O Manual de Um Ano Doze Passos para a Iluminação Espiritual Israel Regardie
Prefácio Este livro foi previamente intitulado Doze Passos para a Iluminação Espiritual. Na medida em que se pretendia ser um manual delineando um curso prático a ser percorrido por um período de pelo menos doze meses esse título parece um pouco presunçoso. !in"a intenção original era c"amá#lo de $ !anual de %m &no. $ título descreve a natureza do livro sem pretens'es suposiç'es suposiç'es ou afirmaç'es e(ageradas e(ageradas.. )árias e(peri*ncias se a+arrotaram em min"a mente não apenas so+re o título mas tam+,m pelas refer*ncias cristãs que eram realmente muito diferentes de min"a percepção. $ primeiro golpe veio quando uma psic-loga que mora na l-rida se correspondeu comigo so+re alguns de meus outros livros. Então ela es+arrou com o Doze Passos para a Iluminação Espiritual. Ele a irritou tanto que ela me escreveu muito enfaticamente so+re sua desaprovação. /onestamente não "avia nada que eu pudesse fazer fazer a não não ser escrever de de volta concordando concordando com ela e admitindo admitindo que eu tam+,m tam+,m não tin"a grande simpatia por essas refer*ncias cristãs. &lgum tempo depois disso "ouve um editorial em uma pequena revista +rit0nica c"amada de &gape com cu1o editor ocasionalmente eu mantin"a correspond*ncia. Este editorial foi o mais crítico tanto so+re mim quanto so+re o livro. Isso me fez perce+er a grandiosidade do meu erro e quão longe eu "avia fugido do que realmente era aceitável para mim. /ouve vários outros que martelaram no mesmo prego. $ erro consistia simplesmente de ser muito suscetível 2s sugest'es de amigos +em#intencionados. & afirmação deles era de que a inclusão de alus'es t"el*micas egípcias e outras refer*ncias pagãs poderiam ser difíceis de de ser aceitas por por alguns leitores. /o1e /o1e me incomoda um um pouco admitir admitir que eu fui influenciado por este argumento enganador. enganador. 3am+,m 3am+,m foi sugerido que se itens cristãos su+stituíssem os acima isso asseguraria uma circulação e venda maior deste livro. $ resultado de tudo isso , a revisão do livro na forma originalmente pretendida antes que amigos pr-(imos e queridos queridos sugerissem modificaç'es modificaç'es de um tipo ou de outro. & maioria do material , id*ntica ao do Doze Passos. No entanto a inclinação , totalmente diferente e pode apelar a um grupo diferente de estudantes. Em sua forma atual ele se apro(ima mais de min"a intenção original e assim está mais ao meu gosto. 4omo foi afirmado anteriormente este manual delineia um curso prático que deve se estender por um período de pelo menos doze meses. 3eoricamente 3eoricamente ele foi pro1etado para o estudante ideal. No entanto como não "á tal 5ideal6 cada estudante representa um pro+lema diferente. 4ada um , uma personalidade 7nica 7nica com sua pr-pria pr-pria estrutura de caráter caráter suas suas idiossincrasias idiossincrasias pr-prias e sua pr-pria maneira de resolver pro+lemas em um determinado período de tempo. Não e(istem dois estudantes iguais. 8o+ estas circunst0ncias deve ser evidente que em+ora pro1etado para um período de doze meses ,
mais provável que o estudante possa precisar gastar uns +ons cinco anos tra+al"ando com estes m,todos simples. &lguns e(ercícios podem ser completados e dominados no m*s prescrito. $utros procedimentos podem podem e(igir algo entre entre tr*s meses e um ano antes que que qualquer domínio domínio real ou resultado perceptível se1a alcançado. Portanto , importante estressar a paci*ncia como uma necessidade suprema suprema no que diz respeito a este curso de estudo. &lguns &lguns e(ercícios t*m como um gan"o secundário a aquisição de um maior grau de paci*ncia. Essas in1unç'es simples e(igem pouca ela+oração. Não se apressar seria a má(ima ideal para que todos os estudantes adotassem quando começassem começassem a estudar e praticar este esquema. Isso pagará -timos dividendos no final. 8eria de infinito valor se durante a e(ecução destes e(ercícios o estudante mantivesse o que eu propon"o c"amar c"amar de um Diário. Em procedimentos procedimentos contá+eis contá+eis o 9ivro Diário , um registro no qual qual são lançadas todas as transaç'es do dia independentemente do que elas são. Neste Diário ou 9ivro de 3ra+al"o 3ra+al"o que estamos considerando o estudante deve manter um registro r egistro detal"ado de todas as práticas com as quais ele se envolve. envolve. Imediatamente Imediatamente ap-s a realização realização de cada cada e(ercício ele deve deve gastar alguns minutos de sua pr-(ima tarefa a fim de escrever os registros neste Diário. Ele deveria anotar a data e a "ora do dia o e(ercício em particular que praticou quantos minutos foram dedicados a ele o que ele sentiu so+re a maneira pela qual ele procedeu quaisquer e(peri*ncias que possam ter ocorrido ocorrido e finalmente a sua sua avaliação do pr-prio período. Pode Pode at, ser que val"a val"a a pena registrar alguns dados adicionais como o tipo de clima predominante a temperatura dentro do am+iente em que ele está tra+al"ando e o estado emocional geral etc. 8e este Diário for escrupulosamen escrupulosamente te mantido no t,rmino de um ano independentemente de ele ser visto ou e(aminado por qualquer outra pessoa o estudante eventualmente eventualmente será capaz de contemplar seus esforços com razoável o+1etividade. Pode vir como uma distinta surpresa ler alguns de seus comentários iniciais so+re as suas primeiras e(peri*ncias e esforços. Ele pode at, perce+er um padrão psicol-gico psicol-gico atrav,s de todos todos os seus e(ercícios e quaisquer quaisquer resultados que que floresçam a partir partir deles. 4onsiderável introspeção pode ser o+tida daí. Portanto a manutenção do Diário , uma questão de primordial import0ncia. Deve ser dada atenção meticulosa a ele desde o começo. $ estudante do oculto no início de seus estudos , cercada por centenas de livros que descrevem dezenas de práticas de todo tipo. Eles prometem diretamente ou não conduzi#lo 2s pr-prias alturas da consecução espiritual não importa como essa consecução , definida. !as ele , oprimido pela pr-pria a+und0ncia a+und0ncia de material. E no geral o resultado , que ele não faz faz nada e(ceto ler. 9er a1uda muito pouco em trazer#l"e a qualquer tipo de realização de sua natureza divina. Neste manual prop'e#se prop'e#se carregar carregar o estudante com muito pouca teoria mas mas tam+,m es+oçar es+oçar um curso de procedimentos que se feitos com persist*ncia por pelo menos doze meses l"e conduzirão a uma +oa altura do 4amin"o. Este curso de procedimentos descreverá certo n7mero de práticas clássicas que foram ela+oradas para produzir certos tipos de resultados. Não "averá nen"uma tentativa de deslum+rá#lo com promessas surpreendentes surpreendentes mas vagas com fantasias de grandes realizaç'es com alegaç'es enganosas levando a lugar nen"um. Eu simplesmente sugiro que essa prática ou aquela quando fielmente e(ecutada deverá produzir tal e tal resultado. & velocidade velocidade com que tais resultados são o+tidos naturalmente deve variar de acordo com cada estudante. 4ada ser "umano , diferente em+ora construídos mais ou menos na mesma +ase anat:mica anat:mica fisiol-gica psicol-gica psicol-gica e espiritual. !as !as dentro dessas dessas áreas "á espaço espaço para uma variedade de diferenças. 3ais 3ais diferenças determinarão se ele consegue tra+al"ar rapidamente concentradamente concentradame nte dinamicamente lentamente metodicamente imaginativamente ou sem qualquer visão real de aonde está indo. !as se este programa for seguido com certeza no final de um ano ele se ac"ará uma pessoa mudada com uma perspectiva +astante alterada so+re a vida uma mel"or
percepção de si mesmo e capaz de sofrer algum tipo de disciplina interior que em 7ltima análise o levará ao longo da tril"a que os antigos gigantes espirituais tril"aram. Pode ser que quando essa "ora c"egar ele possa se ac"ar mais capaz de apreciar os sistemas de treinamento mais comple(os descritos em duas enciclop,dias ocultistas que eu editei. & primeira e mais antiga , & &urora Dourada ;Editora !adras<. %m sistema de treinamento profundo e mais eficaz , descrito em grandes detal"es. 4om a sua sensi+ilidade e disciplina rec,m#desco+ertas o estudante pode desco+rir que isso não , mais tão misterioso ou opressivo como uma vez pode ter parecido. & enciclop,dia mais recente , a =ems from t"e Equino(. Este , composto por instruç'es mágicas +elamente escritas por &leister 4ro>le? para sua pr-pria $rdem ocultista a & ∴& ∴. Eu con"eci muitos estudantes ao longo dos anos que tendo lido estas instruç'es por um ou mais motivos foram dissuadidos ac"ando#as inteiramente e demasiado complicadas ou difíceis ou ininteligíveis. &credito que tendo concluído o curso de treinamento descrito neste manual de um ano o aluno pode se ac"ar muito mais preparado para adotar as disciplinas que 4ro>le? recomendou. Na verdade eu prefiro imaginar que o Pro+acionista da & ∴& ∴ de 4ro>le? poderia ac"ar que este manual , da má(ima import0ncia para prepará#lo para o avanço ao =rau de Ne-fito. Nen"um desses dois =raus deve representar qualquer grande pro+lema ou dificuldade insuperável para o estudante que primeiramente dominou as disciplinas mais simples descritas aqui. Israel Regardie
