ESTRUTURA DE RESENHA Roteiro: resenha escrita como um texto corrido (sem interrupções e subtítulos). Vários itens abaixo podem ser cumpridos em um parágrafo. Orde Ordem m pode pode ser ser muda mudada da se o auto autorr cons consid ider erar ar que que a leit leitur ura a car cará á mais mais fáci fácill e interessante.
1- Referência bibliográca completa autor! título completo! local! editora! data de ediç"o! n# da ediç"o! n# de páginas! título original! nome do tradutor. $o alto da primeira página! acima do texto da resenha! separado por duas linhas.
2- Título da resenha e nome do resenhista abaixo do item %. INTR!"#$ %- &rimeiro parágrafo dados bre&es sobre o autor ') formaç"o ) nacionalidade *) pross"o +) &ínculo institucional ,) outros li&ros -) idade e poca em que &i&eu
'- Informa()es sobre a obra: A) Apresente a obra situe o leitor descre&endo em poucas linhas todo o conte/do do texto a ser resenhado resenhado *is+o panor,mica a &isuali0ar o começo! o meio e o m da obra) saber de onde parte e para aonde &ai o1 autor1a na sua argumentaç"o.
B) Contexto histórico em que a obra foi produzida. C) 2nformar o g3nero da obra (ensaio! tese acad3mica! texto cientíco!...) D) Área do conhecimento. E) Categorias e termos teóricos, conceitos principais pr incipais do autor presentes na obra. ) Descre!a a estrutura fale sobre a di&is"o em capítulos! em seções 4) se traduç"o de alguma obra! 5) se o texto da sequ3ncia a outras obras importantes do autor! 2) se tem relaç"o direta (pol3mica! resposta!...) a outro texto1autor.
") ina#idade com a qua# a obra foi escrita. escrita.
!./.N00I.NT: resumo com crítica ! mostrando os pontos falhos! destacando os pontos &álidos...
3- Informa()es sobre o conte4do: Descre!a o conte$do ') indicaç"o bre&e do assunto tratado e do ponto de &ista adotado pelo autor (perspecti&a te6rica! mtodo! tom etc.) ) resumo dos pontos essenciais do texto e seu desen&ol&imento desen&ol&imento geral (exposiç"o clara e l6gica do conte/do resenhado! destacando os pontos originais! sem deturpações e sem prolongar7se demasiadamente. 'conselha7se a seguir a estrutura da obra 7 capítulos). 2nformar sobre conte/do e intenç"o1ob8eti&o da obra *) assunto(s) principal (is) +) posiçõ posições es centra centrais is e teses teses centr centrais ais (9 (9es esenh enha a n"o re resum sumo o enc encont ontrar rar as tes teses es e posições centrais:) ,) ;linhagem< disciplinar do texto (ex antropolo antropologia gia política! sociologia quantitati&a!...) -) in=u3ncias admitidas pelo autor e1ou identicadas pelo resenhista. resenhista. 4) apresentar a sua problemati0aç"o desen&ol&ida pelo autor.
Prólogo % &uest'o para (ietzsche sob que condi*+es o homem in!entou para si os u-zos de !a#or bom/ e mau/0 % (ietzsche ana#isar mais do que a origem da mora#, cr-tica sobre o !a#or da mora# 1 !a#oriza*'o do n'o%ego-smo/2compaix'o, sacrif-cio). (ietzsche contra esses instintos, descon3an*a mais radica#, ceticismo mais profundo.
% 4ara (ietzsche !a#oriza*'o da mora# da compaix'o, grande perigo para a humanidade. % (ietzsche necessidade de uma cr-tica dos !a#ores morais, co#ocar em quest'o o próprio !a#or desses !a#ores. Conhecer as condi*+es e circunst5ncias sob as quais os !a#ores morais desen!o#!eram%se e modi3caram%se. % 6beti!o de (ietzsche percorrer a imensa, #ong-nqua, rec7ndita regi'o da mora# 2que rea#mente hou!e e que se !i!eu) com no!as perguntas e no!os o#hares. % (ietzsche, genea#ogista da mora# a coisa documentada, constat8!e#, rea#mente ocorrido no passado mora# humano).
Primeira dissertação “BOM E MAU”, “BOM E RUM” 9% Cr-ticas :s tentati!as de reconstruir a g;nese da mora# de psicó#ogos ing#eses. <% oram os bons/ 2nobres, poderosos, superiores em pensamento=posi*'o) que estabe#eceram seus atos como bons, em oposi*'o ao que > baixo, !u#gar, p#ebeu 2ruim/). % (ietzsche uma proposta de an8#ise histórica da mora#. % ?a#ora*'o mora# resu#tado de re#a*+es de poder 2socia#, po#-tico e econ7mico). @% (ietzsche contrap+e psicó#ogos ing#eses 2origens da mora# atos $teis/ tornam%se bons/, origens dos !a#ores morais na uti#idade/). % ndica*'o do caminho certo para (ietzsche na quest'o signi3cado exato do ponto de !ista etimo#ógico das designa*+es para bom/ nas diferentes #-nguas0 ransforma*'o conceitua#, em toda parte, nobre e aristocr8tico socia# conceito b8sico para desen!o#!imento da no*'o de bom/ espiritua#mente nobre/, espiritua#mente bem nascido e pri!i#egiado/. Desen!o#!imento para#e#o p#ebeu/, comum/, baixo 2socia#mente) como ruim/ 2percep*'o tardia de!ido ao p#ebe-smo do esp-rito moderno 1 preconceito democr8tico no tocante :s origens). % (ietzsche constatar nas pa#a!ras e em suas ra-zes que designam bom/, transparece ainda a nuance pe#a qua# nobres se sentiam homens de categoria superior 2tra*o t-pico de car8ter superior, n'o simp#esmente superioridade de poder). (o termo grego, bom enquanto nobre, !eraz, o que traz em si a !erdade termo #atim e ce#ta, homem bom, puro termo em Foma Antiga, bom, o guerreiro termo na origem a#em' bom, homem de #inhagem di!ina. G% Henea#ogia dos !a#ores morais para (ietzsche conceito denotador de preemin;ncia po#-tica sempre resu#ta em conceito de preemin;ncia espiritua#. % (atureza da aristocracia sacerdota# a#go doentio, me#ancó#ico, depressi!o. 4ara (ietzsche, pior o rem>dio para essas debi#idades uma metaf-sica antissensua#ista 2dos prazeres do corpo) que produz ap8ticos, indo#entes e re3nados. % orma essencia#mente perigosa da exist;ncia humana sacerdota# homem torna%se um anima# interessante, a#ma humana ganha profundidade e torna%se m8/. I% Jodo de !a#ora*'o ca!a#heiresco%aristocr8tico 2pressuposto constitui*'o f-sica, poderosa, sa$de rica, guerreira e a!entureira, ati!idade robusta e #i!re,...). % Jodo de !a#ora*'o sacerdota#%asc>tico 2impotentes). ?itória/ do modo de !a#ora*'o sacerdota#. % Kacerdotes para (ietzsche mais terr-!eis inimigos s'o os mais impotentes nessa impot;ncia, o ódio torna propor*+es monstruosas, sinistras, ódio espiritua#/. % "udeus in!erteram a equa*'o de !a#ores aristocr8ticos 2bom como nobre e poderoso) os miser8!eis, pobres, impotentes, sofredores, baixos, feios, necessitados s'o os bons nobres e poderosos como maus e cru>is. L% Cristianismo re!o#ta dos escra!os na mora# h8 < mi# anos do tronco do ódio udeu 2ódio criador de ideais e recriador de !a#ores) brotou um no!o amor/ 2n'o como nega*'o do ódio udeu, mas como coroa triunfante do ódio). 9M% Febe#i'o escra!a na mora# ressentimento, criador e gerador de !a#ores. Fessentimento aos que s'o negados a !erdadeira rea*'o, a rea*'o dos atos torna%se uma !ingan*a imagin8ria que busca obter repara*'o. % Jora# do nobre nasce de um triunfante sim a si mesmo. % Jora# escra!a nasce de um n'o a um fora/, outro/, n'o eu/. Fessentimento dirigir%se para fora em !ez de !o#tar%se para si. % ?a#oriza*'o mora#, nobre seu conceito negati!o 2ruim/), uma imagem de contraste, posterior ao triunfante sim 2bom/) a si mesmo 2n'o transforma o outro em monstro/, caricatura/).
