ANGELAMARIALASALABATÀ
O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA MétodoPráticocomQuestionárioseExercícios
Tradução de Nair Lacerda
B
EDITORA PENSAMENTO São Paulo
Ti'tulodooriginal:
Lo SvHuppo delia Coscienza Me todo pratic pra tico o con questionari quest ionari ed esercizi esercizi
© 1976 1976 — Ca Casa EditriceNuo EditriceNuova va Era — Vitiniadi Roma Roma
Ano
Edição
9
9876543
Direitos reservados EDITORA PENSAMENTO Rua Dr, Mário Vicente, 374, fone: 63-3141, 04270 São Paulo, SP Impresso em nossa* oficinas grifleas.
fndice
Introdução Cap. I : Cap. IIII:
Cap. I I I :
Cap. IV :
Cap. V: Cap. V I : Cap. V I I : Cap. V II III : Cap. IX:
Cap.X:
O que vem a ser a consciência Exerc Ex erc.. n°. 1: Interiorização 0 mistério da autoconsciência Exerc. n°. 2 : 0 encont encontrod roda aautoconsciência A aparente dualidade do Eu Exerc. n°. 3: Desidentificaçãodocorpo físico 0 espectador interio r Exerc. n°. 4: Desidentificaçãodocorpo emotivo Reconhecimento dos obstáculos Exerc. n°. 5: Desi Deside dent ntifi ifica caçã çãod oda a ment mente e Resultados da De Desidentificação Exerc. n°. 6: Autoreconhecimento Continuidade de consciência Exerc. n°. 7: Pr Preparaçãopa paraoso oson no Liberação da "f "falsa" consciência Exerc. n°. 8: Exame noturno Liberaçãoda danat natureza emotivada das imp impurez ureza asedo sedosscondicio condicionam nament entos os Exerc. n°. 9: Exatofuncionamentoda natureza emotiva Libertaçãoda dame menteda dasim impurezase dos condicionamentos
7 11 23 25 37 39 52 53 63 65 77 79 89 91 104 107 119 121 132 135
Cap.XI:
Exer Exerc. c. n°. 10:Concentraçãopara 10:Concentraçãopara aprender a pensar 147 Daconsciência aconsciênciaindiv individua iduall à consciên consciência cia cósmica 149 Exerc. Exer c. n°. 11:Meditaçãoparaexpandir 11:Meditaçãoparaexpandir a consciência 162
INTRODUÇÃO
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Segu Segund ndo o Teilhar Teilhard d de Chard Chardin, in, os hom homens ens poder poderiam iam dividir-se dividir-se em três trêsgr gran ande des s cate categor gorias ias,, de acordo com a ati tude queass que assum umem em em relação à vida: vida : 1) oscansa cansado dos; s; 2) osfolgaz folgazão ãos; s; 3) os arde ardent ntes es.. Os primeiros primeiros têm um conceito pess pessim imis ista ta e negati negativo vo daexistência.Paraeles"existiréumerro,umengano".Tal atitude traz insat insatisf isfaç ação ão,, rebeli rebelião ão,, incap incapac acid idad ade e de encon encon trar tra r um sentido para para a vidae vida e iss isso aca acabap bapor or levarà levaràdep depres res são, são, à infelici infe licidad dade, e, ao insuc insuces esso so.. Os segu segund ndos os são levad levados os à contínu con tínua a busc busca ado do praze prazer. r. Para ara eles, les, viveré viver é “ gozar", gozar" , provarse provar sen nsaç sações, es,fazerexp fazerexperiên eriên cias cias agra agradá dáve veis is,, procurar a felicidade,entendida nosentido maisexteriorematerialista. A cons conseq eqüê üênc ncia ia de tal atitude é um altem altemarar-se seco cons ns tante de esta estado dos sde de excitação e depr depres essã são,de o,de ilusão e desi desi lusã lusão, o, condição condição essa que que mais cedo cedo ou maistarde aistarde result resulta a em cris crises es de insatisfação insatisfação,, de amarg amargura ura,,de de sen sensaçã saçãodederodederrota, e naquela perniciosa "frus rustraç ração exi existen stenccial ial", dequ que fala fala Victo r Frankl Frankl, , causa de tanto sofriment sofrimento o físico e psí quico. Os terceiros, ao invés invés,sã ,são o aque aquele lespar sparaosquai aosquaisavida savida é uma contí co ntínu nua a ascen scensã sãopara opara esta estado dossem ssempre pre maisp maisprofu rofunndos de consciência. Para eles o homem é um ser capaz de 7
aper aperfe feiç içoa oarr-se se,, de progredir, progredir, de rea realiza lizar-se r-se em toda a sua plen plenit itud ude e, que é late laten nte e pot potenci encial al.. Vive Viverr, para eles, é "amadurecer", "crescer", procurara Verdade Verdade,é ,é umavia umavia gem difíc di fícil, il, mas estimu estimulan lante te para ara a desc descob ober erta ta de si pró prio e de Deus. Um fogoarde fogoardedentro dentrode dele les, s,ofogo ofogod daaspi aaspi raçã ração oao ao verdadeiro, verdadeiro, ao real real,, ao que está está por trás dasap s apa a rên rência cias. . . 0 fogo fogo da procur procura a do Absoluto, da Harmon Harmonia; ia; porissosãochamados"osardentes". Essa subd subdivi ivisã são o dojesuíta do jesuíta e biólogofra biólogo francê ncês, s, embor embora a esque esquemá mática tica e sintética dema demais, is, pode, pode, ainda ainda assi assim m, ajudar- ajudar- nos nosa a compreenderondenó compreenderondenósprópr sprópriospoderem iospoderemosnos osnosco colo lo caresósenosreconhecermoscomo"ardentes"poderemos começ começar ar o trabalho trabalho do dese desenv nvolv olvim imen ento to da cons consci ciê ência ncia, , trabalho trabalho que que pouco pouco a pouco pouco nos ajud ajudar ará á a auto autoco conh nhec ecer er- - mo-n mo-nos os e auto auto-r -rea ealiliza zarm rmoo-no nos s naqu naquililo o que é nossa real essência:o essência:o Eu. Se não sentim sentimos os esse impuls impulso o interior para "cres "cresce cer r por dent de ntro ro", ", para para nostornarmosverda nostornarmosverdadeir deiroshom oshomen ens,par s,para a despertar despertarmos mos do estad estado o de inconsciê inconsciência ncia em que esta estam mos, os, é inútil inútil empree preend nder er qual qualqu quer er traba trabalho lho de auto autocconhe onheci ci- - mento e de auto-realiz auto-realização, ação, porque faltaria a base necessá ria e o impulso indisp indispen ensá sáve vell para para um sucesso nessa inicia tiva. O ponto de partida para para o desenv desenvolvi olvimen mento to da cons cons ciência ciênciaé é o preciso preciso e claro reconhecimentode reconhecimentodeesta estarimers rimerso o na inconsciência,denão inconsciência,denão ter éasofredo edo te r ainda consciênc consciência, ia, éasofr ra e atribulada atribulada insati insatisf sfaç ação ãoproduzi produzida da pelo pelo próprio próp rio esta estado do mecâ mecâni nico co, , condicio condicionado, nado, limitado, não-aut não-autênt êntico ico, , queé queé o sintoma sintoma e o indício ind ício deum deumoutr outroest oestad adopa opara ra oqual oqual nos nose es 8
tamo tamos s moven movendo do, , cient cientem ement ente e ou não, não, e que queé é a alava lavan nca sobreaqualdevemosesforçar-nospara"despertar"donos so sono e recordarmosanossaverdadeiranatureza,inician recordarmosanossaverdadeiranatureza,inician do assim olento, o lento,m masmaravilh asmaravilhoso, oso, trabalho de transforma ção ção dohomem-animalemhomem-D do homem-animalemhomem-Deus,e eus,e pass passar ardo doqu quart arto o paraoquintoreino. Todas Todas as religiões, religiões, todasas todasasdoutrin do utrinasesotéric asesotéricase aseespi espi ritualistas permanec permanecem em para para nóscomo nóscomo letrasmortas letrasmortassse não trab trabalh alhar armo mos s no desen desenvo volvi lvime ment nto o da nossa cons consci ciên ênci cia, a, pois pois oconhe o conhecimen cimento to purame puramenteintelec nteintelectual tual nãoproduz nãoproduzno no homemumamaturaçãoeficaz,ficandoaliapenasgélidaba gagem de noçõ noções es que que obstruem obstruem a mentee mente e ofuscam ofuscam avisão visão direta. Deve Devem mos "vive "v ive r" a teoria, transformaroconheci transformaroconhecimen men to em consci consciênc ência,fazercomquea ia,fazercomquead doutrin outrina asse torneexpe torne expe riên riênci cia a vivi vivida da, , e entã então o brot brotar ará, á, do nosso próprio íntimo, uma forç força, a, uma realid lidade, um ente entend ndim imen ento to, , que nos transformarão, transfo rmarão, nosfarão nosfarãomais maisverdadeiro verdadeiros,maisvivos, s,maisvivos, mais mais autênticos,maiscompletamente"humanos". 0 trabalho do desenvolvimentod desenvolvimentodacons aconsciên ciênciarequer ciarequer cons constân tância cia,, paciê paciênc ncia ia e pure pureza za de intenção, intenção, mas os resu resul l tado tados s que que aos pouco poucos ssse irão obtendo, se realm realment ente e prati pra ti carmosotreinamento,osexercícioseasatitudesinteriores necess cessá ária rias, paga pagarã rão o com muita larg largue ueza za oesforço o esforço ques que se teráfeito. Desde que que se tev teve a primei primeira ra "tomada de cons consci ciên ên cia",aprimeira revelação,aindaquemínima,serácomose revelação,aindaquemínima,serácomose nos debruçá debruçássem ssemosa osa umajanelaesc umajanela escan anca carad rada apara para ummu um mun n do novo ovo e lumi lumino noso so, , que sempre esteve ali, ali , porq orque é o
mundodarealidadeedossignificados,omundodascausas, que habitualmente habitualmen te não podemos podemosper percebe ceber,p r,porque orque esta estamo mos s acorren acorrentad tados os e vend vendad ados os pelo pelo nos nosso esta estado do de inconsciên inconsciên cia. cia. E esse primeiro vislumbr vislumbre e não não será senão o início de uma uma série érie de abert abertura uras s e de exper experiên iência cias s íntimas, que aos pouc pouco os nos levarão ao "despe "despert rtar" ar" total total e compl complet eto, o, à identificaçãocomanossaessênciacentral:oEu.
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CapftuloI
O QUE VEM ASER ASER ACONSCIÊNCI ACONSCIÊNCIA A
. . Consciência e Vida são idênticas, dois nomes para uma só coisa, conforme é observada do interior ou do exterior. Não há vida sem consciência, não há consciênc consciência ia sem sem vid a ." (DoEstu do daConsciênc daConsciência, ia,de de A. Besant) Todos Todos os erro erros s e sofri sofrimentos mentos do home homem m deriv derivam am do fato dele dele ignorar exatamente exatamente oquedeveria oquedeveriase sera ra cois coisa ama mais is importante importan te de conhecer conhecer: : que que a única única finalidadeverdade finalidadeverdadeira ira da existên existência cia é o"desenvolvimentoda o"desenvolvimentoda consciência", atéao atéao ponto de reali alizar zar a própr própria ia essência espi espiri ritu tual al, , o centro centro autênticodopróprioser,queéoEu. Real Realiz izar ar o Eu não não é uma uma abst abstra raçã ção, o, não não é uma fuga fuga da vida: é realiz lizar-se -se plen plename ament nte, e, é desp desper erta tar r e tornar-se naquilo que verdadeiramente somos. Estaúltimafrase,apa rent rentemen emente te parado paradoxal xal, , exp explica lica-s -se e com com o fato de que que oho mem, mem, embor embora a send sendo o em sua essência mais mais profunda uma cent centel elha ha divina divina, , é insc inscie ient nte e dis disso, so, está imer imerso so na obscuri obscuri 11
dade dade da incons inconsciên ciência. cia. Por iss isso, todo seu caminhoevolu caminhoe voluti ti votem como escopoo escopoosa sairde irde tal inconsciênc inconsciência, ia,o o despertar despertar grad gradat ativ ivo o e, final finalment mente, e, o encont encontro ro da própr própria ia nat nature ureza real. Estas tas pala palavr vras as, , todavia, todavia, podem podem pare parecer cer-no -nos s care carent ntes es de sign signifific icaçã ação, o, ou pura purame ment nte e teór teóric icas as, , se não procura procurar r mos, antes de mais nada, o que vem a ser realm ealme ente nte a consciência. A pala palavr vra a "consciência" "consciê ncia" é uma uma das expr expre essõe ssões s à qual qual se pode podem m atribu ir os mais vari variad ados os signi signifificad cados, os, se a con side sidera rarm rmos os do ponto de vist vista a comum. Encontr Encontramoamo-la, la, por exempl exemplo, o, usada apenas como como "compree "compreensão nsão" " de alg alguma cois oisa (comp (compree reende nder r que que se está caminhan caminhando, do, que que se está senti entind ndo o uma uma dor físi física ca ou mora moral, l, etc. etc.), ), ou como como "cons "cons ciência ciência m ora l" (voz (voz da consciê consciência ncia), ),istoé istoé,, senso subjetivo do bem bem e do mal, mal, como remors remorso,se o,sen nso deculpa, eculpa,etc etc. .Mu Mui i tas tas vezes a encontramos encontramos usada em sentido psicológico, psicológico, co mo compre compreens ensão ão dos dos fatos interiores, interiores, comoca como capa paci cida dade de de percebera perceberass modificaçõespsíquicas. modificaçõespsíquicas. . . Sob esse aspe aspect cto o ela é consid considera erada da pelo pelos s estud estudios iosos os como susc suscet etív ível el de desenvo desenvolv lvime imento nto, , de ampli ampliaç ação ão e refi namento, namento, tanto que que seu gra grau dese e sens nsib ibililid idad ade e ede pro fun fun didadepodevarrardepessoaparapessoa. As dout doutrina rinas s espi espiri ritu tual alis isttas, as, toda todavi via, a, dão dão à palavra "consciên "consciência" cia" um signi signifificad cado o m uito mais vast vasto, o, univ univer erssal e profund o, até até identificáidentificá-la la com a própriaes própriaesssênciado iado Es pírito, que penetra toda oda manif nifestaç stação ão.. Ela é, por isso, consi onsid dera erada como como a própria própria Vida, Vida, como Ener Energi gia a Divi Divina na, , o Agni Agni funda undame ment ntal al,, ou o Jiva dos hindus ndus.. A consciên 12
cia cia-vid -vida a está em toda toda part parte, e, em todo o cosm cosmo, o, em todos todos os rein reinos os da natu nature reza za e, finalmente, no átomo,ondes átomo,ondese e re re vela vela como reati reativid vidade ade intelige inteligente. nte. Embora Embora tal cons consci ciên ênci cia a atômi atômica ca esteja muitíssimo muitíssimo dista distant nte e da con consciê sciênc ncia ia do ho mem, mem, demonstra demonstra que tambémn também na matéria,queacredi matéria,queacreditam tamos os inerte e estática, estática, há umacertasensibilidade, umacertasensibilidade,umacapaci umacapacida da de de reagir, reagir,umaesp umaespéci écie ede de inteligência. inteligê ncia. Em 1890, 1890, Édiso Édison n já havi havia a cheg chegad ado o a essa conclus conclusão, ão, eescrevia: "Não "Não acr acredit edito o que a matéri éria seja iner nerte, te, nem que obed obedeç eça a a uma uma força externa. externa. Parece rece-m -me e que cad cada átomo pos possui sui certa certa quanti quantidade dade de inteli inteligênc gência ia primig primigêni ênia. a. Basta obse observ rvar ar os milha milhares res de modos modos pelo pelos s quai quais s os átomos átomos do hidrogênio se combinam combinam com osdos outroselementos outroselementosfo fo r mandodiversassubstâncias". Em todas todas as formas, formas, em todos os reino reinos s danatureza, anatureza, essa energia energia universal universal e divina, divin a,e essa força for ça misteriosaqueé misteriosa queéa a consciênciafaz sentir, senti r,de de mil maneiras,a maneiras,a sua prese presença nça.. Ela Ela é a alav alavan anca ca da evolução,é evolução,é ofogo oculto oc ulto queinci que inci ta a natur natureza eza a multipli multiplicar-s car-se e em inum inumer eráv ávei eis s formas, formas, até alcançar alcançar a forma humana,quepare humana,quepareces ceser era a últim últ ima ada daesc escal ala a evolutiv evolutiva. a. E é aqui aqui que que a cons consci ciên ênci ciaa-vi vida da, , a cons consci ciên ênci ciaaforça força encont encontra ra aquilo que que tinha inca incans nsav avel elm mente ente procura do: o veículo adapta adaptado do para para expr expre essássá-la la em todaasu todaasua a ple nitude, nitude , pass passan ando do doesta do estadode dodelatênc latência iapa para ra opleno conhe cimento. Naverdad Naverdade,ante e,antesdo sdo homem elae elaera ra,,paradoxalmente, paradoxalmente, "consciên "consciência cia insciente", potencial, não-ma não-manif nifest estada ada. . A sua qualidade qualidade verdade verdadeira ira e esse essenc ncia iall de conhecimento de ser. 13
não não se manif manifes esta tava va plena plename mente nte, , mas perm perman anec ecia ia laten latente te e potenc potencial ial, , expressando-se apenas como como sens sensib ibililid idad ade e vaga e difu difussa, como como cap capacid acida ade genéric rica de seleção e reação, como inteligência elementar. No homem, ao invés, ela enc encont ontra terr terren eno o apro apropr pria iado do para expressar grad gradua ualm lmen ente te tod todas as suas qual qualid idad ades es até alc alcança ançar r seu completoesplendordivino. Nele, le, o gérme rmen divino divino da cons consci ciên ênccia se condensa e se ence encerr rra a como como em uma uma matriz, matriz, e é exat exatam ament ente e essa clausu clausura, ra, essa sepa separa raçã ção o da unidade unidade primordial primord ial inscie inscient nte, e, que que faz faz desp desper erta tar r a cons consci ciên ênci cia a e a transfor transforma ma em "au to consciência". Na verdade, a forma orma humana, em seu conj onjunt unto físico-psí físi co-psíquico, quico, é cons consid ider erad ada a pelas las doutrin doutrinas as esot sotérica icas como a subs substâ tânc ncia ia, , a matriz que pode pode ser fecu fecund ndad ada a pela pela ene energia gia divi divina na.. Por Por isso ela é simb simbol olic icam amen ente te chamada a Madre que, por por obr obra do Pai, dá à luz o Fil Filho, ho, que é justamente justam ente a consciência despertada, despertada, a Alma Alm a individ ind ividua ua lizada. O homem mem não sabe que é o ponto ponto de enco encont ntro ro do finito finito com o infini infinito. to. Não sabe que ele é a terra férti fértil l onde nde foi col colocad ocada a uma semente divi divina na,, que que aos pouc poucos os deve brot brotar ar e crescer, nutri nutrida da pelos elementos, pelas próp própri rias as sub substânci ância as que que estão em sua natu naturreza. eza. Não o sabe. Por iss isso caminha caminha às cegas, resistin resistindo do a essa ener energi gia a espiri espiritua tuall que que fermen fermenta ta dentro dentro dele, le, criando criando para si sofri sofri ment mentos os e confli conflitos tos, , dilac ilace erando-s o-se em luta uta titân titânica ica que que se repete cont contin inua uame ment nte e de cicl ciclo o em cicl ciclo. o. Essa luta, uta, esse atrito, atri to, todavia, todavia, não não são esté estére reis is, , porque é exatament exatamente e 14
com com eles les que que se liberta, liberta, grad gradati ativa va e peno penosa sam mente ente, , a cons cons ciência. A resistência que o homem opõe ao impu mpulso lso evolu evoluti tivo, vo, iden identtifi ificand candoo-se se com a maté matéri ria, a, é necessária de início iníc io pois pois " a consci consciênc ência ian nasce da limitação". limitaç ão". "A matéri éria é limi limittação ação e sem limi limita taçã ção o não exi existe ste consciênc ência." (Diz A. Besant em seu livro vro Estudo da consciência,p.42.) consciência,p.42.) Em outras palavras, sem a percepção do não-eu não não é pos possív sível desp desper erta tar r o senso do eu. Sem o reco reconh nhe e cimento cimento de um mundo mundo objetivo objetivo que que se opõe opõe a um mundo subj ubjeti etivo, não se pode mani maniffestar o conh conhec eciiment mento o do eu. Essa dual dualid idad ade, e, cri criada ada com com a perda da part partic icip ipaç ação ão inco incons nsci cien ente te com com a unid unidad ade, e, como como já diss issemos, é neces sária ária ao desenvolvi desenvolvimento mento da consci consciênc ência ia, , que deve passar de um estado vago e inqu inqual alif ific icado ado para um estado de alta qua qualificaç cação, de plena delineação e de comp complleto eto "auto-reconhecimento". Chega, poré porém, m, um momento momento no cami caminho nho evolut evolutiv ivo o do home homem, m, no qual qual ele cessa de opor opor-s -se e, não não luta luta mais, is, antes deseja "compree "compreender nder" " o porqu porquê ê do que que acont ontece, ce, capt aptar o verdadeir deiro o sign signiificado ado da vida e, sobr obretud etudo o, dese deseja ja "encontrar-se "enco ntrar-se a simesm i mesmo". o". Essa aspira iração de conhecer-s r-se é o primeiro primeiro passo no longo longo caminho caminho do despe despert rtar ar da cons consci ciên ênci cia, a, e embor embora a o homem ainda não tenha conhe onheci cime ment nto, o, é a próp próprria con consciê sciênc ncia ia, , dentro dentro dele, le, que que o incita incita para a frent frente, e, que que lhe lhe dá a aspi aspirração ação de procurar a real realid idad ade e atrá atrás s das apa apa rências e o irresi resist stív ível el impul mpulso so para engrandecer-se e auto-realizar-se. 15
A esta altu altura ra pode podere remo mos s perg pergun unttarar-nos nos: "Tamb "Também ém nós estamos naquele pont ponto o do caminho evol evolut utiivo no qual qual asp aspiramos a desc descob obri rir r "quem "quem ver verdade dadeir iram amen entte so mos" mos", , torn ornando ando--nos conscientes da nossa verdadeira natureza?" Se a resposta é afir afirmat matiiva, va, devemos dedicar-nos à obra obra e (como (como disse Sri Sri Aurobindo) "agar "agarra rar r a alavanca da nossa evolu evolução ção", ", para abrir abrir o cami caminh nho o à luz luz da cons ons ciência-força quetem urgência urgência dese dese manifestar. Como Como dissemos antes, aqu aquele que que busca a cons consci ci ênci ência a procu procura ra, , antes de mais ais nada, da, con conhece hecerr-se -se a si pró prio prio e assim devemos fazer também nós, come omeçando por nos interi interiori orizar zarmos mos a fim de obs observ ervar nosso mund mundo o subj subjet etiivo, vo, e tent entar descobr cobriir quan quantto de con conheci hecime ment nto o verdadeiroexisteem verdadeiroexiste em nós. nós. Per Percebe cebere rem mos depressa que que o que que se apres resenta no primeiro prim eiro momento momen to da nossa obse observ rvaç ação ão é apen apenas as a super consci ciên ênci cia, a, por assim dize dizer, r, isto isto é, um conjunto fície da cons de sensações, de esta estado dos s de ânimo, ânimo, de pens pensam amen ento toss que que afloram afloram como bolh bolhas as de ar de um estrat estrato o mais profundo profundo e do qual só vemos a face externa. Essa "super "superfí fíci cie" e" da consc consciê iênci ncia, a, cujos cujos conteúdos conteúdos são mutá mutáve veis is, , flutuantes flutuantes e, muitas veze ezes, impreci imprecisos sos, , está está naqu naquel ela a regi região ão da nossa psiq psique ue que que os psiçan içanal aliistas tas chamam mam "o cons consci cient ente" e" (ou (ou o côns cônsci cio) o) e quecon queconsi side dera ram m o pólo opost oposto o do incô incôns nsci cio. o. Em gera gerall o consciente consciente não é averdadeiraconsci verdadeiraconsciência ência,, antes e mui muitas vezes, é a "fals falsa a cons consci ciên ênci cia" a",, por porque que for formado mado de ilusões, condicionamentos, ficções, que surgira surgiram m aos pouco poucos s pelo pelos s influxos influx os quevier quevieramdo amdo ambien ambien 16
te, da sociedade, da famíli amília, a, desde a infância. Muit Muito freqüe qüentem nteme ente o consciente é como que uma "más más car cara" que cobre a verdadeira consciência, alterand rando o-a e defo deforrmand mandoo-a. a. Tudo Tudo o que pertence, ao invés disso, à ver verdade dadeir ira a cons consci ciên ênci cia, a, é autênt autêntico ico, , esp espontâ ontâne neo, o, livr livre, e, imediato, criativo. Espe Espelh lha a nossa própria reali realidad dade, e, nossas verdadeiras tendências, nossas qualidades prof profun unda das, s, noss nossa anatureza natureza mais mais íntima. íntim a. Eis por por que, de vez em quan quando do,, conseguimos ex ex pressar alg alguma uma coisa que que espelha a ver verdade dadeir ira a cons consci ci ênci ência a, tornand tornandoo-nos nos semel emelha han ntes tes às cri crianç anças, no que que se refe refere re ao vigo vigor, r, à sinc sincer erid idad ade, e, à inoc inocên ênci cia, a, à espo espont ntan anei ei dade dade e,aomesmote ,aomesmotempo, mpo, verdadeiramentema verdadeiramentemaduros durosqua quanto nto àsabedoria,aoequilíbrio,àserenidadeeàforça. Por isso podemos afir afirmar mar que que a verdadeira cons ons ciê ciência cia não se expressa nem mesmo pelo elo pensa nsament ento. muito impo import rtan antte ter isso presente, pois, em geral, é muit nós, ocid ociden enttais ais, paramos no "cogito ergo sum" de Des cartes, que que dev devemos antes inve invert rter er para "sum, ergo co co gito". gito". Na verdade, em sua realidade mais comp complleta eta e prof profun unda da,, a consciência é, sobretudo, "o ser opos opostto ao virvir-aa-se ser" r". . Além Além disso, o que que dissemos sobre obre o cons cons cien cientte, que que pod pode ser inaut inautênt êntic ico o e cond condic icio iona nado do,, serve també ambém m para o pensamento. Se ele fosse pensamento "verdadeiro", "verdad eiro", se as idéi idéia as que que se move movem m em nossa mente mente foss fossem em frutos fru tos da intuição intuiç ão e espe espelh lhas asse sem m a realida realidade, de, se aci ma de tudo o pensa pensame ment nto o fos fosse criativo, criativo, ist isto o é, cap capaz de transforma transformar-nos, r-nos, de amad amadur urece ecer-n r-nos, os, então então poderíamosd i zer zer ser ele o veículo da cons consci ciên ênci cia, a, uma uma expr expre essão ssão sua. 17
Como Como, , poré porém, m, quase sempre pre aqui aquilo lo que pensamos é fru to de hábit hábitos, os, de preco preconce nceito itos, s, de condici condicionament onamentos, os, uma uma inconsc inconsciente iente repeti repetição ção de idéi idéia as alhe alheia iass, das opiniões opiniões da massa, etc. etc., , não pode podemo mos s afirmar afirmar que que o pens pensam amen ento to coi coinci ncida com a consciência, pois as qualidades funda unda menta ntais e inco inconf nfund undív ívei eis s da consciência são a autent autenti i cidade, a cri criativ ativiidade dade,, a adesão compl omplet eta a à realidade subjetiva da noss nossa a natureza. Chega-se, assim, im, à afirm afirmaçã ação, o, apare aparente nteme ment nte e absu absur r da, de que tudo tudo que é incôns ônscio mais se apr aproxima xima da ver verdade dadeir ira a consc onsciê iênc ncia ia, , daquil daquilo o que que pree reench nche habitu habitual al mente o nosso con conheci hecime ment nto. o. Em outras palavras: a ver verdade dadeiira consc onsciiênci ência a ainda é inc incônsc ônsciia e o que que aflo aflora ra à supe superrfície cie é consciência fals alsificada ada e cond ondicionad onada. a. Devemos emos, , pois pois,, descob descobri rir r essa "con "consci sciênc ência ia incô incôns ns cia", fazê fazê-l -laa aaflorar florar e libertarmo-nosdos libertarmo-nosdos condicionamentos condicionamentos e influê influênci ncias as exte extern rnas as, , que que nos desv desvia iara ram m, alie aliena nand ndoo-no nos s denóspróprios. Isso é o queSr queSriiAurob Aurob indo querdizerq querdizerquan uandoafirma: doafirma: "A evol evoluç ução ão, , na real realid ida ade, de, é a trans transfo form rmaç ação ão da energia emconsciência". Vimos, de fato, que a consci consciên ência cia também também é ener energi gia a. vida, é energia-f energia-fundamen undamental tal, , é Agni. Agni. Assi Assim, m, transformar transformar é vida, a energ ergia em cons consci ciên ênci cia a signi signififica ca "torn ar côns cônsci cio o o que que é incônscio", incônsc io", poiso poiso incônscioé incônscioé ener energi gia a. A natureza energética e dinâmi nâmicca do incônscio é agora um fato fato acei aceito to també ambém m pela psica icanális lise e é uma real realid idad ade e que que deverí deveríamo amos s recorda recordar r sem sempre, pre, já que que oculta oculta ose o segre gredoda doda noss nossaev aevoluçã olução. o. 18
A cons onsciê ciênci ncia-for -forçça universal no hom homem tem, em, por por tant anto, dois pólos, sendo um o consciente e o outro outro o incôn incônsc scio, io, este último repr repres esen enta tand ndo o o aspec specto to energia. ia. Da fusã fusão o desses dois dois pólos pólos (ou (ou transf transformaç ormação ão do aspe aspect cto o ene energia gia em cons conscciênc iência ia) ) nasce a verdadeira consci consciênc ência, ia, queé que é a expres expressão são do Eu. Se nos obs observa ervarrmos para encon encontr trar ar reforç reforço o ao que que ficou ficou dito acima ima, not notarem aremos os que que de vez em quan quando do sen timos timos um desper pertar de consciência, seja em que níve nível l for, nasc nascid ido o da fusã fusão o dos dois dois pólo pólos s opos oposto tos, s, do sup supera era mentodeumadualidade. Essa é uma ver verdade para se ter ter sem sempre pre presen sente, por porque que ela ocul oculta ta uma ver verdade dadeir ira a e apro apropr pria iada da técni écnica ca de desenvolv olvimen mento, um mét método odo prát prátiico para auxil auxilia iar r odespertardaconsciência. Para dar dar um exempl exemplo o concret concreto, o, quando quando procur procuramos amos expres ressar em palav lavras um nosso pen pensam sament ento intuitivo, intuitivo, sint sintét étic ico, o, uma idéia abstrata, no esforço que faze azemos para conse consegu guir ir exp express ressa ar exatamente o que tính am o s compreen compreendido dido, , sem alte alterárá-lo, lo, liber libertam tamos os uma uma cert certa a quan tidade de consciência, pois um "quid" se manifesta, nascido da fusão dos dois aspectos ou pólos ólos oposto ostos: s: a intu intuiç ição ão (as (aspect pecto o posit positiv ivo, o, espi espiri ritu tual al), ), e a pala palavr vra a (as pectoreceptivo,humano). Isso pode acontecer mesmo qua quando procur ocura amos mos transfor transformar mar uma uma conv convic icçã ção o intel intelect ectual ual nossa do aspe aspect cto o teóri eórico co para o aspecto prát prátic ico, o, desejando assim unir unir o conh conhec ecim imen ento to à expe experriênc iência ia e fundir dois dois pól pólos, a fim de que nasça uma umamaturidade, maturidade, uma umatomad tomada ade de consciên consciência. cia. 19
Entretant Entretanto, o, chega-se a essas desc descob ober erttas, as, a essas expe experriênc iência ias s inte interi rior ores es, , grad gradua ualm lmen entte, e através de su cessiva ivas fusõ fusões es e inte integr graç ações ões, , cada uma uma das quais quais liber libera, a, por por assim dize dizerr, uma certa quan quanttidade dade de consciência. A razão disso está no fato fato da cons onsciê ciênci ncia ser o as pec pecto Fil Filho, ho, isto é, o produt produto o da uni união do Pai Pai-Espí Espíri rito to e a MãeMãe-Ma Maté téri ria, a, já que, que, na reali ealida dade de, , a dual dualiidade dade é um fato apar aparent ente e criado criado pela pela nossa inco incons nsci ciên ênci cia, a, pela nossa ident identif ific icaçã ação o com a forma forma e tomar con consciê ciência ncia signi igniffica ica apenas"encontrar"essaunidade. O home homem m deve percorrer percorrer um caminho caminho longo longo eárduo, árduo, cont contud udo, o, para enco encont ntrrar essa realidade, passando da inc inconsciênc ência para a consciência, despertand ando pou pouco a pouc pouco, o, é um crescimen mento inter nteriior, or, mui muitas vezes tra tra balhoso oso e cansat sativo, mas que que se vai vai, paul paulat atiiname nament nte, e, revela elando como como uma aven aventtura maravilhosa osa e cheia de alegria, que nos leva de desc descob obe erta em descob scober ertta, de desp despe ertar em des desper pertar, ar, de níve nívell para níve nívell até a deslumbradora reve revela laçã ção o da nossa verdad verdadeir eira a nature natureza za divina. divina. *
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Para concluir este capítulo e tornar mais compr compreen een sív sível o que que ficou ficou dito, proc procur uram amos os resu resumi mir r em algumas fra frases, sinteti sinteticament camente, e, tudo quanto até o momento temo temos s tentadoexpor,enosperguntamos,aindaumavez: "C om om o, o, pois, podemos d ef e fin irir a consciência?" 1) A consciência é um estado in te rio r de conhe ci ment mento o, que se desenvolve pou pouco a pouco uco e tem, em, por por 20
tant tanto, o, vári ários níve níveiis e graus. Ela nos perm permiite entra entrar r em contato con tato e experimentar diretamente diretamente a real realid idad ade e das cois coisas as e a reali alidade de nós própr próprio ios, s, em qual qualqu quer er dos níve níveis is a queelaspertençam. 2) Quando Quando se experi experiment menta a a verd verdad adei eira ra cons consci ciên ênci cia a há uma sensação de desper pertar e de ilumi uminaçã nação, o, como como se tivéssemos feito feito uma "desc "descober oberta ta", ", não apenas com amente,mascom todo nosso ser. Para esc esclare larece cer r esse conceito conceito cito o que que disse Erich Erich Fromm Fro mm a esse respeito: " . . . oatoda desco descobe bert rta, a, consid considerad eradoem oem si, é sem sempre pre uma uma exper experiên iênci cia a total, é total no sentido sentido de que que a pessoa a experimentap experimentapor or inteiro, é umaexper umaexperiênci iênciacarac acaracte teriz rizada ada pela espont ontanei neidade ade e imedia imediati tismo" smo". . (De Psicanálise e Zen-Budismo.) 3) Cada abe abertura ura mínima mínima de consc sciiênci ncia traz con con sigo um resul esulttado ado, uma transf ansfor orma maçã ção, o, um amad amadur urec ecii mento, mento, uma uma amp ampliaç liaçã ão da visã visão o que que não não mais se per perde. de. Por isso, o dese desenv nvol olvi vime ment nto o da con consci sciênc ência está est estrei rei tamen amente te ligad igado o com com cada expe experriênc iência ia dire direta ta, , com cada compr compreen eensã são o interior inte rior efetiva. efetiva. Não Não pode pode have haver r consci consciênc ência ia semtransformação. A essa altu altura ra surge a perg pergun untta espon sponttâne ânea: Há um modo mod o de favorecer esse desenvolvimento, desenvolvimento,e esse crescimento crescimento interi interior or da consc sciiênci ncia, até a sua total otal e lumi uminos nosa ex ex press pressão ão,que ,queé é a consciência consciênciado do Eu? Eu? Sim,certamente. E é o que procuraremos examinar nar à medida que entrarmosnospróximoscapítulos. 21
I
QUESTIONÁRI QUESTIONÁRIO O RELA TIVOAOCAPÍTUL TIVOAOCAPÍTULO O I
1.
Pode Poderi ria am des descrever seu esta estado do de cons consci ciên ênci cia a habi habi tual? é algo nebu nebulloso oso e vago ou tem um senso de lucidez,deconhecimento? 2. Vocês têm a sensação de que a consciência seja o pensamento? 3. Ou mel melhor hor, que se identi dentifi fique que com um estado emo emo tivo? 4. Sabem distinguir distinguir, , por expe experi riên ênci ciadire adireta, ta,entr entreaq eaqu uele esta estado do que que é chamad chamado o "o consciente" consciente" e a verd verdad adei eira ra consciência? 5. Parece-lhes que mudam com freqüên qüênci cia a de estado de consci consciênc ência ia e que, que, entretanto, entretan to, ele eleé é semp sempre re igua igual? l? 6. Já tiver iveram am, , algu algum ma vez, est estados de con consciên ciênci cia a dife rentes do habi habitu tual al e que, que, de cert erta form forma, a, os tran transs formaram? 7. Sab Sabemtransformar transformaro oconheci conhecimento mentoem em"consci "consciência ência"? "? 8. Sen Sentem tem a imp impres ressão de que que têm, têm, habit habitual ualment mente,um e,uma a cons consci ciên ênci cia a limit limitada, ada, condi condici ciona onada, da, obsc obscur urec ecid ida a ou sen sentem tem uma uma cons consci ciên ênci cia a autênti autêntica, ca, livre livre e lumi lumino nosa sa? ? 9. Em que que ocasiõe iões, e com com que que apoi apoio, o, cons onseguem senti sentir r um estado de consciência que lhes parece mais elevadoeautênticodoqueoestadohabitual? 22
EXERCfCIO N9 1 Interiorização I.
