Caderno de Apresentação
Pres residen iden t e da Repúb epública lica Fernando Henrique Cardoso M ini inis st ro da Educaç Educação ão Paulo Renato Souza Secretário-Executivo Luc uciano iano Oliv Oliva a Patríc Patr ício io
Ministério da Educação Secr ecr etar et arii a de d e Ed Ed u cação ação Fu n d amen am entt al
Pr o g r ama Parâm Parâmet etrr o s em Aç A ção M eio Ambi Am bient entee na Es Escola ol a
Cadern Cad erno o de d e apre ap rese sent nta aç ão
Junho un ho de 2001
Secret ecret aria de Educaç Educação ão Funda Funda m ent al Iara Glória Areias Prado Depart am ent o de Política Política da Educaç Educação ão Fundam Fundam ent al Walter Walt er Kiyoshi Kiyoshi Takemoto akemot o Coordenação-Geral de Educação Ambiental Lucila Pinsard Vianna
Sumário
O Program Program a Parâm Parâm et ros em Ação Ação - M eio Am bient e na Esc Escola ..................... 9
................................................... ..................... 11 M as, as, por que M eio Ambiente Ambient e na esc escola? .................................. .................................................... ................................... ................................... ...................... ..... 13 Um pou co de h ist ist ória ................................... .................................................. ......................... ........ 13 De onde vem a Educaç ducação ão Ambient Amb iental? al? ................................. A Educação Ambiental no Brasil e os sistemas de ensino ............................ 14
..................................................... ................................... ..................... 17 A Educ Educaç ação ão A m bien t al na esc escola ................................... O cont context exto o da esc escola e da f ormaç orm ação ão de prof pro f ess essores ................................... 19 O direit o a aprendizagens que ffavoreç avoreçam am o exercíc exercício io da cidadania .......... 20 A forma f ormaç ção prof pro f iss issional iona l dos profes prof ess sores .................................. ................................................... ..................... 21 Desaf Desafios ios do trabal tr abalho ho de Educaç ducação ão Ambien Am bientt al nas na s esc escolas .......................... 22
Caract aract erização erização do program a ................................. ................................................... ................................... ............................ ........... 25 Desc Descrição rição dos do s materia mat eriais is que compõem o program prog rama a .................................... 25
................................................... ................................... ............................... .............. 26 Kit do formador ................................. ................................................... ................................... ............................... .............. 27 Kit do d o profes prof ess sor ................................. .................................................. ................................... ................................... ...................... ..... 27 Guia do Formador ................................. ................................................... ......................... ........ 29 Guia de Atividades At ividades para Sala Sala de Aula A ula .................................. .................................................... ................................... ......................... ........ 31 Implem entação entação do programa programa .................................. ................................................... ..................... 31 Opções Opções de implement im plement ação ação do programa .................................. .................................................... ...................... ..... 32 Fases ases de impleme imp lement ntaç ação ão do programa prog rama ................................... Alguns requisit requisitos os para ef etivar et ivar a propost propost a ....................................... 32
.................................................. ...................... ..... 33 Atribuiç At ribuição ão de respons responsabilidades abilidades .................................
“ M as o q ue im po rt a nos no s ho mens são os o s olho ol ho s e os pés: pés: Trat a-s a-se de po der ver o mun do e ir ao seu seu encont encont ro.”
Alf red Doblin, personagem personagem do f ilme d e R. R. Fas Fasssbi nd er Berlim Alexanderplatz , de
Aos professores e professo ras É com grand gr andee sat satis isff ação ação que qu e ent regamo reg amoss às nos no ssas esc escolas ol as,, por po r meio mei o das sec secret ret arias ari as estaduais e municipais de educação, o material referente ao Programa PARÂMETROS EM AÇÃO – MEIO AMBIENTE NA ESCOLA, que tem como propósito apoiar apoi ar e inc in centivar ent ivar o desenvol desenvolvimen vimentt o pro p roff iss issional io nal de d e prof pro f ess essores or es e espec especial ialis istt as em educação, de forma articulada com a implementação dos Parâmetros e Referenciais Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, para a Educação Infantil e a Educação Indígena e da Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos. A idéia central desse programa é favorecer a leitura compartilhada; o trabalho conjunto e solidário; a aprendizagem em parceria; a reflexão sobre atitudes e procedimentos diante das questões ambientais como conteúdos significativos de ensino e aprendizagem; as possibilidades de adoção transversal da temática ambiental; e o desenvolvimento do projeto pedagógico. Dessa maneira, o programa pro grama se se propõe pro põe a t rabalhar a temáti t emáticca ambient al nos no s curríc urr ícul ulos os,, no convívio convívio escolar e por meio de projetos de Educação Ambiental inseridos no projeto educati vo da d a esc escola. ol a. O Ministério da Educação, como gestor e indutor de políticas públicas, está cumpr um prin indo do sua part par t e, decor decorrent rent e das recom recomendações endações da Lei Lei 9.795/99 9.795/99 – que qu e inst inst it ui a Polít Polít ica ica Nac Nacion al de Educa Educaçção Ambient Am bient al –, –, que t ornou orn ou obrigat obr igat ória óri a a inserç inserção ão da Educação Ambiental no currículo, de forma transversal, em todos os níveis e modalidades de ensino. Essa proposta é um incentivo para a implementação da Educação Ambiental pelos sistemas de ensino. O Programa está organizado em módulos de estudo compostos por atividades dif di f erenciadas, erenciadas, que pro p roccuram ur am leva l evarr à ref r eflexão lexão sob sobre re as experiênc experiên cias que qu e vêm sendo sendo desenvolvidas nas escolas e acrescentar elementos que possam aprimorá-las. Para tanto, utiliza textos, filmes e programas em vídeo que podem, além de ampliar o universo de conhecimentos dos participantes, ajudar a elaborar propostas de trabalho com os colegas, em grupos, e realizá-las com seus alunos. A proposta do Programa PARÂMETROS EM AÇÃO – MEIO AMBIENTE NA ESCOLA tem a intenção de propiciar momentos agradáveis de aprendizagem coletiva e a expectativa de aprofundar o estudo dos Referenciais Curriculares elaborados pelo MEC, intensificando o gosto pela construção coletiva do conhecimento pedagógico, favorecendo o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes e, principalmente, criando novas possibilidades de trabalho com os alunos. Ao mesmo tempo, tem também a intenção de propiciar ao professor um acesso qualificado a conteúdos sobre a temática ambiental, capaz de subsidiá-lo no desenvolvimento do seu trabalho. Des Desejamos a todo t odo s um bom t rabalho. rabalho . Paulo Renato Souza
M inis in istt ro da Edu Educcação ação
O Programa Pro grama Parâmet arâmetros ros em Ação Meio Ambiente na Escola Entre 1995 e 1998, a Secretaria de Educação Fundamental (SEF), do Ministério da Educação, elaborou e publicou os Parâmetros e os Referenciais Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, para a Educação Indígena, a Infantil, a de Jovens e Adultos, e também a Formação de Professores. Tais ref erências curri ur ricculares ul ares visam visam of erecer erecer uma u ma educaç ed ucação ão de q uali dade, capaz de ass assegurar egu rar às crianças ri anças,, aos jovens jo vens e adult adu lt os bras br asilileir eiros os,, mesmo mesmo em l ocais com pouca po uca infra-estrutura e condições socioeconômicas desfavoráveis, o acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania. Ao mesmo tempo, também se propõem a fortalecer a unidade nacional e assegurar o respeito à diversidade, que é a marca cultural do país, mediante a possibilidade de adaptações que integrem as diferentes dimensões da prática educacional. A finalidade principal desses documentos é subsidiar os sistemas de ensino, favorecendo a elaboração de propostas pedagógicas de qualidade, articuladas com investimentos efetivos no desenvolvimento profissional dos professores, no âmbito das secretarias estaduais e municipais de educação. Para tanto, a Secretaria de Educação Fundamental tem implementado o Programa Parâmetros em Ação, desde 1999, em parceria com os sistemas de ensino. Esse programa envolve um conjunto de ações voltadas para a formação de educadores de diferentes segment egmen t os da comuni comu nidade dade educac ed ucacio ional nal (prof (pro f ess essores or es,, equi pes t écni écniccas, as, diret di ret ores or es de escolas e/ou de creches). A proposta central do Programa Parâmetros em Ação consiste em desenvolver quatro competências profissionais básicas: leitura e escrita; trabalho compartilhado; administração da própria formação; e reflexão sobre a prática pedagóg pedag ógica. ica. A est est rat égia égi a para cum cumpr pririr ess essa propo pro posst a é a con consst it uiç ui ção de grup gr upos os de est est udo para a fo rmação rmação cont cont inuada inu ada de prof ess essores, ores, preferenc pref erencialment ialment e na próp ria unidade escolar, estimulando a prática do trabalho coletivo. Não se trata de um curso que tenha um fim: são grupos de estudo que incorporam discussões e decisões postas para os professores no exercício de sua profissão, adequando-se à realidade e às prioridades das escolas. O Prog Programa rama Parâmet Parâmetros ros em em Aç A ção t em como objet ob jetivos ivos:: • incentivar a prática de formação continuada no interior dos sistemas educacionais; • fortalecer o papel das secretarias na formação dos professores, evitando a fragmentação e a pulverização das ações educacionais; • f avorecer avorecer a cont cont inui in uidade dade das ações ações de form f ormaç ação, ão, incent incent ivando o est est abelecim abeleciment entoo 9
