Cena 1 – Prólogo
Ato 1
Palco da Ópera de Paris, 1919. 1919 . Os objetos da Ópera de Paris estão sendo leiloados. Um leiloeiro, carregadores, carregadores, Ofertantes e Mme. Giry, com Oitenta e Cinco anos. Mme. Giry vê ao!l, com sessenta anos, sentado em !ma cadeira de rodas, cond!"ida por !ma enfermeira. #le ol$a para cima, e a vê. % cena come&a com !ma batida no martelo do leiloeiro.
LEILOEIRO 'endido. (e! n)mero, sen$or* Obrigado. +ote -, sen$oras e sen$ores !m p/ster da prod!&ão desta casa, para a 0pera 12annibal1 de C$al!mea!. CARREGADOR %3!i est45 LEILOEIRO 6en$o 6en$o de" francos por isso* Cinco então. então. 6en$o 6en$o cinco. (eis, sete. %lg!7m %lg!7m me de! sete* (ete, sen$or. Oito. Oito do!8l$e !ma. Oito do!8l$e d!as. 9bate o martelo: 'endido, para ao!l, 'icomte de C$agny. +ote ;, sen$oras e sen$ores !ma pistola de madeira, e três cr?->, da Opera obert +e =iable, de Meyabeer. =e" francos pelo lote. =e", e! ten$o de". %inda de". @!in"e do sen$or, obrigado. 9bate o martelo: 'endido por 3!in"e, se! n)mero, sen$or* +ote A, sen$oras e sen$ores !ma caiBa de m)sica de papel mac$7, na forma de !m realejo. (obreposta Dg!ra de !m macaco, vestido com !m traje persa, tocando pratos. #sse item, descoberto nos porEes do teatro, ainda est4 em f!ncionamento. f!ncionamento. CARREGADOR 9(eg!rando: %3!i est45 ao!l e Mme. Giry ol$am para a caiBa de m!sica. O carregador a coloca em movimento. #ssa caiBa tem grande valor para ambos. LEILOEIRO Posso come&ar com @!in"e Francos* Francos* 9Mme. Giry levanta a mão: @!in"e, obrigado. 9% enfermeira de ao!l levanta a mão: (im, vinte de você, sen$or, m!ito obrigado. Mme. GIR GI RY 'inte e Cinco. LEILOEIRO 'inte e cinco a min$a es3!erda, obrigado sen$ora. #stamos em 'inte e Cinco. 9ovamente a enfermeira levanta a mão: 6rinta* Mme. Giry ol$a para ao!l. (ensibili"ada, percebe o 3!anto isso signiDca para o $omem, doente de idade. LEILOEIRO #stamos em trinta francos. 6rinta do!8l$e !ma. 6rinta do!8l$e d!as. 9bate o martelo: 'endido, por 6rinta francos ao 'isconde de C$agny. Obrigado mais !ma ve", sen$or. % caiBa 7 entreg!e a ao!l. #le a est!da atentamente, a aten&ão centra8se sobre sobre ele por
!m momento.
RAOUL 9m!ito discretamente, para a caiBa de m)sica: Que relíquia, pois sim Tudo igual ao que ela descreveu Falava muito sobre ti Do teu veludo e Estas aqui Por certo vais, sobreviver a todos nós % aten&ão volta ao leiloeiro. #le recome&a. LEILOEIRO +ote , !m l!stre em pe&as. %lg!ns de vocês podem recordar recordar do estran$o caso do Fantasma da Ópera !m mist7rio n!nca totalmente eBplicado. (o!bemos sen$oras e sen$ores, 3!e este 7 o pr0prio l!stre 3!e tomo! parte no famoso desastre. ossas oDcinas o resta!raram e o prepararam prepararam para a nova l!" el7trica, de modo 3!e podemos agora ter !ma id7ia de como ele vai f!ncionar 3!ando aceso novamente. 6alve" possamos ass!star o fantasma de m!itos anos atr4s com !m po!co de l!", sen$ores. O leiloeiro liga o l!stre. 24 !m enorme Has$, e a abert!ra come&a. =!rante a abert!ra, a opera 7 resta!rada a s!a antiga a ntiga grande"a. O l!stre, imenso e bril$ante, erg!e8se magicamente ao teto, Dnalmente pairando sobre a plat7ia.
Cena 2 – Ensaios de !anni"al# De C$al%mea% C$egamos cena de grande coral. 2annibal e se! eBercito eBercito voltam para salvar Cartago da invasão de oma. 2annibal 7 Ubaldo Piangi. #lissa, rain$a de Cartago 9s!a amante: 7 Carllota G!idicelli. %s d!as principais bailarinas do Iallet 7 Meg Giry e C$ristine =aae. Mme. Giry 7 a coreografa. Monsie!r eyer, o c$efe repetite!r, est4 encarregado. 6emos 6emos Carllota so"in$a so"in$a no palco, para o Dnal de s!a grande Jria, ela est4 est4 seg!rando !m presente de 2annibal !ma cabe&a decepada sangrando. sangrando.
CARLLO&A 9no clKmaB de !ma condessa eBtravagante: ! Tro"o"o"o#$u Dos %uerreiros, Dos %uerrei"ros Que vem de &oma para nós CORO DE MUL!ERE' 'om dan(a e vin)o e can(*o +gora celebramos audamos a brava na(*o E a salva(*o cantamos CORO DE !OME(' Trombetas #ero-es no ar Tremei romanos todos +o som do nosso marc)ar
Pois ./ vem
&ODO' 0annibal vem Piangi entra como 2annibal. PIA(GI )!A((I*AL+ Triste $ voltar e ver a terra m*e ob o poder de &oma e seu terror ... LE,E-RE (en$oras e sen$ores L Madame Giry, obrigado. Um min!to da s!a aten&ão, por favor. Como sabem, $4 alg!mas semanas 3!e j4 se o!vem r!mores sobre me! iminente afastamento. Pois agora e! posso l$es contar 3!e 7 t!do verdade, e 7 com pra"er 3!e e! l$es apresento os dois caval$eiros 3!e agora são os novos donos da Opera Pop!lar 9M. Firmin e M. %ndr7 camin$am para frente: M. ic$ard Firmin e M. Gilles %ndre. 9%mbos agradecem: %pla!sos ed!cados. %lg!ns se c!rvando. C%+O66% fa" s!a presen&a sentida por endireitar s!a post!ra, sorriso levemente, e inclinando a cabe&a no ar. LE,E-RE (en$ores, a (ignora Carlotta G!idicelli, nossa primeira soprano j4 por cinco temporadas. A(DR 9a frente de Carllota: Claro, claro, e! ten$o tido o pra"er de vê8la em todos os se!s grandes pap7is, signora. CARLO&&A 9beija a mão de %ndr7: LE,E-RE # o (ignor Ubaldo Piangi. PIA(GI 9 fa" !ma pe3!ena reverência: A(DR !ma $onra 5 creio est4 interrompendo se! ensaio. 'irei a noite para compartil$ar do se! tri!nfo. Min$as desc!lpas 5 obrigado. Monsie!r +e 'icomte. CARLLO&A %de!s 5 ele me ama, ama, ama5 Contin%a o ensaio/ 0om o 0oro de "aile. CARLLO&A Ol4, espero 3!e estejam empolgados com as dan&arinas... 3!anto aos novos administradores e! não vo! cantar 5 c$ega, traga o me! cac$orrin$o5 6c$a!8tc$a!. ,irmin O 3!e vamos fa"er * LE,E-RE Iaj!lar, baj!lar, baj!lar.
