Módulo 8510 Logística Internacional
Formadora: Emília Reis 25 horas
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FICHA TÉCNICA O!eti"os e Condi#$es de %tili&a#'o O formando deverá complementar os conhecimentos adquiridos e retidos durante a sessão com a leitura do presente Manual. ont!m todos os temas a"ordados durante o curso # m$dulo% devendo ser um suporte ao estudo a desenvolver pelo formando% "em como um refor&o aos conhecimentos adquiridos durante a sessão. ' leitura do Manual não invalida que o formando não aprofunde os seus conhecimentos% atrav!s da consulta da "i"lio(rafia recomendada ou de outros que )ul(ue convenientes.
Conte(dos Enquadramento: *ncoterms: 'lf+nde(as e procedimentos aduaneiros Estruturas e veículos de suporte , lo(ística internacional -ransportes vs aplica"ilidade Fatores de decisão na escolha do meio de transporte adeias de a"astecimento internacional anta(ens anta(ens e desvanta(ens da centrali/a&ão
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FICHA TÉCNICA O!eti"os e Condi#$es de %tili&a#'o O formando deverá complementar os conhecimentos adquiridos e retidos durante a sessão com a leitura do presente Manual. ont!m todos os temas a"ordados durante o curso # m$dulo% devendo ser um suporte ao estudo a desenvolver pelo formando% "em como um refor&o aos conhecimentos adquiridos durante a sessão. ' leitura do Manual não invalida que o formando não aprofunde os seus conhecimentos% atrav!s da consulta da "i"lio(rafia recomendada ou de outros que )ul(ue convenientes.
Conte(dos Enquadramento: *ncoterms: 'lf+nde(as e procedimentos aduaneiros Estruturas e veículos de suporte , lo(ística internacional -ransportes vs aplica"ilidade Fatores de decisão na escolha do meio de transporte adeias de a"astecimento internacional anta(ens anta(ens e desvanta(ens da centrali/a&ão
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Autor) *+ilia ,eis
-ndice 0 Enquadramento 0.0 1o(ística internacional 0.2 rincipais a(entes 0.3 apel dos transportes na cadeia de a"astecimento 2 *ncoterms 2.0 *ncoterms 4 -ermos -ermos de om!rcio *nternacional 2.2 Responsa"ilidade e se(uro 3 'lf+nde(as e procedimentos aduaneiros 4Estruturas e veículos de suporte , lo(ística internacional 54 -ransportes vs aplica"ilidade 64 Fatores de decisão na escolha do meio de transporte 7 adeias de a"astecimento internacionais 8 anta(ens e desvanta(em da centrali/a&ão 8.0 'cordos de coopera&ão coopera&ão estrat!(ia estrat!(ia de m!dio#lon(o m!dio#lon(o pra/o entre Fornecedores4rod Fornecedores4rodutores4 utores4 9istri"uidores 8.2 -ipos de relacionamento na cadeia de a"astecimento 8.3 Modelos de cola"ora&ão
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Manual de Logística Internacional 1 *n.uadra+ento o novo conte;to de (lo"ali/a&ão% a logística internacional ! uma das ferramentas de (estão moderna que mais possui condi&
11 Logística internacional 2e3ini#'o de Logística O enfoque colocado no tema da lo(ística na literatura deriva dos "enefícios o"tidos resultantes de uma (estão eficiente dos vários pontos da cadeia de fornecimento =>uedes% 2?0?@. ' redu&ão de custos% o aumento da qualidade da lo(ística e dos sistemas de transporte melhora o acesso aos mercados internacionais e% como consequAncia leva a um aumento do com!rcio internacional =arruthers et al.% 2??@. 's "arreiras ao com!rcio internacional estão a "ai;ar e o tráfe(o internacional está a aumentar a um ritmo mais acelerado do que o tráfe(o dom!stico =ordas et al.% 2??6@. Esta mudan&a não se deve s$ ao redireccionamento dos flu;os de com!rcio mas tam"!m devido , reestrutura&ão das redes lo(ísticas =Rui)(roB% 2??0@. ' lo(ística% na literatura% ! definida como a área da empresa que (arante que os produtos e os servi&os certos são entre(ues no momento certo% no local certo% na condi&ão certa =Callou% 0DD2 0DD2@. @. O term termo o 1o(ís 1o(ístitica ca ! muita muitass ve/e ve/ess indi indiss ssoc ociá iáve vell do conce conceitito o de uppl uppl hai hain n Mana(ement =M@.
Logística internacional ! o processo de /lanear4 organi&ar4 dirigir e controlar todos os esfor&os or(ani/acionais desde o ponto de fornecimento no país de ori(em de uma mercadoria ou servi&o at! o ponto de consumo no país de destino% com"inando o +elor ní"el de ser"i#o com o menor custo total possível. ara ser um player internacional internacional% a empresa deverá e;trapolar as fronteiras or(ani/acionais e tam"!m as fronteiras re(ionais% promovendo a sincronia entre os elos da cadeia do mercado dom!stico e do mercado internacional. ' competAncia lo(ística está estritamente li(ada , avalia&ão relativa da capacita&ão da empresa para fornecer ao cliente um ser"i#o su/erior e ao +enor custo . Gma Gma empr empres esa a efic efica/ a/ apres apresent enta a níve níveis is de dese desempe mpenho nhoss acima acima do seto setorr em todas todas as competAncias necessárias% atin(indo a e;celAncia apenas nas competAncias centrais. o" esta
co+/et6nc 6ncias ias centra centrais is das pers perspe petitiva va%% a lo(í lo(íst stic ica a deve deve ser ser inse inseri rida da no (rup (rupo o das das co+/et organi&a#$es.
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17 rinci/ais agentes I+/ortadores4 que compra a mercadoria com a ori(em noutro pais. *9/ortadores H que vende a mercadoria de um pais para o outro pais . Trans/ortadores 4 quem transporta a mercadoria da ori(em at! ao destino. O ser"i#o dos o/eradores logísticos :tird;/art< logistics= ' lo(ística ! um pilar importante de qualquer economia% de cada empresa e a tendAncia da (lo"ali/a&ão na economia mundial levou muitas empresas a efetuar outsourcin( da sua atividade lo(ística =heon(% 2??@. E;istem vários termos diferentes que são utili/ados para tradu/ir a mesma realidade#situa&ão. O o/erador logístico ou o outsourcing da logística ou ainda tird;/art< logistics podem ser descritos como os a(entes a que as empresas recorrem para efetuar as opera&
Co+o decide+ as e+/resas .ue ti/os de ati"idades de"e+ estar e+ outsourcing> 9iversos fatores chave foram identificados como as ra/
ecessidade de foco nas competAncias chaveJ 'umento do nível de servi&o ao cliente finalJ
9iminui&ão de custosJ
O processo de decisão de efetuar o contrato com o prestador de servi&os lo(ísticosJ
's várias opera&
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nucleares para o ne($cio e fa/em outsourcin( das atividades não nucleares% de suporte ao ne($cio com parceiros especiali/ados =-runicB% 0D8D@. O crescimento do outsourcin( lo(ístico está a se(uir duas dire&
O transit?rio ! um a(ente especialista em com!rcio internacional que facilita a atividade das empresas e;portadoras e importadoras. ara al!m disso% proporciona a redu&ão do tempo de transporte e de desalfande(amento das mercadorias. ara tal% os transitários dominam a reserva de espa&os em navios e são especiali/ados na emissão de toda a documenta&ão relativa a e;porta&
1@ a/el dos trans/ortes na cadeia de aasteci+ento Cadeia de Aasteci+ento e(undo ou/a et al. =2??6@% cadeia de aasteci+ento ! um con)unto de empresas (eo(raficamente dispersas% intera(indo entre si% constituídas por fornecedores% produtores% distri"uidores% retalhistas e clientes atrav!s das quais fluem produtos% mat!rias4primas e informa&
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quais a mat!ria4prima transforma4se em produto que será entre(ue ao cliente final com o prop$sito de satisfa/er as suas necessidades. O transporte de mercadorias assume um papel crucial na economia dos dias de ho)e% visto permitir que um produto se)a consumido a centenas de quil$metros do local onde foi produ/ido =>hiani et al.% 2??@% quer se)a mat!ria4prima proveniente da fonte para o fa"ricante% desloca&ão de produtos semiaca"ados entre fá"ricas ou mesmo o transporte do produto final para retalhistas e clientes =Farahani et al.% 2?00@. 'ssim% atrav!s de um sistema de transporte "em (erido% os "ens conse(uem ser enviados para o local certo e no tempo certo% afetando deste modo os resultados das atividades lo(ísticas e influenciando assim a produ&ão e as vendas. onsequentemente% o aumento da eficiAncia do sistema de transporte na reali/a&ão de atividades lo(ísticas pode tra/er uma redu&ão de custos operacionais e a promo&ão da qualidade do servi&o% levando a uma maior competitividade da empresa pelo aumento da eficiAncia lo(ística =-sen( et al.% 2??5@. 9ada a quantidade de recursos que consome na sua opera&ão% o transporte desempenha um papel muito importante na lo(ística devido aos custos consideráveis que representa =>hiani et al.% 2??@% muitas ve/es compreendendo mesmo um ou dois ter&os dos custos lo(ísticos totais =Farahani et al.% 2?00J -sen( et al.% 2??5@ 9ado que o transporte contri"ui com a maior parcela de custos entre os elementos de um sistema lo(ístico =-sen( et al.% 2??5@ e dada a cada ve/ maior competi&ão na indIstria dos transportes% há uma forte necessidade de redu/ir os custos associados ao transporte e de procurar por uma maior eficiAncia% nível de servi&o ao cliente% pontualidade e reatividade =Loff et al.% 2?0?@.
