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O que é viagem astral?
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Editora
Editor e Diretor de arte: Victor Rebelo Jornalista: Érika Silveira
Rua Major Basílio, 441 - sala 22 CEP 03181-010 Fone: (11) 6605-4651 –
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Música & Mensagem Apresentação
Victor Rebelo Músicas espíritas
Aos domingos,
e espiritualist espir itualistas, as,
Às 20 horas horas
entrevistas, auto-ajuda
Rádio Mundial 95,,7 FM 95 F M (SP) (SP)
e estudo das relig re ligiões iões
Nas bancas de todo Brasil B rasil 4
O que é viagem astral?
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Índice 1 - Introdução
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2 - O s corpos espi ri tuai s
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3 - O s chacras
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4 - O que é vi agem astral ?
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5 - Proj eção e l uci dez
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6 - M i nha pri mei ra proj eção
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7 - O medo e as formas-pensamento
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8 - A vi são médi ca
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9 - A proj eção na Bíbl i a
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10 - O rel axamento
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11 - Técni cas de vi sual i zação
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12 - Si ntomas proj eti vos
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13 - Refl exões proj eti vas
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Introdução Para que o espírito, a essência criadora, centelha divina vi na sem sem form formaa poss possa se se manifes mani festar tar no no uni uni verso verso das d as energi energi as, das mais densas às mais sutis, ele necessita de corpos. O yoga, o budismo, a cabala, enfim, as mais antigas tradições espirituais têm classificado e ensinado como esses corp corpos os atuam, cada cada um em seu seu plano pl ano especí específifico co,, por porém ém sempre de forma integrada. O número de corpos com que o espírito se manifesta pode vari variaar de de acord acordoo com com a doutri dou trina, na, mas exis xi ste um certo consenso de que o espírito, quando está atuando no plano mais denso (que é o nosso caso, encarnados) manifesta-se através de sete corpos. Mais recentemente, no século XIX, Alan Kardec, o codificador da dotrina espírita, juntamente com os espíritos responsáveis pela codificação, classificaram o Homem como um ser composto de espírito, perispírito e corpo. O perispírito seria o conjunto de todos os outros tros corp corpos os mais mai s suti uti s que que as as outr outras as dout doutririnas nas preferem preferem clas cl as-sificar separadamente. Conforme O Livro dos Espíritos , o peris peri spíri píri to vai vai se suti sutill i zando, se se eteri eterizando zando confor conforme me a evolução do espírito. Existe ainda o duplo etérico, que faz a intermediação do perispírito com o corpo carnal. A proje proj eção da consci consciêência nci a através través do peris peri spírito píri to para fora do corpo co rpo físi físi co é al al go natural. N ão tem nada a ve ver com com mediunidade. Quase todas as noites nos projetamos, porém, o cérebro apresenta dificuldades para decodificar e 8
registrar lembramças de eventos de quando a consciência está fora do corpo. Por isso, confundimos certas viagens astrais com sonhos. Com o estudo profundo e a autoconcientização torna-se na-se cada vez vez mais mai s fácil fáci l a l embrança dos event eventos os proj projeti etivos vos.. Mas qual seria a utilidade disso tudo? Primei ri meiro ro:: aprendermos aprendermos l i ções ções vali vali osas osas,, não apenas apenas por por meio de livros, mas de forma prática, sobre a vida nos planos mais sutis. Segundo: podermos ser úteis aos nossos semelhantes de forma mais eficaz, doando nosso amor em trabalhos de assistência extrafísica, servindo aos mentores espirituais como humil humi l des des auxil uxi l i ares res. Por isso, a viagem astral (ou projeção da consciênamor ao pr próximo, óximo, caso cia ci a) requer requer maturida maturi dade de es espiri pi ritual tual e amor aso cont contrári rário, o, ao inv i nvés és de atrai atrairm rmos os a presença presença dos amparado amparado-res espirituais, atrairemos espíritos perturbados e obsessores, res, que que aumentarão aumentarão ai ai nda mais mai s o lil i xo amontoado montoado em nos nossso egoísmo. natural, todos fazem Repito: a saída do corpo é algo natural, mesmo sem saber, mas a projeção lúcida requer responsabil bi l i dade e éti ética ca es espiri pi ritual tual.. É i mposs mpossível dese desencarnar ncarnar devido devi do a uma viagem astral, mas é possível morrer sem nunca ter se proje proj etado tado com co m luci l ucide dez! z! Victor Rebelo Editor 27/10/2004 9
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Os corpos espirituais Por João Demétrio Loricchio
Um corpo físico é qualquer substância material, orgânica ou inorgânica. A matéria é defini defi nida da como o que que tem tem ext exteensã nsão, o que que é impenetrável e o que provoca impressão sobre os órg órgãos sensi nsi tivo ti voss, se segundo gundo o pont pontoo de de vis vi sta do que que se se conh conheece aqui aqui na Terra; ma mas a matéria atéri a ex exi ste em em est estados ados que são são ain ai nda desdesconhecidos para a maioria, entretanto, para al guns uns, a matéri matériaa exi exisste em em estado estado tão sut sutii l e etéreo que que não pro provoc vocaa nenhum nenhumaa imp impres resssão sobre obre os senti nti dos dos fífíssi cos cos, no no enta entanto, nto, não de dei xa de ser matéria. São modificações que os átomos e as moléculas elementares sofrem, tendo como base o “fluido cósmico universal”. Por outr outroo l ado, do, o espíri pírito to neces necessita de corpos para a conquista de evolução e progresso. Quando encarnado, utiliza-se de corpos ma11
nipul ni pulaados pel pel as energ nergii as do própri próprioo orbe orbe onde irá fazer sua caminhada. Assim, o espírito que está vinculado ao planeta Terra reencarnará num corpo material formado de substâncias quím químiicase fís físicasextraídas xtraídas deste deste mund mundo. o. Como omo exemplo, xempl o, cons constatamos tatamos que que o nos nossso org organis ni smo é constituído de vários minerais que são encontrados identicamente nas composições rochosas. Esse corpo não conseguiria vivência norma normall na Lua, ua, em em Ma M arte, ou em em qua qualquer outro pla pl aneta neta dife di fere rente nte da consti constitui tuiçã çãoo do do nos nossso. D estarte, tarte, o cor corpo po é o ins i nstru trume ment ntoo que que o espíri pírito to faz us uso para atu atuaar nos nos divers di versos os munmundos dos materi materiaai s, enquadrando nquadrando-s -see o nos nossso, como como sendo um um dos dos pos possuido ui dores res de energias nergi as mais mai s grosseiras. Cada um de nós é um espírito, e para nos nosso progre progressso e evol evoluç uçãão, uti uti l i zamos várivári os corp corpos os,, ca cada qual atua tuando ndo em um campo ou plano específico. Quando encarnado, o espírito utiliza-se de todos os corpos; desencarna carnado, do, não não util uti l i za o corpo físi físi co e o duplo dupl o etérico que o acompanha. 12
Cada um dos dos corp corpos os seria eri a o equi equi pamento apropriado para a vivência local, tal qual aqui qui no no pla pl ano físi físi co: co: usa usa-se -se traje traj e espacia paci al em viagem interplanetária; escafandro no fundo do mar; trajes à prova de fogo no incêndio. Todos os corpos devem ser compreendidos como organismos, cada um utilizado na sua evolução e plano vibratório compatível, porém, não necessariamente com formas, aparências e funções idênticas ao corpo físico. Esse corpo denso é o produto ideoplástico do espírito, pois este, ao reencarnar, transmite ao embrião toda sua bagagem es espiri pi ritu tuaal , qua qual i dades dades e víci vícios os,, frut frutos os de vivênci vi vênciaas ante nterior ri orees.
Duplo etérico Nosso corpo físico, de uso aqui na Terra, está imantado por um invólucro etérico, denominado por corpo etéreo ou duplo etérico. Como bem indica o nome, trata-se da reprodução fiel do corpo denso, tendo como como comp compos osii ção vá vária ri as matéri matériaas etéricas téri cas em 13
proporções que variam, enormemente, dependendo de sua evolução, entrando os fatores atávicos e cármicos. É formado com a encarnação do espírito. É um corpo vaporoso, e com o desencarne do espírito, desintegra-se, podendo este processo ser rápido ou muito lento, dependendo da da evoluç vol uçãão espi espiriritu tuaal e dos dos fatos que que l evara varam m ao dese desenca ncarne rne. Aos Aos vident vi dentees, forn forneece informações preciosas quanto ao estado de saúde física e a evolução espiritual. Essa substância etérica, embora invisível aos olhos físicos, é também matéria; daí ser afeta afetada da pel pel o calor calor e frio, fri o, be bem como, como, qua quando do desencarne, em certas circunstâncias j á menci menci onadas, adas, ess essa matéria matéri a não des desga gasstada, geralmente nos cemitérios, aparece como vul vul tos tos, nebul nebul osa osas, fanta fantasmas, mas, porém, porém, sem qual qual quer quer inte i ntell i gência nci a. De suas funções essenciais, destaca-se a de fornecer vitalidade para toda região do corpo físico e, a outra não menos importante, servir de intermediário entre o corpo físi14
co e o pe peris ri spíri píri to (corpo corpo astral tral ou corpo corpo espipi ritual), transmitindo a este, os contatos sensoriais físicos que, por sua vez, transmitem ao perispírito. Como é veícul veículoo da vita vi tall i dade dade ao corpo co rpo físico, não pode separar-se dessas partículas densas que transmitem as correntes vitais sem ocasionar prejuízo à saúde. Quanto mais a pessoa gozar de saúde, mais difícil a separação do duplo etérico do corpo materi materiaal gros rossei ro, ro, fa f ato que que a dout doutririna na es espípírita confirma que o melhor desencarne é o do completista (pess (pessoa qu que des desenc encarn arnaa co co m idade avançada) ou através de enfermidade prolongada, que, aos poucos, vai esgotando a vitalidade. Já, por outro lado, no desencarne de pessoa sadia, devido a acidente, suicídio ou homicídio, essa energia não desgastada dificultará o despreendimento total dos laços energéticos que unem o perispírito ao corpo físico. Em conclusão ao capítulo “duplo etérico”, na suntuosa obra do ilustre profes15
sor e mag magi strado, trado, dr. dr. Z Zul ulmi mino no Zimme Zi mmerma rmann, nn, em pe pesqui qui sa ímpar ímpar,, nos nos afirm fi rmaa o se seguint ui ntee: “ é o grande aglutinador de energia vital e sustenta o corpo físico sob o influxo das forças oriunda ori undass do corpo espiri pi ritua tuall , mos mostrando trando i números pontos, dos quais, emana a energia vital” (...) “o duplo etérico só existe em função da sustentação perispirítica”. O utro utro regi regi strtroo imp i mpor ortant tantee que que atesta testa es essa realidade está contido nos ensinamentos do eminente pesquisador Ernesto Bozzano: “Quando uma pessoa morre em estado de grande pureza, não arrasta consigo nada do “princípio de vitalidade nervosa”. N as manifes mani festações tações mediún medi únii cas, cas, há necess cessi dade do desprendi desprendimento mento pa parcia rci al do duduplo pl o etéri etérico co pa para que que ocor ocorra ra os vários vári os tipo ti poss de comunica comuni caçõe çõess, princi pri ncipa pall mente mente,, no desdobra- mento . Os fatores, consciente ou inconsciente, dos contatos realizados, dependerá unicamente da separação dessa matéria etéri térica ca do peris peri spírito. píri to. Em caso casos de precári precárioo est estado de saúd saúdee ou 16
sobree obreexc xcii tações tações nervos rvosaas, pod podeem também também de determinar termi nar a separação, paração, qua quase comp compll eta, do duduplo, pl o, onde onde ai nda pode podem ocor ocorre rerr a Le Letarg targii a e a Catal tal epsi psi a, conhe conheci cida dass por “ morte morte apa apare rente” nte”.. Devido à estreita ligação entre o corpo dens densoo e o eté etéririco, co, uma le l esão ocorr ocorrii da no pripri meiro meiro é trans transmi mititida da pel pel o se segundo undo ao pe peris ri spípírito, que também ficará lesionado, exemplo demonstrado na aparição de Jesus a Tomé, mostrando suas chagas. Por outro lado, será o intermediário na reencarnação quando da infiltração das lesões do perispírito ao nascituro. A esses fatos é dado o nome de repercussão .
O corpo astral A gênes gênesee do peris peri spíri pírito to remonta remonta ao pl pl ano evol evolutivo utivo do “ princípi pri ncípioo inte i ntell i gente” nte” , des desde as suas primeiras manifestações no três reinos: mineral, vegetal e animal. Também chamado por corpo astral (entre inúmeras outras denominações), é constituído de uma matéria mais sutil que a nos17
sa, extraída de substâncias energéticas específicas do nosso planeta e, atua, após o desenca ncarne rne, em out outro ro estado de densi densi dade, que que varia de mundo para mundo. É indestrutível, mas é sucessível de receber ceber l esões e até até muti mutill açõe ções, qua quando ndo entã ntão, sofrfree perdas perdas de su substân bstânci cias as próp róprias ri as,, cheg cheganando, muitas vezes, a assumir deformações e formas animal ani males escas cas por ser su super sens sensíível ao estado moral do espírito. É indicador do estági tági o evolut evol utii vo do do se ser, gênes gênesee patol patol ógica ógi ca das das mais variadas enfermidades que são drenadas para o corpo físico e ápice dos chamados “fenômenos e milagres” É ai nda nda o rreegi stro vivo vi vo em que que se se i mpri mpri mem as imagens e lembranças, sensações, impressões e fatos, ficando nele tudo gravado. do. S Seendo ndo sut sutii l ou gros rossei ro, ro, radia radi ante nte ou obs obscuro, representa fielmente nosso valor exato e a soma de nossas aquisições, representados pelo el os nossos pensamen ensamenttos e atos atos de no nossa vontade de todos os sentidos e naturezas, criando em si mesmo, o bem ou mal, a ale18
gria ou o sofrimento, visível para todos na espiri pi ritu tuaal i dade, fatos esses que que dia di a-a-dia -a-di a, lleentament tamentee, edifi edi ficam cam o de destino ti no de cada cada um. AsAssim, as ações e práticas, os pensamentos e sentimentos reagem diretamente sobre esse corpo corpo flfl uídico, uídi co, torna tornando-o ndo-o ma mai s dens densoo e somsombrio se os atos forem maléficos, ou, mais etérico e luminoso se forem benéficos O ser humano, na situação de encarnado, nado, fica fi ca vincul vi nculaado ao se seu corpo corpo físi físi co, ma mas manté mantém m conta contato com o mundo mundo es espiri pi ritua tuall por i ntermédi ntermédioo des deste corpo corp o espiri pi ritual tual,, o peri perisspirito, constituído por camadas concêntricas de matéri matériaa hiperfís hi perfísii ca, poli pol i cromas cro mas (várivári as cores), de volume e diâmetro variáveis, transpondo o abismo que separa o mundo visível dos mundos invisíveis, estabelecendo a ponte ponte que vai vai da matéri matériaa terres terrestre, tre, ta tangível, ível , dom domii nada pel pel os nos nossos l i mitados mi tados sentidos físicos, à matéria intangível, menos densa, que pertence ao domínio espiritual (ou extrafísico), só visível aos nossos sentidos pela mediunidade. 19
Pal avras vras eluc el ucii dativas ti vas nos no s tr traaz o espíri pí ritto André Luiz: “para definirmos o corpo espiritu ri tuaal é precis preci so cons co nsii derar derar que que el el e não é reflexo do corpo físico, na realidade, é o corpo fís físii co que que o refle refl ete, te, tanto qua qu anto el e própróprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo me mental que lhe l he pres presi de a forma formação” ção” . ConContinua ainda: “o corpo espiritual possui sua estrutura eletromagnética, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo com as aquisições da mente que o maneja, de formação sutil, urdida di da em em recursos recursos dinâmi di nâmico coss, extre xtr emament mamentee poro porosso e plá pl ástica, ti ca, em cuj cuj a tess tessi tura tu ra as célucél ulas, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se dis di str trii bue buem ma mai s ou menos à fei fei ção da das parpartítícu cull as col col óides ói des,, com com a respecti respectiva va carga carga el étrii ca, comp tr compor ortand tandoo-sse no espaço se segundo undo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta”. Em síntese, ese, é o agent agentee de to todas as maniani 20
festações da vida, tanto na Terra, para o Homem, quando na espiritualidade, para o espírito. Na sua estrutura localizam-se os distúrbios nervosos que se transferem para o campo biológico e que procedem dos compromissos negativos das reencarnações passadas. Igualmente responde pelas doenças congênitas e das tendências que o espírito carrega em razão das distonias morais que conduz de uma vida para outra vida. Assim, trata-se de um organismo vivo e pulsante, sendo constituído por trilhões de corpos unicelulares rarefeitos, muito sensível, que i mpri mprime me nas suas i ntri ntricadas cadas peças as ativi ti vidadades morai moraiss do espí espíririto to,, ass assi naland nal andoo-as as nos nos órgãos correspondentes quando faz futuras reencarnações. Em confronto com nosso mundo material, possui as seguintes propriedades: pene penetra trabi bill i dade dade;; i mpondera mponderabi bill i dade dade;; i nvis nvi si bibi l i dade dade;; i ndes ndestrutibi truti bill i dade dade e i ndivi ndi vidua duall i dade dade..
