FICHAMENTO DE PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO PSICOLOGIA Psico = alma mente
Logia = ciência, conhecimento
Defnição de “Psicologia! “Psicologia!
Ciência da alma e da mente. Ciência que estuda a mente a seu comportamento.
In"#$ncias flos%fcas na Psicologia! 1)A&is'%'eles! -Nossos atos são controlados pela razão. - alma ! a essência do ser humano. ")Desca&'es! #il$so%o %rancês % rancês -Postura dualista & mente e corpo são entidades de natureza distinta . -Cartesiano '(emmal) *) (o)n (o)n Loc*e Loc*e ! +l$so%o inglês -Pensamento empirista. - mente seria um quadro em (ranco so(re o qual ! graado o conhecimento, cua (ase ! a sensaão.
As in"#$ncias da flosofa!
1)Es''#&alis+o! /e+ne Psicologia como ciência da consciência ou da mente. 0studa os elementos mentais 'descreer). ")F#ncionalis+o! 0studa as emoes 'in2uência) e a compreensão de como %unciona 'a%etos e sentimentos).
Defnição de In'&os,ecção!
to pelo qual a pessoa o(sera os conte3dos de seus pr$prios estados mentais, tomando consciência deles.
Defnição de Psicologia do Senso Co+#+ o# Psicologia Ing$n#a!
Nome importante4 #ritz 5eider 6poca4 7!culo 88 '19:;) Conhecimento popular, do cotidiano< não h (ase cient>+ca e %oi passado de geraão em geraão. -Sa.e& algo / es'a& conscien'e dele0
O.s0! Pa&a F&i'1 Heide& a Psicologia Cien'2fca não ,odia des,&e1a& a Psicologia do Senso Co+#+3 +as desen4ol4$5la e sis'e+a'i165la0
Teo&ia Cien'2fca!
?etodologia de estudo 'e@perimentaão). /edica-se A descrião, A e@plicaão, A preisão e ao controle do desenolimento do seu o(eto de estudo. 1
O.s0! O o.7e'o de es'#do da Psicologia / o )o+e+ e+ s#a in'eg&alidade8)#+anidade3 ,o& +eios das in'e&aç9es es'a.elecidas co+o o#'&os se&es )#+anos3 e+ a+.ien'es :2sicos e sociais3 c#l'#&al+en'e e )is'o&ica+en'e cons'dos0
F#nção do Psic%logo!
lgu!m com condies para audar os outros na (usca daquilo que lhe ! desconhecido e que denominamos %elicidade, equil>(rio ou algo parecido< sendo ele capaz de acompanhar os destinos dos outros, conerter muitas ezes suas percepes e consciências, estruturar e trans%ormar personalidades. 0m +m, supostamente humanizar.
F#nção da Psicologia8Di&ei'o!
P&i+%&dio! Bestemunhos & de+nir o que era erdade e o que era mentira 'Criminal). A'#alidade! mpliaão de sua atuaão na rea ur>dica '%am>lia).
In"#$ncias fsiol%gicas!
+siologia aposta no estudo do c!re(ro, onde estão as propriedades e %unão da alma. -0studa os $rgãos dos sentidos, atra!s dos quais rece(emos as in%ormaes a cerca do mundo.
Defnição de “Esc#'a s#&da!
Prtica de ouir sem escutar. /ei@ar-se conduzir pelas eidências.
Defnição de “Esc#'a5e;,e&i+en'ação!
Prtica de ouir que não isa apreender uma erdade do sueito e sim a(rir um espao para criaão de modos de e@istência. /isponi(ilidade de colocar em anlise os nossos preconceitos e indi%erenas.
Teo&ias da Psicologia!
1)
Sensação ; Pe&ce,ção! Sensação! Fece(imento da in%ormaão atra!s dos sentidos. Pe&ce,ção! Gnterpretaão dessa in%ormaão rece(ida atra!s dos sentidos, mas colocando nossas e@periências iidas anteriormente nessa interpretaão.
"
O.s0! Te+os a 'end$ncia a ,e&ce.e&+os o +#ndo +ais co+o c&e+os o# =#e&e+os =#e ele se7a do =#e co+o nos in:o&+a+ os di:e&en'es es'2+#los >sensaç9es? =#e c)ega+ aos nossos %&gãos dos sen'idos0 *)Psican6lise! utor4 #reud. 6poca4 #inal do s!culo 8G8 e in>cio do s!culo 88. 0studa o inconsciente, pois segundo #reud as doenas %>sicas e ps>quicas se originam da não aceitaão cultural, sendo assim reprimidos os deseos inconscientes.
