NBR 9029 Emprego de relés para proteção de barramento em sistema de potência SET 1985
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. A . S s á r b o r t e P a r a p a v Procedimento i s u l Origem: ABNT - NB-943/1985 (03:09.41.20-001) c x CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade e CE-03:041.20 - Comissão de Estudo de Proteção o de Barramento - Guia de s Aplicação u NBR 9029 - Protective relay applications to power system buses - Procedure e Descriptors: Relay. Power system. Buses. dProtection a Esta Norma foi baseada na ANSI/IEEE ç C37.97/1979 n e c Palavras-chave: Relés. Proteção. Proteção. i Sistemas Siste mas de potência. potência. 17 páginas L Barramento
SUMÁRIO 1 Obje Objetitivo vo 2 Documentos Documentos comple complementar mentares es 3 Fatores que determinam determinam a necessidade e o tipo de proproteção de barramento 4 Princípio básico básico de operação da da proteção de barbarramento 5 Fontes de grandeza grandezass de alimentação alimentação de entrada entrada de relés 6 Sistemas Sistemas de proteção proteção de barramento barramento 7 Arranjos Arranjos de barrament barramentos os usuais 8 Considerações adicionais adicionais à proteção de de barramento barramento ANEXO - Figuras
. A S . s á r b o r t e P 1 Objetivo a exigíveis para o emprego r 1.1 Esta Norma fixa as condições a de relés e dispositivos p associados, para a proteção de aelétricos de potência. barramento de sistemas v i s 1.2 As 1.2 As proteções l de barramentos descritas nesta Norma u c referem-se somente às proteções locais, específicas para x os barramentos, independentemente dos equipamentos e o de terminais remotos. s u são apresentados os arranjos usuais 1.3 Nesta e Norma de barramentos d e alguns especiais, não sendo entretanto a cobertos todos os sistemas de proteção e arranjos pos ç síveis. n e c 2 i Documentos complementares L Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6856 - Transformadores de corrente - Especificação
NBR 8926 - Guia de aplicação de relés para proteção de transformadores - Procedimento
3 Fatores que determinam a necessidade e o tipo de proteção de barramento Um barramento é geralmente um elemento crítico de um sistema de potência por ser ponto de convergência de muitos circuitos-linhas de transmissão, geração e cargas. O efeito de uma falta em um barramento simples equivale a diversas faltas simultâneas e normalmente, devido a concentração de circuitos alimentadores, envolve valores elevados de corrente. Proteção de barramento de alta velocidade é usualmente prevista para limitar os efeitos danosos sobre equipamentos, estabilidade do sistema de potência ou para manter a continuidade do atendimento à maior quantidade de cargas possíveis. Sem a proteção de barramento, os terminais remotos das linhas ligadas ao barramento com falta devem ser desligados provocando assim o desligamento das cargas ligadas em derivação a estas linhas. Uma proteção inadequada de barramento pode resultar em defeitos catastróficos e apresentar sério perigo às pessoas. Fatores, tais como configuração dos barramentos, fontes de grandezas de alimentação de entradas de relés, tempo de operação, sensibilidade e facilidade existentes, são importantes para a seleção do tipo de proteção de barramento. Instalações existentes podem não possuir as fontes de grandezas de alimentação de entradas de relés necessárias para a proteção de barramento. Considerações técnicas e econômicas determinam se facilidades adicionais devem ser previstas e instaladas. Se esquemas usuais não puderem ser aplicados, podem ser considerados outros métodos especiais de proteção de barramento.
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2 4 Princípio básico de operação da proteção de barramento Diversos métodos de proteção de barramento são disponíveis. Provavelmente o método mais sensível de proteção de barramento emprega o princípio diferencial no qual a soma fasorial de todas as correntes medidas “entrando” ou “saindo” do barramento deve ser nula a menos que exista uma falta interna à zona protegida. Para uma falta externa à zona protegida, o sentido instantâneo de pelo menos uma das correntes é oposto ao das demais correntes. Outros esquemas de proteção de barramento, tais como o método diferencial parcial, comparação direcional e “Fault Bus” usam o valor e/ou o sentido da corrente de falta. Estes métodos são descritos no Capítulo 6.
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a alimentação de entrada 5 Fontes de grandezas de p a de relés r a P 5.1 Generalidades e t r um si stema de proHistoricamente, o maior problema emo b r teção de barramento tem sido a saturação dos á s desigual núcleos dos transformadores de corrente empregados S no sistema. Esta saturação desigual dos núcleos . A é edevida à grande variação possível do valor de corrente . fluxo residual de cada transformador de corrente empregado no sistema. O requisito básico é que o esquema apresente o grau de seletividade necessário para não operar para a falta externa mais severa possível de ocorrer e ainda ter sensibilidade suficiente para operar com a menor falta interna prevista. Em instalações existentes, é normalmente necessário selecionar um esquema compatível com os transformadores de corrente existentes, a menos que seja possível a troca ou o acréscimo de transformadores de corrente com as características necessárias. Em instalações novas, fontes de grandezas de alimentação de entradas de relés podem ser selecionadas de forma compatível com o esquema preferido. 5.2 Tipos de transformadores de corrente 5.2.1 Transformadores de corrente tipo bucha
Os transformadores de corrente tipo bucha têm um custo de instalação menor do que o dos outros tipos de transformadores de corrente, e são geralmente aplicáveis à maioria dos sistemas de proteção de barramento. São constituídos por um enrolamento secundário com derivações sobre núcleo magnético anular e são referidos como transformadores de corrente tipo bucha de relações múltiplas. O núcleo envolve uma bucha isoladora de alta tensão empregada em disjuntores, transformadores de força, geradores e equipamentos de manobra, através do qual passa um condutor para formar a espira primária. As espiras de enrolamento secundário devem ser uniformemente distribuídas para minimizar a reatância de dispersão. Fisicamente, isto é realizado pela distribuição de cada seção secundária, entre derivações, ao longo de toda a circunferência do núcleo. 5.2.2 Transformadores de corrente tipo janela
Os transformadores de corrente tipo janela são empregados em médias e baixas tensões e possuem um núcleo magnético com uma abertura central através da qual deve
ser passado um condutor para formar a espira primária. A secundária é enrolada sobre o núcleo e em alguns modelos o conjunto completo é moldado com material isolante. O núcleo pode ter formato anular com o enrolamento secundário uniformemente distribuído, similar ao do transformador de corrente tipo bucha, ou formato retangular com enrolamento secundário distribuído ou enrolado em somente duas pernas do núcleo. 5.2.3 Transformador de corrente tipo enrolado
O transformador de corrente tipo enrolado possui o enrolamento primário com uma ou mais espiras e o enrolamento secundário em um núcleo comum, similar ao de um transformador de força. 5.2.4 Transformadores de correntes auxiliares
Transformadores de corrente auxiliares são algumas vezes empregados em circuitos secundários de outros transformadores de corrente para alterar ou a relação de transformação ou o ângulo de fase da corrente secundária ou ambos. Os transformadores de corrente auxiliares devem ser selecionados de modo que as suas características não afetem de forma adversa o desempenho do esquema de proteção de barramento escolhido. 5.2.5 Acoplador linear
Um acoplador linear consiste em um enrolamento secundário toroidal sobre um núcleo anular não magnético. Analogamente ao transformador de corrente tipo bucha, é projetado para ser montado em buchas de equipamentos onde o condutor forma uma espira primária única. A ausência de ferro no núcleo elimina os problemas de saturação do núcleo. Uma relação existe entre a corrente primária e a tensão secundária.