CARLLO&A Maestro. CARLLO&A Pensa em mim em l/ no #undo +o di-er adeus E vem pra mim De ve- em quando Entre os son)os teus O pano de f!ndo cai sobre Carllota. MEGGARO&A' DO *ALLE&CORO 2 ele3 ! Fantasma da Ópera ! Fantasma apareceu A(DR Por de!s. Mas onde est4 vossa ed!ca&ão* ,IRMI( 9a M#G: Mademoiselle, por favor5 PIA(GI 9ol$ando para cima, f!riosamente: Ndiotas5 9Corre p Carlotta: Cara5 Cara5 Mac$!co!8se* LE,E-RE (ignora5 #st4 t!do bem* I!3!et5 Onde est4 I!3!et5 PIA(GI ing!7m se preoc!pa com a Prima =onna* LE,E-RE 6ragam este $omem a3!i agora5 9P %ndre e Firmin: o c$efe do !rdimento. #le 7 o respons4vel por isso. O(#P2 IU@U#6, !m vel$o ma3!inista, aparece seg!rando !m peda&o de corda 3!e mais parece !ma forca. Q LE,E-RE I!3!et5 Pelo amor de =e!s, $omem, o 3!e 7 3!e est4 acontecendo l4 em cima* *U3UE& !) monsieur eu nada sei Estava ausente do meu posto, perd*o 4as monsieur e5iste algu$m6 E esse algu$m $ o coisa ruim, $ o c*o3 MEG 9Ol$ando para cima: 2 ele3 ! Fantasma da Ópera ,IRMIM Por de!s 3!e e! n!nca vi. Uma insolência assim... A(DR (ignora, por favor... #ssas coisas acontecem5 CARLO&&A #ssas coisas acontecem* O sen$or c$ego! a3!i $4 cinco min!tos, o 3!e 7 3!e o sen$or sabe* (i, essas coisa acontecem o tempo todo. os )ltimos três anos essas coisas acontecem. 9p +#F#'#: # você as impedi! de acontecer* ão5 9P FNMN # %=#: # vocês... 'ocês são tão r!ins 3!anto ele. R#ssas coisas acontecem5S. Iem, at7 3!e essas coisas parem de acontecer, #((% coisa a3!i não acontece mais5 Ubaldo5
%ndiamo5 Piangi servilmente pega os casacos dela. PIA(GI %madores5 Piangi e Carllota saem. LE,E-RE 9ap0s !ma pa!sa: (en$ores, e! ac$o 3!e não $4 mais nada 3!e e! possa fa"er para aj!d48los. Ioa sorte. (e precisarem de mim, estarei em FranTf!rt. #le deiBa o palco. + COMP%2N% ol$a ansiosamente para os novos empres4rios. A(DR +a Carlotta vai voltar. Mme. Giry entra a camin$o dos gerentes. GIRY %c$am 3!e sim, messie!rs* #! ten$o !ma mensagem, sen$or do #spKrito da Ópera. %s garotas rodopiam de medo. ? ,IRMI( =e!s do c7!, vocês estão todos obcecados. GIRY #le simplesmente l$es d4 as boas vindas a s!a Casa de Ópera, ordena 3!e contin!em deiBando o camarote n)mero cinco va"io para o se! !so, e lembra 3!e se! sal4rio est4 em atraso. ,IRMI( (al4rio* GIRY Monsie!r +efevre pagava8l$e dois mil francos por mês. 6alve" o sen$or possa dar8l$e !m a!mento, j4 3!e agora tem o 'isconde de C$agny como patrono* A(DRE 9p Giry: Madame, e! esperava ter feito este an)ncio e! mesmo. GIRY 9ignorando %=#: O 'isconde estar4 presente na apresenta&ão desta noite, monsie!r* ,IRMI( (im, em nosso camarote. A(DRE Madame, 3!em 7 a s!bstit!ta para o papel* REYER ão $4 s!bstit!ta, monsie!r... !ma prod!&ão nova. %ndr7 e Firmin ol$am para tr4s en3!anto eyer fala. MEG C$ristine =aae pode cantar sen$or. ,IRMI( % garota do coro* MEG 9Para Firmin: #la vem est!dando com !m grande professor. A(DRE @!em 7 ele* C!RI'&I(E 9desconfort4vel: #! não sei sen$or... V ,IRMI( O$, você tamb7m... 9'olta8se para %ndr7: 'ocê crê nisso* Uma casa lotada... # teremos
de cancelar. GIRY =eiBe 3!e ela cante para o sen$or, monsie!r. #la foi m!ito bem treinada. A(DRE M!ito bem. REYER 9ap0s !ma pa!sa: =o inKcio da 4ria então, mamWselle C!RI'&I(E Pensa em mim em l/ no #undo ao di-er adeus E vem pra mim De ve- em quando entre os son)os teus ,IRMI( %ndre, isso est4 me dando nos nervos. A(DRE ão D3!e ansioso, Firmin. C!RI'&I(E 7ai passar, o tempo vai passar 4as eu espero mesmo assim Que ao parar por um momento 7ais pensar em mim O Palco de esc!resse, C$ristine vai para o f!ndo, e m!da de ro!pa. #la volta a frente, e o palco se il!mina.
Cena 4 5 Gala
C!RI'&I(E E sim eu sei, que tudo isso eu sei +inda vai c)egar ao 8m 4as at$ o 8m eu pe(o Pensa um pouco em mim Pensa em tudo que ./ oresceu E esquece, o que apagou morreu Pensa em mim :o meu sil;ncio, min)a solid*o :*o sai de mim ! teu calor me queima o cora(*o Di- pra mim que vais pensar em mim >X + toda )ora aqui e ali Pois n*o vai )aver um dia Que eu n*o pense em ti %pla!sos e Iravos. C$ristine vai para o lado es3!erdo do palco. % cabe&a de ao!l 7 vista no camarote dos gerentes. RAOUL 4as ser/< Pode ser ')ristine< Iravo5 9#le levanta se! binoc!lo: em l/ atr/s, )/ tanto tempo atr/s :os dois t*o puros bem ali 9%baiBando se! binoc!lo: Ela pode n*o lembra 9C$ristine volta ao centro do palco: 4as eu n*o esqueci C!RI'&I(E Toda or no tempo perde a cor E nos tamb$m somos assim 4as promete só que =s ve-es
7ais pensar !) !) Em mim3 =epois 3!e a cortina se fec$a, o p)blico 7 visto a partir da parte de tr4s do teatro apla!dindo.