de uma organização de trabalho e de uma equipe de formadores nas secretarias de educaç ed ucação; ão; • contribuir para o debate e a reflexão sobre o papel da escola e do professor na perspec perspectt iva do desenvolviment desenvolviment o d e uma p rátic rát icaa de t ransf ransf ormaç orm ação ão da ação ação pedagógica; • criar espaços de aprendizagem coletiva, incentivando a prática de encontros para est est udar ud ar,, tro t roccar experi ências ências e realizar reali zar t rabalho rabal ho colet ol etivo ivo nas esc escolas ol as;; • colocar à disposição dos sistemas de ensino, de forma organizada, os cont eúdos e as as metodo met odolog log ias de f ormaç orm ação. ão. Nos mais diferentes pontos do país, a implementação dos Parâmetros em Ação tem resultado na intensificação do gosto pela construção coletiva do conhecimento pedagógico, no favorecimento do desenvolvimento pessoal e prof pr of iss issional io nal dos do s prof pr of ess essores or es,, e na criação criação de d e novas no vas pos po ssibil ib ilid idades ades de t rabalho rabal ho com os aluno s, apri aprimor morando ando a qu alidade alid ade da aprend aprendizagem. izagem. Vale a pena destacar, entre as ações do programa: • apoio às equipes técnicas das secretarias de educação, na implementação de programas de formação continuada; • apoio aos estados e municípios interessados na reformulação de planos de carreira; • const onst rução rução d e uma rede n acion acion al de f ormadores orm adores;; • criação de pólos de apoio técnico-operacional, para o desenvolvimento do programa pro grama em d if erentes erent es regiões regiõ es do país; país; • realização realização de encont ros para dis di scut ir e avaliar avaliar o programa. pro grama. Ao disponibilizar aos sistemas de ensino o Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambi Am bient ent e na n a Es Escola, ol a, a Sec Secret ret aria de Edu Educcação ação Fun Fundamen damentt al ampl am plia ia a sua ação de parceria com as secretarias de educação para o desenvolvimento de políticas de formação de professores. Esse programa, que se destina aos professores de todas as áreas das séries finais do ensino fundamental, foi elaborado com a intenção de favorecer a reflexão sobre a prática profissional, as atitudes e os procedimentos diante das questões ambientais. Ao tratar esses objetivos como conteúdos significativos de ensino e aprendizagem, aborda as possibilidades de transversalização da temática ambiental, bem como a formulação e o desenvol desenvolvimen vimentt o de d e projet pro jet os educati vos nas unid un idades ades esc escolares ol ares,, tendo ten do em vist vist a os seguintes objetivos: • orientar o estudo coletivo do Tema Transversal Meio Ambiente, dos Parâmetros Curriculares Nacionais;
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• sensibilizar os professores e oferecer-lhes as condições necessárias para que possam dominar o conhecimento de conteúdos básicos da temática e se aprofundar nesses conteúdos – já que, diferentemente das áreas tradicionais de conhec conh ecim iment ent o, não n ão rec r ecebem ebem f ormaçã or maçãoo especí específf ica para ess essa ques qu estt ão; • sugerir propostas para que a temática seja inserida, de modo transversal, no planejamento dos conteúdos dados em sala de aula; • discutir possibilidades de trabalhar esse tema transversal de forma integrada ao projet pr ojet o educ edu cativo ati vo da esc escola; • of erecer erecer inf in f ormações or mações e também tam bém abri ab rirr canai canaiss de com comun unicaç icação ão e de aqui sição de novos conhecimentos sobre a questão ambiental, propiciando aos educadores o f ort aleciment alecimentoo de sua sua auto nomia prof iss issional.
Mas, por que Meio Ambiente Amb iente na escola? escola? Em primeir pr imeiroo lugar, l ugar, a quest quest ão ambient ambi ental al já est est á present presentee de form f ormaa sign signifif icati icativa va no univers un iversoo esc escolar ol ar for f ormal, mal, pelo pel o esf esf orç or ço de d e inúmero inú meross prof pr of ess essores or es,, pela ação ação de mu it as entidades e por sua importância como tema essencial e urgente de nossa contemporaneidade. Além disso, recentemente tem adquirido importância nos sistemas de ensino por dois motivos que se articulam: a reorientação curricular pr od uzi da pelo p elo M EC/SE /SEF, por po r meio m eio do s Parâmet arâm etro ro s Cur ri cul ares Nacio Nacio nai s, nos no s quais o tema Meio Ambiente foi incluído como um dos temas transversais; e a promulgação da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº- 9.795, de 27 de abril de 1999) que, entre outras coisas, dispõe sobre a introdução da Educação Ambient Amb ient al no ensino ensino f ormal. orm al. Todavia – e iss isso merec m erecee toda to da a atenção atenção – ela ela não deverá ser ser impl im plant ant ada com comoo dis d isccipli ip lina na especí específf ica, e sim sim adot ada numa nu ma perspecti perspectiva va transversal aos currículos, como propõem os Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino ensino f undamental. Os temas transversais têm como propósito central aproximar o conhecimento esc escolar ol ar,, e a es escola ol a com comoo um u m t odo, od o, da realid r ealidade ade social social e das comun om unid idades ades,, trat t rat ando de ques qu estt ões que impo i mport rt am ao cotidi cot idi ano dos d os alunos aluno s e est est imulando imu lando os prof pro f ess essores das várias vári as áreas de conhecim con heciment ent o a se se envolver envo lver com as ques qu estt ões da vida. vi da. São São t emas que qu e não se se cir circcuns un screvem a uma um a área do conh ecim eciment ent o, pois po is cons on st it uem um saber complexo, e importante fonte de construção do conhecimento e da formação dos alunos. Entre esses temas, o meio ambiente se destaca por sua importância social e pela p ela pres p resssão exercid exercidaa pelo p eloss movimen mo vimentt os sociais sociais organi or gani zados. zados. Os Parâmet ros ro s em Ação – M eio Amb ient e na Es Escola ol a pro curam ur am mos mo st rar ao prof pr of ess essor que a temática ambiental já está presente no conteúdo de sua área, não representando um assunto novo. Por outro lado, a temática ambiental inclui cont on t eúdos eúd os que qu e não são abor ab ordad dados os pelas pel as divers di versas as áreas – e es est es são explo exp lorad rados os de diferentes formas nos PCNs e nos documentos dos Parâmetros em Ação.
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A intenção do programa não se restringe a formar pessoas preocupadas em conhecer seu ambiente: o que se pretende é torná-las cidadãs, sabedoras de que sua ação pessoal, e a de sua comunidade, sempre interferem no meio em que vivem. O conteúdo do programa explicita os conflitos sociais, econômicos, históricos e políticos – influenciados pela complexidade e pela diversidade das sociedades – que qu e con consst it uem a qu est est ão ambient amb ient al. Para Para com compr preender eender o t ema ness nessa perspecti perspectiva, va, é preciso mudar as lentes, superar as visões parciais e especializadas do mundo, e adotar valores éticos e solidários que sirvam de base às relações sociais e às relações das sociedades com a natureza. O programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola é um ponto de partida, que pode ser utilizado como uma ferramenta de trabalho para os interessados em fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino. Seu sucesso depende muito de as secretarias de educação criarem condições para tornar viável a proposta e assumirem sua responsabilidade na institucionalização da Educa Educaçção Ambient Amb ient al. É import imp ort ante ant e qualif quali f icar icar e cons consoli oli dar uma um a rede nacio nacional nal de educadores ambientais, para superar o caráter ativista, fragmentado e informal – às vezes vezes genérico, gen érico, out o ut ras muit mu it o especí específf ico – das ações ações de educaç ed ucação ão ambi am bient ent al nos no s sist ist emas de ensin ensino. o. Uma última palavra: vocês já pararam para pensar na importância de preparar pessoas para que compreendam o que se passa à sua volta, e para que possam avaliar e decidir sobre o que as afeta? Secret ecretaria aria de Educaç ducação ão Fundament unda ment al
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Um pouco de história Não Nã o é suf suf icient icient e gargant ear ano após ano b oas palavras para consegui consegui r m ud ar os o s ho mens. mens.
