NBR 7481 Tela de aço soldada - Armadura para concreto MAR 1990
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. A . S s á r b o r t e P a r a p Especificação a v i s u Origem: Projeto EB-565/1989 l c CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia x e Trefilados e CE-01:202.05 - Comissão de Estudo de Fio-Máquina o - Specification NBR 7481 - Welded wire cloth for concrete armature Specifi cation s u Descriptors: Welded wire cloth. Concrete armature e Esta Norma substitui a NBR 7481/1982 d Reimpressão da EB-565, EB-565, de NOV 1989 a ç n Palavras-chave: Tela de aço soldada. e Armadura para concreto 7 páginas c i L
SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição
. A 1 Objetivo S . s para encomenda, á Esta Norma fixa as condições exigíveis r b fabricação e fornecimento de telas de aço soldadas, des o r t tinadas a armadura para concreto e tubos de concreto. e P a 2 Documentos complementares r a p a Na aplicação desta Norma é necessário consultar: v i s u NBR 5916 - l Junta de tela soldada para armadura de c de resistência ao cisalhamento concreto - x Ensaio Método de e ensaio o s u NBR e 6153 - Produtos metálicos - Ensaio de dobra dsemiguiado - Método de ensaio mento a ç 6207 - Arame de aço - Ensaio de tração - Método n NBR e c i Lde ensaio NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armadura para concreto armado - Especificação
3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.6. 3.1 Tela de aço soldada Armadura pré-fabricada, destinada a armar concreto, em forma de rede de malhas retangulares, constituída de fios de aço longitudinais e transversais, sobrepostos e soldados em todos os pontos de contato (nós), (nós), por resistência elétrica (caldeamento). 3.2 Malha Menor figura geométrica, retângulo ou quadrado, obtida pela interseção de dois pares de fios (contíguos) ortogonais. 3.3 Armadura principal Aquela que apresenta maior seção de fios por metro, na direção considerada no cálculo. 3.4 Armadura secundária Aquela que apresenta menor seção de fios por metro, na direção considerada no cálculo. 3.5 Telas padronizadas Cada fabricante deve elaborar tabelas para as telas padronizadas de sua fabricação normal, obedecendo às
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2 prescrições desta Norma. Estas tabelas devem conter no mínimo as seguintes indicações:
L a) nome do fabricante; i c e n b) tipo de aço; ç a d c) designação e da tela; u d) área dass seções dos fios longitudinais e transversais, em cm ; o e x e) diâmetro dosc fios longitudinais e transversais, em l u mm; s i v a f) espaçamento entre p fios longitudinais e transversais ou entre feixes longitudinais, em cm; a r a P g) massa por unidade da área, em kg/m . e t r o 3.6 Telas não padronizadas b r á s entre fios, Todas aquelas onde os diâmetros, espaçamentos S dimensões ou quaisquer características sejam diferentes . A das padronizadas. O fornecimento das telas não padroni. zadas deve ser motivo de acordo prévio entre produtor e
d) tipo “QA”: - seção por metro da armadura longitudinal igual à seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha quadrada; aço CA-50B; e) tipo “LA”: - seção por metro da armadura longitudinal maior que a seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA-50B;
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comprador.
