EXERCÍCIO DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
1a Questão
A história é uma ciência dinâmica por vários motivos, dentre os quais: Porque está relacionada apenas ao passado. Porque o conhecimento que temos do nosso tempo se dá graças ao estudo do presente. Porque seus estudos estão voltados para as questes que stes pol!ticas da sociedade Porque resume"se a datas, #atos e aquilo que se consegue guardar na memória. Porque a #orma de olhar o passado #oi se modi#icando nos $ltimos séculos.
2a Questão
%&istem muitas maneira de lidar com passado e de dotá"lo de um signi#icado. A ciência histórica é uma delas. 'a(emos que a história se constituiu como um sa(er cient!#ico no século )*). Apesar de e&istirem muitas di#erenças entre a #orma como #a+emos história hoe e como os historiadores do )*) pensavam o o#!cio do historiador, podemos assinalar como uma prática que permanece per manece entre esses dois per!odos: A perspectiva de um tempo linear e cronológico. A a(ordagem culturalista. A a(ordagem econ-mico"social. tra(alho com as #ontes. A (usca pela verdade do acontecimento.
3a Questão
/istoriador que assemelha o o#!cio do historiador ao de um detetive ou médico, procurando evidências, pistas ou sintomas para tratar uma doença. 0acques 1evel 2ernand 3raudel 4ucien 2e(vre 5arc 3loch 5arcel 6etienne
4a Questão
método desenvolvido por 4eopold 1an7e estava intrinsecamente ligado ao conte&to histórico no qual este #oi produ+ido. evento #undamental que in#luenciou o historicismo #oi A contrarre#orma renascimento
A re#orma A #undação do estado nacional alemão A #ormação dos estados nacionais europeus
5a Questão
Ainda que o historicismo e positivismo p ositivismo tenham propostas di#erentes para a /istória, eles compartilham algumas caracter!sticas em comum. 6entre elas, podemos citar: A utili+ação dos conceitos de memoria social e a (usca pela historia total. to tal. uso de #ontes orais como (ase para seus estudos. entendimento da história enquanto ciência. A ampliação do conceito de #onte histórica. desenvolvimento da historia serial.
a Questão
8omo e&emplo de uma #onte que pode descrever uma dada questão so(re o 3rasil *mperial, podemos apontar, e&ceto: Atas de Assem(leias 4ivros historiográ#icos contemporâneos 1ecortes de ornal da época 6iários de mem(ros da corte 1eci(o de negociação de venda de sacas de ca#é
1a Questão
4eia as a#irmativas a seguir e diga quais estão erradas: *. Por ser uma ciência, nunca podemos pode mos considerar uma o(ra histórica de #orma totalmente individual, mas sempre dentro de uma comunidade. **. A história, como ciência, não precisa de campo teórico, e sim de uma metodologia (em de#inida. ***. /oe em dia é imposs!vel pensar a história sem a interdisciplinaridade.
Apenas a ** Apenas a * e a *** Apenas a * e a ** 9odas as a#irmativas Apenas a * 2a Questão
;..< o nosso conhecimento adquiriu necessariamente a #orma de um processo in#inito que, aper#eiçoando o sa(er so(re diversos aspectos da realidade, analisada so( di#erentes prismas e acumulando verdades parciais, não produ+ uma soma de conhecimentos, nem modi#icaçes puramente quantitativas do sa(er, mas trans#ormaçes qualitativas da nossa visão da história. ;'cha##, =>?@: =>< 6entre as alternativas a(ai&o marque aquela que melhor e&plica com o te&to acima:
Bualquer tipo de documento, está sueito a diversas leituras. procedimento do historiadorCpesquisador diante das #ontes deverá ser D sua análise e pro(lemati+ação. 6eve"se compreender a história apenas como a seqEência #actual dos principais acontecimentos ocorridos ao longo tempo. historiador deve deter"se na compreensão eventos de nature+a pol!tica, por serem su#icientes para e&plicar os processos históricos. Podem e&istir diversas interpretaçes históricas para um mesmo me smo acontecimento, entretanto, elas não se con#iguram enquanto vises cient!#icas. historiador deve valer"se das interpretaçes ao invés dos #atos. 3a Questão
'o(re a história como disciplina pode"se di+er que: percurso da disciplina, até se constituir como campo do sa(er não tem sua história. 9odos 9odos os campos possuem a mesma metodologia met odologia e teoria. %&iste uma série de campos históricos, tais como a história pol!tica e cultural, por e&emplo. Possui apenas um campo de interesse. Falori+a a especiali+ação voltada para a economia e conomia 4a Questão
As periodizações são muito importantes para a compreensão dos períodos da história, desde que se tenha em mente que retratam um determinado poder político, econômico, social e cultural que se expressa nas datas e temas escolhidos para serem ensinados. A respeito da afirmação acima, marque a alternativa correta: A história, devido ao seu comprometimento com a verdade só pode o(edecer a uma leitura de #atos pré"esta(elecidos pela historiogra#ia o#icial do %stado. A história cient!#ica é pautada em uma visão eurocêntrica que #acilita a compreensão das sociedades coloniais. A pol!tica não possui in#luência na escrita da história, uma ve+ que esta não é escrita apenas por representantes do %stado, mas por historiadores. Podem e&istir diversas interpretaçes históricas para um mesmo acontecimento, entretanto, elas não se con#iguram enquanto vises cient!#icas. A história é uma interpretação, e, portanto, o historiador deve sempre dei&ar claro que a sua visão é apenas uma das vises poss!veis po ss!veis so(re determinado acontecimento.
