O Sagrado Anjo Guardião

O SAGRADO ANJO GUARDIÃO Parece Parece que de todas as crenças crenças místicas místicas da Tradiçã Tradiçãoo Ocidental Ocidental de Mistérios, Mistérios, nenhuma capturou capturou mais a imaginação de magistas modernos que a ideia judaico-cristã por trás do termo Sagrado njo !uardião"  #ão poderia ser di$erente com os thelemitas, pois o Sagrado njo !uardião é a imagem iconográ$ica central de sua doutrina" #o entanto, por conta do conte%do judaico-cristão que cada um de n&s tra', temos a tend(ncia equi)ocada que )er o arquétipo do Sagrado njo !uardião em Thelema atra)és das lentes socioculturais que nos alimenta e nos programa desde a in$*ncia" Superar essa programação, portanto, é uma das primeiras metas do depto iniciado no !rau de mante" Para compreendermos o arquétipo do Sagrado njo !uardião, precisamos tra'(-lo + lu' do #o)o eon" ssim como ocorreu com a pala)ra daimon, o signi$icado da pala)ra anjo )em se modi$icando ao longo da hist&ria, pois sua ideia tem sido assimilada por in%meras culturas religiosas do Planeta" O que $oi originalmente um conceito astrato que ser)iu de ojeto de estudo de $il&so$os e acad(micos no passado, hoje se tornou um conceito distorcido muito em estaelecido" ma das re$er(ncias mais antigas do termo aparecei no li)ro do ./odo, 01203, onde 4eus di' a humanidade2

 Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Mas )eja, a pala)ra utili'ada no 5elho Testamento não é anjo, mas mala6, que signi$ica mensageiro de 4eus" 4eu s" 7mora 7mora pou poucos cos tenham tenham con conhec hecime imento nto disso, disso, a pala)r pala)raa anjo anjo )em do s*nsc s*nscrit ritoo ang angira iras" s" O resp respon onsá sá)e )ell po porr e/po e/port rtar ar essa essa pala pala)r )raa da 8ndi 8ndiaa $oi $oi o inte interc rc*m *mi ioo cult cultur ural al com com os pers persas as,, qu quee trans$ormaram a pala)ra em augaros, que possui a mesma tradução, mensageiro" Posteriormente, os sáios gn&sticos introdu'iram essa pala)ra na cultura hel(nica da !récia, onde ela se tornou aggelos" 9uando o conceito ou ideia de Mensageiro de 4eus chegou em :oma, tradu'iu-se como angelus no latim, do qual a pala)ra moderna anjo deri)ou-se" 4e acordo com a mitologia judaica mais antiga, 4eus colocou Mensageiros ou 5igias indi)iduais sore a humanidade para nos guiar" 7stes eram, tão estranho quanto possa parecer, classi$icados so a direção de Satã" #a )erdade, $oi uma concepção gn&stica antiga de que ;%ci$er ou Satã é o Sagrado njo !uardião do Planeta Terra, como sustenta em ;ier a2

 Esta serpente, SATÃ, não é o inimigo do Homem, mas AQE!E que "e# $ESES de nossa ra%a, conhecendo o &em e o 'al( ele comandou )*onhece+te a Ti mesmo- e ensinou a nicia%ão. Ele é o )$ia/o- no !ivro de Thoth, e seu em/lema é &A0H1'ET, o Andr2gino que é o hier2gli"o da  per"ei%ão secreta. secreta. 4essa $orma, contrário a opinião de muitos thelemitas, o termo Sagrado njo !uardião como uma ideia de mensageiro de 4eus não $oi primeiro e/plorado por Mc!regor Mathers ?@ABC-@D@AE a partir de sua tradução de O ;i)ro da Magia Sagrada de ramelin, o Mago, um li)ro que e outros citam como a $onte literária de onde o termo se originou"  #o entanto, quase todas as sociedades secretas e organi'açFes espirituais do período )itoriano e outras mais modernas, inspiradas nessas escolas arcanas do passado, adotaram a ideia de Sagrado S agrado njo !uardião como 7u Superior" O pr&prio admitiu que ele mesmo $oi )ítima dessa tolice"  interpretação corrente é que a comunicação com o Sagrado njo !uardião ocorre quando o depto alcança a iniciação de Tiphereth na Gr)ore da 5ida" #o entanto, é nosso daimon pessoal que tem nos guiado desde o nascimento, sussurrando em nossos ou)idos a percepção do 7u Superior ou 5erdadeira 5erdadeira 5ontade" 5ontade" Há no $im de sua )ida conseguiu discernir que o Sagrado njo !uardião e o 7u Superior não eram os mesmos" 7m Magic6 Iithout Tears ele escre)eu2

 Ele não é 3o Sagrado Anjo 4uardião5, dei6e+me di#er com 7n"ase, uma mera a/stra%ão de si mesmo, e é por isso que tenho insistido antes "ortemente que o termo Eu Superior implica uma heresia conden8vel e uma ilusão perigosa. E se assim não "osse, não haveria nenhum ponto em A  'agia Sagrada de A/ramelin, o 'ago. 3...5 'as lem/re+se lem/re+se disso, acima de tudo, eles são o/jetivos, não su/jetivos, ou eu não deveria desperdi%ar desperdi%ar a /oa 'agia com eles.

 questão aqui é2 não podemos con$undir nosso daimon pessoal, aquele que nos dirige ocultamente atra)és da )ida, com o Sagrado njo !uardião" chegou a percepção que o Sagrado njo !uardião não poderia descer aai/o do ismo sem ser corrompido pela dualidade, mas na intenção de nos orientar e condu'ir ele projeta aquilo que dei/ou para    que trata do Sagrado njo !uardião é o ;ier 5LLL, uma re$er(ncia ao oita)o eth>r no  5isão 5isão K a 5o', 5o', conhecido como ;ier C@A" O ;ier 5LLL tem sido utili'ado como m :itual propriado para Ln)ocação do ugoeides, quer di'er, um ritual destinado a in)ocação do Sagrado njo !uardião"  no oita)o eth>r, portanto, que o thelemita irá oter  o r está além do ismo" 9uer di'er, essa e/peri(ncia mística não ocorre na es$era de Tiphereth na Gr)ore da 5ida como suposto no 5elho eon" 7u chamo a atenção do leitor para meu artigo pulicado em O Olho de Noor ?5ol ?5ol L, #o" @E, intitulado Thelema2 ma #o)a K marga 5erdade" 5erdade" #esse artigo eu escre)i2 ∴

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 A/iegnus, a 'ontanha dos Adeptos no 9ovo Aeon, é identi"icada com :ion, a 'ontanha Sagrada de $eus na *idade das 0ir;mides so/ a 9oite de 0ã. 3...5 0or essa ra#ão, !i/er *heth vel , pois echidah ?QetherE"  primeira lição que a alma de)e aprender tem sido chamada de  5isão do Sagrado njo !uardião, que ocorre ocorre em Mal6uth"  segunda segunda lição ou estágio estágio de aprendi'ag aprendi'agem em da alma ocorre em Tiphereth, Tiphereth, onde o
A TAREFA HIEROFÂNTICA  & A ORDEM DE THELEMA  #osso sistema de iniciação é trino" Para o e/terno, testes de lauta, dor, etc" Para o interno, testes intele intelectu ctuais ais"" Para Para o eleito eleito da   , testes testes espirituais espirituais"" R@ Ná uma uma pala pala)r )raa a di'e di'err sor soree a tare tare$a $a Niero$*ntica" 5ede 7/istem tr(s ordálios em um, e estes podem ser dados em tr(s caminhos" O grosseiro de)e passar atra)és do $ogoU que o delicado seja e/perimentado no intelecto, e aqueles escolhidos sulimes no mais ele)ado" 4esta $orma )&s tendes estrelas K estrelas, sistema K sistemaU não dei/ai um conhecer em o outroR0 outro R0 9uem  9uem nos chama Thelemitas não errará, se ele olhar em de perto, no *mago da ∴

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 questão aqui é2 não podemos con$undir nosso daimon pessoal, aquele que nos dirige ocultamente atra)és da )ida, com o Sagrado njo !uardião" chegou a percepção que o Sagrado njo !uardião não poderia descer aai/o do ismo sem ser corrompido pela dualidade, mas na intenção de nos orientar e condu'ir ele projeta aquilo que dei/ou para    que trata do Sagrado njo !uardião é o ;ier 5LLL, uma re$er(ncia ao oita)o eth>r no  5isão 5isão K a 5o', 5o', conhecido como ;ier C@A" O ;ier 5LLL tem sido utili'ado como m :itual propriado para Ln)ocação do ugoeides, quer di'er, um ritual destinado a in)ocação do Sagrado njo !uardião"  no oita)o eth>r, portanto, que o thelemita irá oter  o r está além do ismo" 9uer di'er, essa e/peri(ncia mística não ocorre na es$era de Tiphereth na Gr)ore da 5ida como suposto no 5elho eon" 7u chamo a atenção do leitor para meu artigo pulicado em O Olho de Noor ?5ol ?5ol L, #o" @E, intitulado Thelema2 ma #o)a K marga 5erdade" 5erdade" #esse artigo eu escre)i2 ∴

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 A/iegnus, a 'ontanha dos Adeptos no 9ovo Aeon, é identi"icada com :ion, a 'ontanha Sagrada de $eus na *idade das 0ir;mides so/ a 9oite de 0ã. 3...5 0or essa ra#ão, !i/er *heth vel , pois echidah ?QetherE"  primeira lição que a alma de)e aprender tem sido chamada de  5isão do Sagrado njo !uardião, que ocorre ocorre em Mal6uth"  segunda segunda lição ou estágio estágio de aprendi'ag aprendi'agem em da alma ocorre em Tiphereth, Tiphereth, onde o
A TAREFA HIEROFÂNTICA  & A ORDEM DE THELEMA  #osso sistema de iniciação é trino" Para o e/terno, testes de lauta, dor, etc" Para o interno, testes intele intelectu ctuais ais"" Para Para o eleito eleito da   , testes testes espirituais espirituais"" R@ Ná uma uma pala pala)r )raa a di'e di'err sor soree a tare tare$a $a Niero$*ntica" 5ede 7/istem tr(s ordálios em um, e estes podem ser dados em tr(s caminhos" O grosseiro de)e passar atra)és do $ogoU que o delicado seja e/perimentado no intelecto, e aqueles escolhidos sulimes no mais ele)ado" 4esta $orma )&s tendes estrelas K estrelas, sistema K sistemaU não dei/ai um conhecer em o outroR0 outro R0 9uem  9uem nos chama Thelemitas não errará, se ele olhar em de perto, no *mago da ∴

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 pala)ra" Pois nela e/istem Tr(s !raus, o 7remita, e o mante, e o homem da Terra" Terra" Va' o que tu queres há de ser tudo da ;ei" ;ei "R1  Ordem de Thelema ou Ordem dos Thelemitas $oi + primeira organi'ação essencialmente espiritual alinhada completamente com a doutrina transmitida pelo 1 !ivro da !ei" 7mora a   transmita a Viloso$ia de Thelema, sua estrutura ainda é aseada nos c&dices do )elho aeon atra)és do gli$o da Gr)ore da 5ida, um sistema de de' !raus estruturados de acordo com a cultura judaico-cristã" se )aleu da antiga estrutura da Ordem Nermética da urora 4ourada como esqueleto para uma #o)a Ordem em @D3JJ na tentat @D3 tentati)a i)a de thelemi#ar uma organi organi'aç 'ação ão cujo cujo mito princi principal pal $oi elaor elaorado ado em torno torno da ressur ressurrei reição ção de
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1 !ivro da !ei transmite uma no)a doutrina de iniciação" Toda real iniciação implica em autoiniciação" Lsso signi$ica que cada um, por seus pr2prios es"or%os, desvelar8 as *haves Secretas do A!RJ na "orma de e6peri7ncia direta, sem a necessidade de s=m/olos, palavras de passe ou a autoridade de quem quer  que seja"  $&rmula de iniciação transmitida pelo ; e)ita as armadilhas contidas na estrutura padrão das ordens iniciáticas de hoje, remanescentes ou di$usoras da $&rmula mágica do )elho aeon" RA Sucesso é a @nica provaRD requerida e somente voc7 pode julg8+lo adequadamente" Se alguém lhe disser o contrário e tentar $orçá-lo a justi$icar suas conquistas, pare por um momento e pergunte a si mesmo2  por que estou dando tanto valor ou signi"icado a palavra desse sujeitoY esta)a ciente que tanto a    quanto a O"T"O" não esta)am alinhadas completamente ao sistema de iniciação do eon de Norus" 7le chegou a a$irmar que sete de oito Proacionistas não chegam ao !rau !rau de #e&$ #e&$it ito" o" par parte te da apti aptidã dãoo de cada cada um, um, como como $rat $rater erni nida dade des, s, tant tantoo a   quanto a O"T"O" poderiam $alhar na transmissão da criou a Ordem de Thelema como um
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 Ordem de Thelema transmite Thelema em sua $orma mais prístina" #ão se trata de uma sociedade mística, mágica ou oculta" Seu prop&sito é capacitar seus memros a terem sucesso na )ida atra)és de um no)o ponto de )ista, uma no)a )isão, ensinando-os a agirem em concord*ncia com sua 5erdadeira  #ature'a, e)itando a perda de tempo e es$orço com qualquer coisa que não esteja de acordo com suas aptidFes"R@3 aptidFes"R@3 Os !raus da Ordem de Thelema são tr(s2 Nomem da Terra, mante e 7remita"  Tare$a Niero$*ntica consiste do traalho nestas tr(s etapas na iniciação e emora o gli$o da Gr)ore da 5ida não represente os !raus da Ordem, pode-se estaelecer uma relação entre eles" S S ∴

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:  < ∴

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! 4 ∴

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Qether 
7remita

echidah  #eshamah

mante

:uach

Nomem da Terra

#ephesh

esod Mal6uth

> de$iniu de$iniu os tr(s tr(s !raus !raus da Ordem Ordem de Thelem Thelemaa como como [elato [elatorr \No \Nomem mem da Terra], erra], depto depto \mante] e Magister \7remita]"  admissão a Ordem se dá atra)és da   , quando o #e&$ito passa  pelo :itual de Lniciação ao !rau de [elator" Para $acilitar o entendimento, eu sempre ensino aos meus alunos a relação entre a Tare$a Niero$*ntica e os Tr(s !u^as da tradição do oga oga e S_`6h>a" R@@ ∴