Jurandir Freire Costa
De onde vem a Educação Ambient Ambiental? al? O ideário político do movimento ambientalista tem sido absorvido pelas sociedades nas suas dif di f erent es ins in st âncias. âncias. A ques q uestt ão amb ient ien t al é, atual at ualment ment e, um dos temas considerados estratégicos nos compromissos e tratados internacionais promovid pro movidos os por agências agências int ergovernament ais, ais, como como as que int egram a ONU. O modelo de desenvolviment desenvolviment o est est abelecido abelecido a partir part ir da Revoluç Revolução ão Indust Indust rial (final (fi nal do século XVIII) gerou um aumento qualitativo e quantitativo no processo de destruição da natureza. Esse processo desencadeou reações e provocou a organização de parcela importante da sociedade em torno da conservação da natureza, moldando o movimento ambientalista. Na década de 70, houve um f ort aleciment alecimentoo do s movimento s em defesa defesa do meio ambiente em t odo mundo, mund o, o que se se evidenciou evidenciou na realização realização de encont ros int ernacion ernacion ais, ais, int ergovernament ais e interinstitucionais. Uma estratégia consensual para modificar o processo de dest dest ruição ru ição da nat n atur ureza, eza, pres pr esent ent e nos no s doc do cument um ent os resul resultt ant es dess desses eventos event os,, foi f oi a educação. Em Estocolmo, em 1972, se realizou a primeira conferência internacional intergovernamental destinada a tratar especificamente da questão ambiental, da qual qu al resul resultt ou a “ Declaração Declaração sob sobre re o Amb A mbien ientt e Humano ” . Nes Nessa ocas ocasião, as ações ações educativas foram consideradas fundamentais para a resolução das questões ambientais, resultando no Programa Internacional de Educação Ambiental, consoli onsoli dado post post eriorment erior ment e em Belgr Belgrado ado (197 (1975) 5).. A primeira conferência intergovernamental dedicada especialmente à Educação Ambiental ocorreu em Tibilisi, em 1977; nela foram definidos os objetivos, os princípios orientadores e as estratégias para o desenvolvimento da educação [...]] uma dim ensão ensão ambiental. A Educação Ambiental foi então definida como: “ [... dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para a resolução dos pr ob oblemas lemas con cret os do m eio ambient amb ient e at at ravés de enf oq ues int in t erdi scipli ip linares nares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade” .
A idéia de sustentabilidade foi pela primeira vez introduzida na discussão ambient alist alist a em 1987, 1987, no d ocument ocument o “ Noss Nosso Fut Fut uro Comu m” . E seria a 13
sust ust ent abil idade, id ade, con conssiderada id erada a chave para a sol soluçã uçãoo dos d os prob pr oblemas lemas ambi ent ais, ais, o tema central a nortear os debates durante a conferência Rio 92. Ainda em 1987, na Conferência Internacional sobre Educação e Formação Ambiental realizada em Moscou, se decidiu incluir a Educação Ambiental nas políticas educacionais dos países. Na Rio 92, a educação foi apontada como fator fundamental para a promoção do desenvolvimento sustentável e de uma efetiva participação na t omada om ada de d e dec d ecis isões ões..
A Educação Ambiental no Brasil e os sistemas de ensino Com freqüência as pessoas utilizam termos iguais com significados diferentes. O conceito onceito de “ meio ambient e” , por exemplo, exemplo, t em sido sido desde desde sua sua orig em ut ilizado como sinôn sinôn imo d e “ natu reza” reza” , ou “ recurs recursos os natu rais” rais” . No No entanto ent anto , ent ent ende-s ende-se atual at ualment ment e que reduzi r eduzirr ess esse con concceit o a aspecto aspectoss exclu exclussivament e natur nat urais ais exclu excluii as int erdependências e int erações erações com a soc sociedade, iedade, tant o quant q uant o a cont ribuiçã rib uiçãoo das d as ciências sociais à compreensão e à melhoria do ambiente humano. Por isso, o [...]] c cons onsiderando iderando a conceito de meio ambiente hoje é compreendido “ [... interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade” (art. 4, inciso II, da Política Nacional de Educação
Ambient Amb ient al). Ou seja, seja, a idéia d e meio ambient amb ient e tem t em duas du as determin det erminaç ações ões:: natureza natu reza e sociedade. O mesmo mesmo raciocí raciocínio nio vale para o conce conceitit o de d e educaç educação ão ambient al, que f oi mudando mud ando ao longo do tempo (e ainda está em construção). Tal qual o conceito de meio ambiente, o de educação ambiental esteve, em sua origem, vinculado à idéia de natureza e ao modo de percebê-la. Ainda hoje permanece forte a influência da corrente conservacionista, que foi a mola propulsora da educação ambiental. No ent ant o, tem t em se se acent acent uado a neces necesssidade id ade de levar em con contt a os divers di versos os aspec aspectt os que int erferem erf erem em em uma dada sit sit uação uação ambient al e a determin am, incorporando incorpo rando as dimensões socioeconômica, política, cultural e histórica. O propósito é formar os cidadãos id adãos para a con consst ruç ru ção de um desenvol desenvolvimen vimentt o menos m enos exclu excludent dent e e mais jus ju st o – o desenvolvimento sustentável. A história da educação ambiental nos conta que, a partir de 1980, as instituições governamentais de meio ambiente começaram a se estruturar para institucionalizar a gestão ambiental, da qual a Educação Ambiental é um componente. Os estados e municípios passaram a fortalecer suas secretarias de meio ambient e que ass assumiram, umi ram, ent re out ou t ras f unções, unções, a de desenvolver desenvolver atividades at ividades de Educação Ambiental. Por força de sua origem (no interior do movimento ambientalista), a Educação Ambiental não foi incorporada oficialmente pelos sistemas de ensino como política pública da mesma forma que ocorreu no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente. Por exemplo, somente dez anos após a Conferência de Tibilisi os 14
sist ist emas de ensin ensinoo pass passaram a debater debat er e normat norm atizar izar a Edu Educcação ação Ambien Amb ientt al, por meio do então Conselho Federal de Educação (CFE): foi aprovado, por un ani mi dad e, o Parecer nº n º- 226/1987, que con sid era n eces ecesssári a a inclu i nclu são da Educação Ambiental entre os conteúdos das propostas curriculares das escolas de 1º- e 2º 2 º- gr g r aus au s. Conseqüentemente, os sistemas de ensino absorveram a prática da Educação Ambiental em parceria com os órgãos governamentais e não-governamentais dedicados ao meio ambiente, por meio de projetos pontuais e temáticos. As organizações não-governamentais (ONGs) desempenharam, e ainda desempenham, desempenham, imp ort ante ant e papel no p roces rocesso de expansão expansão e aprof undament und amentoo das ações de Educação Ambiental, e com freqüência impulsionaram as iniciativas governamentais. A int i nt rodu ro duçção das ques qu estt ões relacionadas relacion adas ao meio mei o ambi am bient ent e nos curríc ur rícul ulos os esc escolares ol ares do Brasil data da década de 80, e ganha novo impulso após a Rio 92. Atualmente, a Edu Educcação ação Amb A mbien ientt al ampl am plia ia cada vez mai s seu espaço espaço nos n os sist ist emas de ens en sino, in o, em decorrência da importância dada à temática ambiental pela sociedade, ao destaque que os temas transversais adquiriram com a publicação dos Parâmetros Curriculares urr iculares Nac Nacionais ion ais para o ensino ensino f und amental ament al (que incluem o M eio Ambient Am bient e como um dos temas transversais), e à promulgação da lei 9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Na Política Nacional de Educação Ambiental, a promoção da Educação Ambiental é colo coloccada pela primeir pr imeiraa vez vez como como obrigaç obr igação ão legal – de respon responssabili dade de t odo s os setores da sociedade, do ensino formal e do informal –, e são definidos seu conc on ceit o, seus seus objet ob jet ivos, ivos, prin pr inccípios ípio s e est est rat égias. égias. Em Em seu seu art ar t igo ig o 2º-, -, a lei dispõe que “ A educação educação ambi ent al é um com com po nent e es essencial e perm anent e da edu edu cação ação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal” . Com essa
diretriz, os sistemas de ensino têm obrigação legal de promover oficialmente a prát ica ica da Educação ducação Ambient Am bient al.
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A Educação Ambiental na Escola
Desde Desde a sua sua concepção, concepção, o debat e acerc acercaa da Edu Educcação ação Amb A mbien ientt al no n o ens en sino in o f ormal or mal está centrado em sua caracterização como disciplina. Atualmente, é unânime a recomendação contrária à inclusão da Educação Ambiental como disciplina no currículo escolar, em consonância com a crítica à compartimentação do conhecimento e à prática pedagógica tradicional – ainda presente em parte das conc on cepções de educ edu cação. ação. No capít capítul uloo sob sobre re educ edu cação ação ambient amb ient al no ensin ensinoo f ormal, or mal, a Polít Polít ica ica Nacion Nacional al de d e Educaç Educação ão Ambient Am bient al determi d etermi na que qu e “ A educaç educação ambiental será desenvolvida desenvolvida como como uma p rát ica ica educati educati va int egrada, cont cont ínua e permanent e em todos os níveis e modalidades do ensino formal” [art. 10]; e que “ A educaç educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino” [ art ar t . 10, § 1º-]. -] .
