FATO 59 O GOLPE MILITAR DE 1964
(ou mais um Golpe Maçônico?)
Obs: ESTE TEXTO É UMA ADAPTAÇÃO A ESTA MATÉRIA DA REVISTA R EVISTA LEITURAS DA HISTÓRIA, ONDE PROCURAMOS DAR D AR NOMES AOS BOIS. Pag 36-43
No golpe mi militar de 64 a Maçonaria pôs de lado a tradição democrática e fez do coronel Golbery do Couto e Silva (MAÇOM) seu principal porta-voz. 1- Alguns Maçons Brasileiros “Ilustres” http://www.lojasmaconicas.com.br/macom/famousbr.htm
Golbery do Couto e Silva
militar e ministro de Estado
Jânio da Silva Quadros - presidente da República (EX MAÇOM = afastou-se em 1947 e retornou em 1985) Barão de Jaceguai -
militar almirante, escritor e diplomata
Barão do Triunfo -
militar
Benjamin Constant -
militar , professor e político ( "o pai da República" )
Benjamin Sodré -
militar almirante almirante e político
Bento Gonçalves -
líder da REVOLUÇÃO farroupilha
David Canabarro -
um dos líderes da REVOLUÇÃO Farroupilha
Deodoro da Fonseca -
militar , proclamador da República
Domingos José Martins -
líder da REVOLUÇÃO Pernambucana de 1817
Duque de Caxias -
militar , patrono do Exército Brasileiro
Eduardo Wandenkolk -
e político militar e
Jânio da Silva Quadros -
presidente da República
Frei Caneca -
REVOLUCIONÁRIO
Gomes Carneiro -
militar
Inocêncio Serzedelo Correa militar e e político Lauro Sodré -
militar e e político
Lauro Müller -
militar e e estadista
Moreira Guimarães, general militar e e político Nunes Machado -
um dos chefes da REVOLUÇÃO Praieira
Osório, general -
um dos maiores militares brasileiros
Padre Roma -
prócer da REVOLUÇÃO Pernambucana de 1817
Pedro de Toledo -
Viriato Vargas -
líder civil da REVOLUÇÃO Constitucionalista de 1932
militar
Observem o perfil destes maçons: MILITARES E FAZEDORES DE REVOLUÇÃO. No primeiro volume do livro Scarlet and The Beast de John Daniel, em quase mil páginas, descreve todas as guerras no mundo são arquitetadas pela maçonaria, a maioria delas entre a maçonaria Inglesa e a maçonaria francesa.
2- DA VISÃO LIBERAL AO CONSERVADORISMO À boca pequena o significado de Maçonaria é caricato. Vem à cabeça da maioria das pessoas a ideia de conspiração mundial, seitas anticristo, pessoas que chicoteiam imagens católicas ou ritos insanos. A falta de uma abertura para a participação social como um todo encoraja a proliferação de teorias conspiracionistas, que acabam aproximando-a de uma imagem controladora e imperialista. A organização, entretanto, foi alvo de repressão sob praticamente todos os governos autoritários do século passado. Na União Soviética e outros países comunistas sofreram com a perseguição constante. Um membro do partido fascista não podia ser maçom na Itália de Mussolini. A Espanha de Franco tornou a sociedade ilegal e prendeu, torturou e matou muitos de seus membros. Mas é claro, o pior cenário veio da Alemanha nazista. Mesmo tendo admiração confessa pela órganizaçao hierarquica e as simbologias maçónicas, Hitler considerava a instituição um instrumento político para os judeus dominarem o mundo. A mesma visão foi incorporada| pelo déspota Saddam Hussein ao punir com a pena de morte todos os envolvidos com ligações sionistas, incluindo-se com destaque especial a maçonaria. O que suscitou tanto ódio por parte das ditaduras centralizadas foi a tradição liberal e, até certoponto, revolucionária da Maçonaria em conjunto com sua falta de abertura à sociedade em geral. Os autoritários também temem a forte influência dos maçons nos círculos políticos, que podem descentralizar o poder do órgão controlador. Definida por seus próprios membros, a Maçonaria se apresenta como uma "Instituição educativa, filantrópica e filosófica que tem por objetivo os aperfeiçoamentos morais, sociais e intelectuais do Homem por meio do culto inflexível do Dever, da prática desinteressada da Beneficência da investigação constante da Verdade A Maçonaria é uma instituição que, historicamente, prega a manutenção das grandes conquistas sociais tendo como base o Liberalismo. ." (autor maçom CASTELLANI, 2001, p. 11). Mas no Brasil, essa tradição foi quebrada. O golpe ocorrido em março/abril de 1964, depôs o presidente eleito João Goulart e instituiu um governo militar inconstitucional que privou os brasileiros por mais de 30 anos do direito de elegerem seus representantes. Era de se esperar que os maçons se voltassem contra os usurpadores. Ao invés disso, o que se viu foi a
cooperação mútua entre a ditadura e membros ilustres da Maçonaria, que acabaram ajudando os generais a legitimar e justificar seu governo diante do povo brasileiro.