5a Questão
Pode"se a#irmar em relação D história que: estudo das #ontes e a cr!tica dos documentos são partes #undamentais do processo de produção historiográ#ica. As principais produçes historiográ#icas atualmente estão voltadas para as grandes (iogra#ias. Gão mais se preocupa com o estudo das trans#ormaçes sociais. Atualmente ela está voltada para o estudo dos grandes #atos pol!ticos Atualmente ela, enquanto ciência, (usca um caminho próprio, desvinculado das outrs ciências sociais. a Questão
Ao ingressar na #aculdade de história um aluno pergunta ao seu pro#essor, quais são as principais preocupaçes que um historiador deve ter ao ela(orar a sua pesquisa. 6entre as alternativas a(ai&o marque aquela que GH deveria ser respondida pelo pro#essor: As sociedades são constitu!das por um conunto de caracter!sticas que se relacionam como economia, sociedade, pol!tica, religião e cultura. 8ompete ao pesquisador selecionar nos documentos, mediante uma metodologia, os #atos históricos mais importantes. A relação entre as caracter!sticas de uma determinada sociedade #acilita a compreensão da /istória. 6eve"se compreender a história apenas como a seqEência #actual dos principais acontecimentos ocorridos ao longo tempo. A ela(oração de conceitos constitui uma etapa no processo de apreensão do real. 1a Questão
Assinale a alternativa que melhor de#ine este pensamento e&presso por 4ucian Ioldman: 6o ponto de vista da ação so(re o pensamento cient!#ico, as di#erentes perspectivas e ideologias não se situam no mesmo plano. 8ertos u!+os de valor permitem maior compreensão da realidade do que outros. Gega a importância da realidade so(re a escolha metodológica A#irma e reconhece que há possi(ilidades de escolha entre di#erentes métodos na a(ordagem do real 6esconhece a e&istência do real 1econhece a incapacidade da ciência em empregar métodos o(etivos 1econhece que todo conhecimento é su(etivo
2a Questão
odas odas as opções a!aixo tratam so!re o ofício do historiador: ". #aler$se somente somente de interpretações ao inv%s dos fatos. "". &elecionar os fatos mais relevantes para a pesquisa. """. 'esconsiderar o maior n(mero de informações possíveis.
"#. "#. Associar as informações recolhidas nas fontes, !uscando uma interpretação. )arque a (nica alternativa a!aixo que demonstra quais afirmações estão corretas: * e *F. ** e ***. ** e *F. *** e *F. * e **.
3a Questão
&e*undo +alter en-amin uma das tarefas centrais do historiador % escovar a história a contrapelo/, contra a ilusão do pro*resso, para ele o res*ate do passado, da memória se faz na possi!ilidade de realizar o encontro secreto marcado entre as *erações precedentes e a nossa, pois em cada %poca % preciso arrancar a tradição ao conformismo, que quer apoderar$se dela. )arque a alternativa que melhor expressa o papel do pesquisador, se*undo esta visão. A valori+ação da /istória ral e da cultura popular como #onte para a /istória #icial. Atri(uir ao herói a autoria de ser o desencadeador do processo histórico. 2ormar as geraçes #uturas para cumprirem alguma utilidade prática. 1essaltar que a história é vista como o #a+er, como como ação poss!vel. responsável pela manutenção da memória coletiva irre#utável. 4a Questão
0 o!-etivo da história % identificar o modo como em diferentes lu*ares e momentos uma det erminadarealidade social % construída, pensada, dada a ler./ 12A3"43, 3o*er. A 3o*er. A história cultural cultural entre práticas práticas e representações representações.. 5is!oa: 'ifel, 6788.
)arque a alternativa que melhor interpreta o pensamento acima: Ao historiador ca(e a tare#a de #a+er uma história o#icial. historiador não deve interpretar o #ato, pois este á e&iste por si só. J tare#a #undamental do historiador transcrever t ranscrever documentos e apresentá"los como os o s principais #atos históricos. historiador deve (uscar interpretar a história a lu+ das diversas possi(ilidades de #ontes e&istentes so(re determinadas sociedades. historiador deve interpretar apenas os #atos econ-micos, pois estes tradu+em melhor as realidades sociais.