L i c e n Como os transformadores ç de corrente possuem núcleos magnéticos a podem não apresentar uma característica lid near ao longo da e faixa de operação da corrente primária. u Isto resulta na variação da relação de transformação e s possível variação o do ângulo de fase entre as correntes primárias e secundárias para valores diferentes de core x rente primária. Este fenômeno é chamado saturação. c l Além do valor da corrente alternada, os fatores que afetam u s esta saturação são os seguintes: i v a p 5.3.1 Componente contínua da corrente transitória a r a A componente contínua da corrente transitória de curto P e circuito é a maior causa da saturação dos transformadores t r o de corrente e conseqüentes operações indevidas de alb guns sistemas diferenciais de barramento. A máxima denr á sidade de fluxo no núcleo do transformador s de corrente S atribuível à componente contínua da corrente de falta, . A contínua varia com a constante de tempo da componente . do sistransitória. Portanto a relação L/R da impedância 5.3 Característica dos transformadores de corrente
tema que determina a corrente de falta pode influenciar sensivelmente o sistema de proteção de barramento a ser selecionado. As constantes de tempos típicas para diversos elementos de circuitos podem variar de 0,01 s para linhas a 0,3 s ou mais para usinas geradoras. Quanto
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NBR 9029/1985 mais próximo for o local do barramento de fontes fortes de geração maior deve ser a relação L/R e conseqüentemente a componente contínua da corrente de falta. 5.3.2 Impedância dos condutores secundários dos transformadores de corrente, relés, medidores e transformadores de corrente auxiliares associados
A impedância dos condutores secundários, bem como a resistência do enrolamento secundário do transformador de corrente, contribuem para a saturação do núcleo. Assim os comprimentos dos condutores secundários devem ser os menores possíveis. Por outro lado, a localização dos transformadores de corrente é determinada por requisitos físicos. Portanto, no estágio de planejamento da instalação, deve-se assegurar que o tipo e as características dos transformadores de corrente e a sua localização, relativamente ao barramento protegido, são compatíveis com o esquema de proteção proposto. Onde os comprimentos dos condutores secundários forem excessivos, um aumento na seção dos fios ou o uso de fios ligados em paralelo são meios de reduzir a impedância. A localização dos pontos de junção dos condutores da proteção diferencial de barramento no pátio de manobra, ao invés de no painel de relés, é também empregada. A prática preferida é empregar transformadores de corrente ou secundários exclusivos para a proteção diferencial de barramento. Se possível a ligação no mesmo secundário, de medidores, transformadores de corrente auxiliares e outros relés, deve ser evitada em esquemas de proteção de barramento tipo diferencial, tendo em vista que estes dispositivos introduzem cargas adicionais nos circuitos dos transformadores de corrente. 5.3.3 Classes de exatidão dos transformadores de corrente para proteção
minal sem exceder o erro de relação de transformação especificado pelo primeiro termo. Além disso o erro de relação de transformação é limitado ao valor especificado para qualquer corrente compreendida entre 1 e 20 vezes a corrente nominal com qualquer carga secundária igual ou inferior à nominal. A tensão secundária nominal definida pela NBR 6856 é aplicável somente ao enrolamento completo. Se for utilizada derivação ao invés do enrolamento completo para os TC’s classe “B” à tensão secundária nominal é reduzida aproximadamente pela proporção de espiras empregadas. Como exemplo, toma-se a classe de exatidão 10 B 100 que significa que o erro da relação pode ser calculado e que o mesmo não excede a 10% para qualquer valor de corrente de 1 a 20 vezes a corrente secundária nominal, desde que a carga secundária não exceda 1,0 ohm.
. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s ude barramento l 6 Sistemas de proteção c x e 6.1 Proteção diferencial o s u preferido para instalações novas É o sistema de e proteção quando todos d os fatores necessários para a proteção de barramento a podem ser planejados e fontes adequadas ç de grandezas de alimentação dos relés (TC’s) providen n e ciadas. A c que estipulado de outra forma a proteção imenos diferencial deve detectar faltas entre fases e fase-terra. O L
tipo de proteção diferencial da instalação depende de quais fatores, descritos no Capítulo 3, forem considerados mais importantes. Existem diversas variações de relés diferenciais, possuindo cada um, características numerosas e detalhadas demais para serem discutidas nesta Norma. As informações referentes a estas características devem ser examinadas cuidadosamente, antes da aplicação destes relés. 6.1.1 Proteção diferencial com relés de sobrecorrente
A NBR 6856 estabelece as classes de exatidão de transformadores de corrente para serviço de proteção. Como os transformadores de corrente para proteção operam com níveis altos de sobrecorrente, esta classificação define o desempenho mínimo de regime permanente nestes níveis. O desempenho é descrito por uma identificação que compreende um número, uma letra e um número, selecionados de: (5, 10) (A, B) (10, 20, 50, 100, 200, 400, 800). O primeiro termo define o erro máximo percentual de relação, admissível para as condições de carga especificadas. O segundo termo define o desempenho em termos construtivos. A classificação “B” cobre os transformadores de corrente com enrolamento secundário uniformemente distribuído, e qualquer outro transformador de corrente, no qual o fluxo de dispersão tem efeito desprezível no erro de relação de transformação. A correção da relação em qualquer valor de corrente pode ser adequadamente calculada pelo conhecimento da carga secundária e da característica de excitação. A classificação “A” cobre a maioria dos transformadores de corrente tipo enrolado e qualquer outro tipo de transformador de corrente no qual o fluxo de dispersão tem efeito apreciável na relação de transformação. A corrente da relação deve, portanto, ser determinada por ensaios. A classificação A e B é aplicável a todas as derivações do enrolamento do transformador de corrente. O terceiro termo da classificação é a tensão secundária nominal. Este termo define a tensão terminal que pode ser fornecida pelo enrolamento total secundário com 20 vezes a corrente secundária no-
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A proteção diferencial com relés de sobrecorrente requer a ligação dos transformadores de corrente de cada fase de cada circuito, em paralelo com um relé de sobrecorrente para cada fase (A Figura 1 no Anexo ilustra as ligações para uma fase de um sistema trifásico). Embora seja permitido o emprego de transformadores de corrente auxiliares para ajustar adequadamente as relações de transformação, é preferível que todos os transformadores de corrente tenham a mesma relação, de tal forma que não seja necessário o uso de transformadores de corrente auxiliares. Proteção diferencial de terra, com um relé de sobrecorrente para detetar somente faltas a terra no barramento, tem sido aplicada onde não são disponíveis transformadores de corrente para alimentação exclusiva da proteção de barramento e onde a construção física do barramento (tipo barramento blindado) minimiza a possibilidade de faltas entre fases. Neste caso, os transformadores de corrente são ligados de modo a obter a corrente residual e ligados ao relé, conforme mostra a Figura 1 (ver Anexo). As precauções usuais, referentes a carga secundária, são aplicáveis. Onde a flexibilidade de manobra para seleção de barramento é prevista, o sistema pode ser comutado. A comutação de circuitos residuais de corrente é menos inconveniente do que o de circuitos de correntes de fase. Na aplicação de relés de sobrecorrente em esquemas diferenciais, cuidados especiais devem ser tomados com referência ao problema da saturação dos transformadores de corrente. Com base em
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4 valores presumidos de fluxo residual, podem ser feitos cálculos para estimar o erro máximo devido à saturação por componentes contínua do núcleo do transformador de corrente. Em geral, este tipo de proteção deve ser limitado a locais que são eletricamente distantes de usinas, onde podem ocorrer correntes de falta com grande porcentagem de componente contínua e constantes de tempo longas. Para minimizar possíveis operações incorretas, o relé pode ser ajustado com pouca sensibilidade e temporizações longas. Relés de sobrecorrente tipo indução com características de tempo inverso com ou sem “Tempo Breve” podem ser empregados. O princípio de indução e o seu projeto tornam estes relés menos sensíveis às componentes contínuas e harmônicas da corrente diferencial. Dependendo da aplicação, o retardo de operação do relé permite o decaimento da corrente diferencial transitória antes que o relé opere.
o emprego de transformadores de corrente auxiliares adequados.
entre faltas internas e externas, pela magnitude relativa das tensões no ponto de junção do diferencial durante estas faltas. Todos os transformadores de corrente devem ter a mesma relação na derivação usada, e baixa impedância de dispersão secundária, como por exemplo as obtidas de enrolamentos uniformemente distribuídos em núcleos toroidais (TC’s tipo “B”). Esta desprezível impedância de dispersão secundária é também aplicável aos transformadores de corrente auxiliares caso sejam empregados para adequação da relação de transformação.
6.2 Proteção diferencial parcial
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r 6.1.2 Proteção diferencial com a relés diferenciais de altaP impedância e t r o Um esquema de proteção diferencial para barramento b r usando um relé atuado por tensão, comumente á chamado relé de alta-impedância e projetado paras aplicação com S as ligações diferenciais convencionais da Figura . A 1, contorna o efeito da saturação dos transformadores de . corrente durante faltas externas. Este sistema discrimina
6.1.3 Proteção diferencial com “Acopladores Lineares” e relés de tensão
Este sistema emprega acopladores lineares (reator mútuo com núcleo de ar) com as mesmas dimensões gerais e configuração, e em substituição a transformadores de corrente tipo bucha de núcleo magnético convencional. Como definido pelo próprio nome, estes acopladores possuem características lineares, produzindo uma tensão proporcional à derivada no tempo da corrente primária. Os secundários de todos os acopladores lineares do barramento protegido são ligados em série com um relé instantâneo de sobretensão de baixo consumo. (Ver Figura 2 no Anexo). 6.1.4 Proteção diferencial com relés percentuais
Relés diferenciais percentuais possuem circuitos de operação e restrição, como mostrado funcionalmente na Figura 3 (ver Anexo). Embora seja necessário somente um circuito diferencial por fase, um circuito de restrição é necessário para cada fase de cada circuito ou combinação de circuitos ligados ao barramento. Máxima segurança é obtida para faltas externas, quando todos os transformadores de corrente possuem a mesma relação de transformação, mas operação satisfatória pode ser esperada com
6.1.5 Proteção diferencial com relés diferenciais percentuais de impedância moderadamente alta
A característica de restrição percentual deste tipo de relé, torna a aplicação do relé independente da condição de máxima falta externa. O circuito descrito comumente como diferencial de impedância moderadamente alta, juntamente com a ação de restrição, torna o relé insensível aos efeitos da saturação do transformador de corrente para faltas externas. O relé responde às internas independentemente de qualquer saturação possível de ocorrer no transformador de corrente. O relé é geralmente ligado ao sistema, como mostrado na Figura 3, com um transformador de corrente auxiliar especial, necessário a cada circuito de restrição quando transformadores de corrente com corrente secundária nominal de 5A são empregados. Um circuito de restrição é necessário para cada fase de cada circuito ou combinação de circuitos ligados ao barramento. O emprego de transformadores de corrente auxiliares permite o uso e a adequação de transformadores de corrente de relações de transformação diferentes, além da ligação de outras cargas nos circuitos dos transformadores de corrente.