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Corpo mental D enomi nomi naçã naçãoo dada dada pel pel o mé médico di co e pes pesquisador francês, Hyppolite Baraduc, quando, através de suas pesquisas com máquina fotográfica sensível, conseguiu isolar e fotografar uma estrutura luminosa que envolvia o cérebro da pessoa fotografada. A re respeito pei to do mesmo, mesmo, Al Al l an Karde rdec nã não se pronunciou, entretanto, o Espírito André Luiz, por vezes, em suas obras, manifesta-se a respeito com as seguintes palavras: “o corpo mental mental é o envol envoltóri tórioo suti sutill da mente mente e que, por agora, não não pod podeemos defini definirr com com mais mais ampli pl i tude de concei concei tuaçã tuação, o, al ém daquel daquel a com que tem sido apresentado pelos pesquisadores enca ncarna rnados dos, e is i sto por por fa fal ta de termino termi noll ogia adequada no dicionário terrestre”. O consagrado médium e tribuno, Divaldo Pereira Franco, no livro Mediunida- de – Encontro com Divaldo – fala a respeito do corpo mental, onde afirma que “outras doutrinas, como o Budismo, a Teosofia, o Esoteris eri smo, mo, est estabeleceram abel eceram qu que teríamo teríamoss sete 22
corpos superpostos ao Espírito, entretanto, Allan Kardec optou por uma tríade, por ser mais compacta, mais complexa, mas não podemos podemos nega negar que que exi exisstam o chamado cor corpo mental mental , que que es está natu natura rall mente aderi aderido do ao perispírito”. O que que se se pode pode ent enteende nder, até ent entãão, tendo em vi vi sta que que es estes est estudos soment mente pod poderão ser alcançados com o evolução do homem, é que o corpo mental seria a essência da formação do corpo astral, como este, o modelo organizador do corpo físico. É o veículo do pensamento desenvolve os poderes da memória. Por fim, tem a função de assimilar as mais sublimes experiências de nossas vidas e acumular as “causas” do futuro num supos suposto to “ cofre espiri pi ritua tuall ” , que Jesus referiu-se aos “tesouros” que deveriam ser juntados “no céu, onde nem a traça nem a ferru ferrugem con consomem, omem, e onde onde os l adrões drões não minam e nem roubam” (Mat.6:20): Há estudos ai nda não não comp comprova rovados dos cie ci entifi nti fica came mente nte que falam do “corpo búdico” e do corpo 23
átmico”, ambos fazendo parte da sublimação do do co corpo rpo que que es estamos tamos estu estudand dando, o, sendo ndo o pri primei meiro ro,, o que que atinge ti nge o êxtase êxtase mais mais el evavado e o segundo, o que atinge o plano e a compreensão da eternidade. Com toda certeza, ess esses corpos são os os mais ai s suti s de tod todos, que guardam direta relação com o espírito. D evemo evemoss entender ntender que que Ka Karde rdec de desi gnou nou por perispírito toda a gama de corpos sutis pelos quais o espírito manifesta-se (exceto o duplo etérico). Já as diferentes escolas espiritualistas preferem designar cada corpo espiritual por um nome. Neste caso, perispírito seria referente ao corpo astral somente, diferenciando-se dos outros corpos.
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Médium em desdobramento (projeção) (projeção)
corpo fífísico ico
duplo etérico ico perispírito
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Os chacras Por Élzio Ferreira de Souza
Estabelecida a pluralidade dos corpos, verificamos que esses corpos são dotados de centros centros de força, força, com com fun funçõ çõees dis di stint ti ntaas, que quer no que se refere à transferência de energias l i gadas ao pla pl ano fífíssi co que quer no no que que se se refere refere ao desenvolvimento espiritual. Eles são denomi nominado nadoss de chacras (rodas rodas)). Andr Andréé Lui Luizz de denomina-os de centro de força, centros perispiríticos, centros vitais. Estudando-os psicologicamente, Jung afirmou tratar-se de verd verdaadeiro dei ross centros centros de cons consci ciêênci nci a. Esses centros existem em todos os corpos, e não só no duplo etéreo e no corpo astral. Por isso, é necessário estarmos atentos ao estudar o assunto, ou fazermos uma observação clarividente, para este dado. Só para exemplificar, reparemos que Leadbea27
ter (1974) estuda os centros de força do duplo etéreo, enquanto André Luiz refere-se sempre aos do corpo astral. Motoyama também opina no sentido de que algumas diferenças na percepção espiritual dos chacras entre Leadbeater e Satyananda Saraswati devem ter ocorrido em face de estarem a referir-s ri r-see a corp corpos os espiri pi ritu tuaai s dis di stint ti ntos os.. O mesmo mesmo ocorre com Swami Sivananda, que se refere ao corpo astral. Há necessidade ainda de adverti dvertirr para para o fato de que André Lui Luizz util uti l i za o termo ce centro ntross vitai vi taiss, não para denominar denomi nar o conjunto de chacras do duplo etérico, que seria ri am pro propr prii amente cent centro ross vitai vi taiss, mas, mas, si m, os referentes referentes ao cor corpo po astr astral al,, referind referi ndoo-se -se as assim à vitalidade num sentido amplo, e não somente físico.
Existência de chacras Ainda que toda a literatura clássica do hind hi nduí uíssmo refira-s refi ra-see aos aos chacras, chacras, encon ncontramo tramoss autores que lhes negam a realidade. Mas é necessário saber o que desejam dizer, antes 28
de tomar-lhes ao pé da letra as afirmativas. Gopi Krishna, por exemplo, sustenta que durante a sua fantástica experiência de departame partamento nto da kunda kundall i ni (ou kund kundaal î) não não se se deparou com os chacras. Seria apenas uma sugestão feita pelos mestres aos discípulos a fim de ajudá-los na concentração. Mas, da l ei tura do texto, pode pode veri verififica carr-se -se que el el e observou os chacras e os descreveu como “brilhantes centros nervosos”, que sustentam “discos luminosos girando, semeados de luzes ou uma flor de lótus em completa flore fl orecê cênci nciaa, rel rel uzindo uzi ndo aos aos rai rai os de sol” ol ” , “ forformações luminosas e discos incandescentes de l uz, uz, na nas divers di versaas j unçõ nções nervo nervosas ao lon l on-go da da medul medulaa espinha pi nhall ” . Quando ele diz não ter encontrado os chacras, o que realmente quer dizer é que não os viu de forma descrita pelas escrituras hindus, em que cada um deles é descrito de forma simbólica como contendo no seu interior uma forma geométrica (yantra), um anima ni mall (nos quatro pri prime meii ros) ros), ddua uass divi di vindanda29
des (uma masculina outra feminina) e uma l etra do sânscri nscrito to (bij bi j â mantra) mantra),, contra contraririaando autores que sustentam que, à visão espiritual, surgem nos chacras as referidas letras, como por exemplo, Sivananda: “As letras existem nas pétalas de forma latente e podem manifestar-se e sentir-se durante a concentração e a vibração das nadis”) e M otoyama: otoyama: “ Em nos nosssas experiênc experi êncii as, as, ttêm êm su surgid gido, algum al gumas as vezes vezes,, lletras etras sânscr ânscrii tas sem que que os vident vi dentees tenha tenham con conheci heciment mentoo do do ass assununto e sem que, por isso, pudessem saber do que realmente se tratava”. Não nos é possível vel entra ntrarr aqui qui com com mais mais detal detal hadas hadas referênreferências, para as quais nos faltaria espaço. Li mitamomi tamo-no noss, no que que se se refere refere à sua ideni dentificação através da mediunidade de Francisco Cândi ndi do Xavie vi er, a des destacar que que não some omente André Luiz se refere aos centros de força. Encon contramos ramos referênc referêncii asaos mesmo esmoss em menmensagem de Romeu A. Camargo, recolhida no livro Falando à Terra, que reproduz as palavras do espí espíririto to Lameira meira de Andradre: Andradre: “N “ N oss osso 30
corp corpoo es espiri pi ritu tuaal ence ncerr rraa também também potentes potentes núnúcleos de energia, entretanto, não vivem expostos à visão externa, qual acontece ao veículo de carne. São centros de força, destinados à absorção e à transmissão de poderes divinos, quando conseguimos harmonizá-los com com as grandes l ei s da vida. vi da. Loca Local i zam-se zam-se nas nas regi regi ões do cérebro cérebro,, do cora coração, ção, da la l aringe ri nge,, do do baço, e do baixo-ventre. Não importa que a ciê ci ênci nci a do mundo mundo os descon desconheça heça por por enq enquanuanto. O conhecime conhecimento nto huma humano no ava avança nça por lonl ongos e pedregosos trilhos”. O utro utro escr escrii tor tor que que faz referê referênc ncii a aos centros de força é Ernesto Senra, descrevendoos como como de desempe mpenha nhando ndo “ a funç funçãão de de baterias” para o condensador, representado pelo corpo espiritual. Emmanuel também a eles se reporta no livro Caminhos de volta.
Nadis Existe, nos corpos espirituais, uma série de filamentos formando uma rede à semelhança do sistema nervoso. Denominam-se 31
nadis adi s (canais (canai s, vaso vasos, veias vei as,, artéri artérias as e também também nervos nervos)); são cond condut utooras de energi energiaa e exis exi stem aos milhares. Equivalem no plano espiritual à rede nervosa, espalhada pelo organismo. Seu número, no entanto, é incerto, porque nem as as escritu cri tura rass hind hi ndus us certifi certi ficam cam o núm númeero exato. exato. U ns l i vros fal fal am de 550.000 outros de 720.000 etc, mas parece que a maioria dos autores se inclinam para um total de 72.000, e há quem afirme que tais números são eso esotéric éri cos. Al Al gumas gumas delas el as merecem merecem des des-taque – Sushumnâ, Idâ, Pingalâ, Gandhârî, Hastajihv, Kuhu, Sarasvatî, Pûsha, Sankhinî, Payas yasw i ni, ni , Varu Varuni ni,, Ala Al ambhu mbhusshâ, Vis Vi shvodh hvodhaara, ra, Yashasvinî. Sushumnâ, mnâ, Id Idâ, Pi Pi ngal gal â são são as três nadis adi s mais importantes, Sushumnâ corre ao centro, na localização da coluna vertebral, enquanto que Idâ se ergue ao seu lado esquerdo e Pingalâ, pelo cérebro. Motoyama afirma, no entanto, ter chegado à conclusão de que que ess esses doi doi s últi úl timo moss se erguem erguem em l i nha nha reta ao lado do primeiro, julgando-se tratar32
se da se segunda unda lil i nha nha do meri meridi diaano da bexi bexigga. Além disso, acentua que os livros clássicos não se pronunciam a respeito (no entanto, o Shiva hi va Sva Svaro roda daya, ya, no no sutra utra 34, 34, faz refe referênc rêncii as a duas artérias que correm enviesadas, uma de cada lado do corpo). Em algumas observações vações em no nosso grup grupo, os vi dentes entes observaram o cruzamento das nadis, como se fossem uma espécie de losango à semelhança também do caduceu do deus Mercúrio. Esses pont pontos os de encont encontro ro form formaam-s m-se exatamenexatamente nos chacras chacras ao l ong ongo da colun col unaa vertebral vertebral.. As escrituras hindus costumam referirse a tr trêês nadis nadi s que se encont encontram ram dentro dentro da Sushmnâ: Vajna, Chitrini e Bramâ, como se fossem bainhas uma das outras. A mais interior ri or forn forneecerá a via vi a para a energi nergi a denomidenomi nada Kundalini. Em suas investigações, Motoyama conclui cl uiuu que que as as nadis nadi s parecem se ser ess essenci nci al mente os conhecidos meridianos da acupuntura chinesa, opinião com a qual parece concordar Michel Coquet. 33
Ri chard chard Gerber Gerber,, ao contrári contrário, o, dis di sting ti ngue ue entre nadis e meridianos: “Os (sic) nadis são constituidos por delgados filamentos de matéria energética sutil. São diferentes dos meridianos, os quais, na verdade, têm uma contra-parte física no sistema de dutos meridianos. Os (sic) nadis representam uma extens extensa rede de en energias ergias fl uídi ídi cas que se comcompara, para, em abu abund ndâânci nci a, aos aos nervos do corp corpo” o” . A opinião de Motoyama, porém, deriva dos experimentos com o aparelho para medir as condições funcionais dos meridianos e seus correspondentes orgãos internos (AMI). Essa divergência encontra base na própria natureza da nadi: ela seria um canal por onde flui fl uiririaa o prana prana ou flui fl uido do vita vi tall , ou ape apena nass uma corrente de energia que circula pelo corpo?
Nadis, Prana e Kundalini A energia que corre pela nadis é denomina mi nada da de prana prana em em se sentido nti do amplo. mpl o. A lil i tera tera-tura hindu costuma reconhecer cinco espécie ci es de Prana (senti nti do es estr trii to; to; em senti nti do 34
amplo é igual a fluido cósmico) de acordo com os órgãos sobre os quais atuem – prana (sentido estritíssimo), samana, apana, udana e vyana. Ma M as exis xi ste uma uma modal modalii dade de ener ener-gia que estaria ligada aos processos de desenvolvimento espiritual, como o êxtase, energia esta que corre pelo interior da Sushumnâ (de acordo com os yogues, pela Bramâ Nadî, que se encontra encapsulada por esta). Essa energia é conhecida com o nome de Kundalini. Há casos em que não somente a kundalini se ergue através da coluna, como energias superiores descem pelo mesmo canal central. central . Ei Ei s um re regi str troo feito fei to por por ME M E (médium di um do grupo) em 12/04/89: 12/04/89: “ Ao olha ol harr para para o mé médium di um,, eu tive ti ve uma uma vis vi são se sensa nsacion ci onaal . Eu Eu vi uma uma entra ntrada da de energi nergi a, iissto é, uma uma proje proj eção densa de luz, como se estivesse entrando pelo chacra coronário do médium e percorresse todo o seu corpo pela coluna vertebral, chegando até o chacra básico, fundamental, e era de tal forma intensa a luz que 35
era como se estivesse vendo o médium todo transparente por dentro; na parte da cintura para baixo, a luz teve uma intensidade tão grande, tão grande, que chegaram a doer meus olhos; era uma luz totalmente dourada, e qua quando ndo che chegou na bas base da colun col unaa com com essa intensidade aumentada, então houve uma mudança do dou doura rado do pa para o al al aranj ranjaado e ficou mais vermelho, e misturando-se o dourado dourado com com o vermel vermel ho e sub subii u de de vez vez e, e, à proporçã proporçãoo que que a l uz subi subiaa, ia i a fica fi cando ndo menos menos verme vermell ha até até sa sai r ppeel o ce centro ntro coron coronáário, ri o, chechegando a ultrapassar a própria cabeça”.
