FUNDOS DE INVESTIMENTOS UMA GUERRA DE TAXAS QUE PODE LHE DEIXAR POBRE
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Os fundos são um dos tipos de investimento mais comuns no país. Em 2016, cerca de R$ 3,3 trilhões estavam aplicados em fundos. É possível que você seja um investidor de fundos e, ainda assim, tenha alguma dúvida sobre como eles funcionam. Neste ebook você vai entender exatamente tudo os tipos de fundos e como investir em cada um deles. O fundo de investimento é um mecanismo que reúne o dinheiro de diversas pessoas (chamadas de cotistas) com o objetivo contratar um gestor para cuidar do dinheiro ali investido. O objetivo final dos cotistas é obter ganhos a partir da aplicação no mercado financeiro. Tecnicamente, diz-se que a figura é de um condomínio – e essa comparação ajuda muito a compreender sua estrutura. O fundo funciona de maneira semelhante a um condomínio residencial, onde cada condômino é dono de uma cota (um apartamento) e paga a alguém (síndico ou administrador) para administrar e coordenar as diversas tarefas do condomínio (jardineiro, limpeza, porteiro, manutenção de elevadores e equipamentos de academia, entre outros). Assim como no condomínio residencial, o fundo de investimento possui um regulamento, onde estão estabelecidas as regras de funcionamento que se aplicam igualmente a todos os cotistas. Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista aceita suas regras de funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos, etc.), e passa a pagar uma taxa de administração para que um administrador coordene o funcionamento do fundo. Graças a esta forma de investimento coletiva, é possível aplicar em diversos tipos de produtos financeiros, com diferentes graus de rentabilidade e risco, sem precisar de grandes valores. E o mais interessante: você terceiriza o trabalho de gestão para um profissional. Imagine morar numa casa, mas manter toda a estrutura de um prédio: portaria 24h, piscina, jardineiro, academia, elevadores, garagem, portões automáticos. Há
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uma infinidade de rotinas a serem cumpridas e problemas a serem resolvidos, e você arcaria sozinho com o trabalho e os custos de tudo isso. Num prédio bem administrado, você usufrui dos benefícios sem ter tanto trabalho, e pagando uma fração do custo, já que é tudo dividido com os demais moradores.
No fundo de investimento, os gestores são os profissionais responsáveis por gerar rentabilidade e controlar o risco da carteira. Eles acompanham diariamente os recursos do fundo, avaliando as opções existentes, cenários, acontecimentos políticos e econômicos, e possuem poderes para tomar decisões de investimento com o dinheiro dos cotistas (respeitando sempre o regulamento!). Então, quando você decide colocar dinheiro em um fundo, o que você está fazendo é contratar o gestor para tomar decisões a respeito de onde aplicar o seu dinheiro, e para acompanhar diariamente sua rentabilidade e risco. Por isso, a escolha do gestor é um dos pontos mais importantes na hora de aplicar em fundos de investimento. A escolha do gestor é uma das decisões d ecisões mais importantes na hora de escolher um fundo de investimento.
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O fundo cria uma camada camad a de separação entre os cotistas (investidores) e os ativos (investimentos comprados). Ao invés de comprar diretamente um ativo, você compra cotas do fundo, e o fundo compra os ativos, seguindo a política de investimento pré-definida. A estrutura de cotas é bastante interessante. É ela que possibilita que todos os cotistas de um mesmo fundo tenham sempre a mesma rentabilidade (dentro das mesmas datas), que o dinheiro de um cotista não se misture com o dinheiro de outro, e que ninguém seja prejudicado ou leve vantagem sobre os demais cotistas. O número de cotas que você possui só muda quando você investe, quando você resgata ou quando ocorre o come-cotas. Investir equivale a comprar cotas do fundo e resgatar equivale a vendê-las. Durante todos os outros dias, a quantidade de cotas que você possui fica estática, e o que varia é o valor unitário das cotas. As variações de rentabilidade fazem esse valor aumentar e diminuir, e é por isso que o seu saldo aumenta e diminui sem mudar o número de cotas.
Existem diversos tipos de fundos, como os que investem em ações, em renda fixa e os multimercados, por exemplo. Os aspectos estruturais de funcionamento são os mesmos, mas cada um tem uma diretriz de investimento própria, chamada política de investimento. É essa política que determina o tipo de investimento que você está escolhendo. Clique para conhecer as categorias nas quais a CVM classifica os fundos de investimento. Na prática, o investidor não precisa se preocupar com as atividades do dia a dia do fundo, apenas com a escolha do gestor e do fundo que estejam alinhados às suas expectativas. Toda a parte operacional fica a cargo de um grande banco, inclusive
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o recolhimento de impostos. Porém, é importante atentar também para os custos, pois eles podem ter um impacto enorme na sua rentabilidade.
