Maria (mãe de Jesus)
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!cone da Santa "irgem da Pai#ão (pintura do s$cu%o &"') do Mosteiro do Mosteiro de Santa atarina no Monte Sinai ata desconhecida e%ebrado no dia * de Setembro+Setembro +Na0ar$, 1a%i%eia 'srae%ita, 'srae%ita, Imp Impéri ério o Romano Rom ano[2] [2] São Jo José sé[3] [3]
São oa3uim e oa3uim e Santa 4na (de acordo com o protoevange%ho de 5iago) 5iago)+6-
ristãos (das ristãos (das igrejas at7%ica,8rtodo#a, at7%ica,8rtodo#a, 8rtodo#a 8rtodo#a 8rienta%,4ng%icana 8rienta%,4ng%icana e e 9uterana) 9uterana) de aneiro (hebraico (hebraico:: , Miriam ; aramaico: Mar<ā m; =rabe: =rabe: >?@A, Mar
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Km fontes antigas antiga s
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.No novo testamento
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..efer/ncias especJficas
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..FamJ%ia ..F amJ%ia e infRncia inf Rncia
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..Pa%avras .. Pa%avras de Maria Ma ria
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..6Pa%avras ..6 Pa%avras dirigid d irigidas as a Maria
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Fevoção cristã
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F.F a CT S$cu%o
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F.F'dade M$dia
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F.4p7s a eforma
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F.65Jtu%os
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F.Cestas F.Ce stas Marianas Marian as
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F.C.4s sete dores de Maria
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outrinas out rinas marianas
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6Perspectivas 6Persp ectivas sobre Maria
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6.Perspectivas cristãs
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6..No 6.. No ato%icismo at o%icismo omano
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6..FNo 6..F No Protestant Prot estantismo ismo
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6..F.No 6..F .No 9uteranismo 9uteran ismo
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6..F.FNo 6..F .FNo Metodismo Metodis mo
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6..Na 'greja de esus risto dos Santos dos U%timos ias
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6..6No 6..6 No 4ntitrinita 4ntit rinitarismo rismo
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6.FNo 's%amismo
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6.8utras perspectivas
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6..No Paganismo omano
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6..FNo udaJsmo
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6..Na 4r=bia do 3uarto s$cu%o
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6..6Kstudo do esus hist7rico
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Cepresentação nas artes
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C.9iteratura
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C.FKscu%tura
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C.Msica
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C.6Pintura
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C.Cinema
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D"er tamb$m
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Gefer/ncias
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*Lib%iografia
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9igaçIes e#ternas Km fontes antigas+editar V editar c7digoEfonte-
8 Novo 5estamento re%ata sua humi%dade e obedi/ncia X mensagem de eus e fa0 de%a um e#emp%o para cristãos de todas as idades. ora das informaçIes fornecidas no Novo W 5estamento pe%os Kvange%hos sobre a dama da 1a%i%eia, a devoção cristã e a teo%ogia [ construJram uma imagem de Maria, 3ue cumpre a previsão atribuJda a e%a no Magnificat : Yoravante todas as geraçIes me chamarão bemEaventurada.Z (9ucas :6*) H \Mar<.\ ]eb: FSepFOO . 8 nome \Maria\ vem do grego Μαρίας . 8 nome do Novo 5estamento foi baseado em seu nome origina% em aramaicoMar<ā m. 4mbos, Μαρίας e Μαριάμ , aparecem no Novo 5estamento.
Maria, a mãe de esus, $ chamada pe%o nome cerca de vinte ve0es no Novo 5estamento.
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8 Kvange%ho de 9ucas menciona Maria fre3uentemente em re%ação aos outros evange%hos, identificandoEa pe%o nome do0e ve0es, todas e%as na narrativa da infRncia (9ucas :FG,O,6,*,,6,6D,CD, 9ucas F:C,D,,6).
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8 Kvange%ho de Mateus menciona seu nome por cinco ve0es, 3uatro de%as (Mateus :D,*,FO, Mateus F:) na narrativa da infRncia e apenas uma ve0 (Mateus :CC) fora da narrativa da infRncia.
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8 Kvange%ho de Marcos cita Maria apenas uma ve0 (Marcos D:) e a menciona como a mãe de esus, sem nome=E%a, em Marcos :.
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8 Kvange%ho de oão se refere a e%a duas ve0es e a descreve como mãe de esus, mas não a menciona pe%o nome. K%a $ vista pe%a primeira ve0 nas bodas de an= da 1a%i%eia ( oão F:EF), um evento 3ue s7 $ mencionado neste evange%ho e tamb$m $ o nico te#to dos evange%hos can2nicos em 3ue Maria dirige a pa%avra a esus adu%to. 4 segunda refer/ncia em oão, tamb$m e#c%usivamente %istada neste evange%ho, descreve a mãe de esus junto X cru0 de seu fi%ho com o \discJpu%o amado\ ( oão :FCEFD).
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No %ivro dos 4tos, escrito segundo 9ucas, Maria e os irmãos de esus são mencionados na companhia dos on0e ap7sto%os 3ue estavam reunidos no cen=cu%o, depois da ascensão (4tos :6).
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No %ivro do 4poca%ipse (4poca%ipse F:ED), oão não identifica e#p%icitamente a \mu%her vestida de so%\ como Maria de Na0ar$. No entanto, a%guns int$rpretes fi0eram essa cone#ão,+D- outros interpretam a \mu%her vestida do so%\ como a 'greja instituJda por eus.+G-
8s primeiros sete passos de Maria ,Mosaico do s$c. &'' na 'greja de hora,'stambu%. Segundo uma tradição cat7%ica estimaEse 3ue a "irgem teria nascido a * de setembro,+*- num s=bado, +carece de fontes - data em 3ue a 'greja festeja a sua Natividade.+*- 5amb$m $ da tradição pertencer X descend/ncia de avi E neste sentido e#istem re%atos de 'n=cio de 4ntio3uia, Santo 'rineu, São ustino e de5ertu%iano E consta ainda dos Kvange%hos 4p7crifos, Kvange%ho do Nascimento de Maria e do Protoevange%ho de 5iago. _ tamb$m uma antiga tradição 3ue remonta ao s$cu%o '', 3ue seu pai seria São oa3uim, descendente de avid, e 3ue sua mãe seria Sant`4na, da descend/ncia do sacerdote 4arão. 4%guns autores afirmam 3ue Maria era fi%ha de K%i, mas a genea%ogia fornecida por 9ucas a%ista o marido de Maria, São os$, como \fi%ho de K%i\. 4
3uando então teria morrido seu pai, São oa3uim. om a morte do pai teria se transferido para Na0ar$, onde São os$ morava. 5r/s anos depois rea%i0arEseEiam os esponsais. 8s padres bo%andistas, 3ue dirigiram a pub%icação da 4cta Sanctorum de D6 a G6, supIem em seus estudos 3ue São oa3uim era irmão de São os$, o 3ue caracteri0aria um caso de endogamia, o 3ue era comum entre os judeus.
