiro permaneceu leigo, o segundo fese jesuta; um e otr luaram contra os protesantes com uma prudência e uma eneria qe e podem comparar às de São Francisco de Saes Qando vinte e cico mais arde, em 68, se abrirem novos destinos para ea, a coroa de Sant Estevão esará pronta a assumir de novo as responsabilidade qe séc de deidade catóica lhe impunham as foi na Polônia, sem dúvida, que se operou o mas impreiont ressurgimeno Sob a direção do fraco eo, Siismuno 11 (58572, ho da demasiado itaiana Bonna Sora, precera qe a rerm prt ante, dirigida por a Lasky e a poe ra am ia dos Raiwi , ia evr
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ase mehor f oi assim arc ooraem au nsstanislau bi po Hosis etre o q deve ciarão em prime iro utro de carde e he , uma árdua mas brite misão de São Pedro ani e o hii rabalho dipomático núnci ommendone retabeecerm a sitaç a indesruve deidade dos homens do campo pooness à sa ta fé fe o resto eresia perdeu terreno aos poucos pós a rápid p peo rono de Henrique de Vaois utro Hen riqe II da Fr nça , um p rncipe da Trans ivânia, stêvão Bato (576586, paixname e católico, dedicouse com ardr à obra da restauraçã hm jesutas, que fundaram vários coéis, sobretdo os de a e de Pt Pedr Skarga, o Bosuet da Pônia", mtipico a s viaen ev i géicas e as conerências obre ponto controvertido e pic ma os antos que o bom povo leu unanimemente com enevo Depoi de, Sigismundo III (587632, antio auno dos jest, o epiritu d céebre jesua arsewicki, eeve prestes a rematar e obra n mment em que ndava o sécuo I Poônia reentrou dentivmente na deidade catóica, que sempre era parte do se ser e da a vida ais aind convertida em balarte catóco, a Pônia ee ime amente missionária Sécia, pa com o qa mantinh nmer re lações, dinásticas e otras, enviou o padre arsewicki para tentar rec duir ao catolicismo o rei oão III, mario de ataria ae, ctó poonesa Depois de muitas tetativs, parece qe e tina atin resultado: o núncio Possevino, jesuta, ão ardoroso apotoicamnte co sui na diplomacia, conseguiu que o soberano abjurasse o protestantim; riunfo efêmero, porque, com a morte de oão III (592, seu irmo r IX, paridário fnáico da onssão de uburgo, tomou o poer, a
V IGJ E OO OVO
tando o seu sobrino Sigismundo 11, que cinco anos reinava na Poôi as os jesuítas nem por isso desesperarm mantiveram em Estocom o m das suas casas e fundaram em Brannsberg um instituto especi para form missionrios destinados à Suécia, Finlândia e Rssia. Porque se pensava tamb ém na Rssia! Nessa busca ds oveas perdids, os i rmãos separ ados ortod oxos não f oram esquecidos. Du rante o i nterrego que se seguiu à extinçã o d dinastia de I vã o Terrí vel 2 , Si gism do I II cegou a acariciar, em 1605, o sono de instar não só uma guarição no Kremin, mas também a fé romana em todo o imprio dos czares foi malsucedido, e o advento dos Romanov, em 1613, pôs m denitivamete a esse sono. as obtevese ao menos um resultado mais durdouro: em 1595, pós um paciente trabalo em que tornamos a encontrar Possevino e Skrg, os jesuítas levaram a cabo uma operação extraordiia: recondziram à fé catóica os , isto é, as popuações de obediênci, doutrina e liturgi viviam nos territórios da Poô nia evotdos da Lituâipra , en tão i s, ebizantins que nãoque era bom deixar que tivessem os oos osco. Graças à bi moderação de Clemente VIII, que ão toco nos itos t dicionais dos rutenos e não les impôs o caendrio gregorio, pôe elizarse a União. Não sem contragolpes vioentos a prtir ese mometo, os ortodoxos não cessaram de provocar pertrbções: em pe cte de Kiev, um fantico cortou de ma macadda dois dedos o metopoit uniat Hipácio Pociej, e a gande gura da conversão d Rtêi, São ]osa Kuncewicz,cairia mtir em 1623 s, diigio por m home de eergia incnsáve, Rki, ntigo moge bsiio eito ceipo e Pootsk, o episcopado unita resistiu a toos os asto. Rtêi pemanece até oje e a Rom e à su obediêci: o pópio comimo não consegiu dobra. Sinis dmirveis de vitidde, admiráveis e mútips pov e indestrtível esperanç: as oves perdids ão o estão p sepe Ige não renuncia a elas. E eis que em 15941595, muito loge d Rtêi e da Hungria, num pequeno ctão savoino, m jovem sceote se põe a trabaar: é o preboste do cabido e nnecy, que resolve rracr o calviniso o Cb is vinte e cinco mi it tes e poco mis e uma centena de catóicos , e que o consege à forç de úcid corgem e de grande mnsidão. Camse Frncisco de Ses, e vmos ecoto em tods as encruzids dos caminhos por onde a Igej se vetr.
(21) f
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a u ta cristande a Terceira Rm
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A GE DA ENACENÇA E DA EFO
A defesa da fé: Beaino e Barônio
Peante os mpessionantes êxitos do potestantismo, a Iea Catóca não pemanece, pois, ndifeente e esinada não se encea no aate dos domas e dos cânones disciplinaes levantado peo Conco de Te Contudo, devese convi em que, a pati desse momento, se mosta pe cupada com a sua defesa. té então, se pescindimos da cise aana, nnca tvea de essti a um assat que ameaçasse com tanta aviae a sa pópa existência e a fé de que vivia Cntinua a se ma paçafte, que enva coaosamente os ses melhoes soldados a teeno inimo paa econqustálo, mas é a mesmo tempo uma fotaleza sitaa, qe tem e pensa ambém em epeli os assaltos d avesáio Devemos te pesete este aspecto se queemos compeende cetas decisões que vai toma, ceas condenações que ponunciaá no plano das idéias Enquanto vvos, Lueo, Cavino e outos efomadoes tinam vst
euese, conta eles e as suas teses, advesáios nada despezveis, mas nenhum cheaa ao nvel dees oa a situação modcose Suia teóloos e exeetas à altua de esponde aos ataques potestantes No pan das déas como no das amas, a contaofensiva da otodoxa catóica é conduda com tod o vo. Os potestantes tnham tid a hailidade de tilza a impensa, e as suas mltplas publicações tinham contiudo mito paa a ápa dfs das suas teses. Os seus panetos e tatads cicuvam p ta a pate às vezes assinados po católc os que s e pestavam a isso e fazam an es estaos No momento em que o Conclo de Te teminava s ses taalhs, dispunham de uma espéce mnmeta, As Cetúias de Madebuo, lacius Ilicus, em qedeo sma auto, aicatóca expn connto das doutnas luteanas, petendia expica a históia o mun pelo oo nfenal do nticsto, isto é, do Papa! Ente váis insultos ua cáveis as mais suaves entiez as eam pana imp udica , saco e veonhas , esse panetáo ntava num fexe tods os aments cnta Roma e os seus Pontces conecimentos históicos, hailmene tazis à aila, como o episód da hmilhação do impeado Heniqe IV date do papa Geóo VI em Canossa3, pemtam apesenta apa c o pio dos tianos. Históias asudas anhavam consistência ao encn taemse im pess as, como a célebe e idcula lenda da papia oaa • ina
(22) vol cps e (23) vol cp p Qutío nvtidur Grosso (24) ábul ppis o oi co pelos iimigos o colicismo com vess vines mo esumese ssim m jovem (lemã igles ou geg essi segdo s ou oos) chmd ilbe ou ês ou láuci, ei o cosme e se vesi e homem edo chego om ei chmdo
V A IGJA DE ROO NOVO
segndo as Cetúias o crme era, evdenemene, o meo de ação prefero os ontíces romanos, e ese o aquee, esgnado peo no me, era ac us de er envenena d qer com o famoso moo aa no ", qer c om a sopa ven eana" naa menos qu e ses os seus predecessores! S emeane eraura de ão bom resado que enconrou madores. Por exempo, o Catáloo das testemhas da vedade da que, em a conveno e regosas, se nam descobero ses m cabeças de cranças moadas! E os Stpe estica reratavam odos os membros a Compana como assassnos prossonas e devassos enregues às pores proeas anmas! Nã era possíve exar sem resposa essas obras, por mas amentves que fs sem. Dos nomes caócos se ceebraram na répca pronta: Bearmn e Barôno.
São Roeto Belarmio ( 1 5 2 1 62 ) encontravase, ana vem esuít, em Lovana, quan apareceram as Cetúrias. Com o enept s seus superores, teve a déa de preparar uma refutaçã gea s teses eéts para, a ee, prover e mnçes aquees que a Igea enve para cm baer as potêncas nfernas" ssm nasceram as Cotrovérsias, enrme ta tado atno, rapamente rau o em vras íng uas, que, p nto p r pnt , e aém dsso com uma obetvae excepcona, apresentava as utas e ero, de Cavno e e outrs e em segua exuna a vee fé catóca. Idéa gena, que ra pôr nas mãos os pregares e s pr fessores os meores argments eabras para refutar as asserçes e teses os aversros, sem contuo enverer peo camp da pêmca grssea a atenço pela sa êna c lta e onsedo aos eesástos eta adeal, tea sdo eeta paa, nma data e, sendo o s to es, vaa ente 85 5 e 1 00! . m da, as dos anos de enado, tea sentdo does de pato dante m psseo ... et aavase até e foa m to eto do ose endo ns, tea modo ao da à o lo; sendo otos, tea sdo atada à ada de m avao bano e o se opo despedaçado de enonto à s edas m s o m to meovno, omo sabemo s. sta fál a absda apaeea dante o sélo X tve povoada po etos tos veementes do aado e exlamavam e os papas no eam seno ns maas. alve se possa ve sto ma emn sêna lonna de m peodo do séo X em e as m ees da andes famas fedas omanas dspseam váas ves do tono pontfo em favo dos ses anddatos. São edro e os trnos de papsa oana sea, este aso, a pnesa as (f. vo. ap. X pa. Roma) ma ota explaço é vedadeamente osa: exsta em oma ma estta pa om a nsço P at t o e snav ubus (o oto nome ppo), pter ptr um (títo dos saedotes de ta) propra pecuna posut úo, <
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A GJA DA REACEÇA E DA FOA
em que mutas vezes se stuavam as Centúrias Nada esapou a Bearmo do que a heterodoa tha dto sobre Crsto a Irea a raça a tur os sarametos et. Nomeado professor de otrovrsa" a Uversae gregorana de oma e depos apesar da ressta da sua humdade ar ebspo de Cápua e ardeal o rade esuta passou todo o resto da s vda a strur eteas de dspuos para a ta das das e a dar âmo às Conregações romanas mesmo à da Propaação da F da q fo m dos radores Não deou de respoder sequer às fábas absurdas das Cn túrias, omo a da papsa Joaa Com toda a raão Po XI aoo 1931 pouos homes omo em 1923 e prolamouo Dotor da Irea em ele fore eram aos ató os as armas de u de qu e p resavam 25 Quato a César Barônio ( 1 53 8 1 607) , tambm arde a 26 era orator a ho esprt al de S ão F pe N e que he propôs qe reftas se s d s protestates o pao hstóo Os ses Anais Eclsiáticos, e qe trato do deseroar do passado rstão empehadose em ar o eatã abase dataemdedoumetos todos os fatos esseas estabeeedo aotemetos om otestáves osttram os uma obra momet que demorou era de trta aos a ser esrta e à qa a Hstóra deve ratdão Profudamete hoes to este atepassado da rta hstó a pe sava que se presta mas servço à Irea septdo o sêo ts s postamete lorosos para ela mas ão ompovados do qe sstet fatos eatos ou fsos"; as suas pesquss os arqvos pts ms traram se muto adantada s em reação aos mtodos da po Barô o pode terse enanado em mutos pontos mas a sua hoestdade tem vor de eempo e a sua obra fornee tambm aos atóos um ompleto e pao arseal de arumetos e de refutações A defesa da fé o esforço positivo dos teólogos
ssas obras de otrovrsa tveram um aspeto postvo porqe o ebdas n almente para aparar os ataques p rotestates aabaram por dotar a Ireja de mou mentos mp ressonantes ste aspeto rev eous e em mutos outros domnos; em qüenta aos desde que se deu o mpso em Tre to que esforço não se reazou paa assetar as bases doutras do ato lsmo sobre fundamentos novos mas sóldos e para ão dear aos ad
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(25 É gaçado st to oto da gja tha stado poto d s coddo plo ato cio d t a sa oba posta o fndice om fito o violto ixto idigos po l t osado scrv o apa ão sobao do mdo os asstos tmpoais" s cadis cagados do assto tivam o bosso d ir aratado a stão at à mot do iascvl potíc! fndice o mos com algs cotadits, (2 tambm co as sas dicldads s ão com o tlogos caiçados
V A JA DE ROTO NOVO
versários o privilégio de conhecerem perfeitamente a Blia e de preten derem possuir uma teologia iluminante! A está a enorme massa doutrina dos cânones de Treo, de uma ri quea prodigiosa, verdadeira mina onde as gerações cristãs poderão eer até aos nossos dias Os Catcsmos o oci al, d o Conc lio e de io V, e os outros, de Can sio e dos seus êmulos difundiram em trocados etre o povo cristão toda essa riquea Missal, reviário, martirológio, toos os livros fundamentais da piedade e do pensamento crstãos foram renovados E o esforço prosseguiu Foi nessa perspectiva qe se sito a ora esri urstica talve demasiado apressada e aventurosa, mas útil anal de cotas empreendida por Sixto V paix onado pela His tória Sagra a e pel a exe gese, desde que suiu ao trono pontif cio anunciou entre muitos ou tros grand es projetos a sua r esolução de dotar a greja Católica de uma B lia que se opusesse vitoriosamente às dos protestantes liás, a iéa aava já no ar Sirletti, eminente lingüista, traalhava há muito tempo nma edição crtica do Evangelho, dominicano oão Henten preparava em e ovaina uma Blia latia Oe oautor itário pote agu imediata mete: carregou os beneditinos de Montecassino de rever a tradução os Seteta, de vericar o texto do Evangelho segundo o melhor manuscrito conheio, de empreender uma Vulata Sxtnadestinada a sustituir nada menos do que a de São ernimo ara os pontos delicados, os exegetas receeram ordem de consultálo diretamete, pois estava convencido de que, mesmo em maéria de crtica extual, era o Esrito Santo quem o guiava O resultado Discutvel e imediatamente discutido Os entendidos não se coiiram de criticar os cortes, os acréscimos, as notas ao texto o própro Belarmino se indignou Mas, muito honestamente, a greja não tarou a reconhecer que essa pressa excessiva fora prejudicial Mal o terrvel Sixto morreu, Clemente V decidiu retomar o traalho de revisão Uma o missão prudene estaeleceu um novo exto, e, em 159, apareceu a Bíla Sxto-Cmntna, precedida de um prefácio delicioso em que, so os eu femismos pontifcios, se adivinha uma suave ironia para as desditas da pri meira versão mas em que tamém se presta uma homenagem legtima ao papa que, com a sua energia, determinou essa iniciativa e a levou a om termo Não é uma Blia perfeita, mas ao menos proporciona um exto seguro, de que a greja não tem que se envergonhar e no qual os seus teólogos poderão apoiarse27• Teólogos, háos muitos daqui por diante, em aundância talvez de (27 uga ta sixto ementina permaneeu omo eião tpia a gre a até 979 ano em qe oão auo promugo a oa gata, o texto foi inteiramente reio o reisto a partir os srcinis hebraios, aramaios e gregos à os estuos histórios, ingüstios e exegétios moernos, onforme haia ensea o o onio atiano ( o .).
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A IGREJA DA ACEÇA E DA REFORMA
masados, pensam alguns Já lá va o t empo em ue, ante ds a gmets de Luteo e elanchthon, de Calvno e de Zglo, os catócos não t nam paladnos à atua Deste ponto de vsta, os potestanes pestaa um servço à greja obgaam os seus defenses a apofuda as veaes postas em dscussão, a estabelecelhes defesas mas sólds O adável mpulso, popamente esptual, ue se expementou duate o scu I e do ual foam te stemun has a múlt pla pesença os satos, a enovação das Odens antgas, a ndação de ovas Odes , aastu tambm a teologa, cujos pobemas apaxonaam os esptos esmo as valdades ente as Odens elgosas e os teólogos das dvesas teêncas contbuam a euece os checmentos neste domo: c a Igeja , p udentemente, dexou um vasto campo à lve dscssão, exceta s apenas os prncpos dendos e proclamados, o choue das das fo fecundo; a batalha do molnsmo, p exemplo, pemtu pecsa ts pontos sobe os assuntos mas essencas teooga centos Pas jáeãgae a sa capta, masanda contaoesceu ete osemseusmutos mestes um homem eptaçã, aldonado Espanha, ue já desde a pmea metae sc estaa na vanguada da enovaç ão ltúgca com F acsco e tóa 48 156), comentado nesgotável da Suma de São Tomás e u, c elcho Cano, Domngos de Soo, Batoomeu e ea, ta a pestgosa Escoa de Saamanca-, amplou em segua o seu capo cm mnos Bez ( 1 52 8- 1 64) , outo dom cao tamb m, e mateve eg a a bandea da sua Odem peante a dos jesutas Comba, o cet uvestáo de Potugal, cheo de vtalade, f o bauate os teógs a Companha: fo al ue ensnou Pedo da Foseca e tabm, p a tempo, seu aluno Luís Mona 1 53 6- 6 ates e ajua a ese e com a sua autoade a noa Unvesae e Éa f a e, p as rancsco Sur de vnte aos, ensnou o mas luste pofesso d temp, 1548-1617), em uem, dzse coentemente, se escta ta a Esca Lovana, cuja Unvesdade ata mlhaes de aluos, tambm s altos centos de estudos teológcos; à geação s Cchtve e s Ls sucedeu a de Ruad Tappe, ue tabahou nas sesses Cc, netante Ba e do seu advesáo, o só jesta sus Lisis a, enm, assume um papel mpotate ua o C Ra se tas foma a Unvesdade Gegoana; passa peas sas cáteas s eses
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mas blhantes da Companha: Toledo e Leesa, Suáez e Bea Esta teologa evvcada tomou caactestcas as a Iae a ea essencalmente especuatva, sto , pocuava expo e peeta as vedades elgosas apoandose nas das, nos agumetos abstatos a sa; sabemos a ue decadênca, a ue vebalsmo sso levaa mtas vezes,
V A GA D ROTO NOVO
e como os ataqes do ockhamismo tinham acaado por aaar o veh edifíco da Escoástic Daqui em diante, os melhores espíris rentame para a teoia positiva que Santo Ináco recomenda as seus h, e, antes dee, echr ano aos seus aunos Os protestantes sustentavam que a Escritura é a nica ase da f é, e que a Ireja Ca tó ca tn ha deforma a autêntica doutrina; respnerhesão apiandse na ía e ns are, bem coo na tradição, e este método nov, mas bem funamenta em dads concretos e sódos, servirá de introução à teooia especuativa e permitirá renovála Cm isto o método aperfeçoame; as dversa cências araa exeese, patroia, história da Ireja , história ds dmas paam a tinuirse mehor umas das outras o mesmo temp, a tea oral que aplica os princípios de Deus à conuta da vida, deenvvee, tene a tornarse prática demasiado prátca e até demasia f ác, dzem adversáros do método aora preferido, a casuística , e eta corrente re formadora traz penamente uz os susctas pea sua Devese acrecentar tamémà que, soproemas a n uência do humans m,pca a tea lo se empenhou em despir as vestes árara s e os o uropi s a Escoástca, de que Erasmo e Raeais s riam Francisc de Vitóra eu exemp e o atim de elchor Cano pretendeu ser tão pur e eeante cm de Cícero Não se pode, porém, asseurar que o teós permaeceriam todos neste feiz caminho e que, impeidos pea contrvrsas a mutpcar precisões, distinções, sudivisões, não viriam a car em utr jar, em nada mehor que o dos escoástcos Nã importa reazue um erç de careza que acabou pr dar à nva tea as caracterítcas mu moder deríam reum numa paavra: a tea trnue aaa da apooética; tamm ea particpa na deea da Ireja e na tarea e reconquista e de apstoad Sua Na base de todo o nv edfício teóco em pena ctruçã, a de São omás de quino desempeha empre o pape de pedra anuar s Sentenças de edro Lomardo, que tham et a fecae s e clástics, sã de tivamente detrna a a Sua que e tra maa cássico e se usa em tas as Universaes, mesm em Lvaa, e 5 aostiism era tã amira e ne Sã má só truará em Será porque os adres de reo se apiaram mutas vezes na Sua para resolver os premas mais intrincados? Será prque São V tratu pe soamente da ediçã numenta da obra d seu r cnfrae a Ordem branca e nera? Não o procamou ee Doutor da Ireja, iua a Santo mbrósio, Santo otinho, São erônimo e São Greóri? O pró prio Inácio de Loyoa não recomendou aos seus hs que seuem a dretrizes tomistas em toda a teooia especuativa, como a dutrna ma
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A IGJA DA NACENÇA E DA EOA
segr a e mais commene aceia"? E qando, em agns ca sos, esse conseo só foi acaado com mia hesitação, não promgou o gera cquaviva em 1598, por de sejo forma d e Cemene VIII a Rato studiorm que sjeiava ociamene a Compania ao omismo? possve qe do isso fosse excessivo Demasiadas correntes tinam aravessado o crso dos empos para qe a arca do qinae, por sóia qe fosse, não ivesse sido sacdida O proestantismo evantou proemas qe São To más, sem dúvida, n ão p revira O h ma nis mo exerer a a sa inuência e o nominaismo ocamiano amém O eóogo mas céere da crisandade , no momeno em qe começa o séco II Pao quaicouo de Dotor xímio pidoso , é Francisco Suárez, o mestre de Coimra: ociamene, é omisa na reaidade, a sua osoa sege uma via média en re a de São To más e a d e D ns Es coto e de Oc a , e, em eoogia, ende a simpicar o tomismo, ornandoo mais acessve e mais evidene, nma paavra, mais moderno e hmano, mas em con sonância o seu empo Porquecom é esta, s em dúvida, a caracter stica mais nova de toda a teooga: preocupase cada vez mais com o omem Dirseia que o centro de i eresse passou do divino para o mano e será precis o reonecer que não foi sem perigo Inuência visve do humanismo e do protestantismo, ou, mais genericamene, do cima da época: o qe apaixoa nas questes reigiosas é o omem, o se esforço para Deus, para o se desino, o drama da sa savação iás, se não fosse assim, como é que se responderia aos ereges em ponos ão capias? O problma da raça, em particar, é a qees q e os eóogos c aóicos tra am com a maior aenção e tamém com maior paixão Lero, frade agostiniano, fora condenado, mas o agosinismo continua a irrigar vasas zonas da ama catóica Lovaina, apesar do tomismo ocia, permanece e a ee drane mio empo: Michl d Bay, camado Bai (15131589), mesre e depois canceer, ensinou ai ma otrina em que enou conciiar com os preceios da Igreja eses muio próximas das dos uteranos, o que e vaeu ser condenado por São Pio V: sumeteuse u midemene, mas as sas idéias soreviveram Poenra a jstiação pea fé e ma era predesinação não se enonram numa correne cja srcem esá em Hipona? Em Ypres, m ispo jovem, qe eu Baio e medito nessa s coisas, escreve m ivro qe aparecerá depois da sa morte, em 160:
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é ]ansênio Mas a conrovérsia mas esrondosa sore a qestão da graça, antes qe o jansnismo a evanasse em senido inverso, ravase em torno do moli nismo. Ociamene, o papa pôshe ermo em 1607, impondo siêncio aos adversários o entanto, as cinzas ainda fumegam ataa teve dos
V. A
IGJA DE ROTO NOVO
ampos, a Espanha e os PasesBaxos, mas nteeam na questã teós de toda a pate e mesmo as Coneações omanas Dos gande s patidos se opuseam; de um ado, os jesutas om o a à abeça, uja oba sobe O livre arítrio e os dons aça, pubada em sboa em 188, fez sensação; do out, os domnanos heads po Domngos Báez, Tomás de emos e Doo vaes da essea s teólo os jesut as alás, tomada po ees da dma stma ea a todoxa" de Santo Ináo ea que n ão se eve ns st emasao a onpotente eáa da aça, paa não deama nos oações o veneo d eo que nega a bedade" e assm desenoaja o homem de aze esoços sobe si mesmo. Deve se ad mt em Deu s uma êna ma" omo dsse Pedo da Fonsea , que pemtá eonhee à ação da aça dva a sua taefa pinpal, mas ao mesmo tempo dexaá a homem bedae de ação e de boas obas. É a attude de uma Companha oentaa paa o apostoado, paa o apefeiçoamento ndvdua teooa apoota sso eplaam há duas aças potêna a aça sufciente, que todos os os tomistas homens que possuem masespies que sódeonfee poss bdade de a, e não leva foçosamente a boas açõe s; e a aça caz, que a na que se mpõe à vontade faa do homem, e que dm ve e gatto de Deus. nte anos de dsussões ão seão demasaos paa esota os aumentos dos dos ampos nem paa tema num aodo. Tavez não fosse possíve a sntese ente o monsmo, que paea atbu mas impotâna ao esfoço do homem, e o tomsmo, que etava tudo em Deus tea bastado, sem dvda, om dá Bossuet, seua bem as duas pontas da oente", o que aás tambm aonsehava São Faniso de Sales po outas paavas as esses udes ombates, us pomenoes exedem a paêna d mas bemnteoado eo de hoe, tveam ao menos o mto de mosta om que ado a teooa, evvada, se dedou aos pobemas sustados pea efoma p otestante e p ouou dahes souções muto atóas Peros mas nsdosos
as a um quado tão otmsta, não onviá pôhe sombas? O ptestantismo não ea o no peigo que ameaçava a Ieja Catóa na sua f existam outos, mas nsdosos, menos evdentes, mas em eto sento tavez mais gaves, que se podam dsen at no monsmo e nas sas melhoes ntenções Não vedade que a mentadade ea da poa saa da enasença pessup unh a um de svo de Deus pa a o hmem e toda a explação do mundo? Não tenda o homem a tonase a mea
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A IGJA DA ACÇA DA FOA
de tudo? Uma apooétca antopocêntca ão coespondia, sem mesmo se da conta disso, a uma coente do tempo que modcava adicamete as eações do homem com Deus, que tendia a imaia um m atua do homem dfeente da savação, e que, no seu temo, toaa o homem ndependente de Deus? Exstem snais nequvocos desta nova coete em começos do sécuo II, e ees ão acetuase dai em diate eão popiamente dta tnha sido, como vimos8, um feômeo ao, de auns ndvduos soados que não execam ea iuêcia e que, aém dsso, na maoa dos casos, eam pouco conscetes da sua pópia ousada, em ea convencdos de que pemanecam cstãos Um Loueço Vaa, um eonado Bu , um Fef o, nos pi cpios da easceça itaiaa, avam sido m u to mas anticecais do que ved adeios anóstcos e tham sido mto poucos os esptos fotes", os ateus, da cademia omana, à Peto Pomponazzi, que havam ousado nea até ao m a imotadade É tenne Doet, ateu e ande bava da alma No humansmo fancês, um teadozombaas conta ostocistas domashaviam catócos, foa uma o ade Rabeais, cuas itado muitoexceção os devotos, nada tiha e um ncéduo mpetente. as, no útmo quate do sécuo I, e pmeo do sécuo II, notamse sntomas iquietates: apaecem te dêncas que, mas de cem anos antes do sécuo das uzes", pepaam s eementos da cvzação modea, o atesmo adica, a mote de Deus como dá Netzsche, a substituição catastóca do divio peo humao. Pmeio desses snais de advetênca: a apaição do cientismo, isto é, de uma doutia a pinc pio confusa e pouco expcita, mas que se iá amando seundo a q ua a ciêcia, que abi u aos home s um campo imenso de conhecmetos e dehámeios de ação, se apesetaá como sistema expicatvo do mudo Não dúvida de que ea apefeiçou muito s seus métodos: seuido as pisadas de Leonado da Vici, o eia ate passado do sécuo pecedente moeu em 1519, apóiase daqui em diate no ea, no coceto só que cohece os fenômeos e as suas causas pea expementação, e não á seudo os aumetos vebais da escoástica, 1618, um obscuo pofess de ae do aveosmo, do aistotesmo Em excama: omo se a autodade de um só homem, que basea a sua dou ta em aumas obsevações e demostações matemáticas, pudesse sei de ato de fé!" Ve cao, não se deixa enaa po nehum aumeto de autodade: com oha pescutado como o dos ces", a Acaemia ei Lincei fudada em Foença em 1609, ão tem outo m Em Lodes, o Lode hancee Fancis Bacon (1559-1626 é demitido p pecuat e expuso de todos os seus caos em 1621, mas o métoo que esse ave 80