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7 Incoter+s 71 Incoter+s ; Ter+os de Co+rcio Internacional *ncoterms ouinternational
commercial termssão
termos de vendas internacionais% pu"licados
pela +mara *nternacional de om!rcio =*@. ão utili/ados para dividir os custos e a responsa"ilidade no transporte entre a fi(ura do comprador e do vendedor.
Os incoterms correspondem a modalidades de transações comerciais tendo sido normalizadas pela Câmara de Comércio Internacional, cada sigla correspondente a ma modalidade contém sempre tr!s letras" Os incoterms #isam adotar regras internacionais de interpretaç$o da terminologia comercial mais tilizada no comércio mndial" %e&nem as o'rigações do #endedor e do comprador nma determinada transaç$o comercial, (e tanto pode ser internacional como mesmo nacional o comnit)ria" Os incoter+s deter+ina+) 4 9istri"ui&ão de custosJ 4 1ocal de entre(a da mercadoriaJ 4 uem suporta o risco do transporteJ 4 Responsa"ilidade dos direitos aduaneiros. E;istem 00 termos% e s$ se devem utili/ar esses. 4 ara qualquer modalidade de transporte =terrestre% marítimo% a!reo e ferroviário@% incluindo multimodal: E;N% F'% *% -% 9'% 9'-% 99 4 ara transporte de mercadorias via marítima ou fluvial: F'% FOC% FR% *F 4 O >rupo F =transporte principal não pa(o@ e =transporte principal pa(o@% refletem entre(as na ori(em. 4 O >rupo 9 =9elivered@ ! entre(as no destino.
Bru/o * ; aída *DE 4 E; NorBs =Fá"rica... lu(ar desi(nado@ 4 O vendedor coloca os "ens disponíveis nas suas instala&
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carre(amento tal deve ficar claro pela adi&ão de e;pressão e;plícita para este efeito no contrato de venda.
Bru/o F ; Trans/orte rinci/al n'o /ago FCA=Free arrier@ 4 O vendedor completa as suas o"ri(a&
FA =Free 'lon(side hip@ 4 O vendedor completa as suas o"ri(a&
FO =Free on Coard@ 4 O vendedor dá por concluídas as suas o"ri(a&
Bru/o C ; Trans/orte ago G eguro Trans/orte CF, =osts and Frei(hts@ 4 O vendedor ! responsável pelo pa(amento dos custos necessários para colocar a mercadoria a "ordo do navio% pelo pa(amento do frete at! o porto de destino desi(nado e pelo despacho para e;porta&ão.
CIF =osts *nsurance and Frei(ht@ 4 'l!m das responsa"ilidades inerentes ao incoterm anterior% o vendedor deve pa(ar o pr!mio de se(uro do transporte principal.
CT =arria(e aid -o...@ 4 O vendedor contrata e pa(a o frete para levar as mercadorias ao local de destino desi(nado% sendo responsável pelo despacho das mercadorias para e;porta&ão. ' partir do momento em que as mercadorias são entre(ues , cust$dia do transportador% os riscos por perdas e danos são transferidas para o comprador% assim como possíveis custos adicionais que possam incorrer.
CI =arria(e and *nsurance aid to...@ 4 's responsa"ilidades do vendedor são as mesmas descritas no -% acrescidas da contrata&ão e pa(amento do se(uro at! o destino.
Bru/o 2 ; O endedor /$e a +ercadoria dis/osi#'o do Co+/rador :2estino=) 2A =9elivered 't lace@ 4 ' responsa"ilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria , disposi&ão do comprador% pronta para ser descarre(ada% não tratando das formalidades para importa&ão% no terminal de destino desi(nado% ou noutro local com"inado% assumindo os custos e riscos inerentes ao transporte at! ao local de destino.
2AT =9elivered at -erminal@ 4 O vendedor termina a sua responsa"ilidade quando coloca a mercadoria , disposi&ão do comprador% não tratando das formalidades para importa&ão% no terminal de destino desi(nado% assumindo os custos e riscos inerentes ao transporte at! o porto de destino e com a descar(a da mercadoria.
22=9elivered 9ut aid@ 4 o *ncoterm que esta"elece o maior (rau de compromisso para o vendedor% na medida em que o mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e entre(a da mercadoria no local de destino desi(nado. O vendedor entre(a a mercadoria ao comprador% tratando das formalidades de importa&ão% no lo cal de destino desi(nado.
+
ão deve ser utili/ado quando o vendedor não está apto a o"ter os documentos necessários , importa&ão da mercadoria. Em"ora esse termo possa ser utili/ado para qualquer meio de transporte% deve4se o"servar que ! necessária a utili/a&ão dos termos 9E ou 9E nos casos em que a entre(a ! feita no porto de destino =a "ordo do navio ou no cais@.
77 ,es/onsailidade e seguro
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@ Al3ndegas e /rocedi+entos aduaneiros rocessos aduaneiros Os processos aduaneiros estão relacionados com todas as formalidades e opera&
2es/aco Aduaneiro O despacho aduaneiro corresponde a um con)unto de formalidades necessárias para a entrada ou saída de mercadoria de um territ$rio aduaneiro% que tem como finalidade verificar a conformidade dos documentos declarados com a le(isla&ão e proceder , imputa&ão das ta;as respetivas e o pa(amento dos direitos.
Mercado Interno *uro/eu Em 0DD3% com o -ratado de Maastricht no +m"ito da Gnião Europeia% foi instituído o Mercado Snico que trou;e a livre circula&ão de mercadorias% servi&os% capitais e pessoas entre os estados4mem"ros da Gnião Europeia =Gnião Europeia 2?03@. 'p$s o esta"elecimento do mercado interno% os termos de Timporta&ãoU e Te;porta&ãoU passaram a corresponder apenas a trocas e;tracomunitárias% sendo que a terminolo(ia utili/ada para as trocas intracomunitárias passou a ser Tche(adasU e Te;pedi&
Classi3ica#'o de +ercadoria ' classifica&ão de uma mercadoria consiste no seu enquadramento na nomenclatura com o o")etivo de determinar o seu c$di(o pautal ='utoridade -ri"utária e 'duaneira 2?03a@. Os c$di(os pautais permitem identificar o processo alfande(ário% definir ta;as e tarifas de importa&ão% "em como (erar informa&
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or e;emplo% a um "acio no conte;to da puericultura poderá ser atri"uído o L ode 3D2D???D? =o")eto transportável% tipo recipiente de plástico para casa4de4"anho@ ou o L ode 3D22D??? =arti(o especifico de casa4de4"anho@. Estas diferen&as detetadas ocorrem tam"!m porque% para al!m de e;istir esta pequena mar(em de su")etividade no enquadramento da nomenclatura% ! necessário ter perfeito conhecimento da mercadoria em causa. Gma errada classifica&ão pautal poderá si(nificar% por e;emplo% a aplica&ão de uma ta;a de direitos de importa&ão incorretaJ o "enefício ile(al a um re(ime preferencial% suspensão ou contin(ente de direitosJ a su)ei&ão a um direito anti4dumpin(J dados estatísticos erradosJ e distor&ão do pre&o dos produtos ='utoridade -ri"utária e 'duaneira 2?03a@.