% Nomem nobre con3an*a e franqueza diante de si. % Nomem do ressentimento n'o > franco, n'o > ing;nuo, n'o > honesto e reto consigo 2mas ama/ os subterf$gios). % Nomens p#enos, nobres rep#etos de for*a e ati!os, n'o separam a fe#icidade da a*'o. % Nomens do ressentimento 1 fe#icidade narcose, entorpecimento, paz, distens'o dos 5nimos, re#axamento dos membros, passi!os. % nimigo para homem de mora# nobre obeto de re!er;ncia. % nimigo para homem de ressentimento concebe o inimigo como mau/ o mau/, conceito b8sico a partir do qua# concebe sua imagem de bom/. 99% ?a#oriza*'o mora# nobre primeiro, dentro de si a no*'o de bom/, depois, uma representa*'o do ruim. % ?a#oriza*'o mora# do ressentimento primeiro, o mau/. % Ascens'o da mora# escra!a bom/ e mau/ n'o a partir de !a#ores nobres, mas, na origem, pe#o ressentimento 1 mau/ > o outro 2senhor/). % ?a#ora*'o mora# do homem de ressentimento no #ongo con3namento na paz da comunidade, monstros que deixam atr8s de si 2sucess'o de assassinatos, inc;ndios, !io#a*+es e torturas). % (ietzsche se for !erdade que o sentido de toda cu#tura > amestrar o anima# de rapina homem/ 2torn8%#o anima# manso e ci!i#izado, dom>stico), tomar instintos de rea*'o e ressentimento como instrumentos de cu#tura. % (ietzsche tais instrumentos/ de cu#tura e seus portadores um retrocesso da humanidade, um argumento contr8rio : cu#tura 2ascens'o do homem manso/, med-ocre, insosso, ascens'o do rebanho). 9<% (ietzsche apequenamento e ni!e#amento do homem europeu 2nada que queira tornar%se maior, tudo descende, torna%se mais p#8cido, mais prudente, mais manso, mais indiferente, mais crist'o homem me#hor/). % ?a#ora*'o mora# nobre temor e ao mesmo tempo re!er;ncia 2admira%se o inimigo). 4ara (ietzsche, na Europa, perdeu%se a re!er;ncia, temor e esperan*a em torno do homem. % nii#ismo homens cansados, sem esperan*a e sem re!er;ncia nos homens. 9@% 4rob#ema da outra origem do bom/, bom concebido pe#o homem de ressentimento. Jora# do ressentimento esquece%se que a*'o > tudo/ e constituem a 3c*'o de um agente anterior : a*'o 23c*'o do sueito #i!re e indiferente para esco#her). % Jora# do ressentimento oprimidos e pisoteados exortam uns aos outros : serem mansos, pacientes, humi#des, sueitos. Em outros termos nós, fracos, como somos fracos, n'o fa*amos nada para o qua# n'o somos fortes o bastante 1 prud;ncia prim8ria, de inseto. % (ietzsche, mora# do ressentimento ren$ncia, espera, n'o a roupagem pomposa e mentirosa da !irtude/ 2uma esco#ha, um m>rito), mas um instinto de auto%conser!a*'o. a#8cia de interpretar a fraqueza como esco#ha de #iberdade e m>rito. 9% (ietzsche n'o uma origem grandiosa dos modernos !a#ores morais, dos ideais modernos fraqueza mentirosamente torna%se m>rito, impot;ncia torna%se bondade, submiss'o : quem odeia !ira obedi;ncia, co!ardia como paci;ncia, !irtude, n'o%poder% !ingar%se/ transmuta%se em n'o%querer%!ingar%se/, perd'o. % (ietzsche, mora# do ressentimento sua mis>ria como e#ei*'o e distin*'o por Deus, mis>ria como prepara*'o, pro!a, treino, bem%a!enturan*a e beatitude. % ( Animais cheios de ódio e !ingan*a homens do ressentimento, O(ós, bons 1 nós somos os ustosO 2em it8#ico, no #i!ro, p.@G). ('o a esperan*a da !ingan*a, mas a !itória do seu Deus sobre os ateus. 9% (ietzsche descri*+es do u-zo 3na# feitas por om8s de Aquino e ertu#iano bem a!enturan*a/ como !ingan*a dos ressentidos, !er o horror e a destrui*'o dos outros com $bi#o. 9G% (ietzsche dois !a#ores contrapostos 1 bom e ruim/ 2!a#ora*'o nobre) P bom e ma#/ 2!a#ora*'o dos escra!os) #uta terr-!e#, mi#enar, que em a#guns #ugares n'o foi decidida. % D-stico dessa #uta Foma 2!a#ora*'o mora# nobre) P "ud>ia 2!a#ora*'o mora# de escra!os) mora# udaico%crist' P mora# mundo antigo c#8ssico. % Foma !a#ores aristocr8ticos, fortes e nobres. % "udeus po!o sacerdota# do ressentimento, g;nio mora# popu#ar sem igua#. % &uem !enceu temporariamente0 Foma sucumbiu...
9I% Jaior conQito de ideais mora# udaico%crist' P mora# mundo antigo c#8ssico.