5a Questão
A di#erença entre os termos história e historiogra#ia é: primeiro pode ser entendido como uma #á(ula, enquanto o segundo como uma coleção de histórias. primeiro pode ser entendido como o que #oi escrito so(re o passado ou o próprio passado, enquanto o segundo se re#ere aos escritos dos historiadores. primeiro pode ser entendido como o passado em si, enquanto o segundo como uma coleção de histórias. primeiro pode ser entendido como uma #á(ula, enquanto o segundo é a produção do sa(er histórico. primeiro pode ser entendido como o que #oi escrito pelo passado, enquanto o segundo se re#ere aos escritos dos historiadores.
a Questão
s historiadores não estão so+inhos, contam com as ciências au&iliares para desvendar as tramas do passado. 8omo e&emplos de ciências au&iliares podemos citar: Paleogra#ia e Astrologia Pedagogia e Paleogra#ia Astronomia e 8riptogra#ia Arqueologia e Paleogra#ia Arqueologia e Pedagogia 1a Questão
%m(ora os conceitos de passado e história esteam interligados, eles não são sin-nimos. %ntendendo a história como disciplina, como podemos de#ini"la: 8onstrução cienti#ica semelhante a narrativa literária, pois não possui um comprometimento com as #ontes. 6isciplina #ormulada por /eródoto, na Irécia Antiga, a partir e e&plicaçes mitológicas. 8iência que privilegia as #ontes materiais em sua ela(oração. 8onstrução do conhecimento #eito por historiadores, a partir de diversos tipos de #ontes. 8iência que se de#iniu apenas no século )) a partir da contri(uição dos Annales.
2a Questão
5arque dentre as alternativas a(ai&o, aquela que não in#luenciou no conte&to das trans#ormaçes na história ao longo do século )*): *mperialismo Kni#icação da *tália e da Alemanhã 'egunda 1evolução *ndustrial Processo de descoloni+ação da L#rica e da Lsia. Geocolonialismo 3a Questão
Pode"se a#irmar que até o século )*) a história: %stava muito relacionada D #iloso#ia da história 0á havia sido #undado como disciplina desde o século )F %ra uma ciência aut-noma %ra uma disciplina com preocupaçes independentes %ra uma ciência com suas teorias e métodos
4a Questão
#undador do positivismo enquanto teoria t eoria sociológica #oi: 0ean 0acques 1ousseau August 8omte 5arc 3loch 9homas /o((es Marl 5ar& 5a Questão
6entre as a#irmativas a(ai&o, marque aquela que GH se relaciona a uma caracter!stica do positivismo: p ositivismo: A partir da #iloso#ia da história e da história romântica, seria poss!vel uma melhor organi+ação o rgani+ação da sociedade, através da eliminação de suas ma+elas. As e&plicaçes de 8omte estavam voltadas para a compreensão de acontecimentos práticos e presentes na vida do homem, como as leis, relaçes sociais e até mesmo a ética. 8omte de#endia a valori+ação do homem e a (usca pela pa+ universal. positivismo (uscava nas açes humanas as e&plicaçes para diversos #atores sociais, contrariando, so(retudo, a teologia e a meta#!sica. positivismo (uscava aplicar o método das ciências e&atas nas ciências humanas, possi(ilitando o conhecimento das leis que regem a /istória.
a Questão
6iversas trans#ormaçes ocorridas na %uropa ao longo do século )*) propiciaram uma intensa trans#ormação no pensamento das ciências, dentre elas podemos citar: Primeira Iuerra 5undial 1evolução *ndustrial 'egunda Iuerra 5undial 6esco(erta da América 1evolução 2rancesa 1a Questão
Go século )*), a história tornou"se uma ciência, possuidora de regras, métodos de pesquisa e tornando"se uma disciplina aut-noma. Go entanto, esse es#orço em constituir a história como uma ciência seguiu direçes dire çes di#erentes e orientaçes distintas, sendo a orientação ran7iana e a orientação mar&ista dois es#orços nesse sentido. 9omando 9omando como (ase a importância das teorias de 5ar& e %ngels nesse processo de constituição da história como ciência, ulgue as a#irmativas seguintes: *: 5ar& pensa a história do ponto de vista de uma ciência geral. **: 5ar& se preocupou em constituir uma e&plicação que a(arcasse todas as #ases da história, além de conceitos que permitissem analisar as sociedades, #ossem elas do passado ou do presente. ***. Para #ormular a sua teoria geral da história, 5ar& partiu do conceito de produção, que poderia ser aplicado a qualquer sociedade e em qualquer tempo histórico. 5arque a alternativa que analisa corretamente as a#irmativas acima:
9odas 9odas as a#irmativas são incorretas. 9odas 9odas as a#irmativas são corretas. A a#irmativa * é incorreta, mas as a#irmativas ** e *** são corretas. A a#irmativa * é a $nica correta. As a#irmativas * e ** são corretas, mas a *** é incorreta. 2a Questão
'o(re a contri(uição do 5ar&ismo ao desenvolvimento da história, marque a $nica opção incorreta. conceito de luta de classes é central ao mar&ismo pois a dinâmica dessas lutas seria o motor da história. As classes sociais só seriam percept!veis no mundo industrial contemporâneo, sendo assim o conceito mais limitado do mar&ismo. 5ar& á propunha vises de longa duração e estruturais no século )*) ao desenvolver a noção de modo de produção. engaamento pol!tico de 5ar& é #lagrante em suas #ormulaçes, á que seu olhar histórico passa necessariamente por uma cr!tica ao capitalismo.