ECO ; Eorld Custo+s Organi&ation e iste+a Har+oni&ado ' Norld ustoms Or(ani/ation =NO@ ! um or(anismo inter(overnamental independente% criado em 0D52 com o o")etivo de melhorar a eficiAncia e eficácia das administra&
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"aseado na classifica&ão primária a seis dí(itos não implicando que o c$di(o pautal de um dado arti(o possa ter oito ou de/ dí(itos% que ! o que (eralmente acontece.
auta Aduaneira e auta de ser"i#o ' auta 'duaneira consiste no enquadramento na nomenclatura da mercadoria% de acordo com o sistema de classifica&ão definido% inde;ando todos os tipos de "ens ,s respetivas ta;as a ser aplicadas% re(imes pautais preferenciais% suspens
Restri&
9ireitos aduaneirosJ
9ireitos anti4dumpin(J
uspens
' auta de ervi&o ! uma adapta&ão da auta 'duaneira , realidade do país% pelo que incorpora% para al!m das medidas de política comercial comum da pauta aduaneira% certa informa&ão mais específica e e;plicativa no +m"ito nacional como:
*mposto so"re o valor acrescentado =*'@J
Os impostos especiais de consumo =*E@J
*nforma&
's pautas aduaneiras% para al!m de fonte de receitas fiscais podem ser utili/adas como instrumento de política econ$mica% controlando% atrav!s de tarifas% quotas e licen&as% o interc+m"io de mercadorias com o o")etivo de prote(er o mercado interno. 'ssim% podem% por e;emplo% ser aplicadas estrate(icamente ta;as específicas% limitando a concorrAncia e;terna% ou "eneficiar certos países com os quais se tenha cele"rado acordos.
,egi+es autais ão aplicados direitos aduaneiros diferentes de acordo com a ori(em das mercadorias importadas e tendo em conta certos acordos preferenciais esta"elecidos% nomeadamente se as mercadorias são ori(inárias de determinados países em desenvolvimento e#ou "eneficiando do istema de referAncias >enerali/adas.
,egi+es /re3erenciais possível "eneficiar de direitos aduaneiros redu/idos recorrendo a re(imes pautais preferenciais quando a mercadoria tem ori(em num determinado (rupo de países com os quais a omunidade Europeia cele"rou acordos comerciais ou relativamente aos quais ! concedida
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uma determinada preferAncia. ara que se)a possível "eneficiar deste re(ime% a mercadoria deverá ser acompanhada de um documento comprovativo específico que servirá como prova de ori(em ='utoridade -ri"utária e 'duaneira 2?03d@. O istema de referAncias >enerali/adas =>@ tradu/4se na suspensão total ou parcial de ta;as aduaneiras que a omunidade concede a determinados países tendo em conta o seu desenvolvimento industrial e sensi"ilidade dos setores produtivos da omunidade. 9entro do >% os países podem pertencer ao >1 =sistema de preferAncia (eral@% >' =re(ime especial em favor de países menos desenvolvidos@ e >E =re(ime especial de incentivo ao desenvolvimento sustentável e , "oa (overna&ão@.
us/ens'o /autal 's suspens
Contingente autal Os contin(entes resultam i(ualmente na aplica&ão de ta;as redu/idas ou nulas mas% contrariamente ,s suspens
ontin(entes pautais aut$nomos =er(a omnes@% criados unilateralmente pela omunidade% atrav!s de re(ulamento do onselho% são válidos para mercadorias de qualquer ori(emJ
ontin(entes pautais convencionais no quadro da OM =e;. >'--@J
ontin(entes pautais resultantes dos acordos entre a omunidade e países terceiros ='% países mediterr+neos% etc.@.
's suspens
Orige+ das +ercadorias om o desenvolvimento das trocas (lo"ais e o aumento da divisão internacional do tra"alho% ! possível que a produ&ão de um mesmo produto se)a reali/ada em mais do que um país% colocando4se a questão da sua ori(em. Esta questão ! relevante na medida em que a ori(em
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de um "em terá impacto direto na aplica&ão de direitos aduaneiros e de re(imes pautais especiais de mercadorias. O $di(o 'duaneiro omunitário ='@ esta"elece que a ori(em de uma mercadoria corresponde ao país onde foi reali/ada a Iltima transforma&ão ou opera&ão de complemento de fa"rico com caráter su"stancial e que permitiu o"ter um novo produto ou um produto com uma altera&ão de desi(na&ão% propriedades e composi&ão relevante. O ' e;clui% assim% a possi"ilidade de se considerar como ori(em países onde ocorrem transforma&
! utili/ado o ertificado de Ori(em FORM '% nas importa&
I+/ostos de i+/orta#'o ' importa&ão de mercadorias no territ$rio aduaneiro da omunidade Europeia ! su)eita a% pelo menos% dois tipos de impostos: direitos aduaneiros e *mposto o"re o alor 'crescentado =*'@. O cálculo dos direitos aduaneiros resulta da aplica&ão da ta;a específica do c$di(o pautal # ori(em presente na pauta aduaneira so"re o valor aduaneiro. Este Iltimo corresponde% normalmente% , soma do valor efetivamente pa(o pelo produto na fatura% os custos de transporte e o se(uro at! ao local de desalfande(amento ='utoridade -ri"utária e 'duaneira 2?03c@ oderá ainda ser e;i(ido% em casos específicos% e em fun&ão da nature/a das mercadorias a importar% o pa(amento de *mpostos Especiais de onsumo =*E@2 e *mpostos o"re eículos =*@. ainda possível que se)a necessário o pa(amento de outros impostos como direitos anti4dumpin(3 ou outra qualquer imposi&ão determinada pela le(isla&ão comunitária. O valor tri"utável para o cálculo do *' resulta do valor aduaneiro acrescido do montante de direitos aduaneiros e outros impostos eventualmente co"rados.
For+alidades om o nascimento do Mercado Snico e a consequente simplifica&ão das formalidades aduaneiras dentro da GE% a documenta&ão administrativa necessária nas transa&lo"al 2?03a@.
No caso das trocas e9traco+unit?rias de ens destaca+;se /ela sua i+/ortncia)
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Fatura co+ercial H 9ocumento "ase da transa&ão comercial que serve de comprovativo do contrato de venda por parte do vendedor e interv!m (eralmente ap$s a entre(a das mercadorias ao comprador. ara al!m da descri&ão da mercadoria% na fatura comercial consta a identifica&ão do e;portador% o valor e descri&ão pautal das mercadorias% a data de envio pelo e;portador% o responsável pelo transporte e o meio de pa(amentoJ
2ocu+ento de Trans/orte H ontrato de transporte que permite a identifica&ão e levantamento da mercadoria e que pode ser utili/ado para reali/ar a 9eclara&ão umária. ode ser classificado de acordo com o meio de transporte utili/ado: "ill of ladin( =via marítima@% airKa "ill =via a!rea@% conhecimento de tr+nsito e (uia de camiona(em =via terrestre@J
2ocu+ento de eguro H ontrato entre se(uradora e se(urado que% no conte;to do com!rcio internacional% tem como o")etivo (arantir o se(uro das mercadorias contra riscos durante o transporteJ
2ocu+ento Ad+inistrati"o Jnico :2A%@ H Formulário normalmente preenchido por despachantes oficiais contratados% utili/ado para o suporte de desalfande(amento e para o cumprimento de formalidades aduaneiras de importa&ão% e;porta&ão e tr+nsitoJ
Licen#a4 2ocu+ento de igilncia e Certi3icados H 9ocumentos requeridos para o desalfande(amento de mercadoria su)eita a re(imes de restri&ão quantitativa% vi(il+ncia estatística ou controlo especial de com!rcio e;terno respetivamenteJ
Certi3icado de Orige+ H 9ocumento emitido por autoridades competentes na )urisdi&ão de e;porta&ão que prova a ori(em da mercadoria e que% por isso% desempenha particular import+ncia em casos de re(imes preferenciaisJ
2eclara#'o de Carga ou Nota de esos e *+alagens H 9ocumento que cont!m a lista(em das mercadoriasJ
Certi3icado de istoria ou de r;*+ar.ue H ertificado emitido por entidades contratadas pelo importador # seus a(entes de confian&a que descreve o estado da mercadoria no momento de em"arqueJ
Certi3icados 2i"ersos H ertificados específicos de mercadoria ou país.