Em geral, as escolas restringem sua prática de educação ambiental a projetos t emáticos emát icos,, desart desart iculados iculad os do curríc ur rícul uloo e das pos po ssibil ib ilid idades ades de diál d iálog ogoo d as áreas de conheciment on heciment o com a t emática. emát ica. Freqü ent ement e são são camp campanhas anhas isol isoladas adas,, ou ações isoladas em datas comemorativas. Muitas vezes são iniciativas de um ou alguns prof pr of ess essores or es int in t eress eressados, ados, que qu e acabam acabam por po r desenvol desenvolvêvê-las las de f orma or ma ext racur racurririccular ul ar.. Há inúmeros projetos com objetivos genéricos e pouco claros, estratégias imprecisas e dirigidas a ações localizadas e efêmeras. Muitas vezes são descontextualizados, não se baseiam em diagnósticos regionais e locais, e/ou se concentram em aspectos puramente ecológicos, deixando de lado os fatores culturais, políticos, econômicos e sociais que são parte integrante da temática ambi ent al. Out ra caracterís característt ica dess desses proj pr ojet etos os é a tendência ten dência a trabal t rabalhar har uma u ma visão visão catastrófica do mundo, do futuro e das ações do ser humano e basear-se em situações problemáticas. Poucas vezes os projetos são pensados a partir das potencialidades da região em que a escola está inserida. As condições em que a prática da Educação Ambiental está sendo, em geral, introduzida nas escolas podem ser resumidas nos itens a seguir. • A Educação Ambiental ainda não está devidamente institucionalizada nas secretarias de educação: isto fica claro até pelo espaço a ela atribuído na estrutura organizacional dessas instituições, tanto quanto na ausência de articulação com as demais políticas educacionais. Com freqüência, ela é ins in serida erid a em proj pr ojet etos os es especiais desenvol desenvolvido vidoss pela secret ecret aria, em parceria com instituições externas. A falta de coordenação das ações pode ocasionar dupl du plicaç icação ão de esf esf orç or ços e impede imp ede a otim ot imizaç ização ão dos do s recur recurssos exist exist ent es, es, o que pode po de res r esul ultt ar em f ragment ragm ent ação ação das d as ações ações e sub subut ut ilizaç il ização ão dos d os recur recurssos. os.
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• A formação inicial dos professores nos moldes tradicionais é fragmentada: alimenta uma prática de ensino descontextualizada da realidade em que eles irão atuar, e não contempla a educação ambiental. Grande parte das universidades ainda não incorporou a Educação Ambiental às diretrizes curri ur ricculares ul ares dos do s curs ur sos de bac b acharel harelado ado e l icenciat icenciat ura. ur a. Esse quadro qu adro acent acent ua a necessidade de formação em serviço dos professores, para a prática da Educação Ambiental. • A f ormaç orm ação ão em serviç serviçoo em Educaç ducação Ambient Am bient al é habi t ualment e realizada em cursos que ocorrem esporadicamente, sem garantia de continuidade e sem articulação com as demais ações de formação desenvolvidas pelas secretarias de educação. • Os projet pro jetos os de educaç educação ambient ambi ental al em geral g eral não est est ão art iculados ao projet pr ojet o educativo da escola. Grande parte das escolas sequer tem um projeto educativo, e assim não pode oferecer aos professores condições espaciais, temporais e materiais de trabalhar coletivamente e de forma integrada. Esse quadro dificulta um trabalho com a transversalidade e a interdisciplinaridade propostas para a prática da Educação Ambiental. • A temática ambiental, complexa e atual, não se circunscreve a uma área de conhecimento (por isso mesmo é considerada um Tema Transversal), e sua discussão depende do acesso a informações atualizadas, para que os professores tenham condições de apropriação do repertório e dos conceitos dessa temática. Apesar das lacunas acima apontadas, tem sido crescente nos últimos anos o interesse pela questão ambiental nas escolas brasileiras, e as práticas de Educação Ambiental vêm se tornando cada vez mais freqüentes e mobilizadoras da comunidade escolar. Os sistemas de ensino já começam a realizar ações diagnósticas em relação às iniciativas de Educação Ambiental nas escolas, e o Ministério da Educação viu aumentarem as solicitações de materiais, orientações para implementação da Educação Ambiental e formação continuada dos professores. Evident vid ent ement e, as t endênc endên cias que qu e se se manif est est am no campo da educ edu cação ação t raduzem radu zem de uma forma ou de outra as tendências observáveis no conjunto da sociedade. Sem dúvida, as transformações relacionadas à Educação Ambiental ocorridas na cult ul t ura ur a educacio educacional nal e nas prop pr opos ostt as curri ur ricculares ul ares ref let em a cresc crescent e preocupaç pr eocupação ão social ocial com a nat ureza e o meio ambient e. Vivemos, portanto, um momento propício à institucionalização da Educação Ambient Amb ient al nas esc escolas, olas, que f avorece avorece a conq conq uist uist a de um espaç espaçoo n o currículo currículo das esc escolas ol as de edu cação ação bás b ásica ica equivalent equ ivalent e ao das d as demais demai s áreas do conheciment on heciment o. Embora sejam muitos os avanços obtidos, também é certo que há muito o que fazer para consolidar um trabalho escolar de qualidade, destinado a promover a formação de alunos capazes de se perceber como integrantes, dependentes e 18
agentes transformadores do meio ambiente, que contribuam ativa e positivamente nesse sentido, como prevêem os Parâmetros e Referenciais Curriculares Nacionais.
O contexto da escola e da formação de professores A esc escola desempenha desempenha um papel p apel fu ndament al na garantia garant ia de um f ut uro sus sustt entáve ent ávell para todos, na medida em que tem o poder de, ao educar os alunos, formar os cidadãos. Por isso, na história da Educação Ambiental, a escola sempre foi considerada uma instituição privilegiada para a formação de cidadãos sensíveis e responsáveis em relação à questão ambiental. No entanto, as especificidades e concepções de ensino e aprendizagem das instituições educativas nem sempre foram devidamente consideradas nas propostas de Educação Ambiental dest dest inadas ao ensino ensino f ormal. orm al. Isso decorre de duas questões principais. Por um lado, da concepção de ensino e aprendi zagem zagem (cris (cristt alizada na cult cult ura educac educacional io nal e no imagi nário social ao lon go do século XX) que pressupõe a transmissão de informações por meio do discurso oral e escrito como modelo de ensino, posição que hoje é questionada, pois se most most rou equivocada. equivocada. Por outro lado, a forte influência do movimento ambientalista sobre a educação ambiental reforçou a reprodu ção de um disc discurso urso “ polit poli t icame icament nt e corret correto” o” peculiar peculiar.. Propo ro posst as educati vas como om o as de Edu Educcação ação Ambi Am bient ent al, que qu e pret endem t ransf ransf ormar or mar atitudes e valores – não só dos alunos, mas também da equipe escolar e da comun om unid idade ade em que qu e a esc escola ol a est est á in serida erid a – não alcança alcançam m os resul resultt ados ado s esperad esperados os quando qu ando se apói am em prát pr áticas icas pedagóg ped agógicas icas ass assent adas no dis di scurs ur so do “ dever ser” ser” e do “ dever dever fazer” fazer” . O aprendizado de atitudes e valores não depende exclusivamente do acesso à informação. Por exemplo, para aprender a ser solidário, escutar e respeitar o outro, não promover desperdício e preservar a natureza é preciso vivenciar situações exemplares em que essas ações fazem sentido e são valorizadas. Nesse caso, o contexto em que se vive ensina muito mais do que as informações que se proc pro cura t ransmit ransmit ir em palavras. palavras. Essa é uma um a das razões para defend d efender er a imp i mport ort ância ância de d e a esc escola ol a defin def inirir coleti ol etivament vamentee seu projeto educativo: aquilo que está fora do processo formal de ensino e aprendizagem na sala de aula também educa. O jeito de as pessoas se relacionarem, as atitudes que os adultos têm em relação às crianças, o relacionamento no interior das f amílias e com com a comun comunidade, idade, o f uncionamento geral da esc escola, ol a, a din d inâmica âmica do intervalo de recreio, a forma de lidar com a limpeza e com o lixo, as prioridades que se estabelece... tudo isso, a despeito da intenção explícita dos educadores, 19
representa situações de ensino e aprendizagem. Não basta, portanto, cuidar apenas do planejamento curricular: é preciso se preocupar também com o contexto em que ele se concretiza. Não basta cuidar apenas do discurso pedagógico: é preciso cuidar dos atos e atitudes que têm lugar no espaço escolar. Cabe à escola, portanto, garantir um planejamento pedagógico adequado e um contexto favorável à aprendizagem dos conteúdos de Educação Ambiental, criand ri andoo sit sit uações exemplar exemp lares es para par a seus seus aluno alu noss e para par a a com comun unid idade. ade. É ess esse um dos do s principais desafios: desenvolver, sob todos os aspectos, uma prática coerente com o que q ue se se pret ende t ransmit ransmit ir aos alunos aluno s.