Funções dos chacras Os chacras desempenham a função de condensadores de energia e de transferidores de energia de um corpo a outro. Satyananda Saraswati destaca esta função dos chacras chacras, ensi ensi nando a respei respeito to:: “Al “ Aléém de de funcionar como centros de controle, os chacras trabal trabal ham como como centros centros de permuta permuta entre ntre as dimensões físicas, astral e causal. Por 36
exemp exempll o, através através dos dos chacras chacras,, a energi energiaa sut sutii l das di mens mensões ast astral e causal causal podem ser ser trans trans-formadas ormadas em energi energi a para a dimens di mensãão fífíssi ca. Is Isto pode pode se ser vi vi sto em yogi yogiss que que têm têm si si do sepultados sob a terra por longos períodos de tempo “. E, exemplificando, lembra ele que os yogis que se deixam enterrar vivos, dura durante nte muito mui to te tempo, mpo, para experiê xperi ência nci as, conconsegu eguem con conservar a vid vi da, através através da ativação ati vação do chacra l aríng ríngeo (vi (visshuddhi huddhi)), que contro controll a a fome e a sede. Os chacras podem operar a conversão de energia física em energia sutil, bem como em energia mental dentro da dimensão física. Os chacras funcionariam: Como centros de transferência e conversão de energias entre duas dimensões vizinhas e como conversor de energia entre o corpo físico e a mente. A ativa ati vação ção e desp despert rtaamento mento dos dos chacras chacras permitiriam o conhecimento e a entrada em dimens di mensões ões mai mai s al tas, tas, conf confeerind ri ndoo poder poder para supo uportrtaar e dar vid vi da as as mais mai s baixas bai xas dimens di mensões ões.. Essa con convers versão de de en energia ergi a é tamb também des des-37
tacada por Vivekananda. O homem tende a l ança nçar a energ energii a sexua xual ori ori gi nária nári a da ação ação ani ani-mal para o cérebro a fim de armazená-la ali em forma de energia espiritual (Ojas). “Todos os bons pensamentos, toda oração converte uma parte daquela energia em Ojas e ajuda a dar-nos poder espiritual” O s chacras, chacras, al ém de ce centro ntross energéti nergético coss, são centros centros de cons consci ciêênci nci a. Geral Geral mente, pe pensamos mos no cé cérebro como como úni único co ce centro ntro ond ondee a nossa consciência está ancorada. A filosofia Yogue sabe que esta não é a única forma de consciência. Os chacras são penetrados por energias sutis e cada um desses pontos torna-se a-se sede sede da da con consci ênci ênci a, sede sede da da al al ma. Es Essa visão psicológica dos chacras como centros foi admitida por Jung não só em seus Fundamentos de Psicologia Analítica. Segundo Jung, o centro da consciência sofreu variações na história da humanidade, chamando a atenção tenção que, que, ai ai nda nda hoj hoj e, os os índi índios os Pueblos uebl os situavam no coração o centro da consciência ci a. M. M . Vera Büh Bührm rmaann reprodu reproduzz a as assert rtaativa ti va 38
de um nativo da tribo xhosa, África do Sul, Mongezi Tiso: “Os brancos pensam que o corpo corpo todo todo é control controlaado pel pel o cére cérebro. bro. Te Temos uma uma pala pal avra, umb umbeel i ni (os i nte ntestino ti noss): estes estes é que controlam o corpo. Meus umbelini me dizem o que vai acontecer: você nunca experiment ri mentou ou i sso? Jung ung cheg chegoou mes mesmo mo a i ndidi car o grau grau de de cons consci ciêênci nci a que que teria teri a cada um deles, como veremos abaixo. A re referência ferênci a ao cha chacras como como centros centros de consciência permite-nos entender melhor uma pass passagem agem de O Livr Livroo do dos Espírit ri tos, qu que, literalmente entendida, já se mostrava defasada na época de sua recepção. Na questão de nº 146, Allan Kardec registrou o ensinamento dos Espíritos sobre a sede da alma: “146 – A alma tem sede determinada e circunscrita no corpo? R. – Não, mas ela está particularmente na cabeça dos grandes gênios, em todos aqueles que pensam muito, e no coração daqueles que sentem muito e cujas ações dizem respeito a toda humanidade. 39
– Que Q ue se se deve deve pens pensaar da da opini opi niãão daqueles que colocam a alma num centro vital? R – Quer dizer que o espírito habita de preferência nessa parte de vosso organismo, poi s que al al i desemb esemboocam todas as sensaçõ ensações es.. Aque Aquel es que que a col col oca ocam no no que que el el es cons consii deram como o centro de vitalidade a confundem dem com o flui fl uido do ou o princípi pri ncípioo vita vi tall . Pode Pode,, todavi todavia, a, dizer di zer-s -see que a sede da al ma es está mais mai s particularmente nos orgãos que servem às manifestações intelectuais e morais”.
Constituição dos chacras D o me mesmo modo modo que que os ple pl exos xos são fforormados pela concentração da rede nervosa, os chacra chacras ou centro centross de forç forçaa o sã são pe pel a conconcentração centração da das nadis nadi s. A M undaka undaka Upani Upanisshad defi define ne o chacra chacra como o l ocal ocal “ onde as as nadi nadiss se encon ncontr traam como como os os rai rai os no cubo cubo de uma roda roda de carro carroaagem”. m” . Se Segundo undo M i chel Coquet, oquet, os chacras maior mai orees seria ri am o resul resultado tado da jun j un-ção de 21 nadis, os menores seriam o resultado da junção de 14 ou de 7 nadis. Tara 40
M i chel chel , toda todavi viaa, ent enteende que a dis di sposi posi ção ção das nadis nadi s está rel rel acion ci onaada com o número número de d e pétalas que eles apresentam: o número e a posição das nadis que circundam o chacra seria responsável pelo número delas.
Enumeração dos chacras Em geral, costuma-se fazer referência a sete ou oi to chacras chacras.. São os os chacras chacras maio mai ores, res, mas não únicos. O destaque dá-se porque el es estão envolvi envol vido doss com o dese desenvolvi nvol vimenmento espiritual dos indivíduo (como exclusão do me mesentérico), ntéri co), e fica fi cam m ao ao longo l ongo da coluna col una vertebra vertebrall . N Noo entanto entanto,, exis exi stem muito mui toss outros outros,, inclusive abaixo da coluna vertebral, como os situados na planta dos pés (atala), no dorso dos dos pés (vital vi talaa), na na arti articul culaação sup supeerior ri or da perna com o pé (nitala), no joelho (sutala), na parte inferior da coxa (mahatala), parte média médi a da coxa coxa (tala tal atala tal a) e a parte sup supeerior ri or da coxa (rasatala). Satyananda Saraswati apresenta nta uma uma cla cl assi ficaçã fi caçãoo com com alg al guma uma difere di ferennça: omite o nitala e coloca a patala abaixo 41
da atala, completando o sete chacras abaixo do básico. Além desses, é importante destacar o chacra mesentérico (esplênico ou do baço), em geral omitido pela literatura hindu. Esse cha chacra, cra, ap apesar de de sua sua imp i mpor ortânc tâncii a para a saúde e para o sistema imunológico, não tem especia peci al funç funçãão no no si si stema de des desenvolvi nvol vimento mento espiritual e não está ligado a uma glândula, sendo, ndo, por por is i sso, pos possivel vel mente omiti omi tido do naquenaquelas escrituras. Leadbeater refere-se à existência ci a de um se segundo undo cha chacra secund cundáário ri o à al tutura do coração, abaixo do cardíaco, mas Aurobino o nega peremptóriamente: “Nunca ouvi falar de dois lótus no centro do coração; mas ele é a sede de dois poderes: na frente, o mais mais vital vi tal mais mais al to ou ser emo emoci cion onaal , atrás atrás, e escondi condido do,, o ser ppssíqui íquico co ou al ma” ma” . E Exi xisste uma certa certa dife di fere renci nciaação ção no no que que diz di z re respei pei to à enumeração dos principais chacras de vários autores, o que não quer dizer que eles sejam desi desi gnados ao alvedri alvedrioo de de cada um; pelo pelo con con-trário, é baseada em distintas razões. 42
Na literatura proveniente do mundo espiri pi ritual tual,, o Espíri píri to Whi W hite te Ea Eagl e, guia gui a espiri pi ritutual da famosa famosa médium médi um Grace Cooke, ooke, enumenumera sete chacras chacras pri pri nci nci pais pai s, inc i ncll uind ui ndoo o espl esplêênico, ni co, omiti omi tindo, ndo, porém, porém, o centro centro bás bási co como centro independente, indicando porém, o sacro a quem denomina de genial ou Kundalinî. André Luiz segue o mesmo roteiro: não menciona o chacra fundamental e i nclui ncl ui o es esplê pl ênico, ni co, e ao ao frontal frontal , denomi denomina na-o -o de cerebral. Não se segue disso que esses Espíritos neguem a existência do chacra básico; eles o devem encarar como o formando um si stema tema junt j untaamente mente com o geni genita tall que lhe fica logo acima. Esta ligação é tão profund fundaa que que, mui mui tas vezes vezes, i ndi ndi ca-se ca-se o bási bási co como responsável pelos impulsos sexuais, enquanto os impulsos de ódio, medo, ira e violência são relacionados ao genital. Satyananda Sarawasti também relaciona o chacra básico com o sexo, considerado o genésico como o “lar do inconsciente”. Leadb Leadbea eatter, er, ao des descr creve everr o chacra, chacra, co com43
para-o ao pecíolo de uma flor que brotasse de um pedúnculo, pedúncul o, de de modo que a coluna col una ver vertebral assemelhar-se-ia a um talo central do qual as flores com suas corolas brotassem. Descreveu Leadbeater, ainda, a existência ci a de uma tel tel a etéri etérica ca ent entre re os chacrasetérico téri coss e os ast astrais rais corr corres espo pond ndent entees, co com a funç funçãão de de evitar uma “prematura comunicação entre os planos”, que poderia ser prejudicial, permitindo a influência de entidades obsessoras. Shalila Sharamon e Bodo J. Baginski indicam di cam difere di ferent ntees movi movi mentos (horári horários os e anti nti horários) para os chacras, variando de acordo com o chacra e o sexo. Sharamon aramon e B Boogin ginski esc escreveram, em seseguida, que “O movimento circular dessas rodas rodas faz a energia nergia ser atr atraaída ída para o int i nteerior ri or dos chacras. Quando a rotação é ao contrário, a energia é irradiada pelos chacras”, o que que parece parece desdi desdizer zer a dis di scrimi cri minaçã naçãoo do momovimento por sexo, pois decorreria disso que existiriam sempre chacras atraindo energias e outros que a irradiariam permanentemen44
te. Essas diferenciações nunca foram notadas nas observaçõ ervações feit eitas. as. Às vezes vezes,, o chacr chacraa i nici ni ciaa uma rotação rotação anti-ho anti -horá ráririoo e depois depoi s pass passa a girar no sentido horário. No entanto, recolhemos em Karagulla e Van Kunz a observação, feita pela segunda, de que o chacra sagrado é o único centro em que a direção do movimento é diferente no homem e na mulher: o feminino movimenta-se em sentido anti-horário. Muitos autores referem-se a cores fixas para cada um dos chacras. Nas observações feitas pelo grupo, constatou-se que as cores variam, dependendo inclusive do indivíduo que es está sendo sendo observa bservaddo, encarnado carnado ou ou dedesencarnado. Por isso, as cores apresentadas por aqueles não conferem entre si nem com as escrituras clássicas. Em geral, ral , os autor utorees l i mitam-s mi tam-see a repetir repeti r o número exato de pétalas (ou pás) dos chacras, conforme os registros existentes na literatura hinduísta. 45
Os chacras e as glândulas
Chacra umbilical
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Nadis e Kundalini
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O que é Viagem Astral? Entrevista com Wagner Borges
O que é Viagem Astral? É a capacidade parapsíquica que todas as pessoas têm de projetar temporariamente a sua consci consciêênci nci a espiri pi ritu tuaal para fora fora do cor corpo físico. Essa capacidade vem sendo chamada, ao logo dos milênios, de acordo com as divers di versaas dout doutririnas nas que que trabal trabal ham a es espiri pi ri-tua tual i dade por por nnom omees difere di ferent ntees. E Ent ntãão, temos via vi agem astral astral,, que que é o ma mai s popu popull ar, enqua enquanto que experiência fora do corpo ou projeção da consciência são nomes mais técnicos. No espiritismo é comumente chamada de desdobramento espiritual, emancipação da al al ma ou de despreendi preendime mento nto espiri pi ritual tual.. Independente do nome que usarmos, é uma capacidade humana, latente em nós, pois somos espíritos, e ocupamos um corpo 49
físi co aqui fís qui na Terra por por uum m ce cert rtoo tteempo. mpo. Portanto, à noite, quando dormimos, o corpo rela relaxa, noss nosso metabo metaboll i smo fifi ca mais mais tranqüi tranqüi lo, e os laços energéticos que prendem os perispíto ao corpo se afrouxam e o corpo espiri pi ritual tual (peris perispíri pírito) to) é temporari temporariaamente mente pro je j etado para fora fora do cor corpo po fífíssi co. co. É essa proj projeeção que leva o nome de viagem astral. I sso ocorr ocorre com todos todos,, independent ndependentee da religião do indivíduo? Sim. Independe de raça, credo, cultura ou religião. Ela ocorre devido ao potencial humano. Até mesmo alguns mamíferos mais avançados, como gato, cachorro, cavalo ou vaca, têm despreendimento para fora do corpo enqua nquanto dorme dormem. m. Eu Eu já j á vi al guns anima ni maii s fora do corpo. Minha curiosidade é ver um dia di a um gol golfifinho nho ou uma bal bal ei a fora do corpo. Como diferenciarmos um sonho de uma projeção? Quando estamos sonhando, qual é o 50
