Francisco José de Toledo
Perfil, erfil, Hábitos Hábitos e Atitude titudes s de Consumidores onsumidores de M edic edicam entos entos e Produto Produtos s Comercializados em Farmácias
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Toledo, Francisco José de Perfil, erfil , hábitos h ábitos e atitu ati tudes des de cons consumidor umidores es de medicamentos e produtos comercializados em f armácias/ Francisco José José de Tol Toledo edo . - - São Paulo: Febrafarma - Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, 2004. -- (Estudos Febrafarma) 1. Comp Comport ort amento ament o dos consumidores consumidor es 2. Farmácia Farmácia 3. M edicamentos edicamento s – Consumo Consumo – Bras Brasilil 4. Pesqui Pesquissa de mercado – Brasil rasil I. Tít Tít ulo. ulo . II. Série. Série.
04- 7689
CD D - 6 1 5 . 1 8 1
Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil: Medicamentos: Consumo: Pesquisa de mercado: Farmacolog ia 615. 181
índice
PARTE I
Sumário Executivo Apresentação
5 7
PARTE II
Perfil da Amostra: Sexo, Idade, Grau de Escolaridade, Pess essoas na Res Resid idência ência e Profiss Prof issão/ ão/ O cupação cup ação Perfil Socioeconômico da Amostra: Classificação Socioeconômica, Renda Pessoal, Familiar e do Chefe, Posse de Bens e Itens de Conforto no Lar Hábitos em Relação à Saúde Características da Compra dos Entrevistados
10 16 21 24
PARTE III
Comentários Finais
27
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
PARTE I
Sumário Executivo A PES PESQUISA QUISA DE MER MERCADO CADO aqui aqu i apresent apresentada ada apont apo ntaa um perfil dos con consusumidores midor es de medicamentos medicamentos no n o Brasi Brasil,l, introdu intro duzi zind ndoo aspectos aspectos sociai sociaiss e econô econômimicos das diversas diversas regiões do País. País. A amostra amo stra pes p esqu quisa isada da mostro m ostrouu que qu e os hábitos hábito s do brasileiro com relação à saúde são bastante semelhantes. Part Partee desta desta pesquisa pesquisa origino originouu o conteúdo conteú do do d o primeiro pr imeiro Estudos Febrafarma, desenAnálise Econométrica da Demanda por Medicamentos no Brasil , des volvido olvido pel p elaa farm farmacê acêut utica-bioqu ica-bioquímica ímica Silv Silvia ia V. Fridman rid man e pela econ econom omis ista ta Fabiana Rocha. Os resul resultados, tados, agora agora de domínio dom ínio público, público, podem pod em ser ser utiliza utilizados dos como como base para nov n ovos os estudos estudos e tese tesess que tratem do tema, além além de abrirem espaço espaço para discussões, discussões, de caráter caráter polític po líticoo e econ econôm ômic ico, o, sobre o cenár cenário io da saúd saúdee no Brasil, Brasil, revelado por essa pesquisa.
estudosFEBRAFARMA [ 5 ]
Francisco José de Toledo
[ 6 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
Apresentação
A TOLE TOLEDO & AS ASSOCIA OCI ADOS DO S, Instit In stitut utoo ddee Pesquisa Pesquisa de Mercado e Opin ião Pública, Pública, realiz realizou ou u m estudo de d e mercado mercado sobre o con consumo sumo de d e medicamenmedicamentos no Brasil Brasil.. Para Para tr açar açar um u m perf p erfil il dos hábitos da popu lação lação brasilei brasileira ra com relação relação à com compr praa de medicamentos nas farm farmáci ácias as,, foram ent revistarevistados consum con sumidor idores es das cinco cinco regi r egiões ões do País. Em sua pr imeira imeira parte, par te, a pesquis pesquisaa lev levantou inform informaç ações ões sobre os medica medicamentos mentos adquiridos adquiridos pelos pelos entrevi entrevisstados: tados: nome, preço preço unitário, unitário, fabricante/l abricante/laboratório, aboratório, genéric enéricoo ou não, apresentaç apresentação ão (cápsul (cápsula, a, pomada, líquido, líquido, etc), etc), com tarja (vendido (vendido mediante a apres apresentação entação de prescriç prescrição ão médica) médica) ou sem sem tarja (isento (isento de prescriç prescrição), ão), quantidade compr comprada ada e característica química. Outro aspecto abordado tratou mais detalhadamente dos hábitos, caracterís características ticas e atitudes dos consum consum idores de medicamento medicamentos. s. Um perfil foi traçado a partir do processo de compra de medicamentos e outros produto prod utoss em farmácias farmácias de todas as regiões regiões do Brasil, rasil, por meio de qu estões estões de caráter caráter socioeconôm socioeconômic ico, o, util ut iliz izaçã açãoo de d e convê convênios nios ou redes pú públi blicas cas,, gasto asto com com medicamentos, etc. etc. A metodologia metodologia apli aplica cada da neste estud estud o foi a quantitativa, quantitativa, nãoprobabil prob abilís ística. tica. A não-prob não- probabil abilidade, idade, neste cas caso, o, refere refere-se -se ao ao fato de não ter t er sido dada a oportunidade de participação a todos os indivíduos responderem à pes p esquisa, quisa, mas apenas àqueles àqueles que tives tivesse sem m efetuado efetuado a compra compr a de algum algum item (quer ( quer fosse fosse medicamento medicamento ou não). não) . A amostra, amostra, composta omposta por 735 735 entrevis ntrevistas tas,, foi, oi, portanto, seleciona ecionada da entre os indivíduos presentes nas farmácias durante o período de 25 de março a 04 de abril de 2003. 2003. A distribuição da amostra compree compr eend ndeu eu as cinco cinco regiões regiões macroecon macroeconômicas ômicas do País País (Norte, (Nor te, Nordeste, Nordeste, Centro-Oes Centro- Oeste, te, Sudeste udeste e Sul), abrangendo abrangendo 19 das 27 capitai capitaiss brasile brasileiras iras,, conforme quadro quadr o a seguir: seguir:
estudosFEBRAFARMA [ 7 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
Distribuição Dis tribuição da Amost Amostra ra Cidades/ Regiões
Nº de Entrevistas
%
Região Norte
99
13,47
Man au s
30
4,08
Belém
40
5,44
Por to Velho
29
3,95
174
23,67
Maceió
25
3,40
Salvador
25
3,40
For taleza
24
3,27
São Lu ís
25
3,40
João Pessoa
25
3,40
Recife
25
3,40
Nat al
25
3,40
100
13,61
Br asília
30
4,08
Goiân ia
40
5,44
Cam po Gr an de
30
4,08
Região Sudeste
262
35,65
Belo Hor izon te
52
7,07
Rio de Jan eiro
80
10,88
São Pau lo
130
17,69
Região Sul
100
13,61
Cu r itiba
40
5,44
Por to Alegre
30
4,08
Flor ian ópolis
30
4,08
735
100,00
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Total
[ 8 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
Cerca de 76 estabelec estabelecimen imentos tos farm farmacê acêut utic icos os compuseram comp useram esta amostra, amostr a, no noss quais qu ais foram real r ealiz izadas adas as 735 entrevis ent revistas, tas, com uma um a média de oito a dez entreent revistas vistas por estabeleci estabelecimen mento. to. As farmácias escolhidas escolhidas para par a com compo porr a amostra amostr a estavam estavam dis d istr tribuíd ibuídas as em tod t odas as as zon zonas as geográfic geográficas as das cidades pesquisadas. Cabe ressa ressaltar ltar que qu e não houv hou ve uma um a pré-determinação pr é-determinação quanto quan to à caracterís característica tica do estabeleci estabelecimen mento to farmacêutic farmacêut ico: o: se pertencente per tencente a alguma alguma rede de varejo varejo ou se independente. independent e. De qualquer form forma, a, após o sor sortei teioo dos do s locai locaiss para a reali realiza zaçã çãoo das entrevistas entrevistas e posterior posterior leva levant ntamento amento em campo, detectou detectou-se -se que 79% 79% das d as farm farmáácias eram membros de rede (em menor proporção na Região Centro-Oeste – 69% –, enquant enqu antoo nas n as demais regiões regiões os índic índ ices es de presença de farm farmáci ácias as de rede variaram entre 74% e 87%) e 21% eram estabelecimentos independentes.
