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ISBN
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9 788580 788580 33169
Ao examinr de perto ntes, movientos e pessoas a Renascença e a Rerm Rerma, a, Voglin Voglin revela, neste olume, as raízes as ieologias políticas e hoje. Este cuiaoso estuo stabelece o nameno a crítica e Voegelin ao períoo moerno e é essencial para a com preensão e sua análise posterior Voegelin ientica, não um, mas ois começos istintos o moi mnto em reção à consciência política moerna: a Renasceça e a Rrma Historicamen Historicamente, te, entretanto, os efeitos poerosos poeros os o segun o oscar os o s o primeiro Neste livro, livro , Voege Voegelin lin examina cuiao samente ambos os períoos e sua presenç no pensamento moerno A Renascença - represen representaa taa pelas obras obras e Nicola Maq Maquiav uiavel el Dsiér Dsi ério io rasmo rasmo Tomas Tomas ore ore é caracterizaa como como uma uma luta por eqilíbrio aquiavel e Erasmo eseram por um príncipe virtu vi rtuoso oso par par alcanç alcançar ar a orem um recorreno à rça bruta; o outro, à espiritualiae cristã para alcançar o seu obetivo Tam bém participnt participntee do prim primeiro eiro começ começoo mornida mornidae, e, oe era um pensaor comp compexo exo ienticao ao mesmo tempo como c omo santo a igrea e o movimento comunista. As questões que expora em Voegelin, inretame inretament nt eram orige os Utopia, coo emonstra Voegelin, conceitos que atingiram em cio istória ociental colonização, imperialismo, nacionalsocialismo e comunismo. Explorano a trnição a Rnscenç para a Rerma á um capítulo brlante, "O povo e Dus", que examina o moimento sectário. ssas páginas contêm o rico pano e no istórco que levou às colusõe posterioes e oegelin acerca o gnosticismo e e suas inuências moernas. Vegelin oferce uma visão controversa a Rerma assim como a situaão política e religiosa que a peceeu iretamente No entanto, lança luzes sobre as rças e inaequações e gurascave como artino Lutro e João Calvino A rça propulsra por trá a Re rma provém exclusi exclusivamente vamente a peronaliae poerosa poero sa e Lutero O que comou coo uma iscussão absata, purament técnica tornouse uma aoraa revolta ai tare, Calvino conontou os probleas eixaos para trás por Lutero e srçou srçouse por crar sua própria igra unrsal para suplantar a Igrea Católica Su teoria e uma nova elite teria um impacto inconnível na istória Ao examinar s ieias políticas que mrgiram pela primeira ve urante a Renscnça e a Rerma, este volume scinant oerece o namento para a compreensã os acotecientos s séculos que se sega Davi L orse e William . Tompson
agosto de 2014 Tíulo orgina: The Collected Works of Eric Voegelin, Voe gelin, Volume 22, Hisory of Política[ Ideas Volume Renaissance and an d Reformaion 1 mpresso no
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HISTÓRJA DA IDEIAS POLÍTICAS VOLUM lV
RENASCNÇA REFORMA
INTRODUÇÃO À DÃO AEJCA DAVID L. MO E WIIAM M. THOMPSON TRADUÇÃO
ELPÍO ÁO ANTS FON REVIS ÉCNIA
MNO ASO HENQU HENQUSS
Sumário RENASCENÇA E REFORA Introdução Intro dução dos ediores . . . . . .. . .
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O lugar deste texto na obra de Voegelin. Voegelin . 9 12 A caracterização que Voegelin eu a esse perío . Esboço do conteúo 14 IV. Uma nota sobre a leitura voegeliniana de de Lutero e Cavino 26 Nota dos editore .. .. 33 I
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QUARTA QUARTA PARTE PARTE - O MUNDO MODERNO MODERNO 1 A ordem d poder: Maquiavel. . . .. ...
1 Circuntâncias biográfcas - Maquiavel e Guicciarini .
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2 O roblema 41 roblema da éoca O trauma trauma e 1494 3 A tdição italiana 46 4 O cenário asiático 51 51
Castrucco Castracani Castracani 5 A Vita d Castrucco
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6 Os Dscorsi . . . . . 70
7 O Pícpe 8 Conclusão
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2 A ordem da razão: Erasmo e More . . 10 10 5 ano de 1516 § 1 O ano . . 107 2A Critandae e Erasmo
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3 O príncipe aceta e o vulgus . . 116
4 O alcance do ascetismo princieco 5 Erasmo sobre a guerra 6 O roblema o poder
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7 Utoia e América 130 .
8 Algure e nenhures
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9 Orgulho e roprieae . 142
10 Guerra utópica
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3. O povo de Deus
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§ 1Instituição e movimento . 156 § 2 Periodização do movimento 161 § 3 O alcance do movimento.
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§ 4 Igreja e seita 165
§ 5 Reforma e efeitos anticivilizacionais 169 § 6 Um Vislumbre da Gória de Sião
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§ 7 A estrutura social do movimento . . 175 § 8 nuências do Leste nos movimentos ocidentais 179 Dionísio Areopagita § 9As ideias dos movimentos 186 § 1 . O espito livre 209 § 11 mperium apolíneo . . 238 .
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QUI QUINTA NTA PARTE - A GRANDE CONFUSÃO . A grande confsão 1: Lutero e Calvino
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§ 1 mprensa e público. . 257 § 2 O Cisma A disputa de Leipzig Leipzig
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§ 3 A historicidade dos símbolos - Igreja e transubstanciação transubstanciação 62 § 4 As Noventa e Cinco Teses 268 § 5 O Apeo à Nobreza Cistã da Nação Aemã § 6Justcação pela fé
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§ 7 Reexões posteriores
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§ 8 Calvino Calvino e a predestinação
Índice remissivo r emissivo
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RENASCENÇA E REFORMA
INTRODUÇÃO DOS EDTORES Os leitores que esejam particuarmene ineressados na crítica de oegelin oegelin às ideologias políicas modernas irão considerar este voume, perencene a seus primeiros escritos, especialmene reevante reevante Aqui oegelin analisa o colapso da da unidade da Crisandade Crisandade imperia que que evou evou à ascensão da razão autônoma e das revoltas sectárias, tendências que chegaram ao desenvolvimento compleo nos séculos sécul os XIX e X. Daí a análise análi se encontrada neste exto ser diretamene relevante relevante para a compreensão de aspecos aspeco s das ideologias políticas políticas modernas modernas Os eitores perceberão perceberão que ele contém não apenas apen as a análise anális e inicial inicia l de Voegein Voegein acerca acerca da modernidade, mas também des des crições e anáise das raízes próximas de muios dos movimenos modernos que aborda em obras poseriores.
I O llug ugar ar deste texto texto na n a oobra bra de Voegeli Voegelinn Embora não seja a sua primeira publicação, História das oegelin como Ideias Ideias Políticas i iniciada cedo na carreira de oegelin professor professor 1 De D e acordo acordo com suas próprias reexões, reexões, começou Esses textos ram escitos os aos de 1940, e pbicaam-se mias obras desde etão. A iteraura sobre a Renasceça e a Refma é tão vasta que qual qer coisa como uma atualização complea esaia para aém do escopo desta 1
como um livro escolar que deveria ter cerca de duzentas a duzentas e cinquenta páginas2 Quando Quando Voegelin começou o estudo estudo para o ivro ivro escoar, aconteceram a conteceram três coisas coisa s que o le varam a fzer uma nova avaliaçã avaliaçãoo de sua obra Primeiro, Prime iro, des des cobriu que era inadequado o tratamento tratamento que até então se tinha dado ao material Para Pa ra desenvover desenvover seu próprio conhecimento conh ecimento do materia, Voegein V oegein trabahou sem parar pa rar a literatura desde a losoa grega até o presente Nesse N esse ponto, p onto, o material come çou a expandirse muito além do pequeno texto escolar que ee panejara escrever. es crever. Em segundo lugar, como Voegelin estudou esse material, cou convencido de que também era inadequado o esque ma tradciona de começar com a losoa loso a grega e mover-se até o período presente. Cada período que Voegelin estudava obrigava-o a uma uma consideração considera ção de suas suas ntes n tes A Idade Média Médi a empurrouo para as origens cristãs Seu estudo das origens cristãs cristãs empurrou-o empurr ou-o para uma consideração consideração das ntes judai juda i cas e hebraicas hebraicas Voegein dedicou-se dedic ou-se ao estudo estu do do hebraico nota ou do propósto desa obra O leior que esteja ineressado no pano de fndo histórico geal desta época pode consultar George R. Poer (ed.) The New Cambridge Mode Histo, vos. 1 e 2 The Renaissance 1493-1520. Cabridge Cambridge Unvesity Pess, 957 e Georey R. Elton (ed.) The Rnation. Cabridge, Cabidge Universiy Pess 1958. Um volu me únco recente cobrindo esse período é o de Bard Thopson Humants and Rn Rners ers:: A Hist Histo o of the the Renais Renaisssance sance and Re Renation nation Gand Rapids Eerdans 996 Para ua consideração especca da losoa poíca dessa era coo enaiada enaiada em seu contexto histórico, históric o, ver Quen Quennn Skinner Skinn er The Foun Foun tions of Mode Political Thought, vols. 1 e 2 The Renaissance Cambridge Rena Cabridge Unversiy Press, 1978 e Quentn Sknner, The Age of Re tion. Cambrdge Cambdge Universty Press 1978 Aé dessas obras a mais recente Quenin Sknner Eckhard Kesse (eds) Camb Ca mbri rid dge Histo Histo ofRenais Renais sance Philosophy. Cabridge Cambrdge Univesty Pess 1988 conté não apenas uma série de atigos sobre o peíodo mas também ua apla coleção de fntes adconais incluindo ua biograa das guras pncipas da época assim coo uma bibiograa prmára e secundá secundáia. ia. V V abém J H Buns; Mark Godie (eds) The Cambridge Histo of Political Thought 14501700 Cabrdge Cabrdge Cambridge Cambridge Univer Universty sty Press Press 99 1 , e Carer Lindber Lindberg g The Euro pean pean Rnation. Rnation. Nova York Oxfrd Unversity Press 1996. As reexões de Voegeln Voegeln sobre ese pojeo podem ser encon enconrad radas as no CapuCap uuto biog ographical raphical Reections. Reections. Ed Elis Sandoz. Baon Rouge Lousiana o 1 7 de de A utobi Reexõess Autobi AutobiooState Universiy Press 989. [E português: Eric Voegeln Reexõe Ma ti Vasques Vasques da Cunha Cun ha grácas Trad. Maria Inês de Caho e notas de Mati São Paulo É Realiações 2008] 2
O 1 Históia das Ideas Polícas Polícas -Renascença - Renascença e Refrma
com um rabino ocal, a m de poder poder consultar cons ultar os texos texos em sua língua língua original. Esses esudos esud os obrigaram-no obrigaram-no a uma con sideração posterior acerca das civilizações anigas anigas do Orien te Próximo como a mariz da qual emergiu Israe Isso Is so levou à conclusão, mais bem expressa nas próprias paavras de Voegein, de que "O modelo de um desenvolvimento linear das ideias políicas, de um suposo constitucionalismo de Pla ão e Arisóteles, passando por po r um duvidoso consitucionais mo medieval e cuminando cumina ndo no esplêndido consitucion cons itucionalismo alismo da era era moderna, moderna, sucumbiu3 sucumbiu 3 A terceira matéria que aingiu o estudo tornou-se clara quando Voegein estava escrevendo acerca do século XIX À medida medid a que trabalhava nesse período, períod o, chegou à conclusão de que "a concepção de uma hisória das ideias era uma de rmação ideológica da realidade Não haveria ideias se antes não houvesse símboos sí mboos de experiências imediaas Isso levou Voegelin a voltarse do estudo estu do de ideias para p ara um exame das experiências que as engendraram. Essas três quesões leva ram na direção para aém do escopo de uma hisória de ideias. ideia s. 4
Desse período em seu desenvovimento desenvovimento inelecual, in elecual, escreveu Voegelin: "Os cinco anos, entre entre 945 945 e 950 950 eu os caracerizaria caracerizaria como um período de de indenição, senão sen ão mesmo de paraisação, no tratamento de problemas que, embora percebesse, não con con seguia aprondar ineectualmene de maneira satisfória. Como sabe todo esudante do pensameno de Voegelin, sua re veação encontrou encontro u expressão no n o desenvovimeno desenvovimeno das W agreen agreen Lecures Lecures apresenadas apresenadas em Chicago Chicago em 95 1 6 Os texos neste volume ram escritos nesse período ini cial, quando qua ndo Voegein esava uando para escarecer ano o 3
Ibdem, p. 63 [Ibidem, p. 102.] 4 bdem. Ibidem, p. 64. Ibdem, Ibdem, p 03.] 03. ] 5 Ibidem, A n ntrontropub icadas as como Erc Er c Voege Voegein in,, The New Science ofPolitics: An 6 Foam pubicad duction Chicago, U nivesty of Chica Ch icago go Press, 952 95 2 . [Em [Em potuguês: potuguês: A Nova Ciência Políica. Trad. José Viegas Filho, com apresenação do Pofessor José Pedro Pedro Galvão Galvão de Sousa. Brasíia, Brasíia, UnB, Un B, 979 (2 ed. 1 982)] 982) ]
Introduç Introduçãoão dos ediore edioress l 1 1
signicado da experiência poítica quanto as implicações da mudança emergente emergente de um estudo de ideias para um u m estudo da experiência No entanto, é fácil perder-se na mudança de Voegein, imaginando que i um rompimento radical com os materiais contidos nestes estudos Não i esse o caso, como a "Introdução Geral G eral à Série se esrçou para ilustrar e expanar7 expanar7 A mudança i uma penetração mais pronda em guras e movimentos dessas épocas e uma u ma interpretação interpretação mais sugestiva do signicado deles O materia nesta coeção conti nua a ter vaor vaor não apenas para uma compreensão do desen volvimento inteectual de Voegein, mas também um estudo das ntes, movimentos movimen tos e pessoas que articularam uma loso lo so a de ordem na história, por p or mais rmada ou dermada dermada que tenha sido ta articuação Foi mediante o estudo especíco da história histór ia que Voegelin chegou às concusões signicativas signicativas que mais tarde tirou da existência humana na história e sua busca de ordem Podese dizer d izer que esses estudos evaram evaram ao nda mento de um dos princípios princ ípios básicos de Voegelin: "A ordem da história surge da história da ordem ordem88
I A caracte caracterização rização que q ue Voeg Voegelin elin de d eu a esse perído perído Este volume na História das Ideias Políticas cobre o período perío do moderno como representado pea Renascença e Rerma. As dimensões osócas da modenidade ram um dos temas centrais da obra de Voegelin como cientista político, sendo, pois, estes estudos das origens da modernidade de interesse Thomas A. Holw Hol weck eck e Ellis Sandoz General General Inroducon In roducon to he Sees" em The Coect Coected ed Works of ofEric Voe Vo egelin vo. 19 Histo of Política! eas vol , Hellenisme Rome and Ear Christiani. Ed. Ahanasos Moulakis. Columbia, Univesity of Mssou Pess 1997 p -47 [Em português: Eric Voegelin, História s eias Policas vo. 1, Helenismo Roma e Cristianismo Primivo. Trad. Mendo Caso Henriques. São São Paulo É Reali Realizaç zações ões,, 20 1 2] Order and a nd Histo, vo , Israel and Reve/tion Baon Rouge, Eric Voegeln Voegeln Order OrLouisana Stae Universiy Press, 1956 ix. [Em poruguês Eric Voegein, Ordem e História vol. 1 Israel srael e a Reve/ç Reve/ção. ão. Tad Cecília Camago Baoot São Palo Palo Loyola, Loyola, 2009 Pefáco, Pefáco, p 27] 2 7]
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1 2 \ Históra das Ideas Ideas Políti Políticas cas - Renascen�a e Refrma Refrma
especial para pessoas que estão procurando proc urando entender a anáise de Voegelin das raízes de nossas ideologias políticas de hoje As raízes que zeram orescer as várias dermações moder nas de consciência são estudadas nas pessoas e nos movimen tos analisados nestes capítulos. Neles, Voegelin caracteriza o período moderno sob a ótica da destruição da uidade tem poral e esiritual da sociedade ocidental como representada pela Cristandade imperal Essa destruição de uma autoridade espiritual e temporal uicada levou aos reinos relativamente autônomos da greja e do Estado Voegelin defende a existência de dois começos do período moderno O primeiro é representado pela obra de Maquiavel e, até certo ponto, pela de Erasmo e More O segundo é repre sentado pela Rerma. No curso cur so da história, os efeios efeios podero sos do segundo começo obscureceram o primeiro O poder da Rerma, como iniciado principalmente pela personalidade de Lutero, e continuada pela de Calvino, atraiu a atenção de historiadores e obscureceu os desenvolvimentos representa dos por Maquiavel, Maquiavel, Erasmo e More A Rerma liberou as r ças reprimidas da religião popular representada pelos vários movimentos sectários que nos períodos anteriores tinham podido absorverse numa comunidade maior À medida que a absorção anterior se deteriorou, essas rças etraram em erupção, cristalizando-se cristalizando-s e ao redor de questõe questõess levantada levantadass por p or Lutero. Em muitas instâncias, as rças liberadas ram além do que Lutero imaginara; no entanto, Voegelin considera que, para suas conclusões, elas seguiram as iluminações políticas de Lutero Essas rças populares eram mais "medievais do que moderas Nisso, Voegeli se junta aos historiadores contemporâneos que etizam a continuidade entre o perío do medieval e a Rerma Mas o que era novo nessas rças o período da Rerma era que estavam crescendo de tal r ma que não podiam ser contidas dentro da greja e acabaram acabaram explodindo num cisma Foi somente no século XVII com a ascensão do assim chamado luminismo, quando as rças do protestantismo parecem ter sido gastas, que se notaram as conexões entre esse período de modernidade e o mundo de
Introduço Intro duço dos editores editores l
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Maquiavel, Erasmo e More Voaire, por exemplo, pode ser conectado a Erasmo; ou o u Aexander Hamion, Hami on, a Maquiave Maqu iave Os quatro capíulos deste volume são dedicados à explica ção desses dois começos e seus represenanes. Os Capíulos e 2 da Parte 4 mapeiam o curso do primeiro começo, a Re nascença, como representada por Nicolau Maquiavel Maquiavel ( 1 4691527) Erasmo de Roerdã (466/69536) e Thomas More ( 478 478 535) 53 5) O Capítu Capítuoo 3 examin examinaa os movi movimen menos os secári secários os antes, durane e depois da Rerma e rma um tipo de transi ção. ção . O Capíulo da Pare 5 mapeia o curso do segundo come ço, a Rerma, pelo p elo estudo estud o de duas guras de liderança lideran ça ligadas ao protesantismo: Marinho Lutero Lutero ( 483 483 546 546)) e João Cavi Cavi no ( 509- 1 564) 564 ) Juntos, esses quatro quatro capíuos capíuos consiuem um esudo das nes principais do período moderno e servem como a base base para a compreensão dos vários raços de moder mode r nidade que se desenvolveram bem nos no s séculos XIX e X.
I Esboço do do cont con teúdo O primeiro capíuo capíuo é um cuidadoso esboço de esudo esud o so bre Maquiavel, uma das guras mais intrigantes e controver sas na história inelecual ocidenta O capíulo desenroase em quaro pares pares amplas. A primeira é uma introdução, aer ando o eior que Voegelin se empenhará em moverse mover se para aém da condenação moralisa que equentemen equentemente te está liga da a Maquiave e que não seve a nenhum propósio pro pósio quando se rata rata de uma anáise eoréica de seu pensamento políico polí ico Embora as caricaturas não nos digam nada sobre o conteúdo conteú do do pensameno de Maquiave, aeram, no enanto, o histo riador para o fto de que aconeceu algo extaordinári extaordinário o Para P ara Voegelin, o signicado de Maquiavel deve ser viso numa combinação única de gênio e circunsâncias A segunda parte do capíuo é um esrço de examinar as circunstâncias na vida de Maquiave que incitaram sua
1 4 Hstóra das Ideias Ideias Polít Polítcas cas -Renasc - Renascen�a en�a e Refrma Refrma
reexão e as ntes que he moldaram moldara m o pensamento pensame nto Voegein V oegein emprega essas ntes, incuindo a tradição italiana da arte de governo e especiamente a obra de de historiadores historiadore s humanistas, humanis tas, para conduzir uma anáise das circunstâncias de Maquiavel Maquiavel Ao usar as ntes antigas, especialmente Lívio, como seu se u mo delo, esses historiadores romperam com a tradição cristã de historiograa e secuarizaram o entendimento do processo histórico O co i i em indivíduos indivíduos particulares e sua ação no mundo O estadista e o líder miita se tornaram as guras -chave, e a arena de ação era o estado secuar O critério de ação se tornou torn ou a vantagem vantagem do país, reetindo reetindo a desintegração do império e de de sua unidade temporal e espiritua Uma preo preo cupação adicional dos historiadores i com as inuências inuência s e mitos asiáticos que remontavam à luta nos tempos clássicos entre Europa e Ásia Uma dessas inuências importantes em Maquiavel, argumenta argumenta Voegein, i a imagem de Timur (Ta merlão) merlão ) desenvolvida numa série de apresentações mitoógi cas de sua "vida "vida Juntamente Junta mente com os acontecimentos reais na Á sia, essa imagem inuenciou a tradição italiana e sua com preensão preensã o do poder e da história Através dessa inuência inuênci a veio veio à luz a obra de Maquiave Central Central a essa mitologia é o herói que age na história e que, em seu agir com virtude diante da rtuna, se torna uma nte de ordem no Estado. A terceira parte do capítulo examina três das obras de Maquiave: A Vida de Castruccio Castracani, os Discursos e O Príncipe. Em sua análise, Voegein mostra como Maquiave estava reagindo à experiência experiên cia da manifestaç manifestação ão de poder que é tida como para aém das categorias do bem e do ma Em sua resposta, Maquiave não sucumbe ao niiismo. Ao contrário, propõe o íder rte, o príncipe, que com sua virtude diante da rtuna será a nte de ordem orde m O mito do herói ou príncipe é estabeecido integramente na Vida de Castruccio Castracani mas está também presente em outras obras A quarta parte desse capítuo estabelece a conclusão de Voegelin e a avaiação de Maquiave A avaliação é positiva, pois o estudo histórico mostro m ostrouu por que o estereótipo típico
Introdu�ão dos editores editores l 15
de Maquiavel está incorreto Maquiavel não é nem amoral nem antimoral; ee tem um conjunto de princípios espirituais que está promovendo. promovend o. A perspectiva pers pectiva negativa negativa de Voegein em relação relaç ão a Maquiavel vem em sua avaliação da espiritualidade espi ritualidade de Maquiavel, que Voegelin diz estar enraizada no mito pagão da natureza Aqui, de novo, o probema não é que isso esteja errado per se. Ao contrário, está errado historicamente. histori camente. Uma diferenci diferenciação ação histór hi stórica ica de verdade ocorreu com o advento da Cristandade. Cristanda de. Não se s e pode zer voltar voltar o reógio para um tem po pagão pag ão Tentar zê-lo, agora que a verdade i diferencia diferencia da numa realidade transcendente, transcenden te, é um fechamento fechamento da alma àquela reaidade e, como ta, uma reversão ao ao tribaismo. triba ismo. Em E m bora a análise de Voegelin seja justa ao exibir as ntes e inten to de Maquiave, Ma quiave, é também crítica crít ica ao expor o fechamento fechamento dea à transcendência que é umas as principais principa is características da modernidad modern idadee como a experienciou Voegein O segundo capíto trata de Erasmo e More, escritores que part pa rtiham iham com Maquiave Maquiave uma participação no primeir primeiroo come ço a odernidade. Voegein está preocupado preocu pado principamente com a Institutio Principis Principis Christi Christian anii e a Utopia, de More, ambos escritos escritos em 1 5 1 6 um ano crucial crucial na anáise anáise de Voegel Voegelin in Educaçã o de um Prínci Príncipe pe Cristão é o equivaente do PrínA Educação cipe de Maquiavel Como ta, pertence a um gênero comum de iteratura Erasmo queria uma rerma Já que era cético das massas, cuidou cuido u do príncipe para providenciar tal rerma de vida A esse respeito, respei to, partiha com Maquiavel Maq uiavel da da esperança de que será o príncipe o portador da ordem No caso de Erasmo, entretanto, não será s erá através de seu poder bruto, mas através através de sua virtude virtude cristã Erasmo Erasm o cuidou do príncipe cristão para que este sse um agente de ordem mediante sua deliade aos princípios princípio s cristãos Contudo, a Cristandade de Erasmo di fere da compreensão compreensã o tradiciona tradi ciona de de Cristanade incorporada in corporada na Igreja e nos sacramentos sacramentos Para Erasmo, Cristandade, Cristandade, como estabelecido no Novo Testamento, é realmente a "osoa de Cristo. O cristão segue os ensinamentos de Cristo muito como qualquer discípuo seguiria o ensinamento ensinamen to de qualquer qualquer outro grande lóso e mestre
6 1 Hstóra das Ideias Polític Políticasas - Renascen�a e Refrma Refrma
Para Voegelin essa versão versão simplista simpli sta de Cristandade parece ser cândida Como pôde Erasmo um homem supostamente supostamente educado cair nessa siuação? Podese enendêa quando a vemos como a reação de Erasmo a sua experiência da Cris andade de seu tempo. A Cristandade a que Erasmo esava exposto era um tipo de escolástica epigônica Isso justica a oposiçã opos içãoo inensa de Erasmo à escolástica e a muito da teoogia teoogia que ele enconrou enconrou em seus dias Procurou rermar a Cristan dade desenvovendo uma osoa de condua baseada em en sinamentos sinamentos do ((grande ((grande lóso" Jesus Cristo e incorporados na vida do do príncipe prínci pe Embora o desejo de rerma seja admirável a aiude nega tiva para com a escolástica e suas contribuições contri buições à civiização cristã é um probema na obra de Erasmo Leva a uma arrogân cia ineecual que Voegelin caracteriza pelo to de Erasmo estar cero em sua revota emociona, mas m as errado em sua rea ção intelectual Sua atitude representa uma rejeição rejeição da orien ação para o divino, di vino, em vor de uma orientação para a razão intramundana intramun dana que eva eva à húbris inteectua que mais arde se tornaria ão prevaecent prevaecentee na n a cutura ocidental Erasmo termi na com uma razão que se orna um orguho espiriua em que um ((líder" diz conhecer e portanto estar justicado a zer o que quer que lhe pareça pessoalmene pess oalmene correo. Esta é a libido do poder pode r dominandi, a paixão do Adicionamente, um u m esreiameno de perspectva perspectva acompa nha essa ess a secuarização da razão em Erasmo Erasmo vê a chave chave da rerma na pessoa do príncipe cujas ações deram rma à vida do povo O povo desempenha desempen ha uma pare pequena se é que desempenha alguma na compreensão de Erasmo da políica O príncipe ocupa o palco cenra O príncipe move-se num vá cuo socia, evando evand o Voegein a concuir que há uma cegueira hisórica hisóri ca pecuiar em Erasmo" Erasmo " Para Pa ra Voegein, Erasmo, no o de terse ter se fechado fechado em seu próprio próp rio mundo, carrega as marcas de aguns inteecuais inteecuais contemporâneos contemporâneo s No nal, o que enconra mos em Erasmo é a pleonexia do inelecua apanhado em si mesmo e divorciado divorciado da reaidade da existência histórica histór ica
Introdução dos ediores ediores l 1 7
A Utopia de More ocupa o restante do segundo capítuo Como sabem todos os o s que estudaram este ivro, e como ava ia caramente Voegein, seu tamanho pequeno está em pro porção inversa com a densidade de seu pensamento Nota Voegein, Voegein, suspeita-se suspei ta-se que ironicamente, que More é um santo assim na greja como no movimento movimento comunista Isso apon ap on ta para sua complexidade. Parte da complexidade envolve a própria própr ia obra, e parte envolve a medida medida da consideráve opu lência lênci a de signicados que a palavra utopia adquiriu para aém do texto texto de More Voegein Voegein explora explora as implicações disso, di sso, por p or er More Mor e a m de estabelecer agum agum sentido histórico hist órico do que More pretendia em sua obra Reexões sobre a iteratura iter atura utópica em relação a More são seguidas segui das de uma análise do texto Em parte, o texto texto representa a própria uta de More Deve ee procurar servir se rvir ao rei em seu país ou retirar-se da poítica? Já a uta está secularizada secularizada porque a harmonia com um poder espiritual transcendente transcendente decinou para More Seus problemas, e as questões que cooca, são os de um intelectua secuarizado Rafe, o narrador de Utopia, representa representa uma resposta possível pos sível Ee viaja viaja peo mundo como um "homem sem país Rejeita dar conseho conseho osóco, pois não será ouvido. Essa resposta à pergunta da partcipação partcipação na vida da repú blica é um desao a More Para responder ao ao desao, ee fz a mesma distinção distinç ão que Erasmo fz entre entre dois tpos de losoa los oa:: osoa de escola e losoa civil. A osoa civil civil esrçase por fzer parte do sistema, siste ma, fzendo o melhor que pode sob as circunstâcias circunstâcias em que se encontra. Essa Es sa pode ser a própria própri a resposta de More, mas Voegein Voegein não se impressiona com ela, rotulandorotulando - a de de argumento do colaborador O reino rein o do do espírito é negado, e a comunidade tende a adquirir uma autoridade útima que é apropriadamente aprop riadamente reservada ao espírto Estamos a caminho de uma modernidade que terminará negando com petamente o espírito espíri to Este estudo identica a direção a que a osoa desse "pri ,, meiro começo evaria. Embora Erasmo e More cooquem 18
1 Hstóia das Ideias Polítcas Polítcas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
restrições nessa direção, pensadores posteriores não estavam estavam tão inclinados a isso Vemos então, assim em Erasmo como huma na dstante de orientar em More, o movimento da ratio humana a natureza humana pela partcipação partcipação na n a ratio divina para con ar num conjunto de regras que guam a vida ntramundana. ntramundan a. More reconhece o mal dessa sociedade, o ma da pleonexia do povo, expressa, dentre otras maneiras, como a paxão pelo engrandecmento Nesse sentido sentid o ee se move para além de Erasmo, Erasmo, que parece desprezar o povo e concentrar-s concen trar-see na pleo nexia do príncpe Para More, o símboo desse mal na soceda de é a propriedade privada No entanto, Voegeln crtica os que querem zer de More m comunsta precoce A propriedade em si não é o probema Ela é apenas o símboo o probema mais prondo prond o do poder A imagem da comnidae que More desenvolveu desenvolveu na Utopia é uma crítca de de sua socedade. Ao con trário de pensadores posteriores, havia sucente substânca crstã dexada em More para ee saber que essa sociedade ideal era realmente realmente "nenhures, "nenhures , que a comundade que ee descre ve é um "dea "dea Essa é a dferença dferença entre More e os modernos moderno s More sabe que sa utopa utop a é apenas m idea que serve serve como uma crítca socia e não pode ser reaizada Qe Q e a verdade verdade serv se rvee como um conceito conceito mtante para ele More não não tenta criar esse Estado Estad o nenhures na terra. terra . Aquelas Aquel as restrções se perderam em outras, dos radicas radicas sectários do períoo da Rerma para os postivstas pos tivstas,, socialstas e comunistas do período moderno A despeito dessas restrições, restriç ões, Voegelin encontra a presença de superbia nos voos de d e ntasa e interpretações imagnativas de More More O deal nteectua de More traz a s um asoto que pertence apenas ao espírito espírit o Isso Is so eva à mesma pleonexia qe já se encontro em em Erasmo É também o mesmo demonismo demoni smo de poder exdo por Maqiavel, exceto que está disrçado como um idea idea Voegeln acredta qe qe na Utopia podese ver a rmação de conceitos con ceitos qe teram um efeto efeto prondo na his tória do Ocdente A curv curvaa que começa começ a na "atrocidade jocosa do inteectual inteectual humansta termina com coonialismo, impe i mpe rialismo, nacional-socalismo e comunsmo.
Introdu�ão Introdu�ão dos do s editore editoress l 19
O Capítulo 3 é um estudo magistral dos movimentos sectários na Cristandade apres entado com o título de "O Povo de Deus 9 Começando Começando j á no sécuo sécuo XI exibe exibemse mse as a s trajetória trajetóriass de d e mo vimentos representativos representativos sectários Voegein Voegein sugere que cada sociedade move-se em dois panos o plano institucional e o dos movimentos que resistem resistem às instituiç instit uições ões Há H á um um elemento elemento permanente permanente de resistência às instituições em cada sociedade que dá rma a essa mesma sociedade No caso da sociedade cristã em que o espírito é representado pea instituição da Igreja Igreja essa resistência pode tomar a rma de uma rerma já que o que a instituição da Igreja presume é incorporar o espíri espíri to mas sente-se que o z por po r meio de maneiras cada vez mais problemáticas O problema proble ma é que a igre igrejj a na sociedade cristã incorpora o espírito na civiização por meio de um compromis compromi s so com o mundo m undo A igreja igreja é uma rça civilizacional à medida que pode efetuar um compromisso com o mundo e trazer a mensagem do espírito para a vida socia do povo Especica mente ment e a maneira em que isso iss o é feito feito nalmente nalme nte na igreja igreja é pelo saerdócio e pelo sistema sacramenta É esse sistema siste ma contra o qua se dirige a revota revota dos grupos grup os sectários. sectá rios. Uma das questões qu estões de que trata Voegelin é o grau a que a instituição instit uição social soc ial dominante dominante neste caso a igre igrejj a i capaz de absorver essas rças revolucionárias "Absorvência torna -se o tema-ch tema- chav avee da anáise an áise poítica ao ao ongo deste capítuo e Voegelin iguamente o tinha em mente quando o caracterizou caracte rizou em uma carta carta de 1 41 4 1 , como "em minha opinião uma síntese importantíssima da dinâmica das ideias ocidentais ocidentais que nun ca i apresentada desse modo modo ºº O capítulo identica qua tro períodos de "absorção'' variando variando de um alto grau até um competo competo coapso Ver o tratamento anteror qe Voegein Voegein de a esse tema no Sermão da MontaM ontanha nha e sua sua referência referência ao presente apíuo apíu o em vol I, Helenism Helenism Rome and Ear Chritiani, op. i. p 16062 10 Voegelin a Fritz Mosein Mosein Ma 6 de maio de de 94 1 , séie de lvros escoar escoares es da McGrawHll McGrawHll omo omo itad itadoo em ibdem p. p .
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20 1 Hisóra Hisóra das Ideas Polítcas Polítcas - Renascença e Refrma Refrma
Quando ocorre o colapso na absorção entre rças institu cionais e contrainstitucionais, estas últimas se tornam mais anticivilacionais e revolucionárias A conexão entre rerma espiritual espiritual e revolução social é analisada por um u m estudo denso Sião. de um dos panetos puritanos, Um Vlumbre da Glória de Sião. Este texto e as reexões de Voegelin sobre so bre ele oferecem oferecem um es e s tudo tud o das tendências tendências sociais desses movimentos em relação relação a uma sociedade mais ampla Voegelin também identica certas inuências orientais nos movimentos, chamando chamand o a atenção do leitor leit or para a obra de Dionísio Dioní sio Areopagita e João Escoto Erígena Erígen a O que torna esse capítulo especialmente especial mente signicativo é que ele oferece oferece a rica base histórica histór ica em que se desenvolveram d esenvolveram mui tas das conclusões de Voegelin acerca do gnosticismo e seu impacto no mundo moderno." As tendências gnósticas, que estão presentes na n a variedade de movimentos que Voegelin es tuda, oresceram plenamente, plenamente, de acordo com ele na n a especu lação secularista do iluminismo e do positivismo positivi smo O leitor cará especialmente interessado pela conexão que Voegelin estabelece estabelece entre os movimentos sectários cristãos e os esrços ideológicos modernos e transrmar o mundo numa comunidade comunidad e de perfeit perfeitos. os. A conexão é feita feita pela obra de certos escritores italianos cujas especulações sobre o Terceiro Reino of o ferecem esse elo Voegelin vê vê o processo completado na evocação de Dante de um imperium apolíneo É median te essa imagem que as especulações místicas sobre um reino r eino perfeito perfeito são traduzida trad uzidass num reino do intelecto mundano mund ano Essa é a conexão com os pecti intelectuais do Iluminismo e ou tros movimentos que pocuram pocur am divinizar divinizar a humanidade e es es tabelecer tabelecer no mundo um reino rein o de espírito perfeito perfeito A nota de encerramento de Voegelin é que esse processo proc esso chega à realiza ção nal no super-homem dionisíaco dionis íaco de Nietzsche Nietzsche Nesse sen tido, o que começou na Renascença terminou com Nietzsche. O leitor pode consulta outos estudos de Voegelin Voegelin do gnosticismo modeno nos Capítulos 4 e 5 de New Science of Politics op cit, e Science, Politics and Gnosticism: Two Essays. Trad Wiliam J. Ftzpatck ntrodução Elis Sandoz ( 1 968) Washi Washingto ngton n DC. DC . Regn Regne, e, 1 997
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Introdução dos editores 1 21
Com o p rimeiro rimeir o capítulo da Parte 5, o eitor chega à Rer ma propriamente dita. A atenção agora se ca ca em Martinho Lutero e João Cavino Cavino Voegein intitula esse capítuo "A Gran de Consão I indicando sua visão global do pensamento poítico poítico da Rerma assim como a iuminação de que o mo mo vimento vimento continuou numa n uma segunda se (que ( que será se rá tratada tratada no volume volum e que se segue) segue) Voegein Voegein não z nem um pouco de fé fé na Rerma sob a ótica de sua osoa poítica Arma ele "Se "S e ago ago é característico da Rerma Rer ma é o to de que não podemos ligar a ea o nome de nenhum grande pensador político político A grande rça da Rerma é a personalidade person alidade de Martinho Lutero A transmissão tran smissão das ideias de Lutero se tornou possível pos sível em parte por causa da imprensa impre nsa e do desenvolvimento de um púbico eitor pelas universidades O embate começou primeiro em torno da questão das indugências e ogo se espalhou para outras questões que não tinham sido apropriadamente apropriada mente digeri das na vida social da igreja igreja Voegelin vê o probema nesse está gio sob a ótica da discussão discus são platônica de um mito que se tornou historicamente faso pea passagem do tempo Oferece como exemplo um exame das discussões da transubstanciação transubst anciação Enquanto a questão de indulgências se tornou algo como uma espécie de "deagrador pondo em movimento outras questões as personalidades de Lutero e outros contribuíram para o que Voegein Voegein chama "discussões mahumoradas mahumorad as sen timentos feridos e armações sentimentais com impicações inesperadas. Poderia ter sido possív pos síve e chegar chegar a algum algum com promisso razoáve razoáve em todas essas questões se mentes maiores e personaidades mais calmas estivessem envolvidas No en tanto não seria esse o caso com a Rerma Em onsequência o que começou como uma discussão bem abstrata de uma maéria teológica técnica entrou em erupção transrmando -se numa revolta desabrochada na igreja ocidenta Voegein prossegue pross egue com uma consideração de várias obras de Lutero no período crucial de cinco anos entre 1520 e 1525: O Apelo à Nobreza Cristã da Nação Alemã (520), Da 520), e Da Au Liberdade de um Cristão ( 520), A u toridade toridade Tem Temporal po ral,, 22
1 Hstóra das Ideias Ideias Polítcas Polítcas -Renascen�a - Renascen�a e Refrma Refrma
todos os esse essess até onde o Homem Deve Obediência ( 1 523) Em tod escritos, o co está nas impicações poíticas do que Lutero está advogando. Ensinamentos concernentes ao sacerdócio de todos os cristãos, cristão s, j usticação usticaçã o pea fé e oposiçã opo siçãoo à escoástica escoá stica são todos todo s anaisados sob a ótica de seu signicado para a te oria poítica Muitas coisas são notáveis Primeiro, Primeiro , destacase a rça pura da personaidade de Lutero como um condutor c ondutor signicativo dessa mensagem revoucionária. Em segundo ugar, Voegein aponta o aparente equívoco de Lutero Lutero sobre as impicações daquio que ee dizia como pensador pensad or Voegein identica Lutero Lutero como o primeiro de muitos pensadores pensadores a car aterrado aterrado com o que pôs em movimento e tentar, tentar, então, a gumas vezes vezes sem sucesso, interromper interromper essas tenências Um exempo disso é Lutero estabeecer estabeecer o princípio e que cada pessoa pode interpretar as Escrituras por si mesma. Lutero empregou esse princípio como um ataque à escoástica. Nesse ponto, de acordo com Voegein, ee partihava com Erasmo e More uma atitude de antiososmo antiososm o Quando outros eva ram isso ao extremo, como no caso de alguns sectários que zeram sua própria consciência de Deus o princípio de ação, Lutero cou aterrado No entanto, Voegein sugere sugere que era de se esperar precisamente precisament e esse resutao de um ataque às rças civiizacionais da Cristandade. Os cinco anos entre 1520 e 1525 são anos cruciais para a revoução revoução poítica que Lutero pôs em movimento movim ento Embora Embo ra ee ee vivesse vivesse por mais vinte anos, ano s, a revota que que ee iniciara tomou tomo u seu curso destrutivo destrutivo O sucesso suces so da rerma protestante protestante cega as pessoas pessoa s para os o s efeitos efeitos negativos negativos de Lutero Lute ro Voegein Voegein resume sua anáise aná ise de Lutero notando not ando quatro quat ro ideias que tiveram tiveram sig nicância para a história ocidenta Primeiro, Lutero atacou e destruiu o núceo da cutura espiritua cristã com sua dou trina de justicação pea fé, fé, que era um ataque à doutrina da des caritate caritat e fo rmata, rma ta, a reaização civiizacional signicativa da Cristandade medieva A fé fé tornou-s torno u-se, e, para Lutero, um ato externo de conança con ança numa reveação externaizada, codica codica da nas Escrituras. Perdeuse a intimidade pessoa de uma vida rmada pea graça A justicação se torna um ato externo externo que
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não atinge a vida empírica de uma pessoa pess oa Corpo e alma, alma, espí espí rito e mundo estão separados Em segundo lugar, e relaciona do ao primeiro, Lutero tem uma pesada responsabiidade por destruir a cultura inteectua inteectua ocidental, com seu ataque à esco ástica aristotélica e ao aprendizado em geral. Como a de Eras mo, sua posição antiosóca criou um padrão que se pode ver nos lósos iuministas e na ignorância de "inteectuais iberais, scistas e marxistas contemporâneos Em terceiro lugar, por sua doutrina da sola fdes, Lutero destruiu o equi líbrio da existência humana human a Ao rejeitar a vida contemplativa conte mplativa e caizar a atenção no trabaho neste mundo mundo já que as ques tões com Deus estavam postas, ele preparou o caminho para o pragmatismo utiitário utiitário na sociedade, socieda de, que é incapaz de res ponder aos movimentos de massa revoucionários revoucionários modernos Finalmente, Finalmen te, a própria personali person alidade dade de Lutero, tão signica tiva para sua revolução, revolução, é o protótipo da pessoa vountariosa, que se revota contra a ordem tradiciona e impõe sua vontade àqueles em torno dela Podem-se ver muitas vezes exempos exempos desse tipo de personalidade na história do pensamento oci dental, desde a época de Lutero A porção nal desse útimo capítuo capítuo é uma análise análi se da obra de Cavino e, em particular, das Instituições. Para Voegelin, Calvino estava esrçando-se para resolver o problema que Lutero Lutero deixara com sua revoução revoução ou seja, seja, um eleito jogado réprob o. O que deveriam zer? Estavam inde no deserto do réprobo. fesos? Permaneceriam indivíduos isolados? Deveriam tentar organizar-se em pequenos grupos? Deveriam retirarse do corpo principa da Cristandade? Nenhuma dessas soluções interessava interessava a Calvino Segundo Voegein, Calvino aceitou aceitou as ideias de Lutero quanto aos remanescentes, mas queria, en tão transrmar esses remanescentes numa nu ma igreja igreja universal que supantaria a Igreja Católica. É disso que tratam as Instituições, uma obra de poítica pragmática para estabeecer e justicar just icar uma igreja igreja universal, dando sua própria identidade, sacramentos, iderança e assim por diante. Embora o tama nho, a matéria ( ou seja, a teoogia teoogia aparente) obscureçam esse de circonstance para a nova ordem propósito a obra é um livre de 24
1 História das Ideias Políticas íticas - Renascença Renascença e Refm Refmaa
de Calvno. Escrituas, Escritua s, doutrina doutr ina e tudo o mais está submetido à vontade de Cav Cavno no Por trás do texto está a pessoa de Cal vino, que procura impo sua vontade vontade ao povo povo de Genebra.12 Genebra. 12 Calvno Calvno executa executa seu se u manifesto manifesto por p or uma u ma nova greja greja unver sa de duas maneras Prmeiro, empega a doutina da pre destinação paa cooca juntos nessa greja assm os eletos como os não eletos sso ncona apenas em parte, mas se ninguém ar muto disso, as cosas se manterão undas Se gundo, ele ataca a velha igreja igreja por coupta: não é de maneira aguma uma igreja, igreja, e não é, potanto, potant o, competção para a nova igeja unversa unversa de Calvino Voegen citca o empego que Calvno z da doutr na da predestinação com base na incapacdade de Calvino entender a teora teora dos símbolos tomsta e platônco platôn co A dou tina da predestinação, até esse ponto na linha linh a princpal princ pal de teoogia, teoogia, a entendda como uma anaogia. No sstema de Cavino, ea tornou-se uma proposção empíica imanente do mundo mundo Voegelin especula que ta pode ter sido engen dado pela intensidade da experiência regiosa de Calvno, mas é, no entanto, defes defesoo nterpreta dessa ma a douti dou ti na Como Luteo e também Easmo, Calvno poderia poderia bem estar representando o colapso das nstituições acadêmicas de seu tempo Inquiições acadêmicas, especiamente na áea de teologa, teologa, tnham-se tnham-s e simpesmente transrmado transrmad o em assunto de segunda classe e ram incapazes de lida com as questões questõ es que a experiência experiênc ia de fé fé estava evantando. A re volta de Lutero, Calvno e mesmo de Erasmo são um reexo reexo desse estado estado de coisas acadêmico E é um estado estado de cosas que Voegen Voegen via também presente na n a vida acadêmca de seu tempo, como ilustram seus apartes apartes aqu e ai. De gual nteresse para a teoia poítica é que Cavino não apenas queria estabeecer uma greja greja universal; quera Ver a adição da nota dos editoes à nota 29, p. 326, 32 6, sugerindo que materiais hsóricos adicionas podem ser relevantes para rever a avaiação avaiação qe Voegelin fez de Calvino 12
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também ser uma rça ativa na história uma rça que promovesse o progresso do reino de Deus. As várias or dens políticas e ações que Cavino Cavino imagina imagina profetas profetas ar ar mados mados órgãos órgãos representativos de governos governos nos Estados e as alianças alianças entre príncipes príncipes representam representam o arsenal ideo ideo ógico para as grandes guerras religiosas que se seguiram na esteira da revolução protestante Dada a desintegração da sociedade e o pape de organzações mais vitais, o pro grama político de Cavino para os eeitos parece a Voegelin Voegelin o que hoje chamaríamos uma teoria de uma nova eite Cavino sabia empregar símboos bíbicos para apoiar este p rograma rograma porque tempos temp os de crise dão mais ma is visibiidade à igreja invisíve Como as de Lutero as ideias de Cavino deixaram seu impacto na história ocidenta Na época de Cavino, a elite elite eram os protestantes eeitos Quando se gastou gastou o protestan protesta n tismo surgiram novas eites para agir e procurar impor sua vontade transrmada à história. Estão representadas por exempo na obra de Comte que de acordo com Voegein tem muito em comum comum com Calvino Calvino - e nos movimentos movimentos to talitários de nosso tempo
IV. Uma no n o ta sobre a leitura voege voegelin liniaiana na de Lut Lu tero e Calvino Em gera gera tentamos evitar interpretações nesta n esta introdução, introdu ção, mas pode ser necessára uma nota especial a respeito do capí tuo sobre Lutero e Cavino Leitores que cheguem a essa par te do texto texto podem car car surpresos surpreso s com a crítica crítica muito dura às vezes hosti de Voegelin. Teóogos que seguem a obra de Voegelin e que eram Lutero e Cavino podem também car desapontados desapontad os nessas seções Aém disso ao contrário das ou tras guras dessa seção, seç ão, Lutero Luter o e Cavino Cavino são ainda conside rados os antepassados espirituais de vastas comunidades que 26
1 Hstória das Ideas Ideas Políicas Políicas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
podem chocar-se com o que está escrito aqui Portanto, são úteis algumas algumas observações interpretativas adiciona adic ionais is Em primeiro ugar, não obstante o to de haver milhões de pessoas no mundo que são herdeiras espirituais de Lute ro e Calvino e que os têm em alta estima histórica, história histór ia não é hagiograa hagiograa Voegein não está es tá escrevendo escrevendo um tributo a Lutero e Cavino, mas procurando executar uma análise teorética cuidadosa do pensamento poítico reetido nas obras dees e as impicações desse pensamento para a histó ria poítica ocidental ociden tal Na verdade, é opinião opini ão de Voegein Voegein que os efeitos efeitos da Rerma na história hist ória tendem a obscurecer uma análise anál ise e crítica crítica mais cuidadosamente esboçadas esboçad as de Lutero e Cav Cavino. ino. Ademais, Ademais, sua obra é um reconheci reconhecimento mento do do pa pe signicativo signicativo que q ue ambos tiveram no desenvolvimento das ideias políticas, ainda que a direção direção dessas ideias não tenha sido, para p ara Voegein, Voegein, sempre positiva pos itiva Em segundo ugar, é importante i mportante notar que Voegein Voegein não cooca cooca toda a cupa cupa nem mesmo mesmo a culpa culpa maior pea rup tura desse período em Lutero e Calvino. De D e um lado, a igreja igreja já estava dividida dividida ss ssoo se tornou uma questão na Disputa de Leipzig. Leipz ig. O papel do cisma entre a greja Grega Grega e a Igreja Latina i revelado revelado incompletamente peos historiadores, de acordo com Voegelin. Numa longa nota, ele parece parece ser simpático ao ponto de vista de que a ruptura da Rerma é a consequência consequên cia prováve do cisma anteror antero r entre o Oriente e o Ocidente Ocidente Ade mais, as rças que ram liberadas, especiamente pea perso perso naidade de Lutero, Lute ro, não eram er am rças feitas feitas apenas apen as por Lutero Lute ro Ao contrário, essas rças já estavam presentes na situação Portanto, a igreja igreja tem de suportar sua su a cota de responsabilida de Como aponta Voegelin "O aparecimento do grande grande indi víduo' não causa a revolução, é em si o sintoma de um coapso que pode precisar apenas de uma ocasião conveniente para manifestar-se manifestar-se na revoução Dessa Des sa regra gera gera não podemos p odemos zer exceção exceção para o caso cas o da igreja igreja Agures Agures neste nest e texto, texto, Voe gein gein sugere sugere que o rdo principa princi pa para a revolta revolta recai na igreja igreja romana quando nota que: que: "a culpa está primordialm primor dialmente ente nas
Inrodução Inrodução dos editores 1 27
classes dominantes das instituições estabelecidas, não nos re volucionários que são o produto de uma situação que i mal dirigida pelas autoridades responsáveis" responsáveis" 1 3 Essas referências referências sugerem que embora embo ra seja negativa a ava ava liação liaç ão que Voegelin z de Lutero e Calvino, ele reconhece que ambos são um produto de um conjunto de circunstâncias sociais que lhes moldaram as reações reações a suas épocas. Dado o colapso na ordem, conjug conjugado ado com as personalidades envol vidas, a Rerma parece ter sido inevitável É útil relembrar, a esse respeito, respeit o, a arqueologia de Voegelin sobre o declínio, por exemplo, já no começo da Idade Média Francisco de Assis, escreveu Voegelin, alargou nosso mundo, mas a ênse de seus sentimentos [ ] trouxe uma nova irrupção de rças intramundanas; intramundanas; não trouxe uma nova síntese" Como resul tado, negligenciaram-se outros problemas" Francisco era uma das grandes guras e, no entanto, mesmo aqui Voegelin encontra a irrupção que ele pensa explodir explodi r realmente durante o período da Rerma A irrupção intramundana i não ape nas aguda, como na Rerma, mas também crônica Elemen tos dela permeiam o período período inicial medieval Mesmo Aquino, que segundo segund o Voegelin Voegel in obteve obteve um equilíbrio e harmonia har monia entre os muitos elementos de experiência experiência humana e cristã, cristã, é descri to por po r Voegelin como beirando o revolucionário" revolucionário" em alguns alguns de seus pensamentos (su ( suaa ênse ênse na liberdade liberdade e participação independente , por exem no governo, e o papel do intelectual independente, plo) plo ) Voegelin refere-se refere-se ainda ao espiritualismo espiritualismo quase pro testante testante de de Santo Tomás".14 Tomás". 14 .
Uma terceira terceira observação: observação: tem t em de ser s er lembrado lembrado que qu e a aná lise que Voegelin está zendo nesta obra não é uma análise eguir p 330, n 34 p 29 1 e 337 13 Ver a eguir 14 The Co Colcted Wo Works of ofEc Voe Vo egelin vo. 20 Histo of Political !eas, vol. II The Mi Mi Age Agess to t o Aquin Aquin. . Ed. Pete von Sive. Coumba Univeity of Mioui Mioui Pre 997 p. 42, 230-31 230-3 1 [Em por portug tuguês uês:: Eric Voeg Voegelin elin História d Iias Polític, vo II, Ide Mia até Tom de Aquino. Trad. Mendo Cato Henrique. São Pauo É Realzaçõe 2012.] Notar que Voegelin não etá lando contra rças intamu in tamundana; ndana; etá ando ando a vo de um equiíbrio ente ea e a outa dimenõe de exitência exitê ncia trancendentai trancendentai e critã. 28
1 Históra das Ideas Ideas Políticas Políticas -Renascen - Renascençaça e Refrma Refrma
teoógica teoógica Pode-s P ode-see reclamar da impossibilidade de de separa ção nítida entre teoogia e losoa loso a poítica particuarme pa rticuarmente nte nos escritos de um pensador como Voegein Ainda assim Voegein é muito claro no texto texto ao dizer di zer que está anaisando os escritos de Lutero Lutero e Cavino Cavino não não com a preocupação a res peito de seu seu conteúdo doutrina mas ao contrário com um oho nas implicações poíticas da obra desses autores Em várias ocasiões ocas iões no entanto ele se aventura em em aguma críti ca teológica Por exempo sugere que que Calvino pode não ter tido uma teoria de simbolismo satstória. Essa avaliação acerca de Calvino Calvino precisa ser coocada no contexto da épo ép o ca O problema não começou com Calvino, Calvino, como o próprio Voegein indica indic a claramente. A este respeito é imprescindí imprescind í Polític líticas as vel que o leitor deste volume da História das Ideias Po embre que ea ea é parte de uma série maior ma ior O que que Voegein chama "a má compreensão iluminada dos símbolos e "a inclinação gnóstica a estender a operação do intelecto até o reino da fé fé e do mito mit o é um processo proc esso que já tinha começa come ça do no sécuo sécu o XII. Nesse contexto contexto ee chega a coocar Santo Tomás "entre os pecadores pecadores Ainda um u m exemplo exemplo de d e interpretação interpretação teoógica seria a visão de Voegein do ensinamento de Lutero sobre a justicação. Esta naturalmente naturalmente é a questão centra centra para Lutero a ques tão central da Rerma e Voegelin parece insinuar isso mes mo pela anáise a que procede. É uma anáise suti e muito pertinente para a história históri a posterior dos efeitos efeitos da Rerma A justicação ju sticação é apresentada como uma imputação meramente rense sem nenhuns efeitos efeitos transrmadores na experiência humana huma na Isso efetivamente efetivamente remove remove Deus do pano da hstória hst ória e aimenta uma visão radicalmente desdivinizada e autônoma autônom a do comportamento humano De D e novo assim como a visão de Calvino Calvino quanto ao simbolismo simbolism o as raízes históricas desse pen samento no nominalismo tardio e no deísmo deísm o precisam ser evadas em conta con ta Ainda assim as obseações "teológicas são litigiosas obviamente obviamente pois pode-se argumentar argumentar que em alguns lugares
Introdução dos ediores ediores l 29
elas não são suci s ucientemente entemente diferenciadas, diferenciadas, especiamente em vista do estado corrente da "ciência (segundo a denição de Voege Voegein in)) Por exempo para retornar à qestão qestão do sim si m boismo em Calvino pode-se argmentar que o que estava em jogo nas complexas disputas eucarísticas entre os rer madores e mesmo depois entre os Catóicos Tridentinos, i precisamente precisa mente a tentativa de de mover-se para p ara aém de ma visão cramente sicaista de experiência e desenvover ma qe reconheça as dimensões transcendentais da experiência qe pode ser apontada apenas apenas em símbolos símbolos 1 5 Entretanto, Entretanto, Cavi Cavi no pode não ter investigado as impicações disso devido a se pensamento pensament o sobre a predestinação predestinação e nesse sentido vale a crí tica de Voegelin. Iguamente a interpretação qe Voegein dá dá ao ensinamento de Ltero sobre a justicação justi cação poderia poderi a ser tida como uma apresentação de ma "tendência em aguns dos escritos de Lutero qe anal se tornara uma inência tor tuosa na história história posterior posteri or do protestantismo. Mas era ma tendência equiibrada por corretivos É Lutero inconsistente sobre o pape das boas obras no seu Da Liberdade do Cristão, como argumenta Voegelin, já que este acredita que Lutero se parou fé fé e obras? Ou será qe Lutero não separou, mas distin guiu, fé e obras, de d e uma maneira análoga à distinção distinçã o mas não a separação entre as naturezas divina e humana de Jess? Isso Iss o lhe permitiria permiti ria arantir ma spremacia s premacia à graça e à fé fé como a nte de boas boas obras1 obras 1 6 Finalmente, nessa interpretação da Rerma, pode-se ver a preocupação de Voegein com a ordem e com as con seqências na história dessas das pessoas movimentos e articulações que rompem a ordem Em particuar, está está preo cupado com o equilíbrio metáxico metáxico na consciência consciê ncia humana e 15
Ver, por exemplo exempl o Roland M Frye Calvns Ca lvns Theologca Use of Fguratice Language" n: Thimohy George (. ( .),), John Calvin Calvin and a nd the th e Church: Church: A Prism Prism of of Louisville Westmnst Westmnster er/} /}ohn Kno 1 990 990 p. p . 1 7294 para uma apreapreRerm. Louisville sentação bem requintada da teoria teoria smbólca smból ca de Calvino. 16 Ver Wlliam M Thompson The Sains, Justicaion and Sancicaion: A Ecumenical Thought Experimen", Pro Eccia 4 (995) p. 1636; e Viewing Justication though Cavn's Eyes A Ecumenic Experiment' 44766 Theogcal Studie 57 (1 996), p 44766 30
1 Hstóra das das Ideias Polítcas Polítcas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
na hstóra socal. socal . Luteo e Calvno representam guras que vveam e escreveam em tempos e ruptua e, e acoo com Voegeln contrbuíam para essa ruptura No N o antlo sosmo ees Lutero e Cavno estavamestavam-se se movendo contra as ças civizaconais civizaconais de odem que se tnham esenvol vdo na históra até aquele tempo. Uma etua atenta do texto sugee que a própra stuação existencial de Voegein à época em que escreva escreva pode te so um u m fto que tenha contibuído paa sua análse desse peíodo peíod o Ee sugere que o ponto espirtua ato da civlização ocienta pode se fo rmata, rmat a, a encontrao na grande doutina a des caritate fo amicitia entr entree Deus Deu s e a humandae. sso s so se estuiu e as conseuêncas experencadas experencadas toas muto caamente caamente po Voegen Voegen em seus pópos ias ias evaam-no a concur que que no momento pesente "nada é vsíve senão a iadae do apsonamento na natureza humana sem a gaça Esse é o muno como Voegeln o vu uante a época ue estava esceveno seu estuo Este muno é o resultao da gande uptua que exploiu durante a Rema Não Nã o é e admira então que Voegen Voegen seja tão cítico da osoa poítca a uela ea Voegen está avaando avaando não apenas o que pensa tenha sdo o papel e Lutero e Cavno na Rema mas tam bém as mplcações mplcações que oesceram oesceram da obra ees ees Paa um euto euto fze fz e quaquer quaquer outa coisa seia desonestdade desonestdade Para nós nó s esperar espera r ago ago mas seria injusto injusto para p ara com Voegen Voege n Se há ntepretações alternatvas alternatvas do sgnicao poítco p oítco essas guas que sejam coocadas à ente e tansmadas em pate da convesação pública De quaque modo emos a Voegen a paavra como ntérprete ntérpre te de pensam pen samento ento poítco nesse ponto em seu desenvolvmento Voegeln sempre exou caro que a anáse everia se baseada no estado estado contempoâneo a ciênca (segundo (s egundo sua denição o termo). Igualmente ee seria o primeiro a re conhecer conhecer a necessdae e atuaiza atuaiza a obra aqu posta Onde apropriao indicamos em acréscimos dos eitores eitores às notas estudos que poeram levar o eto a maores re namentos e agumas das posiçõe tomaas Terminemos
Introdução dos editores \ 31
com um exemplo de como o próprio pró prio Voegein repensou suas posições po sições A interpretaç interpretação ão do protestantismo aqui apresen tada, como co mo expressa expres sa em Lutero e Cavino, levaria aguém aguém a argumentar que que Hegel representa o "eu protestante, protesta nte, como com o que no sentido autêntico. autêntico . Caramente o Lutero de Voegelin é muito semelhante a Hegel e Voegein defende "uma inha inteligíve inteligíve de signicado de Lutero a Hegel, e mesmo mesm o a Marx, embora seja seja uma linha que não corra com nenhuma "necessidade íntima.17 Não obstante, num estudo poste rior, escrito escrito em 95 Voegelin pôde armar, armar, indicando certamente ago de certa certa nuance: Em nosso tempo, esta estruição bárbara as estruturas espirituais espirit uais e inteectuais inteectuai s está em processo e reparação. reparação. MenFide s Qu Quaeren aerenss Intellectum Intellectum ciono apenas o bom estuo sobre Fides ( 1931 ) e Kar Barth, que preparou o autor paa a revisão e seu Dogmatik. Esta atenção renovaa atribuída por um im portante teóogo protestante ao equiíbrio equiíbrio e Ansemo entre o mistério mistério e a razão poeria também provocar alguns segunos seguno s pensamentos sobre se o princpio hegeiano é tão "protestan te quanto quanto ee pensava ser. ser.1818
Estava Voegelin pensando melhor? Isso apenas teste munharia a fecundidade dos estudos estabelecidos nesta obra importante Eric Voegelin, Fro Enlightenment to Revolution Ed. Joh H Hlowe Durhm, Duke Universiy Press 1975, p 283 Eric Voeg Voegei ei Response Response to Professor Professor tizer's A New Hiso H isory ry nd New but Ancien God?". n The Colcted Works ofEric Voegelin oegelin,, vol 12, Published says 1966-1985. Ed. Ellis Sdoz. Bto Rouge Louisn Stte University Press 1990 p. 301. O princípio protestte de Hegel é proprção d u onomi humn no que p Voegeli é um uonomi bsout ngid Ver Georg Wilhelm Friedrich Hegel, The Phis Trd.. ]. Sibree Sibree Phisophy of ofHist Histo o.. Trd Nov York Dover 1 956, 95 6, p. 4, sec. 3 A nerpreção nerpreção de Voege Voegein in de Lutero e Clvio rm um todo com inerpretção que esv desenvolvendo cerc d moderidde" moderidde" Como est últim últi m ps por um dferencção dferencção crescete em seu pensmento e escritos, isso mbém se pss por dedução com su visão dquel. Estudiosos de Voegeln cosderrão ess du obras especimente sugesvas pr chegrem seu própro julgmeo ju lgmeo ispirdo isp irdo em Voegeli: Voegeli: Berhrd Lohse Martin Luther; An nroduction to His L and Work Trd Ro bert C. Schtz F ildé ildé, Forress 986; 986 ; e Willi Willim m J Bouwsm, John Calvin: A Sixteenth Cen Porait. Nov York Oxford Uiversity Press 988. 17
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1 Hstóra das Ideias Ideias Poltca Poltcass - Renascença Renascença e Refrma Refrma
No ta dos editores Tal como outros ediores da série mos deliberadamente conservadores ao zer mudanças no teo de Voegelin, Voegelin, seguin do as recomendações edioriais da Universiy Universiy of Missori Misso ri Press Pre ss Em gera onde necessário necessário modeamos orograa, pontação e o emprego de letras maiúscas Ocasionalmene dividimos parágras parágras ongíssos em parágras menores menore s Ateramos a gns aseados idiossincráticos envovendo o emprego de a preposiçã preposiçãoo - por por exem exemp poo qando Voegein escreve "blinded r, mas ceramente preendia escrever "bided "bided o o 19 Embora sse soberbo o domínio de Voegein do ingês mesmo qan Histor ofPolitica Politicall Ide, convém lembrar do estava escrevendo Histor que às vezes a sua íngua alemã nativa se manifesav manifesavaa no inglês Por exempo nese volme eqentemente eqentemente ocorrem verbos na "segunda posição emã: "No curso de ta pacicação i pro mlgada a nova nova "Não mio depois começo começo a são exem pos ípicos desa endência20 Esa "gramáica alemã é o estilo único de Voegelin Voegelin e não o abamos. abamo s. Noss N ossoo ratamento ratamento ao zer acréscimos às noas de rodapé ambém i conseador Auiza mos referências quando adeqado e acrescenamos inrmação de pbicação mais completa Qando a pesqisa au parecia exigir exigir a apresenação de ma perspecti persp ectiva va alernaiva alernaiva à dada por Voegein, zemos isso em comenários entre cochees, cochees, nas noas de rodapé Também Ta mbém traduzimos traduzimos ciações em línguas esrangeas esrangeas David L. Morse é Pastor Pas tor Presidente da d a Monroevil Monroeville le United Methodist Church, na Pensilvânia. Pensilvâni a. É também Professor Ad A djunto junt o no Departamento Departamento de Teologia Teologia da Duquesne Duq uesne Universi de Pittsburgh Pitts burgh Escreveu sua su a dissertação de doutorado sobre Eric Voegelin Voegelin William M Thompson Thompson é Professor de Teologia Sistemática Sistemátic a na Duquesne quesn e Universi. É autor auto r ou editor de numerosos livr livros os incluindo incl uindo Voegelin and the Theologian: Theologian: Ten Essays in Interpretaton. Interpretaton. 19 Em poruguês, lgo equvente à diferenç diferenç ene ego por e ego " (N. T. 20 O cso não se p p o pogês, que, ssim ss im omo o lemão pode cooc cooc o vero em segudo lug, qudo qudo quer dr ênfase ênfase ee, e não o sujeito. sujeit o. No glês mo derno, é sempre neessái neessáioo segui est ordem: sujeto verbo, ompemento ompemento (N T) 33 Introdução Introdução dos editores \ 33
QUARTA PART RTEE O MUND MUN D O MODERN MODERNOO
1 . A ORDEM ORDEM DO PODER PODER:: QUIVE QUIVELL Para um púbico púbico mais amplo o nome de Nicolau Maquia vel ( 469-527) ainda jaz à sombra de uma condenação mo ralista.1 A propaganda antimaquiavéica da Contrarrerma concentrou-se nos princípios de habiidade poítica desen vovidos n'O Príncipe, como alvo; e, ra de um círcuo mais estreito de historiadores Maquiave Maquiave desde então permaneceu o autor dessa obra fmosa pubi pubicada cada depois de sua morte com o título que e deu o editor embora a moraidade do conseho a governantes permanecesse permane cesse a grande questão por aviar. Quase não é necessário dizer que tais preocupações de propaganda malista não podem rmar a base para uma análise crítica das ideias de Maquiavel Tudo o que podemos reter da cari catura é a consciência consciên cia de que ocorrera go de extraordinário, extraordinário, um rompimento implacável com as tradições no tratamento de questões questões políticas e que que com o autor de O Príncipe passa mos o imiar de uma era nova, nova, "moderna. "mod erna. Entretant Entretanto, o, mesmo esse elemento da caricatura caricatura merece emenda A concentração riosa nesse ivro mau criou a iusão de que seu autor au tor i uma gura solitária, algo como um anormal moral quiçá criado com o propósito sinistro de fzer miseráv mis erável el a vida para os his toriadores toriadores do sécuo XVI que qu e podiam iniciar sua história tão [A primeiras cinco seções deste capíulo fram pubicadas como Machiaveli's Prince: Backround and and Formation" Formation" em e m Rei ofPolitcs 3 ( 951) , p. 142142-68 68.].] 1
maravlhosamente com a Rerma, se a "gura enigmática não estivesse no caminho2 É claro que não é assim Não há nada de soitário ou enigmático em Maquiave. Suas ideias, como as de todo o mundo, têm uma pré-históri pr é-históriaa sóida que se estende estend e por gerações, e ram compartihadas em seu tempo por outros pensadores. pensa dores. O que é historicamente único únic o é o gê nio de Maquiavel, assim como a consteação peculiar de cir cunstâncias que lhe lhe incliaram o gênio para a cristaização das ideias da época no símboo do príncipe que, mediante afortuna e a virt, será o savador e o restaurador da Itáia. Itáia .
§ 1 . Circunstânci Circunstâncias as biográ biográfcas fcas Maquiavel e Guicciardin Guicciardinii Foi única úni ca a convergência convergência do gênio e da circunstância circuns tância Re tamos por um instate esse acidente No que diz respeito à hstória das ideias políticas, o ano de 1 494 seria tavez a me lhor escoha para ter a honra de ser o ao de abertura do pe ríodo moderno Foi o ano em que Caros Car os VIII da França Franç a seguiu seguiu o apeo de Ludovico Srza e começou a invasão da Itália. Nos No s nais nai s do ano, Piero Pie ro de Medii Medi i i expuso de de Florença e a ci dade entrou no interúdio interúdio republicano Sob o regime repubi cano, Maquiave Maquiave i secretário secretário do senhorio, senhorio, desde 498 até à restauração restauração dos Medii em 1 5 1 ; e, sob Piero Piero Soderini, que que i eleito gonfaloniere vitaício vitaício em 1 50, teve ocasião de realizar realizar os seus planos para uma miícia popular. O republicanismo desses anos i uma questão precária precária A monarquia, de fto, representada pelos Medii tinha surgido no começo das lutas internas de Florença como a rma politicamente estáve de 2
Ve a organização de materiais em J. W Allen, A Histor Histor of ofPolítica! Política! Thought hought in the Sixteenth Centur. Londres Methuen, 1928 reimpressão Nova York Barnes Barnes and Noble 1 960. 960 . A istóra começa com Lutero Lutero e Calvino. Maquiavel e Guicciardin Guiccia rdin cuja rmação rmação precede a Rerma, aparecem no fnal fna l do capítu lo sobre a Itália A Utopia pré-Rerma de Thomas More é tratada num apên dice a Crowley e Starkey; e Erasmo, que parece ser um incômodo particular, i cautelosamente omitido. 38 3 8
1 Hisória das Ideias Ideias Poltic Polticasas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
governo; o etono ao republicanis republ icanismo mo reabiu a luta das fcções, çõe s, agravada pelo pelo fto de que sessenta sesse nta anos de regência dos Medii Medi i tinham qebado qebado a continidade continid ade de tadições instit in stit cionais A nova ea se tornou um período de experimentação constituciona, consideravelmente cons ideravelmente aquecida pela atividade de Savonarola As institições de Florença, que tinham cescido na luta de ças políticas contendoas, epentinamente se tornaram um tópico para p ara o debate debate constitcional dotriário, ao passo que as própias tas até então tinham rnecido o tópico tópi co para a naação históica histó ica O acidente acidente histórico históric o do interlúdio epubicao criou o inteesse nma ocupação sistemática e teoética com a poítica qe distingue distingu e Maqiave de seus pedecessores na histoiogaa orenta A segnda cicnstância que tem de se levada em consideação é a idade de Maquiave Nasce em 469 qando se tonou secetário, tinha 30 quando chego ao m a sa careira poítica sob a república, tinha tin ha 43. Um peíodo peíod o muito impotante de sua vida ra dedicado à expeiência repbi cana Duate Du ate o ócio obigatóio em qe começou a escever O Príncipe em 5 3, esse período não voltou ao nível do episódio sódi o qe de fto fto estava no desenvovimento de Floença em dieção à monarquia heeditária dos Medii; permaeceu a motivação de suas reexões poíticas, poíti cas, dessa d essa bsca peo típico na política de tal maneira qe o domínio de egas de ação se poderia tona a base para o sucesso sucesso na n a dieção desejada desejada Nesse Ness e ponto, entetanto, entetant o, a$ caracteísticas de gênio e de ci cnstância biogáca não podem se claramente separad� Seria irespons ir esponsáve ávell dize qe a oba poítica de Maqiave não teria tomado a direção que tomo a não se que a sua saída rçada da d a ação poítica tivesse elevado a experiência de ses anos madros a um níve dúbio de absolto e ge neralidade Mas sabemos que no caso de seu contemporâneo mais jovem Guicciadini (nascido em 1483) o mesmo epubicanismo básico, o mesmo pessimismo insoete quanto à natureza do do homem e considerações ainda ain da mais nitidamente desiudidas sobre as motivações da ação política 1 - A ordem do poder: Maquiav J 39 39
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conduziram-no conduziram -no não a uma tentativa tentativa de teorização da política, mas, ao contrário, con trário, a uma um a aceitação aceitação do uxo da história histór ia como um presente present e móvel de ação tão intimamente dif di ferenciada pe las circunstâncias circunstâ ncias que não se deixou lugar para o típico como a base de planejamento Para Pa ra Guicciardini, assim, a política é reduzida à luta quotidiana pelo poder, na n a ação ação diplomática dip lomática e militar, entre entre as unidades de poder existentes, sem nenhum espaço de respiração para sonhos de Maquiavel, tais como a unicação da Itália Como consequência, consequência, o diplomata mais jovem e historiador historia dor é equentemente acusado de um "cinis "cini s mo mais grave grave do do que o de seu amigo mais velho espe cialmente desde que se s e envolveu envolveu ativamente no jogo político, ao serviço da Cúria, e de um u m homem a quem ele desprezava tanto como papa quanto como Medii Med ii Tais lugares-comuns lugares-comuns moralistas, como indicamos, indicamos, não n ão são muito muit o úteis úteis na análise anális e teorética. Estamos, Estamo s, ao contrário, incli nados nado s a explicar a diferença diferença de comportamento comportame nto entre os dois homens pelo to t o de Guicciardini ser muito jovem para envol verse prondamente no período republicano de Florença; ser um aristocrata e, por conexões de mília, ter a garantia de uma carreira esplêndida seja no cardinalato seja na polí tica Teve, na n a verdade, verdade, uma grande carreira carreira como diploma dip loma ta e administrador, e antes de ter atingido a idade de trinta anos tomara o passo p asso psicológico p sicológico na aceitação da nova situação italiana,3 italian a,3 e que, como consequência, consequê ncia, estava e stava livre dos estorvos Baseara esse jugamento jugamento na Storia Fiorentina, que Guiccardin escreveu em 1509 para seu própio escarecmento (a existênca da obra tornouse conhe cida apenas depos do meado do sécuo XIX). Nessa época seu panejamento poítico ainda ia em dieção a uma repúbica aristocática. aristocática. Seu repubicansmo, entretanto não era doutrinário. Escreveu como membro de um partido que detestava tanto os Medii quanto os Popoani Seus interesses ainda eram estri tamente oentinos entinos;; não não havia nenhum toque ainda de uma compreensão do probema italiano maior que ee desvendou com mestia em sua útima Istoria mais do que para para Maquiave o repubicanismo repubic anismo d1talia. Pode-se dizer que ainda mais que seguu a invasão ancesa fi sua escoa de de pensento. M seu comporta mento men to já é o de anaista de de ação; e a teoria da natureza humana que ee emprega ao ponderar a sabedoria de ações á é radicamente reaista" muito mais do que para Maquave não endo nenhuma concessão a motivações de uma natureza tradicionaista mora ou espiritua que perturbaria a raconaidade estrita da potica de pode
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1 Hisóra das Ideias Polític Políticasas - Renascença Renascença e Refma
doutrinários de Maquiavel Na apreciação de Guicciardini, como revelada em suas observações nos Discorsi, Maquiavel aparecia como um entusiasta entu siasta algo irreaista e otimista na po po lítica Esse E sse julgamento julgamento de um grande contemporâneo contemporâneo que, em contraste com os denunciadores de Maquiavel Maquiavel no tempo da Contrarrerma Contrarrerma estava completamente a par de suas ideias e sabia do qe ee lava lava deveria pesar pesa r mais numa n uma interpretação crítica do autor de O Prínci i dito Príncipp e do que quase tudo o que i peos detratores moralistas moralistas posteriores posteri ores
§ 2. Os problemas da época época - O tra tra uma um a de 149 1 4944 Conquanto o gênio e a circunstância biográca conspira ram em tornar única a resposta de : Maquiave aos aconteci mentos de seu tempo e sendo ee o únco pensador da época que elevou o novo problema da política pol ítica do poder ao nível da especulação especula ção generaizante,os problemas em si não ram uma invenção invenção sa Encontramo Encon tramo-los -los da mesma maneira, maneir a, e tratados tavez ainda mais realisticamente nas obras do Guicciardi ni mais jovem jovem ou o u nas Mémoires do mais velho _Phi-E�-4 _ (ca 144 1 4477- ca. 1 5 1 1 ) Volte Voltemomo-nos nos agor agoraa para para os probemas da época _
A Christianitas medieva medieva estava desmoronando-se desmoronan do-se na n a igre igre ja e nos Estados nacionai na cionaiss Essa caracterização gera parece ser mais adeqada adeq ada do qe lar do m m da era feuda feuda o da as censão da monarquia absolta porque essas últimas carac terizações já restringem o problema aos desenvolvimentos especícos e colocam ênse na política po lítica do século XV XV que se origina da historiograa secularista dos períodos posteriores poster iores A desintegração da Christianitas atingiu a ordem espirital e a ordem tempora à medida qe em ambas as esferas se dissovia o espírito comum que induz à cooperação ecaz entre pessoas a despeito despeit o da divergência de interesses assim como o senso de obrigação de compromisso no espírito do todo O "desmoronamento signica literalmente a quebra
1-A ordem do poder: Maquiavel {41
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em jurisdições especícas de um todo espiritualmente ani mado; signic sig nicaa a insistência insist ência inexível inexível nos direitos e a busca de interesses pessoais e institucionais instituciona is sem se importar com a destruição da ordem ordem total No que diz respeito à Igreja Igreja já tra tamos dessa questão na seção sobre o movimento conciliar4 Abortou a tentativa de rermar a Igreja mediante concílios e abortou a tentativa posterior de lhe conf con ferir uma constituição cons tituição representativa permanente, porque os interesses pessoais e nacionais já não podiam ser ecazmente subordinados a interesses gerais gerai s Se a Igreja Igreja universal não quisesse quises se cair em paralisia parlamentar nem dissolver-se em igre igrejj as nacionais a representação representação ecaz tinha de ser assumida pela cabeça mo nárquica. Da D a lência dos concílios como condutores do es pírito emerge o papa monárquico como o representante da instituição No reino das ideias, poderíamos observa obse rvarr a tran sição de homens como Giuliano Cesarini Enea Silvio Picco lomini e Nicolau de Cusa do conciliarismo inicial para uma posição posiçã o que Dempf caracterizou como a de monarquioptan monarqui optan tes tes ou seja, seja, homens que pref prefeririam eririam uma constituição constituição re presentativa mas que se inclinaram inclin aram ao inevitável inevitável histórico e se tornaram monarquistas No domínio temporal podemos observar observar uma consolida ção similar de instituições, assim como uma concentração de nção representativa numa cabeça monárquica A Guerra dos Cem Anos entre entr e Inglaterra Inglaterra e França i o grande processo em que o terreno terre no pessoal pess oal e as associações associa ções feudais feudais da Europa Ocidental ram desenredadas e as velhas unidades políticas se consolidaram nos reinos nacionais territoriais da Inglater ra e da França. Ao desenredamento seguiu-se uma consolida ção interna interna As Guerras das Rosas R osas ram a última luta feudal feudal para disputar a chea da nação e terminaram em 185 com o estabelecimento da monarquia Tudor. Ao mesmo tempo 4
Histo ofPolitical Political eas v Ve The Collected Works of Eric Voegelin v 21, Histo III The Later Mi Ages Ed. David Walsh. Columba University of Missoui Pess, 1998 cap 22 [Em porgês: Ei Voegelin História d ei Políicas, v. III Ide Méia Tardia rdia.. Trad. Mendo Castro Henrqes São Pao É Realizações, 2013.]
42 1 Hsóia das das Ideias Poltc Poltcasas - Renascen�a Renascen�a e Refrma
Lís XI consoido a monarqia absota ancesa mediante o governo por decretos decretos desde 469 e, em 1 480 o poder ré gio i consideravemente cons ideravemente rerçado qando, qand o, pea extinção da Casa de Anjo Anjou, u, as sas propriedades propried ades passaram passar am para a coroa Ao mesmo tempo, tempo , o casamento casament o de Fernando Ferna ndo de Aragão Aragão com Isabe de Castela troxe a nicação poítica da Espanha, ao passo que a vitória vitória sobre o reino de Granada em 1 492 asseg ro esse território à nova monarqia. A consolidação das três monarqias ocidentais i con cída com sucesso qando caiu a tempestade sobre a Itáia em 1 494 À época, o equiíbrio de poder entre as cinco maio res nidades poíticas poíticas na penínsa Mião, Veneza, Foren ça, Estados Pontícios e Nápoes era o sistema poítico da Itáia, descrito admiravemente por Gicciardini na Storia Fiorentina. No cerne desse sistema sist ema estava estava a aiança aianç a próxima entre Nápoes, Forença e Mião que, por vota do meado do sécuo sécuo XV, Cosimo Cosi mo de' Medii Medi i tinha panejado com o propó sito de eqiibrar o poder do papado e Veneza. Era precário o eqilíbrio eqilíbrio,, e depois de 1 474 encontramos encontramos m reainhamen to de Mião, Forença e Veneza contra contra o papado e Nápoes Náp oes As pertrbações pertrbações sangrentas restantes restantes terminaram em 1 480 com os esrços dipomáticos de Lorenço, o Magníco; o veho sistema, sistema , com a tripa aliança de Cosimo Cosim o no se cerne, i restarado e durou até a morte de Lorenço em 492. A aiança secreta sbsequente sbsequen te entre Nápoes e Forença, Foren ça, para a espoiação de Mião, evo Ldovico Srza a apear à aj aj u da da França e à invasão. inva são. O eqiíbrio de poder tinha tinh a sido, de fto, a orgaização política naciona nacio na da Itáia A despeito de pertrbações menores eqentes e pertrbações maiores ocasionais, ocasionais , poderia ter drado drado e se transrmado no nda mento para m desenvovimento interno em direção a ma organização organização naciona nacion a mais estáve estáve Deve-se considerar esse ponto na ponderação dos eitos revoucionários revoucionários do choqe nos reinos das ideias O scesso dos invasores anceses, espanhóis e aemães e a redção dos estados itaianos à impotência poítica i 1 A ordem do poder: Maquiavel 1 43 -
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o acontecimento cujo sentido utrapassa utrapass a a esfera esfera do poder puro A Itália dessa época era um país próspero e rico e também a regi região ão de mais ma is alta civiização civiização da Europa Europ a A tem tem pestade não zia sentido sent ido à luz l uz da subjugação subjugação de uma um a região região pobre pobre e atrasada por países em progresso econômico; econô mico; nem zia sentido à uz de uma uma revolução revolução social social talvez a ascen asce n são de um terceir terceiroo estad, ou uma insurreição populista ; ; nem estavam estavam em causa questões de princípios morais ou poíticos, como posteriormente nas guerras da Rerma. Em suma: a economia, a moral, os princípios de j ustiça so cia, ideias ideia s concernentes concernentes à organização organização política, movimen tos espirituais ou cções reigiosas nada tinham que ver com o acontecimento; era um caso claro de um poder mais rte e de uma organização militar superior superi or a atingir ating ir uma vitória vitó ria implacá imp lacáve ve sobre um poder mais aco e militarmen te menos equipado equipad o Temos de perceber, e tavez o possamos zer melhor do que há vinte anos, que a geração que testemunha testemunha tais acontecimentos acontecimentos soe um trauma Os membros mais inte igentes e sensíveis de ta geração observaram a reaidade do poder no momento de seu rtaecimento existencial, quando ele destrói uma ordem Quando a destruição é um to bruto sem sentido, sem razão e sem ideias, é difíci contar tais histórias sobre moraidade e política a essas pessoas pes soas Com os ohos experientes, experientes, diagnosticarão diagnosticarão o moralista na n a poítica po ítica como o beneciário bene ciário do status status quo, como com o o hipócrita qu quee pretende pretende que todos sejam honestos e amantes da paz, depois de sua própria sede de poder o ter ter alcandorado à posição posiçã o que quer manter mant er Esse Ess e diagnós diagnós tico psicológico está ndamentamente ndamentamente correto e aplica -se equentemente Sob esse aspecto, aspect o, um homem como Maquiavel, Maqui avel, que teoriza teori za com b ase em sua rte experiência de poder, é uma gura saudáve e honesta, certaente preferível, como homem, aos contratuaistas que tentam encobrir a realidade do poder por baixo de uma ordem estabelecida estabelecida pela vigarice vigarice mora do consentimento ou, poderíamos dizer antes, imoral
4 1 Históra das Ideas Políicas Políicas - Renascença e Refrma Refrma
No entano, entan o, a experiência é traumática, traumátic a, pois poi s é capaz de ce ce gar um homem para o fto de que o mistério do poder não é o odo da políica pela pela razão pertinente pertinente de que que a paixão de poder não é tudo o que há na natureza humana Embora Maquiavel não esivesse cego cego para outros ftores na política o seu quadro da reaidade reaidade poítica certamene esá descado, descad o, e é essa distorção de visão que emos emos de entender entender historicamen historica men te como causada pela vioenta disorção da realidade peos acontecimentos da época. Desse rauma (coocando de ado ouras causas que debateremos em breve) surge a sua concen ração, primeiro na racionaidade da ação poítica sem aten tar a princípios à moral ou a qualquer outro dado e segundo, na imporância de uma organização miliar ecaz A Iáia ra esmagada peo poder das monarquias nacionais conso con so idadas idad as A resposa a esse probema probema seria a consrução igua mente bruta, de um poder nacional italiano consolidado que expulsaria o invasor e protegeria o país conra qualquer qualque r repeição do desasre. Os instrumentos écnicos da conquista ancesa inham inh am sido a artiharia que deiou abaixo rtaezas e a infntaria suíça que venceu os coningentes de cavaaria dos condottieri. A resposta a esse segundo problema teria de ser uma rerma miitar, em paricular a criação de uma mí cia naciona que dicimene dicimene poderia ser criada criada com um ins rumento ecaz ecaz sem um parioismo repubicano de massas massas Nesse ponto, as ideias de Maquiave concernentes à rerma miiar ndem-se com a sua visão da repúbica unida.5 Sobre A Arte Guerra ( 1 520) de Maquavel Maquavel,, ver Felx Giber, Machiavel Machiavel Modes Te Renassance o he Art o War". n: E M. Eare (ed.), Maker ofModes Strateg. Princeon, Princeton Unversity Press, 1943. Maquiavel não cou muito impressonado peo problema meramente tecnológico da arilharia e ez da miícia miícia naconal o centro de sua refrma militar mil itar A idea de uma milícia naconal, enretanto, esava esava ra de de época Nos séculos século s até a Revouç Revoução ão Francesa, a are da guerra desenvo desenvoveu veu o instrumento do exércio prossional O exércto prosona tornouse o insrumento ecaz de guerra na verdade, apenas com o desenvolvimeno da virt (no sendo de Montequeu) republicana nas m sas em gera Ao passo que a idea esava hisorcamente fra do ugar é, no entanto, imporante para nós como o sintoma convncente do nacionismo of War" ar " e republicanismo básicos de Maquiavel. Tradução nglesa The Art of ofNiccol Machiav Machiavei ei T rad. Ellis Farneworth. Farnew orth. Introdução In trodução N e Wood. Nova York, Da Capo Press, 990 5
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1 A odem do poder: Maquiave! 45 -
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§ 3. A tradição tradição italiana italiana A superioridade superioridade do poder pós p ós-mediev -medieval al institucionalizado e racionalizado estava do lado das novas monarquias monarq uias nacio nais e a Itália tornou-se tornou -se a primeira vítima vítima do surto da pleonexia [o desejo insaciável a ambição moderna. O processo de institucionalização e racionalização em si entretanto come çara na Itália mais de um u m século antes Enquanto Maquiavel Maquiavel queria queria aprender de Luís XI o próprio própr io rei ancês tinha apren dido de seu amigo amigo Francesco Srza A invasão com suas con sequências i o acontecimento revolucionário que ofereceu os tópicos mais imediatos para a especulação de Maquiavel; mas ele acabou por situála numa tradição peculiarmente italiana de arte de governo secular Consideremos os tores mais importantes envolvidos na construção dessa tradição a. Cardeal Cardeal Albooz
Em 354 35 4 depois do m do do [ tribunato de] Cola di Rienzo os senhores dos estados papais pap ais retomaram o controle políti políti co; e já que o próprio papa pa pa estava em Avignon os domínios se transrmaram em algo anárquico independente do reino feudal Já em 353, 35 3, entretanto entretanto surgiu o Cardeal Cardeal Albornoz le gado papal a quem i conada a tare de pacicação que acabaria por possibilitar o retorno do papa a Roma No de curso dessa pacicação ram promulgadas em 357 no Parlamento de Fano as Constitutiones Constitut iones Egi Egidianae dianae,, a nova cons tituição para o estadoigreja que duraria vários séculos sécul os e que só i abol abolida ida rmal rmalment mentee em em 1 8 1 6 As Constitutiones organizaram o estadoigreja como um domínio domínio temporal tempo ral da Santa Sé; as suas disposiçõ dispo sições es ram um modelo para a ransrmação de um campo pluralístico de poderes feudais numa instituição racional controlada cen tralmente tralmente Estabeleceram radicalmente que nenhum nenhu m impera dor rei príncipe marquês duque conde ou barão e nenhum parente próximo de alguma dessas pessoas e nem outros
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nobres, poderiam ser escolhidos como reitor, podestà, capi tão, protetor, guardião ou magistrado em qualquer parte do estado-ig estado- igre reja ja Essa provisão quebraria o poder dos senhores senho res Os estados, assim, ram divididos divididos em províncias com reito res no seu topo. top o. A m m de evitar evitar que essas divisões div isões provinciais e desenvolvessem em unidades de poder pod er independentes sob os administradores com a ajuda de conexões miliares, as p oderia ter cargo Constitutiones estabeleceram que ninguém poderia na cidade de seu nascimento ou residência Os cargos mais arriscados arriscad os de reitor e podestà eram imitados a seis meses; o tituar poderia exercer o mesmo cargo novamente depois de dois anos, ano s, embora pudesse pude sse exercer agures o cargo cargo do mesmo níve níve nesse meio tempo ém disso, i proibido criar igas e confederações confederações entre as subunidades subunidad es do estado-igre estado- igreja ja Aqui vemos vemos Abornoz, com suas sua s Constitutiones e hábeis atividad atividades es diplomáticas ( que, na n a verdade, possibiitaram o retorno retorno temporário temporário de Urbano V a Roma Roma em 1 32) 3 2) no papel de um prncipe maquiavélico, o pacicador e unicador de um territór território io itaiano desordenado desordenado embora com o resulta do não maquiavélico de uma monarquia como a constitui ção terapêutica6 b. Coluccio Salutati
Não muito depois começou a teorização do grande pro ema ou seja, seja, o proema de estab estabecer a ordem ord em através através de um íder monárquico numa época em que as velhas r as representativas se revelaram incapazes de autogoverno A ocasião ocasião surgiu com os distúrbios em Florença no tempo da re ota dos ciompi. O pensador pensado r que tratou tratou a ndo desse desse probe prob e ma i Couccio Salutati, o chanceler chanceler de Florença desde desde 1 375 37 5 O seu se u tratado tratado D e Tyranno (es critoo em 400) é o exempl exemploo mais yrann o (escrit antigo antigo da posição optante optan te pea monarquia, o que só apareceu apareceu ' Para Abornoz e a Constitutiones Co nstitutiones Egid gidianae, ianae, ver Ephram Emerton Humanm and Tyran yrannny: Studies in the Itali Italian an Trecento recento.. Cambridge, Haard Univeri Press, 1925. 1 - A ordem do poder: Maquiavel 47
no cenário europeu mais amplo após o Concílio de Basileia A desordem orentina mostrara a prondeza do conito en tre a oigarquia reinante reinant e e o povo, assim como c omo o perigo de que demagogos pudessem empregar o desassossego do povo para seus próprios ns. A situação situação já tendia tendia para a solução monár quica encontrada pelos Medii em 1434 O grande problema teorético i o estigma de tirania que se juntou a uma regra secuar secuar absoluta. absoluta . Para o tratamento desse problema, o huma nista Sautati Sauta ti desenvolveu desenvolveu a nova análise ((reaista" ((rea ista" da política polític a Removeu a Christianistas, que até então tinha sido o ambien te de legitimação da poítica; o papa e o imperador desapa recem da discussão discuss ão Uma esfera esfera de política secuar é isoada num contexto mais ampo; todas as reexões teoógicas são abandonadas, abando nadas, e o teórico trata o Estado como um fenômeno fenômeno histórico autônomo, absoluto, ab soluto, sem relação com um ambiente ambiente de legitimação de signicado. O probema da própria tirania é discutido no caso concreto da ascensão de César ao poder pode r A pergunta é se César i um tirano tirano - como ainda era era para João de Saisbúria e como como seria, de novo, para Maquiavel A resposta de Salutati é negativa. César não era tirano porque porqu e a situação situação poítica poítica tornou o prin prin cipado cipa do historicamente inevitável A luta da guerra civil civil não di zia respeito à aternativa aternativa entre repúbica e ditadura; a questão era qual dos contendores deveria ser o governante absouto (uter regeret et rerum summam et moderamen assumeret). Quem mais poderia poderia ter savo savo a situação? Nem o senado, nem os tribunos, tribu nos, nem a plebe o poderiam poderiam ter feito, feito, pois estavam estavam diacerados diacerados por cções e eram incapazes de ação concertada O único resultado a esperar eram a cemência e a justiça do vitorioso, e nessa esperança os observadores impotentes não ram desiudidos pois César, com sua espantosa magnani midade, reparou os horrores da guerra civ O que sucedeu após a morte de César mostrou o carácter criminoso do assas sinato e a justiça histórica da monarquia Nessa análise do do probema da tirania, tirania, devemos notar notar es pecialmente o realismo histórico e intransigente de Sautati; 48
1 História Históri a das Ideias Ideias Polític Políticasas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
tal como como em Guicciardini, Guicc iardini, seu j ulgamento nunca é ferido ferido por po r suas preferência preferênciass políticas pessoais. pessoa is. Comparado com o rea rea lsmo de Salutati, Salu tati, Maquiavel Maqu iavel tem de aparecer como com o a "mente ahistórca, como o caracterizou Aled von Martin Apenas quando vemos Maquiavel no contexto da tradição italiana é que nos damos conta de quão rte é o toque de dogmatismo dogma tismo e entusiasmo na sua obra e.
Histor Historio iogra grafa fa hum h umaa n ista
Com Salutati, o novo aprendizado humanista entrou na chancelaria de Florença O estilo humanista começou a deter minar a rma das relações diplomátcas, e o desenvolvimen to de uma hstoriograa humanista ocial tornouse parte das atvdades do que hoje chamaríamos de serviço de rela ções exteriores exteriores Seu propósito era a apresentação da históra da república de maneira a impressionar impress ionar os o s governos governos no exte exte ror e aumentar o prestgo do estado estado Na esteira de Salutat, Salutat , encontramos as séries de chanceleres orentinos que eram ao mesmo tempo historiadores relativamente relativamente eminentes, ho h o mens como Leonardo Bruni, Poggio Bracciolin, Benedetto de' Accolti e Bartolomeo della Scala O valor de propaganda de uma obra como a Historiae Florentinae de Bruni (publ cada cada de de 1 4 1 6 a 1 449) não escapou escapou a outros outros estados italianos Os governos da pennsul pen nsulaa de Nápoles a Milão começaram a empreg empregar ar historógras ociais o ciais a m de equpararem a ma m a de suas hstórias à glória de de Florença Flore nça O movimento começou em meados do século XV e contnuou intensamente intensa mente pelo sé culo XVI adentro Menconemos deste grupo grup o apenas um dos últimos hstoria hstoriadore dores,s, Donato Donato Gianotti ( 1492- 1 573) porque eu trabalho, e em particular sua Repubblica de' Viniziani, exerce exerceuu uma inuência inuênci a consideráv consi derável el nas ideias do livro OceaHarrngton na de James Harrngton - Alf Alfed ed von Marin Marin Coluccio oluccio Salutati Salutati Traktat raktat "Vo " Vom m Tyrannen yranne n ' Berlm e epzig W. Rothshild 913 ver ambém do mesmo autor Coluccio Saluati und s humanistische Lebensidea Leipz Leipzig, ig, B.G. B.G . Teubner Teubner 1 9 1 6; também também Emeron Humani um anism sm and and Tyrann yran ny, op. ci 1 A ordem do pode: Maquiavel uiavel -
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O novo estio de historiograa i estabeecido pela Histocertas características do modeo riae Florentinae de Bruni, e certas ainda determinaram o tratamento da história política na Istorie Fiorentine de Maquiavel, assim como a deimitação da matéria poítica, de maneira geral Enumeremos Enu meremos brevemente essas características Os humanistas empregaram Lívio como modeo Essa escolha teve consequências à medida que o tra tamento da história teve de ser concentrado em acontecimen tos emocionantes emocio nantes como guerras e revouções, com a excusão dos tores permanentes e os desenvolvimentos de ongo al cance que determinam a textura textura da história. históri a. Aém disso, no interesse da efeti efetividade vidade retórica e dramática, o indivíduo tinha de tornarse tornar se o centro da ação a ta ponto que voltaram a obs curecer-se as determinantes permanentes que efetivamente não deixam muito espaço para a iberdade heroica O modelo romano tinha, aém disso, o efeito de uma secuarização ra dical do tratamento dos problemas políticos A concentração concentração humanista na n a história da repúbica à maneira romana acarre tou o rompimento com co m a visão cristã da história A corrente rigidamente fechada fechada da história do estado secuar não admitia uma Providência divina governando uma história universa Problemas como a translatio imperii e a especuação sobre as quatro monarquias mundiais mund iais saram de cena, cena, sem uma um a pala vra No século XVIII, quando Votaire começou começou a secuariza ção da história, a poêmica contra a posição cristã de Bossuet era de interesse absorvente absorvente Os humanistas do século XV des des prezaram o problema cristão como se não existisse existisse O papa, p apa, uma gura incontornáve da história hist ória medieva, é considerado cons iderado um príncipe terrtoria como os outros outros Em que medida esse comportamento é rerçado peo modeo cássico, e em que medida reete uma política antieclesiástica dos escritores, nem sempre é cilmente discerníve discerníve Certamente, Certamen te, o estadista e o líder miitar são os dois doi s tipos cássicos cássic os que determinam o curso da ação; o ecesiástico, ecesiásti co, como um terceiro terceiro tipo, não tem nenhuma nção nesse quadro O imperador soe o mesmo do que o papa; simpesmente, desaparece A história é escri ta do ponto de vista do estado territoria; territoria; o critério para jugar
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ção poític é vantgem vantgem do país; o que está implícito nessa ne ssa estrição estrição é, de to, uma teoria da sobeania nciona indepen dente do impéio Essas são s crcterístics que prosseguem prossegu em na oba de Ma quive qui ve e Guiccidini. A su existência e o seu culto centená o têm de ser levdos em consideção num interpretção ítica de M aquive; de outro modo, corremos o risco risc o de re tá-lo como o cidor de um novo elismo seculr "antie gioso em polític, movimento que, n verdade, não nsceu om ee, ms pertencia à longa trdição trdição em que se mou. mou . 8
§ 4. O cenário asiático A historiograa ds ideis poíticas do Ocidente está cer d de muitas curiosiddes Uma delas é compcênci mena com a qual os histoidores desprezam o to de que ivilizção ivilizção ocidental não se desenvoveu num vácuo, ms ve um existênci existênci perigos à sombra da Ási. No curso de osso estudo, est udo, tivemos ocsião equente de toca o poblem pobl em iático. Examinemos os momentos de contto e os os taços que exr exrm, m, pois poi s um desses contatos inuenciou i nuenciou rtemente a ei do píncipe tal como rmda rmd a no século sécu lo XV 1 A
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sombra som bra da Ásia Ásia
A própi ndação da civilização ocidental na bse étnic as tibos tibos germânics d Grande Migração está intimmen �e igda acontecimentos siáticos. A grande ofensiva que e\'OU os vândalos à Áic e os visigodos o sque de Rom ;m 4 0 é o efeito efeito mis ocident de um cdeia de aconteci :ntos que começaram com a unicção da China por Ch'in Ch 'in �h Hung Ti em 221 22 1 C. A rmação do império chinês i �o sumaiando essas caracerísicas do elao feito pela hisorograa hu :'a em Eduard Eduard Fueer Fueer Geschichte der neueren Historiogaphie. 3 ed Mu _e e Berlm, R. Oldenbourg, 1936, p. 9-55
1 - A orordem do poder: Maquiavel Maquiavel 5 1
seguida seguida da conrarmação de um império Hiung-nu Hiu ng-nu a nor te da Grande Muralha Muralh a A guerra guerra intermitente intermitente entre os dois impérios terminou por volta do nal do primeiro sécuo de nossa era com a desruição desruição da organização organização Hiung-nu; esse i o começo de um movimento lento lento para o ocidente, do norte de Hiung-nu Hiung- nu evando as ribos germânicas adiante, e ermi nando somene somen e com a derrota de Áa na Batalha de Chalons em 451 45 1 O grande resulado resulado literário literário no Ocidene Ocidene i a Civitas Dei [Cid [ Cidad adee de de Deus] Deus] . Santo Agosinho começou a escrevê-la escrevê-la com uma intervenção intervenção no debae poítico po ítico que surgira com a queda de Roma em 40, e morreu em Hipona, em 431 en quano a cidade era siiada pelos vândao vând aoss Depois Depoi s do na do do império romano romano a pressão asiáica sobre os reinos germânicos germânico s recém-esabeecidos continuou inermi enemene enemen e até até o sécuo X; a útima dessas dessa s vagas vagas rmidáveis, a magiar i nalmene quebrada na baalha de Lechfeld Lechfeld em 955 A ordáia de migração migraç ão em que desapareceram povos in eiros como os osrogodos sem deixar nenhum nenhum rasro, cris alizoualizou-se se na épica traumáica traumáica dos povos germanos a Canção dos Nibelungos Nibelu ngos;; a primeira versão versão das pares mais mai s anigas des se poema poe ma deve stuar-se provavelment provavelmentee por po r voa do m do sécuo X pouco depois da derrota dos magiares O movimeno asiáico seguinte, ameaçando a exisência da civilização ocidenta veio com a expansão do império mongo no sécuo XII Por vota vota de de 24 24 , os mongóis mongóis inham inham avançado avançado em rês counas até à Siésia Hugria ocidenta e o Adriático. Na N a bataha bataha de Liegniz os úimos exércios exércios organi zados ocidentais inham sido derrotados quando as notícias da more de Ogodai Khan chegaram aos mongóis vitoriosos e os seus líderes regressaram a casa para paricipar da eeição do sucessor O choque ra erríve, e nos anos seguines os poderes ocidentais, que não podiam saber sab er se a expansão seria retomada ou não, mandaram embaixadores a Karakorum a m de negociar uma paz. No que diz respeio respeio história das ideias essas embaixadas deram origem a alguns relatos de viagem viagem e à ransmissão de documentos dipomáticos dip omáticos mongóis 52
1 Hstóia das Ideas Ideas Polítc Polítcasas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
que dão dão uma boa boa vsão das insttuições insttui ções mongóis mong óis e das ideias oíticas9 oíticas9 A essa classe de lteratura lteratura pertence o Itinerarium de Guherme de Rubruck a Historia Mongolorum de João de Pano Carpn o relato relato de Simon de Saint-Quentn S aint-Quentn sobre a mssão de Asceino assim ass im como as seções seç ões sobre a nvasão ongo e as negocações subsequentes subsequen tes no Speculum pecu lum Historia/e Historia/e de Vncent de Beauvas a Chronica de Mateus de Paris e a Frei Salmbene. Os documentos documen tos dipo hrnica Parmensia de Frei mátcos reatados elos embaxadore embaxadoress e historiadores deram o Ocdente o conhecmento conhecmento da Ordem de Deus em que se ba eava eava a expansão expansão merial meri al mongo ou o u seja o rncípo: rncíp o: "No "N o éu há Deus o eterno o altíssmo; na Terra Gêngis Gêngis Khan é o enhor únco e surem su remo o Tendo em vsta vsta a intensidade intensid ade desse mbiente mbiente iterário na segunda segun da metade do século XIII, X III, temos de considerar consid erar a possibildade po ssibildade de que as deas mongós sobre sob re osção imperial ram uma das inuências na concepção orresondente orresondente da d a Monarquia de Dante Por vota do m do século XIII começou a ascensão dos rcos otomanos. Em 1354 estabeeceram-se ea rimera ez na Euroa; Euroa; a conqusta de de Constantinopa Constantinopa em 1 453 453 iqui ou o útmo remanescente do méro bzantno; em 152 a expansão turca acançou Vena. Esse avanço nexvel terrompdo terrompdo aenas por um breve erodo ela ascensão de amerlã amerlãoo ( 1 36- 1405) 140 5).. No aog aogeu eu da sua ofens ofensva va derrotou derrotou ayezd I na Bataa de Ancara em 1 402 e o mpério otoma otoma :o esteve a onto de desntegrar-se A vitória contudo não ou ao estabeecmento de um governo governo mongo ermanente Anatóia; Anatóia; Tamerlão retirou-s retirou-se e e depos de sua morte o seu 'ério 'ério cou restrto restrto à Pérsa orental orental Sob Maomé I ( 1 4 1 3 2 211 ) o mpério otomno reorganzado e o seu sucessor suces sor �You a exansão para a Europa centra. centra. A queda de Bzâncio e a ascensão do imério otomano omanhadas da ameaça ao Ocdente ram sucientes aa um edição críti dos doumenos diplomáicos mongóis ver Eric :eln, "The Mongol Orders of Submisson to Europen Powers 1245 (19401941) 01941) p. 378-43. : � 5'', Byzntion 5 (194 1 - A ordem do poder: Maquiavel
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para para capturar a imaginação imaginação dos contemporâneos. contemporâneos . Essas mu danças na cena política ram em tal escala que em com paração paraçã o reduziram as luas entre os príncipes príncipe s ocidentais ocidentais a quesões quesõ es domésticas doméstic as relaivamene menores; meno res; aqui aqu i esta estava va um poder pod er sem sem tradição tradiçã o com uma escala de organização organizaçã o raciona e ecácia capaz de construir um império, ra ra do acance de qualquer unidade de poder ocidenta ocidenta Por trás desse pano de ndo de ameaça sombria sombri a apareceu a gura meteórica de amerão - no que diz respeio respeio aos ocidentais ocidentais outro poder vindo de nenhures - inerrompe inerrompendo ndo abrupame abrupamente nte o avan avan ço turco vitorioso que ao mesmo empo empo tinha penetrado prondamente na Bulgária Bulgária e na Macedônia; suspendendo suspend endo o perigo para Bizâncio e para o Ocidente; mas depois re rocedendo ão inexplicavelmente inexplicavelmente como tinha surgido. Tal exposão de poder cru, com seus altos e baixos de ameaça e salvação seria tão scinante quanto quanto perturbadora. Os histo his to riadores riador es italianos do século XV, que estavam estavam mais próximos dos acontecimenos e seniam as repercussões de primei ra mão através da emigração grega estavam na verdade nensamente ocupados com o novo fenômeno de poder à escala mundial e em particuar a inervenção dramática de amerão o quase salvador deu ocasião para pa ra evocar a imagem imagem do homem home m de desino desi no o príncipe conquistad conq uistador or ídico Enquano o próprio Maquiavel não reetiu sobre os aconecimentos asiáticos a imagem de Tamerão Tamerão que tinha sido rmada peas gerações precedenes é muito notável como uma inuência na criação de sua própria imagem imagem do Príncipe Daí consideraremos cons ideraremos agora agora com mais pormenor a rmação da imagem de Tamerlão na literatura humanisa. 1 0 10 A sombra da Ása continuou a cair sobre o Ocidene. A eiminação
do perigo rco rco no sécuo XII X II fi imediatamente imediatamente seguida pela censão censão da Rússa que se transfrmo na mas rmdáve ameaça à existência do Ocidene. Para a consciência crescente do problema russo no reino das deias o leitor deve consltar The Collected Wo vol. 25, Histo Works of ofEric Voegelin, Voegelin , vol. Histo ofPoliti Political cal Ias vol VII, The New J ürgen Gebhard e Thomas A. New Orr and Last Orientation, Orientation, eds Jürgen Hollweck Columbia University University o Missouri Press a seção sobre Nietzche e The Co C oected ected Works of ofEric Voe Vo egelin gelin vo 26 Hist Histo o ofPolitical Political eas vo. VII Crisis an a nd the Apoca Apocapse pse ofMan, ed. David Walsh Combia Unversity o Mssour Mssou r Press as eções eções sobre Napoeão Napoeão Comte Bakunn B akunn Bauer e Ma. Para
54 1 Hstória das das Ideias Políicas Políicas -Renase - Renasença nça e Refrma
b. Pogi Pogioo Bracciolini Bracciolin i Os primeros traços de ma preocpação com Tamerlão ncontram-se nas cartas cartas e obras de de Poggio Poggio Braccioini ( 380380 459 ) que nos útimos anos de vida vida em 453 i canceler canceler e toriógra de Forença Sa vida vida corre paralela paralela com a as nsão ns ão do poder turco. turc o. Qando os crzados ram derrotados Nicópois em 396 396 tinha dezesseis anos de de idade; qando ayezid ayezid por se trno i derrotado por Tamerão em em 402 na na 22 anos O qe nos ses últimos último s anos tinha para dizer dizer obe o conqistador mongol confessava confessava ter aprendido aprendido com JS sodados do exército de Tamerlão Essa atitde criosamente experimental de m uma Jta diante do problema do poder em seu tempo é revelada revelada ma carta de Poggio provavemente escrita escrita antes de 450. 450 . _\ carta reete sobre sobr e o vaor reativo reativo da ação militar milit ar e o clti letras para a aquisição de ma posteridade drado �.-o das letras :a. Poggio não quer decidir qua das das é intrinsecamente l mais valiosa; simplesmente simple smente descobre que a ma sóida já o pode ser adqirida por ma m a vida vida militar porqe os i i :os mais grandiosos de governantes são esquecidos nma �ração pea fta de istoriadores qe os anotem e elo m convenientemente Como prova, cita as çanas de merão qe tinham sido praticamente esqecidas em · ra as vitórias tivessem ocorrido á á menos de cinquenta =os As suas conqistas militares ultrapassaram tudo o fra acançado na Antigidade; no entanto ent anto a memória :as desaparecera desa parecera Daí a atividade mais ovável será a qe aj da de otros para ser preservada pres ervada para a :ão dependa da aj � tridade; trid ade; e sa reexão reexão conci com ma ma exortação ao ivo ivo das letras. 1
nsfrmção d d imgem de Tmerlão Tmerlão e sua trnserênci pr Wínter und Tmur em Westest- sícher �"!eão n Rússi, R ússi, ver, de Goethe Goe the Der Wínter J . Whey om texo emão. � : . Edção ingles: Westeaste Dívan. Trd. J. _ : es Wol Wol 1 97 4 ? Dgo Bolin Pogí Forentíní Oratorís et Phílosophí Opera. Bsilei, � s. p 344 ss.