As Quatro Adorações Nas antigas grandes eras o "omem perce+ia intuitivamente a sua relação com a natureza e com o universo vivo em que vivia e do qual era parte. Ele sentia sua unidade com todos os elementos. Na plenitude de sua vida ele adorava o 8ol como um sím+olo visível do Deus descon"ecido em quem vivemos nos movemos e temos nosso ser. @ a(iomático que luz , vida e am+os são dependentes do 8ol A que assim se torna um sím+olo vital de Deus. Em nossa era moderna e científica de invenç'es e coisas com o nosso estilo de vida antinatural divorciado do contato com a raiz din0mica das coisas n-s perdemos essa sa+edoria essencial. Para que possamos mais uma vez progredir em direção 2 plena consci*ncia da fonte da vida e do amor e da li+erdade fazemos gestos rituais afirmando uma ligação entre o 8ol e n-s mesmos. 8o+re a +ase desses gestos de adoração todo ato na vida pode ser dedicado de tal forma que a vida se torna santificada e transformada. &pesar de que Deus se1a uma unidade o 8ol como um sím+olo de Deus aparece de maneiras diferentes em cada uma das suas quatro estaç'es diárias A o aman"ecer o p:r#do#sol o meio#dia e a meia#noite. Portanto uma adoração , dirigida para o 8ol em cada uma dessas quatro estaç'es. &o aman"ecer ou ao levantar deve#se e(ecutar quaisquer a+luç'es que se1am "a+ituais e em seguida voltando#se para o leste dizer em voz altaB Saudações a Ti que és Rá em Teu levante! Justo a Ti que és Rá em Tua força, Que viajas acima dos Céus em Tua barca o lvorecer do Sol" Ta#uti er$uido em %s&lendor na &roa % Ra'(oor &ermanece no leme" Saudações a Ti das )oradas da )adru$ada!
=rande parte do sim+olismo inerente a este ato de adoração simples pode ser desperce+ido pelo estudante por um tempo considerável. Isso ainda não importa. !as não deveria ser permitido que isso sirva como um o+stáculo 2 prática diária nem para impedi#lo de adorar a Deus na forma do 8ol nascente todos os dias de sua vida. &o meio#dia onde quer que este1a A em casa no escrit-rio nas ruas ou em uma fá+rica A que ele adore a Deus. &1udará em alguma medida trazer Deus em sua vida. )ire#se para o sul e digaB Saudações a Ti que és (at#oor em Teu triunfo, Justo a Ti que és #at#oor em Tua bele*a, Que viajas acima dos Céus em Tua barca o )eio'curso do Sol" Ta#uti er$uido em %s&lendor na &roa, % Ra'(oor &ermanece no leme" Saudações a Ti das )oradas da )an#+! &o entardecer quando o 8ol se p'e que ele se vire para o oeste e adore o 8en"or do %niverso com estas palavrasB Saudações a Ti que és Tum em Teu cre&sculo, Justo a Ti que és Tum em Tua ale$ria, Que viajas acima dos Céus em Tua barca o -.r do Sol" Ta#uti er$uido em %s&lendor na &roa % Ra'(oor &ermanece no leme Saudações a Ti das )oradas do /ia! C meia#noite ou ao ir dormir vire#se para o norte e digaB Saudações a Ti que és 0#era em Teu ocultamento, Justo a Ti que és 0#era em Teu sil1ncio, Que viajas acima dos Céus em Tua barca 2 (ora da )eia'noite do Sol" Ta#uti er$uido em %s&lendor na &roa % Ra'(oor &ermanece no leme" Saudações a Ti das )oradas da oite" Esta prática específica deveria ser tornada uma parte regular da vida cotidiana e deveria ser mantida at, que ela se torne uma parte de seu estilo de vida. $s outros e(ercícios aqui descritos podem ser realizados por períodos de tempo limitados ou variáveis mas estas &doraç'es uádruplas em particular devem ser integradas por todo o tempo no padrão diário de vida.
Passo 1 !onsci"ncia do !orpo %m dos principais o+1etivos de qualquer sistema de autodesenvolvimento ou crescimento espiritual , a aquisição de sensi+ilidade ou autoconsci*ncia. 8- "á uma maneira de adquirir essa consci*ncia A e essa ,B tornar#se consciente.
8entado confortavelmente em uma cadeira de encosto reto ou deitado de costas na cama meramente tenta#se o+servar o que está acontecendo por assim dizer 5por +ai(o da pele6. )oc* simplesmente o+serva o seu corpo suas sensaç'es e sentimentos aqui e agora. 8- isso A e nada mais. Não tente rela(ar ou respirar de alguma forma incomum ou especial ou tentar controlar os pensamentos que flutuam pela mente. 3odos estes processos e m,todos serão tratados posteriormente. Por enquanto apenas se torne consciente de qualquer sensação que sur1a em qualquer lugar do corpo. Eu sugiro que voc* se me(a por um momento ou dois para desco+rir aquela posição que parece mais confortável. 3endo encontrado permaneça nela e não se mova dela de forma alguma. Não deve "aver a+solutamente nen"um movimento muscular voluntário pelo resto da sessão de prática. Nem mesmo uma me(ida de um dedo do p, ou da mão. & princípio a sessão não deve durar mais de dez minutos mas gradualmente at, o final do m*s deverá ser estendido at, meia "ora. Para muitas pessoas isso parecerá uma eternidade em que cada instinto c"orará por algum tipo de me(ida que alivie a tensão. Isso deveria ser evitado. $utros estudantes perce+erão os dez minutos passando por assim dizer num piscar de ol"os. @ importante desenvolver o seu poder de concentração durante a prática destes e(ercícios de consci*ncia. 8e sua mente divagar traga#a gentilmente de volta. 8eu poder de concentração mel"orará a cada dia. Enquanto voc* se senta ou deita quietamente voc* pode tornar#se consciente de uma coceira do couro ca+eludo. Dei(e#a em paz. Não faça nada quanto a ela. Não coce. &penas o+serve. Em um momento ou dois ela pode diminuir e desaparecer ou então a sua atenção vai se distrair com um formigamento em outro lugar. &gora voc* pode tornar#se consciente das costas apoiadas na cama ou na cadeira. &penas assista a este processo. 3ente apenas se tornar perfeitamente ciente das sensaç'es do corpo que acompan"a sem sequer tentar ignorá#las ou alterá#las. Não faça 1ulgamentos so+re o que voc* o+serva. &penas perce+a. Não critique nem re1eite qualquer uma dessas sensaç'es. Elas podem ser confortáveis ou desconfortáveis prazerosas ou não mas elas são suas. &ceite#as como elas são. Elas são voc* 8ensaç'es em diferentes partes do corpo v*m e vão sem ritmo ou razão aparente. &ssista#as. !uitas vezes , uma +oa ideia ver+alizar de forma audível e(atamente o que voc* sente. @ um procedimento que muitas vezes eu uso no meu tra+al"o onde eu encora1o o paciente deitado no divã a e(pressar de forma audível o suficiente para eu ouvir a descrição e(ata do que ele está sentindo no momento e onde. $ resultado disso , que um rela(amento profundo da tensão nervosa se desenvolve apenas na +ase da o+servação. )oc* não faz nada senão o+servar a ascensão e queda das sensaç'es sem tentar nem sequer modificar qualquer fen:meno que possa ocorrer. !as no dia a dia a prática aumentará grandemente esta função que , c"amada de auto recordação plenitude de atenção autoconsci*ncia e muitos outros nomes. 8em essa autoconsci*ncia muito pouco pode ser feito no 4amin"o. 3odos os outros e(ercícios e procedimentos comple(os realmente começam a partir desta ampliação da autoconsci*ncia. 4omece agora. Nen"um momento especial precisa ser separado para este e(ercício. )oc* pode segui#lo onde quer que voc* este1a a qualquer momento em qualquer lugar. 4ertamente na cama quando for dormir 2 noite ou quando levantar de man"ã são períodos de tempo e(celentes para praticar esta arte de auto recordação. &o e(ecutar as a+luç'es diárias A tomar +an"o se lavar se depilar defecar maquiar#se vestir#se
etc. A pode#se aguçar a percepção do que se está fazendo para tornar#se consciente das mais pequenas e at, então insignificantes sensaç'es. Esta arte pode ser estendida grandemente em uma variedade de diferentes direç'es conforme a familiaridade com a prática torná#lo mais consciente do que está acontecendo lá dentro. Por e(emplo se a definição de 4arl Fung de psicoterapia , que por ela nos tornamos conscientes do que at, então estava inconsciente então seguir este m,todo resultará na consci*ncia ampliadade um grande n7mero de sensaç'es internas de que anteriormente estávamos totalmente inconscientes. E nessa medida seu "orizonte de seu self se ampliou. $ 4amin"o foi adentrado. Este e(ercício deve ser mantido por pelo menos um m*s. No mínimo dois períodos de prática devem ser reservados diariamente não mais do que dez minutos de cada vez. Isso totalmente 2 parte da cessação moment0nea das atividades em diferentes momentos do dia em que se o+serva o que está acontecendo lá dentro.