Sentem tem-seem um luga lugartr rtranqüiloe anqüiloesil silen enci cios oso o. Procurem rem tomar tomar uma posição cômo cômod da e relaxada. Afast Afastem em a aten atençção dos objeto objetos s exte extern rnos os, , procu procure rem m esquecê-los los, e dirij dirijam am todo todo o seu int interesse para o inte in terio rio rde r devocê vocêsmes smesmo mos. s. Fechem Fechem osolhos. II. Proc Procur urem em, , agora, afas afasta tar r a aten atençã ção o tamb também ém de even ven tuai tuais s estados emot emotiv ivos os que que possam esta estar r dentro dentro de vocês (pre (preoc ocup upa ações ções, , medo medos, s, afet afetos os, , desejos jos, etc.), etc.), e procu procurem rem tamb também ém afas afasta tar r os pens pensam amen ento tos s inúteis inúteis que que não não se refi refira ram m ao exercíc exercício io que que estão tão faze fazend ndo. o. III. Pensem apenas na "consciência" "consciência" e voltem voltem toda toda a sua aten atençã ção o e inte intens nsa a aspi aspira raçã ção o para para ela, la, colo coloca cand ndoo-se se numaposição numaposição interio inte rior rd de"e e "escu scuta" ta" e espe espera ra.. IV. Rela Relaxe xem. m. Proc Procur urem em apenas "sen "s en tir" oquees queesttá predo predo mina minand ndo o dentro dentro de vocês, o que que se está opondo opondo à sua busca e tentando tentando atrair a sua aten atençã ção. o. Não Não com batamess batamesse obstáculo: obstá culo: observem observem apen apenas as.. V. Perman rmane eçam nessa atitude atitude durant durante e uns dez minuto minutos. s. N.B. é aconselhável repet epetiir esse exer xercíci cício o ao menos durant durante e uma uma semana, anota anotando ndo em um cade cadern rno o as impressões recebidas e as difi dificu culd ldad ades es enco encont ntra ra das. 23
CapítuloII
OMISTÉRIODA AU OMISTÉRIODA AU TOCO TO CONS NSCI CIÊN ÊNCI CIA A
"No homem encontramos a mais alta elaboração da vida (De cônscia: a autoconsciência. autoconsciê ncia."" (De La scala delia delia vita, de G.White, .Wh ite, p. 101.) 101.) 0 que que dá ao home homem m a capacidade dade de “ tomar tomar cons ons ciência"?Oque"éconsciente"nele? Quan Quando do dizemos emos,, por exempl exemplo: o: "Eu sei que penso penso. . sou". . terer-nos nos-em -emos já perg pergun unta tado do quem é que Sei Se i que sou". sabe? Há na consciência do homem um " p o n to to " , u m centro centro mister misterios ioso, o, que que nem sempr empre e apa aparece rece, , que que é d ifíc il de individual individualizar izar, , e que que é absoluta subjetividade, é exata exata mente mente esse centro que que lhe lhe dá a capa capaci cida dade de de "te r conhe cimento",deserautoconsciente. Só o homem, homem, entre entre todos os seres e toda todas s as formas formas da natu nature reza za,, "sabe" que que exis existe te, , tem tem a facul aculda dade de de reco eco nhecer-se, de dist distiingui nguirr-se -se dos outro outros, s, de sentir-se um indivíduo, indivíduo, uma ent entidad idade e separada: em out outras ras palavras, de sentir-se "um eu". Os estud studiiosos osos dize dizem, m, real ealment mente, e, 25
que que a autoc autocons onsciê ciênci ncia a é o sin sinal de reconhec reconheciment imento o doho mem. Contudo, tamb também ém a auto autoco cons nsci ciên ênci cia, a, embo embora ra sendo inat inata a no homem, homem, tem tem um long longo o e cans cansat ativ ivo o caminh caminho o evo evo lutivo a percorrer, um proc proces esso so gradu gradual al dematuração dematuraçãoe e de crescimentoadesenvolver. Desdeoprimeirovislumbredevida,dasprimeirasten tativas, muitas veze vezeserráticas serráticas e vacilantes, vacilantes, de emers emersão ão,até ,até a plen plena a mani manife fest staçã ação o da individuali individualidade dade completa, completa, livre livre e autônoma, autônoma, a autoco autoconsc nsciên iência cia deve percorrer percorrer um arco arco que que assinala o caminh caminho o do desen desenvo volv lvim imen ento to human humano o inteiro. inteiro. Realmente, Realme nte,ose osens nsodo odoeu eu aparece, aparece,desa desapare parece, ce, reemer- reemer- ge, fixa fixa-s -se e sob sob fals alsa identifi identificação, cação, multipli multiplica-s ca-se e em mil fa ceta cetas, s, reca recaii na incons inconsciê ciênci ncia, a, enfu enfuna na-s -se e em seu orgulhoso orgulhoso senso de isola isolamen mento, to, proj projet etaa-se se sobre obre objetos objetos exter exterior iores, es, luta para para sair sair da sua limitação, limitação ,exp expan ande de-se -se,,lib liber eraa-se se,ele ,eleva va- - se até até o Espírito, Esp írito, onde onde encontra encontra sua verdad verdadeir eira a essência e seidentificacomatotalidadedoEu. Toda a humanidad humanidade e passa atra atravé vés s dos doses esta tado dos sd de de de senvolvimentonoquedizrespeitoàexpressãodaautocons ciênc ciência, ia, que que reve revela lam m o lento lento e fatigant fatigante e emergi emergir r do senso daindividualidade. No iníc io docaminhoevolutivoohom docaminhoevolutivoohomem em identifica identifica o seu eu com com o corpo físico. Sent Sentes esu uaformama forma mater terial ial como umaentidadequeestáconsigo,separadadasoutrasformas. consciente apen apenas as das das suas sen sensaçõe ações s físicas e das das suas é consciente exig exigên ênci cias as instintivas. instintivas. Quando pen pensa em si próprio, próp rio,ssóvê óvê o corpo corpo mate materia riall e não não con consegu segue e compree compreender nder uma uma existê existên n ciadiferentedaexistênciafísica. 26
o está stágio gio da compl complet eta a identi identifificaçã cação o com com o invólu invólu cro mais externo externo do Eu, o materi material, al, está estági gio o que, que, em reali reali dade dade, , não não deve deveri ria a aind ainda a ser definido como "autoconsciên "autoconsciên cia", cia ", masap s apen ena as como senso de sepa separa raçã ção o em nívelmate nível mate rial. Com Com o dese desenv nvol olve verr-se se gradu gradual al da sensib sensibili ilidad dade e em oti va, va, da capac capacid idade ade de ter sentimentos sentimentos e esta estado dos s de ânimo, o eu do homem homem pare parece ce multiplicar-se multiplicar-se em mil face faceta tas, s, devi do à mutabilidad mutabilidade e e à riqu riquez eza a dos esta stados emotivos emotivos: : tris tris teza, teza, alegri alegria, a, medo, angúst angústia, ia, dese desejo jo,,atra atração ção,, repulsão repulsão,,etc. etc. O eu do homem homem torna torna-s -sep epoliédrico, oliédrico,var variáv iável, el, esquiv esquivo, o,poi pois s se identifica identifica com com o esta estado do de ânimo ânimo do momento, é o es tágio tágio da polari polaridad dade e emoti emotiva, va, durante durante oqual oqual ohomemper ohomemper de a sensação de ser "uma unidade unidade isolada" isolada" e se desca descami mi nha nas inumeráveispossibilidadessensiti inumeráveispossibilidadessensitivas vas dasua dasua nature zaemocional. Quand Quando o a auto autoco consc nsciê iênci ncia a se identificava identificava com o cor po físico ele sen sentia tia-se -se um,embora um,embora limitadamente naesf aesfer era a mate materi rial al mas, com com o emer emergi gir r da sens sensib ibililid idad ade e emoti emotiva, va, o homem cai na mult multipli iplici cida dade de, , até enco encont ntrrar um outro outro apoiocom apoio com oqual possas ssase e identifica iden tificar. r. E isso acon aconttece com o dese desenv nvol olvi vime ment nto o da ment mente e quan quando do, , de início início de uma uma forma forma inter intermit mitente ente, , depo depois is de maneir maneira a semp sempre re mais ais está estáve vel,l, aflora o eu raciona racionallqu que, e, por sua natu nature reza za, , elev leva-se acim acima a das tumultuos tumultuosas as e mutá mutáve veis is ondas ondas emotivase dácapacidade dácapacidade ao homem parase parase desiden desiden- - tificardelasetentarcontrolá-lasedominá-las. O desenvolvime desenvolvimento nto da mente mente é tãoimportante tãoim portante para para o. homem que, dur durant ante longo tempo empo,, ela foi foi tida como como o é
27
ponto mais alto de alca alcanc nce e e muitos estu estudi dios osos ose e filósofos filósofos identificaramoeucomointelecto. Nareali a realidade dade,o ,o eu racional, o intelecto, intelec to, é apen apenas as opó op ó lo oposto oposto da função função emotiva emotiva e, com ela, ela, formaa "psique " dohomem, do homem, ocama-m ocama-man anasda asdasdou sdoutrinas trinasesoté esotéric ricas. as. A autoconsci autoconsciência ência dohomem,em dohomem, em seu caminhopara caminhopara a completa auto-rea auto-realizaç lização, ão, no seu proc proces esso so grad gradua uall de ma ma turidade, turidade, passa de identificação identificação em identifi identificação, cação, de está está gioaestágio. A identificação identificação com a mente menteé é apenas um está estági giodo odo desenvol desenvolvime vimento nto do senso do eu, eu,qu que e assina inala o início de um período período de dual dualid idad ade e entre entre o inte intele lect cto o e a nat nature ureza emotiva, e que lev levao homem homem para para umdesenvolvimento umdesenvolvimentoul- ul- terior ter iorda daconsc consciênc iência, ia, poisqueo poisqueo liberadoest liberadoestág ágio io noqual o eu é vivido pela pelas s emoçõ emoções es e estad estados os de ânimo, para para oestá oestá gio gio em que que o eu se torna, paulati paulatiname namente, nte, capaz de dom i nare nar e cont co ntro rola lar r asenergias energias emocionais e instintivas. instin tivas. Essaé a polar polarid idad ade e ment mental al que que faz faz com com que o home homem m nova novame ment nte e sinta*se "um ", fechado ado em sua mente e separado dos outros. Também esse estági estágio, o, entretanto, entretanto , é supe supera rado do, , é ape nas uma etap etapa a no longo longo e tortuoso caminho caminho para para a verd verda a deiraconsciência. Não Não obstante, obstante, mesmo mesmo sob sob esse aspe aspect cto o limitado, limita do, dis torcido e fals falsam amen entte identi identifi ficado, cado, o senso do eu do ho ho mem, mem, a sua auto autoco cons nsci ciên ênci cia, a, ocultam ocultam uma uma real realid ida ade im portantíssima, um segr segred edo, o, por assim dizer,e dizer,evolutivo, volutivo,qu que e deve deve ser integralmente integralmente compreendido, se quiserm quisermoscapt oscaptar ar anaturezadaconsciência. 28
Aceitamos como cois coisa anatu natural ral ofato de,em de,em noss nosso o ín timo, sent sentir irmo mo-n -nos os indiví indivíduos, duos, que que somos, em outras outras pa lavr lavras as, , "e u ” . Vivemoscom Vivemoscom on o nosso sso ” eu "de " dessdeonas eo nascim cimen en to e o leva levam mos atéo atéo limiard limiar damorte. am orte. Esta Estamo mossem ssempr precom ecom ele, ele, ante antes s prisioneiros prisioneiros dele dele, , sem podersair:fec podersair:fechad hadoscomo oscomo num círculo círc ulo da sua insu insupe perá ráve vell coura couraçade çade aço, aço, constrangi constrangi dos dos a nos ocuparmos ocuparmos dele dele porque é o centrodo centro dono noss ssose oserr. Mesm Mesmo o que que não não saib saibam amos os diss disso, o, ele comanda comanda por po r trás trás dos dos bast bastid idor ores es, , impõe impõe a sua vontade, vontade, o seu egoís egoísmo, mo, as suas exig exigên ênci cias as, , a sua solici solicitaç tação ão de cuida cuidadps dps, , as suas preten preten sões, o seu orgulho, a sua obstinaç obstinação, ão, a sua presu presunçã nção, o, os seu seusmedos. . . Pare Parece ce-n -nos os natural serm sermos os " e u " sepa separa rado dos, s, ilhasv ilhasviva ivas, s, cons consci ciênc ência ias s enca encaps psul ulad adas as, , que espe espelh lham am, , por todos os la la dos,a sipróprias. i próprias. Ainda Ain da assim assim,, mesmo mesmo nessa clausura, nessa absurdase absurdase paratividade, está está ocult oc ulto o osegre osegredo doda danatur naturezado ezado homem, achaveparasuaverdadeirarealização. Sobs Sob suas aparê aparênc ncias ias egoísticas egoísticasque quetan tanto to malparecem malparecem produzir, o eu humano humano é a sem semente entede de "algumac "algumaco oisadife isadife rente", é o gérm gérme en da Divin Divinda dade de iman imanent ente, e, embrionár embrionário, io, alterado, degrada degradado, do, limita lim itado do,,m maspo aspotencia tencialmente lmentecarr carrega ega do dasqualidadesmais dasqualidadesmaisele eleva vada dase sees espirituais. pirituais. Por Porcerto certo não não foi por acasoquenoA quenoA ntigo Testa Testame men n to, Deus, apar aparec ecen endo do a Moisé isés na sarça arden ardente te, , pronun ciouaspalavras:"E ciouaspalavras: "Eu u sou sou aquele que sou". O Eu sou, realmente, realmente, em sua mais mais alta expres expressão são,éa ,éa afir afirma mação ção do Ser por exc excelên elênci cia, a, da natu nature reza za mesma sma do Absoluto,opostoaovir-a-ser. 29
Também Também a nossa autocon autoconsci sciênc ência, ia, o nosso senso do eu,embora eu,embora desv desviad iadoel oelimit imitado ado,,ocultam ocultam em sia mesm esmana tureza tureza da cons consciê ciênc ncia ia do Ser, er, do Eu Sou, Sou, da maisalta isalta ma ma nifestaçãodaconsciência. É como como a sem semente ente de uma uma planta, planta, que queoculta ocultalat laten ente te emsitodaforça,beleza,estaturaquedeveráalcançarquan do, do, liberta liberta dos dos invólu invólucro cros, s, tendo feito caminh caminho o atra través da terra, absorv absorvido ido as subs substâ tânc ncias ias e cresci crescido do até a plenitude plenitude dasuamaturação,torna-seumaplanta. O egoísmo egoísmo,, as limitaç limitações, ões, são apenas instrum instrumenta entais, is, pois fornecem as condições condiçõesad adeq equa uada das s para para o nascim nascimento ento do conhecimento de si, si, e os errosque errosquederivam derivam,,ssãoapen apena as exper experiê iênc ncia ias, s, eve eventos ntos que que contribuem contribuem par para libertar libertar o ho mem,paradar-lhematuridade. A auto autoco cons nsciê ciênc ncia ia do home homem mé é, portanto, portanto, o sinal inal de sua divind divindade ade potenc potencial ial e, por iss isso, tem necessida idade de um long longo o pro processo evoluti evolutivo vo para cres rescer até até sua plen lena expressão. Voltando agora ao lento lento desen desenvol volvim viment ento o do senso do eu do homem e às suas fals falsas as identificações,vimosque identificações,vimosque os estádio estádios s por nós nósdesc descritos ritos atéo atéopre prese sente nte momento, isto é, a identi identifificaç cação ão do eu com com o corpo corpo físico, a pola polari rida dad de emotiva emotiva e a polarida polaridade de mental mental,, não são a verda verdadei deira ra auto consciên consciência, cia, masapen sapenas as "apoio "ap oios", s", por assi assim mdizer,te dize r,tempo mpo rários rários e parc parciai iais, s, da cons consciê ciênci ncia, a, que queà à medida medidaqu que eev evolv olve e desloca seu centro de gravidade. A verdade verdadeira ira autoconsc autoconsciência iência emer emerge ge apen apena asquando s quando o homem integra, integra, sintetiza e recolhe recolhe todasa todasasssua suasfunções funções psíq psíqui uica cas s em um ponto de seu ser, fulcro da sua energia rgia 30
intern interna, a, que que é capaz de desid desiden entítífic ficar ar-s -se e delas las objetivan objetivan do-as. Ante An terio rior r a essa integra integração ção há todosos está estágio giosdesc sdescri ri tosan tos antes tes,,mutáv mutáveis eise e vários. vários. Masaverdadeira saverdadeira autoconsciên cia cia, o senso do eu bem delin delinea eado do e claro claro, , sem sempre igua iguall a si mesm mesmo, o, é o que que emer emerge ge depois depois da síntes síntese e dos dosvár vários ios as pecto pectos s psíquicos psíquicos do homem homem (ou corpossutis corpossutisda dassdoutrinas dou trinas esot esotér érica icas, s, quesã quesão o ocorpo físico, físico , ocorpoe ocorp oemotivo motivo e ocor oco r pomental). Toda Todavi via a, pode aco aconte ntecer cer que, tend tendo o um indivídu indivíduo o uma fina finalilida dade de a alcançar, um ideal, uma paixã ixão, que abso absorve rve e focalizatodasa focaliza todasasssua suas ener energia giase se concentra todo to do o seu ser, pode pode aconte acontecer cer (repito) (repito) que que o senso do eu verda verda deiro deiro e próprio, próprio, o centro centro da cons consci ciê ência ncia, , surj surja, a, porqu porque e o fato fato de se foca focalilizar zar todo todos s os aspectos da pers perso onali nalid dade ade numadireção numadireção única únicaproduz produzum uma ainte integra gração ção.. Esse senso do eu aind ainda a não nãoé é o ser autêntico autêntico do ho mem, mem, mas é, por assim sim dizer,um dizer, um seu reflexo, umasu umasua a pro jeção, jeção, e é "úni "ú nico co ", não não múltip mú ltiplo, lo, sem sempre igual igual a sim i mesm esmo, e tem uma uma vontad vontade, e, um sentido sentidode de direçãoe direçãoe umaunid umaunidad ade e depropósito. Ele reflete reflete o está estági gio odo do eu pessoal que, que, embor embora a con ferindo ao homem homem dotes dotes deeficiênci eeficiência,a a,autodom utodomínio, ínio,força força e lucide lucidez, z, é limitado e incompleto, porque porque podes podese eregoís egoís tico tic o e separa separativ tivo o e, assi assim m, em contraste contraste com a essência do Eu Real, que que é o Eu, Eu, inclusi inclusivo, vo, amplo, amplo, amor amoráv ável el e impes impes soal. Portanto Portanto, , pode podem mos dizer dizer que tamb também ém o eu pessoal que surje surje da persona personalida lidade de integra integrada da é, na realida realidade de,, falso falso 31
e ilusór ilusório, io, é uma cons constr truç ução ão do home homem, m, uma fase, que também deve deverá rá ser sersu supe perad rada a e ultra ultrapa pass ssad ada a pela pela luze luz e pela pela consc consciênc iência ia mais aisampl amplado ado Eu Realque l queé é chamad chamado,de o,de pre ferên ferênci cia, a, o Eu, Eu, exata exatame ment nte e para para indicar indicar sua natu nature reza za im pessoaleuniversal. Toda Todas s essas fas fases do desenvo desenvolvim lvimento ento da autocon autocons s ciência,entretanto,devemseratravessadaspelohomeman tes que que ele comp compre reen enda da sua natu nature reza za rea real. é com como uma "subida" "sub ida" interior, lenta lenta, , mas contínua, contínua, cujo cujos sd degraus são as vári vária as e sucessiva ivas ident identifi ificaç caçõe ões s ilus ilusór ória ias s do eu, eu, das quais, quais, poucoa pouco,a pouco, a luzda verdad verdadeir eira aco consc nsciênc iência, ia, apri apr i sionadapelaforma,seliberta. De vez em quando quando cons conseg egui uim mos objetivar uma uma parte parte de nós nós mesm esmos com a qual qualan ante tesno snosidentificávamos,l sidentificávamos,libe ibe ramos ramosum uma aparte parted daconsciê a consciência ncialatente latentee e nosaproximamos nosaproximamos sempremaisdarealidadedonossoeuautêntico. De vez vez em quando subimos subimos acima acimade de um aspe aspect ctops opsí í quico quic o ou conseg conseguim uimosdis osdissolv solverumco erumcondicionamento, ndicionamento, uma uma ilusão e um novolado novo ladodo dono noss ssose osers rse e delineia,até delineia, atéque queche che guem guemos os ao reconhecimento reconhecimentotot total, al, queé comoosúbito comoo súbitode des s pertardeumlongosono,umadeslumbranterevelação.Per cebe cebem mos, os, então, então, que over o verdade dadeiro iro Eu tinha esta estado do sem sempre pre em nós, profu profunda ndamen mente, te, pre presente e viv vivo, o, oculto oculto apenas pelanossacondiçãodeinconsciência. Perce Percebe bemo mos, s, então, que averdadeiraautoconsciê verdadeira autoconsciência, ncia, embor embora a levan levando do-n -nos os a atingir o máximo da nossa identida de, de, embor embora a identific identificando ando-se -secom com nossa subjet subjetivid ividade ade mais profunda, profund a, também nosd nosdáse ásen nsodeunidade,de sodeunidade,de inclusivida de,deuniversalidade,detotalidade. 32
Encontrar a si mesm mesmo o é, estranha estranhamen mente, te, transc transcend endererse, pois o indiv individ idual ual e o unive iversa rsal coin coinci cide dem m no hom homem. em. Esse é outro outr o dos dos parad paradoxo oxos s apar aparen ente tes squ que e a natu naturez reza a hu mana ana reve revela la quando apar aparec ece e em sua mais ais alta expr expres essã são. o. Por Por iss isso disse dissem mos, os,an antes tes,,que que a autoconsciênciaoculta autoconsciênciaoc ulta um segr segred edo o que se deve deve descobrir, um enigma enigma que se deve deve decifrar, decifrar, pois pois é a pontede pontede conexã conexãoentreohuman oentreohumanoe oeo odi di vino, vino, entr entre e o rela relativ tivo o e o abso absolu luto to, , entr entre e o finito e o infi nito. Como Como pode podemo mos, s, entã então, o, favore favorecer cer o desenvo desenvolvi lvimen mento to da autoconsciência? Os guru gurus s hindus hindus acon aconse selh lham am aos seus discípulos discípulos um exercícioaparentementesimples. Cons Consist iste e em uma uma única única pergunta pergunta a fazer fazer a si mesm mesmo, o, repet repetida idame mente nte, , depo depois is de esta estar r em recolhim recolhiment ento o num lu gartranqüiloesilencioso.Aperguntaé: "QUEM SOU EU?" Dar Dar res resposta a uma tal perg pergun unta ta com com cert certe eza nãoé nãoé fácil: todavi todavia, a, os resu resultltad ados os que que ela atrai atrai são muito útei úteis s e inte intere ress ssan ante tes, s, já que que reve revela lam m ogr o grau au de autoc autocons onsciê ciênci ncia a querealmentealcançamos. Podemos, por por exe exemplo mplo, , nota notar r que o nosso "e u " é vago e flutuante, flutuante, sem uma uma fisi fisionomi onomia a pre precisa isa ou, ou, então então, , que ele tem tem "m il aparências ias" e inu inumeráv ráveis aspectos. Podemos, tam também, bém, tomar tomar conhe conheci cimen mento to da prev preva a lência lência de um ou de outro out ro aspe aspecto cto da nossa personalid personalidade; ade; ou seja, ja,sse prev preval alec ece ee em nós oemotivo o emotivo ou o mental mental e, en en fim, fim , se cons conseg egui uim mos, os, embo embora ra apenas de vez em quando, quando, evocar evocar em nós nós um senso enso de consciê consciêncial ncialivre ivree edesape desapega gado do,, 33
que que não é condici condicionad onado o pelo pelos s nossos estados físic físicos os ou psíquicosmas,antes,podecontrolá-losedirigi-los. Faze Fazer r pergu pergunt ntas as a si mesmo mesmo é uma uma verdad verdadeir eirae ae apro priada técnica técnica evocador evocadora. a. é comoum como umanz anzol ol queatira queatiramosà mosà água profu profunda nda de nós mesmos. Um "gancho" "gancho" simbó simbólilico co (o ponto pon to de interrog interrogação) ação) para para "pescar"a "pesca r"a verd verdade ade latente. latente. Por isso a perg pergun unta ta:: "Que "Quem m sou eu", com com o temp tempo, o, deve deverá rá conseguir conseguir evocar evocar, , não não uma resp respos osta ta, , mas a própria realidadedoeuquejazdentrodenós. dedicar aten atençã ção o e paci paciên ênci cia a a essa evo evo é importante dedicar caçã cação, o, porque porque se real realme ment nte e des desejam ejamos os sair sair da fals falsa a cons cons ciência ciência e despert despertar ar para para o verdade verdadeiro iro conhecimento, deve deve mos, mos, em primeiro luga lugar, r, encontrar encontrar o nossopróprio centro, centro, sobre o qual possam possamosaplic osaplicar ara a alavan alavancae cae assi assim m conseguir mos mos nos libertar de toda todas s as supere superestr strut utur uras, as, condiciona condiciona mentos, mentos, pensa pensame mento ntos s automáticos, automáticos, ilusõ ilusões es que que nos nos faze fazem m inautê inautênt ntico icos s e que que nos nos impe impelem lem sem sempre para a névoa da inconsciência. Na realidade realidade,, nós nós não não vivemos vivemos,,m mas somo somosvividos svividospe pe los los aconteciment acontecimentos, os, sentimento sentimentos, s,impu impulsos lsos instintivos. Dei xamo-no xamo-nos s arrast arrastar ar por eles les, desg desgar arra rado dos, s, confuso confusos, s, muitas muitas vezes ezes infelizes, infelizes, pois pois a verdade verdadeira ira felicidade só é dada dada pela pela express expressão ão completa comp leta dan da nossa naturezadivin natureza divina, a, queéa noss nossa a realidade. Para ajud ajudar ar-n -nos os em nosso trabal trabalho ho de encontr encontro o de nós mesmo mesmos, s, sintetizamos os vários vários esta estado dos s de desenvolvi desenvolvi mento que que o home homem m atravessa, no que que se refe referre à auto consciência: 19estágio:Souvividopelascoisas. 34
2oestágio: 2oestágio:Vivo Vivo (como personalida personalidade). de). 39estágio 39estágio:S :Sou ou vivido pelo pelo Eu. 49estágio:VivocomoEu. Jáanalisamo Jáanalisamos so o 19 e o 29est 29 estág ágios ios.. 0 39 estágio cor corresp respon onde de àquele uele período período evolut evolutiv ivo o durante durante o qual qual com começa eça a surgir surgir um centro centro de cons consci ciên ênci cia a capazdedesidentificar-sedosaspectospessoais,equedeles sefazespectador. Essecentroécomo"umpontomediano"entreaper sonal sonalida idade de e o Eu. Eu. De fato, nesse está estágio gio, , náo náo som somos mais ais identificados identifica dos com o eu pess pessoa oal,ma l,mas snã nãosom osomosainda osainda cons cons cien ciente tes s do verdad verdadeir eiro o eu. eu. Sentim Sentimos os, , então então, , uma uma condição condição de obediên obediência cia interio r, de pass passiv ivid idad ade e e espe espera ra para para como com o Euainda"superconsciente". um período que que pode pode ter altos altos e baix baixos os,e ,e nãoe nãoesstá livr livre e de incerte erteza zass e confli conflitos tos, , mas é um períod período o muito pro fícuo, fícu o, que que prec preced ede e e preludiaaquele preludiaaquelequev quevem em em segu segui i da: da: o está estágio gio da completa completa identificação identificação com o Eu,o49 Eu,o49 es es tágio:EuvivocomoEu. é
Agora Agora exist existe e uma uma ader aderên ênci cia a perfeita perfeita entre entre a vontade vontade pessoal e a vontade vontade espiritual, espiritual, e assim real realiz izaa-se se a verda verda deiraconsciência. Esse está estági gio o talve talvez z aind ainda a este esteja ja distante para para muitos dentre dentre nós, nós, mas é bom bom tê-lo tê-lo pres presen ente te como meta metaa a alca alcan n çarem noss nosso o fatigante fatigante e árduocaminho árduocam inho paraoverdade paraoverdadeiro iro ecompletodespertardaconsciênciareal. 35
QUESTIONÁRI QUESTIONÁRIO O RELATIVO AOCAPITULO AOCAPITULO II
1. 2. 3. 4. 5. 6.
7. 8.
36
Cons Conseg egue uem m sentirs sentirsu ua "iden tidade tida de"pe "pesssoal? O seu "e u" é sempreigu igualavo lavoccême êmesmoo smoou u tem "mil aparências"? Con Conseguem desi desid denti entifi fica carr-se se do corpo corpo físico físico ou sen tem tem oseu seu "e u " identificado identificadoco com m ocorpo? ocorpo? Sent Sentem em,, às vezes, como como queu queumoutro moutro "eu "mais "mais pro fundo,ocultoeelevado,emboravagoenebuloso? Em que mome moment ntos os sentem-se mais em conta contato to com esseoutro"eu"? Em qual qual doss dosseg egui uin ntese tesesstági tágio osacredi acreditam tam esta estar: r: a) Eutenhovivido pelas lascoi coisas. b) Euvivo (comoper (comoperso sona nalilida dade de ou eu superficial superficial). ). c) Eutenhovi tenhovivid vidopel opeloEu oEu.. d) Euvivoco vivocomo mo Eu? Saberia eriam m dize dizer r que que relaç lação exi existe ste entr entre e a aut autocon ocons s ciênciaeaconsciênciaemsentidogeral? E,al , além ém dis disso,sa so,sabe beri riam am dizerqu dizerqual al a rela relaçã çãoqu oquee eexis xiste te entreaautoconsciênciaeaconsciênciadoEu?
EXERCÍCIONO2 O Encontro Encon tro da Autoconsciência I.
Depo Depois is de se tere erem sen sentado ado em um luga lugar r tranqüil tranqüilo o e silenc silencios ioso, o, procurem reco recolh lher er-s -se e interiormente, como fizeram fizeram parao arao 19exercício. exe rcício. Afast Afastem em a ate atenção nção de todos todos os objetos objetos extern externos os e in ternos (image (imagens, ns, pensament pensamentos, os,emoç emoções). ões). II. Quan Quando do tive tivere rem m alca alcanç nça ado certo certo níve nívell de tranqüilida tranqüilida de, de, abstra abstração ção e relaxamento, façama façamavoc vocês ês mesm mesmos os a segui seguint ntepergun epergunta:"Q ta:"QUEM UEM SOU SOU EU?" III. Conse onserv rvem em-s -se e em postura postura de silêncioe silêncioe deesc deescut uta, a, sem procurardarasimesmoumarespostapronta. IV. Deix Deixem em que que a perg pergun unta ta "trabalhe" dentro dentro de vocêse esperem. esperem.S Se a resposta resposta nãovem, nadafa nadafaçam. çam. Não se esforcem para pararespondercom respondercom a mente. V. Repi Repita tam m esse exercíci exercício o todos todos os dias, faze fazend ndo o a per per gunt gunta a mais vezes, deixan deixando do trans transcor corre rer r pelo pelo meno menoss dois minu minuto tos s ent entre uma pergu rgunta e out outra. ra. Náo te te A resposta resposta virá p o r nham pre pressa ssa. Não fiquem fique m tens tensos os.. A si mes mesma ma quando for fo r o momento.
N.B. Repitam Repitam este ste exercício ao meno menos s durante uma sem sema na, por 20 minutos, minutos, anotando anotandoe em um cader caderno no asim im pressõesedificuldadeseventuais. 37
Capítulo Capítulo III
AAPARENTE AAPARENTE DUALIDADE DO EU
"Duas almas, ai de mim, vivem em meu peito \ " (GoetheJ
Descr Descritito o assim o arco arco evolutivo evolutivo que que percor percorre re a auto con consciê sciênc ncia ia com com a sua identi identifificaçã cação o com com o veículo veículo físico até o autoauto-rec reconh onheci ecimen mento to como como enti entida dade de espir espirititual ual indi vidual vidualiza izada, da, damo damo-n -nos os conta conta de um fato fundament fundamentalmen almen te importante, isto isto é, que que a consci consciên ência cia é que que deve dese desen n volv volver er-s -se e e não não o Eu, Eu, a cons consci ciên ênci cia a que que é desde o p rin c í pio prisio prisionei neira ra de fals falsa as e ilus ilusór ória ias s identi identific ficaçõe ações, s,su sufoc foca a da, domi domina nada da, , cond condic icio iona nada da por elas, e dep depois, ois, pouco pouco a pouco,despertadaerealizadaemsuaplenitude. é esse essenc ncia iall ter sempre sempre prese presente nte iss isso e recordara cada cada momento momento que que o proc proces esso so de matur maturaçã ação, o, de cresci cresciment mento, o, refe refere re-s -se e à consciênc consciência ia e não não ao Eu que, que, por sua natureza, natureza, já é comple com pleto to e perfe pe rfeito ito em simesm i mesmo. o.Todavia Todavia,, Ele,como Ele,co mo de outra outras s vezes diss issemo emos, ao tomar uma uma forma, aceita aceita a autolimitação, esquece-se de siedeve,assim,lentaecansa siedeve,assim,lentaecansa tiva tivame ment nte, e, des desper pertar tar para "retornar" ao esta estado do orig origin inal al oper operan ando, do, todav todavia, ia, em seu caminho caminho de retomo retom o à Casa do 39
Pai, um traba rabalh lho o de tran transf sfor orma maçã ção o e de puri purifi fica caçã ção o da matér matéria ia dos invólucr invólucros os com com os quai quais sé é identificado. identificado. Real eal mente, mente, a encarna encarnaçãodo çãodo Eu espiritual na matériadens matériadensa atem tem exatame exatamente nte essa finalidade: fazer voltar a subst substân ância cia física àvibração originale original e reunir, assi assim m,os doispólos doispólos de Esp írito eMatérianopontocentraleunitivodaconsciência. O Eu dohom do homem emé é,aomesm ,aomesmotempo, otempo, transc transcend endent ente ee e imanent imanente, e, pois perm perman anec ece e eterno, imutável, imutável,perfeito, perfeito, com pleto pleto em seu aspecto tra transce nscend nden entte, enqu enquan anto to proj projet eta a "uma part parte e de si" na pers person onal alid idad ade, e, como um raio raio da sua essê essênc ncia ia tota to tal, l, uma semen semente, te, uma energ energia, ia, que é oaspecto oaspecto imanente. "TendopenetradooUniversocomumapartedeMim mesmo mesmo,, Eu permaneço." permane ço." {Bhavagad Gita,CantoX,42.) Gita,CantoX,42.) Estes versos do poema divi divino no hind hindu u nos dão uma idéia idéia clara clara dessa realidad realidadedo edo Absol Ab soluto utoTranscende Transcendente ntequ que, e, na manifestação, expr expres essa sa apen apenas as uma parte de Simesmo, imesmo, perm perman anec ecen endo do,, entre entreta tanto nto, , inal inalte tera rado do e imutá mutáve vel. l. 0 que que ocorre ocorre em nível do macro macrocos cosmo mo refl reflet etee-se se também também nomi crocosmo crocosmo repre represen sentad tado o pelo pelo homem, noqualre noqual revi vive vea a mes es ma real realid idad ade e de trans transce cend ndên ênci cia a e iman imanên ênci cia a do Eu indiv i dualizado. A proj projeç eção ão iman imanent ente e do Eu na pers person ona alida lidad de do ho mem mem perm perman anec ece e latent latente e e incôn incônsc scia ia durante durante longo longo tempo, mas faz faz sent sentir ir a sua presença como como impu impuls lso o evolu evoluti tivo, vo, como exig exigênc ência ia de auto-re auto-reali alizaç zação, ão, como autocons autoconsciê ciência ncia,, 40
embora embora de manei maneira ra vaga e embrionária. embrionária. É o "grãozinho "grãozinh o de ferme nto" do qual qual Crist Cristo o fala fala no Evan Evange gelh lho o, que que pouco pouco a pouco faz "cresc "crescere ere levedar"a levedar"a farinhaem que quees esta tavvaocul aocu l to: é o Rein Reino o do Céu oculto oculto dentro dentro do home homem, m, que que mais cedo cedo ou mais mais tarde tarde fará farásentir sentir a sua pres presen ença çae e irámanife irámanifes- s- tar-se tar-seà à luz. O caminh caminho o para para alca alcanç nçar ar o cresci cresciment mento o pleno pleno dessa cente centelh lha a do Eu, profundamente profundamente esco escond ndid ida a dentro de nós, é a evol evoluç ução ão da cons consci ciên ênci cia, a, e é um caminho caminho long longoe oe d ifí if í cil, replet repleto o de insí insídia dias s e de dificu dificuldad ldades. es. De fato, o senso de autoco autoconsc nsciê iênci ncia, a, de início vacil vacilan ante te e nebul nebulos oso, o, prime i ro vislumbre daconsciênci aconsciência ado do Eu que desper desperta, ta, correse corre sem m pre o perigo perigo de sersufocado,desviad rsufocado,desviado oe e de perd perder er-s -se eno no la birintodacomplexaestruturapsíquicadohomem.Mas,as sim como como Teseu teve o "fio de Ariadna", Ariadna", que lhe servia de guia guia e de ponto de referê referênci ncia a para para que que não não se perd perdes esse se no déda dédalo lo, , tam também bém nós dev devemos encont encontrar rar um ponto de apoio e de auxílio au xílio, , que que nos dê segur eguran ança ça para para nãonos nãonos per dermosnosescurosmeandrosinteriores. O nosso "Fio de Ariadna" Ariadna" pode poderria cons consttitui ituirr-se -se do centro da consci consciên ência cia desidentificado desidentificado dos dos aspe aspect ctos os psíqu ps íqui i cos cos da perso personal nalid idade ade (centro (centro que que assi assina nala lam mos no cap ítulo preceden precedente) te), , capaz apaz de esta estar r sem sempre pre está estáve vel,l, lúcido e livre. livre. Cada Cada um denó e nós spos possui suia a capacida capacidade dede de levare levaressse pon pon to focal focal da cons consci ciên ênci cia a a emer emergi gir, r, a meio meio caminho caminho entrea entrea pers person onal alid idad ade e e o Eu, e com com exercíc exercíciose iose métod métodosop osop ortu nospodemosfavorecerasuamanifestação. preciso so, , ante antes s de mais mais nad nada, recon reconhec hecer er queaqu queaquilo ilo é preci que que acre acredi dita tamo mos s ser o nosso eu é apenas uma uma proj projeç eção ão 41
fragm ragmen enttári ária e alterada do Eu total total, , cond condiicion cionad ada a pelo automatismo inconsci inconsciente ente dos dos veículos pes pessoais e encerr encerra a da na ilusão ilusãoda da separatividade. separatividade. Em segun egundo do luga lugar r deve devem mos apren aprende der r a "desidentifi- carmo-nos" desse eu inferior. infer ior. Para que poss possam amos os cheg chegar ar a essa atuaçã atuação o devem devemos os sabe saber r como é formada e organiz organizada ada apersonalidadeeoquerealmenteelavemaser. A pers perso onali nalida dade de, , como como dissemos da outra outra vez, é o conju co njunto nto dostrêsveículos dostrêsveículos deexpres eexpressã sãodo odo Eu que,em sen sen tido tid o psicológico psicológico,s ,sã ãocham chamado ados s "funçõespsíquicas" "funções psíquicas" (Jung) (Jung). . Essestrêsveículossão: 1) o corpo corpo físi físico co com com a sua contr contrapar aparte te vit vital al (eté (etéri ri- - ca); 2) ocorpoemotivo corpoemotivo (ouast (ouastra ral) l);; 3) ocorpomen corpomenttal. al. Esses trêsveículos, três veículos, quando a consciênc consciênciado iado Eu ainda ainda está está adormecida, são amorfos, pass passiv ivos os,, abertos abertos a todas todas as infl influênc uência ias, s, e qual qualifific icam am-s -se e e orga organi niza zam m-se, -se, durant durante e um longoperíodo,apenassobosestímuloseasinfluênciasque provêm doexterior, doexte rior, doambient do ambiente,da e,dafa fa m ília, dasoc dasocie ieda dade de, , etc. Esses estímulos e influênciassão influênciassão maisforte maisfortes sdo doque queo oss prove proveni nient entes es do Eu, Eu, aind ainda a incôn incônsc scio, io, e bem bem depressa se transformam transformam em automat automatism ismos, os, em hábitos hábitosm m uito difíceis deserem deseremsup superados eradosu umave mavez zestabe estabelecid lecidos. os. Por isso pode podemo mos s dize dizer r que a pers person onal alid idad ade e do ho mem de evolução média,quees média, queestá tá bem bem longedaverda longedaverdadeira deira cons consci ciên ênci cia a do eu, eu, é apenas um conjunto de condicion condiciona a mentoseautomatismos,dereaçõesmecânicasedeenergias movid movidas as por impu impulso lsos squ que e não não provê provêm m do Eu real real,m ,ma asdo 42
eu superficial. superficial. A esse conjun to é que chama chamamo mosperso spersonali nali dadeou,comodizAurobindo,"personalidadefrontal",eé tomada tomada como se foss fosse e o Eu, Eu,comos comose e fos fosse a verdad verdadeir eira a in dividualid dividualidade ade do homem, homem, quando quando é apenas máscara (pes (pes soa) soa) ilusória ilusó riae e falsa. falsa. Realmente:"Pensa Realmente: "Pensamos mosconhecer conhecer-nos, -nos, mas só conhece mos mos a parte parte superficial superficial de nós nós mesm esmos. os. A consci consciênc ênciaque iaque está em cada ada um de nós nós e com aqual enfrentamoso enfrentamoso mun do, é agita agitada da e model modelada ada pela pela sua influência, influência, é um proces proces so de condicionam cond icionamento ento a queestam queestamos ossujeitosde sujeitosdesd sde eo omo mo mento em que nasc nascem emos os,, mas que, que, se nostorna nostornarmos rmos cons cientesdisso,dele cientesdisso,dele nosafast nosafastaremos". aremos". (De Verso la realtà,de realtà,de Sri Ram, Ram, p. 163. 163.)) O que que acredita acreditamos mos ser o nosso osso eu é, pois pois, , uma umape pers rso o nag nagem fictícia, fictíc ia, construída construída com com a subs substâ tân ncia cia (poras (porasssim di di zer) zer) que que temos temos em nós, mas segu segund ndo o um modelo alterado, alterado, distorcido,ilusório. O que acredit acreditamo amos s ser a nossa consci consciênc ência ia é apena penas s uma "falsa" "falsa" consciência, um conj conjunt unto o de hábi hábittos e de autom automati atismo smos, s, que que nos obri obrigam gam a decl declam amar ar uma uma parte parte, , a compo comport rtar armomo-no nos s de um cer certo modo modo, , enqu enquan antto a nossa verdadeira verdadeira consciên consciência cia,, a queprovémdo queprovém do Eu Real, eal, da nossa verdad verdadeir eira a nature natureza, za, perm perman anec ece e incôn incônsci scia, a, e só em algu alguns ns raro raross momen momento tos s aflo aflora ra, , dand dandoo-no nos s um fugitivo fugitivo clar clarão ão de "verdade "verd ade iro" conhecimento, conhecimento, de autenticidade autenticidade, , dever everda dade de.. É como como se tivé ivésse ssemos dois dois "e u" , um superf superfici icial al, , ha bitual, bitual, mecâ mecâni nico co, , fals falsam amen ente te raci racion onal al, , que que nos impõe impõe as suas exig exigên ênci cias as, , fraq fraque ueza zas s e ambi ambiçõ ções es, , e um outro "e u ", sile silenc ncio ioso so e oculto, oculto, como como que que vela velado do por uma uma névo névoa a, se 43