O.7e'i4o da Psican6lise! Brazer A nossa consciência o material inconsciente para deci%r-lo. F#nciona+en'o do Psi=#is+o! ID! Gnstintos, impulsos, deseos primitios, prazer.
[email protected] 0u quero........ EGO! Consciência reguladora, mediadora 'princ>pio da realidade).
[email protected] 0u quero....., mas ser que possoH S@PER5EGO! Censura, (arreira, limite.
[email protected] 0u quero...., mas não posso e não deo. Psic%'ico! quele que ie num mundo onde a realidade ! outra. 0le possui um estado anormal de %uncionamento ps>quico. 5 mudanas de humor constantes, manias e o(sessão. Es=#i1o:&$nico! quele que possui um tipo de so%rimento ps>quico grae, caracterizado, principalmente, pela alteraão no contato com a realidade. 5 alucinaes isuais, auditias, del>rios e depressão. Psico,a'a! quele que ! clinicamente pererso. Bem personalidade psic$tica, mas com dist3r(ios mentais graes. 6 uma doena causada por uma anomalia orgInica no c!re(ro. Es psicopatas %requentemente +ngem ter sentimentos genu>nos em relaão a outras pessoas. ?H#+anis+o! utor4 Carl Fogers e (raham ?asloJ. 6poca4 7!culo 88 'd!cada de 19:K a 19K). Berapia centrada na pessoa. 6 uma reisão de conceitos psicol$gicos. Criou-se o conceito de motiaão atrelado a um modelo de hierarquia de necessidades com (ase numa pirImide. Na (ase estão as necessidades +siol$gicas, seguidas de necessidades de segurana, sociais, estima e no topo da pirImide, as de auto realizaão. O.s! Ang#s'ia se&ia a di:e&ença en'&e o E@ REAL e o “E@ IDEAL0 E;0! O =#e e# so# e o =#e e# gos'a&ia de se&0 B?Ma'&i1 S%cio5His'%&ica! utor4 *
6poca4 Considera o homem como um ser social, hist$rico e atio. 0le constr$i e reconstr$i a sociedade, a hist$ria social e a si mesmo< de modo que o conhecimento so(re si pr$prio ! marcado por in2uências culturais, sociais, pol>ticas e econMmicas.
O.s0! Essa +a'&i1 &o+,e co+ a noção de indi42d#o #no3 ,os'#lando a conce,ção de s#7ei'o ,l#&al3 cole'i4o e dial%gico0
A :o&+ação do Indi42d#o!
Psicologia não de+ne se ! a gen!tica ou o meio am(iente o que %orma o indi>duo carga gen!tica mais as disposies herdadas %ormam os %atores inatos que somados As in2uências s$cio am(ientais %ormam o indi>duo.
O.s0! As in"#$ncias s%cio a+.ien'ais aciona+ o ga'il)o =#ando se 'e+ #+a ,&/5dis,osição gen/'ica ,a&a algo0 O.s0!i4e& co+ o#'&os )#+anos / #+a condição ,a&a se )#+ani1a& e se indi4id#ali1a&0
Desen4ol4i+en'o H#+ano!
Principal nome4 0riD 0ricDson 'seguidor da escola de #reud) O.s0!A +aio& con'&i.#ição de E&i* E&ic*son :oi o se# es'#do so.&e a adolesc$ncia e a cons'ção de s#a iden'idade0 6 o conunto de trans%ormaes pelas quais o indi>duo passa desde o nascimento at! sua morte.
O.s0!Esse desen4ol4i+en'o acon'ece de =#a'&o :o&+as! :2sico5 +o'o&3 a:e'i4o5e+ocional3 in'elec'#al e social .
Es'6gios do Desen4ol4i+en'o Psicossocial de E&i* E&ic*son!
