ENSINO A DISTÂNCIA
Educao Física LICENCIATuRA Em
FUNDAMENTOS FUNDAMEN TOS DA GINÁSTICA GERAL F Gm Kwk
M Wm H
Mílton Aparecido Anflo
pONTA gROSSA / pR 2009
CRÉDITOS Universidade Estadual de Ponta Grossa Joo Carlos Goes Reitor
Carlos Luciano Sant’ana Vargas Vice-Reitor
Todos os direitos reservados ao NUTEAD - Núcleo de Tecnologia e Educao Aberta e a Distância Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Para Paraná, ná, Brasil. Ficha catalográfca elaborada pelo Setor de Processos Técnicos BICEN/UEPG.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Núcleo de Tecnologia e Educao Aberta e a Distância - NUTEAD Av. Gal. Carlos Cavalcanti, Cavalcanti, 4748 - CEP 84030-900 - Ponta Grossa - PR Tel.: (42) 3220 3163 www.nutead.uepg.br 2009
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Carlos Luciano Sant’ana Vargas Vice-Reitor
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ApRESENTAÇÃO INSTITuCIONAL Prezado estudante Inicialmente queremos dar-lhe as boas-vindas à nossa instituição e ao curso que escolheu. Agora, você é um acadêmico da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), uma renomada instituição de ensino superior que tem mais de cinqüenta anos de história no Estado do Paraná, e participa de um amplo sistema de formação superior criado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2005, denominado Universidade Aberta do Brasil (UAB). O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) não propõe a criação de uma nova instituição de ensino superior, mas sim, a articulação das instituições públicas já existentes, possibilitando levar ensino superior público de qualidade aos municípios brasileiros que não possuem cursos de formação superior ou cujos cursos ofertados não são suficientes para atender a todos os cidadãos. Sensível à necessidade de democratizar, com qualidade, os cursos superiores em nosso país, a Universidade Estadual de Ponta Grossa participou do 2º Edital de Seleção MEC/UAB (Edital nº 01/2006-SEED/MEC/2006/2007) e foi contempladas para desenvolver dez dez cursos de graduação graduação e quatro cursos de pós-graduação na modalidade modalidade a distância. Isso se tornou possível graças à parceria estabelecida entre o MEC, a CAPES e as universidades brasileiras, bem como porque a UEPG, ao longo de sua trajetória, vem acumulando uma rica tradição de ensino, pesquisa e extensão e se destacando também na educação a distância, A UEPG É credenciada pelo MEC, conforme Portaria nº 652, de 16 de março de 2004, para ministrar cursos superiores (de graduação, seqüenciais, extensão e pósgraduação lato sensu) na modalidade a distância. Os nossos programas e cursos de EaD, apresentam elevado padrão de qualidade e têm contribuído, efetivamente, para a democratização do saber universitário, destacandose o trabalho trabalho que desenvolvemos desenvolvemos na formação inicial e continuada de professores. professores. Este curso não será diferente dos demais, pois a qualidade é um compromisso da Instituição em todas as suas iniciativas. Os cursos que ofertamos, no Sistema UAB, utilizam metodologias, materiais e mídias próprios da educação a distância que, além de facilitarem o aprendizado, permitirão constante interação entre alunos, tutores, professores e coordenação. Este curso foi elaborado pensando na formação de um professor competente, no seu saber, no seu saber fazer e no seu fazer saber. Também foram contemplados aspectos éticos e políticos essenciais à formação dos profissionais da educação. Esperamos que você aproveite todos os os recursos que oferecemos oferecemos para facilitar o seu processo de aprendizagem e que tenha muito sucesso na trajetória que ora inicia. Mas, lembre-se: você não está sozinho nessa jornada, pois fará parte de uma ampla rede colaborativa e poderá interagir conosco sempre que desejar, acessando nossa Plataforma Virtual de Aprendizagem (MOODLE) ou utilizando as demais mídias disponíveis para nossos alunos e professores. Nossa equipe terá o maior prazer em atendê-lo, pois a sua aprendizagem é o nosso principal objetivo. EQUIPE DA UAB/ UEPG
SumÁRIO ■ ■
PALAVRAS DO PROFESSOR OBJETIVOS & EmENTA
NATuREzA, HISTóRIA E gêNESE DA gINÁSTICA ■ ■
SEçãO 1- CONhECENDO UM POUCO DA hISTórIA DA GINáSTICA SEçãO 2- GêNESE E NATUrEzA
CLASSIfICAÇÃO DA gINÁSTICA ■ ■
SEçãO 1- DIVISãO DA GINáSTICA SEçãO 2- CLASSIfICAçãO GErAL DOS ExErCíCIOS fíSICOS
REfERENCIAIS ANATômICOS DO CORpO HumANO mÉTODOS gINÁSTICOS QuALIDADES fíSICAS ■
■
■ ■ ■ ■ ■ ■ ■
SEçãO 1- PLANOS E EIxOS DO COrPO hUMANO
SEçãO 1- CONhECENDO UM POUCO MAIS SOBrE OS MÉTODOS
SEçãO 1- fOrçA SEçãO 2- VELOCIDADE SEçãO 3- rESISTêNCIA SEçãO 4- fLExIBILIDADE SEçãO 5- EQUILíBrIO SEçãO 6- COOrDENAçãO SEçãO 7- AGILIDADE
A AuLA pRÁTICA Ou SESSÃO DE gINÁSTICA ■ ■
SEçãO 1- ETAPAS fOrMADOrS DA AULA PráTICA SEçãO 2- íTENS A CONSIDErAr POr OCASIãO DO PLANEjAMENTO DA AULA PráTICA OU SESSãO
■ ■ ■
PALAVRAS FINAIS REFERÊNCIAS NOTAS SOBRE OS AUTORES
7 9
11 13 16
21 22 24
31 32
39 40
55 57 63 69 76 85 92 100
111 112 114
119 121 125
pALAVRAS DO pROfESSOR
“Todas as partes do corpo que possuem uma função, se usadas com moderação e exercitadas em algum trabalho físico, se conservam sadias, bem desenvolvidas e envelhecem lentamente, porém se não são trabalhadas, deixam de funcionar, se convertem em enfermidades, defeituosas em seu crescimento e envelhecem antes do tempo“ (HIPÓCRATES, 460 A.C. a 377 A.C.)