,elati"a+ente docu+enta#'o .ue de"er? aco+/anar as a.uisi#$es ou "endas intraco+unit?rias de ens4 re3ere+;se)
Fatura Co+ercial H 9ocumento "ase da transa&ão e que det!m uma import+ncia acrescida nas trocas intracomunitárias uma ve/ que% como não ! emitido 9'G% ! o Inico documento comercial onde ! possível encontrar a descri&ão das mercadoriasJ
2eclara#'o Intrastat H 9eclara&ão o"ri(at$ria que tem como o")etivo o controlo estatístico do flu;o de mercadoria dentro da omunidade EuropeiaJ
2ocu+entos de Trans/orteK 2ocu+entos de eguroK
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2eclara#'o de Carga ou Nota de esos e *+alagensK Certi3icado de istoria ou de r;*+ar.ue Modalidades de /aga+ento internacional E;istem vários meios de pa(amento aplicáveis ,s trocas com o e;terior e a escolha do m!todo mais adequado depende de vários fatores: a credi"ilidade% (rau de confian&a e conhecimento entre as partesJ o montante envolvidoJ as restri&
O/era#$es 2ocu+ent?rias H uando o e;portador e importador são desconhecidos ou o (rau de confian&a entre as partes ! redu/ido ou quando a troca implica montantes elevados% os a(entes econ$micos recorrem frequentemente aos servi&os dos "ancos para que e;ista uma maior se(uran&a na co"ran&a de cr!ditos. este meio de pa(amentos incluem4se as Remessas 9ocumentárias e os r!ditos 9ocumentários. -endo em conta o desenvolvimento das rela&lo"al 2??@
Fiscali&a#'o e Controlo ' fiscali/a&ão e controlo a nível aduaneiro ocorrem no sentido de asse(urar o cumprimento da le(isla&ão aduaneira ou de outra le(isla&ão aplicável a mercadoria su)eita a le(isla&ão específica que re(ule as trocas comerciais a nível internacional. Estes atos podem incluir a verifica&ão das mercadorias% controlo dos dados da declara&ão e da e;istAncia e autenticidade dos documentos% entre outros =EGR41e; 2??8@. ' 'utoridade -ri"utária e 'duaneira ! um
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or(anismo inte(rado na estrutura or(+nica do Minist!rio das Finan&as de ortu(al que tem como missão administrar impostos% direitos aduaneiros e demais tri"utos e e;ercer o controlo de fronteiras de acordo com as políticas definidas pelo >overno e Gnião Europeia.
;*struturas e "eículos de su/orte logística internacional ' cria&ão do ortu(al 1o(ístico en(lo"a trAs componentes nucleares% apoiando4se em infra estruturas e;istentes e nas redes. 0. Rede acional de lataformas 1o(ísticas com áreas dedicadas e infraestruturadas para a fi;a&ão de atividades do sector e que reforcem a intermodalidadeJ 2. Estrutura de planeamento e re(ula&ão% a partir do *-- =*nstituto de -ransportes -errestres@ e de diversas sociedades locais que envolvam os a(entes presentes em cada plataforma% como as autarquias% a REFER% a % as administra&
As /lata3or+as logísticas di"ide+;se e+ categorias distintas) 0. lata3or+as uranas nacionais de dimensão m!dia ou (rande% tAm como principais o")etivos a dinami/a&ão da atividade econ$mica do país atrav!s de (randes centros de distri"ui&ão e o reordenamento lo(ístico e dos flu;os de transporte.
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2. lata3or+as /ortu?rias H de dimensão m!dia ou (rande% locali/adas na pro;imidade dos principais portos nacionais% os seus o")etivos consistem em potenciar a atividade portuária e e;pandir a sua área de influAncia% nomeadamente para Espanha% "em como fomentar a intermodalidade e a utili/a&ão do transporte ferroviárioJ 3. lata3or+as trans3ronteiri#as H com pequena e m!dia dimensão% por ve/es apenas dependentes de um s$ modo de transporte% procuram dinami/ar a economia re(ional e a capta&ão de flu;os e investimentos industriais% "em como estender a Espanha os actuais hinterlands portuáriosJ . lata3or+as regionais H com dimensão pequena ou m!4 dia% possuem% como principal o")ectivo% o reordenamento lo(ístico e dos flu;os de transporte% inte(radas numa estrat!(ia de coesão da rede.
Caracteri&a#'o da ,ede Nacional de lata3or+as Logísticas ' Rede acional de lataformas 1o(ísticas ! constituída por on/e plataformas% complementadas com dois entros de ar(a '!rea no orto e em 1is"oa:
lata3or+as uranas nacionais 9uas plataformas% locali/adas perifericamente ,s duas principais áreas metropolitanas do aís% orto e 1is"oa. Ceneficiam da pro;imidade a n$s completos do sistema nacional e internacional de transportes% incluindo o transporte a!reo% tAm (rande dimensão% e estão particularmente vocacionadas como (randes centros de distri"ui&ão
lata3or+as /ortu?rias uatro plataformas locali/adas na imedia&ão dos portos de 1ei;
lata3or+as trans3ronteiri#as Xunto , fronteira com Espanha% locali/adas quatro plataformas lo(ísticas% naqueles que são os principais ei;os de flu;os com o e;terior. ão as plataformas lo(ísticas de alen&a% haves% >uarda e Elvas#aia.
lata3or+a regional Em -unes% será construída uma plataforma de +m"ito re(ional que pretende servir a re(ião do 'l(arve e esta"elecer princípios de equilí"rio territorial no con)unto do país. entros de ar(a '!rea
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Os entros de ar(a '!rea no orto e em 1is"oa tAm como o")etivo aumentar a capacidade atual de processamento de car(a a!rea e concentrar as opera&
2
5; Trans/ortes "s a/licailidade Os transportes são os responsáveis por movimentar tudo o que se encontra a circular numa cadeia de a"astecimento% desde mat!rias4primas ao produto final. -endo em conta que os custos relacionados com a transporta&ão che(am a ser um ter&o do custo operacional de uma cadeia de a"astecimento% não será errado di/er que as decis
Co+o .ue u+a e+/resa /ode contratar u+ trans/orte) W
2ireta+ente ; ontacto com o transportador = rodoviário %a!reo %marítimo@
W
Indireta+ente ; 'trav!s de um transitário
*9iste+ seis +odos ?sicos) •
,odo"i?rio H relativamente rápido e muito fle;ível% com custos variáveis.
•
Areo H e;tremamente rápido mas muito caro e al(o limitado =dependente de pistas a!reas@.
•
*letrónico H o modo mais rápido de transporte e dos mais econ$micos. o entanto apenas possível para al(uns tipos de produtos.
•
Maríti+o H o mais lento e al(o limitado =dependente de portos@ mas "astante econ$mico.
•
Ferro"i?rio H pode ser al(o lento e limitado ,s linhas f!rreas mas "astante econ$mico tam"!m.
•
Tuage+ H muito efica/ para o transporte de líquidos e (ases =como $leo ou (ás natural@ mas limitado e com custos variáveis.
Trans/orte Internacional de +ercadorias /or estrada :rodo"i?rio= antagens) •
Gma das principais vanta(ens do transporte rodoviário reside na sua enorme fle;i"ilidade% adaptando4se "em , maioria dos produtos que precisam de transporte e sendo tam"!m um servi&o ponto a ponto.