7ão as %ases de nossa ida. 7ão três4 in%Incia' estgios de 1 a ), adolescência 'estgio :) e maturidade 'estgios O a ;)
In:ncia! Es'6gio ! > a ano? Confança ; Desconfança E %orte nesta %ase ! a esperana. E (e(ê necessita de proteão e a%eto iência ser de con+ana ou de a(andono. Es'6gio ! > a anos? A#'ono+ia ; e&gon)a E %orte ! a capacidade motora. /eemos equili(rar a proteão e o est>mulo. Es'6gio ! > a B anos? Inicia'i4a ; C#l,a E %orte ! o desenolimento intelectual '%ase dos porquêsQ), criatiidade e interesse pela se@ualidade. /eemos eitar repressão seera. Es'6gio ! > a anos? Co+,e'$ncia ; In:e&io&idade
E %orte ! o treino social, %azer coisas, comear e concluir tare%as. E(s.4 Fepetidos %racassos = comple@o de in%erioridade.
Adolesc$ncia! Es'6gio B! > a J anos? Iden'idade ; Con:#são E %orte são as trans%ormaes (iopsicossociais. #ase de construão da identidade 'con%usão de pap!is).
O.s0! A K doles K se& I& e+ di&eção ao =#e a&de0
Os l#'os da adolesc$ncia! 5Pe&da do co&,o in:an'il0 5Pe&da do ,a,el de c&iança0 5Pe&da dos ,ais da in:ncia >a:as'a+en'o dos ,ais e .#sca dos g,os de ,e&'enci+en'o?0 Não de4e+os “,sico,a'ologi1a& a adolesc$ncia0 Ca&ac'e&2s'icas do adolescen'e! Fe(eldia, humor, temperamento, iência de sentimentos de onipotência e inulnera(ilidade. Ma'#&idade! Es'6gio ! >7o4e+8ad#l'o a anos? In'i+idade ; Isola+en'o 0go maduro. 7ai da posião narc>sicaQ e passa a perce(er o outro para assim ter relaes esteis. Es'6gio ! >+eia idade a anos? P&od#'i4idade ; Es'agnação E %orte ! a grande dedicaão A sociedade ou a grande preocupaão com o con%orto %>sico e material. Es'6gio J! >'e&cei&a idade anos ,&a +ais? In'eg&idade ; Deses,e&ança 7e o enelhecimento ocorre com sentimento de produtiidade h integridade e ganhos< do contrrio h um sentimento de tempo perdido, tristeza e desesperana. O.s0! a acei'ação do “Ciclo i'al0 N%s não so+os :an'oc)es do des'ino3 n%s 'e+os a ,ossi.ilidade de cons'i&+os e &econs'i&+os o nosso “Ciclo i'al0
Defnição de “Pe&sonalidade!
6 o conunto de nossas caracter>sticas pessoais. 6 o conunto (iopsicossocial dinImico resultante de uma equaão entre %atores inatos e ienciais adquiridos. 6 o todo integrado pelas caracter>sticas pessoais e singulares do indi>duo e que o di%erencia dos demais.
O.s0! Pe& sona >soa& a'&a4/s?0
A.o&dagens 'e%&icas da ,e&sonalidade! :
1)Psicodin+ica! 6 o G/, o 0RE e o 7SP0F 0RE. 0ssa a(ordagem se (aseia na ideia de que a personalidade ! %ormada por %oras e con2itos internos so(re os quais as pessoas têm pouco conhecimento e pouco controle. Para #reud a maior parte de nosso comportamento ! motiada pelo nosso inconsciente, que ! uma %raão de nosso mundo ps>quico. ")H#+anis'a! 0ssa a(ordagem acredita que a (ase da personalidade est na ha(ilidade consciente e auto motiada de mudar e se aprimorar. 6 a capacidade do pr$prio ser. *)S%cio Cogni'i4a! 0ssa a(ordagem en%atiza a in2uência da cognião & pensamentos, sentimentos, e@pectatias e alores e, tam(!m, a in2uência da o(seraão do comportamento de outras pessoas na determinaão da personalidade. )
+cos relacionados A personalidade.
O.s! Ce&'os as,ec'os da ,e&sonalidade a,&esen'a+ co+,onen'es gen/'icos i+,o&'an'es3 +as / a in'e&ação en'&e :a'o&es gen/'icos e a+.ien'e =#e de'e&+ina a ,e&sonalidade0
T&aços de Pe&sonalidade >Teo&ia dos cinco '&aços?! T&aço! Sociali1ação8A+a.ilidade Pessoa simptica< quer sempre audar. T&aço! E;'&o4e&são Pessoa %alante, alegre e simptica. T&aço! Reali1ação8Conscienciosidade Pessoa organizada e disciplinada. T&aço! No4as e;,e&i$ncias Pessoa a(erta As noidades, As mudanas. B T&aço! Ne#&o'icis+o Pessoa que constantemente +ca irritada 'paio curto).
