Sumário CURSO DE MANUTENÇÃO E REPARO DE CELULARES AULA 06 Troca de Conector de Bateria Troca de Display e Touch Quebrados LG K130 / K4 Uso do Microscópio no Reparo e Manutenção de Celulares Recuperação de Trilhas Rompidas Troca do Altofalante Auricular Moto G2 Como Remover e Recolocar Microfone do SMD em Placa de Circuito Impresso Peças e Componentes Terminais de Bateria
Instituto Universal Brasileir Brasileiro o Administração Luiz Fernando Diniz Naso José Carlos Diniz Naso Inês Diniz Naso Gerente Geral Modesto Pantaléa Helio José Alves Direção de Arte Daniel Jorge de Campos Assistente Jurídico Dr. Jarbas Andrade Machioni Produção Denner Camargo Alves Revisão Roseli Anastácio Silva Claudia de A. Maranhão Prescott Naso
Diretora Geral Irene Rodrigues de Oliveira Teixeira Ribeiro Coordenação Didática Waldomiro Recchi Crisogono Antonio Martins Fotografia / Imagens Vitor Lima Mazon Autor Waldomiro Recchi Daniel Bernardo Editoração Instituto Universal Brasileiro Educação de Jovens e Adutos LTDA. Impressão IUBRA - Indústria Gráfica e Editora Ltda. Rodovia Estadual Boituva - Iperó, km 1,1 Campos de Boituva - Boituva - SP CEP 18550-000
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Troca de Conector de Bateria
Veremos neste passo a passo, a troca de conector de bateria válido para quase todos os modelos de aparelho.
Figura 3 - Com a estação de ar quente e com bico bi co fino no soprador térmico, aplicar calor por baixo da p laca.
Figura 1 - Mostrando conector de bateria a ser se r retirado.
Figura 4 - Aqueça, por baixo da placa somente, a região do conector, para não afetar as demais partes da placa (se necessário devemos proteger os componentes próximos com fita kapton).
Figura 2 - Aplicando o fluxo (pastoso ou líquido) no conector para facilitar sua retirada (aplicar pouca quantidade). Instituto Universal Brasileiro
Figura 5 - Removemos o conector com a pinça assim que a solda derreter. 3
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Figura 6 - Conector retirado. Figura 9 - Com o novo componente centralizado, aplique um pouco de fluxo (sendo ele pastoso ou líquido).
Observação: Este procedimento pode ser utilizado para aproveitar o conector de placas sucateadas que esteja em bom estado.
Figura 10 - Faça a soldagem do novo conector na placa até observar que o mesmo foi soldado corretamente. Figura 7 - Executar a limpeza com a malha, álcool isopropílico e pincel antiestático. para retirar resto de solda.
Figura 8 - Para colocar o novo conector, use a pinça para centralizar o mesmo no seu devido lugar. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
Figura 11 - Caso o conector não esteja bem soldado, aplique mais um pouco de fluxo e refaça a soldagem 4
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Figura 14 - Bateria retirada.
Uma vez removida a bateria, é preciso retirar a tampinha de proteção dos cabos flex e e display. Levante a mesma com as duas hastes da pinça, e retire-a com a mesma, figuras 15 e 16.
Figura 12 - Faça a limpeza do local com álcool isopropílico e pincel antiestático para retirar resíduos de fluxo e solda.
Troca do Display e e Touch Quebrados LG K130 / K4 Iniciamos retirando a tampa traseira para a retirada da bateria. Para isso, contorna-se com a palheta plástica (ou espátula metálica) forçando a remoção da mesma, figura 13.
Figura 15 - Levantando a tampinha.
Figura 13 - Retirando a tampa traseira.
Retirada a tampa do aparelho com a palheta (espátula) removemos a bateria, figura 14. Instituto Universal Brasileiro
Figura 16 - Retirando a tampinha. 5
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Retirada a tampinha, temos acesso aos conectores dos cabos flex do do display e e do touch. Com a espátula plástica desconectamos os cabo flex do do display , figuras 17 A e B.
Figura 18 B - Desconetando o cabo touch.
Desconectado os cabos flex , levamos o aparelho para a máquina separadora e aquecemos a tela até a temperatura de 90º C a 100º C, figuras 19 A e B.