Tiradentes, o inconfidente mineiro, fazia parte da irmandade, o que não o poupou do enforcamento por se rebelar contra a opressiva carga de impostos vinda da coroa.
3- O PALCO (CIRCO) PARA A VIRADA (ORDO AB CHAO – abaixo da calda da águia bicéfala do grau 33) Um dos acontecimentos mais polêmicos e possuidor de incógnatas do Brasil, foram os anos DITATORIAIS implementados posteriormente ao golpe de 64. Os fatos ocorridos desta época provêm historicamente desde a fase da implantação da República, a luta pela industrialização, o período presidencialista de Getúlio Vargas e que se acentuam com Juscelino Kubitschek (MAÇOM), o qual deixou dívidas abundantes para seu sucessor Jânio Quadros (EX MAÇOM). OBS: Jânio era maçom da Loja "Libertas" de São Paulo, se afãstou em 1947 e retornou à atividade maçónica em 1985 As reformas conduzidas por Jânio Quadros e posteriormente as tendências esquerdistas de João Goulart (MAÇOM) contribuíram para que o clima (CAOS) no Brasil se tornasse tenso. Subindo ao poder em 1961, Jânio Quadros (EX MAÇOM) realizou uma política inevitavelmente impopular, precisava controlar a economia brasileira. Com várias pressões políticas (MAÇÔNICAS), Jânio acaba rcnunciando ao cargo para João Goulart (MAÇOM), o que acaba trazendo novos componentes políticos à crise, acentuando-a extraordinariamente. Uma Emenda Constitucional realizada no dia 29 de agosto de 1961, pelo Congresso Nacional, foi um fato que trouxe consequências que se sintetizaram na instituição de um sistema parlamentarista, limitando os poderes do presidente da república Jânio Quadros (EX MAÇOM), foi abolida em janeiro de 1962 com um plebiscito. Esse acontecimento, entre outros, contribuíram para que o clima (CAOS) no Brasil se tornasse tenso. Goulart (MAÇOM) era considerado comunista por suas reformas e idéias de esquerda, assim o golpe começa no dia 31 de março de 1964 emJuiz de Fora e se espalha com a adesão de várias tropas.