Peado Acadmico: Voc deve esta pensando, que em pleno século xxI e num meio univesitio, onde pevalece o conecimento e a tecnologia do ensino a distância paece no te limites, como posso inicia meus estudos na disciplina de fundamentos da Ginstica, onde vou estuda os eeccios sicos e os assuntos petinentes a ele, com um pensamento de hipcates (o pai da Medicina) que est emontando em quase 2.500 anos. Mas, leia antentamente o que est escito e elita sobe a vedade em cada palava com elao ao oganismo umano e a necessidade pimodial que seus ossos, músculos, aticulaões, sistemas e apaelos possuem de constante movimento. E o mais impotante é que esse movimento pecisa se dimensionado, constantemente avaliado e pincipalmente pescito e aplicado de maneia coeta, constituindo-se em eeccios sicos, que venam a desenvolve as qualidades sicas ineentes ao copo umano. Vea que ao se ala sobe a Educao fsica, a-se necessio caacteia o omem como um se olstico e que, dessa oma, ele necessita desenvolve-se em ts nveis de conecimento: - Scio-Aetivo, que visa o desenvolvimento do indivduo como um se umano social, buscando estmulo paa omao de sua cidadania e de sua ética; - Cognitivo, elacionado com seu desenvolvimento intelectual e seus pocessos eleivos ; - Moto, que enoca o movimento umano em todas as suas eas de estudo. O Poesso de Educao fsica é o gande acilitado paa que os ts nveis de conecimento anteiomente citados, se desenvolvam de oma amoniosa e em sua plenitude, e dessa oma, a-se necessio que em nosso cuso de gaduao tenamos conecimento do copo umano nos aspectos biolgicos em disciplinas como Anatomia e histologia. O conecimento do omem enquanto
se é de undamental impotância, potanto, as disciplinas de histia, filosoia e Antopologia so estudadas nos pimeios semestes. Complementando esta tade, temos disciplinas que estudam e mensuam o copo umano a pati dos movimentos que o mesmo eecuta (Cinesiologia) e de suas vaiveis antopométicas (Medidas e Avaliao). No caso especico de nossa disciplina - fundamentos da Ginstica - ela é um dos pimeios momentos na caeia de um Poissional de Educao fsica, em que se conseguem subsdios técnico-cienticos, visando possibilita a esse utuo poissional a condio de pesceve e aplica eeccios sicos em classes de alunos com condiões sicas e de saúde de um modo geal, muitas vees um tanto eteogneas. Nossos utuos alunos de instituiões públicas e paticulaes estao, po ceto, espeando que tenamos condiões técnico-didticas de sugei movimentos, que podeo, dos mais simples aos mais compleos, meloa as divesas unões ogânicas, audando a constui geaões mais saudveis e mais compometidas com a manuteno da saúde e também utiliao da ginstica e do eeccio sico como elementos de peveno conta patologias divesas. Paa inalia, gostaia de apesenta nossos dois companeios que io nos acompana duante todo o cuso, a Elstica e o Elasticon. Eles estao sempe pontos paa nos auilia e paa ealiaem os movimentos, a im de acilita o seu entendimento sobe os fundamentos da Ginstica.
Cao acadmico do Cuso de Gaduao de Licenciatua em Educao fsica, tena bom poveito em seus estudos.
flvio Guimaes Kalinowski Macus William hause Mlton Apaecido Anilo
OBJETIVOS & EmENTA ObjetivOs ■
Copreender a linha do tepo da história da ginástica.
■
Identificar as principais foras de ginástica existentes.
■
Aplicar étodos ginásticos diversos para populaões diferentes.
■
Caracterizar os exercícios físicos co suas respectivas finalidades.
■
Conhecer as qualidades físicas do corpo huano.
ementa ■
Gênese, Natureza e Classificao da Ginástica, Planos e Eixos, Fundaentos e
metodologias dos Exercícios Ginásticos, Análise das Qualidades Físicas, Atividades co e se a utilizao de aparelhos.
Natrea, histria e nese da inástica
Flávio GuiMarães KalinoWsKi Marcus WilliaM Hauser Mílton aparecido anFilo
ObjetivOs De aPRenDiZaGem ■
Copreender a linha histórica da ginástica.
■
Estabelecer as prieiras relaões entre os fatos históricos pertinentes à ginástica.