f) tipo “TA”: - seção por metro da armadura transversal maior que a seção por metro da armadura longitudinal, usualmente com malha retangular; aço CA-50B. 4.1.4 O elemento indicativo do tipo de telas para tubos de
concreto armado deve ser a forma do tubo, conforme os quatro tipos a seguir: a) tipo “PB”: - para armação de tubos de encaixe tipo ponta e bolsa; aço CA-60; b) tipo “MF”: - para armação de tubos de encaixe tipo macho e fêmea; aço CA-60;
4 Condições gerais 4.1 Classificação
c) tipo “PBA”:
4.1.1 O aço, segundo esta Norma, deve estar conforme a
- para armação de tubos de encaixe tipo ponta e bolsa; aço CA-50 B;
NBR 7480. 4.1.2 Conforme as propriedades mecânicas, os fios devem
ser classificados nas seguintes categorias: a) CA-50B, com resistência característica de escoamento (limite convencional) mínimo de fyk = 500 MPa; b) CA-60, com resistência característica de escoamento (limite convencional) mínimo de fyk = 600 MPa. 4.1.3 O elemento indicativo do tipo de tela para armadura
para concreto deve ser a armadura principal, conforme os seis tipos a seguir: a) tipo “Q”: - seção por metro da armadura longitudinal igual à seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha quadrada; aço CA-60; b) tipo “L”: - seção por metro da armadura longitudinal maior que a seção por metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA-60; c) tipo “T”: - seção por metro da armadura transversal maior que a seção por metro da armadura longitudinal, usualmente com malha retangular; aço CA-60;
d) tipo “MFA”: - para armação de tubos de encaixe tipo macho e L fêmea; aço CA-50B. i c e n 4.2 Dimensões e tolerâncias ç a 4.2.1 Largurad de tela para armadura para concreto - Franjas e usual de fabricação da tela, em rolos ou 4.2.1.1 A largurau s o painéis, deve ser de 2,45 m, correspondendo ao comprimento e de seus fios transversais. Entretanto, a distância entre os x c eixos dos fios longitudinais extremos deve ser inferior à l medida anteriormente u citada, uma vez que os fios transs i versais se projetam alémv destes, formando bordas, denoa minadas franjas. p a das franjas, para os fios 4.2.1.2 O comprimento usualr a transversais, deve ser de 2,5 cm e,P para os fios longitudinais, e a metade do espaçamento entre os t fios transversais. r o b franjas, tanto para 4.2.1.3 A tolerância no comprimento das r á telas padronizadas como para telas não padronizadas, deve s ser de ± 2 cm. S . A 4.2.1.4 A tolerância na largura do painel ou rolo, . medida ao longo de qualquer fio, deve ser de ± 2,5 cm ou ± 1%, prevalecendo o maior valor. 4.2.2 Comprimento das telas para armadura para concreto 4.2.2.1 O comprimento usual dos painéis deve ser de 4,2 m
a 6 m.
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NBR 7481/1990 4.2.2.2 O comprimento usual dos rolos deve ser de 60 m a
4.2.3.3 O espaçamento entre fios longitudinais, nas telas
120 m.
não padronizadas, deve ser múltiplo de 2,5 cm, variando de um mínimo de 5 cm até um máximo de 30 cm, conforme a Figura 2.
4.2.2.3 A tolerância no comprimento do painel ou do rolo,
medida ao longo de qualquer fio, deve ser de ± 1%. 4.2.3 Espaçamento entre os fios das telas para a rmadura para concreto 4.2.3.1 O espaçamento entre os fios deve ser a distância
medida entre os eixos de dois fios (ou de feixes com o máximo de dois fios longitudinais) paralelos contíguos, conforme a Figura 1. 4.2.3.2 O espaçamento entre fios, nas telas padronizadas,
iguais para cada direção, deve ser de 10 cm, 15 cm ou 30 cm e constante em cada direção.
4.2.3.4 O espaçamento entre fios transversais, nas telas
. A . S referente a 4.2.3.2, 4.2.3.5 A tolerância no espaçamento, snão á 4.2.3.3 e 4.2.3.4, deve ser de ± 6 mm, r podendo existir, b por metro, número de fios menor do oque o especificado. r t econcreto armado 4.2.4 Largura da tela para tubo P de a r A largura da tela deve ser a determinada em função do comprimento do tubo, conforme p a Tabela 1. a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L não padronizadas, pode variar de um mínimo de 5 cm até um máximo de 30 cm, conforme a Figura 2.