Para o mar&ismo, toda sociedade histórica apresentou classes sociais dominantes e classes sociais dominadas. 3a Questão
'o(re 5ar& e sua concepção so(re a história, marque a alternativa *G811%9A: 5ar& #ormulava sua visão de mundo a partir de um sistema (aseado na #iloso#ia da história e acreditava que cada época possu!a o seu esp!rito. 5ar& utili+ou o idealismo dialético de /egel para criticando"o e trans#ormando"o no materialismo dialético. 5ar& partia da premissa de que toda a história humana é (aseada na e&istência de indiv!duos humanos e vivos, e acredita que é #undamental essa compreensão, a #im de que se possa entender a relação e&istente entre o homem e a nature+a. Para 5ar& a concepção de história locali+ava"se em duas dimenses di#erentes, mas relacionadas: a N/istória da 4uta de classesN e a N/istória da sucessão dos modos de produçãoN. Para alguns autores o materialismo histórico de 5ar& seria o terceiro grande g rande paradigma historiográ#ico que surgiu no século )*) e que se estende até os dias de hoe como um âm(ito teórico em permanente discussão. 4a Questão
Assinale a alternativa que GH se re#ere D teoria mar&ista: 5ar& reeitava conceitos meta#!sicos ou qualquer ideia parecida pare cida com o pensamento hegeliano de Nesp!rito da épocaN. 4uta de classes e modos de produção são alguns dos conceitos #undamentais da teoria teo ria mar&ista. *n#luenciado pelo positivismo, 5ar& entendia o pol!tico como elemento mais importante para a compreensão das sociedades. 5ar& #ormulava sua visão de mundo a partir de um sistema dialético e materialista. 5ar& inovou ao tra+er para a análise histórica a importância da relação entre o homem e a nature+a.
5a Questão
mar&ismo é uma a(ordagem historiográ#ica #undamental caracteri+ada pelo: interesse nos estudos #ilológicos, o que demonstra a dimensão lingu!stica do mar&ismo. o interesse no estudos pol!ticos, o que demonstra o v!nculo estreio do mar&ismo com o positivismo do século )*). o interesse nos estudos culturais, o que demonstra o v!nculo estreito do mar&ismo com a antropologia. o interesse no estudo das condiçes materiais da e&istência, o que demonstra a ruptura com o idealismo da #iloso#ia hegeliana. o interesse nos estudos sociológicos, o que demonstra o v!nculo estreito do mar&ismo com o pensamento #ilosó#ico do século )F***. a Questão
pensamento mar&ista pode ser pensado a partir da perspectiva da história da #iloso#ia, tendo, portanto, uma relação de herança e cr!tica com tradiçes #ilosó#icas anteriores. 5arque entre as opçes a(ai&o aquela que apresenta adequadamente a relação do mar&ismo com o idealismo de /egel.
9al 9al como o idealismo de /egel, o mar&ismo elogia a importância da religiosidade para as sociedades humanas. 9al 9al como o idealismo de /egel, o mar&ismo não guarda nenhuma relação com a tradição racionalista clássica, que encontrou seus principais representantes em Platão e Aristóteles. 6i#erente do idealismo de /egel, o mar&ismo não se interessa pela dinâmica material da vida social. 9al 9al como o idealismo de /egel, o mar&ismo tam(ém nega qualquer importância D materialidade da vida social. 9al 9al como o idealismo de /egel, o mar&ismo se apropriou apropr iou do conceito de dialética, porém pensando"o a partir das relaçes materiais entre as classes sociais.
1a Questão
historiador #rancês 5arc 3loch ;=??"=>OO< é um dos historiadores annales mais #amosos. 5arque entre as opçes a(ai&o, aquela que melhor apresenta os t!tulos de dois dos mais importantes livros escritos por 5arc 3loch. s reis 9aumaturgos 9aumaturgos e s queios e os Fermes. 'ociedade 2eudal e 5editerrâneo. 'ociedade 2eudal e /erança *material. s reis 9aumaturgos 9aumaturgos e 'ociedade 2eudal. s queios e os vermes e /erança *material. 2a Questão
Kma das principais caracter!sticas da proposta historiográ#ica dos Annales #oi a cr!tica ao historicismo do século )*). %ntretanto, essa cr!tica não #oi uma novidade do grupo #undado por 3loch e 2e(vre, mas um aspecto constante dos estudos históricos desenvolvidos na virada do século )*) para o século )), %ntre as opçes a(ai&o, assinale aquela que apresenta corretamente o periódico que #oi o percursos dos Annales naquilo que se re#ere D cr!tica ao historicismo. 9ratou"se 9ratou"se da 1evista de 9eoria da /istória, #undada por 9heodor 5omsem na década de =??. 9ratou"se 9ratou"se da 1evista de %studos 'ociológicos, organi+ada pelos historiadores reunidos ao grupo dos sociólogos liderados por Jmille 6ur7heim. 9ratou"se 9ratou"se da 1evista *nterdisciplinar de %studos /istóricos, #undada por 4eopold 1an7e ainda no século )*). 9ratou"se 9ratou"se da 1evista de 8r!tica D *ndustria 8ultural, organi+ada pelos #ilóso#os reunidos na %scola de 2ran7#urt. 9ratou"se 9ratou"se da N1evue de 'hintése /istoriqueN, #undada pelo #ilóso#o /enri 3err em =>. 3a Questão ;1e#. ;1e#.:: Q=R=Q=@>@< Q=R=Q= @>@<
'ão contri(uiçes da primeira geração da %scola dos Annales:
A matemati+ação. o diálogo com a antropologia cultural. A história"pro(lema. A comple&i#icação da noção de poder. A história regional. 4a Questão
Buando estudamos a história do movimento historiográ#ico historiogr á#ico #rancês que aprendemos a chamar de %scola dos Annales, precisamos ter o cuidado de não supor que o grupo sempre teve grande capacidade de in#luência os estudos históricos desenvolvidos no mundo ocidental. 5arque entre as opçes a(ai&o aquela que melhor complementa essa advertência. Podemos situar a origem dos Annales no in!cio da 'egunda Iuerra mundial, sendo que o grupo somente se tornou verdadeiramente in#luente após a queda do muro de 3erlin, em =>?>. s Annales nasceram na segunda metade do século )) e somente se tornaram verdadeiramente in#luentes nos primeiros anos do século ))*. s annales nasceram no in!cio do século )), porém po rém somente se tornaram verdadeiramente in#luentes na década de =>, quando o grupo aderiu ao mar&ismo. Podemos situar a origem dos Annales no ano de =>Q>, quando 5arc 3loch e 4ucien 2e(vre #undaram N1evue dos Annales dN/istorie social économique et socialeN, porém o grupo somente se tornou verdadeiramente in#luente após a 'egunda Iuerra 5undial ;=>@>"=>OR<. Podemos situar a origem dos Annales nos primeiros anos do século ))*, sendo que até hoe o grupo ainda não conseguiu ser verdadeiramente in#luente na historiogra#ia ocidental.