esp espaço onde as as i magen magens do sonho se ap apresentam? Em nossa tela mental interna. Então as características das imagens do sonho, também chamadas de imagens oníricas, é que elas são de extrema plasticidade. Por exemplo, quando você está sonhando, as imagens não param. São extreemament tr mamentee “ plá pl ásticas ti cas”” , mudam mu dam em em se segunun dos, são vivazes. Nossa noção de tempo também desaparece. Às vezes, você está tendo tend o um u m so sonho nh o ond o ndee se pass passou uma um a tard tardee inteira, mas quando você acorda, percebe que cochilou por quinze minutos. Portanto, como o sonho é um estado alterado de consciência, nossa noção de tempo e espaço se altera também. Quando a pessoa está proj proj etada fora fora do corp co rpo, o, de forma forma consconsciente, tem o mesmo grau de lucidez de qua qu ando nd o está está em em se seu estado estado de vig vi gíli íl i a, acoraco rdada. Portanto, para diferenciarmos um sonho de uma projeção, basta usarmos os parâmetr parâmetros os que qu e usa usamos mo s no moment mo mentoo de d e vivi gíli íl i a. Por Por exempl exemplo, o, eu pens penso, o, racioci raci ocino no,, te51
nho noção de tempo e espaço etc. O corpo espiri pi ritu tuaal não é afetado fetado pela pel a gravi ravidade dade,, pois poi s é um corp c orpoo energ energéético ti co ma m ai s sutil uti l , que q ue atravessa objetos sólidos. Então, a pessoa, normalmente, se vê flutuando no ar sobre o corpo físico sem ter noção do que está acont co nteecendo. cend o. N este moment momento, o, el a se que qu estiona se está sonhando, mas sua luzidez, o grau rau de d e que qu estion ti onaament mentoo é ig i gual ao da d a vig vi gíl i a. Exis xi ste uma coe co erência rênci a. É possível realizarmos uma projeção para fora fora do cor corpo de forma forma nãonão-consci conscient entee e nos confundirmos, acharmos que foi apenas um sonho? Si m, is i sso é muito mui to comu comum. m. Mui M uitas tas vezes vezes, qua quando ndo se se es está fora fora do corp corpoo de de forma forma cons consciente, você não tem dúvidas, mas quando voltamos para o corpo físico, nosso cérebro é um instrumento “carnal” apropriado para uma leitura de experiências que acontecem neste plano físico. O cérebro não tem a capacidade de percepção direta de níveis as52
trais, mais sutis. Portanto, quando o seu perispírito se encaixa de volta ao corpo físico, o cérebro trava sua memória astral que você trou tr ouxe, xe, por porqu quee parece parece es estranha pa para o pa padrã drão cerebral normal deste plano. Então, as imagens que você traz na memória de momentos que esteve fora do corpo são misturadas com imagens de sonhos, fazendo com que ao voltar ao corpo, tudo pareça um sonho. Pode odemos mos até mesmo mesmo real real i zar uma uma via vi agem for foraa do corpo e não conseguirmos nos lembrar de nada, mas a sensação permanece, assim como todo todo aprendi aprendiza zado do ou cons conseel ho val val i oso oso que possamos receber, ficarão gravados no subco ubcons nsci cieente nte, e durante o dia di a-a-dia -a-di a, ela el a vão emergindo como novas idéias e intuições. Existem reuniões de estudo no plano extrafísico? Sim, e é um dos grandes benefícios da saída ída do cor corpo po,, porq porque ue os mentore mentores espiri pi ritu tu-ais freqüentemente organizam grupos de estudos no plano espiritual e levam as pessoas 53
para que elas estudem. Existem até cursos extrafísicos. O mentor espiritual de determinada pess pessoa aux auxii l i a a saída ída do corp corpoo e a l eva para assistir a uma aula. Ela pode até não se l embrar mbrar dos dos estudo tudoss, ma mas com com ce certrteeza, o conconteúdo fifi ca de cert certaa forma forma gra grava vado do dentro dela dela e vai desabrochando durante o dia-a-dia. M uito ui toss espiri pi ritu tuaal i stas, tas, que que freqüent freqüentaam de deterterminados grupos de estudo, continuam seus estudo tudoss no pla pl ano espiri pi ritu tuaal . Is Isso pod podee ser con con-firmado nos livros de André Luiz. Portanto, nas noites em que participar de alguma reunião espírita, por exemplo, é muito importante não distrair a mente ao voltar da reunião. Procure não assistir àTV, e nem comer alimentos pesados, para não dificultar a saída do corpo. Existem casos em que a pessoa sai do corpo para freqüentar ambientes pesados, como prostíbulos ou até mesmo usar tóxicos? O que fazemos durante o dia, normalmente procuraremos fazer fora do corpo. O 54
fato de a pessoa sair fora do corpo não altera sua pers person onaal i dade, dade, não a torna torna mel mel hor hor e nem pior pi or.. O i mportante mportante é o que que faze fazemos mos fora del del e. Então, ntão, se uma uma pess pessoa vai vai dormi rmi r pensand ensandoo em usa usar alg alguma uma drog droga pesa pesada, por por exemplo, xempl o, qua quando el a ado adormece rmece,, seu peris perispíri pírito to poderá poderá se pro jetar para fora do corpo temporariamente e buscar aquilo que ela está desejando. Existem locais no plano espiritual mais denso, como as regiões umbralinas, onde grupos de espíritos se reúnem em busca da energia do tóxico, em um verdadeiro vampirismo coletivo. Os obsessores vão até l á e dre drenam a energi energiaa destes destes usuário uári os durandurante o sono. É a mesma mesma coi coissa com com relaçã rel açãoo à se sexual xualii dade dese desequi qui l i brada. Ao sai r ddoo cor corpo po,, a pes pessoa poderá ser atraída para determinados locais, como prostíbulos. Durante o dia, os obsessores já participam do intercurso sexual com aquel aquel e encarnado. ncarnado. À noite noi te,, qua quando a pess pessoa dorm dormee e vol vol ta ao ao loc l ocaal , de desta vez vez for foraa do corpo, estes obsessores também drenam 55
a energia do campo energético do encarnado. Não chegam a provocar o desencarne, pois o cordão energético o puxará de volta ao corpo, mas ela passará alguns dias deprimido mi do,, sem energi energi a. É uma uma es espécie péci e de “pedá“ pedági o espi espiriritual tual”” que el el a pag paga, poi poiss parte de sua sua energia vital estará sendo sugada por espíritos obsessores. O que fazer para realizarmos uma viagem de forma equilibrada e rica em aprendizado espiritual? É muito mui to i mportante mportante que todo todoss nós nós, antes de deitarmos, fizéssemos uma prece, independent pendentee da rel rel i gi ão que que se seguimos ui mos.. Q ue pos possamos elevar nossos pensamentos e agradecermos cermos o di di a que tivemo ti vemoss. Po Podemos demos também também pedir pedi r ppaara que tenh tenhaamos mos prot proteeção dura durant ntee o sono ono e que pos po ssamos vis vi si tar lo l ocais cai s saudáveis dávei s para apre prende ndermos rmos,, a fim fi m de de voltarmo vol tarmoss para o corpo com mais mai s cria cri ativi ti vida dade de,, vontade vontade de vivi ver e fa fazer o bem aqui na Terra. Se, Se, de de repente, nos depararmos com algum espírito que 56
quer nos prejudicar, a melhor forma de resolvermos ol vermos a si si tua tuação é orarmos orarmos e irradi irradiaarmos rmos nossas energias em direção a ele, numa espécie de passe energético. Mas não precisamos temer si si tuações ações como como ess essa. Bas Basta termo termos humildade e o desejo de paz. N ão ser seriia mais mais important mportantee nos dedicarmos à nossa reforma interior em vez de aprofundarmos nosso conhecimento sobre viagem astral? Podemos unir uma coisa à outra. Muitos querem separar um estudo que faz parte de um conjunto. O que é reforma íntima? Trans ransfor forma maçã ção. o. Um U m trabal trabal ho de de al quimi qui miaa i nterior em que trabalhamos nossos defeitos proc procur uraando ndo nos nos trtraansfo nsform rmaar pa para melho melhorr. Es Este processo, sabemos que é longo e dura muitas existências. Ou seja, temos qualidades e defeito defei toss. O que que é refo reform rmaa ínti íntima? ma?Tenta ntar melhorar as qualidades e diminuir os defeitos. Não precisamos nos tornar santos, mestres, que que é al go aind ai ndaa i mpos mposssível para nós nós no dia di a57
a-dia. A proposta é que a gente possa se tornar um ser humano íntegro. Ao invés de reforma íntima, prefiro usar o termo tr traansfo nsform rmaação, cre crescimento ci mento.. E neste neste senti nti do, do, o que que mel mel hora hora o se ser hum humaano? no? O dis di scernimento cerni mento,, a capaci capacidade dade de exp expres resssar amor mor, paciência. Precisamos aprender a dominar nossas energias energi as,, po poi s tudo no no un universo verso é en enerergia. Então, tudo o que a gente aprende de reforma reforma íntima ínti ma,, no dia di a-a-di -a-diaa, quando quando dormi dormi-mos e nos projetamos para fora do corpo, os mentores espirituais vão tentar trabalhar na gente aquilo que já estamos buscando durante rante a vigíl vi gílii a. E se buscamo uscamoss cres crescer cer na na vigívi gília, também teremos oportunidade de crescer em outros planos. Não podemos nos esquecer de que somos espíritos, que viemos do plano espiritual aqui para a Terra. Então, o que impede de irmos para “casa” durante o son sono, o, que que é al go na natura turall ? A rreeforma forma ínti ínti ma pode ser treinada na vigília e ampliada durante o sono se buscarmos nos melhorar e crescer. 58
Se es estudarmo tudarmoss com com atenção O Li vro vro dos dos Espíritos, veremos que no capítulo sobre emancipaçã manci paçãoo da da al ma, os espíri pírito toss expl xpl i cam que isto é natural, uma condição anímica e até incentivam. Em nenhum momento eles dizem di zem que devemo devemoss proc procurar urar evi evitar tar ou que que é algo perigoso. Sem contar os livros de Leon D enis ni s, André André Lui Luizz entre outros outros.. Como os estrangeiros vêem a questão da projeção, da vida após a morte? Para a maioria deles é tudo novidade, pri pri nci nci palment pal mentee na Eur Europ opaa. O assunto unto da sa saída do corpo corpo j á vem vem se sendo vei vei cula cul ado há há muimui tos anos, mas é aqui no Brasil onde se concentra centra um bom bom número número de de pesqu pesquii sadores dores da área. Nos EUA e na Inglaterra, existem muitos l i vros vros sobre bre saída saída do corp corpo, o, mas el es não dão muita importância. Na Europa, em geral, principalmente na Suíça, onde ministrei um curs cursoo re recentement centementee, na na Ale Al emanha, na na Itál i a e no le l este euro europe peu, u, a fal fal ta de i nformaçã nformaçãoo é muito grande. Não só a questão da proje59
ção, ção, ma mas a própri própriaa medi mediuni unida dade de é novida novi dade de para el es. Quando Q uando você você fala fal a um pou pouco co sob sobre re o plano espiritual, sobre a presença dos mentores, sobre os chacras, assuntos que já fazem parte do conhecimento oriental há mil mi l hares de ano anoss, l á na Eur Europ opaa o pe pessoal fica fi ca encantado. Por isso é muito importante podemos compartilhar nossos conhecimentos. Somos uma só família e precisamos todos crescer juntos. Para encerrar, conte-nos uma experiência que você teve fora do corpo e foi muito marcante. Em 1987, me vi fora do corpo, durante o sono, em pleno espaço sideral. Comigo estava tava um chi chi nês, nês, de desencarnado ncarnado,, que que me ori ori enta já há muitos anos. Na nossa frente, a uma certa distância, podíamos enxergar vários ri os focos focos l umino umi nossos multi mul ticol colori oridos dos i mens mensos os.. Eu sabia, por intuição, que cada um daquel es foco focoss l umi umi nos noso eram eram um espíri pírito to avanç vançaado vindo de outros planetas em outro está60
gi o de de evolução, vol ução, mui mui to mai mai s avançado vançado que que o nosso. Eles nem sequer apresentavam uma forma humanóide. Apresentavam-se como um “ca “ campo mpo de l uz” . U m del del es se des destacou tacou do grupo e veio em nossa direção. Reduziu seu tamanho até mais ou menos uns três metros e se comunicou comigo mentalmente. Ao fazer isso, a impressão que tive é a de que ele tinha entrado em minha mente. Por questões de segundos, senti que ele percebia tudo sobre mim, sobre todas as minhas existências, em todas as épocas. Senti que ele conhecia todos os meus defeitos, e não me condenava em nada. Me compreendia profundamente. Então, ele se comunicou comigo e me passou várias informações. Mas ocorreu um prob probll ema. ma. Q uando as i nfor nformaçõe maçõess entra ntrava vam m na minh mi nhaa mente, mente, de devido vi do ao me meu grau grau de de evolução, eu não conseguia compreender. Não conseguia segurá-las. É como um aluno do primário, que está aprendendo a tabuada, e é levado pelo pai para assistir a uma aula de 61
álgebra avançada. Aquel Aquelee es espíri pírito to tentou tentou pass passar as i nfor nformamações por mais duas vezes, mas eu não consegui compreender novamente. Então, ele disse ao guia chinês: “ -Traga-o em uma outra oportunidade. Ele não está entendendo”. E foi embora. Neste momento, me senti um inútil. Estava com várias informações em mente, mas não entendia nada. Fui puxado de volta ao corpo e acordei. Comecei, então, a chorar de raiva de mim mesmo, pela minha impotência, por não ter entendido nada. O mentor que me acompanhava apareceu e pediu-me calma. Respondi: “- Calma! Como posso ficar calmo se perdi a maior chance da minha vida!”. Ele me respondeu que que j á sabia bi a que que eu nã não ente entende nderia ri a nada. “- Então, por que você me levou lá?”, perguntei. Ele respondeu: “- Para você aprender que não sabe nada. Todas as vezes na sua vida em que se sentir arrogante com o que você sabe, lembre-se desta experiência. Por mais mais que que você você sai ba al al guma uma coi coi sa, aquil aqui l o que que 62
você você não sa sabe é mui mui to mais mai s! ” . Es Esta exp expeeriê ri ência ci a me fez fez ama amadurece durecerr muito, mui to, pois poi s vi o qua quanto ai nda tenho tenho que evol evolui uirr.