Passo # $ela%amento E(istem t,cnicas +em definidas para o desenvolvimento do processo de rela(amento e podemos fazer uso dos gan"os o+tidos nos e(ercícios anteriores. ualquer posição que ten"a sido empregada anteriormente deveria ser mantida agora. $u uma posição de costas ou em p, pode ser usada. Neste 7ltimo caso uma cadeira de encosto firme para apoiar a coluna ereta sem d7vida , mel"or. 8e deitado no sofá ou na cama o colc"ão deve ser moderadamente firmeB mas se não for a mel"or alternativa , um piso +em acarpetado. & razão para esta 7ltima recomendação , que o c"ão não vai ceder então o corpo do praticante que deverá produzir o rela(amento. &ntes de deitar#se ou sentar#se "á alguns movimentos que eu recomendo aos pacientes no consult-rio. Primeiramente passe um minuto ou dois pulando corda com uma corda invisível em uma posição estacionária. Isso não , meramente um e(ercício para mel"orar a circulação sanguínea e estimular a respiração mais profunda mas em virtude da contração e rela(amento alternados dos m7sculos ele avançará no sentido de fornecer a +ase somática correta so+re a qual prosseguir com essas t,cnicas de rela(amento psicol-gico. &p-s isso fique de p, com as pernas cerca de um p, longe uma da outra e tendo inspirado e(pire todo o ar enquanto se dei(a cair para frente a partir da cintura mole como uma +oneca de pano. @ semel"ante a um e(ercício físico de tentar tocar os dedos dos p,s sem do+rar os 1oel"os caindo para frente completamente rela(ado. Estamos nos esforçando para produzir o rela(amento e não para fazer e(ercícios físicos. Dei(e o tronco acima da cintura cair enquanto e(pira com os dedos e as mãos +alançando perto dos p,s por um segundo ou dois então conforme voc* inspira su+a lentamente at, a posição ereta. Repita este processo uma d7zia de vezes ou mais. Isso o a1udará a recuperar o f:lego ap-s o e(ercício de pular e tam+,m a rela(ar muitos dos m7sculos do torso. 3am+,m dever#se#ia permitir que a ca+eça e o pescoço caíssem ao e(pirar ao dei(ar cair a parte superior do corpo acima da cintura. Isso rela(ará a musculatura do pescoço. !anten"a sua mente em sintonia e concentrada em suas sensaç'es corporais. 8- pense so+re o que voc* está fazendo. $+serve e concentre#se nas várias sensaç'es do corpo. &gora voc* está pronto para começar o e(ercício de rela(amento em si. aça algumas respiraç'es muito profundas e ao e(pirar solte um suspiro muito profundo. 8e o diafragma e os m7sculos a+dominais rela(arem a maior parte da musculatura e outros tecidos supridos pelo sistema nervoso
involuntário ou vegetativo tam+,m se soltarão com isso. Deite tranquilamente nesta posição por alguns segundos o+servando#se o tempo todo. amiliarize#se com o corpoG aprenda a perce+er como , a sensação do corpo tornando#se ainda mais consciente. $s e(ercícios anteriores terão l"e familiarizado com este m,todo e com suas sensaç'es. & pr-(ima etapa do processo emprega ativamente a imaginação para estender os limites de sua consci*ncia. /á uma lei fisiol-gica +em con"ecida de que um aumento do flu(o de sangue para qualquer parte do corpo pode ser produzido concentrando#se naquela parte do corpo. Não importa se , apenas tornar#se consciente do sangue 1á e(istente nos vasos ou se os impulsos nervosos são transmitidos 2 parede muscular das art,rias e vasos na área contemplada assim rela(ando essas paredes para permitir um maior flu(o de sangueG qualquer e(plicação será o +astante. ue isso pode ser feito , uma e(peri*ncia real que voc* pode demonstrar por si mesmo. &o sa+er que e(istem tens'es em um determinado mem+ro ou -rgão n-s podemos usando a imaginação estimular fi+ras vasodilatadoras que rela(am os vasos sanguíneos permitindo que o sangue flua em maiores quantidades. %m e(cesso de sangue A uma congestão A causará certo grau de calor que por sua vez induzirá o rela(amento da fi+ra muscular e do tecido que dese1armos. Esta , a teoriaG que leva diretamente para a prática. Ela e(ige o uso ativo da imaginação. Primeiro de tudo visualize seu c,re+ro. 3odo mundo 1á viu diagramas e desen"os do c,re+ro com frequ*ncia o suficiente para sa+er como ele , no geral sem nomear os detal"es t,cnicos neurol-gicos. @ uma massa de su+st0ncia +ranca e cinza enrolada e retorcida dividida por uma fenda longa em dois "emisf,rios laterais com uma parte dianteira e traseira. Imagine#o como voc* viu nos desen"os. Reten"a firmemente a imagem em sua mente at, que voc* comece a sentir uma sensação de calor se espal"ando a partir do centro do cr0nio para fora. Cs vezes pode ser acompan"ado de um formigamento suave uma sensação de alfinetadas e agul"adas. acilite este processo imaginando que os vasos sanguíneos dentro do c,re+ro se dilataram o suficiente para reter maiores quantidades de sangue tornando o c,re+ro rosado e que esse congestionamento produziu o calor que 1á foi detectado. Do c,re+ro prossiga para os ol"os imaginando que estes são como duas +olas cada uma pendurada de quatro pequenas cadeias musculares. 3ra+al"e com essa imagem como voc* fez com a anterior. 4onstruindo#se a imagem mental o l7men dos vasos sanguíneos nos m7sculos torna#se alargado e ret,m mais sangue que aquece a massa muscular envolvente. Então eles rela(am produzindo a sensação de afundamento do glo+o ocular de volta para suas +ases. @ importante desenvolver o seu poder de concentração durante a prática destes e(ercícios de rela(amento. Não permita que sua mente vague do que voc* está fazendo ou mais particularmente da área que voc* está rela(ando. 4oncentre#se. 8- pense no que voc* está fazendo. 8e sua mente divagar gentilmente traga#a de volta. 8eu poder de concentração mel"orará a cada dia. 8iga um procedimento semel"ante no que diz respeito ao resto da ca+eça A ou se1a visualize o sangue quente fluindo atrav,s dos vasos sanguíneos alargados at, as t*mporas as orel"as as maçãs do rosto depois para o nariz +oca lá+ios língua ma(ilares e quei(o. uase da mesma maneira depois de ter feito as construç'es mentais voc* sentirá calor e formigamento se formando nas áreas imaginadas com o surgimento gradual da sensação de rela(amento. uando tiver c"egado at, aqui A e pelo menos H minutos deveriam ter sido gastos nesta ação A a maior parte do corpo refle(ivamente terá passado por um processo de rela(amento. Não importa o quão rela(ado voc* se sentiu ap-s o primeiro e(ercício de simplesmente o+servar o seu corpo A isso apenas preparou o camin"o. $s atuais e(ercícios l"e conduzem muito mais longe.