Figura 17 A - Desconectando o display .
Figura 17 B - Desconectando o display .
Em seguida, desconectamos o cabo flex do touch, figuras 18 A e B.
Figura 19 A - Aparelho colocado sobre a manta da máquina.
Figura 18 A - Desconetando o cabo touch.
Figura 19 B - Ajusta-se a temperatura da máquina.
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Para a remoção da tela, colocamos a espátula entre a carcaça e a frontal com calma e muito cuidado. Vamos passando a espátula até descolar totalmente as partes. É recomendado usar um óculos de proteção pois podem voar pequenos estilhaços de vidro. A sequência de figuras mostra o movimento da espátula para a retida do display da da carcaça. figuras 20 de A a K.
Atenção: A tela está totalmente estilhaçada, isso pode provocar estilhaços de vidro que se desprendem e podem nos atingir. Figura 20 C - Forçando pela lateral esquerda.
Figura 20 A - Forçando a parte superior. superi or. Figura 20 D - Continuando a forçar a lateal esquerda.
Figura 20 B - Forçando pela lateral direita. Instituto Universal Brasileiro
Figura 20 E - Forçando a parte inferior. 7
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Figura 20 F - Continuar forçando pela lateral.
Figura 20 I - Continuar forçando.
Figura 20 G - Continuar forçando.
Figura 20 J - Continuar forçando.
Figura 20 H - Finalmente solta.
Figura 20 K - Display e e touchscreen separados.
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Separadas as partes, devemos retirar uma peça plástica que sai junto com a frontal pois devido ao calor, ela se solta da carcaça, figura 21. Essa peça deve ser retida do display velho velho para ser encaixada no seu devido lugar na carcaça, figura 21.
Figura 23 - Colocando a peça plástica na carcaça no seu devido lugar.
Continuando, pegamos o novo display e e retiramos os adesivos que protegem a fita dupla face do flex , figura 24.
Figura 21 - Retirada a peça plástica.
Com a flanela e álcool isopropílico, devemos fazer uma boa limpeza na carcaça, para retirar os residuos de fita dupla face , figura 22.
Figura 24 - Retirando a proteção da fita dupla face.
Retirados os adesivos, dobramos o flex para para que cole e fique na posição , figura 25.
Figura 22 - Limpando a carcaça.
Limpa a carcaça, recolocamos a peça plástica no seu decido lugar, figura 23. Instituto Universal Brasileiro
Figura 25 - Dobrando o flex para para colar. 9
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O display tem tem uma proteção que é uma película transparente e que deve ser removida. Caso isso não seja feito, não teremos a sensibilidade de toque do touch, figuras 26 A e B.
Figura 27 A - Retirando a película de contorno.
Figura 26 A - Levantando a película.
Figura 27 B - Retirando a película de vidro.
Para fazer este teste devemos colocar o dis play na na carcaça e ligar o cabo flex com com muito cuidado para não danificá-lo, e verificar se fuciona, figuras 28 A e B.
Figura 26 B - Retirando a película.
Devemos ter cuidado ao retirar as películas para não manchar ou sujar, com os dedos, o dis play . Recomenda-se usar luva cirúrgica ou a luva de trabalho. Em seguida retiramos também as películas do touchscreen, figuras 27 A e B. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
Figura 28 A - Cuidado na passagem do display para para conectá-lo. 10
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Figura 30 - Colocando dois pedaços de fita dupla face.
Este flex deve deve ser bem posicionado para que encaixe na carcaça; por isso deve estar alinhado a uma linha branca que serve de referência, figura 31.
Figura 28 B - Colocação do display na na carcaça.
Após a remoção da película, devemos unir o display e e o touch, com muito cuidado e atenção no posicionamento correto para que o encaixe seja perfeito. O touch deve ter, em todo seu contorno, fita dupla face, figura 29. Caso não tenha a fita dupla face no touch, deve ser colocada.
Figura 31 - Linha branca de referência.
Respeitando o alinhamento com a linha branca de referência, baixamos o flex e e pressionamos para que o mesmo se fixe, figuras 32 A e B.
Figura 29 - Unindo o display e e o touch.