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Projeção e Lucidez Por Wagner Wagner Borges
Muitos imaginam que ao sair do corpo encont encontrarão rarão um um extraterres extraterrestr tree, um um grande se ser espiritual do Himalaia, um dos mahatmas hindu hi nduss, um um se ser espi espiriritual tual da anti antigga Chi China na ou ai nda um gui guiaa espiri pi ritual tual que res responda ponda todos seus questionamentos. Isto até pode acontecer, cer, ma mas não é o que que ocorr ocorree norm normaal mente. O mais mai s comu comum m ao se se proj projeetar é ver ver o corp corpoo fís físii co deitado e todas as coisas de seu meio ambiente (cômodos da casa, móveis, parentes). E se a pessoa atravessar as paredes, verá a rua e talvez pessoas passando. A pe pessoa também também pode pode se se ver flfl utuand utuandoo sobre obre o ocea oceano no,, sob sobre re uma uma grande cidade ci dade ou em qualquer lugar do planeta. O mais comum é a pessoa se ver projetada aqui na própria crosta terrestre, em seu 65
meio ambiente imediato. Isto é natural pela própria afinidade e pela tendência de estarmos mos com nossos i nteress eresses momentanea entaneamen men-te voltado vol tadoss para as as ativi ti vidades dades fífíssi cas norm normaai s do nosso dia-a-dia. Para a pessoa alcançar os planos extrafísicos mais avançados, o ideal é pensar, na hora de deitar, em idéias cósmicas pos posi tiva ti vass ou, ou, com comoo os os ampa mparado radores res ori ori enta ntam, na paz mundial, no espaço sideral e na multi mul tidi dime mens nsii onal onal i dade dade da vida vi da.. Há muitos planos. Há seres diferentes de nós, seres com corpos, seres sem corpos, seres só com com o cor corpo po mental (al guns uns proj projeetados e outros desencarnados) e seres iguais a nós, trabalhando e aprendendo. Temos que levar em conta que estamos presos ao corpo físico nessa dimensão terrestre e que existem limites vibratórios para o cordão de prata. Q uerend uerendoo ou não, pertencemo pertencemoss temporaria rari amente ao ao pl pl ano fífíssi co. co. Emb Embora ora não se sej amos mos daqu daqui (pertencemo ertencemoss a outrtras as di mensõ mensões), es), 66
é aqu aquii nos nossa cas casa no momento momento.. N a verd verdaade, o uni uni vers versoo int i nteei ro é nos nossa cas casa. N Nos ossso ba bai rr rroo uni uni vers versaal agora ora é este pla pl aneta onde onde vivemos vi vemos.. Entã ntão, não é i mportante mportante o ambi ambieente nte onde onde nos proj projeetamos tamos, se sej a na cros crosta terrestr terrestree, no no pl pl ano astral tral ou no no pla pl ano mental mental (pla pl ano lil i vre de forma, tempo e espaço, luz pura!). O importante é que se busque manifestar um estado de de l uci uci dez mais mais ple pl eno pos possível, ível, estando dentro ou fora do corpo. Isto é, ficar desperto e lúcido em qualquer dimensão. É importante salientar também que não se vai para a frente no estudo da projeção sem prestar assistência espiritual aos outros, para pess pessoas do nos nosso di a-a-di a-a-di a, ou ou para pespessoas que "morreram" e ficaram em um estado lastimável. Por iissso, ao se deit dei tar to todas as noi tes, es, erga o pensamento ao infinito, aos amparadores, ou a quem você queira, mas não se esqueça de predispor-se mentalmente a prestar assistência extrafísica fora do corpo. Seja tranqüilo, coerente e busque fazer 67
algo bom com a projeção. Você alcançará maior lucidez em outras dimensões. Por estar preso ao corpo físico, é justo que suas energias sejam utilizadas para ajudar pessoas que estão em níveis mais densos. os. Ajudando Aj udando muita mui ta ge gente fora do corp corpo, o, você terá maior criatividade em sua consciência e, principalmente, fará muitas amizades no pla pl ano extrafís extrafísii co. Mui M uitos tos fica fi carã rãoo ag agrade radeci cidos dos a você, e também muitos o ajudarão em outros tr os momento momentoss. Busque os planos extrafísicos mais elevados; vados; com com certeza certeza el el es são no nosso al vo. vo. Ag Agora lembre-se de uma coisa: você está na Terra, tem que que parti parti cipar ci par,, te tem que que viver vi ver e agi r. E, E, sem dúv dúvii da al al guma uma, tteem que que le l er bbaastante tante sosobre projeção. Existem muitos livros bons sobre o assunto e vale a pena estudá-los. Dicas no site www.ippb.org.br
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Minha primeira projeção consciente Por Wagner Wagner Borges
Resolvi contar algumas das minhas experiências pessoais, objetivando dar ao leitor maiores informações sobre a minha tra je j etóri tóriaa espiri pi ritu tuaal e sobre obre os eventos que que culcul minaram na publicação dos livros Viagem Espiritual. O livro nasceu de uma série de experiênci nci as paraps parapsíq íqui uicas cas que que se se ini inici ciaaram ram comi comi-go no ano de 1977. 1977. Na N aquela quel a época poca, eeuu tinha ti nha quinze anos de idade e era um jovem como outro qualquer. Tinha os questionamentos íntimos característicos da idade, mas duas perguntas de difícil resposta predominavam na minha mi nha mente mente de adole dol escente: cente: exi exisstiri ti riaa vida vi da depois da morte? E, com tantas estrelas no Universo, existiria vida extraterrestre? 69
O início Apesar esar de ter ter ess essas pergun erguntas na cabeç cabeça, a, nunca havia lido nada a respeito desses assuntos. Contudo, numa noite quente, típica do verã verãoo ca carioca, ri oca, comece comeceii a vis vi sl umbrar al al guns indícios de que havia uma outra realidade, além daquela que eu percebia normalmente. Eu havi haviaa dei dei tado tado por por volta vol ta da mei mei a-noi -noi te, no no so sofá da sal sala, a, e estava estava l i teralment teral mentee exausexausto, to, poi poiss tr traabalha bal hava va durante durante o di di a e estuda tudava va à noite. Caí no sono instantaneamente. Horas depoi depoi s, de despertei abrup bruptame tament ntee e, com com grangrande surpresa, descobri que não estava mais deitado dei tado no sofá ofá, ma mas si m, voa voando ndo em al al ta vevelocidade por sobre o oceano. Isto é, estava ocorrendo ocorrendo comig comi go um fenôm fenômeeno paraps parapsíqu íquii co que poste posteririormente ormente eu eu conh conheeceri ceriaa com o nome de “ experi xperiêência nci a fora do corpo” ou “vi “ vi-agem astral”. Durante a experiência, a sensação de l eveza veza e l i berdade berdade era i ndescri ndescritív tíveel . Do D o mar, mar, exala xal avam vam ondas ondas de energi energiaa que me int i nteerpe rpenetravam e me deixavam com uma sensa70
ção de vig vi gor nunc nuncaa ant antees expe xperimenta ri mentada. da. O mais ai s marcant marcantee nis ni sso tudo era a sens sensação ação de de l i berdade berdade ple pl ena que me i nvadi nvadiaa. Era Era tão for forte que perdi o controle sobre mim mesmo. Fui tomado, então, por uma euforia arrebatadora e, ébrio de alegria, comecei a fazer piruetas no ar. Repentiname penti nament ntee, tomei tomei um pux puxãão pela pel as cos costas e fui fui brus bruscamente camente suc succi cion onaado para trtráás em alta velocidade. Foi tão rápido que, por um instante, me senti desfalecer, para logo em seguida ter a a sensação de que estava caindo de grande altura. Momentos depois, me senti l i tera terall mente mente “ cai cai ndo” dentro dentro do corcorpo físico, ou, melhor dizendo, me fundindo nele, que sofreu uma forte repercussão na hora da minha mi nha ree reentrada. ntrada. Abri os olhos ol hos i memediatamente, e notei com clareza a diferença entre o estado extracorpóreo que eu experimentara e o estado de vigília física no qual me encontrava agora. D i ante da l eveza veza e l i berdade berdade experime xperi menntada, o corpo me parecia agora uma pesada 71
“ pri pri são de de carne”. carne” . Es Esse restr restrii ngiment ngi mentoo era fla fl agrante devido devi do a tr trêês coi coi sas: o peso peso do do cor corpo po,, a sensação de estar comprimido dentro dele e a obrigatoriedade da respiração. Pass assei o rest resto da madru madrugad gada tentand tentandoo entenentender o que havia acontecido. Em nenhum momento tive dúvida do que tinha experimentado; apenas não encontrava uma explicação adequada para o fato. A partir daquela noite, o mesmo fenômeno se repetiu várias vezes em noites diferentes, chegando a acontecer numa média de até duas vezes por semana. E sempre espontanea taneamen mentte, sem sem que que eu fizes fi zessse nada para que aquilo acontecesse. Cerca de um ano depoi depoi s, o fenômeno fenômeno se se intensificou e passou a acontecer quase todas as noites. Numa dessas vezes, tomei um grand randee susto usto:: acordei acordei no meio meio da da noi noi te e não cons conseegui mexer mexer me meu corp corpo. o. Por mais mai s que que eu eu tentasse, não conseguia mover sequer um dedo. dedo. A si tua tuação era angus angustitiaante nte. Parecia reci a que que algo invisível me tolhia os movimentos. Era 72
como se houvesse um torno invisível me pre prende ndendo ndo e pre pressi ona onando ndo de de todo todoss os l ados dos. Tentei gritar, mas a voz não saía. Tentei ao menos abrir os olhos, mas também foi em vão. D e repente, repente, se sem que que eu eu titivess vesse feito fei to nada para i sso, senti nti -me flut fl utuar uar para fora fora do corp corpoo imóvel. Virei em pleno ar, cerca de uns três metros acima do corpo físico, e olhei-o estendido lá embaixo, na cama. Ele estava na posição de decúbito dorsal (barriga para cima) ci ma) e, si nce nceramente ramente,, pareci pareciaa pál pál i do e se sem vida, como se fosse um cadáver. Ao pensar nis ni sso, fiqu fi queei seria ri amente mente pre preocup ocupaado: do: e se se real mente mente eu titi ves vesse morr morrii do? do? Fui, ui , então, pe pedir di r ajuda aos meus pais. Atravessei a porta do quarto e os vi deitados na cama. Tentei cha chamá-los má-l os,, ma mas foi foi em vã vão. Eu era i nvis nvi síve ível e i nta ntangível ngível para el es. Voltei ol tei para o meu quar quar-to e ao ao cheg chegar perto do meu corpo fui l i tera terall mente sugado energeticamente para dentro del del e. Abri os olhos ol hos e não não dormi dormi mai mai s naquenaquela noite, com medo de que aquela paralisia acontecesse novamente. 73
Em busca de respostas Com o passar do tempo, fui me acostumando com aquelas experiências e tratei de observá-las melhor. Graças a isso, pude estudar minuciosamente as várias facetas desse fenôm fenômeeno, chama chamado do de “e “ experiê xperi ência nci a fora do corpo”. Nesse ínterim, passei a buscar informações sobre aquela experiência. Nessa bus busca, depare depareii -me com uma uma infi infini nidade dade de pessoas que falavam muito, mas não explicavam nada. Religiosos diversos me diziam que aquilo era coisa do demônio. Espíritas tentava tentavam m me me converter converter, ocu ocull tis ti stas me dizi di ziaam que aquilo era muito perigoso e eu poderia até morrer numa daquelas experiências. Comecei, então, a procurar na literatura espiritualista livros que abordassem aquela experiê ri ência nci a extrafís extrafísii ca. ca. Compre ompreii os l i vros vros bás bási cos sobre obre o as assunto unto e mergul mergulhei hei fund fundoo no no estu estudo do dos mesmos. Com mais informações, comecei a entender melhor o que estava acontecendo cendo comig comi go. A parti partirr daí, daí, ffui ui des desenvolve nvol venndo um certo controle sobre aquelas experi74
ências e, gradativamente, comecei a induzil as cons consci cieente ntement mentee. D Dee exp expeeriê ri ênci nci a em experiência, fui me aprimorando e aprendendo mui mui to sobre obre via vi agem astr astraal . Pude ude obse observar por por vária vári as vezes vezes (e até até tocar) tocar) o cor cordão dão de de prata, sua sua cúpu cúpull a energé energétitica, ca, se seu me mecanis cani smo de tração e sua sua pul pul sação energé energética. ti ca. Anali Anal i sei em mim mesmo várias sensações da saída astral consciente, tais como: decolagem do psi cos cossoma, sensação ensação de de es estufamento amento da au aura (bal bal l onne onnement), ment), es estado tado vibra vi braci cional onal e outros outros. Ao mesmo tempo em que me desenvolvia sozinho, procurei me aprofundar no estudo do espiritualismo. Comecei a devorar todos os livros que caíam em minhas mãos. Lia de tudo: ocultismo, espiritismo, umbanda, cabala, ioga, teosofia, etc. Aos 18 anos, comecei a me encontrar, fora do corpo, com espíritos desencarnados, princi pri ncipa pall mente mente um “ médi médico co as astral tral ” , chama chama-do Luiz Raphael, que passou a me guiar em trabalhos de assistência extrafísica. Com o pa passar do do te tempo, mpo, outr outros os espíri pírito toss 75
foram aparecendo e me ensinando várias cois coi sas, dentre el el es, um outr outroo médico médi co chamachamado André Lui Luiz. z. Ao mes mesmo te tempo, mpo, fui fui enconncontrando outras pessoas que também faziam e estudavam a projeção astral, dentre elas, o dr. dr. Waldo Wal do Vie Vi ei ra, ra, com com que quem estu estudei dei e apre prendi durant durantee mui mui tos anos. anos. Para Parall elame elamennte ao ao esestudo da projeção consciente, desenvolvi a mediunidade e a clarividência. Como médium di um,, ppaart rtii cipei ci pei também de se sessões espíri píritas tas de desobsessão durante muitos anos. Mesmo com a mediunidade “aberta” nunca me interessei por psicografia e nem tentei dese desenvol nvol vê-la vê-l a. Por Poréém, em 198 1989, 9, dura durant ntee uma uma expe xperiê ri ênci nci a extracorp xtracorpór óreea, o dr dr. Luiz Lui z Ra Rapha phael me dis di sse o se seguin gui nte: “ Wagner, gner, esto estouu faze fazend ndoo algum al gumas as alt al teraçõ erações nos seus eus chacr chacras as e no seu duplo etérico. Isso irá causar algumas repercussões no seu sistema endócrino e afetá-lo fisicamente durante algum tempo. Não estranh tr anhee a sol tura tura energé energétitica ca que que i sso acarre acarretará, pois é assim mesmo. A finalidade disso é lhe dar condições de psicografar esclareci76
mentos espirituais para o plano físico”. Sendo assim, este livro é o resultado direto das minh mi nhaas expe xperiê ri ênci nci as extracor xtracorpó pórea reass, poi poiss foi através delas que os espíritos abriram o canal mediúnico da psicografia, por onde entraram as idéias contidas nos livros “Viagem Espiritual”. Sou apenas um espírito! E você você tamb tambéém!