Este tipo de proteção de barramento é também conhecido como “Proteção de sobrecarga de barramento” ou “Proteção de retaguarda seletiva”. É uma variação do princípio diferencial no qual correntes de um ou mais circuitos, não são incluídas na soma fasorial das correntes “Vistas” pelo relé (ver Figura 4 no Anexo). Este método pode ser usado como: retaguarda para um esquema de proteção diferencial completo, como proteção primária para instalações que possuem cargas protegidas por fusíveis ou para prover proteção local de falha de disjuntor para os disjuntores das cargas ou ambos. Tanto os relés de sobrecorrente quanto relés de distância podem ser usados para a proteção diferencial parcial. Como estes relés devem ser seletivos com os relés dos circuitos de carga, o ajuste da corrente de partida deve ser elevado e o tempo de retardo bastante longo. Conseqüentemente, a sensibilidade e velocidade de atuação da proteção diferencial parcial, não é tão boa quanto a da proteção diferencial completa.
L i c e n ç a d e u s o e x c l 6.3 Proteção diferencialu estendida s i v a de sistemas de poA proteção diferencial de barramento p incluir equipamentos não tência pode ser estendida paraa r a parte do barramento. considerados normalmente como P Estes equipamentos podem ser transformadores de força, e força e respectivo combinação de transformadores det r o barramento de tensão inferior, uma linha de interligação b r com outra instalação, banco de capacitores, ou á s reatores reguladores. Um exemplo típico é o de uma subestação S onde duas linhas de transmissão alimentam um trans. A formador abaixador, como mostrado na Figura 13 (ver . Anexo). O relé diferencial deve possuir bobina de res-
trição para cada circuito que possa ser fonte de corrente de falta. Se somente linhas de transmissão alimentam esta subestação, um arranjo diferencial agrupado pode proteger tanto o barramento onde chegam as linhas quan-
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NBR 9029/1985 to o transformador. Este arranjo permite a omissão do disjuntor do lado de tensão superior do transformador. As desvantagens do sistema de proteção de zonas diferenciais estendidas são: a) para qualquer falta interna à zona protegida, ocorre o desligamento de todos os equipamentos dentro desta zona; b) a determinação do local da falta pode ser difícil; c) a sensibilidade não é, usualmente tão boa quanto a dos sistemas de proteção diferencial, separados para cada zona. O último item é evidente quando uma zona de proteção de barramento é combinada com uma zona de proteção de transformador (ver NBR 8926). Neste caso, a sensibilidade das zonas combinadas é aproximadamente equivalente a de um sistema de proteção diferencial para transformador. Quando uma zona de proteção de barramento é estendida para incluir uma linha curta de interligação, normalmente a sensibilidade não é problema. Um problema possível é a carga secundária excessiva para os transformadores de corrente devido ao grande percurso dos condutores de ligação. Onde este comprimento é razoável, a carga secundária pode ser reduzida pelo emprego de condutores de bitolas maiores para o circuito secundário destes transformadores de corrente. 6.4 Proteção de barramento por comparação direcional Ocasionalmente, é desejável acrescentar proteção de barramento em subestações antigas onde o acréscimo de transformadores de corrente e de cabos de controle é muito oneroso. Neste caso os circuitos existentes de TC’s empregados para a proteção de linha podem também ser usados para proteção contra faltas no barramento. Um sistema de comparação direcional para proteção de barramento compara o sentido do fluxo de corrente de cada circuito ligado ao barramento. Se as correntes de todos os circuitos fluem para o barramento, caracterizase uma falta interna. Se a corrente em um ou mais circuitos flui fora do barramento, existe uma falta externa à zona protegida. Detectores de defeito, são usados para partir o sistema de proteção. Este sistema pode ser usado para proteção de faltas no barramento entre fases e fase-terra ou ambas. O sistema básico necessita de relés direcionais, detectores de falta e um temporizador. Relés direcionais são usados em cada circuito ligado ao barramento. Detectores de falta são empregados para indicar uma falta próxima ao barramento. Os detectores de faltas entre fases são relés instantâneos de sobrecorrente ligados ao disjuntor de interligação de barramento ou a um ou mais dos circuitos. Os detectores de falta à terra são relés instantâneos de sobrecorrentes ligados ao neutro dos transformadores de força ou a um ou mais dos circuitos. Um temporizador é necessário para permitir a coordenação dos contatos dos relés direcionais. Os contatos dos relés direcionais são ligados em série com o contato do temporizador para iniciar o desligamento dos disjuntores. A saturação dos transformadores de corrente não é normalmente problemática quando se compara o sentido das correntes ao invés da magnitude como rea-
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lizado nos sistemas de proteção de barramentos convencionais. Os transformadores de corrente de cada circuito não necessitam possuir a mesma relação de transformação e podem ser empregados para outros tipos de proteção e medição. Em alguns casos, os elementos direcionais de relés empregados para proteção dos circuitos, podem ser empregados neste sistema de proteção de barramento. O sistema é bastante complexo e necessita manutenção freqüente devido ao grande número de contatos empregados. O temporizador deve ser ajustado para assegurar a coordenação de contatos. A vibração dos contatos deve ser evitada nos relés direcionais e nos relés de sobrecorrente detectores de falta. A vibração deve ser verificada também quando da previsão de elevadas correntes de falta. Os relés e seus respectivos ajustes devem ser revistos, quando de alterações no sistema de potência próximo ao barramento protegido para assegurar a seletividade entre os relés de partida e de “bloqueio”. Atualmente é disponível um sistema de comparação direcional, baseado na comparação direcional das correntes de todos os circuitos ligados ao barramento em relação a soma de todas as correntes. Este sistema emprega relés estáticos e transformadores de corrente intermediários. As relações de transformação e outras características dos transformadores de corrente principais não necessitam ser as mesmas em todos os circuitos.
. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L 6.5 Proteção de faltas à terra pela estrutura
Este sistema necessita para a detecção de faltas à terra, o isolamento da estrutura suporte do barramento e o aterramento desta estrutura em um único ponto através de um transformador de corrente. Um relé de sobrecorrente ligado a este transformador, controla um relé auxiliar que energiza os circuitos de desligamento de todos os disjuntores ligados ao barramento. A máxima eficiência com este método é obtida quando o equipamento é de construção “tipo fases isoladas”, para os quais as faltas sempre envolvem terra. Como as correntes de falta não fluem normalmente por este transformador de corrente, exceto durante falta no barramento, o relé pode ser ajustado com grande sensibilidade. O circuito de desligamento pode ser supervisionado por um relé ligado no neutro do circuito de polarização de corrente dos relés de terra da estação para prevenir o desligamento indevido provocado pelo aterramento acidental através de ferramentas de manutenção, etc. Onde não existe esta supervisão ou existe superposição de zonas de proteção, é recomendada uma temporização adicional. O sistema de falta ao barramento é aplicável a instalações novas onde podem ser tomadas medidas necessárias ao perfeito isolamento da terra e tratamento adequado pode ser dispensado à segurança. Algumas instalações existentes podem não ser adaptáveis, devido aos vários caminhos para a corrente de falta à terra em ferros de armação de concreto ou aço estrutural. É necessário isolar a blindagem dos cabos de controle e outros, do invólucro do equipamento de manobra. Um arco externo em uma bucha de entrada pode causar operação indevida, a menos que o suporte da bucha seja isolado da estrutura e aterrado independentemente. A integridade do isolamento do barramento é preferencialmente ensaiada isolando-se a estrutura do barramento da terra. Para permitir o ensaio do isolamento pode ser previsto um seccionador na ligação de aterramento, com um centelhador de segurança. O sistema pode ser ensaiado também ligando uma fonte de corrente
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6 ao equipamento de manobra, medindo-se cuidadosamente a corrente e comparando-a com a corrente do relé de falta ao barramento. O circuito de desligamento deve ser interrompido durante a execução de ensaio. Na aplicação desta proteção deve-se considerar a possibilidade das estruturas ficarem sob altas tensões quando ocorrerem defeitos contra a terra. Mesmo, que a conexão de aterramento tenha impedância muito baixa, a passagem de altas correntes podem produzir tensões perigosas devido ao aterramento em um ponto único.
L i c e n ç a d e u s o 7 Arranjos de barramentos usuais e x 7.1 Geral c l u A aplicação de proteçãos de barramento para arranjos i v básicos de barramentos e a disjuntores é discutida nesta p seção e ilustrada por esquemas unifilares. Fontes de grana dezas de alimentação de entrada de relés, tais como r a transformadores de corrente ou acopladores lineares são P mostrados nas suas posições preferenciais para esquee t r mas de proteção de barramentos típicos. Fontes de grano dezas de alimentação de entrada de b relés são preferenr á cialmente locados no lado da linha de cada disjuntor para s disjuntor incluir o disjuntor na zona protegida. UmS com . A sucedida falta pode não ser isolado pela operação bem . existe do sistema de proteção de barramento quando
uma fonte de energia no lado da linha deste disjuntor. A falta é mantida a partir desta fonte e outros sistemas de proteção devem também operar para isolar a falta. Sobre proteção de retaguarda de barramento, ver 8.9. 7.2 Arranjos de barramento 7.2.1 Barramento simples
Este arranjo é constituído por um único barramento principal, com fontes de grandezas de alimentação de entrada de relés para cada circuito de linha, gerador ou transformador. Este arranjo básico de barramento é simples e econômico, possuindo um número mínimo de equipamentos. Similarmente, o esquema diferencial de barramento pode ser simples e econômico. 7.2.2 Barramentos seccionados, com disjuntores de interligação de barramento (Figura 5 do Anexo)
Este arranjo é constituído por barramentos simples ligados por disjuntores de interligação de barramentos. Podem ser estabelecidas zonas de proteção diferencial com superposição de zonas em cada disjuntor de interligação de barramento. Somente a seção sobfalta é desligada. 7.2.3 Barramento duplo, disjuntor duplo
O arranjo barramento duplo-disjuntor duplo é mostrado na Figura 6 (ver Anexo). Cada barramento e respectivos disjuntores são protegidos por um sistema de proteção independente. Na ocorrência de uma falta em um dos barramentos, desliga somente o próprio barramento, permanecendo em serviço o outro e todos os circuitos a ele conectado. 7.2.4 Barramento principal e de transferência (Figura 7 no Anexo)
O arranjo barramento principal e de transferência é uma modificação do arranjo barramento simples, com o
acréscimo de um disjuntor de transferência, um barramento de transferência e seccionadores. O barramento de transferência pode ser dimensionado para uma corrente nominal inferior ao do barramento principal. A função do sistema de transferência é a de prover meios de permitir o desligamento de um disjuntor para manutenção sem o desligamento do circuito correspondente. O disjuntor de transferência é incluído no esquema diferencial de barramento, mas o barramento de transferência passa a fazer parte do circuito que teve o disjuntor desligado para manutenção e não é incluído na zona do diferencial de barramento. Uma variação do sistema de proteção de barramento também utilizada no arranjo barramento principal e de transferência é aquela indicada na Figura 8 (ver Anexo), onde as fontes de alimentação de entrada são colocadas na saída de linha. Nesta posição o barramento de transferência e seccionadores ficam dentro da zona do diferencial de barramento. Neste caso, podem ocorrer desligamentos indevidos pela atuação da proteção diferencial de barramento quando uma linha é aterrada para manutenção por lâmina de terra situada dentro da zona diferencial, caso não seja prevista a desconexão do TC desta linha do sistema de proteção de barramento. 7.2.5 Barramento duplo, disjuntor simples com disjuntor de interligação de barramento (Figura 9 no Anexo)
O arranjo barramento duplo disjuntor simples com dis juntor de interligação de barramentos fornece uma flexibilidade operacional comparável a do arranjo barramento duplo disjuntor duplo da Figura 9. Entretanto, o emprego de somente um disjuntor por circuito resulta em aumento de problema para a proteção diferencial quando se deseja uma proteção seletiva. Ambos os barramentos são barramentos principais de operação e um ou ambos podem estar ou não energizados, assim como podem estar ou não interligados eletricamente. Além disso, cada circuito pode ser comutado para qualquer um dos dois barramentos. Duas zonas diferenciais podem ser previstas, uma para cada barramento com superposição de zonas no disjuntor de interligação de barramento. Devido à possibilidade de cada circuito primário ser ligado a qualquer um dos dois barramentos, cada circuito de alimentação dos relés e de desligamento dos disjuntores deve permitir a sua comutação para a zona de proteção diferencial adequada. Com este arranjo, são necessárias precauções especiais para evitar operações indevidas da proteção de barramentos. Por exemplo, quando um circuito é transferido de um barramento para outro sem interrupção, ambos os seccionadores seletores são fechados e pode haver circulação de corrente entre os barramentos não detectável pelo relé. Se esta corrente for de magnitude suficiente pode ocorrer operação indevida de ambos os sistemas de proteção diferencial de barramentos. Um método de evitar esta operação indevida consiste em desativar ambos os circuitos de desligamento dos relés diferenciais antes de comutar os circuitos primários de alta tensão. Isto requer do pessoal de operação o conhecimento da necessidade de desativar os relés e lembrarse de reativá-los logo após a execução do procedimento de manobra dos circuitos de alta tensão. Uma das desvantagens desta operação é que não há proteção primária para ambos os barramentos durante o período de manobra. Sendo este um dos períodos onde a probabilidade de falta no barramento é elevada, é desejável que a proteção de barramento esteja em serviço. Outro método
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A .