Seg!"da dissertação “#U$PA”, “M% #ONS#&N#A” E #OSAS A'NS 9%arefa paradoxa# que a natureza se imp7s com re#a*'o ao homem criar um anima# que pode fazer promessas. % Esquecer for*a inibidora ati!a. % Jemória esquecimento > suspenso em determinados casos 2casos em que se de!e prometer). % memória da promessa tornar o homem con38!e#, constante, necess8rio para si, responder por si como por!ir. <% Ronga história da origem da responsabi#idade 2da tarefa de criar um anima# capaz de fazer promessas) pe#a mora#idade do costume/, aut;ntico traba#ho do homem sobre si próprio, no per-odo mais #ongo da exist;ncia humana. % Atra!>s da mora#idade do costume/, camisa de for*a socia#, a sociedade age sobre indi!-duo constituindo%o como sueito mora# 2que pode prometer). @% Consci;ncia/ memória, n'o esquecimento, possibi#idade de prometer do homem #i!re/. % 4rob#ema antiqu-ssimo Como fazer no bicho%homem uma memória0/ 2p. G). err-!e# e inquietante mnemot>cnica 3ca na memória o que n'o cessa de causar dor 2sangue, mart-rio, sacrif-cio para constru*'o da memória no homem). % &uanto pior/ de memória 23xar a#gumas exig;ncias e#ementares do con!-!io socia#) uma sociedade, mais terr-!e# seus costumes, mais dura sua #ei pena#. % Adquirir memória meios mais terr-!eis para sueitar instintos p#ebeus e grosseiros. % ixa*'o da memória/ de e#ementos necess8rios para a !ida em sociedade pe#a dor e terror 2apedreamento, empa#amento, torturas,...). % Com essa memória/, raz'o seriedade, dom-nio sobre os afetos, reQex'o custaram um a#to pre*o de horror e sangue. % (ietzsche como surgiu a consci;ncia da cu#pa/, a m8 consci;ncia/0 Cr-ticas aos genea#ogistas da mora# de seu tempo n'o se interessam pe#o passado, a%históricos. % Durante maior parte da história da humanidade castigo n'o como responsabi#iza*'o do de#inquente pe#o seu ato, mas rai!a do dano sofrido. % 6rigens do castigo 2na rai!a do dano sofrido) atra!>s de re#a*+es credor%de!edor torna% se responsabi#iza*'o pe#o ato 2de#inquente). (essas re#a*+es credor%de!edor, comp#exos de poder que recon3guram 3ns e sentidos. % (a constru*'o da mora# equi!a#;ncia entre dano e dor 2a partir da re#a*'o contratua# entre credor e de!edor). % (ietzsche nas re#a*+es contratuais entre credor e de!edor, ne#as se fazem promessas ne#as > preciso construir uma memória naque#e que promete. % Henea#ogia da usti*a/ para (ietzsche credor pode inQigir ao corpo do de!edor toda sorte de humi#ha*+es e torturas. "usti*a/ credor, sensa*'o experimentada de desprezar e ma#tratar a#gu>m como inferior. % Henea#ogia da usti*a/ em sua origem, direito : crue#dade, direito de desprezar e ma#tratar. G% Fe#a*'o contratua# credor%de!edor origem 2#argamente banhada de sangue) dos conceitos morais cu#pa/, consci;ncia/, de!er/, sacra#idade do de!er/. Como o sofrimento ser compensa*'o para a d-!ida0 azer sofrer como aumento da grati3ca*'o 2preudicado troca!a o dano e o desprazer pe#o dano, por um extraordin8rio contraprazer 1 causar o sofrer). I% (ietzsche >poca da humanidade anterior : mora#idade do costume/, constru*'o da memória, do homem de promessas, de consci;ncia/ e de!er/ Numanidade n'o se en!ergonha!a de sua crue#dade, !ida na terra era mais contente. % (ietzsche mora#iza*'o e amo#ecimento doentio do homem homem aprende a se en!ergonhar de seus instintos, a inoc;ncia e a a#egria do anima# tornam%se repu#si!as, sem sabor a própria !ida/. % (ietzsche para o sofrimento ocu#to ser negado, homem obrigado a in!entar deuses 2espectadores ocu#tos da dor). Com tais in!en*+es homem usti3car a dor=sofrimento sem sentido.
L% Kentimento de cu#pa/, obriga*'o pessoa#/, origem mais antiga re#a*'o pessoa#, re#a*'o comprador 1 !endedor, credor 1 de!edor. 4e#a primeira !ez mediu%se e defrontou% se uma pessoa com outra. % media*+es de comprar e !ender 2com seus aparatos psico#ógicos) mais !e#hos que origens de qua#quer forma de organiza*'o socia#. Herminantes sentimentos de troca, contrato, d>bito, obriga*'o transpostos para incipientes comp#exos sociais. % (ietzsche re#a*'o credor%de!edor medir !a#ores, em sua genera#iza*'o tudo tem seu pre*o/, origem da bondade/, equidade/, boa !ontade/, obeti!idade/. S% Comunidade tamb>m com seus membros, re#a*'o de credor%de!edores. ?antagens da !ida em comunidade prote*'o, cuidado, paz, con3an*a, sem preocupa*'o de abusos e hosti#idades que est'o sueitos os de fora. % Comunidade, quando credor tra-do, exigir8 pagamento criminoso, o infrator que quebra a pa#a!ra com o todo, com o contrato 2dos benef-cios e comodidades da !ida em comunidade) criminoso, de!edor que atenta contra seu credor. 9M% Aumento de poder de uma comunidade, diminui a import5ncia atribu-da aos des!ios dos indi!-duos des!ios dos indi!-duos tornam%se menos sub!ersi!os e perigosos para exist;ncia da comunidade. Ja#feitor n'o > mais expu#so e pri!ado da paz, mas defendido e abrigado pe#o todo 2protegido em especia#, da có#era de quem preudicou diretamente). % E!o#u*'o do direito pena# 2a partir do castigo) toda infra*'o resgat8!e# de a#gum modo. % aumento de poder e de consci;ncia de uma comunidade, mais sua!e o direito pena#. Diminui o poder de uma comunidade 2ou em situa*'o de gra!e perigo para e#a), aumento das formas mais duras desse direito. % "usti*a, em seu in-cio tudo tem um pre*o. 99% (ietzsche criticar as tentati!as de buscar a origem da usti*a em outros #ocais/ usti*a nasce dos fortes/, dos sentimentos ati!os 25nsia de dom-nio, sede de posse...), n'o de sentimentos reati!os 2ódio, despeito, a, rancor, !ingan*a). % 6rigem da m8 consci;ncia/ homem de ressentimento. % (ietzsche usti*a=direito, esfera dos homens ati!os, fortes, na #uta contra os sentimentos reati!os. % Exerc-cio e manuten*'o da usti*a mais forte busca por 3m no ressentimento e !ingan*a presente nos mais fracos. % 4rimeiro, a institui*'o da #ei, depois usto/ e inusto/ para (ietzsche, ofender, !io#entar, exp#orar, destruir, em si, n'o s'o materia#mente inustos, pois > essencia#mente a !ida atuando pe#a ofensa, !io#;ncia, destrui*'o. Kegue%se que TustoO e TinustoO existem apenas a partir da institui*'o da #ei/. % (ietzsche Estado de direito como estado de exce*'o 1 a#to ponto de !ista bio#ógico, onde mais fortes imp+em restri*+es parciais da !ontade de que !isa o poder nos outros, os mais fracos. % Ruta entre comp#exos de poder. 