Wagner Borges desenvolve um amplo trabalho de pesquisas e cursos sobre viagem astral e espiritualidade. Para aprofundar-se no tema, leia o livro, do autor, “Viagem Espiritual II”, com dezenas de ilustrações e técnicas para a projeção fora do corpo. Todas as sextas-feiras, palestras públicas gratuitas com Wagner Wa gner Borges Bor ges no IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas. Rua Gomes Nogueira, 168. Ipiranga. São Paulo - SP. Fone (11)6163-5381 ou (11)6915-7531. 77
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O medo e as formas-pensamento Por Victor Rebelo
H á algun algunss anos anos atrás atrás pass assei por algum al gumas as difi di ficul culda dade dess, tanto ná ná área rea fina fi nancei nceira ra quanto no campo afetivo. Foi uma fase muito difícil da minha vida, porém, analisando a fundo tudo o que estava passando e buscando despertar minha consciência, soube canalizar forças e superar minhas dificuldades. Para isso, contei com a ajuda de irmãos espirituais que estiveram ao meu lado, não como “ babás babás espiri pi ritu tuaai s” , ma mas como como amig mi gos dis di spos postos a me orientar e amparar, sem a intenção paternalista de percorrer o caminho que só cabe a mim percorrer. Entre estes espíritos amigos, está um que se apresentou como sendo o exu Sr. Tranca-Ruas. Certa noite, já de madrugada, despertei 79
projetado fora do corpo físico, no corredor da minha casa, que liga a sala com a cozinha. nha. Antes Antes que pu pudess esse pensar pensar em fazer qu qualalquer coisa, algo me chamou a atenção no fund fundoo do do cor corredor redor.. E Era ra uma forma forma mons monstr truo uo-sa, parecida com aquele fantasma verde do filme Ghostbusters – Os caça-fantasmas! Ela veio voando na minha direção e me atravessou. Olhei para trás e vi outro monstro, parecido com o primeiro, que também voou na minha direção, me atravessando. Pense nsei , então: então: – Meu Meu Deus D eus,, sã são espí espíririto toss obsessores! Estou sendo assediado. Imediatamente, comecei a rezar o PaiNosso, mas não consegui terminar. Aqueles mon monstros não paravam aravam de de voar voar,, atraves atravessando ando meu meu peris peri spíri pírito to,, fa fazendo caretas caretas e me provoprovocando no intuito de me assustar. E estavam conseguindo! Recomecei a orar, e nada de conseguir terminar a prece. Então, não tem je j ei to! – pens penseei . Pre Preci cisso pedir pedi r auxí auxíll i o a al gum guardião! Iniciei, mentalmente, uma das preces 80
cantadas do exu Sr. Tranca-Ruas. Assim que comece comeceii a ent entoar oar se seu pont pontoo de evocaçã evocação, o, um espírito de estatura mediana, vestindo uma camisa preta, lenço vermelho na cabeça e segurando uma espécie de cajado em uma das mãos, atravessou a porta que sai do terraço para a sala de estar. Entrou e, antes antes que me dis di ssess esse qual qualqquer coisa, fui logo pedindo socorro. Disse que estava sendo assediado por espíritos obsessores monstruosos. Ele, então, com muita serenidade e confiança me respondeu: – Não são espíritos obsessores. São formas-p as-pens ensament amentoo. São cr cri ações ações emanadas da sua mente. Todos os seus medos e insegurança estão gerando essas formas que estão te assustando. – E o que posso fazer para acabar com elas? – perguntei ansiosamente – Autoconfiança! Se você confiar mais em si mesmo, em seus potenciais, bastará dizer “sumam!” e elas desaparecerão para sempre. Quer ver? 81
Neste momento, ele ergueu seu cajado e bateu com força, mas sem violência, no chão, e imediatamente aquelas formas-pensamento desapareceram. Senti uma força me puxar de volta ao corpo físico e acordei (na verdade já estava acordado, só que fora do corpo), voltando a manifestar minha consciência no plano físico denso. Levantei-me da cama e fui beber um copo copo d’ d’ água, ua, re refle fl etindo ti ndo nos ensi nsi nament namentos os que aquele espírito amigo havia me passado. Realmente, quantos de nós somos responsáveis pelas dificuldades por que passamos! Quantas vezes, devido a nossa imprudência, atraímos situações que nos causam sofrimento que poderíamos evitar se vivêssemos com maior mai or luci l ucide dezz es espiri pi ritual tual.. Qua Q uantas ntas vezes geramos pensamentos de medo, acreditando que somos incapazes de superar determinada situação, nos sentindo cada vez mais fracos. E o que é pior, passamos a usar dro drogas ou medicament medi camentos os na ânsi ânsi a de acabar acabar 82
com com nos nosssa angústi angústia. a. Iss Isso quand quandoo nã não acredi acredi-tamos tamos que que al guém fe fez ma magi a negra negra contra contra nós nós ou qu que estamo estamoss sendo obs obsediados edi ados.. Na N a maiomai oria das vezes, nós mesmos é que somos os culpados. Podemos chamar isso de auto-obsessão. E quando determinada idéia é constante nte em em noss ossa mente (mono (mon oi deísmo deísmo)) acabaacabamos gerando as formas-pensamento. As formas-pensamento irão permanecer em torno do noss nosso campo mental mental , “ gravi ravita tand ndo” o” ao nos nos-so redor redor, poi poi s nós nós as ali ali mentamos mentamos com com noss ossa energia. Elas parecem ter vida própria, mas na verd verdaade obe obedecem decem autom automaaticame ti cament ntee a determi termi nados nados padrões padrões de manifes mani festação, tação, al guns uns, inclusive, que fazem parte do inconsciente cole col etivo. ti vo. Mui M uito to médi médiuns uns cla cl arivi ri vide dentes ntes as confundem com espíritos, mas não são. No meu caso, bastou que eu tomasse consciência de determinados pensamentos negativos que eram comuns, a ponto de serem gerados inconscientemente, para iniciar o processos de desintegração daquelas formas-pensamento. 83
O proc proceesso de de autoc utocon onheci hecimento mento é eterterno. Trabalhemos sempre nele para que possamos nos libertar da cadeia de sofrimento em que vivemos, o sansara, como diz a sabedoria oriental. Conheça-te a ti mesmo! Ei s a lil i ção ção l i bertadora bertadora!!
Notas: Exu é uma pal pal avra que vem do termo tupi tupi-gua -guarani rani “ essuiá ui á” , que que si gnifi ni fica ca guardi guardiãão. Exu Exu é o guardi guardiãão das leis de Deus, responsável pela execução da Lei do Carma. Exu não é um espírito obsessor, diabólico, como pregam algumas seitas evangélicas. Exu é como se fosse um “policial” do plano espiritual, mantendo a ordem, principalmente, nos planos mais densos, trevosos. É o grande manipu mani pull ador das energi energiaas, dos dos ele elementos, o senhor da magia. 84
A visão médica Entrevista realizada por Victor Rebelo e Érika Silveira
D r. Lui Luizz Otá O távi vioo Zahar Zahar é médi médico co com com es especialização em homeopatia, acupuntura e urol urologi ogiaa, mestr mestree em sa saúde úde ocup ocupaacion ci onaal e for formação em hipnologia . Seu pri primei meiro ro cont contaato com com a proje proj eção as astral aconteceu aos 15 anos de idade, em decorrência de uma grave infecção pulmonar. Dr. Zahar relata que tudo começou quando se encontrava na cama tremendo em febre, e senti nti u sub subii tamente uma pont pontaada fort fortee em se seu peito, seguida de falta de ar, chegando quase a desfalecer. Repentinamente sentiu-se bem, como se já não estivesse mais doente e a dor desaparecera comp compll etament etamente, e, ao tentar tentar se l evantar, teve uma grande surpresa, estava flutua tuando ndo no qua quart rtoo enq enquanto uanto se seu corp corpoo perma85
necia neci a deitado dei tado.. P Paassou alg al guns moment momentoos refle refl etindo sobre a situação quando se deu conta que sua mãe estava no quarto em prantos. Pensou, então, que estava realmente morto. Imediatamente, sentiu-se tragado para o corpo de volta. Mais tarde, levado a um hospital do Rio de Janeiro e examinado por um pne pneumol umologi ogissta, re recebeu cebeu os medicame medi cament ntos os necessários e conseguiu superar o problema. Filho de livreiro e editor, desde cedo adquiriu o gosto pela leitura, entre diversas obras devoradas, principalmente no período de convalescença. Conta que o livro A Ter- Lobssang Ra Rampa mpa, foi foi o que que mais mais ceira ceira Vis Visão, de Lob l he marc marcou ou,, ppor or rela rel atar proc proceessos de via vi agens astrais. “ Foi um choque para um garoto de 15 anos saber que aquilo que havia acontecido ci do comi comiggo, outr outraas pess pessoas também tinh ti nhaam vive vi venci nciaado e a proj proj eção ção astral astral poderi poderiaa ser pro pro-vocada de forma voluntária”, diz. A partir disso, nasceu sua busca cada vez maior sobre o assunto. Freqüentou cursos, aprendeu a meditar medi tar e não parou parou ma mai s de le l er e pesqu pesquii sar. 86
Desde então, as projeções astrais, ou, experiências extra-corpóreas, passaram a fazer parte constante de sua vida. Qual é a visão atual da medicina sobre as experiências fora do corpo e quase-morte? Desde o trabalho pioneiro de Raymond M oody Jr. e El El i zabeth Kubl erer-Ross, as experi experi-ências de quase morte (EQM) e as experiência ci as fora fora do corp corpoo (EF (EFC) têm mere mereci cido do a atenatenção e o respei respeito to da cla cl asse médi médica, ca, ma mas ai nda nda não existe consenso a respeito destes assuntos. Alguns pesquisadores acreditam que as EQ M s se devam devam a uma uma baixa bai xa oxi oxi genação, l evando o paciente a um estado semialucinatório. Outros afirmam que as drogas usadas no processo de ressuscitação cardiopulmonar podem ser as responsáveis pelas experi experiênc êncii as vivenc vi vencii adas ness esse pro process cesso. Em 2001, 2001, Van Lommel e cola col aboradores boradores publ publ i cacaram ram na conce concei tua tuada revis revi sta médica médi ca Lancet , o resultado de uma pesquisa feita em 10 hospitais da Holanda, envolvendo 344 pacien87
tes que haviam sofrido ataques cardíacos, com diagnóstico de morte e foram ressuscitados com os métodos da moderna medicina. Ent Entre re el el es, dezoito dezoi to por por cento dos dos pacie paci entes relataram EQMs. Numa pesquisa rápida num dos maiores bancos de dados mundial de pesquisas médicas, o MEDLINE, no período de 1998 a 2003, encontramos cerca de 200 trabalhos publicados dos, ou ou se sej a, aos pouc poucos os a medi medici cina na ofici ofi ciaal está aceitando a ocorrência das EQMs. Penso que no futu futuro ro,, ques questõ tõees como como a sob sobrevi revivênci vênciaa após pós a morte e a reencarnação farão parte das mesas-redondas dos congressos médicos. Um paciente em estado de coma pode realizar projeção astral? Penso que sim, embora não existam comprovações para este fato. Os projetores experientes sabem que durante o sono e o estado de coma, o corpo astral encontra-se projetado fora do corpo. A projeção é um processo natural e ocorre sempre que o cor88
po físi físi co ado adorm rmeece. Poré orém, es estar proj projeetado, tado, nem sempre, significa estar consciente disso, e nem que, ao ao re retorn tornaar ao corpo corpo,, lleembra mbraremos remos do ocorrido. ocorri do. Segundo egundo a vis visão médica médica em ger geral al,, a proprojeção astral é considerada algum tipo de alteração cerebral? Não existe um consenso a respeito das viagens astrais emitido pelas entidades médi cas. cas. Cada Cada pes pesqqui sador ador elabo elabora ra as suas cononclusões, e estas têm que ser discutidas e pesquisadas. Infelizmente, as projeções astrais não recebem a atenção necessária ao seu desenvolvimento nos meios científicos. A expli expl i cação cação mai mai s comu comum m é a de que se se trata de um fenômeno alucinatório causado por um mau mau funci funciona oname mento nto do do cérebro, cérebro, por hipóxia ou pelo efeito de drogas. O que acontece acontece com o cérebro cérebro e com com o corpo no momento da projeção? As projeções astrais acontecem nas fa89
ses de son sonoo prof profun undo do sem son sonho hoss, qua quando ndo o cérebr cérebroo emite mi te ondas ondasTeta e De D el ta. De D escobr cobrii use que a ativi ti vidade dade cerebral cerebral prod produz uz faixas fai xas específicas para certos estados de consciência básicos, medidos em ‘Hz’ (Hertz, ou ciclos/ vibrações por segundo): Delta 0,2–3,5 Hz (sono profundo, estado de transe); Teta 3,57,5 7,5 Hz H z (sonho 7,5-13 13 onho diurn di urno, o, me memória móri a); Alfa 7,5H z (tranqüilidade, consciência aumentada, meditação) e Beta 13-28 Hz (vigília, tensão, consci consciêência nci a “norma “ normall ” ). O que seria o estado Alfa da mente ? estado mental em que que Luiz O távio: távio: U m estado predominam as ondas Alfa no cérebro. No exato momento em que estamos em vigília, nosso cérebro emite ao eletroencefalograma grande quantidade de ondas Beta (cerca de 21 ciclos por segundo), à medida que relaxamos, xamos, me meditamos di tamos,, oouu si si mpl mpl esmente dormi dormi-mos, os nossos padrõ adrões de ond ondas mentai entaiss vão caind caindoo paula paul atiname ti nament ntee. As ondas ondas Alfa Al fa se se cacaracteri racteriza zam m por por fica fi care rem m numa numa fai fai xa de 7 a 14 90
ciclos por segundo. A entrada neste estado mental coincide com maior relaxamento e bem-estar. Métodos de relaxamento conscie ci ente, medita medi taçã ção, o, biofee bi ofeedback, dback, yoga, yoga, res respipi raçã raçãoo hol hol otrópi otrópica ca,, entre entre outros, outros, permite permi tem m que entremos neste estado de forma consciente. O corpo recebe todos os benefícios de um sono reparador, sem realmente precisar dormir para tanto. Como clas classsifificar cariia a projeção projeção ast astral, ral, um fenômeno da mente ou do espírito? gosto dest esta separação, separação, Luiz O távio: távio: N ão gos prefiro prefi ro cla cl assi fica fi carr a proje proj eção ção astra astrall como uma das capacid apaci dades humanas, anas, es estando ando a ment mente e o espírito nela integrados de forma indissociável. É possível, durante a meditação, ocorrer uma projeção astral? Sim, embora este não seja em princípio o objetivo da meditação. Como estão atualmente as pesquisas a 91
respeito da projeção? As pesquis ui sas cientí ci entífificas cas demanda demandam te tempo e dinhe di nheii ro. Infel Infel i zmente zmente,, num mundo que tem entr entre as as empr empresas esas mais ai s l ucrati rati vas das superpot perpotêênci nci as, as fábri fábri cas de armamentos armamentos, não existe lugar para pesquisas da consciência. Aind Ai ndaa exis xi ste um lon l onggo caminh cami nhoo a ser pe percor rcorrido no despertar consciencial humano. Esperamos peramos que aco aconnteça a tempo tempo e a ação ação prepredatória do homem sobre a Terra seja interrompida o mais breve possível. Poderia citar alguns casos de projeção estudados pela ciência? D i ria ri a que a pes pesquis qui sa cie ci entífi ntífica ca das das proj proj eções ções ast astrais rai s enco encontra-s ra-se ai ai nda em em sua fase fase emembri bri oná onária ri a. Na N a década década de 60, 60, no no auge auge da Guer Guerra Fri Fria, a, est estudos foram des desenvo envoll vi dos nos Estados dos U nido ni doss, financi fi nanciaados dos pelo pelo gove govern rno, o, no no se sentido de se pesquisar o potencial das viagens astrtraai s como como i nstr nstrum umeento nto de de espion pi onaagem. Pououco se sabe sobre os resultados obtidos nesses estudos e sobre os projetores estudados. Tal92
vez vez o ma mai s conhe conheci cido do dos dos proj proj etore tores envolvi nvol vi-dos nessas pesquisas seja Keith Harrary, que mais tarde se dedicou a dar cursos e escrever sobre sonhos lúcidos e projeções astrais. Como mencionei anteriormente, a primeira pesquisa médica feita entre pacientes que passaram pela experiência de sofrer morte clínica seguida de ressuscitação cardiopulmonar foi publicada em 2001. O simples fato de uma revista séria como a ter ace aceii tado tado o artig rti go para publ publ i caçã cação, o, Lancet ter mostra que as coisas estão mudando. Acredita Acredita que que em br breve eve a ci ciênci ência acei aceittará a projeção astral como uma característica espiritual também? Acho que ainda temos um longo caminho a percorr percorreer, ma mas j á evoluím vol uímos os muito. mui to. H á 30 anos, se alguém dissesse que havia saído do corpo e percorrido longas distâncias em seu corpo espiritual, seria classificado como l ouco e encami ncaminhado nhado para para trata tratame mento. nto. H oje oj e, o tema é debati debatido do l i vrement vrementee. As l i vraria vrari as es93
tão abarrotadas de livros sobre o assunto, e mesmo no meio científico já existe quem queira ei ra desenvo esenvoll ver pesq esqui sas sobre as pro jeções em bases científicas. Em nossa lista de discussão sobre as viagens astrais na internet, existem médicos de diversas especialidades e até psiquiatras. Quais são os principais institutos que estudam a projeção ? No Brasil, destacam-se o IPPB (Instituto de Pes Pesqquis ui sas Proj roj ecio ci ol ógicas ógi cas e Bi Bi onerg onergéti éticas cas),), criado pelo pesquisador e grande projetor Wagner Borges; o Instituto de Pesquisa da Cons onsciê ci ênci nci a ((IP IPC C), mantido manti do pelo pel o pesqu pesquii sador dor Waldo Vieira, que de todos os institutos em ativi ti vidade dade no Bras Brasi l atua tual mente, mente, é aque quel e que que mais se mantém fiel à linha projeciológica clássica, com um vasto currículo de cursos, dedicando-se também às publicações, e o Instituto Medeiros de Pesquisas Conscienciais (IMPC), de Geraldo Medeiros Júnior. 94
A projeção fora do corpo na Bíblia Por Wagner Borges Borge s
H á vári vários os trechos na Bíbl Bíblii a que menci mencioonam as experiências fora do corpo. Listei alguns deles e coloco aqui as citações e referências correspondentes, acrescidos de alguns comentários pertinentes à análise das mesmas. Naturalmente, que são comentários si nté ntético ti coss, poi poiss o espaço espaço de de que que dis di spomo pomoss não permite maiores aprofundamentos do tema. Corín oríntitios os IIII;; Cap. 12; 12; V.1-4 .1-4:: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze orze anos anos,, foi arreb arrebatado atado at até ao tercei erceiro céu (se no cor corpo po ou ou FO FO RA DO D O COR CO RPO , não sei, ei, 95
Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou FORA DO CORPO, não sei, Deus o sabe) sabe) foi arr arrebatado ebatado ao Paraí Paraísso e ouviu ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.” Paulo aul o de Tarso arso (S (Saul auloo de Tarso arso) ddii z que o tal homem era cristão, mas tudo indica que foi ele mesmo quem passou por essas experiências. A expressão “FORA DO CORPO” está ass assi nalada alada duas duas vezes e não dei deixxa margem margem a qualquer espécie de dúvida quanto ao seu si gnifi ni ficado cado.. Se o tal tal homem homem foi foi ao Pa Paraíso raíso (plano sutil avançado, plano superior), com corpo físico é que não foi. Coríntios I; Cap. 15; Versículo 44: “Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.” A expressão “Corpo espiritual” é referência de Paulo de Tarso e corresponde às referências espiritualistas de um corpo sutil que interpe i nterpene netra tra o corpo corpo físi físi co: corpo corpo astral tral , 96
perispírito, corpo de luz, corpo sutil, psicossoma e outros. Nos escritos de Paulo, o corpo es espiri pi ritua tuall corres corresponde à “ al ma” ma” , prinpri ncípio psíquico ligado ao princípio superior (o espírito puro, correspondente esotericamente mente ao ao corpo corpo mental mental,, à mente mente pura ou pri prinncípio divino). Isso fica evidente em dois outros trechos dele: Tessalonicences I; Cap. 5; Versículo 23: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso ESPÍRITO, ALM AL M A E COR CO RPO sejam ejam conser conservados vadosínt nteg egrros e irrepreensíveis na vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo”. H ebre breus; us; Cap. 4; Ve Versíc rsícul uloo 12: 12: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir ALMA E ESPÍRITO, juntas e medulas, e é apta para dis discerni cernirr ospensament pensamentos ose propós propósiitosdo cocoelos tr treecho chos expos expostos tos, fifi ca bem cl cl aração”. Pelos ro que Paulo sabia classificar os diversos veículos de manifestação da consciência (corpos energéticos que a consciência usa). 97
Apoca Apocall i pse pse; Cap. 1; Versícu rsícull o 10: “Acheime EM ESPÍRITO, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta...”. trombeta...”. Se João estava EM ESPÍRITO, é óbvio óbvi o que que o corpo corpo físi físi co não es estava tava j unto unto ne nesse moment momentoo. Trata-se rata-se clara cl aramen mente te de de uma uma pro pro je j eção ção da consci consciêência nci a. H Háá i nforme nformess espiri pi rituai tuaiss de que João João era era um grand grandee proj projeetor tor e cla cl arivi ri vi-dente. Ezequiel; Cap. 3; Versículo 14: “Então, “ Então, o Espírito me levantou e me levou; eu fui amargurado na excitação DO MEU ESPÍRIrel ato, Ezequ zequii el foi proj proj etado para TO...” Pel o rela fora do corpo por um amparador extrafísico em uma típica projeção assistida. Pena que o espaço dessa matéria não permite citar outr outros os rela rel atos tos paraps parapsíq íqui uico coss de Ezequi Ezequieel , um um autêntico utênti co médi médium um da Anti Anti guida ui dade de.. Em Em di di ver versos versículos, ele fala de avistamentos de UFOS e até mesmo de psicofonia, chamada popularmente de incorporação mediúnica, como a seguir: cap. 2; Versículo 2: “Então, EN TR TRO O U EM M I M o Es Espíri pírito, quand quando o falava falava 98
comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que ele me falava...” Em Reis II (Cap.6; Versículos 8 a 12) há uma parte referente às capacidades parapsíq parapsíqui uicas cas do prof profeeta El El i seu, que que sa sabia bi a dos planos de guerra dos sírios a distância. Isso sugere que ele percebia os planos do inimigo pela clarividência ou se deslocava para fora do corpo e acompanhava invisivelmente tudo o que se passava no acampamento de guerra distante.