mi-a mi-ado dorm rmec ecid ido o e incòn ncònsc scio io,, mas que que às vezes desperta subitamente subitamente e nos nos inundacom inundacom a sua luz deslumbrant deslumbrante, e, nos fulmina com com a sua potênci potência, a, nos nos sacode com a suaaltav altav i braçã bração, o, mas que que depo depois is, , de repe repent nte, e, torna torna a desa desap parec arecer er, , sufocado pela pelaco cortina rtina dené de névo voa ada dasno snoss ssas as ilusõe ilusões. s. Tais mome moment ntos os,, infe infelilizme zment nte, e, são raros e fugi fugidi dios os para a mai maiori oria dent dentre re nós, mesmo porq porque ue,, ao invés de reforç reforçáá-los los com com a nossa aten atençã ção, o, com com a reco record rdaç ação ão cons cons tante, tante, com com a aspiraç iração ão arden ardente te, , muitas muitas vezes não não lhe lhes da mos mos a importância importância devid devida, a, ante antes s os ignora ignoramos mos, , ou depr depres es sa os obliter obliteramos amos com com a superfi superficia cialilidade dade da nossa ment mente e concret concreta. a. . . Isso acon aconte tece ce, , também, também, porque porque algu alguma ma coisa isa em nós nós sabe que que para para aceitar aceitar a verdad verdadeir eira a cons consciê ciênci ncia a de vemos emos renu renunc ncia iar r ao eu pessoal, super upera ar o egoí egoísm smo, o, os apeg apegos os, , as exig exigên ênci cias as inferiores: inferiores: em outras pala palavr vras as, , deve deve mos mos oper operar ar em nós uma uma "inversão" "inversão", , uma uma conv onvers ersão das ener energi gias as em dire direção ção ao alto. alto. Por Por iss isso, incon inconsci scient entemen emente, te, opomos opom os resis resistê tênc ncia ia à verdade verdadeira ira luz, luz,sufoc sufocamosa amosa consciên consciên cia cia nasc nascen ente te do Eu, Eu, nega negand ndoo-a a até mesm mesmo o a nós nós próprios. Na real realid idad ade, e, a primeir primeira a coisa isa que que o afluxo da cons cons ciên ciênci cia a real fazaflor fazafloraré aré um sensode "lu "l u z " que que iluminat iluminat o dos dos os lados lados do noss nosso osser, er,lev levand andoo-nos nos a reconhece reconhecera ra falsi dade dade, , a inauteníickia de, a preca precarie rieda dade de de tudo aquiloque de iníc in ício io consideráv considerávamos amos verdadeiro. Faz Faz vacilar as nossas pres presun unço çosa sas s convicções convicções, , a nos nossa pretendida pretendida " fé " , os noss nossos os ilusórios ilusório s ideais ideais e, às veze vezes, s, até os noss nossos os mais carosafetos. carosafetos. Coloca Coloca-no -nos s diante de uma uma problemática moral moral angust angustian iante te e torment ormentosa osa, , lev leva-no a-nos s a cair cair em uma uma profunda profunda cri crise, da qual tentamos tentamos,de ,de toda a forma,sai forma ,saire re fugir. 44
A voz voz do Eu, a Sua luz luz reve revela lado dora ra, , nãopode nãopodem, m, toda via, via, ser sufoc sufocada adas s e nega negada das s e, mais mais cedo cedoou ou mais mais tarde, re tornam, tornam , veem veemen ente tes, s, inexo inexoráv ráveis eis, , para para se engajarem com o eu pess pessoa oall numa luta longa longa, ,dura dura e extenuante. Essa é uma uma fas fase evolutiva que ohomem o homemde deve ve forçosa mente atra atrave vess ssar ar em umcerto um certo momento mom ento dese deseu u desenvolvi mento mento interior, interior, e que que é muito importante importante e útil, poi pois lev leva ao aflo aflora rament mento o dos dois ois pól pólos da sua nat naturez ureza, a, de cujo cujo atrito, depo depois is resol resolvi vido do em unificaç unificação, ão, pode poderá rá vir a libera libera çãodaconsciênciaverdadeira. Ê a fase na qual qual o Eu é senti sentido do como uma uma real realid idad ade e externa,objetiva, externa, objetiva, como meta meta a alcançar alcançar fora de nós. Van der Leeuw descre descreve veas assi sim m esse estágio: "Desd "Desde e esse momento ele (o homem) homem) deve reco reconh nhe e cer cer em si dua duas pessoas em uma:o uma:o Eud ivino mais maisa alto, lto,qu que e o cha chama continu continuamen amente te para a Sua Divi Divina na pát pátria, ria, e a na tureza tureza inferior infe rior que que é a sua consci consciênc ência ia liga ligada da aos corpose corpose porelesdominada." {Dei in esilio, p. 12. 12.) Na reali realida dade de, , essa sensação de dualidade dualidade é ilusória. ilusória. Não há dois "eu” , um inferi inferior or e um supe superrior, or, mas ape apenas um. um. Nós Nós criamo criamos s uma uma cisã cisão o na consc consciê iênci ncia, a, identi ide nti ficando-n fic ando-nos os com a periferia periferia da circunferência circunferência e nãocomo nãocomo centro. Por outro ou tro lado, lado, essa sen sensaçã saçãode ode dualidadeé m uito uit o útil para o dese desenv nvol olvi vime ment nto o da cons onsciê ciência ncia do home homem, m, pois pois é exat exatament amente e do conflito, do atrito entre entre doi dois pólo pólos, s, resol resolvid vidos os em um nível superior, superior, que que pode pode emergir emergir aque aquele le p rin cíp iodesínte io desíntesee seedeunificação deunificação que é o Eu. Por trás trás dessa cisã cisão o ilusór ilusória ia da nossa consci consciênc ência ia há uma uma realida realidade de univer universal sal e esotér esotérica ica:a :a lei leida da polaridade. polaridade. Es 45
sa lei lei se encontr encontra, a, real realmen mente, te, em todos todos os nívei níveis s da mani fest festaç ação ão, , do macro macrocos cosmo mo ao microcosmo microcosmo, , sob uma uma infin in fin i dade dade de aspe aspect ctos os. . Tudo oque existetem existetem o seu oposto: po siti sitivo vo e nega negati tivo vo, , ativo ativo e passivo, mach macho o e fêmea êmea, , vida vida e morte, morte, vigília vigília e sono, ono, cons consci cien entte e inconsciente.. inconsciente.. . Estes são apen apenas as algun alguns s exemplosda dualidade univers universal.T al.Tudo udo é dúplice,tudoébipolar,comoseoUno,aomanifestar-se,se tives tivesse se cindid cin dido o em duas duas grand grandes es ener energi gias as cósmi cósmica cas. s. E com efeito ass assim é, pois pois que cada adapolar polaridad idadederiv ederivada ada cis cisão ini cial cial do Absoluto Ab soluto em Esp írito e Matéria, Matéria, asduas duascolu colunas nasda da manifest manifestação: ação: o Pai e a Mãe cósmi cósmicos cos, , que dãovida dãovida ao Fi lho, istoé, à Consciê Consciência ncia.. Assi Assim, m, também também o home homem m revi revive ve em si a leida leida polari dade dade, , experim experiment enta-a a-a em todos os níveis, níveis, sofrendo sofrendo as lutas lutas e as angúst angústia ias s da tensão tensão dos dos opostos, opostos, até até que cons conseg egue ue su su perá-lasdepoisdeumtrabalhodetransformaçãoedesubli maçã mação, o, reun reunin indo do-a -as s em um centro centro sintético sintético que que temopo derunificador. A autoco autoconsc nsciê iênci ncia a da qual qual fala falamos mos no capítulo prec prece e dente dente, , contém contém ejn ejn si esse "poder unificador", quando quando se tornaumcentrodonossosercapazdedesidentificar-sedos aspe aspect ctos os inferiores inferiores da perso personal nalida idade, de, subir acim acima a dos dos con flitosenosfazersentir"um". Por isso isso,a ,a técnicapara a desidentificaçãodo desidentificação dosveículos sveículos pess pessoa oais is é nece necess ssár ária ia, , a fim de que nos nos libertemos libertemos da fals falsa a cons consci ciên ênci cia a e encont encontrem remos os esse "ce ntro ": "O método método da nega negação ção é indispensáv indispensável el para para nos desembaraça desembaraçarmosda rmosdasde sde fin içõ e s e dos lim ite s. . afirma firma Sri Aur Au robi ob indo, ndo, cont co ntii nuando nuando depois: depois: "O meio mais maissim simple plescons sconsis iste te em um pro 46
cedimentofamiliar,odecriarumaseparaçãoentrePurusha (Espíri (Espírito) to) e Pakri Pakriti ti (Matéri (Matéria)" a)". . (De La sintesi dello yoga, pp. 38e 59,vol. 59,vol. II.) A autocons autoconsciên ciência, cia, em rela relaçã ção o aos veículos pessoais, is, repr repres esen enta ta o pólo espiri espiritual tual, , o Puru Purush sha a, enquanto enquanto a pers perso o nalidade, em seu todo to do ,com , com os seus automatism autom atismos ose e as suas vibr vibraç açõe ões s mais mais lent lentas as e mais mais baix baixas as, , repr repres esen enta ta o pólo da matéri matéria a (Prakriti). (Prakriti). Por Por isso, só quando quando tivermos tivermos alca alcanç nçad ado o um certo grau grau de liber liberaçã açãoe oe desidentif desidentificaçãodo icaçãodo centrod centro da consciênc consciência ia das ener energi gias as dos dos veículos pessoa ssoais is, , poderemos poderemos "unificar "unificar os dois", dois", pois terem eremos os um ponto de apoio, um fio de Ariadna que que nos nos dará dará a possibil possibilida idade de de nosde nosdese sem m baraçar das falsas iden identtificaç cações, ões, de superar os condi condi cion cionam amen enttos que por tanto tanto tempo tempo move moverram as energias queform que formam am a noss nossa apersonal personalidade. idade. preciso so dizer, dizer, porém, porém, que que esse trabalho dedesid edesiden en é preci tificação é mu ito maiscomplexo aiscomplexo doqu do ques ese e crê, crê,pois pois nãos nãose e trata tanto de conse consegui guir r as três três funções funções da pers persona onalid lidade ade, , mas tamb também, ém, e sobre sobretu tudo, do, de reco reconh nhe ecer cer os condicio condiciona na mentos, mentos, os automati automatismos smos incon inconsci scient entes, es, as ilus ilusõe ões s ocultas ocultas que que nela se inst instau aurraram aram há muito tempo, tempo, e diss dissol olvê vê--los, los, desperta despertando-n ndo-nos os para para o rea realconhec l conhecimento imento de nósme nósmesm smos os.. Com algum tempo empo poderemos des desident dentiifica ficarr-nos nos do que aparece no camp campo o da nossa con consciê sciênc ncia ia comum. comum. Mas, como como fazer azer para nos desid desiden enti tifi fica car r dos impu impullsos, sos, das tendê endênc ncia iass e dos hábi hábito tos s que têm raízes no inco incons ns ciente? No início, o único au xílio será cria criarmo rmosum sumadual adualida ida de na consc onsciiênc ência (se já não surgiu natur natural almen mente te), ), pro 47
curandoobser curando observarvar-nos noscom com objetividade objetiv idade e desa desape pego go,, é afor mação ação do senso do Espe Espect ctad ador or, , da Test Testem emun unha ha inte intern rna, a, verdadeiroeexatoestágiodedesenvolvimentodaconsciên cia, cia, que poucoa poucoemerg poucoemergeda eda névo névoa, a, dam dam ultiplicidade ultiplicid ade doselemento dos elementos s psíquicos psíquico s conscient conscientese ese inconscien inconscientes, tes, e que que perm perman anece ece está estáve vel,l, livre livre de todas todas as influências influências inferior inferiores. es. Essa consci consciênc ência ia do Espect Espectado ador, r, à proporção que que se torna torna mais clar clara, a, mais contínua, mais forte, adqu adquir ire e o po derde der de leva levar r também também os conteúdos conteúdos incons inconscie ciente ntes s a aflorar. aflorar. Na verdade, verdade, eles eles habitualmente habitualm ente não cons conseg egue uem mvir vir à super super fície,entrarnocampodoconsciente,porqueéexatamente o eu pessoal que que a isso se opõe opõe, , e os nega, criando criando uma uma "resistência". "resistência". Mas, se soube souberm rmos os apel apelar ar para para o desapego e a impar imparci ciali alidad dade e "daquel "daquele e que que obse observ rva" a", , se sou souberm bermos os colocar noss nosso o enfoque no centro da consci consciênc ência ia queant queantes es desc descre reve vem mos e que que é apenas o Espe Espect ctad ador or desa desap pegado ado e objetivo, então então essa resi resist stên ênci cia a cai, cai, e o que que ante antes s era in- in- cônscio cônsciopod pode eaflorar aflorare e entrar nocampoconsc nocampoconscien iente. te. Portanto, Portan to, devem devemoscomeçarpel oscomeçarpela aconcen concentraç tração ão de to dos os noss nossos os esforç esforços os para para consegui conseguircheg rchegar ar à postura postura do Espect Espectado ador, r, porque porque só depo depois is de termos termos cons conseg egui uido do iss isso poderemo poderemos s iniciarumtrab iniciar umtrabalhosério alhosério,p ,produ rodu tivoe tivo eeficaz eficazpa pa raodesenvolvimentodaconsciência. Uma Uma prática prática m uito útil para para tal talfifinalida nalidadeé deé adoexa do exa me noturno,queconsisteemumaanálisedosacontecimen noturno,queconsisteemumaanálisedosacontecimen tos, tos,dos dos esta estado dos sde de ânimo e dos dos pensa pensame mento ntos sque quetivemos tivemos durante durante o dia, exame exameque que se deve devefazeran fazerante tesd sdedeitar,de edeitar,de pois pois de term termoo-nos nos posto posto em atitude atitude interior de calm calma, a, re re colhimento e relaxamento,p relaxamento,procurandoo rocurandoo bjetivara bjetivar a nóspró nóspró 48
prio prios, s, de nos obse observ rvar ar e anal analis isar ar como se se tra tratas tasse de uma uma outra outra pessoa. Se fizer fizermos mos com com cons constâ tânc ncia ia e por um longo longo período períod o de tempo esse exam exame e noturno notu rno, , ganha ganhare remo mos s o hábi hábito to de nos observar com desapego e, grad gradat atiiva mente mente, , irá irá form formar ar-s -se e em nós um ponto focal focal na cons consci ciên ên cia, cia, para para onde onde esponta espontanea neamen mentepode tepoderem remos os"s "su u b ir" de vez em quan quando do, , sempre que que quis quiser ermo mos s anal analis isar ar-n -nos os e obse obser r var-nos. Esse ponto ponto focal ocal é, exata xatam ment ente, a post postur ura a do Espectador. Perc Perceb eber erem emos os, , então, então, que em nós nósexi existe ste realmen realmente te a capa capaccida idade de "su bir" acim acima a do comum, comum, de objeti objetivar varmo- mo- nos nos e de saber contempla contemplarmormo-nos noscom com desapegoe o e impar impar cialidade cialidade. . Perc Perceb eber erem emos os que que o Especta Espectador dor em nós, nós, de in í cio sile silenc ncio ioso so e imóvel imóvel, , pouco pouco a pouco irá irá torn tornar ar-s -se e fonte de luz luz e sabe sabedo dori ria, a, e, ante antes s de mais mais nada, da, insta instaura urará ráum um co nflito nf lito e, depo depois, is, um "diá log o" com a person personali alidad dade,pa e,para ra tirá-la tirá-la das suas ilus ilusór ória ias s identif identifica icações ções e guiá guiá-l -la a para para con quistasmaisreais. Esse relacionamento relacionamento dialético entre umpólo um pólo superior e um pólo inferior internosé internosé uma uma das muitas muitas fases de de de senvolvimento que o homemat homem atra rave vess ssaem aem seu caminho pa pa ra a autor autoreal ealiz izaçã ação, o, e é o período nec necessá essári rio o de dualismo dualismo que que nos ajud ajuda a a supe supera rar r a imer imersã são o na matér matéria ia e a iden id en tifi caçãocomaforma. A meta meta é recomp recompor or a Unid Unidad ade e perd perdid ida, a, encont encontrar rar a totalidade totalidade do nosso sso ser, que que "esque "esquecem cemos" os", , tornando tornando-no -nos s inconscientesdaessênciarealdenósmesmos. A duali dualidad dade e do eu, eu, na real realid idad ade, e, é apenas apar aparen ente te, , mas ass assina inala uma uma fas fase de desenvol desenvolvime vimento nto indi indisp spen ensá sáve vell 49
para ara passar da incons inconsci ciênc ência ia ao despert despertar ar da consc consciên iência cia. . O co nflito ,oa trito, orelacion orelacionament amentodialéticoe odialéticoe adesid desiden en tificação, tificação, são as vár várias ias eta etapas pas da inte interr-rel relaçã ação o entre entre o eu pes pessoa soal e o Eu espiritual, que aca acaba por reso resolv lver er-s -sena ena unicidadefundamentaldohomem. A duali dualidad dade e da nossa natu nature reza za assemelha lha-se a uma uma cruci crucifi ficaçã cação, o, é uma uma luta luta dolo doloro rosa sa que que repe repette em nós, m i crocosmo, crocosmo ,um um drama universalques universalquese edesenrola desenrola também em níve nívell mac macrocósmic mico: a cruci ucificaçã cação o do Espír Espíriito com a Matéria Matéria. . Naverda verdade, de, a cruz é ums ímbolo humanoe cósmi coquequerexatamenteexpressaroencontrodeduasener gia gias univ univer ersa sais is proveni provenient entes es do Uno, que deve devem m cruz cruzar ar-s -se e edepoisunificar-seemumpontocentral. Subir à Cruz, Cruz, como o Cristo, Cristo, e acei aceita tarosacrifíci rosacrifício o do que é inferior, para para fazer fazerb b rotarosuperi rotarosuperior, or,simbol simbolizao izaosu su per peramen amentto da duali alidade dade por meio da subl ublimação ação e da transformação transformação da forma, e o encontroda encon troda unidadeperdi unidadeperdida. da.
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QUESTIONÁRI QUESTIONÁRIO O RELATIVOAO CAPITULO CAPITULO II IIII Sentem tem-se sempr empre e em harm harmoni onia a cons consig igo o mesmos ou lhe lhes suce sucede de, , às veze vezes, s, estar estarem em c o n flito ,como , comos se e exis tiss tissem em em suas pessoas duas duas vontade vontades s opost opostas as, , mas igualmentefortes? Sentem, às vezes, como como se por trás do seu "e u" co co mum exis existitiss sse e uma outra pessoa, uma outra pres presen ença ça velada,nebulosa,entretantovivaereal? São capazes de "ver "ver-s -se" e" com desapego e imparci imparcial ali i dade, e de sentir-se "esp espectado adores" es" de suas pró pró priaspessoas? Acont Acontece ece-l -lhes hes,em ,em moment momentosd osde e emer emergê gênc ncia ia ou deex trema nece necess ssid idad ade, e, sentir que que aflora inprevist inprevistament amente e dentro dentro de si uma uma outra outra prese resenç nça a, um outro "eu ", do tado de força,sab força, sabedo edoria ria, , corage coragem m e lucidez lucidez? ? Em queoc queoca asiõe iõessen sentem-se -seem perfei perfeita ta harmon harmoniacom iacom suas próprias pessoas, com um senso de "unidade "unida de de pro pó sito", sito" , como se todas todas as suas ener energi gia as, todas todas as suas aspir aspiraç ações ões,, conver convergis gissem sem em uma única direção? Pensam saber disti distingui nguir r a aspiração, a tendê endênc ncia ia,, a qualidade qualidade e a energ energia ia, , que provêm provêm do eu pess pessoa oal,l, das queprovêmdeumapartemaisaltadesimesmos? Quan Quando do pensam em seu Eu, sente entem m-no -no exterior exterior a si próprios próprios, , como algo lgo a alca alcan nçar, çar, ou o sent sentem em pro fun dame dament nte e fech echado ado em si mesmos, como como um "qu id" aevocaredespertar? Acon Aconte tece ce--lhes lhes sent sentir ir como como que "um diálogo"int diálogo"intern erno o ent entre um eu limit limitado ado e egoí egoíst stiico e um Eu mais am am plo,luminosoesábio? 51
EXERCÍCION93 Desidentificação do Corpo Físico
I.
Sentem tem-seem luga lugart rtranqüiloe ranqüiloecômod cômodoe oetent tentem em rela rela xarporcompleto. II. II. Depoi epoisde sde tere erem obtido obtido um resu resulltado tadosa sati tisf sfat atór ório io,re ,re colham colham aconsciênciapara consciênciapara oint o inter erior ior de si mesm mesmos os.. III. Procure Procurem m sentir a vida, vida, a realid realidade ade,a ,assener energi gia asdose sdoseu mundo interior, interio r, independente independentemente menteda dasscondiçõ condiçõesdo esdo seucorpofísico. IV. Procur Procurem, em, agor agora, a, consid considera erar r ocorpo ocorpofísico,ne físico,nest ste emo m o mento completamenterelaxado,ap completamenterelaxado,ape enascomoum com oum ins ins trumentoqueoeuusaehabita. V. Depois afir afirme mem, m, sile ilenciosamente, mas com com forç força a e convicção: "Eutenhoumcorpofísico Masnãosouomeucorpo. Eleéapenasuminstrumento Noqualaconsciênciahabita. Eleéapenasumveículo Deexpressãodomeu Verdadeiroeu". N.B. Façam esse exercício exerc íciotodosos todososdia dias, s, aomen aomenos osdurante durante 15 dias, dias, e por cerc cercade ade 15minutos, 15minuto s, acadamanhã cadamanhã.. Ha bituem-se,tambémduranteodia,asentirocorpofísi co como um instrument instrumento, o, uma uma máqu máquina ina que que usam e mantêm comtodos com todoso oscuidados scuidados,,m masqueéap asqueéapen enas asum um meiodeexpressãodaconsciênciadoEu. 52
CapítuloIV
O ESPECT ESPECTADO ADOR R INTERIOR
"Sábio entre os homens e devo to no cu c u m prir pr ir cada cada açã ação o é aque le que sabe sabe ver a inação inaç ão na ação ação (Bhaga gava vad d e a ação na inação. inação . " (Bha Gita, Canto IV, 18.)
Quan Quando do evoc evocar armo mos s em nós nós o centro centro de cons consci ciên ênci cia a desa desape peg gado ado e desidentificado desidentificado dos dosveículos veículos pessoais, is, pode remo remos s tentar a identificação identificação dos dos dois pólos pólos da nossa natu reza reza,, a humana humana e a divina. Assim, Assim, é nece necess ssár ário ioque queno nosde sde tenhamo tenhamos s a desc descre reve ver, r, embora embora breve brevemen mente, te, os métodos métodos e as posturas posturas apropria apropriadas das para para criar esse centro cen tro de consciên consciên cia, ia, que que é cha chamado com com tant tantos os nom nomes: o Espe Espect cta ador dor, o Observad Observador or silencioso silencioso,, a Testemunha Testemunha interio inte rior, r, masque,em asque,em subs substâ tânc ncia ia, , é um nível de consci consciênc ência, ia, que que poderem poderemos os de fin ir (com (como o já foid ito) "O pontomedi pontomedian anoe oent ntrea reape pers rson ona a lidadeeaAlma". De tal "p on to mediano" med iano" podemo podemosobs sobser erva varcom rcom des desa pego, pego, e desapaixonadamente, osmov s movime imentos ntose ere reaç açõe õesda sdas s três três funções funções pessoais, is, e ver como tais tais funçõe funções s pertenc pertencem em 53
ao plano plano do relativo; relativo; mas pode poderem remos, os, sobretudo sobretudo,procurar ,procurar fazer fazer com com que que brote brote em nós próprios próprios acapac capacid idad adede edeu u ni ficação, de integraçã integração oe e de síntese. síntese. A possib possibili ilidad dade e de "subir acim acimadoco adoco n flito "est "está ina ina ta em todo todos s os home homens ns, , pois pois, , como como diz diz Jung Jung, , "psicologi "psicologi camente camente falando,somos falando,somos,ao ,ao mesm mesmotem otempo, po,o ovalee valee omon omon te". Acontece muitas veze vezes, s, realmente,que realmente,que quandosomos quandosomos tomados tomados por uma uma forte emoç emoção ão, , uma uma pertur perturbaçã bação, o, um so so frime nto, nto , sentim sentimosconte oscontempor mporaneam aneament ente e ao esta estado doem em oti vo, também também um outro ou tro conhecimento,umaprese conhecimento,umapresenç nça, a,ca capa paz z de obse observ rvar ar e objeti objetivar var aquele esta estado do de ânimo ânimo em parti cular. Esse ou tro conhecimen conhe cimento to nospare nosparece ce,estranham ,estranhamente, ente, embora sendo sendo imóvel,de imóvel, desa sape pega gado doe e incapa incapaz,estar z,estar inte rvin rv in do, em um certosentido,mais certosentido,maisre rea ale l e mais maisvizinh vizinho odo don nosso osso ser ser verdadeiro,do verdade iro,do quea outra partedenó partede nósme smesm smos os,, imer imersa sa naagitação,nosofrimento,noconflito. Se pres prestá táss ssem emos os mais mais atenção atenção aos aos afloramentos aflorame ntos súbi tos e espo esporá rádi dico cos s de tal centro centro interior, desapegado adoe e cal mo, semelh semelhant ante e ao "olho "o lho dociclone docic lone",e ",e se ocultivá cultivásse ssemos mos e refor reforçá çáss ssem emos os com o exercício e a concentr concentração, ação, eles les se tornariam pouco a poucomais poucomais freqüen freqüentes, tes, mais aiscontínuo c ontínuos, s, mais mais claros e mais mais fortes, atés atése e tornarem firmese firmes e está estáve veis is.. Ele é a "test estemun emunha ha interi interior", or", com como o chama Sri Aurobin Au robin do, o Espec Especta tado dor r silen silenci cioso oso, , "senta "sentado do sobr sobreotr eotr o no entre as sobrancelhas", sobrancelhas",quedev quedevese eserevo revocado cado,,ma maisced iscedo o ou mais tarde, tarde, para para que que possamo amos começ começar ar a libert libertarar-nos nos da pris prisão ão das falsa lsas e ilus ilusór ória ias s identi identific ficaçõ ações, es, que que nos fa zem zem viver viver como autômatos, autômatos, sem luz luze esem sem conhecimento conhecimentos, s, 54
arrasta arrastados dos pela pelas s paixões paixõese e pelos pelos instintos, eternamenteem co nflito entre entre os dois dois pólos pólos, , débe débeis is e inca incap pazes zes de romper ocírculoviciosocriadopornóspróprios. Evoc Evocar ar o Espe Espect ctad ador or interior signif significa ica subir acim acima a da dualidadeeassim,encontraraunidade. Para cheg chegar ar a iss isso é nece necess ssár ário io, , ante antes s de mais mais nada nada, , exercita exercitar-s r-se e para para a desidentificação desidentificaçãoe e odesap odesapeg ego, o, requisitos necessáriosparaencontrarocentro. A qualidad qualidade e do desape sapego go é, na realid realidad ade, e, um resulta resulta do da desiden desidentif tific icaçã ação, o, e implica implica a libe libera raçã çãodo odoscon scondicio dicio namentos, namentos, doshábitos doshábitos ilusórioscriadospelos ilusórioscriadospelosasp aspec ecto tos sinfe infe rior riores es da pers person onal alid idad ade e e, sobretud sobretudo, o, implica implica a compreen compreen são da suaverdadeirafu suaverdadeirafunção nção.. Àsvezes Àsvezes,,o os trêsasp três aspect ectos, os, ou corp corpos, os, da pers person onal alid idad ade, e, são cha chamado mados s "veículos "veículos de ex pressão", pressão", e essa definição pode ajudar a compreendera compreender a sua verd verdad adei eira ra função função. . Real Realme ment nte, e, eles deve deveri riam am serv servir ir para para "exp "expre ressa ssar r os três três aspecto ctos corr corres espon ponden dente tes s do Eu: Eu: Von Von tade tade, , Amo r,e Intel Inteligê igênci ncia a Criativa" noplanoda noplanodamanifest manifesta a ção. ção. Esse é os o seu único úni co e verdadeiro escopo escopo.. Ao invé invésdisso, sdisso, acontece acontece,, devido ao esta estado do de obscurida obscuridade dee e inconsciênci inconsciência a no qual qual o home homem m se encont encontrano rano início docaminho docaminhoevolu evolu tivo, que que eles em luga lugar r de "expres "expressar sarem" em", , esco escond ndam am, , dis dis torçam e utilizem utilize m de maneira maneira erra errada da as ener energia giasespirituais sespirituais das quais quais são os can canais ais e, por iss isso, a perso personal nalida idade de é con side sidera rada da como a "máscara" e não não como o meiode expres expres são do verdadeir verdadeiro o Eu. Eu. A verdad verdadeir eirafunçãoda afunçãoda personali personalida da de, comp compos osta ta pelo pelos s trê três veíc veícul ulos os, , não não seria a de alte altera rar, r, masc mascar arar, ar, criar cria r obstáculos obstáculos à nossa real real essê essênc ncia ia,, mas a de torná-lanotória,compreensível,útil,noplanohumano. 55
De fato, fato ,a a personalida personalidade de não é senã senãoum oum meiod meio decon eco n tato, de exp expres ressão, ão, de "traduç ão" em term termos os huma humano nos s e aces acessív síveis eis,, das das nossas ssas energia energias s mais altas. altas. A personalidade, personalidade, na verdad verdade, e, paraexpr paraexpres essá sá-l -lo, o, oreduz, oadapta, oadapta, o transfor transfo r ma, tal como faria faria um transformadorelétri transformadorelétrico. co.A A consc consciê iên n cia do eu, como já diss issemos, é identi identifificada cada com com o instru instru mento de exp express ressão ão e com com a ener energi gia a que que ele manif manifes esta ta, , e não não com a fonte de tal ener energi gia a, como seria ria justo. justo. Esseé o erro. erro. É prec precis iso o assim, im, que que liber liberemo emos s a cons consci ciên ênci cia a do eu quanto a essa fals falsa a identificação, pass passan ando do, , ante antes sde de mais ais nada nada, , atra atravé vés s da fas fase da "negação", da desidentifica desidentificação ção e, depo depois is, , atr através da fase na qual qual está o ponto de apoi apoio, o, o centro centro firme firme da cons consci ciên ênci cia, a, sob sobre o qual qual pode podemo mos s colo car car a alav alavan anca ca. . E esse centro é a postur postura a do Espe Espect ctad ador or.. Vejam Vejamos os, , agor agora, a, como é poss possív ível el atua atuar r praticam praticament ente e nafasededesidentificação. Há várias várias fas fases, ou grau graus, s, que nece necess ssari ariam amen ente te temos temos de atrave atravessa ssar r para quepos que possam samosalcançara osalcançaraverdadeira verdadeira desi dentificação, dentificação, que que cons consis istte na emer emersã são o na cons consci ciên ênci cia a da da quele quele centro capa capazde zde objetivartud objetivar tudoque oqueper perten tenceao ceaom m un do psíquico, psíquic o, isto é, todas todas as razõ razõe esemo s emotiv tivas, as, movimentos psíquicos, etc., que que sãofru fr u todeilusã to deilusão, o, decond decondicionamen icionamen to,de"falsaconsciência". Essasfasessãoquatro: 1) Imob Imobililid idad ade e inter interior ior e relax elaxam ame ento nto de todos odos os trêsveículos. 2) Escu Escuta tae e abertur abertura. a. 3) Elev Elevaç açã ão da consc consciê iênc ncia ia, , libe libera raçã ção o dafalsa falsa identi ficação,objetivação. 56
4) Encontro do centro centro de cons consci ciên ênci cia a livree livreede dessape gadoe gadoe identificação identificaçã o comel com ele. e. 1) Que quer querdize dizer rimobilidade imobilidade interior? Quer Quer dizer a manutenç manutenção ão das ener energi gia as dos dos três três veícu los los pessoais em um esta estado do de quietude e estabil estabilidade idade, , en quantoocentrodeconsciênciaemerge. Pode Podem mos conquist conquistar ar uma uma cert certa a capa capaci cida dade de de entrar nesse esta estado do de imobilidade interio r gradativa gradativamente, mente, ades trando trando-no -nos s com com uma uma série de exercíc exercícios ios práticos práticos, , seja no que que se refer fere ao corp corpo o físic físico, o, seja no que que se refe efere aos outrosdoisveículos:oemotivoeomental. Para o corpo corpo físi físico co exis existe tem m os exercí exercício cios s de rela relaxa xa mento mento que que tend tendem em a nos leva levar r a um est estado de compl complet eta a distensão. Paraocorpoemotivoexistemosexercíciosquelevam ao repo repous uso o emociona emocional, l, que que é, em certo sentido, sentido, o equiv equiva a lent lente e do relaxa relaxamen mento to físico no plano plano emotivo. A natu nature reza za emocio emocional nal deve alca alcan nçar çar uma uma condiç condição ão de calm calma, a, de paz, az, e de estabi estabilid lidade ade e há prátic práticas as e adestr adestrame amento ntos s com esse fim. No que que se refe refere re ao veículo mental,ele mental,ele deve deve serman tido em um estado tado de "silêncio", que que não é torpor ou vá cuo, uo, mas um estado de "rec "recep epttivi ividade dade vigi vigila lante nte", ", uma uma quietude lúcida lúcida e atenta atenta. . A mente mente deve deve esvaziar iar-se -se de seu conteúdohabitualecaótico,paradepoisfazer-serepletade conhecimento,delucidez,ededesapegoobjetivo. 2) Se cons conseg egui uirm rmos os alca alcanç nçar ar o esta estado do de quietude quietude e imobilidade interior inte rior dostr dostrêsveícul êsveículospe ospesssoais,au is,automatica tomatica 57
mente mente prod produz uz-s -se e uma uma abert abertura ura para para um nível nível deconsciê consciên n cia cia que ante antes s não não podíamos perceb perceber, er, sobr sobrec ecar arre regad gados os co mo est estáva ávamos com com as mil voze vozes s disco discorda rdante ntes s das sensa ções ões física físicas, s, das emoç emoçõe ões s e dos dos pensa pensame mento ntos s da mente mente in ferior ferior. . Realmente, a quie quietu tude de e o rel relaxam axamen entto inte interi rior, or, além lém de serv servir irem em para para criar uma uma zona zona "ne utra " de paz, paz,de de imobilidade em cadaveículo adaveículodaperso dapersonal nalida idade, de, dãoa dãoa poss possi i bili bilida dade de de reconh onhecer ecer e sent sentir ir alguma coisa que pode emer emergi gir r e fazer-se ouvir ouvir apenas no silê silênc ncio io da pers person ona a lidade. A paz interi interior or é, de fato, fato, chamada "o silên ilênci cio o que ress ressoa oa", ", assim como a nota nota do Eu é cha chamada "a Voz Voz do silêncio", exatamen exatamente te porque porque só quando quando as "vozes" doeu doeu infe in ferio rio r são post postasem asem silêncio,podem silêncio, podemoso osouvir uvir averdadeira voz,avozdanossanaturezadivina. Assim, se conseguirm conseguirmosche oschegar gara a um estad estado ode de quietu qu ietu de subjetiva, subjetiva, esponta espontanea neamen mente te alca alcança nçare remo mos s uma postura postura de escu escuta ta, , de receptivi receptividade, dade, postura postura queco queco nstitui osegu osegun n do degr degrau au para para a evoc evocaç ação ão da cons consci ciên ênci cia a do Espec Especta tado dor r interior. 3) Estando assim no silêncioe na quietud etude, e, pouco a pouco, pouc o, esponta espontaneam neament ente, e, o nível da nossa consci consciênc ência ia se elev elevar ará á, já que porumainat porumainata a lei leiinterior, interior, "a luzgi luzgira ra porlei porlei própria, se não não se interrompe interrompe seu esta estado do hab itual", como diz o Mest Mestre re Lu-Tzu. Lu-Tzu. Em outras outras pala palavr vra as, bast bastar aria ia tirar os obstáculos, as fals falsas as identificações, as ilusõ ilusões es,, para para fazer a real realid idad ade e emer emergi gir, r, a rea realida lidade de que que está semp empre pre present sente e dentro de ntro de nós, nós, não-ouvi não-ouvida, da, não-rec não-reconh onheci ecidae dae sufoca sufocadape dape lanossainconsciência. 58
De tal tal modo, modo, sem que que nos dem demos cont conta, a, tudo tudo com que ante antes s nosidentificávamose nosidentificávamose que queno nospa spare recia ciatão tão impor imp or tante e real, real, iráparecer iráparecer-no -nos srelativo, relativo, nãonão-es esse senc ncia iall e carente carente deautênticovalor. Perc Perceb eber erem emos os que os nossos ssos sentimentos sentimentos, , as nossas emoç emoçõ ões, es, os nossos desejos jos eram eram, , na real realid idad ade, e, "hábitos automát automático icos", s", que que as nossas opin opiniiões ões inte intellectu ectuai ais s eram "condicionamentos "condicionamen tos mentais" e que queme mesm smoalg oalgun unsdo sdosnos snos sosidea s ideaisestavam isestavam base basead ados os em iluões. . . Todavia, esse reconhecimento não nosfará nosfarácairem cairem es tado de depr depres essã são o e tristeza, mas dar-n dar-nos os-á -á um sensodeli ode li berd berdad ade, e, força, força, lucid lucidez ez, , pois pois no mesm mesmo o momento em que que tomba a "falsa "falsa consciên consciência" cia" e nos desident desidentifi ificamo camoscom scom o seu conteúdo, conteúdo, com começa eça a emergi emergir r alguma outra coisa, um centro de conhecimentonovoe luminosoque,emboranão luminosoque,emboranão sendo plen plenam amen ente te compr compreend eendido ido, , é capaz de olhar olhar com com desa desape pego go e objetividade as reaç reaçõe ões sdosv dosveículos eículos pess pesso oais aise e permanecerlúcido,serenoecalmo. 4) Essa fase é aqul aqule enaqu naqual al conse onseg guim uimosreen sreenco cont ntra rar, r, a cada ada vez vez em que que o quiser quisermos mos,o ,o centrod centro de consci consciênc êncial iali i vre e desa desape pega gado do:a :a posturado Espectado Espectador,com r,completamente pletamente desidentificado das ener energi gia as pessoais, is, noss nosso o auxiliar inte rior nos nos momentos momentos de necessida idade e de emer emergê gênc ncia ia, , que que nos dá a capacidadede capacidadedeobse observar rvar-nos, -nos, de não cairmosde cairmos de no no vo nas ilus ilusõe õese se nos nos condicionamentos, condicionamentos, que que nos nos faz faz sentir seren renos e calm calmos os mesm mesmo o em meio meio a prov provaç açõe ões s e a bata bata lha lhas mais maisárd árduas uas,, que nos nos leva leva asuperaromedo, superaromedo, a descon descon fian fiança ça e a dúvi dúvida da,, que que nos dá capacidade para resol solver ver qualquer problema, problema, supera superando ndo-o, -o, pois pois eleé leé comoovértice 59
de um triângulo cuja cuja base é formada formada pela pela linha linha que que reún reúne e osdoispólosdanaturezadualhumana. Ter a capa capaci cidad dade e de evocar evocar a consci consciênc ênciado iado Espe Espect cta a dor em nós, quando quando nece necess ssititam amos os,, repr repres esen entta um degr degrau au importante no caminho caminho evolutivo, e é umame umametaqu taquede edeve ve mos, com com todos todos os esfo esforç rços os e treinam treinamentos entos, , tentar alca alcan n çar, çar, se quisermo quisermos s realizar realizar nos nossa verdad verdadeir eira a natur natureza eza e de senvolveraconsciênciadoEu. Neste ponto é prec precis iso o sublinhar sublinhar uma uma verd verdad ade e impor tante tante que que muitos asp aspiran irante tes, s, em boa boa fé, fé, ignora ignoram, m, ou que que rem ignorar: ignora r: nada nadas se e cons conseg egue ue sem esforço, sem treinamen treiname n to, sem sem aplica aplicação ção da vontade, vontade, é uma uma ilusão ilusão crerqueba crerquebast sta a a asp aspiraç iração ão sinc sincer era a para para obter real realiz izaç ação ão interior, seja ela qualfor. Diz Diz Sri Aurobindo que que oesfor oesforço ço pessoal é indi indisp spen en sáv sável de início iní cio . Eis suas pala palavr vras as: : "é preci preciso so começar começarcom com um esforço de supe supera raçã çãode odesi si próprio, próp rio, que permita ao me nosum nosum contatocom contatocom o D ivin o.. . atéque queocontat ocontatoco ocomo mo Divino não não esteja est estabel abelec ecid ido o em certo certo grau rau, enquan enquanto to não exist exista a uma uma cert certa a identi identidad dade e e continuidade, oesfo oesforço rço pessoal deverá normal normalmen mente te preva prevale lecer cer". ". (De (De La sintesi detlo yoga,vol.I*pp.57,58.) yoga,vol.I*pp.57,58.) Assi Assim m não não nos podemo podemos s eximir exim ir de passar atra atravé véss de um período dedisciplinae disciplinaede detreinamentovoluntário, treinamentovoluntário, por que é nece necess ssár ária ia a vontade de"cap de" captar tar asenerg energia iasdo sdoegoís egoís mo e voltávoltá-las las para para a luz e averdade", para para inverterad inverteradire ire ção ção que quee elas las erra erradam dament ente e segu seguir iram am por tanto tempo, para para romper o automatismo automatismo incôns incônscioe cioe os hábitosfal hábitosfalso sose se ilu sórios. 60
0 prime primeir iro o passo, como como já foi dito, dito, é a libera liberação ção da consciência das falsas ident entificaçõ ações, es, a desi deside dent ntiifica fica ção ção e o encontro de um centrode centrodeconsci consciên ênci cia a livre livre,calmo ,calmo e desa desape pega gado do, , mensa mensage geiro iro do Eu, sua "testemu "teste munha nha" " (como o cham chama a Sri SriAu Aurob robindo indo), ), que poucoa poucono pouco noslev slevar arápa ápa raumarevelaçãoulterioremaisalta. Assim, Assim, deve devem mos exercitarexercitar-nos nos com paciê paciênci ncia a e pers perse e vera veranç nça a para para a desidentif desidentificação icação, , usand usando o todas todas as prátic práticas as para para favo favore recê cê-l -la. a. Assi Assina nala lam mos, os, no capítulo cap ítulo prec precede edent nte, e, a prát prática ica do exam exame e noturno, noturno, muito útil para tal talfim. fim. Elede lede veri veria a ser feito diariame diariamente nte, , com com const constân ânci cia, a, para para que que pro duzis duzisse se efeitos sens sensív íveis eis.. Além disso disso,dever ,deverem emospra ospraticar, ticar, a cada manh manhã, ã, o exercício de desident desidentifi ificaç cação ão dosveícul dosveículos os pessoais, is, que produzirá lentament lentamente e uma uma reorientaç reorientação ão das nossas ener energia gias se e a colocação colocação do foco foc o do noss nosso o eu semp sempre re mais ais para para o alto e para para o interio r, por assim dizer,e dizer,e assim ssim sempre sempre mais mais perto da realid realidade ade da nossa natureza, natureza, queé o Eu.