Cena 6 – Aós a Gala
'isão invertida do palco. O apla!so contin!a e vemos C2N(6N#, por tr4s, agradecendo. %s cortinas descem no f!ndo do palco e as bailarinas, vindo das coBias, correm em volta de C2N(6N#. #Y#, rigidamente, d4 s!a aprova&ão. GNY tamb7m aparece. GIRY 9Para C$ristine: (im, você foi bem. #le vai Dcar feli". 9P as bailarinas: # vocês5 'ocês foram !ma desgra&a5 @!e rodes de jambe foram a3!elas* # 3!e temps de c!isse5 'en$am, n0s vamos ensaiar. %gora5 #nfati"a isso com s!a bengala. %s bailarinas se colocam para o ensaio no f!ndo do palco, GNY marcando o tempo com s!a bengala. 'aria&Ees disso contin!am d!rante a cena. C$ristine move8se lentamente. =espercebido por ela, M#G tamb7m afasta8se e seg!e8a. C$ristine o!ve a vo" do fantasma. -O7 DO ,A(&A'MA Irava, Irava, bravissima.. MEG C$ristine ... C$ristine ... >> -O7 DO ,A(&A'MA 9(!ss!rando: C$ristineZ MEG 9#nt!siasmada: Di-"me por que $ que te escondias< Foste de um tal bril)o3 Di-"me qual $ o teu segredo Quem $ o teu mestre< C$ristine a leva para o 3!arto. C!RI'&I(E 9=istraida: 4eu pai #alava de um an.o, que nos meus son)os eu vi 0o.e ao cantar eu entendo, que ele est/ aqui E ele me c)ama t*o suave, de algum lugar dentro empre comigo eu sei, eu sinto, sei que ele vem, g;nio MEG Teu rosto eu vi das co5ias, por entre a grande ova(*o E tua vo- no escuro, e as palavras n*o C!RI'&I(E 9ão o!vindo ela, em eBtase: +n.o da musica, $s meu guia D/"me do teu bril)o MEG 9Para si mesma: Quem $ o an.o, o... MEG 8 C!RI'&I(E +n.o da musica $s mist$rio !nde estar/s an.o< C!RI'&I(E ei que estas aqui MEG 9(eg!rando a mão de C$ristine: Que m*os #rias C!RI'&I(E empre em volta MEG
Teu rosto n*o tem cor C!RI'&I(E +ssusta"me MEG :*o te assuste >[ Giry entra no 3!arto. GIRY Meg Giry. 'ocê 7 bailarina* Pois então ven$a praticar. MEG #nsaios, sempre ensaiando GIRY 9entrega !ma carta a C$ristine: Min$a 3!erida me pediram 3!e l$e entregasse isso. 9GNY sai. C$ristine lê a carta: C!RI'&I(E 9ainda em conf!são interior: R% ec$arpe vermel$aS... Ro s0tãoS... R+inda +otteS...
Cena 9 – Camarim de C$ristine
#n3!anto isso, %OU+, %=#, FNMN e Mme. FNMN são vistos camin$ando em dire&ão ao camarim, os empres4rios bastante eBcitados levando c$ampagne A(DRE Um to!r de force5 ão $4 o!tra maneira de descrever5 ,IRMI( @!e alKvio. en$!m ingresso devolvido. Mme. ,IRMI( Ganancioso. A(DRE ic$ard ac$o 3!e D"emos !ma grande descoberta com a (rta. =aae. ,IRMI( 9p %OU+, indicando do camarim de C$ristine: %3!i est4, monsie!r +e 'icomte. RAOUL (im. (en$ores, se não se importam. #sta 7 !ma visita 3!e e! preDro fa"er desacompan$ado. 9Pega o c$ampagne de FNMN: A(DRE Como 3!iser, monsie!r. 9#les fa"em !ma vênia e saem: RAOUL Obrigado. ,IRMI( 9saindo: Parece 3!e eles j4 se con$eciam... %OU+ bate na porta e entra >RAOUL C$ristine =aae, onde est4 s!a ec$arpe vermel$a* C!RI'&I(E Monsie!r* RAOUL 'ocê não pode ter perdido. =epois de todo o trabal$o 3!e e! tive. #! tin$a s0 cator"e anos e D3!ei todo enc$arcado... C!RI'&I(E Por3!e entro! no mar para rec!perar a min$a ec$arpe. O$, ao!l. #ntão 7 você5 RAOUL C$ristine5 %bra&am8se e riem. #la se separa e senta8se mesa do camarim RAOUL >?inda ?otte, vive pensando@
C!RI'&I(E 'ocê se lembra disso tamb7m... RAOUL 9Contin!ando: ?inda ?otte quer + boneca !u o gi- AM*O' !u a bola !u dan(ar C!RI'&I(E ... Cambal$ota o! %nel... RAOUL Os pi3!eni3!es no s0tão... ')ocolate C!RI'&I(E Papai tocando violino. RAOUL # n0s lendo !m pro o!tro, $ist0rias ass!stadoras do orte. C!RI'&I(E Eis o que a ?otte di- en8mA Dormir $ meu grande #estim >; Pois o an.o da musica canta pra mim AM*O' ! +n.o da 4usica canta pra mim C!RI'&I(E # papai di"ia, R3!ando e! estiver l4 em cima, Dl$a, mandarei %njo da M)sica visitar você. Iem, papai morre!, ao!l, e o %njo da M)sica tem me visitado. RAOUL Mas 7 claro. # agora vamos jantar5 C!RI'&I(E 9Drme: ão, ao!l, o %njo da M)sica 7 m!ito severo. RAOUL Mas n0s voltamos cedo. C!RI'&I(E ão, ao!l... RAOUL 'ocê precisa m!dar de ro!pa. 'o! pegar me! c$ap7!. =ois min!tos... +inda +otte. #le corre pra fora. C!RI'&I(E 9C$amando: ao!l5 9C$ristine fec$a a porta, senta8se na mesa e pega o pe3!eno espel$o: %s coisas m!daram ao!l. M!sica trem!la. C$ristine o!ve a vo" do fantasma, vinda do espel$o de se! camarim. -O7 DO ,A(&A'MA 9C$ristine ol$a pra cima: ravo rapa-, mas que insolente3 Bura que vai longe Tolo in#eli-, atr/s da gloria %loria que $ só min)a C!RI'&I(E +n.o $ voc; Estou te ouvindo 2s min)a lu- Fica
Pe(o perd*o, 4in)Calma $ #raca ó tu $s meu 4estre -O7 DO ,A(&A'MA Eis que $ c)egado o momento >A De compreenderes quem sou !l)a teu rosto no espel)o Eu ali estou % Dg!ra do Fantasma se torna perceptKvel por tr4s do espel$o. C!RI'&I(E +n.o da msica $s meu guia D/"me tua m*o, gloria +n.o de mim n*o mais te escondas 7em que aqui estou an.o -O7 DO ,A(&A'MA Eu sou teu an.o 7em encontrar o teu an.o ao!l volta ao camarim, onde o!ve !ma estran$a vo". #le tenta abrir a porta, mas est4 trancada. RAOUL Quem $ essa vo-< Quem est/ ai dentro< -O7 DO ,A(&A'MA Eu sou o teu an.o, 7em encontrar o teu an.o C2N(6N# desaparece atrav7s do espel$o, 3!e fec$a atr4s dela. % porta do camarim derrepente se abre. ao!l entra e não encontra nada. RAOUL 9gritando en3!anto a cena se dissolve: C$ristine... %njo...
