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a revista do engenheiro civil
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techne
j u n h o
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apoio
IPT IP T
www.revistatechne.com.br
COMOCONSTRUIR
Stee teell fr fraame parr te 1 pa
Edição 135 an o 16 ju nho de 2008 R$ 23,00 C o o r d e n a ç ã o d e p r o j e t o s
PISOS
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Limpeza Própr priia ou ou pós-obra terceirizada?
5 3 1 0 0
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M ã o - d e - o b r a
3 5 0 -1 4 0 1 0 N S IS
ARTIGO
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Concr oncreto eto autoauto-ade adens nsáv ável el
4 0 1 0 7 7 9
P i s o i n d u s t r i a l ■
F u n d a ç õ e s ■
C o n c r e t o a u t o - a d e n s á v e l ■
S t e e l f r a m e
MÃO-- DE MÃO DE-- OBRA
Como integr graar projetos? Apesarr do Apesa doss avanço avanços, s, mui muitas tas constr construtor utoras as ainda não conseguem conciliar especial espe cialiida dades. des. Afi Afinal nal,, quem de deve ve se r espo esponsabil nsabiliiza zarr pe pell a coordenaç coordenação ão??
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SUMÁRIO 40
CAPA Projetos coordenados
Especialistas discutem atribuições e vantagens da coordenação
52 FUNDAÇÕES – PINI 60 ANOS Tecnologia Tecn ologia de base
Seis décadas de inovações i novações na execução de subestruturas
56 ARTIGO Concreto Concret o autoauto- adensáv adensável el – características e aplicação
Pesquisador aponta vantagens dos concretos conc retos sup superflui erfluidos dos
k c o t s r e tt u h S / e e W e c n re w a L
77 COMO CONSTRUIR Steel frame – fundações – Parte 1
Séri ériee mostrará mostr ará como executar uma cas casaa completaa em perfis leve complet l evess de aço aço
32 MÃO MÃO-- DE DE-- OBRA Produção interna
Empresas volt voltam am a invest invest ir em equipess próprias contr equipe contraa a falta falt a de operários
36 OBRA INDUSTRIAL Resistente ao frio il o ra d n a c S o le c ra M
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ENTREVISTA Respons Res ponsabili abilidades dades na cons constr trução ução
Advogado explica Advogado expli ca responsabil responsabilidades idades e garantias na construção civil
Piso executado para a Perdigão tem que resisti resistirr à tempe t emperatura ratura de até até -25ºC - 25ºC
46 PISO Limpeza profunda
Produt rodutos os e técnicas mais indicados para limpeza e manutenção de pisos
SEÇÕES Editorial Web Cartas Área Const onstruí ruída da Í ndices I PT Responde Carreira Melhores Práticas Técnica eAmbiente P&T ObraAberta Agenda
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Capa I lustração e layou layout:t: Sergio Colott Colott o
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EDITORIAL Engenha ngenharr ia pública pública ou ou estímulo estímul o à autoconst autoconstrr ução ução??
VEJA EM AU
U
ma lei do deputado Zez Zezéu éu Ribeiro Ribeiro (PT ( PT-B -BA A), em tramitação t ramitação no Senado, Senado, pretende obrigar todas as prefeituras prefeituras a contratar contr atar arquitetos arqu itetos ou engenheiros engenh eiros para prestar pr estar "assis "assistência tência técnica pública e gratuita para par a projeto e construção constru ção de habitação habitação de interes in teresse se social". social ".A A idéia tem o apoio da d a FNA (Federação Nacional dos Arqu rquitetos), itetos), do IAB-DN IAB-DN (Instit ( Institut utoo dos Arqu Arquitetos itetos do Brasil Brasil – Direção Nacional) Nacional) e do sistema Confea/Crea (Consel (Con selho ho Federal de Engenharia, Eng enharia,A Arquitetur rquiteturaa e Agronomia) Agronomia) mas não da d a totalidade do setor. se tor. Enqu nquanto anto uns un s vêem vêem nisso nisso um instrumento instrum ento de desenvolvimento urbano ordenado e "direito social à moradia", outros outr os enxerg enxergam am no n o proje pr ojeto to um u m incentivo incentivo à autoconstrução autoconstr ução com reserva rese rva de emprego e inchaço inchaço na máquina m áquina públic pú blica. a.Embora Embora assistida assi stida tecnicamente, tecnicament e,aa iniciativa não resolve resolve o déficit déficit estimado de mais de sete sete milhões de moradias. mor adias. Os críticos declaram que qu e apenas as constru construtoras toras podem assumir tamanha tam anha tarefa.A tarefa. Apesa pesarr de o argumento ser consistente, consistente, o que se vê até o momento mom ento é a pouca pou ca viabilidade viabil idade para par a atender as famílias com renda rend a inferior a cinco salários sal ários mínimos. mínimo s.Empreendimentos Empreendimentos para par a esse esse público saem saem do papel somente somen te com subsídios e sistemas sistemas construt constr utiv ivos os de baixo baixo custo. Já há propostas propo stas consiste consistentes ntes nesse sentido, sentido, como o Fun undo do Garantidor Habitacional de São São Paulo. Paulo. É preciso preciso lembrar, lembrar, entretant entretanto, o, que a imensa maioria maior ia dos pequenos municípios mu nicípios brasile brasileiros iros não possui orçamento para programas pr ogramas habitacionais. habitacionais.S Sendo assim, assim, cabe a pergunta: um umaa autoconstrução autoconstru ção assis assistida tida tecnicamente tecnicamente é melhor do que a ausência plena da Engenharia? A pergunta está no fórum do site da revista Téchne, e algumas algumas respostas você você pode conferir na na página 6 desta edição. edição.E E você, você,oo que qu e acha?
VEJA EM CONSTRUÇÃO MERCADO
2
Risco de desabastecimento de materiais Pressões de custos no orçamento Entrevis Entrev ista: ta: Equity International Int ernational
VEJA EM EQUIPE DE OBRA
Paulo Kiss
Fundação Iberê Camargo – Álvaro Siza Ópera de Oslo – Snøhetta Entrevista: engenheiro José José Luiz Canal
Muro de concreto Cálculo de tinta Impermeabilização rígida Casa rápida TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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www.revistatechne.com.br Confira no site da Téchne fot fotos os ext extras das obras, plantas plantas e informaç informações ões que complementam complementam conteúdos conteúdos publicados nesta edição ou estão relacionados aos temas acompanhados mensalmente pela revista
Coord oordenaçã enação o de proj pr ojetos etos
Fórum Téchne
Leia os artigos Leia art igos "Coordenação "Coordenação de Proj Projetos etos – UmAs Assunto sunto que Necess Necessitita a Maior Maior Pririori oridade dade de Desen Desenvolvi volvimento", mento", de Luiz Henri Henrique que Ceott Ceotto, o, e "A Gestão de Projetos Projet os de Edif Edificações icações e o Escopo Escopo de Servi Serviços ços para Coordenaçã Coordenação o de Projetos", Projet os", escrito escrit o por uma equipe de engenh eng enheiros eiros e arquitetos. arquit etos. O pri primeiro meiro texto t exto traz t raz suges sugestão de instrumen inst rumentos tos de controle control e e avaliação para o trabalho do coordenador de projetos. Já o segundo apresenta o escopo de contratação dos serviços de coordenação para o mercado imobiliário.
Osit site e da revista Téchne tem um espaço dedicado dedicad o ao debate técnico e qualifi qualificad cado o dos principais temas da engenharia. Confira os temas em andamento. li ro a d n a c S lo e rc a M s o t o F
Mão ão-- de de-- ob obra ra próp pr óprr ia Confira tabela fornecida pela construtora construt ora Tarjab com a composição dos encargos sociais de um operári operário o contratado pela construtora.
Fundações Leia artigo do engenheiro Reinaldo Lopes, diretor técnico da ABC Fundações undações,, com instr nstruções uções de como fazer a prova de carga estática de estacas, os equipamentos e máquinasnecessári necessários. os.
Prefeituras devem fornecer gratuitamente serviços de engenheiros e arquitetos para famílias famíl ias de baixa renda? Isso Isso é engenharia pública ou estímulo à autoconstrução? Melhor seria a prefeitura cobrar, em cada financiamento, 3% para essa assistência. A título tít ulo de exemplo, exemplo, num finan fi nanciamento ciamento de R$ 10 mil, seria pago durante o prazo do empréstimo emprésti mo o valor de R$ 300. Na construção de 250 habitações o valor arrecadado para essa essa assist istência ência seria seri a de R$ 75 mil. Estimando um prazo de construção de cinco meses, daria para pagar pag ar dois engenheir engenheiros os ou arquitetos arquit etos e três mestres-de-obras. Receberiam os superiores R$ 3.750 mensais e os mestres-de-obras, R$ 2.500. Bem melhor que qualquer prefeitura prefeit ura pagaria. pagaria. Ferna ernando ndo Vidal [ 28/ 05/ 200 2008] 8]
Não acho um estímulo a autoconstrução. A grande maioria da população já constrói sem os critérios da prefeitura. Ess sse e serviço, além de possibi possibililittar melhor qualidade de moradia, permitiria aos profissionais trabalhar diretamente com a sociedade, auxiliando na configuração de sua cidade. Tam amires iresAguia Aguiarr [ 24/ 05/ 200 2008] 8]
Acho que arqui rquittetos e engenheir engenheiros, os, se fossem fosse m contratados contr atados pelas pelas prefeituras, prefeit uras, teriam que comprovar comprovar experiência experiência em canteiros de obras de no mínimo três anos, e essa assistência seria limitada ao número de metros quadrados máximo por profissional, já previsto pelo Crea. Luis Henrique Henrique deAlcân Alcântara tara Feder Feder [ 24/ 05/ 2008]
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CARTAS Engenhe ngenheir iros os ambientais Parabéns à Edit ora PINI PI NI por seus periódicos, livros li vros e demais demais materi materiais, ais, os quais, de forma íntegra, proporcionam aos engenheiros engenheir os de todas t odas as áreas áreas acesso a informação técnica de qualidade. No entanto, ao ler a edição de abril de 2008 da revist revista a Téchne , a qual considero de muita qualidade, me deparei com uma afirmação do engenheiro Ualfrido Del Carlo, em entrevista int ititulada ulada "Cult ultura ura sustt entável", que não correspond sus corr esponde e com a realidade reali dade.. Ao Ao ser questionado, questi onado, na pág. pág. 26, sobre a importância da fiscalização ambiental am biental de projetos, projet os, o arquit arquiteto eto diz que "não estamos preparados e não temos cursos dessas coisas". E continua: "Não
existe esse profissional [ engenheiro de avaliação ambiental de projetos ] , assim assim como não há engenheiro ambiental". Fiquei bastante chocado, pois trata-se de uma pessoa pessoa que part partici icipa pa de diversas entidade enti dades s relacionada rel acionadas s à questão ambiental e pertence a uma universidade altamente qualificada. Não sei se isso foi estratégia estrat égia para reserva de mercado, afinal ainda estamos "enga "engatt inhando" com nosso curso aqui na Unesc (Universidade do Ext Extremo remo Sul Cat Cat arinense). No entanto, entant o, não é justo j usto que as pessoas pessoas ignorem ignor em e menosprezem menosprezem a exist existência ência de outros cursos superiores, os quais já são reconhecidos e credenciados pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e Crea (Conselho Regional de Engenharia e
Envie sua crítica ou sugestão.
[email protected]
Arquit etura) Arquitetur a) há mais de dez anos. anos. Talvez o colega de profissão desconheça a Resolução Crea 1010, de 22 de agosto de 2005, que regulamenta todas as profissões inseridas e regularizadas pelo sistema sist ema Confea/ Crea, e os engenheir engenheiros os ambientais participam da mesma Câmara que os engenheiros civis. Aproveito para deixar o convite a todos para conhecer nossa universidade, seu curso de engenharia ambiental e demais cursos. Mariano José Monsani, engenheiro ambiental Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense) Jacinto Jacint o Machado (SC)
Resposta: Caro Mariano, realmente, quando dei entrevista entrevista à Téchne Téchne,, não
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tinha conhecimento de nenhum curso do tipo. Entretanto, soube da existência exi stência de um gru po de d e engenhaengenharia ambiental em Santa Catarina. Soube também que qu e a engenheira engenheira ambiental Danielle Maia de Souza, mineira e aluna do curso de pós-graduapós-gradu ação da Universidade Federal de Santa Catarina, recebeu recebeu no ano passado o prêmio do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) pelo trabalho de adaptar para o Brasil a avaliação do impacto ambiental dos materiais durante seu ciclo cic lo de vida.Gostaria de d e parabenizar a Universidade por oferecer um programa dessa importân cia. Ualflfrido rido Del Carlo, engenheiro civil
ERRATAS
As tabelas 1 e 2 da reportagem "Alto desempenh dese mpenho, o, baix baixo o impacto" imp acto",, Téchne 133, págs. 40 e 42 são são da tese de mestrado "Double-Skin Façades in HighRise Office Buildings in São Paulo", apresentada à Architectural Association School School of Architec rchitecture, ture, Londres, Inglaterra, em 2004, pela arquiteta Mônica Marcondes. Marcondes. Na revista, revista,o o crédito menciona o nome da arquiteta mas não de d e sua tese. tese. Diferentemente do que foi inform informado ado na seção Técnica & Ambient Ambientee da edição 134 da Téchne Téchne,, os arquitetos responsáveis pelo projeto da fábrica da
Mahle Brasil ( foto foto)) são Roberto Loeb e Luis Capote. O desenvolvimento dos projetos de gestão e sustentabilidade envolveu envolveu também t ambém a Loeb ArquiArquitetur a e a Mahle Brasil Brasil e o empreendimento fica na Serra do Japi, não na Serr Se rraa dos Cristais. Cr istais.
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ÁREA CONST STR RUÍ UÍD DA Sistemas prediais em discussão As novas legislações estaduais e municipais,, como as que obrigam nicipais obrigam a instalação de sistemas de aquecimento solar, de reúso de águas pluviais e de medição de consumo de água, impõem novas dificuldades e novos desafios a projetistas e construtores. Parte desses novos "problemas" decorre da falta de uma discussão mais exaustivaa sobre os exaustiv o s entr av aves es técnicos relacionados à implantação dessas tecnologias. Essa é a opinião de alguns participantes do 5 o Seminário Tecnologias de Sistemas Prediais: Qualidade e Inovação, realizado realizado em São Paulo pelo SindusCon-SP. Segundo o vice-presidente do sindicato, Francisco Vasconcell asconcellos, os,du duran rante te as discussões do projeto da Lei Mun Municiicipal 14.459, que dispõe sobre a instalação de sistema de aquecimento solar de água nas novas edificações da cidade de São São Paulo,os Paulo, os construtores apresentaram diversos problemas técnicos que a lei traria aos projetos. Mesmo Mes mo ass assim, im, a lei foi foi promulga prom ulgada da e trou xe novas preocupações às constru toras: como como integrar sistemas sistemas de aquecimento solar a out ros sistemas sistemas de aquecimento – como o elétrico e a gás –, as dificuldades para par a realização de medição individualizada do consumo de água quente, quent e, a necessi necessidade dade de informar e treinar o usuário u suário final e as equipes de operação de sistemas
prediais. Na opinião da engenheira prediais. engenheira Carla Araújo Sautchúk, da Tesis Engenharia, os sistemas de reúso de água não podem ser projetados como o de uma indústria, indú stria, que geralgeralmente tem uma equipe de engenharia", afirma. afirma. O projeto d ev evee prever ferram fe rramentas entas de gestão gestão que qu e diminuam a complexidade de manutenção do sistema. Al Além ém dessa questão, a engeengenheira traçou o diagnóstico do atual momento por que passa o mercado: redução dos terrenos, aumento do tempo de aprovação de projetos, diminu ição no temp o de desenvolvi desenvolvi-mento de projetos, projetos, produção de projetos para out o utras ras regiões e necessidanecessidade de se trabalhar com uma diversidade maior dos do s sistemas sistemas constru constru tivos,, principalmente no vos n o segmento de habitaçãoo popular. habitaçã p opular. O seminário destacou ainda ain da as novas necessidades necessidades de infra-estrutura predial para os sistemas de TI (Te (Tecnologia cnologia da InformaInform ação). Ricardo Daizen, gerente da CommScope Systimax Solutions, apresentou soluções de integração dos cabeamentos de sistemas de automação predial e lembrou lembrou o aumento da procura das d as empresas empresas por sistemas de TI – maiores bandas de internet, tele telefonia fonia sobre IP, IP, redes internas. Álvaro Ál varo Yamada, diretor da DMI Network House, apresentou apresentou as demandas específicas das prestadoras de
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serviço desse segmento. Segundo Yamada, além da facilidade de acesso aos cabeamentos cabeamentos por p or m eio de shafts e painéis, as empresas necessitam de condições favoráveis favoráveis para a instalação de seus Centros de Proces Pro cessamensamento de Dados. Os ambientes que abrigarão os servidores precisam precisam ter t er localização o mais centralizado possível – para que se tenha economia com cabos –; controle de temperatu temperatu-ra e umidade ambientais; preve prevenção nção contra vaz vazamentos amentos de água, que danificam nifica m cabos e equipamentos. Do lado de fora, os edifícios edifícios devem devem apresentar espaços adequados para os pontos pon tos de recepção recepção de telecomun telecomunicaicação, de fácil acesso acesso para concessionárias e operadoras.
Odeb debrrec echt ht premi pr emiaa traba traball hos de estudantes sobr sobree sustentabilidade sustentabil idade Voltado para estudantes de graduação em engenharia, engenharia, o Prêmio Odebrecht Odebrecht – Contribuições da Engenharia para o Desenvolvimento Sustentável premiará trabalhos que dissertem sobre o tema Utilização de Recursos e Materiais na Construção.Os Construção. Os projetos devem devem ser inéditos, viáv viáveis eis e desenvolvi desenvolvidos dos sob a ótica ó tica 10
dos três pilares pilares da sustentab sustentabilidade: ilidade:viaviabilidade econômica, econômica, responsabil responsabilidade idade ambiental ambient al e inclusão social. social. Serão premiadas as cinco melhores dissertações. O autor – ou grupo de d e autores– e orientadores ganham R$ 20 mil cada. As instituições de ensino receberão a mesma quantia em prêmios. Outras
cinco dissertações receberão menções honrosas.O hon rosas.Oss dez projetos serão publicados em livro livro comemorativo. comemo rativo.As As inscrições devem ser feitas no site da Odebrecht (www (www.odebrec .odebrecht.com/p ht.com/premiooremioodebrecht) debrec ht) até o dia 31 de julho.O resultado será será divulg divulgado, ado, também no site, a partir da primeira pr imeira semana semana de outubro. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Prêmio Talent Prêmio Talentoo Engenhar Engenharia ia Estr strutur utural al 200 0088 Vai até o dia d ia 31/07 o prazo pr azo de inscrições para o Prêmio Talento Engenharia Estrutural trut ural 2008, 2008, que reconhece reconhece o trabalho de profis pr ofissionais sionais que contribuíram para a valorização valorização da engenharia. Neste ano o prêmio pr êmio conta com com quatro qu atro catecategorias:: obras especia gorias especiais, is,infra-es infra-estrut trutura, ura, obras de pequeno pequ eno por te e edificaçõe edificações. s. Durante Dur ante a avaliaçã avaliação, o, a comissão de jurados – formada por membros da Abece e do Grupo Gerdau – verificará se cada cada obra corresponde corr esponde a alguns itens estabelecidos no regulamento do prêmio, entre eles uso adequado de
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materiais, ec materiais, econom onomia ia de produt produtos os durante a construção, originalidade e criatividade de layout e implantação harmônica no ambiente. Em 2007 foram premiados os engenheiros Gilbertoo Mascarenhas Gilbert Mascarenh as Barb Barbosa osa do Vale, Vale, pelo projeto do Centro Cultural Niemeyer, em Goiânia ( acima); Luciano Afonso Borges, com a Estação Alto do Ipiranga do Metrô, em São
Paulo; e Flávio Correia D'Alambert, com a cobertura cobertur a do estádio olímpico João Havelange Havelange,, no Rio de Janeiro. Janeiro. Os vencedores serão contemplados com uma viagem para participação na feira World of Concrete, maior ev evento ento mundial mu ndial do segment segmentoo de concreto, concreto, a ser ser realizada em La Lass Vegas Vegas (EUA). (EUA). Informações sobre inscrições estão estão disponíd isponíveisno site www.prem www.premiotalen iotalento.com to.com.br. .br.