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QUESTI QUESTIONÁ ONÁRIO RIO RELATIVOAOCAP RELATIVOA OCAP lTULO IV 1. Sabem Sabemobs observar-se ervar-secomde comdesapego sapego,semre ,semreaçõ açõesem esemotivas otivas? ? 2. Sabem ser obje objetitivo vos s e impa imparc rcia iais is també ambém m consigo igo mesmos? 3. Conf Confun unde dem m a post postur ura a do Espe Espect ctad ador or com com umaten umatenta ta tivade evasão do sofrimento, sofrimento, ou com com a busca deum refúgioparaasdificuldadeseosproblemasdavida? 4. Sabem abem ser interiormentede interiormente desa sap pegadose,c e,contudo, ontudo, agir agir prontamentequandonecessário? 5. Sabem amar amar,, sofrer sofrer,,go goza zar, r, participard participar da vida, vida, perm perma a necendolivresinteriormente? 6. Saberia riam com compree preend nder er o verd verdad adei eiro ro signi signififica cado do das palavra palavras s do Bhagavad Gita, queexortam queexortama a realiza realizarto rto dasa dasassaçõe açõesvendo" svendo" aaçãon aç ãonain ainação açãoeain eainação açãona naação"? ação"? 7. Qual ual é o seu principal obstáculo obstáculo para paracon conseg seguir uir a pos pos turadoEspectador: a) aemotivi emotivida dade de? ? b) ocriti critici cism smo? o? c) oap apego? d) a susc susceti etibili bilida dade de? ? e) oorgu orgulho lho? Ouqualqueroutracoisanãopresentenessalista? 8. Confund Confundem, em, talve talvez, z, a polar polarida idademe dement ntalcom alcom a postu postu radoEspectador? 9. Confundem,talvez Confundem, talvez,,a a incapac incapacida idade ded deamare eamare de sentir compaixãocomodesapegodoEspectador? 10. Acred Acredita itam m quea uea indiferençadoEspectadorsejafrieza indiferençadoEspectadorsejafrieza ouaridezdocoração? 62
EXERCÍCION9‘4 Desidentificação do Corpo Emotivo I. II.
Prep repare arem-sepa -separa ra o exercíciocomod exercício comoda as outras outrasve vezzes. Depois pois de tere terem m cons conse eguid guido o um bom bom rela relaxa xame ment nto o e satisfató satisfatória ria interiorização, interiorização, desidenti desidentifiqu fiquem em-se -se do cor pofísicocomofoisugeridonoexercícion93. III. Se for prec reciso iso, acalme lmem agora o corpo corpo emoti emotivo vo, , de de pois procurem procurem ultrap ultrapass assá-l á-lo, o, dizendo para parassime i mesm smos os:: "Eutenhoumcorpoemotivo,masnãosou O meu corpoemotivo. Eleéap Eleéapen enas as um instrumento instru mento do Eu Quedeve Quedeveservir servirpa paraexpre raexpressa ssar r Os sentimentos,osafetos,a sensibilidad sensibilidade. e. Eutenhoumcorpoemotivo,mas Eu não sou o meu corpo emotivo IV. Repit Repitam am esse exercício exercício todos todos os dias ias, até que quecon consi si gamsentirnoprópriomomentodoexercício,oumais tarde, tarde, durante o dia, a capa capacid cidad adede ede se desidentifica- rem dos seus estados estados emocionaise emocionais e vê-losco vê-loscomo moque quedo do alto, com sere sereni nida dade de e desa desape peg go, perma permanec necend endo o im- pertubáveiseobjetivos. 63
CapítuloV
RECONHECIMENTO DOSOBSTÁCULOS DOSOBSTÁCULOS
"O centro de toda resistência é o egoísmo. egoísmo. Devemos Devemos descobrilo, especificá-lo, seja qual disfar ce use para esconder-se, e tra zê-lo à luz para destruí-lo." II, , (Sri Aurobindo: La Sintesi II p. 48.) A tentativa tentativa de alca alcanç nçar ar a consc consciê iênc ncia iado do Espec Especta tador dor interior inter ior e a desiden desidentif tificaç icação ão da perso personal nalida idade de,, muitasve muitasve zes se encon encontra tra diant diante e de muitos muitos obst obstác ácul ulos os intern internos, os, di ficulda ficuldades des e prob problem lemas, as, dos dosqu quai ais san ante tes s não não tínhamos co nheci nhecimen mento to e que que não esta stamos em condiç condição ão de reso resolv lver er apenas com com a vont vontad ade e e com com a aspir spira ação ção, por arde ardent nte e e sinceraquesejam. Não são pouc poucos os os que que diante diante de tais tais obstác obstáculo ulos s se dese desenc ncor oraja ajam m e sent sentem em diminu dim inuir ir em si o ímpetoespiritual para para a auto-rea auto-realiza lização ção.. Não Não há cois coisa a maiserrad aiserrada a do que o dese desen ncoraja ajamento nto, que, por si mesmo, já consti constitui tui um obstácul obstáculo, o, um dos dos maio maiore res sm mesm esmo, no caminho caminhodo do dese desen n volvimentodaconsciência. 65
Examin Examinemo emos s agor agora, a, ante antes s de mais aisna nada da,,o o obstáculo obstáculo do desenc desencora orajam jament ento o e procure procuremos mos compree compreende nder r de onde onde eleseorigina. Aspe As pess ssoa oasque squeaspiram aspirama a auto-realizar-se poderiam poderi amse ser r divididasem duas duascateg categorias oriasp principais: rincipais: 1) As que que inici iniciam am o caminh caminho o com com grande ímpeto ímpeto e vivo entusiasm entusiasmo o sem sem, porém, avaliar avaliar plename plenamente nte oalcanc oalcance e datarefa datar efa a ques que se propuseram, propuseram, e sem sem umaba uma baga gage gem m adequa adequa da de conhecimento e de força de vontade. Essas pessoas sãoasemotivas. Since incera ras s e ferv fervor oros osas as em sua aspir spiraç açã ão, todavi todavia a se desilude desiludem m com facilidade facilidade e se dese desenc ncor oraja ajam m diante diante dasdi d i ficuldades, ficulda des,pois poisnão não sãoague sãoaguerrida rridas spa parasup rasuper eráá-las las.. 2) As que que são impe impelid lidas as,, com com ou sem conheci conhecime mento nto diss disso, o, por um móvel móvel não nãocom completam pletamentepuro, entepuro,istoé istoé,oda ,oda ambiç ambição ão ou do dese esejo de auto auto-a -afir firma mar-s r-se, e, ao inv invés de se rem rem movidas movidas pela pela aspira aspiração ção autênticae autêntica e espo espont ntâne ânea a de en contrar o centro de si mesmase s e a verd verdad adeir eira a cons consciê ciênc ncia ia.. Os que pertencem a essas duas duas categ categoria orias sdif difici icilm lmen en te poderão poderão alcançar alcançara a meta, meta, e são condena condenados dosaofra aofraca cass sso, o, a menos enos que que tomem cons consciê ciênc ncia ia da errô errône nea acol coloc ocaçã ação ode de suabuscainterior. Quem uem quer realm realmen ente te alca alcanç nçar ar a real realiz izaç açã ão do Eu e depertar efetivamente a consciê consciência ncia verdad verdadeira eira,, deve deve estar estar muito mu ito atento e não não se deixarp deixar passarpara rpara umaou umaououtra outra das postura posturas s acima acimades descrita critas, s,e e deve deve coloca colocar-s r-se econtinuamente continuamente em guard guarda a paravigiar paravigiarop opróp róprio rio móvel, aprópria pró priaas aspir piraç ação ão,, cultivando, sobretudo, ojusto o justo senso dasproporçõ proporções, es, afim f im de poder, sensata sensatame mente, nte, avaliar, seja seja a meta a alcançar,s alcançar,se e 66
jam osmeios meiosde de quedis quedispõ põepar eparacon aconquis quistátá-la. la. Ofracassoeadesilusãoderivamexatamentedenãose sab saber reconhe reconhecer cera as próprias e rea reais possibilid possibilidades ades,, de não não sab saber prev prever er as dificul dificuldad dades es e os obst obstác áculo ulos s even eventu tuais ais,, e também de não não sabe saber rdescobrir descobrir quaissão quaissão osvári osváriosdeg osdegrau raus s que que deve devem m ser forçosa forçosame mente nte supe supera rado dos s ante antes s de alcan alcança çar r ameta. Essa postura postura sábi sábia, a, equilibrada e conheced conhecedoranãod oranãodii minui a forçad força da aspir aspiraç ação ão,,an ante tesa sa torna maiseficaz aiseficaz e mais ais iluminada iluminada e é a prova provaevi eviden dente te da efetivamaturidade efetivamaturidade inte rior, única única a tornaro tornar o aspi aspira rant nte e pronto a iniciarocam iniciarocaminho inho árduo, árduo, maslumin s luminoso, oso, do desenvolv desenvolvime imento ntoda da consc consciên iência cia.. 0 gene genera rall previdente previdentee e sens sensat atofazplanosan ofazplanosante tesde sde ini in i ciar a batalh batalha, a,e e com agud agudo o e prudentepoder prudente poderd depr e prev evis isão ão imagin imagina a os perig perigos os,, asdificuldades, osardiscontra osardiscontrao osquais squais deve deverá rá combate combater, r, e não não se aban abando dona na à ilusã ilusão o de uma uma fácil vitória. Assim sim nós, antes de nos pred predis ispo porm rmos os à tare tarefa fa da transf transfor orma maçã ção o das energia rgiass da nossa pers person onal alid idad ade e em consciê consciência ncia,, obraqu obra que e tem seus momentosdel momentosdeluta, uta,de de peri gos e de cris crise es, deve devem mos sab saber conjecturar conjec turar quais quaisse serã rão o as váriasfasesdessetrabalho,dessaverdadeirabatalha,repleta de obstác obstáculos ulos,, de insfdia insfdias se e de ilusõ ilusões es,,qu que ereq requer uerem em cora gem,forçaefirmezainterior. ComoArjunanoBhagavad-Gita ComoArjunanoBhagavad-Gitadevecombateremsua devecombateremsua batalh batalha a simbólica contra seus próprios cons consan angu guín íneos eos,, as sim o aspirante,s aspirante,se e quiseralcançararealizaçã quiseralcançararealização odoverdad doverdadei ei ro Eu, Eu, devecom e combater batera as forças forças da perso persona nalida lidade de,, que, que, es tabi tabililizzadas adas que estão tão sobre uma uma vibr vibraç ação ão inferior, inferior, mos os 67
tramtram-se seinimigase inimigase hostis. hostis. E, com estas tas pala palavr vras as,, viemo viemos s a falardo falar dos sobs obstác táculo ulos s inte intern rnos os que se inte interp rpõe õem m entr entre e a nossa aspiração e a meta. Disse issem mos que que as forç forças as da pers person onal alid idad ade e se esta estabi bi lizaramsobreumavibraçãoinferior. Que querem diz dizer, exa exatamen amentte, essas palavras? Quere Querem m dizer que as ener energi gia as que que compõem compõem os três três veíc veículo ulos s da pers perso onali nalid dade ade tom tomaram aram o "há bito " de vibrar vibrar seg segundo um certo certo compri compriment mento o de onda onda, , pois pois a cons consci ci ência ência aind ainda a não não esta estand ndo o desp desper erta ta,, elas las rea reagem automati camenteaosestímulosquerecebemdoexterior. Já tiv tivemos emos ocasião de dize dizerr que, na realida idade, a personalidade é cons consttituí ituída da de um conj conjun untto de aut auto mati matism smos os e de condi condicio ciona namen mento tos s que que muito dificilme dificilmente nte são sup supera erados. dos. Quando Quando tentam tentamos os nos nos desident desidentifi ificar car dos veícu eículo loss pessoais e nos conce oncen ntramos amos na postur stura a do Espe Especctado tador, r, somos, de início, início, impo impote tent ntes es cont contra ra esses automati automatismos smos e é muito mu ito duro interrompê-lo interrompê-los s para para levá levá-l -los os a mudar de direção direção,, pela pela simple simples s razã razão ode de que que sua meca- ca- nicidadetemorigemnoincônscio. Os princ principa ipais is obst obstác ácul ulos os inte intern rnos os são, assim, cria cria dos dos exatame exatamente nte por essa resis resistê tênc ncia ia que que as ener energi gia as dos dos veíc veícul ulos os infe inferi rior ores es opõe põem, habitu ituadas que estão a se guir guir um cer certo ritmo ritmo condi ndiciona onado, do, ritmo ritmo que pode poderría mos cham hamar "involutivo ", e que é, porta portant nto, o, o que está em oposiçã ição à consciên iência em cam caminho inho do desperta rtar, consciência que, ao invés disso, tem um ritmo ritmo "evo evo lutivo". 68
Isso produ oduz o que Sri Aurob Aurobiindo chama "confu "confu são funcional", isto isto é, a inca incap pacid acida ade de utilizar os veí culos pesso ssoais ais segun segundo do sua verdadeira verdadeira função, segu seguind indo-s o-se e daíerros,conflitosesofrimento. A esta altura altura uma uma pergu pergunta nta vem, vem, espo espont ntân ânea ea:"C :"Como omo pode pode ser produzida produzida essa cisã cisão, o, esse dualism dualismo o se, na reali reali dade, tudo tudo é com compost posto o pela mesma substância, ia, pela mesma energia rgia e se, realm realmen ente te, , por trás trás da dive divers rsid idad ade e está está a Vida Una?" Espír Espíritito o e Matéri téria a, diz dizem as dout doutri rina nas s esotérica icas, são uma coisa isa só, toda todavi via a se empa empare relh lham am separadas e opostas. opostas.Porquê Porquê? ? Porque, embora bora sendo Espíri Espírito to e Matéria dois as pecto ectos s do Uno, no, esses aspectos são dife difere rent ntes es, , como o pode podem m ser os dois dois pólos pólos de um magne magneto: to: ativo um dele deles, s, passivo o out outro. ro. De fat fato, o Abso Absolu luto to é " . . . ao mesmo tempo ativo e pass passiv ivo, o, pura pura essência do Espírito Esp írito no estad estado o abso absolluto uto de repouso, pur pura matér téria no estado finito e condi condici ciona onado" do". . (Do (Do Lettere dei Mahatmas, lettera X I.) Port Portan anto to, , Espír Espíritito o e Matér atéria ia,, são os dois pólo pólos s do Uno Uno mani manife fest stad ado o mas, embo embora ra sendo ambos ete eterno rnos, sem princípio, embo embora ra sendo ambos energia, ia, vida vida, , têm têm em si uma dist distin inçã ção o e essa dist distin inçã ção o está no aspecto. O aspe aspect cto o do Espírito Esp írito é a imobilidade,a imobilidade, a calm calma,o a,orep repous ouso, o, poisElevibranumavelocidadetãoaltaquechegaaparecer em abs absolu oluta quie quietu tude de, , enqu enquan anto to o aspecto da Maté Matéri ria a é vibrante vibrante a uma uma velo veloci cida dade de difere diferente nte e muito mais ais lent lenta a criando, assi assim m, diverso diversos s níveis ou planose planose diver diversa sasformas, sformas, que estão em contí contínuo nuo movi movime men nto e transformação. 69
Voltando agora aos veículos veículos da pers person onali alida dade de pode pode mos con constat stata ar e ver que, embo embora ra sendo també ambém m eles compos compostos tos de energias ias e, assim, im, da mesma "substânci "substância" a" do Espíri Espírito, to, são cons consid ide erad rados "matéria", "matéria", já que vib vibram ram aumavelocidadelentaebaixa. Não dev devemos procu procura rar r ergu erguer er as vib vibraçõ rações es da per per sonalid alida ade mas sim lev levá-la a "sintonizar" com com as vibra vibra ções do Eu, que que repr repres esen enta ta o pólo positiv positivo o do hom homem e, assi assim m,oas ,o aspe pecto cto Espírito. Espír ito. rio abrir, abrir, agora, ra, um brev reve parên rêntes tese para é necessário assina inalar lar as impl implic icaç açõe ões s que deri deriva vam m do fato fato de que as energ nergia ias s dos dos veículos veículos pessoais vibram vibram em um baixo nível. nível. Além lém da "con confusã fusão o funcio funcional nal" " de que já falam lamos, a vibra vibraçã ção o baix baixa a produz produz aquilo aquilo que que cham chamam amos os erro, erro, mal, al, qualida qualidadeneg denegativa.. ativa.. . De qual qualqu quer er maneir neira, a, a real realid ida ade é que essa mes ma energia que que em baix baixo o níve nívell se manif anifes esta ta como como "qua lida lidade de negati negativa" va", , se é lev levada a uma uma freq freqüên üênci cia a vibratór vibratória ia mais alta transfor forma-se -se em qualid alida ade pos positi itiva. va. Essa é umalei. Por Por exemplo: a combativ combatividad idade, e, a ira, ira, a agress ressiv ivid ida ade se fore forem m sublim limadas tornam-se forç força, a, pod poder, vonta ontad de, em níve nívell espi espiri ritu tual al. . O crit critici icismo smo tra transforma-se -se em dis dis cernime nimen nto. 0 amor egoístico transmuta-se em Amor Amor Universal,eassimpordiante. O segred redo da tran transm smut utaç ação ão e das subl sublim imaç açõe ões s das energias ias está ocult oculto o exa exatam tamente ente nesta verdad dade: cada aspecto neg negativ tivo do hom homem é, precisa isamente, o avesso de um aspecto positivo, é aquilo que Sri Auro Aurobi bind ndo o 70
chama chama "a metade metade escu escura ra da Verdade". Verdade ". Sevemos vemoso os noss nosso os defeit defeitos os sob esse ponto de vis vista, ta, o mal que está em nós já não não nos nos pare parece cerá rá insupe insuperáv rável, el, mas esses defeitos pare pare cerã erão conter conter em si mesmos a chave para serem transfor transfor mados ados em aspe aspect ctos os positivos positivos e para se tornarem "degraus" parasubir. Os antigos alquimistas afirmando que "no "no alto como como emba embaix ixo, o, emba embaix ixo o como como no alto", demo demons nstr trav avam am ter ter intuído intuído a exis existê tênc ncia ia de uma unid unida ade substa stancial ial de tudo tudo, , unida idade que, entr entret etan antto, deve ser descoberta e levada a manifes festar tar-se e a ser, de uma uma certa erta maneir neira a, recriadapormeiodastransformaçõesdamatéria. O símbolo dos dos alqui alquimi mist stas as era o "ouroboros", "ourob oros", istoé, aserpentequemordeaprópriacauda.
Símbolo que que quer queria ia signi signififica car r a obra obra de transf transform orma a ção da matéria brut bruta a em ouro ouro pur puro, ou seja, em Espí Espí rito. rito. A serpente que mord morde e a próp própri ria a cauda representa 71
um círculo círculo no qual princípio princípio e fim fim se toca tocam, m, pois repr repre e senta sentam m os dois pólos pólos da realida realidade, de, que derivam derivam da mesm esma fonte. Diz Jung: Jung: "Os "Os alquim alquimis ista tas s não fizer fizeram am senão repe repe tir que o "opus" "opus" surge de uma coisa e rec reconduz nova ment mente e ao Uno Uno e que, porta portant nto, o, em cert certo o sen sentid tido, é um circuito, circuito, como como um dragão que mord morde e a próp própri ria a cau cauda". da". (DePsicologia (DePsicologia e Alquimia,p.320.) Alquimia,p.320.) Eis, is, pois pois, , conf confir irmad mada a a necessida idade da purif purific icaç ação ão e da subl sublim imaç ação ão das sub substân stânccias ias que que comp compõe õem m a pers perso o nalida nalidade de, , que que sem sempre pre estiv stive eram ram aco aconselha lhadas por toda todas s as esco escolas las iniciáticas iniciáti cas atrav através és dos tempos, tempos, e que quenão nãoconsis consis tem em um árido árido e duro asce ascetitism smo o ou em uma uma rep repressão dos dos instintos instintos e das exig exigê ência ncias s da pers person onal alid idad ade, e, mas em reco recon nhec hecime imento nto prim primei eiro ro da verdadeira ira natureza das ene energia rgias s que que estão tão em nós, depo depois is em uma uma reor reorien ienta taçã ção o e uma uma canaliz lização delas em dire direçção da orige igem de que vieram. Diz Diz Sri Aurobindo: Aurobindo: "Cad Cada parte rte da nossa nature turezza não tem como escopo fina inal algo que seja total otalme ment nte e estra estranho nho e de que que deri derive ve a necessida idade da sua extinç extinção, ão, mas algo de suprem remo e no qual transcende e enco encon ntra tra o seu próprio abso absolu lutitism smo, o, o seu infinito e a sua harm harmo o nia, nia, para além lém de todo o limite limite humano". humano". (De La sintese de!Io yoga, II,p. 14.) O obstáculo principal pal é assim mante nter separado o que na realida idade é unid unido o na igu igualda ldade da orig origem em,, é quer querer er igno ignora rar r essa igu igualda ldade e não saber enco encont ntra rar r a pont ponte e para superar a div divisã isão, a cisão que se crio criou u em nós. 72
"A divis ivisã ão. .. a con consciên iência cia impe imperf rfei eita ta, , o pro procede ceder r às apalpa lpadela delass, a luta luta de um eu afir afirma mand ndoo-se se separada ment mente, e, são a causa efetiv efetiva a da igno ignorâ rânc ncia ia, , do sofriment sofrimento o deste mundo." mundo." (Sri Aurobi Aurobindo: ndo: L'enigma dei mondo.) A separa separaçã ção o é overd o verdade adeiro iroma mal, l, é quem quem cria oegoís oegoís mo, fonte onte de todo odos os erros e de tod todos os conf conflilittos, os, e não é por por acaso que a palav lavra "diabo" (que deriv riva do grego diadia-ba ballllo) o) sig signifi nifica ca, , na rea realida idade, "o que divi divide de, , oquesepara". A única font onte de dor, dor, de obscuridade, de ilusão é o distancia distanciamen mento, to, a sep separa aração çãodo do Uno, Uno, a grande heresia, e é o manter manter em vid vida, com com obst obstin inaç ação ão e pertin pertináci ácia, a, essa heresia, volt voltan ando do as costas à Luz do Espíri Espírito to que está em nós, que é parte parte de nós. Pois é isso que que acon aconte tece ce ao home homem m que, que, imer imerso so na sua inco incons nsci ciên ênci cia, a, constru construiu iu um "eu " separado e ilusór ilusório io e se afe aferra rra a ele com com toda todas s as suas forças forças,, resistindo resistindo e rebe rebela land ndoo-se se contra a sua própria própr ia realidadeespiritualeeterna. Como podem podemos, os, pois, pois, supe supera rar r esse obstáculo obstáculo básic básico, o, doqualtodososoutrosderivam? Por que que não não são suficiente suficientes, s, como diss dissem emos os,, apenas avontadeeaaspiração? Se nos dermos conta de que o obstáculo acima descrito descritofo foii provoca provocado do pelo pelo nosso esta estado do de incon inconsci sciên ência cia e de obsc obscur urid idad ade, e, que o transfo transformo rmou u em um condicio condiciona na mento, mento, em um auto automa matitism smo o incô incôns nsci cio, o, pode podere rem mos bem com compree preend nder er o quant quanto o é difícil, com com efei efeito to, , libe libert rtar ar-n -nos os dele dele,, disso dissolv lvêê-lo lo,, usan usando do meios eios tais tais como como a vontad vontade e cons cons ciente ciente ou a aspi aspira raçã ção, o, porque esses são meios meios que que atuam atuam 73
doexteriorenãoalcançamaprofundidade. . . cada auto automat matis ismo mo reage por si mesmo contr contra a a modi modiffica ção que a vontade pro cura levar à direção que ele ele imprime imp rime àvida;a vida ;a inérciaqueénec inérciaqueéneces essá sário rio suplantar para para esta estabe bele lecê cê-l -la a continua nele nele, , e o man tém". (Chevr (Chevrier ier: : Dottrina occu/ta,p.25.) occu/ta,p.25.) por tanto, to, a força da inérci inércia a (queé (queé (Visita ita em todas todas é , portan as substâncias) que que se opõe opõe ao esf esforço orço de supe uperar um hábito, hábito, um automat automatis ismo mo e que que constit constitui ui uma resistência insuperável, é umalei umaleida danatur natureza eza.. é necessário, io, portanto, portanto, proc proced eder er de outra outra mane maneir ira, a, não dire direta tamen mente te,, mas indi ndiretam etamen entte, com um traba rabalh lho o interi interior, or, lent lento o e gradua aduall, de matura uração da consciência que, que, pouco pouco a pouco, pouco, cons conseg egui uirá rá desatar, por assim dizer dizer, , aque aquele le condi condici cionamen onamento to, , e libe libera rar r as energias que são absorvidas por por ele, dirigindo-as para a direção certa. "O Upani Upanish shad ad nosdiz que que o "existenteem "existenteem si" disp dispôs ôs as port ortas da Alma Alma de tal modo modo que só podem abrir-se do interior interior para o exteri exterior. or. . ." (Sri Aurobindo: La sintese deito yoga, II,p. 24.) 24.) Quequeremdizeressaspalavras? Quer Querem em dize dizer r que que para alc alcança ançarr a verda erdade deir ira a cons ons ciênci ência a não se pode come omeçar do ext externo erno,, com uma de cisão raci acional onal ou volit volitiv iva, a, mas do int interno erno, , com com um tra tra bal balho de inter nteriiori orizaçã zação, o, que tem início início com a observa ção de si, com a des desiden dentificaçã cação o do mund mundo o psí psíqui quico e que dep depois conti continua nua com com a libera eração dos seus condi condi cion cionam amen enttos, os, até levar a emer emergi gir r o "centro "centro de cons consci ciên ên cia", que é o refl reflexo exo do verd verdad adei eiro ro Eu, do Eu divin divino o em 74
nós. nós. Somente Somente então então sup supera-se a divis divisão, ão, a dualida dualidade de e as energias energiaspe pess ssoa oais isrecuperam recuperam a sua exata função. funç ão. "Se des descobrirmos esse Divi Divino no dent dentrro de nós, se cheg chegar arm mos a recon econhe hece cerr-nos -nos Nele, na Sua essência, no Seu ser, tere eremos enco encont ntra rado do a port porta a da liber beração ação.. . ." (SriAurobindo.) is, um perfo perfodo do de prepa eparaç ração que é necessário, pois, se inici inicia a com a auto auto-a -aná nálilise se para para reco reconh nhec ecer er a exist existênc ência ia dos obstáculos obstáculos e que nos nos leva leva a uma interiorizaçãogradu interiorização gradual al e sem sempre pre maisconsc maisconscien iente, te, e depois depois a um segu segund ndop operíod eríodo o de efet efetiiva puri purifi ficaç cação ão e tran transf sfor orma maçã ção o das substâncias que que compõ ompõem em nossos veí veículos culos pessoais para, antes de mais nada, prod produz uziir uma reorienta ção e depois uma transf transforma ormação ção e, de tal tal mane maneir ira a have haverrá uma uma sinto sintoni nizaç zação ão das ener energi gia as inferiores inferiores com as ener energi gia as super superior iores es do Eu, Eu, quea que a cisão cisãoe e a separa separação ção interiore inte riores sdesapar desaparecerão ecerão.. Essa é a verd verdad adei eira ra ioga ioga, , a união união dos dos dois dois pólos pólos por meiodaponteinteriordaconsciência.
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QUESTI QUESTIONÁR ONÁRIO IO RELATIVO AO CAPfTULO CAPfTULO V
1.
Ten Tendem a desencorajar-se quan quando do não conseguem obter obter rapi rapida dam mente ente resu resultltad ado os dos seus exer exercí cíci cios os? ? 2. A que cat categoria ria de pessoas pensam pert perte encer ncer entr entre e asduasapontadasnocapítuloquinto? a) à primeir primeiracat acateg egor oria ia? ? b) à segunda? 3. Ou a nenh nenhum uma a das duas, pois pois é umaout umaoutraa raaca cau usado eventualdesencorajamento? 4. Acred Acredititam am que o móvel que os imp impele a quer querer er real reali i zar a verdad dadeira ira consciên iência seja puro puro e sinc incero? 5. Pod Poderia eriam m definires definiresse móvel? vel? 6. Estão con conscie scient ntes es das difi dificu culd ldade ades s e obst obstác ácul ulos os que se podem podem aprese apresenta ntar r nocaminhododesenvolvim nocaminhodo desenvolvimento ento daconsciência? 7. Noque No que se refer refere e a simesm imesmo os,queobs s,queobstác táculo ulospe spen nsam sam queestejamdentrodesuasprópriaspessoas? 8. Qual Qualé é oveículod oveículo dasu asua perso persona nalid lidad adequ equecon econsid sidera eram m mais condicionado, condicionado, portanto menos enos pronto a esta estabe be lecerumnovoritmodevibração? a) omen mental? tal? b) oemot emotiv ivo? o? c) ofís ofísic icoo-et etér éreo eo? ? 9. Sabem ver em um seu eventual def defeito eito ou em uma sua postura postura nega negativ tiva a a possibilidad possibilidadedetransformação edetransformação naqualidadesuperiorcorrespondente? 76
EXERCf EXERCfCIO CIOS S N9 5 Desidentificação da Mente
I. II. II. III. IV. IV.
V. VI.
Prep reparem-se -se para oexercíciocomo exercíciocomo fizera fizeramda mdass outra outras s vezes. Desi Deside dent ntififiq ique uemm-se sedo do corp corpofísi ofísico. co. Desi Deside dent ntifi ifiqu quem em-s -sedo edo corpoemot corpoemotivo ivo.. Procu rocure rem m pola polari rizzar-se r-se na mente ente e depoi epois s proc procur urem em afas afasta tar r todos os pens pensam amen ento tos, s, todos os movimentos movimentos mentais, objetivando-os, e observando-os como objetosexternos. Procurem sentir que são o “ Pensador" e não os pensamentos. Depo Depois isdiga digam, m, a meia eia-voz -voz,,ou ou inaudivel inaudivelment mente: e: "Eutenhoumamente,masnãosouaminhamente. A menteé menteé apen apenas as um instrument inst rumento oqueser queserve ve aoverdadeiroEuparaformular conceitoseraciocínios, paraconhecerepensar,mas paraconhecerepensar,mas não é o eu. Ospensamentossãooproduto desseinstrumento, masnãosãoopensador. Oeuéopensador. Eu sou o pensador 77
CapítuloVI
RESULTADOSDADESIDENTIFICAÇÃO
"Somos dominados por tudo aquilo com que nos identifica mos. Podemos dominar, dirigir e utilizar tudo aquilo com que nos desidentificamos." (R. Assagioli)
A desidentificação desidentificaçãodo dos strês três veículosda veículos da person personalid alidad ade e e a obten obtenção ção da post postur ura a do Espe Espect ctad ador or lev levam o home homem m, pouco pouco a pouco pouco, , a saber obse observ rvar ar, , atrá trás das aparên rências ias, os signific significado ados s rea reais e as causas atrá atrás s dos dos efeito efeitos, s, desen volv volven endo do a sens sensib ibililid idad ade e para as energias ias sutis. is. E isso aconte acontece ce porque os evento eventos, s, as formas e as manif manifes estaç taçõe ões s do mundo da fenome fenomenal nalidad idade, e, obse observ rvad ados os com desapego e com ausê ausênc ncia ia de personalismoe personalismoe de emotividade, revelam revelam o seu verda rdadeir deiro o sig signifi nificcado ado de "símbo "símbolos los" " do mund undo do Real. é esta a razã razão o pela qual qual a desi deside denti ntific ficaçã ação o não acentua o dual dualis ismo mo Espí Espíri rito to-M -Mat atér éria ia, , embora no início início pareça enfati enfatiza zar r a dist distin inção ção entr entre e Eu e não-eu, mas, ao contrário, contrário, conduz conduz à capac apacid ida ade de sín síntese tese e ao reco reconh nhe e 79
cimen imentto da unidade fundame dament ntal al de todas as coisas. Realm Realmen ente te a desident desidentifica ificação, ção, sen sendo esse essenc ncia ialm lmen ente te liberaç liberação ão da fals falsa a consc consciê iênc ncia ia e supe supera raçã ção o dos dos erro erros s fun fu n cion cionai ais s dos dos veíc veícul ulos os, , prod produz uz a emersão da “ verda verdade deir ira" a" consciência, que representa o "Filho", par partíci ícipe, pe, ao mesmo tempo tempo, , da natur tureza do PaiPai-Es Espí píri rito to Santo e da Mao-Mat Mao-Matéria éria,, send sendo, o, assim, im, capa capaz z de reunir em si os dois dois aspectos. Porta Portant nto, o, o primei primeiro ro resu resulltado tado efet efetiv ivo o produ produ zido pela ela desid desident entifi ificaç cação ão é o desp desper erta tar r da exig exigên ênci cia a de um equilíbr equilíbrio io que gradua adualm lme ente nte pode transforma rmar-s r-se emsimultaneidadeeadesãocompletas. De iníc início io não é fácil alcançar tal equi equilílíbr brio io, , mas há contínua osci oscila laçã ção o entre entre os dois dois pólo pólos s repr repres esen enta tado dos s pela personalidade de um lado e o Eu de outro outro lado, e alternam-se -se perí períod odos os de ime imersão no mundo ndo exte exteri rior or e per período íodoss de ret retiro iro e de busca int interi erior. or. A obtenção da postu postura ra do Espe Espect ctad ador or é que que dá a capac apacid idad ade e de nos mant manter ermo moss firm firmes es no cent centro ro e assim poderm dermos os chegar a um equilíbrio equilíbrio harm harmôn ônic ico o entr entre e a vida ida interi interior or e a vida ida exteri exterior. or. "A ação na inação e a inação na açã ação", o", com como se diz no Bhagavad-Gita, é a facu faculd ldad ade e do discípu discípulo lo que que con conseg seguiu uiu o desapego e a desi deside dent ntifific icaç ação ão e cuja uja con cons ciência ciência está sem sempre pre instala instalada da "no "n o local local onde está stá oEs o Espe pec c tadorsilencioso". Na prátic prática a nem sempre é fácil fácil cons conser erva var r a foca focaliz liza- a- ção ção naqu naquel ele e nível, e só em raro raros smom momento entos s cons conseg egui uim mos nos nos sentir sentir espec specta tado dore res s e subir subir acim cima da duali dualida dade de e do conflito. conflito . Esses raro raros s mome moment ntos os, , todavi todavia, a, são prec precio ioso sos, s, porque nos nosdão dão a certe certeza zade de que que aque aquela la obtenção é possí possí 80
vel e, sobretudo sobretudo,, nos nosdã dão o estímulo para para procurarreproduprocurarreproduzi-los zi-los em nossa consciê consciência ncia.. As experiên experiência cias s interiores têm iss isso em partic par ticula ular: r:ssão criativase criativas edinâmicas, istoé, não per manec anecem em apenas em si mesmas smas,, mas produzem um movi mento, mesm mesmo o inicial que que seja, ja, das ener energia giaspsíqu spsíquicaspa icaspara ra a direção direção que que se lhe lhes imprima e,de tal modoos modo os result resultado ados s post poster erio iore res s torn tornam am-s -se e surpr surpree eend nden ente teme ment nte e mais fác fáceis, is, maisfreqüentes,maisestáveis. Um outro efeito da obtenç obtenção ão da desident desidentifica ificação çãoé éo desen desenvo volv lvim iment ento o do discer discernim niment ento, o, qual qualid idade ade profunda profunda ment mente e eso esotéri térica ca e que que é defini definida da como como "a capa capaci cida dade de de distinguirentre o rea reale l e oirreal". oirre al". precis iso o que que se tenha tenha bem claro claro em mente mente oques oquese e é prec entende entende por Real eoqu o que esse enten entendepo depor rirreal,par irreal,paranãos anãose e reca recair ir no senso de dualism dualismo o que, que, pelo contrário, procura procura mossuperar. Com efeit efeito, o, tudo quanto quanto exis existe te, , em qual qualqu quer er nível nível, , do mais alto ao mais baixo,é baixo,é real,enquantofeitodaúnica real,enquantofeitodaúnica subs substâ tânc ncia ia,, da única única vida vida que inva invade de todo o cosm cosmo. o. Exis Exis te um "continu um" um " de con consciê sciênc ncia ia-v -vid ida a em vári vário os graus de manife manifestaç stação ão e, assim ssim,, vários graus de real realida idade de.. Irre Irreal al é, às veze ezes, nossa interpretação interpretação errôn errônea ea,, a vis visão ão limitada e altera alterada da,, oerro o erro das funçõe funções, s, e é irrea irreall o nãocompr ãocompreend eender er que que os meio meios s com os quai quais s procur procuram amos osco conhe nhecer cer a Reali Reali dade dade são ilusóriose ilusórios e relativos. relativos. Por Por exemplo: omundo físico físic o nãoé nãoé irreal,ma irreal,masé irreal irreal crer que que eles elese eja "tu "t u d o ",quese ", queseja ja absolutoe absolutoe que quenã nãotenha otenha outro outr o significa significado, do, ou outro esco escopo po atrá atrásda sda formadaquilo queexperimentamoscom queexperimentamos com os noss nossos os sentidosfísi sentidosfísicos. cos. 81
irre irreal al interpret interpretar ar os acont aconteci ecimen mento tos s sem esta estab bele le cercer-lh lhes es o víncu lo com as leis leis univ univer ersa sais is e divin divinas asqu que e os produziram. produ ziram. É irreal irreal ver apen apenas as a aparên aparência cia e nãoa energ energia ia que está está por trás trás dela. dela. é irreal irreal darcrédito darcré ditoao aoss noss nossos osde dese se jos egoísticos egoístic os e às noss nossas as emoções emoçõespe pess ssoa oais, is, é irreal irreal fechar- fechar- se numa numa idéi idéia a e fazerde fazerdela la um absolut absoluto, o, é irrea irreall sepa separa rar r a parte parte do Todo, Tod o, criar divis divisõe ões, s, cis cisõese õese serincap rincapaz az de unire un ire ligar, é irre irreal al ter confiançacompleta confiançacompleta em nossa mente mentecon con cretaenassuaselocubrações. O discernim discernimento, ento, portanto, ajud ajudaa-no nos sa a compree compreender nder quando quando esta estam mos dando dando uma uma fals falsa a interpr interpretaçã etação o aos fatos fatos, , quando esta estamo mos s fazendo fazendo absoluto absoluto orelativo o relativo e nos nosaj ajuda uda a alarg alargar ar nossa visã visão, o, a conquistar a capac capacid idad ade e de síntes síntese, e, além da capacid capacidade ade de anál análise ise,e ,e nosfaz nosfaz reconhece reconhecerqueos rqueos noss nossos os sentido sentidos s e a nossa mente não não bast bastam am para para que co nhe nheçam çamos a Real Realiidade dade,, mas que que dev devemos desenvolv olver outras outras faculd faculdade ades s e outras outras potencial potencialidade idades s latent latentespa espara raal al cançaradescobertadaverdade. O disc discer erni nimen mento toé ésem seme elha lhanteàsa eàsab bedori oriaeà eàintu intuiç ição ão ou, melhor, prepa prepara ra o caminho para para odesenvolvimen odesenvolvimentoda toda sab sabedor edoria ia e da intuição, intuição, pois pois, , à propor proporção ção que que tent tentam amos os desenv desenvolv olvê-l ê-lo, o, ele ele purifica e sublima sublima as ener energi gia as mentai mentais s e noslevaapassardointelectoparaaintuição. NãopodehaveraposturadoEspectadorsemdiscerni mento, me nto, mesmop mesmoporque orque talqualidade, tal qualidade,de de início iní cio , baseia-s ia-se e na objetividadeenaimpessoalidade.Naverdade,nãopodeha ver capa capaci cida dade de de distinguir e discriminar discriminar se não não se sobe acima acima das das emoçõe emoções s e do personalismoe personalismo e se não se afasta afasta o eu infe rioregoístico. rior egoístico. é
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Osresultadosprincipaisdadesidentificação,portanto, são: 1 — oeq uilíbrio entrea entreav vid ida ainterio interio re re avidaexterior; vidaexterior; 2 — odiscer discernim niment entoent oentreo reo Reale o Irre Irreal al.. Esses resultad resultados os são são, por assim ssim dizer, conseq conseqüên üência cias, s, isto isto é, indir indiret etos. os. Em outr outras as palav lavras ras, eles surgem como efeito natural natural e espont espontâne âneoda oda maturidade maturidade inte riore rior e da ele le vaçã vação o da consci consciênc ência ia produzida pela pela desidentifi desidentificação cação, ,qua qua se a demonstrar-nosque demonstrar-nosquea a liberação liberação dosvíncu dosvínculos los com a fal sa identificação identificaç ão faz brotar brota rem em nossa consciência consciência a luz,a luz, a sa bedoria bedoria, , e a ener energi gia a do Divino, porque Ele já está em nós, nós, e é apen apenas as a nossa inconsciênci inconsciência a queosufo queo sufocae cae oculta. Eis por que que se diz diz que que "conh "conhece eceré ré recordar" recordar", , é tomar tomar cons cons ciênciadoquejáestáemnós. cessári sário o dizer, dizer, porém, porém, que que exata exatamen mente te porque porque a é neces Realidadesemanifestaemváriosníveisdeconsciência,não poderíamos poderíamo s reconh reconhecé ecé-la -la toda nomesmo instante, instante, maspor sp or grau graus s e por po rsu suce cess ssiv ivas as iluminações, iluminações ,com como osse percorrêssem percorrêssemos os um caminho simbólico simbó lico de despertargra despertargradual, dual, atéche atéchegar garmo mos s àiluminaçãocompletaeàvisãoglobal. com osse dentr de ntro ode de nósexistis nósexistisse seumaes umaesca cada da parasu parasu é como bir, um cimo a alcan alcança çar, r,que queé é ovérticeda ovérticeda nossaconsciê consciên n cia cia individual. individual. Talv Talvez ez a sensação de "sub ida" seja apenas ilus ilusór ória ia,, porq porque ue, , com com efeit efeito, o, não exi existe ste um "a lto " e um "b aix o" na dime dimens nsão ão psíqui psíquica, ca, mas essa sensação é um símbol sím bolo o que ajudaaconsc ajudaaconsciênc iênciaa iaaele eleva varr-se se comovibraç como vibração. ão. Eis por por que o conta contato to com o Superco ercons nsccient ente, os átomos átomos de auto-r auto-real ealiza ização ção e de iluminação iluminação cham chamam am-s -se, e, na
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esc escola psicol psicológi ógica ca de Maslow1, Maslow1, “ expe experi riên ênci cias as dos dos cimos" (peak (peak experiences experiences), ), exatamente porque a sens sensaç ação ão de "su bida" bida" é comum omum a todos dos os que cons onseguiram alcançar, ainda que só esp esporad oradiicam cament ente, uma consc onsciiênc ência mais completaemaisautênticadoqueacomum. Existem, Existem, assi assim m, realment realmente, e, dive divers rsos os plan planos, os, ou níveis níveis de consciência, consciência, divers diversos os grau graus s de realida realidade de (comotambém (como também afirma Sri Sri Au robin do) que que se reve revela lam m suce sucess ssiv ivam amen ente te aos que que proc procur uram am o conhec conhecim iment ento o e a realização do seu Eu Divino. A desi deside dent ntiifica ficaçã ção o do corpo corpo físico físico e dos outro outros s veí culos pes pessoais oais leva leva a constatar, por experiênciadireta, experiênciadire ta,e essa "subida inte in terio rio r", atra atravé vés s dos dosvár vários ios grau graus sde de consc consciên iência cia, , subida subida que que conduz aocim aocim odamontanhade odam ontanhade onde onde nosé nosé re re vela velada da a "presença" "presença" de um centro centro de conheciment conhecimento o novo, novo, sereno, sereno, luminoso, lumino so, imóvel, noqual nosreconh nosreconhecem ecemos. os. Esse encontro enco ntro do Espectador Espectador silencioso silencioso e desa desape pega gado do que está stá dentro de nós, nós, não não ésó umfato umfa to psicológi psicológico,uma co,uma forma sagaz de encontrar encontrar a calm calma, a, o autocontrole, a força força inte rior rio r para para enfrentar as prova provas s david a vida, a, mas uma real realiza iza ção ção efetiva, efetiva, que traz como conseq conseqüê üênci ncia a umamaturidade, umamaturidade,
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E m i n e n t e p s i c a n a l is is t a a m e r i c a n o , r e p r e s e n t a n t e d a e s c o la la d e p s i c o l o g i a chamada
" P s i c o l o g i a d a t e r c e ir i r a f o r ç a " , s e g u id id a p o r m u i t o s es es t u d i o s o s
e p s ic i c ó l o g o s, s, c o m o F r a n k l , B a r u k , A l l p o r t e m u i t o s o u t r o s .