5a Questão
%m sua #undação, a tradição dos Annales se constituiu pela negação de diversas diretri+es do historicismo e do positivismo. 6entre as opçes a seguir, qual não corresponde a uma dessas de ssas negaçesS 6i#erentemente dos historicistas e positivistas, os Annales entendiam a história como uma sequência de questionamentos e de respostas a esses questionamentos. 6i#erentemente dos historicistas e positivistas, os Annales entendiam que separar sueito e o(eto seria imposs!vel, de#endendo uma relação de reciprocidade entre eles. 6i#erentemente dos historicistas e positivistas, os Annales entendiam que o estudo do passado deveria estar sempre ancorado no presente. 6i#erentemente dos historicistas e positivistas, os Annales acreditavam que a história pol!tica deveria guiar todas as análises do passado. 6i#erentemente dos historicistas e positivistas, os Annales de#endiam que o historiador deveria inter#erir racionalmente no resultado #inal da o(servação histórica.
a Questão
6entre as opçes a seguir, qual não se enquadra nas propostas da primeira geração dos AnnalesS Kma #orte de#esa de uma história totali+ante, que contemplasse todos os aspectos da e&periência humana no passado. A isenção completa do historiador no que se re#ere ao tra(alho com as #ontes históricas. A interdisciplinaridade era uma de suas (andeiras, o que #icava claro á no per#il da d a equipe editorial da revista #undada em =>Q>. A diversi#icação no uso de #ontes históricas, indo além dos te&tos o#iciais. A história"pro(lema, colocando em #oco a necessidade de produ+ir conhecimento histórico a partir de questionamentos #ormulados no presente. 1a Questão
Para o mar&ismo o conhecimento cient!#ico é considerado uma das #orams sócio historicamente detemrinadas da ação humana. Podemos a#irmar que para o mar&ismo a /istória de#ine"se como: uma invenção, na medida em que utili+a métodos di#erentes das ciências e&atas para chegar ao resultado de hipóteses que são individuais. Kma não"ciência, porque não e&istem leis gerais que possam ser #ormuladas para a compreensão das relaçes humanas ao longo do tempo. Kma ciência, uma ve+ que o mar&ismo critica a tendência a se redu+ir o teórico ao emp!rico e apro&ima o conhecimento cient!#ico do conunto de elementos da cultura humana. uma #icção, na medida em que considera a história como o conhecimento produ+ido através de distintas consideraçãoes so(re a vida em sociedade. Km conhecimento não cient!#ico, uma ve+ que parte part e dos mesmo pressupostos empiristas dos positivistas. 2a Questão
A consolidação da hegemonia dos Annales e&plica"se por vários #atores, como, por e&emplo, a inserção do grupo em de(ates interdisciplinares á consagrados desde o século )*). %ntre as opçes a(ai&o, assinale aquela que melhor apresenta outro elemento que e&plica a consolidação da hegemonia da /istória 'ocial 2rancesa. A eleição de 2ernand 3raudel para a presidência da 1ep$(lica #rancesa, o que aconteceu em =>RQ. A ausência de outros modelos historiográ#icos que #ossem capa+es de apresentar uma alternativa D proposta dos Annales. #ortalecimento do mar&ismo, o que promoveu os Annales, que desde o in!cio do século )) eram adeptos do mar&ismo. A martiri+ação de 5arc 3loch após a 'egunda Iuerra 5undial ;=>@>"=>OR<, o que se intensi#icou com a pu(licação do livro Apologia da /istória. en#raquecimento do mar&ismo, o que dei&ou um va+io na comunidade historiográ#ica internacional, espaço que #oi ocupado pelos Annales após a década de =>O. 3a Questão
mar&ismo (aseia"se na concepção: espiritualista e dialética da história
materialista e dialética da história materialista e empiricista das análises cient!#icas emp!rica e cient!#ica da história positivista das idéias 4a Questão
pensamento mar&ista pode ser interpretado como uma resposta ao pensamento conservador, representado, so(retudo: Pelo nacionalismo Pelo Pan"germanismo Pela /istória Gova Pelo Positivismo Pela história quantitativa 5a Questão
A corrente mar&ista do pensamento historiográ#ico valori+ava, so(retudo: As tradiçes culturais que dariam origem a classe operária s em(ates entre os estados e as disputas de poder pol!tico e econ-mico A história da cultura como meio para a compreensão dos grupos sociais A análise das trans#ormaçes pol!ticas A história (aseada na luta de classes e nas trans#ormaçes econ-micas
a Questão
