Introduc˜ ao ao Estruturas Termos e F´ ormulas ormulas A no¸ c˜ c˜ a o de Modelo ao Diagrama positivo Modelo canˆ onico onico Refe Re ferˆ rˆ en cias enci as
Estruturas, Termos e F´ormulas, ormulas, Diagrama positivo e Modelo Canˆonico onico George H. Alvares Centro de Inform´ atica atica - CIn
20/08/2013
Introduc˜ ao ao Estruturas Termos e F´ ormulas ormulas A no¸ c˜ c˜ a o de Modelo ao Diagrama positivo Modelo canˆ onico onico Refe Re ferˆ rˆ en cias enci as
Motiva¸ c˜ c˜ ao ao
Motiva¸c˜ c˜ao ao A Linguagem da L´ogica ogica Proposicion Prop osicional al ´e insuficiente insufi ciente para a pr´atica atica matem´atica. atica. Uma senten¸ca ca que generaliza ou particulariza propriedades sobre objetos ou rela¸c˜ coes o˜es entre objetos n˜ao ao pode ser tratada. Exemplo Consid Considere ere a senten¸ sente n¸ca: ca: todos os quadrados s˜ ao positivos osit ivos,, 9 ´ e um quadrado, quadrado, logo 9 ´ e positivo .
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Motiva¸ c˜ c˜ ao ao
Motiva¸c˜ c˜ao ao A Linguagem da L´ogica ogica Proposicion Prop osicional al ´e insuficiente insufi ciente para a pr´atica atica matem´atica. atica. Uma senten¸ca ca que generaliza ou particulariza propriedades sobre objetos ou rela¸c˜ coes o˜es entre objetos n˜ao ao pode ser tratada. Exemplo Consid Considere ere a senten¸ sente n¸ca: ca: todos os quadrados s˜ ao positivos osit ivos,, 9 ´ e um quadrado, quadrado, logo 9 ´ e positivo .
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Motiva¸ c˜ c˜ ao ao
Motiva¸c˜ c˜ao ao
Queremos expressar propriedades relativas a um conjunto de rela¸c˜ coes o˜es e fun¸c˜ coes o˜es sobre um dado dom´ dom´ınio de discurso, de forma que manipula¸c˜ coes o˜es possam ser feitas facilmente. Da´ Da´ı, fare fa remo moss de Estruturas o nosso ponto de partida.
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Estruturas Subestruturas
Estruturas Defini¸c˜ c˜ao ao (Estrutura) Uma estrutura A ´e um objet ob jetoo com as seguintes segu intes caract caracter er´´ısticas ısti cas:: 1
Um conjunto chamado de dom´ınio ou universo de A, representado por dom( dom(A).
2
Um conjunto de elementos de dom( dom(A) chamados elementos constantes ou destaques .
3
Para cada n ≥ 0, um conjunto de rela¸c˜ coes o˜es n-´arias arias sobre ımboloss de rela¸ rela ¸c˜ cao ˜ . dom( dom(A), cada uma nomeada por s´ımbolo
4
Para cada n ≥ 0, um conjunto de fun¸c˜ coes o˜es n-´ arias arias sobre ımboloss de fu fun¸ n¸c˜ cao ˜ . dom( dom(A), cada uma nomeada por s´ımbolo
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Estruturas Subestruturas
Se A for uma estrutura e c, f e R forem, respectivamente, s´ımbolos de constante, fun¸c˜ao e rela¸ca˜o de A, utilizamos cA , f A e RA para representar a constante, a fun¸ca˜ o e a rela¸ca˜o nomeadas por c, f e R em A.
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Estruturas Subestruturas
O conceito de Assinatura
Defini¸c˜ao (Assinatura) Seja A uma estrutura. A assinatura de A ´e especificada fornecendo-se: - O n´umero de s´ımbolos de constantes de A; - Para cada n ≥ 0, o n´ umero de s´ımbolos de rela¸ca˜o n-´ aria e o n´ umero de s´ımbolos de fun¸ca˜o n-´ aria de A.