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Á REA CON STRU Í DA
il ro a d n a c S lo e rc a M
Engenheiros europeus debatem segurança e riscos r iscos de explosões explosões Especialistas de universidades européias ministraram aulas no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de d e São São Paulo), entr entree os dias 12 e 15 de maio, no curso internacional "Seg "Seguurança Contra Incêndio e Riscos de Explosãoo no Ambiente Construído".Méplosã Construído". Métodos experimentais e técnicas de supressãoo de ex pressã explosão, plosão, além de ensaios em câmaras câmar as de explosões explosões foram palesp alestrados pelos professores Rolf Eckhoff, da Universidade Universidade de Bergen, Bergen, Noruega,e Rudolf Klemens, da Universidade Universidade de Varsóvia, Polônia. El Eles es estavam estavam assistidos pelo pesquisador Trygv rygvee Skjold, Skjold, da norueguesa GexCon. Seg egund undoo Anthony Brown, Brown, profess professor or da da Poli-USP e coordenador do curso, o IPT pretende conduzir o interesse de seus pós-graduandos à questão de segurança contra cont ra ex explosões plosões.. "P "Para ara iss issoo precip recisamos, sa mos, co contudo, ntudo, de um laboratóri laboratório, o, e agora começamos a fazer os primeiros contatos com os provedores de infra-estrutur tru turaa para ess essee objetivo", objetivo",expl explica. ica. "É possí possíve vell que, no futuro, tenhamo tenhamoss inclusive uma graduação nessa área específ espe cífica ica de estudos",anuncia estudos",anu ncia o coordenador do curso Douglas Barreto. "Estaremos "E staremos criando, crian do, assim, assim, mais m ais um requisito de projeto para a construção constru ção civil,l, prin civi principalmente cipalmente nos casos casos de armazenamento maze namento ou produção de materiais explosivos explosivos,, diz" diz".. Confira entrevista com os especialistas. especialistas. Temos ouvido falar em explosões devido a reparos malfeitos nas instalações de gás de uso doméstico ou tubulações de materiais com resistência resis tência questionável. questionável. Aq Aqui ui no Brasil vemos a constante substituição de tubos de cobre por plástico PVC, com soldas prontas. pront as. Esses novos novos materiais materiai s podem podem proporcionar maior segurança contra acidentes? define ne o nível de Rolf Eckhoff – O que defi
segurança cont contra ra explosões de um determinado material é como sua aplicação, em dada situação, foi previamentee estudada. Nada previament Nada impede a aplicação do PVC aos condutores de gás, desde que especifi especificaçã caçãoo e instalação i nstalação sigam 12
normas baseadas em normas experiências laboratoriais. A partir daí, os quesitos são os mesmos: o tubo terá de suportar a pressão interna – o que não não é difícil de obter –, Na ordem: Rudolf Klemmens, Rolf Eckhoff e Trygve Skjold resistindo também aos impactos mecânicos e at até ao contato com como biocombustível, por exemplo), e os agentes químicos variados. vari ados.Vale lembrar l embrar aterros aterr os são são abertos, abertos, o problema probl ema é menor. menor. que as tubulações, mesmo em plástico, têm Os tubos que vêm das camadas mais durabilidade limitada limi tada e exigem exigem profundas do solo liberam o gás manutenções..Ass manutenções Assim im comoo cobre, diretamente na atmosfera. também sofrem corrosão ou rompimentos, o que gera vazamentos vazamentos e, em mistur mi sturaa com E como testar ess essas as concentrações o ar, explosões. O melhor que se tem a fazer mínimas mínimas,, considerando temperatura é est estudar o desempenho de cada cada material. material. e pressão? Como se prevenir? Eckhoff – A resposta dessas perguntas está na importância de se ter um Há como pensar em um padrão laboratóri laborat órioo específico específico para par a pesquisas pesquisas em em específico de projeto de sistemas explosões. explo sões. Um País País das dimensões dimensões do prediais para segurança contra Brasil, e com tantos incidentes, deve ter explosões? um. Ao Ao mesmo tempo, para dominar o Trygve Skjold – Desconheço regras gerais para projetos, mas acredito que um as assunto, sunto, é preciso experimentar. experi mentar. Não Não bom estudo de ventilação – natural ou adianta só conhecer a teoria. teori a. Épreciso artificial – para ambientes confinados, por estudar caso a caso, na aplicação e exemplo, exe mplo, venha a ser ser a melhor mel hor solução sol ução contato com cada um dos materiais. para futuros fut uros problemas probl emas.. É preciso saber saber Comprar equipamentos do exterior não basta, é necessário desenvolver a quais gases estariam expostos nos ambientes em caso de vazamento; como tecnologia própria para experimentação. esses vazamentos seriam possíveis e em quais intensidade int ensidades, s, para depois avali avaliar ar Qual o investimento necessário para possíveis explosões (mecanismos físicoque se se tenha tal laboratório? químicos causadores) e definir a Skjold – Se já há um espaço para o necessidade de ventilação em cada caso. laboratório, laboratóri o, como o I PT, basta adquirir infra-estrut inf ra-estrutura, ura, que se se encontr encontraa no mercado. Ospós-gr pós-graduandos aduandos interessa int eressados dos O que acontece em aterros podem ir à Europa para se familiarizarem sanitários? A acumulação de gás com as informações que já existem e, metano é mesmo perigosa? O que dessa forma, dar continuidade aos fazer para evitar explosões? – É certo que o metano trabalhos aqui mesmo. Rudolf Rud olf Klemmens pode gerar explosões explosões,, mas, como em todas t odas as outras hipóteses, só se estiver misturado Mas não é difícil para países como o com o ar em uma concentraçã concentraçãoo menor que Brasil dar continuidade à tecnologia 15%. Partindo desse princípio, dentro das desenvolvida há anos na Europa? hina na conseguiu. consegui u. Aju Ajudamos damos camadas de solo onde o metano é Eckhoff – A Chi produzido a partir da decomposição do lixo, os chineses chineses com os primeiros primei ros não deve, preferencialmente, ocorrer o laboratóri laborat órios. os. Eles Eles são ávidos ávidos por contato com outros gases, como o aprendizagem. aprendizage m. Hoje produzem tudo t udo o que oxigênio. Outra saída é controlar a precisam, e têm tecnologia tão boa concentração dos gases, para que não se quanto, t alvez até até melhor mel hor que a Suíça. Suíça. atinja a concentração mínima que gera Bastar investir, ter vontade e mão-de-obra riscos. Como no Brasil o gás não é interessada. Tenho certeza que, se eles se confinado em tanques (para reutilização modernizaram, o Brasil Brasil não ficará atrás atr ás.. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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ÍNDICES Alta em em maio m aio Reajustes de salários elevam custos de construção constr ução em São São Paulo Paulo
índice global do IPCE (Índice PINI de Edificações) Edificações) encerrou o mês de maio com alta de 6,50 6,50%, %, contra 1,61% do IGP-M. IGP-M. Es Essa sa alta alta foi impulsionada pelo reajuste salarial salarial ocorrido ocorrid o em maio no n o setor da construção constru ção civil civil.. Segundo pesquisa realizada pela Editora PINI junto às construtor as, o custo/hora custo/h ora do pedreiro pedr eiro subiu de R$3,57 para R$ 3,87,o equival equivalente ente a 8,40%.Já 8,40%. Já o custo/horaa de serve custo/hor servente nte subiu 8%, passando de R$ 3,00 para R$ 3,24. Além desses reajustes salariais, os preços de alguns materiais também subiram. A barra de aço CA-50 3/8'' (Ø = 10 mm/m=0,617 kg/m), que antes era vendida por R$ 3,17/kg, em maio pulou para R$ 3,52/kg. O aumento de 11,23% é justificado pelo aumento da demanda de matériaprima no n o merc m ercado ado internacional. Outros dois materiais a sofrer reajuste foram a areia média lavada e a pedra britada n o 2. O aumento no preço da areia foi de 5,46%, 5,46%,ee da pedra britada, de 3,68%. Os reajustes são justificados em razão da alta dos preços dos combustíve comb ustíveis is e consequentemente dos fretes. O Índice Ín dice Global PINI de Custos de Edificações aponta uma alta acumulada nos últimos ú ltimos 12 mese m esess de 8,81%. Porém, o índice é inferior à variação do IGP-M, que no mesmo período é de 11,53%.
O
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Índice PINI de Custos de Edificações (SP) Variação (%) (%) em relaçã rel açãoo ao mesmo período do ano anterior anteri or I PCE materiais I PCE global I PCE mão-de-obra
30 25 20 15 10 5,91 5 4,00 2,55
0
Mai/ 07 07
3
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Jul
6 3 1
6 4
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Mar
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8,72 8,81 8,91 Mai/ 08 08
DataDa ta- bas base: e: mar/ 86 dez/ dez/ 92= 100 MÊS E ANO IPCE – SÃO PAULO global mat eriais mão-de-obra Mai/ / 007 113.722,37 53.493,24 60.229,13 jun 113.900,14 53.671,02 53 60.229,13 jul 114.065,53 53.547,83 53 60.517,71 ago 114.197,13 53.679,42 60.517,71 set 114.636,80 54.119,10 54 60.517,71 out 114.860,42 54.342,72 54 60.517,71 nov 115.225,62 54.707,92 60.517,71 dez 115.335,12 54.817,42 60.517,71 jan 115.733,11 55.215,41 55 60.517,71 fev 116.040,01 55.522,30 55 60.517,71 mar 116.121,80 55.604,09 60.517,71 abr 116.185,57 55.667,86 55 60.517,71 Mai/ / 008 123.736,89 58.257,90 65.478,99 Variações %referent referentee ao último últ imo mês mês 6,50 4,65 8,20 acumulado no ano 7,28 6,28 8,20 acumulado em 12 meses 8,81 8,91 8,72 Metodologia: Metodolo gia: o Í ndice PI PI NI de Custos Custos de Edif Edificações icações é compost compost o a part partirir das variações dos preços de um lote l ote bás básico ico de insumos i nsumos.. O índice é atualiza atuali zado do por pesquisa realizada em São Paulo. Período de coleta: a cada 30 dias com pesquisa na última últi ma semana semana do mês de referência. Fonte: PI NI Suport e Técnico: para tirar dúvidas ou solicitar nossos Serviços de Engenharia ligue para (11) 2173-2373 ou escreva para para Editora Editor a PINI , rua Anhaia, Anhaia, 964, 01130-900, São Paulo Paulo (SP). Se preferir, envie e-mail: e-mai l:
[email protected]. Assinantes poderão consultar indíces e outros serviços no portal www.piniweb.com
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IPT RESP SPO ONDE
Envie sua pergunta pergunt a para o email iptr esponde esponde@ @pini pini.com.br .com.br
Cupi upins ns de solo sol o Existem ressalvas para aplicação de pesticidas contra cupins de solo em ambientes construídos sobre áreas infectadas? A que profundidade as agulhas devem chegar? Os furos são feitos apenas em volta da casa ou, quando necessário, neces sário, também na n a área intern interna? a? MarcoAntoni Antonio o Felilix x Campinas (SP)
Inicialmente, é preciso ressaltar que os produtos normalmente utilizados para a execução de uma barreira química em edificações não podem ser adquir idos por pessoas físic físicas as – só podem adquir ir os produtos as empresas especializadas especializadas.. Al Além ém disso, entendemos que o consumidor deve evitar ev itar o m anusei anuseio o de produtos produ tos químicos sem o pleno conhecimento sobre as restrições de uso, forma de manipulação e de aplicação, bem como sobre o objetiv o bjetivo o da d a realização realização de qualq ualquer tratamento para controlar uma infestação de cupins. Sugerimos, ao detectar problemas de infestação de cupins, ou mes m esmo mo de outros out ros organisorganismos xilófagos em seu imóvel (residencial ou comercial), comercial), como fungos e brocas-de-madeira, chamar duas ou três empresas especializadas para a realização realiz ação de uma vistoria e posterior po sterior apresentação de uma proposta comercial baseada nas informações coletadas nessa vistoria. O primeiro passo para controlar a infestação de cupins é diagnosticar corretamente o problema por m eio de uma inspeção do imóvel. Com a identificação da(s)
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espécie(es) de cupins, será possível definir defi nir os tratam entos a serem realizados para controlar o ataque dess desses es insetos. Os cupins subter râneos, por exemplo, têm grande capacidade de dispersão pelo imóvel. Assi Assim, m, a inspeção deve avaliar, avaliar, além da in tensidade do ataque, a dispersão dos cupins, preferencial preferencialment mentee com com a utilização de plantas do imóvel. No caso desses insetos, a in ve vestigação stigação é abrangente, incluindo o madeiramento em contato com a alvenaria, alvenaria, como batentes, batentes, guarniçõe guarnições, s, rodapés e armários em butidos, os espaços vazios, vaz ios, como caixões perdidos, colunas de distribuição, juntas de dilatação e, ainda, o entorno da edificação, como jardins e anexos eventualmente ex existe istentes. ntes. Entendemos que somente soment e a partir dess d essee diagnóstico pode-se definir definir e indicar ind icar os tratamentos a serem realizados na edificação. Esses tratamentos envolvem medidas tanto de caráter curativo quanto quant o preventivo. preventivo. Os principais são: tratamento de solo: visa criar uma barreira química no perímetro externo da construção impedindo o acesso acesso dos cupins subterrâneos à edifi edificaç cação; ão; na dependência da abrangência da infestação pode ser executada, também, no seu se u perímetro interno; tratamento de espaços vazios: consiste na aplicação de inseticidas nos espaços pelos quais os cupins estão se dispersando ou mesmo constituindo colônias colônias;;
to t lo o C io g r é S
tratamento de madeira: restringese àquelas peças ou par tes delas em contato com a alvenaria. alvenaria. Deve-se destacar, também, a possibilidade de se utilizar outras tecnologias para o controle da infestação de cupins, como, por exemplo, exemplo, o u so de iscass para o contro isca controle le de algum algum as esespéciess de cupins subterrâneos. Finalpécie mente, a extens extensão ão dos tratamentos, a escolha dos produtos químicos e a metodologia a ser empregada em cada edificação são diretamente dependentes dos resultados do diagnóstico detalhado.
Gonzalo Lopez, biólogo Centr ntro o de Tecnologi ecnologia a de Recursos Flor lorestais estais
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CARREIRA
Alexandr Al exandre e Ch Chan Defensor de uma visão ampla, ampl a, que abr abrace ace os mais dive di verr sos campos campos do conhec co nhecim imento, ento, ar ar quiteto foi premi premiado ado pelo pelo projeto pr ojeto da Ponte Ponte JK, em em Brasília l a o s s e p o v r e c A
PERFIL Nome: Alexandre Chan Idade: 66 anos Nascimento: Rio de Janeiro Arquitetura etura e Urbanismo, Graduação: Arquit em 1965, pela pel a Faculdade Faculdade de Arquitetura Arquit etura e Urbanismo Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro Empresas em que trabalhou: atuou sempre se mpre como consult consult or autônomo ou titular da CJ Projetos
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om 14 anos de idade no final dos C anos 1950, 1950, influenciado pela revolução cultural promovida pelo rock e pela bossa bossa nova, alé além m de leituras sobre o tema, Chan queria ser psicólog psicólogo. o. Al Al-guns anos depois, à época da escolha para o ve vestib stibular ular,, no entanto, prec precis isou ou adequar a curiosidade pela mente humana às necessidades mundanas. Como psicologia não era uma profissão regulamentad regulamentada, a, buscou buscou uma u ma carreira em que qu e pudesse aplicar aplicar seus talentos. Foi daí que surgiu surgiu o interess interessee pela arquitetura, que para ele abrangeu e permitiu perm itiu ex explorar, plorar, inclusiv inclusive, e, concei conceitos tos da própria psicologia. Ao passar em primeiro lugar no vestibular de arquitetura da UFRJ (Universidade Federal do Rio de d e JaneiJaneiro) e vivenciando todo o fervor provocado pela construção constru ção da cidade de BraBrasília, síl ia, a vocaçã vocaçãoo se confirmo confirmou. u. Chan fez parte da primeira turma do primeiro prédio da Cidade Universitária da Ilha do Fundão. Ao se formar, em 1965, dedicou-se a explorar o interior do País Pa ís.. Em 19 1966 66,, ia e vinha vinha de Ilhéus, Ilhéus, na Bahia, onde não n ão ouvia falar falar dos assuntos que dominavam o mundo naquele momento, como a Guerra do Vie Vietnã, tnã, por exemplo. exemplo.Embora Embora não tenha conseguido expandir o interes interesse se dos habitantes locais para tais questões, assim como para o desenvolvimento da regiãoo em que viviam, giã viviam, conse conseguiu guiu introduzir o plás plástico tico com backlight backlight na ornaor namentação men tação do Carnaval Carn aval de 1967 da cidade. "E "Enquan nquanto to o mund m undoo pegava pegava fogo, fogo, essaa era a min ess minha ha revolução", revolução", conta.
Em 1969 1969 passou passou no n o concurso para par a o BNH (Ba (Banco nco Nacional da Habitação). H abitação). No entanto, não assumiu assumiu o cargo cargo porque queria era escrever uma monografia defenden defendendo do a regionaliza regionalização ção e aproveitamento dos recursos locais nos sistemas construtivos, construtivos, o que ia contra contr a a vert ve rtente ente técnica do Banco. Banco. Foi tamb também ém indicado para par a assumir assumir a cadeira de professor da Escola de Engenharia, em 1971,, e da Faculdade 1971 Faculdade de Arquitetu Arquitetura ra e Urbanismo, em 1972, 1972, ambas na UFRJ UFRJ. Como julgava julgava não ter tempo tem po para par a se dedicar adequadamente ao magistério, não assumiu os cargos. Na mesma época fundou a Associação dos Arquitetos, se semente mente do futuro Sindicato Sindicato dos Arquitetos do Rio de Janeiro, Janeiro, do qual também partici part icipou pou da fundação, fundação, alé além m de ter atuado em várias diretor diretorias. ias. A associação associação com um u m ex-professor, ex-p rofessor, entre 1972 e 1982, deu origem a 1,2 milhão de metros quadrados qu adrados projetados, com pico de 15 15 mil m 2 num únic ún icoo mês. Dentre os maiores projetos em volume está o Complexo Rio Rio Sul, Sul, com quase 280 mil m 2 e que marcou a retomada dos d os shoppings centers centers na n a capital fluminense. fl uminense. Em 1986, 1986, interes interessado sado em meio ambiente am biente e recreação, passou passou a pesquisar locais, nas zonas Norte e Oeste da cidade do Rio de Janeiro, Janeiro,para para a viabilizaç viabilização ão de empreendiment em preendimentos os de lazer aquático popular. O intuito era associar objetivos de educação socioambiental às demandas por po r lazer. lazer. A fundação da CJ Projetos aconteceu em 1988. 1988. Es Essa sa firm firmaa de projetos de arquitetura nasceu nasceu com o objeti objetivo vo,, que TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Dez questões para Alexandre Chan 1 Obras marcantes das quais onte e JK, em Brasíl Brasília, ia, participou: Pont Complexo Rio Sul e Piscinão de Ramos, no Rio de Janeiro, Auditório daAca Academia demia Milit Mil itar ar dasAgulhas Negras, em Resende (RJ), Parque Ecológico do Mini-Pantanal, em Paulí aulíni nia a (SP), Parque Tamanduateí amanduateí-I pir piranga anga,, em São Paulo Paulo
2 Obras significativas da engenharia brasileira: as de Niemeyer, em Brasília e Pampulha, as de Paulo Mendes da Rocha e de Affon fonso so Reidy, o antigo MEC no Rio de Janeiro e a obra de Severiano Mario Porto
psicologia para compor ambientes e exteriores exterior es beneficamente infl i nfluentes uentes sobre as pessoas e escolhi a arquitetura
6 Qu Que e tipo ti po de formação falta aos profi ssionais recém- saídos da profiss universidade: exercício do desenho livre manual como mais eficaz, descompromissado, rápido e completo meio de expressão dos processamentos de cérebro e coração
7 Cons Conselho elho ao jovem profiss profi ssional: ional: atreva-se, com base no estudo e na intuição int uição desenv desenvolvi olvida da
8 Principal avanço tecnológico 3 Realizaçãoprofiss profissional: realizado significa acabado ou pronto, e ainda estamosaprendendo.As Asmaiores maiores alegrias foram com o Piscinão de Ramos e a Pont onte e JK, ambos pela pela grande e entusiástica acolhida de seus usuários
baseados na recente: t odos aqueles baseados informática
9 Indicação de livro: SaberVer a Arquitetura, Arquit etura, de Bruno Zevi Zevi
10 Um mal da arquitetura: a 4 Mestres: Oscar Niemeyer, Le Corbusier, Frank Lloyd Wright, Andréia Palladio e muitos outros
5 Por que escolheu a arquitetura: juntei desenho à matemática e física, história, histór ia, arte arte em geral, geral, portuguê port uguês se
mant ém até hoje,de mantém hoje,d e expor expor a experiência experiência adquirida na viabilidade, viabilidade, otimização de uso, concepção e condu condução ção de projetos de empreendimentos de grande complexidade plex idade urbana ur bana e mercadológ m ercadológica. ica. O caráter empreendedor em preendedor ref r efletiu letiu também na experiência acadêmica de Chan, que entre 1982 e 1984 foi gestor-fundador do NEPPA/FAU (Núcleo de Exercício Profissional e Pesquisa Pes quisa de Arquitetura Arquitetur a da Faculdade
arquitetura é uma das marcas da presença prese nça física e intelectual int electual dos humanos, não havendo uma arquitetura integrada de fato ao meio ambiente. Nossos projetos apenas minimizam a agressividade, buscando recursos sustentáveis
de Arquitetura e Urbanismo), da UFRJJ. Lá buscava, UFR buscava, dent dentre re outras outr as atividades, colocar os estagiários estagiários em em situações reais de produ ção. "Se "Seuu m elhor fruto foi a biblioteca do Museu Nacional na Quinta da d a Boa Boa Vista" Vista",, conta. O arquiteto fugiu às especializações devido à percepção desenvolvida para programas que envolvam diversos campos do conhecimento.A conhecimento. Atualmente tem trabalhado com projetos de
forte motivação m otivação ambiental e socioecosocioeconômica, associando-se a fundações, empresas, empreendedores ambientais, construtoras, órgãos governamentais ment ais e empresas de terceiro setor. Apesar de ser também autor do Piscinão Pisci não de Ramos, no Rio de Janeiro, Janeiro, seu projeto mais conhecido é,sem é, sem dúvida, a Ponte Juscel Juscelino ino Kubitschek,loKubitschek, localizada na capital federal, sobre o lago Paran Paranoá, oá, e que faz a ligação ligação viária entree o Setor entr Setor de Clubes e o Setor Setor HabiH abitacional Individual Sul de Brasília. "Circulam "Ci rculam pela p ela internet citações como sendo projeto de Oscar Niemeyer, o que me honra muito" muito",, co comenta.Chan menta.Chan credita a visibilidade desse projeto às suas form formas as diferenciadas, integração à paisagem local e a citação a vários elementos arquitetônicos da cidade. Fato é que essa essa ponte pont e lhe rendeu um prêmio internacional, em 2003. 2003. Fi Ficou cou satisfe satis feito, ito,embora embora curioso,com o interesse suscitado. "Pudemos observar a variação evolutiva evolutiva e contínua contínu a do intein teresse de várias camadas camadas da d a população, pop ulação, provando a motivaçã mo tivaçãoo de um tal equipamento urbano",comemora. Apesar do reconhecimento por essee projeto,acredita que a arquitetura ess arquitetur a para pontes pon tes ainda ainda é pouco pou co explorada explorada no Brasil. Considera que a beleza e a emoção passada passada por m eio da forma "constituem apenas mais um item altamente funcional a ser devidamente ponderado para determinação do grau de representatividade da obra".É otimista com relaç relação ão ao futuro futu ro dessa arquitetura, pois percebe percebe um interes interesse se governam gov ernamental ental pelo papel dos equipamentos urbanos no incremento do turismo e das atividades socioeconômicas do entorno. "C "Cheg hegamos amos ao momento em que belas pontes surgirão no Brasil e me agrada ter participado dessa abertura." Bruno Loturco
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MEL ME LHORES PR PRÁT ÁTIICAS Par ed edes es de dr dry ywal alll Para evitar r etr etrabalho, abalho, confira confir a as dicas de execuç execução ão de paredes de gesso acar acar tonado
Loca ocação ção da par par ede Uti liliza zarr t rena rena,, prumo ou equipamento equipamento a laser para a correta localização das guias e dos pontos de referência dos vãos de portas, que devem ser devidamen devida mente te pré-definidos no projeto. pr ojeto.
f u a n K o ã ç a g l u iv D
Col oloca ocação ção dos montant montantes es nas guias guias Corte das guias Utilizar a tesoura para corte de perfis perfi s metálicos metáli cos.. Sempre usar usar luvas de proteção.
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O comprimento do montante deve ter ap aproximadam roximadamente ente a altura altur a do pé-direit pé-dir eito o com 10 mm a menos. menos. O espaç espaçamento amento entre ent re os eixos ei xos dos montantes deve ser de 400 mm ou
600 mm. Caso haja necessidade de emendar os montantes, deve-se sobrepô-los pelo menos 300 mm ou utili uti liza zarr um pedaço pedaço de guia de no mínimo 600 mm.
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Corte da chapa Virar a chapa e, com o auxílio do estilete, cortar o cartão do verso da chapa.
Col oloca ocação ção de fita fi ta parr a trata pa tr atamento mento de j untas A fita de papel microperfurado deve ser colocada sobre o eixo da junta e pressionada firmemente contra a primeir pri meira a camada camada de massa. massa. Aguardar Aguardar a secagem completa da massa para evitar imperfeições nas juntas como bolhas de ar, vazios e enrugamentos. Nas juntas de topo, após o recobri recobrimen mento to da fita fit a com massa, aplicar mais uma demão com cerca de 300 mm de largura lar gura de cada lado da fit a.
Fix ixaç ação ão na estr estrutur utura a As chapas devem ser instaladas vert ve rticalme icalmente, nte, com altura do pé-direito pé-direit o menos 10 mm, que deve ser deixado como folga no piso. A fixação na
est rut est rutura ura é realizadapor meio de parafusos, que devem estar estar distanciados 250 mm entre si e a 10 mm da borda.
Colaborou: Knauff
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ENTREVISTA
Responsabilidades na co const nstrr uçã ução o Atendim ento às normas Atendimento nor mas técnicas t écnicas e conheciment conhecimento o dos códigos códigos Civi Civill e de Defesa Defesa do Consumidor Consumidor são essenc essenciais iais para evitar evitar problem problemas as jur ju r ídico ídicos s na construção li ro a d n a c S lo e rc a M
CARLOS PINTO DEL MAR Bacha acharel rel em Dir Direit eitoo pela Ponti Pontifícia fícia Universidade Cat Cat óli ólica ca de São São Paulo, Paulo, especializou-se em Finanças pela Escola de Engenharia Mauá e em Dirireit eitoo de Empresa Empresa,, també t ambém m pela PUC. Fez, ainda, um curso de extensão extens ão universitári a em Arbitragem, Arbit ragem, pela Esc Escola ola de Direit o da FGV (Fundação Getúlio Vargas). É membro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seção São Pau aulo, lo, do I as aspp (I ns nstititut tutoo dos Advogados de São Paulo), do DRBF (Dispute Resolution Board Founda oundatt ion), de Sea Seatttt le, e associadoass ociado-fund fundador ador da MDDI (Mesa de Debates de Direito Imobiliário). Del Mar, além de atuar nos conselhos jurídicos do Secovi (Sindicato da Habitaçã Habit ação), o), Sind indusC usCon-SP on-SP (Sind (Sindicat icatoo da Indústria da Construção Civil do Est stado ado de São Paul Paulo) o) e da CBI C (Câmara (Câ mara Brasileir Brasileiraa da Indústri I ndústriaa da Construção), é autor dos livros "Aspectos "As pectos Jurí Jurídicos dicos da Tabela Tabela Pririce" ce" e "Falh "Falhas, as, Responsa Responsabil bilidades idades e Garantias na Construção Civil", este, es te, editado edit ado pela PI PI NI, motivou mot ivou a realiza reali zação ção desta desta entr entrevista. evista.