•
ermite tam"!m uma (rande co"ertura (eo(ráfica% quer se)a nacional ou internacional% a um custo "astante acessível e competitivo% especialmente nas curtas e m!dias dist+nciasJ
•
O investimento para o operador ! tam"!m "astante "ai;o% assim como os pr$prios custos com a em"ala(em.
2es"antagens) •
O transporte rodoviário fica sempre muito dependente das condi&
•
's unidades do produto que podem ser transportadas ficam tam"!m redu/idas ao tamanho e volume que o transporte permiteJ
21
•
um meio de transporte que está dependente da re(ulamenta&ão% quer se)a da circula&ão% horários de pausas% entre outrosJ
•
Fica relativamente dispendioso quando a entre(a a ser feita fica a (randes dist+ncias =mais de 5?? Bm@.
onhecimento de em"arque 9enominado R- =onhecimento de -ransporte *nternacional Rodoviário@.
Contrato de trans/orte terrestre
,ecio de entrega da carga
Título de Crdito
emitido em 3 vias ori(inais: 0Y ori(inal H remetente 2Y ori(inal H acompanha a mercadoria 3Y ori(inal H transportador Emitido e assinado pelo transportador e deve conter informa&
,es/onsailidade do trans/ortador ' MR esta"elece a /resun#'o de res/onsailidade do trans/ortador por todas as /erdas4
totais ou /arciais4 e a"arias que a mercadoria possa sofrer durante o transporte =entre o +o+ento da to+ada a cargo /elo trans/ortador e a entrega= 4 "em assim como por atraso na entre(a.
Causas da e9onera#'o Gso de veículos a"ertos e não co"ertos com encerado% quando este uso foi a)ustado de maneira e;pressa. W
Manuten#'o4 carga4 arru+a#'o ou descarga da mercadoria pelo e;pedidor ou pelo destinatário ou por pessoas que atuem por conta do e;pedidor ou do destinatário 4 artY 07YnY c@
Li+ite de inde+ni&a#'o erda total ou /arcial :2* 84@@ Pg= :Q R47 Pg= S data de 7R01701 •
alor real da mercadoria se inferior n'o ? lugar a .ual.uer inde+ni&a#'o a título
de lucros cessantes ou danos e+ergentes
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Trans/orte de +ercadorias /or +ar :+aríti+a= antagens) •
Meio de transporte competitivo para produtos com muito "ai;o custo por tonelada =químicos industriais% ferro% petr$leo% minerais@.
2es"antagens) •
9emora mais tempo a efectuar a entre(a% pois a sua velocidade ! relativamente "ai;aJ
•
1imitado ao mercado que este)a nas rotas marítimas ou de riosJ
•
Muito pouco fle;ível% estando dependente doutros +eios de trans/orte para a conclusão da entre(a ao cliente final.
-ransporte por linha re(ular a co"erto de onhecimento de em"arque ="#l@ e transporte em re(ime de fretamento harter part# carta partida =c#p@
Coneci+ento de e+ar.ue :ill o3 Lading= um documento de emissão do armador% podendo ser assinado pelo comandante do navio% ou pela a(Ancia marítima representante do armador% em seu nome.
Nele de"e constar "?rias in3or+a#$es /ertinentes ao ar+ador e ao e+ar.ue4 tais co+o) W
9enomina&ão da empresa emissora% nr. do conhecimento% data da emissão% nome e via(em do navio% em"arcador% consi(natário% notificado% porto de em"arque% de destino e de trans"ordo.
W
-ipo da mercadoria e suas características% tais como: quantidade% pesos% em"ala(em% volumes% etc.%
W
ontentores e suas características ou palletes% conforme o casoJ frete e local de pa(amento.
Ti/os de Coneci+ento de e+ar.ue :ill o3 Lading= W
orto a /orto H o"re a car(a apenas no tra)eto marítimo% desde o porto de em"arque at! o porto destino.
W
Multi+odal ou troug ill o3 lading H co"re o tra)eto total% ponto a ponto% ou porto a porto% ou ainda ponto a porto.
W
Carter /art< ill o3 lading =conhecimento "aseado em afretamento@ H emitido ao amparo de afretamento de navio.
Finalidade W
ontrato de transporte
W
Reci"o de entre(a da mercadoria
W
-ítulo de cr!dito =! o documento de res(ate da mercadoria )unto ao armador@
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Ti/os de /aga+ento) W
Frete :trans/orte= /r;/ago :3reigt /re/aid=) i(nifica que o frete será pa(o imediatamente ap$s o em"arque% para a retirada do C#1% podendo ser pa(o pelo e;portador =maioria dos casos@ ou pelo importador =minoria dos casos@.
W
Frete /ag?"el no destino :3reigt /a
W
Frete a /agar :3reigt collect=) O pa(amento poderá ocorrer em local diverso daquele de em"arque ou destino% sendo que o armador será avisado do pa(amento pelo seu a(ente% de modo a li"erar a car(a
Trans/orte de +ercadorias /or ar :areo= antagens) •
Gma das principais vanta(ens do transporte a!reo ! a sua velocidadeJ
•
Coa op&ão para entre(as de elevado valor a lon(a dist+ncia% como destinos internacionaisJ
•
9ivido , sua rapide/ de entre(a ! uma e;celente op&ão quando ocorrem situa&
2es"antagens) •
Os custos são mais elevados que noutro tipo de transporteJ
•
Em termos de pequenas dist+ncias =menos de 5?? Bm@ pode tornar4se menos rápido que o transporte rodoviárioJ
•
omo acontece com o transporte ferroviário tam"!m ! pouco fle;ível% tra"alhando de terminal a terminal. -orna4se por isso "astante dependente de outros meios de transporte para a conclusão da entre(a ao cliente final.
Air Ea< ill; Carta de orte areo o documento que comprova o contrato de transporte a!reo cele"rado entre a companhia a!rea e a empresa% sendo emitido pelo primeiro a favor do se(undo ou por um a(ente de car(a *'-' autori/ado. or ve/es% as empresas utili/am um outro documento% o TManifesto de ar(aU nos transportes marítimos e a!reos% contendo a identifica&ão da transportadora% da nacionalidade do avião% portos ou aeroportos de ori(em e destino. o"ri(at$rio para o despacho aduaneiro de entrada e saída de "arcos e aeronaves.
Trans/orte 3erro"i?rio O transporte ferroviário ! adequado para o transporte de mercadorias de "ai;o valor a(re(ado e (randes quantidades tais como produtos a(rícolas% derivados de petr$leo% min!rios de ferro% produtos siderIr(icos% fertili/antes% entre outros. Este modal não ! tão á(il como o rodoviário no
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acesso as car(as uma ve/ que estas tAm que ser levadas aos terminais ferroviários para em"arque.
antagens) •
O transporte ferroviário ! mais vanta)oso quando falamos em (randes dist+nciasJ
•
ermite transportar maiores quantidades que o transporte rodoviário% por e;emplo% sendo tam"!m mais adequado para produtos de "ai;o valor e alta densidadeJ
•
Está pouco dependente das condi&
2es"antagens) •
Em"ora se)a um transporte competitivo em termos de custos para car(as de maiores dimens
•
O mesmo acontece com as curtas dist+ncias% em que outro tipo de transportes% como o rodoviário% por e;emplo% se torna mais viávelJ
•
ão oferece (rande fle;i"ilidade. O servi&o ! efectuado de terminal a terminal% sendo muitas ve/es necessário de com"inar com outro meio de transporte para que a entre(a se)a feita at! ao cliente final. Os horários e servi&o são tam"!m pouco fle;íveis.
Coneci+ento de *+ar.ue Ferro"i?rio O conhecimento de em"arque ferroviário% tam"!m chamado de arta de orte *nternacional% ! o principal documento do transporte ferroviário e tem as mesmas fun&
Co+/osi#'o do Frete Ferro"i?rio 9ois fatores influenciam no cálculo do frete ferroviário: dist+ncia percorrida =-ZG Htonelada por quil[metro Itil@ e o peso da mercadoria. 'ssim% pode ser calculado pela multiplica&ão da tarifa ferroviária por tonelada ou metro cI"ico% prevalecendo o que aferir maior receita. "astante comum que o frete se)a co"rado por va(ão% ta;a de estadia do va(ão% co"rada por dia. Lá um frete mínimo para o caso de em"arque de car(as leves que completam o va(ão sem che(ar a um peso adequado. Os transportes ferroviários tendem a ser mais econ[micos que os rodoviários nos se(uintes casos:
1otes importantes = \ 05 ton@ sem fretes de retorno e a lon(as dist+ncias
= \ ?? Bm@.