Go século )*), a chamada história tradicional, #undou"se no tra(alho de historiadores como 4eopold Fon 1an7e, cuo paradigma ran7eano tem como uma de suas premissas: p remissas: A ên#ase no estudo da arte e da cultura como #orma de compreensão dos diversos grupos sociais A interdisciplinaridade, na qual métodos de outras ciências, como psicologia e sociologia, au&iliariam a escrita da história A tentativa de resgatar os eventos tal como ocorreram, (aseando"se em documentos e en#ati+ando os grandes eventos históricos A introdução da oralidade como documento do cumento para reconstrução da história estudo de pequenos grupos sociais, dando origem a micro"historia 1a Questão
A história #a+"se com documentos escritos, sem d$vida. Buando eles e&istem. 5as ela pode #a+er"se, ela deve #a+er"se sem documentos escritos, se os não houver. 8om 8om tudo o que o engenho do historiador pode permitir" lhe utili+ar para #a(ricar o seu mel, D #alta das #lores ha(ituais. Portanto, com palavras. 8om signos. 8om paisagens e telhas. 8om #ormas de cultivo e ervas daninhas. 8om eclipses da lua e cangas de (ois. 8om e&ames de pedras por geólogos e análises de espadas de metal por qu!micos. Guma palavra, com tudo aquilo que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, e&prime o homem, signi#ica a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem. ;2e(vre, =>?>: QO><.
6entre as alternativas a(ai&o marque aquela que melhor e&plica com o te&to acima:
historiador deve ser o(etivo, não interpretando o #ato, apenas transcrevendo"o. J tare#a #undamental do historiador transcrever documentos e apresentá"los como os principais #atos históricos. Ao historiador não ca(e ulgar o passado, ele deve limitar"se apenas D transcrição de documentos. historiador deve (uscar interpretar a história a lu+ das diversas possi(ilidades de #ontes e&istentes so(re determinadas sociedades. pesquisador em história deve deter"se a análise de #ontes o#iciais ligadas a história pol!tica do %stado, pois são as que melhor e&pressam as relaçes sociais. 2a Questão
A terceira geração dos Annales, segundo Peter 3ur7e, é caracteri+ada, so(retudo : pela #ragmentação e multiplicidade de métodos e a(ordagens. pelo retorno da narrativa. pelo estruturalismo. pela incorporação de conceitos sociológicos. pelo Govo en#oque dado ao campo pol!tico. 3a Questão
Bue aspectos podem ser caracteri+ados como uma ruptura no pensamento da %scola dos Annales quanto a metodologia utili+ada pelos historiadores do século )*)S A passagem de uma /istoria"narrativa para uma /istória"pro(lema. A crença no caráter não cient!#ico da /istória. A cr!tica aos métodos de quanti#icação utili+ados pela história econ-mico"social. A negação de estudos históricos so(re a #ormação dos %stados. A ruptura com todo uso de documento escrito como #onte histórica. 4a Questão
A terceira geração dos Annales representou uma etapa de (astante renovação daquela tradição historiográ#ica. Bual das a#irmaçes a(ai&o não se enquadra na proposta pr oposta dessa terceira geraçãoS
resgate da história pol!tica, amplamente reeitada pelas geraçes precedentes, #oi uma reali+ação de peso entre os historiadores da terceira geração. A geo"história, com ên#ase na longu!ssima duração, encontrou sua #ase de maturidade com a re novação proporcionada pela terceira geração. A terceira geração do Annales #oi marcada pela maior apro&imação com a Antropologia, além da literatura e da psicologia. A história das mentalidades #oi um dos carros"che#e da terceira geração, resgatada após ser reeitada por 3raudel e pela maioria dos historiadores da segunda geração. 6imenses mais voltadas para o sim(olismo, como os sonhos, os sentimentos e as ideias, passaram a ser a(ordadas pela terceira geração, ampliando assim o campo de pesquisa da história. 5a Questão
A insatis#ação em relação a po(re+a das análises da /istória Pol!tica #oi um impulso importante para o surgimento da %scola dos Annales. 'eus #undadores #oram: 0acques 4e Io## e Ieorges 6u(T 3raudel e 'imiand 5ar& e %ngels 4ucien 2e(vre e 5arc 3loch %.P 9hompson e /o(s(Un a Questão
A %scola dos Annales caracteri+ou"se pela: 1uptura com a compartimentação dos sa(eres que não possi(ilitavam o diálogo entre história e as ciências e&atas e da nature+a. 1uptura com qualquer análise histórica totali+ante. 1uptura com a compartimentação das ciências sociais, en#ati+ando a importância do diálogo pluridisciplinar. 1uptura com a noção de história como ciência. 1uptura com o mar&ismo.