Figura 1 - Espaçamento
. A S . s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç Onde: n e(1) largura, em m c i L (2) comprimento, em m (3) C1 - espaçamento entre os fios longitudinais, em cm (4) Ct- espaçamento entre os fios transversais, em cm
(5) Ø1 - diâmetro dos fios longitudinais, em mm (6) Øt - diâmetro dos fios transversais, em mm (7) f1 - franjas longitudinais, em cm (8) ft- franjas transversais, em cm (9) malha, cm x cm
Figura 2 - Características da tela
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Tabela 1 - Dimensões das telas soldadas em função do comprimento do tubo Comprimento do tubo - L
Largura da tela Largura da tela L para o tipo tipo macho e i c e ponta e bolsa fêmea n (m) (m) ç a (m) d e D 1,00 D > 1,00 u 1,00 s 0,975 o 1,12 1,20 e x 1,20 1,32 1,40 1,175 c l u s 1,50 1,62 1,70 1,475 i v a 2,00 2,12 p 2,20 1,975 a r a bolsa Tipo ponta e P e t r o b r á s S . A . i≤
i
Franjas Franjas transversais ponta e bolsa (cm) transversais macho e fêmea Di ≤ 1,00 Di > 1,00 (cm) fe
fd
fe
fd
fe
fd
2,5
5
5,0
17,0
5,0
25,0
2,5
5
5,0
17,0
5,0
25,0
2,5
5
5,0
17,0
5,0
25,0
2,5
5
5,0
17,0
5,0
25,0
Tipo macho e fêmea
Onde: Di = diâmetro interno do tubo L = comprimento do tubo fe = franja esquerda da tela fd = franja direita da tela
L i c e n ç a d Tabela e 2 - Tolerâncias u s Unid.: mm o Diâmetroe Tolerância x c l u 3 a 6 ± 0,05 s i v 6,3 a 8 ± 0,07 a p 9 a 12,5 ± 0,10 a r a P Notas: a) A tolerância, em massa, de qualquer fio entalhado ou e nervurado deve ser de ± 6% da massa nominal (calculada t r com seção nominal e massa específica de 7,85 kg/dm ). o b r á b) A tolerância em massa do lote de telas s deve ser de ± 3% da massa calculada com os valores nominais. S . A . ao 4.2.6.5 A fim de garantir boa soldabilidade e resistência
Nota: Nas telas tipo ponta e bolsa, existem fios para complementação da bolsa após dobramento das franjas direitas (fd).
4.2.5 Comprimento das telas para tubo de concreto armado
As telas soldadas para armação de tubos de concreto armado devem ser fornecidas em rolos com comprimentos de 60 m ou 120 m. 4.2.6 Fios 4.2.6.1 Os diâmetros normalizados, em milímetros, para telas
de armadura para concreto devem ser de 3,0; 3,2; 3,4; 3,6; 3,8; 4,0; 4,2; 4,5; 4,8; 5,0; 5,3; 5,6; 6,0; 6,3; 6,5; 7,1; 8,0, 9,0; 10,0; 11,2 e 12,5.
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4.2.6.2 Os diâmetros normalizados, em milímetros, para telas
de tubos de concreto armado devem ser de 3,0; 3,2; 3,4; 3,6; 3,8; 4,0; 4,2; 4,5; 4,8; 5,0; 5,3; 5,6; 6,0; 6,3; 6,5 e 7,1. 4.2.6.3 Os fios podem ser lisos, entalhados ou nervurados,
empregados como fios simples ou em feixes de dois fios; os feixes só devem ser usados na direção longitudinal, e o espaçamento não deve ser menor que 10 cm.
cisalhamento das juntas soldadas, o diâmetro do fio mais fino não deve ser inferior a 0,55 do diâmetro do outro fio. 4.3 Condições de fornecimento
4.2.6.4 A tolerância no diâmetro dos fios padronizados de-
ve estar conforme a Tabela 2.
4.3.1 As telas podem ser fornecidas em rolos ou em painéis.
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NBR 7481/1990 4.3.2 As telas com diâmetro dos fios longitudinais menores
4.4.4 As telas devem ser identificadas por etiquetas, de
ou iguais a 4,2 mm podem ser fornecidas em painéis ou em rolos.
forma legível e indelével, com o nome do produtor e a designação da tela.
