Marí aNúñezMor i c he 3ºGradoenLenguasyLi t er at ur asMo ModernasPort ugués Li t eraturaPort uguesaS.XVI I I -XI X FI CHA HADE DELEITUR URADA NOVELA “ MARI AMOI SÉS”
Tí t ul odapubl i cação: Ma Mari aMo Moi sés Nomedo aut or ( i ncl ui ndodat asel ocai sdenasci ment oe mort e) :Cami mi l oCa Cast el o
Br anco Dat adaedi çãoori gi nal : Publ i cadaent re1875e1877 Edi t ori aldaedi çãout i l i zada( edi t oraousí t i oweb) :Po rt oEdi t ora
( htt p: / / bi bl i oteca. esccbvr . pt/ i ndex. php/ l i vrosvi rtuai s/ cami l o-castel o-branco) Anodes t aedi ção: Nã Nãoconst a Localdes t aedi ção: Nã Nãoconst a Núme mer odepági nas:62 Al gum out r oas pect oades t acardaedi çãout i l i zada:
Contém not asderodapépar a of er ec eruma mai ori nf ormaçãoesc ri t aspel oprópri o Cami mi l oCast el oBrancopara acr escentari nf ormação da obra edasref er ênci asque aparecem. m. Dat asdel ei t ura( aproxi madas) : Terc ei rasema manadeAbri l( 204/264) Horasocupadasparaal ei t ur ades t aobra: Porvol t adeci ncohoras.
Pal avras chave( es cr evanomí ni mo5 t quel hepareç am r el evant ess obr eo ag s ass unt oeodes envol vi ment odaobra) :
#enj ei t ados:éum dost ermospri nci pai sdeobraj áquet oda ahi st ór i adependedo probl emaquehá com osmeni nosquesãoabandonados,desdeMari aMoi sésat éàs cr i ançasquedepoi sest avaicui dar . #soc i edade:o probl ema soci alé out ro dos aspet os pri nci pai s da obra,j á que é causador a dosprobl emas que encontramosquercom os enj ei t adosquer com as di f erent espers onagensdaobra.Est et ermol evanost ambém àescol hadosout ros. #mul her :opapeldamul heréf undamentalnaobra,sobre t udoporc omoésobreest a onder ec aem mai sosprobl emasquees t ãoaacontecer ,ec om quem asoc i edadeémai s i nj ust a. #Novamor al :ofim úl t i modaobra,podemosdi zerqueéf azerr eflet i rsobreasoc i edade eamor alquees t at em,assi m comoreflet i rsobr eumanovamor albaseadanoamor , queéamai sj ust a. #Camadasoci al :éopri nci palprobl emaent reosenamoradosnocomeç o,j áqueosdoi s amant eses t ãoi mpedi dosasecasarpor quesãodedi f erent esc amadassoc i ai s.
Cont ext ual i zea obr a no conj unt o da pr odução l i t er ári a e da bi ogr afia do aut or( f as el i t e r ár i a,r e l e vânc i adaobr aanal i s ada,e t c . ) :
A segui nt eobraf azpart edol i vroNovel asdoMi nho,obr aquemarcaapassagem do aut orpar aat ercei r af ase,ondeencont r amosj áum aut ormai sreal i st a. Est aobraf oicri adaent re1875e1877,épocanaqualj áencont ramosoreal i smoem mui t osoutrosaut or es.Est ecâmbi odo aut orparaoreal i smot em al gumasteor i as comoqueof azi aparaparodi aronatural i smoeoreal i smoeout r aéquehá uma teoria intermédia que diz que está sempre atento ao que o público quer, e que por isso ele fez literatura naturalista para ir ao encontro do público, mas ao mesmo tempo mantém a distância para no apoiar a Eça, que era o seu máximo concorrente por questões de mercado. Este realismo está muito presente em Maria Moisés, á que n!o há amores desconhecido como
t"nhamos encontrado em épocas ultra#românticas, os espaços t$m muit"ssima importância, as descrições atendem aos fatores sociais, culturais e educacionais que explicam o desen%ol%imento das hist&rias. ' descriç!o de quer persona(em quer espaços torna#se e, al(o para descre%er causas e circunstâncias das ações apresentadas. )esta obra encontramos também a sacralizaç!o do amor, uma das principais caracter"sticas formais de *amilo, por isso o tema central da obra é o amor sa(rado, a moral camiliana é marcada pela reli(i!o amorosa que é, portanto, uma no%a moral diferente da época, e por isto as persona(ens positi%as %!o ser aquelas que amam bem.