1 - A odem do poder: Maquiavel
1 55
Uma reexão reexão desse tipo é, em parte, propaganda Encontra molo da mesma maneira nas inúmeras propostas propostas desse tem po, po , quando os humanistas humanist as tenara tenaram m persuadir (e ( e persuadiram com êxito) príncipes e estadistas de que todas as ações gloriosas não vaiam vaiam a pena se não ssem incorporadas incorporadas na memória da humanidade por historiógras bem pagos Daí a obseação acerca de uma amnésia gera em reação a Tamerlão não deva ser omada muito lieralmente O próprio Poggio evidentemen te se lembrou muio bem dele; e não i o único Duvidou-se de que tenha obido obido seu conhecimento através através dos soldados s oldados do exército de Tamerão; 1 2 mais provavemente ele o poderia co er numa tradição de conhecmento. Que tal radição existia prova-se pelo rerato posterior pos terior de Tamerlão feito feito por Enea S vio Piccolomini, que incorpora eventos que não se enconram em Poggio O que permanece, todavia, é o apelo à ma que deve deve ter tocado um acorde acorde ressonane resson ane Ao tempo de Poggio, já es tia um longo caminho em direção à dissolução da preocupação crisã sobre o desino da d a alma na beatitude eterna eterna e à sua s ua subs ituição pela pel a preocupação com o sentido da vida inramundana Desde o séco séc o II crescera o desejo desejo de desenvolver desenvolver esse sen tido intramundano; int ramundano; e agora, em meados do século XV a ma tnhase tnh ase oado o primeiro prime iro símbolo geramente aceito aceito para a expressão expressão desse sentimento sentimento 3 A vida intramundan intramundanaa da ma, 2 A dúvda surgu na edção de Joannes Oliva de Poggio o Poi Bracciolini Fhistó a da vieda vieda rentini Htore vare varete teJe Lib L ib quaor quaor (Lvo N da históa de da frtuna, de Poggio Poggio Braccon Braccon Forentno) P Pis is 7 1 3 Poggio Poggio chama chama mur [Tamerlão] constatemente de Tambelnus. Se tvesse recebido sua infrmação dos soldados quierunt eru nt in us ct ct (que esavam em seu acampamento) esses sodados povavemene teriam ao menos sabido o nome de seu capião. Paa Olva paece ineamente nacedtável que um hanista não vesse mostado seu conhecimeno do nome coeto se o tivesse. Preácio a De varie variete tena nae,e, xvi. ama,, ver Jakob Burckhardt, Die Ku!tur 13 Sobre o poblema da ama Ku!tur r Renais Rena issance sance in Deutscher Kassik Kassike e Verlag Verlag 1 989, 98 9, parte ta!ien Ed. Host Günthe rankrt Deutscher II, cap 6 De moderne Ruhm" radução inglesa: The Civiliztion ofthe RenaisG C. Mddlemore. M ddlemore. Londes e Nov Nov York Penguin, 1 990 99 0 sence in in ta ta rad S. G Uma ds pimeir sugestões do poblema da ama inamunda podem ser encontada em Dante De Monarchia i " Omnium hominum in quos amorem amorem veritat veritatis is natura superio superiorr impre impress ssit it,, hoc ho c maxime interess interessee videtur videtur,, ut quemadmo quemadmo dum de bore antiquorum ditati sunt, ita et ipsi posteris proborent, quatenus ab eis posteritas habeat quo ditetu' No co de todos os homens cuja natureza supeor impime o amo da verdade parece de grde nteresse que à medda
56 1 Hstóra das das Ideas Pol Polticas ticas - Renascenç Renascençaa e Refrma Refrma
ós a morte, substituía a vida do além A salvação pela ma, �etanto, �etanto, é tão precária quanto a salvação pela graça: muitos o os chamados, chamados, mas poucos os escohidos escohidos O próprio mun o revela agora uma estraticação numa região instável, a de Jenção da salvação. Na região região superior de salvação garantida a fama, encontramos o humanista com a çanha literária amente relembrada; pode conceder a graça da ma a si mo Na região inferior inferior da ação governamenta e militar, a a também pode ser adquirida, mas apenas através da come oração de grandes grandes çanhas pelo historiador Contudo, Con tudo, além : desvatage desvatagens ns da graça através da meditação historiográca, his toriográca, e reio inferior é goverado por uma ordem que o z isecamente um reino de miséria misé ria Pois nesse reino o homem ' é bem-sucedi ' bem-su cedido do obtém a glória a expensas do oponente que ce derrotado, d errotado, e o do do dos vencidos pode ser, no turo, o o do vencedor do momento. Esse reino de ação é governado a fortuna, a deusa imprevisível que pode vorecer um ho m como secunda e despedaçar outro homem como adversa; : ão há enhuma harmonia pré-estabelecida entre a boa e a 'á runa e os méritos méritos de um homem e seus objetivos objetivos1414 o eniquecidos pelo rabaho dos antigos, assim ees pópios trabalharam = ome da poseridade de a modo que a posteridade possa ser eniquecida ediores)] . O passo é de interesse não apenas porqe porqe mosa a · e (rad. dos ediores)] �àuação de Dane de eniqecer a posteridade poster idade paa cont c ontibi ibir r com ago a oene de signicado inundano, mas também por asa da rivaida onunciada nesse esço com os antigos. O parágra contina e pergunta: : ntido poderia have em demonstra novamente o qe os anigos já deepoação da aam? Temos de e ago novo. E o novo nesse o era a epoação d monarquia unives, tempora. Nesses começos vemos a reação íntima corrente intamundana de signicado, a noção de uma me ideia de ma corrente : d humanidade humanidade na hisória, hisó ria, a inteetaç inteetaço o da çanha çanh a civiizaciona civiizacionall como com o _ ontibição", a rivaidade enre os antigos e os modernos, o sentimento obigação de adiciona a própria conribuição para a corente e a ideia ama á tem a nção nção da ação progressiva de signicado Com Poggio, a ama - - :it it que, no século X, fi dogmatizada por Come na imoidade -�· d vida na memóia do GrandÊre ·o ·o Bracciolini, De Varietate Fortunae, p. 25 ss. Ver sobre essa quesão � _ \Yalser, Poius Florentinus Leben und Werke Leipzig, B. G. Teubne, Kaegi gi em sua inod in odçã çãoo a Ens Walser, Gesammete =- ?· 37 ss; e Werner Kae 1 zur Geistesgeschichte r Renaissance Basieia, Benno Schwabe Co . · i. Paa as interconexões da frtuna secun do vencedor com a - . dversa do vencido, ver, de Poggio, De Humanae Conditionis Miseria. Estrasb sbur urgo go,, 5 1 3 , . . 45r. a Estra �
· .
1 - A ordem ordem do poder: Ma M aquiavel
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Há uma certa nobreza pagã nessa concepção nicial da fma fm a e fortuna. Sob o mpacto da Rerma e da sociedade sociedade urbana competitiva competiti va ela desaparece na especuação posteror po steror sobre a estrutura do signcado nramundano Por volta do sécuo XIX, a rmua boógca da sobrevivência sobrevivência do mas apo subs ortuna tuna secunda sec unda et et tuiu a especulação renascentsta sobre a for adversa, e a sobrevvência sobrevvência do mais apo implca a suposção s uposção plebea de que o sobrevivente é o mehor Poggio está ainda a par da tensão enre fdo e vaor É sensível à tragéda num choque enre dos poderes como os o s de Tamerlão e Bayezid; e há ago vvo nele do temor polbano dante da vitóra Esse sentido de tragéda esá anda presente present e na tensão de Maqua ve entre virt e fortuna: mas já eimnado em Thomas More através da perversão perversão da cristandade em deaismo deaismo Na adoração posterior do sucesso as duas dmensões de ação ou seja a vitória e o vaor são rçadas rçadas a concidr concidr e a correne correne de ação se torna torna progressiva progr essiva de manera não trágica Pois o vencedor plebeu plebe u não gosta de ver a sombra da fortuna; ele quer ser o vencedor vencedor por seu própro méro mér o O pessmsmo de Poggio quanto à miséra da condição humana dá lugar pri mero ao otimismo hpócria da sociedade compettiva compettiva que despreza desp reza as vítimas do progresso progre sso e mas ma s tarde à brutaidade desabrida da era coletivsta que com um encolher de om bros reconhece reconhece que voarão voarão lascas quando o plano pla no se realzar realzar A despeto de suas manias humanistas e de sua autossal vação através do cutvo das etras Poggio não é pois um ntelectua megalomaíaco. megalomaí aco. É um dipomata e administrador; administ rador; sabe apenas que mesmo o hisorador hisor ador não pode ober a imor taldade da fma a não ser se r que o homem de ação povidencie a históra histór a mas está ambém fscnado pela ftaidade ftaidade do poder em sua época Como consequência encontramos um pendor em sua obra que não esperaríamos num homem que em sua caça fnátca de esouros da Antiguidade va ao exremo de subornar bbliotecários bbliotecários e praticamente praticamente rtar mauscritos Se podemos expressar-lhe sucintamente o estado de senimen tos: Poggio está fro de Atiguidade Atiguidade e dos dos cásscos cássco s O huma nsa não pode obter fma a reocar a glória que i Gréca e
58 1 História das das Ideas Políicas Políicas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
Roma; tem de obtê-la obtê-l a peo ovor ovor da grandeza de sua própria época E anuncia belicamente: "Não "Nã o sou daqueles cuja lem brança do passado os fez esquecr o presente; não esto tão absorto pea Antiguidade qe dependa dea totalmente e des preze os homens de nossa época, qe acredite qe não haja anhas em nosso tempo comparáveis comparáveis às dos antigos 1 5 E onde ncontra ee essa grandeza de nossa época? Não nas desordens a Eropa; não na paraisia paraisi a os concíios; não na desinegra ão da Christianitas - mas na ascensão de Tamerlão Na N a opi ião de Poggio, as vitórias vitórias de Tamrão trapassam, por po r sa magnitude assim como por se comando, as mais mosas ataas da Antiguidade Toavia, o mndo está repleto da ma e Maratona e de Aexandre, ao passo que Tamerlão é ma gra qase esqecida Esse estado de coisas reabre a stão da ma Por que deveria deveria a ma ma da Antigidade, con co n rida pelos antigos historiadores, historiad ores, ser se r denitiva? Se ações açõ es tão maiores estão à mão, por que deveríamos admirar os feitos nores dos antigos? por qe devemos conar tanto nos tores antigos, se tudo o qe temos de zer para igalá-los m grandeza grandeza é contar a história do nosso n osso tempo? tem po? O orguho orguho a época irrompe e revotase revotas e contra a opressão exercida peo ntigo ntigo modeo modeo É um orgho desesperado desespera do que o tempo ata ssa ss a ser desprezíve desprezíve,, mas ao menos a grandeza de sua misé mis é a é superior à Antigidade. 1 6 oggo Braccioln De Varietate Fortunae, op c, p 36 a a a crítca às proezas da Antguidade e aos soriadores s oriadores antigos, ver ve r ibi .m, p 77 37 ss Para o tom da críca, a passagem na p. 38 é caacerstca, = que oggo la uo apidamente dos ugarescomuns das narrativas da ;a omana a m de ouvar Tamerão: " Nunqu un quam am cum toties acie acie puass puasset et �-- 'l victoriam reportavit ctris semper tutissimum elegit locum acie instructa 1bus copiis saepe confixit: plures hstium exercitus ad inteecionem dit ac .·it: . ·it: Sthas Sthas Pers Pers Medo Medoss Arm A rmenios enios A bas Assyriam Assyriam Asiamque Asiam que sub s ubjecit jecit Re •uos •u os proelio sos gatosque gatosque prostravit prostravit delevit delevit cepit: urbes mulas mulas praesid praesidii iiss 'ztura loc locis is munit mu nit vi militum militum expu expuavit avit nihiue nihi ue ei dit quod in summo summ o _7ratore requiratu [Nunca sempre ue travava ma batala campal, de de vencer: sempre escohia o oca oca mas seguro paa os acampamentos: acampamentos: com _ ose reinada euentemene ee aemetia com odas as tropas Levou _ : emnio numerosas armadas inimigas, destrundoas: subjugou os citas, amê nos os áabes, os assíros, assim como a Assria e a . • ?sas, os medos, os amênos destr ui 2 muitos res, debandados em baaha e postos a corre, ele venceu, destrui �urou: conuistou com armas mutas cdades, p roegidas roegidas po defe defesa sass e sua ·
1 A odem do poder: Maquiavel uiavel
1 59
O toque irônico na caracterização por Poggio das proezas miitares helêica helêica e romana, assim como o ouvor de Tamerlão, não é sintoma de subvalorização subvalorização da importância do popo der de r bruto. A iroia em tais matérias evita que que a ama atribua ao poder uma u ma dignidade de signifcado que o poder não tem, mas ão abole a efcácia do poder em esmagar domínios com signifcado civiizacioa, ao destruir os homens e os mate riais que os suportam A ironia de Poggio é o sintoma de ma compreensão pessimista p essimista do to de que o esplendor civiizaciviizacional, grego o ocidenta, pode ser aniquiado pelo poder Precisamente porque Poggio era um humaista e cohecia os clássicos, acredit acreditava ava que a peste cairia cair ia sobre as proezas proeza s iteráiterárias da Antigidade quando a produção dos autores antigos antigos deixasse de ser ecarada esteticamente como ma herança civiizaciona de vaor exemplar, e quando, em vez disso, o olhar penetrasse as reaidades relatadas as obras dos historiadores Etão Et ão o veho coito euroasiáti euro asiático co viria à tona, tal como relatado desde Heródoto e a realidade do presente seria experimentada experimentada como uma cotinuação da realidade grecoromana numa escala mais ampla Tamerlão movese a a posição de Xerxes só que a Eropa Eropa ão tem enhuma Ateas, nem Esparta, em Macedônia17 Macedônia 17 O Ocidente emerge emerge da clausura da fnalidade imperial para a abertura de um cenário mundial em que imperadores mais poderosos ameaça a existência da civiização europeia; a Ásia se tora de novo um to to determinate o o signifcado da história e da potica potica88 Reativamse localzação natural, e não he ava nada que é exigido de um comandante (tradução de Voegelin aqui "nee não tava nada que z parte da frmação de um guerreiro supremo); trad dos edtores] 17 Ver a carta de Poggo Braccioini, n: Opera. Basilea, 1538 p 344 ss 18 Exaamente a mesma situação volta a ocorrer no sécuo XIII sob a nuên cia da ascensão da Rússia. Para a inuência da Rússia na concepção de Vo taire da da hstória hstória universal em oposção à historiograa crstã de Bossuet, ver The Coct Cocted ed Works of ofEríc Veogeín Veogeín vo 24 Híto íto ofPolití Politícal cal J vol Revolution and the New Scíence Ed Barry Cooper Columbia Universty o Mssouri Press, cap O paraeo entre Poggio e Voltare poderia ser levado adiante, à medida que ambos estavam intensamente a par da exstênca da Chi na e deixaram suas reexões sobre o mpério cinês inuenciar-hes o senido de proporção quanto à importânca do Ocidente no cenário mundial Como livro IV de sua De varietate varietate rtunae, Poggio publicou o relato de Nicol de'
60 1 Hstóra Hstó ra das Ideias Ideia s Poltcas Poltcas -Renasce - Renascença nça e Refma Refma
reações euroasiáticas que tinham cado adormecidas no tempo helensticoromano e, de novo, nos sécuos da crisandade imperia que se seguem ao período de migração O universalismo romano cristão e a sua interpretação inear da história é agora seriamente perturbado pela emergência de poeres asiáticos e de uma história asiática "paralea "par alea.. O retrato do próprio Tamerlão Ta merlão por Poggio não tem grande mportância no que diz respeito aos pormenores; cedo fi utrapassado utrapassado por po r um padrão de interpretação mais elaborao. Mas tem interesse para os princípios dessa construção, assim como para o to de que fi o primeiro do seu gênero seeção de tos e sua organização num quadro fi determinada pea revota de Poggio contra a Antiguidade Tamerão nha de provar que o presente era ao menos me nos tão grandioso anto a Antiguiade, na qualidade de seus heróis; aí a seleão de materiais ser determinada pelas categorias categorias clássicas, clá ssicas, penas elevando o número quantitativ quantitativamente amente O resutado resutad o é m herói conquistador que ganha prmeiro ascendência em asa, depois conquista os povos pov os vizinhos, vizinhos, e que qu e avança avança com u exército exército enorme em e m direção à Anatóia, derrota Bayezid : uipado com um u m exército exército gigante) gigante) e se s e distingue por sua e de construir acampamentos, a discipina de seus solados e a eciência em manter a corrente de materiais e antimentos; o relato continua com uma enumeração das �atahas vitoriosas vitoriosas e cidades conquistadas, reexões sobre a 2e do cerco, uma comparação comparaç ão com Anbal; e chega chega ao na =iz com o retorno do vencedor a Samarcanda, ricamente rregado de pihagens, permitindo um esplêndido aarga ento ento da cidade com novas construções construç ões Essa é a imagem �o novo herói do conquistador conquistador e destruidor, destruidor, o saqueador e monumen to da } onstrutor cuto de uma cidade que será o monumento =· de suas viagens asiátcas em 1414-1439 que contém infrmação (de : . fnes acerca da China. Ver sobre essa questão Waldemar Sensburg un d Nico/ Nico/ de ' Conti Co nti in in ihrer Beutung fr die die Geogra Geographi phiee -� _-o Bracciolini und k .k Geographisch Geographischen en Geselscha Geselscha in .: .:- Renaiancezeitalters, Mielungen der k.k Tn ol 49 (1906), e Mario Longhena, 1 manocriti de I libr Del De ete e te Fortunae Fortunae " di di Poi Poioo Bracciolini Bracciolini Boleino della Societá Geographica :a :a se se vol vol 2 ( ( 925) 92 5)..
A ordem ordem d o pode: Maquiavel uiavel 1 66 -
sua sua própria próp ria glória. Desapareceu De sapareceu o signicado da hisória no sentido sentid o cristão, e mesmo o pathos da exisência naciona. CiC idades, povos p ovos e a humanidade em gera são a matériaprima que ganha senido quando encrustada na carreira do príncipe heroico e na sua sede de poder. poder. Esse é o primeiro Espelho do Prín Prín cip cip e de uma era em que o signicado do poder e da políica é demoniacamente estreitado estreitado aé [coincidir [ coincidir com] a auoexpressão auoexp ressão do indivíduo. O toque dessa imagem também surge ceramene na imagem o príncipe em Maquiavel mas, de novo, emos de noar que em Maqui M aquiavel avel não não enconramos a cruedade crued ade de poder que caraceriza a época no que há de pior; na sua concepção do príncipe, o conquisador e a sua virtu já esão suavizados pea imiação da carreira prin cipesca para a sav savação ação da nação nação11 9 e
A Vita Tamerlani
Depois de Poggio, inensicouse a preocupação com a vida de Tamerlão. Tamerl ão. O retrao retrao fi enriquecido por mais pormeporm enores, e xouse xous e um padrão para a organizaç organização ão dos maeriais. O princípio de inerpreação, contudo, permaneceu essencialmente cialmente o mesmo de Poggio A reescria desse rerao, rerao, em numerosas numer osas varianes, varianes, evou evo u à criação de um gênero iteário, a ita Tamerlani. O originador da Vta padrão é Enea Silvio 464, Pio II depois de 458). Piccoomini ( 405- 1 464, Vita Tam Tamerlan erlanii tem as seguines pares Desde Enea Silvio, Silvio, a Vita principais: ( ) insisência na origem humilde de Tamerão; (2) descrições de d e sua habilidade e m ganhar ganhar os primeiros seguidores em casa; (3) um relao da expansão inicial desde a TransoTran soxiana à Anaóia; ( 4) a hisória da viória de Ancara e o desino de Bayezid; (5) infrmação concernene à disciplina discipli na miiar do seu exércio e às técnicas de cerco; ( 6) um relao da segunda segunda expansão para a Síria e o Egito; (7) uma série de anedoas anedoas que 9 O rerato de Tamelão Tamelão pode encontarse e ncontarse na De Varietate Fortunae 36 ss de Poggo Esta últma apresentação de Tamerão em De Humanae Conditionis Miseria, n: Opera, Estrasburgo, 153 fi. 44v-45r é mais sunta.
62 1 História das das Ideas Ideas Poltc Poltcasas - Renascen� e Refrma Refrma
mostram a crueldade na conqusta, seus tuques nescrupuosos em obter vantagen vantagenss e o uso sstemátco do terror para naquecer naquecer a resstênca do nmgo; nm go; ( 8) uma anedota em que ameão se desgna como como uma frça sobrehumana, como a ra De' [ra de Deus] e o ultor peccatorum [vngador dos pe ados]; (9) uma comparação comp aração com Aníbal; (10) a hstóra do nrquecmento de Samarcanda20 A elaboração elaboração mas ampla serve ao propósto de esmuçar esmuça r as questões que já encontramos em Poggo Poggo Os materas são tócos, mas são empregados para a cração cração de uma mam mítca Em partc p artcuar, uar, a Vita não tem qualquer pano de do hstórco Se contvesse um relato pormenorzado de tahas, reexões sobre estratéga ou nfrmação nfrmação sobre a hs �a � a e oganzação oganzação polítca polítca mongós, mongós , dancasea danca sea o eeto eeto mítca Tameão é um aparecmento puro, vndo i magem mítca io nada, um terror terror gentium genti um terror ter ror das gentes] gentes] e uma ira Dei, mbolzando o natsmo puro do poder em expansão, a lua e o horror de destrução, destru ção, a ceguera de um destino que maga uma exstênca na sua macha e, por sso, s so, salva talvez ma outra Seeconamse ou omtemse anedotas e mates, de acordo com a nção de aumentar o eeto eeto Daí, a Vta ntém sempre uma uma maca que que podemos podemo s chama um "passar "passa r ,, � m esta os nomes ou seja, um catáog catáogoo amplo de de povos nqustados e cdades cda des reduzdas reduzdas e destruídas. Se os tos não nã o em bem ao propóso, são dstorcdos de agum modo. -� ampanha estrategcamente necessáa contra a Síra e o :to, por exempo, reta re tase se a azão, azão, e aparece como a expresexpres �20 de uma sede sed e nexauríve nexaurívell e expansva expansva A retrada da Aába, =Jada Jada pelas dculdades da guerra no deserto e por doenças, Silv io tesou duas vezes vezes a mão em uma :n Silvio
Vta Tamerni. Uma pode ser =�trada em sua Historia rerum ubique gestarum quam alii Cosmosgaphiam · 1nd 1 ndii univer uni versi si historiam historiam appel app elnt nt Opera omnia [História das proezas pelo -_do, também chamada Cosmoga e a história universal do mundo, obras :pletas] p 313 Uma segunda Vta está contida na seção sobe a Europa _:. _:.a Omnia, 3 95 Uma refrência mais breve a Terlão está em seu De -� oribus et condition conditionee Genaniae script scriptio io Opera omnia om nia [Descrição de : es religiosos, localização, hábitos e circunstâncias da Germânia obras lea leas] s] p 1 .060 .060
A ordem do poder: Maquiavel Maquiavel 1 63 -
é interpretada como uma hesitação em penetrar o sítio sagrado do Isã À ascensão nada miraculosa de Tamerão retrase retr ase o seu contexto socal e transfrmase numa ascensão mítica desde a nsignicância nsignicância social até ao poder mundia. Ao lon go da Vita, Tamerlão é um homem sem outro propósto propós to aém da conquista Suas ações são orentadas com racionaldade estrita em direção ao objetivo da expansão sem se m consideração para o custo em em destruição, crimnalidade cri mnalidade e mséria humana huma na O resultado desses prncípios de d e apresentação é um símbolo brhante brhante da grandiosdade grandiosdade nlsta nlsta do poer sem s em sgncado21 sgncado2 1 Muitas vezes reermo reermonos nos à padronzação de d e uma imagem, à deberada seleção e distorção de materais e a cração cons cente cente de um mito; ém disso, dis so, cortamos em pedaços a Vita e os numeramos como se s e a magem magem fsse ntenconalmente ntenconalmente construída truída a partir parti r desses elementos elementos Queremos Queremos agora assegurar ao leitor leit or que não nos permtimos zer ze r uma interpretação interpretação arbitrária, mas que a nterpretação da imagem, na verdade, procedeu dessa dess a manera Os humanstas do sécuo XV eram artistas muto conscentes e sabam como mestres de seu ocio, que elementos típcos empregar a m de d e crar o eeito eeito desejado A obra mas escarecedora escare cedora quanto quanto a esse aspecto do probema prob ema é a de Battsta Battsta Fregoso ( 453-1504 ) o duque de Gênova Depois de perder o ducado ducado em 483, escreveu os Memorabilia à imtação de Vale rius Maxmus, uma coeção de incidentes memoráveis das vdas de homens mosos2 mos os222 O materal anedótco anedótco é organzado organzado em 89 21
Depois de Enea Slvo as mais imporates tae Tamerni são a de Adrea Cambi em seu Come Co mentari ntarioo del del origine rigine de de Turchi et imperio imperi o del del Casa Oteditor, 538 53 8 f f 4 r a de Paolo Paolo Govio em em seu Elogia virorum tomana, sem editor, beica virtute iusium, Basilea 56 p. 6573 e de Pero Mexia em seu lecio Ve Veez eza a 1 55 3 f. 1 87v87v- 1 92v O títuo títuo da ta de Mexia Silva Silva de varia lecio de interesse porque etza os pontos que paecem eevanes a seus co emporâneos: De! De ! exceenti exceentissimo ssimo Capitan y muy muy poderoso poderoso r el e l gan gan Tamorn amor n de los rnos rno s y províncias pro víncias que conqu conquist ist y de su discipna discipna e arte militar m ilitar.. Muio elaboada namente é de Pieto Perondino a Mai Tamernis Stharum mperatoris ta impressa com a Opera de Laoncus Chacocodyles ( 5 56) p. 2358 A Vita de Peodino é a base paa a de Louis LeRoys; para esta útima ver The Co C olcted Wo Works of ofEric Voegelin gelin vol 23 Histo Histo ofPolíti Política! ca! Ieas, vol V Religion and the Rise of Modei. Ed James L. Wser. Coumba Uver Uver sty o Mssouri Press cap 5. 2 2 Bap Fulgos Fulgosii ii Factorum Factorum dict dictor orumque umque memorabilium mem orabilium Libri I Pars 1578
6 4 1 Hstóia das Ideas Ideas Polítcas Polítcas -Renasc - Renascença ença e Refrma Refrma
pítos, tais como: Da majestade, Da frtaleza, Da pobreza, a piedade perante os pais, Dos estratagemas miitares, Das as pouco usuais de morte, mo rte, etc A obra é uma encicopédia encicopédia ponente de materiais elementares elementares históricos do tipo que en ontramos na Vita Tamerlani de Enea Silvi Silvioo e seus sucessores suce ssores.. �a verdade, encontramos esses mesmos eementos, e aguns ais que não estão contidos na Vita, em capítuos como Da ciplina miitar, Da abstinência e continência e Do orguho; encontramos um trabho extenso, que trata da ascensão de título "De homens ho mens de frtuna humilde que que as Tmerão, com o título nderam nderam até ganhar ganhar um nome moso mo so É uma coeção de um ·oraliste para moralistes, e Tiraboschi caracterizoua correta nte como uma storia delle virtu vi rtu e de vizio. vi zio. 23 A partir desses =mentos =mentos classicados em e m tipos, fi construída a imagem imagem pa o do conquistador. conqui stador. A compreen comp reensão são dessa des sa gênese é necessá nece ssá : para entender o tratamento de materiais históri hist óricos cos que, visto r ós, pode aparecer como um mau uso, ou o u uma distorção, distorção, ou cação da história A intenção da Vita não fi a de escrever a história crítica, mas precisamete precisame te a de frmatar materiais 3tóricos numa imagem imagem correspondente a um tipo tipo i Conclusão
De nosso estudo da inuência asiática na frmação da nova cepção da política, chegamos aos seguintes resutados A _ensão ensão do poder otomano e o episódio de Tamerlão tiveram tiveram •equências •equências traumáticas para a ideia ocidental de poítica ·mo antes do do choque de 1494, os italianos tinham frmado i
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O secularismo humanista na política, então, então, fi f i refrçado pelos lo s acontecimentos que qu e reativi reativizaram zaram o signicado cristão cristão da história ocidenta A estrutura dessa nova situação histórica fi moldada em imagens clássicas, e notamos a reativação reativação do conito homérico e herodooniano herodooniano da Europa contra a Ásia, assim como o emprego de rmulas clássicas ao descrever o novo Xerxes A busca pelo típico, além disso, determinou a distorção e seleção de materiais históricos de tal maneira maneira que se enquadrariam no sistema estabelecidos de cassicação E por trás do emprego da história para a compreensão do típico nos acontecimentos, poderíamos namente discernr a tentativa tentativa de penetrar o mistério do poder po der e destruição, destru ição, mediante a criação da imagem i magem mítica do terror terror gent gentium ium para aém do bem e do ma ma Todos esses eementos estavam presentes na tradição tradição italia na antes de Maquiave Boa parte do que convencionalmente é considerado enigmático, ou pouco usua, ou idiossincrático, ou imoral em suas obras perde ta caráter ao não sermos obrigados a atribuir ao próprio Maquiave M aquiavell esses eementos, antes ante s compreendendoos como parte do cima inteectua em que suas ideias fram frmadas frmadas
§ 5. A Vita di Castruccio Castracani A experiência do poder esmagador aguçou a consciência do to de que a ordem de um governo ana de contas é a maniestação de uma frça existencial para além do bem e do ma A frça mais potente quebrará a existência mais aca, por maior que seja seu níve no no reino dos valores ci viizacionais A resposta a essa experiência, contudo, não é um niilismo naturalista que que negaria o signicado do poder e da ordem. A ordem mais aca, enquanto sicamente esma gada, gada, ainda aind a é uma ordem orde m humana com muito signicado signicado e não não um enômeno enômeno natura; e a ordem mais frte, frte , enquanto sicamente esmagadora, não é uma catástroe natural, mas
66 1 História das da s Ideas Polítcas Polítcas - Renascença e Refrma
frça da existência humana organizada. A existência mais �re, enquano esmaga a ordem mais aca, esabelece a si esma como o poder que maném ma nova ordem huma Ja Daí a resposa à experiência é uma eevação da exisência mana que destrói e cria a ordem numa imagem míica, :o vimos no desenvovimento desenvovimento da Vita Tamerlani. A vir�u o príncipe conquisador orna-se a fnte de ordem; e j á e a ordem cristã transcendena de exisência se tinha rnado letra letra morta para os pensadores ialianos do sécuo , a virt ordinat ordina ta do príncipe, como o princípio da única 0em que é experiencada como rea, adquire roporções ]mano-divinas, ]mano-divinas, heroicas. a
ssa é a siuação de Maquiavel. A miséria da Iália não é E do que se deva deva aceiar; aceiar; ao conrário, c onrário, a rondidade rondid ade da umilhação poítica é um convite para um homem de qua ades semidivinas heroicas, para expusar os bárbaros e aurar uma ordem ord em ialiana aravés aravés de sua virt, que utra ?asará afortuna a fortuna adversa tão ogo um herói tenha ascendido a insignicância insignicância privada para tornar-se o ndaor de um ?VO e de sua ordem. A evocação do herói mítico é o centro Maquiavel no mesmo senido em e m que a evocação . obra de Maquiavel o rei-ósof rei-óso f é o centro a obra de Platão. Maquiavel criou : mio; esse ess e o em de ser a base de interpretação se quiser os evitar evitar uma má compreensão de sua teoria política como luminação de que meios meio s abomináveis são equenemente equenemente ais ais úteis úteis em adquirir poder político do que os mais justos. _\ eaboração da teoria teo ria dos Discorsi e o Príncipe pressupõe o io io do herói. Esboços de uma vida vida heroica são até embutidos o Príncipe tais como a vida de de Cesare Bórgia (Caítulo (C aítulo VII) VII ) e _átocle átocless (Capít ( Capítulo ulo VIII) VII I).. Esses esboços esbo ços entretanto são qua cados, como veremos como c omo tipos imper imp ereitos. eitos.2525 O próprio Cesare BórBór _\ busca romântica de um modelo empírico paa o Príncipe (seja Cesare ou outro aguém) é til, em nossa opinião Empiricamente Maquiave :beria bem quem quer que fsse como savador da Itália Uma busca desse desconsidera a origem da magem na imagiação mítica; aém dis so, des:? desconsidera tip os de virtu que são ilustrados pelos �- idera a distinção sistemática de vários tipos empíricos do Prínipe, nos Capítulos Capítulos VIVIII. VIV III. 1
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A ordem ordem do poder: Maquiavel 1 67
mito é desenoado inteia inteia e consciosamente consciosam ente apenas em a Vita di Castrccio Castr Castrac acan anii (150).26 A Vita é ostensivamente ma biogaa de Castccio Cas Cas tacani (8-38), scessivamente sces sivamente senho, vigáo vigáo impeia e dque de Lcca m vedade, no entanto, Maqiave empegou os tos bem conhecidos conhecid os da vida de Castccio muito cavahe cavaheiescame iescamente nte seecionand seecionandoo agns, agns, omitindo otos e inventando inventando mito paa cia cia a imagem imagem de m heói italia italia no qe po sa virtu se tona o ndado de um estado (stato) , stado em sua gande empesa empes a apenas pea fortna, que lhe coa a vida no meio de se cso e põe m, então, à ascen são em e m dieção às glóias glóia s qe tantos sucessos su cessos elizes paeciam pomete27 É consciente a ciação A dedicatóia a ses amigos abese com co m a eexão eexão de qe, maavhosamente, os o s qe ze am gandes obas neste mndo são equentemente de oigem oigem obscua A ftuna paece pesegios de toda maneia Em se nascimento nas cimento são enteges enteges a bestas sevagens; ou têm pais tão hmdes hmdes qe têm de apesentase apesenta se como hos ho s de Zeus o de agum agum outo des Os exemplos desse tipo são bem conhecidos de todos. Essa ciosidade paece devese devese ao to de que a Fotuna Fotuna que mosta mosta ao mndo que ela, e não a prdenza, tona gandes os homens; e, potanto, começa c omeça a modela a vida de m homem numa nu ma época em qe não pode have dúvida de que a pudência não tem parte nisso A vida de Castuccio é deste tipo, e devese taze à memóia dos homens poque poqu e é a mais (grandíssim simoo esemplo esemplo)) paa a atuação da irtu e da instutiva (grandís fortna.28 A ionia da eexão intoduz a Vita como uma peça de consciência, com o popósito pop ósito séio de cia um grndíssimo esemplo das fças que moldam a vida do do heói heó i 26
Machiaveli Tu Gi d Mzzon e Mar u le Opere Opere Storiche e Leerarie Leerarie Eds Gid Casela Forença G. Barra 1929 p 747 ss. Todas as referênc às obras de Maquiave são desa edição Edições mas recenes em taano Machiaveli Opere Eds. Sergio Beeli e Franco Gaeta 8 vs. Milão Fetrinelli 19601965 e Tue Martelli Forença Forença Sansonm 1 97 A edição edição ue le le opere. opere. Ed. Mar Martelli inglesa mais completa é The ChiefWorks and Others 3 vs Trad. e ed. lan Gibert Durham Durham Duke Duke Universt Universtyy Press Press 1 965 96 5 2 7 Machiaveli Vta n: Opere, op ci., p. 759 Ibidem p 747 ss
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68 1 História das da s Ideas Políicas Políicas - Renascença e Refrma
A própria Vita segue o padrão cássico do mito do herói ue vimos empregado na Vita Tamerlani.29 A consciência da nerpretação aparecerá mais claramente quando caraceri armos a sequência de cenas da mesma maneira maneir a que zemos ara a imagem imagem de Tamerão. As principais ses da d a Vita são as guintes: ( 1 ) um inne de nascimento desconhecido é en nrado nrado no jardim pea irmã de d e Antonio Castracani, Castracani, um u m sasa rdoe; ( 2) Castracani adoa ado a o garoto e tena eváo aos a os ideais e eu estado e educálo como um turo padre; (3) aos caor anos, o garoto z vaer vaer seus direitos, di reitos, abandona ab andona os ivros teógicos e voltase voltase para a are das armas; (4) ultrapassa todos o s seus camaradas nesses exerccios; (5) adquire um tipo de derança rea sobre os ouros garoos e comanda a conança e �aldade; ( 6) enão vem vem o descobrimeno; descobrim eno; o garoto é observa o em seus jogos com c om seus amigos por Francesco Guinigi, um bre; (7) Guinigi persuade persuad e o sacerdoe a conarhe conar he o uro uro o garoo; (8) aos dezoio anos, Casruccio embarca em sua arreira como lder miiar e político com sucesso momen o na expansão do domínio de Lucca; (9) no meio dessas mpresas mais promissoras, a fortuna despedaçahe a vida; asrucci as ruccioo morre de uma um a ebre ebre contrada mediane median e um vento urno miasmático, logo após uma batalha vitoriosa. vitorios a. A hisória hisória combina o mito do ipo de Moisés e Ciro Ci ro com as cunstâncias que Maquiavel queria ver ver em seu herói naciona aiano. Os Os desvios da história que ele se permitiu são muito reYladores Yladores.. O Casruccio hisórico não era de maneira nenhuma J esposito, mas pertencia p ertencia a uma das mias gibeinas de Luc-. Aém disso, fi casado e deixou os ponto que Maquiave Jmitiu; pois queria q ueria um herói que ria seu trabaho de salvação _íica e, enão, convenientemente sem ligações miares, a anise está está estritente no nível da autointerpret autointerpretação ação de Maquiavel. Maquiavel. �'r os problemas maiores envovidos na criação imaginaiva do do Mito Mit o do He�J ver Üo Rnk, Da Mythu von der Geburt s Heen. 2. ed. Lepzig e :ena Deutcke, 1922 Para a variante especia desse mito no caso da biogra de artistas ver Ütto Kurz e Erns Krs, Die Legende vom Künstler (1934), �=pressão �=pressão Frankfrt Frankfrt Suhrkamp 1 9 80 e Ernst Kris Zur Psycholo Psychologie gie erer Imago: Zeitschr r An A n wendung r Psych Psychoana oanase se aufdie die Ge oraphik" Imago: -senchaen X, 935
Maquavell 1 A ordem do poder: Maquave -
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deixaria o estado para o povo. pov o. O to de o Castruccio histórico ter sido u vigário vigário imperial e duque, de novo é judiciosamente judici osamente suprimido, pois essas honras não pareceriam pareceriam tão boas no salva salva dor que liberta liberta a Itália dos bárbaros, incuindo o imperador i mperador Na descrição da carreira política e mitar, por outro ado, encontramos infrmação variada sobre a organização de Castruccio da inntaria e da cavalaria, cavalaria, assim as sim como c omo de sua tática de bataha, que por acaso coincide c oincide com as próprias próp rias ideias de Maquiave para a refrma miitar E colocase ênse considerável na circunspeção com co m que Castrucco se envove em traições e destrui ção competa competa de seus inimigos mais precisamente precisamente segundo segundo o modelo da época de Cesare Bó Bórgia rgia de Sinigagia. Sinigagia. A história da vida de Castruccio encerrase com um qua dro sumariante de seu caráter: "Ee era caro a seus amigos e terrível terrível com seus inimigos; justo com seus súditos e inel para com os estrangeiros; não tentou nunca dizer que, pela vitória, e não pelo método méto do da vitória, adquires ma Ninguém jamais fi mais audaz em enentar perigos, e ninguém mais habilidoso em pouparse deles. Costumava dizer que o homem deve tentar tentar tudo tudo e não recuar; e que Deus De us ama homens frtes, pois, como se vê, sempre castiga os impotentes com os poderosos30 po derosos30 A observaç o bservação ão nal é de muito interesse por que apresenta o elemento da ira Dei que conhecemos da Vita Tamerlani; o príncipe vitorioso se torna o ltor peccator peccatorm. m. Nem no Príncipe nem nos Discorsi Maquiavel Maquiavel se tornou tão explícito em dar ao poder e à virtu o signicado de uma ordem providencial providencial de poder
§ 6. Os Discorsi or dem mediante o poder intramundano tem de O mito da ordem ser pressuposto na leitura sistemática da obra prncipal de Maqui Maquiav avel el se o termo sistemático pode ser aplicado a uma 30 Machiavel, Vta di Castuccio Castacani. l: Opere, op ci. p. 761
70 1 Hisóra Hisór a das Ideas Polítcas Polítcas -Renascença - Renascença e Refrma
ra que por seu próprio título indica sua discursividade Os Discorsi sopra (es crtoo de 5 3 sopra La prima deca de ca de Tito Tito Livio Liv io (escrt e 1522) é a reunião completa de suas reexões sobre a nação organização expansão e restauração da repúblca _\ sstematzaç sstematzação ão dos materiais e problemas dexam muito muito que sejar; a sequência de tópicos é equentemente associativa; asso ciativa; asonalmente um capítulo parece ter seu lugar partcular ? nenhuma outra razão senão que estara igualmente mal lcado alhures; algumas vezes os tópcos são estendidos m das proporções e assumem ass umem o caráter de uma digressão o o longo longo Capítulo I I66 sore consprações. Todavia há a ordem governando s Discorsi. O Lvro 1 lda com a n:o e organização interna da repúlca; o Lvro II com os s s miltares e políticos para p ara engrandecment e expansã; exp ansã; Lvro Lvro III I II,, com o prolema asorv a sorvent entee da restauração de a città corrotta a sua rdem prístna. Os prolemas são tratados na frma de uma dscussão exemplos histórcos histórcos dexando de lado os exemplos itanos são trados princpalmente dos Anais de Lívo O A serdo como o modelo de hstoriograa :be : be condita tnha serdo alsta e humansta desde Brun; B run; mas m as apenas ap enas fra fr a o mode:J, emora a matéra tratada pelos hstoriadores orentinos = se a hstóra hstór a taliana medeval medeval Agora a própria históra ana se s e torna tópca como o grande nstrumento de insção em matéria polítca. Não Nã o é um nstrumento aritrário aritrá rio e pudesse ser sustituído por outros; pois a ascensão e �eda da Roma republicana tinha uma autordade especial J o modelo da hstória naconal da ndação monárica ao nal tirânco O republicansmo nacional de Maavel é almentado pelo pathos de Roma como o primero _-Ho (no sentdo de Vico) da históra taliana e o exemplo . e Roma agora deve servir de lição para a regeneração da � la É por isso que César se move de novo para o papel o rano rano e Bruto Bru to para o do heró repulcano nvertendo nvertendo m a categorzação histórica mais realista de Salutati A a do príncipe salvador nã pode ser entendida a não não ser se r distingamos claramente entre o herói que pela virtu, 1
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A ordem do poder: l 1 71
restaura a ordem da república, e o usurpador, que se curva ao povo sob o jugo de sua monarquia monarqui a Maquiave M aquiavell não quer uma Roma imperia; o seu s eu sonho é o príncipe que restaurará uma ordem itaana em rivalidade com a Roma repubicana Os Discorsi ram escritos para uma geração geração mais jovem. Os jovens, giovani, deveriam deveriam ser capazes de comparar o paspas sado sad o e o presene; e "quando erem er em meus escrios girão do presente e imitarão imitarão Roma "sempre "sem pre que fortuna oereça uma oporunidade, "Pois é dever de um homem virtuoso [ uomo buono] ensinar ensinar aos outros outros o bem que ele el e mesmo não poderia poderia zer porque a época e a rtuna não eram voráveis, a fm de que dos muitos homens capazes aquele que é mais amado pelo Céu seja capaz de desenvovêlo afna.31 Esses giovani a quem os Discorsi são destinados não eram era m uma audiência meramene imaginária Pois havia, na verdade, em Foren ça um grupo de jovens remene interessados em poítica Buondemonti, Buondemonti, os Aamannis, Filippo dei Nerli e J acopo Nardi pertenciam a este grupo, que se encontrava no Orti Oricearii, O ricearii, os Jardins de Cosimo Recelai. Em 1 5 8 , Maquiave eu para esses jovens amigos seus Discorsi e em seguida a sua Arte da Guerra. Em 1522, vários dees se s e envoveram envoveram numa conspiração contra os Médici Luigi di Tommaso Alamanni i execuado, ao passo que os outros conseguiram conseguiram gir O próprio Maquiave não estava envov envovido ido mas os Discorsi inham rmado as ideias dos conspiradores Dedicou a obra a BuondeBuondemonti (que conseguira escapar para a França) e a seu anfrião anfrião comum Rucellai, que morrera jovem, em 520. Num estudo geral geral temos de restringir a nossa anáise dos Discorsi às declarações de princípios princíp ios de Maquiave Maquiave para o esudo udo da política O primeiro desses dess es princípios está ligado ligado à e gitimidade gitimidade de reetir reetir sobre o presente à uz do passado passa do Essa Es sa rmuação da intenção de Maquiave parece mais cauelosa cauelosa do que a asserção asserçã o irresrita de que estava em busca de regras gerais para o comportameno político exitoso Na ausência 31
Machiavel, Dicorsi, ntrodução ntrodução ao ao livo livo I I .
7 2 1 Hstória das das Ideias Ideias Polt Poltca cass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
e um esenvolvimento sistemático e teorético, não poe mos izer com certeza qual qual era realmente sua intenção, e não n ão oemos oe mos nem mesmo izer ize r com certeza certeza que ele não era um ensaor científco, movido pea ambição de encontrar leis e política em emulação com as leis a natureza Supunha reguar reguarida idaes es e recorrências reco rrências na história baseao, na verdae, na constância da natureza natureza humana "Já que os homens têm tiveram m sempre as mesmas paões, pa ões, necessariamente n ecessariamente pro e tivera uzirão o mesmo eeito. Este princípio, entretanto, não se orna a base para a psicoogização a política; a história não n ão e espati no curso psicologicamente eterminao e ação nividual; nividual; não estamos à beira de uma psicoogia psico ogia e prazer e or, ou uma psicologia e autointeresse, ou um materialismo e aixões A natureza o homem hom em é para Maquiave Maqui ave parte a naturez naturezaa a socieae política na história Daí a constância e axões eterminar recorrências recorrências na rma a história Conste ações de circunstâncias numa sociedae, rmas de governo e equências de acontecimentos acontecimentos são as uniaes que recorrem ob esse ess e aspecto, a história a Antiguidad Antiguidade, e, e em particuar a Antiguiae Antiguiae romana aquire uma importância específca espec ífca ara o estuo a poítica porque oerece oerece o espetáculo e uma quência comleta e acontecimentos poíticos poíti cos ese a n ação ação até a quea qu ea e uma república Maquiavel Maquiavel não generaiza generaiza e uma coleção iniscriminada e casos, pois toos os casos caem nas granes casses e acontecimentos antigos antigos e pós pó s antigos antigos.. Contra um pano e no o curso antigo, antigo, toos os os contecimentos conteciment os posterio po steriores res adquirem ad quirem a natureza e um j j que o moelo antigo se torna um araigma mí ·:u, ao passo que co o qual acontecimentos acontecimentos mais recentes são a repetição. repetição . Quem quiser ver o que vai vai ser, tem e considerar o que i; ?Ois todas as coisas no muno, em toos os tempos, harmoni am-se com c om seu equivae equivaente nte na Antiguiade32 Antiguiade32 \achavel Discorsi II.43. n: Opere p 257: "erch tutte !e cose de monquehan no il poprio poprio risc riscontro ontro con c on gli gli antic an tichi hi temp temp. . Não que�J. n ogni tempo, hanno �;os evar muo adiane adiane esse passo passo mas ieralmene, Maquavel Maquavel denifca ·undo" e empo com a hsóra medieva e conemporânea ao passo que p anichi se torna um eão paradgmáco paradgmáco e míico Entzamos Entzamos a ausên a de desenvovimeno sisemáico em Maquiave e parece um tano arriscado
Maquiavel 1 1 A ordem do poder: Maquiavel -
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As unidades da istória, então, são o problema que Maquiavel se põe a investigar, e as unidades da istória antiga têm a nção de paradigmas que devem ser imitados pelos modernos Em outros campos na arte, legislação e medicina , a çanha paradigmática dos antigos é recebida recebid a com com alegria; quando se trata de imitação relativa à ordenação, manutenção e restauração de uma república tal imitação é considerada diícil, diícil, se não impossível, pelos seus contemporâneos A causa de tal esitação esitação não deve ser s er buscada na decadência geral geral do mundo através da Cristandade, ou na letargia ambiciosa de que muitas políticas ocidentais são presas, presa s, mas m as na lta lta de uma verdadeira verdadeira compreensão compreensão da istóra, no ábito de ler a istória istó ria como uma série de acontecimentos de entretenimento sem deles extrair o signicado que têm para nós todos todo s assim como o sabor s abor da istória, porque p orque não estão a par de que "o céu, o sol, sol, os elementos, e os omens não variam variam em "seu movimento, movimento, ordem, e frças f rças A istória da república república é parte da ordem cósmica; se s e quisermos saber como orientarnos numa época desnortean d esnorteante, te, teremos de tentar uma compreensão da ordem cósmica cósmi ca de política Maquiavel M aquiavel quer comparar o antique an tique e moderne cose cose com o duplo propósito de estabelecer os valores paradigmáticos do curso da república repúbl ica romana e de mostrar as possibilidades possibilida des de comportamento político imitativo que curará curará os males do tempo33 tempo 33 Na verdade, a ordem é cósmica. Maquiavel não apenas retorna à istória romana roma na como objeto paradigmático; também retorna à interpretação interpretação de Políbio de seu se u curso como um ciclo cicl o cósmico cósm ico A unidade política polí tica abrangente abrangente é o politeion anakyklosis, a revolução cíclica de frmas políticas, como de physeos os oikono oi konomia mia a ordem da natureza34 E terminadas pela physe a Natureza de Políbio é o ndamento do mundo estoico que er uma interpetação int erpetação ndada em passagens pequena pequena e concentadas como essa. Entretano suspeio que uma compeensão mehor dos probemas maquiavéicos será po fm obida, evandose a séio suas rmulações, em vez de edtálas de acordo com noções peconcebdas. Machiaveli, Discori, ntrodução n trodução ao ao livo I . 3 4 Políbo, A Hitórias V9, p. 1 O 33
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Hstória Hstóri a das Ideias Polítcas cas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
"nimicamente pode também ser designado como tyche, Tem os as seis frmas frma s de governo, governo, as três três boas -_1�os e logos. Temos : 2 três rins. Nenhma delas é desejável: desejável: as a s ruins porqe rins em si mesmas; as boas porqe po rqe são de crta crta dração �o restabeleci restabelecidas das como ma monarqia monarqia passarão pelas =)as de tirania, aristocracia, aristocraci a, oligarqia, democracia e sa eneração licenciosa, e então ma monarqia será restaecida a m de reear a licenciosidade do povo. Este é o ulo ( cerc cerchi hio) o) em que a república se move, mas raramente as retornam a sas frmas frma s originais, pois dicilmente ma ública ública tem tal vitalidade (puà essere essere di tanta vita) que posvezes pela provação. Normalmente, Normalmente, quando � assar muitas vezes egeneração avançou, a república se tornará ma presa de inhos mais poderosos e perderá sa existência histórica ependente. Um legislador sábio, ao ordenar ma repúblievitará, portanto, qaisqer qaisq er dessas frmas f rmas;; tentará criar J, evitará, a ordem qe integre integre todas as três frças políticas e, e , então, ?odzirá um eqilíbr eqilíbrio io mais estável. O começo de tal ciclo tá no reino do acidente acident e históric hist órico. o. Ainda segudo Políbio, I I iave iavell recontalhe recontalh e a narrativa narrativa da origem do governo. No 1Jeço do mndo, os homens eram poucos e viviam isola como animais. Com o crescimento da poplação poplação eles se 'ociar 'o ciaram am e, para pa ra ma melhor deesa, deesa, escolheram escolheram os o s mais es como ses s es chees. chees. Tal associação associaçã o fi a origem da noção nobre e bom em oposição ao pernicioso e ma Pois aque _ ue injurio o beneior beneior comm ez ez nascer ódio e simpatia; simpat ia; reprovados, os gratos, lovados, estan= s tegrados fram reprovados, :o todos a par de qe as mesmas injúrias poderiam aconer com eles. A m de evitar tais males, fram eitas leis � e iniiam iniiam pnição aos violadores, e então se origino a preensão pree nsão da jstiça. jsti ça. Sob tais condições de ordem legal, legal, o is frte já não seria escolhido como príncipe, mas o mais dente e justo. Qando essa monarqia eletiva primitiva ·e orno hereditária, emergiram os males que deram ori ao ciclo das frmas políticas. 35 �
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\achiavelli, Dsor I.2
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A ordem do poder: Maquiavel 1 75
Não há nada origina nessa parte das ideias de Maquiavel são substancialmente uma condensação das respectivas passagens nas Histórias de Poíbio, Livro II. Contudo, precisamente por causa dessa conança em Políbio Políbio é que qu e essas páginas páginas são da maior importância, porque excluem de uma vez por todas certos equívocos equívocos modernos dos quais Maquiave é uma vítima vorita. A sociedade s ociedade organizada organizad a é concebida , como um crescimento "natura dentro do cosmos, participando de sua ordem é aceita como um todo, competo com ,, sua ordem poítica, reigiosa e civiizacional A "natureza desse cresci c rescimento mento é a natureza estoica que abrange a vida do espírito e do inteecto Donde Don de o naturaismo de Maquiave ser uma tentativa tentativa de reviver o Mito antigo da natureza; naturez a; não tem t em nada que ver com um determinismo determinis mo de natureza que excluiria a liberdade de ação O declínio declínio de d e uma repúbica rep úbica é inevitável, inevitável, pois nada nad a que nasce pode viver para sempre sem pre a frça vital que a trouxe à uz se exaurirá exaurirá mais cedo ou o u mais tarde, mas a ei da anakyklosis dexa amplo espaço para uma ndação ndaç ão prudente assim como para uma preservação e restauração enérgicas. Temos, além disso, de estar atentos para não conndir essa liberdade de ação com uma liberdade de panejamento raciona a ética poítica de Maquiave Maq uiavell não é utiitária utiitária As atividades ndadoras e restauradoras são uma maniestação daquea parte da frça cósmica que vive nos indivíduos humanos humano s esta frça em si é a substância da ordem, e enquanto no curso da ação política os meios têm de ser racionamente reacionados com os ns, esses mesmos ns são de interesse apenas apenas à medida que são maniestações da virtu ordenante. Sem relação com o mito do herói e sua virtu, a ética de Maquiave não z sentido. Daí Da í tenhamos, namente, de ser cuidadosos em não conndilo com o propagador de uma ética de autointeresse, ou um "especialista que dá conselhos para obter o poder, a despeito de sua substância. substânci a. Desaparece Des apareceuu a grande experiência am or Dei; Dei; mas isso não cristã orientadora da moralidade, o amor signica que agora o amor si se tenha tornado o determinan te da ação. A virtu do herói é a frça substantv sub stantvaa que se dirige à expressão expressã o na ordem ordem da república não é uma paão paão de poder
76 Hstória das Ideias Pol Polticas ticas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
tocentrada O mito do Príncipe Prí ncipe não pode nunca ser entendio a não ser que o vejamos à luz desse pano pan o de ndo esteado o tratamento tratamento amoroso amoros o e extenso que Maquiave Maqui avell deu às cons?ações, ou seja, um grande remédio remédio contra a frça acósmica rmnosa r mnosa de um indivíduo indivíduo frte que connde conn de sua ambição m a virtu principesca6 república é um crescimento natural no sentdo de uma =anestação artculada de ordem cósmica Que exista esse o partcular de artculação é um to que deve ser ace � : não explcado Repúblicas são uma artculação cósmica .a mesma manera que plantas, plantas, ou animas, ou homens, ou pos pos celestais Que repúblcas repúblcas sejam um crescimento crescimento na al com uma frça vtal exauríve exaurívell não sgnca, sgn ca, no entanto, � sejam um crescmento orgânco Repúblicas, bem como ·Jundades religosas, religosas, não são organismos; organismos; são corp corp i m is::. sto é, corpos compósitos37 Seus elementos compósitos o homens; e homens não são autômatos coletvistas, mas :tem na tensão entre sua vontade própra e a vontade da � em pública Essa tensão é inelutável; e é causa do declíno �é das repúblicas mas bem ordenadas "Os desejos humanos o nsaciáves; pois po is da natureza eles têm o poder e a vonta 2e de apanhar tudo, ao passo que da frtuna têm o poder de ançar ançar apenas umas poucas cosas Como consequênca, as ntes dos homens estão permanentemente permanentemente cheas cheas de desd estent tentamen amento to e de uma diga diga das coisas que possuem poss uem Por 2nto, sem nossa boa razão, eles ele s criticam o presente, louvam o asado e desejam desejam o turo38 Tal é o materal materal não promisso prom issorr ra ra do qual a ordem da república tem de crescer cre scer A ordem do scimento e queda, portanto, não é mais do que uma mol ra que permtirá ua innidade de variações históricas. \o há nenhuma garantia garantia de que qualquer qualquer reunião particular particular ie homens desenvolverá uma ordem política; quando exste a vtalidade vtalidade por um começo, a tentativa pode abortar e dar
Sobe conspirações ver Machavelli Macha velli Dicorsi III 6 e !torie Fiorentine Fiorentine VIII. - \fachiavel Dicori III n: Opere p. 193 ntrodução ção ao ivr ivroo II op cit p 1 36 dem, Discori, ntrodu
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A ordem ordem d o poder: Maquiavel 1 77
ensejo ensejo a uma ordem ordem instável; instável; e quando o começo começ o fi bom, o curso pode pod e ainda ser cortado cortado quando num momento de crise não aparecem os poderes renovadores renovadores Sorte tem a república que em sua ndação, ou logo após, produziu um sábio que lhe deu leis pelas quais pode viver viver por séculos séculos como Esparta Esparta viveu pelas leis de Licurgo39 Na N a maioria dos casos, entretan entretan-to, os começos começos serão menos menos auspiciosos como no caso de Roma Daí a história da república romana ser merecedora de nossa atenção especial; pois nesse caso podemos estudar as condições sob as quais uma república é exitosa sem tais golpes de sorte inimitáveis, como um sábio ndador Em relação ao segredo do sucesso romano, Maquiavel de novo segue Políbio e sua concepção do governo governo trino Roma começou da maneira comum com reis que degeneraram em tiranos A expulsão dos tiranos, entretanto, não fi seguida pelo ciclo normal e tal porque os rebeldes recolocaramnos recolocaramn os com uma mistura de elementos monárquicos e aristocráticos no consulado e no senado. Esse padrão de construção fi seguido guido quando a próxima vag vagaa de revolta revolta ocorreu ou seja, a revolta do povo contra os aristocratas Os tribunos do povo recebiam sua parte no governo, governo, sem s em destruir destru ir a autoridade dos cônsules e do senado A sucessão tal de frmas, então, fi transfrmada numa simultaneidade simultaneidade equlibrada. Certamente Certamente houve uma quantidade consideráve consider ávell de luta interna entre pa trícios trícios e plebeus que, que , para o o �servador supercial, pode pod e não parecer recomendar Roma como modelo Tais perturbações civis, entretanto, podem ser consideradas o preço que tinha de ser pago para a existência continuada e a expansão conquistadora da república Em particular, este último ponto é de importância Podem Pod emse se evitar levantes internos internos do povo contra a aristocracia e as concessões constitucionais subsequen tes, se se s e mantiver pequena a república e não se empregar empregar o povo no serviço militar Se os romanos tivessem echado sua república a estrangeiros como os venezianos, a história interna teria sido menos tumultuada Por outro lado, Roma teria 39
Idem Discorsi, I.2, op. cit p 59.
7 8 j Hisória das Ideias Poltcas cas - Renascença e Refrma Refrma
�anecido �anecido u pequeno Estado insignicante e talvez tives caído diante diante de vizinhos vizinhos ais poderoso po derososs A desvantage a tranquidade interna teve de ser aceita coo a condião con dião .e fra e grandeza40 O sucesso de Roa deveuse ao aor � u lberdade lberdade que inspirou o todo e várias várias pessoas pess oas "A razão é de ver; pois não é o be do indivíduo indivíduo as o be cou e torna grande grande o governo. E se dúvida o be coum é _dado apenas e repúblicas pois tudo é eito para servir es o propósito se fr e detriento deste ou daquele ho= individual individual Há H á tantos tantos que ganha ganha co ele el e que pode pode ?seguilo ?seguilo contra a vontade vontade dos poucos po ucos que qu e soe co ele ) ontrário acontece acontec e sob um príncipe; pois po is equenteente o e é útil útil para ele será prejudicial ao governo, e o que é bo ? 2ª o governo governo será prejudicial prejudicial para ele1 o entanto Roa fi ndada por reis E quando seus Jessores Jessores tiranos fra expulsos, o povo pôde p ôde continuar a nstruir as ndaões É instrutiva a obra ndadora ndador a Muitos Muit os de excepcionar a gura de Rôulo, que a de ndar a counidad cou nidadee vivente vivente ( un vívere vívere civi civile) le),, primeiro atou o prio irão e então consentiu na orte orte de seu corregente. ece ser um au exeplo exeplo Teos contudo, de considerare os otiv otivos os É ua regra geral ( reg rego la generale en erale)) que ua pública ou reino dicilente possa ser be ordenado desde oeo a não ser que a orde surja do plano e da ente de _' único indivíduo U legislador sábio que não pensa e nã o e seus herdeiros, as � : eso as no be cou, não :a pátria pátria cou, esfrarse esfra rseá, á, em consequência, para ser a ca autoridade. "Nenhua "N enhua pessoa pes soa inteligente inteligente criticará ua o extraordinária quando é necessá nec essária ria para ua ndaão esc usa E quando o eeito eeito é :ica "O ato acusa o sucesso escusa bo coo o de Rôulo o eito será desculpado "Pois a lncia é repreensíve repree nsívell apenas quando epregada e pregada para des ço não quando epregada epregada para construão construão Contudo so é válido válido apenas se o ndador fr sucienteente sábio :dem, Di Discorsi l2 -6. m Dis Disors orsii II.2, op. cit, p 139
ss.
A ordem do pode: Maquiavel 1 79 -
e virtuoso para não deixar seu poder pode r como uma herança para um sucesso suce ssorr O poder, pod er, uma vez vez estabeecido por um indvíduo indvíduo notável, tem de reverter reverter para o povo povo "Poi " Poiss muitos não são ta lhados para organzar uma boa cosa porque po rque a diversidade de opinião deles evta que que se reconheça o bem dessa opnião; mas uma vez que a reconheceram, porque a têm, não conspirarão para submeter-se submeter-se a ea42 As reexões sobre a "necessidade de car só qando se ,, nda uma nova no va repúblca são seguidas de uma decaração que pode ser consderada a peça central da étca de Maqua ve Não é nada menos do que uma tábua frmal de valores. "De todos os homens, os mais mosos são aqueles que fram fram cabeças e ndadores ndadores de reigõe reigõess Depos deles, vêm os que fram ndadores de repúblicas e reinos Depois, são ceebra dos os que, na cabeça de exércitos, engrandeceram seu exér exér cto ou pátra Então se seguem os homens de etras que são celebrados de acordo com co m o tipo e o nve nve de sua çanha Do número innto de outros, cada um recebe sua su a parte de ou vor de acordo com sua arte arte ou ocupação. Inmes e detestá veis, por po r outro outro lado, devem ser considerados os o s destruidores de reigão, os corruptores de renos e repúbicas, repúbicas, os o s inmgos da virtude, das etras e de toda arte que que é útil e honrosa honros a para a humandade ou seja, "o ímpo, o violento, violento, o gnorante, gnorante, o ,, incapaz, os vados vados e os vlões 43 Os mais atos na casscação são os ndadores de rel giões A frça de Roma fi sua regosidade Neste ponto, Maquavel de novo concorda com Pobio44 Os romanos t nham mas medo de quebrar um voto do que de volar a le E o estudante estudan te da históra romana descobrirá quanto a relgião relgião serviu às causas da obedência no exércto, unanimiade no povo, apoio de bons homens home ns e ustração ustração dos maus Por sor te Rômuo f suceddo por p or Numa, que qu e reconheceu a reigão reigão 42
Idem, Discorsi 1.9, op. c., p. 72 ss. 4 43 Idem, Discorsi, I 1 0, op ct, p 4 4 Ve em paticula Poíbio, Histórias V56, sobe a mpoânca da deisiimnia romaa.
80 1 História História das Ideias Políticas Políticas - Renascença Renascença e Refrma
=1o a ndação mais necessária de um governo e criou as ições apropriadas Roma é mais devedora a Numa do �1e a Rmulo, pois onde há h á reigião reigião podese podes e cilmente cilmente es o poder militar e manter a república. Mas onde não =� o emor de Deus, o reino cairá em ruínas a não ser s er que o or do príncipe substitua substitua a reigião Já que os príncipes, prínci pes, no :ano, não nã o têm mais do que uma vida, o reino ará ará quan= a de um único único homem desaparecer desaparecer com sua vida vida "E, " E, }IO a observação observação do cuo cuo de Deus De us é a caus c ausaa da grande grandeza za de a república, república, assim assi m a negigênci negigênciaa é a causa ca usa de sua ruína45 ruína 45 Xesse ponto as reexões de Maquiave se voltam para
anse contemporâneo. contemporâneo. A miséria miséri a da Itáia Itáia é causada pela adência adência da Cristandade; isso, a seu turno, é causado pelo �pado degenerado. As atiudes dos papas são duplamente pon ponsáveis sáveis peo transe italiano. Em primeiro ugar, ugar, o pap papaa:,J mosrouse mosrous e sempre re o bastane para evitar evitar a ascensão upremacia de um dos poderes pode res ialianos, ialianos, evitan evitando do assim ass im nicação da Iáia, Iáia , e chegou até a chamar os bárbaros em orro conra os italianos. italianos . Que o pas se tenha tornado uma a para os invasores (nós, ialianos, devemos à igreja e a ém mais O xo e a corrupção da core papal, em se do lugar, é a causa cau sa da corrupç corr upção ão moral mora l e da irreligiosidade io povo italiano; a igreja, então, desruiu a ndação indis sáve sávell de uma repúbica repúb ica nacional saudável.46 Embora o pripri iro desses males pudesse ser remediado remediado pela desruição do pado pado como um poder secuar, a corrupção mora e a irreli oidade do povo são matéria de preocupação infnia. Não nas é a corrupção da religião pelo papado um problema, as o vaor da Cristandade Cristandade em si s i esá em xeque aquiavel aquiave l indaga por que os anigos inham um amor mais ·te te pea iberdade do que os modernos mode rnos A razão parece parec e ser a sma que em geral geral deixa deixa os homens de nosso noss o tempo parecer parec er nos res do que os da Antiguidade Antiguidade,, ou o u seja, a dirença
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\fa \fahavel, havel, Dis Disccorsi rsi I
dm Dis Discorsi I 1 2 .
1 - A ord ordem em do poder: Maquiavel uiavel 818 1
de educação educaçã o que provém da dierença dierença de religião. A Cristan dade mostranos a verdade e o verdadeiro caminho, e como consequência diminui a estima pela honra do mundo (l'onore es sa honra era era o mais alto deus e é del del mondo) mondo) . Para os pagãos essa por isso que eram mais erozes erozes "lém disso, diss o, a religião antiga antiga beaticava apenas homens de grande glória temporal como capitães de exércitos e príncipes de repúblicas ao passo pass o que nossa noss a religião religião glorica os homens humildes e contemplativos, em vez dos ativos ativos A Cristandade dá valor à humildade humildad e à re núncia e ao desprezo das coisas humanas; os antigos davam valor à grandeza da alma à frça do corpo e a tudo o mais que z o homem frte A Cristandade quer um homem para mostrar sua frça no soimento em vez de na realização de eitos frtes frte s Este modo de vida tornou o mundo aco, uma presa de paties paties Mas então, de novo, deve-se considerar conside rar que talvez esses eeitos sejam culpa não da Cristandade mas de uma interpretação torpe que a ez ez subserviente ao ócio ó cio ( ozio) em vez da virtu. Pois, anal de contas, a Cristandade permite a exaltação e a deesa deesa do país e quer que o amemos am emos e honremos e lutemos por ele Daí a lsa interpretação, e não a Cristanda de em si seja a causa de uma diminuição do amor à liberdade E não devemos desconsiderar descons iderar que o império romano rom ano esmagou a liberdade das repúblicas repúblic as conquistadas; muito possivelmente isso fi f i um golpe do qual qual nunca poderiam poderiam recuperarrecu perar-se, se, mes me s mo depois da dissolução do império7 Esse E sse estado de coisas não pode ser reparado cilmente; não há nenhuma religião alternativa à mão pode-se esperar apenas por uma refr ma (rinnovazione) mediante o retorno à Cristandade mais saudável dos começos Tais renovações tinham acontecido antes Sem a obra restauradora de São Francisco e de São Do mingos, a Cristandade há muito tempo se teria extinguido A imitação da vida de Cristo pelas ordens mendicantes deu um novo prazo de vida para uma igreja que se teria arruinado pelo comportamento desonroso de seus prelados e chees48 7 Idem, Discorsi II.2, op cit., p. 14 ss 48 Idem, Disorsi III. l , op. cit. p. 95.
8 2 1 Hsóia das Ideias Polticas cas -Renascen - Renascençaça e Refrma Refrma
ais renovações são ainda possíveis, pos síveis, embora as populações � ais receptivas ao renascimento renasciment o do que as . cidade sejam menos receptivas soas mais simples. O povo de Florença, por exemplo, não a nem ignorant ignorantee nem cru, e ainda assim se deixou persuadir �o que Savonarola conversava com Deus: "Não quero jul a se isso era ou não verdadeiro; pois de ta homem devese ,, ar com co m reverência . Contudo, se era e ra possí poss ível que qu e ninguém ninguém esperasse que mesmo hoje ele pudesse zer o que os ou zeram zeram antes antes dee "pois como fi dito no preácio, preácio, os ,, mens nascem nasc em e vivem vivem para sempre sob a mesma ordem .49 meçam a car caros os esboço es boçoss do sistema de Maquiavel centro está uma metasica de frça cósmica que se s e mani a na produção de várias frmas de ser, entre eas as repúas. No caso das repúblicas, as entidades são compósitas; compó sitas; a a política vem à luz pela operação de frça cósmica c ósmica em os indiví indivíduo duoss ou seja, através através da de ndadores ndadores e resuradores A própria ecácia dessa frça ndante determina � acensão e queda cícicas das repúblicas "Virtu engendra =anuilidade; tranquiidade, descanso; descanso, desordem; ordem, ruína; e, simiarmente, de ruína surge ordem, de ,, 1dem, virtu; e esta útima engendra ma e boa frtuna .50 _ estabilidade da ordem, entretanto, não pode estar apenas Ja virtu dos ndadores e príncipes; pois um estabelecimenmuito mais do que a vida do criador A comu 0 não duraria muito Idade precisa de uma igação sacramenta Daí, na tábua de res, res, os ndadores de religião estarem em primeiro lugar, tes dos ndadores ndadores políticos A metasica metasica da frça cósmica o é um naturalismo de variedade cientíca ou orgânica; a ,, atureza é entendida no sentido estoico como abrangendo 2 ordem total da existência humana em uma comunidade reosa assim como em civizações civizações históricas históri cas Daí a metasica metasica Maquiavel não degenera degenera numa osoa de "política "po lítica de po po jç Maquiavel r. Toda a tábua tábua de valores valores religiosos, religiosos, morais, civiliz civilizacio acio-ai, ocupacionais, ocupacionais, etc. é aceita aceita como matéri matériaa de tradição; tradição; ·
dm Discorsi I . 1 1 , p. cit. p. 77 ss
' Idm Id m,, !storie !storie Fiorentine V. l , op ci. p. 498
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Maquiavelel 1 83 ordem do poder: Maquiav A ordem
em consequência, ele pode distinguir distinguir entre a virtu que tende para o estabelecimento de uma ordem objetivamente boa e a frça vital individual que não estabelece senão o domínio pes p es-soal A única lha lha nesse ness e sistema sistema da qual o próprio Maquiavel Maquiavel estava estava muito muito a par é o to to de que não vivemos vivemos na antiguiantiguidade helênicoromana, mas numa civilização cristã ocidental metaísica da frça f rça cósmica cós mica e o mito da virtu só zem senti A metaísica do sob a condição de que o onor ono re del mondo seja aceito religiosamente como smmm bonm. Quando o smmm bonm é colocado na visão beatíca de Deus, Deu s, então a honra do mundo anda para um segundo lugar na hierarquia de valores, e não a maniestação maniestação ordenadora heroica da frça frç a cósmica có smica mas o amor princípio orientador orientador de conduta conduta Nesse Ne sse pon po n Dei se tornará o princípio to Maquiavel está inseguro Reconhece o to da Cristandade; mas sua s ua própria próp ria alma está echada echada contra ela; na verdade está morta Daí ele hesita entre uma invectiva nietzschiana contra a Cristandade como a causa da miséria contemporânea e um respeito, igualmente igualmente nietzschiano, por suas suas qualidades originais O mito pagão obviamente já não está vivo; o próprio Ma Ma quiavel quiavel não é um cristão nem o ndador de uma nova nova religião; ele espera uma refrma refrma que na verdade verdade começou no ano ano se guinte à dedicatória do do seu se u Príncipe Conquanto haja inseguranças e hesitações na posição de Maquiavel, conquanto ele não seja um cristão cujo sentido último da vida não depende das vicissitudes da história, e conquanto ele participe apaixonadamente na onore on ore del del mon(emb ora apenas apenas em quarto quarto grau, como homem de letras), letras) , do (embora não devemos imaginálo como tolhido nos sentimentos por um pessimismo de declínio Houve H ouve um toque toq ue genuí genuíno no da vita contemplativa em Maquiavel. A república existia sob a lei de anakyklosis, e a situação italiana não era agradável, mas ele manteve aberto o horizonte histórico Uma república pode exaurirse, exaurir se, mas isso não é o m do mundo A virtu se move para outros povos: "Quando considero como vão as coisas, vej o que o mundo no todo sempre fi o mesmo; mes mo; houve sempre tanto tanto bem quanto mal; mas o bem be m e o mal variaram variaram de país a país Os O s antigos impérios mudaram de um a outro outro com
84 1 História Históri a das Ideias Políicas - Renascen�a e Refrma Refrma
udança de seus costues mas o mundo permaneceu o eso Apenas Apenas com a dierença dierença de que a virtu priiro se loLaizou Laizou na Assíria, Assíria, então passou passo u para a Média e Pérsia Pérsi a e na ente veio veio para a Itáia e Roma E quando o ipério romano ão fi sucedido por u império de duração simiar em que o undo concentrasse sua virtu, vios ainda assi a virtu dis ersa nas uitas nações na ções onde a vida era virtuosa virtuos a Tais era os inos dos ancos os o s turcos e os maelucos, e hoje os povos a Gerânia; Gerânia ; e antes fi o Isã Is ã que ez ez tão grandes coisas, coi sas, conuistou uistou tantos países e destruiu o ipério romano orienta" orienta".. O que vivem e tais reinos e religiões conquistadoras não claarão do declínio da virtu: o undo e a história não cheara ao porque os italianos tiveram tiveram otivo para laen ar sua época.51 época. 51 E tal aento é til Convé a nós explorar condições de ascensão e queda na história, e e particular xporar as possibiidades possibi idades de regeneração através do retorno grandes origens52 U desastre externo externo ode ser apenas o íulo íulo necessário para reunir as frças de d e ua nação e zer zer recoeço Da história sabeos quão necessário necessário fi para Roa ser conquistada peos gaueses, chocarse chocar se co a vontavontad de renascimento, a m de recobrar uma nova vida e ua nova virtu. 53 Essa é a tare do presente E o hoe de letras, ue nem pela virtu ne pela fortna pode ser ele meso o herói savador, savador, devotarse devotarseá á à evocação evocação do Príncipe P ríncipe ibertador
§ 7. O Príncipe O ivro que ia tornarse oso Prínciip e não reos o coo Prínc ebeu esse título do autor. Sabemos da gênese da obra por ' Iem Discorsi, intou intoução ção ao ivr ivroo II II op op cit ci t p p 35 3 5 ss < Iem, Discorsi, III " Iem, Discorsi III III 1 op ci p. 94 A alus alusão ão ao presen presenee preic preicame ameno no a �sã �sãoo da Iála pea França Franç a é fícl fícl e apresenar em inglês; o texo aiano é ve come egli era necessario necessario che ch e Roma fsi prea i Fanciosi a o eguine: " Si ve : ore ore che rinasces rinascesse se e rencend rencendoo ripi ripigl glia iasse sse nuova nuov a vita e nuo n uova va viru viru.
- A ord ordem do do poder: Maquiavel uiavel 1 85
uma carta carta de Maquiavel a seu amigo Francesco Fra ncesco Vettori, de descreve a 1 0 de dezembro de 1 5 1 3 . Nessa carta, Maquiavel descreve vida como que desperdiçada em sua sua pequena propriedade rural em San Casciano, próximo de Florença Mas quando um dia onírico e sórdido termina termi na e chega a noite, ele volta para casa e entra em seu escritório: "Passada "Passad a a porta, retiro retiro inhas roupas comuns, comuns , muito sujas, e coloco traj traj es reais e cortesãos cort esãos Assi vestido apropriadamente apropriad amente entro entro na compa comp a nhia dos antigos, e ali, recebido por eles, com amabilidade, participo do alimento que é verdadeiramente verdadeira mente meu, e para par a o qual nasci. Não tenho medo de lar com eles, e de pedir -hes razões para suas ações; e eles, por sua humanidade, respondermerespon derme-ão ão Nas quatro horas seguintes, não sinto sinto ne nhum endo, esqueço todas as tristezas, tristezas , e não tenho medo da pobreza nem nem da morte Transfrome inteiramente para eles E já que Dante diz que compreender sem reter não não é co nhecimento, anotei que proveito tive da da conversa com eles, e copus ua pequena obra, De principa principatibus tibus Aí entro o mais prondamente que posso nos pensamentos desse su jeito; discuto a natureza dos senhorios, de que variedades são, como pode ser adquiridos, coo antidos, e por que são perdidos perd idos Se S e algum de meus caprichos capri chos algua vez vez já te agradou, este não deve desagradar-te Deve ser bem-vindo coo um príncipe, e especialmente como u novo; daí, devo dedicálo a Sua Alteza Giuliano Giuliano5454 Embora Embor a Maquiavel chaasse chaa sse seu livr livroo De princi prin cipatibus, patibus, ou seja, seja, Dos senhorios, o título do editor, I Prncipe, não era menos j usticado Alé disso, podemos pensar pens ar em vá rios outros títulos que se enquadrariam muito be, tais como De Prncipe Prncipe Nuovo ou Nuova Scienza de Prncipe, Prncipe, ou Al Reden ess e le R edentore tore d' Itália Itália Temos de estar atentos a esse que de possibilidades a de não nos envolvermos envolvermos e de b ates acerca de um sentido único e verdadeiro do Príncipe. 54
Ibidem Ibidem p 885 O Príncpe paece te sido quase todo ealizado no fnl de 5 3. No entan entano o i dedica dedicado do apenas apenas em 1 5 6 - poém poém não não a Giuliano Giuliano que morea nesse ano, mas a Loenzo de' Medii
86 1 Hstóia das Ideas Políicas Políicas -Renascen�a - Renascen�a e Refrma
o ivo não é um tratado sistemático sobre poltica; é · ncialmente um livre de circonstance e Maquiavel fr� ; ais de uma questão questão teorética teorética a serv se rviço iço de seu pro : · = to potico Contudo, o livro livro tem uma ordem orde m própria pró pria o há nenhuma diculdade em descobrirlhe descobr irlhe a divisão três partes principais: ( 1 ) O ttulo De principatibus si stemática dos Captulos Cap tulos I até XI Essa Es sa nge a intenção sistemática eira parte do Príncipe é um tratado sobre senhorios, ?eentando o tratamento das repúblicas nos Discr_- : e Todos os estados (stati) são divididos em repúblicas nhorios (principati). Estes são divididos em heredis e adquiridos há pouco; e acrescentase uma classe =cia = cia de senhorios eclesiásticos Senhorios hereditários hereditários esiásticos são tratados brevemente brevemente nos Captuos II e ·- embora o corpo principa dessa parte ou seja os Ca os os II I I até o X, ide com os senhorios de pouco adquiri adquiri =1=1 . (2) A segunda parte copreende os Captuos XII até organização miitar A nção :r Lida com problemas de organização ática verdadeira dessa parte não é poré, tratada ncionandose apenas seu objeto. Maquiave pretendia � suas variedades de senhorios fssem fs sem seguidas por uma o sobre as "ndações " ndações em que todos devem assentar; es fondamenti são "boas leis e boas armas . "Já que ) entanto, entanto, não pode p ode haver boas es onde não há boas ar as, e já que onde há boas armas as eis tê de ser também , deixo de lado a discussão dis cussão das leis e devo lar apenas armas.56 (3 ) A seção sobre os fondamenti, nalmen seguida pea parte sobre o p rncipe, no sentido mais -, é seguida rito, começando com o Captulo XV. É um estudo dos ncípios de conduta que um prncipe terá de adotar se �er tornarse o renovador renovador da Itália. Essa Ess a parte está de o o relac r elaciona ionada da aos a os Discorsi à medida que o probema p robema do o III II I a renovação da república é agora aguçado até até a áise do redentor sob sob condições itaianas concretas. � =
�
·-r Machiavelli, Príncipe, I e a seeça seeç a de abetua de II. \achavelli Príncipe, X, n: Opere, op. cit. p . 24. l
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ordem do poder: Maquiavel A ordem
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Essas Essa s são as três pares quanto ao objeto A esruua in ena do Príncipe, todavia, todavia, não nã o se fá f á inteligív inteligível el se nos res tingirmos a esse elato simples. Ao conáio, se xamos nossa aenção nos tês tópicos, o Príncipe deve aparece como um livro mal oganizado, esumindo poblemas nas segunda e terceira partes que deveiam ter sido exauidos po ocasião de sua apaição na primeia pare pare Com base nesse elao, descarrila-se, como aconteceu, em especula ções sobe sob e se Maquiavel não inha oiginalmene planejado a primeira pare sobre sob re as vaiedades vaiedades de senhoios e então adicionado o reso como uma reexão reexão posterior posterio r numa épo ca posterio; ou o u se ele tinha escio escio o otal das rês partes p artes uma vez, por mais mal organizadas que sejam, poque ea atapalhado; ou se ele inha inha atirado o úlimo capíulo, "ide " ide alístico, depois depoi s de te nalizado nalizado o quado qua do "realstico do píncipe; píncip e; e se ele o zera porque era um hipócrita ou, alvez, a m de agada os Médici e deles obe algum emprego ou esipêndio, etc. Paa todas essas especulações, insistamos, não há nenhuma prova exeio. Daí devamos supor que M aquiavel sabia o que esava fzendo e que o Príncipe, por sua intenção, tem a esutura esutura que emege emege de uma análise do exo tal ta l qual é peservado pes ervado E tal estrutura ineligível ineligível a obra, na vedade, vedade, a e e No que qu e diz respeito ao obj obj eto, devemos devemos flar fl ar da esu tura inena como de u adelgaçamento e concetização do tópico O livo começa, no Capítulo I, com co m uma divisão ampla e sisemática de todos os stati incluindo repúblicas e senhorios Com o Capíulo II, desaparecem as epúblicas epúblicas No odo da pimeira pate, além disso, os senhoios hee diáios e eclesiásicos eclesiásic os são traados aenas bevemene, ao passo que o corpo pincipal é eseitado aé o "Novo senho rio. A segunda pate pate elimina da consideação consideação as leis leis (com o arguento especioso previamente ciado, que ambém poderia ser invetido) invetido) e concentase na oganização mili a poque u u exército novo e ecaz é o insrumeno indis in dis pensável paa o homem que se incumbirá da libertação da Itália O tópico esá-se esá -se eseiando em dieção dieção ao problema
88 1 Históra da Ideias Polítcas Polítcas - Renascença e Refrma
Jcreto Jcreto de uma guerra italiana de libertação. A terceira � rte é ancamente um corpo de receita realita para rncipe que unicará a Itália e expulará o invaore o Capítulo XXVI, o último do livro é o apelo apel o concreto ao �·dici para e torar torar o redentor nacional, nacional, poi eta eta domi =o árara a todo todo no cheira mal" mal" O adelgaçamento e a concretização do tópico mantêm _1a a trê parte p arte e tornalh torna lhe e irrevervel irrevervel logicamente a ência ência Todavia, Todavia, a rça eocional eociona l do livro livro o cínio que e no leitor, provém da habilidade quae inacreditável : aquiavel em em aumentar a tenão, partindo da efera efera exi iaente iaente periférica periférica da claicação lógica até at é o centro da - ocalptica Sigao o pao dea intenicação, poi quência clara dele revela revela o grau a que Maquiavel Maquiavel tinha arecido ua ooa de exitência e elaborá-la num rmal: ) O livro are (1 com uma divião lógica de tipo de E -_ios. É livre de emoção política, ma não em tenão, poi poi ·=,r sua compactação, precião e economia de linguagem é . a pequena gema da arte da claicação A inexorabili de de dea entença lúcida não n ão apena xa o tópico do = �cipato �cipato novo, como dá o tom do progreo inceante culminará no nal apocalíptico57 1_
2 decriç decrição ão do próprio enhorio enhorio ( IIXI) IIX I) tem uma : izaç ização ão interna à medida que o prolema emocio - ete meno peado ão colocado no começo e no =, ao pao que o centro (VIIX) é mantido pelo tipo eritem uma diferenciação da variante da virtu. s captulo centrai preparam e preludiam o tema pal; epecialmente o Captulo Captu lo VI delineia del ineia como um e torna torn a concreta no fechamento fechamento J eral a ituação que e aptulo ap tulo XXVI XXVI.. quaidades dese Capítuo , ver as beas observações observações de d e Giuseppe G iuseppe Florença nça,, G C Sansoni Sansoni 1 933 933,, II. Príncpe. ( 1 899) Flore _e _e : em sua edção de Il Príncpe. �·: Jre a
A ordem ordem do poder: Maquavel 1 89
(3) A parte seguinte (XIIXIV) mua a cena e uma es crição geral para a ferociade e uma guerra iminente A iscussão técnica os méritos relatvos relatvos o mercenarismo, tropas auxiliares a uxiliares e nacionais nacion ais é escrta contra o pano de no da nvasão ancesa e a experiênca com a inntaria espa nhola e suíça serve para rjar o instrumento militar que será empregao empregao na guerra e libertação. libertaçã o. Ternou a época os si si mulacros e guerras guerras oméstcas oméstcas italianas o salvaor a Itála enentará enentará a guerra real" real" em que os os homens são massacra os, as ciaes, sitaas, e os os senhoros, estruos". 58
( 4) Co a págna págn a e abertura a tercera parte parte (XV), (XV) , Ma quavel quavel limpa o convés toa tolice moralsta acerca a pol tica tem agora e ser lançada ao mar. Na luta exstencal exstencal pela sobrevivênc sobrevivêncaa polítca, o homem é etade besta seno iguas outras coisas, a racionalae estrta a bestialae eci rá entre a vtória e a errota Estes são os captulos capt ulos sobros sob ros sobre a conuta principesca (XVXXIV) que alentaram a noção a imoralade e Maquavel ( 5 ) Mas M as o homem é apenas metae metae besta; besta; na mera anma liade poe po e submeter-se submet er-se ao o a errota e zer um acoro com o venceor Esta Est a é a analiae não heroica a acetação que Maquavel vê a seu reor A vontae e resstr e de criar uma nova ordem vem de uma nte difer diferent entee Da a seção so so bre a arte art e de gover governar nar ser seguia o pelo pel o à ordinata virtu que resstirá à fortna meso quano ela parecer esespera amente amente aversa aversa (XXV) (6 ) E o lvro se fecha fecha com a convcção de que a humlhação humlhaçã o e a miséra a Itália cançou uma prondade que repete a pro ndiae paradgmátca paradgmátca a qual, por toas toa s as regras o o mto, o salvaor salvao r te e ascener Os Medii, Med ii, a quem o apelo é irio, irio , estão numa situação apocaptica. Todos os meios são sã o justcados justcad os quano o m é o estabelecimento estabelecimento da ore provencal Pos Po s a guerra é apenas para quem ela é uma necessae e as armas são sagraas para quem elas são a últma esperança" (XVI) (XVI) 5 8 Machiaveli !sorie Fiorentine Fiorenti ne V . l , in: Opere, op. cit., p. 499.
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1 Hsóra Hsór a das Ideias Ideias Poltcas Poltcas -Renascen�a - Renascen�a e Refrma Refrma
então, coeça co uma classicação classicação sistemá si stemá O Príncipe, então, esclareciento de conceitos; quando se estabelece estabelece o ce d esclareciento 'o 'o desce passo a passo ao ndo da rça que cria orde orde na �ria O prieiro passo nessa descida é arcado pela pela ma ação ação externa externa e corporal dessa rça no assassín assa ssínio io sico migo migo Com o segundo passo, descemos à racionalidade e de gove governa rnarr ou seja, à esfera esfera da besialidade no ho h o e Com Co m o terceiro terceiro passo, alcançamos a ordem construtiva construtiva . desaa a fortna. E, nalmene, descemos à prondida p rof fndis e à visão apocalíptica iseriosa da salvação salvação de pro apocalíptica : nia [todas as coisas] pressagiando a hora do do redenor a dessa consrução dramática, podeos dizer que o ·a -·cpe do prieiro prie iro ao úlio capítulo, é a criação criação magisral magisra l axonada de u grande arisa, lóso e parioa -_
m nossa análise do Príncipe deveos concenrar-nos nha principal de problemas que leva à visão apocalípti Ess a linha principal começa no Capítulo Capítulo VI, � oncludente Essa senh orios que são adquiridos através das próprias · J novos senhorios as e virtu" A virtu principesca se manifesa manifesa ais brilhan brilh an ente no caso de um hoe hoe de baixa origem que ascende própr ia habidade habidade,, sem os vores da cir = overno, por sua própria ância Tais hoens são os gran grandis dissi simi mi esempli esempli que de pod e alcançar o -. ser imitados por outros; esmo se não pode =)delo, o hoe prudente ainda assim seguirá o caminho : · rande, de tal aneira que sua virtu ao menos participará eu sabor. Tais grandes grandes modelos modelos são Moisés, Ciro, Rômu : e eseu eseu Todos eles devem devem sua ascensão à sua virtu dello circunstân cia, de to, ofereceu ofereceu �:o em vez de à fortna. A circunstância, pouco mais do que uma oportunidade para mostrar sua Moisés inha inha de encontrar Israel no Egito a de rálo e leválo para pa ra a terra proeida; proe ida; e Teseu não n ão podia p odia demonstrado sua virtu a não ser que tivesse encontrado ersos os atenienses a tenienses O irremediável aparente da situação é : nvite para o grande líder mosrar sua qualidade de criador �= uma nova orde Não é cil a ascensão do herói porque e e de vencer a resistência dos interesses adquiridos que tradição e a lei, assim coo a suspeição do �' a seu lado, a tradição
uiavel 919 1 - A ord ordem em do poder: Maquiavel
descrente que não acredita na verdade verdade das novas coisas" cois as" an tes de eas serem estabeecidas estabeecida s Tem-s Te m-see de vencer vencer o medo e ta de imaginação, imaginaç ão, e para esse propósito é inecaz a persuasão a não ser que sej sej a apoiada pea pea rça Como consequência, os profetas profetas armados têm sido sempre vitoriosos, vitorio sos, ao passo que os Virtu dello dello animo an imo e um exército sem armas armas pereceram pereceram"" Virtu exército zem (profeti et i arm a rmat ati)i) dão o príncipe vtorioso; vtorios o; os o s profetas profetas em armas (prof o modelo para o savador da Itália Itália O profeta em armas é o primeiro de uma série de tipos O segundo tipo é o príncipe prín cipe que adquire seu senhorio atra através vés de exércitos exércitos estrangeiros e da rtuna" rtun a" Enquanto En quanto o primeiro tipo tem grandes dicudades em seu caminho em direção ao poder, o segundo tipo encontra suas diculdades na conso lidação de uma posição a que as circunstâncias o eevaram, como Cesare Bórgia, que pôde começar com Romagna, mas então teve de empregar sua virtu consideráve para assegu rar e expandir seu governo governo contra numerosos competidores Enquanto o primeiro tipo tem de mosrar uma virtu ao criar do nada uma ordem, o segundo tipo tem de mostrá-a ao transrmar trans rmar um acidente acidente de poder pode r em uma reaidade reaidade estáve O terceiro tipo é o homem que acança seu senhorio senho rio através através do crime" cri me" O exemplo exemplo deste deste caso é o siciiano Agátoces, que teve uma carreira brihante, mas de outra maneira, norma em direção à ata magistratura de Siracusa, e então resoveu transrmar seu cargo constituciona num senhorio autocrá tico Numa ocasião oportuna, fez seus sodados matarem os cidadãos liderantes, e daí por diante pôde manter incontes tada sua posição principesc prin cipescaa Agátoces deveu deveu pouco, se algo, tampou co deveu ago à virtu. Pois, Po is, massacrar à fortna; mas tampouco os cidadãos de um camarada, trair os amigos, e não ter fé, piedade, pieda de, nem reigião não pode ser chamado virtu por esses meios pode-se pode -se adquirir o poder, mas não a ma" ma " Se se con sidera a coragem de Agátoces em enentar o perigo, e sua grandeza de alma em suportar e vencer a má rtuna, ele se iguaa aos mais exceentes exceentes capitães. Mas sua s ua crueldade feroz feroz e inumanidade, e suas infâmias infâmias innitas excue excuem-no m-no do d o grau da verdadeira exceência O quarto e último tipo é o senhor
92 1 Hisór His óriaia das Ideias Políticas Políticas -Renascença - Renascença e Refrma
o homem que ascende à posição principesca princi pesca dentro dentro da dem dem poítica de sua comunidade mediante o consentimento e ses companheiros Com este tipo estamos para aém da : 'tu Pois , a m de obte esse tipo de posição, um homem não astzia ?ecisa de tanta virtu e fortna mas , ao invés , ma astzia -�1tnata, ma astúcia assistida por boa sorte v
Retomamos a inha principa da caracteização caracteização do príncipe m o Capítuo XV A m de cia e manter ma odem poíti �J estáve, o príncipe deve obsea certas egas de conduta. condu ta. prob ema é govenada govenada pea tese de qe qe a ob _1• scussão desse probema �ação �ação de pincípios pincíp ios moais de condta na poítica po ítica levarão levarão =ais equentemente ao desbaatamento do qe ao sucesso. Maquiave tinha tin ha o 1.0 eabora sa tese em detalhe conceto , Maquiave �imento de zer algo pouco usa; gealmente , acha ele, toes aramente descevem a ealidade ealidade da política, polític a, mas ma s s toes Jvem-se em distorções distorç ões ntasiosas da verdade. verdade. Ele insis em descrever descrever a vedade "Porque a vida, como é, é , está tão da vida como deveria ser qe um homem que desiste d esiste feito peo que deveria ser feito feito constuirá assim sua o qe é feito a em em vez vez de sa preservação5 preservação599 Um homem qe se es es �2 paa se bom tem de perecer ente os muitos que não são ·:ms Daí m príncipe deva se bom o abandona isso , de odo odo com o ditado da necessidade (necessità). Todo o mn sab e que é lovável para um píncip p íncipee manter a fé fé e , é caro, sabe _Ya ma vida de integridade; a experiência, experiência , contudo, mostra nossa época que esses que não são muito cidadosos com a tegida tegidade de ganham ascendência ascendên cia sobe os que se mantêm tro tro do direito. O segedo do dilema tem de ser procuado que há das maneiras de lutar: com as leis ou com to de que ça A primeira é própria dos homens , a segunda, das bessuc esso deve 3; e já que a primeia equentemente não taz sucesso - ecorrer à segunda "Daí dever um príncipe saber usar a ta assim assi m como o homem homem que há nee. nee . Os O s antigos antigos sugeriam sugeri am -:! edade quando apresentaam apresentaam Qíron como tutor de Aqui inevitáv e o emprego da besta para pa ra um píncipe pín cipe �. E já que é inevitáve \achavelli Príncie, X,
op cit, p. 30.
- A ord ordem em do pode: Maquiavel 1 93
que quer te sucesso, suces so, ee deve deve escohe as naturezas da raposa rapos a e do eão, "porque o eão é impotente conta as armadihas, e a raposa, contra contra os obos obos Um U m píncipe, potanto, não deve, deve, sob nenhumas cicunstânc cicu nstâncias, ias, manter manter sua paavra paavra quando quando se prejudicaia assim, ou o u quando desapareceram as azões para mantêla mantêl a Ao passo, pa sso, então, que ee equentemente equentemente tem de vio ar a r todas as regras de fé, fé, caridade, carid ade, humanidad human idadee e eigião, deve se cuidadoso para apoia essas vitudes vitudes no discurso, disc urso, pois po is os homens homen s queem a chada chada de virtude virtude num príncipe prínci pe e de boa bo a vontade se deixam deixam enganar por declaações Admiram o su su cesso e quando é boa a apaência, não nã o pocuram muito voaz voaz mente a ealidade po trás dela. O píncipe pín cipe não tem de temer os poucos que veem através da aude, porque porqu e não ousam lar; e se eles ssem insensatos o bastante para evantar uma voz cítica, cítica, não teiam nenhum sucesso com o povo "Porque a alé é levada pela apaência e pelo sucesso; suces so; e há apenas ralé no mundo; e os poucos não podem i i a pate alguma, alguma, a não se que tenham uma massa para apoiá-los ap oiá-los6 600 Ta conselho é baseado basea do em cetas pesunçõe pesu nçõess concernentes à natureza do homem O póprio príncipe p ríncipe não é excetuado excetuado da rega gera gera de impefeição impefeição humana. Mesmo que tente mostrar todas as vitudes ouváv ouváveis, eis, não terá sucesso Pois a conditio humana não permite que um homem tenha todas as vitu des. Daí deva um príncipe ser prudente o bastante para evita evita mesmo mesmo a má reputação reputação dos vícios que poderia zêlo pede o governo, governo, e evitar os menos danosos tanto quanto possível61 pos sível61 Mesmo um modelo de virtude, virtude, no entanto, não pode envol verse no uxo da moralidade pela razão antes mencionada de que os homens na massa mass a são ralé. ralé. Podese Podes e dizer deles deles em ge ral que são ingatos, voúveis, enganadoes, gem do perigo e são ávidos ávidos de ganho Contanto que obtenham um ucro ucro de ti, são todos teus; teu s; of o ferecemte o sangue, as propriedades, a vida e os hos deles, contanto que não precises deles; mas ma s quan do surge a necessidade, eles se evotarão O liame de amor e 60
dem, Principe, XII.
61
Idem, Principe, X.
94 1 Hstóra das Ideias Polítcas Polítcas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
atidão sempre será rasgado rasgado po um lucro lucr o Daí tenha tenha o pín pe de conar no iame do do medo medo Mas enquanto enq uanto ele tem de ovocar medo, tem de evitar se odado Isso ele pode conse clmente quando , numa emegência, mata as pessoas; eve eve evta evta,, contudo, toma-lhes as popredades. "Porqu "Po rquee os ]omens esquecem mais cmente a mote de um u m pa do que peda peda de seu pat p atmôn môno o A ordem doméstca será muito táve táve quando quand o o píncipe pín cipe deixar em em paz a propriedade p ropriedade e as uhee uheess de seus seu s súdtos62 s údtos62 Ta seguança satsrá ao maior úmeo. Porque o assim chamado amo à lbedade que os mens men s têm é ago ago questonáve questonáve "Apenas "Ap enas uma pequena pequen a par deseja se ve ve a m de comandar; todos os outros, outro s, cujo �. deseja :úmeo é nnto, desejam a berdade a m de vve segua ente. Numa repúbca re púbca , não mais do que 45 cdadãos podem cende e ascende ão a posções de lderança lderança Esse pequeno mero pode ser morto ou pomovdo para cargos honrosos; contentará quando o píncpe ciar as odens oden s e es J esto se contentará �e gaant gaantam am a todos todos a seguança como na França63 Podem se vãs as melhores ntenções de jogar com a me m e =de =de bestial besti al do homem na poítca se pareceem muto mut o des á áve vess as crcunstâncias crcun stâncias Mutos M utos são de opnão de que os os ócos do mundo são governados governados pela fortna e po Deus , ue os homens com sua pudênca não podem desviase :o cuso detemnado Maquiave reconhece que ele pópro mas vezes se ncnou a essa opnião, opnião , à vsta dos aconte entos entos da época No enanto, "a " a m de não extngu nosso noss o 'eabíto , ele pef p efeá eá ama que afortna rege rege apenas apena s tde tde de nossas ações, aç ões, ao passo pas so que ela nos dexa o controle Jre a outra metade A rmuação e motvação de Maquia d meecem a mas cuidadosa atenção. Estamos agora dei d a esf es fera da observação observação ealista e entrando no domínio d omínio ép oca, mas Maqua Ma quave ve não qer 2 é Parece sem espeança a época, ist da d a espeança Sua espeança espeanç a é a substância sub stância de sua fé rdinatta virtu tem na estutura do campo ca mpo de ação açã o em que a o rdina ,
- :Jm :Jm Prín Prínc cpe, pe, XII. XII . m Discors 16 n: n: Opere, op cit., p. 84 ss
A ordem do poder: Maquiavel 1 95 -
metae metae a chance, chance, "o qase q ase etade, eta de, ecer contr a pressão as circunstâncias Em sua su a exporação exporação esse camo e ação, não permanece constante o signicao a fortna. Num primeiro signicao, fortna etermina a estrutura e uma situação: situaç ão: uma metae é a necessiae inexível, inexível, a outra metae é exível ao ataque a virtu. O homem poe zer a fortna obeecer à sua vontae E é melhor agir impetosa mente o que cautelosamente; cautelosamente; "pois " pois a fortna é uma mulher, e, se queres submetê-la, tens e bater nela e empurrá-la empurrá-l a E a experiência mostra que ela prefere prefere eixar-se conquistar pelos veementes o qe peos que agem iamente A fortna en tão, assume o signicao e uma relação entre a circunstância e a virtu e um homem O caráter e um homem é, no too, uma constante; não mua com a situação. Qano tem boa rtna, as circnstâncias corresponerão à sua habiliae natural e manterão a estrutra geral eas; quano ele tem má rtuna, elas não lhe oferece oferecerão rão uma chance ou, enquanto voráveis no no começo, muarão mais tare e uma maneira que não ure seu sucesso64 E, nalmente, a fortna se tor na na ocasião quase inistinguíve in istinguíve a própria virtu, qano Maquiavel la e fortna como a seleção e um homem e tal virtu que ele poe reconhecer sa oportuniae, se isso is so se harmonizar harmoniza r com a intenção ela, ou e apresentar outra que acelerará a estrição, se esse ess e r o plano ela Sob esse aspec to, "os homens poe agir somente em conrmiae com a fortna mas não oporse opor se a ela Essa rmulação eviente eviente mente eterminista, contuo, e novo é esiaa pela exigên cia e esperança esperança os homens não evem nunca abanonar-se abanon ar-se à rtuna, pois não lhe conhecem os planos "E já que que os ca minhos ela são esviaos e esconhecios, tens e sempre ter esperança, e a esperança não te abanona, em qualquer situação e soimento em que estej estej as65 as 65 Esta esperança inspira e permeia o nal: "Exortação a tomar a Itália e liberá-la os bárbaros É esesperaora a 6
Idem Prínce,
X
65 Idem Discorsi 29, op cit p. 187.
96 j Hsóra Hs óra das das Ideias Polítcas Polítcas -Renascença - Renascença e Refrma
ituação; ituação; a prondeza da miséria é mítica como a pron pron deza deza da qual Moisés, Ciro e Teseu tiveram tiveram de ascender. Daí D aí nenhum tempo parecer ser mais propício para a ascensão de um novo príncipe; príncipe; o país tinha andado tão pronda ente ent e a m m de conhecer inteiramente La virtu d'n d 'noo sp sp irito taliano". A Itália clama a Deus por po r um redentor; e não há ne nhuma nhuma esperança maior do que qu e a casa cas a de Medii distinguida isivelmente por Deus através do papado. A constelação é a vorável el e todas as diculdades diculda des podem ser superadas sup eradas ais voráv e o príncipe seguir o exemplo e se mantiver me nele Então Ent ão evase o tom de Maquiavel até a invocação dos portentos pocalíptic pocalípticos os enviados por Deus: ((Então o mar se abriu; uma Jvem Jvem mostrou o caminho; a rocha jorrou jo rrou água e o maná hoveu hoveu do céu". Deus não rá tudo; tudo ; o resto é deixado deixado ao li He-arbítrio He-arbítri o e à nossa nos sa glória. Esta reexão reexão leva lev a de de volta a uma ta ta recapitulação da rerma militar necessária neces sária.. E a exorta o se fecha fecha com o apelo aos Medii a dear ser verdadeira � profecia de Petrarca: (( Virtu pega em armas contra o ódio rbaro; a uta é curta: pois nos corações italianos o valor dos tigos tigos aind ai ndaa não morreu" .66 Poeor Poeor Friedch Fried ch von EngelJanoi, que teve a deicadeza de er e criticar capítuo, acha que o leito pode e dexado com a impreão eônea de na útima análie, a evocaç evocação ão de Maquavel Maquavel volta até o tipo ciado pela Vta que o apocalipe de Maquiavel, aim como ua ubtância, ubtânci a, �erlni. Sugee que ence, ao contráo à érie do Du e Babylone, Veltro etc." Tenho de ar que não tinha penado em levar adiante o probema eja do apocalipe : aquiavel aquiavel eja eja o da ita Tamerlni nea direção. A ugetão é valoíima _a vez eita eita a etrutua da evocaçõe evocaçõe poltica p oltica apocalíptica tana gha deravelmente deravelmente em careza Devo dzer d zer que o pano de ndo de d e Dante Dan te do cmo joaquita e de Renzo têm de er levado em conideação como :mnante importante na frmação da magen do grande príncipe Se m mo o ea vião vião então tonaeá tonaeá poível poível ditinguir ditin guir mai caramente en o elemento apocaíptico propramente (que é critão não antigo) e a cate� çã çãoo que provém de fnte antiga. an tiga. Asim tto a V Tamerlni quto º -. Ia di Ctuccio Castacani aboeram (além do eemento da naativa bí He ródoto de Moié) a narativa da uventude de Cro como contada por Heródoto ua História .108 e eguinte Ea pate da imagem mítica não contém o ento apocalíptico, eja na Vta Tamerlni ou na evocaçõe de Maquia A magem do heói conquitador que por ua virt, cra ua nova ordem =onta, ao contário à Ciropdia . 1 45 4 5 de Xeno Xenon nte te Aqu Aqu encontram encontramo o � _em do príncpe que de começo humide, acende ao governo de um ?o; aqui também enconto tai elemento como a Lita de nome acteza a Vta Tamerlni; e aqui acima de tudo, encontramo à letra := acteza O
1 - A ordem do poder: Maquavel uavel
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§ 8. Conclusão Co nclusão Nossa anáise do Príncipe evtou quaquer interpretação crtca. crtca. Adotamos esse procedment p rocedmentoo porque somos da op nião de que a maior parte das questões mais debatidas ao avaliar-se a obra de Maquavel desaprecem tão logo a pró pra pr a obra seja conhecida Isso é verdade verdade em particular para o moso problema da ét étca ca de Maquave. Maquave. Começaremos a nos sa nterpretação sntétca com agumas poucas observações sobre essa quesão ques ão Filosocamente Filoso camente o problema p roblema da étca de de Maquavel con con sste apenas apena s no reconhecim reconhecimento ento do to eementar eementar de que a existênca do homem é carregada carregada de contos de valores ma moral mor al espritua chegará à compreensão patônca de que praticar o ma é por do que soê-lo Na prátca essa compreensão só pode ser transrmada em regra sobre a conduta com o preço de pôr em risco, ou tornar imposs ve, a reaização de outros vaores que também são dados na exstência humana tas como a própra exstênca de al guém a exstênca da comunidade e os valores civizaco civizaco nas reaizados na comunidade Já que a existência existência humana é social suas ações são oneradas com a responsabiidade pe os efetos efetos nas vdas de outros seres humanos. humanos . Um estadista estad ista que não responde a um ataque contra seu país com uma or dem de retalação não será ouvado ouvado pelo renamento esp esp ritua de sua moralidade moralida de em oferece oferecerr a outra ce mas será o entimento de medo e tero que Ciro e mai tarde Tamerlão npiraram (hobos katapxis). Nee onto, poém encerrae o paralelo. O terro inp rado po Co é claramente picológico. Não á nada nee da punição pov dencial como é mplicada no terror terror genti gentium um e no ultorpeccatorum peccatorum das magen de amelão amelão de Catrucco. O elemento apocaíptico nea imagen, ma até do que no Príncipe, não pode er encontrado na fnte antga ma, ao contrá o tem de e bucado na regiõe ndicadas peo Proeo von EngeJanoi. [Paa uma leitura contemporânea contemporânea de Maquiavel Maquiavel por um erudito de Voegein, Voegein, ho ught: ht: Machi Machiavelli avelli to Ma. Ma. ve Dante Germino, Mod Weste Political Thoug Ccago Ccago Rand Rand McNaly, McNaly, 972 972 cap. 2; e Dante Germino Second Thougt Thougt on Leo Strau' Machiavelli", joual of Politics 28 (1966), p. 794-817. Ver ho ught htss on Machiavelli Machiavelli Glen Leo Strau Thoug Glenco coe, e, , Fee Fee Pe Pe,, 1 958] 958 ]
9 8 1 Hstória das das Ideas Ideas Polít Polítcas cas -Renasc - Renascen�a en�a e Refrma Refrma
�aldiçoado, aldiçoad o, com justiça, justi ça, por po r sua irrespon irre sponsabilidad sabilidadee cri cri =al A moralidade espiritual espiritu al é um problema na existência ana, ana, precisamente precisamente porque há muito mais de existência ana do que de espírito. Todos os ataques a Maquiavel : o o inventor ou o advogado advogado de uma "moralidade dupla conduta privada e a pública, etc. podem po dem ser descarta � a a conduta mani festações de ignorância losóca. _ �·s como manif o que diz respeito ao próprio Maquiavel, sua atitude em problem as de moralidade é clara para além de qual �=aço aos problemas :er dúvida. Vmos sua tábua de valores; e vimos que ele não a a nunca basear basear a moralidade nas necessidades e experiência experiênciass xistência. xistência. Nunca, por um momento, ele nge nge que é moral u conselho imoral ao príncipe Seria u equívoco grosseiro scar-lhe s car-lhe a ética com com as "inversões sosticas dos proble de existência que são característicos característicos do luminismo grego século V aC aC e do luminismo ocidental do século século XVIII. XVII I. A éti .o século de Cálicles, Cálicles, por exemplo, que Platão discute no Górgias, ten na verdade, verdade, basear a ideia de justiça no direito do mais rte; ui encontramos a atitude de "o poderoso z a lei. lei . Maquiavel, Maqu iavel, r outro lado, dria que o poderoso investe contra o estabeleci nto da ordem para a libertação da tália, e geralmente contra . onore de de mondo mas ele não diria nunca que esses valores in uem a justça justç a e a moralidade. Ao contrário, está agudamente a que neles há o desonroso deson roso e o imoral, e, portanto, precisam ;a de que de justicação pelos valores que se prestam a realizar. Se estão Kostumados com a realização do poder sem valor valor,, então nada dexado, dexado, senão sua imoralidade Em particular, como mostra J aso de Agátocles, Agátocles, a conversão de uma ordem existente num horio autocrático, autocrático, por po r neum outro propósito senão a satis :ço da paixão pessoal de poder, poder , tem de ser considerada mera mnalidade. Essa Ess a parte da doutrina de de Maquiavel, Maquiavel, como in i n icamos previamente, é provav provavelmente elmente a causa psicológica de citação citação dos críticos. Cada ordem política é, em alguma parte, acidente da existência existênci a O mistéri mis térioo da crueldade existencial e culpa está no ndo da meor ordem; ao passo que o dictum e que que "o poder é ru não pode ser mantido mantid o sem restrições restr ições,, é Yerdadeiro se r restrito como caracterizando o componente do do
Maquiavell 1 99 1 A ordem do poder: Maquiave -
acidente existencial existencial na ordem Por convenção socia, esse mis mis tério de cpa não é admitido à consciência pública Um pensa dor poltico poltico que, mediante sua s ua obra, estimua uma consciência desconrtável desconrtável desse mistério se tornará impopular imp opular para os que retêm ainda uma ordem estabelecida Todas essas essa s reexões, contudo, contu do, tocam apenas apena s a superfície superfície do probema Há razões mais prondas para o maestar maesta r que que a obra obra de Maquiav Maqu iave e sempre causou. Sintomaticamente essas razões se reveam no sangue io de seu conseho; conseh o; o eitor cará tavez perpexo perpexo e, se assim inclinado, cará chocado chocado pela aparente desconsideração acerca acerca das das implicações es pirituais de sua osoa de conduta Faaos avisadamente de uma "aparente desconsideração porque, de to, Maquia ve estava muito preocupado com as implicações espirituais espiritua is Contudo, a sua atitude parece estranha. A perpexidade desse estranhamento encontra uma soução quando embramos que Maquiavel Maquiav el não é um cristão, cristã o, mas ma s que sua su a fé fé é um revi ver do Mito da Natureza, na variante especia do estoicismo polibiano Não está ltando a espirituaidade, mas não é dife dife renciada em sua reaização reaização transcendenta; permanece intra mundana e encontra sua reaização no orescimento da virtu na ordem da comunidade O spirito italiano manifestar r italia no deve manifesta -se na ordem da d a república nacional; deve encontrar sua bea titude na onore através da ma m a ono re de mondo mon do e receber a graça através Não é a justicação ju sticação dos meios peo m m que causa ta ta mal-estar esse probem probemaa não pode ser nunca nunca eiminad eiminadoo da poíti poítica ca é o paganismo do m, ou seja, a encarnação tempora do es pírito píri to Para Maquiave, Maquiave, o expediente expediente e a imoralidade da ação não atingem o destino da alma alma;; a sua é santa, e encontrou seu destino, destino, quando manif mani festa sua virtu no mundo. A reversão reversão a um mito pagão da natureza, naturez a, em nossa opinião, opini ão, é a nte última últi ma de estranhamento estranhamento que Maquiavel suscita no leitor leitor moderno modern o Esse sentimento de estranhamento, entretan to, não deve evitar que reconheçamos reconheç amos a çanha teorética, re almente notáve, dentro do horizonte do mito pagão. Citamos na íntegra a tábua de valores, a m de mostrar que Maquiavel Maqui avel
100 História das Ideas Políicas íicas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
a eabora eaboraoo um sistema e existência humana na socie :e e acoro com o liame sacramental até as nções ocu = �onais �ona is mais baixas Citamos, além isso, as passagens passa gens que am uma compreensão ialética os probemas a ação 0 vrearbítrio vrearbítrio,, no n o nível teórico teórico os melhores escoásticos =:na na rmulação os Discorsi, governa o curso a his - a ao zer um homem e virtu ver sua oportuniae quan : e é o pano ea, ea, ou ao cegá-lo cegá-lo quano ea está incinaa incinaa _ truição. Fortna nesse sentio é o símbolo pagão para ; ?oviência E Maquiave tem suciente habiiae losó � :2 ara compreener que o eterminismo a Fortna ou = 1\ência ência,, assim a ssim como a preestinação para a savação ou ação, é eterminismo eterminismo sb specie Dei e que são inescrutá s os planos e Deus para com o homem Ee não escarrila osticismo o intelectua poítico poítico que tuo sabe o curso � itória; no pano e sua existência existência nita, a história aina =á molaa pela virtu que tem fé em sua própria própri a substância substân cia nalmente, Maquiave é caro quanto à substância e sua rça Em rmuações que nos embram as Epístolas aos e rça reus, ele insiste na n a esperança como substância a fé fé na Yação Yação política, mesmo me smo na racionaliae racionaliae a situação mais peraora. A visão apocaíptica no na e o Príncipe, •}anto, não é e maneira nenhuma e estilo com a atitue ee mostra mostr a em em outras partes o livro. Ao contrário, pela loUe d coer o apocalipse apocalip se o reentor é o clima mais inevitá -d a fé fé na virtu. É quase esnecessário izer izer que um homem . tinha essas iuminações sutis sobre a via o espírito não irreligiosoo embora muito certamente certamente Ma - um homem irreligios ave avell não sse um u m espiritualista cristão.67 :
Iso I so nos eixa com o problema o próprio paganismo e quiavel Consieremos primeiro o aspecto positivo. Nas ões ões anteriores este es te capítulo, esboçamos o pano e no n o J tra o qua qua as as ieias e Maquiavel evem evem ser entenidas, �aria de camar camar a aenção aenção para par a a ínima relação relação etre et re as smbolizações smbolizações pa• e Maquavel da dialética da Providência e o Orhische Uoe [A palavra : órfca] órfca] de Goethe.