9<% (ietzsche diferen*as entre a origem e a 3na#idade do castigo. % (ietzsche princ-pio mais importante para ci;ncia histórica a causa, a g;nese s'o diferentes da efeti!a uti#iza*'o e inser*'o em sistema de 3na#idades. A#go existente > reinterpretado para no!os 3ns. % (ietzsche atribui*+es de sentido e 3na#idade, produzidos em re#a*+es de poder, 2...) todo subugar e assenhorear%se > uma no!a interpreta*'o, um auste, no qua# o TsentidoO e a T3na#idadeO anteriores s'o necessariamente obscurecidos ou ob#iterados./ p. G9. % (ietzsche, desse princ-pio, compreender uti#idade, 3na#idade > diferente de compreender a g;nese. % (ietzsche história de uma coisa/, de um uso/ 1 ininterrupta cadeia de signos em no!as interpreta*+es de 3ns e sentidos. % (ietzsche desen!o#!imento de um uso/ ou coisa/ 1 n'o progresso em dire*'o : uma meta, mas sucess'o de subugamentos. % Kubuga*'o de 3na#idades em !ontades de maior poder. Numanidade, enquanto massa sacri3cada para uma mais forte esp>cie de homem 2 U m qu; de DarVin perdido em (ietzsche0) % 4onto de !ista do m>todo histórico teoria de uma !ontade de poder operante em todo acontecimento. /2...) teoria de uma !ontade de poder operante em todo acontecer./ 2p. G< 1 sub#inhado em it8#ico no #i!ro) 2 nQuenciar8 oucau#t0)
% Ess;ncia da !ida !ontade de poder 1 for*as espont5neas, agressi!as, ati!as 2!ontade de !ida ati!a e conformadora). 9@% (ietzsche, no castigo/, distinguir dois aspectos A) o re#ati!amente duradouro, o ato e o costume 1 certa sequ;ncia rigorosa de procedimentos B) o Qu-do, os sentidos e os 3ns 1 a expectati!a #igada : rea#iza*'o desses procedimentos. 2oucau#t faz isso em ?4, na an8#ise da pris'o0) % A) 4rocedimentos anteriores, mais !e#hos que sua uti#iza*'o nos 3ns de castigo, empregados em outros sentidos castigo sentido e 3ns introduzidos, atribu-dos : certos procedimentos que 8 existiam. % A) (ietzsche cr-ticas aos genea#ogistas ing;nuos/ imaginar o procedimento como in!entado para o castigo. % B) 6s sentidos e os 3ns do castigo/ em um estado bastante tardio da cu#tura. (a Europa de seu per-odo, (ietzsche aponta que o conceito n'o apresenta um $nico sentido, mas uma s-ntese de sentidos/ e 3ns 2di!ersos 3ns crista#izados em uma unidade, di3ci#mente dissoci8!e#) (ietzsche consegue, em um est8gio anterior dessa s-ntese de sentidos, iso#ar um mesmo procedimento austado=interpretado para diferentes 3ns castigo como a) impedimentos de no!os danos, b) pagamento de um dano preudicado, c) iso#amento de uma perturba*'o do equi#-brio, d) como inspira*'o de temor aos que determinam e executam o castigo, e) segrega*'o de um e#emento que degenera, f) cria*'o de memória 2em quem sofre e em quem testemunha). 9% Castigo, carregado de toda esp>cie de uti#idade e 3ns. % (ietzsche, cr-tica a pretensa uti#idade do castigo na consci;ncia popu#ar 2castigo para despertar no cu#pado o sentimento de cu#pa, o remorso, a m8 consci;ncia/). 4ara (ietzsche, prisioneiros e criminosos nas penitenci8rias e casas de corre*'o > raro o aut;ntico remorso. % 4ara (ietzsche, de maneira gera#, o castigo endurece, amp#ia sentimento de dist5ncia e for*a resist;ncia. (ietzsche, na #onga história do homem, o desen!o#!imento do sentimento de cu#pa foi detido pe#o castigo 2como !io#;ncia puniti!a). % 4rocedimentos udiciais de castigo criminoso !; o mesmo g;nero de a*+es na "usti*a/. % (ietzsche m8 consci;ncia/, n'o originada no castigo 1 por muito tempo, os que u#garam e puniam #ida!am com um causador de danos/ e n'o com um cu#pado/. % 4ara (ietzsche, efeito do castigo n'o a cu#pa 2eu n'o de!ia ter feito isso/), mas aumento da prud;ncia e da memória 2!ontade de agir com mais caute#a, percebe%se fraco para muitas coisas). % (ietzsche, castigo em homens e animais, acr>scimo do medo, intensi3ca*'o da prud;ncia, contro#e dos deseos. 2...) castigo doma o homem, mas n'o o torna Tme#horO/ 2p. GG). 9G% (ietzsche, hipótese sobre a origem da m8 consci;ncia/ resu#tado da press'o radica# de uma mudan*a 1 homem encerrado na sociedade e na paz. Nomem subitamente seus instintos 2adaptados : natureza se#!agem, guerra) 3caram sem !a#or homem reduzidos a pensar, inferir, ca#cu#ar, combinar causas e efeitos, reduzidos : sua consci;ncia/. % nstintos !o#tam%se para dentro, interioriza*'o do homem. % (ietzsche, na mudan*a radica# para sociedade e paz, instintos n'o cessaram repentinamente de fazer suas exig;ncias ti!eram de buscar grati3ca*+es no!as, subterr5neas. nstintos n'o descarregados para fora !o#taram%se para dentro 2interioriza*'o do homem), cresce a sua a#ma. % (ietzsche basti+es do Estado 2exemp#o castigo) se protegiam dos instintos de #iberdade 2instintos do homem se#!agem, #i!re e errante), fazendo com que os instintos se !o#tassem contra o homem mesmo. % Nomem, sem inimigos e resist;ncias exteriores 2em sociedade), numa opressi!a regu#aridade de costumes #acerou, perseguiu, ma#tratou a si mesmo homem amansado/, in!entor da m8 consci;ncia/. % Nosti#idade, crue#dade, prazer na persegui*'o, no assa#to, na mudan*a e na destrui*'o !o#tando%se contra os possuidores de tais instintos 1 origem da m8 consci;ncia/. % Kofrimento do homem com o homem, consigo resu#tado de !io#enta separa*'o do seu passado anima#, da dec#ara*'o de guerra do homem aos seus !e#hos instintos 2que eram sua for*a, prazer e temor).