Cena : – O La"irinto
=erepente Dca t!do esc!ro. Pontes de ferro conectados com escadarias se revelam. 'emos C$ristine e o fantasma descendo elas. C!RI'&I(E Por entre os son)os meus empre a cantar +quela vo- dos breus + convidar er/ que o son)o ent*o :*o tem mais 8m< ! Fantasma da Ópera est/ Dentro de mim #les contin!am descendo as escadas. > ,A(&A'MA 'antemos outra ve- Em uma vo- Em meu poder est/s Estreitos nós Tu vais ol)ar pra tr/s 4as mesmo ali ! Fantasma da Ópera est/
Dentro de ti O fantasma e C$ristine c$egam a !m lago do s!bterraneo, onde !ma gandola os espera. C!RI'&I(E Quem viu teu rosto ent*o ó #e- #ugir 9O lago derepente 7 il!minado por varias velas 3!e s!rgem do c$ão.: ou tua mascara ,A(&A'MA Quem vai ouvir AM*O' Tua4in)a alma e tuamin)a vo- :um corpo assim ! Fantasma da Ópera est/ Dentro de timim CORO Quem viu o Fantasma da Ópera< urgiu o Fantasma da Ópera ,A(&A'MA Em teus delírios tu 4e viste ali 4ist$rio e carne est*o C!RI'&I(E !s dois em ti AM*O' E a escurid*o só #a- 4ostrar que sim ! Fantasma da Ópera est/ Dentro de timim % gandola c$ega ao Dm do palco. O fantasma aj!da C$ristine a descer. >Q ,A(&A'MA 9falado: Canta pra mim... Canta me! anjo da m)sica5 C!RI'&I(E Em mim, ! Fantasma da Ópera +)" +)" +)" +) 9C$ristine vai a!mentando se! vocali"e. O fantasma tira se! c$ap7! e o joga para o lado. #le tira s!a capa e a coloca em cima da gandola, 3!e vira !ma especie de cama. #n3!anto C$ristine vocali"a, o fantasma passa a mão no corpo.: +)" +)" +)" +) Um orgão aparece ao lado do palco. ,A(&A'MA 9falado: Canta pra mim... Canta me! anjo da m)sica... Canta pra mim5 O fantasma vai para o 0rgão. C!RI'&I(E +)3 O vocali"e acaba. ,A(&A'MA Eu te trou5e Para o trono da inspira(*o Para o templo onde a musica $ musa e deusa deusa Est/s aqui Por um simples propósito Desde o dia em que eu ouvi sua vo-
'ompreendi que preciso do som dessa vo- Pela musica 4in)a musica
Cena ; – Al
O fantasma ainda est4 em se! orgão, 3!ando canta !ma m!sica para acomodar C$ristine, 3!e parece estar perdida. ,A(&A'MA 'ai a noite, abre o pensamento 7em no escuro Forte o sentimento Todos os sentidos entregam"se rendidos 9O fantasma sai de se! 0rgão e vai em dire&ão a C$ristine.: 'alma, doce, noite vem descendo ente, ouve, como vai crescendo 9#le se aproBima dela: >? 7ira o rosto em pa-, dei5a o sol 8car atr/s 7ira as costas para a #ria lu- e ent*o + msica vir/ da escurid*o 9O fantasma volta ao se! 0rgão.: E de ol)os #ec)ados dei5a entrar o som Fa- de conta que a vida n*o valeu Dei5a a alma subir at$ o c$u E ter/s muito al$m do que era teu 9O fantasma mais !ma ve" se aproBima de C$ristine: 'alma, lenta, a can(*o te invade ')ega, entra, ./ n*o tens vontade +bre os teus umbrais, e as secretas espirais Fantasias transbordando o cora(*o 'om a msica que vem da escurid*o 9C$ristine, lentamente se afasta do fantasma, ele vai atr4s dela. #n3!anto isso, C$ristine est4 sendo sed!"ida pela vo" do fantasma: Dei5a o som te levar a um mundo novo e teu !nde nada $ igual ao que passou Dei5a a alma inventar esse .ardim 9C$ristine relaBa, o fantasma a abra&a: !nde ent*o pertencer/s a mim ?eve, solta, est/s embriagada Toca, sente, eis a nova estrada Dei5a"te levar pela sombra em teu ol)ar +o poder da min)a c/lida can(*o + msica que vem da escurid*o 9O fantasma a leva em dire&ão a !m espel$o 3!ebrado, coberto por !m pano. #le retira o mesmo, e !ma replica eBata de C$ristine aparece, vestida de noiva. #la desmaia, o fantasma a pega no colo e a leva para a g/ndola: Tu ser/s a min)a inspira(*o 4usica que vem da escurid*o 6!do se esc!rece.