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O Doga usa os tr(s  guas para determinar a nature'a mental e espiritual do indi)íduo" !eralmente, como a$irmei anteriormente, anteriormente,R@0 R@0 apenas  apenas um  gua predomina em nossa constituição" Mas todos n&s possuímos momentos espirituais ou satt)ícos, períodos perturantes ou rajásicos e +s )e'es momentos letárgicos ou tamásicos que podem ser curtos ou longos, dependendo de nossa nature'a" Tamém podemos passar por  $ases satt)ícas, rajásicas e tamásicas na )ida que duram meses ou anos" 9uer di'er, os  guas demonstram nosso estado mental e espiritual para que possamos medir nossa propensão em relação aos prolemas  psicol&gicos e projeçFes" 7m um aspecto mais pro$undo, todos n&s somos, todos os dias, Nomem da Terra, mante e 7remita" s )e'es )e'es um ní)el ní)el de consci(ncia consci(ncia predomina predomina mais que os outros" outros" O Nomem da Terra está completamente completamente en)ol)ido com as questFes do #ephesh, o aspecto animalesco da alma, relacionado + tamas" O mante mante en)ol) en) ol)ee o aprimo aprimoram rament entoo e o con contro trole le das $aculd $aculdade adess do :uach :uach \mem&r \mem&ria, ia, )on )ontad tade, e, imagin imaginaçã ação, o, desejobemoção e intelecto]" O 7remita, emora muito pouco possa ser dito, en)ol)e o aspecto mais espiritual da psique" 7stes !raus podem ser )istos, portanto, como ní)eis de consci(ncia pelos quais  passamos todos os dias, dias, em maior ou menor e/pressão" Pode-se $a'er uma :elação entre os tr(s !raus da Ordem de Thelema e os tr(s tipos ou ní)eis de  praticantes t*ntricos2 @"  paFu, literalmente \oi], uma re$er(ncia ao adepto tamásico, mo)ido pelos impulsos animalescos do #epheshU 0"
Homem da Terra Terra O Nomem da Terra é o  grosseiro  grosseiro que deve passar pelo "ogo e a ele são aplicados os testes de la/uta" Seu ordálio é essencialmente material , marcando uma etapa no estágio e)oluti)o caracteri'ado pelo  gua tamas" 4e acordo com a doutrina thel(mica, o mundo $oi consumido pelas chamas no ad)ento do eon de Norus e segundo , todas as almas passarão  pelo "ogo na medida em que aceitarem a ;ei de Thelema" Portanto, o !rau de Nomem da Terra se caracteri'a por uma assimilação per$eita dos c&dices thel(micos e no es$orço para aplicá-los no dia-a-dia" 7m A menciona que o Homem da Terra é o devoto" Lsso implica que o
4e acordo com as instruçFes pessoais de 7ucl>des ;acerda, a admissão ao !rau de Nomem da Terra sempre de)e ocorrer na ;ua #o)a" 7ssa admissão representa o nascimento da criança inocente e recepti)a em seu triun$o sore as tre)as, quer di'er, a ignor*ncia, consciente de sua usca pela ;u' de sua 7strela"  a a$irmação do
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Sal)o o período de on'e anos entre os ordálios de depto e Magister, a Ordem não regula o tempo em que o des ;acerda que decidiu se estaelecer como Nomem da Terra até o $im de seus dias no plano dos discos" Por conta disso ele é internacionalmente reconhecido como um [elator S(nior da Ordem de Thelema e   " ∴

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4e qualquer maneira, espera-se que o
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 #o $im de seu curso como Nomem da Terra a l&gica é que ele reconheça que não precisa da Ordem" #o entanto, não e/istem testes que possam pro)ar a pro$ici(ncia do Nomem da Terra ou suas conquistas" O que a Ordem espera é que sendo ele a ess(ncia do traalho na es$era de esod, o Nomem da Terra ou [elator de)e re$letir Z como a ;ua Z a ;u' que )em do Sol em Tiphereth Z no caminho de tornar-se
Amante O mante é o delicado que deve ser e6perimentado no intelecto"R@J Pouco há para ser dito acerca de seu traalho, pois ele é um daqueles  servos poucos I secretos"R@A Segundo , o depto ou mante tem dois ojeti)os principais2 @" o des ;acerda costuma)a di'er que o depto torna-se uma 'ona de poder ap&s a total reali'ação de ;"5"" #estas condiçFes ele otém autoridade e autori'ação da Ordem de Thelema para estaelecer sua  pr&pria Qaaa e ali um escrit&rio para que seu traalho entre os homens possa ser $eito com estilo de neg&cio"R@D 7m A menciona que o  Amante d8 sua vida para tra/alhar entre os homens" Lsso signi$ica que ele de)e inaugurar sua pr&pria escola de pensamento para transmitir a ;"5"" de sua 'ona de poder atra)és da chamou de  sistema de sucessão em cadeia" Sucesso é a %nica pro)a requerida" m e/emplo de uma depta que reali'ou esse traalho em $eito e com estilo de neg&cio $oi Soror Meral que estaeleceu sua Qaaa na $orma do se re$eriu a esse !rau apenas como depto" O ojeti)o natural do mante é erguer a LuMalinG   até o anKhata+caLra  e ap&s essa conquista, mergulhá-la no)amente no mNlKdhKra+ caLra a $im de criar uma #o)a 5ida estaelecendo sua Qaaa, que de)e re$letir sua concepção pessoal de uni)erso" o mesmo tempo ele continua seu traalho na   , iniciando no)os [elators na Ordem de Thelema" ∴

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9uando o mante sentir que já cumpriu suas $unçFes como um depto, o que implica no conhecimento das leis que regem seu ni)erso, o Planeta Z sua encarnação Z e sua relação com o Sol, a 7strela do
Eremita O estágio $inal da Tare"a Hiero";ntica é o !rau de 7remita, acima do ismo" 4e acordo com , o iniciado neste !rau é conhecido como Magister" Sore seus Ordálios #uit declara2  Eu não escrevo" R03 Os 7remitas são aqueles escolhidos su/limes no mais elevado,R0@ quer di'er, além do ismo" 7m A di' que o Eremita caminha solit8rio dando aos homens apenas a sua lu#" Lsso não signi$ica que ele renuncia ao mundo como um monge" Sua atitude é a de um monge que, no mundo, transmite sua ;u'" Sua %nica ren%ncia é a dualidade"  9ão pense encontr8+los na "loresta ou so/re a montanha( mas em camas de p@rpura, acariciados por suntuosas /estas de mulheres com grossos mem/ros, e "ogo e lu# em seus olhos, e volumes de ca/elos "lamejantes so/re eles( l8 v2s devereis encontr8+los"R00

Heresia a!ra"ando a m#dan"a  #o curso do desen)ol)imento da doutrina thel(mica, alguns iniciados começaram a questionar, de dentro  para "ora , a estrutura da    e da O"T"O" Qenneth !rant, discípulo direto de , este)e entre os  primeiros a questionar a )alidade da estrutura dessas Ordens no presente aeon" ∴

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p&s encerrar as operaçFes da  !oja 9ova sis  que $uncionou entre @DBB e @DX0 como uma ;oja dependente da O"T"O" na Lnglaterra, Qenneth !rant rei)indica a liderança mundial da 1rdo Templi 1rientis, O"T"O" e inaugura a O"T"O" Ti$oniana, uma tentati)a de unir o sistema da    e da O"T"O" em um s&" 7le aderiu a ideia de que no presente aeon não ha)ia mais a necessidade de se estaelecer ;ojas ∴

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$ísicas para congregação de memros" 4essa $orma inaugura a $undação de #onas de poder " 7stas 'onas de  poder eram consideradas células mantidas por um magista apenas, constituindo um canal para recepção e transmissão da
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Os rituais da  !oja 9ova sis mistura)am magia cerimonial se/ual, teatro, dança e m%sica, o que culmina)a em um $renesi coleti)o e/perimentado por todos os participantes" #o entanto, ap&s os encerramentos dos traalhos da ;oja, !rant assumiu uma postura mais mística, )endo pouca )alidade em uma prática pomposa, regada a in)ocaçFes, sinais, roes e armas mágicas" #o $im dos seus dias ele  pre$eria meditaçFes e re$le/Fes ao estilo  jOKna+oga do que um cerimonial ritualístico" !rant tamém aderiu a ideia de que rituais de iniciação não eram mais necessários" Para ele a iniciação ocorre no curso da jornada espiritual e se estaelece como ní)el de compreensão e entendimento" #a O"T"O" Ti$oniana não e/istiam rituais de iniciação" O , ;íder do mo)imento de !rant Z atualmente 1rdo Tphonis Z me disse em e-mail que a Ordem passa por uma reestruturação" Outro crítico da estrutura mantida pela    e O"T"O" é H" 7d=ard ;ouis McMurtr>E críticas se)eras acerca dos !raus e rituais da O"T"O" ∴

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tualmente ele assina como Magus da Ordem e assumiu pulicamente uma mudança drástica na admissão de memros e curso dos !raus" 7m sua linha da    ele deu a cara da Ordem de Thelema" 7/tinguiu muitas das tare$as dos !raus e a necessidade dos :ituais de Lniciação ao !rau de #e&$ito e [elator" 7mora a Gr)ore da 5ida seja empregada para ojeti)ar cada !rau, em sua linha e/istem apenas tr(s !raus, os mesmos da Ordem de Thelema" 7m outras pala)ras, o que ele $e' $oi pegar toda estrutura da Ordem de Thelema e passou a chamá-la de   " ∴

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Mani$esta"%es modernas  #o rasil duas são as escolas iniciáticas que aderiram as instruçFes do ;"  O"<"T", 1rdem dos *avaleiros de Thelema $undada por 7ucl>des ;acerda e Tarcísio Oli)eira ra%jo e a S7Th, Sociedade de  Estudos Thel7micos $undada por Vernando ;iguori e ntWnio 5icente"  O"<"T" $oi $undada com a intenção de di$undir a ;ei de Thelema e esta)a completamente alinhada aos c&dices do #o)o eon"
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O NOM7M 4 T7:: Quem nos chama Thelemitas não "ar8 engano, se ele olhar, senão de perto, no interior da  palavra. 0ois nesta estão Tr7s 4radua%Pes, o Eremita, e o Amante, e o homem da Terra. Ba# o que tu queres h8 de ser tudo da !ei"R@ 7/istem muitas maneiras de conceituar o caminho místico, a jornada em usca da união com o di)ino"  Tradição 7sotérica Ocidental costuma di)idir essa jornada em estágios ou graus" #&s chamamos esse conceito de e)olução por etapas de mapas de realidade" 4essa maneira, e/istem in%meros mapas que propFem estruturas di)ersas acerca do ojeti)o e do caminho para se conquistalo" s organi'açFes thel(micas costumam seguir as instruçFes de O ;i)ro da ;ei na citação que are essa seção, logo acima" Portanto, os tr(s !raus de Thelema ou graduaçFes thel(micas são2 o Nomem da Terra, o mante e o 7remita"
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 ati)idade recente que o #e&$ito pratica é olhar para dentro ou um caminho que le)a a descoerta de si mesmo, de sua 5erdadeira #ature'a"  grande maioria dos
7/iste alguma coisa maisY  )ida é s& caos e so$rimentoY 9uem sou eu neste mundoY 9ual a minha missão nesse mundoY  possí)el ser $eli' nesse mundoY Onde é que encontro a $elicidadeY  #ão importa a pergunta, ela sempre )em acompanhada de uma e/peri(ncia chamada de o Transe do So$rimento" 7ssa e/peri(ncia tamém se mani$esta de in%meras maneiras distintas, mas sua característica principal é essa2 a e/ist(ncia é puro so$rimento" O
emancipa%ão. Essa é a energi#ante "or%a da !ei( é a rigide# do "ato de que tudo é so"rimento que nos movimenta ao tra/alho e nos mantém no *aminho"R1 7ssa esperança é a responsá)el por outra e/peri(ncia mística2 a 5isão de donai" Trata-se de um relance ou )islumre Z na $orma de e/peri(ncia de transcend(ncia Z da ;5 do Sagrado njo !uardião e ela tem sido descrita pelos Lrmãos da    de in%meras maneiras di$erentes" ∴

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O Transe do So$rimento e a 5isão de donai não são e/peri(ncias místicas distintas, mas realidades di$erentes da mesma e/peri(ncia" ma )e' que o Transe do So$rimento nasce e o oga n&s chamamos esse es$orço de tapah, pala)ra s*nscrita que signi$ica queimação e designa uma )ariada gama de  práticas ascéticas que t(m por ojeti)o produ'ir as condiçFes ideais para emancipação da dor ou iniciação" Tapah é, portanto, uma $orma de limpe'a ou puri$icação da mente e do corpo, ra'ão pela qual o incluímos nesse momento" O $undamento da maior parte dessas práticas é a morti$icação do corpo para sujugar os desejos e $ortalecer a )ontade" 7m seu celerado li)ro, oga, Lmortalidade e ;ierdade, Mircea 7liade, partindo de uma suposta identidade entre tapah e ren%ncia, escre)e2  Aquele que renuncia não se sente diminu=do, mas, ao contr8rio, enriquecido, pois a "or%a que o/tém renunciando a algum pra#er ultrapassa de longe o pra#er ao qual renunciou. 4ra%as ? ren@ncia, ? ascese )tapah-, os homens, os demnios ou os deuses podem tornar+se  poderosos a ponto de amea%ar a economia do universo inteiro. 9os mitos, nas lendas e nos contos, a/undam epis2dios em que o personagem principal é um asceta )homem ou demnio- que, gra%as ao poder m8gico o/tido por meio de sua ren@ncia, pertur/a o repouso até de &rahma ou
isso eles se sentem amea%ados quando um mortal procura igual8+los pelo tapah, e se apressam em enviar sedutoras nin"as celestes ou outras tenta%Pes para distra=+los de sua ascese. 0ois o tapah é uma "onte de poder, em si mesma neutra, da qual se pode a/usar como de qualquer outro poder 3...5.  #o início do segundo capítulo do ogastra ?LL2 @-1E, Patafjali a$irma2 Qri>_->oga é o tapah, s)_dh>_>a e )arapra^idh_na"  destinado a produ'ir a condição do sam_dhi e atenuar as  perturaçFes R6leas" Valta de saedoria, egoidade, desejo, a)ersão e apego + )ida são as  perturaçFes" 7m seu comentário sore o primeiro stra desse capítulo, 5>_sa a$irma que não se completa o >oga quem não reali'a o tapah" #o mesmo capítulo, no stra C1, Patafjali a$irma que o tapah é a per$eição dos sentidos corporais, pro)eniente da destruição das impure'as" 9uando se coloca o
∴