ROteiRO De estUDOs ■
O acadêico deverá ser capaz de:
Procure entender a iportância da prática da ginástica entre os povos da antiguidade e suas aplicaões e necessidades, correlacionando co a prática da ginástica no undo atual. Procure relacionar seelhanas e diferenas entre esses oentos e estabelea as esas e ua linha de tepo histórica.
I E D A D I N U
l i s a r B o d a t r e b A e d a d i s r e v i n U
pARA INíCIO DE CONVERSA Voc pode aca que o pensamento constante no tpico Palavas do Poesso, de autoia do Pai da Medicina - hipcates (460 A.C - 377 A.C.), est um tanto quanto antigo ou ainda deasado. Poém, peceba que ele apesenta, de oma simpliicada, toda a necessidade de que o copo umano possui de se mante isicamente ativo, eecutando movimentos natuais ou de maneia disciplinada e contnua da ptica da ginstica. Cetamente, le atinge-le o ato de que uma das caactesticas da vida umana no mundo modeno e tecnolgico é a alta ou a dstica eduo da quantidade dos movimentos natuais eecutados pelo se umano, caacteiando-se no que denominamos po Sedentaismo. Paa a Oganiao Mundial da Saúde (OMS), so sedentios todos os indivduos que tiveem um gasto calico ineio a 500 kcal po semana com atividades ocupacionais. A pesena constante do automvel, doscontoles emotos e das escadas olantes, a com que o omem, nos dias de oe, eecute caminadas em meno quantidade, diicilmente coe e os demais eeccios natuais como salta, lana, aemessa, saltita e outos tantos so movimentos de uma aidade mpa no cotidiano de um se umano nos dias atuais.
Em contaponto, peceba que duante as últimas décadas, estamos vendo a constante elao eita ente a mante-se isicamente ativo e a saúde, isto se deve a peocupao, po pate da sociedade, na pomoo e manuteno da saúde no seu amplo especto conceitual, ou sea, segundo a Oganiao Mundial da Saúde (OMS), a saúde é o completo bem-esta sico, mental e social. Potanto, quando em atuao poissional, tome a pecauo de no inicia ou elaboa um pogama de eeccios sicos e unicamente elacion-los com a peeio de linas, mas pincipalmente, com a meloa
12 UNIDADE 1
ou manuteno da qualidade de vida dos mais vaiados tipos e biotipos de indivduos, desde cianas até a teceia idade. Pocue abilita-se paa pesceve atividades sicas paa os obesos que oe so pacela considevel da populao pincipalmente nos pases desenvolvidos, paa os indivduos potadoes de necessidades especiais, que no caso do Basil, esto pimos dos 15 milões de pessoas, e um dos gandes campos de tabalo que se desenvolve atualmente, é a pescio da ginstica laboal que uncionaia como uma espécie de compensao às atividades nomalmente estessantes elacionadas ao tabalo diio. Paa conclui, peceba que é notio e ao mesmo tempo paadoal, os médicos ecomendaem epouso absoluto paa a maioia das enemidades desenvolvidas pelo oganismo umano, poém, so etemamente entusiastas na ecomendao de atividades sicas egulaes e oientadas, paa a peveno, contole e tatamento de inúmeas moléstias, aendonos pecebe claamente o quanto hipcates estava com a ao.
l a r e G a c i t s á n i G a d s o t n e m a d n u F
SEÇÃO 1
CONHECENDO um pOuCO DA HISTóRIA DA gINÁSTICA A palava ginstica vem do gego “gymnastiké” e signiica a ate de otiica o copo e da-le agilidade, sendo que este temo est otemente elacionado ao temo eecita, ou sea, coloca o copo em movimento. Na pé-istia, a atividade sica tina um papel impotante paa a sobevivncia do omem, pincipalmente na necessidade vital de ataca e deende-se e a ptica da ginstica ea ealiada de oma iacional e utiliada como meio bsico de sustento, no caso da caa e da pesca. Também se utiliavam pincpios de eeccios sicos paa deesa da amlia e da popiedade e nos ataques a gupos ou tibos inimigas com inalidade de epandi domnios. Na antiguidade, o eeccio sico de cate utilitio e sistematiado de oma udimenta ea tansmitido atavés das geaões e aia pate dos ogos, ituais e estividades. Pincipalmente no Oiente,
13 UNIDADE 1
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os eeccios sicos apaeciam nas vias omas de luta, na natao, no emo, no ipismo, na ate de atia com o aco, como eeccios utilitios, nos ogos, nos ituais eligiosos e na pepaao gueeia de maneia geal. Consideando a Ginstica como sendo uma ptica oganiada, sequencial e metdica de eeccios sicos, temos evidncias de sua eistncia em pases como índia e Cina emontando tal situao a 2.600 A.C. Na Gécia, o beo dos jogos Olmpicos, a ptica do eeccio sico ea altamente valoiada como educao copoal e como pepaao paa a guea, o que demonsta a impotância da atividade sica naquela época. Os gegos so consideados como o povo que mais diundiu a ginstica, tonando-a um bito ente os abitantes desse pas, onde o culto à belea e à peeio das omas copoais eam bastante diundidos. Po consequncia istica, devido a ligao com os gegos, os omanos adotaam a ginstica como ptica, ocando, poém, a mesma com ins bélicos e militaes. Cabe essalta que os omanos tiveam um impeado que se tonou amoso pela sua ase célebe – “Ao povo basta da po e cico” – sendo que no aspecto “cico” a ptica de atividades sicas ea bastante diundida nos espetculos, popocionadas pelas coidas de bigas omanas tacionadas po cavalos e nas lutas ealiadas ente os lutadoes da época (gladiadoes).