Após unir o display e e o touch, é preciso dobrar e colar o flex do do touch sobre o flex do do display . Vejamos como isso deve ser feito. A primeira coisa a ser feita é colar dois pequenos pedaços de fitas dupla face no flex do do touch, figura 30. Instituto Universal Brasileiro
Figura 32 A - Dobrando o flex . 11
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Figura 33 C - Frontal colocada corretamente na carcaça. Figura 32 B - Fixando o flex .
Estando a frontal bem encaixada na carcaça, observamos, na parte traseira da carcaça, o posicionamento na saída dos cabos flex se estão corretas, figura 34.
Uma vez colado o flex do do touch no flex do do dis play , já se pode colocar o conjunto de frontal na carcaça. Isso deve ser feito com cuidado, na passagem dos flex pelas pelas aberturas próprias, existentes na carcaça, figuras 33 A, B e C.
Figura 34 - Saída dos cabos flex .
Estando correta a posição dos cabos flex na saída da carcaça, devemos pressionar a frontal para que cole e se fixe bem na carcaça, figuras 35 A e B.
Figura 33 A - Alinhando a frontal.
Figura 33 B - Encaixando os cabos flex (A) (A) do display (B) (B) do touch. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
Figura 35 A - Pressionando a frontal para colar na carcaça. 12
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Figura 36 C - Conectado os cabos flex .
Uma vez conectados os cabos flex do do display e do touch, recolocamos a tampinha de proteção, figura 37.
Figura 35 B - Pressionando a frontal para colar na carcaça.
Estando bem colocada a frontal na carcaça podemos conectar os cabos flex do do display e e do touch, figuras 36 A, B e C.
Figura 37 - Recolocando a tampinha protetora dos cabos flex .
Para concluir e antes de colocar a bateria, devemos retirar a peça velha da etiqueta que possui a identificação e referência do aparelho, figura 38. E colocamos na nova peça, figuras 39 A e B.
Figura 36 A - Conectando o cabo flex do do display .
Figura 36 B - Conectando o cabo do touch. Instituto Universal Brasileiro
Figura 38 - Retirando a etiqueta da peça velha. 13
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Uso do Microscópio no Reparo e Manutenção de Celular Celulares es
A lupa de bancada é um instrumento útil na bancada, mas o ideal, para para trabalhar com componentes SMD, SMD, é utilizar um microscópio digital USB com ampliação de 1000X, que nos permite ver a imagem imagem ampliada ampliada e nítida no monitor do computador. É o ideal, para o trabalho com componentes component es SMD, na sua localização de identificação, soldagem e dessoldagem, verificar estado das trilhas, detectar trilhas rompidas etc.
Figura 39 A - Colocando a identificação na nova frontal.
Instalação Acompanha o microscópio, um CD de instalação, figura 41.
Figura 39 B - Etiqueta colocada.
Após colar a etiqueta, coloca-se a bateria e podemos testar o aparelho, figura 40.
Figura 41 - Microscópio e CD de instalação. ins talação.
Inserir o CD no leitor de CD do computador, figura 42.
Figura 42 - CD inserido no leitor.
Figura 40 - Aparalho ligado e funcionando. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
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Irá aparecer no monitor, o softer de instalação do microscópio, figura 43.
Clicando no ícone SETUP.EXE, vai abrir uma nova janela de diálogo, onde aparece NEXT, figura 46.
Figura 43 - Software de instalação. Figura 46 - Next.
A seguir, devemos clicar duas vezes no DRIVER, para prosseguirmos a instalação, figura 44.
Aperte novamente em NEXT, figura 47.
Figura 47 - Clicar duas vezes em Next. Figura 44 - Clicar duas vezes em “Driver”. “Driver”.
Isto feito, irá aparecer no monitor uma nova janela, onde se destaca o ícone SETUP. EXE, figura 45.
Clicando novamente em Next, irá aparecer o ícone de INSTALL (instalação), figura 48. Clicando em INSTALL irá aparecer uma janela sim ou não, clicar em sim, figura 49.
Figura 45 - Ícone Setup.exe.
Figura 48 - Clicando em Install.