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o meio da construção constru ção civil civil há uma um a enorme confusão no que diz respeito a conceitos e termos jurídicos. Em parte, a culpa dessa dessa confusão confusão é do desconheciment desc onhecimentoo dos do s profissionais profissionais de engenharia acerca das leis e normas que regulamentam regulamentam seu próprio próp rio trabatr abalho.No lho. No entanto, entanto, um quinhão consideconsiderável da falta de entendimento se deve ao peso que engenheiros e advogados dão a alg algum umas as palavras, palavras, como "defei"defeito", que pode ter um sig signific nificado ado mais amplo e incutir a responsabilidade ao construtor. Enquanto as pessoas, em geral, ge ral,usam usam termos term os de forma equivocaequivocada, sem atentar para par a os significa significados dos jurídicos, advog advogados, ados, juíze juízess e peritos peritos em geral ainda ainda têm t êm dificuldade para compreender os problemas da engenharia. Além disso, ainda não há uma com-
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preensão conjunta e comum do que estipulam o Código Cód igo de Defesa Defesa do Consumidor e o Novo Código Civil, Civil, ass assim im como se discute o peso jurídico das norm as técnic técnicas. as. O que é ce certo, rto, conta Del Mar, Mar,éé que esses esses docum documentos entos defidefinem responsabilidades e os prazos a cumprir pelas partes envolvidas, levando a conclusões con clusões mais precisas e objetivas jetiv as no caso caso de litígio. litígio. Out Outra ra imporimpo rtante ferramenta ferramen ta citada na entrevista é a mediação de conflitos, conflitos, que identifica problemas e propõe soluções, que podem ser aceitas por todos os envolvidos,, de forma muito mais vidos m ais rápida do que a convencional. O entrevistado fala, fal a, ainda, sobre form formas as de solução solução de eventuais conflitos previstas anteriormente, em contrato, contrato, que já já são são adotaadotadas em outros out ros países. países. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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ENTREVISTA Qual o objetivo do seu livro "Falhas, Responsabilidades e Garantias na Construção Civil"? O senhor acredita que os cons construt trutores, ores, projet projetistas istas e demais profissionais de engenharia são mal- informados sobre sobre legislação?
Percebo que há necessidade de informar e esclarece esclarecerr alguns conceitos jurídicos para os profissionais profissionais da construconstru ção civil, civil, assim como é necessário necessário esclarecer clarec er questões qu estões referentes referentes à construconstr ução e seus sistemas para os profissionais do Direito – juízes, promotores, advogados. Isso Isso para par a que qu e as relações sejam sej am mais harm ônicas e a aplicação aplicação da lei seja mais razoável e corr correta. eta. O Código de Defesa do Consumidor trouxe trou xe novos novos direitos e prazos que se sobrepuseram aos direitos e prazos anteriormente previstos pelo Código Civil,l,que Civi que por sua vez vez mudou mud ou em 2002 2002.. As pessoas envolvidas envolvidas com a constru constru-ção e seus problemas nece n ecessi ssitam tam compreender todo esse emaranhado legislativoo de prazos e conceitos. lativ Há muita confusão com relação aos termos jurídicos? São incompatíveis com os termos da engenhari engenharia, a, como anomalia, anom alia, problema construtivo, construtivo, vício, defeito defeito,, falha?
É comum comum tratar qualquer qu alquer problema veverificado rific ado na construção por víc vício io ou defeito, fe ito, pala palavras vras que no mundo mun do jurídico trazem a idéia de responsabilidade do construtor. construto r. Acontece que o problema em ques qu estão tão pode pod e ser apenas uma falha natural, que surgiu pela deterioração normal do elemento ou pela falta de manutenção, sem que haja qualquer responsabilida responsa bilidade de do d o construtor. Nes Nessas sas situações, situaçõe s, não se trata de um vício ou defeito com os o s significados significados que qu e lhes são dados pelo Direito, Direito,mas mas de uma falha.É necessário buscar o significado correto das palavras porque muit muitas as discussões discussões sobre a matéria se perdem no entendient endimento men to equiv equ ivocado ocado das d as colocações. colocações. Em seu livro, o senhor se refere aos estados limi limites tes adotados pela engenharia. Qual a razão?
A questão questão dos d os estados limites limites demonstra demon stra que, para a engenharia, engenharia, ex existe istem m situações que afetam apenas a utilização da edificação e outras, mais graves, que 24
“O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachu Mass achussett ettss) , por exemp ex emplo, lo, es está tá processando o renomado arquiteto Frank Gehry Gehry,, alegando sérias falhas de concepção e design no State Center” apresentam risco de ruína da estrutura. Tais situações são tratadas diferentemente porque têm t êm importâncias impor tâncias dife dife-rentes.. Ora, se a própria engenharia rentes engenharia faz faz distinção entre entr e essas essas situações, situações, os operadores do Direito também t ambém deve devem m aplicar os prazos previstos na lei de acordo com a importância dos vícios ou defeitos, considerando prazos maiores de responsabilidade e de reclamação reclamação para propr oblemas ble mas mais importantes important es,, e prazos menores para víc vícios ios de menor gravi gravidade. dade. Quais conhecimentos deveriam ser inerentes à formação desses profissionais? Ou seja, o que deveri deveriam am saber ao projetar ou construir? Em decorrênciaa desse desconhecimento, decorrênci desconhecimento, quais os riscos que correm?
Os profissionais da engenharia precisam conhecer as normas legais que se relacionam relac ionam ao seu trabalho para saber o que a sociedade sociedade e o mundo m undo jurídico esesperam deles d eles.. Conhecendo as suas responsabilidades, ponsabili dades,oo trabalho se será rá real r ealiza iza-do com mais consciência e isso evitará muitos litígios que atualmente existem. A verdade é que recentemente aconteceram duas mudanças legislativas extremamentee impor tremament importantes:a tantes:a entrada em vigor vig or do d o Código de Defesa Defesa do ConsuCon sumidor, em 1990, 1990, e o novo Código Civil Civil,, em 2002. Ambas demandam compreensão conjunt conjuntaa de prazos, prazos, direitos e obrigações,, não apenas por parte obrigações part e dos engenheiros enge nheiros e arquitetos, arquitetos, mas também dos profissionais do Direito.
As implicações jurídicas têm origem apenas no descumpriment descumprimento o de obrigações? Nesse Nesse caso caso,, o projetista projeti sta ou construtor que cumpre com as exigências previstas em norma não está sujeito aos litígios judiciais?
No mundo do Direito, parte-se do pressuposto press uposto de que quem cumpriu cum priu as normas técnica técnicas, s, em princípio, princípio, não é responsável pelos problemas surgidos. Es Essa sa idéia é reforçada reforçada pelo raciocínio inverso inverso,, ou seja, seja, quem não cumcum pre as normas técnicas, técnicas, em princípio, é responsável pela falha verificada. Tratarata-se se de uma presunção pr esunção que admite prova em contrário, contr ário, mas a idéia é essaa e daí a importância ess impor tância da obediência às normas norm as técnicas. técnicas. Mesmo que uma edificação atenda às normas técnicas pode estar sujei su jeita ta a ques questionamentos tionamentos de ordem jurídica?
Sim, por falhas de projeto. Há certas normas nor mas técnicas que devem devem ser obedecidas nos projetos, mas há também uma margem de liberdade onde os profissionais desenvolvem a sua arte e criatividade.. O MIT (Instituto criatividade (In stituto de d e TecTecnologia de Massac Massachusetts), husetts), por exemplo, está process processando ando o renomado arquiteto Frank Gehry Gehr y, ale alegando gando sérias falhas de concepção e design no State Center,u Ce nter,um m prédio conhecido conhecido por suas paredes não-convencionais e ângulos radicais.. O Instituto afirma que o ediradicais edifício fíc io tem goteiras, problemas de drenagem nage m e ferrugem ferrugem brotando no muro extern exte rno, o, que neve e gelo gelo caem caem perigosamente de janelas e telhados, o que bloquearia saídas de emergência e poderia causar danos. Enfi Enfim, m, dive diversas rsas fafalhas de concepção, concepção,de de projeto. Quais as principais dificuldades e entraves do direito aplicados à construção? Há problemas relevantes relacionados à definição de respons r esponsabili abilidades? dades?
Há um conceito equivocado sobre o prazo de cinco cinco anos, conhecido por ser um prazo p razo de responsabilidade do consconstrutor, tru tor,que que muitas muit as veze vezess éadotado erroerr oneamente para p ara res r esponsabili ponsabilizá-lo zá-lo por todo e qualquer item da construção, mesmo aqueles sistemas e elementos TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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ENTREVISTA que não têm esse prazo de dur duração.Por ação.Por outro lado, esse prazo muitas vezes é considerado cons iderado como um período em que o construtor construt or se libera de qualquer responsabili pon sabilidade, dade,oo que também é equivoequivocado.. Tome-se cado ome-se,, por ex exemplo, emplo, sis sistemas temas construtivos que devem durar um prazo superior a cinco anos, anos, como fundações e sua impermeabil imperm eabilizaç ização. ão. Nesses casos, casos,aa responsabilidade do construtor tr utor não se esgota esgota depois desse prazo. Mesmo que a edificação cumpra com os requisitos requisitos exigidos, exigidos, a construtora e os projetistas têm obrigações para com o uso, incluindo manutenções? manutenções? Quais são essas obrigações? Envolve o desenvolvimento de manuais de operação e manutenção?
O construtor tem obrigação de fornecerr instruções ce instr uções sobre sobre o uso e a manuman utenção da edific edificação ação,, o que, na prática, é feito por meio de manuais.A manutenção é uma obrigaçã obrigaçãoo dos usuários, u suários, sem a qual não se poderá exigir exigir o perfeito fei to funcionamento fun cionamento da edificação. edificação. Um condomínio também pode perder a garantia dada pela construtora caso realize serviços sem a autorização ou participação da mesma?
Se a manutenção manuten ção não é feita, feita, ou é feita de forma incorreta, o usuário pode perder a garantia garant ia e passa a ser ser responsável pelas conseqüências. O mesmo ocorree com ocorr com modificações m odificações e acréscimos feitos fei tos nas edificações edificações.. Há um u m caso interessante de um edifício antigo no Rio de Janeiro que desabou devido a acréscimos acrés cimos feitos feitos pelo proprietário prop rietário da da cobertura. cobertur a. Há também casos casos conhecidos de ruptu ru ptura ra de laje devido devido à instalação de equipamentos acima do peso admitido. admit ido. Es Esses ses são casos casos de perda de garantia garant ia e de excl exclusão usão da responsabilirespo nsabilidade do construtor. A norma de desempenho, desempenho, ao estipular sobre vida útil de estruturas, es truturas, influencia de que que maneira as responsabilidades de construtores e projetistas?
A norma de desempenho prevê prazos em que os diversos sistemas da edificação devem atender aos respectivos requisitos desde que realizada realizada a manutenmanu ten26
“Antes da norma de desempenho não havia clareza sobre os prazos de funcionamento funcionam ento de determinados sistemas ou subsistemas da edificação” ção necess necessária ária nesse período, natu naturalralmente. Es Esses ses prazos passarão passarão a refe referenrenciar os períodos de responsabil responsabilidade idade do construt cons trutor. or.A Antes da norma norm a de desemdesempenho não havi h aviaa clareza clareza sobre os prazos pr azos de funcionamento de d e determinados sistemas ou subsistemas subsistem as da edificação.Isso edificação.Isso fazia com que houvesse um entendimento muit muitas as veze vezess subjetivo subjetivo por parte dos peritos, que são as pessoas pessoas nas quais os juízes se apóiam para par a decidir as disputas put as jud judiciais iciais.. Es Esses ses pr prazos azos estão previstos na norma de desempenho, de modo que os laudos periciais e as decisões judiciais judiciais poderão ser mais m ais corretos e objetivos objetivos,, o que é bom para todos. tod os. O direito está preparado para compreender questões de ordem técnica?
Estão havendo avanços nesse sentido, em que os profissionais da engenharia estão es tão compreendendo melhor o direito das pessoas pessoas que compram ou encomendam a construção de um imóvel. No entanto, os operadores operadores do Direito precisam conhecer melhor os problemas da engenharia. engenhar ia. Trata-se Trata-se de uma u ma zona de fronteira que qu e demanda esc esclalarecimentos recíprocos e essa é a proposta do m eu livro. livro. Nes Nesse se process processoo de escla es clareci recimento mento todos tod os ganham, ganham, porque as relações se tornam mais tranqüilas quando as partes têm cla clareza reza de seus seus direitos e obrigações. ob rigações. Como lidar Como l idar com questões subjeti subjetivas vas,, como vida útil – que depende de manutenção – ou desempenho – que pode ser afetado por fatores
externos, como no caso caso do desempenho acús acústico, tico, por exemplo?
Não se pode pretender que todo o sistema hidráulico de uma edificação, por ex exemplo, emplo, dure o tanto t anto qu e deve deve durar dur ar uma um a gaxe gaxeta ta ou vedação, vedação,que que tem vida mais curta. Um sistema é composto de elementos e componentes que devem ser trocados e mantidos conforme as recomendações técnicas, sob pena de comprometer o funcionamento do todo. tod o. Se o usuário deixa deixa de fazer faz er a manutenção manu tenção corretamente e o sistema sis tema deixa de funcionar, iss issoo se deverá à sua omissão e não à ação do construtor, constru tor, que nessas nessas situações deixa de ser responsável. De acordo com sua experiência, afirmaria que as construções brasileiras apresentam muitos problemas suscetíveis a processos judiciais? Ou, pelo contrário, os construtores e projetistas atendem às demandas judiciais? judiciai s?
Houve um grande avanço nesse sentisentido, sobre sobretudo tudo depois do Código Código de Defesa do Consumidor. A maioria das grandes empresas mantém servi serviços ços de atendimento ao consumidor justamente para evitar as deman demandas das judiciais, judiciais, o que é uma política correta porque traz bons res resultado ultados. s. Há, naturalme naturalmente, nte, as exceções, que existem em todos os ramos ram os da atividade atividade econômica. O que é mediação? A que casos se aplica e qual sua importância?
A mediação é um umaa forma de d e solução de conflitos em que uma terceira pessoa, de confiança confiança das partes, as aproxima, aproxima, identifica os problemas e as soluções possíveis, possíve is,ee as partes só realizam realizam o acoracor do se concordarem com a solução. Nada é imposto, ao contrário da arbitragem,em tragem, em que um a terceira terceira pessoa pessoa decide e a sua decisão decisão é imposta. Isso fun fun-ciona, pois deixa deixa qualquer qualquer um confortável par paraa aceitar aceitar esse pro process cesso, o, sabendo que nada lhe será imposto. Duran Durante te o processo de mediação,há mediação, há o esclareciesclarecimento de d e parte a parte sobre o problema e,o e, o que é melhor, melhor,oo relacionamento relacionamento entre as partes é poup poupado, ado, preserva preservado, do, pois o mediador funciona como párachoque das tensões. ten sões. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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ENTREVISTA Por que se trata de uma tendência para a solução de conflitos? É justa e efetiva para as partes?
Há outros ou tros meios m eios de prevenção prevenção e solusolução amigáveis de conflitos, que são tão eficazes que a maioria dos contratos de grandes obras civis, nos Estados Unidos, já prevêm a sua adoção no contrato inicial inicial.. Ou sej seja, a,as as partes celecelebram o contrato cont rato de construção sabendo que, se houver uma divergência, será resolvida dessa ou daquela forma, ou, ainda, seguindo esse ou aquele procedimento. Ganha- se agilidade nessas Ganhaeventualidades?
Isso é mu ito positivo, Isso positivo, sobretudo n o Brasil, rasil,onde onde a demora demor a do Judiciário Judiciário é crônica e as partes não têm tempo e nem recursos para envolver-se em longos processos. Você já imagin imaginou ou os prejuízos se se a obra de d e uma u sina hidrelétrica ou de um aeroporto ficasse parada por conta de desentendimentos diment os entre as firmas?Atualmente, a agilidade agilidade é um fator de econo-
mia e as margens dos negócios estão cada ve vezz menores, torn tornando ando imperativo que se reduzam os risc r iscos os de aumento de custos, custos, como as demandas judiciais e suas conseqüências durante o período p eríodo de seu processamenprocessamento. Daí a importância e a tendência mundial de adoção desses mecanismoss de prevenção e solução amigável mo de conflitos. É possível projetar e construir sem enfrentar nenhum problema de ordem jurídica?
É possível possível e há cada ve vezz mais empreem presas que deixam um legado de boas edificações edificaç ões e de boas b oas relações comerciais com com os seus client clientes.A es.A experiência mostra que muitos mu itos problemas jurídicos são evitados evitados quando qu ando existe informação clara sobre as obrigações das partes durante todo o processo processo de produção, ve venda nda e utili ut ilizaç zação. ão. Quais são as demandas judiciais para as construtoras de acordo com as fases do empreendimento? empreendi mento?
Duran te a fas Durante fasee da obra, não há praticamente interferência dos compradores ou de quem encomenda a obra, mas as empr empresas esas constr construto utoras ras têm estado cada vez mais preocupadas em atender as normas técnicas, contribuindo para a qualidade da obra e a ausência de reclamações. Durante a fase de utilização, é importante fornecer informações sobre funcionamento e manutenção, inclusive com acompanhamento durante dur ante um deterdeterminado período. Es Essa sa política política contribui não apenas ap enas para elevar elevar o conceito da construtora como t ambém evita demandas judiciais judiciais que, embora ref r efeerentes a pequenos problemas, problemas, podem representar custos elevados caso vevenham a se tornar questões judiciai judiciais. s. Bruno Loturco
LEIA MAIS Falhas, Res Respons ponsabili abilidades dades e Garanti arantias as na Construção Construção civil, Edit ditora ora PI PI NI, 2008
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TÉCNI NIC CA E AM AMBIE BIENT NTE E Despe sperr díc díciio estabili estabil izado Adição de estabil Adição estabilizado izadorr ao conc concrr eto rejeit r ejeitado ado em em obra evita descar descar te de água ág ua e de materi material al prejudicial pr ejudicial ao meio ambiente ambiente s resíduos sólidos e líquidos gerados por centrais centr ais dosador dosadoras as de concreto são classificados classificados como perigosos pelas agê agências ncias ambientais e, e, port portanto, anto, devem receber tratamento adequado. De acordo com a Abesc (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem), anualm anualmente ente cerca cerca de 45 mil t de d e concreto são dispensadas cocomo rejeito, o que acarreta prejuízos ambientais e custos adicionais de produção. Tais resíduo resíduoss são gerados gerados pela devolução de concreto concreto fresco,não fresco,n ão usado nas obras, lav lavage agem m dos caminhões-becaminhõ es-betoneira para evitar o endurecimento dos resíduos no interior inter ior do balão e a lavagem vag em do pátio das d as centr centrais. ais. A água água de lav lavage agem m dos caminhões caminh ões ficaa com pH fortemente alcali fic alcalino, no, em tornoo de 12,5, e com torn com ele elevado vado teor de sólidos sóli dos em suspensã suspensão. o. O problema p roblema é ampliado pelo volume de água demandado para a lavagem diária de cada caminhão: caminhão: em média m édia 700 700 l.l. Es Essa sa água, ág ua, na grande maioria m aioria das centrais, centrais, vai para tanques de sedimentação e recebe agentes agentes químicos quím icos para corrigir corr igir o pH. O tratamento, contudo, "não evita a formação de resíduos sólidos – lama – e o elevado consumo de água na operação", explica o professor Wel elling lington ton Repette epette,, do Departamento de d e Engenhar Engenharia ia Civil Civil da UFSC (Universidade ve rsidade Federal de Santa Santa Catarina) Catarina).. Já existe existe,, no entanto, entanto,uma uma al alternaternativa a esse esse processo agressivo, agressivo,que que prop rovocaa alto consum voc consumoo de água, água, contaminação do meio ambiente por águas e resíduos alcalinos e desperdício de concreto rejei rejeitado. tado. Uma pesquisa, pesquisa, desenvolvida senv olvida no âmbito âm bito da d a UFSC UFSC e coor-
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k c to s r e tt u h S / o ll y K t r e b
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denada por Repette,comprovou Repette, comprovou a viaviabilidade e a eficiência do emprego de AEH (aditivo estabilizador de hidratação do cimento, cimento, ou hydration control control admixture,, em inglês) admixture inglês) ao término da operação de descarga descarga do concreto. concreto. Por evitar evi tar o endureci endu recimento mento dos d os resíduos, resíduos,oo aditivo permite perm ite que a água de d e lavagem lavagem permaneça por muitas horas no interior do balão.A balão. A vantagem vantagem é a possibilidade de incorporar incorpor ar essa água água à composição siç ão da próxima carga de concreto, eliminan eli minando do qualquer des d escarte carte ou desperdício de água. Embora o aditivo e o método sejam sej am conheci conhecidos, dos,havi haviaa dúvidas dú vidas,, que a pesquisa visou visou sanar, sobre os efeitos efeitos no concreto produzido com a água
aditivada, além da viabilidade viabilidade econômica da operação.O operação. O foco da pesquisa, financiada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) Tecnológico) e Funcitec-S Fun citec-SC C (Funda(Fun dação de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina), foi inves investigar tigar os efeitos efeitos da solução soluç ão na pega do concreto, concreto, na taxa de ganho de d e resistência resistência e na resistência final do concreto. Asaval avaliações iações técnica e econômica da solução foram feitas a partir da observação observação da quantidade de aditivoo incorporado aditiv incorpor ado e do tempo t empo de estabilização tabiliza ção até a mistura mistur a do concreto. Para tanto, os pesquisadores pesquisadores caractericaracterizaram as propriedades dos concretos produzidos com a água aditivada nos estados fresco fresco e endurecido. endu recido. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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A pesquisa ainda visava estabelecer um process processoo racional r acional de dosagem do AEH, AEH, analisar as quantidades de materiais reman remanesc escentes entes em em caminhões caminhõ es já descarregados, compreender o comportamento port amento e os efeitos efeitos do aditivo nas águas de lavagem, lavagem, verificar a viabilidade técnica e econômica econômica do método m étodo em concretos com resistências de 25 MPa a 45 MPa e definir definir procedimentos p rocedimentos prápr áticos para sua implementação em centrais de dosag do sagem. em. Concluiu-se Concluiu- se que o concreto não sofre alterações nos estados fresco ou endurecido. O custo é competitivo, competitiv o, sobretudo por reduzir o consumo de água e os gastos gastos com ded eposição dos resíduos resultantes do processo convencional. Para chegar ao resultado esperado, os pesquisadores realizaram realizaram os estu estudos dos
num a centr numa central al dosadora, dosadora, onde estabeleestabeleceram ce ram que qu e seria seria necessário, necessário,no no retorno retorn o do caminhão, adic adicionar ionar uma quantidade conhecida de água ao balão – no caso,200 l para balões de 8 m 3 –, –,ee o teor teor determinado de AEH. AEH. Em seg seguida, uida, rotacionar o balão. balão. A maior parte dos resíduos se depositará no fundo, junto com a água água e o aditivo. aditivo. "É impor important tantee que a quantidade qu antidade de água seja seja medida e padronizada, pois afetará o traço do concreto que complementará a carga na retomada da produção", salienta Repette. O volume de água também afetará o teor de aditivo necessário necessário para par a estabilizar completamente a mistura pelo período neces necessário. sário. Es Este te pode ser de aproximadamente 12 horas – quando a produção produ ção encerra encerra num dia e é reretomada no outro – ou, até mesmo mesmo,, 64
horas – com parada na sexta-feira à tarde e retomada retom ada na se segunda-fei gunda-feira ra pela p ela manhã. Durante esse esse tempo, tempo, a tampa do balão deve permanecer fechada para que não haja evaporação excessiva ou entrada entr ada de água de chuva. Na retomada da produção, desconta-se o volume de água já adicionado para realizar a nova carga de materiais. "O aditivo, desde que adicionado em quantidades adequadas, perde seu efeito estabilizador com a adição do material da carga", explica o pesquisador. A quan quantidade tidade de AEH AEH é definida de acordo com o tipo tip o de cimento e as condições condições de produção do concreto. Observados esses esses detalhes, não há efeitos colaterais indesejáv in desejáveis, eis, seja no estado fresco fresco ou endur en durecido. ecido. Bruno Loturco Lotur co
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MÃO-- DE MÃO DE-- OBRA
Pr oduç duçãão int inteerna Infl açãoo dos Inflaçã dos serviços ser viços cobrados cobrados por empreitei empr eiteirr as não ve vem m cabendo no orçamento de empreendimentos populares. Par Par a algumas construtoras, constr utoras, contr co ntratar atar mão-de-obr mão- de-obraa pr pr ópri ópriaa pode pode ser a sol sol uçã uçãoo
a im L s o c r a M
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ale a pena pena contratar mão-deobra de produ ção própria? Há muito tempo a maioria dos construtores responde, responde, se sem m hesitar, hesitar, que não compensa assumir os ônus da contr atação direta dos executores executores dos serviços prediais. Mas essa essa cercer32
teza vem vem sendo posta em xe xeque que por algumas empresas. O bom momento por que passa a construção estimulou a demanda por materiais e mão-de-obra, pressionando a inflação n o setor. Algun Algun s construtores, principalmente os que
atuam no segmento de baixa renda, identifica identificaram ram u m aum ento sensível no valor dos serviços cobrados pelas empreiteiras e já se preparam para contratar diretamente os operários que trabalharão em seus canteiros. canteiros. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Construt oras apostam apostam na contratação contr atação de carpinteiros carpint eiros para execução execução das fôr fôrmas mas das estr estrut uturas. uras. Com Com mais obras no horizonte, essas empresas devem planejar remanejamento das equipes entre canteiros, reduzindo ociosidade
Pesam contra a decisão os custos decorrentes da gestão de recursos humanos,do manos, do pagamento de salários salários,, grao tificaçõe tific ações, s, fé férias, rias, 13 sal salário, ário, horas extras, vale-transporte, treinamento e capacitação. Desde a década de 1970, 1970, quando o processo de terceirização começou no Brasil, as construtoras têm preferido p referido repassar essas responsabilidades às fornecedoras de mão-deobra especializ especializada. ada. Com a prolife proliferaração das empreiteiras, empreiteiras, cres cresce ceuu a competição no mercado e o custo caiu. "Foi quando essas empresas começaram a ser apertadas. apertad as. El Elas as precisavam precisavam
I nMa nMaxx contrata diretamente di retamente operários para para produzir e montar sis sistema tema construtivo próprio. Mão-de-obra especializada nessa tecnologia não é encontrada no mercado mer cado
Custo da mãomão-de-obr de-obraa própria própr ia O que considerar ao optar pela contratação de um novo funcionário para as equipes de produção: Salário I NSS Seconci FGTS depósit o por dispensa injusta injust a FGTS– depósito Repouso semanal remunerado Feriados Férias+ 1/ 3 Auxílio-enfermidade e acidentes de traba tr abalho lho
13o salário Licença-paternidade Faltas justificadas prévi o Aviso prévio ndenização ão adici adicional onal I ndenizaç Vale-refeição Café-da-manhã Vale-transporte Uniforme PIss EPI
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M Ã O- D E - OB RA
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Aumento no preço cobrado por empreiteiras tem inviabilizado terceirização da mãode-obra em empreendimentos de baixa renda. Construtoras já contratam pedreiros e armadores para execução de alvenaria estrutural, principal tecnologia construtiva usada neste segmento
Linha Li nha do tempo Década de 60: processo de produção era ainda artesanal e as construtoras apresentavam aprese ntavam alt altoo índice de mão-de-obra mão -de-obra própria. pr ópria.