4 4nunciação por Kustache 9e Sueur , um e#emp%o da arte Mariana do s$cu%o &"''. 8 anjo 1abrie% anuncia a Maria 3ue e%a dar= a %u0 a esus e %he oferece %Jrios brancos. Nos Kvange%hos Maria fa0 uso da pa%avra por sete ve0es, tr/s de%as dirigidas ao 4njo da 4nunciação, o Magnificat em resposta a 'sabe%, duas dirigidas ao seu i%ho e uma s7 e %tima ve0 dirigida aos homens (aos servos das bodas de an=) 3ue a 'greja at7%ica conserva com todo o va%or de um testamento: •
Na 4nunciação:
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omo poder= ser isto, se não conheço varão ( 9ucas :6).
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\Kis a3ui a serva do senhor, façaEse em mim, segundo a 5ua pa%avra (9ucas :*)
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Na "isitação (o Magnificat ):
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\4 minha a%ma engrandece o Senhor.\ (9ucas :6DECC)
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esus entre os doutores: \i%ho, por3ue fi0este isto conosco eis 3ue teu pai e eu te procur=vamos angustiados.\ (9ucas F:6*).
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Lodas de an=:
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\Não t/m mais vinho\... ( oão F:).
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\a0ei tudo o 3ue K%e vos disser\ ( oão F:C).
Nos Kvange%hos por oito ve0es a pa%avra $ dirigida a Maria: •
Na 4nunciação:
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4 saudação do anjo: 4ve, cheia de graça, o Senhor est= contigo. (9ucas :F*).
5heotoBos de "%adimir , Jcone bi0antino de Maria. •
8 anncio da Kncarnação: Kis 3ue conceber=s no teu seio e dar=s X %u0 um fi%ho a 3uem por=s o nome de esus . (9ucas :OE).
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Por obra e graça do KspJrito Santo: 8 KspJrito Santo descer= sobre ti e o poder do 4%tJssimo te cobrir= com a sua sombra; por isso tamb$m o 3ue nascer ser= chamado Santo, i%ho de eus. (9ucas :CEG).
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4 Profecia de Simeão:
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Simeão 9he fa%a da espada 3ue trespassar= o coração: ...e uma espada trespassar= a tua pr7pria a%ma a fim de 3ue se descubram os pensamentos de muitos coraçIes. (9ucas F:6).
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Na "isitação:
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'sabe% ao responder X sua saudação: Lendita $s tu entre as mu%heres e bendito $ o fruto do teu ventre (9ucas :6FE6C).
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esus entre os doutores: 8 menino esus a responde no temp%o: Por 3ue me busc=veis Não sabJeis 3ue devo estar na casa de meu Pai (9ucas F:6)
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Nas Lodas de an=:
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risto:espondeuE%he esus: Mu%her, isso compete a n7s Minha hora ainda não chegou. ( oão F:6)
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Stabat Mater :
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Por risto na ru0: esus, vendo a sua Mãe e, junto d`K%a, o discJpu%o 3ue amava, disse X sua Mãe: \Mu%her, eis aJ o teu fi%ho.\ epois disse ao discJpu%o: \Kis aJ a tua Mãe.\ K da3ue%a hora em diante o discJpu%o a %evou para sua casa. ( oão :FDEFG). evoção cristã+editar V editar c7digoEfonte-
4 devoção cristã a Maria mostra c%aros sinais no inJcio do s$cu%o '' e antecede o surgimento de um sistema especJfico %itrgico mariano no s$cu%o ", ap7s o Primeiro oncJ%io de _feso em 6. 8 pr7prio conse%ho foi rea%i0ado em uma igreja 3ue havia sido dedicada a Maria cerca de cem anos antes.+F- +FF- +F- No Kgito, a veneração a Maria tinha começado no s$cu%o ''' e o termo 5heotoBos foi usado por 8rJgenes, o pai da 'greja de 4%e#andria.+F64 mais antiga oração mariana 3ue se conhece (o sub tuum praesidium , ou sob vossa proteção ) $ do inJcio do F s$cu%o e seu te#to foi redescoberto em G em um papiro no Kgito.+FC- +FD- 4p7s o _dito de Mi%ão em , imagens artJsticas de Maria começaram a aparecer em maior nmero em grandes igrejas estavam sendo dedicadas a e%a, como por e#emp%o, aLasJ%ica de Santa Maria Maior, em oma.+FG- +F*- +F-
urante a 'dade M$dia muitas %endas surgiram sobre Maria, sobre seus pais e at$ mesmo av7s.