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Clicando duas vezes na câmera surgirá no monitor a tela do microscópio digital, figura 52.
Figura 49 - Clicando em Sim.
Após a instalação irá aparecer uma janela informando FINISH, figura 50.
Figura 52 - Tela do microscópio.
Observação: Para aparecer a imagem, deverá conectar o cabo USB do microscópio na CPU.
Observação: Antes de clicar em FINISH devemos selecionar a opção Yes, Yes, para que se realize a instalação do programa.
Recuperação de Trilhas Rompidas Recuperar trilhas rompidas de placas de circuito impresso (PCI) de celulares é um trabalho minucioso e demorado e que requer do técnico paciência e habilidade, além, é claro, de instrumentos e ferramentas adequadas. O principal instrumento é uma boa lupa que nos permita ampliar a imagem facilitando assim o trabalho. O ideal seria o microscópio digital, que permite ver a imagem ampliada através do monitor do computador,, e é o que será usado computador us ado neste passo a passo. Usaremos, ainda, o ferro de solda da estação de solda, pasta de solda e fluxo pastoso, fio bem fino, e solda, figura 53.
Figura 50 - Opção Yes.
Após isso, o computador irá desligar desligar (logof ) e irá reiniciar. Aparecerá no monitor o desenho da câmera do microscópio digital, figura 51.
Figura 53 - Microscópio, solda, fio esmaltado fino e pasta de solda.
Figura 51 - App do microscópio. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
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Para recuperar uma trilha rompida, podemos fazê-la de duas maneiras. A primeira é recobrir toda a trilha, do seu ponto inicial ao ponto terminal, com um fio condutor condutor,, no caso fio de cobre. Seria ligar o ponto 1 ao ponto 2 da figura 54, acompanhando acompanhand o o percurso da trilha com um fio fino de cobre.
Figura 56 - Retirando a tampa.
Figura 54 - Percurso do reparo 1 a 2.
Outra forma seria executar um “jumper “jumper “ (pequeno fio condutor) unindo as trilhas no local do rompimento. rompimento. Seria ligar um jumper nos pontos A e B, figura 55.
Figura 57 - Posicionando o microscópio a placa.
Observando a imagem no monitor regulamos o microscópio para a máxima nitidez de imagem, figura 58. Se preciso calce o microscópio para elevar a altura.
Figura 55 - Jumper de A e B.
Essas duas formas de executar o reparo serão mostradas neste passo a passo. Ligado o computador e aberta a tela (ou janela) do microscópio no monitor, posicionapo sicionamos o microscópio sobre a placa, no ponto da trilha rompida. Antes, porém, devemos retirar a tampinha protetora da lente do microscópio, figuras 55 e 56. Instituto Universal Brasileiro
Figura 58 - Regulando o microscópio. 17
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Regulando o microscópio, temos, no monitor, a imagem da trilha rompida, figura 59.
O rompimento desta trilha está bem visível, caso isso não seja possível podemos, com o multímetro verificar a continuidade da trilha. Para verificar isso, coloca-se a chave seletora na escala de continuidade, e as pontas de prova vermelha no ponto 1, e a preta, no ponto 2. Se aparecer no display 1 1 e o multímetro não bipar (só bipa se houver continuidade) a trilha está rompida, figura 62.
Figura 59 - Imagem da trilha rompida.
Esta trinca da trilha está entre os pontos e 1 e 2. Será interligando esses dois pontos que faremos o reparo ou seja, recobriremos a trilha com um fio fino esmaltado, figuras 60 e 61.
Figura 62 - Verificando a continuidade da trilha.
Vejamos, primeiramente, como recuperar a trilha unindo com fio de cobre os pontos 1 e 2 ou seja, do inicio ao fim da trilha. Com álcool isopropílico e pincel antiestático deve-se limpar os dois terminais. Em seguida ,aplicar,, sobre eles, fluxo pastoso, figuras 63 e 64. ,aplicar Figura 60 - Ponto 1, início da trilha.
Figura 63 - Pegando fluxo pastoso.
Figura 61 - Ponto 2 da trilha. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
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Estanhada a ponta do fio, estanhamos a ponta do soldador, figura 67.
Figura 64 - Aplicando fluxo pastoso no terminal ponto 1.
