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15 - WEITZ, Morris - o Papel
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03_WEITZ_O papel da teoria
A TEORIA ARTÍSTICA
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O papel da teoria na estética Morris Weitz
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Artigo originalmente publicado em The Journal of Aesthetics Aesthetics and Art Criticism, XV (1956, !"#$
A teoria tem tido um papel central na estética e ainda é a preocupação da filo da arte. A sua maior preocupação continua a ser, assumidamente, a determinaç natureza da arte, que possa ser formulada por meio de uma definição. Ela conc definição como a afirmação das propriedades necessárias e suficientes daquilo que ser definido, e esta afirmação diz algo de verdadeiro ou falso acerca da essência da acerca daquilo que a caracteriza e a distingue de tudo o resto. Cada uma das gra teor teoria iass da arte arte form formal alis ismo mo,, vo volu lunt ntar aris ismo mo,, emoc emocio iona nali lism smo, o, inte intele lect ct intui intuicio cioni nismo smo,, orga organi nicis cismo mo conv conver erge ge na tenta tentativ tivaa de enunc enuncia iarr as prop prop definidoras da arte. Cada uma delas reclama ser a verdadeira teoria por ter form correctamente a verdadeira definição da natureza da arte! e reivindica que as res teorias são falsas por terem dei"ado de fora alguma propriedade necessária ou sufic #uito #uitoss espe especi cial alist istas as mantê mantêm m qu quee o seu seu empr empree eend ndim imen ento to não não é um mero mero e" intelectual, mas antes uma necessidade absoluta para qualquer compreensão da arte nossa correcta avaliação art$stica. Eles afirmam que, a não ser que saibamos o que é a quais as suas propriedades necessárias e suficientes, não podemos reagir adequadam arte nem dizer por que razão uma obra é boa ou mel&or do que outra. Assim, a estética não s' é importante em si mesma, mas também em relação aos fundamentos da apreciação quer da cr$tica de arte. (s fil'sofos, os cr$ticos e mesmo os artista escreveram sobre arte, concordam que o que é primário em estética é a teoria acerca d natureza. )erá a teoria estética poss$vel, no sentido de uma definição verdadeira ou d con*unto de propriedades necessárias e suficientes da arte+ #ais que não se*a, a pr &ist'ria da estética obriganos a fazer uma pausa. Além da e"istência de várias te parece não estarmos &o*e mais perto do nosso ob*ectivo do que estávamos no tem -latão. Cada época, cada movimento art$stico, cada filosofia da arte, tentou vezes conta estabelecer o seu ideal para depois ser sucedida por uma teoria nova ou revi qual se baseou, pelo menos em parte, na re*eição das teorias precedentes. #esmo quase todos aqueles que se interessam por questes estéticas continuam profundam ligados % esperança de que aparecerá uma teoria correcta da arte. /asta inspeccion numerosos livros novos sobre arte nos quais novas definiçes são apresentada Sign up to vote on this title especialmente no nosso pa$s, os manuais e antologias básicas para recon&ecermos Useful Not useful forte é a prioridade dada a uma teoria da arte. 0este ensaio, pretendo advogar a re*eição deste problema. -retendo mostrar teoria no sentido clássico requerido nunca surgirá na estética, e que far$amos
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03_WEITZ_O papel da teoria
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de propriedades nem, consequentemente, a sua f'rmula. A arte, tal como a l'gi conceito mostra, não tem nen&um con*unto de propriedades necessárias e suficientes! uma teoria acerca dela é logicamente imposs$vel e não apenas factualmente imposs$v teoria estética tenta definir o que não pode ser definido no sentido requerido. #as a de recomendar a re*eição da teoria estética, não irei defender, como muitos outros fiz que as suas confuses l'gicas l&e tiraram o sentido ou o valor. -elo contrário, dese*o uma nova avaliação do seu papel e das suas contribuiçes para mostrar, sobretudo, da maior import4ncia para a nossa compreensão das artes. E"aminemos agora brevemente algumas das mais famosas teorias e"istentes, de modo a ver se elas de facto incorporam afirmaçes correctas e adequ acerca da natureza da arte. Em cada uma destas teorias presumese que ela forn verdadeira enumeração das propriedades definidoras da arte, ficando impl$cito q teorias antecedentes forneceram más definiçes. -ara começar, considere uma v famosa da teoria formalista, a qual foi proposta por /ell e 5r6. 