+O-
Qiperdu%ia 'macu%ado oração Sete 4%egrias Sete ores 5Jtu%os Santo os=rio Kscapu%=rio do armo ireito an2nico
4ve Maria Magnificat 4nge%us 'nfinitas graças vos damos 9embraiEvos Sa%veErainha
Mãe de eus P$rpetua "irgindade 'macu%ada onceição 4ssunção Mãe da 'greja Medianeira orredentora ainha do $u
renças reconhecidas ou dignas de cu%to 1uada%upe Meda%ha Mi%agrosa 9a Sa%ette 9ourdes =tima aravaggio Proui%%e
4o %ongo dos s$cu%os, a devoção a Maria tem variado entre as tradiçIes cristãs. Por e#emp%o, en3uanto os protestantes dão pouca atenção aos hinos e oraçIes marianas, os ortodo#os veneram a mãe de esus e a consideram \mais i%ustre do 3ue os uerubins e mais g%oriosa 3ue os Serafins.\+8 te7%ogo ortodo#o Sergei Lu%gaBov escreveu: \8 amor e a veneração a "irgem Maria $ a a%ma da devoção ortodo#a. 4 f$ em risto, 3ue não inc%ui sua mãe, $ uma outra f$.\+FKmbora os cat7%icos honrem e venerem Maria, não a v/em como divina e muito menos a adoram. 8s cat7%icos creem 3ue Maria $ subordinada a risto, mas ainda assim, e%a est= acima de todas as outras criaturas.+- a mesma forma, o te7%ogo Sergei Lu%gaBov escreveu 3ue, embora a 'greja 8rtodo#a acredite em Maria como superiora a todos os seres criados e incessantemente ore por sua intercessão, e%a não $ considerada uma \substituta do nico mediador\, 3ue $ risto. +F- 5amb$m escreve \ue Maria seja honrada, mas a adoração deve ser dada ao Senhor\. +68s cat7%icos uti%i0am o termo hiperdu%ia para definir a veneração a Maria, ao inv$s de %atria , 3ue se ap%ica e#c%usivamente a eus e du%ia , 3ue se ap%ica aos outros santos e santas.+C- 4 definição da hierar3uia de cu%to em tr/s nJveis, %atria ,hiperdu%ia e du%ia , remonta ao Segundo oncJ%io de Niceia, em G*G.+D4s devoçIes a representaçIes artJsticas de Maria variam entre as tradiçIes cristãs. K#iste uma %onga tradição da arte mariana cat7%ica romana e nenhuma imagem permeia essa arte como a "irgem com o Menino esus .+G- 8 Jcone da "irgem $, sem dvida, o Jcone mais venerado entre os ortodo#os.+*- 5anto cat7%icos romanos 3uanto ortodo#os veneram as imagens e Jcones de Maria, dado 3ue o Segundo oncJ%io de Niceia, em G*G, permitiu essa veneração dos cat7%icos com o entendimento de 3ue a3ue%es 3ue veneram a imagem estão venerando na rea%idade a pessoa 3ue e%a representa,+- e o SJnodo de onstantinop%a em *6F, reEestabe%eceu a veneração no oriente depois da controv$rsia iconoc%asta, 3ue varreu o 'mp$rio Li0antino nos s$cu%os "''' e '&.+6O- 8s ortodo#os, no entanto, apenas oram e veneram imagens bidimensionais e não est=tuas tridimensionais.+64 posição ang%icana em re%ação a Maria $ mais conci%iadora do 3ue os protestantes em gera% e em um %ivro sobre a oração com os Jcones de Maria escrito por oan ]i%%iams, 4rcebispo de antu=ria, e%e di0: \Não se trata apenas de não podermos compreender Maria sem v/E%a fa0endo refer/ncia a risto; não podemos entender a risto sem dar atenção a Maria.\ +6F-
5Jtu%os para homenagear Maria ou para pedir a sua intercessão por determinadas causas são usados por a%gumas tradiçIes cristãs (tais como a 'greja 8rtodo#a e a'greja at7%ica) e por outras não (por e#emp%o, o Protestantismo). 8s tJtu%os mais conhecidos são Maria, Mãe de eus (5heot7Bos ), SantJssima "irgem Maria ,Nossa Senhora e ainha do $u (egina ae%i ). +6- +665Jtu%os especJficos variam entre os pontos de vista ecum/nicos, cat7%icos, ortodo#os, ang%icanos, %uteranos, protestantes,is%Rmicos e m7rmons. Maria $ chamada de 5heotoBos pe%a 'greja 8rtodo#a, 'greja 8rtodo#a 8rienta%, 'greja 9uterana, 'greja 4ng%icana e 'greja at7%ica, um tJtu%o reconhecido no 5erceiro oncJ%io Kcum/nico (rea%i0ada em _feso, para abordar os ensinamentos de Nest7rio, em 6). 5heotoBos (e seu e3uiva%ente em %atim, eipara e ei genetri# ) significa %itera%mente \portadora de eus\. 4 frase e3uiva%ente \Mater ei\ (Mãe de eus) $ mais comum na 4m$rica e na 'greja at7%ica de ito 9atino. 8 oncJ%io dec%arou 3ue os pais da 'greja \não hesitaram em fa%ar da Santa "irgem como Mãe de eus\.+6C- +6D- +6G4%guns tJtu%os possuem base bJb%ica, como por e#emp%o, Mãe ainha , tJtu%o dado a Maria por e%a ser a mãe de esus, 3ue por ve0es $ chamado de \ei dos eis\ devido X sua %inhagem 3ue remonta ao rei avi. 4 base bJb%ica para a o termorainha pode ser vista em 9ucas :F e no %ivro do profeta 'saJas :D, e Mãe ainha a partir de eis F:EFO e eremias :*E.+6*- 8utros tJtu%os surgiram a partir de mi%agres re%atados, apariçIes ou ocasiIes especiais, como por e#emp%o,Nossa Senhora do Lom onse%ho, Nossa Senhora dos Navegantes ou Nossa Senhora da onceição 4parecida.+6- +CO- ["#]["2] 8s tr/s principais tJtu%os de Maria usados pe%os ortodo#os são ou Mãe de eus (em grego Θεοτόκος ), ou Sempre "irgem (em grego ἀειπαρθὲνος), como confirmado no uinto oncJ%io Kcum/nico em CC, e ou toda santa (em grego ανα!ία).+- m grande nmero de tJtu%os são dados a Maria pe%os cat7%icos, e estes tJtu%os t/m, por sua ve0, dado origem a muitas representaçIes artJsticas, por e#emp%o o tJtu%o de Nossa Senhora das ores, 3ue resu%tou em obrasEprimas como PietX de Miche%ange%o.+C-
ecoraçIes durante a esta da 4ssunção em 1"a#a3, Ma%ta. 4s primeiras festas re%acionadas a Maria cresceram fora do cic%o de festas 3ue ce%ebravam a natividade de esus. Segundo o Kvange%ho de 9ucas (9ucas F:FFE6O), 3uarenta dias ap7s o nascimento de esus, juntamente com a apresentação de esus no temp%o, Maria foi purificada de acordo com os costumes judaicos, aesta da Purificação começou a ser ce%ebrada por vo%ta do s$cu%o " e se tornou aesta de Simeão em Li0Rncio.+C6Nos s$cu%os "'' e "''', 3uatro festas marianas foram criadas na 'greja 8rienta%. Na'greja at7%ica de ito 9atino uma festa dedicada a Maria, pouco antes do Nata%, foi comemorada nas 'grejas de Mi%ão e avena, na 't=%ia, no s$cu%o "''. 4s 3uatro festas marianas da Purificação, 4nunciação, 4ssunção e Natividade de Maria foram gradativamente e esporadicamente, introdu0idas na 'ng%aterra no s$cu%o &'.+C6om o tempo, o nmero e a nature0a das festas (e dos tJtu%os associados a Maria) e as pr=ticas venerativas 3ue as acompanham t/m variado muito entre as diversas tradiçIes cristãs. e um modo gera%, são significativamente mais tJtu%os, festas e pr=ticas venerativas marianas entre os cat7%icos do 3ue 3uais3uer outras tradiçIes.+C- 4%gumas festas fa0em refer/ncia a eventos especJficos, por e#emp%o, a festa de Nossa Senhora da "it7ria foi baseada na vit7ria em CG dos Kstados Papais na Lata%ha de 9epanto.+CC- +CD4 diferenças nas festas tamb$m podem se originar a partir de 3uestIes doutrin=rias a 4ssunção de Maria e a ormição de Maria são um e#emp%o, dado 3ue não h= um acordo entre todos os cristãos sobre as circunstRncias do fim da mãe de esus.+66- +CG- Kn3uanto a 'greja at7%ica ce%ebra a festa da 4ssunção em C de 4gosto, a%guns cat7%icos orientaisce%ebram a ormição da 5heotoBos em F* de 4gosto, se e%es seguirem o ca%end=rio ju%iano. 4 'greja 8rtodo#a tamb$m ce%ebra a ormição da 5heotoBos, uma de suas do0e grandes festas. 8s protestantes não ce%ebram estas ou 3uais3uer outras festas marianas.+66-
"er artigo principa%: Sete dores de Maria 4 historiografia cat7%ica de Maria co%he uma tradição 3ue venera as suas sete dores como são sete momentos da sua vida em 3ue passou por sofrimento um not=ve%: •
Primeira dor: a profecia de Simeão.