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1otes muito importantes e que )ustificam um trem completo.
on)u(a&ão rodo4ferroviária para transportes a lon(as dist+ncias.
Trans/orte areo antagens) •
Gma das principais vanta(ens do transporte a!reo ! a sua velocidadeJ
•
Coa op&ão para entre(as de elevado valor a lon(a dist+ncia% como destinos internacionaisJ
•
9ivido , sua rapide/ de entre(a ! uma e;celente op&ão quando ocorrem situa&
2es"antagens) •
Os custos são mais elevados que noutro tipo de transporteJ
•
Em termos de pequenas dist+ncias =menos de 5?? Bm@ pode tornar4se menos rápido que o transporte rodoviárioJ
•
omo acontece com o transporte ferroviário tam"!m ! pouco fle;ível% tra"alhando de terminal a terminal. -orna4se por isso "astante dependente de outros meios de transporte para a conclusão da entre(a ao cliente final.
Air Ea< ill; Carta de orte areo o documento que comprova o contrato de transporte a!reo cele"rado entre a companhia a!rea e a empresa% sendo emitido pelo primeiro a favor do se(undo ou por um a(ente de car(a *'-' autori/ado. or ve/es% as empresas utili/am um outro documento% o TManifesto de ar(aU nos transportes marítimos e a!reos% contendo a identifica&ão da transportadora% da nacionalidade do avião% portos ou aeroportos de ori(em e destino. o"ri(at$rio para o despacho aduaneiro de entrada e saída de "arcos e aeronaves
Co+/osi#'o do Frete Areo Tari3a Míni+a) tarifa aplicada a pequenas encomendas que não atin(em um determinado valor a partir do cálculo por pesoJ
Tari3a Bera de Carga) ! a tarifa aplicada a e;pedi&
Tari3a Nor+al) aplicada a car(as de at! 5B(J em al(uns países at! 0??B(J Tari3a uantitati"a) aplicada conforme o peso do em"arque% por fai;as de 5 a 0??B(J de 0?? a 3?? B(J de 3?? a 5?? B( e acima de 5?? B(%
Tari3a Classi3icada) desdo"ramento da tarifa (eral% aplicado a "a(a(em não acompanhada% )ornais e equivalentes% animais vivos% restos mortais% ouro% platina% etc.% entre áreas determinadas. odem ser divididas como se(ue:
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Tari3a Ad alore+) mercadorias de alto valorJ
Tari3a ,edu#'o) produtos culturais% aparelhos m!dicos% etc.
Tari3a de oreta9a) para car(as que apresentem dificuldade para manipula&ão% como car(as de medidas e;traordinárias ou volumes de peso e;cessivo.
Tari3a /ara Mercadorias *s/ecí3icas) normalmente mais "ai;as% utili/adas para mercadorias transportadas re(ularmente de um ponto de ori(em a um ponto de destino determinadoJ
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U; Fatores de decis'o na escola do +eio de trans/orte Fatores .ue de"e+ ser considerados na escola do +eio de trans/orte) •
ontos de em"arque e de desem"arque.
•
ustos relacionados com em"arque% desem"arque% cuidados especiais% frete at! o ponto de em"arque% frete internacional% manuseio de car(a.
•
Gr(Ancia na entre(a.
•
aracterísticas da car(a: peso% volume% formato% dimensão% periculosidade% cuidados especiais% refri(era&ão% etc.
•
ossi"ilidades de uso do meio de transporte: disponi"ilidade% freq]Ancia% adequa&ão% e;i(Ancias le(ais% etc.
2*
V Cadeias de aasteci+ento internacionais e(undo a maior or(ani/a&ão mundial de profissionais e acad!micos da área% o ouncil of uppl hain Mana(ement rofissionals: ' >estão 1o(ística ! definida como Ta parte da cadeia de a"astecimento que ! responsável por planear% implementar e controlar o eficiente% e efica/% flu;o direto e inverso e as opera&
' (estão lo(ística
2+
' rede de or(ani/a&uedes% 2???@. Xá a cadeia lo(ística =pipeline lo(ístico@% corresponde aos processos% ,s atividades e aos recursos lo(ísticos essenciais para a materiali/a&ão da cadeia de a"astecimento =>uedes% 2???@. e(undo a maior or(ani/a&ão mundial de profissionais e acad!micos da área da lo(ística% o ouncil of uppl hain Mana(ement rofessionals: 4 T' >estão da cadeia de a"astecimento envolve o planeamento e a (estão de todas as atividades de sourcin( e procurement% conversão e todas as atividades lo(ísticas. Envolve% i(ualmente% a coordena&ão e a procura de cola"ora&ão entre parceiros de cadeia ou de canal% se)am eles fornecedores% intermediários% prestadores de servi&os lo(ísticos ou clientes. Em essAncia% a (estão da adeia de '"astecimento inte(ra as componentes de a"astecimento e procura% dentro e entre empresasU =M% 2?0?@.
Os macro processos de ma cadeia de a'astecimento
'ssim% a >' não possui paradi(ma e l$(ica pr$pria% partilhando o conhecimento que prov!m de diferentes escolas e paradi(mas =tais como a lo(ística% o marBetin(% a teoria das or(ani/a&
- gest$o log.stica/ integradora de 0ronteiras
3
's
atividades lo(ísticas são definidas como T*ncluindo a (estão do in"ound e do out"ound em termos de transporte =transporte de entrada e transporte de saída@% (estão da frota% (estão da arma/ena(em% (estão de materiais e seu manuseamento% (estão da resposta a encomendas% desenho da rede lo(ística% (estão de inventários% planeamento do a"astecimento e da procura e (estão dos prestadores de servi&os lo(ísticosU =M% 2?0?@. uer as atividades diretas% quer as inversas% devem ser planeadas e e;ecutadas o mais eficientemente possível% ou se)a% com o mínimo nImero de recursos e ao mínimo custo% alcan&ando4se assim os melhores resultados. 's atividades lo(ísticas mais relevantes são: 4 O trans/orte e a gest'o do trans/orte% na medida em que se trata da movimenta&ão de flu;os físicos de materiais. O modo e o tipo de transporte utili/ado para os produtos tem uma forte influAncia nos custos das cadeias de a"astecimento e na capacidade destas rea(irem , procura. O transporte tem de ser tanto mais econ$mico quanto maior for o tamanho da encomenda e a dist+ncia a percorrer% e menor for a respetiva densidade de valor. ' cadeia de a"astecimento tem evoluído no sentido dos custos de transporte aumentarem devido , (lo"ali/a&ão% , redu&ão da dimensão das encomendas e , utili/a&ão de transportes rápidos com elevada frequAncia% enquanto que há uma diminui&ão de custos com os stocBs e arma/!ns% tornando mais á(il a cadeia de a"astecimento. O elo da cadeia de a"astecimento que controla os transportes ! aquele para o qual o nível de servi&o tem mais import+ncia. o entanto% a e;ternali/a&ão do transporte tem aumentado para que se)a possível uma melhor utili/a&ão dos ativos% uma diminui&ão do retorno em va/io e uma melhor qualidade do servi&o de transporte uma ve/ que ! entre(ue a especialistas nesta mat!ria. 'ssim% tAm sur(ido operadores que inte(ram mIltiplos modos de transporte% conse(uindo entre(ar a mercadoria
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porta4a4porta. *sto ! possível (ra&as , e;istAncia de uma maior interli(a&ão entre as redes dos diferentes modos de transporte% que permitem a inte(ra&ão entre os mesmos% o"tendo4se o melhor de cada modo e a otimi/a&ão da car(a% quer a montante quer a )usante. 4 A ar+a&enage+4 a gest'o da ar+a&enage+4 o controle e gest'o de stocPs% na medida que tAm um forte relacionamento com o transporte% elevando4se o nível de stocB quando há uma diminui&ão do flu;o de transporte e vice4versa. -am"!m a op&ão por um determinado tipo de transporte influencia o nível de stocB a arma/enar. Os arma/!ns al!m de serem utili/ados para (uardar os stocBs ao menor custo possível e no am"iente mais adequado% tam"!m permitem a consolida&ão de car(as% o cross4docBin( e a reali/a&ão de atividades de valor acrescentado que consistem em atividades de personali/a&ão% pequenas monta(ens e desmonta(ens% e tam"!m devolu&
2i+ens$es da gest'o logística a (estão lo(ística dese)a4se o"ter a melhor con)u(a&ão possível entre o tempo de resposta% o custo e o nível de servi&o% ori(inando as trAs variáveis se(uintes: ' variável a(ilidade =a(ilit@ 4 "aseia4se numa "oa com"ina&ão entre o tempo e o custo%
♣
permitindo que o sistema lo(ístico rea)a rapidamente% e de forma eficiente% quando sur)a um estímulo e;ternoJ ' variável ma(ra =leanness@ 4 consiste numa "oa com"ina&ão entre o custo e a qualidade de
♣
servi&o% permitindo fornecer um elevado nível de servi&o ao cliente associado a um sistema eficienteJ ' variável capacidade de resposta =responsiveness@ 4 reside numa "oa com"ina&ão entre o
♣
tempo e a qualidade de servi&o% permitindo que o sistema lo(ístico se)a capa/ de rea(ir rapidamente e com elevado nível de servi&o% ao cliente.