A tributação nos fundos de investimento é simples. O fundo em si é isento de IR sobre os ganhos que acumula, ou seja, o fundo não recolhe IR quando vende um ativo para comprar outro. O ganho das operações vai ficando acumulado na valorização das cotas, e o fundo vai provisionando p rovisionando o imposto que seria devido pelo cotista. Não vou me alongar no tema, pois já temos um artigo com o panorama geral sobre a tributação nos fundos de investimento e um artigo que detalha o funcionamento do come-cotas. Vale a pena dar uma u ma olhada.
Valor mínimo para o primeiro investimento no fundo. Em geral, o valor mínimo exigido para a primeira aplicação realizada no fundo é maior que o valor mínimo para as aplicações seguintes.
Quando o cotista investe recursos no fundo. O cotista envia dinheiro e o fundo emite, em troca, cotas em nome do cotista.
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É um indicador que funciona como parâmetro para a performance mínima do fundo. Alguns fundos se propõem a acompanhar o CDI, outros o Ibovespa, por exemplo.
Sistema de tributação aplicado a alguns tipos de fundos de investimento. Clique aqui para entender melhor como funciona o come-cotas.
É o processo de troca de dinheiro por cotas ou cotas por dinheiro. Na maioria dos fundos, a cotização é diária, ou seja, existe apenas um valor de cota para cada dia útil (os ETFs são um tipo de fundo bastante diferente dos demais, e são s ão exceção a essa regra).
Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a dez milhões de reais e declarem-se investidores profissionais. Essa condição permite o acesso a investimentos de ainda maior risco e/ou que requeiram conhecimento mais apurado do mercado.
Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a um milhão de reais e declarem-se qualificadas. Essa condição permite o acesso a investimentos de maior risco e/ou que requeiram conhecimento mais apurado do mercado3.
Prazo estabelecido para que os recursos solicitados sejam depositados em conta. É a soma do prazo de cotização de resgate com o prazo de liquidação de resgate. Alguns fundos têm maior liquidez, com prazos de resgate de um ou poucos dias. Outros investem os recursos em operações de prazo mais longo e, por isso, determinam um prazo de resgate maior.
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Valor mínimo para realização de aportes e resgates.
É a quantidade de dias que o fundo demora para converter os aportes em cotas (prazo de cotização de aporte) ou para converter cotas em dinheiro (prazo de cotização de resgate). Geralmente é contado em dias úteis.
É a quantidade de dias que o fundo demora, depois da cotização, para depositar na conta corrente do cotista o valor do resgate efetuado. Geralmente é contado em dias corridos.
Quando o cotista retira recursos do fundo. Suas cotas são eliminadas, e o fundo devolve dinheiro para o cotista.
Taxa cobrada para remunerar as instituições envolvidas na gestão, administração e distribuição do fundo. Normalmente é expressa na forma de um percentual aplicado sobre o patrimônio.
Taxa cobrada para remunerar o gestor quando o fundo apresenta bom resultado. É como se fosse um bônus pelo bom trabalho. Normalmente é expressa na forma de percentual sobre os ganhos que excederem o benchmark do fundo.
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Profissionais especializados dedicados em tempo integral à gestão dos recursos de forma mais eficiente Diluição de riscos e custos: Os custos operacionais e administrativos são divididos entre todos os investidores que aplicam no fundo O gestor do fundo é remunerado pelas taxas de administração e performance. Apesar de não ser um modelo perfeito, ele tem mais alinhamento aos interesses do cliente que um gerente de banco ou uma recomendação de corretora Por ter valores mínimos de entrada geralmente baixos, fundos permitem montar uma carteira diversificada a partir da alocação em estratégias diversas, com diferentes níveis de risco e retorno.
Para manter a estrutura operacional, há cobrança de taxa de administração. Esse é um dos principais pontos de atenção, já que taxas elevadas minguam a rentabilidade de um fundo A cada realocação, o dinheiro precisa circular pela conta corrente do cotista, que precisa tomar uma nova decisão (para onde enviar o dinheiro?), o que causa desgaste, retrabalho e custos. A aplicação mínima e prazos de resgate dos fundos também dificultam o processo. Isso faz com que muitos investidores “invistam e esqueçam”, abandonando a disciplina de rebalancear.