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NBR 9029/1985 consiste em religar os circuitos de alimentação dos relés, para converter o esquema, temporariamente, para a configuração de proteção diferencial de barramento de zona única. Isto elimina a habilidade de discriminação dos relés diferenciais, mas retém uma proteção primária de barramento durante as manobras. Em outra versão deste arranjo, (ver Figura 10 no Anexo), seccionadoras de “contorno” (By Pass ) são instalados nos disjuntores de linha. Durante a manutenção de um disjuntor, um dos barramentos é operado como barramento principal, enquanto o outro é usado como barramento de transferência, sendo alimentado pelo disjuntor de interligação de barramentos. A linha cujo disjuntor foi contornado é diretamente ligada ao barramento de transferência (sem disjuntor). Todas as outras linhas são ligadas ao barramento principal através de disjuntores. Como os dispositivos de alimentação de grandezas de entrada dos relés do disjuntor contornado são também contornados, o esquema diferencial do barramento de transferência agora mede a corrente de linha e pode desligar o barramento. Portanto, os relés diferenciais desta seção de barramento devem ser desligados antes do disjuntor ser contornado. (Para maiores detalhes, sobre os problemas associados com o chaveamento de circuitos e contorno de disjuntores, consultar 8.5). Uma variaçã o do arranjo de barramento duplodisjuntor simples é aquela indicada na Figura 10, onde as lâminas de aterramento das linhas de transmissão estão dentro da zona diferencial e não existe fonte de alimentação de relés no disjuntor de barramento.
7.2.6 Barramento duplo - disjuntor e meio (Figura 11 no Anexo) O arranjo barramento duplo - disjuntor e meio tem possibilidades operacionais e sistema de proteção similares ao arranjo barramento duplo-disjuntor duplo. Sua vantagem econômica resulta do emprego de três disjuntores ao invés de quatro, para cada dois circuitos. É recomendada a utilização de uma proteção de barramento para cada barramento principal. Sistemas de proteção de barramento do tipo direcional não s ão recomendados para emprego no arranjo barramento duplo - disjuntor e meio já que a direção do fluxo da corrente de falta nas partes componentes de malha, de impedância extremamente baixa, pode não ser previsível durante faltas no barramento.
. A S . s á r b o r t e 7.2.7 Barramento em anel (Figura P 12 no Anexo) a r a O arranjo de barramento em p anel não necessita proteção a de barramento. A seção de barramento entre cada par de v i disjuntor é protegida como parte do circuito, que aporta s u na instalação desde l que as fontes de grandezas de ali c mentação de entrada de relés sejam montadas na po x e sição indicada na Figura 12. o s usimples com carga sem disjuntor (via 7.2.8 Barramento e d(Proteção diferencial parcial) (Figura 4) transformador) a ç simples com carga ligada via transfor n Um barramento e c mador pode ser protegido por relés instantâneos ou uni i Lde relés de sobrecorrente, os quais são ajustados dades acima do valor máximo de corrente de falta do lado da tensão inferior para permitir coordenação adequada. Os elementos temporizados de sobrecorrente são ajustados para detectar faltas no lado de tensão inferior, para prote-
ção do transformador e como proteção de retaguarda do lado de tensão inferior. Se o lado de tens ão superior do transformador possui fusíveis, a proteção instantânea não pode ser coordenada.
. A . S s á r O arranjo de barramento com carga ligada ilustra a aplica b o çã o da zona diferencial estendida, discutida em r t 6.3. A zona de cobertura do diferencial estende desde edossedisjuntores P os transformadores de corrente de a barramento, até os transformadores r de corrente de “outro a lado” do transformador. Tanto p o barramento como o transformador ficam incluídos a na zona do diferencial. Ge v i ralmente relés diferenciais de transformador, ao invés de s são usados nesta aplirelés diferenciais de barramento, u l cções de transformação e outros cação para acomodar rela x problemas associados ecom a proteção de transformadores (ver NBR 8926). Portanto, o barramento fica incluído o s na zona de prote u ção diferencial do transformador. e d adicionais à proteção de 8 Considerações a ç barramento n e c i de transformadores de corrente 8.1 Localização L 7.2.9 Barramento simples com carga ligada sem disjuntor (zonas diferenciais estendidas) (Figura 13 no Anexo)
Transformadores de corrente tipo bucha não s ão empregados em disjuntores de extra-alta-tensão. Cada fase possui um transformador de corrente independente com um ou mais núcleos de múltiplas relações. Estes transformadores de corrente são normalmente instalados somente em um dos lados do disjuntor. Portanto, o disjuntor pode não estar contido dentro da zona de proteção de barramento. Neste caso, a proteção adicional é normalmente prevista para falha de disjuntor ou do transformador de corrente e do trecho não protegido pela proteção convencional.
8.2 Fiação e aterramento O acoplamento (eletromagnético e eletrostático), de corrente e tensões, com os circuitos do diferencial de barramento, deve ser adequadamente considerado. O princípio de aterramento em um ponto único de qualquer par metálica ligada ao sistema do transformador de corrente é particularmente importante na minimizaçã o destes efeitos.
8.3 Localização do barramento no sistema elétrico de potência A localização do barramento no sistema de potência é um ponto importante na seleção do tipo de esquema de proteção de barramento. Onde a estabilidade do sistema é um item importante a ser considerado, como na maioria dos barramentos de usinas geradoras e subestações concentradoras de grande potência, esquemas de proteção de barramento de alta velocidade devem ser empregados. Em outras localizações podem ser utilizados esquemas mais lentos, porém ressalta-se que esquemas de alta velocidade minimiza os danos devido a falhas e a duração do desligamento de cargas em derivação nas linhas de transmissão que aportam ao barramento considerado.