9I% Nipótese de (ietzsche da origem da m8 consci;ncia < pressupostos a) mudan*a repentina, n'o gradua#, n'o !o#unt8ria, para !ida em sociedade 2mas uma ruptura, coer*'o, fata#idade ine!it8!e#) b) inser*'o de popu#a*'o sem normas e freios em uma forma est8!e# 2sociedade). % (ietzsche sociedade come*ara com !io#;ncia, termina com !io#;ncia. Jais antigo Estado maquinaria esmagadora e imp#ac8!e#, tirania que amassa e torna ma#e8!e# o homem. % Estado para (ietzsche 2...) a#gum bando de bestas #ouras, uma ra*a de conquistadores e senhores, que, organizada guerreiramente e com for*a para organizar, sem hesita*'o #an*a suas garras terr-!eis sobre uma popu#a*'o ta#!ez imensamente superior em n$mero, mas ainda informe e n7made./ 2p. GS). % 6rganizadores natos/ da sociedade=Estado n'o sabem o que > cu#pa, responsabi#idade, considera*'o. % (ietzsche cr-ticas : teoria do contrato socia# na cria*'o do Estado=sociedade 2Estado=sociedade criado por conquistadores e senhores, sem moti!o, ego-smo, pretexto,..., somente for*a, sentimentos ati!os). % Bestas #ouras/, atra!>s da for*a sobre popu#a*'o menos forte, criam Estado=sociedade, originando m8 consci;ncia/ 2instintos de #iberdade tornados #atentes : for*a, encarcerados no -ntimo, desafogando sobre o próprio indi!-duo). 9L% n-cio feio e do#oroso da m8 consci;ncia/, do remorso. % 6rigem da m8 consci;ncia/ mesma for*a ati!a dos organizadores !io#entos dos Estados, mesmo instinto de #iberdade 2!ontade de poder só que sobre o próprio homem 1 e n'o sobre os outros homens, como no Estado). % 6rigem do n'o ego-smo/ como !a#or mora# m8 consci;ncia/, !ontade de ma#tratar%se, prazer na crue#dade do que se sacri3ca 1 ?ontade de ma#tratar%se como primeira condi*'o para o !a#or do n'o ego-smo/. 9S% J8 consci;ncia/ re#a*'o de direito pri!ado entre o de!edor e seu credor 1 introduzida na re#a*'o entre os !i!os e seus antepassados. (os primórdios 2comunidade triba# origin8ria) gera*'o que !i!e, uma obriga*'o ur-dica com a anterior, primeira fundadora da estirpe. % Hera*+es mais no!as para as gera*+es mais !e#has sacrif-cio, homenagens, obedi;ncia 1 os costumes 2obra dos antepassados) tamb>m s'o seus preceitos e ordens. % menso resgate monstruoso pagamento ao credor de !ez em quando. % Ancestra# Deus/. 6rigem dos deuses, origem no medo. agora, trouxe tamb>m ao mundo o m8ximo de sentimento de cu#pa. % (esse par8grafo, o nexo entre as no*+es de cu#pa/, de!er/ e seus pressupostos re#igiosos. <9% Jora#iza*'o desses conceitos 2cu#pa/, de!er/), afundamento na consci;ncia, entre#a*amento de m8 consci;ncia/ com a no*'o de Deus. % (ietzsche, perspecti!a de um resgate de3niti!o do de!edor, se encerrar de3niti!amente, no*+es de cu#pa/ e de!er/ !o#tar%se para tr8s 9) contra o de!edor, onde a m8 consci;ncia/ se enra-za, corroendo e crescendo, com a impossibi#idade de pagar a d-!ida, impossibi#idade da penit;ncia <) no*+es de cu#pa/ e de!er/ contra o credo. % (ietzsche perspecti!a de resgate de3niti!o do de!edor 1 cr-ticas ao cristianismo 2a#-!io moment5neo da humanidade) 1 Deus se sacri3cando por seu de!edor, pe#o homem 2irredim-!e#), por amor ao seu de!edor. <<% (ietzsche, crue#dade reprimida do homem interiorizada, homem acuado dentro de si mesmo, aprisionado no Estado/ para domestica*'o esse homem criou a m8 consci;ncia/ para se fazer ma# quando sa-da natura# da !ontade de fazer ma# do homem b#oqueada, homem da m8 consci;ncia/ apodera%se da suposi*'o re#igiosa 2da d-!ida com Deus) como instrumento de sup#-cio.
% (ietsche, bestia#idade da ideia 2constru*'o de uma ideia de Deus onde homem !; sua tota# indignidade) irrompe quando homem > impedido de ser besta na a*'o. <@% 6rigem do santo Deus/ crist'o como !io#a*'o e auto%cruci3ca*'o do homem. % Deuses gregos/ reQexos de homens nobres e senhores de si, onde o homem se sentia di!inizado, deuses usados para manter afastada a m8 consci;ncia/ 1 homens continuarem gozando a #iberdade da a#ma 2uso contr8rio ao que o cristianismo fez do seu Deus). <% (ietzsche custos nesse mundo na constru*'o de cada idea# 1 rea#idade denegrida e negada, mentira santi3cada, consci;ncia transtornada. % (ietzsche por demasiado tempo, homem considerou suas propens+es naturais como ruins, ne#as se irmanaram a m8 consci;ncia/. % (ietzsche possibi#idade de uma tentati!a in!ersa : atribui*'o de ruim :s propens+es naturais do ser humano. % ideais agora !igentes, propens+es inaturais dos homens de!em ser irmanados : m8 consci;ncia/. 4ara esse 3m, outra esp>cie de esp-ritos 2forta#ecidos por guerras e !itórias, conquistas, perigo e dor). % (ietzsche esperan*a no homem do futuro/ 2p. IL), 2...) esse anticrist'o e antinii#ista, esse !encedor de Deus e do nada 2...)/, Waratustra como utopia de homem0