1 A ordem do poder: Maquiavel lO 1
ou seja seja,, a desintegração da cristandade cristandade imperial, a historio graa humanista, os acontecmentos asiáticos e o trauma de 1494. Abrira-se um cenário mundial da polítca, com uma estrutura estrutura própria, própria , e a ideia do imperium cristão se tornara irrelevante Quando desaparece o signicado da hstóra no sentido da Civitas Dei de Santo Agostinho, a estrutura "natura da hstória, no sentdo antgo, se torna visível de novo O Mito Mi to da Natureza, de to, não é uma tolce obso leta; só é lho à medida que os problemas problemas do espírito não são sucientemente diferencados O letor se lembrará da luta de Platão com esse problema problema A religiosidade cristã do espírto, por outro lado, enquanto certamente um avanço na diferenciação diferenciação da vida espiritual, produziu uma interpreta interpreta ção da história (aravés de Santo Agostinho e Oróso) Oró so) que é muito lha por causa da estreiteza de seu horizonte, assim como porque neglgencia o problema do curso natural de uma cvilização política que já tinha sido desenvolvido mais promissoramente promis soramente por Platão Daí o recomeço de Maquiavel do ciclo natural de política em sua rma rm a polibiana polibia na seja uma çanha notável de instinto teorético, por mais imperfeito que seja na execução Temos T emos de ver ver essa çanha diante diante da alternativa que também estava aberta a Maquiavel, o u seja, a alternativa do desenvolvimento de uma teora da política, materialista materialista e niilista a alternativa alternativa do desenvolvimento desenvolvimento do do "maquiavelismo que os críticos lhe atribuem A reintro dução do problema do ciclo marca o começo de uma inter pretação moderna da história históri a e da política que leva, através através de Vico, Vico, ao desenvolvimento desen volvimento mais recente recente do problema probl ema por Eduard Meyer, Spengler e Toynbee Consideremos Conside remos aora ora o asecto negatvo do novo aganis agan is o sse ss e neavso neavso oe ser se r mas em usrao usrao ea ree ree rência ao to de que no ano após a dedicatória do Príncipe, começou a Rerma A Cristandade não estava tão morta quanto supusera Maquiavel Contudo, não se pode lar sem restrições de um erro de j ulgamento ulgamento Precisamente Precisamente quando Maquiavel Maquiavel julgava, julgava, estava muito a par das possiblidades da Cristandade Entendia claramente que a Cristandade vive
02 0 2 1 História das Ideia Ideiass Políicas Políicas - Renascença Renascença e Refrma
?a rerma; e sabia, a esse respeito, da nção histórica de �o o Francisco e de São Domingos. Doming os. Também També m tinha visto visto Savo oa; e à medida que julgava, sabia que outro Savonarola, Savonarola, ais ecaz, poderia aparecer a quaquer momento Como te psicológica de de seu erro, indicamos o trauma de 1 494 e � periência da città corrotta que o cercava Mas, muito ob ente, o erro no j ugamento teve teve sa nte útima na vida iritua iritua de Maquiave Seu mito da natureza natur eza e sua fé fé na virtu : a on onore ore del del mo mondo ndo não eram simpesmente uma "teoria, a a expressão de sua reigiosidade genuinamente pagã as variedades de reigiosidade, enquanto ndamental =te possíve pos síveis is em todos os tempos, têm também também se tempo órico; discutimos esse problema pormenorizadamente ür ocasião da uta e Platão com a verdade histórica do mi J. J. c·3 Uma vez que a Cristanda Cristandade de está no mndo m ndo e rmou rmou uma \izaçã \ização, o, a pessoa pes soa não pode simpesmente votar a ser um ? ão ão e aida para mais mais um pagão pré-latônico O apelo i a todos, e Maquiavel Maquiavel não pode po de ser excetuado Em se s e ugar óric órico, o, o paganismo de Maquiave não é o ((mito do povo �Je Patão Pat ão se esrçou em superar; superar ; é uma ta de fé no sentido sen tido tão, um fechamento demoníaco d emoníaco da alma contra a realidade scendental scendent al Esse fechamento fechamento tem também de guiar nosso nos so amento amento com c om relação à sua política O credo do sp irito itait aheênico da pólis; pól is; _:o e na on onore ore del del mondo mon do não é um credo heênico ma reeição do signicado da história e uma reversão ao da comunidade particuar O ardor do apocaipse que queima no Príncipe diminui na ·Ja Ja posterior de Maquiavel A grande evocação do herói na ·.a termina num tom de melancoia e resignação nas pala a a do Castruccio Castrucc io moribundo ao jovem Guinig Guinigi:i: Se tivesse sabdo, meu lho, que a fortuna no meo do cur o me cortara cortar a o camnho em dreção àquea àque a góra que ea me hava prometdo com tantos sucessos esplênddos, ter-me-a esfrçado esfrçado menos; e então tera dexado dexado para t um patmôno :e :e Eri Ericc Ve Vegel gelin in Orr and a nd Hsto, v. I Plto and an d Aristote Aristote.. Baton �ue, �ue, Luisiana State Universi University ty Press, 1 957, 95 7, p. 83-204, paa esse esse materi] materi]
1 A ordem do poder: Maquiave Maquiavell l 103 -
menor, mas também menos inmizade e nveja [ . . ] Teria vvdo uma vda tavez não mais longa mas certamente mas tranqua E o patrmôno menor que teria deado deado para ti certamente sera mas segura se gura e frmemente estabeecdo. .
A veemência da fé apaonada no turo está ecuando; os olhos se voltam para o passado e para os imites do possíve. E a vida de Maquiavel termina no fuxo da Istorie Fiorentine.
04 1 Hstória Hstór ia das Ideas Idea s Polticas Polticas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
2 . A ORDEM D RZÃO: RZÃO : RSMO E ORE a obscura em muitos aspectos a estruura das ideias ideias lí1as no começo do sécuo XVI. Se caracterizarmos o ped a poítica poítica como a época époc a em que as insti1d oderno da � tws da Cristandade imperial experimentaram experimentaram seu colapso colaps o o e os os Estados Estados naci nacionai onaiss se torn tornaram aram os centr centros os da da oítica ocidental, ocidental, poderemos poderemos dizer que essa época co1\l uas vezes Seu primeiro começo é caracterizado pela ",.'a e obra de Maquiave. Da desintegraçã desi ntegraçãoo das instituições ais emerge o naturalismo demoníaco de poder como ncípio rmal da ordem política restrito à sua subs ria como vimos no caso de Maquiave pela ideia de que ordem de uma nação. O segundo i1 rc do poder deve ser a ordem 1 m·ço em com a Rerma. As rças subterrâneas do secta 1 � 0 edieval irromperam irromperam na superfíci superfíciee institucional; institucional; e uma dade intensamente renovada nas rmas da da Rerma 1 o i tante e Contrarrerma Contrarrerma Católica tornou-se tornou-s e componen · sivo sivo da ordem púbica ocidenta, assim nacional como l acionamente F.
,
obscuridades de que estamos lando são a consequên • i da relação entre os dois começos. Em primeiro lugar os outro tão de perto perto no tempo tempo omeços seguiramse um ao outro q l' a existência de um primeiro começo dicimente pene a consciência consciênci a púbica Somente Soment e muito recentemente recentemente é histori adores se deram conta de que que a "modernidade' "modernidad e' q ' s historiadores /s
da Rerma Rerma i precedida de uma "modenidde intelec intelec de um tipo inteiramente diferente, que a ciilização ocid ta poderia ter tido um período "moderno "modern o de uma u ma estrut inteiramente diferente, diferente, numa num a continuidade mais íntima co a Idade Média, sem a subevação da Rerma Os sintom dessa possibiidade po ssibiidade entretanto chegaram chegaram a certa equênc apenas apenas em 1 5 1 6; e esse esse é o ano ano que que precede precede o tídic tídicoo 1 5 1 7 O segundo começo, aém disso, disso , introduziu introduzi u um novo eemen to de d e reigiosidade popuar na cena púbica cuja natureza e rça até agora não ram supost sup ostos. os. A introdução introduçã o desse noo eemento é o obstácuo mais sério para uma compreensão adequada do início início do sécuo XVI, à medida que insistamos em empregar termos como medieval e moderno como se de signassem períodos bem denidos, seguindo-se um u m ao outro numa simpes sucessão cronoógica. Este novo eemento de reigiosidade popuar (que vamos discutir em pormenor no capítuo seguinte, "O Povo de Deus) não é "moderno; é "medieva, mas é "novo no sentido de que durante a Ida de Média r suprimido suprimi do e nunca determinou as instituições púbicas púbica s numa escaa maior embora emb ora exercesse pressão sobre eas. Daí, o "segundo começo traz à baa uma nova onda de rças medieais medieais que, por gerações, substitui os começos mui to mais "modernos do "primeiro começo começo Apenas no sécuo XVIII, no período do Iuminismo quando o ímpeto dos sé cuos protestante protestantess tinha sido despendido, é que encontramos de noo um rcionaismo "moderno comparáve ao das pri meiras décads do sécuo XVI Durante esse ongo interv intervao ao podemos reconhecer anidades entre Votaire e Erasmo ou entre Aexaner Hamiton e Maquiave Embora a Rerma então inverta o "modernismo do primeiro começo e lhe atrase por u tempo consideráve o reviver imprimiu sua assinatura tão competamente na história dos sécuos XVI e XVII que seu sectarismo essenciamente medieva adquiriu a conotação de de "Modernidade "Moderni dade kat' exochen. exochen. Em retrospecti va de nosso tempo, os pensadores e ideias de antes de 1517 parecem estrahamente estrahamente ra de moda a despeito d espeito de seu cará ter revoucionário, porque não ram tocados pea Rerma
06 0 6 1 Hisória das Id Idasas Polítc Polítcasas -Renascen�a - Renascen�a e Refrma
l na eae, ninguém poeia poeia antee antee no ano seguin 1 · q e pomugação pomugação comparatiamente inócua e teses or
1 ge ge inustriosssim inustriosssimo o mas não tão tão importante importante,, liberalibera 1 a aalanch aalanchee e rças contias contias Foi raica raicall a muança muança ; · intelectua; e oeos oe os izer que nenhuma as gran as as que estaam estaam seno seno escritas escritas ou pubicaas pubicaas em em 5 6 io escrita ou ublicaa por seus autores em 526 1 o o o Príncipe e Maquiavel
§ 1. O ano de 1516 15 16 i ma ez que nossos olhos ram aguçaos aguçaos para uma fse a 'ºH "moerna antes a Rerma, Maquiave Maquiave e seu Príncipe ' t lllc m imeiatamente imeiatamente a sua graneza de solião como o ato r etura o peroo moerno Os O s robemas que agitara agitaram m '
ael a esinte esintegr graçã açãoo as as instituiçõ instituições es medie medieais ais a eca1 a Cristanae como rça orenaora a emergência o o o nacional e a crueza a potica potica o o poer eram eram também também cons ideráel o leqe 1 s oblemas e seus contemporâneos É consideráel d' nsaores nsaores assim como e resostas Maquiael e seu Prín' 1 / )( não são mais o que m e um grupo Demoremo-nos or m intante no ano crtico e 56 Fc é o ano a no em e m que muito proavelmente proavelmente Maquiae nai w seu Príncipe. É também o ano em que Caue e Seyssel ao após após a morte morte e Lus Lus XI estaa trabalhano em sua ;mde Monarchie de France que seria eicaa em 58 a Grande Monar Mona rchie esenvove a ieia de uma ncisco I A Grande 1 narquia limitaa para a França, estabiiza estabiizaa a peas peas proi 1cs a Lex Salica. Salica. É a ieia a monarquia monarquia nacional ance a e, por olta do m as guerras ciis, i retomaa or Bin em sua Republique Enquanto sob conições italianas iave, então, consieraa a possibiiae e criar criar orem orem tica para a nação através a crueza crueza o oer, Seyssel e 'oveu ' oveu a ideia e uma orem política polític a estáel sob conições e uma monarquia mon arquia naciona estabelecia. estabelecia. 2 - A ordem da razão: Erasmo e More l 107
No mesmo ano 1516, Erasmo publicou seu oo Tes mento mento em grego e latim assi a ssim m como sua edição edição das obras d e Sãoo Jerônimo O motivo para essas publicações i a tentai Sã va de regenerar a Cristandade através do recurso às ntes nt es ( ritornar a principio principio).). O conhecimento praticamente perdid do conteúdo do Novo Testamento deveria deveria ser restaurado; da rmulações escolásticas da doutrina cristã o apelo deveri apoiar-se nos escritos originais conáveis loogicamente Essa tentativa algo perigosa de atacar a autoridade da Vu gata i encoberta pea publicação simultânea das obras de São erônimo que tinha baseado sua s ua interpretação da dou trina cristã em textos da pré-Vugata do Noo Testamento Antes de Lutero então encontramos a tentativa de uma re rma da Cristandade pelo retorno às ntes eangéicas. Foi Foi um retorno aos clérigos e intelectuais que podiam ler o Novo Novo Testamento em latim e estavam interessados em comparar compara r a tradução de Erasmo Erasmo com o original orig inal grego. grego. Não i um retorno ao povo povo pois o poo poo como veremos veremos Erasmo tinha tinha em tão baixa conta quanto já o tivera Maquiave. A rerma humanista erasmiana erasmi ana da Cristandade tinha uma dupla ente Mais M ais imediatamente era dirigida dirigida contra a su cação da Cristandade pea escolástica decadente do tempo. temp o. Em segundo ugar era dirigida contra a consequência des sa sucação sucaçã o ou seja o crescimento crescimento da descrença descrença não apenas nos círcuos de ósos aristotelizantes e aerroístas mas também na massa massa maior do povo. O problema problema tinhase tor nado tão tão séri que em 1 5 1 3, por p or ocasião ocasião do Concílio Concílio Latera Latera no Leão L eão X sentiu a necessidade de expedir expedir uma constituição em defesa defesa da imortalidade e da existência individual da d a ama contra a doutrina averroísta de sua dissoução disso ução na morte em alma do mundo mundo Quanto a essa desintegração especulativa especul ativa da dourina cristã de novo o ano ano de 1 5 1 6 é crítico pois pois nesse ano i publicado de Pietro Pomponazzi De immortalitate animae. Pomponazzi i além dos averroístas contemporâneos tais como Alessandro Achini seu colega em Pádua. P ádua. Arma va que a alma inteectual (no sentido aristotélic aris totélico) o) morria morr ia com
08 0 8 1 Hisória das Ideiasas Polt Poltica icass - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
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rpo e ue, em cnuênc, m não tnh nenhum
' ' r r ém d d d terren Já que lm não pode ser ad a d n d em em dreção à betitude betitude etern, etern, desprecem desprecem .1� aões sobrenturs de condut A morlidde d con a em de ser ssegurd pens pelo mor à virtude e 1vlsã o ml Foi primeir tenttiv tenttiv consistente consistent e modern d' enoler um sstem de étic medinte um orientção 1 undn undn em direção direção à humnidde humnidde e às obrigç obrigções ões diá diá O precimento precimento d obr de Pomponzzi, de novo, é sinto 1 1\ t de um tendnci ue i nterrompid nterrompid pel Rerm e ·; · ; arece em grn grnde de escl pen pens s nos séculos XVII e XVIII. : mente mente,, no no de 5 6 rm publcdos publcdos os dois tr ads mis importntes d modernidde d préRerm, l sl tio tio Princip Princip is Christian Christianii de Ersmo e Utopia de Thoms Discutiremos gor, em pormenores, esses trtdos de m moo ( 466 466 536 e More ( 478 478 535). 535) .
§ 2. A Cristan Cristandade dade de de Eras Erasmo mo Educação de um u m Prín Prín cipe cipe Cristão Cristão ersmin é o corres den dente te do Príncipe de Mquiel Enqunto Mquivel c imgem do príncpe itlino que, com o for d /orl na, obteri unicção unicção d Itál por su su virt Ersmo cou o joem Crlos V su evocção evocção do príncipe sce 1 il ue dminstrrá custódi do poder herddo, em prol em-estr em-es tr espirtul e mteril de seu povo No N o que diz 'eto o gnero literário, obr de Ersmo, como de auvel, é um exemplo exemplo trdio trdio (embor (embo r não o último) último ) de Prí ncipe, e como co mo o de Mquivel, segue tr 1 spelho do Príncipe, ão de gnero em inúmeros inúmer os pormenores Todi, como liação istórca da obra, ver a ntrodução de Leste K Bo a sua .ução The Education of a Chritian Prince Nova Yok Columbia Un Press 1 936 (reediçã (reedição: o: Nova Nova York York Octagon, Octagon, 1 965 ) ; ver, em partic particuu1·n,cy 1· n,cy Press ntrodução Parte V The Perfect Prince om the Sxth Cenury to c eenh Century". Nova edição lnstitutio Principis Christiani. Trad ' Par
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2 A ordem da razo: Erasmo e More I 09
no cso de qie qie a insisnci no no ms t ti i nis não consege trze pr o co modenide rc volucionári do trtdo A qulidde peclir d obr que z hisoricmente hisoricmente relente relente n ão pode se r encontrd encontrd itens simples de conselhos conselhos com seus modelos mlenái mlenái encontr-se n concepção ersmin d Cistdde, Cistdde, ssi coo nos critérios critérios pelos quis um govennte eve ser j j gdo gdo como m prncipe ((cristão" ((cristão" A Cristndde Cristndde d e Esmo pode s er chmd chmd hmnisa No Paraclesis, como introdção seu Novum ovu m Instrumen Instrumentu tu defende defende um leitr do Noo No o Testmento qe compre comp re loso de Criso" com e otrs ((seits" ((s eits" tis tis como s Pltão ou Pitágors Pitágor s A époc é crcteizd crc teizd pelo revier revier prendizdo em muitos cmpos cmpos por po r que não deveri deveri lo so cristã", ness époc, ser expost expost com mesm comple tde ds ntes como dotrin de Zenão o o de Aristóteles? N linggem linggem ristoteliznte, Ersmo se pergnt poque po que o cistãos não deerim deerim estudr seu ((Mestre" ((Mestr e" com o mes zelo que os professores professores de outs losos lo sos estdm os ses Cisto, nl de de conts i um u m ((pofessor ((pofessor do céu", e some so me e ele poeri ofeec ofeecer er sbedoi cet e eten Além A lém disso diss o loso de Cristo Cristo está conid em pocos p ocos livros livros pequenos não exige os tblhos qe se êm de expende no corpu prefeênci é cristã ms o pelo q Aristotelicum etc A prefeênci se pologi é de m hmnist que q ue defende defende s loso los o de condt voit, voit, ssim ss im como o ((professor ((professor"" e o ((mestre dess ((seit" prticulr entre otros otro s A Cristndde é m doutn contid nm docmento liteário; Esmo, o h mnist doto, põe à disposição nte n líng originl com m versão ltin rzoável e notd; e conid to dos segui-lhe o exemplo lendo ess nte e zendo d té que qu e nte los del o princípio de condu t Dese té qe isponív ispon ível el ns língs vulgres moderns modern s de tl rm qe o homem comm poss lê-l e decorál. No entnto Neil M Cheshre e Michael J. Heah. Ed Lisa Jarde Cambridge, Cambridge Universty Press 1997.
0 1 História das Ideias Ideias Polít Política icass -Rena - Renascen scençaça e Refrma
ra m reaação sra do estudo, ege-se u conhec 1·0 s três ínguas ínguas (ati, grego e hebraico) hebraico) Não se deve deve
1 der der o estudo estudo por curiosidade, curiosidade, as co co reverên reverênca ca a crstã não é a dotrina que se deva entregar 1 wra as u odo de vida, realizado na pessoa de deve ser seguido co devoção devoç ão pelo hoe cujo ' r i s t e que deve 1 o r a ç ã i penetrado co o exeplo. To T o sso soa uto uto cristão cristão as o eitor terá terá notado notado que ' > S i l oncepção de Cristandade não difere to da atitde d· u m averroísta do tepo de Sigéro de Brabante quan s e terá perguntado, tavez tavez co algu lo Arsttees Ele se to coo a igreja igreja se encaixa encaixa nessa concepção e o que . 1 eceu co a penetração inteectal inteectal da Cristandae e sua ção n n vasto sistea de teologia especlativa especlativa atravé atravéss adres e dos escolástcos? Depos de quinze quinze séculos de dos adres óa eclesiástic eclesiástica, a, não estava estava Eraso Eraso a par da consequên consequên s sível el de erar era r a Crstandade zendo cada cristão ia ssív 1 fiar e sa copreensão pessoal pesso al de ua nte iterária cada cada e grego e hebraco co ea dúzia de coen aí intercaados? intercaados? 1.\ s atinos aí '
den dente teente ente não não estav estavaa a par assi coo a geraç geração ão de reradores reradores antes de a experiênci experiênciaa hes hes 0 1 porânea de ·1ar elhor São ito claras as razões dessa ncons • t'ca; encontrase parcialente na estrutra objetva d tuação ntelectual, parcialente nos taços pessoais de m mo o O treno treno teogico a qe hoe coo Eraso se •1metia 1metia deve ter sido ito insatistrio: ua escoástica ônica, degenerada degenerada e distinções de arrepiar os cabeos cabeos de eas eas perifércos perifércos irelevantes, irelevantes, e adinstradas por es it o equenteente equenteente era ignorantes dos texto textoss bí 1 ue ito l s, cja penetração ntelectal ativa dos grandes sisteas ásticos era pratcaente nexistente que era incapazes incapazes ' ásticos dl' zer distinções conceptais de doutrna nteligívei nteligíveiss à z l' perências espiritais o de crcunstâncias histrcas · a que uito uito provaveen provaveente te transita a pressão pressão , jove sensíve e ntelgente que a Cristandade poderia ,
2 - A ordem da razo: Erasmo E rasmo e More l 1 1 1
ser encontrada e qua qualque lquerr pare pare do undo, eceo nas c i sas que que eles eles transit trans itia ia Essa situação te t e de ser s er entendida entendida como o pano de nd para a epressão epressão a ira erasmiana contra contra os escolásticos Paraclesis, perguta por que qu e se deve gasar mais mais tepo co os escolásticos do que com o Evangelho; Evangelho; que é Alberto e To ás, O êkam e cot, comparaos co Cristo? Preraos a piedade à disput di sput sejamos sejam os invenc invencíve íveis is na virtud virtudee e vez d Enc omium um Moriae Moriae ele já na discussão No Encomi já salpicara prosa pro sa ente seu ridículo ridícul o nos n os ósos ós os arguentativo arguentativoss e teóogos com suas noções, relações, rmalidades, suas quidiade e heceidades, que ninguém pode ver porque não exise Tais passagens são reveladoras não apenas do aargor de Eraso, mas tabém de sua causa. Seu escárnio recorren e da quidditas e haecceitas parece indicar que ele não sabia e inai e tode ti aristotéicos e que era trauçes os os to ti em einai que representav çanha ça nhass consideráveis na criação e u u vocabulário vocabulário los losco co em latim latim para ua tradução adequad adequadaa de signicaos signicaos risto r istotélico télicos.s. Tocamos Toca mos aqui pela pela prieira vez na inâmica da es e s integração intelectual intelectual moderna Quando Quando o epigonismo epigon ismo alca al caç çou ou certo grau de ofensiva ofensiva começou começ ou a revol ta das vítimas vítimas mis m is vitais; a justiça da revolta revolta entretanto, entretanto, não é ua garania e que a vítima indignada i i capaz de agarrar o problea problea que le causou caus ou inignação; sob tais condições a tentação é grande grande e escapar escap ar do epigonismo, lançando do bar co a obra o intelecto intelect o que degenerou ns mãos dos sucessores suc essores epigônicos. epigônicos. Foi ess e ssaa tenação tenação a que Erasmo Erasmo sucumbiu sucumbiu pois coo Volaire, er e r ais taenoso taen oso e escrever escrever brilhantemene brilhantemene do que em pensar c onscienciosamente onscienciosamente 2
Naturalmente, os eólogos eólogos a quem ele censurav censuravaa não acha vam isso engrça engrçao. o. Martin Dorpius, Dorpiu s, o aigo de de Erasmo e de de Thoas More, M ore, fez fezse se o porta-voz do ressentimento teológico seçõe s I sobre os lósofs lósof s e LIII sobre os eólogos. T aaEncomium Encomiu m Moriae, seções duções inges: Prae o/ Folf and Letter to Maarten van Do 1515, ed, ed , ver e trad de Bety Radice com uma introdução e notas de A H. T Levi. Nova 99 3. Este text textoo fi atualiza atualizado do na edição edição dos dos Colleted York Penguin Books 993. Wor s de Eras Erasmo mo em em n glês (Toronto Univers University ity oToron o Toronoo Press Press 1 974). 974 ). 2
2 1 História das Ideias Ideias Políicas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
I·
sosta a Dorius a carta é datada datada de Antuér Antuéria, ia, 1 d e 5 5 ), Eraso exressou sua osição da aneira cinta Insistiu que seus ataques era dirigidos não os teólogos e gera, gera, as contra os "teólogos oder nos" (ecentes theologi); os teóogos odernos são ruins, os questão seria: que são os teóogos teóogos o são bons. A questão · ? Quanto a esta ergunta Eraso é deiberadaente muado Não ousa nunca noeá-os exressaente; dos cainhos labirínticos labirínticos de "realistas, noinalistas, noinalist as, to 1 ,, albertist albertistas, as, ockhai ockhaistas stas e scotistas,3 scotistas,3 as nunca diz signicar os sisteas teológicos de e ssaente que quer signicar to, Toás, Oca e Scot quando repreende os "o ros" ruins ruin s Contudo, Contu do, os contextos do do recio ao Novum 1mentum e ao Encomium Encom ium Moriae Moriae não dea nenhua ü da acerca da intenção de livrar-se dos estres da da escolás"odern os, ao asso asso que está querendo 1 ira sob o título de "odernos, ar ar Orígenes, Orígenes, Basíio, Jerônio e Abrósio Abrósio coo os bons os Teos de ter ter e ente esse alv alvoo quando eos eos as re mações mações de Eraso acerca do recentius theolog theologiae genus genu s [ o / / o o ais recente recente de teologia] teologia] "O que há de ais sagrado sagrado teologia) , o que igualen 1· gusto do que o velho tipo (de teologia), l c ete e eucida eucida a doutrina celestial celestial de Cristo? Mas M as o tio 1derno é estragado pela "ignoínia e onstruosidade de lnguage lnguage bárbara e articial articial or "sua "sua copeta incons ê êcia cia das das boas letras letras,, e por po r "sua ignorância ignorância das lngu lnguas4 as4 E meso se esqueceros tais defeitos de dotes literários, 'a teologia é "tão pervertida or Aristótees, por invenções invenções [prophan anis is legibus] legibus] que manas e eso por lei prona [proph cilente cilente ainda ainda resira o "Cristo uro e verdadeiro verdadeiro Seus os estão tão ados nas "tradições huanas que então dera de vista o "arquétio "Que relação há, pergun a ti, entre Cristo e Aristóteles? Que relação entre sutiezas LIII. ' loss esa sendo injusto com co m Erasmo, ms m s tenho de con con essar que qu e em ta ta crí1 ica, ue, afnal de coas é dirigida a Santo Tomás e Guilherme de Ockham . so ouvir o jornalista moderno que censua Henry James porque ese não :eu como m estúpido escitor de bestsellers ' /:ncomum Moriae,
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sofístics sofístics e os mistérios mistér ios d sbedori sbedo ri etern? etern? Pra onde onde ea ea odos odos esse lbirintos lbi rintos e quaestiones?"5 E se m m decisão sob sob lgm ponto tiver de ser feit, feit, "Gostr "Go stri i qe se zesse re entemente, não ogntemente, com ndmento n E crit, não po tuques de rciocínio hmno. "Em sma negocii summa sum ma já não chegmos chegmos o ponto onde on de os negocii nã o depende d pvr governnte de Cristo, ms ds denições d esco lástic e do pode de lgns bispo bi spos.6 s.6 Como conseqênci, td se tono ão envolvido qe não emos nenhm espença de levr o mndo de ol à verddeir Cistndde Esss e mits mit s ots ots coiss, cois s, os homens home ns mis veneáeis veneáeis veem veem e de plorm; plorm ; e considem como cs pincipl desse ml essa rç udz e ieverente dos teólogos modenos.7 O rermismo de Ersmo, então, é m tentti sincera de recptr essênci essênci d Cristndde Cr istndde no nvel nvel de de um o o so de condut. condut . O etorno às ntes evngélics evngélics é m retorno retorno às vids de Cristo e dos póstolos pós tolos;; s preocpções preocpções intensi cds com os etos e tos de ss ções e ditos deerim deerim sevir o propósito propósit o de trnsrmr trnsrm r vid pel conrmidde conrmidde com os grndes modelos Esse desejo de m Cristndde evngé lic, lic , no entnto, é compnhdo compnhdo de m titde negtivista negtivista qe, n históri d polític e ds ideis poics, mostro -se o ingrediente mis ecz d posição ersmin. Em pri meiro lgr, Ersmo não está stisf s tisfeito eito com m renoção renoção d sbstânci cristã medinte o retorno o Evngelho Tem Dexei e ati quaestiones a fm de presear a abilidade erasmiana e encobrir o ataque com um álibi. áli bi. Se algué dissesse dissesse que a sentença sentença é um ataque ataque à Summa theologiae, que é organizada em quaestiones Eraso poderia responder inocentemente que não queria dizer nada disso as estava lando sim plesmente plesmen te de problemas p roblemas Para essa essa técnica, comparar a sentença sentença na na Instituo aconsel ha o príncip prí ncipe: e: Aiastete co co Cristo e no Principis Christiani em que aconselha entanto, escorregarás para os caminos de Júlio e Alexandre o Grande" De novo se algué sugerisse que a sentença é a investida contra o papa Júlio II e Aexandre V ee e e poderia negar soeneen soen eente te a intenção. Deixei de novo os negocii summa (que poderia ser traduzido ou como decsões em matérias de doutrina" ou coo o resultado de tal decisão i.e., como a substância substâ ncia da doutrina doutr ina cristã) porque porq ue Eraso parece ter escoido escoido essa ase deliberadaene a f de audir à Summa no sentido literário 7 Carta a Dorpius, seção XX. 5
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4 1 Hstóia das Ideias Polt Poltica icass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
0 0 to que t t etn g destução d cvzção tu tu cstã. cstã. Com eção eção ess demnd demnd dá pssos cu os os e esconde tods tods s sus mplcções dstngundo · teólo teólogos gos modenos e ntgos ntgos As As consequêncs consequêncs se to temente temente vsíves pens pens com com Locke; Locke; e, p um de ' ' vmento mo desse poblem, o leto deve consult consult vo. 6 Cpítulo 4 § 2 e f, dese estudo 8 Ms não pode po de hve de que Esmo já tnh peddo contto contto com lo lo especultv v e com tolog um ponto pont o t que j á não ·"ºlia especult re reend end nção estbiz estbizdo do e cvlzc cvlzcon on de um \ se ntelec ntelectul tul conscencos e sstemátc sstemát c de çs esp .1 \ i as a s tão complexs complexs e explosivs explosivs como s que estão conti o Novo Novo Testmento. Testmento. O que supeende supeende ms em Esmo ob tem de sempe lemb-se d s tução e o eto dest ob ton um cít cítco co njuso njuso dele dele é su gel m de não se ton 1 d quse ncedtável nced tável no que se ef efe eee à hstó. hstó . Pe1 l' ão te tdo nenhum senso do to de que exstênc ds "ºed "º eddes des humns n hstó é ms do que ocsão p víduo víduoss blhntes blhntes exbem seu gosto gosto ns bes lets, su ·· c de estlo e seu conhecmento conhecmento de tês tês língus A hú estu pd cv o hrs do ntelectul já e tão te nele que he estupd o o d mpotânc d tdção e d dscpn ntelectul e ! ev ev o vlo vlo d demoção demo ção blhnte dos sntoms snt oms de um Deve-se Deve-se dize dele o que que se deve dze de mutos mutos nte s depos dee: que qu e estv estv undment undmentlmente lmente ceto em evo evot t emocon, ms totlmente edo em su eção ectul O emsmo de Esmo, em seus spectos s mpo tânc hstóc ostvos como negtvos, tem su mpotânc que que most extensão extensão que s tdções ntelectus e es us d cvlzção ocdentl o cdentl se desntegm desntegm ntes ntes de de subev subevção ção de 1 5 1 7 te te muddo dicmente stu tvéss d neção de ntes esptus esp tus dos movmentos �·i\O tvé áos áos n vd públic ds nções ocdents A mbvlên mbvlên a a d eção eção de Esmo p com com Rem, su smpt smpt a evolt evolt e seu nojo pels ms ( muo emnscente emn scente de " V n E ri ri c Voegelin,
Histor of Political Ide, vol. VI, Revolution Revolution a n d the the New New
Sce.
2 - A ordem ordem da razo: Erasmo Erasmo e More l 115
ha ben wir es nich gemcint cntemporâ) nosso so haben ram melhor as diculdades que surg d ua ga pa uma existência privad privadaa humanisa numa época de cr d a ga numa exisência que é pia doua e razoáve, mas d ciente na rça do d o ineect ineectoo e do espírito.
§ 3. O prín ríncipe cipe asceta asceta e o vulgus Mas estamos ainda no ano feliz de 1516, o ano em ' Erasmo evocou a imagem do príncipe cristão para o u imperador Na N a dedicaória dedicaória Erasmo arma seu programa termos platônicos. platônico s. A república não nã o será feiz feiz a não ser que sej governada governada por ósos, ou a não ser que os governantes governantes ab cem a losoa. Carlos é o governante e Erasmo tentará u educação losóca. losó ca. Mas o que é essa osoa? Não é a "los · a que lida com as origens origens cósmicas cósm icas,, com as causas prim pr im ras e a matéria com o movimento movimento e com o innito Como s amigo More no mesmo mesm o ano, em sua Utopia, Erasmo Eras mo disingu disingu entre essa escola osóca e o tipo mais cortês que é adequad a príncipes A sua s ua é uma osoa que "iberta a mene das op sas e das da s predileçõe predileçõess viciosas viciosas das massas mas sas,, e essa ess a niões sas ção caártica será suplementada por po r uma um a doutrina de gover "de acordo com o exemplo do Poder Eerno 0 O progra progra soa "losóco , mas não especicamente cristão A despe de seu prono conselho de que não vai moestar o príncipe co as coisas intricadas da metafísica metafísica aristotéica, aristotéi ca, Erasmo esá a com medo de que que os cortesãos cortesã os proestarão contra contr a a ideia de rmar uma uma conduta principesca pelos criérios plaônicos d bem e do mal. O produto seria "um lóso, não um príncipe Nesse ponto, pon to, enretanto Erasmo é inexível inexível Não se pode se príncipe sem ser óso; a alternativa para o príncipe losóco é o tirano. tira no. Reassegura ao leitor que por lóso ee nã nã quer dizer um desses desse s indivíduos que sabem udo de diaética diaética e quisemos mos dize dize (N T) 9 "Não fi isso que quise 1 0 Erasmus, Education, ed. Bo, p . 133 ss.
1 16 Históra das Ideas Ideas Polít Polítca cass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
1 , i'a ms um mm pe a a psedorreaaes Lda e e, com mente aberta procra e sege sege a verdade" 1· lí vem a grande srpresa: Ser óso e ser crstão são ·Am de to A dferenç dferençaa é apenas de termos 1 1 :. abolção cavaheresca da pequena dferença entre a
of e a Crstandade exgra alguma expcação do sgn l 1 o da Crstandade, e Erasmo não hesta em dála à luz de cepção prevamente d scutda scutd a A Crstandade não deve _ ntrada em cermônas, ou em dogmas que são crdos ma moda ou em consttuções papas papa s Quem Quem é ver ' mente crstão? crstão? Não Não aquele aquele que que é bat batzado zado ou crsmado crsmado greja É, ao contráro o homem que abra que equenta a greja a to nos sentmentos mas prondos de seu coração, fetos pos po s 2 Erasmo não rejeta rejeta a gea gea e 1 · qc O ema com fetos • dem sacramental não dz expressamente sequer que se 1 l' er crstã crstãoo sem batsmo; batsmo ; mas tampouco Pomponazz Pomp onazz re · t 1 gre grejj a quando, como c omo lóso, lóso , concluu conclu u que a ama não 1 · . rta Estamos dante de um sentmento crosamente ado ado dante dante de de uma mora moradad dadee ntram ntramund undana ana com uma a crstã Acerca da d a nclnação, ncl nação, não pode haver h aver dúvda , l t ue mas é a losoa de Crsto, que Ele Mesmo chama rere1·ntia, senão uma u ma restauração da bondade orgnal da natu a? E anal de contas, embora nnguém tenha ensnado esta a tão radcal e ecazmente quanto Crsto muto do que q ue ".\ acordo com ela pode também ser encontrado encontrad o nos vros g;" O drama da salvação perdeu sua mportânca a natu mana é crada crada boa cetamente, há a queda e o pecado, mana s bem orgna pode ser recobrado por um esrço de con exemploo de Crsto. A vda vda de Jesus não a mor idade com o exempl rsto, está no centro nessa concepção de autossal autossalvaçã vaçãoo 3 rsto, 1
' lidrm, p
50 l 1d p. 53 · ! gen gen a ltitutio ão a frmulação f rmulação mai cara da poição de d e Eram Eramo l . s iane de eu elagianimo com relação epecial à ua política ve ,, i1 itte Machstaat achstaat und und Utopie: Vom Steit und un d die die Dmoni Dmoniee r Macht Macht , 1 1avei und Mous. Munque R. Oldenbourg 1940, p. 50 aim 1 ,1 itaçõe itaçõe poteriore e a bibiogra bibi ograa a dada nas notas de págna
2 - A ordem da raz razo:o: Erasmo Erasmo e More l 1 1 7
Se segurmos a suestão de rasmo e osderarm a dferença dferença entre osoa e Crstandade apeas ap eas como de ter mos, mo s, poderemos dzer que que a educação educação crstã crstã do prícip príci p l , então, revelada como sua educação osóca A princ unção dessa d essa osoa oso a é, como co mo vmos, liberar a mente das f i sas opnões e predileções predileções vcosas vcosas das massas. O verdade verdade1 1 príncpe deve deve ser se r retira retirado do das da s opiniões e desejos desejos sujos sujos d d pessoas comuns Uma coisa que ele ele deve deve considerar considerar bai bai vl e inconveniente para ele é partilhar das opniões d pessoas pesso as comuns que não estão nunca interessadas em na ,, de valor O príncpe deve deve ser removido tão longe quan quan possíve pos sívell das baixas baixas preocupações das pessoas pessoa s comuns e d seus desejos sórdidos. Se bajuladores devem encorajar príncipe a envolverse e protestar contra tas regras co uma redução do estado de príncipe, a resposta tera ter a de ser: Quem Qu em quer permitr ao ao príncipe o que qu e não é honroso honr oso est realmente dminuindo o príncpe! prínc pe! Em que outra coisa con con sste a dminuição do príncipe do que que em zê-lo semelhant ao comum dos homens; em ser se r um escravo escravo da ra, da lux ria, da d a ambção, ambçã o, da avareza avareza e devedor devedor à loucura? loucu ra? .14 Esses passos pass os soam smples; mas seu sgncado sgncado é, na n a ver dade, muito complexo O conselho cons elho de não ser escravo escravo dos ví cios é o postulado pos tulado moral geral, drgido a todo homem, para controlar e canalzar as rças instintvas in stintvas de de sua alma sen sual através das rças ordenadoras de sua alma espritua Quando Erasmo estreita esse postulado geral a uma regra especial para o príncpe, enquanto o comum dos homens evidentemente pode zer o que lhe apraz, apraz , surge a questão de se, na verdade, ele ele pretendia pretend ia dividir a humanidad human idadee em em uma elite governante de personaldades maduras e uma massa ampla consstente em algo como os escrav es cravos os por natureza arstotélicos. arstotéli cos. Se essa a intenção, ele tera rompido com a deia cristã do homem e retornado à antropologia pagã Todo o contexto da Institutio, no entanto, en tanto, não deixa dúvidas de que tal diferencaçã diferencaçãoo não estava em em sua mente men te "A natureza 59 , 1 9 . 1 4 Educaton, ed Bom p . 5 59
8 1 História das Ideia Ideiass Polic Policasas -Rena - Renascen�a scen�a e Refrm Refrmaa
1 0 o omens o mens as, a s, e a escrav escravidão idão i sobreposta à rcza, o este este qe até as leis leis dos pagãos reconheciam reconheci am.. 5 \ u ação ger gera a não é mais do qe ma das inexat inexatidõe idõess 1 s asmianas asmianas qando trata de problemas sérios séri os Ele 0 rivar o homem comm de se direito direito espirital espirital de enç; apenas apen as aventa se nojo pelo pelo vulgus qando distin,1· camente entre o povo comm qe peca lxriosa1·tc ( m as também, qiçá, se arrependa profndamente) e v i r o de atocontrole e condta moral O ideal de Eras asceta, m ideal idea l em qe entraram ingredientes ingredientes plais estoicos estoico s e monásticos monás ticos O príncipe ideal deveria deveria ser 1 1 1 et eta, a, embora as pessoas comns pdessem permane 1
e sempre ram, ra m, sem prejízo de sa Cristandade Cristand ade e ade Se esse esse ideal ideal "losco é de todo "cristão "cristão é ma qlão delicada delica da A caracterização repetitiva e venenosa venen osa do l i 1 c m comm, não asceta, sgeriria, ao contrário, m aris 1 smo smo de condta condta qe em em termos termos espiritais espiritais teria teria de ser erizado erizado como o pecado pecado do orgho orgho espirital, espiri tal, como a /tli!o dominandi em sa rma mais stil de ma vontade · ionist ionistaa de atodomínio. ' n
> e qalqer modo, não se tem de ser m virtoso de as-
o a m de ser m cristão O qe permanece da r1da erasmiana erasmian a desajeitada é a inclinação de identicar identica r a ( andade com com o ascetismo asceti smo No qe diz diz respeito à sitação óica, essa inclinação é m sintoma da dissolção na m tradicional tradicional da sociedade sociedade ocidenta; ocidenta; a dissoção dissoçã o i " º onto de m iterato individal poder expor ma Cris confsa a m público ampo sem levantar maior 'ntimen 'ntimenoo do qe Erasmo realmente levanto. No qe d�. espeito ao problema sistemático da poítica erasmiana, em emos os remover remover o ôns terminogico terminogico e lar simplesmensimplesm en o ideal do "príncipe "príncipe ascétic ascético o 1·
Tão logo, porém, os sinônimos confsos são removi ds mpõe-se mpõ e-se a qestão: por qe, de todas as coisas, deve deve ' l i d c m , p . 1 77 77
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o príncipe ser m scet? A respost dee er e r econtrd econtr d n a concepção ersmin ersmin d civitas como m náog náogoo cós e o príncipe como m nálogo de Des "O qe Des n o niverso, o qe o sol é no mndo, o qe o oho é no cor isso o príncipe deve deve ser em se domínio 1 6 A comnid' como o niverso, é concebid como m orgnismo com u m centro de controle vitliznte. Qndo o centro está doet doe t infecç infecção ão esphr-se-á contagiosmente contagiosmente por todo o corp cor p o corromperá; e qndo o corpo está está doente, há ind e pernç d recperção, recperç ão, contnto qe o centro vital não nã o sej fetdo fetdo e poss exercer exercer s inênci crdor. "Em co seqência seqênci a o príncipe deve deve mnter-se limpo limp o e imculdo toda tod a ocr ocr corrptor corrptor sempre que qu e qqer qqer doenç to to cont do povo. povo. 1 7 O centro centro controldor controldor no homem home m é s me me lhor prte, prte, i.e, i .e, mente; mente; n mente está mehor mehor prte prte,, i.e, i.e , a rzão; e no niverso o centro centro controldor é Des, essênc essênc de todas s coiss c oiss Anlogicmente, o centro governnte d comnidde, o príncipe, deve exceder todos os otros e bondde, bond de, sbedori e precção. Seri contrário à ntre nt rez z se os mes se esphssem esphs sem d mente par par o corpo; e ig mente seri contrário à ntrez se s desordens d com nidde nid de devessem esplhr-se do príncipe, cj excelênci, excelênci, se se trno, trn o, está está em clmr s torments provocds "pel ocr ocr ds pessos comns comn s Os únicos ú nicos elementos do gregdo de metárs têm ses modelos ntigos, e é túrgido túrgido o montor de metárs, ne nhm expressão teorétic precis de se signicdo po deri ser ndd ineqivocmente no texto Contdo, o xo como m todo tem m sbor distinto: despeito dos modeos clássico cláss ico e cristão, o gregdo gregdo tem m toqe orien orien t.. Qndo emos t emo s qe m príncipe prín cipe deve ser ser sperior sper ior a ses ncionários, não n hierrqia de comndo, ms n n hierr qi d essênci, essênci , no mesmo gr em qe ses ncionários ncioná rios são speriores às pessos comns, isso nos z embrr embrr m 16 Ibidem p. 186 17 Ibidem, p. 76.
20 2 0 1 História das Ideias Ideias Políica Políicass -Renasce - Renascen�a n�a e Refrma Refrma
do emos do rície rície hieráruica eg í c i E do j 1üo o rdea a comidade pea arte de governa, mas 1cva misticamete sa harmonia e a restara pela es ' 1ria e se ser ascético, isso nos z lembrar nada mais d q de m Filho do Cé chinês chi nês Há algo de m cavalheio cavalheio l 1dio conciao em Easmo e em sa ideia de odena 1 mnidade pela mantenção em se centro de ma ".'�cia contida, atocontolada atocon tolada e razoável razoável
, 1 l · e p çà o
.
§ 4. O alcance alcanc e do asceti ascetismo sm o princi prin cipesco pesco ( l cetismo do d o píncipe deve deve estender-se sobre todo o le l ' e possibilidades desde a indlgência hmana comm, 1 h o em abilidades e posses, até os envolvimentos envolvimentos espe • irs do poder
•
O íncipe íncipe deve deve evitar as amadilas das pedas peciosas, peci osas, r, da púrpra real, do cortejo cortejo de cortesãos, das mar • s honra e estátas; pois o qe é mais ridíclo do qe ver 1 omem adornado de tal maeira maeira e cosiderá-lo cosi derá-lo inferior inferior dade dade rea rea de m homem no ndo da sociedade sociedade118 O ar-
do é caracte caracteisti isticame camente nte erasmiano. erasmiano. Ele não osa dizer ,1 odeios (o e ele impica impica em em otra otra passagem, p 5 ) qe via e a aparência aparênci a do príncipe príncip e devem ser de de "galidade " galidade e ·ser simples, mas insina ofensivamente qe qem qe 1' pareça em trajes reais é m indivído indivído qe será consi cons i do inferior inferior em qalidade aos "própios regos da socie ilade,,. Além disso, disso , não parece possíve possíve "vestir tais tai s trajes de eira nenhma; se o píncipe píncipe os sa, evident evidenteme emente nte não pe zer nada, senão "ostentá-los à vista vista de ses súditos I ·: u ndo ele os ostenta, ensina inevitavel inevitavelmete mete a eles a deseja deseja 1· miar miar a nte da "essência "ess ência pior de qase todos os cimes são píveis pela lei do príncipe. 1 9 O mesmo agmento a gmento '" ldcm, ldcm, 150. ' ' ic p. 1 5 .
2 - Aorde A ordemm da razão: razão: Erasmo e More More j 2 1
desajeitado é empregado pr cosr ct com r lação a moblias moblias esplêndidas "Se "Se queres ser ser moso ão ão d mostras de estátuas estátuas e quadros, quadro s, se há algo louváv louvável el neles, é d vido ao artista artista cujo gênio e obra elas represe representam20 ntam20 De no no Erasmo não ousa dizer diz er que o príncipe príncip e deve deve vive viverr em cercania medianas, mediana s, mas insinua ins inua que o gozo do do esplendor cultivado t impede de zeres "de teu caráter o monumento de tuas boa partes. partes . Na realização deste último ideal está a nobreza pró pria do príncipe prínc ipe Erasmo distingue dist ingue entre a nobreza que é de rivada da virtude e das boas ações e a nobreza de ascendênci asc endênci e riqueza "Não " Não convém de maneira nenhuma a um príncipe orgulhar-se de seu grau mais baixo de nobreza, pois é tão bai xa que não é nada, a não ser que tenha surgido da virtude2 1 A distinção de nobreza nobreza tem seu modelo modelo clássico, clá ssico,2222 mas como um argumento ecaz contra a nobreza de ascendência na n a po lítica ocidental o cidental tem tem uma história contínua contí nua apenas desde o nal da época feudal feudal e a ascensão do d o político e intelectual prossio nais 23 A nobreza n obreza erasmiana erasmi ana de virtudes virtudes dife difere re em conteúdo conteúd o da virtu de Maquiavel; Maquiavel; ambos os pensadores, no n o entanto, es tão de acordo sobre a qualicação pessoal do príncipe como a rça rç a ordenadora da comunidade; c omunidade; na inquietação inquietaçã o ferve fervente nte do tempo, à vista da derrocada das instituições e tradições, a personalidade person alidade do governante ganha uma importância nova como o ponto de ordem cristalizador O ascetismo ascetism o do príncipe tem de determinar, determinar, em particu partic u lar sua su a relação relação com seus súditos. súd itos. O príncipe é o análogo de bidem bdem 22 Ve a efeênca a Sêneca Epistu Morales XLV.3-6. n: bidem p. 1 5 , noa 40 do edio ·1 O pobema se onou agdo po ocasião da lua ene o papado e os Hohensaufen Hohensaufen no século século XII ; ve ve The Coected Works of Eic Voegelin vol. 20 Histo of Polítia/ Ias vo The Middle Ages to Aquinas Ed Pee von Sives. Columbia Unvesiy of Missoui Pess 997 cap 9, p 144 5 9 [Em poruguês Ec Voegeli Voegelin n História das Ideias Polticas, vol II Ide Média até Toms de Aquino. Trad Mendo Casro H enriques So Paulo n obeza eza da da virt i elaboada pela pimeia pimei a É Realzações, 2 0 1 2 ] . A eoia da nob vez no Convivio de Dante ve sobe esa questão o Capíulo 3 segune "O Povo de Deus' § 1 1 e. 20 21
122 12 2 j Históra das das Ideas Ideas Pol Polcas cas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
co rmar ua existê exi stêci ciaa com o "arq ! f� s e u dever co atribtos principais de Des são em número de 1 n\-: o poder mais ato, a sabedoria maior e a maior bonda bon da rncipe rncipe tem ma ma posição de poder; sem a bondade · L der tirania; tiran ia; sem sabedoria, o caos, sem domínio domín io Í príncipe príncipe deva deva adqirir sabedoria a m de apanhar os os do governo; e tem de manifestar sa bondade, gado se ofício para a assistência a ses sditos e atiszer tantas ncessidades qantas r possíve 24 O c cipe ipe dev devee estar consciente de qe qe tem tem de possir poss ir essas dades antes de começar a governar; o cargo mais ato 10 é ma ocasião para cohecer os probemas do gover 0 Tentativa e erro não tem tem lgar lgar na política política "Seria ma ria sria para para o Estado ser arrinado arrinado enqanto enqanto o prín prín está aprendendo.25 aprendendo. 25 O cargo tão cheio de cidado qe as as m tolo o m vehaco o assmiria prontamente; a a patônica váida de qe ningm está qalicado a ernar ernar senão o q qee governa contra a vontade. von tade. 26 O governo sen horia sobre de u m príncipe não deve ser tomado por ma senhoria us súditos. súdito s. Assim os súditos seriam degradados degradados à posição posiç ão d scravidão Mas todos os homens são criados igais e, em tic ticar, ar, todos os o s cristãos cristão s são igalmente ivres atravs atravs de ( :ito, : ito, qe se nico Mestre Seria o cmlo da tolice para 1 1 cristão srpar o poder tota sobre ses companheiros companhei ros stãos27 "Não esqeças de qe 'domínio, 'atoridade perial, 'Reino, 'majestade, 'poder são todos termos gãos, não cristãos O governo governo nma comnidade cristã cristã s siste iste apenas apenas em "administração, bondade bondade e proteção proteção228 Pra os cristãos, "o principado apenas ma qestão de ministração, ministração, não n ão de poder imperial; e a atoridade do rei rei é ma qestão de serviç se rviço, o, não de tirania. tirania . 29 Qanto a ses Education. E. Bom, 58 "'
bidem, 83
'" Ibiem Ibiem,, p 60 I Iem em 177 'H
Iiem . 75
Iiem Iiem p 69.
2 A ordem ordem da d a razo: Erasmo e More More l 123 -
paterfamil1s súditos, súditos , a nção do príncp d sr a d um paterfamil1s qe toma conta de sa casa. Dee prodencar para q s1· jam repelidas o emendad emendadas as eis obsoletas; dee dee super super nar a integrid integridade ade de de ses se s magistrados magistrados e pnir os corrp dee sprimir sprimi r a bandidagem bandidagem e a mendicância; deve deve aj ajd d ma s, se possív po ssíve, e, evitar evitar a pobreza; pobreza; para esse ess e p os pobres, mas, pósito deve desenvover se domínio pela constrção d pontes e canais, can ais, drenagem drenagem de pântanos e regação de r e da melhoria das técnicas agrícolas agrícolas deve também pro denciar adorno para para edifícios edifícios públicos e igre igrejas. ja s. Em sm s m Erasmo Era smo desenolve a ideia ide ia do despotismo benevolente e d administração racional de m estado de bemestar.30
Por m, m , chegamos ao cerne do ascetismo principesco, o seja, à restrição qanto qanto à sa própria posição po sição de poder. O pr pr cipe cip e tem de tomar toma r sa crz,o cr z,o Cristo não o receberá E qa qa é sa crz? "Vo dizer-te: sege o direito, não cometas vioê cia com ningém, não saqeies nngém, não vendas vendas nenhm seriço público, não te corrompas com propinas Erasmo reconhece qe a observação dessas regras não será o melho meio de amentar a renda do príncipe, nem de preservarh pres ervarh intacto o poder. "E como pref p referirás erirás estar ao lado de ma injú ria do qe vingála em detrimento do Estado, talvez perderás m poco de te império. império. Isso deve ser sportado, sportado, pois pois o ganho (menos injúria aos otros) é grande. E mais radica mente: "Se não podes p odes defender defender te Reino sem violar a jstiça extravagante da religião, renncia e sbmetete sbmet ete às sem perda extravagante importnações de ta idade! id ade! Se S e te condzires condzires dessa maneira, maneira, mitos te chamarão bobalhão em ez de príncipe isso se dee sportar, também, também, pois é melhor melhor "ser m homem jsto js to do qe m príncipe príncipe inj inj sto3 sto 3 1 Ibidem pae X A Ocupação do Prncipe na Paz 1 bidem p 54 ss Na Querel Pacis, Pacis, de 517, Erasmo desenvoveu muio esse argumento. Se necessáro, a paz deve ser comprada "Embora seja grande o custo no entanto a guerra guerra custa mas; aém a ém do que está está acma de todo preço o sangue dos homens, o sangue de teus concidadãos concidadãos e súdios a cujas vid estás estás ligado por po r cada laço de dever para preservar preservar em vez de prodigalizálas prodigal izálas em esquemas de perseguição perseguição ou falsa falsa poltica e ambção cruel, egoísa e v v {ntrodução { ntrodução de Bo a Erasmus, Erasmus, Education, p. 8 ) . 30
124 História Histó ria das das Ideas Políticas Políticas - Renascença e Refrma Refrma
§ 5. Erasmo sob s obrere a guerra guerra l ascetsmo ndamenta do píncpe segem-se os
\ ros easmanos qanto à gea Gea é "o naágo naágo 1· o qe é bom; bom ; é a nte de mal gea; gea; ma gea gea en otra e a conagaç conagação ão espalhase-á espalhas e-á paa os ga gaes es 1 stant stantes es Um píncpe píncpe deve deveaa eco ecoe e à gea gea apenas apenas tamente nevtável; nevtável; e então então devea condzi-la tão l 1 V V ent entee e, se possív pos síve, e, com o meno númeo de pedas de ! de ses súdtos e de cstãos cstãos em geal O homem nas1 r pr a paz e a boa vontade, não é m m anmal pedatóo peda tóo \ g r ra é ma "ocpação desastosa e cmnosa cm nosa,, mesmo 1 o o no caso caso da "gea "gea jsta "se eal ealment mentee há alg algm maa ,,, ,, , •,c- qe se possa chama 'jsta . Easmo não qe comc om a tese de qe todas as geas são njstas e-se com ( · · hor hor mto obvamente obvamente essa seja seja sa opnão) opnão ) , mas ee i ! ' u todo mndo achaá jsta sa s a gea gea e qe se podem re enconta azões, ao se consdea a complexidade complexidade e stde stde das das cosas hmanas Em patcla, os tatados tatados . 1 ma nte ca de geas poqe algém sempe pode 1 1 eta eta ma voação voação de tatados tatados.. Daí qanto menos menos ta 1 tanto tanto melho melho seá seá paa paa a paz opnão em em qe qe conAgostnho consdeo a 1 ide com a Utopia de Moe. Santo Agostnho I " bdade de stações em qe ma gea seja "jsta, o qe qe devemos devemos cva-nos à atodade de m pade pade quando o Evangelho Evangelho é clao em sa condenação da d a volênca? l loí. é cao, o poblema qe os detos não devem se aban dos Mas, de fto, os detos detos dos píncpes sgem sgem de dos concenentes a ses negócos pvados, como, po K plo, as alanças de casamento. casamento. De qe nteess nteessee conce podeiam se esses negócos paa os súdtos? O píncpe l l ' consdea qe ses súdtos são homens qe não deve ·regá-los como anmais. "Uma gande pate da ato ade renante é o consentmento do povo, qe é o fto qe eo eo co os es. es. Se, po po tanto, sg sg m desentend desentend lH'nto séo ente píncpes, devem ecoe à abtagem abtagem po de bspos, abades, magstados magstados e homens dotos.
•
2 - Aodem A odem da azo: Easmo e More J !25 !2 5
ngóc d a a k k mbor, como rgr rgr o ngóc dos do s príncipes sejm cs d d gerr gerr rs rsmo mo não eü eü 1 conscente de qe os povos podem oferecer lgm ca tmbém Reete sobre os dios coletivos enre ingles r nceses, ncese s, irlndeses e ingleses, itlinos e lemães sáb e suíços e ssim por dine pel list", e pergnt: pergnt: Por Por q l' esses nomes estúpidos estúpidos zem mis m is em dividir-nos dividir-nos do q q nome comum de Cristo em unir-nos?" Ms qi, prec mente, está um dos d os grndes grndes obstáculos à pz, pz , pois os pd� qe deverim desvir d gerr s mentes dos comun co munss e d príncipes estão poindo e bendizendo. E zem isso d e todos os o s ldos de d e tl tl mneir qe temos situção ridíc de m Cristo m mbos os cmpos como se Ele estives lundo conr conr si mesmo" mesmo"32 32
§ 6. O problema proble ma do pod po der Concentrmo-nos Concentrmo-nos no problem d políti p olític c ersmin na idei do príncipe scet". scet". Escolhemos esse termo de pre ferênci o príncipe Cristão" de Ersmo m de eniz eniz que ele não está e stá preocupdo com rms de governo governo ( embo r voreç voreç monrqui) monrqui),, ou o u com m Esdo idel idel no sen tido clássico, clássi co, ou com s relções entre poderes espiritis espirit is e temporis no sentido medievl. O probem d polític pr pr Ersmo n verdde concenrv-se n gur do príncipe; su preocpção preocp ção é titude do homem em relção o poder como um princípio de ordem socil. Ess é preocpção preocp ção gerl nos nos de bertur do século XVI. O problem de Ersmo Ersmo como como o de Mqivel é desordem gerl gerl contem porâne trvés d bsc do poder pode r em detrimento d ordem ordem substntiv Ess pleonexia dos príncipes de Mquive encontrou-se com idei do prncipe que ultrpss ses rivis no jogo e empregrão su qulidde superior pr o 32
Condensado de Education, X, On Beginning W".
126 Hsória das Ideias Polít Políticas icas - Renascença e Refma Refma
•• ' ' o o d u u or or co c o rasmo rasmo eco ecotr trou ou 1 l ' S o bema be ma com a deia do prícipe que ão empre·.i . i ,\ oder (que já está em em suas mãos) mãos ) com o propósto i l 1 · 1 ar ar seu domío ou para egrandecmento egrandecmento pessoa pessoa ' l 1 , mas que o considerará considerará como uma custóda custóda para egada egada em pro pro do bem-estar da civitas e para a mama 11o da paz ternaciona. Podemos dizer que assim � l i 1 e como Erasmo estavam preocupados com uma 1 d oítica oítica estáve estáve ma ma que o probema prob ema apresetava-se apresetava-s e , ae ae sob condições taianas taianas como o de uma ordem . ·,n abeecda abeecda por um esrço supremo na uta do poder , 1 o o que se apresentava para Erasmo sob condções esholas e transapinas transapin as como a admiistração e uma ordem • cda cda e a renúnca renúnca de engrandec engrandecmento mento ambcioso ambcioso : rmuação de aternativas todava toca apenas a ·o ' r ície pragmátca da stuação Há sempre tensões poíti .1s L uerras; e de acordo com a stuação concreta o esta 'eto da ordem será sempre obtdo pea paccação , 1 a s da rça ou o u pea renúnca de ambções e a aceitação d s t a tus qu Por baixo dessa superfície pragmática abre-se bema do poder como o tor determinante na poíti ' . ma época de transição dentre tpos de ordem poítca. l0 Maquiave Maquiave quanto Erasmo veem a operação do poder te o coapso da ordem impera impera e feuda antes antes do estabe · ento ento de Estados Estados nacioais como as undades undades imtan imtantes tes oa o a ordem. A invasão da Itáa por poderes estrangeros estrangeros lut entre a Ingaterra e a França a agomeração de poder és das aianças de d e casamento casamento borgonhesas borgonhesas e espanhoas 1 l1 absburgos craram uma perspectva perspectva de guerra guerra na época om escopos iimitados entre as novas monarquias podero •as que poderiam termiar apenas pea exaustão mútua ou r m gope decisvo decisvo dado peo vencedor nos competdores o Maquiave quanto Erasmo têm seu primeiro lampeo pecui ar que o poder adquire numa num a cvização cvização l emonismo pecuiar tazada quando entram em coapso coapso as mitações insttu as as e as restrições restrições espirtuas. espirtuas. O "reaismo do poder que esenvove numa cvização cvização cristã que se desntegra d esntegra não · esenvove 2 - A ordem da razo: Erasmo e More l 127
é um retorno ao aturas r cpa mente mente cânddo, cânddo, que ecotramos ecotramos expresso expresso casscae cassca e dáogo de Melos de Tucddes Quando Quando a ordem espr esp r · amputada o que sobra não é uma cvzação pagã no nívl'I de um Mto da Nature Natureza za heê heênc ncoo como acred acredtam tam te mente o que sobra sobra é o poder como como a rça rça bruta bruta cv cv c1 0 uma asserção de exstênc exstênca a sem a gaça gaça redentora redentora d a or espirtua e cvlzaconal. O mto m to de Maquave Maquave da virtu te d1· se se entenddo entenddo como a tentatva tentatva de atrbur grça à nudez e e uta exstenc exstenca a e da mesma maera o ((ascetsmo" eras eras no deve ser entendd entenddoo como uma um a operação operação de salvação, salvação, co c o que exerce exerce o poder p p um apeo ao prncpe como aquee que manejá-o no esprto de vrtudes patôncas e crstãs crstãs O jugamento concernente à penetração do probema ! Erasmo ca suspenso. Um debate acaorado anda oc re entre os admradores que he louvam o humansmo r quntado o raconalsmo e pacsmo, e os seus s eus crtcos q!' q! ' lhe condenam a evasão e covarda ao enentar as quest reas. Não pretendemos tomar partdo nessa dscussão. l 1 probema probem a tem uma uma estrutua estru tua objetva. O que Erasmo vu foi a pleonexia do prncpe como a nte de guerra guerra e desorde desorde O conseho de restrção e em partcuar, o conseho de a cetsmo até o ponto de reder-se uma uma posção po sção de de poder e e vez de def defendê- endê-aa a expensas do sague e do tesouro do po pode soar cânddo como soução so ução Mas Ma s parecerá parecerá cânddo s mente se pojetarmos pojetarmos ossa mra na luta de nações na stu ção erasmana. Aos o hos de Erasmo, as nações não tha parte na potca. A uta de poder conduzda por sobr suas cabeças entre prncpes. Se este ou aquee prncpe o dnasta dnasta os governava não era sua s ua preocupação Seus sacr sacr cios na n a guerra não sevam a seus seu s nteresses; nteresses; eam e am sacrf sacr fc co o exgdos por por prncpes para a busca de assuntos partcuare partcuare Se acetarmos como premssa essa vsão da poltca, então o tatamento tatamento erasmano do poder pode r como um probema na ét ca do príncpe é muto sensato. sensat o. Se não houvesse mas nad na potca senão a ambção de prncpes, então o prncp ascétco que não quer govenar, que preferra preferra recoher r ecoher-se -se
28 1 Históra das Ideias Poltic Polticasas -Renascença - Renascença e Refrm Refrmaa
a gra ai a i as cara, cara, e qe submete as 1 o l e r c a gas a pares pares para a arbtr arbtrag agem em de de dgntár dgntáros os ece ece era, era, então, então, a soução para o probem probemaa da guerra guerra 1 0 ato a dea pudesse nunca ser reaza reazada da na hstóra, ra rado do as mtaç mtações ões do homem, sera sera anda anda uma uma dea dea ira i ra para para a orentaçã orentaçãoo da conduta. conduta. 1
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du dura ra de Erasmo não está na soução; soução; está na prems · , i . mo, em grande contraste com Maquave, evdente 1 1 1 1 i a pouca pouca conscê conscênca nca do do contex contexto to soca soca do poder 1 1 c co o É muto capaz, na ocasão, de d e embrar ao prínc consentmeto consentmeto do povo povo é a base de sua autordade autordade,, 11 o rícpe move-se em um vácuo soca Parece P arece ter-he •, 1 o até que ponto as empresas dos príncpes eram a n ão ão de rças rças socas, socas , e que eram eram apoadas e mtadas os não tão artcuados potcamente Na etura da / /ção, ão se sonhara nunca que a eeção do príncpe t .idos como mperador mperador em 5 9 causara causara a nsurreção nsurreção dos 1eros. Há uma ceguera hstórca pecuar em Erasmo l 1 s s ocasão de de reetr reetr sobre essa cegu ceguer eraa quado ds 111 seus ataques à tradção nteectua dos escoástcos ·la mpõe à nossa atenção, com rça partcuar, quando 1 sas obsevaç obsevações ões acerca acerca dos ódos ódos nacona naconass qu quee ee ee 1 i to bem bem e seu seu desej desejoo de que sejam sejam abodo abodoss esses "no úpdos» úp dos» Que Qu e m homem que, ana de contas, contas, saba 1 1 1 go poder do nomen Romanum não pudesse encontrar ne1 ! outro atr atrbu buto to para para os novos novos nomina do que "estúpdo 1lv'z seja o sntoma snt oma mas reveador reveador da mtação erasmana. \ ocamos na nte da ambgudade ambgudade pecuar pecuar essa obra: ' etor possa car car scnado pea ntensdade e rça da adad dadee de Erasmo, pea prondeza de sua umnação, a l lo go de seu desejo ascétco e pea careza de sua dea de possa car chocado e deprmdo, deprmdo , ao mesmo tempo, que possa adade e tdade tdad e de sua posção. pos ção. A nte dessa wl upercadade igudade igudade é uma estrete estreteza, za, muto muto próxma próxma do do demonsmo quave quave Erasmo fechou-se fechou-se em sua posção de nteec nteectua tua 1 sta reduz reduzra ra a real realdad dadee da soceda socedade de na hstóra à an1 · do ascetsmo raconal como o prncípo de ordem e de A
2 - A odem odem da azo: azo: Erasmo Erasmo e More More l 129
uxúria sem var d vulgus c da da de de cm a cnsequência isnjeadra e crane de que t u d o seria seria mehr mehr nese nese mund se s e ds ds s hmens u u a menos s gvernantes gvernantes ssem sse m cm Erasm Erasm A vida rea d pv pv o pathos da existênci existênciaa nacina a bra precára precára da d a civiizaçJo civiizaçJo var d a tradiçã tradiçã a imprtância imprtância da vda d d intelect intelect e discipina na história - tds esses ftres ftres desapareceram d o quadr d a píica. píica. Esse mund tem apenas uma glória: glória: i n eectua eectua asceta e príncipe que n espíri asceta admini sua custódia d pder pder N cerne cerne desse snh encntram o própri própri mal que é tópic da plíica erasmiana a paixã d' pder na rma da pleonexia d inelecua
§ 7. Utopia Utopia e A m érica érica As tensões mais mais u mens escndidas da psiçã erasmia erasmi a se trnaram tamene tamene articuaas articuaas em Mre e em sua Utop. Que se trnaram articuladas articuladas n enan nã signica que Utopia encnrams encnrams uma um a expsiçã expsiçã discursiva ds prbema fcilmene ineigíve.33 Sir Thmas Mre se s e distingue entre hmens pr ser um sant tan da Igreja Caólica quan o mvimen cmunisa Ta abundância de hnras hisóric apna para cmplexdades diceis de desenredar na bra que deve deve sua fma duradura O prcess de desenredame desenredame na verdade está lnge de terminar; mas a mens esá a caminh um esrç cncerad de a md que hje tem uma cmpreensã cnsideravemene mehr da bra d q pssivemene ps sivemene há vine ans ans A fa de careza que cerca a br é, em parte p arte cnsequência de seu sucess; daí devems devems dedica agumas agumas bseações preimi p reiminares nares para remver remver certas bscu ridades que se riginam em sua s ua fma iterária34 3 [O maeal daqui até o fnal deste capítlo i pubicad pub icadoo como "More "M ore's's UU pia. Ôsterreichische Zeitschrí Zeitschrífr jnliche jn lichess Recht, n 3 (195 1); p . 451-68] pa ra uma interpretação interpretação da Uopa é hoje R. W. Chambers Chambers Thom1 34 A bae para More. Nova Yok Hancor and Brace, 1935. A mehor monogafa ecent
130 Hstória das das Ideias Políca Polícass -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
raduda para odas as línguas modernas e 1·,.dent em odas as ínguas a paavra utopia passou a ser 1 ome comum O substantvo adquru uma amptue 1 s i d e ní ve ve de sgncao. No cerne desse signcao encon 1 " nos a concepção de d e um estao deamente dea mente perfeto perfeto de co . 1 ( /Jíonário Oxford). Uma concepção de um pensador e , 1 l sio perfeto perfeto de cosas cosa s pode pod e ser expressa em rma cco 1 I! terpretação eaborada e nsttuções socias eas. l ' ; i ! é m e ta expressão rma ccona, a paavra utópico gncar quaquer expressão expressão de deas poítcos; e ·ou s gn , s i e a s parecem mas ou menos rreazáves por uma tra razão, razão , a paavra pode ter uma conotação pejoratva. 1 1 cto socal a a paavr paavraa tão rte rte que penetro penetrouu na c ia oítca propramente dta Parece ampamente ampamente ser to w erto que exste ago ago como um pensamento utópco35 utópco 35 A ltopia
·
1 1 1 1 o o o aba abalh lhoo de de Chamb Chambes es,, é de de Hen W onner, !ntroduction to [ondres], Sidgick and and Jackso Jackson, n, 945 eimpresso. Freeport, •/"· psala [ondres], · i ks f Libraies Press, 969 Um ensaio vaioso é o de Toaso ' " io io su Tomasso More, que see como intodução à radção italiana 'Utopia.. Ed. Tommaso Fiore Bari, G. . 1 Utopia, em Tomasso More, L 'Utopia t' gli 1942 O interesse em poblemas moreanos fi muito instigado 1 1oes alemães que, depos da Primeira Grande Guerra, inerpreta 1 ia coo um tipo de manual do iperalsmo brtânico e da expo dos povos coloniais Essa inha i nha de interpret i nterpretaç ação ão começou co Hermann • Di e Utopie de des Thomas homas Morus und un d s Machroblem Machroblem in der Staatshr Staatshree Die · l i 1•,shrict der Hedelberge Akademie der Wssenschaen PhHis. ' " 3. Heidelberg, C Winte 922 seus seu s resultado resultadoss estão contdos na in i n 1 1 0 de Oncken Oncken à ad aduç ução ão alemã alemã de Gerha Gerhad d Riter Riter de Utopia Belm, R l l 922 Para as vicissiudes vicissi udes posteriores posterio res dessa dessa nerpretação, ver as as notas ' /1uction to Utopia de Donner. A pojeção de Oncken do impeiais clinação" briânico briânicoss para More ea ea um gran grande de ero, ero, e esse esse inerúdio inerúdio 1 .,j, I considerado coo teinado no que diz espeio a esse prncípio de 1 ção ção O ero, enteano enteano inha uma raz razão ão ua inep inepea eaçã çãoo revista revista pirr qe eva e consderação o problea orginal pi orgina l em que Oncken On cken rope :í contida contid a e Ritter, Ritter, cap 2 Morus as Ideoogie des Englischnsuaren \ rtssaates n: Machstaat und Utopia Para nossa análise empregaos Utopie Texto atino editado po · a edição crítica: Thomas More, L Ut 1 l )lcour co notas explanaórias e críticas. Pas, E roz, 96. Todas 1 �cias �cias de págnas, págnas, entretano entretano são dada dadass da edição edição de de Jose Joseph ph H Lpton, / ' ia of Sir Thomas More, Oxfrd 895, á que essa edição é a mas 1 1 e acess Compte pte Works ofSt Thoma homass More, New Haven, acessvel vel Ver The Com \ vesty Press 963; e Utopia 2 ed Noron Critca Edtion tad. e Hohrt M . Adas Nova York York W. W Noron and Co. 992 Histo of of Utopi Utopian an Thought. ought. Nova \'·r r exempo, Joyce Joyce O Hetzler, Hetzler, The Histo cm cmlan lan,, 926 '•
2 - A odem da azo: Erasmo Er asmo e Moe l 131
Sob o títuo utóico estão su bo rd n ad a s ideis ão vriga1·. como como as dos protas protas ebracos o to toan ansm smoo de J s u s " , o i Reública, d e Patão Patão a Civitas Dei d e Santo Agostno Uto ia, de More, e pensadores socastas como SantSi Fourer e Owen Como Como resutado desse sucesso nguíst nguístc c ; 1 própra obra d e More tratada tratada como a espéce espéce do d o gên supôsse que More escreveu um "estado dea pos ss ' apca apca a um "pensador utópco - embora a questão questão seja seja pn· csamente em que extensão as nsttuções da Utoia 1 consderadas consderadas "deas por seu autor36 Dante de tal tal consão, é necessáro restabeecer o c ' storcamente storcamente relev relevante ante do sgncado ou seja, da uto como um u m estratagema estratagema teráro. A Utoia de More More scr' as nsttuções nsttu ções econômcas, econô mcas, poítcas e regosas de uma s o cedade numa rma ccona. Quaquer que tenam sio suas opnões opn ões acerca do vaor da s nsttuções nsttuções ee ee crou u 1 gênero teráro para o período moderno. modern o. Esta cração st va ntmame ntmamente nte lgada lgada ao descobr descobrment mentoo da d a Amérca, Amérca, c c os reatos reatos de vagem vagem sobre os novos países e seus povo c geramente com a abertura do horzonte geográco em d ção a regões até então desconhecdas Rafel, o marnei marne i osóco que conta a hstóra hstór a de Utoia, era um membro companha de Amérco Amérco Vespúco; e a nuênca d o Mun1' Novus de Vespúco Vespúco (publcado em 507 na Cosmograh· Introductio, de Wadseemuer) pode ser encontrada Utopia.37 Também Orbe Novo, Novo, de 5 També m de Peter Martyr, De Orbe muto prov p rovavem avemente ente não não era desconecdo desconecd o a More.3 More. 3 8 O es paço se tna aberto onde onde uma construção construção poítca po ítca ode od e ser coocada. Essa stuação stuação pecuar não tnha surgdo pe clímax do sucesso inguístico tavez seja, de Karl Mannheim e/1:• and Kr and Utopia rad Louis Wirh e Edward Shils Londres Routledge and gan Pau 1936, primeiro publicado como !eologie und Utopie, Bonn '" Cohen 1929. Num livo que em grande parte é dedicado ao probem do utopianismo, o auor não tem nada que dizer acerca da Utopia de Mor. / Mannh em dá um signicado à paav paavaa utópico que que difcilm1 difcilm1 azão é que Mannhem s e apica apica à obr obraa de More vii ss. 37 Inrodução Utopia ed Lupton p vii ntroduction to Utopia p 27 ss 38 Donner ntroduction 36 O
32 1 História das Ideias Ideias Políica Políicass - Renascença Renascença e Refma Refma
'Ír 'Í r e na na hisóra da hmanidad, hmanidad, com com o dscobrfába d Pandora Pa ndora por p or xmpo, r1 1 · 0 da América A fába ndência das ocaçõs hênicas d poíticas sobr ra d coônia coôniass da práti prática ca d zr const constitui itui-. ção ra , ·s. 1' dias potic poticas as podiam podi am sr xprssas xprssas na H éad po po ma ma d constrr constrr ma ma comnid comnidad ad porqu porqu um pano do d prática ofrcia ofrcia a rma itrária com vrossivrossi d l ' do nvitáv 1 i h a n ç Ess gênro d itratra chgou ao m i nvitáv 1 a scnsão do império romano Houv Houv um momnto d · nt ntoo no sécu sécuo o XIII qua quando ndo,, no n o dsprta dsprtarr da da crucrul l a t ina, novos stados ram tahados no Mditrrâno t·al por príncips ocidntais; é o momnto qu prci regimine imi ne princi prin cipp um, d Santo Tomás. Com ssa u De reg • \ t\ã, ntrtanto, ntrta nto, o stratagma stratagma não i mprgado ntr iidad hênica a Utopia d Mor Com o dsco 1 nt ntoo da Améri América, ca, d novo novo havi haviaa m pano d ndo ndo qu a vrossimihança vrossimihança à vocação. dnirmos dnirmos o probma dssa manira, nós o rdziríardziría s à importância qu ramnt tm na história das d as idias i l f cas A xistência d um u m horizont ampo para a ndação fic é um incntivo para xprssar xprs sar idias poticas através L cação itrár itrária ia d uma comunidad Nss sntido (mas .p nss sntido rstrito) pod sr s r considrado gítim gítimoo os os d uma um a grand itratura itratura grga grga utópica, aé aé msmo msm o 1 ar d utopia a República patônica40 patônica40 Entrtanto, duvi du vi s da sabdoria d ta mprgo. Não há ncssidad d d·sgnr, por um nom qu é chio d tantas impicaçõs K cados variados, um fnôm fnômno no bm dnido; o uso pa t l r uma concssão ao mau hábito hábito qu surgiu no sécuo X 1 d, a quaqur prço, transrmar num concito da ciên ' l ítica cada símboo símb oo político polí tico qu é vomitado pa história ' 0 utopia, idoogia, sociaismo, dmocracia comunis scismo, tc tc)) 0 scismo, S<
· .olirc .ol irc Pandora Pandora ve Eric Voegelin Voegelin Orr and a nd Histo, Histo, vo. II The Worl of /1is. Bao Rouge Louisiana Sae Universiy Pess, 1957, p 40-44.J Pton und un d die giechische Uto Utopie. pie. Munique ' ' Vn, po po exemplo Edga Sin Pton l 1 kr e Humboldt 1 9 2 J,
2 A ordem da azo: Easmo e Moe Moe j 1 33 -
Embora possamos er de acordo c egt d e restrta restrta da d a ase litetura uóica grega não conseg encontrar nenhum sentdo no conceto de uma "hstór d pensamento utópco em geral A lterat lteratura ura utópca utópca no sen sen lmtado aparece nas áreas hstórcas bem crcunscrtas da p'i helênca e da cvliz cvlização ação ocdental ocdental depos depos do descobrme ls helênca da Amérca. Amérca. As duas aparções têm têm causas smlares; certam certam te houve nuêncas lteráras exercda exercdass pelas obras helên � anos mas ni1 nas ocdentas durante o ntervalo de mas de ml anos há contnudade contn udade hstórca hstórca entre as duas aparções. Desenvolveu-se no entanto uma genuína hstóra de l i teratu teratura ra utópca no despertar despertar da obra de More. Su a lha lha Atlântco Atlântco Sul seguda seguda à dstânca de um séclo s éclo pela Cida1· do Sol, de Campanella no Oceano ndco e pela Nova Atl A tlân ân da de Bacon nos no s Mares Mares do Sul Gulliver de Sw e Robins Crusoe de Dee dependem d ependem da atmosfera atmosfera crada pela Utopi; e os Mares do d o Sul permanecem a grande ga do Oeste até das de Jack London Lond on Joseph Conrad Conr ad e Somerset Somerset Maugham. N a esfera esfera do pensamento p ensamento polítco p olítco propramente dto a vsta d e estabelecmento e construção polítca nos novos espaços est< anda aberta no Tratado do Governo Gov erno Civil de Locke Locke embo embo ra aqu estejamos alcançando o lmte Sua sentença mos: mos : "No começo todo o mundo mund o era a Amérca Amérca e mas anda an da do q agora41 agora4 1 mostra que o estado deal de natureza natureza pode anda se colocado na n a Amérca Amér ca mas que o apelo para pa ra a magnação estÍ estÍ próxmo próxm o da exustão exustão por causa da ndação real de governo no Novo Mundo. O "selvagem nobre e as vrtudes da soce dade prmt prm tva va exercem exercem nuênca anda an da em Rousseau; Rousseau ; mas depos de Chateaubrand esse nstrumento de crítca socal também parece ser empregado empregado no n ível mas séro da lteratu ra polítca A exaustão da substânca orgna entretano não evta o emprego da rma lterára uma vez que é estabelec da No N o século XIX, a lteratura lteratura utópca se enche de conteúdo conteúdo socasta e centcsa e a dsânca no espaço tende a ser substtuída pela dstânca no tempo. A varedade varedade de propósto propós to 41 [A citação é de O Segndo Trata do Governo Cvil
134 13 4 Hisória das Ideias Ideias Polít Política icass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
v.
49.]
q' a frm d s ccd é ndcad r ue B u ·1 J:whon, H G Wes, e Modern toi e Aldous Br ve Ne Ne w World World l xy, xy, m Brve 1
§ 8. Al A lgures gures e nenh ne nhuureress / a é um diálogo Seu cenário é Atuérpi em 55,
co mo membro de um •p. oe esav nos Píses Bixos como i id ingles Os inerlocutores são o próprio More, l t' 11s egidius, seu migo n Antuérpi, Ant uérpi, e Re Hythlodeus, ' i dor de contos ociosos, ociosos , o mrinheiro mrinheiro educado no Hu Hu s uss vi vi ismo o comnheiro de Américo Vespúcio em su Novo Mundo, que rouxe com ele o conto d Utopi. pa ra o Novo l iágo é orgnizdo em em dois ivros ivros O Livro II contém o conto s instiuições insti uições de Utopi. Foi escrio primeiro, d1· l a fae sobe s estv ind em Anuérpi O Livro I, escrito ant anto More estv in trodutó. i is de seu reorno à Ingaterra, contém o diálogo introdutó e os mles do do tempo, sobre impossibidde prátic de e trvés de consel con selho ho governntes, sobre sobr e a tmosfer tmosfer m trvés lós o e do esadist não são ouvids tes onde voz do lóso e e aiz ds iniquiddes sociis n insituição d proprie ivda, levndo o cono de Rel sobre h onde k ivda, ade ade socia socia i ssegur ssegurad ad por insitui insituições ções sábis centro do signicdo está parte utobiográc do sentido d 1\ go . More está em dúvid quno se há gum sentido sr num crgo serviço do rei; um único homem não c oner ond do tempo; tempo ; em vez de zer zer lgum bem, será I " coner corrompido pel conivênci inevitável inevitável em medids . h meo corrompido desprova A discussão discu ssão que deve deve estr n lma de More, 1 desprova Mor e e Rel. More M ore s empo, é distribuíd no diálogo entre More serviço rel, "pois "poi s do príncipe, ssim ssi m como d , . vor de um serviço 1 dação dação perene, perene, jorr nte do bem bem e do ml té o povo.42 experimentdo em negócios e de educção mp ( l mem experimentdo ' · topia, ed. Lupton, p
37.
2 A ordem da razo: Erasmo e More J 135 13 5 -
vr
Não er bem ess idei idei de Ptão, que mesmo mesmo sob sob c1 c1 1
36 3 6 1 Históra das Ideas Ideas Polí Polícas cas -Renas - Renascenç cençaa e Refma Refma
vjante humt gr son à ergut de Moe . , 1 s emlos most most que o conseh consehoo do tipo que ele ari ari oeece oeece não tnh nenhum chnce de encontr 1' � �iilo lo,, onsidendo-s onsidendo-see o estdo estdo de coiss n poítc
·1'
Mo ncord; ms pode defende defende su posição, posiçã o, zendo 1 1 dsiçã ente dois tpos de oso, mesm distin1, u u migo Ersmo fez, fez, n n mesm époc, n Institutio. · v 1 se stngui stngui ente ente oso de esco (philosophia scho/.i 1 oso oso civi (philosophia (philosophia civilior civilior).). A pimei tem " lar em discussões discussõ es ente migos, migos , não ns eções poí (:on se poderi esper sermente que cortesãos con ' d asem com poposições nudits (sermo insolens) que seu hábito de pensmento? pensmento? "A oso civi co n· u ugr, não rm bstrtmente que um verdde verdde pu pu em tod situção, situç ão, não qundo não é su vez, , . tub, como um mu m u tor, peç que se repesent. repesent . !� º s odem rdicr rdicr más opniões e vícios vícios tdicionis num momento momento ms isso não é motiv motivo p desertr d co ad ade, e, como como um bc bcoo num num tempestde. tempestde. Não N ão se devem devem d s s pesso pessos s com com noções noções es estrnhs, ms empegr 1 d '• fl S e tuques de persusão persu são de t modo que "se não podes pode s a r os s coiss, o menos menos podes zê-s zê-s menos runs run s "s nd pode estr bem, se todos os homens não rem 1 s - e isso não espeo que conteç po muitos muitos nos45 nos 45
spost não é impressionnte. Nem ptônic, nem, de modo, prond. prond . É o senso comum comu m persusivo p um cm que quer exece um ppe ppe n poític, que é intei intei •c e sensíve sensíve o bstnte p p senti s responsbiiddes · ue pode incorer, e que precis de um pouco de ópio ,r uper seus escrúpuos Hoje podemos chm isso de 1 il umento umento do "cobodo É notáve hbiidde em v-se ds questões. Um verdde verdde bstrt, bstrt, cetmente, cetmente, se enqudr enqudr em quque quque situção; ms há situçõe situç õess em q a vedde bstt tem de ser ser pronuncid m de sir A
' l idcm, p. 97-100.
2 A ordem da razão: Erasmo e More More l 137
do m mç çll d con con Podem-s, é d ni0 icr os vício vícioss trdicionis num ú ú c o oento, ento, m hi\ 11 do qu ão se permite demor demor E que todm imite pr ém do os homes homes ão sejm bos e, portnto, portnto, tods s coisa c oisa t l \ 1 possm est estrr bem é um bom conseho pr pr um perfecc perfecc t; ms tor-se tor- se cimete cimete um cobertur cobertur pr prtici prtici d r crimes. O que tor ess discussão tão pn é renúnc renún c espírito como como utoridde utoridde útim útim pr pr ém ém d d ordem ordem 1 por e sus insuciêncis. A comuidde tede d u m cráter cráter dei deitio tio que pertece pertece proprime proprimete te o esp esp O sintom ominoso d mudç de ênses é distinç k More entre oso escoástic e civi O signic d. oso como dimensão iteectu iteectu d vid vid do espírit es pírit e .1 orietção d m em direção o realissimum evidete' r perdido perdido pr pr More tto qunto qunto pr pr Ersmo. A os os pricipesc ersmi ssim ssim como oso civi civi d e Mo Mo r sbedori que recor recorre re às trdições cássic e cristã; ms deu sevge sevgeri ri que ão pode po de vir do pssdo, ms m s pes d preseç eter eter d d te A Utopia é um diáogo. O rgumento de More represe pens um do do de su posição; oss crític crític toc pes pes specto d d tesão tesão em que ee viveu viveu More sbi muito b que ão hvi cotr-rgumetos; ee os represetv Re, e o debte cotiuou icoclusivo Temos de con derr tesão coo co o um todo. todo . Os elementos do probem j;í são cohecidos O rgumet rgumetoo de d e More é despotdor despotdor porq é oportuist e se esquiv ds questões esirituis. No out out polo d tesão esperrímos encotrr posição espiritua Ms de ovo cmos despotdos, pois esse outro po encontrmo encon trmoss o vij vijrr humnist que se recoheu resignd resignd A tensão como u todo ocorre no cmpo cmpo dos sentimentos sentime ntos h mists mis ts poíticos poí ticos A verddeir terntiv, vid vid do espírit permece pr lém do horizote. Ess estrutur do prob m moreo m oreo é go surpreedete, porque em su su juventu More hesitr entre tomr ordes scrs (como crtuxo ou nciscno observnte) e estudr Direito Su escolh um míi, o direito e comunidde. No etto, deixnd deixnd
138 Históra Histór a das Ideas Ideas Polít Política icass - Renascença Renascença e Refrma Refrma
,
Lul seu neiment teoógi teo ógi mpet e brgete brgete
· ' il se-ia ue um homem ue existeimete estv ' 0 de torrse moge ompreedesse o problem do
1 lo" e não tetsse evdir-se dele pelo rgumeto de ue · 1 ns ulto à iteigêi.
ae pr o eigm pode tlvez ser eotrd um 1 · , ;gL'l d Utopia em que Rel desreve titude dos ll"·11s om os membros de um ordem setári setári estrit p1 se mr etre eles. Os utópios tolerm ess ordem qe espeitm qulquer odut ue é motivd pel "re l •. , " ctto ue u e ão perturbe o redo mis fáil dos ou ou t 1 ·. . ·:c próprios, própri os, otudo, são hedoists e riolists. preferisse o elibto o mtrimôio mtrimô io ou um ) uer que preferisse l , l i fí í um fáil fáil quto à rzão, seri ridiulrizdo.46 prií pios de odut orde /1' e religio são oposts omo priípios d A omuidde utópi vive pel ordem d rzão; ' 1 g iã é reduzid reduzid um dogm dogm míimo deíst osistete os istete Deu s, imortlidde imortlidde d lm lm e reompes ' \ strna de Deus, a l é m e regr d Providêi.47 E mesmo esse dogm 1mo é retido pes por um rzão utilitári de de ue, sem • 1, ;1s eis d d omuidde poderim ão ser suietes pr .c s bos pessos pesso s o miho estreito.48 estreito.48 A iterpret iterpret Mor e oord em todos os potos esseiis om ', .lo e More dia posterior loke de tolerâi e d seprção d IgreEst do. O deísmo oi oi om seus ritos ms sem um .1 . 1 o Estdo. n loga sistemáti que pudesse iitr problems, deix t d o mudo reditr o que ele uer, otto ue ão A
p. 282 lldcm, p 274 ltfc reata o incidente de um uópico que como muitos outros i con " 1 ido por eles ao cistianismo mas omou a nova crença um pouco a séio assegurou a seus concidadãos concidadãos que .i, ais. Começou a discuti-la em públco e assegurou ação eterna seria o fm deles a não ser que lhe seguissem o exemplo l a ' 1 h o m em i preso justamente e banido como perturbador da paz O ponto •r o culpado i removido, não porque lançava maldições sobre a religião 1 cda cda,, mas porque incitava incitava as as pess pessoa oass (reus excitati in popu tumultus). 1 ário pefgua o problema que seia mas tade tratado por Dostoiévski Grande Inquisir Inquisir ( Utopia, topia, ed. Lupton, p. 270) 1 < Grande ldcm
2 - A ordem da razo: razo: Erasmo Erasmo e More / 1 3 9
queir um reconhecmnt üblc cnhecendo <Íhv , que ninguém pode conceber e eborr ess ide c 1 cuiddo cuiddo moroso, moroso, não ser que e e he he ocupe inte inten n 1 te imginção, podemos pode mos dizer di zer que idei d Christ1f" como o corpo místico de Cristo, rticud rticud em sus ord1·', espiritua espi ritua e tempor com gru gru púbico igu, perder s s de mínio sobre os sentimentos sentimentos de More o menos no gr gr peo peo menos men os ness se de su su vid, vid, ordem espiritu j< er er experi experimen mentd td como um ordem ordem púbic púbic represen represen n comunidde comunidde A vid do espírit espíritoo se s e tornr tornr um u m negóc negóc p 1 vdo, já que, como um u m místico, su personidde não e ; 1 rte pr mnter-se por si; ordem tempor se trn mr mr n comunidde secur, com com o monopóio d repr' tção púbic, retendo tnto ds trdições cristãs qunt d,1 circunstânci históric deixd deixd no n o momento. 1
A seprção de ratio e religio, de Igrej e Estdo, Estd o, ds ese ese� do ntur e do sobrentur, redução d ordem temporl ;; comunidde secur e privtizção privtizção correspondente d "r "r l gião permite-nos compreender o diem diem de More ssim co co rm pecuir que ssume n tensão do diáogo utóp Qundo comunidde ntur, rcion e secur monopoiz monopoiz o status púbico, qundo ech ech o horizonte d existênci hu hu n n sociedde, então, n verdde, tornse dif di fíci encontr encontr um cminho em tempos tempos de desordem des ordem mundi mundi A comunid é inescpáve; o bsouto ncionist do "certo ou errdo meu pís substitui o retivismo retivismo cristão cristão do "mundo, "mund o, e o cr cr tão cujo destino é betitude tornse o Re do diáogo, o buscdor busc dor sem r de de ideis E onde encontr encontr ee os seus idei? i dei? Nesse ponto More reve su rç; o simboismo de su respost é inconndíve: Nenhures! A despeito d decompo sição de ongo cnce de su Cristndde, More é ind mu to cristão pr ser um esctoogist intrmundno como o progressists, progress ists, positivis pos itivists ts e mrxists posteriores Envove-s num "ide, ms, o menos, sbe que o ide está nenhures e não tem nenhum ugr no gures histórico de um comu nidde Com Utopia de More estmos n trnsição d esc toogi cristã intrmundn intr mundn pr esctoogi esct oogi intrmundn
40 4 0 1 História História das Idei Ideiasas Políticas íticas -Renascença - Renascença e Refrma
1 v rion
e eig eigen entlc tlchh Voraussetzung der Uto Utopie a selbstndi selbstndigg natürlic natürlichen hen zeitli /,.11 chatons. Morus nimmt wirklich eine antike Tradition auf (Pto Plotin) sein Uto Utopie pie schrei schreib b 29 n n [penas a separação separação do Esado e da Igea · 11 sein
0 natureza e sobrenatural) cra as pressuposções essencas da utopa
verdade recorre recorre J 11a eschaton auonomamente natural e empora More na verdade radção antga Pl Platão atão Plot P lotno) no) quando escreve escreve sua Uto Utopia] Que More 1 1 radção 1 1uu ua tradção cássca", e em partcular a tradção de Patão parece
,
' " ,r lguma observação póls platônca da
ea não é um estado ideal"
cupação com o sgn cado da Idea nduzu ndu zu Platão a elaboar seu seu mto de cupação 1 1'a em Timeu e Crí. O deal é encarnado na realdade; e a encarnação 1 oda naureza", está sob a le de declíno cclco e de recorrênca Platão ' . . dendo para ua escatooga no sentdo crstão [Voegeln esáse reernque a anal se tornou seu s eu Ptão e Arist6tel Arist6teles es p. 1 9920 i qi ao materal que 99204] 4],, ao ao 1 ue More está tendendo tenden do para longe dsso Essas Essas posções antes e depos da loga crstã sem dúvda lev a certas certas smadades. No entanto, Paão ' '.l loga , 111n com a frma clássca clássca de escatol escatologa oga ou seja, dentro do mto do \
2 A ordem da razo: Erasmo e More l 141 -
A tensão do diálogo uti acanu r su su vid, té o nl Em sus su s útis ú tis lvrs lvrs n o ptí a mou "que "qu e morri bom servo do do rei, s primeiro de Deu.� · Seu rei rei e seu pís tinhm tinhm sido seu lgures lgures ms n dcs. crucil de su vid blnç de lgures lgures veio veio bixo. Pre Pre -se -s e um um conver convers s n Torre entre More More e su espos El l' tv discutir com senhor, e perguntou-lhe: "Peçot hn1 senhor Alice, dize-me diz e-me . não n ão estrá est cs tão p róxim róxim d Céu qunto qunto minh própri? própri ? Lembrmo-n Lembrmo -nos os d se d lt1 fel sem lr, escrit vinte nos ntes, que, de todos os lug· lug ·\ o cminho pr o Céu tem mesm distânci A se iL d pelo pelo errnt errntee em direção direção o Nenhures Nenhures tornouse p experiencid pelo errnte errnte em direção direção o Algures Algures pois poi s 1 podemos escpr d emigrção E o que que disse Don Alice? Alice? "Bom Deus, Bom Deus, Deus, hom1 hom1 nunc sirás dest giol?
§ 9. Orgulh Orgulhoo e p ropr ropriedade iedade O ""idel idel de More, então, é um instrumento de crític crític cil Esse instrumento tem seu lugr histórico meio cmin entre o espiritulismo cristão e esctologi mciç mciç poster poster d revolução socil O "idel "id el é signicdo serimente à m m
142 14 2 História das Ideias Ideias Políticas Políticas -Renascença - Renascença e Refrma
•pl'tfes ( rticulrnt rue ore o re dá ire ire trânsito il st• n s e uor e gosto pel pel sátir) sátir) não á dúid de ·Kitênc ·Kitênca. a. De um do temos pssgem pss gem concusi concu si d . i 1 , 1· u ore obser que não pode cocordr com tudo , q· el el disse ms que há muits muits coiss comuidde t i r ue gostri de ver reizds em osss osss socieddes
.1·
n n pouc esper esperç ç isso De outro do há um um •�g uito egigecid que ão dei dúid cerc il,1 opiniã de More o ocerete o status de seu ide. dlo coo Re More sugere que o iteresse pesso de ,1 l; em em pr ão dizer diz er d d utoridde de Cristo te11 h1í ititoo tempo "covertido "co vertido todo todo o mudo em istituições 1• úblic ão ser s er que pes um best o prícipe e '· " d d d mdde o orguo orguo [superbia] ão o impedisse50 impedisse 50 I '·" 1os de dr esse esse psso pss o todo o peso que g g se o cosi co si os o s como vido de um um homem que sbe de cor Civitas vício dmet erizdo o amor sui; / ·. A erbia é o vício sui; • ' de de e orguo orguo de existêci existêci prticur; prticur; é, por deição deição ·rado origi do homem em su revot revot cotr Deus Esse Ess e " p n pe e pi de tod mdde pode ser mtido corre t om j j ud d grç ut diári pe sticção sti cção d ,da s ferid ferid iigid ii gid à turez turez do omem ome m ão pode ser ech echd d Os utópicos obtive obtiverm rm o impossíe qud qudoo pm us mecismos istituciois removerm " serpete kl que se rrst o corção do omem More sbi ' I " n crido um comuidde ide o eimir o tor a aet et d ture turez z do omem omem que que tor impossíe impossíe o de instituições sociis em que os homes podem podem "vi o vn lizes pr sempre1 sempre 1 A crez desse poto etretto ão iid o ide 0 um istrumeto de crític Ao cotrário remoção d " / l1pia,
ed. Lupton, p 306. 1 h tópicos ea vitae sun su n t instituta instituta ecuti ecuti quibus quib us reipub!i pu b!ica caeenmenta nm enta ieceflicissime, sime, verum etiam etiam quan quantu tum m huma hu mana na p raea raeagiri giri conjectura conjectura lfm modo flicis ' , aeteu aeteum m duratura" duratura";; ibidem p 307 (as nstituições que adoar . ua comundade mais feliz e, tano quanto se pode dizer capaz de duar I · "' 'mpre"; Norton Critica Editon ed Adams p. 84).
2 - A odem da azo: Easmo e More More l 143
superbia pont pont pr o ml qu or or qur stgmtr stgmt r Cerli1 mnt, insttução lgum lgum pod mudr mudr ntur nturz z d o ho ho superbia stá conosco; ms isso não signc qu tnha q1l' ndr à solt. A comunidd sm superbia é contrd ;'1 rlidd históric históric circundnt d époc fudl dcdnt 1 qu Mor Mor vê vê superbia ftu ftur r sm pis dstruição. A c d tic é guçd guçd porqu porqu Mor provê provê sus ihéus d um lo lo d condut d um sstm d virud viruds s qu é ssncilm ssncilm ' pgão. São hdonists indo trás d su przr sob or1 tção d nturz d rzão Em su dlit, dlit, são rstring rstring �� pl tmprnç tmprnç pl p l justiç justiç d t t modo qu não n ão pr p rjud jud rão os próximos. Rconhcm s virtuds virtuds d lm lm intlc in tlct t ncontrm przr n vid vid d contmplção. Dtstm m tfísic técnic, ms dsnvolvrm um oso d mor t' um ciênci ciên ci d nturz d r rss útis. Rconhcm nt nt rz humn hu mn como como socil soci l consid con sidrm rm su obrigção judr judr próxmo indivdulmnt, ssim como como orgnzr orgnzr instituiçõe instituiçõe sociis (scols (s cols,, hospitis, cuiddos pr com com os idosos d nts, tc tc ) qu, pl provisão coltiv, coltiv, tornm vid grd grd vl possí poss ívl pr todos Têm um clss não nã o hrditári d d homns doutos à qul podm scndr todos os qu mostr tlnto spcil spci l Não mnchm mnch m ss vid grdávl grdávl com q q sição, siçã o, ms mntêm mnt êm propridd propridd m comum; comu m; s ncssidd ncssidd simpls simpl s d todos todos são mplmnt suprds suprd s plos rmzéns co muns mu ns;; sus rfiçõ rfiçõs s são orgnizds orgnizd s coltivmnt m rf rf tórios tóri os O ponto nss vid pcíc pcíc fliz fliz - sct sct hdonist hdonist o msmo tmpo é usênci d cristinism cristinismo o Tl flicidd flicidd individul socil é possív poss ívll té msmo sob s condçõs cond çõs d um um civilizção prmitiv pr mitiv pg pgãã dxndo d ldo o pquno truqu com superbia; ss é morl.52
A superbia sm rstrção rstr ção é cusção qu Mor M or z contr contr socidd d su tmpo. O problm é ndmntlmnt o msmo d Ersmo, ms o horzont d Mor é mis mplo Rconhc o ml não pns n pleonexia do príncip, ms Ese ponto o contraste entre a feliciade pagã e a corrupção cristã i muito bem analisao analisao por Chber, Thoma "Te Meaning Meaning ofUtop ofUtop homa More, p 125 ss., "Te 52
4 1 Hisóia das Ideias Polticas Polticas - Renascença e Refrma
tds s s s;; o de o p,ralmcntc t tds gd ecimeto otico é pes um mif m ifestço estço kr L' d e gdecimeto '
1 · ts ts P mos descriço que More z z do Estdo Estdo L 1 te e d sociedde ocidentl em gerl, o leitor leit or deve deve · à litertu litertu monográc, ou melhor, à própri Utopia. '' em emos os pens os senhores que, que, depois de um guerr, guerr, seus prisioneiros prisioneiros que que so inpt inptos os pr o trblho trblho regu regu- l m prg pr o pís; os senhores de terr que mndm seus inquilinos, m m de converterl converterlhes hes s propried ds psto de ovelhs; em consequênci, os mendigos sem edde edde que enchem o ps e vivem de de cridde, roubo e l1rto; ei pen cruel que pune com enrcmento enrc mento pequenos pequen os 1 r i s cometidos por pessos mints; degrdção pel ttuição, tt uição, bebedeir e jogo; s trpçs trpç s legis em vor d explor ço brutl do trblho e despedid 1 las mis lt; explorço idosos e doetes, deixndoos deixndo os sujeitos à me e à morte; upção d sociedde sociedde cortês e seus prsits prsit s vgbundos; vgbundos; ,1s quinções de guerr; os reis que no se stiszem em cont do do bemestr bemes tr de seu seu pís, ms querem querem conquistr conqui str 1 segundo Reino que, de qulquer modo no podem go r; degrdção degrdção ds pessos pelos impostos impo stos excessivos, i que não é pto pr governr governr homens livres livres prósperos; prósper os; sêc i complet de um sentido sent ido de obrigção soci e de d sêci governmentl l pr reprr tis mes com leis ruins, dl'ver government m d lei penl, provsão de hospitis, construção de indústri indúst ri ntiv que drá empreg empregoo os zendeiros des sdos, e s instituições educcionis educcionis ,
riz de todos esses mes, More encontr instituiço instituiço opiedde privd; se propriedde privd sse boli da, como n Utopi, esses mes desprecerim juntmente e Nesse Ness e ponto temos de tomr cuiddo em não pnhr tngente e nos deleitrmos n faláci faláci usu de interpre "socili smo.. A propriedde t a r More como um precursor do "socilismo o é pr More um problem isoldo Ee cstig sociedde dl lsse que se nd n propriedde e critic o mu uso do der econômico ssim como irresponsbilidde socil d sse proprietári; ms nem credit que propriedde e 2 A ordem a razo: Erasmo e More l I 45 -
riqueza riqueza em em si sejam sejam me m e em q vd comuna comuna u Sl'I· algo que cause entusiasmo o contráro, ele ecetua o idl'; e Rael Rael a a ia ia comum sem o empreg empregoo e e inhero inhero porq1(' isso (estruiria raicalmente toa a nobreza, magnicê esplenor e majest majestae ae que, que, e acoro acoro com com a opinião com 1 [ opinio public publica ] , são as eraeiras graças e onamento d uma comuniae"53 O problema a proprieae srge conexão com a análise o orgho orgho e é inseparáel inseparáel ele p p p rieae rieae eeria eeria ser abolia porque é o principal instrum instru m to para o eleite a superbia. O orgulh orgulhoo é a nte nte real o m pois o orgulho mee seu bem-estar não em termos e rique mas pela miséria os outros A superbia não gostaria e uma eusa a não ser que se eixassem esenturaos esenturaos para par a cli comanar e insultar, em comparação com cujas cujas misérias miséri as s feliciae poeria brilhar mais, cu cuja ja pobreza ela poeria ato mentar e incensar pela mostra e suas riquezas"54 riquezas" 54 Necessi es e posses poeriam ter parões e limites, mas o orguho f z a proprieae proprieae o instrument instrumentoo e e satisção satisção a paxão paxão o o po e a superioriae social More já está a caminho caminho e uma an lise o orgulho que i epois contnuao por Hobbes para caso e eleição religiosa como o instrumento e satisção satisç ão orgulho E More, como como Hobbes, esespera e encontrar encontrar a cur as almas alma s oentes oentes no reespertar reesp ertar a ia o espírito. Hobbe uiu o Leiatã como o poer externo que reprimirá pela rç o orgulho; e More ure a socieae sem proprieae como meia institucional institu cional externa que terá e substituir a cura a almas alm as Talez Talez não seja esnecessário esnecessár io entizar que a concepção esse reméio é tão antiplatônica quanto quanto se possa pensar pensar A proprieae pro prieae como o meio e satiszer sati szer o orgulho é o alo alo e More More Nesse Nes se sentio tem e ser ser entenia sua caracteriza ção a socieae e seu tempo como uma conspiração os ricos" (conspiratio divitum)5 Os ricos ngem representar o interesse intere sse a comuniae, e com esse preteto tomam conta e 53
Utopia, ed Lupcon p 308.