Cena = – Man$> 'eg%inte
O palco se il!mina, n0s vemos o fantasma sentado em se! 0rgão, escrevendo s!a m!sica. 24 !ma caiBa de m!sica de realejo ao lado da cama onde C$ristine esta. %
m!sica da caiBa come&a a tocar e C$ristine acorda. C!RI'&I(E Eu me lembro de um vapor %otas 8nas sobre um lago qualquer 4uitas velas ao redor E um barquin)o a navegar E no barquin)o )avia algu$m >V 9#la se levanta, e vai em dire&ão ao fantasma, 3!e não vê ela tentando tirar s!a mascara, ele se vira varias ve"es.: Quem era o ser entre as sombras Quem sob a m/scara est/< #la Dnalmente conseg!e arrancar a m4scara do rosto. O fantasma Dca f!rioso. C$ristine vê claramente se! rosto. O fantasma est4 de perDl para o p!blico, eles não vem s!a deforma&ão. ,A(&A'MA Diabos3 4aldita .ovem pandora3 4ul)er demnio3 Eis o que tu queres ol)ar3 'omo ousas3 4aldita sonsa Dalila Pequeno monstro, B/ n*o posso mais te soltar Diabos3 'omo ousas< 9Uma pa!sa: em pior que os son)os Tens coragem de encarar !u de pensar em mim Que nos in#ernos queimando estou 4as /vido pela lu- E /vido, /vido, mas ')ristine3 Eis que o medo torna"se amor E )/s de ver atr/s do monstro en8m +l$m da besta e5iste algu$m que $ Gvido por bele-a Gvido, /vido !), ')ristine 9C$ristine devolve a mascara para ele. #le a coloca e se vira para o p!blico.: 0ora de voltar !s patetas do meu teatro est*o atr/s de ti3 O fantasma e C$ristine deiBam o covil.
Cena ? – *%@%et
I!3!et misteriosamente aparece. #le est4 se mostrando para as garotas do Iallet, imitando o fantasma. Um pano 7 s!a capa, e !m peda&o de corda 7 a forca. *U3UE& + pele dele $ de papel E um só buraco #a- as ve-es de nari- 9=emonstrando o se! m7todo de a!todefesa contra o +a&o de P!njab, ele insere s!a mão
entre o pesco&o o la&o, e estica a corda. Com !ma mist!ra de $orror e pra"er, as garotas o apla!dem: [X Este.am sempre em prontid*o !u ele as pega com seu la(o in#eli-3 Um al&apão se abre no meio do palco, a sombra do fantasma aparece levando C$ristine de volta a Opera. Mme. Giry tamb7m aparece, advertindo I!3!et. Mme. GIRY !s que #alam por #alar ó aprendem quando $ tarde de mais Bosep) uquet ele vai 7ai queim/"lo com seus ol)os mortais
Cena 1 – EmresBrios
#scrivanin$a, cadeiras, pap7is. ,IRMI( ol$a desden$osamente !ma fol$a de jornal. ,IRMIM Di- aquiA >Hm mist$rio atro-@ e di- >+ oprano perdeu a vo-@ Di- que #oi grande con#us*o policial Di- at$ que $ uma engana(*o 9#le fec$a o jornal: Trauma de soprano assim Foi 'arlotta e vai ')ristine 4as, por$m vendemos bem ! boato $ bom tamb$m ai a Diva pela porta :a .anela outra vem :*o tem tu Entra tu Pra n*o dar ')abu Ópera3 :em 7erdi nem Puccini ! que de8ne um sucesso $ o :)$n":)$n":)$n %ndr7 entra em !ma eBplosão temperamental. A(DR Tr/gico !nde vai parar< 4as $ tr/gico3 ,IRMIM 4as pra que gritar< Isso $ ótimo Para divulgar, isso $ ótimo3 [> A(DR 4as quem vai cantar< ,IRMIM 9Calmamente: 4as ol)a a 8la que #ormou, 9#le encontra d!as cartas de Fantasma.: E ol)a só o que c)egou #le entrega a carta a %ndr7, 3!e abre e lê. A(DR +ndr$, que noite deslumbrante ')ristine $ mesmo a sensa(*o3
?a 'arllota saiu, e ningu$m sentiu 4as, por$m, ! coro veio entrando E o al$ naquela grande con#us*o ,IRMIM 9+endo a dele: +migo apenas um lembrete Que meu sal/rio atrasou 2 #avor enviar E sem mais tardar F ! Quero o que me deve em conversa, quero breve E acabou3 A(DR E ,IRMIM Quem diabos manda isso< ó um c$rebro in#antil ,IRMIM 9#Baminando as d!as cartas: F ! +ssinou A(DR E assim c)egou A(DR E ,IRMIM 9imediatamente percebendo: F. O. ,IRMIM Piada de Fantasma A(DR Que mau gosto, $ um acinte ,IRMIM 2 um doente, quer din)eiro [[ A(DR Faroleiro c)antagista AM*O' D/ na vista que n*o passa De trapa(a de um demente, um imbecil #les são interrompidos pela c$egada de ao!l, 3!e brande o!tra das notas do Fantasma. RAOUL E Ela< A(DR 4as quem, 'arllota< RAOUL Eu digo ')ristine, e Ela< ,IRMIM :ós n*o sabemos RAOUL E essa nota< upon)o que partiu de voc;s ,IRMIM :*o #a- sentido A(DR 4as nunca3 ,IRMIM :*o #omos nós RAOUL
:*o sabem dela< ,IRMIM Por certo A(DR abemos n*o RAOUL 4as n*o briguemos Esta carta #oram voc;s< ,IRMIM E o que di- ai em bom Portugu;s< 9Percebendo se! erro: Frances. [ao!l entrega a carta para %ndr7, 3!e a lê. A(DR >:*o temei por ')ristine ! +n.o da 4sica a tem sob a asa E nem tentai toc/"la outra ve-@ RAOUL 9falado: Iem, se não foram vocês, então 3!em foi* #ntra Carllota, f!riosa, com o!tra carta do fantasma. CARLLO&A 2 ele3 CARLLO&A ! seu patrono 2 ele RAOUL 4as o que #oi< CARLLO&A 9Para ao!l: 7e.a essa carta Que $ c)eia de !#ensas a mim RAOUL 4as nunca3 CARLLO&A 8 PIA(GI Tu n*o mandaste< ,IRMIM 4as o que #oi< CARLLO&A 9Para ao!l: Ent*o sustenta Que a carta n*o partira de ti3 A(DRE 7oc; voltou PIA(GI 2 ele ,IRMIM 9Para ao!l: 2 tua carta< A(DRE 4as ele n*o RAOUL 4as nunca3 RAOUL E o que $ que di- a carta, por mim<9ao!l pega a carta, e a +e.: >Teus dias na Ópera Popular s*o poucos ')ristine Daae canta em teu lugar / noite e tentares impedi"la
