Os profes professor sores es como como intele intelectu ctuais ais:: rumo rumo a uma pedago pedagogia gia critic critica a da aprendizagem. aprendizagem. Henry A. Giroux em seu livro: Os professores como intelectuais, rumo a uma pedagogia critica da aprendizagem, incita os educadores e os acadêmicos a reag reagir ir cont contra ra a real realid idad ade e da soci socied edad ade e em que que vive vivemo mos, s, send sendo o crít crític icos os,, cria criativ tivos os,, e espe espera ran nos osos os em rela rela! !o o ao seu seu pote potenc ncia iall e capa capaci cida dade de de transforma!o.
A fim de contrariar as tendências politicas conservadoras que tem imposto uma defini!o de excelência em educa!o que significa mais uma su"miss!o #s necessidades de mercado do que excelência educativa nos termos de uma produ produ!o !o intele intelectu ctual al inovad inovadora ora.. Giroux Giroux incita incita,, ao mesmo mesmo tempo, tempo, # analis analise e critica e ao recon$ecimento de possi"ilidades na educa!o e advoga tanto a independência como a responsa"ilidade para professores e estudantes, isto % clam clama a por por dign dignid idad ade e e resp respei eito to para para com com as inst instit itui ui& &es es de educ educa a!o !o.. '(ntrevista pu"licada em inglês, na revista )anguage and *ntercultural +ommunication, '-. /anuela Guil$erme. $ttp:00111.$enryagiroux.com $ttp:00111.$enryagiroux.com
O profes professor sor para para ser consi consider derado ado intele intelectu ctual al n!o n!o precis precisa a de título títulos s que que o ele2am como tal. 3ois cada um de nos e um intelectual na medida em que temos a capacidade de pensar, de gerar ideias, de ser autocríticos e de articular con$ecimentos de onde quer que sur2am com forma rmas de autodesenvolvi lvimen mento e de desenvolvimento social. *nfeli *nfelizme zmente nte o profes professor sor e desva desvalor loriza izado do em seu tra"al tra"al$o $o docent docente, e, o que acarreta varias consequências, atrapal$ando seu desenvolvimento intelectual. 4a maioria das vezes a culpa n!o e do professor pela ministra!o de uma aula cansativa e n!o produtiva, mas sim do sistema que n!o fornece condi&es essenciais para seu crescimento, "eneficiando dessa forma os alunos. 5egundo Giroux a experiência e de fundamental import6ncia na vida do aluno, essa que tem o potencial de transformar e construir. 7ornando dessa forma um desa desafi fio o para para o prof profes esso sorr que que prec precis isa a ques questi tion onar ar as esco escola las s enqu enquan anto to corporifica&es ideol8gicas e materiais de uma complexa teia de rela&es de cultur cultura a e poder poder,, e, por outro, outro, enqua enquanto nto locais locais social socialmen mente te constr construíd uídos os de cont contes esta ta! !o o ativ ativam amen ente te envo envolv lvid idos os na prod produ u!o !o de expe experi riên ênci cia a vivi vivida da.. 3rofessor como intelectual para realizar sua tarefa precisa exercer o poder da mente: o pensar, esse que faz parte de toda atividade do $omem e possui a capacidade de trazer seu pensamento para pratica. 4este contexto o professor como intelectual tem a responsa"ilidade de ol$ar para educa!o de forma critica e ativa com responsa"ilidade e prop8sitos a serem realizados. 5endo que a educa!o n!o se resume em sala de aula, esta
muito al%m, o professor deve esta"elecer a liga!o das ideias com o mundo, conduzir o aluno para viver em sociedade de forma livre, democr9tica, respons9vel e ativa. 3ara essa realiza!o o professor precisa que"rar tradi&es , repensar e reformar o sistema educacional, para dessa forma assumir seu potencial como estudioso e profissional ativo e reflexivo. 3ois o professor tem uma rela!o intensa tanto com seu tra"al$o docente como com a sociedade dominante. /ediante o exposto, os educadores e pais ter!o que passar a encarar a escola n!o como neutra nem como o"2etiva, mas sim como uma constru!o social que incorpora interesse e suposi&es particulares. O con$ecimento deve ser ligado a quest!o do poder, o que sugere que educadores e outros devem levantar quest&es acerca de suas pretens&es a verdade, "em como acerca dos interesses que este con$ecimento serve. ;; 5endo assim a escola n!o se resume em formulas, regras, nomes, datas, acontecimentos $ist8ricos, pelo contrario a escola tam"%m e um espao econessa maneira, devem manifestar?se contra as in2ustias econevem tra"al$ar para criar condi&es que permitam aos estudantes tornarem ? se cidad!os munidos de con$ecimento e coragem para lutar a fim de que o desespero n!o se2a convincente e a esperana se2a vi9vel. 5egundo 3aulo @reire, as sociedades contem uma multiplicidade de rela&es sociais contradit8rias, em torno das quais os grupos sociais podem lutar e se organizar. *sso e manifesto naquelas rela&es sociais em que as condi&es materiais de discrimina!o de gênero, raa e idade est!o em funcionamento.
(m seu livro Giroux argumenta em prol de uma f% no poder dos oprimidos para lutar no interesse de sua pr8pria li"erta!o. Acredita ? se que ca"e ao professor levar o aluno a essa li"erdade, primeiro ser livre da memoriza!o, da copia, da repeti!o, das informa&es sem anexo para depois ser livre para pensar, criticar, resolver situa&es pro"lema, ser livre para n!o concordar e n!o aliar ao sistema dominante. @reire luta contra todas as formas de domina!o su"2etiva e o"2etiva, assim como uma luta contra todas as formas de con$ecimento, $a"ilidade e rela&es sociais que promovem as condi&es para a emancipa!o social e, portanto, a auto emancipa!o. (ntende ? se que o ser $umano n!o pode se aliar, deve ser livre em todos os aspectos, mesmo diante da persuas!o, das mensagens su"liminares que querem transformar a sociedade em marionetes, e preciso guardar n!o uma identidade imposta, mas sim uma identidade pr8pria. Giroux ressalta a import6ncia entre teoria e pratica no ensino aprendizagem, defende que os professores na sua qualidade de intelectuais pB"licos necessitam de um novo voca"ul9rio que esta"elea a liga!o entre esperana, cidadania social e educa!o nos termos de uma democracia su"stantiva. 4o entanto muitos professores esqueceram esses princípios, apenas reproduzem a teoria do livro, n!o contextualiza, n!o d!o exemplos, n!o trazem o conteBdo para realidade do aluno. 4!o existe um di9logo entre am"os, n!o sa"em ouvir, apenas falam se sentem os donos da verdade, oprimindo dessa forma o aluno que apenas rece"e a informa!o de forma passiva sem a oportunidade de opinar. Os professores devem tra"al$ar para criar as condi&es que deem aos estudantes a oportunidade de tornaremse cidad!os, apesar de parecer uma tarefa difícil esta e uma luta que vale a pena travar. +oncluise que todo professor tem a capacidade de ser um intelectual transformador, na qual usa a pesquisa para "uscar sempre algo novo para seus alunos, respeitando cada realidade e etapa, levando o aluno a pensar e agir de maneira mais din6mica e eficaz, refletindo so"re 9 vida em toda sua dimens!o para ser inserido na sociedade n!o como nBmeros quantitativos, mas como um cidad!o critico, reflexivo e din6mico, capacitado intelectualmente e profissionalmente para atender as exigências do mercado, podendo vir a atuar e transformar efetivamente a sociedade.