 puri$icação, por sua )e', é um processo que compreende não apenas o corpo, mas principalmente a mente e as emoçFes" Tudo o que impede o ojeti)o $inal, a lieração ou !rande Ora, de)e ser   purgado no $ogo"  rai' do descontentamento, como )imos acima, é a ignor*ncia de si mesmo, um sentido de separação entre o
O
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Por que é que precisamos de puri$icaçãoY Porque somos ignorantes"  ignor*ncia é uma condição real na mente e ela nos torna escra)os de nossos desejos, impulsos, *nsias e maus háitos" #&s tateamos no escuro cegamente atrás de $ama, reconhecimento, pra'eres sensoriais etc"
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 0ara o/teres 0oderes '8gicos, aprende a controlar o pensamento. Admite somente ideias que estão em harmonia com o "im desejado, e não qualquer ideia vaga e contradit2ria que se apresente. 0ensamento "i6o é um meio para um "im( portanto o/serva com aten%ão ao poder  do pensamento silencioso e da medita%ão. 1 ato material nada mais é que a e6pressão

e6terna do pensamento, portanto "oi dito que o pensamento da Tolice é pecado. 1  pensamento é o in=cio da a%ão( e se um pensamento vol@vel pode produ#ir e"eito, o que não  poder8 "a#er o pensamento concentradoVRJ gora a pouco eu comparei esse processo do tapah a puri$icação e consagração do templo na prática da magia" Mas se na puri$icação o enumera algumas características que ele acredita serem importantes nesse processo2 perse)erança, paci(ncia, amor  anegado, ostinação, $orça, coragem, aceitação de todas as e/peri(ncias, equilírio, indi$erença e aspiração )erdadeira"  possí)el incluir nessa lista os 9uatro Poderes da 7s$inge2
O AMANTE W meu Senhor, meu querido *omo eu comporei can%Pes, quando até mesmo a mem2ria da  som/ra da tua gl2ria é algo além de toda m@sica, da "ala, ou do sil7ncioVR@  E o &em Amado ha/ita contigo.R0  Ele aguardar8 pela espada do Amado e colocar8 ? mostra sua garganta para o golpe"R1  segunda graduação thel(mica, caso o oga de Patafjali, e/tensi)amente usado no oga de leister na meditação para despertar o !(nio,RA este _na" 7ste é o termo s*nscrito para meditação, que ocorre quando o estágio anterior, dh_ra^_, a concentração, $oi reali'ado com pro$ici(ncia" #o caminho da reali'ação da meditação, primeiro e/ige-se o aper$eiçoamento da concentração"  possí)el, portanto, relacionar o !rau de Nomem da Terra a todos os agas \estágios] do ak_ga->oga antes de dh>_na" Muita disciplina é e/igida para alcançar a concentração pura" O Nomem da Terra tem de de)otar  todos os seus es$orços na direção %nica de seu njo" 7sse é o es$orço de dh_ra^_ onde o
O estado de em-a)enturança produ'ido por essa e/peri(ncia é um e$eito colateral do processo de iluminação, não a iluminação em si" Trata-se de uma sensação de transcend(ncia total onde todos os gostos e desgostos do mundo, dores e pra'eres da carne se dissol)em completamente" #esse  processo, muitas das ansiedades, preocupaçFes e medos do depto tamém se dissol)em diante do (/tase místico  Então o adepto "oi arre/atado em 76tase, e para além do 76tase, e e6cedeu o e6cesso do e6cesso. E seu corpo sacudiu e cam/aleou com o "ardo daquele 76tase e daquele e6cesso e daquele derradeiro indescrit=vel "RD Hunto ao (/tase místico dessa comunhão com o di)ino, outro e$eito colateral arreata o depto2 um sentido de entrega total" O depto cur)a-se completamente diante de sua 5ontade, um processo que en)ol)e não apenas a pr&pria )ontade, mas um pro$undo sentido de persist(ncia e continuidade de  prop&sito" Muitos consideram este um estado passi)o, uma )e' que a )ontade $inita de)e sumeterse completamente a )ontade in$inita, a )ontade pessoal sumete-se completamente a 5ontade 4i)ina" Trata-se de um grande desa$io ao depto, pois é o momento em que ele are mão dos impulsos desmedidos do desejo para que o 4i)ido, na $orma da 5erdadeira 5ontade, $aça de sua Qaaa uma morada permanente"  Eu sou o senso "eminino que aceita os a/ra%os do masculino Sagrado Anjo 4uardião. Eu requero contato mais =ntimo mesmo a lu# e a dita da aptura me distraem da nião com  Ele.3Y^5 Tendo conseguido o *onhecimento e *onversa%_o do Sagrado Anjo 4uardião Xpor um es"or%o, por assim di#er, masculinoZ o Adepto torna+se receptivo, "eminino, paciente, entregando sua vontade por completo ?quela do seu Anjo.3YY5  9ature#a e 0er"ei%ão são `sis e 9e"tis, as quais preparam 1s=ris para a nicia%ão 3...5. 1 *andidato é aqui representado como irmão delas 3...5, mas adornado como noiva, pois  sim/olicamente ele é "eminino para com o seu Sagrado Anjo 4uardião( ele é o *ora%ão a  ponto de rece/er o a/ra%o da Serpente"R@0  #o misticismo cristão essa entrega passi)a é demonstrada na imagem da 5irgem, representando a  pure'a do místico e seu desejo pela e/peri(ncia direta com a di)indade" #esse simolismo, a 5irgem é casta, e/ceto para 4eus e ela aguarda passi)amente o Senhor" O místico thel(mico, por outro lado, )( a 5ontade 4i)ina como sua 5erdadeira 5ontade, a e/pressão mais per$eita de n&s mesmos, não algo di)ino $ora de n&s" #a tradição de Thelema n&s não di'emos2 que a )ontade de deus seja $eitaU ao in)és disso2 que a 5erdadeira 5ontade, a qual 7u Sou, seja $eita"  #a sua comunhão com o di)ino o depto percee um aumento considerá)el e ao mesmo tempo mais sutil de sua intuição, seja atra)és do processo meditati)o, por meio de sonhos, lampejos de re$le/ão ou até mesmo )isFes" s relaçFes, todas elas, sejam com pessoas ou ojetos, tomam um signi$icado distinto, mais pro$undo, pois o depto começa a participar de certa não-dualidade, mesmo aai/o do ismo" tra)és dessa e/peri(ncia não-dual, o depto are um canal até as regiFes mais inconscientes de sua mente" 7ssa aertura possiilita que ele en/ergue uma conecti)idade maior  entre todas as coisas, aumentando o signi$icado delas, da mesma maneira que a mente tri)ial costuma )er suas di$erenças" #os termos da 9aalah, pode-se di'er que o depto are sua cone/ão com #eschamah, a Lntuição 7spiritual atriuída a inah na Gr)ore da 5ida"  9eschamah é a "aculdade do entendimento do 'undo de *hia 3a
uni$icação de sua 5ontade, onde se estaelece um $lu/o harmWnico entre a mente consciente e inconsciente"  #o primeiro estágio de sua iniciação, o chamou de ele'a eatí$ica" Trata-se de um termo que apareceu na literatura mística cristã que descre)e a )isão da ele'a de todas as coisas que o depto e/perimenta" São Tomas de quino descre)e essa e/peri(ncia como o rego'ijo daqueles que conheceram 4eus no céu" Os t*ntricos chamam esse  processo de o di)ino em todas as coisas e para e/perimentá-lo é necessário certo grau de nãodualidade que me re$eri anteriormente" O depto começa, dessa maneira, perceer não apenas a cone/ão entre todas as coisas, mas que todas as coisas são em realidade uma coisa s&"  paráola da Terra transustanciada em <éu ou o que $icou conhecido como  #o)a Herusalém descrita pelos místicos cristãos descre)e esse processo, quando os <éus descem a Terra e os de)otos começam a )i)er no :eino dos <éus" O :eino do <éus é este estado não-dual descrito tão precisamente pelos mestres orientais das correntes místicas do 5ed_nta e do ai)ismo da oga, o >og que equilira todos os opostos em si mesmo torna-se um )air_g \indi$erente], li)re dos apegos \r_ga] e a)ersFes \d)ea]" R@J

1 mago deve planejar para si uma técnica de"initiva para destruir o )mal-. A ess7ncia de tal   pr8tica consistir8 em treinar a mente e o corpo para con"rontar coisas que causam medo, dor, o repugnam, causam vergonha e coisas do g7nero. $eve aprender a resistir, a tornar+se indi"erente a eles, então analis8+los até que d7em o pra#er e a instru%ão, e apreci8+los  "inalmente, para sua pr2pria causa, como aspectos da
de aceitação de todos os aspectos da #ature'a" Lde tu para os lugares mais distantes e dominai todas as coisas" 4ominai o teu medo e o teu descontentamento" 7ntão Z rende-teR03 7ste traalho se inicia no !rau de Vil&so$o da    e de)e ser continuamente aper$eiçoado" ∴

∴

 construção da Pir*mide, portanto, é a construção de um Microcosmo completo na intenção de entrega-lo completamente, tudo aquilo que se tem e tudo aquilo que se é"  por conta disso que os t_ntri6as da tradição 6aula e/ecutam seus rituais orgiástincos nos cremat&rios e li/FesU é por isso que os aghors meditam sore corposU é por isso que os 6_pal6_s meditam e se alimentam com cr*nios encontrados como restos das piras cremat&riasU é por isso que São Vrancisco de ssis )isita)a leprosos etc" O depto de)e con$rontar cada melindre, cada desgosto, cada enjoo e unir tudo com amor so )ontade para que nenhum elemento do ni)erso esteja $ora de si"  somente no momento em que essa completude ocorre e o Microcosmo torna-se integrado que é possí)el di'er a  proclamação da Missa !n&stica2 não e/iste parte de mim que não seja dos deuses"  Ele aprende que o Adepto não é uma per"ei%_o daquilo que ele sente ser a parte mais no/re dele mesmo, mas um 'icrocosmo. 3...5 Ele completa a "orma%ão de si mesmo como uma imagem do Todo.3[Y5 1 Ser que se rende não deve ser menos que o Ser do Todo( n2s não devemos aparecer diante do Altar do Alt=ssimo com uma o"erenda imper"eita ou impura. *omo est8 escrito em !i/er   !><, )Esperar+Te é o "im, não o principio-.3[[5  Essa então é a virtude da 'agia da &esta JJJ, e o canhão de seu pr2prio uso, para destruir  a tend7ncia a discriminar entre duas coisas, na teoria e, na pr8tica, para per"urar os véus de cada santu8rio, empurrando adiante para a/ra%ar cada imagem, pois l8 não h8 ninguém que não seja verdadeiramente `sis. 1 recndito é uno com o recndito, assim como a "orma de um não é a "orma do outro( intimidade e6ige compreensão"R01 7ste te/to é uma passagem da ;ição @ do
NOTAS R@ leister , ;ier ;5, LL2CA" R0 leister , ;ier Stellae :ueae, 10" R1 leister , ;ier ;apidis ;a')li, 52CJ" RC leister , ;ier ;5, 52C@" RB leister , ;ier ;5, L2@C" RX leister , ;ier ;5, L52C3" RJ leister , ;ier ;5, 52@C" RA 5eja segunda parte dessa lição" RD leister , ;ier ;5, LL2CB-X" R@3 leister , Os , Os
∴

R@0 leister , Os , Pequenos 7nsaios em 4ireção + 5erdade" R@C leister , s , , Magia em Teoria K Prática" R@X leister , ;ier <;2 4e ;ege ;iellum" R@J Para um relato preciso desse processo no >oga )eja O Olho de Noor, 5ol" L, #o" @" R@A leister , ;ier :eguli" R@D Vernando ;iguori, O depto Menor K a Ln)ocação do 4aemone" Hornal , ;ier ;5, L2 CB-X" R0@ leister , Os , ;i)ro 9uatro, Parte LL" R01 leister , ;ier :eguli"

O S!:4O #HO !:4LO  M L#4L584O OH7TL5O Mestre Therion ? Aleister *roleE Tradução2 Vernando ;iguori Vonte2 'agicL ithout Tears,
7u não acho que eu tenha mencionado em qualquer lugar como isto é $eito" Para dar um e/emplo, )amos ter 9edemel Z as letras Neraicas são 9"4"M"";", e a numeração é @JB, que é a soma dos primeiros CD n%meros, como é pr&prio de " Podemos então esperar que a caeça ou toucado do espírito esteja de alguma $orma com a característica do signo de;"  $orma geral do corpo será indicado por , a letra de , e a parte in$erior ?ou tal)e' a qualidadeE será determinada pela aquosa Mem Z a terminação  é geralmente tomada para indicar  símolos apropriados" Por e/emplo, o  pode mostrar uma aura dourada e o  uma alança" lguns detalhes podem ser indicados se tomarmos as letras  e  juntas, dam é a pala)ra heraica para sangue" 4e tais consideraçFes pode-se construir uma representação pict&rica na mente que pode ser)ir  como um padrão para a qual qualquer apar(ncia dele de)a mais ou menos se con$ormar"  questão então toma a $orma de um inquérito sore o quanto tais seres são imortais ou eternos"  #o caso acima, e)identemente, sua e/ist(ncia depende do planeta que , e pode-se supor que, se esse  planeta $osse retirado do sistema solar, não ha)eria mais 9edemel" Mas isto é muito para se julgar   precipitadamente, pois  por si s& é uma emanação do n%mero J, e, portanto, indestrutí)el"  uma ideia como a acima, que é a parte de trás da ideia con)encional de que elementais são imortais, que incorrem em mortalidade quando a sua amição e de)oção $a' com que eles encarnem como seres humanos" gora, pode um anjo desse tipo nunca ter errado, pelo o que quero di'er dele nunca ter sido in$iel a sua nature'aY 7u não )ejo como se pode imaginar que isso aconteça, porque são criaturas tão completamente $eita dos elementos de que são compostas que de)em ser consideradas como completamente despro)idas de )ontade, em qualquer sentido da pala)ra inteligí)el" Suas açFes, na )erdade são apenas reaçFes" 7les são, naturalmente, inteiramente despro)idos da Tríade tto, $rodite, Nathor, 5(nus, não são apenas aspectos do planeta" Pois eles são indi)íduos separados que $oram identi$icados uns com os outros, e atriuídos a  simplesmente porque a característica saliente em seu caráter se apro/ima deste ideal" gora, então, é simples de responder + pergunta por )oc( desen)ol)ida, seu en)elhecimento e morteU  pois, sendo da mesma ordem de #ature'a que n&s mesmos somos, quase tudo que é )erdadeiro para n&s tamém é )erdadeiro para eles" 7u tenho tentado astante antes de elaorar este tema, de)ido + uma pergunta pessoalmente importante que surge em cartes mais recente, porque eu acredito que o Sagrado njo !uardião é um ser dessa ordem" 7le é algo mais do que um homem, possi)elmente um ser que já passou pelo estágio de humanidade" 7 sua relação peculiarmente íntima com o seu cliente é o da ami'ade, da comunidade" 4e $raternidade, ou  paternidade" 7le não é, dei/e-me di'er com (n$ase, uma mera astração de si mesmo, e é por isso que tenho insistido antes $ortemente que o termo 7u Superior implica uma heresia condená)el e uma ilusão  perigosa" 7 se assim não $osse, não ha)eria nenhum ponto em  Magia Sagrada de ramelin, o Mago"  parte de qualquer especulação te&rica, meu sammasiti e traalho analítico nunca tem me le)ado a tanto como uma dica da e/ist(ncia do njo !uardião"