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Estruturas Subestruturas
Normalmente, utilizamos o s´ımbolo L para representar assinaturas; Se uma estrutura A possui assinatura L, dizemos que A ´e uma L-estrutura; Duas estruturas s˜ao ditas de mesma assinatura se suas necessidades simb´olicas forem idˆenticas.
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Estruturas Subestruturas
Interpreta¸c˜ao de uma Assinatura Seja L uma assinatura e A uma L-estrutura. Defini¸c˜ao (Interpreta¸c˜ao) Uma interpreta¸ca˜o de L em A ´e uma fun¸ca˜o que associa: 1
a cada s´ımbolo de constante c de L, um objeto cA do dom´ınio de A;
2
a cada s´ımbolo de rela¸ca˜o n-´aria R de L, uma rela¸c˜ao n-´ aria RA de A;
3
a cada s´ımbolo de fun¸ca˜o n-´ aria f de L, uma fun¸ca˜o n-´aria de A.
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Estruturas Subestruturas
O problema da subestrutura
Dadas duas estruturas, A e B, de mesma assinatura, sob quais condi¸co˜es podemos afirmar que A ´e subestrutura de B?
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Estruturas Subestruturas
O problema da subestrutura
Obviamente, se B ´e subestrutura de A, ent˜ao todos os elementos do universo/dom´ınio de B devem pertencer ao dom´ınio/universo de A, i.e., dom(B) ⊆ dom(A). Mas isso ´e suficiente?
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Estruturas Subestruturas
O problema da subestrutura
Precisamos, tamb´em, considerar os outros componentes de uma estrutura: constantes, fun¸co˜es, predicados, e verificar se estes possuem relacionamentos entre si que justifiquem dizer que uma estrutura ´e subestrutura da outra. Para definir precisamente essa no¸ca˜o de preserva¸ca˜o de constantes, fun¸co˜es e rela¸co˜es vamos, inicialmente, ver ´ alguns conceitos de Algebra.
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Estruturas Subestruturas
Homomorfismos Seja L uma assinatura e sejam A e B L-estruturas. Defini¸c˜ao (Homomorfismo) Dizemos que h : dom(A) → dom(B) ´e um homomorfismo de A para B se as seguintes condi¸c˜oes forem satisfeitas: 1
Para cada s´ımbolo de constante c de L, h(cA ) = cB ;
2
Para cada n > 0, cada s´ımbolo de rela¸ca˜o n-´ aria R de L e cada n-upla a1 , a2 ,...,an de dom(A), se (a1 ,...,an ) ∈ RA ent˜ ao (h(a1 ),...,h(an )) ∈ RB ;
3
Para cada n > 0, cada s´ımbolo de fun¸c˜ao n-´ aria f de L e cada n-upla a1 , a2 ,...,an de dom(A), h(f A (a1 ,...,an )) = f B (h(a1 ),...,h(an )).
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Estruturas Subestruturas
Imers˜ao
Seja L uma assinatura e sejam A e B L-estruturas. Defini¸c˜ao (Imers˜ao) Dizemos que um homomorfismo h de A para B ´e uma imers˜ao se h for injetora e satisfaz a vers˜ao mais forte da condi¸ca˜o (2) : Para cada n > 0, cada s´ımbolo de rela¸ca˜o n-´ aria R de L e cada n-upla a1 , a2 ,...,an de dom(A), (a1 ,...,an ) ∈ RA se e somente se (h(a1 ),...,h(an )) ∈ RB ;
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Estruturas Subestruturas
Outros conceitos Defini¸c˜ao (Isomorfismo) Um isomorfismo ´e uma imers˜ao sobrejetora. Se existir um isomorfismo de A para B, dizemos que A e B s˜ao isomorfas. Defini¸c˜ao Um homomorfismo de A em A ´e chamado endomorfismo. Defini¸c˜ao Um isomorfismo de A em A ´e chamado automorfismo.
