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Carlos Alberto R. de Carvalho Junior
FILOSOFIA CONTEMPORÊNEA
Índice Introdução ------------------------------------- ---------------------------------------------------------- P-3 Filosofia Contemporânea -------------------------------------------------P-4 Conclusão -------------------------------------------------P-8 Referências Bibliográficas ------------------------------------------------P-9
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Introdução
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A filo filosof sofia ia sofr sofree mu mudan dança çass con consi sider deráve áveis is com com o pas passa sarr dos ano anos, s, dé déca cada das, s, séculos, mudanças significativas e de grande valor, tentarei mostrar nessa pesquisa a qual realizei algumas dessas mudanças decorrentes ao passar dos anos.
Filosofia Contemporânea
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Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós parece ser mais o mais complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou posições filosóficas nos parecem muito grandes porque estamos vendo surgir entre nós. Consideramos Consideramos como contemporânea a filo filoso sofifiaa qu quee se este estend nde, e, de dent ntro ro da imprecisão cronológica própria das produções culturais, ao longo da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX. A filosofia contemporânea, nas suas linhas mais fundamentais e características, só pode ser adequadamente compreendida em relação com a obra de Hegel. Com efeito, a filosofia contemporânea constitui em grande medida uma reação contra o sistema hegeliano, ao mesmo tempo que retoma poucas das suas análises análises e interrogaçõe interrogações. s. A mais mais notável e radical reação reação contra o siste stema de Hegel é feita por Marx , pelo marxismo. marx rxis ismo mo,, en entr tron onca cado do marxismo. O ma originalmente na esquerda hegeliana, distingue e separa o sistema hegeliano (idealista) do método dialético. dialético . Aceitando e transformando este último, a filosofia marxista "inverte" o sistema de Hegel, propondo uma visão dialética-materialista da consciência, da sociedade sociedade e da história. história. Outra reação reação contra o hegelianismo hegelianismo - reação estreitament estreitamentee vinculada à situação econômica, social e intelectual resultante da revolução industrial é representada pelo positivismo, positivismo, especialmente o de Comte. Neste caso, reage-se contra o "racionalismo" hegeliano naquilo que possa ter de menosprezo da experiência, com com a pret preten ensã sãoo de inst instau aura rarr um saber saber positiv positivo o , capa capazz de fund fundam amen enta tarr um umaa organização político-social nova. Como Marx , Comte conserva, no entanto, embora trans transfo form rmand andoo-o, o, um mo mome ment ntoo impor importa tant ntee do he hege geliliani anismo smo:: a idéi idéiaa de "esp "espír írititoo objetivo". objet ivo". O positivismo positivismo (tomado, em geral, geral, como uma atitu atitude de renitente renitente à especulação especulação filosófica e propenso a considerar a ciência como forma de conhecimento, não só mode mo dela larr, ma mass excl exclus usiv iva) a) cons constititu tui,i, além além diss disso, o, um umaa cons consta tant ntee na hist histór ória ia do pensamento. Apesar das suas notáveis diferenças na maneira de pôr os problemas, é possível possível reconhecer esta linha no empirismo empirismo do século XVIII, XVIII, no positivismo positivismo do século século XIX e no positivis no positivismo mo lógico ou empirismo lógico do século XX. O empirismo lógico ou positivismo positivismo lógico do séc. séc. XX cons constititu tuii um do doss mo movi vime ment ntos os (jun (junta tame ment ntee com com o "atomismo lógico" e a filosofia analítica) analítica ) integrantes da corrente analítica dos nossos