j na Idade Média, paa a populao em geal, os eeccios sicos oam deiados em segundo plano, pois os mesmos passaam a se constitui na base do pepao milita paa paticipao nas batalas da época (cuadas). Nas classes mais abastadas (nobes) ocoia a ptica de espotes como a equitao e a esgima.h ainda egistos de outas atividades paticadas neste peodo como o maneo do aco e leca, a
14 UNIDADE 1
luta, a escalada, a maca, a coida, o salto, a caa e a pesca, ogos de pelota (um tipo de utebol) e ogos de aqueta. Um maco paa o essugimento da ginstica oi a ase enascentista e ecobando considevel pestgio na segunda metade do século xVIII, a pati das idéias do enomado ilsoo ancs jean-jacques rousseau, que no seu livo “Émile” cita: “O eeccio sico tona o omem saudvel como sbio e usto” Mas a ginstica modena sugiu no século xVIII, com joannCistop Guts Muts (1759 -1839), auto alemo de Gymnastik u jugend, publicado em 1793, e fancisco Amos Y Ondeano (1769 -1849), espanol natualiado ancs, que undou a pimeia escola de ginstica na fana. O nome que mais se destaca na istia da omao da ginstica modena oi a do alemo joann fiedic Ludwig Cistop jan (1778-1852), gande nacionalista alemo consideado o pai da ginstica. jan oi o esponsvel pela popagao da ginstica em apaelos pelo mundo inteio, que inventou o temo tunen, paa designa a ptica da ginstica na Alemana.
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Por volta do sculo XVII at a segunda metade do sculo XVIII, valoriava-se a imobilidade corporal, inclusive determinando a diferena entre aristocracia e a burguesia da classe trabalhadora.
A nossa sociedade atual está fundamentada nos valores do capitalismo, em que a lógica do mecado é o consumo, com a pomessa de melhoa a vda das pessoas nos aspectos sológcos, biológicos e anatômicos e a ginástica utiliada como instrumento para adaptar os corpos às exigncias da sociedade. O termo “Mdia de massas” forma novos conceitos nas pessoas, valoriando a auto imagem e o culto ao copo (copolata). Sua nuênca é gande poque atnge um gande númeo de pessoas atravs dos meios de comunicao.
15 UNIDADE 1
l i s a r B o d a t r e b A e d a d i s r e v i n U
16 UNIDADE 1
SEÇÃO 2
gêNESE E NATuREzA A gnese da ginstica, bem como algumas abodagens de sua natuea, so essenciais paa entende a impotância da atividade sica e dos eeccios paa a saúde e a qualidade de vida das pessoas. A ginstica também pode se entendida como uma ptica de eeccios sicos, de oma individual e ou coletiva, com ou sem implementos. A mesma pode te obetivos utilitios, pedaggicos ou teaputicos, sevindo tanto paa o otalecimento copoal do se umano, paa o lae e paa a eabilitao sica. A ginstica pode se compeendida a pati de inúmeos ins elacionados com o copo em movimento, tais como: estéticos, de eabilitao, postuais, de pepaao sica e de elaamento, dente outos. Assim sendo, qualque ao que obetiva meloia da aptido sica e ou, a meloia da qualidade de eecuo pode se entendida como ginstica. Uma das caactesticas da vida umana no mundo modeno e tecnolgico é a dstica eduo da quantidade dos movimentos natuais eecutados pelo se umano. Indubitavelmente, o omem, nos dias de oe, eecuta caminadas em meno quantidade, diicilmente coe e os demais eeccios natuais como salta, lana, aemessa, saltita e outos tantos so movimentos de uma aidade mpa no cotidiano de um se umano nos dias atuais.
Voc sabia que no incio do século xx, um teo de toda enegia utiliada nas bicas de gande pote ameicanas ea de oigem umana, ou sea nossos músculos ? É alamante da alta de ptica de eeccios sicos do omem modeno, menos de 1% da enegia consumida povém da oa muscula. Este ato causado pela automatiao em bicas e laes, tona a ptica de eeccios sicos impescindvel no mundo modeno, pois o mesmo esta uncionando como um egulado ente a enegia ingeida atavés dos alimentos e a enegia gasta nas atividades do cotidiano. Voc, po ceto, tena se maticulado em algumas academias e com cetea nota, de oma claa, que as mesmas se polieam indeinidamente, tendo a mdia dado sua contibuio quando insiste no estabelecimento de esteetipos masculinos e emininos de peeio sica anatômica, com belos copos esculpidos em oas inteminveis de causticantes eeccios sicos. No esquea! Muitas vees, tais copos, podem se simples combinaões de coes e imagens, poduidos po pogamas de computadoes que nos so enviados pela tela “mgica” da televiso e nomalmente aceitos pelos nossos olos como eemplos de belea sica. Outo ato de motivao à ptica de eeccios sicos e despotos divesos, pincipalmente ente os ovens, é a eploao de gandes eventos espotivos, como as Olimpadas, Copas do Mundo, Meeting Intenacionais e outos, em que se mostam atletas ecebendo cias astonômicas paa paticipao em tais eventos, ou sea, o espito olmpico imaginado pelo Bao Piee de Coubetin e seus colaboadoes em 23 de uno de 1894, ao undaem o Comit Olmpico Intenacional (C.O.I.), no âmago idealiado pelo Bao, est etemamente distante de ocoe em eventos de tal natuea. As atividades sicas que utiliem pesos, tais como a musculao, eecem sobe os adolescentes do seo masculino um gande ascnio, visto a inluncia do cinema e da televiso, em ilmes que mostem atoes musculosos, que se mostam muitas vees imbatveis em combates inteminveis com seus também musculosos algoes e invaiavelmente devido a sua eageada ipetoia muscula saem-se vitoiosos. Nunca é demais lemba que o conceito de belea sica mudou em etemos com o passa dos anos, ou sea, pincipalmente o seo eminino,
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17 UNIDADE 1
l i s a r B o d a t r e b A e d a d i s r e v i n U
que outoa esbanava em atua de linas e abundância de dobas cutâneas, talve até pela ecessiva quantidade de oupas usadas, oe, muitas vees, se auto lagela na ealiao de eeccios sicos. O belo é elativo e egionaliado sendo inelimente elacionado e muito com a ipetoia muscula ou mesmo com a magea muitas vees eageada e de dicil manuteno com o passa dos anos.