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Preparando-se para a projeção
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Projeção incompleta
O relaxamento Por dr. Luiz Otávio Zahar
O primeiro passo para a realização da projeção astral é conseguir um estado de relaxamento corporal, de afrouxamento mus-
O relaxamento Por dr. Luiz Otávio Zahar
O primeiro passo para a realização da projeção astral é conseguir um estado de relaxamento corporal, de afrouxamento muscular. Somente quando permitimos que o nosso corpo físico desamarre os seus nós, cons conseeguimos ui mos um estado i deal deal pre predis di sponente ponente à viagem astral. Atingir este estado, mantendo uma concentração firme nos objetivos a que nos propom propomos os,, é fator fator “ si ne qua non” de qualquer exercício projetivo. Quando falamos de relaxamento corporal, falamos de relaxamento muscular esquelético. Nosso coração e vís vísceras são ór órgão gãos mus muscul cul ares que não desejamos relaxar. Muitas técnicas são utilizadas para induzi duzirr um um estado estado de de rel rel axament xamento, o, mas a mai mai s 103
simples, me parece, é a de deitarmos no leito ou no chão, em um lugar de temperatura agradável, com pouco ruído, em decúbito dorsal (de barriga para cima), os braços ao longo do corpo, respirando tranqüilamente por alguns minutos. Quando sentimos que a respiração está calma, e o corpo acomodado, ini i nici ciaamos o traba traball ho de rel rel axame xamento, nto, que consiste em prestar atenção em uma parte do nos nosso cor corpo po e ordenar rdenar para que que se rela rel axe. Por exemplo, você presta atenção nos seus pés e mentalmente afirma - Meus pés estão relaxados. Quando perceber que conseguiu um rela relaxament xamentoo adequ adequaado daquela daquel a parte do corpo, corpo, você comanda comanda o rela rel axame xamento nto de uma outra outra parte parte um pouco pouco acima aci ma daquel daquelaa - Me M eus tornozelos estão relaxados. E assim por diante nte nos nos j oelho oelhoss, coxas coxas,, geni genitál tálii a, períneo etc. etc. Você também pode fazer o sentido inverso, começando pelo couro cabeludo e descer em direção aos pés. Alguns autores preferem iniciar o trabalho de relaxamento pela cabeça, face, pescoço, ombros, costas 104
etc. Você deve experimentar cada um deles para encon ncontr traar aque aquel a form formaa em que que você você se sente mais à vontade, sem perder a concentração. Na verdade, não importa qual o grupamento muscular que você irá utilizar para i nici ni ciaar se seu rela rel axamento xamento muscul musculaar. O que é realmente importante é que cada parte de seu corpo seja escrutinada pela sua atenção para que não fiquem pontos acumuladores de tensão desnecessária.
Projeção incompleta Muitos projetores descrevem que conseguem projetar partes do corpo. Braços, pernas, ou o corpo todo, menos a cabeça. M as que que não não con consseguem uma uma proje proj eção comcomple pl eta. Isto Isto acont conteece pel pel o acúmul acúmul o de de tensões tensões em pontos específicos do corpo. Sua respiração deve ser lenta, regular e tranqüi tranqüi l a. U Uma ma boa boa técnica técni ca é a de as associ oci ar a expi xpi ração ração (exal (exalaação) ao re rel axament xamentoo de de cada parte do corpo em que você está se concentrando. Inspire devagar, prenda a respiração 105
por por al guns uns segundo undoss e ao ao expi xpi rar sol solte te o grurupo mus muscul cul ar qque ue es está se sendo ndo rela rel axado. xado. R Reepita pi ta o processo ao longo de todo o processo de relaxamento. O utro utross associ oci am ai ai nda nda a vis vi suali uali zação zação de uma cor calma calmante nte que vai vai i nvadi nvadindo ndo o corpo como uma onda. A maioria dos projetores entrevistados considera que a visualização de uma onda de energia azulada que vai tomando conta do nosso corpo, aos poucos, a cada expiração, ajuda bastante num relaxamento completo. Existem algumas partes do corpo onde você deve ter uma uma atençã atençãoo especia peci al , porq porque ue são lugares em que acumulamos muita tensão. Q uando você você estive ti verr re rel axando o abdoabdome, fixe sua atenção algum tempo no plexo solar (aquela área vulgarmente conhecida como a “boca do estômago”). Ordene que se relaxe completamente, e só continue seu relaxamento quando tiver a certeza de que esta área está bem relaxada. 106
Outro local importante que merece um cui cui dado especia peci al é a área da testa, testa, e part partii cucul armente rmente entre entre os os olh ol hos. os. Franza ranza bem a testa testa e depois relaxe. Repita este procedimento algumas vezes. Você vai notar que algumas vezes vezes durante durante sua sua ind i nduç uçãão da da proj projeeção, você você vai sentir ti r uma uma pres presssão nesta nesta área. área. Isto Isto reflete refl ete um aumento da atividade do chacra frontal. Q uando você você perceber perceber que que al guma uma parparte do do seu corp corpoo se enc encon ontr traa tensa, tensa, apesa apesar dos dos seus comandos, faça a seguinte experiência. Contra ontraii a aquela quel a parte parte o máximo máxi mo que pude puder e sustente a contração até que os músculos se encontrem cansados, e então, subitamente, você os solta e comanda mentalmente - Rel axem! xem! Isto Isto funciona funci ona muito mui to bem. bem. Alg Al guns autores inclusive recomendam que o relaxamento de cada parte do corpo deva ser precedido por uma contração prévia daquele segmento do corpo que se deseja relaxar. Acho que o domínio domíni o da técni técnica ca do rela rel axamento muscular progressivo é tão importante que que, ante antes de tentarmos tentarmos real real i zar via vi agens 107
astrais devemos nos dedicar a praticá-lo durante rante al al gumas semanas emanas,, dia di ariame ri ament ntee, até que que o relaxamento se torne um hábito de nossos corpos e mentes. Dedique umas quatro semanas a real real i zá-lo. zá-l o. Se você você pega pega l ogo no no son sonoo quando se deita, experimente forrar o chão de se seu qua quarto rto com um cobe cobertor rtor oouu uma uma manmanta, cobrindo-o com um lençol, e faça o seu rela relaxament xamentoo nesta nesta cama impr i mprovi ovissada. A mumudança da cama para o chão ajuda a descondicionar as nossas mentes, direcionadas a pensar que se vamos para cama é porque vamos dormir. Q uando uando você começa começarr a prati pratica carr o rel rel axamento muscular progressivo, você vai notar qu que mui mui tas vezes a su sua at atenção enção se se dis di sperersa e você se dá conta de que estava pensando em coi coissas muito mui to difere di ferent ntees do seu cor corpo po.. Não tem problema, interrompa o fluxo de seus pensamentos e recomece o seu relaxamento, a partir da sola dos pés. Isso mesmo, volte vol te para para o iníci i nícioo do exercíci xercício. o. Isto, Isto, alé al ém de garanti rantirr um rela rel axame xamento nto comp compll eto e profun profun-108
do, aumenta muito a nossa capacidade de concentração, que como você verá mais à frente, é fundamental na realização de pro jeções astrais. Algumas vezes você dorme antes de completar o seu relaxamento até o alto da cabeça. Lembre-se de que você está vencendo vencendo anos de condici condi cioname onamento nto que nos diz que, quando nos deitamos, temos que apagar as nossas mentes. Insista, é a repetição que leva à maestria. Na Hatha Yoga, existe uma postura que se chama chama Po Postura do do Cad Cadáver (S (Shhavasana), vasana), que nada mais é que um relaxamento muscular prog progres ressivo, em de decúbi cúbi to dors dorsal , como como o que que ensi ensi namos namos acima. aci ma. Esta é, segundo undo mui mui tos tos proprofessores de yoga, uma das posturas mais difíceis em sua execução, não por seu aspecto físico, mas pela dificuldade que temos em concentrar o feixe dos nossos pensamentos qua quando ndo o corp corpoo se aqui qui eta. Prati ratiqu quee!
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Técnicas de visualização para projeção Leia mais no site www.ippb.org.br
Técnica do chafariz luminoso Por Nair Cortijos
* Vi Vi sual ual i ze à sua frente frente um rio ri o muito mui to boni bonito. to. * Chegue perto deste rio e coloque seus pés na água. A água pode estar na temperatura que você desejar (quente, morna ou fria). * Visualize que um pouco da água deste rio sobe pelo pel os seus pés e pern pernas, as, cheg chegand andoo até a altura do seu chacra básico, limpando totalmente qualquer bloqueio neste chacra. 110
* Visualize agora que esta água continua subindo, chegando agora na altura do seu chacra sacro. Visualize então que esta água começa a sair pela boca da frente e também pela pel a boca boca de tr tráás do seu cha chacra, lil i mpa mpandondo-oo totalmente. * A água sobe mais um pouco e chega até seu cha chacra umbil umbi l i cal, cal , de desaguando pe pel a parte da frente e de trás deste chacra. * Agora Agora a água chega chega no seu chacra chacra cardí cardíaco e deságua pela frente e por trás, limpando totalmente qualquer bloqueio nesta região. * A água sobe mais um pouco e chega até seu chacra laríngeo. E da mesma maneira, ela sai pela parte da frente e por trás, desbloqueando totalmente sua garganta. * Agora a água chega chega no seu chacra fron frontal tal e também deságua pela frente e por trás, limpando totalmente a região da sua testa. 111
* E por fim, a água sobe por toda a sua coluna e cheg chega até até se seu chacra coron coronáário, ri o, form formaando um chafariz de luz. * Imagine que este chafariz vai aumentando de tama tamanh nhoo e va vai molhando mol hando aos pouc poucos os todo todo seu corpo por fora, com esta água energética, cura curatitiva va e rel rel axante... Até Até que que você se se sisi nta nta totalmente equilibrado e energizado.