7le não pode ser encontrado por toda a e/ploração de si mesmo"  )erdade que o processo de análise le)a, $inalmente, para a reali'ação de si mesmo como nada mais que um ponto de )ista indistinguí)el em si mesmo de qualquer outro ponto de )ista, mas o Sagrado njo !uardião esta precisamente na mesma  posição" #o entanto pode ser a pr&/ima identidade em milhFes de $ormas, sem identi$icação completa e sempre alcançá)el" Mas lemre-se disso, acima de tudo, eles são ojeti)os, não sujeti)os, ou eu não de)eria desperdiçar a  oa Magia com eles" 4ei/e-me $alar em particular no que di' respeito aos 4euses, que o deus H%piter a quem )oc( in)oca não é necessariamente aquele mesmo a quem eu in)oco"  claro, em qualquer caso que a re)elação de si mesmo  para )oc( é modi$icado em muitos aspectos, por sua pr&pria sensiilidade particularU assim como na )ida comum, a sua ideia de um amigo pode ser muito di$erente da minha pr&pria concepção do mesmo indi)íduo" Suponha, por e/emplo, que ele resulta ser m%sico, ha)erá um lado inteiro do seu caráter ao qual sou praticamente insensí)el" 5oc( pode $alar com ele durante horas, e eu entenderia pouco ou nada do que $oi dito" 4a mesma $orma, se ele $osse um alpinista, seria a sua )e' de ser uma estranha no ninho" 5oc( en)iou uma chamada para os eth>rsU 9uem responde depende de )ários $atores" #o meu caso, cheguei a XXX, o Mago do eon, possi)elmente porque na minha adolesc(ncia eu jurei a mim mesmo ajudar a humanidade" #ão é apenas que 7le-7la-Lsto encontrou dignidade em minha aspiração Z é simplesmente que minha aspiração ressoou em Seu-Sua-7sse como sendo seu pr&prio prop&sito" mor é a lei, amor so )ontade" Vraternalmente seu, XXX"

O 47PTO K  L #5O<O 4O  #HO 7m 'agia em Teoria I 0r8tica, tece pala)ras em claras2  E6iste uma @nica de"ini%ão  geral do prop2sito de qualquer itual '8gico é a união do 'icrocosmo com o 'acrocosmo. 1 Supremo e *ompleto itual é, portanto, a nvoca%ão do Sagrado Anjo 4uardião( ou na linguagem do misticismo, nião com $eus" #esse ponto de nossa epístola, precisamos e)ocar a metá$ora do Sagrado njo !uardião associada as tr(s graduaçãos thel(micas descritas em 1 !ivro da !ei?L2C3E2 Quem nos chama Thelemitas não errar8, se ele olhar /em perto na palavra. 0ois ali h8 Tr7s 4raus, o Eremita, e o Amante, e o Homem da Terra. Ba# o que tu queres h8 de ser tudo da !ei"  #o !rau de Nomem da Terra, o em 
@"

∴

O :itual da Ln)ocação do ugoeides em  5isão K a 5o', no oita)o aeth>r2 [L4, além do ismo" 7ste ritual é conhecido como ;ier 5LLL"

0"

1" C" B" X" J"

O :itual de considerou ser  esse o seu melhor traalho" Trata-se de uma cerimWnia para in)ocar o Sagrado njo !uardião" restaurou esse ritual a partir a partir de $ontes greco-egípcias" Lsrael :egardie $e' um e/tenso comentário sore esse ritual em seu li)ro Magia di' em suas con$issFes que a ametista de)e ser, por assim di'er, a lente atra)és da qual o Sagrado njo !uardião se mani$esta" ;ier <5, uma alegoria poética das relaçFes de uma alma com o Sagrado njo !uardião" O Sagrado njo !uardião é um Lndi)íduo Ojeti)o" Trata-se do tece uma consideração sore o momento em que o $a' re$er(ncia nessa passagem ao :itual do  #ão-#ascido" Mas não há como saer" O $ato é que reali'ou em @D3A uma operação chamada  Ln)ocação de donai" #os diários de e escre)eu2  9enhum homem tem direito de "a#er a mais singela sugestão a outra pessoa so/re quando ela deveria ou não se  su/meter a essa opera%ão cr=tica e central na 1rdem. A inter"er7ncia, de qualquer "orma, entre um homem e seu Sagrado Anjo 4uardião é a mais intoler8vel das presun%Pes" ∴

∴

S!:4O  #HO !:4LO2 M#T7 S7<:7TO  9ota Este é um e6trato do te6to  Símbolos, Metáforas & a Mistica do Sagrado Anjo Guardião  que ser8  pu/licado no Jornal Corrente 93 ol! ", #o! $$ e se trata de uma vasta pesquisa so/re o Sagrado Anjo 4uardião. 9a primeira parte eu e6plorei o tema dentro da cultura thel7mica e procurei tra%ar algumas correspond7ncias com o s=m/olo ou arquétipo do Sagrado Anjo 4uardião em outras culturas. 9a  segunda parte eu e6plorei o conceito de daimon ou esp=rito guardião na teurgia neoplatnica de  ];m/lico. Magistas inclinados a prática da magia se/ual costumam empregar essa tecnologia da magia na intenção de oter o
e/citação se/ual ou no estado de sonho como um amante onírico com o qual nos entregamos em amor  )oluptuoso no saath das ru/as"R@ #&s temos amado esse amante desde o início de nossa e/ist(ncia indi)idual, o qual nunca nos aandonou e estará sempre conosco até que sejamos completamente asor)idos no 7spírito ni)ersal soluto" Todos n&s sentimos o araço de nosso mante Secreto na ruptura arreatadora do (/tase se/ual, no con$orto da m%sica ou na ele'a da arte" #aquele momento em que capturamos o pWr-do-sol e sentimos uma inspiração que não conseguimos tradu'ir em pala)ras" té mesmo na e/peri(ncia do coração partido, quando o outro nos dei/a com os sentimentos em $rangalhos, é porque com ele não conseguimos )i)enciar o estado pleno de nosso mante Secreto e a dor de sua partida nos aparenta ser uma separação com o mante Secreto" Todo o relacionamento a$eti)o entre duas pessoas sempre trará algum tipo de decepção, pois emora de certa maneira os relacionamentos possam re$letir a relação direta que temos com o Sagrado njo !uardião, não há nenhum relacionamento que supere a relação que temos com o mante Secreto, por mais per$eita e engrandecedora que ela possa ser"  #a primeira etapa da iniciação, como demonstrei no meu li)ro se es$orçou em ensinar a humanidade o pr&/imo passo e)oluti)o que condu'irá a todos a uma njo)a )isão de mundo e relação com o uni)erso, o
7u )enho insistindo em um tema recorrente que chamei de relacionamento thel(mico"  uma tentati)a de e/plorar as relaçFes pessoais e conjugais dentro da cultura thel(mica e já escre)i um pouco sore isso no li)ro O Olho de Noor2 [ero"  crescente o n%mero de no)os thelemitas"  Viloso$ia de Thelema tem crescido e penso ser de grande )alia ponderarmos esse tema, pois a usca pelo Sagrado njo !uardião re$lete a usca por nossos parceiros no se/o e nas relaçFes" #&s projetamos em nossas relaçFes uma ponte atra)és da qual podemos nos enamorar com o mante Secreto e a inaptidão em en/ergar esse processo demonstra con)incentemente que e/iste não apenas uma de$ici(ncia na projeção e administração da )ontade, mas tamém uma completa inailidade em projetar e administrar o amor" ssim, amor e )ontade são as duas peras angulares sore as quais n&s temos de meditar pro$undamente, pois se tratam da $undação de todo o sistema thel(mico de iniciação" Mas isso tamém é um $ruto da má compreensão dos instrutores que nos sucederam" era en$ático a)isando a todo #e&$ito para não con$undir  o amor pelo Sagrado em n&s pelo amor de outra pessoa" 7m outras pala)ras, ele ensina)a a seus #e&$itos não se des)iarem da !rande Ora, que é o impulso ao Sagrado ou
*ontenha *ontenha *onserve o ;nimo completamente em teu arre/atamento( não ceda ? vertigem dos /eijos eminentes Birme !evante a ti mesmo Erga tua ca/e%a Sa/edoria di# seja  "orte $esta "orma tu podes suportar mais pra#er. 9ão seja animal( re"ine teu arre/atamento Se tu /e/es, /e/a pelos oito e noventa dom=nios da arte se tu amas, e6ceda pela delicade#a( e se tu  "i#eres algo pra#eroso, dei6e haver sutile#a nisto3[5  relação conjugal é, dessa maneira, um símolo da relação com o Sagrado njo !uardião" Sendo ele uma parte de nossa pr&pria consci(ncia, e/iste algum momento em que não estamos com eleY #ão, ele está sempre conosco, da mesma $orma que o daimon" #o entanto, )e' ou outra en$rentamos um prolema nas relaçFes2 n&s temos medo de $icar sem o outro" #&s temos medo que o outro nos dei/e, pois como $alei acima, isso parece nos a$astar do mante Secreto"  uma ignor*ncia total de si mesmo e sore si mesmo" 7sse medo é um impedimento a corrente do amor e de)oção que de)emos projetar no Sagrado njo !uardião"  incompreensão desse processo nos le)a a um tipo de canialismo amoroso, pois ela  produ' uma ignor*ncia na mente de que para o amor ser e$eti)o ele de)e ser consumido até as entranhas e isso se projeta no apego e no ci%me do outro, como se ele $osse uma propriedade adquirida" Mas a cultura em que )i)emos tamém é responsá)el, pelo menos em parte, por esse processo equi)ocado" 4esde crianças somos le)ados a acreditar que para sermos amados temos de desistir de n&s mesmos" Portanto, para maioria de n&s, a atitude de se render completamente )em acompanhada da sensação de se perder completamente o controle sore n&s mesmos" Lsso cria um impedimento a ao $lu/o da de)oção e entrega ao Sagrado njo !uardião e isso se re$lete tamém e principalmente nas relaçFes conjugais, no medo de nos entregar ao outro"  #o entanto, entrega e de)oção ao outro na relação conjugal Z que é um re$le/o da entrega e de)oção para com o Sagrado njo !uardião Z não tem nada a )er com controle ou ser controlado" #enhuma relação sore)i)e quando impingimos no outro as nossas pr&prias demandas" 9uando eu aorda)a meu Superior  na    sore esse tema, ele me ensina)a2 não espere nada de ninguém" Vrater S"S" di'ia que essa é uma $erramenta para nos ajustar em nossa pr&pria &rita e que podia solapar os a)anços do medo e $alta de ∴

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con$iança em si mesmo" O medo da perda ou o medo de se $erir em uma relação são um impedimento a aplicação da )ontade e do amor, pelo simples $ato de sermos inaptos para lidar com as pr&prias emoçFes e dar direção a elas" Vrater S"S" tamém di'ia que tudo aai/o do ismo é ati'ado pela dualidade e até mesmo o medo de)eria ser a)aliado dessa maneira" #esse processo ele me ensinou a utili'ar o medo tamém como um mecanismo para a e/peri(ncia de amor com o mante Secreto" #o medo )em o desespero e a *nsia por ser con$ortado" 7ssas são emoçFes $ortes que podem ser usadas a $a)or da e/peri(ncia com o Sagrado njo !uardião e com o daimon tamém" #a dor a meditação, preces e oraçFes  parecem ser alimentadas por um poderoso comustí)el"  cultura t*ntrica )( emoçFes como medo e rai)a como poderosos )etores de $orça )i)a que podem empoderar a prática espiritual" Thelema )ai na mesma direção" 7ntão, as relaçFes podem ser sim um trampolim para e/peri(ncia mística direta com o Sagrado" #esse caminho )em a pergunta2 como, nos termos práticos, utili'ar a relação conjugal para e/peri(ncia com o mante SecretoY m li)ro inteiro poderia ser escrito sore esse tema"  parte de que toda relação com o outro é uma relação consigo mesmo e com o Sagrado em n&s e de tudo o que estudamos até agora, um dos maiores ostáculos é superar a ine$ici(ncia em se entregar de )erdade ao outro" Todas as per)ersFes se/uais são, a sua maneira, uma tentati)a de amor e entrega" Lsso tem se pro)ado )erdadeiro nas relaçFes sadomasoquistas onde a inailidade de se entregar )oluntariamente ao outro é mascarada por per)ersFes se/uais" Lronicamente, muitos indi)íduos patologicamente doentes e per)ertidos de todas as $ormas estão mais pr&/imos da )erdadeira necessidade de entrega do que muitos indi)íduos sadios" #a nossa sociedade ocidental a dor tem sito tão associada ao amor que comportamento patol&gico de certos indi)íduos somente re$lete sua usca por uma completude que não saem como adquirir" Se a incapacidade de nos entregar de )erdade é um ostáculo a ser superado, seu produto colateral imediato tamém é" 7ssa incapacidade produ' emoçFes que não saemos como lidar ou como dar  direção" m e/emplo é a atitude reati)a em relação ao outro" 9uando nosso territ&rio é in)adido nos armamos contra o outro na intenção de mantermos uma autonomia sore n&s mesmos, pois a entrega a ele nos $a' perder o controle" 7ssa inailidade tem produ'ido relaçFes t&/icas que poderiam dar certo se as  pessoas ti)essem discernimento e capacidade para lidar com as emoçFes e as químicas corporais e cererais que elas produ'em" #o)amente eu chamo atenção para iniciação e principalmente, o ordálio da 7s$inge" tra)és da harmoni'ação dos poderes da lma Z tema sore qual o ordálio da 7s$inge se deruça  Z é possí)el adquirir essa autonomia tão desejada nas relaçFes2 estar com o outro sem perder a si mesmo"  nossa incapacidade de organi'ar os poderes da lma que nos coloca na condição de )ítimas depressi)as" O controle que procuramos na relação com o outro não é o controle do outro, mas o controle de n&s mesmos"  atitude consciente de resol)er a si mesmo atra)és dos mecanismos que a iniciação  pro)( que determina a qualidade do depto, pois a de)oção e entrega total ao mante Secreto produ' a autonomia na relação conjugal" 9uando estamos cientes que o outro é um mecanismo atra)és do qual  podemos nos entregar ao Sagrado em n&s, ele dei/a de ser o pi)W da relação e passa a ser uma $erramenta mágica atra)és da qual a !rande Ora pode ser conquistada"