Ibidem, p. 306 Ibidem, p 30 3 55 Ibidem,
46 4 6 1 Hstóia das Ideas Polcas cas - Renascen�a e Refrma Refrma
i iss inteesses inteesses dem dem tqes leais leais paa paa manter a • o qe ganharam inj inj ustamente, ustament e, assim assi m como para explo i1 r aalho dos pores por menos dinheiro que se possa A l l isso, i sso, acrescentam injúria ao dano, ao fzer regras regras ge 1 . is e operam para seu lucro, e então, chamandoo a lei da ' qe é a mesma para os ricos e pobres56 Em suma, More na um estado da sociedade e uma prática de governo q1l' ois séculos mais tarde, numa época mais progressiva, · ta ta sua aprovação aprovação e sação teorética teorética através do Segundo /'do do Goveo Civil. Em contraste com Locke, o More 1 s s ilminado acredita acredita que a satisfção satisfção do do orgulho orgulho atra atra u m princípio de ordem ordem social e polítivt1s a aquisição como um a strói a ideia da comunidade Pois como se s e pode flar de 1 1 i comunidade quando todo mundo está apenas atrás de iqe iqeza za privada privada ( res res p ublica, ublica, res res privata) privata)?? A sociedade sem iedade iedade utópica por outro lado é uma u ma comunidade ver ver eira, pois pois "onde " onde ada é privado, privado, todo mundo se preocupa , m a coisa púlica 57 .·s
Temos os elementos da construção de More em mãos e emos agora avaliar-lhe o signicado político Primeiro do, More não era era socialista. Construiu uma comunidade ialista i alista a m de mostrar com que se parece uma sociedade ando o principal principal instrumento para a satisfção, o orgulho, é emovido. emovido. A eliminação eliminação do orglho i seu problema prin al, não a eliminação eliminaç ão da propriedade propried ade Surge então a questão questão se ele ele na verdade acreditava acreditava que que as "instituições "in stituições sábias sa Utopia remediariam o mal? Essa questão tem de ser spondida negativamente Como um cristão consciencioso L' eólogo treinado, More sabia que a superbia não pode ser olida por mecanismos institucionais Se sabia isso, a pró ma questão questão tem de ser: por que ele se deleitou deleitou nesse jogo? qui tocamos no centro centro do problema de More, sua aqueza piritual e pessimismo; mas aqui tocamos também num pro ema ndamental da política moderna "' Ibidem, p. 303 ss " ,
Ibidem, p 299.
2 - A ordem da razo: Erasmo Eras mo e More l 147
Uma ve que M oe dignsiu s mls d tem 1 uma excitação da superbia, rpta critã cr itã tri d sr a tauração tauração da ordem espiritua atavés, atavés, por eempo, da rl1. da igreja igreja.5.588 Entretanto, Entretanto, como Maquiave, Ma quiave, More paece no 1 tido conança nessa possibilidade Nesse impasse d 1 ment temos de ohar para a origem do jogo meio sério sé rio co , ideia de uma sociedade em que os males da superbia são rc vidos através através de instituições instituições sábias. A bondade das instit instit ·) · ) substitu subs tituii a bondade do homem; um mecanismo mecan ismo técnico rs ve o probema probema da ordem substantiva substantiva da alma O próprio M· ainda tinha materia suciente para saber que ta coisa 1· levar a Nenhures Contudo, ee ee se deleito deleitouu no jogo; e os res res dos do jogo não difer diferem em dos resutados a que chegaram chegaram s s mente o s pensadores pensadores dos século XVIII e XIX quando quando a aq' aq' 1 espiritua de More More tinha tinha degene degenerado rado em impotência espii espii O resultado resultado geral geral é a renúncia renúncia d a ordem espiritual na ama e 1 sociedade A orde ordem m espiritua espiritua ganha sua importância importância sup sup n a poítica poítica moderna moderna porque porque parece abrir o caminho em die die a uma ordem socia estáve estáve através dos mecanismos prag pra g ticos, tico s, em vez de através da santicação da vida vid a Já é, em pri cípio, a situação que T S. S . Eliot repreendeu seriamente co o sonho sonh o de uma ordem "tão perfeita perfeita que ninguém ninguém precisará preci sará Sl'I bom Ainda assim, o "idea tem de ter um conteúdo E, novo, More apontou apon tou o caminho em direção a uma ratio hed nista, nista , sem guiamento guiamento espiritua, que oferec oferecerá erá a ideia de u u existência econômica econômica moderada para todos, com uma cente cente de grandes livros livros inseridos para cultura. ,
Mas aqui alcançamos a divisão entre More e os modern posteriores; pois More não apenas sabia que a realização d ideal pressupunha o impossível (ou (o u seja seja,, a aboição aboição da superbi) mas também tinha tin ha ele mesmo alegria suciente do mundo a de ver que a existência ideal ide al era um negócio endonho. endonh o. Segue -se um número denitivo de falácias independentes quando s 58
Essa a popósito, teria sido uma resposta plaônica. Já chamamos a aençã conta aceitar em seu valo nominal o paonismo" de constutores de comnidades nidades ideais"
148 14 8 História das Ideas Ideas Polí Políca cass - Renasença Renasença e Refm Refmaa
1"' uirio e ue More as atiha pesador por cort cortesi esiaa pode podeos os assim assim chaá chaáo o pode e lir � e por ,· T q uc as istituições ideais ão cioarão a ão ser que a " / '1·r/ l i eja reaete abolida daí d aí ele ele embarcará em sua abo o o prelúdio para o estabelecimeto do reio perfeito. perfeito.
aeira do místico ativista do Paracleto Paracleto da Rerma . a eto do Positivismo e Comuismo ou seja a Comte Com te Ou pode acei aceita tarr a superbia ilimitada como uma parte ' ' dic dicáve ávell da atureza atureza humaa e urdiristituições urdir istituições poíti •, q 1c u suprimirão sua tedêcia através da rça absoluta u eviatã hobbesiao, ou deixarão as tedêcias idivi !is uili uilibrar brar umas às outras como zeram Locke, Locke, Hamil diso Esse último sistema atigiu atigiu importâcia prática prática 1 ráve rávell a política porque trabala muito bem cotato w a tes humaas e aturais que explorar explorar de tal maeira I" '0 haja haja para sair sa ir satiszedo a "democracia "de mocracia da cupidez 1 esse sistema recetemete i ccaracterizado. aracterizado. E etão, é l;t á os iocetes da d a persuasão pelagiaa que tomariam o la l a o meos em seu valor omial que acreditam acreditam que o ho 1 · 1 é bom e que com esrço esr ço e propagada prop agada o Estado perfeito perfeito será será realiz realizado ado A despe despeito ito da ti tiida idade de dees, é cosiderá cosiderá 'l importâcia social pois proporcioam a turvação que ' l l ite aos meos iocetes pescar seu peie. · •. 1
l1
1
•
§ 10. 1 0. Guerra Gu erra u tópica tópica coclusão cosideremos os ideais muito debatidos de re com relação à guerra Em pricípio, são pacícos seus l Cosideram a guerra uma coisa bestial, embora ehu 1 1 a espécie de besta a empregue empregue tato quato o homem; abomi -a como "cotrári "cotráriaa ao costume costume de quase quase todas todas as outras outras \es, ão cosideram ada tão iório iório quanto quanto a glória glória obtida obtida a uerra.59 Cotudo ão são cordeiros estão exceletemete exceletemete ' 1 l1pa ed Lupton p 243. 24 3. Toda a matéia discutida no texto está está ontida, a ser que ndicado de outra frma na seço De re mifitari, p. 243-65
2 - A ordem ordem da ro: Erasmo e Mor Moree J 149 14 9
equiados aa a guea ataé d um tiamto mil i ta r <' tênuo assim como em azão do asto tesouo que se a1 o comécio e elos aendametos de teas que são ag p1 aíses estangeiros como idenizações de guea Os ó pi-1 não conduzem gueas aa engandecimento engandecimento nacional; nacional ; odas 1 suas gueas gueas são guerras guerras justas no sentido sentido de d e que são ak a k elas iolações da lei l ei cometidas o outos; e os objeti objetivo vo dessu gueas são estitamente limitados a obte ela e la ça o que qu e s obigação legal, ou, se isso is so imossível, a ini teo teo u u ciente aa dissuadi o inimigo de tenta algo algo uma segunda Moe Moe então, ao contáio de Easmo, Eas mo, econhece econhece uma b/11 justum. Daí Da í suge a questão: quado é j usta uma guea? So· gueas as são justas, justas, <'I<'I esse oblema Moe é mucioso mucioso As gue pimeio luga, quando sevem ao oósito de estabele' colônias em teitóios ocuados o o outos ovos. Devid Devid il sua vida ósea e saudável saudável os ihéus têm têm um oulação ou lação cente; o excesso é estabelecido no continente viziho onde nativos não zem uso óio de seus aces A oulação i n dígena ode vive em simbiose simbi ose com os colonizadoes coloni zadoes,, sob su instituições; se esistem então é dada a justíssima causa bll, ois a lei da atueza (prascriptum naturae) detemina detemin a que a tea seja usada oiamente o iamente aa a nutição daqueles que q ue de de ecisam ec isam6 6 Não Não ltam ltam outas causas causa s justas just as Os utóicos utóico s defe defe dem seus óios ó ios teitóios assim como os dos seus amigo amigo conta qualque invasão; e são cicunsectos o bastante a não eseaem o uma agessão, mas a conduzi uma gue gue de evenção se não notaem notaem eaações e aações de d e guea guea em algum ate diigidas conta eles. Além disso, diss o, o causa do sentim sen timento ento humanitáio ajudam povos oimidos o imidos a libertase do ônus da tiania tian ia e da da seidão seidão Aju Ajudam dam seus amigos não aenas aena s em em de fesa de seu aís mas também em guea ofens ofensiva iva quando são consultados sobe a questão e estão convencidos de que todos os meios acíc acícos os de estabelecimento estabelecimento am exauidos exauidos Aj u dam-n da m-nos os em articula a rticula quando seus mecadoes são oimidos o imidos a ís estangeio sob o etexto etexto do dieito; ois o is consideam co nsideam num aís 60 Ibidem, p. 1 5 5 .
Histó ia das Ideias Ideias Políicas Políicas - Renascença e Refrma 150 Históia
1 te te ijusto ijusto quado quado os povo povoss são opriidos opriidos sob a d1·• d1· •, lpa lpa a justiça São mais abstêmios em matérias comer 1 do do eles próprios próprios são as víti vítimas mas e responde respondem m apenas 1 ões ecoômicas mas quando qualquer de de seus cida l 1 s cado sicamete mandam uma embaiada exg exgindo indo n ng do culpado para ser punido (com a morte ou a escra escra H0) e se lhes recusam a etrega, declaram guerra guerra .
/ dução da guerra é estritamente racioa O principal
1 ito é a miimização do derramameto de sangue e em 11 ilar evitando a perda das preciosas vidas utópicas Tão caram guerra, aam secretamente cartaes em lugaprometendo recompes recompesas as imen 1 Llicos no país inimigo prometendo o assassínio do príncipe e recompensas menores pelo 1 • io io de d e outros otáveis otáveis dobram a recompesa recompesa se rem 1 1 ues ues vivos Imunidade Imunidade e recompe recompensas nsas são prometida prometidass es ete às pessoas proscrita proscritass que que se traíre traírem m umas umas às outras outras I · · edida é a mais ecaz porque as recompensas são tão altas, 1 ferecid ferecidas as em investimetos investimetos em terras terras seguras em outros outros Í , de ta maneira que são praticamete praticamete irresistíveis. irresistíveis. Outros ' Í, eram eram esses métodos métodos baios baios e crués mas ees consideramconsideram1 uváveis uváveis e prudentes; pois evita-se grande grande morticínio entre entre vos se apenas os poucos poucos cupados cupados rem mortos ão cionar o suborno, eles tentam metar cons ' i ões de descotetes que possam aspirar ao troo. Ou do do la l a a incitação de proble problemas mas domésticos, icitam icitam os hos hos a envolver-se envolver-se a guerr guerraa com base em alguma alguma vioa vioa � rjada de tratados tratados "que nuca nuca são queridos queridos dos prínci prínci A tai ta i aliados eles lhes lhes dão diheiro e os deiam lutar p óprio rio exército exército Se precisam de exércitos exércitos maiores, om seu póp 1 ega mercenários mercenários apeas como como útimo útimo recurso recurso empre1a seus róprios róp rios homes s prinípios prin ípios egajad egajadore oress da guerra guerra moreana se tornaram a 1usa justa da guerra aglo-germânica no que concerne concerne a seu icado i cado Os historiadores historiadores alemães alemães achava achavam m que More era 1 iglês érdo érdo que inve inveto touu todos os pretext pretextos os para a expan expan s; 10 do imé im ério rio britânico e com hipocrisia caracteristicamente caracteristicamente 2 - A ordem ordem da azo:Easmo e Moe Moe l 151
igesa igesa atriuiu a ees um hao moa Os igeses, com despir zo riem às gargalh gargalhadas adas porque a expasão expasão marítima marítima ca estava estava aida a um sécuo de distâcia; e por po r mehor que w. preceitos preceitos se adaptassem adaptassem ao império império maicioso maicioso e seus m m •• ão se s e pode pode culpar More por tê-os atevist atevistoo ou aconse aconse Os alemães alemães recohecem recohecem tacituros tacituros a derrota em vários c c de pormeor histórico, histórico, mas insistem que que todo todo o negóci negóci d a fede, fede, embora eles j á ão estejam em certos do quê C o 1 1 0 sempre em tais deates amos o s lados deram deram cotriu\ cotriu\ valiosas para a compreensão de um problema import1 O s igeses certamente estão certos quado rejeitam rejeitam toda l i gação entre entre More e o imperialismo britâico; britâico; com igua cer'/ cer' / estão corretos os alemães quado acreditam em seu se otivo otivo e isistem que é necessaria uma um a explicação explicação A explicação, em nossa opinião, opinião , está em à mão se cont cont armos a aplicar os princípios que guiaram ossa iterreta0 iterreta0 da Utopia até este poto. Por causa da ambiguidade ambiguidade metal do "idea de More, ão podemos estar asolutam asolutam certos de quato ee queria dizer seriamete e quanto A observação observação de que muitos cosideram cosideram tais métodos método s baix · cruéis pode reetir reetir a própria posição posiç ão dee Tais págias págia s et tanto como a descrição amorosa do exército do povo em açü1, (quado os utópicos recorrem ao emprego de seu próp exército exército)) soam muito como um sonho de um estadista ac al que quer que r livrar-se livrar -se do exército exército feudal feudal assemelha assem elhadose dose em muitos aspectos ao soho de Maquiavel Maquiavel da milícia popu popu E, geralmete, pode-se cosiderar que a eumeração d causas cau sas justas de guerra guerra é talvez talvez meos meo s um ideal do que u tetativa de de istar causas sensíveis de guerra guerra (o ( o interesse d o povo) em oposição op osição às causas causa s ívoas ívoas dos príncipes. Contudo com a devida permissão das itenções itenç ões críticas críticas das reservas pessoais de More, permaece, como o o caso d d seus seu s outros out ros estratagemas istituc ist itucioa ioais, is, o duro duro to de que ek ek podia podi a deleitarse em em tais voos de ntasia. O qu quee impressio imp ressio a o leitor como odioso nessa relação de causas e métodos métodos de guerra guerra é a iibilida iibilidade de do ideal ide al Os que vivem vivem pelo idea não
152 15 2 J Históia das da s Ideias Políiíicas cas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
k omc omce e eos o dea decde decde se a ustiça da codu codu cosequê ca,, os potadores 1 1 qu ã o aceitam; e, em cosequêca 1 , !toa iam iam em suas pessoas as ções de pate, juiz juiz e ,. r Quado atavé atavéss da dotação de um asoluto que pro adqui re as caractecaractel " 'c é do espírito a ordem tempora adquire • as d m "idea', o efeito efeito é uma "moralizaç "moral ização ão pecuiar pecuia r . 0duta poítica Essa moralização ós a podemos denir •'i tes tes caracte característ rísticas icas principais: ( 1 ) O possuidor possu idor do l·, p e rde a cosciêcia de sua própria superbia e, em par rr s reações poíticas, de sua própria pleonexia. (2 canalizada com co m suces � f vcl da cosciência, a sperbia i canalizada aspe cto, o ideal é uma 'ªr rmação do ideal; sob esse aspecto, 1 1 f s t ação do orguho orguho espiritual, espiritual , da libido dominandi. (3) t Jdo essa perversão nalmente tomou conta da mente do 1kaist ele pode persuadir seus desejos sem um setimeto setimet o k a porque os desejos estão estão agora agora locaizados locaizados no ideal, e o · I or denição, é um absouto mora mora ( 4) A consequência ite é uma variante peculiar de ética intencionalista à me ue o idea idea agora santica os meios ecessários para sua 1,zção uma consequência consequência que se torna partic particular ularment mentee 1.ívc nos pricípios de More ( 5 ) Já que o portador do ideal estej a em conito . pe agir moralmente, quem quer que estej , e está está automaticamete errado; os utópicos utóp icos só podem guerras justas depois de terem denido os pricí • duz guerras s e justiça de tal maneira que sua aplicação leva leva à preser \�ío e à expansão expansão do poder dees (6 (6 Como consequência, a dia do do conito existecial é eiminada da história; o ii go não está lutando lutand o para a manif man ifestação estação de sua su a existêcia o mesmo direito do idealista; quem quer que queira levar óprio estilo de vida, não molestado pelo ideaista, é um ioso i oso (7) (7 ) E, mais geralmente, geralmente, o ideal abole abole o signicado signicado L stória como a potenciaidade através através da pluralidade das zações históricas; pois apenas uma civilização realiza a 'ia de homem, e essa é a civilizaç civilização ão do idealista. ( 8 ) E, nal LL te, te, e mais perigoso, o ataque brutal à realização histórica ' odos os valores que não por acaso não são incorporados dea rça todas as outras pessoas p essoas a uma u ma posição defensiva defensiva ,
2 A odem da razo: Erasmo e Moe j 153 15 3 -
em que a p oe arocidade crims podm pe _ w . 1 cado cad o a m de epeli epeli o iulo à igiade ig iade humn. N o cee do idealimo idealimo uópico de Moe ncontms i a pleonexia d o itelec itelecual ual como eá o ce ceoo o as'·1 de Eamo. Além dio dio é o memo memo demoio demoio e o o ·,r a gaça do epí ep íio como em Maquiavel, Maquiavel, apea agav eu e u difce difce como como um ideal ideal A cocepç cocepçoo de Moe e e , 1 ipotâcia ipotâ cia coide coid eave avelmete lmete mai geal do que ulq , alzação alzação de eu peceito peceito o impeialimo biâico. Mo o dúbio méito hitóico de te expeado pela pime a iteia pleonexia da azo ecula juiça e oadd S 1 , epeo do ideal o é a caua do que e e egui eguiuu depos depos ' é o pieio ioma agíve agívell da gade doeça doeça epiiu epiiu q1 civilizaço aço ocideal o éculo eguie egui e I ·. 1 devia agaa a civiliz pimeio pime io deevolvimeto deevolvimeto iemáico dea ideia ão e n ao ao iglee (como (co mo o cítico cítico aleme paecem paecem upo), upo ), s l < ' " Relectio nes de Indis Indis de Vitóia - ; 1 < ' epahói e m paicua paicua à Relectiones po po caua de ehu ehuma ma ef efied iedade ade do do epahói epahói ma po 1 ele ele am a m o pimeio que iveam iveam de lida com a juic�· juic�· de ua pleonexia a Coquita. A Utopia mota o poble d, dei de iega egaço ço epiitual epiitual memo um etágio mai avaçao d. oba ob a eja de d e Maquiavel eja de Eamo à medida que a ple1· xi agoa e epalhou do pícipe paa a comuidade A ob de Moe é a pimeia pimeia evocaç evocaço o de um povo que e eabek< coo co o o pad pa doo paa a humaidade. De ovo Moe Moe ão é a ca a d a equêcia a hitóia pagmáic pagmáica; a; ma de ovo aqui te o o pimeio lampe lampejo jo de um campo de política política ieaci ieacio o I o u iteciviliz i tecivilizacioal acioal e m que odo odo mudo tem uma ideia co o utópico e e ee o dieio de eabelec eabelece e o picípio ' juti ju tiça ça paa odo odo o ouo ouo com a coequete acioalida da uea ao eviço do ideal. Na Utopia podemo obeva e ação a ção um u m complexo complexo de eimeo e ideia que o éculo euite e toao um fto deciivo a hitóia ocide e da d a í advém a ua vedade vedadeia ia impotâcia impotâcia hitóica. hitóica. A A aoc acioal-ociali dade dad e atuai atua i do impeialimo impeialimo coloial do acioal-ociali e do d o counimo macam o m de uma cuva cuva cujo começo m a rcado pela atocidade atocidade jocoa joco a do ielectual ielectual humaia ',
154 Hisóia das Ideiasas Políti Políticas cas -Renas - Renascença cença e Refrma Refrma
3 . Ü PO POVO VO DE EUS colapso da ordem espiritual temporal da Cristan d ental, ental, era necessária uma nova organização de po 1 ' oral, oral, assim como c omo uma nova matér matéria ia de comunida comunidade. de. 1 ema temporal i resolvido nos séculos seguintes 1 . t v l� s a criação do Estado como c omo a nova rma polític po lítica; a; a · ão ã o dessa rma rma por p or uma nova matéri matériaa espiritual, es piritual, no 1 1 . 1 0 , apresentou maiores diculdades e só i provisoria 1 c esolvida esolvida pelos movimentos nacionalistas no quadro L, anizações do Estado. Vimos como nas décadas de a do século século XVI XVI os pensadores pensadores polític políticos os lutaram lutaram com • olema Maqui M aquiavel avel queria criar a ordem nacional da 1.ila mediante a virtu do príncipe Erasmo concebeu concebeu a ideia l cipe asceta como o harmonizador da comunidade; e Mre rincou rincou com a ideia i deia de instituições insti tuições que, de uma vez vez por ds, resoveriam as desordens que surgiam do orgulho e ' l . 1 /onexia. Nenhum deles anteviu as rças de massa que l · v a r i am à reorientação espiritual do mundo mundo ocidental O re amento amento dos homens em comunidades comunidades que caminham caminham 1 stória em parceria com Deus é, de fto, um processo de d ção milenar; começou na n a alta Idade Idade Média e não vimos 1 a a o m dele dele O irrompimen irrompimento to da Grande Grande Rerma Rerma no sé io VI é apenas uma u ma das fses desse processo muito mais gent gente e Daí, antes de entrarmos na análise da da Rerma e c eus resultados, temos de d e nos inteirar da estrutura geral geral e
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dos p ro l e m a s t p c a ment rcrrnts dss vasto lcq1r 1 i movimenos espriuis do pov.
§ 1.1 . Instituição Instituição e movimen movim entto Podemos trr trr o problem dos movimenos, movimenos, disin do enre dois pnos d civilizção civilizção ocident, um plno l i 1 · , eevdo e um plno inferio inferior.r. O pno elevdo vmos cra k rizáo de um mneir preliminr preliminr como o ds institu\ púbics; o plno inferior, inferior, como o dos movimentos movimentos que eL eL 1 em permnene revolt contr s insituições esbelec� Desde o começo do século XI, hisóri espiriu espiriull e inelec inelec d civilizção ocidentl i ordend em mbos os p n o s : lém lém disso, bo bo pre pre dess históri é históri históri d iner iner l ' entre instituições públics e os movimenos de revolt A l' qui qui considermos pen penss os contecimentos contecimentos que que ocorrera ocorrera no nível púbico, tis t is como com o evolução do sisem sis em feud feud e a s monrquis ncionis incipienes, evolução d igrej igrej feu feu centrlizção do governo d igrej igrej e entiv de conci n su constitucionlizção s ideis evoctivs d Cris dde imperil, idei do corpus mysticum, idei ds du ordens no corpo mísico, os eios e contrpesos entre o pod espiritu e temporl, temporl, e ssim ssi m por dinte; no mesmo níve níve p· blico encontrmos, encontr mos, nos no s séculos seguintes, s ideis do Es Es ncionl, do povo e de su representção, do direito direito nur nur dos direitos individuis e do governo constitucion, evoc ção d d igre igrejj rermd, s ideis de tolerânci religios e ideis que dizem respeio às relções entre Igrej Igrej e o Esdo Sob ess superfície desenro-se o drm milenário dos sentimentos sentim entos e ideis que estão em revolt contr superes supere s rutur de noss noss civilizção. civilizção. Ess E ss tensão enre s insituições e o movimento milenr do povo contudo, não é um peculi ridde ocident É um trço gerl do processo civilizcion civilizci on ensão, por exempo, entre s insiuições insiuiçõ es públics chiness e os movimenos populres recorrentes de nurez oís
1 56 Hstória das Ideas Ideas Políti Políticas cas -Renas - Renascença cença e Refrma Refrma
1 h ' nc à mem cl de en enôenos ôenos que qu e · ' ocidental tensão ocidental, entretanto, assu ass u • r o s aços eseccos que não encontramos da mesma
•
1·ira outas civilizações. Podemos descrever esses
i hor or meio de comaração com os problemas L dos na civilização civilização helênica O leitor se lembrará lembrará de •,s; cussão do apolitismo helênico.1 Nessa ocasião ob
o que a tensão entre as instituições da pólis e os sen 1 to dos gruos apolíticos seriam recorrent s de uma as radical numa civilização cristã, orque a ideia 1 a essoa essoa em proximidade com Deus se mostraria o d r ermanente ermanente contra as instituições. A ideia da pessoa uncionaria un cionaria como com o um agente de revolta contra con tra a insti insti .
•
alização das relações entre a alma e Deus e como um c de regeneração das instituições Desenvolvamos um essas armações de princípio 1
) olitismo é um problema permanente em toda cultura I ' 1 f ica. As instituições não podem zer mais do que establizar 1 · nar nar o campo das rças sociais que existem no tempo de iação mesmo a mehor criação institucional não é perfeita; perfeita; .i iação ,, e haverá grupos e indivíduos ind ivíduos que estão insatisf i nsatisfeitos eitos com o � eecimento eecimento do momento histórico, histórico, e com o passar do tem ' com a mudança das circunstâncias surgirão novos casos de sção. sção. Uma instituição instituição tem tem de constante constantemente mente envo envolve lverrsc no processo de restablizar-se pela solução de problemas que destruiriam seu valor e signicado signicado se eanecessem não n ão n · olvs Se o grupo reinante de uma um a instituição falha falha em tais tações, tações, um número crescente crescente de pessoas se sentirão "dei as de ra. Se o número de tais pessoas começa a tornar-se de demais numa dada sociedade, e se elas expressam seus tmentos e ideias numa losoa de conduta adaptada a pes st ia que vive vivem m com seus "corpos numa comunidade, mas ma s não ticipam ticipam dela com suas "almas (para empregar a rmulação '
V cr vol I, Helnim Rome and Ear Chritiani p. 6984 Ver ambém
an d Ari A rito toe,e, p. 1 1 2- 7 1 4046 em que Voeg '/t10 and Voegeln eln incopoo incopoouu mater material ial Histo o ofPolítica! Política! Idea. Idea.]] .lo uscito oignal de Hist
3 - O povo de Deus l 157
patônica) patônic a),, ento ento temos temos o fen fenômo ômo o poitismo um um csal\ sociamente relevant relevantee Se, além disso, tais pessoas rma rm a l 1 munidades e se orgaizarem para a aço potica, ento a s iti t 1 l , ço estará madura para uma revoluço. Tensões Tensões dessa natureza, natureza, como dissemos, dis semos, ocorrem ocorrem em t t as civilizações, civilizações, mas suas rmas variam amplamente amplamente de aco com as diferenças diferenças de estrutura espiritual espiritua l No caso cas o da civi civi ção helênica, vimos vimos que qu e a rma da tenso tens o estava estava determin determin pelo conito entre entre o mito coletiv coletivoo da pólis e o mito da a a dos lósosmísticos lósosmí sticos A onda de d e apoitismo apoitismo na Hélade, em ra com sucesso, sucesso, pôde apenas levar à desintegraço desintegraço da póli coetivism coetivismoo politeísta do mundo da póis podia reagir ape ape com o colapso contra o misticismo essencialmente essencialmente monote monote e universal universal da alma Numa Num a civili civilizaço zaço crist, crist, as determin ' tes da situaço so inteiramente diferentes As instituiç i públicas da Cristandade Cristandade imperial (Igr ( Igreja eja e Império) absorV ram, desde o seu começo, os probemas da alma espiritua e de seu seu destino em direço direço a esse padrão padr ão Pareceria impossív impos sív em princípio, que situações como a insatisço insatisço popular co a religio do império de henaton, ou o apolitismo das escolas helênicas, ou o "associativismo chinês em conito co a ordem pública conciana pudessem levar a uma civiliz civilizaç aç cristã cristã De to, situações desse tipo particular particular não surgem tensões assumem rmas especicamente diferentes Pa a designaço dessa diferença especíca podemos empreg apropriadamente aprop riadamente o termo reforma. O movimento do espíri esp írito to se tornou institucionalado na Igreja; donde os movimentos espirituais espiritu ais do ndo da sociedade no poderem estar em opo sição genérica às instituições O movimento oposicional está intimamente relacionado ao espírito da própria instituiço e tem de expressarse expressars e numa chamada para a rerma O espiri e spiri tualismo da Crstandade, e em particular o espiritualismo do Sermão da Montanha, é um padro que pode ser invocado contra a instituição que deve representá-lo; se a ordem espi ritual da Cristandade r r excessivamente excessivamente violada pela condu condu ta dos grupos governantes, o apelo pode exigir padrões que são, em princípio, aceitos pelos próprios grupos governante governantess
58 1 Hstóra das Ideias Ideias Polí Políca cass - Renascença Renascença e Refrma Refrma
t um movimento espiitual a pati da ase não 1vl dc de um colapso; pode ser a ema da instituição ema, então, tonase uma ideia que que distingue distingue \ , ia da ema, ocidental al medieval medieval e modena modena da helênica. helênica. De D e fto, fto, . ção ocident 1 • , inc séculos de 000 a 500 são caacteizados caacteizados pela diges 1 t• ovimentos espiituais adicais através de uma séie de 1 as menoes assim como pela pela supressão social, algumas '/lS agrenta a grenta,, das escóias indigestas desses movimentos. :\
amos de fla de escóias indigestas dos movimentos 1 1 ' a supessão. Quando um movimento popula de rele de massa se está rmando em oposição a uma insti 1 0 essa mação é a prova denitiva de que a instituição instituiç ão .dl0u, de algum modo, modo, em lida com os problemas conados ,1 •·u uidado; nesse sentido, a ideia de vox populi popu li,, vox Dei é de ia de de ouo. A mação de tal movimento, movimento, entetanto, entetanto, · . ia G\ é uma pova pova de que a dieção dieção a que que se move move é dotada dotada de ·.do tínseco tínsec o O movimento movimento pode apresenta uma tendência tendência ma s essa tendênl i l ª ealização social de valores espirituais; mas não ser mais do que um núcleo que que está cecado po 1 de não l.1rgas anjas anjas de d e ódio destrutivo conta a instituição que flhou to à sua taref taref especíca Dessa possibilidade surgem surgem pe peculiaes das tensões ente instituições e movimentos, s deles genéicos em todas as civilizações, alguns deles 1 • • ccos ccos da civilização ocidental. As queixas legítimas de um mento espiitual, espiitual, o seu apelo apelo para para a rema rema no no sentido sentido o podem ser acompanhadas de uma atitude hostil aos es civilizacionais Essa mistura de hostilidade civiliza i al é um taço praticamente inevitável dos movimentos do do o da escala social; o essentimento essentimento contra os valores valores inte l' ais e estéticos ealizados pela classe mais alta darão muito I ' e moto na exigência de ema. O clamor po erma ·itual é tipicamente unido às exigências de uma "queima cuturaa literária literária e atística, atística, e da d os, de uma supressão da cutur ção da odem odem de popiedade popiedade prev prevalecente alecente 1
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ssas misturas anticivilizacionais são duplamente pe sas para as instituições. São um perigo por seu ataque 3 - O povo de Deus l 159
imediao aos aores ciiacioas o ai m / pior porque porque essa essa misra misra empre empresa sa legi legiim imida idade de à resi resi((• 1 insiucio insiucional nal con conra ra o s moimen moimenos; os; o s eleme elemenos nos a v ! zacionais em moimenos moimenos ornam-se uma desculpa desculpa p · grupos reinanes não saiszerem qeixas legíimas e v 1 ória momenânea momenânea da insiuição insiuição pode orar-se, em em quência, a causa cau sa de insurreições ainda ainda piores no uro !·:�'" efeio efeio cumulaio de de resisência conra clamores legíim legíim k rerma ieram consequências especialmene graes 1 ciilzação d o ipo crisão crisão ocidenal Se S e a s rermas rermas não l próxmas, o ressenimeno que é sempre cilmee dr nado conra os alore aloress ciilizacionais incorporados em 1 uições pode irar-se conra os próprios alores espiri O processo que começou com moimenos de rerm t'.• piriual pode erminar com moimenos conra o esp Esse em sido, d e o, o, o curso dos moimeos moimeos na ciliz� ciliz� ocidenal: ocidenal : o curso começa com moimenos do ipo albi se ermina com moimeno moimenoss do d o ipo comunisa comunisa e nacio -socialisa O desenol desenolime imeno no não em paralelo paralelo a his his A ciilização crisã ocidenal em uma ulnerabilidade p p 1 liar e mosra problemas peculiares de declínio: declínio: enquao enquao .i ciilização ciilização greco-romana a ensão do declíno declíno era causada moimenos que represenaam um aanço do espírio 1; ciilização crisã ocidenal a ensão do d o declínio declínio é causada por moimenos qe q e são espirialmene regressi regressios os.2.2 É
da maior imporância disinguir enre esses ários co ponees em moimenos porque a la de al disnção po' po ' lear a ma séria consão em sua inerpreação Niezsc' por exemplo, iu apenas o componene comp onene de ressenimeno na� origens da Crisandade assim as sim como com o nos moimenos poser res de rerma rerma crisã um componene que certamene certamene esav presene; c ou cego aos aores espiriuais da Crisandade, Cris andade, e s Lembremo-nos a popósito que essa pecularidade da civilização ocide deveia zer os hisoriadoes hesar as predições com relação ao curso ftur do declnio ocideal. Sob as codições são possíves caásos de desod1 sem paralelo ao passo que por ouro lado, fças recuperaivas sem par esão esã o imanenes imane nes nessa ness a civilização. civilização. 2
6 1 Históa das Ideias Políti Políticas cas -Renas - Renascença cença e Refrma Refrma
à coução cacoa do cidte ouo, em co • " c ca, a, à tetata tagcam tagcamete ete asurda asurda de uma eolta eolta esNietzsche he é particu particularm larmente ente 1 a cota o espíto caso de Nietzsc 1 ado por causa da relaçã relaçãoo íntia íntia ente ente uma anáise anáise teoteo ete errada e as consequências consequências páticas: um movimento 1 0 o Nacional Socialista podia armar a ancestralidade de ' 'c che he com cert certaa dose de legitimida legitimidade, de, a despeito do to de i1 ção de Nietzsche ter sido dirigida precisamente contra � l aços na ciização ocidental que estavam maif ma ifestos estos nesse ne sse 1 eto. A reolta espiritu espiritua a continuou inecaz; a evolta evolta ganhou releância social socia l 1 r o espírito ganhou 1
§ 2. Periodização Periodização do do movim m ovimen entoto Eora o processo dos movimentos se estenda pelos ·os o s desde a alta Idade Média até o presente, é possíel po ssíel u ua a esse pocesso em períodos através através da aplicação de .\ris citérios. citérios. O pimeiro, pi meiro, e mais importante critéio critéio para !dzação, seria a capacidade de asorção das institui 1l'S aa os moimentos moiment os Quato a esse citério citério podemos dize diz e que que o grau de capaci de asoção asoção i muito alto até até 300 e declinou declinou decisiv decisivaa1 e depois depois dessa data. data. Até 300, a Igreja Igreja era ainda ainda capaz, capaz, o , , de lutar corpo a corpo com seus prolemas prol emas O feito feito mais 1 <e i a asorção dos movimentos movimentos eligiosos eligiosos populares populares omeço do século século XIII pela Igreja Igreja po meio meio das noas o lc1s mendicantes. Ainda assim, devemos também notar que , < uzada Aligense mostra uma aqueza grave com elação aacidade de absoção absoção pecisamente pecisamente porque i conduzida sucesso su cesso mita completo para destuição do movimen aigense a igense No entanto a capacidade de asoção ea ainda a a mesmo no m do século século XIII A absorção do intelect intelectua ua o aábicoaristotél aábicoaristotélico ico no sistema sistema da doutrina cristã ata vés de Albeto e Tomás é um dos do s feitos feitos mais grandiosos gra ndiosos de atação atação intelectual intelectual de uma instituição política. ,
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3 - O povo de Deus l 61
Deois e 300, mua esse qaro O rane m místico o século XIV, reresentao reresentao or guras uras como E1i I , Tauer Tauer e o Frank Frankr rtiano, tiano, não ram ram absorv absorvi ios, os, mas em em os o s ara ara a posiç posição ão e uma uma heresi heresia a E os movi movime ment ntos os a 1 chamaa réRerma ram vencios ela volência, n .. 1 o movimento movimento hussita por uma cruzaa al mesm mesm i 1 biiae biiae e liar com os novos roblemas roblemas é revel revelaa aa na na c nH, centes centes inuências nacionais no apao cismático, cismático, na · 1 criar uma constituição arlamentar internacional internaciona l ara a Igrj na retiraa ara uma u ma rma absouta e e governo governo a Igrej Igrej l' 1. criação criação a a nova rma legal legal e liar com govern governos os naci naci i. Esse quaro geral icimente é muao eo to e o r v 1 misticismo ter enetrao a Igreja através e ensaor i 1 iviuais como Nicolau e Cusa. T absorção iniviua li\1 resolveu o robema que a igreja igreja enentava na época o ' i l , o roblema o esenvolvimento a outrina cristã atravé dl' uma um a iferen iferenciaçã ciaçãoo e cutura cutura mística o simbolismo simbolismo o dog11. assim como o roblema a a reinterretação reinterretação o signicao d d símbolos ogmáticos ogmáticos à luz a exeriência religiosa ativa O a1 e 300 oe ser cons consie ierao rao o marco a época na qual co' çou o eclínio eclínio a Igre Igreja ja - eclínio eclínio enio enio quanto ao ecré ecré mo a a caaciae e absorção ara o movimento o espírio espírio O eríoo entre 300 e 500 poe ser caracterizao com com períoo e caaciae e absorção abs orção ecrescente e, ao mes mes tempo tem po a suressão exitosa os movimentos O eríoo que começa com 500 tem tem e ser se r caracte caracteriza rizao o como o períod períod em que os movimentos se tornaram oerosos o bastan para eseaçar eseaç ar as instituições instituiçõ es com o resultao e criar igr igr jas rivais rivais cismáticas cismát icas Esse Esse é o eríoo os séculos rotesta tes e 500 a 700. 700. Mesmo urante esse eríoo, eríoo, contuo, contuo, í caacia caa ciae e e absorção a igreja (que agora se torna tor na a Igr Igrej ej Católica no sentio estrito, como istinta os movimento protestantes e sucesso) não tinha esaarecio comlet· mente O movimento a Contrarrerma revela as rças recuperação consieráve consie ráveis is que aina estavam vivas Aém i so nesse ne sse períoo começamos começa mos a notar o amálgama os mo mo mentos oíticos opulares nas na s novas organizações o Estao Estao
162 16 2 História das Ideias Ideias Políic Políicasas-- Renascença Renascença e Refrma Refrma
ni is rente r n ngterr 1d' o cntituionis cntituion iso o e o protestntiso protestntiso se isturr 1 1 , o o outro 1 •\l
período os os movimentos omeç omeç e 700. É e o por novs novs rterístis rterístis Enqunt no período 1 v o I " ' ' nt ntee os os ovimentos ovimentos espirituis espirituis tendim misturr-se ionis mo pr mostrr um toque resentemente , o ionismo 1 c on on que meç meç expo expodir dir rm do Estdo Estdo nio nio 1 . d l·e eeento não está ompetmente usente no perío ceente; tnto o toiiso qunto o protestntismo · · ve inçs inçs internionis, internionis, e s dus internionis internionis "tlo guerr um om outr. No entnto poemos dis dis i entre entre o internionismo intern ionismo reigioso dos séuos séu os XVI e rrebo d trde do universiso univers iso ristão ri stão e o \ V 1 coo um rrebo vv o nternionismo n ternionismo do tipo positivist e ounist ounis t que se oveu r d trdição ristã e mesmo ontr e3 e 3 Ade ess onsiderção present segun rterísti ovientos ovientos nesse útimo período: seu ráter ráter seurist seurist . 1 cistão c istão Aqui fn onteeu o que vutv vutv omo um 'nig eso no ráter ntiiviizion nterior dos o· i ntos o mor pe rerm espiritu que seguiu des , ou i insufientem insufientemente ente resovid resovid pes instituições, instituições, rouse grdumente num mor pe destruição 1 et desss instituições porque o próprio espírito que m es. O mor de rerm < ivendo nes é us dos mes. rmou-se rmou-se num tque tque o espírito 1 i l t rn '
§ 3. O alcance do movimento movim ento A rterizção do proesso proe sso ssim ss im oo de su periodiz �· ih>, omo bmos de presentá-s têm de ser onsider das experimentis A dinâmi d ivizção oidental e, em ' Pra os vários vários tipos de internacionais e sua periodização, ver o cap 4 "Vito. do vol. V Relígo Relígonn and an d the th e Ríse ofMomí.
3 - O povo de Deus l 163
pricur nsão n os sô . 1 i no recee receerm rm té gor gor te tenç nção ão monográ monográc c · Os interesses concentrrm-se pens no ne ins Com reço reço às ses iniciis desse processo processo ind n v . çmos çmo s perceptivemente pr ém do reo ddo ddo po po l·tw. tw. 1 Declínioo e Queda Qu eda do Impéri Impérioo Roma Ro mann o. f: 1 ; 1 1 Gion Gi on em seu Declíni de Gibbon o ter chmdo enço pe primeir primeir ve (no . 1 pítuo pítuo 54 5 4 de seu trtdo) trtdo) pr s origens origens e cnc cncee d d 0 mento mento que cumin n exposo d Rerm Rerm do sécu X \' Ee ssinou inh de continuidde diret do mo 1 puicino puicino do sécuo sécuo VII n Sri Sri pssnd pssndoo d trns trnsp p ço dos puicinos puicinos pr os Bács pe su rmicç 1 seit ogomi ogomi e pes pes migrções migrções dos puicinos puicinos e bog bog té à Itái té o precimento precimento dos cáros cáros no n o su d Fr1, no sécuo XI. Dos Dos cátros inh inh coninu peos peos wd wd e nciscnos té os movimentos sectários posteriores q· s e esphr esphrm m por tod Europ e chegrm chegrm seu cu movimento Lord n Ingterr e no movimento hussit 1. Boêmi nos sécuos XIV XI V e XV. XV . A Rerm d o sécuo XV é ' vd efeito efeito por po r um movimento moviment o mpo que se s e mnif mn ifestou estou l Guerr dos Cmponeses Cmponeses ssim como no n o movime movimento nto nb nb t que se s e esphou esphou d Hond pr Suíç e d Asáci p p Morávi, com com su continuço n vid sectári n Hon Ho n Ingterr Ingterr e Améric No N o sécuo XVI, d e novo novo vemos o mo mento puritno proprimente p roprimente dio evdo efeito efeito por um m vimento mpo com sus njs nos Cvdores Buscdore Bu scdoress e Ordores Ordores Ext Extdos dos E no sécuo XVIII, XVI II, nmente pode oservr trnsição dos grupos gr upos deísts e unitários unitá rios pr cub cub e movimentos de iuminismo, iuminis mo, utiitrismo e sociismo. soci ismo. .
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O deseno dess inh geneógic sugere imeditmen s dicuddes di cuddes que devem cercr um investigço mis pro ndd do processo, p p ticurmene em sus ses niciis. nicii s. O movimento té o século XVI, é um endênci oct n histó ri civicion É essencilmente um movimento no sentido estrito de um movimento movimento reigioso ns ms de indivíduos sin s in gures e dos seguidores que so cpzes cp zes de reunir reunir Esses movi movi entos no se crisalizm cmente num sistem rcion de
64 1 Históia das Ideias Políicas - Renascença e Refrma
• s stds st ds como um um copo de dou a do copo dos escritos escritos ristoté ristotélicos licos que que pôde ser ·· os os ábes ábes e os os escolástico escolásticoss ocidenti ocidentiss É muito estbelecer se é possível de lgum lgum modo lr 1il 1 I . to estbelecer 1 sói" sói" dos dos movime movimento ntoss num sentido sentido rigoroso. rigoroso. Esto Esto 1 1 L elc elcio iond ndos os ent entre re si trvé trvéss dos sécl séclos os pel estru estru a os seus sentimentos e titdes; ms se ess nidde à inuênci históric re de m vg do movimento 1 ou se s exper experiênc iêncis is que que revelm revelm tendênc tendênci i dos dos 1os brotm novmente em cd époc sem deter �ü intrínsec pelos movimentos simires precedentes, 11 uestão em berto. A segund dicudde provém do onto insuciente direto ds ntes de novo 1 rticulr em relço às ses iniciis. Os movimentos n i o dissemos so um tendênci oclt socil; su revolt é regulrme regulrmente, nte, o o mesmo tempo um rev revolt olt socil. A 'iço ' iço sic dos prtidários prtidári os e de ss produções literá 1 eixmnos com os reltos reltos dos dos dversár dversários ios como s s únics 1 s sobre vst exte extens nsoo do processo Ess destrui destruiço ço de 1 s contudo, contudo, pode ser menos grve do que preceri à pri 1 ' vist. vist. Os teólogos e inquisidor inquisidores es odivm e persegim persegim compreendim nos excelen tários dos movimentos ms compreendimnos nte, nte, com tod probbilidde. probbilidde. Donde, se descontrmos os rescomuns de clúni e históris trozes típics, mesmo tos tos inimigos permitem um compreenso corret d n z dos dos movimentos embor é clro muitos pormenores pormenores e f s s reevntes reevntes se tenhm perdido. ;,j
. 1
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1
,
1
§ 4.4. Igreja greja e seita seita Crcterizmos os spectos mis geris d tenso entre ins uições uições e movimentos que qu e so comuns comu ns ods s civilizções; dicmos depois brevemente, brevemente, o probem d rerm que é eculir à civilizço crist ocidentl; e nlmente indicmos indic mos a periodizço do processo e se lcnce gerl. Pssremos
3-O povo de Deus j 165
gor proes s specco ge d d 1 . 1 nsttução ser orgnzção orgnzção scrent d grej p.1 · , 1 que os portdores do ovento são sets sets crstãs. cr stãs. O tque dos oventos sectáros é especc especc l d 1 rg rgdo do contr contr as rcs rcs d nsttu nsttução ção ece ecesá sást stc c re dos pre preros ros coprossos coprossos crst crstãos ãos co co o undo. Q 1 1 esss rcs rcs teos teos pen pens s de sntet sntetzar zar o que que pr pr mos e prtes prtes ntero nterores res deste deste estudo A grej grej s e to 1 . grnde nuênc cvzdor no undo ocdent por ' cpz de zer zer u copromss copr omssoo entre entre os ensnento ensnen to es 1 tos do Serão Serão d d Montnh quez quezaa d d naturez naturez hu hu 1 1 exstênc do poder government e o conteúdo hst< d cvzção cvzção pré-crstã O comprosso compro sso co quez quez 1 an expressvse n ncusão de todo o undo no cp1 ístco ístc o de Crsto trvés do scrento scr ento do btso bts o e d d C : c i . 1 d o Senhor; ndção d d coundde é feta feta trvés trvés d rl' cepção scrent scrent não trvés trvés de nenhu grnt grnt pesso sej sej n verd verdde, de, u u ebro d d grej grej nvsíve. nvsíve. O / tu d m e svção svção ou dnção é conhecdo pe pe �� tus tu por Deus; não pode pode ser jugado peos rmãos n comund comund A cetção do poder governent governent coo prte do "un "un e desejdo por Deus é o segundo grnde grnde comprosso compros so Per P er tu à Igrej sobrevver sobrevver às dcuddes dos preros pre ros sécuo t' cnçr seu cíx n ntegrção ntegrção d nção re n ordem orde m d d crss no sécuo IX. O tercero coprosso guaen nugur nugurdo do por São Puo o coprosso co a hstóri trvés do reconhecmento de que Deus se reveou reveou aos a os pg p gão ão través través d d e d nturez e os os hebreus hebreus trvés d e ntg ntes de rever reverse se ao undo un do ntermente nte rmente trvés do Logo que se fez crne. Como consequ con sequênc ênc desse desse tercero copro copr o msso ms so possív pos síve e pr os preros pdres pd res bsorver o dreto dreto ntura estoco n doutrna crstã e e vrtude vrtude dess absorção crr pr Crstndade u sste sst e de étc que pcáve pcáve às reções entre hoens que vve vve no undo. und o. Por ms mportnt mportntes es que qu e seja seja esses esse s coprossos não não poder ter mpementdo su ecác compet enos
166 j Hisóa Hisó a das Ideas Ideas Polít Polítcas cas -Renasc - Renascen�a en�a e Refrma Refrma
• sscm mphdo d orgnizção srment srme ntos torn grç objetiv objetiv \ 11·diação d grç peos srmentos " , l ado de grç não pode ser obtido peo entusismo reigioso reigioso 1 p l os rços d sntidde heroi; tem de ser obtido pe 1 ção ção sr srment ment do orpo orpo místi místio o de Cristo Cristo O desendesenofíioo srment sr ment om dministr dmi nistrção ção d grç lvi 1t·n 1t·no do ofíi crmentos ntos e pe pe objetivi objetividde dde d dministrçã dministrçãoo do p · crme · c orn orn o srmento ez, e z, independentemente do vor vor serdote, são os pssos orgnizionis orgnizionis deisivos '",al dee serdote, · , 1 uis uis os ompromissos omp romissos om ordem ntur e históri históri l. cddes não poderim ter desenvovido pemente s te niiddes.. A igrej igrej omo orgnismo orgnismo divino-humn divino -humnoo · . i 1.1s teniiddes Deu s-homem, omem, e o Cristo srmenta reno . 1 po soi do Deus-h eebr r o " ião de Deus e do Homem qundo o serdote eeb Enrnçãoo ' " mento Pe dministrção do srmento, Enrnçã objetivmente jetivmente no meio histório t u ob
,
ompromissos, juntmente om objetição objetição sr sr nçã o iviizdor d igre igrej l l l l ' t l d grç, são bse pr nção 1 : os seus ompr ompromis omissos, sos, à igre igrej j se permite permi te eitr estru 1 soi de um povo omo um todo, om sus prossões os e instituições eonômis e poítis, e injetr no o soi os vor vores es espirituis espirituis e étios d Cristndde Cristndde om rdções rdções suportáveis suportáveis pr o ser humno médio n épo N ü se ege nenhum revoução revoução,, nenhum subevç subevção ão es gi gi que que estbeeeri o Reino de Cristo dentro d gerçã gerçãoo s viven viventes. tes. A tensão de expettiv estoógi é brndd tmosfer de um proesso iviizion que pode não ter té tmosfer ss; num obr ent e piente pode-se estender por sé os. o s. Em rzão rzão de seus seus ompromissos ompromisso s Igrej pode pod e gir ns sss; ss s; pode empregr riquez de dons nturis e enobreê enobreê os os pouos, dndohes direção pr pr os objetivos objetivos sobren sobren uris. ur is. Ademi A demis,s, grç que está objetivmente objetivmente om o orpo odo d omunidde permite um soilizção muito impor nte dos dons individuis in dividuis n vid ristã. O srif s rifíio íio viári viárioo de Cristo i trzido pr o homem tnto individu qunto oetivmente; omo onsequêni, o setismo extrordiná io desses indivíduos indivíduos que são espeimente dotdos pr um ( >s
3-O povo de Deus J 167 16 7
vid snt ssue nção de u ofert vcra qu t·vi svção svção dos irãos enos dotdos n ounid oun idd d pla p z d igrej igrej srent Esse orgniso orgnis o rngent rngent l' ugr pr rios e pores, pr serdotes s erdotes e eigos pra 1 ipe e o súdito, pr o edudo e pr o não edud 1. set set heroi heroioo e o o o pedor, pr pr o utdo utdorr o o 1 e o ponês. pon ês. E rzão de su rngêni, Igrej Igrej po'. penetrr u iviizção iviizção o seu espírito
,1
,
A usão iviizionente gní o o " us d reção reção setári setári A ojetição do espírito i 1 tituição serdot e srent dptção às exig . 1 · do undo, o grduiso grduiso d reizção espiritu - tud 1 é ertente u desenror utêntio ds poteniil d Cristndde Contudo, são possíveis desenvovi · nu nu direção inteirente inteirente diferente diferente É igumente po desenvover Cristndde n direção direçã o de u u reizçã m onsehos evngéios sem oproissos, de renuni a o universiso universiso d d instituição e de d e onentrr reizçã reizçã 1 espírito e pequens ouniddes ou niddes o o exigentes exigentes pdrõ d r reigio reigiosid sidde de pesso pesso e de ondut ondut or Dentro Dentro d hist d Cristndde, Cristndde, sepre é possíve pos síve o retorno d disposição disposi ção e � toógi toógi pr pr poípti d d instituição srent jetiv jetiv pr reigiosidde reigiosidde pesso pess o intens do pequeno gr gr dos oproissos oproissos o o undo u ndo pr u Cristndd Cristnddee ev ev géi se oproissos opr oissos d igrej igrej univers univers pr pequ pequ seit Teos de reonheer reonheer igrej igrej e seit oo o o ni ni tções iguente utêntis de Cristndde se quiser entender entender rç dinâi dos ovientos setários setári os e s s ut om igrej; igrej; soente porque são s ão utêntios movient ristãos é que pode exigir u rerm d igrej e pode eçr própri própr i instituição d igrej igrej pe exigêni exigêni de um reizção soi is is perfeit perfeit de Cristndde ·,
Não são de noss preoupção os o s probes d doutri ristã que inevitv inevitveente eente tê de surgir no onito entre igrej e s seits Teos de idr pens om os spetos do onito que to estrutur ds instituições ssi o
168 16 8 História das da s Ide Ideasas Poltic Polticasas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
�• 1 0 ld cv i z c i a Em elç ee pot po ,1 m dzer q e os ataes e pratamente toos os mo .
·os o séo XVI ram rigios ontra a nção " ' e ontra o monopóio a graça mediaora através . • • metos metos Da experiênia experiênia reigi reigios osaa imeiata omo sua f c rge repetiamente a revota ontra ont ra a objetividae do ', e o saeróio gera dos eigos é afrmado repeD essa ireção ireção ndamenndamenLt na omunidae ristã Dessa 1,d o ue seguemse granes onsequênias poítias eiga i uma ameaça morta morta para para a instituição instituição \ 1 ae eiga • n e saramenta a igreja; igreja; mas não i i uma um a ameaça greja Os poderes espirituais e temporais estavam estavam · ws à greja a mente integrados na orem a Cristandae imperia; " 'j sliçõ não podiam ser s er ataadas ataadas em prinípio sem a i l n t r ão o status arismátio arismát io o governo governo na ordem ristã. prestes a t ' .qu à instituição eesiástia, se exitoso, estava prestes seguintes es onsequênias: ( ) a ivi ivisã sãoo da organiorganid1i as seguint aramenta em igrejas igrejas rivais e seitas; (2 ( 2 ) a integração aramenta , ejas ejas pariais em omunidaes om unidaes naionais naionais asenentes; 1 ) a visão as orens espiritua-temporais naionais nos · d seuares e nas igrejas e seitas ivres desestabiiza d.1s, e ( 4) a exposição o estao seuar a sua oupação oupa ção tura movimentos reigioso reigiososs e uma natureza natureza antiristã, tais 1 ' movimentos moernos movimentos movime ntos de massa massa 1 os moernos
§ 5. R eforma orma e efeitos eitos an a n ticivilizacion ticivilizacio n a is uta entre entre a igreja igreja e os movimentos movi mentos setários setário s é, em subs su bs ú1 ú 1 ca, ma inversão inversão do proesso em que a igrej igrejaa supantou s começos esatoógios e setários setár ios da Cristandade. A ria organização saramenta sa ramenta e saerota, saer ota, a objetiação objetiação a a organização tiona tiona e a meiação da graça graça tinham tinham sido sido o empreen me meto to oroador oroador no estabiizar estabiizar os ompromissos a Cristan e om o mundo e sua iviização O ataque ata que à organização organização etiva etiva estabiizante estabiizante está agora esureeno num esenrear A
3-O povo de Deus J !69
dos compromissos compromi ssos O tque tque é copndo copnd o em rt i r 1 de um tendênci pr bndonr o compromisso co 1 1 der poítico O movimento sectário é o portdor de u 1,. titude titude de indifere indiferenç nç pr com a utoridde utoridde gover governm nm " pr pr com s s nções de um csse reinnte; ess ess indi indi � exprimese tipicmente n recus de empreg empregr r o siste si ste d r tribun tribun pra o itígi itígioo entre entre os membros d comuniddl comuniddl 1 recus d e jurr ou de pegr pegr em rms em defes defes da da c1 nidde n o ide de obediênci o poder p oder governme government nt 0 d l ' t obediênci não contu com étic étic reigiosment reigiosmentee d mind do grupo grupo e no no ide d e resistênci resistênci pssiv pssiv o ext ext · de qundo necessário necessário soer morte. A titude titude ntiest ntiest d o movimento movimento não está connad às ses ds seits cr i sL1·. propriamente dits (ntes de 700) podemos trçá continuidde continuidd e n se dos movimentos securists securists e antie rituais depois de d e 700 A concepção iber restriti restritiv v ds f u ções do gover governo no provém em prte do sectrismo d Rer Rer e encontrmos mesm m esm titude ntiesttist radicizad radicizad n m movimentos movimentos nrco-sindicis nrco-sindicists ts d o sécuo XIX, XIX, ssim co co n doutrin mrxist de zer z er murchr o Estdo 1
,
c om o poder poti A retird rm do copromisso com entretnto é apens uma crcterístic da tendênci muio compexa que designmos como o nticiviizcionismo o movimento Os eementos de rerm espiritu e de d truição civiizcion estão equentemente tão tão intimamen intimamen ' entreçdos entreçd os nos movimentos que se torn difíci difíci separá separá ou decidir qu dos dois eementos é preponderntemen crcterístico crcterístico do composto compos to Ademis já sugerimos que n é cident coexistênci muito regur dos dois eemento A não mundnidde rdic é possíve po ssíve pens sob certs con dições diçõe s Dicimente pode ser mntida se pessoa em que tão está envovid envovid com sua existênci tot n rede soci e econômic de um civiização desenvovid. Uma retird do mundo impic um simpicção de ongo cnce d reções econômics econômi cs e sociis do e. Podemos observr n n verdde verdde uma um a preponderânci preponderânc i do eemento artesn n vid d seit medieva gums vezes o ponto de um moviment
70 7 0 1 História das Ideias Polític Políticasas -Rena - Renascen scençaça e Refrma Refrma
•· • · \ \ oa oa vie vien n pi pi de de eees Essa I " ânia, ânia, adeais, não é apenas a a no sentido de de as ias se di dinde ais intensamente entre entre atesãos; ate sãos; o ana tornase, tornase, ao ontrár ontrário, io, u modo idea idea de w cia, cia, mais adeqado a ma vida ristã, ao a o passo pa sso que ' sões sõ es omeriais, om sas troas omo omo eemento eemento de 1 idade idade spostam spostamente ente inevi inevitáv táve, e, são rouadas rouadas de não 1s. Qe a prossão prossã o de Jess sse a de de arpinteiro pode ente entement mentee disernido omo a inuênia na r 1 1 �·ao de tais ideais Daí, na vida ristã a vida de pobreza e de de eonômia eonômia numa omnidad omnidadee de éis tenha ma nia de enontr enontrar ar ses rertas rertas prinipamente prinipamente entre entre as l . s ais baixas da soiedade; e se o idea de pobreza e de é aiado à indiferença hosti para om a estrutra a do mundo", então estão presentes presentes as ondições ondições para envovimento de de m movimento movi mento revoionário dirigi ' envovimento gover d Lna a asse ata, na sa dupla nção de ria e gover 1 e A atitd atitdee rev revouionária ouionária nesse nesse sentido sentido é um eemento eemento dl' <ias <ias das das seitas medievais E de novo, omo no aso do statismo, essa atitude é evad evadaa a efeito efeito nm movimen movimento to 1 spirita spirita depois de 700 Permanee por exempo, m 'ento ' ento important importantee nessa ness a se do omniso moderno qe qe não apenas apenas desapossar desa possar a asse governa governante nte e toar-lhe 1 ar ar,, mas também spantar a iviizaç iviização ão brgesa" om 1 ivi iviiz izaçã açãoo proetária" proetária" •
Visl umbre da Glória de Sião § 6. Um Vislumbre A onexão peiarmente íntima entre a rerma espiri espi ri e a revoç revoção ão soia pode ser bem iustrada iustrada pelo reurso reurso domento domento Esohemos para esse propósito m pan sl umbre re da Glóda revolção purita pur itana na intitado Um Vislumb o da ri de Sião (6).4 ( discutível a autora; povavelmente fi escito po Hanserd Knoys, mas ( 1ém atibuído a Wiam K Paa o texto, ver A S. P. Woodhouse
Deus j 1 7 3 - 0 povo de Deus
A situção presetd e pt é ma prl. expecttivs esctoógics A qued de Bbô ;I 1 · t nov Jerusém virá em breve breve "A qued de Bahil{11 1 scensão de Sião A destruição de Bbiôi é s s� � 1 • Jerusém. Jerusém . Deus Deus será será útim cus cus d mudç f . . " 1 ' obr obr do d não dr Deus nehum nehu m descso té q 1'· beeç beeç Jerusém Jerusém como como o ouvor ouvor de todo o mundo mund o Co1 os homens home ns devem evover-se evover-se em ções ções meritóris taml • 1 m de pressr pressr vind. vind. "Bem-vetu "Bem-veturd rdoo é o que rr rr'' contr contr s s pers pers s crinç crinçss d e Bbiôi. Bbiôi. Bem-v Bem- vet et quee qu ee que teve teve mão n destrução de Bbiôi Bbiôi E quem são os homens que pressrão vind d S1. rremessdo rremessd o s criçs criçs de Bbiôni cotr cotr s pedr pedr ? �lt' "s pessos comus comus "Deus " Deus pretende zer zer uso uso ds p p comus grnde obr obr de procmr procmr o reio de d e seu Filho . A s pessos pessos comus têm um status privieg priviegid idoo em e m pr o reino de Cristo. A voz voz de Cristo Cristo "vem primeiro primeiro d mul mu l \ ds pessos comus A su voz é ouvid primeiro, t ser ouvid de quisquer outros. Deus empreg s pe· comuns e utidão pr procmr que O Deus Senhor 0 1 potente potente rein. A suposição é bsed no n o precede precedete te do Ev1 geho Cristo não veio veio pr o sábio pr o obre, pr o rim, veio pr o pobre E qundo começou rerm rerm d re re e o Aticristo i i descoberto, descoberto, i d e novo novo o povo povo comu qw primeiro veio cuidr de d e Cristo Ademi A demis,s, t preferênci preferênci dv pe pe mutidão mutidão ão é rbitrár, rbitrár, pois pois cotec cotecee que o esp d o Anticristo prev prevec ecee ns csses csses superiores, especim · n prezi e dí voz de de Cristo "começ "co meç com qu quee eess que mutidão, que são são despre des prezíveis, zíveis, "mutidão " mutidão vugr. vugr. A coorção do rgumeto se trnsrm cd vez m de rerm espirtu em revoução soci O povo de De i e é um povo desprezdo "Sbemos que gor em m tos ugres ugres os governte governtess de Judá, os grndes do pís, p ís, se s e and Liber: Being Being the Arm Armyy Debate Debatess (67-9) fom the G1L (ed.), Puritanism and Manuscripts with Supplementa Documents. Londres, J. M. Dent and So, 1938
p.
233-4.
1 72 História das Ideias Políticas Políticas - Renascença e Refrma
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· 1 s f f a m oo oodo do ont ont Snto d D O " n -
wm fccosos, csátcos csát cos purtnos sedco sedco dores dores do stdo Esse estg estg entretnt entretnto o te . 1 . li '� SLI etrdo; e os governntes governntes se convencerão e seus , 1 � r · s "qu os hbtntes de Jerusé Jerusé ou sej os o s Sntos , l s auntdos nu grej são ehor coundde l1L·ns". Os governntes não pens se convencerão e convcções se rtecerã rtecerãoo pels udn ' · rçõ; sus convcções . cs de reções socs O utor ct Isís 4923: rã os teus tutores s sus prncess serão tus s e terr e , liL'. Prostrrseão dnte de t co o rosto e Lhío o pó pó dos teus teus pés pés Os sntos s ntos por outro outro do serão • 1 no novo reno; "ebor não tnto coo depos 1 l· ceso s eevdos poderosente U príso peo destronento u u estdo en 1 rc á estbelecdo peo 1· o s presente do do undo un do e o príso é é Nesse Ness e novo novo 0 o sntos sntos vestr-seão vestr-se ão de nho brnco que é vrtu 0 s ntos; ou sej vrtude que eles tê por Crsto peo ve ser vruosos vruosos pernte pernte Deus e sntos dnte dnte dos ' p 1 ve . A sntdde sntdde será escrt escrt e seus vsos e sus cn su s grçs grç s deve deve brhr br hr excedentee excedenteente nte 1 · , ; c m tudo o que sus Deus 1 , ór de Deus 1"
1 " ·'º
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m d d rer ds ds vestents hverá hverá udnçs n ' • n estrutur ds nsttuções egs e econôcs. estrá presente tão ntensene ness coundde c oundde i estrá l sntos segurão o Cordero pr onde quer que ee \ . presenç dess beez e gór uto provveene á desnecessár desnecessár copusão co pusão eg; eg; "é questonáve questonáve se 1.ivcrá necessdde de regulentos regulentos o enos e nos d ner que á gor "A presenç de Crsto estrá í e suprrá to reguentos Co reção às condções eco l o tpos e reguentos 1\ 1 i cs hverá bundânc e prosperdde Todo o undo co prdo pr os sntos e será , mprdo por Crsto e é coprdo reg ees. "Tudo é teu dz o póstoo o undo todo ocpse ocpse 2 ,7 ssegurnos: "Os Sntos Sntos herdrão herdrão tods tods ss A otvção d convcção convcção é dd dd uto cndd •, ss nte: "Vês que os Sntos tê pouco gor neste undo; 3 O povo de Deus l 173
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gor ees so s s pre e hides de o• ms ento qundo doço do âtio de eu eu ie ie c m Mi penitude, o undo und o será dees o pes o é s s \ l r u reino, s ese mundo, orpormente or pormente ' A visão pree desido desid o e pr ser re Como ser trzids trzids tis rihs? Que medids medids humns humn s su su ro s diuddes diuddes eidenteent eidenteentee insuperáeis? A res res � que ço hum será pens pen s susidiári susid iári d reouç trrá o seu reino " É Deus Oni t c h ; é o próprio Deus que trrá que deve deve zer esss esss ois o isss por p or esse poder, poder , peo qu é cp1 de submeter tods tods s oiss si s i mesmo. As montnhs m ontnhs st• ro pns, e ee ee irá stndo sobre s montnhs e so , diuddes Nd o deterá •
é priurmente priurmente v v pr iustrr o proem d seit revouionári, porque porque · se pneto esto reunidos prtimente odos os trços 1 • preero nos vários períodos dos movimentos Nem to esses trços, ontudo, estão representdos om rç igal O eeento que rterizou mis rteente os movic1 tos e sus ses iniiis medievis, o eemento do de rerm tornou-se muito o por vot do séuo XV 1 1 . O mor de rerm ds instituições já se trnsrmou n o mor de destruiço. O eeent eeentoo de d e rerm rerm pode ser s er e ontrdo pens n sugestão de que os seros presentes d o Antiristo tero um mudnç de orção que os rá vt·r nos sntos snt os os o s verddeiros verddeiros vsos d o espírito T udnç k orção entretnto no os judrá judrá soiente estrut instituion que ees ees represent represent se quebrrá, e su prin p oupço no n o turo turo pree ser de mber o pó dos d os p dos sntos s ntos Mis rteente rteente desenvoidos desenvoidos so os eemento eemento disposiç ão estoóg estoógi i se s e torn mnifest. mnifest. O m d em que disposição prese saeculum está à o; Bbiôni irá e Cristo estrá prese em seu reino O reino que virá, entretnto, no é o ém da Cristndde ortodox; é u estdo histório de perfeiço perfeiço q se seguirá o presente estdo de iniquidde A estoogi d d Um Vislumbre no é trnsendent; é intrundn; e po Um Vslumbre da Glória de Sião
74 1 História das Ideas Poltcas cas - Renascença e Refrma Refrma
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dess trço ertence à clsse d eseculções sobre o
'1• Rno que começou com Joquim de For A es terrestre que está restes vir 1 ddeir do ríso terrestre t•Nc lgo lgo vg; odeos odeo s pens pen s discerni disc ernirr s negtivs pk a usênci de obrigções e de proriedde privd 1·s que ermnecem típics r ess csse de es w\ão té Mrx e Lênin Surge ind u eeento ne re ssocido os sonhos sonho s do príso terrestre, terrestre, ou sej, o eo de ressentimento e vioênci vioênc i Esse eeento prové Testmento. ento. O virr ds mess e o festejr festejr sonhos sonh os il o Testm i nç sngrent começ entrr nos movimentos r l i os com o mior conheciento dos textos bíbicos, bíbicos, pr ' o Evnge Evngeho ho,, no na d Idde Médi Mé di A questão ques tão de su r rição é u cso de conhecimento conhecimento dos teriis: r ·s roetsch é de opinião que vioênci coo um tor pod e ser encontrd pe primeir ctrismo quiiástico pode Vl'Z corrente tborit do ovimento hussit5 hussi t5 Perneceu monente monente equente nesse tipo de movientos té os rnos rnos ovientos totitários de ss ss
§ 7. A estrutur estruturaa social soci al do movime mov imento nto ntes ntes de penetrros is prondente nos sentien ls e ideis dos ovimentos, deveos buscr o probe pr obe d 'olução 'olução soci num psso dinte Até qi indicámos e e que o moviento surg su rgee do ndo d esc soci e tent tent ormr, ou destruir s instituições estbeecids; pssre s gor um determinção do estrto soci que é o por dor d rer e revot. revot. A m de escrecer ess questão, teos de mpir os ucos o horizonte de observção Ao deterinr o cnce ' nt Troelsch Die Soziaehren der Chrlhen Kirhen und Gruppen, 2 vols. übingen, J C B. Mohr [Paul Sebek] 9 1 2 p. 405 405 ss. Edção Edção nglesa: nglesa: Soial Teaching of ofthe Christian Churche. Churche. 93 1 ; reimpre h Soial reimpressã ssãoo Nova Nova York York,, per and Row 1960
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3 - 0 povo de Deus 175
do movimo, frimo-os à gl glogi ogi sble sble p Gibbo Gibb o ss glogi é válid pr li priipl p riipl d o 1 1 ,l' 1 · . vimo, qu vi m coiuidd, os puliios l ,l' rv rvés és dos Pros Pros ilinos ilinos do século século XI d pré-R pré-R é os modros movimnos movimnos d mss O problm · rm, onudo é mis mis vlho do qu os os movimos movimos r r 1 pr os psdors d l Idd Médi qu qu Igrj Igrj p p vv vv cáci spiriul rvés rvés d um séri d nova�· nova�·"" Er Er clro, ind qu os por po rdors dors soiis ds rovçõ cssivs rm s s ords A rrm bndiin bndiin rr rr Cluy rm rm os o s principis cocimnos nss séri e ov vid vid i dd à Igrj Igrj rvé rvéss d d bsorção bsorção d d d • scáris s ordns mdins Tmos d disinguir por no r s rrms rrms qu s s origi origirm rm s s ords l' ;1 •, rrms qu s originrm nos movimnos proprim' dios O primiro ipo origious socilm socilm soi soi fudl rurl; rurl; o sgundo ipo i po s originou originou n soidd urb urb a A s dus linhs linhs s s nr nrcruz cruzrm rm nm nmn n s ndir ndir século XIII XII I A rrm bndiin não ih n qu vr vr o s movim movimnos nos o sido mis sri srio o A rrm d Cl não s origiou num movimo, ms ocou o movimt ,· mdid qu dmgogi grgori mprgou os os movim movim os d l lss ili pr xrr xrr prssão sobr o l l fudl. No so ds ordns ordn s mdicn m dicns, s, êns d orig or igm m se mudou pr o movimno movimn o proprim proprim dio r scuí scuí ri izção izçã o do movimo pr rm d orm orm 1
spilmn ilumidor pr ss rsição é isó d Ordm Friscn Os nciscnos comçrm como u m movimo, não difrindo ssncilmn d ouros mo mnos réios do mpo ncorrm ncorrm um poio p oio ulo d Io III , dpois d longs hsiçõs, rm r cidos como ordm dos Irmãos Mnors ss ro cimno, rno, ão rsolvu rsolvu o problm ds mulhr no movimno; solução i nconrd pl orgnizção de um sgund Ordm Ordm Frcis, Frcis , ordm ds Crisss, p mulhrs ss crição d ords id ão rsolvu o pr blm ds msss m sss mis mpls mp ls ujo frvo frvorr rligioso r
176 17 6 História das Ideas Policas Policas - Renascença e Refrma
c ava ava a a vda vda as as stitas d a w a c c · 1 . Pa essas assas ais apas, nant, i criada sja,, a Ordm Trcira dos irmãos qu 111 l'rci ordm, ou sja canaização ção do do movim movimnto nto m rma d 0 undo A canaiza k1s tidas à suprvisão csiástica suprma parcu parcu '° onto ago xitoso. O próprio êxito, ntrtanto, d 1 1 z rnascr do carátr d movimnto dntro da · · o a institucionai institucionaização zação,, os sintomas sintomas dgn dgnra rativ tivos os \eis d rotina rotina abuso comçaram comçaram a aparcr aparcr,, uma aa 1 l tro tro da ordm tntou tntou rstaurar o carátr prstino do aa dos Espirit Espirituais uais Franciscan Franciscanos os namn namnt t i eto A aa l i 1 � da a sair da ordm pos Convntuais; os Espirituais ra dividiram-s m grupos mnors, ram prsgui orem dividiram-s dsaparcram no séco XIV, ao passo o o hréticos dsaparcram q ' a ópria ópria ordm dgnrou ao ao ponto pont o qu, por p or um tmpo, "' ! ou um scândao notáv notáv na vida da Igr Igrja O amágam amágamaa de vmnto ordm sua ha ha parcia iuminam a natur 1 d probma mostram tavz tavz mhor ond a inha in ha d divi 1 0 ocrt o crtaa tm d sr riscada ntr as rmas mais antigas ofrcidas pa igrja as xigências da nova e da rigiosa ofrcidas > > da dad d urbana urbana •
raízs sociais na n a cidad Está inti inti O ovimnto tm suas raízs nt igado igado à ascnsão das cidads cidads como ncav ncavss numa edad edad fuda fuda qu s assnta assnt a numa conomia rura O ha h a t da cidad cidad não stava tão intimamnt intimam nt intgrado intgrado no ta fuda fuda ao rdor Ess carátr das das pssoas pssoa s da cidad o rastiros combinado com a atividad intctua is frt qu acompanha a vida mais grgária, parc tr kto da cidad o soo férti d sctarismo A xpansão do vinto sguiu d prto as rgiõs do dsnvovimnto d a cidad Comçou no sécuo XI com a Pataria nas cidads da táia do Nort; dai s spahou para as cidads do su da ança, dpois para as cidads cidads nortnhas da Picardia (como ovimnto tipicamnt d tcõs tcõs);); namnt pn u m ovimnto u a part ocidnta da Amanha as cidads ingsas ingsas As ra rass d proa não ram tiradas tipicamnt das casss mais xas xas d trabahadors, trabahadors, mas, ao contrário, do strato édio 3 - O povo de Deus
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intelectualmente vivo ram mercadres (Pe Wa" I jeunesse je unesse dorée (São Francisco), Francisco) , reitores reitores de Ord ( Wy 1 e seus alunos (os primeiros primeiros Lollards Lollards,, Jan Hus) H us),, mo mo ( tero), tero) , teólogos teólogos e advoga advogados dos (Calvino) ( Calvino) e padres padres (na (n a cid , suíças) suíças) Essa orige origem m típica dos líder líderes es de um estrat estrat " " 1 da sociedade da cidade continua continu a até ao presente, co co M e Engels como os intelectuais burgueses, advogados a· dos trabalhador trabalhadores; es; e com Lênin, Lênin , Hitler e Mussolini Mussolin i c c deres de origem origem de baixa classe clas se média média A classe média média nas cidades cidades é o centro centro alimenta alimentador dor 1 vimentos vimento s Em períodos críticos, entretanto, esse esse cent p irradia irradiarr sua su a intranqui intranquilida lidade de para outros setores setores da so so e o movimento movimento pode pode encontrar apoio de de quase quase qual qualqq 1 1 p o com queixas queixas momentâneas contra as instituições sl lecidas Duas D uas vezes vezes encontramos o movimento movimento espraia espraia o numa grande escala escala na população camponesa; ou seja, seja, n I< . . volta volta Camponesa Campo nesa de 1 3 8 1 , uma consequê consequência ncia do moviw moviw 1524- 1 535 535 1 de Wyclie, Wyclie, e na Guerra Camponesa Campon esa alemã de 1524consequênc consequência ia do movime movimento nto de de rerm rermaa lutera luterano. no. Co são acidentais acidentais essas associações; não são essenciais co co 1 conexão entre movimento e classe média Na Guerra C i v l inglesa do século XVII, XVII , as linhas não nã o estavam estavam clarament d r marcadas, mas, n o todo, pode-se pode-s e dizer que o campesina t realista, ao passo que a classe média e os mercadores e 1 1 parlamentaristas Na outra direção da hierarquia social VI ' mos mo s os movimentos que encontram apoio político político da no' no ' za feudal feudal que resistia resistia à centralizaçã centralizaçãoo monárquica inical inic al Idade Média A Cruzada Albigense, Albigense, por exemplo, exemplo, tinha o plo aspecto de uma cruzada cruzada da d a Igreja Igreja contra contra os o s heréticos heréticos e d!' uma guerra da nobreza ancesa do d o norte, que qu e dependia d Capetos, contra os barões independentes do sul Na Re ma Alemã do século XVI, o sucesso do movimento deve deve ' ' largamente largamente ao apoio apoi o dos príncipes territoriai territoriaiss antiimperia antiimperia ao passo pass o que as guerras ancesas de religiã religiãoo do mesmo s culo de novo eram guerras entre cções da nobreza nob reza O m mo ingrediente ingrediente de uma guerra entre cções da nobreza fo recorrente na França do século XVII quando uma Fron ,1
1 78 História das Ideias Polti Polticas cas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
1d 1d \ \ ir p s ao lado do alamnto buguee em Wy clie ecebeu apoio apo io po algum empo, emp o, " ' ' m o ei Wyclie 1 dl ( aun; au n; e a evolução puiana pui ana caacerizada po ada de ala nobreza no lado parlamenarisa parlamenarisa Em 1 hoa ada s c cene eness pudemos noar uma aliança al iança comparável comparável , , dase superior supe rior com os movimenos, como no curioso • i dado pela pel a grande grande burguesia burguesia aos movimenos 1 . ·, aconal-social aconal- socialisa isa conexão conexão que eque equene nemen mene e posição precipiada de que esses movimenos movimenos eram 1 ;, posição . )) )) • p l st st ou "reaconaos ,
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fuênci as do L este este nos mov m ovim imen enttos ocidenta ociden taisis � 8. I fuências - Dion Dio n ísio Areopa Areopagi gitata ealogia dos movimenos, como desenvolvida por hho levou-n levou-nos os de vola aos paulicianos paulician os Essa ancesralidal · ' e e a possibilidade de que a linhage linhagem m comum de ideias onamos nos movimenos é orien na oigem De o tipo de experiências religiosas que rmam o núceo vo os movimenos movi menos pode gosseiamene se chamado chamado "do l · ou "oienal no senido de que as culuras culuras religios religiosas as l' o baseadas ness n essee ipo de experiência experiência podem se encon .u s no misicismo gnósico, neoplaônico, maniqueu Daí tão da inuência da religiosidade do Lese nos movi1s do Ocidene enha de ser considerada Essa quesão, tano tano,, não admie uma uma resp respos osaa simples Sem Sem dúvid dúvida, a, 1 1 1 s s íe raçar uma linha de inuências lieárias; mas di n nee fríamo fríamoss j usiça aos movimen movimenos os se os raássemos raássemos , 0 um problem pro blemaa na hisória da lieraura Nosso problema é de uma inuênc inu ência ia da eologia eologia do Lese no Ocidene; es ao conário, de armála como uma apaição no Ociden 1 expeiências expeiência s religiosas que já inham inspirado no Lese .1 ação a ção de grandes sisemas de eologia especulaiva. especulaiv a. As pró n ão são nem orienais nem ocidenais, mas 1ria experiências não
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3 - O povo de Deu l 179
qulqur qulqur tempo, tempo, embr embr apenas apenas se se rão rão s;d s;d 1 1< . czs orscro m tema tema spcul ção se a t socil soc il vorcr tl tl xpnsão O problm po s e r il il 1 mlhor plo dstino d um um dos clásscos d spcul sp cul 1 h c orintl n o Ocidnt Ocidnt ou sj sj o stino s obrs F 1 Erígn ou sj o pnsdor pnsd or qu bsorvu bsorvu spculç spculç Na turae. síc n su grnd obr, De Divisione Na e
Os scritos d Psudo-Dionísio xrcrm um nf{ nf{1111 prond nos n os movmntos mdiv mdivss não pns no s · mnts; mnt s; tmbém t mbém pntrrm pn trrm loso ortodox tão o tmnt tmnt qu qu como s diss s s tivss tivssm m prdido prdido s o ," d Dionísio Dionísi o ls podrim prtcm prtcmnt nt sr rconstruí rconstruí ls obrs d Snto Tomás Tomás O utor utor dls é dsconhc . um lóso cristão, cristão , vivndo vivndo muito provvlmnt provvlmnt c 50 rt inuênci nopltônic nop ltônic m prticulr d Proclo ( � l . 484) 484) As obrs qu gozrm gozrm d um prstí prstígio gio considrá 1 1 Orint, Orint, rm rm nvi nvids ds m 827 827 por por um um impr imprdor dor biz biz 1 Migul Migul I I Luís o Pio com com pouco pouco fit fitoo porqu gw11 podi lê-ls. Dpois d 840 840 pdido d Crlos o Clv rm trduzids pr o ltim por João Escoto Erígn Nc>' ponto comçou inuênci ls no Ocnt à mdid mdid qu' o grnd sistm sist m d d tologi spcult spcultiv iv d Erígn Erígn De Di1 sione Naturae, é domind pl imprssão qu os scrito scrito d Psudo-Dio Psudo- Dioníso níso xrcrm xrcrm sobr sobr l ·
Nss ponto ntrtnto tmbém comçrm s c plicçõs; pois posição qu Erígn dsnvolvu m s principl obr trdi, Divisões da Natureza já r n mntlmnt mntlm nt mntid mntid por l l m su su obr ntrior Pred tinação, d 8 5 1 , m qu ind não s notv not v inuênci inuênc i d o Psudo-Dionísio Há um corrnt d idis nopltônic já prsnts m Erígn Erígn pl prs prsrvç rvção ão d litrtur p trístic orintl n trdição Cristndd irlnds; t mos d considrr consid rr ss ss corrnt corrnt como um nt nt qu jorr indpndntm indpn dntmnt nt do rt impcto impcto do Aropgit Aropgit n n l Id Médi Ocidntl Podmos pontr pontr o ddo pr um doutrin spcíc qu provvlmnt provém dss n
180 18 0 Hstóra das Ideias Polca Polcass - Renascen�a enascen�a e Ref Refrm rmaa
·•1k'rdnle e aaree ve r utra cm ingrint im1 " i 1 c n a s iis os movimntos té à époc msm m 1 d s a a rccm n vrid ntispiritul. O trtdo Pre . . \tC' fi um um obr ncomndd ncom ndd O rcbispo Hincmr . 1 , U1·s eir o rudito irlndês qu scrvss o trto 1 l 1 a ç ã o à tstávl tstávl doutrin d prdstinção dsnds n d v1a lo mong mon g Gottsclk O dsvnturdo mong pr pr ' q1· inh um mnt lgo lógic: rmr qu os dcrtos : ' ll us spc s lms más pr dnção s bos
; 1 vção são, n vrdd trnos imutávis qu •.ém, prticulrmnt nm igrj tm o por d L los. Ess doutrin doutrin tornv dsncssári xistênci xistênci I pr slvção do omm, obvimnt tin ss rspito Erígn Erígn qum s tribuiu tribuiu o d 1 .'r go ss , . , d a rtção, lmntvlmnt tmbém tinh um mnt was ógic Foi pr o outro xtrmo Armv unidd unidd l· >cus, qu é bom; o ml não pod originr-s nl; supo o e qu dnção dnçã o pod originrs d vontd d Dus 1 1 uzir uziri i um dulism dulismoo d bom mu nss nturz nturz Dí dvido um prvrsão d vontd ' i l o l um ngção; é dvido 1 qu s spr d Dus; Dus não pun o pcdor 1 · si msmo pl qud qud O stdo d sprção não •,n urdouro; no nl tods s criturs qu s sprrm s prrm d Deus rtornrão à su unidd Ess solução soluçã o d Erígn é ·· nci ncilm lmnt nt doutrin doutrin d Oríg Orígns ns d apokatastasis, d 1 urção urção complt complt do stdo stdo prístino d unidd unidd divin divin i:. c m Orígns Orígns nos pdrs orintis m grl qu dvmos urr s nts d um idi qu Erígn já tin msmo 1lcs tr xprimntdo todo o impcto dos scritos do PudoDionísio; Pudo Dionísio; é prcismnt ss doutrin doutrin d apoka/1sis do rtorno complto complt o d crição pr um stdo divi purz qu s nd nos movimntos políticos com s õs d um príso príso trrstr6 trrstr6 I '•"
necessáio dize que a retação retação de Erígena não fi f i mais do agad agadoo das au 1 de dess da Igreja Igreja do ue a doutrina de Gottscha Gottschalk lk A doutrina doutr ina de Gotschak Gotschak 849 ; a doutrna doutrn a de Eígena fi 1 h a do condenada no Sínodo de Chierzey, de 849; ada ada nos Concílio Concílioss de Vaenç Vaençaa (855 (8 55 ) e Langre Langress (859 (8 59).).
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3-O povo de Deus Deus \ 1 81
A obsrvção d úm nnç ev nd a 11 r micção do probm. A d d d um um prso 1 · sj d um saeculum hisórico d pfção que Sl'g111 prsn saeculum impr imprffio io d Cris Criso o - é n n w 1 snvolv snvolvido ido pns no nl do século XII ns pro pro d Jquim d Flor Flor A rm rm joquim d d spcu spcuçã çã Trciro Trciro Ri Rino no ornous mis mis mos mi miss in in H· H· Idd Médi Médi rdi rdi A idi idi m si nrn nrno o d prfio inugurdo inugurdo plo Prco Prco pod dn L ulum prfio rdição crisã r r smpr smpr inspirção insp irção no Evng Evngho ho í Jão, como concu nos primiros séculos d Ig ovimno monnis Tudo o d qu s prcis pa l'�. rvivr é um prsonlidd prso nlidd rligios snsív s nsív à visão a jlI ição spiriu num comunidd hisóric E ncon ncon ígn ígn n vrdd vrdd rvi rviv vnd ndoo ss s s visão jonin do e Co mentário ntário ao Evan Eva ngelho gelho de São joão, Erg" rf rfi io. o. Em su Come disingu nr rê rêss ipos ipos d scrdócio Os scrdó scrdó d ho o o Novo Tsmnos vm Vrd Vrdd d pns ios símboos o rciro rciro scrdócio do uro vrá vrá k1· c Os prm pr miros iros dois scrdócios corrspondm 1' condnção à li d d grç o rci rciro ro scrdócio o rizdo rizdo d Dus. D us. prsn prsn igr igrj d Crso dsp' dsp' n rciro rciro rgim rgim pois não é mis do qu um símbo símbo d.1 spiritualis itualis m qu s vrddir ecclesia spir s ms são m m n 1 nhão dir com Dus rvés rvés do Espírio Espíri o O surgimno d dourin do rciro sdo, ssim ssi m co rci rcimno mno d dourin dourin d rsur rsurção ção compl compl já s ito it o snir msmo ns d inuênci dos scrios scrios do Psu Psu ionísio dvri inrmr nosso jugmno m rçã i�. iis dos movimnos rvoucionários Os vários com s dss cido d idis não prncm uns os ou� o prs d um sism rnsmiido n rdição rdição i i um u m scol Esss componns compon ns são ssocidos uns tros como símbolos qu xprssm dqudmn c io i o d xpriênc xpriênc spiriul Formm go go como como um m tun n rdição rdi ção hlnis crisã; crisã ; mnos dss m m sr cdos smpr qu um prsonidd prsonidd rigo rigo
1 82 Históra das Ideas Polítcas Polítcas - Renascenç Renascençaa e Refrma Refrma
M ti usc símbs ara eressão d eeriênci 1 quand a ersonidde é de um pensdor do gru de 1 odem odem crislizr-se num sisem sisem mgníco como /1'
l > ne Natur Naturae.7 ae.7
scrios do Pseudo-Dionísio, como dissemos, ive 1 1 1 a crreir noáve n lierur eológic no nível • uições Podemos rçr-lhes inuênci em Pe d n mbrdo, Albero, o Grnde, Grnde , escol de São Víor e ' 1 Tomás; e num pre nerior nerior desse esudo nomos 1 l l ê n ci dees n concepção d hierrqui d bul Unam ' 1fm e em Egídio Romno.8 Hvi muio n obr de · agi gi que podi ser ssimildo no sisem orodoxo. \ ·a 1 eúdo não orodoxo, revolucionário, mbém se fez i r el De Divisione Division e Naturae Nesse níve nívell d endênci endênc i lt lt porém, inuênci já não em mneir de um r suberrâneo i1,·;0 lierári, ms é crcerizd pelo or suberrâneo reprição repenin, gmen1 ' Íamene menciondo, reprição 0 0 os componenes do sisem, novo co dos elemenos is conselções, conselçõe s, ec. No século IX, obr de Erígen Erígen neceu um livro erráico. Um grnde pensdor p1 · l' l' U do meio de nenhures no mbiene heerogêneo d 1 1 t ndde nc, produziu su obr e enão correne correne d 1 ôi se fechou fechou por rás dele; dele; deixndo deixndo de ldo ldo lgum lgum Ção ocsionl o seu nome como grnde mesre, su h r permneceu permneceu submers submers Enão, enigmcmene, enigmc mene, o De / ; ione Naturae repreceu repreceu no nl do século sécul o XII nos ensiens i1 1 enos de Amury de de Chrres Chrres n Universdde Universdde de Pris. Pris . Is
'olire
Dioníso Aeopagia Aeopagia e Escoto Escoto Erígena, ver Rufs M . Jones Jone s Sudies in 1\ / al al Reli Religion gion Londres Macmilan 936 caps 6 e 7 sore o Areopagta il· sso ver Émile Bréher Histoire Phisophie reimpess ssão ão Pa Pa Phisophie ( 93 ) reimpe 1 1•., vsitai vsitaires res de Franc France e 942 l , p. 5 9 ss.; ss. ; sobre Eríg Erígen ena a ver réhie réhierr op ' . , , p 540 ss obras de Dionísio Areopagita estão em Migne Parogia "Ctl vols 3 e 4; 4 ; a tradução de de Erígena assim como as oras de de Eígena estão ' "Ctl igne igne Parogia Laina, vol. 122 [disponível em wdocumentacatho niaeu/ niaeu/ 8 5 875 87 5 Mgne_ Mgne_Pat Patrolog rologia iaL Lat atin ina_ a_ l _RerumConspeco_om omis_ is_Ord Ordin inatu atus sML MLThtml Thtml aces acesso so em 1 /07/204 /07/20 4 o_ · Vn vol III The Later Mile Ages cap. 4 Em poruguês: Eric Voegelin Tardia. rdia. São Paulo É Rea J ra d Ideias Políicas vol. III, Ide Méia Ta � 20 3.]
3 · O povo de Deus Deus \ 183
Podemos pens supor que que os mnuscio mnusci o esvera esvera 1 · disponíveis,s, ms ms que que pssdos séculos séculos - Amuy Amuy 0 1 pre disponívei prmeiro homem que os leu de novo com um recepiv e, o mesmo empo, eve cpcidde inel in el 1.t de bsorvêlos em em seu próprio pensmeno sisemá sisemác c S 1 · ensino ensino s e ornou ornou suspeo suspeo e ele i condend condendoo pels ; ; 1 riddes unversiáris em 1204. Aguns nos depois e �11 more, descobriuse nos rredores de Pris um sei h l ' dissemind, o s ssim chmdos murinos Enre os princípios dos murinos murin os esv esv douri q11 permneceu permnec eu um consne cons ne em em odos os movimenos rcvo1 cionários é o presene, dourin de que no novo re 1 o Espírio Espírio esá presene nos membros d nov comuni comuni que o Esdo decído pode ser superdo, super do, e que os home hom e l'111 quem divindde é resurd vvem sem pecdo N
184 18 4 História das Ideias Polít Política icass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
a a rate rate de e e ho stá stá s e ão pc; cocpção cocpção do ho · 1 a a d q e ess rção rção prc prc sr ivrti ivrtid: d: o homm supos1 1 1 de rsturr-s portto port to sus tos imoris imori s crim ifstçõs stçõs d rgi ( e sr cosidrdos como mif e e opr A iumição iumiç ão ss votd invrtid invrtid ,q1dal"í coprsão do fômo corrspodt d 1 dd dd m movi movito toss d mss modrno modrnoss como como o 1 o o o cion cion-socii -sociismo smo A ior iorid idd d d çõ çõss cosidrv cosidrvm mt t mis comprsív comprsív s ão trou1 1 r r d étic étic itcioist itcioist d qu o m os ios ios ms ms s coocrmos coocrmos no cot cotxt xtoo d um ' � 'ci qu o homm é rsturdo um stdo d 1 ' ' idd idd com com cosquênci cosquênci d d coocr coocr s çõs çõs •• r-homns r-homns pr ém do do bm do m m i1dcação
0
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225, própri De Divisione Divi sione Naturae i codd codd :\ m a dt d codção prc idicr qu o cso d sit 1 ão ão i cus cus imdi imdit t D to to obr obr sp sphr hr oss cópis muito pr ém do círcuo dos muri prticur prticur rm cotrd cotrdss cópis tr sctário sctárioss \ drnt drnt prs prsguiç guição ão dos bigs bigsss o su su d Fr / rturbção bigns i d imporâci impor âci cosidrvcosidrv1 ior do qu o movimto urio idd a rigiosidd cátr é provvmt cus d coo. A prição postrior d obr nos círcuos cátros ec ec modidd modidd d iuêcis itráris. itráris. Dicimnt co sidrr qu qu o movimto cátro s origiou com o t d cosidrr º ição d doutris p dissmição d Das DiviNa tureza. Aqui trdição litrári litrári do Psudo-Dio Psudo-D ioísio ísio "'s da Natureza. s com corrt indpndt do movimto qu çd por por Gibbo O procsso prc prc sr q um tipo d d 1 · x >iênci >iê nci rigios qu ão ncontr xprssão dqud dqud o oismo d istituição csiástic csiástic stbc stbcid id cpt cpt xx'ã o mdidor "orit d um u m rigiosidd rigiosidd simir simir 'ão 11 s rticur. rticur. S ess xprs xprssão são tm tm rm d um grd xpriêciss rigioss rigioss qu n · como o d Erígn s xpriêci 0 rticução rticução o sistm torm-s mintmnt mintmnt
3 O povo de Deus J 185 -
comunicáves dode o a ca do lerá ecotr o i s 1 meno de rápida expansão socal soc al de u movmeno movmen o q u l l'X - iu anes do conao conao com a expressão lerária lerária aricul ariculad ad
§ 9. As A s ideia ideiass dos movimen mo vimento toss As ideias que aparecem aparecem nos no s movimentos são mu mu o 1 plicadas; a despeio das das desruições desruiç ões uma quanidade quanidade c o 1 " derável de material ainda se conserva Não podemos l g nem essas ideias em suas ramicações ramicações nem zer zer um e cronológico Temos de connarnos a uma seleção de idt·.« ípicas; e emos de resringir essa seleção a ideias que tÍVL'r;11 um signicado signicado especial especial na n a rmação das ai aiud udes es pol po l il'· Esse modo mo do de apresenação enconra sua jusicação na c s l n 1 ura peculiar das das "inuências que analisamos na seço p n · edene A caracerísi caracerísica ca de endência ocula dos movim movim • anes do século XVI orna difícil se não impossvel ap1· senar uma u ma lieraur lierauraa imporane de uma classe de e e 1· inelecuais insiucionalizados em e m coninuidade d a or d r scola. A expressão dogmáica dogmáica em de permanecer no eslt1d uido da emergência emergência dos elemenos dourinais ra da mas. uuane da d a radição radição orienal orienal com c om enconros enconros ocasionais ocasionais e n l r u m movimeno movimeno e uma uma ora como a de Erígen Erígena a Será noss L r porano recorr recorrer er a vários movimenos em usca usca de" lemenos dourin dourinais ais a m de reunir uma linhage linhagem m co co e ideias que possam ser consideradas, e m uma varian variane e 0 ura como expressão das experiências ndamenais qu' rcorrem odos esses movimenos a.
Os alb a lbiigenses
Para o primeiro grupo de ais elemenos emos de re r ao movimeno albigense, um dos mais rcos e preco� Dsenvolveu-se Dsenvolveu-se no sul s ul da França França na velha velha provín província cia de Se p ania an ia enre enr e o rio rio Rdano e os Pirineus Piri neus A provín província cia e
Polítcasas - Renascen�a e Refma 86 1 História das Ideias Polítc
id'a r r rnde rnde ve vento nto herco her co or cs cs d d cv çõs hrécs hrécs nriors nriors Pod , ·.dmcn co d cv hsó r hrodox hrodox d rgião rgião comçou com , z e hsór nizção pos po s os cs dos dos Pirnus rm rm con I " nizção hréc prisciln prisciln no século IV Do século s e s hréc rovínci i z pr do mpér m péroo visigóico; visigóico; no pr p r \ o1 V 1 1 a rovínc r o o o d d su s u Rino os visigodo visigodoss rm rm rinos No sé i i l V 1 rgão sou um ond complmn complmn islâmic 1 1 o o X comço do do XI nconrmos rços ds d snos nos d . 1 1 u c smo Dí m din rgião rgião prcpou prc pou crscn · 1 c e grnd movmno qu sá ligdo às migrçõs . 1 • , cnos Em 1167, o Sínodo d Toulous prsidi " l ' l o cno cn o Nics Nics d Consnnopl Consnnopl cuj nção nção no no 1 eno eno pulici pulicino no r r comp compráv ráv à d um pp; o Síno do d' b d 1201 i prsidido por su sucssor Julno d 1l, um r rsurdor qu du ímpo considrávl cons idrávl 0vno 0vno cá cár ro o 1
d lgum rm possívl disinguir nss méri � r r nr nr o lmno lmno pulic puli cno no o cáro proprmn prop rmn 0, nh divisóri divisóri prc prc sr mis mis ou mnos sguin: os n os rmv rmvm m pr do movimno movimno grl grl d rligiosi rligiosi nos d.ulc ornl ornl qu nrou dpois do século VI dnro d su o ciclo hisórico n fs do purinismo qu corrspon ' o • l purinismo purinismo ocidnl dos séculos XVI XVII XVII Os pró pr ó pulcno cnoss rm um movimno movimno mnor s comprdo comprdo pros pul 0 o ds grnds onds prlls d Islã do movimno ocls biznno. A conxão nr os vários purins prllos pod sr nndid m cros cros incidns: o pu os prllos no Lão o Isurino sndu sndu olrânci m m 722, os cinos mbor dpois d rsurção rsurção d orodoxi orodoxi n pnh pnh ni-hréic d Bsílio I qu q u s sguiu os xércios xércios c cno noss islâmicos lussm ldo ldo ldo conr conr os grgos grgos cm 873, n blh sngrn sngrn d Smós No qu qu diz rs id s os o s lmnos purinos qu prcm r ido l et às ids 1 rnd plo dsd o comço do movimno ocdnal os sguins: ( 1 ) simplicção simpl icção d sruur scrmnl bolição bolição do bismo d crinç su subsiuição subsiuição pl Se é
3 - 0 povo de Deus j 187
busc voluntári do btsmo qundo duo mpre imrsão num rio; rio; (2) ( 2) bolição bolição d hirrq hirrqui ui scrd scrd c1 vor d m gr gr smpls d mnistério mnist ério o "lito " lito qu d'\ sr o rcbdo rcbdorr d d grç grç imdt imdt d d Dus; (3) o rviv d,. xprêncs rligioss imdts trvés d litur d Nov Tstmnto m prticulr ds ds Epístols d São Pulo p p l ligo; ( 4 ) o rtorno um condut primitiv d vida � · possívl po ssívl d trblho mnul. mnu l. Esss lmntos purtnos pur tnos provirm d Cristndd pi mitv rprcm nos movmntos sctários té à 0 d 1 protstnt protstnt d grn grnd d Rrm. No ctrsmo ctrsmo proprm1 · dito ncontrmos ncontr mos contudo contudo trços dicionis qu stão ciondos o mniquísmo mniquísmo Os lmntos lmntos puritnos puritnos rc rc 1 um nov cor s rm ntndidos ntnd idos como xprssão d d expr rênc rlg rlgos os do mundo como com o um cmpo d btlh btlh s rçs d luz ds trvs trvs Ess xpriênci s s mnifsta mnifsta 1 rgmnto d qu Dus qu é mor mor não pod sr o uto d u m mundo qu contém contém scuridão ml Dí D í o mito mnqu d crição suponh qu Dus comçou crir o mundo mas m su obr por po r Stã Stã ou o Dmiurgo, qu o i intrrompido m compltou compltou O homm é um njo cído cído prisiondo prisiondo n m m ri qu é o lugr do ml; ml ; é tr tr do homm srç s rçrs rs p livrrs do ml d mtér mtér m d tornrs tornr s catharos 0 sj sj um u m spírit spíritoo puro d novo .
As rgrs rgrs puritns d condut podm dqur-s ss concpção do mundo A l ms oprssiv d mtér é a procriç proc rição; ão; dí o dsjo pl puricçã puri cçãoo mnifstr mnifstrs s n x gênc d qu o l ou o mnos o gru mis lto d l o peectus, não s cs; ou s r csdo qu dorvnt não toqu ms su spos O stgm do ml qu s lig à pro crção mnifsts lém dsso m crts rgrs d dt ts como bstnção d tod comid cuj substânci st lgd ntrcurso sxul sxul por xmplo crn ovos quijo quijo Admis todo contto com c om mtéri m grl crrt crt pronção dv dv sr rduzdo rduzdo um mínmo mín mo Dss D ss prncípio grl sgu rgr d dsprzr lgção à mtér qu stá
188 Históra das Ideias Política Políticass -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
na proprdad ndvdal assm omo a rgra d rabalo ao ao mnmo m nmo qu é nssáro nssá ro para para o sus 1".lngir o rabalo rgras as podm obr não mais do qu uma · 0 da vda Tas rgr parial a lbração lbração ompl omplaa pod surgir apnas apnas • ção parial Conu do, a mor mor rará a ondnação a não sr qu ' 1 Conudo, · ida d uma uma vida puriadora Daí os áaros man ncm ponos d vsa não orodoxos quano ao purgaório; tavam qu a vida ns mundo ss um u m purgaório qu tavam d a mor pla libração •na udido imdiaamn dpois da a a ou pla pla ondnação ondnação Como Como onsquêni onsquênia a a mor mor na sjávl; sjávl; par qu s prmiia o suidio, sui dio, m m pariu l. r se omass a rma d sndr a endura o jjum dpois da ção ção omo omo peectus, ao limi limi da d a mor mor por po r m
1 1 p líada
/1. l'r(gena varian maniquia onudo, é apnas uma as mui rmas qu as xpriênias xpriênias básias podm pod m assumir Não las rmas 1\ qur aonslhávl idniar aarismo xlusivamn om a varian varian maniquia qu par r prdominado ns n s ovimno O vor qu De Divisione Division e Naturae d Erígna l ovimno onrou onrou nos rulos áaros por vola d 1200 india qu ;1s xpriênias do movimno podiam nonrar sua ari lação m ouras rmas d ologia spulaiva do qu a aniquia an iquia O sisma d Erígna Erígna pod sr sr ararizado omo eoplaônio Todo sr da naurza é dividido m quaro rs, ssas pars são ligadas umas às ouras por um osso d manação riaiva d rorno da riação a su fndamno A primira das naurzas d Erígna é Dus na ualidad d ndamno ndamn o "ria " riaivo ivo não riado d odo o sr. sr . rvla-s pla "pr "p rossão num mundo ima O ndamno rvla-s al d d idias d proóipos proó ipos ss rino d sr é "riado ria vo pois os proóipos proóipos são dinâmios dinâmios numa "prossão posrior, riam para si msmos o orpo do mundo mund o marial " riado não riaivo, riaivo, é mra aparên O mundo da maéria, "riado ca ca a subsânia das oisas onsis onsi s m sus proóipos ima ais Numa úlima "prossão o mundo das oisas, visív visívis is A
3 - O povo de Deus l 189
invisívis pssa pssa par o stgi it it de n . o "não crido cridor gor s torno torno o ômegil " \ ' do não cridor O mundo mun do ntão, nt ão, é um vsta vsta t r 1 nndo nn do d Dus rtornndo
·
A tori tori d Erígn ds "procssõs é d d impor ü 1 '•" nós nó s porqu comprnd crição qud rtorn d o h 1 1 · O homm n primir procssão, é m protótip n, trni trnid dd d l l é um um Idi Idi n mnt mnt d Dus Dus00 Ne originl todos os homns são Um "st homm Úir 'I" vrddirmnt vrddirm nt fito à imgm d Dus m qu süo • · todos os os outros outros 1 N sgund procssão o protótip .i 1 n , nos indivíduos indivíduos ds spécis spécis no tmpo spço spço mt mt 1 l tr primir primir sgund procssõs ntrtnto ntrtnto oc oc , , 1 , ss ss lgo é simbolizdo simbol izdo no rto r to bíbico como h s 1 ' 1 1 i l crição d Ev Ev d Qud. Qud. Nss ponto pon to d spcuç d• l 1 gn ntrm s idis qu contribum pr rç rli, ssim como pr o dsstr prático dos movimnt .' 1 rios rios A rç rç d spculção d Eríg Erígn n stá n rtr\ rtr\ simboismo simbo ismo bíblico pr pr s xpriêncis m qu s o o , • rl rlto to não não é tomdo tomdo m s s sntido litrl litrl ms é co ··
1
•
,
0
Divisio n e Naturae, Naturae, IV7. Erígena, De Division Ibdem IV9 1 2 Ibidem, IV9
190 Hstória das Ideas Ideas Políticas íticas -Renascença - Renascença e Refma
/t c homem e mulher, e odeo à procrção
mas s dvsão dvsão o omm orgl orgl m omm 1 d h n bscucu sbdor orgl o homm A nudz 1 1tí g gll é trprt como um udz n vrd 1 n c m dsnudo d obsrvçõs ds cêncs cênc s d l a a ; u vd r sm rt porqu tnh rç d vrtud i . i. a m véus gmtos ão th ncssdd d coss xtrns, xtrns, o qul qul nos lv lv à comprncomprn. d· o coss • , l ss dvs Vv um cotmplção smpls . • 1 ds coss sob Dus , lém dsso tnh rç d 1 · l' a sbdor qu, s motvd, motv d, s guv pr ção çã o · 1 pos d Qud Qud mudou ss crtz prdsíc prdsíc d , L u qurm rcuprrs d Qud do prmro p 1 mçr com um rúnc às pxõs ssus, ntão ntã o dl' i vrr-s do psr ds rts do conhcmto turl, r r qu, lmnt, sob o gu gu do nous, possm 1 , d , d 1 1 c r à ntução trn, trn, mtrl mtrl33 ' "
·
blm blm do homm é su s u rtorno rtorno o stdo pr p rsíc sícoo I 1 A spculção sobr o rtorno do homm prch v r d De Division Divisionee Naturae. D volumos dscussão t • de lconr pns lguns tologúmnos qu s torn 'czs nos movmntos sctáros Prmro d tudo, é 1 1 l to o rtorno d turz Dus; Du s; apokatastasis d Orí s qu já ncotrmos nc otrmos o o trtdo d Erígn PredestinaNa tureza A rdção '"· or rprc n Das divisões da Na d por Crsto Crsto todos os srs humos, gulmt; gulmt; d em d Erígn não conhc nhum nfrno pr os dos trnmnt trnmnt. . Contudo, hvrá hvrá um dstnção rtornrão o s oms com rlção o rtorno. Todos rtornrão "prí so tm um strutur hrárquc, hrárquc, cor 1iÍs; ms o "príso th . dndo à prmr sgund crção O homm th L 1 dd d sbdor, sbdor, ms tmbém tmbém d lbrdd lbrdd d mpru Sm ss mprudêc Qud Qud tr tr sdo mpossívl. mpossívl.
·
lidcm, IV. 1 8-1 8- 1 9. A especuaç especuação ão sobre sobre o paas paasoo ecore ecore pincipamene a
•; a especulação sobre a nudez na verdade principmene a Máimo, " l fssor Sobre o paaíso como a "naureza "naureza do do homem criado à imagem de \", er também V.2. 1
3 · O povo de Deus Deus l 19
A redenção atra atraés és de rso e o reorn a es ndi1 a naureza naureza do do homem homem com sua liber liberdade dade de mpru mpru homens imprudentes não reornarão à unão espir espir 1 • Deus mas apenas ao gozo paradisíaco de bens nau� direção aos quais sua imprudência os inclina "Nã v· muios homens imprudenes, que, no entano eseja eseja ( 1 e conenes com a nobreza de sua mília, com seus p; es, com sua beleza, vigor e saúde de corpo, com a fneza , L sua mene, sua eloquência, com uma esposa bela e r com a prole e abundância das coisas errenas, para p ara nã d m nada nada das dignidades dignidades e honras, pelas quais o mundo so . enadoramene que esses homens querem querem coninuar a vi 1 para sempre dessa dess a maneira e não não querem querem ouvir e pens pen s d·. alegrias do espírio. Tais homens reornarão ao paraí d gozo naural Os O s ouros, enreano, que em suas suas vidas, for1 "iluminados pela luz da sabedoria e brilharam com a la d o amor divino divino serão serão admiidos à paric paricipa ipação ção na n a sabe sabe e rça mais aas, aas, e aravé aravéss dessa paricipação consegu\ consegu \ divinização e a conemplação cone mplação da d a verdade verdade 1 4 A hierarquia dos homens no reorno é deerminada ' hierarquia hierarquia dos homens e m sua su a vida vida errena. errena. Erígena nã d vide vide os o s homens nos que esão predesinados à salvação e r ·, ouros que estão predesinados à danação danação Conudo, Conudo, ele ele • uma divisão: em homens espi rituais que são capazes de como como santos s antos e pecti, e os ouros que que não podem subir p p além da tenação tenação das coisas naurais Os O s homens espiri espiri são os que podem realizar em suas vidas a ineireza de s exisência humana aravés aravés da sabedoria e do amor A in reza da realização signica a auocompreensão do hom como a imagem de Deus Erígena desenvolve a dourina homem como com o a imagem imagem de Deus como uma pare consise consise de seu sisema de "processões O processo de criação criação é u eonia; eo nia; udo u do o que é manif mani feso no mundo m undo é uma revelação revelação a naureza de Deus Daí o homem a imagem imagem de Deus, não s s uma pare na criação criação ao lado das ouras, ouras, mas oda a criaç criaç 14 De Divisione Naturae, aturae, V.38.