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8.4 Construção física de barramentos Os barramentos podem ser construídos de várias formas, tais como: barramentos flexíveis, barramentos rígidos, barramentos com fases segregadas ou isoladas ou como parte de um conjunto de manobra blindado metalicamente. Um barramento pode ser instalado ao tempo (externo) ou abrigado (interno) ou parcialmente em ambos. Barramentos encapsulados podem ser isolados a gás. Fatores relacionados com a construção do barramento, tais como: espaçamentos elétricos ou níveis de isolamento, blindagem contra descargas atmosféricas, condições ambientais, etc., devem ser considerados devido ao efeito na Confiabilidade do sistema e na proteção necessária. Entretanto, poucos aspectos da construção do barramento levam em conta diretamente o tipo de proteção de barramento a ser aplicada. Uma exceção é o esquema de falta à terra pela estrutura.
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P 8.5 Problemas associados a manobra de circuitos e e t contorno de disjuntores r o b r Muitos dos problemas na aplicação deá prote ção de bars ramentos resultam de adaptações introduzidas ou da S . A para o flexibilidade prevista no projeto do barramento . chaveamento de circuitos de alta-tensão e procedimentos
de contorno dos disjuntores ligados ao barramento. Usualmente, estes problemas ocorrem em instalações antigas que sofreram ampliações ou em novas instalações baseadas em projetos de baixo custo. Estes esquemas podem introduzir limitações e características indesejáveis. Como exemplo, a Figura 14 (ver Anexo) mostra um arranjo onde o disjuntor de transferência pode ser usado para contorno de disjuntores ou proteção do transformador. O disjuntor de transferência normalmente protege o transformador de força. Quando um disjuntor de linha é contornado para manutenção, o transformador de força é ligado para o barramento principal sem disjuntor. O dis juntor de transferência agora protege a linha cujo disjuntor foi contornado. Com o transformador ligado diretamente ao barramento principal, torna-se necessário desligar o barramento principal para faltas no transformador. Neste esquema, os circuitos de corrente e desligamento devem ser comutados para proteger a configuração durante e após o chaveamento dos circuitos de alta-tensão. Embora chaves de controle para transferência manual sejam muitas vezes necessárias é prudente minimizar o seu emprego, devido ao perigo de manobras indevidas. A confiabilidade é diminuída pelo emprego de contatos extras nos circuitos de corrente e de controle. É recomendável a sinalização visual para posições anormais da chave de controle de transferência. É mais conveniente comutar circuitos de controle e corrente automaticamente através de relés auxiliares operados pelas chaves seccionadoras de contorno de disjuntor e outras chaves, onde for exeqüível. Embora isto não melhore a Confiabilidade do sistema de proteção, este procedimento minimiza as falhas de comutação. Uma chave ou relé com contato com fechamento antes da abertura deve ser usado para a comutação dos circuitos secundários dos transformadores de corrente. É conveniente manter a proteção de barramento ativa, durante as operações de chaveamento. Uma operaçã o de manobra introduz possibilidade de descarga nos isolamentos ou erro na manobra causando uma falta no barramento. Uma chave de transferência
com uma posição intermediária ou transferência automática pode manter a proteção diferencial de barramento ativa durante o chaveamento dos circuitos de força. Esta precaução pode aumentar a complexidade dos circuitos de controle e o perigo da comutação imprópria destes circuitos. Entretanto, isto pode ser ainda preferível à remoção da proteção de barramento durante o intervalo de tempo em que a mesma é mais necessária.
8.6 Relés auxiliares de desligamento Os relés de proteção de barramento usualmente energizam um relé auxiliar rápido de múltiplos contatos para desligamento de cada um dos disjuntores ligados ao barramento através de contatos individuais.
8.6.1 Relés de bloqueio Uma prática comum em sistemas de proteção é usar um relé de desligamento tipo bloqueio para impedir a reenergização do barramento até que tenha sido realizada uma inspeção do mesmo. Também é desejável interromper os circuitos de fechamento do disjuntor por contatos do relé de bloqueio ligados em série com o circuito de fechamento do disjuntor. Em esquemas rápidos de proteção de barramento, o tempo de atuação do relé de bloqueio pode ser muito longo. Neste caso, o relé de bloqueio pode ser empregado em paralelo com um relé auxiliar rápido.
8.7 Religamento de disjuntores após a operação da proteção diferencial de barramentos Após o desligamento de um barramento pela operação dos seus respectivos relés de proteção, o religamento dos disjuntores deve ser acompanhado por um dos métodos seguintes:
L i c e n ç a d e dos disjuntores manuais ou por conb) religamento u trole remoto, desde que não exista bloqueio dos s circuitos de o fechamento dos disjuntores ou os relés e de bloqueio possam ser rearmados remotamenx c te; ou l u s i c) religamento dos disjuntores v a por relés automáticos de religamento, desde que não exista bloqueio p dos circuitos de religamento dos disjuntores. A esa r colha de método de religamento a é ditada pela comparação entre o efeito da P duração da interrupção e religamento sobre o versus conseqüência de umt r o barramento defeituoso. Devem ser considerados b os seguintes aspectos: tipo de isolamento do barr á s segurança e ramento, características do sistema, S possíveis danos aos equipamentos, tais como . A transformadores e geradores. Um barramento po. de ter isolação para prover proteção f ísica contra a) religamento manual dos disjuntores, após a realização de reparos no barramento ou inspeção que não apresente danos visíveis; ou
interferência externa. Exemplos destes tipos de barramentos são: barramentos formados por cabos isolados, barramentos com fases isoladas, barramentos em equipamentos de manobra blindados
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metalicamente, barramento em SF6 e outros. Uma falta em um barramento com este tipo de isolação não é normalmente auto-extinguível. Por esta razão o religamento remoto ou religamento automático dos disjuntores tem pouca probabilidade de sucesso neste tipo de barramento. Neste caso, a prática preferida é a de religar manualmente os disjuntores após a inspeção e reparo do barramento. Um relé de bloqueio de rearme manual também pode ser usado para bloquear os circuitos de fechamento dos disjuntores. O relé de bloqueio deve lembrar ao operador que diversos relés atuaram e que o barramento deve ser inspecionado visualmente. Um barramento aéreo é submetido a faltas devido a objetos estranhos, raios, animais de pequeno porte, descargas sobre isoladores contaminados, etc. Um exemplo deste tipo é o barramento externo ao tempo, rígido ou flexível. Se as faltas nestes tipos de barramento forem prontamente eliminadas, há boa probabilidade de um religamento, sem inspeção do barramento, ser bemsucedido. Um sistema capaz de suportar a falta inicial, sem exceder o seu limite de estabilidade transitória, pode ter este limite excedido se submetido novamente à mesma falta através de um religamento rápido. Neste caso, um religamento automático temporizado ou religamento temporizado por controle remoto pode ser empregado, desde que seja dado o tempo necessário para permitir amortecimento das oscilações do sistema.