JÂMLICO & O DAIMON
essa vo# que me levou a engajar na pol=tica" 7 quando Platão perguntou a S&crates sore a nature'a dessa )o', ele respondeu que ela era distinta de seus pensamentos"  dessa maneira que de)emos considerar o daimon, uma entidade ojeti)a que nos au/ilia a encontrar e colocar em prática nossa 5erdadeira 5ontade e que está presente ao nosso lado desde o momento que reencarnamos, cuidando de nossa jornada" H*mlico, $il&so$o neoplatWnico e teurgo que )i)eu por )olta dos anos 01B a 1B3 da era )ulgar  aprecia)a a comunicação com criaturas espirituais, daimons, deuses e com o mundo transcendente" 7le de$endia que a lma humana tinha como 7nte !uardião uma criatura que ele chama)a de augoeides, uma pala)ra grega que signi$ica nature'a da lu' ou, literalmente, imagem que cai" 7m sua ora Sore os Mistérios ele insiste que este 7nte !uardião não é uma parte da consci(ncia humana, mas uma entidade ojeti)a2 So/re a hip2tese "ilos2"ica do daimon particular de cada um ser, como voc7 di#, )parte da alma- e que ele )estaria "eli# em ser parte de uma mente s8/ia-, não e6iste tal  ordem presidindo a alma humana, mas uma criatura distinta que acompanha a Alma em suas escolhas" Voi somente com N"P" la)ats6> ?@A1@-@AD@E, a $undadora da Sociedade Teos&$ica que o augoeides de H*mlico tornou-se amplamente conhecido como um aspecto da alma humana, o qual ela chamou de tma-uddhi" #as suas conclusFes, ela não admitia a e/ist(ncia de um augoeides e/istindo a  parte da consci(ncia, uma entidade separada de n&s mesmos" Para os te&so$os, o augoeides é o 7u Superior" O termo augoeides tamém $oi imortali'ado na ora de 7d=ard ul=er ;>tton ?@A31@AJ1E, [anoni" #essa ora ;>tton identi$ica o augoeides como uma es$era da alma ou o ego superior"  in$lu(ncia das ideias de ;>tton são nítidas em la)ats6>" Ln%meras oras de te&so$os consagrados como nnie esant ?@ACJ-@D11E e ;eadeater ?@ABC-@D1CE tra'em di)ersas citaçFes do [anoni" #o entanto, ;>tton esta)a terri)elmente enganado sore a doutrina do augoeides e ele assim o $e' por  uma tradução incorreta do termo que apareceu em uma ora chamada s MeditaçFes de Marco urélio" ;>tton cita o ;i)ro LL dessa ora como $onte de sua pesquisa, no entanto, a passagem em questão é do ;i)ro L ?)erso @0E" Seguindo seu erro, assim o $i'eram os te&so$os" #a sua ora, Marco urélio não usa a pala)ra augoeides, mas augoetis, que signi$ica em-$ormado ou )erdadeira $orma"  passagem em questão é essa2 a es"era da alma é luminosa e quando nada do e6terior a toca, por sua pr2pria luminosidade ela pode ser perce/ida e re"lete a verdade de todas as coisas" s concepçFes de H*mlico sore o daimon pessoal ou augoeides é id(ntica as ideias de S&crates e Platão e está mais pr&/ima do conceito real de Sagrado njo !uardião" O daimon pessoal, por outro lado, nos é atriuído antes da encarnação" 7le sae tudo sore n&s das mais imaginá)eis maneiras, no passado, no presente ou no $uturo" O daimon nos guia por todas nossas )idas e é atra)és dele que nos começamos a lemrar de quem n&s somos de )erdade"  magia moderna tem estaelecido um caminho em distinto" tra)és do
 possí)el descorir a identidade de qualquer daimon" O cálculo é $eito atra)és do Mapa stral do  pr&prio magista" #o entanto, os métodos de grippa são $alhos, por queY O daimon trata-se de um ser encarnadoY m daimon está sujeito a $atalidade do destinoY O sistema proposto por grippa  pode $uncionar para os daimons da nature'a, associados a locais de poder por e/emplo ou os daimons conectados a ess(ncia da matéria, as criaturas espirituais que animam o uni)erso" Para H*mlico isso não $a' sentido algum, pois se o daimon pessoal esti)er conectado ao nosso Mapa stral, que trata apenas de uma encarnação especí$ica, como é que ele poderia au/iliar nossa lma a transcender o 4estino para alcançar o reino dos deusesY Será que o daimon pessoal está associado ao nosso 4estino como ente encarnadosY Se o daimon está associado a nosso 4estino como estaelecido no Mapa stral como ele será capa' de nos mo)er além do 4estinoY O daimon pessoal, que nos acompanha pelas a)enturas das encarnaçFes não tem nada a )er com os dados de nosso Mapa stral" Sore o daimon pessoal, H*mlico di'2 Somente da região celeste e de nenhuma outra parte conhecida neste universo, da ess7ncia do cosmos e por toda variedade de vida, através do qual a alma desce a gera%ão, somos a"ortunados pela companhia de um indiv=duo que nos é assignado por todas as encarna%Pes.  E se o daimon que nos guia é eleito como nosso guia pessoal, ele imediatamente se pronti"ica a cumprir a tare"a lhe designada antes de nosso nascimento.  #a teurgia neoplatWnica de H*mlico, o daimon pessoal é o princípio causal que rege nossas )idas e ele é atriuído ao paradigma, quer di'er, ao ion, o reino dos demiurgos" Lsso signi$ica que o daimon é anterior as lmas" s lmas são atriuídas a parte in$erior do reino psíquico, o daimon pessoal é de uma região superior a essa"  citação acima poderia le)antar a questão2 na teurgia neoplatWnica de H*mlico, como a lma escolhe o daimonY s interpretaçFes de H*mlico mudam de $orma considerá)el alguns pontos em detrimento das ideias de seus antecessores e os leitores poderão in$erir essa interpretação distinta a  partir da leitura de meu li)ro
;L7:  : 7SN 57; N7;LOS O ;ier :esh )el Nelios é uma das principais práticas do misticismo thel(mico" Trata-se de uma adoração solar e/ecutada quatro )e'es ao dia, na direção dos quadrantes do espaço, de acordo com as correntes tel%ricas do planeta" 7m suas con$issFes, escre)eu2  Aqui estão as quatro Adora%Pes do Sol a  serem recitadas pela manhã, ao meio dia, no "im da tarde e ? meia noite. 1 o/jetivo dessa pr8tica é,  "undamentalmente, lem/rar o aspirante dos intervalos da 4rande 1/ra( segundo, para "a#7+lo consciente de sua rela%ão pessoal com o centro do sistema solar( terceiro, para estudantes avan%ados, entrar em contato m8gico com a energia espiritual do sol, para atrair sua "or%a" Místicos de todos as  partes do gloo t(m e/ecutado práticas similares" lém dos ene$ícios citados por acima,  práticas místicas dessa nature'a ainda t(m a $unção de harmoni'ar a estrutura psíquica do magista aos $lu/os naturas do planeta e dos astros" Para os antigos magos de outrora, trata-se de uma prática espiritual essencialmente mágica, uma )e' que alinha o magista com as energias mágicas da #ature'a, o que lhe $ornece a possiilidade de usar essa mesma energia no ene$ício do estaelecimento de sua 5ontade" O oga e a v>ur)eda utili'am o Sr>a-namas6_ra com essa mesma $unção"  !rande Ora mencionada por não é outra senão +quela amplamente ensinada pelos alquimistas2 a criação da Pedra Viloso$al atra)és de quatro estágios especí$icos de transmutação espiritual conhecidos como nigredo ?escurecimentoE, a morte espiritualU aledo ?ranqueamentoE, a puri$icaçãoU citrinitas ?amarelamentoE, o despertar espiritualU ruedo ?a)ermelhamentoE, a iluminação" lipas ;é)i ?@A@0-@AJBE escre)eu2 A 4rande 1/ra é, antes de tudo, a cria%ão do Homem por si mesmo, quer di#er, a completa e total conquista de suas "aculdades e de seu "uturo. R a per"eita emancipa%ão de sua )ai um pouco mais além e di'2  A 4rande 1/ra é a união dos opostos. 0ode ser  chamada de a união da alma com $eus, do microcosmo e do macrocosmo, do macho e da "7mea, do ego com não+ego"R0 7le continua2 A &usca pelo Santo 4raal ou pela 0edra Biloso"al U qualquer outro nome  pelo qual desejamos chamar a 4rande 1/ra U é, portanto, in"ind8vel. Sucesso apenas a/re novas avenidas de /rilhantes possi/ilidades. Sim, em verdade e Amém A tare"a é incans8vel e suas alegrias  são sem limite( pois o universo inteiro Xe tudo que est8 neleZ o que é senão o in"inito parque de recreio da *rian%a *oroada e *onquistadora, do incans8vel, do inocente, do sempre alegre, Herdeiro do Espa%o e da Eternidade, cujo nome é H1'E'VR1 7 no)amente em suas con$issFes, di'2  A 4rande 1/ra é a e6pressão quintessenciali#ada da maneira mais apropriada para se condu#ir todas as grandes 1pera%Pes '8gicas"  #a Gr)ore da 5ida, estes quatro estágios alquímicos para a reali'ação da !rande Ora são atriuídos as es$eras esod, Nod, #et'ach e Tiphereth, onde o Vilho K a Vilha se unem no ensina como, na $&rmula mágica do Tetragrammaton, o Pai ?odE e a Mãe ?NeE se unem acima do ismo, dando nascimento ao Vilho ?5a)E e a Vilha ?NeE aai/o do ismo" 7la é tanto a irmã g(mea como a Vilha de 5a)"  a missão do Vilho redimi-la, $a'endo dela sua noi)a, o resultado disso é que ela se senta no trono de sua Mãe" 7 sore essa $&rmula mágica, acrescenta2  a segunda parte da $&rmula que representa a !rande Ora a qual estamos uscando"  união do Vilho, que opera $ora de Nod e da Vilha, que opera $ora de #et'ach ocorre, no momento da e/ecução de ;ier :esh, no entrecru'amento )iracional que acontece nos
 0rimeiro, essencialmente 3todos os *andidatos deveriam5 dedicar tudo aquilo que se é e tudo aquilo que se tem em "un%ão da 4rande 1/ra, sem nenhum tipo de reserva. sso deve ser  constantemente mantido na mente e a maneira para se "a#er isso é através da pr8tica de !i/er   esh vel Helios"RC O centro do sistema solar mencionado por no início dessa epístola se re$ere, logicamente, ao Sol" Mas não se trata apenas de uma re$er(ncia ao astro Sol, emora seja, mas além disso, está $alando da $&rmula mágica do #o)o eon, que é um pouco distinta da $&rmula utili'ada no eon anterior"


aparentemente verdadeira na 9ature#a. ma ve# que este grande itual de Sacri"=cio e 'orte "oi conce/ido e perpetuado, n2s, através da o/serva%ão dos nossos homens de ci7ncia, sou/emos que não é o Sol que nasce e se pPe, mas é a terra so/re a qual n2s vivemos que gira de "orma que a  sua som/ra nos isola da lu# solar durante aquilo que chamamos de noite. 1 Sol não morre, como acreditavam os antigos( ele est8 sempre /rilhando, sempre irradiando !u# e perion e Theia, ele era irmão de Selene, a ;ua" escre)eu2 7sta missa de)eria ser  e/ecutada diariamente ao pWr-do-sol por todo magista" 7u conheci poucos thelemitas que e/ecutam  Missa da V(ni/ diariamente" m deles $oi Vrater S"S", que me ensinou como $a'er a cerimWnia" #&s chegamos a praticá-la juntos algumas )e'es" Valaremos u pouco mais sore esse ritual na epístola sore  Missa da V(ni/" o e/ecutar as adoraçFes de ;ier :esh, o magista está adorando, acima de tudo, +quela nidade que está muito além das quatro mani$estaçFes distintas da lu' solar" #o $im de cada adoração, quando o

magista se posiciona no Sinal do 4eus Shu sustentando o céu enquanto entoa a adoração de O ;i)ro da ;ei ?LLL2 1J-AE, simolicamente ele está no centro de Tiphereth, que está além da separação elemental que constitui a estrutura de sua Gr)ore ?Mal6uth-Terra, esodr, Nod-Ggua e #et'ach-VogoE" Pois como é mencionado em O ;i)ro da ;ei ?L2B@E2 7/istem quatro portais para um palácio" ainda menciona um terceiro moti)o para a prática de ;ier :esh2 terceiro, para estudantes a)ançados, entrar em contato mágico com a energia espiritual do sol, para atrair sua $orça" 7sse terceiro moti)o tem cone/ão com O ;i)ro da ;ei ?LLL21AE2 7/iste uma porta secreta que de)erei estaelecer para con$irmar teu caminho em todos os quadrantes ?estas são as adoraçFes, como tu tens escritoE, como é dito2  lu' é minhaU seus raios consomem a Mim2 eu tenho logrado uma secreta porta Para a
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ntes da e/ecução de cada um dos sinais acima, o magista de)e $a'er os Sinais de ;5"  pala)ra ;)/ )em do latim que signi$ica lu'" ma )e' que o ;ier :esh se trata de um :itual Solar, ele se inicia no ;este com Viat ;)/, que di'er, com a ;u' do 4ia" 7ssas $oram as pala)ras ditas por 4eus no !(nesis L212 Vaça-se a ;u'" Os Sinais de ;5 consistem da e/ecução que quatro posturas ou mudr_s2 o Sinal de Osíris ssassinado, o Sinal de 8sis em ;uto, o Sinal de Ti$on, o Tridente e por %ltimo o Sinal de Osíris :essurreto, o Pentagrama2  Tradição 7sotérica Oriental e/iste um termo s*nscrito chamado mudr_ que signi$ica gesto, marca ou sinal" 7/istem mudr_s de mãos, caeça e corpo" s mais conhecidas entre os ocultistas são as mudr_s de mãos" qui, o termo se aplica a sinais ou gestos corporais que de)em ser assumidos durante a prática meditati)a ou a e/ecução dos rituais" o assumir uma mudr_, o magista torna seu corpo um poderoso hier&gli$o mágico" 4e certo ponto de )ista, um ritual pode ser descrito como uma escrita mágica onde o magista se torna a incorporação da Pala)ra ou ;ogos r" 9uando o magista assume o sinal mágico seu corpo astral toma +quela $orma"