Res umo/Ar gument o:
Ahi st óri af al adeumamul her ,Josef adeLage,queficagrávi dadeAnt óni odeQuei rós. El aéumamul herc amponesaeel eéum fidal goepori st omes moosseuspai snão concor dam com arel açãodosdoi s.Est est ent am f ugi rj unt osdepoi sdof racass oda t ent at i vadesecasarpel aqualopaidel esabedorel aci onament oeenvi aaAnt óni o f or a da al dei a.Quando Josef ai a par a ol ugarondet i nha combi nado com Ant óni o morrepel adebi l i dade.Nessamesmanoi t eaparec eum berçocom um bebénori o.Est e bebéécui dadoporum fidal goeasduasi rmãsdel e,osquai sc hamam aobebéMari a Moi séspel asi mi l i t udecom apersonagem bí bl i cadeMoi sés,t ambém encont r adono r i o . Mari aMoi sésher da aqui nt ada f amí l i aedeci det omarcont adeoutrosenj ei t ados. Também aj udaaJoaqui na,quem er aquasec omoas uai rmã,quem ficagr ávi daequer acabarc om asuavi da,com si mi l i t udenahi st ór i adasuamãe. Mari af azt udoi st oatéquenãotem mai sdi nhei roesót em dúvi das.É entãoquando aparec eoseu pai ,Ant óni odeQuei rós,quem l evava37 anosem Brasi l ,paraonde part i ut r ásamort edeJosef a.El enãosabi aqueJosef adeLaget eveobebéant esde morrer ,masum ami goseucont aahi st óri adobebédori oecomeç aai nvest i garaté quedes cobr equeMari aMoi séséasuafil ha,eest eent ãocompraaqui nt aàfil hae revel al hequeéoseupai .
Génerol i t erári oaquepert ence:
Anovel adeMari aMoi séspert enceànarr at i vaondeosespaçossãomui t oi mport ant es easdesc ri çõesatendem a f atoressoc i ai s,cul t ur ai seeducaci onai squeexpl i cam o desenvol vi mentodashi st ór i as,comoj ádi ssemosant er i ormente,com umanovamor al baseadanasacr al i zaçãodoamor .
Es t rut uradaobra( capí t ul os,part es,at os,easrel açõesest abel eci dasent re osmes mos ) :
A est rut ur adaobrat em umacl ar adi vi sãoem duaspart es.Nãoaparecem i nseri das nest aspart esc apí t ul os,massi m encont ramoss ecçõesdedi versaext ensão,com pausas emudanças.Ocupam espaçoset emposdesi guai s,mast êm cert ai gual dade. Encont ramosqueapri mei r apart ees t ácompost apordezsecçõeseasegundapordoze. Dent rodeest aspart espoder í amosf azerumarees t rutur ação: Napri mei rapart eencont r amosagrupadasast rêspri mei r assec çõesondesecontaa hi st óri adesdeumaperspect i vaext erna.O quart ocapí t ul oémui t omai sbrevequeos ant er i or esenãoencont ramosaç ãonenhuma,sóapareceonarr adoromni sci enteadar asuaopi ni ão. Des deaqui nt asec çãoencontramosqueaaçãoéi nmedi aresat éàseç ãonove.Em est eperí odoencont r amosoflashbac kquecont aahi st óri adeJosef aeAnt óni o. Nanoveenadezsef al adeMari adeLageedasuamor ales t ri t a,sobret udocom as mul her es. Nasec çãodezs ef al adoqueacont ec eucom Ant óni odeQuei rósquandoJosef adeLage morreu.
Na segunda part e encont r amos o conj unto das t rês pri mei ras sec ções de f or ma par al el aàpri mei r apart e.Est asegundapart ecomeç anomesmopont oondet ermi naa pri mei raevaidesenvol verahi st ór i adeMari aMoi sésquandosóéum bebé. Asout r asnovesecçõesdasegundapart ef ormam out roconj unt oqueàsuavezpodese di vi di rem out r asdoi spart es:da seção quatroà secção oi t oencont ramosa Mari a Moi sésc omoprot agoni st a,ondemorreoCônegoqueer aoseut ut oreondeel aficasem f amí l i anenhuma,sem apoi os;enquant odaseçãonoveàsc eç ãodozeencont ramoscomo prot agoni st aaAnt óni odeQuei rósquandovol t adeBr asi lecomeçaadescobri rqueo bebéencont radonori oeraasuafil haedeci deaj udál a.