(28) . vol. ,
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reio de gênio formlo no se traado sobre A iia o progo a ciência (1605) e n Novum Organum (1620), N Ló", imporse ao mndo que pensa. É m fato: o progress cet e té tende daqi em diante a eclipsar a especlação. Eoluçã que leaá a ds lgar todo o conheimento dos dados reelados e a abrr um fss t a ciência e a teolgia. Uma cisa é o qe diz a Bbla, outa qu s nossos olhos viram; qe se glose a Bblia como se quser, mas s dads da experiência sã o intng veis" . Quem penso assim? U m hme m d sé ? Não, Galileu. liás, não são impressionantes os resultados desses métds? Que p gressos não fez a ciência em ods os domns? Em gegraa, sabem os mais ignoranes: novos munds se abriram ao homem, aos seus nhecmenos e aos seus apettes E em outras discpnas, s esutds p recem avez menos eidenes, mais dscuteis, ms exstem, e mut só lidos. illam Harey (1587 1658) aaba de retma s dés d pb iguel e rt e de f ormular a teia reolucinária da c ulaçã d s Em asronomia, o dinamarqês Tycho Brahe (15461601) multipiu as obseaçes, Kepler, de ür tenberg (15711631), formuu as leis d céu, e Galile (15641642), hedeiro espriul de Cpén, desed as eses do se mestre, apresenouas como um sistema d mud, e lcionário, mas segndo ele indisctvel, no se Siru nuntiu sageiro das esrelas", 1610) e na sua Hitória montração o nômno olar (1613) s tábas de loarimos, que barã escês h Nper (15501617) acaba de completa, ão re cinar os cáls matemáts Nunca acabaríamos de enumerar tudo o que este me séul tuxe à inteligênca humana e às sus forças de nquista d mud Embriaguez de conheer Vmla sub à cabeça ds mes sesats Tira o jízo ao dominicano gróago Giorano Bruno (15481600), us liros O banqut a cin e Lilão a bta triunsã, em nme da ciência, verdadeiros panetos contra oda a religião. E exalta não muit menos oro dominicano descarr ilado, omao Campana ( 1 56 8 1 639 ) , qe só a prisão a do anto Oco em R oma e d s espahó s em Nápoles mpede d e se entr egar durant e mais de int e e cn s a análogas e perigosas lcuas; é dele esta apolgia d pensment ema pad, esta conssã da vertgem da inteliência: rstãs desbrm a imprensa, Colombo um noo m ndo, Galile noas estre las . . re sctai a isso o so dos cahes, da bssola, dos moinhos, das rmas de f todas essas invençes maravilhosas. Os pensadres de ontem foram cianças ao pé de nós oos livres" No é iso o essencil do cinismo? Está próxima a reola luciferina, a revola da ielgência conra a fé. as nem odos os grandes espírios do empo são cienistas" em p
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A GJA DA ENACENÇA E DA FOA
tencia: muitos até descona dessas armações aventurosas sobre o sistema soar ou a circuação do sanue nas nossas veias Preferem a fofa amofada da dúvida e o lânuido "que sçaise? que sei eu?" , que permite todas as pesquisas e poupa odas as tomadas de posição, que saboreia as aerias de conhecer evitando o constranimento das certezas Serão esses amáveis pirrnicos mais éis ao cristianismo ? sua inuênc ia vai no mesmo sen tio e ameaça as próprias bases da f é cristã Um n om e resum e por si só todas essas tendências: o de Michel Eyquem senhor de Montaie ( 1 53 3 1 59 2) . Desde que se retirara aos vinte e seis anos para a sua tranqüia pro priedade nas encostas da Dordone, para a sua querida torre, uardiã a sua tranqüiidade, já desprendido das pompas e das ambições do mundo, o senhor de Montaine não cessara de meditar sobre os homens, as ins tituições, os costumes e, e m primei ro uar, sobre o que mais he i nteressa va: ele mesmo Mais curioso ainda: quano os jurados de Bordeaux o ca maramquepara ser prefeito da sua cidade, nem foi mesmo com cuidou dos assuntos administrativos capaz odeacurado desviáodesvo o que, no fundo, considerava a sua verdadeira tarefa, a investiação e a anáis dos seus próprios pensamentos Esta história interior, contoua ee nu livro que reviu innitas ezes, que retrabaou de reedição e reeição, 1580: os Ensaios. desde que a primeira versão sara a púbico em Livro único, para dizer a verade, e que os seus contemporâeos ie diatamente se sentiram oruhosos, e que será a obra francesa as ia do sécuo II Não só por ser e um rane escritor, mas porque ea se sente e se vê viver u hoem O seu estio natura é tavez, consierao e perto, excessiaente estudao, as que faciae e que etieza ss iscorrer breve e acnico", nessa frase ao mesmo tempo atreia e raciosa, nessa composição propositadamete desorenaa e, contudo, tão ái, nes sa harmonia entre as especuações mais eeaas e as obseações as p cisas, mesmo nessas inconveniências ahofeiras a que não se recusa esse troci sta! Esse homem am áve dirá Mme de Sévi né, muitos anos depoi s de morto o autor , que boa compania faz!" as atenção: esse ao, que naa teme tanto como o pedantiso e que riria a bom rir se o cas sicassem entre os ósofos, não te qu o iuae em infunir preceitos de mora nos espritos que se deeitam em êo e não só e mora, as até, sem o saber tavez, de metasica Quantos franceses cutos vão, ai
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em diante, pensar seundo os Ensaios Ora, quais são as doutrinas a que ee se prene? Doutrias: a paaa é demasiado rave para denir os seus cintiates joos verbais Só à força de eitura e de reeitura, de confrontações e e deduções, é que se poe descobrir os os desse pensamento emaranhao e movediço Mais ições
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de cosas do que teoras: mas eas dexamse descobrr facmente Que Montane? Em prmero uar, tavez, e no mas ntmo d seu se, um estóco, como o seu querdo amo La Bote 30-63), que morreu aos trnta e três anos e cuo pensamento he ensnu a serendade, cntentamento da ama", e o vendar os ohos " para atn r o de O prm er lvro dos Esaios está nterame nte domnad o por essa ntenção: Po s bem , mesmo quand chear a morte " Dante da morte, da dr e da vd, fazerlhes frente e saber ser totamente um homem: não será um precet nt, num tempo de caos tráco, quand toda a exstênca se sente em pero? Encontraremos este mesmo neoestocsmo no prfess de Lvaa ustus Lipsius 147-1606), em Guaume du Var, autor da Santa iloofa ou no bm vároeral Charron, que procurará, mehor ou por, fazer concordar Sêneca com o Evaneho É um recurso veemente a vre art do homem, ndubtavelmente oposto ao servo arbtro" uterncavst, mas será por sso mas cató co? Sob cert as condções Seundo traçohumana, marcanteque de ee Montane: desconança respeto da razão consderuma soerba e estúpaextrem ente todos os verdaderos mstros que a rodeam, com a rzã mptente Quando muto, pde, de arumento em arument, ecu at nnto" É possvel que a ntenção de Montane brn cmh cuidr as cvões", Pasca) tenha sdo, ao espeznha a razão, destrur o que era como chamava ao lvreexame protestante que tant hrr he causava Mas não haverá aqu o pero do desmo? De um , rzã do outro, a f; entre as duas, a norânca Matzado e sut, Mte competará o seu pensamento dzendo que precs acmpnha ss f com toda a razão que exste em nós", mas sto nã mperá seu que sçais-je? de vr a representar, aos ohos de muts, a ustcçã norânca que nos defende de toda a anústa, e de trse o snte senha do anostcsmo e mas tarde da dúvda ata o epcursmo da nteênca, acresce, em Montane, um ut ep cursmo de que ee não faz nenhum mstr: o prátc e met O meu propósto passar suavemente, e não traahsamete, que me est de vda" Beo prnc p o E este outr : Empunho v rosme nte s me es É verdae: o ctcsm, c ocasões de prazer que possa encontrar" tráro dos esvs nsensts, nunca neu a hmem det e r letmamente dos bens deste mundo que Deus he concee; ms tmm reetou sempre o carpe diem o aprovetar a v" Sempre cnseu superor a mora do neate a t mesmo", e esta não se encntra cu nas perspectvas dos Ensaios É pos, um suave hedonsm que cra esse neoestocsmo e essa dvda metódca E tud sso, em ns scu I, surpreendentemente novo
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G D EEÇ E D E
No entanto ontaigne nna se go afastado do istanismo. x eente eregino ia a Roma beiar o é d Paa e desava-se aé Loeto ara rezar om toda a famía e ofeeer à Santíssima igem m qado qe os reresentava a todos. Até a sa obra está eeta de amações de fé. nrega-se egamnte ao magistério da Igea vendo nea a atoridade da sarossanta divina" mito diiosamente faznfânia emontae as sas rítias onta avontade razão hmana ao esíito evangéio de subinha qe o homem sozinho não é nada sem a auda de eus sem a gaça. se esíito é sti omexo e não se deixa resmi faimente! as gaças a essa mesma omexdade não seá o ontaigne qe tanto se eá oviá e omentará nos séos segntes reisamente m ontaigne simi ado idadosamente fasiado o da dúvida e da moa eiúea Por oto ado não será qe essa ena tão enantadoa e de ma ionia tão doe ataa os óios fndamentos do istianismo Paa os ses dis íuos o senhor de ontaigne enanaá ma dotrina em qe omo
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dz a natueza estáno ometa sem eisa da gaça". o adeSante-Beve Garasse esuíta neste aso e enetante teá azão ao eseve: e estanga suavemente om m o de seda o óo sentimento regioso". sse etismo istão" de qe faaá o se ano La othe e aer ao searar a razão da fé dexa esta útima egosamente abandonada aos sentmentos aos aorsmos qe não se aóiam em nada ao xismo ao qietismo. o mesmo La othe qem diá ainda: Qee enonta a osoa na teoogia é omo bsa os vivos ente os motos". qanto ao se eirismo basta onsi dear os restados qe odz i nestes nossos temos aa sabemos omo gá-o. Sim qe o tivesse quedo qe não ontaigne eao de odas as fomas ossíves os agmentos que mais tade emegaão todos os qe etendeem esvaza o divino. ior é qe a sa inna foi imensa. Po vota de 640, os maioes estoes da França estaão todos de dvesos modos imbídos do seu esíito: ornie esartes Gez de Baza. Nas aavas do se o mentador Vie ontaigne aimato a mora agã na Fança" ma moa dissoiada da fé. não aenas a moa mas o ensamento a si oogia a metasia. ma vez amoedada e osta em iul ação sa doutina" se assi demo s dze seá m dos mais teí ves veíulos da ielgião e essa nhagem não tadará a reaiza-se. is qe a oente do agnostiismo ate qe a riníio oet foa qase o úno a reesenta omeça a sbir: ogo se lhe ntam m Ponts de yad m Gy de Bus. ques Tahrea nos ses Dilogos ão meos proveitosos do que divertidos,desen adeia m etsmo à Liano e a innia dos ensadores aduanos" vindos a Paris om o hmanista Viomerato, exee-se no mesmo sent
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o A ee ibertio omo o amam Motaigne emreta o argu meto a utiativa e o atetado e obreza or mai que ee memo eoamete ita orror ee aarrõe a imieae e o vio Por vota e 60, o ovimeto ega memo a exadire A i bertiagem gaa o eu umoaerote Lulio Vaii, um ameita egreo que e ateve a erever que Jeu é um imoto e que o eu miagr e ão aam e uma eéie de retiigitaçã e Théophile de Viau, io ereito que oia do rotetantimo ara o atiimo onome o iteree o mometo e que om uma raqueza ainda ma que a e Motaigne roama a ei o raze obera e iz que Não se pode domiar a paixão humaa otra o amor a rao é importua e vã
mai grave é que ee ibetino não etã iad têm amig oeroo orte e a idade eegae duquea de Cevreue naSaitat oirobert Podemoaomiee muito bem aerguntan e ão oi ea geração que e orou eto e inqüenta ano ante d eu tempo a revoução inteetua que e rouziá no éu XV Perate ameaça tão grave que az a Igreja? No ao mai agrante e imieae e e atemo ea aia é uietemente orte aa eagi pea vioêia e eo argumeto e autoridade aga que e enrea ameaçara e ite o terrvei erigo que a rondam e vê çada a er a Igrea a Iquiiçã atiga Giordao Bruo, que e deixu etu iamete rener em Veeza é onenado ea ua idéia heé tia be a traubtaiação e obre a Tinade (e também ea ua teoia be 600 o Camo a uraiae o muo) e aaba or er queimao em dei iori Campael, e rião em riã ava a vida r um tiz e termia taqüiamete o eu dia no ovento da ua Saint-oné em Pari Galileu, auao erate o Sato io é oeao em 66, meo or aua a ua iéia roriamete ieta o que ea ua obtiação em igáa ao dao bbio egudo uma exegee em que o iquiiore reetiam a em égua o ivre-exame da itua; a ua ubmião avao o ior ma ão o ivra de um egundo eo que e erá movio em 6• Quato a Vaii, aabará om a gua arraaa eo arrao e queimao vivo e Théophile de Viauerá açao 67, o mometo em que o govero de u a edid a da rião Igreja em aiar ea evera ao ateu e baemare Ma ão ao tã agrate que eria reio que a Igeja etive () Sobre o ao ae r vo.
p , ar O
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Gai.
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IG D EEÇ E D E
ega ara ão o ver Só quao e trata a orrente mai iiioa mai bem eoia é que ea aree ão e aereber exatamete o erigo Aim o ao e Mo taige que om too o i ai ex teriore o maior reeito ubmete a ua obra à eura eeiátia motra-e e uma iugêia extrema oao uiamete à oiêia o autor o uiao e mai ara umrovetio ovo" ao quee ahae Agu v êem Guy e a o reri or votaque e evia 570,moiar enuiava vigoroamete o ibertio" e o eu erigo30 or volta e 620, Meree aa a arma que uará um eorme tratao (aareo ente 62625) ontra o ateu o eta o ibertio e o étio" armaá ea obra que ari ota aa meo e 50000 eoa ea má qua ia e" o que aree emaiao Não ão a ieoa tira a em a iatribe mu ita veze tão groeira o a re Garae o uo o etio a Comahia ee euta que ev arão e veia o ate u on tra-e a aoogétia atóia à aura a ituação? Ma etão róximo o temo em que aMotaige Igrea irá tomar oiêia o ovo erigo que ai-vo aal eguio á izer: Sim a razão é oua maemetão em eu" e à oberba iabóia" o ibetio" ooá o agumento e uma é eoraa o gêio á um homem e eu etuturou bem um métoo ara iuir a ova teêia ha o atigo humaimo o âmbito a erteza ritã é o memo que aaba e erever uma ae que oea toa a orrete eo-etóia eiurita e étia uma gae ouura reteer er ábio om uma abeoria imove" São Franio e Sae i que votamo a eotrá-o Nas profundezas da alma cristã
Ma ão exageremo O erigo e irreigião aia é mmo A via ritã uo ve tiha baixao quao omeçaa a revoução rotetate ão eou e e eevar a egua metae o éuo ob retuo eoi o Coio e Treo ohee um eroo e vitaiae amiráve que e roogará urate toa a grae era áa Vitaiae que e mai eta tato a rátia e a evoçõe o ovo omo a via ereta o mtio ea exeriêia ometamete iteriore que o mai beo tratao ma oeguem exrimir aqui omo ai otiua mai ervoroo o que ua o etero iáogo a ama om eu Um ia eumbrate ea vitaiae: a abuâia ir-e-ia até a rouão e ato A ua reaarição o grae eário a hitória ritã 386
(30) or a o roeae Her ee o eo
V G DE OO NOVO
essa istria o aguma ve outra oisa que n ão a istria esses omens e mueres a istria a santiae? marou o riníio da restaura ção. oram os Caetano e iene os Ináio e Loyoa os Antônio ara Za arias e outros que obrigaram or m a Igrea oial a refazer-se oram ees que riaram o ima em que o Coníio e Trento ôe realar-se. ais tare no eaes o Conílio e ubiaos eretos aina san tos que tornarão as suas eises osom um ioserão V ou um osCarlos Borromeu e que tambm as assoiarão à via as amas, om um ilie eri. A raça as granes ersonaliaes intiantes não se exinguiu! uito eo onrário. rovm e oos os meios soias, de toas as iaes e toas as esies orque á várias maneiras e ratiar a santiae. Bsos: e o mais ebre o mais reresentativo e toos nauramente São Fra iso de Sales Saer otes e que sa erotes!; basa riam ar a ar a esse São ministrio toa a sua granea e restígio vemos rabalarem um Pedro Fourier e a segur um São Viete de Pauloque vai omeçar a sua grane açaa às amas e às misrias umanas. unaores e Orens, orque ontinuam a aareer ara se onsagrarem à ariae inesgoável omo São Camilo de élis e à instrução omo São César de Bus São José de Calasaz Sata Joaa de estoa Será reiso reorar os granes santos missionários os êmuos e São Franiso Xavier: São Lus Berão São Pedro Cver São Fraiso Solao? veraeiramente a a toiiae inteira que ornee essas ersonaliaes e á-as em toa a esala soia rios e obres atríios e ebeus os mais umildes. Um São Fraiso de Boagera a Comania e Jesus, era ua São Lus Go as ersonagens mais ategoriaas a Esana oial, e um ga ertenia à ata nobrea. as não assava e uma amonesa essa eiiosa violeta e ibra, Sata Germaa roeaa ese a sua morte or uma aura e glria e e miagre. E um São Fidélis de Siarige roee a boa burguesa omo aiás São Loureo de Bridisi umile auino tambm. Santos e ação e santos e ontemação. Quem o neeu em va Sata Cataria Rii a místia ominiana e lorença, ou Sata Maria Malea de Paiujas artas quase não transuseram a ausura o seu mostei ro? Que m eu os esrtos esiritua is de Sato so Rodrigues o grane on temativo e ai ora? 31 as tambm ees eram testem eso unoaguas at no seu siênio. tave, nos se osse reiso estaar este iustre guras mais Etoantes etvssemos e referênia (31) o e eve oir Sao Aoo Roriue iro oauor e aora o o are Aoo Rorue auor o cc d pçá a rae obra e eruaae ue oo o oo a oahia êe e reêe.
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A GEJA DA ENAENÇA E DA EFOA
essa eliaa trae e satos aoesentes em quem a e a graça a uetue se uiram ara reaiar maraias esses aes e eus que morreram eo ao seu seriço Sato Estaisu Kostka, aos eoito anos São João Bermas, aos ite e ois e São Lus Goga, aos ite e três tima a sua eiação aos oetes em temo e este. Que testemunas e uma Igrea reueesia! A reseça os satos a mais eviente emonstração a vitaliae ristã e uma soieae e uma oa. Um temo que os rouziu tantos oe ser irulo? Abuam os testemuos em rova a intensia a em toos os ases. Será reiso tomar um etre muitos? Enviao à raça omo egao a latere em 56, ara tratar a questão a reon iiação e e rique IV om a Santa S o areal e lo rença futuro aa Leão omoe-se ao eriar que os raneses têm grane amor às suas igreas orque etre tatas inurses e muaças e religião on servaram muitos obetos omo rues e rata reliários e aramentos e uto amira-se e ere ega as rianças sabereme ereitamente a Aearia o Creo à olusão que nas iaeso eai-osso nas aleias á muitas essoas e ia tão boa e om tato elo ela atlia que eergoam os moges e os saerotes. E aresenta: Celebrei a missa [em Greobe] e a eio o biso e o ovo levei o Santíssimo Sa rameto a roissão o Corpus Cristi, roeao e tanta evoção os is que era oisa marailosa e se er2 Em aris em lenas guerras e reigião as igreas am tão eias que são obrigaas a eixar as ortas abertas urate too o ia ara aoler os is eseosos e elas entrar ara imorar a miseriria ivina. O mealáios smo s uee os ases germânios ver oe as magnía aterais abaias eisoais a oa barroabaque sta aina ão umasnota tão aegre ao atoliismo lemão bem omo as iumeráveis e itoresas greas rurais ara esar imeiatamete que o ovo que onstruiu tudo isso tia uma grae e ia. Quato à Itáia suiete abrir a mo umeta Storia di Roma ara eotrar ea mil etles sitomátios e uma ieae que se exterioria om gosto que ri e ata geme e ora e se exata uma oaa amiliariae o m ossa S eo ra e om os santos reerios a mesma ieae o oo itiao e oe. Para aimetar essa ieae a estão os sarametos que os eretos oiiares termos solees. Aabaram re seça ea eiram e Cristo em a Euaristia! A missa om a assuaúvias liturgiasobre xaaa elo
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(32) Ler du Cardinal de Florence sur Henri et France ari 1. (33) aina o inere ane raba ho e Roani elgrini e viaatori neconoia di oa ! X a seco io 1.
V A GJA DE OO NOVO
missa e São Pio V envovia num reseito e numa veneraão que estava mui to onge e oneer nos tem os anteriores. E mbora não se en a estabeeio aina omo ostume gera a maior arte as ioeses aota a eebraão otiiana or inuênia os novos institutos o Oratrio e a Comania e esus. A omunão assíua que tenera a generaiar-se or inuênia os místios e a Imtaão, agora em ns oeas suoeises estimuaa trientinas e eo aeismo torna-se rátia re qüente: não raro ver os is omungarem semre que assistem à missa; nas omuniaes reigiosas o Coníio s resreveu a omunão mensal mas toas aqueas que se eiaram enetrar eo esírito e reorma são is à omunão semana; ertos iretores esirituais aonseam at a o munão iária rátia que outros teogos austeros esarovam. E nesta oa que se iune na Itáia o ostume a rimeira omunão soene" as rianas que São Viente e Pauo e os seus aaristas introuirão na rana.
oas as antigas evoão se renovam om grane brio. As eregrinaes estãoratas mais naemoa o que nuna; aesar as inúmeras iuaes mais e vinte mi ristãos vão anuamente à erra Santa entre 5 e 6. A Virgem as rês Esigas na Asáia a Santa Casa a ãe e eu s trans ort aa ara L oreto eos an os omo se rê atraem miares e visitantes. A aeeine e Veay e o ont Saint-ie oneem uma rimavera e gria. Os anos e ubieu vêem aorrer a 600! oma massas manas gigantesas: três mies eo menos em 57, um E surgem tambm rátias novas que egarão at ns. Em erto Aine e Grenobe tina nao uma equena onraria om o m anos e reunir-se quatro ao ano ara estivesse rear quarenta oras e mais tare omoves a iae e ião ameaaa easeguias; este o auino os e ermo ersuaiu os seus vereaores a aotar esse santo ostume; granes santos omo Ináio e Loyoa Fiie eri e Caros Borromeu enantaram-se om essa evoão que São Pio V e eois Ce mente VIII inrouiram em oma estabeeeno a rátia a doraão s Quareta Horas nos ias anteriores à era-eira Gora a m e rearar os esmanos o Carnava; a ioese e Paris aoou-a em 65, e o mesmo eram o go a segu ir toas as a rana ... Quan to à doraão Perpétua ou Lausperee o rimeiro a ter essa iia oi Santo Antônio aria Zaarias: tratava-se e onstituir or roíio em oas as igreas e uma iae uma guara e onra e e oraão unto o Santíssimo Saramento exoso e moo que Cristo na Euaristia nuna osse esqueio eos omens; Pauo V entusiasmou-se om essa rátia e o esuíta Auger introuiu-a em aris or vota e 575, enquanto a Esana a omlementava om um mês e roisses soenes em onra o Santíssimo.
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A GA DA NANÇA DA F
Saramento do altar mas tambm resença viva de Cristo edento uo sariíio resgata os eados dos omens. O ulto do Sagrado Coração ainda não está ormamente rolamado; sê-lo-á ouo deois om as ar meitas de Lige e tambm om o estimado São oão Eudes mas á enta nos ostumes e na devoção om edro Canísio edro de ântara oão de Ávia Luís de Granadaraniso a grande deTeresa ii adalena ai Aonso odrigues Sales Catarina Bulle: reugiar-se nesse de sa grado Lado que a lança abriu nesse Coração que não ulsou senão elos omens que a e que eliidade! O ulto da irgem aria á e len desenvovimento na oa reedente e que s ataques insultuosos dos rotestantes ontribuíram ara tornar ainda mais amado vai desenvolverse de um modo inomarável: todos os grandes mestres esirituais do te desde ilie eri a raniso de Saes e Brulle são todos entusiastas e ossa Senora. Os telogos estão ada ve mais de aordo aera a sua Imauda Coeião: três aas sues sivamen te São io e 5, 66do eeado 6 E V ema tese Gregrio em em aria. roíbem666, ralenteSevila ue seaulo sustente srcinal anteiando-se em quase em anos à Igrea ial estabelee o bil a esta da Purssima• Ao mesmo teo assoiando o tante Sã s ao eus enarnado uos rimeiros anos ee rotegeu na tera e à Essa asta ue ee amou Gregrio X na esteira distante de Geson e d Cn ílio de Constança resolve em 6 dediar-le uma esta eseia obi gatria ara toda a ristandade a de março: São os o glorioso a triara a quem os rimeiros missionários em terra ameriana aabava de onsagra r o Canadá ... ermentação reigiosa ardor enovado: são sintomas de ua enta e signiativa evolução que iniiada em ns do sulo XI a terrível ise atravessada elo mundo ristão não e senão aelerar. Com o dese bramento da Cristandade medieval a Igrea talve tena erdido muito do seu oder sobre a soiedade e sobre o mundo temoral mas aaree ada ve mais omo o que na verdade omo o que no undo nuna deixou de ser desde as suas srcens: uma esola de santidade. no rto erado das amas que o ristianismo vai tender a agir ada ve mais. erigo está sem dúvida em que se ave um osso entre o omortamento otidiano e a vida interior em que os atlios se limitem a sê-lo na sua vida rivada se se reouarem muito de alia à onduta da vida os reeitos do Evangeo: irá se aentuando. tambm não á dúvida erigo de queque a inelimente esta evoluçãoseque deve um s inn testável ortaeimento do esírito reigioso um ervor mais uro e in 30
(34) a J.F ooy Qund Svie tait urissia o a 1.
V A GJA DE OO NOVO
meras amas, uma esie e uriação e e arounamento simutâneos a Para esta eoução ontribuíam num grau imenso os mestres esiituais a enasença f reises amiráeis que ees eram, quer no mtoo os exeríios e ieae, quer na exosição os oneimentos mais ele aos, esemenaam um ae eterminante na transomação inteior as amas. O rimeiro esses mestres que e ustiça menionar o anô nimo ou ta e múti o autor que, a ia á muito tem o, exia a o que a exeriênia ristã tem e mais uo e ita no io mais imres sio nane e mais sim es que se onee: a Imitaão de CristoA sua rouna inuênia ontinua a aerse senti reeitao onstantemente (mais e oe ees em ranês, entre 550 e 600) e trauio em toas as ínguas: geraçes e atios se ormaram na outrina a osolaão iterior O suo , ois, erorrio or uma inensa animação. A ida esiritua reease e ua arieae e uma euniae nuna oneidas, exressa or ugar gêniosa obra ua inaiana? inguagemTae, reouionou amas. ô em rimeiro oque asea, são oseese seus in íios, a sua t nia, que a Comania e eus roura om êxito! inunir em toa a arte São inúmeos os aios eoosos que, mais ou menos à etra, assam a aer os Exerios espirituais, e não s ene os reigiosos! A esiriuaiae e Santo Ináio aatase amiraemente aos omens e uma oa que ôs iamene em eiênia o om a iberae, mas que, na uta onra a eresia, tambm areneu a onee meor as raqueas a naturea eaía. uma outina esseniamene astia, que utraassa em eisão, e e onge, tuo o que se aia eio at quea embora seguiremnãoserão omens tambm umaenão: outriosnaristãos míst ia iniie exr sios. essamentas e nas ia s e nas graças a místia , que tene iresistiemente a ea o omem a um estao e ereição ta que s onebíe, seguno uma ineáe seme ança, na soberana submissão à maior gria e eus. a Esana orra sobe o muno uma oderosa orrente e místia uma místia tão exigente, tão eeaa, que, à rimeira ista, aree resease aos uros ontematios, aos amigos a oração e a asese, mas que, no entano, enetra em muitos meios aiais. iie não o únio a ali mentarse as obras a armeita e Áia, e quando, mais e inte anos as a mote o seu autor, o Câtio espiritual onee or m uma eição não onenia, as aentes rmuas o maaioso oema estaão em inúmeos oraçes too um rio e ogo: tem as suas nasentes nas (3) o a Iitação vo ao , A tica snvolvs s isos (3) o o cícios spiiaisr a a U todo d oação convs código d ação.