$ restante da meia#"ora de e(ercício A e o e(ercício deste m*s não deveria ocupar um minuto a menos do que isso A deveria ser dedicado a lidar com todas as partes do corpo praticamente da mesma maneira conforme descrito acima. $ pescoço inteiro deve ser tratado cuidadosamente. 3ra+al"e descendo sossegadamente atrav,s dos om+ros e dos +raços at, que a área a+dominal se1a atingida. Então tra+al"e minuciosamente so+re este. uanto mais voc* rela(ar esta área do meio do a+d:men mais provável , que todo o seu corpo responderá com um enorme 5soltar6. Dr. =eorg =roddecJ o pai da medicina psicossomática moderna c"amava esta área de o 5meio#"omem6 do corpo. Nas +elas imagens e sim+olismo psicol-gico que esse m,dico empregava esta parte do meio do corpo foi conce+ida para ser dotada de uma esp,cie de intelig*ncia da mesma forma que o peito e a ca+eça A essa mente da +arriga estando muitas vezes contra as inclinaç'es frias e as atividades racionais da mente da ca+eça. @ o assento dos instintos sentimentos e pai('es e de todas as forças din0micas "erdadas do passado que atri+uímos ao Inconsciente. inalmente visualize o flu(o de sangue separando#se da aorta em duas poderosas correntes arteriais dois rios de sangue quente descendo da p,lvis para as co(as pernas e p,s. 3am+,m este1a muito atento aquiG visualize todos os m7sculos das co(as e das pernas que estão esticados rígidos e tensos completamente a fim de rela(á#los so+ o estímulo da imaginação e do calor do sangue. Desta maneira prossiga at, que os dedos se1am alcançados. Então faça uma pausa. )oc* completou um grande ciclo no processo de rela(amento. aça uma pausa para considerar e o+servar. $+serve como voc* se sente. 8eu tra+al"o anterior deve ter aumentado a sua capacidade de sentir o que está acontecendo somaticamente. !emorize seus sentimentos. Permita que a sensação de prazer e diversão e li+erdade causem uma impressão indel,vel em sua mente. 8e a mem-ria dessa e(peri*ncia for +em#registrada ela pode ser evocada a qualquer momento a partir de seu dep-sito de mem-rias. Não importa se voc* está pegando o metr: ou dirigindo seu carro em casa lendo ou ouvindo rádio voc* s- tem que se lem+rar do prazer do rela(amento e imediatamente a mem-ria , evocada de sua psique para impactar#se so+re todos os tecidos e fi+ras do corpo. Então segue o rela(amento. @ +om aproveitar essa sensação de rela(amento profundo. Imprima ela completamente em sua mente. $+ten"a a sensação de completo rela(amento tão vividamente e tão fortemente quanto voc* possa porque daí em diante quando voc* precisar rela(ar voc* pode restaurar este estado de tranquilidade serenidade e rela(amento completo apenas por pensar nele. Na pr-(ima vez em que voc* quiser rela(ar tudo que voc* tem que fazer , inspirar profundamente e enquanto voc* e(pira pensar na palavra 5rela(ar6 e recordar esta maravil"osa sensação serena de rela(amento completo e mais uma vez ele será restaurado imediatamente para voc*. Inspire e ao e(pirar mentalmente ordene#se que voc* rela(e. 9ogo este refle(o condicionado será imediato automático e completo. 4erca de meia "ora a uma "ora deveriam ser gastos com esta prática. 8e voc* puder siga o processo duas vezes por dia de man"ã e de noite. 4oncentre#se na formação do refle(o condicionado que então produzirá o estado de rela(amento sem perda de tempo valioso. !as deve "aver alguma prática considerável antes do refle(o condicionado poder ser esta+elecido. %ma vez por dia , o suficienteG duas vezes por dia , mel"or. Desta forma será esta+elecida a +ase para o tra+al"o mais significativo e mais espiritual que serão desenvolvidos e tra+al"ados posteriormente. 4omo um adendo pode ser digno de nota que este e(ercício de uma forma ou de outra agora está sendo utilizado no tratamento do c0ncer. No 3e(as "á uma equipe de marido#esposa m,dico e psic-loga os Drs. 4arl 8imonton que ensinam aos seus pacientes m,todos de rela(amento que são parecidos com este. Então os pacientes adicionam seus pr-prios floreios pessoais 2 t,cnica. Por
e(emplo algu,m pode imaginar que o sangue varrendo um crescimento canceroso está que+rando a malignidade para varr*#la para eliminação noutros lugares. $utro pode imaginar um e(,rcito de cavaleiros de armadura +ril"ante atacando a malignidade e cortando#a em pedaços. E(istem in7meras variaç'es a se tocar so+re este tema simples. 4omo um complemento ou como um adendo ao tratamento m,dico ortodo(o uma elevada percentagem de 5curas6 , reivindicada que não podem ser o+tidas usando#se e(clusivamente ou um m,todo ou outro. 4omo outra e(tensão da t,cnica descrita aqui seria +om o+servar que todos os e(perimentos atuais com instrumentos de feed+acJ +iol-gico corro+oram em todo detal"e com a tese fundamental deste capítulo.
Passo & $espiração $'tmica &p-s praticar os e(ercícios de consci*ncia e rela(amento a atenção pode ser voltada 2 respiração. Primeiramente pode#se afirmar dogmaticamente que poucos de n-s respiram adequadamente. $ e(ercício anterior deve ter demonstrado a e(ist*ncia de tens'es massivas no peito inteiro e nas áreas diafragmáticas e a+dominais do corpo. Essas tens'es dificultam o processo de respiração. &utoconsci*ncia e rela(amento terão modificado estas tens'es se não inteiramente pelo menos em parte. & auto#o+servação tam+,m terá revelado que muitos de n-s respiramos apenas com a parte superior dos pulm'es. Por e(emplo "omens que usam cintos apertados desco+rirão que eles são forçados a respirar com a região superior do peito porque o diafragma e o a+d:men são comprimidos pelo cinto apertado. Por outro lado as mul"eres que usam sutiãs apertados podem desco+rir que o esforço envolvido em erguer o peito contra a forte pressão da parte elástica do sutiã , muito grande de modo que , mais fácil usar a área do meio ou inferior dos pulm'es. &l,m disso aqueles com graves pro+lemas emocionais terão desco+erto que invariavelmente todo o processo de respiração , dificultado pela enorme tensão muscular resultando em uma o(igenação muito po+re A e portanto vitalidade muito +ai(a. & atenção dada 2 respiração no 4amin"o da Iluminação tem como um de seus o+1etos a erradicação do má(imo de tensão neuromuscular possível e portanto a intensificação da energia e da vitalidade. @ feita uma tentativa para regular o processo de respiração de uma forma rítmica. 8ua necessidade surge a partir da seguinte noçãoB se a vida , toda uma penetrando tudo e permeando tudo então o que seria mais razoável do que o pr-prio ar que respiramos de um momento a outro ser altamente carregado de vitalidadeK Desta forma nosso processo de respiração , regulado so+re a +ase de que a vida , o princípio ativo na atmosfera não importa se n-s o c"amamos de o(ig*nio prana ou qualquer outra coisa. Durante a prática desta respiração rítmica em períodos fi(os do dia A pelo menos duas vezes por dia e por não mais que H minutos de cada vez A não deve "aver nen"um esforço e(tenuante da mente nen"uma so+recarga da vontade. 3odo esforço deve ser suave e gentilG então a capacidade , o+tida. Dei(e que o ar flua para dentro enquanto mentalmente conta muito lentamente... um dois tr*s quatro. Depois e(pire contando nesse mesmo ritmo quádruplo. @ fundamental e importante que o ritmo inicial começado se1a de contar at, quatro ou at, dez ou qualquer outro ritmo conveniente se1a mantido pelos dez minutos previstos. @ o pr-prio ritmo que , responsável pela a+sorção imediata da vitalidade de fora e pela aceleração do poder divino de dentro.