A"alia#'o do siste+a logístico
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O sistema lo(ístico pode ser avaliado em termos de fle;i"ilidade e fia"ilidade: 4 ' fle;i"ilidade do sistema corresponde ao nível de adapta&ão% e , velocidade com que o fa/% a um novo conte;to =varia&
Integra#'o e coordena#'o 's empresas da cadeia de a"astecimento são le(almente independentes mas são economicamente interdependentes% na medida que para haver esta"ilidade ! essencial a e;istAncia de situa&
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8 antagens e des"antage+ da centrali&a#'o E;iste maior potencial de centrali/a&ão da produ&ão para os produtos de alto valor e "ai;a frequAncia de entre(as =custos de transporte "ai;os@. o entanto% mesmo para os produtos de "ai;o valor% constata4se que as economias de escala na produ&ão favorecem a centrali/a&ão ' re(ião co"erta por uma unidade industrial depende do custo fi;o da respetiva produ&ão% sendo que quanto maior for o investimento fi;o% maior deverá ser o raio de co"ertura.
Na escola /ela centrali&a#'o4 ou descentrali&a#'o4 da distriui#'o ? .ue ter e+ conta as "antagens de u+a e outra o/#'o A centrali&a#'o da distriui#'o te+ as seguintes "antagens) stocBs com menores custos e maior rota&ão% maior disponi"ilidade dos produtos% investimento e custos fi;os mais "ai;os com possi"ilidade de ter economias de escala% nível de servi&o consistente para todos os clientes e rea&ão rápida ,s altera&
A descentrali&a#'o da distriui#'o te+ outras "antagens) custo total de transportes mais "ai;o e pra/os de entre(a mais curtos% adapta&ão dos produtos aos requisitos dos mercados locais% melhores tecnolo(ias de informa&ão e a custo mais "ai;o =permitindo coordena&ão central com descentrali/a&ão física@ e maior visi"ilidade física no mercado local =ocasionando maior conforto Tpsicol$(icoU , área comercial e de marBetin(@
81 Acordos de coo/era#'o estratgia de +diolongo /ra&o entre Fornecedores; rodutores; 2istriuidores -s empresas t!m #antagens para cooperar em alianças estratégicas (ando os #alores dos ses recrsos e ati#os com'inados é maior do (e ses recrsos e técnicas, de 0orma a o'ter #antagens de di#ersa ordem, tais como/ ganos de ino#aç$o, prodti#idade e e&ci!ncia #isando con(ista de no#os nicos de tra'alo" - cooperaç$o entre empresas, pode melorar o desempeno em mercados internacionais, representando a 0orma mais prdente de internacionalizaç$o por(e os riscos s$o menores, além de (e é ma maneira segra de aprender ns com os otros omes 26 cita arne8 1++6, (e re0ere di#ersas moti#ações (e le#am as empresas a realizarem alianças estratégicas/ 1" 9conomia de escala : ;ermite (e a
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2" -prendizagem com os concorrentes = -tra#és da aliança, as empresas podem trocar aprendizagens e compet!ncias dos ses competidores, (e ter$o todo o interesse em cooperar, pois a empresa aliada ser) mais competiti#a no mercado re0erente aliança 3" est$o de riscos e di#is$o de cstos = Consiste na di#is$o dos cstos entre as empresas aliadas 4" >edç$o dos cstos de entrada em no#os mercados = 9sta redç$o torna= se poss.#el com a troca de algns recrsos entre as empresas aliadas, como conecimento do mercado local, acesso a redes de distri'iç$o e conecimento pol.tico 5" >edç$o do csto de entrada em no#os sectores o em no#os segmentos do sector = 9sta redç$o é o'tida por meio da partila de compet!ncias entre as empresas aliadas 6" est$o das incertezas = Com as alianças é poss.#el redzir a ip?tese de estas 0racassarem na entrada em m mercado desconecido o de m determinado in#estimento" @ilA e Benstersei0er 23, re0erem (e a escola de parceiros n$o ocorre de 0orma aleat?ria, mas sim atra#és de padrões 'em de&nidos e empresas em mercados emergentes s$o mais propensas a escoler parceiros com 'ase em/ partila de ati#os &nanceiros, capacitações técnicas, ati#os intang.#eis e eperi!ncia" Da#ares 22 re0ere (e podem ser de di#ersa ordem os 0atores a serem considerados na escola de parceiros para no#as alianças estratégicas, tais como/ di#is$o de riscos procra por recrsos 0.sicos, &nanceiros, manos procra de compet!ncias e conecimento complementar procra de in0ormações o relações sociais proporcionadas pelos relacionamentos eistentes o pela pr?pria rede de relacionamentos e eperi!ncia esta'elecida anteriormente" >elati#amente draç$o das alianças, segndo %oz E Famel 2, estas necessitam de desen#ol#er=se em per.odos de longo prazo para assim, a#er ma criaç$o de #alor e potencializar resltados" Oli#eira e Geite 21, re0erem estdos de atores (e destacam o compromisso entre os di#ersos elos da cadeia de a'astecimento" 9nnciam Cristoper 2, (e de0ende (e a responsa'ilidade da cadeia de a'astecimento est) ligada ao atendimento r)pido dos re(isitos da procra do mercado" -ssim, o gra de relaç$o mantido por ma empresa 0ocal e ses 0ornecedores reHetem o n.#el de integraç$o e coordenaç$o entre as empresas em 0nç$o dos o'
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ma cadeia" - integraç$o passa pelo aper0eiçoamento e comprometimento das parcerias" ;ara aesJari et al" 26, as parcerias nma cadeia de a'astecimento representam ma ligaç$o estratégica entre das o mais empresas" K$o ennciados os estdos de Cooper e ardner 1++3, (e destacam cinco razões para eplicar a consolidaç$o de parcerias" K$o elas/ 1" -ssimetria/ reHete a a'ilidade de ma organizaç$o em eercer poder, inH!ncia o controle so're otra" 2" >eciprocidade/ é 'aseada na mtalidade 'ené&ca em atingir o'
-ipos de relacionamento
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87 Ti/os de relaciona+ento na cadeia de aasteci+ento a (estão da cadeia de a"astecimento pode4se adotar um relacionamento confrontacional ou um relacionamento cola"orativo.