O direit di reito o a aprendiza apren dizagens gens que favore voreçam çam o exercíc ex ercício io da da cid ci dad adania ania Todo aluno tem direito a uma educação escolar que, pautada no princípio da eqüidade, eqüi dade, lhe l he garant g arant a o conhec conh ecim iment entoo nec n eces esssário para des d esenvol envolver ver suas suas capacid apacidades ades – uma educação que não acentue as diferenças provocadas pelas desigualdades de opor op ortt unid un idades ades sociais e cul cultt urais ur ais,, e que tampo t ampouco uco as convert on verta, a, sob sob qualqu qu alquer er aspecto aspecto,, em limitações às possibilidades de aprendizagem. Para pot po t enciali encializar zar na esc escola ol a o exercíc exercício io da cidadania cidadani a em relaç rel ação ão ao m eio ambient ambi ente, e, além de desenvolver um trabalho educativo pautado em atitudes e valores const onst rut ru t ivos, ivos, é preciso preciso t ambém f azer azer com com que q ue a temát ica ambient ambi ental al se se torne to rne objet ob jet o de reflexão e estudo. Todos os alunos devem ter acesso a informações que lhes permit am entender ent ender ess essa temática t emática de maneira pro f unda, und a, podendo refletir refl etir sobre sua sua impo im port rt ância ância no mundo mun do em que qu e vivemos e sob sobre re a relação relação est est abelecid abelecidaa com com ela. Não se pode desconsiderar a polêmica que envolve a questão ambiental, pois todos têm direito a conhecer os diferentes aspectos dos temas que preocupam a sociedade em que vivem – e inclusive a controvérsia que os envolve. Isso não se consegue com um tratamento pedagógico superficial, ou simplesmente com um discurso politicamente correto. Também não se consegue com concepções equi vocadas vocadas – largament largamen t e dis di sseminadas emin adas pela mídia mídi a –, –, que qu e se se paut am pela p ela op osição osição entre o bem e o mal, entre o n atural e o artif icial, icial, ent ent re o ser ser humano e a natu reza, reza, entre o desenvolvimento e a conservação. Cabe à escola garantir, conforme prevê o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o direito dos alunos a uma formação básica que, entre outros saberes, promova, por um lado o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem – t endo em vist vist a a aqu aquis isiçã içãoo de d e conh conhec ecim iment entos os e habilid habil idades ades e a formaç for mação ão de atit at it udes ud es e valores – e, por outro, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema polít po lítico, ico, da t ecno ecnolo logi gia, a, das artes art es e dos do s valores em que q ue se se fun f undament dament a a sociedade. sociedade.
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A formação profissional dos professores Os currícul ur rículos os das esc escolas ol as de habi h abilili t ação ação de d e prof pr of ess essores or es e os prog pr ogram ramas as de f ormação or mação cont inuada inu ada em serviç serviçoo não t êm efet ivamente ivament e garanti do o preparo neces necesssário p ara o exerc exercíc ício io adequado das atividades ati vidades prof pro f iss ission ais. ais. O mod elo de f ormaç orm ação ão que q ue f oi se tornando convencional é basicamente teórico e transmissivo; prioriza modalidades convencionais de comunicação (como aula, seminário, palestra, curso); tem como foco exclusivo a docência (não trata, portanto, de formas de part icip icipaç ação ão no projet pro jetoo educ edu cativo ati vo da esc escola, ou de pos po ssibi lid ades de elabor ação ação de propostas alternativas ao trabalho em sala de aula); desconsidera os pontos de partida dos professores; não se organiza a partir de uma avaliação diagnóstica das necessidades de formação decorrentes das expectativas depositadas na escola; e não dispõe de instrumentos eficazes de avaliação das competências profissionais hoje ho je esper esperadas adas dos do s prof pr of ess essores or es.. Dessa forma, as práticas de formação de professores não favorecem o desenvolvimento de competências profissionais que implicam a capacidade de mobilizar múltiplos recursos – entre os quais os conhecimentos teóricos e experienciais da vida profissional e pessoal – para responder às diferentes demandas deman das colocadas ol ocadas pelo exercíc exercício io da pro p roff iss issão. Ou seja, im plicam pl icam a capacidade capacidade d e responder aos desafios inerentes à prática, de identificar problemas e de pôr em uso o conhecimento e os recursos disponíveis para resolvê-los. É fundamental que a formação de professores para trabalhar com Educação Ambiental assegure o conhecimento de conteúdos relacionados à problemática ambiental; o domínio de procedimentos que favoreçam a pesquisa de temas complexos omp lexos e abrangent es em dif di f erentes erent es f ont es de inf in f ormaç orm ação; ão; o desenvolviment desenvolviment o de uma atitude de disponibilidade para a aprendizagem e para a atualização constante; e a reflexão sobre a prática, especialmente no que se refere ao t ratament rat amentoo didát d idát ico dos cont eúdos e aos própri pró prios os valo valores res e atit ati t udes em relação relação ao meio ambiente. O conh conhec eciment iment o prof pr of iss issional ion al do prof pro f ess essor deve d eve ser cons constt ruído f undament und amentalment alment e no curso de formação inicial, para ir se ampliando depois, à medida que ele part icip icipaa de ações ações de f ormaç orm ação ão em serviço. erviço. O conh conhec eciment iment o do mundo mun do e as f ormas orm as de se se relac rel acio ionar nar com o out ou t ro– ro – que p ara t odas od as as pess pessoas são sit sit uações uações f ormat or mat ivas – ass assumem p apel part icularment e impo rt ante ant e no r epertóri epert órioo dos d os prof pro f ess essores. ores. É certo que a qualidade da formação dos professores não garante por si só a quali qu alidade dade da educaç ed ucação ão esc escolar ol ar,, que qu e depende dep ende de d iversas iversas out ou t ras variáveis: variáveis: • Desenvolvimento profissional e condições institucionais para um trabalho educati vo sério sério:: con conssolid ol idaç ação ão d e proj pr ojet etos os edu educcativo at ivoss nas esc escolas ol as;; f ormas or mas ágeis e flexí fl exíveis veis de organi or gani zação zação e fun f unccionamen io namentt o da d a rede; quadr o est est ável de pess pessoal e for f ormaçã maçãoo adequada adequ ada de prof pr of ess essores or es e téc t écni niccos. os.
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• Infra-estrutura material: adequação do espaço físico e das instalações; qualidade dos recursos didáticos disponíveis; existência de biblioteca e de acervo de materiais diversificados de leitura e pesquisa; tempo adequado de permanência dos alun alun os na esc escola; e prop p roporçã orçãoo apropriada aprop riada n a relação relação alunoalu noprofessor. • Carreira: valorização valorização prof pr of iss ission al real, salário salário just just o, dis di sponibi pon ibi lid ade de t empo para a fo rmação rmação permanent e, previs previstt o na n a jorn ada de trabalho t rabalho,, a ser ser ocupado ocupado com planejamento, estudo, discussão e produção coletiva. A possibilidade de os professores desenvolverem práticas significativas de Educação Ambiental depende, portanto, de políticas públicas destinadas a melhorar não só a formação inicial e em serviço, mas todo esse conjunto de condições que interfere na qualidade do ensino, embora às vezes de forma indireta.
Desafioss do trabalho de Desafio de Educaç Edu cação ão Ambien Ambi ent tal nas n as esco e scolas las A f ormaç orm ação ão in icial icial e cont cont inu ada de pr of ess essores é apont ada como como est est ratégia rat égia básic básicaa para ins i nstt it ucionalizar ucion alizar a Edu Educcação ação Ambi Am bient ent al e favorec f avorecer er a sup superaç eração ão das d as lacunas e dos problemas existentes no currículo escolar. A Política Nacional de Educação [...] Os pro f ess essores em ati vidade devem devem Ambiental, em seu artigo 11, diz que “ [...] receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental” .
A Lei nº- 9.795/9 9.795/99, 9, que apon ap ontt a prin pr inccípios ípio s e objet ob jet ivos ivo s como om o ref r eferências erências para a prát p rát ica pedagógica e para as atividades de formação de professores em Educação Ambient Amb ient al est est abelece: abelece: Art . 4º 4º - São prin pr inc cípio s básicos básicos da educ edu cação ação ambi ent al: I – o enfoque enfoque humanis humanista, ta, holís holístico, tico, democ democrátic rático o e participa participativo; tivo; II – a conc concepç epção ão do meio meio ambiente ambiente em sua sua tot alidade, alidade, considera onsiderando ndo a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfo que d a sus sustt entabil idade; III III – o pl uralismo uralismo de id éias e conce concepç pções ões pedagógicas pedagógicas, na perspec perspectt iva da inter, mult i e transdisciplinaridade; IV – a vinculaç vinculação ão entre ent re a ét ét ica, ica, a educaç educação, o tr abalho e as práti pr áti cas sociais; ociais; V – a garantia garantia de cont inuidade e permanênc permanência ia do proces process so educativo; educativo; VI – a permanente avaliaç avaliação ão críti críti ca do proces processo educativo; educativo; VII VII – a abord agem art iculada das quest quest ões ambient ais locais, locais, region ais, ais, nacion nacion ais e globais; VIII VIII – o reconhec reconheciment iment o e o respeit respeit o à plur alidade e à diversidade diversidade indi vidual e cult cult ural. [...]
