À GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO ARLS 21 DE MARÇO 2943 ORIENTE DE VARZEA PAULISTA
O QUE OS COMPANHEIROS DEVEM APRENDER PARA PODER CHEGAR AO GRAU DE MESTRE
JONAT JONATAS FERREIRA FERREIRA DE SOUZA SOUZA C.´.M.´. CIM N2!"92"
2#1" EV O QUE OS COMPANHEIROS DEVEM APRENDER PARA PODER CHEGAR AO GRAU DE MESTRE O trabalho do Companheiro é, simultaneamente, a continuação do trabalho do Aprendiz e a realização de uma tarefa diferente. O Aprendiz trabalha no seu aperfeiçoamento e simultaneamente procura conhecer e reconhecer uma significativa quantidade de símbolos e desvendar o seu significado. O Aprendiz trabalha e aperfeiçoa o espírito. Ao Aprendiz pedese que abstraia da simplicidade do mundo e da vida e que procure subir aos altos planos do !spiritual, do "tico. O Aprendiz recorda que o #omem não é s$ carne, não é simples animal sobrevivendo no terceiro planeta % roda de uma obscura estrela na ponta de uma das milhares de gal&'ias e'istentes no imenso (niverso. O Aprendiz relembra, interioriza, que o #omem é também espírito e que esse é o lado nobre da sua natureza. ! cultiva esse lado. O Companheiro, sem esquecer tudo isso, continuando a trabalhar nesse sentido, deve voltar de novo a sua atenção para a sua #umanidade, para a sua natureza de #omem. !m minhas palavras, concluo que poderemos reencontrar a cone'ão com o humano que e'iste em cada ser humano, em cada pessoa humana. )oder viver a bondade que e'iste potencialmente em nosso ser, é se disponibilizar para e'pressar o sensível, permitir a brotação do novo, é se permitir a ouvir a voz que vem do interior, a voz do corpo e da alma *untos. " conectarse com a arte e a alma, construindo relaç+es de respeito e amorosidade. epois de ter trabalhado e'clusivamente concentrado na elevação e aperfeiçoamento espiritual, enquanto Aprendiz, ao Companheiro pedese que, sem abandonar esse trabalho que aprendeu a fazer, regresse a este mundo, que reassente os pés na -erra, que volte a dirigir o seu interesse, a sua curiosidade, a sua vontade de aprender e de evoluir também para os aspectos do #omem e das Cincias e das Artes. (m #omem completo não desenvolve apenas as suas aptid+es espirituais. )orventura isso far& de quem opte por esse caminho um místico de e'celncia. )odemos pegar como um e'emplo melhor, a pr$pria marcha do grau de companheiro /não est& obrigado a seguir, invariavelmente, a mesma direção. )ara que possa colher a 0erdade, por toda a parte, lhe é permitido afastarse do caminho que lhe foi traçado. Conduzido por sua pr$pria imaginação, pode o Companheiro se arriscar aos perigos do desconhecido. )orém, a e'ploração do 1istério não deve desorient&lo e, por isso, todo afastamento moment2neo da imaginação deve ser seguido de uma pronta volta % retidão do raciocínio. 3 1as o ob*etivo do caminho e do método maç$nicos não é o misticismo, não é a obtenção de epifanias. O ob*etivo do caminho e do método maç4nicos é o desenvolvimento integral e harmonioso do #omem. O seu aperfeiçoamento não deve, pois, ser e'clusivamente espiritual, antes este deve ser integrado no con*unto das capacidades humanas. !spírito e 5azão, duas faces da moeda que é o #omem. Ambas devem ser integral e harmoniosamente desenvolvidas.
6os dias de ho*e, em que o 1aterialismo impera, o desenvolvimento do lado espiritual do #omem imp+ese. 1as também se imp+e que se não abandone o lado material, científico, terra a terra, que constitui, continua a constituir e sempre constituir& parte da natureza humana. Assim como vimos na estrela flame*ante que cada ponta significa. )orém quando a estrela é
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manifestar-se como vivo. 0emos então, que o homem é formado por = elementos e a sua representação simb$lica, na >ilosofia 1aç4nica, é o )!6-A85A1A ou !;-5!?A >?A1!@A6-!, símbolo do C.. 1...
!la indica que o C.. 1.. atingiu, em seus estudos, o conhecimento do )lano Astral ou !spiritual. -eve, para isso, que empreender = 0iagens e agora consegue apreciar a 70erdadeira ?uz7 e com !la perceber novos horizontes de generosos sentimentos que devem ser e'altados, desprezando o egoísmo como sentimento abomin&vel. A !strela >lame*ante, ainda que não se*a tão brilhante quanto o ;ol, é a principal ?uz de uma ?o*a. !ssa luz, que é suave e sem irradiaç+es resplandecentes representa a virtude da Caridade, pois espalhando ?uz Bensinando e Calor Bconfortando nos leva a praticar o 9em onde e como pudermos. !m termos simples, o Aprendiz estuda o 8rande Arquiteto, o Companheiro prossegue os estudos, voltando a sua atenção para o #omem. Aquele concentrouse no Criador. !ste, novamente centra na Criatura, suas características e realizaç+es. !spiritual e material. Criador e criatura. eus e o #omem. O esconhecido e o simples. As etéreas alturas e a terra a terra. ualidade que é essencial para o maçom. )orque s$ assim é verdadeiramente completoD )orque mesmo a mais livre ave não pode sempre voar. -ambém tem que regressar % -erra e nela pousar. !, para isso, tem de conhecla, saber onde pode estar segura, onde estão os perigos, como faz, onde se abriga, onde cria os seus filhotes. Céu e -erra. O trabalho do Companheiro é regressar ao estudo do #omem, das suas Cincias e das suas Artes. ;em dei'ar de continuar a aperfeiçoar o seu lado espiritual. Assim se completaD Assim se fazD 9ibliografiaE Cartilha do Companheiro @osé Castelani e 5aimundo 5odrigues F !ditora 1aç4nica /A -rolha3 ?tda. GennHo Ismail httpEJJfocoartereal.blogspot.com.brJ