Questão
a
Podem ser citadas como importantes caracter!sticas da chamada Gova /istória: uso privilegiado de #ontes orais e diálogo com a Psicologia. diálogo com a Antropologia e valori+ação das mani#estaçes culturais dos homens. A de#esa do uso de #ontes o#iciais e a valori+ação das mani#estaçes culturais dos homens. privilégio dado Ds #ontes materiais e o diálogo com a Arqueologia. diálogo com o mar&ismo e valori+ação da interdisciplinaridade. Questão
a
Ao lon*o do s%culo 99, al*uns estudiosos perce!eram que a noção de tempo não % (nica. a história quem mais contri!uiu para a ampliação da noção de tempo foi ;ernand raudel.
a
A partir da terceira t erceira geração dos annales, novos métodos de pesquisa historiográ#ica #oram sendo consolidados. 6entre eles, aquela que privilegia os pequenos recortes temáticos para a apreensão de um todo #icou conhecida como: Positivismo 5ar&ismo 5icro /istoria /istoria das mentalidades /istoria 'ocial e econ-mica Questão
a
A 1evista dos Annales surge numa época épo ca em que a escola e scola metódica e&altava a sua preocupação com a dimensão pol!tica, procurando dar grande ên#ase ao acontecimento. s Annales vão #ocar sua atenção da vida
pol!tica para a atividade econ-mica e a organi+ação social. 5arque a alternativa que GH representa uma cr!tica ao movimento dos Annales: Acuada por diversas cr!ticas a história das mentalidades se re#ugia na história cultural Apro&imação entre a história a psicologia e a antropologia Para alguns historiadores há um decl!nio da história econ-mica e d a história pro(lema. A história das mentalidades passou a ser o campo histórico de grande destaque no per!odo. 6urante o per!odo de 3raudel os estudos ligados a cultura não #oram desenvolvidos. de senvolvidos. Questão
a
6entre as a#irmativas a(ai&o, quais correspondem Ds cr!ticas de 2rançois 6osse D terceira geração da %scola dos AnnalesS *. Para 6osse, o a(andono de perspectivas de longa duração e a supervalori+ação dos aspectos sim(ólicos da história cultural a#astaram a terceira geração da história"pro(lema. **. 6ei&ando de lado diretri+es que solidi#icaram a posição dos Annales como revolucionários da historiogra#ia no século )), a terceira geração teria se a#astado da (usca por s!nteses ;história total< e se apro&imado de uma história #ragmentada. ***. 6e#ensor do diálogo entre história e Antropologia, 6osse via com temor a apro&imação da terceira geração dos Annales com a história quantitativa, pois entendia que essa metodologia a#astaria os historiadores da história"pro(lema e da história total. 9odas as a#irmativas. Apenas * e ***. Apenas ** e ***. Apenas * e **. Apenas a *. Questão
a
6e acordo com Peter 3ur7e, o surgimento de uma terceira geração dos Annales, tornou"se cada ve+ mais ó(vio nos anos que se seguiram a =>?. 5ais signi#icativas, contudo, não #oram apenas as mudanças humanas na direção da revista, mas as mudanças intelectuais. 'o(re essas mudanças pode"se a#irmar que: Ampliaram as #ronteiras da história, de modo a permitir a incorporação de novos temas como a in#ância, o corpo e a morte, por e&emplo. As #ronteiras da história não #oram estendidas, apenas ape nas houve a incorporação da história quantitativa D pesquisa histórica. 1evelou"se uma s!ntese entre a história, a geogra#ia e a psicologia. /ouve um retorno D história pol!tica tradicional, tal como era praticada no século )*). *ncorporou o surgimento de novos o(etos, e #ontes, entretanto manteve as a(oradagens tra+idas aenas por 3olch e 2evre, #undadores da revista.