3 verdade que eles f sobretudo da pintura nos seus escritos, mas ambos afirmam que aquilo que eles enco nessa forma de arte pode ser generalizado para aquilo que é 1arte1 nas outras form arte. A essência da pintura, defendem eles, é a relação entre os elementos plásticos. A propriedade definidora é a forma significante, isto é, certas combinaçes entre as lin& cores, as formas e os volumes tudo aquilo que se encontra na tela e"cepto os elem representacionais que evocam uma reacção peculiar a tais combinaçes. A pint defin$vel como organização plástica. A natureza da arte, aquilo que ela realmente é, a esta teoria, é uma combinação 7nica de certos elementos 8os elementos plá especificados9 e das suas relaçes. :udo aquilo que é arte é uma inst4ncia de f You're Reading a Preview significante! e tudo aquilo que não é arte não possui tal forma. Unlock full access with a free A isto responde o emocionalista dizendo que a trial. verdadeira propriedade essenc arte foi dei"ada de lado. :olsto6, ;ucasse, ou qualquer outro dos defensores desta t Download With Free ac&am que a propriedade definidora requerida não Trial é a forma significante, mas an e"pressão das emoçes num qualquer meio p7blico sensual. )em a pro*ecção das em num qualquer pedaço de pedra ou num qualquer pedaço de madeira ou em certos etc., não pode &aver arte. A arte é de facto tal personificação. 3 isto que caracteriza de forma 7nica, e qualquer definição verdadeira, contida numa qualquer teoria adequa arte, deve por isso referila. (s intuicionistas re*eitam as emoçes e a forma como propriedades definidora e"emplo, na versão de Croce, a arte não é identificadaSign com um ob*ecto f$sicop7blico up to vote on this title com uma arte criativa espec$fica, cognitiva e espiritual.Useful A arte éNot umuseful primeiro estád con&ecimento em relação % qual certos seres &umanos 8os artistas9 encamin&am as imagens e as suas emoçes para uma clarificação ou e"pressão l$rica. Como tal, a
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pintura, por e"emplo, as lin&as, as cores, os volumes, os temas, etc., interagem numa superf$cie de pintura. )em d7vida que, pelo menos numa certa altura, pensei teoria org4nica constitu$sse a verdadeira e real definição de arte. ( meu 7ltimo e"emplo é o mais interessante de todos, logicamente falando. Es teoria voluntarista de -ar #as em vez de invectivar contra a pr'pria tentativa de definir arte, -ar
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condiçes escolhidas, e não informaçes verdadeiras ou falsas acerca das proprie essenciais da arte. #as todas estas cr$ticas %s teorias estéticas tradicionais a cr$tica de qu circulares, ou incompletas, ou não testáveis, ou pseudofactuais, ou meras proposta mudar o significado dos conceitos *á tin&am sido feitas. A min&a intenção é ir dessas cr$ticas de modo a fazer uma cr$tica bem mais fundamental, nomeadamente que a teoria estética é uma tentativa logicamente vã para definir aquilo que não pod definido, de determinação das propriedades necessárias e suficientes daquilo que propriedades necessárias nem suficientes, de conceber o conceito de arte como quando o seu pr'prio uso e"ige a sua abertura. ( problema com o qual temos de começar não é 1( que é arte+1, mas 12ue ti conceito é 1arte1+1. ;e facto, o problema central da pr'pria filosofia consiste em e"pl relação entre o uso de certos tipos de conceitos e as condiçes sob as eles pode correctamente aplicados. )e me é permitido parafrasear ittgenstein, não dev perguntar qual a natureza de um certo ) filos'fico, ou ainda, de acordo semanticistas, qual o significado de 1"1, algo que leva % interpretação desastrosa de como um nome para um con*unto espec$fico de ob*ectos! devemos antes perguntar 12 uso ou função de )+1, 12ual a função que 1"1 