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A GEJA DA NAENÇA E DA FOA
ob ras em ue tr ês ama s exeionais erramaram a sua exeriênia o Audi flia e São oão e Ávia os ois ivros omementares entre si e Lus e Granaa o Livro de oração e meditação e o Guia de peadores, e o monum enta ratado oração e meditação,e Sã Pero e Aântara mas muitos outros riaos vieram engrossá o om o itoreso a rebiso e aga Bartoome u os o omovente S ão omá s e Vilanov e Binesgotáveis aentos e ártires ariaee Quano aareeram em toa a sua a gria uas amas aina mais inanesentes orm esse rio e fogo se imôs ao muno ristão e o ineniou em fogueiras e amor. Sata eresa de vi oi enuanto erorria o ilo aventuroso e uma existênia euna omo ouas e os Carmeos nasiam entre as suas mãos inatigáveis ue a grane armeita aou temo ara esrever a sua exeriênia ntima em tais termos ue at oe eorrios quatro suos não oram utaassaos nem em força nem em reisão. O ivro a sua Vi (or vota e 56), o Cami ho de peição 570) e sobretuo o Casteloe iterior morasque 577) ou Asrigorosa um mtoo eto uma gia se forunam bem seguio evaráea oração alma aom ser veraeiramente abitaa or eus substaniamente assoiaa ao ine áve esenor Primeiro orar e abnegar-se: a funaora sabe muito bem guiar as suas as ara não es ensinar ue na base e too o esforço esiritua á semre uma asese neessária: ratiar as três virtues a ariae a u miae e o esaego e sobretuo orar Então a alma oerá omeçar a sua aminaa rumo ao amor e eus ue tambm uma aminaa rumo à u e eus. Coneerá em rimeiro lugar os estaos a oração
ativa:suave o reoimento em ue ue searestauram susensa asnaforças exetativa; a quietue a e rouna em esirtuais; e o sono as otênias eois assim esaegaa e si e aberta à insiração ivina eevarse-á e egrau em egrau at à oração assiva e unitiva rimeiro na união simes em ue a vontae ominaa e o entenimento se orienta or inteiro ara a busa aaixonaa e eus; eois na união ntima em ue o Senor omeça a tratá-a om famiiariae faenoa ressentir e esear o ue e reseva aina; e or m na união trans formante ue a amiae ivina erfeita em ue a ama ou melor o esrito a ama se torna eo ue se oe ugar uma mesma osa om eus Anáise úia gia inataáve mas e maneira nenuma iátia ou abstrata Porue toa esta aventura mstia aresentaa em termos 37) obe a vida e a oba eoadoa de ana eea e de o oo d a
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ea O antigas: Santa Teesa deJesus e SãoJoão Cz
I!, a A
V A GJA DE OO OVO
e eiiosa oesia que quase se iria orienta. O mito o asteo interior om sete moraas é iustrao or mi e uma omaraçes que imressio nam seuem enantam; e a reaiação útima a união ineável are seta-se em termos tão uros tão aequaos e tão beos que se rê ver aeiramente sentir a eus vê-o toá-o tanto quanto nos é ossível om esse os nossos a namente terra. Umaoneo asiração em irresistível imele ara estao obres em que meios tuo será que o rrio eus será areenio ea alma bertaa uma asração tão orte que tor nará esaa a rria via. E é então que brota os lábos a místia o grito éebre e inoviáve: orro orque não morro! o auno e amigo muito querio e eresa João da Cruz,menos lgia menos reisão na anáise os estaos e oração mas que vôo e água! O e um gêio oéto e um os maio res írios que a umaniae on eeu Sub do Mote Carmelo e a ese que sabe um ouo o que ea é. A Note esura 575), a Chama de amor vva e o Câto esprtual (or 555) vota e nos sãooe: quatro ias o tesouroesses otítuos Oiente uos ugores iluminam até basta ronunar araristão que logo se eeve o reônito a ama o anto mas uro e se imonam ao esírto araviao as granes imagens a noite e a ama que entretem e uma onta a outra aa um esses trataos reiosos. O rosito e oão não é o e eresa; ea rgia-se às reiras muitas as quais rnavam amino a santae; ee aa às amas á avançaas em virtue a quem quer oereer um mo e atngr os mais altos umes místos. Logo e omeço eixano e lao a via urgatva que é a os rn iiantes aano muito ouo a va iluminativa em que as almas mes mo eev aas aina não eg aram à uniã o ooa-se resoutamente n o o no mais ato nessa va unitiva uo outro nome é ontemlação em que se ossu ao mesmo temo uma atenção gera e aetuosa ara om eus e um oneimento gera e aetuoso e eus. esta etaa surema que aventura esera aina a alma! eve rmeiro merguar na note atva one aaba e se esoar e tuo o que a rene à terra os aettes os sentos e os aetites o esírto: entra assm veraeramente na ontemação. as então sente-se lançaa numa outra morte numa note esura mais oaa a noite assva one na solião e na angústa te meno ter sio abanonaa esera a vina ... A alma ulgou t er atingdo o ume a montana mas sobre a montana naa! Que não esanme:
eus está á resente nessa ausênia. Que bem oheo a te que maa e orre embora seja ote
(Cantar a alma que se alegra e oneer a eus ela fé)
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A GJA DA ENAENÇA E DA EFO
Nessa oite vai brilhar a uz absoluta, a chama: h hama de amor viva que teramete res da miha alma o mais prodo etro Se j ão res spera osuma j se queres e rompe o véu deste doe eotro
(Chama de amor viva)
A está o cume, o cimo mais elevado O corpo está ierte, esquecido: o esprito arde a chama divia Momento de união total, de desposórios espirituais Em termos escolásticos, diríamos uião transformante", mas tratase, a verdade, de um estado tão exaltante, tão iconcebível, que es capa a toda a categoria e as palavras desfalecem Vejo claramente q não o poderia dizer equequeo aquecoisa a dissesse" cofessou São Paulo foi pareceria visto por menor ele no semais alto céu ão não poderia s er di to com palavras da terra? Um si lên cio, uma se ta de fogo é lá em cima que termina a experiência do franzino carmelita; mas qe o seguiu talvez tenha experimentado, de um modo inconcebível paa s mesmo, um pouco da alegia qe será a alegria dos santos no aaíso O século I coheceu um bom úmeo dessas experiências, emboa ão haja nenhuma igual à de Santa Teresa e à de São João da Cruz as é de notar que, em vários lugaes da cristandade, outras almas místics seguiam caminhos muito análogos, de São Caetano e São Filipe ei a Santa Catarina cci ou à admiráv el Sant a Maria M adalena de azzi 566 -607), imã italiaa da grade espanhola, que confessava: Já não se s estou viv a ou morta, fora do meu corp o ou el e " Nomes italian os, porqe a Itália também tem a sua escola místia, talvez mais orientada paa a ação do que a espanhola, mais associada aos problemas do tempo: Cataia cci, Maria Madalena, escreveram aos papas e aos cardeais para lhes s plicar que contiuassem sem fraqueza a obra da reforma e da puricaço empeendida E, de uma experiência muito elevada, o padre Loureço S po (50-60), teatino, tirou, não uma obra de especulação, mas tratado prático, dir-se-ia quase um manual, onde pôs ao alcance de todos os católicos os métodos de oraço: é o famoso Combate espiritual de q São Francisco de Sales fará o seu livo de cabeceia mais um traço característico do tempo Como nos lembamos38, es tira, dois séculos ates, uma corrente mística intensa de que tinam sido 34
(3) vo. IV, III A tica dsnvolvs as isos.
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picipais epesetates os Irmãos da Vida Comum, discípulos de Ruys broeck, e etre eles o autor ou os autores da Imitação de CristoMas essa devotio modea dea muitas vezes a impressão de se isolar do mundo dos homes, demasiado butal e corrompido. Deviam os místicos retirarse para os claustos e lá seguir sozihos o camiho árduo que sobe para o céu? Imitação O êxitoehuma podigioso da num most am eiro,ávidas s em dúvida tiha mostrado atéesse quelivro potoescasrito almas estav de tais esiametos. E imediatamete os aseios de satidade que o Con cílio de re o havia coroado tede ra a torar a vida espiri tual mais intensa, mais póxima da existêcia cotidiaa: Oratórios do or Divio, retiros de faciscaos recoetos e de jesuítas. Mas cabeá a uma escola espiritual dar plea satisfação a esses anseios, uma escoa de caacterísticas tão simples e acessíveis que qualquer um, por pouco adiatado que se ecotre o caminho da luz, poderá alimentar a esperaça de pôr em prática os seus preceitos. Ao mesmo tempo, essa nova
escola assimilará tudo o que um esforço duas vezes secular pôde o cohecimeto do homem, a m de associálo plenamente à féadquirir Hu maismo devoto", sabedoria mística: quem primeiro realiza essa síntese de cisiv a eilo de ovo é São Fr acis co de Sa les. E, p erto dele, av ançam os sodados dessa ivasão mísica", as poderosas coortes dessa Escola fran cesa" que será a glória dos tempos clássicos. O mais elevado ideal religioso associado à vida humilde e cotidiana, todos os conhecimentos iluminados pea fé e absorvidos por ela: eis que parece prestes a realizarse a eserança que se tiha apoderad o da humaidade desde a Renascença, e que p rovocara tatos dramas porque ão se tinha sabido reconhecêla a tempo. A ala vrachave de dois séculos de esforços, que consitui também a resposta a muitos erros, é formulada por um grande meste espiriual da França, o cardeal Bérulle: Que é o homem? m nada capaz de eus"39• refoa sempre por refazer
O espetáculo que dão os místicos, e mesmo o povo seriamente cstao o seu cojuto, ão devem, o entanto, levar a um otimismo ecessivo Não devemos imagiar toda a Igreja, nos ns do século XVI, como uma sociedade de satos e pessoas devotas unaimemente resolvidas a obedecer aos preceitos que do Cocílio Treo e a viver segundo o Catecismo. maravilhoso tivessem de bastado algus decretos para pôr termo de Seria uma só cajadada a erros que duravam há dois séculos á fora admirável que 3) o o rn d dd vo
I I Essa ala n siia
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uma mioria resout tivesse podido impor à Igreja ocia a reforma to desejada, e que o Papado, seguido totamete esse poto de vista, a tivesse tomado etre mãos para impatáa em toda a parte No era possível esperar que quareta ou ciqüeta aos fossem sucietes para transfor mar exceetes pricípios uma reaidade tão gera que o cohecesse ex ceções Em vários países, aí por vota de 600, a situação não parece muito diferete daquela que se apresetava em 500, e abundam fatos que, to mados isoladamente, quase permitiriam dizer que não se obteve ainda n hum resutado sério e que a atiga ei do ma, com o seu incessant poder de a traço sobre as ama s dos batizados e sob re a sua Ig reja , exerce eto tata força como os tempos anteriores Não se pode ngar seria um er ro que, em e ra, o povo c atóico f ez sérios progr essos, que o cero mehorou e a maior parte das Ordes reigiosas revela ótimas disposições Mas aida se vêem muitas exceções tristes, e to numerosas,
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em parecem costituir pois a regra so bre certos o qualsetores, se podequepassar rapidamente, no Quadro há nadamoótono, de novo ns te terreno, e os sitomas de outrora reaparecem exatamente nos mesmos trmos á aida mui tos bspos que , postos à frente das s uas dio ceses por razõ s muito diferetes das caôicas, ão residem elas nem se interessam por eas, a ão ser a medida dos redimentos que delas tiram, e que so mais poíticos e cortesos do que sacerdotes (Devese otarse, porém, que a sua coduta mora se presta muito meos à crítica do que outrora) Nos relatórios que fez como legado pontifício em 56, o cardeal de Flo reça, se por u m lado elogia a f é dos francess que enchm as igrjas durante os ocios divios, do muita importância às indulgncias, às me dalhas bentas e aos aus Dei , por outro, é muitas vezes severo co o episcopado da França, em gral pouco diligente neglignt" al bispo diz ele uca e tá a su a diocese, tal outr o tem a reput aço de vida licec iosa", tal outr o explora odio samte os seu s éis No quro acrs centa alogar me acerc a dos abusos relati vos aos bencios clsiásticos; teria muito que dizer" So observações feitas trita aos dpois do n cerramento do Cocílio, mas temse a impresso de que, outros trinta anos mais tarde, a situação ão melhorou muito Por mais comedido que seja nos seus juízos, Bérule pesa caramente o mesmo e nota o pouco podr que têm os nossos bispo s da Fraça s obre os eclesiásticos sculares " Será melhor em outros ugares? Em todo o caso, no na emanha: O grande peri go escreve o cardea O tto ruchsess a Greg ório XIII é a freqüete apostasia de muitos bispos que, rebeldes à Santa Sé e ar vradose em soberaos, cofudem a seu beprazer o temporal com o
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espirita, e ão respeitam em a Des em aos homes" O tipo do bispo aemão brta, qase miitar, está loge de ter desaparecido E enquanto as omeações episcopais ão estiverem submetidas a controles sérios por parte da Sata Sé, os males qe acabamos de evocar hão de contiuar O cero seclar apreseta ainda, em escala demasiado ampla, as trs qe tiha as vésperas da revoução protestate O alto clero, aquele que se move o círco dos bispos, só deseja imitar os maus exemplos destes á mi tas qeixa s sobretudo Alemanha em reação a os jovens dagos promovidos a côegos, que ão se preocupam nem com estudos em com ocios, e a propósito dos quais corre um provérbio malicioso: Os coadjtores vão à igreja em vez dos côegos, mas os cônegos irão para o infero em vez dos coadjutores" O mesmo cardeal Truchsess fl dos iúmeros párocos culpados de ações crimiosas, cocubinários, bê bados, otoriamente simoíacos, apóstats" O crdel de Florenç não é muito mais indulgete com a situação do clero que encontra a Frnç; isiste a penúria dos sacerdotes e atato sua má Con tiuam,sobretudo pois, a existir os atigos defeitos qe ma preparação zeram à Igrej: seleção medíocre dos cadidatos ao sacerdócio, igorâcia, conduta duvi dosa, ou pi or aida A vacemos trinta aos e , aí por volta de 60, veremos São Vicete de Paulo fazer este terrível juízo, assustado com o que viu a região de ChâtioeDombes e as terras picardas dos Gondi: Os cérigos, qe vivem hoje como faz a mioria da gente, são os maiores in migos qe tem a Igreja de Deus" Serão mehores os reigiosos? Bom úmro deles, com certeza as a maioria? É de dvidar Folheemos de ovo os relatórios do cardeal de Flo reça: " Ordes religiosas quase abadonaram o bom caminho Os seus membros s ão dissotos, igora tes, de maus costumes, s órdidos, obs ceos, pregiçosos A Regra ão é observada em parte ehuma, exceto entre os cartxos " As religiosas segem também por ma cam ih o N ão guar dam a clasra, passam meses em casa dos paretes, sam vestidos lascivos Como as abadessas são tituares das abadias e, além disso, nomeads vi taiciamete, seguese daí uma iidade de maes: simoia, violência, f voritismo passase de m mosteiro para outro, nomeiam-se criaças como abadessas, tomase posse do cargo pela força N emnha, os legdos Ningarda e Portia batem a mesma tecla: as abadias covertidas em re fúgios de idesejáveis, ehm oviciado, idisciplina, relamento Não há reigiosos" diz feitas educa em dame50, te dom , emmas60, telemitaa futura s"40 re São observações masPoulet qado, formaora Agéiqe Ara com apeas doz e aos chega a Port 0) Hons jo a sgndo a fanasa d Rabas a "fa o ss
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Royal, cotra lá uma comudad tão adormcda qu, m quarta aos, ão tha scutado mas do qu st ou oto srmõs, o cofssor Pater oster; a b das rgosas, um brardo, ão sab squr traduzr o blotca só tm um lvro, um brváro, a vda passas m mascaradas m fstas algrs Isso, porém, é ada um sptáculo dvras dcant m comAgélqu o qu ofrc abada d Maubusso, d on tos,comparação cuja abadssa d'Estra és dsjo sa talv z djuto batr os rcords galats da sua rmã Gabrll, amat prcpal do r Hrqu IV troux ao mudo ada mos do u doz lhos, qu alás, por um louvávl scrúpulo, madou ducar d modo dfrcado, sgudo a catgora d cada pa E a rforma, drsá? F o bm mpl atad a m város mo stros, mas ada stá log d sr ftva m toda a part Sucd até qu chga a provocar o fraqucmto das Ords, porqu, ordaramt, as r açõs tr rformados" rlaxados" vão muto ma É vdt qu o própro povo crstão, ao lado dos flzs sntomas
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qu saltamos, mostradstção bastats mos S, no ba sados a lúcda d outros, Gustavmuto Thbon, os agradávs és ão têm su cojuto um ívl d moralidade supror ao osso, cosrvam os tumes um spírto públco são sóldo, uma submssão d prncío a um dal d fé d mora crstãs Mas ssas msmas bass stão abaladas Crtas rgõs cotrams amaçadas d vrdadra dscrstazação: r grssam a uma spéc d svajara ouvs corrntmt dzr a Itála qu os Abruzz, a Apúla, a Calábra são as das talaas" Nos paíss qu, a aparêca, prmacram mas soldamt católcos, o compor tamto cotradz, va d rgra, os prctos vagélcos os madamtos do Dcáogo Basta fohar as crôcas dos rados d Hrqu IV d uís XIII para vr com qu csmo as prtsas casss drgts zom bam das s da rgão da mora: rxas, dulos, dvassdão raptos so moda corrt a cort, tr a obrza também a juvtud scolar As cosas corrrão mlhor as camadas mas humlds? A dsordm xst m toda a part, como fruto d mutos aos d volêca d aarqua A Itála a maha ofrcm o msmo sptáculo ma caractrístca a sublhar, stomátca da dsordm: o pso da suprstção, qu s matém sob todas as formas até arc tr fto pro grssos A bruxara todas as vardads d maga spalharams d um modo mprssoat Em po barro d SatSulpc, Olr cotrará um d Blzbu, dstadoapsar à cbração d mssas gras Os procssos por altar bruxara são umrosos, dos protstos d tólogos como dro d Valça, Ja yr, Corélo oos ss ão d Axs" qu ão ra outro são o jovm padr Bérull É, pos, d m maras, um sptáculo atvo Mas ão há razão
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para nos admirarmos A reconquista de uma sociedade para os princípios não se pode fazer num abrir e fechar de olhos; é uma tarefa que exige longos esforços, minuciosas paciências á nos cinqüenta anos que se se guiram ao termo do Concílio de Trento, puderam realizarse progressos, notouse uma feliz evolução que, se é singularmente difícil discernir em toda a parte e em todos os seus pormenores, poderá apreciarse nos seus resultados Aqui e acolá, por caminhos que variam conforme os lugares e os mo mentos, a idéia da reforma ganhou terreno E sobretudo os meios de aço que ela possui começam a imporse aos espíritos Ao lado de sintomas inquietantes, existem muitos sinais positivos No limiar do século XVII, não é descabido esperar que a partida jogada pela Igreja possa ser ganha Um dal para o clro: Prr d Béll
Se, entre os sinais de augúro favoráveis, devêssemos escolher um como o mais decisivo, seria sem dúvida nenhuma a conguração cada vez mais vigorosa de um ideal para o clero Não é sobre ele, no m das contas, que assenta toda a Igreja? Que os sacerdotes se tornem dignos da sua voca ção, que sejam admitidos com critério, que seam mais bem formados e instruídos, que se tornem exemplos vivos pela sua conduta, e toda a massa cristã será por eles revivicada O dito de Blanc de SaintBonnet é mais verdade iro do que nunca : Um clero santo torna o povo virtuoso Ora, é precisamente a esta renovação do clero que se assiste embre monos: mesmo nos tempos das piores taras, houve sempre exceções muito felizes Agora as exceções tendem a tornarse regra e, de qualquer modo, são tidas como regra pela consciência cristã O esforço empreendido pelos santos e a regulamentação dos cânones tridentinos produziram os seus fru tos De alto a baixo da escala das funções e dos títulos, o progresso é evidente e impressiona os espíritos da época á vimos como se elevou o nível do Sacro Colégio: cardeais como Be larmino, Barônio, Perron, Ossat são plenamente dignos da altíssima res ponsabilidade que lhes confere a púrura; ou também esse édics de Flo rença cujos relatórios citamos atrás e que, desejado por Clemente VIII como seu sucessor, tornouse efetivamente o papa eão XI, se bem que por bre víssimo ou ainda Pierre de Bérulle, quediavamos ver lhe como promotor do mais tempo; puro ideal do sacerdócio, e que, no em que é anunciado o chapéu cardinalício, não deixa de lavar a louça da sua refeiço, como de costume No corpo episcopal, a evolução é muito parecida Não tinha deixado
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e haver bispos reormaores e exemplares a Itália estava viva a lembraça e um Giberti de um São Carlos Borromeu e o seu úmero cesce É o que s e obsea e isto é um ato de importâcia capital mesmo os pases oe as omeações para as dioceses depeem estritamete a vo tae do soberao Na Faça po exemplo o caso de Heique IV é pa 605, o ei pôde dize ticularmete ssembléia cleocomo de as aço com orgulhosigicativo Quato sNa eleições bem do sabeis Sitome o gulhoso de ver que aqueles que escolhi são dieretes dos do passado" é quase totalmete verae Nomeou sem dúvida algus indesejáveis: em Roue seu irmão bastardo Carlos de Bourbo ou em Reims o jovem careal de orea seu sucessor os avores de Charlotte des Essarts Mas o cojuto as suas escolhas oram elizes; oi ele quem desigou Camus para Belley Feouillet para Motpellier Hooré e aurs para Embrn que rec uperou uma situaç ão muito comprom etida por um a teces so eplorável Fraçois de la Guele para Tours e paa Vence iee d
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Vair IV quis que até se recusará esigar até bispos ao m o padre a eixarCoto a s uae paupé Bérulleima quedio recusaram cese He niqe e bispo e aris São Fracisco de Sales evou a sua boa vontade ao poto de aceitar que o papa riscasse omes que ele lhe tiha proposto Depos ele o govero cotiuou o mesmo setido: ão oi má escolha a desse jovem sacerdote com temperameto e ogo que durate o seu beve epis copao à rete a mais elameada iocese a Faça" se revelou um excelete bispo: Armad u lessis de Richelieu O eômeo é geral Na Alemaha a reovação episcopal deveus aos pícipes como beto V e Guil herme V da Baviera o aqiduqe Ferado e mesmo o impeador Rodolo - e à inência os nobes ormaos o Colégio Germâico que pouco a pouco substituíram os cabios os côegos igorates e e má via e depois os bispos medíocres As ioceses e Augsburgo Würtzbug Mogúcia Spira adebo Bres lau Olmütz Tréveris tiveram assim à sua rete homes devotados s éia s sãs embora por vezes um tato ru es um certo Mespelebr u arcebispo de Würtzburg codeava ao exílio os súditos que ão iam missa que maiestavam tedêcias protestatizates ou iéias pouco se guras mas e extrema rmeza A iuêcia o Colégio Germâico mostraos por si só a impotância as ovas istituições que a Igreja viu surgi o seu seio e que em breve vai multiplicar com vistas à ormação os seus sacerotes O picípio oi estabelecido pelo Coclio de Treo quao ordeou aos bispos qe uassem smáros A idéia revelouse de uma ecudiade proigiosa Ates a Igreja tihase preocupado pouco de preparar os uturos sacerdotes para as tareas que os esperavam mas o exemplo dos jesuítas ezlhe ve
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os resutados feizes que podia esperar de uma formação minuciosa e ri gorsa, t omo se praticava na Companhia. Contudo, passam muitos anos antes que o princípio estabelecido no câno n de 56 se torne rea idade. Onde encontrar os professors indispensáveis? Os bispo relutam em di rigirse aos religiosos, que talvz não estejam muito ao par da tarefas pr cisasseuquecontroe. aguardam os párocos coadjutores, e que, além disso,resolvido, escapariam ao Durante meio eéculo, o problema não será ou sêoá apenas parciamente. Gregório XIII que tanto fez peos coégios, trabalhou muito para a Companhia. É preciso agora que, em todas as dioceses, uma casa abrigue 60, este resultado os uturos sacerdotes, os eduque e forme; por vota de está ainda onge de ser atingido. Mas o impuso foi dado. Os institutos e eigos e as sociedades d cérigos prepararam o terreno: o Oratório de ão Fiipe Neri e o que Bérule acaba d ndar na França, bem coo a pequena comuidade que o ardoroso Adrien Bourdoise reuniu em Saint Nicoas de du Pauo, Chardonnet, constituem viveirosombros e modelos. Já São Vicente acudindo ao mais verdadeiros premente, mteu à tarefa de formar o clero das cidades e do campo, o que será um dos mais úteis trabalhos da sua vida tão fecuda: reunindo à sua vota párocos e coad jutores (Retiros de ordenandos , Conferências das terças-f eiras, mi nis tralhes instruções tão pertinentes que a vida sacerdota é como que sobrnatura izada. O clero começa a compreeder a beeza da liturgia, a necessidade de cuidar do porte, mesmo no modo de vestirse, e a aprofudar a sua vida espiritua nos retiros. A hora da grande expansão stá próxima: o padre Codren entrou para o Oratório; Jean- Jacqus Olier que aos cat orze anos, em 6, já era tituar de um pequeno benecio , vai em breve sonhar com essa Companhia de antupice onde se forjará a eite do 660, veremos cero da França. Quarenta anos mais tarde, por volta de seminários estabeecidos em quase toda a part, e novas gerações de sa cerdotes dignos, instruídos, capazes. O trigo ançado à terra cem anos antes terá dado uma coheita preciosa. Este idea de sacerdócio, xigete e puro, humide e profundamente consciente da sua grandeza, que desd o primeiro quarte do novo século vai fornecer exemplos tão admiráveis, foi encarnado na sua plenitud por um homem que suscitou a instituição destinada a fazêo entrar nos cos tumes: P d Bé 575-6) Era neto do chanceler éguier, ho mem de toga, portanto, mas educado à maneira dos nobres. Na sua in fância, mostrara um temperamento frio, reservado, extremamente religioso. Quando he tinham comunicado a mrte do ai, respondera, sem derramar uma ágrima: Deus assim o quis; devemos querêlo também", o que pa recera surpreendente nos lábios de um menino de sete anos. Dez anos
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mais tarde, deixava admirados os seus mestres pelos seus talentos de con troversista. m dos mais renomados salões parisienses abriuse com praze ao ovem apóstolo de ar austero, de presença amena e digna. Esse salão era o de Mme Acarie, a bela Acarie", ovem esposa de um conseheiro no Parlamento, e mãe de três lhas, que educava sua se melhança. À volta dessa mulher, forte segundo o Evangelho" e na qual o espri igualava a Graça", tinhase formado, atraído por uma qualidade de alma e uma fé excepcionais, um gupo numeroso de pessoas eligiosas vivamente interessadas em manter diálogos espirituais e profundas medi tações. No palácio Acarie, situado no f ubourg SaintAntoine, reuniamse a princesa de Longueville, a marquesa de Meign elay, a maquesa de Bréauté, o ilustre orador da Sorbonne du Val, o venerável Galemant, páoco de Aumale, e s vezes o padre Coton, o santo capuchinho Bento de Canfeld ou, enquanto residiu em Paris, Francisco de Sales. Ea, em suma, um pa lácio de Rambouillet" das questões religiosas, uma câmaa azul" onde no havia a preocupação de O corrigir emenda a vida espiitual dos católicos. jovema língua Piere francesa, de Béulle,masque,de aida hesitava sobre o gênero de vida a seguir e se perguntava se seia jesuíta, capuchiho ou cartuxo, acabou po tomar lá consciência da sua vedadeia vocaço Dom Beaucousin, abade da Cartuxa, discerniua nele e aconselhouo se simplesmente sacerdote, mas na plenitude do termo. E foi isso que ele decidiu ser Entrou ento em contacto com alguns discípulos franceses do encan tador e comovente F ilip e Neri 42 Na P rovença, haviamse consti tuído pe quenos grupos lipinos", um em Nossa Senhora das Graças, peto de Cotignac, outro em Cavaillon, pequena cidade ento muito ativa. augi, o arcebispo de Avinho, interessav ase pelos pie dosos esforços desses gu pos. Entre 605 e 60, derase uma ciso na comunidade de Cavaion; com César de Bus frente, uma parte dos membros aspiava a constituir uma verdadeira congregação regular, com votos43; os outros, com Romillion, queriam permanecer no estado puramente eclesiástico", isto é, éis ao ideal do Oratório romano Instalado dali em diante em Aix, o pequeno guo dirigido por Romillion foi erigido como instituto ad istar Oratorii roma i semelhança do Oratório romano". Dois ou três membos desse ceáculo vo então a Paris para tentar convertêlo numa fundaço. ojamse no bairro de SaintJacques e lá encontram o padre Piere de Bérulle, que residia no Carmelo. E das trocas de impressões que mantiveram brota uma gande
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() A pedido de Mme Acarie, Bérlle f nessa ocasião uma movimetada viagem vereos no próximo parágrafo, a prpósito da fdação d Carml na Fraç () Cf cap I par São Fe Ne e a nção o Oato (43) Serão os "dotrinários de quem faremos adiate