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dias, cuja máxima originalidade consiste em haver transformado o próprio conceito de filosofia: para a corrente analítica, a filosofia não tem por objeto a realidade, mas a análise da linguagem acerca da realidade, quer se trate da linguagem ordinária ou comum, ou da linguagem científica científica acerca da realidade. Outras Outras correntes da filosofia filosofia cont contem empo porâ râne neaa to toma mara ram m como como ob obje jeto to prin princi cipal pal de consi consider deraçã açãoo o fenô fenôme meno no da história, da vida e da irredutibilidade da existência pessoal: as filosofias historicistas, vitali vitalizas, zas, existen existencia cialis listas tas e persona personalis listas tas.. O existencialismo constitui, constitui, originalme originalmente, nte, umaa reaçã um reaçãoo con contr traa o he hege geliliani anism smoo e em favor favor da indi indivi vidua dualilidad dade, e, colo colocan cando do em primeiro plano a categoria de singularidade, singularidade , preferida pelo "sistema dialético" de Hegel (Kierkegaard ). ). No seu desenvolvimento no século XX (Heidegger, Sartre), a par da reaçã reaçãoo an antiti-h -heg egel elia iana na já ap apon onta tada da,, o exis existe tenc ncia ialilismo smo de depe pende nde dire direta tamen mente te da fenomenologia de Husserl , no tocante às suas análises da existência humana. Quanto ao vitalismo de Nietzsche, representa uma reação não apenas contra Hegel, mas contra toda a tradição intelectualista-religiosa que se opôs à vida e aos valores vitais, desde que se verificou a aliança do platonismo com o cristianismo. Mesmo quando as correntes filosóficas que mencionamos remetem direta ou indiretamente para Hegel, seria errado deduzir deduzir dele, por oposição oposição ou continuação continuação (ou por ambas as coisas), todo o pe pens nsam amen ento to cont contem empo porâ râne neo. o. O de desc scré rédi dito to ge gera rall da especulação filosófica subseqüente ao hegelianismo conduziu a atitudes relativistas e cépticas contra as quais se levantou também a filosofia. Este enfrentamento com o relativismo e o cepticismo tornou-se patente a partir de diferentes posições, tanto na fenomenologia de Husserl (intento de fazer da filosofia uma ciência de rigor ), ), como nas investigações acerca da vida e da história levadas a cabo por Dilthey e Ortega y Gasset . Estes dois filósofos pretendem compreender a vida vida e a hist histór ória ia com com ba base se em cate catego gori rias as espe especi cififica ca rigorosas. Talvez a característica externa mais saliente da filosofia filosofia contemporânea seja a disparidade de enfoques, sistemas e escolas, face ao desenvolvimento, de certo modo mais uniforme e linear, da filosofia moderna (racionalismo, empirismo, Kant, idea idealilismo smo he hegel gelia iano) no).. Para Para esta esta prol prolififer eraçã açãoo de po pont ntos os de vist vistaa e de esco escola las, s, contribuíram, em grande medida, fatores sócio-culturais, como: a crise contemporânea dos sistemas políticos, o avanço espetacular das ciências naturais e lógico-formais e o desenvo des envolvi lviment mentoo das ciências ciências humanas humanas,, cu cujo joss métod étodos os e resu resultltad ados os tive tiverram
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repercussões e conseqüências de interesse no campo e nos problemas da filosofia (psicanálise, estruturalismo). A Concepção de verdade, há várias perguntas filosoficamente relevantes que se pode fazer a respeito da verdade e há mais de uma resposta a cada uma delas na história da filosofia, embora algumas predominem. As principais questões são: •
Pergunta metafísica: metafísica : O que é (no que consiste) a verdade? Essa pergunta tem uma versão mais tradicional: Qual é a essência ou natureza da verdade? A essência ou natureza de uma coisa X é tradicionalmente concebida como o conjunto das condições necessárias e suficientes para que algo seja X, ou seja, como o conjunto das características que todos os Xs possuem e apenas os Xs possuem. (A metafísica é tradicionalmente concebida como a disciplina filosófica que estuda a essência das coisas e determina que tipos de coisas existem (ontologia).)
