Poema Isto
Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. i maginação. Não uso o coração. coração. Tudo o que sonho ou passo, " que me falha ou finda, $ como que um terraço (o)re outra coisa ainda. Essa coisa + que + linda. or isso escrevo em meio Do que não est- ao p+, ivre do meu enleio, (+rio do que não +. (entir/ (inta quem l01
.!ssunto #.Divisão do poema %. E&plica o sentido da ' estrofe *.
2ernando essoa
Assunto3 o
fingimento e a criação art4stica5 a racionalização dos sentimentos 6sentir com a imaginação, i maginação, não usando o coração7. Divisão do poema3 duas primeiras quintilhas 8 negação de que finge ou mente5 justificação de que o que
faz + a racionalização dos sentimentos na )usca de algo mais )elo mas inacess4vel5 9ltima quintilha 8 argumentação argumentação de que ao escrever se distancia da realidade, intelectualizando os sentimentos e ela)orando uma nova realidade 8 a arte. sentido da 1ª estrofe3 reconhecimento do que dizem e negação de que finge ou mente : sinto com a imaginação/ Não uso o coração : 8 e&pressão da intelectualização do sentimento. comparação da 2ª estrofe3 :Tudo o que sonho ou passo ; O que me falha ou finda : 6primeiro termo da comparação7 :6...7 um terraço; Sobre outra coisa ainda : 6segundo termo7, ou seja, o mundo real 6:terraço:7 + refle&o de 6: Sobre outra coisa ainda :7 um mundo ideal 6: essa coisa é que é linda : 8
conceito oculto ou plat
fingimento de pura ela)oração est+tica e o leitor que sinta o que ele comunica apesar de não sentir 6:Sentir? Sinta quem lê 1:7 " poema :=sto: apresenta8se como uma esp+cie de esclarecimento em relação > questão do fingimento po+tico enunciada enunciada em :!utopsicografia: :!utopsicografia: 8 não h- mentira mentira no acto de criação criação po+tica5 o fingimento fingimento po+tico resulta da intelectualização do :sentir: da racionalizaçã r acionalização. o. !qui, o sujeito po+tico vai mais longe j- que, negando o : uso do coração :, aponta para a simultaneidade dos actos de : sentir : e :imaginar :, :, apresentando8nos apresentando8nos a o)ra po+tica como uma esp+cie de s4ntese onde a sensação surge filtrada pela imaginação criadora. ! comparação presente na #? estrofe 6vv.@8A7 6vv.@8A7 evidencia o facto de a realidade que envolve o sujeito po+tico ser apenas a :ponte: para : outra coisa:3 a o)ra po+tica, e&pressão m-&ima do Belo. Na %? estrofe, introduzida introduzida pela e&pressão e&pressão : or isso: de valor conclusivo; e&plicativo, o sujeito po+tico recusa a poesia como e&pressão imediata das sensaçes. " sentir, no sentido convencional do termo, + remetido para o leitor. :2ingir: não + o mesmo que :mentir: + a tese defendida. Não h- mentira no acto de criação po+tica5 o fingimento po+tico resulta da intelectualização do :sentir:, da racionalização r acionalização dos sentimentos vividos pelo sujeito po+tico. " sujeito po+tico vai mais longe j- que, negando o :uso do coração:, aponta para a simultaneidade dos actos de :sentir: e :imaginar:, :i maginar:, apresentando8nos apresentando8nos a o)ra po+tica como uma esp+cie de s4ntese onde a sensação surge filtrada pela imaginação criadora.