A evoluo pela qual todo o mundo experimentou, tambm atingiu a noo de importncia do corpo humano e de sua multiplicidade de funes e capacidades. A imagem corporal sofreu profundas alteraes no tocante aos fatores belea e funcionabilidade. A valoriao da fartura das linhas corporais e grandes massas corporais como claro indicativo de saúde fo sobepujado pela necessdade de copos mas esguos e a valozação da massa maga e em temos musculaes desenvolvdos e dendos. Já nos depaamos, poém, no mundo modeno com exageros, tais como os processos anorxicos (inserir balo explicativo) e bulmicos (inserir balo explicativo), que por muitas vees, ceifam vidas humanas em prol de corpos exigidos pela mdia de grandes companhias de moda ou redes de comunicao.
18 UNIDADE 1
1.
Pesquisar e relacionar cinco alimentos com baixo valor calórico. Informar os valores calóricos em quilocalorias (kcal).
2.
Elaborar dois conceitos de exerccio fsico.
3.
Lste cnco motvos esponsáves, que justquem o homem na atualdade consum uma meno quantdade de enega em elação ao homem da década de 1970, vsto que o automóvel já esta naquele tempo.
4.
Liste duas formas de atividades fsicas, praticadas nas academias e que representem um grande consumo calórico.
Para que o organismo humano consiga se manter com a energia proveniente dos alimentos, deve-se primeiramente conhecer sua Taxa Metabólica Basal (TMB). Estes valores, calculados a partir de sua massa corporal, so diferentes para os homens e as mulheres e podem ser descritos conforme a tabela a seguir:
Valores da Taxa Metabólica Basal
Homens
TMB
Mulheres
TMB
Massa Corporal (kg) (kcal/dia)
Massa Corporal (kg)
(kcal/dia)
70 75 80 85 90 95 100
50 55 60 65 70 75 80
1250 1290 1330 1370 1410 1450 1500
1680 1730 1790 1850 1910 1960 2020
l a r e G a c i t s á n i G a d s o t n e m a d n u F
A Taa Metabólca Basal (TMB) ndvdualzada epesenta o númeo mínmo de qulocaloas que devem ser ingeridas diariamente por cada pessoa, podendo ser determinada, segundo a Organiao Mundal da Saúde (OMS), confome o nível de atvdade de cada pessoa, sendo que paa tanto os indivduos so divididos em trs categorias, a saber: Pessoas Inativas, Pessoas Moderadamente Ativas e Pessoas Ativas. A tabela a seguir, demonstra uma forma prática de se calcular a Taxa Metabólica Basal (TMB):
Determinação da Taxa Metabólica Basal (TMB)
Pessoas Inativas
Ocupao pepondeantemente muito inativa. Tabala ou pemanece sentado a maio pate do dia, no paticando espotes ou eeccios sicos. Ingesto diia: 1,3 TMB
Ocupao modeadamente ativa. Tabala em ocupao leve em casa, Pessoas paticando espotes ou eeccios de Moderadamente Ativas oma espodica. Ingesto diia: 1,5 TMB
Pessoas Ativas
Ocupao pepondeantemente ativa. Patica espotes ou eeccios vigoosos. Ingesto diia: 1,8 a 2,0 TMB
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l i s a r B o d a t r e b A e d a d i s r e v i n U
20 UNIDADE 1
classiicação da inástica
Flávio GuiMarães KalinoWsKi Marcus WilliaM Hauser Mílton aparecido anFilo
ObjetivOs De aPRenDiZaGem ■
Possibilitar ao acadêico u entendiento global das diferentes foras de se realizar exercícios físicos.
■
I I E D A D I N U l a r e G a c i t s á n i G a d s o t n e m a d n u F
Propiciar ao acadêico u prieiro contato co a possibilidade de se prescrever exercícios físicos para outros indivíduos.
ROteiRO De estUDOs ■
O acadêico deverá ser capaz de:
Busque nessa unidade identificar as foras de exercício físico e suas respectivas divisões, relacionando-as co as idades respectivas.