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idéia: fudar uma sociedade de sacerdotes ispirada o Oratório de São Filipe mas adaptada s exigêcias do apostolado a Fraça Assim a sce em cur to espaço de tempo a bula Sacrosacae reco heceo ocialmete a O de maio de 6 o Oraório de Jesus Criso, desigado com esse ome em hora das orações feitas pelo Salvador du rate a sua vida mortal" Os seus membros ão são religiosos, mas clérigos piedosos, especialmete dedicados a cumprir com toda a perfeição possível os deveres da vida sacerdotal" Como dirá um dos seus sócios mais ilstres, o padre Codre, os sacerdotes que o compõem ão se obrigam por votos a observar a pobreza a caridade, a obediêcia e os coselhos evagélicos Mas abraçam todas essas virtudes por compromisso com o sublime estado do sacerdócio, o qal deve saticar e aperfeiçoar todos os outros estados da Igreja e supõe por coseguite a perfeição de todos" É aida Codre quem dee de maeira perfeita a tarefa exata que o Oratório sumirá: As casas do Oratório devem ser para os demais clérigos, o qe os co vetos são para Deus os leigos: porque assimleigos comoo a decadêcia do ofervor do cristiaismo ispirou a vários espírito de retiro, que levou formação dos covetos da mesma maeira, por ter a Ordem sacerdotal decado em vários potos da sua perfeição iicial, Deus icitou o cardeal Bérulle a formar uma cogregação de sacerdotes que ão somete zessem prossão de teder para a perfeição sacerdotal como se afastassem de tudo o que podia desviálos dela" Ao cotrário dos jestas, qe de certo modo trabalavam vidos de fora como uma vaguarda os orato riaos queriam estar o próprio seio da vida sacerdotal, para reaimla e restituirlhe as suas atigas virtudes Assete essas bases, o Oratório trabalará pois em tudo o qe pder ajudar a reovar o clero Auxiliar os sacerdotes as paróqias orgaizar retiros ode os homes cosagrados a Deus possam refazer as sas eergias espirituais fudar semiários para formar os joves: tal é a tríplice tarefa que Bérulle atribui aos seus lhos Depois de ter procurado, um superior qu e goverass e o seu istitto pediu o em vão a São F racisco de Sales teve de resolverse apesar da sua umildade, a assmir a direção do empreedimeto Era uma tarefa pesada Em primeiro lugar, porqe o êxito do Oratório foi rápido e o se crescimeto suscitou problemas Depois, po rque esse mesmo êxito le troux e resistêcias obsti adas e ataques; cabalas e itrigas: era preciso resistir a tudo Mas ada desaimou esse omem cmo rme, traços simples e fortes, salietessobrlábios grossos, feita deixavam ver cujos o essecial do seu cará ter: olhos a paciêcia eatral de abado o e co aça de quem s e etreg ou por i teiro a Crist o e ão espera dEle seão cosolo e frutos Em 6, o Oratório cotará seteta e uma casas etre as quais vite
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e um colégios e seis semiários A proporção surpreede, porque o esio ão gurava as iteções do dador e, ao cotrário, a tarefa de formar os sacerdotes primava etre as outras Com efeito, era para essa obra que 60, em Sata Bérulle se tiha orietado: ão tiha ele aberto em gloire, rua SaitJacques em Paris, o primeiro semiário ocial? as, dos aos ma is,tarteve de, deporiteressarse ordem do também pap a pelauma ordem eque ã o hava solicitado educação abrirelecolégios, campo em que o Oratório certamete iria triufar, mas que também o desviaria da sua primeira vocaçã o. Isso valeulhe , devemos acresce tar, uma série de coitos com os jesuítas, em que ehum dos adversários de provas de especiais qualidades de pr udêcia e carid ade . Ao meos resto a Bérul le que, omea do cardel em 67, vria a morrer da maera mais sublime em 6 a satisfação de ter sido o is trumeto de qe Deus se seiu, se ão para cocluir, ao meos para moldar seriamete a obra ecessária: recordar ao clero a sua vocação, preparálo para o servço da Igreja É este mérito que a história Foi etão ele ooúico a empreeder uma lhe obrarecohece tão vasta? Não. astado Fracsco de Sales acaba dele o espaço, mas seu irmão segudo o espírito, de fundar em Thoo a sua Sata Casa", evetual cetro de uma co Adrie Bour gregaçãomodelo, parecida com o Oratório Outro sacerdote, dose 54665), pároco rude, frco o falar, cheio de zelo apostólco, vai ao Oratório fazer um retiro com os seus coadjutores e sai de lá decidido a fudar uma comuidade aáloga, que será a dos Padres de SaitNcolas du Chardoet com u semiário aexo Outro lho espiritual de Bérule é Vicete de Paulo, esse Mosieur Vcet cujos lhos, os lazaristas, ml tiplicarão os semiários E é um aluo de Codre, glória do Oratório e seu s egudo superior g eral Olier , o f udador de SaitSulpice. Bérulle, Bourdoise, Vic ete de Paulo, Olier e acrescetem os ai da, etre mu itos outro s, Pedro Fourier são omes de uma resso âcia d e masiado grade para que ão se teha ehuma dúvida de que, dali por diate, há qualquer coisa que mudou. renovação do cle regular contnua
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E ão só etre os sacerdotes seculares. Etre os religiosos também se otam múltiplos sitomas extremamete favoráveis O grade implso qe se vericou etre os religiosos e os moges desde ates do Cocílio de Treo com a fudaçã o da Compah ia de Jesu s e dos capuchihos e a reforma do Car melo ão dimi ui u: mui to pelo cotrário Não é que ão depare com iúmeras diculdades: muitos mosteiros cotiuam ape
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gados a deploráve is rotias, quado ão a costumes escada loso s; po r outro lado, as relações etre seculares e regulares são freqüetemete tesas, pois os primeiros cesuram os segudos por beeciarem de iseções que os deixam praticamete idepedetes da autoridade diocesaa e lhes per mitem abusar dessas liberdades Se umerosos bispos procuram reformar Ordes seu éterritório44, é para os submeter, eas isso custae cogregações Mas em poroisso meos certo que,melhor o próprio iterior das atigas Ordes, se observam icotestáveis progressos a votade de regressar observâcias mais estritas tre os beeditios egros, o movimeto é dirigido por duas gandes cogregações, a de Sa-Vas e a de São Mauro: como a históia das duas está estreitamete ligada, a sua ação será recíproca: Sait-Vanes co muicará a São Mauro a sua têmpera sobreatual; São Mauo pecisaá e reforçará o movimeto liteáio de Sait-Vaes"45 O poto de patida foi Sait-Vaes a Lorea, ode, por volta de 600, idier de la Cou a
suscita a reforma: logo os mosteios; passos Sait-Hydulphe de Moyemoutier e, um apósdepois, outro,seguem-lhe mais quareta o mesmo fazem 67. Mas vários covetos da Fraç, como Sait-Pierre de Jumiges em surgiu uma questão muito delicada Os mosteiros da Lorea e os da Fança ão têm o mesmo suseao ligo em vivem sob o mesmo regime O prior do Colégio de Cluy em Pais, dom Bad, toma etão a iiciativa de fudar uma ova cogregação acioal beeditina, à qual dá Êxito o ome de u dos primeios compaheiros de São Beto: Mauro esmagador Gregório X recohece em 62 a ova cogregação, e a ela se uem imediatamete duzetos mosteiros, embora o velho Cluy se mos tre Moteca descotete à margem a verdadeira de ssi eo: permaeça os mauristas" etreReova-se os qua is ão demoará tradiço a aparecer Mâbillo devolvem ao trabal ho itelectu al o seu lugar de hoa a Bélgica, a abadia de Sait-Hubert avaça por camihos aálogos, e o mes mo faz a Alemaha a iluste abadia de Fulda, que infelizmete coeá perigo com a ivasão sueca durate a guera dos rinta Anos Mas as raízes do movimeto estão laçadas, e bem laçadas laçadas também ete os beeditios bracos, os lhos de So B ardo A partir de 575, progide a refoma dos cistecienses empreendida por Jea de la Barri re em oulouse ão sem dua s resistências , que chegaram até à luta à mão armada sta Ordem, recohecida po Sixto V, tora-se por volta de 600 uma verdadeira potêcia, tato a Fraça como a Itália, mas vê-se miada por forças tagôicas que acabarão po ) C ap par A a Oens antas ) de Hemptme L 'Oe e Sant Benot
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levar à csao entre bernardos franceses e bernardos italianos. A reforma passa à Bélgica, onde a abadia de Oal acabava de adotá-la. Cister, porém, recusa-se a seguir os bons exemplos: será preciso nada menos do que o pulso de Richelieu para obrigá-la a dar esse passo; à volta de Claraval, el à estrita obediência, reunir-se-ão apenas sete ou oito casas. Rancé terá ainda muito que fazer entre os monges brancos. Entre os cônegos reg ulares, ei s ue surge um san to, um verdadei ro santo, e que mereceria ser célebre como o Cura d'Ars, com quem, aliás, se paree sob vários aspectos: São Pdro Four r 57 5 640) , um jovem loreno, so brinho do cardeal de orena, ma ardente e verdadeiramente apostólia. Os côn egos de Chaumoussy , e ntre os quais f ora noviço, tinham-n o enchido de insultos, na tentativa frustrada de desviá-lo do seu zelo, que achavam excessivo. Pároco de Mattaincourt, torna-se modelo de sacerdote, inteira mente devotado às almas; preocupa-se com a instrução cristã da juventude e funda com Alix le Clerc a Cogação ducadora das Flhas d Nossa Shora de Gregó rio de reorganizar e do bispoos cônegos de T ou,daent rega-se em cheio, porPor voltordem a de 60, à tarefa Regra agos
tiniana, e reúne os melhores elementos em unéville, onde constitui o seu centro; aqui nascerá mais tarde a Cogrgação do Nosso Salvador,que se espalhará por toda a orena e fora dela. Na França, obra idêntica começa em Saint-Vincent de Senlis, com o padre Faure, e depois é continuada por um príncipe da Igreja, homem de piedade insigne, digno lho espiritual de São Carlos Borromeu, o cardal d la Rochucau em 6, recebe ocilmente de Gregório a misso de reformar os cônegos regulares franeses, e, pouco depois, fazendo do
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convento um esplendor de Sainte-Genevive de que Paris conserva de Paris a memória, o seu centro, materializada dá aos genovevinos no anteo e na célebre biblioteca de Sainte-Genevive. Os premonstratenses, nal mente, seguem o movimento e retornam à delidade à Regra de São Nor berto: na Espanha, a reforma iniciada por Diego de Mendieto ganha orpo e é aprovada por Roma; na orena, a reforma chamada do ntigo rigor", de Daniel Picard e de Servais de aruelle, outro amigo de Didier de la Cour, faz progressos e alcança a França, sobretudo a Normandia; aulo V aprova-a. O mesmo se nota entre os mendiantes. Sob o ábito castanho dos franciscanos, são os capuchinhos que se põem à frente do movimento. 608 papa reconhece-os como verdadeiros lhos de São Francisco" em e, em 6, deixam de estar na dependênia dos conventuais; têm um superior geral próprio. A partir desse momento, desenvolvem-se prodigio samente: passam de .000 e estão em toda a parte. Forma-se entre eles o padre osé, futura eminência parda", e é dentre eles que saem as nobres
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guras de São Félix de Cantalice, São ourenço de Brindisi e São Fidélis de Sigmaringen, que os calvinistas matarão na primavera de 6, quando pregava nos Grisões. Os dominicanos expandemse menos, mas também dão mostras claras de renovação: reforma da Espana, refoma da França, que o mestregeral Seram Secchi 6-6) anima e que o seu sucessor, Nicolau Ridol, ainda mais, fundando cada província um convento modelodesenvolverá de onde irradiará o exemplo E osemagostinianos descal ços", que Tomé de Jesus4 fundou na Espanha, instalamse na França, ca mados pelo bispo Henri de Gndi: a igeja de Nossa Senora das Vitóias conservará a memória destes religiosos É um espetáculo impressionante, que, como se vê, compensa o das congregações relaxadas e comunidades indisciplinadas conta as quais se indignava o cardeal de Florença Entre as freiras, a situação é a mesma, embora o movimento seja talvez um pouco mais lento Muitas comuni dades, isoladas em vastas zonas rurais, pouco visitadas pelos seus diretoes espiituais, jaziam talvez desegramento que na bastava sonolência; a vaidade feminina faziamenos o restonoMas, muitas vezesdotambém, uma abadessa fervorosa e enérgic a com freqüência um a jovem da alta nob reza, que recebera o convento em dote e imediatamente tomara a sua tarefa a sério para que a situaç o mudasse. Algu mas professas seram leiras à volta da superiora: restabelecese a clausura, afastamse os maus visitantes, impõese o silêncio ou a saída a religiosas relaxadas" que se irritam com as mudanças, e eis um novo centro de irradiação e de fervor, que seirá de exemplo. É a aventura de ortRoyal, com Angélique Arnauld, que, convertida em Madre Angélica, reconduz as suas las à obediência cis terciense em 60 as solitáias" estabelecemse no longe delas. É a aven tura das bernardas de Toulouse e de Marguerite de Beauvillies em Mont martre, de Antoinette de Orléans em Fontevraut e depois nos priorados de Lenclotre e Poitiers, de onde saio as Flhas do CalvroAqui também é grande a renovaço. Mas coisa mais espantosa, uma aventura ceia de paixo e de episódios romanescos, foi a istalação do Carmlo a Fraça. Foi no salão de Mme. Acarie que na sceu a idéi a. Não aparece ra Santa Teresa duas vez es à virtuosa senhoa? É um grande projeto instalar as carmelitas efomadas em a ris Mas não agrada a todos; as outras congegações, mesmo muito santas, opõemse violentamente Mme. Acarie persiste com rmeza, ajudada pelo jovem pároco ierre de Bérulle, que se mostra animado de grande zelo. Conseguese uma bula de ereção em 60, e Bérulle parte para a Espana () Tomé de Je, eremta de ato Agotho () portgê o deve er codo com Tom de Je, carmelta epahol, de qem falamo acma cap par A rna d Ordens antigas.
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em busca de reforços de rforços espirituais A questão não é simpls na pea brilhante do historiador Henri Brémond ganha visos do mais quixotesco romance Não falta nada nsse quadro nem mesmo o sqsto noturno porque para fazer sair de Salamanca as religiosas escolhidas paa iniciar a fundação a França o jovem mensageiro é obrigado a tiá-las do covento nascer Santa Mad reates teriadogosta do domuisoltoevitando dizia assim uma asdasresistênias virtuosasAra nossa ptadas deste pequeno don Pedro Seis carmlitas da Espanha chgam pois à França cheadas pela Madre Ana de Jess uma das lhas prefridas d Santa Teresa e encarregam-se d formar as pequenas noviças d m Acari Assim se funda o primiro Carmlo m Paris aond m bv auem as vocaçõs vindas em grande númro da mais alta obrza ais tarde Mme Acarie ingressará ness convento com as suas três lhas se tornará a Bem-aveturada Maria da Encarnação; e mais tad ainda ouise d la Vallr irá lá expiar os seus pcados Ponois ijon Tous
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Rouen Santa de ila os Carmlos dá admirávis nascem coheitas por toda a part O tigo smado pa Assistimos pois à rforma das Ordns antigas m muitos dos ss elementos e à expansão das obras já realizadas na época prcedt s institutos fundados na época do Concílio d Treo estão m plno d senvolvimento No primeiro plano encontram-se os jesuítas qu ocupa agora um lugar considável e por vezes decisivo em todos os stors od se combate por us São vistos em toda a part como popagandistas em países protestantes educadores da uventud confessors dos príncips missionários Mas o clero secular que aceita d bom grado as associaçõ s de clérigos mostra-se freqentemnte hostil aos padrs da Companhia d Jesus Os iimigos dos jesuítas tabalam a todo o vapor e já consguira êxitos passageiros Por outro lado desapaecm nsta época os gigants da Companhia: Suárez em 67, Belarmino m 6, éssio m 6 as a inuência já alcançada é tão grande qu sem mantrm o ritmo triual dos começos os lhos de Santo Inácio continuam a pnetrar a xpandirs a multiplicar os sus colégios; em 66, srão 6000 mmbos mais de 50 casas de ensino Podm frentar com snidad as provaõs os espram no dia d amanhã Mais uma maifestação d impulso qu agita taas Ords antigas ou mais recntes: cotinuam a nascer ainda e smpr novas Odns esta talvez uma das características mais imprssionants s nã das mais felizes da Igrja do Concílio d Tro e da rnovação católica: a ml tiplicação dos institutos e fundaçõs Está-se long da grand unidad m dieval em que todos o rligiosos se agrupavam sob mia dúzia d domiações São poucas as fundações contemplativas: as bnditinas as a-
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rissas e as carmeitas absorvem as mehores forças. Mas as Aucada celestes fundadas em Gênova em 60 po Vittoria Fonari, expeimentam um 666 pequeno desenvolvimento, atingindo Nancy e Pais em e as Vstadastero uma expanso rápida, emboa a oraço enclausurada no tenha sido a sua vocaço primev, como vamos ve Em compensaç o, crescem muito as Odens ativas O dens de Caidade: por vota de 60, os rmãos de São João de Deusesto em plena expanso; o hospital da Caridade em Paris, na rua dos Saints-Pes, ea o mais im portante da capital Em Roma, um santo admiável, ue levou um vida São dissoluta duante a juventude, mas que So Filipe Nei conveteu, Camlo de Lélis 55064), dedica-se aos incuáveis e reúne à sua volta clérigos e ligos igualmente desejosos de tabalhar pela caidade de Cisto E assim nascem os camliaos ou cléigos regulaes minis tos dos e nfemos" também cham ados Imos da boa mo te" , cuja cuz vemelha sobe a batina preta em bve se torna popula: numa geaço, fundam vinte hospitais e do o Senho duzentos vintpocedem dos seus com imos, po contágio no serviço aos enfemos EmePais, igualmotos eoísmo as Hosptaleras da Carde Nossa Sehora, que acabam de abri u m hospital junto da Paça dos Vosges O ensino é também uma das vocações mais impotantes do temo As usulina s que tinham sid o fundad as po Ângela de Méici e ecebido de So Calos Borromeu as suas caacteísticas denitivas , depois de in toduzidas na Fança, em sle-su-Sogue, po Fançois de Bemond e Césa de Bus com o no me de rmãs doutra crtã , chegam a Pais e, gaças a Mme Acaie, instalam-se em 604 na ua SaintJacues; no de moa q ue muita s cida des da Fan ça ten am con vento s de usulinas peo Filhs de trezentos , onde se foma a elite da juventude feminina As de Nossa Sehora de Bordeaux,instituídas em 606 em Bodeaux po St Joaa de Lestoac, sobina de ontaigne, espamse pelo oeste da Fan ça, enuanto as feias de So Pedo Fouie se expandem pelo leste Paa os rapazes, começam a acescenta-se aos dos jesuítas os colégios do Oa tório: é uma concorência benéca, ainda ue no to pacíca como seia Catequistas do de deseja, e cetos bispos imitamnos no plano local Os Beato César de Bus 54 4 607) , conecidos como Pades da doutina crist", têm um começo bilhante, que infelizmente duaá muito pouco; e os cléigo s das E scolas Pias ou escolápios fundados em Roma po So 55664) 6 7 desenvolvem-se a José de Calasanz pidamente, sobetudo na Itia e aprovados em De todas as Odens nascidas depois do Concílio de Teo, a mais oiginal, a mais adapta da às ex igênci as apostóli cas do tempo , foi cetamen te a que fundou So Fancisco de Sales, o homem genial cujo nome reapaece
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mais uma vz aqui: a Cogação da Vsação ( 6 0) É uma conggaço a cavalo nt o stado ligioso o stado laica, qu uniá as das vocaçõs d ata d aia, cujos mmbos, paticando intnsamnt o colhimnto intio, s ddicao à caidad ativa: uma idéia d ma avilhoso quilíbio, qu o bispo d Anncy, com a sua im spiitual Saa Joaa d Chaal, uma agumont, lidad viva.quE obigou s a infliz intvnço do acbispo dtnta yon,tona o cadal as visitandinas a tona-s uma Odm d clausua contmplativa, abiu um vazio, st sá apidamnt pnchido com qu imptuoso ado! pas lhas d So Vicnt d Paulo, as Ims da Caidad
Na massa cstã
Rnovaço do clo, is o fato qu caactiza a Igja do limia do
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século tudo é digno d s admiaço nm do d futo. logios, Sub mas ond sVII, vlaond tantanm boa vontad qu no pod duvida sist um poblma: como intoduzi o novo fmnto na massa dos ba tizados? É a ssa tafa qu a Igja s vai aplica daqui m diant, a sua históia, no dcuso do gand século clássico, sá a d um sfoço psvant, mantido po quips admiávis, no sntido d aliza ss tabaho d animaço a pópia alma do povo cisto. as já os ins tumntos d aço sto a postos ou m vias d sta. O pimio dsss mios d aço é o so Nunca s insistiá dmais no considávl uga qu as pocupaçõs pdagógicas passam a ocpa na Igja. Po quê? Santo Inácio dissa-o m tmos d gand lucidz: A nossa tafa é anima a igio, mas, paa isso m pimio luga, dvmos ppaa a lun os. Esta ppa aço c onsist na cultu a da in tligênc ia plas ciências infios, a sab: as humanidads, a losoa, as ciências. Id éi a pofunda. N o foa a p opósi to d a pdag ogia qu s tinham lvanta do os gands dbats sob a natuza do homm, muito ants d uto t suscitado o poblma da savaço da gaça? No tinham os humanistas tomado posiço conta os métodos antiquados da Sobonn, dos Colégios d ontaigu d Navaa? No tinha Pi Toussaint scito, já m 5, sta pquna fas qu tm valo d pogama: O colégio faá mais plo Evanglho qu todos os nossos smõs? Na msma data, m ilo, o Compaha dos Srvos da bom sacdot a haviam crachas a Castllino cardad; acabava banabitasd funda somascos colocado o nsino  no pimio pano da sua vocaço, as lhas d ngla d éici tinham tabalhado no msmo sntido. Um dcto do Concíio d To, ogo numa das suas pimias ss-
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sões, a quinta, fez do ensin o uma obrigaçã o para a Igre ja em cada paó , ao menos uma escola que instrua gratuitamente as crianças. E assim nasc o grande movimento que leva as novas Ordens a consagrarse a essa tarfa tão necessária são os jesuítas em primeiro lugar, depois os oratorianos, os catequistas, os escolápios, as lhas de São Pedro Fourier, as ursulinas etoma tantos outros. Podemos neste momento o ensino o seu impulso e a suadizer formaé moderna, e a essaque tarefa passarácatólco a Igreja a dedicar apaixonadamente as suas melhores forças. Os métodos são denidos sobretudo pelos jesuítas, em colégios mistos", isto é, onde inicialmente se admitem alguns leigos privilegiados para be neciarem da formação que a Ordem proporciona aos seus escolásticos: Gandia e Messina são os primeiros. Os padres Jaio e Francisco Xavier vêem imediatamente o interesse da iniciativa e a necessidade de generalizála. Separados dos escolasticados, onde se formam os ses próprios noviços, os colégios tornamse, nas mãos dos padres, excelentes lares onde se forjam caracteres e inteligências, e o prodigioso êxito que obtêm mostra como correspondiam a uma expectativa. A Rao sudorum de 5 estabeleceu um programa de estudos to sólido como lógico, tendo por base as humanidades; mas previu também novas técnicas, que tinham em conta as necessidades de saúd dos peenos alunos em Montaigu , no tempo de Era smo e de Ra belais, não se cdav a disso e quase zeram desaparec er os açoites como ins trmento p edagóg co 7. Dos colégios dos jesuítas s airão ge rações de homens no táveis: Con ll , Molire, Descartes e ope de Vega e Bosset..; basta ctar estes noms para compreender a excelência dos métod os e da edcaço min strada nsss estabelecimentos. E qando, deposmelorar de 6, O atóo se ontar também para a ação pedagógica, procraá aindaomas os métodos jsías introduzindo por exemplo nos progamas o estdo das matmátcas das ciências sicas e naturais: os colégios oratorianos terão também pessoas iustres e ntre os seus alunos Colbert, T ouille, Villars ... Não se descuidou o ensino das crianças do povo, aqle que nós ca maríamos primário. Mesmo que desagrade a Micel Bréal, ue consdrava esse ensino lho do protestantismo", foi especialmente nle e pensaram os Padrs do Concílio. Os bispos receberam ordm de velar pelo bom funcionamento das escolas paroquiais e de eles mesmos pagaem aos po fessores, quer assegurando-les um emolumento, quer concedendo-lhes m benefício. (47) A o dz exessamente que aa og o aluno se deve empega de peeênia a persso Só se eoe aos açotes omo últmo euso, e não se um pade quem os ala, ms um lego lgdo ao olégo
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564, Na Itália, São Carlos Borromeu d exemplo disso, abrindo em em Milão, a primeira escola primária, logo seguida por muitas outras Ur sulinas e escolápios põemse a trabalhar de acordo com o mesmo espírito Na rança, o concílio nacional de Cambrai de 565 inscreve no seu pro grama uma organizaçã completa do ensino primário e quando, trinta anos mais tarde, osurpreendido cardea de Florença como legado, cará davelmente ao ver percorrer em muitaso país aldeias professores pagosagra pela paróquia. Na Alemanha, essa tarefa, começada já no século XIV pelos ceentes ãos d vda comum de Gerardo d Groote48, é continuada por diversas congregações docentes e por escolas diocesanas. Em toda a parte, pois, a Igreja assume a ducação d milõs d crian ças: não evidentemente pelo praze de lhes ensinar aritmética católica ou graática católia, mas para as formar de modo a poderem receber o ensino propriamente religioso, que é a sua preocupação últma (e primira). O essencial, com efeito, é difundir as verdades da fé, dálas a conhecr
aos católicos, que as esqueceram tempo. A das partisuasdepro 546, os Padres do Concílio de Trento durante põem nomuito primeiro plano cupações a caqus preciso remediar a ignorância religiosa, que é as sombrosa e desoladora: devemos acreditar qu haja certas regiõs da Euroa onde os católicos nunca assistiram à missa, nunca foram capazs de rzar uma oração, nem sequer de fazer o sinaldacruz? vrdad, tais casos existem, e têm que desaparecer. Mas é preciso também ir ao encontro da ânsia de conhecimento e de certeza que a revolução protestante prtendu satisfazer. A necessidade é tão profunda que s viam m muitos lugars, antes d o Concílio ter decidido ocuparse dssa tarefa, homns imo visaremse em catquistas e irem às praças públicas lva a Palavra, sob formas que talvez nem smpre fossem dogmaticamente guras Houv, por exemplo, um João de vila, houve jovem Inácio, mas também houve iluminados e beatas Impunhase satisfazer essa fom de Dus O Concílio compreendeu isso Os Padres que trabalaram nas sssõs tiveram mais ou menos entre as mãos a Summa d docra chraa d 54, as Ext vulgar Ponce de l Fuente, aparecida em Sevilha em ora l smbolo aosolco que o bispo Lippomani publicara, em 545, em Veneza. Entre essas datas e o termo dos trabalhos do Concílio, tanto na Itália e Espanha como na França, aparecem nada menos d vinte e cinco tratados que pretendem ser uma exposição completa da doutrina católica do Cocílo d Tro, ecidido pela assembléia, realizado e O Cacsmo publicado por São Pio V, corresponde, dpois, a uma necessidad o
O catecismo tridentin e esses nobrs tratados dirigems 42
() Cf vol cp pr A m!tica dsnvolv-,m o-s
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espíritos
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já formados e sobretudo aos membros do clero. É prciso agora torna acessível à massa dos éis esse grande depósito das verdades da fé, aa que cada qual possa beneciar-se dele. Daí a publicação, em enorme quan tidade, de catecismos de feição mais popular. O texto que conheceu mais êxito foi o de São Pedro Canísio, o Rsumo a doura crsã O grande jesuíta três edições, públicos diferetes: mor fez e odele mímo; desde destinadas as criançasa até aos cristãos maiso cultos, maor, todos o passam a te à sua disposição o instrumento de formação ecessária ito habilmente, cada uma das grandes armações doutriais cotidas esses textos baseiase em citações da Escritura e dos Padres Os potestantes pe tenderam apropriar-se da istória Sagrada? Canísio recuperaa, desenvol vedo o seu ensino de acordo com ela. E o Canísio", logo traduzido em todas a s línguas, ão é a úica ob ra do gêner o que pe netra na massa ctólica: Belarmio e Barônio também escreveram catecismos, e os Doutrinários e os escolápios têm os seus. A doutrina, tão descuidada possui daqui em diante seusbasta instrumetos nas almas e os espíritos.a todas Masos não ter livros de de penetração doutrina, aida que bem adaptados as idades e a todas as condições; não basta educar as crianças. É eciso mais: é preciso restabelecer o contacto verdadeiro entre o povo cisto esse povo de batizados que é necessário evangelizar e reconqistar erma nentemente e as verdad es do Ev angelho. Tratase parti cularm ente de ma obra de grande fôlego: no limiar do século II, podese dize dela qe mal começou; não se arrancam da noite para o dia erros que datam de há pelo menos um século; não bastariam para isso algumas conversões" apressa ds e retumbantes. Para volta r a ensia r os batizados a serem ci stos, será preciso, pois, que se pesevere no esforço durante logos decênios, e é essa a tarefa que vemos iniciar-se o momento em que termina o período que consideramos. A idéia qu e começa a impor -se e que, pouco depois , será t o ad miravelmente f ecunda ão é outra se ão a que a nossa época ulg a te descoberto: a de que não existem para os católicos istituições apostólicas diferentes das que comandam a ação em terras iéis u em países do minados pelo protestatismo; que se trata, na verdade, do mesmo esforço, da mesma exigência. Quando nascer, em 1622, a Congregação paa a Po pagação da Fé, interessar-e-á por igual pelos três ramos da obra apostólica "mssão o te rmo é aind a poc o Começa, pois, a forjarse a idéia da empregado , da missão laçada não etre os pagãos, mas na massa dos batizados e tendo em vista ão coversões" o sentido corrente da palava, isto batismos ou abjurações, mas essa outra forma de coversão" que todo o católico pode experimetar, se decidir renuciar à sua vida pecadora para se etegar verdadeiramente a Deus.