 As posturas são de dois Tipos natural e arti"icial. $o primeiro tipo, a prostra%ão é o e6emplo 2/vio. Tornou+se natural para o homem f po/re criatura f atirar+se no chão na presen%a do o/jeto de sua adora%ão. ntermedi8ria entre esta e a "orma de gesticular puramente arti"icial vem uma classe que depende de adquirir o h8/ito. 3...5 1s gestos puramente arti"iciais compreendem de"initivamente em sua classe a maioria dos sinais m8gicos, apesar de que alguns destes  simularem uma a%ão natural U por e6emplo, o sinal de A/rir o <éu. 'as o sinal de Auramoth meramente imita um hier2gli"o que tem apenas uma cone6ão remota com qualquer "ato na nature#a. Todos os sinais precisam, é claro, ser estudados com paci7ncia in"inita, e praticados até que a cone6ão entre eles e a postura mental que eles representam pare%a necess8ria"RJ

 energia utili'ada e a )isuali'ação e intenção por trás da assunção de cada Sinal ou $orma di)ina das deidades é a mesma" 7/ige-se do magista, portanto, estudo acerca das correspond(ncias e detalhes de cada sinal ou deidade, além de concentração pro$unda"

 0rimeiro, a "orma sim/2lica do $eus é estudada com tanto cuidado quanto um artista daria ao  seu modelo, de maneira que uma ideia mental completamente "irme e clara do $eus esteja  presente na mente. Tam/ém, os atri/utos do deus são "ormulados em linguagem, e tais discursos  são decorados por completo"RA  #o $im de cada adoração, ocorre a reasorção da $orça projetada Z na e/ecução dos Sinais e assunção da $orma di)ina Z e a imantação da aura com as energias solares" Vrater S"S", meu primeiro Superior na     me disse certa )e' em instrução $echada que o ;ier :esh, até certa medida, representa um  pequeno ;ier Same6h ou pelo menos o preparo para sua e/ecução" , cujo ojeti)o é empreender congresso com daemone, quer di'er, o Sagrado njo !uardião" #as orientaçFes de , este ritual é inteiramente e/ecutado no corpo de lu', emora sua e/ecução de outras maneiras esteja li)re  para ser adaptada" ;ier :esh, portanto, segundo Vrater S"S" irá desen)ol)er as hailidades com o corpo de lu', além de $orti$ica-lo e energi'a-lo" #a ocasião da e/ecução de ;ier Same6h, o magista já estará em demasia identi$icado com a projeção do corpo de lu' nos quadrantes do espaço, os portais ocultos da  #ature'a"  reasorção da $orça projetada ocorre quando o magista e/ecuta no $im a adoração o Sinal do Sil(ncio2 ∴

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 minha sugestão é que no momento do Sinal do Sil(ncio, o magista de)eria )isuali'ar o 4eus Narp&crates como ilustrado no tu  do Tarot de Thoth, O eon" 7le de)e uscar em cada uma das quatro adoraçFes solares um tipo de (/tase ou comunhão espiritual" Por e/emplo, na saudação da manhã, o magista de)e se sentir reno)ado e energi'ado, e/pandindo e emanando lu' para todos os lugares do mundo e consci(ncia das pessoas, como o Sol da urora que ilumina a escuridão da ignor*ncia"  meia noite, por outro lado, o magista de)eria se identi$icar com a $onte do Sol Oculto, que sempre crepita ardentemente, mesmo quando não é )isto" ma sensação )i)i$icante toma o magista, produ'indo certo tipo de con$orto espiritual"  #o momento do Sinal do Sil(ncio, uma es$era dourada de)e modular a aura do magista" 7ssa es$era de)e ser )isuali'ada a cada adoração, de maneira cada )e' mais intensa e prístina que qualquer ataque mágico, seja lá qual $or sua nature'a, é imediatamente desintegrado quando em contato com esse o)o áurico de  proteção luminosa"  #o entanto, é preciso di'er, ressaltando as pala)ras de acerca dos !estos, que a intenção por trás de cada sinal e/ecutado é tão ou mais importante que o pr&prio sinal" ma mente $ugidia não conseguirá acessar ou arir a porta secreta mencionada em O ;i)ro da ;ei"  #o $im de ;ier :esh instrui2 4epois de le)ar a cao as adoraçFes lhe transmitidas por seu Superior, se dedicará a Sagrada Meditação" 7ste é um ponto que muitos t(m $alhado" #ão sei se por   preguiça ou $alta de instrução Z em outras linhas da    Z mas as quatro adoraçFes de ;ier :esh de)em ser acompanhadas de um momento de meditação" ;emre-se que neste li)ro acerca do misticismo thel(mico, a meditação tem sido ensinada como o meio atra)és do qual é possí)el unir os opostos" O magista de)erá meditar em cada uma das deidades, sentado com a coluna ereta, simulando os deuses egípcios entronados" O ojeto de meditação são as pr&prias deidades, as quais o magista de)e se es$orçar   para adquirir as qualidades" ∴

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7u costuma)a praticar o ;ier :esh junto a Vrater S"S" #&s nos encontrá)amos todo sáado enquanto eu $ui Proacionista e #e&$ito" #os sentá)amos em seu pequeno escrit&rio, onde ele edita)a as pulicaçFes da O"<"T" e receia seus alunos da   " #o início, os encontros começa)am com o :itual Menor do Pentagrama seguido do :itual Menor do Ne/agrama"  e/ecução desses rituais junto a Vrater S"S" durou todo o período que esti)e como Proacionista" Há quando um #e&$ito, praticá)amos o :itual :ui 7strela e o :itual :eguli no início"  prática de ;ier :esh dependia da hora em que esti)éssemos juntos" s )e'es n&s adorá)amos Tum, ás )e'es hator e poucas )e'es Qephra" #o $im de cada adoração se sucedia a proclamação de O ;i)ro da ;ei ?LLL2 1J-AE2 ∴

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nidade má/ima mani$estada 7u re)erencio o poder do Teu alento, Supremo e terrí)el 4eus, 9ue $a'es os deuses e a morte Tremer perante Ti2 7u, eu re)erencio a ti
Muitos Lrmãos da    en$rentam prolemas para $a'erem as adoraçFes sempre na hora certa" lém disso, e/istem +queles que traalham o dia todo, não podendo parar para meditar ap&s cada adoração" 4iante dessas e outras origaçFes, eles dei/am de lado algumas das adoraçFes" Minha sugestão é, caso não haja a possiilidade de $a'er na hora certa, que se $aça mesmo assim, independente da hora"  claro que $a'er na hora certa, $rente ao Sol, é muito melhor" #o entanto, dei/ar de $a'er é muito pior"
∴



Outros Lrmãos da Ordem encontram prolemas em e/ecutar as adoraçFes não apenas por conta dos moti)os acima, mas tamém porque não t(m espaço, local ou não podem estar so'inhos" 9uanto a isso, qualquer local ser)e"
∴

NOTAS R@ liphas ;é)i, Magia Transcendental" Pensamento, @DAD" R0 leister , Magic6 Iithout Tears" R1 leister , Pequenos 7nsaios em 4ireção + 5erdade" RC leister , Magic6 Iithout Tears" RB Vrater chad, Saindo do 5elho eon e entrando no 5o)o" 7m The 7quino/, 5ol" LLL, #o" @" RX lipas ;é)i, Magia Transcendental" Pensamento, @DAD" RJ leister , Magia em teoria K Prática" RA Ldem"

 M74LTO K O S!:4O  #HO !:4LO Muito poderia ser dito acerca do ogastra, mas isso )ai além de nossas intençFes nesse capítulo de nossa  jornada" p&s essa re)e introdução a ora que inaugurou a escola do >oga, nossa intenção aqui é chamar  sua atenção para alguns termos $undamentais que poderão $a'er-lhe compreender o >oga e o melhor,  poderão lhe au/iliar a colocar a prática do >oga, quer di'er, a meditação, em ação" 7sses termos são2 >oga, purua, pra6xti, citta e )xtti" Por >oga n&s compreendemos união, mas um tipo distinto de união, mais sutil ou espiritual"  rai' da  pala)ra, >eug, signi$ica juntar, unir ou até laçar" Mas o que pretende se unirY gosta)a de utili'ar a e/pressão unir o sujeito ao ojeto ou unir os opostos, uma re$er(ncia a cessação da consci(ncia de dualidade" Os autores modernos de >oga mais inclinados a prática mística consideram que se trata de uma inião com o Sagrado em n&s, quando a consci(ncia eg&ica indi)idual se dissol)e na consci(ncia do soluto" 4e toda maneira, o r&tulo para essa e/peri(ncia mística não importa, pois a e/peri(ncia pessoal é a %nica capa' de dotar-lhe com o conhecimento de que precisa sore o tema" Portanto, a prática é um requisito $undamental no processo" Patafjali di' que a prática do >oga é como um pássaro que precisa de duas asas para )oar" ma delas é a disciplina, a repetição"  outra é o desapego ao resultado da prática e O ;i)ro da ;ei já di'2 Pela )ontade pura, desali)iado de prop&sito, li)re do desejo de resultado, é cada caminho per$eito"R@ Por de$inição, >oga é prática, não $iloso$ia" 4e certa maneira, >oga como união se relaciona com a pala)ra religião, da rai' religare, tratando-se,  portanto, de uma cone/ão espiritual mais pro$unda que no misticismo thel(mico chamamos de
e/peri(ncias deri)adas dela" Outra analogia para esses termos é que o purua é considerado o 7spírito enquanto que a pra6xti é considerada a Matéria" #o misticismo thel(mico, purua é Nadit, o oga e deseja praticá-lo, é que e/iste )oc( e e/iste o resto que não é )oc(" O seu entendimento acerca de si mesmo muda com o tempo, não se preocupe" Outra pala)ra importante em nossa jornada por esse capítulo é citta, um termo s*nscrito que t(m sido tradu'ido como mente em toda sua estrutura e $unçFes" 4e $orma mais precisa, as mem&rias" Mas uma )e' que citta tem sido usada para indicar o construto material total da mente, muitos autores t(m tradu'ido a pala)ra por consci(ncia, como uma sust*ncia" Os alquimistas concordam com os >ogs que a mente é $ormada por um construto material que eles chamam de Merc%rio Z um símolo astrol&gico da mente Z ou nossa água"  mente $lui, se mo)imenta, se rami$ica, se i$urca, se contorna, en)ol)e, enreda etc", da mesma maneira que a água" Por conta dessa característica, citta tem sido con)enientemente tradu'ida como corrente em mo)imento" Por sua )e' o mo)imento da mente tem sido associado ao s(men ejaculado" Os udistas di'em que o s(men é a mente em mo)imento"  contenção seminal, rahmacar>a, como compreendida em algumas tradiçFes >ogs de inclinação mais ascética é, portanto, $undamental  para estaili'ação da mente" Os )xttis, $inalmente, são as ati)idades na estrutura material da mente, $ormas e estados que citta assume como pensamentos, emoçFes, impulsos, reaçFes e atitudes" ;iteralmente, )xtti é turilhão" São os turilhFes que assolam a nossa mente todo instante e re$letem como um espelho a )erdadeira nature'a dela" Patafjali enumera cinco )xttis $undamentais que são os responsá)eis por todos os citta-)xttis ou modi$icaçFes que sugem na sust*ncia mental"R0 Todos os nossos penamentos, pala)ras, emoçFes, sonhos, símolos etc" são )xttis" rquétipos astratos atra)és dos quais os símolos emergem" 7sse é o conte%do $undamental da psique e a $orma primordial adotada pela consci(ncia" Patafjali de$ine a prática do >oga da seguinte maneira2 >oga citta )xtti-nirodha, quer di'er, >oga é o controle das $lutuaçFes da consci(ncia" lgumas traduçFes interessantes são2 >oga é a restrição dos turilhFes da mente ou >oga é o aquietamento das ondas mentais" 7le continua2 7ntão o Oser)ador Ro  purua se estaelece em sua pr&pria nature'a" oga, assim, )agarosamente descortina este estado eterno no processo da meditação, até que $inalmente desperte o !(nio" aseando-me na de$inição de Patafjali, eu desen)ol)i uma de minhas muitas de$iniçFes acerca da magia2 Magia é a
O 'OGA DO SAGRADO ANJO GUARDIÃO 9uando lhe )em + mente o termo consci(ncia, em que )oc( pensaY O que é a consci(nciaY Por de$inição, consci(ncia é tudo aquilo que )oc( está consciente" #&s chamamos isso que campo $enom(nico pois trata-se do campo onde se desen)ol)e o $enWmeno de que estamos conscientes" 7ste campo, a consci(ncia em si mesma, é o que n&s identi$icamos na tradição hermética como a quintess(ncia do 7spírito" Por 
oga do Sagrado njo !uardião é o que na Tradição Oriental é conhecido como dxka->oga2 a atitude de se permanecer alerta e consciente, um estado de presença )igilante considerado a pr&pria oga do Sagrado njo !uardião é, portanto, haitar o 7spírito sem se identi$icar  com qualquer um dos 9uatro 7lementos ou suas muitas cominaçFes" Lsso é e/plicado em ;ier ;5 ?5200E2 E6atamente como o diamante resplandecer8 vermelho para a rosa, e verde para a "olha da rosa( assim tu ha/itar8s aparte das mpressPes. Em seus coment8rios so/re essa passagem, *role di# que as impressPes são os vttis e que o
gora, a Lnstrução da nião"

0" 1" C"

oga é o controle das ati)idades da mente" 7ntão o oser)ador se estaelece na sua pr&pria $orma" 7m caso contrário, ele considera as ati)idades como sua $orma" identi$ica as impressPes  no ;ier ;5 ?5200E com a pala)ra s*nscrita )xtti, quer di'er, as ati)idades da mente ou os turilhFes que constituem nossa consci(ncia do ni)erso"  Ha/itar8s aparte não signi$ica que as impressFes serão e/tintas" 7las estarão so controle e, portanto, não irão a$etar  o oser)ador na medida em que se projetam no ní)el de percepção da consci(ncia"  pro$ici(ncia nesse  processo atriui ao Mestre do Templo da    e em 1 !ivro das 'entiras ele é esclarecido nos termos da $&rmula da Mulher 7scarlate2 ∴