O fio de cobre que deve ser usado é o de 0,1 mm, que é próprio para reparo de trilhas, figura 65.
Figura 67 - Estanhando a ponta do soldador.
Em seguida, aplicamos solda no terminal (ponto1). Em seguida encostamos o fio e a ponta de soldador para executar a soldagem, figuras 68 e 69.
Figura 65 - Fio de cobre próprio para reparo de trilhas.
Pegamos a ponta do fio e aplicamos em pouco de solda no mesmo, figura 66.
Figura 68 - Aplicando solda no terminal ponto 1.
Figura 66 - Estanhando o fio.
Figura 69 - Soldando o fio no terminal ponto 1.
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Soldado o ponto do fio no ponto 1, figura 70 devemos cortar o fio com o comprimento necessário para atingir o ponto 2, figura 71.
Figura 73 - Estanhando o fio. Figura 70 - Fio soldado no ponto 1.
Figura 74 - Soldando o fio no ponto 2. Figura 71 - Cortando o fio.
Cortado o fio, no comprimento necessário, vamos soldar a outra ponta no ponto 2. Para isso, devemos repetir as operações de estanhar o fio, a ponta do soldador, aplicar fluxo e um pouco de solda no terminal do ponto 2, figuras 72, 73, 74 e 75.
Figura 75 - Concluída a soldagem do fio no ponto 2.
Assim está concluída a interligação dos pontos 1 e 2 da trilha interrompida, por intermédio de um fio de cobre. Neste caso, a corrente passa a circular pelo fio e não pela trilha interrompida. É preciso ter cuidado ao montar o aparelho pois o fio está solto e, ao ser encostado em outra
Figura 72 - Aplicamos fluxo no ponto 2. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
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partes da circuito, pode provocar curto, ficar enroscado na tampa do aparelho. Aconselhamos se for possível colar o fio com fita crepe onde haja ponto de solda. O fio de cobre é esmaltado e só provoca curto se algum ponto for retirado o esmalte. Vejamos agora outras formas que permitem recuperar a própria trilha. Quando a trinca é pequena(estreita), é possível raspando-se a extremidadess da trilha de cada lado da trinca para tremidade remover o verniz isolante e aplicar um pingo de solda, figura 76.
Figura 78 - Trinca Jampeada.
Como foi feito no caso anterior, vamos fazer o teste para comprovar o conserto da trilha. Coloca-se a chave seletora na escala de continuidad continuidadee e as pontas de prova nos pontos A e B. se o aparelho bipar, a trilha está dando continuidade, isto é, a reparação teve sucesso. Note o aluno que o número mostrado no display 002 002 é a resistência dos fios da ponta de prova. figura 79. Figura 76 - Unindo as trilhas por solda.
Se a trinca for maior (mais aberta), podemos recuperar a trilha com um “Jumper” que é interligar as trilhas interrompidas por um pedaço de fio, figura 77. É sobre este processo de recuperação de trilha que mostraremos como executar.
Figura 79 - Verificando a continuidade da trilha.
A segunda maneira será executar um “jumper” (pequeno condutor) unindo as trilhas. Inicialmente, devemos raspar com cuidado as extremidades da trilha rompida para retirar o verniz isolante. Para facilitar a soldagem, efetuar
Figura 77 - Jumper.
O jumper será feito na mesma trinca do processo anterior pontos A e B, figura 78. Instituto Universal Brasileiro
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a limpeza no local usando álcool isopropílico e pincel antiestático, limpamos o local, figura 80.
Estanhados os pontos A e B, aplica-se fluxo e podemos fazer o jumper, figura 83.
Figura 80 - Limpando.
Figura 83 - Pontos A e B estanhados e com fluxo aplicado.
Com a ponta do ferro estanhada aplicamos um pouco de solda nos pontos A e B, figuras 81 e 82.
Estanhamos o fio de cobre e iniciamos soldando a ponta no ponto B e no ponto A, figuras 84 e 85.
Figura 81 - Estanhando o ponto A.
Figura 84 - Executando o jumper.
Figura 82 - Estanhando o ponto B.
Figura 85 - Detalhe da soldagem do fio entre os pontos A e B.