•
Segunda dor: a fuga para o Kgipto.
•
5erceira dor: esus perdido no 5emp%o.
•
uarta dor: Maria encontra o seu i%ho com a cru0 a caminho do a%v=rio.
•
uinta dor: esus morre na ru0.
•
Se#ta dor: esus $ descido da ru0 e entregue a sua Mãe.
•
S$tima dor: o corpo de esus $ sepu%tado. outrinas marianas+editar V editar c7digoEfonteQ= uma diversidade entre as doutrinas marianas nas igrejas cristãs, as principais de%as podem ser descritas resumidamente da seguinte forma:
•
Mãe de eus: afirma 3ue Maria, por ser a mãe de esus $, portanto, a mãe de eus.
•
Nascimento virgina% de esus: afirma 3ue Maria concebeu esus mi%agrosamente pe%a ação do KspJrito Santo, permanecendo virgem ap7s o parto.
•
ormição: afirma 3ue Maria entrou em sono profundo, antes de sua morte natura%.
•
4ssunção: afirma 3ue Maria foi %evada de corpo e a%ma para o c$u.
•
'macu%ada onceição: afirma 3ue Maria foi concebida sem pecado origina%.
•
Perp$tua "irgindade: afirma 3ue Maria permaneceu virgem durante toda a sua vida. 4 aceitação destas doutrinas por cristãos podem ser c%assificadas como se segue: +C*- +C- +DO- +D- +DF-
at7%icos omanos, 8rtodo#os, 4ng%icanos, 9uteranos Protestantes, M7rmons
Nascimento virgina% de esus
Primeiro oncJ%io de Niceia, FC
Mãe de eus (\ 5heotoBos \ )
at7%icos omanos, 8rtodo#os, 4ng%icanos, Primeiro oncJ%io de _feso, 9uteranos, Metodistas 6 M7rmons (como Mãe do i%ho de eus)
Perp$tua "irgindade
Segundo oncJ%io de onstantinop%a, C 4rtigos de Ksma%ca%de, CG
at7%icos omanos, 8rtodo#os, a%guns 4ng%icanos , a%guns 9uteranos e ohn ]es%e<(metodismo)
'macu%ada onceição
'neffabi%is eus encJc%ica do Papa Pio '&, *C6
at7%icos omanos, a%guns 4ng%icanos e a%guns 9uteranos
4ssunção de Maria
Munificentissimus eus encJc%ica do Papa Pio &'', CO
at7%icos omanos, 8rtodo#os, a%guns 4ng%icanos e a%guns 9uteranos
No redo Niceno (constituJdo no Primeiro oncJ%io de Niceia, em FC) a 'greja se referia a esus risto como o pr7prio eus. Posteriormente, no Primeiro oncJ%io de _feso, rea%i0ado na 'greja de Maria em 6, o dogma Mãe de eus (5heotoBos) foi proc%amado. Ksta doutrina $ aceita por a%gumas das principais tradiçIes cristãs. 4 Ne atho%ic Knc
Perspectivas sobre Maria+editar V editar c7digoEfonte-
"er artigo principa%: ristianismo 4s perspectivas cristãs marianas inc%uem uma grande variedade de opiniIes. Kn3uanto a%guns cristãos, como os cat7%icos romanos e ortodo#os orientais, t/m bem estabe%ecido tradiçIes marianas, protestantes em gera% dão pouca atenção para esse tema. 4 'greja at7%ica omana, a 'greja 8rtodo#a 8rienta%, a 'greja 4ng%icana e a 'greja 9uterana veneram a "irgem Maria, cada uma a seu modo. 4 veneração pode assumir a forma de oração, pedindo a intercessão de%a juntamente com o seu i%ho, esus risto, e tamb$m de composiçIes de poemas e cançIes, pinturas e escu%turas, tJtu%os em sua homenagem, reve%ando uma posição de desta3ue em re%ação aos demais santos e santas. +- +66- +C-
"er artigo principa%: ogmas e doutrinas marianas da 'greja at7%ica Mais informaçIes: Santo os=rio , Kscapu%=rio
4 virgem com os anjos , por ]i%%iamE4do%phe Louguereau, OO. Na 'greja at7%ica omana, Maria $ reconhecida pe%o tJtu%o de bemEaventurada , em
reconhecimento a sua assunção ao c$u e a sua capacidade de interceder em favor da3ue%es 3ue recorrem a e%a por meio de oraçIes e pr=ticas devocionais. 8s ensinamentos cat7%icos dei#am c%aro 3ue Maria não $ considerada divina e oraçIes a e%a dirigidas não são respondidas por e%a, mas por eus.+G- 8s cinco dogmas cat7%icos em re%ação a Maria são: Mãe de eus, Nascimento virgina% de esus, Perp$tua "irgindade de Maria, 'macu%ada onceição e 4ssunção de Maria. +D*- +G6- +GCMais do 3ue em 3ua%3uer outro grupo cristão, a SantJssima "irgem ocupa um %ugar destacado entre os cat7%icos, 3ue a%$m de possuJrem doutrinas e ensinamentos teo%7gicos re%acionados a Maria, tamb$m ce%ebram as festas em honra aos seus tJtu%os, cantam hinos, re0am uma variedade de oraçIes e peregrinam a temp%os marianos.+C- 8 atecismo da 'greja at7%ica di0 3ue \4 devoção da 'greja X SantJssima "irgem $ intrJnseca ao cu%to cristão\.+GD8s cat7%icos romanos t/m rea%i0ado atos de consagração a Maria em diferentes nJveis, seja pessoa%, socia% ou regiona%. Knsinamentos cat7%icos afirmam 3ue a consagração a Maria não diminui ou substitui o amor por eus, muito pe%o contr=rio, o reforça, portanto, todas as consagraçIes são de certa forma feitas a eus.+GG- +G*8 crescimento da devoção mariana no s$cu%o &"', inspirou santos cat7%icos a escreverem %ivros como 1%7rias de Maria (de 4fonso de 9ig7rio) e 5ratado da "erdadeira evoção X SantJssima "irgem Maria (de 9ouisEMarie 1rignion), 3ue enfati0am a veneração mariana e ensinam 3ue \o caminho para esus $ por interm$dio de Maria\.+G- evoçIes marianas são, Xs ve0es, %igadas X devoção cristoc/ntrica, como por e#emp%o, a 4%iança dos oraçIes de esus e Maria.+*O4s principais devoçIes a Maria inc%uem as Sete ores de Maria , o Santo os=rio e o Kscapu%=rio , +*- +*F- e as principais oraçIes são 4ve Maria , 4nge%us , Sa%ve ainha , 9embraiEvos e o Magnificat .+*- 8s meses de Maio e 8utubro são meses tradiciona%mente marianos para os cat7%icos romanos. Km 8utubro, o ros=rio di=rio $ incentivado e em Maio, pr=ticas devocionais tem o seu =pice em muitas regiIes.