+ maldi(*o te encontrar/3@ Os gerentes come&am a desconDar da intriga. [; A(DRE 8 ,IRMIM 4uita carta pro meu gosto E todas #alam de ')ristine Ela aqui Ela l/ Ela o que $ que )/< GNY aparece repentinamente, acompan$ada por M#G. GIRY 4iss Daae ./ voltou ,IRMIM 9(ecamente: Pois ent*o nosso encontro terminou A(DRE 4as agora onde ela est/< GIRY +c)ei mel)or se recol)er MEG E descansar RAOUL Posso v;"la< GIRY :*o 4onsieur, ela n*o v; ningu$m CARLLO&A 8 PIA(GI Ela vai, 7ai cantar< GIRY E uma carta a mais3 RAOULCARLLO&AA(DRE Dei5a v;"la3 ,IRMI( 9tomando a carta: Por favor5 J+bre a carta e a l; + vo- do FANTASMA gradualmente substitui a dele: R(en$ores, e! vos enviei at7 o momento diversas notas de nat!re"a bastante amig4vel, detal$ando como o me! teatro deve ser cond!"ido. Mas v0s não seg!istes as min$as instr!&Ees. #! vos darei !ma )ltima c$ance...S -O7 DO ,A(&A'MA 9'o" total: '0&ITI:E D++E &ET!&:!H + 7Ó E + '+&&EI&+ +%!&+ DE7E +'E:DE& :E+ :!7+ ÓPE&+ >I? 4HT!@ [A 7+4! TE& 7!+ '+&?!TT+ :! %+&!T! 4+ + '!:DE+ Ó '0&ITI:E 7+I F+KE& '!:DE+ 2 ! P+PE? QHE ELI%E 4+I %&+M+ E P+ILN! E:QH+:T! ! %+&!T! 2 4HD! P!I EI, ! E?E:'! IDE+?, P!I :N!3 ,A(&A'MA 9falado: #! assistirei apresenta&ão de me! l!gar de sempre no camarote n)mero A, o 3!al deve ser deiBado va"io para mim. Caso ignorem min$as ordens, !m desastre al7m de vossa imagina&ão ir4 ocorrer... ,IRMI( 9ass!mindo: R... %tenciosamente, sen$ores, vosso criado obediente. F.O.S
MEG ')ristine3 ')ristine3 CARLO&&A ')ristine3 A(DRE Por deus do c$u3 CARLLO&A 8 PIA(GI 2 tudo um plano para ')ristine ,IRMIM :*o pode ser CARLLO&A E quem tramou #oiA 9%pontando !m dedo ac!sador: ! 7isconde, ! +mante RAOUL Pois sim3 +lgu$m cr; nisso< A(DRE 9para C%+O66%, protestando: ignora3 A(DRE :*o )ouve nada3 ,IRMI( ignora3 ,IRMI( CARLO&&A 9para os =N#6O#(: Eu #ui traída3 ,IRMI( 9para C%+O66%: Isso $ o 8m3 CARLO&&A E ultra.ada3 A(DRE Estrela $s3 [ + nossa estrela3 ,IRMI( :*o )/ ra-*o3 ,IRMI( 9an!nciando para 6O=O(: 4iss Daae vai #a-er o %aroto O o mudo A(DRE ignora3 A(DRE :*o acatamos3 A(DRE,IMI( 'arlotta o primeiro papel3 PIA(GI :*o a merecem3 CARLO&&A 9encerando melodram4tica: 4as $ intil consolar"me3 Palavras tentam con#ortar"me3 :*o vou ouvi"los ó #a-em me insultar Que o#ensa = prima Donna Padre mio3 Dio3 GIRY
4el)or $ ter cuidado, pois CARLO&&A 9para os #MP#(JNO(: 4e envergon)aram3 GIRY ! +n.o sabe, o an.o v; RAOUL 4as porque ')ristine #ugiu< CARLO&&A E me )umil)aram3 A(DRE,IRMI( Perd*o ignora3 CARLO&&A E me trocaram3 A(DRE,IRMI( !) ignora, imploramos3 GIRY ! medo ir/ vos surpreender [Q MEGRAOUL Quero v;"la CARLO&&A Inomin/vel3 em #undamento3 Inconcebível3 GIRY o +n.o sabe, o +n.o v;3 RAOUL !nde ela est/< CARLO&&A *o desumanos A(DRE ignora, por #avor3 7os suplicamos3 RAOULGIRYMEG Que mais surpresas v*o c)egar< CARLO&&A :*o vou 8car3 A(DRE,IRMI( 'antai3 A(DRE ! povo pede3 ,IRMI( Pedimos nós3 CARLO&&A 9desembara&ada: 4as n*o pre#erem vossa gata t*o ing;nua< A(DRE,IRMI( ignora, n*o3 Pra nós só tu3 Prima Donna Percebe a multid*o +os p$s de ti Em #renesi Que te implora A(DRE Por um ol)ar Hma v;nia qualquer ,IRMI(
Eis que o povo ent*o Te adora ,IRMI( 8 A(DRE Prima Donna [? Encanta uma outra ve- A(DRE :o quarteir*o ,IRMI( +s 8las v*o ó crescendo AM*O' Todos no a#* da pai5*o de escutar + prima Donna + cantar3 RAOUL ')ristine #ala de um an.o CARLO&&A 9para si mesma, tri!nfante: Prima Donna &etorna ao teu lugar A(DRE,IRMI( 9para C%+O66%: ! povo pede3 CARLO&&A +os p$s do qual te idolatram GIRY 9referindo8se a C2N(6N#: Ela ouviu a vo- do seu an.o da msica A(DRE ,IRMI( 9para C%+O66%: Quem te ouviu cantar ac)a que $s um an.o3 CARLO&&A !uve o clamor do teu povo a pedir3 RAOUL er/ que $ mesmo um an.o ou $ um louco< A(DRE 9para FNMN: Temos o teatro ,IRMI( 9para %=#: Por ela ladram3 CARLO&&A ?oucos como c*es que ladram3 MEG Ele $ mesmo um an.o ou $ um louco< [V RAOUL 7o- do c$u ou do in#erno< A(DRE,IMI( 9 parte: Primas donnas d*o trabal)o3 GIRY Pois ai de quem duvidar CARLO&&A E no 8nal, #enomenal teu aplauso3 RAOUL !rdens3 Buras3 Tantas inven(es3 GIRY :*o cumprir vai provocar desgra(a A(DRE,IRMI(
His+isTantas inven(es, #ricotes e e5ig;ncias3 MEG Pa- ou desgra(a< Qual $ o certo< CARLO&&A Todos de p$ pra mel)or des#rutar da prima Donna a cantar3 GIRY !) tolos que n*o escutastes3 RAOUL 0ei de proteger MEG ')ristine, cuidemos GIRY 2 preciso parar esse insano3 RAOUL $ preciso parar esse insano3 MEG $ preciso parar esse insano3 A(DRE,IRMI( 4as ser/ que a diva en8m perdoar/ 'orista que Deitou com o patrocinador -X + artista e o patr*o +rderam de pai5*o, 4as ele vai negar e ela vai c)orar, Parece um dramal)*o 'om tanta enrola(*o3 MEGRAOUL ')ristine, cuidemos dela3 CARLO&&A :o c)*o pisada, mas no 8m glori8cada3 A(DRE,IRMI( Por$m se algu$m cantar Em língua de al$m mar 2 o tipo da id$ia que atrai plat$ia, Eis ent*o a ópera3 + opera3 RAOUL 2 8m de .ogo3 GIRY Esse $ um .ogo sem um vencedor3 RAOUL E um outro .ogo vai come(ar GIRY Pois a maldi(*o $ no teatro MEG e a maldi(*o $ no teatro A(DRE,IRMI( Prima Donna ! mundo aos vossos p$s Toda na(*o de cora(*o 7os aguarda3 CARLO&&A Que triste maratona 7ive a prima Donna
E basta um res#riado E tudo est/ acabado Tudo $ sempre só Pra conseguir um dó Pois só importa a Ópera3 -> MEGGIRY eis o que acontece RAOUL ')ristine $ o %aroto, 'arlotta $ a 'ondessa GIRY se na )ora MEG quando acontecer &ODO' ?u- sobre o palco que a vo- vai bril)ar3 E a prima Donna, cantar3 -O7 DO ,A(&A'MA #ntão agora 7 g!erra entre n0s. (e min$as eBigências não forem atendidas, !m desastre al7m da imagina&ão ir4 acontecer5 &ODO' 'antar3
Cena 11 – Aresenta>o de Il M%to
