Un dí aen cl ase
¡ Al umnose sc uchen!Eldí adema mañanasehar áun pequeñodebat edeaul aacer cadelr econoci do escr i t orJoséM Ma arí aAr güedas,asíquepr epár ense par ama mañana.
¡ Cl ar oPr o f e !
¡ Es t ábi e n maes t r o!
¡ Síma e s t r o !
Aldí asi gui ent e
¡ Al umnosbuenosdí as,seguroqueyav i enen prepar ados,no!
Cl a r o ma s t r o, ¡ E s t á be i e n ¡ C l ar oPl r o f e ! e s t a mo i s t o s. ma est r o !
¿Qui énmehaceunpequeñor es umensobr el a v i dadeJos éMar í aAr güe das ?
¡ Y os ma e s t r o ! ¡ E t áb i e n ¡ Cl ar o P r o f e ! Y o . ma es t r o!
Av e rCar l ae xpl i c apar t edel oques abe sdeJosé Mar í aAr guedas.
Jos éMar í a Ar guedasnaci óe n Andahuay l as, e l18 de e ne r o de 1911,f ue hi j o de Ví c t o r Manuel Ar guedas Ar el l ano y Vi ct ori a Al t ami r anoNav ar r o,cuandoJos ét ení a2años sumadr emuri ó.
Muybi en,Manuelt ee scucho.
¡ Y opr o f e ,q ui e r o a po r t a ra l g os obr e s ubi o gr a f í a!
Tr asmo r i rs u ma dr e,é lque dahué r f anoysu padr es ec asó c on una hacendada.José no t ení a una buena rel aci ón con el l a nicon su her manast r o Pabl o, su padre ocupaba un i mport ant e cargo, er a Juez de l a Pri mer a I ns t a nc i a de l a Pr o v i nc i a de L uc a na s ; pe r o l ue g oe s t ef uee x pul s a do ,ypo re l l ode di c óa t r a ba j a rd e abo g ado l oc ua le s t oi mpl i c a ba a q ue é l hag a di s t i nt o s vi a j e s ;a l o s cual e s l l e v abaaJo s éyau o t r ohi j oAr í s t e de s .
Sí ,c l ar o ;ade l ant eJo el .
Prof esme pe r mi t i r í ao pi na r .
Fuee duc a do r ,e t nó l o g o yl i t e r a r i o ,c a y óe n una g r a n de pr e s i ó n e lc ua ll o l l e v ó a i nt e nt ar sui ci darse,el2 dedi ci embr ede1969 l uegode r enunci arat odosl oscargosqueélocupaba,f ue a lba ñode lc o l e g i odo ndeé le ns e ña bays et i r ó un di spar oen l acabez a,en el2004 su cuer po f ue exhumado y t r asl adado a su l ugardonde naci ó,Andahuayl as.
¿Y cómo s el l amaba su esposa?
Cont r aj o mat r i moni o con Cel i a Bust amant e Vernal c on l a cua ls e di v o r c i óy l ue g os ec as óc onl ac hi l e na Sy bi l a Ar r e do ndo ,q ui e nl o aco mpañóhast asumuer t e.
Muybi enchi cos,ahor a habl are mossobresusobras, cadaunomenci onel aquemás l eg us t e .
ElSueñode Pongo 1935
Todasl asSangr e s 1964
YawarFi e s t a 1941
Av e rManuel ,hábl amesobr eTodas l asSangr es.
Fuel aobr amásambi ci osaquepubl i cóJosé Marí a Ar guedas, de gr an consi st enci a na r r a t i v a ,e nl aquee le s c r i t o rq ui s omo s t r a r t oda l a var i edad de t i pos humanos que conf orman elPerú ya l avezl osconfli ct os det er mi nados por l os cambi os que ori gi na en l a pobl aci ón andi na el progres o cont empor áneo.
Sí ,t a mbi é ne si mpo r t a nt er e s a l t a r q ue e l l o s c o n e l pr o p ós i t o de f o me nt a re lc o me r c i o me r c a nt i l i s t a nol esi mport aba quel osescl avos pasaran hambre o i ncl uso que a l g uno s pe r di e r a n l a v i da ext r ayendoeloroenl asmi nas.
Est oydeacuer docont i goJoely podemos deci r que e n esa époc a hubo mucha di scr i mi naci ónent r eper sonas.
Ahor aCar l ahábl ame sobr eYawarFi est a
YawarFi es t ama y or me nt es ebas ae nl a di f e r e nc i adeac t i v i da de ss oc i al e sy aq ue al l ímenospr eci aban al asper sonasque s e de di c a ba n a l a s ac t i v i da de s a gr í c o l a s , pa s t o r e o ,a s e mbr a rc a ña , ma í z ,a r r o z ;ye ne lt o pedel api r á mi de encont r amos a l os hacendados, mi ni s t r o s ,j ue c es ,e t c .
Ahor aJoele xpl í c ames obr ee l SueñodePongo
ElSueño de Pongo e ncont r amos co mo bas ee lde spr e c i oquee xi s t í ae nt r ee lamo ys uss i r vi ent e s ,l oc uálen e s aé poc ae r a muynor mal .
Bi en,al gomásqueaport ar
Eldespreci odelamohaci aelPongo er a muy not or i o ya que en ocasi ones, l o hací a act uar como perr o y yo creo que con elsueño, queéldi oaconocerl edi ounagran l e c ci ó n.
Est oydeacuer docont i goami go,ya que ant er i orment e se comet í an es os abusos muy f r ecuent ement e en cambi o ahor a en ocasi ones ocurr eesoymuyr aravezei ncl uso e s t á pr o hi bi do t r a t a r as ía l o s s i r v i e nt e s.
¿Yporquécr eenust edesque e x i s t i ómuc hadi s c r i mi na c i ó n,y porqueJoséMarí aAr guedasse basóe nl adi s cr i mi nac i ónen sust r esobrasy amenci onadas.
Yo pi ens o que e xi s t í al a di scr i mi naci ón porcausa de que l os amos l os t ení an amenazados c on mat arl os.
Yo pi e nso i gual queJoel .
Yonoe s t oydeac uer docons usopi ni one s y a que y o pi enso de ot r af or ma :Que como en ese t i empo l os escl avos o si rvi ent es no cont aban con r ecur sos económi cos sufici ent es t ení an mi edo de q uel o samo sl o sde s pi di e r a n ypo re l l o s l o s si r v i e nt e s no s e po dí a ns ubl e v a ro r e be l ar .
Respect o a su segunda pregunt al os t r es est amosdeacuer do en queélescr i bi ósus obr asbasadasen l adi scr i mi naci ón yaque ¡ Y o p r o f e , q u e r o a p o r t a ra l g o s o b e s u e lp r o v e n í a d ei l a s i e r r a y c u a n d or v i n oa i o gr a f í a!di e s t udi a ral a b c os t a e r s c r i mi na do y t ambi énpor quenosqui er eenseñarqueen elmundoypost eri orment eenelPerúexi st e l ae xc l us i ó ns oc i al .