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Estruturas Subestruturas
Fun¸c˜ao inclus˜ao
Defini¸c˜ao (Fun¸ca˜o inclus˜ao) Sejam X e Y conjuntos tais que X ⊆ Y . Uma fun¸c˜ ao inclus˜ ao de X em Y ´e uma fun¸ca˜o f : X → Y tal que f (x) = x . c˜ ao identidade ´ Note que a fun¸ e um caso particular da fun¸c˜ao inclus˜ao, onde X = Y .
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Estruturas Subestruturas
Subestruturas
Seja L uma assinatura e sejam A e B L-estruturas. Defini¸c˜ao (Subestrutura) ao Se dom(A) ⊆ dom(B) e a fun¸ca˜o inclus˜ i : dom(A) → dom(B) for uma imers˜ao, dizemos que A ´e uma subestrutura de B ou que B ´e uma extens˜ ao de A e utilizamos a nota¸ca˜o A ⊆ B.
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A menor subestrutura de
Estruturas Subestruturas
A
Dados: Uma estrutura A; um conjunto X qualquer, tal que X ⊆ dom(A). Pergunta-se: qual a menor subestrutura de A que cont´em X ?
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Estruturas Subestruturas
Defini¸c˜ao (A menor subestrutura)
Seja A a estrutura que procuramos.
Inicialmente, note que, da enumera¸ca˜o acima, X ∈ dom(A ) e as constantes de A devem ser as mesmas de A. Da´ı, fazemos dom(A ) = X ∪ {c | c ´e uma constante de A}.
Agora, nos resta preservar as rela¸co˜es e fun¸co˜es. Para as tanto, verificamos, para cada elemento x de dom(A ), quais os elementos de dom(A) est˜ao relacionados a x e os adicionamos ao dom(A ), bem como os resultados das aplica¸co˜es de todas as fun¸co˜es de A a x.
A nota¸ca˜o utilizada ´e A =< X >A e a leitura ´e: A ´e a menor subestrutura de A que cont´em X .
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Termos Substitui¸ c˜ ao de Vari´ aveis por Termos Semˆ antica de Termos F´ ormulas Semˆ antica de F´ ormulas Substitui¸ c˜ ao sobre f´ ormulas atˆ omicas
Introdu¸ca˜o Para formalizar tanto a sintaxe quanto a semˆantica da L´ogica de Predicados numa dada assinatura, vamos come¸car definindo: Termos da assinatura: express˜ oes constru´ıdas a partir
de vari´aveis e constantes, aplicando-se os s´ımbolos de fun¸c˜ao e que servem para representar objetos. oes F´ ormulas atˆ omicas da assinatura: express˜ constru´ıdas a partir de termos e s´ımbolos de rela¸ca˜o e que servem para representar enunciados atˆomicos.
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Termos Substitui¸ c˜ ao de Vari´ aveis por Termos Semˆ antica de Termos F´ ormulas Semˆ antica de F´ ormulas Substitui¸ c˜ ao sobre f´ ormulas atˆ omicas
Termos Defini¸c˜ao (Conjunto de Termos(TERM )) Seja L uma assinatura. O conjunto dos termos de L ´e definido indutivamente da seguinte forma: (i) Toda vari´avel ´e um termo; (ii) todo s´ımbolo de constante de L ´e um termo; (iii) se f for um s´ımbolo de fun¸ca˜o n-´ aria de L e t1 , t2 ,...,tn forem termos de L, ent˜ao f (t1 , t2 ,...,tn ) ´e um termo; (iv) nada mais ´e um termo de L.