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Os fundos possuem uma estrutura de controle rígida e são extremamente regulamentados, sendo exigido um cadastro um pouco extenso e novas assinaturas a cada fundo Apesar de todos os esforços do regulador, a figura ainda tem pouca transparência. Há informações disponíveis no site da CVM sobre as carteiras, mas não são claras e acessíveis para o investidor comum, por isso você fica sem saber exatamente onde está investindo Os ativos financeiros que fazem parte de um fundo de investimento são de propriedade do próprio condomínio de investidores. Por esse motivo, os fundos não fazem fazem parte do FGC - Fundo Garantidor de Crédito, Crédito, que assegura até R$ 250.000,00 no caso de liquidação de uma Instituição Financeira.
• No caso de fundos com gestão passiva, que devem ser indexados a determinado referencial ou benchmark (o DI, por exemplo), é importante a mensuração da "aderência" do retorno dos fundos ao retorno gerado pelo referencial escolhido, ou seja, o gestor procura reproduzir o retorno e risco de algum índice de mercado.
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Na gestão ativa, o gestor do fundo constitui uma carteira, mas não necessariamente investe em ativos que representam um índice qualquer. O gestor compra e vende esses ativos, tentando obter uma rentabilidade superior à do índice estabelecido como benchmark (de referência). Podem ser utilizadas várias medidas estatísticas para avaliação e comparação de desempenho. São normalmente utilizadas medidas que avaliam a relação retornorisco do fundo de investimento - como o índice de Sharpe, o índice de Treynor ou o índice de Modigliani, assim como o coeficiente de Jensen, utilizado para avaliar a capacidade do gestor em selecionar títulos com retorno médio acima do obtido pelo referencial adotado.
Costumam acompanhar as variações das taxas de juros, investindo exclusivamente em títulos públicos federais prefixados ou privados, o que garante ínfimo risco de crédito. Em geral, a rentabilidade desses fundos está ligada à Selic ou ao CDI. ao CDI. Indicado para os mais conservadores e que planejam resgatar seus recursos em menos de 1 ano.
Alta liquidez (facilidade de converter os títulos em dinheiro), garantia de resgate no curto prazo e a certeza de não se expor aos grandes riscos e oscilações
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do mercado. Ideal a quem quer concretizar um plano imediato, como quitar um apartamento ou financiamento.
Rentabilidade menor do que fundos de prazo mais longo. Além disso, como ocorre em outras operações de curto prazo, investimentos mais curtos pagam impostos maiores, caso do IOF, para os investidores que mantiverem seus recursos aplicados por menos de um 1 mês. Além disso, o IR para operações de até 180 dias é de 22,5%.
Seguem algum índice de referência. Nestes fundos, no mínimo 95% dos ativos estão atrelados à variação de um parâmetro específico. Estes fundos são famosos pela segurança, por terem um mínimo de 80% da carteira aplicada em títulos públicos federais ou em títulos de renda fixa de baixo risco de crédito. Nessa modalidade é que se encontram os referenciados DI, que recebem essa terminologia por estarem ligados às flutuações das taxas de juros do CDI. A alta liquidez de um fundo DI torna-o indicado a todos os perfis interessados na proteção do capital.
Os DI são um dos ativos mais seguros do mercado por serem formados, basicamente, por títulos do Tesouro. Como estão atrelados ao CDI, apresentam excelente rentabilidade em momentos de alta da Selic (já que qu e o CDI costuma estar sempre muito próximo à taxa referencial de juros).
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Os DI cobram taxas de administração que, em geral, são bastante altas em bancos de varejo. Por isso, dê preferência às corretoras às corretoras de excelência, que excelência, que além de taxas mais competitivas, são especialistas na gestão de ativos e no mercado de capitais. Dica para investir bem: A taxa média administração de investimento em fundos referenciados DI é de 0,6% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de rentabilidade é de 97% a 105% CDI, você pode até pagar mais de taxa de administração para um fundo que renda próximo ao teto de 105% CDI, mas fique atento na constância de resultados do fundo.