Pers onagenspri nci pai s :
Nospers onagenspri nci pai snãopodemosf al ardum prot agoni st a,j áquenãohá,só podemosf al ardehi st óri asquerepresentam si t uaçõessoci ai sespecí ficasesãoest as hi st óri asasquet êm omai orprot agoni smo. Noentant opodemosf al ardevári aspersonagenspri nci pai squevari am dapri mei r a part eparaasegunda.Napri mei r apart eencontr amoscomoper sonagenspri nci pai sa Josef adeLageeAnt óni odeQuei rós. Est aJosef aéa cri adoradaaçãodasegunda part ecom asuagravi dez.É debai xa condi çãosoc i ale,port ant o,nãopodecasarc om Ant óni odeQuei rós,queeraum j ovem fidal go e outros dos prot agoni st as da obra.Est es vão ser os padres da t er cei ra personagem pri nci pal ,Mari aMoi sés,enj ei t adadegrandegener osi dadeepreoc upação pel osout ros.Mari aMoi séséoprobl emanapri mei r apart eeasol uçãonasegunda.
Pri nci pai spers onagenss ecundári as:
Há,naobra,um grandenúmer odeper sonagenss ec undári as,comosãoMari adeSant o
Al ei xo,que é uma per sonagem paral el a a Fr anci sco Br agadas:ambossão osque causam asdesgr aças,um napri mei r apart eeout ronasegunda,porquenãoapl i cam a mor aldoamor ,t êm mai savercom amor alsoc i al .Br agadast ambém éapersonagem quel i gaasduaspart es ,j áqueéquem encontr aaJosef aamor rerequem sal vaao bebé. Mari adeLaj eéamãedeJosef aesós epreocupapel oqueosout rospodem di zer ,sendo el aapri mei r aem j ul garaosout rospel osseusatos,sem pensarnosmot i vosnem t er empat i anenhuma. Fr anci sc oBr agadaséumaboapess oa,noent ant ot ambém t em essaconsci ênci asoc i al quef azqueaquasedesgraçaacont eç acom Joaqui na,quem t em nasegundapart euma f unçãoparal el acom aJosef adeLage. O vi gári odeSant aMari nhanãoaparecemui t odur ant eaobra,mast em rel evoj áque éaper sonagem querevel aosacont eci ment osmai si mport ant es:amort edeJosef aeo desc obri mentodopaideMari aMoi sés. O mol ei rochamadoLuí squem éoprot ót i podebonsval oresnaobra,sem superst i ções, ateueaf rancesado. Cri st ovãodeQuei róseMenes es ,opaideAntóni o,t ambém éumadasper sonagens secundári as,j áqueéquem sei nt erpõenarel açãodeJosef aeAnt óni opel osval ores quet em.Est esval oresf azem quel eveseufil hoaoLi moei roant esquedei xarquecase com umamul herdei nf er i orcamadasoci al . O cónegoéumapess oaservi çal ,boa,ami godosseusami gos,pess oagraveemui t o f al adoraqueacabaporserot ut ordeMari aMoi sés ,eport ant o,oseuúni cof ami l i ar j unt oàssuasmadri nhas,Mari aFi l i paeMari aTi búrci a,eaoseupadri nho,Teot óni o.
Tempo
Ot empohi st ór i coqueaparecenaobraémeadosdeagost oou27deagost ode1813at é 1850com avol t adeAnt óni odeQuei rós.A di f erençadot empohi st óri codapri mei r a part ecom ot empodasegundaéquenapri mei r apart eodec orreréde24hor as,al ém deaparec eroflashbac kacont arf act osdemesesant er i ores,comoaPásc oade1812. Nasegundapart eot empohi st óri coédesdeanoi t edaquesef al anapri mei r apart e em 1813at é1850,mascom mui t asel i pses ,j áquenaquart asec çãodasegundapart e passamosaencont rardi ret ament eaMari aMoi séscom 15anos ,emai st ardecom 18. Na sét i ma e na oi t ava sec ção t ambém encontr amosel i psej á que aparec e si t uado pri mei roem 1825,depoi sem 1836eporúl t i moem 1850. Também encont ramospar al el i smotemporalnastercei rassec çõesdasduaspart es,j á quenapri mei r aaparec eamãemor t aenquant oest áaaparec erobebé,enasegunda part e,seouvem ossi nosdobati zoenquant oseouvem ossi nosdoent err o.