Décadas de 70 e 80: empresas de construção despertam para terceirização dos serviços especializados da obra.
Décadade 90: construt constr utoras oras procuram Década se tornar "montadoras" de edifícios, racionalizando processos produtivos, utilizando novas tecnologias de materiais e mecanizando mais os canteiros. Nesse período, terceirização da mão-de-obra atinge seu nível máximo. 34
Década de 2000: início Década iníci o da produção customizada (personalizada) (personalizada) de produtos imobiliários, imobil iários, aplicação aplicação de conceito de sustentabilidade a projetos e execução execução de edif edifícios ícios e surgimento surgiment o de novos materi materiais ais para at at ender a essa demanda.
2008: o bom momento por que passa a construção gerou aumento na demanda por materiais, materi ais, equipamentos equipamentos e mão-deobra. Algumas Algumas constr construtor utoras as identificaram identif icaram aumento exagerado nos preços cobrados pelas empreiteiras e passaram a analisar a viabilidade viabili dade de contr contrataçã ataçãoo de mão-de-obra própria para execução de alguns serviços.
concorrer com preços competitivos e ser, se r,port portanto, anto,mais maiseficientes eficientes",expli ",explica cao professor da Escola Politécnica Politécnica da UniUn iversidade ve rsidade de São Paulo, Ubiraci Espinelli Lemes de Souza. O problema é que muitas não conseguiram atingir níveiss de produ nívei p rodutividade tividade satisfatórios satisfatórios que viabilizassem o preço apresentado e decretaram falência. falência.Por Por isso, isso, é preciso estar atento às empresas que apresentam valores muito abaixo da média praticada pelo merca m ercado. do. Um canteiro bem planejado pode facilitar o trabalho do empreiteiro e ser usado como moeda de troca na negociação com ele. "A responsabilidade ponsabil idade pelo aumento da d a produtividade é também do construtor, com o correto planejamento planejamento do processo ces so constru con strutivo", tivo", afirm afirmaa Souza. Se apresentar aprese ntar argumentos conv convincenincentes, a construtora consegue a redução do preço do serviço. "Se eu banco uma grua, meu fornecedor pode dispensar 20 homens e me cobrar um va valor lor m ais baixo" baixo",, afirm afirm a Alcides Alc ides Gonçalv Gon çalves, es, diretor de engenharia da Rossi Residencial. Consideradas Consider adas exceções, exceções, algum algum as empresas já trabalham há muito tempo com equipes de produção próprias. É o caso da Tarjab, que mantém uma equipe de carpinteiros e armadores para produção das estrutur tru turas as de seus edifíc edifícios,e ios,e da d a InMax, que trabalha tr abalha com com u m sistema construtivo próprio e necessita de mãode-obra espe especial cializada, izada, indisponíve ind isponívell no mercado ( confira estes e outros cases cas es no quadro quad ro ao lado). Se a margem de lucro dos empreendimentos de alto alto padrão suporta, até certo ponto, as variações de preço das empreiteiras, no m erca ercado do de baixa renda renda o orçamento é apertado demais para absorver as pressões inflacionárias. inflac ionárias. Segundo Segundo construtor construtores es consultados pela Téchne, empreiteiras paulistas que há um ano cobravam entre ent re R$ 13/m 2 e R$ 14/m 2 de alvenaria estrutural cobram hoje até R$ 19/m 2 pelo serviço serviço – um aumento de mais de 40%. Na visão visão de algum algumas as constru cons trutoras, toras, a melhor alternativa alternativa foi migrar da d a terceirização terceirização para a cont contraratação direta. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Elas usam mão-de-ob mão-de- obra ra próp pr óprr ia MRV MR V
Segundo Evandro Carvalho, superintendente de Planejamento da Construtora MRV, a empresa sempre trtraba abalhou lhou com mão-de-obra empreitada. Nos últimos meses, porém, pressionada pelos valores praticados prati cados pelas pelas fornecedoras, for necedoras, passou passou a contr contratar atar diretame diret amente nte trabalha t rabalhadores dores para execução execução de alvenaria, fôrmas, f ôrmas, instalaçõess elétricas instalaçõe elétr icas,, hidráulicas hi dráulicas e pintura. pint ura. Atualmente, Atualmente, sua suass obras contam com mão-de-obra mão-de-obra própria própri a e terceir ter ceirizada. izada.A MRV firmou fir mou convênios com as universidades universi dades PUC PUC(Ponti (Pontifíci fíciaa Universidade Catól Católica) ica) e Fumec Fumec (Fundação Mineira de Educação e Cult ultura) ura) para treinamento t reinamento de seus operários operári os em Belo Belo Horizonte. Hori zonte. Os cursos cursos acontecem aos sábados sábados,, o dia di a todo, to do, e duram de dez a 12 semanas. O investimento inicial é alto, tanto em razão da necessidade de capacitação dos novos funcionários quanto da menor produtividade apresentada em suas primeiras semanas de trabalho, reconhece Carvalho. Mas, com o passa pas sarr do tempo, t empo, o superintende superint endente nte garante que são obtidos índices semelhantes aos das empreiteiras, o que garante garante a viabili vi abilidade dade da alternativa alternati va.. Cytec+
Os primeiros estudos da Cytec+ , constrtrutor cons utoraa do segmento segmento de baixa renda, focam a viabilidade de contrataçãoo de mão-de-obra própria contrataçã própri a para a execução execução do sistema construtivo mais utilizado nos edifícios populares:: a alvenaria estr populares estrutur utural. al. O coordenador de produção, Carl Carlus us Fabrício Librais, conta que pesquisou os valores cobrados pelas empreiteiras
Com um a margem de lucro esestreita, esses empreendimentos são rentáveiss apenas quando produzidos rentávei prod uzidos em grande volume. A alta demanda por ess essee tipo de d e habitação dá a ess essas as empresas a segurança de que executarão n ovas obras a longo pr azo. A
que executam esse tipo de serviço e encontrou uma cujo preço viabilizava a terceirizaç terceir ização. ão. Ocontrato foi f oi fir f irmado mado para a execução de uma obra. Caso a situação não se repita em empreendimentos empree ndimentos futuros, futur os, a Cytec+ já tem estruturas estrut uras física física e administr administrativa ativa prontas para contr contratar atar pedreiros e serventes próprios. No momento, Librais conduz estudos semelhantes para os serviços de instalações hidráulicas hidráuli cas,, elétricas elétr icas e de revestimentos de fachadas. Tarjab
A constr construtor utoraa traba tr abalha lha com mão-deobra própria desde sua fundação, na década de 1980. Segundo Carlos Alberto Borges, Borges, diretor técnico da Tarj arjab, ab, a empresa mant mantém ém hoje operários para a produção de estruturas e para alvenaria. "São etapas que exigem exigem muito controle cont role da qualidade, quali dade, e só asseguramos asseguramos isso com mão-de-obra mão-de -obra própri a" a",, afirma afir ma o engenheiro. A equipe composta por 50 carpinteiros carpinteir os e pedreiros pedreiros é suficient suficientee para atender até cinco obras simultâneas na Grande São Paulo. Em alguns empreendimentos, empreendi mentos, a Tarj arjab ab mescla operários próprios com terceirizados de empresas parceiras. "São empresas criadas por exfuncionários da constr construtor utora. a. Nós conhecemos a qualidade de d e seu trabalho", explica Borges. Fit Residencial
A empresa do grupo Gafi Gafisa sa voltada volt ada para o segmento de baixa renda também está migrando para a contratação de mão-de-obra própria para a execução de estr estrutur uturas as e alven alvenaria aria estr estrutur utural. al. Segundo Marcelo Souza, diretor de
inexistência de intervalos favorece a contratação de mão-de-obra própria, pois elimina períodos de ociosidade das equipes de produção. "O planejamento de nossos n ossos empreendimentos leva em consideração a realocação locaç ão de nossa n ossass equipes de produprod u-
operações da Fit, até o final do ano a empresa deverá admitir, também, instaladores das áreas de elétrica e hidráulica. O desafio, segundo o engenheiro, será capacitar os novos trabalhadores. "Os melhores operários já estão trabalhando nos canteiros e, mesmo assim, assim, há h á demanda por mãode-obra. Por isso, teremos que recrutar profissionais menos qualificados", afirma Souza. Os treinamentos ocorrem no próprio canteiro e consistem de aulas teóricas, ministradas por engenheiros da Gafisa, e execução prática na obra, supervisionada pelos mestres-deobras. "Um tempo razoáv razoável el para essa essa capacit capa citaçã açãoo é de quatro q uatro meses meses", ", acredit ac reditaa o engenheir engenheiro. o. InMax
A constr construtor utoraa InMa I nMaxx mantém equipes de produção permanentes per manentes em razão razão do sistema cons constrtruti utivo vo que util iza em suas suas obras. Desenvolvido pela própria empresa, o sistema é composto por painéis portantes de concreto concreto prémoldados no canteiro. Os cerca de 100 operários contratados contr atados da constrtrutor cons utoraa contam contam com treiname trei namento nto especiali espe cializa zado do para a confecção e para a montagem das peças. "É uma mão-de-obra que não está disponível no mercado", mercado", afirma o diretor dir etor da I nMax, André Aranha Campos. Campos. Segundo o engenheiro, a própria construtora é responsável pelo desenv des envolvimento olvimento do material para trtreiname einamento nto dos operári operários, os, composto composto por aposti las e filmes. fi lmes. Para Para a execução execução dos demais sistemas que compõem a edificaçã edifi cação, o, Campos Campos afirma afir ma que ainda tem valido a pena util izar mão-de-obra mão-de -obra terceir terceirizada izada..
ção para evitar que fiquem paradas" explica Marcelo Souza, diretor de operações da Fit Residencial (empresa do grupo Gafisa que desenvolve produtos imobiliários im obiliários para o segmento popular). Renato Faria
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OBRA INDUSTRIAL
Resi sist steent ntee ao fr io Piso rígido rígido de 4.3 4.350 50m² foi exe executad cutadoo sem juntas j untas de dilataç dil atação ão par para atender atender requisit equisitos os de planicidade. planicidade. Operação foi reali realizada zada em duas etapas ininter ini nterrruptas de 10 e 11 11 hor horas
s re a v li O s o lr a C e ia r a
M o d l a n g A s o t o F
Piso demandou especificações arrojadas para manter o bom desempenho sob temperaturas extremas de até -25ºC
U
m armazé arm azém m da d a companhia de alimentos Perdigão, em obras no mun icípio de Embu, Embu, na n a Grande São Paulo,, demandou carac Paulo característic terísticas as especiais do piso sobre o qual qu al ficará ficará sustentado. A superfície teve de atender aos rígidos requisitos requ isitos de planicidade exigidos pelo maquinário maquin ário de transele t ranselevadovadores que irá operar no n o local.Além disso, o piso ficará permanentemente submetido a temperaturas oscilantes entre -5ºC e -25ºC, já que o armazém abrigará setores de resfriam resfriamento ento e congela ge lamento mento da empres empresa. a. Por último, as largas dimen dimensões sões da área, 4.350 m² ao todo, ex exce cediam diam o padrão de d e empreendimentos dessa natureza. Para viabilizar viabilizar os o s índices de planiplan icidade cida de requeridos,o projeto eliminou
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o emprego de juntas de dilatação, a despeito dos comprim entos de 104 m e 114 m das duas porções do piso. "Normalmente, um piso desse tipo exigiria juntas a cada 40 m", observa Luiz Nobre de Lima, gere gerente nte de d e projetos da Unidade Unidade Indústria, da Método Engenhar Enge nhar ia, responsáve responsávell pela coordenação do serviç serviço. o. A supressão das juntas, além de atender à linearidade da superfície, também foi adotada por força das reduzidas temperaturas temperat uras a que qu e o local fificará exposto. exposto. "A "Ass temperaturas temperatu ras negativas poderiam causar retração de até 2 cm no piso p iso de concreto.A concreto. A existência existência de juntas nessa condição poderia trazer problemas ao sistema de automação dos transelevadores", pondera
Mauricio Vize Vizeu u de d e Castro, Castro, diretor da Unidade Indústria, da Método. Com o intuito de fortalecer o desempenho se mpenho do piso no ambiente hostil, o projeto projeto determinou também a utilização de fibra de polipropileno no tr aço do concreto,de concreto,de f ck 30."O material foi responsável responsável por conter retrar etrações plásticas", explica Lima, que também destacou o emprego de taxas de armaduras armad uras compatíve compat íveis is com as dimensões das placas, placas,de de maneira man eira a coibir retr ações hidráu hidráulicas licas.. Outra medida para preservar a qualidade do piso foi a especificação de uma área vazia, vazia, um "caixão "caixão perdido", com cerca cerca de 80 cm cm de altura, separando paran do a superfície do solo. "O objetivo tiv o é proporcionar prop orcionar um equil equilíbrio íbrio de temperatura entre o meio externo externo e o meio interno, int erno, evitando r isc iscos os de fissuras e congelamento congelamento do piso" piso",, justifica Carlos Eduard o Oliva O livares, res, chefe do canteiro. Planejamento e execução Dois meses antes da execução, todoss os profis todo pr ofissionais sionais envolvidos envolvidos passaram a se reunir semanalmente para discutir itens iten s como a logística logística de fornecimento neci mento do concre concreto, to, alé além m de promover verificações verificações em campo camp o acerca do traçado do plano de concretagem. "Estabelecemos um plano de contingência de equipamentos para eventuais reboques de caminhões-betoneira", ton eira",conta conta Luiz Luiz Lima. Lima. A Método Método também comun icou o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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sobre a necessidade de liberação de fluxo fl uxo de caminhões caminhões,, consi considerando-se derando-se que as estradas estrad as envolvidas envolvidas passam passam por p or um período p eríodo de obras obr as do Rodoan Rodoanel el – o terreno fica na encosta da rodovia Régis Rég is Bittencourt, Bittencourt , sentido PR–S PR–SP P. A concretagem ocorreu separadamente em cada um a das duas cécélulas do piso – uma menor, com 1.501 m², que abrigará o setor de produtos resfriados da Perdigão, e outr a célula maior, com com 2.84 2.845 5 m² , onde funcionará o setor de congelados. Dividindo as du as câmaras, haverá somente um painel térmico com 12 cm d e espessura. espessura. A primeira operação, no piso menor, ac acontece onteceu u no n o último dia 20 de abril. Foram dez horas ininterruptas de trabalho. Ao todo, o volume de concreto aplicado chegou a 624 m³ (perda de 1,3%), oriundos de 78 caminh ões com com 8 m³ cada. As injeções injeções do m aterial foram foram reali realizadas zadas a partir de uma bomba estacionária e duas bombas móveis, com lanças de 40 m de alcance. O teor de água utilizado ficou fic ou em 175 l/m³, e o volume volume de aço (telas eletrossoldadas CA-60, CA-60, mais reforços CA-50) CA-50) superou supero u 46 t. Uma semana depois,a operação o peração se repetiu no piso ao lado – dessa vez em maiores proporções. proporções. Dur ante 11 horas,150 hor as,150 caminhões se reveza revezaram ram no abastecimento abastec imento de três t rês bombas m óve óveis, is,
Concretagem concretagem m da primeira 1 I nício da concretage
célula do piso, com 104 m de compririmento comp mento por 14 m de largura, l argura, na manhã do dia 20 de abril. Superfície abrigará setor de produtos resfriados da Perdigão, e estará sujeita a temperaturas constantes de até -5ºC
1
aproximam do 2 Trabalhos da fase 1 se aproximam fim. Ao todo, foram dez horas de operação sem pausas. Nessa etapa inicial, ini cial, o volume de concreto concreto aplicado chegou a 624 m³, com consumo de águana faixa de175 l/ m³
2
semana depois, começa a 3 Uma semana concretagem da maior maior porção do piso, com comprimento de 114,9 m e área total de 2.845 m². Local Local será utilizado como câmara de produtos congelados,, sob temperatur congelados temperaturas as extremas de até até -25ºC - 25ºC
3
4 Três bombas móveis, dotadas de
lanças com 40 m de extensão, preenchem 99 t de armaduras de aço. Operação dura 11 horas seguidas,, requer seguidas r equer 150 caminhões e termina com consumo de 1.195 m³ de concreto
4
Detalhe Detal he da composição composição dos pisos no ponto em que se separam separam por uma pequena junta, à qual será fi xado um painel térmico t érmico com espess espe ssura ura de 12 cm. Abaixo Abaixo da superfície de concreto concret o de 41 cm, há uma laje pré-moldada pr é-moldada de 24 cm com placas de poliuretano poliur etano e mantas impermeabilizantes 37
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OB RA I N DU S T RI A L OPERAÇÃO OPER AÇÃODUPLA DUPLA
Dat a da concret agem Dimensão da área Espessura do piso Concret o em projeto Concret o aplicado Í ndice de perda Especificação Tempo de aplicação Caminhões com 8 m³ de concreto Bomb ombas as de co concre ncreto to Volume de aço Teor de água Temperatura quando em operação Font onte: e: Método Engenharia que despejaram concreto continuamente sobre quase 100 100 t de estrutur a de aço armado. O volume aplicado atingiu 1.195 1.195 m³, com perda de 2,3%. 2,3%. Nas duas superfícies, a espessura de concreto ficou em 41 cm. Abaixo dessa medida, antes do vácuo para
Fase 1 – Piso para prod produtos utos resfriados
Fase 2 – Pis Piso o para prod produtos utos con congelados gelados
20/ 4/ 4/ 20 2008 104,67 m x 14,345 m 41 cm 616 m³ 624 m³ 1,3% fck 30 com fib ibra ra de polilippro roppilileeno 10 horas 78 Dua uass ope operáv ráveis eis e uma de res reserv erva, a, sen endo do duas bombas-lança bombas-lança e uma estacionária estacionári a 46,062 t 175 l/ m³ Até -5ºC
27/ 4/ 4/ 20 2008 114,98 m x 24,745 m 41 cm 1.167 m³ 1.195 m³ 2,3% fck 30 com fibra de poli polipropil propileno eno 11 horas 150 Três ope operáv ráveis eis,, se sendo ndo três bom bomba bas-la s-lança nça
ventilaç entilação, ão, encontra-se uma laj lajee prémoldada, com 24 cm de espessura, constituída por placas de poliuretano e mantas imperm eabili eabilizantes. zantes. Para a etapa final de regularização regularização dos pisos foram empregados réguas vibratórias vibratór ias e niveladores laser laser screed.
99,18 t 175 l/ m³ Até -25ºC
Um dia depois do acabamento superficial,m fic ial,m edições em campo aprovaram apr ovaram a planicidade das duas áreas segundo os índices exigidos em projeto para a boa operacionalização do maquinário de transelev t ranselevadores. adores. Thiago Oliveira
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Pr oj etos coor de denado nados s Com visão global sobre sobr e o empr empreendim eendimento, ento, coordenador coordenador deve exigi exigirr solu soluçõe ções s de compatibi compatibill izaç ização ão e alternativa alternati vas s tecnológicas tecnológicas aos projetist pr ojetistas as e o aquecimento do mercado da S construção está causando causando preocupação quanto à oferta de materiais, o mes m esmo mo val valee para a disponibilidade de mão-de-obra, principa pr incipalmente lmente intelectual.Com tele ctual.Com o vertiginoso vertiginoso aumento aum ento da demanda, alguns escritórios de projeto têm t êm delegado delegado a profiss p rofissionais ionais inexperientes a responsabili respon sabilidade dade pelo desenvol dese nvolvimento vimento de projetos. p rojetos. Assi ssim, m, há uma difusão acentuada de erros nas soluções técnicas e problemas de compatibilização.Em paralelo,faltam gestores qualificados, o que leva a coordenação a ser realizada, muitas vezes ve zes,, por profiss profissionais ionais com ex experiênperiência aquém da requerida. "Não existe boa gestão com projeto ruim, e o papel do gerente de projetos pr ojetos é mais relevante lev ante hoje do que no passa passado do recente, afi afirm rmaa o engenheiro engenheiro Luiz Henriqu Henriquee Ceotto,diretor Ceotto, diretor de Design Design & Construction da Tishman Speyer, Speyer,em em seu artigo "Coord "Coordenação enação de Projetos – Um assunto que q ue Necess Necessita ita Maior Prioridade Priorid ade de Desenvolvimento". Formação falha e falta de experiência dos profiss profi ssionais ionais respon r esponsá sáveis veis pela gerência de obras acarretam problemas probl emas com com subsistemas, como a armaçãoo das estr armaçã estrutur uturas as,, que exigem atenção para para compatibi liliza zação ção com outros sistemas 40
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I nstalações em geral apresentam apresentam a maior maior inci incidência dência de problemas de compatibilização com outros subsistemas construtivos. A responsabilidade de evitar problemas é dos projeti proj etistas, stas, masa visão do coordenador é essencial essencial para questionar soluções, alertar para problemas e exigir alternativas
Apesar de a responsabilidade pela compatibilização de projetos não ser do coordenador, esse esse profissional prof issional deve contar com experiência de obra para perceber conflitos entre especialidades. Uma coordenação atenta evita retrabalhos e pode influenciar positivamente no desempenho global da edificação
Fases da obra obra e funções do coordenador coordenador Concepção Conc epção do produto: produt o: apoiar o
Detalhamento de projetos:
empreendedor no levantamento e definição defini ção de dadose informaçõe infor maçõess para conceituar e caracterizar o partido do produto imobili i mobiliário ário e suas suas restr restrições ições.. Defifinir De nir as caracter característi ísticas cas demandada demandadass para os projetistas a contratar. Definição do produto: coordenar as atividades de consolidação do partido do produto, definindo as informações informações necessá neces sáririas as à verif verificação icação da viabilidade viabil idade física e econômico-financeira, assim como à elaboração dos proj projetos etos legais. l egais.
definir o detalhamento detalhamento dos elementos de projeto, gerando um conjunto de documentos para caracterização das obras e serviços a serem executados, possibilitando a avaliação av aliação dos custos, métodos mét odos construtivos e prazos. Pós- entrega de projetos: garantir a plena compreensão compreensão e util ut ilizaçã izaçãoo das informações de projeto e a sua correta aplicação e avaliar o desempenho do projeto proj eto em execução. execução.