+*6- +*C- +*DPapas emitiram uma s$rie de encJc%icas e cartas apost7%icas marianas para incentivar a devoção e veneração a "irgem Maria, como por e#emp%o, edentoris Mater de oão Pau%o '', onde e%e começou com a frase \4 Mãe do edentor tem um %ugar bem preciso no p%ano da sa%vação\, +*G- enfati0ando a participação de Maria no processo de sa%vação e redenção. [$$][$%] +O- +at7%icos co%ocam grande /nfase sobre o pape% de Maria como protetora e intercessora, o atecismo da 'greja at7%ica se refere a Maria como \Mãe de eus cuja proteção $ fie% em todos os perigos e necessidades\.+F- +- +6- +C- +D8 catecismo cat7%ico ensina 3ue na descend/ncia de Kva, eus esco%he a "irgem Maria para ser a mãe de seu i%ho.\heia de graça\, e%a e \o fruto mais e#ce%ente da edenção\ esde o primeiro instante de sua concepção, foi tota%mentepreservada da mancha do pecado origina% e permaneceu
pura de todo pecado pessoa% ao %ongo de toda sua vida. Maria e verdadeiramente \ Mãe de eus\, vista ser a Mãe do i%ho Kterno de eus feito homem, 3ue e e%e mesmo eus. Maria \permanece "irgem concebendo seu i%ho "igem ao daE%o a %u0 "irgem ao a%iment=E%o no seu seio, "irgem sempre\. om todo o seu ser, foi a Serva do Senhor (9c :*). 4ssim, Maria cooperou em toda a sua e#ist/ncia para a Sa%vaçãohumana, por %ivre f$ e obedi/ncia. om esse argumento, o ato%icismo omano a considera por sua obedi/ncia, a nova Kva e mediadora das graças concedidas X humanidade.+GNo s$cu%o &&, oão Pau%o '' e o cardea% oseph at0inger enfati0aram o foco mariano na 'greja. 8 cardea% at0inger, futuro Papa Lento &"' sugeriu um redirecionamento de toda a 'greja ao programa do Papa oão Pau%o '' para assegurar uma abordagem aut/ntica X cristo%ogia atrav$s de um retorno X \verdade sobre Maria\.+*- , escreveu: _ necess=rio vo%tarEse a Maria se 3uisermos retornar X verdade sobre esus risto, a verdade sobre a 'greja e a verdade sobre o homem.+*-
Parte da s$rie sobre o
eus, o Pai esus, o i%ho KspJrito Santo
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Nascimento Latismo Minist$rio Par=bo%as Sermão da Montanha Mandamentos de amor Mi%agres 5ransfiguração Mist$rio pasca%,P=scoa (rucifi#ão e essurreiç ão) •
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4ntigo 5estamento Novo 5estamento
Kvange%hos(can2nicos, a p7crifos) 9ivros Rnon
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4po%og$tica risto%ogia Kc%esio%ogia Kscato%ogia 1raça ustificação Mario%ogia Pecado Sacramentos Sa%vação SantJssima 5rindade Santidade •
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F 4p7sto%os Pedro Pau%o Kvange%ho Kucaristia redo 'greja eino de eus •
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ristianismo primitivo PerseguiçIes onstantino ristiani0ação oncJ%ios ecum$nicos Padres da 'greja 4gostinho Qist7ria das missIes isma do 8riente ru0adas 43uino •
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'n3uisição isma do 8cidente eforma Protestante 9utero oncJ%io "aticano '' •
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at7%ico omano at7%icos 'ndependentes •
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4nabatistas 4ng%icanos 4dventistas Latistas Kvang$%icos 9uteranos Metodistas Pentecostais Neopentecosta%ismo eformados estauracionismo •
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'greja 8rtodo#a 'grejas ortodo#as orientais 'greja 4ssJria do 8riente ristãos de São 5om$ •
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ristade%fianos 8s Santos dos U%timos ias Pentecostais do Nome de esus 5estemunhas de eov= nitarianos •
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4ntroposofia 1n7sticos osacrucianos
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5eosofia
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4rte a%end=rio rJticas ristianismo ocidenta% ristianismo orienta% u%to emocracia cristã Kcumenismo Kvange%i0ação icção i%osofia cristã Msica 9iturgia 8ração Pregação e%açIes com outras re%igiIes SJmbo%os •
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v e Protestantes em gera% rejeitam a veneração e invocação dos santos. +C*- Protestantes sustentam 3ue Maria era a mãe de esus, por$m, era uma mu%her comum dedicada a eus, portanto, não h= nenhuma veneração, festas, peregrinaçIes, artes, msicas ou a%gum tipo de espiritua%idade dedicada a Maria nas comunidades protestantes de hoje. No Rmbito destas opiniIes, crenças e pr=ticas cat7%icas romanas, são por ve0es rejeitadas. 8 te7%ogo kar% Larth, por e#emp%o, escreveu 3ue \a heresia da 'greja at7%ica $ a sua Mario%ogia\.+4%guns dos primeiros protestantes veneravam e honravam Maria. Martinho 9uteroescreveu 3ue: \Maria $ cheia de graça, proc%amada para ser inteiramente sem pecado. 4 graça de eus encheE%a com tudo de bom e fa0 com 3ue e%a desprovida de todo o ma%\.+OO- No entanto, a partir de CF, 9utero dei#ou de ce%ebrar a festa da 4ssunção de Maria e tamb$m interrompeu o seu apoio X 'macu%ada onceição.+ONo te#to do Magnificat (registrado em 9ucas :6DECC), Maria proc%ama \Minha a%ma se a%egra em eus meu Sa%vador\ e esta necessidade de um sa%vador pessoa% $ vista pe%os protestantes como a e#pressão de 3ue Maria nunca pensou em si mesma como \concebida sem pecado\.
