Ebó de amor (Nos caminhos de Ejioko Meji) 2 ms de morim branco 2 maçãs 2 velas 2 acaçás 2 bananas ouro 2 moedas 1 cabaça Mel Procedimento: Abrir a cabaça tirando a tampa e colocando tudo dentro, menos as velas; pedir tudo o que se deseja. Embrulhar após tampar a cabaça com o morim branco e entregar na beira de um córrego de cachoeira (ou rio - último caso). c aso).
Ebó de Exú Para derrotar inimigos (Nos caminhos de Iorosun Meji) 1 caranguejo 1 cadeado 4 ekurús 1 corrente de ferro 1 peça de cadarço 1 peça de roupa ou cabelo 1 panela de barro com tampa 1 frango Azeite Cachaça 1 vela Procedimento: Coloca-se tudo dentro da panela e leva para o mangue. Tampa-se e sacrifica-se o frango em cima da panela; entraga o ebó ao exú deste Odu pedindo o que deseja.
Ebó de Exú Para castigar inimigo (Nos caminhos de Okaran Meji) 1 frasco de vidro 3 dedos de cachaça 21 pimentas malagueta
1 gota de azougue 3 dedos de dendê Papel com os nomes ou com o que se deseja resolver Procedimento: Esmagar em cima do papel com os nomes as pimentas; por no frasco, botar o azeite de dendê, colocar o azougue e encher o frasco com a cachaça. Saia de casa agitando o frasco, chamando por Exú que atua nos caminhos de Okaran. O frasco deve ser quebrado, no maio da encruzilhada, ao meio dia ou a meia noite. Voltar por outro caminho e não passar pelo lugar durante 7 dias.
Ebó de exú Para quebrar demanda (nos caminhos de Okaran Meji) 1 prato de barro 3 ovos 3 pedaços de carvão 3 pregos grandes 3 tiras de papel com o nome da pessoa Procedimento: Esticar, no prato, os nomes e quebrar em cima deles os ovos; levar o ebó no meio da encruzilhada e quebrar tudo, quebrando assim, a demanda da pessoa.
Ebó de Exú Para amarração ou separação (Nos caminhos de Okaran Meji) 7 palmos de morim preto 7 palmos de morim vermelho v ermelho 7 palmos de morim branco 1 palmo de corrente de ferro 1 farofa de dendê 1 acaçá 1 frango 1 alguidar (oberó) Procedimento: Colocar os panos no chão, em foma de cruz, colocar no alguidar a farofa, o acaçá, esticar a corrente em cima da farofa e sacrificar o frango em cima pedindo o que se deseja a exú. Obs.: se for separação quebrar a corrente ao meio; se for amarração deixar a corrente inteira.
Ebó
Sacrifício ” Certo que os Orixás Comem o que os homens comem, porém,recebem porém, recebem a seus pés, nos terreiros onde os modos de preparar, ao lado dos saberes: Palavras de encantamento (fó), rezas (ádùrà), evocações (oriki) e cantigas (orin); ligadas a estórias sagradas (itans), são elementos essenciais e vitais para a transmissão d o axé.”
Os ebós são sacrifícios/oferendas feitas para Orixás, O rixás, Odùs, Eguns e outras divindades para diversas finalidades (sendo ela boa ou má), sejam elas feitas para apaziguar algum problema, sejam feitas em forma de agradecimento de alguma graça atingida, por alcançar algum objetivo ou simplesmente como forma de agradar as divindades que esteja sendo cultuada. O princípio do Candomblé se baseia no ebó, nas oferendas propiciatórias obtendo a redistribuição do Axé e mantendo seu equilíbrio vital. A composição de cada ebó depende de sua finalidade e seus componentes irão desde bebidas, frutas, folhas, velas, adornos, alimentos secos , mel, dendê, louças, artefatos de barro ou ágata. Através da hierárquica, todo ebó a ser ofertado, para que o Orixá tome conhecimento, devemos invocar a energia de outro Orixá - Exú, que tem o papel específico de servir de interligação entre nós e as divindades, sendo que sem a aceitação dele, os Orixás a qual estamos ofertando os ebós não saberão de sua existência.
Èsú Ojisé Elébó
Exú o mensageiro dos ébós As ruas, os caminhos, as encruzilhadas pertencem a Exú. Nesses lugares se invoca a sua presença, fazem-se sacrifícios, arreiam-se oferendas e se lhe fazem pedidos para o bem e para o mal, sobretudo nas horas mais mai s perigosas que são ao meio-dia e a meia-noite, principalmente essa hora , porque à noite é governada pelo perigosíssimo odu Oyeku Meji. É Exú quem transporta as oferendas destinadas à qualquer Orixá e até mesmo à Iyami Ajé A jé e, nesta função recebe o nome de Èsú Ojisé Elébó. Iyami Oxorongá é a dona da barriga e não há quem resista aos seus ebós fatais, principalmente quando ela executa o Ojiji, o feitiço mais terrível. As Iyami Ajé foram trazidas ao mundo pelo odu Osa Meji juntamento com o odu Oyeku Meji, formam o grande perigo da noite. Existem também feiticeiros entre os homens, os Osó, porém seriam infinitamente menos vírulentos e cruéis que as Ajé (feiticeira). Ao que se diz, ambos são capazes de matar, mas os primeiros jamais atacam membros da sua família, enquanto as segundas não hesitam em matar seus próprios filhos. As Iyami I yami são tenazes, vingativas e atacam em segredo; são as dententoras da cabaça e denominadas Eleyé, dona do pássaro. Èsú Olorítà métà onà dódé!!! Exú, o senhor da encruzilhada de três caminhos, chegou!!!