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Art . 5º 5º - São objet ivos f undament un dament ais da educação educação ambi ambi ent al: I – o desen desenvo volv lvime imento nto de uma compre compreens ensão ão integrada integrada do meio meio ambiente ambiente em em suas suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais leg ais,, po lít icos, icos, sociais sociais,, econ econôm ômicos icos,, cient íficos íf icos,, cult urais ur ais e éti cos; os; II – a garanti garanti a de democratiza democratizaç ção das das inf ormações ormações ambient ambient ais; ais; III III – o estímulo estímulo e o f ort alec alecimento de uma cons consc ciência iência crític crítica a sobre sobre a problemática ambien t al e social; social; IV – o incent incent ivo à part part icipaç icipação ão individual e coletiva, coletiva, permanente e res responsáv ponsável, el, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V – o est est ímulo à cooperação cooperação ent re as diversas diversas regiõ es do Paí País s, em em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI – o foment o e o fo rt alec alecimento da integração integração com com a ciênc ciência ia e a tecnologia; tecnologia; VII VII – o f ort aleciment aleciment o da cidadania, cidadania, da aut aut odet erminação erminação dos povos e da solid ariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
Assim, a educação ambiental nas escolas deve desenvolver atitudes e posturas éticas em relação à questão ambiental e refletir sobre as mesmas; desenvolver capacidades ligadas à participação, à co-responsabilidade, à solidariedade, à tolerância e à negociação, em busca de um consenso em relação ao uso e à ocupação da natureza e do meio ambiente, respeitando as diferentes formas de vida e as pessoas e buscando o bem-estar de todos. Desde o início, as propostas de Educação Ambiental se posicionaram contra o modelo de ensino formal baseado na transmissão de conteúdos fragmentados, que não se inter-relacionam e não têm referência nas experiências e vivências dos própri pró prios os alunos aluno s. A prop p ropos ostt a dos do s parâmetr os e referenc ref erenciais iais curric urr iculares ulares int roduziu rod uziu mudanças nesse quadro, ao colocar entre os objetivos do ensino fundamental a necessidade de tornar os alunos capazes de: • compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-dia atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o out ro e exigin do p ara sisi o mesmo mesmo res r espeit peit o; • posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Atingir esses objetivos, que se coadunam com as propostas da Educação Ambient Amb ient al, é um g rande des d esafi afioo para p ara os educadores educadores.. O espaço escolar é um espaço privilegiado para a formação do cidadão, tendo em vista o convívio social e a possibilidade de viver experiências educativas exclusivas desse ambiente, conduzida por profissionais que receberam formação específica
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para isso. Quando se pensa na formação integral do cidadão, é necessário cons on siderar id erar em sua t ot alid ade os cont on t eúdo s da edu cação ação esc escolar ol ar,, que i ncluem: • fatos e conceitos: o que os alunos devem aprender a conhecer; • proc pro cediment os: os: o que q ue os aluno s devem devem aprender apr ender a f azer; azer; • valores, atitudes e normas: o que os alunos devem aprender a ser e de que necessitam para aprender a viver juntos.
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Caracterização do Programa
A implementação do programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola busca que os professores, seus principais agentes, recebam a formação necessária para melhor compreender o meio ambiente, refletir e ensinar a respeito dele. Nesse sentido, o tema é introduzido no ambiente escolar com o propósito de contribuir para superar a organização tradicional das áreas e incorporar o tema transversal Meio Ambiente. As peculiaridades e a complexidade da questão ambiental e a necessidade de compreendê-la de forma integrada são características que afirmam e reafirmam a idéia da transversalidade na implementação da Educação Ambiental por parte dos sistemas de ensino. Nessa perspectiva, é possível garantir aprendizagens significativas e adequadas ao cotidiano. A transversalidade é também um desafio para os educadores. Trata-se apenas do início de uma política de formação permanente em Educação Ambi Am bient ent al, sem sem a pret p ret ensão ensão de d e sup supririrr t odas od as as necess necessidades id ades dos do s prof pr of ess essores or es em seu seu trabalho com essa temática. Pretende-se atingir uma ampla escala de educadores de 5ª- a 8ª- série, série, independ ente ent e da área de conh conh eciment eciment o em q ue atu em, bem como como educadores das secretarias de educação – particularmente os responsáveis pela Educação Ambiental.
Desc rição dos ma Descrição materiais teriais que q ue compõem o programa A proposta se apóia em um conjunto de materiais que os professores poderão utilizar tanto em sua própria formação quanto em seu trabalho cotidiano de formação de cidadãos. Em dois kits – um para o coordenador, outro para o professor – esses materiais incluem textos escritos, programas de vídeo, CDs de música, CD-ROM com informações da legislação ambiental, cartaz com mapa das ecorregiões do Brasil e compilação de diversas informações ambientais de ut ili dade para o pr of ess essor. O Kit Kit do f ormador orm ador se se dest dest ina a subs subsidi idiar ar o t rabalho dos coordenadores de grupo. O Kit do professor contém materiais úteis para auxiliar os educadores na prática transversal da Educação Ambiental em suas escolas.
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Kit do formador • Guia de orientações metodológicas gerais : esse guia, elaborado pelo Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, explicita a concepção e as metodologias de formação adotadas nos programas desenvolvidos pelo MEC. Apres Apr esent entaa propos pro postt as e depoi ment os de f ormadores orm adores que regis r egistt raram po r esc escrit o suas ref lexões a respeit respeit o de sua sua prát p rát ica com com grup gr upos os de educadores ed ucadores.. • Guia do formador : esse guia se destina a orientar o coordenador de grupo, expondo em sua introdução as possíveis propostas de encaminhamento dos grup gr upos os de est est udo. ud o. Em Em onze o nze mó dulo du loss, aborda abor da a Edu Educcação ação Amb A mbient ient al na n a esc escola ol a sob sob a ót ica de dif di f erent es cont on t eúdo s. Os módu mó dulo loss reúnem reún em sug suges estt ões de seqü seqüênc ências ias de atividades ati vidades de f ormaç orm ação, ão, textos text os para leit ura e sit sit es para subs subsidi idi ar o f ormador orm ador no encaminhamento das atividades propostas. Entre os onze módulos, sete são considerados imprescindíveis, e os demais podem ser optativos, o que permite f lexibil lexibil izar izar o t ot al de h oras t rabalhadas rabalhadas. • Programas de vídeo : em três fitas VHS estão reunidos dezenove documentários e programas. Trata-se de um material complementar, a ser utilizado tanto nas atividades propostas nos módulos quanto nas atividades complementares sugeridas no Guia de orientação para trabalhar com vídeos . Os programas de vídeo vídeo t ambém po dem auxili ar o prof p rof ess essor em seu t rabalho com o s alunos aluno s. • Guia de orientação para trabalhar com vídeos : sugere atividades para explorar os prog ramas de vídeo cont on t idos id os nas t rês f it as VHS VHS.. Tais Tais ativi at ividades dades compl om plement ement am as sugestões apresentadas nos módulos do Guia do formador , e orientam em relação relação a form f ormas as de trabalhar t rabalhar t ambém com com out o ut ros vídeos vídeos,, como como por exempl exemploo os os que são são sugeri sugeridos dos no t ópi co “ Para saber saber mais” mais” do Guia do formador . Todas as atividades dão ênfase à integração das diferentes áreas do conhecimento, recorrendo ao trabalho por projetos e apontando possíveis caminhos para a prática da transversalidade do tema Meio Ambiente. • Mapa das ecorregiões brasileiras : esse cartaz, elaborado pela organização nãogovernament al WWF (World W ild lif e Fund Fund), ), most most ra o mapa do Bras Brasil dividi d ividi do em 49 áreas de aspectos ecológicos diferenciados – as chamadas ecorregiões – que, segundo alguns especialistas, são detalhamentos de informações ambientais significativas para a proteção de algumas regiões. • CD-ROM legislação ambiental : apresenta o texto da legislação ambiental brasileir brasileira, a, além de t ratados rat ados e document document os int ernacion ernacion ais sobre obr e Meio Ambient Amb ient e e Educação Ambiental.
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Kit do professor • Caderno de apresentação : explica o Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola, expondo suas finalidades e justificativas, descrevendo os materiais mat eriais of erecido erecido s por ele e a met odolog odo log ia para sua sua implement im plement ação. ação. Des Dest aca aca a história da Educação Ambiental como estratégia dos movimentos ambient alist alist as e a import imp ort ância ância da ins i nserç erção ão do t ema Meio M eio Ambi A mbient entee nos sist ist emas de ensino, no currículo escolar e no projeto educativo da escola. • Guia de atividades para sala de aula : traz sugestões de atividades para o professor trabalhar com seus alunos. Propõe também uma metodologia para a realização do diagnóstico e da avaliação ambiental, contribuindo para a elaboração de projetos que envolvam a escola e a comunidade em que ela se insere. • Bibliografia e sites comentados : para propiciar subsídios ao trabalho dos educadores, apresenta uma ampla relação de livros, sites e redes de discussão da internet, comentando cada título. Orienta também o professor na busca dos textos dos principais tratados a respeito de Educação Ambiental e Meio Ambiente. • Catálogo de endereços para ações e informações em Educação Ambiental : esse catálog at álogoo coloca ol oca à dis di spos po sição de prof pr of ess essores or es,, aluno alu noss, e t oda od a a comun idade id ade esc escolar ol ar,, canais adequados de comunicação para o acesso a informações. Relaciona endereços end ereços e sit sit es de ó rgãos rg ãos públ pú blicos icos,, ass associações e con consselhos elh os repres repr esent ent ativo at ivoss, dos do s poderes Judiciário e Legislativo, organizações não-governamentais e instituições financeiras. Esse catálogo abre um caminho para que os educadores possam solicitar publicações e materiais; encaminhar denúncias e reivindicações; participar de decisões políticas, legais e institucionais; entrar em contato com possíveis parceiros; trocar informações, apoios e experiências, além de várias outras perspectivas. • CD de músicas para as atividades : inclui músicas selecionadas para servir de apoio ao professor em algumas atividades sugeridas nos módulos e em seu trabalho com os alunos de modo geral.