9Palco da Opera. %s cortinas vermel$as estão colocadas. %OU+, %=# e FNMN tomam se!s respectivos l!gares L ao!l no camarote cinco, os empres4rios em !m camarote oposto.: RAOUL (en$ores, aos se!s l!gares, por favor. #! estarei no camarote n)mero cinco. A(DRE %c$a realmente 3!e isso 7 ade3!ado, monsie!r* RAOUL Me! caro %ndre me parece 3!e não $4 nen$!m l!gar disponKvel a não ser o camarote cinco... 9(obem as cortinas para revelar !m salão do s7c!lo >?, !ma cama com dossel ao centro do palco. % CO=#((% 7 representada por C%+O66%. (#%FNMO, o garoto, est4 disfar&ado de ama de compan$ia e 7 representado por C2N(6N#. este momento, eles estão escondidos atr4s das cortinas da cama 3!e estão baiBadas. o aposento $4 ainda dois $omens !m 7 C%I#+#N#NO e o o!tro !m O%+2#NO. O joal$eiro fala com Meg. 24 ainda !ma '#+2% MU+2#, conDdente da CO=#((%. 6odos, com eBce&ão de M#G, estão fofocando com gosto sobre a at!al liga&ão da condessa com (#%FNMO.: CO(,IDA(&E Pois eis que milad tem algu$m no cora(*o3 -[ 1 ALMO,ADI(!A Por$m se o patr*o son)ar3 2 ALMO,ADI(!A 7ai ser di#ícil controlar3 CO,I(DA(&E er/ preciso ter .uí-o ou3 &ODO' &R' 4al"di"(*o3 ! #ogo eterno do in#erno3 4al"di"(*o3
9Parte das cortinas do dossel sobem e vemos a CO=#((% beijando (#%FNMO apaiBonadamente. %ssim 3!e o recital come&a, as l!"es e m)sica of!scam8se do palco, e nossa aten&ão se volta para os G##6#( em se! camarote. o camarote : A(DRE ada como a vel$a 0pera5 ,IRMI( 'el$os cen4rios... A(DRE Os vel$os cantores... ,IRMI( O vel$o p)blico... A(DRE # todos os l!gares vendidos5 ,IRMI( NmpossKvel !m desastre al7m da imagina&ão5 9#les riem e acenam para %OU+ no camarote oposto. #le recon$ece8os. % aten&ão volta ao palco.: CO(DE''A era8mo, teu dis#arce engana 9batem na porta: 4as quem )/ de ser< DO( A&&ILI :obre esposa, aqui $ teu marido 9a CO=#((% permite a entrada de =O %6N+NO. #le 7 !m vel$o b!fão: DO( A&&ILI 4eu bem devo estar ausente por um tempo ou mais E com a nova criada estar/s3 9 parte: #mbora e! bem 3!e 3!eria lev48la comigo5 -CO(DE''A 9 parte: O tolo est4 partindo5 DO( A&&ILI 9 parte: Eu suspeito que a sonsa n*o $ 8el :*o vou partir, mas irei me esconder E observar 9para a CO=#((%: +ddio3 CO(DE''A +ddio3 AM*O' 9!m ao o!tro: +ddio3 9#le vai, pretendendo sair, mas se esconde e assiste a a&ão: CO(DE''A era8mo $ só representar3 9ela arranca a saia de (#%FNMO para revelar cal&Ees varonil: 2s mudo sim, mas podes em segredo bei.ar +), tolo #a-"me rir a) a) a) a) a) Tudo que eu dese.o eu sei vou conseguir3 3UAR&E&O +) tolo que n*o v;, )o )o )o )o )o +i, se ele soubesse o que )/ de acontecer3 9fora dali, o!vimos a vo" do F%6%(M%: ,A(&A'MA Mas e! não instr!K 3!e o camarote cinco deveria permanecer va"io* MEG 9aterrori"ada: 2 ele, o Fantasma da Ópera3 9Conf!são geral. C2N(6N# ol$a amedrontada sobre ela: C!RI'&I(E
ele... #! sei... ele... CARLO&&A 9encontrando em C2N(6N# !m bode8eBpiat0rio, destila se! veneno contra ela: (e! papel 7 m!do, pe3!eno sapo5 9mas o F%6%(M% a o!vi!: ,A(&A'MA (apo, madame* 6alve" o sapo sereis v0s... -; 9Conf!são geral, desta ve" tornando8se alarmante. C%+O66% e o M%#(6O conferem e retomam da abert!ra da cena: CARLO&&A Maestro, da capo, per favore. 9como a CO=#((%: era8mo $ só representar3 2s mudo sim, mas podes em segredo croaT5 9%o inv7s de cantar ela emite !m grande croaT como !m sapo. Um silêncio assombrante. C%+O66% volta a si e contin!a. Mais pert!rbante, !m novo som a risada do F%6%(M% 8 3!ieto de primeira, então mais e mais est7rico.: CARLO&&A 9como a CO=#((%: %$, tolo fa"8me rir, a$ a$ a$ a$ a$ a$... croaT, croaT, croaT, etc... 9Como antes. O F%6%(M% rindo. Os croaTs contin!am at7 as l!"es do l!stre pifarem e estalarem. O F%6%(M% rison$o, desta ve" dominante, d4 !m grande grito: ,A(&A'MA 'ejam, ela est4 cantando para derr!bar o l!stre5 9C%+O66% ol$a lacrimosa para o camarote dos empres4rios e balan&a a cabe&a: CARLO&&A on posso pi!... ão consigo... ão posso contin!ar... Ubaldo5 PIA(GI 9levando8a: Cara, cara... #sto! a3!i, est4 t!do bem... 'amos... #! esto! a3!i... 9%=# e FNMN correm do camarote at7 o palco. PN%GN leva a C%+O66% sem vo" para os bastidores, en3!anto os G##6#( aplacam a plat7ia: ,IRMI( (en$oras e sen$ores, perdão. % apresenta&ão ir4 contin!ar em de" min!tos... 9#le se dirige ao camarote cinco mantendo !m ol$o no l!stre 3!e volto! ao normal: ... e o papel da Condessa ser4 cantado pela sen$orita C$ristine =aae. A(DRE 9improvisando: Por en3!anto, sen$oras e sen$ores, n0s apresentaremos o bal7 do terceiro ato da 0pera desta noite. 9Para o M%#(6O: Maestro 8 o bal7 8 agora5 9Os G##6#( saem, o palco clareia8se e a m)sica recome&a. %s I%N+%N%( entram e !m cen4rio silvestre cai. #las come&am a dan&ar a dan&a das Pastoras. %tr4s do cen4rio, !ma s7rie de ass!stantes sombras do F%6%(M%. M#G 7 a primeira 3!e para e ol$a para a sombra. @!ando Dca gigante, opressiva e parecendo !m morcego, o corpo enforcado de O(#P2 IU@U#6 cai no palco, fa"endo o cen4rio s!bir. Pandem/nio: -A ,IRMI( 96entando aplacar a plat7ia en3!anto CO6%8#G%( e PO+NCN%N( tomam o palco: (en$oras e sen$ores, por favor, permane&am em se!s l!gares. ão entrem em p
9%OU+ corre para o palco e a abra&a: RAOUL 9para C2N(6N#, levando8a embora: C$ristine ven$a comigo... C!RI'&I(E ão... =evemos s!bir. Para o tel$ado.