Técnica projetiva Por Wagner Borges
Essa prática de visualização criativa e auto-ene uto-energi rgiza zação ção foi foi sugeri ugerida da por um dos dos amparadores da equipe espiritual de Ramatís. Seu objetivo é o relaxamento psicofísico e a soltura das energias do corpo espiritual nos processos projetivos. Os procedimentos são bem simples: 1. Sentado confortavelmente, erga os 112
pensamentos ao Grande Arquiteto do Universo e abra o coração na sintonia do Amor Que Ama Sem Nome. 2. Vi suali uali ze uma jói j óiaa oval oval ada na cor ver verde-esmeralda incrustada no centro da testa (chacra frontal). Concentre-se no centro da jóia e mergulhe sua mente no seu brilho esverdeado. Pense que o verde é cura, equil íbri íbrio, o, saúde úde e si mpa mpatia ti a. F Fii que que assi m por por cercerca de uns três minutos. 3. A se seguir ui r, vis vi sual ual i ze uma coluna col una de l uz amarela interpenetrando o topo da cabeça (chacra coronário) e enchendo o seu corpo com a en energia ergi a clari cl arinnha. Es Essa en energia ergi a se se es espalha e exterioriza-se pelos poros da pele formando uma camada áurica que acompanha os cont contor orno noss do corpo corpo para fora fora em em ce cerca de 4 cm. Pense que essas energias formam um dupl dupl o ene energ rgéético ti co ama amare rell o-cla o-cl aro bril bri l hante hante em torno do seu corpo. O amarelo é uma cor associa oci ada com a vita vi tall i dade dade e a intel intelii gência nci a. 4. Preste atenção ao mesmo tempo na energ nergii a amare marell a em torno torno do corp corpoo e na jói jóiaa 113
verde incrustada na testa. Pense no contraponto contraponto cria cri ativo ti vo do verde verde (cura (cura e equil qui l íbrio) com o amarelo (vitalidade e inteligência). Fique assim por três minutos. 5. N a seqü seqüêência ci a, dei te-se -se (s (se pos possíve ível em decúbito dorsal por algum tempo, depois fique que na posi posi ção que que l he se sej a mais mais conf confor ortáve távell ) e pense ense nos amparado amparadorres extraf extrafíísi cos que possam guiá-lo em atividades extracorpóreas sadias e direcionadas ao Bem de todos os seres. 6. Se poss ossível ível,, cai caiaa no so sono com com as palapal avras "PAZ E LUZ" concentradas dentro de sua testa e o amor permeando o seu coração. 7. Lembre-s mbre-see: você você é um espíri pírito to!! Sua natureza tureza é es estelar elar e você você não nas nasce ce e nem morr morre, e, apenas entra e sai dos corpos perecíveis. 8. Você não é um ser humano vivendo uma experiência espiritual. É justamente o contrário: você é um espírito vivendo uma experiê xperi ência nci a humana. humana. 9. Sair do corpo é uma capacidade parapsíq parapsíqui uica ca de todo todo ser hhum umaano. no. Éum potenpotencia ci al natural e pode pode se ser dese desenvolvi nvol vido do para que que a 114
pessoa aproveite as suas horas de sono para crescer e aprender em outros planos de vida. 10. O pré-requisito básico para fazer uma projeção todo ser humano já possui. É que só sai o que já está dentro, naturalmente. Aliás, é por isso que na hora da morte o espírito píri to sa sai do corpo defi defini nititiva vame mente nte.. O corcorpo, com o metabol metabolii smo pa parado, rado, não não ofe ofere rece ce resistência à saída do psicossoma. No sono, o metabolismo está apenas mais relaxado e as ondas cerebrais mais tranqüilas (em ondas the theta ou delta) del ta).. Por i sso, o despr despreendi ndi mento espiritual ocorre como decorrência disso. É algo natural: o sutil desprende-se do denso apenas porqu orquee es estava tava dentro dentro dele. del e. Is Isso não é bom ou ruim, é apenas algo normal. Dentro ou fora do corpo, seja feliz!
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Trendelemburg (saída em rodopio)
Sintomas projetivos Por Wagner Borges Borge s
A projeção da consciência (viagem astral, projeção astral, desprendimento espiritua tual , des desdobrame dobrament ntoo es espiri pi ritu tuaal , emanci emancipaçã paçãoo da al al ma, via vi agem fora fora do corp corpo) o) é uma uma expe xperiê ri ênci nci a mais mais comum comum do que que se pensa pensa, e muimui -
Sintomas projetivos Por Wagner Borges Borge s
A projeção da consciência (viagem astral, projeção astral, desprendimento espiritua tual , des desdobrame dobrament ntoo es espiri pi ritu tuaal , emanci emancipaçã paçãoo da al al ma, via vi agem fora fora do corp corpo) o) é uma uma expe xperiê ri ênci nci a mais mais comum comum do que que se pensa pensa, e muimui tas pessoas passam por algo assim sem saber real real mente mente do que que se se trata. Alg Al guns uns pensa pensam que que é loucura, outros dizem que isso é algo obscuro curo,, ma mas tr traata-se ta-se de uma exp expeeriê ri ênci nci a espiri pi ri-tual que ocorre com as pessoas independente de raça, idade, sexo, ou condição social. Incl Inclus usii ve, ve, até mes mesmo para si tua tuar me mel hor hor os leitores, posso relacionar aqui alguns dos sintomas clássicos dessa experiência: - Catalepsia projetiva: Esse fenômeno causa ausa medo em mu mui tas pess essoas, as, mas é mui mui to mais mai s comu comum m do que que se se pensa. pensa. A pes pesssoa aco acorrda no mei mei o da da noi noi te (ou (ou mesmo mesmo numa numa son sonee117
ca durante durante o dia di a) e desco descobr bree que não con conssegue se mexer. Parece que uma paralisia tomou conta do corpo. Ela não consegue mexer um dedo sequer. uer. Tenta gritar gri tar para cha chamar al guém, ma mas não sai voz voz ne nenhum nhuma. a. A pes pesssoa luta tenazmente para sair desse estado, mas pare parece ce que uma força força i nvis nvi sível ível tolhe tol heu-l u-lhe he os movime movi mento ntoss. Incl Inclus usii ve, ve, pode pode ter ter al al guém uém deidei tado do lado e não perceber nada do que está acon acontece tecend ndo. o. D omi omi nada por por aquel aquel a paralisia, a pessoa grita mentalmente: “Eu tenho que acordar! Isso deve ser um pesadelo!” Mas ela já está acordada, só não consegue se mover. Devido ao pânico que a pessoa sente, seus batimentos cardíacos se aceleram. A adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo. O resultado disso é que que a pess pessoa recupera recupera os movi moviment mentos os abrupabruptamente, normalmente com um solavanco físico (espasmo muscular). Em poucos moment mentos os,, se seu cé cérebro ra racion ci onaal i za o fato e dá a única resposta possível: “Foi um pesadelo!” Algumas pessoas mais impressionáveis po118
dem fant fantaasi ar aall go e j ogam ogam a cul cul pa da paral paral i si a em demôni demônioos ou seres espi espiriritu tuaai s. Na N a ververdade, a pessoa acordou no meio de um processo vibratório decorrente da mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual em relação ao corpo físico. Ela acordou em um estado tr traansi nsi cion ci onaal dos dos corp corpos os.. S Sii mpl mpl esmente, ela el a desperto despertouu pa para uma si si tua tuação que que ocorocorre todas as noites quando ela dorme. Antes, ocorri ocorriaa com ela el a adorme dormeci cida da,, e naquel naquelaa si tuação el el a acord cordou ou bem no me mei o da da transi transi ção. Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação por sobre o corpo. Ocorrerá um desprendimento espiritual consciente! E então ela poderá comprovar na prática de que aquilo é realmente uma saída ída do corp corpo. o. Verifi ri ficará cará por por ela el a mesma de que não se trata de doença ou coisa do demônio. Se ela não quiser tentar a experiência, é só tentar mover o dedo indicador de uma das mãos ou uma das pálpebras, assim ela recupera o movimento tranqüilamente. 119
- Ballonemant: A pessoa acorda e sente a sensação de estar inflando (semelhante a um balão inflando). Na verdade, é sua aura que que se se es está di di l atand atando, o, mas como como ela ela não não sabe dis di sso, pensa nsa que que é o corp corpoo que que es está cres crescencendo e inchando em todas as direções. Se a pessoa ficar quieta e deixar a sensação continu ti nuaar, el a se se proj proj etará sua suaveme vement ntee para fora fora do corpo. Não há perigo algum. Inclusive, essa sensação é muito familiar a sensitivos e médiuns em geral, pois eles têm forte tendência de soltura energética. - Sensação de falsa queda durante o sono ou cochilo: Quase todo mundo já sentiu isso alguma vez. A pessoa está deitada cochilando (hipnagogia) e, repentinamente, tem a sensação de estar escorregando ou caindo abruptamente da cama. Então, ela desperta com um solavanco físico e um peque queno susto usto.. O que que aco acont nteeceu? Si mpl mpl esmente seu corpo espiritual deslocou-se uma polegada para fora do alinhamento vibratório com o corpo físi físi co e foi traci traciona onado do vig vi gorosa orosa120
mente para dentro, pois o metabolismo ainda es estava tava ativo ti vo e impedi i mpediuu uma uma sol soltu tura ra mai mai or. or. Q uando uando eu era era peque pequeno, no, minha mi nha vó dizi di ziaa que i sso acont conteecia ci a comi comi go porq porque ue eu eu estava tava cre crescendo. Só que que não cresci cresci muito mui to (tenh (tenhoo 1,6 1,67m 7m de altura) e até hoje isso acontece comigo. - Estado vibracional: a pessoa desperta no meio do sono e sente uma série de vibrações (descargas energéticas) propagando-se pelo pel o seu corp corpo. o. Parece que ela el a tem tem uma uma temtempestade elétrica percorrendo seu corpo, às vezes vezes, acomp compaanha nhada de fort fortees zumb zumbii dos dos dentro da cabeça. Isso ocorre porque o corpo espiritual acelera suas vibrações para escapar das lentas vibrações do corpo denso. Se a pess pessoa ficar fi car qui quieta eta e dei xar a se sensação ação concontinuar, ela se projetará em instantes. H á out outras sensaçõ ensações es decorr ecorrent entes es da so sol tura do corpo corpo espi espiriritual tual em rela relação ção ao ao fís físi co, mas estas são as mais comuns.
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Reflexões Por Wagner Wagner Borges
Eis algumas considerações sobre a pro jeção da consciência: A ânsi ânsi a acel aceleera os batimento bati mentoss cardía cardíacos cos e acaba com qualquer relaxamento favorável à projeção. O medo é o maior inimigo do projetor. Por sua causa, espíritos densos aparecem e proc procur uraam explorar expl orar ess esse medo. Al Al ém di di sso, o medo faz as glândulas supra-renais descarrega regarem grande grande quantidade quanti dade de adr adreenali nal i na no sangue. O efeito disso é a aceleração dos batimentos cardíacos e a ativação do metaboli bol i smo do corpo físi físi co. Sair do corpo não é uma brincadeira! A pproj rojeeção é uma ótima óti ma ferra ferrame menta nta para para o cre cresciment ci mentoo cons consci cieenci nci al das pess pessoas. oas. Conontudo, não é a única! Sua vantagem consiste no fato de que enquanto o corpo dorme, a 122
consciência aproveita essas horas de sono para aprender e evoluir nos planos extrafísicos, lugar de sua origem espiritual. H á aut autor orees, pesqu pesquii sadores dores,, grupo ruposs e propro je j etores tores sérios ri os editand di tandoo materia materi ai s vari variaados dos sobre bre o tema. tema. Cada Cada um aborda aborda a proj projeeção com com suas própri as caract caracterís erísti cas e j eit eito de de ser. er. P Poor isso, quem pesquisa o tema deve sempre estar de mente aberta, buscando pegar o melhor lado de cada um e somar com seu próprio lado bom. Usar discernimento e aproveitar vei tar as i nfor nformações mações sadia di as, recusa recusando ndo tudo tudo aquil qui l o que for prej prej udici udi ciaal , inde i ndepe pende ndente nteme mennte da fonte original da informação. Sair do corpo não é um turismo extrafísico! A projeção é uma capacidade parapsíquica qui ca abs absol olutame utamente nte natural natural.. Antina Anti natural tural é a maneira manei ra como como mui mui tos tos enca ncaram ess esse as assunto unto,, seja por medo, ignorância ou simplesmente al gum bloque bl oqueii o doutriná doutri náririoo bolore bol orento. nto. Conta ntate os amparadores amparadores,, nã não pa para pedir pedi r nada, mas, simplesmente para crescer com 123
el es. N ão aj a "sob "sob"" a respo respons nsaabil bi l i dade dele del es, mas si m "com "com"" ele eles, poi poi s você você tamb tambéém é um espírito e tem vários potenciais aflorando. De que adianta estudar projeção e ser uma pessoa tacanha, radical e sem alegria na manifes mani festaçã taçãoo di di ária ri a? M ai s val val e um materi materiaal i sta rindo, apertando a mão ou abraçando alguém, do do que que um pro projj etor tor de de cara amarrada marrada e isolado das pessoas normais. Pelo menos, o materialista desse porte é mais agradável. Os espíritos não são espíritas! São apenas espíritos, pessoas extrafísicas. Dentre os amparadores, há aqueles mais simpáticos a alguma linha filosófica e outros mais abertos à espiritualidade como um todo. Isso é natural, pois continuam sendo seres humanos manos e não sa sabem tud tudoo. M as, em se se tratando tratando de projeção, o que eles vêem nas pessoas é o que elas pensam, sentem e fazem na vida. Há pessoas estudando esse assunto há apenas poucos meses. No entanto, cobram resul resultado tadoss prá prático ti coss i media medi atos tos como como se foss fossem veteran veteranoos ni sso. Pass assaram tanto antos anos anos i merso ersos 124
no desco desconh nheecimento ci mento e esperam peram vira vi rarr cra craque ques nisso em pouco tempo. Cobram técnicas e exercícios xercíci os,, mas não tê têm paciê paci ênci nci a. D esej am projeções incríveis, mas, muitas vezes, carregando trevas em seus objetivos. Para melhorar o nível de lucidez e a vibração bração do do chacra chacra fronta frontall , conce concentr ntree-se -se firmefi rmemente na palavra "FIRMEZA" vibrada mentalmente dentro da testa. Durma pensando nessa palavra. Isso ajuda o despertamento extrafísico e potencializa o chacra frontal. Estude a projeção sempre de maneira democr democráática. ti ca. Pro Prossssi ga com com a mente lil i mpa mpa e o coração generoso, sempre livre... Leia os livros sérios sobre o tema, de preferência perto da hora de deitar. Estude a projeção, mas sempre com os pés no chã chão e ple pl enamente namente equi equill i brado na vida vi da cotidiana. Coloq ol oque ue amo amorr nnoo cor coraçã açãoo e asa asas na cons cons-ciência... E voe interdimensionalmente pelas l i nhas espiri pi rituai tuaiss da consci consciêência nci a cósmi cósmica ca!! Em qua qual que quer si tua tuação de de as assédio di o espiri pi ri-125
tua tual , pe pense nse firmeme fi rmement ntee na pal pal avra "AMO "AM O R" e eman emane en energias ergias na in intenção dos ass assediado edi adores res.. Tenha confiança, mas nunca os menospreze. Transfo ransform rmee um ataque taque ext extrafís rafísii co em uma uma excelente oportunidade de ajudar esses espíritos infelizes. Interpenetre-os com sentimentos legais. Sej a PAZ e LU Z, dentro dentro ou ou fora fora do corp corpo! o!
Projeção: uma oportunidade de crescimento Gostaríamos de chamar a atenção daqueles que estão interessados na projeção consciente para os seguintes detalhes: Não se chega a uma projeção de corpo mental com motivações projetivas egoístas. É mais fácil ser um pesquisador teórico da projeção do que meter a "paramão na massa" do serviço extrafísico, junto com os amparadores. 126
O radicalismo de muitos pesquisadores da proj proj eção da cons consciê ci ência nci a não não encont encontra ra res ressonância onânci a na sisi mpli mpl i cida ci dade de e unive uni vers rsaal i smo dos dos amparadores. A projeção é a mais alta realização espiri pi ritu tuaal de um se ser encarn encarnaado. do. D Daa mesma mesma forma, o amo amorr é a mais mais al ta rea real i zação zação espi espiriritu tu-al de um ser, encarnado ou desencarnado, em qualquer lugar. Mantra projetivo (ou extrafísico): concentrar-se firmemente no mantra, refletindo claramente sobre o seu significado espiritual , enqua enquanto nto o re repete mental mental mente nos centros frontal e cardíaco até cair no sono. O mantra mantra é: é: AMO AM O R, AMO AM O R, AMO AM O R... Leia mais no site www.ippb.org.br
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