&o tra+al"ar no desenvolvimento da respiração rítmica o estudante não deveria re1eitar a possi+ilidade de utilização de dispositivos mec0nicos. Nas fases de a+ertura de autodisciplina o estudante precisa de toda a1uda que puder o+ter. Eu gostaria de sugerir o uso de um dos metr:nomos el,tricos modernos ligado a um temporizador como sendo e(tremamente 7til. & com+inação destes dois instrumentos realizará o seguinteB Esta+elecer um limite automático para a sessão de prática. Eliminar a ansiedade quanto 2 duração da sessão. Permitir um compasso rápido ou lento no metr:nomo que se pode seguir no padrão de respiração. Ele pode ser a1ustado para produzir um clique alto ou +ai(o. Ele fornece um som estran"o mas não sup,rfluo no qual , possível se concentrar ao desenvolver a respiração rítmica. Portanto uma s,rie de coisas , realizada de uma s- vez. 3am+,m pode ser o+servado que quando o estudante apro(ima#se do desenvolvimento de um mantra de qualquer tipo para acompan"ar a respiração rítmica ac"ará o metr:nomo da má(ima utilidade. Na verdade este t-pico do mantra poderia muito +em ser tocado de leve neste momento. %m mantra clássico cristão , o 58en"or Fesus 4risto tende piedade de n-s6. Não importa se voc* dese1a que nosso 8en"or ten"a piedade de voc* ou não. Nem sequer importa se voc* acredita ou não em Fesus. $ assunto em questão , que estas palavras podem ser postas em um tipo de compasso a ser passeado pelo metr:nomo que por sua vez regula o tempo do ritmo da respiração. &ssim por e(emplo na inalação em um ritmo de quatro vezes lento o estudante que simpatiza com os mitos cristãos pode silenciosamente entoar 58en"orL FesL usL4risto6 em um ciclo e na e(piração 5tendeL miseric-rdiaL deL n-s6 como o segundo ciclo. 8- será necessário um pouco de prática para que o mantra siga. 8e for preciso alguma a1uda o estudante pode +ater o dedo em ritmo com o metr:nomo. $u as duas frases poderiam ser ditadas em um gravador de voz que pode ser reproduzido de novo e de novo at, que o ritmo e o mantra se1am dominados. Isso , relativamente fácil de adquirir e os resultados o+tidos valem a pena o pouco tempo e energia que são gastos para seu domínio. Na tentativa de nos sintonizarmos novamente com a força inteligente espiritual em toda a natureza n-s tentamos não cegamente copiar mas racionalmente adotar os seus m,todos. Portanto faça a respiração rítmica em determinados momentos fi(os do dia quando "á pouca pro+a+ilidade de ser pertur+ado. 4ultive al,m de todas as outras coisas a arte do rela(amento. %ma grande *nfase será dada neste processo. & prática do m,todo anterior de auto#o+servação a1udará em muito a dominar essa arte. uando algum grau de rela(amento for alcançado então voc* deve começar o seu e(ercício de respiração rítmica lentamente e sem pressa. =radualmente conforme a mente se "a+itua 2 ideia os pulm'es espontaneamente pegam o ritmo. Dentro de alguns minutos isso se tornará automático. Então todo o processo se torna e(tremamente simples e agradável. 8imples como , o e(ercício nunca deve ser desprezado por pressa de começar com procedimentos mais complicados ou avançados. =rande parte desse sistema de um ano depende do domínio desta t,cnica muito fácil. Domine#a primeiro. &ssegure#se da profundeza do seu rela(amento e então prossiga com a respiração rítmica. 8eria difícil superestimar sua import0ncia ou eficácia. 4onforme os pulm'es pegam o ritmo automaticamente inalando e e(alando de acordo com determinada +atida assim tam+,m eles o
comunicam e o estendem gradualmente a todas as c,lulas e tecidos circundantes do corpo. &ssim como uma pedra atirada em um lago envia ondulaç'es que se e(pandem largamente e círculos conc*ntricos de movimento o mesmo acontece com o movimento dos pulm'es. Em poucos minutos sentir#se#á todo o corpo vi+rar em "armonia. 9ogo todo o organismo passa a se sentir como se fosse uma +ateria de armazenamento inesgotável de energia. & sensação M e deve ser uma sensação não uma mera fantasia M , inconfundível. %ma 1ustificativa para este tipo de respiração pode ser encontrada nessas teoriasB Primeiro a a+sorção de grandes quantidades de o(ig*nio tem um efeito distinto so+re as gl0ndulas end-crinas que sofrem um estímulo enorme. Isto pode ser principalmente devido 2 maior circulação de sangue que resulta das e(curs'es rítmicas do diafragma. 8egundo em seu livro Ra1a oga o falecido 8>ami )iveJananda forneceu uma e(plicação admirável do efeito da respiração regulada que fortalece e estimula a )ontade numa mais formidável concentração de poder. Resumidamente sua teoria , que fazendo com que todas as c,lulas do seu corpo vi+rem em uníssono como o fazem durante a respiração rítmica uma poderosa corrente el,trica de vontade ou energia espiritual , instituída no corpo e na mente. 3erceiro a )ontade , su+metida a um treinamento s,rio. ualquer indivíduo que ten"a tentado e(ercícios de respiração mesmo que por alguns minutos entenderá o que quero dizer. & primeira vista , difícil imaginar algo mais tedioso tra+al"oso e cansativo do que este simples e(ercício. Ele invoca o empen"o de toda a determinação para continuar. &o faz*#lo o indivíduo , levado a+ruptamente a encarar a in,rcia e lassitude pela qual ele vive e(igindo muita disciplina e auto conquista para persistir nesta tarefa designada. Isso se torna mais fácil com a maestria e o surgimento de considerável prazer corporal. Em todo caso se o estudante não o+tiver nen"um resultado t,cnico descrito nos livros ele terá pelo menos conquistado um aumento imensurável de força de vontade e prop-sito indomável ao ter treinado a si mesmo para superar sua pr-pria preguiça. 5&prender a auto conquista , portanto aprender a viver e as austeridades do estoicismo não eram ostentaç'es vãs da li+erdade. Resistir e superar a natureza , conseguir para si uma e(ist*ncia pessoal e imperecívelG , li+ertar#se das vicissitudes da vida e da morte6 assim escreveu Elip"as 9evi cerca de um s,culo atrás.
Passo ( !onsci"ncia da Mente & diferença entre esse e(ercício e o anterior de consci*ncia , que a área de atenção , deslocada dos processos do corpo para os da mente. Na psicanálise isso , comumente c"amado de livre associação. 8implesmente permite#se que a mente vague conforme queira dei(ando#a ir sem o+stáculos para qualquer direção para o qual se1a atraída. $ estudante simplesmente o+serva. Isso e nada mais. @ como levar um cavalo ao pasto sem corda ou sela ou manta não "á nada para interferir com sua livre circulação. Nesta prática logo se prova a si mesmo um dos teoremas +ásicos da psicanálise que todos os pensamentos são estritamente determinados. Desco+re#se logo que se podemos rastrear cada pensamento a uma cadeia causal que se estende para longe no passado. )oc* pode apreciar isso teoricamenteG mas permanece para ser desco+erto empiricamente. 5&t, que voc* sai+a o que a mente está fazendo voc* não pode a controlar6. &ssim disse um grande sá+io )iveJananda "á mais de O anos. Isso ainda , verdade. Ele prossegue dizendoB 5D*#l"e toda
a cordaG muitos pensamentos dos mais "ediondos podem adentrá#laG voc* ficará surpreso de que foi possível que voc* pensasse tais pensamentos. !as voc* verificará que a cada dia os capric"os da mente estão se tornando cada vez menos violentos que a cada dia está ficando mais calma. Nos primeiros meses voc* verá que a mente terá mil pensamentos mais tarde voc* ac"ará que ela +ai(ou para talvez e depois de mais alguns meses ela terá cada vez menos at, que finalmente ela estará so+ perfeito controle mas devemos praticar pacientemente todos os dias. &ssim que o vapor , ligado o motor deve funcionar e assim que as coisas estão diante de n-s devemos perce+erG desta forma o "omem para provar que ele não , uma máquina deve demonstrar que ele não está so+ o controle de nada6. Deve#se determinar de antemão quanto tempo cada sessão de prática de introspecção deve ter. 8e voc* decidir que será meia "ora então use um despertador ou um cron:metro para esse período de tempo. %ma vez que ten"a tocado a prática deve ser interrompida imediatamente. Desta forma não se , levado pelo e(cesso de entusiasmo por este processo de o+servar o que está acontecendo dentro da pr-pria mente. & posição mais confortável e eficaz para essa prática , sentar em uma cadeira reta usando um travesseiro nas costas ca+eça erguida ol"os fec"ados 1oel"os retos e 1untos as mãos apoiadas levemente so+re o colo ou so+re os 1oel"os e as costas retas. & coisa mais importante para se lem+rar , que o corpo deve estar sempre perfeitamente equili+rado ereto confortável e rela(ado. 3odo o tra+al"o anterior deveria ter tornado essa posição relativamente fácil. %m de meus artifícios favoritos , utilizar um gravador. Ele deve ser preparado para funcionar durante uma "ora inteira sem a necessidade da menor atenção. Isso não quer dizer que a sessão de prática deve durar uma "ora. Pelo contrário trinta minutos , o +astante a qualquer momento. $ estudante pode praticar duas vezes ou at, tr*s vezes por dia se ele tiver a oportunidade e inclinação para isso. 4onforme o tempo passa e conforme a profici*ncia for o+tida então o tempo de prática pode ser estendido consideravelmente. !as o gravador deve ser capaz de tra+al"ar com pelo menos a meia#"ora recomendada e talvez uma "ora inteira no caso de se dei(ar levar pelo processo. Enquanto está sentado e im-vel na posição de meditação ver+alize para o microfone tranquilamente e de forma audível quase todo pensamento mem-ria ideia ou sentimento que possa surgir de dentro. ale ao acaso sem premeditação. Normalmente os resultados são esclarecedores M +em como c"ocantes. Dará ao estudante uma ideia de que 5coisas6 estão ocultas dentro de sua psique. Elas s- serão c"ocantes se tiver sido completamente "onesto em e(pressar o conte7do interno da mente conforme ele surge. $ desenvolvimento de alguma "onestidade mental , um gan"o enorme. %ma vez que se ten"a realmente tornado consciente do conte7do oculto da consci*ncia e se esforçado para c"egar a um acordo consigo mesmo os conflitos internos produzidos pela censura do superego ou consci*ncia são reduzidos consideravelmente. 