Caracteriza-se por ter, no mínimo, 80% do seu patrimônio em títulos públicos ou privados que variam de acordo com a taxa de juros doméstica (como títulos prefixados ou pós-fixados, ou com os índices de inflação, tais quais IGP-M ou IPCA). São semelhantes aos DI, mas com uma diferença fundamental: os fundos de renda fixa possuem rendimento prefixado. Ou seja, fixa-se, por exemplo, a Selic atual como referência para os investimentos feitos agora, independente da variação dessa taxa no tempo.
Perfeito para momentos de queda na taxa de juros, já que, nestes cenários, cená rios, os rendimentos se manteriam altos.
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Se a Selic subir, neste, caso, ter fixado um referencial lá no início da aplicação se torna desvantajoso (o DI seria a modalidade ideal neste caso). Dica para investir bem: A taxa média administração dde investimento em fundos de renda fixa é de 0,8% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de rentabilidade é de 105% a 115% CDI, você pode até pagar mais de taxa de administração para um fundo que renda próximo ao teto de 115% CDI, mas fique atento na constância de resultados do fundo.
Mantêm no mínimo 80% do seu patrimônio seu patrimônio em ativos atrelados, direta ou indiretamente, à variação de preços de uma moeda estrangeira ou a mudanças na taxa de juros (cupom cambial).
Ideal a quem deseja preservar seu poder de compra em moeda estrangeira no longo prazo (para viagens ou estudo no exterior, por exemplo).
Alto risco. Não refletem tão-somente a flutuação cambial, já que a taxa de administração e o IR são descontados desc ontados do patrimônio. Dica para investir bem: A taxa média administração dde investimento em fundos de renda fixa é de 1% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de rentabilidade é de 95% a 105% da variação cambial, você pode até pagar mais de taxa de administração para um fundo que qu e renda próximo ao teto de 115% CDI, mas fique atento na constância de resultados do fundo.
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Para ser caracterizado como fundo de ações, um mínimo de 67% da carteira deve ser composto por ações negociadas em Bolsa de Valores. Por estarem ao sabor da volatilidade do mercado, estes fundos são de alto risco e mais indicados a investidores de perfil agressivo, em busca de rentabilidade mais alta sem urgência de um retorno imediato. Os fundos passivos são aqueles em que o gestor segue algum índice como referência para a elaboração de sua estratégia (como IBrX ou Ibovespa). Já os fundos ativos são os que o gestor toma suas decisões com base em suas próprias análises de mercado.
A inconstância do mercado acionário oferece oportunidade de rentabilidade maior do que os outros fundos.
Alto risco. Não são indicados a quem q uem precisará do dinheiro no curto prazo. Dica para investir bem: A taxa média administração de investimento em fundos de ações é de 2,3% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de rentabilidade nos últimos 3 anos foi de 39% ao ano, ou seja, quem investiu 100 mil reais nos melhores fundos de ações a 3 anos atrás hoje possui 217 mil reais um resultado de 117% em 3 anos.
Diluem o patrimônio total do fundo em diversas formas de ativos, combinando câmbio, ações, renda fixa, derivativos (aplicações cujo valor das transações deriva da flutuação futura de outros mercados), etc. Ideal para resgate
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no médio/longo prazo. Se possuem mais risco, por um lado, oferecem maiores chances de ganhos mais significativos.
Ajustam-se facilmente às mudanças de cenários. Diversificação.
Risco moderado a alto, a depender da estratégia e do percentual de ativos de risco que compõem a carteira (como ações e derivativos, por exemplo).
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) subdivide os fundos multimercados em 10 diferentes tipos, de acordo com a especialidade, a refletir os fatores de risco ou os mercados em que atuarão. Vamos dar uma rápida passada por eles:
Risco: diversas classes de ativos Definem as estratégias de aplicação baseadas na antecipação de movimentos macroeconômicos que determinem os preços futuros dos ativos, seja este de juros, câmbio, moedas, renda fixa. Suas posições são direcionais e de longo prazo.
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Risco: diversas classes de ativos Focados na adoção de múltiplas estratégias, sem o compromisso de adotar uma em particular. As decisões de investimento são baseadas em uma profunda análise global de risco e retorno, considerando tanto o ambiente macroeconômico, como a situação dos ativos em si mesma.
Risco: diversas classes de ativos Investimento em mais de um fundo, gerido por gestores diferentes. O objetivo aqui é dar maior especialização na gestão de cada ativo, fortalecendo as possibilidades retorno positivo.
Risco: diversas classes de ativos Esses fundos exploram oportunidades de ganhos originadas por movimentos de curto prazo nos preços dos ativos.