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Termos Substitui¸ c˜ ao de Vari´ aveis por Termos Semˆ antica de Termos F´ ormulas Semˆ antica de F´ ormulas Substitui¸ c˜ ao sobre f´ ormulas atˆ omicas
Note que o conjunto dos termos de uma assinatura ´e, no final das contas, o fecho indutivo do conjunto χ =Vari´ ˜es aveis ∪ Constantes sob o conjunto F de fun¸co que geram novos termos a partir dos s´ımbolos de fun¸ca˜o de L e dos s´ımbolos auxiliares ( e ). Da´ı, toda afirma¸c˜ao generalizadora sobre termos pode ser provada por indu¸ca˜o sobre χ+ .
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Termos fechados
Defini¸c˜ao (Termos fechados) Um termo fechado de uma dada assinatura L ´e um termo de L que n˜ ao contˆem vari´aveis. Intuitivamente, os termos fechados s˜ao aqueles que, dada uma interpreta¸ca˜o de L numa determinada estrutura, o valor-verdade desse termo, nessa estrutura, pode ser determinado imediatamente.
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Substitui¸c˜ao em Termos
A opera¸c˜ao de substitui¸c˜ao de vari´aveis por termos de uma dada assinatura toma como entrada um termo e uma lista das vari´ aveis nele contidas, al´ em dos termos que dever˜ao ser colocados no lugar dessas vari´aveis conforme a ordem especificada. Nota¸ c˜ ao: t(x1 , x2 ,...,xn )[s1 /x1 ,s2 /x2 , ...,sn /xn ] indica a opera¸ca ˜o
de substitui¸ca˜o sobre o termo t que produz um termo idˆentico a t, exceto que no lugar das ocorrˆencias de xi , colocamos o termo si .
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Semˆantica de Termos Defini¸c˜ao Dada uma assinatura L, uma L-estrutura A e uma interpreta¸ca˜o de L em A, a semˆantica de um dado termo de t de L ´e definida recursivamente da seguinte forma: (i) se t for uma vari´avel x, a semˆantica de t, ainda indefinida, ´e simplesmente xA ; (ii) se t for uma constante c, a semˆantica de t ´e o objeto representado por cA , conforme a interpreta¸c˜ao dada; (iii) se t for um termo da forma f (t1 , t2 ,...,tn ), ent˜ao a semˆantica de t ´e dada por f A (t1 , t2 ,...,tn ), onde A A tA , t ,...,t ao os valores semˆanticos dos termos n s˜ 1 2 t1 , t2 ,...,tn , conforme a interpreta¸c˜ao dada.
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F´ormula atˆomica
Defini¸c˜ao (F´ormulas atˆomicas) As f´ormulas atˆomicas de uma assinatura L s˜ ao express˜oes no seguinte formato: (i) Para todo s´ımbolo de rela¸ca˜o n-´ aria R de L, se t1 , t2 ,...,tn forem termos de L, ent˜ao R(t1 , t2 ,...,tn ) ´e uma f´ ormula atˆomica de L. (ii) Para todos os termos t1 e t2 de L, t1 = t2 ´e uma f´ ormula atˆomica de L
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Senten¸ca atˆomica
Defini¸c˜ao (Senten¸ca atˆomica) Uma senten¸ca atˆomica ´e uma f´ormula atˆomica de L que n˜ ao contˆem vari´aveis.
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Semˆantica de F´ormulas Defini¸c˜ao Seja L uma assinatura e A uma L-estrutura. Se φ ´e uma senten¸ca de L, a semˆantica de φ em A, para uma dada interpreta¸ca˜o de L em A ´e dada por: (i) Se φ for da forma R(t1 , t2 ,...,tn ), ent˜ao φA ´e verdadeira sse a tupla de elementos t1 , t2 ,...,tn pertencer a` rela¸c˜ao RA ; (ii) Se φ for da forma t1 = t2 , ent˜ao φA ´e verdadeira sse tA 1 e tA ao exatamente o mesmo objeto do universo de A. 2 s˜
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Substitui¸c˜ao em F´ormulas Suponha que φ(t1 , t2 ,...,tn ) seja uma f´ormula atˆomica que contenha uma ou mais ocorrˆencias das vari´aveis x1 , x2 ,...,xk . A opera¸c˜ao de substitui¸c˜ao das ocorrˆencias das vari´aveis x1 , x2 ,...,xk em φ por termos s1 , s2 ,...,sk produz uma f´ormula atˆomica idˆentica a φ, exceto que todas as ocorrˆencias de xi s˜ao substitu´ıdas por si . Nota¸ cao: ˜ φ(t1 , t2 ,...,tn )[s1 /x1 ,s2 /x2 , ...,sk /xk ]
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Substitui¸c˜ao em F´ormulas(cont.)