∴

Suave e va#io, como tu so/repujas o duro e cheio sto morre, isto se d8( a Ti é o "ruto S7 tu a noiva( tu ser8s a 'ãe doravante. Assim para com todas as impressPes. 9ão as dei6es  so/repujarem+te, porém dei6a que se reprodu#am em ti. A @ltima das impressPes, vinda para sua  per"ei%ão, é 0ã. ece/e mil amantes( tu carregar8s apenas ma *rian%a. Sore essa passagem, comenta2 1 cap=tulo é um conselho para aceitar todas as impressPes, é a  "2rmula da 'ulher Escarlate( mas não se deve permitir dominar+se por impressão alguma, apenas  "ruti"icar+se( como o artista que, vendo um o/jeto, não o reverencia, mas produ# uma o/ra+prima a partir  dele. Este processo é mostrado como um aspecto da 4rande 1/ra"  possí)el dessa maneira notar a concentração e o unidirecionamento das energias da mente atra)és da $&rmula da esta e da Mulher  7scarlate2 dois processos ou poderes que podem ser culti)ados dentro do Templo da consci(ncia de cada indi)íduo"

O (o)a do Sa)rado An*o G#ardi+o ,ode ser de$inido da se)#inte maneira consci%ncia calma, amla, caracteri'ada or um estado de resenta absoluta, desaegada e discriminati(a 









O estado de .a/ma um estado de consci(ncia não a$etado ou sedu'ido pelas emoçFes,  pensamentos ou sensaçFes" Cons.i0n.ia am,/a um estado de consci(ncia $ocado que permite a percepção plena de  pensamentos, emoçFes e sensaçFes" Estado de ,resen"a  um estado de consci(ncia no presente, sem se dei/ar en)ol)er ou sedu'ir   pelos pensamentos, que le)arão o oga do Sagrado njo !uardião au/ilia na erradicação desse desejo, tornando o oga do Sagrado njo !uardião é culti)ar uma consci(ncia discriminati)a l%cida" Para )encer esse impulso, o oga do Sagrado njo !uardião é uma economia de meios" #&s constantemente perdemos muita energia psíquica nos identi$icando com os pensamentos, emoçFes e sensaçFes" Sua prática au/ilia a estrutura psíquica a manter-se íntegra, o que $acilita o processo de concentração e meditação" Lsso permite ao oga do Sagrado njo !uardião permite ao nos ensina a começar com o >oga, na intenção de $orti$icar as estruturas do palácio espiritual"

 0ara o/teres 0oderes '8gicos, aprende a controlar o pensamento. Admite somente ideias que estão em harmonia com o "im desejado, e não qualquer ideia vaga e contradit2ria que se apresente. 0ensamento "i6o é um meio para um "im( portanto o/serva com aten%ão ao poder do

 pensamento silencioso e da medita%ão. 1 ato material nada mais é que a e6pressão e6terna do  pensamento, portanto "oi dito que o pensamento da Tolice é pecado. 1 pensamento é o in=cio da a%ão( e se um pensamento vol@vel pode produ#ir e"eito, o que não poder8 "a#er o pensamento concentradoVR1 O >oga do Sagrado njo !uardião, portanto, au/ilia o oga do Sagrado njo !uardião mantém o oga do Sagrado njo !uardião constr&i $undaçFes $irmes na Gr)ore da 5ida" 7 na magia, quais são as )antagens do >oga do Sagrado njo !uardiãoY Suponhamos que o oga do Sagrado njo !uardião impedirá que esse tipo de coisa aconteça, pois o capacitará a estar l%cido no processo da e)ocação, discriminando com consci(ncia ampla todo o processo"

SMv4NL K S!:4O  #HO !:4LO Muito em"  ora está completa, limpa e decorada" Tudo nessa edi$icação e)oca a presença do :ei, o Sagrado njo !uardião que haita o nosso corpo, o nosso interior" Se ele não )ier tomar posse, tudo o que $or $eito perderá o sentido"  chegada do :ei torna o palácio iluminado e cheio de )ida, e é o que se chama sam_dhi" O corpo se rego'ija com a chegada de seu mestre interior, que agora precisa se apropriar  de sua resid(ncia e estaelecer condiçFes que garantam sua segurança e que estimulem a sua  perman(ncia" 9uando adquirimos uma resid(ncia, é usual $a'er a troca do segredo das cha)es" Mas qual é a cha)e de nosso corpoY Para os >ogs, a cha)e que are ou $echa todas as portas do corpo é a mente" Por isso o sam_dhi implica em uma re$ormulação da mente, que de)e estar e/clusi)amente so o controle do Sagrado njo !uardião, e jamais de)e cair nas mãos de outros" Tornar a mente o/ediente apenas ao comando do meditador é o segredo que deve ser protegido para assegurar a per"ei%ão no samKdhi" :_man_tha a$irma que a ele)ação da mente Z que a torna oediente ao Ser Z ocorre quando ela se $unde ao Sagrado njo !uardião juntamente com o pr_^a" #essa condição, todos os pensamentos ?menteE e todos os mo)imentos ?pr_^aE saem do comando automático dos háitos e mem&rias e passam para o controle direto do pr&prio meditador"  'ente e prKa dei6am de ter autonomia para servir atentamente ao mago+ogG, que agora assume o comando" Pensamentos controlados pelas mem&rias e pelos háitos nos acometem o tempo todo, enquanto não  possuímos a hailidade de comandar a mente" Patafjali chama esse tipo de pensamento pelo nome de )_san_ ?ogastra, LLL2 A-DE" ma vKsanK é sempre condicionada aos limites materiais da vida do meditador, e por essa ra#ão é um pensamento incapa# de impulsion8+lo na dire%ão de seu centro+ tipherético, ou seja, do Sagrado Anjo 4uardião que reside no cora%ão. 1 comando so/re a mente passa a e6istir somente quando a mente se dissolve no Sagrado Anjo 4uardião "
7sse processo de $usão, que :_man_tha chama de la>a ?dissoluçãoE, tem correspond(ncia direta com a entrega ao Senhor ?)arapra^idh_naE preconi'ada por Patafjali em seus stras do >oga e o sacri$icar do ego no altar do Sagrado njo !uardião na tradição hermética moderna" 4e $ato, o S agrado njo !uardião é o soerano proprietário do corpo e da mente, e ali se aloja para poder oser)ar e lidar com o mundo ao seu redor" 7sse y)ara ?SenhorbSagrado njo !uardiãoE ao qual a mente de)e se $undir para alcançar o sam_dhi tem a semente de todo o conhecimento ?ogastra, L2 0BE" 7 :_man_tha pergunta de onde pode  surgir o conhecimento verdadeiro na mente enquanto o prKa ainda vive e a mente não morreY 7ssa morte a que ele se re$ere é a $usão, ou la>a, no pr&prio Sagrado njo !uardião" Mas há um prolema com essa $usão" O Sagrado njo !uardião é aquele que oser)a, e não o ojeto a ser oser)ado, o que signi$ica que ele está além do alcance da mente" og e/istir, ainda nos tempos )édicos" #as upaniads, um tipo de composição que caracteri'ou o $inal do  período )édico, o Sagrado njo !uardião ?_tmaE $oi identi$icado a rahma, cuja resid(ncia $oi apontada como sendo o coração de cada criatura" a ?a $usão mencionada acimaE sem um re$erencial concreto, e então ele reprodu' a solução de Patafjali e das upaniads, recorrendo ao au`" #a Nakhapradpi6_ ?L52 0DE ele di'2  mente é o senhor dos sentidos, mas o senhor da mente é maruta Rpr_^a"  dissolução Rla>a é o senhor de maruta" 7sse la>a depende do n_da" #_da é uma pala)ra s*nscrita que designa o som que dá origem a todos os outros sons, e cuja $orma mais conhecida é o au` ?zE" O tantra ensina que o n_da surge inicialmente como para-n_da, uma pot(ncia de som, ou seja, ele é apenas uma possiilidade" 4epois disso, quando nossa )ontade determina que o som será produ'ido, o n_da  rilha na ase da coluna )erteral, onde se con)erte em pa>anti-n_da, o som )isí)el ?que se )( com os olhos da menteE" 7m um passo seguinte, ele se con)erte em madh>_ma-n_da, na região do coração ?momento em que se mani$esta o poder do au` ou y)ara, o Sagrado njo !uardiãoE" qui o som ganha sentimento e e/pressi)idade" O pr&/imo passo é na garganta, onde ele se con)erte em ai6har-n_da, o som audí)el que se articula nas cordas )ocais" Por $im, antes de ser lançado para $ora, ele se articula em sílaas especí$icas e passa a se chamar m_tx6_-n_da" 7ssas são as cinco qualidades do n_da segundo !ora6an_tha em sua Siddha-siddh_nta-paddh_ti" :_man_tha e/plica que para encontrar o au` e concentrar a mente nele até que se $undam, é preciso estar  atento aos di)ersos sons internos que se escuta durante a meditação e concentrar-se no mais sutil de todos eles, ignorando os demais" Se o meditador $or capa' de prestar atenção a esse som muito sutil que parece se $ormar no coração, a sua mente se $i/ará nesse som, e se dissol)erá em calmo repouso assim que o som desaparecer" #essa condição, toda possiilidade de mal desaparece com a mente que alcançou o sam_dhi" O sam_dhi dá ao meditador o per$eito controle sore si mesmo além de um per$eito conhecimento que  rota do coração, e s& é possí)el para quem assumiu um compromisso total com a )erdade, de corpo e alma" Por isso :_man_tha ad)erte ?Nakhapradpi6_, L52 @@CE2 7nquanto o agitado maruta Rpr_^a não entrou no caminho do meio Rmadh>am_rgaU enquanto o centro Rindu não está $irme pelo controle da agitação do pr_^a retidoU e enquanto não surge um princípio de espontaneidade Rsahaja na meditaçãoU então qualquer con)ersa sore o conhecimento Rjf_na )erdadeiro é apenas um $alat&rio desencaminhador  e $raudulento"

 #o presente eon de N&rus, o pran_)a $oi reinterpretado a lu' d{O ;i)ro da ;ei" 7m ;ier leph cro=le> salienta2

W 'E Bilho, neste, o *2lo"on de minha Ep=stola, Eu te lem/rarei o T=tulo e Superinscri%ão dela isto é, o !ivro de Sa/edoria ou !oucura. Eu proclamo &7n%ão e Adora%ão a 9uit 9ossa Senhora e Seu Senhor Hadit pelo 'ilagre da Anatomia da *rian%a a+Hoor+Chuit, tal como est8 mostrada no $esenho 'inutum 'undum, a brvore da de di)ersas maneira com a nidade ?mE, a Trindade ?Tr(s em mE, sam_dhi, Pã ?o TodoE e o Sol" 7le tamém di' que o simolicamente Ro au` anuncia o curso da #ature'a, começando da criação R continuando atra)és de preser)ação R até chegar ao sil(ncio da destruição R|"R0 7quiparando dessa maneira a Trim%rti hindu" ma )e' que o pran_)a termina com |, Sil(ncio ou 4estruição, sustenta que ele perpetua o dogma que a$irma catástro$e na nature'a"R1 4essa maneira ele $oi capa' de construir uma correção mágica incluindo a semente !# no $im do pran_)a2 |!#" #as pala)ras dele2

 A revela%ão central do 4rande Aeon de H2rus é que esta "2rmula Ak não representa os "atos da nature#a.35 1 0onto de vista que Ak e6pressa est8 /aseado so/re a "alta de perspectiva quanto ao car8ter da e6ist7ncia. $epressa se tornou claro ao 'ESTE THE19 que Ak era um hier2gli"o inadequado e enganador. E6pressava apenas parte da verdade, e insinuava uma  "alsidade "undamental. *onsequentemente Ele modi"icou a palavra de maneira em que ela se tornasse capa# de representar os Arcanos desvelados pelo Aeon do qual Ele é o !ogos.  A tare"a essencial consistia em e6pressar o "ato de que a nature#a não é catastr2"ica ela "unciona através de ondula%Pes. 0oderia ser sugerido neste ponto que manvantara e pralaa são na verdade curvas complementares e, portanto, Ak e6pressa esse "ato( mas a doutrina Hindu insiste categoricamente em negar continuidade entre as "ases sucessivas, e a palavra e6pressa mostra a descontinuidade do dogma. Apesar disto, era importante evitar pertur/ar o arranjo trinit8rio da palavra, o que aconteceria pela adi%ão de outras letras. Era igualmente importante tornar claro que a letra k uma opera%ão que não ocorre realmente na nature#a a não ser como um retiro dos "enmenos para dentro do a/soluto( um processo que mesmo assim não é uma verdadeira destrui%ão, mas, pelo contr8rio, é uma emancipa%ão de qualquer coisa das modi"ica%Pes que ela tornara por si mesma. 1correu a Ele que a verdadeira "un%ão do Sil7ncio é  permitir a vi/ra%ão ininterrupta da energia ondulat2ria, livre das "alsas concep%Pes a ela adicionadas pelo ahaLKra, ou a "aculdade que cria o Ego, cuja suposi%ão de individualidade consciente constitui e6ist7ncia e levou+a a considerar seu pr2prio car8ter, aparentemente catastr2"ico, como sendo parte da 1rdem natural.3\5  A "2rmula ondulat2ria de putre"a%ão é representada na Qa/alah pela letra 9, que se re"ere a  Escorpião, cuja tripla nature#a com/ina a bguia, a Serpente e o Escorpião. Estes hier2gli"os indicam as "2rmulas espirituais de encarna%ão. Ele estava tão ansioso por usar a letra 4, outra

tripla "2rmula e6pressiva dos aspectos da !ua, que além do mais declara a nature#a da e6ist7ncia humana da seguinte maneira A !ua é em si um corpo sem lu#( mas uma apar7ncia luminosa lhe é comunicada pelo Sol( e é e6atamente desta "orma que encarna%Pes sucessivas criam uma apar7ncia, enquanto a estrela individual, que todo homem é, permanece ela mesma, mesmo sendo ou não perce/ida pelos olhares terrestres. 1ra, acontece que a rai# de 49 signi"ica conhecimento3J5 e gera%ão35 com/inados em uma ideia @nica, de uma "orma a/solutamente independente de personalidade.35 1 4 é uma letra  silente, como em nossa palavra 4nose( e o som 49 é nasal, sugerindo por tanto o alento de vida como o oposto ?quele da "ala. mpelido por estas considera%Pes, 1 'ESTE THE19 se  props a su/stituir o k de Ak por uma letra composta k49, sim/oli#ando por esta a sutil   su/stitui%ão do aparente sil7ncio e morte35 que terminam a vida3Y^5 mani"estada do re$erente a Missa !n&stica, como demonstrei nas notas acima" 7 emora muito possa ser dito, por conta dessa rique'a de material sim&lico, podemos di'er que o |!# representa o curso da e/ist(ncia do 3-não-mani$esto ao 0mani$estação até o 3-não-mani$esto mais uma )e', emora essa %ltima etapa não signi$ique necessariamente a destruição do indi)íduo, mas a retração da alma da encarnação para repetir o processo no)amente" 9uer di'er, a Trim%rti hindu ?
DOS M2TODOS DA A A  TREINAMENTO DA MENTE O treinamento da mente tamém começa no !rau de Proacionista" 7mora nenhuma prática seja e/igida do Proacionista, uma )e' que ele mesmo será o responsá)el por decidir quais serão os e/ercícios que irá e/ecutar, é recomendado que ele pelo menos inicie um traalho com a $irme'a corporal \_sana] e a concentração \dh_ra^_]" tra)és dessas práticas de >oga, o dei/ou instruçFes >ogs para todos os cinco primeiros !raus da Ordem 7/terna" ;ier  Turris, por e/emplo, é uma meditação que capacita o og e  udista chamado antar-mouna, que iremos desen)ol)er em conjunto com a instrução de " ∴