desempen&a na linguagem+1. -enso se a questão inicial, o in$cio, senão o fim, de todos os problemas e soluçes filos'ficos. modo, o nosso primeiro problema na estética é o de elucidação do emprego efecti conceito de arte, de modo a fornecer uma descrição l'gica da função actual do con incluindo uma descrição das condiçes debai"o das quais o usamos correctamente o seu conceitos correlatos. You're Reading a Preview ( meu modelo, neste tipo de descrição l'gica ou filos'fica, deriva de ittgen Unlockda full teorização access with a free trial. e foi também ele que, na sua refutação filos'fica no sentido de construç definiçes de entidades filos'ficas, equipou a estética contempor4nea com um pon With Free Trial obra, *n+estiga-es .ilos/ partida para qualquer progresso Download futuro. 0a sua nova ittgenstein coloca como questão ilustrativa, a questão de saber o que é um *o resposta filos'fica te'rica tradicional seria dada em termos de um con*unto e"austi propriedades comuns a todos os *ogos. A isto responde ittgenstein que dev considerar aquilo a que c&amamos 1*ogos1@ 12uero com isto dizer os *ogos de tabulei *ogos de cartas, os *ogos de bola, os *ogos de combate, etc. ( que é comum a todos 0ão respondas@ 1:em de &aver qualquer coisa em comum, senão não se c&amariam mas ol&a, para ver se têm alguma coisa em comumSign up porque quando ol&ares par to vote on this title não verás de facto o que todos têm em comum, mas verás parecenças, parentescos, Useful Not useful grande quantidade.1 (s *ogos de cartas são como os *ogos de tabuleiro em alguns aspectos ma
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03_WEITZ_O papel da teoria
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( problema da natureza da arte é como o da natureza dos *ogos, pelo menos aspecto@ se ol&armos e vermos a que é que c&amamos 1arte1, também não iremos enco nen&uma propriedade comum apenas cadeias de similaridades. )aber o que é arte apreender uma essência manifesta ou latente mas ser capaz de recon&ecer, descre e"plicar aquelas coisas a que c&amamos 1arte1 em virtude de certas similaridades. A semel&ança básica entre estes conceitos é a sua estrutura aberta. Ao elucid alguns casos 8paradigmáticos9 podem ser dados, acerca dos quais não pode e"i m$nima d7vida ao serem descritos como 1arte1 ou 1*ogo1, mas não é poss$vel fornec con*unto e"austivo de e"emplos. -osso fazer uma lista de alguns casos e condiçes sob as quais aplico correctamente o conceito de arte, mas não posso faze lista de todos esses casos e condiçes pela simples razão que estão sempre a surgi anteverse condiçes novas ou imprevis$veis. Hm conceito é aberto se as suas condiçes de aplicação são rea*us corrig$veis! isto é, se uma situação ou um caso pode ser imaginado ou obtido, o requeresse algum tipo de deciso da nossa parte de modo ou a alargar o uso do con para abranger o novo caso ou a fec&ar o conceito inventando um novo para abran novo caso e a sua nova propriedade. )e podemos estabelecer condiçes necessá suficientes para a aplicação de um conceito, o conceito é fec&ado. #as isto é alg apenas pode acontecer na l'gica e na matemática onde os conceitos são constru$ completamente definidos. Gsto não pode acontecer com conceitos empiric descritivos e normativos, a não ser que os fec&emos arbitrariamente estipulando o al dos seus usos. -osso ilustrar mel&or este carácter aberto da 1arte1 com e"emplos retirados dos You're Reading a Preview subconceitos. Considere questes como as seguintes@ 13 2%3%A% de ;os -ass full access a free trial. romance+1! 13 4umo ao .arol de Unlock I. oolf umwithromance+1! 13 .innegans a7e de um romance+1 ;o ponto de vista tradicional, estes são problemas factuais que dev WithaFree Trial ou a ausência de proprie responder com um sim ou não de Download acordo com presença definidoras. #as certamente que esta não é a forma como respondemos a estas que Assim que tal questão se coloca, como aconteceu tantas vezes no desenvolvimen romances desde Kic&ardson a Jo6ce 8por e"emplo, 13 The 3choll for i+es de Lid romance ou um diário+19, o que está em causa, não é um e"ame factual acerc propriedades necessárias e suficientes mas uma decisão sobre se a obra e"aminada não similar a outras obras, em certos aspectos, a que *á c&amávamos 1romances1, consequentemente, se *ustifica ou não o alargamento do conceito de modo a abrange Sign up to vote on this title caso novo. A nova obra é uma narrativa, uma obra Useful ficcional,Not contém um esbo useful personagens e diálogos, mas, por e"emplo, o enredo não tem uma sequência tem regular ou é interpolada por relatos ver$dicos de *ornais. Esta nova obra é em a