Notas: a) Salvo acordo prévio entre produtor e comprador, as telas com diâmetros dos fios longitudinais maiores que 4,2 mm devem ser fornecidas em painéis.
4.4.4.1 Cada rolo deve trazer no mínimo uma etiqueta no
b) Mediante acordo prévio, o produtor pode fornecer os painéis dobrados ou curvados, conforme exigências do projeto. 4.3.3 As telas fornecidas em painéis devem ser reunidas
firmemente umas às outras em amarrados de tamanho e massa convenientes. 4.3.4 As telas fornecidas em rolos devem ser amarradas de
maneira que não se desenrolem durante o transporte e manuseio. 4.4 Designação e identificação das telas para armadura para concreto 4.4.1 As principais características das telas devem ser:
a) tipo de aço (CA-50B ou CA-60);
seu interior a cada amarrado de painéis de mesma designação e dimensão, e deve trazer etiqueta nos painéis extremos.
. A . S no s mínimo as seguintes 4.4.4.2 Cada etiqueta deve conter á r indicações: b o r t a) marca, ou símbolo e nome edo produtor; P a r b) tipo de aço; a p a c) designação da tela; v i s ue largura dos painéis ou rolo. d) comprimento l c x e 4.5 Designação das telas de tubo para concreto armado o sde tubos devem ser designadas através do u 4.5.1 As telas e de sua seção longitudinal de aço por metro seu tipo, d seguido de tela, em mm /m. Por exemplo: MF 138 - tipo macho e a ç fêmea, com n seção longitudinal de 138 mm /m, aço CA-60; e cPBA 113 - tipo ponta e bolsa, com seção longitudinal i L de 113 mm /m, aço CA-50B. 2
2
b) seção dos fios por metro, na direção da armadura principal;
2
c) seção dos fios por metro, na direção da armadura secundária. 4.4.2 As telas padronizadas devem ser designadas através
de seu tipo (4.1.3), acrescido da área da seção principal dos fios, em mm2 /m. A designação de uma tela padronizada deve estar conforme o exemplo a seguir: L 138 de 2,45 m x 60 m Neste exemplo, L significa que a armadura principal é a longitudinal, com seção dos fios de 1,38 cm 2 /m, de aço CA-60; a seção dos fios transversais consta na tabela do produtor.
. A S . s padronizadas devem ser 4.4.3 As telas de aço CA-60 não á r designadas através do espaçamento entre fios longitudinais, b o diâmetro dos fios espaçamento entre fios transversais, r t longitudinais e diâmetro dos e fios transversais, da seguinte P forma: a r a p x x a v i s u l A designação de c xtela não padronizada deve estar conforme o exemplo a seguir: e o s 10 x 20 — u 8,0 x 5,6 e As telas de aço CA-50B não padronizadas devem 4.4.3.1 d a após a designação do diâmetro dos fios, a letra A. receber, ç ndesignação deve estar conforme o exemplo a seguir: A e sua c i L 15 x 30 — 11,2 x 10,00 A Espaçamento longitudinal (cm)
Espaçamento transversal (cm)
Diâmetro dos fios longitudinais (mm)
Diâmetro dos fios transversais (mm)
Nota: Conforme 4.4.4.2-c), a letra A do exemplo anterior pode ser excluída, desde que conste na etiqueta o tipo de aço utilizado.