Risco: renda variável A estratégia nessa modalidade é montar posições compradas e vendidas simultaneamente. Por exemplo, o gestor compra ações de uma empresa subvalorizada (esperando que os preços subam); ao mesmo tempo, vende as ações de outra (o famoso “operar vendido”), cuja tendência de alta parece ter alcançado o limite, dando indícios de iminentes correções. A ideia é vender primeiro para
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comprá-las quando os preços caírem, gerando lucro em uma operação inversa (primeiro vende e depois compra).
Risco: renda variável Assim como no caso anterior, há também posições compradas e vendidas simultaneamente. A diferença aqui é que o objetivo é garantir exposição neutra ao mercado, ou seja, trata-se de uma operação mais cautelosa do que a especialidade anterior.
Risco: diversas classes de ativos Estratégia de longo prazo ligada ao investimento em ativos de renda fixa atrelados ao risco de juros, índice de preços e moeda estrangeira.
Risco: diversas classes de ativos Focados no desenvolvimento de estratégias ligadas a riscos específicos, tais quais índices e commodities.
Risco: diversas classes de ativos (não há alavancagem) Voltados para o longo prazo. Nessa estratégia, os fundos buscam investimentos diversificados e deslocamentos táticos entre inúmeros ativos, montando uma
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estratégia definida de rebalanceamento de curto prazo. Não obstante, esses fundos devem deixar claro o mix de ativos com o qual devem ser comparados, devendo ser determinado o percentual a ser aplicado em cada classe de ativo.
Risco: diversas classes de ativos (não há alavancagem) Embora busque rentabilidade, a atenção total dessa estratégia se conecta à proteção (hedge) total ou parcial do principal investido.
Risco: Renda Fixa (não há alavancagem) a lavancagem) Investem em ativos de crédito estruturado e operações de securitização, FIDCs de lastros diversos, títulos e valores mobiliários como debêntures, letras financeiras, DPGEs, dentre outros e são uma ótima oportunidade para quem está começando com Fundos Multimercados.
Se uma de suas metas é investir mais e melhor, os fundos de investimentos podem ser uma boa opção. Por não exigirem um acompanhamento constante por parte do cotista e estarem sujeitos à administração de uma equipe de profissionais, os fundos de investimento são ideias para quem não pode gastar muito tempo ao investir.
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Confira neste texto os cinco erros comuns ao investir em fundos de investimento e como evitá-los.
Erro #1: Investir nos fundos de investimento dos grandes bancos Ao decidir investir, a grande maioria das pessoas escolhe os fundos de investimento disponíveis nos grandes bancos onde são correntistas. O problema desta prática é que geralmente os fundos de investimento inv estimento destes bancos possuem altas taxas de administração, o que prejudica a rentabilidade esperada pelo investidor. Como solução, procure uma boa corretora. Evite o comodismo de escolher a primeira opção que surgir pela frente, pesquise quais são as melhores corretoras, o valor das taxas cobradas e a rentabilidade dos fundos de investimento oferecidos. As corretoras dos grandes bancos costumam ser as mais caras, portanto, também é bom evitá-las. Uma boa dica é escolher fundos de investimento que tenham taxa de performance ao invés de taxa de administração. A taxa de performance só é cobrada pelos fundos quando os mesmo atingem resultados acima da meta anunciada pelo gestor do fundo. Dessa maneira, você só pagará a taxa quando estiver ganhando.
Erro #2: Pesquisar pouco antes de escolher os fundos de investimento Segundo estatísticas, 66% dos fundos não conseguem superar o mercado. Isso significa que 2/3 das suas possíveis escolhas apresentam rendimentos menores em comparação com o índice Ibovespa. Logo, escolha bem para não se arrepender no futuro. Outros fatores a serem levados em consideração na hora de escolher os fundos de investimento são taxas de administração ad ministração ou taxa de performance, rentabilidade e risco.
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Pesquise bastante para selecionar as opções que se enquadram melhor ao seu perfil e objetivos. Aproveite o fato de que muitas corretoras trabalham com fundos de diversas instituições financeiras e possuem várias opções em diferentes segmentos de mercado. Embora rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, deve ser um fator a ser analisado. Dê preferência para fundos que apresentam uma rentabilidade consistente ao longo do tempo e onde as taxas cobradas sejam menores.