21 UNIDADE 2
l i s a r B o d a t r e b A e d a d i s r e v i n U
pARA INíCIO DE CONVERSA A ideia de classiica vem da necessidade de se odena e/ou ogania um deteminado amo do conecimento umano, ace ao gande volume de inomaões que o mesmo acumulou em vitude do tempo ou mesmo do gande númeo de estudiosos que desenvolvem suas pesquisas. Dessa oma, ocoe com a ginstica, pois é uma vetente do conecimento que emonta os milaes de anos, sendo nomal, potanto, que eistam muitos livos e tatados deste assunto. Lembe-se voc que em temos anatômicos o copo umano alteou-se muito pouco no que tange a ptica de eeccios, poém as alteaões so bastante consideveis com elao à oma de eecuta os eeccios e pincipalmente aos ecusos disponveis nos tempos atuais. resumidamente, gandes mudanas na oma e pequenas mudanas no conteúdo.
SEÇÃO 1
DIVISÃO DA gINÁSTICA Eistem inúmeas deiniões paa a ginstica, poém, pode-se aima que a mesma é uma ao epetitiva com o obetivo de meloa a aptido sica e ou a aquisio de uma abilidade (Pée Gallado, 2002). Seguindo esse conteto, acompane abaio os pincipais tipos de ginstica: a) Ginástica Geral: é uma maniestao da cultua copoal
que envolve atividades em dieentes âmbitos de atuao e pode se desenvolvida com ins eceativos, cultuais, competitivos e paticipativos, dependendo da cultua popula, contibuindo assim paa o bem esta sico, psquico, cultual e social.
22 UNIDADE 2
b) Ginástica Formativa: destinada ao otalecimento copoal e
domnio das dieentes técnicas copoais e espotivas, buscando estimula o desenvolvimento do potencial biolgico, meloa a eicincia uncional e mecânica do oganismo. Pode se desenvolvidas na oma de eeccios localiados e natuais. c) Ginástica Localizada (construída): é desenvolvida atavés de
dieentes modelos constudos atavés de pesquisa, utiliando o copo como uma mquina tidimensional, com eios e planos. Tem como pincipais obetivos desenvolve a amplitude dos movimentos, atavés do númeo de epetiões e do volume. É a pincipal eamenta paa aquisio de abilidades motoas altamente estutuadas e o desenvolvimento do condicionamento e da aptido sica.
l a r e G a c i t s á n i G a d s o t n e m a d n u F
d) Ginástica Natural: utilia todas as abilidades especicas que
aem pate do epetio moto umano e que pemitem ao omem inteagi com seu meio ambiente. Pode se desenvolvida na oma de atividades pé-espotivas, ogos e bincadeias, oeecidas em todas as possibilidades lúdicas e eceativas. É ideal paa a aquisio de bases de epeincias motoas e a meloia das condiões sicas genealiadas.
e) Ginástica Competitiva: tem sua oigem na ginstica omativa,
apesentando egulamentos especicos com obetivos competitivos. Apaece na oma de estivais e eventos espotivos, sendo que gealmente se ogania em edeaões.
23 UNIDADE 2
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SEÇÃO 2
CLASSIfICAÇÃO gERAL DOS EXERCíCIOS fíSICOS Po ocasio dessa seo, necessitamos dieencia o conceito de eeccio sico em elao ao conceito de atividade sica, podendo dessa oma cita que: O que é eeccio sico? O Eeccio fsico é uma atividade ealiada com epetiões sistemticas de movimentos oientados, com consequente aumento no consumo de oignio devido à solicitao muscula, geando, potanto, tabalo (BArrOS NETO, 1999). O que é atividade sica ? A atividade sica é deinida como um conunto de aões que um indivduo ou gupo de pessoas patica, envolvendo gasto de enegia e alteaões do oganismo, po meio de eeccios que envolvam movimentos copoais, com aplicao de uma ou mais aptidões sicas, além de atividades mental e social, de modo que te como esultados os benecios à saúde (MArCELLO MONTTI, 2005). A pati dos conceitos acima, pecebe-se que a atividade sica indica um conceito mais amplo, enquanto que o eeccio sico demonsta se algo mais estito. Os pocessos de classiicao dos eeccios sicos vo auda voc a compeende, de oma bastante claa, os divesos tipos de eeccios sicos que podemos desenvolve paa o copo umano. Peceba voc que no captulo anteio (Diviso da Ginstica) esto pemeados conecimentos com o captulo atual. Este ato é bastante inteessante, pois pemite a voc acadmico, contapo conecimentos de autoes divesos. Acompane uma possibilidade dessa classiicao, que oi desenvolvida nos anos que tabalamos com a disciplina de fundamentos de Ginstica nos Cusos de Gaduao em Educao fsica. Vea algumas omas mais utiliadas: a) Segundo a Forma de Execução:
Neste tem abodamos alguns meios possveis de se dividi os eeccios sicos quanto a sua oma de eecuo, ou sea:
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a.1) Eeccios Natuais: repae voc que a palava cotidiano caacteia esses eeccios, pois so aqueles utiliados paa manuteno e desenvolvimento das necessidades pimias do se umano. Vamos, dente vios, destaca o anda, o coe, o lana, o aemessa, o salta, o quadupeda, o escala, o astea, o ola, o saltita e outos. Modenamente, o anda e o coe so eemplos de atividades sicas que se tonaam um bito de muitos indivduos. a.2) Eeccios rtmicos: Utilia basicamente os eeccios natuais paa o desenvolvimento das qualidades sicas em conunto com a ciatividade e a epesso copoal atavés de músicas, palmas, sons instumentais e odens de comando. Atualmente, as academias oeecem ao público um sem númeo de atividades com eeccios tmicos que muitas vees se dieenciam ente si na equncia tmica utiliada e no cate comecial de cada um de seus ciadoes.