Questão
a
'o(re as relaçes entre ent re história e memória, marque a alternativa *G811%9A: Para /al(Uachs, /al(Uachs, a memória individual e&iste sempre a partir de d e uma memória coletiva, A origem de várias ideias, re#le&es, sentimentos, pai&es que atri(u!mos a nós são, na verdade, inspiradas individualmente. A origem de várias ideias, re#le&es, sentimentos, pai&es que atri(u!mos a nós são, na verdade, inspiradas pelo grupo. Além das nossas memórias individuais, e&iste a memória social. A memória ora está em retraimento, ora em trans(ordamento. Questão
a
2en-menos eleitorais, partidos pol!ticos, eleiçes, opinião p$(lica são temas de uma nova história pol!tica que vem sendo resgatada desde a década de =>V. %ssa nova história pol!tica di#erencia"se da história pol!tica praticada no século )*) pois: 5arca uma virada nos tra(alhos so(re as #orças pol!ticas, uma ve+ que utili+a deli(eradamente a cr-nica #actual. 9ra(alha 9ra(alha com os acontecimentos pol!ticos na #orma de cr-nica #actual, marcada pelo simplismo e indi#erença ao real. *nteressa"se pela história dos che#es de %stado, indiv!duos #undamentais para a construção de uma história nacional. Priori+a a ela(oração de monogra#ias nacionais e locais, empenhadas em construir com precisão a #actualidade da vida pol!tica. Perce(e a pol!tica como uma realidade ligada D es#era do cotidiano e das representaçes e não apenas como um #ato isolado. Questão
a
%ssa predileção atual dos pesquisadores pelos con#litos e disputas em detrimento dos #atores de continuidade e de esta(ilidade deve ser relacionada com as verdadeiras (atalhas da memória a que assistimos, e que assumiram uma amplitude particular nesses $ltimos quin+e anos na %uropa. ;P44AM, 5ichel. 5emória, esquecimento e silêncio. %studos /istóricos. 1io de 0aneiro. vl.Q, n.@, =>?>< A partir da a#irmativa de 5ichel Polla7 podemos a#irmar que:
A história não pode utili+ar a memória como #onte histórica, á que a mesma não é con#iável e as interpretaçes são con#litantes. 2ontes escritas possuem mais credi(ilidade que a #ontes #onte s orais devido D ausência de con#litos e interpretaçes con#litantes. historiador ao analisar a memória coletiva a respeito de um episódio pode deparar"se com interpretaçes divergentes, o que , em alguns casos, auda a enriquecer a pesquisa histórica. As memórias coletivas e individuais so(re os episódios históricos são divergentes entre si, assim, o historiador não pode utili+á"las como #ontes. s con#litos da memória coletiva impossi(ilitam que o historiador de senvolva a sua pesquisa de
#orma segura. Questão
a
#ilóso#o #rancês /enri 3ergson é um dos principais estudiosos do #en-meno da memória. %ntre as opçes a(ai&o, assinale aquela que melhor sinteti+a as ideias de 3ergson. Para 3ergson, o #en-meno da memória deve ser pensado unicamente na construção das identidades nacionais, que é, ainda segundo o autor, uma das principais caracter!sticas da modernidade. 3ergson #oi um dos principais representantes da corrente de pensamento que costumamos chamar de escolástica moderna, na medida em que de#endeu de#e ndeu as ideias do racionalismo clássico. Para 3ergson, a memória é uma ha(ilidade #undamental para p ara o historiador, que precisa sa(er o encadeamento dos #atos que #ormam determinado evento sem precisar recorrer ao au&!lio de te&tos. 3ergson se nota(ili+ou por ter sido um dos primeiros #ilóso#os a sistemati+ar de #orma mais clara a cr!tica ao racionalismo moderno, representado, principalmente, pela o(ra de 1enné 6escartes. Gesse sentido, 3érgson prop-s a diluição da dicotomia racionalista o(servadorCo(eto e destacou a centralidade da consciência individual como o principal mediador entre o sueito e o mundo. 9am(ém podemos encontrar esse de(ate na o(ra de Giet+sche e, principalmente, nos escritos de 2reud. 3ergson de#endeu a noção de que a memória individual é sempre a reprodução dos valores sociais, o que coloca esse autor na tradição da sociologia dur7heimiana.
Questão
a
'em história não há memória. A relação entre história e memória é muito pró&ima. 'o(re isto são #eitas algumas a#irmaçes: * " Através da memória são esta(elecidas as relaçes de identidades necessárias para a #ormação de grupos que podem ser o(eto de estudo da /istória. ** " A /istória, entre outras #unçes, pode conectar e&periências re#orçando memórias e #ormando identidades. *** " A história constrói a memória de maneira linear permitindo a criação da história nacional e a trans#ormação da memória individual em memória coletiva. 'ão verdadeiras as a#irmaçes: 'omente ** e *** 'oemnte ** 'omente * e *** 'omente * e ** 'omente * Questão
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Paisagens e telhas. 8om as #ormas do campo e as ervas daninhas. 8om os eclipses e clipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. 8om os e&ames de pedras #eitos pelos geólogos e com as análises de metais #eitas pelos qu!micos. Guma palavra, com tudo que, pertencendo ao homem demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem. 4% I22, 0aques. História e memória. O. ed. 8ampinas: %ditora da KG*8A5P, =>>, p R@.
A a#irmativa a(ai&o que GH se relaciona com o te&to acima é:
A palavra documento passa a ser entendida de modo a compreender não apenas o documento escrito, mas tam(ém o ilustrado, sonoro, transcrito pela imagem ou de qualquer outra #orma. A analise documental é #undamental para a compreensão dos modos de ser de determinada sociedade, para isso o historiador não deve deter"se apenas a um tipo de documentação. A e&istência não aparece do acaso, mas da ação deli(erada da sociedade que o #a(ricou como legado Ds geraçes #uturas conceito de documento é amplo, sugerindo ao historiador que utili+e os te&tos escritos quando estes e&istiremW caso não e&istam, a história poderá ser #eita a partir de outras in#ormaçes pertinentes, pesquisadas com ha(ilidade pelo historiador. Gão é o historiador que deve #a+er uma análise de qualquer #onte documental, na verdade, apenas o geólogo pode tra(alhar com os materiais pertinentes D sua disciplina, ca(endo ao historiador a análise de relatos escritos, considerados #ontes primárias. pr imárias.