3am+,m reduzirá o n7mero de 5que+ras6 da concentração produzidas por pressão desses conte7dos reprimidos ideacionais e emocionais na psique. Deve#se seguir a prática da introspecção ou da gravação e reprodução de livre associação 5descontrolada6 por algum tempo at, que o c"oque e a consternação geralmente e(perimentados pela conscientização dos pensamentos "orríveis que se , capaz de pensar se1a dissipado ou reduzido a praticamente zero. Então se está pronto para atacar diretamente o processo de concentração. $ que , importante al,m de todas as outras coisas , que no processo de assistir e o+servar o flu(o
aleat-rio de pensamentos e sentimentos não deve "aver nen"um 1ulgamento ou crítica ou autocondenação. 5Não 1ulgueis para que não se1ais 1ulgados6 %ma vez que o c"oque inicial terminou , mais do que provável que o estudante terá as mesmas atitudes confusas com o conte7do mental por assim dizer como ele fez com suas sensaç'es físicas quando apenas o+servava o seu corpo. 4riticar ou condenar a si mesmo , insensato , at, mesmo infantil. 8eus pensamentos devem ser aceitos como parte de seu equipamento total destreinados sem "a+ilidade e indisciplinados. 4om treino e aplicação estes elementos infantis da psique podem ser voltados para outras direç'es e sua energia latente empregada para fins mais no+res e mais elevados. $ estudante tam+,m deve ser lem+rado da natureza provis-ria das atri+uiç'es de e(ercícios a meses. $ estudante mais lento e a maioria de n-s se enquadra nesta categoria deve usar vários meses no mínimo para lidar adequadamente com este tema de introspecção. $ estudante mais avançado que foi e(posto a tipos similares de treinamento antes muito provavelmente pode navegar atrav,s deste con1unto de e(ercícios facilmente. Essas pessoas no entanto são poucas e distantes entre si. & maioria deve perce+er que vai levar tempo para alcançar "a+ilidade e maestria nestes m,todos. Deve#se lem+rar de que a pressa , o inimigo da perfeição. Eu ainda gosto da vel"a má(ima M solvitur am+ulando. Resolva seus pro+lemas 2 medida que avança. 8inta que voc* não tem que correr para provar que , +ril"ante ou muito espiritual.
Passo ) !oncentração * Uso de Mantras Neste momento o estudante deveria estar consideravelmente familiarizado com suas pr-prias sensaç'es sentimentos e pensamentos. &s práticas at, então esta+elecidas devem ter criado um alto grau de sensi+ilidade a essas fases de si mesmo de modo que com o início dos e(ercícios de concentração ele não estará so+ nen"uma ilusão quanto ao que e(iste no reino interior. %ma vez que ele começa a praticar a concentração e a meditação será como se todas as forças dentro de si mesmo se erguessem em revolta a+erta contra essa disciplina. !em-rias antigas e sentimentos infantis serão ativados pelo e(ercício e podem pertur+á#lo a menos que ele ten"a atingido um elevado grau de autoconsci*ncia. @ na aquisição dessa consci*ncia que grande parte do valor dos e(ercícios anteriores reside. $s e(ercícios anteriores devem ter resultado na aquisição de algum grau de paz e tranquilidade. %ma sensação de +em#estar e segurança interior surgirá de dentro. @ na tranquilidade e calma agora desenvolvidas que , possível por assim dizer que a mente se a+ra e rece+a o influ(o do Espírito 8anto. !as a prática , fundamental. Deve ser mais fácil de esta+elecer períodos mais frequentes e curtos de tra+al"o mental durante o dia a fim de treinar a mente de forma mais eficaz para se concentrar. Esses períodos de sil*ncio calma e refle(ão interior introspecção e concentração prepararão o estudante para rece+er a 9uz interior. !esmo que a princípio nen"um progresso pareça acontecer e nen"uma resposta for sentida não se deve permitir que o des0nimo amorteça o fervor e nem que provoque uma interrupção do esforço. No momento o estudante não tem nen"um meio de medir seu progresso. Resultados imediatos não são como regra emergentes. 4om intenção s,ria todo o conceito de esperar que algo aconteça rapidamente será dei(ado de lado com a *nfase sendo colocada so+re as vantagens de ensinar 2 mente uma disciplina importante e e(tremamente necessária. No processo de adquirir essa faculdade de concentração "averá uma s,rie de efeitos colaterais que
são da maior import0ncia. $ primeiro , o desenvolvimento da )ontade e em segundo lugar a faculdade da Imaginação ou de construção de imagens sofrerá uma grande mel"oria. &m+as as faculdades provarão ser infinitamente valiosas no processo de crescimento e desenvolvimento interior. &lguns dos resultados dos e(ercícios a seguir dependerão do uso dessas faculdades interiores as faculdades c"amadas de so+eranas a )ontade e a Imaginação. $ estudante 1á terá desco+erto que zool-gico que ele tem dentro de si. &s tentativas de o+servar as sensaç'es do corpo no início deste tra+al"o seguido por assistir o flu(o de pensamentos e ideias sem interferir com o seu movimento terão mostrado a ele algo da natureza de seu mundo interior. Estes não podem ser ignorados nem podem ser com+atidos e suprimidos. & mera tentativa de fazer isso aumentará a sua intrusão e l"es dará poder que normalmente não t*m. !as conforme eles são o+servados e assistidos eles tendem a diminuir em frequ*ncia e pot*ncia e assim criam as condiç'es adequadas para o desenvolvimento da concentração. @ essa conquista que prepara o terreno para o início do tra+al"o de concentração e mais tarde de meditação. Para alcançar esse poder alguns preliminares são 7teis. @ +om lem+rar que em+ora nosso o+1etivo final se1a alcançar um estado de calma e tranquilidade interior nunca devemos tentar forçar a mente 2 quietude nunca tentar parar de pensar ou deli+eradamente limpar nossos pensamentos. De qualquer modo , uma meta impossível. 3emos que aprender a ter paci*ncia para conquistar qualquer sentimento de inquietação. Para adquirir esta paci*ncia "á m,todos que serão utilizados que facilitarão o nosso progresso para este fim. & mente , uma criatura de "á+itos. %ma autoridade como Qilliam Fames declarou que vel"os "á+itos in7teis s- podem ser que+rados no desenvolvimento de novos e construtivos. & mente tem uma tend*ncia natural de adotar "á+itos. )oc* sa+e como criamos o "á+ito de fazer as coisas especialmente "á+itos de fazer as coisas em um determinado momento do dia. &ssim criamos o "á+ito de acordar em um determinado momento da man"ãG tomar caf, da man"ã almoçar e 1antar em determinados momentos não porque estamos realmente com fome mas porque desenvolvemos o "á+ito de comer nessas "oras. %ma vez que o padrão se1a definido normalmente tendemos a acordar ou ir para a cama no mesmo "orário. 4om efeito a prática de qualquer ato a persist*ncia de qualquer con1unto de ideias que ocorrem regularmente em um "orário definido do dia resultam em uma tend*ncia muito forte para a recorr*ncia dessas ideias ou para a prática daquele ato no mesmo tempo todos os dias. @ este fato que n-s usamos para nos au(iliar em nossa prática de concentração. Escol"a um determinado momento do dia. Pratique sempre no mesmo "orário mesmo que se1a apenas por dez minutos mas sempre e(atamente na mesma "ora do dia na mesma sala e na mesma cadeira ou postura. Em pouco tempo o "á+ito se esta+elecerá como um refle(o condicionado e voc* ac"ará muito mais fácil de concentrar a mente neste momento do que em qualquer outro. Na verdade se voc* tentar pular a prática naquela "ora , provável que voc* e(perimente uma sensação de inquietação ou de ansiedade que então irá forçá#lo a tra+al"ar. 8e voc* tem uma sala específica que pode ser reservada e(clusivamente para as suas práticas mel"or. ueimar uma vareta de incenso ou acender uma vela pode a1udar provocando um estado de espírito devocional que pode criar disposição para tra+al"ar duro. No entanto se não "á espaço e(tra e se incenso não pode ser queimado ou uma vela acesa não se desespere ou considere#os como o+stáculos ou ac"e que está condenado. Eles são apenas conveni*ncias e nada mais. $utro dispositivo simples e tradicional para desacelerar o rápido movimento da mente , con"ecido como mantra. C parte de mais consideraç'es t,cnicas um mantra , simplesmente uma palavra ou uma frase geralmente de natureza religiosa que se repete continuamente se1a de forma audível ou su+vocal at, que se1a a+sorvido pela pr-pria mente. Nesse caso a frase continua a se repetir