oão a%vino disse: \Não se pode negar 3ue eus, na esco%ha e destinação de Maria para ser a Mãe do seu i%ho, concedeuE%he a maior honra\ .+OF- No entanto, a%vino rejeitou firmemente a ideia de 3ue a%gu$m, a%$m de risto, tenha poder de interceder pe%o homem.+OKmbora a%vino e %rico luJng%io honrem Maria como a Mãe de eus no s$cu%o &"', e%es fi0eramEno menos do 3ue Martinho 9utero.+O6- 4ssim, a id$ia de respeitar e honrar Maria não foi rejeitada pe%os primeiros protestantes, por$m, chegaram a criticar os cat7%icos romanos pe%o modo como veneravam Maria. 4p7s o oncJ%io de 5rento no s$cu%o &"', a veneração mariana tornouEse associada aos cat7%icos e o interesse protestante em Maria diminuiu. urante a idade do '%uminismo, o interesse em Maria dentro de igrejas protestantes 3uase desapareceu, embora ang%icanos e %uteranos continuassem a honr=E%a de a%gum modo. +C*Protestantes reconhecem 3ue Maria $ \bendita entre as mu%heres\ (9ucas :6F), mas não concordam 3ue Maria deve ser venerada. K%a $ considerada um e#ce%ente e#emp%o de uma vida dedicada a eus.+OCNo s$cu%o &&, os protestantes reagiram em oposição ao dogma cat7%ico da 4ssunção de Maria. 8 tom conservador do oncJ%io "aticano '' começou a reparar as diferenças ecum/nicas e protestantes começaram a demonstrar interesse em temas marianos. Km G e *, houve di=%ogos ecum/nicos entre cat7%icos e protestantes, mas at$ agora, a maioria dos protestantes dão pouca atenção a 3uestIes marianas, muitas ve0es en#ergam esse assunto como um desafio Xautoridade das Kscrituras.+C*4%guns %ivros de oraçIes %uteranos e ang%icanos cont$m a oração \4ve Maria\ em sua versão pr$E 5rindentina 3ue não possuia a frase: Santa Maria, Mãe de eus, rogai por n7s agora e na hora de nossa morte , 3ue foi adicionada pe%a 'greja at7%ica omana em CDD+OD-
"itra% de esus dei#ando sua mãe em uma 'greja 9uterana, aro%ina do Su%. 4pesar de =speras po%/micas de Martinho 9utero contra os seus advers=rios cat7%icos romanos sobre 3uestIes re%ativas X Maria e aos santos, te7%ogos parecem concordar 3ue 9utero aderiu ao decretos marianos dos concJ%ios ecum/nicos e dos dogmas da igreja. K%e apegouEse X crença de 3ue Maria era virgem perp$tua e Mãe de eus (5heotoBos).+OG- +O*- ma atenção especia% $ dada a afirmação de 3ue 9utero, cerca de tre0entos anos antes da dogmati0ação da 'macu%ada onceição pe%o Papa Pio '& em *C6, era um firme adepto dessa visão. 8utros sustentam 3ue 9utero, nos %timos anos, mudou sua posição em re%ação a 'macu%ada onceição, 3ue na3ue%e tempo era indefinido na 'greja (entretando, mantinhaEse a id$ia da impecabi%idade de Maria ao %ongo de sua vida).+O- +O- Para 9utero, nos primeiros anos de sua vida, a 4ssunção de Maria foi um fato compreendido, embora posteriormente e%e tenha dei#ado de ce%ebrar essa festa afirmado 3ue a LJb%ia não di0 nada sobre isso. +- +F- +- \4o %ongo de sua carreira como um padre, professor e reformador, 9utero pregou, ensinou e argumentou sobre a veneração a Maria com uma verbosidade 3ue variava de piedade infanti% a po%/micas sofisticadas. Suas opiniIes estão intimamente %igadas X sua teo%ogia cristoc/ntrica e suas conse3/ncias para a %iturgia e a piedade\.+6- 9utero, ao mesmo tempo em 3ue reverenciava Maria, chegou a criticar os \papistas\ por ofuscar a admiração da a%ta graça de eus com serviços re%igiosos dados a outras criaturas. K%e considerou a pr=tica cat7%ica romana de ce%ebrar o dia dos santos e fa0er pedidos de intercessão dirigindoEse a e%es e a Maria como ido%atria.+C- +D- Suas consideraçIes finais
sobre a devoção e veneração mariana são preservadas em um sermão em ]ittenberg, um m/s antes de sua morte: Portanto, 3uando pregamos a f$ de 3ue não devemos adorar nada a%$m de eus, Pai de nosso Senhor esus risto, como di0emos no redo: \reio em eus Pai todoE poderoso e em esus risto\, então estamos permanecendo no temp%o de erusa%$m. Mais uma ve0, \Kste $ meu i%ho amado, ouviE%o\. \"oc/ vai encontr=E%o numa manjedoura\. K%e somente fa0 isso. Mas a ra0ão di0 o oposto: \8 3ue, n7s evemos adorar somente a risto Na verdade, não deverJamos tamb$m homenagear a santa mãe de risto K%a $ a mu%her 3ue esmagou a cabeça da serpente. 8uveEnos, Maria, por3ue o teu i%ho a ti honra e e%e não pode recusarEte nada. 43ui Lernardo foi %onge demais em sua Qomi%ies on the 1ospe%: Missus est 4nge%us .+G- eus ordenou 3ue devemos honrar os pais, por isso c%amo a Maria. K%a vai interceder por mim com o i%ho e o i%ho com o Pai, 3ue vai ouvir o i%ho. Kntão voc/ tem a imagem de eus com raiva e risto como jui0; Maria mostra a risto seu seio e risto mostra suas chagas para o Pai irado (...) Maria $ a mãe de risto, certamente risto ir= ouviE%a; risto $ um jui0 severo, por isso c%amo a São orge ou a São rist7vão. Não, temos sido por ordem de eus bati0ados em nome do Pai, do i%ho e do KspJrito Santo, assim como os judeus eram circuncidados.+*- +-
No entanto, certas igrejas %uteranas, como a 'greja at7%ica 4ng%oE9uterana, continuam a venerar Maria e os santos da mesma forma 3ue os cat7%icos romanos fa0em, sustentando todos os dogmas marianos como parte de sua f$.+FO-
Nossa Senhora de 0#stochoa,Po%2nia. Na 'greja Metodista nida, bem como em outras igrejas metodistas, não h= escritos oficiais ou ensinamentos sobre a "irgem Maria, e#ceto o 3ue $ mencionado na LJb%ia e nos credos ecum/nicos. 4creditam 3ue risto foi concebido no ventre de Maria por meio do KspJrito Santo e 3ue e%a deu X %u0 como uma virgem. ohn ]es%e<, c%$rigo ang%icano fundador do movimento metodista, acreditava 3ue a "irgem Maria foi uma virgem perp$tua, ou seja, e%a nunca teve re%açIes se#uais.+F- +FF- 4 'greja sustenta 3ue Maria era virgem antes, durante e imediatamente ap7s o nascimento de risto. Kn3uanto muitos metodistas rejeitam este conceito, outros acreditam.+F- +F6 ohn ]es%e<, em uma carta a um amigo cat7%ico romano, dec%arou 3ue: \4 SantJssima "irgem Maria, 3ue, assim como depois, 3uando e%a o trou#e, continuou uma pura e imacu%ada virgem.\+FF-