4- O CIRCO JA ESTAVA MONTADO
João Goulart (MAÇOM fazendo o papel de rainha da Inglaterra) acabou não conseguindo organizar uma reação, os MILITARES interferiram no SISTEMA DE COMUNICAÇÃO e cercaram vários pontos do Rio de Janeiro e do Brasil. (os MILITARES de altos postos são MAÇONS ou intimidados) . No livro Protocol dos Sábios de Sião, os maçons afirmam: controlamos os meios de comunicação. Faça um teste. Tente fazer um debate democrático, com LIBERDADE sobre MAÇONARIA em qualquer quartel. Nota-se, entretanto, que a POLÍCIA CIVIL (os altos postos são MAÇONS ou intimidados) DO GOVERNO foi pouco efetiva, pois, no dia seguinte ao golpe, primeiro de abril, INICIOU-SE UMA GREVE. ( na única vez que os País mais precisa deles, eles “coincidentemente” entram em greve) . Foi ineficaz no sentido de garantir a integridade da ORDEM política, social e governamental que estava em vigor antes da ocorrência do golpe. Dessa maneira, João Goulart (MAÇOM que trai a Pátria) acabou não tendo o apoio devido da POLÍCIA CIVIL DO GOVERNO, o que ajudou na ocorrência do fracasso (CAOS) de manter a ordem. A revolução foi aprovada às duas da manhã do dia 2 de abril. As 3h45 min, Mazzilli afinal f oi empossado. Logo em seguida, desembarcavam tropas de elite para garanti-lo no poder. O golpe estava consumado. (Sem um tiro, sem um ato de protesto, sem um ato de patriotismo. Rendição total ao poder paralelo para instalação da NOVA ORDEM MUNDIAL) Desde a ocorrência do golpe, destaca-se o CLIMA DE REPRESSÃO (já sobejamente conhecido) que se acentua até a implementação do Ato Institucional número 5. Poucas pessoas tiveram coragem de se opor à ditadura, pois uma oposição seria um convite para perseguições, ameaças e cassaçoes. O que não se pode deixar de relatar é a divergência que existia em qualquer tipo de oposição, e até mesmo o USO DESTAS “OPOSIÇÕES” PARA MANIPULAÇÕES DA SITUAÇÃO.
MDB – DIRETAS JÁ - Movimento Democrático Brasileiro = Ulisses Guimarães, Orestes Guércia, Mário Covas, Michel Temer, José Sarney, etc (MAÇONS) CUT – Central Única dos Trabalhadores = Luis Inácio da Silva (MAÇOM) GENERAIS PRESIDENTES DO BRASIL (MAÇONS)
5- CAROS AMIGOS (MAÇONS) Edição Especial – O Golpe de 64
Carlos Azevedo interpreta o período entre a renúncia de Jânio Quadros e a derrubada de João Goulart. Thiago Domenici conta como foi a Marcha da Família com Deus, pela Liberdade. Marina Amaral entrevista Almino Affonso que dá uma aula viva dos acontecimentos que culminaram no 1o de abril. Sílvio Tendler traça um perfil de Jango. Natalia Viana descreve o papel dos EUA no golpe. José Arbex Jr . fala da Doutrina de Segurança Nacional, a receita americana para intervir nos países da América Latina. Marinheiros que fizeram uma rebelião para defender Jango e as reformas de base corrigem os historiadores em conversa com Marina Amaral. Emiliano José ouve o impressionante relato de Waldir Pires sobre a fuga do governo na madrugada do golpe. Fernando Gasparian, que conheceu os bastidores da conspiração, conta certas cenas reveladoras em entrevista a Marina Amaral Palmério Dória foi saber o que faziam os governadores no 1o de abril. Beto Almeida entrevista Jarbas Passarinho, golpista convicto. Gilberto Felisberto Vasconcellos pinta com cores vivas o seu painel sobre o golpe. Antonio Martinelli Jr., Débora Pivotto, Thiago Domenici e João Mauro B. de Araújo foram ouvir artistas, professores e jornalistas que contam o que viram e fizeram na época dos acontecimentos. Lourdinha Dantas conversa com Elizabeth Teixeira, das Ligas Camponesas, que rememora seus contatos com Jango. Georges Bourdoukan pergunta se valeu a pena lutar pela esquerda. Trechos do discurso de Jango no comício da Central do Brasil; e uma relação de livros que abordam o golpe de 1964.
6- “A DIREITA BRASILEIRA É UMA DAS MAIS ESPERTAS DO MUNDO “Porque entregou a pesquisa universitária à esquerda, para que esta
estudasse os movimentos populares e assim ela ficaria bem informada – enquanto praticamente não há quem estude a própria direita e as elites em geral”.