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senão enão a sintonia vibratória entre a persona personalid lidadee adeea aA A lma, chamada"continuidadedeconsciência". A continuidade continuidade de cons consci ciên ênci cia a é uma uma obtenção obtenção final, o resultado das gradua graduais is e suc sucess essivas ivas ampliações ampliações da visão, visão, masé asé ameta para paraa aqual todos todo s nosesta nosestamos mos movendo. O prime iro passo para para a continuidade de consci consciênc ência ia é, portanto, o eq uilíbrio entre entre a vida vida pessoal eavi avidaes daespi pi ritual e a conquista conquista da faculda faculdade de de discernimentoentreo Real Real e o irreal,com irreal, comojá ojá diss dissem emos os.. As fas fases sucessiva ivas nos nos conduzem gradualmente gradualmente à in clus clusão, ão, em nossa cons consci ciên ência cia comum, dos dos outros níveisde níveisde reali realida dade de e perce percebe bemo mos, s, então, então, que que "sem "sem o conhecimento dos dos outros outros graus da rea realida lidade de, , o nosso conheci conheciment mento o do mundo humano humano comum perm perman anec ece e tão incompletoefal incompletoefalso so como o seri seriaoest aoestudodo udodo mundo físico sem oconhecimen oconhecimen to das molé molécu cula las, s, dos dos átom átomos os e partí partícul culas. as. Não se com preende nada enquanto não se compreende tudo. (Sat prem: L'avventura delia coscienza, p. 127. 127.)) necess ssári ário o chegar chegar a essa unificaçã unific ação o dosvários dosváriosníveis níveis é nece de consc consciên iência cia, , e harmoniz harmonizá-lo á-los s entre entre si, criandoumapo criandoumapo n te inter int erior ior que os ligue, ligue, a fim dequesejam equesejam supe supera rada dasa sassci- sõeseainconsciênciaqueosdividem. A desidenti desidentificaç ficação ão é o primeiro prime iro passo para parae esssau n ifi caçã cação, o, porque nos nosof ofere erece ce o pon tode to de apoio,oce apoio,ocentrosóli ntrosóli do e firme , doqual doqual podemosoper podemosoperare areefetua efetuar,ass r,assim im,a ,as sín ín teseeaharmonização. Deve Devem mos aprende aprender r a conhec conhecer er esses outros níveis níveis de consciência e hávários háváriosmétodo métodosque squepodem podem ajudar-nos ajudar-nos nes nes se conh conhec ecim imen ento to. . Um desses mét métodos odos é o sono, ono, isto isto é, 85
um desenvolvimento desenvolvimentoda da consciê consciência nciae,sobretudo,a e,sobretudo,acerte certeza za de que que existe existe uma uma Reali Realida dade de que que se pode pode alcan alcança çar rag agor ora a mesm mesmo, o, enqua enquanto nto aind ainda a esta stamos no corpo corpo físico. Muitos Muitos acred acredita itam, m, de fato, que que só depo depois is da morte morte é poss possív íve el ter experi experiênc ência ia das outra outras s dime dimens nsõe ões s e dos dos outros plano planos sd de vida. vida. Ao contrário, pode podemo mos stam també bém m em vida vida const constata atar r a existência desses outros planos, planos,se sem m deixarmoso deixarmos oinvó invólucr lucro o material. material. Assim Assim se manif manifest esta a aque aquela la "contemporaneidade" de conhecimento, conhecimento, aque aquele le perfeito alinhament alinhamento, o, que que não é "fazer do sono sonoum um campo campo deexpe deexperiê riênci nciae ae um períodod período de vidaconscienteno vidaconscientenospla splanosinterioresda nosinterioresda realidade". Poressemotivodevemosprocurarcompreenderover dadeiro mecan mecanismo ismo sono-vigília, e dedica dedicarem remos ospo portan rtanto to a esseimportanteassuntoopróximocapítulo.
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QUESTIONÁRIORELATIVOAOCAPITULOVI
1. Que efe efeitos itos puderam nota notar r em si mesmos após a práticadoexercíciodedesidentificação? a) Posit ositiv ivos os? ? Quais? is? b) Nega Negatitivo vos? s? Quais? is? 2. Se lhes parece que tal postura inte interi rior or lhes trou trou xe resulta ltados negativo ivos, saberiam iam dize dizer r quais fo ram,entreosseguintes: Aridez? Frieza? Indiferença? Insensibilidade? Incapacidadedeagircomprontidão? 3. Os eventu eventuais ais resul resultad tados os nega negativ tivos os indicam indicamqu queoexer eoexer cício cíc io nãofoi nãofoi feito feit o de mane maneira iracertae certae que quea averdade verdadeira ira postur postura a do Espe Espect ctad ador or não foi alcan lcança çada da.. Saber aberia iam m explicarporquê? 4. Sabe Saberia riam, m, ao contrário, contrário ,descobrir descobrirem em sim i mesm esmos os re re sultadospositivos? 5. Parec rece-lh -lhes have havere rem m alca alcanç nçad ado o maior equilíbr equ ilíbrio io inte rioremaiorobjetividade? 6. Alcançaram Alcançaram umcerto desap sapego? 7. Parec arecee-lh lhes es que houve houve odesenvolvim odesenvolvimentod entodeum eumcerto certo discernimento? 8. Que Quelh lhes es parec parecequeven equevenhaa haa serodiscernimento? ro discernimento? a) é umaq umaqualidadeda ualidadeda mente mente? ? b) é um aspe aspect ctoda oda intuição? intuição? 87
9. Como Como efeito da desid desident entifi ificaç cação ão conseg seguem "des "despe perrsonalizar-se sonalizar-se" " diante dos dos seus problem problemas as e dosp dosproble roble masalheios? 10. Saber aberia iam m dizer dizer por que que e de que que modo modo a desidentifi desidentifi cação ação lev leva, paulatiname paulatinamente, nte, à continuidade de cons ciência? 11. O queé queé a "continuidade deconsci econsciênc ência"? ia"?
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EXERCÍCION96 A uto-fíeconhecim uto-fíeco nhecimento ento I.
Depois de ter terem conseguido a desi desid dent entificaç cação do corp corpo o físic físico, o, do corp corpo o emot emotiv ivo o e do corp corpo o ment mental al, , procure procurem m sentir sentir sua autoauto-con consc sciên iência cia comoum "pon "po n to " imóv imóvel el e firme, firme, como como o centro centro de umacirc umacircunf unfe e rência. II. Proc Procur urem em conc concen entr trar ar-s -se e nesse centro, centro, sentin sentindodo-o o pro fundam fundament ente e oculto em si mesmo smos, como como a sua mais íntimaemaisverdadeirasubjetividade. III. Identi Identifiq fique uem-s m-seco ecome mele le,nã ,nãooobj ooobjeti etivem vem.. Proc Procur urem em "vive r", "ser" "ser " o centro, centro, retirando retirandoto toda das s as suas ener energi gia as da periferia da circunferência, que per per maneceexterna. IV. Depo Depois is,, diga digam m silenc silencio iosa same ment nte, e, com forçae intens intensida ida de "Eusouocentrodacircunferência, Eusouofulcrodaconsciência, Eusouanascentedavida,daluz, doamor,daenergia,davontade. EUmereconheçonessecentro. Eusouocentro. Eusou". N.B. Repitam esse exercício a cad cada dia, depoisd depoisdeter eter feito fei to adesidentificaçãodostrêsveículospessoais. 89
CapítuloVII CONTINUIDADE DE CONSCI CONSCIÊNCI ÊNCIA A
"Com muita freqüência nós nos perguntamos em que momento realmente se sonha, se durante o dia entre as contínuas ilusões, ilusões, ou à noite, quando o reino do sono nos transmite doce e con tinuamente a verdade, a reali dad e." (Ania Teillard. Teillard.))
Por que que dorm dormim imo os? Por Por que que, com com um ritmo ritmo cíc cíclilico, co, a noss nossa a consciên consciência cia desa desapa pare rece ce naquele naqueleest estad ado o de obscuri dadeeinconsciênciaaquechamamos"sono"? Esta, ta, e muit muitas as outr outras as perg pergun unta tass semelha lhantes, o ho mem mem faz faz a si mesm mesmo, o, e a ciênc ciência ia tem tentado, e tenta, tenta, res pond ponder er-l -lhe he, , sem, toda todavi via, a, ter chegado até hoje hoje a conclu conclu sõe sões definitiv defi nitivas, as, parecendo, parecendo,as assi sim m,queo , queo problema proble masse tenha ante antes s desl desloca ocado do para para a ques questã tão o do "p o r quees queesta tam mos acor acor dados". Naver a verda dade de, , afir afirma ma-s -se e que o sono sono é um esta estado do primá primá rio, isto é, natural,enquantoa natural,enquantoavigília vigíliaé é umestad umestadose osecu cund ndá á 91
rio, isto isto é, adquirido. adquirido. Basta obse observ rvar ar os orga organi nism smos os infe rioreseavidainfantilepré-nataldohomem,paraperceber que que o esta estado do de sonoprev sonoprevale alece ce diantedoesta diante doestadod dodevigíl evigília. ia. Quase seria poss possív ível el dizer que que o home homem m devaapr a apren ender der a esta estar r acor acorda dado do, , e que que o esta estado do de vigília repr repres esen enta ta uma uma conquista conquista,, devid devida a à passagem grad gradua uall da incon inconsc sciên iência cia à consci consciênc ência, ia, entendida entendida,, nesse caso aso, como conhecim conhecimento, ento, lucidezecapacidadederegistrarmentalmenteassensações, as impre impress ssõe ões,osestímu s,osestímulos losque quevê vêm m do mundo subjetivo, subjetivo ,e e como como facu aculda ldade de dist disting inguir uir entr entre e o eu e o não-eu. ê justamente com a emer emersã são o da autoconsciê autoconsciência ncia que que os pe pe ríodos ríod os de vigília vigí lia se vão vão fazendo fazendo sem sempre pre maislongo aislongose seche che ga-seaoequilíbrioentreosonoeavigília. preciso, o, assim, im, conside considerar rar sono sono e vigília comodua comoduas é precis fas fases da vida que se vêm vêm diferenciando e afasta afastando ndo,, desd desde e um primit pri mitivo ivo esta estado do indiferenciado,no indiferenciado,noqua qual,porexemplo l,porexemplo,, estã estão o imers imersos osal algu guns ns organis organismo mos s inferiores, inferiores, dos dosqu quais ais seria eria impossível dizers dizer se e estãoacordad estãoacordadosou osou adormecidos. adormecidos. O estado de vigíli vigília a é, porta portanto nto, , muito muito impor importa tant nte, e, embor embora, a, como como verem eremos os, , nos nos limite, nos constr constrinj inja a no res trit tr ito o espaço paço de conhecimento conhecimento consenti consentido do pelo pelo noss nosso o cére cére bro físico, fecha fechando ndo-no -nos so ocontato contato da cons consciê ciênc ncia iacom com os outros grau graus s da real realida idade de,, é importante importante porque porque, , não obs obs tant tante e tudo tudo quan quanto to foi dito, é exa exatam tamente ente no períod período o de vigília que que nasce, form formaa-se se e cresce a cap capacid acida ade de ser consciente conscientee e, pouco a pouco, se cheg chega a à realiz realizaçã ação odo do Eu. contato com com a real realid ida ade exte extern rna, a, é a limi limitaç tação, ão, é o contato que produzem o desenvolviment desenvolvimento o da consciê consciência ncia.. Iss Isso não não devemosesquecer. 92
0 despert pertar ar é exa exatam tamente ente o obst obstác ácul ulo o cria criad do pelo pelo nosso corpo físico, a identif identificaç icação ão com com ele e o contra contraste ste com as outrasformasque, outrasformasque, poucoa pouco a pouco,no pouco, nos sle levva a emer emer gir de um esta estado do de identida identidade de incons inconscie ciente nte com todas todas as coisa isas, e que que determ determina inam m o fecha fechamen mento to no invólucro invólucro do noss nosso o “ eu", eu ", que que será a matriz para para a evoluçã evolução od da consciên consciên cia. Durante Durante o sono sono o eu se ofus ofusca ca,, tomban tomba na incons inconsciê ciên n cia cia e nós nos libertam libertamos os daidentificaçãocom aidentificaçãocomocorpofí ocorpofíss i co e pode podem mos entrar entrar em contato com com os outros outros níveis níveis de vidaquee vida queexistem xistem nas dimensõe dimensões shi hipe perfís rfísica icas. s. Portanto, as duas duas fas fases da nossa vida, vida, a vigília vigíl ia e oso oso no, no, têm têm duas funç funçõe ões s div divers ersas, as, mas igualme igualmente nte importan tes: tes: uma uma nos lev leva a fazer fazera a experi experiênc ênciadomundo iadomundo objetivo e nos dá a oportu oportunida nidade de de nos tornar tornarmos mos sempr empre e mais "conscien "conscientes" tes"; ; a outra outra nos permit permite e voltar a um esta estado do de liberdade, liberdade, de desinibição desinibição e de nos nossobre sobrepormo pormos s às nasce ascen n tesdanossanaturezaprimigênia. No grau rau evolutivo em que que a maiorpart maior parte e doshom doshomen ens s se encontra, encontra, portanto, a qued queda a na apar aparen ente te inco incons nsciê ciênc ncia ia do sono sono não não só é inevitáv inevitável elmasénec maséneces esssária ária,porque ,porque repre repre sent senta a o retiro para para ooutro oo utro pólo danos anossa nature naturezae zae oatin oa tin gir gir energias ias no fundo vit vital al e autênt autêntico ico do nosso ser pro pro fundo. Estam stamos os aind ainda a imer imerso sos s na duali dualidad dade e que, que, apesar de ilusória e temporária, temporár ia, é nece necess ssá ária aonosso onosso desenvolvime desenvolvimen n to. Assi Assim m, osci oscila lam mos contin continuame uamente nte de um pólo a outro, rítmica e cic ciclic licame amente nte: :vigíli vigília a e sono, ono, extr extrov over ersã sãoe oe intro intro vers versão ão,,con consciê sciência ncia e incons inconsciên ciência cia.. . . Para cheg chegar ar à cont co nti i 93
nuidadedeconsciência,istoé,anoslibertarmosdanecessi dade dade dessa osci oscila laçã ção, o, dessa polari polaridade dade, , deve devere remo mos s esta estar r sempre sempreconscie conscientes ntesd do oelemen elemento totrans transcendente cendenteque quees está táem em nós, nós, o Eu, Eu, queé asíntesedoscontráriose síntesedoscontráriosea a perfeitato perfeitat o tali ta li dade. No nível nível em que que se enco encont ntra ra a maio maior r part parte e dent dentre re nós, nós, é indi indisp spens ensáv ável el a imers imersão ão do sono, sono, ciclicamentea ciclicamentealter lter nand nandoo-sse à emer emersã são o na vigília, vigília, pois pois que que no sono sono o outro aspect aspecto o da nossa nature natureza za libert liberta-s a-se e da pres presen ença ça condicio- nante e inibidora do eu conscien consciente, te, da mente mente racio racional nal ese se expandeeregenera.Tomamoscontatoevivemosnascama das incô incôn nscia scias s do nosso ser quand quando o dormimo dormimos, s, e já que que essas cam camadas adas incluem também o Supraconscienteondese Supraconscienteondese equilibra a "cons "consciên ciência cia incônscia" incônscia" do Eu, Eu,é é poss possív íve el tam bém bém atingir a sua luz, asua sua força,a sua Sabedo Sabedoria ria,que ,qued d u ranteodia,enquantoestamoslimitadospelonossocérebro físico,nãopodemosperceber. Quandoestá Quandoestáa acordad cordado,"o o,"o homeméprisioneiro das dasd i mens ensões ões do seu corpo, constra constrangi ngido do na dime dimens nsão ão da sua psique, psique, mas na dimens dimensão ão do seu "n oo s" (ond (ondes ese e encontra quando quando dorm dorme) e) ele é livre" livre" (Joseph Fabry: Fabry: Introduzione alia logoterapia,p.27.) logoterapia,p.27.) Tamb També ém Sri Aurobindo Aurobindo afir afirma ma que a verdadeira e mais profunda profunda razã razão o do sono sono é a de consent consentirqu irque e tenha tenha mos contato con tato com a nasc nascen ente te interio r,eé r,eé poris por isssoqueoso no, quando quando é profun do e calmo, calmo, rete retemp mper erae ae restituiforça restituiforça evitalidadeaohomem. é de fato surpree surpreenden ndente te a propri propriedad edade e rege regene nera rado dora ra do sono sono normal, normal, não não sen sendo comp compar aráv ável el a nenhu nenhuma ma outra forma de repous repouso. o. Constata Constatamos moscontinuamente continuamentee esssepoder 94
repara reparador dor do sono sono, , mesm mesmo o quando quando dormimos porum bre bre ve período. período. Poucos minutos minutos de "sono "sono verdadeir verdadeiro" o" rest restau au ramm ramm uito maisdoqueum aisdoqueum longorepousoem longorepousoem vigília. E iss isso acont acontece eceexatament exatamente e porque porqueoson osono ono nospermite spermiteum uma a imer são em dime dimens nsão ão diferente diferente de cons consci ciên ênci cia, a, que que é aque aquela la, , vivificante vivific ante e energéti energética, ca, da nossa ssanatu naturezamais rezamaisp profun rofunda da e real, real, onde resid residem em as fontesda fontes da própria próp ria vida. TambémJung diz diz que que que quem sabe pôr-se em contato contato com com o incô incôn nscio scio, , atinge atinge uma nasc nascen ente te de juventude evitalidade pere perene nes, s, en quanto aque aquele les s que que se fecham fechama aele,produzem ele,produzem para para sipró ip ró prio prios, s, uma uma contratur contratura a psíqui psíquica ca que que suscita ita muitos muitos distúr biose bios e mal-e mal-est star ares es,, entre os quais quais aste astenia nia profunda profu nda e sens ensa çãodedesvitalização. O sono sono, , todavi todavia, a, nãoé nãoé apenas um período de repou repou so e de retiro para para o outro pólo da nossa natur natureza eza;é ;é algo algo de mu ito mais mais importante importan tee ecomplexo. com plexo. Ele Eleé umaverd umaverdade adei i ra e apropr apropriada iada fase em nossa vida vida, , que que se repe repete te ciclica ciclica mente mente e que que pode pode dardar-no nosa sa provada provadaexistênc existênciados iadosoutros outros planos planos da reali realida dade, de, que não não podemo podemos s perceb perceber erdurante durante o estado estado de vigília vig ília.. Quando estam estamos os acordado acordados, s,realm realmente, ente, o nosso camp campo o de cons consci ciên ênci cia a é mu ito limitado, limitado, é apenas umapartedaconsciênci umapartedaconsciênciato ato tal. tal . Existem,como Existem,c omojádis jádisse sem mos, os, muitos muitos outros outros níve níveis is de conhec conhecime iment nto o que que não não pene penetr tram am nanossaconsciênciacomum. 0quelimitaanossacapacidadedeconsciência? Quando estam estamos osacor acordad dados, os, a nos nossa limitação depen de, de, em gran grande de parte, parte, da identifi identificação cação da cons consci ciên ênci cia a com o cérebro físico fís ico,, que estáem stáem situaçãode situaçãode responder responderap apen enas as a vibr vibraç açõe ões s de um determin determinado ado nível,pelo nível,pelop p róprio fato de 95
ser composto composto de matér matéria ia física aind ainda a não não refin refinad ada. a.S Sabe mos, os, realm realment ente, e,qu que e também também amatéria matériaevolui evolui esep sepurifica urifica à proporção que queo o homem homem progride progridenocamin nocaminhoespiritual. hoespiritual. Quantom Quanto mais ais evoluídaé evoluída é uma uma pessoa,portan , portanto, to, tanto mais sfeu cérebro físico fís ico se torna puro, refinadoe receptivoàs receptivoàsvi vi braçõe brações sma mais is altas. altas.Todavia, Todavia, hásemp hásempreum reumdesníve desnívell entrea entre a vibração vibração damatéria da matéria físicae física e asvibraçõe vibraçõesnão snãosó só doEu, do Eu, mas também também dos dos veículos veículos suti sutis s e iss isso depe depend nde, e, em part parte, e, da própria natu nature reza za da matér matéria ia,, que quete tem m um ritmovibratório ritmo vibratório mais maislento, lento,e e em parteda inércia ínsitaque ínsita que retardae retardae delon ga a sua evolução evolução em relaç relação ão à daqu daquele eles s outros corpossu corpossu tis. Em outraspa outras palav lavras ras,,o o prog progres resso, so, aevoluçãoda matéria matéria físic física a tem tem um ritmo ritmo mais lento lento e reta retard rdad adodo odo que oda oda evolução evolução inte in terio rior r da consciên consciênciae, ciae, por iss issso,es ,essa consciên consciên cia, cia, embo embora ra sen sendo "espírit "es pírito o em sua mais baixa baixavibração", vibração", constituiumobstáculoeumalimitação. é océre o cérebro bro físico, físic o, pois,que pois,que namaiorpar maior partedo tedosc sca asos limita o camp campo o do conhec conhecime imento nto,e ,e impe impede de o hom homem de conhecer conhecer a extensão extensão real real da sua consciê consciência ncia.. Pode Pode aconte aconte cer, àsveze vezess,queumin ,queum indiv divídu íduojá ojátenha tenha alcanç alcançado adoum umgr grau au evolutivo evolutivo basta astant nte e avançado, e assim um certo certo grau de consciê consciência ncia relativa relativame mente nte elev elevad ado, o, nos nos plano planos s sutis, sutis, mas não não pode pode "regis "re gistrar" trar" e perc perceb eber er,, em sua cons consciê ciênc nciada iadav vi i gília (ist (isto o é, a que se expr expre essa ssa por intermédio do cérebro cérebro físic fís ico) o),, as experiênc experiências iase e os esta estado dos sem em quevivedurante quevivedurante o sono, sono,quan quando dosse retira para para seus veículos veículoshiperfísicos hiperfísicos.. Em outra outras s palav lavras ras, há uma uma cisã isão dentro dentro dele no cam campo da cons consciê ciência ncia.. Não Nãohá há,, portanto, portan to, aquilo que que se cham chama a "con "co n tinuidadedeconsciência".
Dura Durant nte e o sono ono é a vid vida onírica onírica que se revela e faz faz surgir ogr o grau au de consciê consciência ncia alcanç alcançado ado pelos pelosveículos veículossuti sutis. s. Eis por que queé é importante importa nte sabe saber rcompreend compreendere ere sabe saberan ranali ali- - sarossonhos. Infeli Infelizm zment ente, e, poré porém, m, aco acontec tece com com freqü freqüên ênci cia a que não nãocon conseg seguim uimos ostrazer trazer a lembran lembrança ça dosson dossonho hostidos stidos para para a cons consciê ciênc ncia ia da vigília e também também nesse caso é op o peso da maté matéri ria a de que que é comp compos osto to o cére cérebr bro o físico que que, quase sempre sempre,,cria criaoo oobstáculo. bstáculo. Hámuitaspe ámuitas pess sso oasconvencidasd sconvencidasde e que quejam jamais ais sonham, sonham, porque a cis cisão ão entreaconsc entreaconsciência iênciadu du rante oson o sono o e ossonhos sonhose e a da vigília vig ília,éconstante ,éconstante nela nelas. s. É obse observ rvad ado, o, como como tamb também ém a ciên ciência cia assi assina nalo lou, u, que que todos todos indistintamente indist intamente sonha sonhamo mos, s,ao ao menos enos durante duas duas horas horasa a cadanoite. Como,pois, Como, pois, podemos podemos supera superar re essa cis cisão ãoetorn etornar arno nos s so cérebro cérebro físico físic o mais capa capaz z de registrar registrar a consciê consciência ncia dos dos outrosplanosdarealidade? Como Como pode podemo mos s cons conseg egui uir r a "continuidade de cons cons ciência", ciência", seja duranteo duranteo período de vigília, seja duran duranteo teo sono? Antes de mais aisna nad da é precis preciso o ter a convicção de que que existem existem "outros "out ros graus raus de realidade"e, realidade"e, portanto,outrose portanto, outrosess* tados tados de consciê consciência ncia,, e admit ad mitir irque que onoss onosso o "e u "con " consci scien en te é limitado limita do e muitas muitas vezes falso falso e inautêntico. inautêntico. Alémdis Alémdis so, devemos procu procura rar, r, com com todos todos os méto método dos s e meios ios, constatar constatar com a experiê experiência ncia direta direta a real realid idad ade edo dos soutros outros níveisdevidaeconsciência.Apossibilidadedessaconstata ção ção diretano direta nosé séoferecida,em oferecida,em primeiro lugar, lugar, pelavidaqu pelavidaque e desenvolvemo desenvolvemosd sduran uranteosono,eque teosono,equeé éregistradanossonhos. registradanossonhos. 97
A quest questão ão é, portanto, portan to, cons consegu eguir ir record recordar aro os sonh sonhos os.. O primeiro passo para ara a supe supera raçã ção o da cisã cisão oqu que e nos imped impede e de leva levar r à memória memória da vigília a reco record rdaç ação ãoda da vida vida onírica, é apren aprende der r a adorm adormece ecer rd de maneira justa, e sabe saber r entrar na dim dimensã ensão o hiperfísica hiperfísica do modo mais apropr apropriad iado. o. Adormecer Adormecer de mane maneira ira justa justa signifi significa, ca, ante antes sd de tudo, "preparar-se" para para osono, o sono, procurando eleva elevar r as vibraç vibraçõe ões s da nossa cons consciê ciênc ncia ia ante antess de nos deixarm deixarmos os leva levar r para o esta estado do de rep repouso e inco incons nsci ciê ência cia que que precede o sono, cuidando cuida ndo de queem nóss nósse e estab estabele eleça ça umac umacondição ondiçãode de cal ma,depaz,derelaxamentoededesapegointernodasemo çõesedaspreocupaçõestidasduranteodia. indisspens pensáv ável el eliminar eliminar todos todos os esta stados dos emoti emotivos vos é indi desagra desagradáv dáveis, eis, desarmônicos, todas as tensõe tensões s e as imagen imagens s asso associa ciada das s a estado estados sde de agitação, agitação, de cólera, dehostili eh ostilidade, dade, etc. Para iss isso podemos podemos ajudarajudar-nos nos lendo lendo algum algum trecho de assu assunt nto o eleva elevado do,, ante antes sd de predis predispor por-no -nos s a dormir dorm ir ou faze fazer r um brev breve e recolhimento meditativo, concentrando concentrando todasa todasass ener energia gias s na cabe cabeça ça e imaginarqu imaginarque e"saímosdoc "saímosdoc orpo or po" "atra atra vésdoaltodacabeçaparaentrarnumadimensãodiferente, que se pode pode figurar pela pela imag imagem em deum e um túnel túne l que vai para cima. Muitos instrutores espirituaisac espirituais acon onse selha lham m mesm mesmoque oque se retire as energ nergia ias sdo do corpo, começa começando ndo pelo pelos sp pés e de de pois subindo sempre, sempre, até até a cabe cabeça ça,e ,e a seguir seguirpensar pensar que se entra pela porta do sono atrav travé ésdo s do alto da cab cabeça eça, como jádisse jádissem mos. os. Tudo Tudo iss isso pode poderá rá parec recer difíc il e nãonão-na natu tura rall mas, 98
com com o exercício exercícioe e o treiname treinamento, nto, nós chega hegare rem mosa s a com com preender preender que esse modo de prep prepar arar ar-s -se e para para o sono sono é, ao invés, mais natural, mais fácil, fácil, mais ais espo espont ntân âneo eo, , é como como um "resva "resvalar lar para para fora", for a", um deix deixar ar-s -se e arras arrastar tar pelas las ener er gias como como por uma uma corr corren ente te que tem tem "natural "naturalmente" mente" a tendênciadeirpara tendênciadeirpara cima. também ém muitoútil muito útil apráticado práticadoexa exam menoturnoque enoturnoque é tamb aconse aconselham lhamos osem em umdos um dosca capítu pítulos losprecede precedentes ntes,,como como pre para paraçã ção o ao sono, sono, porque iss isso nos nos ajuda ajuda a focalizar-nos na postura postura do Espe Especta ctado dor r e, assim sim, a elev elevar ar as vibra vibraçõ ções es da personalidade. Tamb També ém o momento momento do acor acorda dar r deve ser cuid cuidad ado, o, deve deve torn tornarar-se se um meio meio para para favorec favorecer era a continuidade de consciência. consci ência. E esse é osegundo o segundopa pass sso. o. A reentra reentrada da na consciê consciência ncia de vigília vigí lia deve deve ser ser lenta e doce doce e,sobretudo, , sobretudo, gradua gradual. l. Se for fo r possív possível, el, portanto porta nto nãoé nãoé nece necess ssár ário io,, apenas acordad acordado, o, mover over-s -se e rapidamente, rapidamente, mas perma permane nece cer r tranqüilose tranqüilos e rela relaxa xado dos sain ainda da por algu alguns ns minu tos, deixando deixando que que a mente,va mente,vazi ziae ae imóvel,contem imóvel,contemple,por ple,por ass assim dizer, as imag imagen ens s e as sensações do sono sono que que aind ainda a esvoaçam esvoaçam nac naconsciên onsciência. cia. Esse trei treina name ment nto o é aconselha lhado tam também bém por Sri Aurobindo Auro bindo que que diz que que se quise quiserm rmos os construiraome construiraomeno nosa sa primeir primeira a "pon "p on te" entre entre a cons consci ciê ência ncia tida tida dura durante nte o son sono e a cons consci ciên ênci cia a de vigília, não há outro métodose métodosen não "a imobilidade total e osilê o silêncio nciocompletododesper completododespertar" tar".. Um silêncio não não só da palav palavra ra mastam s tambémda bémdamente, mente, é nece neces s sário sário procurar não não pens pensar ar em nada nada,, mas "fic "f ica a rde r debru bruçad çados os sobr sobre e gran grande de lago lago tranqüilo, comoe como em uma uma contem contempla plação ção 99
sem ob jetivo ..." (Sat Satprem: Uavventura delia coscienza, p. 134.) 134.) De uma certa forma orma tudo é questão de "atenç "atenção" ão", , de estar estar sempre sempre vigilante, na escu escuta ta e naesp naesper eradosoutros adosoutros níveis de consci consciên ência cia que estã estão o em nóse nóse que nãoperc nãopercebe ebe mos mos exat exatam amen ente te porque porque esta stamos "distraídos", ofus ofusca cad dos p or mil mil pensamentos e sensações, que criam em torno orno de nósumaespéciedenévoa. Às vezes aconte acontece ce que seja suficiente apena enas o dese dese jo, jo , o interes interesse se de recordar recorda r os sonhos, sonhos, a maior ma ior focalização para para o mundoonírico mundoo nírico ,um , umaat aaten ençã çãoportan oportan tomais tomaiscon concen cen trada, trada, que que os lev leva a aflorar aflorar com com maior freq freqüê üênc ncia ia e com com maior viva vivaci cida dade de à memóri memória. a. De fato, que que vem a ser, na realidade, realidade, aquilo aqu ilo que chamamos chamamos com a expre express ssão ão genéri genérica ca "incônscio", senão aqui aquilo lo que o eu cons consci cie ente nte não quer recor recordar dar, , aquilo aquilo que que exclu excluii e remo remove ve do próprioconheci próprioconheci mento? Na realid realidade ade, , ainda ainda ante antes s de obter a continuidade de cons consci ciên ênci cia a entr entre e a vigília vigília e o son sono, deverem eremos os procura procurar r obtêobtê-la la no período período de vigíli vigília. a. Como Como pode podem mos pret preten ende der r alc alcança ançarr um estado de plen pleno o e contínuo conhe conheci cimen mentto, que nos faça faça sempr empre e lúci lúcido dos, s, presentes tes a nós mesmos e capazesdereunirosdoispólosnavigíliaenosonoemnos sa consciência, sem cisão e sem lacunas de obscuridade e incon inconsci sciênc ência, ia, se não não som somos cien ciente tes s de manei maneira ra contínua e constante nemaomeno nemaomenosquando squando acord acordad ados? os? Enquant Enquanto o est estamos aco acordad rdados os,, com efeito, efeito, est estamos também nessa ocas ocasiã ião o imer imerso sos s numaes numa espé péci cie e de "so no " e de inco incons nsci ciên ênci cia, a, porque porque est estamos passivo ivos, mecân ecânic icos os,, 100
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condicionados condicionados e não-autê não-autêntico nticos. s. Vivemos Vivemos numa numa espé espéci cied ede e névo névoa, a, e só de vez vez em quandoum lampejode lampejode lucide lucidez z atra atra vessa nosso "sono na vig ília " e nos lev leva a perc perceb eber er a dife renç rença a entre o estado estado de verdade verdadeira ira consci consciênc ência ia despe desperta rta e autodeterminadora autodetermin adora e o estad estadodeconfusãoe odeconfusãoe semicons semiconsciên ciên cianoqualestamoshabitualmenteimersos. Eis, is, portanto po rtanto, , a nece necess ssid ida adedeev dedeevoc ocaro aro "reged "reg edor" or" in terior, terio r,a a Testem Testemunha, unha, ocentrod ocentro de consci consciênc ênciaque iaquefiq fique ue co mo fulcro em torno do qual qual possamos reunir reunir as energias ias dos três três veículos veículos pessoais e circularhar circular harmonic monicament amente, e, ilu minadospeloverdadeiroconhecimento. O sono sono, , pois pois, , com a sua vida vida onírica, pode pode ofer oferec ecer er- - nos a prov prova a de que que exis existe tem m outros outros graus de real realid idad ade e e, uma vez queconsig queconsigamo amos srecord recordar, ar,ao ao meno menosuma sumapartedos partedos noss nossos os sonhos sonhos,, podemos podemos ter a reve revelaç lação ão de qual é a nossa verdadeira verdadeira situação situação inte rior, rior ,quegr quegrau au de sensibilid sensibilidadee adee co nhecime nheciment nto o alca alcan nçam çamos nos outros outros veícul veículos, os, e assim irá irá revelar-se,emcertosentido,nossograuevolutivo. O estado estado de vigília vig ília,, ao invé invés, s, ofereceoferece-nosocampoe nosocampoea a ocasiã ocasião o de fazer experiência experiências, s, e para para desenv desenvolve olver r a capaci capaci dade dade e a qualidad qualidade e em rela relaçã ção o ao mundoexterno,e mundoex terno,eexata exata ment mente e por meio meio do atrito com com a maté matéri ria a física física e a limita ção ção que nos nos aprisiona,p aprisiona,pouco oucoa a pouco ofereceo ofereceosestímulos sestímulos apropriados apropriados para para a consci consciênc ência ia adormec adormecida ida desper despertar tar, , até quechegueaalcançaracompletalucidez.