%+a rela#'o con3rontacional4 entre os intervenientes da cadeia de a"astecimento% implica uma falta de sincroni/a&ão e cola"ora&ão o que ori(ina ineficiAncias% opera&
%+a rela#'o colaorati"a4 entre os elementos da cadeia de a"astecimento% implica um relacionamento de m!dio a lon(o pra/o% havendo esta"ilidade de vínculos contratuais% inte(ra&ão e partilha de informa&ão% nomeadamente so"re o planeamento% (estão% e;ecu&ão e avalia&ão de performance% desenvolvimento de planos estrat!(icos e sincroni/a&ão das opera&
O estaeleci+ento de u+a rela#'o colaorati"a te+ os seguintes ene3ícios) 4 Redu&ão do nImero de ruturas de stocBJ aumento das vendas e das mar(ensJ melhoria da qualidade de servi&o ao cliente e da ima(em da empresaJ uso mais eficiente dos recursos humanos e maior rapide/ na coloca&ão de novos produtosJ redu&ão dos ciclos e dos custos de processamento de encomendasJ maior concentra&ão nas competAncias "ase da empresaJ maior partilha de ideias% informa&ão e conhecimentoJ vanta(em competitiva so"re outras cadeias lo(ísticas =Ro"ins% 0DD8J Zolos/c% 0DD8J Ment/er et al.% 2???J Carratt ^ Oliveira% 2??0J ires et al.% 2??5@.
Os 3atores .ue +ais contriue+ /ara o estaeleci+ento de u+a rela#'o colaorati"a s'o os seguintes) 4 Envolvimento da (estão de topoJ interesses comunsJ resolu&ão dos pro"lemas em equipaJ capacidade de discutir a"ertamente as práticas e processosJ compromissos evidentes e atividades claramente definidasJ lideran&a% confian&a e partilha% quer de informa&ão% quer de "enefícios e pro"lemasJ sistemas de avalia&ão capa/es de identificar os "enefícios da
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cola"ora&ãoJ disponi"ilidade de tecnolo(ias de informa&ão e comunica&ãoJ reconhecimento de dependAncia mItua entre os parceiros =Ment/er et al.% 2???J ooBe% 2??3J ires et al.% 2??5@.
As di3iculdades +ais co+uns ao estaeleci+ento de u+a rela#'o colaorati"a s'o as seguintes :Ment&er et al4 7000K arratt W Oli"eira4 7001K CooPe4 700@K ires et al4 7005=) 4 onta"ilidade convencional e leis fiscais que tendem a esconder as siner(ias e as redu&
8@ Modelos de colaora#'o MI :endor Managed In"entor<= 4 neste caso o fornecedor ! o responsável pela (estão de stocBs% "aseando4se na informa&ão rece"ida do cliente =so"re os movimentos de stocB e eventos e;traordinários@ afim de monitori/ar os níveis de stocB dos seus arti(os no cliente e rep[4los% de modo a (arantir os níveis de stocB mínimo e os servi&os contratados. O cliente está a entre(ar a responsa"ilidade da (estão ao fornecedor e a li"ertar recursos% no entanto% esta informa&ão tem de ser passada atempadamente. ara efeitos conta"ilísticos e transacionais% periodicamente% transformam4se os consumos em compras. 9esta forma os stocBs totais% ou se)a% os stocBs do fornecedor mais os stocBs do cliente% são inferiores% uma ve/ que não há duplica&ão de stocBs e há visi"ilidade dos consumos. ' locali/a&ão% "em como a posse do stocB% depende do processo ne(ocial e do poder relativo dos parceiros. >eralmente% quando os clientes tAm mais poder% o stocB fica arma/enado nas suas instala&
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C, : Continuous ,e/lenis+ent rogra++es= ou /rogra+as de re/osi#'o contínua Os pro(ramas de reposi&ão contínua =R@ s$ são possíveis por meio de uma cola"ora&ão efetiva e se forem condu/idos% por e;emplo% com "ase na informa&ão partilhada da rota&ão dos produtos no centro de distri"ui&ão. odem fa/er4se% talve/% antes da produ&ão sincroni/ada% pois quando esta se verificar os stocBs de am"os os parceiros terão tendAncia a "ai;ar de forma mais natural. Os pro(ramas de reposi&ão contínua são% no entanto% uma "oa "ase para o início de uma rela&ão de parceria e podem constituir o primeiro de(rau de um pro(rama piloto dentro do ER. ' m!dio pra/o estes pro(ramas irão requerer partilha de informa&ão de vendas por produto% via dados de EO% pelo que% como ! natural% a reposi&ão contínua irá passar a estar inte(rada% (rosso modo% na produ&ão sincroni/ada. o entanto% e nomeadamente quando as empresas não tAm instala&
O :ales ased ordening= *mplementa uma a"orda(em R entre o retalho e o seu parceiro a montante% (arantindo um flu;o contínuo de produtos de acordo com as vendas diárias . 4 uma estrat!(ia complementar do R ou M*% para o caso dos retalhistas que não mant!m stocB nas lo)as. 4 Os custos de transporte podem ser si(nificativos dado as pequenas quantidades e a elevada frequAncia das entre(as% pelo que a consolida&ão de car(as ! essencial.
XIT :Xust;in;Ti+e= 4 neste caso% que se "aseia numa filosofia do tipo TullU% há um e;celente planeamento da produ&ão% havendo a elimina&ão total do desperdício e a entre(a dos materiais% na área de produ&ão% nas quantidades e;atas e no momento preciso em que são necessárias. 'ssim% ! normal utili/ar4se o Zam"an% que consiste em pequenos lotes de material entre(ues na /ona de produ&ão com elevada frequAncia o que implica% por um lado% uma redu&ão de custos devido , diminui&ão dos stocBs% mas por outro lado% um aumento de custos devido ,s entre(as frequentes. ara redu/ir ao má;imo os custos com o transporte ! essencial que ha)a pro;imidade (eo(ráfica dos fornecedores =mesma co4locali/a&ão@ e que ha)a a consolida&ão de car(as% recorrendo por isso a operadores lo(ísticos. tam"!m importante que ha)a uma (rande coopera&ão% cola"ora&ão e parceria com um nImero restrito de fornecedores% de modo a que fa&am entre(as de pequenos lotes na frequAncia dese)ada e sem materiais defeituosos% )á que os mesmos s$ che(am quando são necessários.
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*C, ; *33icient Consu+er ,es/onse ou res/osta e3iciente ao consu+idor -rata4se de um con)unto de metodolo(ias% cu)a aplica&ão visa que"rar as "arreiras entre parceiros comerciais. Estas "arreiras costumam resultar em ineficiAncias% com impacto em custos e tempo de resposta ao consumidor. O ER ! um pro(rama que nasceu no +m"ito da indIstria alimentar. ondu/ produtores e distri"uidores a formar parcerias para acrescentarem valor ao cliente#consumidor final% eliminando ineficiAncias e custos sup!rfluos. ara o efeito% os atores são levados a reconce"er toda a cadeia#rede de a"astecimento da indIstria =sentido lato@% desde a produ&ão ao ponto de venda =e vice4versa% i. e% em termos de reverse lo(istics@
CF, Collaorati"e lanning Forecasting and re/lenis+ent ! um pro(rama que pretende colmatar al(umas das lacunas da ER% enfati/ar as suas vertentes possíveis e construir al(o mais no demand4side. -alve/ mais realista% portanto% e mais focado no elemento chave da cadeia% i. e.% o cliente#consumidor final. 9e facto% na prática% o movimento ER tem ficado frequentemente apenas pelo suppl4side% so"retudo como forma de a(ili/ar empresas e redu/ir custos% mas com poucos "enefícios perce"idos pelo cliente#consumidor final. O FR tem% assim% como o")etivo Iltimo incrementar as partnerships entre produtores e distri"uidores pela (estão con)unta de processos% inte(rando o demand e o suppl4side e fomentando a troca de informa&ão para melhor servir% ousando alcan&ar uma melhor fideli/a&ão do cliente#consumidor final. -rata4se% neste conte;to% de um conceito de cola"ora&ão que fa/ apelo , utili/a&ão de processos e tecnolo(ias que se caracteri/am por um (rupo de elementos comum: W '"ertura nas comunica&C9 H sistemas de (estão de "ases de dados H% alinhamento% entre outros@J W 1i(a&ão e;plícita% no sentido da continuidade construtiva% a movimentos anteriores H como o quicB response#continuous replenishment ou a ER H sem fomentar ruturas radicais com esfor&os entretanto conse(uidos e que requerem redireccionamento% consistAncia com o")etivos de fluidifica&ão de comunica&
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