8 artigo '' dos 4rtigos de e%igião da 'greja Metodista afirma 3ue: 8 i%ho, 3ue $ a Pa%avra do Pai, o eus verdadeiro e eterno, de uma substRncia com o Pai, tomou a nature0a humana no ventre da "irgem Maria, de modo 3ue duas nature0as inteiras e perfeitas, isto $, a divina e a humana, foram unidas em uma s7 pessoa, para nunca mais ser dividida, e do 3ua% $ risto, verdadeiro eus e verdadeiro homem, 3ue rea%mente sofreu, foi crucificado, morto e sepu%tado, para reconci%iar seu Pai conosco, para ser um sacrifJcio, não s7 pe%a cu%pa origina%, mas tamb$m pe%os
pecados atuais dos homens.+FC-
4 partir daJ, a "irgem Maria $ considerada a 5heotoBos (ou Mãe de eus) na 'greja Metodista, embora o termo norma%mente seja usado pe%a \4%ta 'greja\ e por evang$%icos cat7%icos . 8 artigo '' de 4 onfissão de $ do 9ivro da iscip%ina\ afirma: N7s acreditamos em esus risto, verdadeiro eus e verdadeiro homem, em 3uem as nature0as divina e humana são perfeitamente e inseparave%mente unidas. K%e $ o "erbo eterno feito carne, o i%ho unig/nito do Pai, nascido da "irgem Maria pe%o poder do KspJrito Santo. omo servo e%e viveu, sofreu e morreu na cru0. K%e foi sepu%tado, ressuscitou dos mortos e subiu ao c$u para estar com o Pai, de onde e%e deve retornar. K%e $ eterno Sa%vador e Mediador, 3ue intercede por n7s e por e%e todas as pessoas serão ju%gadas.
4 partir desta afirmação, metodistas rejeitam as id$ias cat7%icas de Maria como corredentora e medianeira da f$. 4s 'grejas Metodistas não concordam com a veneração dos santos, de Maria e de re%J3uias, acreditando 3ue a rever/ncia e %ouvor são unicamente para eus. No entanto, estudando a vida de Maria e as biografias de santos, $ considerado ade3uado a visão de%es como e#emp%os de bons cristãos.+FD- 4s 'grejas Metodistas rejeitam as doutrinas da 'macu%ada onceição e da 4ssunção de Maria, afirmando 3ue risto foi a nica pessoa a viver uma vida sem pecado e subiu de corpo e a%ma ao c$u. +FG-
Na primeira edição do 9ivro de M7rmon (*O), Maria foi referida como \a mãe de eus, X maneira da carne\,+F*- frase 3ue foi a%terada por oseph Smith para \mãe do i%ho de eus\ em todas as seguintes ediçIes (*G E).+F- +O-
4ntitrinit=rios, como os unitaristas, cristade%fianos e as esem&n'as de Jeov([#3#] consideram Maria como a mãe de esus. K%es não consideram esus como eus e não consideram Maria como a Mãe de eus. 'grejas não trinit=rias costumam crer no morta%ismo, oraçIes e pr=ticas devocionais a Maria (a 3uem e%es consideram estar em \sono profundo\ aguardando a ressurreição) não fa0em parte de suas doutrinas.+F- Kmanue% Sedenborg di0 3ue eus não poderia abordar diretamente os maus espJritos para resgatar os bons espJritos sem destruJE%os
(#odo :FO, oão :*), assim, eus engravidou Maria dando a esus risto o acesso para o ma% da hereditariedade da raça humana, a 3ua% e%e poderia se apro#imar, redimir e sa%var.+-
"er artigo principa%: 's%ã
Mar
8 4%corão re%ata narrativas deta%hadas de Mar
esde o inJcio do cristianismo, a crença na virgindade de Maria e na concepção virgina% de esus (como indicado nos evange%hos, fen2menos santos e sobrenaturais), foram usadas por detratores, po%Jticos e re%igiosos, como t7picos de discussIes, debates e escritos, especificamente destinados a desafiar a divindade de esus e, portanto, os cristãos e o cristianismo.+6D- No s$cu%o '', o fi%7sofo grego e%sus, defensor do po%iteJsmo, sugeriu 3ue esus era o fi%ho i%egJtimo de um so%dado romano chamado Panthera, essa foi uma das primeiras po%/micas antiEcristãs .+6G- 4s opiniIes de e%sus chamaram a atenção de 8rJgenes, padre da 'greja em 4%e#andria, Kgito, 3ue considerou o ponto de vista de%e uma hist7ria inventada. +6*- 8 3uanto e%sus se baseou em fontes judaicas continua a ser um tema de discussão.+6-
4 3uestão dos parentes de esus no 5a%mude tamb$m afeta a visão de sua mãe. No entanto, o 5a%mude não menciona Maria pe%o nome e $ atencioso ao inv$s de apenas po%/mico.+CO- +C- 4 hist7ria sobre Panthera tamb$m $ encontrada no5o%edot eshu, as origens %iter=rias não podem ser rastreadas com toda a certe0a, mas $ improv=ve% 3ue seja anterior ao s$cu%o '", sendo tarde demais para inc%uir %embranças aut/nticas de esus. +CF- 5he L%acBe%% ompanion to esus afirma 3ue o 5o%edot eshu não tem fatos hist7ricos e ta%ve0 tenha sido criado como uma ferramenta para afastar as conversIes ao cristianismo.+C- 8 nome Panthera pode ser uma distorção do termo parthenos (virgem), a
e acordo com o heresio%ogista do s$cu%o '", KpifRnio, em sua obra intitu%ada Panarion, a "irgem Maria era adorada como uma deusa mãe na seita =rabe conhecida como co%iridianismo, grupo composto principa%mente por mu%heres, tendo ainda muitas sacerdotisas 3ue fa0iam oferendas de pães para a "irgem Maria, juntamente com outras pr=ticas. 8 grupo foi condenado como her$tico pe%a 'greja at7%ica omana.+CC-