Ter(eira dissertação) O *UE S+N'#AM DEAS AS#T#OS9% (ietzsche, signi3cados dos ideais asc>ticos0 9) para artistas, <) 3#ósofos, @) 3sio#ogicamente deformados e desgra*ados, ) sacerdotes asc>ticos, ) ci;ncia. % ato do idea# asc>tico ter signi3cado tanto para o homem, expressa dado fundamenta# da !ontade humana, seu horror ao !8cuo, homem precisa de um obeto prefere querer o nada a nada querer. <% 4ara (ietzsche, entre a#em'es, muito detratores da sensua#idade ascetismo como argumentos contra a exist;ncia. @% 4ara (ietzsche, Xagner 2que perseguia a mais a#ta espiritua#iza*'o e sensua#iza*'o da arte), na ópera 4arsifa#/, !ontade de desensinar tudo isso. % Cr-tica de (ietzsche : $#tima obra de Xagner 24arsifa#/), um personagem e obra nii#ista e asc>tico. % 6 que signi3cam os ideais asc>ticos para um artista0 (ada, abso#utamente. Artistas est'o #onge de independ;ncia no mundo e contra o mundo. Artistas, criador de quarto/ de uma re#igi'o, 3#oso3a, mora#. Artistas, dóceis cortes'os dos seus patronos, bau#adores dos poderes 2antigos, no!os e ascendentes). N8 uma contradi*'o em (ietzsche aqui cr-tica aos artistas, nos $#timos par8grafos, possibi#idades da arte como arma contra os ideais asc>ticos0 % &uest'o da est>tica 2be#o/) em Yant, Ktendha# e Kchopenhauer est>tica e o be#o 1 aproxima*+es e interpreta*+es asc>ticas ou n'o !a#ora*'o do be#o seme#hante : !a#ora*'o da !ida 2!a#ora*'o n'o asc>tica). G% 4ara (ietzsche, Kchopenhauer errou ao se considerar Zantiano 2Yant Be#o > o que agrada sem interesse/) tamb>m #he agrada o be#o por interesse/ 2o torturado que se interessa #i!rar de sua tortura). % (ietzsche, o que signi3ca um 3#ósofo 2Kchopenhauer) prestar homenagem aos ideais asc>ticos0 4rimeira indica*'o #i!rar%se de uma tortura. I% (ietzsche existe parcia#idade e afei*'o dos 3#ósofos pe#o idea# asc>tico 2contra a sensua#idade e casamento[) no dea asc>tico, 3#ósofo pode encontrar um caminho para o seu ótimo 2caminho para o poder, para o ato, para mais poderosa ati!idade). % (ietzsche signi3cado do idea# asc>tico para os 3#ósofos 1 !ia para o optimum/, para condi*+es de mais a#ta espiritua#idade no idea# asc>tico. i#ósofo n'o nega a exist;ncia, antes a3rma a sua exist;ncia, apenas a sua exist;ncia, um deseo per!erso pere*a o mundo, fa*a%se a 3#oso3a, fa*a%se o 3#osofo, fa*a%se eu[/. L% (ietzsche i#ósofos n'o s'o u-zes e testemunhas imparciais do !a#or do idea# asc>tico 1 pensam em si, no que #hes > mais indispens8!e# #i!re de coer*'o, baru#ho, negócios, de!eres, preocupa*+es. % i#ósofos, frios num orgu#ho indom8!e#, numa sensua#idade caprichosa, num pendor ao #uxo e ao rebuscamento Ascetismo n'o como !irtudes, mas como condi*+es para exist;ncia me#hor/, produti!a\.
% 4ara (ietzsche, 3#ósofos t;m a#go a fazer pe#a !erdade/ 2p. S@), nada de castidade por um escr$pu#o asc>tico aos sentidos. S% 4ara (ietzsche, impu#sos e !irtudes dos 3#ósofos du!idar, negar, aguardar, pesquisar, buscar, ousar, comparar, compensar 1 neutra#idade e obeti!idade, tudo sem sem rai!a e sem parcia#idade/, de forma asc>tica. % (ietzsche, nos par5metros dos grupos antigos nosso ser moderno, nosso poder e consci;ncia de poder como !io#a*'o soberba e impiedosa :s #eis naturais e di!inas pois o que hoe n'o !eneramos, ti!eram do seu #ado, por muito tempo, a consci;ncia e os deuses. Kentimentos brandos, bene!o#entes, indu#gentes, compassi!os, por tempo, ti!eram contra si o autodesprezo, a !ergonha da sua!idade. % (ietzsche cada pequenino passo no sentido da ci!i#iza*'o/ 2 seme#hante a (orbert E#ias0 ) ao pre*o de sup#-cios espirituais e corporais, para (ietzsche, (ada foi comprado t'o caro/ um pouco de raz'o humana e sentimentos de #iberdade que s'o hoe nosso orgu#ho. % 4er-odos de mora#idade do costume/ !erdadeira e decisi!a história que determinou o car8ter da humanidade. 9M% (ietzsche, primeiros homens contemp#ati!os inati!os, n'o guerreiros, gerou descon3an*as : sua !o#ta, necessidade de inspirar temor a si, necessidade de a#can*ar temor e re!er;ncia diante de si mesmos sendo homens de tempos terr-!eis, por meios terr-!eis crue#dade consigo , auto morti3ca*'o. % (ietzsche, no in-cio, esp-rito 3#osó3co te!e que imitar os tipos 8 estabe#ecidos de asc>ticos 2contemp#ati!os, sacerdotes, feiticeiros, adi!inhos, homem re#igioso) para poder existir, como condi*'o de exist;ncia. % (ietzsche atitude : parte dos 3#ósofos, negadora do mundo, hosti# : !ida, descrentes dos sentidos, dessensua#izada 2mantida at> recentemente, quase como atitude 3#osó3ca em si) resu#tado da precariedade das condi*+es em que a 3#oso3a surgiu e subsistiu, sob o in!ó#ucro e disfarce asc>tico, abso#utamente necess8rio por muito tempo. 99% (ietzsche, o que signi3ca o idea# asc>tico para o sacerdote asc>tico0 6 sacerdote asc>tico tem nesse idea# sua f>, seu poder, !ontade e interesse, seu direito/ : exist;ncia. Kacerdote asc>tico n'o > uiz imparcia# dessa quest'o. % ?ida para sacerdotes asc>ticos, que se !o#te contra si mesma, que negue a si mesma um caminho errado que se de!e refutar. % ?a#ora*'o asc>tica da !ida monstruoso modo de !a#orar, um dos fatos mais difundidos e duradouros que existem 1 em quase todos os tempos regu#aridade e uni!ersa#idade do sacerdote asc>tico. % ?ida asc>tica domina em ressentimento -mpar, insaciado instinto e !ontade de poder que desea se assenhorear da !ida, suas condi*+es maiores, mais profundas e fundamentais 1 tentati!a de estancar a fonte de for*a, contra sua express'o, be#eza e a#egria experimentando a satisfa*'o no ma#ogro 2insucesso), na des!entura, no feio, na perda !o#unt8ria, na nega*'o de si, na autoQage#a*'o e auto sacrif-cio. % Ascetismo mais triunfante e con3ante : medida que diminui seu pressuposto, a !ita#idade 3sio#ógica. 