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A missão será o grande meio de ação da Igrea do século VII quando
São Fracsco d Régs que tem vinte e cinc o anos em 1622 ent rar em ação no Vivarais quando São Vct d Paulo tiver fundado os s eus lazaristas quando São João Eudstiver tomado nas suas rudes mãos o Oeste da França
e como eles muitos outros. Mas aí estão á os arautos do gigantesco mo
Augr, jesuíta (1591) que despertou Bordeaux e o vimento. o padreVro (1649) que deixou a Companhia para estar mas Sudoeste; Éo padre livre na sua ação e abalou a região de Caen. É, na Córsega um sato autêntico Sato Alxadr Saul, um barnabita que trabalhou tão bem durante vinte anos que a Santa Sé o nomeou para a sede eiscopal de Aléria. É, na Bretanha Mchl / Noblt, um simples sacerdote de palavra ardente e dedicação inesgotá vel que durante qu arenta ano s seguidos agita rá a região e que exercerá lá uma inuência tão profunda que ainda hoe se faz sentir pois se cantam sempre os cânticos que ele compôs e ainda se recordam os quadros grácos que ele preparou para a instrução relgiosa e
eri que comentava que falavaaosao seus povoouvintes de Roma E não na linguagem eram á missionários mais apropriada um Filie paa tocálo ou um Carlos Borromeu que tornou a fazer de Milo uma cidade verdadeiramente cristã ou um Pedro Canísio que não se limitava a batalhar contra a heresia e fascinava também os seus ouvintes católicos? Esclar ecer os batizados persuadilos com e nergia e d elicadeza a ele varse acima de si mesmos: é a esta obra que se consagra durante vinte anos no limiar do novo século um santo que é também o mais humano de todos os homens de gênio : á o conhecemos é o bispo d e Anecy Uma ra qe encaa ma época: So Fncco de Sa
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Houve um homem que parece ter sido especialmente escolhido ela Providência para resumr no seu ser e na sua vida fecunda o mais essencial e decisiv o para o futuro do imeso esf orço realizado pela Igr eja desde que verdadeiramente tomou consciêcia dos seus problemas e dos seus pe rigos para renovarse no seu interior regressar às suas verdadeiras deli dades e opor aos seus inimgos armas de luz Esse homm foi São Frcco de Sals (1567-1622). Basta recordar os vários pontos do grade plao de renovação posto em marcha pelo catolicismo durante os sessenta anos que se seguiram à concluso do Concílio de Treo para medir a im portância histórica deste homem: quanto à defesa da fé encontrase a primeira la; quanto à reconquista das terras ocupadas pela heresia é a tarefa a que dedica a sua uventude; quanto à reforma do clero a ela se consagra obstinadamente ao longo de vinte anos; das suas mãos sa uma
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ova Ordem, e, para reitroduzir a pesada massa cristã o verdadeiro fer meto do Evagelho, quem mais ecaz do que esse pregador ifatigável, do que o autor da grades tirages da rodução à vi dvoa? Mais aida: dirseia que ceto e ciqüeta aos de história cristã, e tatos debates dramá ticos, preparar am a sua vida e permit iram a su a aão Eis que o humaismo cristão com que tatos dos melhores espíritos tinam sohado, desde que Marsílio Ficio e Pico della Miradola haviam mo dulado as suas árias sobre o tema, essa doutria cujos alicerces tiham sido laados de várias maeiras por Levre d taples, Thomas ore e o grade Erasmo , eis qu e, po r meio de Fracisco de S ales, essa doutrina atige a sua plea maturidade, a sua formulaão mais judiciosa e mas respladecete Os excessos da Reascea e, por reaão e em setido con trário , os da Reforma protestate, recebem uma sol uão pe rfeitamete eui librada o seio da sua calma sabedoria E eis que toda a vasta corrente mística que bahara a alma cristã durate mais de duzentos aos, que a salvara securas mortas, eis qued essa correte desemboca estade fonte Criso spiriual ampla e das in esgotável: da miação ao Comba Loureno Scupoli seu liv ro de c abece ira , de Santa Te resa de vila ao meste dos Exrcícios spiriuaisde quem se aproxima através de olia, todos esses rios de vida couem ele, para que deles possa haurr o ue de mais puro, de mais ativo, de mais adaptado ao comum dos homens racisco de Sales! Expressão viva de uma época e, ao mesmo tempo, co roameto dos ardetes aseios de trs geraões Nascera em Thores, a Savóia, essa provícia que uma sobrevvncia feudal fazia aida depeder de Turim, mas que participa já plenamente do desevolvimeto espiritual da Fraa, com a qual matém múltiplas relaões A lígua que lá se ala é o francs mais puro, auele que então camiha para a sua forma deitiva; aliás, o grupo de intelectuas que se autodeomiava La Pléad cota com amigos em Aecy, em Chambéy e até a abadia real de Hautecombe Foi em Paris que Francisco acabou os seus estudos, o Colégi o de Cler mot futuro Liceu L ouis le G rand , ode os jesuítas se dedicavam a formar autticos humanstas, apaxo ados pelo grego e pelo latim E católicos fervorosos! Mas averia eces sidade de aimar esse setido a criaa ajuizada que pedra a tonsura aos oze aos e que sorria em slncio quado seu pai le aceava com um ambicioso futuro de seador ou de juriscosulto? Em Clermot, mos trase tão amável, diligente de emocomungar se maastão , q uerecolhido, os seus comp aheirostãoo apelidam A jo " todas O s euascamiho parece xado malsrom um vórtce Cotudo, aos dezoito aos, uma provaão, um feito de agústia e de dúvida Crise de alma e de espírito ao mesmo tem
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po É a hora obscura, a hora dolorosa em que cada qual, perate problemas decisivos, deve escolher o seu destio. Paa a maioria, esses dramas e serolamse o ível dos istitos, e patiha-se em lodo muito sujo ara Fracisco de Sales, ão; mas sim um coito de idias, esse mesmo em que se dilaceram até à care viva tatos homes da sua época: graça, pre destiação, codeação fatal. meses entr as teses e assalvação hip óteses,etea, sabedo que disso depeDebate-se de tdodurate . F ialmete triuf a. Desses coitos exteuates da alma ão é a iteligêcia que o tirará em o raciocíio, mas o impulso do amor Também ele tem a sua oit de fogo, sesseta e oito aos ates de ascal "6 Seho r grita , s e ão vos devo ver, permiti ao meos que uca vos amaldiçoe em blasfm de Vós E se ão vos posso amar a outra vida, pois iguém vos loua o ifero, que ao meos aproveite todos os mometos da miha curta existêcia este mudo par vos ama" Oração que merece ser atendida e que o será de maeira icomparável. Está feito: Fracisco vai-se ajoelar
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odiate seu coação. da imagem de Nossa Sehora de Grs, e a Satíssima Virgem receb Depois, Pádua, por quatro aos: tempo suciete para travar um co hecimeto reverete com São Tomás de Aquio e para dscobrir com elevo Sato Agostiho e o Padres da Igreja Tempo também para co rmar-se a sua vocação, o meio de uma juvetude louca a quem o su porte digo irrita e que o arrelia cruelmete. E chga a ordeação, em tempo brevíssimo: todas as Ordes meores uma semaa, o diacoado três meses depois, e o sacerdócio passados outros três; sentimonos ttados a pesar se, a propósito deste rapaz visivelmete eleito, ão seria o caso de rpetir a célebre mima de São Gregório Naziazeo: Era sacerdote ates de se r sacerdote" . Era por demais evidete que D eus o tiha rese ado para Si. Imediatamete, à açã Recém-ordeado vemolo pleamete absor vido o seu miistéro. Deão do cabido: um belo título, mas qu ão sigica seão o que o titular quiser O jovem côego põe ele todo o seu ardor, toda a sua caridade. Visitar os doetes, socorrer os pobres, passar Mosur logas horas o cofessioário, e pregar, pregar muio, tato que de Sales, seu pai, quase se idiga e o censura por o preparar desses belos sermões em que se cit o grego e o latim", e que, proporcioado um agradável lazer aos ouvites, os deixam, o m das cotas, a sua traqüila rotia Não, esse jovem prega dor de meos tri ta aosjá sabe muito bem como. . mover o coração das multidões, e a suade reputação vai crescedo E há de valer-lhe uma distição bem perigosa. O Chablais, essa ecatadora região de motes e colias que, de Hermace a SaitGigolph, acompaha a margem sul do lago éma, e cuja
GJ DE OSO NOO
550 o duque da Sa capita é Thoo tihase torado protestate Em vóia Carlos Mauel tomara essa região ao catão de Berna e desejava que fosse retomada também ao calviismo Uma primeira tentativa falhou. O bispo de Aecy que é tam bém o desol ado titua r de Genebra pede volutários para tetar de ovo Na primeira la apresentase o jovem
preboste cabido Francisco. parte Quatro anosentra de esforços sobre humaosdoe iteralmete heróicos.E Quantas vezes ão o missionário o castelo de liges através do gelo e da neve espessa com os pés gretdos a poto de o sague he tingir as meias Quantas noites não passa ao r livre sem ter como o divino Mestre ode repousar a cbeça Quntas vezes ão arrisca a vida ao atravessar o ribeirão de Drase sobre uma prn cha escorregadia de gelo ou ao aventurarse etre os adversários que como ve remos os Grisões com Fidélis de Sigmaringen são s vezes de masiado lépidos o uso do punhal Não importa A alvr deve ser levd e sêloá Não quererão ouvir as sus pregações? O antepssdo dos pu blicists padroeiro ivetará de os controvérs folhetos e frá ou axaro em toda a dos prtejornalistas os seus impressos O distrbur resultdo está vist E quado em 598, o bspo vem examinr a trefa relzd verica que a quase totalidade dos habitantes do Chablis regressou o redi católico. Fracisco tem etão trinta e dois aos A sua missão o Chablais tor ouo céebre Em Roma Cemee VIII quer ouvilo pessoalmente e quado o jovem apóstoo termia a sua exposição perante oito crdeais e vite bispos o papa evatase e dálhe um abraço O bispo de Anecy está velho doete: Francisco é nomeado seu coadjutor com direito a su cessão. Em aris onde reside em 602 a mesma otoriedade de bom quilate. O salão de me Acare recebeo de braços abertos e erre de Bérue decarase seu amigo. ovo e obres damas acotoveamse ao pé do seu púlpito E o próprio Henrique IV deseja agregálo ao clero do reio e oferecelhe a coadjutoria de aris que ele rejeita Já estou casado Maestade com uma muher pobre; não a posso deixar por uma mais rica" Tem perfeita cosciêcia de que é o próprio Deus quem o chama a esse dever deliberadamete escolhido A morte do seu bispo encotrao a meio do camiho de regresso Não será ada mais ada meos que um modesto bispo savoiao. Mas que bispo Sê oá dura te vite aos como S ão Caros B orromeu eta e pacietemete abri rá o suco e semeará com cuidado a bo a semete Na pequ ea ci dae que é etã o Aecy pois Ge ebra de que é bis po pelo título está as mãos de Teodoro de Beza vive modesta mete mais como moge do que como digitário Todos os que precisam dele en cotramo dispoível: os bispos esses grades bebedouros públicos "
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diz ele, amavelmente Promove aulas de catequese em toda a parte, e ele mesmo vai ensinar as crianças Ordena aos sacerdotes que no têm paróqia que se ponham à disposiço dos párocos para os ajudarem na sa tarefa Como lhe faltam fundos para criar um seminário, supre esse lamentável vazio com semanas de colóquios espirituais destinados ao clero e com con versas particulares que sonda minuciosamente a vocaço dos candidatos ao em sacerdócio Quer levar a verdade e a vidadeacada todoum esse povo que Deus lhe con ou Fala to dos os doming os e a catedra l tansboda Acaso sero sermões essa palestras familiares, em tom delicioso em qe se misturam as anedotas, as comparações, as perguntas lanadas ao adi tório, tudo com bonomia e nura innitas? Que maraviloso pregado esse que adotou como princípio: o desejaria que se dissese: O qe grande pregador! O, como fala bem!, mas simplesmente: e es como sois bom, justo, e coisas semelhantes No é necessário dizer que no permanece connado na sa amável
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cidadezina para ir,botas, apesar do amau tempo e da muita neve", deixaa a cavalo,muitas munidovezes, de pesadas bater ego drate semanas" e visitar sucessivamente os vinte setores em que dividi a sa diocese Um bispo de aço, o qe há de mais contrário a um omem de gabinete O que no o i pede de es crever inú meras c atas conecemse mais de du as mil aos se us amigos , ilustre s ou obscuros, aos seus dirigi dos ou dirigidas E encontra ainda tempo para ir pregar em Grenoble, Dijon, 6 orrerá aos cinenta e Paris, onde se exige a sua presença em cinco anos, mas os seus vinte anos de episcopado podem contarse pelo dobro numa vida de tal calibre Poucos como ele possuíram a misteiosa ubi qidade que permite ao gênio desempenar simu ltaneamente tarefas cja transcendência desconcerta o vulgo Ao serviço dessa atividade incansável, qe qualidades de iteligência e de coraço! E além disso, sem dúvida, um omem de feições belas de uma beleza de prata dourada, fascinante que Joana de Caa ressalto e que acrescen ta el a causou ao s anto alg uns des gosto s com o se xo frágil Os seus retratos o exprimem talvez com muita precisão essa beleza: a mai oria d eles mesmo o do hospi tal de Annec y, feito em vida são insípidos e convencionais Esse rosto ceio de doçura, mas também de majestade, pacíco, mas carregado de poder, e to save e lminoso qe insensivelmente espalha a serenidade nos espíritos mais petrbados" como d iz enri Borde aux é realmente aqele que os seus conte mpoâne os captaram e que os seus íntimos amaram O seu traço de caráte mais evi dente é a mansido, a caridade incessantemente presente, nas grandes e nas pequenas vicissitudes da vida, uma caridade que o leva a dar os sapatos a um pobre, mas também a não ferir com uma palavra severa uma pobre
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moça que ão se p ortou digamete S ou o mais afetivo do mudo cofessa ele , e parece-me que não amo nada tanto como a Deus e a todas as almas por amor de Deus" Mas ateção Por escrever que se apaham mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de vinagre, não se deve cosiderá-lo um caçador de piedo sas toti has G osto da s almas indepedetes diz ele, à semelhaça de Santa Teresa , vigorosas e másculas" A sua alma é pre cisamete dessa têmpera Força de caráter, mas também bom-senso lúcido, grade prudêcia em ão se deiar eganar pelas aparências nem se deiar levar por setimetos Qualidades modestas, virtudes burguesas? Somos tetados diz aida o seu compatr iota da Sa vóia , Heri ordea u a tomá-lo por um homem vulgar, bom, calmo, doce e hoesto, mas cuja virtude é também vulgar; ora, se lhe seguimos os passos, eis que de repente os setimos iudados de claridade: a sua santidade evolve-os brus camete, sem que os tenhamos dado cota da sua vida e das suas prova s" Saite-euve,jáo ocrítico pode ser acusado credulidade, tiha literário, assialadoqueonãopeetrante Lundi dequeecessiva cosagrou a esta grade gura: Em São Fracisco de Sales, há mais do que o justo, mais do que o útil, mais do que o humao, há o sato coisa real e que, desde que seja sicer a, será semp re adorad a etre os homens " Ador ado , talvez ão seja o termo eato Mas muito veerado e querido, sem dúvida Tatas virtudes humanas, ilumiadas pelo amor de Cristo esse sacedote perfeito, que poder de iradiação ão cotêm Eis, pois, que as almas vêm ter com ele: em breve, serão multidões Grandes damas e moças humildes, seres ecepcionais e outros simpeinos A se oferece com inesgotável de almas, de todos Sales cosagra-se a cada uma dasdelicadeza que se leDiretor etregaram comoFrancisco se fosse a úica e a doa do seu tempo A mais estimada é Joaa de Chatal ( 1 57 -1641) que seá uma santa autêtica a sua esteira, e a quem o une um afeto mais braco que a eve, mais puro que o sol" Dessa jovem viúva, que a princípio o fez rir um pouco, quando le falou da sua possível vo cação, mas cuja profundidade de alma mediu rapidamente, fe ele uma associada da sua oba apostólica, a fundadora, consigo, e a primeia su periora d a Odem que prolong aria a sua obra a Visitaç ão ma outa dirigida, a jovem dama toda de ouro", me de Carmoisy, darleá ocasião de redigir esse memorial dirigido a uma bela alma" que levaá o seu ome às gerações futuras: a Itrodução à vi devota E se a mote ão tivesse vido iterromper tão cedo o diálogo espiritual que mateve com Agéliqu Arauld, quem sabe se ão teria evitado que a impetuosa Madre se deiasse tragar pelo sombrio turbilhão para o qual o fasciate sehor de Sait-Cyra ia arrastá-la
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oi dessa capacid ade de irradiaão e também do seu trabalho de d i reão das cosciêcias que asceu a sua obra, uma ob ra, em sum a, de ocasião Mas que dotes de escritor e, mais aida, de especialista do coraão humao, de descobridor de amas! A Iodução à vda devoa, aparecida em 1608, dirigese, para ém da amável mulher que é a Floéa do livo, aimediatamete todo esse vasto púb licoaodeCoclio ver dadeiros éis cota dessesemcom a Ig reja posterior de reo bomquem úmeo que quer em viver mais perto de Deus, o meio das odas am agas deste século, e voar etre as chamas das cobias tereas, sem queimar as asas dos sagrados deseos" ivro para pricipiates Num certo setido, sim, mas que é completado pelo Taado do amo de Deus (1616), escito certamete com o mesmo desgio, mas que trasporta aos mais altos cumes da experiêcia mstica Pácas espuas, correspodêcia, outros tatos complemetos de uma obra cua verdadeira alidade uca foi expo a sua secura dogmática uma doutria, mas torála tão próxima quato pos svelCotudo, da vida, essa paradoutia assim servir bem comovedora das almas e mais cativate po existe,aoe mais uca se guidar em se dar ares de importâcia Como se está loge, apesar da proximidade geográca, da sução csã de Mestre Calvio! Na verdade, racisco de Sales, sem quase pesar isso, toma o setido oposto da Isução umaismo devoto", diz o historiador Brémod para deir a sua losoa O elemeto essecial é que toma como poto de partida o homem, o homem real, o homem completo, com os seus grades defeitos, mas também com a sua diva semelhaa Como o co hece bem, o psicólogo!, porque é mais como psicólogo do que como metasico que ele procura a alma os fudametos do amor divio ra cisco é, o setido pleo do termo, um humaista Sou tão homem que ada mais sou E esta sua fórmula, célebre, exprime bem o que que exprimir O hum ais mo cr istão come ta aida Brémo d subme te facilmete aos dogma e ao esprito da Igrea as duas divisas: com Terêcio, e melhor do que ele, compreede bem que «ada de humao lhe é es traho», e isso porque, em tudo o que é humao, recohece a imagem de Deus, e, em cada homem, um irmão; e com Shakespeare, e mais alto do que ele, também o sato exclama: «Como é bela a humaidade!», e isso porqu a humaidade foi resgatada por um Deus feito homem e a graa divi a o eleva acima da sua atural perfeião
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Aqui estão, pois, itidamete expressas, a realizaão e a gloricaão em Deus do homem, com que os humaistas mais cristãos sohavam havia ceto e ciqüeta a os umaismo dev oto" : a paa vra devoto hoje tão isossa deve ser tom ada a acep ão mais exig ete, a que tiha o voado, devoado a Deus, século II; sigica que esse humaismo está
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e que ecotra o homem sobreatural o seu setido e a sua justicaço Eis, pois, afastada também essa espécie de desespero do homem que obstrui todo o protestatismo. No é que Fracisco de Sales descoheça a realidade do pecado, mas sabe também que existe a graça, e que ela é muito mais poderosa O problema da predestiaço, que tato o agustiou aos dezoito aos, já odaosabedoria; preocupa,volutariamete, agora que descobriu a coaça Deus o segredo cofessa até que plea odeia em todas as cotedas e disputas que surgem etre católicos", e etregase ao Todo Poderoso para resolver os problemas que ultrapassam a razo humaa Deus, sem dúvi da escreve ele , o prep arou o Paraí so seo par a aqueles que p reviu que seriam seu s .. Ora, está em nossas mos sermos seus". Portato, coaça em Deus e esforços sérios do homem, eis a regra de vida que propõe Fiar o o das pequeas virtudes", mas também o breaturalizar essas virtudes Querer oferecer-se a Deus, querer fazer o bem, querer rezar e, acima de tudo, querer amar: basta. Depois disso, a asiedade paceexpec i idipsum , acabou: tativa, e ao misericórdia mistério da Redeço divia correspoderá exercerá a sua a esses ecácia. esforços, a essa apaziguados em Deus", como se cata as Completas: o resto é resposa do céu. Este humaismo será simplesmete um método de boa coduta ou levará a uma mística? Temse discutido muito: uns só vêem ele uma téc ica de ascese prática; Brémod, pelo cotrário, defede que, em última aálise, Fracisco de Sales o é em quer ser seo um místico, tendo em vista o cume da alma", o estado iexprimível. Talvez se trate apeas de discussões acerca de palavras É evidente que o se encotram a sua vila, obra as aálises precisas que fazem dos livros de Sata Teresa de de So oo da Cruz e mais aida de Sato Iácio muitos tratados mi uciosamete especicados de oraço. Em certo setido, So Francisco de Sales é meos srcial e meos espartilhado, mas se o verdadeiro de toda a mística é etregar o homem todo ao amor iito, quem poderia ser mais auteticamete um místico do que aquele para quem o amor é a úica lei da vida religiosa? Só que a sua medida é mais prudete do que a dos grades espahóis e o seu ritmo meos arrebatado: será ese o estilo de toda a escola fracesa do Gad Sicle, um pouco desconada das exaltações e dos vôos amplos: o do seu amigo Bérulle, o de Olier e o da admirável ursulia Maria da Ecaraço
Mas o seu mérito isige foi o de ter itroduzido essa mística a vida: toraa direta e assimilável para cada um de ós. Relegavase para os claus tros a vida iterior e espi ritua l, que se cosider ava diz Bossue t e masiado selvagem para aparecer a corte e a alta sociedade. Fracisco de Sales foi escolhido para ir procurála o seu retiro" Homeagem exata,
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A GJA DA ENASCENA E DA EOA
e que é reiso reter, na boa do gande orador! É um erro, e, or isso uma heres ia esreve o san to querer banir a v ida d evota do at alo dos soldados, da oina dos artesos, da orte dos rínies, do lar das essoas asadas". Toda a muher que o queia será uma Filotéia m o tnia, e sabemos que, neste onto, muitos homns gostariam de segui 600 ten oa introduzi exemlo das mulhees. Toda que, ioordaqula volta que, de ento r a sant idade na vidaa orrente ao ontrár e in qüenta ou duzentos anos antes, tendea a a fastála da vida tem em So Franiso de Sales a sua exresso mais efeita 49• Aneassado da Aço Catóia, do aiado missionário? Talvez. Em todo o aso, omo diz é mond, mestre dos mestres" da forma moderna da vida esiritual. A doutrina de So Franiso de Sales vai marar rofundamene o a toliismo do seu temo e daqueles que o seguirem. No foi etamente o rimeiro a dizer Os ristos fazem mal em ser to ouo risos omo so ... ", mas di-lo to bem, de maneira to e rsuasiv a, que se o uve e se
sente vontade de seguir osasseus onselos. seusem livroquetemle um suesso rodigioso multiliamse edições, algumasO até as auoriz ou mesmo onheça. Esalhamse as devoções que eoniza, omo a d voço aos anos, sobreudo ao Ano da uada. ais do ningué, é ele quem trabaha or inroduir nos ostums atólios a omuno freqüente, semanal. Com toda a simliidade, armado de um lo sorriso e om a mo ontinuamente disosta a abençoar e a absolver, o que ele oferee é o rório ristianismo que a soiedade do se u temo e se dúvida també m a nos sa mas ode desear um risti anismo todo d e az, de equiíbrio e de amor. No haverá, orém, alguns rigos nessa doutina? A onança q o humanismo devoto deosita na razo humana no levará ao sulado exatamente oosto àquele que retendia So Franiso de Sals, a ua era rutur a entre a re ligi o e a v ida? É-se devoto" num seni do qu se vai tornar bas tante deloráv el quanto às rát ias e aos dog mas, mas quanto ao esto ... No s erá exes siva a arte qu e e le onede à vontade do home m na o bra da sa lvaço? No invadirá as atr ib uições de e us? Ael a totalmente ara a graça no será orrer o riso de air no quietismo? os
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() segdo es perspeciv qe se deve ecrr idde com qe o so do o Ordem com s mig Jo de Ch As reigioss com qem ee sohv perecerim o s espírio, m ovo ipo Origilmee, devim chmr-se Fihs de S Mri oe q r bem su vocão São Frcisco qeris dods de zelo posólico, levdo prese de Criso o mndo visido s pobres e os doees, cmo Virgem Mri visio s prim Is: dí o o d Viitçãoqe Cogregão omrá deiivmee ls drim esemho cocreo d sidde qe dqiririm s vid de reúci e de orão Temeross de qe s reirs síssem dos ses covos e se misurassem com vid dos homes, s oriddes reigioss chrm idi excessive v rcebispo de Lyo persdi o so (e mis dicilmee S o de Ch) 12er ds ss visidis mlheres de orão e ceir qe ossm úeis o mdo cmee pel oro morico
. J DE ST N
suet, eois e ter elogiao o biso e Anney, esonará mais ou menos a sua inunia, quano vir Fénelon e os seus isíulos aoiarem-se tanto nele E eois, a sublime intimiae e So Franiso e Sales, quan o tiver erio o seu omlemento in isensável, a sua rme siml iiade, no orrerá o riso e air na banaliade? Esrever-se-o os mandamentos a lei e quaras, o Pai-Nosso e as equenas tues" n oeus seroemmais o que e quenasemob anções, servânias as esses vir erigos, que uma rítia a posteioi ode disernir, no existem quando essa dou trina, esse humanismo evoto se exrime ela voz de um homem de bases Itodução à vida devota Ele to sábias e to rmes omo é o autor da sabe muito bem que arga reresenta levantar uma alma eadora, aa no air na rotina, na failiae, no quietismo! Sabe muito bem, omo lhe ensinou o seu mestre ourenço Suoli, que a exerinia rist é um ombate E, no que lhe iz reseito, ele rório trav esse ombate até ao último susiro m oeoutono hamao Lyon ara assunto, No Franiso Sales de õe-se 1622, a aminho Estáa doente; aratratar dizerea um verae, está reoemente gasto or todos o trabalhos exessivos a que se entreg ou Os seus íntimos, que á no vero anterior, urante uma vi agem a Maurienne, ulgavam tlo erio, rouram fazlo desistir Aesar de tuo, arte Faz um alto em elley, na asa o seu amigo, o biso Camus, que será o seu rimeiro biógrafo Põe-se e novo a aminho e, fustigado elo vento glaial as margens o Róano, ontinua a sua rota ara a metróole as álias Num ia e ezembro, uma autoridade imortuna retémno e é, om a abeça esoberta, a tremer de frio, no átrio da atera No dia seguinte, 28, sofre um errame que o erruba E, erante a morte, ermanee o homem onerado, almo e rme que semre foi Enquanto tem forças, ontinua a dar onselos, instruções ara a Visitaço, ara a ireço da sua ioese A vida evota tem o seu remate na mais exemlar as mortes E, assim, nesse ano e 1622, que e tantos moos aree marado or um sinal, esaaree o homem que, mais o que todos os outros, ontribuiu ara rearar a síntese do assao e o futuro Uma éoa inteira termina nele, mas ele vai brotar também muito a éoa seguinte Está veraeiramente na harneira do temo No assará meio séulo sem que a Igrea, ela voz e Alexanre VII, em 1665, o eleve aos altares; e em 1877 Pio IX rolamálo-á outor a Igrea E haverá algum atólio que, votano a abrir o seu ivro inesgotável, no se sinta amigo e quem nos ensinou no haver melhor temlo a glória e eus o que o oraço o homem, e ua rme sabeoria aree to simles que quase nos deidimos a imitá-la?
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chamada ae baoca
A gloriação do homem em eus, e de eus elo homem, e o auto a Irodução à vida devoa explia em termos tão moestos e ontidos, enontra, em ns o sélo I e no momento em ue se anunia a ea lássia, uma outra exressão, muito diferente uanto ao tom, e onuo semelhante quanto ao riníio, nas novas formas ue a ate assa a toa Porque a arte religiosa não iminuiu de imortânia, antes pelo ontáio: do Coníl io de Treo, reebeu um imulso n ovo S ão os papas ue manda terminar São Pe o omo Six to V, Cleme nte V I, al o V , ue a ua os artistas omo os seus anteessoes da R enasença Stefano aeno é um rotegido de Clemente VIII, e Guido Reni e o jovem enini dve mito a Paulo V , qe mandam edia e deorar nov as igeas S ão os bisos que asiram, quase or toda a arte no mundo ristão, a edia asas de ulto mais esaçosas e mais laras do ue até então, a ornar as atigas omesforço, eslendoes São as Ordens u ivalizam no mesmo aliás mais om deslumbrantes. o desígnio, evidentemente sereto, d exalta, untamente om es, os santos do seu hábito São os meenas ue não faltam, tanto mais que são imitados elos rínis, sobetudo nos aíses onde o atoliismo é aliao oial do oder Constuíam-se etamene mais igreas, pintaram-se mais adros, esuliam-se mais esonagens ei antes os sessenta anos que se seguiram à onlusão do Conílio do ue durante os sessent anos reedentes, aesar e serem gênios os ue traba lavam naquela altra .. Os s eveos ânone s t iden tinos não estil izaram a arte a Igrea; elo ontrário, a grande enovação atólia impulsionou-a. arte Não também, é já adeate umadasrcinalidade Alta Renasença, singularnem e fasinante muito menos, sob muitos mas é as ua petos. Começo a Itáia, em Roma, à volta do Papado restauado e e novado; penetrou imeiro nos aíses atólios do sul a Europa; deois difunise na Áustria e na emana que ontinuaa atólia esignada barroo reqüentemente om ma palavra que não eixa e ser eívoa o O termo teve rante muit temo um sentido eorativo. aoo, bi arro, em sentido sio omo em sentido moal", diá o diionário da barroo Aademia franesa. A srcem etimológia aee se o otuguês que designava érolas irregulares e de qualidade inferior. urante muto tempo, foi onsiderado omo uma eséie de degeneesênia da ate da Reasença, antes de se reparar qe diferia dela e até se lhe ounha. Se peiso espera por mile âe e pela sua exelente obra (aaeida em ) sobre a Are religiosa deois do Coío de Treo , aa omeça 44
(0) i, Mâle nnca empre a o termo arroco
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a ompeende que da à palava baoo um mat de deseo ea to absudo omo poda slo, no séulo I, desdenha o estlo góto" oe, a oente paee nvetese e h quem exalte no baoo uma foma aat esta da v lação odental, quando no u ma vedadea ons tante do espto humano. Como foma de ate, o baoo denese ela sua exubeâna, o um eto manesmo, pela busa do efeto, ela pefena o mtes os, pelas deoações maadamente pomosas, e também po uma n sstna às vees pouo modeada em expm, em toda a sua voln, sentmentos om vss de paxão Segundo os esttos ânones da Alt Re nasença, onguase omo uma ate menos pefet omo vmos n tes51, ao obseva as obaspmas enasentsts se poda advnh omo a beea esultual das fomas de helangelo oa o ego de lev à nfase gestulante, e a puea afaéla de algumas adonnas o de de semboa no fl e no melíuo as as aateísts d te bo" dos ns e doemséulo no aslheontnham so peules outs tes,oemexelo, outos tempos outos lugaes, também, oo, a do peíodo helenísto ou a do axo mpéo de Rom, e até a a Índa .. Paee que se pode onsdea o baoo omo um eto est do peo qual a ate passa no deuso da sua evolução, e se hegou a sus tenta, om eta popedade52, que as onstantes do espíto exgem a evoluço de los estétos", one possve dstngu no éoas a dos mtos adoes, a da f ntutva, a da ao expemental, a a o munhão patét a e a d o onhemen to p to podesea de tm bém da fabação , époas que, no Odente stão, podeam se desgnds osso oo e modo Rooó pelas no palavas Româno, Góto, Renasmento,
Sea, pos, em vtude de uma le ntena que a ate tomou, elos anos de 155-1600 as a ateísta s que a denem e qu e, nesta pe setv , no se apesentam omo afetadas po um snal negatvo, ms dotas de vao postvo O que tende a onma essa tese é que, smultaneente om a ate baoa, suge também um baoo lteo, de que são ee plos, na Ita, o mansmo" de Gambattsta a na (1569-169) n (1561-16) Espanha o gongosmo" de Luís de Góngoa e, na Fnç, os omanes à moda da Asée (160-168) Suge gualmente um boo da músa, e mesmo um baoo da vda otdana, gande pomoto de adns feéos, de gutas e onhas, de eselhos de Venea e boaos peosos, até de emoções fotes e paxões desenfeds e
() a ! ar No espeho arte () Mar rio uio dr
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A IGJA DA NASCENÇ E DA EOMA
A que atribuir semelhante evolução? arte as eventuais leis internas das ivilizações a que aludimos, talvez a ausas failmete diserníveis Es tamos diante de uma soiedade que, saindo de uma rise extremamente grave, revela a ânsia de viver que se segue a todos os grandes dramas his tórios, e ua sensibilidade ainda não se refez dos violentos hoques que sofreu abre subitamente às dimensões e que seÉ uma inebriaivilização omoque di zse Claude l om essa a ventur do a domundo mar " que aaba de orrer: o rimeiro barroo" não terá sido, mais de um séulo antes, o manuelino" dos navegadores ortugueses? É ainda um sistea olítio om tendênias ara um Estado monárquio e aristoátio, e que, num lano diferente, enontra o seu homólogo numa gea mais enta izada, mais forte, mais ontiia que a antiga. É, enm, uma inteligênia erturbada elas lutas em torno da razão e que or vezes ede ao irraional Tais são talvez os elementos fundamentais do barroo, que a ae vai ex mr.