79% Membro de rede Farmácia independente
21%
Base Amostra: 735
Como informaç inform ação ão adicional adicional a respeito respeito das farm farmác ácias ias,, foi pergun perguntado tado o número nú mero de d e fun funci cionár onários ios de cada cada uma. um a. A média geral geral foi foi de 13 fun funci cion onários ários por estabelec estabelecimen imento, to, com variação média de nov no ve fun funcionár cionários ios nas Reg Regiões iões Norte Nor te e Sul, 11 emp emprega regados dos nas n as Nord Nordes este te e Cent Centroro-Oeste Oeste e 18 na Sud Sudes este. te.
1 a 5 funcionários
26% 31%
5 a 10 funcionários 17%
11 a 15 funcionários 5%
16 a 20 funcionários
6%
21 a 25 funcionários
14%
M ais de 25 funcioná f uncionários rios Recusa
1% Média: 12,6 funcionários Base Amostra: 735
estudosFEBRAFARMA [ 9 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
PARTE II
Perfil da Amostra: Sexo, Idade, Grau de Escolaridade, Pess essoas na Res Resiidência dência e Pro Proff issão/ O cupaç cupação ão PARA ESTE ESTE ESTUDO, TUDO , foram estabelecidas cot cotas as equivalentes para par a a participar ticipação pação de mulheres e homens (51% e 49%, 49%, respec respectiv tivamente). amente). Esta proporção prop orção decorr decorree de nossa real realidade idade brasile brasileira. ira. De acordo acordo com o último ú ltimo censo, censo, realiz realizado ado em 2000, 2000, dos quase qu ase 170 milhões milhõ es de brasileiros brasileiros que constituem constitu em nossa n ossa população, pop ulação, 50,7 50 ,7% % são mulhere mu lheress e 49,3 49,3%, %, hom homens. ens.
51%
49%
Feminino Masculino Base Amostra: 735
Quanto Quan to à idade dos ent entrevi revistados stados,, consumidores de produtos produ tos em em farmácias, farmácias, detectou detectou-se -se um umaa média etária etária de 39 39 anos. Esta média decorr decorreu, eu, em grande parte, do fato de haver haver,, na amostra, amo stra, 69 69% % de indivídu indivíduos os com com idade entre ent re 20 e 49 49 anos. No cruzamento de d e inform informaç ações ões,, e considerando considerando a idade média dos ent entrev revis is-tados, foi percebido percebido que qu e as mu mulhe lheres res eram um u m pouco p ouco mais vel velhas has do que os homens: hom ens: 40 anos cont contra ra 38 anos, respec respectiv tivamente. amente. Nas Regiões egiões do País, País, a Sud Sudes este te e a Sul Sul registr registraram aram a maior média méd ia etária entre os respond respondente entess: 41 anos, anos, o m mes esmo mo acontec acontecendo endo no n o cruzamento cruzamento de idade m édia pelas classe classess sociais, sociais, n as quais se destacaram destacar am as classes classes A e E, E, ambas am bas com média de 42 anos. Adicionalmente, dicionalmen te, foram extraídas informações inform ações sobre a idade dos chefe chefess da família amília;; do membro m embro mais vel velho, ho, independentemente independentemente de ser ser ou não n ão o chef chefe; e do membro mem bro mais novo da família. família. As médias etár etárias ias foram as seg seguin uintes: tes: anos, send sendoo 45 anos entre os homens hom ens e 47 47 anos entre as mulheres. mulheres. Chefe: 46 anos, Mais velho: velho : 51 ano anos, s, send sendoo 48 anos entre os homens hom ens e 54 54 anos entre as mulheres. mulheres. Mais novo: 17 ano anos, s, send sendoo 16 anos entre os homens hom ens e 18 18 anos entre as mulheres.
[ 10 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
39,4
45,9
50,9
16,6
Respond pondeente
Chefe hefe da da fam família lia
Mais velho da família
Mais novo da família Base Amostra: 735
Em relaçã relaçãoo ao grau de esc escolaridade, de modo mo do geral, geral, os entrevistados entrevistados tinham como chefe da família alguém com escolaridade acima do padrão médio da populaç pop ulação, ão, já que 22% 22% destes destes tinham tinh am nív n ível el superior e boa parte par te (40%) havia havia concluído o 2º grau ou ingressado em alguma faculdade. A Região Sudeste apresentou índice de 26% de chefes de família com formação mação superior completa e parte, com pós-gradu pós-graduaç ação. ão. O menor m enor índic ín dicee de chef chefes de família família com com superior completo foi regis registr trado ado na n a Reg Região ião Norte: apenas 15%. 15%. Analfabeto/ Analfabeto/ Prim. incompleto incompleto Prim. completo/ Gin. incompleto incompleto Gin. completo/ completo/ Coleg. Coleg. incompleto
10% 15% 13% 40%
Coleg. Coleg. completo/ completo/ Sup. incompleto incompleto Sup. completo/ completo/ Pós-g ós-grad./ rad./M M estrado/ estrado/ Doutorado Dout orado
22% Base Amostra: 735
Em se tratando tratan do do d o grau de esc escolaridade mais alto alto na n a famíli família, a, independenindependen temente temen te de ser ser o do chefe da família, família, conforme conform e as declarações declarações do doss ent entrevis revistatados, em quase um terço t erço dos domicílios domicílios (32%) residia, residia, pelo pelo menos, um umaa pess pessoa oa com formação form ação sup superior. erior. Em 46% dos casos casos,, o nível nível mais alto de esc escolaridad olaridadee na família era o de alguém com colegial completo ou superior incompleto. Nos demais domicíli domicílios, os, havia havia 11% de indiv ind ivíduos íduos com ginásio ginásio completo/ completo/ colegi olegial al incomp incomple leto, to, 8% com prim p rimário ário comple comp leto/ to/gi ginásio násio incompleto e 4% com primário pr imário incomple incomp leto, to, send sendoo estes estes os graus máximos máximos de escol escolaridade aridade entre os moradores da casa. estudosFEBRAFARMA [ 11 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
Analfabeto/ Analfabeto/ Prim. incompleto incompleto Prim. completo/ Gin. incompleto incompleto Gin. completo/ completo/ Coleg. Coleg. incompleto
4% 8% 11% 46%
Coleg. Coleg. completo/ completo/ Sup. incompleto incompleto Sup. completo/ Pósós- grad./ M estrado/ estrado/Doutorad Doutoradoo
32% Base Amostra: 735
O núm n úmero ero médio de d e habitantes detectado detectado nos n os domic dom icíl ílios ios dos ent entrevi revistados stados foi de 3,8. Este índ índic icee também é coerente coerente com a rea r eali lidade dade bras br asil ilei eira. ra. Segun egundo do dados do último ú ltimo censo censo do IBGE IBGE exis existem, tem, em média, 3,9 pessoa pessoass em em cada um dos dom d omicí icílios lios do País. País. O resultado resultado de 3,8 3,8 pess pessoas por domicíli domicílioo decorreu, decorreu, em grande parte, por haver haver,, na amostra, amostr a, 82 82% % de domic dom icíl ílios ios com uma um a quantidade quant idade de pessoas pessoas varianvariando entre duas e cinco. Nas residências residências de class classee A, A, os resultados da d a pesquisa revela revelaram ram haver, haver, em média, média, 4,4 4,4 membros, membros, enquanto na n a cla classse E havia havia,, em média, média, 4,6 4,6 membros. membros. A pesquisa identificou que as maiores médias de moradores por residência estavam estavam nas n as Regi Regiões ões Nor Norte te e Nordeste (4,5 e 4,4 4,4 pessoas, pessoas, respectivament respectivamente). e). Por outro lado, lado, Sudeste udeste e Sul apres apresentaram, entaram, em média, média, 3,4 3,4 e 3,1 3,1 pess pessoas por domic dom icíl ílio. io. No Cent Centro-O ro-Oes este, te, a média foi foi de quatro quatr o pessoas pessoas em em cada lar. lar. Metade da amostra (50%) declarou ter pai e mãe morando no domicílio. Na Reg Região ião Norte Nort e esta esta situ situação ação familiar familiar atingiu 62% dos lares, lares, ao contrár cont rário io da Sul, on onde de o índic índ icee foi foi de 35% de lares lares com a presença das figuras figuras paterna patern a e matern mat erna. a. Esta situação sobressaiu sobressaiu nas n as class classes es A (56%) e E (58%). Consideran Considerando do domicí do micíli lios os com com pres p resença ença de fig figuras ur as isoladas isoladas,, as mães, mães, em maior proporção, proporção, habitav habitavam 15% 15% dos lare laress, contra ontr a 2% 2% que tinham apenas a presença presença paterna. p aterna.
50% 33%
[ 12 ] estudos
FEBRAFARMA
15%
Sim, pai e mãe Não, nenhum dos dois Sim, só mãe Sim, só pai
2%
Base Amostra: 735
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
Por fim, havia havia também 33% de pais e mães que não morava m oravam m com os filhos, filhos, fosse fosse n as casas casas deles ou em suas própr pr óprias ias.. A pergunta pergunt a sobre a profissã profissão/ocup o/ocupaç ação ão do chefe chefe da família família,, na época da pesquis pesquisa, a, revel revelou ou que havi havia, a, na amostra, amostra, 19 19% % de aposentados aposentados/pensi /pensionis onistas tas,, sen sen do este este índic índ icee de 24% na n a Regi Região ão Sud Sudes este te contra cont ra 11% na n a Regi Região ão Norte. Nor te. Um índice índice alarmant alarmantee apres apresentado entado foi o de 18% 18% de autôn autônomos, omos, segun egundo do principal contingente ocupacional dos chefes das famílias dos entrevistados. Entre nt re os respon respondent dentes es da Reg Região ião Norte, este este índice chegou chegou a 32% con contr traa 14% 14% detectados em em cada uma um a das Reg Regiões iões Centro-Oeste Centro -Oeste e Sud Sudes este. te. Estima-se que parte par te desse desse percent percentual ual refira-se refira-se a desempr desempreg egoo disfarçado. disfarçado. Além lém ddoo m mais ais,, foram registrado registradoss apenas 2% 2% de desempregados na amostra, amostr a, índice que foge foge do cenário nacional, um umaa vez vez que há h á regis registro tross em em torn t ornoo de 17% de desempr desempreg egados ados no País País.. Percebeu-se que o índice de desemprego do chefe da família era maior nas Regiões Norte e Sul (3% em ambas) e menor no Centro-Oeste (1%).
Aposent Aposentado/ ado/ Pensionista ensionista
19% 18%
Autônomo
16%
Trabalhador/ rabalhad or/ Serviço 13%
Funcionário uncionário público/ público/ M ilitar ilit ar
10%
Trabalhador/ Comércio Comércio 6%
Trabalhador/ rabalhador/ Indústri Indústriaa Proprietário/ Comércio Comércio
4%
Profissional liberal
3%
Freelancer / Bico
3%
Proprietário/ ropri etário/ Serviço
3%
Outros
3%
Desempregado
2% Base Amostra: 735
Considerando apenas os entrevistados cujos chefes das famílias não contribuíam contr ibuíam na n a geração geração da rend rendaa familia familiar, r, tinha-se tin ha-se aposentad aposentados os e pensionistas, estudosFEBRAFARMA [ 13 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
freelancers /bico /bico
e desempreg desempregados ados que, juntos, totaliza totalizavvam 24%. 24%. Portanto, ort anto, 76 76% % dos chefes das famílias faziam parte da contribuição da renda familiar. Nas capitais capitais,, onde ond e se se reali realiza zaram ram as ent entrevi revistas stas,, foram detectados detectados inacreinacreditávei ditáveiss 48% 48% de d e domic dom icíl ílios ios com com um desemprega desempregado, do, em média m édia..
1 pessoa
28% 13%
2 pessoas 3 pessoas Mais de 3 pessoas
4% 3% 52%
Nenhuma
M édia: 1 des desempregado/ empregado/ domicílio Base Amostra: 735
As Regiões Sudeste e Sul apresentaram o menor índice de domicílios com pessoas pessoas com idade a partir part ir de d e 16 anos, desocupadas/dese desocupadas/desemp mpreg regadas adas:: Norte Nordeste Cen t ro-Oeste Sudeste Sul
53% 68% 45% 37% 36%
Vale lembrar que o IBGE mede o desemprego considerando a população econo economicamente micamente ativ ativa, a, e não o domic dom icíl ílio io com com desemp desempreg rego. o. Aqui, o índice era de domicíli do micílios os com des d esempr empreg ego. o. Os chefes chefes de família família desemp desemprega regado doss estav estavam am em uma situação situação independente, independente, embora inclus inclusos os no índice índice de 48% 48% dos domicílios com desempregados. Considerando o desemprego do chefe da família nos 12 meses anteriores à realiz realizaç ação ão da pesquisa, pesquisa, o índice era de 11% 11% de chefes chefes sem sem ocupaç ocup ação, ão, que estav estavam am sem sem trabalhar t rabalhar,, em média, há 5,9 meses. meses.
[ 14 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
1 mês
11% 16%
2 meses
14%
3 meses 4 meses Sim 11% Não Não 89%
2% 6%
5 meses
16%
6 meses 5%
7 meses 8 meses
4%
9 meses
2%
10 meses
2%
11 meses
1% 20%
12 meses Só alguns dias no ano
1% Média: 5,9 meses Base Respondente: 84 Base da Amostra: 735
En qu quant antoo no n o Sud Sudes este te e no Sul, Sul, os índices de chefes chefes de família família desocupados desocupado s nos 12 meses meses anteriores à pesquisa pesquisa eram eram de 10% 10% e 9%, respecti respectiva vament mente, e, nas demais regiões, regiões, esse esse índice índ ice variou entr en tree 13% 13% a 14%. Por outro ou tro lado, leva levand ndo-se o-se em cont contaa o temp tempoo médio em que o chef chefee da família amília fic ficou ou desocupado, desocupado, a Reg Região ião Sul Sul apresentou apresentou a maior média: m édia: oito mes m eses es contra ont ra a menor m enor média m édia obtida pela pela Reg Região ião Cent Centro-O ro-Oes este: te: quatro quatr o mes m eses es..
estudosFEBRAFARMA [ 15 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
Perfil Socioeconômico da Amostra: Classificação Socioeconômica, Renda Pessoal, Familiar e do Chefe, Posse de Bens e Itens de Conforto no Lar O BR BRASIL POSS POSSUI, atualmente, atualmente, dois critérios critérios para cla classsif sificaç icação ão soci sociooecon econôm ômica: ica: Brasil e ABIPEME IPEME.. Amb mbos os os critérios critério s têm a somatória somató ria da pont po ntuauação para o grau de escolaridade do chefe da família e pontuação para a posse e quantidade de itens itens de conforto conforto no n o lar (tais como banhei banh eiro, ro, rádio, rádio, aspirador aspirador,, máquina máqu ina de lavar, lavar, telev televis isão ão a cores), cores), como base base para class classif ific icar ar dete d eterm rminado inado domic dom icíl ílio/indiví io/indivídu duoo como send sendoo das cla class sses es A, B, C, D ou E1. Pelo elo critério AB ABIPEME IPEME,, que orie or iento ntouu a anál an ális isee desta desta pesquisa, pesquisa, predomipredom inaram nar am na n a amostra pessoas pessoas de clas classe sess B, B, C e D (31%, 35 35% % e 20%, 20%, respecti respectiva va-mente), ment e), índices índices decorrentes decorrentes da população população freqüent freqüentadora adora de farmácias farmácias nas 19 capitais pesqu pesquisa isadas. das. A participação par ticipação de indiv ind ivídu íduos os da classe classe mais alta (A) e da mais baixa baixa (E) (E) na n a amostra foi bem menor, m enor, apenas 7% 7% em ambos am bos os cas casos. os. E 7%
Critério Critério ABIPE ABIPEM ME
A 7%
D 20%
B 31%
C 35%
Base Amostra: 735
A composição das classes sociais por região pesquisada foi a seguinte: ABIPEME
A
Nor te* Nordeste* Cen tro- Oeste* Su deste* Su l*
9% 5% 8% 7% 9%
B
C
19% 20% 30% 43% 31%
37% 32% 41% 38% 28%
D
E
25% 10% 31% 13% 17% 4% 10% 2% 23% 8%
*Event *Eventuai uaiss diferenças, diferenças, para mais ou ou para menos men os,, nas somat somatórias órias dos percent percentuais uais para cada região, região, decorrem do arredondamento das casas decimais. 1
Hoje, tanto tant o o critério de class classific ificaç ação ão Brasil Brasil criado pela ANEP AN EP, como o ABIPEME, ABIPEME, podem ser ser utilizados u tilizados em uma um a pesquisa pesquisa de mer m erccado. A Toledo Toledo & Associado Associadoss prefer preferee trabalhar com com o critério ABIPEME. ABIPEME. No entant en tanto, o, atualm atu alment ente, e, com com a uni u nificaç ficação ão das duas du as entidad ent idades es responsáveis responsáveis pela pela criação criação destes critérios (antes ant es AN EP e ABIPEME, A BIPEME, agora agora ABEP) ABEP), está está sendo desenvolvido um u m novo n ovo e único ún ico critério de class classificaç ificação ão socioe socioeco conôm nômico ico..
[ 16 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
A pergunta pergun ta ref r eferente erente à renda ren da pes p essoal, soal, do chefe chefe da família e familiar familiar foi feita feita tendo como base base o mês m ês anterior à realiz realizaçã açãoo da d a pesquisa: pesquisa: fev fevereiro ereiro de 2003. 2003. A renda rend a média pes p essoal soal mensal declarada declarada dos d os entrevi entr evistados stados foi de R$ R$ 970,00 970,00,, eleelevan van do-se do- se ent entre re os hom h omens ens – R$ 1.180,0 1.180,000 x R$ R$ 770,00 770,00 ent entre re as mulheres mu lheres – e pessoas com com mais de 40 anos an os – a part p artir ir de d e R$ 1.30 1.300,00 0,00.. Cabe destacar que a diferença de rendimentos médios apresentada entre homens e mulheres decorreu do fato de que 25% das mulheres entrevistadas decla declararam raram não ter tido t ido rendimentos no mês m ês anterior. anterior. Entre os homens hom ens,, apenas apenas 8% não tiveram tiveram rendimentos. rend imentos. Nas regiões regiões macroeconômic macroeconôm icas, as, a renda média m édia pessoal pessoal,, em reais, reais, foi a seguinte: seguinte: Norte Nor te Nordeste Nor deste Centro-O Centr o-Oes este te Su deste dest e Su l
R$ 970,00 R$ 660,00 R$ 950,00 950,00 R$ 1.200,00 R$ 930,00 930,00
A renda média do chefe da família – R$ 1.380,00 – era quase dois salários mínimos mínim os (na época, o salá salário rio mínimo m ínimo era de R$ R$ 240 240,00 ,00)) maior m aior do que qu e a do entrevis ent revistad tado, o, e a ren ren da média m édia familiar familiar – R$ R$ 1.960 1.960,00 ,00 – era o dobro dob ro da d a pessoal. pessoal. Se con consi siderad deradaa apenas a renda rend a média familiar, familiar, as diferenças diferenças por classe classess sociai sociaiss são são marcantes, principal pr incipalment mentee se se tomarmos tomarm os a rend rendaa de domic dom icíl ílios ios de classe classe E (R$ 270,00) 270,00) contr con traa dom do m icílios icílios de classe classe A (R$ 4.700,00). 4.700,00). Cabe destacar que a renda média por classe socioeconômica foi obtida por meio de cruzamento entre estas estas duas perguntas.
R$ 970,00
Pessoal
R$ 1.380,00
Chef e de f amília
R$ 1.960,00
Familiar Base Amostra: 735
Em cada moradia, mor adia, encontrouencontro u-se se um umaa média de du duas as pessoas pessoas – sem sem difediferenças nas macrorregiões – que obtiveram rendimentos mensais no mês anterior à coleta coleta de dados. dados. Assim, de 3,8 3,8 moradores, moradores, em média, de cada cada domic dom icíl ílio io,, pratic prat icamente amente metade m etade obteve obteve rendimentos rendiment os mensais no mês anterior à pesquisa. pesquisa. estudosFEBRAFARMA [ 17 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
Quanto Quan to à posse posse de bens bens e itens itens de conforto conforto no lar, lar, a grand grandee maioria (80%) decla declarou rou ser ser propr p roprie ietária tária de alg algum imóvel imóvel.. Enquanto nqu anto na Reg Região ião Nordeste 84% 84% dos entrevistado entrevistadoss declararam declararam ter t er imóvel imóvel próprio, próp rio, na Sud Sudes este te o índice era de 76%. Metade Metade dos entrevistados entrevistados da amostr amostraa (50%) (50%) tinha tinh a carro carro própr pr óprio. io. Aqui, notam no tam-se -se mais claram clarament entee as diferenças entre ent re as regiões do País, po pois is a posse de automóvel estava nitidamente mais presente nas Regiões Centro-Oeste (64%) e Sud Sudes este te (61%), ao contrário contr ário do que acontecia acontecia no Norte Nor te e no Nordeste (37% e 35%, 35%, respecti respectiva vament mente). e). A posse de computador no domicílio foi expressiva na amostra (37%), assi assim m como o aces acesso so à internet, intern et, embora embor a não de uso excl exclusiv usivoo na n a residênci residência, a, mas também no trabal tr abalho/ ho/es escol colaa e outros out ros lugares lugares (38%). Quanto aos itens itens DVD DVD, TV a cabo cabo e ar ar condicionado, condicionado, em média, média, 20 20% % da amostra os possuíam. possuíam. Na Reg Região ião Nort Norte, e, pela pela própria próp ria caracterís característica tica climática climática,, havia havia maior concent concentração ração de resi residências dências com ar condicion condicionado ado (38%). Nas demais regiões, regiões, este este índice variou variou entre ent re 9% e 21%. 80%
50% 37%
38% 19%
Casa própria
Carro próprio
Computador domiciliar
Acesso à internet
DVD
23%
20%
TV a cabo/ Satélite
Ar condicionado
Base Amostra: 735
Todos os bens apresentaram redução expressiva dos percentuais nas Regi Regiões ões Norte e Nordeste, elev elevand ando-se o-se quanto qu anto mais alta a classe classe social social e o grau grau de esc escolaridade olaridade,, como pode p ode ser ser vis visto to a seg seguir, uir, no caso, caso, para as classes sociais:
[ 18 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
Casa p rópr ia* Car ro pr ópr io* Com pu tador dom iciliar * Acesso à in ter n et* DVD* TV a cabo/ assin at u r a* Ar con dicion ad o*
A
B
98% 100% 96% 91% 67% 78% 59%
87% 82% 72% 71% 32% 43% 32%
C
D
E
78% 72% 64% 42% 13% – 21% 1% – 24% 4% – 10% 1% – 12% 1% – 13% 4% –
* Eventu Eventuais ais difere diferenças nças,, para mais ou para menos, nas som som atórias dos dos perc percentu entuais ais para para cada cada item, item , decorrem do arredondamento das casas decimais.
O núm n úmero ero de pessoas pessoas que decla declarou rou residir residir em imóv im óvel el próprio própr io foi alto: alto: 77 77%, %, elev elevand ando-se o-se os percentuais percentu ais qu quant antoo mais m ais alta alta a class classee social social e a faixa faixa etár etária. ia. Na clas classe se A, por exemplo, exemplo, o índice ín dice de pessoas pessoas que residiam residiam em imóvel imóvel próprio próp rio era de 94% contra 66% da classe E. Em 20% dos casos casos,, o imóvel imóvel da residênci residênciaa era era alugado, alugado, principal pr incipalment mentee no Sud Sudes este te (25%), enquanto enquan to nas n as demais regiões regiões o índic índ icee fic ficou ou entre en tre 14% 14% (Nordeste) (Nordeste) e 19% 19% (Ce ( Cent ntro-Oeste ro-Oeste). ). As demais situações situações de moradia m oradia eram atípicas e diziam respeito a apenas 4% da amostra. Imóvel próprio
77%
Imóvel alugado Imóvel cedido
20% 2%
Cedido pelo governo 1% (funcional)/ (f uncional)/ Empresa mpresa Mora na casa de 1% amigos/ amigos/ Parentes
Base Amostra: 735
A maior parcela do doss ent entrevis revistad tados os (44%) tinha tin ha uma u ma residência com com mais de cinco côm cômodo odos, s, e esta esta situ situação ação era era mais m ais freqüente, freqüent e, no noss domicí dom icílios lios de class classee A e entre ent re pes p essoas soas com com nível de escolaridad escolaridadee superior. super ior. Este percent percentual, ual, de 44%, 44%, correspon correspondia dia exatamente exatamente ao dobro do d o índice índice de residê residência nciass com com cinco cinco cômodos (22%), (22%), o que qu e demonstra que o tamanho do imóvel era um sinalizador do nível socioeconômico dos moradores.
estudosFEBRAFARMA [ 19 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
44%
1%
5%
1 cômodo
2 cômodos
11% 3 cômodos
18%
22%
4 cômodos
5 cômodos
Mais de 5 cômodos Média: 4,9 cômodos Base Amostra: 735
Notou-se Notou- se que os resultados resultados decres decresce ceram ram quanto quan to menor m enor o nú número mero de cômodos, send sendoo que os moradores mor adores de cas casas as pequenas – com com um u m ou dois cômo cômodos dos – eram, obvia obviamente, mente, os de menor poder pod er aquisiti aquisitivvo. Méd ia de côm odos Méd ia de côm odos
A
B
C
D
E
5,6
5,5
4,8
4,2
4,1
N
NE
CO
SE
S
4,6
4,8
5,0
4,9
5,1
A pesquisa preocupou-se também em conhecer a situação do ambiente em que vivi viviam am os ent entrevi revistados stados,, com relaç relação, ão, por exemplo, exemplo, ao saneamento saneamento básico, básico, que poderia pod eria infl influenciar uenciar no fator saúde. A grande maioria dos entrevistados entrevistados (87%) declarou declarou residir residir em imóve im óveis is com com sistema sistema de d e esgoto esgoto canalizado. Nas macrorregiõe macror regiões, s, eram 97% dos domicí dom icílios lios da Regi Região ão Sud Sudes este te con contr traa 67% dos dom d omicí icílios lios da Regi Região ão Norte Nor te que qu e possuíam sistema sistema de esgoto esgoto canalizacanalizado. A difere diferença nça também era era perceptív perceptível el por clas classe sess sociai sociais: s: enquanto enquan to nos domicílios de classe A o índice de canalização do sistema de esgoto chegava a 96%, na classe classe E era de 74%. Fossa séptica 13% Canalizado 87%
Base Amostra: 735
[ 20 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
Os domicílios que ainda utilizavam o sistema de fossa séptica – 13% do total da amostra amo stra – eram principal pr incipalment mentee os de cla class sses es mais baixa baixas, s, sobretu sobretudo do E (26%), enquanto enquan to na n a cla class ssee A, A, o índice era de 4%, 4%, e os que habitavam habitavam a Reg Região ião Norte, 33 33% % e a Centro-Oes Centro-Oeste, te, 24 24%. %. Poço 7% Encanado 93%
Base Amostra: 735
Quanto Quan to ao sistema sistema de abastec abastecimento imento de d e água, água, em 93% das residênci residências as,, era utilizado utilizado o encanam encanamento. ento. Apenas 7% dos domic dom icíl ílios ios usava usavam m água água de d e poço, principal pr incipalment mentee na Reg Região ião Norte do País País (32%). (32%). Nas demais regiões regiões,, o índic índ icee variou entre 1% (S ( Sud udes este te e Sul), Sul), e até 11% 11% no n o Centro-O Cent ro-Oes este. te.
Hábitos em Relação à Saúde POUCO MAIS MAIS do que a metade m etade da amostra (56 ( 56%) %) afirmo afirmouu não haver haver incidênincidência de pessoas pessoas com do doenças enças crônicas crôn icas n a família. família. Em 44% dos domicí dom icílios lios com doenças do enças crônica crôn icas, s, a mais citada foi foi a hipertenhipert ensão arterial arterial (21%), (21%), seguida eguida por dia d iabete betess (12%), (12%), asma/bron asma/bronquite quite/tu /tuberc berculos ulosee (9%), insufi insufici ciênc ência ia cardíac cardíacaa (7%), coleste olesterol rol alto alto (5%), (5%), úlcera úlcera (5%), cânce câncerr (3%), (3%), oste osteoporos oporosee (2%), (2%), distúrbios distúrbios psiq psiquiá uiátric tricos os (2%), (2%), artrite (1%) (1%) e outras ou tras doenças (6%).
estudosFEBRAFARMA [ 21 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
Hipertensão arterial/ Press ressão arterial/ arterial/ Press ressão alt al ta
21% 12%
Diabetes
9%
Asma/ Asma/B Bronquit ronqu ite/ e/TTuberculose uberculose
7%
Insuficiência cardíaca Colesterol alto
5%
Úlcera/ Úlcera/Ga Gasstrite tri te
5%
Câncer
3%
Osteoporose
2%
Distúrbio Distúr bioss psiquiátricos/ psiquiát ricos/Depres Depresssão
2%
Artrite
1%
Outt ras doenças Ou doenças
6% 56%
Nenhuma Não sabe 0,1%
M ultiplicida ulti plicidade: de: 1,3 doença/ doença/ entrevistado entrevistado Base Amostra: 735
Cerca de metade da amostra (51%) mencionou que recorria a médicos do convênio convênio quando quand o havia havia neces necessi sidade dade de uma consulta, principal pr incipalment mentee nas classes classes A e B (85% e 75%, respectivamente) respectivamen te).. Uma parcela p arcela expressiv expressivaa (38%) disse que utilizav u tilizavaa o Sistema Sistema Único Ún ico de Saú Saúde de (SUS (SUS), ), principalmen pr incipalmente te nos no s do domicíli micílios os das class classes es D e E (72% e 80%, 80%, respectirespectivamente). Apenas 11% 11% disse disseram ram ser atend atendidos idos por médicos partic part iculares ulares,, com destaque para as classes B e C (13% nos dois casos). Médico particular, convênio com plano de saúde
51%
Médico do SUS Médico particular, sem convênio
38% 11% Base Amostra: 735
[ 22 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
Com rel r elaç ação ão à aquis aqu isiç ição ão de medic m edicamento amentos, s, 90 90% % pag p agav avam am pel p eloo medic m edicaamento men to com o pró p rópr prio io dinheiro. dinh eiro. Este índic índ icee era era levement levementee in in ferio feriorr nas n as class classes es D e E (84% e 86 86%, %, respecti respectiva vament mente), e), em relaçã relaçãoo às demais clas classe ses, s, em que o índice variou entre en tre 92% e 93 93%. %. Parce Parcela lass muito pequenas pequ enas mencionar mencionaram am que qu e adquiriam adquir iam os remédios remédios através através do SUS SUS (5%) ou pelo convê convênio, nio, por meio de reembo reembols lsoo (5%). Por conta própria
90%
Não compra, vai ao SUS
5%
Reembolso parcial pelo convênio
5% Base Amostra: 735
A grande maioria m aioria (83%) respon respondeu deu que q ue efetuav efetuavaa a compra compr a de medic m edicamenamentos conforme conform e a n eces ecessidade sidade da família. família. Já 10% 10% da amostr am ostraa encarregavamencarregavam-se se de comp omprar rar remédios para os familiare familiaress com com doenças crôn crônic icas as e, e, eventu eventual alment mente, e, em situações situ ações de emergência. emergência. A compra é feita para toda a necessidade da família, de maneira regular
83%
A compra só é feita para os doentes crônicos e em casos de emergência Só para doentes crônicos, e os casos de emergência são atendidos no SUS
10% 6%
Não há compra de medicamentos, só os obtém via SUS 1% Há compra, mas também ganha do SUS, na maior parte das vezes
0,3% Base Amostra: 735
A pesquisa levantou algumas questões que pudessem apontar os maus hábitos que influenciam influenciam na n a saúde saúde da popu p opula lação ção.. As respos respostas tas mostraram que a aquisição aquisição de refrigerant refrigerantes es e sucos sucos pelas pelas famílias famílias foi superlativa: 95%, embora embo ra também tam bém fossem fossem expressi expressivvos os maus mau s hábitos no n o consum con sumoo de d e bebidas alcoólic alcoólicas as (42%) e cig cigarros arros (31%), prejudiciais prejudiciais à saúde. saúde. Quase um terço decla declarou rou que q ue a família tem o hábito de jogar na loteria. estudosFEBRAFARMA [ 23 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
95%
42%
Refrigerantes e sucos
Bebidas alcoólicas
31%
32%
Cigarros
Jogos de loterias Base Amostra: 735
Características da Compra dos Entrevistados QUA QUASE TRÊ TRÊS, em cada cinco cinco entrevi ent revistados stados (59%) (59%) dis d isse seram ram estar estar naquele n aquele momento mom ento faz fazendo a compra de medi m edica camento mento para p ara si si próprio própr io.. A compra ompr a para outra out ra pes p essoa soa ocorr ocorreu eu em 34 34% % dos d os casos casos,, elev elevando ando-se -se os percentu percentuais ais na faix faixaa etária de 17 a 19 19 anos (47%), na class classee E (44%) e na n a Reg Região ião Norte (46%). Outros Out ros 7% estav estavam am compran comp rando do os remédios para consumo própr pró prio io e de terceiros. terceiros. 59% 7% 34%
Para consumo próprio Para consumo de terceiros Ambos Base Amostra: 735
O val valor or médio da comp compra, ra, incluind incluindoo todos os itens adquiridos adquir idos (sejam (sejam medicament medicamentos os ou outros ou tros produtos), prod utos), foi de R$ R$ 19,4 19,41, 1, caindo caindo express expressiv ivamente amente na classe classe E (R$ 8,89). Nas class classes es A e B, B, o valor médio m édio da d a compra comp ra foi de d e R$ R$ 23,00. 23,00. Constatou Constat ou-se -se qu quee a maior média de gastos gastos ocorreu na n a Reg Região ião Cent Centroro-Oeste Oeste (R$ 25,80 25,80)) e a menor, meno r, na Nordeste Nor deste (R$ (R$ 14,38). 14,38). Consideran Considerando do apenas a compra de medicament medicamentos, os, observou-se observou-se que a média de d e gastos gastos caiu caiu em apenas ap enas 9% – de d e R$ R$ 19,41 19,41 para R$ 17,71 17,71 –, o que q ue significa significa que a grande maioria dos freqüentadores entrava em farmácia para a compra exclusiva ou preponderante de remédios. Nas class classes es A e B, B, o valor valor médio méd io da compr com praa de medicamento m edicamentoss foi foi de R$ 23,00 23,00 e R$ 22,00, 22,00, respectivament respectivamente, e, enquant enqu antoo na n a class classee E limitou-se limitou -se a R$ R$ 8,50. 8,50. [ 24 ] estudos
FEBRAFARMA
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
R$ 25,80 R$ 19,41
R$ 17,71
Média
R$ 19,38
R$ 18,45
Norte
R$ 14,38
R$ 13,61
Nordeste
Gassto tot Ga to t al
R$ 20,92
Centro-Oeste
R$ 19,30
R$ 17,33
Sudeste
Gasst o com medicamentos Ga medicamentos
R$ 20,77
R$ 20,32
Sul Base Amostra: 735
Confrontando os resultados entre as farmácias de rede e as independentes, verifica-se que a maior média de gastos com a compra de medicamentos ocorreu nas n as primeiras: pr imeiras: R$ 18,09 18,09 (rede) x R$ 16,30 16,30 (independ (indep endentes). entes). Boa parte da amostra amo stra (56%) comprou apenas um item/medic item/m edicamento amento na n a farfarmácia em que o entrevi ent revistado stado foi foi abordado no n o moment m omentoo da pes p esquisa. quisa.Uma Uma seg segun un-da parcel parcelaa (22%) (22%) adquiriu adquiriu dois produtos, produtos, e outra, menor (10%), (10%), adquiriu adquiriu três produtos. produtos. Os que compraram compraram quatro quatro ou mais mais itens itens somaram, omaram, juntos, 12 12% % da amostra. A média geral geral,, portanto, por tanto, foi de 1,9 1,9 itens comp omprados rados por entrevistado. entrevistado. 56%
1 unidade 22%
2 unidades 10%
3 unidades 4 unidades
5%
5 unidades
4%
6 unidades
2%
7 ou mais unidades 1%
Média: 1,9 itens Base Amostra: 735
Em 55% dos cas casos os (considerando (considerando-se -se apenas um medicament medicamento), o), a comp compra ra foi prescrita prescrita pelo pelo médic m édico. o. No entanto, entant o, observou-se observou-se que é bastant bastantee alto alto o índic índ icee da automedic autom edicaç ação, ão, pois 45% 45% e 32 32% % da amostra (consideran (considerando-se do-se até até três medicamentos medicamentos)) adquiriram algum algum remédio remédio por conta própria própr ia,, destac destacando-se ando-se,, neste caso, caso, os entrevis ent revistad tados os de classe classess mais baixas. baixas. Independentemente do medicamento medicamento e da d a respec respectiv tivaa quantidade quan tidade adquirida, se apenas um ou até sete, sete,perce percebe-se be-se que, em geral, geral,aa comp compra ra de remédio por pres p rescriçã criçãoo médica méd ica foi feita feita por 60% dos casos casos e em em 40% dele deles, s, as pessoas pessoas se autom aut omedicaram edicaram.. estudosFEBRAFARMA [ 25 ]
FRANCISCO JOSÉ DE TOLEDO
55%
1 Medicamento
45%
Base Amostra 735
2 Medicamentos
68%
32%
Base Respondente 222
3 Medicamentos
68%
32%
Base Respondente 78
82%
4 Medicamentos 5 Medicamentos
19%
75%
25%
Base Respondente 27 Base Respondente 8
6 Medicamentos
100%
Base Respondente 2
7 Medicamentos
100%
Base Respondente 2
Com prescrição prescrição médica
Automedi Aut omedicaç cação ão
Quanto Quan to à finalidade finalidade da aquisiç aquisição ão do medic m edicamento, amento, a maior parte par te dos ent entrerevistados (54%) mencionou que adquiria medicamentos regularmente para tratamento. De qualquer qualquer modo, também foi foi expre express ssiv ivoo o número núm ero daquel daqueles es que estav estavam am comprando compr ando o medicamento para par a tê-lo tê-lo em casa casa (23%). Quase um quarto quar to decla declarou rou não ter nec n eces essi sidade dade de adquirir adqu irir medic m edicamentos amentos regularm regularmente. ente. Tratamento 54% Não é adquirido regularmente 23%
Tê-lo em casa 23%
Base Amostra: 735
A principal razão para a compra de determinada marca de medicamento seguia seguia um umaa determ determinaçã inaçãoo médica, médica, de acordo acordo com 54% dos ent entrev revis istados. tados. Outros 30% alegaram estar acostumados à marca. Em menores meno res proporções prop orções foram ainda citados, citados, como motiv m otivos os de fidel fidelidade idade à marca, marca, a suges sugestão tão do balconista balconista (6%), o preço (2%), a ind indic icaç ação ão de tercei terceiros ros (2%) e a propaganda (1%). 54%
Ordem médica Acostumado à marca
30%
Sugestão do balconista
6%
Preço
2%
Indicação Indicação de familiare familiaress/ Alguém indicou ind icou
2%
Propaganda
[ 26 ] estudos
FEBRAFARMA
1%
Base Amostra: 735
PERFIL, PERF IL, HÁ HÁBITO BITOS S E ATITU ATITUDES DES DE CON SUM ID IDO O RE RES S DE M EDICA DICAM M ENTO NTOS S E PR PRO O DUTO S CO COM M ERC RCIALI IALIZADO ZADO S EM FARM ARMÁCIA ÁCIAS S
A relação relação de d e medicamentos medicamen tos adquir adq uiridos idos e de doenças d oenças às quais se se destinavam é imensa imensa para a apresentação apresentação neste neste liv livro. ro. De qualquer qualquer forma, form a, para orie or ient ntaç ação ão e escl esclareci arecimen mentos, tos, a seg seguir uir estão estão rel r elacionado acionadoss os 12 medicamentos medicamento s mais compracomp rados pela amostr amostra, a, com índic índ ices es superiores a 1%. Dor flex Tylen ol An ador Dipiron a Sódica Cataflan Aspir in a
( 4,2%) ( 3,5%) ( 2,4%) (2,0%) ( 1,9%) (1,8%)
Novalgin a Am p icilin a Ben egr ipe Cor istin a D Neosaldin a Dor il
(1,6%) ( 1,6%) ( 1,5%) ( 1,4%) ( 1,1%) ( 1,1%)
PARTE III
Comentários Finais OS RES RESULT ULTADOS desta desta pes p esqu quisa isa in in dicaram qu quee o perfi p erfill do comprad comp rador or de medicament medicamentos, os, e de outros out ros produtos produ tos vendidos vendidos nas farm farmác ácias ias,, é semel semelhan hante te nas diversas regiões brasile br asileiras. iras. Os maiores desvios desvios ocorreram ocorr eram na n a Regi Região ão Norte, Nor te, on onde de se verificou erificou um comportamento port amento parcial parcialmente mente difere diferente nte das d as demais demais regi regiões ões.. Evidenteme videntemente, nte, tais tais difere diferenças nças puderam dec d ecorrer orrer da própria próp ria conjunt conjuntura ura socioe socioecconômic onôm ica, a, em desvant desvantage agem m em relação relação às demais. Diferenças por classe social e grau de escolaridade também eram acentuadas, tuadas, regis registrand trando-se o-se,, natural natur almente, mente, um menor m enor potencia potenciall de compr compraa por parte das pessoas pessoas de clas classe sess mais baixas baixas e menos men os inst instru ruídas, ídas, independ ind ependentem entemente ente da região região pesquisada. Com rel r elaç ação ão às comp compras ras efetuadas efetuadas nas farmácias farmácias,, no mom momento ento da pes p esquisa, quisa, os dados revel revelaram aram que, qu e, em média m édia,, 91 91% % do valor alor total t otal corr corres espon ponderam deram aos gas gas-tos com com medic m edicamentos. amentos. Portanto, ort anto, o gasto gasto com com outros ou tros itens itens era era pequeno e mereceria ceria uma um a inves investig tigaç ação ão mais m ais detalhada quanto quan to aos hábitos de compra compr a de produ pr odu-tos não medicamentosos em farmácias. estudosFEBRAFARMA [ 27 ]