192 19 2 História das das Ideas Ideas Polít Políticas icas - Renascença Renascença e Refr Refrma ma
, n ntea de ssêcia A nte ntez z o hoe h oem m • "'xnsiva co cição à ei ei que ess crição crição é co1 l su essênci meine meine mene mene conempiv conempiv do deveri subsisir subsis ir nurez nurez " não ser n m 11·. One deveri s er é pensdo, d �.ühio n rm de conceios? Pois, onde o ser pensmeno de si mesmo mesmo 1 5 ·h estd, ou ehor, í esá o pensmeno cepção neopônc neopônc de Eríge Erígen n o mundo em, enão, N 1 cepção 111;1 sênci rip: n mene de Deus, n crição reve 1 c a concepção do homem. subsisênc d crição no visíve sub-humn, sub-humn , 11tm não pens se esende à crição visíve brnge s s nurezs ngécs ngécs invisíveis; mes1 bém brnge njos exisem rvé rvéss de su crição à mgem de Deus ' 1 ' njos "I l o surge no homem rvés rvés do conceio do njo no hoho 11 e o homem surge no njo njo rvés rvés do conceio con ceio do njo bsise no homem. homem . "E isso não é de mneir gum gum qt bsise c uoso; o; pois mesmo nós qundo discuimos uns com os i cuos s, s, somos rnsmudos rnsmudos uns nos ouros. Pos, P os, o conce ornom e eu conceio e de um mneir r o que concebes ornome fávl rnsrmeime em . E de novo, se concebes iner te te o que concebo concebo compemene compemene orns ornse e meu conceo; conceio que consise no · bos os conceios se ornm um conceio q nós junos concebemos em su ineirez.16 Em virude subssênc múu, com seu cenro cenro no homem, nu r'za do homem brnge crição desde su nimidde é "reorno fn será, porno, o reorno d crição crição s anjos. O "reorno 0 homem, homem, e enão pens do homem homem em Deus. Deus. 7 ' " Os dois dois mund mun dos
Seecionmos gums dourins do mbiene bigense sim como d eoogi especuli espe culiv v de Erígen. Erígen. Em si mes mes s, esss dourns não consiurim consiurim um probem mior poíc depende d má n a hisór d poíc. Su efcác poíc m com deis d eis previmen previmenee dscuids dos murnos e 1
idem .7
"
bidem, IV9
1
idem V8
3 - 0 povo de Deus l 193
d J oqu oqu de Floa Floa o coceee cocee e u Tecio • históri A id d u Trcro Trcro Ro tv s várias ns à mdid qu o stdo prfto d lbta , i mtéri mtéri ou o u do stdo prdsíco prístio é t l n l 1 ! lém pr um nov époc h stóric pr sr l l z I ' 1 ' éis d sit N rm murin d dos • hstóricos hs tóricos torn-s crnç m três três rgs div div N " ' mro m ro rgim do Antigo Tstmnto Dus tuou sob a d Li; no sgundo rgi do Novo Tstmto, Deu 1 1 " trvés trvés d Crsto Crst o d igr igrj j scrtl; no trc trc 1,l 1 1 " qu stá pr comçr gor Dus s rvl sa midd trvés do Espírito Snto s lms dos li' · � · , novo novo Rno, R no, Dus coo Espírto Espí rto torn-s ncr ncr I homm coo co o stv stv ncrndo Cristo D D ov t idi do Trciro Rino não podri vr vr ovmntos sctários sctários comprti comprtivm vmnt nt insigic insigic � � ' ntrtnto ntrtnto d d s prchr prchr d d cotúdo cotúdo d u u stdo soc so c mprstrá o dsjo dsjo d d rrm socil k " rligioso d um união prdisíc com Dus As dci;1.• ítics qu rsutrm dss málgm prnch u 1 v , cmpo cmpo histórico; o ms m s importnt ntr ntr ls srá srá tr tr pormnor ns prts subsqunts dst studo. S c . 1 1 mos, pr trtnto spcil no prsnt contxto lgums dis ms iportnts qu são const rcorrnts nos movitos mis rcnts Aci d e • tmos d trtr d ctgori ndntl dos ovH· políticos modros modro s s ctgoris ctgoris dos dois mudos mudo s ·
•
1
Msmo Ms mo s spculção tológic vr à suposição l · épocs histórics, o problm prático frvnt n pol 1 smpr trnsição do prsnt stdo imprfito p tdo prfito prfito qu stá stá pr pr comçr. comçr . U movimnto pl pl qu mprgu mprgu o pdrão pdrão histórico ds três três ss stá, p 1 to, tão procupdo com o contrst ntr ntr os dos do s mu ( pssdo o turo) qunto um movimnto qu s pr um intrprtção nqui d históri Tão o " 18
Para a doutrina amauana, ver Jones, Studies in Mystical Religion, p. Hl .
194 19 4 j História das da s Ideias Polítca Polítcass - Renascença Renascença e Refrma Refrma
• 11lo ectár s tm pítis o domindos L 1· do d o s mundos m undos o mundo de uz e o mundo ds . do doss de Deus e de Stã os mundos do Espírito L1 Mf A m de compreender s implicções d dico " 1'· 1 c cs sár i o distinguir entre o signicdo místico do ; 1 0 e téri e s teoris moderns concernentes à m m 1 o prsss psicoógicos psico ógicos O Espírito e Mtéri, ou ; Trvas são rçs rçs cósmics cósm ics A concepção mniquei 1 · 1 ,\ ssim coo especução especu ção de Erígen e ds seits o X I I I compreendem compreendem o mundo coo u interpeneinterpene 1, 0 rçs d Luz e ds Trevs ou Espírito Es pírito e Mtéri s d especução poític poític são distinguidos coo co o i ·• 1 i o ucessivos de u predominânci de um ou d ou
·
•
'
' " d . i s us rçs.
N concepção popur mis comum que nt pr nós, isso i sso signic que os dois mundos são ; 1 i em estrutur e que são diferencidos diferencidos pens pen s pels pel s 1 1 ue operm neles O estbelecimento do mundo d Luz estrutur estrutur do mundo t qu qu o conhecemos conhec emos;; não 1 \ ,s este mundo mun do e entrmos num ém; o mundo mu ndo é pre 1 o ms o m despreceu dele A ibertção do ml não q 1c morte; o contrário signic vid vid num mundo mis m is 1 o que i libertdo libertdo ds rçs ds trevs. A concepção con cepção é 1 1 notáve notávell do grnde grnde sonho son ho d humnidde do soh s ohoo ! · 1 eres e res teu boo bo o e tmbém o conservres
, / 1 sermão sermão de Tho Thomas mas Colie Colierr 1\ ns milirizmos milirizm os com com um exempo desse tipo de es Vislumbre mbre da Glória de Sião de Hnserd Knolly · 1 a ção no Vislu \ leraua puritn purit n é ric em tis feste festejo joss em imgens im gens o 1 o mundo que está prestes substituir substitu ir o velho Consid Co nside e s gums pssgens que idm especicmente com , ba do novo mundo um problem que tem de ser se r 1 1 sério séri o pr um sectário sectário cristão em cujos cujos ouvidos som so m ,. avas de Cristo: Cristo: Meu reino não é deste deste mundo! Como que não é deste mundo ser no entnto deste este reino que 1 d históri?
3-O povo de Deus J 195
Thoms Collir r sbre ssa stã m sc1 iuldo "Um Dscobrimo d Nov Crição aprl. , no Qurl Gnrl m Puny m 29 d smb d r l r · Collir prgou sobr um xo d Isís 65,7 " l i · criri novos céus nov rr Dscrdi ida k q · Criso virá rinrá pssolmn ps solmn submndo s s i 1 · xlndo su povo qu s é o novo céu a l r 1 i Ess não é su comprnsão; crdi crdi o conr " q Criso virá no Espírio rá um u m rino glorioso nos csp1 do su povo povo ls dvrão dvrão plo podr d Criso Criso n es , 1 · sobr o mundo são ss os novos céus nov ra ra � l o smlhn smlh n o príso d Erígn o Príso d C · rino rino d Dus Dus "s "s rino sá dnro dos dos Snos. Sn os. E l' • S1 m nov crição o novo céu: o rino ri no do céu qu sá nos S1 É concpção d Erígn ms pssou por um atiV \ rvés rvés d idi do novo rino n hisóri E ss "iva� "iva� 1 · gor poid por um rgumno go insprdo Dc l • Collir: "É vrdd qu ivmos ind mos pa1 os muio bios bios crnis crc crc do céu vndoo co co ugr glorioso cim do rmmno rmm no r d vis qur dv dv sr gozdo é dpois ds vid Ms o próprio > o rino dos Snos Sn os lgri glóri dls. dls . Ond Dus s n . mnifsndo mnifsndo í sá su rino o dos Snos Snos s et 1 Snos. Aqui sá o grnd misério oculo do Evnglh Evnglh nov crição crição nos Snos Sno s .19 O concio d um rino d . m ouro mundo orn-s um idi "mrilis o P ª " ' qu concpção "spiriul "spiriu l xig um mundo hisórico q rnsgurdo plo plo Espírio d Dus 1·
·
•
Em l "ivção do príso podmos obsrvr os '1 gos gos qu qu compnhm spculção simbolis d Er Er O mísico dissolv dis solv imgm imgm snsul snsu l n pnrr na 1 x priênci qu produziu o símbolo ms prsrv prsrv disi�· disi�· disânci disânc i nr nr xpriênci o símbolo O príso d F gn já não é um sblcimno sblcimno mril qu m d s o clizdo clizdo gogrcm gogrcmn n r ds mundo ms m s prm' pr m' r
Purítanim and Líbe, p. )!> 19 O sermão de Collie Coll ie está em Woodhouse, Woodhouse, Purítanim )!> ··. ··.
196 19 6 Hisóia das da s Ideia Ideiass Políticas íticas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
· 1 1 lo d e um stad de perfeição que pode ser cnç perfeição está L ;q w no "aém d morte. O símbolo de perfeição " 1 , . 0
experiênci de um imperfeição imperfeição que pode ser • a pens pel grç n morte. Este é o ponto em que r verddeiro termin com su especulção; e este é 1 0 qul qul prte o místico tivist O "tivist "tivi st ceit . '11 izção do símbolo ssim como o místico verd ; nas então ele dá ind um psso pss o decisivo: decisivo: bole dis ' o l're o símbolo e experiênci e connde o símbolo símb olo xperiênci que pode p ode ser se r relizd existencilmen · 1 1 1 1 1 1 a xperiênci sociedd e. , 1 va do homem em sociedde.
·
morsee de um símbol símboloo religioso religioso num progrm progrm re t\ mors i l 1ário pr descontentes políticos z o lóso pergun • se ão há um mérito ineg in egáv ável el mesmo ns rms rm s mis ndmentlismo o O homem que está convencido .1das de ndmentlism ·nt de que o príso prí so oferece oferece um orioso lmoç lmoçoo grá · 11 bordel lgures no lém lém o menos não escreverá cr , u representnte no Congresso exgindo qui e gor · . , reito à bemventurnç bemventur nç A trnsrmção do símbolo •i de perfeição perfeição num n um progrm p rogrm político pr "tivists • · ,1.í cerne dos modernos movimentos políticos de mss. : L 'tá connd o sectrismo cristão n polític no sen 1 ais ais estrito; trnsrmção permnece um constnte 1 ts polítics teísts e nticristãs do século XIX. Pr 1 orrênci orrênci n especulçã especulçãoo polític polític de Bkunin e Mrx Mrx o ddev evee consultr os cpítulos respectivos respectivos no no último volu1 1 te est estudo udo.. •
1
Perguntas Lord Fix
tizmos repetidmente o cráter não sistemático ds las la s sectáris; sectáris; os elementos elementos de d e um mss utunte de dou váris combinções; uni a podem ser ssocidos em váris dde nesses rerrnjo rerrnjoss cleidosc cleidoscópicos ópicos é ssegurd ssegurd por gui s como s idei dos dois mundos, mund os, que ser a deis guis · como pontos constntes constntes de cristlizç cristlizção ão pr o mteril mteril n l A m de nos prectrmos contr concentrção d 1 1rinl 3 · O povo de Deus l 197
mui muioo sr sri i n outr outr o o rê rê os o o R R 1 1 <rmos ii ii os ois munos mun os como prc 1 0 cimno d spcução d Quin Monrqu Monrqu
A visão do prof pro fa Dni d imgm com co m os pés d 1 1 d pdr qu b imagm não crsc cr sc pr p n · 1 , . o mundo, inrprção da visão como sq� 1 L quro quro impérios a qu s sguirá Quin Monrqu Monrq u til i 1 o, nconrarm nconrarm sus sus pridários pridários n rvoução rvoução pur pur 1 1 grup grupoo omns d Quin Quin Monrqui prs prs 1 1 1 séri séri d prguns a Lord Lord Firx; no no curso curso dsss dsss p1 p 1 1 1 d novo i vndo o probm dos dois mun mu nos os P P '" '" m os picionários: "S s não é o mpo (ou não I ximo d) d drrubr ss govrno govrno mpor, r i i 1 1 novo rino? Ao A o pondrr s prgun, os uors rcl'1 qu o rino dv dv sucdr imdimn imdi mn à qur mo mo 1 A primir pr do príodo d quar monrqui d á á m 1 i xpir xpirou, ou, com co m o império romno; rom no; sgund pr do do pei1. o rino do Anicriso, sá-s promndo d d su rmo rmo 1 · mpo d 1.260 nos a concdido sá prss cbr 1
,
•
Tis rxõs são muio conradors pr um sa Ms, não, d novo objção dsagrdáv dsagrdáv pod sr p' \· \ · d d qu "Mu rino não é ds mundo mundo A ss obj� .1 os picionários picionários nconrm nconrm um rspos Criso Criso crw crw 1 diss qu su rino não ra ds ds mundo, mun do, ms não dis�1 "Não "Não dvrá dvrá sr n rr, nm nquano prmncr Ao conrário, m Apocips 5 , 1 0 nos ssgura ssgura "D "D 1 1 zs, zs, pra nosso Dus, uma um a Realez Re alezaa de Sacerd Sac erdoo tes; tes; l'I nrão sobr rr O "mundo não é disino d "r "r "Mundo é omdo como o mpo d coninuação dsse g vo vo mundil, ou sj, sj, d monrqui romn O "Mun "Mun do qu o rino d Criso Criso não é , é u m ão ão isórico, isórico, qu sguido sguido por ouro "Mundo "M undo por p or vir hisórico, no sni sni dr Hbrus 25: "Não i njos njos qu sujiou sujiou o mundo 1 ro, d qu amos. A époc prsn é " o dsbr dsbr dos pos (2 Esdrs 6,9). O vho vho mundo srá srá sguido por po r um mundo; ss novo novo mundo é idnicd idnicdoo como " qu qu
198 19 8 Históra das Ideias Ideias Polít Polítca cass - Renascen Renascençaça e Refma
'
,
•
( , o o , como como o ovos ovos céus e •
mo o eo . , " ' i na" como a gej gej a dos Saos" Saos " Com uma precisão e
1 M1gica maio do que o sermão de Coier terra desig 1 · 1 u a constae da existência existência humana nita ao passo pass o místi co de trevas trevas ou transgura o esiga o status místico
,
, ·
.
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,
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ou troo mundo; de novo o símboo lo l o da paavr paavraa no outr o se tornou a reaidade reaidade da história transgurada0 1 ·;o
1 . .
, como o sermão de Coier, desapareceu o se
\ ·, /"1gntas merecem atenção por outra razão Quando ativista poítico cedo cedo ou tarde d s ar dos tempos o ativista
i d( entar o probema de orgaizar o novo novo mundo na
a a é uma situação crítica pois novos mundos mund os têm h tivo tivo de se parecerem muito com vehos mundos , qe aguém tente reaizáos concretamente Como 1 • ecário ativista adia esse momento desagradáve 1 l no possíve Enquanto é senacionaista sobre as p i de da época presente e vociferador em suas exi · 1 1 i a s de um mundo do novo espírito, ormamente tem mundo . 1 1 o ue dizer acerca da ordem concreta do novo mundo. l 'a reticência pode encontrar apoio bíbico mesmo . rif, em 2 Esdras previamente previam ente citado Quado Q uado o prof pro feta hc o Senhor que estava estava próximo o desabar dos tempos, tempos , 1 ler aguns pormenores. Mas o Senhor he he respondeu: l' A aão a Isaac, quado Jacó e Esaú he asceram a mão prim eiro segurou o cacanar cacanar de Esaú Esa ú Pois Esaú Es aú é o d· lcó primeiro d mudo, mu do, e Jacó Jacó é o começo do que se seguirá segui rá A mão l mem m em está entre o cacanhar e a mão outra perguta, .ras ão ças". O conseho divino de não zer pergun1 uma sabedoria em ata estima etre os revoucion revoucionários. ários. �ksmo em nossos noss os movimentos poíticos de massa moder 11s, odemos observar observar que os íderes místicos por p or exempo, Marx e Lêni, enftiz enftizam am a importâcia do dia d ia e da tomada d oder embora seam vagos acerca acerca da ordem socia co ' 1 ' l a depois da transição transição mística. A sciação desse uuro . a a
•
Many Chrtian Chrtian People, People, 1 649; em Woodou · ' ·1.in Queries Presented byby Many Woodouse, se,
/ úim úim and Liber Liber p. 241
ss
3 - O povo de Deus l 199
místico sem uma ordem concreta i apanhad alv't 1 1 comoventemente comoventem ente na canção vorita da Juventu i l k 1 "Wir marschierem, wir marschieren in die Zu marchamos marchamos nós marchamos marchamos para o utur uturo! o! ]
·
. •
As Perguntas diferem diferem dessa regra regra gera gera conce conce <' , 1 . cência acerca da da ordem tura; pertence aos pouc pouc l'X i · em que os revoucionários sectários se tornam ar l L i · acerca de seu objetivo organizaciona. organiza ciona. A revoução revoução já t•s \ 1 minho; chegamos ao estágio estágio correspondente ao est{ est{ d . voução Russa em que Lênin escreveu acerca das "pn "p nh 11 tares. Numa aseoogia simiar encontramos a per,1 "Qua é então o iteresse presente dos Santos e d m Deus? A resposta aconseha que os santos devam devam as1 1 se em sociedades s ociedades de igreja igreja e corporações de acor l 1 modo congregaciona; se tiverem surgido em núm 1 ciente, essas essa s sociedades congregacionais devem com ' assembeias gerais ou paramentos de igreja igreja de acord w 1 maneira presbiteriana; "e então então Deus deve deverá rá dar darhe he dade e governo governo sobre as nações e reinos do mundo mun do ,
·
•
Aguns coroários coroários iuminam iuminam os pontos desse d esse progr progra a ciso Isoemos primeiro o probema da organização fed1 A ideia centra é o estabeecimento do d o reino de Deus a l i 1 v do Espí Espírito rito que anima anima os santos santos Já J á que é um reino reino esp esp não pode ser estabeec estabeecido ido "por poder e autoridade autoridade hum hum · O próprio Espírito Espírito chamará e aj aj untará um povo "e rmü , em várias mias menores, igrejas e corporações; apl' quando esses núceos núceos espirituais espi rituais se tiverem mtipicad q1 "governarão "governarão o mundo mun do através d e assembeias "de tais o·i' de Cristo e representantes das igreja igrejass quando devem escll e deegar. deegar. A concepção de uma deração deração de d e grupos grupos nuc espirituais é da maior importância porque, através das dações puritanas puritanas nas coônias, passo p assouu a ser o cerne cerne re re 1M útimo do federaismo federaismo americano american o Ademais, Ad emais, pea inuênc inuênc . ideia federa americana sobre poítica internaciona, to -se -s e o igrediente igrediente mais rte nas tentativas tentativas aboradas aboradas de nização de um "governo mundia no séco X A ideia l 1".
1
20 1 História das Ideas Polícas Polícas -Renascença - Renascença e Refma
I, ão é em ui em mic, m ode
� uue u ue e e mose mose de sec secis ismo mo evolu evolu 1\ io; á, vedde vedde,, lógic d dei de um Espíio um eino eino Enconmo-l Enconmo-l ep epec ecend endo, o, 0 si um K o, o n nq qui uism smoo de Bk Bku uin in À medid que Bku • essou sobe ognizção de um humnidde h iHla eois d gnde desuição do velho mundo, ele a como um fedeç edeção ão de peque pequenos nos gupos gupos libe libe a a 1do"; m o o do mísico po aniddes em is is méis, lt 1 ',1 1 é concebe o novo mundo como algo que seguiia o '0 o fedelismo fedelismo ameicno "náuico. "náu ico. '
T sso so so compivmene compivmene inofensi inofensivo vo e hmonioso o o ima imaáá pequen pequenos os gupos gupos nim nimá á um um plua plualid lid onaseão seão possíveis possíveis fedeções fedeções e, dl' qeos gupos ona te, te, od humanid humanidde de consisi consisiáá em snos snos fede fedea a o•, m uogoveno palmen palmen So como um belo belo sonho; sonh o; ue pode conec conece e seá lgum lgum desilus desilusão ão qundo o o não ive ive pessa em nim nim o novo novo mundo mundo De o, 1 ·ôo não é ão inofensivo. Os snos que pesenm •, l'untas esão envolvidos na gue, e s Perguntas são 'ds ' ds o lode genel genel do exéci exécioo e o Conseo Conseo Ge Gue. Lembamos a mulção mulção de ue Deus dá os "uoidde e govenos sobe s nções e einos d1 I l i udo udo Ess Es s mulção z so um no peubdo peubdo mos mos pegun: pegun: quem são esss nções nções e einos einos do mun do bre s uais os snos sn os govenão? govenão? São els s nções e s do mundo? Ms nesse cso não esímos inda no mundo E qundo esivemos no novo mundo, sobe m podeim os snos goven goven senão senão sobe sobe si mesmos? ( lu eão deixds lgums nções heeges heeges do velho mundo m os sanos podeão opimi opimi cilm cilmen enee m m de dicion à su nov posição de mando? is peguns enconm sus esposs em lgums esões eveldoas paa as medids páicas dos sanos ) oveno oveno do Espíio "deubaá odo gove goven noo e uoidde uoidde mpois (no ( no quno se elacion elacion à consiuição empol empo l
3 - O povo de Deus 1 20
daí) embora embora nas mãos de critãs critãs".". Perguntas s1i · entre ociais de Cristo" e magistrados magistrados cristãos" cristãos" O pr q de que os dois mundos são idênticos em estrutu estrutu li� . rentes na rça animadora é excelentemente ilumi I essa distinç di stinção. ão. A rma de governo antes e depois d " d 1 v 1 · , o dos tempos pode po de ser a mesma; mas o espírito espírito das in 1 ,, terá mudado. O s peticionários perguntam perguntam de manei j' ' o 1 asiva Considerai Considerai se não será uma honra honra muito mi mi os parlamentares, parlame ntares, magistrad mag istrados os etc governar como of d , Cristo e os o s representantes das igreja igrejass d o que ociai ociai d' d' reino temporal e representantes de um um povo mera merame me ral e temporal? Não é suciente ser um represent representant ant n• do povo inglês no Parlamen Par lamento, to, pois poi s o povo como como tal tal cr cr à ordem natural do velho mundo; o membro do Pa l tem de represen representar tar os santos ou seja seja não os crist cristãos ãos c 1 · da igreja igreja sacramental, mas as comunidades comun idades do novo rei rei 4 são inrmadas pelo próprio Espírito Daí a nova org ção implicar um rompimento completo com as velh velha a � tuições; tuiç ões; mesmo se a nova rma rm a política tiver de de ser de H parlamentar a base bas e da representação política política assim assim c c . representação representa ção pessoal pess oal tem de d e ser mudada O velho velho grup grup º lítico governant governantee tem de ser se r eiminado pois poi s que direi exigência têm homens meramente naturais e temporai temporaiss p p mando e governo, que querem uma exigência santi santicada cada pa as menores bênçãos exteriores? E mesmo mais agudanw te: Como Com o pode o reino ser s er dos Santos San tos quando são eleitor eleitor · eleitos para p ara o governo os sem deus? d eus? A atitude é inexív inexíve e SI' esperamos novos céus e uma um a nova terra terra Como então p' ser se r legal consertar às pressas pressa s o velho velho governo governo tempor temporal?" al?" U compromi comp romisso sso não seria um ataque ao Espírito? Espí rito? Seria Seria a ten ten l i va de d e reparar repara r a imagem quebrada que a pedra golpeo golpeouu no pé" um equivalente equivalente de cair cai r sobre sob re pedra? E todos os poder poderes es caíram sobre a pedra não mereceram ser se r feitos feitos em pedaço pedaço Obviamente o único únic o curso curs o correto corret o será o curso cur so que que lev levee à s pressão para sempre dos inimigos da piedade piedade
,
'
Não é necessária nenhuma interpretação desenvolvid Algumas modernizações de linguagem são sucientes par
202 História das das Ideias Ideias Políicas Políicas -Renasc - Renascença ença e Refrma Refrma
ft• cd desss sugstõs rdem históric do �1v �1v l rd pe scesão d um movimeto que ão ,, .Jt h'll a ste mudo O movimeto é um nov relidde
ojdo ojdo o crescimeto histórico histórico d ção. Os de .dI,
los áqui govermetl ão podem ser bolidos .• udç de constitui cons tituição; ção; difereçs difereçs de opiião opii ão ão estbelecids s por compromisso. compromis so. Os homes "des •1 estbelecid
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pertecem inteirmete inteirmete um trev que tem tem de de luz . São impos im possíveis síveis governos governos de coligção. · &u gar à ov luz. A � s poítics poítics dos velhos velhos membros membros dos movimetos são 1es As gurs polítics d velh ordem ão podem 'it s o ovo mudo; mudo ; e os homens que ão são mem •'r 'its movimeto, o novo mudo, serão privdos de seu · de votr votr Tods esss mudçs chegrão chegrão substncil1·c trvés do "Espírito; ms o procedimeto político lN rds sntos drão mão, e mão estrá muito bem Se o pessol d ve ordem ordem não desprecer desprecer sorsor,, d, os iimigos d piedde serão "suprimidos "suprimid os , ou, como os hoje, serão purgdos Em sum: chegmos à se ção ção dquele mundo novo em que, n Revolução Russ, l .�in escreveu sus reexões com o título coquete: "Mte bolcheviques o poder do Estdo? Sim, mnterão, n r l s bolcheviques V'de V'de E iguém o disputrá. Nturlmete, Nturlmet e, tl exclusivismo socil ão ão será de grdo grdo uem quer que ão se sto O novo reio é universl l' substânci e universl em su reclmção de domíio; ,, 'eder-se-á 'ed er-se-á " " tods s pessos e coiss uiverslm uiverslmete ete ( ) sntos podem ntever que exclusividde uiversl d federção produzirá um liç igulmete uiversl resto do mundo contr eles. Combinr-se-ão "cotr os ,, deres do Aticristo do mudo m udo e os poderes do Aticris t por seu turo, "combirse-ão cotr eles uiversl ,, ete . Os dois mudos que se devem devem suceder um o outro oologicmete se tornm etão, prátic polític, dois apos rmdos uiversis evovidos n lut de morte de cotr o outro For do misticismo dos dois mudos mos emergir o pdrão de guerrs universis un iversis que vierm
3 - O povo de Deus 1 203
domina o séco XX A eclsividade univesa d st• oítico odz a aiança nivesal cona ee Estam o . 1 cando no elemento elemento das modenas "geas "geas mndi I' é a vedadeia vedadeia taidade delas. Essas geas não são f,1r as as mndiais oqe o teat teato o milita é oba em em ep são são geas mndiais mndiais oqe o misicismo da ec ec L sectáia sectáia dá d á aos atidos a vontade d e desição desição un· ·. d Nm cescendo siniso vemos qão iiáve e eu o nacionaismo aemão, com se imagináio aan ceco hostil odz, na vedade, ma aiança mndi n ta ele; como como igalm igalment entee aanoica aanoica a oag oaganda anda de bitânica imagina imagina o oscio clado das nações e, d d p 1 o <z o agesso à sa imagem; imagem; como o sectaismo sectaismo aniqu dos movimenos nacional-sociaistas odz a vona d 1 aniqiação aniqiação na aliança aliança mndial cona cona ee; ee; e como im im • simiaes de sectaismo modam excsivamente o co ente ente o movimento comnista e o esto do mndo 1
f Ativismo e niilismo Sob esse títlo eendemos taze a co algns k mas ma s igados igados à ealizaç ealização ão de m mndo de d e z z em qe toca toca incidenalmente incidenalmente nas áginas ecedentes, e em qe tee tee 1�. de toca de novo eqentemente no estante estante deste caí caí Notamos, em incíio, incíio, qe os condo condoes es de uz uz se ee ee na exessão de ses objeivos conceos Condo, eme m esboço gea dos dos ogamas Nos N os casos oiicam o iicamene ene levantes, levantes, a ansição aa a a o novo mndo imica imi ca ma reis os i[[ 1 tibição das vanagens eenas e a tansfeência da osi cobiçada da classe goven govenante ante aa os membos do movim to No caso de Hansed Knolys, Knolys, o o exeml exemlo, o, encontam encontam o desejo de ansfei ansfei "cooalmente aa os santos o r sente mndo O "via das mesas, mesa s, no sentido da escaoo escaoo isaeia, isaei a, emanece ema nece m aço ndamental do movimento alt1 a mla maxista maxista da "exoiação dos exoiadoes exoiadoes A mla maisa concena o oblema de qe es mos ando. Como ma eigência éica, a mla era
204 1 História das Ideias Políticas Políticas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
•1·.�ionávc Se cbiçar a prpriedade de outro homem é rl ara o burguês po que seia moa paa o poetáio?
pio não z sentido no níve níve da ética; tira tira sua ça da esse ato supemo supemo o mundo da iniquidade iniquidade k Í ica que po esse •l •l i rsmado num mundo de uz. Apenas no contex 1 dl· ma especuação sobe "o desaba dos tempos é que • ômuas mostam seu sentido sea a mua maxis a fómua iguamente ataente da "guea paa acaba , 1 a guea. Daí, pagmaticamente, não have nenhum •· o em discuti com com tais muações po meio de azões 1 · ressupõem que o oponente estea ao discuso no níve dl' a a antopoogia antopoogia eaista. Da posição eaista pode-se pode- se a a uste das queixas sociais socia is é mais dese des eáve, mas ão p,1ir ue o a pcde situações necessitadas n ecessitadas de ajuste, ajuste, que emas sociais \ udam a natueza do homem ou do mundo, e que depois d· aa erma o ma ainda seá o pobema ndamenta na ·Kência humana. Tais agumentos são de nenhum vao onra a fé fé na tansguação tansgu ação históica. históica . E a antopoogia antopo ogia ma � i s t a assim como a do puitano adica é baseada na cença de q peo ato evoucionáio tansmado a natueza do ho ho l ' I mudaá de seu estado pesente p esente impefeito impefeito paa um esta1 lo e pefeição pefeição que toaá desnecessáia a compusão socia. 1
conito conito ente ente as as duas posições posições ou sea, sea, a posição do do sta sta espiitua e a do místico ativist ativistaa pemite que que caac caac ' ' emos a natueza do pobema pobema mais de peto. O
Primeio Prime io de tudo, a fé fé num mundo tansguado não pode ser ransposta paa a eaidade eaidade históica. Quando os centes uma u ma tentativa séia de eaização atavés da ação poítica, poític a, 1 resutado não seá uma sucessão de mundos de d e tevas tevas e de l mas a coexistência de dois mundos comuns comuns numa gue r mundia. Os ativistas, é cao antecipam esse esutado e scontam-no teoeticamente, ao constuío como uma se ransitóia ransitóia paa seu esquema de históia, históia, como, po exem exem plo, peo conceito maxista da "ditadua do poetaiado. Em segundo uga, o embate vioento ente dois mundos o petence, na especuação dos ativistas, nem ao veho
3 O povo de Deus 1 205 -
mundo nem a nv É u aléisrfc a e n e o 1 1 dos. O nosso vocabuário énic aa a desi d· l 1 fenômenos complicados (que aenas reveou a 1 q tância completa completa durante a última geração) ineiz ineiz t' 1 1 1 é sucientem sucientemente ente dese desenvo nvovi vido. do. Daí termos termos de inv inv 1 1 1 1 novo termo termo para a designação desse reino transitó transitó · ' , catastróca e sugerimos o termo violência escatoló�. l a�o q 1 violência violênc ia escatoógica queremos dizer um reino de a�o nos sentimentos dos crentes ativistas, ativistas, está além além do bc e · 1 l 1 mal porque assegura a transição transição de um u m mundo de ini l para um mundo de luz Vimos nas Perguntas que os p nários podiam pod iam assevera ass everarr que o mundo de luz não pod n tabelecido tabelecido "por "p or poder poder e autoridade humanos human os ao a s q 1 ao mesmo tempo podiam zer sugestões muito hu de armas na mão para trazer o novo mundo para a xc 1 1 ia. As rças das criaturas criaturas humanas imanentes imanentes do m m , misturam mistur am com as rças rças transcendentai transc endentaiss da divindade divindade e 1 maneira tão inevel inevel que a ação do homem hom em já não é a aü homem home m mas m as a efetividade efetividade da energia divina trabaland " vés da rma humana O que acontece acontec e na realidade pe pe . política e violência é compreendido como uma opera Espírito transcendental. O julgamento moral que é váio 1 existência humana ordinária obviamente não se s e aplica à op1· ração espiritual Essa última violência violência no n o sentido mí i l -ativista está além da ordem da existência em que o hm·11 é entendido em sua nitude criatura! O paradoxo da irru� transcend transcendental ental n a história história é a nte das rmulas para parad d • que menc0namos. ·
Terceiro Terceiro já que a vioência vioência escatol escatológica ógica está está aém aém do b b e do mal j á que que a guerra guerra para para o mundo da luz é uma op ção espiritua espi ritua transcendenta em que as rças das trevas trevas ; removidas removidas do d o cosmos cosmos os crentes crentes inevitavelmente inevitavelmente se s e envo envo'' rão numa inteireza de de aniquilação que do plano de reaid reaid aparece como bestialidade e atrocidade. Os acontecime das revoluções nacionalsocialista e comunista da Guera Civil espanhola etc. rneceram em nossa época mate amplamente ilustrativo ilustrativo desse ponto. O horror inumano e s
206 20 6 1 Hsóra das Ideias Ideias Polít Polítca cass - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
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d l d coição coição de de gsiidd ia ia No po d históri históri e 1· 1· irsmo o gsiidd 1'lít ia e e são eits eits s reouções re ouções s piões piões hum1• prods pode ser stiseits stiseits não pens pens ivre ivress i1 s s d moridde moridde e d ei ms com o prêmio positi " d a ciêci ciêci de que os piores feitos feitos são medids no pno p no l v 1 0 iert iertr r o mundo do m m "
: ro ro ugr ugr já que que mudnç d nturez humn e 1 çã çãoo d históri não vêm vêm dentr dentroo do cn cnce ce d ção ção ção ção hum humn n como como é dirig dirigid id esse esse m m não pode pode q 'ra dentro d reção rcion de meios e m A prátic íl de um movimeno tivist será pois crcerizd 1 l l t de pno previmente previmente discutid, discutid, ou peo borto d 1 pno ou por um misur ds dus crcterístics o o do pno em prticur ssume certs certs rms típics did qu quee revoução revoução de um movimeno movimeno se eitos eitos nunc l·v a reino de doçur e uz sem compusão compusã o ms sempre s grvds de poder dittori centrizdo Os O s grn l's xempos ness sequênci são didur didur de Cromwe n � d d revoução revoução dos sntos, didur de Robespierre e eão n esteir d ierdde eubernte n Revoução ces, ditdur de Lênin e Stáin n esteir d revoução revoução is is As rzões pr inevitb inevitbiid iidde de dess sequênci, ' o precimento do "Levitã que reprimirá o orguho nisds nisds prondmente prondmente por Hobbes Hobb es E o eitor deve deve tr o cpítu cpítuo o sobre Hobes no voume voume VII VII ( Cpítuo l , � J e Cpítuo 5, § 5) deste estudo pr um desenvovimeno or desse desse probe probem m '
t ípic pr crcterístic de t de pno não é menos típic pres pres do místico místico tivist. Já que o mísico ge ge n suposição sup osição ue no mundo novo nurez do homem mudou obvi obvi u m ordem que e ee não pode envoer-se em pnos de um ssupõe que nturez nturez humn não mudou Já que de to a urez urez humn não mud, o sucesso de um ut revou revou ári present present o tivist tivist com surpres de um mundo em e ee tem de gir se quiser ssegurr um ordem estáv es táve e
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precisamene nos princíios em que eia id se a n·v 1 ção não ivesse ocorrido. O ajuse à nova siuaçã ser;\ ' 1 • com maior ou menor habilidade, habilidade, com maior maior ou me m e . i 1 dez, dez, mas a ensão ensão esá esá semp sempre re presene presene - seja seja na int in t � vaciações es de de Cromwell, Cromwell, seja seja no prob prob d 1 pronda e nas vaciaçõ Thermidor, Thermidor, ou o u nas reoriena reorienações ções da políi políica ca soviéic soviéic • da Revolução Russa; numa hora ou noura o nível d 1 1 nova normalidade em de ser enconrado o enusiasm l'�• ológico da revolução revolução mísica mesmo mes mo em de ser aband aband < e os escaologisas escaologisas incurá inc urávei veiss êm de ser "liquidados'> .1
Temos de omar cuidado cuidado,, enreano, enreano, de não procua procua 1 · rações desse problema apenas nas revoluções caas maiores Os senimenos senimenos e idei ideias as dos movimen movimenos os pene1 pene 1 civiização civiização ocidenal ão compleamene compleam ene e rmam um i n diene apreciável, apreciável, pela mediação da revolução revolução purian 1 exemplo, exemplo, na políica po líica americana americana "normal, não revolu revolucio cio J á noamos noamos o lema da d a propag propagand andaa wisonian wisonianaa da Prin Prin .1 Guerra Mundial como a "guerra guerra para acabar com a gue gue A Segunda Guerra Mundial produziu não apenas apenas um lema. mas uma políica concrea concrea de de consequências de longo al que em a marca d o misicismo aivisa, aivisa, ou o u seja, a "rendÇ incondicional de Frankin D. Roosevel No níve nívell da pol pol nacional uma exigência de "rendição incondicional é s senido porque n a coninuidade hisórica as condições da arlt' de governar da nova ordem êm de prevalecer no dia depoi depoi dl' as condições condiç ões da velha ordem se erem quebrado. Uma rm la que no nível da políica racional permiiria inerpreaç alamene descoreses z senido, porém, se r enendi como a expressão da vonade mísica do aivisa aivi sa em abolir rças do mal, assim como a cegueira concomiane concomiane para exigências da exisência hisórica. 1
Em quino, e úlimo lugar, consideremos que a ensão e e re a vonade do mísico aivisa de aniquilar aniquil ar as rças do ma e a realidade realidade da exisência exi sência a que o esadisa em de submeers submeers é uma das nes de um fenômeno fenômeno que é designado hoje com "niilismo niil ismo.. O próprio ermo niilismo passou a er um empreg
208 1 Históia das Ideias Polítcas cas - Renascença Renascença e Refrma
l o ns no séclo XIX, at r és d Turuenie l 1 rg e N ietzsche Daí ter ee asorvido em seu signicado típ cos de toda a série de movimentos d·ros que não são típcos 1·•d 1 ·•d a dade Média mas são característicos apenas apenas da se 1 ' 'iritua iritua da da história dos movimentos. O termo está bem " " lecid lecidoo e seu signicado signicado não deve deve ser mudado mudado time timenn1 ' . No entanto, devemos car atentos para o to de que ao 1s um eemento de seu signicado tem um campo mais v.islo de apicação, ou seja, o componente que contempa a utividade civiizaciona do ativista. Sob um aspecto, é 've ' ve a destrutividade num credo ativist ativistaa que contempa 1 undo do qua desapareceu a natureza do homem como a 1 ecemos; pois poi s essa natureza do do homem homem determina a estru l a de nosso noss o mundo histórico his tórico,, e a fé fé na aboição da natureza ana tem de expressarse expressarse na n a vontade vontade de destruir destruir a estru do mundo histórico O termo niilismo, entretanto, chama sa sa atenção para outro aspecto da destrutividade do ativista que, embora não ausente dos movimentos da Idade Média Médi a e d Rerma, toaram-se inteiramente visí visíveis veis apenas apenas no n o sé sé o XX X X Parece que a crença no mundo transgurado não · a útima nte de onde podemos pod emos tirar a interpretação dos ômenos ômenos dos movimentos Há ainda uma nte mais pro nda da crença ativista e do niiismo ativista num taedium vtae prondo, numa doença doença na existên existência cia histórica numa potência espiritua arraigada de enentar a vida em seus óprios termos e, em consequência, numa vontade vontade de esca ar do ônus da existência num paraso 1 . w a m
§ 1 . O esp espíito livre a. Estado do p roblema
Uma das questões mais espinhosas na história do mo vimento é o probema da continuidade. A destruição das ntes é tão competa que apenas certos pontos atos ram
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preserva preservados dos.. Como Como mru mru l l recede recede, , r r -se -s e o suciente para estabeecer estabeecer o coeúdo típico da ' e o suciene para ornar moramente certo certo que exs exs 1 . continuidade mesmo quado caíram as poes e m poucos ponos mes Enreanto Enreanto o eior terá terá cocu cocu d 1 nossa escoha de materiais documenários documenários que enre t ' • critos do PseudoDionísio a obra de Escoto Erígena a d r Joaquim de iore iore de um ado da via e a produção iterár · sécuos sécuos protesta protestanes nes do outro outro ou seja seja aproxi aproximada' mada' entre 1200 e 1500 há ampas ampas acunas. De to to é impo impo reconstruir o desenvovimento exato de ideias desse pe pe 1 com base em tes primárias. Essa dicudade dicudade entret entret não deve deve iduzir-nos a egigen egigenciar ciar o curso atua atua da da his his Quando Quando nos anos de 1520, na eseira eseira da Rer Rerma ma de r' r' e as obras de Joaquim de iore iore apareceram apareceram impressas, impressas, demos supor supo r que o editor sabia que tinha um mercado par.i uma obra de renome; e de onde teria vindo esse mer para uma obra que ra escrita na útima década do sé XII XI I a não ser ser que tivess tivessee existido em coninuidade subm subm aé a pubicação impressa? impr essa? Ademais embora os documenos iterários dos movim tos heréticos estejam destruídos sabemos que os própr� movimetos exisiram; exisiram; temos temos ampa ampa inrmação de de sua e e ência imporua aravés aravés das recamações de escriores or or doxos doxos dos jugamentos da I nquisição e das condenações condenações concíios concíios Esse Ess e corpo corpo de materiais materiais não nã o é desconhecido desconhecido;; e \ ampamente expos exposo o em cássicos do sécuo XVI XVI I I tais co co histórica crí crí A História Eclesiástica, d e Mosheim; e a obra histórica dos dois úimos sécuos fez crescer consideraveme consideravemete te os os conhecimeno Lamenavemene a historiograa ibera d sécuos XIX e X não evou evou em consideração esses maeri maeriaa n a rmação de nossa visão visão da d a hisória inte inteec ecua ua ocide ocide e mesmo ho h oj e nossa visão histórica das ideias poíicas es< seriamente distorcida dist orcida através da suposição supo sição da grande quebr quebr entre os períodos "medieva e o "modero Um simp caáogo em partes mais importantes dos movimentos movimentos e 1200 e 1500, não seria certamente um substituto para um
21O 21 O J Hstória das Ideas Políicas Políicas - Renascença Renascença e Refma
w w de drço drço o eo otraria otraria dde do do bete soca e qe qe as ideias ideias dos dos sécu sécuo XVI A consciência lw X 1 1 e XIII ra evadas até ao sécuo d1·se biente de continuidade evitaria ao menos o erro de ,, ar idea ideass como modernas por nenhuma outra razão • • 0 0 de de que as ntes mais antigas antigas estão estão quase quase todas per Obviam Obviament ente e nossa compreensão dos movimentos movimentos po umini smo e depois ganhará lfics odernos no período do uminismo ova pron prondidade didade se pudermo pudermoss ver as ideias ideias coteanas, 1 sas eninistas e hiteristas hiteristas de uma transgur transguração ação na na da tória não como ideias "novas mas como especuações ·toógicas que provêm em continuidade do misticismo t a do sécuo XIII o u se pudermos entender a diaética . i l ta l 'ana e marxista marxista da história história não como um novo histori i s o ou um novo reaismo mas como uma ascendência re da da especuação especuação gnóstica se pudermos entender a uta Ta contemporânea entre positivismo, progressivismo, unismo e naciona-sociaismo de um ado e a Cristanda entre ideias "modernas e e, do outro, não como uma uta entre ( :tandade, mas como uma renovação da veha uta entre tandade e Gnose e se pudermos procurar a rmuação erior das das questões contemporâneas nos escritos de rineu tra os gnósticos de seu tempo. 1
Possumos entretanto, ais do que apenas reatos con nentes à existência de movimentos em continuidade bora a produção iterária origina dos vários vários grupos sec ;\rios se s e tenha perdido em grande parte, conservouse conservous e uma uência de ntes secundárias Essas ntes são agumas ezes embaraçosas porque os eementos doutrinários a que ss se referem referem são tirados do d o contexto. Mas estão onge de ser deciá deciáveis veis O obstácuo principa a seu emprego tem sido enos uma impossibiidade impo ssibiidade técnica técnica de interpretação interpretação do que ma má vontade vontade da parte dos historiadores. Em particuar, particuar, outrinas o utrinas e práticas adamitas soeram soeram com essa ess a má vontade uito equentemente encontramos uma atitude de respei biidade embaraçada embaraçada e chocada quando o historiador ida om esse probema Referese aos sectários adamitas como
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entusiastas", mentamente petubads", "fnátirm giosos", pessoas icenciosas", adicais", etc ais 1 l zações podem, pod em, em cada caso, caso, se muito vedadeia; 1 1 � é tae do historiado histor iado zese ze se de indignado quand Slr 1 se entega entegam m a práticas que, peos peos padões de moa ' cia norma, seiam consideadas de exposição ndl·1 é sua tae intepeta o fenômeno como signicat mística mística de u m etono etono ao ao estado estado paadisía paadisíaco co Encon Encon po exempo exempo,, epotado epotado que que anabatist anabatistas as em Amste Amste i ú ' : am a oupa oup a e coeram coeram nus peas uas, ua s, pocamando a l ú' de Deus como iminente, e quando evados diante diante d · · tado, asseguaame: Somos Somos a verd verdad adee nua!" Ta Ta L suicida num período da pio peseguição tem um u m toqu p pata, e o histoiador histoiador pode se movido movido pessoame pessoamente nte à nação nação ou ou à piedade piedade mas, mas, pimeio pimeio de tudo tudo como como hum hum 1 ee deveia te espeito suciente peas guas tágica entender entenderhe hess a conduta conduta como signic signicativ ativaa do ponto d d eigioso deveia emba as passagens em De Divisionc Divisionc N 1 nudez no paraíso como a turae onde Eígena intepeta a nudez dez na vedade, vedade, e deveia deveia entender a nudez em púbico púbico a transguação do místico e com a estauação à pe adâmica Então, também entenderá que ta conduta n;w mais nem menos psicopata do que uma eunião de indiví indiví que ciam a paz paz mundia, mundia , coocando a a da ei" ei" a gue 01 a conduta de sectáios quiiastas que criam o mundo d peo extemín extemínio io judicioso de gande gande númeo de homens homens petencem petencem ao eino das tevas tevas - seja Comwe Comwe,, na n a Iand Iand 0 Hite, em e m Auschwitz
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Temos de econhece, entetanto, que a econstução dr signicado, patindo de ntes secundárias, exigiria cel esço de imaginação. A oba intepretativa seia gan mente ciitada se tivéssemos um quado sistemático das ideias que subjazem os incidentes e pedaços de dout que chegaa chegaam m até at é nós numa n uma ma agmen agmentad tada a Po s te, um descobimento ecente ecente nos oece pecisament pecisamentee a visão intega, sistemática, que pode sevi como uma c ve paa a compreensão de mateiais isoados e espahad
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2 2 1 Históia das Ideas Ideas Polít Política icass - Renasce Renascença nça e Refrma Refrma
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d·�l rto r to ve da art art eerada e erada da hstóra hstóra da arte,
a vsão ara esse cao de deia de uma riqueza 1 ete se odera ter eserado eserado.. Ademais, o desco Hto ertenc ertencee à éoca um u m ouco anterior à entrada de u u a cena histórica, de tal modo que estamos agora em aresentar ar um quadro bem reciso e ormenoriwi,· o de aresent d estado de deias nos moimentos ocultos que ieram •rce com tanta iolência exlosia na Rerma Es so bre Hieronymus Bosch Bo sch feito feito or 1s ando do estudo sobre Frnger21 Contudo, C ontudo, antes an tes de indicarmos os resul \V l h e m Frnger21 1 prnciais do estudo de Frnger, descreeremos bre e e a cadeia de moimentos moimentos que são os ortadores ortadores das das dias ue aarecem nos uadros de Bosch.
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/1, ( ): rtliebanos ( )s oimentos em questão são conhecidos historicamente
\ \ 0 os Irmãos e Irmãs do Esírito Esírito Lire Lire,, ou como os homi1·s telligeniae. O estado das ntes não nos ermite uma · tação exata exata conáel conáel dos gruos que deeriam deeriam ser n os o s Aém das doutrinas que são esecicam esecicament entee carac carac ' Ítcas de um Esírito Lire, alguns dos gruos arecem '1 do rtes anidades com um culto de obreza do tio w desano. Por outro lado, o Esírito Lire enetrou mais enos amlamente nos gruos que não ram ndados nalmente como irmandades dessa crença No entanto, c uidado,, não está em dúida a lnha hstórica hstórica rm ressalas e cuidado cal do momento. momento. O moimento começou com uma seita na Renânia, em trasburgo, com o nome de seu undador, os ortliebianos. ró rio Ortlieb O rtlieb não era amauriano, amau riano, arece certo certo que os S e o rório ihem Fger Hieronymus Bosch: D Tausendjhrige Reich Grunüge Cobur g, Winkler-Verag, 1 947. 94 7. [Para um exame exame ava avaiad iador or or ' ' r r A usle uslegung. gung. Coburg, inepretações da obra de Bosch incu i ncuindo indo uma anáise anáise de apreciação ' das inepretações da erspecva adamta ve James Snyder Norhe Renaissance Art Painting, ure the Graph Graphic ic Ars, fom 50 a 575. Nova York, Harry N Abams Slpt Slpture l )85 p 19521 7.]
3 - povo de Deus Deus \ 23
amauianos tieam um pape decisio as ige a S'il . ChartT�·�· , O pouco que sabemos sabemos do panteísmo panteísmo de d e Amauy Amauy d e ChartT David de Dinant pode pode também também se discenido no no mo mo w otliebiano otliebiano Quanto ao mais, não sabemos mais sobe a d 1 1 tina do que se pode chama as pates mais impota d r ideias típicas A doutina ndamental da da seita dizia dizia es es l 1 1 consubstan consubstancia ciaidade idade de Deus e do d o homem Cada Cada home home · 1 1 pincípio, é capaz de tonase substancialmente diin dii n . união substancial substancial com com Deus é possív pos sível el po po um ato ato de de de Quando Quando o homem homem alcança alcança a união com Deus, ent ent libedade libedade d o Espíito. Espíito. Nesse estado, todas todas as limitaçõe limitaçõe � titucionais, egas legais e peceitos moais tonam-se i l 1 inválidas, mas sem sentido, poque po que a oigem substanci d . i odem, o pópio Espíit Espíito, o, opea n o homem Tal diviniz diviniz·· 1 é possível dento do limite da vida vida humana humana A essueiçã ; 1 mote tonase tona se sem sentido sentido poque o homem é essusc essusct t pela pel a união união substancial substancial com Deus Deus 1
Obviamente, tal cença pode po de leva a conduta conduta discoda discoda da odem da sociedade Já que a tea é do Senho, e já qu o Senho está substancialmente pesente na essuei essu eição ção s c táia, a tea tea é dele dele o que, na pática, pode signica signica qu qu oubo da popiedade de outa pessoa é um ato de Deus Ji\ que a divinização se estende até ao copo, cop o, a satisfção satisfçã o de pa i xões copoais é uma esão esão de enegi enegiaa divina divina que na pá ca pode signica licenciosidade licenciosidade sexual sem limites Embor tais consequências não se sigam necessaiamente, e, co ega, ega, não n ão estivessem pesentes na n a geação geação dos ndadoe ndadoe acusações acusaç ões contínuas desse tipo indicam indica m que tais moviment ,, devem te ataído um gupo consideável cons ideável de "místicos deva iedade mais obstinada obstina da e mais dissoluta disso luta paa quem a Libed Libed de de Espíito signicava uma ogia de desodem desodem Socialmente, a seita otliebiana também mosta ceta caacteísticas impotantes A seita tinha gaus de peição vaiando de um noviciado a uma iniciação inicia ção completa à libe dade espiitual. O ensinamento ensinament o integal não ea evelado evelado ao noviços; eles e les tinham de submete-se a um cuso de educação
214 J Hstóra das Ideias Ideias Polítítcascas - Renascen�a Renascen�a e Refrm Refrmaa
,1ula. sse gdismo coso mostr esposbii u rit rit e seredde seredde do movimento, o menos em
icípios e seus começos demis, esse grdulismo grdulismo i i os grs mis mis bixos permne permnecer cer detro d orto er socilmente um orgizção r d igrej igrej,, l 1 x ia A seit er 1 1 1 a s ago ago como com o um rmicção Os O s oviços permnecim o d orgnizção trdiciol scrmentl scrmentl e pes os elevdoo de iluminção pssrm pr um status til' mis elevd ma d igre igrej j · s
s s grdção, grdção, em que o novo gnosticism gnosticismoo se st d or 1i, deve ser etendid historicmete como inversão do grdulismo grdulismo em que o gnosticismo dos primeiros sécuos sécu os S' ovu pr um compromisso com Cristndde O grdu .il mo ortliebino ssemelh-se prondmente às distinções de neumatici, psychici e hylici Os pneumatici erm os s d revelção gnóstic inclinndo-se pr Cristndde; 10 etnto, os cristãos se permiti um status inferio inferiorr como 1chici. Os psychici precisvm do Cristo histórico pr su deção, o psso que os pneumatici vletiinos erm zes de redenção por um soter (slvdor) não histórico estil Ess construção socil peculir de um núcleo de es ituis ituis perfeitos perfeitos m tipo de diretordo que por su su hierr e grus espirituis espirituis lcnç sociedde ds instituições omintes é um rm ndmentl com rics possibili des polítics. É o instrumeto instrume to perf p erfeito eito pr um u m sociedde ecret com o propósito de corroer s instituições existentes om um mínimo de perturbção supercil e em cosequ êci, com um mínimo de possibilidde p ossibilidde de ser detectd detectd Os cordeiros o ndo d hierrqui não sbem o suciente pr ir quisquer segredos; e embor não se note em su con c on dut exter diferenç diferenç com os não membros, memb ros, sus su s lelddes estão efetivmente empenhds num nov direção É , em princípio rm socil soci l que nos é bem conhecid de noss experiênci experiênci com movimetos movimetos de mss mss moderos com seus círculos internos de "líderes, "céluls'' "célul s'' "orgnizções " orgnizções de chd e "compnheiros de vig vigem em.. É um rm socil que se torn em desespero ds instituições governnt governntes es por cus 3 - O povo de Deus l 215
da intangibiidad por causa da impossibilidad l d1·• brir, a não sr numa n uma cris rvoucionária, rvoucionária, até até onde chq\1 avanços avanços rais rais À uz d d nossas nossas xpri xpriênc ências ias con cont tm m podmos podm os ntndr ntn dr tavz tavz mhor qu a xaspração xaspração d l i sidors sidors não i causada causada apnas apnas por difrn difrnças ças d do do 1
Beguinismo - Eckhart
D to, o carátr do movimnto movimnto do Espírito Espírito Livr Livr c 1 frmnto qu s torna ativo m vários vário s grupos sociai soc iai é a ' . sa das das dicudads dicudads m m dtrminar- dtrminar-h h a natu naturz rzaa vr vr 1 O principa locus socia do Espírito Livr é um movim movim I 1 . cia qu, m si msmo, msm o, não tm nada qu vr com o i Livr, ou sja sja,, o movimnto movimnto dos Bguinos Bgu inos Bgardos. Bgardos. O hq, nismo comçou, comçou , tanto quanto quanto si, m 1180, m Lig, pel dação, por po r Lambrt Bgu, Bgu, d um convnto d d igo viúvas viúvas moças sotiras sotir as A idia d umconvntuaism um convntuaism p;, muhrs muhrs sm igaçõs igaçõs mii miiar arss dissminous ampaw ampa w nas décadas sécuos sécuos sguints sguints i sguida sguida d um movi movi · · to simiar simiar pra homns, provavm provavmnt nt comçando po vl. d 1220. Nsss Ns ss movimntos tornams torna ms manifstas manifstas as en·s•.1 dads sociais das cidads m crscimnto, com su isoam isoam dos indivíduos o prigo prigo d protarização, qu apnas sr s r protado protado pa criação d um status institucionaizad "� pcia qu qu prsrva prsrvass ss o autorr autorrspito spito a dignid dignidad ad hu hu 1 d homns muhrs sociamnt isoados no dsrto S vizinhanças vizinhanças qu ram ram as cidads cidads d pquna scaa scaa na I I ' Média. Rigiosamnt tais convntos ram m rgra rgra r r nados com as ordns dominicana anciscana. anciscan a. Mmbros � convntos quntmnt ram das Ordns Trciras; e 1w ordnava tmpo da prscução do bgardismo por hrsia, ordnava aos mmbros qu qu s j untassm untassm às Ordns Trciras Trciras a m d m submtr ao contro contro rigioso rigioso instituciona. institucion a.
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Esss poucos dados srão sucints para mostrar as l i nhas d d bataha bataha compicadas compicadas dos movimntos movimntos nss prío prío O bguinismo é ndamntamnt um movimnto soci mas stá, ao msmo m smo tmpo, m busca d uma nova orinta
2 1 6 História das Ideas Ideas Polít Polítas as -Rena - Renascen scençaça e Refrma Refrma
·lgiosa. orde mdicates oem orecer o recer orietação 'liosa té certo certo oto, mas sua lideraça é isuciente. No No 1t\O d o século século X X os paéis ram, a a verdad verdade, e, invertiinvertideclin aram notavelmente orque : ds as rdens mendicantes declinaram
oas oas referiam referiam juntarse aos conventos conventos de d e begardos begardos e grande lumi lumi w11in A situação era tão embaraçosa que o grande 'olástico Duns Scot Sc ot i chamado a Colônia Colôni a ara conter 1r 'olástico religiosidade beguinista ela autoridade e oder od er de 1 da de religiosidade �1 egação tare tare que permaneceu permaneceu sem sem cumprimento cumprimento por 111sa de sua morte súbita em 1308. 1�
() pisódio de Duns Scot, o grande anciscano, nos z 1 1 ar que a luta lut a era complicada complicada pela rivalidad rivalidadee entre an i s ca n os e dominicanos As ordens mendicantes mendicantes não apenas 'am em competição com o Espírito Livre pelas almas os eguinos, mas estavam também em competição entre si pl controle intelectual das universidades assim como pela 1 ência no povo A regação das ordens mendicantes é um or contribuinte importante na ascensão dos movimentos, fez nascer a consciência consci ência religiosa entre massas 1 edida que fez iores do ovo e, em particular, deixaram-nas conscien m onopólio da hierarquia l'S de que a Cristandade não é um monopólio 'esiástica, mas ma s pode ser mais bem representado, no que diz eito eito ao povo, por organizações organizações religiosas especiais especiai s Quan d a luta por controle control e das massas elas ordens mendicantes strou sintomas sérios de d e lha no começo do século XIV se a tentativa política comum de uma ordem lançar à outra esons abiidade idade pela desordem dos beguinos. a esonsabi 1
A oportunidade para a tentativa surgiu com a pessoa de chart, o terceiro na n a grande sucessão dominicana dominican a de Alberto e Santo Tomás. O misticismo m isticismo de Echart tem anidades com complexo geral de PseudoDionísio e Erígena, e embora a teologia nada tenha que ver diretamente com o Espírito Espíri to ivre, o componente comum de especulação no ndamento a alma torna torn a possí poss ível associações fáceis. A enumeração das roposições roposiçõ es condenadas de Eckhart Eckhart i, na verdade, conn ida por um tempo como um decret decretoo contra o begardismo
3 - 0 povo de Deus J 217 21 7
A capanh onta Ekhart coda pe o s '1 1•.i , , nos e quando se sucesso completo fusrado p d te de Eckhat Eckhat i i continuada até a condenação pótu t i 1329. A exigência anciscana de condenação das rposi,1 de Eckat Eckat tem a assinatua ente outos de Guilhc1 Ockham Essa Ess a luta dos anciscanos conta Eckar Eckartt 1l , zões na edida em que o gande dominicano exer 1 1 inuência imensa nos gupos populaes pelos seus scn assi como pelo teinamento de uma geação ma j ov de pegadoes. pegadoes. Não sabemos sa bemos é clao clao o que teia teia ac l' 1 se Eckat Eckat tivesse vivido vivido mais mais e se a continuação de s s u 1 não tivesse sido inteompida pela condenação as ji muito muito possível que que como como São Fancisco e São Domin Domin século antes ele podeia te-se tonado o ndado dl' novo movimento eligioso eligioso que teia satisfeito satisfeito as as necess " populaes de eligiosidade eligiosidade ao mesmo tempo tempo que pes pes \ o cesciento selvage selvage do seu descailamento em u ·, ticismo ativista ativista Tal pecuso entetanto exgiia exgiia absor abso r . i eligiosidade eligiosidade mística de d e Ecka Eckatt e de d e seus seguidoes seguidoes n o ni·. tianismo institucionalizado; exigi exigiia ia concede concede às suas suas or or zações zações e teologia mística uma ma legítima do meso gr das odens ais antigas antigas e d a teologi teologiaa escolástica escolástica dos d 1 nicanos e anciscanos Tal Tal pecuso, pecuso, como indicamos indicamos a a ·� ·� evidenteente evidenteente já j á não ea possível possível em paticula paa a ( ) 1 dem Fanciscana Fanciscana que nessa n essa época se estava estava livando livando do rl manescentes manescentes de sua pópia ala de Espiituais Espiituais adicais. adicais. o o consequência as massas com motivações eligiosas r deiadas deiadas sem o tipo de oientação oientaçã o espiitual espiit ual que um home1 como Eckat podeia te ofeecido ofeecido e a desodem des odem sectáia f i vencida momentaneamente momentan eamente pelos pe los julgamentos e execuç' execuç' em massa pela Inquisição
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Quanto ao estado da doutina no peíodo cítico das p seguições seguições no coeço coeç o do século século XIV os o s documentos oc oc apesentam pouco pouc o mais do que o típico Os decetos cleme cleme tinos do Concílio de Viena ( 1 3 1 1 ) na melho das hipótes hipótes adicionaam alguns cooláios Os que vivem no estado dl pefeição estão paa além da egulamentação eclesiástic
218 21 8 Hisóra das da s Ideias Ideias Polítc Polítcasas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
m erç descr ds ltuas cntemplção nderse em pensmentos dos scrmentos scrmentos ou d 1 1 1 ;1 ' nderse ' • s Svdor Ts cusções ms especcs indi chegd do regime do Esprito Um 1 ã mis do que chegd 1 d ispo isp o de Estrsurgo de 1 3 1 7 rm como doutri 1. q não há nem inferno inferno nem purgtório pu rgtório como ugr)) ju 1 q 1 l ão há nenhum jugmento n ms cd lm é ju · · ª su morte; ém ém disso, ninguém se perderá, perderá, ms m s os mes mo dos j udeus e dos srrcenos, retornrão ' "• í r i s, mesmo l 1 t · 1 Tis trechos de doutrin indicrim que interpret1.0 moist d d Escritur como conhecemos de Ergen 1 • , s i m como apokatastasis de Orígenes, zi prte do pen ' . t 1 nto sectário22 · 1 1 i
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ti. A Nona Rocha Estupor e explosão -
crt do bispo bi spo que merece merece mior ten ten l á um sentenç n crt lém do qudro convencion ds doutrins doutrin s � 0 porque vi lém s s se mntêm imóveis no cume d non roch, e ninguém �l egozij nem ment e se pudessem, por um simpes vr, nir tods s desgrçs humns, não dirim vr"3 As nove rochs simboizm os nove pssos peos qi pesso espiritu scende à su união com Deus, no 1 me. me. A doutrin ds nove rochs trvess o movimento evi temente desde desde o começo, por vot de 1200, e prece que 'Í ' Í stiu mis de um trtdo trtdo desse nome ntes do moso Livro ds Nove Nove Rochas, Ro chas, de utori incert, no sécuo XIV Johnn l enz von Mosheim l de um pssgem pssge m de um t trtdo trtdo Ro chas, que tribui o período nterior o qua re s Nove Roc é deudo pr expicr o signicdo signicd o ds cusções contids conti ds crt crt do bispo: Ademais o homem dvno opera e engendra tudo o que a Divndade opera e engendra. Pois em Deus ele produzu e frmou os céus e a terra. Ee é também o pai do mundo Sore as fnt es, ver Jones Studies in i n Mystical Religo Religon. n. ·' 1
Ibidem, p. 208.
3 - O povo de Deus l 219
eteo Nm podr e pdzir nad sem et h o · 1 divino que é poranto obrigado submeter s u vo.d e m confrmida confrmidade de com a vontade vontade d e Deus pois q t " que possa ser agradável à Deidade pode ser tamb a p . 1 dável a ele Se portanto fr da vontade de Deus De us qu e c1 1 meta um pecado minha vontade será a mesma e não \ nem sequer seq uer desejar desejar abster-me do pecado. Esta é a co� verdadeira E embora embora um homem, que está bem e ver'1 ver '1 ramente ramente unido a Deus De us possa ter cometido mil mi l pecado pecado tais ele não deve nem sequer desejar não têlos com . não ele deve ao contrário contrário morrer mil mortes do d o que o m i i um desses pecados mortais 24 41
Essa passagem é um bom exempo do estado tort r 1 1 das ntes Ao ê-a surgem numeosas associações da l1· atua gnóstica mandaena e maniqueia. maniqueia . Vêmnos Vêmno s à me Homem Pri Primi mitiv tivo o a Soph Sophia ia Acha Acha Prtos Anthropos, o Homem o Horos Hor os vaentiniano e assim por diante Um recurso às ( tes entretanto mostará que a concepção da passage passage ,l pode ser ser identicada com nenhuma das doutinas gnósti gnósti medida que são conhecidas. H Háá uma anidade, na medid c que está presente presente a ideia gea de ciação cmo a queda d eão eão divino na n a matéria. matéria. A "inuência d o gnosticismo gnosticismo pod rtemente sentida a atmosfea atmosfea de d e experiência reigiosa é i l mesma; mas m as a constução doutrina é inteiramente nova Tl' mos de supor su por que há um pensado pensad o eigioso de gande gande qua dade dade po po trás trás da criação desse novo novo simboismo A concepç é a de de um Demiurgo que poduz um eão no sentido gnóst gnóst chamado Homem Divino Divi no e esse eão é o instrumento peo qul o Demiurgo cia o mundo mundo O pópio pópi o mundo é concebido
220 220 1 História Históri a das das Ideias Políicas Políicas - Renascen�a e Refrma
qu rutur duist do mundo não é vontde • 1 lt·1s, um fdo imposto no homem, um condição mundo de mneir nenhum r1 . 1 qua não poderi hver mundo
in•d .·
N1
o sentido, sen tido, o Homem H omem Divino sem o qul crição é d e Erígen Erígen p ossfve nos fz lembrr tmbém d concepção de retorno no do mundo . tl a o do mundo pelo homem e do retor o retorno retorno em um homem homem l hus o esss niddes, entretnto, estão ligds ligd s num novo o dinte din te idei centrl centrl de que o processo proce sso divino e o ho o prtes d divindde divindde envolvi envolvid d nesse processo proces so D D u·11 o hom encontrr su relizção qundo gnh ilumin �)0 ss nções divins e consegue conrmidde com onad critiv de Deus Já que ess vontde de Deus quer 1 ção, ção, incluindo sus trevs e ml, o homem tem de con orm- com o soimento divino ns trevs d crição; não kvc rebelr-se rebelr-se contr um fdo fd o que é o fdo de Deus, D eus, ms deve prir su obrigção de pecr. "Est é verddeir contri ,, �· ;\o. Vemos emergir um idei id ei gnóstic d existênci trágic; a ão de crregr crregr o ônus do ml com c om um vontde positiv, po sitiv, a aceitção do soimento no pecdo como condição de exis1 \ ci critiv Aqui, n n Alt Idde Médi, encontrmos o pa lis romântico de um existênci nietzschin pr lém do m e do ml Não se deve rçr demsido interpretção um gmento gmento isoldo Entretnto, ess pssgem prece os o s conclusivmente indicr região gerl de experiêncis experiêncis m que se origin loso loso posterior post erior de existênci d vrie de trágic; e prece tmbém ser um ligção importnte n cdei que que lig lig especulção modern sobre o Super-home Sup er-homem m desde Condorcet té Nietzsche, com ntig especulção gnóstic do Protos A n thropos. -
A doutrin do gmento é idei centrl centrl de um sistem de pensmento e prátic Sobre os pormenores desse sistem não conhecemos conhecemos nd diretmente; ms podemos, o menos, me nos, construir certs certs implicções implicçõe s com jud de outrs outr s dics e gmentos Sobrou Sobr ou um sermão de Tuler que descreve li li berdde espiritul espiritul desse dess e tipo de d e místicos São crcterizdos crcterizdos 3 - O povo de Deus l 221
como como tos tos de quaqu quaqu atividad atividad ui u i ou ou um istrumeto istrum eto ass as s ivo que esea ese a até até que mest u pregue pregue existem existem sem votade votade pópria pois po is isso s s . · o para a vontade de Deus Deus em sua oba A ideti \'UIH vontade vonta de divia i tão onge que se perde toda a itâncl ol pe sam em DuN, f jeticadora em reação reação a Deus D eus Não pesam O ouvam Queem se ivres de desejos e de amo � oh diêcia a quaquer autoridade e da prática da virtu virtu Pl • medida que o homem ho mem se esrça pea pea virtude, aid aid n lt lt . trou na pobreza espiritua competa e iberdade Eso pr aém aém da existência nita na virtude virtude e na fé fé pois h h A inocêcia máxima; em consequência não podem p <' o• padões de ordem mora mo ra e ega ega não se apicam a ees Q agem, seguem um impuso de suas naturezas em qua dirção de ta maneira que qu e a iberdade do espírito po �ri sem obstácuos obstácuos 26 Ao e a passagem das Nove Rochas, ocorrido o 0 R ochas, terá ocorrido perguntar: quais são os princípios de ordem numa xis�1 trág trágica ica para aém do bem e do ma? Se S e o bm b m e o mal t soer soer a existêcia existêcia sem discriminação, discriminação, como c omo poderá poderá um mem decidi numa situação situação conceta que curso de ação dV1' tomar? Se enentar a tentação tentação de cometer um ato imorl, <VI' ria ee cometê com etêo o ou deveri deveriaa absterse? E o que deveria ze princípio princípio em sua vida se o summum bonum o sentido sentido crist crist l1 aboido como o ponto útimo de de orientaçã ori entação? o? O sermão d Tau er dá a resposta a esse quebra-cabeças A vida do místio místio é uma vida de ação de maneira nenhuma guiada peo am l' pea razão; a vida do místico é transacionada transacionada numa tensão e· e · um estupor estupo r da aniquiação do mundo mund o e exposões da "natu za mística que exposões exposões certamente certamente são intenções intenções no mundo mas não n ão zem parte do caráter da ação. Podemos ago ago entender a sentença na carta carta do bispo: bis po: "Se "S e pudessem, pudessem , por u simpes paavra, bani ba nirr todas todas as desgraças humanas não n ão diia 6 O sermão de Tauler emJohann em Johann W Preger, Geschichte der deutschen eutschen Mystk i1 Leipzig g Drfling Drfling e Frnk, Frnk, 1 874-1 874- 1 893 893 cap cap 3, p 33. Ver tam tamé é Mitelte. Leipzi one Studies Studies i n Mystical Mystical Religion Religion,, p. 209 20 9 sobre ee documeno. documeno.
222 1 História Histó ria das Ideias Ideias Políticas íticas - Renascen�a Renascen�a e Refma Refma
u a a rocha porque porque 1 · t l v . O íst está "imóvl u " de r o eja eja prque não part partici icipa pa da da ordem ordem da i po s i t i va no mndo ' i 11·, . . üls üls preliina preli inarr da correlação entre ativismo e nii
· gora conrada pela redução dessa des sa correlação com 1 l i m a entre o estupor místico e a explos explosão ão Ademais, Adem ais, os ora complementar essa análise com alguns coro 1 •, l r i ro, a tensão mística entre estupor estu por e explosão é a q nc da aniqilação da existência humana no munm un1 , ' r istência no mundo" quer-se que r-se dizer a aceitação aceitação da • 'ia mana em em todas as suas dimensões de condições ; e razão e vida vida espiritual como o campo em que o hoh o ntra ntra sua expressão expressão nita Por aniquilação" aniquilação" quer-se > 'a a rejeição dos princípios (surgindo das condições ra razão fé fé e amor) amo r) que governa gove rnam m a existência do hoh o sociedade Segundo, por essa aniquilação a ordem destruída Quando Quan do um místico mí stico desse tipo se torna d .1,·;0 é destruída acontecimento tem o caráter da explosão explosão"" A nan avo", o acontecimento des se fenômeno fenômeno é algumas vezes obscurecida nos mo m o �a desse v r 'to ' toss de massa moderno modernoss pelo to de que a explosão ' 1 o t 1 o ocorre, é, anal de contas con tas,, uma irrupção na estrutu . o mundo e tem de obedecer à racionalidade pragmática \c da relação meiosm se s e quiser qui ser atingir a estrutura da 1 dade. Não Nã o é contradi contradição ção que um movimento movimento de massas · 1dade. origine na desordem existencial e, ao mesmo tem t em co se origine d e ordem pragmátic pragmáticaa na explo , ostre um grau soberbo de .�o27 Terceiro, temos de tocar aqui, aqui , pela primeira vez em um problemas mais dif d ifíceis íceis na interpretação in terpretação do espiritualisesp iritualisds problemas problema que em várias ocasiões ocasiões já causou 0 desse tipo um problema culdades uldades na terminologia: terminologia: o pa para radox doxoo de um espiritualis espiritualis o antiespiritual O problema encontrará enc ontrará sua discussão mais mpleta em parte parte posterior deste estudo es tudo no capítulo sobre .
·
· Esse Esse problema fi trata tratado do por Max Weber sob o ttulo de racion racionalid alidade ade n nnal e substancia" Foi depois desenvolvdo por Kal Mannheim em seu Man and Soce n an Age Age ofRecomction. Recomction . Nova York Harcour Brace and old, 1940; reimpessão 1997 parte cap. 5 Clacaton caton o the the Vaious Vaious anings ani ngs o the Word Word Rationaliy' e os o s capítulos subsequentes
3 - O povo de Deus 1 223
Schelling28 o momeno dsngamos ds ngamos apenas apenas o espir l 1 mo do "estupor como como uma perve pervers rsoo pnemop pnemop > > . , espiritualismo cristo que maném a disância en l i 1 o da criatura e o Além absoluto da realidade divina A retirada do mundo e a ascenso à inamovib1k ; cume não produzem uma unio com uma subsâc d i \ ' produzem ao contrário con trário o fechamen fechameno o do homem em sua tude No produzem uma expansão no ndameno di di i . o connamento no ego. Esse problema i rmuado c i 1 estria por um dos mais subtis diagnosticadores diagnosticadores do nii l i s 1 1 mântico por ocasio de certo ramo da produção produçã o literár ·1. por volta de 1800. Em seu Vorschule der Asthetik A sthetik [Elem Esétca] sob o ttulo ttulo d e "niilistas poéticos escreve Jea P 1 d '
1
A arbitrariedade sem lei no esprito da época quer e� ticamente aniquilar o Mundo e o Todo de tal maneira q' 1 esprito ganhará liberdade por despejar no nada e por ra ra como penas as ligaduras de seus ferimentos; e como co quência tem de lar desdenhosamente de seguir e estud a natureza. Pois quando quando a história da época passa a assemelh assemelh -se a um historigra sem religião e pas então a arbitrar dade do egoísmo tem de anal arremessar-se contra as k duras e imperfeitas imperfeitas da realidade; realidade; preferirá preferirá evaporar-se no n o vil cuo da ntasia onde não tem de seguir nenhumas leis, sen sen as particulares e pequenas de construção do verso Quan numa época Deus se s e põe como o sol, então em breve breve o mun também entrará nas trevas29 e. Os Paracletos Paracletos
Antes Antes de tratarmos do d o objeto do estupor estup or e da exploso c m suas várias ramicações lancemos um olhar para os líde dos movimentos para as encarnações do Espírito As n so de novo escassas, e apenas surgem comparatvame' 28
Ver vol V , The New Orr and Lt Oríen Oríenttatíon 29 Qean Pau, Smtlíche Werke. Weimar H Bhlaus Nachflger 193\ vol x p . 22.]
224 Históra das Ideas Polítca Polítcass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
ee eep enteant tad a ntes pde paac lética não l1di car que o desenvolvento da estência paaclética 1 u sua plenitude antes do século I São numerosas rativas Mais obviaente, o Paracleto Paracleto Joanino Joanino lN as rativas ' u sua nuência, mas temos também também de lebrar lebrar o re• • tório largo largo e prondo do simbolismo gnóstico, assim a tadição tadição neoplatônica. Frnger chamou atenção atenção es a para pa ra um agmen agmento to pitagórico "Há " Há três tipos tip os de seres a os de razão razão (logikos), ou seja, Deus o homem e os seres o itágoras30 itágoras30 O agmento é muito suges sugestiv tivoo porue j á a a na n a Antigui Antiguidade dade detemi deteminado nado a ideia d e uma existê existência ncia iadora entre Deus e o home como encontramos na de de Platão sobre os Fhos de Deus Nos movimentos do ito ito Livre encontramos o problema similar da d a ascensão ds homens individuais para além da estatura humana numa iitualidade i itualidade ediadora ue na Idade Média e nos séculos testantes, testan tes, se torna articulada articulad a na autodesignação autodesignação dos líde dos movimentos através de vários vários smbolos ediadores ediadores mo boa ilustração do ue é possve po ssvell na variedade ais deneada neada dos sticos pode se rvir o caso de de Konrad Kannler, i julgado em Eichstdt Eichstdt em 1 3 8 1 . Confessou ser o "r ue i ão de Cristo Cristo assi como o "Novo "Novo Adão; era, além disso, diss o, Inocen te, e nessa ualidade i chaa " Imagem do Cordeiro Inocente, ado a presidir ao Julgamento Julgamento Final3 Final 3 No século XV, teos o aso as o ue se torna doutrinariamente mais mais preciso. Num julgaento em Kameryk, em 1 4 1 1 , o líder de uma seita, Aegidius Cantor, i i acusado de ter anunciado repetidamente: "Eu sou o Salvador dos hoens por im eles verão a Cristo, assi como por p or Cristo eles vee o Pai32 Pa i32 t1nk.
w O fagmento é menconado em Frnge Hieronymus Bosch p 1 29 De aco acorrdo com Edud Zeler Die Phisophie r Griechen in iher geschischichen Entwicklung. Leipzig O R. Reisand 1920 cap l , p. 39 5 n n 4, o agmento agmento é dado em âmblico como narrado por Aristóteles. 1 Frnger Hieronymus Bosch, p. 34 e ss ·2 As minuas do julgamento de Kameyk estão pubicadas em Paul Fedéricq Cous Documentorum Inquitionis Haereticae Pravitat Neendiae Gen J Vuysteke 1889 vol. 1, n. 249 O caso inteiramente discutido em Fnger 2935 Hiero Hieronnymus ymu s Bosch, p 2935
3 - O povo de Deus 1 225 22 5
Schellng28 No momento, dstgamos apenas o espiril1·, mo do "estupor como com o uma perversão perversão peumopa ô 1 esprtualsmo crstão que mantém a dstâca ent entee a 1 da cratura e o Além absoluto da realdade dvna dv na A retrada do mundo e a ascensão à namovbl 1 cume cume não não produzem produzem uma unão unão com uma uma substâ substânc ncaa i produzem, ao contrár con tráro, o, o fechamento fechamento do homem em s l 1 : tude Não produzem uma um a expansão expansão no ndamento dv dv 1j1 . o connamento no ego. Esse problema rmulado co o1 estra por u m dos mas subts dagnostc dagnostcadore adoress do nls nl s 1 mântc mântcoo por ocasão de certo certo ramo ramo da produç produção ão lterá lterára ra · · 1 por volta de 1800. Em seu Vorschule der Asthetik Asthe tik [Eleme d1· Estétca] sob o títo títo de de "n "n lstas lstas poétcos, poétc os, escreve escreve Jea PaI A arbitrariedade arbitrariedade sem ei no n o espírito espírito da d a época época quer eo eo ticamente aniquilar o Mundo e o Todo de ta maneira qu o espírito ganhará ganhará liberdade por despejar no nada e por rasg como penas a s iaduras iaduras de seus ferimentos; ferimentos; e como con quência tem de faar faar desdenhosamente de seuir seui r e estudar a natureza. Pois quando quan do a história da época época passa a assemelha se a um historióra sem reliião e país então a arbitrari· dade do eoísmo tem de ana arremessarse contra as e duras e imperf i mperfeitas eitas da reaidade preferirá preferirá evaporar-se no v cuo da ntasia onde não tem de seguir nenhumas leis senã as particuares e pequenas de construção do verso Quand numa época Deus se s e põe como o sol, então em e m breve o mund também entrará nas trevas29 trevas29 e. Os Par Paracletos
Antes de tratarmos do objeto do estupor estup or e da explosão e suas váras ramcações, lancemos um olhar para os líder lídere e dos movmentos, para para as encarnações do Esprto Espr to As nte são, de novo, escassas, e apenas surgem comparatvamen 28
Order nd Lat Orien Orienttton. ton . Ve Ve vol VII The New Order 29 Oean Pal Smtliche Weke Weimar H. Bõhaus Nachflger 1935 vl. xi, p. 22.]
224 Hisória das Ideias Políti Políticas cas -Renas - Renascença cença e Refrma Refrma
Ness emp nn, ardi ds ntes pode l1diar que o desenvovimento da eistência paraclética não ukarn; sua penitude antes do século XIV São numerosas 1 rs rmativas. Mais obviamente o Paracleto Joanino inuên cia mas temos também de lembrar o re'Xrceu sua inuência tório largo e prondo do simbolismo gnóstico assim a tradição tradição neoplatônica neoplatônica Frnger Frnger chamou atenção atenção es'· para um agment agmentoo pitagórico pitagórico "Há " Há três tipos de seres '· dos dos de razão razão (logikos), ou seja Deus o homem e os seres Pitágor Pitágoras0 as0 O agmento agmento é muito sugesti sugestivo vo porue já na Antiguid Antiguidade ade determi determinado nado a ideia de uma existência existência iadora entre Deus e o homem como encontramos na N os movimentos do ide de Platão sobre os Filhos de Deus Nos rito Livre encontramos o problema simiar da ascensão omens individuais para para além da estatura humana numa piritualidad piritualidadee mediadora ue na n a Idade Média Méd ia e nos séculos rtestantes se torna articulada na autodesignação autodesignação dos líderes dos movimentos através de vários símbolos mediadores mo boa ilustração do ue é possível po ssível na variedade variedade mais deneada dos místicos pode po de servir o caso de Konrad Kannler ue i julgado em Eicstdt Eicstdt em 1 3 8 1 . Confessou Confessou ser se r o "Ir"I rão ão de Cristo assim como o "Novo Adão; Adão ; era além disso a Imagem do Cordeiro Inocente Inocent e e nessa ualidade i chamado a presidir presidir ao Julgamento Final31 Final 31 No século XV temos o caso ue se torna doutinaame douti naamente nte mais preciso precis o Num j ulgamento em Kameryk em 1 4 1 1 , o líder de uma uma seita Aegidius Aegid ius Cantor i acusado de ter anunciado repetidamente: "Eu sou s ou o Salvador dos homens por mim eles verão a Cristo assim como por Cristo eles veem o Pai.2 Pai .2 nlc.
0O
agmeno é mencionado em Frnger Hieronymu ieronymuss Bosh, p 1 29. De acor acor do com Eduard Zelle Di Phisophie r Griehen in ihrer geshishíhen Entwíklung Leipzg O R Reisland 1920 cap 1, p 395 n. 4 o fagmento é dado em âmblico âmbl ico como narrado por Astóeles. iero nymus ymus Bosch p. 34 e ss. · Frnger Hieron 2 A minutas do julgamento de Kameryk estão pubicadas em Pau Fredéricq Cous Doumentorum Inquisitionis Haeretiae Pravitatis Neendiae. Gent, J Vuysteke, 1889 vol. I n 249 O caso é inteiramente discutido em Frnger, Híeron íeronymus ym us Bosh p . 29-35 1
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3 O povo de Deus J 225 -
As ntes comeaam j mi icamente c a U r rma rma Há H á o cas casoo de de Dav David id ois ois (ca 50 50 - 556), o an an · de Flandres que nalmente encontrou sua Nova J11 na Basileia Em sua interpr interpretação etação da história, história, ele ret ret 1 simbolismo dos três regimes como o conhecemos d Frí�, 1 ' na e de Joaquim de Flora É clar claro, o, estamo estamoss no mom mom 1 terceiro regime. regime. O que é novo é que o Paracleto apae apae pessoa dele Deus revelas revelasee nos três regimes através através d > a v No regime regime do Pai, Deus se s e reve revelou lou mais intensament intensament ' ' Salmos Salm os de Davi; Davi; no regime do Filho, Filh o, pelo descendente d > a 1 , ou sea, por po r Jesus; e no terceiro regime do Espírito, po po > í Joris. Joris . Cristo Jesus é substituído por p or Cristo Davi como o Salv.i dor da humanidade Ademais, n o estilo de Joris Joris encont encont m reminiscências reminiscências d o Prtos A n thropos thropos,, que agora é renova vaso vaso do d o Espírito Espírito N a primeira primeira edição de seu ' T Wonder onder Bo1·Á, de 542, há há um desenh desenhoo do do "Homem Novo Novo, , assinad assinadoo 1 1 suas iniciais e pro p rova vave velmente lmente com a intenção de seu reta reta Um contemporân contemporâneo eo de Joris, e talvez talvez inuencia inuenciado do po po cl1" i Henri Henrique que Nicolau Nicolau (Hendri (Hendrikk Nicl Niclaes aes,, ca. 50 50 ca. 58 ndador da Família do Amor Nicolau assinava suas o• "H.N "H .N..,, letras letras maiúsculas maiúsculas que que poderiam represen representar tar seu seu n n assim como como Homo Novus, o Homem Novo. Em seu Evange 1 1 Regni anunciou as boas boas notícias notícias do novo Reino Reino Deus se a a ceara dos do s desolados e manifestara manifestara a sua su a verdad verdadee pela eleva\ eleva\ de Henrique Nicolau O instrument instrumentoo do Senhor tinha tinha est est morto sem o respirar da vida, mas ele i i feito feito vivo vivo atravé atravé d r Cristo.33 Cristo Cristo o ungiu ungiu com seu se u Ser divino divino H N é diviniza diviniza com Cristo, e Cristo se z homem com H.N H.N Deus Deu s fez fez de H N . um tabernáculo vivo, vivo, a sede de seu se u Cristo, de tal maneira qur suas obras maravilhosas maravilhosas poderiam ser agora conhecidas n últimos tempos Sob a liderança de Nicolau, a Familia Cari1 tis i organizada hierarquicamente Os O s graus mais elevad elevad eram mantidos por anciãos; e os anciãos pareciam ter s concepção concepção de morte e vida remont como co mo gelmente no movimen movim en d 1 Espírto Livre, a Romanos 82 " A Lei do Espírto Espírto da vda em Cristo Cristo Jes 1 r libertou da lei do pecado e da morte" assim como Romanos 8 14: 'Todo m que são conduzidos pelo Espírito de Deus são flhos de Deus". 3 A
226 1 História das da s Ideias Ideias Polít Políticas icas -Renas - Renascença cença e Refrma Refrma
uma envação inha ncionado ncionad o !' ! ' hane hanemene mene ao do do pópio icolau As ceimônias cis cis .l não podeiam se adminisadas coeamene coeamene nem pelos s s comuns com base num simples conhecim conhecimeno eno das Es uas uas nem po pades no senido senido sacamenal. Só podeiam dminisadas pelos pecti que seguiam Ciso em sua t te e se onaam enovados enovados com ele numa nova vida. Ape nas quando se onaem ona em a habiação e a ma do Deus vivene seu Ciso é que o logos o o aá aá deles deles como águas viva vivass 34 1
t ip o de eeci em qum
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nconamos um Paacleo ainda no século XVII na e ução puiana ene os pimeios quakers, na pessoa de es es ayl aylo o ( 1 6 1 8- 1 660). Seus paid paidái áios os o denomi denomina nava vam m Sl eeno eeno da usiça; u siça; o Píncipe da paz; o lho único de us, o mais imaculado ene dez mil. Fez uma enada na ade de de Bisol Bisol em 1 6 à maneia de Ciso num cava já que que paecia que eam escassos os asnos. as nos. Uma mulhe nduzialhe a monaia e ouas lança lan çavam vam seus cachecóis ca checóis e nços diane dele giando: "Sano sano sano é o Senho 1 >us das hoses: Hosana nas aluas; sano sano sano é o nho nho Deus de Isael Isa el O novo Ciso i peso pe so e j ulgado po comiê do Parlame Pa rlameno no Ele defendeuse defendeuse cona con a a acusação blasfêmia ao assevea que as honas não eam ibua s a ele pessoalmene pess oalmene mas a Ciso C iso que habiava nele. nele. Não ava ava numa posição de ecusa honas que ouos movidos elo Senho esendiam a ele. "Se o pai p ai os moveu paa ibua ssas honas a Ciso não posso negalhes; se eles as deam a ualque ouo que não o Ciso Ci so eu os enego 35 Os casos de Jois icolau e aylo mosam os elemen os essenciais da exisência paacléica mas os pópios ovimenos não iveam impoância pública em gande scala. A sociedade de Jois na Basileia i conduzida ão P s fes concenenes Jois Jois e Nicou Nicou ve ones ones Studies in Mystical eeêncis bibliogács bibl iogács em prticu p rticu os cpítulos Os nbisReligion, e s eeêncis Faíl do Amo. tas" e "A Faíl O cso é eltdo em Dniel Ne, The Histo of the Puritans. Londes, Bynes es nd Son, Son, 1 822 837, cp cp 4, p 1 3943. W. Byn 1
1
3 O povo de Deus 1 227 22 7 ·
disetamet que só c h m o u p t b r I'" · mote dele A aml aml d m m teve agu agum m escnolvi 1• to na Inglatea Inglatea mas i sucientemente uets par1 despertar uma intervenção séia das autoidade no século XVII nos nos começos do movimento quaker. N. parece ter sido uma gua isolada com alguns pou . dores Voltemos nalmente ao caso em ue um x' ia paraclética paraclética i capaz de estabelece estabelece sua Nova Nova Jc como um poder público público e evolvers evolversee em guerr guerraa 1 '" d a com as instituições ou seja o caso de Jan va Lyd • seu seu Reino Reino de Münste Münste ( ( 534- 535 ). O caso caso é de mpo mpor r 11 para nós não poue eve evele le ovos ovos aspectos aspectos douti douti 1 , porue mosta most a a conduta e práticas de um mstico v" uando chega o teste crucial de traduzi um regime regime : 1 rito em realidade realidade históica. Jan van Leyden como Jois era um novo Davi Fo Fo 1 ado como Davi como o ei da Nova Sião; e seu reino 1· culo i entendido como o núcleo ue se expandiia 1 govern governoo sobe todo o mundo. Jan e a um jovem de g gaças pessoai pess oais;s; ao tempo de sua morte contava contava ape .' i aos. Sabia como dominar domin ar o povo cm cm a oratória e e 1 1 excelente excelente psicólogo político. Apelava às pessoas pe ssoas atav atav d demonstação de d e luxo Tinha T inha duas gandes coroas de o u r uma real; outra impeial; usava uma gande espad d ouro um cinto de ouo; apaecia em público com aau r cavalo branco bra nco;; tinha uma gu r d ; trombetas cavalgando um cavalo de cavalaria e uma guarda de intaria ue cecavam S ' l trono nas sessões públicas e organizou uma corte eta magnicamente Toda essa parafenália ele a exibia nu cidade cidade sitiada, no meio de um povo ue estava estava aos pouc morrendo de me m e e ue uase não tinha proprieda propriedade de p soa E o povo gostava A diferença de gau a exibição
Ideias Polítc Polítcasas - Renascen�a Renascen�a e Refrma 228 1 Hsóra das Ideias
empre em em co c o encntrmo a mtura de d·•rjos ios ios com a realização realização de um estado estado paradisíaco paradisí aco l ) .1o, na organização organizaçã o poligâmica poligâmic a do Reino de Münster média de três três mulher mulheres es para um um homem, Jan van 1 média d e manter um harém de cer l 1 · y n tomou para si o ônus de mulheres , pode-se pode -se inferir inferir dos pormenores po rmenores do , dl' d l' torze mulheres, 0 que ele não não apenas era zeloso em obedecer obedecer às regras dt' s l u reino mas também cuidava de pôr de lado para si 1 · s m o as lhas mais atraentes das melhores mílias. 1 1 nto no todo, o esplendor era bem caculado para cer o povo povo sensualment sensualmentee da glória glória do reino reino Tal con v �·ã sensual da existência de uma realidade de poder é ente necessária em todas as circunstâncias; seria 11 au estadista se negligenciasse negligenciasse esse instrumento de es aç ação ão de sua posição O instrumento instrumento entretan entretanto to ad e importância especíca na atmosfera do movimento do a massa tem tem de ser convencida convencida da existência existência de um · o de luz ue a todo momento está em perigo perigo de entrar entrar ° colapso sob o impacto rude da eistência humana nita circ unstâncias, a simbolização sim bolização do do poder aduire os Sob ais circunstâncias, l os os de intoxicação intoxicação sensual. :0
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movimento do Espírito ivre etinguiu-se pouco a co nos nos séculos séc ulos XVI e XVII XVI I No período de transição en tramos seus membros unindo-se unindo-se a movimentos "respei eis eis como os batistas ou os quakes O desaparecimento o movimento nas rmas ue caracterizamos não signi c, entretanto ue desapareceu o espírito ue vive nesses ovimentos Devemos ao contrário, lar de uma meta orse do movimento de uma rma cristã para uma se larista Essa é a metamorse ue na língua inglesa é dicada pelos signicados da palavra libertino. O Espírito Livre transrmase em libertinismo no duplo sentido do uplo pensamento e licenciosidade O gnosticismo do Espí gnosticis mo da Razão Ilumina Ilumina to ivre transrma-se em gnosticismo a Os verdadeiros verdadeiros sucessores sucesso res dos sectários sectári os do Espírito Espír ito ivre ivre ão são as seitas cristãs "respeitáveis "resp eitáveis ue absorver absorveram am seus emanescentes de participação; são os o s vários agrupamentos
3 O povo de Deus 1 229 -
deístas uitários ariaos e almee teu os "�' u los XVII e XVIII. Quado olhaos para os suc' perfectii qu quee são sã o diviiz diviizado adoss co c o Cristo Cristo e dos qu 1 Mu jorra jorr a coo as águas águas vivetes vivetes teos t eos de olhar a < < \ h' Locke e que a razã razãoo se ecarou eca rou tão perfeitam perfeitam j· sua sua ente en te pessoal se torou o critério para para a verd 1 velação velação Quando olhaos para os os sucessores dos dos Pa Pa teos de d e olhar olhar para a direção direção do Super-hoe Super-hoe secu secu 1 ou seja a a direção de Codorcet e e particular de Co1•, gura apocalíptica do Terceiro Regie secularista Scn das ossas tares pricipais nas partes posterio estudo ostrar pesadores especicaete "o "cieticistas as recoh recohecí ecívei veiss coo ísti ísticos cos at at � coo os propagadores propagadores de ua u a ova gnose aticristã aticristã,, e r 1 o s predecessores predecessores do d o grande grande ser paraclético que co e Hitler desce d esce à arena política e canaliza canaliza os ovie ovie d r assa ass a de loga preparação para a ação histórica dest I i v 1
f Hieronymus Bosch A aálise aá lise precedete é algo ais peetrante p eetrante espe espe d que o trataeto dado ao oviento ovi ento do Espírito Espí rito Livre 1.·, ainda ão vai alé dos ateriais covecioais Todo Todo u · tor das doutrias do oviento oviento até hoje hoje igorado em m de vez vez e quado teha entrado a a discussão ou seja seja o Sl de doutrinas adaitas e práticas práticas do ovietos oviet os Nas fl. esse problea chega chega oralete oralet e à ossa os sa atenção atr atr das das expressões de horror e idignação id ignação diate da da licecio licecio de sexual os círculos sectários sectári os ou pelos pelo s icidentes icid entes curi•• quee são qu sã o relatados se nenhua nen hua tetativa a ua análise análi se mai proda Tais icidetes são relatados através dos séc de toda região região e que o Espírito Livre se expadiu. Sabe Sabe das diculdades que Roger Roger Willias teve teve co algus ada ada tas e Rhode Islad Islad Leos de d e várias perturbações perturbações atri das aos prieiros quakers, tais coo: coo : "Ua " Ua ulher veio t; a capela de Whitehall Whitehall copletaente ua o eio de ur; oração pública estado presete o próprio própri o lorde-proteto ; 1
230 1 Hisória Hisór ia das Ideas Polítcas Polítcas - Renascença e Refrma Refrma
tar sobr ito o o ailo ailo Mncioamos a cor abaistas tas ns nas n as ras de Amsterdã. Encontramos L 1 os abais ' ·1\cias ocasionais qe nos aproximam ao centro da ma relatório por Enea Slvio Piccolomini acerca acerca t i ' l 1o1, las como o relatório l· 'rdos Boêmios (Beghards) ( Beghards) com um pasor pasor que se de 1 a "Adã "Adão o Filho Filho e Pai Pai de de Des Des e tinha tinha a seu lado lado uma encarnada E entre os Almbrados ,h' e eus ma Soa encarnada .i Toled a Inquisição descobriu uma mater gnóstica, Fran mantin ha relações eróticas com vários , . a 1 rnandez que mantinha assegu rou aos inquisidores no n o juljul 1·ns; um dos homens assegurou poder ia ensinar '.•1et: "Não Páris mas apenas o Paraíso poderia 1,d doria37 1
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' 1
J m dos melhores relatos antigos da doutrina adamita no � prit Livre é o dado por Mosheim Em sua Ecclesiastical l .�prit "entsi astas miseráveis miseráve is que amavam amavam que: fr fla dos "entsiastas Pea contemplação contínua era possível erradicar todos nascdo no céu céu e intro os instintos da natureza da mente do nascdo zir na alma certo estupor divino, e apatia santa, que eles nsideravam como as grandes características da perfeição istã As pessoas que adotavam estes sentimentos ostenta am liberdades estranhas em consequência de sua pretensa antidade, e mostravam ainda por sua conduta, que tinham ouca consideração para com as aparências exteriores; pois celebravam assembleias secretas, estando completamente nus, e deitavam-se nas mesmas camas com suas irmãs espi rituais, ou, indiscriminadamente, com outras mulheres sem o menor escrúpulo nem esitação esit ação Esta Es ta violação chocante da da decência era uma consequência de seu sistema pernicioso. Consideravam a decência e a modéstia como marcas de cor rupção interna, como os caracteres de uma alma que ainda estava sob o domínio do espírito sensual animal e lascivo e que não se reunira, até então, com a naturea divina seu centro e nte E consideravam, como numa distância tal da
16 Ibidem cp 4, . 139. 17
Fag, Hieronymus Bosch, 27
3 - O povo de Deus 1 2
Deidade udo isso ou como sugess cis d ntureza, 0 1 eam peneados de emoções ardenes ardenes à visa visa o u à p rx o 1 ção de pessoas de de sexo sexo dieene, dieene, ou eam incap incapaze azess de hj1 hj 1 ga e supimi supimi o fev fevo o cescene cescene de luxúia e intepe intepe� � ·;. '"
O relato obviamente é insatistório Contudo to visíveis visíveis os esboços. esboço s. As doutrinas doutr inas adamitas e as práticas têm : que ver ver com com o "retor "retorno no da da Queda Queda para para a união união paradisí paradisí 1 1 1 Deus O "estupor assim assim como como a retir retirada ada do Reino Reino da da ! 1 1 ia nita nita é também também uma retir retirada ada para o estado estado de de in� in� 1 pré-sexua pré-sexuall A nudez n a comuni comunidade dade é parte d a prática prática 1 1 em que que s e obtém a "imobilidade no cume Lembramo Lembramo d . i interpretação interpretação de d e Erígena Erígena da criação do homem original anles L divisão d o sexo sexo O Adão origi origina na manti mantinha nha o espíri espírito to e a se se 1 lidade lidade em e m equilíri equilírioo harmonioso através através da d a sabedoria d o l'i i · d o Logos Logos divino O "estupor como descrito por Mo hei p1 rece rece ser o retoo retoo ao paraíso paraíso no n o sentido d e uma existênc existência ia d a qqued uedaa no sexo Podemos agora entender entender a assim chama chama cenciosidade acerca da qual as ntes tão equentemente r mam seja como um "descarrilament "descarrilamento o do d o estado paradi paradi Í Í pretendido, pretendido, seja como como uma "explosão "explos ão de energia divina qu <· . 1 realização realização do do estado paradisíaco Qualquer que seja a inte inte '' tação correta correta no caso concreto estamos diante d iante de d e uma um a tenta tenta t i vil sistemática sistemática de uma espirituaização do corpo corp o e de um culto d erotismo erotismo espiritual Poderíamos observar problemas simil si mil na "libertina "libertinagem gem relacionada com o movimento averroísta averroísta tino em paricular n o Roma Ro man n de de la la Rose. E podemos conside 1 o espiritualismo adamita como parte p arte do movimento gera e qu' a natureza é dotada de uma nova dignidade como uma pa signic signicativ ativaa da criação de Deus D eus Reconhece Reconhecerr a dignidade da natureza é uma coisa elevar elevar i nature natureza za para para além al ém da criação até um paraíso p araíso précriacion précriacion é outra bem diferente Temos de esperar que a tentativa da realização realização adamita levante os mesmos problema pr oblemass da tentati tentati de transgurar a história. Sobre esses problemas, à medid 38
Mosheim,
Ecclesitica Hitor, cp. 3 283 ss.
232 / Hstóra das Ideas Idea s Políi Políicas cas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
1 e aniesta aniesta abortos descarlaentos descarlaen tos eplosões es esquisit esquisitos os e ass por date estao estaoss aplame aplamete te ados ados sobre sobre a etaor etaorse se do isticiso isticiso adaita adaita e sa X ão odera odera e e liberti libertiismo, ismo, aor livre livre colôias colôias e assim por date date Sabemos ito ito poco etreta etretato to da xosa x osa vida vida e e couidade das seitas adamitas adamitas tão pouverdade, qe q e até muito mui to receteete era até icerto se o, n verdade, t'se copoete eeteete ecioado do move Espírito Livre tiha atigido desevolvieto desevolvieto i 'tual ' tual otável otável e a prática práti ca couitária correspodete. ( ) to a essas estões agora agora temos certeza através da da obra 1 1 s ecioada ecioada de de Frger Frger sobre sobre Hieroym Hieroymus us Bosch go r abemos que o ovieto adamita produziu produziu u sistea s istea gíco de sibolismo ístico, e se desevolvieto devia ter ocupado etes de prmeira orde e qe ua rica 1 dição tem de estar por trás trás do orescieto ue podeos podeo s servar a obra obra do pitor holadês. holadês . 1
A obra e estão est ão é u retábulo, m tríptico, preserva d no Escorial. Na história da arte arte tem passado co o oe o e The Paradise of Lusts;39 Frger cosdera errôea a i erpretação erpretação e iduziu o título e o reomeia para O Milêo (Das Tausendjhrige Reich), e deveos segi-lo essa ova desigação. Quado o tríptico está aberto aberto o paiel pai el da sqerda ostra m "Jardi do Éde; o paiel da direita, ua represetação do "If "I fero ero O paiel cetral mostra uma cotiação da paisagem do "Jardim do Éde com sua cria ção de dão e Eva e essa paisagem cetral é povoada por u ename de guras guras de homes e mulheres as No prmeiro pr meiro lao do paiel cetral essas guras uas são orgaizadas orgaizadas em grpos meores, à primeira vista evolvidas evolvidas em várias posi pos i ções e prát p ráticas icas eróticas. eróticas. O campo do meio é ocpado por m grpo orgaizado orgaizado uma escala aior No cetro desse campo cerc ado de m ael de relva. relva. O lago é cotorado há lago, cercado por m desle triunte de guras masclias otadas e Conhecdo em português p ortuguês como O jardim d Delcias, mas a tradução exaa Paaíso de Paões. Paões. (N. T.) do orginal é O Paaíso
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3 O povo d Deus Deus 1 233 -
vários vários aiais que siboia oti e ertiidd ertiidd ' há grupos de uher uheres es bahistas, atradas atradas eo es es ) ) 1 desle a expetativa expetativa das oisas por vir É esse idio erótio eróti o do paiel etra que ausou o cqiv , da obra obra oo "Paraso de Paixões, repre represe seta ta ;\ perversões perversões sexuais E eso es o hoje, qado estaos ' P"' iterpretação ão qe z setido, podeos etn 1 d e ua iterpretaç que o quadro peraeeu por sélos u qebr-cH\ . 1 · Aal Aal de otas é u retá retábulo bulo adeais adeais o "Jardi "Jardi d r:.d,· e o "Ifero, assi oo os paiéis de ra, retr "Criação do Mudo Mudo ão deixa deixa dúvida dúvida de que que é um um . de siboliso ristão; e, otudo, ão há esrço d ação ação que os os perita pesar qe sse s se possv pos sve e a ual igreja ristã ortodoxa oloar o piel etral e s A reex reexão ão sobre essa essa iogruêia e a osideração po po pod �· " ' de que a obra ustosa e laboriosa oo essa só pod feita por eoeda iduzira Frger a spor qe a o 1 pitada para u ouidade de lto esotério Com '" sposição, sposiçã o, a obra teri teriaa de ser iter iterpret pretada ada oo sibo sibo 1 o sistea doutria do ulto ulto e questão E tal iterpr iterpr� � de to, se ostrou possível Quato à iterpretação iterpretação e si, teos de os dar o o diiete poderia ofereer ovos eleetos doutr A iterpretação i possível porque a riqueza de ta l· etos e síbolos dotriais que já era oheido otextos iterários pôde iidir sobre os poreor e qadro de Bosh. Bosh . A iportâia iportâ ia da obra de Frger Frger ão e � l . 1 o desobrieto de poreores as preisaete p quais is possuíos possuí os tatos tatos va de qe esses poreores, dos qua etos, ão estava utado e írlos setários co0 assa oparativaete ioerete Estva iteg· u sistea iteetal elaborado ue deve ter sido d volvido e trasitido etre os iluminati a tradição tradição o;i o esrita O próprio próp rio oteúdo tora ais prováve prováve qe qe a oh teh tehaa sido eoeda eoedada da a de oeorar oeorar o asa asa espirital do líder de a seita adaita do Espírito Lr· 1
234 1 História das Ideias Política Políticass -Renascença - Renascença e Refrma
1 · · o o ssteáta ss teáta do sstea sst ea sbóo sbó o o quad quado o ' ' 1 oço o ço de que o pópio íde íde deu a Bosh Bosh iaço 1 p l c ta quato ao sistea e supevis supevisioou ioou a oba. '
•
Pa os poeoes do sistea, assi oo paa o agu1·0 paa o apoio da itepetaço i tepetaço o leito deve eoe ob de Fge. Vaos elaioa apeas as doutias
n pais O sistea, oo eege eege dos quados quados de Bosh, ' npais aáte de ua aálgaa de doutias joaquii joaq uiitas tas e m tas Do opexo joaquiita jo aquiita pové a oepção de a revelação divia o osos as tês ses do Pai, do :ilh e do Espíito. Os dois paiéis pai éis de a do típtio típtio sibo sib o lzm a ação açã o do udo de aodo o o Gêesis oo a ohr do Pai O paiel iteio da esqueda epeseta a ia \0 de Adão e Eva po ua dividade dividad e jove apolíea que k m os taços tadiioais de Cisto O paiel eta, o "Mi "M i �n � no, o, epese epeseta ta ua huaidade adaita adaita espiitual espiitual e .�eu paaíso teeste A beve aateizaço, aateizaç o, todavia, os os 1 r a que a oepço joaquiita dos tês eios i osidea ete ete odiada odiada pela iuêia de doutias góstias. l s tês eios já ão so e oet o etude ude históia a históia -ist -ist do povo hebeu hebeu o segudo egie, egie, que oeça o asieto asi eto de Cisto, duado até o pesete, e u ceio ceio egie do Espíito, oeçado o pesete. pesete. Toa -se eãos góstios góstios sibolizado o destio espiitual do e a quaque tepo O eio do Pai toou-s to ou-see o eão de u Deiugo que ia i a o sos s os físi físioo atavés de sua "palava.40 "palava .40 O egie de Cisto se toou o eão de ua seguda gua va, va, talvez a de u Protos A n thro hropos pos,, ou Hoe Divio ue ia o pieio asal. Ele o é e o Jeová do Gêesis ue ia o hoe e o Cisto históio que edie o ho e, as u Deus ais jove seelhate a Cisto que, po p o 10
etfcta ta sunt sun t - Ipse A "palavra está pintada nos painéis exterores: "lpse dit etfc mnvit et eat eataa sunt sun t. [Ele disse e fram eitas eitas as coisas - Ele Ele mandou man dou e as isas fram criadas].
3 - O povo de Deus l 235
caracterizado coo coo o p p 1 vários síboos no quadro, é caracterizado de criação criação aniada aniada co sua sua cinação no hoe dm ! o siboliso sibolis o pictórico torna caro que o deus criado ai.•, sentid o de "imota jove não é o deus da "vida eterna , no sentido ,, lidade ; ele é o deus da vida vida coo ua recorrência ete d r "jardi do Éden nasciento e orte. O "jardi de n representa representao o com o originador originado r da divisão divisão sexal que deterina o uxo uxo e rit l b uxo que que não pode pode ser ltrapassado ltrapassado pela cap cap vida u uxo ção diante das rças de seu rito, rito, as apenas apena s pea asce asce Eros ao Espírito Espírito Daí o Deus ais jove jove see see através de Eros s a criação criação de dão e Eva não ocupare o c t r 1 te a Cristo, e sa do painel pain el O centro é ocpado por u orbis, glo globo bo oc oc e a pupia preta e se s e centro; e e a de não deix deixar ar dúv dúv� sobre o signicado do síboo, síbo o, ua coruja está assentad assentad ;1 pupia No centro centro do qadro qadro então, encontrao en contraoss o síb da concentração. O uxo uxo da vida será transcendido transcendido pea Sola (a coruja coruja)) pela concentração concentração da visão visão do hoe no ento da ala onde on de encontrará encontrará seu verdadeir verdadeiroo eu4 e u4 , peça centra do tríptico tríptico o própri pró prioo "Miênio , desdob existênc existência ia huana huan a qe i preordenada preordenada no "Jardi "Jardi do Éde A pupila no co é agora substituída pela Fonte da Vi A própria rça da vida, co o esplendor esp lendor agníco do des' exuberante exuberante pronto p ronto para celebrar o sacraento da vida to nou-se doinante. doin ante. rça do processo vital, entretanto es es apenas apena s na raiz da existência hana; ha na; não lhe exaure exaure o signif cado. O prieiro pano do quadro está repleto dos grpos grpos dl guras nas previaente encionados encionados qe, de acordo co a análise de Frnger são reveadas coo u tratado cuid · dosaente porenorizado poren orizado sobre a ar arss amandi e ars morien mo rien [arte [arte de aar e arte arte de orrer] orrer] A sbliação da rça da vi e casaento espiritual espiritual e u culto erótico da ternura é o ve dadeiro problea da existência; e, qando qand o se obté o signi cado pela renião espirital dos sexos e ua hanidad han idad 41
Paa a ntpetação do olho como ógão de concentação no fndamn da alma ve Platão Alibíad I 13233 O ímbolo do olho é ntoduzi em Alibíads , po ocasão da ntepetação de Sócrates do "Conhece-te a i memo délco. Ve também Fnge Hieronymu Boch, p. 62. 62.