automaticamente. Desta forma um au(ílio mec0nico para a concentração , aperfeiçoado que pode então ser usado para favorecer os o+1etivos pr,#determinados. Para aqueles com uma predileção pela oração e sim+olismo cristão o m,todo descrito anteriormente deve provar#se o ideal. Para outros cu1os coraç'es podem estar em outro lugar dei(e#me sugerir o seguinte mantra /indu. Ele tam+,m tem oito síla+as que podem ser divididas em duas lin"as de quatro compassos cadaB $m Na !a /a 8"i )a a $m Esta invocação deveria ser memorizada o que , fácil e então recitada mentalmente no tempo certo com a respiração. &o inalar digaB $m Na !a /a e ao e(pirarB 8"i )a a $m. 4om apenas um pouco de esforço o mantra se torna relativamente fácil de recitar cronometrado pelo processo de respiração. %ma vez que ele ten"a se tornado relativamente automático o estudante pode refletir mais so+re o que significam as frases e com que pai(ão elas são ou podem ser dotadas. @ essa força emocional que direciona a mente incisivamente 2 manutenção do mantra at, que a concentração se1a um fato sempre presente. & carga de emoção para a repetição mec0nica da oração força a mente recalcitrante a se comportar induzindo um profundo estado de concentração. 4om alguma prática a concentração pode ser ligada e desligada at, que se torne uma faculdade que , tão prontamente disponível como , a corrente el,trica em uma casa moderna. !ais uma vez deve ser repetido que em+ora teoricamente um m*s se1a atri+uído a este e(ercício em particular pode ser necessário estender consideravelmente o período de tempo necessário para o+ter familiaridade e domínio so+re o m,todo. 8e necessitar de seis meses então por todos os meios continue a tra+al"ar pacientemente no mantra porque os o+1etivos que voc* tem em mente não se limitam apenas a um período de seis meses. Eles vão agir so+re e alterar todo o curso da sua vida futura. Portanto não "á razão para discutir so+re um m*s ou doze meses ou so+re apressar o processo. 3odo o que importa , se esforçar pacientemente no santo tra+al"o que nesta fase , a aquisição de concentração.
Passo + Desen,ol,imento da -ontade Na sua Introdução aos oga 8utras de Patan1ali Qilliam . Fudge faz a afirmação de que os antigos sá+ios "indus con"eciam o segredo do desenvolvimento da )ontade e como aumentar a sua pot*ncia e eficácia. Este segredo das eras o aprimoramento do poder da )ontade e da 8a+edoria nunca foi realmente perdido. & )ontade para o estudante dos !ist,rios , o principal fator na produção de quaisquer mudanças espirituais as quais ele se prop'e. Não , nem +om nem ruim em siG , apenas poder e vitaliza todas as coisas da mesma forma. $ segredo do desenvolvimento da )ontade , a criação de determinadas metas e se não forem seguidas privar#se de algo que dá prazer. ue se1a claramente entendido que não "á nada +om nem mau aqui neste processo. Privar#se digamos do caf, da man"ã como punição por ter perdido o treino da man"ã não o torna virtuoso ou +om nem deve resultar na sensação de que ter desistido de várias centenas de calorias de nutrição tem um gan"o moral em uma perda de peso meta+-lico. Deve#se perce+er desde o início que este m,todo que podemos c"amar de uma esp,cie de ascetismo modificado não , nem um vício nem virtude nem +om nem ruim assim como a )ontade em si , não tem cor e não , nem +oa e nem ruim em si.
8urgiu uma variedade de t,cnicas so+re essa proposição +ásica e alguns m,todos e(tremamente eficientes t*m evoluído nos 7ltimos anos M m,todos livres de todas as implicaç'es desagradáveis e tend*ncias morais dos sistemas mais antigos. 3alvez o m,todo mais eficaz de reforço da resposta condicionada se1a aplicar um leve c"oque el,trico. Na maioria das lo1as de mágica e de truques voc* será capaz de encontrar um pequeno gadget que dará um c"oque muito leve quando o dispositivo , pu(ado do recipiente que o envolve. $ c"oque , leve mas o valor da surpresa , considerável. 4aso se1a utilizado imediatamente ap-s o voto que+rado ou ação proi+ida a associação se fi(ará e uma vigil0ncia constante por parte da )ontade será esta+elecida. Por esta razão , necessário que voc* carrega o gadget com voc* o tempo todo para que o c"oque possa ser dado imediatamente ap-s uma violação ocorrer. Desta forma a ação proi+ida e o c"oque el,trico se com+inarão. De acordo com este sistema a t,cnica , organizada de modo a incluir todo o campo da ação fala e pensamento "umanos e portanto , aplicável 2 constituição inteira do "omem. Está de acordo com o conceito geral de disciplina que uma certa ação palavra ou pensamento que se tornou "a+itual e involuntário deve ser negado ou anulado. 4omo por e(emplo 1urar por um período provis-rio de tempo digamos uma semana a a+ster#se de cruzar as pernas so+re o 1oel"o quando sentado ou talvez não levantar a mão esquerda at, a ca+eça ou o rosto. & grande vantagem , que não "á vi,s moral nessas sugest'es. Não , virtuoso a+ster#se de cruzar as pernas ou não tocar o rosto com a mão esquerda. Desta forma o estudante se livra da tend*ncia de criar uma virtude tola em cima de sua disciplina. @ necessário tam+,m o+servar que não "á nen"uma sugestão de aplicar o princípio asc,tico nesse esquema ao que , comumente c"amado de um mau "á+ito como fumar +e+er ou falar palavr'es. az*#lo seria convidar certos indivíduos com neuroses compulsivas a considerar sua a+stin*ncia como uma virtude a ser muito elogiada em vez de perce+er que a negação , simplesmente uma questão de conveni*ncia e de treinamento uma idiossincrasia pessoal 2 qual nem cr,dito e nem culpa devem atrelados. %ma atitude completamente impessoal de desapego deve ser mantida. & aplicação do regime , necessária para as aç'es palavras e pensamentos aos quais se1a completamente impossível atri+uir um valor moral. Não , conce+ível que o aluno inteligente fará uma virtude religiosa do fato de que ele se a+st,m de cruzar os 1oel"os ou que na ocasião ele não tocar sua ca+eça com a mão esquerda. Ele pode formular outras tarefas para este fim. &gora para cada violação deste voto de a+stin*ncia de certo curso de ação determinada punição deve ser infligida. @ desta disciplina que a )ontade deriva seu treino e sua força. Por e(emplo supon"amos que o estudante ten"a decidido a+ster#se por um período de S "oras de cruzar o 1oel"o direito so+re a perna esquerda quando estiver sentado. Durante um momento de esquecimento e "averá muitos pode ser que o aluno realize o ato proi+ido. Essa violação deve ser punida imediatamente de modo a criar uma impressão duradoura na mente quer por um ato ou privando# se de algo que normalmente dá prazer. Poder#se#ia ficar sem o lanc"e ou a so+remesa depois do 1antar ou no caso de um fumante eliminar o cigarro ou cac"im+o do meio da man"ã. Eu ac"o que o c"oque el,trico , mel"or. Dessa forma a ação proi+ida se associa com a dor ou uma privação de prazer e logo se reforça pela repetição em um refle(o condicionado. Isso logo deve operar automaticamente sem o estudante ter que dar qualquer atenção consciente 2 questão. %ma curiosa vigil0ncia , esta+elecida por parte da )ontade um flu(o livre e inconsciente de atenção estando sempre presente e pronto para e(ecutar os dese1os do estudante. 9ogo se desco+re que quando numa conversa casual e num estado de total esquecimento do voto qualquer tend*ncia automática das pernas por e(emplo de repetir sem pensar o "á+ito que "á muito se acostumou será imediatamente detectado pela )ontade muito antes de o ato proi+ido estar na metade de ser completado e a tend*ncia será interrompida em seu início. & consequ*ncia , -+via. Enquanto o tempo avança o estudante realiza duas coisas separadas am+as sendo os principais aspectos da =rande $+ra. %ma vigil0ncia perp,tua apro(imando#se de uma corrente muito poderosa de força de )ontade foi gerada. Isto desde o início tende a trazer as
atividades m7ltiplas da psique "umana so+ o controle consciente da )ontade. %m resultado ainda mais importante do nosso ponto de vista atual , que não s- o estudante encontrar#se em posse de uma forte )ontade como tam+,m a mente gradualmente foi posta so+ controle. & perda do prazer , e(perimentado quase como se dor l"e fosse infligida e todos n-s retrocedemos por sua repetição. Então ao inv,s de sentir dor ou desprazer um controle , e(ercido o que resulta em um controle mais fácil da mente facilitando o desenvolvimento da concentração. 4omo uma o+servação pode#se mencionar que o m,todo descrito tem sua contraparte moderna no que , c"amado de modificação de comportamento ou terapia de aversão. Taseia#se essencialmente na o+ra original de Pavlov d,cadas atrás com o refle(o condicionado. 3em sido usada com considerável sucesso mesmo em quest'es tão prosaicas como o controle do peso e na erradicação do "á+ito de fumar. &s modificaç'es iniciadas pelo psic-logo 8Jinner t*m um amplo uso atual atingindo at, mesmo em vários aspectos de nossas instituiç'es penais e rea+ilitação de prisioneiros.