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QUESTI QUESTIONÁ ONÁRIO RIO RELATIVOAOCAPITUL RELATIVO AOCAPITULO OVII VII
1. Pensam que queo o esta estado do de cons consciê ciênc ncia ia que que têm na vigí- liasejaaconsciênciatotal? 2. Têm Têm a impr impres essã são o de serem rem limitados nasua suaconsciê consciên n ciapeloseucérebrofísico? 3. Sente entem m, por por exe exemplo mplo, , uma sensação de fadig adiga a, de conges congestão, tão, ou de dor de cabe cabeça ça depoisd depoisdefaze efazerem rem al gun guns exercícios exercíciosde de medita meditação çãoou ou depo depois isd de terem terem re re flet fletid ido o sobre qualqu alquer er assunto filos ilosóf ófic ico o ou abs trato? 4. Sente entem m-se -se sem sempre pre completam completamente ente lúcidos, lúcidos, desp desper erto tos, s, pres presen ente tes s diante diante de si mesm esmos, os, ou algu algum mas vezes f i cam cam enev enevoa oado dos, s, incertos incertose e como como que quena na "expectativa dealgumacoisa"? 5. Aconte Acontecece-lhe lhes, s, às vezes, nome no meioio-son sono, o,ou ou quandoe quandoess tão complet completam ament ente e rela relaxa xado dos, s, sentir sentir aflorar inspir inspira a ções ções,, idéias idéias nova novasma smais isam ampla plas, s,profund profundas ase e lúcidas do que aque aquela las sque que a sua mentefo menteformul rmula ahabitualmen habitualmente? te? 6. Comoésu Comoésua avidaonírica?Ric vidaonírica? Rica, a,vivida, vivida,cl clar ara? a? Ou ante antes s nebulosa,confusa? 7. Sonh Sonham am comfreqüê comfreqüênci ncia?Ou a?Ou pouc pouco? o? 8. Recordam sempreoss sempreosse eussonh ssonhos os? ? 9. Játi Játiveram veramson sonhos hos "conscientes"?D "conscientes"? Dequegê equegêne nero ro? ? 10. 10. Pode Podem m descre descrever ver seu estad estado o decon e consci sciênc ência iadurante duranteo o sonho? 11. 11. Já lhes lhes aconte aconteceu ceu perce percebe berem remquemomentoador quemomentoadorme me ceram? 102 102
12. Ao acor acorda dar, r, sentem-se compl complet etam amen ente te lúci lúcido dos s e já prontosparaaaçãoouaindasemi-inconscientesecon fusos? 13. De que que modo pensam sam que quesse pode pode ajudarodes ajudarodesen envo vol l vimentodacontinuidadedeconsciênciaentreavigília eosono? 14. Pensam que que seja indi indisp spen ensá sáve vell obterprimeiro obter primeiro acon c onti ti nuidadedeconsciêncianavigília?
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EXERCÍCION97 Preparação para o Sono I. Relax laxemcompl complet etam amen ente te.. II. II. Procu rocure rem m alca lcançar um estado de calma lma emot emotiv iva, a, de quietude, de paz. paz. Apag Apague uem m todas todas as ânsias ias,tod , todas as as ten tensõe sões, ajuda ajudand ndo o com com algu lgumas ima imagens serenas e com algumas algumasresp respirações irações profund profundas ase e regulares regulares.. III. Acalmem Acalmem tamb também ém a mente mente e afas afaste tem m todoso todososspen pensa mentosquepossampreocupá-losouagitá-los. Esqu Esqueç eçam am o dia pass passad ado oe e voltem toda a sua suaatenção atenção para para o interior, para a dim dimensã ensão osup superi erior or na qual qual es tãoparaentrar. IV. Retirem Retirem a ener energi gia ad de seu corpo come começan çando dope pelo losp spé és esubindopelaspernas,busto... V. Chegu hegue em à cabeça,foca , focaliza lizando ndoa as energia rgiass nocen no centro tro entre as sobr sobran ance celha lhas se e procurem procurem não nãosentir sentirsseu cor po,masapenasaconsciência. VI. Imagi Imagine nem, m, depo depois, is, ques quese eencontr encontram amdiant diantede ede um tú tú nelquevaiparaoaltoequeteminícionopontomais altodacabeça. V II. Imagin Imaginem em que quessaem docorpo do corpo para para entrar nesse túnel passandoatravésdopontomaisaltodacabeça. EXERCÍCION97(bis) Treinamento para Recordar os Sonhos Sonhos I. 104 104
Nomomento do desp desper erta tar, r,pe pela lama manh nhã, ã,co con nserve rvem-se -se imóveis imóveise e silenciosos, silenciosos,procura procurando ndo não pensar pensarem em nada nada
e sim sim manter manter uma uma atitude interior inte rior deesp esperae raeesc escut uta. a. II. Se em sua mentes mentese e apres apresen entauma taumaim imag agem em ou umare cord cordaç ação ão,, não não se esfo esforc rcem em por captá aptá-l -las as logo logo ou fo fo calizá calizá-la -las, s, mas perm permane aneçam çam pass passiv ivos os e "contemplem- nas"comdesapego. III. III . Deixem Deixem que quee elas laseventu eventualmentes almentese e façam façam prec precis isas ase e se escla esclare reça çam m, mass s se iss isso não nãoaconte acontecer cer não nãosse irritem irri tem.. Perm Perman aneç eçam am ainda ainda imóveis imóveis e calmos, calmos, recordando que que "est "estão ão construindo" pouc pouco o a pouc pouco oa a ponte ponte entre entre a cons consciê ciênc ncia ia do sono sono e a da vigília,e vigília, e que que iss isso requ requer er tempoepaciência. IV. Repit Repitam am toda todas s as manhãs nhãs esse exercício, exercício, sem se de sencor sencoraja ajarem rem com os insu insuce cess ssos os.. A constân constância cia e a re re petição,apenas,trarãoresultados.
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CapítuloVIII LIBERAÇÃODA"FALSA"CONSCIÊNCIA "A consciência do homem mé dio é, essencialmente, uma falsa consciência, consistente em ficções e ilusões, enquanto exata mente aquiIo aquiIo de que ele não tem ciência constitui a realida d e ( D e Psic sicoa oana nalis lisii e Budd Buddis is- - mo Zen de Erich Fromm e Su zuki, p. 115. 115.)) Cheg Chegad ados os a este este ponto po ntod do ono noss ssoestudosobreo oestudosobreode dese sen n volvimento da cons consciê ciênc ncia, ia, deve devem mos enfrentar um proble ma fundam fundamenta ental, l, diante diante do qual qual muitos aspi aspira rant ntes es espiri espiri tuais tuaissin since cero ros sco com m freqüênc freqüência iaesfr esfriam iam,, equeconstitui,por queconstitui, por iss isso mesmo smo, o ponto crucia cruciall no caminhoda caminhoda auto auto-r -rea ealiz liza a ção. Esse prob proble lema ma pode poderi ria a ser sint sintet etic icam amen ente te expos exposto to comaseguinteindagação: "Qual "Qua l é a razãopela razãopelaqua qual, l,mes mesmohaven mohavendoa doa aspiraç aspiração ão mais ais since sincera ra e fervor fervorosa osa nosen no sentidoda tidoda reali realiza zaçã ção odo do Eu, não conseguim conseguimos osde desa sape pega gar-n r-nos os da vida daperso daperso nalidade nalidadee e continuamos a dese deseja jar, r, aexigir, ex igir,a anosafer nosafer rarmos,ecaímossemprenosmesmoserros?" 107 107
Esse prob problem lema a caus caustitica cant nte e nos lev leva a comp compre reen ender der que há em nósum nósum dualismoquenãoé dualismoquenãoé só odaconsciê odaconsciência ncia,, mas o dasu a subst bstânc ância, ia, istoé, que existemefetivamentedu existemefetivamenteduas as ener energi gias as,, duas vidas idas em nós, duas vont vontad ades es opos oposta tas s que que comba combatem tem entre entre si, inca incans nsav avel elm mente ente. . Uma Uma delas las toma toma a força força da insp inspir iraç ação ão para para a vida vida do Espírito, Espírito,e e a outra outra nu nu tre tre-se -se do des desejo de expe experi riên ênci cias as e sensações no mundo mundo objetivo. objetivo. Na luta áspera e contínua, o ponto evoluti evolutivo vo no qual qual a maioria maioria dos dos pesq pesquis uisad ador ores es espirit espirituais uais se encon encontra tra,, vence vencequ quas asesemprea esemprea segun segunda. da.Ela Ela é a força for ça da personalida personali da de, de, do eu falso falso e ilusório, que que não não quer cede cederos rose eu domí do mí nio. é o "nó de obstin stina ação ção do ego" ego", , como como o chama Sri Aurobindo,queresiste,rebela-seeseopõeàluzdoEu. Proc Procur urem emos os comp compre ree ender nder por que que a pers perso onali nalid dade ade que, que, afinal, afinal, é apen apenas asum realid idad ade e um instrumento e não tem real verda verdadei deira ra e própria, própria, se opõe opõe tãoobsti tão obstiname namente, nte, trazendo trazendo dores, dores, angús angústias tias,, demora demoras s e desvio desvios s para para o homem em seu caminhoevolutivo. Procur Procurem emoscomp oscompree reende nder r iss isso de uma uma forma "c ien ie n tí fica" fic a", , por assim dizer, dizer, remo remonta ntando ndo à orig origem em da formaç formação ão desse "nó "n ó de obstinação", dessa porfiada vontadee, vontade e, dessa maneira,tentemos maneira, tentemosdes desatáatá-lo,usando lo,usandoosmeio osmeiose se modosade modosade quados. Quevemaser,naverdade,apersonalidade? Quesomosnós,nosentidomaisexteriorecomum? Queé,realmente,oindivíduoquetemumdetermina do nome, que nasce em umacertafam umacertafamília ília,,qu quevive eviveem em de de terminado termi nado ambiente, queatrave queatravess ssacer acertasexperiê tasexperiências,que ncias,que temumdeterminado temum determinado temperamento,quesofre,que temperamento,quesofre,queesp espe era, ra, 108
que luta .. . Que é ele realmente? Com Como foi forma ormad do? Não Não bas basta conhece conhecerteoricamente rteoricamenteoque oque dizem as dou trinas esot esotér érica icas, s, isto é, que que a persona personalida lidade, de, oeu inferior, infer ior, é o conjunto conjunto dos trê três veíc veícul ulos os (físi (físico co-e -eté tére reo, o, emotivo emotivo e mental). Se foss fosse e só assi assim m,seriamos todossem todos semelha elhantes ntesco co mo pers person onali alida dade de.. Ao invé invés s diss disso o, som somos diferentíssim diferentíssimos os uns dos outro outros, s, não só como como grau evoluti evolutivo, vo, mas como como qualidade, qualidade, tendên tendência cias, s, hábitos, hábitos, modo de sentir, de pens pensar ar,, dereagir,etc. Na pers person ona alid lidade ade há uma uma coisa isa comu comum m a todos: todos: a substâ substânc ncia ia e as ener energi gias as que que a compõem. Com o andar andar do tempo, tempo , porém, tais subst substânc âncias iase e ener energia gias ssã sãoqualifi oqualificadas, cadas, organizadas,modeladasdemaneiramuitodiversadeindiví duo para para indivíd ind ivíduo, uo, porc por ca ausa dasexperiênc experiênciasparticula iasparticulares res que que cada cada qual qual atra atrave vess ssa, a, do ambiente ambiente em que determinada determinada pesso ssoavem a vem a encontrar encontrar-se,do -se,do conju co njunto nto dec decircunstânciase ircunstânciase influxos que que encontra encontra nesta vida, vida, ou queencontr queencontrou ouem emvi vi dasprecedentes. Como Como já tivemos tivemos ocas ocasiã ião o de dizere dizer em umdoscapítu- umdoscapítu- los precede precedentes ntes,, formam-se formam-sen napersonalidade apersonalidadehábitos, hábitos,auto auto matism matismos, os, condicionamentos, dos dosqua quais isqu qua ase sem sempre pre não não somos somosconscientes, conscientes, mas quesã que sãofo oforte rtese seradicadosbastante radicadosbastante para para formar formarem em uma uma estrut estrutura ura sóli sólida da, , um orga organis nism mocom plexo plexo ao qual qual dam damos o nome nome de "eu" "e u" e que que acre acredi dita tam mos sernossaverdadeiraidentidade. Somo Somos scondicionad condicionados os pelono pelo noss sso opa passsad sadoe o e há infi in fin n i tas tasccausas que formam obstác obstáculos ulos para para a verda verdade deiratom iratoma a da de cons consciê ciênc ncia ia.. Há em torno de nóscomoque nóscomoqueuman umané é voa, aquela aquelaque que nos livrosespirituaisé livrose spirituaisé chama chamadaexatamen daexatamen 109
te "nevoe "ne voeiro", iro", ou ilusão,e ilusão,e que impede impede a verdad verdadeir eira avi visã sãoe oe o conhecimento conhec imento real. real.Ca Cada da umdos um dos noss nossos osveícul veículos ospe pess ssoa oais is tem o seu nevoeir nevoeiro o espe especi cial al,, por iss isso é que que agim agimos os,,senti senti mose mos e pensa pensamo mos sde de umaforma umafo rma quenãocorrespondeà quenãocorresponde à nos nos sarealidadeprofunda. "A nossa perso persona nalid lidad ade e é um invólucro composto composto de idéias idéias falsa falsas se e dasnos snossasfanta f antasias, sias,istoé, istoé,de deváriosc várioscírcu írculos los viciosos vic iosos... ... " diz diz Sri Ram em seu livr livro o Verso Ia realtà, e a segu seguir ir continua: "A cons consci ciên ênci cia a atrav travé és da qual qual pode podem mos penetrar noreinoda no reinoda Realid Realidad adede edeve vese serum rumaconsc aconsciên iêncial ciali i vre vre da força, força, da acumu acumulaç lação ãoe e da ince incess ssan ante te influência do pass passad ado, o, quepoderia quepo deriach cham amarar-se se 'carma 'carma psico ps icológ lógico ico'." '." Naverdade,enquantonãoafloraemnósaconsciência do Eu real, real, esta estamo mos saber abertosa tosa todas todasa as influências,a influências,a todas todas as suges sugestõe tõesque sque nosvenham nosvenhamdefo defora, ra, do ambiente, ambient e,da daspes spes soase s e os noss nossos osve veículos ículossutis,compostosde sutis,compostosdesubstân substância ciare re ceptiva ceptiva e plasm plasmáv ável el,, perm perman anec ecem em "impressionados" "impressionados" e de pois têm o impulsode impulso de agir,d agir,desentire esentiredepen depensa sard rdeacordo eacordo com iss isso. Em segui eguida da,, continuam continuamos os a repetir repetir ocomporta o comporta mento inicial por uma umae espé spéciede iedeforçada forçada inérciaqu inérciaquetam etam bém bém é umacaracterística uma característica ínsita na subs substân tância cia quecompõe quecompõe osveículossutis. Essa é a gênese dos doshábitos hábitose e dos dosautom automatismo atismos s que que em todos os níveis, níveis,do do físico aomental,noscondici mental,noscondicionam, onam, e que, que, exatam exatament ente e porq porque ue estã stão radi radica cado dos s no incôn incônsc scio io, , são muito mu ito dificilmen dificil mente te individ individuali ualizáve záveis ise e nós nóso ostomamos tomamos erra errada dame ment nte e por impu impuls lsos os, , sent sentim imen ento toss e pensa nsamento ntos autênticos,nossos, autênticos, nossos, isto é, provenientesda nossa ssaverdadeira individualidade. 110
Tal tendência tendência deadqui ead quirir rir hábitosé umafaculda umafaculdade dena na tural do ser serhumano humano,,faculd faculdadeú adeútil til que queo o ajuda ajuda em seu de de senvolvim senvolvimento ento e no dese desenro nrolar lar de sua vida. vida. A capa capaci cida dade de plásm plásmica ica,, a receptivid receptividade, ade, inata inatas s no homem, homem, atéa atéa nível da matéria física, são nece necess ssá ária rias à existência. existência. Dessa maneir maneira a aprendemos aprendemos a caminhar, a falar, a escr escrev ever, er, a realizaraçõ realizarações e trabalh trabalhos os habitua habituais, is,comoguia comoguiarautomóv rautomóvel,tocarum el,tocarum ins ins trume tru mento nto,, escre escreve verè rè máquinaetantasoutras máquinaetantas outrasope operaç rações õesco co tidianas tidianas que que dese desenv nvol olve vem mos sem interve intervenção nção contínua contínu a da mente menteou ou davont a vontade, ade, mas por um mecan mecanism ismoautomático oautomático que se foi fo iforma formando ndopouco poucoa a poucocoma poucocom a repetiçãodede repetiçãodede terminadoato. Toda Todavia via, , ao lado lado dos hábito hábitos súte úteise ise que que facilitam facilitam o desen desenvol volve ver r da nossa vida, formam formam-se, -se, muitas veze ezes, tam bém bém outrosqu outros que, e, ao invé invéss diss disso, o, a complicam,a complicam,ad dificultam ificultam econstituemumconjuntodesuperestruturasecondiciona mentos mentos que que limitam a nossa liberda liberdade, de, nostorna s tornam m escra vos vos e,sobr , sobretudo etudo,, impe impedem dem odes o desenvo envolvim lvimento ento e a real realiz iza a çãodano çãodanoss ssa a naturezaau naturezaautêntica, têntica, dono do noss ssoSer oSer Real Real.. Acreditamo Acreditamos, s, por exemplo, exemplo, que que temo temos s liber liberdad dade e nas escolha escolhas, s, nosafetos, nasno nasnoss ssas as idéiase idéiase opiniões,e opiniões, e nãoper cebem cebemos os que muitas veze vezes s as açõe ações, s, sentimentos sentimentose e pens pensa a ment mentos os, , não prov provêm êm de uma uma nossa fonte interior, interior, livre livree e autêntica, mas apenas enas dos doscondicioname condicionamentos ntos e hábitos in conscie consciente ntes, s,qu que e nos nos incitam a nos noscomportarm comportarmos, os, não de um modo inidividual, inidivid ual, mas coletivo, istoé,um istoé,ummodoques modoquese e conforma com com o ambiente ambiente,, com com a soci socied edad ade e na qual qual viv vive e mos, mos, com a educaç educação ãoque que absor absorvem vemos os e assim assimilam ilamospa ospass ssii vamente. 111
Eis por que não não conse consegui guimo mosresolv sresolverodualismoque erodualismoque exist xiste e em nós, entr entre e aspira irações, con convicç vicçõe ões s prof profun unda das s para ara a real realiz izaç ação ão do Eu, Eu,e e o rea real comportamento exterior easexigênciaspessoais. Como, Como, pois pois,, podem podemos os reso resolv lver er esse problem problema, a, como podemo podemos s nos nos libertar liberta r de tais condicionamentos, dessa dra máticadicotomiaquenosdespedaça? Existeapossibilidadedefazê-lo? Sim, Sim, existe existe, , porque porque em nós, latent latente, e, está a força, força, a luz, a realida realidadedo dedono noss sso oEu Eu,a ,acentelhadivina,vivae centelhadivina,vivae pode rosa rosa,, mesmo mesmoque quese seja ja apen apenas asdefo deforma rma potencial, poten cial,cont contendo endo averdade,aautenticidadee,assim,afaculdadedediscernir overdadeirodofalso,orealdoilusório. Essa luz latente, laten te, embora quas quase esepul sepultada tada e obscureci- obscureci- da pela pela névo névoa a das ilusõ ilusões es e da fals falsa acon consciê sciência ncia,,está está sem pre alie ali e vive e anseia seia manife manifesta star-s r-se,e e,e palpitacomoum palpitaco moumco co raçã ração o vigoroso; vigoroso; arde arde como fogo oculto, e é sua pres ressão são e seu ardor encerr encerrado ado que nos nos causam sam mal-es al-esta tar, r, perturba çãoe çãoe angú angúst stia, ia, quando quando tomamos tomamos caminho caminhoerra errado, do,quan quando do recaímos nas nas reaç reaçõe ões scostum costumeiras, eiras, quando,ao quando, ao invé invésde sde ter ter mos a cora corage gem m de enca encara rar rde de frente a verd verdad ade e preferimos preferimos voltar volt ar nos nossos sosolhos olhos para paraa as fals falsas as mira mirage gens ns,, quando, ao in vés de enfrentarosca enfren taroscaminho minhossolitáriosdave ssolitáriosdaverda rdadeir deiratoma atoma da de cons consciê ciênc ncia, ia, esco escolh lhem emos os a usu usual e fácil trilha batida batida pelamaioriaenosperdemosemveredascolaterais,aoinvés de subir, subir, em heró heróic ica a soli solidão dão, , para para ocimo o cimoás ásp pero ero, ignoto, ignoto, masfúlgido,damontanhadaVerdade. Devemosfazercomqueapareçaessacentelhasepulta da, da,de deve vem mos abrir ocaminho o caminhopa para ra liberara liberara luzocultaefa luzocultaefa 112 112
zer arder arder o fogo da nossa cons consciê ciênc ncia ia rea real e, pará ará fazer fazero o que dese deseja jam mos, os, é precis precisoa oa "puri "p urific ficaç ação ão" "entendi entendidanover danover dadeiroemaiscompletosentidodapalavra. O termo purificação purificação vem vem da raiz raiz sâns sânscr critita a"p "p u r", r" ,qu que e significa"livredemistura".Assim,averdadeirapurificação á um proce ocesso alquímico reali realiza zado do na interio interiorida ridade, de, que que pouco a poucoliberao poucolibera osveículospess veículospesso oaisdetu isdetudo doquantoé quantoé espúrio, espúrio,cons construíd truído, o,falso falsoenão enão pertencenteà pertencenteàsu sua averdadei verdadei ra natureza, fazendosurgir, fazendos urgir,as assim sim,aener ,aenergia gia incontaminada e puraem pura em suaverdadeira suaverdadeiraes essê sênc ncia. ia. Realm Realmente ente,, é como se os nos nossos sos corpos corpos sutis sutisfo foss ssem em poluídos, intoxicados intoxicados por forças forças e elemento elementos squ quenã enãolh olhe es pertencem,equenãoprovêmdasuafonteinterior. Assim Assim,, o primeiro passo nocaminho da libertaçã libertaçãod oda a falsa falsa consciência consciência é aprender aprender a discrimin discr iminarentre arentreas assu supe pere resstruturas, truturas, as influê influênc ncias ias exte extern rnas as que que fizem fizemos os nossas e a ener energia gia pura e autênticaque autêntica queprovémdo provémdocentro centrode denós nós pró pró prios. Devem Devemos os restitu res tituir ir aosveículosda sveículos da nossapersona ssapersonalidade lidade sua "verd "verdade adeira ira função", pois pois, , como como diz Sri Sri Aurobindo, a impurezaéapenas"umerrofuncional". Na verdad verdade, e, nós nós não não usam usamos os as ener energi gias as dos dos corpos corpos sutis sutis de maneir aneira a justa, justa, mas como como instrumento instrumentos squ que e reg regis is tram todas todas as influênciasqueprovêm influênciasqueprovêm doexterio doex teriore rea ass repe repe tem incessant incessantem emente ente,, em umasé uma série rie de reaç reaçõe ões sem em cade cadeia, ia, como robôs robôsssem alma. alma. é exatamente iss isso quedevem quedevemosfa osfa zer: zer: introduz intro duzir ir "alma "al ma", ", istoé isto é,co , cons nsciê ciênc ncia ia,, em nossos veí culospe culos pess ssoa oais is.T .Tranformá ranformá-los -losde de máquina máquinasautomáticas sautomáticasque que nos nos transmite transmitem m continuame continuamente nte impu impuls lsos os já preor preorde dena nado dos, s, 113
em centrais centrais de ener energi gia a livres livres e dinâmica dinâmicas,obedien s,obedientesà tesà ver dadeiraconsciência,àvontadedoEu. Como diss isse acim acima, a, podem podemos os cheg chegar ar a iss isso saind saindo o do círculo vici vicios oso o do deter determin minism ismo o criad criado, o, seja pelo pelo carm arma pass passad ado, o,se seja ja peloscondi pelos condiciona cionamento mentos satuais, atuais,e e aprendendo a reag reagir ir e a compor comportar tarmomo-nos nos de uma uma forma forma livr livre, e, nova, verdadeira. Há, real realm mente ente, , uma uma forma forma de agir agir comum comum, , que res ponde ponde às exig exigên ência cias, s, aos sentime sentimentos ntos,, às expect expectati ativas vas da maioriado maioria dos sho home mens ns,, um modo de agir agirqu quetalv etalvez ez também também seja eja aparente aparentement mentejus ejustoe toe líc lí c ito it o ,m , masquenãoes quenãoestá táem em con formidadecomaLeiecomaJustiçadoEu. Vári Vários os são os que res respondem ao ódio ódio com com ódio, ódio, à hostilidade hostilidade com hostilida hostilidade, de, às priv privaç açõe ões scom com abatimento abatimento ou rebelião, rebelião, à morte com medoe medoe angús angústia, tia, aoabu aoabuso socom coma a viol violênc ência ia, , à mald aldade ade com com a vingança vingança... ... Há, poré porém, m, uma uma outra mane maneira ira de reag reagir, ir, de sentir, sentir,de de compor comportar tar-se -se,, que que é diferente, fora docomum, do comum, imprevis imprevisível ível equevem quevemos osapa apare re cer, cer, devez em quando, em homens homens que sab sabem perdoar as ofen ofensa sas, s, respo respond nder er ao ódio com amor, amor, afrontar a adve advers rsi i dade dade com coragem coragem eserenidad serenidade,quesab e,quesabem em renunciare renunciar e de sape sapega garr-se se,, que à violência violênci a opõem a força dasen dasensa sate teze zed do o equilíb eq uilíbrio, rio, que que nãotêmmed nãotêmmedoda odamorte mortee e ques quesa abem sofrer sofrer em silêncio, silêncio,tranformand tranformando oa adorem do rem luz. luz. Tais Tais indivíduos, sejam jam conhec conhecidos idos ou igno ignora rado dos, s, são aque aquele les s que que soub souber eram am,, e sab sabem, em, agir agir de "maneira "maneira justa", justa" , de conformidade com a sua natur natureza eza autêntica, autêntica, não não mais ais obede obedece cendo ndo aos condicionam condicionamentos entose e ao determinismo determinismo im posto posto pelo pelos s hábitos hábitos incon inconsci scien ente tes, s, masà s às exig exigên ência cias s indi ind i 114 114
viduais,verdadeiras,provenientesdasuaessênciadivina,er guen guendo do-s -se e ass assim como solitários solitários picos picos luminos luminosos os sobr sobre e o marcinzentodachamada"normalidade". Esse modo de agir, que às pesso ssoascomunspode comuns pode pare pare cer cer fru to de uma uma loucuraheróicaé,aoinv loucuraheróicaé,aoinvés ésdiss disso,omodo o,omodo justo, justo , porque nos nos libera libera da incons inconsciên ciência, cia, da limitadora limitado ra ident identifi ificaç cação ão com com o eu egoís egoístitico co e nos põe em sinto sintoni nia a com a vibração vibração do Eu, Eu, despre desprenden ndendo do um estad estadode ode purae completafelicidade. Como é lógico, a essa metachega metachegam mos pouco apouco, po uco, com uma uma obra obra grad gradua uall de transfor transformaçã mação, o, de reorie reorienta ntação ção e de libertação dasene asenerg rgias iasda daperson personalidad alidade, e,de de modo que se possa reconstituir a unida unidade de interior, que que se manif manifes esta ta comoininterruptacontinuidadedeconsciência. Deve Devem mos tornar-nos tornar-nos positivo positivos, s, ativo ativos, s, cons conscie cient ntes es e não deix deixar ar que influ influxos xos, , auto autom matis atism mos, os, hábi hábito toss, conti nuemanoscondicionarsemqueopercebamoseparafazer iss isso é prec preciso iso,, no início,uma início ,uma "crisede "crisede ruptura rupt ura", ",um umarevi arevi ravolta ravolta interior, que que dete detenh nha a com um atodeforçaomovi atodeforçaomovi mento ince incess ssa ante ntedo do impuls impulso o inercial; inercial;é é preci preciso soum um "fim "f im ", uma uma "m o rte ", para que que se possa instaura instaurar rum um novo ritmo, o "verdadeiro", "verdadeiro", que quee está em sintoni sintonia a com com o ritmod ritmo da avida vida doEu. Assim, Assim, simultaneam simultaneamente entecom com a práticade desidentifi deside ntifi caçã cação o que já desc descre reve vem mos, os, há um outro out ro treinamento indis pensá nsável para para alca alcanç nçar ar a liberta libertação ção da fals falsa a cons consciê ciênc ncia ia,, que é ode o de aprendera aprender a usar usara asenergias energiasdosveíc dosveículos ulospes pesso soais ais demodojusto,edescobrirsuaverdadeirafunção. 0corpomental,ocorpoemotivoeocorpofísico-eté115
reo não não são, na real realid idad ade, e, outra outra coisa isa senão os "modos" "mod os" em que que o Eu se manife manifesta sta e atrav través és dos dos quai quais s procura procura se pôr em contatocom contato com os trêsplanos trêsplanos inferioresdaexistênc inferioresdaexistência, ia, modosque modos que deveriamespelh deveriamespelhar,se ar,seja ja apen apenas as de maneira maneiraredu redu zid zida e a um comprimento comprimento de onda onda mais baixo baixo, , os três três as pect pectos os do Espírito: Espírito: Vonta Vontade, de, Amor e Ativid Atividade ade Inteli Intelige gen n te. te. Em outra outras s palav lavras ras, Pai, Filho e Espírito Sant Santo o (Mãe (Mãe). ). "Jama "Jamais is deve devem mos esqu esquec ecer er que, que, se bem com a finali fin ali dade dade de estudoe estudo e de anál anális ise e foss fosse e nece necess ssár ário io sepa separa rar ro o ho mem dos dos veículos veículos de que que ele se serve rve, aind ainda a assim, im, o Eu é uno, por muito mu ito varia variada das sque que poss possa am seras ras formassob formassob as quais quais se manifes manifesta. ta. A Cons Consciê ciênc ncia ia é unida unidade de e as divis divisõe ões s que que dela faze fazem mos são feit feitas as com com a final finalida idade de de estu estudo do. . "O Eu tem três três aspe aspect ctos os::d de conheciment conhecimento, o, de amor amor e de vontade; vonta de; desses surgem surgem,, respectivame respectivamente, nte, os pensam pensamento entos, s, os desejos jos e as açõe ações" s". . (Powe (Powell: ll: // Corpo causa/e, p. 25.) Assim, Assim, na realid realidade ade existe existe só a unidade, unidade, a totalidade, atrá atrás sd da multiplicidade multiplicid ade e já que que nós,em , em nossa incons inconsciê ciên n cia, cia, não não a perce percebem bemos, os, sentindosentindo-nos, nos, aoinvés oinvésdiss disso, o, divid di vidi i dos, dos, cindidos, deve devem mos, os, a pouco e pouco,reencont pouco, reencontrare raresssa unid unidad ade, e, recons reconstr truin uindo do a harm harmon onia ia, , a sint sinton onia, ia, o alin alinha ha mento entre entre todos todos os vári vário os níveis níveis de energia rgia e de cons cons ciência com as quais quais o Eus u se expr expres essa sa atrav através ésd do oprismada prismada personalidade.
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QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO RELATIVO AOCAPITULO AOCAPITULO V III
1. Que vem a ser, segundo sua opin opiniã ião, o, a "per "perso sona nalili dade"? 2. Acred Acredititam am ter muito muitos s condi condici cion onam amen ento tos s em sua per per sonalidade? 3. Os even eventu tuais ais condiciona condicionament mentos os que que descobr descobrira iram, m, sa beriamdizerdeondeprovêm? a) da suafamília? família? b) daeduc aeducaç ação ão quetivera quetiveram? m? c) da reli relig gião ião? d) doambien doambienteem teem geral? ral? 4. São pessoas inclin inclinad adas as a possu possuir ir hábit hábitos, os, ou aman amante tes s doshábitos? 5. São facilmente influenciáveis influenciáveise e suge sugest stio ioná náve veis is? ? 6. Como Como reagem ao "novo", "nov o", ao "insólito” ou aqual qualqu quer er cois coisa a comple completa tame ment nte e diferent diferente e do habit habitual ual e com com a qualvenhamatercontato? 7. Sab Saberia eriam m qualificar qualificar a verd verdad adei eira ra motiv motivaç ação ão que quee está por trás trás de suas ações ções,, por trásdose trásdoseu u comportamen toemgeral? 8. Saberiam iam dize dizer r qual é a verd verda adeira ira funç função ão dos trê três veículospessoais? a) docorp docorpome oment ntal al? ? b) docor docorpoem poemot otiv ivo? o? c) docorpo docorpo fís físic icoo-et etér éreo eo? ? 9. São capa capaze zesde sdeexpre expressara ssara sua sua opinião opi nião e as suas idéias, idéias, mesmoquesejamcontráriasàsdamaioria? 117 117
10. Saberiam agir de maneira anti antico conv nven enci cion onal al, , livr ivre, autênt autêntic ica, a, de acord acordo o com com aquilo aquilo que que sen sentem tem profun damente,seascircunstânciasoexigissem? 11. 11. Em outraspal outras palavr avras as:se :sent ntem em-s -severdadeir everdadeiros,a os,autênticos, utênticos, livres, livres, ou têma impres impressão, são, àsvezes vezes,de ,de estar estarem em cond co ndi i cionados, deser deserem em inautênticos, inautê nticos, limitados?
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EXERCÍCION98 Exame Exame Noturn o (paraserfeitoantesdedormir)
I.