236 1 História das da s Ideias Ideias Polí Políic icasas - Renasce Renascença nça e Refrma
' o o a arte do astaeto do istério da eistêcia entre entre o 1 cieto cie to e a orte preparará preparará a transição para o Alé do xo da vida. vida. Daí Daí o pao de ndo ndo do "Milênio "Milên io estar replet repletoo sibolização da ressurreição ressurreição e da ascensão O signicado dos três eãos é levado levado à clareza total o lado eito eito do painel o Inf In ferno. erno . O Infero Infero de Bosch não é um cal ca l trascendetal de de tortura mas o mudo mu do empírico sob o ínio ínio de rças eleentares eleentares e paiões humanas Embora o rieiro plano do "Milêi "Mil êio o seja um tratado da arte da vida "Iferno é igualmente um vasto tratado pictórico sobre o borto borto da eistência Podeos Pode os selecionar apenas alguas ilus rações da rica ri ca sibolização: o arranjo pragmático pragmático de eleen s que eplode nas cenas de guerra; a corrupção dos estados (onges, cavaleiros cavaleiros)) ; as paiões que produzem produzem desordem desordem (o (o go, a prostituição a cobiça); cobiç a); o "Inferno "Inferno d os Músicos Músic os com a simbolização da haronia que se perdeu; e, no centro c entro a imbolização imb olização da d a vaidade da vida e o taedium vitae resultante O "If "I fero, ero, jutamente com os quadros dos três eãos então e torna um trataeto doutrinal circular do destino do ho e A eistência humana, se deiada deiad a às incliações incliaç ões e pai xes da vida, torarse-á tor arse-á um inferno inferno de vaidade, vaidade, desarmonia e desorde. A transguração desse iferno o ilênio ão pode ser obtida, etretato, pela negação e supressão das in in ciaçes e paões; estas esta s devem ser recohecidas como a n n te da vida coo a necessidade necessidad e cósmica elemetar que levará levará o homem para alé do uo da criação até ao ndaento divino através da da submissão submiss ão princip pri ncipal al ao ritmo da vida e pela espiritualiza espiritualização ção da paião no n o culto do erotismo erotism o O tríptico de Bosch é prova de que no movimento do Es pírito Livre ocorreu u desenvolvimento e transrmação livres quase inacreditáveis do cristianismo Os símbolos da ortodoia estão aida aida presentes; mas são sã o supleentados por uma rica cultura espiritual platônica, gnóstica neoplatônica e eopitagórica O movimento absorveu completamente a teologia mística de Dionísio Areopagita e Erígena à medida que desapareceu o literalismo dos símbolos cristãos c ristãos Mesmo
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o historicismo da especação joaqimita está disso A operação com os o s símboos símboos tornose torno se m jogo ivre ivre do e e to, como na obra tardia de Patão; e o mito está entendido p r ndamente ndamente como o orescimento histórico da da inconsciê inconsciê sem nenhma otra nção do qe a expressão sensal experiências ndamentais da exstênci exstência a Em particar de mos estar conscientes conscientes da compreensão intensa da da existê existê espiritamente desorientada como o verdadeiro "infer ma intensidade qe encontramos inteiramente inteiramente desenvo desenvov v apenas no séco XVII na psicoogia d e Hobbes e Pasca E d e vemos vemos estar conscientes ainda mais da compreensão cor pondente para a espiritaização espiritaização da natreza e da nção nção erotismo - pois poi s essa çanha d o Espírito Espírito Livre qase não te te seqência importante important e Como a ctra ctra do do erotismo espiritu espi ritu se sbmergi tão prondamente prondamente pode ser demonstrado pel to de qe o tríptico trípt ico de Bosch permanece incompreendd drante sécos, tão inteiramente incompreendid incompreendidoo qe o h mem qe pinto as paixões como o Inferno pôde ser tido n conta do homem qe pinto m paraíso de paixões.
§ 1 1 . Im Imperium apol apolííneo ne o Nossa pesqisa sobre o Espírito Livre deixa aberta m qestão. Faamos da tensão entre institição e movimento do caráter de tendência octa do movimento até 1500 d exposão na Rerma e da secarização depois de 1700 Da continidade não pode haver dúvida; a especação sobre o Terceiro Reino nos sécos XVIII e XIX mostra a mesm estrtra rma da Idade Média; o probema da história transgrada é o mesmo para Joaqim de Fora e Amary de Chartres como com o para Comte e Marx Contdo, permanece o probema da transição verdadeira verdadeira da Cristandade sectári do Espírito Livre para a especação secarista do iminis imi nis mo e positivismo positivi smo A natreza do probema pode ser istrad istrad peas segintes reexões. reexões. Até 1 500 a tensão entre institição
238 1 História das da s Ideias Ideias Políticas Políticas -Renasc - Renascença ença e Refma Refma
ovieto ovi eto ão é apeas apeas de estraticação socia ão é si si esete ua tesão etre uma estraticação socia mais aia e uma sociedade reiate; é também sobretudo uma tesão tesão etre et re estratos iteectuais. iteectuais.
e
Na história da especulação adamita, uma liha aguda cor re etre a especuação de sectários adamitas, de um ado, e ,, o que podeos chamar a "grade especuação especuação adamita, do outro A especulação especulaç ão sobre o Adão etero, o primeiro e o se gundo Adões, a renovatio do Adão caído é uma parte cássica da atropologia atropologia cristã. Sato Agostiho, Dioísio Aeopagi ta, Erígea Erígea Eckart Nicolau de Cusa e acob Boehme são os grandes omes a exploração da imago N e imago Dei e seu destio Ne hum desses grades grades pesadoes tiha que qu e ver com o secta riso adamita ad amita Quado e como o tipo sectário de especulação itelectualm itelectualmete ete secudária se s e torou "respeitáve "respeitáve e pee p ee trou o estrato mais ato do pesameto pesame to ocidetal? A questão obviamete ão tem resposta simpes Podemos mostrar a cotiuidade de rma ete a se cristã do movimeto e sua sequêcia secularista mas dicilmete podemos ar de uma iuêcia direta Se eumerarmos os omes de Votaire, Diderot, d'Alebert, d'Alebert, Mar e Hiter, e os cootarmos com omes coo Otieb, Joris, Nicolau Nic olau e Bosch veremos que ão se associam associa m cimete; lta um eo a cadeia que levaria de um a outro. Com os o s místicos medievais tardios estamos ai ai da um ambiete de de doutria cristã; com os eciclopedistas, positivistas e materialistas estamos um cima de ciêcia e orietação imaete imaete do mudo A ra ra de especuação é a mesma, mas epressa-se um meio diferete. diferete. Daí podermos aar ossa perguta: quado e ode ocorreu a amálgama etre a especulação do isticismo ativista ativista e o meio de "ite "i te , ,, lectuaismo itramudao e de "ciêcia ?
a. A concepção de Bur Bu rdach dach sobre s obre a Renascença Ren ascença A resposta a essa perguta ão está aida sob a luz co co peta do cohecimeto, mas ao meos ão estamos tatea do tato o escuro escur o como fzíamos fzíamos há uma geração. A obra
3 O povo de Deus Deus 1 239 ·
de Korad Brdach etabelec e tabelec o locus htórc htórc ; \ I gama e ilmio o própro própro proceo proceo com ma opê opê d materia, ao meo para o crca crca éclo éclo XIV r c p m ta implca o abadoo de oa cocepção tradc di Reace Reaceça ça como ma ova ova época, época, terame teramete te d· d· em coneúdo coneúdo cvlzaco cvlzacoal al e apecto, da Idade Méd N . e trata trata de de evar evar a data da Reaceça para para trá, de trar revi reviveccia veccia da tigidade tigidade cáca no éc X 1 1 1 e memo XII; raa-e de traçar a cotidade 1 cial ere o epiritaimo crão da ata Idade Mé t' ovo reino de çaha hmaita, poéica, artí cietíca cietíca qe idecamo idecamo como a Reaceça B caracteriza ea e a coidade btacal, btac al, dedo mamo e a Reaceça Reaceça como o herdeiro herdeiro do p p imperai imperai moribdo. moribdo. O q qee ele tm em comm . 1 , igreja igreja e o império é a "idea "ide a de veralidade Com Co m l f , acença começa m "Terceiro Império de m tp ; polítco polítco "a "a ef e fera da imagiação, imagiação, moralidade, e da a determiado a atreza ítima do homem " csl' vda determiado Terceiro Império ovo, agrado agrado por p or Date, Petra Petra · Riezo Riezo o o reo do d o epírito, epírito, e e chamo chamo apolíeo apolíeo 4 2 De ovo aparece ma deia do "Tercero Império 1•, , dea vez de m reo "apolíe "apol íeoo de cltra cltr a do do ieecto e 1·
magiação como contratado com m Terceiro Re o Epírto Cotdo, Cot do, embora a da idea de Terceiro Terceiro Rei (o Apolíeo e o Eprital) teham de er cidadoam ditigda, hitorcamete etão etão itimamete relacio relacio etre i. çaha ça ha da obraprima de Brdach i ter mo do qe, a Reaceça taliaa taliaa do écuo XIV, a peoas peoa s ' ' Date Petrarca e Riezo e amalgamaram o doi ativi ativi do Reo do Epírito Ep írito e do Reo Apoíeo, Apoíe o, e qe aqi tem tem 42 Konrad Burdach Rrmation, Renaissance, Humanismus: ZweiAbhandl1x über die Grundge moer Bifung und Sprachkunst. 2 ed., Belim e Lp1', · Gebüder Paetel Paetel 926 rempessão rempessão Darmstadt Darmstadt Wissenscha Wissenschaiche iche Vuhg. 1 978. 978 . O voume coném dois ensaios ensaios:: Sinn Sin n und un d Ursprung Ursprung de Wor Wortt Rcnai" sance und Refrmation" (1910); e Über den Ursprung des Human� (1913) A citaçõ citações es são são das das p. 1 33 e 1 42
2 4 1 Históa das Ideas Policas Policas -Renascen - Renascençaça e Refrma Refrma
los iri cm a ação ação r r o ereiro ereiro Reio
·1 a ulra earisa ieleua e arísia da ivili1a�·;ío idea Para os asos de Dae e Riezo Riezo já vimos (a ( a Imperium'' perium '')) que a espeuação joaquimi rês: rês: Sacrum Im re o DUX é uma pare esseial de seu pesameo po ir e ação3 Em osso traameo traameo da Idade Média, oudo, oudo, amo-os ao relao das osequêias da espeulação imia e ão eramos o problema do amágama que oupa o presee emos de emedar uma pare da deição de Burdah ah isise o aráer aráer "ão políio do Tereiro Impé Que a araerização araerização ão pode passar passa r sem emeda é ób vio e lembrarmos as ideias de Date e Riezo De to, ão logo ga à elaboração orea do problema, probl ema, o próprio Burdah roduz o elemeo que arateriza omo políia a ideia do vo reio A origem do humaismo esá "o desperar da siêia aioal ialiaa para a realidade de ser um po der auôomo e liderae a rmação (Bildung) ulura eu peia. A osiêia de ser um poder pod er idera iderae e a rmação cural c ural esá iimamee assoiada à osiêia do imperia io romao. O imperador legíimo é sehor do Império; o 1 pério pertee a Roma daí ser romao o imerador Nas eias eias de Riezo, em pariular, pari ular, o símboo do Augusto romao roma o m um papel imporae e a Monarchia, de Date a ideia id eia da oarquia romaa uiversal é baseada a uidade uiversal u iversal e de um "misiismo "misi ismo eleual da humaidade Podemos lar de naioal naioal da ideia romaa, e de uma fé fé o marimôio marimô io sagrado re Roma e o priipado priipado do mudo4 mu do455 Diae de ais ilusrações da ideia diilmee se pode armar armar que ela é "ão "ã o polítia Seria mais orreo orreo dizer que ti
Ver vol III, The Later Later Mile Mile Ages H Burdach, Refrmation Renaissance Humanismus p 133 A caracterzação omo não político é repeia em Budach em Rienzo Rienzo und die die geistige geistige Wandlung Weimann einer Zeit vol. II/ 1 Vom Mittee Mitteerr zur Refrmation. frmation . Berim Weimann 91 3-1 928 928 p p 542 542 ·1 Budach Rrmation Renaissance Humanismus, p 133 127; Buach, ienzo p 542
3 · O povo de Deus l 241
aqi prscims s primeir iaçs d si 1 1 tadia italiaa d d ss itlctais q q stão prn p1 rcr à ord política política a a ova ova lgtidad, lgtidad, t t sprital lgar dos dcadts podrs pri e t'1 1 siástico. A sitação itlctal cotdo é obscri algs tors Os prcpas são a prcocidad d . 1 çõs ass coo co o sa localzação as cidads-stad i 1 a l . as Abos sss tors tors casa a vaguida vaguidad d as va va � das xprssõs polítcas D lado a ra polí · 1 q a dia do imperium "apolí "apolío o td td a xpr xprssr ssr do ipério ipério roao roao vr vrsal sal Vios Vios q ssa ssa tdên tdêni i su toq d "roatso "roatso às idas d Dat da mon N o tribuat tribuatoo d d Rizo Rizo d lado vios a mdan d r imperium m Roma Roma 1111 , cocpção cocpção política tr tr os o s ívis ívis do d o imperiu corpo místico taliao a cidadrpública roaa J á ' da d tlcto tlcto iat iat o mdo coo o por d a ord ord política poda sr stabl stablzada zada hstorica hstoricat t ·· as o ívl da "ação "a ção já q a cdad-stado cda d-stado ra o o da hstória política italiaa até até o Risorgito vos o r ços muto mut o iportats ipo rtats d a a ova ova spclação spclaç ão po f l i o abit itlctal da socdad ctada diir diir pocos co Maqav Maq avl l a spraça d a a caçã coal italiaa italiaa A tar é rtomada rtomada o abt abt tras trasalp alp 1 plos psadors polítcos da brgsa acoal a Fra 1 1 , . Iglatrra Iglatrra drat os séclos XVI XVII i1
C o Bodi Bodi a Fraça co Hobbs Lock a Iglatr Iglatr coplta-s copl ta-s o ropito ropi to co a grja grja os rios dos s s dos do s fdais fdais o io da d a spclação spclação polítca do d o trciro trciro sta o sja sja da da "atrza "atrza "razão "razão xado; xado; a ação ação che go ao ívl q a ord política do ovo Rio pod ser stabcda. O ropt ro ptoo da cotdad cot dad tr a spc lação "brgsa prcoc as cidads-stados italiaas italiaas s rovação rovação postrior os Estados acioais acioa is trasalpios ca obscridad rlação à trasção da spclação do st cso ativsta para a spculação do tlctualsmo tlctualsmo ativis ativis Na spclação política p olítica da Rascça talaa cotra a ligação qu pod sr cotrada apas co dicldad
242 J História das Ideas Polticas Polticas - Renascença e Refrma
/J. Bonácio VI O homo spiritualis
Da opulêcia de materiais que ilustram ilustram a mistura de espi es pi ualismo ualismo cristão com a ideia de um ovo reio que deve deve ser iado pela persoalidade itelectual itelectual superior podemos sele oar oar apeas algus exemplos otáveis Começaremos com a nva opiião opiiã o que fi dada por por Boicio Boici o VIII à ideia cristã do homo ho mo spiritualis. spiritualis. Na bua Unam Sanctam ecotramos o argumeto: argumeto: "Qua "Qu a o um poder temporal se desvia, desv ia, ele será julgado pelo poder spritual; e quado um poder espiritual meor se desvia pode ser julgado apeas por Deus, ão pelo homem. Por isso is so o Apóstolo é testemuha quado diz O homem espiritual, ao 16
Não ltam, contuo as lgações no norte os Alpes Para o caso ingês, o itor eve consuta o vol. VI Revolution and the New Siene cap 4: he nglish Quest f the Concrete, onde encontraá cuadosamente traçada a ransção o cistianismoplatônico para a ideia iluminaa de Locke acerca a azão Para o caso ancês ele deveá consutar o capítulo sobre Boin no vo V Reli Religion gion and the Rise ofMoi oi e para o caso alemão, o capítulo sobre an d Last Orientation. Orientatio n. Scheing no vol. I The New Order and 47 Paa a interpretação a especulação poítica do sécuo XV itaiano como uma Bürgehilosophie osoa ctaina) encontramo-nos e acoro com ois Demp, Selbstkritik der Philosophie und vergleihende Philosophiegeshichte im Umriss Viena Viena Thomas Thomas Morus 1 947 p 24 1 ss ss B udach udach pensa que Re o humanismo e a Renascença são movimentos aristocrats" (Buach Re naissane Rermation Humanismus, p. 40 ss.) ss. ) porque visam ao ao cultivo o o muno interior do inivíuo. Essa não é uma contradição com interpretação aotada no texto Podese muito chamar cutivo da personaliade um ieal aistocático" aistoc ático" contanto que seja cao que o cultvo da personaldae é o aris tocratismo" o terceiro estao
3 O povo de Deus 243
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cotráro, juga juga a respto d tudo e por guém é ju ju ' " ( argueto é de teresse teresse por caus o l Corítos 2 5 ) O argueto prego da citação da da ª Epístoa Epístoa aos Corítos A seten set en ap.1 rece rece orgia orgiaete ete o cotext cotextoo de ua dscussão da d a sab sab sabedora pode ser dscutda dscutda · (Sophia) d e Deus Esta sabedora etre os pecti ( 1 Corí Corít tio ioss 2,6) pos pos não é a sab sabed edor or udo (aion) e de de seus gove govera rates tes;; o que Deus pre para os que o aa uca etrou etrou o coração do hoe o u ( 1 Corít Corítos os 29) hoe só pode ete eted der er o es es 2 9) O hoe do hoe, ao passo pa sso que os o s que que recebera o espírto espírto de Dc� pode peetrar tudo, e eso as prodezas prode zas de Deus ( 1 ( rítos 2, 1 0). 0) . Daí Da í teros teros de distigu distigur r etre o hoe natr e o hoe espritua (psychikos pneumatikos) ( Corín• 2, 1- 5 ) O hoe hoe espr esprttua ua o o set setdo do do crstão crstão a que que Espírto é reveado é o hoe h oe que pode jugar todas as c i sas, as ão pode ser s er j ugado ugado por aquees que ão cohec ete de Deus Deus (2, ( 2, 6) 6) O sigcado sigcado da seteç seteçaa da l 3 Eístol aos Corítos pode ser suarado: o pneumatikos ão ã o pode S'I jugad jugadoo peo pe o sples psychikos Obvaet, Obvaet, esse ão é o sig cado cado da seteça seteça o o argueto argueto da Unam Sanctam. A bul eprega o tero espiritul equivocaete equivocaete de d e ta aera q ' se rera rera ao poder esprtua esprtua coo dstto do poder tep o corpo ístco crstão Para São Paulo cada Crstão é prcíp prcípo, o, u u pneumatikos, seja seja cérigo cérigo ou o u eigo, eigo, ebora a b b arrogue arrogue a esprtualidade do hoe para pa ra a orde cerca t', detro detro dessa orde, o as a s ato ato grau, para o Suo Su o Potf ce A artaha ão escapou aos seus coteporâeos Jo de Pars Par s sistia sis tia que o sgcado estava dstorcdo porque esp rtuadade homo ho mo spiritualis de São Pauo ão obté sua esprtuadade do juiz ecesástco48 potes po testas tas sp spiritualis que é própra do O argueto da bua bu a etretato, ão é apeas ape as ua questã de equívoco, equívoco, tavez co o propósito prop ósito de obter vatage vatage poítc poítc oetâea Apreseta Apreseta ua u a ova doutria e que, a verd verd de, estão isturadas a esprtuadade sectária e ua vota vota pera de poder O eleeto sectário é revelado a dstçã dstçã 48 João de Paris, De Potestate Regis et Papali, cp. 18.
2 4 Hstória das Ideas Políicas Políicas -Renascença - Renascença e Refrma
numa e syc. a písto pístoaa aos Coítio Coítioss a dis o sgica apeas cristãos e ão cristãos a bua, cotudo, os psychici ão seja cristãos; são cristãos, mas 1üo pica que ospsychici de u grau grau espiritua espiritua eor Nem a bula idetca os dos tipos tip os eetas e codeadas; code adas; ospneumatici os pneumatici ' a distição etre aas eetas o são a igreja ivisíve, em os psychici pertecem à civitas aboli. Ao cotrário, os homines ho mines sp sp irituales irituales são muito vsíveis à edida que costituem a hierarquia da igreja igreja.. A bua, a a verda de, trasfere os graus espituas, como podeos ecotráos ua seita góstica, a todo o corpo da Cristadade ª
Em vrtude vrtude dessa trasferêci trasferêciaa a doutria trascede trasc ede a es es a do sectarismo O acace da comudade é agora coici ente com o todo da civiização civiização cristã. Os graus da erarquia cesiástica se tora graus do h o m ines spiritua spirituale les; s; os pode es poíticotemporais do mudo ocideta se toram graus o psychici. Toda a esfera esfera de istituições istituiçõe s estabeecidas ( igrej igrej a, péro reios acoais) é reterpretada reterpretada coo a articua ção hierárquica hierárqu ica de um imperium do Espírito. Por icríve icríve que ossa parecer, parec er, Boif Bo ifácio ácio V V fez uma tetativa de trasr trasr ar as ordes espirtua espirtu a e tempora tempo ra da Cristadade medieva nu império góstico gó stico A tese é corroborada corrobo rada pea iguage que os partidáros partidár os do papa empregaram em seu zeo icauto. icau to. Arod de Viaova Viaova ecotraos ecot raos até o toque paracéti paracé ti co a perguta perguta retórica: "Quem dos éis ão saberia o que é sabido até peos cadeus e bárbaros, que o Potíce Romao Roma o é Cristo a terra ( Christus in terris? Ee tem "a autordade uiversa do poder peário peário,, pois ee apeas etre os po po tíces tíces é coocado como com o "a uz das ações e a ei dos povos de ta modo que o bem-estar (salus) seja garatido a todos até aos cos da terra.49 Sobre as váras medidas medidas durate o potcado de Boifácio VI que idicam sua coscê cia imperia, imperia , o eitor deve deve cosutar cosu tar o estudo de Burdach.50 9
empore re Adventus An A ntchrist (1297Arnod de Villanova Tatactus de Tempo Au s den den Tagen Bonz Bon z 05 ). O rata ratado do está está publicado publicado em em Heinich Heini ch Finke Aus VI. Müste Aschendorfschen Buchhandung 1902 As passagens ctadas stão stão na p clvi 10 Burdach, Rienzo, esp p 538 ss
3-O povo de Deus Deu s l 245
Como Como seus ontempoâneos on tempoâneos jugaam jugaam essa onsiênci onsi ênci pod· se deduzido do jugamento onta a memóia do p p : 1 acusação baseou-se no n o to de que o papa eigia eigia suas cli tuass nos potões tua potõe s da idade e aima dees, ou seja, seja, em u· u ·�� onde na Antguidade eam coocados ídoos; ídoos ; e em muit a avas avas acusou o papa pa pa da intenção de estaua estaua uma idol ido l r i ; 1 não cistã diante da majestade majestade humana5 1 e.
Dant Dan te - Intelecto Intelecto e graça
Sa nctam am pudemos obseva a tentat Em Unam Sanct tentativa iva de t t ma a hieaquia ecesiástia estabeeida em e m casse go' nante de um impéio espiitua. Em Convivi, Dante evo a ideia de um eino univesa em que a odem tempoa segua seguada da po um u m monaa monaa mundia omano, omano, ao passo q q 1 gau gau mais ato na odem espiitua é mantido po uma no beza de peecti que segue a autoidade do Filosofo, ou seja, de Aistótees, "il Maestro della nostra vita (Convivi 6 e 23) 23) O impeado e o óso óso são as duas autoidades autoidades qul' têm de se s e econhecida econhecidass peo homem a m m de assegu asseguar ar a existênia pefeita. pefeita. O impeado impe ado ofeee ofeee a seguança seguança sia d a existênia existênia a todo se humano sem a qua a mação de u ma estro ro e Dw existênia pefeita pefeita é diimente possíve; po ssíve; ao maest della della re regione io ne umane uma ne (IV.6 (I V.6)) deve-se "fé "fé e obediência, pois se seu guiamento, a pef pe feição eição,, mesmo de uma existência segu segu não pode se conseguida. Emboa ambas as autoidades s jam de gau igua à medida que uma existênia humana o peta não pode se conseguida conseguid a sem uma ou outa, a odem azão ou inteeto, in teeto, já que é a odem de pefeição, pefeição, está aim da odem da simpes neessidade. A odem odem impeia sem au toidade osóa não pode taze nada, nada, senão miséia pa a humanidade; e a evoação evoação de Dante é, de to, um u m apeo à Paa a fes fes ver ibidem p 2 1 1 Na análise análise no text textoo empregu empreguei ei na ma pate das vezes vezes materais dados dados po Burdach; a anise ani se em si, entretanto entretanto é i i pendente da de Burdach embora não esteja em desacordo com ela Ao ca terizar terizar Boncio VII VII Burdach B urdach val vale-se e-se de de ermos como superhomem es es ual ua l e "hieraca demoníaco demoníaco.. O leitor verá cilmente que tais tais caracterzaçõ caracterzaçõ�� são imaginaivamente corretas mas teoreticamente insucienes
24 Históia das Ideias Polít Polítcas cas -Renas - Renascenç cençaa e Refrm Refrmaa
i
Devo deixr o termo virtu não nã o duzido a fm de evtr os equívocos equívocos morlistas que poderiam ser cusados cusados pelo termo inglês virtue" [virtude]. [virtude] .
3 O povo de Deus l 247 ·
ser realzada? s meo par coece e caçar a nature�.1 própria é o desejo De acordo com rstóteles o desej 11 alto de todos os seres ser es é o retoro à orgem (lo itoa " " Pincipio). Com esse desejo desejo eles são dotados pela Natre Natre � . o segirem ecotrarão e realizarão sa própria atre Vl'I
248 1 História das da s Ideias Políticas íticas - Renascenç Renascençaa e Refma Refma
à o pocss da pópia ida s paixões de jue 1 d c dee ser exauidas e a abição do udo dee ser ' ' ietada ietada coo u ipasse ates de os bes da ala ectual ectual o equilíbri equilíbrioo da razão razão e da paixão a virt pode ser se r descobertos e obtidos a existêcia peas os intel1· sani, san i, cotudo, alcaçarão esse poto de orde itera a ultidão se ustrará pelas doeças da ete, tais tai s coo o gulho da vida, a superbia superbia vitae ( naturale na turalejattanza jattanza a pusi niidade niidade e a ivolid ivolidade ade atur atural al (IV. ( IV. ) peas quado a a l m está be ordeada (bene (be ne posta) posta) é que se tora o vaso ue é disposto (disposta) para receber aquela graça" aque coisa divia", aquele aquele seme difelicità difelicità ou virt intellettuale in tellettuale Date chaa chaa obreza (IV.2 ( IV.200 2 1 ) osibile que Date Quado a graça a obreza desce a ala be b e orde o rdeada, ada, tão a virt se torará completaete desevolvida desevolvida O ite ecto e cto prático desevolverá a prudêcia prudê cia teperaça te peraça,, corage e justiça a ação; e o itelecto ais alto, o especulativo, as cederá à coteplação coteplação das obras de Deus e da d a Natureza" (IV.22 (IV .22)) e ele se revel revelarão arão os dos do Espírito54 Quado essa aroia copleta da virt vir t pro p ropria pria atural da virt intelletintellethome , etão ele uale e do divio seme difelicità difelicità ocorre u home, se trasra trasra coo coo se sse outro outro Deus ecar ecarado" ado" (IV2 (I V2 ) A rmulação ca uito perto da autodiviização sectária Mas ão ão é idêtica a ela Date preserva a distâcia da reali dade trascedetal trascedetal beatitude ais alta seria a uião ui ão com eus eus as a s essa uião ão pode ser alcaçada a vida be atitude atitude a vida pode ser ecotrada a ra iperfeita iperfeita a vida ativa ( beatitudine pod e ser ecotrada ecotrada uma bea titudine imperf imperfetta); etta) ; pode rma mais perfeita perfeita pela operação opera ção das virtudes itelectuais (beatitudine (b eatitudine quasi peetta) peetta);; e ambas essas operações leva à beatitude ais ais alta que, etretato, ão pode pode existir aqui aqui ebax ebaxo" o" (IV.22) ( IV.22).. O peectus de Date participa, etão, do Espírito divio pela graça da obreza, que desce até o itelecto s4
Os dons do Espíito são enmeados po Dante omo sete de aordo om saías": sabedoia ustça, tempeança, taez (de salvação), conheimento, piedade e emo a Deus. Suponho que a enumeação seja uma efeênca a Isaías Isaías 335 33 5 ss.
3 - O povo de Deus l 249
e o rma, rma, mas a beattude em ss permaece perm aece a quasi pc1.f 1 d a operação especuatva O tópco de quase perfeção é cotuado e dese dea de uma um a operação operação teectu teectua a apoíea, apoíea, o próo próo a dea cometáros os sobre sobre o próogo próogo a carta carta d e 1 l Paradiso e os cometár ao vgárogera mpera Ca Grade dea Scaa O pr se abre abre ado da graça graça de partcpação a readade readade t t cedeta. A Date cocedda cocedda a graça de uma "vsão qur teve teve o paraíso o tercero tercero céu próxmo da d a te da d i va; e o que ee ee pôde absor absorver ver do reo sacro sacro em sua sua m m ' agora substâca sub stâca (materia) de seu poema A arrat arrat · · será agora uma "vsão cotudo, está repeta repeta de compcações compcações A A cotar o que viu; em e m se embr d o e que retora ão pode cotar qe vu em a ígua humaa é adeqada para a arrat arrat ( l "desejo útmo útmo do retoro à orgem orgem é reazado; reazad o; mas quan quan osso teecto chega chega perto de seu dese d esejo jo submerge submerge tão p (s i prof profo n da tanto) tan to) o desejo "que é Des damete (si Des qut• ão pode pod e retorar com memóra memóra 55 A vsão é um ato at o de gr� gr� provedo o teecto teect o com "subst "s ubstâc âca, a, mas ma s quado cheg cheg ) expressão da subsâca a obra do teecto, Date está dl' vota à exstêca tempora, embora a existêca do pee cja virt é eobrecda peo seme difelicità difelicità 6 O apeo à expr são fez fez tem agora de r para a divina virt sob o símboo Apoo57 A virt apoíea dará o poder pod er de mafestar mafestar ao me "a sombra do reo de bem-aveturaça de ta maera qu poeta poeta será capaz de coroar-se com os ouros; ou ros; e os ouros ser merecdos pea "substâca assm como pea virt. 58 O re apoíeo dos peecti que merecem os ouros ouros está carame carame l 5 5 Paradiso 14-9; Carta ao Can Gran, 28 (a numeração da caa esá dr acordo com a edição de E. Moore, Tute !e opere di Dante Alighieri. Oxf,
Sampera Sampera Dell'Univer Dell' Universià sià 904). eorização ão de Dane sobre sobr e a visão visão segue de peo pe o a naraiva naraiva de São Paulo 56 A eorizaç dessa vsão em 2 Coínios 224 Ver Carta a Can Grande para ouras m es as como Rcardo de São Víor Bernado de Claraval, Sano Agosth Danel e Ezeque Ezeque 57 Paradiso 22 cor onarmii alr di di quel quel fgli fgliee che matera matera e tu t u lt' 58 Paradiso .2627: e coronarm rai go"
250 1 Históra Histór a das Ideas Pol Polcas cas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
' runscito runscito co o eino a virt intectual, que é ina la substância da gaça O pólogo nalente, etona ao ico do Convivio ou seja, o ipéio univesal co sas uas u as autoidades autoidade s de ipeado e de lóso O eino dos per/•i e que a autoidade do intelecto losóco é nida co o de de ipeial, ip eial, laentavelente, laentavelente, não é ealidade Os louos lou os sf mbolo do eino, só bota aaente no tiun do ipe ip e do ou do poeta (I .29) .2 9);; a época está pedida pedida na vastidão vastidão da aixão hana; e clpa vegonhosa, vegonhosa, qe não sente o desejo mais mais eevado eevado (I. ( I.30 30).). Qe o Des délco sinta a alegia alegia de qe o enos enos hoe hoe é sedent sedentoo de sua sua onde onde (I.3 (I. 3 1 -33) -3 3) -
d. Conclusão Co a evocação de Dante do imperium apoíneo, a tans eência da especação ística paa o eio do inteecto epoal epoal está e pincípio copletada Na pópia pópia oba de ante, assi as si coo na liteata de sua época e das geações segintes a ideia de ua hanidade espiitalente enas cida na históia é apoiada po po a opulência opulênci a de síbolos tais coo a fênix, fênix, ascendendo de suas cinzas, ua enovação da huanidade huanida de atavés de u novo lavacrum, novo batiso qe, na n a vedade, vedade, i feito po Renzo, Renz o, a enovação do hoe pela vitóia sobe o ndo e o velho velho Adão, e, acia de tudo o síbolo cistão diundido diundido do enasciento espiita Essa ica siboização indica a apitude do oviento oviento as não acescenta nada aos pincípios desenvovidos po Dante no Convivio e no pólogo do Paradiso. 5 Foi dado o passo tal Para a riqueza de pormenores o leitor deverá consultar as as obras de Bu rdach. As passagens-chave no Novo Testamento para a ideia da renascença podem ser encontradas encontradas em João 333 3 33 ss e em Esios Esios 4,23 4,2 3 ss. Para o Seco! si rinova ec. de Dante ve Purgatorio, 22. 22 . 70. 70 . De neres n eresse se particular para para a penera ção da Cristandade por um novo espírito e spírito mundano é a passagem passagem de Petrarca em Rime CCCLIX49 ss " Vnsi il mondo e me stes stessa: sa: il uro segna segna I Triunf conquiste steii ondio son degna / Merâ Merâ d dii que! Signor Signor che mi difrza [" [Eu] . conqui o mundo e a mim o louro signica triunf, tri unf, do qua qua sou digno, graças ao ao Se deu rça] rça] Petrarch Petrarch Petrarch ' yric yric PoemJ PoemJ The Rime Ri me Sparse Sparse and an d nhor que me deu University Other Lyrics. Trad. e ed. Robert M Durling Cambridge Haard University Pes Pess,s, 1 976 p 55 8. O i il mon são as pala palavra vrass de Cristo em João João 1 633 6 33:: " ego vinci mund mon são mu ndum um 59
3 - 0 povo de Deus J 251
de estabeecer o reio do itelecto criativo a ci l' a 1 coo u reino de graça divia; o reino da cutua é S í r cado coo u u reio de perfeição perfeição espiritua espiritua Co o rp rp Date esse novo iaentiso de perfeição é ainda m id1, e xeque pelo transcendetaiso da Cristadad pn eição dee do inteecto especuativo ão é ais do que 1. quase pereição. Gerações turas serão eos resti e a quase perf p erfeção eção do d o iteecto que é penetrado pe g1 d e Deus torar-se torar- seáá a pereição pereição da razão que pode se ohl id progress progressiva ivaete ete pea tentativ tentativaa do d o hoe O s perfecti i t lectuais do iuiniso iuin iso e progresso assue o papel papel de lk·, quando estende a graça a si esos es os;; e já já que e sua pn' preseça preseça estão na n a preseça de Deus, desaparece desaparece a die rc r . i entre perfeição perfeição e quase perfeição perfeição N o sécuo séc uo XVIII e p eira eira etade do sécuo sécu o XIX ou seja, no n o período de V o l a i r a Cote Cote e Marx Marx é cândida essa essa húbris de autodivii autodivii�� e autodotação co a graça; os portadores do process cst apeas apeas obscuraete coscientes, ou incoscietes d o d 1 , das ipicações ipicaçõ es e consequêcias do oviento que as ta É apenas na n a pessoa de Nietzsche Nietzsche que o processo lca,i1 sua consciência trágica; ee experienciou copleta' 1 paão e o horror h orror do hoe ho e que "estende " estende a graça a si • o. A aálgaa aálgaa de de graça graça co o iteecto iteecto especua especuatitiv v H 1 1 reino apoíneo de cutura, que coeça co Dante, teri teri .i tragédia do super-hoe dionisíaco Nesse setido, podl os dizer, a Renascença terina co Nietzsche60 ·
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60
[Este capítlo f f taduzdo paa o aemão e publicado publ icado como Da Vol < '01, Sektenbe Sektenbewe wegungen gungen und der der Geist der der Mod Mode eee [O Povo de Des: Mov· Setários e o Esprito da Moderndade]. Moderndade] . Trad. Heke He ke Kaltschmidt ed l'tI Optz. Mnque W Fi Verag, 1994
2 52 1 Históa das Ideias Políticas Políticas - Renasceça e Refrma
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QUIIN TA PARTE QU PARTE GRANDE DE CONFUSÃO CONFUSÃO A GRAN
. A GRND GRNDEE CONFUSÃ CONFUSÃO 1:1 : UTERO E LV LV INO
Eu vou; e par par onde, graças a Deus! Deus ! Eu sei; sei; E sur su rpreendo-me por sentir sent ir crescer crescer tal triteza. triteza. L
E busca de u títuo para os dois capítuos capítu os que deve dar co a Rera Rer a e as teorias poíticas que dea eergia, chegaos à designação negativista negativista do período coo a a era de consão; nenh n enhua ua caacterização caacterização positiv pos itivaa cobriria briria o vasto acance de acontecientos e ideias id eias que ra ra motivados motivados peas pea s Noventa e Cinco Teses de Lutero. 1 Espe iaente no no reino das ideias idei as poíticas, nenhu tero poitivo itivo anterá unida un ida a corrente c orrente de iteratura iteratura partidária que i sota pea subevação. subevaç ão. A revota do oviento ovie nto de rerma i acopanhada ac opanhada de ideias que evocava e apoiava ee; as eas não se o aconteciento e que lutava contra ee; cristaizara cristaizara e sisteas siste as de pensaento pensaent o poítico. Se ago ago é característico da Rera, é o fto de que não podeos igar a ea o noe de nenhu grande pensador poítico. Sobre as difculdades de caracterzação ver o admirável capítulo intodutório cm Allen, Hist Histor or ofPo!itical Po!itical Thought, p 1-14. 1
penas na sgnda metade do sécu sécu XVI pareu ig ra de de Bodin elev elevandose andose oo aia ai a de todas todas a s o u l r · , Mas Mas om ele ele estamos estamos para para além da lieratra lieratra pole pole • priamente dita; se sstema de polítia de de novo se ba ba 1 tradição gelasiana dos dos dos poderes, o rei e o papa li1· ratra polemis pole misa a não enontramos enontram os nada senão a ep ep de posções manidas pelas personaldades lideran . dispta dispta Nenhm Nenhm dos pensa pensador dores es se maném maném por s omo ma ma grande mente ordenadora representam a s p l'1 os pariais de ma revolção revolção qe, omo m odo e deles odos Daí D aí ser impossív impos sível el hegar hegar a ma ompre ompre do período por m relato relato das várias teorias em se nt' prios termos; prmeiro, as qestões da époa êm de ·" r eslareidas; somente som ente qando qando tivermos tivermos obtido m qu qu teorétio de referên referênia ia é qe as posições pos ições partidárias partidária s p o 1 ser lassiadas apropradamente l
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Mesmo essa tare, ontdo, pode ser dierida p próxmo apílo; pois a Rerma, sem dúvida, te aonteimento aonteimento al, o seja seja,, a tempestade tempestade qe qe i lev lev da pelas Teses de Lero A Rerma não não omeça omeça o teoria, teoria, políia p olíia o d e otro otro gênero; omeça om ma lh tação de rças ontidas e ma rstalização de d e qesõ qesõ q já estava estavam m presentes presentes antes antes de 5 7 O rso qe qe os os a a imentos tomaram tomara m não não i pretendido nem por Ler · 1 por ningém mais. ma is. Ao ontráro, podemos po demos dizer qe qe r so dos aonteimentos teria sdo inteiramente dferen' " o aráter e temperamento temperament o de Ltero não lhes ivessem a d 1 o alimeno e direção direção A interação não intenional inten ional entr entr u 1 siação siaçã o explosiva e a personalida person alidade de de Ltero mara o meço da Rerma e deter determina-lhe mina-lhe o rso posterior posterior de podermos denir as as qestões teorétias teorétias qe qe eme eme dela, temos te mos de hegar a algma lareza em relação à s . ção e à personaidade qe interagi no embae. Devc omeçar essa ess a análise om algmas observaç obs ervações ões aer meio soial qe qe de de ressonânia ressonânia internaional internaional a m m a a imento qe, de d e otro otro modo podera ter malograd malogradoo c1 m aonteimeno proviniano 1
256 25 6 1 Hstória das Ideias Ideias Polít Polítcas cas - Renascen Renascençaça e Refma Refma
§ 1. Imp rensa e p úblico Prieiro de tdo teos de cosiderar qe a Rera eve eve aspecto técico qe diciete dicie te pode ser spe s pe estiado stiado e sa iportâci iportâciaa o seja, seja, o so da i resa resa Desde De sde eados do séco sé co XV, a arte de ipressão stava-se espraiado rapidaete da Aeaha peo sl, este e orte da Eropa; ao tepo de Ltero, as cópias cóp ias das bras iterárias disp oíveis oíveis tiha tiha crescido de dezeas de mihares, e qe os as critos tiha de ser cotados, ara dezeas dezeas de ilhões de ivros A Rera fi o pri meiro ovieto poítico e reigioso de iportâcia ipo rtâcia qe, ara sa propagação, prop agação, pôde cotar co a paavra ipres sa A rapidez co co qe os reradores podia dissei dis sei nar sas ideias, a itesidade itesidade de discssão, o úero de disptadores, a rápida troca de críticas e cotracríticas, , acia de tdo, o taaho da adiêcia qe podia ser caçada são ipesáveis se a ipresa. No ápice da tividade tividade de Ltero, hove períodos qado todas as ed i oras aeãs estava tão tão ocpadas e ipriir ses tra ados, serões s erões e tradções da Bíbia qe ee ee tiha qase u oopóio da pbicação Ta eprego iteso da ipresa presspõe vas o púbico eitor A esse respeito, de ovo, teos de evar cota ovo tor qe se fez setir exataete ao meso tepo qe as as presas presa s se espahara pea Eropa, ou seja, seja, a dação daç ão de ovas iversidades O desevovi meto das iversidades aeãs ae ãs coeço coeço co a dação de H eidelberg eidelberg,, e 1 385; 38 5; ates do eado do séco XV ti nha-se seg segi ido do Coôia ( 388 ), Er Errt rt ( 1 379/89) 379/89),, Leipzig Leipzig (1409) e Rostock (1419); a essas podeos acrescetar as dações dações de de Prag Pragaa ( 1 347) e Viea Viea ( 1 364). 364 ). Depois do ea ea do do séco XV teos a ova oda de dações: daçõe s: Grei G rei swad swad ( 456), 45 6), Freibrg Freibrg ( 1460), 1460 ), Basiei Basieiaa ( 1 460), Igostad Igostadtt ( 1 459/72), 459/72), Tre Treve vess ( 1 473) 473) , Maiz Maiz ( 1 476), Tüb Tübi ige ge ( 1477), Witteberg (1502) e Frakrt/Oder (1506). Facdades,
1 A grande confsão I: Luter Luteroo e Calvino Calvino 257 -
tudate aluno ueosos establ · costituía e si esos u público leito d vel, vel, eboa a apidez apidez de dação indique indique a it k k �� intelectual intelectual geal geal d a sociedade Adeais, ovas nstt1i\ desse tipo tê de encota seu estilo e eque são ais adequadas a esponde ao espíito da ép · 1 que são ciadas do que as uivesidades uivesidades ais at 11 quee se qu s e tansit tansitee ua tadiçã tadiçãoo po po geaçõe geaçõess de A udação udação ecente de Witte Wittebeg beg é e pa pa te esp pela eunião eunião do tio Luteo, Melanchtho Melanchtho e Calsta Calsta 1 sioalete sioalete,, ouvios u histoiado histoiado católico católico ecl ecl m e indica paa u pofesso pofesso da lta de sabedoia e uete u hoe de eos de tinta anos, co co . u l n cuja ça espiitua e intelectu intelectual al não gozava gozava de riL1 de E Melanchthon Melanchthon,, ao tepo de sua odenação odenação em l ' I , tiha 2 2 aos de de idade ipotâcia evoucionáia desse abiente ac co recenteete recenteete ciado pode talv talvez ez se ais be be ar " açaos a çaos u olha na situação situação e outos outos países N 1 1 ea e na Itália co tadição acadêica ais ati 1 a a dadas novas uivesidades na segunda segunda et' et ' d• século XV N a Fança teos quato dações etr l · H e 464: 464: Bodeaux Bodeaux,, Valence, Valence, Nates e Bouges; Bouges; na duas Glasgo Glasgow w ( 463) e Abe Abedee deenn ( 494) no n o note note da pa, duas duas Uppsala Uppsala ( 477) e Cope Copenhag nhague ue ( 479). 479 ). O ú jh quee osta qu ost a ua ua explosão explosã o esse peíodo, copaada co paada 1 1 da Aleanha, é a Espaha, Espa ha, co sete ndações ente l�0 r 505 505 Bacelona, Saagoça, Pala Sigueza, Alcalá ia e Sevilh Sevilha a No N o caso espanhol, espanhol, eteta etetato to,, esse cesc m súbito no neo das instituições acadêicas ão t esos efeitos efeitos qu quee a Aleanha Aleanh a Cetaene é sitom sito m i acion al que fez fez do século séc ulo XV o g 1 do ípeto de enegia acional de século da Espanha, as a dieção dos aconteci eligiosos e políticos peaneceu as ãos da Iqu\ Espanho Espanhola la ndada ndada e e 478) 478) na cooa d a Espaha Espaha cialet cialetee depois da Cocoda Cocodata ta de 482) 482 ) , e ais tar w Odens doiicana e jesuíta
258 25 8 1 Hstória das Ideias Ideias Política Políticass - Renascen Renascençaça e Refma Refma
§ 2. O Cisma
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disputa de Le L eipzig pzig A disp
s dados preedetes são para sgerir qe a abertra élo XVI viera à toa do de esritores, leitores, os e dispta literária de a oesão e rapidez até etão nuditas n uditas a disseiação de ideias; ideias; e isso o ovo apo atividade literária literá ria da área aleã tiha-se tiha -se torado partilarete potete. Esse ovo apo de alta o ividade ividade para ideias te de ser pressposto qado qa do agora agora taos aos probleas qe tiha adqirido a agdeza rigosa rigosa e tal atosera atosera de disssão diss são itesa Os probleas, e e si oo idiaos idi aos ão era ovos; e ve-se desatar desa tar espeialete a oção oçã o de qe a igreja igreja esta estado partilar de orrpção ltrapassado tdo que aoteera ates Mas itos aoteietos, aote ietos, istiti es e qestões teorétias qe ates passava iotestadas çava agora a sobra pesada sob o brilho do exae stório stório e rítio. Cosidereos, Cosid ereos, oo problea de de ipor <ia ia etra a Rera a divisão da igre igreja. ja . O desevolvi desevolvi eto de igrejas igrejas isátias e seitas oralete oralete é tido oo a oseqê os eqêia ia ais deisiva da atividade atividade de Ltero, riado robleas iteiraete ovos a Cristadade. De to, a se uêia história h istória é o reverso: o isa is a ve prieiro e Ltero ez dele problea proble a se ehua e hua iteção iteç ão de riar otros csas cs as Ao tepo de Ltero, a igreja estava dividida; dividida; de to, ha-s ha-see dividido as as igrejas igrejas oidetal oideta l e ortodoxa ortodoxa greg gregaa desde 054 e essa divisão se zera zera agdae agdaete te osiete, de ovo, mediate mediate o aasso aa sso da reoiliação reoilia ção o Coio de Flore a e 1439. Adeais a igreja oidetal tiha eergido das uerras Huss Hu ssitas itas o isa próprio pr óprio através através da existêia otiada dos Irãos Boêios Boêios A qestão do isa isa se toro tópia por oasião da Dis D is ta e Leipzig, e 1 5 1 9 qado Ek Ek sste ssteto to qe qe os ris ãos gregos estava esta va odeados odead os ao ifero ifero porqe a Igreja rtodoxa rtodoxa Grega ão reoheia o so episopado roao. ro ao.
Lutero e Calvino 1 - A grande confsão !: Lutero
1 259
A questão tinha ipiaçs ois porque, n cxpl., das oisas por vir, vir, o átrio ou ou heio de d e pessos pessos qul', d· lado ou do outro, estavam estavam interessadas no status d r 1 Boêios. Lutero, e sua resposta epressou-se c m l\1 do destio eleste dos gregos Aqui Aqui teos um ee pio j o da aeira em que questões doretes hega 1 1 vel de osiêia públia que ipossibilita opr . · , A Disputa de Leipzig i um aonteimeto iteiran iteiran ' d eessário; que lhe deu iíio iíio i Ek que que preten preten � m a publiid publiidade ade para para aeler aelerar ar a arre arreira ira;; Lut Luter eroo resp resp provoação provoação porque seu teperameto teperameto ão lhe perii perii 1 1 quieto; e o Eleitor da Saôia, que poderia ter proibi proibi C:. I · tadt e Lutero de evolver-se evolver-se esse debat debatee perigoso x " prosseguir porque era u liberal que areditava areditava que vci1 esodida viria à luz pela liberdade liberdade de d e epressão .
O urso do debate levou ievitavelmente ievitavelmente de u u 1 a outra Era o papado ua istituição divina ou huw• Se era era de istituição istit uição divia, divi a, etão, a verdade, o qu qu Sl ' , 1 das igr igrej ejas as orientai orientaiss que não reonheia reonheia e una una i reonheido reonheido a autoridade autoridade de Roa? Eram herétio herétioss os orietais? orietais? Mas Mas nsse n sse aso estaria estaria odenados odenados to to satos e padres dos dos gregos gregos?? Lutero perguntou s e o p raria do éu é u os grades Basílio e Gregório Naziazen Naziazen F., era u ponto po nto dif d ifíil íil para Ek, que mostrou most rou algua bo v o 1 tade ao deiar deiar apenas os hoes gregos gregos ous ire ire o infern inferno. o. Veio Veio à luz luz uma uma verda verdade, de, de to, ebora ebora nen nen dos disputates disputates sse apaz de rulá-la eplii epliia a : verdade verdade de que que o ristianiso oo uma uma religião religião his se tornara diferei difereiado ado de aordo o o áreas áreas iviizai iviizai do Mediterrâneo, que a doutrina ristã é parialen resieto resieto histório reetido reetido as difereças difereças iviliza ivilizaio io · da humaidade, e que o problema da diferei difereiação ação his his ão pode ser estabeleido por por delarações delaraç ões mútuas de de doia doia e heresia Sato Toás isistira o grade grade princ princ de que o desenvolvien desenvolviento to da d a doutria ristã não não ares ares novos artigos arti gos de fé aos atigos, as difere difereiou iou núleos núl eos n w nos difereiados difereiados da doutrina A sutileza de um novo novo To \
260 1 Hisóia das das Ideias Ideias Polít Políticas icas - Renasen�a e Refrma Refrma
o cera para lar com a erecação es S l ' n ücleo ão ão apeas apeas etro da cvlzaç cvlzação ão ocetal, as 1 u m a puradade e cvzações hstórcas hstórca s l'ria
tópco os gregos era muto escorregado para Eck Já que uma peetração telectual séra o problea estava 1 to além além de sua capacdade capacdade ass coo da de Lutero, Lutero, cau 1 a rmadlha rmadlha do d o lugar-cou correte correte da sttução sttução dva 0 1 umaa do papado, que pareca pareca ser o úco strueto strueto tral tral para ldar co a questão Recuou até à greja lata e meçou a pressoar Lutero o poto pergoso dos husstas. huss tas. ) apado coo uma sttução sttução huaa hav havaa sdo um pr o o hussta (assm ( assm coo tha sdo para pa ra Wycl Wycl ee e eso ratados de York); ork) ; sso codeado s s cedo, para os os Tratados codeado pelo cílo cílo de Costâca. Costâc a. Lutero estava ao lado lad o da heresa hus a a e sustetava sustetava que u cocílo, covocado apropradae le, poda errar? Lutero Lutero cotorceuse: cot orceuse: ão tha ada que ver m os husstas, codeava-lhes codeava-lhes o csa e ão quera dscu1 i tas tas questões co base e utas da Iqus Ção, mas à luz s Escrturas. Escr turas. Mas Eck sstu, e Lutero se setu copeldo copeld o prcí pos de Huss, Hus s, que tha sdo rejeta rejeta a dzer que algus prcípos os o todo pelo cocílo era evagélcos evagélcos e algus poa ser ecotrados até em Sato Agostho O
De ovo, u problea, que ão era tão ovo, tha-se orado crucal; as poda pod a ser atdo abaxo abaxo do lar de ssesões s sesões pergosas apeas caso ão se lasse deasado ele Dscutos D scutos o problema do decsoso a gre greja em nosso capítulo sobre Gulhere de Ockham2 Ockham 2 A realzação isttucoal da homonoia crstã sepre exposta ao pe go de uebrar-se hstorcaete sob a pressão de ua c lzação utate e e estado de dferecação. dferecação. As guerras lbgeses e o caso dos Esprtuas acsca a cscaos os tha do do deas para obrgar ua dscussão dscus são séra da questão e co que cara o poder de decsão, em que resdra resdr a o spírto de Crsto, quado papas, papa s, cocílo e outros grupos de ' Ver vol. I I,
Later Later Mi Midle dle Ages, Ages, cp. 18.
26 1 1 A grande cofsão I: Lutero e Calvino 261 -
rsãos rsãos se se arremem arremem mutu mutu nt nt cu cu dl· l i " ' sa. A qesão, é laro, é n solüel solü el a undade un dade da da igreja 1 · 1 1 i assearse a boa oade de oprosso e ca, . 1 Espíro Espíro de Crso; se a lberdade lberdade espral espral de o· 1 aroa aroa a poo de a dade er ddee assear-se n a der der s , a de váras aordades rva rvas s erheradas o l '"l.• de sa esá próxo Os oveos ove os gleses h l 1 1 1 de préRera ha revelado a gravdade da s1 . E o desepeho vergohoso vergohoso dos oílos o séul X V 1 i ha eraee aeado a ovção de gué d' I ' o s oíl oílos os ão err errav ava a e sso sso presa presae eee nu nu ' ; I " a qado a greja, as do qe a, presava d e o sção ja aordade desóra sse aea o n do Qao Qao a esse poo espeío da Dspua pd os o s dzer qe o argeo qe ha h a fervdo fervdo desde Oclt alaçara o ível de a la ere aordades aordades ra ra l\o1 pare da lera lerara ra polêa oo o o vereos e de s n · 1 edda oo lerara pardára a la deson q e breve vadra ão apeas a Crsadade oden 1 geral, as abé as sbdvsões aoas ao as
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§ 3. A h istoricid storicidad adee dos símb símbolos olos - Igreja reja e transubstanciação Das qesões espeas o ebae da Dspa gaha alga lação sobre a areza geral do problea q" aso a grade rpra relgosa Podeos araer l oo a rse rse do d o oeúdo oeúdo hsóro hsóro alado, as as t alee dgeso, da Crsadade O Espíro é blu; as é hsóra hsóra a sibolzação sibolzação de sa exper experê êaa e sa n oalzação a vda da odade haa No rs d a hsóra, sbolzações qe expressara adeqadaent ; essêa da da Crsadade na époa é poa pode orarse inadc qadas qadas a a ova époa a essêa da Crsadad Crsadadee é a a de reajse reajse peraee peraee de sa s a expressão expressão hsóra O probl probl
262 1 História das Ideias Polític Políticasas -Renasce - Renascença nça e Refrma
fdável dntro de a civilização ao longo dos séclos; é da mais rmidável, como indicamos, qando o reajste lcm de estender-se a ma plralidade de civilizações civilizações históri igreja é um raio na história; histór ia; as as. O raio de eterndade qe é a igreja 1· 1· essões essões dotrinais dotrinais do do raio qe nos começos começos da igr igreja eja po ter parecido parecido tão eterna eternass qanto o próprio raio revela revelam m pelas épocas época s s u a relatividade à lz da história que ui pelas é
A vítima mais importante do acasso de lidar com a his 1 cidade da Cristandade, como vimos, i o símbolo da eja eja desde des de seus começos. come ços. Para P ara a igreja igreja primitiva, primi tiva, o gênio de São Palo tinha encontrado o grande grande compromisso com c om interpretação da d a civilização civilização pagã e hebraica a istória pela interpretação mo revelações revelações preldiantes da lei divina No período da ristandade romana, o problema prob lema de ma plralidade de ci lizações cristãs tinha sido resolvido, resolvido, até certo ponto, pelas tercações dos primeiros concílios acerca da Cristologia; as tornara-se visível a possibilidade pos sibilidade de ma divisão divisão entre o cidente e várias várias cristandades orientais orienta is Dentro da Cristan ade ocidental, ocidental , depois de Carlos Magno, a sitação cismáti cismáti ca poderia ser encoberta decentemente pelo provincianismo elativo elativo do desenvolvimento ocidental ociden tal Mas M as esse ess e período de dormência relativa do problema chego a se m inevitável com o alargamento do horizonte horizont e histórico para o Oriente e as complicações domésticas do Ocidente evocação do sumo episcopado romano estava intimamente ligada à evocação indisptada do império ocidental. Com a desintegração da evocação imperial pelas mdanças internas e externas da cena histórica, a Romanitas do poder espirital não podia permanecer um símbolo indisptado como se nada ho vesse acontecido Com a nalidade da ideia imperial, a nalidade, nali dade, não da Cristandade, mas de sa rma eclesiástica romana se eclipsaria. Dentro da relativização histórica da ideia imperial, a Romanitas da Cristandade se tornaria m d a igreja igreja teriam de enentar acidente histórico E os líderes da a tare de espiritualizar esp iritualizar a ideia da igre igrejj a niversal niversal de tal ma neira qe se tornaria independente do acidente romano roma no Se a Dispta Di spta de Leipzig mostro algo, i i que já tinha passado o
1 A grande confsão !: Lutero e Calvino Calvino 263 -
tepo de se j ogar no no inrn u u ristão r istão porqu r11· era era de de naser naser nas nas proxi proxiidades idades de Constantinopa Constantinopa Agora Agora terá terá notado notado o leitor leitor reio qe estaos estaos n d 1 · ma ma dsssão dsssão platôn platônaa de mto mto qe s e torna torna i i i l ente ente lso ao enos e parte pelo lapso d e tepo 1H�. mos mo s prnípos prnípos geras geras qe aabaos aabaos de apliar apliar ao sí sí d. greja greja deve deve ser aplados a otras qestões ferv fervla la ' d Rera. Tratemos por momento do problea da r sbstanação sbstanação A de obte obterr lareza lareza de expressão expressão d • epregar o tero de Toás Toá s conversio, para o stéri r i 1 al da dança danç a do pão e vnho vnho no orp orpoo e sange sange do Se 1 1 1 O stéro da onversão qase não era problea an d o sélo XII. Nessa époa entretanto a aetação ândi do stéro paree ter sdo suenteente pertrbad pertrbadaa pe asendente de ivlzação nteletal qe q e fez fez da onversã 1 problea Levanta Levantarase rase questões questões pedindo a «explÇ «explÇ " de a onversão qe deasse o pão e o vnho inalterad X ternaente. ternaente. O Qarto Qarto Coníl Conílo o de Latr Latrão ão de 2 2 5, estabec estabec a nterpre nterpretaç tação ão da d a onve onversã rsãoo oo transbs transbstan tanaçã ação o 1 a dança d a sbstâna sbstâna qe qe não atnge atnge os aidentes tabém tabém é a interpretção interpretção qe Santo Toás dá à onversã e 1 sua Summa Sum ma Theolog Theologiae. É nesse ponto be anteror qe te de prorar prorar pela orige do problema não na époa da Re Re a qando apenas se s e exaerbo exaerbo o problea A onversão é originalente na Crstandade genu elemento mto pré-rstão pré- rstão Estaos be nrados ae de sa orige pelo doento ristão ris tão as antgo onerne oner ne te à atéra o seja a ª Epístola Epístola de São Palo Pa lo aos Corínti Corínti 3, . Aq assegra assegra São Palo aos Coríntos: Coríntos: «Com efet efeto o O conto con to entre os o s elementos elementos históricos nu m mito e a situação situação histórica 1 tante não é, naturalmente pópria da Crstdade Encontramos o me problema no níve históco do Mito da Natureza na frma do conito e a ideia de um impéio cosmológico e o to histórico da pluridade de tai., mpéios. O ltimos cem anos oeeceam o espetáclo de uma grande c zaçã zaçãoo cosmoógica a chinesa n os espasmos de transição de uuma ma universaid universaid inquesionada de impéio paa uma se histórica cuja frma última não po' ainda ser conjeturada. 3
264 J Histór His tóriaia das Ideias Ideias Polc Polcasas -Renascença - Renascença e Refma Refma
emo rci do nhor o qu vos trnsmiti: n noit m i ntrgu o Snhor Snho r Jsus tomou tomo u o pão pão dpois dpoi s d dr rçs prtiuo diss: Isto é o mu corpo qu é pr vós; azi isto m mmóri d mim Do msmo modo pós ci ambém omou o cálic dizndo: 'Est cálic é nov Alin a m mu sngu; ods s vzs qu dl bbrds zio em mmóri d mim.4 São Pulo P ulo crscn crscn lgums poucs rmçõs mçõs d xplicção ss propósio propó sio m d qu os qu comm o pão bbm o cálic proclmm procl mm mor do Snhor té qu l vol; portnto os qu comm bm indign mn ( anaxios) são culpdos do corpo do sngu do S nhor; o qu com bb sm "dis " discrnir crnir o corpo com bb jízo (krima) pr si msmo Pr n dss intrprção São Pulo invoc o próprio Snhor não os outros póstolos. Insist nst pono: "Com fio u vos ço sbr irmãos qu o vnglho vnglho por mim nuncido nunc ido não é sgundo o homm hom m pois u u não o rcbi rcbi nm prndi d lgum homm ms por rv rvl lçã çãoo d Jsus Cristo (Gált (Gáltss 1 , 1 1 - 12 ) El é muio muio por mnorizdo mnorizd o no ponto Dus o scolhu "dsd o sio mtrno mtrno m chmou por su grç grç um rf rfrênci rênci Jrmis Jrmis 1 ,5 ,5 Qundo inh rcbido su rvlção não i pr Jrus lém pr visir os compnhiros d sus ms s rirou n Arábi. Somn dpois d su rtorno Dmsco ntão somnt dpois d rês nos é qu l pssou dus smns m Jruslém com Pdro E ntão d novo novo dpois d ctor z nos rtornou Jruslém inrmou os pósolos crc do vnglho qu l prgv os gnios d cordo com su rvlção rvlção (Gálts 1 2) 2 ) Prc muito possvl possvl qu m pns um dsss ocsiõs oc siõs os compnhiros d Jsus subrm pl primir vz do signicdo uênico d lim Ci A histó hist ó ri é rvldor rvldor não porqu lnc dúvids dúvids sobr sobr conbili dd dos Evngl Evnglhos hos sinóicos (como historidors "críticos um tnto prcipitdmnt prssupõ prs supõm) m) ms porqu porqu mostr dmirvlmnt dmirvlmnt o crscimno inrno d dourin crisã do rio qu qu dv dv r xisido pr o mythos (no sntido clássico) 4
Es auzino o Novum ov um Testamentum stamentu m Graece Graece et Latine, de Eberhd Nese 10 e. , Sttg, Prvlegiere Wrttembergische Bbenstt, 1930. 1
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Lutero e Calvio 265 A grande confsão l : Lutero
que lhe interret interret o ignca ign cado do demi demi anta anta 1 1 rior rábico d Plestin como um região geogrM geogrM d 1 · 1 1 scricis e mitos que podem ter emprestdo seu s i 1 ·1 às rmulções de São Pulo Relembrmos s ntes principis d conversi l 1 , estbeecer o exto exto nível teorético do problem p roblem N o q· respeito respeito São Pulo ele ind viveu viveu n o "mito do podemos empregr o termo pltônico N nrr 11 Corínt Coríntios ios con conve vers rsão ão é rel relid idde de míti mític c;; e 1 1 ção "indign "indign d d ref refeição scri scricl cl tem esss esss conse conse \ 1 1 tngíveis siológics como enfermiddes e doenç quis prece ter hvido lguns incidentes entre os C o r í 1 ·. ( Corí Corínt ntio ioss 30) E um um mit mito o como como sbe sbemo moss de Pla 1 deve ser lsicdo Pode reter su "verdde pen s 1 · crente r sensível o sbor d experiênci que prod1 símbolo pens se o símbolo nmnesicmente de s n L 1 1 experiênci no crente.5 Qundo conversão se torn 1 proposição químic su verdde verdde se s e perdeu Um ve ve q mito é destruído destruído su verdde verdde pode ser reconquistd, r 1 1 em Pltão no nível do mito d lm que torn pos compreensão nmnésic renovd renovd dos simbolismos m c 1 l > ' . diferencid diferencidos os A zon de perigo pr o mito está entre entre dois níveis níveis n áre do requinte requinte ilumindo ilumin do 1
Com esses esclrecimentos esclreci mentos n mente podemos go l"a rcterizr o problem com mis precisão É teoreticm proibido submeter um mistério ritul como convers 1 um "interpretção sob ótic d metfísic ristot como i feito n doutrin d trnsubstncição. Um Vl"/ que esse cminho lcioso é tomdo é pens questão questão d(' tempo e circunstânci ntes de os metsicos indigndo indigndo sr rebelrem contr um substânci sem cidentes e cide� sem substânci Teoris uxilires precerão como s d Durnd Ockm e d'Ailly d'Ailly que zem substânci do coexistir coexistir com com o corpo do Senhor - ou sej s s vrint vrintes es ; O termo grego de remniscência em 1 Corí Corínt ntio ioss 1 1 é , de fo, anamnei.
266 1 Históia Histói a das das Ideias Polticas - Renascença e Refrma
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e consustncção que pertence presenç rel dl' utero Ou encontrr-se-ão ugs pr verborrei re ca como s de Clvino ou pr um doutrin diret de olizção comemortiv sem um mistério como de Z nglio As A s diferençs diferençs reis de dogm não são de noss con con r nosso propósito de de um hstóri ds ideis temos de rceber que terminr époc d fé fé elementr de São Pulo Pulo 'bor estivesse estivesse pr lém ds possibilid pos sibiliddes des intelectuis intelectuis d oc dos d os Rermdores igulrs igulrsee o espiritulismo sensvel sensvel Crede et manducasti ma nducasti [ crê e terás comido] do Crede comid o] (tlvez o ponto to no desenvolvimento em direção um nível pltônico) m um teori dequd do mito. A conversio ndr o vel de um ltercção pseudometf pseu dometfísic ísic entre entr e intelectuis ue não dominv domin vm m questão deia
Contudo, consão é instrutiv à medid que podemos scernir nel s principis tendêncis conitntes Houve, rmeiro, tendênci de retornr d especulção intelectul obre os símbolos pr su ceitção elementr Ess ten ênci pode ser discernid n insistênci não especultiv de Lutero n "presenç rel ; turvção e inconsistênci de utero esse respeito prticulr não deve ser julgd como um csso teorétco, ms como um suspensão entre um eorizção proibid e um consciênci de su impropried de Há, em segundo lugr, um consciênci cons de que o problem problem tem de ser empurrdo empurr do em direção d espirituliz espirituli z ção Ess tendênci de novo encontrmos encontrmos em utero, ms é pens pens um se trnsitóri trnsitóri por volt volt de 1 520 52 0 Num sermão sobre Das hau ha upt-stuck des des ewigen ewigen und u nd neuen neu en testam testamen ente tess etc ,, ( 1 522) 52 2) ele vi o ponto de distinguir entre entre "plv "p lvr r e o "sig ,, no . A "plvr é cos cos importnte, não o "signo; "pode " pode mos pssr pss r sem o signo, ms não sem plvr plvr Pois não pode po de hver fé fé sem plvr p lvr divin divin A comunhão rel consiste n rticção rticçã o d fé fé pel pel plvr; e pens pen s em conrmção conrm ção d fé deve deve o scrmento scrmento ser recebido recebido pois de outro modo e qui novo estritmente estritmente pino su recepção recepção seri seri Lutero é de novo perigos peri gos Esse Ess e é provvelmente o extremo extremo que o "Crê "Cr ê e terás comido gostinino gostin ino pode ser levdo; ms doutrin ml toc
1 A gnde confsão I: Luter Luteroo e Cavino 262677 -
o polm polm do pp cm c m m m ecea ecea IL'rHlt1 1 nlmn é rpsd p Clsd Zíg e l·'rL 1 1 pádio; é ndênc ndênc d sgr dn pndo d dcst,i 1 1 prcil do ímolo rvés rvés d mfísic mfísic risoél risoélc c <'• 1 compl dissolução pl lgorizção "lirl E 1'il , ndênc ndênci i é d inrss inrss spcl spcl pr pr nós nó s porq porq m m q 1 dsr dsriçã içãoo inl inlctu ctuli lis s dos símoos símoos q é m m o mcço s ornou cz cz pns pns no n o nl do séc X V 1 comço do XVIII, ms m um um ncs ncstr trlid lidd d qu 1 pr lém d Rrm é os rrouos msicos d pI 1 do scolásico scolásico A ncomprnsão ncomprnsão inl inlcul culis is dos dos sí ·· inclinção gnóstic pr sndr oprção do inl 1 l ' o rino d fé fé do mio comç comç m prolms sp sp 1 no século XII; nr nr os losos nconrmos lvz lvz rdmn rdmn é msmo Sno Sno Tomás To más •
§ 4. As A s Noventa ov enta e Cinc C incoo Te Tese sess Anlismos siução oréc so óic dos símb princips princip s nvolvidos nvolvidos n Rrm Rrm n igr igrjj n trnsus trnsus ção A nális rá mosrdo por q smos lnd lnd d a époc d d rrm como "grnd "grnd consão rá mos mém mém por qu rzão rzão no n o conx conxo o d um hisóri hisóri gr gr idis políics ri sido inúil coninur s ipo d nál pr cd prolm nvolvido. nvolvido. Um umno d xmplos xmplos � dicionri dicionri nd à comprnsão comprnsão d d siução Dí dv dv ponr smrimn pr lgns dos tors qu qu conr conrib ib rm pr pr xplos xplosão ão d d 5 7 Acim d udo mos d sr conscns d scns no nívl grl d snsiilidd spiriul ns msss m mpls No cpíulo prcdn prcdn "O Povo d Dus Du s lidmo com cris no comço do séclo XIV. A or d prgção d ordns mndicns nh surido fio podmos lr d e um um mss rl rl d crisini crisinizção zção por vol vol d 300, m m ppiculr n socidd ds cidds scndns A grnd ond
268 1 História das Ideias Ideias Polticas Polticas - Reascença Reascença e Refrma Refrma
iicismo i icismo o éculo X I V ri eigio eigio mio hili h ilid d dos siss clsiásicos m cnlizr o movimo l' forms insicionis Ess bilidd bilidd sv sv lndo o s ticos rm mpurrdos dscrrilrm dscrrilrm m movimos icos icos srrânos; srrânos; por isso qu dmos o dclínio d d j m m 1 300. O movimno movimno mbor ml ml dminisrd dminisrdoo pls p ls oridds clsiásics clsiásics conudo não diminuír Os scrios scri os s mísicos prmncim concidos concidos rm spldos is innsmn por vol vol do nl do sculo XV is i s coo ors d Tulr E o próprio Luro pblico prcio pr ciouu m dos mlors scrios mísicos o Theologia heologia Germanic Germa nic d o anônimo d Frnkr Frnkr Pr P r mns qu inhm sido r r s pl rligiosidd dos mísicos muis ds bixzs n ráic ráic d igr igr qu qu m m mpos mis crus podrim pssr pss r m lvnr lvnr críic críic srgim gor como um uso u so inolrá ino lrá l clmndo por um rrm imdi
dl·
Enr s práics dss ipo lvz mis prigos ss s s xplorção d indulgêncis q n vrdd moivo m psd psd d 1 5 1 7 A prái práic c d indlg indlgên ênci cis s como l r nig n igrj. Sr S rvi vi como m rmissão d punição mporl q impos im pos pl uoridd d igr como como m sinl visívl d conrição vrddir vrddir Tis rmissõs d puniçõs pun içõs às vzs muio onross rm concdids concdids á no sculo VII; VII ; comucom ução m mls m diniro s conrmv conrmv qunmn com s rgrs d Wergeld como rmissão pr puniçõs d cordo com li romn. O cosm i i suplmndo pl dourin do thesaurus meritorum, primiro dsnvolvid por Alxndr Alxndr d Hls no sclo XIII XII I qu dourin d um cumulção d xpição "supr "s upr rvs rvs d snos no "T "T soro d Igr Igr A ss pono pon o o sism sism d indulgêncis indulgêncis não r mis do qu um concssão d igr igr um u m mbin civilizcionl q dicilmn dicilmn podri r sido crisinizdo ns msss mpls, cso mnivss os rigors d d punição d igr inicil. O buso comçou com o quívoc quívocoo populr m considrr s indulgêncis como um rmissão não pns d d punição mporl ms mbm d culp; m priculr com o qívoco qívoco ds indulgêncis plnáris como um rmissão d l
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A grande confsão I: Lutero Lutero e Cavino Cavino l 269 26 9
culp tur ndulgêncas, specalmente quand prvi1d." d Rom, Rom, podim sr ntndds ntndds populrmnt populrmnt com lw lw d ntrd pr o Céu mbor não s poss dzr que l's1· quívoc quívocoo ss ncorjdo ncorjdo dlibrdmnt dlibrdmnt pls pls utr utr · · clsiásics clsiás ics crmnt igr igrjj não tomou s mdda ap prids pr o contrtcr contr tcr com cáci públic, ou m c s 1 pr invsigr s hvi o ncorjmnto d quívoco quívoco rn. concssors concsso rs d indulgncis, indulg ncis, os quis prticipvm p rticipvm dos l l > pcuniários d vnd d d tis indulgncis Do século ;1 XVI, xplorção busiv do quívoco in crscid nndo-s um scândlo d proporçõs proporçõs uropis, nvol nvol grnds grnds soms som s d d dinhro intrsss d utoridds O scândlo m si stv mduro Foi grvdo grvdo pa r i cunstâncis qu crcvm crcvm vnd vnd d indulgncis indulgncis qu le le os contc contcim imnto ntoss d 1 5 1 7 dos do s nos sguin sguins.s. No N o que que d i z rspito o ppdo, vnd d indulgncis tinhs torna torna um nt importn d gnho rgulr ssim como um ml todo d d colt colts s com propóstos spciis. Em 1 5 1 O, Júlio II u sr à vnd vnd um Indulgnci do Jubilu, principlmn pa cobrir o cuso d nov igrj igrj d São Pdro. Pdro . A indulgnc f i post à vnd vnd pr Mgdb Mgdburg urg Minz m 1 5 1 5 O comisü rio r Albrcht d Brndnburgo, um simoníco si moníco notório, qul mntinh, o o msmo tmpo, t mpo, o rcbispdo d Mgdbur Mgdburgg e d Minz, Minz , ssim como o bispdo bisp do d Hbrstdt Por um co co do scrto, os procdimntos procdimn tos d vnd vnd rm rm divididos divididos m m mio ntr o tsouro ppl os Fuggr Fuggr pois sts tinm tinm d sr rmbolsdos ds soms dinds din ds Albrcht pr a compr dos sus bispdos pl dispns spci qu lhe sés Quão "scrto "sc rto i i ss cordo ra ra prmiti mntr s trs sés difí difíci cill julgr, pois po is os gnts d Cs d Fuggr compnh compn h vm os concssors concssor s d indulgncis indulgnci s m d, no to, dividir divi dir a ntrd ntrd do dinhiro. dinh iro. Nss Nss ngocit ngocit d lt lt nnç nn ç incion, Lutro Lutro com tu um rro crsso com sus Novnt Cinco Tss, "Sobr o podr cáci ds indulgnci indul gncis s Em rm intnção s T ss (m ( m ltim) rm um discussão discuss ão cdmic árid d d qustão
270 1 Hstóa das Ideas Ideas Políicas - Renascen Renascençaça e Refrma
gic enoa m nda dieene de centens de outs sputs s puts num unesidde medie Qunto seu conteúdo ntetnto s eses tingim o ponto cítico. Pois Luteo in isti isti que um indulgênci pode pens emi um penlidde eclesiástic não punição puniçã o de Deus; em prticulr um indul cup; lém disso ee eeese ese pens pens os gênci não pode remi cup; os os não n ão às lms do purgtório; purgtó rio; e tcv tcv o thesaurus hesau rus meritoEspíit o. rum, o isistir que o eddeiro tesouo de méitos é o Espíito. As eses imeditmente despetm um mplo intees se. A Imprens d Univesidde de Wittenbe Wittenbegg não consegui povidenci cópis sucientemente depress. Em dus se mns erm conhecids po po tod Aemnh. Aemnh. Um trdução lemã teve teve de se feit. feit. E E dentro de um mês Lutero Lut ero pr su supres e um gu de âmbito âmbito euopeu A consequênci pátic i que cím notvelmente s ends de indugên cis. O rcebispo de Mgdebug despontdo em su expec ttiv ncei eclmou Rom; Cúri ordenou o gerl dos Agostininos que mntivesse cldo seu monge; e então começou o problem Pois se lgo é ccterístico d Rem é que ninguém consegui c cldo ou podi se mntido cldo Tetzel dominicno esponsáve pel vend não ti nh nd melho pr zer do que public contrteses; Eck esceveu um trtdo cont Luteo; Lutero espondeu. Um dos inquisidoes Mzzolini Mz zolini esceveu esceveu um ttdo sobe o po der do pp p p contr Lutero Lute ro Os Agostininos em seu cpít cpítu uoo em Heidelbe Heidelbeg g em 1 5 1 8, discutirm questão questão e nem todos concordvm concordvm com seu imão; i mão; e é clro o irmão teve de es ponde-les po escito. Luteo m se ser silencido ece beu citções pr comprece Rom; isso touxe cmpo o eleito d Sxôni que considerv s citções um ont contr su universidde e não quei pô em isco vid de seu moso pofesso pofessorr Aém disso disso tinh sentimentos pessois pesso is contr contr s indulgêncis no exemplo conceto conceto porque os bn denburguenses tinhm substituído os píncipes sxônicos sxônico s nos cebispdos em questão; e p começ ele não permitir permit ir vend d indulgênci indulgênci em seu teritóio Potnto o Pp Leão X teve de revogr revogr s citções pois po is o eleitor d Sxôni Sxôni não n ão podi
A grde cnfsã !: Lutero Lutero e Cavi 271 -
sr otd cor eleição edet u 1 1 m imprdor Em vz disso rro-s q Luter dcv·11 prcr prcr prnt o Crd Crd Ctno lgdo pl d1 d Agsburgo; ntrvst não mito bo sit\' 1 mlhor mlhorou ou qnd qndoo Ltro Ltro publicou publicou um rltóri rltórioo d t t a o sincirm sincirm A missão d pz subsqnt do tsou tsou p1 p Von Miltitz qus i um sucsso sucs so porqu Ltro pr'· cr cdo cdo não nã o sr qu tcdo; ms ntão o tronw i Eck comçou provocção qu vou à Dispt Disp t d ezg r prvimnt discutid. discutid . A gurr d pntos pntos sc1 ", 5 9, prvimnt continuou té té 520, o no qu troux troux os scritos dci dci d · Lutro ssim como bl ppl Exsu Exsurrge Domin Dom inee co '. nlmt quim d b m dzmbro d 52 N 1 1 przo d três nos qstiúncul sobr indugêncis indugêncis tt .,., dsnvovido dsnvovido num rvoluçã rvoluçãoo ncionl lmã contr R R s posiçõs posiçõ s dos oponnts tinhm sido xds d t aw qu r prticmnt impossv impos svl l um rtrtção ,
Noss Noss nális nális dos símboos d igrj igrj d trnsubst ção trá trnsmitido imprssão d qu os problms réticos nvolvidos nss t rm muito intricdos Sob ;1.• circunstâncis circunstânci s mis fvorávis fvorávis d dscnso pciênci u r a rmul dqud tri xigi xigido do tmpo trbho dro r r sidrçõs rptids Não prcismos dsnvolvr o p qu tingiu squênci dos contcimntos trtdos q1u cbmos d d xminr q dicimnt dicimnt podrim tr lv 1 otr cois u ão ssm rgmntos mlhumor sntimntos d grssão grssão rmçõs sntimntis com com plicçõs insprds
(
Nobreza Cristã Cristã da Nação Naç ão Alemã § 5. O Apelo à Nobreza Por Po r volt volt d 520 como como indicmos o tqu tqu às idlgê idlgê cis busivs tinhs trnsrmdo num rvolt S crátr rrbtdor ncontrou xprssão torétic trtdo d Lutro dss no dirigido "An den christlich1
272 J História das Ideas Políti Políticas cas -Renas - Renascenç cençaa e Refrma Refrma
Ade/ deutscher deu tscher Na tion tio n
von des christlichen Stan S tande dess Besserung Besserung"" 1 À oreza o reza cristã da Nação Nação alemã al emã para a melhoria do estado tão] tão] O valor deste tratado como uma teoria teoria de socieda socieda e cristã dicilmente i reconhecido em sua totalidade (\ a armação mais arangente da doutrina social de Lutero e do programa de rerma; é cuidadosamente cuidados amente organizado organizad o em ma introdução teorética seguida de uma lista de gravames, e almente por po r uma longa lista de sugestões para rerma, ompreendendo 27 arigos com amplas sudivisões
O título do tratado já em si está carregado de implicações implicaçõ es evolucionárias Refere-se à «melhoria do estado cristão e etão levanta a questão crucial concernente à natureza des te "estado Lutero não dá uma denição rmal mas já nas primeiras páginas emergem distinções tais como "o estado leigo, o "estado espiritual e o "estado cristão O contexto mostra que o estado espiritual espiritua l signica o clero, ao passo pass o que o estado temporal signica a n obreza; o estado estado cristão, cris tão, então, entã o, signica povo em geral à medida que não ocupa posições de autoridade, espiritual ou temporal. Essa multidão algo inde nvel de cristãos simples recee, contudo, certa cor mediante identicações identicações importantes Em primeiro lugar, de novo pelo contexto, o estado cristão é identicado com a "igreja "igreja e a no reza cristã deve ajudar ajudar a "igreja "igreja,, já que o clero parece não estar querendo zêlo Deveria, talvez, em consequência, o "estado cristão ser idêntico à Cristandade em geral? Na oca sião, como veremos, este signicado signicado está implicado No pri pr i meiro plano, entretanto, está outra concepção que se nda na segunda identicação identicação do "estado cristão com uma nação nação Lutero supõe a existência de uma pluralidade pluralidade de "estados "est ados na Cristandade, e esses "estados são as nações, acima aci ma de tudo a nação alemã6 Lutero está prestes a rmar a ideia de uma 6
Die Noh und Beschwe Beschweung, ung, die ale Snde de Christenheit Christenheit zuvo Deut schelan schelandd druckt druckt. . . " [Lamentavelmente o manuscito oiginal não indica que exto aemão Voegein está usando Para um texto ver D. Martin Luthers Werke Kitische Gesamtausgabe. Wemar, H. Bhau 1883- vol. 6 p 381 e 40469 A edição ameicana das Obra de Lutero fi publicada em 55 volu mes pela Concoda Pess (Luther' Work, St. Louis 1955-) e Foess Pess (Phladelphia, 1957) Os edtoes geas são Jaoslav Pelikan (volumes -30)
1 A grande rande confsão confsão : Luter Luteroo e Calvino 273 27 3 -
Crstndd Crstndd q é rtcd rtcd con co nde dess chamd1s , tdos, q mbos os trmos, grj nção, s a p lir Vmos Vmos id idi i m rmção, rmção, ql s s trd trd s s I vu vu n n idi idi d um comunidd comunidd cristã cristã n n obr d Ri h d Hookr Em vrtud dsss scrcimntos prl·• portnto, "mlhor'' do stdo cristão pod sr st1 ( ) um rrm rrm d dogm dogm,, ritul ritul consttução d ign· rrm d igrj igrj ncionl lmã, s 1 1 1 univrsl, ( 2) um rrm à tonomi do galicnismo do nglicnismo, (3) (3 ) a ro ms socis soci s conômcs conô mcs n cn ncionl lmã "
A lborção torétic ds prliminrs comç c11 problm problm d m m socidd socidd cristã, cristã, o sj, d m m dd dd m q cd um, ncluindo ncluindo s s utoridd utoridds s polít 1 · cristão, m distinção ds comunidds cristãs prit� qu rm nclvs num socidd pgã com um g nnt pgão Num socidd cristã, distinção d po po ! ! spirtuis tmporas tmpor as só pod rfrir-s rfrir-s o ofício ofício à ção; não pod dtrminr um difrnç difrnç d status sprI "Todos os cristãos são vrddirmnt do stado s tul; não há nnhum outr dfrnç ntr ls do q1r pns o ofíc ofício io [ ] sso é ssim porqu tmos um bts bts m vnglho vnglho um fé, fé, somos so mos todos tod os igulmnt igu lmnt crst crst w (Efésios (Efésios 45) 45 ) . Pois P ois o btismo, o vnglho vnglho fé torn dos spirit spirituis uis u m povo povo crstão E m prtcl prtclr,r, "o po po tmporal tmporal é btizdo btizdo ssim como o somos, somo s, tm ms l; vng vnglho lho; ; dí "tmos d dixr qu sj pdr bisp bis p t' contr contr su ofício ofício como um dos ocios d qu é prt prt ú pr comnidd comnid d cristã
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O signicdo rigoroso ds dotrn do trn pod sr dtrmin dtrmin do pns plo mprgo do qu é prsntdo prsntdo por Ltro S m spcto implic um rrmção rrmção do prncípio glsi d sprção sprção d podrs podr s As usurpçõs do podr spirt e Helmu T. Lehmann (volumes 31-55) O exo de Lutero, Address to J/1 esá no voume voume 44 1 966) Trad. Trad. Char Christian Nobii Nobii ofthe Gean Gean Nat Nation ion esá les M. Jacobs e rev. James Akinson Esse mesmo exo i reimpresso po f<' Bab Babyloni ylonian an Captivi ptivi of ofthe the Church Church e The Feem of ofChrtian in Martin Martin Lu L u' 'I revsa a Fladélf Fladélfa, a, Forre Forress ss Pres Press,s, 970 p 7- 1 2 Three Treatises. 2 ed revs
274 Hstória das Ideias Ideias Polticas Polticas -Renascen - Renascençaça e Refma
r rriis O oder temor é ordenado por 1 >eus r unir os mfeitores e proteger os pios; daí deva ' ' rcer rcer seu seu ocio sem estorvos ao longo longo do corpo corpo da Cristan Cristan de a quem quer que poss aplicarse, seja ee papa, bispo, bispo , dre, monge ou eira; as jurisdições especiais dos tribunais esiásticos têm de ser abolids; os eclesiásticos e os reigio tribunais temporais. tempora is. s devem devem submeterse subm eterse à jurisdição dos tribunais Sb um segundo aspeco, a doutrina insiste no status caris ático da autoridade empora Lembramonos Lembramonos da oração de Hincm ar de Reims em que o ofício ofício régio i i inte roação de Hincmar rado na hierarquia dos ofícios ofícios carismáticos carismáti cos do corpo místico m ístico ristão; e lembramo-nos lembramo-no s de que ao lngo da da Idade Média o fcio fcio imperia tinha retido essa qualida quali dade de carismática. carismática . Lute Lut e " O poder tempora temporall tornouse tornou se um o rerma esse princípio: "O embro do corpus cristão; crist ão; e embora embo ra seu rabalho rabalho sej sej a de uma atureza corporl, seu estado é espiritu "Cristo não tem espiritual Há apenas ap enas uma dois corpos, um tempora e outro espiritual abeça; e ela tem um só corpo. corpo. p onto a doutrina está em reolta reolta contra o status Até esse ponto quo; mas a tendência é no todo a de rerma rerma conseradora conseradora A doutrina dout rina se torna t orna revoucionária pea pea xpansão xpa nsão dos do s ofícios que são contados como espirituais espiritu ais no corpo cristão cristã o Não ape ns o governante tem um ofício ofício carisático, mas também tam bém "o "o spateiro, o ferreiro ferreiro e o camponês; campon ês; tdo ees têm "o " o ofício ofício e arte e todos todos são iguais s adres adres e bisp bi spos os E se a obra de sua arte guém armasse armass e que o of o fício de gorna gornante nte está tão tã o abaixo dos ocios de pregadores e confessres que sua jurisdição não pode estenderse aos eclesiástic, ntão ntão também os o s a iates, os pedreiros, os carpinteiros, s cozinheiros, cozinheiros, os gar çons, os camponeses ca mponeses e todos os aríes aríes temporais deveriam deveria m ser considerados muito baixos para rver "papas, bispos, padres e monges com sapatos, vestietas, casas, comida, bebida e dízimos dízimos A poêmica discursiva cristaizs m três princípios O primeiro prime iro princípio é o sacerdócio gea gea de todos os cris c ris tãos. Quem quer que seja batizado batizado já st st com isso ordenado rd confsão confsão : : Lute e Cavino Cav ino l 275 1 A grd -
como "pdr bispo pa; mbor não conn 1 l mundo xrcr o ofício O sgundo princípio é o ig.l dd crismá crismáic ic d ods ods s nçõs no n o corpo crit crit .. L 1 prossão pros são vocção ríc rblhdor mnul é u olt crismáic crismáicoo n o snido snido pulino ssim como são os U i 1 ·, d bispos bisp os prossors pross ors diáconos diáconos O rciro rciro princíp as�.1 gur o gru gru d d ofício: ofício: "Embor s s jmos odos igui pdrs pdrs ninguém dv vnçr incumb inc umbirir-s s d zr zr q . mos odos podr d zr) sm noss no ss provção ci�· Pois o qu qu é comum ninguém ninguém dv dv rrogrs rrogrs si m m sm vond comndo d comunidd comunidd Es úlimo pr cípio cípio plics spcicm spcicmn n o ofí ofíci cioo d clérigo clérigo o character xigênci d e\ characte r indelebilis; não implic um xigênci rvogção rvogção do govrndor mporl Os rês princípios podrímos dizr êm d sr oma oma como um unidd; são o crn sbilizdor ns con
276 276 J Hstóia das Ideias Polticas - Renascença Renascença e Refrma
ler esss ess s senençs senenç s prece quse ncredáe ncred áe que um em e m com com reno nelecul consderável cons derável não se se desse cont dl que pr escpr d concenrção procedmentl d n ldde ldde d grej grej em su cbeç cbeç monárquc ele dspers dspe rs re os crstãos ndvd ndvdus us que de o ele tornou cd crs nlível - com consequênc consequênc nevtá n evtável vel tão seu própro pp nlível de brr nrqu nrqu de nerpretções conintes. Ao
Adems é gulmente ncrível que um homem de conhec conh ec ento consderável con sderável de hstór eclesásc eclesás c e controvérs controvérs não en vsto s mplcç m plcções ões de seu pelo à utordde do homo iritualis em 1 Corínt Coríntos os 2, 1 5 . Pos esse tnh sdo o mesmo mesmo apelo de Bonco VIII em poo de sus exgêncs exgêncs de uto dde sobre os smples s mples psychici. Embor s entes enhm muddo esruur do tque tem de ser nevtvelmente mesm; o pelo pr o homo ho mo spirituali piritua liss só tem rzão pens qundo ms n nguém é com sso prv p rvdo do de seu status esp rtul; embor no no cso de Bonco Bon co VIII os legos soessem prvção é o ppdo que gor é prvdo prvdo de seu gru porque "não tem fé fé nem espírto'' espír to'' Os tques de Lutero vão vão desde de sgnr o pp como o Antcrsto Antcr sto té xngmentos desbocdos.7 O pelo er pergoso o bsne b sne qundo cbeç governne governne d grej rrogv o gru pr s mesmo; com trnsferên c do peo d cbeç de um nsttução estbelecd pr o omem om em d ru stução s tução tend nexorvelmente nexorvelmente pr um sectrsmo sectr smo gnóstco despedçndo despedçndo orgnzção orgnzção d grej grej E nlmente prece ncrível qu quee Lutero Lutero enh cdo cdo sur sur preso e horrorzd horrorzdoo qundo logo no no segunte em em 1 52 1 s consequêncs consequênc s rdcs de seus ensnmentos ens nmentos precerm precerm nos prof pr ofets ets nsprdo n sprdoss de Zwcku e n tvdde tvdde deles em Wttenberg No que dz respeto os prncípos p rncípos de hermenêu tc tc prece muo óbvo que "jugndo "jugndo Escrtur por nosso entendmento n fé fé rebxr Escrtur pr um segundo segu ndo 7
Os ataques ataques têm cera qualidade qualidade do ponto de vista da are de xingar Toe-se a seguinte senença: E em vez de Cso em Sua Igeja, ali se assenta o papa como o odo na claraboia" O connaisseur da língua fcará scinado (como quase sempre na leira de Lutero); mas devemos devemos concorda qe essa linguagem não é uma contibuição cont ibuição paa a unidade ecesiásica.
Luteroo e Calvino 277 1 A grande confsão I: Luter -
plno lvra " é, é , qu srv srv c ua cntcndi1l' , pr o primro plno qu num sgundo sgundo psso go s q1" nsprou Escrur ss dsgudo ds gudo d plvr plvr lr a i1 . pr p rd; qu, qu, num rcro rcro psso, poss pos s mda log�. prm qu o inérpr nsprdo dspnsss d tod , Escrur Os profs d Zwcku rm homns qu h11 ddo o rcro rcro psso. psso . Els " lv lvm m com com Dus, o co co mno qu nhm pl grç dl dl ornv dsncssár pilr ls ls sudr Escrur ou, já gor gor o qu qur qu s s ,
O sudn dos movmnos d mss modrnos fa; nrssdo nrssdo n cldd c ldd com qu, msmo msm o no século XVI, � , "nlcus dxvm-s dxvm-s lvr por coss ssm ss m Crt nl nl d cons cons um profssor profssor xprn, xprn, xplcv xplcv su su 1 nos qu r dsncssáro o prndzdo cdêmco que cks dvm volr pr cs culvr o solo sol o m d comr a o com o suor do d o roso. O ror d scol d grmác grmác dsse a ps p s d sus lunos pr lvrm lvrm os lhos pr cs po i s 1 prndzdo prndzdo r r dsncssáro dsncssáro qundo qundo profs profs ão ds ds como Clus Sorch svm bm n o mo dls ofr ofrcc lvrm lvrmn n udo udo o qu q u vl pn pn sbr Os lunos v e r dd rm pr cs pr prndr lgum lgum rblho rblho m m úl, m vz d sbdor cdêmc supéru; os home comuns é clro, gosvm gosvm mnso m nso qundo Crlsd os co sulv sulv sobr nrprção d pssgns dcs d cs d Escr Escr r, porqu odo mundo mu ndo r scrdo prof pro fssor. sso r. Como possívl ss ss psdlo d olc? A rspos n pod sr nconrd uncmn n dourn dourn d Luro; e d sr procurd m �u crár crár no conjuno d prncípo prncíp o qu dscumos dscu mos prvn prvn Por P or cus d d su nn -nlc nlcua ua lsmo ls mo é qu Luro não nvu nrqu d nrprção b blc bl c qu s sgur sgur à su proclmção d qu cd ndvídu r r um nérpr uônomo uônomo O pono pono é d mporânc mpo rânc con s drávl pr comprnsão comprn são d ud ud dos prm pr mros ros rr mdors ssm ss m como d d humns hum nss s como Ersmo Ersm o O rorn rorn à Escriur como bs d dourn dour n crsã cr sã não vso por le como um rompmno com rdção um brur pra
278 1 Históra das Ideias Idei as Polticas Polticas -Renascença - Renascença e Refrma
rbrar vual; vso como um rompmeo m a arbiraredade do arstotelismo e da escolásica e como o resabelecimeo de uma radição que não esava senão errada sob a inerpreaçã inerpreaçãoo obsinada das escolas Lutero, como Erasmo, esava tão tão ocupado com seu ódio ao aristotelis mo que ele considerou o rompmeto com o edifício edifício compli cado da teologia escolástica escolásti ca como o reorno reorno a um sigicado d e Cristandade com pouca oportunidade para chão e simples de dissensão. A m de caracerizar essa essa aitude apropriadamente emo, ao contrário, de lar do ailososmo de Lutero (e de Erasmo) A qualicação desse ai-intelectualismo pecu liar como antilososmo raz mais claramente à vista vista a liha lih a que corre desde os primeiros rermadores até o antilosos seja,, de Comte e Marx; mo dos Paracletos do século XIX, ou seja e ambém os z lembrar do o de que o ermo intelectual muio equenemene (de Erasmo aé a é d' Alembert, Diderot Didero t e Voltaire) designa um tipo de pesador que odeia mais que tudo o rabalho sério e losóco do inteleco a
Luero expresso expressous usee muito enicamee sobre essa ques ão Uma seção alogada da Comunicação (ar 25) lida com «a rerma das universidades e do sisema de escolas prepara órias Sob a inuência corrupora do papado, as universida des se tornaram mnasia Graecae gl gloriae [giásios [giá sios de glória glória greg grega] a] ; não esiavam muia Escritura Escritura e doutria crisã, crisã, pois eram reguladas reguladas «pelo mestre cego e pagão Arisóeles Arisóeles Pri An ima,, e a Física, a Metafísica e a Ética meiro de tudo, o De Anima de Aristóteles deveriam deveriam ser ser compleamente eliminados, pois poi s não coninham conin ham ada de valor com relação às coisas naturais ou espirituais «Além disso, d isso, de qualquer modo, iguém e tende a opinião dele ] Digo que um oleiro oleiro sabe mais das coisas naturais do que está escrito esses livros Fere-me o coração que o vil pagão danado, soberbo, tenha evado para o mau camiho e engaado tão bos cristãos com seu se u lso ensinamento Deus nos lançou lan çou essa praga por causa de nossos noss os pecados "Quando "Quando consdero al miséria, não posso po sso deixar deixar de sentir que o espírit espíritoo mau inventou inventou os estudos E iguém deve repreeder Lutero por não saber do que está lado: .
1 A grande confsão : : Lutero Lutero e Calvino 279 -
" u se o que
280 1 Hstóia Hstói a das Ideas Poticas Poticas - Renascença Renascença e Refrma
ude sectáia sectáia ao cotáio, cotáio, opôso pôs-se se eemente eementement mentee às de açõ ações, es, cegdo cegdo o extremo extremo de seu pelo o msscre mss cre dos mponeses mponeses rebeldes Ess titude que normlmente é trt da como um tço peculir (e tlvez tlvez um quez) quez) no cráter e Lutero, é de sum importânci pr o historidor de ideis o cus de su s u nturez típic. Embor problems similres á tenhm surgido nos movimentos d préRerm, este é o pimeiro grnde exemplo de um pensdor político que quer rir um no ordem socil pel destruição prcil d ordem ciilzcionl existente e, depois, c pordo pordo qundo ho mens mis rdicis evm obr de destruição muito lém dos limites que ele tinh estbelecido estbelecido pr si. É titude que em nosso tempo temp o é exemplicd pelo moso lem "so haben wir es nicht gemeint gemeint [não i isso que quisemos dizer] No último último cpítulo cpítulo de Comte Com te o eitor encontrrá um discussão pormenorizd do cso mis interessnte desse tipo no século XIX e mis nunces do problem precerão n nálise do descrrilmento de Nietzsche8 No século X, com cele rção súbit e rápid d destruição civilizcion, tornou-se muito comum que o homem que té certo ponto, prticip de um moimento de mss destrutio, é ultrpssd ultrpssdoo peos contecimentos e se torn su vítim No cso d reção de Lutero contr o desenolvimento rdicl su crcterístic pode ser responsáel pe su explosão; ms muit tenção morlist morlist à exortção de Lutero trociddes pens obscu obs cu recerá recerá estrutur estrutur muito mis mis objeti objeti d situção ou sej sej situção do homem que q ue quer resoler problems problems sociis soci is e intelectuis intelectuis complicdos medinte um destruição limitd limitd No que diz respeito à históri posterior do protestntismo, destrutividde insenst de utero teve de ser combtid às presss pel crição, d prte prt e de Melnchthon Melnchthon de um esco lástic protestnte ssim como pel recodicção, feit por Clvino, de um doutrin cristã ns Instituições. Qunto u tero, destrutividde destrutividde verddeir verddeir de su titude quse nunc 8 Ve vo. Crisis an a nd the the Apocal Apocalpse ofMan, an , cap. 3 sobe Comte e vol. vo. VII, Crisis V V , The New Order and an d Last Orientation, Orientatio n, parte parte 8, cap. 4 sobe Nietzsche. Nietzsche.
1 A grande confusão confusão : Lutero Lutero e Calvino Calv ino J 28 28 -
cou cara ara , rtt não 1 520. 520. ua rj1 da escolás escolásica ica e sua su a adocc adocc da d a ire ierreaçã ierreaçãoo bíb bí b ara cada crisão crisã o ão lhe aareceu aareceu como a desruição de u ordem inelecual inelecual da dourina crisã laboriosamee obida ob ida e odia seir-se se ir-se honesamene surreso e chocad chocadoo ea ea irru irru ção de movimenos de massa violenos de aureza secára secára orque ele se senia sen ia lire de odas as ienções ienções de orar um heresiarca secário secário A m de eeder mais ormenorizadamee essa cegue cegue ra eculiar, emos de agora reornar reornar ao núcleo de rincio que lhe insiraram insi raram as ideias cocernees à melhoria do es ado crisão Desses rincios, esá claro que Luero iha um problema osiiv os iivoo e uma aref à visa, os quais, em sua magniude, oldavam a visão de incidenes e consequências Essa aref, como vimos, não era simlesmee a rerma da igre igreja ja como, sob a ressão do róulo hisóri hisórico co radicioa radicioa do erodo, alguém oderia senir-se iclinado a dizer Seu roblema ricial rici al era a criação de uma sociedade crisã na cional. Na verdade, essa sociedade nacional deveria ser um membro ariculado da sociedade crisã universal; e já que essa sociedade uniersal econrou sua su a exressão organizacioal na igre igreja ja,, e já que ele ão inha nenhuma inenção de abolir a igreja uniersal, unier sal, a rerma da igreja igreja no senido seni do convecioal, convecio al, ara fzê-la coma com avel vel com as exigências de uma sociedade nacional melhorada, era ecicamene de imorância igual ao roblema rincial rincia l Conudo, Conudo, a rerma da sociedad sociedadee na cional i o cenro de sua aenção; a exeriência desse esado esado crisão nacional i de uma realidade ão absorvene ab sorvene ara ele ôde aneciar imaginaivamene nem o dano que al oderia roduzir no nível suraacioal da igreja igreja nem o erigo que ameaçaria o rório ró rio esado nacioal ela conração oserior do esado crisão nos movimenos secários inanacionais Consideremos agora os onos riciais do rório ro grama de rerma As auoridades emorais deeriam roi bir o agameno de annates a Roma, reeindo o roubo e o
282 1 Hsória das das Ideias Políticas Políticas -Renascen�a - Renascen�a e Refrma Refrma
dano à nação amã Pa msma raão deriam sr proibi proi bi das as indigitaçõs d strangiros para bnfícios almãs tais indigitaçõs priaam do saário dido os potnciais bnciários almãs o povo almão d prlados nacio nais sábios sábi os A conrmação d bispos já j á não dv vir d Roma mas d acordo com com as rgras rgras stablcidas stablcidas plo Concílio d Nicia Nicia dos dois bispados vizinhos ou do arcbispo. arcbispo. Causas tmporais não dvriam dvriam sr ncaminhadas a Roma, mas pr p r mancr dntro dntro da jurisdição d tribunais tmporais nacio nais. Nnhum udo dvria sr tomado d Roma os casus dvriam sr abolidos. abolido s. Toda a autoridad papal sobr reservati dvriam o imprador impra dor dvria sr rjitada, rjitada, com xcção da autoridad spiritual d prgar prgar absolvr O artigo 1 0 gnraliza o princí pio do stado nacional autônomo stndo spcicamnt aos fudos fudos papais pap ais na Itália; ao papa s pd qu "tir sua mão da sopa qu dsista d Nápols, Sicília dos stados pa pais. pai s. O artigo artigo 12 toca no problma das indulgências indulgências xig xig a abolição d prgrinaçõs a Roma m particular por ocasião d Jubilus O pobr homm qu s ntrga a tais xtravagâ xtravagân n cias, na n a convicção rrada d qu stá zndo uma boa obra obra dvria sr sclarcido d qu é muito mais mritório cuidar cu idar da mília gastar o dinhiro com sua s ua mulhr lhos A única dsculpa lgítima para tais viagns é a curiosidad d r paí ss cidads strangiras. Todos os pontos pont os prcdnts prcdnts stão mnos procupados procupad os com uma um a rrma da igrja do qu com a protção da socidad nacional contra a intrvnção stran gira xploração nancira nancira Essa intnção das xigências é spcicamnt ntizada plo artigo 13 qu rcomnda a rdução dos mostiros mndicants a 10% d su númro atual a abolição, para os convntos rstants, d sus diri tos d prgar d d confssar; confssar; pois parc mais como "s "s a Sé Romana tiss aumntado sss xércitos xércitos para o sacrdócio scular bispos, bis pos, quando s cansam d sua tirania não ssm ss m rts o bastant bastant para comçar uma rrma Embora os primiros trz artigos contmpl contmplm m uma u ma auto aut o nomia aumntada aumntada do stado cristão nacional dntro do uni u ni vrsal, os dz artig artigos os sguints sguints ( 4-23) 4-23 ) podm sr dscritos dscritos 1 A grande confsão I:I : Lutero e Calvino 1 283 -
como um qu à crcênci biv d vid · como um ntiv d rrmr práic rligio po 1; injção d morlidd rcionl. É considrávl o e q 1· d r probms. probms. Lutro Lutro comç comç o rig rigoo 1 4 com com um um dic dic clibto clibto sacrdotl. sacr dotl. A situção ida sri sr i d qu cd idal' slcionss slcionss m su mio "um " um ciddão ciddão pio sábio, 1lis."' l o ofício ofício pstorl o dxss sr casdo ou o u n n � s discrição dixs qu a msm rgr rgr prvlcss prvlcss s, crdos crdos diáconos pois podri sr s r ncssário uili uili 1 prgção n administração dos scrmntos Es é rc 1. primitiv pr imitiv cristã cristã "como " como prmncu prmn cu m vigor n Igrj Igrj Grlga " Já qu ss stdo idl não pod sr produzido produzi do d noite p r 1 di Luro ntão pss ps s um conslhmnto pormn o r i zad za d 1 sobr convniênci convniênci pr um rnsição O rtigo rtigo 1 5 lid 1 problms d disciplin su su qu surgm nos most most artigo 16 com os busos ligdos à ddicação ds miss � mortos; o rigo 17 com bolição d busos rlcio o intrdi intrdito to ours puniçõs clsiásics. O rigo 1 8 exig bolição d todos os fridos cto domingos, "poi p1 nosso mu uso dsss fridos pr comnçs jogos, n· guiçs vários pcdos ncolrizmos Dus D us ind mi 1m fridos ridos do qu nos dis comuns Mis impornt, impornt, nr nr to é considrção d qu abundânci d fridos fridos prjui prjui o homm comum à mdid qu l prd um di d trb trb além disso consom mis com co m no no bndono bndono qu qu ciênci no trblho é diminuíd no di sguin sguin Qu fridos sjm instituídos i nstituídos plo pl o pp não é válido como mno "O " O qu prjudic prjudic o homm no corpo lm é co Dus D us;; s uoridds sculrs têm não pns o dirio dirio d' abolir tis frid fridos os por sus ordns or dns ms té msmo o dv cristão cristão d zê-lo. O rtigo rtigo 1 9 ig ig abolição d proibiç dispnss busivs qunto os csmnos ntr primo d' trciro qurto grus ssim como jjuns. jjuns . Est úlimo pon prc tr sido um ponto dooroso pr Luro: "Em Ro ls brincm com os jjuns; primiro ordnm qu qui c mmos [essen] gordur com qul ls não ngrri squr os sptos não nos vndm librdds d omer
284 Históra Histór a das Ideias Políticas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
nte n teig ig ' O ti ti 20 tc eporção comerci de u res de peregrinção e eige su boição de novo porque estroem vid reigios reigios que deve concentrr-se concentr r-se n próqui próqui O rtigo 2 1 tc o m de mendicânci mendi cânci orgnizd e exige exige um dministrção dequd dos pobres pobr es ns ciddes. Os rti gos 22 e 23 são prcimente prcime nte repetitivos referindo referindo novmente novment e à dedicção ds misss e vários busos de dispens e indu gêncis gêncis não esquece esquecendo ndo s Butterbriefe. Os últimos últ imos qutro rtigos rtigos (24-27) idm com um série de tópicos, cd um de grnde importânci poític Um dees o rtigo 25, sobre o ristoteismo e rerm rerm educcion dis cutimos previmente O tigo tigo 2 4 id com questão boêmi. boêmi. Lutero não quer pronuncir-se pronuncir -se sobre sobr e ortodoxi ortodoxi do ensin mento de H uss embor não tenh encontrdo encontrdo nd de errôneo nee O ponto pon to é que Huss Hus s i queimdo em vioção o svo -conduto grntido; grntido; os boêmios crm riosos com rzão e não se deve pedir ees que reconheçm ustiç usti ç que i feit feit Mesmo se Huss tivesse sido um herético isso não er rzão pr queimá-o especiment especimentee em e m vioção o svo-conduto; além disso diss o como princípio princí pio ger "os heréticos deverim deverim ser conquistdos pe escrit escrit não peo p eo go como zerm zerm os P P dres. Com o reconhecimento de que se cometer um erro será possíve po ssíve reunir os boêmios boêmi os à igrej igrej peo estrtgem de os eeger eeger de entre entre os seus seu s um rcebispo de Prg que deixá deixáos será conrmdo por dois bispdos vizinhos Se o pp não concordr com t procedimento os boêmios deverão pro ceder d mesm mneir. "Se não puder ser de outro jeito temos de d e dizer ess eeição e conrmção con rmção peo povo comum é o menos tão bo qunto conrmção tirânic. Qunto à questão Utrquist não se devem pressionr os boêmios; deve-se deiá-o deiá-oss à vontde tornndo tornnd o cro cr o que ququer tipo de comunhão é comptíve comptíve com o cristinismo cristinismo Nem Ne m se deve ri pressioná-os n questão d trnsubstncição; contnto As Butterbrief [Cartas sobre manteiga] são uma ecamação ago penerante nos escrtos de Lutero nessa época. [As Butterbrief são cartas de dspensa que permitem que se comam ovos e produtos lácteos nos dias de jejum ( Três Tratados, Tratados, 43).] 9
1 A grande confsão !:! : Lutero Lutero e Calvino l 285 -
qu crdi crditem tem n resenç o cro do Senhor, dev dev d'1 xr qu crditm, crd itm, qunto o mis, no qu quisrm; quisr m; " pois mos d torr muits mnirs mnir s vridds qu não cas111 prJUZ gr gr . .