Partindo desta análise, feita pelo jornalista da equipe de Caros Amigos, Renato Pompeu, nasce esta edição especial, que busca identificar, definir e analisar a ideologia direitista em diversas áreas:
Na política: um artigo de Caio Navarro de Toledo, professor de Ciência Política da Unicamp, discute o porquê do pensamento político contempo râneo insistir na “negação da validade da distinção entre esquerda e direita”. Navarro provoca: “como sagazmente observou o paraibano
Suassuna, aquele que, enfaticamente, proclama o anacronismo das noções de esquerda e de direita, „normalmente é de direita‟”. E Marina Amaral investiga o papel da direita na política
nacional, na reportagem As Faces do Neoliberalismo.
Na economia: Luiz Gonzaga Beluzzo analisa as medidas e conseqüências da política econômica de direita ao longo da história, e o repórter João de Barros apresenta a grande reserva moral do capitalismo – o mercado, ícone da direita. Na educação: o artigo do professor João dos Reis, do Departamento de Educação da UFSCar resume como, historicamente, a lógica mercantil foi sendo inserida nas diretrizes educacionais do país, e Natalia Viana apresenta as maiores universidades privadas do país e seus donos: “o ensino superior no país acabou virando mercadoria da maior lucratividade”.
Na mídia: o jornalista José Arbex Jr. declara: “A imprensa é o mais sério e conseqüente partido da burguesia. Se a genial constatação feita por Antonio Gramsci tem validade universal, no Brasil ela assume contornos bem mais dramáticos”, e Marcelo Salles conta a história política das
Organizações Globo.
Na justiça: o cientista político Andrei Koerner, professor da Unicamp, analisa o “direito da direita”, no qual “princípios e objetivos são omitidos ou manifestados de maneira seletiva”. O repórter
Thiago Domenici analisa o judiciário brasileiro a partir de um relatório da ONU que o classificou como “lento, com tendência ao nepotismo, machista e pouco acessível à população carente”.
Nas Forças Armadas: Natalia Viana e Diogo Ruic apresentam o “conservadorismo das Forças Armadas”, e a professora e pesquisadora da Unesp Suzeley Kalil Mathias defende que “a mentalidade militar hoje é „de direita‟ pois busca nas antigas práticas e vivências construir o caminho para o futuro”.
Na religião: Marcos Zibordi discute a “intensa e explícita aproximação entre política institucional e religião” e a pesquisadora da Universidade de Chicago Simone Bohn analisa a suposta relação entre religiões evangélicas e fortalecimento da direita na política. E ainda: - Entre o ódio e o orgulho: Andrea Dip fala sobre as organizações da extrema-direita; - Gilberto Felisberto Vasconcellos fala sobre nacionalismo; - Os psicanalistas Antonio Lancetti e Heid Tabacof colocam o conservadorismo no divã.
7- PLANO DE OBRA Coleção dividida em 12 fascículos publicados de quinze em quinze dias que descreve em detalhes as diversas fases daquele governo de exceção, a partir da noite de 31 de março de 1964 até a entrega da faixa presidencial a José Sarney, em 15 de março de 1985, após tumultuado processo que culminaria com a volta do Estadao de direito. 1 - A NOITE DO GOLPE 2 - ANTECEDENTES: O SUICÍDIO DE VARGAS 3 - GOVERNO JANGO 4 - GOVERNO CASTELO BRANCO 5 - GOVERNO COSTA E SILVA 6 - GOVERNO MÉDICI; O MILAGRE 7 - GOVERNO MÉDICI; A TORTURA 8 - GOVERNO MÉDICI; TERROR TOTAL 9 - GOVERNO GEISEL; FIM DO MILAGRE 10 - GOVERNO GEISEL; EXTINTA A LUTA ARMADA 11 - GOVERNO GEISEL; A ABERTURA 12 - GOVERNO FIGUEIREDO; FIM DA DITADURA
LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, só pra eles.