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É estaao nova quesoram a gea,os om a intuição que semre deu mostras sentirorrente ara onde ventos da éoa,detoma entre mãos e vai utilizar ara os seus s. Porventura a arte barroa não ombina erfeitamete om a alegria e a magniênia que brilam nas erimônias itúrgias? Na sua suntuosidade, não orresonde ela, maravilhosamente, ao esendor dessa fé agoa reuerada e restabeleida em toda a sua le nitude? Os rotestantes detestam as imagens, as ornamentações nas igeas, o austo? ais uma razão ara, oondo-se a eles, ovoar de estátuas de satos as fahadas, as olunas, as aelas, ara obrir de ouro, mámores e óros as aredes da asa de eus, orque, ara o Altíssimo, nada é demasiado reioso. O entusiasmo geeroso que leva os missionários aos quatro atos da terra tem a sua orresondênia no entusiasmo riador dos artistas, e a rova disso está em que a Comanhia de esus, que oua o rimeiro lugar nas missões, é també a roagandista zelosa da arte barroa, a tal oto que às vezes se lhe dá o seu nome Simultaeamente, utilizam-se om ardor os temas aologétios aos quais, omo á vimos, o Conílio resolveu sueitar a arte e os artistas A Virgem tiunfando sobre Lutero e Calvino" é um belo tema ara o do miniano! As oortes de satos e satas que o grande movimento da re novação atólia ôs em evidênia, e que a grea oloa sobre os altares, foreem ovos temas omoentes, de Santa Teesa a São Franiso Xavier, e mesmo aos menos onheidos, que não são os menos enteneedores, omo São Luís Gonzaga. aria, a maulada, assa a ter na intura e na esultura um relevo ainda maior do que dantes: há mesmo suerabu dânia de adoas! Os aos, motivo baroo" o exelênia, ouam na edra ou na tela o mesmo osto que lhes onede a teologia, omo
A JA DE OSTO NOO
por exempo a e São Francsco e Saes cma e to, estão a góa e Des e a góa a Igrea, uma e otra procamaas por essa apoogétca as formas Do se gar, enqanto assste aos magníos ocos de ua trga renovaa, o crstão vê a abóbaa a grea sucaa por anos no az o cé o no oro as consteaçes contempa uma eoração nes gotáve esa ao ongo as paees e as em toaqe a sa beeza: a Santíssma Vrgem e oscounas Santos,paa em sevezeempo pe maneceem móves como sentneas petrcadas nos pórtcos gótcos, tê o ar e vrem at é ee, paa o convencerem a sua exstênc a e a sua ecáca E os órgã os co so se gener aza , ence ndo as nave s com as suas mútpas vozes, tão saves ou tão fotes, fazeno vba a sensbdade, provocam ma exatação nconscente e sagaa Toas as ates se assocam, pos, na gocação smutânea e eus e a sa Igea Na aqtetua, Vgnoa, o constuto o Ges 3, exou os anos: Gaomo ea ota, o autor e São Luís os Fanceses, e aerno esfafa-se po segu-o, as sona oDomenco cavaliereFontana ernn, Caos anda muto ovem em um 1622pouco nasceu em 1598) com a pogosa conata com que envoveá a aça e São edo as o qe a aqtetra, são as ates pástcas qe ão ao baoco foas exe pares ernn estaá também à frente os escutoes, e a rqueza da sua magnaço, aaa à sa pogosa abae, faá o que sea ons erao peos ses contempoâneos como m gêno, uízo qe a postedae não ratcou nteramente fe ontorsolo e Rafae onteupo, alunos e cheangeo, não são totamente ngnos e m meste tão ste, e Sto Madeo reaza o qe a estatáa da época teá tavez de as pefeto, e mas ecao, se oupagens e peda ne efetos exessvos: a sa céebe Santa Cecía do Tastévee. as a gane ate baoca, aquea em que o esto se expe veda eramente em obras-prmas, é a pntra, tanto na ecoação os vastos espaços mas qe a nova aqutetua ofeece aos atstas, coo taé nos qaos e ateê, mensos, e ores rtantes, qe se cooca agoa por cma os ata es E toos o s paí ses catócos ou quase, pos ma exceção , va-se aando, pos, uma ate pctóca que, se ne sempre se manfesta em obas-pas, peo menos evela u vgo sngla, e co esto ee tata nuênca que se pôe fala o baoco dos ant barocos. sta pn tua e esto novo coo ca-se e toda a p ae ao servço a gea, segue as suas nspaçes e ecebe dea os seus teas (3) ira oar qu o ro oa o oiaa a a dorao o aa ara qu ho o u o a rio oa o oia o orara aroo'' () o d oudo o ao Mado o arquio da aada d o do
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IGJ D NSCEN E D EFO
Na táa, tem o eu entro em Boona, one o trê Caracci u (15551609), Aotno (157-160) e Aíb (15601609) , eoraore e retío, reazm muto bem uma eée e íntee entre o eenho e Meaneo, o ooro e Tano e a vaoroa rça e Correo; é obretu o om Aníb a o ma bem oto o trê e a ua a onna em lóra, roeaa e umáremente enxame e no, nova arte ea e ole à ereção quae tanto e barroo no euquervaa boonhê, Caravaio (15601609), uo reamo, no Eterro ou n Morte da Virem, á etá muto one o ânone renaentta E uido Rei, il doe uido (1575-164), neotáve autor e quaro reoo e areo e rea, ee a ta onto à enbae barroa que no exa nqueto Na Eana, om arateríta ma tráa que e renem om a onraa a raça, o barroo manetae em obr e um atéto vo ent o, em q ue e exrme uma é arente e omb ra: é o Riera (15881656) a Descida da Cruzou o Martírio de São Bartolomeu, one o ntrumento uío ão rereentao reão quae amanã ar ( 1 59 9áa; 1 660 e) , erá aoarte e Zurar e memoom a eumaVelzquez ualmente roa ob muto o eu aeto Pier Pau M quem enarna o veraero êno a ntura barroa é Rues (1571640, ee o e um a e Antuéra, que etuou uevamente em Veneza, Mântua, Roma e Eana, ante e voltar ara anre, ua terra nata, e que, omo ntor oa o arquuque A berto, exrmu enamente na ua obra a ama o PaíeBaxo o Sul, que ermaneeram é ao atomo e e tornaram moelo a Re forma atóla Etá nele toa a exuberâna ete temo e renovação,
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toa aomo rooa e va Aáua ão tãoenaturlente ó ma realtaforça e veraera nelegura uma eée onuêna que nenhum ereto o Conílo e Treo ou arto o temo oera rerear, ma que ele oíbe muta veze ar ervr a aua atóla, à qual etá rounamente aerrao Trabala enormemente ara a rea: ena a va e Crto, anto e anta em rane quantae. Sente-e melo a evoar a lóra e eu e rea: a Disputa do Satíssimo Sacrameto, o Ecotro de Sato Amrósio com Teodósio, o Milae de Sato cio de Loyola, a Assução de Nossa SehoraQuano, em 160, nta A laçada, o Suao que ele areenta não é um veno, um torturao, ma á Aquele que va vener a morte Aaxonao ela ouçõe etrana, or armona neeraa e ton, or omoçõe omexa e ouaa, or ntlaçõe e uz, ó ea u enalae é que ea o ergo que amaçam o barroo Ma nnuém meor o que ee az entr urura ereta a orça a ua oa, ea e o erétuo evr em que a rea oube reoneer a neáve ação e eu
A JA DE ST N
á o eo m p qe ep o qe, à v rfte do rroo rç Não é qe o p e oloqe, bem o bemo, à mrem o grde movmeo qe m o rtmo eorou em rção de eqlro e moderção, de bedor e olde morl que o mpede de eder demdo à pxão e o defrldr do entmento A terá om mutoo pouo reesentnes: em Dorqer , tlve proprmete Do óto brro mturdo estlo rescenist, como se v d em Sn-Éee-d-o (ermdo em 626) ou em Sn -he (temdo em 642), pr-e-á em tnsção o clássico Ene Simo Vouet (590649), o e ptore, q ão os rroo qundo mo O olcmo do rt free está á tondo com dou tr eprl d ol fre"; m do qe do brrocos d Itál, ph o Fldre, ee rtt ão onemporâneo de São Frncisco de Sle e de São Vee de Pulo lve e dev ver e ret fre um esécie de vso Sem úvd, fr,r m em poderdo loofé,uspetou dos peos dooo modo que de rteerbrro e u mis comedid, des oou Porqe ese elo ã edtor eod meç ecres A d edde é mto evdete A expresão dos etimentos tne um l vol qe roç morbde Cohee-se plvr imernene do predee Broe dte d Trasverberação e Sata Teresade Bernini: e t o é mo r dvo murmur v ese ncré dulo , prec e que ele o ohe mo bem " Selsmo que orá com um misticismo éro omo e verá por muos exemplo , mesmo entre os rists mee meo eregue um expresionmo fácil, osev-se um ero pgmo rretvelmete mturdo om s sprçes crisãs mis s e ão e be mito bem e o que o nebri é leri ctólic o ler doc; ucede té que, em Rubens, or exemlo, os ems pão fem oorr o d Ecrur e d hor A te síd d reform rdet rererá etão à Recenç, não às sus foms, m o qe prção h de m uspeo O outro pero é de ordem etéti, e ão é menos rve Ess re exberâc ão orrerá o ro de e torr um re sobrecrred? e lx o de que el got ão irá no estilo ompoo, me ênci eo O brroo u melhor époc, contu preso ríes vvs m em e dr demdo o do, ão resvlrá p o que não pss e er edeorção A reme pedeteerá,qeov do brroco o preciossmo é in evel, o e últmo éculo III es re de toucdo hmd rococó, em qe fé rtã á ão terá lur lum , por volt e 620, e evolução nd ão th começdo O rroo, uvede, é re do fervor e do entumo que co-
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A EJA DA ENASCENÇA E DA EFOMA
epne mt bem a ma Igea em plena e aente envaç e taga em qe haveá e etíl, fataldade hmana A pópa Igea nã n evel, n qa qe aabam de ve, mit pnt ne e amlam a mba? Peá mpela e eta ega d e etin e e lha m agem paa ft? Glóa da Igreja em
O an de 622 n maa ma dessa daas isóias e a memóia d pv gada m failidade Aaenemene, n em a iânia de 6 O aasina de Hen iqe I V de 68 in i d a ea ds Tinta An and mt, dems dize e esnde, em e ms geai, a ese mmen em qe nv sl ma a sa feiç, m ee atas de das dadas m elaç a an enen e paee e ma nstante da hitóia55 E teas emânias, meç a gea ds Tina Ans, e em pegnte e n eá apena ma ie ntena d Impi e e, a emaga the na ntanha ana 620) s bávas de Tilly n te mle mente e tabeled a dem ma dem qe e nside ava mit atól a ns Eta e Fenand ; ma, p vá na, vêe qe mpead, qeen expla a f nd a vtóa, vai tansf ma dama bêmi em nit ee A Fança, qe pemanee ainda nma pensa eem, pessente á qe seá tada dessa desdem el vem bip paa qem a ainame pedi hap adnalíi: e liePólva, Na Inglatea, tambm a pçã: exasead ela Cnspiaç da Jame I sge elhe deiddamente amp pteane, qe, aliá, nã lhe bat paa evita tda a dildades, sbetd m e Palament E a tn mai pde d temp, de adid, aaa e b 62) aenta, elt Filpe IV, e nem tda a enegia qe e Olivae negá sava paí d delíni de fça e de pde as, aa a Igea, ea data nheida está heia de imptânia e de signa d C espnde a m nti ad mi b eve na meses , e ntd de pdi isa fendidade, m fi de G ei ) 62 62) Ente mita ta ealzações qe maam em ds amps n da iplm aia m n da telg ia maa na n das mssõ es a aç este gane papa e apaêna mdesta, da de ma mp 30
() o riar 7 o a o d X o o o a i rvouioria d o o XIX
A GJA D OSO NOO
tnia aita ara o futuro: a ontitçao denitiva do Saro Colégi e do itema de eeição no onave, em rimeiro ugar, e mai aind, fundação da Congregação ara a Proagação da Fé" que, dli em diane, vai tomar ona diretamente de todo o rabao aotóico e romover ee atoiimo cua amiação ontane é recamada eo mundo que va naer. 6: São Franico de Sae a aba de dea recer e, uc em nes, o grande euíta ma o render da guarda eá ree a reizrse, c érue, Viente de Pauo e Oier Notae r ee intm que u época terminou e outra e anunia E a Igre, cuj inflíve intuiçã que é de iniração d ivina abe emre m arcar i ea om íbl s mreionane, roõe à iória reiamene um deles, de um bril inomaráve de março de 6, em Sã Pedro de R, deenrlse u erimônia grandioa, t como nunc e vir ane nem se vlri ver dede então. O Soberano Pontíce,gória ese daomem quem e enarna a incomaráve Igre, frco, rcedeurvdo, cinc s cne nizaçõe. urante muito temo, dede drino a Sixo V, is é, durane eenta e inco ano, nenum ano fora eevado ao alres, m e Igrea, nteiramente aborvida na ua uta e no eu eforço de refr, não oue goriare no meore do eu o rdição fi red a artir de 5, e ada um do ueivo a qui que e grvse no eu túmuo a anonizaçõe a que roedeu. ôde algum dels atingir o brio, verdadeiramente inomarve, de inco? Foi um con teimento que abaou a criandade inteira e que, or orde do , eria e narereentado bibiotea56. numa maravioa gravura e guardad no rquiv ílica de São Pedro eá reémermind, m aind nã fi cn agrada ara o fazer, eerae a daa de 66, que mrcrá 100 ns da onagração da ua augua aneaada. Foi eecilmene arrnd ara o evento. O arquiteo Guidotti ontruiu ne um cnjun de ri bun, moivo ornmeni e escdri que auenm seu eslendr e ermitem à mutidão de digniário ver mehr: um er", diz sin geamene o autor anônim d grvur No ci d esécie de i que nquea aura earava o coro do raneo, brilm à luz ds lusres a ouraça e a arma do guarda onicio a abóbd cem enres endõe intado que rereentam o novo ano, e, o ng d nves aterai, ano ve rmeo e t aeçari a Um ovo imeno e comr ime, ence ) a raura oi rroduida or É M no u ro oo or har a a a
Vie Saint ace
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A GJA DA NASCENÇA E DA FOA
a nae até tanboa, e omo ma maé onta a pae a ona A tombetas e pata ragam o ar pado Reboam as aamaçõs eois, a trga oene eenrola o e epndores, tentaa pelas vozes an géa o antoe da Sxtna Já e ofeeeram ao papa o pesente sim bóio: o bar e vnho po, o pãe orao om a amas pontiias gaaa A oz qe or no iênio dizr à Igea nea qe no npia dos ai-se ho,fazr qatro homen mapaa mhr, etão ente a as ttemnha no é Qm ão ee? Qato petenem a ma époa ainda ent agn moea m há meno de meo éo To o ão da gação d ristã os amávei qe dam à Igea igo e foça, rtitindoa ao ntido das a ddas Já eis anos ants, m otro do ss ontempoânos, Caro oome, foa eado aos atas E os qatro; is o rtratos em peado pndõe Teesa de Ávia, Fiipe Ni, Ináio d Loyoa, Fa o Xavier Cada m é epeentado, em imagem oal, sgndo as pró pria ba qe o anoniza, eóioAdarsa, a vida o nmandiaçõe atitde qearme o esnia da anm menagem o ao do êxtae epta o famoso ado namado em peno oação A Fiie Ne, apaee Noa Snhoa om o nino, q h soi Santo Ináio apeenta o io das Constitiçõ da sa Odm E São Faniso Xavi, abno a batna, pa qer far o fogo intio q o abasa , ao memo tempo, a à hmana o s amor ingotáe Qato anto, e qe tatra, e de qe signiado! o aa m ee fo portao d ma mnagm partilar, ada m a ono ao mno om toa a ama A místia d Ávia olamo a Igrea de Crito ó terá ida se stiv nida a El, e qe todo o esforço neste mno ó pode te ntido a peoa atingir o e m ltimo: tonar e peente em Fipe, o qedo e divrtido Fii, o riso a e garoto, io a agia perfeita da Iga, ssa agia sobrnatra feita e epeança e e fé O gand baso é a ttmnha dss ardo ombato qe o atomo enonta dai m diant paa nfrnta os adveáo, de eforço d si mesmo so si msmo, dssa disipia qe o exéto e Cito onsdaá tão nessáia à a foça omo a onsidram os exéitos do mndo E o qe Franiso Xavie, o onis taor da sia, manifta é mai do q o od de xansão da Iga é o e amo em mt, ão o s baço abtos a todos o homns
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a rsme tera, e a raças, toda a ondiçõe santos e e etoda nana a totaidad da obra alizada áNsss á vaiqatro m séo Qe ento o ímboo e a htóa tee de posi o papa qe o eni nea mema goiação! aa o qae m éo o bata orda os timo m anos
V GJ D V
ra que a imesidade dos resutados obtidos echa o esírito de admi ação 57: os caaeiros de Frudsber e de Bourbo são os sehores de Roma7; o terror, a ioêcia, a ferocidade reiam a Cidade Etera e, o aa, refuiado o Castelo de SatAelo, ão é seão um obre homem acuado até ao desesero, que o imerador alemão jua ter sob tutea Em toda a arte, o edicio da elha Eccls Mrestaa e se eche de fedas: á começam a desmoroar aços iteiros da muralha utero está em ea ação a Aemaha e a reoução reiiosa que ee desecadeou começa a itrarse em árias terras éis, como uma eidemia com ares de aelo Perate tais erios, como arece fraca e desamada a Esosa mística de Cristo Perdeu o seu asecto beo e uro; demasiadas machas he macuam o osto Está quase restes a esquecer que existem, o seu seio, homes e muheres cuja deidade ermaece itacta, e que amahã oderão aju dáa a otar a subir aa a uz 57 E, cem aos mais tarde, o triufo quatro ezes caoização em São Bem ode setirse oruhosa de simbóico si mesma, da e dos bos oerários do Pedro seu reascimeto, a Ireja que esse dia de arço de 6 se debruça sobre o assado róximo uer dizer que tudo está erfeito e que o turo ão reserva ameaças? A itória da Ireja a terra uca deixa de ser aroximatia e ode semre ser osta em causa A éoca que se ecerra iu desecadearemse forças tão esseciamete hostis ao cristiaismo que odemos erutaros se, o dia de amahã, o combate ão irá recomeçar e se as otêcias da morte ão triufarão Esses satos, cuja reseça siica que a fé foi mais forte e cujos carismas ermitiram a recostrução, torarseão esse amahã os uias da sociedade, ou aarecerão ates como ítimas exiatórias eos ra es ecados que o mudo modero ai cohecer? m São Thomas More e um São Joh Fisher deram o seu testemuho cotra o autoritarismo desótico dos reis, mas as suas ições coseuirão imedir a eoução que imee a história da Euroa ara a cetraização absoutista? m São Pedro Caísio e um São Bearmio ouseramse aos herees destruidores da uidade, mas são ees os mais fortes? A soberaa masidão de um São Fracisco Xaier, de um São Fracisco Solao, de um São Pedro Caer deram combate aos exoradores cooialistas, mas as suas aaras de amor learão a ama aos cálcuos iteresseiros e à aixão de domí io? E sobre tudo aí está o esse cia uma Sata T eresa e um São João da Cruz de um modo, um São Caros Borromeu e um São Fiipe Neri de outro, um Sato Iácio aida de outro, um São Fracisco de Saes aida de mais outro , erueram erate um humaismo f udado 7) f p I! p "Um cv dic
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J NSCENÇ E A
a azã e qe e vava eataçã d e c ta Des a idéia do e estaad e Cist" que ecta sbeatra vedadeio ã só da sa azã c també da sua vida; mas qua das duas cceções seá a ais te O debate está ge de se pde da o ecead N iia d séc II a Igeja sabeã tdotemiaá isso sabeseão que a o suam ogados e aciete taea ã tei qe tes Mas eect td se fe tda a sua espeaça; já ão dvida d t c s vezes pôde aece tetada a azêlo Podem sbevie aida dias diceis as a Palava de que é depositária veceá is ie dit qe as tas d ie ã evalecerão cotra ea E tavez tea sid essa eseaça sbeatua que gade apa Gegóio qis da a etede a desiga aa a caoizaçã de ais uto sat P qe ve qi t sat cu j pedão estava s spes da abó bada de Pedeeedid dia de maço evaçã Não etecia à gloioVivea sa coote daquees qeSã tiam a gade da Igreja o sécuo II de a , tavez e chamavase sidro o Lavrador. Por que essa ga seidescecida i associada à goiosa equipe dos quatro? icaete aa caze s adies de que é padroeio Sem dú vida qe ã d e adiáve síbo se escode a sua vida ais ecisaete a cea epesetada edã cia êse com efei t a sua eda duada" que esse oem de Deus tiha uma fé tão gade qe ceta vez e qe avava a de tea de spaha uma ascete de água viva btaa do sc abeto e um ajo viea eatar o seu trabaho Nã se assava es a Igeja pecisamete esse mometo O suco oa abeto; a ascente de água viva brotaa do fudo do atigo terreo cistã Mas ctia a ba e eváa a temo era a parte que cabia a Des
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QRO CRONOLÓICO
DATAS
90
00
HI STÓA A G JA
ct d St Iác 9 Alxndr VI Bór, , 9 03 Exçã d Snrl (*) lrnç, 98
P U , .. 03 ú I, , 03 3 Brl d L ( ) ç td, 0 ct d Sã cc v, 0 n d n, 09
0
Cçã dc d Sã D Atlh Artr d V Ccíl cc d tã, Lã X , 3 Cçã p dc c (Drn, n Pn), 3
coNTECIMENTOS PofTicos E o ciAIS
TES , LETRS E zlN CIAS
r VII, r d rnç, 9 98 d d rn d l r tl ", 9 Ttd d Tdlh9 Lí I, r d rnç, 98
Ctóvã Cl dc Aéc 9 L V, 90 P nn, 90 V d Índ, 98 t chd R p ct Sã Pd
ct d Cl v 00 L d r, 08 Hnr VII, r d nrr, 09
Ar V ú n Ar", 0
1 499
l c d E ,
43
A G RJA DA NASCNÇA E DA R FOA
DTS
HISÓRIA DA GJA
coNTECMENTos PíTicos E ocws
1515
Ncimento de Santa Tere Francsc I, re da a Ávi 1515-1582 Frana, 1515-1547 Ncimento São ilipe Fernã Crts cn Neri 1515-1595 qusa Mxc, Cncrdaa de Francsc 1519 I, 1 516 ars V imperar O cas ds Indulgêncas, 1519-1556 1 de utur de 1 5 1 7 Zngl rera Zurque, 1518 Leão X saa o primeiro bispo neo do ongo Henrque, 1518
Fernã de Magalães crcunavega und, 151 91 522
1520
Luter 1520re c Ra, Nacimento e São ero anio 1521-1597 Adran VI, aa, 1522-152 Cleente VII , aa, 152-154 riação dos teatino1524 unação dos capuchinho 1526
O Livre Arbío Eras, 1524 de Rnsard, 1524-1585 O Seo Arbíto de Luter, 1525 Breug el Vel, 525 -1569 Paesrna 1 52 6- 1 594 Vernese, 1528-1588
150
Cnssã de Ausur, La de S akalde , 150 151 Henrque II d a Inga er- Prr e Alagr n Peru, 152 ra re c Ra, 15 Pa de ureerg riação do bispa entre eradr oa 15 e s rínces Paul III, aa, 54 eães, 152 -159
155
Martírio e São homas More 55 Cavn e enera, 1 56
Slã Magnc, sultãtan, 1520-1566 A Hu ngra ca e de r ds turcs, 1 526 Saue de Roma els sldads de Carls V, 1527 Deta d e Esra, 1 529
Ian IV erríve, " car" da Rússa, 1 57- 584
Santo Inácio de Loyo e rua de Nce entre na a Companhia Carls V e rancsJesus 157 c I, 158 Nascimento de São Cars Bo"ome� 158-1584 436
TES, LETS E �NC
Mntane, 15-1592
O lugare comu, de eancn, 55 scent d utur
card eal aut Barô n - 607), r da( 58 rera Hstóra da Ireja
QUARO CRONOLÓGICO
coNTECMENos PoLfncos E ociS
ES, ETRS E !tN CS
1540
fnterim de Ratisbona Função dos somascs entre Carl os V e s e dos Iãos d São João de Deus 1540 príncipes, 1541 Paz de Crépy entre São Francisco vir Carlos V e ( 150615 52) parte para a missõe no Francis co I, 1544 Oriente, 1540 Nascimento de São Rob Bein, 15421621 Nascimento de São João Cruz 15421591 Criação d a Inquisição romana, 1542
A instituição cristãde Calvino, 1 54 1
1545
Inio oncíl Trn- Guerra entre Carlos V e os príncipes lut; primeira sessão a teranos alemães, 13 de dezembro, 1545 1546 Morte de Lutero (*1483) a Henrique II, rei da 18 de fev. de 1546 França, 15471559 Massacre dos v aldenses Eduardo VI, rei da na Provença , 1 546 Inglaterr, 1547 São Francisco Xavierchega ao Japão , 1 549 - 1 553 Princípio das missões esuítas no Paraguai e no Brasil, 1549
Cervantes, 154716 1 6 E! Greco, 15471614 Francisco S uárez, teólogo jesuí ta, 1 54816 17 Primero Prayr Bok inglês, 1549
1550
Nascimento d São Cami Edito de Chateaubriant, 1551 de Lelis 15501614 Maria Tudor, rainha Júli I papa 1550 de Ingl aterra, 1 5 53 1555 1558 Suspensão do Concílio de Treo, 1552 Morte de Santo In ácio e São Francisco Xavier, 1552 Conver são" de Sant a Teresa de Ávila, 1 553
Agrippa d' Aubigné, 1 5 52 1630
1 555
Marcelo II, papa, abril 1555 Pau IV papa 1555 1559
Os Caacci (Luís, 1555 1 6 1 9; A gosti nho 1 557 1602; Aníbal, 15601609
S
HSÓ D I GJA
Paz d Augsburgona emanha, 1555 Carlos V retira-se para Yuste , 1556
437
A IG JA DA RENASCENÇA E DA F OA
DTS
HSTÓR IGJ
ACONTECMENTOS PoíTicos E oc ws
TES, LET E ÜfNCS
Malogro da restauração católica de Maria Tudor 555 Nascimento de S ão José de Caazans 556 648
FlpeI re Espnh 556 589 Fernando da Áustria imperador 556 564
558
Pi o IV pa pa 559 565 Perseguição aos protes ates na França 559 john Knox(1505572) implan ta a reforma n a Escócia 1559
More de Carlos V 558 Elisbth/, rinh Igt 558 1603 Francisco li rei da raça 5 59560
O ndx 558 Pauo IV manda velar os nus dos afrescos de Michelagelo 558
560
Em torno d São ie Nri (1551595) frm-se o primro Ortório ca. 560 Guy de Bray introduz o calvin ismo nos Países Baixos 562 Rbrs o Coco d Trto 1562 St Trs de Ávi (5151582) o primiro covto d
Conjuração protestante de Amboise 560 Carlos IX, rei da F ran ça 15601574; rgência de Catari a de Mdicis (159589) O o tim de Vass y desencadeia as guerras de reigião a r ança 562
Caravaggio 5 601609 Luís de Gógor a 56 1 627 rancis Bacon 56 1626 More de Mchenglo (*75), 564 Sha kespeare 564 6 6 Galieu 1564-62 Vigoa ( 1 507 573 ) costrói a igreja de Ges e Roa
cits Dscaçs dos Na 39 gaterra rtigos 1563 1562 More d e Calvio ( 1 509 564) a 27 de ma io de 1564 Ecmto do Coco d Trto a 4 de de zebro de 56 565
438
São Pio V papa 566 Rvot dos Píss 1572 Baos, 566 Nascieto de São racisco d Sas,567 622 São João d Cruz ( 542 59) os caitas Dscços 568