Identificação e solução de interfaces interf aces de projeto: coordenar a
Pós-- entrega da obra: Pós
conceituação e caracteriza caracteri zação ção dos elementos do projeto, com as definições necessárias aos agentes envolvidos, resultando result ando em soluções para para as interferências entre sistemas e interfaces.
coordenar a avaliação e retroali ret roalimentaçã mentaçãoo do processo processo de projeto, proj eto, env envolvendo olvendo os agentes agentes do empreendimento e gerando ações ações para melhoria melhori a em todos os níveis níveis e atividades ati vidades envolvi envolvidos. dos.
Fonte: artigo "A Gestão de Projetos de Edificações e o Escopo de Serviços para Coordenação de Projetos". Pode ser visualizado na íntegra em www.revistatechne.com.br
A coordenação de projeto nasceu da carência no encaminhamento de demandas deman das de obra à fase de concepção, concepção, e da necessidade de apoiar a racionalização construtiva e o melhor uso da tecnologia tecnolog ia e dos recursos. recursos. É importanimportan te entender enten der essa gênese gênese para que a funfun ção da coordenação não se perca com
dissociação entre dissociação entr e incorporação incorpor ação e construção. tru ção. Es Esse se profissional profissional tem que dod ominar a cultura cultur a construtiva da empreempresa,participando sa, participando des d esde de a concepção concepção até a obra. A função do coordenador é, então, orient orientar ar os projetistas projetistas na verifiverificação de projetos,questionando solu41
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Debate No último último dia 15 15 de abr abrilil a revista Téchne promoveu, na sede da Editora PINI, um debate sobre coordenação de projetos. Foram convidados coordenadores e gerentes de projetos de construtoras, de escritórios de arquitetura e de consultorias especializadas, além de pesquisadores acadêmi acadêmicos. cos. Na ocasião ocasião foram apresentado apresentados s conflitos confl itos e problemas recorrentes da atividade de coordenação. Os profissionais presentes tiveram a oportunidade de expor pontos de vista e formas encontr enco ntrada adas s para minim minimizar izar o impacto im pacto dessas questões. questões. Projeto envolve desde os levantamentos iniciais,, a préiniciais pré- con concepç cepção, ão,até até o acompanhamento acompa nhamento de obra. Send Sendo o assim, as sim,a a coordenação coordenação de projetos projetos tem sido contemplada contemplada na plenitude plenitude por construt trutores ores e incorporadores? Daniele – Iniciei quatro trabalhos,
todos com o projeto já em desenvolvimentoo e que vão entregar o projeto ment pr ojeto exeexecutivoo sem acompanhamento de obra. cutiv m eu prevê prevê Cecília – Nenhum contrato meu acompanh ac ompanhamento amento até o final da obra, mas eu sempre sempre vou. vou. O retorno da obra obr a é impor importante. tante. necessidade sidade de Liris – Na Tishman, a neces estender o escopo escopo da coordenação coord enação surgiu quando entregamos o primeiro empreendimento residencial. Muitas vezes temos que verificar a viabilidade de um projeto concebido con cebido e desenvolvidesenvolvido dois anos antes. antes. É uma compatibilização liza ção de questões qu estões técnicas e constr construutivas,, não apenas comerciais. tivas
potenciall potencia enorm e de ganho ganhoss com com a coordenação coorden ação em todas as fases, isso ainda está na ponta do merca m ercado do como uma tendência,como cia, como melhores prát práticas icas.. Cunha – O normal é o coordenador entrar no n o projeto exec executivo utivo,, como organizador da execução, mas deveria entrar entr ar no processo processo de criação. criação. É o que temos feito feito na Rossi, Rossi,para para que o produprod uto tenha ten ha as interfaces resolvidas resolvidas e o trabalho organiz or ganizado ado desde o início.Exis início.Existe te a visita visita do coordenador ao protótipo, protót ipo, mas não é suficiente. A coordenação de projetos tem sido realizada apenas para compatibilização compatibili zação geométrica ou também sob os aspectos de racionalização do processo process o construtivo? construt ivo? Miriam – O coordenador precisa de
pesquisador do I PT ErcioThomaz, pesquisador (I nsti nstittuto de Pesquisa PesquisassTecnológicas do Estado de São Paulo) e conselheiro administr adm inistrativo ativo da revista revista Téchne . Oengenheiro mediou medi ou o debate Cunha – O coordenador é um genera-
lista, conh conhece ece todos os sistemas, mas não é especialista em nenhum. Por isso, não podemo po demoss delegar delegar a ele ele a responsabilidade dessa compatibilização. Liris – Nada exime a responsabilidade de cada cada projetista, projetista, que contribui quando falamos de construtibilidade e incompatibilidades compatibil idades.. E não é papel só do coordenador fazer intervenções. Por mais que estimule, estimule,não não vai implemen implementar tar o método construtivo se a construtora não estiver de acordo. coordenação ação não substiMelhado – A coorden tui o papel dos projetistas, do empreendedor pree ndedor ou da construtora. construtora. Orienta os projetistas pr ojetistas a verifica verificarem rem os o s projetos e questiona questiona o enquadr amento às normas e às demandas de reuniões. Tem que criticar as soluções que rece r ecebe be para par a estabelecer estabelecer o diálogo e exigir alternativas. Fabrício – Para o coordenador cumprir esse papel sem ser especialista, o feedback fe edback da obra é fundamental. fundam ental. Um coordenador que não tem esse esse retorno dificilmente difici lmente vai conseguir conseguir ter a visã visãoo crítica que é cobrada dele.
obra mov m ovee o que preci pr ecisamos samos no projeto. informal, mas o Ito – O atendimento é informal, retorno é para problemas que ocorrem em função da coordenação.
experiência de obra ou vai parar na compatibilizaçã compatibiliz açãoo ge geométr ométrica ica,, que pode ser resol r esolvida vida até por software softwares. s. Cecília – Tentamos extrapolar o geométrico métr ico,, mas há dific dificuldade uldade em faz fazer er com que o resto da equipe tenha essa visão.Com vis ão.Com o volume atual, rec recebe ebemos mos alguns projetos, feitos por terceiros, que passam pelo escritório sem sequer terem sido revis revisados. ados.
arquit eta, sóciasóciaMiriam Mir iam Addor Addor, arquiteta,
Walmir Rodrigues Cunha Cunha,
Kazutoshi Ito, engenheiro,
dir etoraa da Addor diretor Addor & Ass Associados ociados Consult onsultori oriaa em Proj Projetos etos e Quali Qualidade dade
engenheiro, gerente de projetos da Rossi Residenci esidencial al
coordenador de projeto da Andriol An drioloo Ito I to Engenha Engenharia ria
Sempre de modo informal e sem remuneração? Cecília – Exatamente, Exatamente,mas mas o retorno da
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Melhado – Embora haja um
li o r a d n a c S o le c ra M s o t o F
A coordenação de projetos é inerente ao projeto projeto de arquitet arquitetura, ura, deven devendo do
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– A cadeia produtiva está completamente despreparada para atender a qualquer tipo d e desempedesempenho. nh o. É bem bem grave.As pessoas pessoas não têm noção do que q ue significa significa desempenh desempenho. o. Miriam
Cecília Levy, arquiteta, coordenadora coordena dora de projetos proj etos e presidente presi dente da Agesc (Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projeto)
Silvio Burratino Silvio Burrati no Melhado, engenheiro, enge nheiro, profess professor or do departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
ser exercida exercida pelo arquiteto arquit eto ou pode ser exercida por outros profissionais? preferível que seja o arquiteto. arqu iteto. Liris – É preferível
Quais implicações isso trará para a geração e a coordenação de projetos projetos? ? cultura, que Fabrício – É uma n ova cultura,
No entanto, nem todos os es escritórios critórios detêm o conhecimento ou oferecem esse serviço.Alguns não desejam d esejam coordenar devido à demanda, ao foco, priorizando prior izando a concepção concepção do produto. Cunha – O arquiteto é qualificado. Porém, perce percebo bo que quando o arquiteto projeta e coordena, ele perde o foco do trabalho porque porqu e os esc escritó ritórios rios não têm estrutura estrutur a independente. es-Cecília – Fui coordenadora num es critório de arquitetura que n a época era o único que oferecia esse serviço. Eu coordenava coord enava,, mas não era responsável sáv el pelo desenvolvimento desenvolvimento do projeto. Era o diferencia diferenciall dele, mas com o mesmo preço dos outros, o que não fazia faz ia sentido. sent ido. interessante ter a coordeFabrício – É interessante nação independente do trabalho autoral de arquitetura, mas depende depende do empreendimento. Num empreendimento de menor porte, por te, não faz se sentintido ter coordenação independente. A norma de desempenho traz como principal novidade a esp especificação, ecificação, pelo projetista, projeti sta,da da vida vida útil dos elementos. elementos.
exige pensar o desempenho das soluções projetadas. A norma traz a oportunidade de um grande avanço e de levar essa discussão discussão par a edificações de baixa renda, a grande demanda brasileira, que deveria se preocupar mais com custos, desemdesempenho e vida útil. Daniele – A norma vai nos auxiliar a ter um recurso de conhecimento, conhecimento, a levar para outros projetos algo que tenha dado ce certo. rto. Pa Para ra real realimentação imentação de experiências bem-sucedidas. bem- sucedidas. m eCunha – Contribuirá muito para a melhoria da qualidade,pois traz tr az ao projetista a responsabilidade pela pós-entrega.Contribui trega. Contribui até para orientar tecnicamentee como se faz nicament faz a manutenção. manut enção. Cecília – Num primeiro momento, vaii ser va ser como qualquer outra out ra norma nor ma e vaii enroscar va enroscar todo mundo. mu ndo. O aprendizado vai ser ser em conjunto. conjun to. Melhado – É mais fácil ter concorrência desleal quando não há norma. Mas como o mercado está ajustado para tr abal abalhar har sem norm a, poderá rejeitá-la se os requisitos forem muito elevados.
Daniel e Triboni , arquiteta, Daniele coordenadora de projetos da C.a.P. e. arqui arquittetur etura a
Liris Fujimori, arquiteta, coordenadora de projetos projet os do departamento departamento de design design e construção constr ução da Tishman Speyer Speyer
O que precisa ser feito para otimizar a atividad atividade e de coordenação de projetos projet os? ? Cunha – Precisamos de padronização.
Em reuniões de projeto, projeto, que levam levam até cinco horas, discutimos sempre as mesmas coisas. coisas. Poderiam ser reduzidas à metade do tempo t empo se houve hou vesse sse padronização. Liris – Faltam diretrizes claras, o que gera um proces pr ocesso so de ida e vinda vinda e tira o foco e a eficiência do trabalho do coordenador. pr imeiro passo p asso é capaciFabrício – O primeiro tar os profissionais de projeto. Depois, introduzir modelos de gestão nos escritórios de projeto. pro jeto. Para Para que discutir aonde vai um r alo? Não dá para chegar num consenso e sempre usar essa solução? Essas diretrizes devem partir do coordenador? Fabrício – São setoriais. Se sair
de cada coordenador, imagine imagine o trabalho do projetista. De acordo com a solução da construtora ou do coordenador, a cada empreendimento começa-se do zero. Temos que pensar pen sar na vantaMiriam – Temos gem competitiva das empresas com relação à padron izaç ização, ão, que começa no process processoo de projeto. projeto.A A identificação identificação dos projetos pode ser feita por cores. Se computarmos quanto custam as horas hor as gastas gastas num numaa reunião de projeto, pro jeto, veremos ve remos que temos tem os que padronizar padron izar..
engenheiro, nheiro, Marcio Fabrício, enge professor profess or do curso cur so deArquit Arquitetura etura e Urbanismo da USP-São Carlos 43
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Decisões centralizadas Oprojet projetoo do Centro Centro de Distribuição Distr ibuição da Perdigão, na cidade de Embu, interior de São Paulo, tinha como pontos críticos a compatitibil compa bilizaç ização ão e contr controle ole de interferências entre projetos civis, mecânicos, de refrigeração e disposição de estanterias, porta-paletes e a passagem de transelevadores.A coordenação focou a análilise aná se de projetos quanto à qualidade e custos, cus tos, o control controlee e o gerenciamento gerenciamento das informações, a coordenação de reuniões periódicas com os projetistas projeti stas,, reuniões reuniões com o cliente cli ente para controle control e do escopo escopo e de eventuais alterações, bem como o andamento dos trabalhos. O projeto básico desenv des envolvido olvido pelo pel o cliente cli ente foi remodelado a partir da cultura construtiva da Método, empresa que executa a obra. "O projeto foi reestudado e passou passou por nova concepção", concepção", explica a coordenadora dos projetos, a engenheira Cínt íntia ia da Silva Vedovello. Ela tem autonomia para apresentar e argumentar sobre soluções tecnológicas,
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todas submetidas ao gerente do empreendimento da construtora e à equipe de engenhari engenhariaa do cliente. cli ente. O coordenador faz o meio de campo entre o desenvolviment dese nvolvimentoo dos projetos proj etos e a execução, execução, levando as explicações necessárias à equipe de obra e coletando colet ando dúvidas acerca acerca dos projetos. proj etos. "Eu asequac equaciono iono com os projetistas e alimento a obra com as respostas e informações adicionais." Nass reuniões que orienta, Na ori enta, gerencia gerenci a prazos de desenvolvimento dos projetos, discute as soluções soluções adotadas, as interferênci int erferências as,,
registra a ata e identifica responsabilidades. Cínti íntiaa afirma afir ma que "as informações são são disponibiliza disponibili zadas daspor meio de projetos pr ojetos e planilhas, facil facilititand andoo o traba tr abalho lho de aquisições e execução" execução",, e propi propiciando ciando aumento de produtivi produt ividade. dade. Oace acess ssoo a tais t ais informações se dá por ferramenta de colaboração online. Outros benefícios alcançados alcança dos foram a minimi mi nimiza zação ção de interferênc int erferências ias e incom i ncompa patitibili bilidad dades es,, melhor controle das informações e custos, gerenciamento do escopo e dos prazos prazos de acordo com o cronograma cronogr ama de obra.
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ções propostas e exigindo exigindo alternativas de acordo com as demandas. deman das. No entanto, não lhe cabe compensar compensar a deficiência técnica dos projetos contratados. "A coordenação visa levar levar à obra um projeto coeso, coeso,com com problemas reresolvidos na mesa de reunião", ilustra Walmir Cunha, Cunh a, ge gerente rente de projetos da Rossi Residencial. Perfil profissional
Além da experiência técnica para perceber detalhes det alhes de projetos de diverdiversas áreas,o áreas,o coordenador deve ter ter capacidade de liderar e gerenciar pessoas e ser planejador. Não interessa se sua formação é em engenharia ou em arquitetura. quite tura. Me Mesmo smo porque, porque, que quem m atua na coordenação nor normalment malmentee tropeça em coisas para fazer que não foram convenientemente conv enientemente estudadas na fac facululdade, como planejamento planejamento de projeto. Na constr construção ução civil civil atual, a figura figura do coordenador coordenad or não pode po de mais se se atrelar exclusivament exclusivamentee à compat compatibiliza ibilização. ção. "See considerarmos que "S qu e é a função prinprin cipal, o resto dos projetistas não será mais responsável por nada", ilustra a arquiteta Cecí Cecília lia Levy Levy,, coordenador coordenadoraa de projetos e presidente da Agesc (Associação Brasileira dos Gestores e Coordenadores de Projeto). Para que essa responsabilidade responsabili dade seja dividida com os projetistas,o coordenador deve alinhar a inserção de d e novas tecnologias. Essa Es sa argumentação argum entação leva questionar a participação par ticipação desse desse profissional profissional
nas decis d ecisões ões tecnológicas da empresa. emp resa. Muitas vezes vezes,, ele acaba acaba subordinado subordin ado a umaa estratégia de realiz um r ealização ação de investimentos com grande volume de obras, o que leva a soluções convencionais. Segundo Segundo Miriam Addor, arquiteta, sócia-diretora da Addor & AsAssociados Consultoria em Projetos e Qualidade, "abandonamos o que já estava es tava incorporado, em decorrência da demanda por prazo e custo, custo, e volvoltamoss às estrut tamo estruturas uras reticuladas, com com alvenaria alv enaria complicada". Com a dific dificuldade uldade em in fl fluenuenciar as escolhas escolhas tecnológicas, tecnológicas, não hah averia grandes diferenças entre a coordenação interna intern a e aquela realizada por terceiros. Esses apresentariam, ainda, a vantage vantagem m de conhececonhecerem melhor o mercado. Esses dados tornam-se importantes quando constatamos que a principal reclamação dos coordenadores com relação aos projetistas incorre, justamente, no que diz respeito respeito aos prazos. "Não há uma disciplina que mais dê trabalho. Com Com a d emanda em alta, o principal problema é cronograma", afirma Daniele Triboni, arquiteta, coordenadora coordenadora de projetos da C.a.P.e. C.a.P.e. Arquitetur Arquitetura. a. Alia-se a essa questão a da qualidade dos projetos e a falta de formação dos pro profis fissionais sionais envolvidos, envolvidos, que afeta o desenvolvimento da produção. Para Melhado, além da urgência para que os escritórios de projeto me-
Atuação global Na Rossi Residencial, a participação do coordenador ocorre em diversas etapas. Por exemplo, esse profissional trabalha t rabalha desde a implantação do estande de vendas e das unidades-modelo decoradas. É o coordenador quem pauta as discussões com os depart departamentos amentos comercial comercial,, de market marketing, de incorporação, de projetos e de engenhaririaa de produção e plane engenha planejamento. jamento. Oobjet objetivo ivo é estimular esti mular a busca de uma solução que prolongue a permanê per manência ncia do est estande ande.. "Iss "I ssoo otimiza oti miza oinvestiment investimentoo nessas instalações e elimina os custos com sua relocação", explica Walmir Cunha, gerente de projet pr ojetos os da empresa. empresa.
Ao levar em conta as interfaces com a obra, o planejamento viabiliza viabil iza que o estande permaneça por seis a nove meses após o início das obras. Embora faça parte da pauta de desenvolvi desenvolvimento mento que fica sob a tutela tut ela do coordenador, coordenador, as sugestões podem ser apresentadas por qualquer membro. No caso da Rossi, que adota a coordenação externa, esse profissional não tem autonomia para a tomada de decisões. Ele levanta as necess nece ssidades idades e, por inter i ntermédio médio do gerente ou supervisor de desenv des envolvi olvimento mento de projetos, proj etos, as submete à empresa.
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Mesmo que os projetos de estruturas e de aquecimento estejam tecnicamente perfeitos, não funcionam para a obra em questão, pois não consideram os pontos de confl conflititoo que têm em comum comum
a is n c e T o ã ç a lg u v i D
Projetistas de portas e de estruturas não conheciam os projetos alheios. Logo, houve problemas probl emas com com a compatibilização dos projetos
lhorem sua ge gestão stão interna, intern a, é essencia essenciall investir no planejamento integrado do proces p rocesso so de projeto. "Não estamos estamos fazendo isso, mas desenho de cronograma",, pontua. grama" Com a inserção de novas n ovas tecnologias no processo, como o BIM (Building Information Modeling), algumas tarefas podem ser automatizadas, como a compatibilização de interferências, terferência s, liberand liberandoo o coordenador para reali r ealizar zar serviços serviços mais complexos, como controle de cronograma. Isso valoriza valoriza e exige exige mais do propr ofissional, que precisa de melhor qualificação para interagir com os resultados de softwares. "Para os projetistas de estruturas, estrutur as, faz fazer er cálculos cálculos não é mais impor impor tante, mas o conheci conhecimenmento do comportamento estrutural", compara Mel Melhado. hado. Bruno Loturco
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PISOS
Limpe pez za pr pro ofunda Depo epois is de apli aplica cados, dos, os os pisos pi sos deve devem m ser im imediatamente ediatamente limpos, li mpos, mas m as cada cada material materi al req r equer uer um produto difer diferente ente.. Márm Mármores ores e madeiras madeiras são mais mais sensíveis sensív eis a manc m anchas, has, enquanto enquanto os cerâm cerâmicos icos reque r equerr em cuidados nos rejuntes rej untes li ro a d n a c S lo e rc a M s to o F
Mármore Trave ravertrtino ino em área exter externa na exposto exposto às intempéries intempéri es e chuva chuva ácida. Sujei Sujeira ra biológi biológica ca deixa a pedra escura escura e exige limpeza l impeza pesada, pesada, com o uso de detergentes detergent es ou novo polimento poliment o
melhor solução para a limpeza A de pisos, logo após o término da obra, ou na manutenção do diaa-dia,n ão é a tradicional mistura mistura d e água e sabão, como se imagina. Tanto faz o piso ser de concreto, pedra, madeira ou até cerâmica. Para ter beleza durável e não perder seu bom desempenho o material deve ser conhecido por quem o especifica e aplica, além de muito bem protegido durante as obras, com plástico-bolha plástico-bolha ou mesmo papelão ondulado. Mas há sempre quem tropeça no plástico de proteção, deixando um pedaço do márm ore exposto exposto 46
aos respingos respingos de cimento, ou quem deixa pingar óleo sobre a madeira crua, ainda sem resina. Na correria do prejuízo, o que resta é verificar verificar bem to dos os produtos qu e são vendidos vendidos no m ercado, e evitar alguns muito ácidos, outr os muito básic básicos, os, a depender depender da situação. Caso sejam usados, devem ser sempre diluídos até a concentração indicada pelo respectivo fabricante. No caso das pedras,"deve-se colocar e limpar, repetindo essa operação toda tod a vez vez que um a nova peça é assentada", recomenda a geóloga do IPT (Instit (Instituto uto de Pesquisas Pesquisas TecTec-
nológicas do Estado de d e São Paulo) Maria Heloisa Barros de Oliveira Frasca. Tendo já visto muitos desastres com pedras em obras de constru ção civil, civil, ela ela relembra qu e "rocha é fácil fácil de limpar, desde que a sujeira suje ira não fique por muito tempo em contato cont ato com a superfíc super fície" ie".. O engenheiro en genheiro Massashiro YanaYanaguihara, da Mund ial Company, Company, diz que a m adeira também precis precisaa ser limpa depois de aplicada. aplicada. "E "Em m contato com cimento em seu estado cru, não há o que remova as manchas escuras", alerta Massas M assashiro. hiro. Se a madeira tiver sido resinada antes do incidente,pode h av aver er ainda uma solução, sol ução, com com u m n ov ovoo tr atamento para toda a área. Nesse caso, é feita novamente a raspagem, calafetação e aplicação da resina. Apesar de d e serem mais m ais fáceis fáceis de limpar, concreto e cerâmica também sofrem risco de ficar ficar com manm anchas permanentes. permanentes. "Quando se acaba um p iso de concreto, é bom retirar a proteção,como sac sacos os de estopa, raspar com espátula os resíduos existentes, existentes, varrer e aplicar jato d'água", recomenda recomenda a pesquisadora do IPT, Luciana Oliveira. Nos pisos cerâmicos, o maior risco é a aderência da argamassa de rejunte, que depois de endurecida é muito difícil de retirar. A limpeza final desses desses pisos, entretanto, entretant o, só deverá ve rá ser efetuada duas du as seman semanas as após o rejuntamento. Só então o piso deTÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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verá ser escovado com escova ou vassoura de piaçaba, água e detergente neutro. neu tro. Em seg seguida, uida, deve ser enxaguado abundantemente e enxugado ga do com um pano, remove removendo-se ndo-se a água acumulada nas juntas. Pedras
Algumas Al gumas pedras são menos duras, du ras, por isso requerem requerem mais cuidados. cuidados. É o casoo do mármor cas mármore, e, que é bastante bastante sensível sív el a intem intempéries péries e até poeira. Quan Quan-do os poros do revestimento são preenchidos por suje sujeiras, iras, a superfície superfície pode ficar permanentemente manchada. Em cidades onde as chuvas são são muito mu ito ácidas por causa do pH elevado da água, não é recomendáve recomend ávell a aplicaaplicação do m ármore em áreas externas. externas. "Mesmo os granitos, mais duros, podem também oxidar por ação dos raios ultraviol ultr avioleta eta do sol e perder a coloração",alerta loração", alerta Massashiro. Massashiro.