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a.3) Eeccios fomativos: Destinados especiicamente ao desenvolvimento e/ou manuteno de qualidades sicas ineentes ao se umano como a oa, leibilidade, esistncia, velocidade e coodenao. a.4) Eeccios Laboais: Gealmente ealiados em algumas situaões especiais, os eeccios laboais se pestam a amenia poblemas adquiidos (no tabalo) ou congnitos, atualmente, encontam-se bastante diundidos em pases industialiados e so sub-divididos em: - Eeccios de Compensao - Na sua ealiao visam coigi
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assimetias musculaes causadas po situaões de ecessivas cagas de tabalo em deteminados gupos musculaes. A ealiao de eeccios sicos que venam a atingi musculatuas agonistas e antagonistas é a caactestica pincipal de tais eeccios. - Eeccios Coetivos - So aplicados aps um diagnstico médico do poblema. Nomalmente esto elacionados com poblemas postuais, maus bitos ou etono das unões steo-musculaes nomais de segmentos copoais. - Eeccios de Manuteno - So estabelecidos a pati de um pado estipulado que o indivduo ulga como sendo o ideal paa o seu oganismo, levando em consideao atoes como a idade, o meio social, o cotidiano e outos. Os eeccios de manuteno possuem como inalidade pincipal a estabiliao das qualidades sicas adquiidas atavés da ptica de atividade sica. A classiicao apesentada anteiomente no deve se utiliada apenas de oma individualiada, ou sea, pode-se pesceve po eemplo um eeccio sico que sea omativo e tena cate tmico e vicevesa. b) Segundo o Esforço
Esta classiicao é bastante subetiva, pois est dietamente elacionada com a condio sica e anamnese atlético-despotiva do paticante Os eeccios sicos so divididos em: b.1) Eeccios facos: so aqueles que o dispndio de enegia paa sua ealiao é pequeno. Nomalmente so utiliados no incio de uma sesso ou aula ou ainda po indivduos em incio de teinamento, com idade avanada ou em ecupeao de doenas ou ciugias. b.2) Eeccios Médios: so aqueles que consomem aovel quantidade de enegia paa sua ealiao e eecutados po pessoas com elativa condio sica.
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b.3) Eeccios fotes: so aqueles que paa sua ealiao equeem gandes quantidades de enegia e somente devem se eecutados po indivduos em plena condio atlética. c)Segundo a Ação
Na classiicao po ao, nos inteessa vislumba a egio do copo umano que o eeccio i atua com maio intensidade. Paa tanto, os mesmos so classiicados da seguinte maneia:
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c.1) Genealiados ou Sintéticos - elacionado com as gandes unões do oganismo, gealmente so eeccios natuais e pincipalmente destinados a meloia da capacidade aebica. c.2) Localiados ou Analticos - denominao utiliada paa os eeccios sicos que atingem apenas algumas cadeias cinéticas (gupo de ossos, músculos e aticulaões) do copo umano.
Os eecícos físcos podem se classcados segundo uma sée de tens e também de acodo com uma srie de autores. Dessa forma, podemos por ocasio de prescrevermos exerccios fsicos e aplicarmos em nossas turmas de alunos, podermos indicar aqueles exerccios mais condientes com o estado fsico geral dos nossos alunos. Procedimentos interessantes podem ser utiliados por ocasio da realiao dos exerccios fsicos, tais como a utiliao do peso do próprio corpo ou de companheiros por ocasio de exerccios de elevao de cargas ou ainda a utiliao de ritmos variados (músca, palmas ou sons de aptos) quando desejamos a eecução de eecícos ítmcos. Um campo de tabalho paa possonas de educação físca são os eecícos laboas ou ainda a ginástica laboral, que preconia a execuo de movimentos simples e por pequeno intervalo de tempo, durante o próprio expediente de trabalho, com funo de preveno de leses, alongamento muscular e melhora da circulao sangunea.
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1.
Pesquise e descreva de forma detalhada cinco exerccios naturais e que possam ser executados em grupos de trs indivduos.
2.
Pesquise e descreva de forma detalhada cinco exerccios que possam ser desenvolvidos dentro de um escritório, mantendo os indivduos sentados em suas cadeiras.
3.
Pesquise e descreva de forma detalhada cinco exerccios que possam ser enquadrados como eecícos de compensação paa possonas que tabalhem po muto tempo sentados.
4.
Pesquse e desceva cnco eecícos que possam atua nos gupos musculaes glúteos e que possam ser executados sem a utiliao de aparelhos ou equipamentos especiais.
5.
Pesquise e descreva cinco exerccios que possam atuar nos grupos musculares da parte interna das coxas e nos grupos musculares do pescoo.