∴

;ier od, uma poderosa meditação e/ecutada pelo 4ominus ;iminis da     que redu' seu uni)erso a um ponto s&, é consistente com a tare$a de seu !rau2 harmoni'ar todo o traalho e/ecutado até o momento atra)és do currículo da Ordem com o ojeti)o de conquistar o
∴


∴

s práticas de ;ier Hugorum, $inalmente, irão desen)ol)er no
4OS MTO4OS 4   2 O 4LG:LO MG!L
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 Apenas na calma a/soluta de um la/orat2rio, onde o o/servador se encontra per"eitamente indi"erente ao que pode ocorrer, apenas interessado em o/servar e6atamente em que consiste

a ocorr7ncia, medindo e pesando com instrumentos desprovidos de emo%ão, é que se pode come%ar a esperar um relat2rio "iel dos eventos"R@ leister dei/ou um corpo s&lido de práticas a serem e/ecutadas pelos Lrmãos da   " Meticuloso e preocupado com a oser)ação sincera de si mesmo, sem a qual torna-se impossí)el  praticar Thelema de maneira sadia, ele colocou (n$ase na produção de um diário mágico que pudesse conter todas as in$ormaçFes e detalhes do curso de iniciação de cada um de seus alunos" tra)és do diário mágico o magista pode oser)ar seu progresso espiritual" Mas para isso, é preciso que ele esteja pronto para a)aliar cada ação com critérios cientí$icos, não se imiscuindo de anotar nada, até mesmo os aspectos mais s&rdidos, grotescos e somrios de sua personalidade" ∴

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O diário é o açoite da mente" 7le é seu pro$essor e guia" 7le irá ajudá-lo a remo)er seus aspectos negati)os e a ser regular em sua prática" 7le mostra o caminho para lieração e o repouso na ema)enturança di)ina" Portanto, todos aqueles que aspiram + reali'ação espiritual de)em manter um diário onde possam anotar todas as suas açFes" note tudo em seu diário" #ão esconda suas $raque'as ou de$eitos"  para corrigi-lo e trans$ormá-lo, é para remo)er suas $raque'as e de$eitos, é para de-sen)ol)er uma nature'a espiritual e au/iliá-lo no caminho da reali'ação da !ran-de Ora que este diário é mantido" Se )oc( $or sincero, então o diário irá se trans$ormar no mestre silencioso que arirá seus olhos e irá dirigi-lo rumo + conquista espiritual" O diário irá lhe ensinar o )alor do tempo" #o $inal de cada m(s )oc( poderá calcular o n%mero total de horas que despendeu e/ecutando rituais, estudando li)ros espirituais, s_dhan_, sono etc" ssim saerá quanto tempo gastou com prop&sitos espirituais e quanto tempo gastou desperdiçando energia" 4essa ma-neira será capa' de aumentar gradualmente o tempo de suas práticas" Se )oc( manti)er um diário, sem $alta em suas anotaçFes, não quererá gastar um minuto de seu tempo com coisas desnecessárias" Somente assim )oc( compreenderá o )alor do tempo e a maneira de administrá-lo" note todas as di$iculdades e comple/os que possam surgir e preser)e essas anotaçFes no seu santuário, templo ou o local onde e/ecuta suas práticas" 9uando se sentir impaciente e deprimido, )á ao seu local de prática, medite um pouco e então leia suas anotaçFes e resoluçFes" Lsso lhe trará pa' mental e remo)erá os sentimentos de negati)idade e d%)ida" 7u dediquei um capítulo inteiro a  prática do diário mágico em meu li)ro 1 1lho de Hoor :ero" O que segue é um e/emplo para entradas no diário2 E3EM4LO DE REGISTRO EM UM DI5RIO 0C de agosto" Nora2 B2C0-B2BD da manhã ?horário de início e términoE" ;ocal2 em casa" Pratica escolhida2 meditação ?nome da técnica meditati)aE" Mantra2 aumgn" ;eitura d{O ;i)ro da ;ei2 ; L21" Tempo2 nulado e chu)oso" Vase da lua2
a anotação $enomenol&gica da prática e seus resultadosU C" uma e/plicação ou interpretação natural da prática e seus resultados" @"

 A "ormula%ão pragm8tica da pr8tica e seus métodos2 #a $ormulação de sua prática )oc( de)e se perguntar2 quais os procedimentos, )ocali'açFes e operaçFes mentais são necessários para criar determinado ojeti)oY  partir daí traçar uma rota, um plano"  A e6ecu%ão2 Trata-se de colocar o plano em ação" 0" 1"  A anota%ão "enomenol2gica da pr8tica e seus resultados2  neste terceiro passo que entra a  prática do diário mágico" qui, )oc( de)e anotar toda a prática e seus resultados em uma linguagem $enomenol&gica" Lsso en)ol)e anotar tudo o que aconteceu da maneira como aconteceu, sem tentar maquiar a anotação com apontamentos $ilos&$icos ou meta$ísicos" Trata-se de uma anotação crua da e/peri(ncia" #essas anotaçFes, )oc( de)e incluir tempo, estados mentais e emocionais ?especialmente se eles mudaram antes, durante ou depois da práticaE, duração e condiçFes $ísicas" Venomenologia é um termo que descre)e o processo de estudo em primeira pessoa ou de uma perspecti)a sujeti)a, quer di'er, as e/peri(ncias que ocorrem no *mito de sua  psique" Por e/emplo, a sensação de limpe'a ap&s a e/ecução de um animento é um $enWmeno sujeti)o que, emora não possa ser a)aliado por uma terceira pessoa ?e/ceto pela a)aliação do  atimento cardíaco ou a diminuição da tensão muscularE, trata-se de um dado oser)ado pela  pessoa que )i)e a e/peri(ncia" 4e maneira similar, alguém que se encontra no estado de sam_dhi apresenta traços oser)á)eis tanto e/ternamente, como mo)imentos corporais e características $aciais quanto internamento, como as $unçFes cererais" Mas o aspecto sujeti)o da e/peri(ncia s& é capturado por quem )i)e a e/peri(ncia" C" ma e6plica%ão ou interpreta%ão natural da pr8tica e seus resultados 2 O quarto passo se trata da e/plicação ou interpretação da e/peri(ncia de uma maneira natural, despro)ida de superstição ou inclinação tendenciosa" 5oc( pode usar a linguagem da psicologia e da $isiologia  para construir o entendimento de $orma clara e ojeti)a" qui seja o mais natural possí)el, use uma linguagem de $ácil entendimento, sem pseudoci(ncia ou sorenaturalidade" 4rin.6,ios7.8a1e ,ara o tra!a/8o ,r9ti.o 7/istem dois ní)eis de consci(ncia que o magista de)e se ater durante um traalho ritual" O primeiro ní)el é a consci(ncia $ísica do processo, quer di'er, da e/ecução do ritual" O segundo ní)el é o traalho interno ou astral" 4e)ido +s circunst*ncias da )ida e os di)ersos estados de mente e de energia oriundos delas,R0 e/istem dias secos onde o magista pode se sentir sem criati)idade, depressi)o e desenergi'ado" Outros dias, porém, o magista pode e/perimentar um $lu/o de criati)idade, energia e )igor"  #o curso da iniciação, nos dias secos o magista pode querer dei/ar a prática de lado, uma )e' que o ní)el de pr_^a na mente e no corpo está em de$ici(ncia ou loqueado" 7le de)e e)itar essa esqui)a a todo custo" MeditaçFes, )isuali'açFes e rituais podem aumentar o ní)el de pr_^a considera)elmente"  mantendo a disciplina atra)és dos períodos secos que o traalho na !rande Ora é aper$eiçoado" O traalho interno, portanto, tem dois aspectos2 @"

*ria%ão2 Trata-se da criação delierada ou construção de imagens atra)és da )isuali'ação criati)a ou cid_6_a-dh_ra^_" 0"  Evoca%ão2 Trata-se do surgimento espont*neo e da oser)ação de imagens, símolos ou impressFes, sem inter$erir no processo" O diário mágico é uma $erramenta que desen)ol)e capacidades importantes ao magista2 

1/serva%ão de si mesmo2 quando repassamos as anotaçFes do diário, muitas )e'es nos descorimos incompletos, $ragmentados e incapa'es de cumprir tare$as simples como e/ecutar   pontualmente ;ier :esh ou e/ecutar o :itual da 5ontade antes das re$eiçFes" O diário nos  possiilitar olhar para n&s mesmos como somos, com todos os nossos de$eitos, d%)idas, medos e ilusFes" 7sse olhar mais pro$undo me/e com todos n&s, pois nos capacita a olhar o 7go como ele é"

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 #esse momento, nasce um ímpeto, um impulso que nos tira da inércia e nos guia em direção ao alto" *ompromisso2 a tare$a mais di$ícil ao magista é o compromisso diligente com suas práticas" 4e)ido ao estilo de )ida desorientado da sociedade ocidental moderna, é muito di$ícil culti)ar a disciplina" ma maneira de se disciplinar e culti)ar o sentido de continuidade é a produção do diário mágico" 7le irá nos impelir a oser)ar nossa descontinuidade no processo espiritual, as oscilaçFes de nossa mente e os lapsos de clare'a"  descoerta de que estamos na condição de incompletos irá alimentar o compromisso com a !rande Ora, $ortalecendo esse ojeti)o" 1 cultivo da sa/edoria2 outro dilema na )ida de todos n&s magistas é a di$iculdade em aprender as liçFes da )ida" #&s sempre estamos caindo nas mesmas ciladas, como se a )ida $osse um esquema maquia)élico de eternos ciclos repetiti)os" 7 ela é, na medida em que somos incapa'es de aprender com nossos pr&prios erros" #o entanto, no ogastra Patafjali di' que o so$rimento $uturo pode ser e)itado" 9uando ele di' isso, está $alando para aquele que se mantem alerta e )igilante" O diário mágico é uma $erramenta importante para a)aliarmos nossos tropeços no caminho" Trata-se de uma medicina para mente, tra'endo lucide' sore o curso de nossas açFes" Manter um diário mágico nos ajuda a aprender as liçFes da )ida e agir com saedoria" *riatividade2 na medida em que anotamos sensaçFes, )isFes, percepçFes e re$le/Fes, treinamos e aumentamos a criati)idade, pois é um momento em que nos arimos a uma percepção mais sutil a $onte in$inita de nossa criati)idade, possiilitando descre)er em pala)ras coisas que até então eram intradu'í)eis" Lsso alimenta o e/ercício de e/pressão total de n&s mesmos, $erramenta $undamental para trans$ormação pessoal"  ntrospec%ão2 o e/ercício do diário mágico produ' alto ní)el de apro$undamento e  percepção de si mesmo" #o)amente, o estilo de )ida ocidental into/ica as percepçFes, impossiilitando o processo de apro$undamento e introspecção" O e/ercício do diário mágico é uma oportunidade para que cada um possa intro)erter as percepçFes em usca de uma análise mais  pro$unda do uni)erso interior" 7ste te/to é uma passagem da ;ição @ do
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NOTAS R@ leister , ;i)ro 9uatro" R0 Para um estudo pro$undo sore o pr_^a e suas mani$estaçFes no corpo e na mente )eja meus li)ros
DOS M2TODOS DA A A  O EST:MULO; DES4ERTAR E ENERGIRAS E >U?@ALIN  terceira etapa do treinamento mágico na Ordem 7/terna da    é o despertar e a ati)ação dos ca6ras,R@ n_}sR0 e 6u^}alin"R1 tra)és de um conjunto de práticas que en)ol)em posturas, respiraçFes e )isuali'açFes, o potencial pr*nicoRC é intensi$icado, o que causa um despertar em todo sistema energético do magista" Há como Proacionista esse traalho começa a ser $undamentado"  (n$ase na postura estática e no controle respirat&rios atra)és de _sana e pr_^_>_ma energi'a o corpo, aumentando o ní)el de pr_^a-a6ti"RB  e/ecução de dh_ra^_RX energi'a a mente, aumentando o ní)el de citta-a6ti"RJ ∴

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 #o sistema da   , _sana e pr_^_>_ma são práticas que o [elator de)e compro)ar pro$ici(ncia" Tamém, neste !rau é que o traalho com a 6u^}alin começa de )erdade" 7nquanto Proacionista e  #eo$íto ele está se preparando para o )erdadeiro despertar, operando apenas no ní)el de pr_^otthana, que podemos chamar de resultado menor onde a rigide' automática ou percepção mais re$inadaRA aparecem como resultado da prática"  possí)el in$erir isso de duas maneiras distintas" O 6u^}alin∴

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>oga, tradicionalmente, começa depois de certa maestria das técnicas de hakha->oga" Lsso ocorre  porque primeiro os corpos $ísico, energético e mental são preparados para o despertar real da 6u^}alin" Podemos comparar os !raus de Proacionista e #e&$ito como uma preparação preliminar   para o despertar da 6u^}alin que começa no !rau de [elator"  dito que o [elator entra em uma  #o)a Ordem e que seu ní)el de percepção muda radicalmente" Lsso tamém é in$erido pelo simolismo da :osa inseriu no !rau" R7m esod ele soue que seu quis di'er a prática da magia se/ual" Trata-se de um equí)oco" #a    a magia se/ual é uma prática atriuída ao !rau de depto Maior" O [elator de)e estudar a $&rmula da :osa oga, respiraçFes, e/ercícios contemplati)os e meditação pro$unda, além de técnicas mágicoritualísticas como a e/ecução diária de ;ier Same6h" ∴

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7sse processo de despertar é intensi$icado pelo Prático na e/ecução da Seção S"S"S" de ;ier N"N"N" Trata-se de uma prática poderosa do tantra thel(mico que en)ol)e o direcionamento consciente da 6u^}alin-a6ti na suumn_-n_}" O
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Trata-se assim de uma in)ersão total de certos pontos de )ista estaelecidos"  quando se pode  perceer nitidamente que o ní)el de energia no ogs sedimenta uma ase segura de desen)ol)imento espiritual até a consecução do mado"