Manchas em pisos de pedras, p edras, em geral, podem ser removidas com geral, com um disco abrasivo abrasivo adaptado adaptad o a uma enceradeira e com detergente específico para essee fim. ess fim. O disco deve deve ser ser branco, br anco, se a pedra já for for polida, ou verde, verde, se a superfície já já estiver estiver preta de d e tanto tant o mofo. mo fo. "Nos ensaios que fizemos com ácido clorídrico, conseguimos clarear o granito por reação", conta Maria Heloisa,d Heloisa,doo IPT. IPT. "O ácido ácido mumu riático também é vendido em várias concentrações no mercado, para limpeza em geral, mas é preciso tomar cuidado", cuidado", ale alerta. rta. Se depois desse procedimento a sujeira não sair, vai ser ser preciso p reciso polir novamente a área para par a apagar os riscos. "De preferência várias vezes, com processos que alternam lixas, das mais grossas grossas (30,50) para as mais m ais finas (800,1.50 (800, 1.500, 0, 3.00 3.0000 e até 10.0 10.000), 00), a fim de dar o melhor acabamento",
li o r a d n a c S o l e c r a M : s to o F
Manchas de ciment Manchas cimentoo sobre madeira madeir a crua. Na foto, o piso já foi raspado novamente, mas as manchas persistem
Limpeza Li mpeza co comum mum de pedra pedra 1 Aplique o detergente neutro sobre a pedra suja 2 Utilize uma esponja ou disco abrasivo branco ou amarelo. Faça Faça movimentos movime ntos circulares 1
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necessário, o, use a enceradeira enceradeir a com 3 Se necessári disco abrasivo acoplado. acopl ado. Os Os discos podem ser brancos br ancos ou beges (áreas já polidas poli das)) ou verdes (sujeira mais grossa gr ossa))
4 Os rejuntes também podem ser limpos com escovinha e produtos à base de lilimone moneno no (um agente agente cítrico) cítri co) ou removedores a seco 5 O "gloss meter", um medidor de brilho, diz se a limpez li mpezaa deu à pedra o grau gr au de reflexão ideal 6 No final do processo, aplica-se hidrorrepe hidrorr epelente lente para aumen aumentar tar a proteção do revestimento
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P I SOS
Limpeza Li mpeza de piso piso de madeir madeira a já resinado r esinado
conclui o engenheiro da Mundial. El Elee explica expl ica que o brilho natural natu ral dos materiais é obtido com a diminuição dim inuição da rugosidade da superfíc superfície. ie. Madeira
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1 Retire o papel ondulado de proteção 2 Passe a vassoura para tirar a sujeira grossa 3 Pas asse se um pano úmido bem tor torcido cido 4 Aplique o detergente ou limpador, do próprio fabricante da resina resina 5 Use a enceradeira com disco abrasivo branco para espalhar o detergente
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6 Use um pano seco ou mop para secar e retirar reti rar resíduos resíduos
Madeiras, Madei ras, em geral,são geral, são mais fáceis fáceis de lidar, lidar, mas podem ser tão suje sujeitas itas a manchas quanto o márm mármore. ore. Ex Existem istem alguns produtos produ tos à base de ácido etonodióico que podem se serr aplicados puros para clarear tanto pedras como concreto e até madeira, devolv devolvendo endo sua cor natural. Para limpar fungos e algas, Julio Schilling, Schilling, gerente de laborat laboratório ório da Montana, recomenda produtos com hipoclorito hip ocloritoss de sódio sódio e de cálcio. Engenheiros Eng enheiros afirmam, contu do, que manchas de cimento em madeiras não são removíveis. "Nem com uma nova raspagem a mancha sairá, pois o cimento reage com a madeira profundamente" profundam ente",, ex explic plicaa Mas Massas sashiro, hiro, da Mundial. Para a limpeza limpeza pós-obra da d a madeira já resinada não são usados métodos abrasivos. Alguns produtos, como os à base de limoneno limonen o (extraído de frutas) ou os removedores a seco (butanol propano) são bons para remover sujeiras endurecidas endur ecidas.. Os limpadores de pisos de madeira são,em sua maioria, maior ia,detergentes detergentes específicos para esse tipo de assoalho, oferecidos pelos próprios fabricantes das resinas, e podem ser utilizados tanto pós-obra quanto na manutenção diária.O diária.O importante é que o m aterial de manutenção seja compatível com o rev r evestimento. estimento. Concreto Co ncreto e cerâmica
A limp limpeza eza seca seca do piso de concreto con creto pode ser feita com com a utilização utilização de uma um a vassoura hidrostática, que contém panos absorventes em sua extremidade (mop), tanto para retirar a sujei sujeira ra como para aplicação aplicação de produtos. prod utos. "Jáá a limpeza úmida "J úm ida pode ser mem ecanizada, caniz ada, com lavadoras lavadoras automáticas autom áticas que também suga sugam m a sujeira como um aspirador, aspirado r, deixando a super superfície fície seca" seca",, diz Luciana Luciana Oliveira, Oliveira, do IPT.DetergenIPT.Deter gentes neutros são usados u sados em pisos empoeirados,ee os alcalinos poeirados, alcalinos para remoção rem oção de manchas de graxa e gordura. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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LIMPEZA DE PISOS
Pedra
Madeira Ma deira
Pós- obra
Dia- a- dia
Polimento com discos abra abrasivo sivoss e det deterg ergent entes es de lilimpeza mpeza pesada; soluções à bas basee de lilimoneno* moneno*;; remo re movvedo dore ress a seco
Água gua;; detergente neutro; removedores removedor es a seco e soluçõ soluções es à ba base se de limoneno*; produtos à basse de ácid ba idoo eton tonod odió ióic icoo ou hipoclorit os de sódio sódio e cálcio Res esinada inada:: detergentes ou lilimpa mpadores dores do fabricante da resina resina,, soluções à base de lilimoneno* moneno* e removedores a sec secoo Crua: pro produt dutos os à base de ácido etonodióico ou hipoclorit os de sódio e cálcio
Res esinada inada:: detergentes ou li mpadores do fabri limpadores fabricante cante da resi resina; na; soluções à base de lilimoneno* moneno* e removedores a sec secoo Crua: pro produt dutos os à base de ác ácido ido etonodióico ou hipoclori hipocl oritt os de sódio e cálcio; novas raspagens com lixa Concreto Ras aspagem pagem com espá espátt ula, Jato d'água com sa sabão bão neutr neutroo vassoura vas soura e jato d'água d'água;; lilimpez mpezaa seca se ca com com mop** mop* * , ou úmida, com máquina la l avadora Cerâm erâmico ico Remoç emoção ão do rejunte que que fica sobre sobre Vas asso soura, ura, pano pano úmido as peç peças as durante o rejuntamento; e detergente neutro depois de duas semanas, o piso é escovado com água e detergente neutro; se necessário, usar mistura de uma parte de ácido muriático para dez de água * lilimoneno: moneno: solvente natur natural al extraído da cas casca ca de frutas frut as cítr cítricas icas eut utililizado izado em em alguns alguns produtos de limpeza * * mop mop:: rodo próprio próprio para retirar pó (veja figura fi gura 6 no quadro ao lado )
Os pisos de concreto, concreto, lis lisos os ou ded esempenados, são porosos e podem manchar na n a limpeza diária. Assi ssim, m, o mais indicado é aplicar jato d'água com sabão neutro. Nas garagens, onde há óleos e graxas, graxas,recomenda-se recomenda-se espalhar espa lhar areia fina e, somente depois, varrer a superfície, eventualmente aplicando também os jatos d'água com sabão neutro. As placas cerâmicas cerâmicas não supor su por tam limpez limpezaa com prod utos ácidos, como se faz no pós-obra. pós-o bra. Esses Esses produtos podem prejudicar tanto a superfície da peça cerâmica cerâmica quan to o rejunte e as armadur as do concreto que estão estão na base. base. Entretanto, quando necessária, a limpeza pode ser feita fe ita com ácido mur iátic iático, o, diluído em dez d ez partes de água. "Mas antes é preciso satur saturar ar bem o piso com água limpa (para que não absorva o ácido) e proteger os componentes mais suscetív su scetíveis eis com vaselina, e depois enxaguar enxaguar com água em abundância", alerta Luciana Luciana Oliveira. Oliveira. Giovanny Gerolla Geroll a
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FUNDAÇÕES – ESPECIAL 60 ANOS
Tec ecnnol ologi ogiaa de base base Engenharia de Fundações brasileira ganhou impulso com a criação de insti in stitut tutos os tecnol tecnológicos e co com m estudos estudos sobre recalques de edifícios de Santos Santos
H
ouve um tempo em que uma das condições determinantes para a construção de um novo edifício era a presença ou ausência de solos moles no terreno. Era o final do século século 19 e começavam a proliferar as grandes construções constru ções nos cent centros ros urbanos urban os brasileiros. Mais pesadas, essas essas const constru ru-ções em alvenaria alvenaria de d e tijolos ou em estru tur turas as metálicas metálicas implicavam, implicavam, também, maiores carrega carregamentos mentos sobre o solo. Apesar de já utilizarem, nessa época,, es época estacas tacas de madeira madeira em fundações profundas, o desconhecimento sobre o comport comportamento amento do terreno e a inexistência inexistência de métodos métod os de medição de recalques levava levavam m os o s construtores constru tores da época a simplesmente evitar er-
guer novos edifícios em regiões de solos fracos. A situação começou a mudar na década de 1920, quando o conhecimento sobre o assunto começou a ser produzido. Em 1925, 1925, o austríaco Karl Karl von Terzaghi Terzaghi publica pub licava va o ErdbaumeErdbau mechanik, tratado fundador fund ador da fase fase contemporân ea da geotecnia. geotecnia. O "pai" da Mecânica dos Solos introduzia o estudo do d o fenômeno da compressibilida compressibilidade de de argilas,de argilas, de sua resistência ao cisalhacisalhamento, atrito interno intern o e coesã coesão. o.No No BraBrasil,, surgiram na segunda metade da désil cada de 1930 os laboratórios laborató rios de ensaios especializados especializ ados em fundações. Telêmaco van Langendonk organiza a seção de Estru Estrutu turas ras e Fun Fundações dações do IPT (Ins-
Estaca Hélice Contínua é alternativa para locais com restrições a ruídos e vibração
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titu to de Pesquisas Tecnológicas tituto Tecnológicas do Estado de d e São São Paulo) em 1938.Dois 1938.Do is anos depois, no Rio Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Tecnologia criava sua seção de Solos e Fundações. O IPT então padronizou um novo método de sondagem, realizado por meio de percussão com circulação de água.Para água. Para quantific quant ificar ar a consistência consistência ou compacidade do solo, av avaliav aliava-se a-se o número de golpes de um peso de 60 kg, caindo de 75 cm, neces necessários sários para cravarr o mostrador va m ostrador 30 cm cm no sol solo. o. Era o NIPT. Outr Outraa padronizaçã padronização,adotada o,adotada por uma empresa emp resa de estudos estudos e projetos de solos e fundações também foi adotada no País, e o número ficou conhecido como NMG. Em 1948 1948 apareceu apareceu o métom étodo SPT (Stand (Standard ard Penetration Penetrat ion Test) Test) e o N . O método foi conquis conquistando tando esli SPT ro a d paço no País até que,em 197 1979, 9,aa norma norm a n a c S NBR 6484 define que o processo de lo e rc sondagem, m, o amostrador e o peso de a sondage M bater são padronizados para a obtenção da resistência à penetração SPT. Episódio importante n a história da engenharia de fundações brasileira brasileira ocorreu ocorre u n a década década de 1950, 1950, quando a empresa de fundações Geotécnica e o IPT identificaram recalques de edifícios altos ao longo da orla de Santos. As fun fundações dações – diretas, com estacas ou em caixões pneumáticos – apoiavamse sobre uma camada superficial de areia, abaixo da qual encontrava-se umaa espessa um espessa camada de argila mole. Os engenheiros adquiriam maior conhecimento nhecime nto do comport amento dos solos, além de expertise na execução de reforços de fundações. Trabalhos Trabalhos sobre as características do solo de d e SanSanTÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Fundação de destaqu destaquee Não é à toa que o projeto proj eto da ponte ponte de Rion-Antirion, na Grécia, foi declarado em 2005 o vencedor do Prêmio de Destaque em Engenharia Civil da Asce (American Societ ociety y of Civi ivill Engineers). Me Mesmo smo sob condições completamente adversas, a obra-de-art obra-de -arte e foi erguida e funciona perfeitame perfeit ament nte e há quatro anos.A ponte tem tem um trecho trecho estaiado de 2.250 m e cruza o Golf olfo o de Cori orint nto, o, localizado l ocalizado a 250 250 km de Atenas– região região de intens intensa a at ativi ividade dade sísmica. Os cabos estão fixos em quatro mastros, cujos topos chegam a 164 m acima do nível do mar. O leito do golfo enconttra-se a 65 m de profundidade encon profundi dade eé composto por um solo fraco, com depósitos aluviais em camadas heterogêneas. Para viabilizar a execução da estrutura, optou-se por uma solução pouco convencional. A base alargada de cada pilar tem 90 m de diâmetro e foi dimensionadapara suport suportar ar a intens int ensa a aceleração lateral em caso de sismo. Sob essas bases, o solo instável sob três mastros recebeu reforço de tubos metálicos de 2 m de diâmetro e de 25 m a 30 m de comprimento compri mento cada um. Os espaçamentos entre os tubos eram de 7 m x 7 m (8 m x 8 m para um dos mastros), o que impli i mplica cava va a cravaçã cravação o de 110 a 200 estacas por mastro. Com isso, a carga era uniformemente transmitida ao solo. Acima Acima da superfície superfíci e reforçada refor çada, executou-se um tapete de cascalho de 2,8 m de espessura, sobre o qual seria apoiada a base do pilar. A função dessa camada cam ada intermediária intermediária é a de atuar como um amortecedor sob sismos, reduz reduzindo a força de cisalhamento cisalhamento na interf int erface ace.. O pé do mastro era concretado em uma base seca se ca na superfíci superfície e e depois transportado transportado por carregadores até o meio do golfo, onde era deposititado ado em sua sua posição posição definit defini tiva.
tos foram aprese apresentado ntadoss em congressos no México e na França. Atualmente, a norma que traz as prescrições para execução de projeto e execução exe cução de d e fundações fun dações é a NB N BR 6122. No entanto, entan to, a versão versão que vale é a publicada em 1996. "Ela foi publicada em 1996,mas 1996,m as os estudos feitos para aquela
is r a li a M s o e n ri I
lt u a b m o C s e u q c a J r o p s a id d e c s n e g a
m I
revisão haviam sido feitos na década de 1980", explica o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Jaime Domingos Marzziona. Como a norma estava sendo revisada no momento mom ento da introdução de novos métodos de execução de fundações no País,como País, como as estacas estacas Hélice Hélice Contínua, Contínu a,
o texto já nasceu com defasagem defasagem tect ecnológica. nológic a. De acordo acordo com Marzziona,o processo de revisão da norma está em andamento e o texto-base está está sendo produzido. "E "Em m brev brevee deverá deverá ir à consulta pública" pública",, informa, se sem m poder,enpoder, entretanto, divul divulgar gar datas precis precisas. as. Renato Fariria a
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F U N D A Ç ÕE ÕE S – E S P E C I A L 6 0 A N O S
Estacas
Pilão Franki Bucha de concreto
Estacas Franki De origem belga, bel ga, as estacas Franki foram f oram introduzidas int roduzidas no no Brasil em novembro de 1935, na construção da Casa Publicadora Batista, no Rio de Janeiro. Foram executadas 72 estacas de 8 m de comprimento e diâmetros de 300 mm e 400 mm. Sua execução se dá com a cravação, no solo, de um tubo de aço cuja ponta é obturada por uma bucha de concreto seco, areia e brita, estanque e fortemente comprimida contra a parede do tubo. Ao bater com o pilão na bucha, arrasta-se arras ta-se o tubo, t ubo, impedindo a entrada de solo ou água. Atingida Atingi da a profundi profundidad dadee desejada, o tubo é preso e a bucha é expulsa por golpes de pilão pil ão e forteme fort emente nte socada socada contra o terreno, formando uma base alargada. Coloca-se a armadura, inicia-se a concretagem, concretage m, extraindo-se extraindo-se o tubo simult si multane aneame amente. nte.
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Tubulão a ar comprimido Evolução tecnológica do tubulão a céu abertrto, abe o, os tubulões a ar ar comprimido comprimi do começaram a ser utilizados em São Paulo em meados da década de 1940, como alternativa tecnológica ao uso de estacas em terrenos terr enosmoles e instáveis. Esse tipo de fundação é adequado para solos com presença de lençol freático e que apresentam riscos de desabamento. Demanda equipamentos grandes e pesados, como entubadeiras e perfuratrizes, o que não faz dela uma das alternativas mais desejáveis para execução de fundações em locais confinados.. Entr confinados ntretanto, etanto, é hoje um dos métodos mais utilizados no País para fundações de pontes e viadutos. Consiste no encamisa enc amisamento mento da estrutur estr uturaa do fuste com anéis de concreto ou tubos de aço e escavação do solo até a camada apropriada para abrir a base do tubulão. Em descidas manuais, manuais, a camisa garante a segurança do operário, mas deve atentar-se à pressão do ar aplicado na tubulação e à velocidade de press pr essuri uriza zação ção e despressurização.
Estacas pré- fabri Estacas fabricadas cadas O uso uso das estacas metálicas metál icas em fundações fundações no Brasil Brasil começou a se popularizar na década de 1950, com o fornecimento dos perfis pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Na cional), criada pelo presidente Getúlio Vargas na década anterior. anteri or. Apesa Apesarr do custo maior em relação às pré-moldadas de concreto, podem pode m atingir atingi r grande capacidade de carga e trabalham bem à flexão. Demandam, no entanto, cuidados no que se refere à corrosão do metal. A primeira grande obra com o emprego de estacas est acas pré-moldadas de concreto data da década de 1920, na construção do Jóquei Clube do Rio de Janeiro. Janeir o. Na década de 1950 eram produzidas as primeiras estacas de concreto protendido e, mais recentteme recen emente, nte, vêm ganhando ganha ndo maior maior capa capacidade cidade de carga com a aplicaçã apli caçãoo de concretos de alt altoo desempenho. Ambas apresent aprese ntam am a desvantagem da necessidade de bate-estacas bate-est acas para para a cravação, crava ção, que gera ruído r uído e propaga vibração para imóveis vizinhos. No entanto, ainda é uma solução mais barata do que as estacas escavadas.
Última geração: geração:Hélice Hélice Contínua Co ntínua e Ômega As estacas Hélice contínua e Ômega foram utilizadas pela primeiraa vez primeir vez no Brasil Brasil no final fi nal das décadas de 1980 e 1990, respectivamente. Os métodos executivos de ambas são parecidos parec idos e constituem-se consti tuem-se de três três etapas etapas principais: principais: perfuração, concretagem e armação. armaçã o. Ao chegar chegar à cota cota prevista em projeto, o equipamento de perfuração é recolhido ao mesmo tempo em que realiza a concretagem da estaca. Por fim, a armação é posicionada posici onada após após o preenchimento preenc himento do furo f uro com concreto. A diferença entr entree a estaca Hélice Contínua e a Ômega est está, basicamente, na configuração da haste de perfuração. Na primeira, as pás perfazem toda a haste, de modo que, com a rotação, a terra deslocada na perfuração é trtrans ansport portada ada pelos pelos sulcos metálicos metáli cos até até a superfície do terreno. Nas estacas Ômega, as pás se concentram apenas na região da ponta da haste. Com a rotação do eixo, o volume de terra é transportado até um nívell da haste níve haste projetado proj etado para compactá-l compa ctá-loo contra contra a parede do furo. Por não gerar ruídos nem vibrações, tem sido opção para obras em bairros sujeitos a programas de restrição restri ção de ruídos. ruídos.
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ARTIGO
Envie artigo para:
[email protected]. O texto não deve deve ultrapassar o l imi imite te de 15 mi mill caracteres car acteres (com espaço). Fotos devem ser encaminhadas separadamentee em JPG separadament J PG..
Concr ncreeto aut utoo- ade dens nsáável – car acter íst ístiicas e apl apliicação P
ergunte-se: não seria interessante ergunte-se: interessante um concreto que, uma vez lança lança-do, se movesse por conta própria e preenchesse, preenchess e,sem sem necessitar necessitar de nenhunenh uma intervenção, os espaços espaços da fôrm fôrma? a? Pois o concreto auto-adensável tem essa capacidade. Além de não neces n ecessisitar ser adensado com vibrador, não segrega e não aprisiona ar em excesso. Como resultado, sua aplicação aplicação é rápida, requer menos mão-de-obra, e não deixa ninhos de concretagem. Por essas e outras out ras razões, r azões,o o CAA é cada vez mais empregado como material de construção, tanto nos n os setores setores de prémoldados e pré-fabricados,como para par a as aplicações de concreto no local. Neste artigo, descreve descrevemm-se se as caraccaracterísticas do concreto aut o-adensável o-adensável,, com ênfase nas propriedades no estado fresco fresc o e em sua sua composição. comp osição. Um exemexemplo de aplicação em obra de edifício convencional é apresentado e analisado.
O que é CAA? As característ características icas do concreto fresco é que diferenciam o CAA do concreto convencional. O CAA tem que apresentar elev elevada ada fluidez e deformad eformabilidade, além de elevada elevada estabilidade
Wellington L. Repette Engen ngenheiro heiro civil, profes professor-doutor sor-doutor Depart De partamento amento de de Engenharia Engenharia Civi ivill da UFS UFSC (Universidade (Universi dade Federal Federal de de Santa Santa Cat Catarin arina) a)
[email protected]
da mistura, mistur a, que lhe confere confere três características básicas e essenciais: habilidade de preencher espaços nas fôrmas; restrições;; habilidade de passar por restrições capacidade d de e resistir à segregação. Muitos insuces insu cessos sos na aplicação do CAArelacionam relacionam-se -se à elev elevada ada segreg segregaação,, que resulta ção resulta no afundamento dos agregados e na separação da água da mistur a: a exsudação exsudação (figura 1) . Assim, o CAA CAA tem que ser fluido, fluido, deformável e, ao mesmo tempo, coes coeso. o.
Ensaios e requisitos no estado fresco Os métodos méto dos de ensaio do d o CAA diferem dos empregados na aval avaliação iação do concreto convencional somente para as determinações das propriedades no estado fresco.A fresco. As caracter características ísticas essenciais do CAA são satisfatoriamente av avalia aliadas das com o espal espalhamento hamento
r o t u a o d o v r e c a s o t o F
Observação ção de instabilidade instabil idade da mistura mist ura (segregação) (segregação) pelo pel o ensaio ensaio de Figura 1 – Observa espalhamento no tronco de cone 556 6
do tronco de cone, tempo de escoamento no funil-V e do desempenho ao escoamento escoamento e passage passagem m por restrições na caixa-L. caixa-L. Tanto n o laboratório laboratór io quanto n o recebimento recebimento em obra, os três tr ês ensaios devem devem ser realizados. Para que seja considerado autoadensável,, o concreto precis adensável pr ecisaa satisfasatisfazerr a todos os requisitos apresentados ze na tabela t abela 1.