Erro #3: Investir todo o capital no mesmo fundo de investimento Quando você pesquisar sobre diferentes fundos de investimento, será natural encontrar opções com rendimentos mais elevados que outras. A tentação para investir todo o capital na opção mais rentável será grande. Resista à armadilha de colocar todo seu dinheiro em um único fundo de investimento. Lembre-se que você será apenas um cotista, não terá poder de decisão sobre os rumos do fundo e não irá dispor de medidas de segurança para vender suas cotas automaticamente, caso ocorra uma desvalorização brusca. Procure diversificar. Como sugestão, eu aconselho a escolha de no mínimo 5 fundos, lembrando também de aplicar parte de seu capital em renda fixa (Tesouro Direto e Letras de Crédito são as opções que q ue indico neste caso).
Erro #4: Pegar dinheiro emprestado para investir (alavancagem) Não aconselho ninguém a investir com dinheiro emprestado, ainda mais quando falamos de renda variável. Segundo o megainvestidor Warren Buffett, “alavancagem é o modo mais rápido de perder dinheiro”.
Quem pega emprestado para investir tem a obrigação de fazer esse capital render mais do que a taxa de juros cobrada por quem emprestou, caso contrário estará perdendo dinheiro.
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O problema é que aqui no Brasil a taxa de juros dos empréstimos costuma ser mais alta que o rendimento dos melhores fundos do mercado. O que torna este jogo difícil de ganhar, embora em outros países isso seja uma realidade factível. Mesmo que você encontre um fundo de investimento fantástico, que apresentou 10 anos de desempenho positivo, no qual você tenha a “certeza” de ganhar dinheiro, não vale o risco. Afinal, os maiores erros que cometemos acontecem quando temos certeza de alguma coisa. Portanto, não corra riscos desnecessários; invista apenas com seu próprio dinheiro.
Erro #5: Não estudar para saber mais sobre investimentos (o maior erro de todos) Esse com certeza é um dos maiores erros ao investir, não apenas em fundos fund os mais em qualquer coisa. “O investimento em educação costuma render os melhores juros” (Benjamin Franklin).
Mesmo que não esteja nos seus planos gastar muito tempo para fazer seu dinheiro render, estudar como investir melhor deveria estar na sua lista de d e prioridades. Investimentos são uma das melhores maneiras de colocar seu dinheiro para trabalhar por você, gerando a tão desejada renda passiva (um dos fatores chave da riqueza!). Invista em educação financeira, acompanhe bons sites (Dinheirama e Você MAI$ Rico), compre livros, faça cursos. Aprenda para depois poder ensinar. Tenha em mente que pequenos investimentos em educação financeira poderão lhe trazer ganhos significativos durante toda sua vida. Gosto bastante de uma frase que diz: “A real medida de sua riqueza é quanto você valeria se perdesse todo o seu dinheiro”. Já parou para pensar nisso?
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Você chegou até o final de um artigo de quase 1000 palavras, parabéns! Seu nível de comprometimento com suas finanças é realmente diferenciado. Recapitulando os 5 erros mais comuns ao investir em fundos de investimento, temos: Investir nos fundos de investimento dos grandes bancos Pesquisar pouco antes de escolher os fundos de investimento Investir todo o capital no mesmo fundo de investimento Pegar dinheiro emprestado para investir (alavancagem) Não estudar para saber m ais sobre investimentos (o maior erro de todos) Agora que você já tem ciência de quais são os erros e como evitá-los, não perca mais tempo. Comece a investir para ter um futuro mais rico!
Seu patrimônio crescerá de forma muito mais rápida e consistente conosco...
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Nós acreditamos que conhecimento e liberdade de escolha são as ferramentas que vão transformar sua maneira de investir! E é por essa razão que o Grupo London possui três núcleos núc leos distintos preparados para ajudar o brasileiro a investir melhor: o de investimentos, o educacional e o de planejamento, vida e previdência.
A New York Capital é um agente credenciado pela XP Investimentos no Brasil, que objetiva oferecer soluções em assessoria de investimentos e levar para seus clientes uma forma transparente de investir, na qual, com um único cadastro, é possível ter acesso aos produtos das principais instituições do mercado, além de fazer comparativos entre todos eles antes de escolher o que melhor supre sua necessidade de investimentos. Com uma equipe qualificada e atendimento personalizado, nosso principal foco é estabelecer uma relação de confiança e credibilidade, pois trabalhamos para criar uma transformação em sua vida financeira. Atuando com total transparência e imparcialidade, buscamos constantemente soluções inovadoras e seguras, colocando os interesses de cada um dos nossos clientes em primeiro lugar.
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