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O rtigo 26 id com o status do império. impé rio. Est Est rtio rtio c tém gums gums ds mis importnts importnts contribuiçõs d Lu Lu , 1 u tori d poític d d istóri, ntcipndo m m m • spctos posição d Bodin m Methodus. O vo vo d Lut Lut t'· utoridd pp sobr o imprdor, assntd a ssntd no título d O s vários vários rgumnto rgumnto translatio imperii pr o Ocidnt. Os rtig rtigoo têm coo su dnomin dnomindor dor comum o rcon rconci ci d istóri pron como u sfr sfr utônom m que l u po podr pod r v u ordm poític p p vontd d Deus: é dfs dfsoo ncobrir os contcimntos contcimntos nss nss sfr sfr com u u rd rd d cçõs concrnnts à trnsfrênci trnsfrênci d d podr co 1 i nução do império romno. Rom stv mort mort nos nos úti úti mi nos; i dstruíd dstruíd pos contcimn contcimntos tos d d Migr Migrç ç Nnum podr rsid m Rom; stmos vivndo vivndo num 1 1 do m qu Frnç, Espn Vnz Vnz torm o podr t t ritório qu qu nts rm d Rom. No N o Orint, o império gre continuou rnç romn; ms msmo stá mor gor gor po po dvnto dos turcos. turcos . A utoridd do pp no pério ocidnt ocidnt nã o é, d d to, nd snão um usurpção usurpção dl' utoridd d prt d um podr strngiro sobr nç mã mã O rismo istórico istóri co é poido ps rxõs sobre idi d translatio. Como mtéri d to histórico, o pp trnsfriu o títuo romno d Constntinop pr os cos No qu diz rspito o spcto g, trnsção não t vor. O títuo não r do pp; não nã o tin nnhum dirito ' trnsfri- trnsfri-o; o; trnsf tr nsfrênci rênci i i um to cio d roubir comtido contr Constntinop; o Império Impé rio Ocidnt, à me did qu mntém cção d continuidad com Roma, stü unddo num to d vioênci injustiç inju stiç Todvi, xistê xistê ci do Império Ocidnt Ocidnt n nção mã é gor gor um to hi hi tórico; titud pr com ss s s to dvri sr dtrmind pas sguints sguints considrçõs: considrç õs: os o s mãs não têm nnum rzão d orgur-s orgur- s d srm rdiros continudors contin udors
286 1 Hsória das Ideas Ideas Políti Políticas cas - Renascença Renascença e Refrma Refrma
a que foi Roma Um méo é uma cosa quna a a o Snhor; l tm tm isso m tão ouca conta qu algumas zs o tira do justo o dá a um salaário: "Da ninguém osidrar uma grand grand coisa s sua porção p orção r um império, império , scialmn scialmnt t s r um cristão Aos olhos d Dus « é um snt surrado qu l dá quntmnt quntmnt ao mais incom incom tnt tnt Agora, no ntanto, acontcu; acon tcu; não é culpa c ulpa d nin guém qu o império imp ério sja rsponsávl pla nação almã la tr d sr govrnada justamnt. justa mnt. D ond qur qu vnha um mério, o Snhor Sn hor qur qu sja sja govrnado govrnado apropriadamn t Para ss ss propósito, propósito , o império impé rio tm d star d to sob a rgra almã; é uma situação impossívl qu os almãs d am tr o ttulo, ttu lo, o paa dva tr o país as cidads cida ds O artigo 27 nalmnt, lida com c om rrmas na sfra sfra ((tm poral'' almã propriamnt dita Há uma ncssidad ncs sidad urgn t d lis suntuárias a m d pôr m ao mpobrcimnto da nobrza da burgusia (Reiches Volk); la msma razão as imortaçõs d alimntos d luxo d além-mar além-ma r dvriam dvriam sr intrrompi intrrompidas. das. A «maior «mai or dsgraça dsgraç a da nação almã, contudo, é o Zinskauf- o qu hoj chamaríamos pagar a prazo com ta xas d juros juro s , , incluindo spcialmnt spc ialmnt a comra d propri dads m litígio Isso lva à condnação d nanciros, m particular dos Fuggrs, qu tinham uma quda quda para invstir su capital a taxas ntr ntr 0 a 1 00% d juros juros "Pod sr divino dirito qu durant a vida d um homm s acumul tal ri quza? Além Alé m d rcordar o mandamnto bíblico d cultivar a trra trra com o suor su or do rosto, Lutro Lut ro sugr qu há ainda muitas trras não usadas usad as qu podriam sr cultivadas para aumn tar a subsistência do povo Dpois da d a nobrza, nobrza, da burgusia dos nanciros, é a vz do homm comum. Os almãs são conhcidos conhcid os intrnacionalmnt por sua su a glutonic glutonic bbdira Isso m si é um vício, , além disso, pouco conômico. conô mico. Pior no ntanto, nt anto, é o fito fito no nívl nívl gral d moralidad; o nvolvi mnto dissminado dissmi nado m assassíni assas sínio, o, adultério, roubo sacrilé sacrilé gio ofrc ofrc oporunidad oporunida d ampla ara a rrma da autoridad scular E nalmnt, é indicado rrmar a lgislação para acabar acabar com os bordéis
Luteroro e Calvino 287 28 7 1-A gande confsão I: Lute
Analiamo etiraamente Apelo e ss \ porque porqu e de todo todo o ecrito ecrit o de ter ele tem o · 1;, vato vato e motra o contexto em que o problemas prob lemas nividh têm de er colocado Revel Revelaa a pecuiariae 0 lidade de Lutero aim como a ampitue ampitu e e e pcsa· to; é muito adequado para romper a incrtação de g a n comun qu quee impedem uma uma compreenão compreen ão precia " .i d ,, Rerma O mai ério dee obtáculo, como n ,, é a upoição upoiç ão convencional da "igreja como o obj e t o L rma rm a A Rerma Rerm a de to to evou evou a uma divião da igr igr • não não devemo projetar ee reultado no no começo do 1 Lutero é hitoricamente o criador criador do Prote 1 i s 1 , mento Lutero ma Lutero Lutero não era protetante protetante Era católico, católico, e o o' d 1 ,, ua rerma era o "etado critão ; a rerma rerm a da igrej f i cidenta cidenta em eu programa programa porque a organização organização eces eces 1 era era parte do etado critão c ritão Em eu ecrito o term termoo r�/im aplica-e tanto a uma u ma redução redução da taxa taxa de d e j uro do Fuc•, ou a lei untuária un tuária,, quanto à venda de indulgência o o 1 xo de annates para Roma Roma Quando Quando,, além dio, dio, exami exami w · d o tópico em que que ele ele toca indo do status internacio d reino de Nápole até o aumento da eciência de tra pela abolição d e feriado feriado temo de dizer que a rerm rerm qr Lutero tinha em e m mente era uma ubevação ubevação civiliza civilizacio cio lecala europeia. europeia. Um U m program programaa dee tipo não pode er er r zado em algun ano por p or mudança pacíca; pacíc a; levará éc os 1 · um número coni c onideráv derável el d e guerra e revoluçõe Daí, o Ap1· l o tornae de interee interee ob vário vário apecto: primeiro, c c um catálogo rmidável do male do tempo; egnd à medida que é um apelo verdadeiro a autoridade poít para começar ea rerma impoível , como prova mente a maior mai or peça de dano político já maquinada por u homem, com exceção do Manfesto Comunista; e, terce por amba a razõe precedente, como a manifetação l' uma peronalidade extraordinária Acerca da peronali de de Lutero, Lutero, temo para dizer mai na próx p róxima ima eção eção es es capítuo; ma como a bae para dicuão tura, devem tentar denir de nir o traço que aparecem no Apelo. 1
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288 1 Hisória das Ideias Polticas Polticas - Renascença e Refrma
que tinge e e r d tratd, tratd , cm de tudo, é rç de de tero, no sentdo de um rç vitl que pss irresistivel ente ceidor pel cen históric o tom de utoridde utoridd e que sum ds págins é primeirmente utoridde de um rç brut. Um utor protestnte, como Reinhold Seeberg, d quidde demoníc dess rç colossl que não é ddo o homem julgr Concordmos com Seeber, o reco nhecermos rç não renunciremos à noss prerrogtiv umn de ulgr ulgr Ess rç dá voume e rç às plvrs e ções de Lutero, e s quliddes de deso e corgem in trépid que se ligm ess rç zerm dele um cus rmidável n históri; ms ess rç é intelectul, morl e espritumente neutr Fz Lutero ecz qundo está certo; ms o z igulmente ecz qundo está errdo O
Ess rç em si não seri mis do que um curiosidde; lcnç o nível de relevânci históric his tóric pelo to de que i li bertd. Estmos chegndo mis perto do problem mis in tricdo d libertção, libertção, d eclosão em Lutero, que nos ocuprá n próxim seção De momento, insistmos pens no to de que com Lutero entrou em cen no Ocidente o indivíduo indivíd uo que opõe su rç o o mundo mund o Podemos Pod emos lr de um cisão do est do histórico de um socedde socedd e no mundo d comunidde que vive em seu se u uxo uxo de trdição e no indivíduo que preenche so so zinho zinho o contrmundo. A pecuiridd pecuiriddee desse tipo tipo novo se tor nrá mis cr com gums comprções. Se comprrmos Lutero os homens de 1 5 1 6 ou sej, Mquive, Ersmo e More More - cmos bismdos com modésti deste deste tro, outro respeito não perigoso. Todos os três, como Lutero, estvm em revolt contr os mles do tempo; t empo; ms o que é o contemptus vulgi e efervesc efervescênci ênci intelectu intelect u de Mquive, o que é o scetismo humnist humn ist e pleonexi de Ersmo, o que é ironi chei de jogos e mrgur diplomátic de More, o que é, é , em todos os o s três csos, ess revolt literári, meio espernços e meio desencntd, em comprção com o pelo irdo por seções seçõ es pr ção çã o diret diret qui e gor? gor? Ou, O u, se comprrmos Lutero com um gur do mesmo ou mior lcnce, como Dnte, quão quã o humnmente modest é trnsrmção desse dess e -
1 A grande confsão I: Lutero Lutero e Calvino 289
ulgmnto irdo codnação co dnação do mundo nma obra dl' ; l ' . comprd com vontd d utro m ô m pr
O rconhcimnto dsss qulidds drmátics t' bt não dv dv ngnr-n ngnr-nos, os, todvi conndindo l o 1 grndz. Já não stmos vivndo num sécuo X iw. ond dmirção i i stndid à xibição xibição xitos d I " si msm. Expriê Expriênci ncis s d nosso tmpo tmpo zrm zrmno noss v v ctástrofs ctástrofs podm pod m sguir-s sgui r-s qundo qund o o cidnt d um i n d v 1 duo com com sus imitçõs imitçõs como o d Mrx ou Hitr Hitr vdo vdo num num li l i pr humnidd humnidd.. A utoim utoimposi posição ção d d ' m su époc criou criou um um stilo stilo d ção n civiiz civiizçã çãoo oci oci produzindo produzindo tnt tntoo prj prjuí uízo zo m su dsprtr dsprtr msmo n lhor ds hipótss qu tmos d considrá-l considrá-l u m to to 11 n dinâmic d d rvolução rvolução ocidntl ocidntl.. Entrtnto, Entrtnto, prcis w 1 t porqu ibrtção d tl rç rç é um u m rvolução rvolução não sr librd sob sob tods s circunstâncis, msmo s ( i vontd d librá- librá- stivr stivr prsnt A librtção só po s cz n o contxto d um situção rvolucionári; m d e s · cz cz librtção tm d d dscrrgr dscrrgr um rspost rsp ost d ras Ess é o ponto qu é tmbém dsconsidrdo muito 1 trimnt plos miors m iors utors ctólicos qundo la Lutro. Tê Têm m um olho guçd guçdoo pr dsordm dsordm spiritu spiritu 1 z um homm xprin xprincir cir trdição do spírito spírito do in lcto como como go go xtrn xtrnoo hostil à su consciênci indiv indiv Ms não stão inclindos vr qu dsordm não é c c dsnvol dsnvolvr vr os grnds sintoms d d Lutro, qu su í fstção stção não pod dsprtr dsprtr rspost socil qu dsp 1 -
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290 1 Hisóia das Ideias Ideias Polític Políticasas -Renascen�a - Renascen�a e Refrma Refrma
ser que a realiaçã social da tradição tradição pelas instituições l' essoas se tenha tornado tão seriamente defeituosa que a a uma proporção releva relevante nte de pessoas pessoas em questão, passou a representar representar os defeitos defeitos em vez da tradição trad ição A inuência r ativa da tradição tradiç ão deve deve terse tornado tão aca pelos defei defei s s das instituições que deveriam deveriam manter essa inuência inuência que merosos seres humanos se experienciaram a si mesmos omo "indivduos, e não como membros do corpo místico a tradição O aparecimento do "grande indivíduo indivíduo não causa revolução revolução é em si o sintoma sintom a de um colapso que pode preci s a r apenas de uma ocasião conveniente para manifestar-se manifestar-se na evolução evolução Dessa regra geral geral não podemos p odemos zer exceçã exceçãoo para caso da igreja igreja a
Lutero era um indivíduo rte; mas a rça, como tal con rme dissemos, é neutra. Quais eram as qualidades de in telecto e caráer que deram as cores positivas e negativas à ibertação de sua sua rça ao menos tal como como aparece apareceram ram no Cons ideremos primeiro o aspecto negativo Tratamos pelo? Consideremos do antilososmo antilosos mo de Lutero de sua atitude atitude não imaginativa imaginativa em relação ao problema da interpretação interpretaç ão bíblica por todos e de sua quase inacreditável lta de sabedoria em seu apelo à autoridade do homo ho mo sp iritualis. iritualis. Ao julgarmos esses exemplos, podemos dizer que Luero não possuía possu ía os poderes de intelec to que permitiam a um omem apanhar a essência de uma problema; que lhe ltava singularmente uminação e imagi nação Essa deciência, deciênc ia, que qu e p ragmaticamente i talvez talvez a cau sa mais impor impo rante da destrutividade destrutividade de Lutero é contudo realçada pelas qualidades positivas que exigem admiração Embora o leitor do Apelo esite em dizer que aqui está lando um grande estadista certamene reconhecerá que está ouvin do um observador de primeira ordem e de talento adminisra admini sra tivo Com exceção de uma rerma constiucional do império não há muita coisa que escapasse à aenção de Lutero Tina um olhar ol har aguçado para os problemas que atormen atormen tavam tavam o povo; po vo; inha um conhecimeno abrangente abrangente e porme norizado dos males que clamavam por rerma; tinha uma
Lutero e Calvino vino 2929 1 A grande confão I: Lutero -
mordd u rc ur rr a ot mm comum p mhr d su capidade d e tj, tin tin não só rsponsldd rspons ldd soc soc ,, ms s'· t o povo povo mor não ss sntimnt sntimnt ts o i1 cristão sudávl sudávl qu smpr s s qu st o home hom e 11 pod sr s s não cr crss d olo nl Emor não t k11 çdo o nívl d u m stdist stdist ncionl, ncion l, crtmnt aprox1 s disso ps sus grnds qulidds como rf dministrtvo ncionl. Dl são os tlntos qu lgué lgué • tri d vr num mmro nunt n unt do gnt g nt d u socil-dmocrátco
§ 6. us ust� t�ca caçã çãoo pela pe la fé fé Fmos Fmos d rç d Lutro Lutro d su lirtç lirtção, ão, ú 1 zmos sus tlntos dmnstrtivos xtrordinários M ovimnt, ovimnt, no ntnto, o impcto d Lutro m su é não pod sr xplcdo pns sob ótic d d su pr pr·� · � 1 incomum dos mls mls socis sus sus sugstõs d rr rr S1 nturz nturz r rt; ms r ind ind mis distnt pl rq rq 'Z 'Z um blidd d xprssão dvrscd Aém d 11 dminstrdor d prmir pn m ngócos d su Or11 Agostnn, Lutro r um profssor tvo inu 1.1 Univrsdd d Wittnrg, um poítco clsiástco m ocupdo, um u m comntdor prolco prolco ds Escrturs, o tra tra tor d Bíl Bíl pr o mão Fo um dos grnd grndss re língu língu d todos todos os o s tmpos Su trdução d B B n pr dssminção dssminç ão d cristndd vngél vngélc c o ofrc ofrc s txtul, ms ind mis como um çn lguíti monumntl Lutro, com su trdução, prtcmnt crio1 língu lmã comum qu suprr s dif di frncçõs d d }étcs, dominv à prfição prfição tl instrumnto ltur ltur sus ors é linguisticmnt um lgri, msmo nde violênc d su su tqu tqu dsc o strcorário strcorár io Adms, co co scritor scritor ordor, Lutro i prolíco prolíco o innto: um um corr corr r
292 J Hstóra das Ideias Políticas íticas - Renascença e Refma
et jrr et j rru u s aos a os crítc crítcos os depo depois is de de 5 7 seus seus ser õ ec e chem hem volumes volumes suas conversas de de mesa são ainda um um <1ssico miliar e sua imensa correspondência preservada ostra-o como um excelente missivista Apresentava uma esibilidade e sibilidade espantosa espantosa pela natureza e peos peos animais; animai s; e era músico e poeta de muitos taentos. taento s. Com o útimo talento mencionado tocamos num traço da natureza de Lutero que he determina de maneira penetrante o modo de express expressão ão Podemos Podemo s chamar de irismo esse es se traço e podemos lar de seu modo de expressão como caracterizado caracterizado pela irritabilidade e ecessidade de "jorrar o estado de ânimo produzido no mo mo mento A instantaneidade írica írica igase a praticamente a toda a sua obra escrita; restrição sob estimuação concentração in teectual e elaboração elaboração sistemática parecem ter sido incompa i ncompa tíveis tíveis com seu temperamento Essa E ssa pressão constante constan te tem de ser levada em consideração consideraç ão ao se jugarem jugarem as inconsistências incon sistências de pensamento de utero não indicam necessariamente necessariam ente mu danças em sua su a posição mas provêm provêm do lirismo de expressão. Se sob tais circunstâncias seu pensamento não é mais uido do que na verdade é, devemos namente procurar a nte de ta constância no estado est ado de espírito que governava governava com in tensidade permanente a esfera esfera centra centra de sua vida ou seja o estado de espírito espíri to de sua sua religiosidade religiosi dade Esse estado estado de ânimo pode ser descrito como uma um a ansiedade pronda e incerteza de salvação; a ansiedade poderia ser se r sobreposta pea conan ça exuberante da justicação justicação pea fé fé mas nunca cessava ces sava de ançar uma sombra de melancolia sobre sobre a vida de utero; esse é o estado de ânimo complexo mas permanente que ele apa nhou num n um dstico tocante: de
Eu vou; e para onde, onde, graças a Deus! De us! Eu sei E surpreendo-me por senr crescer tal riseza. riseza.
estado de ânimo de ansiedade an siedade de Lutero expressavase na doutrina do utrina de d e j usticação usticaç ão apenas apen as pela fé fé (solafde) fde).. A doutri na é de interesse para nós porque porqu e é o ponto central da antro pologia losóca de Lutero e porque sua ideia de homem a seu turno determinoulhe determinoul he as ideias concernentes à realidade O
1 A grande confsão l: Lutero Lutero e Calvino 292933 ·
socal e poltca A frmu ação ação aponada de u ma jt i l \ ,, "apnas pla é é é polêmca mp mpca ca m aae aa e m du" 1 rçõs Primro ataca a doutrna da jstcaçã ps h1•, obras; sgundo sgun do ataca a laboração laboração scolástca d p-1 caritat e fo rmata. rm ata. A prme dl'�• d a fé fé na doutrina da des caritate inhas d ataqu atraiu mais a atnção da part do is1 dors do qu a sgunda; mas a sgunda é a mas mp mp r 1 t ' , tanto histórica quanto sistmaticamnt, por iss Vit1• idar prmro com la alvo alvo do ataqu ataqu d Lutro é uma das çanhas ç anhas mi .' tis na cutura cutura scoástica scoástica da vida sp s pritual ritual Dscrv Dsc rver1 er1 0 < í l doutrina da des caritateformata caritateformata d acordo com a r m q la rcb rcbuu n a Summ Santo Tomá S a l Su mmaa contr con traa gen gentitile less d Santo Tomás Tomá s põ a ssência ssê ncia da fé fé na amicitia [ amiza amizad] d] a miz' ntr Dus o homm hom m A vrdadira vrdadira fé tm um comH' com H' t intlctual intlctual à mdida qu uma adrência voluntára e c.i é mpossívl sm a aprnsão intlctua da visão b e at f i 1 i como o summum bonum, como o m m m dirção ao q . i vida d o homm stá orintada; a aprnsão intlctual 1 tudo prcisa d d conclusão pla adrência volti voltiva va do a a "pos por mio d sua su a vontad vontad o homm como qu desc s a n o qu aprndu po intlcto intlcto . 1 0 É mútua a rlaçã dl' amicitia; não nã o pod sr rçada rçada por um u m lã d paix paixão ão hum hum mas prssupõ o amor d Dus para com o homm um ao d graça po po qual a naturza do homm é lvada lvada por forma sobrnatural. A orintação trna do homm para Deu é possív pos sívl l apnas quando a fé do homm hom m é rmada plo am antrior d Dus para com o homm Por uma transfrên transfrên analógi analógica ca ngnosa da forma aristotélic aristotélica a Santo Tomás Tomás cr u m instrumnto linguístico para dsignar o componnt dl' rmação rmação sobrnatural sobrnatural na xprênca xprênca d fé - ou sja sja a p tração tração da pssoa psso a pla insão d graça graça com co m o amor amo r d De como o cntro spiritualmnt s piritualmnt orintador d xistência. A fr rmada plo amor amo r ntão ntão é a ralidad da orintação trna xistênca xistênca m dirção a Dus O
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Santo Tomás, Tomás, Summa Sum ma cont con ta genís, genís, cp. 1 16.
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temos temos que este estudo ão estamos preocupados om questões teológicas A doutria da des caritate carita te fo rmarma anális e diferenciadora diferenciadora da a é relevante para ós como uma análise experiêcia da fé fé independente independ ente de seus méritos teológicos, é uma obra-prima de costrução de tipo empírico Sato To más descrev des creveu eu o tipo de fé fé completa comp leta "vivente; "vivente; e por meio de sua descrição cuidadosa, i capaz de distiguir uma varieda varieda de de tipos "decientes "decientes A fé, por exemplo, pode estar "mor ta se ão ã o r mais do que q ue uma orientação intelectual, intelectual, quiçá muito itensamente experienciada, lta de rmação pelo amor a fé fé pode, além disso, diss o, aparecer aparece r numa ampla am pla varieda de de pseudotipos pseud otipos de recrudescimetos da natureza humana human a sem a graça; em particular, particu lar, a fé fé pode assumir ass umir a rma de uma emoção utilitária, voltando o homem para Deus, por medo de cosequências Ademais, de novo de um ponto de vista estritamente empírico, empírico, em seu tipo completo Santo Tomás obteve obte ve a expressã expr essãoo mais perfeita perfeita de uma cultura de vida es es piritual piri tual peculiarmente peculiarmente ocidental, distinta da helênica O Eros platôico é um movimento unilateral da alma em direção a um realissimum que jaz em sua perfeição. O realissimum platônico platô nico é o centro centro orientador à medida que atrai o desejo espiritual espirit ual do homem; o desejo pode encontrar sua realização na Ideia, e a alma pode experienciar experienciar uma trasrmação trasrmaç ão pela reordenação de acordo com o paradigma; mas a participa ção platônica não é a relação mútua da amicitía cristã. Na cultura helênica da vida espiritual espiritual o homem pode alcançar a divindade; divinda de; mas Deus ão se icliou icl iou em graça graça e ão ão aceitou o homem em sua amizade. Não há nehum paralelo a civi lização helênica para a passagem passagem em 1 João 4: "Aquele que não ama, ão conheceu conheceu a Deus, porque Deus é amor amor Nós Nó s o amamos porque primeiro ele nos nos amou a mou O desenvolvime to dessas experiências experiências da cristandade cristandade joaina joaina ( que, é minha impressão, estavam mais próximas de Santo Santo Tomás) a dou dess caritate carita te format or mata, a, e a amplicação desse trina da de des se núcleo doutrinal numa nu ma losoa grandiosa e sistemática do homem e da sociedade, soci edade, é o clímax medieval da iterpenetração da d a Cris tadade com o corpo de uma civilização histórica históri ca Aqui talvez
1 A grade cofusão l: Lutero Lutero e Calvino 295 -
stjm stjmos os tocnd r d1êtrc histórca Odnl, l' r 1 tmnt tocmos o pdrão emprc empr c po qu o urso pol rior rior d históri intctu intctu ocidnt trá trá d sr md md Fs.•· curso postrior, como vrmos, vrmos, tm tm como su tm tm pr pr dsintgrção dsintgrção do núco doutrinl d amicitia ntr >1 · o homm No século XIX m Comt Mrx ss proc proc c dsintgr dsintgrção ção lcnç lcnç su n n rml n contrrma\ contrrm a\ doutrinl doutrinl d rvolt contr contr Dus como bs d ord ord d.1 socidd socidd,, imnnt d o mundo; o dogm d utoss utossa a 1 humn m fchmnto fchmnto hrmético contr rlidd tra cndnt cndntl, l, mrc um m d históri históri civiliz civilizcio cion n oc pr lém lém d qul, n o momnto nd é visív visív snão dd d o prisionmnto n n nturz nturz humn sm gça Esss rxõs dãonos prspctiv pr importâ d doutrin d Lutro Lutro d d justicção justicção pl pl fé fé n n histór da so la fdes é o primiro t idis poítics A doutrin d sol dibrdo à doutrin d amicitia. Tornou-s socilm' cz, com consquêncis rvoucionáris pr tod c lizção ocidntl à mdid qu comçou o procsso d d sintgrção spiritu cujs consquêncis tstmunhm m nosso noss o tmpo, m scl sctoógic sctoógic As A s rfrênci rfrêncis s doutrin ndmnt cnçm tods s obrs d Lut dsd s primirs qu prcdm prcdm 1517, té s útims; pa nosso propósito propó sito vmos rstringir-n rstringir-nos os principmnt o tdo Von der Freiheit [D librdd d' d' Freiheit eines ein es Christen Christenmenschen menschen [D um cristão] d 1520, porqu contém conté m o rto rto mis compct d própri própri doutrin ssim como d sus implicçõs socis soc is trtdo trtdo br com um ntinomi qu dn su pro p rob b m: "Um " Um cristão é snhor sobr tods s coiss cois s não sujito Knecht] de ninguém. "Um cristão é o srvo [ dienstbarer Knecht] tods s coiss, sujito sujito todos todos A ntinomi ntinomi dtrmin O
[Ver Werke, 2038 O manscrio original de novo não indica que t alemão Voegelin está sando. Um texto em ingês desse atado radzdo po W A. Lamber e verifcado por Harold J Grimm pode ser enconrado Luther' Work vo 3, Filadéa, 1957 p. 333 Foi eimpresso em Thm Treaties p. 265316 e em Martin uther Baic Theological Writings. E. Timoth Timothyy F. Ll. Minneapois Minneapois Agsb Agsbrg rg Fortr Fortress ess 989 , p 585-629.] 58 5-629.] cm
296 1 Hstóra das Ideias Polícas - Renascença Renascença e Refrma
rgaiaçã rgaia çã d ratad ratad em duas ares a res a rimeira lida com com a liberação liber ação da ama cristã cristã da atureza atu reza,, pela fé; fé; a seguda segu da parte lida com a subserviêci subserviê ciaa do homem homem cristão cristão à condição de sua existência corporal e social Devemos seguir o problema de Lutero nessa ordem cristão libertase liberta se da corrupção corrupç ão de sua natureza pela fé fé A base base bíblica para a doutrina é Romanos Roman os 1,17: "O justo po vive apenas apen as da fé fé A tradução traduç ão de Lutero que acabamos acab amos rém vive de citar acrescenta o "apenas ao justus justus autem ex .de vivit paulino, apontando com isso o ataque ataque às duas posições antes mencionadas A elaboração subsequente da doutrina é pra ticamente ticamente uma traição autobiográ autobiográca ca de sua origem origem Como Com o podemos dizer pergunta pergunta utero, utero , que apenas apena s a fé fé justica considerando os mandamentos bíblicos de que o homem tem de obedecer a m de ser j usto perate Deus? A m de de manter a doutrina, temos de entender a Bíblia como dividida em duas partes as leis do Velho e as promessas do Novo Tes tamento. As leis nos ordenam a praticar "várias "várias boas obras; obras ; mas o simples ordenar não as obtém Ensinamnos Ensinamn os o que zer; mas não nos dão a rça de zêlo Daí, Daí , a enumeração enumeração dos mandametos man dametos tem de ser tomada como tendo o propósi to de zer o homem consciente de sua aqueza, de sua inabi inabi lidade de realizálos realizálos O mandamento para não ser se r inve invejoso jos o é a "prova de que somos todos pecadores, pois nenhum homem pode existir sem concupiscência "ça ele o que quiser quiser Ao medir seu desempenho desempen ho pelo mandamento, o homem homem aprende a perder a conança em si mesmo e a procurar por po r ajuda em outro lugar; quando entendeu seu próprio acasso, experi mentará ansiedade ansiedade e medo da danação; sentir-seá sent ir-seá humilde e aniquilado, aniqui lado, pois p ois não pode encontrar encontr ar nada nada em si que ria dele justo, just o, e nalmente nalmente ele se desesperará desesperará O
Quando o homem desceu até o estado de desespero está pronto para receber a promessa: "Se " Se queres livrarte de tua paixão má e do pecado [ ] crê em Cristo em quem te te prome to toda graça, j ustiça, paz e liberdade; crê, e terás; não creias, e não terás Essa promessa é a palavra revelada de Deus;
1-A grande cnfsã : Lutero Lutero e Calvin 297
e pr pr de es e s é "snta, e rd ad e r a , justa, adlir l 1 v · ' chei de bondde bondde O qe dere ea com fé c r d a l i a 1, ssim su lm com d pvr Nesse ato de f, " v 1 de d plvr (ale Tugend des Worts) torn-se oprid d lm. lm. "Como é pv pvr r,, ssim se torn tornrá rá a \'• • del Tudo o qe o cristão precis é de sa s a é é O c u p i 1 · 1 1 dos mndmentos não é necessário pr o jsto ao hnL ' homem dos mndmen mn dmentos, tos, fé libert o homem d a 1 qêncis do cmprimento impossíel. imposs íel. Pel fé fé pe pe 1 tornse m corpo corpo com Cristo sntidde sntidde e jstiça < :· .t 1 se tornm propriedde d lm, . lm, o psso p sso qe o í í ' . cdo cdo d d lm são livido lividoss de d e Cristo. A expos exposição ição d dotrin mostr de mneir mt m t 11 prente s ses d lt de Lutero Lutero como são testd testd Hl• outrs ntes: nt es: tenttiv de obedecer obedecer à lei, o csso feccionist que não entende o problem do d o pecdo, o dcsSI,. ro e medo medo d dnção, dnção, nsiedd nsieddee compl complet et de de niq niq � � º º seguid seguid pel pel grnde grnde revel revelçã çãoo de d e que ntrez ntrez h h r irreprvelmente corrupt e qe slvção pode po de vir ap.· pelo pelo lvio lvio desse dess e pecdo em Cristo pel pel fé fé A exposiç q1 so otimist encobre um trgédi espiritl pois a t " de proprieddes no csmento místico d lm com Cris signic precismente o qe diz O lvio do pecdo ela k não é mis do que um convicção vvid de slvção, 1 l gndo o desespero d lm não redime própri nt· cíd cíd nem levnt levnt o homem pel impressão de grç n citia com Deus Ltero Ltero expresso expresso esse resl resltdo tdo de m m pungentssim pungentssim n mos crt crt Melnchton, Melnchton, de 1° de d e agost de 1 5 2 1 : "Sê u m pecdor, pecdor, e pec rtement rtemente, e, ms inda inda rtemente tem fé e legri em Cristo que é o conqist d o pecdo, pecdo, d morte e do mndo. D e pecr nós temos, temos, á q1' estmos nesse estdo; est vid vid não é o lgr onde onde hb hb ; 1 justiç, ms espermos, diz Pedro, novos cés e uma n terr em que hbit jstiç O pecca pe cca fo fo rtiter dess ca certmente certmente não é pr signicr m convite à licencos licencos de express pens ceitção d ntrez não redim Ms grnti sbsequente sb sequente de slvção pel fé, fé, "mesmo Sl'
298 1 Históra das Ideias Ideias Polícas Polícas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
num num d" d" dá-nos m m prlbção prlb ção d qu stv stv pr vr d tl fé" 1 2
f ic rmos e maarmos mi lh ares de de vzes vzes
s rmulçõ rmul çõss d Lutro Lutro podmos pod mos sntr sn tr o pno pn o d un un d rlgos rlg osidd idd sctár sctár qu r r dr um các cáci i stórica stórica rmidávl os sus nsinamntos nsin amntos A virtud da plavr pla é s torn tor n vrtud d lma; Cristo habita na alm a alma a lma está slv por mas qu o omm mpírco pqu. Em ts pontos á pouc pou c df d frnç ntr Lutro Lutro um sctário quiliás quiliá s tico qu é trnsgurado pl abtção intror intro r do spírto; a n n do d o dscarrlmto qu vi vi par s vrints quliástics d protstantis prots tantismo mo stá plnmnt vsívl O própro Lutro ntrtto não sguu Prmancu rmmnt ortodoxo no poto qu os novos céus cé us a nov trra trra stão lém dst vd; ão havri nunc um paríso trrstr trrstr n stória st ória Po da rmar rmar su su posção posç ão porqu tnha tnh a sprdo sprdo rdicalm rdicalmnt nt vd vd da d a alma al ma d vd vd do homm naturl. Nad qu o omm z m su sfra sfra nturl pod tingir tin gir salvação d alma po p o sitiv ou ngativamnt mbora justicção pla fé dg rspito pns à lm sm tngir o vlho Adão Adão Ess r o d er Freiheit Freiheit sgn sg ncad cadoo d ntnom nt nom qu abriu abriu o trtdo trtdo Vo n der [D [D Lb L brdd rdd do Cristão] Cristão] ; gora gora tmos tmos d rgrss rgrssrr à s guda part p art da antnomia antn omia qu diz rspto aos problmas problmas da sfra sfra aturl atur l A alma é justcada ps ps pl fé; fé; nnhums nnhums obras obras por mlors mlor s qu sjm sjm podm contribur pr sua j ustça ustça Lu Lu tro tm gor um sguro cotr uma intrprtção dssa doutra dout ra como uma prmssão d nd fr frncia nciação ção moral ou msmo d licncosidad. D sus prmss s, sso ss o dcilmt dcilmt s pod zr com com conclusão torétic Daí não podrmos zr A or pecuar de emeo a é de Lueo pode ser mais bem dscer ida e sua descrição da relação do homem com Deus como uma relação de honra" A é a promessa de Deus é um ao de coaça. Se coares um hoem, coas ele porque cosideras que ee seja uso vedadeiro; e esa é a maor hora que um homem pode eseder a ouro". E quado Deus vê a alma h oado-o o ado-o pela fé fé Ee a hoará em retoro e cosdera cosde raá á que ea é jusa e verdadeira o que a verdade ela é por al fé. A amicitia trasous tras ousee em em algo que se aproxma perigosamee da coaça múua mú ua ere burgueses respeiáveis. 12
Lute e Calvino 299 1 A grande confsão : Lute -
mas do qu rgstrar suas dcaraçõs de nten n ten<< pri1 p11 Primro d tudo, o homm prmanc nt vida I'" ral na trra, l tm d govrnar su corpo e 1 · ,, com outras pssoas . " É aí ond comça comça o traba traba h h N 1 l i nnhuma vida vida ociosa nm paixão; paixão; os o s mandamnt d l ' i ·, têm d sr obdcidos à mdida qu a aquza d ra1· prmita; ind i ndca ca-s -s uma ascs razoávl; razoávl; a rotina d th.dl diário diário tm tm d sr sr cumpr cumprida ida tudo tudo isso com com a com com' ''' � d qu o homm não s torna torna justo pla obra Mas · sr o motivo motivo para tal conduta? Lutro Lutro stá agora obr obr r sgundo lugar, a rintroduzir ago ago como um amor d l k 1 · . O justo viv vivrá rá justamnt, justamnt, d acordo acordo com os manda por causa do amor am or por Dus, Dus , qu o salvou Ess amor d 1 >w., ntrtanto, sege a justicação justicação pla fé; fé; d manra manra nnh nnh dv dv sr conndido conndido com o amor na n a amicitia ntr D l ' 1 homm. Lutro é muito insistnt no ponto pont o d o amor d ku� como uma «spéci « spéci d gratidão gratidão , subsqunt subsqunt à fé à cação 3 Um trciro componnt no srço srç o d Lutro Lutro é p or um bocado d d spculaç spculação ão adamita «Por «Po r sua su a fé fé o homc i rstaurad rstauradoo ao Paraíso Paraíso i criado criado d d novo; não prcis d palavra palavrass para s tornar tornar justo justo O Paraíso, ntrtanto ntrtanto não é u lugar lugar para prguiçosos; m Gênsis 2,15, lmos: «Tomou p p o Snhor Dus ao homm hom m pô-o pô- o no paraíso das dlícias, dlícias, ar l o cutivar guardar Como Adão, o homm é ordna por Dus a zr algum cultivo cultivo no paraíso m qu ntrou p sua su a fé fé Em E m particular, m quarto lugar, o homm agora t obrigaçõs sociais. Não viv m m su s u corpo sozinho mas ntr sus companhiros companh iros Daí sua obra «tm d srvir srvir sr úti úti a outras pssoas; psso as; não nã o dv dv panjar snão para as ncssidads ncss idads dos outros outro s.. «ada homm tm o bastant para si com sua fé fé
1
"
Em seu Comentário aos Gáltas (1531), Lutero la da redenção por Crsto sol fdes des ap apprehendit non carit quae quae quim quim fdem sequ sequ e continua: " Hoc sol bet sed ut gatitu quaem [Apenas a é apreende isto não o amor qu na verdade, segue a é mas como se fsse cero ipo de gratidão] n Gat.", em Werke, X, P I (24 ) 1 8-2 ; texto texto integra integra cita citado do em Jacque Jacquess 1 5 35 ( 1531 ), em rérmateurs: Luther Luthe r -Desca -Descarte rtess Rousse Rousseau. au. Pais, Maian Tro rérmateurs: Pais, Plon, Plon, 1 939 p 285. Para uma coleção ampla de mais pronunciamentos de Lutero sobe essa questão questão ver bidem, bide m, p 283 ss. 13
300 Hisória das das Ideas Políti Políticas cas - Renascenç Renascençaa e Refrma
isso dexa de xa para e lodo s e trbah e ida para serir a ses rô x mos em amr ire ire «Vê desta maneira os bens de Deus
l'
m de sair de um para outro e então tornar-se comuns" E m conclusão: ((Um cristão cristão não nã o viv vivee para si mesmo mas m as em risto rist o e com com se próximo próxi mo em Cristo Cris to pela fé; fé; com seu próximo eo amor Pela fé fé ele se eleva acima de de si mesmo para pa ra Deus; Deu s; e Deus ee então desce abao abao de si mesmo mesm o pelo amor e então permanece para sempre em Des De s e no amor divino" divin o" As sugestões sugestõe s de Lutero quanto quant o à esfera esfera natural da existên cia humana dicilmente podem ser chamadas de uma u ma teoria ou doutrina; são uma reunião de argumentos pretendendo monopolizar monopoliz ar o lapso entre a licenciosidade que poderia ser se r o efeito psicológico muito fácil da justicação sola fdes Além disso disso é necessário traçar as implicações e consequências des sa nova antropologia losóca A incisão pronda na nature za do homem entre sua alma e sua existência corporal torna os membros da dicotomia altamente móveis um contra o outro. Não apenas apenas tem a dicotomia como como um todo uma car reira própria no assim chamado período clássico da losoa moderna de Descartes a Kant; mas podemos também obser var o desenvolvimento desenvolvimento da alma a lma justa de Lutero em e m direção a uma moralidade que abstrai das condições de existência as sim como co mo do desenvolvimento desenvolvimento de sua natureza corrupta em direção a uma psicologia de motivos sem orientação para o summum bonum. Em tais desenvolvimentos reconhecemos os efeitos efeitos gerais gera is da fé fé de Lutero na história hist ória posterior pos terior da civi lização ocidental que nos ocupará amplamente. Deando de lado lado essas consequências gerais gerais no momento momen to gostaríamos de entizar um resultado da bisecção bisecçã o de Lutero Lutero no nível nível dos mo m o vimentos políticos ao qual tanto quanto posso ver jamais jamai s se deu de u a devid devidaa atenção imos im os como a insistência na natureza irremediavelmente corrupta salvou o próprio Lutero de seu descarrilamento em políticas quiliásticas. A justicação pela fé estende-se apenas à alma; o homem e a sociedade não po dem ser transgurados num reino espiritual na história Tal realismo em si s i é muito admirável; mas poderia e o fez fez levar a um descarrilamento bem diferente diferente no século XIX, quando a 1 A grande confusão confusão !: Lutero Lutero e Calvino l 301 -
primeir primeir pre pre d orn, s s cç cç pla fé, veio h r com qed do proesnismo n Alemnh Prm Prma a '' relismo lerno de compreender nrez cor cor 11 m crce crcerís rísic ic do do eão d hisóri - ms o qe dv dv .1 zer homens pr quem jsicção js icção pe fé fé er er incrt incr t \ \ Nesse pono ocorreu ocor reu o mágm de reismo uern co11 quilismo dos movimenos secários em Mrx. O mno S l 1 v corrpo corrpo pr lém d slvção; slvção; um u m reino de iberd 1;\ poderi ser esbelecido nem como liberdde liberdd e crisã d al;1, perfecíve no ém nem como rnsgrção secáa d . i hisóri hisóri pe pe hbição hbição do espír espírio io n o homem Já que o d liberdde liberdde inh no enno de exisir, enconrouse enconrous e sol1 ção n jsicção jsicção do d o homem e d sociedde sociedde sola sola revolut revoluti i11·.·. deve cons cons Pr os pormenores desse probem o leior deve cpíul cpíuloo sobre Mrx Mrx .14 .1 4 o
o
Sem preocupção com consisênci eoréic condo L u er er recobri recobri s s dourin de nrez nrez não redimid com com aa idei d e m príso erresre qe é peclirmene s s Cns giu l mi migre gre rvé rvéss de su dorin dorin de bos obrs - q em si mesm é go desconcerne. desconcer ne. Vimos qe n superfíc superfíc d polêmic de ero o princípio p rincípio d sola fde c s cção cção pels bos obrs O que é desconcerne porq nenhum pensdor p ensdor crisão mis defende defende dorin. Pod mos supor que no empo de Lero ssim como em qulqe empo, hvi muios crisãos que considervm s Crisn dde perfei perfei qndo vivm de cordo com co m ceros pdrões de cond Ms como observção observção de Crisndde exer exer nlizd, mesmo qndo é dissemind dissemind poderi indzir m 14
Crisis and an d the Apoca Apoca pse ofMan. [Uma parte desse matei Ve v. VII Crisis Fom Enli Enlightenmen htenm entt to RevoluRevolusobe Max Max á fi publicada em Eic Voe Voegei gein n Fom tion. Ed. John John H. Halow Halow.. Duham, Duke Duke Unves Unvesty ty Pess, Pess, 1 975 ve ve es es pecialm pecialmente ente os Capítuos 1 0- 1 . Nes Nesee texto texto (p. 2 83) 83 ) esce esceve ve Voeg Voegein: ein: H, H , na vedade, uma inha inteligíve patindo da destução que Lueo causo na autoidade eclesiástica passando pea destução de símbolos dogmátcos na geação de Stauss Buno Baue e Feuebach, até a destuição de todos os deuses, ou seja de oda a odem autoizada, em Ma. Emboa fsse incoeo dize dize que o caminho caminh o do Potestantismo leva necessaiamente de Lueo Lueo a Hege e Max, é vedade que o maxismo é o poduo nal da desintegação em um amo do poestantsmo ibea alemão"]
302 30 2 1 Históra das Ideias Ideias Políicas íicas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
homem, ue
n n de ns, n s, n na a agu agum m no toógo, a bui bui à ga uma doutina d utcação u tcação pla pla boa boa obra nda é ndamntalmnt um um nigma Adma é muto in gant qu no ambint monático acadêmico d utro ninguém tnha tnha aprntado uma ritência éria anuado a toic Embora a ituação qu poibiitou a poítica d Lutro prmança por nquanto inxplicada, podmo no n n tanto rmar uma opinião quanto quan to à motivação motivação mai pronda do ataqu. Torna- Torna - aparnt numa paag pa agm m do comntário ao Gáata m qu utro utro init init qu na uticação «Não «N ão há nnhuma obra da li, nnhum amor amor . 1 5 uto aim parc conidrava o amor a Du uma oba da i u ataqu à boa obra ntão ria r ia no ndo um ataqu ataqu inuoo à des caritat carita te formata « « noa no a fé fé é rmada rmad a plo amor ntão Du D u varia m conidração noa obra 6 A motivação motivação última por trá d baruho nigmático nigmático acrca d boa obra parc tr ido a intnção d d zr do amor um princípio contitut cont itutivo ivo d uma ordm ocia imannt no mundo mundo Ea E a upoição upo ição nac da rmuaçõ d Von der Freiheit, aim como c omo do tratado Das Boas Obras. A concluão d Von der Freihei Freiheitt ra a doutrina: "A fé é para Du; o amor para o vizinho O amor é o princípio qu cria a comunidad d critão m u ado ado natura natura Po amor toda toda a obra tor nam boa; boa ; toda a fr fraa d raçõ ociai é uma f fra ra d boa obra o bra porqu o juto não pod zr nnhuma obra qu 15
"certe nu n uum um es estt op op us legis legis nu /la /la dilectio dilectio sed longe longe alia justiNa just j ustcaç cação ão "certe tia et novus nov us quid qu idem em mundus m undus extr extraa et supra le legem [cetamete nada é oba da e, nem é amo mas muto dstntamente outa fma de justça e mesmo um novo mundo paa aém e acma da e Matn Luthe n Gaa". n: Werke vo 40 P.l 229, p. 3032, citado po Maitan op cit. 284. Ve de também outas passagens ctadas na mesma página, em ptcua Si de frma fr matu turr a caritate caritate igitur opera opera p raecipi aecipium um illud illud sunt su nt quod quo d res respicit Deus: De us: si autem opera ergo nos ips' [Se a é é fmada pea cadade então as obas são especamente aqee tpo de cosa qe qe Deus espeita; se no entanto entant o são obas então são nossas pópas obas que Deus espeta] Matn Luther Opera Exegetica Latina, II 302 (1538 em Werke vo. 42 565) p 5-8 citad citadoo em Maitain Maitain op ct , p 284, n l . 1 6 Ve a nota pecedente A passagem ocoe em Opera Exegetica Latina em Werke vo. 42 565 )
1 A grande confsão : Luter Luteroo e Cvino j 303 -
não não seja seja um umaa b o a ob r . Na fé d o j u sto t od a a a o b ras ra s Sl' 1 1 nam iguais iguais,, e uma é como a utra ut ra;; caem caem t tda da as d is1 is1 � · •, entre ob obrs, se sejm el els grndes, grndes, pequens, equens, lon longs pouras 1 muits. Pois s obrs são ceitáveis não po si mesma 1•. por c cus d fé d fé que que, sozinh, sozinh, tu tu e viv vive em cd ob obra e l o L1 obr obr sem distinçã distinção o 7 "Obrs "Obrs bos, justs, justs, nunc to toaa homem homem bom bo m e justo; justo; o homem homem bom e justo justo z s z s obr obr boa bo a . r justs Obrs ruins nunc nunc tornm tornm um homem mu; o h o 1 H 1 mu z s obrs más más 1 8 "
Se um obr é bo ou má não nã o pode ser decidi decidido do por p r(' · de étic; étic; depende d justicção jus ticção ou não justicção do h o c pens pel fé fé "A pesso pess o tem de ser just pernte tod a s ;· obrs bos; bo s; e s obrs bos seguem e vão vão dinte dint e tino d.1 pesso bo e just. 1 9 "Se um u m homem não credit e não é c .. tão, tods s sus obrs são de nenhum vlor; são sã o um pea vão, vão, tolo, tolo, punvel punvel e dnáve dnávell20 20 Ms M s se está justicdo justicdo pa p a lt!', então tods s sus ções, sem exceção, são trnsgurda trnsgurda 1 bos obrs. A sociedde sociedde dos scerdote scerdotess e reis justicd justicd ' Cristo, em su su existênci nturl, reliz um reino de oba l mor mor trnsgurd Ess obr obr é obrigção d existênca ren pr o justo; jus to; não h á nd mis que ele tenh de fzl'r. Ness rm, doutrin ds bos obrs poi poi idei de Lul' ro do "estdo "estdo cristão Tods s ocupções ocupções humns, de de d e mis elevd elevd té té à inferior, inferior, têm seu gru n ordem crism crism d e um sociedde cristã; e els podem ter esse es se gru gru porqu po rquee S í l n igulmen igulmente te trnsgur trnsgurds ds pelo mor que se tornou imn imn no mundo. Ess é doutrin que, especilmente depois de sua intensic intensicção ção por po r Clvino, Clvino, se tornou grnde rç orie orie a dor ds sociedd soc ieddes es pot p otestn estntes tes em e m su relizçã relizçãoo do d o p r í so progressivo A m de distingui ess ess idei prticulrme prticulrme · lutern e clvinist clvinist de um príso terrestre de outrs outrs idea ide a Matin Lute, Treatie on Good Works. n: Work of Martin Luth; Phlad Phladelp elpha ha A J Holman Holman 9 1 5 p. 1 90. 8 Lteo, Vo n der Feiheit, ponto 23 (ve n anter anterio io)) 1 9 bidem ponto 23. 17
20 Ibidem, ponto 22.
304 1 Hstória das da s Ideas Políticas - Renasceça Renasceça e Refrma
iiatas i iatas e evcioná evcionáas, as, aemos dea como de uma es es tologia respeitáve respeitáve Em conclusão, notemos n otemos os descarria entos óbvios a que está exposta a ideia central de Luero. om a atroa at roa da fé fé a ideia id eia degenerará na prática práti ca agressiva e tilitária da sociedade de bem-estar sem cultura do intelecto nem do do espírio, espírio, que tão bem conhecemos. E teoreicamene, conexão ênue com a tradição tradiç ão cristã pode ser s er abandoada a conexão toalmente, toalment e, e o amor imanee do mundo mund o de Lutero se torará o alruísmo de Come e de seus sucessores pos itivistas. Ao ler aenamente esse relato da doutrina de Lutero acer ca de de uma sociedade crisã, o leitor ter-se-á ter-se -á pergunado e o que i feito feito da éica? éica? Se concederm con cedermos os que o j uso pode pod e zer apeas boas obras (embora seja dif difíc íc engolir isso) , não é um pouco emerário dizer que as obras más não zem o omem mau? E mesmo m esmo se concedermos que apenas ape nas os crisãos de fé fé luerana esão salvos (embora, é claro, esteja esteja danado um ho ho mem que ama Deus não n ão por gratidão, gratidão, mas num nu m ao de respos ta ao toque de sua graça) e que toda a glória que i a Grécia Gréc ia não leva a parte parte alguma, senão ao infern infernoo ainda assim, não houve virude de maneira alguma nos pagãos? Santo Agosi nho era mais tolerante e concedia aos romanos ao menos a onra perane Deus que o Salvador aparecesse no império deles. E mesmo de um ponto de visa paulino: o que i feito feito da revelação revelação de Deus aos pagãos pela lei da naureza? naureza? O leior rá em vão suas pergunas. pergun as. Lutero estava ndamenalmene preocupado com nada mais do que a promulgação de sua ex periência pessoal pessoa l peculiar peculiar e sua imposição como uma um a ordem ordem de existência existência na humanidade em geral. Começa a abeira abeirar-se r-se a sombra de obscurantismo obscurantism o egoísta, essa ess a rça mais re do mundo moderno. Todo o reino de problemas que deve ser Reide [ o enconrado a Ética de Aristóeles ( der schalkichte Reide pagão pagão mala maladro] dro] ) ou nas quaestiones sobre a ei na Summa d e Santo Tomás não existe para Luero. Ele simplesmene simplesmen e ar mava que "todo mundo pode noar e dizer a si mesmo quando z o que é bom e o que não é bom; pois se ele encontra seu coração conante de que agrada agrada a Deus, a obra é boa, mes mo se s e sse ss e uma coisa tão pequena como apanhar uma pala. Lutero e Calvino ) 305 1 - A grande confsão I:I : Lutero
S está uset cfç, u se dvd, 0 , . m p lc�·1)1. , dcisão do d o corçã corçãoo rsov rsov tds s s m bo2 1 A dcisão conitos conitos d vlors No corção d utro vm rlití "consciênci "consciênci d Knt Pr Lutro, Lutro, ntrtto ntrtto pr Knt, étic d consciênci podri n práic r pr · nchid com citção ds convnçõs étics d a o d · 1 concrt d socidd. Com Knt, o imprtivo im prtivo gór gór ua n
§ 7. Re R efexões posterio teri ores O no d 1520 mrcou o ponto lto no doutrinl d Lutro No no sguint s complicçõs rü comçrm rçá-lo m corolários, modicçõs me11 ds qu no n o todo, culminr culminrm m num colpso colpso d d su posiç " 1520. Não há h á nnhum intnção intnção d d trçr ss históri históri srávl srávl m pormnor; ml prtnc um históri históri ds d polítics ms já é d d to to prt d cdi d contcim contcim ctstrócos ctstrócos qu culminrm n Gurr ddos os Trint Anos 1 k vmos vmos rstringir noss nális dss rsultdo compli c ompli mlncólico o trtdo Von weltlicher weltlicher Oberkeit, Oberkeit, wie ma m a i/ Autoridd d Tmporl, té té O O o Gehorsam Geh orsam schuld sch uldig ig sei se i [ D Autorid Homm Dv Obdiênci] Obdiênci] , d 1523 Os historidors d idis polítics normmnt dão cs pcil pci l tnção ss trtdo porqu po rqu supostmnt supo stmnt coté 2 1 Martn Luter, On Good Work, p 89. vol. 1 (229) (229) p . 24580 O manuscto orgn d 2 [Ver Luther Werke vol. novo não indica que texto Voegein esá usando Para uma vesão em ingl•" esse texto ve Luthe, Luther Works vol 45 ( 1962), 8 1 -1 29, e Lull Lull ('l.. Martin Luther' Basic Theological Writing p. 655-703]
306 30 6 Hisóa das das Ideias Ideias Políticas íticas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
osiço mais omeoiada de utero soe suas ideias ceetes à autoidade govenametal, ou, como é e uetemente chamado, de sua "teoia do Estado Em nossa oinião, essa visão está ao menos distorcid distorcida, a, se s e não inteira mente errada Luteo não tinha nenhuma teoria do Estado, e ão poderia te uma, poque o termo estado ainda não era ate do vocaulário vocaulário ocidental; e poque o própio estado, no sentido sentido de uma organização de um povo secular secular imanente imanente no mundo mundo e asoluta, asoluta , ainda estava estava muito no começo. O tratado, omo indica o título lida com a autoidade temporal no sen ido medieva; e mesmo essa muação como veremos não é muito exata porque nesse estágio Lutero estava inclinado a egar o status carismático da autoridade temporal que ele ti ha permitido permi tido nos tatados de 1520; nessa época, a autoidade tempoa tinha-se movido de vota para o status dos podees pagãos que existem, como encontramos nas Epístolas de São Paulo Mas mesmo se zemos todas essas coreções, ainda seia incoeto dizer que o tatado contém o pronunciamento mais explícito de Lutero soe a teoria da autoidade tempo a, pois o ponto é que ele tinha tal teoia de de autoridade tem poral em 1520 e uma inteiame intei amente nte difeente difeente em 1523. A teoia de 1523 tem de se colocada no pano de ndo dos tratados anterioes pois só assim podemos econhece a mudança mudança nas ideias de Luteo como seu colapso e podemos interpretá-lo como a consequência de suas ações condenáveis de 1520. A ocasião para pa ra o tatado Von weltlicher Oberkeit [Da Au toidade toidade Tempoal] Tempoa l] ea um ato de censua censua Em alguns alguns terri tórios alemães alemães Lutero mencion mencionaa especicame especicamente nte Meissen, Mark e Bavái Baváiaa sua tradução tradução do Novo Testamento Testamento i poi ida, ida , e pessoas que tinham tinha m cópias cópia s ram odenadas a entregá entregá las às autoidades púicas Lutero aconselou aconselou seus leitores a desoedece à ei e a soer as consequências como c omo máties cristãos A m de apoia seu conselho explicou a instituição divina da autoidade tempoal, a origação de sumissão a ela a extensão e limites da jurisdição tempoal e a obiga ção do cistão de desoedece quando a autoidade tempoal tempoa l tasgide sua esfea esfea legítima
1-A grande confusão confusão : Lutero Lutero e Calvino 307
A doutrin d l 523 e e u pn d c ca a m a d 1 n do Apelo d 1520, à mdid qu m m mbos ca ca I' ' pri posição posi ção d Lutro Lutro s nd m Romnos 13 l vcrsíl ·, sguints Todo o homm stj sujito os ers sp· riors porqu não h á podr qu qu não vnh d Dus o 1 há, há, sss rm por Dus Dus ordndos Aqul pois qu rsik i 1 potstd, potstd, rsist à ordnção ordnção d Dus os qu lh rcsstl. si s i msmos trzm trzm condnção condnção porqu os prínci prínci são pr tmr qundo qundo s z o qu é bom, ms qua •, z o qu qu é mu mu Qurs Qurs t u pois não tmr potst potstde? de? h . i bm! E trás trás louvor dl msm porqu porqu o príncip prínci p é o mw tro d d Dus pr bm tu tu Ms s obrrs ml, ml, tm: tm: p p 1 ,, não é dbld qu l trz spd sp d A m m d ntndr ntndr qw contc contcuu com ss pssgm pssgm sob sob o mu trt trtoo intrpr intrpr dos príodos príodos postriors, m prticulr ns mãos d L L ' ' tnhmos m cont qu crt crt é dirigid dirig id à comunidd co munidd s romn, qu s utoridds utoridds govrnmntis qum l l ' fr são pgãs pgãs qu os mmbros d comunidd comu nidd são lgu lgu poucs pssos pss os (como (com o trnsprc do contxto d crt) q são culpds culpds d todos o s tipos d inclinçõs inclinçõs ds dsgr grdá dáw w tos qu mç d d utoridd govrnmntl govrnmntl srá n a opinião d d São Pulo, bo pr ls '
No Apelo d 1520, Lutro usou o conslho pulino no c ,, txto d su idi id i do stdo cristão "O mgistrdo j á não r pgão, ms cristão crist ão , continund cont inundoo trdição mdiv mdiv nção nção govrnmntl govrnmntl tinh-s tinh- s torndo s nçõs crismü cris mü co rpus pu s my mys ticum. ticu m. Além disso, comunidd tics no cor comun idd crist < < não r um nclv nclv num socidd não cristã c ristã ms o Est Est r idêntico tod nção. Dí um dsnvovimnto dss Estdo cristão podri dispns r os srviços d um scrdó scrdó cio univrsl d má vontd, com su cbç m Rom; so o princípio do scrdócio d ligos, todo mundo r scrd scrdo o ,, t bispo, bis po, Lutro podi plr plr pr pr "nobrz cristã pra tomr obr d rrm como um to d utogovrno do ,, Estdo cristão ncionl Agor, Agor, três nos dpois, tudo tudo iss iss tinh tinh muddo stmos d volt os tmpos d Cristndd Cri stnddee inicil. O govrnnt d novo é um mgistrdo mgistr do não cristão cris tão qu
308 1 Hisória das Ideas Polítc Polítcasas -Renas - Renascença cença e Refrma Refrma
rsg rsg trancamen tranca men os crstãos crstã os ndo nd o a ntr ntrga ga da tra tra ção ção d Lutro; os crstãos são d noo uma minoria dis dis osta os ta m ordm d batalha batalha num mar pagão O qu acontcu ara qu tais rsultados rsultados iolntos s s produzissm? A prgunta lvanta problmas qu assaltarão todo o cur ocidntal tura; pois nos so da história política intlctual ocidntal anos subsqunts a 1520 podmos pod mos obsrvar na cruldad cruldad d su comço os fitos fitos d longo alcanc da atividad d ut ro A mudança m sua s ua posição posiçã o é a consquência imdiata d sua dstruição da autoridad spiritual institucionalizada As dias d 1520 podriam tr a aparência d "rrma, con tanto tanto qu prmancss a "nobrza cristã dotada do caris ma do sacrdócio para prnchr o lugar d d uma um a autoridad cristã pública d tal manira qu a dstruição vrdadira da ordm spiritual pública não s tornass tão visívl Em 1523 ssa chada ruiu; ruiu ; utro como um indivíduo privado, i rçado à posição pos ição d autoridad spiritual spiritual contra um po dr tmporal qu agora agora s tinha tin ha tornado tornado não nã o cristão Em E m três individualizaçã o privatização da xistência rligiosa anos a individualização tinha dstruído tanto os podrs spirituais quanto os pod pod rs tmporais tmpora is carismáticos do quilíbrio glasiano mdival O l já tinha tin ha d conar na Bíblia contra a autoridad da igrja igrja d sus concílios, agora utro tinha d aconslhálos a conar nla também contra contra os príncips. príncips . O podr spiritual tinha-s mtamorsado no Anticristo, o podr pod r tmporal no tirano pagão ntr ntr ls o cristão individ individual ual ra ra dixad dixadoo a vivr vivr pla Escritura sua consciência Não é ncssário dizr, a situação ra xistncialmnt xistncialmnt insuportál; a ordm da co munidad d algum tipo tinha d sr rstaurada rstaurada;; mas m as lvou um século mio d gurras sangrntas ants d a stabiliza ção tmporária squr podr obtr, plos vários compromis sos, sos , ntr a pluralidad dos Estados sculars a pluralidad d igrjas igrjas qu mrgiram do nauágio Em nosso studo d Maquial indicamos o signicado do ano d 1494, com sua invasão da Itália, Itália , como a abrtura abrtura rmal do príodo modrno d pleonexia m scala nacional; gostaríamos gost aríamos d ntizar o signicado do ano d 1523 como o término rmal da Idad
Lutero e Calvio 1 - A grande confsão : Lutero
1 309
Média pe a des tr u ção dos símbolos d ordem pfülica n i . ocidental pela húbris de de um um indivdu indiv du pivad piva d .
Como os instrumentos conceptuais para sua destri\,1 Lutero usou os termos agostinianos de civitas Dei ct terrena terrena (Re ( Reich ich Gottes, Gottes, Reic Re ichh der Welt) Welt).. Todos os hom en p tence tencem m ou a um ou a outro outro Os membros féis são sã o m m do reino de Deus, sob Cristo, seu rei re i e senhor; senhor; todos os o u t r s , que são a grande grande maioria, maiori a, pertencem pertencem aaoo reino do mu n d o ( h membros do reino de Deus não precisam precis am da "espada nm d.1 e i temporal temporal.. "E, " E, se s e todos todos ssem cristãos correto corretos,s, ou s l'j i , féis corretos, nenhum príncipe, nem rei, nem senhor senhor m·1 espada nem nem ei seria seri a necessário ou útil. útil . "Já que eles eles tê u espírito santo em seus corações, não há nenhum co que exija o estabeecimento pela autoridade autori dade temporal El's cristãos, cristãos, entretant entretanto, o, são muito poucos Daí Deus ter ci ci outro regimento regimento para os não cristãos "ra do Estado Estado cri cri < e reino reino de Deus Deus ou seja seja,, o reino do mundo mundo com com sua esp esp11 que prevenir preveniráá e punirá os o s maus atos. Embora Embora os dois mu dos e seus seu s regimentos, em sua natureza natureza estejam estritame estritame ' separados, estão misturados na reaidade social Os pou cristãos vivem j untos com a vasta massa de não cristãos m uma sociedade. Os cristãos com sua ética de não resistên resistên não teriam tido t ido chance de sobreviver sobreviver a não ser se r que o mal d d não cristãos sse restringido pea autoridade governam govername e tal; e os não cristãos não poderiam ter existido de manei manei alguma sem uma ordem ordem impos im posta ta pela rça. Daí D aí o regiment regiment temporal ter a nção utiitária de assegurar "corpo e pr priedade e todas as a s coisas extern externas as nesta terra, a cristãos e não não cristãos igualmente.
Da estrutura dualista dual ista da humanidade humani dade na soc s ocieda iedade de deriva derivam m as regras da conduta condu ta cristã com reação reação ao poder po der da espada. Em primeiro prim eiro ugar, não há nenhum poder pode r da espada entre entre cristão porque não há nenhuma nenh uma necessidade dea os cristãos cri stãos viem viem em paz, sem violência, violência , sob Cristo Crist o Segundo, embora um um cris cri s tão não deva deva usar a espada por si s i mesmo, me smo, deve deve submeter-se à autoridade tempora escrupuosamente por caridade O poder
31 O História das Ideias Ideias Políticas Políticas - Renascen Renascençaça e Refrma
a espaa é tiiae namenta a ses companheiros e tem de reconhecêa e respeitá-a e não entregarse a ideias selvagens e lar de Cristo como o único ún ico senhor sen hor a quem deve oediência, porque porq ue com ta conduta ee coocaria em perigo perigo a estailidade de governo governo e a segurança de seus companheiros Apoiar a autoridade temporal é uma ora de amor , tal como ajudar o doente e o minto Precisamente porque o cristão não precisa da espada espad a e da ei temporais , "ele deve servir os que ainda não ascenderam ascenderam tão alto como ee , e por isso ainda precsam dela ,, E terceiro , o cristão está na origação , peas mesmas razões de amor , de empunhar a espada ele mesmo se a situação o exigir É uma obra que é úti para o mundo mun do quan do vês vês que há necessidade de um executor executor, poicial, "Daí, quando juiz, senhor senho r ou príncipe , e estás preparado para a nção , de de ves of o ferecerte para ela , para que o poder necessário não seja desprezado , enaquecido enaquecido ou pereça pereça "Então amas as coisas se cominam muito em: satiszes as exigências exigências do reino de Deus e do reino rein o de mundo , externa e internamente; soes o ma e injustiça, e ao mesmo tempo punes o mal e a injustiça; não resistes ao mal , e ao mesmo tempo resistes a ele ele "Pois "P ois o amor passa pass a por tudo e sore sore tudo , e olha apenas para pa ra o que é útil para teu semehante semehant e Lamentavemente Lamentavemente as duas coisas não se cominaram mui to em. O perigo da interpretação provém do empreg empr egoo erra do que Lutero z das ideias agostinianas. Na especulação de civitas Dei e civitas terren terrenaa são os reinos Santo Agostinho , a civitas rein os de história transcendental Na história empírica , sacra e pro n a, as institui insti tuiçõe çõess tangíveis são a igreja igreja e o império impé rio A igreja é representante da civitas Dei, mas não é idêntica a ea; apenas apena s parte de seu estatuto pertence à civitas Dei; outra parte , talvez a maior, pertence pe rtence à civitas terr terren ena. a. O ponto é que a salvação e a danação útimas útimas são conhecidas apenas de Deus; Deu s; não há ne nhuns nhu ns critérios empíricos para pa ra distinguir entre entr e a alma salva e a danada; o núcleo da civitas Dei é "invisível "invisível Quando Quando utero emprega os termos agostinianos , regressa a algo como o signi s igni cado ticoniano deles A ideia agostiniana da igreja é destruída pelo princípio de d e justicação jus ticação solafdes; a Cristandade se torna 1 A grande confsão I: Luter e Calvino 1 31 -
uma qustão d comprar um vro usá-o usá -o d acor cm i 1 trpr trprtaçã taçãoo d Lutro; Lutro; s sgu sguir irss as nstruçõs nstruçõs co co r' r' Dus, stás salvo, d d outro outro modo, não O uatra uatra sm 1 d Lutro Lutro uticou ao tornar tornar mpiricamnt xpr xpr \ \ a justicação; a civitas Dei tornas visí visív v mpiri mpiricame came ' 1 1 consciência consciência do justo just o Ess é o ponto ond ond comça comça o prk· prk· 1 pois a consciência d sr sr um cristão cristão j usto não é tão tão d i f l d obtr; obtr; o qu dvmos zr quando indivíduos cuj cuj � obviam obviamnt nt prcisa d algum algum io io nos dizm qu são cr justos jus tos qu o podr da spada não dv sr usado contr l's, quando stamos, talvz, diant diant d um movimnto movimnto d m m d cristãos cristãos justos qu qu xig xigm m qu a autoridad autoridad govrn govrnam am I sja totalmnt abolida porqu todo mundo stá mpr mnt na civitas De stava aito com ssa prg De ? Lutro stava ta. Viu muito bm qu "homns maus sob o nom crisü mprgariam mprgariam mal ma l a librdad vangélica; vangélica; ntrgars-iam ntrgars-iam patirias iriam qu são cristãos não sujtos à l o � , spada como como agora algun algunss stão stão dsvairando Sua souç para ss apuro é a distinção disti nção ntr os vrdadiros vrdadiros cristãos da Reich Gottes os outros "pois o mundo a massa são sr não cristãos msmo ms mo qu sjam batizados s chamm cr tãos Para ssa massa, a autoridad tmporal ofrc ofrcrá rá u io. Então Entã o somos jogados d volta ao govrno Mas s govrno não mprgar sus podrs apropriadamnt , m vz d d ar os não cristãos, cristã os, intrf i ntrfrir rir nos no s cristãos cristão s por po r rm rm a Bíblia dls? Então o cristão justo just o tm tm d rsistir ntã ntã somos jogados d vota vota d novo na consciência consc iência individua, qu diz a todo todo mundo s l é ou não um cristão cristão justo Obviamnt Obviamnt não há nnhuma manira d sair dssa dss a con são. Quando Quan do a ordm da tradição tradiçã o das instituiçõs insti tuiçõs é dstruda quando a ordm é posta à mrcê dcisionista da consciência individual individual dscmos ao nívl da gurra gurra d todos contra todos todos Uma suspnsão susp nsão tmporária tmporá ria d tal anarqia anarq ia pod vir apnas apnas pla rmação d novas ordns d comunidad comunidad m qu a tra dição é m part rcapturada , com rça socialmnt socialmn t ativa imposta impo sta como uma ordm pública objtiva objtiva sobr consciências rblds Essa é a situação da qua mrgiu a nova ordm ordm d
3 1 2 j História das Ideas Ideas Polít Política icass - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
necessdade, o sad secua co a rison d'état coo sua sua egra de conduta, ebora as grejas tenham de acetar uma regulamentação monopolista ou puraista de seu status, de acordo com o interesse do Estado No momento de Lutero entretanto estamos no começo da grade desordem através através evangéica. A liberdade do cristão poderia encon en con da rebelião evangéica. verdade encontrou os Doze D oze Arti Arti trar a interpretação que na verdade gos dos camponeses campones es revoltosos revoltosos de 1525; no artgo Ili, exigiam os camponeses: camp oneses: "Tem sido o costume costu me até agora de os homens nos mantere m anterem m como propriedade deles; e isso é lamentável observando-se que Cristo nos redimiu e comprou a todos com o derramamento de Seu precioso sangue aos pequenos e aos grandes não excetuando ninguém. Portanto concorda com a Escritura que sejamos livres e será assim Aqui temos o homem hom em comum iterpretando as Escrituras de acordo acord o com o entedimento entedime nto de sua fé. fé. E o que respondeu responde u Lutero? Isso é fzer fzer da iberdade iberdade cristã ua coisa copletaente carna Abraão e outros patrarcas e profetas não tvera escravos? Lede o que São Paulo ensna sobre os servos, que, na sua época, eram todos escravos. Portanto, o Artigo é to talente contráro ao Evangeho É um roubo pelo qual cada u toa de seu senhor o corpo que se tornou propriedade de seu senhor. Pois o escravo pode ser crstão e ter a liberda liberda de cristã da esa aneira que u prisionero ou um do ente é cristão e no entanto, não é livre. Este Artigo tornara todos os hoens iguais, e transrara o reno espirtual de Cristo nu reno externo e teporal; e isso é possíve, pois u reno temporal não pode anter-se a não ser que haja nele ua desigualdade de pessoas, de ta anera que alguas são livres, livre s, alguas presas, aguas senhores, senhores , algu mas súdtos, etc.23
Os camponeses ca mponeses seguindo seguin do a iterpretação iterpretação que deram à Es critura e aos próprios próp rios "coraçõe "co rações s deram o passo em direção à revolução pela vioêcia Esse i o m da usão de uma Admo nition on to Peace: Peace: A R to the Twelve Artcle rtcle of of the 23 Martin Luther Admoniti Peasant in Swabia. ln: Works of ofMartin Luther, 4, p. 240.
1 A grande confsão I: Lute Luteroro e Calvi Calvioo 3 3 -
m pel covesa N Von wlticher Oberkei, Lutl ;1 tin consldo qu sa ão poderi s rcvlid1 pl violênc violênci i " A si é um cois spitu; spitu; pod.'• cotál com co m fo, fo, quimá- quimá - com fo fo ou gál gál a águ.' Cb os bispos lut cont si plo nsinm nsinm M . 1 � o qu s s dvi dvi z qundo o s cmposs étic ; ouvim Luto, su pofsso piscopl, m 1525, quad pgm pgm m ms cont os o s snos qum ss ms pofsso pofsso tinh cct cctizdo izdo dois nos nts como "no "no mnt os o s mios tolos vlcos dst t? A efra efra · ton um pântno sngnto; Luto dixous afundi nl com su mos m os xotção os tolos vlcos p a sc sc os o s éticos Luto vivu ind mis vint nos ms m 1525 po dmos diz, stv cbdo A volt dstutiv d 50 lv o cmino d lógic imnnt p nqu bno d sngu Esss cinco nos são d impotânci impotânci p r totípic p compnsão d tod istói ocidnt ocidnt d e polític polític d idis postio té té os dis d oj. Entiz Entiz d novo qu, num vlição cític ds idis d Lutr não podmos pmitinos s impssiondos plo s tdo sptcul do cism potstnt; pois po is ss cism não i mis intnção intnção d Luto do qu d qulqu qulqu ds d s s consquêncis qu oscm oscm d su tividd tividd dunt séculos. A impotânci imp otânci pototípic dsss nos não dv dv se buscd m nd mis snão ns idis qu o pópio Lutr Lutr ticulou Esss idis qu vim dtmin o cuso da cis ocidntl m s sguints: Lut o tcou dstuiu dstuiu o núclo nú clo d cultu spiitu ( 1) Luto caritat eformata. Po cistã po su tqu à doutn ddes caritate des,s, fé tnsmous num to unilt pincípio sola de num vção vção xtnlizd xtnlizd codicd ns Escitus Por ss mtmos, mtm os, fé pdu intimidd tmnt d u mção mçã o do omm om m sob o toqu d gç, pcint m m pigo d s coscdo pls tntçõs d connç otimist ogulo ogulo d justicção justicçã o Em vz disso, l s tonou (mbo
3 1 4 Hstória Hstória das Ideias Polít Polítcas cas - Renasce Renascença nça e Refrma Refrma
o o muio povavemene povavemene não sse inenção de de uero) uer o) uma consciência consci ência empírica empírica de jusicação jusi cação pea fé fé que não aingiu a subsância do homem Já discuimos as consequências dessa cisão da naureza humana. (2) Luero eve eve uma um a quoa pesada na desruição da cuura ineecua ocidena ocidena aravés de seu aaque à escoásica ariso éica e à obra diabóica da cuura em gera Embora ee não eseja sozinho so zinho a esse respeio, e humanistas humanista s como Erasmo e nham ao menos uma responsabiidade respon sabiidade ão grande quanto a de Luero, a auoridade dese como "rermador não deve ser minimizada ao criar a amosfera de ignorância egíima com reação à çanha da aa aa civiização ocidena ocidena no sécuo XIII. XI II. Se o espendor da Idade Média Méd ia se ornou obscuro pea ignorân cia criminosa e obscuranismo dos modernos, a inuência de Luero em de sempre ser conabiizada como uma das maio m aio res causas. caus as. Os efeios efeios da ignorância ram mais noáveis com reação à compreensão do próprio pr óprio Luero e seu ugar na hisó ria das ideias ocidenais. A sicação hagiográca hagiográca da vida de Luero, Luero , e das causas causas e circunsâncias da Rerma, Rerma, i rompida rompi da apenas em 1904 peo aaque crue, mas em subsância, inegá in egá ve, de Heinrich Denie. Aém desse caso especia, o anilo sosmo de Luero, como o de Erasmo, ornou-se prooípico; criou o padrão que enconramos agrava agravado do no obscuranismo dos ósos iuminisas iuminisas e na ignorância ignorância agressi agressiva va de nossos ineecuais iberais, scisas scisa s e marxisas marxisas conemporâneos. conemporâne os. (3) Pea sua jusicação sola fdes, Luero desruiu o equi
íbrio da exisência humana huma na Sua ideia do paraíso p araíso de rabaho rabaho con templaplaamoroso mudou as ênses de exisência da vita contem tiva para a ideia de reaização humana úima pea obra úi e "serviço. O homem cona em Deus; quando essa cona é acerada, ee pode voarse e ir cuidar vioenamene de seus negócios. Hoje experienciamos os resuados morais dessa mudança de ênse; a aroa da cuura ineecua ineecua e espiriua deixou uma civiização que é exceene no pragmaismo uii arisa num esado de paraisia sob a ameaça do movimeno de massa quiiásico moderno.
1 A grande confsão 1: Lutero Lutero e Calvino Calvino j 3 5 -
( 4) Em conclusã tquem na qutã do ró ró L1tl'r
como um prsonldd rototpic. á mut tmr m nosso tmpo crc d Lutro como um lmão t s virtuds vícios do "crátr lmão supostmnte s;\o rvlds mis conspicumnt nl. Ess rmção, cmo sugrimos, é tmrári. S lmbrrmos os grnds lm dos séculos ntriors Lutro Lutro - homns como Albrto Mag no, Eckhrt, Eckhrt, Tulr, o Frnrtno Frnrtno,, Nicolu d Cus Cus - e Sl' os considrmos como com o rprsntnts rprsntnts do "tipo "tip o lmão'>, c n tão Lutro r qus tão não lmão qunto qulqur outra psso ps so podi sr A rlção rlção tri d sr sr invrtid; Lutro, pe pe a cáci cáci históric, histór ic, criou criou um trço prototípico proto típico qu tri ft ft rmtivos nos séculos postriors O trço d prsond d qu stmos inclindos considrr mis importnt é rvolt obstind contr ordm trdicionl d qulqur tipo ncssidd dmoníc d impor sus trços idios sincráticos sobr outrs pssos, psso s, como um um rgr rgr grl grl Esse trço, no ntnto, mbor s dsnvolvndo com com virulênc pculir sob condiçõs sociis lmãs, não é spcicmnt spcicmnt lmão, ms pod sr ncontrdo intrncionmnt; pod sr ncontrdo m prticur no movimnto qu podmos chmr sgund sculr s d Rrm, ou sj, ntr os intlctuis intlctuis do iuminismo iumin ismo sus sguidors; ntr os homns qu mostrm ss trço mis ntnsmnt dvmos contr gurs tão vrids como Voltir, Condorct, Mrx Hitlr
§ 8. Calvino Calvino e a predestinação predestinação A justicção "pns pl fé fé d Lutro lvou à dstrui ção ds ordns trdicionis, tnto spiritul como tmporl. A rdução d xistênci um crtz mpíric d slvção n consciênci d indivíduos indivíduos disprsos prci prci sr um imps imps s O cminho d volt à continuidd continuidd ds ordns histórcs tinh d sr ncontrdo Ants, porém, d xminrmos s idis concrnnts à lut pl rsturção, rsturçã o, tmos d studr
36 3 6 1 História das da s Ideas Polti Polticas cas - Renascença e Refrma Refrma
rma que asumiu o problema prob lema de utero nas mãos de Cal vino ao combinar-se com a doutrina da predestinação. predestinação. Essa combinação não apenas lança uma nova luz no impasse cria tou r de force, force, do por Lutero; também se tornou efcaz, por um tour no estabelecimento de novas ordens públicas, especialmente na Inglaterra e em suas colônias americanas. a
Sobre a doutrina da predestinação como tal, não há muito que dizer No Novo Testamento equentemente equentemente encotramos expressa a ideia de que todos os homens são pecadores pelo Pecado Orig O riginal inal e que, por p or razões inescrutáveis, Deus elegeu elegeu alguns deles para a salvação enquanto enq uanto envia para a danação a grande grande massa, que não é pior do que os eleitos. eleit os. Deixando de lado requintes teológicos como as variantes variantes supralapsariana e inalapsariana,2 inalapsa riana,244 a doutrina é clara e simples; simp les; é parte do siste ma ortodoxo antes da Rerma, e tanto Lutero como Calvino a aceitam. A efcácia peculiar que a predestinação predestinaçã o teve nas so so ciedades ciedades calvinistas não tem nada n ada que ver com o conteúdo da doutrina; provém do emprego emprego que Calvino lhe deu diante do impasse antes antes discutido. 25 Que emprego deu Calvino à doutrina? A resposta a essa pergunta encontra difculdades sérias porque a imagem ha giográfca de Calvino é ainda a convencionalmete convencionalmete aceita; ain da não apareceu nenhum Denie para despedaçar os pés de barro do ídolo O presente estudo não é o lugar apropriado para levar adiante, com minúcia minúcia e entusiasmo, e ntusiasmo, essa operação Supraapsáo: Sup raapsáo: aquele que sustenta haver Deus pedestinado os homens homen s paa a salvação ou a danação antes de ter decretado a queda de Adão. Cp Inalapsário, sectáio do inalapsarsmo doutina herética que sustenta que Deus, depois do pecado de Adão e Eva condenou antecipadamente certo número de homens os quais não têm por isso meios de se salvarem (Caldas Aulete Dicionário Contemporâneo Língua Portuguesa Versão eletrônica disponível em wcalda caldasau saulet letecom. ecom.br). br). (N T.) 25 Sobre a ecácia geral geral da doutrina doutri na na n a frmação d atitudes soci e econômca Di e prot pro testantische estantische Ethik Ethik und r Get s s ver a literatura imensa na estera do Die Kapitalmus e Die Die protesta protestantchen Sekten und un d r r Geist s s pitalm pitalmus, us, ambos em M Weber Gesammee Aut zur Reigionssozioe, vo. l , Tübingen, Mohr, 1 920, 920 , reimpressã reimpressãoo J C B B Mohr Paul Siebeck Siebeck]] , 1 998. 998 . [Ambos [Ambos os ensaios ensaios citados estão em Max Weber, The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism. Trad Tacott Tacott Parsons. Parsons. Nova Nova Yor, Yor, Chares Chares Scribner's Sons 9 58. 58 . 24
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A grande rande confsão confsão I: Luter Luteroo e Calvino Calvino 3 1 7
d dspdaçam dspdaçam Tem de ei- a ç d o quadro tradicioal tradicio al à mdida u a enham enha m um um ap ap dire to no tratamnto tratamnto qu qu Calvin Calvinoo dá à pdstiação pdstiaç ão A p pm m dssas corrçõs tm d sr aplicada à avaliação avaliação costumi costumi das Instituiçõe apst 1 Instit uiçõess da Religião Religião Cristã Cristã como a grand apst sistmáti sistmática ca da d a tologia tologia rrmada rrmada A doutrina da d a pd pdi i ção é dsnvolvida nas Instituições não podmos chg a uma comprnsão da doutrina a não sr qu ntndam o carátr carátr gral da obra obr a As Instituições não são, lando apropriadamnt, um lv mas um trabalho m curso. Foram publicadas publicadas primiram primiram Christianaee Relig Religionis io nis Institutio. De m 1536, m latim, como Christiana viam sr, sr, como com o a "Carta "Carta ao litor indica, um guia a um um nt nt dimnto dimn to mais rápido caz da doutrina doutr ina cristã, cristã , basada nas Escrituras para cristãos vangélicos; o próprio Calvino surg no papl do profssor carismaticamnt dotado, cujo dv ra aprsntar o srviço às mnts mais simpls. Embora a " Carta ao litor ntiz ntiz o carátr da da obra como uma summ, a "Carta ao Ri Ri ntiza o carátr d uma um a dfsa dfsa conssão da doutrina cristã vangélica Dsss comços a obra crscu crscu até chgar à dição considravlmnt aumntada d 1539 (m latim) d 1541 (m ancês), ancês ), organizada m dzss dzsst t capítulos. Nssa rma, spcialmnt na tradução ancsa d 1541, a obra s tornou o clássico do novo crdo crdo Os aumn tos postriors rvisõs nalmnt culminaram na dição d 1559 (m latim) 1561 (m ancês) m qu o assunto i organizado m quatro parts (Pai, Filho, Espírito, Igrja) d acordo com as as divisõs do Crdo Apostóli Apos tólico. co. A doutrina da prdstinação rvla gradualmnt sua nção no curso dssa história litrária litrária Na primira dição dição d 1536, a doutrina não tinha lugar notávl. Na dição d 1539/1541 é dsnvolvida lagamnt lagamnt no Capítulo VIII VI II mas ao mnos dntro dss d ss capítuo é ainda conjugada d d mani ra tradicional com a matéria da Providência Providê ncia Qu Q u algo novo novo stavas frmntand frmntandoo podmos concluir, con cluir, ntrtanto, ntrtanto, do to d qu o capítulo sobr a prdstinação providência tv
3 1 8 História das Idei Idei Políi Políicas cas - Renascen Renascençaça e Refma Refma
se lga l ga deois dos catlos catl os soe a fé fé e não onde eten eten ceia de acodo com com as eigências sisteáticas como uma sequência ao imeio caítuo sobe o conhecimento de Fin almente a edição de 1559/1561 osra todo o signi Des Finalmente cado da douina douin a A maéria da rovidênia i movida para De s) a que ertence, eboa o tratamento a Parte (soe Des) esendido da edestinação enha sido asgado as gado desse contex o e agoa colocado colo cado na Parte II (sobe o Espírio) Esp írio) sbseqen sbseqe n j sticação pea fé fé enas esta última e ao raamento da jsticação edição tem a nção da edestinação inteiamene desenvo desenvo vida; e a chave mais impotane paa sua compeensão compeens ão é seu gar curioso nm contexto que odemos ode mos caacteizar como da "cura das d as amas N ssa anáise será baseada nessa orga nização nal da doutina As peiminares ieráias indicam que a nção da dou tina deve ser ser enconrada não não em seu conteúdo, mas em e m se ugar sisemático Essa eeão taz-nos de vota ao caráte caráte gea das Instituições de Cavino Cavino Uma ae muio impoane impo ane da avaliação convenciona da oba é inteiramente inteiramente justicada. É ma çanha iteáia iteáia de primeia ode ode o sa clareza c lareza de oganização oganização e sua su a ucidez de argumento. argumento. alvino ea um mes me s e da íngua; especiamente a tradução de 1541 é m m marco marco no desenvovimento da ínga ancesa e do estio de rosa, ob ra de Rabelais Não comaáve com aáve em imortância apenas à obra poderia ecebe um eogio eogio maior do que qu e o cumpimento ad miado de Bosse Bos se de que Cavino escevia como os mehoes mestres do prório século séc ulo do bispo bisp o Paa aém aém de todas as di visões de reigião, as nstituições são m m parimônio iteário da nação ancesa Ademais, a oba é esmagadoramente esmagadoramente im ressionane como a çanha de um gênio precoce Quando Cavino a concebeu e escreve, inha 25 anos; as edições pos po s teriores teriore s aumenaram pea adição e reog reoganização, mas muito pouca evisão do exto oigina; a concepção concepção e as ideias nda nda mentais (com ( com a eceção da pedesinaçã esavam á desde o começo começo E, E , nalmente nalmen te nenhuma exceçã exceçã ode ode se feita feita ao jul ju l gameno de que é um compêndio compênd io magisa magisa de dorina dor ina evan géica sem riva Pea intensidade da eeiência eigiosa,
rande cnfsão cnfsão I: Luteo Luteo e Calvino vino 1 3 9 A grande -
pelo engenho e rudição, pe a claeza da exposição e f,·a1hi literári, literári, e pel clre clre inteectu inteectul l em reção reção o o um ho me dl' sobre os quis Clvino queri ser clro ele i um quliddes invulgres Pr lém desse ponto, nosso julgmento tem de seg um cminho menos convencionl As Instituições são c n siderds o grnde sistem de teologi evngélic evngélic e Cv Cv pens dor sistemático s Instituições são louva louva um grnde pensdor não pens por po r seus méritos literários, su su clrez clrez de e sição e su brngênci brngênci ordend ordend é tmbém louvd louvd co co obr de de um u m grnde grnde intelecto, intelecto, como um u m sistem teológ conclusivo conclusivo e coerente. A esse julgmento temos de opor u a contrdição contrdição ctegór ctegóric: ic: els não são nd disso diss o E ind m m temos de insistir que esse julgmen julgmento to é ncrônico no se tido de que desconsider situção intelectul intelectul n n primea metde do século XVI Um obr com s intenções super ciis ds Instituições tem dus possibiliddes po ssibiliddes de obter grn dez intelectul - nenhum ds quis poderi ser obtid po seu utor. Em primeiro lugr, Clvino poderi ter feito feito su própri declrção de intenções serimente, ou sej, pode ri ter tentdo um u m exposiç exposição ão d doutrin dout rin cristã com bse no Novo Testmento. Ess tenttiv teri reveldo estrutur históric do Novo Testmento; teri reveldo reveldo que nenhum doutrin cristã cristã inequvo i nequvoc c pode ser extrd do texto; texto; que Cristndde dos Evngelho Evngelhoss sinóticos, sinó ticos, do Evngelho Evngelho de São João, ds Epstols de São Pulo e d Epstol os Hebreus (pr mencionr pens qutro qutro linhs principi princ ipis) s) represent vrintes que não podem ser se r orgnizds orgnizds num doutrin sis sis temátic temátic sem contrdições. Por cus cus do estdo d lologi e do conhecimento histórico, históric o, tod ess série de problems está lém do horizonte horizont e do tempo Clvino estv convencido de que s Escriturs, se interpretds honestmente, honestmente , poderim oferecer oferecer pens um únic doutrin Portnto, Portn to, su su erudição bíblic tão louvd signic pens que ele tinh um ps sgem sgem n pont pon t dos dedos de dos qundo queri provr um pon to, embor mesm pont dos dedos d edos sse s se judiciosmente judiciosmente insensível qundo s pssgens não clhvm A segund
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possibilidade possibi lidade d çanha intlctual intlctual stá paa alino no ca minho minh o da gand gand tadição, tadiçã o, ou sja, sja , a hamonização hamoniza ção da fé fé com a azão Dsd Filo, o Hbu, Clmnt d Alxandia, o poblma da tologia "sistmática "sistmática tinha sido a intrpnta ção do dogma com a mtasica: como podm pod m as nts saga das s intrptadas d tal mania qu a vdad vdad rligiosa s torn compatívl compatívl com os sultados d spculaçõs losó losó cas autônomas? autônomas ? O qu é "sistmático " sistmático acrca acrca d um sistma doutrinal como o d Tomás d Aquino não é a doutrina qu prtnc aos mistérios da fé, fé, mas m as à sua mtafí mtafísica sica a mta física não é "cristã, mas substancialmnt sub stancialmnt aristotélica Essa sgunda possibilidad, contudo, stava fchada a Calvino, assim como co mo a pimia. Pois a Rma não ra uma rvolta rvolta apnas conta a Igja; ra também, como vimos, uma um a olta conta a ordm intlctual Embora Calvino tnha mais n damntos osócos (spcialmnt m m stoicismo) do qu Luto, stava m rvolta rvolta contra a "scolásti "sco lástica'' ca'',, assim como su prdcsso; isso signicava sr conta a única mta física qu stava à disposição s s quisss sr "sistmáti "sist mático co Plo pano pan o d ndo invitavlmnt invitavlmnt patrístico scolástico, scolásti co, as Instituições stão psadamnt psad amnt cagadas cagadas d agmntos d uma tradição losóca, mas Calvino não tinha nnhum "sistma "sis tma pópio qu tivss dado corência à sua tologia Embora as Instituições não tnham a corência d um sistma, não é, todavia, uma nciclopédia d doutrinas O argumnto d toda a oba tm uma unidad intligívl d sig nicação Podmos povisoriamnt caactizar caactizar ssa ssa unidad como uma u ma dfsa dfsa qu um advogado z d uma causa A ça das Instituições stá m sua su a concntação d argumnto sob a ralização d um propósito prático; st propósito pod mos dscvêlo dscvêlo como uma tntativa d d supra o impass d d Luto d 1 525 525 A dsintgação dsintgação da odm tinha lvado a civitas Dei lutana lutana os "rmanscnts, como como Calvino Calvino a chama chama dos éis éis vrdadir vrdadiros os à dispsão no ds dsrto rto dos répobos répobos O qu dvia dvia sr ito dsss rmanscnts, rmanscnts, podr-s-i podr -s-iaa z algo dls? E triam ls d pmancr indiíduos isolado is oladoss m vida comunitáia instituiçõs? Ou havia o bastant dls 1 - A gande confsão I:I : Lutero Lutero e Calvino
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pr rmr pqen Deve des rtirrs rtirrs do corpo prncp d Crstndd Crstndd sr sr m xistênci xistênci sctár r d grnd grnd grj? grj? Nnhm e e a a soluçõs intrssv Cvino El qr zr lgo lgo q, v v do pl primir vz, vz, pod sor ntástico. El cito cito aa d Ltro crc crc dos rmnscnts rmnscnts , ntão, diviso m pia no pr trnsrmr os rmnsc rmnscnt ntss n n clss clss gov govrn rn d m Igrj Igrj nivrs nivrs qu splntri Igrj Igrj Ctólc plno é o tópco prgmático ds Instituições; o rgmn doutrinl, doutrin l, spcimnt spcimnt dotrin d prdstinção, prdstin ção, srv � su rizção As Instituições, podmos dzr, são princp mnt m trtdo político; à mdid qu sugr um so ção pr situção prcári do do momnto, momnt o, é minntm minntmnn um lire lire de circonstan ce. Ess crátr d obr é obscrci p scl d mprs Sob o spcto mrmnt físico, físico, nã nã stmos costumdos pnsr pns r nm trtdo d mis d 1.20 de circonstance circonstance Admis, o tmnh págins como m livre de físico d obr é cpz d obscrcr obscrcr s propósito; pro pósito; não q Cvino Cvino tntss scondê-lo, ms l não o xplcito num pssgm citávl convnint, dicilmnt s pod ss vrr isso sm m litur nlític nlític cuiddos d tod obr A "circunstânci "circuns tânci qu du motvo à obr, lém disso d isso,, não r r um contcimnto mnor, mno r, ms m m ctástrof ctástrof civilizcion e sgstão d qu o contcimnto stimuldo stim uldo não nã o r mnos do qu o plno pln o d ndção d m nov Igrj nivrsl Fi ,, nlmnt, o propósito propós ito é obscurcido obscurcido p mtér "tológic "tológic d obr à mdid qu m nosso mbint scrizdo não stmos costmdos r r m cpítulo sobr ntrz dos dos scrmntos com um olho ns intnçõs polítics do utor Esss város trços, porém, pns obscurcm o crátr crátr d obr; não tingm26 As Instituições são m m obr d poític po ític prgmátic prgmátic Vmos gor trtr d su problm mis d prto, pl distinção [Ver também a avaliação negativa que Voegelin z em continuação a Cavino, em Erc Voegelin The New Science of Politics: An Inoduction. Chcago Unves Unvesity ity of Chicago Chicago Press Press 95 2; reimpres reimpressã sãoo 987 987 p. 1 39 39 onde acusa acusa Cal Cal vno de desenvolver o primeiro Alcorão gnóstico deliberadamene criado"] 26
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mo dus operan operan-entre os materiais materiais da operação de Calvino Calvino e seu modus ob ra é um compêndio di. No que diz respeito aos materiais, a obra de doutrina cristã na esteira dos movimentos criados por u tero Sob S ob esse aspecto, contém pouco que sej sej a surpreendente; surpreendente; as Instituições são mosas pela abrangência abrangência de sua codica ção, não por sua originalidade No entanto, entre o asco de Lutero e a concepção de Calvino uma década tinha passado Sobre muitos debates já se tinha assentado o pó; os argumen tos dos do s oponentes eram conhecidos, conhecidos, assim como a aqueza de seu próprio lado; os perigos de descarrilamento descarrilamento em movi mentos quiiásticos quiiá sticos e revo revouç uções ões sociais sociai s tinham impresso a si mesmos através dos acontecimentos sangrentos; sangrentos; rmulações rmula ções incautas do primeiro zeo podiam agora ser emendadas; e, acima de tudo, o gotejar do movimento evangéico em uma innidade de cismas tinhase tornado uma perspectiva dolo rosa Embora as Instituições não sejam originais na doutrina, estão permeadas por po r uma atmosfera atmosfera intensa de circunspecção diplomática em sua apresentação
O cerne dos materiais reunidos reuni dos é a justicação sola de de Lutero. A posição central da doutrina é entizada à medi da que Cavino a emprega para sua denição de "verdadeira "verdadeira Igreja Igreja2727 As doutrinas que a apoiam são aguçadas A des caritate fo rmata rm ata é excuída, declarando-se que o amor de Deus é um mandamento da lei, com referência a Mateus Sob pressão do debate interveniente, a oposição à justicação pelas obras tem agora de decararse mais caramente como oposição ao sistema sacramental da igreja, especialmente ao sacramento da penitência Os mandamentos da lei ainda têm a nção de levantar da imperfeição a consciência; mas como um temor e terror aos pecados são agora suplemen tados pea doutrina da d a predestinação predestinaç ão A experiência da ver dadeira fé é agora mais caracteristicamente denida como um "conhecimento certo e contínuo da benevoência divina para conosco, que, sendo ndada na verdade da promessa gratuita em Cristo, é revelada revelada tanto a nossas mentes me ntes quanto 27
Imtiições,
IV.ii. l .
Luteo e C�vino C�vino l A grande confsão : Luteo -
1 323
, conrm conrmd d nsss cô côss e e si s i nt 8 O rcimnto d místicos quiiásticos tonu ncssái d c f i 1 1 cuidadosamnt cuidadosam nt rgnrção rgnrção fé fé como um tns tns ção qu qu não nã o rstur a inocênci inocênci adâmic ms di di s i1 i 1 trizs do Pcdo Original; a rgnrção rgnrção dá odr r rsi r si i r às inclinçõs pcminoss mas não as dstrói. Ess n prcisão também corrig a incisão aguda qu Lutro e ntr a lma a naturza; dpois d rgnraç rgnração ão não há m m pecca pecca fortte fortterr pra p ra Clvino; uma u ma das marcs d vrdad vrdadi i fé é a perseverantia na rsistência contra o pcdo Com rç r ç ao problm do pcado Calvino Calvino stá no todo d novo mi próximo da posição católica. Dos sacramntos l acita o b tismo a Ci do Snhor Snhor como instituídos las Escritur Escritur mas ma s rjit rjit os outros como adiçõs humanas huma nas Tis são os matriais doutrinais; ms o catáogo catáogo é inrm ção morta s não virmos Clvino oprando com sss mt riais. O probm prob m da opração provém da situção intlctu prviamnt discutida A raison d'être ocil do movimnto vangélico é a ndção d doutrin cristã nas Escriturs nda mais snão as Escrituras Escrituras D to a ndção ndção d m sis tma inquívoco d doutrin sobr as Escrituras como sab mos é impossívl im possívl Calvino pod chgar a dcisõs dcisõs com rlação rlação à vrdadir vrdadir doutrina apns ao rlacionar rl acionar os txtos txtos bíblicos primiro com as intnçõs doutrinais qu mrgirm dsd Lutro sgundo com mira m dirção o ponto m qu l qur qu las convirjam convirjam Em alguns xmplos tal rlação ntr passagns bíblics as intnçõs d Clvino ralmnt xist; m outros mpos m pos não; ms s xist ou não tm d sr mostrdo q xist xi st Já J á q Clvino é um advogado ma ravi ravilhoso lhos o o rsultado é muito muito divrti divrtido do - ou ao mnos mnos sria s houvss o mais débil toqu d humor ou d patiria no são da tradução de John Alen (Londres 28 Inst Instit itui uiçções 111. 11 1.7 7;; todas as citações são Walker, Walker, 1 8 13; 13 ; ligeiamente ligeiamente revista revista por Joseph Peterson Peterson Engles Engles em 1 84 1 ; últi ma edição ameicana Filadé Fi ladél la Westminster 1 936) . Tadções Tadções mais recees: John Calvn, ntitute of the Christian Religion, 2 volume Libary of Christan Casscs 2021 ed. John T. McNeil trad Ford Lewis Bates Filadla, Westminster Westminster Press Press 960
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homem; a nosso n osso pesar, entretanto, não podemos lançar a me nor sombra sombr a de dúvida sobre a completa seriedade seried ade e boa-f boa -féé de Calvino Todavia, há comédia objetiva suciente na empresa para apresentar um capítulo depois de outro de entretenimen to inegável para o connaisseur de truques sujos sujos na discussão. discus são. Há navegaçã navegaçãoo serena em matérias tais como predestinação, para a qual, na n a verdade, há a pletora de passagens assim do Velho como do Novo Testamento em apoio da doutrina; e há ocasião para um bom espetáculo de indignação quando che ga a instituições, tais como o sacramento e a penitência, que surgiram no curso do tempo e podem apenas por inferência e elaboração históricas ser relacionadas à rma mais antiga de Cristandade A continuação é mais acidentada com a jus jus ,, so la fde; lamentavelmente o "apenas não estava ticação sola estava no texto e o inimigo tinha tirado o melhor partido disso Agora o aparato de discussão do contexto é aplicado com habilida habilid a de considerável, cons iderável, e no nal apenas um inimigo inim igo diabólico da d a fé fé pode duvidar duvid ar de que o "apenas "ap enas está tão obviamente inferido inferido que somente a obviedade da inferência inferência impediu São Paulo de pronunciar explicitamente a palavra Mas Cavino está nos seus melhores dias quando não tem nenhuma base bíbica, como no caso do batismo do innte Insiste nisso por várias várias razões, mas especiamente porque os anabatistas atrozes não o querem Lamentavemente o batismo do innte é um dos acréscimos históricos que em outros casos ele rejeita Mas Cristo não disse que se deve deixar deixar ir a ele as crianças? Deste dizer, Cavino deduz a necessidade do batismo do innte; e ele desenvolve até o ponto em que "ir não signica apenas ,, os pequeninos que reamente podem "ir "i r até Jesus, pelos pró prios pés, mas também os inntes cuja "ida tem a rma passiva de serem levados levados nos braços de suas mães Lidamos Lidamo s por um instante com o método de argumentação de Cavino, porque ele revela muito convincentemente a lência intelectual da época O livro, como dissemos, disse mos, tem seu vaor de entretenimento se r r lido com distanciamento; distan ciamento; mas tão logo alguém tenha interesse no tipo de mente que é capaz l A grande confsão I: Lutero Lutero e Calvino -
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de um esço sustentdo su stentdo d d pduzi com com concç con cç mai, de mil págins dsso ds so é temoznte expeiênc Scnti vontde de pode sem conscênci conscê nci intelectul; e po t d começ desenh-se desenh-se o Cl Cl d1· Instituições de Clvino começ Genebr Genebr o Clvino que plic plic su disciplin disciplin pel og og n i z a çãoo de espiões e inmntes sobre pecdinhos; çã pecdin hos; que na n a ' s css em busc de povs; que extoque extoque confssões flsas n o ecúleo; que chntgei ciddãos, com c om meçs de d e den( den( cis, p pr r contibuírem fnnceimente; que envi envi com u cções d e pessos como Servetus Servetus à Inquisição; que mnda queimr queimr Servetus Servetus qundo este procur silo em e m Genea Genea que empreg empreg tibunis p pr r ssssnios ssss nios legis bsedos e 1 cusções inventds; que ton Geneb um cidde cidde "l p pe pe mtnç mt nç ou o u exíio exíio de quem quer que r que não vivess dl' cordo com s expecttivs. 29 29 Já que essa é a época ds estaísicas, posso ctar de Peserved Smi, h,· Age Age ofthe th e Rrmaio Rrmaion. n. Nova York H Holt, 190 p 171 "Durante os anm de 546 546 ouve, ouve, nesta nesta cidade cidadezin zinaa de 6000 600 0 abianes, abianes, não menos menos do q1' cinquenta e oio execuções e seena e seis banimentos A m de enend o
sgncado desses números, consderando os costumes da época devemos no que num período de tempo comparável 15531558 sb einado de M Tudor, estão documentadas 90 execuções no curso da perseguição reigio numa Ingl I nglate atera ra de aproximadamen aproximadamenee 3, 3 , 5 milões de abitantes (Smit Ag ( cit ., p. 323) 32 3).. Um cácuo cácuo smples mostrará mostrará que per Rrmation, op cit., pe r capita dl' população no sentido mais literal Calvino era ceca de 43 vezes vezes mais morí ro do que Mara Sangrenta O desempenho, é claro é menor do que o de Alva na Holanda; ainda assim ass im não nã o devemos devemos menosprezar menosprezar o registro: Cvino era u caráter sassino completamente repugnante. repugnante. [Este quadro pero de Calvno deve deve ser equilibrado po uma perspectiva perspectiva ale nativa nativa que esá emergindo na preene preene pequisa sobre a Rerma Por exemplo exemplo Alister E. McGra McGra em sua pesquisa sobre lend e estereótipos sobe Cvin argumenta que desde o tempo do retorno de Cavino a Genebra aé sua mort aconteceu aconteceu al apenas uma execução execução por moivos reigiosos (o cao infame infame de Mi cael Sevetus), e que Cavino pediu aos ociais da cidade que decaptassem em vez de queimar a vítima víti ma pois po is o primeiro prim eiro meio de execução era era mais piedoso Ca vino, lamentavelmente não pevaleceu nesse exemplo Aém disso, a auoridade de Cavino em Genebra era apenas inreta tomando a rma de uma nuênci mor na melor das hipóteses Ele não i nunca um membro governante do conceo (na época do co Seeus o concelo era até memo conrário à uência de Cvino) e de o não poderia ter sido membro memb ro no coo governante governante mas ato pois apenas cidadãos de Genebra (os nascidos em Genebra como ci dadãos) é que podi fê-lo. Segundo o julgamento de McGrat a imagem de Cavino como o ditador de Genebra' não tem nenuma relação com os tos conecidos da históia hi stóia [ ] O conceo da cidade não tna nenuma inenção de renunciar em vor de ninguém aos direitos e pviégios aduente obidos -
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326 1 História das Ideias Polt Poltcas cas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
rou moraae a egmação argumenava da douria ransrma-se em práica de insensibilidade moral no emprego diaorial que Calvino z de meios in dizíveis para a realização realização dos ns eocráicos Os uos do anilososmo começam a aparecer: não se pode remover da existência a ordem do ineleco sem ambém desordenar moralmene a exisência A
Diane da versailidade argumenaiva de Calvino, seria i procurar um signicado inrínseco de seu corpo de dourina A operação argumenaiva é uma ela que cobre o propósio pragmáico. O propósio, como dissemos, é a ndação de uma nova Igreja universal com Calvino no papel não de um sucessor de São Pedro, mas de um novo São Pedro ee mesmo.30 mesmo.3 0 A m de er uma Igreja que é ape ap e nas ão boa como a Romana, ele precisa de várias coisas Primeiro de udo, precisa de alguns sacramenos sacra menos Se a jus icação sola s se omada seriamene, o reino de Deus sol a fde sse consisiria em crisãos únicos, ú nicos, cada qua jusicado por po r sua fé; alguma coerência organizaciona sola poderia alvez alv ez ser assegurada pela nção de ensino en sino feia feia por pessoas pessoa s disinas carismaicamene; mas o perigo seria agudo de um número crescene de heréicos que são arroganes o basane para acrediar acredia r que que podem dispensar dispe nsar um professor; professor; e onde enão muto mu to menos a um de seus empegados empegados um esrangero esrangero sem dretos de voto a quem podam mandar embora e expelr da cdade segundo segundo lhes parecesse [ . .] Que a autordade de Calvno em matéas cívcas era era purente pessoa e mora no caáer era demonsrado pelas diculdads que seus sucessoes enentaram depos de sua mote (Alster E. McGrath A of John Cavin: A Study in the Backe 990 p 09; ver Capítuo Capítuo 6 Shaping ofWete Cuture. Oxfrd Basl Backe em sua íntegra). íntegra). Tbém ver Bas Hl The Calvn Calvn Legend' Legend''' n John Cavin, Cenenary Studes n Rermaton Theology 1 G E. Dueld (ed) Applefrd Sutton Courtnay 967, p 8.] IV .4 .4 Calvno eete ete sobre os oícos oícos dos apóstolos e evan 30 Em lmtituições IV gelstas como oícos extraordnáros no tempo de ndação; não tnham lugar em Igreas I greas bem consttuídas" consttuídas" Então contnua ele: Embora Embo ra eu não negue negue que que mesmo desde aquele período Deus algumas vezes evantou apóstoos ou evangelstas em sus ugares como ez em nosso própro tempo Pos houve uma necessdade de tas pessoas recuperaram a Igeja da deecção do Ancrso A nção apostólca é assegurada para ele; ao mesmo tempo é barada aos outros uma vez que que ele enha consttuído const tuído a vedadea vedadea grea.
Lutero e Calvino l 327 1 - A grande cofsão : Lutero
vi vi? ? Dí Dí r av av · 1 cri c ri o cmp de ividd d possíve pens peo to de ser memro d orgni) l ' pel sumissão su discipin; e s rmiddes de de s n membro membro são sã o os scrmentos scrmentos do tismo e d útim Clia; excomunã excomunãoo signic signic dnção Ms s e o ser memro da gnizção scrmentl é necessário pr slvção, o qu l feito d j usticção pens pen s pel fé? Este Est e é o prolem d d i cdo cdo de que trt trt Clvino nos nos cpítulos scinntes sore scrmentos; scrmentos; consegue proez de d e provr, provr, primeiro, que os scrmentos não medeim grç e que de mneir nenh nenh m tocm exclusividde d justicção justic ção pel pe l fé, fé, e, segund segund que ninguém, menos m enos que q ue ten tido um oportunidde de pertencer à igrej, igrej, pode pod e ser justicdo pel fé não ser s er qu entre entre n n igrej igrej A oscuridde oscuridde d doutrin de Clvino Clvino sor os scrmentos é em conecid, e ness ocsião ocs ião ele ceg té reconecer que nem tudo é clro; cus d obsc ridde, no entnto, não é um l súbit nos poderes d rgumentção de Clvino, Clvino, ms m s impossibilidde impos sibilidde genuín d construir construir um doutrin doutrin que stisç, o o mesmo tempo, m s s exigênci exigênciss Contudo, despeito d tortuosidde, esse corpo de rgumento contém págins vlioss onde on de Clvino exibe su sbedori de omem de igrej prático que sbe que os ritos e s instituições "são d mior utilidde pr o li mento e poio de noss fé fé.. A m de ter su igrej igrej univers, Cvino, C vino, em e m segundo lugr, tem de mostrr que vel igrej não é pens cor rupt, ms, de to, não n ão é igrej igrej de modo gum; de outro modo, seri pressiondo press iondo à posição posi ção de sectário e cismático e não poderi reivindicr ctolicidde pr su ndção; lém disso, tin ind de zer entender outros pósto los, que poderim p oderim ter ideis, idei s, que igrej dele é tão bo que ninguém tem rzão de entregr-se entregr-se ndções n dções rivis. Em mos os spectos Clvino ultrpss ultrpss si mesmo. Apro pridmente, vem primeiro verddeir igre igrej j Ninguém deve seprr-se del so o pretexto de que ind não está tão puro e que os eleitos deve devem m rmr rmr sus própris co c o muniddes r d grnde igre igrej j..