Guia do formador O Guia do formador, destinado à formação continuada dos professores, é autoexplicativo, apresentando atividades e sugestões organizadas em módulos que orientam o trabalho com os Parâmetros Curriculares Nacionais. São ao todo 11 módulos, programados para o trabalho em grupos de estudo orientados por um coordenador – com a previsão total de 115 horas:
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1. Acor Acordo doss e víncul vínculos os 2. Os temas transversais 3. Ser Ser hum h umano, ano, sociedade sociedade e n atur at ureza eza 4. Meio Ambient Amb ient e na esc escola 5. Sustentabilidade 6. Bio Biodi divers versid idade ade 7. Água 8. Energia 9. Res Resídu íduoo s 10. Diálo Diálo go com as áreas 11. Projetos de trabalho em Educação Ambiental O núcleo do Guia do formador é composto por idéias organizadoras da questão ambiental – e fundamentais para o ingresso nesse âmbito –, tal como foram elaboradas pelos movimentos ambientalistas e posteriormente consagradas em vários documentos nacionais e internacionais. Essas idéias são: o conceito de meio ambiente e as várias noções que o cercam (Módulo 3); a idéia-chave de sustentabilidade, marco das referências de busca de relações alternativas ao modelo hegemônico das sociedades ocidentais de relação ser humano/natureza (Módulo 5); o conceito de biodiversidade (Módulo 6), responsável atual pela revalor revalorizaç ização ão da idéia de di vers versidade idade como virt ude e riqueza, riq ueza, inclus inclusive ive no campo social – onde se destaca, por exemplo, a luta pela manutenção da diversidade cult ural. Há ainda t rês out ros módulo mód uloss t emátic emáti cos que t ratam rat am de: água água (Módulo 7); energia (Módulo 8); e resíduos (Módulo 9). Todos os temas são trabalhados em atividades das diferentes áreas de conhecimento, a fim de discutir com o professor um repertório mínimo que permit permi t a seu seu aces acessso à ques qu estt ão ambient al para post post eriorment erior ment e ident if icar icar no corpo orp o de sua especialidade conteúdos que expressam de alguma maneira – ou podem expressar – a questão ambiental. Por isso, as atividades propostas põem em evidência o campo que é comum às áreas de conhecimento e ao discurso construído socialmente em torno do tema ambiental. Além disso, apontam as divergências e os conflitos inerentes à abordagem do tema, proporcionando a discussão e o confronto de valores, fundamentais para o professor construir suas próprias percepções sobre a temática e fortalecer sua autonomia. É importante ressaltar que as atividades propostas nos módulos representam apenas sugestões: elas podem – e devem – ser repensadas segundo as especificidades de cada região, município ou escola, com as necessárias adequações à realidade local, acréscimos e adaptações de atividades e materiais. Consideramos imprescindível o trabalho com sete dos onze módulos, cuja aplicação prevê um total de 75 horas. Eles incluem: • os que abordam abo rdam a temáti t emáticca ambient al na esc escola (Módulo 1: Acordos Acord os e vínculo s; escola); Módulo 4 : M eio amb ient e na esc
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• dois módulos que tratam das idéias organizadoras da temática ( Módulo 3 : Ser hum h umano, ano, sociedade sociedade e nat n atur ureza; eza; Módulo 5 : Sustentabilidade); • os módulos específicos da transversalidade (Módulo 2 : Os temas transversais; Módulo 10 : Diálogo das áreas; Módulo 11: Projetos de trabalho em educação ambiental). Os out ros quat ro módu m ódulos los (Módulo 6 : Bio Biodi divers versid idade; ade; Módulo 7 : Água; Módulo 8 : Energia; e Módulo 9 : Resíduos) podem ser trabalhados, ou não, conforme a disponibilidade, as prioridades e as necessidades do conjunto de professores envolvidos. A participação no programa deve ser um ponto de partida: cabe aos educadores dar continuidade ao trabalho em grupo, aprofundando seus estudos nos temas abordados, refletindo e, principalmente, planejando coletivamente sua formação, o currículo e o projeto educativo da escola, de modo a garantir uma abordagem int in t egrada egrad a dos do s cont on t eúdo s dos do s t emas t ransvers ransversais ais..
Guia de atividades para sala de aula A contin uidade t ambém é fun damental em relação relação ao uso uso do d o Guia de at ividades para sala de aula , que oferece sugestões de atividades para os professores desenvol desenvolverem verem com seus seus alun os, os, sub subssidiand id iand o-os na elabor elab oraç ação ão de d e proj pr ojet etos os.. O que se pret pr etend endee com ess esses proj pr ojet etos os é pro p ropi picciar aos est est udant ud ant es as condi on diçções neces necesssárias ári as para exerc exercitit ar um conhec onh eciment iment o sis sistt êmico êmico da ques q uestt ão ambient al, aproximand o-os mais da realidade em que vivem. Essa proposta precisa estar articulada com o projeto educativo da escola, pois este inevitavelmente terá como um de seus principais objetivos a busca de uma maior territorialização da escola na comunidade a que ela formalmente pertence. A realização de projetos, aliada à discussão dos conteúdos da temática ambiental, delineia um campo referencial de desenvolvimento de valores e atitudes e promove a presença sistemática das questões ambientais na escola. As atividades ati vidades est est ão dis d istt ribuídas rib uídas em duas d uas part es: es: avali avaliaç ação ão e diagn d iagnós óstt ico; e repert ório óri o de atividades ati vidades.. O repert repertório ório relacion relacionaa atividades que exempli exempliff icam icam o diálogo d iálogo entre entr e a temática ambiental e as diferentes áreas de conhecimento, organizadas por tema. As atividades de diagnóstico e avaliação correspondem a guias de orientação, obs ob servação ervação e análi an álisse, com com base base na t ipol ip olog ogia ia de d e ambient amb ient es express expressa nos no s Parâmet ros ro s Curriculares Nacionais: ambientes urbanos e rurais (que incluem zonas em que predominam formações naturais), além de ambientes costeiros (estes, no Brasil, constituem o melhor exemplo de ambientes que contêm ecossistemas frágeis). Os guias gu ias de obs o bservaç ervação, ão, por po r sua sua vez, podem pod em e devem, a cri critt ério dos do s envolvido envol vido s, sof sof rer modificações, adequações, combinações etc. 29
Um dos aspectos significativos dessas atividades propostas é que a avaliação e o diagn óst óst ico se se realizam realizam in t eirament e a part ir de crit crit érios esc escolh ido s para se se adequar a cada situação. Sugerimos critérios que procurem expressar da melhor forma a natureza do tema ambiental – isto é, sua característica de recorte transdisciplinar da realidade, alimentado por elaborações vindas de diversas di reções reções,, não exclu exclussivament e acadêmicas acadêmicas.. Tais crit ri t ério s f oram or am est est abelecid abelecid os a part ir dos t ópi cos da legi slação lação ambient ambi ental al bras br asileir ileiraa e da Agend a 21. 21. Das atividades propostas para avaliação e diagnóstico de um recorte do quadro ambiental podem derivar diversos projetos, orientando os professores para um t rabalho rabal ho de cri criaç ação ão de laç l aços os da esc escola ol a com com a com comun unid idade ade em qu e ela est est á inserid inseridaa e de prática do exercício da cidadania. Esses projetos, escolhidos pelos envolvidos, podem incluir o conjunto da comunidade escolar, ou determinados segmentos dela. A idéia consiste em incentivar a inclusão da dimensão ambiental na escola, de acordo com as características naturais, culturais e sociais de cada região e/ou localidade, por meio de projet pr ojet os de Educa Educaçção Ambient Am bient al f lexíve lexíveis is o suf suf iciente para p ara ser exec execut ados por dif erentes erent es t ipo s de grupo gr upo . O propósito do programa de incentivar os sistemas de ensino a assumir sua responsabilidade na implementação da Educação Ambiental nas escolas e est est abelecer abelecer parcerias qu e criem ri em e recriem perm anent ement e os proces pr ocesssos pedagógicos, em consonância com as pessoas e com a realidade ambiental e cult ural da esc escola, é f ort alecido alecido com a propos pro postt a da avaliação avaliação e o diagnós diagn óstt ico local. local. A construção do conhecimento ambiental da região e a busca de soluções dos problemas cotidianos e imediatos resgatam vínculos individuais e coletivos com o espaço em que os alunos vivem. Por ser um universo acessível e familiar, a localidade pode ser um campo de práticas nas quais o conhecimento adquire sign if icado icado e impuls imp ulsion ionaa a part icipação, icipação, as ini ciativas iat ivas e o envol viment o.
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Implementação do Program Pr ograma a
Os módulos foram estruturados prevendo a participação dos professores em grup os de est est udo orient ados por um “ coordenador d e grupo” , que será será o f ormador. orm ador. Para viabil viabil izar de fat o o p rojeto roj eto educati educativo vo de uma esc escola, ol a, o id eal é que seus prof pr of ess essores or es part icipem do mesmo mesmo grup gr upo. o. A compo om possição dos do s grup gr upos os – que não devem ter mais de trinta participantes – deve ser definida em cada secretaria de educação, pois depende da adesão dos professores.