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Concluída a soldagem do fio entre os pontos A e B, com estilete, ou alicate de corte, tendo cuidado para não romper outras trilhas, cortamos o fio, terminando o Jumper, figura 86.
Figura 86 A - Levantando o altofalante com a espátula plástica. Figura 86 - Cortando o fio.
É importante, ao terminar o Jumper, testar com o multímetro se foi restabelecida a continuidade da trilha, conforme fizemos na figura 79, figura 87.
Figura 86 B - Levantando o altofalante com a espátula plástica.
Levantado o altofalante, o retiramos com a pinça, figura 89. Figura 87 - Jumper concluído.
Troca do Altofalante Auricular Moto G2 É através do altofalante auricular que se recebe o áudio das ligações. Neste passo a passo vamos ver como substitui-los e testar para comprovar se está defeituoso. A retirada do altofalante parte do aparelho já aberto, uma vez que como abri-lo já foi mostrado no fascículo de passo a passo 4. Com uma espátula plástica forçamos o levantamento do altofalante, figuras 88 A e B. Instituto Universal Brasileiro
Figura 89 - Retirando o altofalante com a pinça. 23
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Uma vez removido o altofalante, podemos executar o teste, para isso usamos o multímetro na escala de resistência (indicada pela letra grega Ω) no valor de 200Ω. Coloca-se as pontas de prova nos terminais do altofalante respeitando a polaridade, figura 90.
Figura 92 A - Testando o novo altofalante valores entre 4,5 a 7,5. Mostrando o valor mais baixo.
Figura 90 - Pontas de prova nos terminais do altofalante.
Se no display aparecer 1 escala de infinito e o aparelho não bipar podemos afirmar que a bobina está aberta. Neste caso, a substituição é inevitável. Também se o valor de resistência for baixo próximo de zero, o som pode não sair, sair baixo ou distorcido, então o altofalante deve ser, substituído, figura 91. Figura 92 B - Testando o novo altofalante valores entre 4,5 a 7,5. Mostrando o valor mais alto.
Comprovado que está bom, o novo altofalante deve ser colocado. Veja na sequência, figuras 93, 94 e 95.
Figura 91 - Valor de resistência próximo de zero.
Independente do altofalante que será usado Independente para substituir o retirado retirado,, se novo ou aproveitado de placas sucateadas, é importante fazer o teste, figuras 92 A e B. Quando bom, o valor de resistência do altofalante deve estar entre 4 e 8Ω (ohms). Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
Figura 93 - Colocando o altofalante altofalante.. 24
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Destacaremos os mesmo no decorrer dos trabalhos. A placa a ser usada é a mostrada na figura 96, e o microfone com canal de ondas sonoras na parte superior, ver detalhe.
Figura 94 - Pressionando com espátula para encaixar. enc aixar.
Figura 96 - Placa de circuito impresso SAMSUNG.
Será utilizado para dessoldar e soldar o microfone a estação de ar quente regulada em 200ºC. O microfone, como já foi visto, possui um pequeno furo que pode estar colocado na parte superior ou inferior, denominado canal de áudio ou canal de ondas sonoras. Esse pequeno furo deve ser protegido para não entupir. Na remoção e substituição do mesmo devemos: Proteger os componentes ao lado do microfone, tanto na parte superior como inferior da placa, independente do jato de ar quente ser aplicado por cima ou por baixo do microfone. Para isso deve se usar fita Kapton; também o canal de áudio deve ser protegido. Conhecido esses procedimentos a serem seguidos, vejamos o passo a passo que, como já foi dito, foi fotografado em ambiente de trabalho de uma oficina especializada. A placa é colocada na bancada e segura por um peso, figura 97. Na parte de baixo da placa os componentes foram protegidos com fita Kapton, nas partes de cima não.
Figura 95 - Trabalho concluído.
Como Remover e Recolocar Microfone SMD em Placa de Circuito Impresso Observação: Este passo a passo vai usar uma placa de circuito impresso de um aparelho SAMSUNG e, ao contrário dos outros passo a passo deste curso que foram feito no laboratório da escola, foi fotografado em uma oficina de reparo e manutenção de celulares, com o objetivo de mostrar aos alunos que após adquiriir prática, domínio da atividade e técnica, nunca deixar de observar alguns requisitos importantes. Instituto Universal Brasileiro
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Figura 99 - Retirando a peça.