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Pergunta epistemológica: epistemológica : Como podemos conhecer a verdade? O conhecimento é concebido concebido tradicional tradicionalmente mente como crença verdadeira verdadeira justificada justificada.. Sendo assim, a pergunta epistemológica pode ser formulada assim: como podemos ter crenças verdadeiras justificadas? (A epistemologia é tradicionalmente concebida como a disciplina filosófica que estuda a essência e possibilidade do conhecimento.)
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Pergunta Semântica: Semântica : Qual é o significado da palavra "verdade"? A explicação do significado de uma palavra é geralmente denominada "definição", num sentido amplo. Nesse sentido amplo, a pergunta semântica pode ser reformulada assim: Qual é a definição da palavra "verdade"? Mas há uma pergunta mais geral: qual é a função da palavra "verdade"? (A semântica é tradicionalmente concebida como a parte da filosofia da linguagem que estuda o significado, ou, como algumas vezes é dito, a relação entre as expressões linguíticas e aquilo que elas significam. Mas essa última formulação pode levar a mal-entendidos.)
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Há controvérsia sobre qual é as relações entre essas perguntas. Por exemplo: a pergunta metafísica e a pergunta epistemológica não são a mesma pergunta? A resposta a essa questão depende muito de como entendemos (como explicamos o significado de) "significado", algo que também é matéria de controvérsia (W. V.
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Quine, p.ex., acredita que essa palavra, bem como todas as noções intencionais, não tem utilid utilidade ade teó teóric rica). a). Se o sig signif nifica icado do de "verda "verdade" de" é com complet pletame amente nte determinado determinado pelos critérios critérios nos quais nos baseamos para usar essa palavra e a essência da verdade é independente desses critérios, ou seja, se podemos usar a palavra "verdade" e ignorar, ao menos parcialmente, sua essência, então uma anális aná lisee do sig signif nifica icado do da pal palavra avra "verda "verdade" de" não fornec fornecerá erá nec necess essari ariamen amente te conhecimento sobre a essência da verdade. Além disso, alguns filósofos pensam que a resposta correta à pergunta semântica implica uma dissolução da pergunta metafísica (cf. teoria da verdade como redundância em "Deflacionismo" infra). Se a essê essênc ncia ia do conh conhec ecim imen ento to é cons constititu tuíd ídaa pa parc rcia ialm lmen ente te pe pela la verd verdad adee (conhecimento = crença verdadeira justificada), então isso mostra que verdade e conhecimento não podem ser a mesma coisa. Não obstante, alguns filósofos tentaram reduzir a verdade total ou parcialmente ao conhecimento e outros deram a mesma resposta à pergunta metafísica e à pergunta epistemológica. Seja Seja como como fo forr, um umaa resp respost ostaa à pe perg rgun unta ta ep epis iste temo moló lógi gica ca de depen pende de de um umaa resp respost ostaa à pe perg rgunt untaa me meta tafí físi sica. ca. Por Por out outro ro lado lado,, as resp respos osta tass à pe perg rgunt untaa semântica têm relevância filosófica na medida em que têm determinam em alguma medida a resposta à pergunta metafísica. Por isso, o restante desse verbete se concentra na pergunta metafísica. Normalmente é assim que os verbetes sobre a verdade se estruturam. Eles apresentam teorias da verdade, ou seja, teorias sobre a essência da verdade. A Concepção Concepção da Ética passou a ser o estudo de valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever, obrigação ,etc..
Conclusão
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A filosofia assim como tantas outras matérias ciências, matemática, etc., está suje sujeititaa a cons consta tant ntes es tran transf sfor orma maçõ ções es,, de devi vido do a qu quee no nova vass verd verdad ades es surg surgem em e automaticamente substituem verdades até então absolutas.
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Referências Bibliográficas CHAUI,Marilena – CONVITE À FILOSOFIA – 3 edição - São Paulo: Ática, 1995 ARANHA, Maria Lúcia Arruda – TEMAS DE FILOSOFIA – São Paulo: Moderna, 1992 ARANHA, Maria Lúcia Arruda – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA – São Paulo: Moderna, 1986.
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