"er artigo principa%: esus hist7rico 4t$ hoje estudiosos continuam a discutir a data do nascimento de esus a partir de v=rias perspectivas, inc%uindo an=%ise te#tua%, registros hist7ricos e testemunhas p7sEapost7%icas. +CD- Lart . Khrman sugeriu 3ue o m$todo hist7rico nunca poder= comentar sobre a possibi%idade de aspectos sobrenaturais.+CG4 dec%aração em Mateus :FC de 3ue \os$ não conheceu Maria at$ 3ue e%a deu X %u0 um fi%ho\ tem sido debatida entre os estudiosos, a%guns sugerindo 3ue Maria não permaneceu virgem durante toda a sua vida.+C*- 8utros afirmam 3ue pa%avra grega hoes (ou seja, \at$\) denota um estado at$ certo ponto, mas não significa 3ue o estado terminou depois desse ponto, e 3ue Mateus :FC não confirma ou nega a virgindade de Maria ap7s o nascimento de esus.+C- +DO- +D8utros versos bJb%icos tamb$m foram debatidos, como por e#emp%o, a refer/ncia em omanos : de 3ue esus vinha\da descend/ncia de avi segundo a carne\ , supondoEse 3ue São os$ $ o pai de esus.+DF- No entanto, a maioria dos estudiosos rejeitam essa interpretação, dado 3ue Pau%o usou a pa%avra grega genomenos (ou seja, tornarEse), a \descend/ncia de avi\ provave%mente se refere a %inhagem de Maria.+D- +D6- +DCepresentação nas artes+editar V editar c7digoEfonte-
4 Piet= de Migue%Rnge%o 4 devoção e o cu%to X "irgem Maria t/m sido e#presso nas artes em especia% naarte sacra e na arte
re%igiosa desde os tempos dos Padres da 'greja at$ os tempos modernos, ressa%tandoEse sobre o tema os grandes mestres do enascentismo e do Larroco. No barroco mineiro as obras do 4%eijadinho, tanto os afrescos como as escu%turas, são tamb$m obras not=veis de representação da "irgem.
Muitos autores escreveram sobre Maria e suas virtudes e predicados, dentre e%esante 4%ighieri na sua obra 4 ivina om$dia: _s tão grande, Senhora, e tão poderosa, 3ue 3uem pretenda a%cançar uma graça sem recorrer a ti, deseja o impossJve% de voar sem asas. (ParaJso &&&''', EC). Migue% de ervantes, em \K% %icenciado "idriera\; 1arcJa 9orca, em \omancero 1itano\; 5agore, em \9a %una nueva\ e famoso ainda $ o \Poema X "irgem\ de os$ de 4nchieta, dentre muitas outras obras %iter=rias e po$ticas.
São inmeras as escu%turas representando Maria. 4 sua mais famosa representação $ a PietX de Miche%ange%o 3ue se encontra na LasJ%ica de São Pedro no "aticano. No Lrasi% destacamEse, principa%mente no perJodo barroco, as obras de4%eijadinho.
4 msica mais conhecida $ 4ve Maria de ran0 Schubert e de 1ounod. "=rios outros compositores escreveram msica para o te#to da \4ve Maria\, entre os 3uais podeEse citar tamb$m 1iuseppe "erdi, 1iacomo Puccini e Lonaventura Somma.
4 "irgem, o Menino e Santa 4na, por 9eonardo da "inci, CO, Museu do 9ouvre, Paris, rança. "er artigo principa%: "ida da "irgem _ grande a 3uantidade de pinturas contendo cenas da vida da "irgem Maria, são inmeras as obras de pintores europeus, do barroco e do renascimento, 3ue se encontram nos principais museus europeus. entre as inmeras pinturas de cenas da vida de Maria ou 3ue buscaram retrat=E9a destacamEse as obras de 4ntone%%o da Messina, La
4 figura de Maria de Na0ar$ tem sido retratada em v=rios fi%mes, inc%usive em:
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5he Mirac%e (C) esus de Na0ar$ (fi%me)
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LenEQur
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4 Maior Qist7ria de 5odos os 5empos
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5he Nativit< Stor<
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4 anção de Lernadette
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4 Pai#ão de risto
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8 ei dos eis
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5erra de Maria (FOC) "er tamb$m+editar V editar c7digoEfonte-
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ogmas e doutrinas marianas da 'greja at7%ica
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"irgem Maria nos oncJ%ios Kcum/nicos
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"irgem Maria no 7digo de ireito an2nico
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4pariçIes marianas
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Mario%ogia
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Marianismo
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Mu%her e re%igião efer/ncias
#. $ \east of the Nativit< of the L%essed "irgin Mar<\. Neadvent.org. EOEO. onsu%tado
em FOOEOEOF. 2. $ 5he 9ife of esus of Na0areth , L< ush hees, (Lib%ioLa0aar, 99, FOO*), page DF
ui0, eanEPierre. \Leteen the rche and the ross: 4nother 9ooB at the Mother of esus in the Ne 5estament.\ Ne 5heo%og< evie ; 4ugFOO, "o%. F 'ssue , ppE6 $ ona%d Lronrigg, anon Lronrigg ]ho`s ]ho in the Ne 5estament FOO 'SLN OE6CE
3. $ ).
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uti%i0ada em Mateus (eg .D), Marcus (eg D.) e oão (eg .). 4 grafia Μαριαμ $ uti%i0ada em 9ucas (eg .O). !. $ Mar< in the Ne 5estament , a
o%%aborative statement b< Protestant, 4ng%ican and oman atho%ic scho%ars, (N G*), page 6O *. $ Mateus :F usa o grego parth$nos (virgem), en3uanto 'saJas G:6 usa o hebraico 4%mah . "eja o
artigo sobre parth$nos em Lauerq(4rndt)q1ingrichqanBer, \4 1reeBEKng%ish 9e#icon of the Ne 5estament and 8ther Kar%< hristian 9iterature\, Second Kdition, niversit< of hicago Press, G, p. DFG. $. $ Lroning, ]. . . 4 dictionar< of the Lib%e . FOO6 'SLN OEE*DO*OE&page F6D %. $ 4%%ison, a%e ., Matthe: 4 Shorter ommentar< , p.Fontinuum 'nternationa% Pub%ishing
1roup, FOO6 'SLN OECDGEO*F6EO #+.$ LurBe, a
onsecrated Persons 'SLN G*EECG*ECCE6 page G* ##.$ Mar< for evange%ica%s b< 5im S. Perr<, ]i%%iam . 4braham FOOD'SLN OE*O*EFCDE& page
6F #2.$ \Ksc%arecimentos para os irmãos separados: 8s cat7%icos e a "irgem Maria\ . onsu%tado em F
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