Opções Op ções de im imple pleme ment nta ação do program programa a 1. Nos municípios e estados que já aderiram ao Programa Parâmetros em Ação, é possível aproveitar a organização e a estrutura estabelecidas e incorporar esse programa progr ama a: a: • municípios/estados que já finalizaram os módulos de 5ª- a 8ª- série série do programa pro grama Parâmetros em Ação; • municípios/estados que estão realizando os módulos de 5ª- a 8ª- série e já finalizaram os módulos comuns. Nesse caso, sugerimos que os módulos das áreas sejam intercalados com os módulos de Meio Ambiente. 2. Nos municípios e estados que ainda não aderiram ao Programa Parâmetros em Ação, o Programa poderá ser desenvolvido pelas secretarias estaduais, secretarias municipais das capitais, ou por pólos de municípios que englobem várias secretarias municipais. A implementação do programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola ocorre necessariamente em parceria com as secretarias de educação municipais ou estaduais. No entanto, é possível – e desejável – que conte com a participação de instituições de ensino superior e organizações não-governamentais (ONGs), que podem propiciar o acesso das secretarias ao conhecimento já acumulado sobre a realidade lo cal, além além de cont cont ribuir rib uir para o desenvolviment desenvolviment o do Programa rog rama e para o envolvimen envol vimentt o da sociedade sociedade nas ativid at ivid ades esc escolares ol ares..
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Fas ases es de im impl plem emen ent taçã ção o do d o programa p rograma • Fase 1: apresentação dos materiais pela equipe do MEC e preparação inicial dos profissionais que coordenarão os grupos. • Fase 2: desenvolviment desenvolviment o dos do s módulo mód uloss pelos coordenador oor denadores es de grupo gru po j unt o aos professores, em um processo acompanhado pelo MEC. • Fase 3: ofic ofi cina f inal que q ue tem t em por f inali dade refl etir eti r com com os o s educadores educadores sobre obr e o diálogo das áreas com o tema ambiental e as possibilidades de construção de projet pro jetos os de Educa Educaçção Ambient Am bient al.
Alguns requisitos para efetivar a proposta • Apoio da direção da escola. • Planejamento prévio dos horários de trabalho disponíveis na escola para o desenvolvimento do Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola. • Formação de grupos interdisciplinares de no máximo trinta participantes, pref pr eferencialmen erencialmentt e inclui ndo nd o no mesmo mesmo gru g rupo po os o s prof pr of ess essores or es da mesma mesma esc escola. ol a. • Envolvimen nvol vimentt o do respo respons nsável ável pela coo coord rdenaç enação ão de 5ª- a 8ª- séri sériee da sec secret ret aria ari a no acompanhamento pedagógico. • Participação efetiva do responsável pela Educação Ambiental da secretaria – quando houver. • Liberação dos profissionais que compõem os grupos, por parte da secretaria, para que po ssam part icipar do p rograma. rog rama. • Disponibilidade dos coordenadores gerais e dos coordenadores de grupo para investir na própria formação profissional – especialmente estudar, discutir coletivamente a prática de formador e superar eventuais limitações identificadas na própria atuação. Os coordenadores devem também ter capacid apacidade ade de l iderança id erança,, de or gani zação zação e de d e sis sistt ematizaç emat ização. ão. • É recomendável que as secretarias de educação proporcionem condições institucionais para a participação dos professores no programa, tais como: benefícios financeiros e/ou relacionados à carreira; tempo destinado ao curso previsto ou compensado na jornada de trabalho; e recursos materiais adequados.
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Atribuição de responsabilidades Cabe ao a o M EC
• fo rnecer rnecer o mat erial que compõe compõe o programa progr ama;; • proporcionar assessores para orientar o encontro inicial de formação dos coord oo rdenado enadores res de gru g rupo po (Fas (Fasee 1); • assessorar o desenvolvimento da Fase 2; • assessorar o desenvolvimento da oficina prevista na Fase 3; • acomp acompanhar anhar os t rabalhos rabalho s, por meio da rede de f ormadores orm adores;; • dar assessoria para que se estabeleçam parcerias; • realizar conferências e reuniões temáticas a distância, em salas interativas do site da SEF; • realizar a avaliaç avaliação ão do programa. pro grama. Cabe às Secretarias de Educação
• organizar a adesão dos professores ao programa; • organizar os grupos, considerando a interdisciplinaridade e a reunião de prof pr of ess essores or es de uma um a mesma mesma esc escola; ol a; • indicar o(s) coordenador(es) geral(is), de preferência o responsável pela Educação Ambiental na Secretaria, para gerenciar e acompanhar o programa: ele será o interlocutor entre a Secretaria e o MEC; • indicar os coordenadores de grupo que serão responsáveis pela formação dos professores, pelo acompanhamento e pela avaliação dos trabalhos; • garantir condições e horário de trabalho para os coordenadores gerais e de grupo, gru po, para p ara que p oss ossam est est udar o materi m aterial, al, planejar os encont encont ros, ros, preparar as atividades, avaliar os trabalhos, preparar relatórios e participar das reuniões; • garant ir condições ond ições e horário hor ário de t rabalho para os prof pro f ess essores part icip iciparem arem dos encontros e atividades; • garant ir a part icipaçã icipaçãoo d os coordenador oor denadores es gerais e de grup g rupoo n os encont encont ros de assessoria agendados pelo MEC, oferecendo a infra-estrutura necessária; 33
• garantir a infra-estrutura para realização dos encontros – por exemplo, reprodução repro dução e dis di st ribui rib uiçção do material mat erial p ara todo t odoss os prof pro f ess essores e form f ormadores adores;; reserva de um local para os encontros; garantia de transporte e dos recursos materiais necessários para desenvolver a proposta, como computadores com aces acessso à int i nt ernet , equi pament pamen t os de vídeo e t elevisões elevisões;; • formular o plano para a implementação do Programa e o respectivo cronograma de reuniões dos coordenadores e dos grupos de estudo, e enviálo ao MEC.
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Fic icha ha Técn écnica ica
Equipe Res Equipe Respon ponsáv sável el pel pelo o Pro Progra grama ma Parâ râm met etro ross em Ação – Mei eio o Ambie ient ntee na Es Esco cola la Coordenação-Geral:
Lucila Pinsard Vianna Assessoria:
Sonia M arina M uhrin ger Consultoria Técnica
Jaime Tadeu Oliva Elaboração laboração dos Mat M ateriais eriais
Alom Al omaa Fernan Fernandes des de Carvalho Ant An t onia on ia Terra de Calazans Fernandes ernan des Lucila Pinsard Vianna Rosicler Martins de Almeida Rodrigues Sonia M arina M uhrin ger Sueli Angelo Furlan Vinicius Italo Signorelli Colaboração
Ana Amélia Am élia Inoue, Inou e, Angela M artin art inss, C Caio aio M artin art inss Cost ost a, Claud Claudia ia Aratan Ar atangy gy,, Crist rist ina in a M aria Azevedo Azevedo,, Fernanda ernand a Padoves Padovesi,i, Guilherm Guil hermee Carvalho Carvalho da Silva, il va, José Carlos Bianchi, Juliana Almeida Noleto, Luiza Esmeralda, Maria Amabile Mansuti, M aria ari a Jos Joséé Nóbreg Nób rega, a, Pat Patririccia Ramos amo s M endon end onçça, Ros Rosang angela ela Veliago Veli ago,, R Ros osaur auraa Sol Solig igo, o, Silvia Taques Bitencourt,Tarcisio Tatit Sapienza Agradecimentos
Ana Lamberti, Ana Rosa Abreu, Carlos Federico Rolim, Ciça Wey, Eduardo Ehlers, George Hirai Tokitaka, Jean Paraiso Alves, Katia Dutra, Maiah Pinsard Vianna, Maria da Apresentação Macedo de Oliveira, M aria Isabel Isabel Mello M ello , M aria Quiri na, Neide Nog Nogueir ueira, a, Rogério og ério de d e Oliveir a Soares, oares, Rosângela Barreto, Teca Soub, Walter Takemoto Projeto rojet o gráf gr áfic ico o
ADAG ADA G Servi Serviçços de Pub Publiliccidade id ade Copidesque e preparação de texto
Elzira Arant es
Equipe da Coo Equipe Coorde rdenaç nação ão-Ge -Gera ral l de Educa Edu cação ção Am Ambie bienta ntal l (CO (COEA EA)) Coordenação-Geral:
Lucila Pinsard Vianna Assessoria da Coordenação :
Patricia Ramos Mendonça, Sônia M arina M uhrin ger Equi quipe pe Técnica Técnica:
Angela Marti ns Anna An na Lour des Vieira Tani José Leitão de Albuquerque Filho Paulo Costa Damasceno Regin a Céli Céliaa de Oli veira Estagiários:
Fabio abi o Henriqu Henri quee de Souza ou za Sant Sant ana Guilh ui lherme erme Carvalho Carvalho da Sil Silva va Juliana Almeida Noleto Apoio:
Kát Kát ia Pereira Pereira Nóbrega Dut ra
Est e volume volum e faz part e do Kit do Programa rog rama Parâmetro Parâmetro s em Ação – Meio Ambiente na Escola, elab el aboo r ado ad o p elo el o M EC/SE /SEF/DP /DPE E/COE /COEA A. Coordenação-Geral de Educação Ambiental
Esplanada dos Ministérios, Bloco L, sala 639 CEP: 70047-900 – Brasília/DF Fone: (61) 410-8466 Fax: (61) 410-9276 E-Mail:
[email protected] www.mec.gov.br/sef/ambiental
SECRETARIA SECRET ARI A DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL