PELVE ÓSSEA Generalidades É a parte do tronco situado atrás e abaixo do abdome. A cavidade pélvica é um espaço afunilado no interior da pelve. Conteúdo: 1. Parte do canal alimentar 2. Bexiga 3. Partes do ureter . Partes do sistema genital É ponto de passagem do feto fe to durante o parto. A cavidade pélvica divide!se em duas partes a. "avidade pélvica verdadeira! Abaixo da lin#a ar$ueada %terminal& b. "avidade pélvica falsa. fal sa. 'ntre as fossa il(acas acima da lin#a ar$ueada.
Esqueleto 1. )ois ossos do $uadril %anterior e lateralmente& 2. *acro e "+ccix %posteriormente& Posição anatômica 1. 'spin#as il(acas ,ntero !superiores no mesmo plano frontal com os tubérculos p-bicos. 2. Ponta do "+ccix e a borda superior da s(nse p-bica est/o no mesmo me smo plano #ori0ontal. 3. ace ace interna do corpo da p-bis está voltada mais superiormente $ue posteriormente. . *uperf(cie pélvica do sacro volta!se mais inferiormente $ue posteriormente. Aberturas e cavidades 1. Aertura su!erior da !el"e ! o plano das lin#as terminais . Plano de cima para baixo a partir do promont+rio sacral. a0 a0 ,ngulo de graus com a #ori0ontal. Apresenta os seguintes di,metros4 a. )i,metro Antero!posterior ou con5ugado4 vai da borda superior da s(nse da p-bis a parte média do promont+rio sacro. 6em 6em 11 cm. b. )i,metro "on5ugado 7bstétrico! 8ai da face interna da s(nse da p-bis ao promont+rio sacro %dist,ncia m(nima&. m(nim a&. 6em 6em 19:; cm. c. )i,metro con5ugado diagonal %per vaginum&! 8ai da borda mais inferior da s(nse da p-bis e o promont+rio sacro.
7 maior tem 13:; cm. e. )i,metro obl($uo! 8ai da 5untura sacro il(aca de um lado a emin=ncia (leo p-bica do outro. 6em em média 11 cm.
#$ Ca"idade P%l"ica 8ai da abertura superior da pelve até a abertura inferior da pelve. a. )i,metro ,ntero!posterior ou con5ugado! Parte média da face dorsal da p-bis até parte média da superf(cie pélvica do sacro. b. )i,metro transverso ! Através da parte mais larga da cavidade. c. )i,metro obl($uo ! 'xtremidade mais inferior da 5untura sacro il(aca ao centro da membrana obturat+ria do outro lado.
&. Aertura in'erior da !el"e 6em forma de losango e é fec#ada atrás pelo ligamento sacro tuberal. 7 plano desta abertura fa0 ,ngulo de 19 graus com o plano #ori0ontal. a. )i,metro Antero!posterior ou con5ugado! )a borda inferior da s(nse p-bica a ponta do c+ccix. b. )i,metro transverso ! 'ntre tuberes es$uiáticos. c. )i,metro obl($uo! >unç/o dos ramos is$uiáticos e p-bicos de um lado ao ponto de cru0amento dos ligamento sacroespion#ais e sacrotuberais do outro lado.
Arco da !úis É a reuni/o dos ramos p-bicos e is$uiáticos dos dois lados. ormam o ,ngulo sub!p-bico. a mul#er tem ?9 graus e no #omem @9 graus.
Classi(cação da Pel"e: )e acordo com a abertura superior da pelve4 1. Antrop+ide! *emel#ante a um oval longo e estreito 2. inec+ide! Arredondada 3. Platipel+ide! Abertura oval com eixo transverso. . Andr+ide! Abertura superior em forma de coraç/o. Ei)os do canal de !arto )ireç/o inferior e posterior: fa0endo ,ngulo reto com a abertura superior da pelve até um plano $ue passe pelas espin#as is$uiáticas. A partir da( volta! se $uase em ,ngulo reto em direç/o anterior e inferior Pelvimetria radiográca á $uatro medidas importantes4 1. 7 di,metro transverso da abertura superior da pelve deve ter 13:; cm. 2. 7 di,metro con5ugado obstétrico $uando abaixo de 19 cm signica desproporç/o feto!pélvica. 3. )ist,ncia entre a s espin#as is$uiáticas $uando menor $ue :; cm. Pode oferecer obstáculos a passagem do feto pelo canal do partoC . )ist,ncias entre os t-beres is$uiáticos $uando menor $ue cm. 6ambém pode ser um obstáculos a progress/o do feto pelo canal do parto.
Estudos Com!lementares 'studo do eto: da Pelve e Decanismo do Parto E. 7 eto 1. Posiç/o do feto Para determinar a posiç/o do feto no momento do parto: leva!se em consideraç/o sempre o dorso do feto em relaç/o ao lado es$uerdo ou direito da m/e. )i0emos ent/o $ue o feto está na posiç/o occ(pito!il(aca direita ou es$uerda: anterior ou posterior. "#amamos de variedade de posiç/o a variedade na relaç/o entre os pontos de refer=ncia maternos e os pontos refer=ncia fetais. As principais refer=ncias s/o os ossos occipital ou sacral do feto e il(aco da m/e: as fontanelas: a rai0 do nari0 %glabela&: o mento e o acrFmio fetais. 2. *ituaç/o A situaç/o é a relaç/o entre o eixo do feto e o eixo da m/e.
$ue no trabal#o de parto tem mecanismo denido. *+ existem 3 tipos de apresentaç/o4 cefálica: pélvica e c+rmica %$uando o grande eixo fetal n/o coincide com a direç/o da coluna vertebral materna: cru0ando!a em ,ngulo reto&. EE. A Bacia Ao estudar a bacia: deve!se destacar alguns pontos importantes. 'm primeiro lugar a anatomia: estudando!se os estreitos: as dimensHes: os di,metros: a forma: os planos e os eixos da regi/o. 'm seguida: como deve ser feito o exame da bacia: através da pelvimetria: pelvigraa: radiograa %raramente utili0ado&: ultra!sonograa e resson,ncia magnética. A bacia compHe um tipo de tra5eto: dividido em partes dura e mole: compostas respectivamente pelos ossos do $uadril: e m-sculos e aponeuroses. A bacia obstétrica: tra5eto duro: é dividida em estreitos superior: médio e inferior. 7 estreito superior da pelve é delimitado anteriormente pelo bordo superior do p-bis e seus ramos #ori0ontais: latero!posteriormente pela lin#a inominada %na nFmina anatFmica atual: lin#a ar$ueada&: articulaç/o sacro! il(aca e asa do sacro: e posteriormente pelo promont+rio. 7s pontos de refer=ncia maternos nessa regi/o s/o o p-bis: a emin=ncia (lieo!pect(nea: o di,metro transverso: a articulaç/o sacro!il(aca %sinostose& e o promont+rio. 7 estreito inferior é limitado pelo bordo inferior do p-bis: o ramo (s$uio! pubiano: a parte mais interna do (s$uio: o bordo interno do grande ligamento sacro!ciático %na nFmina atual: ligamento sacrotuberal& e a ponta do c+ccix %considerando inclusive a retro!puls/o&. Pode!se ainda: a partir de uma lin#a $ue une os dois (s$uios: dividir esse estreito em duas partes: uma anterior triangular $ue vai compor o ,ngulo sub!p-bico: e outra posterior. 7 estreito médio é a$uele $ue se encontra entre o superior e o inferior: passando pelas espin#as ciáticas %na nFmina atual: espin#as is$uiáticas&. I )i,metros da pelve 7s di,metros ,ntero!posteriores da pelve: em obstetr(cia: s/o denominados con5ugatas. 7s principais di,metros da pelve s/o4 a. "on5ugata anatFmica ou obstétrica J vai do promont+rio até o bordo superior do p-bis: e mede 11cmC b. "on5ugata vera J vai do c-men retro!pubiano ao promont+rio: e mede 19:;cmC c. "on5ugata diagonalis J vai do bordo inferior do p-bis ao promont+rio: e mede 12cm. É utili0ada apenas do ponto de vista semiol+gicoC d. )i,metro entre as espin#as ciáticas J no estreito médio: mede 19:;cmC e. )i,metros do estreito inferior J do bordo inferior do p-bis ao c+ccix e mede ?:;cmC e do bordo inferior o p-bis ao sacro e mede 11cmC f. )i,metros obl($uos do estreito superior J da emin=ncia (leo!pect(nea de um lado G articulaç/o sacro!il(aca do outro: medem em média 11cm: com ligeira preval=ncia do es$uerdo sobre o direito: 5usticando: segundo alguns autores a fre$K=ncia da insinuaç/o es$uerdaC g. )i,metro transverso médio J a$uele $ue está a igual dist,ncia do p-bis e
do promont+rio: e mede de 12 a 13cmC #. )i,metro transverso máximo J une a parte mais posterior da lin#a inominada ao lado oposto: e mede 13:;cmC podendo ser dividido em sagitais posterior e anteriorC i. )i,metro biis$uiático J une os dois (s$uios e mede 11cm. I )imensHes da pelve Ao analisar as dimensHes da bacia: notamos $ue do ponto $ue vai do estreito superior até pr+ximo G espin#a ciática: todos os di,metros est/o em torno de 12cm. A import,ncia disso ca clara em casos de insinuaç/o transversa do feto: pois mesmo nessa posiç/o: este n/o encontrará nen#um obstáculo $ue impeça seu tra5eto até alcançar as espin#as ciáticas: onde se encontram os menores di,metros. I ormas Dorfologicamente: a bacia pode ser classicada em ginec+ide %;9L&: antrop+ide %2;L&: andr+ide %29L& e pratipel+ide %;L&: podendo ainda ter diferentes classicaçHes intermediárias. 'ssa classicaç/o é feita baseada no di,metro transverso máximo: de acordo com a relaç/o existente entre os di,metros sagitais posterior e anterior. 'm relaç/o ao estreito superior: a bacia ginec+ide apresenta!se ovaladaC a antrop+ide: el(ptica e alongada no sentido ,ntero!posteriorC a andr+ide %masculina&: levemente triangularC e a pratipel+ide: ovalada com predom(nio dos di,metros transversos. Ao analisar o di,metro transverso máximo: nota! se $ue na ginec+ide: este se apresenta e$Kidistante do promont+rio e do p-bisC na antrop+ide: está mais pr+ximo do p-bisC na andr+ide: bem pr+ximo ao sacroC e na pratipel+ide: aumentado: mas e$Kidistante do sacro e do p-bis. a relaç/o entre a c#anfradura ciática e o sacro: a ginec+ide mostra!se ampla e pouco profundaC na antrop+ide: é ainda mais ampla e pouco profundaC a andr+ide é estreitada e profundaC e a pratipel+ide: ampla e pouco profunda. o estudo das paredes da bacia: existe a ilus/o de $ue estas s/o retas e paralelas: porém: na realidade elas apresentam uma discreta converg=ncia na bacia ginec+ideC na antrop+ide elas s/o paralelasC na andr+ide s/o convergentesC e nas pratipel+ide s/o divergentes. 7 sacro: $ue deve apresentar uma concavidade: devido G convexidade do feto: na ginec+ide: apresenta!se largo: cFncavo e com inclinaç/o médiaC na antrop+ide é estreito e longoC na andr+ide é estreito: longo e inclinado para dianteC e na pratipel+ide é largo: curto e cFncavo. )e grande import,ncia no estreito inferior é o estudo do ,ngulo sub!p-bico. a pelve ginec+ide: ele apresenta aproximadamente ?9M: en$uanto a antrop+ide é levemente mais estreitada e na andr+ide é bastante estreitada. Ao encontrar o ,ngulo de ?9M na ginec+ide: a cabeça do feto tem um apoio perfeito abaixo do p-bis para fa0er a deNex/o: diferente das demais. Portanto: o progn+stico da bacia ginec+ide é sem d-vida o mel#or de todos. 7B*4 'O6"EA4 do grego QeuR J bom e QtocosR! parto. 7 parto eut+cico é
a$uele em $ue #á perfeita #armonia entre os tr=s elementos do parto J boa contratilidade: feto de taman#o ade$uado em apresentaç/o cefálica e cabeça bem Netida: e bacia ginec+ide.
uma análise da parte posterior do p-bis e da área do estreito superior. ormalmente: na metade do ramo pubiano: perde!se o contato da m/o do examinador com a bacia. )epois: ao descer pelo sacro: examina!se a espin#a ciática e a ponta do c+ccix: vendo se ocorre ou n/o a sua retro! puls/o. E8. Decanismo do Parto "lassicamente: pode ser dividido em4 ! Ensinuaç/o ou Nex/oC ! )escida ou rotaç/oC ! )esprendimento ou deNex/o. Para o feto se insinuar: ou se5a: sua maior circunfer=ncia ultrapassar a área do estreito superior da pelve: é necessário $ue este reali0e um movimento secundário. 'sse movimento é a Nex/o da cabeça %apoiado no bordo inferior do p-bis&: de modo a diminuir o di,metro frontal e facilitar a descida: transformando o di,metro occipito!frontal: $ue tem 12cm: em sub!occipito! bregmático: $ue tem ?:;cm: colocando uma menor circunfer=ncia em relaç/o ao estreito superior.
)entro do -tero: o feto apresenta uma forma ov+ide. Porém: durante o trabal#o de parto: este reali0a um cilindricaç/o: reticando a coluna e aproximando os braços e pernas ao corpo Ap+s a insinuaç/o: o feto inicia a descida: $ue é feita através de uma rotaç/o. *egundo *elreim: $uando se tem um cilindro: dotado de Nexibilidades desiguais e capa0 de rodar sobre o seu eixo: se impulsionado por alguma força $ue o leve a sofrer algum encurvamento: sua tend=ncia será rodar de modo a colocar o seu fac(limum de Nex/o na direç/o do dito encurvamento. 'nt/o: a rotaç/o ocorre com o ob5etivo de colocar o fac(limum de Nex/o lateral em relaç/o ao sub!p-bis.
Esso é fundamental: pois ao c#egar ao desprendimento: o movimento secundário é a deNex/o: e o feto precisa atingir o sub!p-bis para poder deNetir. #ttp4TTanatoblogren.blogspot.comT299;T9Tpelve!ssea!generalidades!parte! do.#tml retirado em agosto 2919.
P.S.: Pel"imetria e)terna: Uégua antropométrica: foram aferidos os di,metros bi!espin#a e o bi!crista com a paciente posicionada em dec-bito supino com o $uadril e 5oel#os em extens/o ap+s palpaç/o e demarcaç/o das cristas e espin#as il(acas ,nterosuperiores %BO**VDAUA: 1??C U'W')'C D76''U7: 1???&. *+S,E,-C/A -*,/0AS E A2/SS3* A0A20ESE C4/A*SA: A leitura interpretaç/o do cart/o pré!natal é fundamental para avaliaç/o do risco obstétrico!neonatal. 7 interrogat+rio é o complemento da leitura do cart/o pré!natal e se devem avaliar sintomas do trabal#o de parto. 7s antecedentes familiares: pessoais: obstétricos e a evoluç/o da gravide0 atual s/o de grande import,ncia para avaliaç/o de risco do parto. 'XAD' Y*E"74 Enspeç/o4 vericaç/o do estado geral: das mucosas: da presença de edemas e das perdas transvaginais.
Palpaç/o4 mensuraç/o do fundo uterino Z: identicaç/o das contraçHes uterinas %fre$K=ncia: duraç/o: intensidade&: avaliaç/o do tFnus uterino: reali0aç/o das manobras de [eopold %situaç/o: apresentaç/o: posiç/o e insinuaç/o fetal& Ausculta4 identicaç/o dos bcf: através do sonar: antes: durante e ap+s as contraçHes. "aso n/o existam contraçHes: reali0ar o 6'** Z %gestaç/o acima de 39 semanas& 6o$ue!bidigital4 vericaç/o das caracter(sticas do colo %apagamento: consist=ncia e dilataç/o&: integridade das membranas: altura da apresentaç/o e variedade de posiç/o. Avaliaç/o da proporcionalidade feto! pélvica %pelvigraa interna&. *inais vitais4 vericaç/o por parte da enfermagem de PA : pulso e temperatura axilar. EP6'*' )EA*6E"A4 6oda paciente avaliada terá obrigatoriamente um diagn+stico provis+rio ou denitivo. E6'UA\]74 *olicitaç/o G informática para internar através do preenc#imento integral da c#a de internaç/o perinatal Preparo da paciente %ban#o e vestimenta apropriada&. /o deve fa0er parte dos cuidados de internaç/o a tricotomia e o enema. 'm caso de excesso de pelos fa0er aparaç/o dos mesmos com tesoura: nunca usar gilete. *olicitaç/o de tipagem sangK(nea e 8)U[ para todas as pacientes. 6este Uápido pT E8 $uando n/o constar no cart/o de Pré!natal /o #avendo necessidade de internaç/o será preenc#ida apenas a A' %uia de Atendimento de 'merg=ncia&.