Maria 1569629 Pub icaçã o do Ctcsmo Romano recomedado pelo cocíio de Treto 566
QUADRO CRONOLÓGICO
coNTECMENTos PoTicos E ocis
TES, LETS E rtNCS
Gregório IIpapa 1 5721 585 A par ir de 1 573, cme çam a abrirse a nuniatur apostólias Nacimet de Sã Pedr Furier 5751640
Vitória cristã de Lepanto 1 571 Chaina de ão Bartolomeu 1572 Maria, 15691629 Rdlf imperadr 1576611 Estvã Bath, 1576 1 586 , rest aura o catlicism na Plônia
ratado de Molanus sobre a Arte sacra 1570 Morte de iciano *1477), 1576
Nacime de Sã Pedr Caver, 5801 61 4
Prtual é aexad pela Espaha, 15 0
Os Eaios de Mtaie, 1580
DATAS
isTO A IGJA
1570
1580
Mateus Rii15521610) 1640 d endá a Chia Mre de Guilhee de Prmulaçã ri rerian" 1 582 Matio d Bemaventua Nasau 5371584) ubi d Monte Cae do Edmund Campin e i depedcia das de Sã ã da Cruz ( 540) a Ila erra, Prvícia Uidas 1583 581 Franz Hals 5841666
1585
590
Sis V, p apa, 585 1 590 Reraizaçã d Sacr Ci (70 cardeais) Cmeça a reraizaçã da cúria papal e a cria çã das ngregações
Mre de Maria Stuar, 587 Desasre da Ivecível rmada, 1587 ssassia d duue de uise, 1550
rmaas Mscu eriida em Pariarcad, 1588
1588 de ssia Her iue III, 1 588 Henique N rei t ança, 589610
Urba VII, papa, se bjuraçã de Heriue IV, 1593 re óri IV, papa, 15 Icêci I, papa, u dez lemente VIpapa, 159 60 Pubica çã da Bba Sxt-lementina Missã de Sã racisc de Saes Chablais, 154
Ribera 15881656
Sim Vuet, 1590164 9 Mrte de Titret ( 1 5 2) 594
439
A IGJA DA RENASCENÇA E DA REFORMA
STO A A IG A
1595
Os rutens vltam c munhã católica Cme d perseuiõe n apã 1 696 Edt de Nantes 1 598 Missã ds carmelt na Pérsia
Flpe I re da Espanh a 1 598 - 1 62 1
1600
Rbt Nbili(1577 1 656) na ndia
Execuã de rda Brun 1600 aime I re da Inl ater ra e da Escócia 1601625
1605
Leã , papa abr 1605 Paul V p apa 1 605-1 621 O cisma" de Veneza Mrte de Santa Rsa de Lima (*1587), 1607 Sã Francisc Slan na Arentia Sã F rancsc de Sales é mead cadjur de eebra e Annecy 1609 Sã Mainh de Prres ( 1 569 1 69) na
1610
1615
América Fudaçã da Visitaã p r ust av Adlf re da Santa ana de Chaa! Sué cia 161 1- 162 (1 572 1641 ), 1 6 1 0 Ma ias imperadr d Fudaçã d ratóri Aemanha 1612 francs pr Perre de -1619 Bérule 161 Ascensã d czar O caticism é baid Miue Rmanv d apã 1614 161 Seviha inauura a festa da Imaculada Cncei çã 1617 s beneditis de Sã Maur
440
CNEMENTS PfTicos E ocws
DATAS
Cmeçs da uerra ds rita Ans Suble vaçã ds checs ctra i mperadr Mai as 1 6 1 8 Fernad impera dr 1619165
RTES, LETRS E �NC AS
Velázquez 15991660
Fim das b ras da bílic a de Sã Pedr 1612 Htóia ds Fnômns Ss de aileu 161
Prmeir p rcess de alileu 1615 William Haey (1578 1 658 ) descreve a cir cu !açã d san ue 16 1 9
QUADRO CRONOLÓGICO
DATAS
H ST A IGJ
1620
Gregório " papa, 1621-162 Criaão da Cngegaçã de prpagan, 1622 Canonizaã o simultânea de Santo Inácio de Loyola, São Fi lipe Neri, Santa Teresa de Ávila, São Franc isco Xavier e Santo sidro, lavrador, 1622
coNTEMENTos Pofncos E ociAS
TES LETAS E it
Os puritanos do Mafwerdesembarcam n a Amrica, 1 620 Batalha da Montanha Branca na Boêmia , 1 620 Filipe IV, rei da Espanha, 1621 1 665
441
ÍNDICE BIB LIOGRFICO
I S RAR A M CAÓICA: SA IÁCI YA rad uro iri ual qu ri iu rovoou a rfora aóia u foi udado o u oju o . auai da iória da Ir ja ou a hiórias d a iriual idad ri ã oo a d o urra I ari 1 5, ara a as ao frario. M o o urioo ovi o do raório do Amor ivi o aida ão foi objo d u rabaho xauivo h idiaçõ obr obr São Caao iad ai adia Quao aha a das hiórias rai o quadro ai oo d ríodo ora M. aaio Erasme et lspage ia obr o ovio do aubrado. Mui o bio r orado r ora udado ario ou o oraas: ibri foi asuo d u rabalho ólido iaio d . ihi roa 00 Sobr as ori do auhiho M. Saoi 8 The Capuchid Cuhbr of riho raduido ialiao a ão fraê foi viva riiado or Ubad dAço o rabalho obr rardio hio qu ora uio oror obr uo obrudo o ivro qu rhadarraud oarou uas idia o. dador d rd da oa b i odo d bioraa ri: R. d Maud d a Cavir São Caetano ari 1 0 obr Sao Aôio Maria Z arias as obras d uy Ch a ari 1 30 uboi ourai 1 8 A. M. a Milão 7 obr São Jrôi o iia o as d Ro i rao 8 iaiao ubr Moúia 8 5 obr São João d Ávia J. Chrr o ri o radução qu f do Audi, a ari 5 Sao Iio a Coahia d Ju biam d ua iraura or d qu far ua idia rorrdo bibioraas oiadas or Iarrau irr Madrid 1 5 ou Chasay ari 1 Monu menta Ignatianaão 0 ro o vou A auobioraa d Sa o Ii o o rcios Espiritua as Caas esptua xi divras diçõ h ab ui bioraas do ato b oo obras d ojuo or o ju a rria Coahia rdu a arir d 0 ua hiria ou A obra do ro a . hr Les suits ari 1 0 au rio a d R Fu-Mullr Lesjésuit et secret de ur pusance ari 33 d uia v ao oo do ioro do roaado politique des ésutes deP Dominque ari 5 5 ai hbil. Sor a hiria ra d a Co ahi a od- ror rr ao ivro d rur ari d uriho obrudo Synops htoae Societat ]esuruxa 50 rou ar b divra úia Les jésuites légendeari 1007 Iurvi rabaho uda a iriuaidad iaiaa oo rou Saint Igace, mate drasonou iard d a olay Sant Ignace directeur dmes. uo Rahr uda La gense s erses ouou 8 ão dixo d rordar a obra urioa viva d A. Favror a Calvn et Loyo j aoada a roóio do rforador rio. Quao a São Fraio d orja Suau ua boa ioraa ari . . CI R A AÃ S SA S
442
ia da ioraç da iioraa or quõ raad auo ora ih Ma ri vo XII . Criiai L gse l'époque du Conce de Trenteari 18 Muio ao d rodo oo or xo o aqu d Roa ão ruido d ora oriia bora v u ouo aria a d aaio Erasme et lpagne aa d ríodo xção d São io ão ora uio udado. Sor auo I h aa a ora d W ridbur obr a uas rlaçõ o aro auo oi iora ado 8 or uruy A ddiou vria ora ario ao divr o o da ua aividad rorado ra or La dgâce et procs des CaraMardou 0 Curioa
ÍNDCE BBLOGFICO
Rman n e, ã á i m sóli rbl e c sbre isiçã rm Bscbeel, nqiin in alin Perbr, 191, é crret, ms ef mesm eve izer-se Ccíli e
Tret; á mi ftes, dese pe e Pl Sri, Lres, 1619 e plgi cel Pllvicii, Rm, 1 656- 1 657, e ém iss c meçrm pblirse ms á pc s es is e síte e mer, ém e Rcr, n Tn Pris, 1 93, e e Micel, s s nci Tn Pis, 1938, e Hber Jei, Freiburg i Breisg , 1 949 Sã Pi V recebe mi s te qu e s ses preeces sres br e ox , 1 8 4, céebre se u temp, crel ree, Pris, 194, cei e fer e e eriçã; Hirschaer, Pris, 1922, e R esldres, Sain Pü V lsmm Paris, 1 9 1 1 , est r s plí tic Lept é, r mee, mit esd bigrs e Filipe I Sobre S rls Brrme, s brs sóis s s e Syvai, Pris, 184, e de Celier, Pris, 1 9 1 1 Sbre Sat Teres e S Jã Cruz, bibligr é moument; se m citr s istór is ger is sp o s brs e espiritulide, cm pr exempl s brs e Wmer e e S Czeville sobre s Mysiqs spasó ist mgrs e ests e es sã csgrs eceri págis e pgi Sbre S t Teres, ve pe cir expressiv bgr e Mrcelle Aucir pulic em prtguês pel Qura te, Sã Pauo, 1 995 , embr de R Hrert, M . épée, M egendre, e, J azy L uis Berr tmbé ten grandes éritos Qunt su ístic, veja-se o exceete est de J. Berruet e Jcues Cevier, Pris, 934 r Sã ã Cruz, vejmse a s brs e Bru e Jéss Mrie Sã Fil ipe eri f i estu fu o por L Pnne e e Brdet , Pris, 1 92 , ifeliz ente text pc epgate; pr Br iart, Pris, 939, e pr L. Bouyer, Pris, 1 946 prieir c pítu seu Oair Pris, 928, reeditad em 1 95 4, Anré erge pit um retrat viv d pitoresco sano Sb re Arte, ver obr iic bib iogra cpít IV, e soreud esplêi e inesgtve ivro de Éie Mâe, / rligi aprs concil Tn Paris, 932 sobre úsic, isóri geris c e Vuie roz, e a obra int eressan te e Ruge sobre ratório, usanne, 1 94 II I. A RA I RÃ A URPA CRISÃ U estu gerl a psicgi s f tisos sécul VI é Pus, Prosanism n Toranz im 6n. jahrhunr reiurg i Breisgau, 19 H guns eleentos e uisson, Sbin asion Paris, 192 ir, Sébasn asion r calvinParis, 1916, e S Zeig, ion ggn alvin Leipzig, 936, be co onuena osep Lecler, Hoir d oranc a sic d Paris , 1 95 5 Quan o rança, o ensaio sociológic de é onard, Prosanança cotinu útil, e td
grandes hisórias de ranç, coo a de avisse, ote ou Huser cnsagr a ta crise ongos desenvovi ents oh Viéno, oir d ança aris, 926-934, e ou Stpa, pop hugno narra os aconteciens do ponto de visa proeane, a évisirepoix, s gurrs rligion Paris, 95 0, d ua ipresso de conju no ais exaa, iparcia e serena Sore ac on ecienos isoados, vejase: Rocquain, a Franc om duran ls gurrs rlionaris, 924 os nuerosos traahos de ucien oier, sobretudo s seus rtigos sore a oie de So Barooeu na vu du !. si 1 93 Reiar , Hnri ou Franc sauv ris, 1 943 as c do cardea de Freça, eitada por Rayond iter, Paris, 95 5, s u ia ; . ags , spa rlion li d Nans n u doir mo 9 Ale uisson, que copôs u bo retrat de iche de Hô pita, ris, 950 iipe é u sina de contradi ço entre historiadores, coo se pde ver pe a apoogia de ouis errand ou peas diatri es de . su ou Ared areuce; ent re os traahos iporantes, c . M on ana, drid, 914 ar rai, aris, 942 e Mariano To, Saragoça, 939 avarro de aência, adrid, 93 e, nauraene, o grande hisoriador espaho e néndez y eayo, e coo o objetiví ssio regório a raon, e Anónio P adrid, 954 Sore a revoa dos ases aios, vejase . Pirenne Hoir d Blqu rue, 923924, e etenhove, s Hugnos ls Gurux ea, 2 1 3 a n de Wia, Marguri d/uch, régn ds Pays-Bas ruxe, 939, e unss du Tac 93 sore uihere de assau, ver Averaete, aris, 939 Quano à Ingaerr a, aé dos grand es anuais j ciados, ta coo o de dr aurois, ue con é u ipressionante e exao capulo sore aria Suar, ivro csico é o de eae, Qu Esabh ondres, 933, ebra e ija ag uns reoque s; o de . uerSe er, Elabh rin d/ngl Paris, 953 , e o de acues hasenet, Elabh Iaris, 95, so paricuarene interessantes Vese a os esudos de . risiani e /mi du Clrgé 954 A resisência ai é recordada co eoo por veyn Wauh, Edmond Campion marr aris, 953 raha reene apresenou a auoioraa de o hn érard co o uo Vi passion d'un ésui élisabéhain aris, 1953 ease a eda aus, Binhur fohn obrs ri s, 1 930 ahi es, Poliics and rlion in Scondgo, 1902 e o angino ourdan, Ho oh church oEngnd vo. Th raon Quano personae i ressinane e in uieante de aria Sua, ver . hauvir, s Ma Suar aris, 937, e aue enri- ordeau.
443
A IG REJA DA RENASCENÇA E DA REFOA "vções ptesttsm fm est p Bsse t s b clebe, pecs le mb m ct e A Rbell, Bossu�f. hfom du proUsfan� Ps, 1 892 ; vejm-se mbm Bl lt e ee S tl, se Pms Rr� l es v ções cm e el emets e t, se m ls feme n te bs e pemte m cmpeee psclg p c ptesttsm, ve Rl t, L iroir s �s chrétmn�s Ps, 1 9 F lmete, sbe Rúss e gej et l, J, Ls Égles spars d'Orimf Ps, 192
V " PRPAAA F Mt b fm e qestã mssná vej-se bblg em Rbet Stet, Biblioh�ca Msionu vls V e V, Mü nste, 1 97 C tems pe elx, Hfoir� niv s sio cafholiques Ps, 157; lc, Ps, 197; Mesnl, Ps, 199; L, Ps, 19; B e Vlx, Ps, 1951; e le Me, Hfoir� s itt rlie �f sionnair�s ege y m m e fmçõ sbe ts s snts mssnás, p exempl Msio ef sionnai Ps, 1929, L gl� m arche Ps, 19, Apô du Ch ef Roe Ps, 19 8 Há mbm ntl gs e B. e V lx, Ls pl b�a f su s sio Ps, 1 95 , e R Mllt e Rps, Tnpour l'Hfoi� Sa Ps, 1 95 5 Sbe p pt gês, cslt-seá cm ft b mgstl e C pple, Ro� �f s sions d'nchin� auX� si& Ps, 1, e tn Slv Reg, O padoado portuuês no Oimt�êc el Ultm, Lsb, 10 Qnt s Cnqstes e mssões espls e v çm s este , Je escl, Ps, 195, cntm m b bblg sbet sbe Btlme e ls C. Há vess eções s Ob cops n cn. s pnc ps tbls sbe el e sã s e Lew s Hke, Me Btll e Mnel mez Fennez. As Mssões jest fm est em gel p Bck, On� �f paion des jsuitsPs, 1 5 0 , em tgs Revue dtoir� s M;ionsem 1 928 e F A. Pltte, Quand lurope cecit lsi� s, 1 95 Qt Sã Fncsc ve, seele e pees t m mpl bblg, e nvesá e 1 52 txe n nme ss bs; ve jm-se s bg e B, P s, 1 922 , Cs, Tls e, 1 900, A. elle sst, Ps, 1 9 1 7, Mmtn, Cs eny, B dck f Sbe stó m ssná Jpã, Lpl elpl ce, L cafholi� au ]apon Bel, 109-1919 P C, Sl e Mnt, L pop s jsuits ança m Chin� Ps, 1928, e Be Mte, Mafhieu Ricci ef soci chino� d� son ps TeTs, 1 7 Qn t , men, njsui brahe, P Nobili Ps, 19 1 V A I RJA RST V
444
s pp es te pe, 1 572 - 1 622 , nã fm sst e tbls mptte s, cm exceçã e xt V; cf bg e vn Hbe, Ps, 1882, e z, Ps, 1907 Lwg vn Pst cnt se pncpl fte p est s ts pps Sbe s spects pltcs esse pe, ve tese e Plm, L ent htoiqu� ns contov� eli�� du Xü sic emblx, 1 92 Sbe b mss á e ecnqst, ve ct Edond Capion e Wg S Pe Cs f est p Mcel, 187, en , 1 9 1 5, sbeg e, . Cstn, 1 25 , e ]mes Bc k, 1 5 6 A ã s te s f ss t e m tbl sl e pn, Sainf osaphaf et lglis ecque uni m Poloe Ps, 1 89 Sbe c el Belmn, ve s bgs e J Cec, 189; Bck, 129; Fcc, 19; J. e l Se e, 1 9 1 , e J. Temes, s, 12 e celet est s elções e Belmn cm Bbl SxtClement em Les Rchches e sences lieuses 1 1 0- 1 1 1 Qnt B, es e A Ke, 1 8 , ã ve seã b tln e Clenz, Rm, 107 Sb e s teólgs eve se ece sepe excelente ml e ptlg e Cy. F.J nse est et nise vn, 1 27 sbe F ncsc Sáez, á Sc lle, 1 9 1 2, e Me, 1 92 1 Qnt ln s, t ds bs ges sbe Cmpn e Jess le ã gne p tânc, sbet Bcke; n Dicionnaire de tholo� tg e Vnsteenbege sbstncl É nút l m bblg, mes es, e M ntgne; bst ecd que bndm b sbe se pensment e lgs, ese S nte Beve, Pot-yalvl I, e Fget, Le X sic t Lsn, F . Stwsk, H Jnsse , J Fltt, Mt n, Cleen t Sclfet e Cmlle Aymne nas ges encntm-se e L. Punel, Rmaissance cholique en Fnce au Xe sic Ps, 1 21 , e n mne ntl Htoie littaie u smtienf relie en Frnce 1 2 vls, 1 9 1 6-1 8 Blle f ssnt e te se e Jen gens, Ps, 1 95 2; ve tmbm A ege, L 'Oratoire e B e Jss Me, e! Acae Ps, 192 Sbe spect eác ef tet, vejse l Btn, L vêqu� ns tition pasto/e u X I sicT, 195
ÍNDIC BIBLOGFICO Sã P e f es p L Pg, Ps, 1 92 e Sã l e Lels p C e, Ps, 1 926 S be Sã s e Sles, s s bblgá s ee pág es s b f ss e m pblã mmel pel Vs e Aey R By pbl m eelee vlme e es, e L Ce, Ps, 1 952 m l eã e máves L econ u spituaitQ b sbe ele, ve Bem, vs I e ; Be, u pas aint anço aes e F et note coeu chai A Cl A elple S Hm J le C R , e Hems, Histoie doctna de uane chtien esme bem s g P e b, ge lv sempe e É mle Mâle, L t eie n du e sic Ps, 1 95 1 m s g es m s, pe-s e s Se, Kathoche Kiche und Kutu in Baok it Peb, 1937 He Wel, Renasance und Baoque1888 Beee Ce, toia de e baocca in ta/ia1 92 9 m sívl , e s es e gê s, zge e Reyl , Me B Sbe Rbes, ve L H , Ps, 1 92 P m, sb e se ge l e peí , s e s gs e By em L nne Thogique1 99 IV, e s pág ps e L e, ones de ge oepbls em Le Cheva de Toie° 7-8 198
445
ÍND CE ANALÍTCO
446
Abba Péra oáo , 28, 0- juía, . Abraão, xá d da or, 06 Ádaa aad, 0. Adrao d Ur, v. drao VI, papa, 77. drao , papa, , 6, 77, 80, 82, 2, 28 9, 4 . Adr Bou rdo, 0 , 0 Aoo V o Ao, r d Poual, 28. Aoo X d Cala, o ábo, 270 Aoo Cara a, ardal, 99, 02. Aoo d Albuuu, 27. Aoo d Moro, doao, 290. Aoo Mara d óro (ao), . Aoo Md, juía (parara da Eópa, 0-6. Aoo Rodru (ao), 90. Aoo alró, jua, 286. Appad ubé, 76 , 86, 89, 92 , 96, 26, 29-0 o da Prúa, 29. Abo V, aruduu da Áua, 208, 2, 67, 00, 2.
, Alxadr d Méd, arda, papa, - , 96-7 , 99, 0, v. ão 2. Alxad Far (o), ardal, 80, 89, 9 9, 207-8. Axadr Fa, v Paulo III, papa, 79, 80, 9, 68. Axadr Nv, 2 . xadr au (ao), 26, . Axadr Valao, oáro juía, 6, 20- , 2 Ax d Tudov (ao orodoxo), 2 6. Aloo Frado, uaa, . Abro Paé, édo, 29. Abóo Caaro, 06. bróo píola, 209. Aéro Vpúo, 27. Aa Boa, ur d Hru VIII, 2 . Aa d Áura, ra ha da Fraça, 0. Aa d u, arla r orada, 08 . Adé Alo (ao), 29. dé Co (ao ), 22. Adé d Fox, od, . Adré d Frux , 0.
Albr Dür r, p o, arda 29, 2 l, 9. . Aadro Ca po, Aado Ludo, ada, v. róo XV, papa, , 6 ladr , papa, 72, 76, 80, 272, 27-6, 287 -2 , 7 :
Adré v do,jua, oáro 04- dé d Du, 60 jua, . Adré adr, r orador, 2 9. dra d Vrroo, ulor, 8. Adra Pall ado, ar uo, 8 . Adra aovo, aruo ulor, 8.
.
fNDC NLfTCO
Andreas Karlstadt, reformador, 38 Ângela de Mrici Santa ), 3, 64, 409- 1 0 Anglique Arnauld, abadessa de ortRoyal, 39, 40 , 4 1 9 Anglique dEstres, 398
Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, 1, 1 6, 39 Battista da Crema, 1, 3- 4, 39 Beatri z Cenci 34 Ben ohnson, poeta, 13, 44
Anba Caracci, pintor, 48 Antoine Arnauld, urista, 337, 36 Antoine de B a compositor, 77 Antoin e de B ourbo n, 8 Antoine de Grenoble , 3 89 Antoine de a RocheChandi eu, , 0 Antoine errenot de Granvell e, carde al, 0 2 Antoine Tiron, 0 Antoinette de Orlans, reformadora, 407 Antonino de Florença, 7 Antonino de ádu a (Santo), 2 , 3
Bentivo glio, carde al, 9 Bento de Canfeld, capuchinho, 0 Bento de Góis, esuta , 32 3 Benvenuo Cellini, ourives e escultor, 74, 80, 8, 77 Berna! Daz de o ledo, cronista, 88. Bernard Cle s, cardeal, 20 Bernar d Montm a, 0 Bernar d aiss y, ceramita, 76, 84, 9 Bernardino d'Asti, 90 Bernardino de Feltre (So), 2
Anônio veia, bspomissionário de Crene, 48, Antônio dedeGou Monserrat, esua, . 0. Antônio e Montesinos, missionário domini cano, 289, 29-2. Antôni o de Santa F, esuí ta chi nês, . Antôni o osé, conde de Horn, 0 , 20. Antônio Maria Zacarias (Santo), , 0, 2, 07, 38 7, 89 Antônio Neyrot (Bemaven turado), 266. Anônio Posevino, jesuíta, núncio apotólico, 2 9, 6, 70. Antôno Sang ao únior, arutet o, 2. Antônio W aens, 268. Araceli, cardea, 7. Arn du Pesi de Richelieu, carde, 27, 87 , 27, 2 8, 6, 0 0, 06, 0 Arnauld Ossat, crea, , 99. Ascânio Sorza, carea, 80. Bjzet, o os urcos, 266. Blt rar, 208. Bltzr varez, Brooeu rrnza, crde, , 97
Bernard hagn, Bernardi ino no de SaSena (So),92 1 Bernardno Ochino, geral dos capuchnhos, depois lterano, 27, 0, 8 Bernardo Buil, 288. Bernin, Govanni orenzo B., areto e es cltor, 6, , 7, 2, 27, 29 Bert old P istng er, 2 . Bethlen áor, re da Hngria, 2, 69. Bard, mssionário jeíta, 7 Bórs odnov, czar, 29, 260, 262, 0. Bra ane, Do nato B., aru iteto, , 8, . Brnelec, Fippo B, aruteto, , 8,
Baroloeu ls Cs, cno, 279e, 289, 29 , issionário 294 doin Brtoloe de Medna, teóoo donicno, 76. Barto loeu d e Oeo, 28 8 Brooe Da, , 27
Caavo Poioro6,Calara, aro Doc, pntor, 60. pintor, 28. 6769 , ro , peror, 2, 6, 9, , 29, 780, 82, 8688, 99, 98, 02, , 7-, 289, 292 68, 7, 200, 20, 2 27.
345.
Bonnore Caccauerra, 2 Caetano de Tiene (So), 0, 6, 2, 280, 9 , 07, 9, 8, 8 7, 9. Caano Toás de Vio, apeli ado Caanu o Caanucare, 2, 06. i o III, pp, 272. io de é (So), 87, 09 . Crcc, A otno ., pn tor, 28. Caracc, ui C., pntor, 28
7
IGREJ D RENSCEN E D REFORM
448
Carlos VII, rei da Fran a, 1 86. Carlos IX, rei da Fr ana, 5, 8 1 -4, 86. Carlos IX , rei da Suécia, 0. Carlos Borromeu (São), 44 , 0 , 10 5, 1 6-, 2 6, 9, 1 42 , 155 , 5, 4, 55, 5,
Cipião Bur ai de Aezzo, cardeal, 1 , 1 26. Claude oudimel, compositor, 252-. Cláudio A cquaviva, geral dos esuta s, 0, 8 . Cláudio Jaio, esu ta, 54-5, 62, 6, 90, 1 1 . Cláudio Sánch Coello, pintor, 8.
8, 89, 00, 406, 409, 42, 44, 4, 42. Carlos, conde de Egmont, 202, 204. Carlos Caraa, car deal, 98, 0 1 2. Carlos de Bourbon, cardeal, 90-1, 9-4, 00 Carlos d e Condren, 40 , 40- . Carlos de Lorena, duque de Mayenne, 89, 9 , 9 , 98, 26. Carlos de Lorena, cardeal, 89, 9, 26, 89, 6 9, 00. Carlos Mad erno, arq uitet o, 45 , 55 , 42. Carlos Manuel, duqu e da Savóia, 9, 4 . Carlota de BourbonMontpensier, 206. Carpi, cardeal, 9. Casanoa, 20. Catarina Cibo, duquesa de Camerino, 2, 26. Catarina de Ar agão, rainha da I nglaterra, 8. Catarina de Bolonha (Sa nta), . Catarina d e Castela, 4. Catarina de ênova (Santa), 9, 6. Catarina de Médicis, 8, 04, 20, 5,
Cláudios naf Saga, imperador (g) da Etiópia, 04. Clément Marot, poeta, 249-50, 252. Clemente VII, pa pa, 9, 2 0, 26, 29, 5, 880, 82 , 8, 1 52, 54. Clemente VIII, papa, 8, 9, 99, 1 , 29, 2, 49, 5 4- 5, 5 , 5 9, 69, , 5, 8 , 8 9, 9 9, , 424. Colette (Santa), 22. Colonna, amília, 6, 80 , 0 -2. Côg du Baras, uilhaume Saluste du Bar tas, 250. Conclios ecuênicos D Ctaça 90. V Latrã 0 , 2, 2, 8. D Trt -9, 8 , 20, 22, 2, 2, 2 , 62, 64, 6-8, 8, 84, 8, 90, 95, 02, 105, 08, 0-, 5, 2 , 2, 26, 5, 446, 5862 , 66, 9, 29, 260, 265, 269, 04, , 6, 8 , 5, 56, 58, 6 0, 62, 6, 2, 6, 86, 89, 95-6, 99, 00, 0, 080, 2, , 420, 42, 426, 2 8. Constantino IX Monômaco, imperado de Bi zâncio, 25.
8, 8, 9. Catarina de Sena (Santa), 22. Catar ina agelão, rainha da Sué cia, 9, 0. Catarina Maria de Lorena, duquesa de Mont pensier, 9. Catarina Paraguau, 286, 298. Catar ina Par r, mulher de Henriq ue VIII, 2 . Catar ina cci (Santa ), 8, 90, 9 . Cra reormador, 20. César Barônio, cardeal, 2, 9, 5, 2, , , 9 9, .
Constantino Dragas es, imperador de Bizân cio, 26. Corn li Los , 9 8. C Atônio le gri, pi ntor, 28 . Cosme de Torres, missionário jesuta, 5. Costanzo Festa, compositor, 6. Crescencio, legado papal, v. Marcelo Crescencio, cardea. Cristiano III, rei da Dinamarca, 226. Cristiano V, rei da Dinamarca, 226. Cristó al de Acosta, jesuíta, 268 .
César dese Bus (ão), 8, 02, Carles au, jurista, 6 09. . Chartte d e ava, 2 . Châtillon, aília, . Christphe avis, jesuíta, 22. isther arwe, 2.
Cristóvão Clombo, 290, 292, , 8.20, 22, 25, 288, Cristóvão de Bassompierre, diplomata, 85. Cristóão de teneim, bispo de Bas iéia, 2 . Cristóvão eiro, missionário jesuíta, 29. Damvile de ontmrenc, 8.
ÍNDC E ANAíTCO
anie de Voterra, 154 anie ird, abade premostratense, 127, 406 av Lebna enghel, imperador (nes) da Etpia, 04
Edmund Campion Bemaventrado, 217, 222, 667 Eduardo rei da nglaterra, 1 74, 2 1 0, 2 147 E! Greco omenios heo opolos, pintor , 1 58, 1689
avid Beat on, arde al, 2 0 avid Rizzo, 212 avid Wolfe, 220 idier de a Cour, beneditino reformador, 4056 iego de magro, onquistador, 274 iego de Espinoza, inquisidor, 17 iego de oes, jesuta, 54 iego de Ledesma, telogo jesuíta, 76 ego de Mend eto, reformador premostraten se, 127, 406 iego 22de Velázquez y Cuéllar, conquistador, iego de Ziga, 14 iego Laínez, geral dos jesut, 52, 545, 67, 70, 0, 1 4, 286 , 65 imiri, príncipe ru sso, 262, 0 ogo, re do Congo, 286 iogo Ávares, telogo dominiano, 7 iogo Cão, 272, 275, 285 iogo da Mar a São, 2 5 iogo de Sandova , mssionário jesuíta, 2 7 Dionísio o Carto 7
Eisabeth , rainha da ngaterra, 1 0, 1 1 9, 1 74, 8, 1, 12, 205, 210, 2124, 2 167, 21 25, 228 , 24 , 5 2, 6 6 Ennemond Massé, missionário jesut a, 7 Eramo de Roerdam, humanista, 12, 145, 18, 64, 81, 8, 87, 101, 166, 266, 268, 7 7, 41 , 41 5 Ernesto da B aviera, bspo de Colônia, 6 Esanslau osius, ardea, 21, 8, 104, 126, 70 Estan islau K oska Santo, 88 Estevão Bahory, rei da olônia, 70 Estevão de la Boéie, escritor, 177, 8 Éienne Dol e, impress or, 80 , 84 Éien ne Pasquier, jur ista, 1 78, 1 80, 1 92, 6 1 Eusac he d u Bellay, bispo de aris, 6 8 Everaldo Mrcuriano, ger do s jesuíta s, 70 Fabricius 24 Faure, reformador, 406 Fausto S ozzini, 24 12 Fédor , zar, 25 Félix de Can alice São , 27, 407 Fél x Lope de Vega, poeta, 1 6, 4 1 1
Dom Manuel o Venturoso, rei de Portugal, 285 Domenichno oingos Zampieri, pintor e aruiteto, 60 Domenico Fontana, arqu iteto , 45 , 427 Domingos Báez, telogo dominiano, 76, 7 Domi ngos de esus Mara, geral dos carelias, 42 Doingos de Sazar, missionário doinca no, 28
Fernando varez de Toledo, duque de ba, 8, 19, 68 , 2045 Fern ando de A ragão, , 1 70, 272, 274, 5 Fernando , arquid uque da Áustria, imperador, 88, 02, 67, 400 Fernando 11 da Esíria, imperad or, 2 4, 7 0, 40 Fernando Valdéz, 17 Fernão orés, conistador, 258, 274, 27, 288 Fernão de Magahães, 27, 27
Domingos de Soo, di 24,Nicoà 0, 106,di76 Donateo onato Beo de Bar di, escultor, 1, 58 Dupessis, issionário franciscano, 8 Ecolam pádio, reformador, 2 8 dond Richer, telogo, 60
Ferrante zaga, 2 São, 27, 87, 407, Fidélis deGon Sigaringen 417 Filipe de Chabo , Filipe de Soloves São, 25, 261 Filipe rei da Esanha, 1, 6, 02, 20,
449
A G RJA DA RNASNÇA E DA O RMA
450
135, 16, 1694, 180, 18, 188, 190, 194, 19, 0 0 , 04, 06, 08, 1 3, 1 , 5, 8 5, 316 , 3, 331, 35 3, 391. ii I i a saha, 09, 99, 3 1 8, 3 59. ili IV, ri a sah a, 3 5, 4 30.
acisco oma, 4 aois Mt Boisrob er, 3 85 . acisco io, coquistaor, 168, 58, 4 Facisco Solao (So), 90, 38, 433.