8.8 Ensaio na proteção diferencial de barramento Os ensaios na proteção diferencial de barramento e sistemas associados necessitam precisão e cuidados especiais por parte do encarregado dos ensaios. As conseqüências de um desligamento indevido, por causa de erro do encarregado dos ensaios ou de um desligamento falso devido a ensaios incompletos ou incorretos são usualmente severas, visto que diversos circuitos podem ser afetados. Têm sido desenvolvidos métodos que diminuem os problemas apresentados ao encarregado dos ensaios, melhorando a qualidade e confiabilidade dos ensaios. São práticas específicas as seguintes:
. A S . s á r 8.8.1 Chaves de ensaios (bloqueio de b desligamento) o r t euma chave de ensaio Muitas concessionárias empregam P em cada contato de desligamento e na bobina do relé de aauxiliares usados para r bloqueio ou outros dispositivos a controlar vários disjuntores. p Estas chaves de ensaios são a nenhum desligamento inusadas para assegurar que v i devido ocorre durante s a remoção ou reposição do relé u em serviço. Chaves l de ensaios têm valor significativo c para a realização de ensaio de desligamento para que x e os disjuntores possam ser desligados ou ligados indivi o a integridade dos circuitos de dualmente para s verificar saída do relé. u São normalmente fornecidas coberturas, e que não podem ser recolocadas até as chaves de ensaio d serem retornadas a à sua posição normal. ç n e c i L
8.8.2 Facilidades permanentes de ensaio Equipamentos de ensaio instalados permanentemente têm sido projetados para verificar alguns circuitos de relés diferenciais com os circuitos de força em operação. Estes equipamentos empregam medidores/indicadores para monitoração de pontos presselecionados do circuito de proteção, via uma chave seletora. Estes tipos de sistemas de ensaios são descritos na literatura dos fabricantes.
. A . S s á r b o r t 8.8.3 Verificação das fontes de grandezas e de alimentação P de entrada dos relés a r a p ção diferencial de barMuitos problemas com a prote a ramentos podem ser atribu ídos às ligações impróprias v i dos transformadores de s corrente e circuitos associados. Portanto, é importante l a u verificação da relação de trans c formação e polaridade xdos transformadores de corrente e e das ligações dos relés. Os procedimentos para a reali oacima são bem conhecidos pela inzação dos ensaios s use não realizados corretamente, podústria. Entretanto, e dem provocar falha no desligamento ou desligamento d indevido dos a disjuntores. ç n e de retaguarda 8.9 Proteção c i L
Podem ocorrer falhas no sistema de proteção e seus componentes, devendo ser considerada proteção de retaguarda para estas falhas. Quando disjuntores falham na operação de eliminação de uma falta no barramento, é necessário desligar outros disjuntores que alimentam a falta através do disjuntor defeituoso. A falha de disjuntor pode ser detectada pela instalação de um detector de falta em cada disjuntor que, juntamente com os relés de proteção de barramento, atuam sobre um temporizador para desligamento de outros disjuntores. Este sistema de detecção pode desligar os disjuntores locais diretamente, ou iniciar o desligamento remoto de linhas por transferência direta de desligamento, por parada de emissão de onda portadora em esquemas de bloqueio, ou pelo envio de um sinal permissivo, conforme a necessidade. Contra a falha dos relés, pode ser prevista a duplicação dos mesmos ou outro tipo de relé com fontes de grandezas de alimentação de entrada, baterias e circuitos de desligamentos independentes. Estes relés podem iniciar o desligamento direto dos disjuntores ligados ao barramento ou atuar sobre um temporizador e um sistema de falha de disjuntor para desligar outros disjuntores, ou ainda, realizar ambas as funções. Os sistemas de proteção de retaguarda descritos acima nã o sã o aplicá veis obrigatoriamente a todas as instalações. Outros sistemas de proteção de retaguarda aplicados aos circuitos alimentadores tais como relés de sobrecorrente ou relés de impedância, atuando sobre temporizadores, podem também ser adequados. Neste caso, pode ser esperada menor sensibilidade da proteção de retaguarda e maior tempo de eliminação de falta.
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L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A .
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A .
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ANEXO - Figuras
. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c ide sobrecorrente Figura 1 - Proteção diferencial com relés L
. A S . s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s Figura 2 - Proteção diferencial com acopladores lineares u e d a ç n e c i L
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L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S Figura 3 - Proteção diferencial com relés diferenciais com retenção . A .
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a Figura 4 - Proteção diferencial parcial p a r a P e t r o b r á s S . A .
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. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e Figura 5 - Seções múltiplas de barramento com disjuntor de d interligação de barramentos a ç n e c i L
. A S . s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L Figura 6 - Arranjo barramento duplo-disjuntor duplo
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L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A .
Figura 7 - Arranjo barramento principal e barramento de transferência
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A . Figura 8 - Arranjo barramento principal e barramento de transferência com chaves de aterramento de linha dentro da zona do diferencial
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. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s Figura 9 - Arranjo barramento duplo-disjuntor simples com disjuntor u de interligação de barramento e d a ç n e c i L
. A S . s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L Figura 10 - Arranjo barramento duplo-disjuntor simples com disjuntor de interligação de barramentos como transferência
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L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A .
Figura 11 - Arranjo disjuntor e meio
L i c e n ç a d e u s o e x c l u s i v a p a r a P e t r o b r á s S . A . Figura 12 - Arranjo barramento em anel
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. A . S s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L Figura 13 - Zonas diferenciais combinadas
. A S . s á r b o r t e P a r a p a v i s u l c x e o s u e d a ç n e c i L Figura 14 - Arranjo barramento principal e barramento de transferência “especial”