Como, efetivamente, as vari´aveis residem nos termos, escrevemos a substitui¸ca˜o na forma: φ(t1 [s1 /x1 , ...,s /x ], t2 [s1 /x1 , ...,s /x ],...,tn [s1 /x1 , ...,s /x ]) k
k
k
k
k
isto ´e, as substitui¸c˜oes s˜ao passadas para os termos.
k
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Seja A uma estrutura de assinatura L e φ uma senten¸ca atˆ omica de L. Defini¸c˜ao (Modelo de uma senten¸ca atˆomica) Dizemos que A ´e um modelo de φ se existir uma interpreta¸ca˜o de L em A, tal que φA seja verdadeira. Defini¸c˜ao (Contra-modelo de uma senten¸ca atˆomica) Dizemos que A ´e um contra-modelo de φ se existe uma interpreta¸ca˜o de L em A tal que φA ´e falsa.
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Diagrama positivo
Seja L uma assinatura e seja A uma L-estrutura. Defini¸c˜ao (Diagrama Positivo) O conjunto de todas as senten¸cas atˆomicas de L que s˜ao verdadeiras em A, sob pelo menos uma interpreta¸c˜ao de L em A, ´e chamado de diagrama positivo de A. Nota¸ca˜o: diag + (A).
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Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
Ideia
Dado um conjunto de senten¸cas atˆomicas, queremos construir uma estrutura na assinatura dessas senten¸cas que seja modelo para todas essas, i.e., de forma que, em pelo menos uma interpreta¸ca˜o da assinatura na estrura, todas as senten¸cas sejam verdadeiras.
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Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
Ideia
Para construir essa estrutura, precisamos definir as suas 4 componentes: dom´ınio, constantes, rela¸co˜es e fun¸c˜oes.
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Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
Conjunto =-fechado Defini¸c˜ao (Conjunto =-fechado) Seja L uma assinatura, A uma L-estrutura e T o conjunto de todas as senten¸cas atˆ omicas de L que s˜ao verdadeiras em A, i.e., T = diag + (A). T possui as seguintes propriedades: i Para todo termo fechado t em L, a senten¸ca atˆomica t = t pertence a T . ii Se φ(x) ´e uma f´ormula atˆomica de L e a senten¸ca s = t pertence a T , ent˜ao φ(s) ∈ T se e somente se φ(t) ∈ T . O conjunto T de senten¸cas atˆomicas e chamado =-fechado em L.
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Lema do Modelo Canˆonico
Lema Seja L uma assinatura e T um conjunto =-fechado de senten¸cas atˆ omicas de L. Existe uma L-estrutura A tal que T ´ eo diagrama positivo de A.
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Defini¸c˜ao Seja L uma assinatura e X o conjunto de todos os termos fechados de L. Vamos definir uma rela¸c˜ao ∼ sobre X da forma: s ∼ t se e somente se s = t ∈ T .