Depo Depois isd de etercons terconseg egui uido doum um bom bom rela relaxam xamen ento tofísico, físico, tranqüilizemoemotivoeomental. II. Desi Deside dent ntififiq ique uemm-se se, , sucessiva ivament ente, do corpo corpo físi físico, co, docorpoemotivoedo docorpoemotivoedo corpomental. corpomental. III. Proc Procu urem rem reen reenco cont ntrrar o "centro "centro da cons consci ciên ênci cia" a",, co co mo Espectador imóvel e desa desapeg pegado ado.. IV. Voltem Voltem com com a ment mente e ao diatra diatranscor nscorri rido,a do,ao osacont aconte e cimentos que se deram, deram, aos aos pensame pensamentos ntos e sentimen tos que tiveram sem sem,porém, ,porém , revivê revivê-lo -los,ma s,mass observ observan an julgamento . do-o do-os s com objetividade objetividade e desa desap pego, ego, sem julgamento. V. Proc Procu urem rem "ve r" em que que moment momentofo ofora ram m "você ocêsme smes mos" mos",, isto é, em que mome moment nto o agiram de forma orma autêntica, autêntica, espon espontâ tâne nea, a, conforme com a sua verdadei verdadei ra natu nature reza za e em que que momento, ao inv invés, és, agir agiram am ou pens pensar aram am automaticamente, automaticamente, segui seguind ndo o impuls impulsos os habi tuais. VI. Proc Procur urem em faze fazer r um bala balanç nço o aproximat aproximativo ivo do qual qual re sulte: a) em queocas queocasiõ iões es cons conseg egue uemse mserm rmais ais autênticos; b) e em queoc queoca asiõe iões,aocontrário, ,aocontrário, são "condiciona dos". V II. Com Com toda a sinc sincer erid idad ade e procur procurem em cheg chegar ar a um resu resulltadoobjetivo,sem tadoobjetivo,sem se desencorajarem. 119
CapítuloIX LIBERAÇÃODANATUREZAEMOTIVA DAS IMPUREZAS IMPUREZAS E DOSCONDICIONAMENTOS DOSCONDICIONAMENTOS "Cada parte da nossa natureza não tem como escopo final algo que seja a ela totalmente estra nho e de onde derive a necessi dade da sua extinção, mas algo de Supremo no qual transcende e reencontra o seu próprio abso luto, o seu infinito e a sua har monia, para além de todos os li mites humanos." (Sri Aurob indo:Lasintesidello indo: Lasintesidello yoga, vol. II, II , p. 14.) 14.) Quand Quando o nos nospre predis dispom pomos os a iniciarotrabalhode iniciarotrabalhodepuri p uri ficaçã ficação o dos dos corpos corpos pessoais, is, deve devem mos ter pres presen ente te,, como diss dissem emos os no capítu ca pítulo lo preced precedente ente,que"i ,que"imp mpure ureza za"significa "significa confusão confusão funcional, func ional, istoé,erro istoé,erro nousod nousoda asener energi gias ase efa facul cul dades des dos dos veículos. veículos. Todavia Todavia,, para para poder poderu usarcom sarcomjustiç justiça a tais ener energi gias as,, deve devem mos "libera "lib erara racon consciê sciência nciada da força". forç a". Em outraspalavr outraspalavras: as:conseg conseguirlibe uirlibertar rtaroelemento oelemento "consci "co nsciênc ência" ia" queestálatentenaenergia. 121
DizJin Diz Jinar araja ajada dasa sa em seu livro A evolução evolução da vida vida e da vida se esfo esforç rça a conti continua nuamen mente te para se tornar tornar forma: " A vida mais consciente.. conscie nte.. . com oevoluir o evoluir davida sem sempre pre se libera libera umaquantidademaiordeconsciência." Para compree compreender nder bem bem esse proc proces esso so é prec precis iso o que que nos nos reportem reportemos os a um conceito bási básico co do esoter esoterism ismo:o o:o da Unidade Unidade da Vida, daexistência daexistência de uma umaÚnicaEs ÚnicaEsssênci ência a que que invadetodoouniverso. Muitas Muitas vezes encontramos encontramos esse preceito na Doutrina Secreta de H. P.Blavatsky, . Blavatsky,com come esta staspalavra spalavras: s: "Da Vida Una, Una, sem forma, incriad incriada,prové a,provém mo o univer univer sodasvidas". (D.S., 1, p. 240.) Com base nesse conceito podemos podemos dizerqueEs dizerque Espírito pírito e Matéria Matéri a nãosão nãosão duas duas coisa coisasdi sdistint stintas. as. "O Espírito Esp írito e a Matér Matéria iassão os doisa doisasp spec ecto tosdoUno, sdoUno, que não nãoé é nem nem Espírito nem nem Matéri Matéria, a, ambo amboss ssen endo doa a Vida Absol bsolut uta a late latent nte. e... .. " (Comentário oculto do livro de Dzyan,vol. Dzyan,vol. I da D.S.) Tamb Também ém nas cartas tas dos Mahatma tmas enco encont ntra ramo mos s o mesmoconceito: " . . . É umad umada asdoutrinaselem doutrinaselemen enta tare rese se fundamen fundamentais tais do ocultismo o conceito conceito de que que a Matéri Matériae ae oEspírito o Espíritossão un o .. (Carta22 22do doMa MahatmaK.H K.H.) Mes aceitando aceitando essa verda verdade de com a mente,ain mente, ainda da que que seja eja certa "na teori te oria" a",, som somos cap capazes azesde decompr compreend eendê-lan ê-lana a pratica? Na verdade, se iss issofoss ofosse epossível, possível, a noss nossavida avida deveria deveria mudarcompletamente.Nãoteríamosmaismedodamorte, não não sofreríam sofreríamos osm mais, ais, não nãoficaríamos ficaríamos doentes.. doe ntes.. . Deve Deveria ria** 122 122
mos mos ser serca cap paze azesde s de perceber perceber a realida realidade depor portrásda trásda forma, form a, de compree compreender nder o significad significadoocu ooculto ltod de tudoquantoaco tudo quantoacon n tece tece, , de tudo aquilo aquilo que que nos circun circunda. da. Deve Deverí ríam amos os ter o domí do míni nio o absoluto da nos nossa personalidade personalidade,, dasno dasnosssas ener ener gia giasfísicas s físicas ou psíquicas.Dever psíquicas. Deveríamosesta íamosestarsem rsempre pre aleg alegre rese se chei cheios osde de "poderes". .. Mas não é assim, im, porqu porque e o saber teoric teoricam ament ente e uma uma verd verda ade, aceitá itá-la com com a mente ente não basta para que que nos transformemos, para para levarlevar-no nos s a transcendera transcendera dualidade,a separati separativid vidade ade que que se criou em nós nóse e que,emborailusória, que,emborailusória, nos nosmantêm mantêm na obscuridadee obscuridadee na inconsciência. inconsciência. precis iso o criara ponteentreos ponteentreosdois dois pólos pólos de Espírito é prec e Matéria que, sendo sendo uma coisa coisasó só,,nosparece nosparecem mse sepa para rada das, s, enquanto não não desenvol desenvolverm vermoso oso poderd poder devera Unidade Unidaden na dualidade;eessepoderédadopelaconsciência. consciência ncia,, em realid realidad ade, e, que que nosdá nosdá a capa capacid cida a é a consciê de de vere sentira sentir a relaç relação ão existenteentre existente entreo os doisaspec doisaspecto tos. s. Eis porqueaconsc porqueaconsciên iência cia tambémé tambémé cham chamad ada a "o Filh Fi lho" o",, is is to é, o produto produto da uniã união o do Espírito Espírito (Pai) com a matér atéria ia (Mãe). A cons consciê ciênc ncia ia é, assim, im, o meio meio para unificar os dois dois,, mas, as, ao mesm mesmotempo, otempo,é é oprodu op roduto toda da unificaçãodos unificaçãodos dois. dois. Todavia,aconsciênciatemtambémumaoutrafunção muito mu ito importante importa nte queé queé a de transformaraene transformaraenerg rgiadopólo iadopólo matéria, matéri a, de elevar a suavibração. suavibração. Esse é opro o proces cessochama sochama do "purificação", que que produz produz sinton sintonia ia e unific unificaç ação ão com o póloespiritual. Assim, Assim, transformar as ener energi gias as (istoé, as subs substâ tânc ncias ias quecompõemosváriosveículosdapersonalidade)significa 123 123
reun reuni-l i-las as ao aspe aspect cto o Espírito, eliminando a sepa separa raçção que que se criou na involução involução e à qual qual se chega começ começand ando o com a tentativa de reencon reencontrar trar,, de especif especifica icar r o elemento elementoespiri espiri tual, a essênc sência ia fundamental ínsita noscorpo noscorposinferiores sinferiores e, em cons conseq eqüê üênc ncia ia,, redes redescob cobrir rir sua verda verdadei deira ra função, função, que que tem esta estad do sufo sufoca cada da, , reprimi reprimida, da, imped impedid ida a pelo peloss hábito hábitos, s, pelo pelos s automa automatism tismos os errô errône neos os,, que que se instau instaurar raram am no uso das ener energi gias as pessoa soais, is, por cau causa da nos nossa incons inconsciên ciência cia e danossaidentificaçãocomaformaexterior. Portanto, Portanto , para para liberar os veículos pesso ssoaisdaimp isdaimpure ure za das dascon confusõ fusões es funcionais e da fals falsacons aconsciê ciência ncia,to ,tornan rnan do a dar-lh dar-lhes esssua verdade verdadeira ira finalidade, é preciso preciso,, antes antesde de tudo tu do,, liberá-losda liberá-losdasssuperestru superestrutura turas,dos s,doscondicionamentos, condicionamentos, dos doshábit hábitos, os, de reag reagir ird decertomodo,qu e certomodo,queAu eAurobind robindod odefi efi ne: " . . . a contínua repet repetiçã içãod ode eumcírculovicioso, umcírculovicioso,priv priva a dodeinteligênciaedeescopo". Tent Tentem emos os, , pois pois, , exam examin inar ar como como pode podem mos devo devolv lver er aos aos noss nossos os veículos veículo s pess pessoa oais is suas verdade verdadeiras irasfunções funções,, co meçandopelanaturezaemotiva. Antes de tudo deve devere rem mos procurarcompreender procurarcompreender que que parte repre represe senta nta em nossa psique psique ocorpoemotivo. ocorpo emotivo. A pala pala vra psique psique indica tudo tud o o que que há em nósd nósdenão-f enão-físico,ma ísico,mas queaindanãoéoEspírito,é o Cama-manas,doqualfalam as doutrinas orientai orientais, s, isto isto é, oconjun o conjunto to do dese desejo jo-m -men ente te que, pelo critério critér io de clare clareza za,, oeso o esoter terism ismoc ocon onsid sidera eracomo como dois corpos corposse sep para arados dosm mas que,de que,de um ponto devist evistan an iti dament damente e psicológic psicológico, o, podem podem ser consid considera erado dos sum uma a tota to tali li dade dade dual, dual, naqu a qual al a mente mente repr repres esen enta ta o pólopositivo,ea pólopositivo,ea emotividad emotividade e o pólo negat negativo ivo.. Em outras outras pala palavr vras as,a ,a emoti 124 124
vidade vidade é o aspe aspect cto o receptivo, receptivo, sensitiv sensitivo, o, feminino, femin ino, da nossa pers person onali alida dade de psíquica, psíquica, que que nos dá a capa capaci cida dade de de "sen "sen t i r ” a qualidaded qualidade dascois scoisas aseque equerealmen realmenteé teé cham chamada ada tam bém bém "corpo "corp osenc sencient iente". e". Portanto, a verdad verdadeira eira funçãoda função da nature naturezaemotiv zaemotivase ase ria ria a de "colocarem relacion relacionament amento", o", de "u n ir" ,enqua ,enquan n to a função função da mente ente seria a de "disting "dis tinguir", uir", de "discrimi nar" na r" e de sepa separa rar. r. Se não não tivés tivésse sem mos a mente, mente, de fato não não poder poderíam íamos os esta star con conscie scient ntes es de nós próprios próprios como como "eu separado", separado", mas teríamos uma uma consciê consciência ncia difusa, difusa, nãobem nãobem delimitada, é atra atravé vés s da nature natureza za emocional, emocional, aocontrário, que que pode podere remo mos s sentir sentir os outros, outros, sentir simpat simpatia ia e deveras ras conseguiridentificar-noscomseuestadodeânimo. Nas doutrinas esot esotér érica icas, s, nas quais quaisa a nature natureza zaemo emoti ti va é também também cham chamad ada a "corpo "corp o astral", astral", diz-s iz-se e quetal quetal corpo não não só é altamen altamente te sen sensíve sívell e fluido, fluido , mas também também aberto aberto a todos todos os influxos influxos, , a toda todas s as vibr vibraç açõe ões s e capaz de am plia pliarr-se se e expa expand ndirir-se se num num ímpeto de simpat simpatia iae e de afeto até até identificar-s identificar-se e com o corpo astr astral al de uma uma outra pessoa. Seu símbolo é, de fato, a água, que que toma a formado reci reci piente quea quea contém, contém,qu ques ese e encr encrep epa aa ao mínim mí nim osopr o sopro,que o,que se expa expande nde larga largame mente nte se é derram derramada ada.. . . Em outras outras pala pala vras ras, não tem tem uma umafor forma ma própria, própria, poisé poisé fluida, corren corrente te, , móvel. Na nossa pers person onali alida dade de tríplice tríp lice,, ocorpo o corpo emotivo emotivo ou astra astrall é o reflexo do segu segund ndo o aspec aspectodo todoE Eu, oamor,e oamor,e de de veria veria poder poder expr expres essá sá-l -lo o e reali realizá zá-lo -lo pratica praticamen mente te na vida. vida. Citand Cit ando o aind inda Aurobindo, Aurobindo, vejam jamos o que ele diz diz a propósitodanaturezaemocional: 125 125
" . . . a verd verdad adei eira ra alm alma (ast (astra ral) l),over ,overdad dadeir eiroen oente tepsí psí quico. . . é um instrumen instrumento to de puro amor amor, , de aleg alegri ria a e de aspir aspiraç açõe ões s luminosas luminosas à fusão, à unidadecom unidade com Deus Deuse e como com o nossopróximo". (Sintesi dello yoga,vol. yoga,vol. II, II,p. p. 66.) 66.) E como acontec acontece, e, então, que que façam façamos os desse aspe aspect cto o sensit sensitivo ivoe e unitivo un itivo um instrumento de agit agitaç ação ãoe e de deso desor r dem,desofrimento,deapego? Como Como acon aconte tece ce ser o home homem m um escrav ravo das emo emo ções ções,, das paixõ paixões, es, dos dosd desejo sejoss, tanto que que o corpo astr astral al é consid considera erado do "o camp campo o de bata batalh lha a da humanida humanidade" de"e e seu maiorobstáculoparaarealizaçãoespiritual? Tudo Tud o depe depend nde e do noss nosso oes estad tado o de inconsc inconsciênc iência,que ia,que nos nos lev levou a construir um "e u "fa " fals lso, o,uma uma "personali "personalidade" dade" que acreditamosse acreditamos ser ra a nossa realidad realidadeeque,ao eeque,aoinv invés ésdisso disso,, é apenasum s um conjunto conjun to de automatism automatismose ose de hábitos hábitoserr erra a dos. dos. Porca Por caus usa ad desse "eu "e u " falso, a receptividadeda receptividadeda nature za emocional, emocional,em em lugar lugar de serum r um auxíli au xílio ofe fezz-se -seumob um obst stá á culoeumperigo,poistornou-nosabertosàsvibraçõesmais baixa baixas sprov proveni enient entesdo esdo mundo dos dosinstintos instintose e das paixõ paixões es inferiores, do plano onde onde reina reina oegoísmoe a separativ separativida ida de cega ega, o dese desejo jo de sensações e de praz prazer eres es,, que ligam ligam o homemaomundodasilusões. Se conseg conseguir uirmo mos s nos desidentifi desidentificar car desse "e u " falso falso e reencontrar reencontrar nossa real realida idade de profunda, o nosso ssove verd rdad adei ei ro Eu, Eu, automa automatica ticamen mente te as energia rgiass da natu nature reza za emotiva emotiva assu assum mem sua sua verdad verdadeira eira função e reve revelam lam seu justo esco esco po. Não Não são sãoa as ener energi gias as em si mesm esmasqu s que e se mostram mostram ne ne gativa gativas sou oupositivas, positivas,m mas ous o usoquenósfaze oquenósfazemos mosdela delas,abai s,abai xandoassimassuasvibrações. 126 126
Toda Todavi via, a, sim simulta ultane neam amen ente te com com a desi deside dent ntifific icaç ação ão, , que que é uma uma técn técnica ica vertic vertical al por assim dizer, dizer, podem podemos os tam bém bém ter o auxílio au xílio de métod métodos ose eexercício exercíciosque sque nosser sserve vem m para para que usem usemos os as ener energia gias sde de maneira maneirajusta, justa,também tambémem em sentido horizontal, horizon tal, isto é,em rela relaçã çãocom ocom os outros,como órgã órgão o de contato e sens sensibil ibilida idade: de: isto isto quer querdize dizer r transfor marodesejoemamor. Compreen Compreender der a verdad verdadeir eira a nature natureza za do dese desejo jo é o se gredo gredo dessa transformação. transformação . Nós Nós nos sentimossozinhos, sentimossozinhos,se se para parado dos s de algo algo que nos nospert pertence ence,, temos temos nost nostalg algia ia incon incons s ciente de uma Unidade Unidade perdida perdida e por po r iss isso anel anelam amos osa a pos pos se, a obtençãode obtençãode umobjeto um objetoexterno, externo, doqual nosse nossentim ntimos os "privados". O desejo nasce de um "vazio", "vazio ", de umafalta, umafalta, que interpretamos interpretamos como nece necess ssid idad adede ede amorhumano,co amorhumano,co mo sede de riqueza,c riqueza,como omoambiç ambição, ão,etc., etc.,m masque, asque,n na reali dade, dade, é a falta da verdad verdadeir eira a consciê consciência ncia do Eu divino,é divino, é a separaç ração ilusó ilusóri ria a da nossa real realid idad ade e espiri espiritua tuall que que nos faz faz senti sentir r conf confus usos os, , perd perdid idos os, , vaci vacila lant ntes es e desesperada mentesós mentesós. . . Porisso,ohomemjamaischegaapreencheressevazio com os objetosque objetos que cons conseg egue ue conquistar e poss possuir uir.. Rique Rique za, za, suce sucess sso, o, felicidade humana, humana, dão-lhe apen apenas as umaaleg umaalegria ria temporária temporária e efêm efêmer era, a, que que depressa se esvai, deixa deixando ndo-o -o maisinsatisfeitodoqueantes. Só o reencontrara Unidade, Unidade, seja em sentidovertical, sentidovertical, seja em sentido sentido horizontal, poderá poderá dar-l dar-lhe he contentament contentamento o ecompletá-lo. Podem Podemos os sentir iss isso na prática, a cada cada vezque vezqueche chega ga mos mos a supe supera rar r uma uma barrei barreira ra de sepa separa rativ tivid idad ade, e, a construir 127 127
um rela relaci cion onam amen ento to autê autênt ntic ico, o, a iden identitififica carm rmoo-no nos s com uma uma outra pessoa, a provar provar um senso dever e verda dade deira ira com pree preens nsão ão e de ampliaçã ampliaçãodaconsc odaconsciênc iência,ou ia,oua asentirum sen tirum ím ím peto de amorpuro amor puro pelo Divino, umaas umaaspi pira raçã çãoard oardent entepa epa ra o absoluto, que que nos nosfaz faz entenderqu entenderqueono eonoss ssose osentim ntimen en todeseparatividadeedesolidãoéilusório. A nossa natu nature reza za emocio emocional nal,, purificada purificadado doeg egoí oísm smo, o, dapoluiçãodosinstintos,revelasuaverdadeirafunção,que é a de nos nosdar dara a possibil possibilida idadede dede "reunir-nos "reun ir-nos" "à à Real Realid idad ade, e, seja seja em sentido ascens ascension ional, al,com comaq aque ueles lesestad estados os interiores interi ores de aspira irações e amor amor para com com Deus, que consti constitue tuem m o misticismo puro, seja em sentido sentido horizontal, com a simpa simpa tia, a participação participação,, a sens sensibil ibilida idade de para para com a vidae vidaeos ose ess tadosdeânimodasoutraspessoas. Se souberm soubermos os descobrir as suas verdad verdadeira eiras s faculda des, ocorpo o corpo emotivo torn tornaa-se se uma uma ponte, ao invé invéss de um obstác obstáculo ulo,, e reflet reflete e perfeit perfeitame amente nteo o aspe aspect cto oamor amor do Eu, como um espe espelh lho o límpido, límpid o, recepti receptivoe voe luminos luminoso, o,calm calmo oe e estável. Realmente, Realmente, para para poder chegar chegara a essa meta, é nec necessá rio antes antes dem de mais nada nada estabilizar as emoç emoçõe ões, s, deteras deteras on das agita agitada das s das "águas" "águas" emotiv emotivas, as, tornar torna rcalm calmo o e sere sereno no o veículo que que as expres ressa e liberar liberar nossa cons consciê ciênc ncia ia da identificaçãocomanaturezaemocional. Obtida essa "calma" "calma " interna interna,, será mais ais fácil fácil usar sar as energia energias sde de maneirajusta,elev maneirajusta, elevar-lh ar-lhesa esassvibraçõese unifi un ifica car r todos os noss nossos os dese desejo jos sem em um só desejo desejo::o o de nosreu nosreunir nir mos com o noss nosso oEu Eu divino div ino,as ,assi sim m quese quese formeumpo forme umpoten ten te vórt vórtic ice e aspi aspira raci cion onal al, , capaz de produz produzir ir verdad dadeira ira e 128
aprop apropria riada da subli sublim mação ação das energia rgiass e de atrair a luz luz e o amorda amor da nossa ssa Realidad Realidade e Espiritual. Espir itual. Assim, pouco a pouco, a dualidadeserá dualidadeserá supera superada da para para sersubst r substituíd ituída a por uma umaperf perfeit eita a lig ligaçã açãodo o do inferiorcomo inferiorcomo superiorporque,comodizAurobindo: "Elimina "Elim inando ndo a falsidade falsidade dos dossen sentidos tidose e sua subm submis issã são o aossimulacro s simulacros, s, à dualidade das sen sensaçõ sações es,, ums um senso maior se abrirá em nós nósao ao Divino Divi no nas cois coisas as,,atr atrav avés és da nossa sen sen sibilidad sibilidade e mater material ial e resp respon onde derá rá,, divino então então ele próprio, aodivinoapelo."
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QUESTIO QUESTIONÁRIO NÁRIO RELATIVO AOCAPITULO AOCAPITULO IX
1. Segu Segund ndo oa a sua opinião, independentementedo independentementedoque quesa sa bem bem sobre obre doutrina doutrinas s eso esotéri térica cas s e psic psicol ológ ógic icas as,, para para queserveocorpoemotivo? 2. Pensam sam saber usar usar corretame corretamente nte o seu aspe aspect cto o emo emo cionaleafetivo? 3. Quais uais são as "conf "confus usões ões funcionais" que que pensam ter doladoemotivo? 4. Quecondicion uecondicionamen amentosemotivo tosemotivostêm stêm? ? 5. Sabe Saberia riam m dizer que que rela relaçã ção oex exist iste e entre entre o desen desenvo volvi lvi mento mento da verd verda adeir deira a cons consciê ciênc ncia ia e o correto correto uso da naturezaemotiva? 6. Que dife iferen rença existe entr entre e Amor esp espirit iritua uall e amor amor emotivo? 7. Pensam que quesa sab bem sentird sentir de mane maneira ira autêntica autêntica eviva viva orelacionamentocomosoutros? 8. Sabem identifica identificar-se r-secom com osoutr soutros? os? 9. Quais uaissã são o, segu segund ndo osu sua a opinião, osasp saspec ecto tosmelh smelhores ores emaisaltosdasuanaturezaemotiva? 10. 10. Sãocap ocapaz azes esdesentir: desentir: a) senti sentime ment ntosm osmíst ístic icos os? ? b) sentim sentimento entosde sdede devo voçã ção? o? c) sentime sentimentos ntosde decom compaix paixão? ão? d) sentimentosde sentimentosde aspi aspira raçã ção? o? e) sentimentosde sentimentosde entusia entusiasm smo? o? f) sentim sentiment entosde osdeamorpe amorpela la huma humanid nidad ade? e? g) sentimentosde sentimentosde participaçãon participação nasdores sdoresalh alhe eias? ias? 130 130
11. 11. 12. 12. 13.
14. 14.
h) sentime sentimentos ntos de amorpelo amorpelo Divino? Divino? Quaissã Quaissão o ascoisas coisas que osfazem sofrerm sofrer mais? ais? Quaissã Quaissão o ascoisas coisas que osfazem maisfelize aisfelizes? s? São habitualmente habitualmentesseren renos, têm paz, têm calm calmaem aemo o tiva, ou sen sentem tem-se -se freqüentemente ansi ansios osos os,, deprimi depri mi dos,angustiados? Sentem, Sentem,à àsvezes vezes,,um umse sen nso devazi devazioede oede aridez aridez? ?
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EXERCÍCION99
Exato Funcionamento da Natureza Emotiva
I. Proc Procur urem em obter obter um estad tadode odecompleto completo rela relaxa xame ment nto. o. II. II. Depois, is, recolha lham-se ao interior interior, , proc procur uran ando do "sentir" aqualidadedasuanaturezaemotiva. III. III . Acalm Acalmemem-na, na, tranqüilizem-na tranqüilizem-na se nece necess ssá ário, rio, afasta afastand ndo o todos os sentimentos sentimentosde de agitaç agitação ão,, de preocup preocupação ação ou de depr depres essã são. o. Para cheg chegar ar a iss isso tomem tomem o auxíl au xílio io de algu algum mas imag imagen ens sap aprop ropria riada das s (lago (lago límpid lím pido o e cristali no, pradoverde, pradoverde, céu azul zul e sere sereno no,, etc.), recorda recordando ndo queocorpo queoc orpoemotivo emotivo é muito mu itosen sensív sível elà às imag imagen ens. s. IV. Visu Visual aliz izem em depo depois is uma luz luz esple splen ndorosa rosa e dour dourad ada a (que (quesimb simboliza oliza o Amorespiritual Am orespiritual provenient provenientedo edo Eu), Eu), luz luz que que inun inunde de e impr impreg egne ne a sua natu nature reza za emotiv emotiva, a, purificando-a,transformando-a,fazendo-atransparen te,límpidaeperfeitamenteestável. V. Pro Procure curem, m, depois, is, "sentir" efet efetiv ivam amen ente te o Amores Amores piritual, expand expandindo indo a sua cons consciê ciênc ncia ia para além lém do limite do eu egoísti egoístico co e sepa separa rativ tivo, o, afirmand afirmando o silen silen ciosa ciosam mente ente como auxílio: aux ílio: "Não exis existe te separaç ração en en tre mim e os outro outros,entr s,entre e mim e o Todo. Todo. Só exis existe te unidade." V I. Fech Fechem em esse exercíciomeditati exercíciomeditativodizen vodizendo, do,com comforça força econvicção: “ A verdadeira verdadeira função do meu corpo emotiv o é a de unir, de servir de ponte. De sentir.
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Euusoasminhasenergiasemotivasnesse Sentido,comoinstrumento DoamordoEu".
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CapítuloX LIBERTAÇÃODAMENTEDASIMPUREZAS E DOSCONDICION DOSCONDICIONAMENT AMENTOS OS "Quando a tua mente passar pa ra além das insídias das ilusões, ilusões, irás tornar-te indiferente ao que ou virás virás e ao que qu e tens ouvido. ouvi do. Quando a tua mente, confusa pelas Escrituras, Escrituras, estiver ajusta da e em constante contemplação, ção, então conseguirás a devo ç ã o (Bhavagad Git Gita, II II, , 52, 53.)
No Tratado de Magia Branca deA. e A. A. Baile Bailey ye estáe táess crito cr ito que que existem existem três trêsg graus raus de conhecimentoqu conhecimentoquesã esão o pre pre cisamente: a) conhe conheci cime ment ntoteó oteóric rico; o; b) conheci conhecimen mentodis todiscrimi criminatóri natório; o; c) conhe conheci cime ment ntointuitiv ointuitivo. o. Esses graus graus decon de conheci hecimento mento correspondem,em correspondem, em reali dade, dade, a trêses três estad tados os evolutivos evolutiv os e reve revelam lam o nível de dese desen n* volvimentodaconsciênciaaqueoindivíduochegou. 135 135
De fato, o primeiro primeiro grau grau,odoco ,odoconhec nhecimen imentoteórico toteórico, , base basean ando do-s -se e apen apenas as nas afirmações dos outros, nãoproduz nãoprodu z no home homem m a maturida maturidade de eficaz eficaz,, umamodificaçã umamodificaçãode odecon cons s ciênc ciência ia, , antes tes pode pode, , muit muitas as vezes, limitar limita r e condici condicionar onar, , pois permane permanece ce puramente puramente exteri ex terior or e carente carente deexperiê deexperiên- n- cia direta. direta. Além dis disso, pode pode contribuir con tribuir para mante manternoho rnoho mem um esta estado do de pas passivi sivid dade ade intelec intelectual tual, , carr carreg ega ando ndo a mentecomnoç mentecom noçõe ões, s,com com conhecimentomnemônicos, idéia idéias s e opiniões opiniõesadqu adquirid iridas, as, dos dosqu quai aiss sse erá muito mui todi diffc ffcil il livr livrar ar-s -se. e. inevitável,, todavia, todavia, passarpor r por esse está estágio gio,, porque porque é inevitável falta a nec necessá essári ria a prepar preparaçã ação o e a capa capacid cidad ade e de tera ter a expe riência riência diretament diretamente, e, por meio daco a com mpree preens nsão ão intuitiva, intuitiva , é um está estági gio o preparat preparatório, ório, que que tamb também ém pode pode ter aspectos tos positivos positivos para para aque aquele le que que com começa eça a passar para para oes o está tági gio o sucessivo ivo do conh conhec ecim imen ento to discri discrimina minatór tório, io, ou disc discer erni ni mento, e que nos nostorna torna capazes de confrontar, confro ntar, sele selecio ciona nar, r, avaliar,escolhereutilizarosconhecimentosteóricosadqui ridosnoestágioprecedente. A capa capacid cidad ade e de discriminação discriminação aflorana aflora namentequan mentequan do cons conseg egui uimo mos s supe supera rar r o está estági gio o pass passiv ivo o e incon inconsci scient ente e e começa começamo mos s a sentir nosso sso eu individual. individual. Tal Tal sup superaç eração ão nos permite perm ite sermeno sermenos sinfluenciáveis, influenciáveis,men menossug ossugest estion ionáv áveis eis diante da autoridade das mente mentes sde de outrasp outras pessoas, diante da pres pressã são o das opiniões da massa, diante das idéia idéiase se das teoriasqueabs teoriasqueabsorv orvem emosdoambiente, osdoambiente,é é omomento omomento emque emque somos somos cap capazes azes de nos nos analis analisar, ar, de avaliarcom avaliarcom inteligência inteligência o conhecimento conhecimento adquirido, de não nos nosdeix deixarm armos osar arra rasta star r por po r entus entusias iasmo mos sfác fáceis eis ou por preferênc preferênciasemotiv iasemotivas ase, e, so so bretudo, é o momento em que começa começamo mosa sades desej ejar arexpe expe 136 136
rimen rimentar tar, , verif verifica icar, r, com compree preend nder er por expe experi riên ênci cia a diret direta. a. consci ciên ênci cia a menta mentall que que começ omeça a a desp desper erta tar r em é a cons nósequetentalivrar-sedetodososcondicionamentos,dos automatismos automatismos,, dos dos hábitosfals hábitos falsos os de pensa pensame mento nto quea queasu su focameentravam. Em tal está estági gio o têm têm início a purifi purificaçã cação o menta entall e a li beraçã beraçãodoscondic odoscondicionamento ionamentos s ínsitos na mente. mente. O terceirogr terceiro gra au de conhecimen conhecimento, to, ointuitiv oin tuitivo, o,e emerge erge exatamen exatamente te quando a mente mente está está completamente completamente livre das impure impureza zas, s, livre doscondicionamentose doscondicionamentose idéi idéias as construídas construídas e pode pode manife anifest star ar-s -se e o seu aspe aspect cto o mais ais alto de órgã órgão od de verda verdade deiro iro conheci conhecimen mento to em rela relaçã ção o ao mundo mundo do Eu e das das Idéias IdéiasDivinas. Divinas. Esse terceirotip terceiro tipo ode deconhecimento conhecimento supe supera raa a racionali dad dade disc discur ursi siva va e o está estág gio dedutivo dedutivo da ment mente e analíti analítica, ca, poiscon poisconhe hece ce por identificaçã identificação, o, por exper experiên iência cia direta, direta, em um rela relanc nce e de luz sintéticae sintética e global. global. Só nessa fas fase a mente mente rev revela sua funçã função o real de "pon "p on te" e de meio eio de contact contacto o com "a nuvem nuvem dascois coisas asconhecí conhecíveis",e veis",e mostraa mostraasu sua apro pro fundid fundidade ade, , a sua lumi luminos nosid idade ade, , o seu pode podercriati rcriativo, vo,qu que e fazemdohomemumverdadeiroConhecedor. Antes desse está estágio gio a mente mente pode pode ser, muitas muitasvvezes, mais um obstáculodoqueum obstáculodoqueumau auxíl xílio, io, tanto que, que, comoes comoes táescr tá escrito ito na Voz do silêncio,éconsiderada"adestruidora silêncio,éconsiderada"adestruidora do Real" Real" exata exatame ment nte e porque porque pode pode, , com com o seu conteú conteúdo do de"falsoconhecimento",comoseuincessantemovimento e com a sua lógica lógica sem a visã visão odo do mundo rea real e doverda doverda deiro conhecimen conhecimento, to, ofus ofusca carr-no nos se e limitarlimitar-nos nosa ao invé invés sd de revelar-nosaverdade. 137 137
prec precis iso, o, assim sim, que que dese desenv nvolv olvam amos os e purifiquemos a mente,a mente, a fim fi m delev e leváá-laa laa manifestarmanifestar-seem seemsu suafunçã afunção o real real emaisalta,aintuitiva. O primeiro passo é ode procurarcompreend procurarcompreenderono eronos s so mecan ecanism ismo o mental, mental, de obse observ rvar ar e anali analisa sar r a complexa complexa naturezadanossamente. Dizem Dizem os livrosesotéric livrosesotéricosqueocor osqueocorpo pomenta mentall tem na na tureza dual, isto é, comos como se tivess tivessedua eduasfaces sfaces::uma umavoltad voltada a para para oexterior, o exterior,p para omund o mundoobjetivoe oobjetivoe outravolt outravoltada ada pa ra o interior, parao raomundosubjetivo.O mundosubjetivo.O símbolo da mente mente é, real realm mente ente, , o Jan Jano bifronte. bifronte. A ment mente e pode pode rec receber im pressões, sensações e influ influên ênci cias as do mund mundo o exter externo no e volt vo ltar ar sua suaatençãoe atençãoe seu interes interesse se cognoscivo cognoscivopa paraa raa realida de subjetiva.Ge subjetiva. Geralm ralmente, ente,quando quando ohom o homem em aindanão aindanãoes está tá suficientementeevoluído,usaapenasumafacedamente,a que está stá voltadapara voltadapara oexterno, oexter no,e e ignorapossu ignorapossuiroutra iroutra pos pos sibilidade sibilidade deconhe e conhecime cimento nto por meio da face face voltada voltada para o interno. Chegaummomento,porém, um momento,porém, navida dohomem, dohomem, em que que esse aspec specto to menta entall mais profundo se revela ela, de início de vez em quan quando do e vela velada dam mente ente, , depo depois is sempre maisclaramenteecomcontinuidade. Essa dualidade da mente mentetem tem sidoobs sido observ ervad adae ae estuda estuda da por todos os pesq pesqui uisa sado dore res s since sincero ros, s, pelo pelos s estu estudio dioso sos s e pens pensad ador ores es de todos os tempo tempos. s. Tanto que que se cheg chegou ou à conc conclu lusã são o de que exis existe tem m duas formas formas de abor aborda dage gem m do conhecimento:a conhecimento: a que que deriv derivado adolad ladomenta omentallconcre concreto, to,cie cien n tífico , que observa e estuda o mund mundo o feno fenomê mêni nico co, , e o abstra abstrato to, , intuitivo, filosófico, filosófico, que se volta volta para o mund mundo o dossignificadosedascausas. é
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0 primeiro modo de conhec conhecer eré é o susc suscet etív ível eld deerros erros e de impurezas, pois está stá facilmentesujei facilmente sujeito to às ilusõ ilusõe es, às limitações e aos condicionamentos dos dossen sentido tidos, s, das emo ções ções e do egoísmo egoísmo pess pessoa oal. l. O segu segund ndo o modo deconhec econhecer, er, com o objeto objeto e indoa indoalé lém m dafor fo r agindo agindo por identificação com maexte a externa rna para para remontara remontar ao que que a produziu, perce percebe bend ndo o as coisas de um modo modo glob global al e sintét sintético ico é, ao contrár contrário, io, oquenos oquenos reve revela, la, intuitivame intuit ivamente, nte, averdad verdade. e. Portanto, a purificação mental mental refe refere re-s -se e aose oseu aspec to concretoe concreto e exterior, e a libera liberaçã çãodos odoscondici condicionam onamentos entos e dos doserro errosvolt svoltaa-se se para para a faceexterna faceexternado dointelecto intelecto,quesó ,quesó vêoreflexodaVerdade,masnãoaprópriaVerdade. Como Como deve devem mos proceder proceder para para torna tor nar r a menteconcre menteconcre talímpidaepura? Se recor recordar darmo mos s o verdade verdadeiro iro sentidoetimológico sentido etimológico da pala palavr vra a "purificação", "purificaçã o", do qual qual fala falam mos em um doscapítu los lospr prece ecede dente ntes, s,e e que é a "liberaçãodam "liberaç ãodamistu istura" ra",,irápar irápare e cer-nosclaroquepossaseromeioparatornar"puro"qual quer dos dos asp aspecto ectos s da perso persona nalid lidad ade, e, neste ste caso a mente mente.. Purificar Purificar signifi significa ca liberar liberar qualq qualquer uer coisa isa de tudo que que náo lhe é próprio pró prio e inerente,eliminand inerente,eliminando oa as poluiçõe poluições,a s,assmistu mi stu ras ras, as substân substâncias cias espúria espúrias, s, os elementos elementosestr estranh anhos ose ede des s cobrir co brir sua verdade verdadeira ira essê ssência ncia,, sua verdad verdadeira eira qualidad qualidade e e sua real função função que, que, em si mesma,é , é pura, porque porquede deriv riva a (como tudo queexiste queexiste) ) doDivino. do Divino.Como Comosem sempr predi ediss ssem emos os,, tudo que que exist existe e no homem homem,, mesm esmoa o a nível nível pessoal, é um reflexo reflexo do Eu, é uma uma proj projeç eção ão do Divino Divino, , pois pois atrá trás das formase formas e de suas múltiplas diferen diferenciaç ciações ões,, existe existe sem sempreo preo Unoqueasproduziu. 139 139
Chega-s a-se a liberar libe rar amente das dasimpure impurezasusand zasusando odu duas as técnicas técnicas fundamentais que, na realidade, realidade,repre representa sentam mdu duas as fasessucessivasdeummesmotrabalhointerior: Elassão: a) aconce concentr ntraçã ação; o; b) osilên osilêncio cio menta mental.l. A primeirarep primeira repres resen entaa taa faculdade da mentede mentede serati rati va, va, positiva e a segu segund nda a a faculdade de serrecept serreceptiva,pa iva,pass ssii va. va. A menteconcret mente concreta apos possui sui essasduasfaculdadeslatentes duasfaculdadeslatentes e as manifesta quando é liberada liberadad das impure impurezas zasdos dosco condi ndi cionamentosepodefuncionarnomodoexato,emseuplano. Examinemosdetalhadamenteessasduastécnicas. A conc concen entr traç ação ão é a facu faculd ldad ade e de saber cana canaliliza zar r o pensam pensamento ento para para a direção direção dese desejad jada, a, depois depoisde de terescolhi ter escolhi do um assu assunt nto o ou uma uma idéi idéia a sobr sobre e os quai quais scon concen centra trar-s r-se, e, até chega chegar ra a conhec conhecê-lo ê-los s perfeitamente. Se aconcentração concentração for fo r bem bem feita e open o pensam samen ento to cons conseg egue ue,,efet efetivam ivamente, ente, fo caliz calizar ar-s -se e com ade adesão são e atençã atenção o completas completasnoassu noassunto nto pré- pré- escolhido escolhido,, a mente mente che chega, ga, pouco apouco,a iralém da for fo r ma ou do sign signifific icad ado o exterio exterior r e obje objetitivo vo e a perce rceber a energiae energiae a realidade queestão por po rtrásda trásdasap saparê arência ncias. s. Diz Sri Sri Aurobin Au robindo: do: " . . . aconcentra concentração çãose seg gueatrav através és das idéi idéia as e serve-se do pensam pensament ento, o,da da forma e do nome nome como chav chaves es que abrirão à menteconcentrada menteco ncentradaa as portasda Verdade Verdade oculta atrás atrás de cada cada pensam pensamento ento,, de cada cada forma, de cada nome no me.. .... A conc concen entra traçã ção o media mediante nte a idéi idéia a não é, portanto, portan to, senão um meio, meio, uma umach chav ave epa para ra abrir os plano planos s do supr suprac acon onsc scie ient nte e da nossa existência. existência." " (De (De La síntese dello yoga,vol. yoga,vol. II.) II.) 140
Assim Assim,, a conc concent entraç ração ão da ment mente eé é um método método,, uma uma técnica para para,, ante antes sde de mais nada nada,,torn tornar ara a menteobedie menteobediente nte aos com comandos andos da vontad vontade e e, a segu seguir, ir, para torná-l torná-la a pene pene trante e aguda udaa a fim de poderultra poderultrapa pass ssar arosímbolo osímbolore repr pre e sentadopeloobjetoquetomouemexame. O silê silênc ncio io ment mental, al, ao contrár contrário, io, se alca lcança quan quando do cons conseg eguim uimos os liberar a mente mente de todos os seus conteú conteúdos dos,, de todas todas as constr construç uções ões intelectua intelectuais, is, do ince incess ssa ante nte movi mento do pensa pensame mento nto,, e quando quando supe supera ram mos o ape apego e a "preferência" por um certotip certotipo od deconhecime conhecimento nto.0 .0 silê silên n cio mental, a postura postura de receptividade receptividadee e de pass passivi ivida dade de da ment mente e é, na real realid idad ade, e, um esta estado do de pure pureza za,, de tran transp spa a rência,de"vazio",quepressupõeumamaturidadeinterior, um desenvolvime desenvolvimento nto da consciê consciência ncia que nostorna cap capazes de nos desa desape pega gardo rdoeu eupe pess ssoa oallque que usa a mentecomfin mentecomf ina a li li dade dades s egoís egoística ticas se e limitadas, limitadas, segui seguindo ndo uma uma linhade menor menor resi resist stên ênci cia, a, movido movido pelo pelo orgulho, orgulho, pelo pelo desejo e pelas las ilu sõesdossentidos. Portanto, Portant o, o silênciomenta silêncio mentall náos náose e obtéma obtém apenascom uma umatécn técnica icameditat meditativa, iva,como como muitos acredit acreditam am,,m mascom uma uma pre preparaç ração e um alin alinha ham mento ento contínuo contínuos s de toda toda a perso personalid nalidade, ade, uma uma purificação das intençõ intenções ese e um dese desen n volvimento da atitude desapegada do Espe Especta ctado dor rinterior. interior. O desenv desenvolvim olviment ento o da capa capaci cida dade de de conce concent ntraç ração ão mental mental é, na realida realidade, de, preparatório para para aobtençãodo obtençãodossi lêncio lêncio mental, mental, oqual, o qual, por sua vez vez,é , é uma umaatitude atitudequ que e nos nos exercita exercita para para odes o desenv envolvim olviment ento od da faculd faculdad ade ed deconheci econheci mentosuperior,oconhecimentointuitivo. Acontece, às vez vezes,quandocom , quandocomeç eçam amos os a exercitar a 141
concent concentraç ração, ão, que que perce percebe bemo mos s que que nem nem mesm mesmo o sabe sabem mos "pensar" "pensar" verd verdad adeir eiram amen ente te,, porque porqueo oqu que e até entã então otính tínha a mospe os pens nsad ado oque quefos fosse se pensar pensar eraape eraapena nasum sum recordar,um recordar, um repetir de conceitos e idéia idéias salh alhei eias as.. Naverd a verdade ade,, na maior parte dosca dos caso sos, s, nãotemos nãotemosidéia idéias sno noss ssas as,,opi opiniõe niões spe pess ssoa oais, is, mas opiniões opiniões inculcad inculcadas aspor por outros,ab outros, abso sorvid rvidasinconscie asinconscien n temente do ambiente, ou idéias idéiasestruturadas estruturadasem em esqu esquem emas as,, que aceitam aceitamos, os, não não por po r livre e conscien conscienteesc teescolh olha,m a,mas as por obra de suge sugest stão ão incônscia incônscia,, por influência de mente mentes sm mais fortes doque do que a nossa ou porinten por intençãod çãode econformismo,d conformismo, de medoedecomodismo. A mente mente corre corresp spon onde de ao terceiro aspe aspect ctoda oda Divinda de, de, o Espírito Santo Santo,, chama chamado do também também o Fogo Fogo da criaçã criação o ou Inteligência criadora;naverd criadora;naverdad ade,existe e,existelatentenela latentenela um poder poder criador, criador, uma uma capa capaci cid dade ade de produzir por si mesma idéiasepensamentos,emumatodecriatividade. Diss isso o noscompenetramosquando noscompenetramosquandoo opoder poderde deconcen concen tra tração ção se torn torna a um inst instru rume ment nto o do "verdad "verdadeir eiro" o" pensa mento e libera libera nossa mente ente dos dos hábito hábitos, s, dos doscondi condiciona ciona mentos, mentos, das imitações imitações e das "preferência "prefer ências", s", para para fazersur giroverdadeirofogosolardamente. Portanto, o primeiro primei ro passo para para a purificaçãodamen purificação damen te é apre aprend nder er a pens pensa ar verd verdad adeir eiram amen ente te.. Temo Temos s auxílio, nesse sent sentid ido, o, do dese desenv nvol olvi vim mento ento da disc discri rim minaç inação ão de que falamos falamos ante antes se e que, que,n na suaforma f ormam maissim aissimple ples,é s,é afa f a culdade culdade de compara comparação, ção, de anál anális ise, e, de esco escolha lha e, sobretu do,de"eqüanimidade". Quequerdizeressapalavra? Quer Quer dizer dizer objetividade,e objetividade,equ quilíbr ilíbrio, io, liberd liberdade adeem em rela rela 142 142
ção às preferências preferências e aos aosap apeg egos os emotivos,absoluta emotivos, absolutaimpar impar cialida cialidade. de. Em outras outras pala palavr vras as,, á a qualida qualidade defunda fundamen mental tal da mente mente purificada purificada,, que queé é o órgã órgão odo docon conhe hecim ciment entolí olím m pido pido, , clar claro, o, obje objetiv tivo, o, no qua qual não há sombra sequer de emotividadeeapego. Esta qual qualida idade de pode pode pare parece cer r d ifíc ifícil il de adquirir adquirir mas, na realida realidade, de, não nãoé é assi assim m, poisel pois ela aes está tá latente na mentee mentee exprimeaessênciamesmadoaparatomental. Comonanaturezaemotivajáexistelatenteacapacida de da sensibilid sensibilidade ade e doamor,as doamor, asssim namenteé ínsita afa culdade culdade de pens pensar ar e de conhecer conhecercom comperfeita perfeitaeqüa eqüanimid nimida- a- de, de, isto é, a capa capaci cida dade de dover do verdade dadeiro iro e reto pens pensam amen ento to.. Não deve devem mos esqu esquec ecer er o postulado postulado fundamen fundamental tal da Unidade Unidade subm submis issa sa à multiplicid multip licidade, ade, para para a qual qual mesmo esmo os veículos pess pessoa oais is não não pas passam sam de "mod "m odos os" "de deexpre express ssão ãodo do Eueque,portanto,trata-sedelevá-losamanifestarsuaver dadeiraes dadeira essê sênc ncia iacom como odesenv desenvolvi olvimentoda mentodaconsciênc consciência. ia.Em Em noss nosso oes está tágio gio inicial de incons inconsciên ciêncianós cianós os alteram alteramos os,,po po luímos,desenvolvemosdemaneiradistorcida,deixando-nos condici condiciona onar r por influxos influxos negativ tivos e limi limita tado dore res. s. Agor Agora, a, trata-sedeliberarosveículosdessasinfluências,dessescon dicionamen dicionamentos tos e de lev levá-lo -los às suas verd verdad adei eira ras s funç funçõe ões. s. Assim ssim deve devem mos faze fazer r també também m para para o corpo menta mentall e para para iss isso é preciso preciso chega chegar r à formaexata form aexatad depensa epensar, r,p passa assan n do primeiro por um períodod período de liber liberaç ação ão de toda todas sa as no ções ões intelectua intelectuais is prec preced eden ente tes, s, de toda todas s as conc concep epçõ ções es li li mitado mitadoras ras e ilusó ilusória rias s que que tínhamos tínhamos abso absorv rvido ido inconsc inconscien ien temente. pois,, compre compreend enderque erque ove o verda rdadeir deiro o conhec conheciié fácil, pois 143 143
menio Drota rota de uma uma rea real com compree preens nsão ão interior, inter ior, é oefeito o efeito de uma "tomad "tomada a de cons consci ciên ênci cia" a" e de um desp desper erta tar r do Eu,emboraparcial. Toda Todavia via,, a mente ente deve ultr ultrap apas assa sar r a capa capaci cida dade de de pens pensar ar para para alcan alcança çar r a possibilidade possibilidade de manife manifesta star-se r-se tam bém bém em sua faculdade faculdadede de "não "nã o pensar", depermane epermanecer cersi si lenc lencio iosa sa e imóvel imóvel,, mas perfeitamente perfeitamentecon consc scien iente te e lúcida, lúcida, porque porque só assim ela ela pode pode revel revelar ar o seu aspe aspect cto o mais aisalto: alto: a intuição intuição e o conheci conhecimen mento to do Eu. Na verd verda ade, de, a nossa real realida idade de espiritual, espiritual, que queéexata éexatame mente nte o Eu, Eu, não não pode pode ser conhecid conhecida a com o pensa pensame mento nto concreto, concreto, com com o raciocfnio, aind ainda a o mais profundo e agud agudo, o, mas pod pode ser conh conhec ecid ida a apenasporidentificaçãoeporintuição. DizAurobindo: "Para "Paraalc alcan ançar çaroconhecimentodo oconhecimentodo Eu é . . . indispe indispensá nsá vel vel uma umacom completa pleta pass passiv ivid idad ade e intelectual, intelectual, o poderde afa afas tar ta r todos os pensa pensam mentos entos;;é é nece necess ssár ário io que que a mentetenha mentetenha opoderdenãopensar". Só assim pode podere remo mos, s, pouco pouco a pouco, pouco, descobri descobrir r tam bém bém a face face interio int erior r da mente mente e apren aprende der r ausá usá-lacomoór -lacomoór gão do verd verdad adei eiro ro conhe conheci cime ment nto, o, pois pois que tudo quanto quanto conhe conhece cemo mos s antes tes não foi senão uma uma prep prepar araç ação ão para a descobe descoberta rta da verda verdade de,,que que nãoes nãoestá tá nomundodo nomundo dorelativo, relativo, mas no mundo dos dos signific significado ados s e das causas,em , em direç direção ão do qual qual a mentepodelançarumaponte. mentepodelançarumaponte.Poris Porissso elaé laé cha cha mada o órgã órgão o da visã isão e seu símbolo símbolo é a luz, luz, porq porque ue só quando a mente mente está dese desenv nvolv olvida ida e purificadae purificada e livrepela livrepela consciênc consciência ia desper despertad tada, a, podemo podemos s "ve "v e r" verdadeira verdadeirament mente e a realidadedascoisas. 144 144
QUESTIONÁRI QUESTIONÁRIO O RELATIVO AO CAPITU CAPITULOX LOX 1. Para ara que quetip tipo ode de conhecimentope conhecimento pens nsam am ter inclinaçã inclinação, o, entreosseguintes: a) conhec conhecime imentote ntoteóri órico? co? b) conhec conhecim iment entodiscr odiscrimi iminat nativo? ivo? c) conhe conheci cime ment ntointuit ointuitivo? ivo? 2. Pens Pensam am sabe saber rus usarexatamente arexatamentea a sua mente mente? ? 3. Até que quepon ponto toes está tádesen desenvolvid volvidaa aasu sua amentecon menteconcreta creta? ? 4. São mais dado dados s à anál análise ise,, àciênciaouan ciênciaou ante tesa sao o pen pensa sa mentoabstrato,sintéticoefilosófico? 5. Em que que medid medida a dese desenv nvol olve vera ram m a capa capaci cida dade de de con centraçã centração? o? Em outraspal outras palav avras ras,,sa sabe bem m mantera manter a mente mente e o pens pensam amen ento to sobr sobre e uma uma linha pree preest stab abel elec ecid ida a por si mesmo smos, ou sua mente mente diva divag ga e é inc incapa apaz de ser controlada? 6. Em sua mente ente exis existe tem m "condici "condiciona onamen mentos tos"? "? Isto Isto é, sent sentem em-s -se e cap capazes zes de "pensar" "pen sar" verdad verdadeira eirame mente, nte, de saber formul ormular ar racio acioccínio ínios, s, opiniõ iniõe es, conceitos "seus", independente independentemen mente te doqu do quecap ecaptar taram am ou rec rece bera beram m do ambien ambiente, te, dos doses estu tudo dos squ que efize fizeram ram,,do doco co nhecimentoqueadquiriram? 7. São muito mu ito apeg apegad ados os às suas idéia idéias sou ou são capazes de modificá-las e expandi-la expandi-las s e eventualm eventualmente ente até aban aban doná-las? 8. Têm mais maispr prese esente nte opensame opensamento ntocons conscie ciente nteou ouotra otra balhointelectual"incônscio"? 9. Até quep queponto onto a intuiçãoes intuição está tádese desenv nvolv olvida idaem em sim i mes mos? 145 145
10. 10. São capazes de usar usar a mente menteem em direção ao interior? 11. 11. São capazes zes de obser observa var re e anal analis isar ar o trabalho des e sua mente? 12. 12. Sãocap capazesd zesde e"silêncio "silênciomental"? mental"? 13. Queen ueente tend ndem em por"silênciomental"? por"silênciomental"? a) um estad estadode ode pass passivi ivida dade dementa mental? l? b) um esta estado do de "vazio", "vaz io", sem semelha elhant ntea ea umasonol umasonolên ên cia? c) um esta estado dode de paz interior, livrede livredeconteú conteúdo? do? d) umestado umestado detens detensão ãoe e espera? ra? 14. Se pensam ter sent sentid ido o algu lguma vez o "silênc "silêncio io men men tal",descrevam-no.