Es paço( s )
O espaçopri nci paléoMi nho,l ugarquel i gat odasasnovel asdest aobr a,pel oqueest á mui t ol i gadoàhi st óri a.Est aregi ãocaract eri zaseport erumaverdur aexuberant e, pel oqueoespaçosempretem comocaract erí st i caaveget ação,j áquet odasasações decorrem nanat ureza;aágua,quetem mui t ai mport ânci aj ádesdeot í t ul o,ecom a apari çãodobebénori oTâmega;orural ,pel oqueencont r amosdi versasqui nt as,casas norur aleref er ênci asà or i gem com t opóni mosdeal dei asou f reguesi as,comopor exempl o,Mari a de Sant o Al ei xo,e port ant of al a de uma popul ação di spersa,de di st i nt aori gem,devi daepensament oruralcom amanei r adeent enderasoc i edadee ost rabal hos. Comoespaçoausent eencont r amosBraga,queéacapi t aldoMi nhoeaci dadeonde devem i rJoaqui naeMari aMoi ses,port ant ot ornasenum espaçoessenci al .Out ros
espaçosausentessãoLi sboa eoBrasi l ,edevemosapontarof act ode Ant óni ode Quei rós e Meneses serum dos poucos brasi l ei ros posi t i vos ,poi s par a o aut oro brasi l ei roéuma pessoa i nt eressei r a sópreoc upada com odi nhei ro.Nest a vi sãodo brasi l ei roposi t i vopodeserporqueAnt óni odeQuei rósnãoéum novori co,senãoque vaipar aBrasi lporrebel di a.Comoespaçot ambém rel evant edever í amosapontara qui nt adeMari aMoi sésquedevevenderpar apagarasdí vi daseaqueut i l i zapar a cr i araosmeni nosenj ei t ados.
Pri nci pai srecurs osdees t i l oel i nguagem:
Sobreal i nguagem podemosdi zerquehácert acompl exi dadenaescri t a,encont rando durant et odaanovel aumacont i nuacadei adef r asesc ompl exasque,al ém di ss o,t ornaseai ndamai st ramadacom ol éxi coempregado. Comorecursosdeest i l oencont ramosmui t asfigur asdecont r adi çãocomoant í t esese paradoxosc omunsna es t ét i cadaambi gui dadequeCami l out i l i za.Também émui t o i mport ant eapresençaouodomí ni odocarátersat í ri coepol émi coqueaparecenaobra, eaut i l i zaçãoquehádeopi ni õesprópri asquef azem queencont remosem al gunscasos umal i nguagem mai ssubj et i va.
Razõespel asquai srec omendari aal ei t urades t aobra:
Rec omendari aest aobraporquetem umahi st ór i amui t oi nt er essanteporc omoest á cont adae,sobret udo,porquef azreflet i rsobreasoc i edadedaépocaeoscâmbi osque es t at em sof ri do,mast ambém par areflet i r ,ai nda mai s,sobreaquel escâmbi osque ai ndanãoacont ec er am equesãonec essári os,pri nci pal mentenopapeldamul herna sociedade.
Razõespel asquai snãorec omendari aal ei t urades t aobra
A raçãopel aqualeunãorecomendari aal ei t uradest aobraseri apel acompl exi dade l exi calquenel aencont ramos,j áqueencont r amosum l éxi comui t oesqui si t opar ao qualéprec i soum vast oconheci ment odal í nguaport uguesa.
Concl us ão
Comoconcl usão,podemosdi zerqueest aobraest ámui t ol i gadaaocont ext osoci ale mor aldoPor t ugalda segunda met adedos1800,comotodooconj unt odeobr asde Cami l o.Naobr aseret r ataumasoc i edadesem qual quert i podeembel ezamentoecom umatent ati vadepropordef enderedi vul garumanovamor al ,desdeoamor .Todoi st o f ezquea novel a“ Mari a Moi sés ”conhec es seum grande suces so,sendoedi t ada de f ormai sol adaesi t uandosenocent rodocânonl i t erári odaépoca.