Os benefícos da Atvdade Físca são númeos e podem se dvddos e lstados da segunte forma: a) Antropomtricos e Neuromusculares: - diminuio da gordura corporal. - incremento da massa muscular. - incremento da fora muscular. - ncemento da ebldade. b) Metabólicos - diminuio da frequncia cardaca. - aumento da potncia aeróbica (VO2 máximo). - diminuio da presso arterial. - melhora a sensibilidade à insulina. - aumenta o conteúdo de ogêno no sangue. c) Psicológicos - melhora do auto-conceito. - melhora da autoestima. - melhora da imagem corporal. - diminuio do estresse e da ansiedade. Consulte os links abaixo: http://www.copacabanaunnes.net/eeccos-scos.html http://www.msd-brail.com/msdbrail/patients/manual_Merck/mm_sec5_58.html http://www.efdepotes.com/efd123/eecco-sco-mas-saude-paa-o-doso-uma-evsao.htm
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Reerenciais anaticos do coro hano
Flávio GuiMarães KalinoWsKi Marcus WilliaM Hauser Mílton aparecido anFilo
ObjetivOs De aPRenDiZaGem ■
Reconhecer os planos e eixos do corpo huano.
■
Possibilitar o estudo dos variados ovientos do corpo huano a
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partir dos planos e eixos do corpo huano.
ROteiRO De estUDOs ■
O acadêico deverá ser capaz de:
Para estudo dos planos e eixos do corpo huano é interessante o estudo dos conceitos anatôicos básicos do corpo huano e todo oviento realizado deve ser entendido a partir dos planos de referência do corpo huano. 31 UNIDADE 3
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pARA INíCIO DE CONVERSA O estudo do copo umano e de suas omas anatômicas causa no omem, muito tempo, um gande ascnio. Os gegos tinam como obetivo peemente busca pela peeio copoal, podendo isso se compovado pelas esttuas de atletas olmpicos. Na época do enascimento, o gnio italiano Leonado da Vinci, em seus estudos, popôs que o copo umano paa se simético deveia te uma popoo ente seus segmentos. Também o posicionamento bpede assumido pelo omem a pati de nossos ancestais, pemitiu estabelece uma séie de eencias, como o solo po eemplo camado de plano oiontal ou inclinado. Nesse ponto, sugem as idéias de planos que viiam a secciona o copo umano em emiséios (dieito/esquedo ou cima/baio) e que podeiam auilia na localiao dos divesos segmentos copoais. Cabe salienta as pequenas dieenas eistentes ente omens e mulees paa a inalidade desse estudo, pois visualiando o copo umano e sua anatomia etena pecebemos um maio desenvolvimento muscula no seo masculino, aendo com que seus entonos tendam paa linas um tanto etilneas, enquanto que no seo eminino, a pesena da cintua acentuada e dos quadis poeminentes, a com que as linas cuvas pevaleam.
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pLANOS E EIXOS DO CORpO HumANO Voc se olou no espelo, completamente sem oupa? Sim? Pois, nesse captulo seia inteessante voc assim se visualia, pois a pati desta visualiao voc pecebe os planos e eios imaginios que passam pelo nosso copo. O copo umano pela anatomia descitiva se utilia da posio anatômica, que se tata de uma posio de eencia utiliada paa
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descio da localiao, movimentos divesos e posiões das estutuas anatômicas. A posio anatômica pode se descita da seguinte oma: - O copo de pé (eeto) com os calcanaes unidos; - As pontas dos pés voltadas paa a ente e otogonais em elao ao estante do copo; - Os olos voltados paa o oionte; - Os membos supeioes (baos e antebaos) natualmente ao longo do copo; - As palmas das mos voltadas paa ente, com os dedos unidos; - Os membos ineioes (coas e penas) estendidas e unidas; Esta posio pode se epesentada pela igua abaio:
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A pati da posio anatômica, o copo umano pode se seccionado po planos anatômicos e eios imaginios e que pemitem a sua diviso e visualiao de oma mais detalada. Os planos so supecies de duas dieões ou bidimensionais. Dessa oma, os planos anatômicos do copo umano so os seguintes: a) Plano Sagital ou Anteo-Posteio: tem po uno a diviso do copo umano em emiséios dieito e esquedo. Caso essa diviso coesponda a dois emiséios idnticos o plano é denominado po sagital mediano. b) Plano Tansvesal ou hoiontal: tem po uno a diviso do copo umano em emiséios supeio e ineio. Nesta diviso é impossvel a diviso do copo umano em dois emiséios idnticos, potanto, podemos imagina o plano passando na altua da cabea e denomin-lo po tansvesal canial ou ainda o plano passando pimo a cicati umbilical e nesse caso denomina o mesmo po plano tansvesal caudal. c) Plano fontal ou Coonio: tem po uno a diviso do copo umano em emiséios ontal (ente) e dosal (ts), onde, natualmente, os emiséios também possuem omatos dieenciados. Os planos acima descitos podem se melo visualiados pela ilustao abaio:
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Paa cada um dos planos acima descitos, temos os espectivos eios do copo umano, que so linas otogonais (omam ângulos de 90 gaus) aos planos anatômicos anteiomente descitos. Os eios do copo umano so os seguintes: a) Eio Sagital ou Ânteo-Posteio: também denominado po eio x, é uma lina imaginia que pecoe o emiséio anteio em dieo ao emiséio posteio.
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b) Eio Longitudinal ou Súpeo-Ineio: também denominado po eio Y, é uma lina imaginia que pecoe o emiséio supeio em dieo ao emiséio ineio. c) Eio Tansvesal ou Desto-Sinisto: também denominado po eio z, é uma lina imaginia que pecoe o emiséio dieito em dieo ao emiséio esquedo. Os ts eios do copo umano podem se vistos na ilustao a segui:
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