Ins'+en'os de A4aliação!
7ão medidas criadas para aaliar o comportamento e a personalidade. 1)En'&e4is'a ,sicol%gica! Lê os autos e prepara o roteiro. 7ão estruturadas e possuem um prop$sito de+nido. ")Tes'es ,sicol%gicos ,&o7e'i4os! O
Caracterizam-se por respostas a est>mulos pouco estruturados e (astante am(>guos. E o(etio ! a reelaão de aspectos inconscientes e pro%undos da personalidade.
Defnição de “Psicologia Social!
6 o estudo das condutas humanas que são in2uenciadas por outras pessoas. 6 o estudo de n$s mesmos, participando das mais ariadas interaes sociais.
Defnição de “A'i'#de Social!
6 uma predisposião mental< ! um conunto cognitio. 6 a posião que o indi>duo toma %rente a um o(eto social.
Co+,onen'es da “A'i'#de Social! Componente cognitio & o que eu penso. Componente a%etio & o que eu sinto. Componente comportamental.
Ti,os de “A'i'#des Sociais!
1)P&econcei'o! Gdeia pr!-conce(ida que a pessoa %orma so(re algu!m, alguma coisa, etc... 6 um u>zo de alor, ! uma aaliaão pr!ia negatia.
O.s0! O ,&econcei'o 'e+ #+a :o&+ação )is'%&ica c#l'#&al >=#al=#e& indi42d#o ,ode se& alcançado?0 O ,&econcei'o / algo =#e se a,&ende ao longo da 4ida0 [email protected] 0u não gosto de >ndio. ")Es'e&e%'i,o! 6 uma generalizaão de%eituosa. 0le pode ser positio ou negatio. [email protected] Bodo >ndio ! preguioso. Bodo inglês ! pontual. *)Disc&i+inação! 6 o ato concreto atra!s do qual o preconceito e o estere$tipo se mani%estam. [email protected] Não contrato >ndio para a minha empresa. )Es'ig+a! 6 a marca dei@ada pelo preconceitoestere$tipodiscriminaão. 7ão atri(utos di%erentes e incomuns.
O.s0! A e;cl#são social :a1 co+ =#e as ,essoas f=#e+ n#+a si'#ação de in4isi.ilidade0
No&+alidade!
6 uma construão do tempo e da cultura de uma sociedade. normalidade precisa ser relatiizada.
Co+o defni& “No&+alidade!
1)No&+alidade co+o “A#s$ncia de doença! pessoa que não ! portador de um transtorno mental. ") No&+alidade Es'a'2s'ica!
Lea em conta %enMmenos quantitatios, com determinada distri(uião estat>stica na populaão geral. *)No&+alidade :#ncional! Tuando o dis%uncional prooca so%rimento para ele e para seu grupo social. )No&+alidade s#.7e'i4a! 6 uma percepão su(etia da pessoa em relaão a sua sa3de e iências. [email protected] /ependência qu>mica. )No&+alidade co+o li.e&dade! Conceitua-se a doena mental como a perda da li(erdade e@istencial.
C&i'/&ios de sade +en'al!
-titudes positias em relaão a si pr$prio. -utonomia e auto determinaão. -Percepão apurada da realidade. -Competência social.
Defnição de “Resili$ncia!
capacidade de a pessoa lidar com pro(lemas, superar o(stculos ou resistir A pressão de situaes adersas.
Lei An'i+anico+ial! >08?
Proteão e garantia dos direitos dos portadores de transtornos mentais.
O.s0! C&iação dos “CAPS Q Cen'&os de A'enção Psicossocial0
Ti,os de in'e&nação ,&e4is'os e+ lei!
1)ol#n'6&ia! Tuando a pessoa mani%esta intenão se ser internada. ")In4ol#n'6&ia! 7omente com laudo de um m!dico dizendo que a pessoa est correndo risco de ida.
O.s0! A cl2nica 'e+ o.&igação de in:o&+a& ao Minis'/&io P.lico0 *)Co+,#ls%&ia! 7omente com laudo de um m!dico e com determinaão de um uiz.
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