Cena 12 – O &el$ado da Fera Uma estat!a de \+a 'ictoire %ilee 1 8 a mesma 3!e encabe&a o proscênio. p/r8do8sol C$ristine e ao!l correm com pressa. RAOUL Por que vieste aqui< C!RI'&I(E Eu l/ n*o volto3 RAOUL 4el)or voltar3 C!RI'&I(E Ele vai, +tr/s de mim eu sei RAOUL ')ristine eu pe(o C!RI'&I(E +quele ol)ar Que queima sem perd*o :*o vai poupar ! #antasma da Ópera eu sei Que vai matar RAOUL :*o pensa nisso Foi só um son)o ruim Fantasma n*o e5iste Eu .uro :*o )/ #antasma da Ópera - 4as quem $ este ent*o Que quer matar< E eu ./ n*o sei #ugir :*o sei voltar :um labirinto só Que n*o tem 8m ! #antasma da Ópera est/ Dentro de mim 4as quem $ este ent*o Que a morte tra- + vo- que entrou em ti Pra nunca mais :um labirinto só Que n*o tem 8m ! #antasma da ópera est/ Dentro de ti RAOUL :*o )/ #antasma da Ópera3 C!RI'&I(E Eu sei, eu vi 7i seu mundo na escurid*o 7i um mundo onde o dia desmanc)a"se em trevas
Trevas Eu sei, eu vi E n*o vou esquecer .amais E n*o posso escapar desse rosto dis#orme e sem cor 'omo um rosto sem rosto na treva Treva 4as a vo- me invadiu a alma E enc)eu de som Era um som como nunca eu con)eci E eu subi como um an.o sobe ao c$u E ouvi mais que a vida ./ me deu3 RAOUL Era só mais um son)o, Hm son)o teu3 C!RI'&I(E E em seu ol)ar Que triste-a sem igual :um só ol)ar Todo doce e todo o sal RAOUL 9Confortando8a: ')ristine, ')ristine ,A(&A'MA 9#scondido: ')ristine3 C!RI'&I(E 9falado: O 3!e foi isso* -Q Uma pa!sa, se!s ol$os se encontram. %mbos m!dam de $!mor de $!mor. RAOUL B/ n*o )/ mais trevas :*o mais a escurid*o Eu vim, eis o meu bra(o &epousa o teu cansa(o Dei5a eu ser teu dia Teu pranto arre#ecer Eu vim, eis"me ao teu lado Teu guarda e teu criado C!RI'&I(E Di- pra mim que o teu amor $ certo +bre em mim as portas do ver*o Di- que eu sou o teu maior encanto Que me quer pra sempre, sempre aqui Preciso ouvir de ti RAOUL Dei5a eu ser teu teto Dei5a eu ser a lu- Eu vim, n*o )/ perigo +gora est/s comigo C!RI'&I(E Eu só quero o dia :o 8m da escurid*o E tu sempre ao meu lado 4eu norte e meu passado RAOUL E di- pra mim que nada mais importa
Di- que quer a vida ao lado meu Di- que a solid*o ./ #oi embora !nde quer que v/s estou ali ')ristine, preciso ouvir de ti C!RI'&I(E Di- pra mim que nada mais importa Di- que o teu camin)o agora $ meu 7em comigo atr/s de um novo dia !nde eu #or RAOUL Estou ali AM*O' +mor, preciso ouvir de ti -? #les se beijam. !nde quer que v/s estou ali +mor, preciso ouvir de ti C!RI'&I(E Devo ir, est*o atr/s de mim Espere por mim Bunte os teus cavalos E espere no port*o 4eu guarda e meu amigo RAOUL ')ristine te amo E ent*o logo contigo #les saem do palco 9tel$ado:. O fantasma emerge atr4s da est4t!a. ,A(&A'MA Eu te dei a msica Eu te dei o som E ent*o, como pagaste< Traíste e me enganaste Ele só te ama Pois te ouviu cantar ')ristine3 ')ristine3 RAOULC!RI'&I(E 9Fora do palco: Di- pra mim que nada mais importa Di- que o teu camin)o agora $ meu 7em comigo atr/s de um novo dia ,A(&A'MA 7ai pagar bem caro quem traiu ! que o #antasma só pediu 9O tel$ado da Ópera desaparece. %s cortinas se fec$am, 7 os agradecimentos do RNl M!toS. C$ristine aparece com o traje de Carllota. %o mesmo tempo, o!vi8se o riso manKaco do fantasma e o vemos bem acima do palco, balan&ando perigosamente o l!stre. %s l!"es do l!stre come&am a piscar: ,A(&A'MA 9n!m )ltimo gesto vingativo no l!stre: 'ai555 9'!4 H4 &+I! 7I!?E:T!, ! ?HT&E DE++ :! P+?'! +! P2 DE '0&ITI:E R FINAL DO ATO I
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