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03_WEITZ_O papel da teoria
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uma 'pera, uma obra de arte, etc.+1 permite uma resposta definitiva no sentido de um ou um não baseado em factos. A resposta % questão 13 esta colagem uma pintura ou não assenta num con*unto de propriedades necessárias e suficientes da pintura, ma saber se decidimos ou não como de facto o fizemos alargar o termo 1pintura1 abranger este caso. ( pr'prio conceito de 1arte1 é um conceito aberto. 0ovas condiçes 8novos c surgiram e continuarão certamente a surgir! aparecerão novas formas de arte, n movimentos, que irão e"igir uma decisão por parte dos interessados, normalmente cr de arte profissionais, sobre se o conceito deve ou não ser alargado. (s estetas p estabelecer condiçes de similaridade, mas nunca condiçes necessárias e suficientes a correcta aplicação do conceito. Com o conceito 1arte1, as suas condiçes de apli nunca podem ser e"austivamente enumeradas, uma vez que novos casos podem semp considerados ou criados pelos artistas, ou mesmo pela natureza, o que e"igirá uma de por parte de alguém em alargar ou fec&ar o vel&o conceito ou em inventar um novo e"emplo, 1Gsto não é uma escultura, é um mobile.19 Assim, aquilo que estou a defender é que o pr'prio carácter e"pa empreendedor da arte, as suas sempre presentes mudanças e novas criaçe logicamente imposs$vel garantir um qualquer con*unto de propriedades definido claro que podemos escol&er fec&ar o conceito. #as fazer isso com 1arte1 ou 1tragédi 1retrato1, etc., é rid$culo, uma vez que e"clui as pr'prias condiçes de criatividade na 3 claro que e"istem casos leg$timos e proveitosos de conceitos fec&ados na arte. #as são aqueles cu*as condiçes de limitação foram traçadas com prop'sitos espec Considerese, por e"emplo, a diferença entre 1tragédia1 e 1tragédia grega1. ( prim You're Reading a Preview um conceito aberto e deve assim permanecer para permitir a possibilidade de n Unlock accessowith a freenão trial. é nobre ou não foi morto condiçes, por e"emplo, uma peça emfullque &er'i nobreza ou em que nem sequer e"iste um &er'i mas em que estão presentes o Download With Triala que c&amamos 1tragéd elementos parecidos %queles *á e"istentes nasFree peças segundo conceito é fec&ado. A peça a que pode ser aplicado, as condiçes debai" quais pode ser correctamente usado, estão todas presentes, assim que a fronteir traçada, com o qualificativo de 1grega1. 0este caso, o cr$tico de arte pode fornecer teoria ou uma definição na qual apresenta uma lista das propriedades comuns, pelo m as propriedades das tragédias gregas *á e"istentes. A definição de Arist'teles, que é teoria falsa acerca das peças de 3squilo, )'focles e Eur$pedes, uma vez que não dá de algumas delasO, sendo todas elas correctamente designadas por 1tragédias1, pod Sign up to vote on this title interpretada como uma boa definição 8se bem que Useful incorrecta9 do conceito Not useful 1tragédia grega1! apesar de também poder ser interpretada, como infelizmente tem como pretendendo fornecer uma definição de 1tragédia1, caso em que passa a sofr