9<% (ietzsche inQu;ncias noci!as do ascetismo na 3#oso3a 1 busca o erro onde o aut;ntico instinto de !ida situa incondiciona#mente a !erdade rebaixando a dor e a corpora#idade a uma i#us'o, negando seu Eu/, negando a si mesmo sua rea#idade. Uma !io#enta*'o contra a raz'o raz'o exc#u-da da !erdade. nQu;ncia de (ietzsche em oucau#t !a#oriza*'o da corpora#idade, como substrato a partir do qua# poder, história e !erdade se constrói. % (ietzsche, tentati!as de !er diferente futura obeti!idade/ 2n'o como obser!a*'o desinteressada/ 1 absurdo sem sentido), em pro# do conhecimento 1 a di!ersidade de perspecti!as e interpreta*+es aQiti!as, n'o a f8bu#a conceitua# 2puro sueito do conhecimento/, isento de !ontade, a#heio : dor e ao tempo 1 Yant). % (ietzsche, conhecer for*as ati!as e interpretati!as, as que fazem !er !er a#go 1 mais afetos nos permitimos ao fa#ar sobre uma coisa, quanto mais o#hos diferentes soubermos uti#izar para !er essa coisa mais comp#eta ser8 o nosso conceito/ de#a, nossa obeti!idade. % (ietzsche e#iminar a !ontade inteiramente, suspender todos os afetos, n'o seria castrar o inte#ecto0
9@% Contradi*'o manifesta no asceta !ida contra !ida/ 1 3sio#ogicamente e psico#ogicamente absurdo[ % (ietzsche, contrapor%se a essa contradi*'o rea#idade dos fatos 1 idea# asc>tico nasce do instinto de cura e prote*'o de uma !ida que degenera, que busca manter%se por todos os meios e #uta por sua exist;ncia, !ida. Ruta no idea# asc>tico e atra!>s de#e, contra a morte para a preser!a*'o da !ida. 26rigens do idea# asc>tico). % (ietzsche idea# asc>tico ter se apoderado dos homens, em especia#, onde ci!i#iza*'o e domestica*'o do homem expressa a condi*'o doentia do homem domesticado. % Kacerdote asc>tico, aparentemente > inimigo da !ida, mas, para (ietzsche, uma das grandes pot;ncias a3rmadoras da !ida. % (ietsche ('o/ do sacerdote asc>tico : !ida, profus'o de sins/ mais de#icados suas feridas da auto destrui*'o, o fazem !i!er. 9% 4ara (ietzsche, o norma#, a norma#idade a condi*'o doentia do homem. Jaior perigo para os s'os os doentes, os mais fracos, n'o os mais fortes...Efeito mais fata# dos doentes o grande noo do homem, a grande compaix'o pe#o homem 2grande noo ] mais grande compaix'o ao se unirem, nii#ismo). % (ietzsche os de in-cio, desgra*ados, !encidos, destro*ados, os mais fracos 1 os que mais corroem a !ida, en!enenam a !ida, en!enenam e questionam a con3an*a na !ida, no homem, em nós. (ietzsche, 8reas de cu#tura do homem, de Europa/ sobre a erra ar de hosp-cio, ar de hospita#. % racos, doentes, enfermos ambi*'o de representar o amor, a usti*a, a sabedoria. Nabi#idade de fa#s8rio imitar o cunho da !irtude monopo#izaram a !irtude, censuras !i!as 2como se sa$de, for*a, boa constitui*'o fosse, coisas !iciosas). % Doentes, enfermos, fracos !ingati!os, mascarados de u-zes, por !ias esqui!as, obeti!am tirania sobre os s'os 2!ontade de poder dos mais fracos). % (ietzsche, em toda parte, #uta dos enfermos contra os s'os mais fracos e doentes, homens do ressentimento. Esses, irrup*'o contra os fe#izes, querem introduzir na consci;ncia dos fe#izes suas próprias mis>rias. % 4ara (ietzsche, os 3sio#ogicamente mais fortes 3adores do futuro, somente comprometidos com o futuro do homem. 9% (ietzsche n'o pode ser tarefa dos s'os assistir os doentes. (ecessidade de que os m>dicos e enfermeiros seam e#es mesmos doentes. Assim, sentido do sacerdote asc>tico sa#!ador, pastor e defensor predestinado do rebanho doente. Kacerdote domina*'o sobre os que sofrem. %Kacerdote ser doente para com e#es se entender tamb>m ser forte, senhor de si, inteiro em sua !ontade de poder, para angariar con3an*a e temor dos doentes. % (ietzsche Kacerdote asc>tico 1 defender o seu rebanho contra os s'os e contra a in!ea que tem dos s'os. Kacerdote asc>tico opositor e desprezador natura# de toda sa$de e de toda pot;ncia. % Kacerdote asc>tico guerra de ast$cia, mais do que !io#enta sacerdote, domador de fortes/ transforma s'os/ em doentes/, doentes/ em mansos/. % Kacerdote muda a dire*'o do ressentimento do rebanho, sofredor busca instinti!amente uma causa para seu sofrimento, um agente cu#pado 2a#gu>m de!e ser cu#pado de que eu estea ma#/). % (ietzsche 1 o doente, o rebanho Eu sofro a#gu>m de!e ser cu#pado/. 6!e#ha doente, seu pastor, sacerdote asc>tico A#gu>m de!e ser cu#pado/ 1 !oc;, somente !oc; 2doente e sofredor) > cu#pado de si. Kacerdote asc>tico mudan*a na dire*'o do ressentimento. 9G% (ietzsche sacerdote asc>tico, tornar os doentes inofensi!os 2at> certo ponto), !o#tar para tr8s seus ressentimentos, apro!eitar os instintos ruins dos sofredores para auto% discip#inamento, auto%!igi#5ncia, auto%supera*'o. %(ietzsche, nessa disserta*'o, um pressuposto natureza pecaminosa/ do homem n'o > um fato, mas a interpreta*'o de um fato 2m8 disposi*'o 3sio#ógica) sob uma perspecti!a mora#%re#igiosa. Dor da a#ma/ n'o um fato, mas a interpreta*'o causa# de fatos ainda n'o formu#ados com exatid'o. 9I% 4ara (ietzsche, sacerdote asc>tico, apenas o sofrimento, o desprazer do sofrimento > por e#e combatido, n'o a sua causa, n'o a doen*a propriamente. Kacerdote asc>tico, tarefa de conso#ar, mitiga*'o do sofrimento, o conso#o/ de toda esp>cie.