Fili Nri (So), 9, 105, 11, 14, 139 43, 150, 161, 19 , 6, 34 8, 35, 354 -6, 34, 38, 389-90, 394, 401, 409, 414, 43-3. ili o Au, 33 Fi 1/riMathias Flach Facoiez, hu maista lu terano , 39, 3 Flávio ioia, 0. lorimo Rémon, 4. Fra Gioondo 13. Fracesco Maria arugi, arcebiso e Avi ho, 14 , 40 Francis Bacon, lsoo, 380 Fran cis Drake, naveg aor, 223 . Francis Walsingham , 22-3. Francisca Romana (Santa ), 3 . Fran cisco I rei a Frana, 1 , 33, 4 , , 8 , 80, 8, 86 8, 1 8 1 , 332- 3, 33. Francisco II, rei a Frana, 1 89, 1 1 Francisco Cornaro, careal, 0. Francisco Costa, missionário jesuíta, 329-30, 334. Francisco e Borja (São), 31, 4, 6, 69, 0,
racisco Suárz, logo jsuíta, 36, 38, 408 racisco Vitria, biso ucumá, 98. Franc isco Xavier (So), 44, 5 , 5 6, 6 , 65 , 69, 0, 13 9, 15 1, 64, , 9, 3013, 3156, 30, 3 3-5, 3 34, 341 , 355-6, 38, 41 1 , 46 , 43 -3. Francisco Ximénez Ciseros, car al, 1 1 , 12, 18, 34, 34. Franci sco, uque e Alon , 1 8, 00. Francisco, rei a Sicília, . Frano is Clu et, itor, 1 . Franois Bermon, rormaor, 40 9. Frano is e la uese, bis o e o urs, 400 . Franois Hamel, 18. Frano is Hotman, jurista , 86, 46. Franois L Mot e le ayer, scritor, 384 . Franois More, 1 . Franois Rabelais, escritor, 64, 166, 3, 380, 41. Franois Ravailac, 9 , 2, 233, 33, 36 1 Franz Has, intor, 2. Franz itelmans, 8 .
131, 39 , 14 2, 304 , 33� 34, 38 . Francisco e u ise, 98, 19, 1 8 1 , 1 83. Francisco e o yeuse, careal, 3 60. Francisco e la Rochoucaul, creal, 406. Francisco e Meina, 69. Francisco e Osuna, r anciscno, 14 . Franci sco e Quiones, c ae, 1 8 Franci sco e R gis (São) , 4 1 4. Francisco e Sales (São), 6, 30, 32, 44, 12, 0 , 348, 34, 3 01 , 39, 386 , 390, 394, 400, 404, 409, 414-, 4923,
Freerico IV, ríncieeeitor o alatinao, 33. Freerico , ríncieeleitor o atinao, 234. Freerico e Hoenzollern, 0. Freerico Zuccro, intor, 1. Fugger, aília, 368. abriel Paleotti, bso e Bolonha, 104, 126. abriee 'Estes, 19, 19, 398. al ie u ile i, 3 , 38 1 , 38. arcía e Cisne ros, 3, 23, 3 , 39 .
42, 429, 43 , vea, 43 3. 293. Francisco e Seú Francisco e itria, caterático e Salaman ca, 23, 6 9, 106 , 268, 36, 3. Francisco e Zurbarán, intor, 428. Francisco Flelo, umanista, 380.
asar careal, 24. 16, 20, 6, 83, 8, asar Casal, Contarini, caeal, 8. asar Coe Rea, 23. asar a C ruz, issio nário ominicano, 32 0 asar e Docts, jesuíta, 4.
ÍNDIC ANÍTICO
Gspr de Guzmán, duue de Olivres, 25, 0 Gpr Ho mnn, bd e bened itino, 1 2 Gpr d de Colig ny, senhor d e Châtillon, 1 , 15, 1 89, 1815, 200, 20 5, 2 5.
Guidotti, ruiteto, 1 Guilhn de Cstro, poet, 169 Guilherm e de Kh lle, 20 Guiherme de Nsu , o citurno, prncipe de Orge, 202, 209, 22, 225
Gprd Peucer, 29. George Buchnn, humnist, 26. George von Frundsberg, , . George Wishrt, reormdor, 210 Gd Dvid, pinor, 20 Germ ine Pilon, escul tor, 1 6. Germn de Pibrc (Snt), 8. Gicomo de Port, ruieo, 5, 2 Gicomo, lho de G regório XI 5. Gimb ist Min , poet , 25 . Gil de Vierbo, 1 0, 2. Gilles de Cler Gio dno Bc, no,20 8 1 , 85 iorgio si, ino e ruieo, 158, 85 Giovnni nimcci, comosior, 161. Giovnni e Sestino Cboto, nvegdoes 2 Giovnni Frncesco Commendone, crdel, 6, 6, 0. Giovnni Frncesco Bonomi, cdel, 256 6 Giovnni Mri de! Monte, crdel, v. úlio III , 8890, 92.
Guilherme de Prto, rcebispo de Peuim, 266. Guilh erme Si lett i, c rdel, 1 6 , 5 , 5 Guilherme Slv t, 2 Guilherme Teelink, 268 Guilherme V, duue d Bvier, 6, 69, 00. Guillum e Brio nnet, b ispo de Meu, 1, 2 1 , 122. Gillume Bud, hmnist, . Gillume du Belly, gener l, 8 . Guillue Durt, biso de Crmon, 65, 68. Ginucci, crdel, 8. Guise, míli, 15, 19, 222 Gsvo dolo, rei d Suci, 228. Gustv o V, e i d Suci, 228 . Guy Couille, jurist, 60. Guy de B , reormdor, 202 Guy de Brus, 8 Guy de l Borderie, 86. Guy Fwkes, 229. Hbsurgo, míli, 200, 2089, 2, 2,
Girolmo de Fno, 15 Gilino Dti, 16. Gilio Sngllo, uieto, 15 Gisee Scaliger, 26. Gonlo Silveir, missionário jesí, 0 Gregório Corese, crdel, , 2 Gegório XIII , 8 22, 16, , , 9, 6, 0 Gegório XIV , 1 , . Gregório , 26, , 1, 6, 596 , 6, 90, 0-6, 0,
291 , 2. Hns Ho lein o Moo, r etrtis , 2 1 . Hns Memli ng, int or, 201 . Hns Sch s, 29 Hns von Hsler, músico, 22. Hrmensen rminius, teólogo protesne, 22. Hshiro, Pu o d Sn F, rimeiro jonês crisão, 1 Henri Bullinger, reormdor, 2. Henri Drnley, mrido de Mri Sur, 22,
Gind, 22 ceiso ngicno de Cneruy, chino Giovnni Frncesco Briei, in o, 5-6. Ge de lc, 8 1 , 8. id o eni, inor, 60, 2, 28.
22.de Gond i, 0. Henri Henri Esienne, 29 Henri Grnet, 229. Henriue I rei d Frn, 8, 9, 02, 2, 9, 21 0
45 1
A JA DA NASENÇA E DA REFOA
52
r iqu r i da Fraa 1 , 1 8 1 , 1 869, 194, , 0 nriqu V d aarra i da Fraa 68, 1, 181, 18900, 089, , 6, -, 1, , 6, , 4, 6,
occio X papa 5 oc cio V papa 1 , saac Casaubo 49 sabl Clara Eugia i fata d s paa 1 , 1 94, 08, 4
9 61, 6, 8 8, 98 , 40 0, 41, 4 0 nriqu d u is o A cutil ado 1 , 1 8-4, 18891, 19 nriq d an au 1 nriq d ohan 6 nriqu Mathi cond d Thur 4 nriqu Nilas 40 nriqu o avador 70-1, 4, 84 nriq Sso (Bma ntu rado) 9, 1 1 , 40, 6 nriqu VII ri da nlatrra 0 nriqu I ri da n latrra 1, 8, 8 1 , 86 , 149 , 7 4, 1, 1 9 nriqu biso do Con o 8 6 nry obinson 44 ércls d onzaa car dal 0 , 90 , 9 , 1 04, 18 rma d id arcbispo d Colôia 0 rmóns patriarca d Moscou 6 ironymus Bosch pinto 01 ipácio Pocij mtopolita uiata d Ki 71 iólito Aldobrandini cardal Clmnt
sabl d Valois 194 sabl d C tla 1 0, , , 9 sabl osr 61 ahno padr ta tio 9 8 sido ro d solani s 6 8 ã II rãor ncip da ssia ã IV o T rrvl czar da s sia 1 0, 9, 61, 1 acob Bhm pota 40 acob Crichton jsuta acqs Amyot mbaixado da Frana 9 acqus Cartir naador 4-6 acqus Cémnt 1 9 acqs Cour acqs Tahur au 84 a im VI r i da Escócia aim da Inlatrr a) 1 1 , , 89, 4 4, 4, 40 ai m Daz missioná rio jsu ta 9 ]ams pbur cond d Bothll 1 a Ly 70 a a Ey c pintor 0 1 a yr tóloo 98 ]anêno Cornlius ansn bispo d Yprs
apa 4, 9 ipólito d'Est cardal 9-6 onoré d Lau rns bispo d Embrn 400 uo Buoncomani cardal róio XII paa 1 uo Donau jurista 46 o van dr root Grotu hmanista , 4 Imtaço e Crto89 Inácio d Az vdo (Bmav ntrado) 9 8 Inácio d Loyola (Santo) 9, 0, 1, , 1,
8 an Chanons 7 an Chatl 19 an Clout pinto 177 a Cr spi 46, 0 a d la Barrir rformador cistrcis 1 , 40 a n d la For st an d Potri ncou rt -6 a n d V ndill bis o d Tourn ai 4 1 an du Bllay card humanista 8 , 8
, 4-8, 604, -, 66, 1680, 79, 67, 8, 06740, -7, , 18, 140 1 , 8, 96-7, 99, 00, 04, 0, 1, 0, 6, 41, 48, , , 6, 6, 67, 77, 79, 8, 89, 91, 408, 410, 41, 4 1 , 4
an rson an ojon90 scltor 1 76, 4 9, 1 an anix d SaintAd ond 0 an Pirr Camus biso d Blly 400, 4 an P t d la S rr 0 an Ta at 0
ÍNDI C ANAÍTICO
JeJcques Ol ier 398, 0 , 0, 1, 3 Jeh Bodi 66 Jeh Chrdvoie msico Jeremis ptrir c de Bizâcio 6 0 Jerôimo Aledro crde , 0, 83 , 8 5
João de Nssu 0 João Eudes ( São) 6 3, 390, João elyr esut 5 João ee 35 João li, rei de Port ul
Jerôimo de Nri 3 3 Jerôimo Emilio (São) , 6, 30 Jerôimo rciá 3, 3 Jerôimo Mii v Jerôimo Emilio (São) 30 Jerôimo Sv orol 3, 35 7 Jerôimo Serpd o crde , 90, 0, 7 Jerôimo Zor owski 5 8 Jó prmeiro ptrirc de Mosco u 60 Jo e Cstel o Louc) 3, 6 Jo de Ch (St) 0, 89
João rei d Su éci 8, 37 0 João re i de o rtul 5, 56, 85, 29, 30, 30 João Jow itz 8 João Leordi (São) 3 João Mteus iberti crdel -3, 6, 9 , 0, , 7, 9, 8 , 0 , , 0 0 João Mor oe c rdel 90, 97, 03, 6 João Nues Brreto mssioário esuít 30 João edro Cr crdel v Pul o V pp , 6, 6, 89, 50, 68, 83, 85, 87, 95,
Jorcol de L estoc (St )238 38, 09 João reformdor Joã o Âelo Médcis crde v Pio V p 99 João Btist de mol missoário frcisco 30 João Btist de l Slle (São) 30 João Berchms (São) 388 João Bermudes médico 30 João Bldr t crde l 6, 7, ão Clvo , 0, , 9, 53, 99, 06, 089, , , 6, 9, , 656, 99, 2 06, 20 , 230, 23 8, 2 2, 78, 0, 58, 67, 3723, 376, 20 João Crff crdeal duue de Pllio 98, 0 João Codure esuít 5 João da Cruz (São) 5, , , 28, 3 8, 0 , 69 , , 9, 2, ão dbret re de N vrr 3 ão e buuerue missoáro fracscao arceso de a 87, 09 oão de Áustra eera 0 , 6 8, 7 2
Joã o6 Pedro Mf fei esut 3 3 oão Soreth (São) 3 João Tdeu missioário crmelit 330 João n Ruysbroeck o dirável (Bem-ve turdo) , 65, 35 Joã o Verzzao 33 João Zpoly 369 João rei do Coo 85 Joquim du Bell poet 7 Joquim i rcipeeleitor do Brdeburo 88 Jo b Thro morto 25 Joh Eccrd msico 2 Jh Eck 0, 06 Joh Fber bso de Ve 87 Joh T uler mís tico 9, , 0, 365 Joh Tserkles coe de Tlly 33, 30 ohes Kepler strom 38 Jo Edicott Felto oci is 22 oh F ish er (São) 2 , 3 , 8 , 8, 06, 3 Joh Foxe biso alicao e Hereford ,
ã2, eÁva 70, 0, (Sã) , 8, , 7, ã e Bétecurt avear 70 ã e as ra (Sã) 22, 2 , ã de Deus (Sã ) , 0 e ee rermadr 6
h6 err d 366 Jo Haw kis 3 Joh K x re formador 0, 0, 8, 6 Joh l escritor 2, 0 lto 20
453
A I GRJA DA NASCN D A RFORMA
454
Jon Neper, 38 Jon Penry, 2245 Jon Web ser, 2 3 Jorge Podiebrad, rei da Boêmia, 23 Josafa Kunewiz (São), 37
López de iga, 18 Louis de Berquin, reformador, 53 Louis de Bois, 3 Louis Desm ures, 25 0 Loui s Sei n, jur isa, 36
José de Aniea (Bem -avenurado ), 2 98 Jos é de Caasanz (Sã o), 354, 38 7, 409 José de Fermo, apuino, 389 osé de o lokoamsk, (sa o orod oxo), 260 José Riber a, bispo de aênia, 26 José Rbe ra, pior, 428 José, pariara de Bizâ io, 25 8 Josse Cliove, eóogo, 06, 376 Josse Féé, 336-7 Jourdain de Sévéra, 265 Juan de Maldo nado, eóogo jesuí a, 4 , 3 76 Juan d e aés, 24, 6 uan de Zumrraa, miss orio rans ao e prero biso do Méxio, 28, 2 ua Dego (Bemavenurado), 296 Juee Couar d, 246 úlia Farese , 80 uliana de No, 365 uiao de Médi is, 78 ú o de Médis, ard ea, v. Cemene VII pa pa, 9, 52 úio papa, 72, 76 , 80, 3, 98, 53, 360 úo III papa 67, -5 , 52 , 6 , 304, 325
Louise de la aire, armelia ref ormada, 40 8 Loureno Davdo, ronisa, 9, 24 Loureno de Brindisi (Sã o), 27, 387, 407 Louren o de Cer, 74 Loureno usiiai (São), 23 Loureno Súpoli, 29, 394, 45, 423 Loureno aa, dipomaa, 380 Loureno, prim eiro jesuí a japonês, 3 2, 3 1 6 Loyseleur de liers, 207 Luas Crana, pior, 25 Luclo, Júlo Cés ar anii, 38 5
jusus Huus 268 jusus Lpsusprofessor de Lovaina, 376, 383, 408 La Faye, asor, 95 Laora, onde de Egmon, 20 2, 204 Lauren Bard, ben edio, 27, 405 Leo X papa, 9, 22, 25, 72, 767, 80, 8, 52 3, 285, 289 Leo papa, 35 5, 38 8, 399 Lvre dÉapes, re oraor, , 4 5 Léio S ozzii, 24
Ludofo Car , 34,de3Mo nrea e, 26 Ludovioode Touxo, rres, 3 bispo Lus Bero (São), 289, 387 Lus Cerueira, mssiorio jesuía e bispo de Funai, 38 Luís de Bourbon, prípe e Coé, 75, 79, 8 -2, 184 5, 88 Lus de Fossombrone, 26 Luís de ógo ra, poea, 425 Luís de r anada, 3, 3 , 268, 390, 3 2 Lus de León, 4 Lus de L orena, car dea, 527 578, i rão de Caros de Lorea, ardea, 525574, e sobrino de João de Lorena, ardeal, 80, 85 Lus de N assau, 82, 205 Luís de Re quesens, 20, 2 06 Luís Fró s, mission rio jesuí a, 3 6 Luís onalv es da Câm ara, jesua, 5 0, 297 Lus ozaa (São), 30, 387-8, 426 Luís Lppomai, ardea, 2, 6, 20, 4, 4 2 Luís Lúo, 35 Luís Moia, eóoo jesua, 42, 376, 379,
Léoar d Lou 76 de Forena, 380 Leoaro r, si, aeer Leoardo a ii, 6 0, 3 80 Leoardo, doge de ee za, 36 0 Ler Rier, e suor , 76, 249 Loro, Pero L., arueo, 345
Luís45 Sonea, ardea, 83, 04 Lus Soeo (Bemavenurado), missiorio frasao, 3 8 Lus az de Cames, 274, 278 Lus ves, umaisa, 2, 4, 50, 343
fNDIC E fTICO
Luís I rei da França 33 Luís I rei da França 385 38 Luísa Torelli condessa de Guatalla 12 30 32 Luys Bourg eois m ico 252 Mâbillon reformador beneditino 405
Martin Behaim geógrao 272 Martin Bucer reformador 111 238 Martín de Vaência missonário francisao 28 Main Waldseemüller gegrao 273
Macário Sokolovich patria rca de Ipek 254 Macário metrop olita de M oscou 261 Madalena da Crz 14 Maderno Stefano M arquiteto 424 427 Manrique teólogo dominino 11 Manuel da Nóbreg a missionário j esuíta 28 Maomé So kolovich 254 Maqiavel 181 Marc escarbot 3357 Marcelo papa 50 668 83 5 108 152 161
Mainho de Porres (So) 26 Martinho Lutero 7 8 11 145 24 35 42 47 4 71 86 106 108 1 1 1 128 1 32 14 151 1645 206 210 226 238 2452 267 370 3723 376 378 410 433 Mainho V papa 272 Mártires do Japo São aulo Miki e compa nheiros 318 Massaretti cronista Maeus de Baio fundador dos capuchinhos
Marceo 66 83Ceini 88 0cardeal 5 108v Marcelo I papa Marcelo Cresceno cardeal 0 3 Margarida de Angoulême 47 Margaria de Navarra rainha da Frana 12 182 18 201 25 0 Margarida de Parma 20 1 2034 207 Marguerite d'Aill 246 Margerie de Beavilliers reformadora 407 Maria Cla 14 Maria a Enarna ão (Bem-av enturada) Mme. Aarie 02 407 41 7 aria de Giseorena 20 Maria de Médicis 2367 336 356 Maria de Ran Montbazon duquesa de Ce vrese 385 Maria de São Domi ngos 14 Maria Laurência onga fndadora das capu chinhs 27 Maria Madalena de Pai (Santa) 387 390 394 Maria Sa raina a Ecócia 173 20913 2203 2289
12 26 Maes Rcci missionário esuíta 266 305 3203 325 332 Matthew Parker bispo anglicano de Canter y 21 78 224 Maieu elivre 246 Maias rei da H ungria e d a Boêmia 230 233 Marcio de Nsau 208 235 2423 Mauríci o Scve 24 Maurcio príncipe-el eitor da S axônia 4 233 Mximiliano imperador 1 1 2 04 208 258 36 Mximilano dqe da Bav iera 2323 369 Maimiien e Béhune et Rosn dque e Sl 5 2 3 12 23 6 Mimo o Grgo 260 Médicis família 80 1 82 Melanchhon reformador 14 16 4 23841 25 1 36 8 3 76 elcor Can teólogo dominican 24 6 90 97 1 06 37 67 elcr Vis músico 252 Melquior Carneir missionário jesuíta 304
Maria raina216da7nglaterra 7 72 17 4Tuor 20 21 223 Mariana e Parees (emaventrada) 20 Marino Caraccioi cardeal 2 83 Marino Mersenne 386 Marsíli Ficin hmanisa 1 2 4 15
5 Homann reformador 165 elqir eeru paé ou saga mo s hurões 33 6 Menn Simons reformador 243 Mestre Eca místico 240 365 icel de Ba roessor de ovaina 376 37 8
455
A I GJA DA NASCN DA FO A
456
Michel de Castelnau diplomata 26 156 . Michel de yquem ou de M ontaigne lósofo 1 90 32 -6 409 Michel de L'Hôpital 1 0 14 1
Nuno Gonçalves pintor 21 Oeius Abraão Oerel geógrafo 322 Ovio Farnese 94 Orsini família 353 Ortiz núncio apostólico 1
Michel le Noblet z 414 Michelangelo 12 152-4 156- 160 169 20 25 344-5 34 42 5 42. Miguel Bonnelli cardeal Miguel de Ceantes 2 1 1 69 Mgel Ghislier v Pio (São) ppa 23 9 6 23. Miguel López de Legazpi 32 Migel Fioorovitch Ronof czar 262. Mge Rgger ssiorio esuta 320-1 332.
Otto Truchsess cardeal 396 39 Pasia Giovanni Pierluigi compositor 95 142 152 1612 169 1 Plantieri famlia 1 O Pno de Naez 292 Pannonius de Belgrado humanista 232 Paviius Onofre Panvínio agostiniano historiador 100. Paolo Sr pi 360. Paolo ero ese p intor 55 9 . Pascc io B roet esuta 54-6
Migel 4 65 4. 24 0 3 . MolsSeet hunista Mtge v Mchel e Eyqe Mont-Chrétien 334. Mnteulcino cre 6 Mtezu iperdor do Méico 29 Montorsolo arquiteto e escultor 42 Nich las Hilliard pintor 225. Niclau pa 2. Ncou pa 22 26 24. Ncolau Bbadll esuíta 2 6 62 cu Cleyers aro ssionro e suít 29 341 Nicolau C reformdor 3. cla Crico 3. Ncl e Cus (Sã) 234 2. icl Da geral dos carmelitas refrma dos 20 137 327 342. c D de eggn 26 iclu Esterhzy 370. Nc Hen 26 cl Ne ctel nr 2 cl Rl gel ds dicnos 2
Paulo papa 23 2 556 6 9- p 22126. 92-3 96 100 1 04 1 3 2 54 22 26 296 304 30 Paulo ppa 22 6 3 5 94 96-02 6 4 2 5 2 5 4 2. Paulo Sião missionro carmelita 330- 35- Paulo papa 229 31 344 355 36 0 3 39- 90 406 424. Pedro vres Cabral 23 26. Pedro Berruguete pintor 169 Pedro Csio (São) 62 64- 0 39 22 6 32 36 0 35 390 4 34 433 Pedro Clver (São) 62 299 3 433. Pedro Contarini esuta 54 56. Pedro d Fnsec teólg esuía 36 39. Pedro de cntra (São) 25 2 3 -2 390 392 Per e Cóov ss dncn 289 Pedr de Gnte ssro rncscno 2 Pedo e ucc 24. Per e e 38.
erg "e ntr cl cl erg "Nv tr Ss (Sã) 26. F . ez e G 8.
Per Fer Fr es 62 3 Per (Sã) 06 2 38 4 36 6 4 Per Gst cense 23 9. Per Gerre cebs e Gr 8 6 .
4. 4.
fNDIC ANÍTICO
Pedro Orz dpomaa 56 Pedro Pmany 370 Pedo Skarga 370 Pero da Covlhã 27 Pero Pa monário euta
3056
Pone de a Fene 42 Pontu de Tyard 384 Pora eado pap 367, 397. Prmato Franeo P por Quentn Mey pinor 201
1 58, 76
Peron ardea 354, 399 Phlbert Deorme arquiteto 76. Philie de Pa 250. Philie Jambe-de- Fer 252 Pilie Marni de Sainte-Adegode 203, 205, 207. Piolomin ia 353. Pio dela Mrândoa humanta 45. Pie Pul Ruben pnor 58, 20 , 42 8-9. Pielig Farnee 92. Pierre Coneille etor 8 4, 4 . Piere dAilly rdel 270 Piee de Bérule del 25, 43, 0, 3 95-6, 840, 07, 47, 42, 4 Piee de Bordeile enhor de Brantôe 82. Piee dÉi 5. Piee de Fenouille bio de Montpellie 00. Piee de l Ple a eio 250. Piee de Ronad oe 767. Piee du ai bio e ene 00. Piee Doi 2
Radziwl fma 370 Rafael Monelupo aquieto e eor 427 Rfae Sanzio into 53, 60, 345 Raimundo úlio ( Be-av entuado) 265, 34 Rné reformador ierene 406. Regnald Pole ardel 2, 6, 54, 56, 82-, 87-8, 90, 95, 97 Rgner de l a Planhe 250 Rembrd Hrmen vn Rin pntor 249, 252. Rem Beleau 77. Renud d e Be une ebo de Boure 95, 97. René Bige 8. René d e Calon 76. René Dee 38 , 4 . Reée de Ferra duquea 2. Reée de oen 367 Rbara Pedo Orti de Cineo eut 6, 50. Rid Cnellor 23. id Hooe refodo 22. d Rolle 65.
Piee eot 76. Piee Pio i 60. Piee R uit 8, 29 Pierre Touint 40. Piee iet u it 250. Piee Beel o elo nto 20 Pieo Aeio ni 5. Pio II 72, 256. Pio 68, 005, 56 , 22, 52, 5, 7 2, 8, 2 , 5, 6. Pio (ão 0, 7, 0, 6, 75 -2 , 2, 2, , 50 5, 7,2,54, 8 , 20,5, 22,8,05, 85, 57, 60 , 67, 75, 77 8, 87, 89-0, 2. Polo de 7. Pieo Pooi i 80.
Roe Eienne eo 29. Roe Pro eu 222. Roe S ele . Roerto Belino (São 6, 5, 25, 34, 2, 5 4, 6 8, 37, 46, 9, 408, 4, 4. Robeo oili iionáio e 3257, 2. Rodolo II iedo 20- , 2, 67, 36, 00 Rodio Ále iiidor 5. Roe e Tee dqeio de Bellede Roe d de ede 20. 85. Rolnd d e 77. Ro de i (S 289. Rd Te 06, 7 6 Reo el do eli .
457
A GJA DA RENASCENÇA E DA REORMA
458
Rppert on Smmern bispo de Estrasbur go 20. Rski arcebispo de Polotsk 371. Sabents (santo ortodoxo) 20. Sadolet cardeal 12 1 21 31 5 8 83 8 .
eresa de la (Santa) 4 5 1 3 9 12 1 127 40 1 5 1 1 1 3 9 0 7 308 342 348 355- 390 3924 408 4 1 5 41 9 4 2 1 42 4 32 3 héophile de Via 385.
Samel Agall aentreiro 337. Samel de Champlan conqistador 3379. Sael d Ls 250. Sa n Seerino cardeal 2. SanLi imperador chinês 322. Stóro cardeal 342. Schobeg cadeal 83. Schweeld eformador 240. Sebatán de Ca o naegador 23. Sebatão rei de Portgal 359. Sébasten Catello pator geebrno 15- 242. Séger chace ler 401. Se sltão otomao 120. Seram di Fermo 12 24. Seam Secch geral dos domicanos 407. Sérgo de Radonesc (São) 25 20. Seais de Larelle abade premostratense 12 40. Shae O'Nel 219. Sgdo da Ta slâa 39. Sgnd o re da Polna 1 19 3 70-1. Sgsd o rei da Polna 228 30 -1 .
hierr Bots pintor 201. Thoma Carght reformador 224-5 Thoma Cranmer arcebispo de Canterbr 210. Thomas Dekker escritor 13. Thomas Gresham 213. Thomas Leber 239. Thom More (São) 12 81 1 3 415 433. Thomas Mzer reforador 15. Thomas Semor 214. Tiago Latoms professor de Loaina 37. Tiian Tiziao ecello pntor 80 103 159 1 428. Tinre Jacopo Rob st pin tor 159. Tobias Mathew arcebspo anglicano de York 21. Tokgawa Ieas 3179. Tomá de Jess pror carmelta 138 28 342-3. Tomás de Lemos teólogo do mncano 379. Tomás de ilanoa (São) 19 24 122 128 355 392.
Slo Atoao cardeal 342. São Rodge eta 52-3 5 9. So Golat 250. Smon oet pnto 429. Sto papa 2 25 30. Sto papa 138 190 31 341 345 352 353-5 358-2 35 405 424 43 1 . Soa Peólo ga 25. Soão o Mgco ltão otomano 8 1 20 332. Sohe cardeal 11.
Toá Ls de itóra compo stor 11 19. Tomao Capaella 381 38 5. Tomé de Jess agostniano 40. Torbo de Benaente Mlina mssonáro franccano 289 291. Toqato Tasso escitor 10. Tootomi Hideoshi 317-8. Tdor famla 21 4-5 228 244. Trbio de Lima (São) 290. Tcho Be atrnomo 381. Urbano papa 2.
Seos Selta tóp 305Sagad peador (negs) da Taerlão e ogol 254-5. Teodoo Coorhet 242. Teodoro de Beza efomador 15 18 199 242 250 252 41 .
Urbano 30 358 31. . Urban oVpapa papa 353 Úrsla Be casa 32. déz Lel 157. entn Getls 241. alér bspo de erona 124.
NDICE ANALfTICO
Van Orey tapeceiro 20 Vasco d a Gama 53, 272 Vasco Nues de Babo a, navegador 273 Vassili, o bem-aventurado (São, 25 9, 2 6 . Velázquez Diego de Siva V., pintor, 428 Vergério, núncio, 87 Vicente de Paulo (São), 44, 387, 389, 397, 40, 404, 40, 44 , 429, 43
icente de São Francis co missio nário careli ta 330. Vicomercato, huan ista, 384. igol, Giacomo Barozzio, arqiteto, 66, 58, 345, 427.
Vitória Colonna, poetisa, 2, 27, 156 ittoria Fornari, 409. laiir, grãoprncipe de M oscou, 257.
Waer Myn 20 Waer Raeigh, 213 Warszewic jesuíta 370 Weige reformador 240 Whitgi, arcebispo angicano de Canterbu 224.
William Ale n, carea 22, 34 , 36 6 William Ceci!, barão de Burghley, 25-7, 220.
Wiliam Haey 38 William Shakeseare, 92, 2 3, 420. Yves d'Evreux 340 Zózimo (São, 260. Zózimo, metropolita de Moscou, 257. Zwingio, reforador, 76, 09, 49, 65, 2 38, 25 , 376.
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T VR ACAB MP MR A 15 AT 1999 A PAUU RÁFCA À RP TA VA K 15 M PA P