Figura 97 - Placa sobre a bancada.
Em seguida é aplicado ar quente por baixo da placa , enquanto se segurar o microfone com a pinça. Manter o procedimento até derreter a solda, liberando o componente, figuras 98, 99 e 100.
Observação: Não foi aplicado o fluxo liquido que ajuda na dessoldagem. Deve se aplicar e se for o pastoso cuidado para não obstruir o canal de áudio do microfone.
Figura 100 - Microfone retirado.
Após retirada do microfone figura 101, é preciso fazer a limpeza.
Figura 98 - Aquecendo por baixo. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
Figura 101 - Placa sem o microfone. mic rofone. 26
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A limpeza deve ser feita com álcool isopropílico e pincel antiestático. Podemos observar, pela figura 102, que a limpeza foi feita porém com escova comum de dente, o que é muito comum nas oficinas, mas não é recomendado, pois ela contém eletricidade estática.
Figura 104 - Estanhando os contatos.
Estanhar as trilhas ou contatos é importante porque também corrige pequenos defeitos que podem ocorrer na dessoldagem do novo microfone, colocando-o sobre as trilhas corretamente, figura 105.
Figura 102 - Limpando com a escova de dente.
Estando limpo o local para a reposição do microfone, vamos iniciar sua colocação passando o fluxo pastoso (pode ser liquido) nos contatos, figura 103.
Figura 105 - Colocando o novo microfone.
Posicionando o novo componente conforme mostra a figura 105. É preciso mantê-la pressionada com as pontas da pinça ou espátula para executar sua soldagem, que podemos fazer por baixo da placa, figuras 106 e 107.
Figura 103 - Aplicando fluxo nos contatos.
A seguir, aquecendo por baixo da placa, foi feita a estanhagem dos contatos, figura 104. Instituto Universal Brasileiro
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Observação: Mais uma vez com o uso da escova de dentes. Este passo a passo serve para mostrar que no dia a dia do técnico em manutenção e reparo de telefone celular a experiência e confiança faz com que o profissional não siga recomendações importantes que podem prejudicar o bom funcionamento. Não recomendamos essa forma de trabalho.
Peças e Componentes
Figura 106 - Microfone posicionado.
Figura 107 - Segurando o microfone na posição e soldando. Figura 109 - Modelo de botão power do Iphone 5 (1), 5C (2), 5S (3) e 6 (4).
Para finalizar, limpamos o local, para remover resíduos e impurezas com álcool isopropílico e escova antiestática. Em seguida, deve-se testar o funcionamento do novo microfone, figura 108.
Figura 110 - Conector de carga Iphone 5 (1), 5C (2), 5S (3) E 6 (4) 6 Plus (5).
Figura 108 - Limpando antes de fazer o teste. Curso de Manutenção e Reparo de Celular - Passo a Passo 06
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Terminais da Bateria
Figura 114 - Iphone 6. Figura 111 - Iphone 5
Figura 115 - Câmeras Iphone 5 (1), 5S (2), 5C (3) e 6 Plus (4). Figura 112 - Iphone 5C.
Figura 116 - Flex de áudio Iphone 6 (1), 6S Plus mudam os terminais (2).
Figura 113 - Iphone 5S. Instituto Universal Brasileiro
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Conclusão do Curso de Celular Com este passo a passo concluímos o curso básico de manutenção e reparo de aparelho celulares. É certo que existem no mercado centenas de marcas e modelos de aparelho, mas todos eles seguem padrões semelhantes e podem ser consertados com as mesmas técnicas e conjunto de conhecimentos fornecidas neste curso, cuja finalidade é o profissional para as atividades do dia a dia em uma assistência técnica. É também um preparatório para um curso mais avançado no qual tarefas mais avançadas com substituição de componentes SMD, reparo de placa de circuito impresso, recodificação e alteração de software, etc. As quais requerem conhecimentos mais avançados para a formação de um técnico mais especializado. Atenciosamente, Instituto Universal Brasileiro.
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