% (ietzsche fórmu#a mais gera# de re#igi'o/, de tempos em tempos, em diferentes #ugares da terra, um aumento de obstru*'o 3sio#ógica apossa%se de !astas massas, por fa#ta de saber 3sio#ógico, n'o penetra como ta# na consci;ncia, sendo seu moti!o/ e rem>dio procurado e experimentado somente no dom-nio psico#ógico%mora#. % (ietzsche, ascetismo re#igioso, grande #uta contra sentimento de desprazer dominante, combatido 9^) meios que reduzem ao n-!e# mais baixo o sentimento !ita# 2nenhum querer, nenhum deseo, e!itar tudo o que produz afeto 1 n'o amar, n'o odiar, n'o se !ingar, n'o enriquecer, n'o traba#har, mendigar, nenhuma mu#her) resu#tados em termos psico#ógico%morais ren$ncia de si/, santi3ca*'o/ termos 3sio#ógicos hipnotiza*'o. % (ietzsche, reden*'o nas grandes re#igi+es estima a um sono profundo por esses cansados da !ida, cansados at> mesmo para sonhar. % (ietzsche hipnótico sentimento do nada, aus;ncia de sofrimentos/, para sofredores e desgra*ados um bem supremo. 9L% (ietzsche, outro modo mais f8ci# contra a depress'o a ati!idade maquina#, o traba#ho. Exist;ncia sofredora a#i!iada num grau consider8!e# interesse do sofredor inteiramente des!iado do sofrimento, consci;ncia tomada por um afazer seguido de outro. % Ati!idade maquina#, traba#ho abso#uta regu#aridade, obedi;ncia pontua# e impensada, modo de !ida 3xado, educa*'o para impessoa#idade, para o esquecimento de si. Kacerdote asc>tico soube usar o traba#ho de maneira comp#eta na #uta contra a dor. % Kacerdote asc>tico ao prescre!er amor ao próximo/ est-mu#o, em dose prudente, do impu#so mais forte e a3rmador da !ida da !ontade de poder fe#icidade da pequena superioridade/ de audar, meio de conso#o para os fracos 3sio#ogicamente. % odos doentes, instinti!amente, buscam organizar%se em rebanhos 5nsia de #i!rarem%se do desprazer e fraqueza. Kacerdote asc>tico promo!e e organiza esse instinto. 9S% (ietzsche, cr-ticas aos homens modernos modernos fracotes/ e seus modos de express'o !ergonhosamente mora#izado, de sua inoc;ncia, fa#sa mora#idade. % (ietzsche tratar dos meios mais interessantes para sacerdotes asc>ticos, os meios cu#pados/, que #e!am : a#gum excesso de sentimento in!enti!idade sacerdota# De que modo se obt>m um excesso do sentimento0/ tico ser!indo ao propósito de excesso de sentimento. odo grande afeto tem capacidade para isso, descarga s$bita có#era, pa!or, !o#$pia, !ingan*a, esperan*a, triunfo, desespero, crue#dade. Kacerdote asc>tico tomou ao seu ser!i*o essa mati#ha de c'es se#!agens/ que existem no homem para despertar o homem de sua #onga tristeza, fuga por instantes de sua dor coberta por uma interpreta*'o e usti3ca*'o/ re#igiosa. % Excesso de sentimento dessa natureza tem seu pre*o torna o doente mais doente/ 2p. 9tico. % primeira indica*'o do sacerdote asc>tico para os doentes entender seu sofrimento mesmo como uma puni*'o doente/ transformado em pecador/. % (ietzsche em toda parte o o#har hipnótico do pecado, mo!endo%se na dire*'o da cu#pa/, como $nica causa do sofrer. % Kacerdote asc>tico, na #uta contra o desprazer, atra!>s dos meios de excesso de sentimentos 2doente torna%se pecador), n'o h8 queixas contra a dor, mas ansia!a%se pe#a dor. <9%(ietzsche 1 essa medica*'o sacerdota# cu#pada/ meios de excesso de sentimento, prescritos pe#o sacerdote asc>tico a seus doentes sistema de tratamento, me#horou/ o homem, homem se me#horando/, homem domesticado, enfraquecido, desencoraado, re3nado, #esado. % ratando de doentes, desgra*ados, deprimidos esse sistema torna o doente mais doente, ainda que me#hor/. Em toda parte onde sacerdote asc>tico imp7s esse tratamento, condi*'o enferma expandiu%se.
% (ietzsche em termos gerais, idea# asc>tico e seu cu#to mora# sub#ime 2perigosa sistematiza*'o dos meios que conduzem ao excesso de sentimentos), sob a capa de santas inten*+es/, inscre!eu%se de maneira terr-!e# e inesquec-!e# na história do homem, destruindo a sa$de, a ra*a e a#ma do homem europeu. <<% ('o marquei nada. <@% (ietzsche expor : #uz o que signi3ca o idea# asc>tico, o que se esconde ne#e, sob e#e, por tr8s de#e, seus efeitos, seus efeitos funestos. dea# asc>tico uma meta que pretende% se uni!ersa#. dea# asc>tico acredita na sua primazia perante qua#quer poder. % (ietzsche idea# asc>tico expressa uma !ontade onde esta a !ontade contraria em que se expressaria um idea# contr8rio0 Uma contrapartida0 % (ietzsche dizem que a ci;ncia 2#uminista0 4ositi!ista0) seria essa contrapartida, que tra!ou um combate contra esse idea#, que o teria dominado, sem Deus, sem a#>m, sem !irtudes negadoras. % 4ara (ietzsche, ci;ncia hoe nenhuma f> em si, nem idea# acima de si, onde a ci;ncia ainda > paix'o, amor, ardor, sofrer, n'o o oposto do idea# asc>tico, mas sua forma mais recente e mais nobre. % (ietzsche ci;ncia, um esconderio para toda esp>cie de des5nimo, descren*a, remorso, desprezo de si, m8 consci;ncia. %(ietzsche ci;ncia como meio de auto%estima doutores, sofredores que n'o querem con3rmar a si mesmos o que s'o. <% Cr-ticas de (ietzsche : modernidade e democracia apontar quais s'o0 (ietzsche conser!ador reacion8rio, rom5ntico ou a#>m de qua#quer rotu#a*'o0
5- eios e recursos utili6ados pelo autor7 8T!: ') *omentário sobre os mtodos e procedimentos cientícos utili0ados pelo autor. ) +e onde ele tirou as informações! materiais! opiniões nas quais baseou seu texto> +e li&ros! artigos! autores clássicos! dados de pesquisa> *) *omo o autor usou as opiniões e informações que baseiam seu texto> 2tens ?! @! A e B tudo para informar ;neutramente< sobre a obra.
9- precia(+o sobre m;ritos e problemas do te
'preciaç"o baseada em argumentos construídos exclusi&amente a partir da leitura do resenhista. $"o utili0ar opiniões de outros comentaristas. 'nalisar plano estrutural e desen&ol&imento l6gico da temática. 'nálise =rítica interna: '7 coer3ncia interna diante dos ob8eti&os 7 originalidade! *7 contribuiç"o cientíca! +7 clare0a na exposiç"o da ideia central e nos argumentos! ,7 3xito no ob8eti&o proposto! -7 da disposiç"o de sua estrutura (capítulos)! 47 do mtodo! 57 da linguagem! 27 do estilo utili0ado! C7 se n"o apresenta falhas l6gicas ou de conte/do D -=rítica e
;rito da obra: E7 Fual a contribuiç"o dada> G7 2dias &erdadeiras! originais! criati&as> $7 *onhecimentos no&os! amplos! abordagem diferente>
=N="/>./ ?- !estacar pontos @ contribui()esA e B críticasA
') +estacar clara e sucintamente a contribuiç"o1importHncia da oba dentro do seu g3nero1tema! com base nos argumentos expostos anteriormente. ) fa0er balanços dos aspectos I e J da obra *) apresentar o parecer do resenhista (I! intermediário! 7)
C-presentar eitores Due potencialmente poder+o ter contribui()es com a obra- facultati*o 'presentar os leitores que podem &ir a ser os maiores interessados na obra resenhada.