Materiais e proporcionamento (dosagem) No proporcionamento do CAA, algun alg unss princípios pr incípios básicos devem devem ser considerados: a) para se conseguir elevada fluidez, a pasta do concreto deve lubrificar e espaçar espaçar adequadamente adequ adamente os agregados, ga dos, de forma que o atrito interno entre os mesmos não comprometa a capacidade capac idade do concreto de escoar; b) para p ara que qu e o CAAapresente resistência tên cia à segregação e seja capaz de paspa ssar por restrições sem que haja bloqueio, a pasta deve ter viscosidade viscosidade suficientem ficie ntemente ente elevada elevada a fim de manter man ter os agregados agregados em suspensão, evitando que segreguem pela ação da gravidade. Outros fatores que contr controlam olam a sese-
Tabela 1 – REQUISITOS PARA O CAA NO ESTADOFRESCO Ensaio Valores Espalhamento ≥ a 600 mm Funil-V De 3 a 10 s Caixa-L 0,8 ≤ H/ h ≤ 1, 1,00 Segregação – verificada verif icada no ensaio de espalhament espalhamentoo Ausente
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gregação são a quantidade e a distribuição granulométrica dos agregados, sendo se ndo que as distribuições contínu contínu as são as mais adequadas adequad as para esse fim; c) a capacidade capacidad e de passar pelos espaços entre as armaduras, e dessas com as paredes das fôrmas, limita o teor e a dimensão dos agregados graúgraúdos na mistura.
Materiais e composições típicas Em princípio, todos os tipos de cimento empregados na produção do concreto convencional podem ser utilizados liz ados na produção prod ução do CAA. CAA. Não há restrições para os teores dos materiais componentes compon entes do CAA CAA, desde que sasatisfeitos tisf eitos os requisitos do concreto nos estados es tados fresco fresco e endureci endu recido. do. No entanto, algumas particularidades cabem ser mencionadas: frequentemente,mas mas não n ão exclusiv exclusivaa frequentemente, mente, um superplastificante à base de ácido policarboxílico (carboxilato) é utiliz ut ilizado; ado; d e finos (partículas com com diâd iâ o teor de metro ≤ 0,07 0,075 5 mm ) tipicamente fica entree 400 entr 400 kg/m kg/m 3 e 600 kg/m 3. A relação
de água – finos totais fica entre 0,80 e 1,10,, em volume; 1,10 volume; aditivo promotor (ou mom o o uso de aditivo dificador) de viscosidade não é essencial a tod todas as as mistu misturas, ras, mas é especialespecialmente importante quando as partícupartículas finas não estão presentes em volume suficiente; em muito casos os CAA podem resultar mais baratos e com melhor qualidade com o uso de agregados graúdos de até 10 mm de diâmetro; o volume de agregado miúdo está, em geral, geral, entre 35% e 50%, 50%, e o volume volume de agregado agregado graúdo entre 25% e 35%.
Aspectos que merecem particular atenção Grande parte dos métodos usados com sucesso para a dosagem de concretos convencionais não são adequados para o proporcionamento racional racionaliza iza-do do d o CAA. CAA. Além disso, disso, os aditivos não devem deve m ser usados u sados como como forma form a de corrigir proporcionamentos (traços) inadequados. O teor de cimento pode ser ser reduzido pela adição de finos ativos ou inertes,dee form inertes,d formaa a garantir garantir o teor necesneces-
Tabela 2 – CARACTERÍSTICAS DA LAJE E DO CAA Tipo de laje Área do paviment o Fôrmas Concreto auto-ade auto-adensá nsáve vell
fck médio (2 (288 dia iass) Módulo de elasticidade (288 dia (2 iass) – médio Cim imeento (CP IV IV)) Areia Are ia Brit a 1 Superplastificante – sal de ác ácido ido polica policarbox rboxílico ílico Aditivo promotor de viscosidade
sário de finos para par a assegurar assegurar adequadas adequad as coesão e estabilid estabilidade ade no estado estad o fresco. Concretos auto-adensáveis não necessitam neces sitam ser aut onive onivelantes. lantes. Dev Deveese lembrar lembrar qu e quanto mais m ais fluido fluido for o concreto, maior será seu custo.Além custo.Além disso,, é difícil disso difícil o controle cont role de aplicação aplicação e o rastreamento do CAA de elevada fluidez na concretagem con cretagem de vigas e lajes, lajes, pois o concreto literalmente "foge" do lugar de aplicação. A obtenção de CAA CAA a partir de tratr aços de concretos concreto s convencionais convencionais pela p ela simples incorpor incorporação ação de finos, do uso de superplastificante de base ácido carboxílico carboxíl ico e do aumento do seu teor, geralmente resulta em CAA de baixa qualidade e com com custo elevado. elevado. O uso de métodos de dosagem dosagem apropriados aprop riados para CA CAA A, como, por ex exemplo, emplo, o de de Okamuraa e o de Repette-Mel Okamur Repette-Melo, o, é o primeiro passo para se alcançar, alcançar,na na plenitude, tud e, os benefícios benefícios do uso do CAA. CAA.
Aplicação do CAA como substituto do concreto conv convencional encional A avaliação do uso do CAA nas obras convencionais de estruturas de
Mista, com vigotas de concreto e tijolos cerâmicos (tavelas ( tavelas)) 2 504 m Painéi ainéiss de compensado resinado e estruturação em madeira 38 MPa 28.2 GPa 406 kg/ m3 820 kg/ m3 714 kg/ m3 4 l (33% (33%de teor de só sólidos) lidos) 0,4 l
Figura 2 – Vista geral do pavimento (lajes e vigas) sendo concretado com CAA 57
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concret o separando Figura 3 – Dique de concreto lajes em desnível
Concretagem agem de vigas Figura 4 – Concret invertidas
Preenchimentoo dos vazios vazios Figura 5 – Preenchiment entre vigotas justapostas
concreto armado é um passo importantee para a diss tant d isseminação eminação e aperfeiçoamento dess dessee material e dess d essaa tecnologia.A gia. A aval avaliação, iação,descrita descrita a seguir, seguir, atesta as vantagens e a facilidade do uso desse material. O estudo estudo deu-se no âmbito dos trabalhos da Comunidade da Construção Constru ção Florianópolis e foi realizado entre ent re setembro e dezembro de 2004.
foram tampados com argamassa ou membranaa plástica. membran plástica. Os furos furos dos tijolos,nas los,n as face facess entre dois tijolos, tijolos, não nen ecessi ce ssitaram taram ser tampados. Os espaços espaços entre vig vigotas otas pré-fabricadas pr é-fabricadas justapostas foram preenchidos com argamas ar gamassa sa (figura 5).
Descrição
Na obra, amostras do concreto concreto de todos os caminhões camin hões foram avaliadas pelos ensaios de espalhamento ( figura 6 ), ), funil-V e caixa-L caixa-L (figura 7 ). ). Tanto o concreto convencional convencional quanto quant o o CA CAA A
foram transportados/aplicados pelo mesmo conjunto bomba-lança, e a execução de cada pavimento deu-se segund seg undo o o mesmo m esmo plano de concretagem. ge m. No total, foram aplicados aplicados 57 m 3 de CAA (vigas invertidas e escada foram concretados com concreto convencional) e 64 m 3 de concreto convencional. ve ncional. Aproximadamente metade do volume volum e de CAA CAA foi produzido prod uzido com espalhamento maior que 750 mm e a outr a metade com espalhamento espalhamento em torno torn o de 650 650 mm, objetiv objetivando ando a análise da influência da d a aplicação de CAA com "classes "classes"" diferentes. Todo o pro-
As aplicações de CAA e de concreto convencional foram monitoradas durante a construção de duas lajes de um edifí edifício cio residencial, residencial,uma uma fe feita ita com CAAe outra outr a com concreto convencional (abatimento de d e 10 cm). As fôrm fôrmas as e cimbramentos foram os mesmos para ambas as lajes. lajes. As características estão apresentadas na t abela 2. Os concretos foram foram prod produzidos uzidos em centr ce ntral al e transportados transport ados em caminhões com capacidade de 8 m 3. As betonadas do CAA tinham 5 m 3, e as de concre concreto to convencional, conve ncional, 8 m 3. Todos os materiais constituintes foram adicionados na central. ce ntral. O tempo médio de transporte foi de 40 minutos e a temperatura média ambiente ambient e era de 26oC. C.Uma Uma vista vista geral ge ral do pavimento sendo concretado com CAA é apresentada na figura 2.
Preparação para aplicação do CAA Para prevenir prevenir que o concreto fluísfluísse dos trechos de lajes com maior cota para o d e menor, foram foram construídos diques, como ilustra a figura figura 3. Viga igass invertid inve rtidas as e escadas foram foram concretadas com concreto conv convencional encional ( figura 4). Nos locais ond e era p ossív ossível el a entrada entr ada de concreto nas n as peças cerâmicas da laje laje mista, os orifícios dos tijolos
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Aplicação do CAA e do concreto convencional
Ensaio io de espalhamento do tronco t ronco de cone. (a) Reti etirada rada do cone; Figura 6 – Ensa (b) Medição do espalhamento espalhamento r o t u a o d o v r e c a s o t o F
Figura 7 – Ensaio na caixa-L. (a) Escoamento e passagem pelas barras de restrição; (b) Estado final ao término do escoamento TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Figura 8 – Uso da lança na concretagem. Somente dois operários encarr enca rregam egam-se -se do serviço servi ço
Figura 9 – Detalhe das operações de lançamento, espalhamento e acabamento
Figura 10 – Lançamento do CAA na laje mista, onde se verifica a característica autonivelante autonivelan te do concreto
cesso de aplicação foi filmado ininterrupt amente, para permitir a anális análisee detalhada das operações de aplicação do CAA ( figuras 8 a 19).
O resumo dos resultados sobre a produtividade da mão-de-obra na aplicação aplica ção dos concretos é apresentado na tabela 3. 3. Os resultados resultados foram obtidos considerando- se, ex exclusi clusivamente, vamente, os operários diretam ente envolvidos envolvidos na aplicação do concreto e as horas efetivamente efe tivamente tr abalhadas, não sendo
computados os tempos de espera de descarga do concreto. Conclui-se que o consumo de mão-de-obra é consideravelmente menor para a aplicação aplicação do CAA CAA, enquanto que a aplicação de concreto convencional requer intensa mão-deobra. obr a. A taxa de aplicação do CAA de elevada fluidez (espalhamento maior que 750 mm) foi praticamente a mesma do concreto de menor fluidez (espalhamento em torno de d e 650 650 mm). O CAA de menor men or fluidez fluid ez foi mais fácil de aplicar aplicar e de cont controlar rolar (ex.: rastreabilidade) na n a concretagem real r ealizada. izada.
Pelo fato dos salários pagos no Brasil não serem expressivos, expressivos, a redução no consumo consumo de mão-de-obra, por si só,não só, não justificaria a adoção do CAA como substituto do concreto convencional em todas as aplicações. Nesse caso, cas o, a disseminação disseminação do uso do CAA será maior quando outros aspectos forem considerad considerados, os, técnica e economicamente, como por exe exemplo: mplo: custos com com aquisição, aquisição, manu manutenten os custos ção e uso de vibradores podem ser completamente eliminados; a reutilização do conjunto de fôrmas é maior, uma vez que não ocor-
Preenchimentoo de uma Figura 11 – Preenchiment viga vi ga com CAA
Lançamento, espa espalhamento lhamento Figura 12 – Lançamento, e acabamento acabamento do concreto concret o aplicado apli cado sobre sobre trecho de laje mista (vigota-tijolo)
Figura 13 – Lançamento do CAA
Figura 14 – Detalhe do lançamento do CAA para preenchimento de uma viga
Figura 15 – Detalhe da movimentação do CAAno interior int erior de uma viga. O concreto não segrega e preenche preenche completamente complet amente os espaços entre as armaduras e dessas com as fôrmas
Aplicação icação do d o CAA em em um Figura 16 – Apl trecho de laje maciça, mostrando a viga invertida previamente concretada
Considerações sobre a produtividade Considerações da mão-demão- de- obra e o uso uso do CAA CAA
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Figure 17 – Detalhe do CAA, homogêneo e sem segregação
Figura 18 – Vista da face inferior da laje. O CAA não libera água e não penetra nos espaços entre tijolos cerâmicos contíguos
r o t u a o d o v r e c a s o t o F
dor e que representa um ava avanço nço significativo cativ o para par a o setor da Construção Constr ução Civil. Civil. O CAA apresenta muitas vantagens se comparado comparad o ao concreto convencional convencional e pode ser aplicado na construção de estruturas de concreto armado sem que sejam necessárias alterações significativass nas fôrmas, va fôrmas, nos equipamentos de transporte, no lançamento lançamento ou nos métodos de cura. Em muitos aspe aspectos ctos,, o CAA CA A é um "c "concreto oncreto tr tradicional". adicional". Para o emprego mais difundido do CAA é necessária a redução de seu custo. Isso pode ser con seg seguido, uido, em parte, pela redução dos preços dos aditivos superplastificantes de base policaboxilato, devido à maior demanda e à diminuição nos custos de produção. O impacto do CAA não deve ser ser avaliado somen te com base no custo de pro dução, mas conconsiderandoside rando- se também outr as vantavantagens que se obtêm do seu emprego. O destino do d o CAAé tornar-se torn ar-se o "concre"concreto convencional" do futuro. futu ro.
LEIA MAIS
Vistaa geral do pavimento concretado com CAA Figura 19 – Vist Tab abel elaa 3 – RESUMO DOS DOS RESULTADOS SOBRE PRODUTIVI PRODUTIVIDADE DADE DA MÃO-DEMÃO- DE-OBRA OBRA Parâmetro CAA Concreto convencional Tempo efetivo de concret ag agem 2:32 h 2:28 h Taxa efe fetiv tivaa de con onccre reta tage gem m 22,5 22 ,5 m3/ h 25,9 m3/ h Número médio de trabalhadores 2,5 11 Produtividade 9,00 m3/ h/ tra traba balha lhado dorr 2, 2,35 35 m3/ h/ trab trabaalha lhado dorr
rem danos causados pelos vibradores de imersão; concreta como não há n inhos de concretagem ge m ( biche bicheiras), iras), e como tem-se reduzida a presença de bolhas na superfície do concreto, os custos com reparos e "maquiagens" são significativamente diminuídos; a remoção das fôrmas ocorre mais facilmente, fac ilmente, causando causando menos dan os e resultando em maior possibilidade de reúso; elementos de concreto com elevada
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taxa de armad armadura ura não n ão precisam precisam ter sua seção seç ão aumentada aument ada para permitir a concretagem, o que reduz o volume de concreto; redu ção signific significativa ativa dos ruídos ruíd os na há redução aplicação do CAA, representando a possibilidade possibi lidade de aumentar o tempos de trabalho em áreas urbanas onde haja restrições restr ições dos níveis de poluição sonora. sono ra.
Considerações finais finai s A investig investigação ação suportou supor tou a afirmação de que o CA CAA A é um material mat erial inova-
Concreto de Última Geração: Capítuloo 49, Vol. Vol. 2, Presente Presen te e Futuro, Capítul pp.1509-1550. W.L. W.L. Repett Repette, e, In: I n: Concret oncreto: o: Ensino, Pesquisa e Reali ealizaç zações, ões, Edit Editor: or: Geral eraldo do C. C. Isaia, I saia, I brac bracon, on, 2005. Relatório Comunidade da Construção Co nstrução Flori Florianópolis. anópolis. Aç Ação ão 6 – Concreto Co ncreto auto- adensá adensável. vel. W.L. Repett epette, e, Universidade Federal Federal de Santa Catarina, Associação Brasileira de Cimento Portland. 2005. 50 p. European Federation for Specialist Construction Co nstruction Ch Chemicals emicals and Concrete Systems – The European Guideli uidelines nes for Self- Com Compacting pacting Conc oncrete rete Sp Specification, ecification, Produ Production ction NAR RC. (20 (2005) 05).. Unit United ed and Use. EFNA Kingdom, 2005. 63 p. Proposição de método de dosagem de concreto auto- adens adensável ável com adição de fíler calcário, Dissertação – Pós-graduação em Engenhari Engenhariaa Civi Civil,l, Universidade Federal Federal de Sant Santaa Catari Catarina, na, K. A. Melo. Florianópolis, 2005. TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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COBERTURA, IMPERMEABILIZAÇÃO E ISO ISOLA LAMENTO MENTO
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ESTRUTURAS E PEÇAS METÁLICAS
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PRODUTOS & TÉCNICAS ESTRUTURAS E PEÇAS METÁLI LIC CAS
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FUNDAÇÕES E INFRA-EST INFRAESTRUT RUTURA URA
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MADEIRAS, PLÁ PLÁSTIC STICO OS E MELAMÍNI MELAMÍNIC COS
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
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OBRA ABER ERT TA Livros
Manual Técnico de Impermeabilização de Estruturas 98 páginas Vedac edacitit// Ottttoo Baumga aumgartrt Fone: (11) ( 11) 2902-5555, em São São Paulo, e (71) 3432-8900, em Salvador www.vedacit.com.br Em sua quarta edição, a publicação mostra a importância de se impermeabilizar as construções. O Manual Manual traz t raz os produtos comercializados pela Vedac edacitit// Ottttoo Baumga Baumgartrt,, assim assim como os equipamentos de proteção e ferramentas necessárias para a execução. Os sistemas rígidos e flexíveis f lexíveis de impermeabilizaçã impermeabil izaçãoo vêm acompanhados de imagens referentes referent es à apli aplicaç cação, ão, com explicações detalhadas. Todos os produtos contam com dados completos, como características característi cas,, campos de aplicação, modo de preparo e utililiza uti zaçã ção, o, forma de armazenamento, embalagens disponíveis, dentre outros. Conta também t ambém com um glossário com os termos mais utililiza uti zados dos na construção construção civil. Está disponíve di sponívell para download no site www.vedacit.com.br 70
Concreto Armado na Prática Ronaldo Sérgi érgioo de Araújo Araújo Coêlho 340 páginas Edit ditora ora Ue Uema ma Vendas pelo portal www.lojapini.com.br Oautor não teve a intençã int ençãoo de inovar as teorias ou metodologias aplicadas no dimensionamento das peças. Focou a concepção concepção do livr l ivroo na apresentação apres entação prática práti ca e simples do projeto e da execuçã exe cuçãoo de estrut estruturas uras em concreto armado. O objetivo é aproximar os conceitos da prática construtiva. Assim, conta com uma infinidade de exemplos, incluindo cálculos, tabelas e desenhos. Tudo aliado às exigências da NBR 6118. A parte inicial aborda os componentes do concreto, bem como a mistura e a própria própr ia concretagem. concret agem.As demais abordam, separadamente, sepa radamente, os elementos el ementos das estr estrutur uturas as,, sendo lajes, vigas, pilares, marquises, escadas esc adas,, reserva reservattóri órios os e fundações. Na última parte trtrata ata do control controlee da resistência do concreto.
Manual de Tubulações Tubulações de Polietileno e Polipropileno – Características, Dimensionamento e Instalação * José Robert Robertoo B. B. Danieletto Danielett o 526 páginas Edit ditora ora Linha Abert Abertaa Vendas pelo portal por tal www.lojapini.com.br O objetivo do autor é, de maneira man eira prática práti ca e objetiva, transpor seus 20 anos de experiência para esclarecer e ajudar a técnicos e usuários na aplicação dos tubos compostos desses dess esmateriais. materi ais.Aborda Aborda o plástico como um todo, o polietileno e o polipropileno, suass propriedades sua propr iedades e características característi cas.. Concluída a abordagem aborda gem do material, parte para dimensionamentos, conexões soldáveis, manuseio e estocagem, instalação e reparo. Naúlt última ima part parte, e, o autor autor fala f ala sobre fabricação e controle da qualidade e outros materiais, além de trazer um resumo comparativo entre insumos.
Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Paisagismo Abap (Associação Brasileira de Arquitetos Arquit etos Paisagistas) e ANP ANP (Associação Nacional de Paisagismo) 65 páginas Manuais de Escopo Escopo de Proj rojetos etos e Serviços www.manuaisdeescopo.com.br Para auxiliar auxili ar na contratação contr atação de serviços e projetos de paisagismo esse manual recomenda, ainda durante a concepção do produto, analisar o potencial paisagístico além de consultar as restr restrições ições de legislaçã legi slaçãoo nas esferas Munici Municipal, pal, Estadual e Federal. Apresenta os dados a serem solicitados de todas as partes part es – empreendedor, empreendedor, coordenad coorde nador, or, arquiteto, arquitet o, dentre dentr e outros –, além da descrição das at ativi ividades dades,, para que sejam geradas as peças gráficas, o tratamento paisagístico e o memorial de materiais para a solução soluç ão preliminar prelimi nar de implantação do paisagismo no terreno. terr eno. Disponív Disponível el no site sit e www.manuaisdeescopo.com.br
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Software
Ética para Ex Executivos ecutivos Hermano Robert Robertoo Thir ThiryyCherques 268 páginas FGV Editora Fone: (21) 2559-4430 www.editora.fgv.br O livro nasceu a partir das discussões promovidas no âmbito da Escola de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, com base especialmente nas disciplinas "Métodos de pensamento", do profess prof essor or Luciano Zajdsznajder, Zajdsznajder, e "Ét "Ética nas organizaçõe organizações", s", do autor dessa publicação. A temática confronta confront a questões questões estratégicas, operacionais e negociais negoc iais de cunho ético. ét ico. Dentre esses questionamentos está a responsabilidade da organização corporativa em relação à comunidade em que se encontra, a violação do sigiloo e o blefe em sigil negociações. Por Por considerar inviável responder efetivamente às questões, o autor trtraz azas possibil possibilidades idades de respos resposttas pregadas por diversa diversass correntes de pensament pensamento. o.
Como Elaborar Projetos de Pesquisa Roberto S. KahlmeyerMertens, Mario Fumanga, Claudia Benevento Toffano e Fabio Siqueira Siqueir a 140 páginas FGV Editora Fone: (21) 2559-4430 www.editora.fgv.br Mostra como aplicar a metodologia científica à elaboração crítica de documentos que dão início à pesquisa acadêmica. Por isso, as noções noções de met metodologi odologiaa que trtraz az são são voltada volt adass à elaboração de projetos tanto t anto para alunos quanto para profess pr ofessores ores de graduação e pós-graduação. Sua primeira parte part e é teórica t eórica e contém noções de conhecimento científico e as aplica no sentido dos interess int eresses es da universidade. A parte prática traz noções instrumentais, notas sobre a lilingua nguagem gem do texto científico, indicaçõe indi caçõess de vícios de linguagem mais comumente encontrados e esclareciment esc larecimentos os sobre as normas para a formataçã for mataçãoo do traba tr abalho. lho.
Fundações para Construção Co nstrução de Habitação Habit ação de Interesse Social no Estado de Mato Grosso Wilson Conciani 78 páginas Edit ditora ora do Cent Centro ro Federal Federal de EducaçãoTecnol Tecnológi ógica cade Mato Grosso Fone: (65) 3314-3558 www.cefetmt.br A intenção desse manual prático é incentivar a aplicação dos conhecimentos científicos resultantes result antes de pesquisas pesquisas acadêmicas aca dêmicas no tipo ti po de construção referido. Aborda os procedimentos a serem adotados, considerando os tipos de fundações e a aplicação de novas novas tecnologias tecnologias para eli eliminar minar o surgimento de patologias. patol ogias.A publicaçã publicaçãoo ainda fala sobre dados essenciais ao início do projeto, como o tipo de solo, a resistência resist ência de suas suas camadas e o nível do lençol frfreático. eático. Odownload desse desse manual man ual pode ser ser feito feit o a partir do site do autor, no endereço www.conciani.com.br.
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AGENDA Seminár eminários ios e conferências 25 a 28/ 6/ 2008 Cimpar 2008 Aveiro A Univer Universidade sidade deAveir veiro, o, em Portugal, Port ugal, realizará o 4o Cimpar (Congresso I nternacional sobre Patologi atologia ae Rea eabil bilitit aç ação ão de Estr Estrutur uturas as)) para apresentar novos conhecimentos, técnicas e tecnologias para os profiss profi ssionais ionais do se setor. tor.