4.5.2 As demais características das telas devem ser
observadas nas tabelas de telas de tubos, padronizadas do produtor. 4.5.3 Por ocasião do fornecimento de telas não relacionadas
nas tabelas do produtor, cabe a ele informar ao comprador as características destas telas. 4.5.4 Todas as telas com diâmetros, espaçamentos entre
fios, dimensões ou qualquer outra característica diferente das citadas nesta Norma devem ser consideradas telas não padronizadas e designadas conforme 4.4.3. 4.5.5 As telas de tubos de concreto armado devem ser
identificadas conforme 4.4.4. 4.6 Certificado 4.6.1 O certificado de qualidade do lote de telas, ou telas e
fios, quando solicitado, deve ser fornecido indicando o número de peças por lote e as características mecânicas e geométricas pedidas. 4.7 Encomenda 4.7.1 A unidade de comercialização das telas deve ser o
metro quadrado. 4.7.2 Nos pedidos de telas, segundo esta Norma, devem
constar: a) número desta Norma; b) quantidade pedida, número de rolos ou painéis; c) dimensões: largura e comprimento;
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6 d) tipo de aço;
6.3 Amostras
e) designação ou descrição da tela;
6.3.1 Fios
L f)i requisitos adicionais. c e n ç 5 Condições a específicas d 5.1 Propriedades e mecânicas u 5.1.1 Resistências ào tração e ao dobramento e x soldada, ensaiados conforme esta 5.1.1.1 Os fios de tela c l Norma, devem apresentar propriedades mecânicas conu s forme a NBR 7480. i v a 5.1.2 Resistência ao cisalhamento p a r exigível quando for atendido Nota: Este requisito só deve sera P 4.2.6.5. e t o ensaios de resistência 5.1.2.1 A média dos resultados dosr b ao cisalhamento dos nós soldados não deve ser inferior ao r á produto da força de escoamento em N, s do fio de maior diâmetro, pela fração apresentada na Tabela 3. S . A . Tabela 3 - Fração da força de escoamento Tipo do aço Fios lisos Fios entalhados ou nervurados CA-50B CA-60
0,35 0,30
0,30 0,25
6 Inspeção 6.1 Condições de inspeção 6.1.1 Se for do interesse do comprador acompanhar a ins-
peção e os ensaios dos produtos, o produtor deve concederlhe todas as facilidades necessárias e suficientes à verificação de que a encomenda está sendo atendida, sem ocasionar interrupção no processamento ou atraso no fornecimento. 6.1.2 Os ensaios podem ser feitos no laboratório do produtor
ou em outro laboratório, a critério e ônus do comprador. 6.1.3 A inspeção visual e a verificação das características
dimensionais devem ser feitas nos painéis ou rolos do lote, antes da retirada das amostras para ensaios mecânicos. 6.2 Procedimento 6.2.1 Para efeito de recebimento, o lote constituído de telas
da mesma designação tem massa definida por: a) MT = 2 (Øl + Øt), para telas com fio de maior diâmetro até 5 mm (inclusive); b) MT = (Øl+ Øt), para telas com fio de maior diâmetro acima de 5 mm. Onde:
6.3.1.1 Para o ensaio de tração e dobramento de cada lote
de fios, deve ser retirada aleatoriamente uma amostra para eventual controle, antes da fabricação da tela. 6.3.2 Telas 6.3.2.1 Para efeito de recebimento de cada lote de telas,
deve ser retirado aleatoriamente um painel ou rolo, e, deste, retira-se como amostra uma faixa transversal, contendo todos os fios longitudinais e com dimensões adequadas para a execução dos ensaios previstos. Desta faixa transversal, devem ser retirados dois corpos-de-prova para o ensaio de tração e dois para o ensaio de dobramento, sendo um corpo-de-prova da armadura principal e um da armadura secundária, para ambos os ensaios. Para o ensaio de cisalhamento, devem ser retiradas aleatoriamente, como corpos-de-prova, quatro juntas soldadas. 6.3.2.2 Os ônus dos ensaios de telas prontas para expedição
ficam às expensas do comprador. 6.3.2.3 Metade dos corpos-de-prova para ensaios de tração
deve conter juntas soldadas, sendo estas localizadas aproximadamente no meio do comprimento e com fio ortogonal cortado, de modo que apresentem cerca de 25 mm de cada lado, conforme a Figura 3. 6.3.2.4 Para o ensaio de dobramento, os corpos-de-prova
devem ser retirados fora da região de juntas soldadas. 6.3.2.5 Para o ensaio de cisalhamento, os corpos-de-prova
devem ter as dimensões especificadas conforme a NBR 5916. O resultado deve ser a média dos valores obtidos nas quatro juntas soldadas.