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fosse uma verdadeira definição ou teoria para toda a classe aberta de tragédia. -ens este o mecanismo l'gico das c&amadas teorias dos subconceitos de arte@ 1trag 1comédia1, 1romance1, etc. Com efeito, todo este processo, subtilmente eng equivale a uma transformação de um critério correcto para reconhecer os membros d certa classe fec&ada leg$tima de obras de arte, num critério recomendado de a+alia um qualquer putativo membro da classe. A primeira função da estética não é a de procurar uma teoria mas a de eluci conceito 1arte1. Especificamente, a sua primeira função é descrever sob que cond empregamos correctamente o conceito de arte. ;efiniçes, reconstruçes e padr análise estão fora de questão uma vez que destorcem e nada acrescentam % n compreensão da arte. Assim sendo, qual é a l'gica da e"pressão 1N é uma obra de arte ( conceito 1arte1 é usado quer de modo descritivo 8como 1cadeira19 quer de valorativo 8como 1bom19! isto é, tanto dizemos 1Gsto é uma obra de arte1 com a intenç descrever algo como com a intenção de avaliar algo. 0en&um destes usos é surpreend Assim sendo, qual é então a l'gica de 1N é uma obra de arte1 quando a elocu descritiva+ )ob que condiçes seria esta elocução correcta+ 0ão e"istem con necessárias e suficientes mas e"istem as cadeias de condiçes de semel&ança, i e"istem fei"es de propriedades que nos permitem descrever algo como uma obra de a apesar de não ser necessária a presença de nen&uma dessas propriedades, a maioria está presente. A isto c&amarei 1critério de recon&ecimento1 de obras de arte. :odas propriedades têm servido como critério de definição das teorias de arte tradicionai isso *á estamos familiarizados com elas. ;este modo, na maioria das ve descrevemos algo como obra de arte, fazemolo sob a condição de estarmos perante You're Reading a Preview espécie de artefacto, feito por seres &umanos, com engen&o e imaginação, que inc full access with a free trial. seu meio p7blico sensual pode Unlock ser feita de pedra, madeira, sons, palavras, etc. c elementos e relaçes distingu$veis. Certos especialistas incluiriam condiçes Download Free Trial das emoçes, um certo ac satisfação de dese*os, a ob*ectificação ou With a e"pressão empatia, e assim por diante! mas estas 7ltimas condiçes parecem ser bastante adven podendo estar presentes num espectador mas não noutros quando algo é descrito uma obra de arte. A e"pressão 1N é uma obra de arte e não contém qualquer em e"pressão, acto de empatia, satisfação, etc.1 faz todo o sentido e pode até acontec maioria dos casos. E"presses como 1 N é uma obra de arte e ... não foi feita por nen pessoa1 ou 1... e"iste apenas na mente e não em algo p7blico e observável1 ou criada acidentalmente quando ele entornou a tinta Sign na up tela1, apesar de serem to to vote on this title negação de uma das condiçes normais para que algo se*a classificado como obra de Useful Not useful são razoáveis e podemse verificar em certas condiçes. 0en&um dos crité recon&ecimento é um critério definidor, nen&um deles é necessário ou suficiente, um
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03_WEITZ_O papel da teoria
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mesmo assim nen&um desses critérios, nem mesmo uma colecção deles, é necessár suficiente. A elucidação do uso descritivo de 1arte1 levanta poucas dificuldades. elucidação do seu uso valorativo *á não é tão pac$fica. -ara muita gente, especialm para os especialistas, a e"pressão 1Gsto é uma obra de arte1 faz mais do que desc também elogia. Assim sendo, as suas condiçes de uso incluem algumas propriedad caracter$sticas preferidas da arte. Considere um e"emplo t$pico deste uso valorat ideia de acordo com a qual dizer que algo é uma obra de arte é dizer que esse algo co numa &armonização bem sucedida de elementos. #uitas das definiçes &onor$ficas d e dos seus subconceitos são desta forma. #as o que aqui está em causa é que o t 1arte1 é constitu$do como um termo valorativo que é ou identificado com o seu crité *ustificado com base nele. ( termo 1arte1 é definido com base na sua propri valorativa, por e"emplo, &armonização bem sucedida. ;este ponto de vista, dizer 1N é obra de arte1 é =9 dizer algo que significa 1N é uma &armonização bem sucedida e"emplo, 1a arte é forma significante19! ou >9 dizer algo digno de louvor com base &armonização bem sucedida. (s especialistas nunca esclarecem se é = ou > que prete dizer. #uitos deles, preocupados com este uso valorativo, formulam >, isto é, a caracter$stica da arte que faz do ob*ecto um ob*ecto de arte no sentido &onor$fico, e d passam a afirmar =, isto é, a definição de 1arte1 com base nas caracter$stica