328 1 Históra das Ideas Ideas Pol Polticas ticas - Renascença e Refrma Refrma
mbora esa enação agumas vs surja mesmo para homens bons, por um zeo inconsiderado pea justiça no enano, devemos geramene achar que a severidade exces siva se deve mais ao orgulho e arrogância, e opiniões lsas que outras pessoas têm de sua própria sanidade superior do que a uma verdadeira santidade, e uma preocupação real por seus interesses. Esses portanto, que são mais ousados em promover uma separação da igreja, e agem como se fssem poradores-padrões na revota não êm, em geral, nenhum ouro ou ro motivo do que o de zer ze r uma exibição exibição ostentosa ostentos a de sua própria exceência superior, e desprezo despre zo de de odos os outros, outros ,
e assim por diante com essa disposição.31 Contanto que a igreja preserve seus ndamentos, "tais como o de que há um Deus; que Cristo é Deus e o Filho de Deus; que nossa salvação salvação depende depende da misericórdia de Deus, e assim assi m por po r diante,2 é ívola ívola a separação por causa de de sentendimentos sobre pormenores Quando o leitor chega ao ao m da exortação, ele se pergunta como alguém poderia querer separar sepa rar-se -se da igreja, igreja, e especialmente como o próprio Calvino pôde separar-se separ ar-se da Igreja Igreja Católica Mas então vem a acusação contra a Igreja Romana "Em vez do ministério do trabalho, reina um governo corrupto, corrupto, composto de flsidades, pelo pe lo qual a luz pura é suprimida ou extinta Um sacrilégio execrável i substituído pela ceia ceia do Senhor A adoração de Deus é der de r mada por uma massa numerosa n umerosa e intolerável intolerável de superstições. A doutrina, sem a qual a Cristandade não pode existir, i inteiramente esquecida ou explodiu As assembleias torna ramse escolas de idolatria e impiedade. Portanto, ao a o nos reti rarmos da participação perniciosa, não há nenhum perigo de nos separarmos da Igreja de Cristo. E assim por diante, com pormenores Essa corrupção não é de data data recente recente mas pare ce que Calvino quer incluir nela todo o período desde a Migra ção até o presente Quando o leitor alcançou o m dessa parte 31
Intituiçõe
32
Intituições IVi2
33
Intituiçõe,
IVi. IVi. 1 6
IVii2
1 A grande confsão !: Lutero Lutero e Calvino -
1 329
do argment argment,, e s rn eri ter sido t ã o ma ma rieado ar ertenc ertencr r a ssa insiiçã insiiçãoo sóri sóri 1
Agora Calin retomo s féis o isament e qul' estavam e os reuniu nma cmniae, cm coerê organizaciol pelo ensiamento e amiistração e s a crames; ssegrou a universaliade para a rgani ção ao pria a grande rival hstórica, a Igrea Romana, d
330 33 0 1 História das das Ideas Ideas Polític Políticasas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
a organização organi zação monoo mon oois is de crisãos crisã os éis éis quer quer uma igre igreaa universa no n o senido sen ido de que que cada ser humano huma no na civilização crisã ocidena é membro, seja o indivíduo justicado ou não ela el a fé. fé. Ele não quer qu er uma igreja igreja monopolsa mono polsa dos d os eleitos; eleitos ; quer uma igreja igreja universa que abranja abranja ambém os réprobos Calvino na siuação históri histór i Esse é o problema supremo de Calvino ca É um probema com uma ce psicológica dupa: como pode pod e ele persuadir os réprobos, réprobo s, que oderiam estar inclina inclin a dos a ser aegres aegres pecadores, pecador es, a ir para a igreja e submetê-los à discilina, discili na, e como poderia persuadir eus eleitos a tolerar compan hia dos queimados do inferno? inferno? O problema inha in ha a companhia sdo criado pela justicação solafde emp urrando solafde de Lutero empurrando a experiência de fé fé ao ponto onde on de se torna uma consciênca consciê nca empírica de uma conança do homem nas romessas de Deus; Deu s; e i i agravado agravado pelo próprio Calvino, pelo seu "segundo grau de eleição com sua "chamada "chamad a especial que assegura ao eleto o seu status. "Nos eleos, consideramos con sideramos o chamado chamad o como uma prova da eleição e a j ustcação como outro sina sin a de sua su a manifesação manifesação até que ees cheguem em em glória, o que consitui a concusão35 Os remanescenes consisem em pessoas pes soas que não aenas são eleitas para a salvação salvação mas ma s tam bém sabem sa bem que o são É inevitáve o efeito efeito psicoló psi cológico gico de d e al doutrina. De D e um lado, os cristãos que receberam o chamado são empurrados em purrados para a posição de saber de sua salvação; de outro lado os que não receberam al chamado são libera dos para a irresponsabilidade irresponsabilidad e de conduta porque nada pode salvá-los da danação O problema da predestin predestinação ação (que ( que não em mportânci m portânciaa prátca na Cristandade Cristandade Caólica) i atuali zado pela pel a emergência de indivíduos que, por seu se u chamado especial penetraram no conhecimento do decreto de Deus sobre sobr e a salvação salvação Calvno compreendeu a explosividade explosividade des sa questão Não podia desistir da certidudo salutis salu tis [certeza da salvação] salvação ] na consciênca consciên ca da fé; e portanto, deu delibera damente o róximo passo, pass o, ao ornar a dourina da predesti nação como pare da doutrina dou trina da fé fé . 35
Instituições, III, xi esp. 6-7.
confsão I: Lutero e Cvino 1 33 - A gande confsão
S ac ac a a p remiss d problm, somos o b i ga d o s a admirar a habildad d Cavin Cavin n eu tatan tatan N na 1 rza do do caso, cas o, l tm d usa a doutrina acima d tud pra colocar um abador nos nos justos qu qurm qurm rmar co co dads pqunas d santos santo s ontra ls dfnd: dfnd: Não estamos mandando aqui que se distinga o éprobo do eleito o que não é de nossa n ossa alçada, mas de Deus apenas; a penas; exige -se de nós que asseguemos em nossas mentes que todos o que pea miseicódia de Deus, o Pai pea pe a inuência efcaz d Espíito Santo obtiveram a paticipação de Cisto são sep ados como propieda prop iedade de peculiar e poção de Deus e que que sen sen do numerado entre ees somos paticipantes de ta gaça. 36
Na história, só pod xistir a igrja visívl qu inclu réprobos assim como os litos; "tmos d dixar apnas a Dus o conhcimnto conhcim nto d sua Igrja Igrja cuja ndação é sua l ção trna37 Os litos qu rcbram o chamado dv procupar-s consigo msmos não bisbhotar o status de su vizinho, pos isso sria uma tntativa tntativa d intromtrs no sgrdos inscrutávis d Dus. Embora, ntão, os litos t nham d tolrar os réprobos répr obos os réprobos répro bos não podm tampou co abandonar os litos Pois s s os qu rcbram o chamad chamad soubrm qu stão numrados ntr os litos ningué qu não rcbu o chamado pod sabr s é lito ou réprobo répro bo O chamado não tm t m data xada na vida humana o rgistro mais rmdávl d pcados não pod dar a nnguém a crtza d qu su chamado não virá amanhã Por isso, iss o, aquls qu ainda não rcbram rcbram ss chamado não podm rsignar-s rsigna r-s à rprovação não s procupar procup ar mas têm d gastar sus das m xpctativ xpctativaa trmnt trmnt da iluminação iluminaçã o zr o qu podm para não chamarm sobr s a cólra d Dus São claros ntão, os princípios qu mantêm os litos os réprobos juntos na n a igrj igrjaa vsvl vsvl Mas prmancm prma ncm con vincnt vincntss apnas s não s la muito sobr so br ls Dant das das 6 Instituições, IV3 37 Instituições IV.i2
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inúeras úia ali ali o acho ecessá ecessário rio escer escer casis ticaete ticaet e aos poreores; e nessas ocasiões o sistema sistema co eça a chiar Há, H á, or exeplo, os "suínos qe dizem não não iportar o que z m homem, já que seu do está preor denado. Calvino está pronto co sua resposta de que o cha ado te o efeito efeito de santi san ticação da vida vida e que a condta con dta imoral é prova da reprovação Por outro lado, a conduta imoral não é prova de reprovação, pois a santicação vem apenas na esteira do chamado, e mesmo os eleitos eleitos não nas n as cem com seu chamado E o que deve ser eito co os qe simplesmente não agem agem na suposição supos ição de qe possivelmen te são eleitos e deve conduzir-se de acordo? Calvino pode apenas assegrar-lhes qe eles "Não "N ão cessa de provocar a ,, cólera divina contra eles eles por p or transgressão contínua 38 em bora não seja muito claro clar o o qe a cólera poderia poderi a zer para além da danação. E então, "acontece diariamente que os qe parecem pertencer a Cristo esmorecem de novo dian ,, te Dele, e anda na ruína . Isso I sso parece pa rece pôr em perigo a certitudo salutis na consciência dos eleitos. Explica Calvino "Não disputo qe tenha sinais de chamado similares aos dos eleitos; mas esto longe longe de admitir qe qe possam poss am essa certeza certeza segura da eleição qe mando man do aos éis é is qe procram pela palavra do Evange Evangelho lho [ . . ] Qe tais exemplos não nos movam de a conança tranqila na promessa promessa de Nosso Noss o ,, Senhor .39 A experiência experiência do chamado, então, pode p ode ser enga nadora; e qe i uma decepção aparece apenas por ocasião ocasiã o do "esmorecimento "esmorecimento como então alguém pode estar real ente certo da eleição, e não pode acontecer de a própria tranquilidade ser enganadora? E pior de tudo: Deus, com seu chamado especial, "na maior parte das vezes vorece ,, apenas o el ; "no entanto, algumas vezes ele a comnica àqueles a qem ele ele ilina por m tempo, e, depois, aban aba n dona, dona , por causa caus a da ingratidão deles E os o s fere fere com cegueira maior40 Qais são as implicações desse caso? Diverte-se 8
Instituições, III.xx12.
39
Instituições IIIxxv.7.
40
Intituições IIxxv8. Esa passagem ineressante já aparece na Intitution
Luteroo e Calvino vino 1 333 A grnde confsão I: Luter -
us agua gu a h l� < ' dpois o abandona abandona caçoand dl? dl? Ou ua u a u u u d l rtos quando o ho não não rspond à crtza crtza d sal� sal�10 10 com ua u a conduta conduta xplar? xplar? Dos talz talz assui u usticaç usticação ão por obras obras - co ua u a cruza cruza qu nnhu nnhu pen sador cristão cristão nunca ants xibiu?4 xibiu?4 As Instituições não f' rc rspostas a ssas prguntas Podmos apnas di qu Calvino prtnd claramnt mprgar a doutrina prdstina prdstinação ção como u m instrumnt instrumntoo para mantr os lit j unto com os réprobos m uma u ma igra igra univrsal univrsal Mas pae pae c também qu qu um studo mais próximo das varidads varidads xpriência xpriência spiritual lvaria lvaria a rsultados qu podria pô m prigo a crtza d lição plo chamado cha mado Sguimos Calvino m sua doutrina da prdstina prdstinação ção sus próprios trmos; trmo s; o probla rgiu rg iu para l xprin cialnt da certitudo salutis sal utis dos litos, da crtza da lição prdstinada pla xpriência xpriência d ocação. Os dcrtos proi dnciais dnciai s d Dus dsconhcidos ao homm xcto à mdida qu são rvlados são sduzidos na consciência no omnto , do "chaado Calvino luta contra a tntativa d tornar i sívl sívl a Igra invisíl; as l é sduzido sduzid o plo problma da prdstinação prdstinaç ão ntrtanto porqu também qur u toqu d visibilidad. Abrind Abrindoo caminho caminho a ssa construção qu par c tr sido iposta mais pla p la situação histórica do qu por uma xpriênci xpriênciaa pssoal dixa dixa Dus crscr para as as propor çõs rmidávis do déspota qu a su prazr, mostra mis ricórdia com uns poucos nquanto nq uanto ordna a xcução usta d danação para a assa, a ssa, a m d mostrar a mastad d sua onipotência ustiça. É a intrprtação intrprtação qu, sdimntada na Conssão d Wstminstr d 1647, lvou ao contário co ntário de 1541 Ve Jean Cavn /nstitution de Relion Chrestienne. Ed Jaques Paner Paris Socété les Beles Lees, 1939 3 p. 95. ergo fit ita Pt. I q 23 ar ar 5 : " Nullus ergo 4 1 Ve Santo Tomás Summa Theogiae Pt. insanae insanae men menti tis,s, qui qu i diceret diceret merita esse esse causam divinae divina e p raestinaion aestinai oniis ex parte actus praestinantis [Pois não houve nuca iguém de mete tão insana qe dssesse qe os mértos são a causa da dvina dvi na predestiação da parte do ato do predestinador Tad. dos Padres da Provínca Dominicana gesa] Nova York Beziger Brothers 947-1948 1 p 129.
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mos mos de Milton de ue tl tl Deus não le mereci o respeito, respeito , esmo se tivesse tivesse de ir pr o inferno inferno por cusa disso. Le vdo por seu vlor nominl, essa interpretção doutrinl é norlmente chmada o "teocentriso de Calvino; expe riencilente, contudo, seu teocentriso dogático é algo que podemos talvez talvez car car "eleitocentrismo "eleitocentrismo de Calvino, tenttiv tenttiv de um imanentizção de um u m Deus Deus trnscendental, pregando-o pregando-o em suas promesss na experiê experiência ncia do "cm do do ção precis do ponto e que doutrina doutri na de Clvino Clvino descarrilou para a interpretação reltiv à predestinaç predes tinação ão nos permitirá agora cracterizr a questão teorétic envolvid. A doutrina de Calvino de predestinção é uma interpre tção lcios n medid em que desconsider certs re grs ndentis de teologi ndaentl Já indicmos que Cvino não tinh nenu "siste "siste e que a chve pr compreender a predestinção está n á colocção d d dou trin no contexto d fé Deveos agor explicr brevemente ntureza dess má colocação à luz d teoria dos símbolos, símbol os, segundo Toás e Pltão doutrin d predestinção é parte d teologi no sentido mais estreito estreito de u teoria da ntureza e atributos de Deus. Envolve proposições como "Deus elege lguns hoens para slvção e "Deus reprova omens. Proposições Proposi ções desse tipo cobinm um sujeito trnscendentl ( Deus) co predicdos predicdos tomados d d experiênci experiênci ianente do mundo; s proposições que resultm dess combinação não são proposições n ciênci ciênciaa empíric são símbolos Os predi cados em tis proposições não devem ser tomdos no senti do que têm nu contexto contexto inente do mundo (coo se por exemplo, eleger eleger sse predicado predicado de um oe) ; eles têm de ser todos tod os nlogicaente Daí se defeso defeso teoreticente introduzir tais síbolos coo rguentos na discussão d experiênci de fé; fé; em e m particular, é defeso defeso introduzir o eleen to de necessidde relativa à predestinação. A necessidade, necessi dade, ou inelutabilidade dos decretos de Deus, Deus , surg su rgee especultiven te do problem da eternidade de Deus; porque Deus está r do tempo, tudo o que ocorre no tempo está em presença presen ça eter eter n pra ele; ele "sbe antecipadamente o que vai acontecer acontecer
A gande confsão 1: Lutero e Calvino 1 335 -
porque ara ee ã é u ça à da que ele é a prima causa ca usa,, tud que actece actece dte dte do tempo acontece acontece por necessd necessdade ade em sua causaão ete ete "Scientia Dei est causa rerum [a [ a cênca de de Deus é causa causa d cosas] 42 Essas especulaões especulaões com relaão relaão a Deus contudo, contudo, d l maneira nenhuma atingem a estrutura da realidade como e perenciada pelo homem. A necessidade especulativ especula tivaa de De não abole ne a contingência experienciada a natureza ne o livre-a livre-arbít rbítrio rio experienciado no homem A áca de Cavi Cavi então, pode ser denida como com o uma má interpreta interpretação ção de sí sí boos bo os especulativos especulativos,, peos quais os teólogos tentam descreve descreve analogicamente a reaão do mundo com seu ndamento cratvo, como proposiões em oratio r eferem erem orati o directa que se ref a um conteúdo de experênca humana imanente iman ente no mundo mun do A inclnação pscoógica de entregar-se a lácas l ácas pode ter sido engendrada no caso de Calvino pela intensdade intensda de de uma expe rêca regosa em que a vontade própria próp ria é obscurecda sob a irrupão de rça trascendenta, sob o impacto dessa expe rência, seja ea de Lutero ou de Santo Agostinho; o liberum arbitrium é apto a aparecer como servum; a regeneraão pea graça pode bater tão rresstvemente que nenhuma lberdade humana parece permaecer. permaecer. Mas o homem é ainda homem e não uma essência perfeita perfeita A dscussão casustica de Cavino mostra que há surpresas reservadas para o homem que irre etdamente etdamente supõe que a graça de Deus é uma causa emprca com efeitos garantidos. A expicaão pscoógca, no entan to, não abole ab ole a estrutua teorética objetiva objetiva do probema Na doutrina de Calvino da predestinaão estamos de novo dante das consequêncas do antiososm antioso smo; o; a conusão da época é parcialmente parcia lmente devida ao coapso da ordem do ntelecto. E, pea efetiv efetivdade dade de Calvino como um ndador nda dor religoso sua su a de sordem intelectual tornou-se até hoje a herana em amplos setores da sociedade ocidental. Até este este ponto lidamos com os aspecos da personalidade e ideias de Calvino que o deixaram aparecer a uma uz não n ão 42 Summa Theolgiae, Pt. I, q 14, art. 8.
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uito grdável E conclusão, teos de considerr s cir cunstâncis tenuntes, no sentido is literl ds circuns tâncis histórics que pressionrm Clvino dinte em seu cminho. U revolução, revolução, se podeos repetir ind um vez, não é feit pelos revolucionários; revolucionários ; el degr nu sociedde que está crregd; crregd; culp está primordilente ns clsses doinntes ds istituições estbelecids, não os revolucio revolucio nários que são o produto de um situção ml dirigid pels utoriddes responsáveis. No cso de Lutero, Luter o, pontos pr situção desconcertnte de u hoe que, tendo te ndo recebido treino teológico, pudesse tcr u doutrin de justicção jus ticção medinte obrs que não estim; no cso de Calvino temos de nos perguntr coo coo i possíve po ssívell que o utor de um trtd trtdoo vo lumoso lumo so sobre sobr e mtéris mtéris teológics não tivesse, tivesse, prentemente, entendido analogia entis. No pno de ndo de tis desconceros teos de supor um decdênci de instituições, comprável com o colpso de instituições cdêmics em nosso tempo. Qundo, hoje, u luno exposto um dose de propgnd polític se torn ist um ds rzões pr su linh de ção tem de ser buscd no to de que no mundo cdêmico ele não encontrrá um professor em mil que tenh cohecimento losóco suciente pr responder às sus pergunts, pr explicrlhe por que s ideis de Mrx são lcioss, e zer isso com tl competênci óbvi que um jove lert vitl vitl e intelectulmente crá impressiondo e pssrá pensr O ntilososmo não se originou com Lutero e Clvino; já o encontros d mesm neir em rsmo É um to no mbiente do qul Lutero e Clvino emergir, embor eles certmente o tenhm plicdo e o torndo socilmente mis ecz; e esse colpso intelectul intelectul é prte d desintegr ção istituc i stitucional ional gerl que já exerceu seus efeitos efeitos trumáti tr umáticos cos e Mquivel Não temos nenhu rzão pr duvidr d sinceridde utobiográc utobiográc de Clvino Clvino num num pssgem como seguinte: "ponto, embor desolção melncólic que nos cerc preç proclr que não restou nd d igrej, lembremo-nos lembre mo-nos que morte de Cristo é fecund, fecund, e que qu e Deus
1-A grande confsão : Lutero Lutero e Calvino J 337
preserva a ravi l h o n t e u igrej oo a ve' e lugares lugares e esconerijo; e acoro acor o co o que d a Els: 'Reservei para mim sete i omens, que não orara o s , joelhos a Baal 43 Nessa Nes sa passage tocamos tocamos o que que consie consie mos a motivação mais prona na resolução violenta e taelecer uma nova igreja universal; sua experiência e cris cri s sua consciência epocal sua s ua convicção convicção e que o momento momen to h tórico tóric o exige exige uma translatio translatio ecclesíae ecclesíae [transferê [transferênci nciaa a igre igreja ja ] Os eleitos são chamaos não só s ó para a salvação mas tamé para uma nação eclesiástic eclesiásticaa histórica. históri ca. Para além e todo os problemas e experiência religiosa pessoal pesso al e e interpreta ção teorética teorética a outrina a preestinação tem a sua nção na osoa da história e Calvino. Calvino Calvino esobra es obra a perspectiva histórica em seu comentá comentá rio sobre a prece: "Que venha o Reino e Deus. Deus . O reino será estabelecio, estabelecio, primeiro, nos corações os eleitos "Já " Já que a pa lavra Divina se assemelha a um cetro real somos orenaos a rezar que ele subjugará os corações e mentes e toos os o s ho ens a ua oeiência oeiência voluntári voluntáriaa a esse reino. rein o. Quano essa parte da tare tare é cumpria pela inspiração inspiraç ão o Espírito então "é nosso ever escer até o mpio pelo qual a autoriae ele é resistia com a perseverança a ostinação e a ria o e sespero sesper o "Deve ser o objeto objeto e nossas vontaes iárias que Deus colecione coleci one igreja igrejass para si e todos os países, paíse s, que lhes au mente o número, e as enriqueça com ons e estabeleça uma ore legítima legítima entre elas. Esse é iscretamente rmulao, o programa de Calvino e uma feeração universal as no vas igrejas igrejas regionais regionai s evangélicas evangélicas sob a hegemonia hegemo nia e Genera Mas então nossa prece tem e continuar peino que "Ele errube toos os o s inimigos a outrina e religião puras que Ele les les conna os conselhos cons elhos e lhes derrote os atentaos uma prece que icilmente icilm ente poe ser realizaa rea lizaa sem alguém lu tar com outro outr o alguém. E nalmente, a prece prec e esenvolve esenvolve algo algo como como a ieia liberal liberal posterior posteri or de de "revolução permanente "De one on e se eviencia eviencia que o esejo e um progresso diário não n ão é 43 Istituições, IVi2.
338 33 8 1 História das das Ideas Políicas - Renascença e Refrma
imposto em ã sre sre nós; nós ; porque os negócios negócios manos man os não estão nnca nn ca nma sitação tão t ão feliz feliz que toda a consp con sprcação rcação de pecado seja removida, e a pureza possa ser vista em sua inteira perfeição4 perfeição4 O remanescente dos eleitos, então não é um u m grupo estático historicamente; historicamen te; é altamente ativo, e não apenas pela prece; ê que a igreja está ricamente ricamente dotada e em organizada, organi zada, e não n ão aorrece de de maneira nenhuma o emprego de armas armas para con co n tribuir para o progresso do reino de Deus É naturalmente, o Senhor que toma conta do engrandecimento de seu povo pelos meios militares; mas ele emprega instrumentos huma nos para par a o propósito. E protege protege seu povo povo não apenas com as atahas em que um rei sem des, opressio, derrota em ata lha o outro, em enecio do eleito; e leito; ele algumas vezes tamém "levanta aguns de ses servos como ingadores púlicos, e arma-os com sua comissão com issão de punir a dominação injsta, e a expulsar expulsa r de suas calamidades calamida des perturadoras perturadora s um povo que i injustamente oprimido, oprimid o, assim as sim como Moisés querou a tira poi s o nia de Faraó Essa reexão levanta certos prolemas, pois cristão deve oediência aos magistrados, por mais opressiva que seja a lei deles Assi A ssim m como Lutero, Calvino permite ape nas resistência passia passia às à s ordens qe iolam a ei de Deus, e o susequente su sequente soimento de martírio; mas, ao contrário de Lutero, e muito muito como Maqiavel, contempla a possiilidade poss iilidade do profeta profeta armado armado Tais profetas, "qando chamados para desempenharem tais atos pela pel a comissão egtima de Deus, de pegar em armas contra reis, não ram acuados da menor violação dessa ma jestade qe de que os reis são investidos investid os por ordem de eus; II.42 II .42 Estamos segindo a edição de 1559/61. A perspecti va histórica histórica desenvolve desenvolve-se -se gradal gradalmene mene.. Na ediçã ediçãoo de 539/4 539 /4 1 as reexões reexões sobre a Segnda Petição" são mito mais breves. Há a distinção ali ente os reinos de Des e do dabo, assim como a idea de m avanço progressivo do reno de Des a expensas do reno dos réprobos; mas as frmlações não têm a precisão pagmática da edição posterior Não há nenhumas implicações de gerra nenumas sgestões de ma ederação ecesiásica niversal A atmos era é ao conrário de ma lta espirtal com conotações maniqeias. Ver ss. lmtitution, 3 p. 1 79 ss. 4 lnstituiçóes,
Lutero e Calvino l A grande confsão 1: Lutero -
l 339
mas ao serem arm cm r c e puni ram um poder inferior inferior atravé de um um uper uperior, ior, pois p ois é direito dos reis punir pun ir seus ociais ociais inferiores inferiores.5 .5 Entretanto Entretanto o pr pr armado será uma gura e m emergência emergência Como agente agente pro pro tor mais permanente para o povo de Deus Deus Calvino contemp os órgãos representativos do governo nas cidades ociden ociden Os reis são limitados limitados pelos estados estados do d o reino; os Estados (Ca ( Ca vino enciona especicamente o ancês) não têm apenas apen as direito as o dever de de resistir resisti r ativamente a um rei opressiv - embora Calvino cautelosamente não especiue até ond pode ir a resistência "Estou tão longe de proibir [ os Estados 1 na descarga de seu dever de se oporem à vioência ou cruelda de de reis, que armo ue se ees rem coniv con iventes entes com os rei em sua opressão do povo, tal leniência envolverá a perfídia mais nenda, nenda , porue ees traem audulentamente a liberda de do povo, da ual sabem ue ram escolhidos como prote tores pela ordenação de Deus. D eus.6 6 E, nalmente, mencionemos a ideia de Calvino de alianças entre príncipes. "Por alianças uero dizer confederações ue são feitas entre príncipes vi zinhos, e tal maneira ue, se surgir agua perturbação perturbação em seus territórios, eles prestarão uns aos outros assistência mú tua, e unirão sua su a rça para a resistência comum dos inimigo ini migoss comuns da humanidade.47 Com exceção de tiranicídio por indivíduos privados, encontramos em Calvino o arsenal ideo lógico completo das guerras e e reigião ue estavam, uanto ao mais, em marcha por volta de 1560. Há o prof p rofeta eta armao pregurando pregurando Cromwell; há os Estados que se revoltam contra o rei em nome no me da religião; há as alianças ue providenciam para ue as guerras se tornem propriaente internacionais; e há o toue venenoso que estigmatiza o oponente como "o inimigo comum da humanidade4 8 Intituiçõe, IVx.30 As mesmas passagens já podiam ser encontradas n ediç edição ão de de 1 539/41 ; ver Institution 4, p 237 ss ss
45
IVx.31 Tamb Também ém Institution 4 238 ss 46 Instituições, IVx.31 7 Intituiçõe IVx1 2 . Ver també também m Intitution 4 p . 214 4H O inimigo comum da humanidade de Calvio esá ainda entre ós n ideologia contemporânea seculaizada em apoio da perseguição internacional de criminosos crimi nosos de guera. guera.
Políticasas - Renascen Renascençaça e Refma Refma 340 1 História das Ideias Polític
Tudo isso é possível apenas numa sociedade em desinte gração, onde as espécies humanas h umanas mais vitais tomam as coisas nas mãos mão s e onde os núcleos de uma um a nova ordem são rmados em torno de homens dotados de carisma de iderança A ima nentização de Calvino da predestinação na consciência dos eleitos eleit os é o que qu e hoje chamaríamos a teoria de uma nova elite A consciência do probema da elite tornase inevitavemente realçada em épocas de desordem, desord em, e com igual inevitabilidade surge o problema da transferência transferência de autoridade que conhe cemos tão bem do Górgas, de Platão. A luta por uma nova igreja igreja universal universal não é mais do d o que a luta pela nova elite e sua autoridade Certamente ninguém compararia Calvino com Platão, quanto quan to ao grau e substância de personaidade; mas ma s seu problema é o mesmo, e sua experiência de crise não é menos intensa do do que a de de Platão. Em tempos de crise se podemos empregar essa metára - a Igreja Igreja invisv invisvel el adquire um grau grau de visibilidade; visibilidade; há a separação de caminhos, e tornase torna se mui to visível visível quem segue um e quem o outro; em tais situações onde se torna historicamente manif mani festo quem é o réprobo, o problema da eleição e reprovação muda do decreto inescru tável de Deus para a experiência inequívoca inequívoca do homem. Ao teorizar sobre a nova elite, Calvino podia empregar os símbo los do d o Novo Testamento Testamento porque p orque ees tinham surgido de uma situação similar em que decisões eram impostas em homens, e onde a conduta se tornava tornav a um teste de verdadeira verdadeira metanoia. Calvino Calvino estava bem a par desse dess e problema Como um empi rista perspicaz, tinha um bom olho para as qualidades caris máticas que rmam rma m o núcleo da nova ordem em cada posição social; social; e sabia sabia que seus eleitos predestinados eram uma va riedade de um tipo mais geral Em sua discussão das cul dades naturais do homem, descobre que ees se superam na política políti ca civil, civil, economia doméstica doméstic a e todas as artes mecânicas e ciências liberais; liberais; e ele concede que Deus dotou os pagãos es plendidaente a esse respeito; resp eito; nenhum cristão deveria deveria recu sarse a arender dees porque isso i sso seria um insulto aos dons don s de Deus E então, continua: "mas embora embora aguns se superem na penetração, penetração, outros out ros possuem pos suem jugamento jugamento superior, e outros
A grande confsão confsão I: Luter Luteroo e Calvino Calvino 1 34 34 -
tê u ptidão ai paa aende est ou aquel arl', nest vriedde vriedde Deus nos exie exie su ondde d e tl tl d l]t' enhu hoe ho e deve ogr si eso es o o que pocede l ret retee d d lieri lieridde dde divin divin Pois P ois dí ve que u é exce excee ente nte do que qu e outro, não n ão ser se r que se exl exlte te e nossa na turez turez cou co u odde especil especil de Deus, Deu s, qul n pret pret ção de uitos, uito s, procl que não está origd origd ningué? 1 ' O leitor observrá que, últi seteç, Clvio plica � g de crisms turis o eso tipo de rgueto q plic plic à ritrrie ritrriedde dde de Deus e dr lguns lguns iseric di de su eleição, enquto eprov o esto por su góia ior ior Nd é érito do hoe podemos podem os pens ser se r grt pels quliddes não erecids, erecids , e Clvio cheg cheg o ponto d dize: "A est est grtidão grtidão o próprio Autor d turez nos inc inc t t por su su crição crição de idiots, e que qu e represe represent nt o estdo estdo da l hun, se s e iuinção dele, qul, eor ntu todos, é no etnto, u do grtuito grtuito de su eecênca pr cd idivíduo0 idivíduo 0 A teori gerl é etão seguid po ua série de exeplos do Antigo Testeto concernentes o líderes crisáticos so orientção divi diret; e u ve Clvino cheg cheg té condescende condescen de co Hoero, Hoe ro, e cujs cujs p lvrs lvrs "diz-s "d iz-see que os hoes se super em hiliddes, hilid des, não pens coo Júpite Jú pite s distribuiu cd u, s de cordo coo coo ele gui de di p p di5 di 5 Atvés Atvés de Clvino, historicidde d d Cristndde torn-se u fto decisivo dinâic d cise ocident. A situção situçã o esctológic escto lógic d Cristndde Cristn dde inicil ini cil é evivid e grvd grvd pel injeção d ide isrelit do povo escolhido N Cristndde poclíptic ediev ediev tod hunidde ocidetl estv no sgrd do pp rebnho d grnde sociedde so cbeç sgrd e do iperdor huidde ão ocidetl está suciete ente reot pr ão pertur esse setido de tenidde universl e Cisto Agor estos de ovo u situção 4'1
lmtituições 11 l 7 .
50
Instituições ii l 4.
" Instituições, 11ii l 7
342 1 História das Ideias Polítcas Polítcas -Renascen - Renascençaça e Refrma
m que um úmo pquo dsprzv stá ocuto tr uma vasta multidão multidão algus grãos d trigo stão cobr tos com um mot d palha"52 palha "52 Ficaos a par par novamnt d d qu «ats do advnto advnto d Cristo, passarams passa rams crca crca d quatro mil aos m qu o Shor ocultou ocultou a todos os gtios a luz da doutria" doutr ia" 3 E somos s omos lmbrados da daação daação ão mrcida rtr sobr ss aspcto da dos gtios no para os fzr rtr Cristadad mas para ncorajar os irmãos, qu podm tr scrpulos, m tomar a sua lição com o coração robusto ão procupa pro cupars rs com sus compahir compa hiros os qu vo para para o in rno «Atormntarsá «Atormntars á m vão o qu procurar por qualqur dssas causas ca usas para além do conslho conslh o scrto inscrutávl inscr utávl d Dus."4 Dus. "4 A própria civilização civilização ocidtal é agora dilacrada dilacrada na lit do Snhor cuja marcha marcha é o sigicado da história, m m bora bor a o rsto tnha tnha d submtr-s s ncssário, pla rça. Essa nova cocpção da lit spiritual qu s mostrará na imanêcia da d a história diou diou sua marca indlévl o rumo postrior da história poltica ocidntal. Na época d Calvino, Calvino, a lit ra um grupo d litos prdstinários; com co m o xauri mnto da luta protstant o dscrédito das lts rligiosas, o grupo torous scularizado nos intlctuais ilumiados do século XVIII; dpois da Rvoluço Francsa comçaram as tntativas sistmáticas d criar novas lits itramudanas com a tntativa prtotípica d Comt qu tm muitos muit os traços m comum com um com Calvino; por volta volta do mado do século XIX, rguram rgurams s os novos movimntos movi mntos d lit d qu rsultaram as igrjas igrjas totalitárias d nosso tmpo.
2
Instituições
.i
IIiv 1 2. lmtituições IIiv
54
Instituições,
IV2.
IIxi IIxiv v 12
1 A grade confsão I : Lutero Lutero e Cvino Cvino 343 -
NDICE REMISSIVO REM ISSIVO ÍNDICE
A Ab urbe condita, 7
Abaão Abaão,, 99, 99, 31 313 "Absoção, 20 Acco, Benedeo de', 49 Achiii, Alessando, 08 Adão Adão,, 225, 225, 23233, 23233, 236, 236, 300 300 Áica 52 Agáocles, 67 92, 99 Agost Agostnh nho, o, San Sano, o, 52, 10 1 0 1 26, 26, 31 , 239, 239, 2505626,267305,30-2,337 Agosti Agostiia iaos, os, 27, 3 0 Aiy, Piee d' 266 Aion (mdo) (mdo) 244 Aisthesis (sensaidade) 190 Akeao 158 Aamai, Aamai, uigi di Tommaso, 72 Aamais Aamais 72 Abeisas Abeisas,, 3 Abe Abe oo Mag Mago, o, 1 12- 12 -3, 3, 6 , 83 3 6 Abi Snodo de, 187 Albig Albiges eses es 160, 1 86, 1 87-89, 94, 94, 261 Abonoz, cadea, 4647 Albech de Bandenbgo, 270 Aemanha causajusta causa justa da guera ango gemânica 1552 censua na, 307 e impe impessã ssão, o, 25658, 25658, 270 270
Gea dos Camponese Camponesess a, 1 64 1 7879 7879,, 280 Igeja a 274 Impéio na, 286-87 Lueo sobe as efmas necessáias na, 287 paaeos paaeos na, 1 78 uivesidades na, 257 Voegelin Voegelin sobe a Alemaha Alemah a conempoâea, 84 Aembe Jean Le-Rod d', 239 279 Aexande VI Papa, 4n5 Aeade, o Gande, 59 Ale Al e Tugend Tugend des des Worts Worts (viude da palav palava), a), 298 Allen Allen J. W 382 Alma, 08, 8, 3738, 140, 66, 248 49, 29495, 298-99, 307, 324 Asácia, 64 64 Amauian Amauianos os 184 1 8486, 86, 194, 2 3 Amay Amay de Chates, Chates, 83, 2 14, 238 2 38 Améica descobi descobimeo meo da, da, 1 3235 edeasmo ameicano 2000 l poíica ameicaa, 208 Amicitia, 3 1, 394394-95 95 302 302 4 Amor Dei, 77 Amor sui 77, 43 Amo Amo,, 296 296, 303303-05 05,, 3 0
Anai Ana is ( Lvo ) 7
Anayloss 76 84 Analoga entis, 337
Analogia ogânca 1192 Anaquismo Anaquismo 201 Anatólia 62 Anaxos, 265 Ancaa Batala de 53, 62 Anglcanismo 274 Anbal Anbal 61 63 Animalidade da acetação 89 da impeeição impeeição (hmana (h mana)) 94-96 pncipe como a aposa apos a e o leão 93 Anjou 43 Annates 282 287 Ansemo Ansemo de Canuáia Santo 32 Anticivilizacionsmo 160 17072 Antcisto 72 7 4 225 277 Aniflo Anifloso sofsm fsmo o 27980 27980 29 3 1 5 6 327 327 338 Antgo Testamento Testamento 175 1 75 1 82 1 94 94 296 296 324 324 342 342 Antiguidade e be bedade dade 81 8 1 -82 ma da 59 impotância paadigmática paadigmática da 7375 Repúbl Repúblca ca omana 7 1 -72, 74-75 74-7 5 Ver também Paganismo Antque An tque e modee modee cose, 74 Apelo à obreza Crstã Crstã da Nação Alemã, O (Luteo) 27292 30708 Apokatastass 181 91 219
Apoltismo Apoltismo helênc helênco o 1 5758 Apolitismo 15759 Apóstolos 32730. Ver também apósolos especcos especcos Aquiles 11 Aábia 63 Agumeno Agumeno do colaboad colaboado o 1 3738 Aianismo Aianismo 87 8 7 230 Aisocacia Aisocacia 75 "Aisocatismo 243 Ais Aistó tóte tele less 2 1 10 1 1 1 14 22530 22530 246246-48 48 266 266 279-80 279-80 305
Aislolso, 0088 -0 -0 9 9 1 . I,I, 1 1 1 I , 14 2'7 7 279 279 29, 29, 3 6 322 322
Arold de Vilanva, 25
A re de/a de/a Guerr (A A rt rt da um;
Maquavel) 45 72 Ávoe Ávoe da vida vida 90 Ascelino 53 Ascetsmo e Cisandade 1 9 168 Ása e hstoio hs toiogaa gaa das deas poít do Ociden Ocidente te 51 -52 Impéio chinês 52 Impéo mongol mongol 5253 mpéio otomano otomano 5354 impotância da paa p aa a civilização civilização ociden ocidental tal 14 1 411 5 5 54 64-6 64-655 Tm Tm (Tamelão) (Tamelão) na 15 1 5 5354 53 54 55-562 55-562 596 59606 06 Víta Víta Tamerlan, 62-65 67 Assria 84 "Assocativism "Assocativismo o 1 58 Astuzaf Astuzafortun or tunaata (ma astúcia assistida pela boa sote) 93 Aeísmo 197 Atenienses 9 Átila Átila 52 Atiude antiesai antiesaisa sa 70 Atvismo 20409 223 "Ativstas "Ativstas 19798 Ave veo osmo smo 108 1 1 1 232
B Bacon Fancis 134 Bakunin Mika Mikall 1 97 201 Bácãs 64 Bathasa Bathasa Hans Han s Us von 4 -42 Bath Kal 32 Basieia Basieia 1 1 4 260 Basileia Conco Conc o de 48 Bas Baslilioo ! 87 Batismo Batismo 1 87 251 , 324 324 326 Baisas 230 Bayezi Bayezidd I 53 53 55 58 61 6 1 62 Beattud Beat tudne ne mpeetta, mpeetta, 249 Beattudne quas pe p eea ea 249 Begad Begadism ismo o 216 2 16 2 1 7 231
346 1 Históra das Ideias Políticas Políticas - Renascença e Refma
g gis is 2 9 guerraa jusa) 149-54 Bellumjustum guerr ordenada) 249 Bene posta bem ordenada) Bernado de Caraa Caraa 250n56 250n 56 Bbia Vugaa Vugaa 108 Bíblia. Ver Noo Testameno; Anigo Testameno Bildung fmação cuura) 241 Bispos conmação conmação de 283 Bizâncio 54 Boas obras obras 29495 29495 303-06 303-06 303n1 5 Bodin Bodin Jean Jean 1 07 07 242 242 256 256 286 Boehme Jacob 239 Boêmia 164 Bocheiques 203 Boni Bon i viri ocium, cium, 13637 Bonicio VII VII 243-46 246n5 I , 248 277 Bórgia Bórgia Cesare Cesare 67 67n25 67n2 5 70 92 Bosch Hieronymus 213 23039 Bossue acques acques Benigne Benigne 50 60n 1 8 3 19 Bourge Pau Chares Joseph 208 Brave New World World (Admiráel Mundo Novo; Huxey) 136 Bun Bunii Leon Leonar ardo do 49 49 7 1 Bruo 72 Bugária 54 Buondemonti Fam Famíia íia Gueph) Gueph) 72 Burdac Burdach h Konr Konrad ad 239-42 239-42 246n51 246n51 "Burguesa "Burguesa cii ciiizaç ização ão 172 1 72 1 78 Busadores Busadores 164 Buter Samue 36 Butterbriefe, 285 285n
e Caeano Cardea 272 Cáices 99 Caino Caino oão o ão cicunsâncias hisóricas que pressionaram 337-43 comentários inodutóios sobre 2325 "eeiocenismo "eeiocenismo de 335 e Refrm Refrmaa (em ge gera) 1 3 14 2324 282 31 3 1 739 Intitutes po 2324 eiura oe oege geiniana iniana de de 2632 3 1920 322 326-27 33536
a cas a a 178 sobre apósoos e evangeisas 327n30 sobre baismo 324 326 sobre ee eege ger r 3303 330 3 1 sobe Igeja Igeja Caóica 32930 330n34 sobre Igreja Igreja Grega Grega 330n34 330n 34 sobre os sacramenos sacramenos 32324 32728 sobre paraso eresre 305 sobe predesi predesinaçã nação o 24 3 1 739 sobre proeas proeas amados amados 339-40 339-4 0 sobre ransubsanciação 267 sobre erdadeira erdadeira igre igreja ja 328-33 328- 33 "eocentrismo de de 335 Cambini Andea 63n20 Campanela Tommaso 34 Can Grande della della Scala 250 25 0 Canção dos Nibelungo Nibelungo 52 Canor Aegidius Aegidius 225 Capeos 178 Caros Caros V Impera Imperador dor 109 1 16 16 246 246 Caos VII VI I ei da França França 38 Caros o Cao 180 Carsad Bodensein Bodensein on 258 268 278 27 8 Carpini João de Pano 53 Casameno Casamenoss entre ent re primos 28485 Castracani Anonio 69 Cau reervati, 283 Caarismo 164 186-89 Catharos 188 Causa justa, 1 5 1 Caadores 164 Ceia do Senhor 323 328 32 8 Ceibao Ceibao 284 Ceibao Ceibao sacerdoal 284 Censura Censura 307 Cerhio círcuo) 7576 Certitudo salut, 333-34 César 48 72 Cesarin Cesarin Giuiano Giuian o 42 Céu 95-96 Ch'in Shi Huang Ti 52 Chaons Baalha de 52 Chambe Chambers rs R W, 1 30n34
Índice remissivo remissivo 1 347
hataubiand Franços-AugutcRen� de 134 Chie Chiezey zey,, Sínodo Sínodo de, de, 1 8 n Chin China a 52, 52, 60n 60n 12 1, 157, 1 58 58 264n 264n Chomiakow, Chomiakow, exei, 330n34 330n3 4 Christianae Christianae Religion Religion nstitutio (Calno). Ver Instituições da Religião Cstã (Calvino) Christianitas como como o copo místico de Cisto, Cisto, 140 desi desint nteg egaç ação ão da, 41 42, 42, 59, 0 1 , 105 Salutai sobe, 48 24547 Chrstus Chrstus in i n ter (Csto na tea), 24547 Pas) , 53 Chronica (Mateus de Pas), Chronica Parmensia (ei Salimbene), 53 Cidad Cidadee do d o Sol So l (Campanela), 134 Cidades, 17879 Co, 58, 91 , 97, 9798n66 9798n66 Ciropédia (Xenofnte), 97n Citt Città, 248 Città corrotta corrotta 71 , 1 03 Cvlização Cvlização "poletáia, 72 Civiização ocdental, decno geal da, 1606, 160n Civitas 120, 1 26 Civitas Dei 52 10 l, 13 , 143, 143, 31012, 322 Civitas terrena 3101 Classas, 176 Casse média 178-79 Cemente de Alexanda Alexanda,, 322 Colie, Thomas, 19597, 199 Comentário Come ntário ao Evangelho de São João (Egena) 182 Commyne Commynes, s, Philppe de, 41 Comte, Comte, Auguste, Auguste, 26, 26, 56n 3, 1 50, 2 0 230 230, 238, 238, 251, 279, 279, 280 28081 81 , 343 343 Comuneros, 246 Comundade, 14647 Comunsmo, 19, 150, 155 160, 185 207, 2 10, 330n34 Concílio de Basilea 48 Concílo de Constância, 261 Concílio de Floença, 259 Concílo Concílo de Langes, Langes, 1 8 n
Coníio Coníio de Nea, 21. Cono Valnça 1 n nli d Vina, 219 Conclio Conclioss a a tea tea nos, 0, 24 Concodata, 162 Conditio humana (condição hmana). 94, 94, 97 Condo Condocet, cet, Marquês Marquês de, 221 , 230, 1 Condottieri 46 Conssão de Wesmnste, 334 Con Conca canis nismo, mo, 1 2 , 158 Conad, Joseph, 134 Conspiações Conspiações,, 72, 77, 15 1 Conspiratio divitum (conspiação d icos) 146 Constância, Concílio de 26 26 Constantnopa, 53 5 3 264, 286 Constuconal Constuconalsmo, smo, 1 , 3839 Constitutiones Egid Egidianae, ianae, 46 Consubstanca Consubstancação ção 2 1 3 266 Contemptus Contem ptus vuli, vuli, 289 Conaefma, 38, 105, 162 Conventuas Conventuas 1 78 Conversio 26468 (Dane ), 246, 248n, 248n, 25051 Convivi (Dane), Contios, Epstoa aos 244, 246, 250n 250n55 55,, 265, 265, 266, 266, 266 266n, 277 Corpus Corpus A ristotelicum, ristotelicum, 110 Corpu Corpuss mysti mysticum cum (copo místico), 77, 140 140 157, 1 66, 308 Corene taboita do movimento hussita 175 Crede Crede et manducasti man ducasti ("Cê e terás comido Agostinho) 267 Ciminadade, 92, 99, 185 Crisis and and the the Apocapse Apocapse of ofMan Man (Voege (Voegelin) lin) 28 n, 302-03n 302-03n44 Cistandade cisandade omana, 263 de Easmo 16, 1085 117 de Moe, Moe, 58, 38-4 decadênca decadênca da 82 dogma mnimo mnimo da da 140 e a hstoicidade dos smbolos, smbolos, 261 26 1 67; 33743 e amor Dei, Dei, 77
3 4 8 1 História das Ideias Políticas Políticas - Renascença e Refrma
e apolso, 575
e scetism, scetism, 1 1 9, 16 e loso, 16 11011 11718 pobeza e de d e igualdade e ideal de pobeza econômica, 170-7 e intelectualismo arábico aristo aristotél télico ico,, 1 61 , 164 e liberda liberdade, de, 8283 828 3 296302 296302 31 313 e Maquiavel, 100, 03 e o crescimento da descrença, 108 10 8 e transubstanciação, transubstanciação, 26468, 28586 285 86 e visão visão da história história,, 49-50 1 0 1 , 166 Erasmo sobre o píncipe ascético, 16 1 7, 1 0809, 809, 1 628 628 1 38 espiritualismo da 158 ética da, 166 1 66 Maquiavel sobre, 8284 potenciaidades paa o desenroa da, 168 primeiro deve deve do cristão, cristão, 1 36 retorno mais saudável aos começos da,82 valores valores da 8284 828 4 Ver também também Igreja Igreja Caólica Ca ólica Igrea Protestantismo; Movimentos Espiituais Cristandade Cristandade irlandesa, irlandesa, 18 18 Cristo Cavino sobre, 338 corpo corpo místic místicoo de, 1 1 7, 1 57 166 1 66 eus atuou at uou através através de, no Novo Novo Testamento, 94 doutrina doutrina da transubstanciação, transubstanciação, 26468, 28586 e Paracletos Paracletos 22526 2252 6 Vislumbre da Glória de Sião, em Um Vislumbre 17275 Easmo sobre, l i O, 1 1 1, 14, 14, l 4n5, 1 15, 11 7, 124-2 124-255 espírio de Cisto, 261 Lutero sobre 298300, 296n prossão prossão de Jesus, Jesus, 1 70 Quinta Quinta Monarquia de 98-204 9 8-204 edenção aravés aravés de, 1 9 1 , 296n Reino de, 1 95-98 sacriício sacriício de, 68
"utopinimo de 32 fias (latão) (latão),, 14 n
Cromwe Cromwell, ll, Oliver Oliver,, 20708 2 1 2 Cruzada Cruzada lbige lbigense nse,, 1 6 1 , 1 78 Cruz Cruzada adass 55 161 16 1 62, 62, 178
D Da Autoridade A utoridade emporal emporal até at é onde o Homem Deve Obediência (Luteo) 23 306 30614 14 D a Liberdade Liberdade de um Cristão Cristão (Luteo), 22, 22, 296 29631 31 1 aniel, 250n56 ante Aighie Aighiei,i, 20, 56n3 56n 3,, 86, 97 98n66, 98n66, 122n22, 122n22, 36, 36, 240 24041 41 246 24652 52,, 248n, 248n, 289 Das Boas Boa s Obras (Lutero), 30305 avid avid de Dinan, Dinan, 2 3 De Anima Anim a ( Aristótee Aristótees) s),, 279 De Divsione Naturae (Egena), 80 1 84 84 185-86 185-86 1899 18992, 2, 21 2 De Immortalitate Immortalitate Animae Ani mae (Pomponazzi) 108 De Orbe Novo Novo ( Peter Peter Marty) Marty) 1 32 De principatib principatibus us (Maquiavel). Ver Prncipe (O Príncipe) Príncipe) (Maquiavel) De pro.n pro.nds ds 9 1 D e Regimine Regimine Principum Principum (Santo Tomás) Tomás) 132 De Tyranno (Salutati) 4849 De Varietate Fortunae ( Poggi Poggio) o),, 60n Declín Declín io e Queda do Império Império Roman Rom anoo (Gibbon), 16465 ecretos cementinos 219 efe, aniel, 34 Deisidaimonia 80n44 eísmo, 140, 164, 230 emiurgo, 195, 220 220n25 emocracia, emocracia, 75 "emocracia "emocracia da cupidez 1 50 emp emp , ois, 42, 243n46 Deni Denie, e, Heir Heirinch inch 31 3 1 5 31 317 Der schalkihte Heide Heide 305 Descares, René, 30 esejos humanos 7778 espotismo espotismo benevoent benevoente e 1 2425
ídice remssivo 1 349
eus humanidade de,, , amicitia com a humanida 2949, 299n amor de, 296, 296, 30, 323 amor Dei 77, 84 Aristóeles sobre 24778 Calvino Calvino sobre, 333-36, 33839 338 39 comoprima como prima causa 33 consubstancialidade dos homens e, 2 3 Dante sobre, sobre, 249I e riação riação,, 8892 22 22 e summum bonum, bonum, 84 em Um Vslumbre Vslumbre da Gl6ria de Sião, I7274 Ergen Ergenaa sobre, sobre, 8 8 , I 89 fhos de de Deus, 22, 226n33 226n3 3 homens como magem de, de, I 9I inesrutabidade de, 00 Luero sobre a relação de homem om, 299n, 296 Odem de Deus mongol, 3 paava de Deus, 298 prinipais atibutos de 24 prínpe omo análog análogoo de I I 9-2 9-2 I, 24 reino de, 82, !997 338-39 relação relação mediadora entre entr e Deus e o homem, homem, 22-26 22- 26 Diderot, Denis, Denis, 239, 279 27 9 Dienstbarer Dienstbarer Knech Knech t (servo), 296 Dionísio reopagita reopagita (PseudoDionísio), ( PseudoDionísio), 2 , I7884 I7884,, 23839 23839 Discorsi sopra sopra la prim pr imaa deca di Tito Livio (Maquiavel), I 67, 67, 708, 87 100 Dsputa de Leipzig, Leipzig, 27, 2962, 2 962, 264, 272 Divina Divin a Commedia (Dante), 248n Divisões da Natureza (Eíge (Eígena), na), 80, 80, I84-86 I84-86,, 89-92 89-92,, 2I 2 Dominicanos 2 I6 I 9 29, 270 Donner Donner Henry Henry W, 303 303 I n34 Dorpius, Dorpius, Matin, Matin, I 13 Dostoévsk Dostoévski,i, Fiódo, 39n48 Duns Duns Sot Sot,, John, John, , I I3, I3 , 2 6, 279 279 Durand (Durandus ( Durandus de Toa), 266
E lcc/esia spirit1/is 2 Ek, johann, 296 I , 27, 272
Eha Ehart, rt, Mest Mestre re , 8, 8 , 28 9, 2393I6 Ecolampádo, João (üszg ( üszgen, en, John) 267 26 7 Educação de um Príncie Príncie Cristão A (Erasmo). Ver Inst Institutio itutio Principis Principis Christiani(Erasmo) Christiani (Erasmo) Eésios, sios, Epístola aos, 2 2 274 274 Egídio Romano, 184 Egito, 6263, 9, I20 Eleito, 33040 "Eeitocenrismo, 33 Elias, 338 Eliot, T S., I Encarnação, I66 Enciopedisas, 239 Encomium Moae (Eras (Erasmo mo), I 3 Endura, 189 EngelJanosi, Fredrich, 9798n66 Engels Friedh, 78 Epigon Epigonism ismo, o, I 3 Epístolas. Ver Epístolas específcas, como: Hebreus, Epístoa aos Erasmo avai avaiação ação de, por Voegelin, I 2830 28 30 eguei egueira ra hisór hisórca, ca, I 7, 1 2, 246-47 comentários inoduóros sobre, I6I7 como inteecual, II II I6, 246-47 246-47 Cristandade de, 6, 09 I 7 cíticas à esolástca por, I6, 08 I4, 246 246 e a edição de trabalhos de São erônimo, 08 e Dopius, Dopius, 3 e o iníio iníio da mode modernid rnidade, ade, 1 3 4 e m omparaçã omparaçãoo com Luero, Luero, 23, 23 , 2 2 278 27879 79 289 289 3I 6, 338 em compaação om Maquiavel, Maquiavel, 1 6, 0809 I22, I26-28 em comparaçã comparaçãoo com More, I9, I 9, I36 I36 37, I, I3 em comparação com Votaire, Votaire, I07 I 07
350 1 História das da s Ideias Poltic Polticasas - Renascença e Refrma Refrma
habi lades
com ibi 14n5 opinões sjas as pessoas comns 108 11820 sobre a gue guera ra 1 2526 1 24n31 24n3 1 sobe sobe a monarquia monarquia 1 26 sobe sobe a Refrma Refrma 1 16 sobe a vitud vitude e 1 2 1 24 sobe o poder 1 26-30 sobe o príncipe ascético ascético 1 61 7 108-09 108-09 1 1621 1621 138 sobre os os óos acionais 126 246 tradução o Novo Testameno para o geg gegoo e o atim 108 10 8 te teoo teo teoló lógi gico co de 1 1 1 Oba Obas: s: Enomium Moriae, Moriae, 1 1 1 1 3 ntitutio Prinipis Prinipis Chrstiani, 1517 1 0809 809 1 14n5 14n5 1 1626 1626 1 1 7n3 137 10 1 14 Novum Instrumentum Instrumentum 1 10 Paraclesis 1 1 0 1 1 Querela Que rela Pais, 24n3 I (Butler) 1 36 Erewhon (Butler) Erg Ergen ena a João João Esco Escoto to 2 1 1 8085 8 n, n , 189 18995 209 212 21 819221 225 225 232 23839 Eros, 236 29495 Esaú Esaú 200 200 Escato Escatolog logia ia 140 14 1 4 1 -42n49 -42n49 142 1 72 75 20406 20406 21 0 Escócia 257 Escol Escolas astitici cism smo o 16 23 23 1 08 08 1 1 1 14 129 164 197 Escitos de pseudo-Dionsio 17884 209 209 2 1 8 Ver também Dioníso Aeopagia Esdras livro livro de 198-9 19 8-999 Espanh Espanha a 43 1 26 26 153 207 207 257-58 257-58 Espara 78 Espeança Maqiave Maqiavell sobre sobre a 1 5 9697 1 0 1 Espírio e Matéria 1 95 Espto Sano 194 323 333 Espirtua Espirtuais is Franci Franciscan scanos os 1 78 2 1 8 261 26 1 Espiritua Espirituais is 178 1 78 2 1 8 261 26 1 Esposito, 70
Esaisa, como i po dilsko a hisóri 51
Esao cisão" 273-74 28284 287 88 304-05 308 Estado de de bem-esar bem-esar 1 2425 Esadoigreja Constitutiones Constitutione s Egidianae gidianae do 46 Estados como stati, 68 8789 cação dos 55 Erígena sobre o estado pereio 182 Maq Maqia iave ve sobre sobre 68 8789 raon ra on d'état d'état 312 visão marxisa marxisa do 1 70 Estados papais 4647 283 Estoicsmo Estoicsmo 75 83 1 0003 1 19 166 322 Estrasbr Estrasbrgo go bspo bspo de 21 9 Estra social dos movimentos espirituais 17578 Espor e Explosão Explosão 21 923 Éca ca (Aristóteles) (Aristóteles) 279 35 3 5 Ética da Cristandae Cristandae 1 66 de Maquiavel Maquiavel 77 80 971 97 1 00 e Kant 306 e Luero 30506 Pompanazzi Pompanazzi sobre sobre 108 1 08 Ver também Moradade Eva 23399 Evange Evangelistas listas 327n30. 327n30 . Ver também os evangelsas pelos nomes Evangelium Regni (Nicolau) 225 Exsurge Domine, 272 Ezeqe 25055
F Fábula de Pandoa 132 Faix Lord Perguntas ao 197204 Fama Come sobr sobree a 56n 3 da antgidade 59 Dante sobre a 56n3 56n 3 Maquiavel sobre a 808 1 Poggo Braccolini sobe a 5664 56n13 salvaç salvação ão pela pela 5758 56n 3
Ídice remissvo ssvo 1 35 35
do Amor) , m Cutais (Família do 22526 Famílias Famílias gbelis, gbeli s, 70 Fascsmo 178 Fé e predesição, predesição, 333 294Fides Fides caritte carit te formata, orm ata, 23, 31 , 29496 96 303-0 303-04, 4, 1 1 5, 323 justicaçã justi caçãoo ea é (soade, (soade, 24, 27 276 678 78 29597, 29597, 299n 299n,, 3 16 323-2 323-24, 4, 327 330 327 Maquavel Maquavel obre obre 9596, 9596, 1 0 1 Federalismo, 2000 Feli Felici cida dade de,, 1 4 1 1 44 Fernando de Arag A ragão, ão, 43 3 29496, 29496, Fides Fides caritate n nata, ata, 23, 3 3030 304 31 4 323 323 Fides Fides Quaeren Intelectum Intele ctum (Barh), 32 Filhos Filhos de Deus, 225, 225 , 226n33 Flo, o Hebreu 322 3 22 Filosoa cvil (hioophi ( hioophiaa iviitor), 19 37-38 Fosoa Fosoa de escola (phiosohia schoastica) 8, 37 Fiosoa auoridae do ósof, 246-47 e Cris Crista tand ndad ade e 16, 16, 1 101 1, 1 17 18 losoa d e escola comparada com a oso osoaa civil civil 19, 19 , 1 3738 More Mor e sobre o dever dever políico do lósof, 9, 13639 More sobre sobre tipos de losoa, 1 3637 signc signcado ado da, 37-38 37-3 8 Filosofo, 246 Fiore, Joaquim de, 82, 194, 209, 210 22 225 5 234 23435 35,, 238 238,, 240 240 Fioe, Fioe, Tommaso, Tommaso, 30-3 n34 Física (Aristóteles), 280 Florença como maior unidade políica da Itáia, 43 e histoiogaa humanística, 4950 e Savonaola, 82 historiadores de 7 jovens amgos de Maquave Maqu ave em, 72 Med Medci ci em em 3839, 3839, 43, 48, 48, 72, 86n 86n
Poggo lran:oi1 no rhnldc t hstoógaf hst oógaf de, 55 epublicanismo cm, 38-.19 rvl vl d d iomp cm, 484 Florença, Florença, nco d, 259 25 9 Fondament (Fundções), 4 Forma 294 rtuna secunda et adver adversa sa 58 6869, 84, 84, 91, 91 , 93, Fortuna, Fortu na, 38 57, 67, 6869, 95, 99, 1 04, 08 08 Fourer Fourer Chares, Chares, 13 13 França albigenses na, 186-87 burguesia burguesia nacional na, n a, 243 cátaros na, 164 e Napoeão 207 e Revolução Francesa 207 e Robespierre 207 guerras reig reigosas osas na 1 78 invasã invasãoo da táa em 494, 38, 4345, 108 uas conra a Inglaterra, Inglaterra, 1 26 monarquia na, 42-43, 108 pataenos na, 178 unvesidades unvesidades na 1 84, 258 Francis I, rei da França, 1 08 Franciscanismo joaquta, 9798n66 Franciscanos 97 64, 17677, 21617, 261 Francisco de Assis, 28 Franci Francisc sco, o, São São 82, 103, 1 78, 21 8 Fancos, 84 Frãnger, Wem, 23 225, 23334 236 Fregoso, Fregoso, Battist Bat tista, a, 64 Frei Saimbene, Saimbene, 53 From Enightenme Enightenment nt to Revoution (Voegein), 32n, 32 n, 296n Fugg Fugger ers, s, 270, 287-88, 306
G Gálatas, Epístola aos, 265n, 296n 303 Galicanismo, 274 Gauleses, 84 Gênesis, livro do 296 Gêngis Kan, 53 Gênova, duque de. Ver Fregoso,
352 1 Hisória das Ideias Polticas Polticas - Renascença e Refrma Refrma
Hattista 'a;\tc alcmo",
:16
Ginti nt 4 Gibbon dwad dwad 6465 17980 1 7980 185 1 85 Giovani 72 Giovo Paolo 63n Giuiano 86 86n Gnosti Gnosticis cismo mo 2 10 04 04 178 2 5 6 220 220 229229-30 30 220n 220n25 25 225 225 230 2303 3 236 236 238 238 246 246 278 Goeth Goethe e Johann n Górgias ( Platão) Platão) 99 34 Gottschalk Gottschal k ( Godescalchus de Obais ) 181 81n Goveno Goveno mundi 201 Goveno aceitação do pode do pela iea iea 166 1 66 mas de 75-76 Luteo sobe a autoidade autoidade do 30614 Machiavel sobe sobe a oigem oigem do 75 75 obediência a o pode govenamena govenamena 170 evolução cícca de mas políti políticas cas 7578 7578 8283 1 0203 Monaqui a; Política Ver também Monaquia; Republicanismo Gaç Gaça a 16668 16668 188 2465 2465 294 294 337 Ganada batalha de 43 Grande Inquisidor, O (Dostoiévs) 139n48 Grande Monarchie de France (Seysse) 107 Grand GrandÊte te 5657n 3 Grandssimo esemplo 68 68 91 Gegório Nazianzeno 260 Guea Agostnho sobe 26 causas da 1 26 e pofeta pofeta em amas 92 33940 ente monarquias podeosas podeosas 1 2627 Easmo Easmo sobe 25-26 24n3 24n3 gue gueaa just justa a 9 1 26 1 5053 "guea "guea paa acaba aca ba com a guea 204 204 208 "gueas mundiais 203 208 Maquiavel sobe 46n 91
sohrc 5. Ver tam bé xct Guea Guea dos amponeses 64 1 7879 275 Guea dos Cem Anos 42 Guera dos dos Tinta Anos 306 3 06 Gueas das Rosas 42 Gueas ussitas 259 Gueas religiosas 178 1 78 340 Guicciadini 38n2 39-40, 40n3 43 4951 Guil Guilhe hem mee de Ocha Ocham m 1 1 1, 1 1 3 1 3n4 21 8 261 266 266 Guieme de Rubuck 53 Guinigi Fancesco 69 Gulliver (Jonathan (Jonathan Swi) 34 mnasi a Grecae Grecae gloriae, gloriae, 279 Gymnasia
H Habsbugos 126 Haeceias, 1 3 Hamilton Hamilton Aexan Aexande de 1 3 107 1 07 1 50 Haington James 49 Heb He beu eus s 10 13 166 166 236 Hebeus Hebeus Epístola Epístola aos 1 0 1 98 9 8 322 Hege Hegell G. W F 32 33 2 10 302n 5 Heimamene Heimamene 220 220n25 22 0n25 Hellenism Hellenisme e Rome R ome and Ear Chrisiani (Voege (Voegeln) ln) 1 57 1 57n Henandez Fancsca 231 Heródo Heródoto to 60 60 66 66 9798n 9798n66 66 Heói buto como heói republicano 72 Castuccio Castuccio Castacan como 6770 no Príncipe de Maquiavel Maquiavel 67 91 9 1 92 Tmu como 15 5556 virt do 71 72 77 97n Hieraqia 21 84 91 Hstóia a "históia univesal de Voltaie 606n8 a secuaização secuaização da po Voltaie 50 das das ideias ideias 1 01 1 mportânca paadigmática da 7375 intepetação intepetação maniqueia da 195 19 5
ídice remssvo remssvo 1 353
Mqve sobre 72 7742 9 modeo romano de 950 vsão vsão crstã da 950 950 0 66 66 Voegeln sobre a ordem na hstóra hstóra li
História das Ideias Ideias Políticas Políticas (Voegen), 09 28 28 28n 28n 32-3 32-333 História História Eclesistica A (Moshem) 2 0, 23 32 (Brn) 9 História História Florent Florentina ina (Brn) Historia Historia Mongolorum (Carpn), 53 Hstóra nversal" nversal" 6, 230 Historiae Historiae Florentinae lorentina e (Brun) 9 Hstóras Hstóras da da cração, 879 2202 Hstorcdade Hstorcdade da Crstandade, 26 66 3373 Hstorograa crstã, 50 60n 8 56 das deas poítcas do Ocdente 505 e ma 5557 humansta humansta 950, 950, 5557 Poggo Braccoln sobre sob re o valor da ação mlta em comparação com o cltvo das etras, 55 Htler Htler Adol Adol 78 2 2, 239, 289 289 3 6 Hobbes Thomas Thomas 6 50 50 207, 23 Hohenstaen, 22n22 Hoanda 6 Homem Homem Dvno Dvno,, 220-2 235 Homem Home m Prmtvo (Pro tos tos A n thropos), 2202 Homens de letras, letras, 55 80, 8 Homero, Homero, 66 Homines omine s intelligentiae intelligentiae 23 Homo Novus (Homem Novo) 225 Homo Hom o spiritualis spiritualis 26 28 28 277 29 Homonoia, 26 Hooker Rchard 27 Horos, 220 Humansmo Burdach sobre, sobre, 2 , 23n6 da Crstandade Crstandade de Easmo -25 e ma ma 69, 69, 56n 56n 3 e hstorogra hstorograa a , , 950 5557
lungia, 52 l us Jn 17 17 2 Huxly Adous 15 ylic 25
1 Idade Méda Méd a inal inal da 3 Idealsmo, 58 de deas as 0 Igea: abangênca da 68 Cavno sobre a verdadera gre 32833 csma ente en te a Igreja Igreja Gega e a Igre atna atna 27 259-63 330n3 3 30n3 como corpo místco 0 57 6 como organsmo organsmo dvnohmano dvnoh mano 66 compromsso compromssoss da 6668 conto entre setas e 6669 conseqêncas do ataqe à, 69 e a Dspta Dsp ta de Lepzg Lepzg 27 25962 26 26 272 e desntegração da Christianitas, 2 e ndlgêncas 269-7, 285 282 e movmeno concar 2 e tansbstancação tansbstancação 26 66 285-86 Erasmo Erasmo sobre sobre,, 7 uteo sobre as refrmas refrmas necessára necessárass na na 283-87 283-8 7 Pompon Pomponazz azz,, 7 refrma e eetos eetos antcvzacona antcv zaconas, s, 697 sacramen sacramentos tos da, 66 66 69, 87 87 323 323 2 32728 separação da grea grea e do Estado, 0 0 n greja greja Católca, 30, 30, 38 05 62, 6 6 257, 257, 287-88 287-88 32 32 3293 32930 0 330n3 330n3 333. Ver também Igrea; Igrea; Papas Igre Igrea a Grega 27 25962, 330n3 330n3 mnsmo, 3, 20 20 99, 06, 06, 2 0, 238 36 lumnsmo lum nsmo grego 99 28 mago Dei, 239, 28
354 1 Hstóra das Ideias Ideias Poltcas - Renascença e Refrma
Jmortaitas
56n l .I
I m p a or 4 2KK7 I m prfe ição hn 94-6 mperialim mperialimoo colonia colonia 19 5 5 1 52 1 55 Império Bizantin 53 Império Hiung-nu 52 Império Mongo 5245 tmbém tmbém Timur Império Otomano 5353-54 54 66 66 Império Impéri o Romano 82 84 84 132 1 32 16465 1 6465 Império Impéri o Romano Orienta Orienta 84 Império timúrida 5354 Imperium 23852 apolíneo 21 2 1 23852 23852 Imperium apolíneo Impotância Impotân cia paradgmática paradgmática d hisória 7375 Imprensa Imprensa 25658 25658 270 270 Impessão Impessão 256-58 270 270 Indugênc Ind ugências ias 2697 285 282 282 Infen Infeno o 236 236 238 238 260 260 343 Inluências oientais 121 178-86 Inglaterra burguesa bu rguesa naconal na 243 causa justa da Guerra Anglo Germânica 15152 constitucionasmo const itucionasmo e potesantismo potesantismo na 162 e a Guerra dos Cem Anos 42 e a Guerras das Rosas 42 Guerra Civil na 78 luas contra a Fança Fança 26 26 Monarquia udo na 42 More sobre condições condições na 14445 Movimeno Movimen o ollard ollard na 164 1 64 Patarenos na 1 78 Revola Camponesa na 78 78 unvesdades na 257 Inocente Inocente III II I Papa Papa 76 nqusição nqusição 2 0 231 259 259 326 Instituções acadêmicas acadêmicas 30309 33738 Instituições Institui ções da d a RRel elg gião ião Crstã (Calvino) 2425 2425 282 282 31 643 643 Instiuições consequências do ataque ataque à instituição eclesiást eclesiástca ca 169 ,
movimcnlos movimcnlos spiriuais, 1 J -J6. ta/1ém Irja; Govo nsttuto Pncs Pncs hrstan (rasmo) 517 10809 4n5 1626 7n3 137 Intelecuais Dante sobe 24650 Erasmo Erasmo como como 1 15 1 6 24647 24647 Moe Moe sobre sobre os os 1 3637 144 pleonexia dos 17 19 130 15455 signicado signicado do termo 279 27 9 Intelecualismo Intelecualismo arábicoaristotélco arábicoaristotélco 16 164 Intelletti sani, sani , 248 Intenacionalismo 164 Ira Dei 63 70 Imãos Imãos Boêmios Boêmios 259-60 261 285-86 Irmãos Irmão s e Irmãs do spírto Livre. Ver Movimento do Espírito Livre Irmãos Menore Menores s 1 76 Isaac 200 Isabel de Castela 43 Isaías livro de 97 249n Isã 8, 178 18788 Israel e israelt israeltas as 91 9 1 204 Istoa sto a d'Italia (Guiccardin) (Guiccardin) 40n storie Forentne (Maquavel) (Maq uavel) 49 104 Iália cardeal Abornoz Aborno z e o reorno reorno do papa a Roma 4647 Castruccio Castracani como herói 6770 consciência naciona na 241 -42 e hstoriografa humanista 4950 nsitucionalização e racionaização racionaização na 46 nvasão fances fancesaa da 38 43-45 4 3-45 85n5 85n53 3 89 89 1 26 3 10 Maquiave e a miséria da 43-44 67 82 9 97 miícia miícia nacona na 46 46n os Medii na 3839 43 48 86n pataenos pataenos na 1 7576, 1 78 paulicianos e bogomilos bogomilos na 164 16 4 Piero de Medii expulso de Floença 38 e
Ídce remssivo remssivo l 355 35 5
religião na, 82 republicanismo na, 3839 retorno do papa de Avignon a oma, 4647 revota dos ciompi em Florença 48-49 Roma como o primeiro corso da hisóia iaiana, 72 trauma de 1494 na, 4345 unidades unidades poíticas em 1494 43 universidades na, 257 virt na, 84 Vita Vita di Castruccio Castruccio Castracani, Castraca ni, A 6670 Ver também as cidades específcas tinerarium (Guilherme de Roebruck), Roebruck), 53
J
acó, 200 Jâmbico, Jâmbico, 225n30 225n3 0 Jardim Jardim das Delícias, O (Bosch), 23338 Jardim do Éden Ver Adão Jeremias, Jeremia s, livro de, 265 erônimo erônimo São, São, 108, 14 Jesus Ver Criso João de Paris, 24445 João de Sisbúria, 48 João, São, 182 John de Gaunt Gaunt 78 Joris, David, 22627, 239 Juiano de Palermo Palermo,, 1 87 Julio I, Papa, l l 4n5, 26970 Justicação pela é (sola fde), fde), 24, 292 306, 306, 316, 3 16, 32324 327, 330 Justssima causa belli 150 Justus autem exfde exfde vivit, 296 Juventude Hitlerista, 200
K Kannler Konrad 225 Kan, Immanel, Immanel, 301 , 306 Kat' at ' exochen, exochen, 107 Kifn Kifn William William,, 7 1 72n Knolys Harsed, l 7 72n, 95, 95, 204 204 Krim Krima, a, 265
L mr lc Bgu, 2 1 6 angres, angres, onclio de, de, 1 81 n Lavacrum, 25 Lecheld, Lecheld, Baalha de, 52 Lenin, Vladimir Vladimir litch, 1 75, 1 78, 200, 200, 203, 207, 210 Leão Leão X, Papa 1 08 271 Leo o sauriano, 1 87 LeRoy, Louis, 63n Leva Levaã ã 146, 146 , 1 50, 207 Lex Le x Salica, Salica, 108 Leyd Leyden, en, Jan van, 22829 Liberdade dos cristãos, 124, 296300 33 em oma, 7879 Maquavel sobre a, 77, 82-83, 9495 Libeino Libeino 230 Liberum arbitrium arbitrium 337 Libido dominandi dominand i (paixão do poder), 1 6, 119, 153 Licenciosidade sexual e sensualidade, 23138 Licurgo, 78 Lderes Lderes carismáicos, 34243 Liegniz Batala de, 53 Lisa de nomes", 63, 97n Lieratura mandaena, 220 Lieratura Lieratura uópica grega, grega, 132 1 3233 33 vio (Tito Lívo), 13, 4950, 71 Livre de circonstance, circonst ance, 25, 86 322 Livro das Nove Rochas 2924 Lock Locke e ohn, ohn, 15, 134, 1 34, 140, 46, 46, 150, 230 230 243 243 Lógica (Arisóteles) (Arisóteles) 279 Logikos (dotados de razão) razão),, 225 Logique Logique du coeur, coeu r, 01 Logos, 75 75 1 66, 190 190 232 Lombardo Lombardo,, Pedro 1 84 London, ack, 34 Lucca, duque de. Ver Castracan, Castruccio Lugares de peregrinação 285 Lus XI, rei da França, 4243, 46 Lus Lus XI XI re da França França 108 10 8 Luís, o Pio Pio 1 80
356 J História das Ideias Poltic Polticasas -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
ur, Martinho antosos antososmo mo de, 27980, 27980, 291 , 31617,338 comentário intodutórios sobre, sobre , 2022 como caólico, 28788 como monge, 1 78 e a Disputa de Leipzi Leipzig, g, 26061 2606 1 e a ética, 30506 e a Refrma em gea geal,l, 1 3 3 4 e m comparação comparação com Easmo, Easmo, 23 25, 279, 279, 289 289, 31 6, 338 338 em comparação com Maquiave, 289 em compaação com More 23, 289 28 9 escritos escri tos em geral, geral, 29596 leitura leitura de Voegel Voegelin in de, de, 2631 3 6 7 337 irismo iri smo de, 294 Noventa e Cinco Cinco Teses de 255, 255 , 26872 personalida personalidade de de, 28285, 31 316 pubcação dos trabalhos trabalhos de 25657, 270 resumo resumo das das ideias ideias de de 3 16 7 sobre a auoridade governamental, governamental, 306-14 sobe a consubsancação, 26667 sobre a justicação pela é (sola fde), fde), 24 27678, 29597, 299n, 36,330 sobre Aristó Aristóteles teles 27980, 31 6 sobre as boas obras, 299300 303 04, 303n5 sobre as universidades, 27980 sobre o "estado cristão, 27374, 273 74, 28284 28284,, 28788 28788 3030 30304, 4, 308 308 Obras: Obras: O Apelo à Nobreza Cristã da Nação Alemã, 22, 27292, 30708 Da Autoridade A utoridade Temporal Temporal até onde o Homem deve dev e Obediência, Obediência, 22, 306-14 Das Boas Obras 30305 Da Liberdade de um Cristão 22, 8, 296303 Luz e trev trevas, as, 1 9495 495 21 2 1 2- 3, 3 , 225
M Macedônia 54 Mah (autoridade), 277 Madison, James, 150 Magiares, 52 Mal Egen Egenaa sobre, 8 8 escatologistas sobre o desapar desapareci ecimen menoo do 1 4 1 Lutero Lutero sobe, sobe, 29899 29899 3 3 12 mio maniqueu 188 Moe sobre superbia (orguo) e propriedade, 9 4348, 153 poder poder como fnte fnte do, 28 Pomponazz Pomponazz sobe, sobe, 108 vsão vsão platônica de, 97 Mamelucos, 84 Manesto Comunista, 282 Maniqueísmo, 78 18789 195, 220, 339n Mannhe Mannheim, im, Kal Kal,, 1 3 1 n35 Maomé l, 54 Maquiavel, Nicolau amigos de, de, 72 apocal apocalips ipsee de de 9 , 97 9798 9798n66 n66 1 0 , 03, 289 289 circunsâncias bográicas de, 3840 38 40 comenários nais sobre, sobre, 97- 102 comentáos intodutórios sobre, 14-15 e a Cistandad Cistandade, e, 8284, 100, 1 00, 1 0 3 e a imagem d o conquistador como parte da imagem do do pncipe 61 62 e a Invasão Invas ão ancesa da Itália em 1494 1494, 43-4 43-44, 4, 85n53 85n53 89, 89, 26, 26, 31 0 e a miséia miséia da ália, 43-44, 67, 82 9 , 97 Príncipe, 87-90 e a oganzação de O Príncipe, e a radição italiana, 4650 e importânca paradigmática paradigmát ica da história, 7375 e o começo da modenidad modenidade, e, 314, 3 14, 105 e o Mito da Naturez Natureza, a, 1 5, 75, 83 1000 e o pano de ndo asiátco, 5, 66
Ídice remssivo j 357
Medi, 861 , , 1 e paga pagans nsmo, mo, 1 5, 10003, 11 1 1 n em comparação com Erasmo, 16, 108-09, 22, 126-28 em comparação com Guccardn, 39-40 em comparação com Luero, 289 em comparação comparação com com More, 9, 148, 53 em comparação com Sauta, 4849 esperanç esperançaa de, 15 1 5 9697, 9697, 0 01 erói erói míco no n o cenro da obra, 67, 67n25 insegranças e hesiações de, 83 "mente "mente astórca de, 39, 85 políco sob repúblca orenna renna 38-39 propaganda antmaquavéca 38 39, 89, 97100 sobre sob re a decadênca da Crsandade, 82 sobre a hsóra 7283, 7374n, 91 sobre a mperfeção humana, 9496 sobre a lberda lberdade de 77, 82 8283, 83, 9495 sobre a mlca mlca naciona 46, 46n, 46n, 1 53 sobre sobre a ordem na hstóra, 91 , 99 sobre a repúblca, 786 sobre a revolção cíclca de rmas polít polítcas cas,, 7578, 828 8283 3 10 1 02, 14 n sobre sobre as a s consprações consprações 77 sobre conduta poítca, poítca, 7273 sobre o exércto 8789 sobre os os senhorios, 8792 87 92 tábua de valores valores em, 70, 83, 99, 100 Obra Obras: s: Arte della Guerra (A Arte da Guerra) 46n, 72 Discorsi sopra la prima deca di Tito Tito Livio, 15, 67, 67, 71 7 1 83, 87, 100 Istorie Istorie Fiorentine, 49 1 04 67, Prncipe (Príncipe), 1 5, 38-39, 67, 67n25 67n25 7 1 8697 8697,, 10 1, 103-04 103-04,, 0709 Vita Vita di Castruccio Castracani, Castracan i, 15, 6770, 6770, 97-98n6 97-98n66, 6, 03 "Maquavelsmo, 102 e
Adr;lico 2 a, a, a Tu, 326, 327n arn, Aled Al ed von, 49 arx, Karl, 32, 50, 175, 7, 197, 200, 210, 238 23839 39,, 251 , 279, 289, 301 302n 302n4 4,, 316, 338 338 arxismo, 141, 14n, 170, 204-05, 302n 302n4 4,, 31 6, 338 338 Mater, 231 Matera (substânca), 249 Maéra e Espírto, 1 9495 9495 aer a erast astas, as, 239 ateus de Paris, 53 Magham Somerse, 134 áxmo, o Confessor, 9n3 azzolni, azzolni, Slveser Slveser ( "Preras) "Preras) 270 ed, Cosmo Cos mo de', 43 Medi, Peo de, 38 Med Meds, s, 38 40n, 40n, 48, 72, 86n, 88, 91 9 1 , 97 Melancthon Melancthon Plpp, 257, 282 2 82 298 Mémoires ( Commyn Commynes es), 41 Memorabilia (Fregoso), 64 Metafsica (Arisó (Aris óele eles), s), 279 Methodus (Bodn), 286 Mexia, Pero, 63n Meyer Meyer Eduard, Eduard, 1 03 Mídia, 84 Mguel II, mperado, 180 Milão 43, 49 Milênio (Bosc) 23338 Míca Míca naconal, 46 46 46n 1 53 itares boas les e boas armas, 87 e Castrucco Casracan, 69 e o príncpe voroso, 92. Ver também Guerra líderes como o modeo clássco na istóra, 50 míca nacional, nacional, 46, 46, 46n 1 53 no Príncipe de aquavel, aquavel, 87, 88, 88 , 89 profetas em armas, 92, 33940 tz, tz , Karl von, 272 Mlton John, 272 Mstcismo, 140, 150, 1662, 178, 197, 203203-07 07 21 0, 213, 2394 , 268, 323 323
358 1 História das Ideias Ideias Políicas Políicas - Renascen Renascençaça e Refrma Refrma
Mi to d Natu reza, reza, 15 75 75 83, 10001, 2, 264 264 Mode topa (Wels), 136 Modendade, 11-13 10506 Moisés, 69, 91 9 1 , 97, 97-98n66, 97-98n66, 339 Monarchia (Dante), 241 Monaquia Tudo, 42 Monarquia Couccio Salutat sobe o estabelecimento da, 4649 e a evolução cíclica de fmas políticas, 75 em Roma 7879 Easmo sobe, 126 guea ente monaquias monaquias podeosas, 12627 monaquia heedtáia 75 na Espanha, 43 na Fança 4243, 108 na Ingatea, atea, 42 quinta monaquia monaquia de Ciso, Ciso, 1 97203 Monaquioptantes, 42 4849 Monastc Monastcismo, ismo, 1 19 Montesquieu ChalesLouis de Secondat, Baon de a Bde B de de, 46n Moadade na conduta dos poíticos, 9397 Pompanazz sobe 108 tábua de vaoes vaoes de Maquiavel Maquiavel 80 80 83, 99, 100. 1 00. Ver ambém É tica Moralses, 43, 65 Moalização da conduta poítica, 153-54 Moávia, 164 Moe, Thomas avaliação de Voegelin de, 1 5355 535 5 Balthasa sobe sobe 4 42n comenáios intodutóios sobe, 1920 como místico, 140 consões em tono de sua topia 130-34 cistandad cistandadee de, de, 58, 1 3841 38 41 e a "moalização da conduta política 15354 e começo da moden modendade, dade, 1 31 3 1 4
Dopius Prábl d Caven, 136 em compaação com Easmo, 19, 13637, 150 153 em compaação com Lueo, 23, 289 em compaação compaação com Maquiavel, Maquiavel, 1 9, 148, 153 honas histócas paa, 130 nteesse pecoce pecoce em tona-se tona-s e monge, 38 mote de, 142 pate autobogáca da Uopia, 13639 sobe a losoa loso a civl civl compaada com a losoa losoa de escoa, escoa, 1 9 1 3738 sobe a guea, guea, 1 50-55 sobe a Ingatea e a sociedade ocidental, 14445 sobe o deve poítco do ósof, 19, 136-39 sobe o ma, 1 4445 sobe o ogulho (superbia) e popiedade, 19, 142-48, 153 sobe ratio e religio 1 38 3841 , 150 po, 15 19-20, 108, 1 16 26, Utopia po, 13035 13035 1 303 303 n34 n34 141 1 9n Moshem Moshem Johann Loenz von, 21 0, 21 920 920,, 23 132 Movimen Movimeno o anabatista anabatista 164, 2 1 2, 225, 231,326 Movimento concila, 42 Movimento de teceões, 170, 178 Movimento do Espito Live 209-38, 243 Movimen Movimento to hussia, 162, 1 62, 1 64, 64, 1 75 26 26 1 Movimento Movimento conoclasa conoclasa bizantino, 1 87 Movimento Movimento conoclas conoclasa, a, 1 87 Movmento Lollad 164, 178 Movimento Pauliciano, 164, 175, 18788 Movimento Movimento puitano, puitano, 2 1 , 64, 1 78, 1 87 88, 88, 197, 197, 201, 206, 208, 208, 227 227 Movimentos anaco-sindicalistas, 170 Movimentos antiespiiuais, 164, 172 Movmentos Movmentos espituais abgenses, 160 186, 18789, 194 e
Ídice remissivo 1 359
cance can ce dos IM-66 avsmo e iis 2048 catarismo, 164, 18689 95 comenários comenários inrodutórios in rodutórios sobre 1922 conexões conexões enre a revolução revolução social e OS, 20910 conito entre a greja greja e as seitas, 166-69 e a Qunta Monarqa de Crsto, 197203 e Bosc, Bosc, 21 3, 23038 e cidades, 178-79 e classe média, 178-79 e dois dois mundos, mundos, 19495, 194 95, 197203 e Erg Ergen ena, a, 2 1 80, 80, 1 84 8586, 89 8995 209, 21 2, 21 8-19, 221, 225, 225, 232, 232, 238, 238, 239 239 e imperium apolneo, apolneo, 20, 23852 238 52 e insituiçõe insituições, s, 1 55-60 e Liro das Noe Noe Rochas, Roc has, 2924 e o problema da continuidade, continu idade, 20912 e o sermão d e Colli Collier er 9597 198 e Perguntas ao Lord Fairax 197 203, 203 , 204 e refrma, refrma, 58�60 e Um Vslumbre Vslumbre da Glória de Sião, 2 , 1 727 7275, 5, 195 em comparação com Lutero, 289 Esprito Livre 20938, 243 esruura social dos, 1 7578 estupor e explosão, explosão, 22224 2 2224 fntes secu secundá ndária riass sobre, sobre, 21 2 1 3 nluências nluências orientas, 1 78-84 licenciosidade sexal e sensualidade 231-38 oriebianos 21315 Paracetos, Paracetos, 1 50, 1 82, 22529, 289 perodização perodização dos, 1 6 1 63 refrma e eitos anicivlzacionais, 697 supressão supressão dos do s e resistênca resistênca aos, 1 58, 60, 16465 violência violência nos, 1 75. Ver também movimentos pelos pelos nomes nome s
Movi1nlos S'l;\ios. V1•r "Povo dt• Deus Movmeos esrluis Mun vus (Vspcio), 32 Mussoini enito, 78
N Nacona-Socialsmo 19, 155 160, 1 78 78 85, 85, 204 204 207 207 20 Napoeão, 207 Nápoles, Nápoles, 43, 49, 283 282 Nardi, Jacopo, 72 Natura/e Natura/ejattanza jattan za 248 Natureza Easmo Easmo sobe, sobe, 1 8 lei da natreza natreza 50 66 utero sobe 324 Mto da Natureza Natureza 1 5, 75 75, 83, 100-01 100-01 1 28, 264n 264n visão adamit adamitaa da, 231 33 Nayor, Nayor, James, 227 (n ecessidade), ssidade), 93 Necessità (nece Negocii summa 1 14, l 4n6 Neopitagosmo 238 Neopla Neoplaton tonism ismo, o, 178 1 808 808 , 189 1 9 , 225 225 238 238 Ner, Fppo dei 72 New Order Order and Last La st Orientation (Voege (Voegelin) lin) 224n28, 224n28, 28 n Voeg egelin), elin), 322n 32 2n New Scien Science ce ofPolitics Politi cs ( Vo Niceia, Niceia, Concílio Concílio de, 283 Niceas Niceas de Constantinopla, Constantinopla, 87 Nicoau Nicoau de de Cusa, Cusa, 42, 162 , 239, 239, 31 316 Nicolau, Nicolau, Henrque (Hendrk Nicaes), 226, 226, 227, 227, 239 Ncol de' Conti, 60n Ncópois, Ncópois, bataha de, 54 54 Nietz Nietzsc sce e Fiedri Fiedric, c, 20, 20, 1 6 , 208 22 22 1 , 25152, 25 152, 282 282 Nilismo, 20809, 22324 e aivismo, 204-09 Nobiltà (Nobreza), 247 Nobreza 247-49 Nomen Romanum 246 Nomos, 75 Nous (esprto), 190 Noa Atlântid A tlântidaa (Bacon), 134
36 1 Hisória das das Ideas Poltica Polticass -Renascença - Renascença e Refrma Refrma
Nova ete, leoria de um h, Ji 1 -\3 -\3 Nov No v e ico o, 255 2 55 56, 26872 Novo Novo Test Testam ame eto to 08, 1 0- 1 , 1 15 26, 182, 182, 1 88 88 194 194 25 265 26526 26 296 296, 307 307 31 7, 322, 322, 324, 324, 330 330 Ver também os livros especícos o Novo estameno Novum Instrumentum (Era (Erasm smo), o), 1 0, 114 Numa 80
o Oceana (Harrington (Harrington ), 49 Ockam, Guierm Guiermee de de Ver Guiherme de Ock Ockam am Ockhamis Ockhamistas, tas, 3 dios nacioais, 2 6, 246 Ogodai Khan 53 Oligarquia, 75 Oliva, Joanes, Joanes, 56 2 Omnia, 9 Ocke Ocke Herman Hermann, n, 303 303 n34 Onore de de mondo (honra o mudo 82, 83, 99 99 100, 103-0 103-044 Opinio pini o pubica pub ica (opinião comum) 1 46 Oradores Exaados, 164 Oratio directa, 337 Ordem Jesta, 259 Odem Teceira 176, 216 Orem e virt do príncipe conquisador, conquisador, 67 Maquiavel Maquiavel sobre, sobre, 9 9 99 ratio e religio, 13841 Voegei sobre a ordem da hstória 11 Ordens medicante medicantess 82, 6 1 , 1 76, 216, 00 Ordinata irt 67, 90, 95 Orguho (superbia): More sobre 143 48, 153 Origem, em, 14, 14, 18 1, 19 1 1 9 n 3, 21 9 Oróso, Paulo, 01 Orti Oricelaii 72 Orlieb Orlieb,, 21 2 1 3, 239 Orli Orliebi ebiano anos, s, 2 3 1 5
Osrogoos, 2 Owe, Robert, 131 Ozio (ócio), 82
p Paga Pagani nism smo, o, 15, 0003, 0003, ! n 1 8, 1 24, 24, 166 305, 305, 341. 34 1. Ver também Antiguidade Panesmo, 213 Papas auoridade sobre o imperador, 28687 terris (Ciso na como Christus in terris erra) erra),, 246-47 como príncipe errioria, errioria, 42 e a veda veda de de idulgêcias idulgêcias 269-71 269-7 1 , 282 H ussitas ussitas sobre sobre o papado 26 lua etre Hohenstauen Hohenstauen e, 22n22 Luero Luero sobre sobre 277-78, 277 28384 Maquia Maquiave vell sobe sobe,, 82 retorno o papa de Avigon Avigon a Roma, 46-47 Ver também os papas específcos Papas de Avigon, 4647 Parábola da Caverna, 36 Paracesis (Erasmo), 1011 Paracet Paracetos os 50, 18 2, 22529 289 Paradigma 320 Paradiso (Dante), 249, 25 1 Paraso 91-92 19597 232, 296, 305, 36 Parlamento Parlamento de d e Fano 46 Patareos, 75-76, 178 Pau, Jean, 223 Paulo, Paulo, São, São, 166, 188, 1 88, 244 24445, 45, 250n55 250 250 264 264666, 27677 27677,, 296 296 305, 305, 308, 308, 3 13, 324, 327 327 Paz, Paz, 25-26 25-26,, 124n3, 124n3, 3 1 Pecado origial origial 323 32 3 Peca Pecado do,, 1 8 19 143, 1 8 1 185, 298 29899 99,, 323 Pecca fo fortiter, rtiter, 298 324 Ped Pedo, o, 265, 265, 298, 298, 327 Pela Pelagi gian anis ismo mo 1 17 3, 3 , 150 Pecti, 2 1 192, 227, 230, 230, 246 246 24751 24751
Ídce remissvo l 361
Perf Perfeta1 et a1et etee 1at 1 aturai, urai, 24 erguntas a Lord Fax, 972 2 Peodzação dos movmenos espr espruas uas 6 1 -63 Perondno Peo 63n Perseerantia, 324 Pésa, 84 Pete Mary, 132 Pearca Pearca ( Fancesco Fancesco Pearca), 97 240 25n Philosophia ciilior (flosofa cvl), 9, 3738 Physeos oikonomia, 75 Pcados Pcados (Beghards) (Beghards) 231 23 1 Pincipato Pincipato nuovo 89 Po I, papa, 62 Págoas Págoas,, 0, 225 Pa Paão ão 10 10 67, 67, 9898-99 99 1 01 , 03 0 1 3 1 134, 36, 14 n, 225 225 266, 266, 341 (Voegen), n), 4 4 n Platão e Arist6teles (Voege 157n Plato Platons nsmo mo 1 6 1 19, 124, 124, 1 28 14 n 48n58 48n58 238 238 266, 266, 267, 267, 294294-95 95,, 335 30, 44, 5354 Pleonexia, 19 46 1 28, 30, 289, 30 Pono, 4n Pnematikos (homem esptual), esptual), 2 1 5, 244-45 Pobr Pobrez eza, a, 170-71 21 3 Poder como ne ne do ma 1 28 como ma, 99 demonsmo de na desntegração da cvl cvlzaç zação ão csã 19, 19 , 128, 1 28, 5354 e a ordem ordem políca, 05 05 e bem comum, 7980 e o Mto da Natureza, N atureza, IS, 75, 83, 100-01, 100-01, 128 Erasmo sobre a bondade quando necessáa necessáa com o, 2425 Erasmo sobre pobema pobema do 1 2630 ça mas poente versus mas aca, 6667 (p axãoo do Libido dominandi (paxã poder poder),), 7, 9 1 53 naturasmo pagão do, 128
olwd olwd i�ncia ao podr gov'"IH, 7 o odro faz a 9 Poggo Baccon sobre 552 separação gelasiana dos poderes 274-75 Tmur como símbolo de 5355. er também Pncpe Podestà 46 Poética (Asóeles) 279 Poggo Braccon 49, 55-62 563 606n8 Pobo 74 75, 78 00 101 Pols, 36 14n 15758 Politeion anak an akyklos, yklos, 75 Políca amercana, 208 e "maquavelsmo 102 e a mpereção humana, 9496 e dos mundos, 9495 e Erasmo sobre o príncpe ascétco 6-17 10809, 18-30, 38 e Erasmo sobre pobema do poder 126-30 Maquave Maqu avell sobre os prncípos moras de conduta na 93-96 moral moraldad dadee na conduta conduta da, 93 O 1 "moralzação da condua polca 53 Moe sobe o deve poíco dos flósos, 19, 13639 pncípos de Maquave Maqu ave para o estudo estudo da, 72-73 Repúblca Repúblca romana 7 1 -72, 75-74 75-74 revolução revolução cíclca de rmas polícas, 7578 7578,, 8283 8283 0 102 "tentatva e erro na, 24 Pomponazz Pomponazz,, Pet Peto o 108, 108 , 1 7 Popolan, 40n Postv Postvsmo, smo, 20, 141 1 41 , 150, 150, 2 0, 23839 23839 "Povo de Deus, 1 55252 passim 268 Ver Ve r também Movmenos Movmenos espruas esprua s Potestas spiritualis, 246 naureza), Praescri Praescriptum ptum naturae natu rae (e da naureza), 50 Predestnaç Predestnação, ão, 25, 3 1643
362 1 Históia das Ideas Polítc Polítcasas - Renascen�a Renascen�a e Refrma Refrma
ri ri; ; ( r r ) ) 0 1 rebieranos, 200 Prma Prma ausa, 335 Prmeira Guerra Mundia 208 Principati (senhoros) 87-92 87-92 Prncipe como análog análogoo de de Deus, Deus, 1921 , 1 24 como raposa e eão 93 conquistador como parte da magem do príncpe, príncpe, 6 62 e moralidade na conduta dos políticos 9397 rasmo sobre o prncpe prncp e ascético, 16 1 7, 10809 10809 1 830, 830, 1 38 rasmo sobre o prncipe ilosóco, ilosóco, 1189 luta pelo poder poder enre príncipes, 1 28 Maquiavel sobre, 5, 87-95, 08-09, 122, 26 pleonexia do, 19, 46 1 28, 144 virt do, 38, 62 62 67 9 96, 08 08 virt ordinata ordinata do, 67 Xenofne Xenofn e sobre, sobre, 97n Príncipe Príncipe (Prncipe (Maquave), IS 3839 3839,, 67, 67, 67n2 67n25 5 7 , 869 8697, 7, 101 02, 02, 10709 Prínc Príncpe pe asc ascéi éico, co, 17 1 8 10809, 1 16-30 Proco, 180 Proea Proeas, s, 3 1 Pro Pro etas em armas prof profeti arm a rmat ati)i) 92 339-40 Pro Profeti arma ar matiti (proeas (proeas em armas), armas) , 92 Progr Progress essvi vis so, o, 14 21 0 Propaganda animaquiavélica, animaquiavélica, 3738 Proph Prophan anis is legibus legibus (lei prona), 1 14 Propriedade, 9, 146-48 Propriedade Propriedade privada privada,, 1 9, 1 4648 Protesanismo 13, 3032, 62, 164, 282. Ver também Refrma Protos Protos An A n thropos thropos (Homem Primitvo), 220 22021 21 , 225 225 236, 236, 248 248 Prudenza, 68 Psychikos (homem natural), 25 244, 246 Publicação, 25658, 270 Punto summo, 248n
/w) essere Ji 1 vita, 7
urari, 9
Q
Quaestiones, 14 l l 4n5, 305 Qakers Qakers 227, 2303 2303 Quan Qua n tité négl néglig igeable eable,, 136 Quasi Quas i peetta, peetta, 249 Qued Queda, a, 1899 232 Queda de Babilônia, 7275 Querela Pacis (Erasmo) 24n31 Quesão Utraquisa 285 Quidditas, 1 3 Quinta Monarqua de Crso, 97204 Quíron, 93
R Rabelai Rabelais, s, Franços, Franços, 31 9 Racionalis Racionalismo, mo, 07 07 Raison Ra ison d'état, d'état, 32 Ratio divina, divina, 9, 14 Ratio e religio 1 38-41, 38-41, 359 359 Ratio humana, 9 141 Razão, Razão, 77, 1384 13 84 Realismo Realismo "anrreligioso "anrreligioso em polica, 5 Realissimum, 38 29495 29495 Recentes theologi theologi (teóogos (teóogos modernos), 113 Recentius Recenti us theologiae theologiae genus, 114 Redenç Redenção ão 9 , 296n 296n Refrma apoio dos príncipes à Refrma alemã, 78 Calvino Calvino e predestinação, predestinação, 25 31 6-43 começo começo da modernidade, modernidade, 1 1 3, 10506 começo da, 103 1 03 comentáros ntrodutórios sobre 2029 coo "idade da consão, 25556 e O Apelo à Nobreza Nobreza Cristã da Nação Alemã de Lutero, Lutero, 22, 272-92 272-9 2 e a Dispta Disp ta de Leipzig Leipzig 6 25962 264 264 272 e as Novena e Cinco Teses de Luero, 255-56, 26870
Índice remissivo remissivo 1 363 36 3
e movimentos movimentos esirituais , I M e o cisma ene a gej g e a Igea Igea Laina, 28, 25963, 25963 , 33034 e pubicação, 256-58, 270 Easo Easo sobe, sobe, 16 leitura de Voegein da 2631 Ver também Calvino João ueo, Mainho Refra beneditina 176 Refa coo tero geal geal 1 58-60 Refra de de Clny 1 76 Rego/a generale (regra geal), 79 Reich der Welt 310 Reich Gottes, 31 0, 312 Reino de Criso, Criso, 1 9598 Reino de Deus 1 82, 19597, 33839 Reino de Münse, 22829 Relectiones de Indis (Vitoria) (Vitoria) 1 53 Reigião Ver greja Católica Crisandade; Igea; Potesaniso Refa Religio e ratio 138-1 , 150 Renascença coo coo coe coeço ço da ode odeni nidade dade 1 - 1 3 concepç concepção ão de d e Budach, 239 23 9 Renascentia 7 Renovatio 239 Repubblica Repubblica de' Viniziani (Gianoi), 9 República (Plaão (Plaão)) 13 1 , 3 Republicanismo de Guicciadini, 390, 0n e a virt do heói, 77 e anakiklosis, 77 e deseos deseos huanos, 7778 7 778 e eligião eligião,, 8081 80 81 e Floenç Floença, a, 3839 383 9 Maquiave Maquiavell sobe, sobe, 7 1 85 87 natureza natureza ccica das epúblicas, 7577, 7577, 8283 epúblic epúblicaa romana, 7 1 72 758 epúblicas coo coi misti, 77 République (Bodin), 108 Res privata, 7 Res publica, 7 (Arisóeles) 279 Retórica (Arisóeles) Reve Reveação ação,, livo livo da (Apocalipse), (Apocalipse), 74, 74, 198 19 8
kvola do cio11p, 7 vouço vouço ica e fmas polítis , 757, 2 002 4n Revolução socil e movimenos espiiuais, 172-78 Ricado de São Víor 250n55 Rienzo Cola di, 6, 97-98n66 20 251 Rinnovazione (ref (refa) a) 8 2 Ritoare a suo Principio, Principio, 27-8 Robespiee 207 Robinson Crusoe (Daniel Defe), 3 Roa ceco de, peos vândalos, em 31 3 1 , 52 coo primeiro corso da hisória iaiana, 72 conquisada peos gaueses, 8 e modeo de hisoiogaa, 950 hisóia hisóia de 71 7 1 72 libedade e, 7879 ua intena em, 7879 monarquia em, 7879 queda de, de, em 1 O, 52 eligião de, 80 repúblic repúblicaa de, 7 72, 75-76 75- 76 eono do papa de Avignon Avignon a, 67 tiania em, 78 virt e, 8 Roman de la Rose, 232 Romanitas, 26 Romanos, Epísola aos, 226n33 Rômuo, 79, 79, 80, 9 1 Roosevel, Roosevel, Fanklin D. , 208 Rousseau JeanJacques, 13 Rucelai, Rucelai, Cosio 72 Rússia Rússia 5n 60n 60n 8, 330n3
s Sacedotes, 50 82 sacedócio de todos os cisãos, 276 Sacraentos, 166, 69, 188 3232, 32728 Saeculum, 1 7, 182 Saint-Simon, Saint-Sim on, Claude Heni de Rovoy, Rovoy, condede 31 Saluai Coluccio, 6-8, 72
364 1 Hisóia das Ideas Ideas Polític Políticasas - Renascenç Renascençaa e Refrma Refrma
Savaçào, 7 1 4 1 66 66 , 68 68 8 1 1 9 1 , 328 328 330-3 330-3
ela ela ma, 5657 56n 56n 3 3 Ver também Pedestinação Samaca Samacanda, nda, 6 , 63 Samósata, Samósata, Baalha de, 1 88 Santo Ambós Ambóso o 1 4 ant antos os,, 1 7273, 191, 19 1, 97 97 20004 20004 So Domingos 82, 02, 28 São Joo, Epstoa de, 320 São João, Evange Evangelho lho de, de, 25 322 Satã, 188, 195 Savonaola, Giolamo, 38, 82, 03 Scala, Baolomeo della, 49 Scheling, Fedich, 223 Scotis Scotisa as, s, 3 Sect Sectá áio ioss adam adamititas as 2 1 , 23 1 34 239 296, 296, 323 Segnda Gea Ge a Mndial, 208 Segundo Segundo Tratado Tratado do Governo Gove rno Civil (Locke), 47 Seia bogoma, 164 Seita psciliana, 87 Seme Sem e difelicità 24850 Senhor civ, 92-93 Senhorios (principati) Maqiavel Maqiavel sobre 8793 8 793 Sensua Sensuaidad idade, e, 23 -38 Sentido nramndano da vida, 5758 56n3 Separação Separação da Igeja Igeja e do Esado, 40, 4n Separaço de podees, 27475 Sermão da Monanha, Monanha, 1 58, 166 Seveus, Michael, 326 Servum 337 Seyssel, Seyssel, Caude de 1 08 Soza, Soza, Francesco Francesco 46 Sfza, dovico, 38, 43 Sicília, 283 Sigé Sigéri rioo de Brab Brabant ante e 1 Siésia, 52 Slvio Pccoomini Enea, 42 56, 62 63n20, 6, 231 Smbolos Smbolos e simbolsmo, 1 2829 2829 19798 2666 26 66,, 335, 337 341
Simon de Sainl-Qucni n, 5J ínoo ínoo de Abi 187
Snodo Snodo d d he heey ey,, 8 n Snodo de Toose, 1 87 Sra, 6263, 64 So haben wir es es niht nih t gemeint 116 Sobevvência do mais apo, 58 Socialismo, 46 48, 164 Sociedades congegacion congegacionais, ais, 200 Sodeini, Pieo 38 Solade Solade (jstcação pela é) é) 24, 295 97 97 299n 299n 36, 3 6, 32324 32324,, 327 33 33 Sohia Sohia 23 , 244 244 Sophia Achamoth, 220 Soter (sava (savado) do) 21 215 Speulum Historiale (Vincent de Beavais) Beavais) 53 Spenge, Spenge, Oswad, Oswad, 103 1 03 Spirito italiano italiano 00, 10304 Stálin Joseph 207 Stati (estados), (estados), 68 8789 Stoch Clas 278 Storia de/e virt e de vizio, 65 Storia Fiorentina ( Gicciadini), Gicciadin i), 40n 40n 43 Sça 64, 64, 1 78 Summa contra Gentile (Tomás), 29495 Summa Summ a Theologiae (Tomás) (Tomás) 1 14, 265 Summa 38 Summum bonum 83 36, 294, 294, 301 Superbia (ogho), 14349, 53 Swi onatha onathan, n, 1 34
T Taedium vitae vit ae 237 Tamelão. Tim Tale, Tale, Johannes, 162, 1 62, 221 22, 268, 268, 316 3 16 "Teocenismo, 335-36 Teoogia Teoogia sisemática 322 Teceiro Teceiro iméio, 2404 Teceio Teceio Reino 20, 20, 82 94, 24042 24042 Terror Terror gentium 63 66 97n Tese Tese 9 9 , 97 Tezel, 270 The Later Middle Middle Ages (Voegein), (Voegein), 26n 26 n
Índice remssivovo 1 365
'hcologiu Gmwnu, 268
tp1 ( Morl, 1 18-9 J8n 109 25
hermidor, 20
1 30 U03 U03 1 n4 n4 1 9 9 topianismo 8, -34 -34, 13 n35 n35
Thesaurus merorum meroru m 270 Timaeus (Pa&o), 14n
Tm, 15 1 5 , 5364 5364 56n 2, 5960 5960 68, 97n 97n Traboschi, Traboschi, Girolamo, 65 Tirania, 4849 75, 78, 117, 124 Toeância Toeância religosa, religosa, 1 40 Tomás de Aqino, Santo Santo 2829, 2829, 1 1 1 , 1 13, 1 13n4, 13n4, 132, 132, 161 , 180, 184, 184, 260 260 264 26465 65,, 268, 268, 279, 279, 294 29496 96,, 305, 305, 322 322 33442 33442,, 335 Tomisas, Tomisas, 1 1 3 Totalitarismo 26 Toouse Toouse snodo de, de, 1 87 Toynbee Arnold J. 102 Tradção Tradção gelasiana, gelasiana, 256, 256 , 274 Translaio ecc/esiae 338 Translaio Translaio imperii, 50 Translaio 286 Tansubsanci Tansubsanciação, ação, 261 26 1 66, 28586 Traado do Governo Gover no Civil Civi l (Locke) (Locke) 1 34 Traados de York 261 Trev Trevas as e Lz Lz,, 23031, 2303 1, 2 1 21 2 1 3, 225 Tibos germânicas da Gande Migração, 52 Trdennos, 30 Troesch Ernst, 175 Tcdides, 128 Trc Trcos, os, 5354, 5354, 66 66 84 Trgeniev, Ivan Segeievtch, 209 Tyche, 75
u lima Ceia, 26566 Ulorpeccaorum peccaor um 62, 62, 7 1, 97 "Um descobmento da Nova Cração ( Coie), Coie), 19597 Um Vislumbre Vislumbre da Glória Glória de Sião, 21, 17175, 195 Unam Sancam, 1 83, 243-46, 247 247 União Sovética, 208 Unitarismo 164, 230 Unversi Unversidade dades,s, 1 84, 25758, 27980 Uomo buono (homem virtoso), 72 Urbano V, Papa, 46
14142
V Valença, Concío de, 18n Vaentinianos, 215, 220 Valeis Maxmus 64 Valores Ver Étca Vândalos 52 Veneza Veneza e venezianos, 43, 79 Vespúc Vespúco, o, Amérc Amérco, o, 1 32, 1 36 Vettori, Francesco, 86 Vida de Casruccio Casracani (Maqavel) Ver Maquiave Obas: Va di Casruccio Casruccio Casracani
Vda sendo intamndano da, 5657, 56n3 Viena 53 Viena, Concli Conclioo de 29 2 9 Vince Vince de d e Beavas Beavas 53 Violência escatológica, 20607 Violênca condenação condenação da nos Evangelhos, Evangelhos, 1 26 crstã crstãos os e o poder poder da da espad espada a 31 0 1 1 e bem bem comum, 79-80 e profetas profetas em armas, 92 339-40 3 39-40 Erasmo sobre, 12526 escatológica 206-07 nos movimentos movimentos espirtais espirtais,, 1 75 Ver ambém Guera Vrt
apolnea, apolnea, 250 como a graça ndida com o poder, poder, 128 Dante Dante sobre, sobre, 122n22, 122n 22, 247-50 desaparecimento da, com a more do prncipe, 80 do herói, 7 1 72, 77 do prncipe prncipe,, 38, 62, 67, 91 9 1 96, 108 1 08 dos fundadoes e restaradores, 68 68 828 82833 e ascensão e qeda cclicas dos repblicaos, 8283 e Castccio Cast ccio Castacani, 68
366 1 Históia das Ideias Ideias Políic Políicasas - Renascen Renascençaça e Refrma
e m, 2
e esocim, 00 e o pagansmo de Maquiave, 03 e pos po s de senhoo, senhoo, 92-93 em compaação com a viude vi ude de Easmo, 122 Memorabilia de Fegoso como hsói hs óias as de, 64 movimeno da, ente os povos 84 ordinata virt, 67, 90, 95 Peaca sobe, 97 epubliana 46n ensão enefortuna e 58, 9596 tpos de, no Príncipe de Maquiave, 67n25, 89 Virt aponea, 250 Virt Virt de/l de/loo animo, ani mo, 91-92 Virt Virt intellettuale possibile 249 Vrt Vrt propria 247 249 Vude, Easmo Easmo sobe, sobe, 2 1 -25 Vsão apocapca apocapca 91 9 1 97 97-98n66, 0 1 , 03 68 289 289 Visigodos Visigodos 52, 87 Vita contemplativa, 84 84 36 Vta Tamerla Tamerlani, ni, 6264, 6264, 6768, 6768, 71 71 97-98n66 Vío, Vío, São São 183 Vitóia Vitóia Fancsco Fancsco de, 53 (com undade vvene) vvene) 79 Vvere civile (comundade Voegein, Voegein, Eic. Ver títuos dos vos Voa Vo ae e 1 4, 50 60-6 60-6 n 8 106, 1 3, 239, 25 279 36 Von der Freiheit Freiheit eines Christenmenschen Christenmensch en Liberdade de um (ueo) Ver Da Liberdade Cristão. Von weltlicher weltlicher Oberkeit (uteo). Ver Da Autorid Au toridade ade emporal até onde o Homem Deve Dev e Obediência (Luero) Vorschule Vorschule der Ásthetik (Pau), 223 Voxpopuli populi vox vo x Dei, 158 Vulgus, 18-21
Max, 2227 Wlls, H . ( ; . , 3 Willams, Roge Roge 23 Wilson, Woodow, 208 Wyclie, John, 178 261 Weber,
X Xenofne, 97n Xexes 60 66
z Zenão 1 1 0 Zeus, Zeus, 68 Zinskauf 287 Zíngio, Ulico 267
w W aldens aldenses, es, 64 2 3 Waldes aldes Petus 1 78 Walgr algreen een Lectures L ectures 1 1
Índice remssivo 1 367
P- P-RASIL. RASIL. AALO AALOGAÇ GAÇÃO ÃO NA PUBL P UBLICAÇ ICAÇÃO ÃO (INDICATO ACONAL OS DITORES DE IVROS, RJ)
V862h v. 4 Voegein Eric, 1901-1985 História das ideias políticas volume V Renascença Renascença e Rerma Rerma ! Eric oegein; oegein; radução radução Elpídio Elpídio Mário Danas Fonseca Fonseca 1 ed - São Pauo Pauo É Reaiza Reaizaçõe çõess Ed E d 2014 2 014 368 p ; 24 cm (Filosoa (Filosoa aual) aual) Tradução Tradução de: The Coleced Col eced Works Works of o f Eric Voegein, Voegein, Volume Volume 22, Hisory of Poii Poii cal Ideas I deas Volume Volume V V Renaissance Renaiss ance and an d Rermation R ermation Sequência de Hisória das Ideias Poítica Poíticass Vol III - Idade Média Tardia Tardia Continua com Hisória das Ideias Poíicas Poíicas - Vol V - Religião Religião e a Ascensão Ascensão da Modernidade Inclui índice SBN SBN 97885 9788580338033-169169- 1 1 Prote Protestantismo stantismo - Hisória Hisória 2 Rerma Rerma proest proestant ante e 3 Ciência Ciência renascenisa 4 Humanismo 1. Tíuo II Série 14-14194
CDD 2706 CDU CDU P274 P274
8/07/2014 22/07/2014
Este livro foi impresso pea Edições Loyola para É Reaizações em agosto de 2014 Os tipos usados são Minion Condensed e dobe Garamond Regular O papel do mioo é off whie norbrite 66g e o d a c a p a c o r d en en o n s stardram sapphire 285g