Passo . O $itual da $osa/!ruz %m novo tipo de tra+al"o será introduzidos a fim de evitar a possi+ilidade de t,dio ou de cair no maçante "á+ito da rotina. & maioria dos tra+al"os anteriores foi su+1etiva. &gora no presente tra+al"o o estudante fará seu primeiro e(perimento com a forma mais simples de um ritual onde as atividades tanto su+1etiva quanto física são com+inadas. 8ugiro que o estudante adquira algumas varetas de incenso. $ tipo ou o perfume delas realmente não importam. Poder#se#ia visitar qualquer uma das lo1as locais orientais ou psicod,licas e e(perimentar uma variedade de incensos finalmente selecionando aquele que l"e agrada mais. $ pr-(imo passo , praticar com uma vareta de incenso fazendo uma forma da cruz com um círculo dentro. & imaginação deve ser utilizada ao traçar esta cruz que podemos c"amar de Rosa#4ruz. 8egure a vara de incenso com a mão direita acima do nível dos ol"os e trace uma lin"a reta para +ai(o parando mais ou menos 2 altura dos 1oel"os. Enquanto traça essa lin"a vertical visualize#a em azul claro não muito diferente da cor produzida ao queimar álcool. Então traga o +raço e a vareta 2 frente ao om+ro esquerdo movendo para o om+ro direito. Isso tam+,m deve ser visualizado em azul claro tão claramente quanto possível. Remova a vara de incenso da +arra transversal e aponte#a para a +arra vertical a cerca de metade do camin"o entre a +arra transversal e o ponto de início da +arra vertical. & partir deste ponto trace um círculo em movimento para a direita e para +ai(o e então para cima e para a esquerda para terminá#lo. Isso completa a Rosa 4ruz. Ela deve parecer mais ou menos com isso na imaginaçãoB
Dois nomes sagrados devem ser pronunciados ou vi+rado no processo de traçar essa figura. &m+os são de origem ca+alística datando da Idade !,dia. Em+ora am+os se1am variantes do nome de Fesus na língua "e+raica o significado e o sim+olismo e(ato do nome não são de nen"um interesse para n-s neste momento. $s nomes sãoB E/E8/%&/ e E/$)&8/&/. $ primeiro nome deve ser vi+rado ao traçar a cruz M ou se1a nas lin"as retas e transversais e o segundo nome deve ser e(presso durante a formação do círculo. Pratique fazer a cruz na maneira descrita acima e vi+rando os dois nomes at, que não "a1a d7vida nem por um momento quanto a o que voc* está fazendo. uando tiver "a+ilidade voc* poderá prosseguir com o ritual completo. )ire#se para o 9este. 4oloque o incenso aceso so+re o altar ou mesa diante de voc*. 9evante e estenda os seus +raços a+ertos formando uma cruz. H. Entoe a seguinte invocação. Eu sou Ele $ Espírito Não Nascido 3endo visão nos p,s orte e o ogo Imortal Eu sou Ele & )erdade Eu sou Ele ue odeia que o mal deva ser lavrado no !undo Eu sou Ele que relampeia e trove1a. Eu sou Ele de uem , o 1orrar da )ida da 3erra. Eu sou Ele 4u1a +oca sempre flame1aB Eu sou Ele o Progenitor e !anifestador ante a 9uz. Eu sou Ele a =raça do !undo 5$ 4oração 4ingido com uma 8erpente6 , o meu nome )en"a e siga#me e faça com que todos os espíritos se su1eitem a mimB de modo que todo espírito do irmamento e do @ter so+re a 3erra e so+ a 3erraG na terra seca ou na UguaG do &r Rodopiante e do ogo impetuoso e todo Encanto e lagelo de Deus o )asto se1am o+edientes a mim. &+ai(e os +raços. Pare e reflita so+re o significado intrínseco 2 invocação. V. Estenda o +raço direito para frente e com a vara de incenso acesa trace a primeira Rosa#4ruz no 9este. )i+re suavemente mas poderosamente os dois nomes sagrados. W. &pontando a vareta de incenso para o centro da 4ruz mova#a para a direita e de frente para o 8ul trace outra Rosa#4ruz vi+rando os mesmos nomes. . &pontando a vara de incenso para o centro da 4ruz mova#a para a direita e de frente para o $este trace outra Rosa#4ruz vi+rando os mesmos nomes. X. &pontando a vara de incenso para o centro da 4ruz mova#a para a direita e de frente para o Norte trace outra Rosa#4ruz vi+rando os mesmos nomes. O. &pontando a vara de incenso para o centro da 4ruz mova#a para a direita retornando assim para o 9este e introduza a vara de incenso no centro da Rosa#4ruz do 9este que foi traçada antes com isso completando o círculo. . & partir deste ponto levante o +raço e a vara de incenso para o teto movendo#se para o $este mas parando a meio camin"o entre o $este e o 9este. 3race em direção ao teto outra Rosa#4ruz
vi+rando os mesmos dois nomes. S. Prossiga para o $este tocando imaginativamente o centro da Rosa#4ruz 1á feita. Em seguida a+ai(ando o +raço e vara de incenso volte para o 9este mas parando no centro apontando para o c"ão trace outra Rosa#4ruz e vi+re os mesmos dois nomes. Y. &vance para o 9este tocando imaginativamente o centro da Rosa#4ruz previamente feita. H. & partir daqui vá para a direita para o 8ul. 9evante o +raço e a vara de incenso para o teto movendo#se para o Norte mas parando a meio camin"o entre o 8ul e o Norte. 3race em direção ao teto outra Rosa#4ruz vi+rando os mesmos dois nomes. HH. Prossiga para o Norte tocando imaginativamente o centro da Rosa#4ruz 1á feita. Então a+ai(e o +raço e a vara de incenso volte para o 8ul mas parando no centro. &pontando para o c"ão trace outra Rosa#4ruz e vi+re os dois nomes. HV. &vance para o 8ul tocando imaginativamente o centro da Rosa#4ruz 1á feita. HW. Estes gestos terão resultado no traçado do sím+olo do Rosa#4ruz em toda a sua volta em cada quarto cardinal acima e a+ai(o de voc*. Do 8ul estenda o +raço e a vara de incenso e ande movendo#se para a direita de volta para o 9este completando o círculo do lugar. H. Então proceda com a segunda parte da invocação estendendo os +raços na forma de uma cruzB C 3i Znico 8á+io Znico Poderoso e Znico Eterno se1a o 9ouvor e a =l-ria para sempre ue me permitiu adentrar at, aqui no 8antuário de 3eus !ist,rios Não a mim mas ao 3eu Nome se1a a =l-ria. ue a influ*ncia de 3eus Divinos desça so+re min"a ca+eça e me ensine o valor do auto sacrifício para que eu não retroceda na "ora do 1ulgamento. !as que assim o meu nome se1a escrito nas alturas e meu =*nio permaneça na presença do 8anto na "ora em que o il"o do /omem for invocado diante do 8en"or dos Espíritos e 8eu Nome na presença do &ncião de Dias. HX. &+ai(e os +raços e sente#se calmamente em uma cadeira no centro do círculo. &lcance o rela(amento e a respiração rítmica pelo uso do comando de refle(o condicionado. %ma vez que o rela(amento ocorra medite so+re o significado do ritual e das invocaç'es de a+ertura e de fec"amento. Este Ritual deve ser feito duas vezes por dia durante o m*s atual. Ele nunca deve ser feito 2s pressas ou superficialmente mas de forma lenta solene e reverente. $ estudante deve reservar pelo menos meia "ora para a e(ecução do ritual seguido por sua meditação relacionada.
Ritual da Rosa#4ruz