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Vamos demonstrar que ∼ ´e uma rela¸ca˜o de equivalˆencia. Proof. (i) Da condi¸c˜ao (i) da defini¸ca˜o anterior, ∼ ´e reflexiva. (ii) Assuma que s ∼ t; da´ı, s = t ∈ T . Seja φ(x) a f´ormula x = s; φ(s) ´e s = s que, pela condi¸ca˜o (i), pertence a T ; logo, pela condi¸ca˜o (ii), T tamb´em cont´em φ(t) que ´e t = s. Portanto, t ∼ s, e ∼ ´e sim´etrica. (iii) Assuma que s ∼ t e t ∼ r. Seja φ a f´ormula s = x. Da hip´otese, φ(t) e t = r est˜ao em T . Da´ı, por (ii), T tamb´em cont´em φ(r), que ´e s = r. Logo, s ∼ r, e ∼ ´e transitiva.
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Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
∼
Para cada termo fechado t, seja t a classe de equivalˆ encia de t sob ∼; e seja Y o conjunto de todas as classes de equivalˆ encia t para cada t ∈ X . Vamos definir uma estrutura A com dom(A) = Y .
∼
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Para cada constante c de L, fazemos cA = c ; ∼
Para cada s´ımbolo de fun¸ca˜o n-´ aria f de L, definimos f A por f A (s1 , s2 ,...,sn ) = (f (s1 , s2 ,...,sn )) . ∼
∼
∼
∼
Precisamos verificar que essa defini¸c˜ao ´e segura. Proof. Suponha que si ∼ ti para cada 1 ≤ i < n. Atrav´es de n aplica¸co˜es do item (ii) da defini¸ca˜o anterior `a senten¸ca f (s1 , s2 ,...,sn ) = f (s1 , s2 ,...,sn ) e usando o item (i) da mesma defini¸ca˜o, chegaremos `a conclus˜ao f (s1 , s2 ,...,sn ) = f (t1 , t2 ,...,tn ). Da´ı, f (s1 , s2 ,...,sn ) = f (t1 , t2 ,...,tn ) , que demonstra que a defini¸ca˜o ´e segura. ∼
∼
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Para cada s´ımbolo de rela¸c˜ao n-´ aria R de L, tomamos RA por: (s1 , s2 ,...,sn ) ∈ RA se e somente se R(s1 , s2 ,...,sn ) ∈ T . ∼
∼
∼
Proof. Essa defini¸c˜ao ´e justificada da mesma maneira que a anterior. Com isso, completamos a defini¸c˜ao da estrutura A.
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Agora que j´a constru´ımos uma estrutura que satisfaz `a descri¸ca˜o dada, vamos mostrar que ela ´e homom´orfica a qualquer outra estrutura que tamb´em satisfa¸ca essa descri¸ca˜o. Defini¸c˜ao Seja B uma outra estrutura que tamb´em satisfaz a descri¸ca˜o dada. Seja h uma fun¸ca˜o de A para B, h : A → B, tal que: h(t ) = tB ∼
Afirmamos que h ´e um homomorfismo.
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Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
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Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
Proof. (i) Preserva as constantes: da defini¸ca˜o de h, h(c ) = cB . ∼
(ii) Preserva as rela¸co˜es: suponha que (t1 ,...,tn ) ∈ RA . Como B t1 = tB ` descri¸ca˜o, 1 ,...,tn = tn , e R(t1 ,...,tn ) pertence a B B temos que (tB ı, (h(t1 ),...,h(tn )) ∈ RB . 1 ,...,tn ) ∈ R . Da´ ∼
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(iii) Preserva as fun¸co˜es: da constru¸c˜ao de A, sabemos que: f A (t1 ,...,tn ) = (f (t1 ,...,tn )) . Logo, h((f (t1 ,...,tn )) ) = f (h(t1 ),...,h(tn )). ∼
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Introduc˜ ao Estruturas Termos e F´ ormulas A no¸ c˜ a o de Modelo Diagrama positivo Modelo canˆ onico Referˆ encias
Ideia Conjunto =-fechado Lema do Modelo Canˆ onico Modelo canˆ onico
Chamamos a estrutura A, resultante da constru¸c˜ao dada anteriormente, de modelo canˆ onico do conjunto de senten¸cas T dado.