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EXERCIiC EXERCIiCIO ION9 N9 10 Concentração para Aprender a Pensar
I.
Relax laxem comp comple leta tame ment nte e com com o auxíliode res respira iração calmae regular. regular. II. Inte Interi rior orize izemm-se se, , abst abstra rain indo do a ate atençã nçãodoambient odoambientecir ecir cundanteerecolham-seàmente. III. Deside Desidenti ntifiq fique uem-s m-se e da mente mente e procurem procurem obse observ rvar ar os seus movimentose movimentos e captar a sua qualidade qualidade de "meca "meca- - nicidade", nicidad e", de trabalhoautomático trabalho automático e pass passivo ivo,cau ,causa sado do,, em gera geral, l, pela pela sensação e estímulos provenientes provenientesdo do exterioratravésdoscincosentidos. IV. Proc Procur urem em deter deter aquel quele e movimento movimentome mecân cânico icoe e pensar verdadeiramente em um assunto que que antes esco escolh lhe e ram ram; e proc procur urem em comp compre reen ende der, r, faze fazend ndo o iss isso, a dife renç rença a que que exis existe te entre entre o modo de pens pensar ar mecâ mecânic nico, o, passivo ivo e o modo modo que que é, ao contrário, contrário, determ determina inado, do, consciente,lúcidoepositivo. V. Em um segundo tempo, tempo, isto isto é, depo depois is de algu lgunsdia sdiass, tente tentem m tam também bém melho melhorar rar a "qualidade" do seu pen pen samen amento to cons consci cie ente, nte, isto isto é, fazê fazê-l -lo o origina original, l, livre livre de idé idéias ias já feita feitas, s, de conhec conhecime imento ntos s adquirid adquiridos, os, e evo evo quem idéias idéias verdadeiramentes verdadeiramente suas, emboraa embora as que lhes lhes aflorem à mente pare pareça çam m paradox paradoxais, ais,ab absu surd rdas as oude ou de masiadam asiadament ente e simplista simplistas. s. Se não não oconseguire o conseguirem, m, não não desanimemetentemainda. 147
EXE RCÍC IO N9 10 (bis (bis))
"Silêncio Mental"
I. Relaxem. II. II. Inter Interior iorize izem-s m-see ee foca focalilize zemm-se se na mente mente.. III. Procurem Procurem afasta afastartodosos rtodosos pens pensam amen ento tose se alcan alcançar çar um estadodequietudeedecalmamental. IV. Proc Procur urem em entrar entrar no "silêncio"mental "silêncio"mental sem perd perder er,en ,en tretan tret anto, to, a consciênc consciênciades iadesiim mesmo esmos. s. V. Se não conseguirem comp complletam etame ente, não impor mportta. Bast Basta a que perca percam m o inte intere ress sse e pelospens pelospensame amento ntos,que s,que eles lhe lhes pare pareça çam m "coi "coisa sas s exteriores", exteriores", que que fluem fluem por fora fora de um imag imagin inár ário io círculo círculo de paz e silê silênc ncio io em queseencontram. VI. Voltem Voltem a ate atenção nção para o interior interior e paraoalto, numa numa atitudedereceptividadeeespera. V II. Para terminarafirmem termina rafirmem silenci silenciosa osamen mente: te: " A minha mente mente é um perfeito instr umento de conh ecim ento , do q ual o eu se se serve serve.. Ela é límpida, receptiva, aberta às idéias que vêm do plano da intuição. A minha mente é o órgão da visão" .
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CapítuloXI
DACONS DACONSCI CIÊNC ÊNCIIA IND IVIDUA L ACONSCIÊNCIACOSMICA
"Eu andaria em peregrinação até mesmo mesmo no deserto deserto da Arábia Aráb ia a fim de encontrar o homem que pudesse fazer-me com preender como o Uno pode ser os m uito s." (Coler (Coleridge. idge.))
Uma vez tendoalca tendo alcança nçado dorestau restaurare rarem m nósa nósa unidade, unidade, isto isto é, a supe supera rar r o dualismo dualismo aparen aparente te entre o Eu e os seus veíc veícul ulos os de expressão, e assim sent sentir ir-n -nos os perfeit perfeitament amente e "alinhados", "alinhad os", pare parece ceri ria a que que a meta meta esta estaria ria alca alcanç nçad ada a e que que não haveria cres rescim cimento ento ulterior ulterior a faze azer. 0 cicl ciclo o parece complet completo. o. 0 hom homem desp desper erto tou u da sua inco incons nsci ciên ênci cia, a, os conflitos con flitos cess cessa aram ram e a harmonia,a paz, paz, a alegri alegria ain ine e xprim xp rim í vel da libe libera raçã ção o inund inundam am sua cons consci ciên ênci cia. a. Contudo, o ca ca minho nãotermino nãoterminou. u.A Aforçaevolutiva forçaevolutiva impele impele aind aindapar aparaa aa frente frente e para para cima, cima, e diante diante da alma alma desl deslum umbr brad ada a do ho mem mem abre-s re-se e o horizonte sem fronteiras das vári várias as grad grada a ções çõesdarealid darealidade ade,já ,jáque que são infin inf initos itos os níveisdecqnsciê níveisdecqnsciênn149
cia cia que pouco a pouco deve devem m ser conhecidos conhecidose ecompreen compreen dido didos: s: . . do alt alto até emba embaiixo. xo. . . este universo não é sen senão uma uma continuação, uma grad gradaç ação ão de plano planos s de cons cons ciênc ciência ia, , que que se esca escalo lona nam m da Matéri Matéria a pura pura ao Esp írito írito pu ro". (De L'avventura delia coscienza, de Satprem, Satprem, p. 128.) 128.) Assim, Assim, o homem, uma vez vez reali realizada zada asua suaconsciência consciência individual autêntica autêntica e espiritual, espiritual, deve deveexpan expandi dir-s r-see eee evoluir voluir até torna ornarr-se se conh conhec eced edor or, , grau por grau, au, de todos todos esses outros ou tros níveis de consciênci consciência a e chega chegar, r, assi assim, m, à consciê consciênci ncia a universale àconsciência cósmica cósmica oudivina. ou divina. Defato,assucessivasiniciaçõesdohomem,segundoo esoterismo, não são mais mais do que expans expansão ão de consciênci consciência. a. Poder Poderemo emos s tentar fazer fazer o registr registro, o, em gran grande deslin slinhas has, , dos vários vários grau graus s da consci consciênc ência ia como são descri descritos tos por al guns est estudi udiosos osos,, entr entre e os quai quais s A. A. Baile Bailey y em seu livro livro La coscienza dell'atomo. Elassãoasseguintes: a) consci consciênc ência iasimp simple les; s; b) consci consciênc ênciaindividuali iaindividualizada zada ou autoconsc autoconsciênc iência; ia; c) consc consciê iênci nciade adeg grupooucons rupoouconsciê ciênci nciauniver auniversal sal;; d) consci consciênc ência iacós cósmi micaoudivina. caoudivina. Entre Entre cada cada um desses níveis níveis e o suce sucess ssiv ivo o, existe existem, m, como é óbvio, óbvio, inúme númera ras s gradações e nuanças como, por exemplo, entre entre a autoco autoconsc nsciê iênci ncia a e a cons consci ciên ênci cia a de gru po, onde se encontram as vári várias as inicia iniciaçõe ções s que que podem podem ser comparadas a "degr degrau aus" s" para subi subirr, ou a "pon te" para atravessar em dire direçã ção o a horiz horizont ontes es semp empre mais ampl amplos os e de inclus inclusões ões semp sempre re mais mais luminosase luminosase profunda sdacons sdacons ciênc ciência ia total. Nos rein reinos os inferi inferiores ores ao humano humano está stá oque 150
foi deno denomi mina nado do "con "consc sciiênci ência a simp simple les" s",, uma uma espécie de sensib sensibili ilidade dade e conhecimento aind ainda a não-indiv não-individua iduaiiiizados zados e autoconscientes. No reino reino humano essa consc consciê iênci ncia a "simples"e difu difusa sa rest restri ringe nge-s -se, e, por assim ssim dizerconde dizercondens nsaa-se seem em um "e u ", indi ind i viduali vidualizaza-se se e torna-s torna-se e consciência de si, auto-reconh auto-reconhecenecendo-s do-se e e, desse mo mento em diante, diante, esse novo novo aspe aspect cto o da consciência não se perde perde mais, mais, ante antes saumenta aumenta sempr sempre ema mais is até até que que todo o univer universotor sotorna na-s -se e "E u ", comodiz ozen ozen-b -buudismo. Na verd verdade ade, , o homem homem auto-real auto-realiza izado do alca alcanç nçou ou amais mais alta expr expres essã são o humana, a de adepto. adepto. O Eu não não tem limites. limites. Isso não não deve eve ser interpretado como inflaçãodo inflaçãodo Eu,como Eu,como um desmes desmesura urado do sen senso de orgulho quenosfaz quenosfaz sentirsem sentirseme e lhantes lhantes a Deus Deus, , mas como expan expansão são das barrei barreira ras s da cons cons ciênci ciência a individual, perd perdado ado egocent egocentri rismoe smoe dofechamento dofechamento noslimites noslimites da individualidade, até cheg chegar arà à identificaçãoao mesm mesmo o tempo jubilos jubilosa a e humilde, humilde, de todo natura natural, l, com com a real realid idad ade e infin ita do univer universoe soedo do divino. Talv Talvez ez iss isso aind ainda a este esteja ja fora da nossa comp compre reen ensã são o porque porque é d ifícil conce concebe ber r a exis existê tênci ncia a cont contemp empor orâne ânea a da consc consciên iênci cia a do eu e da consc consciên iênci cia a do todo. Para nós, nós, no nível de conhecimento em que esta estamo mos, s, identific identificarmo-nos armo-nos com o universo universo significa significaap apen enas asperderno perdernosssa individualida de e assim nos nos extrav extraviar iarmos mos no "nada " infinito. Signi Signifi fica ca a morte do noss nosso" o" e u " humano,cai humano,cair r numabis numabismos mose em fun do, onde onde nos anul anulam amos os e perd perdem emos os nossa consciência. consciência... . Não Não é assim, im, pelo pelo contrário, contrário, e há inúmer números os test testemu emunho nhos s dis disso, so, porque porque têm têm havi havido do home homens ns que, que, embo embora ra perm perman ane e 151 151
cend cendo o huma humano nos s e continuando continuando a viver viver sua vida vida apar aparen ente te ment mente e inal inalte tera rada da,, alcan cançara aram o último degrau da cons ons ciência, a consciência consciência cósmica cósmicaem em seu corpo físico, isto isto é, perman permanece ecendo ndo em enca encarrnaçã nação, o, continuando a viver, viver, a tra balhar, a pens pensar ar, , a criar, como se foss fossem em igua iguais is a todosos homen homens. s. Todavi Todavia a não não são igua iguais is aos outros, outros, porém porém muito difere diferent ntes. es. Apen Apena as a muda mudanç nça a é toda toda interior, interior, subj subjet etiv iva, a, invisível invisível. . O que que se modificou modificou neles foi o esta estado do de cons cons ciência e as conseq conseqüê üênci ncias as dessa mudança mudança não influem so bresuarealidadehumana,masapenassobreoestadosubje tivoea"qualidade"desuavida. Na verdad verdade, e, embora embora aparente aparentemente mente suas vid vidas seja sejam m igua iguais is as dos dos outros, outros, elas las são, com com efeito, profundamente profundamente dive divers rsas as, , porque além além do esta estado do de infin inf inita ita aleg alegri ria, a, depro ep ro funda beatit beatitude, ude, de complet completação ação que que experiment experimentam, am, tam bém suas intençõe intenções, s, sua sua orientação, a essê essênc ncia ia das dasssuas vi vi das são prof profundam undament ente e dife difere rent ntes. es. Amo r, luz, luz, sabed abedo oria, ria, conhec conhecime iment ntos os infinitos infinitos impr impreg egna nam m o seu entendi entendiment mento, o, enquanto toda clas lasse de dúvida, medo,egoísmo, medo,egoísmo, incert incertez eza, a, desv desvan anec eceu eu-s -se e completamente. completamente. Ademais Ademais, , dele deles s eman emana a um silencio silencioso so maseno s enorme rme poder que é capa capaz, z, soment somente e com a sua irradiaç irradiação, ão, de curar, curar, reconciliar, reconciliar,desp despert ertaro aross outrosda inconsciência. Mas esta estas s são apenas palav palavras ras inad inadequ equada adas s para para desc descre reve ver r o que pode pode ser o esta estado do de consci consciênc ência ia de quem alcan alcançou çou a máxima expa expans nsão ão da consc consciên iênci cia a perma necendonocorpofísico. O estud studio ioso so ing inglês Rich Richar ard d M. Buck Bucke, e, em seu livro livro Cosmic Consciousness, desc descre reve ve esse estad estado o elevadíssi elevadíssimo mo de consciê consciência ncia alcan alcançad çado o por vários vários indivíduos indivíduo s atra atravé vésd sda as 152
époc épocas as, , tomando-os tomando-os como testemunho testemunhos s da verd verdad ade e desse fato interior, interior, ao qual, qual, mais cedo edo ou mais tard tarde, e, cada um denóschegará. Só podemo podemos s intuíint uí-lo lo etalvez,como talvez,como um aspergi aspergimen mento, to, às vezes senti-lo, senti-lo, embora embora mínima mín ima e limitadamente. O que, que, todavi todavia, a, deve ficar claro, claro, desde o início iníc io donos donosso caminho caminho em direçã direção o ao desenvolvi desenvolvimento mento da consci consciênc ência iatotal, total, éque o eu repr repres esen enta ta apenas o centro de umaes umaesfe fera ra amplíssi amplíssima ma e infinita infinita de conh conhec eciiment mentos os e que, que, à prop propor orçã ção o em que que pros prosse segu guim imos os na evoluç evolução, ão, podemos podemos inclu ir zona zonas sse sem mpre pre mais mais vastas tas dos dos conteúdos conteúdos consci conscienc encia iais is dessa esfe sfera em nossaautoconsciência. A. A. Bailey, Bailey, em seu livroLa livroLa coscienza deli'atomonos deli'atomo nos apre aprese senta nta inter interes essa sante ntes s e escla esclarec reced edora oras s analo analogia gias s entre a consciência do eu huma humano no e a consciência do átom átomo o. Como Como diss issemos no início deste livro, livro, foi confirmado confirmado pela ciênc ciênciaque iaque também também o átomo tem tem um certoentendim certoentendimento ento etambémuma etambém uma esfera de influência. "O átomo átomo é uma uma enti entida dadeviv deviva, a, um mundo mundo vibra vibrant nte, e, e na sua sua esfe esferade rade influênc influ ência iaencontram encontram-se -seoutras outras pequ pequen enas as vida ida s.. (A.A. .A . Bailey: La coscienza dell'atomo.)Aautora dell'atomo.) Aautora continua, dizendo queoátom queoátomo otem tem umae umaene nerg rgia iasu sua a, inter na, na, mas também uma ener energia giavoltada voltada para para oexterio oex teriore re que é leva levad da a instaurar instaurar relacionamen relacionamento to em direçã direção o ao mundo objetivo. objetivo. De fato, pode pode enco encont ntra rarr-se se no átomo átomo a reprodu reprodu ção ção da estrutura estrutura de um sist sistem ema aso sola lar, r, noqu no qual al pode pode serre conhecido o sol central central com osplane planeta tas, s, cad cadaqual percor rend rendo o a sua órbit órbita a própr própria ia em torno torno dele. Fazendo uma analogiacomohomem,vemosquetambémcadaindivíduo 153 153
é uma entida entidade, de, um núcleo núcleo positivode forçae forçae de vid vidaque compre compreend ende, e, dentro de sua esfe sfera de influência, influência, outr outras as vivi dasmenores. Assi Assim, m, pode podemo mos s cons conside idera rar r cada unid unidad ade e da família human humana a como um átomo humano, poisnohom poisnohomem em não temos mos mais ais do que que um átomo de dim dimensõ ensões es maio maiore resdoqu sdoque e oátomoquímico. Prov Provav avel elme ment nte, e, a meta eta de evol evoluç ução ão do átomo é a de alcançaroestadodaconsciênciahumana. Diss Di ssem emos osqueo queo átomo átom otem tem umaene umaenerg rgia ia internae interna e uma uma energ energia iavoltada voltada para o exterior exte rior e ist isto o é a suacorrelação correlação de atração atração e repuls repulsão ão para para com os outrosátomos. outrosátomos.Tam Também bém no homem existem esses dois aspe aspecto ctos: s:vida vidainterna internae e vidaexterna, terna, que que podem podem constituir, con stituir, comopa comopara ra o átomo, dois dois modosdeevolução. A vida vida intern interna a para o home homem m é a busca docentro docentrode de conhecimento,oincitamentoàautorealização. A vida vida externa é a correl correlação ação com os outros,a expansão da consciê consciênci ncia a em sentido sentidohorizon horizontal, tal, até alcan alcançar çar,p ,p rimeiro meiro a "con "consc sciê iênc ncia ia de grupo", grupo", e, enfim, enfim, a cons consci ciê ência cia cósmica. Oeudohomem,asuaautoconsciência,umaprerrogativa exclusiva exclusiva do reinohuma reino humano,como no,comojá já assi assina nala lam mos,é os,é,, na real realid idad ade, e, um mistéri mistério, o, porq porque ue embo embora ra constituindo uma limitaçã limitação, o, um invólucro invólucro de separação, fazse condi condição ção indisp ispensável para o desen desenvo volv lvim imen ento to de uma uma consc onsciê iênc ncia ia mais ais ampl ampla a e real e é a sem semente ente que que depo depois is irá irá dar vida vida à consciênciauniversal.
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O eu é o centro dano danosssa consci consciên ência cia,é ,é "o átomonuátomo nucle clear do nosso sist istema psíquico" (com (como o o chama Jung Jung), ), em torno do qual qual gira giram m e se orga organi niza zam m toda todas sa as energias ias que que compõem compõem nossa nature natureza za huma humana na. . É nec necessário rio, portanto, tanto , como ponto pon to de apoio apoio e referê referênci ncia a para a nossa evoevoluçã lução o e para o nosso cresci crescimen mento to interior mas, a um certo certo ponto, é senti sentido do como pris prisão ão e como como limit limitaçã ação. o. Esse é o sina sinall de que que a consci consciênc ência ia aprisio aprisionad nada a está tentando libertar tarse se e expand expandirs irse e e sentes tese e como que que ence encerra rrada da no eu como em uma uma cour couraç aça a que que a sufo sufoca ca e a impe impede de de se comunicar municar com oexteri o exterior. or. Tal Tal senso de incom incomun unica icabi bililidad dade e é um dos dos sofrimentos maior maioresdohomem esdohomem eé osintomado osintomado atrito, atrito, do trab trabal alho ho que precede o rompi rompiment mento o do invól invóluucro que que encer encerra ra a consci consciênc ência, ia, atrito atr ito quena quena real realid idad ade, e, ainainda que que seja em nível inconscie inconsciente nte, , sem sempre pre existiu existiu desde o iníciodocaminhoevolutivo. Os orientais orientais dizem, dizem, realme realmente nte, , que que até os cincosenticincosentidos dos e a mente são esta estado dos s criados criadospe pelacon laconsciê sciênci nciaaprisioaaprisionada no eu, como como tent tentat ativ iva a de pôrse em conta contato to com com o mundo mundo exteri exterior. or. A esse propós propósitito o Satprem escreve, em La avventura delia coscienza:
". . . invent inventamos amos os olhos olhos, , as mãos, os, os sent sentid idos os, , uma uma ment mente, e, para poder podermos mos reunir àquilo àquilo que tínhamos tínhamosex exclu cluíídodo do do noss ssogran ogrande de ser." (p. 178. 178.)) Por Por esse motivo mo tivo os hindus hindusch cham amam am aos cincosentidos cincosentidos "as cinco portas portas para ara o nãoeu". nãoeu". Adem Ademai ais, s,exist existemc emcontraontrapartidas sutis decada ecadaum um dos dossent sentidos idos físicosparaca físico sparacada da um dos dosveículos veículos do homem, homem, que se dese desenv nvol olve vem m pouco poucoa a pouco como órgã órgãos os de sens sensib ibili ilida dade de e de contato com os plapla155 15 5
nos nosinvisíveis invisíveise e com asvibraçõessutis vibraçõessutisdos dosou outros trosin indiv divídu íduos os.. "Um dos prim primei eiro ros s e mais impo import rtant antes es dese desenv nvol olvi vi mentos mentos será a reaç reação ão, , ou resp respos osta ta conscient consciente e a cada cadav vibra ibra ção ção e a cada ada contato, ist isto o é, a capa capaci cida dade de de respo responde nderao rao não não-eu sobre obre todos todos os planos." planos." (De (De La coscienza dell'atom o, de A. A. Bailey Bailey, , p. 128. 128.)) Podemo Podemos s dizer, dizer, assim ssim, , que quanto mais mais umapes umapessoa é evoluída, evolu ída, mais mais sens sensív ível el se faz faz aos contatos evibraçõesque vibraçõesque lhe lhe vêm do exterior. exterior. Real Realme ment nte, e, à propor proporção ção que a cons cons ciên ciênci cia a des desper perta, ta, chega a par parecer ecer que que o invólu invólucr cro o que a aprision aprisiona a e delimita de limita se torna sempr sempre ema mais is permeá permeável vel, ,trans trans parent parente, e, absor absorven vente, te, tanto que o ind ivíduo ivíd uo sent sente eaument aumentar ar a sua sensib sensibili ilidad dade, e, a sua recept receptivida ividade, de, a sua capa capaci cida dade de telepáticaeasuafaculdadedeidentificar-secomosoutros. Esse últim o aspe aspect cto, o, no início, nem sem sempre pre é agra agrad dável e pode pode caus causar ar sérias ias dificuldades dificuldades e malmal-e estar stares es quando não não for regu regula lado do e control controlado, ado, porque porque a ident identif ific icação ação com com os outros e com o seu estad estado o de ânimo,e ânimo, e a absor absorção ção das suas vibraç vibrações ões que nem nem semp sempre re são posit positiva ivas, s, cria cria proble problemas mas e sofrimentos. sofrimentos. Isso acont acontec ece e porque a consc consciê iênci ncia a do ind in d iví iví duo já não não é de todo separada e, embo embora ra per permane maneccendo endo intato intato o conhe conheci cimen mento to do eu, na realidade seus limi limite tes s se alargaram e tem início, início, agora, o traba trabalh lho o de purifi purifica ca ção, ção, de transformação, de sublimação, sublimação, não não só dasenerg energia ias s psíqui psíquicas cas que que perte pertenc ncem em aos veículo veículos s daqu daquel ele e dado dado ind i víduo, mas també ambém m os de uma uma zona zona mais vasta de cons cons ciên ciênci cia, a, com a qual qual ele está em contato contato e com a qual qual se identifica. Não há sep separação na real realid idad ade, e, e não não há uma uma únic única a 156
cons consci ciên ênci cia a e quando quando é che chegado gadoomom omom ento:
. .com começa eça-
se a sentir que os outros fazem fazem parted parte de nós nósme mesm smose ose que que são repetiç repetiçõesdiferentes õesdiferentesn nossas,um , um "n ó s " modifica mo dificado do pela pela natu nature reza za dos dos outros outros corpos corpos ou, ou, pelo pelo meno menos, s, senti sentimo mos s que que eles les viv vivem em um Eu univ univer ersa sall mais maisvast vasto,que o,que nãoé nãoé ou tro se não não a nossa real realid idade ade supe rior". (De (De Lettere, de SriA uro bindo.) Esses sintom sintomas as assi assina nala lam m o iníc io da "consciênci "consciência a de grupo ", a manif manifes esta taçã ção o mais mais evide evident nte e da nossa Alma, que que está desp desper erttando ando em nós e tomando tomando posse dos dos seus veí culos, culos, fazendo penetrar nele neles s a sua consciênc consciência iaampla ampla e in- in- clusiva, clusiva, eliminando a ilusão ilusão da separat separativi ividade dade.. Assim, Assim, grau rau a grau grau, , e quase que inadvertidamen inadvertidamente, te, o campo ampo do nosso conh conhec ecim imen ento to se expa expand nde e e sen sentimo timos, s, sem sempre pre com com maior freqüênc freqüência, ia, semp sempre re mais mais viv vivida idament mente, e, o senso da unidad unidade e sub submiss issa à apar aparen ente te divi divisã são, o, e isso é fontedealegria,dejúbilo,depazinfinita. Esta Estas s pala palavr vras as não não são somente somente poéticas poéticas para para expres expres sare sarem m um esta estado do emotivo ou místico, mís tico, mas são exp expres ressõe sões inade inadequa quadas das que tentam descre descrever ver uma realid realidad ade e substan substan cial, a da completa com pleta alegriadada alegriadada pela expansã expansão oda da consciên consciên cia e a supera superaçã ção o da separat separativi ividade dade. .Com Com efeito, afo nte de todo o sofrimento, de todaa angú angúst stia ia, ,me mesm smoqu oquenão enão nos nos aper aperce ceba bamo mos s dis disso, so, é o isolamen isolamento, to, a incomunicabili incomunicabilidade, dade, peloque, quando as barreir barreirasdoeu asdoeu egoísticoquenos apri sionam sionam caem, caem, toda a dor desa desapa pare rece ce e automaticamente é substi substituí tuídapor dapor aquilo aquilo que é o "modo de ser" ser" do Euque, que, não não por acaso, é definido com com três três expres ressões, Sat-Ch Sat-Chitit- - Ananda, istoé, istoé, Existênc Existência-Cons ia-Consciência ciência-Alegr -Alegria,exatamente ia,exatamente 157 157
porqueoEspíritocontémemsiaalegria porqueoEspíritocontémemsiaalegri a pura. pur a. "Ser consci conscient ente e signif significa ica ser aleg alegri ria. a. Quando Quando a cons cons ciênci ciência a é liberta das m il vibraç vibrações ões mentais, mentais, vitais vitais e física físicas, s, que a têm p risio n e ira , a alegria é d e s c o b e rta .. (de L 'Aw en tura delia delia cosci coscien enza za,,deSatprem,p.72.) O home homem, m, na real ealidade dade,, é feito feito para a feli elicida cidade de e, de fato, a procura continuamen te,engan te,enganan ando do-s -se, e,c contudo, ontudo, na direção dessa sua busc busca, a, porque sua consciê consciência ncia obum- brad brada a não deixa deixa que que ele comp comprreend eenda a e espe especi cifi fiqu que e qual qual seja a únic única a e verd verdad adei eira ra fonte da harmon harmonia ia,, da paz e da alegria alegria,e ,e qual é oobstáculo queo impedede impedede alcan alcançáçá-la. la. Tal obstá obstácu culo lo é a inco incons nscciênc iência ia que, que, todavi odavia, a, como já dissemos, dissemos, é inevitáve inev itável, l, sendo oca o camin minho ho parasuperá-la parasuperá-la o desenvolviment desenvolvimento o da verdad verdadeir eira a consc consciên iência cia, , a auto-real auto-realiza iza ção, ção, entendidacomo entendidacomo busc buscada ada própria autenticidade,como autenticidade,como despertar despertarda da própria próp ria ess essência ncia profun da e real real,c ,como omoencon encon trodocentrodaconsciência. O ú ltim o gra grau da consci consciênci ência,pelo a,pelome meno nosnoquere snoqueress peitaaociclohumano,éaconsciênciacósmica. Querdizerdessaaltíssimaconquista? estado ado tão avan avança çado do que que só pode ode ser capt captado ado é um est pela pela intuição e talv talvez ez não haja aja pala palavr vras as para para desc descre revê vê-l -lo. o. Toda Todavi via, a, todo todos s os que o alcanç ançara aram, fosse por um único átimo, átimo, afir afirmar maram am que que o caminho caminho par para essa met meta é a auto auto--real realiz izaç ação ão,, porque porque o Eu indiv individu idual al contém contém, , est estra ra nhamente,ouniversal. Ele Ele é, ao mesm mesmo o tempo, o centro centro e a circunf circunferên erência cia.. Em seu livro vro // fuoco delia creazione, diz Van der Leeuw, tentando tentan do descr descrev ever ere esse altoesta alto estadodeconsciên dodeconsciência: cia: 158
mo tempo nacircunfer c ircunferênciae ênciae nocentro. . . Temosa Temosa sensa ção, ção, nãode nãodeesta estarmo rmosperdido sperdidosem sem algo algo infinitam ente maior mas, mas, por po r estranho que poss possaparecer aparecer,, a sens sensaç ação ãoéa éa deque esse algo algo infin itam ente en te grand grandeest eestej eja aco contid ntido o em nossa pró priaconsciência". Na real realida idade, de, portan to, nãohá nãohásep separ araç ação ãoentreo entreo ind i vidua viduall e o univ univer ersa sal, l, não não há limit limites es par para a cons consci ciên ênci cia a e também também nósf nósfaze azemo mos spar partedo tedo Divino, queé queé Uno. A consc consciê iênci ncia a cósmic cósmica, a, em sínte síntese, se, expr expres essa sa a unida de e a totalidade totalidade reun reunid idas as, , a fusã fusão o do eu com oT odo e o entendimento doque são a Eternidad Eternidade e e o Infin ito.
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QUESTIONÁRIORELATIVOAOCAPITULOXI 1. Chegados ao fim fim deste livro livro pode podem m dize dizer r se enco encon n trar traram am em si mesmo smos a maturi maturidade dade interior, interior, dos de de senvolvimentosdeconsciência?Quais? 2. Parece-lhe lhes senti sentir r que que têm têm mais conh conhec ecime iment ntos os, , me me nos noscondicionament condicionamentos, os, que estã estão o mais ais livres livres da "me- canicid canicidade" ade" e mais capazes de viverem consciente mente? 3. Parece-lhe lhes sent entirem irem em si mesmo smos, com com mais fre qüênciaemaisnitidez,oseucentrodeconhecimento, deformaareconhecê-loquandoeleaflorar? 4. Cons Conseg egue uemsentir, msentir, quandose quandose interiorizam e recolh recolhememse ao silên silênci cio, o, a calm calma a e pode podero rosa sa presença do ser oposto oposto ao vir a ser? Em outra outras s pala palavr vras as:con :conse seg guem uem desidentif desidentificar icar seu centro centro de auto autoco consc nsciê iênci ncia a dos dos ins ins trumentos trumentos pessoais e das modi modififica caçõ ções es psíq psíqu uica icas? 5. Quan Quando do sen sentem tem emer emergi gir r o centr centro o de auto autoco cons nsci ciên ênci cia a iss isso lhe lhes dá uma uma sensação de solitude, solitude, de incomuni incomu ni cabilida cabilidade de ou dese desejo jo de paz, paz,deforça,de deforça,de lucidez, lucidez, un i do a uma uma capacidade maior maior de iden identi tifi fica caçã ção o e de comp compre reen ensã são o para para com os outros, outros, bem bem como de am am pliaçãodaconsciência? 6. Parec rece-lh -lhes esta estare rem m mais mais recep receptitivos vos, , mais sens ensíve íveis, is, mais intuitivos com referê referênci ncia a ao mundo Super uperco cons ns- - ciente? 7. Parece-lhe lhes que que se tornar tornaram am mais perm perme eáveis, is, mais sensit sensitivo ivos s para para oexterno,se oextern o,seja jaele"o ele"oso soutro utro s", anatu na tu rezaouocosmo? 160
8. Já sentiram mome moment ntos os de ident dentiifica ficaçã ção o e empatia com outras outra s pesso essoa as? 9. Algumave Algumavezzjá se sent sentir iram am identifi identificadoscom cadoscom oTodo? 10. Se a resposta for afir afirmat mativ iva, a, pode poderrão dizer dizer em que ocasiões? 11. Pode oderiam riam dizer dizer qua quais foram foram os maio maiore res s obst obstác ácul ulos os e imped impedime iment ntos os para o seu desen desenvol volvi vime ment nto o da cons ons ciência? Vinham do inconsci inconsciente? ente? Doambiente? Desituaçõesemotivasparticulares? Ououtros?
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EXERCÍCIO N9 11 Meditação para Expan Ex pan dir a Consc Consciênc iência ia
I. II. III. IV.
V.
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R e l a x em . Inter nteriiorizem-s m-se. Desident Desidentifi ifiquemquem-se sedo dosveícul sveículos osp pessoais. is. Reco Reconh nheç eçam am-s -se e no centrodacons centrodaconsciê ciênci ncia, a, procurando sentir de mane maneir ira a lúcida lúcida, , calma calma e plename plenamentecô ntecôns nsci cia a deserumeu,afirmandosilenciosamente: Eusouumcentrodepuroconhecimento Eusouumcentro Eusou Depo Depois is de alg alguns minutos minutos de silê silênci ncio, o,com com oconhe oconheci ci mento mento manti mantido do no centr centro, o, proc procur urem em sent sentir ir umaex umaex pans pansão ão, , uma uma amplia ampliaçã ção o da consci consciênc ência ia em rela relaçã ção o a tudoeatodos,afirmandoparasimesmos: Nãoexiste Nãoexistese sen não umúnico "E u " doqualo meueu meueu individualéapenasumreflexo. Não existese existe sen não uma consciênc consciência, ia,daqualaminha daqualaminha consciênciaéumatestemunha. Nãoexistesenãoumaúnicavidadaqualaminha vidaécanal. Nãoexistesenãooeu,realidadeabsolutaque impregnatodoouniverso. Eu souaque souaqueleeu leeu — aqueleeu aqueleeu soueu. soueu.
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O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA MÍSTICA Joel S Goldsmith .
Com freqüência, comenta o leitor que descobre os traba lhos de Joel Goldsmith: “Não é como ler um livro, mas como se o Autor estivesse ao nosso lado conversando conosco”. No entanto, Goldsmith sempre esteve ao nosso lado, demasiada mente ocupado. Consumiu seu tempo atendendo aos chama dos de cura que vinham à noite ou durante o dia, do mundo todo, e ensinando às pessoas que queriam aprender mais so bre a cura e o modo de alcançar a consciência mística. Em 1946, o Autor passou por uma iniciação nos mistérios ocultos da vida — profunda experiência espiritual que o elevou, do reino metafísico, à união mística da unidade consciente com a Fonte da vida. Com essa experiência veio a necessidade de ensinar àqueles que vinham até ele. Daí por diante, Goldsmith foi fortalecido pelo Espírito, que o instruía e conduzia ao tra balho de cada dia — , trabalho traba lho que incluiu o atendimento de grande volume de correspondência daqueles que descobriram a sua mensagem e que o procuravam. A mensagem desse Au tor é sempre nova e pura; ela saiu diretamente da consciência e foi libertada de maneira natural, simples, direta e poderosa, com a autoridade de quem demonstrou por suas ações a ver dade da mensagem que ensinava. Joel Goldsmith achava-se qualificado para falar e escre ver sobre a consciência mística. Seu conhecimento intelectual não resultou de leituras de filosofia especulativa sobre o signi ficado da vida, mas unica e exclusivamente da experiência. Ele foi capaz de revestir sua mensagem de tal simplicidade que só poderia ter advindo da consciência perceptiva da unidade que não admite a dualidade. Para ele, a vida mística signifi cava viver no mund mundo, o, mas não pertencer a ele, participar de muitas atividades da vida normal reservando-se, todavia, uma área da consciência para descobrir, para além dos limites do mundo objetivo, a realidade espiritual oculta. Ele viu, além do visível, a Origem invisível de toda vida e energia.