L i c e n 6.4 Ensaios ç a d 6.4.1 Ensaio de tração e u de tração deve ser realizado conforme a 6.4.1.1 O ensaio s o NBR 6207. e x c após ruptura deve ser determinado 6.4.1.2 O alongamentol u s sobre uma base de medida de comprimento igual a dez i v a vezes os diâmetros. p a r 6.4.2 Ensaio de dobramento a P e ser realizado confor6.4.2.1 O ensaio de dobramento deve t r me a NBR 6153. o b r á 6.4.3 Ensaio de cisalhamento s S . A deve 6.4.3.1 O ensaio de cisalhamento das juntas soldadas . ser realizado conforme a NBR 5916.
Øl = diâmetro do fio longitudinal, em mm
7 Aceitação e rejeição
Øt = diâmetro do fio transversal, em mm
7.1 O produtor deve realizar os ensaios de tração e de dobramento nos fios que constituem as telas, antes da soldagem, apresentando os resultados quando solicitados.
MT = massa do lote de telas, em t
7
NBR 7481/1990 Unid.: mm
. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L Figura 3 - Corpos-de-prova para ensaios de tração 7.2 O lote que estiver de acordo com as exigências desta Norma deve ser aceito. 7.3 Se os resultados dos ensaios de tração, dobramento ou cisalhamento não forem satisfatórios, devem ser repetidos somente aqueles cujos valores não atenderem às especificações. Neste caso, para cada ensaio de tração e de dobramento, devem ser retirados dois novos corpos-deprova de outros fios da mesma tela. Para o ensaio de cisalhamento, tomam-se oito juntas soldadas da mesma amostra.
. A S . s á r no ensaio de tração, os dois 7.3.1 O lote deve ser aceito se, b ofios de cada armadura, resultados adicionais para t os r e às exigências desta principal e secundária, atenderem P Norma. Não constitui motivo de rejeição o rompimento do a r corpo-de-prova na garra da máquina de tração. Não deve a existir junta soldada no p trecho do corpo-de-prova preso a pela mesma garra. v i s de u dobramento, para que o lote seja aceito, 7.3.2 No ensaio l c os dois corpos-de-prova adicionais para os fios de cada x e secundária, e armadura, principal devem atender às o Norma. exigências desta s u a média dos resultados do ensaio das doze juntas 7.3.3 Se e dda mesma amostra não atender às exigências soldadas a desta Norma, retiram-se aleatoriamente quatro amostras ç n de e quatro telas diferentes, tirando-se de cada amostra quatro c novos corpos-de-prova. Se ainda assim a média destes i L ensaios de cisalhamento não atender às exigências desta Norma, o lote deve ser rejeitado.
7.4 As telas devem suportar o transporte e o manuseio normal. As quebras de juntas soldadas, causadas por negligência no manuseio, não devem constituir motivo de rejeição, a menos que o número das quebras exceda 1% do número total por painel de no mínimo 14,7 m 2. No caso de rolos, é permissível 1% do número total de juntas soldadas quebradas em cada 15 m 2 de tela, desde que 50% ou mais do número máximo permitido de juntas soldadas quebradas não sejam localizados em um único fio. 7.5 Devem ser rejeitados só os painéis ou rolos de um lote que não satisfizerem às características dimensionais estabelecidas. 7.5.1 Se o número de rolos ou painéis rejeitados exceder
25% do número total do lote, este não deve ser aceito. 7.6 A oxidação ou pequenas irregularidades na tela não podem ser causas de rejeição, desde que sejam atendidos os requisitos desta Norma, verificados em amostras previamente escovadas a mão. 7.7 No caso de ensaios externos, qualquer rejeição do material deve ser comunicada ao produtor, dentro de até 30 dias após o recebimento do material. Esse material deve ser guardado, a fim de que o produtor possa proceder à nova inspeção e reensaios. 7.7.1 A substituição deste material é de exclusiva respon-
sabilidade do produtor.