descrevem um ob*ecto como uma obra de arte. Gsto é, claramente, confundir as cond sob as quais dizemos algo em sentido valorativo com o significado daquilo que dizem e"pressão 1Gsto é uma obra de arte1, tomada valorativamente, não pode significar 1 uma &armonização bem sucedida You're de elementos1 e"cepto se assim o estipularmo Reading a Preview má"imo, a e"pressão é usada por causa da pr'pria propriedade da arte, que é tomada Unlock full access with a free trial. um 8o9 critério de 1arte1, quando 1arte1 é usado valorativamente. A e"pressão 1Gsto é obra de arte1, usada valorativamente, serve para elogiar e não para afirmar a razão Download With Free Trial qual é proferida. ( uso valorativo de 1arte1, apesar de ser distinto das suas condiçes de relacionase de modo $ntimo com essas condiçes pois em todos os casos de 1 uma obra de arte1 8usada para elogiar9 acontece que se converte o critério de avaliação e"emplo, &armonização bem sucedida9 para o emprego do conceito de arte num crité recon&ecimento. 3 por este motivo que, no seu uso valorativo, a e"pressão 1Gsto é obra de arte1 implica a e"pressão 1Gsto tem & 1, onde - é uma certa propriedade da ;este modo, se escol&ermos usar 1arte1 valorativamente, como muitas pessoas faz Sign up to vote on this title e"pressão 1Gsto é uma obra de arte e é 8esteticamente9 boa1 não faz sentido, uma ve Useful Not useful usamos 1arte1 de tal modo que acabamos por recusar chamar a algo uma obra de arte ser que incorpore o nosso critério de e"celência.
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preferência do critério de e"celência ou valorização. 3 este eterno debate acerca critérios de valoração que faz da &ist'ria da teoria estética o estudo importante que valor de cada uma das teorias reside nas suas tentativas de determinar e *ustificar um critério que ou foi negligenciado ou re*eitado pelas teorias anteriores. Ie*ase novam teoria de /ell5r6. 3 claro que a e"pressão 1A arte é forma significante1 não pod aceite como uma verdadeira definição de arte! e certamente que funciona de fac estética deles como uma redefinição da arte em termos das condiçes escol&idas da f significante. #as o que l&e confere import4ncia estética é o que está para lá da f'r numa época em que os elementos literários e representacionais eram soberanos na pi assistese a um regresso aos elementos plásticos, uma vez que eles são os elem naturais da pintura. -ortanto, o papel da teoria não é o de definir algo, mas o de u forma de definição, de modo quase epigramático, para identificar a recomendação c de voltarmos novamente a nossa atenção para os elementos plásticos da pintura. Assim que, como fil'sofos, compreendamos esta distinção entre a f'rmula e a que está para lá dela, competenos lidar generosamente com as teorias de arte tradici porque em todas elas se encontra um debate em torno de um argumento para enfatiz para nos centrarmos sobre uma caracter$stica particular da arte que &averia negligenciada ou deturpada. Como vimos, se tomarmos as teorias estéticas literalm todas elas fal&am, mas se as reinterpretarmos em termos das suas funçes, recomendaçes sérias e defendidas por meio de argumentos para nos concentrarmos certo critério de e"celência na arte, veremos que a teoria estética está longe de ser i ;e facto, tornase central na estética, para a nossa compreensão da arte, pois ensina que devemos procurar na arte e como devemos encarar o que encontramos na arte. ( You're Reading a Preview central e deve ser articulado em todas as teorias são os seus debates acerca das razes Unlockda fullprofundidade access with a free trial. a e"celência na arte debates acerca emocional, de verdades profu da beleza natural, da e"actidão, da vivacidade de tratamento e assim por diante, Download With Trial do problema perene de sa critério de avaliação os quais convergem na Free direcção que torna uma obra de arte boa. Compreender o papel da teoria estética não é conce como uma definição, logicamente condenada ao fracasso, mas lêla como sumári recomendaçes feitas com seriedade atender de determinadas maneiras a caracter$sticas da arte.
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