[email protected] 9 a 11/ 9/ 2008 Cons Co nstrumetal trumetal 2008 São Paulo A terceira edição do Construmetal terá
conferencistas brasileiros e internacionais que discutirão discuti rão os principais pri ncipais avanço avanços s tecnológicos tecnológi cos e inovações inovações da construção metálica. metáli ca. O evento evento é organ or ganizado izado pela ABCM (Associação Brasileir Brasil eira a da Constr onstruçã ução o Metálica) Metáli ca) com o apoio da AARS (Associação do Aço do Rio Grande do Sul), do CBCA (Centro Brasileiro da Cons onstr truçã ução o doAç Aço), o), do I lafa (I ns nstititut tuto o Latitinoam noameri ericano cano del del Fier ierro ro y el Acero) Acero) e doAisc (American (American Instit I nstitute ute of Steel Construction). Fone: (11) ( 11) 3816-6597 www.construmetal.com.br
22 a 24/ 10/ 2008 80o Enic São Luís
O Enic (Enco (Encont ntro ro Na Nacional cional da I ndústr ndústria ia da Constr onstrução) ução) debat debat erá as perspectivas perspecti vas e os desa desafifios os do crescimento do setor nos próximos anos graças às obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da Copa do Mundo de 2014 sediada no Brasil. O evento atrairá diversos profissionais da construção e as inscri ções já podem ser feitas no site do evento. Fone: (62) 3214-1005 www.qeeventos.com.br
2 a 6/ 12/ 2008 WEC WE C 2008 - Wo World rld Engineers ngineers'' Convention Brasília
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A terceir t erceira a edição do Congresso Congresso Mundial Mundial de Engenhe Engenheir iros os será reali za zada da pela primeira vez no continente americano, com o objetivo de reunir engenheiros e estudantes do mundo todo para debates, fóruns, palestras, visitas técnicas e atividad ativi dades es culturais. cultur ais. O evento é organizado pelo Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), pela Febrae (Federação Brasileira de Associação de Engenheiros) e pela WFEO/ FMOI (Fédéra (Fé dératiti on Internati I nternationa onale le des Organisa rganisatiti ons d'I d'Ingé ngénieurs). nieurs). www.wec2008.org.br
Feiir as e Exposi Fe Exposiçõe ções s 19 a 21/ 8/ 2008 Fenasan 2008 São Paulo A Feira Nacional de Materiais e Equipamentos para Saneamento chega à sua 19a edição e reunirá mais uma vez profissionais, t écn écnicos, icos, empresários, gestores, pesquisadores,
fabricantes e fornecedores de materiais e serviços para saneamento. O encontro encontro proporcionará a troca t roca de informações, a demonstração de novos produtos e tecnologias para o setor. O evento é realizado pela Aesabesp (Associação (Associaçã o dos Engenheir Engenheiros os da Sabesp) Sabesp).. Fone: (11) 3871-3626
[email protected] www.fenasan.com.br
19 a 23/ 8/ 2008 Expo Ex po Constr Construção ução Bahia 2008 20 08 Salvador A feira, organizada pela Fagga Eventos e pelo Sinduscon-Ba (Sindicato da I ndústri ndústria a da Construção Civi Civill do Estado Estado da Bahia) apresentará o que há de mais moderno no setor da const const rução das regiões Norte e No Nordeste rdeste e promov pr omoverá erá paralelamente o I V Fórum Fórum Nacional Nacional de Arquitetura e Construção (Fonarc), o Fórum Nordeste Nordest e PAC, Dry Wa Wallll & Steel Frame Show how,, Loja Loj a Modelo, VI Se Semi minári nário o Tecnológico da Construção Civil e
Concur oncurso so A Ponte. Fone: (71) 3797-0525 www.expoconstrucao.com.br
27 a 28/ 8/ 2008 Concrete Show South América 2008 São Paulo O eve evento nto é diri di rigido gido para a indústr indústria ia de concreto tanto nacional quanto internac int ernacional ional e possuir possuirá á exposições, exposições, demonstrações, seminários, workshops e palestras para apresentar novas tecnologias, aplicações e forma de uso do matt erial naAmé ma Améri rica ca do Sul. Sul. O objet objetivo ivo é estt imul es imular ar negócios negócios e parceri parcerias as entre diversos construtores e distribuidores. Fone: (11) 4689-1935 www.concreteshow.com.br 15 a 18/ 10/ 2008 Expocon Ex pocon 2008 200 8 Curitiba A exposição reunirá fornecedores da Constr onstrução ução Civil dos Estados Estados do Paraná Paraná e Santa Catarina para apresentar as últimas novidades de produtos e tecnologias para
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A GE N DA o setor. Já na sua 11a edição, o evento tem como público-alvo lojistas, atacadist distas as,, empreiteiras, empreit eiras, construtoras, construt oras, engenheiros, arquitetos e decoradores. Fone: (41) ( 41) 3075-1100 www.diretriz.com.br
15 a 18/ 10/ 2008 Saie Sa ie 2008 20 08 – Salão Internacional da Indústria da Construção Bolog ologna, na, Itália Há mais de 40 anos a feira reúne profissionais da construção para discutir projetos, projet os, materi teriais, ais, tecnologias e sistemas para o setor. Neste ano, a Saie t erá espaços espaços dedicados exclusivamente para os fabricantes de argila, para a tecnologia pré-fabricada, para os sistemas da Tecnologi ecnologia a da I nfor nformaçã mação, o, para energia e para estruturas e aos componentt es de madeira. componen
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Fone: (51) 3021-3440 www.sinduscon-rs.com.br
8 e 9/ 8/ 2008 Especificação de Impermeabilização São Paulo O palest palestrant rante e Ricardo Ricardo Pir irondi ondi Gonçalvez fornecerá uma visão geral da atividade de impermea imper meabil bilizaçã ização o na Constr Construção ução Civil. As aulas serão divididas em três partes: importânc import ância ia da impermeabilização e os danos causados na construção pela sua ausência ou deficiência, como fazer fazer um projeto pr ojeto ideal de impermeabili i mpermeabiliza zação ção e apresent apresentaçã ação o dos sistemas impermeabilizantes. Fone: (11) 3816-0441
[email protected] www.ycon.com.br
25 a 28/ 11/ 2008 Bauma China 2008 Shangai A maior maior e mais mais importante i mportante plataforma da indústria do mundo vai ser aberta pela quarta vez para a visitação de especialistas em materiais, equipamentos, veículos e máquinas de construção. A idéia é que os fabricantes possam poss am most most rar seus produt produtos, os, adquirir novos lançamentos e principalmente aproveit aproveitar ar a oportunidade oport unidade de novos negócios. negócios. www.bauma-china.com
Por agendamento Identificação de Madeiras Usadas na Construção Civil São Paulo Ministrado Minist rado pelo pesquisador pesquisador do IP I PT Geraldo José Zenid o curso tem como objetivo principal ensinar como escolher o tipo de madeira ideal para ser utilizada na construção civil. Serão expostos desde conhecimentos básicos sobre madeir madeira a até técnicas t écnicas para para identificação científica das árvores. Além da teoria, ainda haverá aulas práti cas para para reconheciment reconhecimento o dos 15 principais tipos de madeiras utilizadas na construção civil. Fone: (11) 3767-4419 www.ipt.br
Cur ursos sos e Tr einam einamentos entos
Concur sos
23 e 24/ 6/ 2008 Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto Port orto oAlegre Ocurso é dividido divi dido em dois dois módulos. No primeiro, o engenheiro civil Marcos Daniel Friederich dos Santos apresentará a estrutura do sistema, os materiais necessários e como gerenciar o projeto. Já no segundo módulo, será feita uma visita técnica técni ca e uma exposição exposição sobre sobre as últimas últ imas mudanças da Construção Civil. O públicoalvo são são engenheir engenheiros, os, tecnólogos, técnicos t écnicos em edificações e outros profissionais ligados à prática da construção civil.
Inscrições até 29/ 8/ 2008 Prêmio CB CBIC IC de Res Respons ponsabili abilidade dade Social A CBI C(Câ (Câmara mara Brasil rasileir eira a da I ndústr ndústria ia da Const onstru rução) ção) e o Fa Fasc sc (Fórum de Ação Social e Cidadania) promovem o prêmio CBI Cde Responsabil esponsabiliidade Soci ocial al com a intenç int enção ão de reconhece reconhecerr e est est imul imular ar o desenvolvimento de ações sociais no sett or da Indús se I ndústr tria ia da Cons onstt rução Civi ivill e do Mercado Mercado Imobili I mobiliário. ário. Qualque ualquerr empresa ligada ao setor pode participar desde que inscreva projetos sociais do ano de 2007 ou anteriores. www.cbic.org.br TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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Antonio Wanderley Terni
[email protected]
COMO CONST STR RUI UIR R
Alexandre Kokke Santiago
[email protected] José Pianher Pianherii
[email protected]
parr te 1 Steel fr ame - funda undaç ções pa partir des desta ta ediç edição, ão,mostraremos, mostraremos, A em seis etapas, como construir umaa casa em um em steel frame. Os artigos art igos,, publicados um mês sim outro não, obedecerão obedece rão à seguinte seguinte programação: nesta edição (junh (junho), o), fundações;agosto, es estrutur truturas as;; outubro, fe fecha chamentos; mentos; dezembro, instalações; fev fevereiro, ereiro, cobertura; abril abril,, ac acabamentos abamentos.. O steel frame frame é um sis sistema tema construconstru tivo racional constituído de perfis leves de aço galvaniz galvanizado, ado, que formam paredes estruturais e não-estruturais depois de receber os painéis de fechamento. Por ser um processo industrializado de construção, permite executar a obra com grande rapidez, a seco seco e sem desperdícios.Comoo se observa na figura perdícios.Com figura 1, essee sistema ess sistema é formado form ado por painéis que possuem perfis metálicos metálicos (montan (m ontantes, tes, guias,, cantoneiras, guias cantoneiras,chapas chapas e fitas fitas metálicas), cas ), formand formandoo uma u ma espécie de esquele esquele-to que qu e se torna a estrutura estrut ura da d a edificaç edificação. ão. Como se vê, vê,um umaa grande vantagem do sistema é gerar gerar uma u ma estrutur estru turaa leve leve e, conseqüentemente, conse qüentemente, as fundações podem ser,de maneira geral,simples. Por serr constituído de painéis se painéis,, admite-se que a transmis tr ansmissão são da ação ação da estrutura estrutu ra à fundação se dá uniformemente, un iformemente, ao longo de toda tod a sua extensão. extensão. Fundações mais utilizadas
As soluções mais empregadas emp regadas para fundações de construções em steel frame são o radier, sapatas corridas e vigas vig as baldrame. baldram e. Como qualquer fundação, fundação, requer
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uma boa impermeabilização a fim de se evitarem evitarem infil in filtr trações ações e um umidade. idade. Por ser ser um sistema sistema autoportante, a fundação fund ação deve estar perfeitamente perfeitamen te nivelada e em em esquadro,permitind esquadro, permitindoo a correta transmiss tran smissão ão das ações ações da estrutu estrutura. ra. O sistema steel frame possui po ssui pouca maleabilidade bili dade para ajustesna obra e,port e, portanto, anto, não deve sofrer nenhuma interferência decorrente de desvios da fundação. Eventuais paredes fora de esquadro deverão ve rão ter t er as devidas soluções previstas na etapa de concepção do projeto. Radier
O radier é um tipo de fundaçã fundaçãoo rasa, cons rasa, constituída tituída de uma um a laje laje em concreto armado com cota bem próxima da superfíci superfíciee do terreno, na qual toda estrutura estrutu ra se apóia. Geralment Geralmente, e, é dimensionado com base no modelo de placa sobre base elástica, seguindo a
Figura 1 – Estrutura em steel frame
hipótese de Winckler. Neste caso, o solo é visto como um meio elástico formando infinitas molas que agem sob o inferior inferior da placa, placa, ge gerando rando uma u ma reação proporcional ao desl deslocamento. ocamento. Estru Es trutur turalmente, almente, o radier pode ser ser liso (como uma laje com espessura constante e sem nenhum n enhumaa viga enr enrijec ijeceedora) ou formado form ado por laj lajes es com com vigasde bordas e internas,p internas,para ara aumentar sua ri-
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r o t u a o d o v r e c
A
enrij ecimento Figura 3 – Radier sem enrijecimento
enrij ecimento Figura 4 – Radier com enrijecimento
Montante Montant e de perfil Ue (enrijecido)
Fechamento interno
I solame solamento nto termoacústi termoacústico co Fechamento externo
Acabamento do piso
Ancoragem do painel à fundaçã f undação o m
Laje radier c 5 1
Nível do terreno
Armadura Fonte: Pienge Engenharia
Figura 5 – Detalhe de radier
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Figura 6 – Ponto no local correto
Figura 7 – Ponto no local incorreto
gidez. A esc gidez. escolha olha de um ou outro ou tro esquema depende da resistência resistência do solo, solo, das cargass atuantes sobre o radier e da intencarga in tensidade e aplicação das ações da estrutura.Na ra. Na figura figura 3,temos 3,temo s um exemplo exemplo de radier sem vigas enrijecedoras e na figura 4,com 4, com vig vigas as enrijecedoras. enrijecedoras. A experiência e a literatura recomendam radier apenas quando a soma das áreas das sapatas é grande em relação à projeção da edificação. Porém, no n o caso de d e edificações edificações residenciais, cujas cargas são relativamente baixas, a opção pelo radier
para a fun dação passa a ser ser interesin teressante, principalmente principalment e se houver houver repetição, como é o caso de conjuntos habitacionais com edific edificações ações-tipo. -tipo. Quand o bem-ex bem- executado ecutado e nivelado, nivelado, prescinde presci nde de contr contr apiso,p apiso,podendo odendo receber ce ber diretamente diretam ente o reve revestimento. stimento. O radier deve possuir certo desnível em seu contor contorno no para par a que o painel fique fique protegido da umidade. A calçada deve ser executada executada de forma form a que permita perm ita o escoamento das águas pluviais pluviais,, recomendando-se uma inclinação em torno de 5%. A distância distância do contrapiso contr apiso ao solo, solo,
conforme recomenda recomenda a boa norma, nor ma,dev devee ser de pelo pelo menos meno s 15 cm, para evitar a penetração de umidade ( figura 5). A execução do radier permite locar as furações para in stalaçõe stalaçõess hidráulicas dráu licas,, sanitárias, elétricas e de telefonia. Essas locações devem ser precisas em relação às posições e diâmetro dos d os furos, para que não ocorram t ranstornos na montagem montagem dos painéis, nas colocações das tubulações e dos acessórios acessórios e nos serviços subseqüentes. Os ajustes tornam-se muito mu ito difíc d ifíceis eis se houver houver gran de desalinhamento. Observa-se, Observa -se, na figura figura 6, que as insinstalações executadas no radier encontram-se embutidas no painel.A figura 7 mostra a tubulação em local diferente do previsto,neces previsto, necessitando sitando ajustá-la para a posição corret corretaa dentro do d o painel. O radier mostra-se mais competitivo quando a edificação possui um só nível e tod todos os os painéis referentes ao primeiro pavimento são assentados na mesma cota. Considerando-o como uma estrutura de concreto armado,o radier é interess interessante, ante, pois demanda poucas fôrmas, prin principal cipalment mentee de madeira, cuja participação participação no custo da estrutura estrutur a convencional pode chegar a 20%. Se a altura para dimensionamento do radier demandar que parte dele fique enter enterrado, rado, pode-se utilizar o solo solo como fôrma em suas faces faces,, desde que possua resistência necessária. Para a execução execução do radier é necessária a limpeza da superfície do terreno ou até mesmo mesmo a retirada de uma camada superficial que pode prejudicar a transmiss tran smissão ão da carga para o tert erreno. Em seguida, deve-se proceder a correta compactação do solo, para se obter uma um a boa camada de supor suporte. te. Sapata corrida
A sapata sapata corrida é um tipo de fundação rasa contínua que recebe as ações dos painéis e as transmite ao solo. Pode-se dizer dizer que é uma viga de concreto armado de base alargada (aba), para melhor distribuir a ação oriunda do painel (ou parede) ao solo. É construída numa vala sobre um solo cuja resistência é condizente com a intensidade int ensidade de carregamento carregamento a TÉCHNE 135 | JUNHO DE 2008
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ela transmitida pela largura da aba da sapata. O solo do fundo fun do da d a vala deve deve ser apiloado e um lastro de concreto magro geralmente é colocado. A sapat sapataa corrida corr ida pode pod e ser classific classificaada em rígida ou flexív flexível, el, dependendo das dimensões das abas. abas. O dimensiodim ensionamento da armadura armadu ra leva leva em consideração essa essa diferença,devido diferença, devido à variação distinta da tensão normal no solo. Na prática,adota-se prática, adota-se geralmente geralmente a sapata rígida. A sapata sapata corrida é interess in teressanante em solos com com boa resistência resistência a aproximadamente 60 cm da superfície. superfície. O contrapis contr apisoo pode se serr cons constituído tituído de concreto concreto ou de d e uma estrutura estrutur a com perfis galvanizados galvanizados apoiados na n a sapata. A config configuração uração da sapata corrida, contudo, tud o,determ determina ina a necessidade necessidade de execuexecutar o contrapiso contr apiso de maneira indepenindependente. Ness Nessee caso, caso,pode-se pode-se fazer fazer econoeconomia caso não haja h aja necessi necessidade dade de armaarm adura, dur a, o que já ocorre na adoção adoção do radier. As figur figuras as 8 e 9 mo mostram stram a execuexecução do contrapiso contr apiso junto às fundações. Viga baldrame
A viga baldrame é uma estrutura que se apóia em blocos de fundação geralmente sobre estacas. estacas. Em residênresidências, as estacas são geralmente brocas executadas ex ecutadas de maneira tradicional. A opção por viga viga baldrame, em conjunto com os blocos de fun fundação, dação, se se dá quandoo a resistência do solo só é enquand contrada em profundidades p rofundidades maiores. maiores. A viga baldrame permanece com a condição de possuir possuir continuidade continu idade para o apoio dos painéis (paredes) (paredes) como nos n os casos cas os citados citados anteriorm anteriorm ente. Es Estru trututuralmente, a viga baldrame pode ser considerada conside rada uma u ma viga,por viga, por ve veze zess contínua, que se apóia nos blocos com com a ação de seu peso próprio e das cargas dos painéis. Pode-se dimensioná-la também como viga sobre base elástica, elástica,obobtendo-se certa certa economia na armadura. arm adura. Qualquer que seja a opção especificada fica da para a fundação fun dação de construções em steel frame, deve-s deve-see verificar verificar o deslocamento de translaç tr anslação ão e rotação da estrutur estrut uraa pela ação ação do vento. vento. Para que esses efeitos sejam impedidos, a fixação fixação da estrutu estrutura ra dev d evee ser executada ex ecutada de maneira m aneira que qu e fique coecoerentemente ancorada à fundação.
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apatt a corrida corr ida em execução execução Figura 8 – Sapa
corri da com contrapiso contr apiso Figura 9 – Sapat a corrida
A translação é uma ação decorrente de um desloc deslocamento amento lateral da estrutura trut ura que, qu e,supostamente supostamente fixa fixa à base, base, desloca sua parte superior de maneira excessiva, além dos limites exigidos técnica e construtivamente. O tombamento tom bamento é um desl deslocamenocamento semelhante semelhante a uma um a rotação da estruestruturaa que, pela ancoragem tur ancoragem imperfeita, sob a ação ação do vento, pode criar a tendência de rotacionar a estrutu ra e desdesprendê-la prend ê-la da base. Para que o conjunto estrutura– fundação interaja de maneira a não causar esses esses desloca deslocament mentos, os, a ancoragem da estrut estrutura ura deve ser ser bem dimensionada e executada. A ancoragem é a maneira construconstru tiva que a estrutura deve se prender à fundação e permitir que qu e a tr transmissão ansmissão dos esforços impeça qualquer deslocamento indesejáv indesejável. el.
Pode-se fazer a ancoragem química com uma barra roscada colada à fundação em orifício executado após o concreto da fundação adquirir a resistência especificada. especificada. A colagem é feita geralmen geralmente te com resi r esina na epoxídica,, que permite uma ponte de adedica rência entre a barr a e a fundação. A estrutura estrutu ra da edifi edificaçã cação, o, então, é fix fixaada à fundação com uma barr a rosqueada através de uma peça de aço que se ajusta ajusta à guia guia do montan mo ntante te (um dos perfis verticais do "esqueleto" da estrutu es trutu ra) e aparafus aparafusada. ada. O montanmont ante geralmente é de perfil p erfil duplo, conforme mostra m ostra a figura figura 10. Outra forma de fixar a estrutura é utilizar uma fita metálic m etálicaa chumbada à fundação, para desenvolver a ancoragem. Nesse caso, a fita metálica – que nada mais m ais é que uma fita de aço galvanigalvanizada,com dobras dobr as para aumentar a capa-
Montante perfil Ue
Montante duplo dois perfis Ue
Parafuso para fixação do conector aos montantes duplos
Conector de ancoragem Barra roscada com ancoragem química Laje radier Fonte: Manual Steel Framing Arquit etura – CBCA
Guia inferior do painel
Dett alhe de ancoragem Figura 10 – De
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COM O CON S T RU I R cidade aderente – é chumbada à fundação para a fixação fixação em conjunto com o montante.O montante. O montante m ontante geralme geralmente nte também é de perfi p erfill duplo,como duplo, como na fig figura ura 11. A ancoragem tipo "J" é executada com um chumbador (fixado à fundação) , que se prende por parafuso a um pedaço de d e perfil e se fixa à guia. Essa, por sua vez,fixa vez,fixa os montantes montant es,, conf confororme mostra m ostra a figura 12. Outraa forma de ancorar a estrutuOutr estrutura é utilizar "parabolts". Trata-se de um chumbador de expansão expansão com torque radial e uniforme. Perfura-se a fundação e fixa-se a guia com "parabolts" aparafusados. Todos os tipos de ancoragem requerem uma um a guia. guia. Trata-se de um perp erfil estrutur estrutur al na posiç p osição ão hor iz izontal ontal e nele são presos os montantes ou chamadoss perfis verticais. mado
A ancoragem também pode ser provisória, um proces pr ocesso so utilizado na montag mont agem em da estrutur estrutura, a, onde os painéis são fixados fixados com pistola a pólvora, como mostra mo stra a figura figura 13.
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Consider iderações ações finais
Todos esses sistemas de ancoragem são projetados de forma a racionalizar a execução e montagem da estrutura, trutu ra, dentro de critérios critérios rígidos rígidos de qualidade.A qualidade. A fundação deve deve,, port portanto, anto, adequar-se adequar -se a esse nível de sofisticação, casoo contrário cas contr ário o proces p rocesso so poderá ter gargalos. gargal os. A concepção constr construt utiva iva de uma edificação em steel frame, tal como um produto aca acabado, bado, dev devee seseguir padrões que, se bem observados, levarão a um nível ótimo a relação custo–benefício custo–benef ício,, justifi justificando-se cando-se como com o sistema sis tema industr industrializ ializado. ado.
Montante duplo
Figura 13 – Pino de fixação provisória Antonio Wanderley Terni Terni Professo rofessorr-doutor doutor do Departamento Departamento de Engenharia Civil da Unesp do Campus de Guaratingüetá-SP Alexandre Kokke Kokke Santiago Arquiteto, Arquit eto, Me Mestr stre e em Engen Engenharia haria Civi Civil,l, Construção Metálica (UFOP) José Pianheri Enge ngenhe nheir iro o Civi Civil,l, cons consult ultor, or, sócio sócio diretor di retor da Pienge Engenharia e Construção Ltda.
Montante perfil Ue
Guia infer ior do painel
Laje radier Fita metálica para ancoragem Extremidade da fita engastada na fundação Montante perfil Ue
LEIA MAIS NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações. ABNT (Associação Brasil rasileir eira a de NormasTéc Técnicas). nicas). NBR 6489 – Prova de Carga Direta Sobre Terreno de Fundação. ABNT (Associação Brasil rasileir eira a de NormasTéc Técnicas). nicas). NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). NBR 6123 – Forças Devidas ao Vento em Edificações Edifi cações.. ABNT (Associação Brasileira de NormasTécnicas).
Guia infer ior do painel Perfi Pe rfi l Ue Barr Ba rr a roscada roscada tipo “ J” Laje radier
Fonte: Manual Steel Framing Arquit etura – CBCA
Dett alhes de ancoragem Figuras 11 e 12 – De
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